Mapas Ou Cartas

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VEST

MAPA MENTAL
Fevereiro @vestmapamental

GEOGRAFIA
CARTOGRAFIA
MAPAS OU CARTAS
Os mapas são o resultado visível da representação do espaço geográfico,
por meio da cartografia. No Brasil costuma-se diferenciar mapas de cartas
geográficas.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), “carta é a


representação no plano, em escala média ou grande, dos aspectos
artificiais e naturais, subdividida em folhas delimitadas – com a finalidade
de possibilitar a avaliação de pormenores” em escala pequena, dos
aspectos geográficos, naturais, culturais e artificiais de uma área tomada
na superfície de uma figura planetária, delimitada por elementos físicos,
político-administrativos, destinada aos mais variados usos, temáticos,
culturais e ilustrativos.

Portanto, basicamente, a diferença entre as duas representações consiste


na escala utilizada para a sua elaboração. Os mapas são feitos em escala
pequena; para a construção das cartas são usadas escalas maiores.

Apesar dessa diferenciação, podemos usar uma classificação única para


ambos os casos, considerando alguns critérios.

De acordo com a escala, podemos classificar os mapas e as cartas em:

· Cadastrais, com escala de 1:500 a 1:10 000

· Topográficos, com escalas de 1:25 000 a 1 250 000

· Geográficos, com escalas de 1: 500 000 a 1: 1000 000

De acordo com a finalidade, podemos classifica-los em:


GERAIS

Contêm informações sobre temas variados (divisão, política, cidades, rios,


montanhas etc.). Geralmente são elaborados em escala reduzida.

TEMÁTICOS

Fazem referência a um determinado aspecto da geografia. Em geral, os


mais utilizados são os mapas topográficos, que mostram detalhes do
relevo terrestre. Outros mapas temáticos são os climáticos, os
demográficos, os geológicos, entre outros.

ESPECIAIS

Contêm informações específicas para atender às necessidades de


profissionais de diferentes áreas que precisam de dados sobre
conhecimentos específicos, como cartas náuticas, aeronáuticas, militares,
meteorológicas e outros.

A CONSTRUÇÃO DE MAPAS

A melhor forma de representar a superfície da Terra é o globo terrestre,


por causa da sua forma esférica, porém os mapas são mais práticos de
serem manuseados e permitem a representação de áreas pequenas com
melhor definição dos detalhes.

Portanto, o primeiro desafio da cartografia é como representar uma


superfície esférica em um plano. O segundo é como reproduzir áreas
muito extensas em tamanho reduzido.

A solução para esses problemas é o uso das projeções cartográficas, no


primeiro caso, e o recurso da escala, no segundo caso.

PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

A rede de paralelos e meridianos sobre a qual desenhamos um mapa


constitui o que chamamos de projeção cartográfica. Sua aplicação envolve
conceitos matemáticos e geográficos.

Apesar de possibilitar uma representação mais precisa e mais organizada


da superfície terrestre, o uso das projeções pode causar distorções. Cabe
ao cartógrafo decidir qual é o tipo de projeção mais apropriado para o
mapa que vai construir.

Os principais tipos de projeção mantém os aspectos mais importantes


para elaboração de um mapa, que são a distância, a forma e os ângulos.
Nenhuma projeção consegue manter esse três elementos ao mesmo
tempo. Por isso, quanto ao aspecto que conservam, as projeções podem
ser:

- Equidistantes: mantêm as distâncias lineares (a partir de um centro


determinado), mas apresentam distorções nas áreas e nas formas
terrestres.

- Equivalentes: apresentam formas distorcidas, mas as áreas mantêm o


mesmo valor da área real. Os ângulos dos planisférios ficam deformados
em relação aos ângulos da esfera terrestre.

- Conformes: procuram manter os ângulos das coordenadas geográficas.


Conservam, assim, as formas terrestres, mas apresentam distorções nas
áreas representadas. A escala usada para representar as distâncias varia.
Usa-se a escala real apenas nas áreas próximas do Equador. À medida que
se afasta da área equatorial, a distorção é maior.

- Afiláticas ou Arbitrárias: não respeitam nenhuma das propriedades


citadas – equivalência, conformidade e equidistância.

Quanto ao método utilizado para a construção dos mapas, as projeções


podem ser: cilíndricas, cônicas e azimutais (planas).

PROJEÇÕES CILÍNDRICAS

Nesse tipo de projeção, muito usado para representar planisférios, os


paralelos e os meridianos são projetados sobre um cilindro que,
posteriormente, é planificado. Os paralelos, retos e horizontais, e os
meridianos, retos e verticais, formam ângulos retos. Seu principal
inconveniente é apresentar deformações nas áreas de altas latitudes,
porém conservam as proporções das superfícies próximas ao Equador.
Com essa projeção pode-se representar toda a Terra.
PROJEÇÃO DE MERCATOR

A projeção cilíndrica mais conhecida é a normal de Mercator, nome pelo


qual ficou conhecido o geógrafo Gerhard Kremer. Esta projeção mostra
uma visão de mundo eurocentrista, bem própria da época em que foi
elaborada (Século XVI)
PROJEÇÃO DE PETERS

Em 1973, usando também o método de projeção cilíndrica, Arno Peters


elaborou um mapa refletindo o momento histórico, ou seja, a guerra fria e
o endividamento dos países subdesenvolvidos.

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