Aula 02.1 - A Justificação Pela Fé
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A justificação Romanos
pela fé
Orar
Caridade Pregar
Introdução
Orar
Caridade Pregar
Pensa-
mentos
Palavras Omissão
Desobe- Senti-
diência mentos
Introdução
▪ “Pois quê? Somos melhores do que eles? De maneira nenhuma,
pois já demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos
estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem
sequer um. Não há quem entenda; não há quem busque a Deus.
Todos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há
quem faça o bem, não há nem um só” (Rm 3.9-12)
▪ Dikaioō, por sua vez, indica uma ação forense, judicial. Tinha a
ver com a absolvição do culpado nos tribunais gregos.
▪ “Ora, não é só por causa dele que está escrito que lhe foi
imputado; mas também por causa de nós a quem há de ser
imputado, a nós os que cremos naquele que dos mortos
ressuscitou a Jesus nosso Senhor; o qual foi entregue por causa
das nossas transgressões, e ressuscitado para a nossa
justificação” (Rm 4.23-25 – destaques meus)
Explicando a justificação
▪ Para entender essa verdade, é preciso abordarmos o que vem a
ser expiação.
▪ Erickson (2011, p. 77) definiu-a como sendo um “aspecto da
obra de Cristo, e particularmente sua morte, que torna possível
a restauração da comunhão entre indivíduos que creem em
Deus”, além de se referir ao “cancelamento do pecado”.
▪ O teólogo metodista Thomas Summers (1888, pp. 258,259)
definiu-a como “aquela satisfação feita para com Deus pelos
pecados de toda humanidade, quer seja pelo pecado original ou
pelos pecados atuais, pela mediação de Cristo (...) de maneira
que o perdão é gratuito a todos”.
Explicando a justificação
▪ Outro teólogo metodista do século XIX, Richard Watson (1832,
p. 116), definiu expiação como sendo a “satisfação oferecida à
justiça divina por meio da morte de Cristo pela humanidade, em
virtude do qual todos os verdadeiros penitentes que creem em
Cristo são pessoalmente reconciliados com Deus, livrados de
toda pena dos seus pecados e feitos merecedores da vida
eterna”.
1. Substituição
2. Redenção
3. Propiciação
4. Remissão
Explicando a justificação
▪ Geisler (2010, Vol. 2, p. 206) explica que “a justiça absoluta de
Deus exige um substituto perfeito em nosso lugar, já que não
pode simplesmente passar por cima de nossos pecados,” afinal,
“Deus é demasiadamente santo e não suporta nem olhar para o
pecado de forma benevolente (Hc 1.13).” Isso porque Ele é
“essencialmente justo e não pode ser indiferente, já que Ele é
imutável por natureza.”
Explicando a justificação
▪ A perspectiva Wesleyana sobre a expiação é semelhante à do
teólogo medieval Anselmo de Cantuária e pode ser assimilada
pelo silogismo proposto por Collins (2010, pp. 140,141):
2. Deus pode pagar a dívida pelo pecado, mas não deve (capacidade, mas
não obrigação);