Este documento descreve vários métodos corporais para tratamento de disfonias, incluindo técnicas de modificação de posição da cabeça, associação de movimentos corporais com sons facilitadores, e uso de um massageador na laringe durante a emissão vocal. Os objetivos são relaxar a musculatura laríngea, melhorar a aproximação das pregas vocais, e estabilizar a qualidade vocal.
Este documento descreve vários métodos corporais para tratamento de disfonias, incluindo técnicas de modificação de posição da cabeça, associação de movimentos corporais com sons facilitadores, e uso de um massageador na laringe durante a emissão vocal. Os objetivos são relaxar a musculatura laríngea, melhorar a aproximação das pregas vocais, e estabilizar a qualidade vocal.
Este documento descreve vários métodos corporais para tratamento de disfonias, incluindo técnicas de modificação de posição da cabeça, associação de movimentos corporais com sons facilitadores, e uso de um massageador na laringe durante a emissão vocal. Os objetivos são relaxar a musculatura laríngea, melhorar a aproximação das pregas vocais, e estabilizar a qualidade vocal.
Este documento descreve vários métodos corporais para tratamento de disfonias, incluindo técnicas de modificação de posição da cabeça, associação de movimentos corporais com sons facilitadores, e uso de um massageador na laringe durante a emissão vocal. Os objetivos são relaxar a musculatura laríngea, melhorar a aproximação das pregas vocais, e estabilizar a qualidade vocal.
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MÉTODO CORPORAL PARA O TRATAMENTO DAS ○ Aproximação mediana das estruturas em
DISFONIAS nível glótico e/ou supraglótico.
Técnica de Mudança de Posição de Cabeça com ○ Favorecimento da constrição ântero- Sonorização posterior. Plano Horizontal ● Aplicações principais: ● Procedimento básico: ○ Fendas fusiformes de natureza orgânica; ○ Deslocamento horizontal por cabeça fendas irregulares por retração cicatricial; rodada para as laterais direita ou esquerda, pós-laringectomias parciais. enquanto se realiza uma emissão ● Variações: selecionada e controlada. ○ Mesmas utilizadas no item anterior. ● Objetivos: Substituir os sons plosivos por sons nasais ○ Melhorar a aproximação das pregas vocais sustentados, isolados ou antecedendo os na linha mediana. plosivos, principalmente nas fendas ○ Reduzir a rouquidão ou soprosidade. glóticas fusiformes e, substituir os sons ○ Reduzir a bitonalidade. plosivos por vogais quando ocorre ○ Estabilizar a qualidade vocal. solicitação não desejada das pregas ● Aplicações principais: vestibulares. ○ Disfonias neurológicas. Cabeça para baixo ○ Sobreexcursão da prega vocal sadia – ● Procedimento básico: movimentação homolateral ao lado ○ Emissão com a cabeça inclinada em paralisado. direção ao peito, associada a sons nasais, ○ Estimulação da prega vocal parética – sustentados ou em sílabas. movimentação contralateral ao lado ● Objetivos: paralisado. ○ Suavizar a emissão; eliminar a ○ Inadaptação fônica. interferência das pregas vestibulares e ○ Desnível de prega vocal – cabeça elevar o foco de ressonância. inclinada apresenta melhores resultados. ● Aplicações principais: ● Variações: ○ Disfonia vestibular e disfonias por tensão ○ Em vez de usar rotação de cabeça pode-se muscular. usar inclinação em direção aos ombros, o ● Variações: que às vezes favorece particularmente a ○ Mesmas do item anterior. bitonalidade ou os quadros com pregas vocais desniveladas, por inadaptação Cabeça e tronco para baixo laríngea ou alterações neurológicas. ● Procedimento básico: ○ Usar emissões nos extremos dos ○ Dobrar o tronco (de pé ou sentado), emitir movimentos ou iniciar a emissão na o som facilitador selecionado enquanto se posição extrema e mantê-la durante todo o sobe o tronco paulatinamente. retorno da movimentação. ● Objetivos: ○ Associar a sons facilitadores, como os ○ Vibrar a mucosa a favor da força da nasais ou fricativos prolongados. gravidade. ○ Gravar as emissões nas diferentes ○ Dissipar a energia no trato vocal. posições e mostrar ao paciente. ○ Afastar as pregas vestibulares. ○ Esta técnica pode ser utilizada como ● Aplicações principais: monitoramento da evolução do ○ Ressonância laringofaríngea. tratamento. ○ Edema de Reinke. Plano Vertical ○ Disfonia por pregas vestibulares. Cabeça para trás ○ Voz profissional. ● Procedimento básico: ● Variações: ○ Emissão, com a cabeça para trás, dos sons ○ Mesmas utilizadas no item anterior. plosivos posteriores “k” e “g”, em sílabas ● Observações: repetidas. ○ Em todas as variantes da modificação ● Objetivos: postural, verificar sempre limitações musculoesqueléticas, articulares e do ○ Emissão com rotação de ombros no labirinto. sentido horário, de frente para trás, ○ Nos casos de exercícios prolongados em bilateralmente ou alternadamente, uma só posição, fazer a compensação associada à emissões de vogais ou sons muscular do lado contrário, sem o uso de facilitadores. sons vocais. ● Objetivos: ○ Nos casos de edema de Reinke severo, ○ Redução da tensão da musculatura da observar se o paciente não fica com cintura escapular e pescoço. restrição respiratória com a cabeça para ● Aplicações principais: baixo. ○ Disfonias por tensão muscular ○ Quando se realiza exercícios com a cabeça ○ Nódulos vocais e tronco para baixo, verificar o equilíbrio ○ Remoção de compensações negativas nas do paciente e, nos casos de uso de saltos paralisias laringeas altos, fazer a manobra com o paciente ○ Voz profissional descalço, para evitar quedas. ○ Laringectomias totais Técnica de Massageador associado à sonorização glótica ● Variações: ● Procedimento básico: ○ Associado com a técnica da vibração de ○ Acoplar um massageador sobre a língua ou lábios quilha da cartilagem tireóidea e ○ Associados com as técnicas de produzir um som nasal ou uma movimentação de órgãos vogal prolongada. fonoarticulatórios e emissão ● Objetivos: ○ Emissão de boca aberta ○ Suavizar a emissão e relaxar a ● Observações: musculatura laríngea ○ Verificar se há limitações na ○ Reduzir fenda triangular médio- movimentação ou dores nos ombros. posterior ○ Aumentar a propiocepção da Técnica de Movimentos Corporais Associados à Emissão sonorização de Sons Facilitadores ● Aplicações principais: ● Procedimento básico: ○ Disfonia por tensão muscular ○ Movimentações amplas do corpo ○ Rigidez de mucosa associadas a sons facilitadores. ○ Auxiliar na produção do som ● Objetivos: basal ○ Relaxamento dinâmico; ○ Falsete mutacional ou de ○ Melhor integração corpo-voz; convenção ● Aplicações Principais: ○ Muda vocal incompleta ○ Voz profissional; ● Variações: ○ Disfonias por tensão muscular; ○ Utilizar o massageador na testa ○ Disfonia infantil. e ou no crânio ● Variações: ○ Utilizar diferentes consoantes ○ Movimentação do texto com emissão de prolongadas, nasais ou fricativas, pequeno texto. sonoras, imitidas isoladamente ou ○ Movimentação do corpo associada à com vogais emissão de vogais projetadas, sons em ● Observações: recurso de passagem de sonoridade ou ○ Não usar essa abordagem quando vogais bocejadas. o paciente sentir-se ● Observações: desconfortável com o ○ Verificar se há alguma limitação na massageador, podendo-se passar movimentação corporal ou do labirinto por manipulação digital. associada à execução desses exercícios.
Técnica de Rotação de Ombros Técnica de Massagem na Cintura Escapular
Procedimento básico: ● Procedimento básico: ○ Movimentos de toque, pressionamento, ombro pra outro) e os “círculos” (rotação estiramento e massagem na musculatura ampla de cabeça), incluindo também os cervical, nas costas e nos ombros. exercícios de rotação de ombros; ○ Exercícios corporais globais ou exercícios associados à emissão de vogais ou de sons de órgãos fonoarticulatórios. facilitadores selecionados. ○ Massageadores elétricos, calor úmido ou ○ As movimentações solicitadas devem ser bolsas térmicas nas regiões acima realizadas lentamente. mencionadas. ○ Esses exercícios podem ser realizados no ● Objetivos: chuveiro, onde o calor da água auxilia no ○ Reduzir hipercontração da cintura relaxamento muscular e a reflexão dos escapular. azulejos melhora a ressonância e aumenta ● Aplicações principais: o monitoramento da qualidade vocal. ○ Disfonia por tensão muscular. ● Objetivos ○ Fenda triangular médio-posterior. ○ Suavização de ataques vocais. ○ Hipertonicidade secundária ao quadro ○ Redução da compressão medial das pregas orgânico de base. vocais. ○ Aumento do tempo máximo de fonação. ● Variações: ○ Propiciar a ressonância difusa. ○ Massagem após aplicação de calor. ● Aplicações principais: ○ Massagem e sonorização induzida. ○ Disfonias por tensão muscular. ● Observações: ○ Nódulos de pregas vocais. ○ Não usar essa abordagem quando o ○ Disfonias hipercinéticas. paciente rejeita toque ou se sente ○ Remoção de compensações negativas nas desconfortável com a massagem. paralisias laríngeas. Técnica de Manipulação Digital da Laringe ○ Voz profissional. ● Procedimento básico: ● Variações ○ Massagem na musculatura perilaríngea ○ Na primeira parte o paciente deverá com movimentos digitais e pequenos inspirar e na segunda parte poderá utilizar deslocamentos laterais do esqueleto da uma das opções a seguir ou toda a laringe, além de movimentos circulares na sequência: membrana tireo-hióidea. ■ Emissão de um som facilitador ○ Pressão anteroposterior sobre a laringe. escolhido, prolongando durante ○ A realização dos movimentos pode toda a segunda etapa do envolver vocalização durante ou após a movimento. manipulação. ■ Emissão de um som facilitador ● Objetivos escolhido, prolongado até acabar ○ Reduzir a hipertonicidade laríngea. a expiração enquanto se realiza o ○ Abaixar levemente a frequência movimento cervical fundamental. repetidamente. ○ Reduzir a sensação de “bolo” na laringe. ■ Primeira etapa com emissão de ● Aplicações principais: um som facilitador e passagem ○ Disfonia por tensão muscular. para uma vogal, na segunda etapa ○ Muda vocal incompleta. do movimento. ○ Falsete mutacional ou de conversão. ■ Emissão de vogal prolongada ○ Sulco vocal. durante toda a segunda etapa do ○ Disfonias tensionais secundárias a pós- movimento. operatórios com rigidez de mucosa. ● Observações: Técnica de Movimentos Cervicais ○ Verificar se o paciente não apresenta ● Procedimento básico: nenhuma contra-indicação para ○ Emissão com movimentação de cabeça e movimentos cervicais, principalmente nos pescoço, como: o “sim” (cabeça para indivíduos idosos, que podem apresentar frente e para trás), o não (cabeça de um restrições articulares, musculares ou do lado para outro), o talvez (cabeça de um labirinto. ○ Controlar a postura geral do paciente, ● Aplicações Principais tanto de troco, como de ombros, que ○ Reorganização muscular fonoarticulatória; podem estar rodados para frente, caídos ou ○ Redução da tensão laringofaríngea; tensos e elevados, ou ainda acompanhando ○ voz com emissão faríngea ou ressonância a movimentação do pescoço, em bloco; posterior; pode-se colocar os braços para trás, ● Variações unindo-se as mãos, para oferecer maior ○ Substituir o movimento de rotação no firmeza na posição correta dos ombros. vestíbulo pelo o de “varrer o palato”, dos ○ Controlar o “travamento” mandibular dentes ao véu palatino, nos dois sentidos sugerindo que a cabeça esteja levemente sonorizado; abaixada evitando assim tensão ○ Associar o exercício a rotação de ombros; mandibular adicional. ○ Gravar e comparar a emissão depois dessa técnica; MÉTODO DE ORGÃOS FONOARTICULATÓRIOS ● Observações: Técnica de Deslocamento Lingual ○ Esse exercício no começo pode causar ● Aplicação Clínica sensações musculares dolorosas na língua ○ A posteriorização da língua é empregada (região posterior), essas sensações são nos casos cuja voz produzida é de esperadas devido a elevada mobilização qualidade vocal infantil e com limitação muscular.Para aliviar a sensação de dor é da ressonância oral. Associam-se vogais importante que o paciente mantenha posteriores, principalmente o /o/ e o /u/ ou mantenha um ritmo respiratório durante o sons velares encadeados a essas vogais exercício; para favorecer esse treinamento. ○ Esse exercício não deve ser realizado ○ A anteriorização da língua aplica-se nos quando o paciente apresentar lesões de indivíduos que tendem a falar com boca, como aftas; ressonância posteriorizada, promovendo a ○ O uso de parelhos ortodônticos pode liberação da faringe. Nesses casos podem- dificultar ou até mesmo impedir a se associar as vogais anteriores, o /e/ e o realização deste exercício; /i/, isoladas ou encadeadas aos sons Técnica de Estalo de Língua Associado ao Som Nasal linguodentais. ● Procedimento Básico ○ Nas disfonias hipercinéticas com ○ Estalar a ponta da língua de modo constrição mediana ou vibração de pregas constante e repetido, associado a emissão vestibulares, essa técnica de nasal “n” prolongado. exteriorização da língua para fora da ● Objetivos cavidade bucal, eleva a laringe e promove ○ Relaxamento da musculatura supra- a abertura do ádito laríngeo. hióidea; ● Observação ○ Reequilíbrio fonatório; ○ As manobras com a língua são específicas ○ Movimento vertical da laringe; durante a realização dos exercícios, ○ Sintonia fonte-filtros; utilizadas a fim de desativar o ajuste ○ Auxilia a anteriorizar a ressonância; motor inadequado e mudar o padrão de ○ Disfagia discreta; voz. O paciente não deve adquirir o hábito ● Aplicações principais de falar dessa maneira. ○ Travamento articulatório; Técnica de Rotação de Língua no Vestíbulo Bucal ○ Foco ressonantal baixo ou posterior; ● Procedimento Básico ○ Disfonias por tensão muscular; ○ Emissão com rotação de língua no ○ Disfonias da muda com laringe elevada; vestíbulo bucal, lentamente, com os lábios ● Variações unidos. Associar a rotação de língua à ○ Associação desta técnica à rotação de emissão do som nasal “m”. ombros; ● Objetivos: ○ Associação desta técnica à mudança de ○ Redução das constrições do trato vocal; postura de cabeça; ○ Reposicionamento da laringe e da língua; ● Observações ○ Ampliação da faringe ○ Verificar se não há tensão excessiva na ○ Subistituir pela tecnica de som nasal caso produção dos dois sons. o paciente sinta-se contrangido em bocejar Técnica do Bocejo-Suspiro na frente do terapeuta. ● Procedimento Básico 5 - Técnica Mastigatória ○ Inspirar profundamente e imitar um ● Procedimento básico: bocejo, com a língua baixa e anteriorizada, ○ Mastigar ativamente com a boca aberta e sonorizando-o com uma vogal aberta. movimentos amplos dos lábios, da (aproveitar os bocejos naturais) mandíbula, da língua e das bochechas, ● Objetivos emitindo sons variados (evitar emitir “iam ○ Redução de ataques vocais bruscos; iam, iam…”). Sugere-se que se repita esse ○ Ampliação do trato vocal e faringe; procedimento por 20 vezes ao dia durante ○ Abaixamento da laringe; alguns segundos, evitando realizá-lo de ○ Projeção vocal; forma mecânica. ○ Sintonia fonte-filtros de ressonãncia; ● Objetivos: ○ Ajuste motor mais equilibrado das ○ Equilíbrio da qualidade vocal; estruturas do aparelho fonador; ○ Redução de constrições inadequadas; ● Aplicações Principais ○ Aquecimento vocal; ○ Travamento articulatório; ○ Aumento de resistência vocal. ○ Disfonias com foco ressonantal faríngeo ● Aplicações principais: ou laringofaríngeo; ○ Disfonias por tensão muscular; ○ Nódulos vocais; ○ Foco ressonantal baixo; ○ Disfonia por tensão muscular; ○ Aumentar de resistência vocal; ○ Fonação vestibular; ○ Melhorar a coordenação fonodeglutitória; ○ Hipercinesia laríngea; ○ Melhorar o padrão articulatória; ○ Auxilia na aquisição da voz esofágica; ○ Favorecer a projeção vocal. ○ Preparatório para melhor execução de ● Variações: outras técnicas como som basal e tecnica ○ Usar goma de mascar nos lados da boca do som nasal; (caso o individuo sinta-se receoso em ○ Desaquecimento vocal de voz realizar o exercício), enquanto emite os profissional; sons, desde que não haja contra indicação ○ Fissura labiopalatina. por problemas temporomandibular ● Variações (devido a restrição de movimento e ○ Provocar bocejos com todas as vogais; futuros desvios ósseos e musculares); ○ Bocejar com grande modulação de ○ Fazer reposição de frases/leitura ou frequencia; contagem de números com mastigação ○ Bocejar terminando a emissão com o som selvagem (método proposto com pacientes “mmmm…”, prolongado e de ressonância laringectomizados, pois pode auxiliar o difusa; individuo a desativar uma fonação ○ Bocejos multiplos; faríngea ou melhorar a qualidade vocal de ○ Fazer bocejo silencioso com lábios unidos uma produção esofágica tensa). e soltando o ar pelo nariz, emitindo em ● Observações: seguida muáááááá, muéééé... ○ Verificar se há restrição de abertura de ● Observações boca; ○ Verificar se não há limitações na abertura ○ Substituir por outra técnica, como a de de boca para a realização. som nasal mastigado, caso haja alguma ○ Dar instruções detalhadas para que o restrição ou se o paciente sentir-se inibido. paciente não oclua a saída de som Técnica de Abertura de Boca reduzindo a abertura da boca ou ● Procedimento básico: posteriorizando a língua; ○ Emissão de sons da fala isolados, em ○ Pode-se provocar bocejo com os lábios em sequências automáticas ou em leitura de “o”, com a língua baixa, fazendo o ar texto, com a boca mais aberta possível. entrar e sair rapidamente; ● Objetivos: ○ Reduzir as constrições do trato vocal; ○ Ampliar as cavidades de ressonância; ○ Treinamento com bonecas ou papagaios ○ Melhorar articulação. que possuem sistema de gravação e ● Aplicações principais: repetição de trecho de fala. ○ Disfonias com travamento articulatório; ○ Repetição auditiva em práticas negativas, ○ Baixa resistência vocal; ou seja, produzindo o erro de forma ○ Redução de atrito entre as pregas vocais; exagerada para aumentar a ○ Uso profissional da voz conscientização do mesmo. ● Variações: ○ Repetição auditiva e visual com registro ○ Emissão de boca aberta em frente a um em qualquer programa que permita análise espelho; em tempo real, como o programa GRAM ○ Emissão de boca aberta associada a (Richard Horne, VOICE TOOLS, EUA). exercícios de rotação de ombros; ● Observações: ○ Emissão de boca aberta antecedendo o ○ Alguns pacientes incomodam-se com a trabalho de sons nasais. repetição auditiva, pois ressalta os ● Observações aspectos negativos da voz, contudo, é ○ Alterações da articulação importante que o paciente desenvolva uma temporomandibular podem limitar a conscientização vocal adequada. abertura de boca e impossibilitar a Técnica de Amplificação Sonora: realização desta técnica, sendo assim, o ● Procedimento Básico: paciente deve ser encaminhado ao ○ Executar treinamento vocal, com profissional responsável por essa área para amplificação da própria voz, recebida via que não haja repercussões negativas. fone de ouvido por meio de qualquer MÉTODO AUDITIVO sistema para esse uso, como FONO Técnicas de Repetição Auditiva: TOOLS (CTS) ou o FACILITATOR ● Procedimento Básico: (KAY ELEMETRICS) que permite uma ○ Registrar uma pequena frase, de amplificação na faixa de frequencias de 70 preferência com sons todos sonoros para a 7.800 Hz, com 26dB de ganho de ressaltar aspectos da qualidade vocal volume máximo, que pode ser ajustado de (exemplo: “Um homem e uma mulher acordo com a necessidade. viram um anjo”, “a menina jantou ● Objetivos: laranja”, “Hoje rezei na aurora ○ Reduzir a tensão fonatória excessiva. iluminada”) e reproduzí-las via fones de ○ Desenvolver o monitoramento auditivo. ouvido, em modo de loop, ou seja, em ○ Melhorar a conscientização vocal. reprodução continuada (média de oito ● Aplicações Principais: repetições), o que pode ser feito com o uso ○ Disfonias por tensão muscular. do programa FONO TOOLS ou do ○ Voz profissional. equipamento FACILITATOR. ○ Disfonias por técnica ou modelo vocal ● Objetivos: inadequado. ○ Desenvolver o monitoramento auditivo. ○ Disfonia por uso de intensidade elevada. ○ Melhorar a conscientização vocal. ● Variações: ○ Identificar parâmetros vocais específicos. ○ Treinamento com amplificação da voz do ● Aplicações Principais: paciente e do terapeuta. ○ Disfonias comportamentais. ○ Prática negativa sob emissão amplificada. ○ Voz profissional. ○ Redução da quantidade de amplificação e ○ Disfonias por técnica ou modelo vocal busca de estabilidade e controle na inadequado. emissão vocal. ○ Disfonias monossintomáticas. ○ Na impossibilidade de amplificação ● Variações: imediata, pode-se gravar a emissão do ○ Treinamento com registro simples em paciente e pedir que ele a avalie, de gravador ou MD e retorno via fone ou preferência com fones de ouvido. alto-falante. ○ Utilizar como recurso auxiliar um gravador simples ou o programa Windows Media Player do computador. ○ Trabalhar com amplificação com fones no ○ Disfoniais hipocinéticas computador, utilizando-se como recuso o ○ Controle de competição sonora em voz programa GRAM e mantendo os fones ou profissional os alto-falantes ativados durante a ○ Desenvolvimento de monitoramento gravação. proprioceptivo ● Observações: ● Variações: ○ Alguns pacientes incomodam-se em ouvir ○ Gravar a voz e comparar com a emissão sua voz amplificada, portanto deve-se habitual do paciente iniciar com uma amplificação reduzida, ○ Usar técnica para desenvolver o podendo-se aumentar a quantidade de monitoramento cinestésico e o controle amplificação paulatinamente. vocal em situações de competição sonora Técnica de Mascaramento Auditivo: ● Observações: ● Passos sugeridos por Weiss: ○ Evitar o uso prolongado ou em intensidade ○ Aumento gradual da intensidade do excessiva, para não elevar os níveis de mascaramento, bilateralmente, até chegar contração muscular em 100 dB; ○ Verificar se não ocorre desconforto ○ Perguntar coisas simples (nome, idade..) auditivo principalmente em paciente o paciente NÃO está ouvindo voz do recrutante clínico então deve manter-se atento ao Técnica de Monitoramento Auditivo Retardado: movimento de nossos lábios; ● Procedimento Básico: ○ Pode pedir pra contar de 100 a 0, até ter ○ Emissão com monitoramento auditivo certeza de que ele o esteja fazendo defasado em frações de segundo automaticamente. Nesse momento pode-se ● Objetivos: tirar as conclusões do teste ○ Efeito Lee ○ Em Disfonias Psicogênicas o uso do ○ Fonação constante e menos tensa mascaramento é uma das abordagens mais ○ Aumento do monitoramento poderosas no sintoma de afonia de proprioceptivo conversão, principalmente em casos que o ○ Redução da velocidade da fala pacientes com casos mais persistentes para ○ Modificação do monitoramento habitual a modificação de padrões vocais atípicos da fala mantidos basicamente por monitoramento ● Aplicações Principais: auditivo ○ Diagnóstico diferencial entre psicogênicas ● Outra aplicação: e neurológicas ○ Com usuários ocupacionais ou ○ Aumento do monitoramento profissionais da voz, que podem proprioceptivo desenvolver melhor controle vocal com ○ Voz profissional treinamento ○ Transtornos da fluência da fala ● Procedimento Básico: ● Variações: ○ Emissão em leitura ou sequência ○ Pode ser utilizada para propriocepção, ou automática, sob ruído branco em ambas seja, o foco do paciente não será o som da orelhas, suficientemente intenso para sua voz, mas a articulação dos sons da fala impedir a escuta da própria voz, ao redor ● Observações: de 100 dB. ○ Nos casos psicogênicos, gravar a emissão ● Objetivos: com o monitoramento retardado para ○ Efeito Lombard mostrar ao paciente após o exercício ○ Supressão do monitoramento auditivo ○ Para aperfeiçoamento vocal, verificar se o sobre a voz paciente fica tenso e orientá-lo quanto ao ○ Aumento do monitoramento relaxamento das regiões tensionadas proprioceptivo Técnica de Deslocamento de Frequência: ● Aplicações Principais: ● Procedimento Básico: ○ Diagnóstico diferencial entre psicogênicas ○ Emissão habitual e reprodução com e neurológicas deslocamento da faixa de frequências. ○ Disfonias a afonias de conversão ● Objetivos: ○ Ouvir a própria voz mais grave ou mais aguda. MÉTODO DA FALA ○ Melhorar a conscientização da emissão. Técnica da Voz Salmodiada ○ Avaliar as possíveis mudanças de ● Objetivos: frequência fundamental. ○ Oferecer ao indivíduo, ao paciente, a ● Aplicações Principais: percepção de outros estilos de produção ○ Disfonia da muda vocal. vocal. ○ Disfonia por edema de Reinke ○ Redução do ataque vocal e do esforço ○ Disfonias endocrinológicas (virilização vocal global. vocal). ○ Aumento da resistência vocal. ○ Voz profissional. ○ Quebra do padrão habitual de voz e fala. ○ Falsete paralítico, de conversão ou ● Promove: mutacional. ○ Ajuste menos tenso do trato vocal na ● Variações: emissão. ○ Reproduzir a emissão com o deslocamento ○ A coaptação das pregas vocais se faz de de frequências, procurando acompanhar o modo mais suave. novo tom. ○ Foco de ressonância melhor distribuído, o ○ Procurar reproduzir a emissão com a que favorece a projeção da voz no frequência deslocada após a escuta do ambiente. trecho modificado. ○ Reduz o esforço desnecessário para a ● Observações: fonação pois trabalha a destreza, a ○ O deslocamento de frequência introduz flexibilidade fonoarticulatória. uma certa diminuição de frequência nos ● Procedimentos: graves e uma aceleração nos agudos, ○ A emissão deve ser repetida com o havendo uma pequena distorção na mesmo padrão de intensidade. reprodução do trecho. ○ O padrão de frequência é repetitivo com Técnica de Marca-Passo Vocal ou Ritmo: uma queda de um tom ao final da emissão. ● Procedimento Básico: ○ A emissão pode ser finalizada com ○ Procurar seguir o ritmo marcado, tanto em variação para o grave e para o agudo para treinamento de sequências articulatórias, trabalhar a extensão vocal. duplas de vogais, como na leitura de ○ Usar o tempo máximo de fonação. estrofes e poesias. ○ Pode ser realizado com sequências ● Objetivos: articulatórias ○ Modificar, regularizar ou controlar o ritmo ○ Pode ser realizado ainda com sequência de da emissão. fala automática como dias da semana, ● Aplicações Principais: meses do ano, contagem de números, ou ○ Disartrofonias em geral. ainda com a leitura de um texto, de poesia, ○ Ataxia cerebelar. de provérbios, etc. ○ Voz profissional ○ Pode ser realizado reduzindo ○ Transtornos da fluência da fala. gradativamente a emissão salmodiada para ● Variações: a fala natural. ○ Produção de unidades fonatórias com sons ● Observações: facilitadores, como os nasais, ou vogais ○ Caso o paciente não se adapte ao exercício curtas, no ritmo marcado. substituir por: ● Observações: ○ Leitura somente de vogais. ○ Alguns pacientes ficam com a emissão ○ Som nasal. truncada e escandida no trabalho com o Técnica de Monitoramento por Vias Múltiplas marca-passo vocal, o que pode ser ● Procedimento básico para monitoramento aliviado com a associação de voz visual: salmodiada. ○ Observar a emissão em frente a um ○ Utilizar sons nasais e fricativos na espelho, verificando regiões de tonicidade presença de ataque vocal brusco. excessiva, movimentos compensatórios, posição, postura e gestos inadequados. ○ Monitorar a própria voz através da ○ Formação de um esquema corporal vocal expressão corporal e das reações dos ○ Conscientização da emissão correta e interlocutores. incorreta da voz ○ Monitorar a emissão em qualquer sistema ● Aplicações principais de registro visual da onda sonora. ○ Voz profissional. ● Procedimento básico para o monitoramento ○ Disfonia por técnica vocal deficiente. auditivo ○ Uso de voz em ambiente pouco propícios. ○ oclusão digital de uma ou ambas as ● Variações: orelhas para aumento de retorno auditivo ○ Enfatizar um dos monitoramentos. por via óssea. ○ Excluir um dos monitoramentos. ○ Mão em concha sobre as orelhas. ○ Desenvolver analise visual, auditiva e ○ Posicionamento de mão em conchas atrás tátil-propioceptiva das emissões dos das orelhas, aumentando artificialmente o outros. pavilhão auricular. ● Observação ○ Mãos unidas em concha sobre a boca e o ○ Se uma via é muito pobre para o paciente, nariz, durante a emissão de som insistir em seu desenvolvimento para que nasal(“m..”), abrindo-se as mãos com a ela tenha no mínimo de informação passagem do som nasal para uma vogal individual. (exemplo:”mmmmm..a”) ○ Emissão vocal próxima a anteparos que Técnica de Modulação de Frequência e Intensidade ofereçam retorno auditivo com reforço de ● Objetivos: energia da onda sonora(canto de parede, ○ Técnica Universal. paredes azulejadas etc.) ○ Suavizar a emissão. ○ Emissão com o uso de fones de ouvido ○ Reduzir a qualidade vocal monótona. acoplados a gravador de som, para retorno ○ Controle consciente das alterações na da voz amplificada. extensão e dinâmica vocal. ○ Gravação da voz do paciente e playback ○ Aumentar a resistência vocal. via fones de ouvido, dirigindo-se a ● Procedimentos: atenção auditiva do apciente para alguns ○ Exercícios com frases especiais para parâmetros vocais específicos. treino de modulação, leitura de versos ● Procedimento básico para o monitoramento com entonação marcada e conversação tátil-proprioceptivo: espontânea com foco na intenção do ○ identificação de sensações e sintomas discurso. proprioceptivas indicativos ou sugestivas ○ Sons facilitadores em frequências e de uma emissão incorreta, tais como: intensidades variadas. aperto, pigarro, dor, secura, bolo na ● Aplicações principais: garganta, coceira, sensação de “garganta ○ Disfonias por tensão muscular. raspando” etc. ○ Paralisia bilateral ou unilateral (nervo ○ Emissão com mãos posicionadas sobre a recorrente) de prega vocal. cabeça, testa, face e cavidades de ○ Vozes profissionais ressonância, incluindo asas do nariz, ○ Fadiga vocal pescoço e tórax. ○ Aperfeiçoamento vocal ○ O exercício de mãos unidas em concha ● Variações: sobre a boca e o nariz, durante a emissão ○ Técnica do bocejo-suspiro com do som nasal (‘m..”), abrindo-se as mãos modulação. com a passagem do som nasal para uma ○ Escalas ascendentes e descendentes vogal(por exemplo, “mmmmm..a”), já contínuas ou em degraus, explorando incluíndo no item de monitoramento extremos da omissão, mesmo que os sons auditivo é também auditivo tátil- não tenham qualidade musical. cinestésico; com esse objetivo, dirige-se a ○ Dissociação de frequência e intensidade, atenção do paciente para as sensações nas ou seja, modular a frequência mantendo-se mãos. a intensidade, ou ao contrario. ● Objetivos: ● Observações: ○ Alguns pacientes têm dificuldade para ○ Velocidade de fala excessiva. perceber variações de freqûencia. Nestes ○ Reorganização fonoarticulatória. casos é possível utilizar instrumentos ● Variações: musicais para facilitar a execução do ○ Usar espelho para monitoramento visual. exercício. ○ Realizar exercícios com uma rolha ○ Observar se as modulações realizadas não pequena entre os dentes, posicionada mais são limitadas, excessivas ou artificias. para fora do que para dentro da cavidade ○ Nas paralisias de prega vocal, reduzir o oral. fluxo translaríngeo durante a realização do ○ Utilizar o indicador dobrado entre os exercício. dentes, para auxiliar o controle do ○ Utilizar o programa SPEECH PITCH travamento articulatório. (VOICE TOOLS) na realização dos ○ Relaxar região dos músculos Masseter e exercícios, como apoio visual. Temporal com o uso de calor local e Técnica de Leitura Somente de Vogais depois trabalhar a técnica de ● Objetivos: sobrearticulação. ○ Controle da fonte glótica. ● Observações: ○ Redução de constrições no trato vocal. ○ Além do trabalho de abertura vertical, ○ Melhora do padrão articulatório privilegiar também a movimentação ○ Estabilização da qualidade vocal. horizontal dos lábios. ○ Conscientização vocal. ○ Verificar o envolvimento excessivo da ● Procedimentos: musculatura de pescoço e testa. ○ Ler apenas as voais dos textos, ignorando ○ Quando houver a utilização da rolha, as consoantes, de forma encadeada e realizar o controle de saliva e deglutir, modulada. mas sem tirar a rolha de posição, selando- ● Aplicações principais: se os lábios ao redor da cortiça. ○ Travamento articulatório. Técnica de Fala Mastigada ○ Falta de volume e projeção ● Procedimentos Básicos: ○ Voz profissional. ○ Emissão vocal como na técnica ● Variações: mastigatória, associada à contagem de ○ Produzir as vogais encadeadas de frases números, emissão de sequências simples, poesias e sequências automáticas automáticas ou leitura de textos. de fala. ○ Inicia-se mastigando de maneira evidente ○ Cantar pequenas músicas somente com as e exagerada, depois os movimentos são vogais da letra. reduzidos e, finalmente, apenas pensando ○ Associas a técnica da voz salmodiada. neste ato, deixa-se a emissão mais livre. Técnica de Sobrearticulação ● Objetivos: ● Objetivos: ○ Redução da hipertonicidade excessiva. ○ Redução da hipertonicidade laríngea. ○ Aumento da dinâmica fonoarticulatória. ○ Maior volume e projeção vocal. ○ Melhor equilíbrio ressonantal. ○ Aumento da precisão articulatória. ● Aplicações principais: ○ Aumento da resistência vocal. ○ Situações de grande exigência vocal. ○ Diminuir velocidade de fala. ○ Profissionais da voz falada e cantada. ● Procedimentos: ○ Aumento da resistência vocal. ○ Emissão com movimentação articulatória ○ Disfonia por deficiência auditiva. exagerada, com ampla excursão muscular ○ Disfonia por fissura labiopalatina. e grade abertura de boca. ● Variações: ● Aplicações principais: ○ Usar goma de mascar durante a emissão. ○ Voz profissional ○ Observação: não utilizar em caso de ○ Disfonias neurológicas (disartrias problemas de articulação hipocinéticas, por exemplo, doença de temporomandibular e quando usar, reduzir Parkinson). o tempo de utilização. ○ Hipernasalidade. ○ Disfonia por fissura labiopalatina. ○ Usar calor local para relaxar o músculo favorecer um início de vibração simétrico, masseter bilateralmente e então trabalhar harmônico e especular entre as pregas com a técnica mastigatória. vocais nos casos de qualidade vocal bitonal; pode ser associado à mudança de MÉTODO DE SONS FACILITADORES postura, quando necessária. Técnica de Sons Nasais ○ Para aumento da percepção da ressonância ● Procedimento Básico: nasal e liberação da cavidade do nariz, ○ Emissão dos sons “m” – com a boca realizar o exercício de vibração de língua, fechada, “n” ou “nh” contínuos, direcionando o ar para o nariz e ocluindo sustentados, modulados ou em escalas. levemente as narinas com os dedos. ● Objetivos: Técnica de Sons Fricativos: ○ Suavizar a emissão. ● Procedimento Básico: ○ Reduzir o foco de ressonância ○ Emissão dos sons “f”, “s” ou “x” laringofaríngea, aumentando o contínuos (ou seus correspondentes componente oral da ressonância nasal. sonoros). ○ Aumentar os tempos máximos de fonação ○ Emissão dos mesmos sons em passagem sem esforço. de sonoridade, por exemplo “sss…” → ○ Auxiliar o monitoramento da voz. “zzz…” ○ Dissipar a energia sonora no trato vocal, ● Objetivos: melhorando a projeção vocal. ○ Direcionar o fluxo aéreo para o ambiente. ● Aplicações principais: ○ Dissociar a variação da intensidade da ○ Técnica universal. sonorização glótica. ○ Laringe isométrica (fenda triangular ○ Dissociar intensidade e esforço laríngeo, médio-posterior). usando-se os sons surdos em diversas ○ Nódulo vocal. intensidades. ● Variações: ○ Suavizar o ataque vocal. ○ Isolados ou associados à técnica ○ Controlar a sonorização glótica. mastigatória, vogais, escalas e gillsandos ○ Aumentar os tempos máximos de fonação ou alternados com a técnica de vibração sem esforço. (m...brr...m...brr... ou n...drr...n...). ○ Melhorar a coordenação ○ Produção de “mmm...” associado à pneumofonoarticulatória. posição de bocejos com a boca fechada, ○ Trabalhar apoio respiratório e controle de para se obter a expansão interna e intensidade sem solicitar fonte glótica. aumento da ressonância. ● Aplicações principais: ○ Sintonia fina, emissões pequenas e ○ Pós-operatório imediato de lesões repetidas, para treinamento de unidades laríngeas. fonatórias, estabilidade no ataque vocal ○ Padrão hipertenso de fonação. (m...m...m). ○ Ataques vocais bruscos persistentes. ○ “Mini-mini-mini-mini-aaaaaa”; ○ Incoordenação pneumofônica. “mananha...ménénhé” associado a voz ○ Aumentar tempo máximo fonatório. salmodiada. ● Variações: ○ Dissociar frequência de intensidade com ○ Emissões contínuas isoladas ou associadas apoio o som nasal. à movimentação cervical, modulação ○ Produção concomitante de so nasal e escalas e variação de intensidade. estalo de língua: técnica do carro e ○ Emissão dos fricativos sonoros de forma cavalo”. encadeada “vzj vzj vzj”. ○ Técnica da sirene: língua em posição do ○ Projetar curtas emissões surdas “sss…” som nasal “nh” com oclusão cotinnuada ○ Exercício de sintonia fina (ver sons nasais) da cavidade da boca e variação ampla de ○ Trabalho de sonoridade com “fff...vvv…”, frequências, em glissando. “sss...zzz…” e “xxx...jjj…”, sem ou com ○ Exercício de sintonia vocal fina: associação de emissão de vogais no final treinamento de unidades fonatórias curtas “fff...vvv...aaa…”. e repetidas, como “m...m...m...m”, para ● Observações: ○ A emissão continuada pode dar leve ○ Vibração em estação e/ou glissando, tontura por oxigenação excessiva. incluindo a variante de vibração com a ○ Se a produção fonoarticulatória for língua para fora. distorcida, melhor usar outra técnica, do ○ Exercícios de vibração associados a que produzir tensão adicional. movimentos de cabeça, como os cervicais ○ De modo geral, o par “f,v” é muito sonorizados. abstrato para o paciente, o “x,j” exige um ○ Uma vibração muito interessante é a de se gasto de ar maior, sendo o “s,z” o mais realizar a vibração de língua com os lábios fácil para o paciente, a menos que haja levemente protuídos e relaxados, que distorção em sua produção articulatória. passam a vibrar passivamente, Técnica de Sons Vibrantes aumentando as sensações propioceptivas ● Procedimento básico: na boca e laringe devido à ressonância ○ Emissão continuada com vibração retroreflexa. continuada de língua (“rrrr” ou “trrrr”) ou ○ Exercício de sintonia fina (ver nos sons de lábios (“brrr”) ou com a língua para nasais) fora, relaxada e apoiada sobre o lábio ● Observações: inferior. ○ Vibração de língua inconstante geralmente ● Objetivos: se regulariza com o treino continuado. ○ Mobilizar a mucosa ○ A vibração de lábios, quando difícil, pode ○ Equilibrar a coordenação ser estimulada apoiando-se os dedos pneumofonoarticulatória indicadores na lateral da rima labial. ○ Reduzir o esforço fonatório. ○ Se as vibrações forem realizadas com ○ Aquecimento vocal esforço, haverá sensações desagradáveis ● Aplicações principais: ou piora da voz após o exercício. ○ Técnica universal ○ A vibração com a língua para fora deve ○ Laringites agudas, gripes ou resfriados ser feita de tal forma que é o lábio inferior ○ Nódulo vocal quem vibra ativamente, sendo a vibração ○ Edema de Reinke da língua apenas passiva. ○ Cicatrizes na mucosa ○ Morder levemente a língua, na variante de ○ Sulco vocal vibração com língua para fora, muitas ● Variações: vezes auxilia na realização e estabilização ○ Emissões sustentadas, moduladas ou em deste exercício. escalas musicais, associadas às vogais. ○ Caso o paciente não consiga realizar nem ○ Técnica de vibração com passagem de vibração de língua e nem de lábios, pode- sonoridade: alternância de “brrr” ou “trrr” se optar por realizar uma vibração surdo e sonoro, para treinamento de posterior sonorizada, de véu alatino e controle laríngeo e suavização de ataque úvula, ou seja, um gargarejo sonoro com vocal. um pequeno gole de água. ○ Técnica de vibração de língua com Técnica de Sons Plosivos movimentos amplos de lábios, excutando- ● Procedimento Básico: se bico e sorrisos abertos, para mudança ○ Emissão repetida de “p”, “t” ou “k” ou da resistência do trato vocal e soltura dos seus sonoros. músculos da face. ● Exercícios envolvendo diadocosinesia * a ○ Exercício de alternância de técnica de habilidade para realizar repetições rápidas de vibração e sons basais padrões relativamente simples de contrações “brrrr...m...brrr...m….” ou musculares opostas. “trrrrr...n….trrrr...n…” o que favorece ● Objetivos: uma emissão solta e com ressonância ○ Favorecer a coaptação das pregas vocais anterior. ○ Reforçar ressonância oral ○ Sintonia fina, emissões pequenas e ○ Clareza de emissão repetidas ○ Estabilizar a emissão ○ Estimular vibração de mucosa - plosivos sonoros ● Aplicações principais ○ Emissões com a cabeça para trás podem ○ Disfonias hipocinéticas auxiliar o disparo desse som. ○ Doença de Parkinson ○ Emissão em registro basal, com passagem ○ Paralisia unilateral de prega vocal lenta de uma vogal a outra, em eco, como ○ Pós-laringectomias parciais em “i...ê...é…”, “ó...ô...u”, em articulação ○ Como alternativa na Impossibilidade de se precisa e aberta. usar técnicas de esforço (empuxo) ○ Emissões em escalas do tipo glissando. ○ Voz profissional para adquirir precisão ● Observações: articulatória ○ O som basal, emitido com tensão ● Variações excessiva, apresenta vibração de ○ Emissões associadas às vogais, técnica de frequência mais aguda e tensa, devendo esforço (empuxo) e mudança postural de ser imediatamente evitado. cabeça ○ Quando impossível produzir esse som, ○ Emissões com variação de ritmo e trabalhe com sons graves, estimule o intensidade bocejo e os exercícios cervicais e depois ● Observações: verifique novamente se o paciente ○ Evitar a realização desse exercício com consegue executar. excesso de força, inflamando-se as ○ Não sugira para casa antes de ter a certeza bochechas de que o paciente consegue executar Técnica de Som Basal corretamente sozinho. ● Procedimento básico: ○ Verifique se o paciente está produzindo ○ Emissão contínua em registro pulsátil, na um som basal, ou apenas uma emissão expiração ou inspiração. crepitante, que pode ser emitida em ● Objetivos: qualquer frequência; os sons basais são ○ Contrair efetivamente os músculos excepcionalmente graves. tireoaritenóideos. Técnica de Som Hiperagudo ○ Relaxar os músculos cricotireóideos. ● Procedimento básico: ○ Relaxar os músculos cricoaritenóideos ○ Emissão contínua em falsete posterioes. ● Objetivos: ○ Mobilizar e relaxar a mucosa. ○ Relaxar o músculo tireoaritenóideo ○ Favorecer melhor coaptação glótica. ○ Contrair o músculo cricotireóideo ○ Promover fonação confortável após o ○ Equilibrar a emissão no registro modal exercício. ○ Fendas fusiformes ○ Favorecer o decréscimo da frequência ○ Nódulo residual fundamental. ○ Aumento da resistência vocal ○ Aumentar o componente oral da ● Aplicações principais: ressonância. ○ Disfonia vestibular ● Aplicações principais: ○ Constrição mediana do vestíbulo ○ Nódulo vocal. ○ Paralisia unilateral de prega vocal ○ Disfonia por tensão muscular- isometria ○ Edema de Reinke (aumento de massa) laríngea. ○ Disfonias de natureza hipercinética ○ Fadiga vocal. ● Variações: ○ Fenda triangular médio-posterior. ○ Emissão associada às diferentes vogais ou ○ Muda vocal incompleta. consoantes sonoras selecionadas, em ○ Falsete de conversão. construção consoante-vogal (CV). ○ Fonação desconfortável. ○ Associar o sopro à emissão do som ○ Monitoramento do equilíbrio laríngeo. hiperagudo, para facilitar a desativação ○ Hipernasalidade. dos tireoaritenóideos, o que é chamado de ● Variações: técnica do sopro e som agudo, devendo-se ○ Emissões com “a” sustentado, com a iniciar o exercício pelo sopro e depois sílaba “la” ou com as sílabas com sonorizar a emissão. consoantes oclusivas sonoras (ba, da, ga, ○ Associar com fonação inspiratória ma, na, nha) repetidas vezes. ○ Associar com som ou sequência nasal, em repetindo várias vezes. eco, por exemplo, “ mini-mini-mini- ○ Usar fonação inspiratória nasal que, para mini…” alguns pacientes, produz maior ampliação ● Observações: do vestíbulo laríngeo. ○ Embora a produção destes sons exija um ○ Usar fonação inspiratória antes de sons trabalho muscular elevado, não deve ser facilitadores para garantir ajuste observada excessiva tensão da supraglótico adequado na execução dos musculatura paralaríngea. mesmos. ○ Na ocorrência de frequência dicrótica ● Observações: durante a produção deste exercício, ○ Quando não se consegue emitir um som procurar ajustar com o paciente a inspiratório, algumas vezes apenas o gesto qualidade vocal, modificando um pouco o motor correspondente pode ser suficiente; tom ou a intensidade, até que a emissão se deglutir antes e realizar a fonação estabilize. inspiratória, para evitar a aspiração de ○ Se o paciente não conseguir emitir o som saliva para os pulmões. agudo em falsete, pode-se começar em Técnica de Sussurro registro de cabeça, onde há maior ação dos ● Procedimento Básico: músculos cricotireóideos sobre os ○ Emissão de sequências articulatórias, músculos tireoaritenóideos, procurando-se sequências automáticas e leitura de texto passar, a seguir, para emissão em registro em voz sussurada, sem esforço. elevado. ● Objetivos: ○ Quando se usa o exercício da sirene é ○ Coaptação anterior das pregas vocais, importante que o som saia totalmente ○ Reforço da ação do músculo nasal, ou seja, quer se utilize o ajuste tireoaritenóideo articulatório do “nh” ou do “n”, não deve ○ Aumento da resistência vocal. haver fluxo de ar bucal. ● Aplicações principais: ○ Fendas glóticas anteriores. MÉTODO DE COMPETÊNCIA FONATÓRIA ○ Fendas glóticas fusiforme. Técnica de Fonação Inspiratória ○ Arqueamento de pregas vocais. ● Procedimento Básico: ○ Granulomas e lesões de região posterior. ○ Esvaziar os pulmões e inspirar durante a ● Variações: emissão da vogal “i” prolongada, seguida ○ Usar ataques soprosos. pela emissão expiratória de uma vogal ○ Trabalhar com controle do modo relaxada: “ihn” inspiratório (oral ou nasal) vibratório, iniciando a emissão no sussurro e “ah” expiratório relaxado. e gradualmente passando-se à emissão ● Objetivos: soprosa, fluida, neutra e comprimida. ○ Aproximação das pregas vocais ○ Usar monitoramento visual por ○ Afastamento das pregas vestibulares. nasoendoscopia e comparar o áudio das ○ Estimulação de onda de mucosa. emissões. ● Aplicações principais: ● Observações: ○ Fendas por paralisia e paresia das pregas ○ Verificar a configuração glótica na vocais. realização do sussurro. ○ Fonação com pregas vestibulares. ○ Observar a possibilidade de ○ Fonação ariepiglótica. hiperventilação com o uso continuado e ○ Remoção de disfonia psicogênica pela excessivo do sussurro. mudança imediata do ajuste muscular. ○ O paciente deve ser orientado a ingerir ○ Alterações da muda vocal. água durante a realização do mesmo para ○ Fendas triangulares médio-posteriores. não ressecar a mucosa. ○ Auxílio diagnóstico de lesões de massa. Técnica de Messa di Voce ● Variações: ● Procedimento Básico: ○ Realizar a técnica com o monitoramento ○ Emissão em um tom selecionado, visual por meio de nasoendoscopia. iniciando-se o mais fraco possível ○ Usar inspiração com vogal curta, (pianíssimo), crescendo-se a intensidade até bem forte (fortíssimo), porém sem frequências. gritar, e retornando-se ao pianíssimo em ○ Produção de consoantes fricativas ou direção ao final da emissão, no uso clínico nasais no tempo máximo de emissões. não se realiza a emissão com vibrato, mas ○ Produção no tempo máximo, controla-se a tensão e a qualidade vocal da modificando-se a vogal, em duplas emissão. (ao.ao.ao.ao.ao….), trios ● Objetivo: (aiu.aiu.aiu.aiu….) ou em maior númeno ○ Controle da aproximação das pregas de vogais. vocais e compressão mediana das mesmas. ○ Produção no tempo máximo, ○ Controle da pressão subglótica. modificando-se a consoante ○ Ajuste do suporte respiratorio de acordo (vzjvzjvzjvzj....). com a mudança da intensidade. ○ Pode-se utilizar o SPEECH PITCH ● Principais Aplicações: (VOICE TOOLS) no modo de Histograma ○ Pequenas fendas, principalmente para monitorar a emissão em tempo fusiforme e paralelas. máximo de fonação. ○ Paresia e paralisia de prega vocal. ● Observações: ○ Fadiga vocal. ○ Controlar a quantidade da emissão ○ Vozes profissionais. durante a tarefa de tempo máximo e ○ Aperfeiçoamento vocal. verificar se o aumento do tempo máximo ○ Dissociação de frequência e intensidade. não é realizado à custa de tensão excessiva ○ Hipofonia, como na doença de Parkinson. ou envolvimento das estruturas ○ Monointensidade. supraglóticas. ● Observações: Técnica de Escalas Musicais ○ Embora o objetivo não seja afinação, ● Procedimento: Emissão vocal em escalas, procurar ajudar o paciente a parear os glissandos ascendentes e descendentes, vocalizes, diversos tons oferecidos pelo clínico. associada aos sons facilitadores. Utilizar recursos de monitoramento visual, ● Objetivos: como o SPEECH PITCH (VOICE ○ Alongamento. TOOLS) ou o FONO TOOLS (CTS), para ○ Encurtamento das PPVV. auxiliar o paciente a manter a frequência da emissão, que é a base deste exercício. ● Aplicações Principais: Técnica de Emissão em Tempo Máximo de Fonação ○ Fendas Fusiformes. ● Procedimento Básico: ○ Fendas triangulares em toda extensão. ○ Emissão de vogais sustentadas, no tempo ○ Reduzir o grau de fendas em geral. máximo de fonação, com abertura de boca ○ Disfonias hipocinéticas. adequada, sem esforço muscular ○ Edema de Reinke. excessivo, controlando-se a qualidade ○ Paralisia de prega vocal. vocal ao longo da emissão. ○ Lesões de masa discretas. ● Objetivos: ○ Voz profissional. ○ Aumentar a resistência glótica. ○ Vozes de qualidade monótica. ○ Melhorar a estabilidade fonatória ● Variações: ○ Adequar a coaptação glótica. ○ Produção de escalas musicais pré e pós- manipulação laríngea e massagem ● Aplicações Principais: cervical, comparando-se as emissões. ○ Hipotonia laríngea. ○ Associar a técnica a sons facilitadores. ○ Fendas fusiformes. ○ Associar às abordagens de mudança de ○ Doença de Parkinson. postura. ○ Projeção vocal. ○ Escalas com monitoramento visual por ○ Estabilização da qualidade vocal. meio dos programas SPEECH PITCH ○ Voz profissional. (VOICE TOOLS), GRAM (VOICE ○ Aperfeiçoamento vocal. TOOLS ou VOX METRIA (CTS). ● Variações: ○ Vozes de qualidade monótica. ○ Produção de vogais em diferentes ● Observações: ○ Embora o objetivo não seja afinação, bruscos. procurar ajudar o paciente a parear os tons ○ Leituras de textos com a emissão de produzidos. ataques bruscos nas palavras que se ○ Iniciar o exercício a partir da frequência iniciam por vogais. média de fala do paciente, evitando assim ● Observações: o esforço consequente da emissão fora da ○ Verificar se os ataques excessivos não tessitura adequada. eliciam o envolvimento das estruturas ○ Utilizar instrumento musicais, como, por supraglóticas. exemplo, um teclado, para facilitar a 2. Ataques vocais soprosos: correta execução de exercício. ● Procedimento básico: Técnica de Deglutição Incompleta Sonorizada ○ Emissão de vogais iniciadas por ataque ● Procedimento Básico: soproso. ○ Emissão de sequência de sons sonoros, ● Objetivo: como “bam”, ou “bem” etc., no topo de ○ Abertura forçada da glote uma deglutição, ou seja, antes de deglutir. ○ Suavização da emissão ● Objetivos: ● Aplicação principal: ○ Sonorização com maior fechamento ○ Disfonia hipercinética laríngeo e redução de grandes fendas ○ Uso constante de ataques vocais bruscos glóticas. ○ qualidade vocal tensa ● Aplicações Principais: ○ treinamento de controle de ataque vocal ○ Paralisia uni ou bilateral de prega vocal. para voz profissional ○ Falsete mutacional ou de conversão ● Variações: ○ Laringectomias parciais. ○ Início do ataque soproso como um bocejo ○ Grandes fendas glóticas. ○ Ataque soproso com grande fluxo de ar ● Variações: associado ○ Anteceder a emissão de frases com o ● Observações: movimento da deglutição, no inicio da ○ Observar se não ocorre hiperventilação primeira palavra. ○ Controlar a possibilidade de excesso de ○ Monitorar a deglutição incompleta e a tensão para bloquear a sonorização emissã associada por nasoendoscópio glótica, o que pode ser pior que os ataques colocado superiormente na nasofaringe. bruscos em si. ○ Associar palavras e pequenas frases Técnica de Esforço (Empuxo) mantendo a mesma qualidade vocal. ● Procedimento básico: ● Observações: ○ Emissão de sílabas plosivas sonoras ○ Verificar se o paciente compreende associada à execução de socos no ar corretamente a técnica e se não ocorrem ○ Emissão sonora acompanhada do ato de engasgos, ou ainda, se o paciente produz a empurrar ou levantar pesos sequência sonora após a deglutição, o que ○ Emissão de vogais sustentadas com as não é o objetivo mãos em gancho, entrelaçadas, Técnica de Controle de Ataque Vocal empurrando as palmas da mão entre si. 1. Ataques vocais bruscos ● Objetivos: ● Procedimento básico: ○ Aproximação das estruturas laríngeas ○ Emissão de vogais iniciada por um golpe ○ Socos no ar: maior risco de aproximação de glote. da pregas vestibulares e deslocamento ● Objetivos: vertical da laringe ○ Fechamento forçado da glote. ○ Mão em gancho: adução firme das pregas ● Aplicações principais: vocais na linha média ○ Disfonias hipocinéticas ○ Melhorar o esfíncter laríngeo para garantir ○ Doença de parkinson a função deglutitória ○ Paralisias ou paresias de prega vocal. ● Aplicações principais: ● Variações: ○ Paralisia unilateral de prega vocal ○ Leitura de palavras que começam por ○ Grandes fendas glóticas vogais, produzindo ataques vocais ○ Disfonias hipocinéticas ○ Laringectomias parciais ○ Reduzir a interferência supraglótica ○ Paralisias de véu palatino ○ Estimular o aumento da ressonância ○ Hipernasalidade ○ Aumentar o componente oral da ○ Transtornos da muda vocal ressonância ○ Falsete ○ Estimular a elevação do palato mole ○ Quadros psicogênicos com emissão em ○ Proporcionae melhor coordenação sussurro ou fala articulada pneumofônica ○ Disfagias discretas ○ Desenvolver o monitoramento ○ Pregas vocais arqueadas propioceptivo da voz ● Variações: ● Aplicações principais: ○ Monitorar a emissão enquanto se reduz o ○ Fonação vestibular ou envolvimento movimento de empuxo, procurando supraglótico negativo manter a qualidade vocal obtida ○ Pós operatório de lesões laríngeas, com ○ Pensar no empuxo e procurar transferir a presença de fenda glótica ativação muscular parta a laringe, sem ter ○ Fendas glóticas em geral que realizar o movimento auxiliar ○ Aperfeiçoamento vocal ○ Associar a técnica de mudança de postura ○ Vozes de qualidade destimbrada de cabeça ○ Usar várias sílabas com um único ● Variações: movimento de empuxo ou emissão de ○ Início com mínima intensidade, frases completas durante o empuxo aumentando-se ao longo da emissão ○ Usar a variante de soco no ar, seguida de ○ Usar dedo em gesto de silêncio, na frente deglutição forçada dos lábios, e emitir som aproximado a ○ Empurrar a parede com as mãos “u…” se o paciente tiver dificuldades na associando a emissão de vogais. oclusão manual (Técnica finger kazoo) ● Observações: ○ Produzir o som de “u” dentro de um ○ Nos exercícios de socos no ar, não canudinho em copo cheio de água fazendo pressionar excessivamente a laringe bolhas ○ Monitorar cuidadosamente a dosagem ○ Usar canudinhos, de preferência rígidos e dessa técnica, pois há riscos potenciais de estreitos, mantendo”u” sustentado em lesões nas pregas vocais ou do escalas envolvimento de constrição supraglótica ● Observações: ○ Evitar tais exercícios quando há ○ Verificar se há pressão excessiva ou fechamento da glote posterior bochechas infladas durante a realização da (aproximação suficiente das cartilagens oclusão manual aritenóideas. ○ Controlar a presença de sinais de esforço Técnica de Firmeza Glótica fonatório, como coceira, tosse, pigarro, ● Procedimento básico: ardor e dor na laringe ○ Ocluir quase totalmente a boca com a ○ Controlar se a qualidade vocal produzida palma da mão sobre os lábios entreabertos não envolve as estruturas supraglóticas; (como se alguém estivesse tapando sua neste caso, orientar o paciente para que o boca, impedindo-o de falar), enquanto se fluxo de ar seja controlado pela mão produz uma emissão indiferenciada e apoiada nos lábios e não pela laringe prolongada (semelhante à produção grave ○ Embora o exercício com a oclusão manual de um “u” ou “v”), mantendo a língua ofereça resultados comparáveis ao finger relaxada e em posição baixa na boca, kazoo e ao sopro sonorizado no canudinho, repetindo a emissão por pelo menos cinco a oclusão manual oferece sensações mais vezes; evitar inflar as bochechas. evidentes de todo o trato vocal, incluindo a ● Objetivos: expansão pulmonar e diafragma. ○ Favorecer os ajustes da musculatura Técnica de Sopro e Som Agudo laríngea ● Procedimento Básico: ○ Expandir o trato vocal ○ Iniciar soprando o ar, em fluxo contínuo, ○ Melhorar a coaptação glótica na palma da mão, para controlar o fluxo, e acrescentar uma emissão aguda, particulamente nódulos preferivelmente hiperaguda, contínua, ○ Disfonias com elevação da laringe mantendo-se o grande fluxo de ar e os ○ Disfonias com compressão mediana lábios no gesto do sopro. ○ Falsete mutacional, de conversão ou ● Objetivo paralítico ○ Afastar as pregas vestibulares da linha ○ Muda vocal incompleta ou prolongada média. ○ Uso excessivo da voz - Vocal overdoers ○ favorecer a coaptaçãoadequada das pregas ○ Fendas glóticas diversas vocais. ○ Disfagias discretas pós-intubação ○ Favorecer o equilíbrio muscular laríngeo. ● Variações: ○ Desativar a isometria laríngea. ○ Emissão da técnica com o queixo ○ Desativar constrição mediana do levemente em direção ao peito vestíbulo. ○ Produção do som em questão como se ● Aplicações Principais: fosse em câmera lenta ○ Disfonia vestibular. ○ Associado a escalas musicais, ○ Interferência suplaglotica mediana. especialmente as ascendentes, para ○ Voz profissional. ampliação da tessitura e emissão de ● Variações agudos com laringe baixa e sem esforço ○ Alternar a técnica do sopro e som agudo excessivo com a técnica do assobio. ● Observações: ○ Associar a técnica do sopro e som agudo à ○ Verificar se o paciente não esta forçando emissão encadeada de vogais em excessivamente, com grande pressão intra- glissando descendente. oral, o abaixamento da laringe; Não inflar ● Observações: as bochechas na realização da técnica; Nos ○ Verificar se ocorre frequência dicrótica e casos de dificuldade no deslocamento da favorecer a estabilização da emissão e laringe para baixo, pode haver aumento de tomar cuidado para não provocar tensão dos músculos supra-hióideos, o que hiperventilação. pode ser reduzido colocando a cabeça do Técnica de “b” Prolongado paciente para trás e pedindo para que ele ● Procedimentos Básicos: abra e feche a boca, por diversas vezes (10 ○ Prolongamento do gesto motor que em média), estirando a musculatura precede a emissão da consoante “b”, com anterior do pescoço. A manipulação abaixamento da laringe, seguida da digital também pode ser empregada. emissão da vogal “a” átona e nasal, na Técnica de Sniff sílaba “b...bã, repetida várias vezes, sem ● Procedimento Básico: inflar as bochechas. ○ Aspirar rapidamente o ar, pelo nariz, em ● Objetivos: inspirações curtas e repetidas ○ Relaxar e abaixar a laringe ● Objetivo: ○ Melhorar a coaptação ao longo de toda a ○ Afastar as pregas vestibulares da linha extensão das pregas vocais, com redução média da compressão mediana ○ Favorecer a coaptação adequada das ○ Melhorar a coaptação glótica, com pregas vocais redução de fendas triangulates ● Aplicações Principais: ○ Diminuir a compressão mediana das ○ Disfonia vestibular PPVV ○ Interferência supraglótica mediana ○ Melhorar a ressonância ○ Paralisia de laringe uni e bilateral em ○ Aumentar tempo máximo de fonação adução com interferência supraglótica ○ Aumentar a dissipação de energia na ● Variações: região aguda do espectro ○ Alternar a técnica de sniff com a ○ Reduzir o impacto entre as pregas vocais sequência de constrição labial, utilizando ○ Aumentar a onda de mucosa um movimento de sniff antes de cada ● Aplicações Principais: assobio, ou antes de cada emissão da ○ Disfonia por tensão muscular, fricativa anterior “v” ou da voga “u” prolongada supraglótica associada ○ Alternar a técnica de sniff com uma ● Variações: emissão de bocejo ○ Uso de assobio ao invés da produção da ● Observações: fricativa “v” ou da vogal “u” ○ Não utilizar a técnica de sniff quando há ○ Emissão continua, intermitente ou com processos inflamat´´orios ou infecciosos melodias das vias aéreas superiores ○ Associar o assobio ao som glótico, e após, ○ Deve-se ter cuidado para que o paciente alternar assobio com a emissão da vogal não entre em quadro de hiperventilação. “u”, sem modificar a posição dos lábios Sequência de Constrição Labial ○ Realizá-lo em bico ● Procedimento Básico: ○ Iniciar usando o sopro, passando para ● Observações: emissões com sons prologngados como a ○ Passar para etapas superior apenas quando fricativa anterior “v” ou a vogal “u”. há dominio total da etapa precedente, a ● Sequência de exercícios: fim de realmente desativar o envolvimento ○ Treinar o estreitamento do fluxo de fluxo supraglótoco de ar pelo lábios protusos até que se ○ Quando se utiliza o assobio, não importa a consigo um fluxo contínuo e sem esforço, qualidade de sua produção, mas sim o o que pode ser monitorado por imagem gesto motor utilizado. laríngea Sequência de Arrancamento ○ Misturar o fluxo de ar com o som ● Procedimento Básico: (fricativa anterior “v” ou vogal “u”) ○ Posição do paciente: em pé, com as ○ Treinar diferentes tons, um por vez pernas levemente fletidas, respiração ○ Reduzir o fluxo de ar e aumentar a profunda e costoabdominal, tronco quantidade de som emitido anteriorizado e cabeça para baixo, com as ○ Modular o som em frequências próximas mãos apoiadas sobre um plano rígido, entre si como uma mesa móvel. ○ Modular o som na extensão da frequência ● Sequências dos exercícios: da fala ○ Inspiração e expiração orais, profundas, ○ Treinar em diferentes graus de intensidade com a boca aberta e a língua para fora. ○ Passar para a emissão de vogais isoladas ○ Pausa com fechamento laríngeo intenso e ou em sequência completo. ○ Treinar com sílabas totalmente sonoras ○ Expiração oral energética interrompida, ○ Passar para sequências silábicas travando-se o fluxo intermitente. totalmente sonoras ○ Tosse sonora isolada, com som grave; ○ Transferir a emissão para construções ○ Inspiração oral, seguida de expiração com consoante-vogal-consoante (CVC) o som “k” repetido, depois “p” e “k” ○ Treinar em construções CVC mais alternados e repetidos. complexas ou vogal-consoante-vogal ○ Inspiração e expiração sonorizadas, (VCV) rápidas e repetidas. ○ Treinar palavras com construções mistas e ○ Emissões em frequências graves e agudas, com diferentes frequências e intensidades de modo alternado. ● Objetivos: ○ Emissões de vogais fortes, prolongadas e ○ Transferir o local de constrição da laringe depois interrompidas, com ataques vocais para os lábios, favorecendo um ajuste bruscos. mais equilibrado ○ Emissão de vogais alternadas com “p” e ○ Redução da compressão glótica e da “k” bloqueados; constrição supraglótica ○ Gargarejo seco, com som “r” posterior, ○ Liberação do movimento das pregas vibrante e intenso, seguido de vogais vestibulares curtas e fortes. ○ Coordenação pneumofonica ● Objetivos: Eliminar a lesão granulomatosa por ● Aplicações Principais: Fonação vestibular e meio de microtraumatismos em sua base. disfonia por tensão muscular com constrição ● Aplicações Principais: Granuloma. ● Variações: ● Variações: ○ Podem ser utilizadas modificações na ○ Alterar a técnica de sons disparadores com posição do paciente: massagem na cintura escapular e ■ sentado, com tronco reto, mãos manipulação laríngea para os casos apoiados sobre a coxa e cabeça psicogênicos fletida; ○ Associar os sons disparadores às técnicas ■ paciente sentado, com tronco de empuxo nas laringectomias parciais fletido, cotovelos apoiados sobre ○ Associar emissões fortes como pigarro os joelhos, mãos soltas. prolongado a sons nasais difusos para ● Observações: aumentar a ressonâncias laringectomias ○ Há riscos potenciais de se favorecer uma parciais hemorragia submucosa e, portanto, ● Observações: orientar adequadamente quanto ao apoio ○ Sons nasais são disparadores bastantes respiratório durante as emissões efetivos nas disfonias psicogênicas, agressivas; Não realizar maior quantidade contudo consoantes fricativas sonoras e de exercícios do que o recomendado; se vogais em bocejo podem auxiliar optar por ministrar a técnica de ○ Palavras com significado podem reverter o arrancamento em casos de etiologia processo de sonorização, devendo-se comportamental, deve-se submeter o iniciar com sons e sílabas sem sentido paciente aos procedimentos tradicionais de ○ Pigarro sonorizado e prolongado com reabilitação vocal, após a expulsão da vogais são disparadores poderosos nas lesão; O agendamento deve ser cuidadoso, laringectomias parciais preferencialmente em horários de pouco ○ Além do objetivo terapêutico, tais movimento no consultório, para evitar manobras também podem ser utilizadas situações de constrangimento. como indicadores prognósticos e como prova diagnóstica em diversas situações MÉTODO DE ATIVAÇÃO VOCAL Técnica de Manobras Musculares Técnica de Sons Disparadores ● Procedimentos Básicos ● Procedimento Básico: ○ Há três manobras diferentes, com objetivo ○ Repetir sons curtos ou pigarrer, tossir, especifico: bocejar, com ativação glótica, após ○ Aproximação mediana das alas da modelo do terapêuta, com ou sem cartilagem tireóidea: nesta manobra deve- manipulação muscular das regiões de se apoiar o polegar e o indicador nas cabeça e do pescoço, seguidos por sons laterais da laringe do paciente e imprimir nasais ou fricativos sonoros uma pressão moderada, enquanto se ● Objetivos: solicita a emissão de um som, por ○ Ativar a vibração das pregas vocais exemplo, do nasal “mmm….”. Resaltamos ○ Ativar a participação das estruturas que a pressão deve ser moderada e não supreglóticas (quando indicado) leve devido à calcificação da laringe do ○ Favorecer a coaptação adequada das adulto. pregas vocais ○ Pressionamento anterior da laringe: esse ○ Favorecer a coaptação das estruturas pressionamento tem como objetivo a supraglóticas (quando indicado) diminuição do alongamento das pregas ○ Afastar interferência negativa de vocais, podendo ser feito apoiando-se a constrições supraglóticas mediana, mão aberta, com os dedos unidos, na anteroposterior ou global, quando for o região anterior da laringe, pressionando-se caso levemente todo o esqueleto em direção ao ● Aplicações Principais: pescoço enquanto se solicita a emissão de ○ Disfonias psicogênicas com fala articulada um som, por exemplo, do nasal “mmm…” ou sussurrada ou de uma vogal fechada, como o ○ Disfonia no pós-operatório de “ôôô….”; mante a outra mão na região laringectomias parciaias, para ativaçãode cervical para apoiar a cabeça do paciente fonte glótica ou supraglótica durante a manobra. ○ Pressionamento vertical da laringe: esta posição de frente para o paciente. manobra tem como objetivo o ○ Colocar o paciente sentado na frente de deslocamento vertical da laringe para um espelho, durante tais manobras, reduz baixo, sendo uma manobra semelhante à o nível de tensão durante os do primeiro procedimento descrito, neste procedimentos. item, porém com apoio firme na ○ Além do objetivo terapêutico, tais membrana tireóidea, a fim de permitir o manobras também podem ser utilizadas deslocamento da laringe para baixo, como indicadores prognósticos e como enquanto se produz a vogal “uuu…”; prova diagnóstica em diversas situações. também apoiar a cabeça do paciente com a ○ A manobra deve ser suspensa assim que o outra mão na região cervical. paciente conseguir a emissão desejada ○ Repetir sons curtos ou pigarrear, tossir, sem o apoio do procedimento. bocejar, com ativação glótica, após ○ A pressão utilizada na aproximação modelo do terapeuta, com ou sem mediana e no deslocamento vertical da manipulação muscular das regiões da laringe é maior do que a pressão na cabeça e do pescoço. manobra de pressionamento anterior. ● Objetivo Sequência de Aquisição de Voz Esofágica ○ Manobra 1: Ativar a vibração das pregas ● Procedimentos Básicos: vocais por aproximação das alas da ○ Sequência de deglutição: usar o cartilagem tireóidea ou ativar a vibração mecanismo já conhecido da deglutição dos das estruturas supraglóticas por alimentos para direcionar o ar para dentro aproximação das alas da cartilagem do esôfago, expulsando-se a seguir, com tireóidea, quando for o caso. emissão de sons, palavras e frases. As ○ Manobra 2: Reduzir tensão vocal ou a etapas de sequência de deglutição são: 1. frequência fundamental aguda por abrir a boca; 2. abocanhar o ar; 3, selar diminuição do diâmetro ântero-posterior fortemente os lábios; 4. pressionar a da laringe. língua contra o palato; 5. impulsionar o ar ○ Manobra 3: Deslocar a frequência da voz para o esôfago; 6, expulsar o ar; 7. para regiões mais graves por meio da sobrearticular os sons. mudança da posição vertical da laringe, ○ Sequência de aspiração de ar: usar o posicionando-a mais baixa no pescoço. mecanismo de sugar o ar, criando-se um ● Aplicações Principais aumento de pressão positiva na cavidade ○ Associar a técnica de manobras da boca, para abrir a cavidade virtual do musculares com as técnicas de mudança esôfago, ativando-se a vibração da mucosa de posição de cabeça, como, por exemplo, na expulsão do mesmo, com a emissão de aproximação das alas da cartilagem sons, palavras e frases. As etapas da tireóidea com cabeça para as laterais. sequência de aspiração são: 1. abrir a boca ○ Associar as diversas manobras com como um bocejo; 2. puxar o ar para o técnicas de amplificação sonora. esôfago como se estivesse aspirando; 3. ○ Associar fala encadeada, como sequências expulsar o ar; 4. sobrearticular os sons. automáticas durante a produção das ○ Sequência de injeção de ar: apresenta duas manobras. variantes podendo-se injetar o ar por meio ○ Pode-se utilizar o FONO TOOLS (CTS) de uma manobra de pressão para aumentar a percepção do paciente. glossofaríngea ativa ou por meio da ● Observações utilização de consoantes plosivas “p”, “t” ○ Alguns individuos sentem-se ou “k”. As etapas da manobra de pressão desconfortáveis ou constrangidos com glossofaríngea são: 1. abrir a boca; 2. manipulação, devendo, portanto, substituir realizar plosivas com plosão máxima de a via de abordagem. ar; 3. direcionar o ar para o esôfago - ○ Posicionar-se atrás do paciente e realizar injetar; 4. expulsar o ar; 5. sobrearticular as manobras nessa posição, de pé, os sons da emissão. enquanto o paciente está sentado, produz ● Objetivos: menor rejeição e incômodo, que em ○ Ativar a vibração do esôfago, de modo voluntário, para desenvolver uma sonorização substitutiva da fonte glótica. ● Aplicações Principais: ○ Pós-laringectomia total por câncer de laringe ○ Pós-cirurgias extensivas por estenose laríngea ou traumatismos laríngeos múltiplos, com impossibilidade de manter a fonação laríngea ○ Em qualquer situação de impedimento anatomofuncional da laringe ser fonte sonora ● Variações: ○ Auxiliar a emissão esofágica com insuflação de ar no esôfago, enquanto se procura produzir diversos sons ○ Relaxar a região cervical e o esôfago com auxilio de movimentos cervicais, postura de bocejo e exercícios de órgãos fonoarticulatórios ● Observações: ○ Para a maior parte dos pacientes é mais fácil começar a aquisição da voz esofágica com a sequência da deglutição, passando- se para a de aspiração ou injeção ○ Falantes esofágicos com uso de sequência mista ou essencialmente injetores adquirem fluência de fala mais natural ○ Alguns indivíduos são injetores naturais, o que deve ser imediatamente reconhecido e incentivado ○ A injeção por manobra consonantal pode ser realizada co quaisquer sons, incluindo as fricativas, embora seja mais fácil com as consoantes plosivas ○ Pacientes que fracassem na aquisição da voz esofágica pela reabilitação tradicional têm a seu dispor uma série de recursos cirúrgicos e protéticos para auxiliar a reabilitação de sua comunicação
O processo de aquisição da linguagem de crianças surdas com implante coclear em dois diferentes contextos: aplicação do método Extensão Média do Enunciado (EME) e apresentação de estudos dos estágios de aquisição com dados em Língua de Sinais