Fichamento - Conflitos Na Igreja - Ernst Werner Janzen

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SEMINÁRIO EVANGÉLICO AVIVAMENTO BÍBLICO

ESEQUIAS BENÍCIO DE SÁ

CONFLITOS NA IGREJA

RIBEIRÃO PIRES
2021
ESEQUIAS BENÍCIO DE SÁ

CONFLITOS NA IGREJA

Fichamento apresentado à Seminário


Evangélico Avivamento Bíblico, como
requisito parcial para aprovação na
disciplina de Gestão e Mediação de
Conflitos, lecionada pelo professor
Marcos Ventura.

RIBEIRÃO PIRES
2021
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FICHAMENTO

Referência Bibliográfica: JANZEN, Ernst Werner. Conflitos na Igreja: Como


sobreviver aos conflitos e desenvolver uma cultura de paz. 1. ed. Curitiba:
Esperança, 2013.

Sobre o autor: Ernst Werner Janzen é professor da Faculdade Fidelis e ministra


cursos na área de resolução de conflitos e mediação de conflitos. Possui mestrado
em Pacifismo e Resolução de Conflitos - Fresno Pacific University (2004).

Onde encontrar a obra: Conflitos na Igreja – Como sobreviver aos Conflitos e


desenvolver uma Cultura de Paz - https://www.amazon.com.br/CONFLITOS-
IGREJA-ERNST-WERNER-JANZEN/dp/8578390865

Introdução
Nessa obra, Ernst nos chama a atenção às minúcias a respeito dos conflitos na
igreja, e de como eles surgem. Mas, como mestre que é, também nos oferece
discernimento e princípios bíblicos na busca de suas resoluções.

Parte 1 – Natureza dos conflitos na Igreja


Como ponto inicial, o autor observa que toda igreja sempre terá conflitos. E que tais
conflitos, muitas vezes são tratados a partir da cosmovisão individual, promovendo
certa confusão na hora de decidir. Por isso é importante entender o ponto de vista
de cada um e promover constantemente uma cultura de respeito, perdão e
reconciliação. Ele observa também que uma igreja saudável é caracterizada por sua
capacidade em resolver seus conflitos e não a ausência deles (o que é impossível).
Especificamente alerta que muitos de nós trava, ou não sabe o que fazer, diante de
conflitos na igreja porque vem à tona lembranças de nossos conflitos familiares
passados não resolvidos. Não por acaso, há pessoas que detestam reuniões por
receio de conflitos. É nesse processo que precisamos buscar cura de nosso
passado e aprender com Jesus. O autor apresenta vários tipos de conflitos que
exigem especificidades no seu tratamento. Mas, se você for bem nos conflitos
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pessoais, estará mais apto para tratar conflitos grupais, sejam por questões de
opinião, fatos e propósitos. O grau de intensidade do conflito também varia, definido
assim, a sua prioridade. Atende-se primeiro o que for mais emergencial. Janzen,
manifesta preocupação quanto ao uso do poder na resolução de conflitos. Mais
especificamente, o poder que uma pessoa tem sobre a outra. Ele afirma que usar o
poder é fazer com que as coisas aconteçam do seu jeito. Ele também afirma que
podemos usar o poder de forma construtiva como solução, ou seja, abrir mão do
poder coercitivo e usar o poder referencial, onde as pessoas seguem aquele que é
referência cristã. No que diz respeito às causas dos conflitos, o autor aponta para
três níveis de autoridade na igreja: mandamentos de Jesus, práticas apostólicas e
costumes humanos. Sendo que o último, costumes humanos, é o maior causador de
conflitos na igreja, e apresenta uma saída que seria submetermo-nos uns aos outros
por temor a Cristo.

Parte 2 – Respostas aos conflitos na igreja


Diante de conflitos na igreja, Janzen entende que o primordial é assumir uma
postura correta. Basicamente a atitude pode ser construtiva ou destrutiva. Para
confirmar uma postura construtiva é só observar se ela é acompanhada dos valores
de cooperação como: paciência, atenção humildade e abertura. Já a figura do
facilitador é considerada como essencial nesse processo. Na igreja, quase sempre é
o pastor que faz esse papel. Mas, o autor diz que aconselhar, função pastoral, é
diferente de mediar conflitos. Outra observação, é que quem define o acordo entre
as partes conflituosas, não deve ser o pastor ou mesmo o mediador, e sim os
envolvidos. O autor adverte sobre a falta de habilidade em tratar tais conflitos a
ponto de eles crescerem e gerarem até divisão na igreja. No caso de aumentar a
crise, deve-se colocar Cristo e sua Palavra como autoridades superiores a fim de
minimizar os ânimos. Além disso, pode-se estabelecer o uso de regras para prevenir
comportamentos destrutivos na reunião. Dentro desse aspecto de resolução de
conflitos, também é preciso pensar em implantar uma cultura de paz partindo da
verdade de que Deus é o maior agente de paz, e seu Filho Jesus é chamado de
Príncipe da paz. De nós Deus espera o amor a Ele e nos manda amar o próximo.
Dessa forma, o primeiro passo na implantação de uma cultura de paz é a
consideração uns pelos outros como um exercício espiritual para o que vamos
desfrutar plenamente na glória. O autor acredita e indica algumas atitudes que
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podem ser tomadas em favor da paz: orientação desde a infância sobre viver em
paz, ensinar as famílias a fazerem acordos de paz em suas casas, implantar a trilha
da paz e fazer um discipulado sobre o tema. Além disso, séries de sermões podem
ser aplicados periodicamente na igreja a fim de reforçar a cultura da paz. Por fim,
Janzen, sugere a oração atribuída à São Francisco como alvo a ser perseguido
nesse processo. Isso se constitui num grande desafio, pois trata-se relacionamentos.
No tempo em que vivemos de tanta descartabilidade, há pouca, e às vezes
nenhuma, disposição para a resolução de conflitos. Mas, como disse, o desafio está
lançado.

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