Sentença de Falência

fls.
10679
Para conferir o original, acesse o site https://consultasaj.tjam.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0636105-14.2015.8.04.0001 e código 79A8504.
Processo nº: 0636105-14.2015.8.04.0001
Ação: Recuperação Judicial
Requerente:Wapmetal Indústria e Comércio de Componentes Metálicos,
Máquinas e Equipamentos Ltda.
Requerido: Nome da Parte Passiva Selecionada << Informação
indisponível >>
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROGERIO JOSE DA COSTA VIEIRA, liberado nos autos em 16/04/2021 às 10:41 .
Vistos, etc...
Tratam os autos de ação de recuperação judicial da empresa

Wapmetal Indústria e Comércio de Componentes Metálicos, Máquinas e
Equipamentos Ltda., cujo processamento foi deferido em 04 de março de
2016. Apresentado o Plano de Recuperação Judicial, que foi aprovado
em Assembleia Geral de Credores, tendo sido concedida a Recuperação
judicial dessa forma.
Promoção Ministerial às fls. 10660/10676 manifestando-se: pela

decretação da falência da Recuperanda; pela destituição do atual
administrador judicial, com nomeação de novo administrador judicial; pela
reconsideração da decisão que homologou o resultado do Leilão
localizado na Av. Oitis, adquirido pela FLEX IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E
COMÉRCIO DE MÁQUINAS E MOTORES LTDA., com a devida restituição
dos valores já pagos; pela apuração de eventual prática de crime
falimentar por ex-sócios, quando de sua gestão, ou dos atuais; pela
manifestação, acerca das denúncias de que a Recuperanda está
vendendo máquinas e equipamentos objetos de garantia real e
manifestação sobre denúncia de pagamento de habilitações de créditos
indevidas.
Av. Valério Botelho de Andrade, s/nº, Des Euza Maria Naice Vasconcelos, 7º andar - 1ª
UPJ, São Francisco - CEP 69079-260, Fone: 3303-5066, Manaus-AM - E-mail:
1upj.civel@tjam.jus.br
fls. 10680
O Administrador Judicial juntou às fls. 10547/10583, relatório
contendo análise das divergências e/ou habilitações no período
compreendido entre o dia 20/06/2020 a 02/10/2020, e o relatório mensal de
atividades, informando, ainda, acerca da decisão no agravo interno cível
Nº 0001665-68.2020.8.04.0000, a qual restabeleceu, em parte o efeito
suspensivo, determinando o sobrestamento da Recuperação Judicial no
estado em que se encontra. Ato contínuo, juntou às fls. 10677/10678,
pedido de renúncia da função de administrador judicial, requerendo que
seja determinada a sua substituição, por questões de ordem pessoal e de
natureza familiar, impossibilitando-o de continuar com os encargos da
função.
Relatado decido.
Preliminarmente, defiro o pedido de renúncia formulado às fls.

10677/10678, ato contínuo nomeio Administradora Judicial, Dra. Talitha J.
Rocha Gabriel, Contadora, regularmente inscrita no Conselho Regional de
Contabilidade CRC/AM sob o nº 011698/0-4, Av. José Augusto Loureiro, nº
345 Ponta Negra, Manaus/AM, E-mail: talitha.gabriel@gmail.com, observado
o disposto no art. 21 da Lei de Recuperação Judicial, que deverá ser intimada
pessoalmente e prestar o compromisso no prazo de 48 horas, conforme dispõe
o art. 33 da Lei 11.101/2005, assim como a proceder a sua estimativa de
honorários profissionais no prazo de 05 dias, caso não concorde com o valor
fixado.
No que pertine à homologação do resultado do Leilão do imóvel

localizado na Av. Oitis, adquirido pela empresa FLEX IMPROTAÇÃO,
fls. 10681
EXPORTAÇÃO E COMÉRCIO DE MÁQUINAS E MOTORES LTDA,
mantenho a decisão lançada às fls. 6177/6178, pelos seus próprios
fundamentos, a qual encontra-se suspensa por força de decisão exarada
nos autos do agravo interno cível Nº 0001665-68.2020.8.04.0000, a qual
restabeleceu, em parte o efeito suspensivo, determinando o
sobrestamento da Recuperação Judicial no estado em que se encontra,
vinculado ao Agravo de Instrumento n. 4003750-90.2013.8.04.0000.
Quanto ao pedido de apuração de eventual prática de crime

falimentar por ex-sócios, quando de sua gestão, ou dos atuais, a partir do
exame da escrituração do devedor pelo administrador Judicial, esta
encontra-se afeta às atribuições do administrador judicial no caso de
decretação da falência, nos exatos termos do artigo 186, parágrafo único
da Lei 11.101/2005, asseverando que referido pedido já foi objeto de
análise às fls. 7062/7066.
Em relação ao pedido de apuração das denúncias de que a

Recuperanda estaria vendendo máquinas e equipamentos objetos de
garantia real, de igual forma, referida análise já foi realizada nos
presentes autos, tendo o administrador judicial se manifestado sobre o
tema na petição de fls. 6588/6664 “item- 7.3.2, fl. 6604” com
manifestação do juízo às fls. 7062/7066, de modo que mantenho a
decisão tal qual lançada anteriormente.
Passo à análise do pedido de decretação da falência da Empresa

Recuperanda. Neste ponto, vale destacar que o princípio da preservação
fls. 10682
da empresa, estabelecido no artigo 47 da Lei 11.101/2005, assevera que
“A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da
situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a
manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos
interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa,
sua função social e o estímulo à atividade econômica”.
Ocorre que no caso concreto, tal situação fática não é mais
observada, tendo sido constatado pelo Administrador Judicial a
inatividade da empresa, ressalte-se também a promoção ministerial de
fls. 10660/10676, tendo concluído que “resta evidenciada a inviabilidade
econômica da empresa, tendo-se perdido as finalidades (I) de
preservação da empresa, (II) de sua função social e (III) do estímulo à
atividade econômica elencada pelo art. 47 da Lei nº 11.101/2005.
Ressalte-se também que no relatório apresentado pelo

administrador Judicial, juntado às fls. 6894/6909, dentre outros pontos,
destacou a ausência de atividade produtiva e faturamento bruto, bem
como não observou a perspectiva de formalização de contratos a curto
prazo e, ainda, informou acerca da instauração do Inquérito Policial nº
0666246-74.2019.8.04.0001 originado pelo não pagamento de impostos
devidos a título de ICMS, transcrevo:
“Neste ponto, merece destaque que a ausência de

faturamento, além de descumprir obrigação constante no
Plano Aprovado, inviabiliza a recontratação de antigos
empregados, premissa, também constante no Plano de
Recuperação Judicial. Assim, dada a situação fática este
Administrador Judicial no âmbito de suas atribuições
entende que a convolação em falência da Presente
Recuperação Judicial é medida que se impõe, seja pelo
fls. 10683
descumprimento de obrigação assumida no plano, ou
pelo não pagamento dos impostos devidos a título de
ICMS, os quais deram origem ao Inquérito Policial nº
0666246-74.2019.8.04.0001, conforme já mencionado no
“item 5”.”
De fato, a empresa em recuperação judicial, ao contrário do que
se poderia esperar, deixou de exercer atividade empresarial, deixou de
recolher tributos e não cumpriu as obrigações assumidas no Plano de
Recuperação Judicial proposto por ela própria, mesmo recebendo a
proteção estatal, sem qualquer demonstração ou garantia de que poderia
retornar às atividades empresariais.
Como bem pontuado pela Ilustre Promotora de Justiça em sua

promoção juntada às fls. 10660/10676, o instituto da Recuperação
Judicial é destinado às empresas que passam por crise econômico-
financeira, com o objetivo de manter a fonte produtora, manter o emprego
dos trabalhadores e garantir o interesse dos credores, promovendo,
assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à
atividade econômica, conforme disposição clara do artigo 47 da Lei
11.101/2005. Ressalta ainda, que “Empresa inativa não é caso de
Recuperação Judicial, mas sim de falência!”.
Em verdade, a manutenção da Recuperação Judicial, de empresa

inativa, ainda que por motivos alheios à sua vontade, afrontaria aos
próprios princípios fundantes da Recuperação de empresas, de modo
que estaria sendo transferindo aos credores e à sociedade em geral um
ônus desproporcional, que seria o de se manter um processo sem que
exista qualquer contrapartida econômica ou social que justifique esse
sacrifício. Destaque-se que não compete ao Estado atuação no sentido
fls. 10684
de tentar recuperar empresas evidentemente inviáveis e que não gerem
benefícios sociais relevantes, assim, não existe razão em se utilizar a
intervenção estatal para “ressuscitar” empresas já condenadas à falência
pelas estruturas do livre mercado. Ou seja, se ao sistema econômico não
interessa a manutenção de empresas inviáveis, não existe motivo algum
para que o Estado, por intermédio do Poder Judiciário, trabalhe na
contramão do interesse social, mantendo o processamento de
recuperações judiciais para empresas nessas condições.
Neste sentido, o ônus suportado pelos credores e pela sociedade

em razão do processamento de uma recuperação judicial só se justifica
se a manutenção da empresa gerar os benefícios sociais reflexos,
benefícios esses que são decorrentes diretamente do efetivo exercício da
atividade produtiva da empresa.
Pelos fatos narrados, resta cristalina a inviabilidade da empresa,

de modo que a situação fática atualmente vivenciada pela recuperanda,
in casu, paralização de suas atividades, demonstra de forma robusta a
impossibilidade desta em cumprir com o plano aprovado, de modo que a
pretensão inicial encontra-se esvaziada, em especial o princípio da
preservação da empresa.
Assim, os fatos narrados e devidamente comprovados, além do

disposto no inciso IV do artigo 73 da Lei 11.101/2005, também autoriza,
nos termos da alínea “f” d inciso III do artigo 94 do mesmo diploma legal,
a decretação da falência, a saber:
Art. 73. O juiz decretará a falência durante o processo de

recuperação judicial:
(...)
IV por descumprimento de qualquer obrigação

fls. 10685
assumida no plano de recuperação, na forma do § 1º do
art. 61 desta Lei.
Art. 94. Será decretada a falência do devedor que:
(...)
III pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer
parte de plano de recuperação judicial:
(...)
f) ausenta-se sem deixar representante habilitado e com

recursos suficientes para pagar os credores, abandona
estabelecimento ou tenta ocultar-se de seu domicílio,
do local de sua sede ou de seu principal
estabelecimento; (grifos não constam no original)
Neste sentido, ainda que não exista previsão específica no rol do

artigo 73 da Lei 11.101/2005, no que diz respeito à paralização das
atividades é evidente que a ausência de atividade produtiva importa na
falta de faturamento (ausência de fluxo de caixa), sendo de fácil
conclusão que tal situação demonstra a impossibilidade de cumprimento
do Plano de Recuperação Judicial outrora aprovado pela Assembleia-
Geral de Credores, uma vez que o ingresso de recursos financeiros é
essencial para o cumprimento das obrigações assumidas e homologadas
no PRJ, de modo que a situação fática enquadra-se na hipótese contida
no inciso IV do artigo 73 da Lei 11.101/2005.
Por todo o exposto, a convolação em falência da empresa em

recuperação judicial é medida que se impõe.
Ante o exposto:
fls. 10686
1) DETERMINO a CONVOLAÇÃO DA RECUPERAÇÃO
JUDICIAL EM FALÊNCIA e, por consequência, decreto a
quebra, no dia de hoje, da sociedade empresária WAPMETAL
INDUSTRIA E COMERCIO DE COMPONENTES
METÁLICOS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA, nos
termos do artigo 73, IV, e artigo 94, III, alínea “f”, ambos da Lei
11.101/2005 e, como consequência:
a) DECLARO operados os efeitos legais da quebra

relativamente à sociedade empresária à pessoa do sócio:
DANILO LENTINI PAULINO e ex-sócio JOSÉ JHONES
CORREA LIMA, e aos credores da massa (artigos 77, 81,
§§82,102,103,104, incisos, 115, 116, 117, 119, 120 e 121,
todos da Lei n. 11.101/2005);
Consigno que o Sr. DANILO LENTINI PAULINO está qualificado

às fls. 20 e o Sr. JOSÉ JHONES CORREA LIMA está qualificado às fls.
396.
Ato contínuo, tendo em vista que tramita no Juízo competente,

ação respectiva para apuração de haveres, movida pelo ex-sócio JOSÉ
JHONES CORREA LIMA, é devida a suspensão de eventual crédito em
desfavor da massa falida, em virtude da presente decretação de falência,
para que se possa primeiramente saldar as dívidas da massa falida.
a) FIXO como termo legal o 90º (nonagésimo) dia precedente

ao ajuizamento da ação de recuperação convolada em
falência, nos termos do artigo 99, II da Lei 11.101/2005;
b) NOMEIO Administradora Judicial, Dra. Talitha J. Rocha

Gabriel, Contadora, regularmente inscrita no Conselho Regional
fls. 10687
de Contabilidade CRC/AM sob o nº 011698/0-4, Av. José
Augusto Loureiro, nº 345 Ponta Negra, Manaus/AM, E-mail:
talitha.gabriel@gmail.com, observado o disposto no art. 21 da
Lei de Recuperação Judicial, que deverá ser intimada
pessoalmente e prestar o compromisso no prazo de 48 horas,
conforme dispõe o art. 33 da Lei 11.101/2005, assim como a
proceder a sua estimativa de honorários profissionais no prazo
de 05 dias, caso não concorde com o valor fixado. Deve, ainda
a mesma ser intimada da presente sentença para o
desempenho dos encargos legais (art. 22, inciso I, alíneas a-m,
e inciso III, alíneas a-s);
Arbitro a remuneração mensal em R$ 10.000,00 (dez mil reais),

que deverá ser paga pela massa falida ao administrador judicial até o dia
10 de cada mês, por meio de competente alvará a ser expedido pelo
juízo.
a) ADVIRTO a falida da proibição da prática de atos de

disposição ou oneração patrimonial, submetendo-os,
previamente, à autorização judicial (artigo 99, VI, da Lei
11.101/2005);
b) SUSPENDO as ações ou execuções em trâmite em face da

pessoa jurídica falida (art. 99, V, da Lei 11.101/2005),
ressalvadas as exceções legais (artigo 6º, §§, da Lei
11.101/2005), instituindo o juízo universal falimentar nos
termos do artigo 76 do mesmo diploma legal;
c) PUBLIQUE-SE, por edital, a íntegra da presente decisão e

a relação atualizada dos credores da massa falida (artigo
99, §1º, da Lei 11.101/2005). Desde já, fica a
administradora judicial autorizada a promover a publicação
fls. 10688
do edital em site na rede mundial de computadores;
d) INTIMEM-SE os representantes da falida, sob pena de

desobediência, para, em 10 (dez) dias: (I) prestarem por
escrito as declarações do artigo 104, I, da Lei 11.101/2005;
(II) apresentarem, por escrito e em arquivo eletrônico, no
prazo de 05 (cinco) dias, a relação nominal dos credores
que não constaram, eventualmente, do último edital
publicado, descontando o que já foi pago ao tempo da
recuperação judicial e incluindo eventuais créditos que não
estavam submetidos à recuperação, observado o disposto
no artigo 99, III, da Lei 11.101/2005; (III) depositarem em
cartórios livros obrigatórios, a serem encerrados e
entregues à administradora judicial; (IV) indicarem bens,
livros, papéis, e documentos, inclusive os que estão em
poder de terceiro;
e) FIXO o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação

do edital, para os credores apresentarem ao administrador
judicial “suas habilitações ou suas divergências quanto aos
créditos relacionados” (artigo 99, IV, e artigo 7, §1º), que
deverão ser digitalizadas e encaminhadas diretamente ao
administrador judicial, SOMENTE através de e-mail, a ser
indicado no edital a ser publicado, e criado especificamente
para este fim;
f) DEVERÁ a administradora judicial apresentar nova relação

de credores do artigo 7º, §2º da Lei 11.101/2005, tendo em
vista a convolação da recuperação judicial em falência, já
descontando os valores pagos no curso da recuperação
fls. 10689
judicial. Nesse sentido, eventuais impugnações judiciais já
apresentadas pelos credores no curso da recuperação
judicial deverão ser entregues em definitivo à
administradora judicial e processadas como divergências
administrativas, assim como as novas divergências que
forem eventualmente apresentadas no prazo legal, cujo
prazo de 15 dias se inicia com a publicação da relação
atualizada dos credores da massa falida (determinada no
item “f” supra);
g) Quando da publicação do novo edital a que se refere o

artigo 7º, § 2º da Lei 11.101/2005, eventuais impugnações
ao referido edital e/ou habilitações retardatárias deverão
ser protocoladas digitalmente como incidentes à falência,
ao passo que não deverão ser juntadas nos autos
principais, sendo que as petições subsequentes e
referentes ao mesmo incidente deverão ser, sempre,
direcionadas àquele já instaurado;
h) OFICIE-SE à Junta Comercial do Estado do Amazonas e à

Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil para que
procedam à anotação da expressão “falido” no registro do
devedor, da data da decretação da falência e da
inabilitação legal (artigo 99, VIII, e artigo 102, ambos da Lei
11.101/2005);
i) OFICIE-SE ao Cartório de Registro de Imóveis e ao

DETRAN, a fim de que informema existência de eventuais
bens em nome da falida (artigo 99, X, da Lei 11.101/2005);
j) INTIME-SE por meio eletrônico, nos termos da legislação

fls. 10690
vigente e respeitadas as prerrogativas funcionais, o
Ministério Público e as Fazendas Públicas Federal,
Estadual e Municipal, para que tomem conhecimento da
decretação da falência (artigo 99, XIII, da Lei 11.101/2005);
Intime-se a Representante do Ministério Público.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. À Secretaria para as

providências.
P.R.I. Manaus, 16 de abril de 2021
Rogerio José da Costa Vieira

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Tratam os autos de ação de recuperação judicial da empresa

Promoção Ministerial às fls. 10660/10676 manifestando-se: pela

Preliminarmente, defiro o pedido de renúncia formulado às fls.

No que pertine à homologação do resultado do Leilão do imóvel

Quanto ao pedido de apuração de eventual prática de crime

Em relação ao pedido de apuração das denúncias de que a

Passo à análise do pedido de decretação da falência da Empresa

Ressalte-se também que no relatório apresentado pelo

“Neste ponto, merece destaque que a ausência de

Como bem pontuado pela Ilustre Promotora de Justiça em sua

Em verdade, a manutenção da Recuperação Judicial, de empresa

Neste sentido, o ônus suportado pelos credores e pela sociedade

Pelos fatos narrados, resta cristalina a inviabilidade da empresa,

Assim, os fatos narrados e devidamente comprovados, além do

Art. 73. O juiz decretará a falência durante o processo de

IV por descumprimento de qualquer obrigação

Art. 94. Será decretada a falência do devedor que:

f) ausenta-se sem deixar representante habilitado e com

Neste sentido, ainda que não exista previsão específica no rol do

Por todo o exposto, a convolação em falência da empresa em

a) DECLARO operados os efeitos legais da quebra

Consigno que o Sr. DANILO LENTINI PAULINO está qualificado

Ato contínuo, tendo em vista que tramita no Juízo competente,

a) FIXO como termo legal o 90º (nonagésimo) dia precedente

b) NOMEIO Administradora Judicial, Dra. Talitha J. Rocha

Arbitro a remuneração mensal em R$ 10.000,00 (dez mil reais),

a) ADVIRTO a falida da proibição da prática de atos de

b) SUSPENDO as ações ou execuções em trâmite em face da

c) PUBLIQUE-SE, por edital, a íntegra da presente decisão e

d) INTIMEM-SE os representantes da falida, sob pena de

e) FIXO o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação

f) DEVERÁ a administradora judicial apresentar nova relação

g) Quando da publicação do novo edital a que se refere o

h) OFICIE-SE à Junta Comercial do Estado do Amazonas e à

i) OFICIE-SE ao Cartório de Registro de Imóveis e ao

j) INTIME-SE por meio eletrônico, nos termos da legislação

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. À Secretaria para as

P.R.I. Manaus, 16 de abril de 2021

Rogerio José da Costa Vieira

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