Mód. 04 - Fluidoestática - Medição de Pressão

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DISCIPLINA: FENÔMENO DE TRANSPORTES

MÓDULO 04 – FLUIDOSTÁTICA - MEDIÇÃO DE PRESSÃO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:  Pressão Absoluta


 Introdução  Escala de Pressão
 Pressão Hidrostática ou Efetiva  Unid. de Pressão/ Relação Unid. Métricas
 Lei de Stevin  Medidores de Pressão
 Teorema de Pascal  Aplicações práticas
 Carga de Pressão  Questões para Recapitulação
 Pressão Atmosférica  Exercícios

INTRODUÇÃO

No módulo “Esforços nos Fluídos” vimos que os esforços são compostos de dois tipos:
Tensão Normal ou Pressão e Tensão de Cisalhamento ou Tangencial. Neste módulo
abordaremos o estudo da Tensão Normal ou Pressão.

PRESSÃO HIDROSTÁTICA OU EFETIVA

Se Fn é a força normal que age numa Se a pressão for uniforme, sobre toda a
superfície de área A, e dFn é a força área, ou se o interesse for na pressão
normal que age num infinitésimo de área média, então:
dA, a pressão num ponto será:

Não devemos confundir pressão


com força.
Veja a Fig 01.

Fig. 01

Veja: a força aplicada nos 2 recipientes é a mesma; porém, a pressão é diferente. De fato:

Recipiente (a): Recipiente (b):

1
Lei de Stevin
Lei de Stevin: Pressão devida a uma coluna líquida.
No interior de um líquido em repouso, um prisma ideal. Fig.
02.

O somatório de todas as forças que atuam neste prisma


segundo a vertical e igual a zero, ou Fy  0

Dessa forma p1 A  hA  p2 A  0

obtendo-se p2  p1   .h .
Fig. 02

“A diferença de pressão entre 2 pontos de um fluído em repouso é igual ao produto do


peso especifico do fluído pela diferença de cotas dos 2 pontos”.

Sejam um recipiente que contém um fluido e 2 pontos genéricos M e N. Unindo os


pontos M e N constrói-se um cilindro, cuja área da base é dA, em torno do eixo MN.
Fig 03.

Fig. 03

Orienta-se o eixo MN de N para M, e seja a o ângulo formado com a horizontal.


Seja zN a cota do ponto N e zM a cota do ponto M, em relação a um plano horizontal
qualquer, adotado como referência.
Seja h a diferença de cotas dos 2 pontos, isto é, h = zM - zN.
Como, por hipótese, o fluido está em repouso, a resultante das forças que agem sobre o
cilindro em qualquer direção deve ser nula, ou haveria um deslocamento nessa direção,
contrariando a hipótese. As forças que agem são:
dFN = pNdA no ponto N
dFm = pMdA no ponto M
F = ∫ p d A, na superfície lateral
dG = peso do fluído no cilindro = volume de fluído x peso específico = l.dA.y

Todas essas forças são projetadas na direção do eixo NM. Deve-se lembrar que, como as
forças devidas à pressão são normais à superfície, então as que agem na superfície lateral
terão componente nula sobre o eixo.
As outras forças projetadas, respeitando o sentido do eixo, resultam
2
Mas:

Logo a diferença de pressão de pressão entre dois pontos genéricos é igual ao produto do
peso específico do fluído pela diferença de cotas entre os dois pontos, como se queria
demonstrar.

Importante nesse teorema:


a) na diferença de pressão entre dois pontos não interessa a distância entre eles, mas a
diferença de cotas (alturas);
b) a pressão dos pontos num mesmo plano ou nível horizontal é a mesma;

c) o formato do recipiente não é importante


para o cálculo da pressão em algum ponto.
Na Fig 04, em qualquer ponto do nível A,
tem-se a mesma pressão pA, e em
qualquer ponto do nível B, tem-se a
pressão pB, desde que o fluido seja o
mesmo em todos os ramos;
Fig. 04

d) se a pressão na Superfície
Livre (SL) de um líquido contido
num recipiente for nula, a
pressão num ponto à
profundidade h dentro do líquido
será dada por: p = γh;

Fig. 05

e) nos gases, como o peso específico é


pequeno, se a diferença de cota entre dois
pontos não é muito grande, pode-se
desprezar a diferença de pressão entre
eles.

Fig. 06

3
A pressão num ponto de um fluído em repouso é a mesma em qualquer direção.
Existem demonstrações rebuscadas para esse enunciado; mas estas não trazem nenhum
subsídio aos conhecimentos, prefere-se apelar para a intuição do leitor.

Se o fluído está em repouso, todos os seus


pontos também deverão estar. Se a
pressão fosse diferente em alguma direção,
haveria um desequilíbrio no ponto, fazendo
com que este se deslocasse nessa direção,
contrariando a hipótese. Logo, se o fluido
está em repouso, a pressão em torno de um
ponto deve ser a mesma em qualquer
direção (Fig 07).
Fig 07
Teorema de Pascal

“A pressão aplicada num


ponto de um fluido em
repouso transmite-se
integralmente a todos os
pontos do fluido”.

Fig. 08

Em (a) e (b), mostra-se o mesmo recipiente cilíndrico em que foram escolhidos alguns
pontos.
Em (a), o fluído apresenta uma superfície livre à atmosfera e supõe-se que as pressões nos
pontos indicados sejam:
P1 = 1N/cm2; P2 = 2N/cm2; P3= 3 N/cm2; P4= 4 N/cm2

Ao aplicar a força de 100 N, por meio do êmbolo da Fig 07b, tem-se um acréscimo de
pressão de:
P = F = 100 = 20 N/cm2
A 5

As pressões nos pontos indicados deverão, portanto, ter os seguintes valores:


P1 = 21 N/cm²; P2 = 22N/cm²; P3 = 23 N/cm² e P4 = 24 N/cm²

Torna-se evidente, então, o significado da lei de Pascal.


Essa lei apresenta sua maior importância em problemas de dispositivos que transmitem e
ampliam uma força através da pressão aplicada num fluído.

4
Exemplo 01 - A
Fig. 09 demostra,
esquematicamente,
uma prensa
hidráulica. Os 2
êmbolos têm,
respectiva mente,
as áreas A1 = 10
cm2 e A2 = 100
cm2. Se for
aplicada uma força
de 200 N no
êmbolo (1), qual Fig. 09 do exemplo 01
será a força
transmitida em (2)?

A pressão transmitida pelo êmbolo (1) será:

Mas, pela lei de Pascal, essa pressão será transmitida integralmente ao êmbolo (2),
portanto, p2 = p1. Logo: p2 A2 = p1A2 = F2
Como:

Nota-se, então, que se pode, por meio desse dispositivo, não só transmitir uma força, mas
também ampliá-la. É nesse princípio que, na prática, baseiam-se: prensas hidráulicas,
servomecanismo, dispositivos de controle, freios etc.

Carga de Pressão

No teorema de Stevin vimos que altura e pressão


mantêm uma relação constante para um mesmo
fluído. É possível expressar, então, a pressão num
certo fluído em unidade de comprimento,
lembrando que:

Essa altura h, que, multiplicada pelo peso


específico do fluido, reproduz a pressão num certo
ponto dele ('carga de pressão'). Para o leitor, essa
definição toma-se evidente quando existe um
recipiente em que se possa falar em profundidade
(altura h) (Fig 10).
Fig. 10

A pressão no ponto A será pA=γhA, enquanto a carga de pressão será hA, enquanto a
carga de pressão será hB. Será que só nesses casos é que se pode falar em carga de
pressão? Então, como seria interpretada a carga de pressão no caso de um tubo.

5
Na Fig. 11 tem-se um tubo por onde escoa um fluído de peso específico γ e à pressão p.
Supondo o DN do tubo pequeno, a pressão do fluído em todos os pontos da seção
transversal será aproximadamente a mesma.

Como, porém, há uma pequena diferença, adotem-se como referência os pontos do eixo
do tubo. Note-se que nesse caso existe uma pressão p, mas não há nenhuma altura h.
Será que ainda se pode falar em carga de pressão? Se possível, como deverá ser
interpretada?

Abrindo-se um orifício no conduto, verifica-se que externa, um jato de líquido será lançado
para cima.

Fig. 11

Se esse jato for canalizado por meio de um tubo de vidro, verifica-se que o líquido sobe
alcançar uma altura h. Essa coluna de líquido deverá, para ficar em repouso, equilibrar
exatamente a pressão p do conduto. Dessa forma, novamente,

Ɣfluído x hcoluna = Pconduto

Nota-se então que o h da coluna é exatamente a carga de pressão de p. Logo, pode-se


falar em carga de pressão independentemente da existência da profundidade h.
Pode-se dizer, então, que carga de pressão é a altura à qual pode ser elevada uma coluna
de fluído por uma pressão p.
Assim, é sempre possível, dada uma coluna h de fluído, associar-lhe uma pressão p, dada
por γh, assim como é possível, dada uma pressão p, associar-lhe uma altura h de fluído,
dada por p/γ, denominada carga de pressão.

6
Escala de Pressão

Se a pressão é
medida em relação ao
vácuo ou zero
absoluto, é chamada
pressão absoluta

Fig 12

Quando a pressão é medida adotando-se a Patm como referência, é chamada pressão


efetiva. A escala de pressões efetivas é importante, pois praticamente todos os aparelhos
de medida de pressão (manômetros) registram zero quando abertos à atmosfera, medindo,
portanto, a diferença entre a pressão do fluído e a do meio em que se encontram.

Se a pressão é menor que a atmosférica, costuma ser chamada impropriamente de vácuo


e mais propriamente de depressão; é claro que uma depressão na escala efetiva terá um
valor negativo. Todos os valores da pressão na escala absoluta são positivos.

A Fig.12 mostra a medida da pressão nas 2 escalas, a efetiva e a absoluta.


Da discussão anterior e da Fig. 12 verifica-se que vale a seguinte relação entre as escalas:

Pabs = PAtm + Pef

Onde Pef pode ser positiva ou negativa.

A Patm ou pressão barométrica e varia com a altitude. Mesmo num certo local, ela varia com
o tempo, dependendo das condições meteorológicas.
Nos problemas que envolvem leis de estado de gases, é imprescindível o uso da escala
absoluta de temperatura. Em problemas envolvendo líquidos, o uso da escala efetiva é mais
cômodo, pois, nas equações, a pressão atmosférica, em geral, aparece nos dois membros,
podendo ser cancelada.

7
PRESSÃO ATMOSFÉRICA

Medir essa pressão foi uma façanha do físico e matemático italiano, Evangelista Torricelli
(1608-1647). No ano de 1643, ele criou o tubo de Torricelli, hoje conhecido como
barômetro de mercúrio. A pressão atmosférica ao nível do mar, é igual a 760 mm Hg.

Barômetro: destinam-se a medir a pressão atmosférica

Barômetro de Hg ou de Torricelli (1608 – 1647)

Fig. 13
Barômetro de Hg - consiste num tubo de vidro fechado numa extremidade e aberto na
outra, em cujo interior colocamos Hg. Em seguida, invertemos esse tubo, de forma que
sua extremidade aberta fique imersa no interior de um recipiente em cujo interior também
há Hg.
Conforme vimos, no interior do vazio formado acima da superfície de Hg no interior do
tubo há vapor desse fluido, Fig. Denominando por pv essa pressão, podemos escrever:
PAtmabs = pvabs +γHg. h onde γHg é o peso específico do Hg. O valor de pvabs é muito
pequeno nas temperaturas usuais, (varia entre 0,000185 mm Hg a 0°C e 0,006079 mm
Hg a 40°C).

Exemplo 02 - A célebre experiência de Torricelli. Construiu um barômetro utilizando o Hg


(=13,6 mmHg), e obteve uma coluna líquida de 760 mm. Se, ao invés desse líquido, fosse
utilizada água, qual teria sido a altura líquida correspondente?
Simplificando, desprezaremos a influência da pressão de vapor do Hg e da água.
A PAtmabs medida por Torricelli com sua coluna de Hg foi:
hH2O = hHg . Ɣ Hg
ƔH2O

hH2O = hHg. Hg

hH2O= 760 x 13,6 = 10336 mmH2O

= 10,336 mH2O

Pabs = ƔHg.hHg
Atm

Se fosse com água a experiência


Fig. 14 do exemplo 02

Pabs = ƔH2O.hH2O
Atm
Então
Ɣ .h =Ɣ .h
Hg Hg H2O H2O

8
Desprezando a pressão de vapor do líquido, na
parte superior obtém-se, praticamente, o vácuo
perfeito ou pressão zero absoluto. Já foi visto que
a pressão num mesmo nível é a mesma, logo:
p0=pA=p atm. Assim, a coluna h formada é
devida à pressão atmosférica e tem-se
PAtm=γh. O líquido utilizado é, geralmente, o Hg,
já que seu peso específico é suficientemente
elevado de maneira a formar um pequeno h e,
logo, pode ser usado um tubo de vidro
relativamente curto. Como a Patm padrão é muito
utilizada, é interessante tê-la em mente. 1 psi=
0,454Kgf/(2,54cm)²= 0,07 Kgf/cm² = 0,7 mca

Fig. 14 do Exemplo 02

Aproximadamente para cada 13 m de altitude acima do nível do mar, ocorre uma diminuição
de 1 mm de Hg na pressão atmosférica.
Pressão Atmosférica a uma certa altura H (m):
Patm (H em metros) = 10,03 m – (H (m) / 950)
Exemplo: Sendo a altitude em uma cidade igual a 1100 m. Determinar a pressão
atmosférica esperada em metros.
10,03 – (1100 / 950) = 8,87 mca

Barômetro aneroide: medidor de pressão


atmosférica. Em geral, é utilizado para a medição
de pressão barométrica.
É semelhante ao manômetro tipo Bourdon.
Entretanto, o dispositivo mede a diferença de
pressão entre a atmosfera e o interior do tubo, que
foi previamente esvaziado e selado

Fig. 15 - Barômetro Aneróide

A pressão atmosférica é medida pelo barômetro. Se um tubo cheio de líquido, fechado na


extremidade inferior e aberto na superior, for virado dentro de uma vasilha do mesmo
líquido, ele descerá até uma certa posição e nela permanecerá em equilíbrio (Fig 15).

PRESSÃO ABSOLUTA

É a soma da pressão efetiva e a pressão atmosférica.


Para conhecer a pressão absoluta num dado ponto é necessário ter:
- um manômetro ou um piezômetro, para a medida da pressão efetiva;
- um barômetro, para a medida da pressão atmosférica absoluta.

9
Fig. 16 - Manômetro
Fig. 17 – Piezômetro e Tubos U

Unidades de Pressão e relação entre unidades métricas


As unidades de pressão podem ser divididas em três grupos:
a) Unidades de pressão propriamente ditas, baseadas na definição (F/A).
Entre elas, as mais utilizadas são:

Kgf/m2; kgf/cm2; N/m2 = Pa (pascal); daN/cm2 = 1bar (decanewton/ cm²);


lb/pol2 = psi (gounds per square inches = libras por polegada ao quadrado).

A relação entre essas unidades é facilmente obtida por uma simples transformação:
1 kgf/cm2 = 104 kgf/m2 = 9,8 x 104 Pa = 0,98 bar = 14,2 psi.
b) Unidades de carga de pressão utilizadas para indicar a pressão.
Essas unidades são indicadas por uma unidade de comprimento seguida da denominação
do fluído que produziria a carga de pressão (ou coluna) correspondente à pressão dada.
Lembrar, que existe uma correspondência biunívoca entre p e h, através do peso específico
γ do fluido. Assim, por exemplo:

- mmHg (milímetros de coluna de Hg) - mca (metros de coluna de água)


- cmca (centímetros de coluna de água)

A determinação da pressão em unidades de pressão propriamente ditas é feita lembrando


que p = γh.

Assim, 5 mca correspondem a 5 m x 10.000 N/m 3= 50.000 N/m2. (Onde 10.000 N/m³ é o
peso específico da água).

Ainda, por exemplo, 20 mmHg correspondem a 0,02 m x 136.000 N/m³ = 2.720 N/m². (Onde
136.000 N/m é o peso específico do Hg).
Vice-versa, a pressão de 2.720 N/m² corresponde a 2.720 / 10.000 = 0,272 mca

Na prática, a representação da pressão em unidade de coluna de fluído é bastante útil,


permitindo visualizar a possibilidade que tem uma certa pressão de elevar um fluído a uma
certa altura.

c) Unidades definidas

Entre elas, destaca-se a unidade atmosfera (atm), que por definição, é a pressão que
poderia elevar de 760 mm uma coluna de Hg. Logo, 1atm = 760 mmHg = 101.230 Pa 101,23
kPa = 10.330 kgf/cm² = 1,01 bar = 14,7 psi = 10,33 mca.

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Exemplo 03 - Determinar o valor da pressão de 340 mmHg em kgf/cm² e psi na escala
efetiva e em Pascal e atm na escala absoluta (patm = 101,2 kPa).

Caso 1: Caso 2:

Caso 03: Caso 04:


Para determinar a pressão na escala Logo,
absoluta: Logo, pabs = 0,447 + 1 = 1,447 atm (abs)
Pabs = 45,3+101,2=146,5 kPa (abs)

Exemplo 04 - A água para uma indústria é inicialmente encaminhada até um Res.


principal. O NA máx exposto à PAtmabs encontra-se na elevação 450,000 m. Deste ponto
é conduzida até um Res., também exposto à PAtm, cujo NA, encontra-se 5 m abaixo do
NA máx do 1°. Esse último Res abastece um hidrante, instalado na elevação 430,000 m.
Qual é a pressão da água nesse hidrante, expressa em kPa?

Fig. 18 do Exemplo 04

O nível d’água no reservatório intermediário encontra-se na elevação


(450,000 – 5,000) 445,000 m sendo a carga piezométrica então no hidrante
igual a (445,000 – 430,000) 15,000 m.

P = 15,000 m
Ɣ

Para conhecermos a pressão no hidrante, expressa em KPa, pegaremos o


peso específico da água igual a 9800 M/m3 e obtemos:

P = 9800 x 15,000 = 147000 Pa = 147 KPa

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Exemplo 05 - Uma bomba, cujo Admitindo que se possa chegar com carga
eixo está localizado na Elevação absoluta zero na sucção da bomba, qual será a
795,000 m, deverá succionar água Elevação mínima desejada?
desde um nível cuja Elevação
mínima deseja-se determinar.
Parte da carga será dissipada por
atrito na canalização de sucção,
tendo-se estimado que essa
parcela será da ordem de 1,50 m.
PAtmabs da água, expressa em
kgf/cm2, pode ser estimada
utilizando-se a seguinte equação:
PAtmabs = 1,033 − 0,00012(altitude)

Fig. 19 do Exemplo 05

Estando o eixo da bomba na Elevação 795.000, então essa pressão será:

PAtmabs - 1033 – 0,00012 (795.000) - 0,9376 Kg/cm2 – 9376 Kgf/m2 .

A PAtmabs no nível d’água do poço de sucção deverá ser praticamente igual a esse valor,
face à pequena diferença de altura que deverá existir entre o eixo da bomba e esse nível.

Para determinarmos a pressão absoluta no eixo da bomba, sem levarmos em conta a


dissipação de carga mencionada, partiríamos do nível d’água no poço de sucção e
escreveríamos, tendo em vista que o problema admite que possa pressão absoluta ser igual
a zero:

Entretanto, o problema menciona que ocorrerá um trajeto na ordem de 1,50 m significando


uma redução na pressão de:

Reescrevendo a expressão anterior e levando em conta o efeito produzido pela dissipação


de carga, obtém-se:

Substituindo os valores, encontramos:

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Exemplo 06 - Baseado na Fig. 20 ao lado,
determine:
a) A pressão absoluta e relativa na
interface gasolina-água;
b) A pressão absoluta e relativa no
fundo do reservatório

Fig. 20 do Exemplo 06
a - PA(Abs) = PAtm + PA(Rel)
PA(Abs) = 101,33 KPa + 33,354 KPa aproximadamente 134,68 KPa
PA(Rel) = ρGas.g.hgas = 680 Kg/m3 x 9,81 m/s2 x 5m = 33,354 KPa
ρGas = d x ρágua à 4°C = 0,68 x 1000 Kg/m3 = 680 Kg/m3
b - PB(Abs) = PA(Abs) + PB(Rel) = PA(Abs) + ρágua.g.hágua
PB(Abs) = 134,68 KPa + 1000 Kg/m3 x 9,81 m/s2 x 1 m = (134,68+9,81) KPa
Aproximadamente 144,5 KPa

Exemplo 07- Para se conhecer a altitude do ponto mais baixo de uma adutora, por
gravidade, uma cidade, fechou-se o R. Gaveta existente em sua extremidade de jusante da
adutora e instalou-se um manômetro naquele local. O manômetro indicou a pressão de 4,5
kgf/cm2. Sabendo-se que o NA na extremidade de montante da adutora encontrava-se,
naquele momento, na altitude 385 m, qual é a altitude desejada?
Res: É fácil determinar essa altitude, quando se sabe que:

- mont = NA na extremidade de montante da adutora e


Man = Ponto em que o manômetro está instalado. São conhecidos os
seguintes valores:
Zmont = 385 m
(ρ/Ɣ)mont = 0
Pman = 4,5 Kgf/cm2 = 45000 Kgf/m2 45000/1000 = 45 m
Substituindo os valores, temos: 385 + 0 = Zman + 45 Zman =
385 – 45 = 340

13
Exemplo 08 - Um tanque
pressurizado contém,
sucessivamente de cima para
baixo: ar, óleo e água, cada um
dos quais ocupa as seguintes
alturas:
(a) ar: 1,50 m desde o topo do
cilindro até a interface ar-água;
(b) óleo (δ=0,85): 1,50 m desde a
interface ar-óleo até a interface
óleo-água
(c) água: 2,50 m desde a interface Fig. 21 do Exemplo 08
óleo-água até o fundo do cilindro.
Sabendo-se que um manômetro, Sendo o Ճ da água=9800 N/m2, o peso
instalado no topo do cilindro, indica
específico do óleo será:
a pressão de 25 kPa, qual é a
pressão no fundo do cilindro,
expressa em kgf/cm2? γóleo = δóleo. Ճ água
Sendo desprezível o Ճ do ar, a = 0,85 x 9800 = 8330N/m3
pressão sobre a interface ar-óleo
será igual à indicada pelo Então escrevemos:
manômetro, ou seja, 25 kPa
=25000 Pa. 25000 + 8330x1,50 + 9800x2,5 = PAbs
PA = 61995 Pa = 61995 N/m2 = 6595 Kgf/m2
PA = 0,66 Kgf/cm2

Exemplo 09 - Um
tubulão a ar
comprimido está
sendo escavado
no interior do leito
de um rio. Sabe-se
que o fundo do
tubulão encontra-
se a 10 m de
profundidade, e Fig. 22 do Exemplo 09
que, desse total, os
2 últimos metros Partindo do nível d'água, em que a pressão efetiva é nula, e
são constituídos de descendo até o fundo sobre o qual se apoia o tubulão, podemos
uma camada de escrever:
lodo, cuja
densidade relativa 0 + γH2O hH2O +γlodo hlodo = p
é 1,2. Qual deverá 0 + γH2O hH2O + (δlodoγH2O)hlodo = p
ser a pressão, em
kgf/cm2, a Substituindo os valores, encontramos:
introduzir no 0 + 1000 x 8 + (1,2 x 1000) x 2
interior do tubulão
para mantê-lo = 10400 kgf /m2 = 1,04kgf /cm2
seco?

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Exemplo 10 - Dado o esquema da Fig. 23

A - Qual é a leitura no manômetro metálico?


B - Qual é a força que age sobre o topo do Res?

Fig. 23 do Ex. 10

A - Determinação de pM:
Usando a equação manométrica, lembrando que γ dos gases é pequeno e que, portanto,
pode-se desprezar o efeito da coluna de ar em face de outros efeitos; lembrando, ainda,
que ao trabalhar na escala efetiva patm = 0 tem-se: L sen 30° é o desnível da coluna de
água no ramo direi to, pois, pelo teorema de Stevin, a pressão independe da distância,
dependendo somente da diferença de cotas. Logo:

B - Pela definição de pressão:

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UNIDADES DE PRESSÃO E RELAÇÃO ENTRE UNIDADES MÉTRICAS

As unidades de pressão podem ser divididas em três grupos:

a) Unidades de pressão propriamente ditas, baseadas na definição (F/A).

Entre elas, as mais utilizadas são:

Kgf/m2; kgf/cm2; N/m2 = Pa (pascal); daN/cm2 = 1bar (decanewton/ cm²);

lb/pol2 = psi (gounds per square inches = libras por polegada ao quadrado).
A relação entre essas unidades é facilmente obtida por uma simples transformação:

1 kgf/cm2 = 104 kgf/m2 = 9,8 x 104 Pa = 0,98 bar = 14,2 psi.


b) Unidades de carga de pressão utilizadas para indicar a pressão.

Essas unidades são indicadas por uma unidade de comprimento seguida da denominação
do fluido que produziria a carga de pressão (ou coluna) correspondente à pressão dada.
Lembrar, que existe uma correspondência biunívoca entre p e h, através do peso específico
γ do fluido. Assim, por exemplo:

- mmHg (milímetros de coluna de Hg) - mca (metros de coluna de água)


- cmca (centímetros de coluna de água)

A determinação da pressão em unidades de pressão propriamente ditas é feita lembrando


que p = γh.

Assim, 5 mca correspondem a 5 m x 10.000 N/m 3= 50.000 N/m2. (Onde 10.000 N/m³ é o
peso específico da água).

Ainda, por exemplo, 20 mmHg correspondem a 0,02 m x 136.000 N/m³ = 2.720 N/m². (Onde
136.000 N/m é o peso específico do Hg).
Vice-versa, a pressão de 2.720 N/m² corresponde a 2.720 / 10.000 = 0,272 mca

Na prática, a representação da pressão em unidade de coluna de fluído é bastante útil,


permitindo visualizar a possibilidade que tem uma certa pressão de elevar um fluído a uma
certa altura.

c) Unidades definidas

Entre elas, destaca-se a unidade atmosfera (atm), que por definição, é a pressão que
poderia elevar de 760 mm uma coluna de Hg. Logo, 1atm = 760 mmHg = 101.230 Pa 101,23
kPa = 10.330 kgf/cm² = 1,01 bar = 14,7 psi = 10,33 mca.

16
MEDIDORES DE PRESSÃO

Tubo piezométrico ou piezômetro: inserção de tubo transparente na tubulação/recipiente


onde se quer medir a pressão. O líquido sobe na coluna piezométrico a uma certa altura h
que corresponde à pressão interna.

Tipos de Piezômetro:
piezômetro de coluna
vertical, de coluna
inclinada e de tubo
em U (manômetro).

Fig. 24

Limitações dos Piezômetros:

1) a altura h, para pressões elevadas e para Não sendo viável a instalação de um


líquidos de baixo peso específico, será muito tubo de vidro com mais de 10m de altura,
alta. o piezômetro torna-se inútil. Conclusão:
Exemplo: fluído com pressão de 1000000N/m² o dispositivo só serve para pequenas
e cujo peso específico é 100000N/m³ formará pressões
uma coluna h= p/y = 1000000/10000 = 10m

2) não se pode medir pressão de gases, 3) não se pode medir pressões efetivas
pois eles escapam sem formar a coluna h. negativas, pois nesse caso haverá entrada
de ar para o reservatório, em vez de haver
a formação de coluna h.

No caso de pressões muito grandes, o piezômetro é substituído com vantagem por um tubo
em U, chamado de manômetro, no qual se coloca um líquido de peso especifico γ’ diferente
do peso especifico γ do fluído do recipiente. O líquido manométrico mais utilizado é o
mercúrio.

Os manômetros diferenciais são utilizados entre dois pontos de um sistema em que se


escoa um líquido. Dois piezômetros colocados lado a lado podem funcionar como
manômetros diferenciais.

Fig. 25 - Manômetro em U

17
Fig. 26 - Manômetros Diferenciais

Utilizando outros líquidos manométricos: Pode ser interessante utilizar outros líquidos
manométricos (imiscíveis entre si) em manômetros líquidos. É de uso comum usar Hg
(elevado Ճ) para medir altas pressões, fazendo com que altas pressões se transformem
em pequenas alturas no interior do manômetro

A equação manométrica

É a expressão que permite,


por meio de um manômetro,
determinar a pressão de um
Res ou a diferença de
pressão entre 2 Res. Seja o
manômetro da Fig. 27. Pode-
se calcular a pressão no
fundo dos dois ramos, pelo
Teorema de Stevin, e
lembrando que, segundo
Pascal, a pressão se
transmite integralmente a
todos os pontos do fluido,
tem-se; Fig. 27

Pressão no fundo do ramo esquerdo:

Pressão no fundo do ramo direito:

Como o fluído está em equilíbrio, então a pressão no mesmo nível deve ser a mesma.
Logo,

Portanto:

Ou

18
Cada peso específico aparece multiplicado pela respectiva altura da coluna, sem
necessidade de adotar como referência o fundo.

Regra prática para a determinação das pressões:


Iniciando-se pelo lado esquerdo, soma-se à pressão pA a pressão das colunas
descendentes e subtrai-se aquela das colunas ascendentes. As cotas são sempre dadas
até a superfície de separação de dois fluídos do manômetro:

Fig. 28

A Fig. 29 ao lado representa


um manômetro líquido teórico,
em cujo interior foram
colocados diversos líquidos, e
ilustra como seria feita a
determinação P para esse
caso.
Sendo nula a pressão efetiva
na superfície do líquido de
peso específico Ɣ5, e partindo
daí em direção ao ponto P, Fig. 29 - Fig. Manômetro de coluna de fluído com vários
fluídos manométricos
escrevemos:

19
Exemplo 11 - Na
instalação da Fig.
30 ao lado,
determine as
pressões efetiva e
absoluta no ponto
A. Adotando
Patmabs =1 kgf/cm2 e
que na extremidade
B atua a PAtm.

Fig. 30 do Exemplo 11

A Fig. 31 mostra uma canalização saindo de um Res. e terminando por um


registro de controle. Canalização e Res., estão cheios de um líquido (fluido
incompressível – água p.ex.), de peso específico Ճ e superfície submetida à
PAtm.

Para quantificarmos a carga num ponto qualquer do sistema canalização -


Res, é necessário adotar um plano horizontal de referência (PHR) escolhido
convenientemente pelo engenheiro projetista de acordo com cada situação a
estudar.

O plano de carga efetiva (PCE) passa pela superfície do líquido no interior


do Res.
O plano de carga absoluta está acima do plano de carga efetiva.
A diferença entre eles é expressa por uma altura, em metros de coluna do
fluido, de tal forma que, sendo h a altura dessa coluna, tem-se PAtmabs = Ճh.

20
Assim, a carga total, efetiva
ou absoluta, num ponto
qualquer do sistema
considerado, será constante
e igual a Ho.

Em um ponto P genérico do
sistema, teremos, para os
valores das cargas, efetiva e
absoluta:

Fig. 31

Ao furar o tubo no ponto P, instalando aí um tubo transparente (piezômetro), o fluido subirá


no seu interior até que sua superfície coincida com o PCE (princípio dos vasos
comunicantes).

A distância entre a superfície do fluído no interior desse tubo e o ponto P é igual a Peft/Ճ,
traduzindo a pressão efetiva nesse ponto, em m.c.a.

A altura Peft/Ճ é a altura piezométrica ou carga piezométrica, ou altura ou carga de


pressão.
Conhecida a altura de fluído, é fácil conhecer a pressão correspondente em quaisquer dos
sistemas de unidades conhecidos.

Exemplo 12: Em um tubo Sendo Ɣo peso específico do fluído, pela Lei de Stevi:
conduzindo um fluido de Ճ Pp = pA + Ɣh1
=850 kgf/m3 fixa-se um Pq = ƔHg(h1 + h2)
manômetro de Hg (fig. 32).

A deflexão no Hg é de 0,9
m. Sendo dado δHg=13600
kgf/m3, determinar a
pressão efetiva a que o
fluido está submetido, no
eixo do tubo.

Fig. 32 do Exemplo 12

Como os pontos P e Q estão na mesma porção líquida, já


que entre eles não há outro líquido, e então num mesmo
plano horizontal, teremos:
PA + Ɣh1 = ƔHg (h1 + h2)
PA = 13.600 (0,3 +0,6) – 850.0,3 = 11.985 Kgf/m2
21
Ex. 01 - O tanque da Fig. ar
33 contém Hg, água e óleo
nas condições indicadas
Óleo (d = 0,75)
pela mesma. O peso do ar Ponto A
acima do óleo, é
desprezível. Sabendo que 2,4m
a pressão no fundo do Água ( d=1)
tanque é de 20.000 kgf/m2,
determine a pressão no
ponto A. 1,4m
Mercúrio ( d=13,6)

Fig 33 do Exercício 01

Exemplo 13 - Um
manômetro de Hg é
instalado na entrada de
uma bomba.
Mede-se a deflexão do
Hg, que é hm = 0,4 m.

Determinar as Pressões
efetiva e absoluta no eixo
do tubo de sucção, sendo
ƔHg = 13600 kgf/m3 e o
líquido succionado é
água. A PAtmabs =1,0
kgf/cm2

Fig. 34 do Exemplo 13

Substituindo, na última, o valor de PC dado por (1):

22
Assim:

PD = 13600 x 4 – 1000 x 0,3 = - 5470 Kgf/m2

O sinal negativo indica que no ponto D há uma depressão, ou seja, uma pressão inferior
à atmosférica.
Para determinar a pressão absoluta, basta acrescentarmos PAtmAbs = 1 Kgf/cm2 a esse
valor:

Exemplo 14 - No tubo flui óleo


(Ɣóleo = 880 kgf/m3). O
manômetro M, (na sua parte
superior), indica a pressão de
2,05 kgf/cm2. O manômetro de
Hg está acoplado em sua parte
inferior. Determinar a deflexão do
Hg, sendo
ƔHg = 13600 kgf/m3).

Fig. 35 do Exemplo 14

23
Exemplo 15 - O recipiente Da figura temos:
contém 3 líquidos não PA = PB
miscíveis de densidades PA = y1 (20-0,7) = 1,3y1
relativas 1=1,2, 2=0,9 e
3 =0,7. PB = PC +0,4y3 + 1,1 y2

A situação da Fig. 36 é a
de equilíbrio.

Determinar a leitura do
manômetro colocado na
sua parte superior.

Então:
Fig. 36 do exemplo 15

Manômetro com tubo inclinado:

A Fig. 37 abaixo
representa uma variação
do manômetro com tubo
em U, em que o trecho
livre foi construído
inclinado, ao invés de
vertical. Assim, pequenas
pressões propiciarão
grandes valores de L,
permitindo ler valor de
h=p/g com maior precisão.
Veja que, definido o líquido
manométrico, sua
deflexão, que é um
comprimento, caracteriza
bem a pressão

Fig. 37

24
Exemplo 16 - Um piezômetro (tubo inclinado) é
usado para medir a pressão no interior de um
tubo. O líquido manométrico é um óleo com Ճ =
800 kgf/m3. A posição na Fig. 38 é a posição de
equilíbrio. Determine
a pressão no ponto P em kgf/cm2, mm Hg e m
H2O.

Fig. 38 do Exemplo 16

Manômetros metálicos: dispositivos mecânicos destinados à medida da pressão efetiva,


indicando-a através de um ponteiro que percorre uma escala graduada. A unidade dessa escala
pode ser qualquer uma das já mencionadas anteriormente: [Pa], [kgf/m2], [kgf/cm2], etc.
Entretanto, as mais usuais são [kgf/cm2], [mm Hg] e PSI (pounds per square inch). Dois tipos de
manômetros metálicos são apresentados na Fig. 39 abaixo.

Vacuômetros: dispositivos semelhantes aos manômetros. Entretanto, sua construção interna e


sua escala são tais que permitem medir vácuos parciais, vale dizer, pressões negativas.

Fig. 39 – Manômetros metálicos e seus amortecedores de pulsação

25
Manovacuômetros:
Dispositivos semelhantes aos
manômetros e aos
vacuômetros. Permitem medir
pressões positivas e
negativas.

Fig. 40 Fig. 41

Exemplo 17 - Com a fig. 42 e


dados:
dóleo = 0,89;

dmercúrio = 13,6;

Pressão absoluta no ponto


F = 231,3 kPa.

Determine:
a) massa específica do azeite de
oliva e
b) densidade do óleo de oliva Fig. 42 do Ex. 17

a-

26
b-

Exemplo 18 - Numa
tabulação industrial é
utilizado um tubo de Venturi
conectado a um manômetro
diferencial como mostrado
na Fig. 43. A deflexão do
mercúrio no manômetro
diferencial é de 360 mm e a
velocidade da água no ponto
B é de 9,73 m/s.
Determine a variação de
pressão entre os pontos A e
B.
Obs: densidade do mercúrio
= 13,6
Fig. 43 do Exemplo 18

27
APLICAÇÕES PRÁTICAS

É de suma importância conhecermos e dominarmos os conceitos de pressão a serem


aplicados onde efetivamente estivermos trabalhando. Neste Capítulo, abordamos temas
tais como os piezômetros, manômetros, vacuômetros e mano vacuômetros, dos tipos
frequentemente encontrados nas instalações industriais. Outros tipos de equipamentos,
baseados em princípios eletrônicos, também podem ser encontrados no mercado. Deve
ser ressaltado que todos eles informam a pressão efetiva.
O tipo a ser utilizado depende da aplicação prática enfocada, que indicará as condições de
trabalho a que estarão submetidos, o grau de precisão da medida, etc.

Manômetros tipo Bourdon (tirei a numeração)

Diversos fabricantes fornecem esse tipo de equipamento para operação com água, vapor,
óleos, gases e líquidos não corrosivos, apresentando tolerância de 1%.

Manômetros eletrônicos

Esse tipo de equipamento pode ser encontrado no mercado com escalas desde 100 milibar
até 1000 milibar, com precisão de 0,5% ou 0,25%.

Manômetros digitais portáteis

Esse tipo de manômetro encontra-se disponível para ser utilizado no campo ou em


laboratório, já que funciona com bateria, com indicador de pressão com precisão de 0,25%.

Transdutores de pressão

São equipamentos eletrônicos de alta precisão que podem ser utilizados inclusive para
leituras de pressão diferencial, com escalas de 3 Pa até 200 Pa, apresentando precisão de
0,1% a 1%.

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