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02/03/2017

Unidade: A importância da
Educação Inclusiva

Aula: Bases Históricas e Legais


da Educação Inclusiva
Profa. Dra. Karina S. M. Maldonado Pagnez

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Ementa

• Apresentar a discussão a respeito da educação


inclusiva e da educação especial, contextualizando
seus fundamentos e políticas.
• Discutir o paradigma da educação inclusiva.
• Apresentar o Atendimento Educacional
Especializado como proposta da Educação Especial;
• Analisar os impactos da inclusão escolar para a
unidade escolar.

Ao discutir a inclusão e a educação inclusiva,


Bueno(2006, p. 49) afirma:

• Não são sinônimos, na medida em que inclusão escolar refere-


se a uma proposição política em ação, de incorporação de
alunos que tradicionalmente têm sido excluídos da escola,
enquanto que educação inclusiva refere-se a um objetivo
político a ser alcançado.

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Para Mitler(2003, p. 16):


• A inclusão não diz respeito a colocar as crianças nas escolas
regulares, mas a mudar as escolas para torná-las mais
responsivas às necessidades de todas as crianças;
• Diz respeito a ajudar todos os professores a aceitarem a
responsabilidade à aprendizagem de todas as crianças que
estão atual e correntemente excluídas das escolas por
qualquer razão...
• E não apenas com necessidades educacionais especiais.

Ideário da Educação Inclusiva


• Direito à educação;
• Direito à igualdade de oportunidades, o que não significa
um “modo igual” de educar a todos e, sim, dar a cada um o
que necessita, em função de suas características e
necessidades individuais;
• Escolas responsivas e de boa qualidade;
• Direito à aprendizagem;
• Direito à participação

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Ensino Inclusivo:
• Grupos de apoio: serviços baseados na escola, no distrito,
parceria com a comunidade;
• Consulta cooperativa e trabalho em equipe: indivíduos de
diferentes especialidades trabalhando juntos para planejar e
implementar programas;
• Aprendizagem cooperativa:espaço em que alunos com
diferentes interesses possam aprender.

EDUCAÇÃO ESPECIAL:
HISTÓRICO

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Educação Especial
• Tem-se previsto o ‘especial’ na educação referindo-se a
condições que possam ser necessárias a alguns alunos para
que se viabilize o cumprimento do direito a todos à
educação .
(Sousa e Prieto, 2002, p. 123)

CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Fases Concepção Características Procedimentos Conseqüências
Implicações sociais
Deficiência
Idade Média Século Deformação humana Negação direito à vida Extermínio, eliminação Ignorância
XVI e XVII Condição imutável de Exorcismo, bruxaria,
Manifestação das forças
Extermínio anormalidade
dos deuses ou do encarceramento
Mística / religiosa Crenças sobrenaturais demoníacas
demônio e supersticiosas

Manifestação da natureza A deficiência está no corpo. Cuidados, assistência, Assistencialismo,


humana Oportunidade de purificação benevolência. Internação, Filantropia,
Século XVIII
Homem imagem e para ganhar o reino de Deus. abrigos, casas de caridade Voluntariado
Humanista / semelhança de Deus Conformismo piedoso
cristã

Seqüela, lesão, A deficiência pode ser Tratamento médico, Pesquisas genéticas,


Século XIX diminuição da passível de tratamento, psicológico, início dos estudos avanços tecnológicos
Científica capacidade de um evitada ou controlada científicos
órgão em conseqüência
de doenças

Perda total ou parcial, Integração Organização da sociedade Declarações


temporária ou Inclusão internacionais, acordos,
Século XX e XXI para o atendimento das
cartas de intenção,
permanente, de uma Convivência Social necessidades especiais.
Direito legislações, resgate do
função psicológica Cidadania Políticas Públicas sentido de filantropia
fisiológica ou anatômica Garantia de direitos
Equidade
Igualdade de direitos

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TERMOS E CONCEITOS
Doença Idiotia

Anormalidade Imbecilidade

Retardamento
Necessidades Educativas
Especiais
Excepcionalidade
Necessidades Especiais

Deficiência
Diversidade

Diferença Incapacidade

Desvantagem Impedimento

“No decorrer da história da educação dessas crianças, a substituição por outro termo só amorteceu
temporariamente a sua pejoratividade. Logo depois a nova palavra já passava a incorporar o conjunto
de normas e valores que a sociedade, naquele momento histórico, atribuía a essas crianças. Qualquer
que ela fosse, significava sempre a “falta”, a “ exclusão”, o “atraso” em alguns atributos humanos
considerados importantes na sociedade historicamente situado”. (Gilberta Jannuzzi)

Concepções filosóficas
Segregacionista Integrativa Inclusiva
Assistencialista Adaptadora Transformadora

Não têm Não têm Dotada de desejos e


Pessoa c/
controle dos consciência de sua manifestação
deficiência
seus instintos e seus desejos e deve ser recebida por
desejos limites todas

Papel
Instituição CONTROLAR REGULAR MELHORAR A
QUALIDADE DE VIDA

Gestão Centralizada Centralizada, Participativa


abrindo para a
participação
“quando
necessária”

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EDUCAÇÃO ESPECIAL:
LEGISLAÇÃO

Constituição 1988

• Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e


da família, será promovida e incentivada com a colaboração
da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.

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Constituição 1988
• Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado
mediante a garantia de:
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17
(dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita
para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;
II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

(MAZZOTTA,1982, p. 10)
• A Educação Especial está baseada na necessidade de
proporcionar a igualdade de oportunidades, mediante a
diversificação dos serviços educacionais, de modo a atender
às diferenças individuais dos alunos por mais acentuadas
que elas sejam.

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Lei de Diretrizes e Bases da Educação


• Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos
desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013).

1º. Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado,


na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela
de educação especial.
2º. O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou
serviços especializados, sempre que, em função das condições
específicas, não for possível a sua integração nas classes
comuns de ensino regular.
3º. A oferta de educação especial, dever constitucional do
Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a
educação infantil

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Lei de Diretrizes e Bases da Educação


• Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação: (Redação dada pela Lei
nº 12.796, de 2013)
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e
organização específicos, para atender às suas necessidades;

II - terminalidade específica para aqueles que não puderem


atingir o nível exigido para a conclusão do ensino
fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração
para concluir em menor tempo o programa escolar para os
superdotados;
III - professores com especialização adequada em nível
médio ou superior, para atendimento especializado, bem
como professores do ensino regular capacitados para a
integração desses educandos nas classes comuns;

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IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva


integração na vida em sociedade, inclusive condições
adequadas para os que não revelarem capacidade de
inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com
os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que
apresentam uma habilidade superior nas áreas artística,
intelectual ou psicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais
suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino
regular.

Política Nacional de Educação Especial na


perspectiva da Educação Inclusiva

• O movimento mundial pela inclusão é uma ação política,


cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do
direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e
participando, sem nenhum tipo de discriminação.

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A educação inclusiva
• constitui um paradigma educacional fundamentado na
concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e
diferença como valores indissociáveis, e que avança em
relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as
circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e
fora da escola.

A Política Nacional de Educação Especial na


Perspectiva da Educação Inclusiva
• tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos
alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando
os sistemas de ensino para promover respostas às necessidades
educacionais especiais, garantindo:
• Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a
educação superior;
• Atendimento educacional especializado;
• Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino;

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• Formação de professores para o atendimento educacional especializado e


demais profissionais da educação para a inclusão escolar;
• Participação da família e da comunidade;
• Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos,
nos transportes, na comunicação e informação; e
• Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.

Fonte: MEC

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ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO

Retomando

Este conceito aparece:


• Constituição de 1988
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996
• Política Nacional de Educação Especial de 2008

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Resolução n° 2/2001
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica

• Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Nacionais para a


educação de alunos que apresentem necessidades educacionais
especiais, na Educação Básica, em todas as suas etapas e modalidades.
• Parágrafo único. O atendimento escolar desses alunos terá início na
educação infantil, nas creches e pré-escolas, assegurando-lhes os
serviços de educação especial sempre que se evidencie, mediante
avaliação e interação com a família e a comunidade, a necessidade de
atendimento educacional especializado.

Diretrizes Nacionais para a Educação


Especial na Educação Básica

• Art. 3º Por educação especial, modalidade da educação escolar, entende-


se um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que
assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados
institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns
casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a
educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades
dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em
todas as etapas e modalidades da educação básica.

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Diretrizes Nacionais para a Educação


Especial na Educação Básica

• Parágrafo único. Os sistemas de ensino devem constituir e fazer


funcionar um setor responsável pela educação especial, dotado de
recursos humanos, materiais e financeiros que viabilizem e deem
sustentação ao processo de construção da educação inclusiva

Diretrizes Nacionais para a Educação


Especial na Educação Básica

• Art. 7º O atendimento aos alunos com necessidades educacionais


especiais deve ser realizado em classes comuns do ensino regular, em
qualquer etapa ou modalidade da Educação Básica.
• Art. 8o As escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na
organização de suas classes comuns:
V – serviços de apoio pedagógico especializado em salas de recursos, nas quais o
professor especializado em educação especial realize a complementação ou
suplementação curricular, utilizando procedimentos, equipamentos e materiais
específicos;

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Política Nacional de Educação Especial na


Perspectiva da Educação Inclusiva
• O atendimento educacional especializado identifica, elabora e organiza
recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a
plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades
específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional
especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum,
não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa
e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e
independência na escola e fora dela.

Política Nacional de Educação Especial na


Perspectiva da Educação Inclusiva

• O atendimento educacional especializado disponibiliza programas de


enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos
de comunicação e sinalização, ajudas técnicas e tecnologia assistiva,
dentre outros. Ao longo de todo processo de escolarização, esse
atendimento deve estar articulado com a proposta pedagógica do ensino
comum

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Política Nacional de Educação Especial


na Perspectiva da Educação Inclusiva
• A inclusão escolar tem início na educação infantil, onde se
desenvolvem as bases necessárias para a construção do
conhecimento e seu desenvolvimento global.
• Do nascimento aos três anos, o atendimento educacional
especializado se expressa por meio de serviços de intervenção
precoce que objetivam otimizar o processo de desenvolvimento e
aprendizagem em interface com os serviços de saúde e assistência
social.

Política Nacional de Educação Especial


na Perspectiva da Educação Inclusiva

• Em todas as etapas e modalidades da educação básica, o atendimento


educacional especializado é organizado para apoiar o desenvolvimento dos
alunos, constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino e deve ser
realizado no turno inverso ao da classe comum, na própria escola ou centro
especializado que realize esse serviço educacional.

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RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE
2009
• Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional
Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial.
• Art. 1º Para a implementação do Decreto nº 6.571/2008, os
sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e
no Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado em salas
de recursos multifuncionais ou em centros de Atendimento
Educacional Especializado da rede pública ou de instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.

RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE
2009
• Art. 3º A Educação Especial se realiza em todos os níveis, etapas e
modalidades de ensino, tendo o AEE como parte integrante do processo
educacional.
• Art. 5º O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos
multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no
turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns,
podendo ser realizado, também, em centro de Atendimento Educacional
Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a
Secretaria de Educação ou órgão equivalente dos Estados, Distrito Federal
ou dos Municípios.

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RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE
2009
• Art. 6º Em casos de Atendimento Educacional Especializado em
ambiente hospitalar ou domiciliar, será ofertada aos alunos, pelo
respectivo sistema de ensino, a Educação Especial de forma
complementar ou suplementar.
• Art. 12. Para atuação no AEE, o professor deve ter formação inicial
que o habilite para o exercício da docência e formação específica
para a Educação Especial.

Decreto 7611/2011
• Art. 1o O dever do Estado com a educação das pessoas público-alvo da
educação especial será efetivado de acordo com as seguintes diretrizes:
• I - garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem
discriminação e com base na igualdade de oportunidades;
• II - aprendizado ao longo de toda a vida;
• III - não exclusão do sistema educacional geral sob alegação de
deficiência;
• IV - garantia de ensino fundamental gratuito e compulsório, asseguradas
adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais;

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Decreto 7611/2011
• V - oferta de apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral,
com vistas a facilitar sua efetiva educação;
• VI - adoção de medidas de apoio individualizadas e efetivas, em
ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de
acordo com a meta de inclusão plena;
• VII - oferta de educação especial preferencialmente na rede regular de
ensino; e
• VIII - apoio técnico e financeiro pelo Poder Público às instituições
privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em
educação especial.

Decreto 7611/2011
• § 1o Para fins deste Decreto, considera-se público-alvo da educação especial
as pessoas com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e
com altas habilidades ou superdotação.
• Art. 2o A educação especial deve garantir os serviços de apoio especializado
voltado a eliminar as barreiras que possam obstruir o processo de
escolarização de estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
• § 1º Para fins deste Decreto, os serviços de que trata o caput serão
denominados atendimento educacional especializado, compreendido como o
conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados
institucional e continuamente, prestado das seguintes formas:

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Decreto 7611/2011
• I - complementar à formação dos estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento, como apoio permanente e
limitado no tempo e na frequência dos estudantes às salas de
recursos multifuncionais; ou
• II - suplementar à formação de estudantes com altas habilidades ou
superdotação

Lei da Inclusão da Pessoa com Deficiência


LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.
• Art. 1o É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência),
destinada a assegurar e a promover, em condições de
igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua
inclusão social e cidadania.

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Lei da Inclusão da Pessoa com


Deficiência
• Art. 2o Considera-se pessoa com deficiência aquela que
tem impedimento de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com
uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena
e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as
demais pessoas.

Lei da Inclusão da Pessoa com Deficiência


§ 1o A avaliação da deficiência, quando necessária, será
biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e
interdisciplinar e considerará:
I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III - a limitação no desempenho de atividades; e
IV - a restrição de participação.
§ 2o O Poder Executivo criará instrumentos para avaliação da
deficiência.

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Público alvo da Educação Especial


LBD e Política Nacional de EE
• Deficiências
• Intelectual
• Visual
• Auditiva
• Física
• Múltipla ou surdocegueira

• Transtornos Globais do Desenvolvimento


• Autismo
• Síndrome de Asperger
• Síndrome de Rett

• Altas Habilidade/Superdotação

Síntese
• Educação Especial não é sinônimo de Educação Inclusiva.
• Educação Inclusiva é um proposta para a Educação de um país.
• Educação Inclusiva diz respeito a toda e qualquer diferença.
• Educação Especial tem um público alvo específico.
• Educação Especial tem uma política nacional.
• Atendimento Educacional Especializado e a proposta da Educação
Especial e não é sinônimo desta.
• A perspectiva da Educação Inclusiva é a chance que e o sistema
educativo tem para mudar.

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Indicações de Filmes
• Intocáveis (2012)
• Meu nome é Radio (2003)
• Hoje eu quero voltar sozinho (2014)
• Uma lição de amor (2001)
• Meu Pé Esquerdo(1989)
• Mr. Holland - Adorável Professor(1995)
• O Enigma de Kaspar Hausen(1974)
• O Milagre de Anne Sullivan(1962)
• Os Filhos do Silêncio(1986)
• Rain Man (1988)
• Meu nome não é Jonas (1979)

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Referências Bibliográficas
• BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília:
Imprensa Oficial, 1988.
• BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil. Lei nº
8.069, de 13 de julho de 1990.
• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial.
Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP,
1994.
• BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

• BRASIL. Congresso Nacional. Constituição da República Federativa do Brasil.


Diário Oficial da União, outubro de 1988.
• BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº. 9.394. Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Diário Oficial da União, dezembro de 1996.
• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política
Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. MEC /
SEESP, 2008;
• BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009
• BRASIL. Decreto nº. 7.611, de 17 de novembro de 2011. Brasília, 2011;
• BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 13.146, de 6 julho de 2015, Lei da
Inclusão da Pessoa com deficiência.

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• CARVALHO, R. E. Escola Inclusiva: a reorganização do


trabalho pedagógico. Porto Alegre: Editora Mediação, 2010.
• ____________ Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”.
Porto Alegre: Editora Mediação, 2010.
• JANNUZZI, G. M. A educação do deficiente no Brasil:dos
primórdios ao início do século XXI -Campinas. SP: Autores
Associados, 2004.
• MAZZOTTA, M. J.S. Fundamentos da Educação Especial, São
Paulo:Pioneira,1982.

• __________. Educação Especial no Brasil: História e políticas


públicas. São Paulo:Cortez, 2005.
• OLIVEIRA, Romualdo Portela de e ADRÃO, Theresa (Orgs.).
Organização do ensino no Brasil: níveis e modalidades na
Constituição Federal e LDB. 2. ed. São Paulo: Xamã, 2002
• SOUSA, Sandra Maria Zákia Lian e PRIETO, Rosângela Gavioli. A
educação especial. In: OLIVEIRA, Romualdo Portela de e ADRÃO,
Theresa (Orgs.). Organização do ensino no Brasil: níveis e
modalidades na Constituição Federal e LDB. 2. ed. São Paulo:
Xamã, 2002, p. 123-135

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