Ciências Morfofuncionais Do Aparelho Locomotor - Membros Superiores, Cabeça e Tronco
Ciências Morfofuncionais Do Aparelho Locomotor - Membros Superiores, Cabeça e Tronco
Ciências Morfofuncionais Do Aparelho Locomotor - Membros Superiores, Cabeça e Tronco
Morfofuncionais do
Aparelho Locomotor
- Membros Superiores,
Cabeça e Tronco
Ciências Morfofuncionais
do Aparelho Locomotor
- Membros Superiores,
Cabeça e Tronco
Presidente
Nomes
Conselho Acadêmico
Ana Lucia Jankovic Barduchi
Camila Cardoso Rotella
Danielly Nunes Andrade Noé
Grasiele Aparecida Lourenço
Isabel Cristina Chagas Barbin
Lidiane Cristina Vivaldini Olo
Thatiane Cristina dos Santos de Carvalho Ribeiro
Revisão Técnica
Roberta de Melo Roiz
Editorial
Camila Cardoso Rotella (Diretora)
Lidiane Cristina Vivaldini Olo (Gerente)
Elmir Carvalho da Silva (Coordenador)
Letícia Bento Pieroni (Coordenadora)
Renata Jéssica Galdino (Coordenadora)
ISBN 978-85-522-1096-2
CDD 612
Thamiris Mantovani CRB-8/9491
2018
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Avenida Paris, 675 – Parque Residencial João Piza
CEP: 86041-100 — Londrina — PR
e-mail: editora.educacional@kroton.com.br
Homepage: http://www.kroton.com.br/
Sumário
Unidade 1 | Estudo morfofuncional do complexo do ombro 7
Seção 1.1 - Classificação e componentes: complexo do ombro 9
Seção 1.2 - Articulação glenoumeral: complexo do ombro 23
Seção 1.3 - Ação muscular e análise biomecânica: complexo
do ombro 38
Estudo morfofuncional
do complexo do ombro
Convite ao estudo
Prezado aluno do curso de Fisioterapia, seja muito bem-vindo
à primeira unidade da disciplina de Ciências Morfofuncionais do
Aparelho Locomotor - Membros Superiores, Cabeça e Tronco.
Neste momento vamos iniciar a nossa trajetória no mundo
fabuloso das ciências morfofuncionais, aproveitando para
adquirir muito conhecimento. Para iniciar,traremosoestudo
dos princípios biomecânicos,dos componentes e da
classificação das articulações do complexo do ombro, e,
depois, entraremos no estudo da ação muscular e da análise
biomecânica do ombro.
Reflita
As leis de Newton ajudam a compreender os movimentos, sendo
muito importante ressaltar que o movimento humano é complexo,
principalmente devido às forças externas que possui, pois nunca são
idênticas e também não podem ser observadas, somente sentidas.
Cinética:
Área da mecânica que relata o efeito das forças realizadas sobre
o corpo, ou seja, é considerada a causa que realiza a ação.
Antropometria:
É conceituada como as medidas de alguns tributos do modelo
do corpo humano como: massa corporal, peso, volume, altura,
centro de gravidade e momento de inércia. Para o profissional de
fisioterapia é muito significativo o conhecimento desses princípios
antropométricos, devido à sua utilização na cinemática e na cinética,
nos movimentos normais e patológicos,os quais geram parâmetros
mais confiáveis para o tratamento clínico.
Forças e Torque:
Podemos compreender e explicar a força em tracionar como
tensão ou pressão, quando esse movimento se faz a partir de um
“empurrão”. São as linhas de tração que indicam a mobilidade que
o músculo realiza, por isso devemos saber que cada músculo
representa uma atividade analisada, ou seja, as ações musculares.
A origem do posicionamento, a introdução de um músculo e o
sentido das fibras é que indicam a força que o músculo vai produzir.
O resultado da força emprega um processo chamado composição
vetorial, que é, por exemplo, quando uma força única pode ser
determinada em duas ou mais forças. Essa junção leva a um exato
efeito da força original e esse processo é denominado resolução
vetorial,no qualsão fornecidos meios de conhecimento de como a
força roda e translada os elementos corporais, levando ao processo
de rotação, compressão, desvio ou corte nas regiões articulares.
Alavanca:
Denomina-se alavanca quando há um princípio que opera sob
uma barra rígida que, sofrendo uma ação de força, se inclina a
rotar em volta do seu ponto de apoio. Os conceitos de alavanca
na biomecânica são utilizados para ver o sistema mais agregado
de forças no qualse produzem os movimentos rotatórios do corpo
humano.A alavanca se divide em três partes,nas quais cada uma
delas dispõem de vantagem para definição em relação à força,
equilíbrio, amplitude e velocidade.
3 classes de alavancas
1ª classe
3ª classe
2ª classe
acrômio clavícula
cabeça do úmero
úmero
escápula
Assimile
A luxação acromioclavicular é caracterizada como uma patologia
traumática do ombro e sua maior incidência está entre os jovens, na
qual a modificação anatômica e biomecânica que ocorre na ruptura
do ligamento coracoclavicular está diretamente relacionada à decisão
médica de realizar cirurgia ou não. Nos dois casos, tanto conservador
quanto cirúrgico, a fisioterapia pode atuar na reabilitação.
articulação glenoumeral
Queda no futebol
Descrição da situação-problema
Joana tem 20 anos e há dois anos pratica esportes, principalmente
o futebol feminino. Joana joga pelo time da escola onde estudava,
tendo já ganhado vários campeonatos. Há dois meses foi chamada
para participar de um processo seletivo para jogar em um time de
sua cidade, que fica localizada no interior de São Paulo. Por sorte,
Joana foi convocada para fazer parte do time. Durante o terceiro
jogo da temporada, após uma divisão de bola com o adversário,
Joana escorregou e bateu fortemente a parte anterior do ombro
no chão. No momento do impacto foi possível observar a dor, pela
expressão no rosto da Joana, e um processo inflamatório agudo,
pelo edema formado. A dor gerada foi difusa, abrangendo a zona
da articulação acromioclavicular. Joana foi levada imediatamente
para o hospital e, após o raio-X, o médico deu o diagnóstico como
lesão da articulação AC. Para o início de tratamento foi prescrito
analgésico e injeções de corticoides no local da lesão, além de 10
sessões de fisioterapia. Joana foi encaminhada para a clínica de
fisioterapia da cidade, sendo atendida pelo fisioterapeuta João. Ele
fez a avaliação,colhendo toda a história da paciente, e, ao realizar
exame físico, notou edema e a clavícula um pouco deslocada. Já
na avaliação dos movimentos do ombro foi observada limitação
devido a dor e o edema.João iniciou o tratamento de reabilitação e
proteção da Joana.
Diante dessa situação, João resolveu levar o caso para sala de
aula, pois, além de fisioterapeuta, também é professor do curso
de Fisioterapia. João relatou o caso e questionou os alunos: qual a
classificação e os componentes relacionados à articulação envolvida
no caso, a articulação AC? Por que a AC foi lesionada nesse caso?
Diante disso, o será que os alunos responderam?
Resolução da situação-problema
A articulação envolve a margem medial do acrômio e a
extremidade acromial da clavícula, podendo ela serplana ou
a) Fossa do olecrano.
b) Cavidade glenoide.
c) Fossa coronoide.
d) Processo coracoide.
e) Ligamento conoide.
clavícula
acrômio
cartilagem
cavidade
glenoide
escápula
úmero
Reflita
As lesões que mais acometem os atletas nadadores são devido à
compressão das estruturas subacromiais como o tendão do músculo
supraespinhoso, tendão da cabeça longa do bíceps branquial e
Assimile
A articulação glenoumeral é composta por estruturas passivas,
geometria óssea, lábio glenoidal, cápsula, ligamentos e pressão negativa
intra-articular, além de estruturas ativas compostas por músculos,
como os músculos do manguito rotador (subescapular, infraespinal,
supraespinal e redondo menor), bíceps braquial, deltoide, trapézio,
entre outros, que ajudam, de maneira interdependente, a estabilidade
e função normal do ombro.
Pesquise mais
Para você entender mais sobre o movimento de abdução da articulação
GU, leia o artigo “Análise do sistema complementar de leitura do
movimento de abdução (articulação glenoumeral)”.
Avançando na prática
Músculos
Descrição da situação-problema
Fabricio é um rapaz de 13 anos que estuda em uma escola particular
e mora em uma região onde há um grande poliesportivo com várias
atividades físicas. Certa vez Fabrício estava na escola quando recebeu
um convite do seu professor de educação física, que é muito amigo
do seu irmão João, que é fisioterapeuta e professor universitário, para
participar de uma equipe de judô da escola.
Depois de treinar por alguns meses e obter um bom
condicionamento físico, Fabricio foi para a competição.
O tão esperado dia chegou e Fabricio foi para sua primeira luta.
Após o seu adversário realizar um golpe, Fabricio caiu com muita
força no tatame e, com o impacto direto, lesionou o ombro. No
Resolução da situação-problema
Pedro levantou a mão e respondeu o questionamento do
professor João. Professor, são seis os princípios cinemáticos
referentes à abdução completa do ombro. O princípio 1 se refere ao
ritmo escapuloumeral geral de 2:1: a abdução ativa do ombro é cerca
de 180 graus que ocorre como resultado de 120 graus de abdução
da GU e 60 graus de abdução da articulação escapulotorácica
paralelos. O princípio 2 é relacionado aos 60 graus de rotação para
cima da escápula durante o movimentoda abdução completa do
ombro, que são efeitos simultâneos de uma elevação na articulação
esternoclavicular (EC) agregadoao movimento de rotação para
cima na articulação acromioclavicular (AC). No princípio 3, a
clavícula se reprime na articulação EC ao longoda abdução do
ombro. No princípio 4, a escápula se inclina posteriormente e roda
externamente,enquanto ocorre o movimento de abdução completa
do ombro. Já no princípio 5, a clavícula roda posteriormente em
torno do seu próprio eixo durante a abdução do ombro. E, por
fim, no princípio 6, a articulação GU roda externamente durante a
abdução do ombro.
a) Deltoide.
b) Bíceps braquial.
c)Serrátil anterior e o trapézio.
d)Tríceps braquial.
e)Braquiorradial.
Diálogo aberto
Prezado aluno, nessa seção vamos estudar sobre as ações
musculares e a análise biomecânica referente ao complexo do
ombro. O estudo dessa seção vai nos ajudar, ainda mais, a criarmos
cuidados em relação à situação de Dona Ana, apresentada no início
da unidade. Dona Ana foi diagnosticada com bursite subacromial,
provavelmente por conta do mau uso ou do uso repetitivo do braço.
Foi-lhe indicado tomar medicação e fazer fisioterapia, portanto, foi
até a UBS, onde o professor Antônio, que estava acompanhando
seus alunos, recebeu-a.
Vamos verificar a decisão dos alunos quanto à patologia apresentada.
Os alunos decidiram junto com o professor Antônio estudar
mais sobre o caso da sra. Ana, sabendo que esta é uma patologia
que acomete muitas pessoas hoje em dia. Além disso, o estudo em
grupo com a presença do professor ajuda nas dúvidas que podem
vir a existir e que já seriam solucionadas no momento. O professor
Antônio achou necessário que os alunos estudassem também
sobre a musculatura que acomete o complexo do ombro. Quais
os músculos que rodam internamente e externamente o ombro?
Vamos descobrir!
Músculos da Músculos da
Músculos do
articulação articulação
manguito rotador
glenoumeral escapulatorácica
Deltoide anterior e
Serrátil anterior Supraespinal
médio
Reflita
Quando um indivíduo carrega uma carga pesada, como uma maleta nas
mãos, a contração dos músculos deltoide, bíceps ou tríceps braquial,
com suas linhas de ação verticais, mantém a cabeça do úmero firme
na cavidade glenoidal. Porém, verificou-se que esses músculos ficam
mudos eletromiograficamente, mesmo com cargas de 11 kg nas mãos.
Figura 1.23 | Ação dos músculos rotadores com úmero fixo e escápula e tronco
livres (visão superior)
Vocabulário
Patomecânica: alteração/patologia relacionada ao movimento.
Pesquise mais
Você pode fixar melhor os conhecimentos sobre os músculos que
movimentam o ombro, visualizando o vídeo a seguir:
Avançando na prática
Descrição da situação-problema
Maria Clara é casada há 10 anos com Paulo Ricardo, é
administradora de empresa, e juntos tiveram dois filhos, Pedro de
Resolução da situação-problema
Karen respondeu a Maria Clara que Pedro não demoraria a
movimentar o ombro normalmente, porque foi uma contusão de leve
a moderada, mas que precisaria de repouso e de fisioterapia. Karen
também explicou que pelo local da contusão, ficaria com dificuldade
de abdução do ombro (articulação GU), no início da elevação e
principalmente para conseguir abduzir o braço até 90 graus.
a) Arremessar.
b) Deprimir.
c) Puxar.
d) Protrair.
e) Elevar.
Estudo morfofuncional
do cotovelo e antebraço
Convite ao estudo
Prezado aluno do curso de Fisioterapia, seja muito bem-vindo
à segunda unidade da disciplina de Ciências Morfofuncionais do
Aparelho Locomotor - Membros Superiores, Cabeça e Tronco.
Vocabulário
As palavras valgo e varo, são derivadas de expressões latinas que
correspondem a virado para fora (abduzido) e virado para dentro
(aduzido), respectivamente.
Reflita
Em indivíduos saudáveis, o ângulo médio do cúbito valgo é de 13 graus,
com desvio padrão de aparentemente 6 graus. Já em mulheres é visto
uma maior angulação do que em homens, tendo um aumento de 2
graus. Porém, independente do sexo, o ângulo do valgo é maior no
braço dominante.
Exemplificando
As fibras posteriores do ligamento colateral medial são resistentes à
força do valgo, tornando-se tensas nos extremos da flexão do cotovelo.
Já as fibras próximas, pertencentes ao grupo muscular de flexores
do punho e pronadores, resistem ao valgo do cotovelo, produzindo
tensão à flexão ulnar do carpo.
Pesquise mais
Para você saber mais sobre a articulação do cotovelo leia o artigo
Estudo anatômico da inervação da cápsula do cotovelo, a seguir:
Assimile
A articulação rádio-ulnar distal possui um disco articular, conhecido como
fibrocartilagem triangular. Esse disco articular faz parte de um grande
Complexo Triangular de Fibrocartilagem (CTFC) que ocupa a maior parte
do espaço entre a cabeça da ulna e o lado ulnar do punho, sendo esse
CTFC um estabilizador primário da articulação rádio-ulnar distal.
*O músculo bíceps braquial também atua na flexão do cotovelo e do ombro e o músculo pronador redondo
atua na flexão do cotovelo.
Fonte: adaptado de Neumann (2011, p. 198) e Houglum (2014, p. 233-238).
Avançando na prática
Lesão do cotovelo
Descrição da situação-problema
Renata é professora de um curso de Fisioterapia e um dia,
enquanto ministrava uma aula na clínica de Fisioterapia da instituição
de ensino, um grupo de alunos se aproximou com algumas dúvidas
relacionadas à articulação do cotovelo. O aluno Claudio disse que
estava acompanhando um atendimento em seu estágio e ficou com
uma dúvida: qual a melhor posição para o conforto do paciente
quando houver sinais de inflamação e edemas articulares?
Se você fosse a professora Renata o que responderia?
Resolução da situação-problema
Renata, para ajudar seus alunos, respondeu que a articulação
do cotovelo, assim como a do ombro, possui uma pressão de ar
intracapsular, onde essa pressão define a relação entre o volume
do espaço e o volume do ar, contudo essa pressão é menor em 80
graus de flexão. Essa posição articular é considerada muitas vezes
Reflita
Nas AVDs a contração dos músculos flexores do cotovelo é realizada
para gerar a rotação do antebraço em direção ao braço, entretanto
a contração desses músculos também gera a rotação do braço para
o antebraço.
Vocabulário
O sinal eletromiográfico, também conhecido como eletromiograma
é o somatório algébrico de todos os sinais encontrados sob a área de
alcance dos eletrodos, sendo capaz de ser afetado por propriedades
musculares, anatômicas e fisiológicas, bem como pelo controle do
sistema nervoso periférico.
Pesquise mais
Para visualizar o movimento de flexão e extensão do cotovelo
associado a ação muscular (músculo ativo no movimento, muda a
coloração para verde), assista ao vídeo:
Exemplificando
A variação da força do torque de flexão do cotovelo é vista
consideravelmente de acordo com a idade, treinamento muscular,
sexo, velocidade de contração e posição das articulações nos
membros superiores.
Assimile
O músculo ancôneo é o primeiro a ser recrutado durante a
extensão do cotovelo. O músculo tríceps é recrutado conforme o
aumento da demanda.
Reflita
Cerca de 20% a 25% dos torques de flexão do cotovelo, produzidos
durante a supinação do antebraço, são maiores que os torques
observados durante a pronação total da articulação e isso acontece
porque a maior distância perpendicular flexora do bíceps braquial e
do braquiorradial é quando o antebraço se encontra em pronação ou
próximo a ela.
Avançando na prática
Descrição da situação-problema
Maria Helena é uma jogadora de vôlei de 23 anos que pratica o
esporte já há vários anos. Em uma partida contra o time de outro
país, Maria Helena acabou se machucando devido à má recepção de
um saque muito potente que lhe causou uma lesão muscular, pois
em um movimento errado acabou sofrendo uma queda muito forte.
Com muita dor, Maria Helena foi retirada do jogo para atendimento.
O médico do time disse que a lesão teria sido do músculo braquial.
Maria Helena ficou preocupada e perguntou se poderia voltar para o
jogo e qual era o movimento que ela não conseguiria fazer.
Vamos ajudar a a jogadora?
Resolução da situação-problema
O médico da equipe respondeu que Maria Helena não poderia
voltar ao jogo pela lesão do músculo braquial, um flexor primário do
cotovelo e que, mesmo que existam outros músculos que fazem a
ação de flexão do cotovelo, como os músculos bíceps braquial e
braquiorradial, o músculo braquial é o músculo que realiza essa ação
independentemente da posição do antebraço, em supino ou pronado.
a) Flexores do cotovelo.
b) Extensores do cotovelo.
c) Pronadores do antebraço.
d) Supinadores do antebraço.
e) Pronadores e supinadores do antebraço.
Reflita
Atividades comuns da vida diária usam um “arco funcional” mais
limitado, usando normalmente entre 30° a 130° de flexão, o que difere
das articulações dos membros inferiores, como o joelho. Em casos de
perda dos extremos dos movimentos, o cotovelo tende a apresentar
uma deficiência funcional mínima. Diante disso, será mesmo necessário
reabilitar um indivíduo em toda amplitude de movimento do cotovelo?
Varo
Ligamento colateral radial
Rotação externa
Restrição Estruturas
Reflita
Durante a avaliação de Fisioterapia é importante pesquisar a amplitude
de prono-supinação com o cotovelo em flexão de 90° e em contato
com a lateral do corpo, pois esta posição (prono-supinação) evita que o
ombro substitua o movimento do antebraço, interferindo na avaliação.
Assimile
Uma explicação comum para o deslocamento inferior da articulação
radiulnar é que, nesse estágio de desenvolvimento infantil, a cabeça
do rádio está inadequadamente formada, sem diferença de tamanho
entre cabeça e pescoço do rádio, ou seja, está sem a ossificação da
cabeça do rádio. Além disso, o ligamento anular não pode servir como
um laço satisfatório que previna o deslizamento da cabeça do rádio.
Pesquise mais
Para saber mais sobre as lesões que acometem o cotovelo, leia o artigo:
Avançando na prática
Cotovelo puxado
Descrição da situação-problema
Paula é estagiária do curso de Fisioterapia e, durante seu estágio
em uma UBS (Unidade básica de Saúde), presenciou um movimento
diferente na unidade. Uma mãe muito aflita chegou à Unidade Básica
de Saúde com seu filho de 3 anos que estava chorando muito e com
dor no cotovelo. O médico que estava presente no local, após o
atendimento, diagnosticou a criança com deslocamento inferior da
articulação radiulnar superior ou proximal, lesão também conhecida
como “cotovelo puxado”. Após todos os cuidados realizados na
criança, a mãe contou ao médico que estava brincando de rodar
o filho, quando este começou a chorar e dizer que o braço estava
doendo. Paula logo correu para sua professora supervisora e
Resolução da situação-problema
A professora respondeu para Paula que devido à prematuridade
óssea e o desenvolvimento infantil, a cabeça do rádio pode estar
inadequadamente formada, sem que haja ainda diferença de
tamanho entre cabeça e pescoço do rádio, ou seja, sem ossificação
da cabeça do rádio, além do ligamento anular não poder servir
como um laço satisfatório que previna o deslizamento da cabeça
do rádio. Dessa forma, um deslocamento inferior da articulação
radiulnar pode ocorrer.
a) Flexão e pronação.
b) Extensão e flexão.
c) Flexão e extensão.
d) Extensão e pronação.
e) Extensão e extensão.
Assinale a alternativa que apresenta a fase em que essa lesão ocorre com
maior frequência.
Estudo morfofuncional
do punho e mão
Convite ao estudo
Prezado aluno, chegamos à Unidade 3, na qual vamos
estudar sobre punho e mão. Você já ouviu alguém contar
que escorregou e, para não bater o rosto no chão, usou as
mãos para se proteger? Você sabia que cerca de 20% da
força do impacto é absorvida na mão e o restante passa para
o antebraço, gerando, muitas vezes, a fratura dos ossos do
antebraço, principalmente o rádio?
Hamato Metacarpais
Piramidal
Pisiforme
Ligamento colateral
da ulna Trapézio
Escafoide
Disco
Ligamento colateral
articular
do rádio
Semilunar
Ulna Articulação
radiocarpal
Rádio
Fonte: Houglum (2014, p. 257).
Complexo de fibrocartilagem
triangular (CFCT).
• Disco articular (fibrocartilagem
triangular).
• Ligamento capsular da
articulação rádio-ulnar.
• Ligamento ulno-cárpico
palmar.
• Ulno-piramidal.
• Ulno-semilunar.
• Ligamento colateral ulnar.
• Homólogo de menisco.
Assimile
O punho é um segmento corporal com funções de extrema
importância para as atividades de vida diária (AVD’s), pois
proporciona grande mobilidade da mão e uma excelente
estabilidade estrutural no punho.
Reflita
Sabemos que a ulna não fica em contato direto com os ossos
proximais do carpo, pois há um disco de fibrocartilagem triangular
que separa a ulna distal dos ossos proximais do carpo. Entretanto se
o disco fibrocartilagem triangular for lesionado, como isso poderia
refletir na articulação do punho?
Figura 3.4 | Posição das cabeças dos metacarpos quando fechamos e abrimos a mão
Pesquise mais
Prezado aluno, leia um pouco mais sobre as articulações carpometacarpais
no artigo indicado. Lá você poderá ver também algumas imagens.
Falanges
distas
Falanges
médias
Falanges
proximais
Metacarpais
Ossos
do carpo
Porção
membranácea
Placa volar Porção membranácea da placa volar
da placa volar Placa volar
A B
Cabeça do metacarpo
Ligamento colateral
acessório
Placa volar
Ligamento colateral
lateral
Base da falange
C D proximal
Legenda: numa visão lateral, na imagem A há a relação entre placa volar, as superfícies
articulares, a cápsula e os ligamentos colaterais na extensão. Na B vê-se essa relação
das estruturas na flexão. Nas imagens C e D, houve uma remoção das cápsulas e dos
ligamentos para mostrar a placa volar.
Fonte: Houglum (2014, p. 263).
Exemplificando
O músculo abdutor longo do polegar é um músculo profundo que se
une ao cúbito do antebraço, à membrana interóssea deste e do rádio, e
ao primeiro metacárpico, localizando-se abaixo do músculo supinador.
Músculos hipotenares
Abdutor do (Osso Proximal: pisiforme. Nervo ulnar,
dedo mínimo. pisiforme). Distal: face medial da 5ª ramo profundo
falange proximal. (C8, T1).
Avançando na prática
Articulações do punho
Descrição da situação-problema
Júlio é eletricista e trabalha em uma empresa de energia elétrica.
Ele recebeu um chamado para dar manutenção em um poste
elétrico que tinha sido desligado após uma forte chuva. Júlio sempre
utiliza equipamentos de proteção individual (EPIs), mas, nesse dia,
como estava atendendo várias ocorrências, não se preocupou.
No momento em que Júlio estava subindo no poste para realizar
a manutenção, desequilibrou-se e escorregou. Para se proteger da
queda, apoiou a mão no chão. Rapidamente ele foi levado para o
hospital e após o raio-X (demostrado na Figura 3.9) foi diagnosticado
com lesão na articulação radiocarpal e fratura distal do rádio. Um
dos cuidados prescritos foi a fisioterapia, de forma que Júlio logo
procurou a clínica escola, onde foi atendido por Carlos, um estagiário
do novo semestre de Fisioterapia, que após coletar o histórico do
paciente, foi conversar com sua professora. Maria, a professora de
Carlos, notou que ele estava com algumas dúvidas e solicitou-lhe que
revisasse a matéria sobre a articulação radiocarpal.
Diálogo aberto
Caro aluno, vimos, na seção anterior, sobre a denominação
e componentes das articulações do punho e da mão, sobre a
classificação e denominação dos músculos destes, bem como a
inervação dos músculos que os envolvem.
Na presente seção daremos continuidade aos nossos estudos,
adquirindo conhecimentos, agora, sobre a ação do punho e da mão
a partir da abordagem dos planos e eixos, alavancas e polias, ponto
fixo e ponto móvel, entre outros.
Para ajudar, vamos relembrar a história Amélia, que é fisioterapeuta
e trabalha em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) que tem vínculo
de estágio com a Instituição de Ensino Superior, de modo que
recebe alunos para a realização de estágio.
Sendo a orientadora dos estagiários na UBS, Amélia levou-os
para acompanhar o atendimento domiciliar de Vilma, que caiu e
sofreu fratura no punho. A partir dessa situação, Amélia solicitou
que os alunos apresentassem estudos de caso para discussão. No
primeiro momento a discussão foi sobre a ação muscular do punho
e dos dedos, além dos planos e eixos relacionados aos movimentos
desses segmentos corporais, pois é importante revisitar esses
conteúdos para traçar um plano de tratamento para a dona Vilma.
No dia da discussão Amélia questionou: quais movimentos agem
no punho e dedos? Os movimentos do punho e da mão ocorrem
em quais planos e eixos?
Assimile
Os movimentos do punho são definidos pela flexão-extensão e desvio
ulnar-radial. Em condições normais, a flexão excede a extensão e o
desvio ulnar excede o desvio radial.
Reflita
Hoje em dia, mesmo com várias metodologias de estudos e técnicas
sofisticas, os dados que descrevem a cinemática do punho (em
todas as regiões), na maioria das vezes, são inconsistentes. Estudos
Visão palmar
Ligamento
oblíquo anterior
Tubérculo
parmar do
trapézio
Pesquise mais
Para saber mais sobre a preensão da mão leia o artigo de Gonçalves et
al. (2010), que fala sobre os movimentos que os pilotos da Academia de
Força Aérea (AFA) brasileira realizam durante voos, principalmente o fato
de que esses pilotos utilizam a musculatura da mão no momento que
comandam o manche.
Avançando na prática
Articulações do punho
Descrição da situação-problema
Joana, uma senhora de 65 anos chega à clínica de Fisioterapia
para uma avaliação, pois tem artrite reumatoide e foi diagnosticada
com início de deformidade em pescoço de cisne. A fisioterapeuta
Cláudia recebe Joana para uma entrevista, colhe toda a história e
pega o exame de radiografia (raio-X) para analisar:
Resolução da situação-problema
A fisioterapeuta responde que deformidade em pescoço
de cisne é uma deformidade em que ocorre a hiperextensão da
interfalângica proximal e a hiperflexão da interfalângica distal dos
dedos da mão. Uma deformidade comum para quem tem artrite
reumatóide, dificultando a função manual. Essa deformidade pode
progredir com o aumento da instabilidade articular ao se realizar
qualquer atividade de pinça e preensão. A fisioterapia pode ajudar
na instabilidade e na progressão da doença com fortalecimento
muscular, alongamento e uso de órtese, proporcionando, assim,
melhora da função manual.
Oponente do polegar
Flexão/rotação medial
Abdução
Fonte: Neumann (2011, p. 255).
Exemplificando
As forças de compressão são fornecidas por um esforço máximo
de preensão em três posições diferentes do punho: flexão, neutra e
extensão, promovendo maior força aos 30° de extensão do punho e
em redução significativa da força na posição de flexão.
Assimile
As deficiências funcionais causadas na mão são principalmente
influenciadas pela perda sensorial, que é acarretada pela lesão dos
nervos periféricos. Os treinos de reabilitação da mão sempre inserem
o retreinamento motor e sensorial, pois a perda sensorial reduz a força
e a precisão na função da mão. Então, o fisioterapeuta, ao realizar
avaliação funcional da mão, pode encontrar uma diminuição da
força de precisão e, com isso, a conduta de reabilitação da mão deve
englobar tanto o treinamento motor quanto sensorial.
Reflita
Nas patologias causadas a partir da paralisia do nervo ulnar, se o fisioterapeuta
conseguir estabilizar as articulações MCF em posição flexionada, o paciente
Pesquise mais
Para saber mais sobre lesões por esforço repetitivo leia o artigo a seguir:
Avançando na prática
Descrição da situação-problema
Flávio trabalha há alguns anos em uma empresa de Tecnologia
de Informação (TI), onde executa várias tarefas no computador,
realizando movimentos repetitivos.
Já há alguns dias, queixou-se para um colega que vêm sentindo
dor, queimação, formigamento e dormência na mão, principalmente,
no período noturno. Flávio, então, decidiu procurar um médico
que, após a realização de exames, constatou que ele estava com o
diagnóstico de Síndrome do Túnel do Carpo (STC).
O médico solicitou que Flávio tivesse alguns cuidados,
principalmente porque se ocorresse uma progressão da doença,
esta poderia levar a uma redução da sensibilidade na distribuição do
nervo mediano e uma diminuição de força.
Resolução da situação-problema
A patologia da mão é conhecida como a “mão de bênção”,
devido à posição que ficam os dedos indicador e médio quando
o paciente tenta cerrar o punho. A incapacidade de se flexionar o
segundo e o terceiro dedo faz com que eles fiquem estendidos,
criando a impressão de que se está dando uma bênção (isso nos
casos de paralisia do nervo mediano).
A disfunção que surge na maioria dos flexores dos dedos é a
perda da ação desses músculos, o que afeta seriamente a preensão.
Os dedos no lado radial, que possuem uma inervação exclusiva
do nervo mediano, são mais afetados quando comparados aos
dedos do lado ulnar. Ocorre uma perda da flexão e da oposição do
polegar, levando a uma atrofia dos músculos tenares e da tração
do polegar em direção dorsal pelos músculos extensores, de modo
que o polegar ou se posiciona no plano da palma da mão ou é
levado para mais longe, de volta para o dorso da mão.
a) Flexão e extensão.
b) Abdução e extensão.
c) Flexão e abdução.
d) Adução e extensão.
e) Flexão e adução.
Estudo morfofuncional
da articulação
temporomandibular
e da caixa torácica
Convite ao estudo
Prezado aluno do curso de Fisioterapia, seja muito bem-
vindo à quarta e última unidade da disciplina de Ciências
Morfofuncionais do Aparelho Locomotor - Membros
Superiores, Cabeça e Tronco.
Pterigoideo lateral
Cápsula da articulação Cabeça superior
temporomandibular
Cabeça inferior
Cavidade
articular
inferior
Fonte: Neumann (2011, p. 428).
mandibu
ssa la
Fo m Região
r
E a
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rti nência intermediária
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Lâmina DE
M
SL
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GE
LA retrodiscal AM
EN
RO Porção oblíqua TO
superior
do ligamento TR
lateral AN
O SL
ROTAÇÃ AÇ
ÃO
Ligeira translação
Ligeira rotação
Músculos
pterigóideos
laterais
Músculo
Músculos temporal
pterigóideo
medial
Porção Músculo
posterior do Porção masseter
músculo anterior do Processo
digástrico músculo coronoide
Osso digástrico da mandíbula
hioide
A B
Fonte: Houglum (2014, p. 360).
Reflita
Durante o abaixamento da mandíbula ocorrem dois movimentos:
disco articular e a cabeça da mandíbula deslizam em sentido anterior
e inferior, e a cabeça da mandíbula roda anteriormente sob o disco
articular. Qual desses dois movimentos ocorre primeiro?
Ação do
Músculos Origem Inervação
músculo
Músculos
primários
Arco
Ramo de nervo Bilateral:
zigomático,
mandibular, elevação.
osso zigomático
Masseter uma divisão Unilateral:
e processo
do V nervo desvio lateral
zigomá- tico da
craniano. ipsilateral.
maxila.
Bilateral:
Ramo de nervo elevação,
mandibular, retração (fibras
Temporal Fossa temporal. uma divisão posteriores).
do V nervo Unilateral:
craniano. desvio lateral
ipsilateral.
Bilateral:
Lâmina lateral
Ramo de nervo elevação,
do processo
mandibular, protrusão.
Pterigoide pterigoide do
uma divisão Unilateral:
Medial osso esfenoide
do V nervo desvio lateral
e túber da
craniano. contralateral
maxila.
(lado oposto).
Bilateral:
Lâmina lateral Ramo de nervo
abaixamento,
do processo mandibular,
Pterigoide protrusão.
pterigoide e asa uma divisão
Lateral Unilateral:
maior do osso do V nervo
desvio lateral
esfenoide. craniano.
contralateral.
Músculos
secundários
Grupo Supra-
hióideos
Digástrico Ramo do nervo Auxiliar no
Incisura
(ventre facial (VII nervo abaixamento da
mastóidea.
posterior). craniano). mandíbula.
Assimile
As alterações na ATM são reconhecidas como desordens
craniomandibulares, disfunção temporomandibular, disfunção
miofascial e disfunção crânio-cérvico-mandibular. Tais alterações são
atualmente definidas somente por disfunção temporomandibular (DTM)
e atingem cerca de 70% da população, sendo que pelo menos uma
entre quatro pessoas com sinal de DTM apresenta sintomas como dor,
mordida reduzida, dores de cabeça, entre outros. Pesquisas apontam
uma maior prevalência entre o sexo feminino, numa proporção de 1:4,
comprometendo uma faixa etária compreendida entre 20-40 anos de
idade (FIGUEREDO et al., 2009).
Pesquise mais
Caro aluno, para você saber mais sobre as disfunções
temporomandibulares, leia o artigo:
• Exercício terapêutico.
• Biofeedback, técnicas de relaxamento, administração do estresse.
• Frio ou calor.
• Educação do paciente (correção postural).
• Terapia manual
• Ultrassom, iontoforese, fonoforese.
• Neuroestimulação comportamental.
• Farmacoterapia.
• Injeções intra-articulares (anestésico local ou corticosteroides).
• Terapia oclusal (alteração da estrutura dos dentes e posição da
mandíbula).
• Aparelhos intraorais (órteses).
Fonte: Neumann (2011, p. 438).
Descrição da situação-problema
Resolução da situação-problema
a) Flexão e extensão.
b) Flexão e retrusão.
c) Depressão e retrusão.
d) Depressão e extensão.
e) Depressão e flexão.
a) Temporal e gênio-hióideo.
b) Milo-hióideo e gênio-hióideo.
c) Milo-hióideo e temporal.
d) Masseter e gênio-hióideo.
e) Milo-hióideo e masseter.
Reflita
A caixa torácica é uma caixa osteocartilagínea que possui os
principais órgãos da respiração e da circulação e que cobre parte
dos órgãos abdominais. O tórax não é estático. Sua combinação em
uma só estrutura de elementos ósseos, articulações sinoviais, peças
cartilagíneas e músculos dão ao conjunto a elasticidade necessária às
atividades das funções respiratórias.
Articulação esternocostal
Faceta clavícular
1a costela
Ma
núbrio
2a
Ligamento
manubrioesternal
sobre a articulação
3a manubrioesternal
corpo
4a Faceta costal da
4a junção
condroesternal
(articulação
5a esternocostal)
6a
Processo xifoide
Ligamentos intercondrais
Articulação intercondral
exposta
Exemplificando
Um exemplo sobre as funções das articulações da caixa torácica é que elas
auxiliam no processo de respiração. A primeira costela não se move em
tudo, mas o movimento de respirar requer outros reforços para mover para
cima e para baixo, de forma que as articulações formadas entre o resto das
costelas e vértebras torácicas permitem outros movimentos.
Costelas
Costelas
Linha alba
Reto do abdomem Intersecções Oblíquo
tendinosas externo do Bainha
abdomem do reto do
abdomem
Ligamento
iguinal
A B
Oblíquo
interno do Transverso
abdomem do abdome
Fáscia
Fáscia toracolombar Bainha
toracolombar Bainha
do reto do posterior
abdomem do reto
Ligamento Ligamento
inguinal inguinal
C D
Avançando na prática
Músculos do tórax
Descrição da situação-problema
Resolução da situação-problema
a) Flexão e depressão.
b) Elevação e flexão.
c) Elevação e depressão.
d) Extensão e depressão.
e) Elevação e extensão.
Assimile
Os movimentos respiratórios são consequências das variações do
volume da cavidade torácica e, portanto, da pressão intratorácica, uma
combinação de forças ativas e passivas.
Escalenos
Intercostais
externos
Intercostais
internos (fibras
paraestemais)
Diafragma
Vista anterossuperior
Eixo de rotação
35o
T5
Articulaçao
costotransversa
Articulação costocorporal
T5
Aumento ML A
Aumento AP
Vista anterossuperior
tic
Ar
ula tal
ção cos
5a costela esterno
Exemplificando
A expiração forçada é realizada principalmente pela contração dos
músculos abdominais, os quais agem fortemente em muitas funções
fisiológicas, que inclui o canto, o riso, a tosse, espirro, entre outros.
Pesquise mais
Caro aluno, para que você possa compreender melhor a DPOC diante das
alterações biomecânicas respiratórias e também conhecer um pouco da
atuação da fisioterapia com relação a ela, leia os artigos abaixo:
Enfisema
Alvéolo saudável
Alvéolo normal
Alvéolos destruídos
Fonte: <https://bit.ly/2oSweA6>. Acesso em: 11 jul. 2018.
Avançando na prática
Descrição da situação-problema
Resolução da situação-problema
a) Inspiração, expiração.
b) Inspiração, elevação.
c) Elevação, expiração.
d) Inspiração, flexão.
e) Flexão, expiração.
a) Pneumonia, asma.
b) Asma, pneumonia típica.
c) Pneumonia, pneumonia atípica.
d) Pneumonia, bronquite.
e) Bronquite, pneumonia atípica.
a) Reto abdominal.
b) Diafragma.
c) Peitoral maior.
d) Transverso do tórax.
e) Quadrado lombar.