Aluno - Reflexoes Biblicas Volume V
Aluno - Reflexoes Biblicas Volume V
Aluno - Reflexoes Biblicas Volume V
o
que nos faz um povo diferente não são megas
catedrais e nem horários nobres nas redes de
televisão, e sim a dedicação pela busca do co-
nhecimento bíblico.
Desde sempre, fomos conhecidos como “os bíblias”.
Título que nos enobrece. Em nossa Declaração de Fé,
documento que norteia nossas condutas doutrinárias,
concordamos que temos a Bíblia como nossa única regra
de fé e prática. Dentro desta premissa, todo o esforço
necessário deve ser empreendido para que nosso povo
tenha amplo acesso ao conhecimento bíblico. A Conven-
ção Batista Mineira vem, nos últimos anos, tratando este
assunto com o máximo de comprometimento possível.
Sabemos que durante muito tempo, com a extinção da antiga JUERP, ficamos reféns
de outras editoras, muitas vezes consumindo materiais que traziam em seu glossário
convicções divergentes daquilo que cremos e, se pontuarmos com precisão, certa-
mente constataremos alguns prejuízos. Me vem à memória uma expressão que nosso
Diretor Executivo usou em um de seus editoriais onde disse o seguinte: “...os batis-
tas tinham um kit para ir à igreja” e, continua: “uma bíblia, um cantor cristão e o
ponto saliente”. Saudades desse tempo! A bíblia continua, o cantor cristão nem tanto
e, graças a Deus o ponto saliente voltou. E voltou com cara nova e com conteúdo
novo e rico. Quero salientar aqui o trabalho feito por nossas equipes de planejamento
desde a primeira edição. Vejo muita dedicação e desprendimento em prol da causa
do evangelho. Nossos escritores desta edição, por exemplo, trabalharam durante este
ano de forma incansável, abrindo mão muitas vezes de seu descanso para dedicarem
horas a fio na concepção das lições.
Deus tem sido tremendo conosco, pois nosso material já saiu das Minas Gerais e
está abençoando outros batistas pelo Brasil a fora, além de já estar sendo sondado
por outras denominações aqui na capital mineira. Estou convicto de que estamos
na direção certa. Claro que ainda não temos unanimidade em utilização de nossa
revista pelas nossas igrejas, mas acredito que atingiremos este alvo para a glória de
Deus. Assim estaremos fortalecendo nossa identidade denominacional com o padrão
batista no estudo da Palavra de Deus através da Escola Bíblica Dominical.
Enfim, chegou às nossas mãos mais este exemplar de nossa revista. Desejo que seja
de grande utilidade na promoção do crescimento espiritual de nosso povo. Aos pais
e orientadores ficam mais atuais do que nunca as recomendações do próprio Deus
sobre suas leis: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as
ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho,
ao deitar-te e ao levantar-te”. Deuteronômio 6,7.
Samuel Amaro, Pastor
Presidente da CBM
PaLaVra Do DIrETor EXEcuTIVo Da cBM
Uma arma para mudar o mundo
“S
e vós permanecerdes na minha palavra,
verdadeiramente sereis meus discípu-
los”. Disse Jesus! Esse é o grande de-
safio dos discípulos de Jesus, conhecer (João 8.32)
a verdade e permanecer (João 8.31) na verdade.
O próprio Jesus afirmou em João 17.17 que a palavra
de Deus é a verdade. À luz desses textos, fica muito
clara a necessidade de fazermos discípulos conforme
nos orienta Mateus 28.19, e isso vai além de pregar
o evangelho, pois devemos ensinar as pessoas a vive-
rem o evangelho. Chegamos a 101 anos firmes, coesos e com bases sólidas,
porque sempre reconhecemos a importância do ensino e aprendizado da
palavra de Deus. A escola bíblica dominical tem lugar de destaque em nos-
sas construções, nossa agenda e em nossas práticas.
O advogado e vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1993, Nelson Mandela,
acreditava que: “A educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo”.
Ao completar o primeiro quinquênio da série Reflexões Bíblicas, podemos
parafrasear Nelson Mandela, dizendo que as revistas Reflexões Bíblicas têm
contribuído para que os Batistas Mineiros transformem o mundo através
do ensino da palavra de Deus. Hoje, mais de 90% das igrejas batistas do
nosso estado fazem uso das nossas revistas. A qualidade e profundidade do
material tem despertado até mesmo o interesse de muitas igrejas em outros
estados e países, o que nos levou a distribuir mais de 200 mil exemplares
gratuitamente nesse quinquênio.
Estamos certos que a proposta de escola bíblica dominical da Convenção
Batista Mineira tem transformado a realidade espiritual do nosso estado, e
ano após ano temos colaborado para o fortalecimento espiritual dos crentes
de tal forma que estamos resgatando a maturidade, profundidade e unida-
de bíblica e denominacional em nossa grande Minas Gerais. Essa unidade
contribui para termos igrejas mais fortes e comprometidas com os valores
do Reino de Deus.
Quero agradecer o comprometimento de todos os funcionários da CBM,
dos autores, revisores, coordenadores, editores, equipe técnica, doadores,
e todas as igrejas fiéis ao Plano Cooperativo que viabilizam esse grandioso
projeto. Podemos dizer com alegria que até aqui nos ajudou o Senhor nosso
Deus!
Com muita alegria, apresento a última revista da série Reflexões Bíblicas
no desejo de que esse material contribua para seu crescimento espiritual e
boa prática cristã.
Em Cristo Jesus,
Pr. Marcio Alexandre de Moraes Santos
Diretor Executivo da Convenção Batista Mineira.
PaLaVra Da gErENTE Do
crEscIMENTo crIsTÃo
O cristão entre as culturas
R
eflexões Bíblicas. Trata-se de uma revista para
estudos bíblicos que busca estabelecer unidade
de ensino entre o povo batista. Sua quinta edi-
ção tem em seus primeiros 26 estudos reflexões sobre
os três estágios da salvação: justificação, santificação
e glorificação. É necessário que o ser humano busque
a cada dia essa santificação para alcançar uma vida
transformada e transformadora através do relaciona-
mento genuíno com Deus, pois sendo criado de forma
especial escolheu distanciar-se Dele.
A proposta é que possamos refletir no valor do autoconhecimento através
do relacionamento com Deus e assim nos distanciar dos valores deste mun-
do, buscando um conhecimento pleno de quem somos e qual o propósito
de estarmos neste mundo. Este conhecimento deverá nos conduzir a uma
harmonia com Deus, com o próximo e com toda a criação.
Como pessoas salvas e santificadas, devemos buscar caminhos que nos
levem a assumir com maestria a administração da criação sob o senhorio
de Deus.
Os vinte e seis estudos seguintes nos trazem uma analogia entre a cultura
hebraica, a história de Minas, do Brasil e a modernidade. Estes estudos
procuram situar o cristão na sociedade em que está inserido, de forma a
intervir e promover transformação.
Na chamada pós-modernidade o processo de transitar no mundo sem fazer
parte dele torna-se um desafio constante. Em um mundo de constantes
mudanças e transformações tecnológicas e ideológicas, o cristão é subme-
tido a todo momento a avaliar seu comportamento, seu modo de pensar,
seus princípios e valores, a fim de promover mudanças.
É de suma importância que o cristão conheça seu contexto, conheça o con-
texto bíblico, faça um paralelo e, assim, tendo o povo hebreu como exemplo,
se infiltre na sociedade para transformar o mundo sob o senhorio de Cristo.
Aceitaremos o desafio, enfrentaremos os opositores, e venceremos os gigan-
tes que se levantarem para destruir os valores eternos!
Sabemos que o transitar no mundo está cada dia mais desafiador, porém o
salvo em Jesus Cristo, santificado e justificado, capaz de se autoconhecer e
conhecer o meio em que está inserido, é capaz de participar de uma geração
que faz o que é bom aos olhos do Senhor.
Que a santificação produza em nós a segurança necessária para ver ao lon-
ge, infiltrar na sociedade com valores sólidos, e promover em nossa geração
o legado de cristãos diferenciados.
Tania Oliveira de Araujo
auTorEs
Educadora Isabel da Cunha Franco
é casada com Pr. Jonair Monteiro
da Silva, membro na Igreja Batista
do Barro Preto. Graduada em Geo-
grafia e Psicologia pela UFMG; pós-
graduada em Educação Religiosa no
IBER-RJ; pós-graduada em Teologia
Sistemática na FBMG. Foi professora
no Sistema Público Municipal e Es-
tadual, no seminário Teológico Ba-
tista Mineiro; diretora do Instituto de
Liderança da Igreja Batista do Barro
Preto. Escritora dos livros: “O poder
do Abraço” “Panorama do Antigo Tes-
tamento” “Livros Poéticos e Proféticos” Vários artigos publicados na
revista “Mulher Cristã Hoje”, jornal “Transformação” da visão mun-
dial e o Batista Mineiro.
AGRADECIMENTO
U m agradecimento especial à Escola Educação Criativa
pelo apoio aos projetos da Convenção Batista Mineira.
sumário
S
e vamos refletir nesta série de estudos sobre a necessidade
humana de salvação e sobre o que ela significa, temos de
saber primeiro porque precisamos de salvação. Afinal, quem
somos nós, os seres humanos, e o que nos aconteceu para que pre-
cisemos ser salvos?
Se não sabemos verdadeiramente quem somos, de onde viemos,
para que estamos aqui e para onde vamos, estamos realmente per-
didos e precisamos de alguém que nos ajude, tirando-nos desta si-
tuação de alienação. Estar alienado é estar fora da realidade, não
percebendo o seu mundo e nem a si mesmo; é não saber verdadei-
ramente quem é, qual o propósito de sua vida e para onde está se
dirigindo. Qualquer pessoa nesta situação precisa de salvação, do
resgate que a coloque no caminho, rumo ao futuro desejado. E há
alguém entre nós que não precise de tal salvação? Você perceberá
através destes estudos que realmente não há.
A Bíblia, na qual todos estes estudos estarão baseados, é revela-
ção especial de Deus, sendo um livro de Salvação. Através dela,
podemos conhecer melhor a nós mesmos e ao Deus que nos criou,
reconhecendo que, tanto como indivíduos quanto como humani-
dade, em algum lugar no tempo e no espaço, perdemos o rumo da
nossa trajetória. Ficamos perdidos, isto é, alienados do propósito
da nossa vida, precisando, por isso, de salvação, para que tudo faça
sentido. A Bíblia nos mostra ainda que só alguém que esteja fora da
situação em que caímos poderá nos salvar. E quem está fora desta
situação, senão o próprio Deus, o nosso Criador e que é também o
nosso Redentor, revelando-se no Novo Testamento através do Deus
encarnado, Jesus Cristo, nosso Senhor?
Que Deus abençoe você, para que faça estes estudos numa estreita
relação com Ele, vindo com isso a usufruir, o mais plenamente pos-
sível, de tão grande salvação.
Isabel
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saLVaÇÃo - uMa caMINHaDa EM TrIuNFo |
ESTuDo 1
trino, é capaz de amar e se rela- tista. Mais do que isto: que Ele
cionar em si mesmo, agora de- imprimiu em nosso interior algo
seja alguém na Sua criação com de Si mesmo.
quem possa se relacionar. Será
Porque temos semelhança com
alguém à sua imagem e seme-
Deus, possuindo algo dEle em
lhança.
nós, podemos nos relacionar
Os textos mostram o grande com Ele. Aliás, não apenas po-
valor do ser humano. Nunca é demos, precisamos, pois a ma-
demais repetir que muitos tex- neira como fomos feitos requer
tos de Gênesis, de beleza e sa- isto. A nossa parte espiritual,
bedoria inexprimíveis, foram isto é, aquela que nos foi sopra-
escritos, não simplesmente para da por Ele, como vemos em Gn.
narrar fatos, como querem, às 2.7, precisa desse relaciona-
vezes, aqueles que procuram mento como o corpo precisa do
contradições ou semelhanças alimento. Sem o relacionamento
entre o que aí está e as desco- com Ele, perecemos.
bertas da ciência. Não visam
Ao final da criação do ser huma-
tais textos simplesmente a nar-
no, a Bíblia diz: “E viu Deus tudo
rar fatos a respeito do que acon-
quanto fizera, e era muito bom”
teceu na criação. Falam-nos
(Gn.1.31a). Deus sente prazer
antes de profundas verdades
em Sua obra! Em nós... Em
que nos levam a perceber quem
você. Feitos seres físicos (da ter-
somos nós e por que razão esta-
ra), com toda a fragilidade, ma-
mos aqui. O primeiro texto en-
terialidade e carências próprias
sina que fomos feitos à imagem
desta condição, somos também
e semelhança de Deus! seres espirituais, com riquezas e
necessidades de outra ordem, o
Aplicação a sua vida: Releia a que nos torna superiores a toda
primeira parte de Gn.1.27 com a natureza.
reverência e encantamento, fa-
lando seu nome no lugar de
“homem”. Maravilha! Você tem
semelhança com o Deus Eter-
Aplicação a sua vida: Somos
no, para com Ele se relacionar!
seres humanos e, como tais,
Derrame sua alma diante dEle
diferimos de toda a criação por
e diga-lhe o que sente diante de
sermos imagem e semelhança
tão maravilhosa afirmação.
de Deus. Ao terminar a Sua
obra, Deus expressou sua ale-
gria e prazer pela modelagem
O segundo texto (2.7) mostra perfeita e semelhança com Ele,
que Deus modelou o homem em vendo que tudo o que fizera era
argila (pó da terra). Saímos de muito bom. Como você se sente
suas próprias mãos, como uma ao pensar no modo como foi fei-
obra de arte sai das mãos do ar- to (a) pelo Criador? Comente.
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ESTuDo 2
ProPÓsITo Da VIDa
Do sEr HuMaNo
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ESTuDo 3
a NEcEssIDaDE DE saLVaÇÃo
tudo, mas não tudo. Dentro de O perigo de crer naquilo que vai
tais condições, poderiam eles contra a orientação de Deus.
crescer através do contato com
Deus, consigo mesmos, com
Aplicação a sua vida: Que re-
seus semelhantes, com toda a cursos estão à sua disposição,
natureza. A transgressão traria para que você não caia nas ar-
a morte, mais do que a física, timanhas de Satanás, que de-
a espiritual, o afastamento de seja que você siga caminhos
contrários à vontade de Deus?
Deus. Comente.
O segundo texto (Gn.3.1-6)
mostra que desrespeitamos os No processo de crescimento, ho-
limites colocados por Deus. Este mem e mulher teriam um cami-
texto nos transmite algumas li- nho longo de desenvolvimento.
ções muito preciosas. No diálogo Em contato pleno com Deus,
entre a serpente e o ser huma- conheceriam a Ele, a si mes-
no há, de um lado, artimanha mos, aos semelhantes e a todo o
e maldade, e, do outro, uma mundo criado. Mas o desejo de-
curiosidade ingênua que leva a
les era por crescimento mágico e
querer algo contrário à própria
rápido. Ambicionaram ser como
natureza. A palavra sedutora
Deus, como lhes prometera a
foi ouvida sem reflexão e sem
serpente e por isso rebelaram-
uma comparação entre ela e a
-se, rompendo o estado de har-
palavra de Deus, que houvera
monia existente até ali.
prevenido anteriormente a res-
peito do perigo. A serpente de- O desejo de Deus era que suas
clara que Deus lhes havia men- criaturas superiores fizessem
tido pela vileza de não querer as escolhas corretas. Mas a es-
que eles fossem tais como Ele. colha deveria ser sempre delas.
Crendo na mentira, o homem Podemos imaginar que o homem
e a mulher comeram do fruto e a mulher teriam o fortaleci-
proibido. Seguiram o caminho mento de sua bondade e perfei-
do desejo sem reflexão, sem dar ção à medida que fizessem as
tempo para o diálogo com Quem escolhas certas. Que cresceriam
os criara. Atendendo mais às em conhecimento de Deus, de
sensações (a árvore era “boa”, Sua perfeição e santidade, à me-
“agradável”, “desejável...” v.6) dida que se relacionassem com
do que à reflexão a respeito do Ele e rejeitassem o mal. Mas
que Deus lhes avisara. Fizeram não foi isso que aconteceu. Os
a trágica escolha. Quão terrível seres humanos romperam leis
é o desejo de ser algo que não universais, não ouvindo o aviso
se é. O perigo de não refletir. de Deus.
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2
PADILHA, Renê. A Relação homem-mu-
lher na Bíblia in Boletim Teológico nº 16
da Fraternidade Latino-Americana. Seção
Brasil. 1991. Disponível em www.ftl.org.br.
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ConCluSão
Na relação plena com Deus, o
ser humano encontraria sua re- Suporte para
alização, desempenhando bem pequenos grupos
suas funções como administra- 1. Faça um breve resumo do
dor da obra criada. Transgredin- estudo.
do, no entanto, o ser humano
2. Por que o ser humano ne-
experimentou a morte e a per- cessita de salvação? Salva-
dição. Com o passar do tempo ção de quê?
(vemos isto a partir de Gênesis
3. Que consequências sofre o
4), o pecado atinge toda a espé- ser humano que não se re-
cie humana, o que resulta em laciona com o criador?
muita violência. Em Gn.3.15, ao
4. Como você pode estabelecer
anunciar as consequências do um relacionamento saudá-
pecado, Deus já anuncia um Re- vel com o criador?
dentor que nascerá num futuro
5. Que mudanças precisa fazer
bem distante. em sua vida, para adequar-
A humanidade, no entanto, não se à vontade de Deus?
precisará esperar todo este tem-
po para travar uma nova rela-
ção com o Criador, pois Ele já
se revela desde o princípio como
Redentor.
ESTuDo 4
o DEus Da rEDENÇÃo
InTRoDução
lEITuRAS DIÁRIAS
Pela escolha do primeiro casal Segunda Gn.4.1-16
(na qual todos nós estamos in- Terça Gn.9.8-16
cluídos, como humanidade) fo-
Quarta Gn.9.12-15
mos atingidos pelo mal. Mas
Quinta Gn.12.1-3,
o nosso Deus, que é Redentor,
continuou nos oferecendo, des- Sexta Ex.19.5-6
de o início, um glorioso destino, Sábado Sl.103.3-4
dependendo, é claro, da nossa Domingo Hb.1.1-2
escolha.
Pensamos, às vezes, que Deus 1. o DEuS QuE DESEjA
se manifestou como Redentor RESGATAR o PRIMEIRo
apenas na pessoa de Jesus, que CASAl - GÊnESIS 3.6 -14
há 2000 anos viveu neste mun-
do de forma perfeita e entregou Quando o primeiro casal deso-
Sua vida pela humanidade. Já bedeceu à ordem dada, lá no
no Antigo Testamento, no en- início de tudo, o que primeiro se
tanto, Deus é reconhecido como manifestou neles foi uma desor-
Redentor (Sl. 19.14, 103.3-4). ganização do seu comportamen-
Muito antes ainda, Ele já se to e de suas emoções. Medo,
manifestava como Redentor, vergonha, culpa, passaram a fa-
procurando o primeiro casal, zer parte de sua vida. Depois da
fazendo perguntas a Caim, para escolha feita, eles, que privavam
que examinasse a si mesmo e se de uma intimidade especial com
afastasse do mal. E depois ma- Deus, agora sentiam medo dEle.
nifestou-se a Noé, a Abraão e a A Bíblia diz que ouviram a Sua
muitos outros (Hb.1.1-2). voz no jardim, e se esconderam
(Vs. 8-10). Já não queriam a in-
Aplicação a sua vida: Durante timidade e proximidade com o
toda a história, Deus tem busca- Criador.
do o ser humano, para resgatá
-lo de seu pecado. Você já fez a A Bíblia nos revela Deus como
escolha de tê-lo como seu reden- Redentor já no cap. 3 de Gêne-
tor? Comente. sis. Logo após o pecado do pri-
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saLVaÇÃo - uMa caMINHaDa EM TrIuNFo |
meiro casal, Ele age com amor própria ação da lei infalível da
e graça. Vejamos alguns fatos semeadura, as suas consequ-
que nos mostram isso: ências (Gn.3.14-24). Mas mes-
mo neste texto, Deus anuncia,
• Deus não espera ser pro-
através de Gn.3.15, o plano de
curado por Adão e Eva,
uma redenção futura para a hu-
mas é Ele que vai à pro-
manidade. Como alguém pode
cura deles (Gn.3.8-10);
pensar que o Deus do Antigo
• Embora soubesse o que Testamento não é o Deus cheio
acontecera, Deus não lhes de graça e misericórdia? É as-
faz acusações. Faz-lhes sim que Ele se revela desde o
perguntas dando-lhes a começo.
oportunidade de contar
o que havia acontecido
Aplicação a sua vida: Você
(Gn.3.11). Mas às per-
deseja reconhecer as manifes-
guntas, cada um respon- tações da graça de Deus sobre
de, colocando no outro a sua vida e agradecer cada uma
responsabilidade pelo seu delas? Comente.
ato. Não há manifestação
do reconhecimento de que
2. o DEuS QuE BuSCA o
transgrediram uma lei co-
DIÁloGo CoM CAIM
nhecida. Na confissão, no
Gn 4.3-13
reconhecimento do erro,
estaria o perdão para o Através deste diálogo, vemos
ser humano, mas o ca- Deus atuando como Reden-
sal humano foge de uma tor desde o começo da criação.
relação sincera e aberta Está sendo alguém atingido pelo
com Deus. Mesmo assim, pecado? Lá está Ele tentando
confira o que Deus faz no resgatar sua criatura amada. No
versículo 21. tópico anterior, vimos o seu diá-
logo com Adão e Eva e agora ve-
• Vendo os apertos pelos
mos um não menos tocante com
quais eles passam para se
Caim. Os dois irmãos, Caim
esconder e se cobrir (v.7),
e Abel, haviam oferecido uma
procura aliviar-lhes essa
oferta ao Senhor do fruto do seu
consequência do seu erro.
trabalho, mas Deus sentiu pra-
Basta haver alguém atingi- zer na oferta de Abel e não na
do pelo mal, para que Deus se de Caim. Não sabemos muito
manifeste como Redentor. Mas bem qual foi a diferença entre os
Deus é também justiça e todo dois, quanto à sua sinceridade
pecado praticado receberá, pela ao trazerem tal oferta. O que sa-
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ESTuDo 5
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ESTuDo 6
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Stott, após dizer que os evange- “Eu nunca saberei o preço dos
listas indicam as pessoas envol- meus pecados lá na cruz”, diz
vidas na crucificação de Jesus, um cântico. Nunca entendere-
(Judas, autoridades judaicas, mos o que Jesus passou, porém
Pilatos, os soldados, etc.) como o preço pago por Ele foi o seu
responsáveis pela sua morte, sangue, sua vida. Olhemos para
mostrando que todos nós tam- o santo e humilde cordeiro de
bém o somos, completa: “Contu- Deus, sofrendo em nosso lugar
do esse não é o relato final dos e, alcançados pela sua graça,
evangelistas. Omiti uma evidên- saiamos dispostos a, humilde-
cia vital que eles apresentam. É mente, servir ao mundo que Ele
esta: embora ele tivesse sido le- ama.
vado à morte pelos pecados hu-
manos, ele não morreu como um
Aplicação a sua vida: Você en-
mártir. Pelo contrário, ele foi à
tendeu que também é responsá-
cruz espontaneamente, até mes- vel pela crucificação de Jesus,
mo deliberadamente. Desde o co- quer por dinheiro, por medo,
meço do seu ministério público, por inveja, por omissão? Como
você se sente, ao refletir sobre
ele se consagrou a este destino(9).
isto? O que você pode fazer para
No dia em que tivermos uma mudar essa situação? Comente.
visão mais verdadeira a res-
peito de Jesus Cristo e da cruz
3. o SAlvo PoR CRISTo,
enfrentada por Ele, o que você
DIAnTE DA CRuz – MATEuS
acha que acontecerá conosco?
11.8 -11, Fl. 2.5 -11 E Gl.6.14
Que tipo de cristãos seremos?
Caberá orgulho, vaidade, fal- Como já vimos no estudo ante-
ta de perdão, espírito de justi- rior, o nosso pecado foi hedion-
ça própria e de julgamento do do diante da grandeza, do amor
nosso próximo? Será possível e da santidade de Deus. Ferimos
atitude de cobrança ou vaidade a criação de Deus que deveria
pelo que fazemos em Seu nome? ser cuidada por nós. Devería-
Ou desejaremos servir às pesso- mos estar sempre crescendo em
as, sacrificando-nos em nome direção a ser como Ele, mas, em
dAquele que nos conquistou vez disso, nos rebelamos contra
para sempre, sacrificando-se Ele (GN. 3.5-6). Com isso caí-
por nós? mos num grande abismo. Perdi-
dos estaríamos para sempre. Só
o Deus Eterno poderia nos tirar
da situação em que nos envolve-
(9) STOTT, John. A Cruz de Cristo. São mos, vindo em nosso socorro. E
Paulo: Ed. Vida, p.61-62 foi isto que Ele fez.
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ESTuDo 7
a rEssurrEIÇÃo DE crIsTo
E a Nossa saLVaÇÃo
lEITuRAS DIÁRIAS
InTRoDução Segunda I Cor. 15.20-30
Os evangelhos relatam o abati- Terça I Cor. 15.50 - 58
mento, o medo, a frustração e a Quarta Sl.139.13-18
desesperança dos discípulos de Quinta Mt.26.47 - 56
Jesus, após a Sua prisão e mor- Sexta Lucas 24.1-26
te. Por mais que Jesus tivesse Sábado Lucas 24.27-53
procurado fazê-los compreender
Domingo At.8.1-8
que tais coisas aconteceriam,
não tinham eles condições para
aceitar ou acreditar. Ainda mais A frustração atingia a todos.
a morte de cruz, a mais ignóbil, Tudo estava perdido, pensavam.
humilhante e dolorosa de todas Não contavam com o que iria
elas. Não! Isto não aconteceria acontecer.
com Jesus, pensavam eles.
Com a morte de Jesus, os dis- Aplicação a sua vida: Muitas
vezes, assim como os discípu-
cípulos ficaram cheios do senti-
los de Jesus, nos frustramos.
mento de que não valera a pena Nossa visão é limitada; e crises
todo o tempo passado com Ele. e frustrações sempre teremos.
Tudo estava perdido! Ao ser Je- Como você tem enfrentado as
situações adversas? Comente.
sus preso no jardim do Getsê-
mani, os onze mais próximos
fugiram (Mt.26.56). Dos dois
1. APARIçÕES DE jESuS
aos quais apareceu no caminho
APÓS A SuA RESSuRREIção
de Emaús, sem ser reconhecido,
– luCAS 24.1-53
Jesus ouviu as palavras tristes
e cheias de frustração: “Ora, A primeira missão de Jesus,
nós esperávamos que fosse ele depois de ressurreto, foi fazer
quem havia de redimir Israel...” com que Seus discípulos acre-
(Lc. 24.21a). ditassem que Ele estava vivo.
42 | REF L E XÕ E S B Í B L I C A S V
saLVaÇÃo - uMa caMINHaDa EM TrIuNFo |
44 | REF L E XÕ E S B Í B L I C A S V
saLVaÇÃo - uMa caMINHaDa EM TrIuNFo |
3. A RESSuRREIção DE ConCluSão
CRISTo GARAnTE A
Cremos na ressurreição de Cris-
noSSA RESSuRREIção
to como um fato histórico ine-
I CoR. 15.20-26, 53-58
gável, inclusive pelos grandes
No maravilhoso capítulo 15 de efeitos dela. Ela é a derrota da
I aos Coríntios, Paulo discorre morte para aqueles que cre-
sobre a ressurreição de Cristo, em e que já confiaram a Cristo
dizendo ser esta as primícias suas vidas. Pois como nos diz o
da ressureição que acontecerá próprio Paulo, “... nem a morte,
no final, para todos os remidos. nem a vida, nem os anjos, nem
O texto é profundo, mas é fácil os principados, nem as coisas
perceber que, na ressurreição do presente, nem do porvir, nem
de Cristo, Paulo vê a garantia da os poderes, nem a altura, nem
nossa ressurreição e diz vitorio- a profundidade, nem qualquer
samente: “E quando este corpo outra criatura poderá separar-
que é corruptível, se revestir da -nos do amor de Deus, que está
incorruptibilidade, e o que é mor- em Cristo Jesus, nosso Senhor”.
tal se revestir da imortalidade, (Rm.8.38)
então se cumprirá a palavra que
A vitória de Jesus Cristo sobre
está escrita: tragada foi a morte
a morte é a nossa vitória.
pela vitória. Onde está, ó morte,
a tua vitória? Onde está ó morte
o teu aguilhão?” (Vs.54-55).
Suporte para
pequenos grupos:
Aplicação a sua vida: A ressur-
1. A ressurreição de Cristo ga-
reição de Cristo garante a nossa rante a nossa ressurreição?
ressureição. A vitória de Cristo Você acha que isto é uma
sobre a morte traz a alegria e a verdade?
certeza de vida eterna. Você tem
essa certeza? Comente. 2. O que Deus falou ao seu co-
ração através deste estudo?
3. Como você pode aplicar o
que aprendeu hoje em sua
vida cotidiana?
4. Você sente que precisa mu-
dar algo em sua vida, ao pen-
sar na grandeza da ressurrei-
ção e de seus resultados?
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saLVaÇÃo - uMa caMINHaDa EM TrIuNFo |
ESTuDo 8
a aBraNgÊNcIa Da saLVaÇÃo
lEITuRAS DIÁRIAS
InTRoDução Segunda Rm. 5.1-5
Terça Rm.8.31-39
A Salvação é um ato ou um pro-
Quarta I Pe. 1. 3-9
cesso? Tal pergunta pode reve-
lar um mal entendido sobre a Quinta I Pe. 1. 13-21
salvação, pois ela é muito mais Sexta Rm. 13.11- 14
abrangente do que em geral se Sábado Fp.2.12- 18
pensa. Ela abrange tudo o que Domingo Is. 43.1- 7
Deus passa a operar em nossa
vida, a partir do momento em Esta é a salvação, a respeito da
que nos entregamos a Ele, numa qual o escritor aos Hebreus per-
relação de filho (a) e Pai. Esta re- gunta: “como escaparemos nós,
lação é salvadora e abrange toda se negligenciarmos tão grande
a nossa vida. Fomos salvos, ao salvação?” (Hb.2.3a).
estabelecermos esta relação;
estamos sendo salvos durante A seguir, iremos, para efeitos di-
toda a nossa vida, pois estamos dáticos, focalizar cada um des-
sob orientação, ensino e cuidado tes aspectos separadamente,
do Pai, já que lhe pertencemos; embora seja difícil separá-los.
e podemos dizer que seremos Mesmo nos textos bíblicos indi-
salvos, pois um dia, livres do cados, muitas vezes, os vemos
pecado, estaremos com Ele para juntos. Esperamos que, ao fin-
sempre. Estes três aspectos da dar estes estudos, você valorize
salvação são denominados “tem- ainda mais essa tão grande sal-
pos da Salvação”, pelo Pr. Darci vação.
Dusilek, em sua revista de EBD,
“A nova vida em Cristo”. Ele fala
Aplicação a sua vida: Salvação
dos três tempos da salvação, di- em três tempos. Como aconte-
vidindo-a em “salvação no pas- ceu o primeiro tempo em sua
sado, no presente e no futuro”. vida?
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ESTuDo 9
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saLVaÇÃo - uMa caMINHaDa EM TrIuNFo |
A vida cristã, isto é, a vida da- Aplicação a sua vida: Você de-
quele que foi salvo por Jesus seja aprender de Jesus, como
Cristo passa a ser de discipu- deve conduzir sua vida, em
lado constante. E o que apren- seu modo de ser e agir? O que
demos com Ele? Em primeiro você precisa fazer para isso?
Comente.
lugar a ser as pessoas que Ele
deseja e assim servirmos em
Seu nome ao mundo pelo qual
ConCluSão
Ele deu a Sua vida.
À sociedade, em geral, falta co-
Vivemos numa sociedade que,
nhecimento de Deus e desejo de
em geral, valoriza a aprendiza-
fazer a Sua vontade. Será que,
gem, quando esta se mostra útil
como cristãos, não estamos fa-
ao bem-estar pessoal, seja no
lhando em nossa missão? Te-
sentido de ascensão social, de
mos apresentado à sociedade
lucros financeiros, etc. Somos
em que vivemos o Jesus que a
contaminados pela cultura à
Bíblia realmente nos apresenta?
nossa volta. Precisamos pedir a
Estará a religiosidade tomando
Deus que nos liberte das ideias
em nós o lugar de uma vida de
culturais que nos escravizam,
adoração ao Senhor, de estudo
seguindo o conselho de Paulo
da Palavra e de serviço ao pró-
em Rm.12.2, “não nos conforme-
ximo?
mos com este mundo, mas trans-
formemo-nos pela renovação do Neste estudo vimos que o Jesus
nosso entendimento, para que que salva não está desvinculado
experimentemos a boa, agradá- do Jesus que tem o Senhorio de
vel e perfeita vontade de Deus.” nossas vidas e do Jesus que nos
ensina como viver e sermos pes-
Podemos ascender socialmente
soas mais semelhantes a Ele.
e até ficarmos ricos economica-
mente, mas se somos discípulos
de Jesus Cristo, este não deve
ser o nosso interesse primor- Suporte para
dial nesta vida. E, se Deus nos pequenos grupos:
abençoar com vitórias intelec-
1. O que mais chamou a sua
tuais, sociais ou econômicas, o
atenção no texto?
nosso desejo deve ser usar tudo
2. O que o estudo nos revela?
para glorificar o nome do nosso
Senhor, sendo bênçãos a este 3. Cite as lições que podemos ti-
rar, depois de tudo que ouvi-
mundo cansado e sofredor. mos hoje.
4. Você tem uma experiência que
possa compartilhar?
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saLVaÇÃo - uMa caMINHaDa EM TrIuNFo |
ESTuDo 10
InTRoDução
Já vimos no começo de Gênesis,
lEITuRAS DIÁRIAS
que homem e mulher se afas-
Segunda Rm.3.21- 27.
taram de Deus, não cumprindo
o propósito para o qual foram Terça Rm.3.28- 31
criados: o crescimento como se- Quarta Mc. 1.4- 8
res humanos feitos à imagem e Quinta Mc .1.9 - 15
semelhança de Deus e o bom Sexta Fp.3.12-16
desempenho da função de admi- Sábado Rm 12.1-8
nistrar a criação, tomando um
Domingo I Cr. 12.1-31
rumo diferente daquele que os
levaria a uma vida feliz, perce-
beram em si a mudança: inse-
gurança, medo, vergonha, culpa
Aplicação a sua vida: Ao usar
e vontade de escapar da presen- o livre arbítrio que lhe foi dado,
ça graciosa de Deus. você tem por vezes atendido à
voz do tentador, mesmo poden-
Hoje nascemos num mundo de do resisti-lo, e ido pelo caminho
pecado e que nos estimula a contrário à vontade de Deus? O
uma vida longe de Deus. Não que você conclui disso quanto
devemos, no entanto, pensar à sua semelhança com Adão e
Eva? Você pode acusá-los, di-
que recebemos apenas esta he- zendo que você não faria o que
rança de Adão e Eva. Não! O que eles fizeram? Diante dessa con-
a Bíblia diz é “todos pecaram”. clusão, o que você gostaria de
(Rm.3.23.a). falar com Deus agora?
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saLVaÇÃo - uMa caMINHaDa EM TrIuNFo |
fazer o que Deus quer, e deixar Deus nos ama, desejando que
de fazer o que Deus não quer. voltemos a Ele pela mediação
Ao reconhecermos isso de cora- de Jesus Cristo, Seu Filho. Crer
ção e em contrição e nos voltar- no Evangelho é crer em Cristo,
mos para Ele, receberemos Seu como nosso Salvador, Senhor
socorro, na pessoa do Espírito e Mestre, que mediante o nos-
Santo, que nos ajudará a viver so arrependimento, nos recebe
de acordo com a Sua vontade. e nos ajuda a caminhar nesse
Fora dEle, não há como fazer a novo caminho que é Ele mesmo,
Sua vontade. Temos, sim, que amparando-nos e levantando-
reconhecer, em contrição, as fal- nos quando tropeçarmos e cair-
tas que temos praticado contra mos.
nós mesmos, contra os da nossa
família e demais semelhantes, O Evangelho é a boa nova de
para que, com a ajuda dEle, nos que, embora a vida perfeita e
corrijamos; temos de confessar plena de Jesus seja o que Deus
nosso orgulho, vaidade, egoís- deseja para cada um de nós, Ele
mo, rebeldia, desamor, etc. para nos aceita como somos, perdoa
que Ele nos vá curando. Junto os nossos pecados e nos ajuda
com o reconhecimento de que a caminhar, querendo de nós
somos pecadores rebeldes, pre- desejo sincero de nos tornarmos
cisamos confessar com since- a pessoa que Ele deseja que se-
ridade, o nosso desejo ardente jamos. Crer em Cristo, portan-
de viver o estilo de vida que Ele to, não é uma fé sem conteúdo,
deseja de nós. Confessar-Lhe e como alguém que, pegando uma
pedir-Lhe perdão e ajuda para cruz, uma fita ou uma joia com
vivermos a vida com Ele, isso é o nome de Jesus, ou mesmo
arrependimento. E a Bíblia diz tendo o pensamento nele, diga
que um coração contrito, Deus com toda a força da sua mente
não rejeita (Sl.51.17). “Eu creio em Jesus”. A fé é algo
com o qual nos compromete-
Aplicação a sua vida: Viver mos. Crer no Evangelho tem um
segundo a vontade de Deus é o
conteúdo muito rico, proclama-
nosso maior desafio, pois a car-
ne milita contra o espírito con- do em toda a Bíblia. Veja tex-
forme ensinou o apóstolo Paulo. tos do NT (Novo testamento) que
Reconhecer esse fato e contar nos mostram isso:
com a atuação do Espírito San-
to é indispensável. O que você • Significa que não confia-
tem feito para entender a vonta- mos em nossos méritos,
de de Deus? Comente. para irmos a Deus, pois
nunca teremos a perfei-
2. SEGunDA ConDIção: CRER ção que Ele exige de nós.
no EvAnGElHo - MC. 1.15 Cristo é o nosso Media-
dor, Salvador, Senhor e
A palavra Evangelho significa Mestre. Podemos dizer
boa nova. É a boa nova de que que “somos justificados
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saLVaÇÃo - uMa caMINHaDa EM TrIuNFo |
ESTuDo 11
o saLVo E a oraÇÂo
que são registradas nos evan- Para orar de uma forma produ-
gelhos. Nós O vemos orando tiva ao nosso crescimento, no
quando estava nas lides do seu entanto, é preciso que tenhamos
ministério, antes de escolher uma visão o mais real possível
os discípulos, quando houve a de quem seja Deus e de quem
transfiguração, quando sofria somos nós. Ajudar um pouco
no Getsêmani, etc. neste conhecimento tem sido o
As orações de Jesus não eram objetivo destes estudos, desde o
desvinculadas da Sua relação seu início.
profunda e íntima com o Pai. Na parábola do fariseu e do pu-
Elas O sustentavam para os de- blicano (Lc.18.9-14), foi o pu-
safios que enfrentava no mun- blicano o que foi justificado.
do em que estava vivendo. Ele Enquanto o fariseu age como al-
passava longo tempo em ora- guém que não conhece a Deus e
ção como nos é mostrado em nem a si mesmo, o publicano se
Mt. 14.22-23, quando manda vê como pecador necessitado da
os discípulos irem embora, pois
misericórdia divina e vê a Deus
desejava ficar só, em oração.
como misericordioso e capaz de
Também em Lc. 6.12, quando o
justificar o pecador contrito. A
evangelista diz que ele passou a
oração é, pois, o nosso relacio-
noite em oração. Outra oração
namento com Deus, ao expres-
de Jesus que me comove é a de
sarmos o que nos vai na alma.
Lc.10.21. Ao receber os discípu-
los cheios de alegria pelas vitó-
rias alcançadas em sua missão,
Ele eleva o Seu coração ao Pai, Aplicação a sua vida: Oração
cheio de exultação no Espírito é atitude de submissão e de-
Santo e agradece, não por algo pendência. Porém temos visto
que tenha recebido, mas pelo muitos inverterem esta posição,
passando a exigir e dar ordens
que Deus é e o modo como
a Deus. Como você percebe esse
age. modismo? Comente.
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saLVaÇÃo - uMa caMINHaDa EM TrIuNFo |
so”. Esta oração não nos foi plena (vs. 9-10). Quanto
dada por Jesus para que a faça- mais verdadeiro e intenso
mos de uma maneira mecânica, for nosso desejo, de que
desvinculada da nossa fé e co- a vontade de Deus seja
munhão com o Pai. Ela é mo- feita em nós e no mundo
em que vivemos, mais nos
delo dos princípios que devem
empenharemos nisso.
nortear nossa conversa com
Deus. Antes de dar-lhes este • Admitir Deus como pro-
modelo de oração, Jesus fala vedor - vs. 11-13 – Ele é
aos discípulos, nos vs. 5-8, que o provedor de todas as
nunca devem orar para serem nossas necessidades ma-
teriais e espirituais. O re-
apreciados pelas pessoas (vs.5-
conhecimento de que toda
6), para manipularem Deus (v.7) a nossa capacidade, seja
ou porque pensem que Ele não ela força, inteligência e
conheça todas as suas necessi- habilidades vem das Suas
dades (v.8). Oração é, acima de mãos, produzirá em nós
tudo, relação com Deus. A ora- a humildade, a gratidão
ção nos ajuda na desobstrução e o desejo de ser bênção.
dos canais que nos impedem de E a oração termina pro-
receber as Suas bênçãos. Jesus clamando a majestade de
nos ensina que oração é relacio- Deus. “O reino, o poder e
namento e não uma lista de pe- a glória são dEle”.
didos e desejos, como se Ele não
nos conhecesse profundamente. Aplicação a sua vida: A autora
nos convoca a ter um relacio-
Vejamos alguns princípios que namento verdadeiro e íntimo
nos são dados por esta oração com Deus. Este é crescente e
modelo: nos leva a amadurecer espiritu-
almente. Como você avalia seu
• Honrar a Deus - v.9 – Ao relacionamento com Deus?
orarmos, o nosso primei-
ro desejo deve ser de que
Deus seja honrado; 3. uMA oRAção DE InTER-
Desejar que o nome de CESSão - joão 17. 1-26
Deus seja santificado é Este é um texto que registra a
desejar que a nossa vida
longa e importante oração de
de santidade O honre e
que o mundo venha a Jesus pelos seus discípulos. É a
conhecê-Lo e a amá-Lo, chamada “oração sacerdotal”, já
honrando-O também. ao final de Sua vida neste mun-
do. Nela, Ele nos mostra a co-
• Desejar que seja feita a
vontade plena de Deus - munhão perfeita de Jesus com o
vs. 9-10 – Que Sua von- Pai e pede as seguintes bênçãos
tade seja feita de maneira para os Seus discípulos:
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ESTuDo 12
as ForÇas DE oPosIÇÃo
À saLVaÇÃo
lEITuRAS DIÁRIAS
InTRoDução Segunda Gn. 2.15-17
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ESTuDo 13
VENcENDo as ForÇas DE
oPosIÇÃo À saLVaÇÃo
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ESTuDo 14
MEIos Para o
rELacIoNaMENTo coM DEus
InTRoDução
lEITuRAS DIÁRIAS
A nossa santificação depende
Segunda Sl.19.1-7
de maneira especial do desen-
volvimento do nosso relaciona- Terça Sl. 19.8-10
mento com Deus, que nos leva a Quarta Sl. 139.13-15
conhecê-Lo melhor. E, à medida Quinta II Tm. 3.14-17
que O conhecemos, vamos tam- Sexta Hb. 1.1-4
bém nos conhecendo a nós mes- Sábado João 1.1-14
mos. Para o desenvolvimento da
Domingo I Pe. 2.1-10
nossa vida como cristãos, não
há duas necessidades maiores
do que conhecermos a Deus e a
ciais. Os meios gerais são aque-
nós mesmos. Mas como conhe-
les pelos quais Deus se revela a
cer a Deus? Algo com que todo
todas as pessoas, em qualquer
cristão pode contar para conhe-
época e lugar, dando a conhecer
cer a Deus é com o desejo divino
a Sua grandeza, poder, glória
de manifestar-se a nós.
e majestade, como por exem-
Deus não é uma pessoa como plo, a natureza, o ser humano.
nós e por isso não se comunica Os meios especiais abrangem
conosco pelos meios comuns a os planos mais específicos de
nós, isto é, através dos nossos Deus. São os que revelam seus
sentidos naturais, como os nos- atributos e sua obra de reden-
sos semelhantes o fazem. Nós ção, como as Sagradas Escri-
só podemos percebê-Lo através turas e, de modo mais especial
daquela parte espiritual que Ele ainda, Jesus Cristo, que foi a
mesmo soprou em nós (Gn.2.7), encarnação do próprio Deus
tornando-nos à Sua imagem e neste mundo.
semelhança. Para isso, Ele pro-
Apresentaremos a seguir, de
videnciou meios para que O co-
maneira simples, apenas alguns
nheçamos.
dos meios de revelação de Deus,
Os teólogos costumam separar para que O conheçamos melhor.
os meios de revelação de Deus A pretensão da autora é a de es-
em meios gerais e meios espe- timular um pouco os que têm o
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ESTuDo 15
saNTIFIcaÇÃo E coNTEMPLaÇÃo
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Suporte para
Aplicação a sua vida: Em hu- pequenos grupos:
mildade, o salmista reconhece
seus erros e pede a Deus que o 1. Compartilhe o que você enten-
sonde e mostre seus pecados. de por “Santificação”.
Você é capaz de, em seu relacio-
namento com Deus, fazer-lhe o 2. Quais são os atributos de
mesmo pedido? Comente. Deus, mencionados no estudo,
e o que cada um deles repre-
senta para o homem?
Este salmo nos mostra a sensi- 4. O que mais chamou sua “aten-
ção” neste estudo?
bilidade de alguém que, ao re-
lacionar-se com Deus, percebe 5. Que ajustes você precisa fazer
Sua grandeza e Seu caráter san- em sua vida, para “colocar em
prática” o que aprendeu?
to, que requer também a santi-
dade de Suas criaturas. Diante
desse Deus, todo o nosso ser se
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ESTuDo 16
saNTIFIcaÇÃo E
auTocoNHEcIMENTo
INTRODUÇÃO lEITuRAS DIÁRIAS
Estudiosos do comportamento Segunda Sl. 8.1-9
humano têm destacado a im- Terça Gn. 1.26-31
portância do autoconhecimento Quarta Sl. 42.1-5
para o nosso crescimento pes-
Quinta Sl.51.1-10
soal. A Bíblia nos mostra, desde
o seu início, que Deus quer que Sexta Rm, 7.15-25
nos conheçamos. Sábado Lc.22.33-34 e 54-62
Domingo Jo. 21.15-17
Ao lermos, no início de Gênesis,
sobre os primeiros contatos de
Deus com os seres humanos de- das as circunstâncias para nos
pois do pecado, vemos que Ele moldar, trabalhando o nosso
lhes faz perguntas que os leva- ser, para que cresçamos em di-
riam ao autoconhecimento – a reção à imagem do perfeito mo-
Adão e Eva, em Gn. 3.9,11,13, delo que é Jesus Cristo, nosso
e a Caim, em Gn.4.6,7,9. Se as Mestre e Senhor.
perguntas feitas a Caim tives-
sem sido refletidas por ele para Aplicação a sua vida: Nosso
se examinar melhor, teriam evi- autoconhecimento é adquirido
tado o homicídio cometido con- pela vivência com a Palavra de
tra o irmão. Vemos assim, atra- Deus, com as circunstâncias e
vés de muitos textos bíblicos, as pessoas. Você tem aproveita-
do esses elementos para se au-
como Deus faz perguntas, para toconhecer? Comente.
que o ser humano se examine e
se conheça.
1. RECONHECIMENTO DA
O nosso relacionamento com
NOSSA GRANDEZA E
Deus, com os semelhantes e
PEQUENEZ - SALMO 8.1-9
com as circunstâncias, são ex-
celentes recursos para que co- É possível perceber neste Salmo
nheçamos melhor nossas forças que nós somos seres contradi-
e fragilidades, nossas virtudes e tórios – grandes e pequenos ao
defeitos. Se formos humildes e mesmo tempo. Quando contem-
submissos a Deus, Ele usará to- pla Deus e a criação, o salmista
percebe o ser humano como algo -to, pelo perfeito. “A minha alma
ínfimo e sem importância (vs.3- anseia por Deus”, diz o salmista
4). Mas quando ele vê a glória (42.1-2), mas ao mesmo tem-
e honra com que Deus o dotou po, lemos em outro Salmo: “Eu
como líder da criação, ele vê a nasci em iniquidade” (Sl.51.5).
grandiosidade do ser humano Mas é do ser humano nessas
(vs.5-6). condições que Jesus quer ser
Salvador, Senhor e Mestre. Se
Somos pequenos demais diante
ele viver alienado de Deus, está
de uma criação grande e mara-
perdido. Nunca poderá vencer o
vilhosa! Mas somos muito gran-
mal que está nele, nem matar
des, pela graça desse mesmo
sua sede de Deus. Mas se ele
Deus, que nos criou à Sua ima-
aceitar a salvação que vem de
gem e semelhança e que tornou-
Jesus, “do seu interior correrão
-se humano como um de nós,
rios de água viva” (João 7:38).
para nos redimir. Oh, maravi-
lhosa graça! Você é um ser de contradições.
Eu também. Queremos amar
Quando pensamos na maneira
e somos egoístas. Queremos
como Deus nos fez, podemos
perdoar e guardamos mágoas.
dizer como o salmista: “Graças
Por isso precisamos estar uni-
te dou, visto que por modo as-
dos ao nosso Criador, que nos
sombrosamente maravilhoso me
dará condições de vencer o mal
formaste; as tuas obras são ad-
e aproximarmo-nos, cada dia
miráveis, e a minha alma o sabe
mais, da vontade dEle. Deus nos
muito bem” (S 139:14).
ama do jeito que somos e quer
transformar-nos a cada dia em
Aplicação a sua vida: Nossa direção ao modelo perfeito. Para
grandeza está firmada na Graça isso, Ele precisa que nos entre-
de Deus, nossa pequenez na na- guemos em suas mãos, como o
tureza pecaminosa. barro nas mãos do oleiro.
Se grandes ou pequenos somos,
depende de qual área estamos Entregue-se a Deus, sem amar-
investindo nossos esforços. Em gura, mas com alegria e gratidão
qual área você tem investido pelo Seu amor e paciência. Ele
mais tempo? Comente.
ajudará você a tornar-se uma
pessoa segundo o Seu coração.
2. CONSCIÊNCIA DAS
NOSSAS LIMITAÇÕES JUN- Aplicação a sua vida: Se somos
TO AO NOSSO DESEJO POR seres de contradições, o impor-
DEUS – GN. 1:27-28; SL. 42:1- tante para nossa santificação é
2 E SL. 51.5 reconhecer nossa fraqueza, sem
fazer-nos de vítimas e, em Deus,
Somos seres de contradições. caminharmos para a transfor-
Criados à imagem e semelhança mação. Você tem vivido esse
de Deus, ansiamos pelo infini- processo? Comente.
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82 | REF L E XÕ E S B Í B L I C A S V
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ESTuDo 17
o rELacIoNaMENTo Do saLVo
coM o PrÓXIMo
InTRoDução
lEITuRAS DIÁRIAS
Neste tempo em que as coisas,
Segunda Rm.12.9-15
muitas vezes, são mais valoriza-
das do que as pessoas e em que Terça Rm. 12.16-20
a sociedade parece tender cada Quarta Mt.7.1-5
vez mais para o egoísmo e indi- Quinta Sl.12.1-5
vidualismo, é bom que se reflita Sexta Mt.25.34-40
um pouco sobre como o discípu-
Sábado Tg. 5.1-6
lo de Cristo deve se relacionar
Domingo Mt. 5.1-12
com o próximo.
O modelo ideal para o salvo é
Jesus, seu Mestre e Senhor. Ele ta do Mestre em relação ao ser
tratou o ser humano não com humano, logo percebe que o
um sentimento piegas de pro- que lhe dá real valor não são as
tecionismo, mas com respeito, coisas que possui, sua aparên-
compreensão, amor e espírito de cia, o seu grau de instrução ou
serviço. Ajudou a muitos, minis- qualquer aspecto de sua vida
trando-lhes cura, ensino, liber- exterior, mas o fato de ser se-
tação, e uma nova visão da vida melhança de Deus, alvo do seu
e de si mesmos. grande amor. Para o discípulo
que se relaciona com seu Mes-
Aplicação a sua vida: O rela- tre isso é mais do que uma dou-
cionamento com o próximo de- trina que ele conhece intelec-
pende do nosso relacionamento tualmente, é algo que se torna
com o criador. Como você tem sua carne e seu sangue, pois vai
se relacionado com os que estão se tornando a sua experiência
ao seu redor? Comente.
existencial, à medida que ca-
minha com o Senhor. Ele sabe
1. RELACIONAMENTO DE que, em essência, não é supe-
IGUALDADE - GN. 1.27, rior ou inferior a qualquer ser
TG. 2.1-5 humano (Gn.27). Ao perceber
O discípulo que se desenvolve em si qualquer sentimento de
em perceber os pontos de vis- superioridade ou inferioridade
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ESTuDo 18
a saLVaÇÃo E o
rELacIoNaMENTo FaMILIar
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ESTuDo 19
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ESTuDo 20
o saLVo E sEu
rELacIoNaMENTo coM a IgrEJa
INTRODUÇÃO lEITuRAS DIÁRIAS
Para se compreender um pouco Segunda Mt. 16.13-18
o relacionamento do salvo com a Terça ICo.12.12-27
igreja, consideremos ligeiramen- Quarta Jo.15.1-5
te o conceito de Igreja de acordo Quinta Ef. 2.19-22
com o Novo Testamento. Dentre
Sexta I Pe. 2.9-10
os evangelistas, só Mateus usa
Sábado Mt.21.33-46
o vocábulo Igreja. Jesus declara
que edificaria a Sua igreja e que Domingo Ef. 4.1-6
as portas do inferno não preva-
leceriam contra ela (Mt. 16.18). guns deles completamente dis-
A partir de Atos 2, vemos a igre- sociados do significado que lhe é
ja, já edificada por Jesus, cheia dado no NT. Ela pode significar
da Sua graça e poder, espalhan- o templo onde a igreja se reúne,
do-se por toda parte, para em ou a instituição que tem direto-
poucas décadas atingir quase ria, estatuto, CNPJ, etc. A ins-
todo o Império Romano. tituição é a forma legal como a
igreja se organiza, para cumprir
sua missão. Como instituição,
Aplicação a sua vida: A igreja ela pode ter suas propriedades e
é uma instituição edificada por empregar pessoas que recebem
Jesus Cristo e administrada salários, tudo de forma legal, de
pelos seus seguidores. Duran-
te a história do cristianismo, acordo com as leis do local onde
ela passou por várias transfor- ela se situa.
mações, até chegar aos nossos
dias. Como você tem contribu- A igreja edificada por Jesus não
ído para o crescimento da sua é, no entanto, nem o templo,
igreja? Comente. nem a instituição, embora pos-
sa ela se servir de meios como
estes para se reunir e desen-
1. O QUE É IGREJA
volver a sua missão. Vemos no
MT. 16.13-18
Novo Testamento que a igreja
O vocábulo “igreja” em nosso edificada por Jesus, é um corpo
meio tem vários significados, al- de discípulos – pessoas redimi-
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lEITuRAS DIÁRIAS
INTRODUÇÃO Segunda Mt. 28. 18-20
Terça Lc. 4.16-20
Sobre vocação, abordaremos
Quarta At. 9.36-39
apenas alguns pontos que po-
Quinta I Co. 12.4-11
dem ser úteis, com a consciên-
cia, no entanto, da amplitude e Sexta At. 13.1-3
complexidade do tema. Os que Sábado Fp.3. 12-16
se encontram no dilema da vo- Domingo At. 20.22-24
cação podem encontrar a ajuda
em profissionais especializados vezes, o desejo de atender ao
em orientação vocacional e em chamado de Deus se choca com
cursos ou literatura especiali- outros desejos arraigados em
zada na área, especialmente os nós.
que consideram os valores hu-
manos. Há vocações que são para todos
(vocação geral) e outras que são
Enfatizaremos a vocação em seu específicas para determinadas
sentido bíblico-teológico. Esta é pessoas. O discípulo de Cris-
o chamado de Deus para uma to deve atender aos chamados
tarefa, sendo Ele também que para todos, procurando a vonta-
dá os talentos e a aptidão para de de Deus para o exercício de
executá-la. A vocação de Deus sua vocação específica no mun-
sempre leva a Sua bênção às do.
pessoas, através do vocaciona-
do.
Embora no atendimento à cha- Aplicação a sua vida: Em se
mada de Deus esteja a verda- tratando da escolha feita para
a nossa atuação no mundo,
deira realização do propósito de como você tem trabalhado a
vida do vocacionado, nem sem- sua vocação, para ser um agen-
pre é fácil a compreensão deste te de propagação do evangelho?
chamado. Isto porque, muitas Comente.
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to de profissionais competen-
Aplicação a sua vida: O rela-
cionar com Deus está direta- tes, que possam orientá-los. O
mente ligado a fazer discípu- importante para todo cristão é
los. Como discípulo de Jesus, estar no lugar onde Deus o colo-
você testemunha? Comente. cou, em obediência e fidelidade.
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o saLVo E o MuNDo
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APRESEnTAção
nARRATIvAS BÍBlICAS,
ConTEMPoRAnEIDADE E MInEIRIDADE
o
s estudos que você terá oportunidade de participar neste se-
mestre falam a respeito das narrativas Bíblicas relacionadas
à liderança, à mineiridade e à contemporaneidade. O desafio
que nos foi proposto pela Gerência de Crescimento Cristão da Con-
venção Batista Mineira era pensar sobre o jeito de ser do mineiro, e
o momento histórico que estamos vivendo, a chamada pós-moder-
nidade, que tem abrangência global.
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NarraTIVas BÍBLIcas, coNTEMPoraNEIDaDE E MINEIrIDaDE |
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InTRoDução
lEITuRAS DIÁRIAS
Os mais experientes, certamen-
Segunda Hb. 13.1- 17
te, estão vivendo uma grande
Terça Tg. 1:12-17
crise, pois este mundo em nada
se parece com o mundo em que Quarta Lm 3:22-39
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NarraTIVas BÍBLIcas, coNTEMPoraNEIDaDE E MINEIrIDaDE |
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NarraTIVas BÍBLIcas, coNTEMPoraNEIDaDE E MINEIrIDaDE |
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NarraTIVas BÍBLIcas, coNTEMPoraNEIDaDE E MINEIrIDaDE |
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NarraTIVas BÍBLIcas, coNTEMPoraNEIDaDE E MINEIrIDaDE |
invés de continuar sendo agên- Deus conta com você! Que você
cia do Reino, acabou se tornan- seja instrumento nas mãos Dele,
do reino, governo, estado, etc. para fazer a diferença. Ouse se
Todas as vezes que a igreja as- infiltrar e verá a diferença que
simila os valores do reino deste isto fará em sua vida, família,
mundo, ela se corrompe e deixa igreja e no mundo. É verdade
de ser influência. que muitos não vão gostar, mas,
certamente, você já decidiu a
Aplicação a sua vida: “Feliz- quem deseja agradar; e nosso
mente, há aquelas que, à se- desejo sincero é de que seja a
melhança da Igreja Primitiva, Deus, sobre todas as coisas.
se infiltram, destruindo o poder
das trevas e derrubando até im-
périos...”. Liste algumas ações
que você pode realizar para im-
pactar o seu meio. Suporte para
Pequenos Grupos
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lEITuRAS DIÁRIAS
InTRoDução Segunda Mt. 20:20-28
Como estar sob o senhorio de Terça Mt. 9:10-13; 26.14-16
Cristo numa sociedade plura- Quarta Mt. 23.1-36
lista e relativista? Esta questão Quinta At. 8:14-25
não é nova. É mais antiga do Sexta Ap.2.1-29
que imaginamos. Desde seu iní- Sábado Ap.3.1-13
cio, a Igreja precisou se posicio- Domingo Ap.3.14-20
nar quanto ao senhorio de Cris-
to sobre sua vida e existência.
Isto a levou a se deparar com a
decisão entre assimilar, se iso- 1. SuPERAR o InDIvIDuAlIS-
lar, infiltrar ou confrontar. Mo, REConHECEnDo o vA-
loR Do ouTRo
Algumas igrejas assimilaram
e permitiram que heresias do- De alguma forma, havia certo
minassem suas vidas, isto fica individualismo nos dias de Je-
bem evidente nas cartas às sete sus e da Igreja Primitiva, o que
igrejas da Ásia. Outras ou se podemos confirmar com os se-
isolaram ou perderam o primei- guintes exemplos:
ro amor e acabaram morrendo, • Tiago e João – Anseio por
como se percebe com a Igreja de posição de destaque no Rei-
Éfeso. As que decidiram por se no. Mateus 20:20-28;
infiltrar, alvoroçaram o mundo
• Judas – Lucro a qualquer
e, mesmo não sobrevivendo ao
custo. Mateus 26:14-16;
seu período, contribuíram para
que a mensagem do evangelho • Os publicanos eram mal-
chegasse até nós. E nós, como vistos pois eram contados
reagiremos, vivendo numa so- com os pecadores. Mateus
ciedade pluralista e relativista? 9:10-13;
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acontece da noite para o dia e dem. Não por Deus, mas exa-
muito menos só com exausti- tamente para a igreja”. Porém,
vos estudos da Bíblia. O disci- necessitamos compreender que
pulado é um processo que se não são necessários pré-requisi-
desenvolve durante toda a nos- tos para que Deus nos aceite. O
sa vida, que é evidenciado pelo mundo não pode oferecer graça,
fruto do Espírito (Gálatas 5:23), e a singularidade do cristianis-
e demonstrado pela comunhão mo se resume nesta palavra:
e serviço. Precisamos criar na Graça.
igreja a cultura de que ser dis-
cípulo de Jesus é deixá-lo agir A Graça diz que Deus aceita
em nossa vida, e que isso é uma você e o ama incondicionalmen-
questão que pode levar tempo. te como está. No entanto, se
você entrevistar pessoas na rua,
Hoje entendo a parábola nar- poucas, se algumas, associarão
rada em Lucas 14:15-24: cor- o cristianismo ou a igreja a algo
remos o risco de chegar ao céu que lembre a graça. O que elas
e encontrar pessoas “indesejá- sentem é a lei, “tolerância zero”,
veis” para alguns, como Luther
“julgamento e condenação”. Por
King, e não encontrar muitos
que a igreja não usa seu maior
dos que diziam, de si próprios,
recurso, a Graça?14
serem fiéis e justos.
Precisamos aprender a cultivar
Aplicação a sua vida: A apren- a graça de Deus, a cultivar o que
dizagem se conquista a cada está em Romanos 6.14: “Pois o
dia. Ela se processa de várias pecado não os dominará, porque
formas, porém sua aplicação vocês não estão debaixo da Lei,
prática se dá no relacionamen-
to. Uma das formas de expres- mas debaixo da graça.” A igreja
sar a aprendizagem bíblica é que precisamos construir deve
através do discipulado. Nele ser um lugar de Graça abun-
aprendemos e abrimos espaço dante e não de intolerância.
para o outro também aprender.
Você tem discipulado alguém
ultimamente? Comente Aplicação a sua vida: Sabe-
mos que a GRAÇA salvadora
3. CulTIvA A CulTuRA DA de Deus alcançou a todos, po-
GRAçA DE DEuS rém queremos que ela aconteça
de forma total nos indivíduos,
A grande mudança que a igreja enquanto estão no mundo. Vi-
pode promover, em nosso sécu- vemos em uma sociedade regi-
da por leis, as quais temos que
lo, é transformar a nossa cultu- cumprir. Como podemos prati-
ra, de uma cultura intolerante car a Graça, sem ser legalistas e
para uma cultura de respeito. intolerantes?
Muitas pessoas presumem que
“não serão aceitas até que mu- 14
BURKE, 2006, p. 111-113.
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lEITuRAS DIÁRIAS
Segunda I Co. 13. 1-13
InTRoDução Terça Ap. 2:1-7
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de seu marido, o rei Acabe, que forma intensa, com seus minis-
era um homem sem força e sem térios em pleno funcionamen-
expressão que, à semelhança to, mas tal funcionamento, por
de Adão diante da tentação se si só, não é sinal de vida com
manteve calado, mesmo poden- Deus nem da vida de Deus. Não
do evitar tudo o que estava pres- que todas as igrejas que estejam
tes a acontecer. Adão se calou. funcionando assim devam ser
Acabe se calou. Nós temos nos vistas desta forma, mas muitas
calado e estamos vendo o mun- funcionam por grande habili-
do indo de mal a pior – I Rs. 21 dade no uso dos princípios de
e 22. gestão empresarial, gestão de
pessoas e uso de estratégias de
A igreja cristã sofreu oposição
marketing, como quem já teve
com o ensino dos nicolaítas,
morte cerebral, porque dispõem
que era nada mais que here-
de muitos recursos tecnológicos
sias, como muitas que estão se
e eles estão respirando por apa-
infiltrando em nossas igrejas,
relho.
especialmente através de mui-
tos pregadores televisivos, prin- Observamos que a estratégia de
cipalmente os do “evangelho da corromper o povo de Deus tam-
prosperidade” – Ap. 2.6-15 bém continua sendo utilizada
com o relativismo ético que leva
A Igreja de Sardes é o retrato de
ao hedonismo, ao egoísmo e ao
boa parte das igrejas do século
consumismo. Lamentavelmen-
XXI, elas parecem vivas, mas
te, como a Igreja de Pérgamo,
estão mortas. O coração bate e
muitos crentes não estão per-
elas respiram, mas já tiveram
cebendo a cilada em que estão
morte cerebral. Elas continu-
caindo.
am funcionando, mas por causa
dos avançados recursos tecno-
lógicos. A pessoa com morte ce-
rebral parece estar viva, mas na Aplicação a sua vida: A neces-
verdade já está morta. O que faz sidade de estarmos atentos às
que uma igreja esteja viva não ciladas do diabo nos faz cada
vez mais dependentes de Deus.
é o funcionamento dos ministé- Das três estratégias que o ini-
rios, mas a profundidade de seu migo usa para abater o povo de
relacionamento com Deus. Mui- Deus, qual a mais difícil de se
perceber?
tas igrejas estão funcionando de
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ESTuDo – 36
JK - o DEsaFIo DE VIVEr
acIMa Da MÉDIa
Mateus 25:14-28
InTRoDução
lEITuRAS DIÁRIAS
Os leitores mais experientes
desta lição certamente se lem- Segunda Mt. 25:14-21
bram com saudades de Jusce- Terça Mt. 25:22-30
lino Kubitscheck, que foi presi- Quarta Mc. 8.34-38
dente do Brasil de 1956 a 1961. Quinta Lc. 8: 16-18
Ele foi o idealizador e construtor Sexta Lc. 9:23-27
da capital brasileira, Brasília.
Sábado Lc. 17:20-28
Ele também foi prefeito de Belo
Domingo Lc. 17:29-37
Horizonte, de 1940 a 1945, go-
vernador de Minas Gerais, de
1951 a 1955. Seu slogan para a
campanha presidencial, era: “50 E aplicando esta experiência
anos em 5”. Era um visionário. de um brasileiro ilustre à ca-
Embora não tenha sido o idea- minhada cristã, podemos dizer
lizador da Lagoa da Pampulha, que viver acima da média é não
foi ele, enquanto prefeito de Belo esconder os talentos que Deus
Horizonte, que executou a obra, tem colocado ao nosso dispor,
com Projeto de Oscar Niemeyer. superando a tentação que to-
A partir deste breve relato deste dos enfrentam de esconder seus
personagem de nossa história dons e talentos. Mas o que pode
recente, queremos mostrar que levar uma pessoa a esconder
usar tempo, dons e habilidades seus dons e talentos?
faz toda diferença para vida pes-
Eis alguns motivos:
soal e coletiva. Para o presente e
para a posteridade. a) Má compreensão sobre
de onde veio, por que
Aplicação a sua vida: Inspirado está aqui e para onde
no pouco tempo e na realização
de tamanha envergadura do tra- vai;
balho de JK, podemos nos per- b) Falta de atenção quanto
guntar: O que temos feito com
nosso tempo, dons e talentos? à instrução bíblica;
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ESTuDo 37
InTRoDução
lEITuRAS DIÁRIAS
Para o presente estudo, toma-
Segunda At. 4.1-15
remos de empréstimo o espíri-
Terça At. 4. 16-31
to libertário dos inconfidentes,
como reflexão para Igreja. Tal Quarta At. 6.8-15:
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ESTuDo 38
No caMINHo Da MIssÃo,
ENFrENTarEMos oPosIÇÕEs
InTRoDução lEITuRAS DIÁRIAS
Da Inconfidência, podemos tirar Segunda Jo.18.1-11
a lição de que do ideal libertário Terça At. 5.1-7
nem todos participaram, como Quarta At. 5:8-11
também no Reino de Deus, nem Quinta II Tm. 4.9-13
todos os que dizem que estão
Sexta II Tm. 4:14-18
engajados, de fato estão e po-
Sábado Ne. 4:1-11
dem facilmente trair a Causa e
os companheiros de caminhada. Domingo Ne. 4:12-23
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ESTuDo 39
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ESTuDo 40
recebeu este nome por ser o local ros. Afinal, quando ouviram o
onde Jesus proferiu o Sermão evangelho através do apóstolo
da Montanha, que compreende Paulo, eles, conforme Lucas, o
os capítulos 5 a 7 de Mateus. No escritor do livro de Atos, descre-
Monte das Oliveiras fica o Jar- ve: “... eram mais nobres do que
dim do Getsemani e era o local os tessalonicenses, pois recebe-
onde Jesus geralmente orava e ram a mensagem com grande
onde passou os momentos mais interesse, examinando todos os
aflitivos e reflexivos de seu mi- dias as Escrituras, para ver se
nistério, antes da crucificação tudo era assim mesmo”. (Atos
(Lc 22:39-42). 17:11). Ou seja, como os minei-
ros, parece que não recebiam
É importante ressaltar que
nada novo sem primeiro dese-
acontecimentos tão significati-
jar saber o que é e para que é.
vos da história não fundamen-
Sendo mineiro ou não, seja
ta a prática da oração no mon-
como os bereanos, sobretudo
te, como muitos fazem hoje.
quando se relaciona à pregação
Os textos que descrevem sobre
e ao ensino da Palavra de Deus,
pessoas que oraram nos montes
para não ser enganado por
são narrativos e não normati-
pregadores e mestres hereges
vos. Não encontramos nenhum
ou que ensinem heresias, seja
mandamento quanto a orar
reflexivo, tenha senso crítico,
no monte. Temos imperativos
não receba nada sem antes
quanto a orar sem cessar e orar
conferir com o ensino geral das
com discrição, sem alarde ou
Escrituras.
exibicionismo, mas em secreto.
Afinal, Deus é onisciente, oni-
presente e onipotente. Ele nos Aplicação a sua vida: Apesar
de não termos qualquer respal-
vê e nos ouve de qualquer lugar
do bíblico para afirmar que é
que estivermos. Independente necessário subir no monte para
da questão religiosa, os montes orar, temos inúmeros exem-
se constituem em um chama- plos da atuação de Deus ao seu
do à reflexão e, talvez por isso, povo, quando estava no monte.
os mineiros sejam conhecidos Podemos afirmar que o dife-
como reflexivos e indagadores. rencial não era o monte e sim
a busca de relacionamento com
Porém, independentemente de Deus. Você tem um local espe-
viver entre as montanhas das cífico em que consegue ter mais
Minas Gerais ou outro lugar intimidade com Deus? Comente
cujo relevo seja, por exemplo,
uma planície, é preciso ter uma 2 – DoS MonTES À vISão Do
atitude reflexiva, desenvolver HoRIzonTE
senso crítico, como os bereanos
que, pela atitude que tiveram, Quando pastoreei a Primeira
eram parecidos com os minei- Igreja Batista de Ouro Branco,
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ESTuDo 41
VENcENDo as sÍNDroMEs
DE NaTaNaEL E PEDro
InTRoDução lEITuRAS DIÁRIAS
Como Natanael e Pedro, algumas Segunda Jo 1:43-51
vezes somos preconceituosos e Terça At. 10:1-15
fechados a novas experiências, Quarta At. 10:16-35
o que pode nos tornar rudes e Quinta At. 10:36-48
grosseiros em alguns momen-
Sexta At. 11:1-18
tos. Trata-se de uma chamada à
Sábado Jo. 1.46
reflexão sobre o nosso modo de
ser. Como vimos na lição ante- Domingo Lc. 4.29
rior, o fato de viver em um Es-
tado, cuja topografia e relevo se teza ou insegurança quanto à
caracteriza por ser montanhoso situação ou, sobretudo, pesso-
e considerando a história de Mi- as desconhecidas). Daí também
nas Gerais, pois o nome do Es- nosso famoso ditado: “Prudên-
tado se deve às inúmeras minas cia e caldo de galinha não fazem
existentes no território mineiro mal a ninguém”. Ora, da mesma
e no Brasil Colônia, as minas forma que existe o “mineirês”,
conhecidas eram as de ouro e existe também o “evangeliquês”,
diamante, daí termos cidades que na verdade reflete uma si-
com nomes como: Ouro Preto, tuação de gueto, de fechamen-
Ouro Branco, Ouro Fino e Dia- to e de exclusividade, o que no
mantina. Tudo isto fez com que contexto do Reino de Deus não
nos tornássemos extremamente é nada positivo e que nosso
desconfiados e às vezes precon- Senhor combateu tenazmente.
ceituosos, pois como também
foi dito na lição anterior, sempre
perguntamos: Quem é você? O Aplicação a sua vida: Reflita
que você faz? De onde você vem? sobre a linguagem que você ha-
bitualmente usa quando está
E como é próprio de nosso povo, conversando com cristãos. Será
numa linguagem bem coloquial: que os não cristãos conseguem
Ficávamos e ficamos com “a entender, quando você fala
pulga atrás da orelha” (Neste usando expressões próprias dos
caso a ideia é de dúvida, incer- evangélicos?
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ESTuDo 44
a IMPorTÂNcIa Da TraNsIÇÃo,
NuMa TErra DE rEsIsTÊNcIas:
orE E soNDE sE a VIsÃo É cLara
InTRoDução
Nas próximas lições, estudare- lEITuRAS DIÁRIAS
mos sobre princípios utilizados Segunda Ne. 1:1-11
por Neemias para desafiar o Terça Ne. 2:11-15
povo a reconstruir os muros de Quarta Lv. 26.27-33
Jerusalém, que podem nos aju-
Quinta Dt. 30.1-5
dar a alcançar o coração do povo
de Deus, para fazer a diferença Sexta 2Rs.25.8-22
neste tempo e para comunicar o Sábado 2 Cr.36.18-21
evangelho à presente geração. Domingo Jr. 52.12-16
Pastores dizem que pastorear
nas Minas Gerais é um grande
1. TEnHA vISão CoRRETA
desafio, pois o mineiro é resis-
DA REAlIDADE.
tente e inquiridor. Sei disso por
ser mineiro e por ser pastor nes- A mudança da realidade de um
ta terra em todo o meu tempo de povo requer que se tenha a vi-
ministério. No entanto, quando são correta da mesma, pois sem
se lê Neemias e se pensa tanto esta visão, tanto aquele se apre-
em Minas quanto em qualquer senta como líder, quanto os que
outro lugar, observamos que estão sob sua liderança ficam
a atenção aos princípios de li- realmente perdidos. Para obter
derança que se pode aprender tal visão, se fazem necessárias
neste livro, pode ajudar e muito atitudes que permitam chegar
a quebrar resistências e respon- à mesma, como se poderá ver a
der a muitos questionamentos. seguir:
• Visão por informações -
Aplicação a sua vida: Todos
Neemias obtém informa-
nós lideramos a partir de onde
estamos. Por isso, é muito im- ções quanto à realidade
portante que qualquer que seja de Jerusalém e do povo
a posição de liderança que você que lá vivia, através de
ocupe, esteja atento aos princí- Hanani e sua comitiva,
pios de liderança que encontra- em visita a Susã, onde
mos na Palavra de Deus. residia no palácio do rei
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ESTuDo 45
a IMPorTÂNcIa Da TraNsIÇÃo
NuMa TErra DE rEsIsTÊNcIas –
coLaBoraDorEs
lEITuRAS DIÁRIAS
InTRoDução
Segunda Ne. 2.1-10
No processo de mudança da re-
Terça Ne. 2.11-20
alidade, se faz necessário que-
Quarta Ne. 3.1-5
brar as resistências, sobretudo,
Quinta Ec.7.19-22.
valendo-se dos colaboradores,
pois eles têm a capacidade de Sexta Es.4.1-3
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ESTuDo 46
a IMPorTÂNcIa Da TraNsIÇÃo
NuMa TErra DE rEsIsTÊNcIas:
orgaNIZaÇÃo Para MuDar a rEaLIDaDE
InTRoDução lEITuRAS DIÁRIAS
A sabedoria mineira diz que: Segunda Ne. 3:1- 10
“Quem não trabalha, dá traba- Terça Ne. 3:11-20
lho!” e que “mente desocupa- Quarta Ne. 3:21-32
da é oficina do diabo”. Sempre Quinta Nm.28.1-8
ouvi meu pai, que é mineiro lá Sexta Cl.3.12-17
do leste das Minas Gerais, re-
Sábado 1 Co.12.12-26
petir essas máximas, que tam-
Domingo Ne. 6. 15-19
bém deve ter ouvido de seu pai.
Neemias não era mineiro, po-
a partir de onde estão, podem
rém conhecia outras máximas
aprender com Neemias lições
que o faziam entender que não
para lidar com os que oferecem
dá para deixar ninguém parado.
resistência e, mais que isto, se
Afinal, Sambalate e Tobias não
opõem declaradamente ao que
davam trégua. Certamente, es-
se está pretendendo realizar.
tavam de casa em casa, falando
“ao pé do ouvido” de cada mo-
rador de Jerusalém que aquele Aplicação a sua vida: Todos nós
era um projeto fracassado e que estamos sujeitos a investidas de
não tinha a menor possibilidade opositores e por causa do nosso
comprometimento com os prin-
de dar certo. cípios cristãos, a oposição tem
Qual pastor ou líder cristão já aumentado consideravelmente.
Como você tem agido para iden-
não viu isto acontecer inúme- tificar, se prevenir e lidar com
ras vezes?! Qual servo já não os opositores? Comente.
experimentou a dor de ver seu
trabalho desmoronar, porque
1. TAREFAS oRGAnIzADAS E
os “Sambalates” e “Tobias” tra-
ESPECÍFICAS
balhavam com astúcia para pôr
tudo a perder?! Líder ou não de Neemias, entendia que a cida-
uma igreja, pois todos lideram de era de todos, portanto todos
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a IMPorTÂNcIa Da TraNsIÇÃo,
NuMa TErra DE rEsIsTÊNcIas
gEsTos QuE coNsoLIDaM o ProcEsso
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VaLorIZaNDo a coNVErsa
À BEIra Do FogÃo
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Igreja que deseja apresentar Je- exemplo, pode ser culto, inteli-
sus na pós-modernidade preci- gente, mas, se usa a criatividade
sará ser engajada, pois alcançar sem a unção do Espírito Santo,
o homem pós-moderno é um se torna presunçoso e pedante,
trabalho que se deve fazer na pois “criatividade sem unção, é
dependência do Espírito Santo, presunção”. Assim, o Espírito
mas também com o envolvimen- Santo nos conduz a toda verda-
to de toda a igreja, visto ser algo de, nos capacita com dons e nos
desafiador. dá discernimento quanto ao que
devemos fazer, para que Deus
seja glorificado, a Igreja seja
Aplicação a sua vida: Apresen- edificada e o Seu Reino possa se
tar Jesus ao mundo pós-moder- expandir sobre a face da terra.
no é um trabalho que requer Ele é quem de fato capacita sua
dependência do Espírito Santo,
envolvimento não apenas do Igreja para pregar o evangelho
pastor, mas de toda a igreja, o com criatividade, com inteligên-
que inclui você, pois a igreja são cia, com sabedoria. Sem, contu-
todos os que dela fazem parte. do, cair nos modismos que te-
Qual o seu envolvimento em
sua igreja? mos visto em nossos dias.
Quando se pensa em criativida-
de para ensinar a Palavra, não
há necessidade de se inventar
3 – o ESPÍRITo SAnTo: “PAI
algo novo, pois criatividade não
DA CRIATIvIDADE”
necessariamente é inventar algo
Criatividade está relacionada a novo, mas dar a algo que já foi
inventividade, inteligência e ta- criado, uma nova aplicação,
lento, natos ou adquiridos, para uma nova utilidade. Por exem-
criar, inventar, inovar, quer no plo, quando pensamos na roda
campo artístico, quer no cientí- ficamos impressionados sobre
fico, esportivo, etc. Jésus Gon- quantos usos ela tem desde que
çalves, no livro “O Púlpito Cria- foi inventada. É extraordinária
tivo”, diz que o Espírito Santo é o a criatividade que se teve para
Pai da Criatividade, portanto, no a utilização da mesma, de modo
que tange à pregação do evange- que se tornou comum dizer:
lho, é o Espírito Santo quem dá “Não é preciso inventar a roda”,
ao pregador criatividade que o basta lhe dar uma nova aplica-
capacita para apresentar a men- ção. Deuteronômio 6:4-8, escri-
sagem, de modo que possa fazer to há milhares de anos, nos ofe-
a diferença na vida das pesso- rece cinco princípios que podem
as. Ele diz que o pregador, por nos orientar a, na dependência
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ConCluSão
Neste estudo aprendemos que
Suporte para
Cristo, a Rocha, não muda ja-
pequenos grupos
mais. No entanto, isto não signi-
fica que não se deve buscar mu-
danças que possam contribuir 1. Você concorda com o tópico 2
para que Deus seja glorificado, a do estudo? Por quê?
igreja seja edificada e o Reino do
2. Estabeleça a diferença en-
Senhor possa se expandir sobre tre as expressões “pregar” e
a face da terra. “apresentar” a mensagem
ESTuDo 50
TraDIÇÃo sIM,
TraDIcIoNaLIsMo NÃo
InTRoDução lEITuRAS DIÁRIAS
“A Tradição é a fé viva dos que Segunda Gn.18.1-33
já morreram; tradicionalismo é Terça Mt. 23.1-19
a fé morta dos que ainda estão Quarta Mt. 23.20-39
vivos”. (Charles Swindoll) Quinta Hb. 11.1-22
Sexta Hb.11.23-39
Sábado Fl. 3.3-11
A tradição da fé é necessária e
Domingo Mt. 24:1-2
fundamental, mas o tradiciona-
lismo engessa e mata pessoas,
instituições e por que não, igre-
Aplicação a sua vida: Observar
jas. A Igreja de Cristo (Univer- e acompanhar as mudanças que
sal Triunfante) não morre, mas ocorrem na comunidade em que
igrejas locais, sim. Basta que estamos inseridos é fundamen-
tal para a nossa atuação nela.
se leia sobre as sete igrejas da
Isto não quer dizer que deva-
Ásia, às quais se escreve car- mos adaptar às mesmas e sim,
tas em Apocalipse. Infelizmente, encontrar a maneira adequada
mesmo as fiéis morreram, por- de comunicar valores eternos.
Como você tem comunicado os
que em algum momento, ou se
valores divinos nesta sociedade
corromperam ou enrijeceram. tão informatizada? Comente.
Pois como afirma Carl McIntere,
autor de A Morte de Uma Igre-
ja, citado por Gimenez, “as tra- 1 – TRADIção DE FÉ É A FÉ
dições nascem exatamente da vIvA DoS QuE jÁ MoRRE-
perfeita adaptação de um grupo RAM
a determinadas ideias, costu- Quando estudamos o Antigo
mes ou doutrinas. O problema, Testamento, considerando a fé
é que a tradição não se preocu- dos patriarcas, dos profetas e
pa muito com as mudanças que dos reis que foram comprome-
vão acontecendo com o tempo e tidos com Deus e o Seu povo,
aí ela se transforma em tradicio- bem como de outros homens e
nalismo”, o que, segundo Char- mulheres, aprendemos com a
les Swindoll, é uma fé morta. caminhada dos mesmos sobre
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Suporte para
Pequenos Grupos
Aplicação a sua vida: Enfren- 1. O que mais chamou sua aten-
tar as dificuldades é desafio ção neste estudo?
para todo ser vivente. Porém,
para o servo do Senhor, Jesus é 2. Você concorda com a frase
ainda maior, pois tem que des- “viver é muito perigoso”?
cobrir qual é a vontade de Deus. 3. Faça um paralelo entre a frase
Esse desafio se torna insignifi- “quem não arrisca não petisca”
cante diante do relacionamen- e Filipenses 3.3-14.
to com Deus. Você tem procu- 4. Faça um paralelo entre o texto
rado aumentar sua resistência bíblico de Lucas 18:1-8 e a fra-
diante dos desafios, ampliando se “água mole em pedra dura,
seu relacionamento com Deus? tanto bate até que fura”.
Como?
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