O Que É Agricultura

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O que é agricultura?

O que é?

A agricultura é a arte de cultivar a terra. Por meio dessa atividade milenar, obtêm-se
alimentos e matéria-prima para a produção de bens industrializados.

O que é agricultura?
O termo agricultura quer dizer “arte de cultivar”. É o conjunto de técnicas concebidas
para cultivar a terra a fim de obter produtos dela. Os produtos da agricultura são
primariamente os alimentos, contudo, com os avanços nas técnicas e na tecnologia, a
agricultura tem servido cada vez mais ao fornecimento de gêneros para a produção de
fibras, energia, matéria-prima para roupas, combustível, construção, medicamentos,
ferramentas, ornamentação e inúmeras outras finalidades. Esses produtos, bem como os
métodos agrícolas utilizados, podem variar de uma parte do mundo para outra.

A irrigação é uma das técnicas agrícolas que permitem o controle da produção e da produtividade,
independentemente de fatores naturais

Origem
A agricultura marcou o início do sedentarismo humano e está essencialmente ligada ao
surgimento dos primeiros aglomerados humanos e às primeiras civilizações. Antes da
universalização da agricultura, as pessoas passavam a maior parte de suas vidas em
tarefas que envolviam a caça e coleta de frutos e plantas para a alimentação.

Cerca de 11.500 anos atrás, os seres humanos, gradualmente, aprenderam a cultivar


cereais e tubérculos e, assim, puderam fixar-se em um único lugar e estabelecer uma
vida baseada na agricultura. No mesmo período, também se iniciou a pecuária, com a
gradual domesticação e criação de animais, que até então eram selvagens. As primeiras
civilizações baseadas na agricultura intensiva surgiram nas proximidades dos rios Tigre
e Eufrates, na Mesopotâmia (atual Iraque e Irã), e ao longo do rio Nilo, no Egito.
A agricultura permitiu que a humanidade pudesse produzir excedentes de alimentos, o
que possibilitou a troca de mercadorias por outros gêneros que não eram por eles
produzidos. Os excedentes também funcionavam como fonte de segurança alimentar em
casos em que o cultivo fosse prejudicado por fatores naturais, como seca prolongada,
geada ou excesso de chuvas. Além disso, os excedentes de alimentos possibilitaram às
pessoas tempo para dedicar-se a tarefas não relacionadas à agricultura ou à obtenção de
alimentos. A partir daí o ser humano começou a desenvolver técnicas para tornar sua
vida mais fácil e confortável, como a construção de casas e objetos que pudessem
facilitar sua vida e trabalho.

Mapa Mental: Agricultura

*Para baixar o mapa mental em PDF, clique aqui!

Modernização da agricultura
Durante milhares de anos, o desenvolvimento da agricultura foi muito lento. O bom
desempenho da produção dependia essencialmente de fatores naturais, como a
qualidade do solo, umidade, condições climáticas, relevo, proximidade de cursos d'água
etc. Esses fatores determinavam a qualidade e a quantidade de produtos agrícolas
cultivados.

Entretanto, com a criação e surgimento gradual de técnicas e ferramentas destinadas ao


controle da produção, o ser humano conseguiu minimizar e, em alguns casos, eliminar
os empecilhos naturais ao alcance da produtividade desejada. Técnicas como a rotação
de culturas, correção do solo e, principalmente, a irrigação e o controle de pragas
permitiram ao ser humano maior autonomia para a produção de gêneros agrícolas.

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A utilização de defensivos agrícolas (pesticidas) e fertilizantes do solo é um exemplo de técnicas de


modernização da agricultura

Muitos avanços no estudo e na criação de novas técnicas e tecnologias aplicadas à


agricultura permitiram um aumento na produtividade agrícola. As principais foram:

 Tratores, plantadeiras e colheitadeiras substituíram a tração animal e máquinas a


vapor. A mecanização do campo possibilitou o uso de máquinas em quase todas
as fases do cultivo.
 A utilização de produtos químicos para o controle de pragas, especialmente nos
países desenvolvidos. Essas pragas podem variar de insetos a animais, como
coelhos e camundongos, bem como ervas daninhas e organismos como bactérias,
vírus e fungos causadores de doenças. Com o uso de produtos químicos, perdas
de colheitas e os preços dos produtos caíram drasticamente.
 Fertilização e reposição de nutrientes no solo. Os cientistas descobriram que os
elementos essenciais para o crescimento das plantas são nitrogênio, fósforo e
potássio. Atualmente, uma grande parte dos agricultores utiliza fertilizantes
químicos com nitratos e fosfatos para aumentar expressivamente a produtividade
das culturas.
 A irrigação como forma de controle do nível de umidade nas lavouras. Com as
técnicas de irrigação, os agricultores puderam controlar fatores até então
determinantes para a produção agrícola, como a frequência e a quantidade de
chuvas. As diversas modalidades de irrigação permitem – para quem tem acesso a
elas – que um grande período de estiagem não represente mais a perda de uma
cultura, como ocorria no passado.
 Modificação genética de sementes e plantas. A biotecnologia aplicada à
agricultura permite reorganizar genes e adicionar novos com a finalidade de
garantir a resistência a doenças e pragas e aumentar a produtividade das culturas.
Trata-se dos organismos geneticamente modificados - OGM ou transgênicos -,
que são muito utilizados na agricultura comercial e comuns nos países
desenvolvidos.

Sistemas agrícolas
As atividades agrícolas, de modo geral, podem ser classificadas conforme as técnicas de
cultivo e distribuição dos seus produtos. Os sistemas agrícolas, entretanto, podem ser
divididos essencialmente em dois grandes grupos:

 Agricultura intensiva: sistema que apresenta alta produtividade e é realizado


em grandes extensões de terra (latifúndios). Faz-se a rotação de cultivos, são
utilizados fertilizantes e há seleção de sementes e espécies. A produção, que é
mecanizada, apresenta grande rendimento por hectare. A mão de obra é
qualificada. É comum em países desenvolvidos e, nos países subdesenvolvidos,
a produção geralmente é destinada à exportação para países ricos.
 Agricultura extensiva: nessa modalidade, a produtividade é baixa, são
cultivadas pequenas extensões de terra (minifúndios) e é feito o uso de técnicas
simples ou mais rudimentares. O solo é usado continuamente, sem descanso ou
rotatividade de culturas, provocando, assim, o seu esgotamento. A produção é
realizada por mão de obra não qualificada. É comum em países
subdesenvolvidos onde ainda não há domínio das técnicas de modernização da
agricultura, embora a agricultura voltada à exportação nesses países tenha
gradativamente modificado esse panorama.

Por Amarolina Ribeiro

Graduada em Geografia

*Mapa Mental por Rafaela Sousa

Graduada em Geografia

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O que é agricultura?
O que é?

A agricultura é a arte de cultivar a terra. Por meio dessa atividade milenar, obtêm-se
alimentos e matéria-prima para a produção de bens industrializados.




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O que é agricultura?
O termo agricultura quer dizer “arte de cultivar”. É o conjunto de técnicas concebidas
para cultivar a terra a fim de obter produtos dela. Os produtos da agricultura são
primariamente os alimentos, contudo, com os avanços nas técnicas e na tecnologia, a
agricultura tem servido cada vez mais ao fornecimento de gêneros para a produção de
fibras, energia, matéria-prima para roupas, combustível, construção, medicamentos,
ferramentas, ornamentação e inúmeras outras finalidades. Esses produtos, bem como os
métodos agrícolas utilizados, podem variar de uma parte do mundo para outra.

A irrigação é uma das técnicas agrícolas que permitem o controle da produção e da produtividade,
independentemente de fatores naturais

Origem
A agricultura marcou o início do sedentarismo humano e está essencialmente ligada ao
surgimento dos primeiros aglomerados humanos e às primeiras civilizações. Antes da
universalização da agricultura, as pessoas passavam a maior parte de suas vidas em
tarefas que envolviam a caça e coleta de frutos e plantas para a alimentação.

Cerca de 11.500 anos atrás, os seres humanos, gradualmente, aprenderam a cultivar


cereais e tubérculos e, assim, puderam fixar-se em um único lugar e estabelecer uma
vida baseada na agricultura. No mesmo período, também se iniciou a pecuária, com a
gradual domesticação e criação de animais, que até então eram selvagens. As primeiras
civilizações baseadas na agricultura intensiva surgiram nas proximidades dos rios Tigre
e Eufrates, na Mesopotâmia (atual Iraque e Irã), e ao longo do rio Nilo, no Egito.

A agricultura permitiu que a humanidade pudesse produzir excedentes de alimentos, o


que possibilitou a troca de mercadorias por outros gêneros que não eram por eles
produzidos. Os excedentes também funcionavam como fonte de segurança alimentar em
casos em que o cultivo fosse prejudicado por fatores naturais, como seca prolongada,
geada ou excesso de chuvas. Além disso, os excedentes de alimentos possibilitaram às
pessoas tempo para dedicar-se a tarefas não relacionadas à agricultura ou à obtenção de
alimentos. A partir daí o ser humano começou a desenvolver técnicas para tornar sua
vida mais fácil e confortável, como a construção de casas e objetos que pudessem
facilitar sua vida e trabalho.

Mapa Mental: Agricultura

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Modernização da agricultura
Durante milhares de anos, o desenvolvimento da agricultura foi muito lento. O bom
desempenho da produção dependia essencialmente de fatores naturais, como a
qualidade do solo, umidade, condições climáticas, relevo, proximidade de cursos d'água
etc. Esses fatores determinavam a qualidade e a quantidade de produtos agrícolas
cultivados.

Entretanto, com a criação e surgimento gradual de técnicas e ferramentas destinadas ao


controle da produção, o ser humano conseguiu minimizar e, em alguns casos, eliminar
os empecilhos naturais ao alcance da produtividade desejada. Técnicas como a rotação
de culturas, correção do solo e, principalmente, a irrigação e o controle de pragas
permitiram ao ser humano maior autonomia para a produção de gêneros agrícolas.

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A utilização de defensivos agrícolas (pesticidas) e fertilizantes do solo é um exemplo de técnicas de


modernização da agricultura

Muitos avanços no estudo e na criação de novas técnicas e tecnologias aplicadas à


agricultura permitiram um aumento na produtividade agrícola. As principais foram:

 Tratores, plantadeiras e colheitadeiras substituíram a tração animal e máquinas a


vapor. A mecanização do campo possibilitou o uso de máquinas em quase todas
as fases do cultivo.
 A utilização de produtos químicos para o controle de pragas, especialmente nos
países desenvolvidos. Essas pragas podem variar de insetos a animais, como
coelhos e camundongos, bem como ervas daninhas e organismos como bactérias,
vírus e fungos causadores de doenças. Com o uso de produtos químicos, perdas
de colheitas e os preços dos produtos caíram drasticamente.
 Fertilização e reposição de nutrientes no solo. Os cientistas descobriram que os
elementos essenciais para o crescimento das plantas são nitrogênio, fósforo e
potássio. Atualmente, uma grande parte dos agricultores utiliza fertilizantes
químicos com nitratos e fosfatos para aumentar expressivamente a produtividade
das culturas.
 A irrigação como forma de controle do nível de umidade nas lavouras. Com as
técnicas de irrigação, os agricultores puderam controlar fatores até então
determinantes para a produção agrícola, como a frequência e a quantidade de
chuvas. As diversas modalidades de irrigação permitem – para quem tem acesso a
elas – que um grande período de estiagem não represente mais a perda de uma
cultura, como ocorria no passado.
 Modificação genética de sementes e plantas. A biotecnologia aplicada à
agricultura permite reorganizar genes e adicionar novos com a finalidade de
garantir a resistência a doenças e pragas e aumentar a produtividade das culturas.
Trata-se dos organismos geneticamente modificados - OGM ou transgênicos -,
que são muito utilizados na agricultura comercial e comuns nos países
desenvolvidos.

Sistemas agrícolas
As atividades agrícolas, de modo geral, podem ser classificadas conforme as técnicas de
cultivo e distribuição dos seus produtos. Os sistemas agrícolas, entretanto, podem ser
divididos essencialmente em dois grandes grupos:

 Agricultura intensiva: sistema que apresenta alta produtividade e é realizado


em grandes extensões de terra (latifúndios). Faz-se a rotação de cultivos, são
utilizados fertilizantes e há seleção de sementes e espécies. A produção, que é
mecanizada, apresenta grande rendimento por hectare. A mão de obra é
qualificada. É comum em países desenvolvidos e, nos países subdesenvolvidos,
a produção geralmente é destinada à exportação para países ricos.
 Agricultura extensiva: nessa modalidade, a produtividade é baixa, são
cultivadas pequenas extensões de terra (minifúndios) e é feito o uso de técnicas
simples ou mais rudimentares. O solo é usado continuamente, sem descanso ou
rotatividade de culturas, provocando, assim, o seu esgotamento. A produção é
realizada por mão de obra não qualificada. É comum em países
subdesenvolvidos onde ainda não há domínio das técnicas de modernização da
agricultura, embora a agricultura voltada à exportação nesses países tenha
gradativamente modificado esse panorama.

Por Amarolina Ribeiro

Graduada em Geografia

*Mapa Mental por Rafaela Sousa

Graduada em Geografia

Agricultura e Pecuária
Agricultura e pecuária são atividades que constituem o setor primário da
economia. A agricultura refere-se ao cultivo de produtos agrícolas, e a
pecuária, à criação de espécies animais.

Agricultura e pecuária são atividades econômicas pertencentes ao setor primário e


representam, respectivamente, o cultivo de espécies vegetais e a criação de espécies
animais. Essas atividades podem ser desenvolvidas de diversas maneiras e para diversos
fins. Desempenham importantes papéis na economia, produzindo alimentos (de origem
vegetal e animal) para atender à demanda alimentícia mundial.

Diferenças entre agricultura e pecuária

O que é agricultura?

A agricultura representa o cultivo de espécies vegetais. Pode ser realizada em latifúndios e voltar-se
para a exportação.

Agricultura corresponde ao conjunto de técnicas usadas para o cultivo de espécies


vegetais. O responsável por realizar a agricultura é o agricultor. O que é produzido na
agricultura destina-se ao mercado alimentício ou às indústrias como matéria-prima para
outros produtos, como o algodão, que é transformado em tecido.

A agricultura pode ser realizada de diferentes maneiras, adequando-se às características


do local onde é realizada e também ao mercado que consumirá os produtos cultivados.
Divide-se em dois tipos segundo a extensão da área e a produtividade alcançada:

1. Agricultura intensiva: prática agrícola com muito capital investido, alta


produtividade, mão de obra qualificada e alto nível de mecanização. É realizada
em áreas de grande extensão, e a produção é destinada para a exportação.

2. Agricultura extensiva: prática agrícola com pouco capital investido, baixa


produtividade, mão de obra rudimentar, além de não haver emprego de
tecnologias avançadas. É realizada em pequenas propriedades rurais geralmente, e
a produção destina-se ao mercado interno.

Leia também: Principais características da agricultura extensiva e intensiva

Outros tipos de agricultura

→ Agricultura familiar: é realizada por famílias, e a produção volta-se para a


subsistência. A mão de obra é rudimentar, e o terreno é normalmente pequeno. A
agricultura familiar é extremamente importante para a economia, pois representa 80%
da produção de alimentos.

A agricultura familiar realiza em uma pequena propriedade rural diversos cultivos.


→ Agricultura comercial: também conhecida como agricultura moderna, representa o
cultivo de um único produto agrícola cuja produção é voltada para o mercado externo. É
realizada em grandes extensões de terra, possui alta mecanização e alta produtividade.
Está associada a grandes impactos ambientais, como desmatamento, exaustão do solo e
perda de biodiversidade.

A agricultura comercial é realizada em grandes propriedades rurais, com produção voltada para a
exportação.

→ Agricultura sustentável: corresponde a uma prática agrícola que visa à preservação


do meio ambiente, gerando poucos danos a ele. Desenvolve ações como a diminuição
do uso de agrotóxicos e de fertilizantes e captação e reúso da água.

O que é pecuária?
Pecuária corresponde à criação de animais, geralmente com finalidade comercial. A
criação desses animais, além de abastecer o mercado alimentício, gera também matéria-
prima, como a lã e o couro, para a produção e obtenção de subprodutos.

A pecuária pode ser realizada de duas maneiras:

1. Pecuária extensiva: consiste na criação de rebanhos numerosos em pastos sem


tratamento especial, geralmente em áreas de grande extensão. Pode ser realizada tanto
em áreas rurais familiares como em grandes latifúndios. Não há grandes investimentos
de capital e tecnologia nesse tipo de pecuária. No caso da criação de gado, os animais
são criados soltos e com certa liberdade, como é o caso do gado de corte.
A pecuária extensiva representa a criação de grandes rebanhos em grandes áreas, em um regime livre
e sem tratamento especial.

2. Pecuária intensiva: consiste na criação de pequenos rebanhos em confinamento e


apresenta tratamentos especiais. Essa prática utiliza diversas técnicas modernas, como
manipulação genética e inseminação artificial, além de haver grande produtividade.

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Clima

Clima

Conhecer o clima ajuda-nos a compreender melhor as condições naturais dos lugares e


regiões do mundo.

O clima é o comportamento e a dinâmica das condições da atmosfera em um dado local,


composto por um conjunto de condições meteorológicas que se sucedem e repetem-se
ciclicamente ao longo de alguns meses ou anos. Trata-se, portanto, de feições mais ou
menos permanentes, diferentemente do tempo atmosférico, que são as condições
naturais momentâneas do ar. Portanto, tempo e clima são expressões distintas.

Ao caracterizar o clima de uma determinada região, estabelecemos um panorama sobre


o regime anual de chuvas, as estações que se definem localmente, as temperaturas
médias e uma série de elementos que marca as suas condições naturais. Por outro lado,
quando caracterizamos o tempo desse local, estabelecemos se está chovendo ou se vai
chover em um determinado dia, se vai fazer calor ou frio, entre outros aspectos de curto
prazo.

Portanto, quando vemos na TV ou observamos na internet a previsão meteorológica da


cidade no dia de hoje, estamos diante de uma previsão do tempo. No entanto, se
discutimos sobre as condições atmosféricas para o futuro, englobando temas como o
aquecimento global e os níveis de chuvas para os próximos 30 anos ou mais, por
exemplo, estamos diante de uma previsão climática.

Existem, no mundo, vários tipos de clima. Essa ampla variação está ligada à grande
quantidade de fatores que influenciam o clima, como as altitudes, as latitudes, a
continentalidade, as correntes marinhas, as massas de ar, entre outros. Assim, cada tipo
climático possui características específicas de temperatura, umidade, pressão
atmosférica e radiação solar.

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Uma das maneiras mais eficazes de representar as condições climáticas de um


determinado lugar ao longo do ano é através do climograma — um tipo de gráfico que
traz, em suas abscissas (coordenadas horizontais), a sucessão dos meses e, em suas
ordenadas (coordenadas verticais), as temperaturas médias mensais à direita e as
temperaturas à esquerda. Confira o exemplo a seguir:

Exemplo de um tipo de climograma

Exemplo de um tipo de climograma

No exemplo acima podemos notar que os meses mais quentes são julho e agosto,
enquanto o período do ano mais frio vai de novembro a fevereiro. Já em termos de
chuvas, os meses com maiores precipitações são outubro e maio, e os menos chuvosos
são julho e fevereiro.

Conhecer a dinâmica climática das diferentes partes do mundo é muito importante para
planejar melhor atividades econômicas, como o turismo, a agricultura e outras, além de
prever ações públicas de planejamento, como períodos para construções públicas e
inúmeros outros elementos. Blog do Stoodi

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Clima: o guia completo desse assunto!

GGeografia

Clima: o guia completo sobre o assunto!

agosto 12, 2020

Veja tudo sobre clima: suas variações, fenômenos e classificações para ir bem no Enem!

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A vida na Terra depende de vários fatores. Entre eles, o clima é um dos principais e que
mais influencia na maneira como os seres vivos se comportam nas mais diferentes
partes do planeta.

Nas provas de Geografia dos vestibulares e do Enem, o clima costuma estar presente em
muitas questões, seja como tema principal, seja como contexto para diferentes assuntos.
Por isso, entender como ele funciona, quais as principais características dos diversos
tipos de clima de todo o planeta e quais as consequências das variações climáticas é
fundamental para se dar bem em qualquer tipo de prova.

Pensando nisso, elaboramos este guia completo sobre o que é clima. Continue lendo e
descubra tudo sobre o assunto!
O que é clima

Segundo o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas),

“Clima, num sentido restrito, é geralmente definido como ‘tempo meteorológico


médio‘, ou mais precisamente, como a descrição estatística de quantidades relevantes de
mudanças do tempo meteorológico num período de tempo, que vai de meses a milhões
de anos. O período clássico é de 30 anos, definido pela Organização Mundial de
Meteorologia (OMM). Essas quantidades são geralmente variações de superfície como
temperatura, precipitação e vento. O clima num sentido mais amplo é o estado,
incluindo as descrições estatísticas do sistema global.”

Ou seja, enquanto as condições de tempo se referem ao estado momentâneo das


condições atmosféricas, o clima é o conjunto de características permanentes do tempo
médio de uma determinada região. Se o tempo considera, por exemplo, dias quentes e
dias frios ao longo de um curto espaço de tempo, o clima trabalha com a média de
temperatura, pluviosidade, entre outros.

A ciência que estuda o clima é a Geografia. Mais especificamente, a climatologia —


nicho dedicado ao estudo e à investigação dos diferentes tipos de clima em seus vários
aspectos. É responsável por entender as causas e efeitos do clima, além das relações
físicas entre os vários fenômenos climáticos.

No aspecto geográfico, a climatologia funciona como uma ferramenta de estudo das


relações entre o ser humano e seu ambiente, principalmente no tocante aos fenômenos
atmosféricos. Nesse sentido, o homem é agente e vítima, uma vez que influencia as
condições climáticas e sofre suas consequências.

Atmosfera

O clima é considerado o conjunto de estados médios do tempo meteorológico, o que


acaba por caracterizar o meio ambiente da atmosfera de uma certa região do globo ao
longo do ano. Assim, pode-se entender que o objeto de estudo da climatologia é a
atmosfera e suas características, relações e fenômenos associados.
A atmosfera terrestre é a camada de gases que envolve o planeta Terra. Possui cerca de
8,5 quilômetros de altura e é subdividida em várias faixas:

troposfera;

estratosfera;

mesosfera;

ionosfera; e

exosfera.

Cada uma dessas camadas da atmosfera apresenta uma diferente concentração de gases
e de pressão, sendo que, quanto mais próximo da exosfera, mais rarefeito será o ar.

Além de contribuir com gases essenciais para a vida na Terra, a atmosfera também é
responsável por proteger a superfície do planeta dos raios ultravioleta provenientes do
sol. Ou seja, a existência de vida na Terra depende intimamente da saúde de sua
atmosfera.

Qual a diferença entre clima e tempo

Como citamos, o tempo se refere às condições meteorológicas do momento em que se


realiza a observação. Isso significa que o tempo pode estar chuvoso no sertão do Brasil,
por exemplo, mas seu clima tem características de secura e calor, independentemente da
época em que se faz a observação.

De modo geral, a climatologia não só favorece como permite interpretar com mais
cuidado a maneira como as condições de tempo se alteram, levando assim às previsões
do tempo.

A caracterização do clima e do tempo também segue regras diferentes. Enquanto a


descrição do tempo é suficiente para que se alcance esse objetivo por meio de termos e
frases como “está calor!”, “começou a chover”, entre outros, o clima é visto como uma
análise das condições que aconteceram ao longo de um certo período.
Como é impossível estudar de maneira específica o tempo meteorológico para uma
prova como o Enem, é essencial entender as relações existentes entre os climas da Terra
e como os mesmos influenciam a vida no planeta, além do próprio tempo. Dessa forma,
procure conhecer o máximo possível sobre as características dos diferentes tipos de
clima apresentados neste artigo.

Elementos do tempo

Partindo do pressuposto de que o tempo se refere às condições meteorológicas


momentâneas, temos alguns elementos que afetam e são afetados por essas mudanças.

Pressão atmosférica

A pressão atmosférica é a representação da pressão que o ar exerce sobre a superfície


terrestre, mesmo que sua ação não seja percebida pelos seres vivos. Ela acontece devido
à gravidade exercida sobre as moléculas de ar e tem grande interferência no clima e nas
condições gerais de meteorologia.

Dessa forma, onde a altitude é menor e existe maior coluna de ar sobre a superfície, a
pressão atmosférica é naturalmente maior. Em compensação, nas áreas mais altas o ar é
mais rarefeito, já que essa massa de ar é menor.

Outro elemento que influencia a pressão é a temperatura. Quanto mais quente, menor é
a pressão, uma vez que o ar aquecido tende a subir. Regiões mais frias seguem uma
lógica contrária, com maior exercício da pressão atmosférica.

É importante observar que a pressão do ar tem como principal consequência a alteração


da circulação. Os ventos e as massas de ar se movimentam seguindo um gradiente de
pressão, das regiões de maior para menor exercício da mesma.

A pressão atmosférica é medida por um aparelho denominado barômetro e é expressa


em milibares (mb).

Temperatura
Um dos mais importantes elementos do tempo, a temperatura é também o mais
perceptível pelas pessoas. Influenciada por praticamente todos os outros elementos
atmosféricos (e também fatores climáticos), a temperatura pode ser diferente de região
para região por diversas causas.

Quanto mais próximo se estiver do Equador, por exemplo, maior tende a ser a
temperatura. A altitude também é um fator que influencia a mesma. Quanto maior a
altitude, menor a temperatura. Além disso, áreas de baixa pressão também tendem a ser
mais quentes.

Radiação solar

A radiação solar é a representação do efeito causado pelos raios solares sobre a Terra.
Devido à inclinação do globo, algumas áreas tendem a receber mais radiação do que
outras. Nesse caso, a Linha do Equador as recebe com maior intensidade, o que resulta
em temperaturas médias maiores que os polos.

Dessa forma, a combinação da inclinação da Terra com os gradientes de radiação solar


incidentes na superfície faz com que existam diferentes zonas térmicas, variando com a
latitude. Quanto maior for a latitude, menor será a incidência e radiação e,
consequentemente, menores serão as temperaturas médias.

Além dos próprios raios solares em si, a radiação infravermelha que é absorvida e
refletida pela superfície da Terra também exerce grande influência na temperatura. No
caso da reflexão, é possível ainda perceber um fenômeno no qual a própria atmosfera
reflete essa radiação de volta para a superfície: o efeito estufa, de que falaremos mais à
frente.

Umidade

A umidade do ar nada mais é que a quantidade de água presente na atmosfera em forma


de vapor. Como a água possui uma propriedade muito forte de manutenção do calor
adquirido, áreas mais úmidas tendem a apresentar menor variação de temperatura.

Ao mesmo tempo, áreas mais quentes tendem a ser mais úmidas, já que quanto mais
quente o ar estiver, maior será sua capacidade de absorver água. Assim, regiões frias
tendem a apresentar um clima mais seco, salvo algumas exceções.
Ventos

Esse importante elemento atmosférico corresponde ao ar em movimento. Acontece


principalmente pelos gradientes de temperatura, uma vez que o ar tende a se mover das
áreas de maior pressão (frias) para as de menor pressão (quentes).

Os ventos são a expressão da tentativa da atmosfera de entrar em equilíbrio. Existem


ventos constantes, que dominam a circulação de ar atmosférica. São conhecidos como
alísios, ventos de oeste, e ventos polares de leste. Em menor escala, podemos observar
também alguns ventos periódicos, como as monções e as brisas costeiras,
regionalmente, e os ventos de montanha, localmente.

Fatores do clima

Os fatores climáticos, por sua vez, são características e elementos naturais, que exercem
forte influência no clima de determinada região da Terra. Assim como os elementos
meteorológicos, os fatores do clima podem interagir entre si, influenciando justamente a
percepção do tempo atmosférico.

Latitude

Um importante fator climático é a latitude terrestre. Devido à inclinação do globo em


relação à sua órbita em torno do sol, diferentes áreas da Terra recebem quantidades
distintas de radiação solar. Desse modo, quanto mais próximo se está das menores
latitudes (Linha do Equador), maior é a quantidade de radiação recebida e,
consequentemente, maior é a temperatura.

A latitude é, portanto, um dos fatores com maior responsabilidade na existência das


zonas climáticas (tropical, temperada e polar) do planeta.

Altitude

O aquecimento do ar é feito pela irradiação de calor proveniente da superfície, como


explicamos no tópico de radiação solar. Quanto mais radiação for absorvida pela Terra
(ou refletida no efeito estufa), maior será o aquecimento do ar. Essa irradiação tende a
ser menor em áreas de maior altitude, o que faz com que, consequentemente, as
temperaturas também sejam menores.
Assim, quanto maior for a altitude do local, menor será a temperatura do ar. E,
logicamente, quanto mais próximo se estiver do nível do mar, maiores serão as
temperaturas médias.

Maritimidade e continentalidade

Esses termos são os que caracterizam a posição de uma determinada região em relação
ao mar. Quanto maior a continentalidade, mais afastado se está da costa e maiores serão
as influências dessa massa continental sobre o clima. Consequentemente, quanto maior
a maritimidade, mais próximo se está do mar, sofrendo então suas consequências
climáticas.

Esse posicionamento interfere diretamente nas condições climáticas, uma vez que o solo
costuma se aquecer e se resfriar muito mais rápido que as massas de água. Assim, a
amplitude térmica (diferença entre os extremos de temperatura) é muito maior ao longo
do ano nas regiões onde há mais continente e menos oceano.

Essa relação explica exatamente as diferenças climáticas entre os hemisférios Norte e


Sul. No Norte, as massas continentais são bastante expressivas (Ásia e América do
Norte, principalmente). Isso significa que os verões serão muito quentes e os invernos,
muito frios.

Paralelamente, o hemisfério Sul apresenta grandes massas de água, que fazem com que
verões e invernos sejam, comparativamente, muito mais amenos que no Norte.

Vegetação

A vegetação é um fator climático que interfere diretamente no clima – e é influenciado


por ele. De forma geral, grandes massas vegetacionais tendem a conter e absorver a
radiação com mais eficiência, minimizando seus efeitos diretos. Além disso, a
evapotranspiração das plantas faz com que essas regiões sejam consideravelmente mais
úmidas, o que acarreta maior pluviosidade.

Regiões secas, com vegetação escassa ou inexistente (como desertos) perdem essa
capacidade, de modo que os ganhos e perdas de temperatura pela capacidade de
absorção do solo exercem grande influência. Assim, durante o dia os desertos são
extremamente quentes, mas à noite apresentam uma brusca queda de temperatura.

Relevo

O relevo também é um fator que influencia diretamente o clima, principalmente na


alteração da circulação atmosférica. Grandes obstáculos de relevo, como cordilheiras de
montanhas, podem impedir a passagem do ar, criando até mesmo zonas desérticas.

Massas de ar

Diretamente ligadas à circulação atmosférica, as massas de ar são fenômenos de grande


escala, que carregam características específicas do local onde foram formadas e se
movimentam constantemente, gerando consequências para seu destino.

Massas polares, por exemplo, são responsáveis pelas frentes frias e as baixas de
temperatura. Quando interagem com massas de ar quente, causam precipitação.

Correntes marítimas

As massas de água oceânica também exercem forte influência no clima, apresentando


diferentes temperaturas. Onde o mar é mais aquecido, a evaporação é maior, elevando a
umidade, que é carregada pelas massas de ar para outras regiões. Já as correntes frias
são responsáveis pela diminuição da pressão atmosférica, reduzindo a umidade e
esfriando o ar.

As correntes marítimas se movem tanto pela ação dos ventos quanto pela rotação da
Terra. Ao mesmo tempo que são influenciadas pelos ventos, também influenciam os
mesmos.

Fenômenos climáticos

Como é possível perceber, são vários os aspectos que interferem no clima. Tanto os
elementos meteorológicos quanto os fatores climáticos exercem sua influência por si só,
mas também interagem entre si, causando uma série de fenômenos climáticos. A seguir,
explicaremos brevemente cada um deles.

El Niño e La Niña
São fenômenos naturais, que interferem na temperatura das águas do Oceano Pacífico
próximo ao Equador. O El Niño é o aquecimento dessas águas em níveis acima da
média (de 3 a 7º Celsius), que resulta na diminuição dos ventos alísios. Como as águas
superficiais tendem a não se movimentar, aumentam de temperatura, causando uma
série de aberrações climáticas, principalmente na América do Sul.

Já o fenômeno da La Niña é menos frequente e se refere ao exato oposto do El Niño,


levando ao resfriamento das águas superficiais do Pacífico.

gelo clima

Inversão térmica

Ocorre naturalmente, mais nos centros urbanos de maior industrialização. Consiste no


bloqueio da circulação de ar frio (mais denso) em decorrência da presença de uma
camada de ar quente (menos densa), causada pela própria urbanização.

Esse bloqueio leva à concentração de poluentes e a alterações de temperatura. Muito


forte no inverno, a inversão térmica gera uma série de problemas, principalmente devido
à baixa circulação do ar.

Efeito estufa

Conforme explicado anteriormente, o efeito estufa é um processo natural que ocorre


quando a atmosfera reflete de volta à superfície parte da radiação solar.

Essencial para o surgimento e a manutenção da vida na Terra, o efeito estufa tem sido
intensificado pela ação do homem, principalmente pela queima de combustíveis fósseis,
acarretando no gradativo aumento da temperatura média do planeta.

Ilhas de calor
Assim como a inversão térmica, o fenômeno das ilhas de calor tem forte influência da
ação antrópica. Consiste na elevação da temperatura nos grandes centros urbanos,
formando uma espécie de ilha quente rodeada por áreas mais frias.

Chuvas ácidas

Naturalmente, as chuvas já são ácidas. Entretanto, esse fenômeno se refere ao


considerável aumento dessa acidez causado pela ação do homem. A queima de
combustíveis fósseis leva ao aumento da concentração de gases como dióxido de
carbono (CO2), enxofre (SO2) e ácido sulfúrico (H2SO4) e óxidos de nitrogênio,
causando grandes prejuízos para o solo, a vegetação e os aquíferos.

Tipos de clima

Devido às influências dos fatores climáticos e elementos meteorológicos, é possível


encontrar diferentes tipos de clima em todo o globo. Cada um possui uma característica
distinta e é influenciado pela sua localização.

Clima tropical

O clima tropical está localizado nas faixas que se encontram entre os trópicos de Câncer
e Capricórnio, ocorrendo principalmente na África, Ásia, norte australiano e em boa
parte da América do Sul.

Características do clima tropical

Caracterizado pela ausência de estação fria, o clima tropical apresenta baixa amplitude
térmica ao longo do ano e uma média de temperatura relativamente alta, na casa dos
20ºC.

O volume de precipitação é alto, mas tende a diminuir de acordo com a


continentalidade. Entre suas variações, podemos encontrar o clima tropical: chuvoso, de
monções, úmido-seco, semiárido e árido.

Clima subtropical

O clima subtropical funciona como uma faixa de transição entre os climas tropical e
temperado. Ocorre em algumas partes da América do Norte, América do Sul e na Ásia.
Características do clima subtropical

Com temperaturas médias anuais que não atingem a casa dos 18ºC, o clima subtropical
apresenta boa distribuição de chuvas ao longo do ano, demarcando bem suas estações.
Assim, é possível observar um verão quente e úmido e um inverno frio e seco.

Clima equatorial

Como o próprio nome já diz, o clima equatorial ocorre nas regiões que se encontram
mais próximas à Linha do Equador, estando presente nos continentes da África, Ásia,
América Central e do Sul. Pode se movimentar, dependendo das ações dos ventos
alísios.

Características do clima equatorial

Por suas áreas de incidência receberem maior quantidade de radiação solar, o clima
equatorial é caracterizado por altas temperaturas e umidade. Como consequência, a
presença das florestas equatoriais leva a uma grande evaporação, o que significa que
chove o ano inteiro, ultrapassando os 2.000 mm por ano.

Clima temperado

O clima temperado se localiza entre os trópicos e os polos da Terra. Pode ser temperado
oceânico, ocorrendo próximo ao litoral; ou temperado continental, no interior das
massas continentais. É encontrado nas Américas do Sul e do Norte e em praticamente
toda a Europa, além da Austrália e partes da Ásia.

Características do clima temperado

As estações do ano no clima temperado são muito bem definidas, de modo que a
variação de temperatura fica entre os -3ºC e 18ºC. Exceto no interior dos continentes, os
níveis de precipitação tendem a ser mais bem distribuídos ao longo do ano.

Clima semiárido

O clima semiárido ocorre em várias porções da Terra, estando presente em todos os


continentes. O tipo de vegetação encontrado nessas regiões leva aos diferentes nomes
dados para o clima no globo.
Características do clima semiárido

O clima semiárido é marcado por altas temperaturas e baixos níveis de precipitação, que
dificilmente chegam aos 500 mm por ano. Isso faz com que a umidade do ar também
seja baixíssima. Incapazes de sustentar grandes plantas, a vegetação dessas regiões
tende a ser arbustiva, apesar do solo ser considerado extremamente fértil em muitos
locais.

Clima mediterrâneo

O clima mediterrâneo é mais específico e, como o próprio nome já diz, ocorre nas
proximidades do Mar Mediterrâneo. Apesar disso, pode aparecer também em alguns
outros locais pontuais, como Chile, Austrália e Califórnia.

Características do clima mediterrâneo

Fortemente influenciado pelo mar, apresenta verão quente e seco e inverno ameno, com
baixa pluviosidade. Quanto mais afastado do mar, mais afetado será o clima
mediterrâneo. Favorável à agricultura, é marcado pela presença de árvores. Entretanto,
devido à ação humana, essas características naturais praticamente se perderam.

Climas do Brasil

Territorialmente, o Brasil é muito extenso, sendo atravessado tanto pela Linha do


Equador quanto pelo Trópico de Capricórnio. Dessa forma, sua grande variação de
fatores naturais significa uma grande variação climática.

De todos os citados acima, o Brasil apresenta regiões com:

clima equatorial: ocorre no norte do Brasil, principalmente no estado do Amazonas;

clima semiárido: presente no sertão nordestino;

clima tropical: presente na maior parte do território brasileiro, ocorre nas regiões
centrais;

clima subtropical: presente na região sul do país.


Além dos climas já citados, é possível observar algumas variações do clima tropical.
Notadamente, podemos destacar o clima tropical de altitude, presente principalmente
nas regiões mais altas do interior brasileiro, como Belo Horizonte, capital de Minas
Gerais.

Além disso, é possível encontrar o tropical atlântico (ou tropical úmido), que ocorre em
praticamente todo o litoral brasileiro, marcado por fortes chuvas e alta temperatura.

O clima é, sem dúvidas, um dos temas mais importantes na Geografia. Exerce forte
influência na natureza e altera a forma como a própria humanidade vive no planeta.

Curtiu nosso artigo? Então não deixe de conferir nossa base de exercícios sobre clima e
nossas videoaulas sobre o assunto. Aproveite também para dar uma olhada no App do
Stoodi

A pecuária intensiva consiste na criação de animais em confinamento e dá tratamento especial ao


rebanho.
Agricultura no Brasil
A agricultura no Brasil tornou-se expressiva a partir de um processo de transformação
na década de 1960, graças a uma estratégia que consistia na expansão do crédito rural
para a modernização da agricultura. Em 1970, outro forte impulsionador da
transformação da agricultura foi a criação de instituições de ensino e pesquisa voltadas
para o campo, como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), criada
em 1973. Com essa modernização, a agricultura atingiu regiões consideradas impróprias
para o cultivo, aumentando então a oferta de produtos.

Na década de 1980, era tarefa da atividade agrícola equilibrar a economia, gerando


superavit (resultado positivo) comercial, visto que o Brasil enfrentava uma enorme
inflação, agravada pela crise da dívida externa.

Saiba mais: Evolução da agricultura e suas técnicas

Na década de 1990, registrou-se um saldo positivo na balança comercial agrícola


graças à abertura comercial. Desde então o agronegócio tem sido relevante para a
economia do Brasil. A agricultura emprega cerca de 20% da mão de obra ativa do país,
gerando empregos e diversas obras. A atividade agrícola abastece o mercado interno e o
externo, produzindo cerca de 25% da renda das exportações nacionais, além de fornecer
matéria-prima para a indústria.

Pecuária no Brasil
A pecuária no Brasil iniciou-se na região Nordeste, mas, em virtude da seca extrema,
migrou para as regiões Sudeste e Sul do país. Nos dias de hoje, a produção concentra-se
especialmente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. A criação de caprinos
concentra-se no Nordeste. A criação de ovinos concentra-se no Sul e Nordeste. Os
suínos e aves concentram-se no Sudeste e Sul do país. A criação bovina, por sua vez,
concentra-se no Centro-Oeste, especialmente no estado do Mato Grosso.

Leia também: Pecuária na região Centro-Oeste

Há quatro décadas, o Brasil possuía um rebanho bovino com menos da metade do que
possui atualmente. A produção não era capaz de suprir a demanda interna, bem como
não era expressiva no mercado externo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o Brasil possui o segundo maior rebanho bovino do mundo. No ano
de 2017, o país contava com cerca de 226 milhões de cabeça de gado, correspondendo a
22,64% do total mundial. A pecuária ganhou um novo cenário e hoje é capaz de atender
não só o mercado interno, como também o mercado externo, com carnes de boa
qualidade.

A importância da agricultura e pecuária


A agricultura e a pecuária são atividades extremamente importantes não só para a
economia, mas para a sociedade como um todo. A agricultura permitiu a fixação do
homem em um lugar e sua posterior aglomeração em comunidades. A agricultura
oferece o alimento, abastecendo o mercado interno e externo, e também matéria-prima
para diversas produções industriais. O agronegócio é hoje uma das principais frentes da
economia. Contudo, é válido ressaltar que o advento da prática agrícola trouxe também
diversos problemas ambientais, visto que, para viabilizar a atividade, são necessárias
áreas desmatadas, causando desiquilíbrio ecológico e perda de biodiversidade.

Leia mais: Agricultura e desenvolvimento sustentável

A pecuária é também uma importante atividade do setor primário e tem ganhado cada
vez mais espaço na economia. A domesticação de animais e sua criação para fins
comerciais são algumas das atividades mais importantes da economia brasileira, por
exemplo. A pecuária produz não só alimentos de origem animal, como também matéria-
prima para indústrias têxteis e de outros subprodutos. Assim como a agricultura, a
realização da pecuária também requer áreas sem cobertura vegetal e irrigação, o que
causa desequilíbrios ambientais.

Resumo
A agricultura e a pecuária são atividades de extrema importância para a economia
mundial. Países como o Brasil têm a agropecuária como uma das suas principais
atividades. Tanto a agricultura quanto a pecuária podem ser realizadas de diversas
maneiras. A agricultura corresponde ao cultivo de espécies vegetais, e a pecuária, à
criação de animais.

Por Rafaela Sousa

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Home O que é O que é Geografia? O que é clima?

O que é clima?

O que é?

O conceito de clima está diretamente associado à sua diferenciação prática em relação à noção
de tempo atmosférico.

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O clima é o conjunto de fenômenos associados às variações do tempo da atmosfera terrestre


em um determinado local. Geralmente, o seu conceito aparece em oposição à ideia de
“tempo”, que seria o estado momentâneo da atmosfera. Portanto, para se conhecer um clima
de um dado lugar, é preciso vários anos de estudos e observações para, finalmente,
estabelecer a conclusão sobre um determinado tipo climático.

Quando dizemos que está chovendo em Recife, estamos falando em tempo, pois é algo
momentâneo, que acabará em breve. Isso não significa que o clima desse local será
predominantemente chuvoso, o que só poderá ser concluído após o registro da sucessão
habitual dos regimes de chuva e de estiagem da região em um período mínimo de trinta anos.

Como um elemento da atmosfera, o clima está em constante interação com os elementos e


fenômenos da hidrosfera, da atmosfera e da biosfera, alterando e sendo alterado por esses
diversos componentes.
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Existem inúmeros fatores climáticos responsáveis pela forma dinâmica com que o clima se
expressa. As inúmeras combinações dos fenômenos constituem a existência de uma ampla
gama de conjuntos climáticos sobre a Terra, havendo regiões mais úmidas, porém quentes, e
aquelas secas ou frias, além de muitas outras.

Dentre os mais importantes fatores climáticos, podemos citar as variações de latitude, a


altitude, a continentalidade ou maritimidade, as massas de ar, os oceanos e muitos outros.
Eles influenciam e são influenciados pelas condições de temperatura, pressão atmosférica,
umidade do ar e as precipitações.

Por Me. Rodolfo Alves Pena

O clima representa o conjunto de elementos do tempo atmosférico

O clima representa o conjunto de elementos do tempo atmosférico

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

PENA, Rodolfo F. Alves. "O que é clima?"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-clima.htm. Acesso em 05 de
setembro de 2020.

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Home Geografia Geografia Física Tipos de clima

Tipos de clima

Geografia

Os principais tipos de clima do mundo são: Equatorial, Tropical, Temperado, Subtropical,


Mediterrâneo, Frio, Frio de Montanha, Polar, Desértico e Semiárido.

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O clima mundial é influenciado por diferentes fatores e elementos climáticos, que contribuem
para uma grande diversificação climática. Assim, dependendo da região do mundo e dos
fatores que a influenciam, a atmosfera terá características totalmente diferentes.

Atualmente, existem diferentes classificações climáticas que definem o clima de acordo com os
seus principais elementos: radiação, temperatura, pressão atmosférica, umidade etc. Uma das
classificações mais utilizadas é a do geográfo alemão Wladimir Petter Kópen, proposta em
1900 e aperfeiçoada por outros geográfos a partir de então. Essa classificação volta-se,
principalmente, para a temperatura e a umidade de cada tipo de clima. De acordo com essa
classificação, o planeta possui vários tipos e subtipos de clima, a saber:
Clima Equatorial: Presente nas zonas tropicais (Amazônia, África e Indonésia), próximas à
Linha do Equador. Apresenta temperaturas elevadas, com médias anuais em torno de 25°C,
pequena amplitude térmica (diferença entre a maior temperatura registrada e a menor) e
muita umidade, com médias pluviométricas superiores a 2.000 milímetros por ano.

Clima Tropical: Ocorre na maior parte das regiões localizadas entre os trópicos de
Capricórnio e de Câncer. Apresenta elevadas temperaturas, com médias anuais em torno de
20ºC, e duas estações bem definidas: uma quente e úmida (verão) e outra mais fria e seca
(inverno). A quantidade de umidade varia conforme a sua localização. Regiões tropicais
próximas ao litoral, que são influenciadas pela maritimidade, são mais úmidas do que as
regiões localizadas no interior do continente, que são influenciadas pela continentalidade.
Assim, as médias de pluviosidade variam entre 1.000 e 2.000 por ano e dependem da região
em que se encontram. Em virtude dessa variação de umidade, o clima tropical pode ser
dividido em: Clima tropical úmido ou litorâneo e Clima tropical continental ou clima tropical
típico. As áreas mais elevadas do clima tropical apresentam temperaturas mais amenas em
razão da variação de altitude, o que configura o clima tropical de altitude.

Por possuir um clima tropical, o Brasil é um destino muito atrativo para turistas que querem
aproveitar belas praias

Por possuir um clima tropical, o Brasil é um destino muito atrativo para turistas que querem
aproveitar belas praias

Clima Temperado: Presente em áreas de médias altitudes, é o único tipo de clima que possui
as quatro estações bem definidas: Primavera, Verão, Outono e Inverno. Possui temperaturas
mais amenas, com médias anuais que variam em torno de 8ºC e 15ºC, e umidade que varia de
acordo com a sua localização (quanto mais próximo ao litoral, mais úmido). Esse tipo de clima
é dividido em: 1) Clima temperado oceânico - É um clima mais úmido e que apresenta invernos
menos rigorosos em virtude da influência da umidade oceânica. Como a água demora mais
tempo para se resfriar, ela mantém a temperatura atmosférica por mais tempo, diminuindo,
assim, a amplitude térmica entre o verão e o inverno. 2) Clima temperado continental - como
não é influenciado pela umidade oceânica, é mais seco e apresenta invernos mais rigorosos.

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Subtropical: Presente em áreas de transição entre o clima tropical e o clima temperado.


Apresenta temperaturas mais amenas e grande amplitude térmica anual, com temperaturas
negativas no inverno e acima dos 30ºC no verão. As estações do ano, apesar de não serem tão
bem definidas como as do clima temperado, já começam a se delinear. As chuvas são bem
destribuídas durante o ano e apresentam maior ocorrência durante o verão.

Mediterrâneo: Ocorre, principalmente, nas regiões próximas ao Mar Mediterrâneo.


Aprensenta duas estações bem definidas: verão (quente e seco) e inverno (chuvoso e menos
quente). As médias de temperatura assemelham-se muito às do clima tropical, mas a
quantidade de chuvas é ligeiramente menor no clima mediterrâneo.

Frio (subpolar): Presente nas regiões temperadas mais próximas aos polos e apresenta duas
estações bem definidas: Verão fresco, com temperaturas em torno de 10º C, e inverno
bastante rigoroso, com temperaturas negativas. O índice pluviomético varia entre 100 e 1000
milímetros, sendo comum a precipitação em forma de flocos de neve durante o inverno.

Frio de Montanha: Ocorre em regiões com grandes cadeias de montanhas, como os Andes,
Himalaia, as Montanhas Rochosas e os Alpes. Caracteriza-se pelas baixas altitudes, com uma
grande variação de temperatura conforme a altitude (quanto maior a altitude, menor a
temperatura), e a presença de neves eternas (que nunca derretem).

Polar ou Glacial: Ocorre nas zonas polares ou em latitudes muito elevadas, próximas aos
polos norte e sul. Apresenta temperaturas baixas durante o ano todo, com médias anuais
próximas a -30º C, uma grande variação na duração do dia e da noite e baixa umidade, com um
índice pluviométrico de menos de 200 milímetros anuais.

Em áreas de clima polar, predominam as baixas temperaturas e a presença de neve durante o


ano todo

Em áreas de clima polar, predominam as baixas temperaturas e a presença de neve durante o


ano todo

Desértico: Presente tanto em regiões temperadas quanto em regiões tropicais (norte da


África, Oriente Médio, oeste dos Estados Unidos, norte do México, litoral do Chile e do Peru,
Austrália e noroeste da Índia), geralmente em regiões de depressões. Apresenta uma grande
amplitude térmica durante o dia (com temperaturas próximas aos 50ºC durante o dia e
temperaturas negativas durante a noite), baixa umidade, chuvas escassas e irregulares e
índices pluviométricos inferiores a 250 mm por ano.

Semiárido: Localiza-se nas bordas dos desertos da América do Norte, América do Sul,
Austrália, África e na região Nordeste do Brasil, que, embora não esteja próxima a um deserto,
também possui esse tipo de clima em virtude da baixa umidade existente na região. O
semiárido caracteriza-se pela presença de altas temperaturas, com médias anuais em torno de
27º C, baixa umidade, chuvas escassas e irregulares e médias pluviométricas que variam em
torno de 300 a 800 milímetros por ano.

Por Thamires Olimpia

Graduada em Geografia

O clima equatorial ocorre no Brasil, na região da Amazônia, e é quente e muito úmido

O clima equatorial ocorre no Brasil, na região da Amazônia, e é quente e muito úmido

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SILVA, Thamires Olimpia. "Tipos de clima"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tipos-climas.htm. Acesso em 05 de setembro de
2020.

Lista de Exercícios

Questão 1

Willhelm Köppen (1846-1940), climatologista russo naturalizado alemão, foi o primeiro


pesquisador a mapear todas as regiões climáticas do mundo e suas variações ao longo do ano,
sendo considerado precursor da Meteorologia moderna [...].

MARTINS, D. et al. Geografia sociedade e cotidiano: fundamentos. Volume 01, 3ª ed. São
Paulo: escala educacional, 2013. p.134.

Assinale, entre as alternativas a seguir, a que não apresenta um dos tipos climáticos do planeta
de acordo com a classificação de Köppen:

a) Equatorial
b) Desértico

c) Subtropical

d) Litorâneo

e) Mediterrâneo

Questão 2

Área de uma montanha, com clima típico

Área de uma montanha, com clima típico

A imagem acima retrata a paisagem de um ambiente típico do clima frio de montanha, que
possui como uma de suas características:

a) o ambiente seco, com maior parte da umidade mantida em estado de fusão.

b) a relação inversa entre altitude e temperatura, com precipitações pluviais e nivais.

c) o elevado índice de precipitação, que ultrapassa os 1500 mm em alguns meses do ano.

d) a elevada amplitude térmica, com máximas de 20ºC e mínimas de -20ºC.

e) a localização quase sempre em áreas equatoriais favorável às grandes altitudes.

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Home Geografia Geografia Física Climas no Mundo

Climas no Mundo

Geografia

Os climas existentes no mundo são bastante diversificados, são pelo menos dez climas no
mundo.

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Os climas no mundo são bastante diversificados, provenientes das variadas massas de ar,
localização geográfica, entre outros. No mundo se classificam pelo menos dez climas, os
principais são:

Equatorial: possui temperaturas médias acima de 25°C; clima quente e úmido, com índices
pluviométricos anuais acima de 2000 mm.

Tropical: temperatura variando em 20°C no inverno e 25°C no verão, com duas estações bem
definidas, uma seca e outra chuvosa.

Subtropical: possui temperaturas médias entre 15°C e 20°C no verão, e no inverno as médias
variam entre 0°C a 10°C, chuvas bem distribuídas.

Oceânico: recebe influência dos oceanos e mares, tornando os invernos menos rigorosos.

Continental: praticamente não recebe influência dos oceanos, possui um inverno mais
rigoroso.

Mediterrâneo: possui invernos chuvosos e verões quentes, com quatro estações bem
definidas.

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Desértico: as temperaturas médias anuais variam entre 20°C e 30°C, os índices de


precipitações não ultrapassam 250 mm ao ano.

Semiárido: caracterizado por altas temperaturas podendo chegar a 32°C, os índices


pluviométricos são inferiores a 600 mm anuais e as chuvas são irregulares.

Frio (subpolar): possui índices pluviométricos anuais variando, dependendo da região, entre
200 mm e 1000 mm, características de um inverno negativo e verão com temperaturas por
volta de 10°C.
Frio de montanha: temperatura determinada pela altitude, quanto mais alto mais frio, mesmo
em regiões tropicais.

Polar: caracteriza-se por longos invernos e verões secos e curtos, temperaturas anuais sempre
abaixo de zero, e marcante presença de neve e gelo.

Eduardo de Freitas

Graduado em Geografia

Os climas conforme os trópicos

Os climas conforme os trópicos

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

FREITAS, Eduardo de. "Climas no Mundo"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/geografia/climas-no-mundo.htm. Acesso em 05 de setembro
de 2020.

A relação entre vegetação, clima e solo

Geografia

O clima influencia a formação da vegetação, e a vegetação contribui para a dinâmica do solo.


Dessa forma, é clara a existência de uma relação entre vegetação, clima e solo.

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A biosfera é constituída por uma série de elementos naturais que favorece o desenvolvimento
da vida. A natureza e todos seus elementos funcionam como uma máquina onde cada um tem
sua importância.
A cobertura vegetal nativa de uma determinada região está diretamente ligada às
características do clima que abrange o espaço. Dessa forma, algumas espécies vegetais
conseguem desenvolver positivamente em condições climáticas de característica úmida, ao
contrário de outras que se adaptam a condições mais secas.

Onde há ocorrência de clima árido e semiárido as plantas apresentam espinhos no lugar de


folhas, como as espécies de cactáceas. Isso ocorre para diminuir a perda de umidade que
acontece com o processo de evapotranspiração, dessa forma, a água fica armazenada mais
tempo no interior do vegetal.

Assim como o clima influencia na formação vegetal, essa influencia no clima em determinados
lugares do mundo. Um exemplo disso são as florestas tropicais e equatoriais da Amazônia na
América do Sul, floresta do Congo na África que são responsáveis por emitir enormes
percentuais de umidade para a atmosfera, isso ocorre com a transpiração das folhas dos
vegetais das florestas, ou seja, evapotranspiração.

Além de contribuir na composição climática, a vegetação contribui diretamente no solo,


fertilizando-o com matéria orgânica derivada de folhas, galhos, frutos que caem e passam pelo
processo de decomposição transformando-se em nutrientes, sem contar que as raízes das
plantas impedem o desenvolvimento de erosões.

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Por Eduardo de Freitas

Graduado em Geografia

A floresta do Congo fornece umidade para a atmosfera

A floresta do Congo fornece umidade para a atmosfera

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

FREITAS, Eduardo de. "A relação entre vegetação, clima e solo "; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/a-relacao-entre-vegetacao-clima-solo.htm. Acesso
em 05 de setembro de 2020.
Lista de Exercícios

Questão 1

O que liga a floresta Amazônica, o aquecimento mundial e você?

Há muito tempo a floresta Amazônica é reconhecida como um repositório de serviços


ecológicos, não só para os povos indígenas e as comunidades locais, mas também para o
restante do mundo. Além disso, de todas as florestas tropicais do mundo, a Amazônia é a única
que ainda está conservada, em termos de tamanho e diversidade.

No entanto, à medida que as florestas são queimadas ou retiradas e o processo de


aquecimento global é intensificado, o desmatamento da Amazônia gradualmente desmonta os
frágeis processos ecológicos que levaram anos para serem construídos e refinados.

Ironicamente, enquanto as florestas tropicais úmidas diminuem continuamente, o trabalho


científico realizado nas últimas duas décadas jogou um pouco de luz sobre os vínculos
essenciais que existem entre a saúde das florestas tropicais e o resto do mundo [...].

WWF Brasil. Por que a Amazônia é importante? Disponível em: http://www.wwf.org.

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