Só Pombogiras
Só Pombogiras
Só Pombogiras
1
A Águia Negra: Conhecida como Águia Imperial Nascente, por ser a
insígnia peculiar do Sacro Império Romano . Representada em cor
negra, ornada em prata, com as asas abertas, de pontas voltadas
para cima, a cauda espalmada, as pernas abertas com as garras
estendidas, a cabeça voltada para o flanco direito, ereta, com a
língua de fora. —Essa é a posição estendida. A Águia pode ser
vista, figuradamente, como símbolo de força, de grandeza e de
majestade.
Foi muito usada em brasões de exércitos, figurando nos
estandartes de Ciro, rei dos Persas, e, mais tarde, durante o
segundo consulado de Mário, encimando as lanças que eram
insígnias das legiões. Na simbologia cristã aparece como possível
símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo e do cristianismo. Foi
também o símbolo da alma humana, o símbolo das artes. Chama-
se de águia o homem muito perspicaz, penetrante, que vê longe;
superior em inteligência.
6
e conduta. Passam por momentos de provações e tentações muito
difíceis e estão sempre sendo assediados à fazerem o mal. Como
muitos deles ainda tem o cérebro perispiritual com muitas
lembranças de sensações da matéria, caem em tentação por
oferecimentos feitos por médiuns e consulentes escusos, que têm
dupla responsabilidade: a do mal que pedem para alguém e a do
mal que fazem ao se aproveitarem da fragilidade moral da entidade
que invocam.
Mas a grande maioria dos EXÚS PAGÃOS E POMBAS GIRAS
PAGÃS, consegue à duras penas e com a ajuda, cobrança e
aconselhamento dos Guardiões, evoluírem à uma condição
espiritual mais digna e conscienciosa de bem e mal e certo e
errado. Essa Pomba Gira Pagã, enquanto subordinada às regras,
só pode tomar atitudes com a permissão da Guardiã imediatamente
superior a ela, responsável por seu aprendizado.
Quando for de fato aceita, como Pomba Gira Guardiã, passará a
usar o nome de identificação da falange, então será mais um
espírito a engrossar a falange de Maria Mulambo, Maria Padilha,
Rosa Caveira etc.
Será mais uma das milhares de “Marias” ou “Rosas”, e com certeza,
muito orgulhosa, pois só ela saberá o que passou, encarnada e na
erraticidade, quantos erros e acertos cometeu, quanto mal fez,
quantos pecados pagou, quantos infernos visitou para receber o
benefício e o título, que para muitos ingênuos é sinônimo de ironia,
escárnio ou maldição:
“POMBA GIRA GUARDIÃ, a milícia do Astral temente às leis do
Criador e combatentes do mal”.
Então a expressão POMBA GIRA PAGÃ, deve ser revista e
reconceituada com respeito e deixando de ser usada somente de
modo depreciativo.
LAROIÊ POMBAS GIRAS!
POMBO GIRA DAMA DA NOITE
As entidades que atendem pelo nome Pomba Gira Dama da Noite,
pertencem a todas as falanges, tal qual as Pomba Giras do Cabaré.
Elas fazem a comunicação e a troca de informações entre essas
falanges.
7
São uma espécie de informantes, estão em toda a parte, “correm a
gira” no astral para avaliar todas as questões que envolvem um
caso que esteja sendo tratado por outras Guardiãs. São muito
versáteis e conhecem de tudo um pouco.
Uma outra atribuição muito importante, dessas Pombos Giras, é o
desenvolvimento mediúnico de médiuns iniciantes. Portanto podem
se manifestar em qualquer ponto cantado, ou, mesmo não sendo, a
Pomba Gira que irá trabalhar com o médium, pode dar ao mesmo
“intuição” de quem será sua Pomba Gira de trabalho, incorporando
ou passando vibração ao médium apenas no ponto cantado de sua
Pomba Gira.
Dificilmente riscam ponto e dão consulta, ficam de pé no meio do
terreiro dançando e preparando o médium, por isso, é muito comum
incorporações de curta duração, para evitar desgaste e fadiga do
médium. Outra forte atuação dessas Senhoras é a comunicação
intuitiva, já que o médium em desenvolvimento não está “pronto”
para identificar mensagens claras, pois ainda não sabe sequer o
nome de sua Pomba Gira.
Isso não ocorre com todos os médiuns, em alguns casos,
dependendo da história, do grau de mediunidade e da relação
“entidade-médium”, a Pombo Gira de trabalho, já informa ao
médium, quem é e o que quer.
As Pombos Giras Damas da Noite, após um período, que varia, de
caso para caso, acabam por optar por uma atividade mais
especializada, aí sim, ingressando numa falange específica.
São muito bem-humoradas e passam ao médium, uma sensação de
alegria e descontração. Estão sempre presentes nos Terreiros, e
mesmo que um determinado médium da corrente, não seja médium
de incorporação, recebe sua vibração, o que o protege das energias
densas que são desagregadas nas giras de Exú.
Seu nome “Dama da Noite” pode fazer com que seja associada à
“Pomba Gira do Cabaré”. Mas essas guardiãs têm funções distintas,
as Damas da Noite, por serem entidades responsáveis pelo
desenvolvimento mediúnico de muitos médiuns, não costumam
enfrentar o astral inferior, de modo frontal, pois precisam manter
uma vibração perispiritual menos densa, para a proteção dos
médiuns que estão sendo por elas desenvolvidos.
8
Em sua denominação simbólica, normalmente são conhecidas
apenas por Pomba Gira Dama da Noite, não havendo a
complementação, como por exemplo, Pomba Gira Dama da Noite
das Almas, ou Pomba Gira Dama da Noite da Encruzilhada, etc.
Mas em alguns casos, a entidade, por motivos que julgue
necessários, pode oferecer alguma complementação, mas isso é
menos comum com as Damas da Noite, que são essencialmente
discretas e reservadas em relação ao seu trabalho. Como existem
milhares de Pomba Giras Damas da Noite, também existem
milhares de histórias sobre cada uma.
UMA DAS LENDA DA POMBA-GIRA DAMA DA NOITE
Carmem vagava pelas ruas sem saber para onde ir. Perdera os
pais, quando tinha cinco anos, e fora morar com seus tios. Tratada
como escrava por anos, nunca soube o sentido da palavra
felicidade. Analfabeta, somente conhecia os segredos da cozinha e
da limpeza que era obrigada a fazer diariamente. O assédio de seu
primo tornara-se insuportável conforme crescia em formas e beleza.
Tanto o rapaz insistiu que acabou levando-a para a cama, onde
foram flagrados pela velha tia, que em nenhum momento duvidou
da palavra do filho que acusava a moça de seduzi-lo dia após dia.
De nada valeram os apelos e juras de inocência. Imediatamente foi
posta na rua sem um tostão e apenas com a roupa do corpo. Agora
estava ali perambulando por ruas que não conhecia em uma noite
escura e com lágrimas correndo pelo belo rosto. Um homem
aproximou-se dela: – O que faz uma moça tão bonita perdida por
aqui? E porque chora? Desalentada, começou a falar tudo que
havia se passado. Não tinha nada a perder. Quem sabe aquele
rapaz não a ajudaria? Fora o único que mostrara interesse no seu
drama. Após ouvir tudo ele disse: – Venha comigo, tenho um lugar
para você ficar! Sem outra opção a jovem o seguiu. Entraram em
um casarão escuro em que somente uma pequena luz bruxuleava.
Uma senhora vestida e maquiada com extravagância para àquela
hora da noite, atendeu-os prontamente:
– Mais uma menina, Jorginho? De maneira brusca, o rapaz agarrou
a mulher pelo braço e sussurrou-lhe:
– Esta é minha, vou querer somente para mim!
9
– Calma lá garotão! Se você pagar não vejo motivo para que não
seja sua.
A partir desse momento Carmem transformou-se em mais uma
menina da famosa Madame Eglantine. A princípio deitava-se com
Jorge pela gratidão, aos poucos, porém foi tomando-se de amores
pelo rapaz, que em pouco tempo enjoou do que tinha com
facilidade. Depois de dois meses de amor incondicional, o rapaz
procurou pela Madame e falou:
– Já está na hora da garota fazer a vida, não tenho mais como
pagar pela sua estadia aqui.
Eglantine sorriu com desdém, pois já sabia que o final seria esse,
não era a primeira que passava por isso em sua casa. Ao ser
informada de suas novas atribuições, a moça desesperou-se,
chorou uma tarde inteira. Sem ter como fugir da situação, preparou-
se para cumprir o combinado. Sentada no grande salão mal
iluminado Carmem aguardava. Cada vez que uma das meninas
subia acompanhada de alguém, ela suspirava de alivio por não ter
sido escolhida. No entanto, quando já achava que estaria livre por
aquela noite, Madame aparece com um senhor:
– Querida, trate muito bem o Comendador Belizário, ele é prata da
casa! Ao olhar o homem, sentiu o estômago revirar, ele podia ser
seu avô! Eglantine percebeu e fixou um olhar gélido sobre ela:
– Leve-o para seu quarto e faça tudo para agradá-lo. Com os pés
pesados ela subiu as escadas que a levariam para o sacrifício,
puxando o comendador pela mão. O velho fungava em sua nuca e
ela tentava desviar do contato, ao sentir o hálito malcheiroso, não
resistiu, pediu que ele a soltasse e o empurrou com violência. Isso
somente excitou mais o homem que agora literalmente babava em
seu pescoço. Instintivamente agarrou a haste de bronze do abajur e
desferiu com ódio na cabeça de Belizário.
O sangue correu imediatamente manchando seu seio. Mas o velho
não caiu, tomado de ira, apertou o pescoço da jovem até que, com
os olhos vidrados, ela deu o último suspiro. Assustado pelo que
fizera e com o sangue escorrendo pelo rosto, o comendador correu
para as escadas onde tropeçou e rolou caindo morto no meio do
salão de Madame Eglantine. Durante muitos anos o espírito de
10
Carmem vagou por regiões escuras onde reviu e reviveu carmas e
pecados de vidas anteriores.
Amparada por linhas auxiliares começou seu trabalho de
evolução espiritual utilizando a roupagem da Pomba-Gira
Dama da Noite. Quem já se consultou com essa grande
mulher sabe dos ótimos conselhos que ela sempre distribui
entre sorrisos gentis e calorosos. Laroiê a Dama da Noite!
Laroiê as Pombos Giras!.
Pombo Gira Pantera Negra
Esta qualidade de pomba-gira é muito requisitada por
aquelas mulheres que foram traídas pelos seus maridos e
namorados e querem vingança. Mais fiquem sabendo que
esta poderosa pomba-gira trabalha muito bem para a saúde
como para guerrear contra feitiços e armadilhas do astral.
Sempre quando ela chega ao mundo é chamada pelo seu
companheiro o Exu Pantera.
Se apresenta como uma mulher alta, magra e toda de negro
e vermelho, seus olhos são claros e chamativos como de
uma pantera e dizem que no astral seus soldados são estes
magníficos animais as panteras negras. Por isto acredito que
uma demanda desta pomba-gira não deve ser brincadeira.
Ela aceita seus pedidos e presentes nas encruzilhadas de
mato fechado, ou em cruzeiros de chão batido e bem seco.
Adora Champanhes, cigarros e rosas vermelhas… Gosta de
sua oferendas bem iluminadas e perfumadas. Quando
incorporada… é danada e muito ligeira, fica muito pouco
tempo incorporada e conversa somente com quem ela
queira… Dizem que ela é muito prestigiada e no astral muito
trabalhadeira, por isto só chega na terra se for chamada pelo
seu companheiro.
12
amor são realizadas… e há quem diga que o que a Cigana
Sete Saias Une… Ninguém separa!
Esta pomba-gira gosta de receber suas oferendas e
presentes nas encruzilhadas de campo e preferencialmente
as 18:00 nas sexta-feiras de lua cheia. Nas suas oferendas
não pode faltar perfume de flores ou gardênia… sua velas
são coloridas quase sempre vermelhas, brancas e Rosas…
que são as cores que simbolizam o sexo, o amor e a
tranqüilidade nas relações.
CARACTERÍSTICAS
Arma: 1 punhal, 1 pandeiro, 1 par de castanholas, 1 violino e
uma espada.
Bebida Champanhe
Cores: azulão, vermelho, lilás,roxo e verde
Fuma cigarros, cigarrilhas
Lugar: Estradas
Velas: Pretas, Vermelhas, Brancas, Verdes
.
13
É como se vocês se achassem mais importantes do que os
outros e chegam até pensar que, nós todos, espíritos em
evolução, tivéssemos a obrigação de dizer o que vocês por
covardia não falam!
Mas falam que nós, Exús e Pomba Giras, não seguramos a
língua dentro da boca! E vocês? Basta virarem as costas pra
soltarem a língua também!
Não somos iguais a essas “máquinas” de fazer dinheiro, que
soltam uma “bolada” pra chamar a atenção do mundo inteiro!
E repito, pra chamar a atenção do mundo inteiro, assim:
“Joguem, joguem mais, cada vez mais” Jogar? Só se for
jogar fora, iah, há, há…E enquanto isso, nem percebem que
o que vocês têm é o que realmente tem valor!
Passam uma vida inteira tentando viver que nem um doutor!
E acabam vivendo que nem um computador! Iah, há, há,
joga o laço seu Zé, no filho de pouca fé! Já devem estar
pensando: “Nós todos, espíritos em evolução, mas e os
espíritos de luz?” Iah, há, há…
Nós todos, espíritos em evolução sim, pois a escuridão só
existe no pensamento dos filhos! Se todos caminham para a
eternidade, só pode haver Luz, pois na escuridão ninguém
caminha pra lugar algum, iah, há, há…!
Nos olhos de quem vê, é tiro na certa… Nos olhos de quem
crê, é bala que adoça a alma e logo enxerga!
Maria Padilha dos sete cruzeiros da Calunga
França, final do século dezenove. Juliette estava desesperada. Aos
dezessete anos, filha de nobres franceses estava prometida em
casamento para o jovem Duque D’areaux. Por coisas que somente
à vida cabe explicar, havia se apaixonado por um dos cavalariços
de sua propriedade. Entregara-se a essa paixão de forma
avassaladora o que culminou na gravidez que já atingira a oitava
semana.
Somente confiara o segredo à velha ama Marie, quase uma
segunda mãe que a vira nascer e dela nunca se afastara, que a
aconselhou a fugir com Jean, seu amado. Procurado, o rapaz não
14
fugiu à sua obrigação e dispôs se a empreender a fuga. Sairiam a
noite levando consigo apenas a ama, que seria muito útil à moça, e
os cavalos necessários para os três. Perto da meia-noite, Juliette e
Marie esgueiraram-se pelo jardim e dirigiram-se até o ponto em que
o jovem as esperava. Rapidamente montaram e partiram. Não
esperavam, contudo, que um par de olhos os espreitasse.
Era Sophie a filha dos caseiros, extremamente apaixonada por
Jean. Percebendo o que se passava, correu até a grande
propriedade e alertou aos pais da moça sobre a fuga iminente.
Antoine, o pai de Juliette, imediatamente chamou por dois homens
de confiança e partiu para a perseguição. Não precisaram procurar
por muito tempo. A falta de experiência das mulheres fazia com que
a marcha dos fugitivos fosse lenta. Antoine gritou para que
parassem.
Assustado Jean apressou o galope e o primeiro tiro acertou-o no
meio das costas derrubando-o do cavalo. Juliette correu para o
amado gritando de desespero quando ouviu o segundo tiro. Olhou
para trás, a velha ama jazia caída sobre sua montaria. Sem
raciocinar no que fazia puxou a arma de Jean e apontou-a para o
próprio pai. – Minha filha, solte essa arma! – assim dizendo
aproximava-se dela. Juliette apertou o gatilho e o projétil acertou
Antoine em pleno coração.
Os homens que o acompanhavam não sabiam o que fazer.
Aproveitando esse momento de indecisão a moça correu chorando
em total descontrole. Havia uma ponte à alguns metros dali e foi
dela que Juliette despediu-se da vida atirando-se na água gelada. A
morte foi rápida e nada se pode fazer. Responsável direta por três
mortes (a dela, do pai e da criança que trazia no ventre) causou
ainda, indiretamente mais duas, a de Jean e da ama.
Triste destino aguardava o espírito atormentado da moça. Depois
de muito vagar por terrenos negros como a noite e conhecer as
mazelas de incontáveis almas perdidas encontrou um grupo de
entidades que a encaminhou para a expiação dos males que
causara. Tornou-se então uma das falangeiras de Maria Padilha.
Hoje em nossos terreiros atende pelo nome de Maria Padilha dos
Sete Cruzeiros da Calunga, onde, demonstrando uma educação
esmerada e um carinho constante atende seus consulentes sempre
com uma palavra de conforto e fé exibindo um sorriso cativante.
15
Maria Dos Prazeres Padilha
A família Padilha é uma família nobre portuguesa O nome,
originário em homenagem a segunda esposa de Pedro I de Castela,
Dª. Maria Padilha de Castela, da Casa de Padilha (Antiga Família
Padilla), em Castela, na Espanha Ibérica, pertencente a Dinastia de
Borgonha. Padilha foi uma família efetivamente ligada à Casa Real
Portuguesa, com vínculos à Casa Real Espanhola, e a todas as
demais casas reais da Europa, e dela houve quatro Mestres da
Calatrava e um de Santiago e, durante muito tempo, o cargo de
Adiantado-Mor de Castela.
Significado: O termo Padilha é a pronuncia, aportuguesada,
originária da palavra espanhola padilla, em castelhano, é o nome
dado a uma ferramenta utilizada por padeiros; também podendo se
referir a um determinado tipo de forno de pedra, ao qual se
utilizavam pás de cabo longo para posicionar os alimentos no
interior. O nome Padilha foi adotado pelos descendentes de Maria
de Padilla, a qual teve o nome alterado para Maria Padilha após seu
casamento com Dom Pedro I de Castela.
Origem: O nome Padilha originou-se do nome da nobreza
espanhola Padilla , mais especificamente de Dª.Maria de Padilla ,
mais conhecida como Maria Padilha, a amante, conselheira e,
posteriormente, esposa de Dom Pedro I de Castela. Alguns séculos
depois da época do lendário Dom João III I, existia um lugar
denominado Padilla, em Miranda de Castro Xerez, próximo de
Burgos, o qual foi povoado por Dom Pedro I de (Rei de Castela e
Leão, filho de Maria de Portugal e Afonso XI de Castela). Em uma
de suas províncias Palencia, vivia a suntuosa Maria dePadilla.
Maria de Padilla (filha de Juan Garcez de Padilla, o senhor de
Villagera, e de Maria de Henestrona) foi apresentada a Dom Pedro
I, por intermédio de João Afonso de Albuquerque, O Conde de
Albuquerque, , mordomo-mor de Maria de Portugal (rainha de
Castela) e artífice do casamento de Dom Pedro I de Castela, com
Branca de Bourbon. Maria de Padilla tornou-se amante de Dom
Pedro I de Castela e passou a influenciá-lo nas mais importantes
decisões. Foi graças a Maria de Padilla, em 1353, que Dom Pedro I
de Castela, o jovem rei de 19 anos, escolheu governar como um
autocrata apoiado no povo. O que lhe valeu o apelido de Justiceiro.
16
No dia 25 de Fevereiro de 1353, Branca de Bourbon chegava de
Valladolid, com seu séquito chefiado pelo Visconde de Narbona ,
mas Pedro I encontrava-se em Torrijos com Maria de Padilla
prestes a dar à luz. Em 03 de Junho, do mesmo ano, houve a
cerimônia da boda de Pedro de Castela com Branca de Bourbon,
apadrinhada por Dom Juan Afonso de Albuquerque e sua tia Leonor
de Aragão. Três dias mais tarde, o rei voltou para Puebla de
Montalbán , onde Maria de Padilla o aguardava. Após uma breve
reconciliação em Valladolid , Dom Pedro I de Castela partiu,
juntamente com Maria de Padilla, para Olmedo, onde se casou,
secretamente, com Maria e abandonou sua esposa.
Após o casamento com Dom Pedro I de Castela, Maria de
Padilla muda seu nome para Maria Padilha para adequar-se
a pronúncia dialética de Olmedo Nascendo, assim a
linhagem da família Padilha. A Casa Real de Padilha.
O partido político, adverso a Pedro, descobre que ele havia
se casado, secretamente, com Maria Padilha e exerce
pressão política contra o reinado de Pedro. Don Beltran de la
Sierra, núncio do papa, intimou o rei a retomar Branca como
sua esposa. O rei, entretanto, preferiu mantê-la presa,
levando-a de Siguenza para Jerez de la Frontera e para
Medina Sidonia, aonde foi envenenada pelo ballestero Juan
Perez de Rebolledo.
Quando tudo parecia bem, a desgraça recai sobre a casa
real. Algumas semanas após a morte de Branca de Bourbon,
em Medina Sidonia, Maria Padilha, morre da peste bubônica
de 1361 .Após sua morte todos os herdeiros, pertencentes à
Casa de Padilla mudaram seus títulos para Padilha.
Dª. Maria Padilha e Dom Pedro I tiveram quatro
filhos. Beatriz, infanta de Castela (Córdoba, 23 de março de
1354-1369 Tordesilhas) freira na Abadia de Santa
Clara; Costança , infanta de Castela ( Castrojeriz, Castela,
julho de 1354-24 de março de 1394, no castelo de Luicester
1354-24 de março de 1394 no castelo de Leiceste) casada
em 21 de setembro de 1371,em Roquefort-sur-Mer, na
Aquitânia, com João Plantageneta de Gaunt , João de
Gauntou João de Gand (Flandres 1340-1399), Duque de
Lencastre, filho de Eduardo II de Inglaterra e Filipa de
17
Hainaut, viúvo desde 1369 de Branca de Derby. Foi
pretendente de 1372 a 1387 ao trono castelhano, chegando
a se intitular “Rei de Castella”. Teve uma filha, Catarina de
Lancaster ou Gaunt ( morta em 1418,) que em 1388 casou
com Henrique III de Castela (morto em 1406) ), irmão de
Fernando II de Antequera, filhos de João de Castela.
18
O Cavaleiro da Ordem de Sant’lago Dom Cristóvão
Fernandes Padilha, cavaleiro espanhol, filho de Fernão
Soeiro Fernandes Padilha, casou com Dª. Ana de Miranda,
filha de Dom Pedro de Miranda com quem teve Dom
Sebastião Padilha. Este casou com Dª. Filipa Osório , filha
de Dom Belchior Osório e de Catarina Henriques. Desse
matrimônio nasceu Dom Luis Padilha de Miranda, Cavaleiro
da Ordem de Avis e provedor dos Coutos.
Dom Diogo Fernandes Padilha, foi pai de Dom Lázaro
Padilha, cavaleiro da Ordem de Cristo que casou com Dª.
Maria Ribeiro Salazar, filha de Dom Gaspar Ribeiro de
Arévalo, espanhol, e de Dom Francisca Cifuentes de
Castela. Deste casamento nasceu Dª. Bárbara de Padilha,
que adquiriu matrimônio com seu primo Dom Luis Padilha de
Miranda, acima referido, gerando os Haucourt Padilha e a
Família Assud Miranda, que viraram ciganos , mas que o
utilizavam o Brasão dos Padilha.
Pombo Gira
A Pomba-Gira é uma entidade espiritual de psiquismo
feminino, pertencente, tanto às linhas da Umbanda como da
Quimbanda ou do Candomblé. É um Exú mulher. Era
invocada na Idade Média com o nome de Klepoth, como
também é conhecida no Ocultismo. Diz ela ser mulher de 7
exús. Trabalha na esquerda, devido à sua situação espiritual.
Sendo feminina, é muito vaidosa, vingativa, interesseira,
maliciosa, inteligente e sensualíssima, gosta de fazer
mexericos, intrigas, seduzir moças e mulheres à pratica de
atos contrários à ética e à moral, colocando-se no mau
caminho, principalmente se elas são médiuns e não querem
trabalhar ou desenvolver-se.
19
de “T”. Sua cor é o vermelho vivo, tanto nas velas
como nas roupas e guias (colares). Adora rosas
vermelhas, cor de sangue, roupas elegantes, jóias e
perfumes caríssimos.
20
Há muitas pessoas que as associam com prostitutas,
ou simplesmente, mulheres que gostam de se expor
aos homens e sedentas por sexo. As distorções e
preconceitos são características dos seres humanos
quando eles não entendem corretamente algo,
querendo trazer ou materializar conceitos abstratos,
distorcendo-os. Essas nossas irmãs em Deus nada
mais são que espíritos desencarnados, que como os
Exús viveram na Terra e hoje, por afinidade fluídica,
militam como mais uma corrente de trabalho
protetora.
21
Não se torna uma Pomba Gira pelo simples fato de se
ter errado perante as Leis Divinas. Afinal, quem nunca
errou na vida? Ser uma Pombo Gira exige preparo,
conhecimento, magia, discernimento e muito amor. É
mais uma corrente de trabalho espiritual na Umbanda,
onde espíritos seletos atuam na faixa vibratória que
mais se afinizam.
22
Deus; regidas pelo Poder Reinante do Desejo do
Divino Criador.
24
trabalhos de magia negra, resolvem problemas, nos
dão conselhos preciosos de como bem dirigir nossas
vidas, enfim, fazem tudo pelas pessoas bem
intencionadas que as procuram para a prática da
caridade. É uma pena que ainda existam pessoas que
as procuram somente para desmanchar
relacionamentos amorosos ou conquistar alguém.
25
• Neutralizando correntes e trabalhos feitos para
desmanchar casamentos.
27
passionais; nas cobranças da Lei Divina (carma); nas
emoções e nas ações dos indivíduos.
28
Esta pomba gira geralmente vem na falange de Maria
Padilha e da Malandragem , assim como a pimenta
sua ferramenta de trabalho é bem apimentada , lida
com o poder da discórdia como ninguém é totalmente
alegre e consegue tirar qualquer pessoa do serio em
segundos, lida com facilidade em trabalhos de brigas
e grandes confusões geralmente quem carrega essa
pomba gira e a deve atrai muitas brigas e discórdias e
tem poucos amigos, gosta de bebidas fortes, gosta de
bebidas misturadas e carregadas de pimenta admira
vermelho e amarelo, pomba gira nova desencarnou a
poucas décadas adora rosas vermelhas no cabelo.
29
Ela o procurou nas ruas, nos bares, nas praças,
cabarés, mas não o encontrou.
De rainha, passou à mulambo, se entregou à bebida,
aos farrapos e à prostituição. suas vestes de rainha
rasgaram-se ao longo do tempo pelas suas
caminhadas, seu ouro foi roubado e as jóias foram
trocadas por bebida até que um dia, foi encontrada
morta.
32
Sua falange pertence aos espíritos da mata. Gosta de
trabalhar com: separações, traições, amarrações,
defesa dos inimigos, encantos .
Feito por Emídio de Ogum.
33
Após os trabalhos de outras Guardiãs, como:
desobesessões, encaminhamentos, quebras de
demandas e abertura de caminhos, entra em ação
Dona Sete Ondas”.
34
estivéssemos sendo levados por um mar de alegria e
serenidade. Mas a sua função na vida dos
consulentes é fazer com que o mesmos aceitem
deixar para trás velhos condicionamentos e padrões
de comportamentos desgastados que os impedem de
evoluir.
35
Maria Rosa é uma pomba-gira que trabalha na linha
das almas, mais também recebe suas oferendas em
cruzeiros de pomba-giras.
36
entidade, em casos onde casais estejam brigando, chegando
ao ponto de poderem se matar.
Possui esta entidade a capacidade de anular quaisquer
trabalhos feitos dentro do cemitério, ou mesmo no Cruzeiro,
que possuam este objetivo, ou seja de destruir por completo
um casamento, uma família.
É sua força também requisitada, quando há problemas com
um dos cônjuges, por exemplo, quando há frigidez,
impotência, e similares, e que por conseqüência destes
distúrbios físicos venha ocorrer transtornos na vida do casal.
Os resultados são os melhores, havendo a extinção radical
destes problemas.
É também muito requisitada esta entidade, quando o
consulente, é vítima de perseguições, injustiças e demandas
espirituais. Esta pomba Gira, tem grande destaque pois é a
companheira de Exala uma lascívia, e é grande auxiliadora
em casos de amor, somente em casos de amor, mas amor
de verdade, podendo ser funesto os resultados de sua ajuda
a paixões pérfidas.
É de uma beleza e vaidade raras. Admira verdadeiramente
as pessoas que lutam por seus ideais. Aprecia ser
presenteada, contudo não exige presentes por seus
trabalhos, exige sim, os materiais necessários para
realização de seus encantamentos e realização de seus
trabalhos.
Há quem confunda a Rainha do Cruzeiro com a Rainha das
Sete encruzilhadas, mais saibam que são duas entidades de
muito respeito, mas bem distintas… A Rainha do Cruzeiro
governa com o Exu do Cruzeiro das Almas , todos os
cruzeiros centrais do campo santo, onde são enviados todas
aquelas entidades que querem fazer parte do Reino dos
Exus e esperam a suas distintas colocações e seleção.
Para fazer parte deste povo maravilhoso, não basta querer,
tem que merecer e ser capaz de assumir e cumprir todas as
missões especificadas pelo astral médio e superior. A
Pombo-Gira Rainha do Cruzeiro trabalha para a Rainha das
37
sete encruzilhadas, elas pertencem a mesma falange, mais
suas funções se diferenciam no mundo astral.
A Rainha do Cruzeiro é uma pomba-gira muito exigente e
muito fria no seu modo de agir, pois esta mais acostumada a
lidar com espíritos mais perversos. Por isto quando chega no
mundo, vem para brindar, e dançar… não gosta de muitas
brincadeiras, faz a sua gira e já procura um lugar para
sentar! Quando simpatiza com alguém esta pessoa já tem
sua proteção de graça, mais quando não gosta, faz questão
de ignorar, mostrando que dela nada irão ter.
Adora usar poucas roupas e insinuantes, mais quase sempre
está enrolada em uma capa de veludo preto e bordo. Tem
verdadeiro facínio por perfumes e rosas vermelhas e
brancas. Suas oferendas não podem faltar cigarrilhas e
champanhes doces e caras.
Lenda
O Senhor das Encruzilhadas, quando chegou no mundo
astral, pegou a gira do cruzeiro como companheira e ela lhe
mostrou todo o astral inferior, e nestas andanças ao limbo
ele encontra sua antiga mulher que era sua Rainha na vida
terrena a qual nunca esqueceu e então passou a cuida-la.
Quando o exu Mor nomeou o Senhor das Encruzilhadas em
Rei das Sete Encruzilhadas… ele ordenou que a Gira do
Cruzeiro tomasse conta do astral inferior lhe dando o título
de Rainha do Cruzeiro… e foi viver com sua antiga mulher
no médio astral… onde a titulou como Rainha das Sete
encruzilhadas, dando a ela todos os poderes que a ele foi
dado pelo o Exu Mor.
A Rainha do Cruzeiro se sentido abandonada pelo Exu Rei,
resolveu formar seu próprio reinado e nomeou o Exu do
Cruzeiro das almas como seu fiel escudeiro e namorado.
Os dois juntos governam os reinos dos cruzeiros das almas,
mais também recebem suas oferendas em encruzilhadas. É
falso quando dizem que as duas Rainhas é uma só ou que
ambas se odeiam… São rainhas de reinos distintos que
quando na terra muito se respeitam.
38
A Rainha do cruzeiro gosta de trabalhar para a sedução pois
é uma pomba-gira muito sedutora, costuma se apresentar
com cabelos loiros acastanhados, Olhos claros e chamativos
seus trajes são curtos negros e vermelhos, trabalha para a
guerra e amarração de casais que se amam, mais nunca
peça a ela para separar um casal, pois ela se aborrecerá
profundamente com quem for lhe pedir este intento!
Pombo Gira Viúva Negra
A Pomba Gira Viúva Negra, sempre foi muito bela, lindo
olhar sedutor… Mas tinha sérios problemas para conseguir
namorados, e um relacionamento duradouro, e um dia em
um momento de raiva, ela decidiu se entregar a magias,
encantamentos e feitiços.
Se tornando assim uma feiticeira muito forte! E o seu
encantamento sedutor passou a encantar todos os homens
que a viam, e fazendo assim, muitos homens cometerem
loucuras infundadas.
Com o passar dos anos, a Viúva Negra, começou a usar
suas magias, e feitiçaria para enriquecer, e casou-se muitas
vezes, se tornando viúva inúmeras vezes. Ficou então
conhecida como a Viúva Negra.
Na umbanda, ela vem, muito sedutora e cheia de
encantamentos, auxilia as mulheres e homens em
relacionamentos, para conseguir amores; Sempre vestida de
preto com um véu sobre seus longos cabelos negros… Na
Quimbanda, conhecida como uma feiticeira muito poderosa
que faz encantamentos e feitiços para a prosperidade,
riqueza e para conseguir amarrar grandes amores.
Pouco conhecida na Umbanda, por ser confundida muitas
vezes por Cigana das Rosas, por trazer sempre em suas
mãos um buquê de rosas vermelhas… Mas todos já ouviram
falar desta feiticeira bela e poderosa! Ela morreu viúva, mas
muito rica, e é considerada feiticeira poderosa, trabalha junto
de Maria Padilha do Cruzeiro das Almas, nossa Rainha
Feiticeira.
Pombo Gira Menina das 7 Porteiras
39
Mulher sedutora, andarilha da rua, jeito menino que fascina,
menina que engana o luar…
Nascida em Maceió, Maria Madalena trocou a luxúria por
uma vida simples ao lado de um grande amor, grande amor
esse que ao longo do tempo se revelou um falso amor, uma
pessoa de índole duvidosa, o que fez a mesma fugir e se
embriagar na dita “vida fácil” que como a mesma diz nada
tem de fácil; o tal homem ao descobrir que Mª Madalena
havia fugido grávida resolveu ir atrás dela. A jovem sempre
foi de pensamento firme, jamais voltando atrás de suas
decisões, e não retornou para casa.
O homem doente de ciúmes e inconformado com tal situação
resolveu então matar Mª Madalena, que aos 17 anos morre
bruscamente sendo esquartejada em sete pedaços, cabeça,
tronco, braços, ventre (este com um bebê com 7 meses).
Cada membro foi colocado em uma porteira de cemitério,
ficando assim conhecida como “MENINA DAS SETE
PORTEIRAS”.
Conheça Os Vários Tipos De Pomba Gira E Suas Histórias;
40
Pomba gira Rainha do Cemitério
Pomba gira das Almas
Pomba gira Dama da Noite
Pomba gira Sete Calungas
Pomba gira Maria Mulambo das Sete Catacumbas
Pomba gira Maria Mulambo da sete Encruzilhadas
Pomba gira da Fiqueira
Pomba gira Maria Mulambo da Porta do Cemitério
AS ERVAS SAGRADAS
41
Ervas Mornas ou Equilibradoras: – Esse tipo de ervas tem
a propriedade de equilibrar e restaurar nosso corpo
energético quando da utilização de ervas quentes. Esse tipo
de ervas pode ser utilizado diariamente sem restrições.
Servem para equilibrar, manter, adequar, fluir, restaurar,
energizar. Algumas ervas mornas: sálvia, alfavaca, alfazema,
cana do brejo, erva de Santa Maria, manjericão, verbena,
alecrim, manjerona, hortelã, calêndula (flor), camomila (flor),
cipó de caboclo, umbaúba, angico, entre outras.
Ervas Frias ou Específicas: – Ervas frias são as ervas de
uso específico, são usadas para mediunidade, para atrair
bons fluidos, para prosperidade, para fitoterapia, etc.
Algumas ervas frias: macela (flor), algodoeiro, anis estrelado,
jasmim, louro, noz moscada, losna, angélica, sândalo, erva
de Santa Luzia, mil folhas, pichuri, imburana (semente), entre
outras.
As ervas podem entrar em quente, morna ou fria, pois elas
nunca se anulam e sim se completam, pois carrega mais de
um fator realizador. Mas nunca esquecendo de uma simples
palavra “Intenção”. Abaixo estão relacionadas as ervas mais
conhecidas e usadas para banhos e outras finalidades.
Oxalá – Boldo ou Tapete de Oxalá; Saião ou Folha da Costa
; Manjericão ou Alfavaca Branca ; Sândalo; Patchuli; Colônia;
Alfazema; Algodoeiro; Capim Limão; Girassol; Maracujá;
Jasmim; Erva Cidreira, Oripepê, Lágrima de Nossa Senhora,
Alecrim, Beti cheiroso, Fruta pão, Sálvia, Erva doce, Lírio
branco, Maria sem vergonha branca, Malva branca, etc.
Xangô – Levante ou Elevante; Quebra-Pedra; Fortuna ; Erva
Lírio; Pata de Vaca; Pára-Raio; Gervão Roxo; Manjericão
Branco; Erva de Santa Maria; Malva Branca; Sucupira;
Limoeiro; Café; Alecrim do Mato, Xanan (aipim ou carurú
sem espinho – para Barú), Erva Tostão, Gerânio cheiroso,
Capim fino, Orobô, Urucum, Castanha do Pará, Manjerona,
Negra-mina, Lírio vermelho, Kitoko, Cipó milomi, Panacéia,
etc.
Ogum – Espada de São Jorge; Peregum Folhas Amarelas e
Verdes; São Gonçalinho; Aroeira; Vence-Demanda ou Vence
42
tudo; Comigo-Ninguém-Pode; Romã; Jurubeba; Mangueira
(principalmente espada); Pinheiro; Goiabeira; Abacateiro;
Canela, Akokô, Milho, Abre caminho, Dendezeiro ou mariwô,
Folhas de inhame cará, Dandá da costa (capim e raiz),
Peregum Verde, Cordão de frade, Eucalipto, Losna, etc.
Obaluaiê (Omulu) – Hera; Canela de Velho; Assa-Peixe;
Erva-de-Passarinho; Levante ou Elevante; Jurubeba;
Manjericão Roxo; Camomila; Babosa; Mamona Branca;
Aroeira; Jamelão; Carnaúba, Pata de vaca branca, Erva
passarinho, Sete sangrias, Melão de São Caetano, Quebra
pedra, Barba de velho, Vassourinha, Erva de bicho, Erva de
Santa Maria, Crisântemo, Cana do brejo, Cipó cabeludo,
Confrei, etc.
Iemanjá – Manjericão; Colônia; Saião; Levante; Jasmim;
Malva Rosa; Lágrimas de Nossa Senhora; Pata de Vaca;
Parreira; Camomila ou Macela; Poejo; Trevo; Violeta; Boldo;
Alaga Marinha; Gerânio, Lírio do brejo, Malva branca, Árvore
da felicidade (lamacimalé), Agrião d’água, Rosa branca,
Vassourinha, Araçá da praia, Papiroba, Mostarda, Erva da
jurema, Beti branco, Beti cheiroso, Maricotinha, Melão
d’água, Melancia, uva, Umbaúba branca, algas, etc.
Oxóssi – Alecrim do Campo; Peregun Verde; Mangueira;
Chapéu de Coro; Abre Caminho; Vence-Demandas;
Jureminha; Erva Doce; Pitangueira; Romã; Sabugueiro;
Malva Rosa; Levante; Capim Limão; Violeta, Folhas de
milho, Folhas de coqueiro, Pinhão branco, Guiné, Guiné
pipiu, Guapo, Alfavaca, Jurubeba, Carqueja, etc.
Nanã – Erva Quaresma; Manjericão; Agoniada; Mostarda;
Agrião; Bertalha; Espinafre; Hortênsia; Cedinho; Erva-
Cidreira; Camomila; Berinjela; Erva-Mate; Avenca; Jaqueira;
Cavalinha, Para de vaca branca, rosa ou lilás, Taioba, Arnica
do campo, Viuvinha, Cana do brejo, Cipó milomi, Avenca,
Broto de feijão, Mãe boa, Erva passarinho, Manacá,
Quaresmeira, Azedinha do brejo, etc.
Oxum – Jasmim; Erva -Cidreira; Colônia; Agoniada;
Camomila; Lágrimas de Nossa Senhora; Erva Doce; Lírio
Amarelo; Mamão; Boldo; Bem me quer, Cana de jardim,
43
Vitória-régia;Gengibre;Melancia;Agrião; Melão; Coentro;
Celidônia, Erva doce, Erva de Santa luzia, Erva vintém,
Girassol (pétalas), Macacá ou Catinga de Mulata, Flor de
laranjeira, Malva branca, Dinheiro em penca, Trevo de quatro
folhas, Alface, Flor de ouro, Poejo, Dólar, Melissa, Oriri,
Jambeiro rosa, etc.
Iansã – Pára-Raio; Dormideira; Erva Santa Bárbara; Cana do
Brejo; Erva Prata; Gervão Roxo; Anil.; Violeta; Losna;
Arruda; Orquídea; Mal-me-quer; Alfazema; Anil; Cipó
Azougue; Alfazema de Caboclo, Mutamba, Espada de Santa
Bárbara, Para-raio, Cinco chagas, Erva santa, Malva rosa,
Negra-mina, Canela de macaco, Parietária, Gerânio
cheiroso, Bambú (folhas), Aroeira, Peregum rajado, Amora,
Taioba branca, Língua de vaca, Parietária, Mutamba,
Maracujá, etc.
Ibeji – Amoreira; Anil; Alfazema; Abre-Caminhos; Parreira;
Colônia; Erva-Cidreira; Pitangueira; Camomila; Erva Doce;
Cajá; Morango; Capim Limão; Lírio; Benjoim; Tangerina;
Fruta de Conde; Hortelão, Sapoti, Flamboyant, Quiabo,
Maracujá, Araruta, Poejo, Maracujá, Uva.
Exú – Vassourinha; Fumo; Babosa; Tiririca; Bananeira;
Pinhão Roxo; Picão, Erva do diabo, Vence-Demandas;
Comigo-Ninguém-Pode; Jurubeba; Urtiga; Amendoeira;
Mastruz, Bredo com espinho, Arrebenta cavalo, Cambará,
Aroeira vermelha, Figueira do inferno, Tiririca, Carrapicho,
Arruda, Olho de gato, Folha de fogo, Erva grossa, Cacto,
Barba de diabo, Garra de exú, Unha de pombo gira,
Jamelão, Hortelã pimenta, Corredeira, Coroa de cristo,
Mamona vermelha, Dormideira, Mandacaru, Pau d’alho, Bico
de papagaio, Mastruz, Palmatória de exu, etc.
Ossaim – Apesar de todas as folhas pertencerem a Ossaim,
as folhas de fundamento de uso mais comum são: Baunilha
de nicuri ou nicurizeiro, Tira teima, Umbaúba branca, Aroeira,
Akokô, Cipó Milomi ou Jarrinha, Balainho de velho, Aridan
(folhas e favas), Pimenta da costa, Cipó chumbo, Bejerecum
(folhas e favas), Erva pombinho, Erva vintém, Hibisco
vermelho, Pitangueira, Peregum (verde ou rajado), Erva pita,
Jureminha, Cacau, Café, Losna, Olho de boi, Erva
44
andorinha, Beldroega, Louro, Alecrim, Folhas de fumo,
Alfavaquinha, Folhas de ficus, Barba de São Pedro, etc.
Oxumarê – Erva passarinho, Folha da riqueza (fortuna ou
dólar ou dinheiro em penca), Jibóia, Folhas de batata doce,
Maria preta, Vitória-régia, Melão de São Caetano, Mutamba,
Coqueiro de Vênus, Tomateiro, Trancinha de Oxumarê,
Samambaia de poço ou pente de cobra, Folhas trepadeiras,
etc.
Iroko – Gameleira branca ou Iroko, Abiu, Barba de velho,
Cajueiro, Jaqueira, Graviola, Folhas de fruta pão, Árvores
centenárias de grande porte, Castanha do Pará, Cipó, Erva
pita, etc.
Logum Edé – Combinação das folhas de Oxóssi e Oxum
(verificar os caminhos para haver o equilíbrio) + Coqueiro de
Vênus, Chifre de veado, Comigo ninguém pode, Peregum
rajado, etc.
Ewá – Maravilha, Batata de purga, Cana de jardim ou
Bananeira de jardim, Oxibatá lilás, Tomateiro, Dormideira,
etc.
Obá – Vitória-régia, Oxibatá vermelho, Tangerina, Rosa
vermelha, etc.
45
Pombagira Rosa Negra do Cemitério
Pombagira Rosa Negra do Cruzeiro
Pombagira Rosa Negra do Cruzeiro das Almas
Pombagira Rainha das 7 Encruzilhadas
Pombagira Maria Padilha Rainha da Encruzilhada
Pombagira Maria Padilha Rainha das 7 Catacumbas
Pombagira Maria Padilha Rainha do Cabaré
Pombagira Maria Padilha Rainha da Calunga
Pombagira Maria Padilha Rainha da Calunga Grande
Pombagira Maria Padilha da Calunga Pequena
Pombagira Maria Padilha da Praia
Pombagira do Cabaré
Pombagira Rainha da Estrada
Pombagira Rainha da Figueira
Pombagira Rosa Vermelha da Estrada
Pombagira Rosa Vermelha da Figueira
Pombagira Maria Padilha das Almas
Pombagira Maria Padilha das Portas do Cabaré
Pombagira Maria Padilha das Rosas
Pombagira Maria Padilha das 7 Cruzes da Calunga
Pombagira Maria Padilha das 7 Encruzilhadas
Pombagira Maria Padilha das 7 Navalhas
Pombagira Maria Padilha do Cemitério
Pombagira Maria Padilha do Cruzeiro
Pombagira Maria Padilha do Cruzeiro das Almas
Pombagira Maria Padilha das Sete Figueiras
Pombagira Rainha do Cruzeiro
Pombagira Rainha do Cruzeiro das Almas
Pombagira Rainha do Cemitério
Pombagira Rainha Rosa Negra da Calunga
Pombagira Rainha Rosa Negra das Almas
46
Pombagira Rosa Negra dos Sete Cruzeiros da Calunga
Pombagira Rainha Rosa Vermelha
Pombagira Rosa Vermelha da Calunga
Pombagira Rosa Vermelha das 7 Catacumbas
Pombagira Rosa Vermelha das 7 Encruzilhadas
Pombagira Rosa Vermelha do Cabaré
Pombagira Rosa Vermelha do Cemitério
Pombagira Rosa Vermelha do Cruzeiro das Almas
Pombagira Rosa da Calunga
Pombagira Rosa da Figueira
Pombagira Rosa da Noite
Pombagira Rosa das Almas
Pombagira Rosa do Cruzeiro
Pombagira Rosa do Cruzeiro das Almas
Pombagira Sete Saias da Estrada
Pombagira Rainha da Calunga
Pombagira da Tronqueira
Pombagira Rainha das Almas
Pombagira do Cemitério
Pombagira do Cruzeiro
Pombagira do Cruzeiro das Almas
Pombagira dos 7 Cruzeiros
Exú Faísca
Exú Pinga Fogo
Exú Corisco
Exú Fagulha
Exú Brasa
Exú Gira Fogo
Exú Gira Tudo
47
Exú Labareda
Exú 7 Buracos
Exú 7 Campas
Exú 7 Cruzes
Exú Tata Caveira
Exú Veludo das Almas
Exú Chicote
Exú das 7 Encruzilhadas
Exú 7 Sombras
Exú Rei do Cemitério
Exú Rei das Almas
Exú das 7 Catacumbas
Exú Calunguinha
Exú das 7 Catacumbas
Exú Desmancha Tudo
Exú Facada
Exú 7 Garfos
Exú Tranca Rua das Almas
Exú Tranca Rua das 7 Encruzilhadas
Exú da Fogueira
Exú Giramundo
Exú Poeira
Exú dos Punhais
Exú dos Raios
Exú do Vento
Exú Ventania
Exú Rei das Trevas
Exú Veludo
48
Exú Veludo das Almas
Exú Giramundo
Exú Cigano Vladimir
Exú Cigano Pablo
Exú Cigano Juarez
Exú Cigano Ramires
Exú Cigano Ramon
Exú Cigano da Encruzilhada
Exú 7 Encruzilhadas
Exú dos Rios
Exú 7 Sombras
Exú Rei das Trevas
Exú Quebra Barranco
Exú Pimenta
Exú Mulambo
Exú Rei da Encruzilhada
Exú Rei dos Rios
Exú da Capa Preta
Exú da Capa Branca
Exú Destranca Rua
Exú Carranca
Exú 7 Porteiras
Exú Rei das 7 Porteiras
Exú Rei das 7 Encruzilhadas
Pombagira 7 Cravos
Pombagira 7 Saias
Pombagira 7 Véus
Pombagira Dama da Noite
Pombagira Graciosa
49
Pombagira Rainha Cigana
Pombagira Maria Mulambo
Pombagira Maria Mulambo da Encruzilhada
Pombagira Maria Mulambo da Estrada
Pombagira Maria Mulambo da Figueira
Pombagira Maria Mulambo da Lira
Pombagira Maria Mulambo da Meia Noite
Pombagira Cigana Rainha
Pombagira Cigana 7 Saias
Pombagira Cigana Tamara
Pombagira Cigana Aurora
Pombagira Cigana Cristal
Pombagira Cigana Samira
Pombagira Cigana Carmencita
Pombagira Cigana Dalila
Pombagira Cigana Jade
Pombagira Cigana Zaíra
Pombagira Cigana Tamara
Pombagira Cigana Menina
Pombagira Cigana Rainha
Pombagira Cigana Rosa Maria
Pombagira Cigana Sete Saias
Pombagira Cigana da Encruzilhada
Pombagira Cigana da Figueira
Pombagira Cigana da Lua
Pombagira Cigana da Rosa
Pombagira Cigana das 7 Encruzilhadas
Pombagira Cigana das 7 Luas
Pombagira Maria Farrapo
Pombagira Maria Farrapo da Campina
Pombagira Maria Farrapo da Encruzilhada
50
Pombagira Maria Farrapo da Estrada
Pombagira Maria Farrapo da Figueira
Pombagira Maria Farrapo das 7 Encruzilhadas
Pombagira Maria Farrapo das Almas
Pombagira Maria Farrapo do Cabaré
Pombagira 7 Caminhos
Pombagira 7 Caveiras
Pombagira 7 Chaves
Pombagira 7 Coroas
Pombagira 7 Encruzilhadas
Pombagira 7 Estrelas
Pombagira 7 Figas
Pombagira 7 Figueiras
Pombagira 7 Luas
Pombagira 7 Saias
Pombagira Maria Mulambo da Calunga Grande
Pombagira Maria Mulambo da Praia
Pombagira Maria Mulambo das 7 Encruzilhadas
Pombagira Maria Mulambo das 7 Figueiras
Pombagira Maria Mulambo das Rosas
Pombagira Maria Mulambo do Cabaré
Pombagira Maria Mulambo do Lixo
Pombagira Maria Mulambo dos 7 Portais
Pombagira Maria Mulambo dos 7 Punhais
Pombagira Maria Mulambo dos 7 Véus
Pombagira Cigana dos Lírios
Pombagira Rosa Maria
Pombagira Rainha Rosa Vermelha
Pombagira Cigana Salomé
Pombagira Rainha dos Rios
Pombagira Rainha da Encruzilhada
51
Pombagira Rosa Vermelha
Pombagira da Cachoeira
Pombagira Rainha Rosa Vermelha
Pombagira Rainha Rosa Vermelha da Encruzilhada
Pombagira Rainha Rosa Vermelha da Estrada
Pombagira Rosa Vermelha da Figueira
Pombagira Rosa Vermelha das 7 Encruzilhadas
Pombagira Rosa Vermelha do Cabaré
Toquinho da Calunga
Caveirinha
Calunguinha
Porteirinha
Corisco
Quebra Osso
Poeirinha
52
Covinha
Joãozinho Navalha
Brasinha
Foguinho
Zezinho da Encruzilhada
Pedrinho do Cemitério
Mariazinha do Cemitério
Chuvisco
Rosinha do Cemitério
54
Exú das Ondas
Exú 7 Ondas
Exú Cigano Ramon
Exú Rei da Capa Preta
Exú Cigano Juarez
Exú Desmancha Tudo
Exú Lalú
Exú Cigano Vladimir
Exú Cigano Pablo
Exú Meia Noite
Exú Cigano
Exú 7 Chaves
Exú 7 Giras
Exú 7 Luas
Exú Tranca Gira
Exú Tranca Tudo
Exú gira mundo
Exú Trava Tudo
Exú Rei da Gira
55