Ministerio de Coordenacao e o Dom Da Unidade
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“Grupo de Oração é uma comunidade carismática presente numa diocese, paróquia, capela,
colégio, universidade, presídio, empresa, fazenda, condomínio, residência etc., que cultiva a
oração, a partilha e todos os outros aspectos da vivência do Evangelho, a partir da experiência
do batismo no Espírito Santo (...) e se insere no conjunto da pastoral diocesana ou paroquial,
em espírito de comunhão, participação, obediência e serviço.”
Esta comunhão com a Igreja local se dá através de uma coordenação diocesana que, além de
representar e responder diante do Bispo pelo Movimento, também encaminha as propostas da
pastoral de conjunto diocesana pertinentes ao Movimento.
Se por um lado a coordenação diocesana da RCC reflete esta “diocesaneidade” através deste
espírito de comunhão, participação, obediência e serviço à Igreja local, os Grupos de Oração,
por outro lado, como “célula fundamental” da RCC, necessitam de uma profunda comunhão
com a estrutura diocesana do Movimento.
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Por outro lado, sabemos que uma coordenação diocesana deve ser sempre um sinal de
unidade, mantendo-se aberta aos Grupos de Oração, favorecendo o crescimento espiritual dos
diversos grupos, ampliando os espaços de comunhão e partilha, permitindo e fomentando um
diálogo fraterno na caridade.
1. ESPAÇOS DE UNIDADE
• São espaços de comunhão e renovação espiritual para os que participam. Estes espaços
diocesanos são próprios para manter a unidade com as moções estaduais e nacionais da RCC,
trazidas pelo coordenador diocesano que, naturalmente, é membro do Conselho Estadual.
O Grupo de Oração que possui um coordenador comprometido com a unidade diocesana será
sempre de uma fonte segura e jamais virá a ter sede. Este Grupo será um solo fértil e tudo que
semear poderá colher em abundância. Ao contrário, o coordenador que se afasta desta
unidade, privará os membros de seu Grupo desta unidade do corpo e, mais que isso,
amputar-se-á e não tardará a estancar este canal da graça de Deus.
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• Dá credibilidade à evangelização (“para que o mundo reconheça” Jo 17, 23);
• Conquista novos participantes (“Cada vez mais aumentava a multidão dos homens e
mulheres que acreditavam no Senhor” At 5, 14);
• O núcleo de serviço que elege legitimamente uma liderança deverá observar também o
critério de empenho pela comunhão, na pessoa indicada;
• Os participantes do Grupo podem e devem “cobrar” esta fidelidade diocesana ao seu
coordenador, colaborando no que for preciso para que o Grupo não fique à margem do
crescimento diocesano. “Prefiro ir mancando pelo caminho a correr fora dele” (Santa Teresa).
“O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira” (Jo 15, 4b).
Santo Agostinho diz que “é uma injustiça exigir obediência aos súditos quando não se obedece
aos superiores”. Em todas as instâncias de coordenação na RCC, deveríamos trazer isto
sempre no coração.
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A obediência é uma graça geradora de frutos. É a forma de “ligação” dos ramos à videira.
Falamos desta obediência geradora de unidade. Não se trata de subserviência, que escraviza
e sufoca, mas de uma atitude de obediência às formas e estruturas inspiradas pelo Espírito e
reconhecidas pela Igreja.
O desejo e empenho por uma Unidade perfeita através deste relacionamento fraterno têm
produzido abundantes frutos em muitas dioceses. Rezemos para que nossos corações sejam
renovados pelo Espírito Santo e que, através de um testemunho de comunhão eclesial,
possamos cumprir com nosso chamado ao ministério de coordenação.
CONCLUSÃO
“Bem sabemos: a unidade que buscamos é antes de tudo dom de Deus. Somos conscientes,
contudo, de que a urgência da hora de sua plena realização depende também de nós, de
nossa oração, de nossa conversão a Cristo.” (Homilia de João Paulo II na solenidade dos
Santos Apóstolos Pedro e Paulo 30 de junho de 2004).
O coordenador revestido com o dom da unidade torna-se canal da graça de Deus para manter
ou semear a:
4. Unidade nas celebrações (quem celebra sozinho é porque não possui comunidade);
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5. Unidade nas dificuldades (“nem havia entre eles nenhum necessitado” At 4, 34 a).
O carisma de coordenação será sempre necessário para “dar frutos que permaneçam” (Cf. Jo
15, 16). Sem ele, estaríamos fadados ao cansaço e ao desânimo, caindo em ativismo, tentando
responder aos anseios e necessidades da comunidade, mas sem sucesso.
Além de ser base do ministério de coordenação, o carisma de coordenar vem revestido do dom
da unidade, que posto em prática, abre caminho para uma evangelização segundo o coração
de Jesus, ampliando o potencial do corpo evangelizador, a Igreja.
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