Livro - Analise e Projetos de Sistemas
Livro - Analise e Projetos de Sistemas
Livro - Analise e Projetos de Sistemas
de Sistemas
Carla Daiane Zatti
Curitiba
2016
Ficha Catalográfica elaborada pela Fael. Bibliotecária – Cassiana Souza CRB9/1501
FAEL
Carta ao Aluno | 5
2. Sistemas de Informação | 25
3. Levantamento de requisitos | 43
4. Análise de Sistemas | 63
7. Projeto de Sistemas | 117
9. Estudo de caso | 153
Conclusão | 193
Gabarito | 195
Referências | 207
Carta ao Aluno
Prezado(a) aluno(a),
Quando falamos em Análise e Projeto de Sistemas, navega-
mos do humano ao tecnicista. Não há como considerarmos con-
cepção e requisitos de sistemas, bem como nosso produto final, o
software, sem humanizarmos o assunto. E, ao iniciarmos um pro-
cesso de análise e projeto de sistemas, precisamos de muita sinto-
nia e sinergia com nossos stakeholders, nossos “usuários”. Assim, ao
adentrarmos os assuntos de Análise e Requisitos, vislumbraremos
ideias e conceitos abordados por outras áreas, tais como antropolo-
gia, sociologia, filosofia, ergonomia, entre tantas outras que fazem
parte do currículo de ciências humanas.
Análise e Projeto de Sistemas
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1
Introdução à Análise
e Projeto de Sistemas
1.1 Sistema
O conceito de sistema é utilizado tanto para definir um conjunto de
conceitos como objetos reais dotados de organização. É uma definição tão
abrangente que acontece em várias disciplinas, como biologia, informática,
administração; em questões diversas, como a operação de uma nave espa-
cial; e em vários contextos, como sistema econômico, sistema computacio-
nal, sistema solar ou sistema digestivo. Há muitos tipos de sistemas, como
os políticos, tecnológicos, biológicos e jurídicos. O que unifica todos esses
exemplos é o fato de que cada um deles possui um conjunto de elementos
inter-relacionados, e que é possível identificar alguma função desempenhada
pelo sistema como um todo. Essa função se torna impossível na ausência
de qualquer uma das partes. Por exemplo: um sistema computacional deve
atender a uma determinada necessidade de processamento de informações de
usuários; o sistema solar deve manter os planetas girando em torno do sol; o
sistema digestivo deve incorporar ao corpo de um animal a energia e matéria
contidas em alimentos.
Além da interação entre os elementos, um sistema deve ter metas para
conseguir um objetivo. Todo sistema possui um objetivo geral a ser atingido.
Existem também princípios gerais dos sistemas:
a) quanto mais especializado for um sistema, menos capaz ele será de
se adaptar a circunstâncias ou condições diferentes.
b) quanto maior for um sistema, maior o número de recursos que
serão destinados ou dedicados à sua manutenção diária.
c) os sistemas sempre fazem parte de sistemas maiores e sempre podem
ser divididos em sistemas menores.
d) os sistemas crescem.
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Introdução à Análise e Projeto de Sistemas
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Análise e Projetos de Sistemas
e) Controle
Também conhecido por cibernética, envolve as atividades e proces-
sos de monitoramento e avaliação do feedback, para determinar se
o sistema se dirige para a realização dos seus objetivos. Faz ainda
a avaliação e os ajustes necessários aos componentes de entrada,
processamento e saída do sistema, de modo a permitir as ações cor-
retivas para garantir que seja alcançada a produção adequada.
Exemplos: testes de controle de qualidade, avaliação de desempe-
nho, pesquisas.
Figura 1 - Sistema e seus componentes
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Introdução à Análise e Projeto de Sistemas
funções dos cargos que ocupam, para que o candidato avance na sua cami-
nhada em busca da conquista daquela vaga para a qual está concorrendo.
Ao falar em visão sistêmica, deve-se compreender que gerar informação é
também a difundir. Os gestores precisam conhecer as variáveis que compõem
a complexidade do negócio para uma melhor tomada de decisões. Não basta
planejamento financeiro ou estratégico. As empresas como um todo, com
pessoas e processos, precisam de diversas estratégias para atrair e fidelizar
clientes e levar à sociedade padrões de alta qualidade.
A visão sistêmica consiste na habilidade ou capacidade de compreensão
dos sistemas de acordo com a abordagem da teoria geral dos sistemas, ou
seja, levar em consideração o conhecimento ou a visão do todo. Ela permite
a análise global ou estudo das partes, bem como a identificação ou contexto
da interação ou ligação entre estas partes ou a interferência no todo, o que
faz com que várias forças, internas ou externas, atuem em um sistema em
funcionamento. O objetivo é entender a influência das partes entre si e buscar
excelência naquilo que diz respeito ao sistema. A visão sistêmica é formada
a partir do conhecimento do conceito e das características dos sistemas. Está
baseada no conceito de que o todo, resultante da junção das partes, é muito
maior do que simplesmente a soma destas. Visão sistêmica é o olhar que per-
mite enxergar de modo claro cada processo e cada negócio.
1.1.6 Stakeholders
O termo stakeholder foi criado por um filósofo chamado Robert Edward
Freeman. A palavra vem do inglês stake, que significa interesse, participação,
risco, enquanto holder significa aquele que possui. Stakeholder significa parte
interessada ou interveniente ou público estratégico. É referente a qualquer
pessoa, organização, grupo ou entidade que tenha legítimos interesses, que
possa ser afetado, voluntária ou involuntariamente, ou que possua participa-
ção em um determinado projeto, processos ou desempenho de uma empresa,
negócio ou indústria. Suas decisões e atuações podem afetar, direta ou indi-
retamente, essa mesma organização, onde há um objetivo específico de rela-
cionamento. As pessoas e grupos mais importantes são designados para um
planejamento estratégico ou plano de negócios, para trazer benefícios para
ambas as partes. De maneira mais ampla, compreende o público de interesse
e todos os envolvidos em um processo de uma organização. É uma palavra
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1.2 Organização
Organização é uma palavra originada do grego organon, que significa
instrumento, utensílio, órgão ou aquilo com que se trabalha. No conceito
tradicional, pode-se definir uma organização como o resultado do modo
ou da forma em que se organiza um sistema para atingir os resultados
pretendidos. É uma combinação de esforços individuais de duas ou mais
pessoas ou elementos que realizam tarefas, em grupo ou individualmente,
de forma conscientemente coordenada e controlada, com uma fronteira
relativamente identificável. Esse conjunto atua em um determinado con-
texto ou ambiente e funciona numa base relativamente contínua, que tem
por finalidade realizar propósitos coletivos e atingir um objetivo comum
pré-determinado. Esse objetivo é alcançado com diversos meios e recursos
disponíveis, liderados ou não por alguém com as funções da conhecida sigla
usada em administração, POCCC, que representa as cinco funções de um
administrador, descritas a seguir.
a) Planejar – estabelecer metas, objetivos e resultados futuros.
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Análise e Projetos de Sistemas
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Introdução à Análise e Projeto de Sistemas
Síntese
Um sistema é um conjunto de diferentes elementos relacionados entre si
que operam em um ambiente para desempenhar uma função com um obje-
tivo em comum, de modo a formar uma estrutura organizada. Os sistemas
possuem cinco componentes: entrada, processamento, saída, controle e feed-
back. Eles podem ser classificados em: abstrato/conceitual/ideal ou concreto/
físico/material/real; aberto, fechado ou isolado; dinâmico ou estático.
A teoria geral dos sistemas estuda a natureza dos sistemas e a relação
entre seus elementos, para permitir uma comunicação mais eficiente e um
melhor entendimento entre sistemas de áreas distintas. Já o pensamento sis-
têmico permite a mudança de um sistema de acordo com os processos do
ambiente. Visão sistêmica é a capacidade de ver o sistema como um todo.
Stakeholder é o nome dado a todo e qualquer envolvido em um sistema.
Os stakeholders podem ser classificados em internos ou externos.
Uma organização é um conjunto de elementos que trabalham juntos
ou individualmente com a finalidade de produzir determinado resultado em
determinado ambiente. Em outras palavras, uma organização pode ser con-
siderada um sistema.
Atividades
1. Sobre a teoria geral dos sistemas, marque a alternativa falsa.
a) A TGS surgiu dos trabalhos de Ludwig von Bertalanffy, quando se
percebeu a inviabilidade de tratar as ciências por partes isoladas.
b) A TGS tem como objetivo estudar a natureza dos sistemas e a rela-
ção entre suas partes em diferentes espaços.
c) A TGS teve grande aceitação por todos desde o seu surgimento.
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Informação
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Sistemas de Informação
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Sistemas de Informação
segundo. A principal função dos sistemas de informação, que nada mais eram
do que sistemas contábeis, era o processamento de dados. Houve então um
aumento na comercialização dos computadores.
A segunda geração começou na década de 1960 e foi marcada pela tec-
nologia de integração de circuitos, que possibilitou processos simultâneos e
computadores menores, chamados de minicomputadores, o que facilitou a
comercialização para empresas, apesar do preço elevado. O enfoque dos siste-
mas dessa geração era gerencial.
Na terceira geração, caracterizada por novas evoluções da técnica de cir-
cuitos e pelo surgimento de linguagens orientadas, começaram a ser desen-
volvidos os primeiros SIs gerenciais, cuja principal função eram relatórios
administrativos. Havia grande demora na geração de algumas informações.
Nos anos 1970, na quarta geração, os computadores tiveram seu tama-
nho ainda mais reduzido, sendo chamados de microcomputadores. A procura
por eles cresceu rapidamente devido ao custo mais baixo e à maior agilidade.
Surgiram as linguagens de alto nível e foram possíveis a transmissão de dados
e a troca de informações através de redes de computadores. A principal fun-
ção dos SIs era o apoio à decisão.
A partir dos anos 1980, com o surgimento da inteligência artificial e da
internet, teve início a quinta e atual geração, a era da interface gráfica. Surgiram
os microcomputadores com alto desempenho e altíssima velocidade de processa-
mento e SIs mais complexos, cujo principal objetivo era estratégico e a interativi-
dade com o usuário final. A oferta de produtos de software aumentou significati-
vamente, pois se percebeu que os SIs podiam influenciar rapidamente as tomadas
de decisão e que os relatórios podiam ser gerados com maior rapidez e frequência.
Teve início a era do uso doméstico dos microcomputadores. No fim do
século XX, a tecnologia da informação se transformou em uma ferramenta
fundamental para qualquer organização, e a internet se tornou popular. Os
SIs evoluíram para interfaces gráficas e utilização das últimas tecnologias dis-
poníveis para desenvolvimento.
Atualmente, essa evolução continua com software voltado ao relacio-
namento com o cliente e os fornecedores, sendo que a principal função dos
SIs visa ao comércio eletrônico. Com o surgimento de novas tecnologias em
celulares, é possível ainda um fluxo de informação em tempo real.
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2.4 Classificação
Os SIs podem ser classificados quanto ao nível hierárquico, quanto à área
funcional, quanto à abrangência e quanto à forma evolutiva, entre outros.
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Sistemas de Informação
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2.4.3 Abrangência
Quanto à abrangência, os sistemas são classificados em:
a) pessoais ou individuais ‒ afetam um único usuário e têm como
suporte físico geralmente um microcomputador. Auxiliam as ati-
vidades de um indivíduo da empresa cujo trabalho tem algumas
características próprias e independentes do restante do funciona-
mento da organização. Têm um propósito muito específico e perso-
nalizado. Os sistemas pessoais são voltados à comunicação, à análise
e à tomada de decisão e ao suporte ao registro e ao monitoramento
de atividades. Fazem parte desse tipo os sistemas de coleta de dados
que auxiliam os trabalhos de campo e os sistemas utilizados para
melhorar a produtividade. Exemplo: ferramenta de edição de texto.
b) SIs de grupo ou departamento (workgroup) ‒ afetam um grupo
de usuários e estão ligados às atividades de um grupo de pessoas
cujo trabalho tem aspectos comuns no que diz respeito ao cum-
primento de um objetivo. Esses sistemas estão normalmente asso-
ciados a um departamento da organização, servindo de suporte à
coordenação das atividades e mantêm registro dos dados, fazendo
acessos a informações de caráter global à organização. Podem ainda
satisfazer solicitações diretas vindas de outros departamentos ou de
uma hierarquia superior dentro da organização. Seu principal obje-
tivo é facilitar o trabalho em grupo e as principais aplicações tratam
de compartilhamento de hardware, da comunicação e das aplica-
ções de controle de documentos e monitoramento de trabalho em
grupo. Exemplo: servidor de e-mail.
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Sistemas de Informação
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2.5 Recursos
Um SI informatizado geralmente é composto por cinco recursos: huma-
nos, hardware, software, dados e rede (figura 2.4).
Figura 2.4 – Recursos
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Sistemas de Informação
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Síntese
O resultado de um conjunto de dados organizados é chamado de
informação. Um sistema de informação é um sistema cujo elemento prin-
cipal é a informação.
A evolução dos sistemas de informação caminha com a história dos
computadores e é dividida em cinco gerações: a primeira, nos anos 1940
e 1950, caracterizada pelo surgimento dos computadores; a segunda, nos
anos 1960, caracterizada pela tecnologia de integração de circuitos; a ter-
ceira, ainda nos anos 1960, caracterizada pelo surgimento de linguagens
orientadas; a quarta, nos anos 1970, caracterizada pelo surgimento das lin-
guagens de alto nível; e a quinta, a partir dos anos 1980, caracterizada pelo
surgimento da inteligência artificial e da internet.
Os sistemas podem ser classificados quanto ao nível hierárquico (sis-
temas de apoio operacional, de apoio ao conhecimento, de apoio gerencial
ou tático, de apoio estratégico), à área funcional (produção, finanças e con-
tabilidade, vendas e marketing, recursos humanos), à abrangência (pessoais
ou individuais, de um grupo ou departamento, organizacionais ou corpo-
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Sistemas de Informação
Atividades
1. Quando surgiram os computadores?
a) Na década de 1940, durante a Primeira Guerra Mundial.
b) Antes da década de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial.
c) Na década de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial.
2. Qual é a diferença entre SI de grupo e SI corporativo?
a) Os SIs de grupo auxiliam as atividades de um grupo qualquer de
indivíduos, enquanto os SIs corporativos auxiliam as atividades dos
indivíduos de uma empresa.
b) Os SIs de grupo auxiliam as atividades de um departamento de
uma empresa, enquanto os SIs corporativos auxiliam as atividades
de grande parte de uma empresa.
c) Os SIs de grupo auxiliam as atividades de um grupo de indivíduos
de uma empresa, enquanto os SIs corporativos auxiliam as ativida-
des de indivíduos de empresas diferentes.
3. Qual das alternativas a seguir lista exemplos de recursos humanos,
de hardware, software, dados e rede, respectivamente?
a) Banco de dados, internet, sistema operacional, gerente de projetos,
computador.
b) HD, operador de sistema, planilha eletrônica, BD Oracle, World
Wide Web.
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Levantamento
de requisitos
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Levantamento de requisitos
3.1 Requisito
Um requisito nada mais é do que uma especificação de uma caracte-
rística ou condição que deve ser alcançada pelo sistema; uma capacidade ou
propriedade que o sistema deve possuir ou realizar; assim como a restrição
de operação. Requisitos são uma coleção de sentenças que devem estabelecer
todos os aspectos significativos que um componente deve possuir para satisfa-
zer um contrato. Eles devem descrever de modo claro, conciso e consistente,
sem ambiguidades, o que o sistema proposto deve ser capaz de realizar para
atingir seus objetivos.
Normalmente, é durante a etapa de elicitação que os requisitos são iden-
tificados e definidos, em sua maior parte, para definir o problema a ser solu-
cionado e dar uma visão geral do sistema a ser desenvolvido a partir de um
domínio de negócio. Domínio do negócio, do problema ou da aplicação é a
área específica para a qual o produto de software é desenvolvido.
Os requisitos devem ter informações suficientes para possibilitar que os
responsáveis pela implementação desenvolvam um produto de software que
atenda os contratantes.
Os requisitos são divididos em:
a) funcionais ‒ definem e descrevem explicitamente o que faz uma
função, funcionalidade ou serviço de um sistema de software, seu
componente ou parte dele; são conjuntos de entradas, seus com-
portamentos e suas saídas. Podem ser cálculos, detalhes técnicos,
lógicas de trabalho, manipulação e processamento de dados e
outras funcionalidades específicas que indicam o que um sistema
pode fazer, registram como ele deve reagir a entradas específicas,
como deve se comportar em determinadas situações e o que não
deve fazer. Em outras palavras, os requisitos funcionais ou funda-
mentais são aqueles que fazem parte do sistema, como um relatório
específico ou um campo de cadastro. Geralmente têm o objetivo
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Levantamento de requisitos
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Levantamento de requisitos
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Levantamento de requisitos
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Levantamento de requisitos
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Levantamento de requisitos
1.06 Quantidade Total: ( 1 ) Estimada ( _ ) (1) 1-30 (2) 31-100 (3) >100
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Análise e Projetos de Sistemas
Descrição do Requisito:
1.07 A Empresa quer melhorar o controle de informações de transações reali-
zadas na loja
Problema Identificado:
1.08
Não se faz o controle de transações realizadas na loja
Produto:
1.09
Informações quantitativas e qualitativas das transações realizadas na loja
Aplicação:
1.10
Controlar as informações das transações realizadas na loja
Atributos:
1.11
Contador de transações mantido em log
Restrições:
1.12
Limitações da tecnologia
Preferências:
1.13
Fácil recuperação das informações
Expectativas:
1.14
Ter informação em tempo adequado à necessidade de suporte técnico
RF-02
Nome: Cadastrar Obra
O sistema deve inserir uma nova obra no seu banco
Descrição:
de dados.
Atores: Bibliotecário.
Prioridade: Essencial
RNF/USA-12
Requisitos não funcionais
RNF/USA-14
associados:
RNF/DES-01
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Levantamento de requisitos
RF-02
Nome: Cadastrar Obra
• Ter efetuado o login no sistema
Entradas e pré-condições:
• Entradas: Nome, Tipo, Descrição
Saídas e pós-condições: Obra cadastrada no sistema com um cód. definido
Fluxos de eventos
O usuário deve informar nome, tipo e descrição da
Fluxo principal: obra. Após essa etapa o usuário terá cadastrado uma
nova obra no banco de dados do sistema.
O usuário pode esquecer alguma(s) dessas infor-
mações. Nesse caso, será mostrada uma mensagem
Fluxo secundário:
informando qual(is) campo(s) ficou(aram) sem o seu
devido preenchimento.
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Análise e Projetos de Sistemas
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Levantamento de requisitos
Síntese
A primeira etapa do processo de desenvolvimento de software é o levan-
tamento de requisitos. Essa fase é diretamente proporcional ao sucesso de um
sistema. Requisitos são características que um sistema deve ter ou realizar, os
quais podem ser divididos em funcionais e não funcionais. Um requisito fun-
cional é uma função explícita de um sistema e pode ser evidente ou oculto.
Já um requisito não funcional é uma propriedade ou restrição do produto
de software. Entre os requisitos não funcionais estão compatibilidade, con-
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Análise e Projetos de Sistemas
Atividades
1. É um requisito evidente:
a) o telefone móvel deve utilizar a plataforma iOS.
b) efetuar login.
c) criptografar senha.
2. “Verificar acesso” é um requisito de:
a) confiabilidade.
b) disponibilidade.
c) segurança.
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Análise de Sistemas
executados por uma classe. Por meio dele o objeto reage a estímu-
los. Os métodos podem receber parâmetros e retornar valores.
Exemplos: um Carro pode transportar Pessoa, acelerar, frear; um
Cliente pode consultar Produto, fornecer Endereço, incluir Pedido;
um Usuário pode digitar, imprimir, fazer Login.
O desenvolvimento de um sistema de software OO é estruturado por
um conjunto de objetos do domínio do problema. A OO auxilia no entendi-
mento do mundo real e facilita a atividade de programação em computador,
pois, num sistema de software, cada objeto executa atividades específicas, e
as tarefas computacionais são executadas pela interação entre esses objetos.
Dessa forma, as alterações se resumem a apenas modificações nos objetos,
sem precisar modificar funções e dados. Por exemplo, João, sua casa, seu carro
e a empresa onde trabalha fazem parte do mundo real.
Figura 4.1 – Mundo real
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Análise e Projetos de Sistemas
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Análise de Sistemas
uma classe Cliente contém os objetos João, Maria, Pedro, Renan e Thiago. A
estrutura de um software é constituída de classes.
A modelagem conceitual das classes e objetos envolve dois conceitos
importantes: abstração e representação.
a) Abstração
Tem a finalidade de observar a realidade e capturar a estrutura do
negócio e consiste na seleção de alguns aspectos de domínio do
problema a ser modelado para abstrair objetos. As operações de
abstração estão descritas a seguir.
I. Classificação e instanciação: é a categorização dos objetos
em grupos e/ou classes, com base em propriedades comuns.
Exemplos a seguir.
Figura 4.3 – Exemplo 1 de Classificação e Instanciação
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Análise e Projetos de Sistemas
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Análise de Sistemas
Cliente
+Codigo
+Nome
+CPF
-Endereço
-Cidade
-Telefone
-QtdPontos
+devolveNome()
+fala()
+imprime()
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Análise e Projetos de Sistemas
Cachorro
-nomeCachorro: string
-sexo: string
-raça: string
-cor: string
-dataDeNascimento: date
-idade: int
+setNome()
Pessoa
-cpf : string
-rg : string
-nome : string
-data_nascimento : datetime
-sexo : boolean
-endereço : string
+falar()
+escrever()
+andar()
+correr()
+parar()
+sentar()
+comer()
+dormir()
acordar()
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Análise de Sistemas
Síntese
Análise de sistemas é a tarefa na qual o problema é detectado, compre-
endido e modelado, e os requisitos e o modelo conceitual são detalhados.
Também é feita a divisão do domínio em partes, para melhor entendimento
do problema.
Quatro métodos de análise de sistemas marcaram a história dos sistemas
de informação computacionais. A análise tradicional não tinha padrão, e sua
documentação, quando existia, era apenas um documento básico com infor-
mações do projeto. Já a análise estruturada, ainda hoje utilizada, tem foco nas
funções do sistema, dando ênfase aos processos do negócio. Sua abordagem é
sistemática, com a finalidade de resolver os problemas etapa por etapa.
A análise essencial, também muito utilizada hoje, tem foco na essência
do sistema, que é o conjunto dos requisitos verdadeiros, independentemente
da tecnologia utilizada na implementação, bem como seus limites e restri-
ções. E a análise orientada a objetos, como o próprio nome diz, dá ênfase aos
objetos do domínio, que são representados por substantivos do mundo real,
têm atributos (características) e métodos (comportamentos) e são relaciona-
dos entre si. Geralmente são classificados em categorias, chamadas classes.
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Análise e Projetos de Sistemas
Atividades
1. Quais os métodos de análise mais utilizados hoje?
a) Análise tradicional, análise estruturada e análise essencial
b) Análise estruturada, análise essencial e análise orientada a objetos
c) Análise tradicional, análise estruturada e análise orientada a objetos
2. Qual o principal elemento da análise essencial?
a) A abordagem baseada em processos e dados
b) O conjunto de requisitos verdadeiros
c) A abstração de conceitos utilizados no mundo real
3. Marque I para identidade, A para atributo e M para método.
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5
Ferramentas de apoio
à Análise de Sistemas
5.1.1 Componentes
Os elementos do DC são:
a) sistema de negócio ‒ também conhecido como processo de alto
nível, é representado por um círculo. Deve haver apenas um pro-
cesso no diagrama, que representa e recebe o nome do próprio sis-
tema. Exemplos: sistema de negócio; sistema PDV; o sistema.
b) atores ‒ também chamados de entidades externas, são representados
por retângulos e fornecem a entrada e recebem a saída. Podem existir
diversas entidades externas que interagem com o sistema, mas elas
não devem interagir entre si. Exemplos: alunos; professores; clientes.
c) entradas e saídas ‒ são representadas por setas retas ou curvas que
indicam o sentido do fluxo dos dados. Exemplos: pedido_reserva;
dados-empréstimo; Cupom_Fiscal.
A figura 5.1 mostra relações possíveis entre esses elementos em um DC
genérico.
Figura 5.1 - Modelo de diagrama de contexto
Fonte: Elaborado pela autora
(2016).
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Ferramentas de apoio à Análise de Sistemas
5.1.2 Exemplos
As figuras a seguir representam alguns exemplos de DC, sendo a Figura
5.2 a representação genérica do DC do sistema de uma empresa e a Figura 5.3
o DC do sistema de uma imobiliária.
Figura 5.2 - Diagrama de contexto de empresa genérica
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Análise e Projetos de Sistemas
5.2.1 Componentes
Os elementos do DFD são:
a) processos ‒ também conhecidos como bolha, função ou trans-
formação, representam transformações de fluxo(s) de dados de
entrada em fluxo(s) de dados de saída, mostrando como uma ou
mais entradas são convertidas em saídas. O processo é graficamente
representado por um círculo, por uma figura oval ou por um retân-
gulo com os cantos arredondados. O nome do processo deve des-
crever o que ele faz e pode ser composto por uma frase constituída
de um verbo e um objeto. Exemplos: receber pedido; diagnosticar
paciente; desinterditar.
b) fluxos de dados ‒ os fluxos normalmente representam caminhos
por onde passam os dados em movimento, transportados entre os
elementos do DFD. Os tipos de fluxo são:
I. fluxo externo ‒ entre entidade externa e processo.
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Ferramentas de apoio à Análise de Sistemas
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Análise e Projetos de Sistemas
5.2.2 Exemplos
As figuras a seguir representam alguns exemplos de DFD; a figura 5.5
mostra um DFD de um programa de conversação instantânea e a Figura 5.6,
o DFD de um sistema de venda de ingressos.
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Ferramentas de apoio à Análise de Sistemas
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Análise e Projetos de Sistemas
5.3.1 Componentes
Os elementos do DER são:
a) entidades ‒ tabelas ou conjuntos de objetos do mundo real dos quais
se deseja manter informações no banco de dados. São representadas
no diagrama por um retângulo e possuem nome e atributos.
II. Nome: substantivo concreto ou abstrato que representa a fun-
ção de uma entidade dentro do domínio. Exemplos: cliente;
agente; equipamento.
III. Atributo: característica relacionada a cada ocorrência de uma
entidade ou de um relacionamento que pode ser mostrado
para melhorar o entendimento do diagrama.
22 Chave primária: é o atributo que representa um valor
único da entidade a que pertence dentro do domínio,
não podendo repetir seu valor na tabela, por exemplo: o
ID de uma publicação; o CPF de um cliente; o código
de um produto.
22 Chave estrangeira: é o atributo ligado a uma chave pri-
mária de outra entidade, por exemplo: o nome do depar-
tamento para o qual um empregado trabalha; a matrí-
cula do empregado responsável pelos seus dependentes;
o CodMatricula do aluno de uma turma.
22 Atributo descritivo: é o atributo que não é chave primária
nem estrangeira, por exemplo: o nome de um empregado;
a rua onde mora um cliente; o telefone de uma pessoa.
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Ferramentas de apoio à Análise de Sistemas
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Análise e Projetos de Sistemas
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Ferramentas de apoio à Análise de Sistemas
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Análise e Projetos de Sistemas
5.4.1 Componentes
Os elementos do DD são:
a) entidade ‒ descreve o nome da entidade definida no DER e pode
ser uma pessoa, um objeto ou um lugar que é considerado como
objeto. Exemplos: cliente (entidade que armazena clientes); alunos
(entidade que armazena alunos); Tb_Venda (entidade que arma-
zena vendas).
b) atributo ‒ os atributos são as características da entidade. Exemplos:
PES_CPF (CPFs de pessoas); PED_CODIGO (códigos de pedi-
dos); fk01_idTecnico (identificadores de técnicos).
c) classe ‒ as classes podem ser:
– 92 –
Ferramentas de apoio à Análise de Sistemas
Entidade
Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição
Atributo 1
Atributo 2
Atributo 3
Fonte: Elaborado pela autora (2016).
– 93 –
Análise e Projetos de Sistemas
TABELA: PESSOA
CAMPO DESCRIÇÃO TIPO TAM DEC
Código da
PK PES_CODIGO INTEIRO 6 -
Pessoa
MAE_ Código da
FK INTEIRO 6 -
CODIGO Mãe
Nome da CADEIA DE
PES_NOME 100 -
Pessoa CARACTERES
Data de Nas-
PES_DATA-
cimento da DATA - -
NASCIMENTO
Pessoa
Data de Fale-
PES_DATAFA-
cimento da DATA - -
LECIMENTO
Pessoa
– 94 –
Ferramentas de apoio à Análise de Sistemas
5.4.3 Ocorrências
Cada entrada no DD é formada por um identificador e sua respectiva
descrição, a qual inclui significado, conteúdo, valores e unidades permitidas e
chave primária de cada entrada.
Para descrever de forma precisa e concisa cada componente de dados,
utiliza-se um conjunto de símbolos simples, como mostra o Quadro 5.4.
Quadro 5.4 - Símbolos do DD
SÍMBOLO SIGNIFICADO
= Composição: é composto por
+ Concatenação: E
() Opção: enquadram componentes opcionais
{} Iteração: enquadram componentes cavalares, que podem
se repetir em nenhuma ou mais ocorrências
[] Seleção: enquadram componentes que são utilizados
como escolha em uma das alternativas
| ou , Separação de alternativas: separa componentes alternati-
vos enquadrados por [ ]
** Comentário: enquadram comentários
@ ou subli- Chave de identificação: identificador da chave primária
nhado em um depósito
“” Valor discreto
Fonte: Elaborado pela autora (2016).
Exemplos:
N_produto = *Número de identificação de produto da loja* {dígito}
NomeCliente = titulo_de_cortesia + (primeiro_nome) + ultimo_
nome
Endereço-cliente = Endereço-residentcial + (endereço-comercial)
No DD, todos os dados do DFD e todos os objetos do DER devem
estar definidos.
– 95 –
Análise e Projetos de Sistemas
Síntese
As ferramentas básicas da atividade de descrição da análise de dados de
um sistema são o diagrama de contexto (DC), o diagrama de fluxo de dados
(DFD), o dicionário de dados (DD) e o diagrama de entidade e relaciona-
mento (DER).
O DC é um diagrama que representa o sistema como um todo, com-
posto por sistema, atores/entidades e dados (entradas e saídas). Já o DFD é
um diagrama que representa o fluxo dos dados pelo sistema de forma mais
detalhada. É composto por processos, entidades externas/componentes ter-
minadores, fluxos de dados e arquivos/depósitos de dados.
O DER, por sua vez, é um diagrama que representa a modelagem do
banco de dados, composto por entidades e relacionamentos. E o DD é um
documento que especifica os dados do DER e do DFD, composto por enti-
dades que contêm atributos como classe, domínio, tamanho e descrição.
Atividades
1. Quais são os principais diagramas da análise de sistemas?
a) DC, DFD e DER
b) DFD, DER e DD
c) DC, DFD e DD
2. O que é um diagrama de fluxo de dados?
a) É um diagrama de alto nível, que representa todo o sistema como
um único processo.
b) É um diagrama dos processos do sistema e dos dados que ligam
esses processos, descrevendo o fluxo de informação e a estrutura do
sistema a ser desenvolvido.
c) É um diagrama que representa o modelo de dados de um sistema
para facilitar ao projetista do banco de dados a construção do
modelo de dados.
– 96 –
Ferramentas de apoio à Análise de Sistemas
– 97 –
6
Linguagem de
Modelagem Unificada
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Linguagem de Modelagem Unificada
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Análise e Projetos de Sistemas
6.1 Diagramas
Um diagrama de UML é a representação gráfica da informação de um
modelo de UML, mas o modelo é independente do diagrama.
A UML define 13 tipos de diagramas, divididos em duas categorias:
seis tipos de diagramas estruturais, que representam a estrutura de aplicação
estática, e quatro comportamentais, que representam tipos gerais de compor-
tamento. Desses últimos, o diagrama de interação pode ser subdividido em
quatro diagramas que representam diferentes aspectos de interações.
a) Diagramas estruturais:
I. Diagrama de classe
II. Diagrama de objeto
III. Diagrama de componente
IV. Diagrama de estrutura
V. Diagrama de pacote
VI. Diagrama de implantação
b) Diagramas comportamentais:
I. Diagrama de caso de uso
II. Diagrama de atividade
III. Diagrama de máquina de estados
IV. Diagramas de interação:
22 Diagrama de sequência
22 Diagrama de comunicação
22 Diagrama de tempo
22 Diagrama geral de interação
Neste capítulo, será dada ênfase a três diagramas, que são os mais estuda-
dos nas universidades e mais utilizados nas empresas pelas equipes de desen-
volvimento de software: o diagrama de classe, o diagrama de caso de uso e
o diagrama de sequência. Assim, contempla-se o estudo de um diagrama de
cada tipo citado acima.
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Linguagem de Modelagem Unificada
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Análise e Projetos de Sistemas
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Linguagem de Modelagem Unificada
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Análise e Projetos de Sistemas
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Linguagem de Modelagem Unificada
Este caso de uso começa quando “(Nome do caso de uso)” pede que o
sistema (faça algo).
1. O sistema (faz algo). Se (condição), então (algo acontece), e o caso
de uso termina.
2. O sistema (faz algo). Se (condição), o sistema (faz algo).
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Análise e Projetos de Sistemas
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Linguagem de Modelagem Unificada
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Análise e Projetos de Sistemas
figura 6.5 representa o diagrama de caso de uso de um jogo, e a figura 6.6 traz
o diagrama de caso de uso de um sistema de matrícula escolar.
Figura 6.4 - Diagrama de caso de uso do sistema de um consultório médico
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Linguagem de Modelagem Unificada
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Análise e Projetos de Sistemas
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Linguagem de Modelagem Unificada
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Análise e Projetos de Sistemas
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Linguagem de Modelagem Unificada
Síntese
A UML é uma linguagem padrão para modelagem orientada a objetos
que possibilita representar um sistema de software de maneira padronizada.
Ela foi gerada a partir da junção dos conceitos dos métodos BOOTCH,
OMT e OOSE, combinando-os em uma única linguagem de modelagem
comum e amplamente usada. A finalidade da UML é descrever o que, como,
quando e por que deve ser feito.
A UML define 13 tipos de diagramas, divididos em duas categorias:
estruturais e comportamentais. Os diagramas mais estudados nas universi-
dades e mais utilizados nas empresas pelas equipes de desenvolvimento de
software são o diagrama de classe, o diagrama de caso de uso e o diagrama
de sequência.
Um diagrama de classe é uma representação com o objetivo de definir e
descrever as informações da estrutura usada pelo aplicativo. Já um diagrama
de caso de uso descreve um cenário que apresenta as funcionalidades do sis-
tema do ponto de vista do usuário, que deve visualizar no diagrama de caso
de uso as principais funções de seu sistema. E um diagrama de sequência tem
o objetivo de estabelecer os objetos que interagem e seus relacionamentos e
interações dentro de um contexto ou cenário.
– 115 –
Análise e Projetos de Sistemas
Atividades
1. Quais são os diagramas estruturais?
a) Diagrama de classe, de objeto, de componente, de estrutura, de
pacote e de implantação
b) Diagrama de caso de uso, de atividade, de máquina de estados e
de interação
c) Diagrama de sequência, de comunicação, de tempo e geral de
interação
2. Quais são os elementos do diagrama de classe?
a) Classes e relacionamentos
b) Atores, casos de uso, relacionamentos e cenário
c) Atores, objetos, mensagens, linhas de vida
3. O que é um diagrama de caso de uso?
a) É uma representação com o objetivo de definir e descrever as infor-
mações da estrutura usada pelo aplicativo.
b) É um diagrama da UML cuja finalidade é representar um requisito
do sistema a ser informatizado e ajudar na comunicação entre os
analistas e o cliente.
c) É um diagrama que representa uma sequência de processos, opera-
ções ou métodos no decorrer do tempo.
4. O que é um diagrama de sequência?
a) É uma representação com o objetivo de definir e descrever as infor-
mações da estrutura usada pelo aplicativo.
b) É um diagrama da UML cuja finalidade é representar um requisito
do sistema a ser informatizado e ajudar na comunicação entre os
analistas e o cliente.
c) É um diagrama que representa uma sequência de processos, opera-
ções ou métodos no decorrer do tempo.
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7
Projeto de Sistemas
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Projeto de Sistemas
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Projeto de Sistemas
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Análise e Projetos de Sistemas
Não
Sim
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Projeto de Sistemas
Síntese (PESO 1)
A fase de projeto de um sistema é uma extensão da fase de análise e tem
por objeto propor uma solução para o cliente. O projeto considera os requi-
sitos não funcionais e as tecnologias disponíveis para o desenvolvimento do
sistema e define como os requisitos devem ser implementados na estrutura
interna, também chamada de arquitetura do software. Existem algumas dire-
trizes de qualidade e alguns princípios de projeto que devem ser seguidos para
que o desenvolvimento do software tenha mais chance de sucesso.
A fase de projeto pode ser dividida em duas etapas, sendo a primeira o
projeto preliminar ou arquitetural, também chamado de projeto de alto nível.
Nessa etapa, é desenvolvido o projeto da arquitetura do software, cujo obje-
tivo é criar uma estrutura a ser particionada para possibilitar a construção do
sistema. A segunda etapa é chamada de projeto detalhado ou de baixo nível e
pode ser subdividida em três etapas: projeto de dados, projeto de interfaces e
projeto procedimental. O projeto de dados é o desenvolvimento do banco de
dados por meio de um modelo de dados. Existem vários modelos, sendo os
mais utilizados o relacional, que se assemelha ao diagrama de entidade e rela-
cionamento, e o orientado a objetos, mais usado para a programação orien-
tada a objetos. Já o projeto de interfaces é a prototipação das telas do sistema.
Para o desenho da interface humano-computador, deve-se seguir as
recomendações de usabilidade. E o projeto procedimental é a estruturação de
um fluxograma do sistema conforme as tomadas de decisão. Esse fluxograma
facilita o entendimento de como o sistema deve se comportar de acordo com
as ações do usuário e também com situações que podem ocorrer no sistema.
Atividades
1. O que é modularidade?
a) É um conjunto selecionado de conceitos e regras de forma a focar
aspectos específicos de interesse em um sistema.
b) É uma estratégia baseada na construção de produtos complexos a
partir da divisão e da estruturação do sistema ou do software em
partes distintas chamadas de subsistemas, módulos ou componentes.
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Análise e Projetos de Sistemas
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Projeto Lógico
e Físico
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Projeto Lógico e Físico
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Projeto Lógico e Físico
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Análise e Projetos de Sistemas
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Projeto Lógico e Físico
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Análise e Projetos de Sistemas
22 nome;
22 finalidade;
22 conteúdo;
22 número de vias;
22 destinatários;
22 frequência/volumes;
III. telas – cada tela deve ter:
22 nome;
22 finalidade;
22 conteúdo;
i) controle de segurança – é a descrição do controle, finalidade e
método para implementação dos procedimentos de controle, sejam
eles manuais ou automatizados;
j) termo de aprovação da fase – é o termo que o usuário aprova refe-
rente à etapa do projeto lógico.
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Projeto Lógico e Físico
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Análise e Projetos de Sistemas
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Projeto Lógico e Físico
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Análise e Projetos de Sistemas
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Projeto Lógico e Físico
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Análise e Projetos de Sistemas
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Projeto Lógico e Físico
III. modelo:
22 nome do campo – nome criado conforme os padrões das
normas de documentação de módulos;
22 tipo do campo – indicação se o campo é numérico, alfa-
numérico ou alfabético;
22 tamanho do campo – quantidade de caracteres que o
campo deve aceitar;
22 descrição do campo – nome dos elementos de dados de
acordo com o dicionário de dados;
IV. organização – indicação do tipo de organização do arquivo; se
organização indexada, deve conter uma explicação dos arqui-
vos de índices associados e chaves de acesso:
22 nome do arquivo de índice – nomes dos arquivos de
índice da base de dados principal;
22 nome do campo – campos que devem ser chaves de
acesso à base de dados;
V. matriz arquivo/entidade;
e) projeto de comunicação:
I. telas;
II. formulários;
III. relatórios;
os modelos criados nesse estágio, no projeto de comunicação,
devem ser usados na documentação do manual de uso do sistema;
f ) projeto da estrutura do software:
IV. diagrama estruturado do software, representação do último
nível de empacotamento;
V. definição de programas – a definição de cada programa
deve conter:
22 objetivo;
– 149 –
Análise e Projetos de Sistemas
Síntese
O projeto lógico de sistemas é o procedimento de projetar a arquitetura
lógica para o sistema, atividade que abrange um estudo do ambiente de apli-
cação e dos tipos de estruturas lógicas disponíveis. Foi criado para satisfazer a
todos os requisitos especificados pelo cliente. As etapas de um projeto lógico
são: modelagem de dados, modelagem de processos, definição de tecnologia
de base para o projeto físico, elaboração de plano logístico e de contingên-
cia, controle de segurança, controle de qualidade da fase, análise de custos,
benefícios, riscos e viabilidade, planejamento das fases seguintes e aprovação
do projeto.
O projeto físico é o estágio no qual as estruturas de armazenamento
internas, organizações de arquivo, índices, caminhos de acesso e parâmetros
físicos do projeto para os arquivos da base de dados são definidos. Ele é a
seleção das estruturas específicas, para assim atingir um bom desempenho.
É a programação do sistema e inclui a criação de scripts, modelos físicos,
estratégias de armazenamento, backup, tecnologias, dispositivos, informação
de preços, condições físicas e dimensionamento do ambiente. É a transfor-
mação de um modelo lógico em um modelo físico. As etapas de um projeto
físico são: revisão do projeto lógico, projeto físico da base de dados, projeto
da estrutura do software, projeto de comunicação, definição de arquitetura
e plano de segurança, construção do sistema de informação, finalização do
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Projeto Lógico e Físico
Atividades
1. O modelo lógico consiste em:
a) descrever um modelo criado a partir do modelo conceitual para
o sistema.
b) descrever como as informações são organizadas internamente e
a estrutura que pode ser processada pelo sistema, sem detalhar a
estrutura física.
c) descrever um projeto que poderia ser implementado em diferentes
plataformas, como hardware, linguagem de programação e SGBD.
2. A primeira e a última atividade do projeto lógico são, respectivamente:
a) modelagem de dados e modelagem de processos.
b) modelagem de processos e aprovação do projeto lógico.
c) modelagem de dados e aprovação do projeto lógico.
3. O que é modelo físico?
a) É a descrição de um modelo criado a partir do modelo conceitual
para o sistema.
b) É a organização lógica das estruturas de armazenamento de dados
e dos índices de acesso.
c) É a organização física das estruturas de armazenamento de dados e
dos índices de acesso.
4. Qual o artefato da etapa do projeto lógico?
a) Manual de uso completo do software.
b) Documento do projeto físico.
c) Termo de aprovação do projeto físico.
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