Geologia 6º Grupo

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Introdução

Neste trabalho irei abordar duma forma detalhada sobre as Teorias de movimentos das
placas tectónicas, onde as Convergentes: há destruição de litosfera. Localizam-se,
geralmente, em zonas de fossas. As fossas estão localizadas nas zonas de transição da
crosta continental para a crosta oceânica ou então em zonas de crosta oceânica. Situam-
se em determinadas falhas, chamadas falhas transformantes. Estas falhas cortam
transversalmente as dorsais oceânicas e ao longo delas não se verifica destruição nem
alastramento, mas apenas deslizamento de uma placa em relação à outra. Que explicam
as teorias de surgimento dos continentes.

Objectivos Gerais‫׃‬.

 conceitos

 Descrever a deriva dos continentes e as placas tectónicas ;

 Analisar a essência das teorias

 Identificar os principais mecanismos de movimento tectónico

 Analise da sua importância

Objectivos específicos‫׃‬

 Característica dos vulcões


 Processos endógenos de Movimento Totémicos
 Distribuição Geográfica dos vulcões
 Tipos dos vulcões
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1. Conceito

Placas tectónicas são blocos semirrigidos que formam a crosta terrestre, as placas
tectonicas fazem refencia aos segmentos da litosfera que se movem sobre o manto

1.1. A deriva continental e placas tectónicas


A ideia foi proposta inicialmente por Alfred Wegener, em 1912, baseando-se nas formas
dos continentes de cada lado do oceano atlântico. Essa ideia foi sugerida pela 1ª vez no
final do século XVI, no trabalho do cartografo Abraham Ortilius, que sugere que os
continentes já estiveram unidos no passado. Outro geógrafo, António Snider-Pellegrini,
utilizou o mesmo método de Ortilius ao desenhar seu mapa com os continentes
encaixados (1858).

A similaridade ente os fosseis encontrados em diferentes continentes, bem como entre


formações geológicas, levou alguns geólogos do hemisfério Sul a acreditar que todos os
continentes já estiveram unidos, na forma de um super continente que recebeu o nome
de pángea. A hipótese da deriva Continente encaixou-se numa teoria abrangente: a
teoria tectónica de placas de 1950.

Evidências da deriva continental criada por Alfred Lothar Wegenr

Wegener apresentou sua teoria usando os seguintes argumentos:


 Morfológicos;
 Paleoclimaticos;
 Paleontológicos;
 Litologicos
1.2. Argumentos Morfológicos:

Coincidência de estruturas geológicas nos possíveis locais de encaixe, como: presença


de formações geológicas de clima frio em locais, hoje, co climas tropicais ou semi-
tropicais, tais como América do Sul, África e Índia, u o contrario: fosseis de florestas
tropicais na Antárctida.

1.3. Argumentos paleontológicos

A flora de glossopteris aparece em quase todas as regiões do hemisfério sul, América do


sul, África, índia, Austrália e Antárctida; um réptil extinto no Triássico, o cinognatus,
aparece na América do sul e na África e o Lystrosaurus existe na África, índia e
Alemanha. A hipótese alternativa para estas evidências seria uma hipotética ligação por
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terra entre os continentes que actualmente estaria mergulhada nas águas das piscinas
(lagos).

Hoje há 6 continentes: América, África, Ásia Oceânia, Europa e Antárctida;

Wegener propunha que houve uma massa continental única, pángea que começou a
dividi-sea 200 milhões de anos atrás. A ideia foi completamente por Alexandre du Toit
que postulou em 2 grandes massas continentais. Laurasia ao norte. E Gondwana ao sul.

Posteriormente as duas massas continentais se subdividiram em unidades menores


formando os continentes actuais.

1.4. Argumento Litologicos

Final da década de 1950: iniciou das descobertas de evidencias sobre a topografia


submarina e de certas características do comportamento magnético das rochas do
assoalho submarino; o geólogo inglês Arthur Holmes, pesquisa sobre forcas geradas
pelas correntes de convicção do manto, ou seja deslocamento das placas da crosta
terrestre; assim a teoria da deriva continental, é formada por uma serie de “placas
flutuantes” sobre uma camada de, material rochoso fundido (o manto).

Falhas: são juncos entre as placas. Algumas podem ser vistas em alguns lugares do
planeta; outras estão no fundo dos oceanos;

2. Os Movimentos das Tectónicas de Placas 

Cada placa se move independentemente, como uma unidade coerente. Actualmente elas
têm uma velocidade entre 2 e 10 cm por ano, e em alguns lugares chegam a 18 cm/ano.
As de maior velocidade estão associadas ao oceano Pacífico e as mais lentas, ao
Atlântico. O deslocamento dos continentes é um subproduto do movimento das placas.
O comportamento das placas nos limites de contato explica muito dos processos
geológicos como vulcões, terremotos, tremores e formação de arcos de ilhas, Uma placa
oceânica pode chocar-se com uma placa continental e formar-se um zona de subducção
no contato entre elas, dando origem a uma alta montanha. Este é o caso do litoral oeste
da América do Sul, no qual a crusta oceânica do Pacífico (placa de Nazca) está
mergulhando debaixo da placa da América do Sul e levantando os Andes desde o final
do Terciário. Duas placas continentais podem colidir como a Índia que está empurrando
a Ásia. Neste caso nenhuma se afunda e ambas se deformam pela colisão dando origem
a altas montanhas, como o Himalaia. Hoje acredita se que o movimento das placas
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tectônicas seja devido a correntes de convecção térmica na astenosfera.  Primeiro


pensou-se que se formaria uma grande célula de corrente convectiva entre as zonas de
subducção. Portanto cada célula seria do tamanho da placa. Hoje acredita se que as
células convectivas sejam muito menores. Seja como for, as correntes de convecção
térmica "empurram" as placas.  Os detalhes deste mecanismo ainda não estão bem
esclarecidos, mas não há mais dúvida de que foi descoberto o mecanismo pelo qual as
placas se movem e que resultou na deriva dos continentes.  

No futuro os continentes ocuparão posições diferentes das de hoje e as distâncias entre


eles serão outras. Se as placas continuarem nas direções em que se movem hoje, dentro
de 50 M.a. a América do Norte estará mais longe da Europa; as Américas do Sul e do
Norte mais próximas pois a América Central será comprimida e deformada.

 Entretanto o sentido do movimento de uma placa pode mudar, e já mudou no


passado, sem que ainda se saiba o que poderia causar esta mudança. Assim não
se pode ainda confiar nos mapas de projeção sobre o futuro.

Acredita-se que uma das maneiras de mudança na direcção do movimento de um


continente ocorre quando dois continentes colidem, Como ambos não podem
submergir (por serem mais leves que o manto e mais espessos) eles acabam
entrando em equilíbrio.

 Aí duas situações podem ocorrer:

1. ou eles se fundem em um só e a placa se fratura em outro ponto, como


ocorreu quando a Sibéria colidiu com a Europa e a cicatriz da fusão são
os Urais;

2. ou eles mudam de direção do movimento de suas placas; acredita-se que


isto ocorreu entre América do Norte e África.

2.1. O Ciclo das Placas Tectônicas


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 As placas de litosfera do fundo dos oceanos formam-se nas dorsais da


cordilheira submarina vão se tornando mais densas á medida que se afastam das
Dorsais, mergulham nas zonas de subducção, e são tragadas pelo manto nas
fossas oceânicas.

 Além da parte mediana das dorsais submarinas, a parte mais profunda do manto
está conectada com a superfície da litosfera por fendas por onde escapam gases e
pelos vulcões. Desta maneira as placas oceânicas são recicladas continuamente.

 Os sedimentos, dos mares antigos, só restam os antigos fundos que se


levantaram por movimentos tectônicos ou colisão de placas.

 Os sedimentos acumulados no fundo dos oceanos são submergidos e


metamorfoseados ou fundidos na parte mais profunda da astenosfera.

 Rochas ígneas, metamórficas e sedimentares são levantadas na formação de


montanhas e são expostas à atmosfera e hidrosfera onde elas são intemperizadas
e erodidas.

 Os produtos do intemperismo e da erosão são carregados pelos rios e


depositados no fundo dos oceanos.

 Finalmente, eles são submergidos no manto nas regiões de subducção e o cicio


se fecha. Este ciclo se renova aproximadamente a cada 200 milhões de anos.

 O chão dos oceanos é reciclado e as bordas continentais são erodidas, dobradas,


aumentadas e modificadas ao longo da história da Terra.

 Porém, nos continentes existem áreas geologicamente estáveis, constituídas por


uma crosta rígida que foi pouco deformada por um período prolongado.

 Estas áreas são denominadas crátons e o seu estudo dá valiosas informações


quanto a história geológica dos continentes.
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2.2. A Teoria da Terra em Expansão 

 Em 1933, HILGENHERG apresentou a hipótese de que as áreas continentais


formaram no passado uma couraça continua em volta da Terra.

 Esta couraça, pela expansão da Terra se fraturaria ocasionando a dispersão dos


continentes. As fraturas seriam enchidas por material saído do manto através dos
vulcões e formaria o fundo do mar.

 Este fundo do mar portanto, estaria sendo aumentado ao longo dos tempos. A
deriva dos continentes seria feita pela expansão do planeta e a formação dos
mares separando-os.

 O astrônomo J.K.E. Halm, em 1935, baseando-se na teoria de expansão estimou


que a densidade média da Terra original seria de 9,13 (a atual é em média 5,51)
e que teria um raio de 5.430 km em vez dos 6.376 km atuais.

 Segundo HALM o mar vermelho e o Golfo de Adem se formaram ao longo de


uma fratura muito grande.

 Esta fratura (rift) só ficou sendo conhecida cerca de 20 anos depois.

 O uso de equipamento eletrônico de alta precisão e as perfurações para obter


testemunhos de sondagem da crosta oceânica tem dado informações que indicam
não somente a expansão do fundo oceânico e o movimento das placas tectônicas,
como parecem indicar que o planeta está em expansão.

 Estas pesquisas estão agora em andamento. O problema maior está em mostrar


que houve expansão contínua no passado e que o que se observa hoje não é
simplesmente uma pulsação de volume.

 Segundo Owen, a subducção da nova litosfera gerada nas Dorsais Oceânicas,


não pode explicar, sozinha, os movimentos dos continentes.
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2.3. Teoria da tectónica de placas


a) A litosfera encontra-se dividida em placas que se movimentam sob uma
camada com características plásticas (Astenosfera)
b) Correntes de convecção do manto:
c) Motor que gera as correntes: calor interno da Terra

Limites da Placas

Os três tipos gerais de fronteiras de placas (linhas espessas). (A) deslizam uma pela
outra, sem criação o destruição, nas fronteiras transformantes. (B) As placas crescem
nas fronteiras divergentes. (C) são destruídas nas fronteiras convergentes

A) Fronteiras transformantes
Onde as placas deslizam uma pela outra não há criação nem destruição de litosfera.
Fronteiras deste tipo são designadas por transformantes. O movimento relativo entre as
placas acontece apenas entre os segmentos de dorsal, onde ocorrem os sismos
Ex‫ ׃‬Falhas de Cisalhamento/ Transformantes (Santo André- América de Norte)

B) Fronteiras divergentes

Quando duas placas se afastam uma da outra, a litosfera é adelgaçada e, por isso, a
astenosfera
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com uma capacidade de flutuação ascende e eleva uma vasta região dependendo desse a
litosfera está coberta por crosta continental ou oceânica, assim essas regiões elevadas
constituirão zonas de Rift continental ou dorsais médio – oceânicas

Ex‫ ׃‬Dorsais Oceanicas (no fundo dos Oceanos), e Depressoes Tectonicas (Nos
Continentes)

C) Fronteiras convergentes
Há destruição de litosfera. Localizam-
se, geralmente, em zonas de fossas onde
se verifica a destruição da placa
litosfera, que mergulha. Por esta razão,
esta zona é também chamada zona de
subducção. As fossas estão localizadas
nas zonas de transição da crosta
continental para a crosta oceânica

Ex‫ ׃‬Montanhas "de subducção",


fosseis, Montanhas "de Colisao"

Dobras, Falhas

 As dobras são constituídas


pelas seguintes partes:
Flancos: são os dois lados de uma
dobra. 
Eixo: é a linha que se encontra ao
redor da dobra, podendo ser
horizontal, inclinada ou vertical. 
Plano axial: é a superfície que
divide a dobra em duas partes
similares. 
Crista: é a linha que resulta da ligação dos pontos mais elevados de uma dobra. 
Plano da crista: superfície formada pelo conjunto das cristas de um pacote de
camada.

As dobras apresentam diferenças quanto a morfologia, sendo que podem ser:


Anticlinal: se a dobra apresentar eixo horizontal ou pouco inclinado pode-se dizer que a
morfologia anticlinal é aquela onde os flancos de uma dobra se abrem para baixo, tendo
por cima o eixo. Se a dobra apresentar eixo vertical ou ambos os eixos forem
horizontais dás-se a definição de morfologia anticlinal quando as camadas mais antigas
se encontram na parte interna. 
Sinclinal: neste caso os flancos se abrem para cima, sendo que as camadas mais
ressentes se encontram na parte interna.Isoclinal: neste caso os flancos de uma dobra
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mergulham numa mesma direção e mesmo ângulo.


Monoclinal: ocorre quando se dá apenas o encurvamento de uma parte. 
•Assimétricas: quando o ângulos de mergulho dos dois flancos são diferentes. 
•Deitada: os flancos se encontram um em cima do outro, como resultado da
horizontalidade do plano axial.
Em leque: os flancos se aproximam na parte mediana.

3. Dobras, Falhas e Fraturas

Falhas: são juncos entre as placas. Algumas podem ser vistas em


alguns lugares do planeta; outras estão no fundo dos oceanos

Falhas: deslocamento relativo entre camadas (estratos) e


foliações.

Fracturas: Não há deslocamento entre acamadas ou foliação.


Dobras: dobramento de camadas e foliações.
Os processos deformacionais (deformação de rochas) formam
estasestruturas tectônicas (secundárias)

3.1. Elementos de Dobras

O estilo de uma dobra e caracterizada por geometria especifica dos varios


elementos que a descrevem. As mudancas possiveis na geometria podem
mudar no seu estilo. Estes elementos sao descritos abaixo:

• Ponto de charneira: onde a dobra atinge sua maxima curvatura


• Linha de charneira: uniao dos diversos pontos de charneira
• Ponto de crista: ponto mais alto da dobra em relacao a uma
superficie horizontal (linha de crista: uniao dos diversos pontos de
crista)

• Ponto de calha: ponto mais baixo da dobra em relacao a uma


superficie horizontal
• Eixo: linha geratriz da dobra, quando movimentada paralelamente a
linha de charneira, no espaco de si mesma.
• Plano ou Superfície Axial: a superficie que une os pontos de
charneira das dobras.

Ponto de Inflexão: separa as


duas charneiras de sentidos
opostos, isto e, onde o ponto de
curvatura e minimo numa dobra.
Os pontos de inflexoes sao os
limites das dobras individuais.
• Superfície Envoltória: plano
que oscila entre duas superficies
limitrofes.
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• Superfície mediana: superficie


que une as sucessivas linhas de
inflexao.

3.2. Extenao Das Dobras e Dimrnsoes

• Dobras sempre tem extensoes finitas, possuindo largura e comprimento


variaveis. O comprimento geralmente e bastante maior que a largura.
Quando o comprimento da dobra e apenas ligeiramente maior que a largura
e ha inflexao do eixo, sao utilizados os termos braquianticlinal e
branquisinclinal.
• O eixo de uma dobra normalmente nao e retilineo nem horizontal. A
inclinacao (ou mergulho) com relacao a linha horizontal e denominada de
pitch ou plunge. Nas dobras e possivel distinguir um segmento cilindrico e
duas extremidades conicas: sao os narizes das dobras.

3.3. Principal classificação de dobras

Cadeias de montanhas formadas por falhas e dobras


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4. As estruturas Não-Tectônicas ou (primárias)

são formadas por processos sedimentares, ígneos e metamórficos.


EX: estruturas sedimentares em geral, vesículas em rochas ígneas
Falhas, fraturas e dobras ocorrem em ROCHAS ÍGNEAS SEDIMENTARES E
METAMÓRFICAS . São bem freqüentes em RM.

5. Conceito

Vulcao e uma estrutura geologica criada quando o magma, gases e a maioria dos
vulcoes terrestres tem origem nos limites destrutivos das placas Tectonicas

Conceitos a Explorar

Química
-Estados físicos da matéria.
-Mudanças de estado: fusão, ebulição, evaporação, condensação,
solidificação e sublimação. Energia envolvida em tais processos.
-Propriedades de sólidos, líquidos e gases

Física
Temperatura e pressão:
– Mudança de fase
– Viscosidade
– Flutuação (densidade)
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Geografia
-Cataclismos e sua influência sobre as migrações humanas.
-Relação entre terremotos e vulcões.
-Recursos tecnológicos de estudo dos vulcões.
-Formação dos blocos continentais e dos continentes.
-A paisagem como agente revelador da ação de fenômenos naturais
e humanos na transformação do espaço geográfico.
-Prejuízos à natureza trazidos pela intervenção irracional com recursos
tecnológicos.
-Lendas e mitos nascidos dos fenômenos vulcânicos

5.1. Origem do Vulcão

Segundo CARVALHOO, (1986: 92),diz que vulcões ocorrem porque,


Como sabemos, a crosta da Terra está dividida num mosaico de placas
rígidas - placas tectónicas - que se assemelham a um "puzzle". Há 16
macro placas. Já sabemos que estas placas rígidas flutuam sobre uma
camada menos rígida (plástica) e superficial do manto superior a
Astenosfera. As placas movem-se separando-se, placas divergentes, ou
colidindo umas com as outras, placas convergentes. A maioria dos
vulcões ocorre próximo dos limites das placas tectónicas.

Quando as placas colidem, uma placa desliza para baixo da outra. Esta é uma zona de
subducção. Quando a placa que mergulha atinge o manto, as rochas que a constituem
derretem e originam o magma que pode mover-se para cima e causar uma erupção na
superfície da terra, resultando um vulcão. Em zonas do "rift" (cristas ou dorsais), as
placas divergem (afastam-se) uma da outra e o magma ascende à superfície e causa uma
erupção vulcânica. Alguns vulcões ocorrem no meio das placas nas áreas chamadas
"hotspots" (pontos quentes) - lugares onde o magma se forma, no interior da placa, e
depois ascende à superfície terrestre originando um vulcão.
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fig. 1: Modelo esquemático representativo da origem e ocorrência dos vulcões à


superfície da Terra

A Composição de um Vulcão

Do mesmo modo, a estrutura, geralmente com a forma cónica, que é produzida pelas
sucessivas emissões de materiais magmáticos, é nomeada por Vulcão. Em termos
gerais, a estrutura vulcânica que forma um vulcão é designada por aparelho vulcânico.
Existem diferentes tipos (logo diferentes classificações) de vulcões, resultando daí
diferentes configurações dos aparelhos vulcânicos, contudo estes são, normalmente,
constituídos pelas seguintes partes:
 câmara magmática, local onde se encontra acumulado o magma, normalmente
situado em regiões profundas das crustas continental e oceânica, atingindo, por
vezes, a parte superior do manto;
 chaminé (principal) vulcânica, canal, fenda ou abertura que liga a câmara
magmática com o exterior das crustas, e por onde ascendem os materiais
vulcânicos;
 cratera, abertura ou depressão mais ou menos circular, em forma de um funil,
localizada no topo da chaminé vulcânica;
 cone vulcânico, elevação de forma cónica que se forma por acumulação dos
materiais expelidos do interior das crustas (lavas, cinzas e fragmentos de
rochas), durante a erupção vulcânica. Para além da chaminé vulcânica, a maioria
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das vezes, existem outras condutas, denominadas por filões. Também se podem
formar cones laterais, secundários ou adventícios ao cone vulcânico principal.

Fig. 2: Composição de um Vulcão

1-Nuvem de cinzas
2-Crateca
3-Cone Adventício
4-Chamine
5-Escoada de Lava
6-Chamine Secundário
7-Chamine Magmático
8-Filão

Um dos muitos aspectos característicos da morfologia vulcânica é a existência de


caldeiras que resultam do desaparecimento, parcial ou total, do cone vulcânico. As
caldeiras vulcânicas são estruturas colapsadas por explosões, abatimentos ou agentes
erosivos. As caldeiras apresentam, geralmente, contornos mais ou menos regulares
circulares ou elípticos.
O magma é uma mistura complexa de silicatos, que se encontra em fusão a temperaturas
que variam, mais ou menos, entre os 800º C e 1200º C. Consoante o teor em sílica, os
magmas podem dividir-se em: 1) ácidos, quando apresentam mais de 60% do teor em
sílica, 2) anedóticos, quando o teor em sílica está compreendido entre 50% e 60%, e 3)
básicos, quando o teor em sílica é inferior a 50%. Existe uma estreita relação entre o
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teor em sílica de um magma e a sua viscosidade. Assim, quanto maior for o teor em
sílica, mais baixa será a temperatura para o manter no estado líquido e maior será a sua
viscosidade.

Deste modo, os magmas ácidos são mais viscosos que os magmas básicos. Também a
fluidez de um magma aumenta com a temperatura, com o teor de ferro e magnésio, e
com a quantidade de água nele contida. Sempre que o magma atinge a superfície das
crustas, liberta os gases nele contidos, passando a chamar-se lava.
De acordo com as características (teor em sílica, ferro, magnésio e água, viscosidade,
fluidez, temperatura) dos magmas, de uma forma geral, podemos considerar três tipos
de actividade vulcânica (efusões lácticas):

 Efusiva, caracterizada pela emissão lenta de lavas, em forma de escoadas, como


se de "rios de lavas" se tratasse; os vulcões com actividade efusiva são
alimentados por magmas básicos e fluidos;
 Explosiva, caracterizada pela projecção de consideráveis massas de materiais
sólidos e por uma violenta libertação de gases; os magmas são, neste caso,
ácidos e viscosos, os quais originam lavas que raramente formam escoadas, mas
antes originam agulhas e cúpulas; e
 Mista, caracterizada pela alternância de explosões violentas e emissão lenta de
lavas.

5.2. O Processo de Ocorrência de um Vulcão

Às erupções vulcânicas estão associados produtos de natureza gasosa, líquida e sólida.


As erupções são precedidas, acompanhadas e seguidas por abundantes emissões gasosas
resultantes da desgasificação do magma que alimenta os vulcões. O gás expelido em
maior quantidade é o vapor de água, seguindo-se-lhe o anidrido carbónico (dióxido de
carbono), anidrido sulfuroso (dióxido de enxofre), hidrogénio, monóxido de carbono,
ácido clorídrico, metano, argon, flúor e outros. As proporções relativas dos diferentes
gases variam consideravelmente com o tipo de magma e, dentro do mesmo magma, ao
longo do tempo.
Durante a actividade vulcânica explosiva, ocorre a formação de quantidades variáveis
de materiais sólidos que resultam de pequenas porções (salpicos) de lava que arrefecem
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e solidificam no ar ou na água. Estes materiais denominam-se genericamente por


piroclastos ou tefra. De entre estes, destacamos:
1-Poeiras ou cinzas vulcânicas, são materiais muito finos, com dimensões inferiores a
quatro milímetros, facilmente transportados pelo vento e originados pela pulverização
das lavas; quando se depositam na superfície terrestre dão origem a solos férteis,
2-Pedra-pomes, são fragmentos de aspecto vesicular, com paredes muito finas,
apresentando uma densidade inferior à da água, tendo origem em lavas muito ricas em
sílica; à acumulação de pedra-pomes chama-se pomito

5.3. As Principais Manifestações Vulcânicas


A energia calorífica libertada pela câmara magmática, origina a libertação de materiais
líquidos e gasosos existentes nas rochas encaixantes. A esta actividade chama-se
vulcanismo residual ou secundário. Os fenómenos de vulcanismo secundário mais
comuns são os seguintes:
Geiseres são jactos intermitentes e periódicos de água e vapor de água, a elevada
temperatura,

Fig: 3 Principais Manifestações Vulcânicas

Fonte: http/www.google.com acesso no dia 13-03-2019 pelas 11:00h

 Fontes ou nascentes termais, são emanações de água, vapor de água e dióxido de


carbono a elevada temperatura (cerca de 50 C); quando o calor libertado pelo
magma em ascensão encontra aquíferos (acumulação de águas em
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profundidade), transforma as águas em águas termais ou juvenis; estas contêm


sais minerais em diferentes proporções o que possibilita o seu uso para fins
terapêuticos,
 Fumarolas, são emanações gasosas (vários compostos gasosos) exaladas através
de fissuras em zonas próximas de vulcões activos; as fumarolas, com
predomínio de gases sulfurados (dióxido e trióxido de enxofre, ácido sulfídrico)
denominam-se sulfataras e podem produzir importantes depósitos de enxofre;
quando, para além do vapor de água, existe libertação quase exclusiva de
dióxido de carbono, as fumarolas designam-se por mofentas.

Fenómenos secundárias do vulcanismo


São pequenas emanações líquidas ou gasosas associadas ao vulcanismo que ocorrem
após uma erupção ou em períodos de acalmia.

Vulcanismo atenuado ou residual


O volcanismos atenuado esta subdividido em duas partes que são :
Actividade fumarólica – são emanações gasosas exaladas pelas fissuras das rochas
encaixantes dos vulcões ou actividade vulcânica limitada ao desprendimento de gases.

Que podem ser de dois tipos


a) Mofetas – se os vapores ou “fumos” exalados forem ricos em dióxido de
carbono.
b) Sulfataras – se os vapores ou “fumos” exalados forem ricos em enxofre.

Fontes termais e Geisers


São emanações de água, vapor de água e dióxido de carbono (CO2) a elevadas
temperaturas. São usadas para fins medicinais. Actividade limitada a emanações
líquidas.

Importância do Vulcanismo

A – A água que circula nas Profundezas é aquecida e


O vulcanismo teve papel determinante nospode
primórdios
brotar à da formação
superfície geológica
originando de termais
Fontes nosso ou
globo, além disso ele também é responsável pelo aparecimento de novas terras e na
subsistência de milhares de pessoas que vivem e cultivam as ricas terras de seus
arredores. Sem a poeira e as cinzas vulcânicas , os solos seriam bem mais pobres e
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menos férteis, e sem fumarolas sulfurosas, existiriam menos jazidas metalíferas como as
de cobre, zinco, magnésio, chumbo, mercúrio e outros, das quais a humanidade se
aproveita.

5.4. Distribuição Geográfica dos Vulcões

Os principais vulcões localizam-se em zonas onde existem limites de placas


litosféricas, (limites convergentes – zonas de subducção, limites divergentes – zonas de
rift, limites transformantes – falhas.Os principais vulcões distribuem-se por três regiões
do globoTerrestre:
1º- Anel ou Cintura de fogo do Pacífico, (Cordilheira dos Andes, Japão, Filipinas, ...)
2º- Faixa ou Cintura Mediterrânica – Zona de grande actividade sísmica que se
estende de
Gibraltar ate ao sudoeste asiático, onde ocorrem cerca de 15% de sismos.
3º - Crista ou Dorsal Médio – Atlântica, (Açores, Canárias Islândia...)

Tipos de Vulcões

Segundo INFANTI Jr. & Fornasari (1998:92) afirma que ‘‘O tipo
de erupção varia de vulcão para vulcão e, inclusivamente, no
mesmo vulcão durante todo o período da sua actividade.’’

Os materiais e a forma como são expelidos estão intimamente relacionados. Neles se


baseiam os critérios geralmente utilizados na classificação dos vulcões.
Das diversas classificações, a mais utilizada, segundo Melendez e Fuster (1984) é a de
Lacroix que distingue os seguintes tipos (representados esquematicamente, na figura 1):
Tipo Havaiano, Tipo Estromboliano, Tipo Vulcaniano e Tipo Peleano.

5.5. Erupções submarinas


São um caso particular de actividade vulcânica. São semelhantes às que têm origem à
superfície terrestre. No entanto, o mar encarrega-se de destruir, com rapidez, os aspectos
externos do vulcão.
Muitos são os exemplos de erupções vulcânicas submarinas que têm feito aparecer na
superfície do mar pequenas ilhas, cuja existência tem sido momentânea. Mas, isto não
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quer dizer que não existam, na actualidade, ilhas de origem vulcânica submarina, pois
algumas das Canária, Açores, e muitas outras, são de origem vulcânica, muito embora
de grande antiguidade

5.6. O Movimentos das Placas

Segundo ANJOS & UANICELA (S/a; 66) “Cada placa se move


independentemente, como uma unidade coerente. Actualmente elas têm
uma velocidade entre 2 e 10 cm por ano, e em alguns lugares chegam a
18 cm/ano”.

As de maior velocidade estão associadas ao oceano Pacífico e as mais lentas, ao


Atlântico. O deslocamento dos continentes é um subproduto do movimento das placas.

O comportamento das placas nos limites de contato explica muito dos processos
geológicos como vulcões, terremotos, tremores e formação de arcos de ilhas.

Uma placa oceânica pode chocar-se com uma placa continental e formar-se uma zona
de subducção no contato entre elas, dando origem a uma alta montanha. Este é o caso do
litoral oeste da América do Sul, no qual a crusta oceânica do Pacífico (placa de Nazca)
está mergulhando debaixo da placa da América do Sul e levantando os Andes desde o
final do Terciário. Ibid (S/s;67)

Duas placas continentais podem colidir como a Índia que está empurrando a Ásia. Neste
caso nenhuma se afunda e ambas se deformam pela colisão dando origem a altas
montanhas, como o Himalaia.

Hoje acredita se que o movimento das placas tectônicas seja devido a correntes de
convecção térmica na astenosfera.  

Primeiro pensou-se que se formaria uma grande célula de corrente convectiva entre as
zonas de subducção. Portanto cada célula seria do tamanho da placa.

Hoje acredita se que as células convectivas sejam muito menores. Seja como for, as
correntes de convecção térmica "empurram" as placas.  
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Os detalhes deste mecanismo ainda não estão bem esclarecidos, mas não há mais dúvida
de que foi descoberto o mecanismo pelo qual as placas se movem e que resultou na
deriva dos continentes.  

No futuro os continentes ocuparão posições diferentes das de hoje e as distâncias entre


eles serão outras. Se as placas continuarem nas direções em que se movem hoje, dentro
de 50 M.a. a América do Norte estará mais longe da Europa; as Américas do Sul e do
Norte mais próximas pois a América Central será comprimida e deformada.

Entretanto o sentido do movimento de uma placa pode mudar, e já mudou no passado,


sem que ainda se saiba o que poderia causar esta mudança. Assim não se pode ainda
confiar nos mapas de projeção sobre o futuro. Acredita-se que uma das maneiras de
mudança na direcção do movimento de um continente ocorre quando dois continentes
colidem. Ibid (S/s;67)

Como ambos não podem submergir (por serem mais leves que o manto e mais espessos)
eles acabam entrando em equilíbrio.

Aí duas situações podem ocorrer:

 ou eles se fundem em um só e a placa se fratura em outro ponto, como ocorreu


quando a Sibéria colidiu com a Europa e a cicatriz da fusão são os Urais;

ou eles mudam de direção do movimento de suas placas; acredita-se que isto ocorreu
entre América do Norte e África.
23

Conclusão

Concluindo o trabalho constatamos imensas dificuldades na busca de obras para


elaboração do mesmo, visto que a faculdade de ciências sociais esta carente de obras
para o curso.
Numa visão geral, o tema acima citado e tão longo e complexo, apenas o grupo fez um
resumo de todos os subtemas.
Nesta vertente, porem, abrimos o espaço para críticas e sugestões para possível
melhoramento dos próximos trabalhos que advirem
24

Bibliográficas
1-ANJOS, António & UANICELA, Romeu Conclusão
Pinheiro, Modulo: Geologia Geral. Universidade Pedagógica – Beira.

2-CORDANI, Umberto G. O Planeta Terra no Tempo Geológico: Tectónica de Placas


e Mudanças Climáticas, 2ª ed., São Luís, 2012

3-CARVALHO, galopim. Geologia,são paulo, 2ªed, 1977.

4-CORDANI Geologia Geral (2012:327

.
25

Introdução..................................................................................................................3
1. Conceito.....................................................................................................................4
1.1. A deriva continental e placas tectónicas.................................................................4
1.2. Argumentos Morfológicos:....................................................................................4
1.3. Argumentos paleontológicos..................................................................................4
1.4. Argumento Litologicos...........................................................................................5
2. Os Movimentos das Tectónicas de Placas................................................................5
2.1. O Ciclo das Placas Tectônicas................................................................................6
2.2. A Teoria da Terra em Expansão.............................................................................8
2.3. Teoria da tectónica de placas......................................................................................9
3. Dobras, Falhas e Fraturas.........................................................................................11
3.1. Elementos de Dobras............................................................................................11
3.2. Extenao Das Dobras e Dimrnsoes........................................................................12
3.3. Principal classificação de dobras..........................................................................12
4. As estruturas Não-Tectônicas ou (primárias)...........................................................13
5. Conceito...................................................................................................................13
5.1. Origem do Vulcão................................................................................................14
5.2. A Composição de um Vulcão...................................................................................15
5.3. O Processo de Ocorrência de um Vulcão.............................................................17
5.4. As Principais Manifestações Vulcânicas..............................................................18
5.5. Fenómenos secundárias do vulcanismo....................................................................19
5.6. Distribuição Geográfica dos Vulcões...................................................................20
5.7. Erupções submarinas............................................................................................20
5.6. O Movimentos das Placas....................................................................................21
Conclusão........................................................................................................................23
Bibliográficas..................................................................................................................24
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