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Peça Denúncia (2) da página 39 até 61 desentranhada em 04/07/2016 15:32:00 pelo usuário
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Seção Judiciária do Rio de Janeiro
Sétima Vara Federal Criminal
Av. Venezuela, n° 134, 4° andar – Praça Mauá/RJ
Telefones: 3218-7974/7973 – Fax: 3218-7972
E-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
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CONCLUSÃO
Fls 1279
Nesta data, faço os presentes autos conclusos ao
Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS
MM. Juiz Federal Titular da 7ª Vara Federal Criminal,
Rio de Janeiro, 28 de junho de 2016.

Fernando Antônio Serro Pombal


Diretor de Secretaria

PROCESSO n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


IPL n.º 0409/2012 – DELEFIN/RJ

DECISÃO

Trata-se de denúncia oferecida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL em


desfavor de FERNANDO ANTONIO CAVENDISH SOARES, CARLOS ALBERTO
DUQUE PACHECO, CLÁUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO, MARÍLIA
PINTO RIBEIRO, GERALDO EMÍDIO ALVES, DIONÍSIO JANONI TOLOMEI,
LUIZ HENRIQUE DA CUNHA CARNEIRO, ANDRÉ MACHADO FERREIRA,
HERALDO PUCCINI NETO, PAULO MERIADE DUARTE, CLAUDIO DIAS DE
ABREU, DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA, RODRIGO MORAL DALL
AGNOL, ALUÍZIO ALVES DE SOUZA, HUMBERTO SOARES DE MELLO, ADIR
ASSAR, MARCELO JOSÉ ABBUD, SÔNIA MARIZA BRANCO, SANDRA MARIA
BRANCO MÁLAGO, ADALBERTO PALHINHAS MARTINS, AMAURI PONTALTI,
CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS e GEOVANI PEREIRA DA SILVA,
qualificados na denúncia, dando-os como incursos nos delitos tipificados nos artigos 288 do
Código Penal Brasileiro (redação original) e 1°, incisos V e VII, da Lei nº 9.613/98 com o
aumento de pena previsto no §4° (redação original) em concurso material.
Narra o MPF que as investigações realizadas no Inquérito Policial nº 0409/2012
(14 volumes), PICs nos 1.34.001.004802/2012, 1.30.001.004961/2013-11 e
1.17.000.001851/2013-40, NF no 1.30.001.004135/2014-80, além de quinze processos
vinculados aos autos, possibilitaram a identificação de uma grande organização criminosa
liderada por Fernando Antônio Cavendish Soares, Adir Assad e Marcelo José Abbud, com a
participação dos demais denunciados, os quais, associados de maneira habitual e permanente,
teriam praticado diversos crimes contra a Administração Pública, ocasionando prejuízo
milionário aos cofres públicos.
A denúncia descreve, em síntese, que o presente inquérito foi instaurado a partir
dos desdobramentos das operações VEGAS e MONTE CARLO. Nessas operações foram

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


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investigados os esquemas de direcionamento de emendas orçamentárias ao Município de Fls 1280
Seropédica/RJ, a manipulação de convênios e as fraudes às licitações.
Na operação MONTE CARLO, foi identificado que grande parte dos valores
depositados nas empresas de Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como “Carlinhos
Cachoeira”, era proveniente da empresa DELTA CONSTRUCOES LTDA e esses valores
eram na verdade dinheiro público desviado para pagamento de propina a agentes públicos.
As interceptações telefônicas das operações revelaram a existência de relação
estreita entre “Carlinhos Cachoeira” e Cláudio Dias Abreu, diretor regional do Centro-oeste
da empreiteira, envolvendo a negociações com entidades públicas. Revelaram, também, que
“Carlinhos Cachoeira” mantinha contato frequente com os funcionários de alto escalão da
DELTA Rodrigo Moral Dall Agnol, Carlos Alberto Duque Pacheco, Heraldo Puccini e
também com o Presidente da empreiteira, Fernando Antônio Cavendish Soares.
De acordo com a denúncia, o gigantesco esquema de lavagem de dinheiro foi
elucidado na operação SAQUEADOR, cujas provas foram compartilhadas com a operação
LAVAJATO no ano de 2015.
Pois bem, sustenta o MPF que, entre os anos de 2007 a 2012, a DELTA teve
96,3% do seu faturamento oriundo de verbas públicas, representando esse percentual o
montante de quase onze bilhões de reais e que a maior parte desses valores era proveniente
do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte – DNIT.
Consta na denúncia que, para desviar aproximadamente 370 milhões de reais dos
cofres públicos à época dos fatos, a DELTA utilizou 18 empresas de fachada e firmou
diversos contratos fraudulentos, que não apresentaram qualquer causa econômica ou ligação
direta com obras efetivadas.
No comando da organização criminosa está Fernando Antônio Cavendish Soares,
Diretor Executivo, Presidente do Conselho de Administração e acionista controlador da
empreiteira DELTA, o qual conta com a colaboração dos diretores regionais e funcionários da
área administrativa e financeira da empreiteira, cujas condutas foram descritas na denúncia,
para transferir vultosos valores para “empresas fantasmas”.
O MPF descreve na denúncia que, muito embora a DELTA se organize em
administração central e administrações descentralizadas/centro de custo, os pagamentos
indevidos não ficam adstritos à matriz, uma vez que o próprio estatuto social empreiteira
autoriza os diretores a realizar movimentações financeiras e pagamentos, além disso, as obras
da empreiteira são se restringem ao Rio de Janeiro, mas são realizadas em várias regiões do
país, portanto gerenciadas por diversos funcionários da DELTA.
De fato, não há como conceber um esquema deste jaez sem o efetivo
envolvimento de outros executivos, conselheiros e administradores do local da prestação de
serviço, uma vez que a DELTA possui obras em todo território nacional.

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Verifica-se a partir da leitura da peça acusatória uma descrição minuciosa das Fls 1281
condutas imputadas a todos denunciados. A título de exemplificação, reporto-me ao trecho da
denúncia em que são descritas as condutas dos operadores do esquema na DELTA Carlos
Roberto Duque Pacheco (desde 2007 exerce cargos de alto escalão da DELTA), Cláudia
Maria de Andrade Salgado (tesoureira da DELTA), Marília Pinto Ribeiro e Geraldo Emídio
Alves (diretores administrativo e financeiro da DELTA), Dionísio Janoni Tolomei (diretor
executivo da DELTA), Luiz Henrique Cunha Carneiro (Conselheiros da DELTA), diretores
regionais da empreiteira e demais funcionários envolvidos no esquema delituoso são.
Já o núcleo financeiro da organização criminosa é atribuído a Marcelo José
Abbud, Adir Assad, Carlos Augusto de Almeida Ramos, Geovani Pereira da Silva, dentre
outros, considerados “operadores” do pagamento de propinas e de lavagem de dinheiro, cujas
condutas descrevem a utilização de empresas de “fachada” , cuja atividade única e exclusiva é
a prestação do serviço de lavagem de dinheiro para encobrir o rastro do dinheiro público
desviado, proporcionando dinheiro em espécie para pagamento de propina a agentes públicos.
De acordo com o MPF, os vultosos valores transferidos para as empresas dos
“operadores” financeiros não existiram fora do papel. De fato, as empresas mencionadas pelo
MPF na denúncia podem ser consideradas empresas “fantasmas”, pois não possuem nem sede
nem empregados, além disso, todas as operações foram realizadas pelos mesmos contadores
(documentos apreendidos no escritório de Aldalberto Palhinha e Amauri Pontalti). Foi
evidenciada incompatibilidade entre receita e movimentação financeira identificada pela
Receita Federal.
Não é demais mencionar que o esquema de desvio de verbas públicas e lavagem
de dinheiro sob investigação foi confirmado na colaboração premiada dos prepostos da
empreiteira ANDRADE GUTIERREZ Rogério Nora e Flávio Barra (operação LAVAJATO),
cujo modus operantdi, envolvia a intermediação de empresas fantasmas, cuja atividade única
e exclusiva era prestação de serviço de lavagem de dinheiro oriundo de pagamento de
propina.
Tal esquema delituoso, como descreve a denúncia, envolveu desvio de verbas
destinadas a importantes obras públicas a exemplo da construção do Parque Aquático Maria
Lenk, para os Jogos Panamericanos de 2007 e a reforma e construção de Estádios para a Copa
do Mundo de 2014 (Maracanã). As investigações produziram fortes elementos que apontam
para a existência de gigantesco esquema de corrupção de verbas públicas no Rio de Janeiro,
que contou, inclusive, com o apadrinhamento do então Governador de Estado Sérgio Cabral,
conforme se extrai das declarações dos mencionados colaboradores, cujos trechos foram
mencionados pelo MPF na denúncia.
Entendo que no recebimento de denúncias há mero juízo de delibação, cabendo ao
órgão jurisdicional apenas examinar a peça acusatória no que tange ao preenchimento dos
requisitos do artigo 41 do Código de Processo Penal. Deve o órgão jurisdicional verificar

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também se há algum motivo para rejeição da peça acusatória, na forma do artigo 395, ou para Fls 1282
absolver sumariamente os acusados, na forma do artigo 397, ambos do mesmo diploma legal.
Nesse contexto, é impróprio exigir-se, até para não comprometer a imparcialidade
que se espera do órgão julgador, uma análise aprofundada da procedência da pretensão
punitiva.
Dito isso, observo que a exordial expôs com clareza os fatos criminosos e suas
circunstâncias, fazendo constar a qualificação dos denunciados e a classificação dos crimes, o
que atende os pressupostos contidos no artigo 41 do CPP e afasta a incidência do inciso I do
artigo 395 do CPP. A presença dos pressupostos processuais e condições da ação penal repele
a ocorrência do disposto no inciso II do mesmo artigo.
Verifico, ainda, estarem minimamente delineadas a autoria e a materialidade dos
crimes que, em tese, teriam sido cometidos pelos denunciados, o que se afere do teor da
documentação que instrui a exordial, razão pela qual considero haver justa causa para o
prosseguimento da ação penal, rechaçando a aplicação do inciso III do mencionado artigo.
Assim, a presente ação deve ser admitida, porquanto ausentes as causas para sua
rejeição, razão pela qual RECEBO A DENÚNCIA.
DETERMINO a prioridade de tramitação com amparo no artigo 11.2 da
Convenção de Palermo (Convenção da ONU contra o Crime Organizado Transnacional –
Decreto Legislativo nº 231/2003 e Decreto nº 5.015/2004).
DETERMINO a expedição de ofício ao Banco Central, conforme solicitado no
item “c” da cota ministerial.
DEFIRO e ADMITO o mútuo compartilhamento de provas, na forma requerida
no item “d” da cota ministerial. Oficie-se aos juízos indicados.
DEFIRO o desentranhamento dos documentos do inquérito policial conforme
solicitado no item “f” da cota ministerial. Remetam-se as peças ao STF, juntamente com
cópia da denúncia e do relatório policial. Adote a Secretaria as providências necessárias para
que seja mantido o sigilo quanto ao conteúdo desses documentos no tocante à sua menção no
relatório policial.
ACOLHO a promoção de declínio de atribuição quanto aos fatos relativos ao ex-
Governador do Estado Sérgio Cabral Filho em favor da FORÇA-TAREFA LAVA JATO RIO
DE JANEIRO e quanto à Construtora Rio Tocantins à 36ª Promotoria de Justiça Cível de
Cuiabá, na forma requerida no item “g” da cota ministerial.
Por fim, DEFIRO o desmembramento dos anexos indicados no item “h” da cota
ministerial para que componham novo inquérito.
Encaminhem-se à SEDCR a denúncia e a presente decisão para que sejam
cadastradas com o nº do inquérito (0057817-33.2012.4.02.5101), alterando-se a classe
processual para 21011 – Ações Penais/Crimes de Lavagem de Dinheiro e contra o Sistema
Financeiro Nacional (Provimento nº T2-PVC-2012/00011, de 02/08/2012). O inquérito

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policial 409/2012 deverá ser autuado como “Apenso Criminal” (classe 29002) e distribuído Fls 1283
por dependência a esta ação penal.

Abra-se novo volume dos autos, iniciando-o com a denúncia, seguida da presente
decisão.
Encaminhem-se os autos à SEDCR, para alteração da classe processual para
21000 - Ação Penal (Provimento nº T2-PVC-2012/00011, de 02/08/2012);
Proceda a Secretaria à/ao:
1. digitalização da denúncia, anexando-a como peça do processo no Sistema
Apolo;
2. cadastramento, no Sistema Apolo, da tipificação penal, das datas dos crimes,
das datas do oferecimento e do recebimento da denúncia, dos dados qualificativos dos
denunciados e preenchimento da tabela única de assuntos (Ofício-Circular nº T2-OCI-
2010/00166, de 18/11/2010, e Provimento nº T2PVC201000084, de 25/11/2010, ambos da
Corregedoria-Regional da Justiça Federal da 2ª. Região; e Resolução nº 112, de 06/04/2010,
do CNJ).
3. cadastramento, no Sistema Apolo, de advogado porventura constituído em sede
policial ou em procedimento administrativo originário;
4. cálculo da prescrição pela pena máxima cominada em abstrato, lavrando-se
certidão, devendo na contracapa dos autos constar uma via e, na capa, etiqueta com a data da
prescrição e a folha dos autos em que se encontra a certidão;
5. solicitação da FAC dos denunciados e comunicação dos seus dados
qualificativos ao IFP/RJ e/ou ao órgão de identificação de outro Estado, no caso do
denunciado cuja identidade não haja sido expedida no Estado do Rio de Janeiro;
6. pesquisa pelos nomes dos denunciados na consulta de processos do sistema
SINIC e inclusão ou atualização dos seus dados no Boletim de Identificação (BDI), se não
possuir Registro Federal (RF), e no Boletim de Distribuição Judicial (BDJ);
7. registro no SNBA dos bens apreendidos, se for o caso.
Em seguida, citem-se os acusados, os quais deverão apresentar resposta à
acusação no prazo de 10 (dez) dias, na forma dos artigos. 396 e 396-A do CPP, podendo,
nessa oportunidade, arguir preliminares e alegar o que interessar à sua defesa, bem como
oferecer documentos, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as
e informando seus respectivos endereços, ficando desde já ciente de que as meramente
abonatórias deverão apresentar suas declarações por escrito, com as firmas devidamente
reconhecidas, sob pena de indeferimento. Deverá, inclusive, a defesa justificar a necessidade
da oitiva da testemunha para a formação da convicção do Juízo, uma vez que o indeferimento
de determinadas provas não causa nulidade, porquanto cabe mesmo ao juiz realizar exame
de admissibilidade e pertinência da produção de provas, afastando aquelas que sejam

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impossíveis de produzir, as impertinentes e as desnecessárias. (TRF2, 1ª Seção Especializada, Fls 1284
ENUL 200051015007520, Des. Federal ABEL GOMES, 08/09/2009).
Na falta dos endereços e qualificações das testemunhas, o Juízo entenderá que
estas comparecerão à audiência independentemente de intimação judicial. Ressalto que não
serão deferidos requerimentos de apresentação/substituição de rol de testemunhas ou de
produção de provas periciais formulados em momento processual distinto da resposta à
acusação (item 3.4.1.1 do Plano de Gestão para o Funcionamento de Varas Criminais e de
Execução Penal do CNJ).
Deverão os citandos ficar cientes de que, se não possuírem condições financeiras
para constituir advogado, deverão comparecer à Defensoria Pública da União (Rua da
Alfândega, nº 70, Centro, Rio de Janeiro/RJ) a fim de realizar entrevista e receber orientações.
Cientifiquem-se, ainda, os acusados de que poderá ser decretada a sua revelia caso
mudem de endereço sem comunicar ao juízo (artigo 367 do CPP).
Caso os acusados, regularmente citados, não apresentem resposta no prazo legal
nem constituam defensor, certifique a Secretaria o ocorrido, remetendo os autos, em seguida,
à Defensoria Pública da União, para que atue em sua defesa, nos termos do artigo 396-A, § 2º,
do CPP, acrescentado pela Lei nº 11.719/2008.
Uma vez que os endereços de alguns acusados não estão abrangidos pela
jurisdição deste Juízo o, expeça-se carta precatória, fazendo constar o prazo de 30 (trinta)
dias para o cumprimento.
Na hipótese de os advogados constituídos não apresentarem a resposta no prazo
do artigo 396 do CPP, intimem-se os acusados para que os inste a fazê-lo, ficando ciente de
que, caso nada seja apresentado no prazo, a DPU será indicada para patrocinar a sua defesa.
Frustrada a citação pessoal e a citação com hora certa (artigo 362 do CPP),
remetam-se os autos ao MPF, a fim de que diligencie junto aos órgãos conveniados com a
finalidade de obter o endereço atualizado do citando (artigo 41 do CPP).
A Secretaria deverá expedir novos mandados ou cartas precatórias no caso de
haver novas indicações de endereços em que não tenham sido realizadas diligências.
Citados os denunciados e apresentadas as respostas, encaminhem-se os autos ao
MPF, para ciência e vista.
Após, voltem-me os autos conclusos, para verificação do disposto no artigo 397
do CPP.
Rio de Janeiro, 28 de junho de 2016.

( as si n ad o e le tr o nic a me n te)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal
7ª Vara Federal Criminal / RJ

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Fls 1285
Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 29 de junho de 2016

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJMHK)

DESPACHO
Determino a manutenção do sigilo, apenas para preservar o
conteúdo das delações remetidas a este Juízo pelo E. STF, posto que
transcrito em parte na denúncia e em decisões.

Rio de Janeiro/RJ, 29 de junho de 2016.


(assinado eletronicamente)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal Titular
7ª Vara Federal Criminal

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Fls 1295

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Fls 1296

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Fls 1297

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Fls 1298

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Fls 1299
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07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL - 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Certidão de Reordenação/Renumeração

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JFRJ
Fls 1300
Poder Judiciário
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL - 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Certidão de Reordenação/Renumeração

Documento foi reordenado e renumerado a partir da página 64.

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Documento No: 66461259-174-0-1300-1-564139 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
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PODER JUDICIÁRIO Fls 1301
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL

PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento à retro. decisão, confeccionei os expedientes abaixo para que
fossem distribuídos.

Do que, para constar, lavro este termo.


Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Assinatura Eletrônica
GILBERT DE AZEVEDO SILVA
TÉCNICO JUDICIÁRIO
Matrícula 13599

Expediente Tipo de Expediente Data Local


CPR.0044.000092-3/2016 Carta 01/07/2016 16:23 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000093-8/2016 Carta 01/07/2016 16:41 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000094-2/2016 Carta 01/07/2016 17:03 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000095-7/2016 Carta 01/07/2016 17:08 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000097-6/2016 Carta 01/07/2016 17:23 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000098-0/2016 Carta 01/07/2016 17:28 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000099-5/2016 Carta 01/07/2016 17:31 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000100-4/2016 Carta 04/07/2016 12:20 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000101-9/2016 Carta 04/07/2016 13:03 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000102-3/2016 Carta 04/07/2016 13:17 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000103-8/2016 Carta 04/07/2016 13:24 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000104-2/2016 Carta 04/07/2016 13:38 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000468-7/2016 Mandado Criminal 01/07/2016 16:07 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000469-1/2016 Mandado Criminal 01/07/2016 16:17 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000470-4/2016 Mandado Criminal 01/07/2016 16:28 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000471-9/2016 Mandado Criminal 01/07/2016 16:34 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000472-3/2016 Mandado Criminal 01/07/2016 16:50 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000473-8/2016 Mandado Criminal 01/07/2016 16:56 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000474-2/2016 Mandado Criminal 01/07/2016 17:13 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000491-6/2016 Mandado Criminal 04/07/2016 12:32 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000492-0/2016 Mandado Criminal 04/07/2016 12:50 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000493-5/2016 Mandado Criminal 04/07/2016 12:57 07ª Vara Federal Criminal do Rio de

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a GILBERT DE AZEVEDO SILVA.


Documento No: 66461259-175-0-1301-2-790662 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
MAN.0044.000494-0/2016 Mandado Criminal 04/07/2016 13:10 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000791-7/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 13:47 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000792-1/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 14:06 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000793-6/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 14:14 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000794-0/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 14:28 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000796-0/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 14:36 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000798-9/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 14:40 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
JFRJ
OFI.0044.000801-7/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 14:44 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
Fls 1302
OFI.0044.000803-6/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 14:47 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000804-0/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 14:50 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000805-5/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 15:03 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000806-0/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 15:09 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000807-4/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 15:24 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000808-9/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 15:30 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000809-3/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 15:34 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000810-6/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 15:39 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000811-0/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 15:43 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000812-5/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 15:49 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000813-0/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 15:52 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000814-4/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 15:56 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000815-9/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 16:00 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000816-3/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 16:05 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000817-8/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 16:14 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.000818-2/2016 Ofício Criminal 04/07/2016 16:18 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
Total: 46

CERTIDÃO

Certifico que, nesta mesma data, remeti os expedientes


acima relacionados à SEMAN/MALOTE DIGITAL/CORREIO.

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a GILBERT DE AZEVEDO SILVA.


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JFRJ
cct>
ADVOGADOS Fls 1303

EXMO. SENHOR JUIZ FEDERAL DA 7" VARA FEDERAL CRIMINAL


SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Rcf. Processo: 005781733.2012.402.5101

0506171.82.2016.402.5101

Fernando Antônio Cavendisii SOARES, figurando como


acusado nos processos acima cpigrafados, por seu Advogado ao final assinado,
em se tratando de autos virtuais e ante a necessidade de acompanhar os
andamentos dos mesmos, vem requerer a Vossa Excelência sejam cadastrados
os Advogados e AUTORIZAÇÃO para consulta dos referidos feitos e outros
que venham a ser anexados, devendo ser estendida tal medida aos Advogados
TÉCIO LINS E SILVA - ADVOGADO OAB/RJ 16.165; ILÍDIO MOURA -
ADVOGADO OAB/RJ 20.408; LETÍCIA LINS E SILVA - ADVOGADA
OAB/RJ 75.217: DARCY DE FREITAS - ADVOGADO - OAB/RJ 71.133,
MAIRA COSTA FERNANDES - ADVOGADA - OAB/RJ 134;.821 e

RONNY RUNES - ADVOGADO - OAB/RJ 201.576.

DARCY DE FREITAS
Advogado - OAB/RJ 71.133

Protocolada por ILIDIO VENTURA VIGARIO DE MOURA em 04/07/2016 14:06 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7.ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ


Av. Venezuela n.º 134, 4.º andar , Saúde, Rio de Janeiro, RJ Fls 1304
FAX 21 3218-7972 – CEP 20081-310
Email: 07vfcr@jfrj.jus.br

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000092-3/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO


RIO DE JANEIRO/RJ

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE


PERNAMBUCO

PROCESSO: AÇÃO PENAL n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)
(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH)

CITANDO: CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO

LOCAL DA DILIGÊNCIA: Avenida Boa Viagem, 3178, aptº 301, Boa Viagem, Recife/PE

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a CITAÇÃO de CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO,


brasileiro, casado, nascido aos 07/12/1955, filho de João Pacheco Freire e de Alvinéa de Sousa Duque
Pacheco, portador do RG nº 1153608-SSP/PE e do PF nº 224.180.914-49, para que apresente resposta
por escrito à acusação, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá arguir preliminares e
alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas, arrolar
testemunhas, qualificando-as, e requerer, se necessário, a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A
do CPP.

PRAZO: 30 (trinta) dias

EM ANEXO: Cópia da denúncia.

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra,
colocando-me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDA no Município do Rio de Janeiro, em 01 de julho de 2016 por GILBERT DE AZEVEDO


SILVA, matrícula n.º 13599.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal da 7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-177-0-1304-1-829945 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7.ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ


Av. Venezuela n.º 134, 4.º andar , Saúde, Rio de Janeiro, RJ Fls 1305
FAX 21 3218-7972 – CEP 20081-310
Email: 07vfcr@jfrj.jus.br

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000093-8/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO


RIO DE JANEIRO/RJ

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE


SÃO PAULO

PROCESSO: AÇÃO PENAL n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)
(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH)

CITANDO: MARÍLIA PINTO RIBEIRO

LOCAL DA DILIGÊNCIA: Rua Vergueiro, 2.986, aptº 122, Vila Mariana/SP

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a CITAÇÃO de MARÍLIA PINTO RIBEIRO, brasileira, nascida ao


15/11/1958, filha de Odair Pinto Ribeiro e Leda Branccacio Ribeiro, portadora do título de eleitor nº
099507020116 e do CPF nº 029.901.888-19, para que apresente resposta por escrito à acusação, no prazo
de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interessar à sua
defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-as, e
requerer, se necessário, a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP.

PRAZO: 30 (trinta) dias

EM ANEXO: Cópia da denúncia.

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra,
colocando-me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDA no Município do Rio de Janeiro, em 01 de julho de 2016 por GILBERT DE AZEVEDO


SILVA, matrícula n.º 13599.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal da 7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-178-0-1305-1-396768 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7.ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ


Av. Venezuela n.º 134, 4.º andar , Saúde, Rio de Janeiro, RJ Fls 1306
FAX 21 3218-7972 – CEP 20081-310
Email: 07vfcr@jfrj.jus.br

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000094-2/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO


RIO DE JANEIRO/RJ

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE


SÃO PAULO

PROCESSO: AÇÃO PENAL n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)
(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH)

CITANDO: ANDRÉ MACHADO FERREIRA

LOCAL DA DILIGÊNCIA: Rua Fábio Lopes dos Santos Luz, 100, Torre A, aptº 251, vila
Andrada/SP

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a CITAÇÃO de ANDRÉ MACHADO FERREIRA, brasileiro,


casado, nascido aos 13/06/1971, filho de Ayrton Sérgio Rochedo Ferreira e de Rosa Maris Paes Leme
Machado, portador do RG nº 56649072-SSP/RJ e do CPF nº 010.030.767-18, para que apresente resposta
por escrito à acusação, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá arguir preliminares e
alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas, arrolar
testemunhas, qualificando-as, e requerer, se necessário, a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A
do CPP.

PRAZO: 30 (trinta) dias

EM ANEXO: Cópia da denúncia.

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra,
colocando-me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDA no Município do Rio de Janeiro, em 01 de julho de 2016 por GILBERT DE AZEVEDO


SILVA, matrícula n.º 13599.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal da 7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-179-0-1306-1-516289 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7.ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ


Av. Venezuela n.º 134, 4.º andar , Saúde, Rio de Janeiro, RJ Fls 1307
FAX 21 3218-7972 – CEP 20081-310
Email: 07vfcr@jfrj.jus.br

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000095-7/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO


RIO DE JANEIRO/RJ

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE


SÃO PAULO

PROCESSO: AÇÃO PENAL n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)
(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH)

CITANDO: HERALDO PUCCINI NETO

LOCAL DA DILIGÊNCIA: Rua Domingos Lopes da Silva, 700, aptº 32, bloco M, Vila
Suzana/SP

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a CITAÇÃO de HERALDO PUCCINI NETO, brasileiro, separado,


nascido aos 12/06/1962, filho de Luiz Carlos de Lima Puccini e de Marlene Sahib Puccini, portador do
RG nº 247784-SSP/MS e do CPF nº 725.065.807-78, para que apresente resposta por escrito à acusação,
no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interessar
à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-
as, e requerer, se necessário, a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP.

PRAZO: 30 (trinta) dias

EM ANEXO: Cópia da denúncia.

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra,
colocando-me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDA no Município do Rio de Janeiro, em 01 de julho de 2016 por GILBERT DE AZEVEDO


SILVA, matrícula n.º 13599.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal da 7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-180-0-1307-1-321030 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7.ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ


Av. Venezuela n.º 134, 4.º andar , Saúde, Rio de Janeiro, RJ Fls 1308
FAX 21 3218-7972 – CEP 20081-310
Email: 07vfcr@jfrj.jus.br

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000096-1/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO


RIO DE JANEIRO/RJ

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE


GOIÁS

PROCESSO: AÇÃO PENAL n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)
(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH)

CITANDO: CLÁUDIO DIAS DE ABREU

LOCAL DA DILIGÊNCIA: Rua Parnaíba, quadra M-6, lote 21, condomínio Alfaville, Residencial
Araguaia, Goiânia/GO

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a CITAÇÃO de CLÁUDIO DIAS DE ABREU, brasileiro, divorciado,


empresário, filho de Waldir Dias de Abreu e Albertina Salomão de Abreu, portador do RG nº
5755/CREA/GO e do CPF nº 907.124.041-04, para que apresente resposta por escrito à acusação, no
prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interessar à
sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-as,
e requerer, se necessário, a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP.

PRAZO: 30 (trinta) dias

EM ANEXO: Cópia da denúncia.

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra,
colocando-me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDA no Município do Rio de Janeiro, em 01 de julho de 2016 por GILBERT DE AZEVEDO


SILVA, matrícula n.º 13599.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal da 7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-181-0-1308-1-480870 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7.ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ


Av. Venezuela n.º 134, 4.º andar , Saúde, Rio de Janeiro, RJ Fls 1309
FAX 21 3218-7972 – CEP 20081-310
Email: 07vfcr@jfrj.jus.br

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000097-6/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO


RIO DE JANEIRO/RJ

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIO DE


GOIÁS

PROCESSO: AÇÃO PENAL n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)
(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH)

CITANDO: DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA

LOCAL DA DILIGÊNCIA: Avenida Berlim, Ed. Ambient Park A, nº Q, CP 2, aptº 702, bloco A,
Jardim Europa, Goiânia/GO

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a CITAÇÃO de DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA,


brasileira, nascida aos 06/07/1984, filha de Santinone Alvez Ribeiro e de Iraci de Fátima Salviano
Mendonça Ribeiro, portadora do CPF nº 005.371.541-16, para que apresente resposta por escrito à
acusação, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá arguir preliminares e alegar tudo o que
interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas, arrolar testemunhas,
qualificando-as, e requerer, se necessário, a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP.

PRAZO: 30 (trinta) dias

EM ANEXO: Cópia da denúncia.

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra,
colocando-me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDA no Município do Rio de Janeiro, em 01 de julho de 2016 por GILBERT DE AZEVEDO


SILVA, matrícula n.º 13599.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal da 7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-182-0-1309-1-407650 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7.ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ


Av. Venezuela n.º 134, 4.º andar , Saúde, Rio de Janeiro, RJ Fls 1310
FAX 21 3218-7972 – CEP 20081-310
Email: 07vfcr@jfrj.jus.br

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000098-0/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO


RIO DE JANEIRO/RJ

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE


GOIÁS

PROCESSO: AÇÃO PENAL n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)
(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH)

CITANDO: RODRIGO MORAL DALL AGNOL

LOCAL DA DILIGÊNCIA: Rua SB 11, quadra 06, lote 05, Portal do Sol, Goiânia/GO

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a CITAÇÃO de RODRIGO MORAL DALL AGNOL, brasileiro,


nascido aos 31/07/1977, filho de Waldomiro Dall Agnol e de Doris Marisa Moral Dall Agnol, portador
do RG nº 3348769-4940075-SSP/GO, para que apresente resposta por escrito à acusação, no prazo de 10
(dez) dias, oportunidade em que poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-as, e requerer,
se necessário, a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP.

PRAZO: 30 (trinta) dias

EM ANEXO: Cópia da denúncia.

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra,
colocando-me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDA no Município do Rio de Janeiro, em 01 de julho de 2016 por GILBERT DE AZEVEDO


SILVA, matrícula n.º 13599.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal da 7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-183-0-1310-1-770011 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7.ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ


Av. Venezuela n.º 134, 4.º andar , Saúde, Rio de Janeiro, RJ Fls 1311
FAX 21 3218-7972 – CEP 20081-310
Email: 07vfcr@jfrj.jus.br

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000099-5/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO


RIO DE JANEIRO/RJ

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE


PERNAMBUCO

PROCESSO: AÇÃO PENAL n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)
(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH)

CITANDO: ALUÍZIO ALVES DE SOUZA

LOCAL DA DILIGÊNCIA: Rua Xavier Marques, 209, aptº 1504, Graças - Recife/PE

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a CITAÇÃO de ALUÍZIO ALVES DE SOUZA, brasileiro, título de


eleitor nº 036733260817 e CPF nº 127.950894-91, filho de Antônio Joaquim de Souza e de Luiza Maria
de Jesus, para que apresente resposta por escrito à acusação, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em
que poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-as, e requerer, se necessário, a sua
intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP.

PRAZO: 30 (trinta) dias

EM ANEXO: Cópia da denúncia.

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra,
colocando-me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDA no Município do Rio de Janeiro, em 01 de julho de 2016 por GILBERT DE AZEVEDO


SILVA, matrícula n.º 13599.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal da 7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-184-0-1311-1-528490 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7.ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ


Av. Venezuela n.º 134, 4.º andar , Saúde, Rio de Janeiro, RJ Fls 1312
FAX 21 3218-7972 – CEP 20081-310
Email: 07vfcr@jfrj.jus.br

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000100-4/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO


RIO DE JANEIRO/RJ

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE


PERNAMBUCO

PROCESSO: AÇÃO PENAL n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)
(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH)

CITANDO: HUMBERTO SOARES DE MELLO

LOCAL DA DILIGÊNCIA: Rua Real da Torre, 705, aptº 1802, Madalena ou Rua Marquês do
Paraná, 160, aptº 1202 Solar Espinheiros, Espinheiros - Recife/PE

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a CITAÇÃO de HUMBERTO SOARES DE MELLO, brasileiro,


nascido aos 13/05/1955, filho de Nelson de Vasconcellos Mello e de Lindinalva Soares de Mello,
portador do título de eleitor nº 005320850825 e do CPF nº 137.552.504-20, para que apresente resposta
por escrito à acusação, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá arguir preliminares e
alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas, arrolar
testemunhas, qualificando-as, e requerer, se necessário, a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A
do CPP.

PRAZO: 30 (trinta) dias

EM ANEXO: Cópia da denúncia.

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra,
colocando-me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDA no Município do Rio de Janeiro, em 04 de julho de 2016 por GILBERT DE AZEVEDO


SILVA, matrícula n.º 13599.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal da 7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-185-0-1312-1-802909 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7.ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ


Av. Venezuela n.º 134, 4.º andar , Saúde, Rio de Janeiro, RJ Fls 1313
FAX 21 3218-7972 – CEP 20081-310
Email: 07vfcr@jfrj.jus.br

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000104-2/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO


RIO DE JANEIRO/RJ

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA


DE ANÁPOLIS/GO

PROCESSO: AÇÃO PENAL n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)
(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH)

CITANDO: GEOVANI PEREIRA DA SILVA

LOCAL DA DILIGÊNCIA: Rua Iracema, 11, bloco C, aptº 1145, Vila Santa Maria ou Rua 35,
lote 17, quadra 74, 17-A JK- Parque Industrial Nova Capi -
Anápolis/GO

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a CITAÇÃO de GEOVANI PEREIRA DA SILVA, brasileiro,


nascido aos 10/06/1967, filho de Divino Pereira da Silva e de Diva Maria da Silva, portador do título de
eleitor nº 002793261015 e do CPF nº 319.166.001-15, para que apresente resposta por escrito à
acusação, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá arguir preliminares e alegar tudo o que
interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas, arrolar testemunhas,
qualificando-as, e requerer, se necessário, a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP.

PRAZO: 30 (trinta) dias

EM ANEXO: Cópia da denúncia.

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra,
colocando-me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDA no Município do Rio de Janeiro, em 04 de julho de 2016 por GILBERT DE AZEVEDO


SILVA, matrícula n.º 13599.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal da 7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-186-0-1313-1-732659 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7.ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ


Av. Venezuela n.º 134, 4.º andar , Saúde, Rio de Janeiro, RJ Fls 1314
FAX 21 3218-7972 – CEP 20081-310
Email: 07vfcr@jfrj.jus.br

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000103-8/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO


RIO DE JANEIRO/RJ

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE


SÃO PAULO

PROCESSO: AÇÃO PENAL n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)
(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH)

CITANDO: ADALBERTO PALHINHAS MARTINS


Rua Capitão Otávio Machado, 491, Chácara Santo Antônio/SP

CITANDO: AMAURI PONTALTI


Rua Paranapanema, 53. aptº 121, Vila Saúde ou Rua Potengi, 502,
Chácara Inglesa/SP
FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a CITAÇÃO de ADALBERTO PALHINHAS MARTINS, brasileiro,


casado, nascido aos 06/05/1946, filho de Adalberto dos Anjos Martins e de Rosaria Palhinha Martins,
portador do RG nº 3715344/SP e do CPF nº 024.570.678-04 e AMAURI PONTALTI, brasileiro,
casado, contador, nascido aos 23/02/1962, filho de Leonel Pontalti e Anita Curian Pontalti, portador do
RG nº 8.273.163-9-SSP/SP, para que apresentem resposta por escrito à acusação, no prazo de 10 (dez)
dias, oportunidade em que poderão arguir preliminares e alegarem tudo o que interessar à sua defesa,
oferecerem documentos e justificações, especificarem provas, arrolarem testemunhas, qualificando-as, e
requererem, se necessário, a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP.

PRAZO: 30 (trinta) dias

EM ANEXO: Cópia da denúncia.

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra,
colocando-me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDA no Município do Rio de Janeiro, em 04 de julho de 2016 por GILBERT DE AZEVEDO


SILVA, matrícula n.º 13599.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal da 7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-187-0-1314-1-919336 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7.ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ


Av. Venezuela n.º 134, 4.º andar , Saúde, Rio de Janeiro, RJ Fls 1315
FAX 21 3218-7972 – CEP 20081-310
Email: 07vfcr@jfrj.jus.br

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000101-9/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO


RIO DE JANEIRO/RJ

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE


SÃO PAULO

PROCESSO: AÇÃO PENAL n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)
(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH)

CITANDO: SÔNIA MARIZA BRANCO

LOCAL DA DILIGÊNCIA: Rua Domiciano Leite Ribeiro, 51, aptº 41, bloco 03 - Vila Guarani/SP

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a CITAÇÃO de SÔNIA MARIZA BRANCO, brasileira, separada,


empresária, nascida aos 02/04/1948, filha de Wilson Branco e de Dalva de Oliveira, Branco, portadora
do RG nº 5184130-7/SP e do CPF nº 030.455.888-59, para que apresente resposta por escrito à acusação,
no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interessar
à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-
as, e requerer, se necessário, a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP.

PRAZO: 30 (trinta) dias

EM ANEXO: Cópia da denúncia.

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra,
colocando-me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDA no Município do Rio de Janeiro, em 04 de julho de 2016 por GILBERT DE AZEVEDO


SILVA, matrícula n.º 13599.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal da 7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-188-0-1315-1-337496 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7.ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ


Av. Venezuela n.º 134, 4.º andar , Saúde, Rio de Janeiro, RJ Fls 1316
FAX 21 3218-7972 – CEP 20081-310
Email: 07vfcr@jfrj.jus.br

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000102-3/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO


RIO DE JANEIRO/RJ

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE


SÃO PAULO

PROCESSO: AÇÃO PENAL n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)
(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH)

CITANDO: SANDRA MARIA BRANCO MALAGO

LOCAL DA DILIGÊNCIA: Avenida Leonardo da Vinci, 2566, bloco 01, aptº 233, Vila
Guarani/SP

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a CITAÇÃO de SANDRA MARIA BRANCO MALAGO, brasileira,


casada, do lar, nascida aos 27/09/1953, fiha de Wilson Branco e de Dalva de Oliveira Branco, portadora
do RG nº 7420954/SP e do CPF nº 903.957.358-15, para que apresente resposta por escrito à acusação,
no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interessar
à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-
as, e requerer, se necessário, a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP.

PRAZO: 30 (trinta) dias

EM ANEXO: Cópia da denúncia.

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra,
colocando-me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDA no Município do Rio de Janeiro, em 04 de julho de 2016 por GILBERT DE AZEVEDO


SILVA, matrícula n.º 13599.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal da 7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-189-0-1316-1-897439 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 1317

Peça Juntada - OFI.0044.000772-4/2016 - da página 1317 até 1317 desentranhada em


05/07/2016 14:01:00 pelo usuário JRJMHK, pelo motivo:

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Erro


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Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Documento No: 66461259-190-0-1317-1-167225 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1318
OFÍCIO N º: OFI.0044.000792-1/2016

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO
• Filiação: João Pacheco Freire e Alvinéa de Souza Duque Pacheco
• Data de Nascimento: 07/12/1955
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei
9.613/98
• RG nº 1153608-SSP/PE

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de Identificação Tavares Buril
RUA DA AURORA, 1633 - RECIFE/PE
50040-090

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-191-0-1318-1-315400 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1319
OFÍCIO N º: OFI.0044.000794-0/2016
BAIRRO: CENTRO

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: MARÍLIA PINTO RIBEIRO
• Filiação: Odair Pinto Ribeiro e Leda Branccacio Ribeiro
• Data de Nascimento: 15/11/1958
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• Título de Eleitor nº 099507020116 e CPF nº 029.901.888-19

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt'
AVENIDA CÁSPER LÍBERO, 370 - CENTRO - SAO PAULO, SP
01033-000

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-192-0-1319-1-23401 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1320
OFÍCIO N º: OFI.0044.000804-0/2016
BAIRRO: CENTRO

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: HERALDO PUCCINI NETO
• Filiação: Luiz Carlos de Lima Puccini e Marlene Sahib Puccini
• Data de Nascimento: 12/06//1962
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 2477884-SSP/MS

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de Identificação de Mato Grosso do Sul
Av. Senador Filinto Muller, 1530 - Vila Ipiranga
79074-460

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-193-0-1320-1-45915 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1321
OFÍCIO N º: OFI.0044.000806-0/2016
BAIRRO: CIDADE JARDIM

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: CLÁUDIO DIAS DE ABREU
• Filiação: Waldir Dias de Abreu e Albertina Salomão de Abreu
• Data de Nascimento:
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 5755/CREA/GO e CPF nº 907.124.041-04

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de Identificação de Goiânia/GO
Av. Atílio Correia Lima, 1223 - CIDADE JARDIM - GOIANIA/GO
74425-030

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-194-0-1321-1-806783 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1322
OFÍCIO N º: OFI.0044.000807-4/2016

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA
• Filiação: Santinone Alvez Ribeiro e Iraci de Fátima Salviano Mendonça
Ribeiro
• Data de Nascimento: 06/07/1984
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• CPF nº 005.371.541-16

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de Identificação de Goiânia/GO
Av. Atílio Correia Lima, 1223 - CIDADE JARDIM - GOIANIA/GO
74425-030

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-195-0-1322-1-620912 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1323
OFÍCIO N º: OFI.0044.000808-9/2016
BAIRRO: CIDADE JARDIM

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: RODRIGO MORAL DALL AGNOL
• Filiação: Waldomiro Dall Agnol e Doris Marisa Moral Dall Agnol
• Data de Nascimento: 31/07/1977
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 3348769-4940075-SSP/GO

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto Felix Pacheco
Av. Atílio Correia Lima, 1223 - CIDADE JARDIM - GOIANIA/GO
74425-030

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-196-0-1323-1-981151 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1324
OFÍCIO N º: OFI.0044.000809-3/2016
:

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: ALUÍZIO ALVES DE SOUZA
• Filiação: Antônio Joaquim de Souza e Luiza Maria de Jesus
• Data de Nascimento: 26/08/1956
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• CPF nº 127.950.894-91 e T.E. 036733260817

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de Identificação Tavares Buril
RUA DA AURORA, 1633 - RECIFE/PE
50040-090

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-197-0-1324-1-581299 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1325
OFÍCIO N º: OFI.0044.000810-6/2016
BAIRRO:

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: HUMBERTO SOARES DE MELLO
• Filiação: Nelson de Vasconcellos Mello e Lindinalva Soares de Mello
• Data de Nascimento: 13/05/1955
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• T.E. nº 005320850825 e CPF 137.552.504-20

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de Identificação Tavares Buril
RUA DA AURORA, 1633 - RECIFE/PE
50040-090

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-198-0-1325-1-532978 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1326
OFÍCIO N º: OFI.0044.000811-0/2016

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: ADIR ASSAD
• Filiação: Assad Muhamad e Nazira Elias Muhamad
• Data de Nascimento: 14/02/1953
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 5755074-SSP/SP

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto Ricardo Gumbleton Daunt'
AVENIDA Cásper Líbero, 370, Centro - SAO PAULO/SP
01033-000

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-199-0-1326-1-146713 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1327
OFÍCIO N º: OFI.0044.000812-5/2016
BAIRRO: CENTRO

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: MARCELO JOSÉ ABBUD
• Filiação: José Abbud e Ivete Sayeg Abbud
• Data de Nascimento: 07/10/1952
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 5129645/SSP/SP

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de identificação Ricardo Gumbleton Daunt'
AVENIDA CÁSPER LÍBERO, 370 - CENTRO - SAO PAULO/SP
01033-000

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-200-0-1327-1-964608 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1328
OFÍCIO N º: OFI.0044.000813-0/2016
BAIRRO: CENTRO

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: SÔNIA MARIZA BRANCO
• Filiação: Wilson Branco e Dalva de Oliveira Branco
• Data de Nascimento: 02/04/1948
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 5184130-7-SSP/SP

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt'
AVENIDA Cásper Líbero, 370 - CENTRO - SAO PAULO/SP
01033-000

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-201-0-1328-1-488926 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1329
OFÍCIO N º: OFI.0044.000814-4/2016
BAIRRO: CENTRO

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: SANDRA MARIA BRANCO MALAGO
• Filiação: Wilson Branco e Dalva de Oliveira Branco
• Data de Nascimento: 27/09/1953
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 7420954-SSP/SP

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt'
AVENIDA Cásper Líbero, 370 - CENTRO - SAO PAULO/SP
01033-000

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-202-0-1329-1-65730 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1330
OFÍCIO N º: OFI.0044.000815-9/2016
BAIRRO: CENTRO

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: ADALBERTO PALHINHAS MARTINS
• Filiação: Adalberto dos Anjos Martins e Rosaria Palhinha Martins
• Data de Nascimento: 06/05/1946
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 3715344-SSP/SP

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt'
AVENIDA Cásper Líbero, 370 - CENTRO - SAO PAULO/SP
01033-000

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-203-0-1330-1-905461 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1331
OFÍCIO N º: OFI.0044.000816-3/2016
BAIRRO: CENTRO

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: AMAURI PONTALTI
• Filiação: Leonel Pontalti e Anita Curian Pontalti
• Data de Nascimento: 23/02/1962
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art.1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 8.273.163-9-SSP/SP

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt'
AVENIDA Cásper Líbero, 370 - CENTRO - SAO PAULO/SP
01033-000

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-204-0-1331-1-657745 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1332
OFÍCIO N º: OFI.0044.000817-8/2016
BAIRRO: CIDADE JARDIM

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS
• Filiação: Sebastião de Almeida Ramos e Maria José de Almeida
• Data de Nascimento: 03/05/1963
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CO e art. 1º, incisos, V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 848929-SSP/GO

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de Identificação de Goiânia
Av. Atílio Correia Lima, 1223 - CIDADE JARDIM - GOIANIA/GO
74425-030

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-205-0-1332-1-681311 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1333
OFÍCIO N º: OFI.0044.000818-2/2016
BAIRRO: CIDADE JARDIM

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: GEOVANI PEREIRA DA SILVA
• Filiação: Divino Pereira da Silva e Diva Maria da Silva
• Data de Nascimento: 10/06/1967
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• CPF nº 319.166.001-15 e T.E. nº 002793261015

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de Identificação de Goiânia
Av. Atílio Correia Lima, 1223 - CIDADE JARDIM - GOIANIA/GO
74425-030

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-206-0-1333-1-649717 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1334
OFÍCIO N º: OFI.0044.000827-1/2016
BAIRRO: CIDADE JARDIM

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 05 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: RODRIGO MORAL DALL AGNOL
• Filiação: Waldomiro Dall Agnol e Doris Marisa Moral Dall Agnol
• Data de Nascimento: 31/07/1977
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art.1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 3348769-4940075-SSP/GO

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de Identificação de Goiânia/GO
Av. Atílio Correia Lima, 1223 - CIDADE JARDIM - GOIANIA/GO
74425-030

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-207-0-1334-1-684785 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 1335

Peça Certidão de Exclusão da Peça "denúncia 1" da página 1 até 34 desentranhada em


04/07/2016 16:42:00 pelo usuário JRJPOM, pelo motivo:

da
Erro material


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-208-0-1335-34-382840 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 1369

Peça denúncia 2 da página 35 até 57 desentranhada em 04/07/2016 17:10:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
ERRO MATERIAL


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-209-0-1369-23-795730 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARAFEDERAL CRIMINAL
Av. Venezuela, 134 - 4.º andar- Saúde JFRJ
20081-310 – Rio de Janeiro/RJ - FAX 3218-7972 Fls 1392
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
RÉU PRESO URGENTÍSSIMO
MANDADO Nº: MAN.0044.000468-7/2016
BAIRRO: Gericinó

MANDADO DE CITAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ: 795.777.847-04
DESTINATÁRIO: FERNANDO ANTÔNIO CAVENDISH SOARES
ENDEREÇO: Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira - Bangu 8

FINALIDADE : CITAÇÃO de FERNANDO ANTÔNIO CAVENDISH SOARES, brasileiro,


viúvo, Engenheiro de Plataforma, nascido aos 17/06/1963, filho de Inaldo Soares e Fernanda
Maria Cavandish Soares, portador do RG nº 044234037-IFP/RJ e do CPF nº 795.777.847-04, no
endereço supra, para apresentar resposta à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias,
oportunidade em que poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-as, e
requerer, se necessária, a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP; caso não tenha
recursos ou não possa custear sua defesa, poderá dirigir-se em caráter de urgência à Defensoria
Pública da União, localizada na Rua da Alfândega, nº 70, Centro, Rio de Janeiro/RJ, de segunda
a sexta-feira, das 08:30 às 15:00, munido deste e da cópia da denúncia, ou na impossibilidade,
entrar em contato telefônico com o Órgão, através do nº 2460-5000.
Deverá o oficial de justiça incumbido da diligência qualificar o citando, preenchendo a folha
anexa ao mandado, a ser devolvida juntamente com o expediente cumprido. Deverá, ainda,
certificar se o denunciado tem advogado, fornecendo, neste caso, o nome e endereço do
causídico.

Anexo: Cópia da denúncia.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 01 de julho de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
TÉCNICO JUDICIÁRIO.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
Matrícula 12137

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-210-0-1392-2-604245 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

QUALIFICAÇÃO JFRJ
Fls 1393

NOME:_______________________________________________________
NATURAL DE:_______________
ESTADO CIVIL: _________________

DATA DE NASCIMENTO:____________
IDENTIDADE Nº ____________________ ÓRGÃO EMISSOR:___________

CPF Nº ___________________________________
FILIAÇÃO:___________________________________________________
ENDEREÇO RESIDENCIAL: ______________________________________
_________________________________ BAIRRO ___________________
CIDADE: _________________________ TELEFONE:_________________

PROFISSÃO: _____________ LOCAL DE TRABALHO: ________________


_____________________________ TEL. DO TRABALHO:_____________
TEM ADVOGADO? ____________
NOME DO ADVOGADO: __________________________________________
Nº DA OAB _______________

ENDEREÇO DO ESCRITÓRIO _______________________________________


____________________________________________________________
TELEFONE: _________________________

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-210-0-1392-2-604245 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 1394

Peça Juntada - denúncia da página 1394 até 1453 desentranhada em 06/07/2016 15:27:00 pelo
usuário JRJMHK, pelo motivo:

da
Cópia da denúncia


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Documento No: 66461259-211-0-1394-60-942180 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
CERTIDÃO (POSITIVA)

CERTIFICO que, nesta data, me dirigi ao endereço constante do Mandado,


JFRJ
Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira - Bangu 8, e sendo aí, após as devidas Fls 1454
formalidades legais CITEI FERNANDO ANTÔNIO CAVENDISH SOARES, dando-lhe
ciência do inteiro teor do Mandado sendo-lhe entregue a denúncia após exarar o
respectivo ciente. O Citando preencheu a folha de qualificação de próprio punho e não
declarou o nome do Advogado dele. O referido é verdade e DOU FÉ.
Rio de Janeiro, 05 de junho de 2016, 15h.

Cleber Tavares Jr
Analista Judiciário/Execução de Mandados
Matrícula: 11289

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a CLEBER DE OLIVEIRA TAVARES JUNIOR.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-212-0-1454-1-810935 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 1455

Peça DENÚNCIA 2 da página 1 até 23 desentranhada em 04/07/2016 17:10:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
ERRO MATERIAL


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-213-0-1455-23-243293 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 1478

Peça Certidão de Exclusão da Peça "DENÚNCIA 2" da página 1 até 23 desentranhada em


04/07/2016 17:10:00 pelo usuário JRJPOM, pelo motivo:

da
ERRO MATERIAL


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-214-0-1478-34-916963 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARAFEDERAL CRIMINAL
Av. Venezuela, 134 - 4.º andar- Saúde JFRJ
20081-310 – Rio de Janeiro/RJ - FAX 3218-7972 Fls 1512
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
RÉU PRESO / URGENTÍSSIMO
MANDADO Nº: MAN.0044.000491-6/2016
BAIRRO: Gericinó

MANDADO DE CITAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ: 758.948.158-00
DESTINATÁRIO: ADIR ASSAD
ENDEREÇO: Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira - Bangu 8

FINALIDADE : CITAÇÃO de ADIR ASSAD, brasileiro, casado, engenheiro, nascido aos


14/02/1953, filho de Assad Muhamad e de Nazira Elias Muhamad, portador do RG nº 5755074-
SSP/SP e do CPF nº 758.948.158-00, no endereço supra, para apresentar resposta à acusação por
escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá argüir preliminares e alegar
tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas,
arrolar testemunhas, qualificando-as, e requerer, se necessária, a sua intimação, nos termos do
art. 396 e 396-A do CPP; caso não tenha recursos ou não possa custear sua defesa, poderá
dirigir-se em caráter de urgência à Defensoria Pública da União, localizada na Rua da
Alfândega, nº 70, Centro, Rio de Janeiro/RJ, de segunda a sexta-feira, das 08:30 às 15:00, munido
deste e da cópia da denúncia, ou na impossibilidade, entrar em contato telefônico com o Órgão,
através do nº 2460-5000.
Deverá o oficial de justiça incumbido da diligência qualificar o citando, preenchendo a folha
anexa ao mandado, a ser devolvida juntamente com o expediente cumprido. Deverá, ainda,
certificar se o denunciado tem advogado, fornecendo, neste caso, o nome e endereço do
causídico.

Anexo: Cópia da denúncia.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 04 de julho de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
TÉCNICO JUDICIÁRIO.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
Matrícula 12137

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-215-0-1512-2-903870 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

JFRJ
Fls 1513

QUALIFICAÇÃO

NOME:_______________________________________________________

NATURAL DE:_______________
ESTADO CIVIL: _________________
DATA DE NASCIMENTO:____________

IDENTIDADE Nº ____________________ ÓRGÃO EMISSOR:___________


CPF Nº ___________________________________
FILIAÇÃO:___________________________________________________
ENDEREÇO RESIDENCIAL: ______________________________________

_________________________________ BAIRRO ___________________


CIDADE: _________________________ TELEFONE:_________________
PROFISSÃO: _____________ LOCAL DE TRABALHO: ________________
_____________________________ TEL. DO TRABALHO:_____________

TEM ADVOGADO? ____________


NOME DO ADVOGADO: __________________________________________
Nº DA OAB _______________
ENDEREÇO DO ESCRITÓRIO _______________________________________
____________________________________________________________
TELEFONE: _________________________

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-215-0-1512-2-903870 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 1514

Peça Juntada - denúncia da página 1514 até 1573 desentranhada em 06/07/2016 15:28:00 pelo
usuário JRJMHK, pelo motivo:

da
Cópia da denúncia


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Documento No: 66461259-216-0-1514-60-397560 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
CERTIDÃO (POSITIVA)

CERTIFICO que, nesta data, me dirigi ao endereço constante do Mandado,


JFRJ
Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira - Bangu 8, e sendo aí, após as devidas Fls 1574
formalidades legais CITEI ADIR ASSAD, dando-lhe ciência do inteiro teor do Mandado
sendo-lhe entregue a denúncia após exarar o respectivo ciente. O Citando preencheu
a folha de qualificação de próprio punho. O referido é verdade e DOU FÉ.
Rio de Janeiro, 05 de junho de 2016, 15h.

Cleber Tavares Jr
Analista Judiciário/Execução de Mandados
Matrícula: 11289

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a CLEBER DE OLIVEIRA TAVARES JUNIOR.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-217-0-1574-1-400624 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 1575

Peça DENÚNCIA 2 da página 1 até 23 desentranhada em 04/07/2016 17:11:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
ERRO MATERIAL


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-218-0-1575-23-395600 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 1598

Peça DENÚNCIA 1 da página 24 até 57 desentranhada em 04/07/2016 17:12:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
ERRO MATERIAL


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-219-0-1598-34-969514 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARAFEDERAL CRIMINAL
Av. Venezuela, 134 - 4.º andar- Saúde JFRJ
20081-310 – Rio de Janeiro/RJ - FAX 3218-7972 Fls 1632
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
RÉU PRESO / URGENTÍSSIMO
MANDADO Nº: MAN.0044.000493-5/2016
BAIRRO: Gericinó

MANDADO DE CITAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ: 563.588.818-68
DESTINATÁRIO: MARCELO JOSÉ ABBUD
ENDEREÇO: Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira - Bangu 8 - RIO DE JANEIRO/RJ

FINALIDADE : CITAÇÃO de MARCELO JOSÉ ABBUD, brasileiro, divorciado, engenheiro,


nascido aos 07/10/1952, filho de José Abbud e Ivete Sayeg Abbud, portador do RG nº
5129645/SP e do CPF nº 563.588.818-68, no endereço supra, para apresentar resposta à acusação
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá argüir preliminares e alegar
tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas,
arrolar testemunhas, qualificando-as, e requerer, se necessária, a sua intimação, nos termos do
art. 396 e 396-A do CPP; caso não tenha recursos ou não possa custear sua defesa, poderá
dirigir-se em caráter de urgência à Defensoria Pública da União, localizada na Rua da
Alfândega, nº 70, Centro, Rio de Janeiro/RJ, de segunda a sexta-feira, das 08:30 às 15:00, munido
deste e da cópia da denúncia, ou na impossibilidade, entrar em contato telefônico com o Órgão,
através do nº 2460-5000.
Deverá o oficial de justiça incumbido da diligência qualificar o citando, preenchendo a folha
anexa ao mandado, a ser devolvida juntamente com o expediente cumprido. Deverá, ainda,
certificar se o denunciado tem advogado, fornecendo, neste caso, o nome e endereço do
causídico.

Anexo: Cópia da denúncia.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 04 de julho de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
TÉCNICO JUDICIÁRIO.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
Matrícula 12137

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-220-0-1632-2-963831 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

JFRJ
Fls 1633

QUALIFICAÇÃO

NOME:_______________________________________________________

NATURAL DE:_______________
ESTADO CIVIL: _________________
DATA DE NASCIMENTO:____________

IDENTIDADE Nº ____________________ ÓRGÃO EMISSOR:___________


CPF Nº ___________________________________
FILIAÇÃO:___________________________________________________
ENDEREÇO RESIDENCIAL: ______________________________________

_________________________________ BAIRRO ___________________


CIDADE: _________________________ TELEFONE:_________________
PROFISSÃO: _____________ LOCAL DE TRABALHO: ________________
_____________________________ TEL. DO TRABALHO:_____________

TEM ADVOGADO? ____________


NOME DO ADVOGADO: __________________________________________
Nº DA OAB _______________
ENDEREÇO DO ESCRITÓRIO _______________________________________
____________________________________________________________
TELEFONE: _________________________

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-220-0-1632-2-963831 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 1634

Peça Juntada - denúncia da página 1634 até 1693 desentranhada em 06/07/2016 15:28:00 pelo
usuário JRJMHK, pelo motivo:

da
Cópia da denúncia


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Documento No: 66461259-221-0-1634-60-913374 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
CERTIDÃO (POSITIVA)

CERTIFICO que, nesta data, me dirigi ao endereço constante do Mandado,


JFRJ
Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira - Bangu 8, e sendo aí, após as devidas Fls 1694
formalidades legais CITEI MARCELO JOSÉ ABBUD, dando-lhe ciência do inteiro teor
do Mandado sendo-lhe entregue a denúncia após exarar o respectivo ciente. O
Citando preencheu a folha de qualificação de próprio punho. O referido é verdade e
DOU FÉ.
Rio de Janeiro, 05 de junho de 2016, 15:15h.

Cleber Tavares Jr
Analista Judiciário/Execução de Mandados
Matrícula: 11289

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a CLEBER DE OLIVEIRA TAVARES JUNIOR.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-222-0-1694-1-187897 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 1695

Peça DENÚNCIA 2 da página 1 até 23 desentranhada em 04/07/2016 17:11:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
ERRO MATERIAL


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-223-0-1695-23-874452 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 1718

Peça DENÚNCIA 1 da página 24 até 57 desentranhada em 04/07/2016 17:11:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
ERRO MATERIAL


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-224-0-1718-34-627120 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARAFEDERAL CRIMINAL
Av. Venezuela, 134 - 4.º andar- Saúde JFRJ
20081-310 – Rio de Janeiro/RJ - FAX 3218-7972 Fls 1752
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
REÚ PRESO / URGENTÍSSIMO
MANDADO Nº: MAN.0044.000492-0/2016
BAIRRO: Gericinó

MANDADO DE CITAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ: 907.124.041-04
DESTINATÁRIO: CLAUDIO DIAS DE ABREU
ENDEREÇO: Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira - Bangu 8 - RIO DE JANEIRO/RJ

FINALIDADE : CITAÇÃO de CLAUDIO DIAS DE ABREU, brasileiro, divorciado,


empresário, fiho de Waldir Dias de Abreu e de Albertina Salomão de Abreu, portador do RG nº
5755/CREA/GO e do CPF nº 907.124.041-04, no endereço supra, para apresentar resposta à
acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá argüir
preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-as, e requerer, se necessária, a sua
intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP; caso não tenha recursos ou não possa custear
sua defesa, poderá dirigir-se em caráter de urgência à Defensoria Pública da União, localizada
na Rua da Alfândega, nº 70, Centro, Rio de Janeiro/RJ, de segunda a sexta-feira, das 08:30 às
15:00, munido deste e da cópia da denúncia, ou na impossibilidade, entrar em contato telefônico
com o Órgão, através do nº 2460-5000.
Deverá o oficial de justiça incumbido da diligência qualificar o citando, preenchendo a folha
anexa ao mandado, a ser devolvida juntamente com o expediente cumprido. Deverá, ainda,
certificar se o denunciado tem advogado, fornecendo, neste caso, o nome e endereço do
causídico.

Anexo: Cópia da denúncia.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 04 de julho de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
TÉCNICO JUDICIÁRIO.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
Matrícula 12137

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-225-0-1752-2-708780 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

JFRJ
Fls 1753

QUALIFICAÇÃO

NOME:_______________________________________________________

NATURAL DE:_______________
ESTADO CIVIL: _________________
DATA DE NASCIMENTO:____________

IDENTIDADE Nº ____________________ ÓRGÃO EMISSOR:___________


CPF Nº ___________________________________
FILIAÇÃO:___________________________________________________
ENDEREÇO RESIDENCIAL: ______________________________________

_________________________________ BAIRRO ___________________


CIDADE: _________________________ TELEFONE:_________________
PROFISSÃO: _____________ LOCAL DE TRABALHO: ________________
_____________________________ TEL. DO TRABALHO:_____________

TEM ADVOGADO? ____________


NOME DO ADVOGADO: __________________________________________
Nº DA OAB _______________
ENDEREÇO DO ESCRITÓRIO _______________________________________
____________________________________________________________
TELEFONE: _________________________

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-225-0-1752-2-708780 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 1754

Peça Juntada - denúncia da página 1754 até 1813 desentranhada em 06/07/2016 15:28:00 pelo
usuário JRJMHK, pelo motivo:

da
Cópia da denúncia


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Documento No: 66461259-226-0-1754-60-962406 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
CERTIDÃO (POSITIVA)

CERTIFICO que, nesta data, me dirigi ao endereço constante do Mandado,


JFRJ
Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira - Bangu 8, e sendo aí, após as devidas Fls 1814
formalidades legais CITEI CLAUDIO DIAS DE ABREU, dando-lhe ciência do inteiro
teor do Mandado sendo-lhe entregue a denúncia após exarar o respectivo ciente. O
Citando preencheu a folha de qualificação de próprio punho. O referido é verdade e
DOU FÉ.
Rio de Janeiro, 05 de junho de 2016, 15:15h.

Cleber Tavares Jr
Analista Judiciário/Execução de Mandados
Matrícula: 11289

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a CLEBER DE OLIVEIRA TAVARES JUNIOR.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-227-0-1814-1-399963 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 1815

Peça DENÚNCIA 2 da página 1 até 23 desentranhada em 04/07/2016 17:12:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
ERRO MATERIAL


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-228-0-1815-23-237059 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 1838

Peça DENÚNCIA 1 da página 24 até 57 desentranhada em 04/07/2016 17:12:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
ERRO MATERIAL


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-229-0-1838-34-720564 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARAFEDERAL CRIMINAL
Av. Venezuela, 134 - 4.º andar- Saúde JFRJ
20081-310 – Rio de Janeiro/RJ - FAX 3218-7972 Fls 1872
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
RÉU PRESO / URGENTÍSSIMO
MANDADO Nº: MAN.0044.000494-0/2016
BAIRRO: Gericinó

MANDADO DE CITAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ: 284.844.521-15
DESTINATÁRIO: CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS (Carlinhos Cachoeira)
ENDEREÇO: Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira - Bangu 8 - RIO DE JANEIRO,
RJ, Brasil

FINALIDADE : CITAÇÃO de CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS (Carlinhos


Cachoeira), brasileiro, separado judicialmente, empresário, nascido aos 03/05/1963, filho de
Sebastião de Almeida Ramos e de Maria José de Almeida, portador do RG nº 848929/SSP/GO e
do CPF nº 284.844.521-15, no endereço supra, para apresentar resposta à acusação por escrito,
no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá argüir preliminares e alegar tudo o que
interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas, arrolar
testemunhas, qualificando-as, e requerer, se necessária, a sua intimação, nos termos do art. 396 e
396-A do CPP; caso não tenha recursos ou não possa custear sua defesa, poderá dirigir-se em
caráter de urgência à Defensoria Pública da União, localizada na Rua da Alfândega, nº 70,
Centro, Rio de Janeiro/RJ, de segunda a sexta-feira, das 08:30 às 15:00, munido deste e da cópia
da denúncia, ou na impossibilidade, entrar em contato telefônico com o Órgão, através do nº
2460-5000.
Deverá o oficial de justiça incumbido da diligência qualificar o citando, preenchendo a folha
anexa ao mandado, a ser devolvida juntamente com o expediente cumprido. Deverá, ainda,
certificar se o denunciado tem advogado, fornecendo, neste caso, o nome e endereço do
causídico.

Anexo: Cópia da denúncia.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 04 de julho de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
TÉCNICO JUDICIÁRIO.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-230-0-1872-2-188877 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
Matrícula 12137
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

JFRJ
Fls 1873

QUALIFICAÇÃO

NOME:_______________________________________________________

NATURAL DE:_______________
ESTADO CIVIL: _________________

DATA DE NASCIMENTO:____________
IDENTIDADE Nº ____________________ ÓRGÃO EMISSOR:___________
CPF Nº ___________________________________
FILIAÇÃO:___________________________________________________

ENDEREÇO RESIDENCIAL: ______________________________________


_________________________________ BAIRRO ___________________
CIDADE: _________________________ TELEFONE:_________________
PROFISSÃO: _____________ LOCAL DE TRABALHO: ________________
_____________________________ TEL. DO TRABALHO:_____________

TEM ADVOGADO? ____________


NOME DO ADVOGADO: __________________________________________
Nº DA OAB _______________
ENDEREÇO DO ESCRITÓRIO _______________________________________
____________________________________________________________
TELEFONE: _________________________

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-230-0-1872-2-188877 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 1874

Peça Juntada - denúncia da página 1874 até 1933 desentranhada em 06/07/2016 15:28:00 pelo
usuário JRJMHK, pelo motivo:

da
Cópia da denúncia


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Documento No: 66461259-231-0-1874-60-786144 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
CERTIDÃO (POSITIVA)

CERTIFICO que, nesta data, me dirigi ao endereço constante do Mandado,


JFRJ
Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira - Bangu 8, e sendo aí, após as devidas Fls 1934
formalidades legais CITEI CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS, dando-lhe
ciência do inteiro teor do Mandado sendo-lhe entregue a denúncia após exarar o
respectivo ciente. O Citando preencheu a folha de qualificação de próprio punho. O
referido é verdade e DOU FÉ.
Rio de Janeiro, 05 de junho de 2016, 15:05h.

Cleber Tavares Jr
Analista Judiciário/Execução de Mandados
Matrícula: 11289

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a CLEBER DE OLIVEIRA TAVARES JUNIOR.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-232-0-1934-1-441391 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134, Bloco B, 4ºandar – Saúde
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20081-310 JFRJ
Telefone (21) 3218-7973 - FAX (21) 3218-7972 – E-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 1935

URGENTE/SIGILOSO
MANDADO Nº: MAN.0044.000446-0/2016

MANDADO DE ENTREGA



CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA
RÉU(S): FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

DESTINATÁRIO: Procurador da República Leandro Mitidieri Figueiredo


ENDEREÇO: AV. NILO PEÇANHA, 31 - CENTRO - RIO DE JANEIRO/RJ

M A N D A ao Sr. Oficial de Justiça, a quem for o presente mandado distribuído, que, em seu
cumprimento, proceda à ENTREGA do envelope lacrado, no gabinete do Dr. Leandro
Mitidieri Figueiredo, Procurador da República.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 30 de junho de 2016, por MYLLENA DE CARVALHO
KNOCH (SUPERVISOR(A)).

(ASSINADO ELETRONICAMENTE)
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBALI
DIRETOR DE SECRETARIA
Matrícula 12137

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. Documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-233-0-1935-1-891309 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
ÇA FEDE
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JUSTIÇA FEDERAL

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SEÖœO JUDICIÍRIA DO RIO DE JANEIRO

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Fls 1936

MAN: 0044000446-0/16 7º V.Fed. Criminal

CERTIDÃO

CERTIFICO e dou fé que em cumprimento ao presente dirigi-me em 6/7/16 ao Gabinete do


Procurador da República Leandro Mitidieri Figueiredo e, na ausência deste, procedi a entrega
dos autos ao servidor Vitor Paulo Marins de Mattos Analista jurídico 26564-1 ( lotado no
Gabinete) o qual exarou nota de recebimento às 12:50hs.

Rio de Janeiro 06 de julho de 2016

Maurício Ávila Falcão


Analista Judiciário/Execução de Mandados
Matrícula: 12.685

Classif. documental 92.100.05

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MAURICIO AVILA FALCAO.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-234-0-1936-1-564275 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, nº 134,Bloco B, 4ºandar – Saúde Fls 1937
Rio de Janeiro/RJ - CEP 20081-310
Telefone: (21) 3218-7973 – Fax: (21) 3218-7972
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br

URGENTE/SIGILOSO
OFÍCIO N º: OFI.0044.000774-3/2016

OFÍCIO


PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 30 de junho de 2016.

Excelentíssimo Senhor Procurador,

Cumprimentando-o cordialmente, informo a Vossa Excelência que, no bojo da


Operação Saqueador, acolhi o pedido de desmembramento dos anexos VIII, IX, XII e XIII do IPL
409/2012 – DELEFIN/SR/DPF/RJ, bem como o desmembramento do PIC nº 1.18.000002141/2013-08,
para que componham novo inquérito:

Atenciosas saudações,

(ASSINADO ELETRONICAMENTE)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal
7ª Vara Federal Criminal

A Sua Excelência o Senhor


Dr. Leandro Mitidieri Figueiredo
Procurador da República
Av. Nilo Peçanha, nº 31 – Centro
Rio de Janeiro/RJ

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-235-0-1937-1-997038 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ JFRJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972
Fls 1938
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br

OFÍCIO N º: OFI.0044.000828-6/2016
BAIRRO: CENTRO

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 05 de julho de 2016.

Senhor Gerente,

Pelo presente DETERMINO a Vossa Senhoria que, no prazo de 15 (quinze) dias,


tome as necessárias providências no sentido de circularizar aos bancos do sistema financeiro nacional
ordem para que informem e encaminhem a este Juízo, no mesmo prazo, cópia dos contratos de câmbio
celebrados pelos denunciados e as empresas abaixo informados:

Pessoas físicas CPF


Fernando Antônio Cavandish Soares 795.777.847-04
Carlos Alberto Duque Pacheco 224.180.914-49
Cláudia Maria de Andrade Salgado 318.054.696-49
Marília Pinto Ribeiro 029.901.888-19
Geraldo Emídio Alves 757.952.997-15
Dionísio Janoni Tolomei 907.420.107-59
Luiz Henrique da Cunha Carneiro 052.094.537-90
André Machado Ferreira 010.030.767-18
Heraldo Puccini Neto 725.065.807-78
Paulo Meriade Duarte 347.895.707-97
Cláudio Dias de Abreu 907.124.041-04
Denise Salviano Ribeiro de Oliveira 005.371.541-16

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-236-0-1938-3-729761 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Rodrigo Moral Dall Agnol 707.445.561-04


Aluízio Alves de Souza 127.950.894-91
JFRJ
Humberto Soares de Mello 137.552.504-20 Fls 1939
Adir Assad 758.948.158-00
Marcelo José Abbud 563.588.818-68
Sônia Mariza Branco 030.455.888-59
Sandra Maria Branco Malago 903.957.358-15
Adalberto Palhinhas Martins 024.570.678-04
Amauri Pontalti 029.208.448-06
Carlos Augusto de Almeida Ramos 284.844.521-15
Geovani Pereira da Silva 319.166.001-15

Pessoas Jurídicas CNPJ


Adalberto & Pantoja Construções e transportes Ltda. 11.620.733/0001-45
Miranda & Silva Construções e Terraplanagem Ltda. 12.246.243/0001-93
Brava Construções e Terraplanagem Ltda. 10.894.642/0001-35
G&C Construções e Incorporações, atual A&R Const. & Incorp. 01.695.259/0001-67
Comercial GM Material de Construções Ltda. ME 09.032.253/0001-11
Rock Star Marketing Ltda. 07.829.493/0001-16
Legend Engenharia Associados Ltda. 07.794.669/0001-41
Soterra Terraplanagem e Locação de Equipamentos Ltda. 10.447.939/0001-52
Power to Ten Engenharia Ltda. 09.485.858/0001-68
J.S.M. Engenharia e Terraplanagem Ltda. 10.361.606/0001-06
W.S. Serviços de Terraplanagem Ltda. 11.913.347/0001-41
B.W. Serviços de Terraplanagem Ltda. 11.852.838/0001-20
S.B. Serviços de Terraplanagem Ltda. 11.847.782/0001-15
S.M. Terraplanagem Ltda. 07.829.451/0001-85
S.P. Terraplanagem Ltda. 09.503.787/0001-89
Engenharia, Terraplanagem e Locação e Equip SDS Ltda. 10.444.576/0001-00
Solu Terraplanagem Ltda. 10.678.284/0001-23
ESB Engenharia e Construções Ltda. 07.065.989/0001-60

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-236-0-1938-3-729761 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

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Fls 1940
Aproveito a oportunidade para apresentar a Vossa Senhoria meus protestos de
consideração.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal

Ilmo. Sr.
Gerente Técnico do DECIC/BACEN/RJ
AVENIDA PRESIDENTE VARGAS, 730 - CENTRO - RIO DE JANEIRO/RJ

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-236-0-1938-3-729761 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

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Fls 1941

CERTIDÃO (Positiva )

Certifico que. Entreguei o ofício no BACEN, conforme protocolo de recebimento.

DATA DA
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA
DILIGÊNCIA

Rio, 07 de julho de 2016.

Marcelo Benzone
Analista Judiciário/Execução de Mandados
Matrícula: 12110

Classif. documental 92.100.05

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DE CARVALHO BENZONE.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-237-0-1941-1-242017 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
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Fls 1942

Peça denúncia 2 da página 1 até 23 desentranhada em 04/07/2016 16:44:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
Erro material


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-238-0-1942-23-975384 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
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Fls 1965

Peça denúncia 1 da página 24 até 57 desentranhada em 04/07/2016 16:44:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
Erro material


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-239-0-1965-34-313087 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARAFEDERAL CRIMINAL
Av. Venezuela, 134 - 4.º andar- Saúde JFRJ
20081-310 – Rio de Janeiro/RJ - FAX 3218-7972 Fls 1999
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
URGENTE
MANDADO Nº: MAN.0044.000470-4/2016
BAIRRO: Copacabana

MANDADO DE CITAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ: 31805469649
DESTINATÁRIO: CLÁUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO
ENDEREÇO: RUA SOUZA LIMA, 366 APTº 401 - COPACABANA ou Rua Senador
Dantas, sala 2010, Centro - RIO DE JANEIRO/RJ

FINALIDADE : CITAÇÃO de CLÁUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO, brasileira,


casada, nascida aos 05/08/1954, filha de Luiz Carlos de Andrade e de Maria America Campos
de Andrade, portadora do RG nº 056779317-IFP/RJ e do CPF nº 318.054.696-49, no endereço
supra, para apresentar resposta à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade
em que poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-as, e requerer,
se necessária, a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP; caso não tenha recursos
ou não possa custear sua defesa, poderá dirigir-se em caráter de urgência à Defensoria Pública
da União, localizada na Rua da Alfândega, nº 70, Centro, Rio de Janeiro/RJ, de segunda a
sexta-feira, das 08:30 às 15:00, munido deste e da cópia da denúncia, ou na impossibilidade,
entrar em contato telefônico com o Órgão, através do nº 2460-5000.
Deverá o oficial de justiça incumbido da diligência qualificar o citando, preenchendo a folha
anexa ao mandado, a ser devolvida juntamente com o expediente cumprido. Deverá, ainda,
certificar se o denunciado tem advogado, fornecendo, neste caso, o nome e endereço do
causídico.

Anexo: Cópia da denúncia.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 01 de julho de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
TÉCNICO JUDICIÁRIO.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
Matrícula 12137
OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-240-0-1999-2-141549 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

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QUALIFICAÇÃO Fls 2000

NOME:_______________________________________________________
NATURAL DE:_______________
ESTADO CIVIL: _________________
DATA DE NASCIMENTO:____________
IDENTIDADE Nº ____________________ ÓRGÃO EMISSOR:___________

CPF Nº ___________________________________
FILIAÇÃO:___________________________________________________
ENDEREÇO RESIDENCIAL: ______________________________________
_________________________________ BAIRRO ___________________
CIDADE: _________________________ TELEFONE:_________________

PROFISSÃO: _____________ LOCAL DE TRABALHO: ________________


_____________________________ TEL. DO TRABALHO:_____________
TEM ADVOGADO? ____________
NOME DO ADVOGADO: __________________________________________
Nº DA OAB _______________
ENDEREÇO DO ESCRITÓRIO _______________________________________
____________________________________________________________

TELEFONE: _________________________

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


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Fls 2001
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Fls 2002
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Fls 2030
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Fls 94

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Fls 95

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Fls 2032
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Fls 96

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Fls 2033
JFRJ
Fls 97

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Fls 2034
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Fls 124

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

JFRJ
Fls 2061
MAN.0044.000470-4/2016

CERTIDÃO (POSITIVA)

Certifico que em cumprimento ao presente mandado, dirigi-me à Rua Sousa Lima, 366/401,
Copacabana, e, sendo ai, CITEI CLAUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO, dando-lhe
ciência do inteiro teor do mandado, entregando-lhe contrafé, cópia anexa, após exarar o ciente.
No verso, folha de qualificação preenchida. Informou que sua advogada é Dra, Ilcene Bottari.
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA

06/07 10h15min Acima. Citação realizada.

Rio de Janeiro, 11 de julho de 2016.

Cynthia Castello Bezerra Porral


Oficial de Justiça Federal
Matrícula: 10977

Classif. documental 92.100.05

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a CYNTHIA CASTELLO BEZERRA PORRAL.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-242-0-2061-1-788743 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2062

Peça Certidão de Exclusão da Peça "denúncia 1" da página 24 até 57 desentranhada em


04/07/2016 17:08:00 pelo usuário JRJPOM, pelo motivo:

da
ERRO MATERIAL


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-243-0-2062-23-741099 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2085

Peça denúncia 1 da página 24 até 57 desentranhada em 04/07/2016 16:59:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
Erro material


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-244-0-2085-34-812489 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARAFEDERAL CRIMINAL
Av. Venezuela, 134 - 4.º andar- Saúde JFRJ
20081-310 – Rio de Janeiro/RJ - FAX 3218-7972 Fls 2119
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br

MANDADO Nº: MAN.0044.000472-3/2016


BAIRRO: Itanhangá

MANDADO DE CITAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ:
DESTINATÁRIO: DIONÍSIO JANONI TOLOMEI
ENDEREÇO: Rua Armando Dubois Ferreira, 361 - ITANHANGA - RIO DE JANEIRO/RJ

FINALIDADE : CITAÇÃO de DIONÍSIO JANONI TOLOMEI, brasileiro, casado, engenheiro


civil, nascido aos 15/03/1967, filho de Dionísio Almeida Tolomei e de Aurea Janoni Tolomei,
portador do RG nº 03137464277-SSP/RJ e do CPF nº 907.420.107-59, no endereço supra, para
apresentar resposta à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que
poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-as, e requerer, se necessária,
a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP; caso não tenha recursos ou não possa
custear sua defesa, poderá dirigir-se em caráter de urgência à Defensoria Pública da União,
localizada na Rua da Alfândega, nº 70, Centro, Rio de Janeiro/RJ, de segunda a sexta-feira, das
08:30 às 15:00, munido deste e da cópia da denúncia, ou na impossibilidade, entrar em contato
telefônico com o Órgão, através do nº 2460-5000.
Deverá o oficial de justiça incumbido da diligência qualificar o citando, preenchendo a folha
anexa ao mandado, a ser devolvida juntamente com o expediente cumprido. Deverá, ainda,
certificar se o denunciado tem advogado, fornecendo, neste caso, o nome e endereço do
causídico.

Anexo: Cópia da denúncia.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 01 de julho de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
TÉCNICO JUDICIÁRIO.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
Matrícula 12137

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-245-0-2119-2-106867 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

JFRJ
Fls 2120

QUALIFICAÇÃO

NOME:_______________________________________________________

NATURAL DE:_______________
ESTADO CIVIL: _________________
DATA DE NASCIMENTO:____________

IDENTIDADE Nº ____________________ ÓRGÃO EMISSOR:___________


CPF Nº ___________________________________
FILIAÇÃO:___________________________________________________
ENDEREÇO RESIDENCIAL: ______________________________________

_________________________________ BAIRRO ___________________


CIDADE: _________________________ TELEFONE:_________________
PROFISSÃO: _____________ LOCAL DE TRABALHO: ________________
_____________________________ TEL. DO TRABALHO:_____________

TEM ADVOGADO? ____________


NOME DO ADVOGADO: __________________________________________
Nº DA OAB _______________
ENDEREÇO DO ESCRITÓRIO _______________________________________
____________________________________________________________
TELEFONE: _________________________

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
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Fls 65

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Fls 2180
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Fls 124

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ÇA FEDE
TI PODER JUDICIÁRIO

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JUSTIÇA FEDERAL
JU

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SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
Se

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Ju
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iária do Rio d

Fls 2181
Man 0044000472-3/2016

CERTIDÃO

CERTIFICO que, em cumprimento ao r. mandado, compareci ao endereço indicado onde


procedi a citação de DIONÍSIO JANONI TOLOMEI (tel.971090154), oqual recebeu a contrafé,
cópia da denúncia, preencheu a ficha de qualificação e exarou o ciente. O referido é verdade e
DOU FÉ.

Rio de janeiro, 05/7/2016

Marcelo dos Santos Ferreira


Analista Judiciário/Execução de Mandados
Matrícula: 11301

Classif. documental 92.100.05

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DOS SANTOS FERREIRA.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-247-0-2181-1-401604 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2182

Peça denúncia 2 da página 1 até 23 desentranhada em 04/07/2016 17:09:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
ERRO MATERIAL


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-248-0-2182-23-631999 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2205

Peça denúncia 1 da página 24 até 57 desentranhada em 04/07/2016 17:09:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
ERRO MATERIAL


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-249-0-2205-34-617756 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARAFEDERAL CRIMINAL
Av. Venezuela, 134 - 4.º andar- Saúde JFRJ
20081-310 – Rio de Janeiro/RJ - FAX 3218-7972 Fls 2239
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
URGENTE
MANDADO Nº: MAN.0044.000474-2/2016
BAIRRO: Barra da Tijuca

MANDADO DE CITAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ: 347.895.707-97
DESTINATÁRIO: PAULO MERIADE DUARTE
ENDEREÇO: Avenida Lúcio Costa, 3600 - bloco 06, aptº 1304 OU Av. Lucio Costa 2916, aptº
629 - Barra da Tijuca - RIO DE JANEIRO/RJ

FINALIDADE : CITAÇÃO de PAULO MERIADE DUARTE, brasileiro, nascido aos


13/09/1955, filho de Agostinho Lourenço Duarte e de Ilza Meriade Duarte, portador do título
de eleitor nº 251976420141 e do CPF nº 347.895.707-97, no endereço supra, para apresentar
resposta à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá argüir
preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-as, e requerer, se necessária, a sua
intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP; caso não tenha recursos ou não possa custear
sua defesa, poderá dirigir-se em caráter de urgência à Defensoria Pública da União, localizada
na Rua da Alfândega, nº 70, Centro, Rio de Janeiro/RJ, de segunda a sexta-feira, das 08:30 às
15:00, munido deste e da cópia da denúncia, ou na impossibilidade, entrar em contato telefônico
com o Órgão, através do nº 2460-5000.
Deverá o oficial de justiça incumbido da diligência qualificar o citando, preenchendo a folha
anexa ao mandado, a ser devolvida juntamente com o expediente cumprido. Deverá, ainda,
certificar se o denunciado tem advogado, fornecendo, neste caso, o nome e endereço do
causídico.

Anexo: Cópia da denúncia.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 01 de julho de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
TÉCNICO JUDICIÁRIO.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
Matrícula 12137
OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

JFRJ
Fls 2240

QUALIFICAÇÃO

NOME:_______________________________________________________
NATURAL DE:_______________
ESTADO CIVIL: _________________

DATA DE NASCIMENTO:____________
IDENTIDADE Nº ____________________ ÓRGÃO EMISSOR:___________
CPF Nº ___________________________________
FILIAÇÃO:___________________________________________________

ENDEREÇO RESIDENCIAL: ______________________________________


_________________________________ BAIRRO ___________________
CIDADE: _________________________ TELEFONE:_________________
PROFISSÃO: _____________ LOCAL DE TRABALHO: ________________
_____________________________ TEL. DO TRABALHO:_____________

TEM ADVOGADO? ____________


NOME DO ADVOGADO: __________________________________________

Nº DA OAB _______________
ENDEREÇO DO ESCRITÓRIO _______________________________________
____________________________________________________________
TELEFONE: _________________________

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
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Fls 2290
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JFRJ
Fls 2300
JFRJ
Fls 124

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MAN 0044000474-2/2016

CERTIDÃO JFRJ
Fls 2301
CERTIFICO que, em cumprimento ao r. Mandado, compareci à Av. Lúcio Costa 3.600,
apto.1304, encontrando o imóvel fechado. Diligenciando, fui informado pela
recepcionista Lúcia Barbosa que o citando mudou-se para os Estados Unidos, há
cerca de três anos. Ato contínuo, dirigi-me ao n. 2916, apto. 629, da mesma avenida,
encontrando o imóvel fechado. Diligenciando, fui informado pelo recepcionista Paulo
Sérgio de Abreu, que o citando é o proprietário do imóvel, porém não reside no
mesmo. Pelo exposto, deixei de proceder a citação de Paulo Meriade Duarte, estando
em local incerto e não sabido. O referido é verdade e DOU FÉ.

Rio de janeiro, 05/7/2016

Marcelo dos Santos Ferreira


Analista Judiciário/Execução de Mandados

Matrícula: 11301

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DOS SANTOS FERREIRA.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-252-0-2301-1-702951 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2302

Peça denúncia 2 da página 1 até 23 desentranhada em 04/07/2016 16:42:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
Erro material


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-253-0-2302-23-176689 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2325

Peça denúnica 1 da página 24 até 57 desentranhada em 04/07/2016 16:43:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
Erro material


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-254-0-2325-34-26999 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARAFEDERAL CRIMINAL
Av. Venezuela, 134 - 4.º andar- Saúde JFRJ
20081-310 – Rio de Janeiro/RJ - FAX 3218-7972 Fls 2359
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
URGENTE
MANDADO Nº: MAN.0044.000469-1/2016
BAIRRO: Centro

MANDADO DE CITAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ: 224.180.914-49
DESTINATÁRIO: CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO
ENDEREÇO: Av. Rio Branco, 181 - sala 1404 - CENTRO - RIO DE JANEIRO/RJ

FINALIDADE : CITAÇÃO de CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO, brasileiro, casado,


nascido aos 07/12/1955, filho de João Pacheco Freire e Alvinéa de Sousa Duque Pacheco,
portador do RG nº 1153608-SSP/PE e do CPF nº 224.180.914-49, no endereço supra, para
apresentar resposta à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que
poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-as, e requerer, se necessária,
a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP; caso não tenha recursos ou não possa
custear sua defesa, poderá dirigir-se em caráter de urgência à Defensoria Pública da União,
localizada na Rua da Alfândega, nº 70, Centro, Rio de Janeiro/RJ, de segunda a sexta-feira, das
08:30 às 15:00, munido deste e da cópia da denúncia, ou na impossibilidade, entrar em contato
telefônico com o Órgão, através do nº 2460-5000.
Deverá o oficial de justiça incumbido da diligência qualificar o citando, preenchendo a folha
anexa ao mandado, a ser devolvida juntamente com o expediente cumprido. Deverá, ainda,
certificar se o denunciado tem advogado, fornecendo, neste caso, o nome e endereço do
causídico.

Anexo: Cópia da denúncia.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 01 de julho de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
TÉCNICO JUDICIÁRIO.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
Matrícula 12137

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-255-0-2359-2-761354 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

JFRJ
Fls 2360

QUALIFICAÇÃO

NOME:_______________________________________________________

NATURAL DE:_______________
ESTADO CIVIL: _________________
DATA DE NASCIMENTO:____________

IDENTIDADE Nº ____________________ ÓRGÃO EMISSOR:___________


CPF Nº ___________________________________
FILIAÇÃO:___________________________________________________
ENDEREÇO RESIDENCIAL: ______________________________________

_________________________________ BAIRRO ___________________


CIDADE: _________________________ TELEFONE:_________________
PROFISSÃO: _____________ LOCAL DE TRABALHO: ________________
_____________________________ TEL. DO TRABALHO:_____________

TEM ADVOGADO? ____________


NOME DO ADVOGADO: __________________________________________
Nº DA OAB _______________
ENDEREÇO DO ESCRITÓRIO _______________________________________
____________________________________________________________
TELEFONE: _________________________

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


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Fls 2361
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MANDADO Nº MAN.0044.000469-1/2016

CERTIDÃO NEGATIVA

CERTIFICO que em cumprimento ao presente mandado me dirigi ao endereço indicado, sendo


atendida pela Sra. Marcia, que informou que no local funciona a Gescon Engenharia; que
ocupam a sala desde maio de 2016; que o citando não trabalha no local. Ato contínuo, dirigi-me
ao porteiro Sr. Ivo da Conceição que informou que o citando deixou o edifício há muito tempo;
que não sabe seu novo endereço. Diante do exposto, devolvo o mandado retro sem proceder à
citação do Sr. Carlos Alberto Duque Pacheco, por não tê-lo localizado.

Rio de Janeiro, 08 de julho de 2016.

Marisa Ribeiro Guimarães da Silva


Analista Judiciário/Execução de Mandados
Matrícula: 12.233

Classif. documental 92.100.05

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARISA RIBEIRO GUIMARAES DA SILVA.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-257-0-2421-1-869993 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2422

Peça denúncia 2 da página 1 até 23 desentranhada em 04/07/2016 17:08:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
ERRO MATERIAL


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-258-0-2422-23-724291 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2445

Peça denúncia 1 da página 24 até 57 desentranhada em 04/07/2016 17:08:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
ERRO MATERIAL


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-259-0-2445-34-964006 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARAFEDERAL CRIMINAL
Av. Venezuela, 134 - 4.º andar- Saúde JFRJ
20081-310 – Rio de Janeiro/RJ - FAX 3218-7972 Fls 2479
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
URGENTE
MANDADO Nº: MAN.0044.000473-8/2016
BAIRRO: Centro

MANDADO DE CITAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ: 052.094.537-90
DESTINATÁRIO: LUIZ HENRIQUE DA CUNHA CARNEIRO
ENDEREÇO: Av. Rio Branco, 156 - 31º andar - CENTRO - RIO DE JANEIRO/RJ

FINALIDADE : CITAÇÃO de LUIZ HENRIQUE DA CUNHA CARNEIRO, brasileiro, nascido


aos 26/11/1974, filho de José Calazans Carneiro e de Maria Auxiliadora Cunha Carneiro,
portador do RG nº 09935055-5- IFP/RJ e do CPF nº 052.094.537-90, no endereço supra, para
apresentar resposta à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que
poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-as, e requerer, se necessária,
a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP; caso não tenha recursos ou não possa
custear sua defesa, poderá dirigir-se em caráter de urgência à Defensoria Pública da União,
localizada na Rua da Alfândega, nº 70, Centro, Rio de Janeiro/RJ, de segunda a sexta-feira, das
08:30 às 15:00, munido deste e da cópia da denúncia, ou na impossibilidade, entrar em contato
telefônico com o Órgão, através do nº 2460-5000.
Deverá o oficial de justiça incumbido da diligência qualificar o citando, preenchendo a folha
anexa ao mandado, a ser devolvida juntamente com o expediente cumprido. Deverá, ainda,
certificar se o denunciado tem advogado, fornecendo, neste caso, o nome e endereço do
causídico.

Anexo: Cópia da denúncia.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 01 de julho de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
TÉCNICO JUDICIÁRIO.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
Matrícula 12137

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-260-0-2479-2-765369 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

JFRJ
Fls 2480

QUALIFICAÇÃO

NOME:_______________________________________________________

NATURAL DE:_______________
ESTADO CIVIL: _________________
DATA DE NASCIMENTO:____________

IDENTIDADE Nº ____________________ ÓRGÃO EMISSOR:___________


CPF Nº ___________________________________
FILIAÇÃO:___________________________________________________
ENDEREÇO RESIDENCIAL: ______________________________________

_________________________________ BAIRRO ___________________


CIDADE: _________________________ TELEFONE:_________________
PROFISSÃO: _____________ LOCAL DE TRABALHO: ________________
_____________________________ TEL. DO TRABALHO:_____________

TEM ADVOGADO? ____________


NOME DO ADVOGADO: __________________________________________
Nº DA OAB _______________
ENDEREÇO DO ESCRITÓRIO _______________________________________
____________________________________________________________
TELEFONE: _________________________

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-260-0-2479-2-765369 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
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JUSTIÇA FEDERAL

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SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

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Fls 2541

MANDADO Nº MAN.0044.000473-8/2016

CERTIDÃO NEGATIVA

CERTIFICO que em cumprimento ao presente mandado me dirigi ao endereço indicado, que se


trata do Edifício Avenida Central, onde me dirigi à sala 314, local que funciona a administração
do prédio, sendo atendida pela Sra. Anjelita, que após consultar sua listagem de ocupantes das
salas e lojas, informou que não localizou o citando como inquilino ou proprietário; que cada
andar possui 36 ou 37 salas distintas, dependendo do andar. Tendo em vista que o endereço
indicado aponta apenas o nº do edifício, encontrando-se incompleto e de não ter conseguido
localizar o citando através da administração, devolvo o mandado retro sem proceder à citação
do Sr. Luiz Henrique da Cunha Carneiro.

Rio de Janeiro, 08 de julho de 2016.

Marisa Ribeiro Guimarães da Silva


Analista Judiciário/Execução de Mandados
Matrícula: 12.233

Classif. documental 92.100.05

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARISA RIBEIRO GUIMARAES DA SILVA.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-262-0-2541-1-419799 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL JFRJ
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO Fls 2542

07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro


Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

CONCLUSÃO

Nesta da, faço estes autos conclusos


a (o) MM. Sr. (a). Juiz (s) da (o)
07ª vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, 11 de julho de 2016

FERNANDO ANTÔNIO SERRO POMBAL


Diretor de Secretaria

Nada justifica a permanência do sigilo determinado sobre todo esse


processo, o que é sempre prejudicial ao acesso das partes e ao esclarecimento
público. Não é demais recordar que, além de ser a publicidade a regra e o sigilo a
exceção, há apenas duas peças processuais (denúncia e decisão que a recebe)
que ainda devem ter seu acesso restrito às partes e seus advogados.
Assim, torne-se público este processo eletrônico, mantendo-se, por ora,
apenas a denúncia e a decisão de seu recebimento como peças sigilosas no
Sistema Processual Apolo.

Rio de Janeiro, 11 de julho de 2016.

MARCELO DA COSTA BRETAS


Juiz Federal
(assinado eletronicamente conforme Lei n. 11.419/2006)

Nesta data e nesta secretaria recebi


estes autos do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS.
Do que, para constar, lavro este termo.

Rio de Janeiro, ______de ______de __________

_____________________________________________
Serventuário

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Documento No: 66461259-263-0-2542-1-378536 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2543

Documento No: 66461259-264-0-2543-2-230333 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2544

Documento No: 66461259-264-0-2543-2-230333 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2545

Documento No: 66461259-265-0-2545-1-237680 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


va.

JFRJ
ADVOGADOS Fls 2546

SUBSTABELECIMENTO

Pelo presente instrumento, substabeleeemos, sem reservas de iguais, aos


advogados (i) Antônio Sérgio Altieri de Moraes Pitombo, (ii) Guilherme
Alfredo de Moraes Nostre, (iii) Leonardo Magalhães Avelar, (iv) Flávia
Mortari Lotfi. (v) Beatriz de Oliveira Ferraro Caloi e (vi) Lara Mayara da
Cruz, inseritos na Ordem dos Advogados do Brasil. Secção de São Paulo, sob os
n.°s. (i)124.516. (ii) 130.665. (iii) 221.410. (iv) 246.694. (v) 285.552 e (vi)
305.340, todos com escritório na Alameda Vicente Pinzon, 51 - 1" andar, na
capital do Estado de São Paulo, bem como aos advogados (vii) Julia Thomaz
Sandroni, (viii) Daniel Ribeiro da Silva Aguiar, (ix) Felipe Padilha Jobim e
(x) Maria Eduarda Mansano da Costa Barros Concesi. inscritos na Ordem
dos Advogados do Brasil. Seeção do Rio de Janeiro, sob os n°s (vii) 144.384.
(vii) 180.207, (ix) 189.574 e (x) 206.408, todos com escritório à Rua da
Assembléia, 10, cj. 2801. na capital do listado do Rio de Janeiro, Iodos os
poderes que nos foram outorgados por FERNANDO ANTÔNIO CAVCNüISll SOARES
nos autos da ação penal n° 0057817-33.2012.4.02.5101, em trâmite perante a T
Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro.
Rio defSantíro, 12 de julho de 2016

ILIDIO MOURA
OAB/RJ n" 20.408

)ARCY DE FREITAS ! ÍCIA JOST L NS E SI LVA


OAB/RJ n" 71.133 OAB/RJ n° 75.127

ADRIANO PRATAPIMENTA MAIRA COSTA FERNANDES


OAB/RJ n" 106.399 OAB/RJ n° 134.821

Protocolada por LETICIA JOST LINS E SILVA em 12/07/2016 16:44 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2547

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 12/07/2016 17:28 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2548

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 12/07/2016 17:28 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1) JFRJ


Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL Fls 2549
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 12 de julho de 2016

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJQWA)

DESPACHO
Fls. 2547/2548: Defiro. Devolva-se o prazo de 10 dias à defesa do réu Fernando
Antonio Cavendish Soares para oferecimento da resposta à acusação.

Rio de Janeiro/RJ, 12 de julho de 2016.


(assinado eletronicamente)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal Titular
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Documento No: 66461259-268-0-2549-1-197785 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 2550
OFÍCIO N º: OFI.0044.000791-7/2016
BAIRRO: ESTACIO

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: FERNANDO ANTÔNIO CAVENDISH SOARES
• Filiação: Inaldo Soares e Fernanda Maria Cavandish Soares
• Data de Nascimento: 17/09/1963
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei
9.613/98
• RG nº 044234037-ifp/rj

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto Felix Pacheco
RUA FREI CANECA, 505 - ESTACIO - RIO DE JANEIRO/RJ

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-269-0-2550-1-175422 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
ÇA FEDE
PODER JUDICIÁRIO TI

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JUSTIÇA FEDERAL

L
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Se

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e
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Ju
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o
dic eJ
iária do Rio d

Fls 2551

OFÍCIO

CERTIDÃO (POSITIVA)

CERTIFICO e dou fé que PROCEDI A ENTREGA do presente OFÍCIO, em 07/07/2016, no


Protocolo do IFP, situado na Rua Frei Caneca nº 505, Estácio/RJ, conforme recebimento.

DATA DA
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA
DILIGÊNCIA

Rio de Janeiro, 12 julho de 2016.

Lídia Maria Rios Mateus


Oficial de Justiça Avaliadora Federal
Matrícula: 11431

Classif. documental 92.100.05

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a LIDIA MARIA RIOS MATEUS.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-270-0-2551-1-500619 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 2552
OFÍCIO N º: OFI.0044.000793-6/2016
BAIRRO: Estácio

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: CLÁUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO
• Filiação: Luiz Carlos de Andrade e Maria America Campos de Andrade
• Data de Nascimento: 05/08/1954
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 056779317-IFP/RJ

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto Felix Pacheco
Rua Frei Caneca, 505 - Estácio - Rio de Janeiro/RJ

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-271-0-2552-1-412673 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
ÇA FEDE
PODER JUDICIÁRIO TI

RA
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JU
JUSTIÇA FEDERAL

L
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Se

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Ju
JFRJ

o
dic eJ
iária do Rio d

Fls 2553

OFÍCIO

CERTIDÃO (POSITIVA)

CERTIFICO e dou fé que PROCEDI A ENTREGA do presente OFÍCIO, em 07/07/2016, no


Protocolo do IFP, situado na Rua Frei Caneca nº 505, Estácio/RJ, conforme recebimento.

DATA DA
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA
DILIGÊNCIA

Rio de Janeiro, 12 julho de 2016.

Lídia Maria Rios Mateus


Oficial de Justiça Avaliadora Federal
Matrícula: 11431

Classif. documental 92.100.05

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a LIDIA MARIA RIOS MATEUS.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-272-0-2553-1-272411 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 2554
OFÍCIO N º: OFI.0044.000796-0/2016
BAIRRO: ESTACIO

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: GERALDO EMÍDIO ALVES
• Filiação: Antônio Emygdio Alves e Maria Etelvina Alves
• Data de Nascimento: 21/02/1963
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• CPF nº 757.952.997-15

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto Felix Pacheco
RUA FREI CANECA, 505 - ESTACIO - RIO DE JANEIRO/RJ

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-273-0-2554-1-3831 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
ÇA FEDE
PODER JUDICIÁRIO TI

RA
S
JU
JUSTIÇA FEDERAL

L
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Se

iro
çã

e
an
Ju
JFRJ

o
dic eJ
iária do Rio d

Fls 2555

OFÍCIO

CERTIDÃO (POSITIVA)

CERTIFICO e dou fé que PROCEDI A ENTREGA do presente OFÍCIO, em 07/07/2016, no


Protocolo do IFP, situado na Rua Frei Caneca nº 505, Estácio/RJ, conforme recebimento.

DATA DA
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA
DILIGÊNCIA

Rio de Janeiro, 12 julho de 2016.

Lídia Maria Rios Mateus


Oficial de Justiça Avaliadora Federal
Matrícula: 11431

Classif. documental 92.100.05

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a LIDIA MARIA RIOS MATEUS.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-274-0-2555-1-917151 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 2556
OFÍCIO N º: OFI.0044.000798-9/2016
BAIRRO: ESTACIO

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: DIONÍSIO JANONI TOLOMEI
• Filiação: Dionísio Almeida Tolomei e Aurea Janoni Tolomei
• Data de Nascimento: 15/03/1967
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 03137464277-SSP/RJ

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto Felix Pacheco
RUA FREI CANECA, 505 - ESTACIO - RIO DE JANEIRO/RJ

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-275-0-2556-1-10580 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
ÇA FEDE
PODER JUDICIÁRIO TI

RA
S
JU
JUSTIÇA FEDERAL

L
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Se

iro
çã

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Ju
JFRJ

o
dic eJ
iária do Rio d

Fls 2557

OFÍCIO

CERTIDÃO (POSITIVA)

CERTIFICO e dou fé que PROCEDI A ENTREGA do presente OFÍCIO, em 07/07/2016, no


Protocolo do IFP, situado na Rua Frei Caneca nº 505, Estácio/RJ, conforme recebimento.

DATA DA
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA
DILIGÊNCIA

Rio de Janeiro, 12 julho de 2016.

Lídia Maria Rios Mateus


Oficial de Justiça Avaliadora Federal
Matrícula: 11431

Classif. documental 92.100.05

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a LIDIA MARIA RIOS MATEUS.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-276-0-2557-1-994316 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 2558
OFÍCIO N º: OFI.0044.000803-6/2016
BAIRRO: ESTACIO

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: ANDRÉ MACHADO FERREIRA
• Filiação: Ayrton Sérgio Rochedo Ferreira e Rosa Maris Paes Leme
Machado
• Data de Nascimento: 13/06/1971
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 56649072-IFP/RJ

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto Felix Pacheco
RUA FREI CANECA, 505 - ESTACIO - RIO DE JANEIRO, RJ, Brasil

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-277-0-2558-1-81881 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
ÇA FEDE
PODER JUDICIÁRIO TI

RA
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JUSTIÇA FEDERAL

L
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Se

iro
çã

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Ju
JFRJ

o
dic eJ
iária do Rio d

Fls 2559

OFÍCIO

CERTIDÃO (POSITIVA)

CERTIFICO e dou fé que PROCEDI A ENTREGA do presente OFÍCIO, em 07/07/2016, no


Protocolo do IFP, situado na Rua Frei Caneca nº 505, Estácio/RJ, conforme recebimento.

DATA DA
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA
DILIGÊNCIA

Rio de Janeiro, 12 julho de 2016.

Lídia Maria Rios Mateus


Oficial de Justiça Avaliadora Federal
Matrícula: 11431

Classif. documental 92.100.05

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a LIDIA MARIA RIOS MATEUS.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-278-0-2559-1-764189 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 2560
OFÍCIO N º: OFI.0044.000801-7/2016
BAIRRO: ESTACIO

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: LUIZ HENRIQUE DA CUNHA CARNEIRO
• Filiação: José Calazans Carneiro e Maria Auxiliadora Cunha Carneiro
• Data de Nascimento: 26/11/1974
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 09935055-5-IFP/RJ

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto Felix Pacheco
RUA FREI CANECA, 505 - ESTACIO - RIO DE JANEIRO, RJ, Brasil

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-279-0-2560-1-597381 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
ÇA FEDE
PODER JUDICIÁRIO TI

RA
S
JU
JUSTIÇA FEDERAL

L
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Se

iro
çã

e
an
Ju
JFRJ

o
dic eJ
iária do Rio d

Fls 2561

OFÍCIO

CERTIDÃO (POSITIVA)

CERTIFICO e dou fé que PROCEDI A ENTREGA do presente OFÍCIO, em 07/07/2016, no


Protocolo do IFP, situado na Rua Frei Caneca nº 505, Estácio/RJ, conforme recebimento.

DATA DA
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA
DILIGÊNCIA

Rio de Janeiro, 12 julho de 2016.

Lídia Maria Rios Mateus


Oficial de Justiça Avaliadora Federal
Matrícula: 11431

Classif. documental 92.100.05

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a LIDIA MARIA RIOS MATEUS.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-280-0-2561-1-606818 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 2562
OFÍCIO N º: OFI.0044.000805-5/2016
BAIRRO: ESTACIO

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 04 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: PAULO MERIADE DUARTE
• Filiação: Agostinho Lourenço Duarte e Ilza Meriade Duarte
• Data de Nascimento: 13/09/1955
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• CPF nº 347.895.707-97

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto Felix Pacheco
RUA FREI CANECA, 505 - ESTACIO - RIO DE JANEIRO, RJ, Brasil

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-281-0-2562-1-333832 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
ÇA FEDE
PODER JUDICIÁRIO TI

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JUSTIÇA FEDERAL

L
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Se

iro
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JFRJ

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dic eJ
iária do Rio d

Fls 2563

OFÍCIO

CERTIDÃO (POSITIVA)

CERTIFICO e dou fé que PROCEDI A ENTREGA do presente OFÍCIO, em 07/07/2016, no


Protocolo do IFP, situado na Rua Frei Caneca nº 505, Estácio/RJ, conforme recebimento.

DATA DA
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA
DILIGÊNCIA

Rio de Janeiro, 12 julho de 2016.

Lídia Maria Rios Mateus


Oficial de Justiça Avaliadora Federal
Matrícula: 11431

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Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a LIDIA MARIA RIOS MATEUS.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-282-0-2563-1-83221 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2564

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 7ª (SÉTIMA)


VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Ação Penal nº 0057817-33.2012.4.02.5101

ADIR ASSAD e MARCELLO ABBUD, devidamente qualificados


nos autos da ação penal em epígrafe, por seus advogados que esta subscrevem, vêm,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, expor e requerer o que segue.

DOCS - 4551862v2 / 12238-91829

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 13/07/2016 13:59 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Em 28.6.2016, foi recebida a denúncia que embasa a presente ação
penal (fls. 1279/1284), sendo o requerente citado em 5.7.2016 para que apresentasse
JFRJ
resposta à acusação, nos termos do artigo 396 e 396-A do Código de Processo Penal. Fls 2565

Entretanto, muito embora a defesa constituída do requerente dedique


todo seu tempo disponível à análise do presente feito, não se pode olvidar que se está a
tratar de processo complexo e volumoso, dotado de apensos igualmente extensos, de
modo a inviabilizar o pleno exercício da ampla defesa em prazo tão exíguo.

Assim, em respeito aos princípios da ampla defesa e do contraditório


(artigo 5º, inciso LV, da Constituição da República), bem como ao quanto disposto no
artigo 8º, item 2, alíneas “c” e “d”, do Pacto de São José da Costa Rica, requer seja
concedido prazo suplementar de 10 (dez) dias para apresentação da resposta à
acusação (artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal), contados da data
subsequente ao eventual deferimento do presente pleito, independentemente de
intimação, o que não significará prejuízo ao trâmite do feito, pois, como já apontado
pelos defensores de outro corréu (fls. 2547/2548, deferido a fl. 2549), ainda não foram
cumpridos todos os mandados de citação e inexiste risco de prescrição penal.

Termos em que,
pede deferimento.

São Paulo, 13 de julho de 2016.

Miguel Pereira Neto


OAB/SP n° 105.701

Flávia Guimarães Leardini


OAB/SP nº 256.932

Patricia de Souza Gonçalves


OAB/RJ nº 162.423

DOCS - 4551862v2 / 12238-91829 2

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 13/07/2016 13:59 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1) JFRJ


Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL Fls 2566
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 13 de julho de 2016

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJMHK)

DESPACHO
Fls. 2565/2566: Considerando que não há mais réus presos e que efetivamente se
trata de processo volumoso, concedo o prazo suplementar de 5 (cinco) dias, que se
encerrará no dia 20/07/2016.

Rio de Janeiro/RJ, 13 de julho de 2016.


(assinado eletronicamente)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal Titular
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Documento No: 66461259-285-0-2566-1-130528 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2567

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 14/07/2016 16:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2568

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 14/07/2016 16:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2569

Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 15/07/2016 14:47 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2570

Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 15/07/2016 14:47 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
BOTTARI E OLIVEIRA 1
ADVOGADOS

EXMº SR. DR. JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO


JFRJ
JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO - RJ Fls 2571

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101

DIONISIO JANONI TOLOMEI, já qualificado nos autos da

ação penal em epígrafe, vem respeitosamente a V.Exa., por seus advogados, oferecer

sua

R E S P O S T A,

para tal expondo e requerendo o que se segue:

O defendente foi denunciado pelo Ministério Público Federal,

supostamente na qualidade de Diretor Executivo e Diretor Regional – Rio de Janeiro

(“RJ 2 Op. Gerais”) da empresa DELTA CONSTRUÇÕES S/A, por participar da

“ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA – DELTA”, então liderada por FERNANDO

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FONES: (21) 2259-9484 e 2259-8804 – FAX: (21) 2294-0459
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Protocolada por ILCELENE VALENTE BOTTARI em 15/07/2016 16:56 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
BOTTARI E OLIVEIRA 2
ADVOGADOS

ANTÔNIO CAVENDISH SOARES, e composta pelos demais acusados CARLOS

ALBERTO DUQUE PACHECO, CLAÚDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO,


JFRJ
MARÍLIA PINTO RIBEIRO, GERALDO EMÍDIO ALVES, LUIZ HENRIQUE Fls 2572
CUNHA CARNEIRO, ANDRÉ MACHADO FERREIRA, HERALDO PUCCINI

NETO, PAULO MERIADE DUARTE, CLÁUDIO DIAS ABREU, DENISE SALVIANO

RIBEIRO DE OLIVEIRA, RODRIGO MORAL DALL AGNOL, ALUÍZIO ALVEZ DE

SOUZA, e HUMBERTO SOARES DE MELLO, todos ligados à referida empresa.

Ainda segundo a acusação, a mencionada organização criminosa

transferiu, sem nenhuma causa econômica, as quantias:

(i) de R$ 271.741.575,25, entre 2007 a 2012, às empresas

“fantasmas” da “ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA –

ASSAD/ABBUD”, liderada por ADIR ASSAD e MARCELO JOSÉ

ABBUD, enquanto auxiliados por SÔNIA MARIZA BRANCO,

SANDRA MARIA BRANCO MÁLAGO, ADALBERTO

PALHINHAS MARTINS, e AMAURI PONTALTI;

(ii) de R$ 98.659.1226,92, entre 2008 e 2012, às empresas

“fantasmas” da “ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA –

CACHOEIRA”, liderada por CARLOS AUGUSTO DE

ALMEIDA RAMOS (“CACHOEIRA”) e GEOVANI PEREIRA

DA SILVA.

Conclui então o Parquet, que todos os acusados estavam

“associados em quadrilha, para fins de efetuar, habitualmente, nesses cerca de cinco anos,

diversas operações de dissimulação da natureza e movimentação de valores provenientes,

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
BOTTARI E OLIVEIRA 3
ADVOGADOS

direta ou indiretamente, de crimes contra a Administração Pública, no total de R$

370.400.702,122, para posteriormente serem sacados em espécie, possibilitando o pagamento


JFRJ
de vantagens indevidas a agentes públicos”. Fls 2573

Desta forma, teriam todos os denunciados praticado os crimes

previstos nos arts. 288 do Código Penal, e 1º, incisos V e VII, c/c parágrafo 4º, da Lei

9.613/98, todos em sua redação original, em concurso material.

Todavia, como será demonstrado adiante, tais imputações se

revelam completamente vazias e infundadas e, por isso, não merecem prosperar.

I) DA AUSÊNCIA DE DESCRIÇÃO INDIVIDUALIZADA DA CONDUTA

SUPOSTAMENTE PRATICADA PELO DEFENDENTE – REJEIÇÃO DA

DENÚNCIA POR INÉPCIA:

Em primeiro lugar, a denúncia ofertada contra o defendente é

absoluta e irremediavelmente inepta, por manifesta violação do que prescreve o art.

41 do C.P.P., inviabilizando, de forma definitiva, a ação penal aqui intentada pelo

Ministério Público Federal.

Isso porque, no que tange à suposta participação do defendente

na organização criminosa narrada na inicial, que teria como objetivo, repita-se, a

realização de “diversas operações de dissimulação da natureza e movimentação de valores

provenientes, direta ou indiretamente, de crimes contra a Administração Pública, no total de

R$ 370.400.702,122, para posteriormente serem sacados em espécie, possibilitando o

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BOTTARI E OLIVEIRA 4
ADVOGADOS

pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos”, este é o único parágrafo, ao longo

das 56 páginas da denúncia, que se refere expressamente ao defendente:


JFRJ
Fls 2574
“DIONÍSIO JANONI TOLOMEI também assumiu em 14/05/2009 a
diretoria regional de Operações Gerais do Rio de Janeiro, sucedendo
CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO. Durante o tempo em que
DIONÍSIO JANONI TOLOMEI esteve à frente de tal diretoria (até
31/07/2012), foi pago, pelo centro de custo ´RJ 2 Op. Gerais´, R$
24.114.440,00 às empresas de fachada de ADIR ASSAD e MARCELO
ABBUD (fls. 29/31 Anexo VI).” (fl. 84)

Tal forma de imputação, extremamente resumida e lacunosa,

impossibilita a compreensão da acusação e, consequentemente, o exercício da defesa,

porque não se pode extrair da denúncia a ação ou omissão por meio do qual o

defendente teria contribuído, de modo causal, para o cometimento dos delitos

apontados pelo órgão ministerial.

Note-se que o simples fato de narrar que o defendente exerceu a

função de Diretor Regional de Operações Gerais no Rio de Janeiro não é suficiente

para a acusação se desincumbir de seu ônus previsto no art. 41 do Código de

Processo Penal de descrição pormenorizada da conduta delitiva imputada, uma vez

que não se sabe – porque não narrado – de que forma ele, através do exercício de sua

função empresarial teria contribuído para o pagamento de tais quantias a supostas

empresas “fantasmas”.

O defendente teria dado alguma ordem a algum de seus

inferiores hierárquicos para o pagamento? Para qual funcionário? Ou será que ele

mesmo teria intermediado o referido pagamento? Ou apenas teria dado o aval?

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
BOTTARI E OLIVEIRA 5
ADVOGADOS

Fato é que não se consegue minimamente precisar – porque não

se descreveu – a conduta efetiva supostamente praticada pelo defendente que teria


JFRJ
contribuído para todo o “esquema” de lavagem dinheiro narrado na exordial. Fls 2575

Com efeito, ao se atribuir os fatos imputados indistintamente ao

denunciado, só por ter assumido “em 14/05/2009 a diretoria regional de Operações Gerais

do Rio de Janeiro”, tem-se que o réu é obrigado a adivinhar de qual ação ou forma de

participação delitiva está sendo acusado, com evidente prejuízo para sua defesa.

Esse tipo de denúncia de há muito não é admitido pela melhor

jurisprudência, e.g. :

“HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL E PROCESSO


PENAL. CRIME SOCIETÁRIO. APROPRIAÇÃO INDÉBITA DE
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. INÉPCIA DA DENÚNCIA :
IMPUTAÇÃO GENÉRICA E AUSÊNCIA DE NEXO DE
CAUSALIDADE. PREJUÍZO AO EXERCÍCIO DA AMPLA
DEFESA (CONSTITUIÇÃO DO BRASIL, ARTIGO 5º, INCISO LV)
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal evoluiu no
sentido de que a descrição genérica da conduta nos crimes societários
viola o princípio da ampla defesa. É inepta a denúncia fundada tão-
somente na circunstância de o paciente constar do quadro societário da
empresa. É necessário o mínimo de individualização da conduta e
a indicação do nexo de causalidade entre esta e o delito de que se
trata, sem o que fica impossibilitado o exercício da ampla defesa
(Constituição do Brasil, artigo 5º, inciso LV).
Ordem concedida.”1

“AÇÃO PENAL. DENÚNCIA. DEFICIÊNCIA. OMISSÃO


DOS COMPORTAMENTOS TÍPICOS QUE TERIAM
CONCRETIZADO A PARTICIPAÇÃO DOS RÉUS NOS FATOS
CRIMINOSOS DESCRITOS. SACRIFÍCIO DO CONTRADITÓRIO

1
STF, 2ª Turma, HC nº 93.683/ES, rel. Min. EROS GRAU, unânime, DJe 25/04/2008

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
BOTTARI E OLIVEIRA 6
ADVOGADOS

E DA AMPLA DEFESA. OFENSA A GARANTIAS


CONSTITUCIONAIS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL (“DUE
PROCESS OF LAW”). NULIDADE ABSOLUTA E INSANÁVEL.
JFRJ
(...) Fls 2576
Delitos contra o sistema financeiro nacional. Crimes ditos
societários. Tipos previstos nos arts. 1º e 2º da lei nº 8.137/90 e art. 22
da lei nº 7.492/86. Denúncia genérica. Peça que omite a descrição
de comportamentos típicos e sua atribuição a autor
individualizado, na qualidade de administrador de empresa.
Inadmissibilidade. Imputação à pessoa jurídica. Caso de
responsabilidade penal objetiva. Inépcia reconhecida. Processo
anulado a partir da denúncia, inclusive. HC concedido para esse fim (...)
Aplicação do art. 41 do CPP. Precedentes”.2

“HABEAS CORPUS. CRIMES CONTRA A ORDEM


TRIBUTÁRIA (LEI Nº 8.137, DE 1990). CRIME SOCIETÁRIO.
ALEGAÇÃO DE DENÚNCIA GENÉRICA E QUE ESTARIA
RESPALDADA EXCLUSIVAMENTE EM PROCESSO
ADMINISTRATIVO. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA PARA
AÇÃO PENAL. PEDIDO DE TRANCAMENTO.
DISPENSABILIDADE DO INQUÉRITO POLICIAL PARA
INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL (ART. 46, § 1º, CPP).
Mudança de orientação jurisprudencial, que, no caso de crimes
societários, entendia ser apta a denúncia que não individualizasse as
condutas de cada indiciado, bastando a indicação de que os acusados
fossem de algum modo responsáveis pela condução da sociedade
comercial sob a qual foram supostamente praticados os delitos.
Precedentes : HC nº 86.294-SP, 2ª. Turma, por maioria, de minha
relatoria, DJ de 03.02.2006; HC nº 85.579-MA, 2ª. Turma, unânime,
de minha relatoria, DJ de 24.05.2005; HC nº 80.812-PA, 2ª. Turma,
por maioria, de minha relatoria p/ o acórdão, DJ de 05.03.2004; HC nº
73.903-CE, 2ª. Turma, unânime, Rel. Min. Francisco Resek, DJ de
25.04.1997; e HC nº 74.791-RJ, 1ª. Turma, unânime, Rel. Min. Ilmar
Galvão, DJ de 09.05.1997.
Necessidade de individualização das respectivas condutas
dos indiciados. Observância dos princípios do devido processo
legal (CF, art. 5º, LIV), da ampla defesa, contraditório (CF, art.

2
STF, 1ª Turma, RHC nº 85.658, rel. Min. CEZAR PELUSO, unânime, 21/06/2005

RUA GENERAL VENÂNCIO FLORES, Nº 305 – GRUPO 806 – CEP 22.441-090 – LEBLON – RIO DE JANEIRO
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Protocolada por ILCELENE VALENTE BOTTARI em 15/07/2016 16:56 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
BOTTARI E OLIVEIRA 7
ADVOGADOS

5º, LV) e da dignidade da pessoa humana (CF, art. 1º, III).


Precedentes: HC nº 73.590-SP, 1ª. Turma, unânime, Rel. Min. Celso de
Mello, DJ de 13.12.1996; e HC nº 70.763-DF, 1ª. Turma, unânime, Rel.
JFRJ
Min. Celso de Mello, DJ de 23.09.1994. Fls 2577
No caso concreto, a denúncia é inepta porque não
pormenorizou, de modo adequado e suficiente, a conduta dos
defendentes. Habeas corpus deferido.”3

No julgamento do RHC nº 24.515/DF, o eminente relator, Min.

CELSO LIMONGI, após dizer que "não é possível narrar vários atos sem dizer quem

os praticou, atribuindo-os a todos, pois neste caso não se tem uma denúncia geral, mas

genérica", concluiu seu voto com este irrespondível argumento:

"De nada adiantam os princípios constitucionais e


processuais do contraditório, da ampla defesa, em suma, do
devido processo legal na face substantiva e processual, das próprias
regras do estado democrático de direito, se permitido for à acusação
oferecer denúncia genérica, vaga, se não se permitir a
individualização da conduta de cada réu, em crimes
plurissubjetivos" 4

Está clara, assim, a inépcia da denúncia, que, deixando de narrar

de forma individualizada a conduta do defendente, imputando a ele a prática dos

delitos narrados apenas pelo fato de ter exercido função diretiva em uma das

Regionais da empresa, violou o art. 41 do C.P.P., configurando-se a ausência de

pressuposto de constituição válida da relação processual, que esse r. Juízo pode – e

deve – reconhecer, não importando que a inicial tenha sido recebida, pois, como já

consagrado na melhor doutrina, nada obsta à revogação, pelo próprio Juízo, do ato

de recebimento da peça incoativa, após exame da resposta escrita.

3
STF, 2ª Turma, HC nº 85.327/SP, rel. Min. GILMAR MENDES, DJU 20/10/2006
4
STJ, 6ª Turma, unânime, DJ-e 16/03/2009

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ADVOGADOS

Veja-se, por todas, a lição de AURY LOPES JUNIOR:


JFRJ
Fls 2578
"Como explicamos anteriormente, pensamos que o juiz poderá
desconstituir o ato de recebimento, anulando-o, para a seguir proferir
uma decisão de rejeição liminar. Isso porque não existe preclusão 'pro
iudicato', ou seja, nada impede que o juiz desconstitua seu ato e a seguir
pratique aquele juridicamente mais adequado.

E mais: nada impede que o juiz, após a resposta escrita, se


convença da ausência de alguma das condições da ação e rejeite a
denúncia anteriormente recebida. Pela ausência de preclusão para o
juiz, poderá ele, perfeitamente, realizar um novo juízo de prelibação à
luz dos novos elementos trazidos, evitando assim um processo
natimorto, sem suporte probatório e jurídico suficiente." 5

Esse entendimento constitui, hoje, orientação prevalente na

jurisprudência, que não mais enxerga os óbices anteriores à reforma processual de

2008, quando o legislador instituiu a possibilidade de absolvição sumária.

Tratando-se de matéria de ordem pública, nada impede que os

pressupostos ou condições da ação (C.P.P., art. 395) sejam examinados por ocasião da

absolvição sumária, entendimento, aliás, consentâneo com o próprio espírito do

instituto, isto é, evitar que o réu seja submetido desnecessariamente a um processo

penal, que, embora seja instrumento legítimo, não pode ser utilizado abusivamente.

Confiram-se alguns julgados:

"PENAL E PROCESSO PENAL. RECURSO EM SENTIDO


5
"Direito Processual Penal", 9ª ed., Saraiva, pág. 931

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ADVOGADOS

ESTRITO. DENÚNCIA INICIALMENTE ADMITIDA À LUZ DO


ART. 43 DO CPP. LEI 11.719/2008. REFORMA PROCESSUAL
PENAL. PROCESSO EM CURSO. ARTIGOS 395 E 397 DO CPP.
JFRJ
NOVA ANÁLISE DA JUSTA CAUSA APÓS A RESPOSTA Fls 2579
PRELIMINAR. POSSIBILIDADE. REJEIÇÃO DA EXORDIAL
ACUSATÓRIA. CABIMENTO.
"1. Com o advento da Lei 11.719, de 20 de junho de 2008, o
denunciado somente será submetido a 'persecutio criminis in judicio'
quando houver plausibilidade da acusação, a qual, vale dizer, deverá ser
lastreada, ao menos, na prova da existência de infração penal, sob pena
de constrangimento ilegal.
2. Nessa linha, a partir das alterações processuais produzidas
pela aludida Lei, após o oferecimento da peça acusatória, não sendo caso
de rejeição liminar (art. 395), cabe ao juiz propiciar a apresentação de
resposta por escrito, oportunidade em que o denunciado poderá alegar
tudo o que interessa à sua defesa (art. 396 e 396-A). Dessa forma, os
fatos narrados na peça incoativa passam a ser examinados em cotejo com
os argumentos apontados pela defesa (art. 397) para, somente assim, sob
os auspícios do contraditório e da ampla defesa, aferir o julgador se,
efetivamente, há justa causa para a ação penal, iniciando-se, se for o
caso, com o recebimento da denúncia.
3. Portanto, não há mácula na decisão que, após a
apresentação das respostas preliminares, realiza novo juízo de
prelibação para, revendo decisão anterior, concluir pela ausência
de justa causa ao exercício da ação penal. Até porque, inexiste
utilidade no prosseguimento do feito quando não evidenciado um
suporte probatório mínimo acerca da autoria e da materialidade delitivas
atribuídas aos ora recorridos." 6

"PENAL PROCESSO PENAL. NOVA SISTEMÁTICA


PROCESSUAL PENAL. LEI 11.719/2008. IMPOSTO DE RENDA
PESSOA FÍSICA. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. LEI
8.137/90. SUSPENSÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA. LEI 10.
684/03, ART. 9º. FALSIDADE IDEOLÓGICA E USO DE
DOCUMENTO FALSO. ARTS. 299 E 304 CP. ABSORÇÃO.
DENÚNCIA. REJEIÇÃO.

6
TRF-4, RSE nº 2009.71.02.000450-0, 7ª Turma, rel. Des. Fed. TAADAQUI HIROSE, DJ
08/07/2009

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ADVOGADOS

1. A Lei 11.719/08 inovou o processo penal ao introduzir a


possibilidade de absolvição sumária do réu. Em sendo assim, tornou-se
perfeitamente factível que o Juiz reveja a decisão pela qual
JFRJ
recebeu a denúncia, para rejeitá-la em seguida, quando sua Fls 2580
convicção é modificada por algum elemento trazido pela defesa
em sua resposta escrita.
2. (...)
3. (...)
4. Não há justa causa para continuidade da presente persecução
penal, pois o crime de uso e documento falso foi absorvido pelo delito
tributário (Lei n. 8.137/90) e este teve suspensa a pretensão punitiva,
nos termos do art. 9º, caput e § 1º, da Lei 10.684/03, em razão do
parcelamento do crédito tributário.
5. Recurso em sentido estrito não provido." 7

Nem se diga, ainda, que a falta de individualização da conduta e

de indicação do nexo de causalidade entre ela e o suposto delito seria "suprível" nos

termos do art. 569 do C.P.P, porque essa regra obviamente não se aplica a defeitos

substanciais da peça vestibular, como os acima indicados; em oposição a tal

entendimento, assim argumentou o Ministro PEDRO CHAVES, em voto condutor,

no RHC nº 42.303-PR:

"Não posso admitir que prevaleça a tese sustentada no acórdão

recorrido, no sentido de que a validade da denúncia pode ficar na

dependência da prova a ser produzida. Não. A acusação da

denúncia-libelo deve ser clara e precisa. O que dependerá de exame

das provas é a procedência ou improcedência da ação penal, porque a

denúncia não pode ser equiparada a uma promessa de acusação

a ser concretizada in opportuno tempore". (grifos nossos)


7
TRF-1, RSE nº 200838000151631, 3ª Turma, Rel. Des. Fed. JUIZ TOURINHO NETO, e-
DJF1 28/02/2011

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ADVOGADOS

Pede, pois, ante o exposto, que, revogando o despacho inicial,


JFRJ
esse Juízo rejeite a denúncia, por sua manifesta inépcia. Fls 2581

II) DA ABSOLUTA FALTA DE PROVA ACERCA DA PARTICIPAÇÃO DO

DEFENDENTE NOS FATOS IMPUTADOS - REJEIÇÃO DA DENÚNCIA POR

AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA:

Como se não bastante a evidente deficiência acusatória no que

tange à descrição da conduta efetivamente praticada pelo defendente que teria

contribuído para a prática do crime de lavagem, realizada pela empresa DELTA,

através de empresas “fantasmas”, não há também, nos presentes autos, qualquer

elemento probatório mínimo que aponte que o defendente teria ao menos ciência de

que os contratos com as referidas sociedades empresárias eram celebrados “sem

nenhuma causa econômica”.

Isso porque, em que pese a longa fase investigatória policial, não

se pode encontrar, em todo o material probatório que instrui a inicial, qualquer

documento em que figurem tais empresas “fantasmas” – seja contratos celebrados

entre elas e a empresa DELTA, seja nota fiscal por elas emitidas, ordens de

pagamento, autorização de quitação, ou mesmo uma simples solicitação – que

estejam assinados ou rubricados pelo defendente enquanto Diretor Regional de

Operações Gerais no Rio de Janeiro, sendo certo que nenhuma das testemunhas

ouvidas no curso da investigação sequer afirmou que ele teria ciência das supostas

irregularidades envolvendo tais empresas.

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ADVOGADOS

Equivoca-se ainda o Parquet ao citar, às fls. 66 e 86, que o


JFRJ
defendente teria atuado como Diretor Executivo da DELTA à época dos fatos Fls 2582
narrados na denúncia, qual seja, entre 2007 e 2012.

Durante o citado lapso temporal o defendente apenas exercia a

função de Diretor Regional de Operações Gerais do Rio de Janeiro (RJ 2 Op. Gerais),

tendo assumido como Diretor Executivo somente quando da declaração de

Recuperação Judicial da empresa, isto é, em data posterior às condutas narradas na

inicial.

Não se pode, obviamente, diante disso, querer imputar ao

defendente aquilo eventualmente realizado por outras Diretorias Regionais, ou

mesmo pela Matriz, sendo inexata – e desconexa com as provas que carreiam a

denúncia – a informação constante na denúncia à fl. 86 de que, por ter “exercido a

função na matriz de direito executivo da empresa”, todos os pagamentos lá realizados

seriam de sua responsabilidade.

O depoimento do defendente prestado em Delegacia8,

absolutamente ignorado pelo acusador – e não se sabe o porquê -, descreveu de

forma precisa os cargos que exerceu na empresa, com seus respectivos períodos:

“QUE no ano de 2009, tornou-se diretor regional de uma das


Diretoria Regional (sic) do Rio de Janeiro; QUE esclarece que
existiam duas diretorias regionais no Rio de Janeiro, sendo que a
diretoria do declarante era denominada de ´Diretoria Regional
de Operações Gerais´, responsável por obras que não estivessem

8
Fls. 505/508 do IPL n. 409/2012 – DELEFIN

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ADVOGADOS

ligadas ao Estado do Rio de Janeiro (Poder Executivo), ou seja,


obras federais, municipais e outras; (...) QUE permaneceu como
Diretor Regional de Operações Gerais até por volta de outubro
JFRJ
de 2012, quando assumiu a Diretoria Executiva da DELTA, que Fls 2583
já se encontrava no processo de Recuperação Judicial; QUE
permaneceu em tal função até outubro de 2014, quando, por
decisão pessoal, decidiu sair da empresa;”

E mais: especificou também, de forma pormenorizada, em que

consistia o cargo de Diretor Regional, bem como quais funções o defendente exercia

de fato, senão vejamos:

(...) QUE a atuação do declarante como diretor regional consistia


na análise de crítica de contrato e auxiliar na performance das
obras, inclusive nos aspectos ambientais, qualidade e segurança
do trabalho; (...) QUE no que diz respeito ao aspecto financeiro
da diretoria comandada pelo declarante, esclarece que a gestão
financeira dos contratos era descentralizada e ocorria nas
próprias obras, que possuíam líderes de contratos que tinham
autonomia na sua gestão; QUE cada obra tinha um centro de
custo específico; QUE a diretoria regional comandada pelo
declarante tinha alguns centros de custos específicos a ela
vinculados, não se recordando o número ou a nomenclatura
específica; QUE deseja consignar que a diretoria regional
comandada pelo declarante tinha aproximadamente 60 centros
de custos; QUE com relação ao pagamento efetuados a
fornecedores de serviços ou bens, esclarece que o líder de
contrato era responsável pela contratação e envio da
documentação física para o centro operacional da Matriz; QUE
após o cadastro da nota fiscal, essa era processada e
posteriormente autorizado o pagamento; QUE a conferência da
prestação dos serviços ou entrega das mercadorias ficava a cargo
de cada obra; (...) QUE também os contratos vinculados ao DNIT
tinham a gestão descentralizada;” (grifos nossos)

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ADVOGADOS

Assim, em razão da descentralização que caracterizava as


JFRJ
atividades da empresa DELTA, não cabia às diretorias regionais realizar a gestão Fls 2584
financeira dos contratos – feitas “nas próprias obras, que possuíam líderes de contratos

que tinham autonomia na sua gestão” –, nem tampouco processar ou efetuar o

pagamento dos fornecedores – função essa realizada pela Diretoria Executiva na

Matriz.

O defendente, portanto, não tinha qualquer ingerência direta, ou

mesmo supervisão, na relação da empresa DELTA com os fornecedores das obras,

ora apontados pela acusação como empresas “fantasmas”.

E, diferentemente do afirmado pelo MPF, a prova oral produzida

na fase pré-processual corrobora a forma de funcionamento e distribuição de cargos e

funções explicitadas pelo defendente em seu depoimento, como se pode verificar nos

seguintes trechos extraídos dos depoimentos prestados em delegacia:

“Que somente deseja consignar que a gestão financeira da DELTA


CONSTRUÇÕES S.A. era realizada pela Matriz no Rio de Janeiro,
sendo que o papel dos diretores regionais era apenas institucional; QUE
todas as decisões a respeito dos negócios e das operações financeiras
eram tomadas pela diretoria executiva em conjunto com o Conselho de
Administração; (...)” (Depoimento de CLÁUDIO DIAS DE ABREU -
fl. 123)

“QUE indagado sobre a contratação de fornecedores (produtos e


serviços), esclarecer que era feita diretamente pelas obras, cujos
responsáveis eram os líderes de contrato com a sua equipe; (...)
QUE perguntado sobre a forma que eram contratados
prestadores de serviço, por exemplo empresa de terraplanagem,

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BOTTARI E OLIVEIRA 15
ADVOGADOS

esclarece que essas eram contratadas pelas obras, sendo que a


matriz efetuava o pagamento, após conferencia dos aspectos
formais da documentação; (...)” (Depoimento de CARLOS
JFRJ
ROBERTO DUQUE PACHECO - fls. 210) Fls 2585

“QUE deseja consignar que não atuava junto às obras e que não era o
responsável pela contratação de fornecedores e prestadores de serviços
das obras; (...) QUE esclarece que a empresa sempre trabalhou de forma
descentralizada, ficando a cargo das obras a contratação dos prestadores
de serviços e de produtos; QUE a obra encaminhava diretamente a
relação dos serviços prestados (notas com as medições) para o setor
financeiro da DELTA CONSTRUÇÕES S.A., que ficava localizado na
sede, no Rio de Janeiro, para autorização do posterior pagamento; (...)
QUE indagado sobre o processo de contratação de novos fornecedores
da DELTA CONSTRUÇÕES S.A., explica que, em virtude de a área
operacional ser descentralizada (cada obra tinha ´vida própria´), as
contratações eram feitas pelas próprias obras; QUE indagado se a obra
tinha autonomia para contratar novos fornecedores diretamente,
esclarece que sim, salvo alguns poucos casos, que eram passados à
consulta da matriz; (...) QUE deseja consignar que esses centros de
custos administrativos era relacionados diretamente às despesas
administrativas do escritório regional, que não se confunde com os
centros de custos das obras; QUE os líderes de obras eram indicados
diretamente pelo diretor executivo (....); QUE esclarece que tais
pagamentos não podem se referir a obras, uma vez que tal centro de
custo era administrativo; (...)” (Depoimento de ANDRE
MACHADO FERREIRA – fls. 371/373)

Extremamente elucidativo foi o depoimento prestado, em

delegacia, por HERALDO PUCCINI NETO, que exercia a função de Diretor Regional

em São Paulo, ao atestar, de forma detalhada, a forma de pagamento pelos serviços

dos fornecedores, como se verifica a seguir:

“QUE na qualidade de diretor regional de São Paulo, cabia ao


declarante o acompanhamento comercial dos contratos em andamento e

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ADVOGADOS

busca de novas oportunidades contratuais; (...) QUE a execução


propriamente das obras era descentralizada, sendo que as obras eram
tratadas independentemente; QUE cada obra tinha autonomia para a
JFRJ
contratação dos seus prestadores de serviços e fornecedores; QUE com Fls 2586
relação ao pagamento dos prestadores de serviços e fornecedores das
obras, esclarece que o sistema de pagamento era todo centralizado na
matriz; QUE assim, o pagamento pelos serviços realizados ou
bens fornecidos era feito da seguinte maneira: i) as obras
recebiam os seus boletins de serviços dos seus respectivos
fornecedores; ii) no primeiro nível, o gerente de contrato
(engenheiro de obra) verificava, discutia e atestava aquele
serviço; iii) após, ia o processo para o setor administrativo de
cada obra, que dava o andamento inserindo aquela respectivo
valor no sistema contábil da empresa; iv) após, tanto o gerente
de contrato como o encarregado administrativo (o responsável
por inserir o valor no sistema contábil) e o gestor do contrato
atestavam o serviços prestado; v) após, o processo de
pagamento era encaminha em meio físico para a matriz no Rio
de Janeiro, mais especificamente para o setor contábil, uma vez
que todos os pagamentos das mais diversas obras prestadas no
Brasil eram centralizados na matriz; vi) tal setor fazia a
conferência da regularidade da documentação encaminhada
daquele processo de pagamento; vii) estando regular, era
estabelecida a ordem cronológica de pagamento; (...) QUE
esclarece que, em regra, o processo de pagamento de despesas de
obras não passava pelo diretor regional; QUE cabia ao diretor
regional a visão macro dos contratos em execução na sua regional; (...)
QUE indagado sobre como era realizada a contratação de novos
prestadores de serviços, esclarece que a obra tinha autonomia para
escolher novos fornecedores, desde que seguissem os critérios básicos da
empresa quanto à qualidade, custo e experiência anterior; (...) QUE
reforça que a realização do pagamento das despesa do centro de custo
somente era informada pela diretoria financeira após a sua efetivação;
QUE caberia ao declarante atestar despesas administrativas
relacionadas ao centro de custo administrativo; QUE, nesse sentido,
afirma que o declarante não atestava prestação de serviço de obras;
QUE consigna que os diretores regionais não tinham atribuição,
autonomia e poder para movimentação de contas bancárias e pagamento
de serviços realizados nas diversas obras; QUE quem tinha esse poder
era a diretoria financeira, que centralizava tais pagamentos; (...) o

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ADVOGADOS

declarante não reconhece tais despesas nem as atestou como diretor


regional, porque não são despesas inerentes a centro de custo
administrativo; QUE da mesma forma, informa que não tinha
JFRJ
autoridade para pagá-las, uma vez que o pagamento era centralizado na Fls 2587
matriz;” (grifos nossos) (fls. 367/369)

Note-se, até mesmo, que a prova de que DIONÍSIO nunca teve

qualquer relação direta ou indireta com as referidas empresas fantasmas na

qualidade de Diretor Regional do Rio de Janeiro, é que não há, em nenhum dos

diálogos interceptados referidos na investigação sequer menção ao defendente, ou

mesmo à sua diretoria Regional.

Ademais, o único arremedo de prova que o MPF se digna a

mencionar acerca da suposta atuação do defendente na prática de lavagem de

dinheiro a ele imputada seria um “e-mail”, em tese por ele enviado à LUIZ

HENRIQUE CUNHA CARNEIRO, constante à fl. 32 do Anexo VI, que conteria “o

extrato bancário de uma empresa ‘fantasma’, indicando o cheque compensado do pagamento

da DELTA”.

Ocorre que, a suposta “empresa fantasma” referida na

mencionada eletrônica não é nenhuma das 18 (dezoito) mencionadas na denúncia,

não constituindo, portanto, objeto da presente ação penal.

Trata-se da empresa CRG LOCAÇÃO DE MÁQUINAS E

EQUIPAMENTOS, sobre a qual não paira qualquer sombra de ilegalidade, que

nunca guardou qualquer relação com ADIR ASSAD, MARCELO ABBUD ou

CACHOEIRA – e por isso, não se refere a nenhum dos fatos ao defendente aqui

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ADVOGADOS

imputados –, e acerca da qual, diga-se de passagem, no curso da investigação que

originou a presente denúncia, não se produziu qualquer prova que minimamente


JFRJ
apontasse para a ilicitude de suas atividades. Fls 2588

Em suma: o único elemento probatório que supostamente,

segundo o próprio Parquet, forneceria o lastro necessário para a inclusão do

defendente no polo passivo da presente demanda, simplesmente nada prova quanto

aos fatos contra ele aqui narrados!!

Por fim, há de se ressaltar que não constam nos autos quaisquer

elementos probatórios que apontem que o defendente tenha mantido contato direto

ou indireto – ou mesmo que conhecia – ADIR ASSAD, MARCELO ABBUD, CARLOS

AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS, ou qualquer das pessoas ligadas a suas

empresas, como SÔNIA MARICA BRANCO, SANDRA MARIA BRANCO

MÁLAGO, ADALBERTO PALHINHA MARTINS, AMAURI PONTALTI, etc.

Tal afirmação é corroborada não apenas pelo depoimento do

defendente prestado em sede policial, como pelas próprias declarações de ADIR

ASSAD, ao negar peremptoriamente que mantinha qualquer contato com Diretorias

Regionais da DELTA, como se constata nos seguintes trechos:

“QUE indagado se conhece os representantes e/ou as empresas S.P.


TERRAPLANAGEM LTDA., POWER TO TEM ENGENHARIA
LTDA., J.S.M. ENGENHARIA E TERRAPLANAGEM LTDA., S.B.
- SERVIÇOS DE TERRAPLANAGEM LTDA., WS – SERVIÇOS
DE TERRAPLANAGEM LTDA, SOTERRA TERRAPLANAGEM E
LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS LTDA, S.M. TERRAPLANGEM
LTDA, SOLU TERRAPLANAGEM LTDA., ROCK STAR
MARKETING COMUNICAÇÃO LTDA., ESB ENGENHARIA E

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BOTTARI E OLIVEIRA 19
ADVOGADOS

CONSTRUÇÕES LTDA, ENGENHARIA, TERRAPLANAGEM E


LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS SDS LTDA., LEGEND
ENGENHEIROS ASSOCIADOS LTDA., esclarece que não se recorda
JFRJ
do nome de tais empresas; QUE não conheceu as pessoas de ADIR Fls 2589
ASSAD, MACELO ABBUD, SÔNIA BRANCO, SANDRA MARIA
BRANCO, SUELI MARIA BRANCO e CARLOS AUGUSTO DE
ALMEIDA RAMOS, vulgo ‘Carlinhos Cachoeira´.” (Depoimento do
defendente - fl. 507)

“QUE não conheceu André Machado Ferreira nem Heraldo Puccini,


diretores regionais da Delta Construções; (...) QUE oferecia os serviços
diretamente para as obras, com os engenheiros responsáveis;”
(Depoimento de ADIR ASSAD - fl. 381)

Assim, inexistente qualquer elemento probatório mínimo que

aponte para a contribuição do defendente, na qualidade de Diretor Regional no Rio

de Janeiro, para a prática dos delitos imputados pelo acusador, impõe-se a rejeição

da denúncia por absoluta ausência de justa causa, na forma do art. 395, inciso III, do

Código de Processo Penal.

III) DA EVIDENTE AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA DA PRÁTICA DO CRIME DE

LAVAGEM DE DINHEIRO ATRAVÉS DA EMPRESA DELTA – IMPUTAÇÃO,

NO MÁXIMO, DE CRIME FISCAL:

O Ministério Público Federal, ao longo da confusa peça

acusatória inicial apresentada nos presentes autos, tenta através de uma “ginástica

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BOTTARI E OLIVEIRA 20
ADVOGADOS

jurídica” sustentar a existência da suposta prática do crime de lavagem de dinheiro

realizado pelos denunciados através da empresa DELTA.


JFRJ
Fls 2590
O Parquet, em excerto que resume toda a imputação, afirma que:

“A organização criminosa utilizava a DELTA CONSTRUÇÕES S/A


como um instrumento para encobrir as ações criminosas de seus
membros e funcionários. FERNANDO CAVENDISH, acompanhado
dos diretores regionais da empresa e funcionários da área administrativa
e financeira, transferia vultuosos recursos a ‘empresas fantasmas’, como
forma de dissimular o desvio de recursos públicos e o consequente
pagamento de propinas a agentes estatais”.

Extrai-se, ainda, da denúncia, que o MPF, para justificar a

imputação do crime de lavagem de capitais, sustenta-se em três “pilares”:

(i) o fato de a empresa, entre os anos de 2007 a 2012, apresentar

“96,3% (noventa e seis vírgula três por cento) do seu faturamento

oriundo de verbas públicas”, obtido através de contratações

irregulares junto ao Poder Público;

(ii) a suposta prova de repasse direto ou indireto de “verbas

ilícitas”, que totalizariam mais de R$ 370 milhões, através da

celebração de contratos fictícios entre DELTA e 18 empresas

“fantasmas”, quais sejam:

 S.P. TERRAPLANAGEM LTDA., S.M.

TERRAPLANAGEM LTDA., SOTERRA

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BOTTARI E OLIVEIRA 21
ADVOGADOS

TERRAPLANAGEM E LOCAÇÃO DE

EQUIPAMENTOS, POWER TO TEM


JFRJ
ENGENHARIA LTDA., J.S.M. ENGENHARIA E Fls 2591
TERRAPLANAGEM LTDA., ENGENHARIA,

TERRAPLANAGEM E LOCAÇÃO DE EQUIP. SDS

LTDA., S.B. SERVIÇOS DE TERRAPLANAGEM

LTDA., B.W. SERVIÇOS DE TERRAPLANAGEM

LTDA., W.S. SERVIÇOS DE TERRAPLANAGEM

LTDA., ROCK STAR MARKETING LTDA.,

LEGEND ENGENHEIROS ASSOCIADOS LTDA.,

SOLU TERRAPLANAGEM LTDA., ESB

ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA.,

pertencentes a ADIR ASSAD e MARCELO ABBUD,

e;

 ADALBERTO & PANTOJA CONSTRUÇÕES E

TRANSPORTES LTDA., BRAVA CONSTRUÇÕES E

TERRAPLANAGEM LTDA., G & C CONSTRUÇÕES

E INCORPORAÇÕES, atual A & R CONST. &

INCORP., COMERCIAL GM MATERIAIS DE

CONSTRUÇÕES LTDA. ME, MIRANDA & SILVA

CONSTRUÇÕES E TERRAPLANAGEM LTDA.,

estas pertencentes a CARLOS AUGUSTO DE

ALMEIDA RAMOS;

(iii) a utilização de tal estrutura para o pagamento de propinas a

agentes estatais, justificadas em razão das supostas vantagens

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ADVOGADOS

indevidas obtidas pela DELTA na negociação de contratos com o

Estado.
JFRJ
Fls 2592

Basicamente, na visão ministerial, após a celebração irregular de

contratos com o Poder Público (crime antecedente), a empresa DELTA, utilizar-se-ia

de contratos fraudulentos celebrados com as empresas “fantasmas” de ADIR ASSAD,

MARCELO ABBUD e CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS (lavagem de

dinheiro), para realizar pagamento de propinas para os agentes estatais que teriam

contribuído para a irregularidade inicial (finalidade do crime de lavagem de

dinheiro).

Ocorre que, analisando-se todo o material probatório produzido

na fase investigatório, certo é que não se encontra um único elemento probatório que

minimamente venha a dar suporte a ao menos dois dos sustentáculos da denúncia,

quais sejam: (i) o suposto benefício irregular obtido pela DELTA em contratos com o

Estado, e (iii) o efetivo pagamento de vantagem a agentes públicos.

Vale salientar, quanto à suposta entrega de vantagens indevidas,

que o fato de ADIR ASSAD ter sido apontado como “operador” de esquema de

desvio de dinheiro público investigado na notória operação LAVA JATO – tendo o

Parquet, inclusive, juntado organograma que resumiria o “esquema de corrupção da

PETROBRAS”, a cópia da denúncia oferecida junto ao Juízo da 13ª Vara Federal da

Subseção Judiciária de Curitiba/PR e a sentença lá proferida – nada prova, nem

mesmo de forma indiciária, acerca dos fatos aqui narrados.

Isso porque a utilização de algumas das empresas do ora corréu,

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ADVOGADOS

no contexto dos fatos investigados em Curitiba, para pagamento de agentes públicos

lá individualizados – como, por exemplo, RENATO DUQUE e PEDRO BARUSCO –


JFRJ
não fornece elementos de convicção suficientes para se afirmar que, aqui no Rio de Fls 2593
Janeiro, também tenham sido tais sociedades empresárias utilizadas como forma de

encobrimento de pagamento indevidos a funcionários públicos pela empresa

DELTA.

E mesmo que tal inferência pudesse ser legalmente feita – o que

aqui se admite apenas a título de argumentação – certo é que não se dignou o Parquet

nem mesmo a apontar, no presente caso, que o destino dos recursos desviados seriam

os agentes públicos A ou B, eivando-se, até mesmo, de vício de inépcia a presente

imputação!!

A verdade é que se afirma reiteradas vezes ao longo da denúncia

que os valores transferidos pela empresa DELTA às empresas “fantasmas” de

ASSAD e “CACHOEIRA” teriam sido sacados em dinheiro da conta das sociedades

empresárias, mas não se estabelece, em nenhum momento, para qual agente público

ele teria sido efetivamente entregue, ou ao menos se destinava.

Embora se concorde com o MPF quando este afirma que a

“denúncia não se presta a debate de teses jurídicas”, tal constatação certamente não

autoriza que o acusador ofereça peça vestibular, como aqui feito, repleta de

descrições genéricas de condutas delitivas, porque absolutamente desgarradas dos

elementos probatórios obtidos no curso das investigações.

E mais: os supostos “crimes antecedentes” apontados pelo MPF

como relacionados à ocultação de recurso praticada pela DELTA através das

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ADVOGADOS

empresas de ADIR ASSAD e “CACHOEIRA”, são absolutamente inaptos a tal, seja

porque igualmente não são acompanhados da mínima prova necessária para sua
JFRJ
imputação, seja porque algumas das condutas narradas como antecedentes nem Fls 2594
mesmo em tese crimes são !!

Senão vejamos:

São imputadas como condutas antecedentes praticadas contra a

Administração Pública, cujos produtos ilícitos teriam sido “lavados” através das

empresas mencionadas na denúncia as seguintes:

1) um “esquema” de corrupção nas obras do Maracanã, através

do qual os dirigentes da DELTA teriam “praticado crime contra a

Administração Pública, por meio de pagamento de propina a agente

públicos” (item III.1 da denúncia);

2) o desvio de recursos públicos federais referentes a despoluição

de praias em Iguaba Grande/RJ, pela empresa DELTA (item III.2

da denúncia);

3) a dispensa indevida, em 2006, de licitação para as obras do

Parque Aquático Maria Lenk, a qual a empresa DELTA teria sido

beneficiada (item III.3 da denúncia);

4) fraudes em procedimentos licitatórios envolvendo os

contratos firmados entre a empresa DELTA, através da Diretoria

Regional Nordeste e Norte, e o DEPARTAMENTO NACIONAL

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BOTTARI E OLIVEIRA 25
ADVOGADOS

DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES NO ESTADO DO

CEARÁ (DNIT/CE) (item III.4 da denúncia);


JFRJ
Fls 2595
5) um suposto peculato-desvio referente ao contrato da obra da

BR 316/MA, celebrado entre a empresa DELTA, novamente

através da Diretoria Regional Nordeste e Norte, e o DNIT no

Maranhão (item III.5 da denúncia);

Quanto ao primeiro “crime antecedente”, que consistira em atos

de corrupção envolvendo a obra do Maracanã, há de se ressaltar que o acusador

apenas aponta como prova de tais condutas trechos de depoimentos prestados por

réus colaboradores em processo envolvendo a empresa ANDRADE GUTIERREZ, em

que apenas é citada, de forma extremamente genérica, uma suposta relação espúria

entre os representantes da empresa DELTA e o ex-Governador do Estado do Rio de

Janeiro Sérgio Cabral.

Ora, se a palavra do "colaborador", por si só, já de nada serve

para prova em sede penal – conforme expressamente determinado pelo art. 4º, § 16,

lei nº 12.850/2013 – como se poderá atribuir qualquer valor "probatório" às

declarações acima, que, além de isoladas, são absolutamente vagas e imprecisas ?

As simples palavras de delator, quando não acompanhadas de

outros elementos de convicção, não terão qualquer validade probatória, afastando-

se, assim, o mínimo de prova necessário para que eventuais atos de corrupção

envolvendo a obra do estádio do Maracanã sejam aqui considerados como crime

antecedente da lavagem de dinheiro ora imputada.

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ADVOGADOS

Mais grave, porém, é a hipótese trazida no item III.2 da denúncia,


JFRJ
quando o MPF tenta imputar como prática de crime antecedente um suposto desvio Fls 2596
de recursos públicos federais que envolveriam obras realizadas no Município de

Iguaba Grande/RJ.

No referido ponto da exordial, a prova que sustentaria a

imputação do delito antecedente seria a condenação, em primeira instância, do

corréu FERNANDO CAVENDISH, nos autos da ação penal n. 00000663-

46.2006.4.02.5108, então em curso na 1ª Vara Federal de São Pedro da Aldeia/RJ.

Todavia, o MPF simplesmente “esquece” de informar a este r.

Juízo, que, em acordão já transitado em julgado, nos autos da Apelação Criminal n.

2006.51.08.000663-2, a Primeira Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da

2ª Região, em Juízo de revisão, absolveu FERNANDO CAVENDISH dos delitos lá

imputados, afastando-se, assim, por obviedade, qualquer mínima prova de infração

penal com relação àqueles fatos que poderiam ser eventualmente ser narradas aqui

como crime antecedente de lavagem de dinheiro.

Quanto aos itens III.3 e III.5, que versam sobre irregularidades

em obras relativas, respectivamente, ao Parque Aquático Maria Lenk/RJ e à estrada

BR 316/MA, o “invencionismo acusatório” chega a assustar.

O MPF, em tais segmentos, aponta como prova dos mencionados

“crimes antecedentes” a existência de ações de improbidade administrativa ainda em

curso !?!?

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BOTTARI E OLIVEIRA 27
ADVOGADOS

Ora, caso realmente houvesse um mínimo de probabilidade de

prática de condutas criminosas nas referidas obras, não deveria ter o próprio órgão
JFRJ
ministerial instaurado os respectivos procedimentos criminais investigatórios? Fls 2597

Certamente se não o fez é porque não vislumbrou a existência

de crime, não servindo, portanto, meras persecuções de responsabilidades

administrativas como lastro probatório mínimo para configurar crime antecedente

de lavagem de dinheiro.

Por fim, quanto ao item III.4, que versa sobre fraudes em

procedimentos licitatórios ocorridas no Ceará, objeto da ação penal n. 0002885-

38.2012.4.05.8100 – 11ª Vara Federal da Seção Judiciária do Ceará, o próprio MPF, ao

resumir a referida imputação, se reportando aos memoriais acusatórios lá oferecidos,

salientou que “o réu ALUIZIO ALVEZ DE SOUZA, o mais alto executivo da Construtora

DELTA na região Norte e Nordeste, era o grande fomentador da atividade criminosa,

reportando-se diretamente ao Conselho de Administração da Empresa”.

Note-se que as supostas fraudes, se efetivamente comprovadas

no encerramento do referido processo criminal, teriam ocorrido no Estado do Ceará,

e envolveriam apenas a Diretoria Regional Nordeste e Norte da empresa DELTA,

que, por sua vez, em tese, se reportaria sobre tais fatos diretamente ao Conselho de

Administração.

Não há, portanto, qualquer relação, seja direta ou indireta, do

defendente, na qualidade de Diretor Regional do Rio de Janeiro, com tais condutas

praticadas por outrem, uma vez que inexiste qualquer elemento de convicção que

demonstre minimamente o nexo causal entre as supostas irregularidades ocorridas

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ADVOGADOS

no Ceará e um eventual ato de branqueamento realizado pela Diretoria Regional do

Rio de Janeiro, não podendo, assim, igualmente, ser utilizado o item III.4 como crime
JFRJ
antecedente quanto ao defendente. Fls 2598

E nem se diga, por fim, que se poderia apontar como delito

antecedente um suposto crime praticado por organização criminosa – como

inacreditavelmente pretende o membro do Parquet no item III.6 –, uma vez que os

fatos praticados se deram antes da vigência da lei n. 12.850/13, que efetivamente

criminalizou a participação na referida “societas sceleris”, e o Supremo Tribunal

Federal, sobre a questão, já se manifestou reiteradas vezes acerca da

“IMPOSSIBILIDADE CONSTITUCIONAL DE SUPRIR- SE A AUSÊNCIA DE

TIPIFICAÇÃO DO DELITO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, COMO INFRAÇÃO

PENAL ANTECEDENTE, PELA INVOCAÇÃO DA CONVENÇÃO DE PALERMO”9.

No mais, as imputações dos crimes antecedentes, tal como a da

própria lavagem de dinheiro, se assentam, nestes autos, em meras presunções,

resultantes de silogismos "mambembes", cujas premissas claramente não

correspondem ao que sustenta o MPF.

Na verdade, a acusação nem mesmo estabeleceu concretamente

o básico liame - proveniência versus destinação - dos recursos cuja lavagem atribuiu

ao defendente, como se tal imputação fosse factível de forma genérica, sem

demonstrar, no caso específico, a perfeita correspondência entre (i) o objeto material

do crime antecedente, (ii) seu produto efetivo, e (iii) o objeto material do crime de

lavagem, etapas fundamentais da pretensa cadeia delituosa, que o MPF aqui não

9
Cf. ementa do AgRg no RHC n. 121.835, STF, 2ª Turma, Rel. Min. Celso de Mello, julg.
13/10/2015.

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BOTTARI E OLIVEIRA 29
ADVOGADOS

provou.

JFRJ
Embora sempre se argumente com a autonomia do crime de Fls 2599
lavagem de dinheiro, essa autonomia, a toda evidência, não autoriza prescindir-se da

existência, real e efetiva, do objeto material da lavagem, isto é, os bens, direitos ou

valores que se diz serem advindos de prática delituosa.

Mesmo sendo autônomo, o crime de lavagem pressupõe que

tenha de fato existido, no mundo real, algum ativo sobre cuja natureza, origem,

localização, disposição, movimentação ou propriedade tenha incidido a ocultação ou

dissimulação que a lei incrimina.

Na verdade, pouco importa a ocorrência do crime antecedente, e

até mesmo a condenação de seu suposto autor, se aquele delito não tiver sido o

"momento do nascimento do capital ilícito" 10


, o qual, por óbvio, tem de ser

individualizado, especificado e, sobretudo, quantificado, mesmo porque sem isso não

se pode, minimamente, estabelecer vínculo entre a sua percepção e as eventuais

manobras dissimulatórias.

Por isso é que se sucedem, nos Tribunais, as declarações de

inépcia de denúncias e nulidade de processos por "ausência de descrição dos valores

obtidos pelo crime antecedente que teriam sido objeto das condutas do tipo ocultar e/ou

dissimular" 11 e as absolvições, e.g., porque "sequer o valor obtido com o referido tráfico de

10
GUSTAVO BADARÓ e PIERPAOLO BOTTINI, "Lavagem de Dinheiro - Aspectos penais
e processuais"
11
voto da Minª JANE SILVA no HC 114.789, STJ, 6ª Turma, unânime, DJe 31/05/2010

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BOTTARI E OLIVEIRA 30
ADVOGADOS

drogas veio especificado nos autos, a precisar o valor objeto da lavagem" 12.

JFRJ
Decerto, com a análise da prova que carreia os presentes autos, o Fls 2600
máximo que se poderia eventualmente imputar a todos os acusados é a celebração de

contratos fraudulentos, porque carentes de causa econômica, com as empresas

mencionadas na exordial, o que configuraria, ao menos em tese, possível crime

contra a ordem tributária na forma do art. 1º da Lei n. 8.137/90.

Ocorre que, nessa hipótese, exige-se para o início da persecução

penal, na forma da Súmula Vinculante n. 24/STF, o encerramento definitivo da

instância administrativa, o que, “in casu”, não ocorreu.

Inclusive um dos corréus, FERNANDO CAVENDISH, quando

ouvido em sede policial, esclareceu que, acerca dos fatos narrados na inicial, “foi

lavrado pela Receita Federal do Brasil auto de infração no valor aproximado de R$ 150

milhões, em fase de recurso”. (fl. 206)

Tratam-se dos Termos de Verificação Fiscal, relativos aos

processos de números 16682-720.856/2014-17 e 07185.00.2014.00347-8, cujos objetos

são exatamente as possíveis infrações tributárias decorrentes dos fatos ora

imputados.

Todavia, cumpre ressaltar que tais autuações foram devidamente

impugnadas pela empresa, encontrando-se os respectivos procedimentos

administrativos fiscais ainda em curso.

12
TJ/RS, ap. crim. nº 70050127026, 5ª Câm. Crim., rel. Des. FRANCESCO CONTI, unân.,
20/03/2013

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BOTTARI E OLIVEIRA 31
ADVOGADOS

Ante todo o exposto, inexistindo prova mínima da prática dos


JFRJ
crimes antecedentes narrados na denúncia, nem tampouco de eventual vinculação ou Fls 2601
delimitação do benefício econômico supostamente deles decorrentes e a conduta

posterior de celebração de contrato, entre a DELTA e as chamadas empresas

“fantasmas”, requer a rejeição da denúncia por falta de justa causa quanto a

imputação da prática de lavagem de capitais, na forma do art. 395, inciso III, do

Código de Processo Penal.

IV) DA REJEIÇÃO DA DENÚNCIA POR INÉPCIA QUANTO AO CRIME DE

QUADRILHA IMPUTADO AO DEFENDENTE:

A inépcia da imputação de participação em quadrilha, na

redação original do art. 288 do Código Penal, é evidente.

Segundo a própria narrativa da denúncia, os acusados teriam se

“associado em quadrilha, para fins de efetuar, habitualmente, nesses cerca de cinco anos,

diversas operações de dissimulação da natureza e movimentação de valores provenientes,

direta ou indiretamente, de crimes contra a Administração Pública, no total de R$

370.400.702,17, para posteriormente serem sacados em espécie, possibilitando o pagamento de

vantagens indevidas a agentes públicos”, revelando-se, portanto, ao menos em tese, uma

associação para a prática de única modalidade criminosa determinada, qual seja, a

lavagem de capitais.

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BOTTARI E OLIVEIRA 32
ADVOGADOS

Ocorre que, sem diversidade ou indeterminação de crimes não

há risco à paz pública – que é o bem jurídico protegido pela norma incriminadora –,
JFRJ
não se configurando, portanto, o delito de quadrilha, como é cediço na doutrina e Fls 2602
na jurisprudência.

É como ensina MIRABETE13, que, após dizer que a societas sceleris

pressupõe "a prática de uma série indeterminada de delitos", conclui,

categoricamente, que “não há que se falar no crime de quadrilha quando a associação

visa exclusivamente à prática de um ou mais crimes determinados”, lição que se reflete

na jurisprudência, onde predomina o entendimento de que a indeterminação de

delitos é elementar do tipo do crime de bando, e.g. :

“A simples prática de crimes por mais de três pessoas não é suficiente


para a caracterização do crime de quadrilha ou bando, previsto no art.
288 do CP, se inexiste prova de que os acusados se reuniam, com certa
organização e em caráter permanente, com o objetivo de praticar
delitos indeterminados”14

Assim, a flagrante inépcia da inicial, no que tange à imputação

do crime de quadrilha, impõe a rejeição da presente denúncia, nesta parte, na forma

do art. 395, inciso I, do Código de Processo Penal.

Conclusão e pedido

Ante todo exposto, o defendente requer seja a peça acusatória


13
“Código Penal Interpretado”, 5ª ed., Atlas, SP, 2005, págs. 2130/2134
14
Revista dos Tribunais, vol. 759 pág. 720

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ADVOGADOS

inicial:

JFRJ
a) rejeitada por inépcia, na forma do art. 395, I, C.P.P., uma vez Fls 2603
que não descreve de forma satisfatória e individualizada a

forma com que o defendente contribuiu para os fatos narrados

na denúncia;

b) quanto ao crime de lavagem de dinheiro, rejeitada por

absoluta falta de suporte probatório mínimo, na forma do art.

395, III, C.P.P., tanto no que tange à autoria do defendente nos

fatos imputados, quanto à materialidade da conduta imputada;

c) quanto ao crime de quadrilha, rejeitada por evidente inépcia,

na forma do art. 395, I, C.P.P., na medida em que a associação

criminosa narrada na inicial não teria como fim a prática de

crimes diversos e indeterminados, como exigido para a eventual

configuração típica do art. 288, C.P..

Caso, porém, se entenda de dar curso à ação penal, o que aqui se

admite só para argumentar, o defendente sustenta a improcedência da pretensão

punitiva, que resulta dos mesmos fundamentos de fato e de direito já acima expostos

e provados, considerando a inexistência de prova, por mais tênue, de que tenha o

defendente praticado os delitos a ele imputados, impondo-se, portanto, a sua

absolvição, como determina o art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal.

Especificação de provas

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ADVOGADOS

O defendente protesta pela produção de prova testemunhal,


JFRJ
conforme rol anexo. Fls 2604

Termos em que,

Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 15 de julho de 2016.

ILCELENE BOTTARI BERNARDO BRAGA E SILVA


OAB/RJ 51.081 OAB/RJ 130.915

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ADVOGADOS

ROL DE TESTEMUNHAS:

JFRJ
1) ERASMO DE OLIVEIRA LEITÃO - CPF 934 090 797 – 34 Fls 2605
End.: Rua Campo Formoso, 524, Guaratiba, Rio de Janeiro, RJ
CEP 23036-140

2) DAGOBERTO RUPP DA LUZ - CPF 771 252 749 – 00


End.: Rua Professor João Doetzer, 280, Jardim das Américas, Curitiba, PR
CEP 81540-190

3) RENATO POLTRONIERI RIBEIRO - CPF 044 967 588 – 22


End.: Estrada do Pontal, 7500, apt. 508, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro/RJ
CEP 22785-560

4) ANDRE LUIZ DA CRUZ FIDALGO - CPF 016328527-64


End.: Rua Francisco Otaviano, 60, apt. 610, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ
CEP 220890-040

5) ALBERTO MENDES TEPEDINO - CPF 268 798 597-04

End.: Rua Professor Lucio Martins Rodrigues, 330/11, Morumbi, SP

CEP 05621-030

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Protocolada por JOAO BALTHAZAR DE MATOS em 18/07/2016 13:27 .


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Fls 2644

Protocolada por JOAO BALTHAZAR DE MATOS em 18/07/2016 13:21 .


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Fls 2645

Protocolada por JOAO BALTHAZAR DE MATOS em 18/07/2016 13:21 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2646

EXMO. SR. DR. JUIZ DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL – SEÇÃO


JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Proc. N.º 0057817-33.2012.4.02.5101

CLÁUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO, nos autos do


aludido procedimento, vem, por seus Advogados (doc. 01), com base no
artigo 396-A do Código de Processo Penal, apresentar sua RESPOSTA
à acusação, aduzindo, para tanto, o que se segue.

I – INÉPCIA FORMAL

Como é de conhecimento cediço, qualquer inicial


acusatória (denúncia ou queixa) deve-se amoldar às diretrizes
impostas pelo artigo 41 do Código de Processo Penal.

A par dos princípios do contraditório e da ampla defesa


(art. 5º, LV, da Constituição Federal), é imprescindível que a peça inicial

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
estabeleça os reais contornos (objetivos e subjetivos) acusatórios, sob
JFRJ
pena de inépcia1. Fls 2647

É importante lembrar, nesse tópico, a garantia de


“comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação
formulada”, prevista no artigo 8º, 2, b, do Pacto de São José da Costa
Rica (Decreto n.º 678/92).

Tem-se como necessário, outrossim, rememorar que o


Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (Decreto nº. 592/92),
em seu artigo 14.3.a, assegura a toda pessoa acusada o direito “a ser
informada, sem demora, em uma língua que compreenda e de forma
minuciosa, da natureza e dos motivos da acusação contra ela formulada”.

Conjugando os dispositivos constitucional e


convencionais acima apontados, conclui-se que a inicial acusatória
deve propiciar à defesa técnica a mais perfeita compreensão do
conteúdo da imputação2.

1 “A denúncia válida pressupõe, assim, a exposição clara e precisa do fato criminoso, nos
termos da lição clássica de JOÃO MENDES DE ALMEIDA JÚNIOR:
“É uma exposição narrativa e demonstrativa. Narrativa, por que deve revelar o fato com
todas as suas circunstâncias, isto é, não só a ação transitiva, como a pessoa que a praticou
(quis), os meios que empregou (quibus auxiliis), o malefício que produziu (quid), os motivos
que a determinaram a isso (cur), a maneira por que a praticou (quomodo), o lugar onde
praticou (ubi), o tempo (quando). Demonstrativa, porque deve descrever o corpo de delito,
dar as razões de convicção ou presunção e nomear as testemunhas e informante”3.
Há de ser, pois, clara, precisa, completa, minudente, explícita e, desse modo, efetiva. Por meio
dela, o acusado toma conhecimento do ilícito que lhe é imputado e todos os elementos de
prova que sustentam a acusação, de modo que possa preparar sua defesa. O direito de
conhecer a acusação constitui, em síntese, requisito necessário ao pleno exercício de defesa
do acusado e à observância do contraditório”. (STF - HC 86609/RJ - Ministro Cezar Peluso -
j. em 06/06/2006)
2 “A narração deficiente ou omissa, que impeça ou dificulte o exercício da defesa, é causa de

nulidade absoluta, não podendo ser sanada porque infringe os princípios constitucionais”
(GRINOVER, Ada Pellegrini e outros. As nulidades no processo penal. 7. ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2001. Pág. 97).

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
De fato, a denúncia é uma peça técnica, em que se
JFRJ
estabelecem os parâmetros objetivos e subjetivos do caso penal3, não Fls 2648
sendo possível restringir a ampla defesa do acusado.

In casu, posto que longa, em relação à respondente, a


denúncia é manifestamente inepta, porquanto não descreve, como
exige o artigo 41 do Código de Processo Penal, um “fato criminoso, com
todas as suas circunstâncias”.

Nada mais natural, pois a respondente, por sua mera


condição de tesoureira da DELTA CONSTRUÇÕES S/A, segundo a
versão ministerial4, foi incluída de maneira equivocada e açodada no
polo passivo.

Nesse sentido, o entendimento do E. Superior Tribunal de


Justiça é claro:

“O simples fato de a paciente ser tesoureira não


autoriza a persecutio criminis in iudicio por crimes
praticados naquela gestão (...)”5. (grifos nossos)

Realmente, como se pode notar pelo teor da denúncia,


almeja-se sua punição devido à circunstância objetiva de laborar em
uma sociedade investigada, o que, a rigor, consagra uma
responsabilidade penal objetiva, vedada pelo ordenamento jurídico.

3 Lembre-se que, de acordo com o princípio da congruência (correlação), a pretensão


acusatória, objeto do processo penal, impõe balizas a uma futura decisão judicial.
4 No tópico seguinte, a defesa demonstrará a real posição da respondente na sociedade.
5 STJ - HC 250352 / SE - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR - SEXTA TURMA - DJe

11/04/2014.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Decerto, afastou-se a exordial acusatória dos parâmetros
JFRJ
constitucionais e infraconstitucionais exigidos, em manifesto Fls 2649
desrespeito à jurisprudência pátria6.

Mas não é só.

Imputa-se a todos os denunciados, sem individualização,


os crimes de formação de quadrilha (redação antiga) e de lavagem de
dinheiro.

Consoante Marco Antonio de Barros, “Lavagem de capitais


é o ato ou o conjunto de atos praticados pelo agente com a finalidade
de dar aparência lícita a ativos (bens, direitos ou valores) provenientes
de ilícito penal (infração penal antecedente)”7.

Trata-se, claramente, de delito acessório ou derivado, que


depende da existência de uma infração penal antecedente.

Diante disso, para fins de aptidão formal da denúncia, sua


descrição fático-jurídica deve atentar para a lição de Gustavo Badaró:

“Assim, em relação ao crime de lavagem de dinheiro, não


basta apenas repetir os termos da lei, (...)

6 “É inepta a denúncia que tem caráter genérico e não descreve a conduta criminosa
praticada pelos pacientes, mas apenas menciona a posição por eles ocupada na hierarquia
de uma empresa (...)”. (STJ - HC 164172 / MA - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta
Turma - DJe 21/05/2012)
7 BARROS, Marco Antonio de. Lavagem de capitais e obrigações civis correlatas: com

comentários, artigo por artigo, à Lei 9.613/1998. 3ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2012. Pág. 47.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Por outro lado, tendo em vista a acessoriedade material do
JFRJ
crime de lavagem em relação à infração antecedente, esta Fls 2650
é considerada elemento do crime do art. 1.º da Lei
9.613/1998. Assim sendo, os fatos concretos que
caracterizam a infração antecedente deverão ser
descritos com todas as suas circunstâncias.17 (...)”
(grifos nossos)8.

Infelizmente, assim não se procedeu....

Com efeito, em relação à infração penal antecedente,


elemento (normativo) do delito de lavagem de dinheiro, não há uma
narrativa adequada, conforme retrata o seguinte trecho da denúncia:

“No presente caso de lavagem de dinheiro, há verdadeira


miríade de crimes antecedentes. O histórico da DELTA
traçado pela Operação MONTE CARLO, pela CPMI do
Cachoeira e por incontáveis matérias jornalísticas denota
inequivocamente que a empresa focava sua atuação em
contratos com o poder público, sempre acompanhados de
suspeitas e notícias de corrupção”.

A vagueza acusatória salta aos olhos!

Com a devida vênia, é inaceitável que uma denúncia esteja


apoiada em matérias jornalísticas...

8BOTTINI, Pierpaolo Cruz; BADARÓ, Gustavo Henrique. Lavagem de dinheiro: aspectos


penais e processuais penais: comentários à Lei 9.613/1998, com as alterações da Lei
12.683/2012. 2ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013. Pág. 275.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Além disso, a própria inicial menciona que o resultado da Fls 2651
“CPMI do Cachoeira” foi inconclusivo.

E, como se não bastasse, invocar a denominada Operação


Monte Carlo, diante de sua complexidade e seu volume,
definitivamente, não serve para descrever, conforme exige o artigo 41
do Código de Processo Penal, os eventuais delitos antecedentes da
hipotética lavagem de dinheiro.

Cite-se, novamente, dada sua pertinência, a lição de Marco


Antonio de Barros:

“Além de descrever minuciosamente51 os atos que


caracterizam o ilícito de ocultação ou dissimulação da
natureza, origem, localização, disposição, movimentação
ou propriedade de bens, direitos e valores, cabe ao
Ministério Público, já nesta fase preambular, demonstrar
o nexo causal,52 ou seja, que a peça acusatória está
calcada em seguros indícios de existência da prática de
uma infração penal antecedente, da qual provém o objeto
da lavagem.53”. (...)
(...), é absolutamente indispensável narrar a
ocorrência do ilícito antecedente e demonstrar a
existência de seus indícios, identificando as

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
circunstâncias que estabelecem a conexão com a
JFRJ
lavagem de capitais”9. (grifos nossos) Fls 2652

Eis, a propósito, importante precedente do E. Tribunal


Regional Federal da 2ª Região, in verbis:

“ In casu, há de ser reconhecida a inépcia da denúncia por


absoluta falta de descrição do crime antecedente, o que
torna imperativa a concessão da ordem para trancamento
da ação penal em relação ao crime de lavagem de
dinheiro”.”10.

Na realidade, até mesmo em relação ao crime de lavagem


de dinheiro, a narrativa é manifestamente deficiente e lacônica,
porquanto se restringe a repetir os termos da lei.

Evidentemente, não houve uma descrição detalhada dos


supostos mecanismos de lavagem de dinheiro, o que se afigura
extremamente necessário para o exercício do direito de defesa, visto
que a sociedade DELTA CONSTRUÇÕES S/A realizava, diariamente,
milhares de movimentações financeiras.

Por fim, a denúncia peca ao deixar de narrar,


adequadamente, o delito previsto no artigo 288 do Código Penal11.

9 BARROS, Marco Antonio de. Lavagem de capitais e obrigações civis correlatas: com
comentários, artigo por artigo, à Lei 9.613/1998. 3ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2012. Págs. 198/200.
10 TRF da 2ª Região – Primeira Turma - HABEAS CORPUS 2010.02.01.016958-2 – Relator:

ALUISIO GONÇALVES DE CASTRO MENDES – Data do Julgamento: 26 / 01 / 2011.


11 “A imputação jurídica da prática de quadrilha ou bando depende, como é elementar, da

reunião dos elementos do art. 41 do CPP sob pena de rejeição da denúncia (CPP arts. 41 e 43,
III, segunda parte). Assim, a ação penal por esse tipo de ilícito exige — em atenção ao

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Lamentavelmente, nos dias atuais, atribui-se o delito de Fls 2653
quadrilha ou bando (na redação original) em todos os casos de crimes
praticados em concurso de quatro ou mais agentes, como se tal
concurso, por si só, fosse suficiente para caracterizar esse crime contra
a paz pública12.

Por todo o exposto, requer seja acolhida esta preliminar


de inépcia formal da denúncia, declarando-se a nulidade ab initio do
presente processo criminal, com fulcro no artigo 564, III, a do CPP.

II – INÉPCIA MATERIAL

Custa crer haja sido oferecida denúncia, tendo em vista a


evidente falta de suporte probatório mínimo.

Realisticamente, não houve preocupação em coletar


elementos hábeis a sustentar a acusação.

princípio do devido processo legal — a indicação de circunstâncias fatuais de: a) local


de encontros; b) estabilidade e permanência do grupo; c) o objetivo de praticar
crimes. Nas palavras legais: a “exposição do fato criminoso [quadrilha ou bando], com todas
as suas circunstâncias”. O juiz não é um súdito da denúncia, podendo e devendo rejeitá-la
quando ausentes a indicação pontual e concreta das elementares do fato” (DOTTI, René Ariel.
Um bando de denúncias por quadrilha, In: Boletim do Instituto Brasileiro de Ciências
Criminais, São Paulo, n. 174, pp. 06-08, maio 2007. Grifamos).
12 “A questão foi bem equacionada pelo Ministro Marco Aurélio, ao salientar que

“considerado o bem protegido pelo artigo 288 do Código Penal, de regra, trata-se de
envolvimento de delinquentes e não de pessoas jurídicas, formadas - pouco importa a
filantropia - com finalidade própria e, portanto, pessoas jurídicas que ganham publicidade”.
Arrematou Sua Excelência, verbis: “(...) Evidentemente, quem se reúne para praticar crimes
não o faz com transparência revelada pela existência de pessoas jurídicas de Direito Privado
(...)” (STF - HC 92499 / SP - Relator(a) p/ Acórdão: Min. MARCO AURÉLIO – Primeira Turma
- PUBLIC 18-04-2012).

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Segundo a inicial acusatória, a respondente, “tesoureira da
JFRJ
DELTA CONSTRUÇÕES S/A, é peça chave no esquema criminoso”. Fls 2654

Nada mais absurdo e contraditório.

Isso porque, compulsando os autos, verifica-se que sua


função era meramente burocrática, sem poder decisório.

Cabia-lhe, basicamente, a conferência formal da


documentação e a realização de pagamentos. A propósito, consoante o
mosaico indiciário, eram milhares de pagamentos realizados
diariamente.

Ora, além de não ser sua atribuição, a respondente não


tinha como analisar os negócios jurídicos relativos às operações
bancárias. Em outras palavras, não lhe competia a averiguação prévia
da procedência lícita dos valores.

Forçoso concluir, portanto, que desconhecia a eventual


origem criminosa, sendo certo que jamais agiu com a intenção de dar
aparência lícita aos valores em questão.

Repise-se que sua função era essencialmente


administrativa (e burocrática), sem relevância na estrutura
empresarial.

Tanto é assim que, nos inúmeros depoimentos


colacionados, quase não foi citada (ou lembrada). E, nas poucas vezes
que foi mencionada, importância alguma lhe foi atribuída.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Ademais, nos termos das colaborações premiadas Fls 2655
mencionados na peça inaugural, a respondente nem sequer teve seu
nome citado.

Nessa altura, tem-se como necessário trazer à baila


informação até então ignorada, que possui o condão de fulminar, desde
logo, a pretensão ministerial ora deduzida.

Com efeito, em 01/03/2009, a respondente foi transferida


para a sociedade LOCARBENS, conforme atesta sua carteira de
trabalho. (doc. 02)

A denúncia, por sua vez, em relação ao aspecto temporal,


menciona que as movimentações financeiras inquinadas de criminosas
aconteceram entre 2007 e 2012.

Ou seja, na maior parte do tempo, a respondente já tinha


assumido cargo de direção na referida sociedade, que, aliás, não é alvo
de investigação.

Frise-se que a respondente, nos procedimentos citados na


denúncia (Operação Monte Carlo, CPMI do Cachoeira, etc.), nem sequer
foi investigada, o que demonstra, ainda mais, sua completa
desvinculação com o esquema criminoso idealizado pelo Parquet
Federal.

Quando instada a prestar declarações em sede policial,


não se furtou a dar qualquer tipo de esclarecimento. Pelo contrário,

10

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
comprovou que a investigação, em relação a ela, era completamente
JFRJ
descabida. Fls 2656

Resumindo, a exordial acusatória carece de base empírica


idônea. Em outros termos, não há elementos seguros que indiquem a
prática de crimes.

Enfatize-se que movimentações bancárias podem ter


inúmeras causas, ainda mais em se tratando de uma sociedade do porte
da DELTA CONSTRUÇÕES S/A.

Por isso, não se pode considerar, aprioristicamente, que as


transferências bancárias serviram para escamotear valores
provenientes de uma infração penal antecedente.

O Ministério Público Federal, infelizmente, ao proceder


dessa maneira, formulando denúncia destituída de justa causa, almeja
que o ônus probatório recaia, de maneira ilegal, sobre a defesa.

Ainda que se considere a existência de um produto


criminoso, ad argumentandum tantum, não é possível assegurar que a
respondente tivesse ciência prévia, o que é imprescindível para fins de
configuração típica13.

13“Por isso, só se configura o crime de lavagem quando o sujeito ocultar ou dissimular a


natureza, origem, localização, disposição, movimento ou propriedade de bens, direitos ou
valores, “sabendo” que estes são provenientes de uma infração penal primária (crime
ou contravenção penal antecedente)”. (grifos nossos) (BARROS, Marco Antonio de.
Lavagem de capitais e obrigações civis correlatas: com comentários, artigo por artigo, à
Lei 9.613/1998. 3ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012.
Pág. 62)
“(...) sendo inexigível que o autor do crime acessório tenha concorrido para a prática do
crime principal, desde que tenha conhecimento quanto à origem criminosa dos bens ou

11

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Na realidade, é até intuitivo que a respondente Fls 2657
desconhecesse eventual procedência criminosa, porquanto não foi nem
sequer investigada pelo(s) hipotético(s) crime(s) antecedente(s).

Além disso, conforme esclarecido alhures, não detinha


posição de destaque na sociedade, além de não possuir atribuição de
investigar previamente a origem lícita dos pagamentos.

Verdadeiramente, não há nenhum dado concreto que


indique, ainda que de maneira indiciária, comportamento doloso.

É impossível presumir, ainda mais após a análise da


presente resposta, que a respondente tinha ciência prévia do proveito
criminoso (se existente) e agiu no sentindo de encobri-lo.

Ainda mais porque as transferências ocorreram de


maneira transparente, sem qualquer evasiva.

Insta salientar, por oportuno, que a DELTA


CONSTRUÇÕES S/A foi alvo de diversas auditorias externas, cujos
resultados não apontaram irregularidade alguma.

Não há, outrossim, qualquer elemento indiciário que


demonstre o nexo entre os valores movimentados e o objeto material
do hipotético crime de lavagem de dinheiro14.

valores”. (grifos nossos) (STJ - HC 49470 / PB - Ministro FELIX FISCHER – Quinta Turma -
DJ 11/09/2006)
14 “Demais disso, é indispensável que esses bens, direitos ou valores sejam oriundos, direta

ou indiretamente, da prática anterior de uma infração penal, sob pena de a conduta ser

12

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Tudo não passa de mera especulação, sem lastro fático Fls 2658
idôneo15!

Pois bem.

Não se desconhece que o artigo 2º, §1º, da Lei 9.613/98,


especificamente em relação à infração penal anterior ao crime de
lavagem de capitais, exige apenas indícios suficientes de sua existência,
como requisito para o oferecimento de denúncia.

Todavia, deve-se ter cautela ao interpretar o aludido


dispositivo16.

Não podemos perder de vista que vivemos em um Estado


Democrático de Direito, em que o processo penal é visto como
mecanismo de proteção contra eventuais arbitrariedades do Estado17.

atípica”. (PRADO, Luiz Regis. Direito Penal Econômico. 6ª ed. São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 2014. Pág. 376)
15 “Não basta, assim, a mera referência à existência da infração penal antecedente, sendo

necessário não só descrevê-la com fundamento em dados concretos, mas também


demonstrar a vinculação entre o proveito econômico da infração penal antecedente e o
objeto material da lavagem que se imputa”. (DELMANTO, Roberto e outros. Leis penais
especiais comentadas. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014. Pág. 709)
16 “Quanto à materialidade do crime, ao exigir, para o oferecimento da denúncia, menos do

que o art. 41 do CPP, ou seja, meros "indícios suficientes", a presente lei abre espaço para o
arbítrio, para o abuso, para a incoação de ações penais destituídas de justa causa.”
(DELMANTO, Roberto; DELMANTO JUNIOR, Roberto; DELMANTO, Fabio M. de Almeida. Leis
penais especiais comentadas. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p. 573)
17 “Percebe-se, pois, o nítido caráter de contenção/limitação do poder punitivo do Estado

que desempenha o processo penal. Trata-se de verdadeiro anteparo ao Estado-Leviatã. Em


verdade, é possível afirmar que essa é a sua principal função, sendo a outra, servir de
instrumento de aplicação da lei penal, meramente secundária.” (MIRZA, Flávio. Notas sobre
a Efetivamente da Defesa Técnica em Processo Penal. In: MALAN, Diogo; MIRZA, Flávio
(coordenadores). Setenta anos do Código de processo penal brasileiro: balanço e
perspectivas de reforma. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011, p. 142)

13

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
É inarredável, portanto, que todas as garantias constitucionais devem
JFRJ
ser observadas. Fls 2659

Sobre o tema, ressalte-se a posição de Antônio Sérgio A. de


Moraes Pitombo:

“Não se deve perder de vista que “indícios suficientes do


crime antecedente” mostram-se pretensa fórmula, que
fere a regra da não consideração prévia da culpabilidade
(art. 5.º, LVII, da CF),166 para facilitar a referida
admissibilidade da acusação. Constitui no jogar o
problema do onus probandi para frente (art. 156 do CPP),
da primeira para segunda fase da persecução penal”.18

André Luís Callegari, por sua vez, defende o seguinte:

“Acreditamos que o melhor seria uma prova segura do


crime antecedente, que, necessariamente, não significa
uma sentença condenatória, mas, que permita ao juiz a
verificação dos fatos típicos e antijurídicos que geraram os
bens aptos a serem lavados”.19 (grifos nossos)

18 PITOMBO, Antônio Sérgio A. de Moraes. Lavagem de dinheiro: a tipicidade do crime


antecedente. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003. Pág. 131.
19 CALLEGARI, André Luís. Breves anotações sobre a lei de lavagem de dinheiro. In:

BOTTINO, Thiago; MALAN, Diogo (coordenadores). Direito penal e economia. Rio de


Janeiro: Elsevier: FGV, 2012. Pág. 11.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Na visão de Luiz Regis Prado, o magistrado, ao receber a
JFRJ
denúncia, “deve firmar convencimento seguro sobre a existência do Fls 2660
crime antecedente”20.

Decerto, a interpretação do artigo 2º, §1º, da Lei 9.613/98


precisa ser prudente, levando em consideração que o Direito Penal
deve ser encarado como ultima ratio.

In casu, diante dos parcos elementos coligidos, o


reconhecimento da falta de justa causa é medida que se impõe21.

Com a devida vênia, deve-se ter mais responsabilidade em


submeter qualquer cidadão a um aviltante procedimento criminal22.

Nas palavras da eminente Ministra Maria Thereza de Assis


Moura:

“Pelo contrário, para a sujeição do indivíduo aos


rigores do processo penal é indispensável que a
Polícia amealhe elementos informativos suficientes e
iluminados pela coerência - sob pena de se iniciar uma

20 PRADO, Luiz Regis. Direito Penal Econômico: ordem econômica, relações de consumo,

sistema financeiro, ordem tributária, sistema previdenciário, lavagem de capitais, crime


organizado. 4ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011, p. 365.
21 “Por ora, existem apenas suspeitas de que, na qualidade de administrador da empresa, o

paciente possa ter tido conhecimento dos fatos e agido objetivamente para possibilitar o
desvio. Não constatada justa causa para a instauração e o prosseguimento da persecução
penal”. (TRF da 2ª Região - Processo: 201600000005215 - 1ª TURMA ESPECIALIZADA –
Relator: Abel Gomes - Data de Decisão: 02/05/2016)
22 “O processo criminal representa, por si só, um dos maiores dramas para a pessoa humana:

exige um sacrifício ingente dos direitos da personalidade, espoliando o indivíduo da


intimidade e, freqüentemente, da dignidade mesma”. (GRINOVER, Ada Pellegrini. As
condições da ação penal, in Revista Brasileira de Ciências Criminais, nº 69. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais. Pág.189)

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
ação penal iníqua e inócua, carente, pois, de justa
JFRJ
causa”23. (grifos nossos) Fls 2661

Calha, ainda, a advertência do i. Ministro Gilmar Mendes:

“(...) não se deve banalizar a persecução criminal, pois


essa atitude está a afrontar, também, o princípio da
dignidade da pessoa humana que, entre nós, tem base
positiva no artigo 1º, III, da Constituição Federal”24. (grifos
nossos)

Em face do exposto, pugna-se pela extinção, sem resolução


do mérito, da ação penal, haja vista a ausência de justa causa, o que é
perfeitamente possível no atual estágio processual25.

III – ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA

Como é de conhecimento cediço, em 09 de julho de 2012,


foi promulgada a Lei 12.683/2012, considerada de terceira geração,

23 STJ – HC 147105/SP – Min. Rel. Maria Thereza de Assis Moura – Sexta Turma – DJE em
15/03/2010.
24 STF - HC 102477 / SP - Relator: Min. GILMAR MENDES – Segunda Turma -

Julgamento: 28/06/2011.
25 “1. O fato de a denúncia já ter sido recebida não impede o Juízo de primeiro grau de, logo

após o oferecimento da resposta do acusado, prevista nos arts. 396 e 396-A do Código de
Processo Penal, reconsiderar a anterior decisão e rejeitar a peça acusatória, ao constatar a
presença de uma das hipóteses elencadas nos incisos do art. 395 do Código de Processo
Penal, suscitada pela defesa.
2. As matérias numeradas no art. 395 do Código de Processo Penal dizem respeito a
condições da ação e pressupostos processuais, cuja aferição não está sujeita à preclusão (art.
267, § 3º, do CPC, c/c o art. 3º do CPP).
3. Hipótese concreta em que, após o recebimento da denúncia, o Juízo de primeiro grau, ao
analisar a resposta preliminar do acusado, reconheceu a ausência de justa causa para a ação
penal, (...)”. (STJ - REsp 1318180 / DF - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta Turma -
DJe 29/05/2013) Na doutrina: LOPES JR., Aury. Direito Processual Penal. 11ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2014. Pág. 957 e PACELLI DE OLIVEIRA, Eugênio. Curso de Processo Penal.
18ª ed. São Paulo: Editora Atlas S.A,, 2014. Pág. 688.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
porquanto aboliu o rol taxativo de delitos antecedentes ao crime de
JFRJ
lavagem de dinheiro. Fls 2662

É pacífico, outrossim, que até o advento da Lei nº.


12.850/13 (que entrou em vigor no dia 19.09.2013) inexistia norma
penal tipificando a figura da organização criminosa no âmbito do
ordenamento jurídico brasileiro. Trata-se de fato sobejamente
reconhecido pela doutrina mais abalizada26.

Realmente, a legislação antecessora (Lei nº. 9.034/95),


malgrado dispusesse meios operacionais para prevenção e repressão
de ações praticadas por organizações criminosas, não continha
conceito normativo de “organização criminosa”. Ante tal omissão,
significativa parcela da doutrina brasileira se manifestou pela
inconstitucionalidade do artigo 1º desse diploma legal, e da
subsequente inaplicabilidade da Lei nº. 9.034/9527.

Embora o artigo 2º da subsequente Lei nº. 12.694/12, que


dispõe sobre o processo e o julgamento colegiado em primeiro grau de
jurisdição de crimes praticados por organizações criminosas, tenha
finalmente trazido conceito normativo de “organização criminosa”, à
míngua de cominação de pena (preceito secundário), não há como se
falar em suposta norma penal incriminadora.

26 Ver, dentre vários outros: DOTTI, René Ariel, SCANDELARI, Gustavo Britta. Ausência do
tipo penal de organização criminosa na legislação brasileira, In: Ciências Penais, São Paulo, n.
13, pp. 332-349, jul./dez. 2010; PITOMBO, Antonio Sérgio Altieri de Moraes. Organização
criminosa: Nova perspectiva do tipo legal, pp. 108 e ss. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009;
PRADO, Luiz Regis, CASTRO, Bruna Azevedo de. Crime organizado e sistema jurídico
brasileiro: A questão da conformação típica, In: Revista dos Tribunais, São Paulo, n. 890, pp.
409-443, dez. 2009 etc.
27 GOMES, Luiz Flávio. Crime organizado: Que se entende por isso depois da Lei 10.217,

de 11.04.2001? (apontamentos sobre a perda de eficácia de grande parte da Lei 9.034/95)


In: Revista dos Tribunais, São Paulo, n. 795, pp. 486-492, jan. 2002.

17

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Tampouco pode suprir essa lacuna tipológica o conceito Fls 2663
encontrado no artigo 2º, alínea “a” da Convenção da Organização das
Nações Unidas contra o crime organizado transnacional, incorporada
ao ordenamento jurídico interno brasileiro pelo Decreto nº. 5.015/04.

Trata-se de simples interpretação lógico-sistemática


desse texto convencional. De fato, o artigo 5º da Convenção de Palermo
prevê o dever de cada país signatário criminalizar, no âmbito do seu
respectivo ordenamento jurídico interno, as atividades das
organizações criminosas. Assim, desponta óbvio que o conceito de
“organização criminosa” contido no artigo 2º desse texto convencional
não corporifica norma penal incriminadora (inclusive, não há
cominação de pena).

Ademais disso, a Convenção de Palermo nem sequer em


tese poderia ser fonte normativa legítima de Direito Penal no
ordenamento jurídico brasileiro.

Isso porque ela foi incorporada via Decreto presidencial.


O Congresso Nacional, malgrado tenha referendado a decisão do
Presidente da República (artigo 49, I da Constituição da República de
1988), não teve poderes para discutir e/ou modificar o teor do tratado
subscrito pelo chefe do Poder Executivo. Esse processo legislativo não
autoriza a criação de norma penal incriminadora, porquanto a cláusula
da reserva legal impõe que o Parlamento brasileiro debata e crie tal
norma, e não simplesmente a referende28.

GOMES, Luiz Flávio. Definição de crime organizado e a Convenção de Palermo, 06 de


28

maio de 2009. Disponível em: <http://www.lfg.com.br>. Acesso em 08.04.2016.

18

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Assim, não há que se falar em “organização criminosa” Fls 2664
como suposta conduta criminalizada antes da vigência da Lei nº.
12.850/13, conforme já pacificado pelos Tribunais de Superposição29.

Pois bem, considerando que o crime de lavagem de


dinheiro ora analisado teria se consumado antes da entrada em vigor
da mencionada legislação, forçoso concluir pela atipicidade da
conduta.

Recentemente, o eminente Ministro Celso de Mello,


decano do E. Supremo Tribunal Federal, reiterou o entendimento
consolidado da jurisprudência:

“Isso significa, portanto, que somente lei interna (e não


convenção internacional, como a Convenção de Palermo)
pode qualificar-se, constitucionalmente, como a única
fonte formal direta legitimadora da regulação normativa
concernente à tipificação ou à conceituação de
organização criminosa.
Vê-se, pois, considerada a própria diretriz
jurisprudencial desta Suprema Corte prevalecente na
matéria, e tendo em vista, sobretudo, o momento em que
alegadamente praticado o crime de lavagem (1997-2004),
que, naquele instante, por ausência de tipificação penal, o

29STF - 2ª Turma, RHC 121835 AgR-PE, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 23.11.2015; STF - 1ª
Turma, HC 96.007-SP, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 08.02.2013; STJ - HC 342729 / SP -
Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA – Quinta Turma - DJe 07/03/2016 e STJ -
RHC 64735 / SP - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta Turma - DJe 07/03/2016.

19

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
delito de organização criminosa não podia ser
JFRJ
caracterizado como crime antecedente. Fls 2665
Nem se diga, de outro lado, que a referência na denúncia à
organização criminosa como delito antecedente
equivaleria, para efeito de configuração do crime de
lavagem de dinheiro, à figura típica da quadrilha (CP, art.
288), hoje denominada “associação criminosa”.
A razão dessa impossibilidade jurídica, além da
inadmissibilidade da invocação de analogia “in malam
partem” em sede penal, é uma só: à época da suposta
prática do crime de lavagem de dinheiro, o delito de
quadrilha não se achava incluído no rol taxativo dos
delitos antecedentes definidos no art. 1º da Lei nº
9.613, de 03/03/98, considerada a primitiva redação
dessa norma legal”30. (grifos nossos)

Note-se que, no presente caso, o Ministério Público


Federal ignorou a jurisprudência pacífica acerca da matéria31.

Mas não é só.

Todas as condutas imputadas à respondente pela peça


vestibular acusatória consistem em ações cotidianas que ela praticou
como funcionária da DELTA CONSTRUÇÕES S/A.

30STF - RHC 130738 / DF – Data da decisão: 01 de julho de 2016.


31É oportuno lembrar que, durante os últimos anos, mormente com o advento do novo CPC,
a jurisprudência passou a assumir maior relevância, com o intuito de conferir maior
integridade e coerência ao Direito.

20

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Cuida-se, portanto, do exercício legítimo do direito
JFRJ
fundamental ao livre exercício de profissão (CR, art. 5º, XIII) Fls 2666
devidamente classificada pelo Ministério do Trabalho.

A doutrina moderna vem repudiando a tradicional


concepção de cumplicidade, restrita à ideia de causação dolosa de um
fato injusto principal. Hoje se defende que o tipo objetivo da
cumplicidade deve ser enriquecido pelos aportes conceituais da teoria
da imputação objetiva do autor germânico Claus Roxin.

Portanto, uma conduta só se amolda ao tipo objetivo da


participação punível caso ela, cumulativamente: (i) crie ou incremente
risco ao bem jurídico-penal; (ii) gere ou aumente risco juridicamente
proibido ao sobredito bem; (iii) cause ou insufle risco ao bem
penalmente tutelado que venha a realizar-se no resultado.

Logo, são objetivamente atípicas – não caracterizando


participação punível – as chamadas ações neutras ou cotidianas, tais
como aquelas praticadas pela respondente. Cuida-se de ações
praticadas pelo agente no decorrer das suas atividades profissionais
diárias e juridicamente permitidas, com finalidades próprias e
independentes da vontade do autor principal do fato.

Em suma: são ações realizadas dentro do marco normal da


vida do sujeito e, por isso, desvinculadas da atividade-fim do autor do
fato criminoso32.

32 GRECO, Luís. Cumplicidade através de ações neutras: A imputação objetiva na

participação. Rio de Janeiro: Renovar, 2004.

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Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Daí resulta que todas as ações praticadas pela
JFRJ
respondente se situam nessa esfera de neutralidade, eis que Fls 2667
circunscritas a tarefas burocráticas características de sua
profissão/função33.

Ante a atipicidade manifesta, é lícito concluir que o fato


narrado evidentemente não constitui crime, impondo-se, por
conseguinte, a absolvição sumária da respondente (artigo 397, III, do
Código de Processo Penal).

IV - PEDIDO

Por todo o exposto, requer a absolvição sumária, com


fulcro no artigo 397, inciso III, do CPP.

Subsidiariamente, requer seja reconhecida a inépcia da


denúncia.

Ao ensejo, conquanto se confie na absolvição sumária,


apresenta seu rol de testemunhas, cuja intimação requer.

E. deferimento.

33“Da mesma forma, se um gerente do banco movimenta valores entre contas correntes a
pedido de cliente, sem afrontar qualquer regra normativa ou técnica, não será autor ou
cúmplice de lavagem, ainda que aqueles bens sejam provenientes de infração penal. (...)
Nestes casos, o agente atua dentro das regras profissionais, dentro do risco permitido e
qualquer processo de lavagem com o qual tenha colaborado não lhe pode ser imputado, já
sob o prisma da tipicidade objetiva”. (BOTTINI, Pierpaolo Cruz; BADARÓ, Gustavo Henrique.
Lavagem de dinheiro: aspectos penais e processuais penais: comentários à Lei 9.613/1998,
com as alterações da Lei 12.683/2012. 2ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.
Pág. 127. Em sentido semelhante: CALLEGARI, André Luís e WEBER, Ariel Barazzetti.
Lavagem de dinheiro. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2014. Pág. 103)

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Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Rio de Janeiro, 18 de julho de 2016.
JFRJ
Fls 2668

Diogo Malan Flávio Mirza


OAB/RJ n.º 98.788 OAB/RJ n.º 104.104

André Mirza
OAB/RJ n.º 155.273

23

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
ROL DE TESTEMUNHAS Fls 2669

1) Anderson da Silva Santos, estudante, inscrito no CI sob o n.º


020662868-7 /Detran
Rua Honório, n.º 360, apto. 506, Todos os Santos, Rio de Janeiro – RJ
CEP: 20771- 420

2) Sebastião de Oliveira, administrador de empresas, inscrito no CPF


sob o n.º 864 856 527-87
Rua Hipólito, n.º 457, Vila Emil, Mesquita – RJ

3) Rodrigo Rosas de Jesus, estudante, inscrito no CPF sob o n.º115 275


589 – 03
Rua Capitão Abdala Chama, n.º 341, Casa 17, Benfica, Rio de Janeiro-
RJ

4) Marcelle Cardoso Vasquez, estudante, inscrita no CPF sob o n.º


100.661.537-78,
Rua Professor Juvenil Andrade Costa, Lote 3, Quadra 214, Itaipu,
Niterói – RJ, CEP 24342-130

24

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
5) Marlon Rodrigues Mariano de Sá, bacharel em direito, inscrito no
JFRJ
CPF sob o n.º 021 487 797 – 37 Fls 2670
Rua General Rondon, n.º 23, apto 301, São Francisco, Niterói – RJ,
CEP: 24360-100

6) Carlos Alberto Lima Dias, engenheiro civil, inscrito no CPF sob o n.º
243 868 477 – 15
Rua Mem de Sá, n.º 168, apto. 1001, Icaraí, Niterói – RJ, CEP: 24220-
261

7) Olimar Antônio de Carvalho, engenheiro civil, inscrito no CPF sob o


n.º 766 237 937 – 04
Rua Domingos de Azevedo, n.º 123, Casa, Barra da Tijuca, Rio de
Janeiro –RJ, CEP: 22793-200

8) Ultimo Antônio Alves Lopes, engenheiro civil, inscrito no CPF sob o


n.º 828 972 907-59
Rua Terra Nova, n.º 370, Lote 10, Quadra 7, Condomínio Ubá Terra
Nova, Itaipu, Niterói – RJ

9) Almyr Queiroz Percinio da Silva, engenheiro civil, inscrito no CPF


sob o n.º 799 722 504-82
Rua Marques de Olinda, n.º 38, apto 806, Bloco 2, Botafogo, Rio de
Janeiro – RJ

25

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
10) Juliana Bastos Lintz, brasileira, defensora pública, inscrita no CPF
JFRJ
sob o n.º 003 616 977 – 32 Fls 2671
Rua do Carmo, n.º 7, 16º andar, Centro, Rio de Janeiro – RJ

11) Guilherme Augusto Robes Angelini, engenheiro agrônomo, inscrito


no CPF sob o n.º 303 459 148 – 99
Rua Marechal Mascarenhas de Morais, n.º 258, apto. 105,
Copacabana, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 22030-040

12) Juliana Durães de Oliveira Lintz, advogada, inscrita no CPF sob o n.º
060.162 736 – 94
Rua Senador Vergueiro, n.º 200, apto. 607, Flamengo, Rio de Janeiro
- RJ

26

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2672

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2673

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2674

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2675

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 18/07/2016 13:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134 - 4ºandar – Saúde – Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 2676
OFÍCIO N º: OFI.0044.000936-3/2016

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 18 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: CLÁUDIA DIAS DE ABREU
• Filiação: Waldir Dias de Abreu e Albertina Salomão de Abreu
• Data de Nascimento:
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º, incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 5755/CREA/GO e CPF nº 907.124.041-04

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de Identificação de Goiânia
Rua 66, 12, Centro - GOIANIA/GO
CEP 74055-070

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-295-0-2676-1-310765 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


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CEP 20081-310 – FAX 3218-7972 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 2677
OFÍCIO N º: OFI.0044.000937-8/2016

OFÍCIO



PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 18 de julho de 2016.

Senhor Diretor,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS,


informo a Vossa Senhoria, para fins de anotação nesse Órgão, que tramita neste Juízo a Ação
penal em epígrafe, onde figura como réu a pessoa abaixo qualificada:
• Nome: DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA
• Filiação: Santione Alvez Ribeiro e Iraci de Fátima Salviano Mendonça
Ribeiro
• Data de Nascimento: 06/07/1984
• IPL nº 409/2012-11 Data: 22/10/2012
• Delegacia: DELEFIN/SR/DPF/RJ
• Capitulação legal: art. 288, do CP e art. 1º , incisos V e VII, da Lei 9.613/98
• RG nº 005.371.541-16

Solicito ainda as necessárias providências no sentido de informar a este


Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se constam registros de antecedentes criminais em nome
do(a) acusado(a) acima qualificado(a), para fins de:

( x ) remessa de Folha de Antecedentes Criminais.

Atenciosamente,

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
matrícula 12137

Ilmo Sr.
Diretor do Instituto de Identificação de Goiânia
Rua 66, nº 12 - Centro - GOIANIA/GO
CEP 74055-070

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-296-0-2677-1-382459 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
PODER JUDICIÁRIO Fls 2678
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL

PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

CERTIDÃO

Certifico que expedi um novo mandado com o endereço atualizado do réu Luiz Henrique,
tendo em vista o primeiro ter sido negativo.

Do que, para constar, lavro este termo.


Rio de Janeiro, 18 de julho de 2016.

Assinatura Eletrônica
GILBERT DE AZEVEDO SILVA
TÉCNICO JUDICIÁRIO
Matrícula 13599

Expediente Tipo de Expediente Data Local


MAN.0044.000547-8/2016 Mandado Criminal 18/07/2016 15:01 07ª Vara Federal Criminal do Rio
Total: 1

CERTIDÃO

Certifico que, nesta mesma data, remeti os expedientes


acima relacionados à SEMAN/MALOTE DIGITAL/CORREIO.

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a GILBERT DE AZEVEDO SILVA.


Documento No: 66461259-297-0-2678-1-840667 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER
07ª Vara Federal JUDICIÁRIO
Criminal do Rio de Janeiro
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro


JFRJ
Fls 2679

PROCESSO Nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

PARTES: AUTOR: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X REU: FERNANDO


ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que o(a) Despacho retro exarado(a) foi publicado(a) no Diário
Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 18/07/2016, as folhas 423/426, conforme
extrato em anexo.

Rio de Janeiro, 18 de julho de 2016

MARINA MAÇÃES PETRIBÚ AZEVEDO


18047 - TÉCNICO(A) JUDICIÁRIO(A)

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.


Documento No: 66461259-298-0-2679-1-149274 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER
07ª Vara Federal JUDICIÁRIO
Criminal do Rio de Janeiro
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro


JFRJ
Fls 2680

PROCESSO Nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

PARTES: AUTOR: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X REU: FERNANDO


ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que o(a) Despacho retro exarado(a) foi publicado(a) no Diário
Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 18/07/2016, as folhas 423/426, conforme
extrato em anexo.

Rio de Janeiro, 18 de julho de 2016

MARINA MAÇÃES PETRIBÚ AZEVEDO


18047 - TÉCNICO(A) JUDICIÁRIO(A)

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.


Documento No: 66461259-299-0-2680-1-393409 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
CADERNO JUDICIAL JFRJ - Data de Disponibilização: sexta-feira, 15 de julho de 2016 423 CADERNO JUDICIAL JFRJ - Data de Disponibilização: sexta-feira, 15 de julho de 2016 424
Data de Publicação: segunda-feira, 18 de julho de 2016 Data de Publicação: segunda-feira, 18 de julho de 2016

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria FICAM INTIMADAS AS PARTES E SEUS ADVOGADOS DAS SENTENÇAS/DECISÕES/DESPACHOS NOS AUTOS
(Sigla usuário da movimentação: JRJCLA) ABAIXO RELACIONADOS PROFERIDOS PELO MM. JUIZ FEDERAL MARCELO DA COSTA BRETAS
DESPACHO 21000 - AÇÃO PENAL
Defiro o requerido pela defesa à fl. 475 e redesigno a audiência para o dia 20.09.2016, às 14h30min. 1 - 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1) (PROCESSO ELETRÔNICO) MINISTERIO
Intime-se o réu. PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO CAVENDISH (ADVOGADO: SP124516 - ANTONIO SERGIO
Publique-se. ALTIERI DE MORAES PITOMBO, SP130665 - GUILHERME ALFREDO DE MORAES NOSTRE, SP221410 -
Ciência ao Ministério Público Federal. LEONARDO MAGALHÃES AVELAR, SP246694 - FLÁVIA MORTARI LOTFI, RJ206408 - MARIA EDUARDA
Rio de Janeiro/RJ, 11 de julho de 2016. MANSANO DA COSTA BARROS CONCESI, SP305340 - LARA MAYARA DA CRUZ, RJ144384 - JULIA THOMAZ
MARCELO DA COSTA BRETAS SANDRONI, RJ180207 - DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR, RJ189574 - FELIPE PADILHA JOBIM, SP285552
Juiz Federal Titular - BEATRIZ DE OLIVEIRA FERRARO.) x CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO (ADVOGADO: RJ099755 -
7ª Vara Federal Criminal RENATO RIBEIRO DE MORAES, RJ084471 - ANTONIO EDUARDO DE MORAES, RJ081570 - ALEXANDRE
LOPES DE OLIVEIRA, RJ109266 - PEDRO MAURITY SANTOS, RJ171106 - JOAO BALTHAZAR DE MATOS,
RJ199511 - EDUARDO CORTE REAL FINAMORE, RJ101708 - RENATO SIMOES HALLAK.) x CLAUDIA MARIA
FICAM INTIMADAS AS PARTES E SEUS ADVOGADOS DAS SENTENÇAS/DECISÕES/DESPACHOS NOS AUTOS DE ANDRADE SALGADO (ADVOGADO: RJ081124 - CRISTINA DAMIANI DA FONSECA COSTA COUTO DE
ABAIXO RELACIONADOS PROFERIDOS PELO MM. JUIZ FEDERAL MARCELO DA COSTA BRETAS LIMA, RJ141050 - MARCELLO RAMALHO DA SILVA, RJ091172 - RAPHAEL FERREIRA DE MATTOS.) x MARILIA
21011 - AÇÕES PENAIS/CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO E CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO PINTO RIBEIRO x GERALDO EMÍDIO ALVES x DIONISIO JANONI TOLOMEI (ADVOGADO: RJ051081 - JFRJ
NACIONAL ILCELENE VALENTE BOTTARI, RJ092586 - LUIZ CARLOS HUMBERT DE ALBUQUERQUE MARANHAO,
4 - 0809035-30.2010.4.02.5101 (2010.51.01.809035-0) MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (PROCDOR:
DANIEL DE ALCANTARA PRAZERES.) x JOSE AUGUSTO FERREIRA DOS SANTOS E OUTRO (ADVOGADO:
RJ199347 - LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA, RJ130915 - BERNARDO BRAGA E SILVA, RJ110381 -
EDSON DOS SANTOS FONTES, RJ041187 - LUIZ EDUARDO FRIAS DE OLIVEIRA.) x LUIZ HENRIQUE DA
Fls 2681
RJ092586 - LUIZ CARLOS HUMBERT DE ALBUQUERQUE MARANHAO, RJ051081 - ILCELENE VALENTE CUNHA CARNEIRO (ADVOGADO: SP124516 - ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO, RJ180207 -
BOTTARI, RJ185648 - DANIEL FELIPPE DA SILVA MONTEIRO, RJ158913 - RAPHAEL DE SOUZA CAMPOS, DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR, SP172723 - Cláudio M. Henrique Daólio, SP182454 - JOAO FABIO
RJ130915 - BERNARDO BRAGA E SILVA.) x LUIZ FERNANDO BARBOZA PESSOA (DEF.PUB.: LETICIA AZEVEDO E AZEREDO, SP221410 - LEONARDO MAGALHÃES AVELAR, SP246694 - FLÁVIA MORTARI LOTFI,
SJÖMAN TORRANO.) x CARLOS ALBERTO DE DEUS AFFONSO (ADVOGADO: RJ092586 - LUIZ CARLOS SP285552 - BEATRIZ DE OLIVEIRA FERRARO, SP305340 - LARA MAYARA DA CRUZ, SP308457 - FERNANDO
HUMBERT DE ALBUQUERQUE MARANHAO, RJ051081 - ILCELENE VALENTE BOTTARI, RJ199347 - LUISA BARBOZA DIAS, SP310813 - ANA CAROLINA COELHO MIRANDA, SP314292 - BARBARA SALGUEIRO DE
GUEDES BARBOSA DA SILVA, RJ158913 - RAPHAEL DE SOUZA CAMPOS, RJ185648 - DANIEL FELIPPE DA ABREU, SP337177 - SAMIA ZATTAR, SP357634 - JULIANA DE CASTRO SABADELL, SP371454 - MARIA
SILVA MONTEIRO, RJ130915 - BERNARDO BRAGA E SILVA.). . CLARA MENDES DE ALMEIDA DE SOUZA MARTINS, SP383651 - PATRICIA GAMARANO BARBOSA, RJ180207
Processo nº 0809035-30.2010.4.02.5101 (2010.51.01.809035-0) - DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR, RJ189574 - FELIPE PADILHA JOBIM, RJ206408 - MARIA EDUARDA
Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL MANSANO DA COSTA BARROS CONCESI, SP124516 - ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO,
Réu: JOSE AUGUSTO FERREIRA DOS SANTOS E OUTROS SP130665 - GUILHERME ALFREDO DE MORAES NOSTRE.) x ANDRE MACHADO FERREIRA (ADVOGADO:
CONCLUSÃO SP124516 - ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO, SP130665 - GUILHERME ALFREDO DE
Nesta data, faço estes autos conclusos MORAES NOSTRE, SP155560 - LUCIANA ZANELLA LOUZADO, SP172723 - Cláudio M. Henrique Daólio,
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ. SP182454 - JOAO FABIO AZEVEDO E AZEREDO, RJ206408 - MARIA EDUARDA MANSANO DA COSTA
Rio de Janeiro/RJ, 11 de julho de 2016 BARROS CONCESI, SP221410 - LEONARDO MAGALHÃES AVELAR, SP227714 - RENATO DUARTE FRANCO DE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL MORAES, SP246694 - FLÁVIA MORTARI LOTFI, RJ144384 - JULIA THOMAZ SANDRONI, RJ180207 - DANIEL
Diretor(a) de Secretaria RIBEIRO DA SILVA AGUIAR, SP220359 - DENISE PROVASI VAZ.) x HERALDO PUCCINI NETO (ADVOGADO:
(Sigla usuário da movimentação: JRJCLA) RJ114034 - VINICIUS BRITTO MENDES.) x PAULO MERIADE DUARTE x CLAUDIO DIAS DE ABREU
DESPACHO (ADVOGADO: DF018486 - FABRICIO CORREIA DE AQUINO, DF038921 - FLAVIO DIAS DE ABREU, DF031291
Fls. 1146/1147 – Defiro a substituição da testemunha Francisco Eider de Figueiredo por Álvaro Lessa - AUGUSTO GOMES PEREIRA.) x DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA (ADVOGADO: GO039233 -
de Barros Barreto, requerida pela defesa. Thomaz Ricardo Lopes Valle de Britto Rangel, GO014000 - ENEY CURADO BROM FILHO, RJ175950 - RENATA
Tendo em vista as certidões de fls. 1152 e 1153, fica designada AIJ para ser realizada no dia SOARES RIBEIRO, RJ137808 - IRANILDO DOS SANTOS GONCALVES, RJ095338 - IVAN DOS SANTOS
27.09.2016, às 14h, ocasião em que ocorrerá a oitiva por videoconferência da testemunha arrolada pela GONCALVES.) x RODRIGO MORAL DALL AGNOL (ADVOGADO: GO021059 - RODRIGO LUSTOSA VICTOR.) x
defesa Alexandre de Queiroz Colaferri com a 4ª Vara da Seção Judiciária de Pernambuco/JFPE, às 14h, ALUÍZIO ALVES DE SOUZA x HUMBERTO SOARES DE MELLO x ADIR ASSAD (ADVOGADO: SP105701 -
oitiva por videoconferência da testemunha de defesa Antonio Teixeira de Miranda Neto com a 2ª Vara da MIGUEL PEREIRA NETO, SP193026 - LUIS FERNANDO SIQUEIRA DE ULHOA CINTRA, SP256932 - FLAVIA
Subseção Judiciária de Varginha/MG, às 14h30min, oitiva presencial da testemunha Álvaro Lessa de Barros GUIMARÃES LEARDINI, RJ162423 - PATRICIA DE SOUZA GONCALVES, SP338475 - Paula Stavropoulu
Barreto e interrogatório dos réus. Barcha, SP350626 - JOANNA ALBANEZE GOMES RIBEIRO, RJ187177 - CHIARA ANNE ALVES PONTELO,
Comunique-se o teor desse despacho aos Juízos deprecados. SP325123 - RENATO VINICIUS DE MORAES.) x MARCELO JOSÉ ABBUD (ADVOGADO: SP105701 - MIGUEL
Intimem-se os réus e a testemunha Álvaro Lessa de Barros Barreto para comparecimento na AIJ PEREIRA NETO, SP256932 - FLAVIA GUIMARÃES LEARDINI, RJ162423 - PATRICIA DE SOUZA GONCALVES,
designada para o dia 27.09.2016, às 14h, ocasião em que as testemunhas de defesa serão ouvidas e os SP350626 - JOANNA ALBANEZE GOMES RIBEIRO, RJ187177 - CHIARA ANNE ALVES PONTELO, SP338475 -
réus interrogados. Paula Stavropoulu Barcha.) x SONIA MARIZA BRANCO (ADVOGADO: SP212004 - CLAUDIO JOSE
Ciência ao Ministério Público Federal e à defesa da designação de audiência que será realizada no dia LANGROIVA PEREIRA, SP130825 - MARCELO AUGUSTO CUSTODIO ERBELLA.) x SANDRA MARIA BRANCO
01/09/2016, às 9h00min, na Vara Única Criminal da Comarca de Anagé/BA para oitiva da testemunha de MÁLAGO (ADVOGADO: SP212004 - CLAUDIO JOSE LANGROIVA PEREIRA, SP130825 - MARCELO AUGUSTO
defesa Antonio de Azevedo Bonfim, conforme ofício encaminhado pelo Juízo deprecado à fl. 1143 (verso). CUSTODIO ERBELLA.) x ADALBERTO PALHINHAS MARTINS (ADVOGADO: SP256543 - MARCOS HAILTON
Publique-se. GOMES DE OLIVEIRA, MS011250 - TIAGO ANDRE RIBEIRO DOS SANTOS, SP293089 - JOÃO VITOR
Vista ao Ministério Público Federal e à Defensoria Pública da União. FERREIRA DE FARIA NEGRÃO, SP278589 - DOUGLAS AUGUSTO FONTES FRANCA.) x AMAURI PONTALTI
Rio de Janeiro/RJ, 11 de julho de 2016. (ADVOGADO: SP299748 - THIAGO BARREIROS BRAGA.) x CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS
MARCELO DA COSTA BRETAS (ADVOGADO: DF015068 - CLEBER LOPES DE OLIVEIRA, DF001465A - ANTONIO NABOR AREIAS BULHOES.)
Juiz Federal Titular x GEOVANI PEREIRA DA SILVA. .
7ª Vara Federal Criminal Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CONCLUSÃO
BOLETIM: 2016000168
Nesta data, faço estes autos conclusos
423 424

CADERNO JUDICIAL JFRJ - Data de Disponibilização: sexta-feira, 15 de julho de 2016 425 CADERNO JUDICIAL JFRJ - Data de Disponibilização: sexta-feira, 15 de julho de 2016 426
Data de Publicação: segunda-feira, 18 de julho de 2016 Data de Publicação: segunda-feira, 18 de julho de 2016

a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ. Paula Stavropoulu Barcha.) x SONIA MARIZA BRANCO (ADVOGADO: SP212004 - CLAUDIO JOSE
Rio de Janeiro/RJ, 12 de julho de 2016 LANGROIVA PEREIRA, SP130825 - MARCELO AUGUSTO CUSTODIO ERBELLA.) x SANDRA MARIA BRANCO
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL MÁLAGO (ADVOGADO: SP212004 - CLAUDIO JOSE LANGROIVA PEREIRA, SP130825 - MARCELO AUGUSTO
Diretor(a) de Secretaria CUSTODIO ERBELLA.) x ADALBERTO PALHINHAS MARTINS (ADVOGADO: SP256543 - MARCOS HAILTON
(Sigla usuário da movimentação: JRJQWA) GOMES DE OLIVEIRA, MS011250 - TIAGO ANDRE RIBEIRO DOS SANTOS, SP293089 - JOÃO VITOR
DESPACHO FERREIRA DE FARIA NEGRÃO, SP278589 - DOUGLAS AUGUSTO FONTES FRANCA.) x AMAURI PONTALTI
Fls. 2547/2548: Defiro. Devolva-se o prazo de 10 dias à defesa do réu Fernando Antonio Cavendish (ADVOGADO: SP299748 - THIAGO BARREIROS BRAGA.) x CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS
Soares para oferecimento da resposta à acusação. (ADVOGADO: DF015068 - CLEBER LOPES DE OLIVEIRA, DF001465A - ANTONIO NABOR AREIAS BULHOES.)
Rio de Janeiro/RJ, 12 de julho de 2016. x GEOVANI PEREIRA DA SILVA. .
(assinado eletronicamente) Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
MARCELO DA COSTA BRETAS Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
Juiz Federal Titular Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
7ª Vara Federal Criminal CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
FICAM INTIMADAS AS PARTES E SEUS ADVOGADOS DAS SENTENÇAS/DECISÕES/DESPACHOS NOS AUTOS Rio de Janeiro/RJ, 13 de julho de 2016
ABAIXO RELACIONADOS PROFERIDOS PELO MM. JUIZ FEDERAL MARCELO DA COSTA BRETAS FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
21000 - AÇÃO PENAL Diretor(a) de Secretaria
2 - 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1) (PROCESSO ELETRÔNICO) MINISTERIO (Sigla usuário da movimentação: JRJMHK)
PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO CAVENDISH (ADVOGADO: SP124516 - ANTONIO SERGIO DESPACHO
ALTIERI DE MORAES PITOMBO, SP130665 - GUILHERME ALFREDO DE MORAES NOSTRE, SP221410 - Fls. 2565/2566: Considerando que não há mais réus presos e que efetivamente se trata de processo
LEONARDO MAGALHÃES AVELAR, SP246694 - FLÁVIA MORTARI LOTFI, RJ206408 - MARIA EDUARDA volumoso, concedo o prazo suplementar de 5 (cinco) dias, que se encerrará no dia 20/07/2016.
MANSANO DA COSTA BARROS CONCESI, SP305340 - LARA MAYARA DA CRUZ, RJ144384 - JULIA THOMAZ Rio de Janeiro/RJ, 13 de julho de 2016.
SANDRONI, RJ180207 - DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR, RJ189574 - FELIPE PADILHA JOBIM, SP285552 (assinado eletronicamente)
- BEATRIZ DE OLIVEIRA FERRARO.) x CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO (ADVOGADO: RJ099755 - MARCELO DA COSTA BRETAS
RENATO RIBEIRO DE MORAES, RJ084471 - ANTONIO EDUARDO DE MORAES, RJ081570 - ALEXANDRE Juiz Federal Titular
LOPES DE OLIVEIRA, RJ109266 - PEDRO MAURITY SANTOS, RJ171106 - JOAO BALTHAZAR DE MATOS, 7ª Vara Federal Criminal
RJ199511 - EDUARDO CORTE REAL FINAMORE, RJ101708 - RENATO SIMOES HALLAK.) x CLAUDIA MARIA
DE ANDRADE SALGADO (ADVOGADO: RJ081124 - CRISTINA DAMIANI DA FONSECA COSTA COUTO DE
LIMA, RJ141050 - MARCELLO RAMALHO DA SILVA, RJ091172 - RAPHAEL FERREIRA DE MATTOS.) x MARILIA 10ª Vara Federal de Execução Fiscal do Rio de Janeiro
PINTO RIBEIRO x GERALDO EMÍDIO ALVES x DIONISIO JANONI TOLOMEI (ADVOGADO: RJ051081 -
ILCELENE VALENTE BOTTARI, RJ092586 - LUIZ CARLOS HUMBERT DE ALBUQUERQUE MARANHAO,
RJ199347 - LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA, RJ130915 - BERNARDO BRAGA E SILVA, RJ110381 -
BOLETIM: 2016000085
EDSON DOS SANTOS FONTES, RJ041187 - LUIZ EDUARDO FRIAS DE OLIVEIRA.) x LUIZ HENRIQUE DA
CUNHA CARNEIRO (ADVOGADO: SP124516 - ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO, RJ180207 -
DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR, SP172723 - Cláudio M. Henrique Daólio, SP182454 - JOAO FABIO FICAM INTIMADAS AS PARTES E SEUS ADVOGADOS DAS SENTENÇAS/DECISÕES/DESPACHOS NOS AUTOS
AZEVEDO E AZEREDO, SP221410 - LEONARDO MAGALHÃES AVELAR, SP246694 - FLÁVIA MORTARI LOTFI, ABAIXO RELACIONADOS PROFERIDOS PELO MM. JUIZ FEDERAL MÁRCIO MUNIZ DA SILVA CARVALHO
SP285552 - BEATRIZ DE OLIVEIRA FERRARO, SP305340 - LARA MAYARA DA CRUZ, SP308457 - FERNANDO 3000 - EXECUÇÃO FISCAL
BARBOZA DIAS, SP310813 - ANA CAROLINA COELHO MIRANDA, SP314292 - BARBARA SALGUEIRO DE 4 - 0531223-95.2007.4.02.5101 (2007.51.01.531223-2) (PROCESSO ELETRÔNICO) FAZENDA
ABREU, SP337177 - SAMIA ZATTAR, SP357634 - JULIANA DE CASTRO SABADELL, SP371454 - MARIA NACIONAL/INSS (PROCDOR: LUCIANA ROZO BAHIA.) x EMERY ENGENHARIA CONSTRUCAO E ESTRUTURA
CLARA MENDES DE ALMEIDA DE SOUZA MARTINS, SP383651 - PATRICIA GAMARANO BARBOSA, RJ180207 LTDA E OUTROS (ADVOGADO: RJ132894 - ANDERSON ROSA SANTOS.). . _
- DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR, RJ189574 - FELIPE PADILHA JOBIM, RJ206408 - MARIA EDUARDA PODER JUDICIÁRIO
MANSANO DA COSTA BARROS CONCESI, SP124516 - ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO, JUSTICA FEDERAL
SP130665 - GUILHERME ALFREDO DE MORAES NOSTRE.) x ANDRE MACHADO FERREIRA (ADVOGADO: SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
SP124516 - ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO, SP130665 - GUILHERME ALFREDO DE 10ª Vara Federal de Execução Fiscal
MORAES NOSTRE, SP155560 - LUCIANA ZANELLA LOUZADO, SP172723 - Cláudio M. Henrique Daólio, NESTA DATA, 11/07/2016, FAÇO ESTES AUTOS CONCLUSOS A(O) EXMO(A). SR(A). JUIZ(A) FEDERAL
SP182454 - JOAO FABIO AZEVEDO E AZEREDO, RJ206408 - MARIA EDUARDA MANSANO DA COSTA DR (A). MÁRCIO MUNIZ DA SILVA CARVALHO
BARROS CONCESI, SP221410 - LEONARDO MAGALHÃES AVELAR, SP227714 - RENATO DUARTE FRANCO DE ORLANDO VIANNA CARDOSO JUNIOR
MORAES, SP246694 - FLÁVIA MORTARI LOTFI, RJ144384 - JULIA THOMAZ SANDRONI, RJ180207 - DANIEL Diretor de Secretaria
RIBEIRO DA SILVA AGUIAR, SP220359 - DENISE PROVASI VAZ.) x HERALDO PUCCINI NETO (ADVOGADO: Processo 0531223-95.2007.4.02.5101 (2007.51.01.531223-2).
RJ114034 - VINICIUS BRITTO MENDES.) x PAULO MERIADE DUARTE x CLAUDIO DIAS DE ABREU Decisão
(ADVOGADO: DF018486 - FABRICIO CORREIA DE AQUINO, DF038921 - FLAVIO DIAS DE ABREU, DF031291 Ante a apelação interposta pelo(a) Exequente, dê-se vista ao(à) Executado(a) para apresentar suas
- AUGUSTO GOMES PEREIRA.) x DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA (ADVOGADO: GO039233 - contrarrazões, na quinzena legal (art. 1010, § 1º CPC/15).
Thomaz Ricardo Lopes Valle de Britto Rangel, GO014000 - ENEY CURADO BROM FILHO, RJ175950 - RENATA Vindas as contrarrazões ou decorrido in albis o prazo para tanto, subam os autos ao Egrégio T.R.F. da
SOARES RIBEIRO, RJ137808 - IRANILDO DOS SANTOS GONCALVES, RJ095338 - IVAN DOS SANTOS 2a. Região, com nossas homenagens e cautelas de estilo (art. 1010, § 3º CPC/15).
GONCALVES.) x RODRIGO MORAL DALL AGNOL (ADVOGADO: GO021059 - RODRIGO LUSTOSA VICTOR.) x (assinado eletronicamente)
ALUÍZIO ALVES DE SOUZA x HUMBERTO SOARES DE MELLO x ADIR ASSAD (ADVOGADO: SP105701 - MÁRCIO MUNIZ DA SILVA CARVALHO
MIGUEL PEREIRA NETO, SP193026 - LUIS FERNANDO SIQUEIRA DE ULHOA CINTRA, SP256932 - FLAVIA Juiz Federal
GUIMARÃES LEARDINI, RJ162423 - PATRICIA DE SOUZA GONCALVES, SP338475 - Paula Stavropoulu
Barcha, SP350626 - JOANNA ALBANEZE GOMES RIBEIRO, RJ187177 - CHIARA ANNE ALVES PONTELO,
SP325123 - RENATO VINICIUS DE MORAES.) x MARCELO JOSÉ ABBUD (ADVOGADO: SP105701 - MIGUEL FICAM INTIMADAS AS PARTES E SEUS ADVOGADOS DAS SENTENÇAS/DECISÕES/DESPACHOS NOS AUTOS
PEREIRA NETO, SP256932 - FLAVIA GUIMARÃES LEARDINI, RJ162423 - PATRICIA DE SOUZA GONCALVES, ABAIXO RELACIONADOS PROFERIDOS PELO MM. JUIZ FEDERAL MÁRCIO MUNIZ DA SILVA CARVALHO
SP350626 - JOANNA ALBANEZE GOMES RIBEIRO, RJ187177 - CHIARA ANNE ALVES PONTELO, SP338475 - 3000 - EXECUÇÃO FISCAL
425 426

Documento No: 66461259-300-0-2681-1-87201 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2682

Peça denúnica 2 da página 1 até 23 desentranhada em 04/07/2016 17:01:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
Erro material


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-301-0-2682-23-912182 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2705

Peça denúncia 1 da página 24 até 57 desentranhada em 04/07/2016 17:07:00 pelo usuário


JRJPOM, pelo motivo:

da
ERRO MATERIAL


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARAFEDERAL CRIMINAL
Av. Venezuela, 134 - 4.º andar- Saúde JFRJ
20081-310 – Rio de Janeiro/RJ - FAX 3218-7972 Fls 2739
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
URGENTE
MANDADO Nº: MAN.0044.000471-9/2016
BAIRRO: Botafogo

MANDADO DE CITAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ: 757.952.997-15
DESTINATÁRIO: GERALDO EMÍDIO ALVES
ENDEREÇO: Rua da Passagem, 75 - bloco A, aptº 303 - ou Voluntários da Patria, 41, bloco B,
aptº 803 BOTAFOGO - RIO DE JANEIRO/RJ

FINALIDADE : CITAÇÃO de GERALDO EMÍDIO ALVES, brasileiro, nascido aos


21/02/1963, filho de Antônio Emydio Alves e de Maria Etelvina Alves, portador do título de
Eleitor nº 013709471600 e do CPF nº 757.952.997-15, no endereço supra, para apresentar resposta
à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá argüir
preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-as, e requerer, se necessária, a sua
intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP; caso não tenha recursos ou não possa custear
sua defesa, poderá dirigir-se em caráter de urgência à Defensoria Pública da União, localizada
na Rua da Alfândega, nº 70, Centro, Rio de Janeiro/RJ, de segunda a sexta-feira, das 08:30 às
15:00, munido deste e da cópia da denúncia, ou na impossibilidade, entrar em contato telefônico
com o Órgão, através do nº 2460-5000.
Deverá o oficial de justiça incumbido da diligência qualificar o citando, preenchendo a folha
anexa ao mandado, a ser devolvida juntamente com o expediente cumprido. Deverá, ainda,
certificar se o denunciado tem advogado, fornecendo, neste caso, o nome e endereço do
causídico.

Anexo: Cópia da denúncia.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 01 de julho de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
TÉCNICO JUDICIÁRIO.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
Matrícula 12137
OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-303-0-2739-2-427495 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

JFRJ
Fls 2740

QUALIFICAÇÃO

NOME:_______________________________________________________
NATURAL DE:_______________
ESTADO CIVIL: _________________

DATA DE NASCIMENTO:____________
IDENTIDADE Nº ____________________ ÓRGÃO EMISSOR:___________
CPF Nº ___________________________________
FILIAÇÃO:___________________________________________________

ENDEREÇO RESIDENCIAL: ______________________________________


_________________________________ BAIRRO ___________________
CIDADE: _________________________ TELEFONE:_________________
PROFISSÃO: _____________ LOCAL DE TRABALHO: ________________
_____________________________ TEL. DO TRABALHO:_____________

TEM ADVOGADO? ____________


NOME DO ADVOGADO: __________________________________________

Nº DA OAB _______________
ENDEREÇO DO ESCRITÓRIO _______________________________________
____________________________________________________________
TELEFONE: _________________________

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-303-0-2739-2-427495 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2741
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Documento No: 66461259-171-0-65-60-179790 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .

Documento No: 66461259-304-0-2741-60-12014 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2798
JFRJ
Fls 122

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JFRJ
Fls 2799
JFRJ
Fls 123

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JFRJ
Fls 2800
JFRJ
Fls 124

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JUSTIÇA FEDERAL

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SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

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JFRJ
MAN.44.471-9/2016 Fls 2801

CERTIDÃO

CERTIFICO que na portaria do nº 75 da Rua da Passagem, Botafogo, em 19.7.16, às


06h36min, citei Geraldo Emídio Alves, entregando-lhe a contrafé e o ANEXO referido no
mandado, por ele aceitos. Exarou assinatura no mandado, que devolvo com minha nota de
certificação e de cujo verso consta qualificação por mim assinada e preenchida com dados
por ele fornecidos oralmente. Ele declarou que constituirá advogado e que seus dados serão
oportunamente fornecidos ao Juízo. Não o encontrei em diligência pertinente ao ap.303 do
Bloco A em 15.7.16, às 17h08min, nem na Rua Voluntários da Pátria, 41, em diligência
pertinente ao ap.803 do Bloco B, Botafogo, em 15.7.16, às 16h55min, sendo que nesta
oportunidade, na portaria, atendente me informou ser o porteiro Severino Carlos e que o
citando mudou de lá há tempo, sem deixar novo endereço.

Rio de Janeiro, 19 de julho de 2016.

BRIAN MARK DWYER


Oficial de Justiça Avaliador Federal
Matrícula: 10376

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a BRIAN MARK DWYER.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-305-0-2801-1-731109 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101

INFORMAÇÃO DE SECRETARIA
JFRJ
Informo que o IPL 409/2012 – DELEFIN está digitalizado e recebeu o nº Fls 2802
0506170-97.2016.4.02.5101. Os seus anexos e apensos também foram digitalizados e
receberam o nº 0506332-92.2016.4.02.5101.
Para acessar, é necessário que o advogado esteja cadastrado no site da
Justiça Federal do Rio de Janeiro e forneça à Secretaria da 7ª Vara Federal Criminal o nº
do seu CPF.

Rio de Janeiro/RJ, 19 de julho de 2016.

Assinado eletronicamente conforme Lei 11.419/2006


MYLLENA DE CARVALHO KNOCH
Supervisora
Matrícula 13.654

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Documento No: 66461259-306-0-2802-1-247367 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2803

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 19/07/2016 18:44 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2804

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 19/07/2016 18:44 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2805

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 19/07/2016 18:44 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2806

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 19/07/2016 18:44 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2807

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 19/07/2016 18:44 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2808

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 19/07/2016 18:44 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2809

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 19/07/2016 18:44 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2810

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 19/07/2016 18:44 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1) JFRJ


Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL Fls 2811
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 19 de julho de 2016

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJMHK)

DESPACHO
Em decisão anterior (fl. 2.542), determinei que peças desta ação penal (denúncia
e decisão que a recebeu) permanecessem em sigilo, considerando que nelas foram
transcritos trechos de colaborações premiadas encaminhadas a este Juízo pelo E. STF,
sob sigilo, em compartilhamento de provas, e sobre os quais não havia sido ainda
firmada a competência para os fatos ali descritos.
Diante de decisão que, nesta data, fixou a competência deste Juízo para o
processo e julgamento dos fatos a que se referem as referidas transcrições, abre-se a
possibilidade de avaliação, por este Juízo, acerca da manutenção, ou não, do sigilo
inicial.
De fato, uma vez que a atividade jurisdicional deve ser submetida ao
conhecimento público, e esta é a regra consoante o disposto no artigo 93, IX da
Constituição Federal, não há razão que sustente a manutenção de sigilo a esta ação
penal principal.
Portanto, determino seja levantado o sigilo, permitindo a divulgação dos atos
processuais, passados e futuros, salvo eventual determinação judicial posterior
específica, que obviamente virá acompanhada da devida fundamentação, se for o caso.
Intimem-se as partes.

Rio de Janeiro/RJ, 19 de julho de 2016.


(assinado eletronicamente)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal Titular
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

JFRJ
Fls 2812
Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 19 de julho de 2016

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJQWA)

DESPACHO
Fls. 2804/2811: Não se justifica o pedido. Todos os documentos referidos
na denúncia sempre estiveram à disposição das defesas, seja na forma eletrônica,
seja na forma física, disponíveis na Secretaria deste Juízo.
Indefiro o pedido.

Rio de Janeiro/RJ, 19 de julho de 2016.


(assinado eletronicamente)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal Titular
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


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JFRJ
Fls 2813

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JFRJ
Fls 2814

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Bulhões & Advogados Associados S/S

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA CRIMINAL DA


SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO/RJ.
JFRJ
Fls 2815

Ref.: Processo n.º 0057817-33.2012.4.02.5101

CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS, com dados


de qualificação nos autos, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, por seus advogados
signatários, em observância ao que dispõem os artigos 396
e 396-A, do Código de Processo Penal, apresentar RESPOSTA
À ACUSAÇÃO, o que faz nos termos seguintes:

I - DA ACUSAÇÃO

Segundo consta na exordial acusatória, os


fatos ali narrados são produto da investigação levada a
efeito no âmbito da chamada “Operação Monte Carlo”,

Protocolada por CLEBER LOPES DE OLIVEIRA em 20/07/2016 16:54 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Bulhões & Advogados Associados S/S

conduzida pela Polícia Federal e deflagrada em fevereiro


de 2012.
JFRJ
Essa circunstância se comprova a partir da Fls 2816
simples leitura da inicial acusatória, que esclarece que
“O MPF/GO encaminhou o Relatório da Operação MONTE CARLO,
contendo notícias de práticas criminosas cometidas pela
DELTA, ao Diretor de Investigação e Combate ao Crime
Organizado da Direção Geral da Polícia Federal,
requisitando a abertura de investigação específica.
Concluiu-se pela instauração de inquérito no Rio de
Janeiro.” (fls. 2010/2011).

Diz, ainda, a acusação, que o Defendente


teria o comando de um grupo criminoso e, nessa condição,
teria realizado, com o auxílio de Geovani Pereira da
Silva, a movimentação de diversos valores provenientes de
contratos fraudulentos da empresa DELTA, por meio de
empresas “de fachada” supostamente de sua propriedade,
incorrendo, assim, nas penas dos arts. 288 do Código
Penal (redação original) e 1º, § 4º, V e VII, da Lei nº
9.613/98 (redação original).

A pretexto de cumprir o art. 41, do Código


de Processo Penal, o Ministério Público narra episódios
supostamente delituosos descobertos, como afirma a
própria inicial acusatória, a partir da denominada
“Operação Monte Carlo”, sem, contudo, individualizar de
modo objetivo qualquer conduta que possa configurar
minimamente qual seria a pretensa ligação do Defendente
com os citados fatos.

Importa ressaltar que o Ministério Público


deixou de instruir a denúncia com as peças integrais da
“Operação Monte Carlo”, em especial as decisões que

Protocolada por CLEBER LOPES DE OLIVEIRA em 20/07/2016 16:54 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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decretaram e prorrogaram as interceptações das


comunicações telefônicas, de modo que é inviável avaliar
a legalidade das referidas decisões. JFRJ
Fls 2817
Ademais, para alicerçar a peça de
acusação, o MPF junta uma série de documentos referentes
a outros processos judiciais, desconexos e sem qualquer
referência ao Defendente, à consideração de que tais
documentos seriam a prova material das atividades
ilícitas.

Cabe destacar, também, que as delações


premiadas efetivadas no âmbito da “Operação Lava-jato”
não se mostram suficientes para apontar indícios mínimos
de autoria do Postulante, já que nenhuma delas faz
qualquer menção ao Defendente, nem mesmo se destinam a
esclarecer as imputações formuladas na presente ação
penal.

II – DA ILICITUDE DA PROVA

O tema da ilicitude da prova é seguramente


um dos mais caros postulados do estado de direito, tanto
assim que ostenta envergadura constitucional, a revelar a
sua importância como fator de equilíbrio entre o
interesse de punir e a garantia que tem o jurisdicionado
de não ser processado, senão segundo as regras de um
processo ético, onde a prova somente pode ser produzida
mediante a mais absoluta legalidade.

Não por outra razão que o Supremo Tribunal


Federal, sempre que instado a falar sobre o tema, manteve
firme a orientação de que o estado deve ter em conta a
garantia da prova lícita, em detrimento da ilícita, do
que serve de exemplo a lúcida lição do decano daquela

Protocolada por CLEBER LOPES DE OLIVEIRA em 20/07/2016 16:54 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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corte, eminente ministro Celso de Mello1, quando afirma


que:
JFRJ
- Ninguém pode ser investigado, denunciado ou Fls 2818
condenado com base, unicamente, em provas ilícitas,
quer se trate de ilicitude originária, quer se cuide
de ilicitude por derivação. Qualquer novo dado
probatório, ainda que produzido, de modo válido, em
momento subseqüente, não pode apoiar-se, não pode ter
fundamento causal nem derivar de prova comprometida
pela mácula da ilicitude originária.
- A exclusão da prova originariamente ilícita -
ou daquela afetada pelo vício da ilicitude por
derivação - representa um dos meios mais expressivos
destinados a conferir efetividade à garantia do ‘due
process of law’ e a tornar mais intensa, pelo
banimento da prova ilicitamente obtida, a tutela
constitucional que preserva os direitos e
prerrogativas que assistem a qualquer acusado em sede
processual penal. Doutrina. Precedentes. (Grifo
nosso)

Daí se extrai a relevância da lição de


Eugenio Pacelli2, ao defender que “a vedação das provas
ilícitas atua no controle da regularidade da atividade
estatal persecutória, inibindo e desestimulando a adoção
de práticas probatórias ilegais por parte de quem é o
grande responsável pela sua produção. Nesse sentido,
cumpre função eminentemente pedagógica, ao mesmo tempo
que tutela determinados valores reconhecidos pela ordem
jurídica”. (Grifo nosso)

Nessa linha de intelecção, o artigo 157 do


Código de Processo Penal assim dispõe:

Art. 157, CPP. São inadmissíveis, devendo ser


desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim
entendidas as obtidas em violação a normas
constitucionais ou legais.

O dispositivo supracitado é de grande


importância no âmbito do processo penal, pois objetiva

1 HC 103325 - HABEAS CORPUS, Relator: MIN. CELSO DE MELLO, DJE nº


61, divulgado em 07/04/2010. DECISÃO 30/3/10.
2 OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de Processo Penal. 10 ed.

Lumen Juris: Rio de Janeiro, 2008, pág. 295.


4

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evitar a desmedida e arbitrária persecução estatal,


impondo a sanção da invalidade e o desentranhamento dos
autos. No caso em tela, a invalidade da prova obtida dá- JFRJ
Fls 2819
se em virtude de interceptações telefônicas cujas
autorizações não se encontram nos autos. Considerando que
“as medidas invasivas deferidas judicialmente devem se
submeter ao contraditório, e a sua subtração acarreta a
nulidade” (STF, Inq 2.266/AP), a sua exclusão é medida
que se impõe, senão vejamos.

Da simples leitura da denúncia é possível


constatar que a toda a acusação está assentada nos
elementos advindos de outro processo, a saber, áudios e
relatórios produzidos no âmbito da denominada “Operação
Monte Carlo”. Não obstante isso, o exame dos autos
permite inferir que não constam do presente processo as
decisões que decretaram o afastamento do sigilo das
comunicações telefônicas, o que impede a aferição da
legalidade de cada uma delas.

Em casos como o dos autos, o Plenário do


Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento do
Inq. nº 2.266/AP, já se pronunciou no sentido da
invalidade da prova obtida a partir de interceptações
telefônicas cuja suposta autorização não se encontra nos
autos do processo.

Por isso, naquele paradigmático


julgamento, decidiu unanimemente pelo trancamento de
inquérito judicial originário aberto pelo Ministério
Público Federal perante a Corte em desfavor de
parlamentar federal.

O voto do em. Ministro Gilmar Mendes,


condutor da decisão unânime então proferida, bem traduz o

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Bulhões & Advogados Associados S/S

sentido e alcance do aresto, cuja aplicabilidade ao caso


é indiscutível:
JFRJ
“Neste caso, e nesta operação deflagrada em Fls 2820
novembro de 2004, não há referências a decisões
judiciais. E por quê?
O hoje Senador FERNANDO DE SOUZA FLEXA RIBEIRO
era, ao tempo dos fatos, cidadão sem prerrogativa
perante esta Corte, e a investigação deflagrada em
2003, com conclusão em 2004, dizia respeito a várias
pessoas que tinham atividades em derredor do
Município de Santana, no Estado do Amapá.

Por se tratar de fato específico, o processo foi


desmembrado do principal, e em razão de o investigado
ter sido eleito para o Congresso Nacional, o feito
deixou o TRF da 1ª Região –- para onde já havia sido
encaminhado pela prerrogativa de Prefeito Municipal,
coinvestigado. Assim, por esses motivos, estes autos
apartaram-se da investigação original.
O Processo 2003.31.00.000778-3, que deu origem ao
presente inquérito, não é o mesmo feito em que as
escutas telefônicas foram autorizadas, pois a
atividade de produção de prova se deu no Processo
2002.31.00.001626-8, que tinha por objeto a apuração
de diversas irregularidades ocorridas no Estado do
Amapá.
Esse procedimento é derivado daquele outro, haja
vista a constatação, no decorrer das investigações,
da ocorrência, em tese, de outro delito que consistia
na fraude à licitação para as obras do porto de
Santana, naquele estado, orçada em 63.943.406,08
(sessenta e três milhões, novecentos e quarenta e
três mil, quatrocentos e seis reais e oitos
centavos).
Isso fica claro quando se lê, à fl. 185, o
despacho do então delegado de Polícia Federal
responsável pelo IPL nº 070/2003, que declara a
existência de autorizações judiciais de escuta
telefônica nos autos do Processo 2002.31.00.001626-8
para, com base nelas e a partir delas, deferir
diversas medidas investigativas.
De igual maneira, à fl. 251, consta despacho de
delegado da Polícia Federal que determina a oitiva de
Rodolfo dos Santos Juarês e anuncia que a inquirição
é importante pelo que se coletou nas escutas
autorizadas naqueles autos.
Portanto, noticia-se que as escutas que
apoiam a denúncia foram autorizadas
judicialmente, mas – por estarem localizadas
em outro feito – não constam deste inquérito.
Ao tratar deste ponto, a Procuradoria-Geral
da República afirma que tais escutas foram

Protocolada por CLEBER LOPES DE OLIVEIRA em 20/07/2016 16:54 .


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retiradas do processo em que foram deferidas


judicialmente e lançadas neste inquérito na
qualidade de ‘prova emprestada’. Sustenta,
também, que este procedimento específico tem por JFRJ
objeto fatos apurados no curso de investigação Fls 2821
principal que possuía objeto mais amplo, e que essas
provas, originalmente produzidas em outros autos,
migraram para este, para dar-lhe arrimo material.
(…)
A questão cinge-se a saber se é possível
reconhecer como válidos degravações e
arquivos em mídia oriundos de escutas
telefônicas autorizadas em outro feito e aqui
noticiadas pela própria polícia, sem juntada
de cópias das decisões que as deferiram e sem
a decisão judicial autorizando o empréstimo
da prova.
Ora, na ausência de cópia das citadas decisões
judiciais é impossível a esta Corte saber se tais
decisões sequer existem. Isso estaria suprido se
houvesse, ao menos, decisão de compartilhamento de
prova oriunda de um processo, para que pudesse ser
utilizada em outro fruto de desmembramento.
(…)
A ausência de comprovação da existência
das decisões que legitimaram a utilização da
prova torna impossível saber se a prova é
lícita e qual a sua amplitude.
(…)
A inexistência das decisões de deferimento,
prorrogação ou compartilhamento de provas oriundas
das escutas telefônicas pode ser relativizada ante a
notícia dada pela Polícia Federal de que tais
decisões existem em outro processo? E, ainda que elas
existam, é possível que gerem efeitos neste inquérito
sem uma decisão formal de compartilhamento de prova?
Penso que essa questão deva ser enfrentada com
base no princípio do contraditório e em conjunto com
outra alegação manuseada pela defesa. Como afirmado
anteriormente, as medidas invasivas deferidas
judicialmente devem se submeter ao contraditório, e a
sua subtração acarreta a nulidade.
O inquérito não possui contraditório, mas as
medidas invasivas deferidas judicialmente devem se
submeter a esse princípio, e a sua subtração acarreta
nulidade.
(…)
Esta Corte, ao decidir pela necessidade de que as
decisões sejam fundamentadas – quer afastem os
sigilos, quer prorroguem os monitoramentos -, deixa
assente a certeza de que não é possível entender pela
validade desta prova se não houver nos autos decisão
judicial para ser cotejada com os princípios da

Protocolada por CLEBER LOPES DE OLIVEIRA em 20/07/2016 16:54 .


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conveniência e da oportunidade e com o dever de


fundamentar os atos judiciais afetos ao magistrado.
Não é possível reconhecer efeitos materiais –
como a validade da prova – decorrentes de documento JFRJ
que não está nos autos, embora haja a notícia que ele
Fls 2822
existe.
A ausência de decisão, além de subtrair do STF a
possibilidade de analisar tais decretos, agride
também o direito da parte ao contraditório, ainda que
exercido a posteriori.
Assim, no silêncio dos autos acerca das medidas
judiciais que deferiram a produção de prova, e
inexistente qualquer decisão de compartilhamento dos
dados colhidos nas escutas telefônicas, não há como
reconhecer válidas as degravações oriundas de
monitoramentos telefônicos” (STF, Pleno, Inq
2.266/AP, j. em 26 de maio de 2011, DJe 13/03/2012,
grifo nosso).

Como se vê, a ausência nos autos do


processo em tela das supostas decisões que teriam
autorizado a quebra do sigilo das comunicações
telefônicas impossibilita ao Defendente exercer o
controle, em contraditório, da legalidade de tais
medidas.

Ou seja, impede o Postulante de exercer


seus direitos, contrariando as garantias fundamentais
positivadas na Constituição Federal, bem como com a Lei
nº 9.296/96, sendo suficiente para inutilizar esses
pretensos elementos de convicção como prova nesse
processo.

Toda essa matéria relativa à interceptação


foi impugnada na origem, sob a alegação de ilegalidade e
inconstitucionalidade das interceptações telefônicas,
impendendo destacar que, em razão de algumas dessas
objeções da defesa, o TRF 1ª Região chegou a conceder o
Habeas Corpus nº 0032570-54.2012.4.01.0000 para suspender
o curso da ação penal instaurada contra o Defendente até
que se realizassem relevantes diligências sobre a
legitimidade das impugnadas interceptações telefônicas

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que o MPF utilizou como prova nesses autos, por


empréstimo.
JFRJ
Registre-se que o resultado das Fls 2823
diligências então realizadas por determinação do TRF/1ª
Região possibilitou a arguição de nulidade das
interceptações realizadas no âmbito da ação penal
instaurada perante a Justiça Federal em Goiânia/GO.

Isso porque o Juiz Estadual de Valparaíso,


em um primeiro momento, e depois o próprio Juiz Federal
em Goiânia, eram incompetentes para conduzir o caso e,
por consequência, para determinar o afastamento do sigilo
das comunicações telefônicas, de maneira que se estaria
diante de ilicitude da prova.

Como se vê, as objeções feitas na origem


com desdobramentos para o TRF 1ª Região e para as
instâncias superiores ainda são mais abrangentes:
sustenta a defesa a absoluta ilegalidade e
inconstitucionalidade das interceptações telefônicas sob
o fundamento de que, louvando-se exclusivamente em
denúncias anônimas, a Polícia Federal, ao arrepio do art.
2º, II, da Lei 9296/96, requereu e obteve, desde logo, a
quebra do sigilo das comunicações telefônicas sem
qualquer investigação prévia. Ora, isso vem sendo
repelido energicamente pelo STJ (HC nº 117437/AP,
relatado pelo eminente Ministro Jorge Mussi) e pelo STF
(Inquérito nº 1957/PR).

Com efeito, insubsistente revela-se a


prova emprestada utilizada pelo Ministério Público para
imputar ao Defendente os crimes previstos nos arts. 288
do Código Penal e 1º, V e VII c/c § 4º, da Lei 9613/98,
por consubstanciar prova ilícita, produzida nesses autos

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com grave violação ao princípio do devido processo legal,


de que o contraditório é projeção nuclear (art. 5º, LV,
da CF). JFRJ
Fls 2824
Em continuidade, cabe ressaltar novamente
que o exame da denúncia evidencia que a acusação se
desenvolve a partir do que foi produzido no âmbito da
chamada “Operação Monte Carlo”, de modo que os
questionamentos sobre a higidez da prova na origem
interessam à presente Ação Penal em face do fenômeno da
ilicitude por derivação e demandam a análise, também por
esse douto Juízo, da legalidade das medidas de
interceptação lá aplicadas.

Dessa forma, verificada a ausência de


comprovação da existência das decisões que legitimaram,
na origem, a utilização da prova mencionada nos autos –
que, frise-se, decorre de procedimentos que contrariaram
as leis pátrias -, não merece prosperar a pretensão
ministerial.

No ponto, importante destacar que a mera


citação de que a presente ação penal é fruto de
desdobramento da denominada “Operação Monte Carlo” não é
suficiente para que se utilize eventuais elementos lá
colhidos, sob a tutela de juízo distinto, para embasar a
pretensão punitiva estatal, sem que os acusados sejam
plenamente informados de todo o teor das informações que
sustentam, em tese, o pleito acusatório.

Ora, o próprio Ministério Público Federal,


em sua denúncia, aduziu que o material colhido em Goiás
teria sido remetido ao Rio de Janeiro, in verbis:

“O MPF/GO encaminhou o Relatório da Operação


MONTE CARLO, contendo notícias de práticas criminosas
cometidas pela DELTA, ao Diretor de Investigação e
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Combate ao Crime Organizado da Direção Geral da


Polícia Federal, requisitando a abertura de
investigação específica. Concluiu-se pela instauração
de inquérito no Rio de Janeiro.” (fls. 2010/2011). JFRJ
Fls 2825
Nesse contexto, perceptível quão
obrigatória a presença, nesses autos, dos elementos
indiciários enviados ao Ministério Público Federal no Rio
de Janeiro e que embasaram a presente acusação, a fim de
que o Defendente possa exercer, sob o manto do
contraditório e da ampla defesa, o controle acerca da
legalidade das decisões e medidas adotadas quando da
investigação dos fatos aqui analisados – todos
decorrentes da “Operação Monte Carlo”.

Todavia, esse imprescindível procedimento


não foi realizado. Portanto, já que ausente a comprovação
da existência das decisões que legitimaram a utilização
da prova mencionada nos autos – e que alicerça toda a
pretensão punitiva estatal na hipótese -, é impossível
aferir sua amplitude, bem como sua licitude, devendo,
assim, ser impedida sua utilização nesses autos.

Destarte, tendo em vista que a prova


obtida por meio de interceptações telefônicas constitui a
espinha dorsal da acusação, a impossibilidade de aferição
de legalidade das medidas, e consequente impossibilidade
de utilização das interceptações como prova indiciária,
denota a inexistência de elementos hábeis a indicar
qualquer conduta supostamente praticada pelo Defendente.

III – DA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA

Ainda que rejeitadas as firmes teses


preliminares, já suficientes para obstar o prosseguimento
da presente ação penal, não merece ser o Defendente
submetido ao processamento criminal das imputações que

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lhe foram feitas. Isso porque, caso afastadas as


nulidades acima delimitadas, deve o Postulante ser
absolvido sumariamente, senão vejamos. JFRJ
Fls 2826
A lavagem de capitais descrita na inicial,
prevista na redação original do art. 1º, V e VII, da Lei
9613/98, bem como o aumento de pena postulado pelo
Ministério Público, previsto no § 4º do citado
dispositivo, não podem ser admitidos por esse douto
Juízo.

O Ministério Público não indicou qualquer


conduta do Defendente que buscasse atuar em desfavor da
Administração Pública, exigindo vantagens para si ou para
outrem como condição para a realização ou não de atos
administrativos.

Ora, não foi demonstrada na denúncia


qualquer atuação do Defendente no sentido de corromper
servidores públicos, ou fazê-los praticar ou omitir atos
administrativos em proveito de qualquer pessoa, seja
jurídica ou física.

Demais disso, também não foram


demonstrados quaisquer atos que visassem ocultar
benefícios pretensamente auferidos a partir de infrações
em desfavor da Administração Pública. Isso porque não se
apontou que o Defendente tivesse ciência de qualquer ato
ilícito dessa natureza que tivesse gerado benefício
econômico a terceiros ou ao próprio Postulante, tampouco
que tivesse ingerência sobre as empresas que
movimentariam valores provenientes da DELTA.

Ademais, não é possível concluir que os


fatos imputados tenham sido pretensamente cometidos por

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organização criminosa, já que à época dos fatos esse


crime sequer existia no ordenamento jurídico brasileiro.
JFRJ
Ora, conforme se depreende da inicial Fls 2827
acusatória, os fatos imputados ao Defendente remontam ao
ano de 2012. Todavia, a Lei 12850, que definiu o conceito
de organização criminosa, foi publicada apenas em 02 de
agosto de 2013.

Ou seja, quanto do suposto cometimento dos


crimes imputados ao Defendente, sequer havia no
ordenamento jurídico brasileiro norma que esclarecesse o
que seria, de fato, uma organização criminosa.

Essa constatação impede, de pronto, que a


imputação feita em seu desfavor se mantenha, já que todo
o desenrolar da acusação é feito com base na pretensa
existência de organizações criminosas que atuariam na
movimentação de valores provenientes da empresa DELTA,
sendo certo que à época eventuais organizações criminosas
sequer existiam no Brasil, por ausência de previsão
legal.

Assim, é evidente que o Postulante não


pode ser processado pelo suposto cometimento de crime que
sequer existia no período definido na acusação, já que
conforme o art. 5º, inciso XXXIX, da Constituição
Federal, nullum crimen, nulla poena sine lege.3

No ponto, cabe dizer que a tentativa


ministerial de impor a aplicação da Convenção de Palermo
à presente hipótese não merece guarida. Isso porque, a
ausência de definição de “organização criminosa” na

3 Art. 5º, XXXIX: não há crime sem lei anterior que o defina, nem
pena sem prévia cominação legal.
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legislação brasileira até 2013 não pode ser suprida pelos


dispositivos presentes na mencionada Convenção.
JFRJ
O Supremo Tribunal Federal já se Fls 2828
manifestou sobre o tema, in verbis:

Recurso ordinário em habeas corpus. Penal. Crimes


formação de quadrilha (CP, art. 288) e lavagem de
dinheiro (art. 1º, incisos V e VII, da Lei nº
9.613/98). Trancamento da ação penal. Inépcia da
denúncia. Não caracterização. Atendimento aos
requisitos do art. 41 do Código Penal. Inexistência
de dolo específico para a configuração do delito de
quadrilha (CP, art. 288). Necessidade de revolvimento
de provas. Inadmissibilidade na via do habeas corpus.
Inviabilidade da denúncia quanto ao delito de
lavagem de dinheiro fundado na participação
em organização criminosa (art. 1º, inciso
VII, da Lei nº 9.613/98, com a redação
anterior à Lei nº 12.683/12). Ausência de
definição jurídica na legislação pátria à época dos
fatos. Ressalva de entendimento contrário do Relator
(HC nº 108.715/RJ, Primeira Turma, DJe de 29/5/14).
Definição jurídica não suprida pela Convenção
Internacional de Palermo, incorporada ao
direito positivo brasileiro pelo Decreto nº
5.015/04. Precedente. Recurso parcialmente provido.
Extensão dos efeitos a corréus (CPP, art. 580). 1. O
trancamento da ação penal em habeas corpus constitui
medida excepcional, somente sendo aplicável quando se
demonstrar, mediante inequívoca prova pré-
constituída, que não houve justa causa ou que ocorreu
flagrante ilegalidade. Precedentes. 2. Na hipótese em
exame, não restou evidenciada nenhuma ilegalidade no
oferecimento da denúncia, a qual preencheu todos os
requisitos previstos no art. 41 do Código de Processo
Penal. 3. O debate acerca da inexistência de dolo
específico para a configuração do delito de quadrilha
(CP, art. 288), em sede de habeas corpus, é
inadequado, pois demanda incursão no domínio da
prova. 4. Ressalvado o entendimento do Relator, é
atípica a conduta capitulada no art. 1º,
inciso VII, da Lei nº 9.613/98 - a qual foi
imputada ao recorrente -, pois, à época dos
fatos narrados na denúncia (1998 a 2005), não
havia definição jurídica na legislação pátria
para ‘organização criminosa’. 5. A Convenção
Internacional de Palermo, incorporada ao direito
positivo brasileiro pelo Decreto nº 5.015/04, não

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supriu essa omissão, conforme assentado


majoritariamente pela Corte no julgamento da AP n°
470/MG. 6. Recurso ordinário parcialmente provido,
concedendo-se a ordem de habeas corpus para trancar a JFRJ
ação penal proposta contra o recorrente no tocante ao
Fls 2829
art. 1º, inciso VII, da Lei nº 9.613/98. 7. Extensão
dos efeitos dessa decisão aos demais corréus que
respondem pelo mesmo delito (CPP, art. 580). (RHC
124082, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira
Turma, julgado em 09/12/2014, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-025 DIVULG 05-02-2015 PUBLIC 06-02-2015)

Em seu voto, o Ministro Dias Toffoli


aduziu que o tema foi decidido pela Suprema Corte durante
a análise da ADI 4414/AL, in verbis:

Com efeito, naquela ocasião, formou-se uma


maioria quanto à inadmissibilidade de se acolher o
tipo penal “organização criminosa”, o qual estava
previsto na Convenção de Palermo, considerando-se,
portanto, como atípico o crime de lavagem de dinheiro
calcado nessa premissa. É o que se infere dos votos
proferidos pelas Ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia
e pelos Ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes,
Marco Aurélio e Celso de Mello. O tema foi objeto de
discussão no julgamento da ADI nº 4.414/AL, Relator o
Ministro Luiz Fux, DJe de 17/6/13. Do Informativo/STF
nº 667, colho o seguinte excerto, na parte que
interessa:
“O Min. Cezar Peluso apontou que, na medida em
que a lei estadual definiria o que fosse
organização criminosa em termos de tipificação,
ela extrapolaria seus limites, visto que esse
conceito, apesar da Convenção de Palermo,
poderia ser estabelecido apenas por lei
federal. A respeito, o Min. Celso de Mello
pontuou que convenções internacionais não
se qualificariam como fontes formais de
direito penal, para o qual vigoraria o
princípio da reserva legal. O Min. Dias
Toffoli registrou a necessidade de compatibilizar
a lei atacada com o texto constitucional, por
meio de interpretação conforme a Constituição,
considerada a existência de projeto de lei em
trâmite no legislativo, a tipificar crime
organizado. O relator lembrou, também, a
funcionalidade do sistema inaugurado pela lei
vergastada, já que a 17ª Vara existiria desde
2007. No ponto, o Min. Cezar Peluso dessumiu que
o art. 1º deveria ser interpretado de forma que a
vara especializada fosse competente para
processar e julgar delitos decorrentes de ações

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praticadas por quadrilha ou bando ou organizações


ou associações criminosas, nos termos da Lei
9.034/95, visto que ‘organização criminosa’ não
diria respeito a fatos, mas a autores de crime e JFRJ
a modo de execução. O Min. Ricardo Lewandowski
Fls 2830
aduziu existirem três figuras assemelhadas que a
lei alagoana teria buscado compreender no seu
art. 1º: a) quadrilha (CP, art. 288); b)
associação criminosa (Lei 11.343/2006, art. 35);
e c) associação (Lei 2.889/56, art. 2º). Vencido
o Min. Marco Aurélio, que julgava
inconstitucional o preceito. Asseverava que os
tipos penais ‘organização criminosa’ e ‘crime
organizado’ não estariam descritos no Código
Penal e, por isso, o Supremo não poderia tomar de
empréstimo o que contido na Convenção de Palermo,
sob pena de colocar em segundo plano o princípio
constitucional da reserva de lei. Afirmava que,
ante a ausência da definição dos tipos
mencionados, não poderia haver atividade
judicante a ser desempenhada pela vara criada no
tribunal de justiça” (grifei).
Conclui-se, portanto, haver um consenso
majoritário na Corte a respeito do tema.
[...]
Entretanto, aplico ao caso concreto o
entendimento jurisprudencial formado, em sentido
diverso, por aquela douta maioria no julgamento da AP
nº 470/MG, e assento como atípica a conduta
capitulada no art. 1º, inciso VII, da Lei nº
9.613/98, a qual foi imputada ao recorrente.
Com essas considerações, dou parcial provimento ao
recurso e concedo a ordem de habeas corpus para
trancar a ação penal proposta contra o recorrente no
tocante ao art. 1º, inciso VII, da Lei nº 9.613/98.
(Grifo nosso)

Assim, já “que somente lei interna (e não


convenção internacional, como a Convenção de Palermo)
pode qualificar-se, constitucionalmente, como a única
fonte formal direta legitimadora da regulação normativa
concernente à tipificação ou à conceituação de
organização criminosa” (RHC 121835 AgR, Relator(a): Min.
CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 13/10/2015,
PROCESSO ELETRÔNICO DJe-235 DIVULG 20-11-2015 PUBLIC 23-
11-2015), é claro que o Defendente não pode ser julgado
pela suposta prática do crime definido no art. 1º, inciso
VII, da Lei 9613/98, bem como não lhe pode ser aplicada a

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causa de aumento de pena prevista no § 4º do mesmo


dispositivo, que versa justamente acerca do cometimento
da lavagem de capitais por intermédio de organização JFRJ
Fls 2831
criminosa.

Isso porque, como os fatos descritos pelo


Ministério Público teriam sido praticados até 2012,
período anterior à definição jurídica de “organização
criminosa” no Brasil, sua atipicidade é inquestionável,
impondo a absolvição do acusado em relação à lavagem de
capitais, nos termos do art. 397, inciso III, do Código
de Processo Penal.

Por sua vez, deve o Postulante ser


absolvido sumariamente também em relação à acusação de
quadrilha, definida na redação original do art. 288 do
Código Penal, vigente à época dos supostos fatos
imputados pelo Parquet.

De início, vale sublinhar que não restou


demonstrado qualquer conluio entre o Defendente e o
GEOVANI PEREIRA, que segundo a acusação atuaria como
contador das empresas supostamente ligadas à DELTA, como
se demonstrará em tópico específico.

Por ora, impende esclarecer que o órgão


ministerial apenas apresenta suposições acerca da suposta
atuação do Postulante nos alegados eventos delituosos,
sem descrever minimamente o que o Defendente teria feito
na pretensa condução das empresas, supostamente ordenando
ações de GEOVANI.

Demais disso, imperioso ressaltar que o


simples cotejo entre a imputação formulada e o teor do
citado dispositivo já denota a atipicidade da conduta
pretensamente perpetrada pelo Defendente.
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Segundo a redação vigente à época, uma


quadrilha estaria formada a partir da associação entre
mais de 3 (três) pessoas, com o objetivo de cometer JFRJ
Fls 2832
crimes, in verbis:

Art. 288, CP. Associarem-se mais de três pessoas,


em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes:
Pena - reclusão, de um a três anos.

Assim, é axiomático que a união de até 3


(três) pessoas, ainda que admitido o objetivo comum de
cometimento de infrações penais, não era suficiente para
a configuração do crime de quadrilha.

Nesse contexto, ainda que aceita a


improvável hipótese de existência de união de esforços
entre o Defendente e GEOVANI PEREIRA – o que não restou
minimamente demonstrado pelo Parquet, como será
esclarecido em tópico específico - é impossível
reconhecer a tipicidade do suposto conluio.

Isso porque a acusação aponta


expressamente que os supostos delitos seriam praticados
por três organizações criminosas distintas, descritas às
fls. 2014 como i) Organização criminosa – DELTA; ii)
Organização criminosa – ASSAD/ABUD e iii) Organização
criminosa – CACHOEIRA, sendo que as duas últimas seriam
de “operadores financeiros” do pretenso esquema.

Nessa linha, a inicial acusatória aponta


que a suposta organização criminosa liderada pelo
Defendente seria composta somente por ele e GEOVANI
PEREIRA (fl. 71).

Dessa maneira, como o dispositivo que


cuidava do delito de quadrilha à época dos supostos fatos
impunha a presença mínima de quatro pessoas para que o

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crime se configurasse, mostra-se claramente atípica a


situação, devendo o Defendente ser absolvido em
consonância com o art. 397, III, do Código de Processo JFRJ
Fls 2833
Penal.

IV – DA INÉPCIA DA DENÚNCIA: desobediência ao art. 41 do


CPP - AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA PARA A AÇÃO PENAL: ofensa
ao art. 395, III, do mesmo diploma

Em que pese a denúncia pretender atribuir


ao Defendente a prática dos crimes de lavagem de capitais
e quadrilha, não se desincumbiu o Parquet do ônus de
demonstrar minimamente o cometimento da infração. Isso
porque não se tem na peça de acusação a indicação da
prática, pelo Postulante, de qualquer ato que possa
configurar os crimes em referência.

A exposição do fato de maneira minimamente


circunstanciada é garantia constitucional, condizente com
o devido processo legal, do qual a ampla defesa é
corolário principal, estando o órgão de acusação
incumbido de fazer a prova segura, robusta e
irreprochável de tudo o quanto alega.

JEFFERSON NINNO (“Código de Processo Penal


e sua Interpretação jurisprudencial – Coordenação Alberto
Silva Franco, Rui Stoco – Vol. 2, Parte Processual Penal
(arts. 1º a 250)”, 2. ed. rev., atual. e ampl. – São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004, pág. 339),
leciona que o “Ministério Público, o dominus litis, de
posse das peças de informação, sejam elas o inquérito
policial, o inquérito judicial ou outras peças de
informação, entendendo existir ali indícios de autoria e
prova da materialidade, deverá formular a respectiva
denúncia, a qual deverá estar ajustada aos termos do art.

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41 do CPP e, para evidenciar a justa causa para a ação,


deverá conter: a) exposição do fato criminoso, com todas
as suas circunstâncias; b) qualificação do acusado ou JFRJ
Fls 2834
esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo; c)
classificação do crime; d) rol das testemunhas.” (Grifo
nosso).

O saudoso processualista HÉLIO TORNAGHI


(“Instituições de Processo Penal”, Vol. 2, 2. ed., São
Paulo: Saraiva, 1977, pág. 328), mostra que: “Refere-se o
Código à exposição minuciosa, não apenas do fato
infringente da lei, como também de todos os
acontecimentos que o cercaram, não somente de seus
acidentes, mas ainda das causas, efeitos, condições,
ocasião, antecedentes e conseqüentes. A narrativa
circunstanciada ministra ao juiz elementos para um juízo
de valor. Bonum ex integra causa, malum ex quocumque
defectu.” (Grifo nosso).

Sem sair do tom, importa asseverar que o


atual Processo Penal traz consigo a característica
marcante da igualdade de armas entre a acusação e a
defesa, é o que se conhece por “paridade de armas”.

É certo que essa garantia processual é de


todo incompatível com a chamada denúncia genérica, ou
incompleta, o que tem sido iterativamente asseverado
pelos Tribunais pátrios, como revelam, a título de
exemplo, os seguintes julgados do Egrégio Superior
Tribunal de Justiça:

PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM


HABEAS CORPUS. ART. 302 DA LEI Nº 9.503⁄97. INÉPCIA
DA DENÚNCIA. OCORRÊNCIA.
A inicial de acusação que, sucinta e genérica,
não descreve objetiva e concretamente conduta
delitiva e a participação do denunciado é formalmente
inepta, dada a inobservância do disposto no art. 41
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do CPP.
Recurso provido. (RHC 18.771⁄PB, Rel. Ministro
Felix Fischer, Quinta Turma, DJ 12.02.2007) (Grifo
nosso) JFRJ
Fls 2835

HABEAS CORPUS. DIREITO PROCESSUAL PENAL. CRIME


CONTRA A ORDEM ECONÔMICA. DENÚNCIA GENÉRICA.
TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. ORDEM CONCEDIDA.
1. A denúncia, à luz do disposto no artigo 41 do
Código de Processo Penal, deve conter a descrição do
fato criminoso, com todas as suas circunstâncias e,
por consequência, no caso de concurso de agentes, a
definição da conduta de cada autor ou partícipe.
2. A imputação genérica, que culmina por inverter
o ônus da prova, fazendo incumbência do denunciado
demonstrar que nada teve a ver com o fato descrito na
acusatória inicial, nega a garantia constitucional à
ampla defesa.
3. Ordem concedida. (HC 34.364⁄MG, Rel.
Ministro Hamilton Carvalhido, Sexta Turma, julgado em
04.10.2005, DJ 11.09.2006). (Grifo nosso).

CRIMINAL. RESP. PECULATO E CORRUPÇÃO PASSIVA.


TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. INÉPCIA DA DENÚNCIA.
OCORRÊNCIA. ACUSAÇÃO BASEADA NA QUALIDADE DE DELEGADO
DE POLÍCIA DO ACUSADO. AUSÊNCIA DE FATOS CONCRETOS.
RECURSO DESPROVIDO.
I. É inepta a denúncia que deixa de descrever o
modo, o lugar, tempo e circunstâncias em que
perpetradas as condutas delitivas, limitando-se a
referir genericamente o recebimento de supostas
vantagens indevidas em razão da função pública que
ocupava o acusado, sem qualquer especificação de
valores eventualmente recebidos, ou mesmo de quais
teriam sido os atos praticados com infringência do
dever funcional.
II. Não é suficiente, à acusação pelo delito de
peculato, a mera referência de que o acusado
desviara, de forma continuada, valores que teriam que
ser recolhidos pelo Estado, sem qualquer
especificação do fato delituoso em si, ou mesmo da
quantia supostamente desviada.
III. Não se admite acusação baseada, unicamente,
na qualidade de delegado regional de polícia do
acusado no período apontado.
IV. A imprecisão dos fatos atribuídos ao agente,
lançados de maneira vaga e genérica, impede a exata
compreensão da acusação formulada e dificulta o
exercício da ampla defesa, razão pela qual deve ser
mantida a decisão que reconheceu a inépcia da
denúncia formulada contra o recorrido.
V. Recurso desprovido. (REsp 562.692⁄SP, Rel.
Ministro Gilson Dipp, Quinta Turma, DJ 17.10.2005)

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(Grifo nosso)

No caso em tela, é preciso ver que a


JFRJ
fragilidade da acusação se mostra incontrastável, pois
Fls 2836
lendo e relendo o presente processo, não se encontra
absolutamente nada que ligue o Postulante às
movimentações financeiras mencionadas na denúncia. Assim,
padece a acusação de falta de base empírica capaz de
justificar a pretensão punitiva, ainda que de forma
mínima.

Os supostos crimes aqui versados foram


objeto de longa e intensa investigação e, de tudo o que
se apurou, nada se demonstrou no sentido de que o
Defendente tenha praticado ou mandado praticar qualquer
ato ou transação destinada a ocultação de suposta origem
ilícita de valores. Assim, compulsando os autos percebe-
se que estão ausentes os elementos mínimos necessários à
configuração da lavagem de capitais ou de quadrilha.

Saliente-se que o Ministério Público, em


sua petição inicial, trabalhou apenas com suposições
acerca da participação do Defendente nos supostos eventos
delituosos. Isso porque não apontou, mesmo que de forma
mínima, qualquer ato do Postulante que objetivasse a
lavagem de capitais.

Ora, e leitura da peça acusatória permite


inferir que o Parquet alicerça seu pleito em meras
conjecturas. Ou seja, conclui precipitadamente pela
suposta participação do Defendente em esquema criminoso
somente em virtude de movimentações financeiras
realizadas em empresas que a acusação afirma serem de
propriedade do Defendente.

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Todavia, o Ministério Público não indica,


efetivamente, qual seria a origem dos valores
movimentados a partir dessas transações – se seria de JFRJ
Fls 2837
efetiva prestação de serviços, de dívidas anteriores ou
de qualquer ato ilícito -, tampouco aponta qual seria, de
fato, a relação do Defendente com as citadas operações.

No ponto, cabe dizer que o órgão


ministerial presume a participação de CARLOS AUGUSTO no
pretenso esquema criminoso apenas e tão somente em
virtude da suposta atuação de GEOVANI PEREIRA na
contabilidade das empresas mencionadas na inicial.
Todavia, olvidou-se o Parquet de indicar condutas do
Defendente que possam configurar quaisquer indícios
mínimos de participação do Postulante nos pretensos
desvios de dinheiro público.

Nesse particular, cabe destacar que não há


nada nos autos que mostre que as referidas empresas sejam
administradas pelo Postulante ou que ele seja de algum
modo responsável por elas.

Importa assinalar que a acusação, tal como


formulada, impede que se faça a defesa de modo adequado,
pois o Ministério Público ao deixar de embasar
minimamente a acusação com elementos concretos, transfere
para o Defendente a responsabilidade de produzir a prova
negativa, ou seja, provar que não fez o que os autos não
revelam.

Nesse contexto, percebe-se que, como a


denúncia não indicou atos supostamente praticados pelo
Defendente que pudessem configurar, ainda que
hipoteticamente, a prática do crime de lavagem de
dinheiro, é evidente que não foram preenchidos os

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pressupostos definidos no art. 41 do Código de Processo


Penal, estando, portanto, ausente também a justa causa
para a manutenção da ação penal em seu desfavor. JFRJ
Fls 2838
Isso porque inexiste descrição mínima do
pretenso fato típico praticado pelo Defendente, tampouco
foi apontado qualquer ato que denote que o Postulante
tivesse ciência da pretensa utilização de empresas para
conferir aparência lícita a montantes supostamente
irregulares auferidos pela empresa DELTA.

No ponto, cabe dizer que além da ausência


de demonstração de que os valores seriam, de fato,
ilícitos – situação essa presumida pelo Parquet -, não
houve demonstração mínima de que o Defendente seria o
titular das empresas que seriam utilizadas no pretenso
esquema delituoso ou que as conduzisse de alguma forma.

Por oportuno, vale frisar que, ainda que


se admitisse que as empresas fossem de propriedade do
Defendente ou por ele administradas – o que não restou
minimamente demonstrado na inicial acusatória -, mesmo
assim não poderia ser mantida a presente ação penal em
seu desfavor.

Isso porque o Ministério Público não se


desincumbiu do ônus de apontar, ainda que forma singela,
sequer a ciência acerca da realização das operações
financeiras, tampouco a ciência da origem supostamente
ilícita dos valores, por parte do Defendente.

No ponto, cabe dizer que o Ministro Félix


Fischer, ao julgar o HC 106.035/MG (DJe 10/11/2008), ao
analisar situação semelhante, entendeu:

“[...] que a imputação penal contida na peça


acusatória não pode ser o resultado da vontade
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pessoal e arbitrária do órgão acusador. Este, para


validamente formular a denúncia, deve ter por suporte
necessário uma base empírica idônea, a fim de que a
acusação penal não se converta em expressão ilegítima JFRJ
da vontade arbitrária do Estado. Incumbe ao
Fls 2839
Ministério Público apresentar denúncia que veicule,
de modo claro e objetivo, com todos os elementos
estruturais, essenciais e circunstancias que lhe são
inerentes, a descrição do fato delituoso, em ordem a
viabilizar o exercício legítimo da ação penal e a
ensejar, a partir da estrita observância dos
pressupostos estipulados no art. 41 do CPP, a
possibilidade de efetiva atuação, em favor daquele
que é acusado, da cláusula constitucional da
plenitude de defesa (HC 72.506/MG, Primeira Turma,
Rel. Min. Celso de Mello, DJU de 18/09/1998). (Grifo
nosso)

Nesse contexto, diante da


inadmissibilidade do desenvolvimento de atividade
jurisdicional com base empírica inidônea, deve ser
rejeitada a presente denúncia no tocante do Defendente,
diante da ausência de justa causa, pois não demonstrado
minimamente o agir ilícito do Defendente, tampouco a
propriedade ou administração das supostas empresas “de
fachada”, bem como em virtude do não cumprimento do
disposto no art. 41 do Código de Processo Penal.

Em continuidade, decerto que a lavagem de


capitais decorrentes de crimes contra a Administração
Pública, prevista na redação original do art. 1º, V, da
Lei 9613/98, não pode ser admitida.

Isso porque, conforme se demonstrou


alhures, não foi apontado qualquer ato praticado pelo
Defendente no sentido de atuar “contra a Administração
Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem,
direta ou indiretamente, de qualquer vantagem, como
condição ou preço para a prática ou omissão de atos
administrativos” (inciso V do art. 1º da Lei 9613/98).

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Ora, não foi demonstrada na denúncia


qualquer atuação do Defendente no sentido de corromper
servidores públicos, ou fazê-los praticar ou omitir atos JFRJ
Fls 2840
administrativos em proveito de qualquer pessoa, seja
jurídica ou física, tampouco demonstrado que tivesse
anuído com qualquer conduta delituosa com esse fim.

Ademais, como apontado alhures, não restou


demonstrado qualquer conluio entre o Defendente e o
GEOVANI PEREIRA, que segundo a acusação atuaria como
contador das empresas supostamente ligadas à DELTA.

Isso porque o Ministério Público apenas


apresenta suposições acerca da pretensa atuação do
Defendente nos alegados eventos delituosos, sem descrever
minimamente o que o Postulante faria na pretensa condução
das empresas.

A denúncia apresente meras conjecturas


ministeriais acerca do pretenso arranjo existente entre o
Defendente e GEOVANI PEREIRA, sem apontar, contudo, como
o Postulante teria o controle sobre as movimentações
financeiras das empresas feitas por GEOVANI, que, frise-
se, sequer eram de sua propriedade ou administração.

No ponto, cabe salientar que o delito


previsto no art. 288 do Código Penal demanda, além da
associação entre indivíduos, a existência do elemento
subjetivo específico atinente à finalidade da união. Ou
seja, para que se configure esse delito, é necessário que
os agentes se unam com o objetivo específicos de praticar
diversos crimes.4

4 DELMANTO, Celso et al. Código Penal Comentado. 9. ed. rev., atual.


e ampl. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 849 e NUCCI, Guilherme de
Souza. Código Penal Comentado. 10. ed. rev., atual. e ampl. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. p. 1039.
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Desse modo, não se pode admitir a


continuidade da presente demanda também em relação à
acusação de quadrilha, pois ausente a demonstração mínima JFRJ
Fls 2841
de que o Defendente tenha unido esforços com GEOVANI
PEREIRA no intuito de ocultar, por intermédio de empresas
“de fachada”, valores provenientes de contratos
fraudulentos da DELTA.

Assim, não é cabível a manutenção da ação


penal quanto às imputações formuladas, de modo que a
improcedência da denúncia é medida que se impõe.

V - DOS PEDIDOS

Por todo o exposto, requer o Defendente:

a) Em preliminar, que seja reconhecida e


proclamada a imprestabilidade da prova emprestada, por
consubstanciar prova ilícita, além de ter sido juntada
com grave violação do princípio do devido processo legal,
de que o contraditório é projeção nuclear (artigo 5º, LV,
da Constituição Federal), promovendo-se o seu
desentranhamento, como determina o artigo 157, do Código
de Processo Penal;

b) Subsidiariamente, que seja reexaminada


e revista a decisão que recebeu a denúncia, diante dos
relevantes fundamentos apresentados nesta resposta, para
declarar a inépcia da denúncia ou mesmo a ausência de
justa causa para o exercício da ação penal, na forma do
art. 395, I e III, da Lei Processual Penal;

c) No mérito, que seja reconhecida a


ausência de tipicidade nas condutas atribuídas ao
Defendente, de modo a ensejar a absolvição nos termos do
artigo 397, III, do Código de Processo Penal;

27

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Bulhões & Advogados Associados S/S

d) Postula-se, por fim, seja intimada a


testemunha a seguir arrolada, para que seja ouvida em
data a ser designada por esse douto Juízo. JFRJ
Fls 2842

Brasília/Rio de Janeiro, 19 de julho de 2016.

A. Nabor A. Bulhões Cleber Lopes


OAB/DF 1465-A OAB/DF 15068

Diogo H. de Oliveira Brandão Rainer S. R. Barboza


OAB/DF 17.067 OAB/DF 41.317

ROL DE TESTEMUNHAS

1. DENILSON PELEGRINO PEREIRA, Escrivão de Polícia


Federal, Matrícula 14.519.

28

Protocolada por CLEBER LOPES DE OLIVEIRA em 20/07/2016 16:54 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2843

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 7ª (SÉTIMA)


VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101

ADIR ASSAD, já devidamente qualificado nos autos do processo


penal em epígrafe, vem, respeitosamente, por meio de seus advogados que esta
subscrevem (doc. 1), à presença de Vossa Excelência, nos termos do artigo 396 e 396-A
do Código de Processo Penal apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, conforme razões
de fato e de direito a seguir expostas.

DOCS - 4600448v2 / 12238-91829

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 20/07/2016 19:04 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
-I-
BREVE SÍNTESE DOS FATOS
JFRJ
Fls 2844
Em 28.6.2016, o requerente e demais corréus foram denunciados em
razão da suposta prática dos crimes de lavagem de dinheiro e formação quadrilha, com
“fulcro no art. 288 do Código Penal (redação original) e no art. 1º, V e VII, com o
aumento de pena previsto no § 4º, da Lei 9.613/98, em concurso material.” (fls.65/120).

Com efeito, narra a exordial que, entre os anos de 2007 e 2011, a


“Delta transferiu vultosos valores para empresas de propriedade dos “OPERADORES”
ADIR ASSAD e MARCELLO ABBUD que não existiam fora do papel”.

Baseia-se, a acusação, no quanto apurado no Inquérito Policial nº


409/2012 e demais outros procedimentos citados na inicial acusatória, bem como na
colaboração premiada apresentada por prepostos da empresa ANDRADE GUTIERREZ
S/A voltada à “participação da DELTA no esquema de corrupção das obras do
Maracanã (...)”.

No mesmo ato de oferecimento da denúncia, o Ministério Público


Federal representou pelo cumprimento de medidas cautelares pessoais e reais em face dos
acusados. Após determinação judicial, em 30.6.2016 deu-se cumprimento às medidas
pleiteadas, com a consequente prisão preventiva do requerente, inclusive.

Citado em 5.7.2016, abriu-se prazo para apresentação de resposta à


acusação em 10 (dez) dias; prazo postergado até 20.7.2016, em atenção à respeitável
decisão judicial de fls. 2565/2566.

Contudo, com todo respeito e acatamento ao Ministério Público


Federal, a denúncia apresentada não merece prosperar, pois, além dos graves vícios que
maculam a inicial acusatória, as imputações feitas carecem de justa causa necessária na
medida em que patente a atipicidade dos fatos, conforme restará abaixo demonstrado.

- II -
DO DIREITO

1. AUSÊNCIA DE DOCUMENTOS

Segundo narra o Ministério Público Federal, a presente investigação


consubstancia-se no IPL n. 0409/2012, composto de 14 anexos, mais 15 (quinze) medidas

DOCS - 4600448v2 / 12238-91829 2

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 20/07/2016 19:04 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
cautelares e incidentes processuais vinculados, bem como ainda consta o PIC n.
1.18.000.002141/2013-08, declinado da PR/GO, com todos os dados da CPMI do
JFRJ
CACHOEIRA. Fls 2845

Ademais, a acusação se utiliza dos dados constantes dos termos de


colaboração premiada (a) do Senador DELCIDIO DO AMARAL (“Termo de
Colaboração n.20 – Anexo 29 – CPI DO CACHOEIRA (anexo à presente denúncia”)),
(b) dos prepostos da ANDRADE GUTIERREZ S/A. e do PIC n. 1.30.001.000680/2016-
32, instaurado em face do ex-governador SERGIO CABRAL.

Contudo, nem todos os documentos referidos estão juntados aos


autos ou foram oportunizados à defesa. Por exemplo, muito embora a exordial acusatória
esteja repleta de menções aos termos de colaboração premiada dos prepostos da
ANDRADE GUTIERREZ S/A, sempre com a observação de que se encontram anexos, e
ao PIC n. 1.30.001.000680/2016-32, os referidos conteúdos não foram ofertados à defesa
do requerente e nem anexado aos autos.

Ademais, apenas na presente data foram disponibilizados em meio


eletrônico grande parte da documentação que embasa a denúncia oferecida pelo
Ministério Público Federal. Apesar de devidamente cadastrada e habilitada, a defesa do
requerente só teve acesso aos apensos do Inquérito Policial nº 409/2012, apontados na
denúncia como anexos I, II, III, IV, V, VI, VII, X, XI e, em especial, XIV, que traz o
laudo contábil-financeiro, segundo apontado, na presente data, em afetação ao princípio
da paridade de armas.

Nota-se, portanto, ser impossível, neste momento, a apresentação de


resposta à acusação sem que haja afetação ao exercício do contraditório, vez que faltam
elementos essenciais ao exercício da defesa do requerente.

Como é cediço, é exatamente neste momento processual – resposta à


acusação – que deverá ser apresentado tudo o que for de interesse à defesa do acusado,
em especial oferecer documentos e justificações, especificar provas pretendidas e arrolar
testemunhas.

Dessa forma, é certo que tudo o que é de conhecimento do Ministério


Público Federal deve ser integralmente apresentado à defesa antes da prática de atos
eminentemente defensivos, conforme ensina MANOEL GONÇALVES FERREIRA
FILHO:

DOCS - 4600448v2 / 12238-91829 3

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 20/07/2016 19:04 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
“O princípio do contraditório impõe a condução dialética do processo. Em
outras palavras, exige que em cada passo do processo cada parte tenha a
oportunidade de apresentar suas razões, ou, se for o caso, as suas provas.
Implica ele, portanto, o que os processualistas denominam par conditio JFRJ
1
(igualdade entre as partes).” Fls 2846

Ademais, de acordo com JOAN PICÓ JUNOY, as partes devem


estar equilibradas, não podendo haver qualquer tipo de privilégio ou supremacia, em
respeito ao princípio da paridade de armas. Referido princípio exige que:

“as partes contem com meios semelhantes de ataque e defesa, já que para
evitar o desequilíbrio entre as partes, é necessário que ambas disponham
das mesmas possibilidades e encargos de alegação, prova ou impugnação.
Em concreto, o direito de paridade de armas tem por objeto evitar uma
situação de privilégio ou supremacia de uma das partes, garantindo assim a
igualdade efetiva de possibilidades e encargos de autor e do acusado na
alegação e prova dos fatos controvertidos para lograr a plenitude do
resultado probatório. Em consequência, a vigência deste direito à igualdade
de armas processuais impede privar dos trâmites determinados nas normas
rituais de alegação e de contradição uma das partes, ou criar obstáculos
2
que dificultem gravemente a situação de uma parte a respeito da outra”

Nesse sentido é a jurisprudência:

HABEAS CORPUS. AÇÃO PENAL. INSTAURAÇÃO. AUSÊNCIA DE


TODOS OS DOCUMENTOS QUE EMBASAM A DENÚNCIA. POSTERIOR
JUNTADA. REABERTURA DO PRAZO PARA NOVA DEFESA.
É exigível que com a denúncia sejam juntados os documentos que
embasam a acusação, o que possibilita, tanto ao juízo quanto à parte
adversa, a perfeita compreensão da imputação e permite o efetivo e amplo
exercício da defesa.
Mostra-se aceitável tal ausência no momento da propositura da ação,
porém, ao menos antes de ser oportunizada a defesa (art. 396-A do Código
de Processo Penal), devem ser juntados aos autos e ser possibilitado às
partes o respectivo acesso.
A defesa prevista no artigo 396-A do CPP constitui o primeiro momento
processual no qual o réu poderá insurgir-se contra as acusações que lhe
são feitas na denúncia, impondo-se, para tanto, que tenha a sua disposição
todos os documentos que a fundamentam para que a defesa seja efetiva.
Como princípio constitucional, a ampla defesa constitui preceito a ser
observado sempre nos processos, sejam judiciais ou administrativos,
porquanto não se admite, num Estado Democrático de Direito, acusação
sem que a parte tenha oportunidade de a ela se opor e, para tanto, ter
acesso aos documentos que a fundamentam. Sem isso, prejudicada estará
a defesa plena e, consequentemente, desrespeitada ficará a garantia
3
fundamental assegurada o cidadão ao devido processo legal.

Dessa forma, requer-se, preliminarmente, seja suspenso o andamento


da presente ação penal até integral disponibilização à defesa do conteúdo probatório

1
Comentários à Constituição da República de 1988, vol. 1, pág. 68, 1990, Saraiva.
2In “Las garantias constitucionales del proceso”, 1997, p. 132, citado na obra “Código de Processo Penal e sua
interpretação jurisprudencial, volume 1 – Parte Constitucional, Ed. Revista dos Tribunais, 2ª edição, 2004, pág. 256.
3 Tribunal Regional Federal 4ª Região. Habeas Corpus nº 5001762-94.2012.404.0000/PR. Relator Desembargador
Federal Luiz Fernando Wowk Penteado, 8ª Turma, DJ. 27.6.2012.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
pendente e, após, seja permitida a reapresentação da resposta à acusação ou, se o caso, de
um aditamento da presente, com novo rol de testemunhas, tudo em homenagem ao
JFRJ
contraditório e ao princípio da paridade de armas. Fls 2847

Subsidiariamente, é a presente para requerer a devolução do prazo


para apresentação da presente, tendo em vista que apenas na presente data foram
disponibilizados em meio eletrônico grande parte da documentação que embasa a
denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal.

2. INCOMPETÊNCIA

Segundo narra a inicial acusatória, a empresa DELTA, apesar de


sediada no Rio de Janeiro, teria utilizado de 116 centros de custo vinculados a escritórios
regionais e obras em todo o território nacional, “para o repasse direto e indireto de
verbas ilícitas às 18 empresas de fachada, dos chamados “OPERADORES” (...)”.

Ainda conforme narrativa da acusação, “essas consideráveis


quantias que foram repassadas a empresas, vinculadas a grandes organizações
criminosas chefiadas por ADIR ASSAD, MARCELLO ABBUD E CARLINHOS
CACHOEIRA, decorreram de contratos sem causa econômica, em diferentes localidades,
inexistentes de fato.

Afirmam, ainda, que apesar de a ordem de pagamento fosse de


responsabilidade da matriz da DELTA, sediada no Estado do Rio de Janeiro, “os
escritórios e centros de custo dos membros do conselho e dos diretores regionais
realizaram despesas com diversas empresas de fachada.”

Portanto, alegada a inexistência de prestação de serviços ou de


locação pela acusação, a única relação entre as partes seria atrelada às transações
bancárias realizadas. Dessa forma, de acordo com a acusação, todas as empresas estavam
estabelecidas em São Paulo e todos os valores teriam sido recebidos em contas mantidas
na mesma localidade.

Destaca-se que o crime de lavagem de dinheiro é autônomo –


conforme afirmado pela própria acusação - e, portanto, a competência atrelada ao crime
antecedente não necessariamente acarretaria no deslocamento da competência territorial.

DOCS - 4600448v2 / 12238-91829 5

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Inclusive, se levada em consideração a narrativa ministerial quanto
aos crimes antecedentes, vários teriam sido praticados em outras localidades que não o
JFRJ
Rio de Janeiro. Fls 2848

Isso porque as regras de competência e as hipóteses de modificação


desta devem ser antecedentes à fixação, abstrata e impessoal, sob pena de afronta ao
princípio do Juíz Natural:

“A lei que determina a competência, bem como as hipóteses de modificação


de competência, deve trazer critérios gerais, abstratos, impessoais, que
com clareza e precisão determinem o juiz competente. A garantia do art. 5º,
LIII, da CF, exige que o juiz seja individualizável ex ante, segundo critérios
legais que não sejam ambíguos e, na prática, inoperantes para o fim de
predeterminação. A hipótese normativa deve fixar parâmetros objetivos que
façam com que a determinação do juiz competente dependa, efetivamente,
da norma preexistente, e não de uma posterior opção discricionária de um
órgão administrativo ou judiciário. Somente com a taxatividade se garante
que a legalidade não se reduza a uma simples “etiqueta mentirosa”. Nos
casos em que a lei se vale de conceitos genéricos, e como tais, suscetíveis
de receber diversas possibilidades de interpretação, haverá violação da
garantia do juiz natural, enquanto norma formal a impor uma reserva de lei.
Isso porque o juiz competente estará sendo determinado não pelo
legislador, mas por um órgão judiciário com grande liberdade na
interpretação dos conceitos genéricos e indeterminados.
Em outras palavras, há uma obrigação do legislador de fixar as regras de
competência por meio de critérios legais estabelecidos com precisão,
clareza e taxatividade. Somente assim será possível evitar que, por
qualquer mecanismo, não haja certeza quanto ao juiz que irá julgar o caso,
permitindo que atos discricionários das partes, de órgãos do Poder
Judiciário, ou mesmo de órgãos administrativos, possam determinar o juiz
4
competente.”

Outrossim, nos termos do artigo 2º da Lei 9.613/1998, com a atual


redação dada pela Lei nº 12.683/2012, a fixação da competência para julgar crimes de
lavagem de dinheiro obedece às disposições relativas ao procedimento comum, ordinário,
previstos no Código de Processo Penal:

Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:


I – obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes
punidos com reclusão, da competência do juiz singular;
II - independem do processo e julgamento das infrações penais
antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz
competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade
de processo e julgamento;
III - são da competência da Justiça Federal:
a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-
financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou
de suas entidades autárquicas ou empresas públicas;
b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça
Federal.

4
BADARÓ, Gustavo Henrique. Juiz Natural no processo penal. Revista dos Tribunais: São Paulo. p.295/296.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Sem embargo, observar-se-ão também as normas de competência
JFRJ
territorial estabelecidas no Código de Processo Penal para que possa ser reavaliada a
Fls 2849
competência desse douto Juízo.

De acordo com o artigo 69 do Código de Processo Penal a


competência jurisdicional se determinará: I - o lugar da infração, II - o domicílio ou
residência do réu; III - a natureza da infração; IV - a distribuição; V - a conexão ou
continência; VI - a prevenção; VII - a prerrogativa de função.

Ademais, de acordo com o artigo 705 do mesmo diploma legislativo,


a competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração,
ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

Portanto, o Código de Processo Penal adotou como regra a


competência do lugar da infração.

Ora, não é preciso sequer recorrer à regra subsidiária de competência


prevista no artigo 72 do Código de Processo Penal, já que conhecidos os locais de
consumação de todos os atos supostamente praticados pelo requerente, quais sejam, São
Paulo.

Ademais, não há que se falar em regras de conexão, pois, para que


seja aplicável o artigo 80 do CPP, o Juízo deveria ser competente para ambas as ações
penais, observando-se as regras de fixação de competência previstas no artigo 70 do
mesmo diploma legislativo, conforme verificado acima. Nesse sentido é o entendimento
do Colendo Supremo Tribunal Federal:

EMENTA Habeas corpus. Crime continuado. Dilação probatória. Conexão.


Reunião facultativa de processos. Prejuízo ao direito de ampla defesa em
vista da multiplicidade de ações penais instauradas. 1. Não é possível, em
sede de habeas corpus, examinar se estão presentes os requisitos fáticos
caracterizadores da continuidade delitiva. Tal exame exigiria dilação
probatória, não admitida nesta via processual. Ademais, no caso, o Superior
Tribunal de Justiça não cuidou do tema no seu mérito, o que configura
inviabilidade de seu exame nesta Suprema Corte, porquanto haveria
supressão de instância. 2. "Desde que submetidos ao mesmo juízo, pode o
magistrado utilizar-se da faculdade de não reunir processos conexos, por
força do que dispõe o art. 80 do CPP." (HC nº 80.717/SP, Tribunal Pleno,

5
“Regra geral: utiliza o Código de Processo Penal o preceito de ser competente o foro do lugar onde se consumar a
infração penal. Quando se tratar de tentativa, verifica-se o foro competente no local onde se deu o último ato
executório. É natural que assim seja, pois o lugar do crime deve ser onde a sociedade sofreu o abalo, razão pela qual
o agente aí deve ser punido.” NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. 10ª Ed. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 5/3/04). 3. Embora a conexão
não implique, necessariamente, a reunião dos feitos em curso num único
processo, devem eles ser submetidos à competência do mesmo Juízo
prevento. 4. A multiplicidade de ações penais não constitui, por si só, JFRJ
obstáculo ao exercício do direito de ampla defesa do paciente. Somente é Fls 2850
possível aferir eventual desrespeito a essa garantia constitucional diante de
situação concreta. 5. Habeas corpus conhecido em parte e, nessa parte,
6
deferido .

No entanto, no presente caso, esse douto Juízo só tomou contato com


a investigação de suposta prática de lavagem de dinheiro, não havendo qualquer conexão
ou outra regra processual a ensejar a mudança da competência territorial.

Diante do exposto, é a presente para requerer o reconhecimento da


incompetência absoluta desse douto Juízo para julgar os fatos apresentados pelo
Ministério Público Federal com relação ao requerente e a declinação da competência ao
douto Juízo Federal da Seção Judiciária de São Paulo em razão dos crimes de lavagem de
capital terem, em tese, nos termos da narrativa ministerial, se consumado naquela
localidade.

3. DA LITISPENDÊNCIA:

IDENTIDADE DE IMPUTAÇÕES QUANTO AO DELITO AUTÔNOMO DE


QUADRILHA (ART. 288 DO CP) – BIS IN IDEM – RECONHECIMENTO PELO
MPF, NA DENÚNCIA, DE QUE SE TRATA DA MESMA SUPOSTA
QUADRILHA NARRADA NA AÇÃO PENAL Nº. 5012331-04.2015.4.04.7000 –
NECESSIDADE DE REJEIÇÃO DA DENÚNCIA POR FALTA DE JUSTA
CAUSA (ART. 395, INCISO III, DO CPP) – PRECEDENTES DO STF, STJ E
TRF-2

Narra o Ministério Público Federal a existência de suposta


“organização criminosa – ASSAD/ABBUD”, liderada por ADIR ASSAD e MARCELLO
JOSÉ ABBUD, e auxiliados por SÔNIA MARIZA BRANCO, SANDRA MARIA
BRANCO MÁLAGO, ADALBERTO PALHINHAS MARTINS e AMAURI
PONTALTI (fl. 71).

Menciona-se às fls. 88, ainda, empresas supostamente utilizadas pela


“organização criminosa” para emissão de notas fiscais “frias”, tais como a
TERRAPLANAGEM LTDA, SM TERRAPLANAGEM LTDA, SOTERRA
TERRAPLANAGEM E LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, POWER TO TEN
ENGENHARIA LTDA, JSM ENGENHARIA E TERRAPLANEGEM LTDA,
6
HC 91895, Relator(a): Min. MENEZES DIREITO, Primeira Turma, julgado em 01/04/2008, DJe-147 DIVULG
07-08-2008 PUBLIC 08-08-2008 EMENT VOL-02327-02 PP-00222 RTJ VOL-00209-03 PP-01176 LEXSTF v. 30,
n. 359, 2008, p. 426-463.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
ENGENHARIA, TERRAPLANAGEM E LOCAÇÃO DE EQUIP SDS LTDA, SB
SERVIÇOS DE TERRAPLANAGEM LTDA, BW SERVIÇOS DE
JFRJ
TERRAPLANAGEM LTDA, WS SERVIÇOS DE TERRAPLANAGEM LTDA, ROCK Fls 2851
STAR MARKETING LTDA, LEGEND ENGENHEIROS ASSOCIADOS LTDA,
SOLU TERRAPLANAGEM LTDA e ESB ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA.

Em capítulo dedicado à elucidação da suposta “organização


criminosa”/“quadrilha” (a denúncia equivocadamente atribui a mesma significação aos
institutos jurídicos distintos), descreve-se que “As empresas de ADIR ASSAD e
MARCELLO ABBUD emitiam notas frias não só para a DELTA, mas para muitas outras
empresas” (fl. 94).

Logo em seguida, afirma o Parquet Federal que a mesma


“organização criminosa também serviu ao esquema de corrupção da PETROBRAS”,
sendo certo que, “Na LAVAJATO, o esquema funcionou de modo idêntico (nos termos
da denúncia, de 16 de março de 2016, na ação criminal n. 501233104.2015.4.04.7000,
da 13ª Vara Federal de Curitiba, anexa)” (fl. 94).

Nota-se, desde já, que o próprio Ministério Público Federal


reconhece que se está a tratar, em tese, de uma mesma imputação do delito de quadrilha,
in casu, contra o mesmo indivíduo, já narrada na Ação Penal nº.
501233104.2015.4.04.7000, originária da 13ª (décima terceira) Vara Federal de Curitiba.
Mas vai adiante o Parquet, transcrevendo trechos da denúncia oferecida naquela ação
penal (fls. 94/96):

"Ainda no contexto da lavagem dos valores auferidos ilicitamente pelas


empresas Mendes Júnior, MPE e SETAL(SOG), via Consórcio INTERPAR,
da PETROBRAS, insere-se o subnúcleo operacional comandado pelo
denunciado ADIR ASSAD, e integrado por SONIA BRANCO e DARIO
TEIXEIRA.
Com efeito, conforme revelado e documentalmente comprovado pelo
denunciado AUGUSTO MENDONÇA, o Consórcio INTERPAR lançou mão
aos serviços ilícitos oferecidos pelo grupo de ADIR ASSAD, entre os anos
de 2009 e 2012, para lavar parte do dinheiro sujo oriundo do contrato
celebrado no interesse da REPAR, no Paraná, sendo que no interesse da
prática de tais delitos este subgrupo permaneceu associado com
AUGUSTO e os demais denunciados, ao menos enquanto as operações de
branqueamento de capitais perdurou.
De fato, conforme revelado por AUGUSTO MENDONÇA, depois que suas
empresas (SETAL, PEM ENGENHARIA, TIPUANA e PROJETEC)
receberam recursos financeiros do Consórcio INTERPAR, mediante
celebração de contratos falsos cuja operação será detalhada mais a frente,
foram firmados novos contratos “de fachada” entre a SETAL ENGENHARIA
CONSTRUÇÕES E PERFURAÇÕES SA, (SETEC TECNOLOGIA SA) e as
seguintes empresas do subgrupo de ADIR ASSAD, SONIA BRANCO e
DARIO TEIXEIRA:

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
1) LEGEND ENGENHEIROS ASSOCIADOS LTDA-EPP (CNPJ
07.794.669/0001-41);
2) SOTERRA TERRAPLANAGEM E LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
LTDAME (CNPJ 10.447.939/0001-52); JFRJ
3) ROCK STAR MARKETING LTDA-EPP (CNPJ 07.829.493/0001-16); Fls 2852
4) SM TERRAPLANAGEM LTDA-EPP (CNPJ 07.829.451/0001-85) e;
5) POWER TO TEN ENGENHARIA LTDA-ME (CNPJ 09.485.858/0001-68).
Em ato contínuo, tal subgrupo capitaneado por ADIR ASSAD, disponibilizou
a AUGUSTO MENDONÇA e demais denunciados participantes do
Consórcio INTERPAR, dinheiro em espécie para o pagamento de RENATO
DUQUE e PEDRO BARUSCO, bem como efetuou a pedido de AUGUSTO
MENDONÇA depósitos de valores no exterior na conta MARANELLE, de
MARIO GOES, para posterior repasse aos referidos funcionários da
Diretoria de Serviços da PETROBRAS.
Para alcançar seu desiderato, AUGUSTO MENDONÇA manteve contato
com representantes do grupo de ADIR ASSAD, mais especificamente com
DARIO TEIXEIRA e SUELI MAVALI (já falecida), através dos terminais
telefônicos da NEXTEL nº 55*30*20901 e 55*1*17753, respectivamente.
Mais a frente, no capítulo referente aos delitos de corrupção praticados
pelos integrantes do Consórcio INTERPAR, será detalhado o modus
operandi deste subgrupo operacional capitaneado por ADIR ASSAD e
integrado por SONIA BRANCO, DARIO TEIXEIRA e SUELI MARIA
BRANCO, já falecida. Oportuno colacionar, para melhor visualizar tais
relacionamentos do grupo os seguintes diagramas:
(...)
(...)
Para justificar a transferência dos valores espúrios como se fossem lícitos, a
SETEC TECNOLOGIA S/A (SETAL OLEO E GAS SA e SOG OLEO E GAS
SA) celebrou com as referidas empresas do grupo criminoso de ADIR
ASSAD contratos ideologicamente falsos de prestação de serviços ou
aluguéis de equipamentos e terraplanagem, as quais, em contrapartida ao
recebimento de aproximadamente 20% (vinte por cento) dos valores de
cada transação, forneceram notas fiscais e recibos de locação também
ideologicamente falsos para receber valores ilícitos oriundos das empresas
de AUGUSTO MEDONÇA (em primeiro grau) e do Consórcio INTERPAR
(em segundo grau), mediante transferências bancárias, e posteriormente
disponibilizarem os ativos aos corruptores e corrompidos, ora denunciados,
em espécie ou mediante depósitos no exterior" – (destacamos).

É de se reparar que diversas empresas mencionadas no presente


procedimento foram também mencionadas naquela ação penal (cinco delas,
especificamente), e que parte dos ora acusados de integrarem uma suposta quadrilha
(ADIR ASSAD e SÔNIA BRANCO) também o foram naquele processo (por integrarem
a mesma quadrilha!), tudo a narrar uma suposta mesma estrutura.

Em verdade, tal aspecto reforça a conclusão do Ministério Público


Federal de que se estaria a tratar da mesma suposta quadrilha em tais procedimentos.

Mencione-se também que o Parquet transcreve parte da sentença


prolatada nos autos da Ação Penal nº. 501233104.2015.4.04.7000, na qual o requerente
foi condenado pela suposta prática do crime de quadrilha (artigo 288 do Código Penal) –

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
a mesma ora narrada na presente ação penal – à pena de 1 (um) ano e 6 (seis) meses de
reclusão (fls. 96/100). Aludida decisão foi objeto de recursos da defesa e da acusação.
JFRJ
Fls 2853
Pois bem. Já é antigo o debate na doutrina e na jurisprudência a
respeito da diferença entre a caracterização do crime autônomo de quadrilha (artigo 288
do Código Penal) e os delitos eventualmente praticados por ela. Em elucidativo voto, o
então Ministro do Supremo Tribunal Federal NELSON HUNGRIA ensinou que:

“A quadrilha ou bando é crime per se stante, consistente em associarem-se


mais de 3 pessoas, não acidentalmente para a prática de um crime
determinado, mas estável ou permanentemente para a prática de crimes,
7
ainda não previamente individuados”

Com efeito, justamente por ser um crime autônomo (per se stante), a


quadrilha não se consuma a partir da verificação das práticas delitivas eventualmente
ocorridas em seu âmbito, mas sim da efetiva associação estável e permanente para a
prática de crimes. Assim entende a Corte Suprema:

“O crime de quadrilha se consuma, em relação aos fundadores, no


momento em que aperfeiçoada a convergência de vontades entre mais de
três pessoas, e, quanto àqueles que venham posteriormente a integrar-se
ao bando já formado, no momento da adesão de cada qual; crime formal,
nem depende, a formação consumada de quadrilha, da realização ulterior
de qualquer delito compreendido no âmbito de suas projetadas atividades
criminosas, nem, conseqüentemente, a imputação do crime coletivo a cada
um dos partícipes da organização reclama que se lhe possa atribuir
participação concreta na comissão de algum dos crimes-fim da
8
associação.”

Logo, não é porque os crimes supostamente praticados por uma


quadrilha são distintos que está autorizada, também, a formulação de reiterada denúncia
pela formação da mesma quadrilha, como se cada delito a ela imputado significasse uma
nova consumação da conduta prevista no artigo 288 do Código Penal. Muito pelo
contrário: tal hipótese caracteriza o vedado bis in idem.

No presente caso, considerando-se que já existe ação penal diversa


pendente de julgamento de recursos de apelação na qual se apura a existência ou não da
mesma quadrilha ora narrada, dá-se a tutela da garantia do ne bis in idem por meio do
instituto da litispendência.

7
HC 34088, Relator(a): Min. BARROS BARRETO, Primeira Turma, julgado em 13/06/1956, DJ 18-08-1956 PP-
09869 EMENT VOL-00266-01 PP-00352.
8
HC 70290, Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Tribunal Pleno, julgado em 30/06/1993, RTJ VOL-
00162-02 PP-00559.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Conforme o sempre ilustre escólio de GUSTAVO BADARÓ, “há
identidade de demandas, no processo penal, quando ambas tiverem o mesmo acusado e
JFRJ
for imputado o mesmo fato naturalístico”, sendo certo que “A palavra litispendência Fls 2854
significa lide pendente. Como explica Tornaghi, ‘enquanto um litígio pende de
julgamento do juiz, diz-se que há litispendência. Essa é, portanto, a situação processual
em que se encontra a causa posta a julgamento do juiz’”9.

E nem se diga, na espécie, que o fato de constarem pessoas que não


foram denunciadas na primeira ação penal, ou de empresas até então não identificadas
nela altera a quadra atual de ilegalidade. O fato naturalístico imputado ao requerente
(associar-se em quadrilha com demais pessoas) continua sendo o mesmo, conforme
reconhecido – repita-se – pelo próprio Ministério Público Federal.

Em caso absolutamente idêntico, indicado inclusive no Informativo


nº. 441 como linha jurisprudencial, o Supremo Tribunal Federal :

“deferiu parcialmente habeas corpus impetrado em favor de membro de


quadrilha interestadual de hackers, especializada na prática de fraudes pela
internet, consistentes na subtração de valores de contas de correntistas de
bancos oficiais e de outras instituições financeiras. No caso, o paciente fora
inicialmente denunciado como incurso nos artigos 171, § 3º, c/c 71 e 288,
todos do CP; no art. 1º da Lei 9.613/98 e no art. 4º da Lei 7.492/86, sendo
que, a partir de investigações complementares no inquérito penal que dera
origem a essa primeira ação penal, nova denúncia fora oferecida contra o
paciente, desta vez envolvendo os delitos previstos nos artigos 171, § 3º e
288, ambos do CP. Entendeu-se inexistir litispendência quanto aos
crimes que o paciente, enquanto integrante da quadrilha, teria
efetivamente praticado. Por outro lado, ressaltando a orientação da
Corte no sentido de que, por ser crime autônomo e formal, o delito de
quadrilha ou bando se consuma no momento em que se concretiza a
convergência de vontades dos fundadores e que, quanto aos membros
que posteriormente venham a integrar-se ao bando já formado, no
momento da adesão de cada qual, considerou-se que, em relação a
este delito, haveria identidade de imputações. Afirmou-se que o teor do
que contido na segunda denúncia refere-se, substancialmente, à
mesma quadrilha, limitando-se essa inicial a acrescer outros co-réus
que dela participariam. HC deferido, em parte, para que, no processo
decorrente da segunda denúncia, seja desconsiderada, quanto ao paciente,
tão-somente a imputação de formação de quadrilha, já contida na primeira
denúncia. Estenderam-se os efeitos dessa decisão a dois co-réus que, à
primeira vista, encontravam-se em situação assimilável à do paciente”
10
(destacamos) .

9
BADARÓ, Gustavo Henrique. Processo Penal. 4ª Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016, p. 335.
10
“EMENTA: Habeas corpus: denúncias: alegação de bis in idem. 1. Ausência de litispendência com relação aos
crimes que o paciente, enquanto integrante da quadrilha, teria efetivamente praticado. 2. Identidade de imputações,
quanto ao delito de quadrilha - que é autônomo (cf. HC 70.290 Pl., 30.06.93, RTJ 162/559)” - HC 89150, Relator(a):
Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Primeira Turma, julgado em 19/09/2006, DJ 27-10-2006 PP-00050 EMENT
VOL-02253-03 PP-00546 RTJ VOL-00207-02 PP-00671 LEXSTF v. 29, n. 337, 2007, p. 444-454.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
No mesmo sentido caminha a jurisprudência do Egrégio Superior
Tribunal de Justiça, conforme recente acórdão da lavra do Eminente Ministro ROGÉRIO
JFRJ
SCHIETTI CRUZ, da Colenda 6ª (sexta) Turma: Fls 2855

“HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. RÉU


ABSOLVIDO E CONDENADO PELO MESMO CRIME. PROIBIÇÃO DA
DUPLA PERSECUÇÃO PENAL.
VIOLAÇÃO DA COISA JULGADA. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO.
1. A ideia de que ninguém pode ser duplamente processado ou punido
pelo mesmo crime é conhecida como ne bis in idem, princípio que
pode ser analisado sob a ótica material, como o direito a não ser
punido duas vezes pelo mesmo crime, ou sob a ótica processual,
como o direito a não ser processado mais de uma vez pelo mesmo
fato.
2. Em decorrência do efeito preclusivo da coisa julgada material, impede-se
a submissão do réu a novo julgamento pelo mesmo fato, em futuros
processos. A originalidade da demanda é, portanto, requisito necessário
para o desenvolvimento válido e regular do processo.
3. O paciente foi inicialmente processado por dois roubos, cometidos em
concurso material, sendo, em única sentença, condenado por um dos
delitos patrimoniais e absolvido quanto ao outro, sentença que transitou em
julgado para ambas as partes. Em processo penal distinto, instaurado em
decorrência de outro inquérito policial que tramitava para apurar o mesmo
fato, veio o paciente a ser condenado pelo crime do qual já havia sido
anteriormente absolvido, duplicidade de julgamentos que somente foi
percebida pelo juízo da execução penal.
4. Deve ser reconhecido o constrangimento ilegal de que é vítima o
paciente, ante a dupla persecução penal e desconsideração da sentença
absolutória anterior, transitada em julgado.
5. Habeas corpus não conhecido. Ordem concedida, de ofício, para anular
a condenação proferida na Ação Penal n.
0013255-55.2012.8.26.0050, da 14ª Vara Criminal de São Paulo, e todos os
11
efeitos penais dela decorrentes” – (destacamos).

Não é demais mencionar que o hoje Ministro do Egrégio Superior


Tribunal de Justiça, Doutor BENEDITO GONÇALVES, ainda quando
Desembargador Federal perante o Egrégio Tribunal Regional Federal da 2ª
(Segunda) Região, conduziu a jurisprudência de aludida Corte Federal ao mesmo
sentido. Veja-se:

“PROCESSUAL PENAL. LITISPENDÊNCIA. BIS IN IDEM. -Para evitar que


ninguém seja julgado duas vezes pelo mesmo fato criminoso (non bis
in idem), prevê a legislação o instituto da litispendência. Quanto à
razão de fato, a litispendência é determinada não pela classificação
jurídica que lhe tenha dado o autor, mas o fato descrito na inicial e
imputado ao acusado (MIRABETE, Processo Penal, 8ª ed. São Paulo:
12
Atlas, 1998, p. 217)” – (destacamos) .

11
HC 320.626/SP, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 09/06/2015, DJe
22/06/2015.
12
TRF-2 - ACR: 1989 99.02.07303-4, Relator: Desembargador Federal BENEDITO GONCALVES, Data de
Julgamento: 25/09/2001, QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJU - Data::05/03/2002 - Página::152.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Portanto, é incontornável o fato de que a denúncia oferecida pelo
Ministério Público Federal contra o requerente, quanto ao crime de quadrilha (artigo 288
JFRJ
do Código Penal), carece de justa causa por violar a garantia da vedação do bis in idem, Fls 2856
tutelada, na hipótese, pelo instituto da litispendência, de modo que deve ser ela, neste
tocante, ser rejeitada nos termos do artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal.

4. DA NECESSÁRIA REJEIÇÃO DA INICIAL ACUSATÓRIA – INÉPCIA DA


DENÚNCIA E AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA

Com o advento das alterações trazidas pela Lei 11.719/2008 e a


previsão de antecipação do contraditório, possibilitou-se ao Magistrado a apreciação de
todas as teses apresentadas pela defesa do acusado, com liberdade para rever
entendimento anteriormente exposto, inclusive com relação ao recebimento formal da
inicial, reavaliando as hipóteses do artigo 395 do Código de Processo Penal.

No entendimento exposto por ANTÔNIO SCARANCE


FERNANDES e MARIÂNGELA LOPES, não teria sentido abrir oportunidade ao
acusado para a sua resposta, na qual pode alegar qualquer matéria em sua defesa,
inclusive as que possibilitam a rejeição da denúncia ou queixa, se o juiz não pudesse mais
rejeitar a acusação.13

No mesmo sentido é o entendimento de GUSTAVO BADARÓ:

“Não há qualquer sentido, do ponto de vista da limitação à atividade


cognitiva, que o juiz, após o recebimento da denúncia, possa rever tal
decisão, mediante exceção, no que toca à ilegitimidade de parte, mas não
possa fazer o mesmo com a impossibilidade jurídica do pedido, a inépcia da
denúncia ou queixa ou qualquer outra questão de ordem pública. O juiz
poderá dizer, «considerei que o autor era parte legítima, mas agora, diante
da resposta do acusado, percebo que se tratava de parte ilegítima, por isso,
extingo o processo». mas não pode fazer o mesmo com relação à
possibilidade jurídica do pedido ou a inépcia da denúncia? Diante da nova
sistemática adotada no procedimento comum ordinário, com possibilidade
de se alegar questões preliminares na resposta escrita e de haver
absolvição sumária, é chegado o momento de uma evolução interpretativa,
para admitir que o juiz tenha possibilidade de rever sua decisão de
recebimento da denúncia ou queixa.
As condições da ação e os pressupostos processuais são matérias de
ordem pública, que o juiz pode conhecer a qualquer tempo ou grau de
jurisdição, independentemente de provocação das partes. Não há
vinculação do juiz com a decisão anterior que recebeu a denúncia, nos
termos do art. 396, caput, do CPP, vez que inexiste preclusão ou qualquer
14
outro mecanismo que torne o ato imutável ou não passível de reforma.”

13
O recebimento da denúncia no novo procedimento. Boletim IBCCRIM, São Paulo, ano 16, 190, págs. 2-3, set.
2008
14
Rejeição da denúncia ou queixa e absolvição sumária na reforma do CPP. RBCCrim. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 76, pág. 173.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Dessa forma, conforme será demonstrado nos itens subsequentes, a
JFRJ
inicial acusatória deverá ser reconhecida inepta e consequentemente rejeitada, nos termos Fls 2857
do artigo 395, incisos I e III, do Código de Processo Penal15.

-A-
DA LAVAGEM DE DINHEIRO

1. ANÁLISE COM RELAÇÃO À IMPUTAÇÃO DE LAVAGEM DE DINHEIRO –


ARTIGO 1º, INCISO V, DA LEI 9.613/1998

O requerente foi denunciado juntamente a outros indivíduos pela


suposta prática de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, com fulcro nos artigos
1º, inciso V, e VII, com causa de aumento de pena previsto no §4º, da Lei 9.613/1998
(redação original), em concurso material com o artigo 288 do Código Penal (redação
antiga).

Segundo consta da inicial, o requerente teria incorrido – aos olhos do


acusador – na prática do crime de lavagem de dinheiro, pois recebera da DELTA, em
empresas “que não existiam fora do papel”, valores oriundos das seguintes atividades
ilícitas antecedentes:

III.1 Crime contra a administração pública: envolvimento no esquema de corrupção da


obra do Maracanã;
III.2 Crime contra a administração pública: desvio de recursos públicos federais –
despoluição de praias – Iguaba Grande/RJ – 1999;
III.3 Crime contra a administração pública: Dispensa indevida de licitação – obras do
parque aquático Maria Lenk – Rio de Janeiro – 2006;

15
PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. NÃO
CABIMENTO. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. RESPOSTA DO ACUSADO. RETRATAÇÃO. POSTERIOR
REJEIÇÃO DA INICIAL ACUSATÓRIA. RECONHECIMENTO DA AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA
APÓS A RESPOSTA DO RÉU. POSSIBILIDADE. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. ORDEM
CONCEDIDA DE OFÍCIO.
(...)
III – ‘O recebimento da denúncia não impede que, após o oferecimento da resposta do acusado (arts. 396 e
396-A do Código de Processo Penal), o Juízo reconsidere a decisão prolatada e, se for o caso, impeça o
prosseguimento da ação penal’. (AgRg no REsp 1.218.030/PR, Quinta Turma, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe de
10/4/2014).
Habeas Corpus não conhecido. Ordem concedida de ofício para restabelecer a ilustre decisão do Magistrado de
primeiro grau que rejeitou a denúncia com fundamento no art. 395, III, do CPP– (destacamos) - STJ - HC: 294518
TO 2014/0112040-0, Relator: Ministro FELIX FISCHER, Data de Julgamento: 02/06/2015, T5 - QUINTA
TURMA, Data de Publicação: DJe 11/06/2015.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
III.4 Crime contra a administração pública: fraudes em procedimentos licitatórios,
superfaturamento, desvio de verbas públicas e pagamentos indevidos em projetos de
JFRJ
infraestrutura rodoviária – DNIT – Ceará – 2010; Fls 2858
III.5 Crime contra a administração pública: peculato-desvio – obra da BR 316 – DNIT –
MARANHÃO – 2010;
III.6 Crime praticado por organização criminosa.

Neste primeiro momento, em atenção tão somente à imputação de


lavagem de dinheiro, cumpre estabelecer que, tendo em vista o período da suposta prática
delituosa (2007/2011), como só haveria de ser, a acusação baseou-se na antiga redação do
artigo 1º da Lei 9.613/98, ou seja, na necessidade de exato apontamento do crime
antecedente em razão da existência de rol a limitar a subsunção àquela norma, o que não
se verifica, todavia, no caso concreto.

Ressalte-se que a acusação não demonstra qualquer das suas


alegações, tão somente aponta que “A DELTA transferiu valores para empresas de
propriedade dos “OPERADORES” ADIR ASSAD e MARCELLO ABBUD que não
existiam no papel (fls. 87/88)”.

Ademais, apesar de toda a introdução feita pelo Ministério Público


Federal ao capítulo denominado “III. DOS CRIMES ANTECEDENTES” e a tentativa da
acusação em apontar supostos crimes de responsabilidade da empresa DELTA como
suficientes à subsunção de tal fato à suposta lavagem de dinheiro apresentada na inicial, a
denúncia merece ser rejeitada por inépcia, nos termos do artigo 395, inciso I, do Código
de Processo Penal.

Isso porque não houve, de forma concreta e específica, qualquer


narrativa sobre quais os bens, direitos ou valores, provenientes direta ou indiretamente
dos crimes antecedentes teriam sido “lavados” por meio das empresas apontadas pela
acusação como do requerente e outro corréu.

Cita-se, primeiramente, o item “III. 2 – crime contra a administração


pública: desvio de recursos públicos federais – despoluição de praias – Iguaba Grande/RJ
– 1999”. O Ministério Público Federal afirma que com relação a este suposto crime
antecedente já houvera processo por lavagem de dinheiro, inclusive com a condenação
em primeiro grau de FERNANDO CAVENDISH e não apresenta qualquer elemento de
que outros bens, direitos ou valores provenientes direta ou indiretamente daquela infração
anterior fossem passíveis de nova operação de lavagem de dinheiro.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Ainda, observando-se o item “III.4 – crimes contra a administração
pública: fraudes em procedimentos licitatórios, superfaturamento, desvio de verbas
JFRJ
públicas e pagamentos indevidos em projetos de infraestrutura rodoviária – DNIT – Fls 2859
Ceará – 2010”, a acusação afirma que referida operação de lavagem de capitais teria sido
praticada por meio da empresa SIGMA ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. e
não por meio das empresas apontadas como de propriedade do requerente, como segue:

“ROMÊNIO MARCELINO MACHADO e JOSÉ AUGUSTO QUINTELLA, ex-


sócios da SIGMA ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA., afirmaram que a
SIGMA foi comprada pela DELTA para servir de caixa 2. Segundo os
sócios, a SIGMA era orientada a simular a prestação de serviços para
justificar a saída de recursos da empresa DELTA para o pagamento de
propinas. A partir dessa simulação, funcionários, dirigentes e, até mesmo, o
ex-ministro da Casa Civil, JOSE DIRCEU, ex-consultor da empresa DELTA,
teriam sido beneficiados (fls. 12, Anexo X, Volume II).” (fls. 113)

Sem olvidar da total ausência de descrição nos itens III. 3 – crime


contra a administração pública: dispensa indevida de licitação – obras do parque aquático
Maria Lenk – Rio de Janeiro – 2006 e III. 5 - crime contra a administração pública:
peculato-desvio – obra da BR 316/MA – DNIT – Maranhão – 2010, abaixo integralmente
transcritos:
“III. 3 – CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: DISPENSA
INDEVIDA DE LICITAÇÃO – OBRAS DO PARQUE AQUÁTICO MARIA
LENK – RIO DE JANEIRO – 2006
A RIOURBE, em 2006, dispensou indevidamente a licitação para as obras
do Parque Aquático Maria Lenk, para os jogos Panamericanos de 2007. A
DELTA foi beneficiada pela dispensa indevida (inicial da ação de
improbidade n. 2011.51.01.013920-1, ajuizada em 20/09/2011 e recebida
em 18/05/2015 pela 11ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de
Janeiro, anexa)” (fls. 112)

“III. 5 - CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: PECULATO-


DESVIO – OBRA DA BR 316/MA – DNIT – MARANHÃO – 2010
No contrato da obra da BR 316/MA, entre o DNIT no Maranhão e a DELTA,
foi utilizado material diverso do previsto no contrato, a configurar não só
falha na fiscalização, mas também o pagamento de material que não
chegou a ser utilizado nos serviços, como concluiu o TCU (acórdão n.
2.232-32/10-P) (ação de improbidade n. 53070-31.2014.4.01.3700, da 13ª
Vara da Seção Judiciária do Maranhão, anexa)” (fls. 114)

Ora, para que haja a imputação de crime de lavagem de dinheiro -


sem que a defesa faça da presente resposta um debate de teses jurídicas -, não é suficiente
o apontamento de supostos crimes praticados no passado por um ou mais dos corréus sem
a efetiva, completa e diligente vinculação com o crime consequente, como por exemplo,
se a infração antecedente gerou ou não lucro a ser lavado, quais os valores e etc, sob pena
de afronta ao mandamento do artigo 41 do Código de Processo Penal. Inclusive, este é o
entendimento de GUSTAVO HENRIQUE BADARÓ:

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
“Embora a questão da aptidão ou inépcia da denúncia ou queixa (art. 41 do
CPP) não diga respeito à valoração da prova, mas à narração ou imputação
dos fatos, até mesmo para que seja possível verificar se há ou não indícios
suficientes da existência da infração antecedente, é necessário que na JFRJ
denúncia ou queixa o acusador narre, concreta e especificamente, - além Fls 2860
dos meios utilizados para o branqueamento ou lavagem em si – em que
consistiu a infração antecedente, e quais os bens, direitos ou valores, que
dela provieram, direta ou indiretamente.
(...)
Assim, em relação ao crime de lavagem de dinheiro, não basta apenas
repetir os termos da lei, como, por exemplo, que o acusado “Ocultou ou
dissimulou a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou
propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou
indiretamente, de infração penal”. Em tal caso, a denúncia permanece no
campo abstrato do preceito penal incriminador, esquecendo-se que o
fato processual penal é um fato concreto, um acontecimento histórico,
e não um tipo penal ideal.”

Soma-se ao argumento acima apresentado – inépcia da denúncia -, o


fato de a acusação (i) ter narrado genericamente o suposto envolvimento da DELTA em
casos de corrupção e (ii) ter apresentado como crime antecedente à suposta lavagem de
dinheiro imputada ao requerente, justamente a prática de crime de corrupção investigado
no PIC n. 1.30.001.000680/2016-32 – repise-se, não acostado aos autos, mas de pleno
conhecimento da acusação -, como segue:

“O histórico da DELTA traçado pela Operação MONTE CARLO, pela CPMI


DO CACHOEIRA e por incontáveis matérias jornalísticas denota
inequivocamente que a empresa focava sua atuação em contratos com o
poder público, sempre acompanhados de suspeitas e notícias de corrupção.
Essas suspeitas e notícias de corrupção se converteram em ações de
improbidade e criminais.” (fls. 108)

“Assim, salta aos olhos a participação da DELTA no esquema de corrupção


das obras do Maracanã, investigado no PIC n. 1.30.001.000680/2016-32 da
Procuradoria da República no Rio de Janeiro, tendo seus dirigentes
praticado crime contra a Administração Pública, por meio do pagamento de
propina a agentes públicos.” (fls. 111)

Diante do cenário apresentado pela acusação, é desarrazoado e


ilógico o raciocínio, para não se dizer impossível, de a corrupção, neste caso, ser tida
como antecedente à lavagem de dinheiro. Exatamente porque, segundo apontado pelo
Ministério Público Federal, a DELTA seria a responsável pelos pagamentos da suposta
corrupção – ainda que não tenha sido apresentada a forma como estes pagamentos teriam
ocorrido - e, portanto, este último crime só poderia ser consequente ao delito de lavagem
de capital, jamais antecedente a configurá-lo.

Portanto, os fatos apresentados no item “III.1 – crime contra a


administração pública: envolvimento no esquema de corrupção da obra do maracanã” não

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são passíveis de antecederem, como aponta o Ministério Público Federal, o crime de
lavagem de dinheiro.
JFRJ
Fls 2861
Dessa forma, inexistindo qualquer descrição de condutas a suplantar
a mera repetição dos termos da lei em relação ao crime de lavagem de dinheiro, bem
como não tendo sido apontado qualquer fato concreto e específico sobre quais bens,
direitos ou valores que teriam sido supostamente “lavados” por meio das empresas
apontadas pela acusação como de propriedade do requerente, é de rigor o reconhecimento
da inépcia da denúncia e consequente rejeição da inicial acusatória, com relação ao artigo
1º, inciso V, da Lei 9.613/1998 (referente aos itens III.1 a III.5 da denúncia), nos termos
do artigo 395, inciso I, do Código de Processo Penal.

Caso não seja esse o entendimento, tendo em vista a acessoriedade


material do crime de lavagem com relação ao crime antecedente e a falha apresentada
acarretar na ausência de descrição do elemento do tipo penal, requer-se a rejeição da
denúncia, com relação ao artigo 1º, inciso V, da Lei 9.613/1998 (referente aos itens III.1
a III.5 da denúncia), nos termos do artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal,
porquanto ausente justa causa à presente ação.

Em especifica atenção ao item “III.1 – crime contra a administração


pública: envolvimento no esquema de corrupção da obra do maracanã”, observada
exclusivamente a narrativa apresentada pelo Ministério Público Federal de que o crime
de corrupção é consequente e não antecedente à lavagem de dinheiro, é a presente para
requerer a rejeição da denúncia, com relação ao artigo 1º, inciso V, da Lei 9.613/1998
(item III.1), nos termos do artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal, porquanto
ausente justa causa à presente ação.

Ademais, caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência,


exclusivamente com relação ao item III.1 – por inexistir infração penal antecedente -,
requer-se a absolvição sumária do requerente, nos termos do artigo 397, inciso III, do
Código de Processo Penal.

2. ANÁLISE COM RELAÇÃO À IMPUTAÇÃO DE LAVAGEM DE DINHEIRO –


ARTIGO 1º, INCISO VII, DA LEI 9.613/1998:

LAVAGEM DE DINHEIRO – ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA COMO


INFRAÇÃO PENAL ANTECEDENTE (ART. 1º, INCISO VII, DA LEI 9.613/98) –
CONDUTAS OCORRIDAS ANTES DO ADVENTO DAS LEIS 12.683/2012 E

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
12.850/2013 – IMPOSSIBILIDADE CONSTITUCIONAL DE SUPRIR-SE A
AUSÊNCIA DE TIPIFICAÇÃO DO DELITO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
JFRJ
Fls 2862
Nos termos da denúncia, aponta-se que “os crimes antecedentes
foram praticados por organização criminosa, nos termos do artigo 2º da Convenção das
Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional” e, “assim agindo, os
denunciados praticaram os crimes previstos no art. 288 do Código Penal (redação
original) e no art. 1º, V e VII, com o aumento de pena previsto no §4º, da Lei 9.613/98
(redação original), em concurso material” (fls. 114/115).

Vale dizer, a imputação recai, em parte, sobre a conduta tipificada na


antiga redação do artigo 1º, inciso VII, da Lei 9.613/98, na qual estava indicado como
crime antecedente à lavagem de dinheiro aquele praticado por organização criminosa.
Saliente-se que o Parquet Federal se vale da antiga redação do dispositivo legal por conta
de os fatos apurados serem anteriores às Leis nº. 12.683/2012 e 12.850/2013.

Com efeito, o Supremo Tribunal Federal acolheu a tese de que o tipo


penal do crime de organização criminosa somente veio a surgir com o advento da Lei nº
12.850, de 02.08.2013 (art. 1º, § 1º, e art. 2º).

Esse entendimento tem sido manifestado em precedentes da Corte


16
Suprema , valendo destacar, entre tais julgados, aquele proferido no exame do RHC
124.082/RJ, Rel. Min. DIAS TOFFOLI:

“Recurso ordinário em ‘habeas corpus’. Penal. Crimes de formação de


quadrilha (CP, art. 288) e de lavagem de dinheiro (art. 1º, incisos V e VII, da
Lei nº 9.613/98). (…). Inviabilidade da denúncia quanto ao delito de lavagem
de dinheiro fundado na participação em organização criminosa (art. 1º,
inciso VII, da Lei nº 9.613/98, com a redação anterior à Lei nº 12.683/12).
Ausência de definição jurídica na legislação pátria à época dos fatos. (…).
Definição jurídica não suprida pela Convenção Internacional de Palermo,
incorporada ao direito positivo brasileiro pelo Decreto nº 5.015/04.
Precedente. Recurso parcialmente provido. Extensão dos efeitos a corréus
(CPP, art. 580).
…...................................................................................................
4. (…) é atípica a conduta capitulada no art. 1º, inciso VII, da Lei nº 9.613/98
– a qual foi imputada ao recorrente –, pois, à época dos fatos narrados na
denúncia (1998 a 2005), não havia definição jurídica na legislação pátria
para ‘organização criminosa’.
5. A Convenção Internacional de Palermo, incorporada ao direito positivo
brasileiro pelo Decreto nº 5.015/04, não supriu essa omissão, conforme
assentado majoritariamente pela Corte no julgamento da AP nº 470/MG.

16
Vide, por exemplo: AP 470/MG, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – ADI 4.414/AL, Rel. Min. LUIZ FUX – HC
96.007/SP, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – HC 108.715/RJ, Rel. Min. MARCO AURÉLIO.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
6. Recurso ordinário parcialmente provido, concedendo-se a ordem de
‘habeas corpus’ para trancar a ação penal proposta contra o recorrente no
tocante ao art. 1º, inciso VII, da Lei nº 9.613/98. (…).”
JFRJ
Fls 2863
Constata-se, desse modo, que, analisada a imputação deduzida contra
o requerente sob a perspectiva da “organização criminosa” na condição de crime
antecedente, mostra-se destituída de tipicidade penal essa conduta precisamente em razão
de inexistir, à época dos fatos, definição jurídica do delito de organização criminosa.

Nem se diga que a ausência de lei formal definidora do delito de


organização criminosa seria suprível pela invocação da Convenção de Palermo, o que
bastaria para configurar, no plano da tipicidade penal – segundo sustentado pelo
Ministério Público Federal –, a existência do delito de organização criminosa como
infração penal antecedente, considerado o texto normativo da Lei nº 9.613/98 em sua
primitiva redação.

Cumpre ter presente, sempre, que, em matéria penal, prevalece o


postulado da reserva constitucional de lei em sentido formal, pois – não é demasiado
enfatizar – a Constituição da República somente admite a lei interna como única fonte
formal e direta de regras de direito penal.

Esse princípio, além de consagrado em nosso ordenamento positivo


(CF, art. 5º, XXXIX), também encontra expresso reconhecimento na Convenção
Americana de Direitos Humanos (Artigo 9º) e no Pacto Internacional sobre Direitos Civis
e Políticos (Artigo 15), que representam atos de direito internacional público a que o
Brasil efetivamente aderiu.

Não se pode também desconhecer, considerado o princípio


constitucional da reserva absoluta de lei formal, que as cláusulas de tipificação e de
cominação penais, como a própria formulação conceitual de “organização criminosa”,
para efeito de repressão estatal, subsumem-se ao âmbito das normas domésticas de direito
penal incriminador, regendo-se, em consequência, pelo postulado da reserva de
Parlamento, como adverte autorizado magistério doutrinário17.

17
FERNANDO GALVÃO, “Direito Penal – Curso Completo – Parte Geral”, p. 880/881, item n. 1, 2ª ed., 2007, Del
Rey; DAMÁSIO E. DE JESUS, “Direito Penal – Parte Geral”, vol. 1/718, item n. 1, 27ª ed., 2003, Saraiva; CELSO
DELMANTO, ROBERTO DELMANTO, ROBERTO DELMANTO JÚNIOR e FÁBIO M. DE ALMEIDA
DELMANTO, “Código Penal Comentado”, p. 315, 7ª ed., 2007, Renovar; CEZAR ROBERTO BITENCOURT,
“Tratado de Direito Penal”, vol. 1/772, item n. 1, 14ª ed., 2009, Saraiva; ROGÉRIO GRECO, “Código Penal
Comentado”, p. 205, 2ª ed., 2009, Impetus; ANDRÉ ESTEFAM, “Direito Penal – Parte Geral”, vol. 1/461, item n.
1.3, 2010, Saraiva; LUIZ REGIS PRADO, “Comentário ao Código Penal”, p. 375, item n. 2, 4ª ed., 2007, RT, v.g.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Isso significa, pois, que somente lei interna (e não convenção
internacional, como a Convenção de Palermo) pode qualificar-se, constitucionalmente,
JFRJ
como a única fonte formal direta legitimadora da regulação normativa concernente à Fls 2864
tipificação ou à conceituação de organização criminosa.

Nem se diga, também, que a referência na denúncia à organização


criminosa como delito antecedente equivaleria, para efeito de configuração do crime de
lavagem de dinheiro, à figura típica da quadrilha (CP, art. 288), hoje denominada
“associação criminosa”. A razão dessa impossibilidade jurídica, além da
inadmissibilidade da invocação de analogia “in malam partem” em sede penal, é uma só:
à época da suposta prática do crime de lavagem de dinheiro, o delito de quadrilha não se
achava incluído no rol taxativo dos delitos antecedentes definidos no art. 1º da Lei nº
9.613, de 3.3.1998, considerada a primitiva redação dessa norma legal.

A configuração típica do crime de lavagem de dinheiro exigia, então,


para aperfeiçoar-se, a presença de uma infração penal antecedente, que se qualifica como
elemento normativo do tipo, a significar que, ausente este, deixa de caracterizar-se o
crime de lavagem, como referido no item acima, inclusive.

Impende registrar, neste ponto, que prevalecia, no momento da


suposta prática delituosa, a antiga redação do art. 1º da Lei nº 9.613/98, que relacionava,
em caráter exaustivo, os denominados crimes antecedentes, entre os quais não se achava
incluído o delito de quadrilha.

Esse rol encerrava um conteúdo normativo fechado em face do seu


caráter eminentemente taxativo e em razão de tratar-se de regra de tipificação penal.

É por tal motivo que o magistério doutrinário18, atento à significativa


importância do tipo penal e à função constitucional de garantia que lhe é inerente (RTJ
177/485-486, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), já advertia não se configurar o crime
de lavagem de dinheiro, presente o contexto normativo vigente em momento que
precedeu a edição da Lei nº 12.683/2012, naqueles casos em que os bens, direitos ou
valores objeto de ocultação ou dissimulação fossem provenientes de delitos estranhos ao
rol taxativo do art. 1º da Lei nº 9.613/98, na redação anterior ao advento da Lei nº
12.683/2012, como sucedia, então, com o crime de quadrilha, que desse mesmo rol não
constava.

18
ALBERTO SILVA FRANCO, “Código Penal e sua Interpretação Jurisprudencial”, p. 23, 5ª ed., 1995, RT;
CEZAR ROBERTO BITENCOURT, “Tratado de Direito Penal”, vol. 1/347, item 2.4, 19ª ed., 2013, Saraiva, v.g.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
No caso ora em exame, e tendo em vista o teor da própria denúncia,
constata-se que o Ministério Público Federal – ao descrever o crime de lavagem de
JFRJ
dinheiro e após confundir espécies delituosas distintas – não indicou, na realidade, como Fls 2865
delito antecedente, a participação em organização criminosa, limitando-se a imputar ao
requerente e aos demais denunciados, a suposta prática, na condição de infração penal
antecedente, do crime tipificado no art. 288 do Código Penal, que hoje ostenta, em razão
da Lei nº 12.850/2013, o “nomen juris” de associação criminosa.

Não foi por outro motivo que o Supremo Tribunal Federal, tendo a
exata percepção de que não são intercambiáveis os tipos penais concernentes ao delito de
organização criminosa e ao crime de formação de quadrilha 19, proferiu, a esse respeito,
clara decisão que bem distingue uma espécie delituosa da outra:

“LAVAGEM DE DINHEIRO – ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA E QUADRILHA.


O crime de quadrilha não se confunde com o de organização criminosa, até
20
hoje sem definição na legislação pátria.”

E a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, diferentemente


do quanto apontado pelo Ministério Público Federal ao indicar precedentes já superados
pelo Tribunal da Cidadania, caminha no mesmo sentido:

“RECURSO ORDINÁRIO. HABEAS CORPUS. PENAL. LAVAGEM DE


DINHEIRO.
RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL.
ATIPICIDADE POR AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL DO CRIME
ANTECEDENTE DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. FATOS PRATICADOS
NA VIGÊNCIA DA LEI 9.613/98 EM SUA REDAÇÃO ORIGINAL. ROL
TAXATIVO DE CRIMES ANTECEDENTES. CRIME PRATICADO POR
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA (INCISO VII). FATOS OCORRIDOS ANTES
DA LEI 12.850/13, QUE CONCEITUOU ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.
SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO.
ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO.
1. Tese recursal relativa ao pedido de trancamento da ação penal, sob o
argumento de que, à época dos fatos, o tipo penal de organização criminosa
imputado aos pacientes ainda não existia em nossa legislação e, por
conseqüência, o inciso VII, da Lei n. 9.613/98, que o previa como
antecedente da lavagem de dinheiro, seria inaplicável no caso sob análise.
Questão não examinada no acórdão impugnado, vedada nesta Corte a
supressão de instância, salvo se configurada manifesta ilegalidade.
2. Constrangimento ilegal presente. Verifica-se da denúncia que não houve
a indicação de nenhum crime antecedente ao de lavagem de capitais e,
mesmo que se considere como implícita a imputação ao art. 1º da Lei n.
9.613/1998, que trazia no inciso VII crime praticado por organização
criminosa, ocorrida a prática do ilícito anteriormente à vigência da Lei n.
12.850/2013, atípica é a conduta de lavagem de dinheiro. Precedentes.
3. Antes da alteração trazida pela Lei n. 12.683/2012, o crime de lavagem
de dinheiro estava adstrito a certas e determinadas infrações penais,
segundo rol taxativo. Inviável a responsabilização criminal, visto a

19
HC 96.007/SP, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, por exemplo.
20
HC 108.715/RJ, Rel. Min. MARCO AURÉLIO.

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atipicidade da conduta narrada na exordial acusatória pois carente, à época,
a descrição normativa do que seria compreendido por organização
criminosa, considerado crime antecedente à lavagem de dinheiro.
4. Recurso ordinário não conhecido. Ordem concedida de ofício para trancar JFRJ
21
a ação penal n. 0004138-50.2014.8.26.0218” – (destacamos). Fls 2866

“RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. CRIME DE "LAVAGEM"


DE CAPITAIS OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES. LEI Nº
9.613/1998, ART.
1º INC. VII. ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. CONCEITUAÇÃO.
ATIPICIDADE À ÉPOCA.
AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL
EVIDENCIADO.
TRANCAMENTO. INÉPCIA DA DENÚNCIA QUANTO AO INCISO V.
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 41 DO CPP. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO.
1. O delito de lavagem de dinheiro possui natureza acessória, derivada ou
dependente, mediante relação de conexão instrumental e típica com ilícito
penal anteriormente cometido (do qual decorreu a obtenção de vantagem
financeira, em sentido amplo, ilegal). Seria um "crime remetido", já que sua
existência depende de fato criminoso pretérito, como antecedente penal
necessário.
2. Com o advento da Lei nº 12.683/2012 não existe mais um rol de crimes
antecedentes e necessários para a configuração do delito de lavagem de
capital. Passou o artigo 1º da Lei n. 9.613/98 a definir a lavagem de dinheiro
como "ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição,
movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes,
direta ou indiretamente, de infração penal". A nova legislação sobre o tema
alargou por completo o âmbito de reconhecimento (ou esfera de tipificação)
da lavagem, que poderá ocorrer (em tese) diante de qualquer "infração
penal".
3. No caso, a denúncia foi oferecida contra os recorrentes ainda na vigência
da Lei nº 9.613/1998, antes da modificação promovida, e sendo a última lei
inegavelmente mais gravosa, submete-se ao princípio da irretroatividade,
aplicando-se somente aos fatos praticados após a sua entrada em vigor.
4. A expressão "organização criminosa" não guarda significado próprio em
sentido jurídico penal, não corresponde a tipo penal algum na lei brasileira,
e por essa razão não pode figurar no rol de crimes antecedentes da
lavagem (art. 1º da Lei nº 9.613/1998).
Precedentes do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de
Justiça.
5. A denúncia, ao fazer imputação do crime de lavagem de dinheiro aos
recorrentes, alusivamente ao inciso V do artigo 1º da Lei nº 9.613/98,
descreveu satisfatoriamente as práticas delituosas, não deixando de fazer a
contento descrição dos crimes antecedentes, fundada em indícios
suficientes de existência que foram colhidos na investigação promovida
conjuntamente pela Polícia Federal, Secretaria da Receita Federal e
Ministério Público, no âmbito da chamada "Operação Paraíso Fiscal", tudo
de molde a cumprir seu papel, isto é, de dar a conhecer aos denunciados a
razão de ser o pedido de instauração de ação penal e de permitir o
exercício de defesa.
6. Recurso ordinário parcialmente provido para trancar a ação penal
referentemente aos recorrentes, com extensão da decisão aos corréus José
Geraldo Martins Ferreira, Elaine Cristina Fiuza, Guilherme Felipe
Vendramini dos Santos e Carlos Dias Chaves, na forma do artigo 580 do
Código de Processo Penal, do Processo nº 0001908-37.2012..403.6181, da

21
RHC 64.735/SP, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 23/02/2016, DJe
07/03/2016.

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2ª Vara Federal Criminal - Seção Judiciária de São Paulo, somente no
22
tocante ao delito previsto no artigo 1º inciso VII, da Lei nº 9.613/98.”
JFRJ
Por todo o exposto, não restam dúvidas de que falta justa causa ao Fls 2867
exercício da ação penal, no tocante à imputação tipificada no artigo 1º, inciso VII, da Lei
9.613/1998, eis que inexistente, à época dos fatos, definição jurídica válida do conceito
de organização criminosa, de modo que se requer a rejeição da denúncia, nos termos do
artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal.

Caso Vossa Excelência assim não entenda, pelos mesmos


fundamentos, é de se reconhecer que aludida conduta, capitulada no artigo 1º, inciso VII,
da Lei 9.613/1998, é atípica (evidentemente não constitui crime), por ausência de
previsão legal legítima, à época, do conceito de organização criminosa, de sorte que se
requer a absolvição sumária do requerente, nos termos do artigo 397, inciso III, do
Código de Processo Penal.

-B-
DA QUADRILHA

DA INÉPCIA DA DENÚNCIA – IMPUTAÇÃO CAPITULADA NO ARTIGO 288


DO CÓDIGO PENAL (REDAÇÃO ORIGINAL) – NARRATIVA QUE CONCLUI
PELA EXISTÊNCIA DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA (E NÃO DE
QUADRILHA) – TIPOS PENAIS DIVERSOS – NÃO CORRELAÇÃO AO TIPO
PENAL IMPUTADO

De acordo com a denúncia, o requerente é acusado de ser membro de


uma suposta “ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA”, denominada pelo Parquet Federal de
“ASSAD/ABBUD”, liderada por ADIR ASSAD e MARCELLO JOSÉ ABBUD,
auxiliados por SÔNIA MARILZA BRANCO, SANDRA MARIA BRANCO MÁLAGO,
ADALBERTO PALHINHAS MARTINS e AMAURI PONTALTI (fl. 71).

Note-se que ao longo de toda a denúncia o que se narra é a suposta


existência de uma organização criminosa (“ASSAD/ABBUD”).

Neste sentido, por exemplo: “O comando dessa organização


criminosa por ASSAD e ABBUD vem bem caracterizado pela propriedade das empresas,
pela negociação dos acordos e pelas declarações do ‘laranja’ BIAGGIO TSCHEGE
FERRARI (fls. 383/385), do ‘laranja’ WALDEMAR SALVADOR FILHO (fls. 387/389) e
22
RHC 41.588/SP, Rel. Ministro WALTER DE ALMEIDA GUILHERME (DESEMBARGADOR CONVOCADO
DO TJ/SP), QUINTA TURMA, julgado em 16/10/2014, DJe 29/10/2014.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
do contador AMAURI PONTALTI (fls. 375/377)” (fl. 92); “ADALBERTO PALHINHA
era um dos contadores da organização criminosa e fazia a contabilidade de todas as
JFRJ
empresas ‘fantasmas’, sendo apreendidas no seu escritório as notas fiscais falsas, Fls 2868
cobrindo toda a movimentação. O outro contador da organização criminosa era
AMAURI PONTALTI (...)” (fl. 93); “A organização criminosa também serviu ao
esquema de corrupção da PETROBRAS” (fl. 94).

Em verdade, o termo “organização criminosa” foi utilizado pelo


Parquet Federal por mais de 30 (trinta) vezes na denúncia, sendo certo que, ao final da
exordial acusatória, em capítulo denominado CRIME PRATICADO POR
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA (item III.6 da denúncia), afirma-se categoricamente que
os crimes antecedentes à lavagem de dinheiro “foram praticados por organização
criminosa, nos termos do artigo 2º da Convenção das Nações Unidas contra o Crime
Organizado Transnacional. (...) Assim agindo, os denunciados praticaram os crimes
previstos no art. 288 do Código Penal (redação original) e no art. 1º, V e VII, com o
aumento de pena previsto no §4º, da Lei 9.613/98 (redação original), em concurso
material)” (fls. 114/115).

O termo “quadrilha”, por outro lado, mencionado aproximadamente


5 (cinco) vezes na denúncia (considerando-se, aqui, a própria transcrição do tipo penal na
exordial), vem unido à conclusão de que a “organização criminosa” se enquadraria tanto
no artigo 288 do Código Penal, quanto na infração penal antecedente do artigo 1º, inciso
VII, da Lei 9.613/98.

Não é preciso muito esforço para se constatar que a causa de pedir


(narrativa acerca de suposta organização criminosa) não guarda correlação com o
pedido (neste tocante, condenação pelos crimes de quadrilha e de lavagem de
dinheiro praticada por organização criminosa), afinal, quadrilha e organização
criminosa são figuras distintas, que nunca guardaram coincidência alguma, mesmo antes
da Lei nº. 12.850/2013, como se verá adiante.

A título de elucidação, o que o Ministério Público Federal faz seria o


mesmo que, ao longo de toda uma denúncia, narrar a prática do crime de homicídio
doloso (artigo 121 do Código Penal), e ao final requerer a condenação do acusado pela
prática do delito de lesão corporal seguida de morte (artigo 129, §3º, do Código Penal) e,
não satisfeito, requerer cumulativamente a condenação pelo crime de homicídio doloso
qualificado.

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Com efeito, não é admissível essa dupla punição narrada pelo
Ministério Público Federal, atestando não apenas a inépcia da exordial, como também
JFRJ
uma verdadeira tentativa de indevido bis in idem. Fls 2869

Ademais, nos termos do artigo 41 do Código de Processo Penal, a


exordial acusatória deve conter não apenas a exposição do fato criminoso, como também
deve estar acompanhada da correta classificação do crime. In casu, impossível enquadrar
uma narrativa de organização criminosa no tipo penal de quadrilha (artigo 288 do Código
Penal) e, não bastasse isso, enquadrar a mesma conduta, simultaneamente, no artigo 1º,
inciso VII, da Lei 9.613/98.

O escólio de CEZAR ROBERTO BITENCOURT, muito embora em


análise já à luz da atual disciplina legal, bem elucida o descabimento do pleito
ministerial, pois a quadrilha e a organização criminosa são institutos distintos:

“Entendemos que não é admissível essa dupla punição, pois, nessa


hipótese particular, estamos diante da valoração do mesmo fato para efeito
de ampliação da sua punição que caracterizaria o ne bis in idem. De modo
que se o agente já é punido mais severamente pelo fato de praticar o
crime de lavagem de dinheiro na condição de integrante de
organização criminosa, esse mesmo fato, isto é, sua participação em
organização criminosa não poderá caracterizar de forma autônoma o
novo crime do art. 2º da Lei n. 12.850/2013. Esse nosso entendimento
encontra respaldo no conflito aparente de normas, sob a ótica do princípio
da especialidade, aplicando apenas uma das duas punições, ou seja,
somente a lavagem de capitais com sua respectiva causa de aumento (§ 4º
do art. 1º da Lei 9.613), qual seja, cometida ‘por intermédio de organização
criminosa’.
Agora, mais do que nunca, o Supremo Tribunal Federal deverá ficar atento
à distinção tipológica entre organização criminosa e associação criminosa
(art. 288 do CP), não havendo mais razão nem desculpa para a eterna
confusão que Ministério Público e Polícia Federal têm feito sobre esses dois
institutos penais (...).
Mas uma coisa é certa: não pode responder pelos dois crimes e ainda
cumulados com a majorante, para evitar uma dupla punição por um mesmo
fato. E, finalmente, eventual condenação pelo crime de lavagem de dinheiro,
ainda que eventualmente tenha sido cometido por meio de associação
criminosa (artigo 288 do CP), em hipótese alguma autoriza a aplicação da
majorante, porque de organização criminosa não se trata, como ficou claro
23
pelos termos da Lei 12.850/2013” – (destacamos).

Na jurisprudência, o lúcido acórdão prolatado pelo Supremo


Tribunal Federal sob a relatoria do Eminente Ministro CELSO DE MELLO se mostra
plenamente aplicável à hipótese, repudiando a confusão entre quadrilha e organização
criminosa:

23
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, 4: parte especial. 8 ed. rev., ampl., e atual. – São Paulo:
Saraiva, 2014, p. 457-458.

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“RECURSO ORDINÁRIO EM “HABEAS CORPUS” – LAVAGEM DE
DINHEIRO – ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA – INFRAÇÃO PENAL
ANTECEDENTE – QUADRILHA (ATUALMENTE DESIGNADA
“ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA”) – CONDUTAS PRATICADAS ENTRE 1998 JFRJ
E 1999, MOMENTO QUE PRECEDEU A EDIÇÃO DA LEI Nº 12.683/2012 E Fls 2870
DA LEI Nº 12.850/2013 – IMPOSSIBILIDADE CONSTITUCIONAL DE
SUPRIR-SE A AUSÊNCIA DE TIPIFICAÇÃO DO DELITO DE
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, COMO INFRAÇÃO PENAL ANTECEDENTE,
PELA INVOCAÇÃO DA CONVENÇÃO DE PALERMO – INCIDÊNCIA, NO
CASO, DO POSTULADO DA RESERVA CONSTITUCIONAL ABSOLUTA
DE LEI EM SENTIDO FORMAL (CF, art. 5º, inciso XXXIX) – DOUTRINA –
PRECEDENTES – INADMISSIBILIDADE, DE OUTRO LADO, DE
CONSIDERAR-SE O CRIME DE FORMAÇÃO DE QUADRILHA COMO
EQUIPARÁVEL AO DELITO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA PARA
EFEITO DE REPRESSÃO ESTATAL AO CRIME DE LAVAGEM DE
DINHEIRO COMETIDO ANTES DO ADVENTO DA LEI Nº 12.683/2012 E
DA LEI Nº 12.850/2013 – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. – Em
matéria penal, prevalece o dogma da reserva constitucional de lei em
sentido formal, pois a Constituição da República somente admite a lei
interna como única fonte formal e direta de regras de direito penal, a
significar, portanto, que as cláusulas de tipificação e de cominação penais,
para efeito de repressão estatal, subsumem-se ao âmbito das normas
domésticas de direito penal incriminador, regendo-se, em consequência,
pelo postulado da reserva de Parlamento. Doutrina. Precedentes (STF). –
As convenções internacionais, como a Convenção de Palermo, não se
qualificam, constitucionalmente, como fonte formal direta legitimadora da
regulação normativa concernente à tipificação de crimes e à cominação de
sanções penais.
(...)
Nem se diga, também, que a referência na denúncia à organização
criminosa como delito antecedente equivaleria, para efeito de
configuração do crime de lavagem de dinheiro, à figura típica da
24
quadrilha (CP, art. 288), hoje denominada “associação criminosa”.

Destarte, ao narrar uma suposta organização criminosa, conceito


juridicamente distinto do de quadrilha, e requerer, talvez de forma a driblar a falta de
tipificação, à época, da conduta imputada, a condenação pelo crime de quadrilha, o
Ministério Público Federal apresentou denúncia inepta, por falta de correlação entre a
causa de pedir e o pedido (artigo 41 do Código de Processo Penal). Outrossim, pelas
mesmas razões, formulou-se pedido juridicamente impossível. Logo, requer-se desde já,
com relação ao crime de quadrilha (artigo 288 do Código Penal), a rejeição da denúncia,
nos termos do artigo 395, inciso I, do Código de Processo Penal.

Mais do que isso: buscou-se verdadeiro bis in idem, imputando-se


simultaneamente, e pelos mesmos fundamentos, a ocorrência dos crimes de quadrilha
(artigo 288 do CP) e de lavagem de dinheiro praticada por organização criminosa (artigo
1º, inciso VII, da Lei 9.613/98). Também por tal fundamento, é de rigor a rejeição da
denúncia, no tocante ao crime de quadrilha (artigo 288 do Código Penal), nos termos do
artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal.

24
RHC 121835 AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 13/10/2015, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-235 DIVULG 20-11-2015 PUBLIC 23-11-2015.

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-III-
DOS PEDIDOS
JFRJ
Fls 2871
Diante de todo o exposto, requer-se, preliminarmente, seja suspenso
o andamento da presente ação penal até integral disponibilização à defesa do conteúdo
probatório pendente e, após, seja permitida a reapresentação da resposta à acusação ou, se
o caso, de um aditamento da presente, com novo rol de testemunhas, tudo em
homenagem ao contraditório e ao princípio da paridade de armas.

Subsidiariamente, requer-se a devolução do prazo para apresentação


da resposta à acusação, tendo em vista que apenas na presente data foram
disponibilizados em meio eletrônico grande parte da documentação que embasa a
denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal.

Preliminarmente, ainda, é a presente para requerer o reconhecimento


da incompetência absoluta desse douto Juízo para julgar os fatos apresentados pelo
Ministério Público Federal e a declinação da competência ao douto Juízo Federal da
Seção Judiciária de São Paulo em razão dos crimes de lavagem de capital terem, em tese,
nos termos da narrativa ministerial, se consumado naquela localidade.

Superada esta questão, é incontornável o fato de que a denúncia


oferecida pelo Ministério Público Federal contra o requerente, quanto ao crime de
quadrilha (artigo 288 do Código Penal), carece de justa causa por violar a garantia da
vedação do bis in idem, tutelada, na hipótese, pelo instituto da litispendência (a suposta
existência da mesma “organização criminosa”/“quadrilha” é objeto de apuração de ação
penal anterior à presente, de nº. 501233104.2015.4.04.7000, originária da 13ª Vara
Federal de Curitiba), de modo que deve ser ela, neste tocante, rejeitada nos termos do
artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal.

No tocante às imputações capituladas no artigo 1º, inciso V, da


Lei 9.613/1998, inexistindo qualquer descrição de condutas a suplantar a mera repetição
dos termos da lei, bem como não tendo sido apontado qualquer fato concreto e específico
sobre quais bens, direitos ou valores que teriam sido supostamente “lavados” por meio
das empresas apontadas pela acusação como de propriedade do requerente, é de rigor o
reconhecimento da inépcia da denúncia e consequente rejeição da inicial acusatória, com
relação ao artigo 1º, inciso V, da Lei 9.613/1998 (referente aos itens III.1 a III.5 da
denúncia), nos termos do artigo 395, inciso I, do Código de Processo Penal.

DOCS - 4600448v2 / 12238-91829 29

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Caso não seja esse o entendimento, tendo em vista a acessoriedade
material do crime de lavagem com relação ao crime antecedente e a ausência de descrição
JFRJ
do elemento do tipo penal, requer-se a rejeição da denúncia, com relação ao artigo 1º, Fls 2872
inciso V, da Lei 9.613/1998 (referente aos itens III.1 a III.5 da denúncia), nos termos do
artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal, porquanto ausente justa causa à
presente ação.

Em especifica atenção ao item “III.1 – crime contra a administração


pública: envolvimento no esquema de corrupção da obra do Maracanã”, observada
exclusivamente a narrativa apresentada pelo Ministério Público Federal de que o crime
de corrupção é consequente e não antecedente à lavagem de dinheiro, requer-se a
rejeição da denúncia, com relação ao artigo 1º, inciso V, da Lei 9.613/1998 (item III.1 da
denúncia), nos termos do artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal, porquanto
ausente justa causa à presente ação.

Ademais, caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência,


ainda exclusivamente com relação ao item III.1 (enquadrado pelo Parquet Federal como
um dos crimes antecedentes do artigo 1º, inciso V, da Lei 9.613/1998), por inexistir
infração penal antecedente, requer-se a absolvição sumária do requerente, nos termos
do artigo 397, inciso III, do Código de Processo Penal.

Já no que se refere à imputação enquadrada no artigo 1º, inciso VII,


da Lei 9.613/1998, não restam dúvidas de que falta justa causa ao exercício da ação
penal, eis que inexistente, à época dos fatos, definição jurídica válida do conceito de
organização criminosa (conforme jurisprudência já pacificada pelo Supremo Tribunal
Federal e pelo Superior Tribunal de Justiça), de modo que se requer a rejeição da
denúncia, nos termos do artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal.

Caso Vossa Excelência assim não entenda, pelos mesmos


fundamentos, é de se reconhecer que aludida conduta, capitulada no artigo 1º, inciso VII,
da Lei 9.613/1998, é atípica (evidentemente não constitui crime), por ausência de
previsão legal legítima, à época, do conceito de organização criminosa, de sorte que
se requer a absolvição sumária do requerente, nos termos do artigo 397, inciso III, do
Código de Processo Penal.

Ademais, ao afirmar a existência de uma suposta organização


criminosa, conceito juridicamente distinto do de quadrilha, e requerer a condenação pelo
crime de quadrilha (artigo 288 do Código Penal), talvez de forma a driblar a falta de
tipificação, à época, da conduta narrada, o Ministério Público Federal apresentou

DOCS - 4600448v2 / 12238-91829 30

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
denúncia inepta, por falta de correlação entre a causa de pedir e o pedido (artigo 41
do Código de Processo Penal). Outrossim, pelas mesmas razões, formulou-se pedido
JFRJ
juridicamente impossível (atribuição da pena prevista no crime de quadrilha como forma Fls 2873
de suprir a ausência de tipificação do delito de organização criminosa à época dos fatos).
Logo, requer-se, com relação ao crime de quadrilha (artigo 288 do Código Penal), a
rejeição da denúncia, nos termos do artigo 395, inciso I, do Código de Processo Penal.

Mais do que isso: buscou-se verdadeiro bis in idem, imputando-se


simultaneamente, e pelos mesmos fundamentos, a ocorrência dos crimes de quadrilha
(artigo 288 do CP) e de lavagem de dinheiro praticada por organização criminosa (artigo
1º, inciso VII, da Lei 9.613/98). Ora, ou se estaria a tratar de uma quadrilha, ou se estaria
a tratar de uma organização criminosa, sendo impossível a subsistência de ambas com
base na mesma imputação. Requer-se, portanto, a rejeição da denúncia, no tocante ao
crime de quadrilha (artigo 288 do Código Penal), nos termos do artigo 395, inciso III, do
Código de Processo Penal.

Outrossim, caso esse douto Juízo entenda pelo prosseguimento da


ação penal, o que se admite por força de argumentação, protesta pela produção de todas
as provas permitidas em direito, em especial a realização de perícia técnica sobre
eventuais laudos bancários e financeiros juntados pelo Ministério Público Federal e a
juntada de quaisquer outros documentos nos termos do artigo 231 do Código de Processo
Penal.

Ainda, requer-se a juntada do anexo rol de testemunhas,


conhecedoras dos fatos e bem assim essenciais e indispensáveis ao pleno exercício da
ampla defesa, que deverão ser intimadas, com cláusula de imprescindibilidade, nos
termos da parte final do artigo 396-A do Código de Processo Penal.

No tocante à decisão de fls. 1279/1284 que além de receber a


denúncia deferiu outros requerimentos da acusação, é a presente para requer, no que diz
respeito a estes últimos (fl. 1282), o reconhecimento da sua nulidade, em observância ao
artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, pois inexistente fundamentação exigida a
qualquer decisão judicial prolatada.

É a presente para requerer, também, a reconsideração das


respeitáveis decisões de fls. 2542 e 2812, tendo em vista a existência de documentos com
informações fiscais e bancárias dos acusados, nos autos e anexos, que demandam a
preservação do seu caráter sigiloso, mediante acesso restrito às partes, nos termos do
artigo 3º da Lei Complementar 105/2001, sob pena de nulidade.

DOCS - 4600448v2 / 12238-91829 31

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 20/07/2016 19:04 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Por fim, requer, sob pena de nulidade, a intimação de todos os atos
processuais EXCLUSIVAMENTE em nome dos advogados MIGUEL PEREIRA
JFRJ
NETO e FLAVIA GUIMARAES LEARDINI, com escritórios nos endereços abaixo Fls 2874
impressos, salvo nos casos em que seja necessária a intimação pessoal do requerente.

Termos em que,
Pede deferimento.

De São Paulo para o Rio de Janeiro, 20 de julho de 2016.

Miguel Pereira Neto


OAB/SP 105.701

Flavia Guimarães Leardini


OAB/SP 256.932

Patricia de Souza Gonçalves


OAB/RJ 162.423

DOCS - 4600448v2 / 12238-91829 32

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 20/07/2016 19:04 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
ROL DE TESTEMUNHAS:

1. ROGÉRIO NORA DE SÁ, já qualificado às fls. 120. JFRJ


Fls 2875
2. FLAVIO DAVID BARRA, já qualificado às fls. 120.

3. CLOVIS RENATO NUMA PEIXOTO PRIMO, já qualificado às fls. 120.

4. MARCELO INDAME SEABRA DE MELLO, com endereço na Rua Geraldo


Campos Moreira, 375 – Brooklin Novo, São Paulo, Estado de São Paulo, CEP
04571-020;

5. DOMINGOS MALZONI, com endereço na Rua Maria Paula, 36, 8º andar – Bela
Vista – São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 01319-000.

6. LUIS GASTÃO STRIKER, com endereço na Avenida Dr. Cardoso de Melo,


1608, 3º andar, São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04548-005, São Paulo,
Estado de São Paulo.

7. ALEX RUFFO, protesta-se pela apresentação do endereço posteriormente.

8. PAULA CRISTINA TELLES DE VASCONCELOS E SILVA PASSOS, com


endereço, Rua Nazira Carone, nº 09, apto 103, Jardim Ampliação, São Paulo, CEP
05713-560;

DOCS - 4600448v2 / 12238-91829 33

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 20/07/2016 19:04 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2876

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 20/07/2016 19:04 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2877

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 7ª (SÉTIMA)


VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101

MARCELLO JOSE ABBUD, já devidamente qualificado nos autos


do processo penal em epígrafe, vem, respeitosamente, por meio de seus advogados que
esta subscrevem (doc. 1), à presença de Vossa Excelência, nos termos do artigo 396 e
396-A do Código de Processo Penal apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, conforme
razões de fato e de direito a seguir expostas.

DOCS - 4601195v1 / 12238-91829

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 20/07/2016 19:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
-I-
BREVE SÍNTESE DOS FATOS
JFRJ
Fls 2878
Em 28.6.2016, o requerente e demais corréus foram denunciados em
razão da suposta prática dos crimes de lavagem de dinheiro e formação quadrilha, com
“fulcro no art. 288 do Código Penal (redação original) e no art. 1º, V e VII, com o
aumento de pena previsto no § 4º, da Lei 9.613/98, em concurso material.” (fls.65/120).

Com efeito, narra a exordial que, entre os anos de 2007 e 2011, a


“Delta transferiu vultosos valores para empresas de propriedade dos “OPERADORES”
ADIR ASSAD e MARCELLO ABBUD que não existiam fora do papel”.

Baseia-se, a acusação, no quanto apurado no Inquérito Policial nº


409/2012 e demais outros procedimentos citados na inicial acusatória, bem como na
colaboração premiada apresentada por prepostos da empresa ANDRADE GUTIERREZ
S/A voltada à “participação da DELTA no esquema de corrupção das obras do
Maracanã (...)”.

No mesmo ato de oferecimento da denúncia, o Ministério Público


Federal representou pelo cumprimento de medidas cautelares pessoais e reais em face dos
acusados. Após determinação judicial, em 30.6.2016 deu-se cumprimento às medidas
pleiteadas, com a consequente prisão preventiva do requerente, inclusive.

Citado em 5.7.2016, abriu-se prazo para apresentação de resposta à


acusação em 10 (dez) dias; prazo postergado até 20.7.2016, em atenção à respeitável
decisão judicial de fls. 2565/2566.

Contudo, com todo respeito e acatamento ao Ministério Público


Federal, a denúncia apresentada não merece prosperar, pois, além dos graves vícios que
maculam a inicial acusatória, as imputações feitas carecem de justa causa necessária na
medida em que patente a atipicidade dos fatos, conforme restará abaixo demonstrado.

- II -
DO DIREITO

1. AUSÊNCIA DE DOCUMENTOS

Segundo narra o Ministério Público Federal, a presente investigação


consubstancia-se no IPL n. 0409/2012, composto de 14 anexos, mais 15 (quinze) medidas

DOCS - 4601195v1 / 12238-91829 2

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 20/07/2016 19:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
cautelares e incidentes processuais vinculados, bem como ainda consta o PIC n.
1.18.000.002141/2013-08, declinado da PR/GO, com todos os dados da CPMI do
JFRJ
CACHOEIRA. Fls 2879

Ademais, a acusação se utiliza dos dados constantes dos termos de


colaboração premiada (a) do Senador DELCIDIO DO AMARAL (“Termo de
Colaboração n.20 – Anexo 29 – CPI DO CACHOEIRA (anexo à presente denúncia”)),
(b) dos prepostos da ANDRADE GUTIERREZ S/A. e do PIC n. 1.30.001.000680/2016-
32, instaurado em face do ex-governador SERGIO CABRAL.

Contudo, nem todos os documentos referidos estão juntados aos


autos ou foram oportunizados à defesa. Por exemplo, muito embora a exordial acusatória
esteja repleta de menções aos termos de colaboração premiada dos prepostos da
ANDRADE GUTIERREZ S/A, sempre com a observação de que se encontram anexos, e
ao PIC n. 1.30.001.000680/2016-32, os referidos conteúdos não foram ofertados à defesa
do requerente e nem anexado aos autos.

Ademais, apenas na presente data foram disponibilizados em meio


eletrônico grande parte da documentação que embasa a denúncia oferecida pelo
Ministério Público Federal. Apesar de devidamente cadastrada e habilitada, a defesa do
requerente só teve acesso aos apensos do Inquérito Policial nº 409/2012, apontados na
denúncia como anexos I, II, III, IV, V, VI, VII, X, XI e, em especial, XIV, que traz o
laudo contábil-financeiro, segundo apontado, na presente data, em afetação ao princípio
da paridade de armas.

Nota-se, portanto, ser impossível, neste momento, a apresentação de


resposta à acusação sem que haja afetação ao exercício do contraditório, vez que faltam
elementos essenciais ao exercício da defesa do requerente.

Como é cediço, é exatamente neste momento processual – resposta à


acusação – que deverá ser apresentado tudo o que for de interesse à defesa do acusado,
em especial oferecer documentos e justificações, especificar provas pretendidas e arrolar
testemunhas.

Dessa forma, é certo que tudo o que é de conhecimento do Ministério


Público Federal deve ser integralmente apresentado à defesa antes da prática de atos
eminentemente defensivos, conforme ensina MANOEL GONÇALVES FERREIRA
FILHO:

DOCS - 4601195v1 / 12238-91829 3

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 20/07/2016 19:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
“O princípio do contraditório impõe a condução dialética do processo. Em
outras palavras, exige que em cada passo do processo cada parte tenha a
oportunidade de apresentar suas razões, ou, se for o caso, as suas provas.
Implica ele, portanto, o que os processualistas denominam par conditio JFRJ
1
(igualdade entre as partes).” Fls 2880

Ademais, de acordo com JOAN PICÓ JUNOY, as partes devem


estar equilibradas, não podendo haver qualquer tipo de privilégio ou supremacia, em
respeito ao princípio da paridade de armas. Referido princípio exige que:

“as partes contem com meios semelhantes de ataque e defesa, já que para
evitar o desequilíbrio entre as partes, é necessário que ambas disponham
das mesmas possibilidades e encargos de alegação, prova ou impugnação.
Em concreto, o direito de paridade de armas tem por objeto evitar uma
situação de privilégio ou supremacia de uma das partes, garantindo assim a
igualdade efetiva de possibilidades e encargos de autor e do acusado na
alegação e prova dos fatos controvertidos para lograr a plenitude do
resultado probatório. Em consequência, a vigência deste direito à igualdade
de armas processuais impede privar dos trâmites determinados nas normas
rituais de alegação e de contradição uma das partes, ou criar obstáculos
2
que dificultem gravemente a situação de uma parte a respeito da outra”

Nesse sentido é a jurisprudência:

HABEAS CORPUS. AÇÃO PENAL. INSTAURAÇÃO. AUSÊNCIA DE


TODOS OS DOCUMENTOS QUE EMBASAM A DENÚNCIA. POSTERIOR
JUNTADA. REABERTURA DO PRAZO PARA NOVA DEFESA.
É exigível que com a denúncia sejam juntados os documentos que
embasam a acusação, o que possibilita, tanto ao juízo quanto à parte
adversa, a perfeita compreensão da imputação e permite o efetivo e amplo
exercício da defesa.
Mostra-se aceitável tal ausência no momento da propositura da ação,
porém, ao menos antes de ser oportunizada a defesa (art. 396-A do Código
de Processo Penal), devem ser juntados aos autos e ser possibilitado às
partes o respectivo acesso.
A defesa prevista no artigo 396-A do CPP constitui o primeiro momento
processual no qual o réu poderá insurgir-se contra as acusações que lhe
são feitas na denúncia, impondo-se, para tanto, que tenha a sua disposição
todos os documentos que a fundamentam para que a defesa seja efetiva.
Como princípio constitucional, a ampla defesa constitui preceito a ser
observado sempre nos processos, sejam judiciais ou administrativos,
porquanto não se admite, num Estado Democrático de Direito, acusação
sem que a parte tenha oportunidade de a ela se opor e, para tanto, ter
acesso aos documentos que a fundamentam. Sem isso, prejudicada estará
a defesa plena e, consequentemente, desrespeitada ficará a garantia
3
fundamental assegurada o cidadão ao devido processo legal.

Dessa forma, requer-se, preliminarmente, seja suspenso o andamento


da presente ação penal até integral disponibilização à defesa do conteúdo probatório

1
Comentários à Constituição da República de 1988, vol. 1, pág. 68, 1990, Saraiva.
2In “Las garantias constitucionales del proceso”, 1997, p. 132, citado na obra “Código de Processo Penal e sua
interpretação jurisprudencial, volume 1 – Parte Constitucional, Ed. Revista dos Tribunais, 2ª edição, 2004, pág. 256.
3 Tribunal Regional Federal 4ª Região. Habeas Corpus nº 5001762-94.2012.404.0000/PR. Relator Desembargador
Federal Luiz Fernando Wowk Penteado, 8ª Turma, DJ. 27.6.2012.

DOCS - 4601195v1 / 12238-91829 4

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
pendente e, após, seja permitida a reapresentação da resposta à acusação ou, se o caso, de
um aditamento da presente, com novo rol de testemunhas, tudo em homenagem ao
JFRJ
contraditório e ao princípio da paridade de armas. Fls 2881

Subsidiariamente, é a presente para requerer a devolução do prazo


para apresentação da presente, tendo em vista que apenas na presente data foram
disponibilizados em meio eletrônico grande parte da documentação que embasa a
denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal.

2. INCOMPETÊNCIA

Segundo narra a inicial acusatória, a empresa DELTA, apesar de


sediada no Rio de Janeiro, teria utilizado de 116 centros de custo vinculados a escritórios
regionais e obras em todo o território nacional, “para o repasse direto e indireto de
verbas ilícitas às 18 empresas de fachada, dos chamados “OPERADORES” (...)”.

Ainda conforme narrativa da acusação, “essas consideráveis


quantias que foram repassadas a empresas, vinculadas a grandes organizações
criminosas chefiadas por ADIR ASSAD, MARCELLO ABBUD E CARLINHOS
CACHOEIRA, decorreram de contratos sem causa econômica, em diferentes localidades,
inexistentes de fato.

Afirmam, ainda, que apesar de a ordem de pagamento fosse de


responsabilidade da matriz da DELTA, sediada no Estado do Rio de Janeiro, “os
escritórios e centros de custo dos membros do conselho e dos diretores regionais
realizaram despesas com diversas empresas de fachada.”

Portanto, alegada a inexistência de prestação de serviços ou de


locação pela acusação, a única relação entre as partes seria atrelada às transações
bancárias realizadas. Dessa forma, de acordo com a acusação, todas as empresas estavam
estabelecidas em São Paulo e todos os valores teriam sido recebidos em contas mantidas
na mesma localidade.

Destaca-se que o crime de lavagem de dinheiro é autônomo –


conforme afirmado pela própria acusação - e, portanto, a competência atrelada ao crime
antecedente não necessariamente acarretaria no deslocamento da competência territorial.

DOCS - 4601195v1 / 12238-91829 5

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Inclusive, se levada em consideração a narrativa ministerial quanto
aos crimes antecedentes, vários teriam sido praticados em outras localidades que não o
JFRJ
Rio de Janeiro. Fls 2882

Isso porque as regras de competência e as hipóteses de modificação


desta devem ser antecedentes à fixação, abstrata e impessoal, sob pena de afronta ao
princípio do Juíz Natural:

“A lei que determina a competência, bem como as hipóteses de modificação


de competência, deve trazer critérios gerais, abstratos, impessoais, que
com clareza e precisão determinem o juiz competente. A garantia do art. 5º,
LIII, da CF, exige que o juiz seja individualizável ex ante, segundo critérios
legais que não sejam ambíguos e, na prática, inoperantes para o fim de
predeterminação. A hipótese normativa deve fixar parâmetros objetivos que
façam com que a determinação do juiz competente dependa, efetivamente,
da norma preexistente, e não de uma posterior opção discricionária de um
órgão administrativo ou judiciário. Somente com a taxatividade se garante
que a legalidade não se reduza a uma simples “etiqueta mentirosa”. Nos
casos em que a lei se vale de conceitos genéricos, e como tais, suscetíveis
de receber diversas possibilidades de interpretação, haverá violação da
garantia do juiz natural, enquanto norma formal a impor uma reserva de lei.
Isso porque o juiz competente estará sendo determinado não pelo
legislador, mas por um órgão judiciário com grande liberdade na
interpretação dos conceitos genéricos e indeterminados.
Em outras palavras, há uma obrigação do legislador de fixar as regras de
competência por meio de critérios legais estabelecidos com precisão,
clareza e taxatividade. Somente assim será possível evitar que, por
qualquer mecanismo, não haja certeza quanto ao juiz que irá julgar o caso,
permitindo que atos discricionários das partes, de órgãos do Poder
Judiciário, ou mesmo de órgãos administrativos, possam determinar o juiz
4
competente.”

Outrossim, nos termos do artigo 2º da Lei 9.613/1998, com a atual


redação dada pela Lei nº 12.683/2012, a fixação da competência para julgar crimes de
lavagem de dinheiro obedece às disposições relativas ao procedimento comum, ordinário,
previstos no Código de Processo Penal:

Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:


I – obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes
punidos com reclusão, da competência do juiz singular;
II - independem do processo e julgamento das infrações penais
antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz
competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade
de processo e julgamento;
III - são da competência da Justiça Federal:
a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-
financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou
de suas entidades autárquicas ou empresas públicas;
b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça
Federal.

4
BADARÓ, Gustavo Henrique. Juiz Natural no processo penal. Revista dos Tribunais: São Paulo. p.295/296.

DOCS - 4601195v1 / 12238-91829 6

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Sem embargo, observar-se-ão também as normas de competência
territorial estabelecidas no Código de Processo Penal para que possa ser reavaliada a
JFRJ
competência desse douto Juízo. Fls 2883

De acordo com o artigo 69 do Código de Processo Penal a


competência jurisdicional se determinará: I - o lugar da infração, II - o domicílio ou
residência do réu; III - a natureza da infração; IV - a distribuição; V - a conexão ou
continência; VI - a prevenção; VII - a prerrogativa de função.

Ademais, de acordo com o artigo 705 do mesmo diploma legislativo,


a competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração,
ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

Portanto, o Código de Processo Penal adotou como regra a


competência do lugar da infração.

Ora, não é preciso sequer recorrer à regra subsidiária de competência


prevista no artigo 72 do Código de Processo Penal, já que conhecidos os locais de
consumação de todos os atos supostamente praticados pelo requerente, quais sejam, São
Paulo.

Ademais, não há que se falar em regras de conexão, pois, para que


seja aplicável o artigo 80 do CPP, o Juízo deveria ser competente para ambas as ações
penais, observando-se as regras de fixação de competência previstas no artigo 70 do
mesmo diploma legislativo, conforme verificado acima. Nesse sentido é o entendimento
do Colendo Supremo Tribunal Federal:

EMENTA Habeas corpus. Crime continuado. Dilação probatória. Conexão.


Reunião facultativa de processos. Prejuízo ao direito de ampla defesa em
vista da multiplicidade de ações penais instauradas. 1. Não é possível, em
sede de habeas corpus, examinar se estão presentes os requisitos fáticos
caracterizadores da continuidade delitiva. Tal exame exigiria dilação
probatória, não admitida nesta via processual. Ademais, no caso, o Superior
Tribunal de Justiça não cuidou do tema no seu mérito, o que configura
inviabilidade de seu exame nesta Suprema Corte, porquanto haveria
supressão de instância. 2. "Desde que submetidos ao mesmo juízo, pode o
magistrado utilizar-se da faculdade de não reunir processos conexos, por
força do que dispõe o art. 80 do CPP." (HC nº 80.717/SP, Tribunal Pleno,
Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 5/3/04). 3. Embora a conexão

5
“Regra geral: utiliza o Código de Processo Penal o preceito de ser competente o foro do lugar onde se consumar a
infração penal. Quando se tratar de tentativa, verifica-se o foro competente no local onde se deu o último ato
executório. É natural que assim seja, pois o lugar do crime deve ser onde a sociedade sofreu o abalo, razão pela qual
o agente aí deve ser punido.” NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. 10ª Ed. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
não implique, necessariamente, a reunião dos feitos em curso num único
processo, devem eles ser submetidos à competência do mesmo Juízo
prevento. 4. A multiplicidade de ações penais não constitui, por si só,
obstáculo ao exercício do direito de ampla defesa do paciente. Somente é JFRJ
possível aferir eventual desrespeito a essa garantia constitucional diante de Fls 2884
situação concreta. 5. Habeas corpus conhecido em parte e, nessa parte,
6
deferido .

No entanto, no presente caso, esse douto Juízo só tomou contato com


a investigação de suposta prática de lavagem de dinheiro, não havendo qualquer conexão
ou outra regra processual a ensejar a mudança da competência territorial.

Diante do exposto, é a presente para requerer o reconhecimento da


incompetência absoluta desse douto Juízo para julgar os fatos apresentados pelo
Ministério Público Federal com relação ao requerente e a declinação da competência ao
douto Juízo Federal da Seção Judiciária de São Paulo em razão dos crimes de lavagem de
capital terem, em tese, nos termos da narrativa ministerial, se consumado naquela
localidade.

3. DA NECESSÁRIA REJEIÇÃO DA INICIAL ACUSATÓRIA – INÉPCIA DA


DENÚNCIA E AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA

Com o advento das alterações trazidas pela Lei 11.719/2008 e a


previsão de antecipação do contraditório, possibilitou-se ao Magistrado a apreciação de
todas as teses apresentadas pela defesa do acusado, com liberdade para rever
entendimento anteriormente exposto, inclusive com relação ao recebimento formal da
inicial, reavaliando as hipóteses do artigo 395 do Código de Processo Penal.

No entendimento exposto por ANTÔNIO SCARANCE


FERNANDES e MARIÂNGELA LOPES, não teria sentido abrir oportunidade ao
acusado para a sua resposta, na qual pode alegar qualquer matéria em sua defesa,
inclusive as que possibilitam a rejeição da denúncia ou queixa, se o juiz não pudesse mais
rejeitar a acusação.7

No mesmo sentido é o entendimento de GUSTAVO BADARÓ:

“Não há qualquer sentido, do ponto de vista da limitação à atividade


cognitiva, que o juiz, após o recebimento da denúncia, possa rever tal
decisão, mediante exceção, no que toca à ilegitimidade de parte, mas não

6
HC 91895, Relator(a): Min. MENEZES DIREITO, Primeira Turma, julgado em 01/04/2008, DJe-147 DIVULG
07-08-2008 PUBLIC 08-08-2008 EMENT VOL-02327-02 PP-00222 RTJ VOL-00209-03 PP-01176 LEXSTF v. 30,
n. 359, 2008, p. 426-463.
7
O recebimento da denúncia no novo procedimento. Boletim IBCCRIM, São Paulo, ano 16, 190, págs. 2-3, set.
2008

DOCS - 4601195v1 / 12238-91829 8

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
possa fazer o mesmo com a impossibilidade jurídica do pedido, a inépcia da
denúncia ou queixa ou qualquer outra questão de ordem pública. O juiz
poderá dizer, «considerei que o autor era parte legítima, mas agora, diante
da resposta do acusado, percebo que se tratava de parte ilegítima, por isso, JFRJ
extingo o processo». mas não pode fazer o mesmo com relação à Fls 2885
possibilidade jurídica do pedido ou a inépcia da denúncia? Diante da nova
sistemática adotada no procedimento comum ordinário, com possibilidade
de se alegar questões preliminares na resposta escrita e de haver
absolvição sumária, é chegado o momento de uma evolução interpretativa,
para admitir que o juiz tenha possibilidade de rever sua decisão de
recebimento da denúncia ou queixa.
As condições da ação e os pressupostos processuais são matérias de
ordem pública, que o juiz pode conhecer a qualquer tempo ou grau de
jurisdição, independentemente de provocação das partes. Não há
vinculação do juiz com a decisão anterior que recebeu a denúncia, nos
termos do art. 396, caput, do CPP, vez que inexiste preclusão ou qualquer
8
outro mecanismo que torne o ato imutável ou não passível de reforma.”

Dessa forma, conforme será demonstrado nos itens subsequentes, a


inicial acusatória deverá ser reconhecida inepta e consequentemente rejeitada, nos termos
do artigo 395, incisos I e III, do Código de Processo Penal9.

-A-
DA LAVAGEM DE DINHEIRO

1. ANÁLISE COM RELAÇÃO À IMPUTAÇÃO DE LAVAGEM DE DINHEIRO –


ARTIGO 1º, INCISO V, DA LEI 9.613/1998

O requerente foi denunciado juntamente a outros indivíduos pela


suposta prática de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, com fulcro nos artigos
1º, inciso V, e VII, com causa de aumento de pena previsto no §4º, da Lei 9.613/1998
(redação original), em concurso material com o artigo 288 do Código Penal (redação
antiga).

8
Rejeição da denúncia ou queixa e absolvição sumária na reforma do CPP. RBCCrim. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 76, pág. 173.
9
PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. NÃO
CABIMENTO. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. RESPOSTA DO ACUSADO. RETRATAÇÃO. POSTERIOR
REJEIÇÃO DA INICIAL ACUSATÓRIA. RECONHECIMENTO DA AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA
APÓS A RESPOSTA DO RÉU. POSSIBILIDADE. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. ORDEM
CONCEDIDA DE OFÍCIO.
(...)
III – ‘O recebimento da denúncia não impede que, após o oferecimento da resposta do acusado (arts. 396 e
396-A do Código de Processo Penal), o Juízo reconsidere a decisão prolatada e, se for o caso, impeça o
prosseguimento da ação penal’. (AgRg no REsp 1.218.030/PR, Quinta Turma, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe de
10/4/2014).
Habeas Corpus não conhecido. Ordem concedida de ofício para restabelecer a ilustre decisão do Magistrado de
primeiro grau que rejeitou a denúncia com fundamento no art. 395, III, do CPP– (destacamos) - STJ - HC: 294518
TO 2014/0112040-0, Relator: Ministro FELIX FISCHER, Data de Julgamento: 02/06/2015, T5 - QUINTA
TURMA, Data de Publicação: DJe 11/06/2015.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Segundo consta da inicial, o requerente teria incorrido – aos olhos do
JFRJ
acusador – na prática do crime de lavagem de dinheiro, pois recebera da DELTA, em Fls 2886
empresas “que não existiam fora do papel”, valores oriundos das seguintes atividades
ilícitas antecedentes:

III.1 Crime contra a administração pública: envolvimento no esquema de corrupção da


obra do Maracanã;
III.2 Crime contra a administração pública: desvio de recursos públicos federais –
despoluição de praias – Iguaba Grande/RJ – 1999;
III.3 Crime contra a administração pública: Dispensa indevida de licitação – obras do
parque aquático Maria Lenk – Rio de Janeiro – 2006;
III.4 Crime contra a administração pública: fraudes em procedimentos licitatórios,
superfaturamento, desvio de verbas públicas e pagamentos indevidos em projetos de
infraestrutura rodoviária – DNIT – Ceará – 2010;
III.5 Crime contra a administração pública: peculato-desvio – obra da BR 316 – DNIT –
MARANHÃO – 2010;
III.6 Crime praticado por organização criminosa.

Neste primeiro momento, em atenção tão somente à imputação de


lavagem de dinheiro, cumpre estabelecer que, tendo em vista o período da suposta prática
delituosa (2007/2011), como só haveria de ser, a acusação baseou-se na antiga redação do
artigo 1º da Lei 9.613/98, ou seja, na necessidade de exato apontamento do crime
antecedente em razão da existência de rol a limitar a subsunção àquela norma, o que não
se verifica, todavia, no caso concreto.

Ressalte-se que a acusação não demonstra qualquer das suas


alegações, tão somente aponta que “A DELTA transferiu valores para empresas de
propriedade dos “OPERADORES” ADIR ASSAD e MARCELLO ABBUD que não
existiam no papel (fls. 87/88)”.

Ademais, apesar de toda a introdução feita pelo Ministério Público


Federal ao capítulo denominado “III. DOS CRIMES ANTECEDENTES” e a tentativa da
acusação em apontar supostos crimes de responsabilidade da empresa DELTA como
suficientes à subsunção de tal fato à suposta lavagem de dinheiro apresentada na inicial, a
denúncia merece ser rejeitada por inépcia, nos termos do artigo 395, inciso I, do Código
de Processo Penal.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Isso porque não houve, de forma concreta e específica, qualquer
narrativa sobre quais os bens, direitos ou valores, provenientes direta ou indiretamente
JFRJ
dos crimes antecedentes teriam sido “lavados” por meio das empresas apontadas pela Fls 2887
acusação como do requerente e outro corréu.

Cita-se, primeiramente, o item “III. 2 – crime contra a administração


pública: desvio de recursos públicos federais – despoluição de praias – Iguaba Grande/RJ
– 1999”. O Ministério Público Federal afirma que com relação a este suposto crime
antecedente já houvera processo por lavagem de dinheiro, inclusive com a condenação
em primeiro grau de FERNANDO CAVENDISH e não apresenta qualquer elemento de
que outros bens, direitos ou valores provenientes direta ou indiretamente daquela infração
anterior fossem passíveis de nova operação de lavagem de dinheiro.

Ainda, observando-se o item “III.4 – crimes contra a administração


pública: fraudes em procedimentos licitatórios, superfaturamento, desvio de verbas
públicas e pagamentos indevidos em projetos de infraestrutura rodoviária – DNIT –
Ceará – 2010”, a acusação afirma que referida operação de lavagem de capitais teria sido
praticada por meio da empresa SIGMA ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. e
não por meio das empresas apontadas como de propriedade do requerente, como segue:

“ROMÊNIO MARCELINO MACHADO e JOSÉ AUGUSTO QUINTELLA, ex-


sócios da SIGMA ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA., afirmaram que a
SIGMA foi comprada pela DELTA para servir de caixa 2. Segundo os
sócios, a SIGMA era orientada a simular a prestação de serviços para
justificar a saída de recursos da empresa DELTA para o pagamento de
propinas. A partir dessa simulação, funcionários, dirigentes e, até mesmo, o
ex-ministro da Casa Civil, JOSE DIRCEU, ex-consultor da empresa DELTA,
teriam sido beneficiados (fls. 12, Anexo X, Volume II).” (fls. 113)

Sem olvidar da total ausência de descrição nos itens III. 3 – crime


contra a administração pública: dispensa indevida de licitação – obras do parque aquático
Maria Lenk – Rio de Janeiro – 2006 e III. 5 - crime contra a administração pública:
peculato-desvio – obra da BR 316/MA – DNIT – Maranhão – 2010, abaixo integralmente
transcritos:
“III. 3 – CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: DISPENSA
INDEVIDA DE LICITAÇÃO – OBRAS DO PARQUE AQUÁTICO MARIA
LENK – RIO DE JANEIRO – 2006
A RIOURBE, em 2006, dispensou indevidamente a licitação para as obras
do Parque Aquático Maria Lenk, para os jogos Panamericanos de 2007. A
DELTA foi beneficiada pela dispensa indevida (inicial da ação de
improbidade n. 2011.51.01.013920-1, ajuizada em 20/09/2011 e recebida
em 18/05/2015 pela 11ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de
Janeiro, anexa)” (fls. 112)

“III. 5 - CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: PECULATO-


DESVIO – OBRA DA BR 316/MA – DNIT – MARANHÃO – 2010

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
No contrato da obra da BR 316/MA, entre o DNIT no Maranhão e a DELTA,
foi utilizado material diverso do previsto no contrato, a configurar não só
falha na fiscalização, mas também o pagamento de material que não
chegou a ser utilizado nos serviços, como concluiu o TCU (acórdão n. JFRJ
2.232-32/10-P) (ação de improbidade n. 53070-31.2014.4.01.3700, da 13ª Fls 2888
Vara da Seção Judiciária do Maranhão, anexa)” (fls. 114)

Ora, para que haja a imputação de crime de lavagem de dinheiro -


sem que a defesa faça da presente resposta um debate de teses jurídicas -, não é suficiente
o apontamento de supostos crimes praticados no passado por um ou mais dos corréus sem
a efetiva, completa e diligente vinculação com o crime consequente, como por exemplo,
se a infração antecedente gerou ou não lucro a ser lavado, quais os valores e etc, sob pena
de afronta ao mandamento do artigo 41 do Código de Processo Penal. Inclusive, este é o
entendimento de GUSTAVO HENRIQUE BADARÓ:

“Embora a questão da aptidão ou inépcia da denúncia ou queixa (art. 41 do


CPP) não diga respeito à valoração da prova, mas à narração ou imputação
dos fatos, até mesmo para que seja possível verificar se há ou não indícios
suficientes da existência da infração antecedente, é necessário que na
denúncia ou queixa o acusador narre, concreta e especificamente, - além
dos meios utilizados para o branqueamento ou lavagem em si – em que
consistiu a infração antecedente, e quais os bens, direitos ou valores, que
dela provieram, direta ou indiretamente.
(...)
Assim, em relação ao crime de lavagem de dinheiro, não basta apenas
repetir os termos da lei, como, por exemplo, que o acusado “Ocultou ou
dissimulou a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou
propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou
indiretamente, de infração penal”. Em tal caso, a denúncia permanece no
campo abstrato do preceito penal incriminador, esquecendo-se que o
fato processual penal é um fato concreto, um acontecimento histórico,
e não um tipo penal ideal.”

Soma-se ao argumento acima apresentado – inépcia da denúncia -, o


fato de a acusação (i) ter narrado genericamente o suposto envolvimento da DELTA em
casos de corrupção e (ii) ter apresentado como crime antecedente à suposta lavagem de
dinheiro imputada ao requerente, justamente a prática de crime de corrupção investigado
no PIC n. 1.30.001.000680/2016-32 – repise-se, não acostado aos autos, mas de pleno
conhecimento da acusação -, como segue:

“O histórico da DELTA traçado pela Operação MONTE CARLO, pela CPMI


DO CACHOEIRA e por incontáveis matérias jornalísticas denota
inequivocamente que a empresa focava sua atuação em contratos com o
poder público, sempre acompanhados de suspeitas e notícias de corrupção.
Essas suspeitas e notícias de corrupção se converteram em ações de
improbidade e criminais.” (fls. 108)

“Assim, salta aos olhos a participação da DELTA no esquema de corrupção


das obras do Maracanã, investigado no PIC n. 1.30.001.000680/2016-32 da
Procuradoria da República no Rio de Janeiro, tendo seus dirigentes

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
praticado crime contra a Administração Pública, por meio do pagamento de
propina a agentes públicos.” (fls. 111)
JFRJ
Diante do cenário apresentado pela acusação, é desarrazoado e Fls 2889
ilógico o raciocínio, para não se dizer impossível, de a corrupção, neste caso, ser tida
como antecedente à lavagem de dinheiro. Exatamente porque, segundo apontado pelo
Ministério Público Federal, a DELTA seria a responsável pelos pagamentos da suposta
corrupção – ainda que não tenha sido apresentada a forma como estes pagamentos teriam
ocorrido - e, portanto, este último crime só poderia ser consequente ao delito de lavagem
de capital, jamais antecedente a configurá-lo.

Portanto, os fatos apresentados no item “III.1 – crime contra a


administração pública: envolvimento no esquema de corrupção da obra do maracanã” não
são passíveis de antecederem, como aponta o Ministério Público Federal, o crime de
lavagem de dinheiro.

Dessa forma, inexistindo qualquer descrição de condutas a suplantar


a mera repetição dos termos da lei em relação ao crime de lavagem de dinheiro, bem
como não tendo sido apontado qualquer fato concreto e específico sobre quais bens,
direitos ou valores que teriam sido supostamente “lavados” por meio das empresas
apontadas pela acusação como de propriedade do requerente, é de rigor o reconhecimento
da inépcia da denúncia e consequente rejeição da inicial acusatória, com relação ao artigo
1º, inciso V, da Lei 9.613/1998 (referente aos itens III.1 a III.5 da denúncia), nos termos
do artigo 395, inciso I, do Código de Processo Penal.

Caso não seja esse o entendimento, tendo em vista a acessoriedade


material do crime de lavagem com relação ao crime antecedente e a falha apresentada
acarretar na ausência de descrição do elemento do tipo penal, requer-se a rejeição da
denúncia, com relação ao artigo 1º, inciso V, da Lei 9.613/1998 (referente aos itens III.1
a III.5 da denúncia), nos termos do artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal,
porquanto ausente justa causa à presente ação.

Em especifica atenção ao item “III.1 – crime contra a administração


pública: envolvimento no esquema de corrupção da obra do maracanã”, observada
exclusivamente a narrativa apresentada pelo Ministério Público Federal de que o crime
de corrupção é consequente e não antecedente à lavagem de dinheiro, é a presente para
requerer a rejeição da denúncia, com relação ao artigo 1º, inciso V, da Lei 9.613/1998
(item III.1), nos termos do artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal, porquanto
ausente justa causa à presente ação.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Ademais, caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência,
JFRJ
exclusivamente com relação ao item III.1 – por inexistir infração penal antecedente -, Fls 2890
requer-se a absolvição sumária do requerente, nos termos do artigo 397, inciso III, do
Código de Processo Penal.

2. ANÁLISE COM RELAÇÃO À IMPUTAÇÃO DE LAVAGEM DE DINHEIRO –


ARTIGO 1º, INCISO VII, DA LEI 9.613/1998:

LAVAGEM DE DINHEIRO – ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA COMO


INFRAÇÃO PENAL ANTECEDENTE (ART. 1º, INCISO VII, DA LEI 9.613/98) –
CONDUTAS OCORRIDAS ANTES DO ADVENTO DAS LEIS 12.683/2012 E
12.850/2013 – IMPOSSIBILIDADE CONSTITUCIONAL DE SUPRIR-SE A
AUSÊNCIA DE TIPIFICAÇÃO DO DELITO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Nos termos da denúncia, aponta-se que “os crimes antecedentes


foram praticados por organização criminosa, nos termos do artigo 2º da Convenção das
Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional” e, “assim agindo, os
denunciados praticaram os crimes previstos no art. 288 do Código Penal (redação
original) e no art. 1º, V e VII, com o aumento de pena previsto no §4º, da Lei 9.613/98
(redação original), em concurso material” (fls. 114/115).

Vale dizer, a imputação recai, em parte, sobre a conduta tipificada na


antiga redação do artigo 1º, inciso VII, da Lei 9.613/98, na qual estava indicado como
crime antecedente à lavagem de dinheiro aquele praticado por organização criminosa.
Saliente-se que o Parquet Federal se vale da antiga redação do dispositivo legal por conta
de os fatos apurados serem anteriores às Leis nº. 12.683/2012 e 12.850/2013.

Com efeito, o Supremo Tribunal Federal acolheu a tese de que o tipo


penal do crime de organização criminosa somente veio a surgir com o advento da Lei nº
12.850, de 02.08.2013 (art. 1º, § 1º, e art. 2º).

Esse entendimento tem sido manifestado em precedentes da Corte


10
Suprema , valendo destacar, entre tais julgados, aquele proferido no exame do RHC
124.082/RJ, Rel. Min. DIAS TOFFOLI:

10
Vide, por exemplo: AP 470/MG, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – ADI 4.414/AL, Rel. Min. LUIZ FUX – HC
96.007/SP, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – HC 108.715/RJ, Rel. Min. MARCO AURÉLIO.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
“Recurso ordinário em ‘habeas corpus’. Penal. Crimes de formação de
quadrilha (CP, art. 288) e de lavagem de dinheiro (art. 1º, incisos V e VII, da
Lei nº 9.613/98). (…). Inviabilidade da denúncia quanto ao delito de lavagem
de dinheiro fundado na participação em organização criminosa (art. 1º, JFRJ
inciso VII, da Lei nº 9.613/98, com a redação anterior à Lei nº 12.683/12). Fls 2891
Ausência de definição jurídica na legislação pátria à época dos fatos. (…).
Definição jurídica não suprida pela Convenção Internacional de Palermo,
incorporada ao direito positivo brasileiro pelo Decreto nº 5.015/04.
Precedente. Recurso parcialmente provido. Extensão dos efeitos a corréus
(CPP, art. 580).
…...................................................................................................
4. (…) é atípica a conduta capitulada no art. 1º, inciso VII, da Lei nº 9.613/98
– a qual foi imputada ao recorrente –, pois, à época dos fatos narrados na
denúncia (1998 a 2005), não havia definição jurídica na legislação pátria
para ‘organização criminosa’.
5. A Convenção Internacional de Palermo, incorporada ao direito positivo
brasileiro pelo Decreto nº 5.015/04, não supriu essa omissão, conforme
assentado majoritariamente pela Corte no julgamento da AP nº 470/MG.
6. Recurso ordinário parcialmente provido, concedendo-se a ordem de
‘habeas corpus’ para trancar a ação penal proposta contra o recorrente no
tocante ao art. 1º, inciso VII, da Lei nº 9.613/98. (…).”

Constata-se, desse modo, que, analisada a imputação deduzida contra


o requerente sob a perspectiva da “organização criminosa” na condição de crime
antecedente, mostra-se destituída de tipicidade penal essa conduta precisamente em razão
de inexistir, à época dos fatos, definição jurídica do delito de organização criminosa.

Nem se diga que a ausência de lei formal definidora do delito de


organização criminosa seria suprível pela invocação da Convenção de Palermo, o que
bastaria para configurar, no plano da tipicidade penal – segundo sustentado pelo
Ministério Público Federal –, a existência do delito de organização criminosa como
infração penal antecedente, considerado o texto normativo da Lei nº 9.613/98 em sua
primitiva redação.

Cumpre ter presente, sempre, que, em matéria penal, prevalece o


postulado da reserva constitucional de lei em sentido formal, pois – não é demasiado
enfatizar – a Constituição da República somente admite a lei interna como única fonte
formal e direta de regras de direito penal.

Esse princípio, além de consagrado em nosso ordenamento positivo


(CF, art. 5º, XXXIX), também encontra expresso reconhecimento na Convenção
Americana de Direitos Humanos (Artigo 9º) e no Pacto Internacional sobre Direitos Civis
e Políticos (Artigo 15), que representam atos de direito internacional público a que o
Brasil efetivamente aderiu.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Não se pode também desconhecer, considerado o princípio
constitucional da reserva absoluta de lei formal, que as cláusulas de tipificação e de
JFRJ
cominação penais, como a própria formulação conceitual de “organização criminosa”, Fls 2892
para efeito de repressão estatal, subsumem-se ao âmbito das normas domésticas de direito
penal incriminador, regendo-se, em consequência, pelo postulado da reserva de
Parlamento, como adverte autorizado magistério doutrinário11.

Isso significa, pois, que somente lei interna (e não convenção


internacional, como a Convenção de Palermo) pode qualificar-se, constitucionalmente,
como a única fonte formal direta legitimadora da regulação normativa concernente à
tipificação ou à conceituação de organização criminosa.

Nem se diga, também, que a referência na denúncia à organização


criminosa como delito antecedente equivaleria, para efeito de configuração do crime de
lavagem de dinheiro, à figura típica da quadrilha (CP, art. 288), hoje denominada
“associação criminosa”. A razão dessa impossibilidade jurídica, além da
inadmissibilidade da invocação de analogia “in malam partem” em sede penal, é uma só:
à época da suposta prática do crime de lavagem de dinheiro, o delito de quadrilha não se
achava incluído no rol taxativo dos delitos antecedentes definidos no art. 1º da Lei nº
9.613, de 3.3.1998, considerada a primitiva redação dessa norma legal.

A configuração típica do crime de lavagem de dinheiro exigia, então,


para aperfeiçoar-se, a presença de uma infração penal antecedente, que se qualifica como
elemento normativo do tipo, a significar que, ausente este, deixa de caracterizar-se o
crime de lavagem, como referido no item acima, inclusive.

Impende registrar, neste ponto, que prevalecia, no momento da


suposta prática delituosa, a antiga redação do art. 1º da Lei nº 9.613/98, que relacionava,
em caráter exaustivo, os denominados crimes antecedentes, entre os quais não se achava
incluído o delito de quadrilha.

Esse rol encerrava um conteúdo normativo fechado em face do seu


caráter eminentemente taxativo e em razão de tratar-se de regra de tipificação penal.

11
FERNANDO GALVÃO, “Direito Penal – Curso Completo – Parte Geral”, p. 880/881, item n. 1, 2ª ed., 2007, Del
Rey; DAMÁSIO E. DE JESUS, “Direito Penal – Parte Geral”, vol. 1/718, item n. 1, 27ª ed., 2003, Saraiva; CELSO
DELMANTO, ROBERTO DELMANTO, ROBERTO DELMANTO JÚNIOR e FÁBIO M. DE ALMEIDA
DELMANTO, “Código Penal Comentado”, p. 315, 7ª ed., 2007, Renovar; CEZAR ROBERTO BITENCOURT,
“Tratado de Direito Penal”, vol. 1/772, item n. 1, 14ª ed., 2009, Saraiva; ROGÉRIO GRECO, “Código Penal
Comentado”, p. 205, 2ª ed., 2009, Impetus; ANDRÉ ESTEFAM, “Direito Penal – Parte Geral”, vol. 1/461, item n.
1.3, 2010, Saraiva; LUIZ REGIS PRADO, “Comentário ao Código Penal”, p. 375, item n. 2, 4ª ed., 2007, RT, v.g.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
É por tal motivo que o magistério doutrinário12, atento à significativa
importância do tipo penal e à função constitucional de garantia que lhe é inerente (RTJ
JFRJ
177/485-486, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), já advertia não se configurar o crime Fls 2893
de lavagem de dinheiro, presente o contexto normativo vigente em momento que
precedeu a edição da Lei nº 12.683/2012, naqueles casos em que os bens, direitos ou
valores objeto de ocultação ou dissimulação fossem provenientes de delitos estranhos ao
rol taxativo do art. 1º da Lei nº 9.613/98, na redação anterior ao advento da Lei nº
12.683/2012, como sucedia, então, com o crime de quadrilha, que desse mesmo rol não
constava.

No caso ora em exame, e tendo em vista o teor da própria denúncia,


constata-se que o Ministério Público Federal – ao descrever o crime de lavagem de
dinheiro e após confundir espécies delituosas distintas – não indicou, na realidade, como
delito antecedente, a participação em organização criminosa, limitando-se a imputar ao
requerente e aos demais denunciados, a suposta prática, na condição de infração penal
antecedente, do crime tipificado no art. 288 do Código Penal, que hoje ostenta, em razão
da Lei nº 12.850/2013, o “nomen juris” de associação criminosa.

Não foi por outro motivo que o Supremo Tribunal Federal, tendo a
exata percepção de que não são intercambiáveis os tipos penais concernentes ao delito de
organização criminosa e ao crime de formação de quadrilha 13, proferiu, a esse respeito,
clara decisão que bem distingue uma espécie delituosa da outra:

“LAVAGEM DE DINHEIRO – ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA E QUADRILHA.


O crime de quadrilha não se confunde com o de organização criminosa, até
14
hoje sem definição na legislação pátria.”

E a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, diferentemente


do quanto apontado pelo Ministério Público Federal ao indicar precedentes já superados
pelo Tribunal da Cidadania, caminha no mesmo sentido:

“RECURSO ORDINÁRIO. HABEAS CORPUS. PENAL. LAVAGEM DE


DINHEIRO.
RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL.
ATIPICIDADE POR AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL DO CRIME
ANTECEDENTE DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. FATOS PRATICADOS
NA VIGÊNCIA DA LEI 9.613/98 EM SUA REDAÇÃO ORIGINAL. ROL
TAXATIVO DE CRIMES ANTECEDENTES. CRIME PRATICADO POR
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA (INCISO VII). FATOS OCORRIDOS ANTES
DA LEI 12.850/13, QUE CONCEITUOU ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.

12
ALBERTO SILVA FRANCO, “Código Penal e sua Interpretação Jurisprudencial”, p. 23, 5ª ed., 1995, RT;
CEZAR ROBERTO BITENCOURT, “Tratado de Direito Penal”, vol. 1/347, item 2.4, 19ª ed., 2013, Saraiva, v.g.
13
HC 96.007/SP, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, por exemplo.
14
HC 108.715/RJ, Rel. Min. MARCO AURÉLIO.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO.
ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO.
1. Tese recursal relativa ao pedido de trancamento da ação penal, sob o
argumento de que, à época dos fatos, o tipo penal de organização criminosa JFRJ
imputado aos pacientes ainda não existia em nossa legislação e, por Fls 2894
conseqüência, o inciso VII, da Lei n. 9.613/98, que o previa como
antecedente da lavagem de dinheiro, seria inaplicável no caso sob análise.
Questão não examinada no acórdão impugnado, vedada nesta Corte a
supressão de instância, salvo se configurada manifesta ilegalidade.
2. Constrangimento ilegal presente. Verifica-se da denúncia que não houve
a indicação de nenhum crime antecedente ao de lavagem de capitais e,
mesmo que se considere como implícita a imputação ao art. 1º da Lei n.
9.613/1998, que trazia no inciso VII crime praticado por organização
criminosa, ocorrida a prática do ilícito anteriormente à vigência da Lei n.
12.850/2013, atípica é a conduta de lavagem de dinheiro. Precedentes.
3. Antes da alteração trazida pela Lei n. 12.683/2012, o crime de lavagem
de dinheiro estava adstrito a certas e determinadas infrações penais,
segundo rol taxativo. Inviável a responsabilização criminal, visto a
atipicidade da conduta narrada na exordial acusatória pois carente, à época,
a descrição normativa do que seria compreendido por organização
criminosa, considerado crime antecedente à lavagem de dinheiro.
4. Recurso ordinário não conhecido. Ordem concedida de ofício para trancar
15
a ação penal n. 0004138-50.2014.8.26.0218” – (destacamos).

“RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. CRIME DE "LAVAGEM"


DE CAPITAIS OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES. LEI Nº
9.613/1998, ART.
1º INC. VII. ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. CONCEITUAÇÃO.
ATIPICIDADE À ÉPOCA.
AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL
EVIDENCIADO.
TRANCAMENTO. INÉPCIA DA DENÚNCIA QUANTO AO INCISO V.
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 41 DO CPP. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO.
1. O delito de lavagem de dinheiro possui natureza acessória, derivada ou
dependente, mediante relação de conexão instrumental e típica com ilícito
penal anteriormente cometido (do qual decorreu a obtenção de vantagem
financeira, em sentido amplo, ilegal). Seria um "crime remetido", já que sua
existência depende de fato criminoso pretérito, como antecedente penal
necessário.
2. Com o advento da Lei nº 12.683/2012 não existe mais um rol de crimes
antecedentes e necessários para a configuração do delito de lavagem de
capital. Passou o artigo 1º da Lei n. 9.613/98 a definir a lavagem de dinheiro
como "ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição,
movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes,
direta ou indiretamente, de infração penal". A nova legislação sobre o tema
alargou por completo o âmbito de reconhecimento (ou esfera de tipificação)
da lavagem, que poderá ocorrer (em tese) diante de qualquer "infração
penal".
3. No caso, a denúncia foi oferecida contra os recorrentes ainda na vigência
da Lei nº 9.613/1998, antes da modificação promovida, e sendo a última lei
inegavelmente mais gravosa, submete-se ao princípio da irretroatividade,
aplicando-se somente aos fatos praticados após a sua entrada em vigor.
4. A expressão "organização criminosa" não guarda significado próprio em
sentido jurídico penal, não corresponde a tipo penal algum na lei brasileira,
e por essa razão não pode figurar no rol de crimes antecedentes da
lavagem (art. 1º da Lei nº 9.613/1998).

15
RHC 64.735/SP, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 23/02/2016, DJe
07/03/2016.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Precedentes do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de
Justiça.
5. A denúncia, ao fazer imputação do crime de lavagem de dinheiro aos
recorrentes, alusivamente ao inciso V do artigo 1º da Lei nº 9.613/98, JFRJ
descreveu satisfatoriamente as práticas delituosas, não deixando de fazer a Fls 2895
contento descrição dos crimes antecedentes, fundada em indícios
suficientes de existência que foram colhidos na investigação promovida
conjuntamente pela Polícia Federal, Secretaria da Receita Federal e
Ministério Público, no âmbito da chamada "Operação Paraíso Fiscal", tudo
de molde a cumprir seu papel, isto é, de dar a conhecer aos denunciados a
razão de ser o pedido de instauração de ação penal e de permitir o
exercício de defesa.
6. Recurso ordinário parcialmente provido para trancar a ação penal
referentemente aos recorrentes, com extensão da decisão aos corréus José
Geraldo Martins Ferreira, Elaine Cristina Fiuza, Guilherme Felipe
Vendramini dos Santos e Carlos Dias Chaves, na forma do artigo 580 do
Código de Processo Penal, do Processo nº 0001908-37.2012..403.6181, da
2ª Vara Federal Criminal - Seção Judiciária de São Paulo, somente no
16
tocante ao delito previsto no artigo 1º inciso VII, da Lei nº 9.613/98.”

Por todo o exposto, não restam dúvidas de que falta justa causa ao
exercício da ação penal, no tocante à imputação tipificada no artigo 1º, inciso VII, da Lei
9.613/1998, eis que inexistente, à época dos fatos, definição jurídica válida do conceito
de organização criminosa, de modo que se requer a rejeição da denúncia, nos termos do
artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal.

Caso Vossa Excelência assim não entenda, pelos mesmos


fundamentos, é de se reconhecer que aludida conduta, capitulada no artigo 1º, inciso VII,
da Lei 9.613/1998, é atípica (evidentemente não constitui crime), por ausência de
previsão legal legítima, à época, do conceito de organização criminosa, de sorte que se
requer a absolvição sumária do requerente, nos termos do artigo 397, inciso III, do
Código de Processo Penal.

-B-
DA QUADRILHA

DA INÉPCIA DA DENÚNCIA – IMPUTAÇÃO CAPITULADA NO ARTIGO 288


DO CÓDIGO PENAL (REDAÇÃO ORIGINAL) – NARRATIVA QUE CONCLUI
PELA EXISTÊNCIA DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA (E NÃO DE
QUADRILHA) – TIPOS PENAIS DIVERSOS – NÃO CORRELAÇÃO AO TIPO
PENAL IMPUTADO

De acordo com a denúncia, o requerente é acusado de ser membro de


uma suposta “ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA”, denominada pelo Parquet Federal de

16
RHC 41.588/SP, Rel. Ministro WALTER DE ALMEIDA GUILHERME (DESEMBARGADOR CONVOCADO
DO TJ/SP), QUINTA TURMA, julgado em 16/10/2014, DJe 29/10/2014.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
“ASSAD/ABBUD”, liderada por ADIR ASSAD e MARCELLO JOSÉ ABBUD,
auxiliados por SÔNIA MARILZA BRANCO, SANDRA MARIA BRANCO MÁLAGO,
JFRJ
ADALBERTO PALHINHAS MARTINS e AMAURI PONTALTI (fl. 71). Fls 2896

Note-se que ao longo de toda a denúncia o que se narra é a suposta


existência de uma organização criminosa (“ASSAD/ABBUD”).

Neste sentido, por exemplo: “O comando dessa organização


criminosa por ASSAD e ABBUD vem bem caracterizado pela propriedade das empresas,
pela negociação dos acordos e pelas declarações do ‘laranja’ BIAGGIO TSCHEGE
FERRARI (fls. 383/385), do ‘laranja’ WALDEMAR SALVADOR FILHO (fls. 387/389) e
do contador AMAURI PONTALTI (fls. 375/377)” (fl. 92); “ADALBERTO PALHINHA
era um dos contadores da organização criminosa e fazia a contabilidade de todas as
empresas ‘fantasmas’, sendo apreendidas no seu escritório as notas fiscais falsas,
cobrindo toda a movimentação. O outro contador da organização criminosa era
AMAURI PONTALTI (...)” (fl. 93); “A organização criminosa também serviu ao
esquema de corrupção da PETROBRAS” (fl. 94).

Em verdade, o termo “organização criminosa” foi utilizado pelo


Parquet Federal por mais de 30 (trinta) vezes na denúncia, sendo certo que, ao final da
exordial acusatória, em capítulo denominado CRIME PRATICADO POR
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA (item III.6 da denúncia), afirma-se categoricamente que
os crimes antecedentes à lavagem de dinheiro “foram praticados por organização
criminosa, nos termos do artigo 2º da Convenção das Nações Unidas contra o Crime
Organizado Transnacional. (...) Assim agindo, os denunciados praticaram os crimes
previstos no art. 288 do Código Penal (redação original) e no art. 1º, V e VII, com o
aumento de pena previsto no §4º, da Lei 9.613/98 (redação original), em concurso
material)” (fls. 114/115).

O termo “quadrilha”, por outro lado, mencionado aproximadamente


5 (cinco) vezes na denúncia (considerando-se, aqui, a própria transcrição do tipo penal na
exordial), vem unido à conclusão de que a “organização criminosa” se enquadraria tanto
no artigo 288 do Código Penal, quanto na infração penal antecedente do artigo 1º, inciso
VII, da Lei 9.613/98.

Não é preciso muito esforço para se constatar que a causa de pedir


(narrativa acerca de suposta organização criminosa) não guarda correlação com o
pedido (neste tocante, condenação pelos crimes de quadrilha e de lavagem de
dinheiro praticada por organização criminosa), afinal, quadrilha e organização

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
criminosa são figuras distintas, que nunca guardaram coincidência alguma, mesmo antes
da Lei nº. 12.850/2013, como se verá adiante.
JFRJ
Fls 2897
A título de elucidação, o que o Ministério Público Federal faz seria o
mesmo que, ao longo de toda uma denúncia, narrar a prática do crime de homicídio
doloso (artigo 121 do Código Penal), e ao final requerer a condenação do acusado pela
prática do delito de lesão corporal seguida de morte (artigo 129, §3º, do Código Penal) e,
não satisfeito, requerer cumulativamente a condenação pelo crime de homicídio doloso
qualificado.

Com efeito, não é admissível essa dupla punição narrada pelo


Ministério Público Federal, atestando não apenas a inépcia da exordial, como também
uma verdadeira tentativa de indevido bis in idem.

Ademais, nos termos do artigo 41 do Código de Processo Penal, a


exordial acusatória deve conter não apenas a exposição do fato criminoso, como também
deve estar acompanhada da correta classificação do crime. In casu, impossível enquadrar
uma narrativa de organização criminosa no tipo penal de quadrilha (artigo 288 do Código
Penal) e, não bastasse isso, enquadrar a mesma conduta, simultaneamente, no artigo 1º,
inciso VII, da Lei 9.613/98.

O escólio de CEZAR ROBERTO BITENCOURT, muito embora em


análise já à luz da atual disciplina legal, bem elucida o descabimento do pleito
ministerial, pois a quadrilha e a organização criminosa são institutos distintos:

“Entendemos que não é admissível essa dupla punição, pois, nessa


hipótese particular, estamos diante da valoração do mesmo fato para efeito
de ampliação da sua punição que caracterizaria o ne bis in idem. De modo
que se o agente já é punido mais severamente pelo fato de praticar o
crime de lavagem de dinheiro na condição de integrante de
organização criminosa, esse mesmo fato, isto é, sua participação em
organização criminosa não poderá caracterizar de forma autônoma o
novo crime do art. 2º da Lei n. 12.850/2013. Esse nosso entendimento
encontra respaldo no conflito aparente de normas, sob a ótica do princípio
da especialidade, aplicando apenas uma das duas punições, ou seja,
somente a lavagem de capitais com sua respectiva causa de aumento (§ 4º
do art. 1º da Lei 9.613), qual seja, cometida ‘por intermédio de organização
criminosa’.
Agora, mais do que nunca, o Supremo Tribunal Federal deverá ficar atento
à distinção tipológica entre organização criminosa e associação criminosa
(art. 288 do CP), não havendo mais razão nem desculpa para a eterna
confusão que Ministério Público e Polícia Federal têm feito sobre esses dois
institutos penais (...).
Mas uma coisa é certa: não pode responder pelos dois crimes e ainda
cumulados com a majorante, para evitar uma dupla punição por um mesmo
fato. E, finalmente, eventual condenação pelo crime de lavagem de dinheiro,
ainda que eventualmente tenha sido cometido por meio de associação

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
criminosa (artigo 288 do CP), em hipótese alguma autoriza a aplicação da
majorante, porque de organização criminosa não se trata, como ficou claro
17
pelos termos da Lei 12.850/2013” – (destacamos).
JFRJ
Fls 2898
Na jurisprudência, o lúcido acórdão prolatado pelo Supremo
Tribunal Federal sob a relatoria do Eminente Ministro CELSO DE MELLO se mostra
plenamente aplicável à hipótese, repudiando a confusão entre quadrilha e organização
criminosa:

“RECURSO ORDINÁRIO EM “HABEAS CORPUS” – LAVAGEM DE


DINHEIRO – ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA – INFRAÇÃO PENAL
ANTECEDENTE – QUADRILHA (ATUALMENTE DESIGNADA
“ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA”) – CONDUTAS PRATICADAS ENTRE 1998
E 1999, MOMENTO QUE PRECEDEU A EDIÇÃO DA LEI Nº 12.683/2012 E
DA LEI Nº 12.850/2013 – IMPOSSIBILIDADE CONSTITUCIONAL DE
SUPRIR-SE A AUSÊNCIA DE TIPIFICAÇÃO DO DELITO DE
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, COMO INFRAÇÃO PENAL ANTECEDENTE,
PELA INVOCAÇÃO DA CONVENÇÃO DE PALERMO – INCIDÊNCIA, NO
CASO, DO POSTULADO DA RESERVA CONSTITUCIONAL ABSOLUTA
DE LEI EM SENTIDO FORMAL (CF, art. 5º, inciso XXXIX) – DOUTRINA –
PRECEDENTES – INADMISSIBILIDADE, DE OUTRO LADO, DE
CONSIDERAR-SE O CRIME DE FORMAÇÃO DE QUADRILHA COMO
EQUIPARÁVEL AO DELITO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA PARA
EFEITO DE REPRESSÃO ESTATAL AO CRIME DE LAVAGEM DE
DINHEIRO COMETIDO ANTES DO ADVENTO DA LEI Nº 12.683/2012 E
DA LEI Nº 12.850/2013 – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. – Em
matéria penal, prevalece o dogma da reserva constitucional de lei em
sentido formal, pois a Constituição da República somente admite a lei
interna como única fonte formal e direta de regras de direito penal, a
significar, portanto, que as cláusulas de tipificação e de cominação penais,
para efeito de repressão estatal, subsumem-se ao âmbito das normas
domésticas de direito penal incriminador, regendo-se, em consequência,
pelo postulado da reserva de Parlamento. Doutrina. Precedentes (STF). –
As convenções internacionais, como a Convenção de Palermo, não se
qualificam, constitucionalmente, como fonte formal direta legitimadora da
regulação normativa concernente à tipificação de crimes e à cominação de
sanções penais.
(...)
Nem se diga, também, que a referência na denúncia à organização
criminosa como delito antecedente equivaleria, para efeito de
configuração do crime de lavagem de dinheiro, à figura típica da
18
quadrilha (CP, art. 288), hoje denominada “associação criminosa”.

Destarte, ao narrar uma suposta organização criminosa, conceito


juridicamente distinto do de quadrilha, e requerer, talvez de forma a driblar a falta de
tipificação, à época, da conduta imputada, a condenação pelo crime de quadrilha, o
Ministério Público Federal apresentou denúncia inepta, por falta de correlação entre a
causa de pedir e o pedido (artigo 41 do Código de Processo Penal). Outrossim, pelas
mesmas razões, formulou-se pedido juridicamente impossível. Logo, requer-se desde já,
17
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, 4: parte especial. 8 ed. rev., ampl., e atual. – São Paulo:
Saraiva, 2014, p. 457-458.
18
RHC 121835 AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 13/10/2015, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-235 DIVULG 20-11-2015 PUBLIC 23-11-2015.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
com relação ao crime de quadrilha (artigo 288 do Código Penal), a rejeição da denúncia,
nos termos do artigo 395, inciso I, do Código de Processo Penal.
JFRJ
Fls 2899
Mais do que isso: buscou-se verdadeiro bis in idem, imputando-se
simultaneamente, e pelos mesmos fundamentos, a ocorrência dos crimes de quadrilha
(artigo 288 do CP) e de lavagem de dinheiro praticada por organização criminosa (artigo
1º, inciso VII, da Lei 9.613/98). Também por tal fundamento, é de rigor a rejeição da
denúncia, no tocante ao crime de quadrilha (artigo 288 do Código Penal), nos termos do
artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal.

-III-
DOS PEDIDOS

Diante de todo o exposto, requer-se, preliminarmente, seja suspenso


o andamento da presente ação penal até integral disponibilização à defesa do conteúdo
probatório pendente e, após, seja permitida a reapresentação da resposta à acusação ou, se
o caso, de um aditamento da presente, com novo rol de testemunhas, tudo em
homenagem ao contraditório e ao princípio da paridade de armas.

Subsidiariamente, requer-se a devolução do prazo para apresentação


da resposta à acusação, tendo em vista que apenas na presente data foram
disponibilizados em meio eletrônico grande parte da documentação que embasa a
denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal.

Preliminarmente, ainda, é a presente para requerer o reconhecimento


da incompetência absoluta desse douto Juízo para julgar os fatos apresentados pelo
Ministério Público Federal com relação ao requerente e a declinação da competência ao
douto Juízo Federal da Seção Judiciária de São Paulo em razão dos crimes de lavagem de
capital terem, em tese, nos termos da narrativa ministerial, se consumado naquela
localidade.

No tocante às imputações capituladas no artigo 1º, inciso V, da


Lei 9.613/1998, inexistindo qualquer descrição de condutas a suplantar a mera repetição
dos termos da lei, bem como não tendo sido apontado qualquer fato concreto e específico
sobre quais bens, direitos ou valores que teriam sido supostamente “lavados” por meio
das empresas apontadas pela acusação como de propriedade do requerente, é de rigor o
reconhecimento da inépcia da denúncia e consequente rejeição da inicial acusatória, com
relação ao artigo 1º, inciso V, da Lei 9.613/1998 (referente aos itens III.1 a III.5 da
denúncia), nos termos do artigo 395, inciso I, do Código de Processo Penal.

DOCS - 4601195v1 / 12238-91829 23

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 20/07/2016 19:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Caso não seja esse o entendimento, tendo em vista a acessoriedade
material do crime de lavagem com relação ao crime antecedente e a ausência de descrição
JFRJ
do elemento do tipo penal, requer-se a rejeição da denúncia, com relação ao artigo 1º, Fls 2900
inciso V, da Lei 9.613/1998 (referente aos itens III.1 a III.5 da denúncia), nos termos do
artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal, porquanto ausente justa causa à
presente ação.

Em especifica atenção ao item “III.1 – crime contra a administração


pública: envolvimento no esquema de corrupção da obra do Maracanã”, observada
exclusivamente a narrativa apresentada pelo Ministério Público Federal de que o crime
de corrupção é consequente e não antecedente à lavagem de dinheiro, requer-se a
rejeição da denúncia, com relação ao artigo 1º, inciso V, da Lei 9.613/1998 (item III.1 da
denúncia), nos termos do artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal, porquanto
ausente justa causa à presente ação.

Ademais, caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência,


ainda exclusivamente com relação ao item III.1 (enquadrado pelo Parquet Federal como
um dos crimes antecedentes do artigo 1º, inciso V, da Lei 9.613/1998), por inexistir
infração penal antecedente, requer-se a absolvição sumária do requerente, nos termos
do artigo 397, inciso III, do Código de Processo Penal.

Já no que se refere à imputação enquadrada no artigo 1º, inciso VII,


da Lei 9.613/1998, não restam dúvidas de que falta justa causa ao exercício da ação
penal, eis que inexistente, à época dos fatos, definição jurídica válida do conceito de
organização criminosa (conforme jurisprudência já pacificada pelo Supremo Tribunal
Federal e pelo Superior Tribunal de Justiça), de modo que se requer a rejeição da
denúncia, nos termos do artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal.

Caso Vossa Excelência assim não entenda, pelos mesmos


fundamentos, é de se reconhecer que aludida conduta, capitulada no artigo 1º, inciso VII,
da Lei 9.613/1998, é atípica (evidentemente não constitui crime), por ausência de
previsão legal legítima, à época, do conceito de organização criminosa, de sorte que
se requer a absolvição sumária do requerente, nos termos do artigo 397, inciso III, do
Código de Processo Penal.

Ademais, ao afirmar a existência de uma suposta organização


criminosa, conceito juridicamente distinto do de quadrilha, e requerer a condenação pelo
crime de quadrilha (artigo 288 do Código Penal), talvez de forma a driblar a falta de
tipificação, à época, da conduta narrada, o Ministério Público Federal apresentou

DOCS - 4601195v1 / 12238-91829 24

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
denúncia inepta, por falta de correlação entre a causa de pedir e o pedido (artigo 41
do Código de Processo Penal). Outrossim, pelas mesmas razões, formulou-se pedido
JFRJ
juridicamente impossível (atribuição da pena prevista no crime de quadrilha como forma Fls 2901
de suprir a ausência de tipificação do delito de organização criminosa à época dos fatos).
Logo, requer-se, com relação ao crime de quadrilha (artigo 288 do Código Penal), a
rejeição da denúncia, nos termos do artigo 395, inciso I, do Código de Processo Penal.

Mais do que isso: buscou-se verdadeiro bis in idem, imputando-se


simultaneamente, e pelos mesmos fundamentos, a ocorrência dos crimes de quadrilha
(artigo 288 do CP) e de lavagem de dinheiro praticada por organização criminosa (artigo
1º, inciso VII, da Lei 9.613/98). Ora, ou se estaria a tratar de uma quadrilha, ou se estaria
a tratar de uma organização criminosa, sendo impossível a subsistência de ambas com
base na mesma imputação. Requer-se, portanto, a rejeição da denúncia, no tocante ao
crime de quadrilha (artigo 288 do Código Penal), nos termos do artigo 395, inciso III, do
Código de Processo Penal.

Outrossim, caso esse douto Juízo entenda pelo prosseguimento da


ação penal, o que se admite por força de argumentação, protesta pela produção de todas
as provas permitidas em direito, em especial a realização de perícia técnica sobre
eventuais laudos bancários e financeiros juntados pelo Ministério Público Federal e a
juntada de quaisquer outros documentos nos termos do artigo 231 do Código de Processo
Penal.

Ainda, requer-se a juntada do anexo rol de testemunhas,


conhecedoras dos fatos e bem assim essenciais e indispensáveis ao pleno exercício da
ampla defesa, que deverão ser intimadas, com cláusula de imprescindibilidade, nos
termos da parte final do artigo 396-A do Código de Processo Penal.

No tocante à decisão de fls. 1279/1284 que além de receber a


denúncia deferiu outros requerimentos da acusação, é a presente para requer, no que diz
respeito a estes últimos (fl. 1282), o reconhecimento da sua nulidade, em observância ao
artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, pois inexistente fundamentação exigida a
qualquer decisão judicial prolatada.

É a presente para requerer, também, a reconsideração das


respeitáveis decisões de fls. 2542 e 2812, tendo em vista a existência de documentos com
informações fiscais e bancárias dos acusados, nos autos e anexos, que demandam a
preservação do seu caráter sigiloso, mediante acesso restrito às partes, nos termos do
artigo 3º da Lei Complementar 105/2001, sob pena de nulidade.

DOCS - 4601195v1 / 12238-91829 25

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Por fim, requer, sob pena de nulidade, a intimação de todos os atos
JFRJ
processuais EXCLUSIVAMENTE em nome dos advogados MIGUEL PEREIRA Fls 2902
NETO e FLAVIA GUIMARAES LEARDINI, com escritórios nos endereços abaixo
impressos, salvo nos casos em que seja necessária a intimação pessoal do requerente.

Termos em que,
Pede deferimento.

De São Paulo para o Rio de Janeiro, 20 de julho de 2016.

Miguel Pereira Neto


OAB/SP 105.701

Flavia Guimarães Leardini


OAB/SP 256.932

Patricia de Souza Gonçalves


OAB/RJ 162.423

DOCS - 4601195v1 / 12238-91829 26

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 20/07/2016 19:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
ROL DE TESTEMUNHAS:
JFRJ
Fls 2903
1. FERNANDO DE OLIVEIRA CORRÊA
CPF 088.881.338-44
RG 14.380.101
Rua Manuel Hernandes Lopes, 249, V. Daisy, CEP 09732-480, São Bernardo do
Campo/SP;

2. OSWALDO ROCTONDO FILHO


RG 6.271.675
Alameda Lorena, 141, apto. 22, CEP 01424-000, São Paulo/SP;

3. JULIO SERGIO ABBUD


CPF 004.590.458-81
RG 8.399.819
Rua Jorge Tibiriçá, 199, apto. 74 Vila Mariana, CEP 04126-000, São Paulo/SP;

4. JORGE PIRES DE CAMARGO ELIAS


CPF 027.237.788-00
RG 3.133.545
Rua Touro, 185, Palos Verdes, CEP 06709-655, Cotia/SP;

5. JAILSON PEREIRA
Rua Candido Cesar Freire Leão, 333, apto. 801, Vila Moema, CEP 88705-040,
Tubarão/SC;

6. MARCELO KAIUCA
RG 28645687
Rua Barão de Jaguaripe, 407, apto. 201, Ipanema, CEP 22421-000, Rio de Janeiro/RJ.

7. ROGÉRIO NORA DE SÁ, já qualificado às fls. 120.

8. FLAVIO DAVID BARRA, já qualificado às fls. 120.

9. CLOVIS RENATO NUMA PEIXOTO PRIMO, já qualificado às fls. 120.

DOCS - 4601195v1 / 12238-91829 27

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 20/07/2016 19:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2904

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 20/07/2016 19:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2905

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 21/07/2016 12:21 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2906

Documento No: 66461259-317-0-2906-3-38489 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2907

Documento No: 66461259-317-0-2906-3-38489 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2908

Documento No: 66461259-317-0-2906-3-38489 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134, Bloco B, 4ºandar – Saúde
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20081-310 JFRJ
Telefone (21) 3218-7973 - FAX (21) 3218-7972 – E-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br Fls 2909

URGENTE/SIGILOSO
MANDADO Nº: MAE.0044.000045-6/2016

MANDADO DE ENTREGA



CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA
RÉU(S): FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

DESTINATÁRIO: Procurador da República Lauro Coelho Junior


ENDEREÇO: AV. NILO PEÇANHA, 31 - CENTRO - RIO DE JANEIRO/RJ

M A N D A ao Sr. Oficial de Justiça, a quem for o presente mandado distribuído, que, em seu
cumprimento, proceda à ENTREGA do envelope lacrado, no gabinete do Dr. Lauro Coelho
Junior, Procurador da República.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 30 de junho de 2016, por MYLLENA DE CARVALHO
KNOCH (SUPERVISOR(A)).

(ASSINADO ELETRONICAMENTE)
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBALI
DIRETOR DE SECRETARIA
Matrícula 12137

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. Documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-318-0-2909-1-26916 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
ÇA FEDE
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JUSTIÇA FEDERAL

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SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

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Fls 2910
MANDADO Nº: MAE.0044.000045-6/2016

CERTIDÃO (POSITIVA)

Certifico que compareci, no dia 30/06/2016, à Avenida Nilo Peçanha, 31, Centro – Rio de
Janeiro – RJ, onde, aproximadamente às 15h40min, PROCEDI À ENTREGA do envelope
lacrado pertinente ao destinatário, que exarou nota de recebimento.
Sendo assim, devolvo o presente mandado à Secretaria desta Vara Federal, e aguardo
novas determinações de V. Ex.a.

DATA DA
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA
DILIGÊNCIA

Acima Acima Acima POSITIVA

Rio de Janeiro, 21 de julho de 2016.

Solange dos Santos Martiniano


Oficial de Justiça Avaliador Federal
Matrícula nº 12.810

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a SOLANGE DOS SANTOS MARTINIANO.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-319-0-2910-1-222177 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, nº 134,Bloco B, 4ºandar – Saúde Fls 2911
Rio de Janeiro/RJ - CEP 20081-310
Telefone: (21) 3218-7973 – Fax: (21) 3218-7972
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br

URGENTE/SIGILOSO
OFÍCIO N º: OFI.0044.000772-4/2016

OFÍCIO


PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 30 de junho de 2016.

Excelentíssimo Senhor Procurador,

Cumprimentando-o cordialmente, informo a Vossa Excelência que, no bojo da


Operação Saqueador, acolhi a promoção de declínio de atribuição quanto aos fatos relativos ao ex-
Governador do Estado do Rio de Janeiro, SÉRGIO CABRAL FILHO, em favor da FORÇA-TAREFA
LAVA JATO RIO DE JANEIRO, razão pela qual encaminho cópia do Relatório de Análise de Material
Apreendido relativo ao Auto de Apreensão nº 855/2013 (fls. 138/148 do Anexo VI do IPL 409/2012 –
DELEFIN/SR/DPF/RJ), para instrução do PIC nº 1.30.001.000680/2016-32.

Atenciosas saudações,

(ASSINADO ELETRONICAMENTE)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal
7ª Vara Federal Criminal

A Sua Excelência o Senhor


Dr. Lauro Coelho Filho
Procurador da República
FORÇA-TAREFA LAVA JATO RIO DE JANEIRO
Av. Nilo Peçanha, nº 31 – Centro
Rio de Janeiro/RJ

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH, MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-283-0-2911-1-515235 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2912
Poder Judiciário
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL - 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Certidão de Reordenação/Renumeração

Documento foi reordenado e renumerado a partir da página 2563.

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Documento No: 66461259-320-0-2912-1-197092 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO JFRJ
JUSTIÇA FEDERAL Fls 2913
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL

0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

C E R T ID Ã O

CERTIFICO que:

1) Quanto às informações relativas à CPMI instaurada em desfavor de Carlos


Augusto Ramos, consta dos autos n. 0506332-92.2016.4.02.5101 (apensos
do IPL 0409/2012-11), o PIC 1.18.000.002141/2013-02, bem como o
Relatório Final da CPMI;

2) No tocante às fls. 89 do apenso I do IPL nº 0409/2012-11 (apenso criminal nº


0506332-92.2016.4.02.5101), correspondente à fl. 4450 dos autos
eletrônicos, encontram-se nesta Secretaria, disponíveis para a Defesa, 4
DVDs e 1 CD, acostados às fls. 94 dos autos físicos. Ressalte-se que a fl. 89
encontra-se em branco, tendo todas as mídias sido juntadas às fls. 94 dos
autos físicos;

3) Quanto ao Relatório Final da CPMI - Práticas Criminosas Desvendadas


pelas Operações Vegas e Monte Carlo, apesar de às fls. 49 do processo nº
0802315-42.2013.4.02.5101, o ofício mencionar “mídias eletrônicas”, o
relatório encontra-se acostado na forma física.

Do que para constar, lavro este termo.

Rio de Janeiro, 21 de julho de 2016.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARINA MAÇÃES PETRIBÚ AZEVEDO
TÉCNICO(A) JUDICIÁRIO(A)
Matrícula 18047

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.


Documento No: 66461259-321-0-2913-1-886069 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2914

Documento No: 66461259-322-0-2914-1-47716 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1) JFRJ


Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL Fls 2915
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 21 de julho de 2016

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJQWA)

DESPACHO
Fls. 2905: conforme a certidão de fl. 2913, as informações solicitadas pela
defesa estão disponíveis nos autos do processo principal e seus vínculos. Apresente a
defesa mídias (DVDs) em Secretaria para a reprodução das cópias a que se refere o item
2 da certidão.

Rio de Janeiro/RJ, 21 de julho de 2016.


(assinado eletronicamente)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal Titular
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Documento No: 66461259-323-0-2915-1-966787 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2916

Documento No: 66461259-324-0-2916-1-685136 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


PODER JUDICIÁRIO JFRJ
JUSTIÇA FEDERAL Fls 2917
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL

0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

C E R T ID Ã O

CERTIFICO que, a mídia que se encontrava às fls. 89 do


apenso I do IPL, correspondente à fl. 4450 dos autos eletrônicos
(apenso criminal 0506332-92.2016.4.02.5101), e que ora se encontra
às fls. 94 dos autos físicos, trata-se de blu-ray, cujo conteúdo foi
copiado para os 4 DVDs que também se encontram às fls. 94 dos
autos físicos. Conforme claramente explicado na informação técnica nº
225/2013 do Nucrim, cuja cópia junto a seguir.

Do que para constar, lavro este termo.

Rio de Janeiro, 22 de julho de 2016.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARINA MAÇÃES PETRIBÚ AZEVEDO
TÉCNICO(A) JUDICIÁRIO(A)
Matrícula 18047

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.


Documento No: 66461259-325-0-2917-1-545600 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2918

Documento No: 66461259-326-0-2918-1-57860 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2919

Documento No: 66461259-327-0-2919-1-588697 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2920

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2921

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2922

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2923

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2924

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2925

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2926

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2927

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2928

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2929

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2930

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2931

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2932

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2933

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2934

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2935

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2936

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2937

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2938

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2939

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2940

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2941

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2942

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2943

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2944

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2945

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2946

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2947

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2948

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2949

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2950

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2951

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2952

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2953

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Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 22/07/2016 22:39 .


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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ
Av. Venezuela, n° 134, 4° andar – Praça Mauá/RJ
Telefones: 3218-8974/8973 – Fax: 3218-8972 Fls 2981
E-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

CERTIDÃO

Certifico que o(a) despacho/decisão de fl(s). 2811 foi disponibilizado(a) no dia


21/07/2016 na página do Diário Eletrônico da Justiça Federal da Segunda Região (e
DJF2R), à(s) fl(s). 638/648 e publicado(a) no dia 22/07/2016.

Do que para constar, lavro o presente termo.

Rio de Janeiro, 25/07/2016.

Assinado Eletronicamente
MARINA MAÇÃES PETRIBÚ AZEVEDO
TÉCNICO(A) JUDICIÁRIO(A)
Matrícula 18047

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.


Documento No: 66461259-332-0-2981-1-996997 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101
JFRJ
Fls 2982
ATO ORDINATÓRIO

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. Marcelo da Costa Bretas, encaminho o


presente processo ao MPF para manifestar-se sobre o ofício de fl. 2914.

Rio de Janeiro/RJ, 25 de julho de 2016.

Assinado eletronicamente
MARINA MAÇÃES PETRIBÚ AZEVEDO
Supervisora
Matrícula 18.047

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.


Documento No: 66461259-333-0-2982-1-766031 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 2983

Documento No: 66461259-334-0-2983-1-271143 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2984

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 25/07/2016 20:04 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2985

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 25/07/2016 20:04 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 2986

Documento No: 66461259-336-0-2986-2-869167 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2987

Documento No: 66461259-336-0-2986-2-869167 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2988

Documento No: 66461259-337-0-2988-1-300183 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2989

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JFRJ
Fls 2990

Documento No: 66461259-338-0-2989-4-441337 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2991

Documento No: 66461259-338-0-2989-4-441337 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2992

Documento No: 66461259-338-0-2989-4-441337 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2993

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JFRJ
Fls 2994

Documento No: 66461259-340-0-2994-1-518915 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2995

Documento No: 66461259-341-0-2995-1-580744 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL JFRJ
Fls 2996
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Núcleo de Combate à Corrupção – Força Tarefa JFRJ
Fls 2066
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL
DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Autos nº 0502834-85.2016.4.02.5101 (Inquérito Policial nº 50/2016-11 – Delecor)1

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador


Regional da República infra-assinado2, no interesse do Inquérito Policial em epígrafe, pugna
pelo compartilhamento de provas produzidas nos autos da ação penal nº 2012.51.01.057817-1
- CNJ 0057817-33.2012.4.02.5101 (Operação Saqueador), tendo em vista a identidade entre
alguns dos réus/investigados e pessoas jurídicas envolvidas nos esquemas de branqueamento
de capitais.

Rio de Janeiro, 29 de julho de 2016.

JOSÉ AUGUSTO SIMÕES VAGOS


Procurador Regional da República

1 Distribuído por dependência ao processo nº 0510926-86.2015.4.02.5101 (ação penal); com os seguintes


apensos: 0506190-88.2016.4.02.5101 (Operação Pripyat – prisões cautelares); AUTOS Nº 0506314-
71.2016.4.02.5101 (Operação Pripyat – buscas e apreensões); 0506315-56.2016.4.02.5101 (Operação Pripyat
– sequestro de bens); 0502260-62.2016.4.02.5101 (monitoramento telefônico e telemático); 0511770-
36.2015.4.02.5101 (quebra bancária e fiscal Flexsystem); 055927-56.2016.4.02.5101 (quebra bancária e
fiscal VW Refrigeração); 0505091-83.2016.4.02.5101 (quebra bancária e fiscal funcionários públicos);
0504557-42.2016.4.02.51.01 (homologação leniência Andrade Gutierrez); 0505092-68.2016.4.02.5101
(adesão à leniência Fernando Carvalho); 0505905-95.2016.4.02.5101 (adesão à leniência Fernando
Vanconcellos); 0505906-80.2016.4.02.5101 (adesão à leniência Clorivaldo Bisinoto); 0505908-
50.2016.4.02.5101 (adesão à leniência Elmio Rosa); 0505909-35.2016.4.02.5101 (adesão à leniência Lauro
Tiradentes).
2 Designado para atuar neste feito e conexos pelas Portarias PGR/MPF nº 421 e 422, de 09 de junho de 2016.

Protocolada por Dr. José Augusto Simões Vagos em 29/07/2016 13:56:01 .


Documento: (0502834-85.2016.4.02.5101) 2016.3002.688350-9.

Documento No: 66461259-342-0-2996-1-913156 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2997

Documento No: 66461259-343-0-2997-1-435383 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2998

Documento No: 66461259-344-0-2998-1-656481 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 2999

EXMO. SR. DR. JUIZ DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL – SEÇÃO


JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Proc. N.º 0057817-33.2012.4.02.5101

GERALDO EMÍDIO ALVES, nos autos do aludido


procedimento, vem, por seus Advogados (doc. 01), com base no artigo
396-A do Código de Processo Penal, apresentar sua RESPOSTA à
acusação, aduzindo, para tanto, o que se segue.

I – ESCLARECIMENTO NECESSÁRIO

A implicação do respondente demonstra, claramente, a


sanha persecutória do Ministério Público Federal.

Com efeito, a acusação baseia-se em sua condição de


diretor, ao arrepio da jurisprudência pacífica, assim como o fato de ter
sido copiado em um e-mail considerado suspeito. (fl. 83)

Ressalte-se: o respondente foi meramente copiado em um


e-mail atinente à sua área de atuação. Não foi o principal destinatário,
nem respondeu à referida mensagem, consoante a peça inaugural.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Com a devida vênia, nada mais absurdo.
JFRJ
Fls 3000
Ainda mais porque o respondente exerceu a função de
diretor, segundo a própria inicial acusatória, de 04/05/2011 até
29/06/2012.

Ora, os fatos teoricamente típicos aconteceram entre os


anos de 2007 a 2012.

Ou seja, é impossível considerar que o respondente tenha


figurado como membro de uma quadrilha, conforme descrito na inicial.

É impossível, outrossim, vislumbrar eventual


responsabilização criminal do respondente pelos atos anteriores à
04/05/20111.

Mesmo assim, desgraçadamente, foi tratado de maneira


similar aos demais denunciados...

1“Somente deve ser punido aquele que tem o poder de direcionar a ação da pessoa jurídica
e que tem responsabilidade pelos atos praticados, sempre tendo como fundamento a
existência de culpa e dolo - sob pena de operar-se a responsabilidade objetiva - de tal sorte
que na hipótese dos autos o paciente não tinha o domínio da maioria dos fatos narrados na
exordial, porquanto sequer fazia parte da pessoa jurídica denunciada, sendo inadmissível,
portanto, a sua responsabilização por atos pretéritos ao seu ingresso e gestão na empresa”.
(STJ - HC 119511 / MG – Rel.: Ministro JORGE MUSSI – Quinta Turma - DJe 13/12/2010)

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
II – INÉPCIA FORMAL
JFRJ
Fls 3001
Como é de conhecimento cediço, qualquer inicial
acusatória (denúncia ou queixa) deve-se amoldar às diretrizes
impostas pelo artigo 41 do Código de Processo Penal.

A par dos princípios do contraditório e da ampla defesa


(art. 5º, LV, da Constituição Federal), é imprescindível que a peça inicial
estabeleça os reais contornos (objetivos e subjetivos) acusatórios, sob
pena de inépcia2.

É importante lembrar, nesse tópico, a garantia de


“comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação
formulada”, prevista no artigo 8º, 2, b, do Pacto de São José da Costa
Rica (Decreto n.º 678/92).

Tem-se como necessário, outrossim, rememorar que o


Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (Decreto nº. 592/92),
em seu artigo 14.3.a, assegura a toda pessoa acusada o direito “a ser
informada, sem demora, em uma língua que compreenda e de forma
minuciosa, da natureza e dos motivos da acusação contra ela formulada”.

2 “A denúncia válida pressupõe, assim, a exposição clara e precisa do fato criminoso, nos
termos da lição clássica de JOÃO MENDES DE ALMEIDA JÚNIOR:
“É uma exposição narrativa e demonstrativa. Narrativa, por que deve revelar o fato com
todas as suas circunstâncias, isto é, não só a ação transitiva, como a pessoa que a praticou
(quis), os meios que empregou (quibus auxiliis), o malefício que produziu (quid), os motivos
que a determinaram a isso (cur), a maneira por que a praticou (quomodo), o lugar onde
praticou (ubi), o tempo (quando). Demonstrativa, porque deve descrever o corpo de delito,
dar as razões de convicção ou presunção e nomear as testemunhas e informante”3.
Há de ser, pois, clara, precisa, completa, minudente, explícita e, desse modo, efetiva. Por meio
dela, o acusado toma conhecimento do ilícito que lhe é imputado e todos os elementos de
prova que sustentam a acusação, de modo que possa preparar sua defesa. O direito de
conhecer a acusação constitui, em síntese, requisito necessário ao pleno exercício de defesa
do acusado e à observância do contraditório”. (STF - HC 86609/RJ - Ministro Cezar Peluso -
j. em 06/06/2006)

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Conjugando os dispositivos constitucional e
JFRJ
convencionais acima apontados, conclui-se que a inicial acusatória Fls 3002
deve propiciar à defesa técnica a mais perfeita compreensão do
conteúdo da imputação3.

De fato, a denúncia é uma peça técnica, em que se


estabelecem os parâmetros objetivos e subjetivos do caso penal4, não
sendo possível restringir a ampla defesa do acusado.

In casu, posto que longa, em relação ao respondente, a


denúncia é manifestamente inepta, porquanto não descreve, como
exige o artigo 41 do Código de Processo Penal, um “fato criminoso, com
todas as suas circunstâncias”.

Conforme esclarecido alhures, por sua mera condição


de diretor, foi incluído de maneira equivocada e açodada no polo
passivo, sem a necessária individualização de sua suposta
conduta criminosa.

Nesse sentido, o entendimento do E. Superior Tribunal de


Justiça é claro:

“No caso dos autos, observa-se que não se demonstrou de


que forma os pacientes concorreram para o fato delituoso
a eles imputado na acusação, tendo-lhes sido atribuída

3 “A narração deficiente ou omissa, que impeça ou dificulte o exercício da defesa, é causa de


nulidade absoluta, não podendo ser sanada porque infringe os princípios constitucionais”
(GRINOVER, Ada Pellegrini e outros. As nulidades no processo penal. 7. ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2001. Pág. 97).
4 Lembre-se que, de acordo com o princípio da congruência (correlação), a pretensão

acusatória, objeto do processo penal, impõe balizas a uma futura decisão judicial.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
a conduta criminosa exclusivamente pelo fato de
JFRJ
serem diretores da empresa”5. (grifos nossos) Fls 3003

“É inepta a denúncia que não descreve a conduta


criminosa praticada pelo paciente. A peça acusatória deve
especificar, ao menos sucintamente, fatos concretos, de
modo a possibilitar ao acusado a sua defesa, não podendo
se limitar a afirmações de cunho vago. Necessário seria
que estivesse descrito na denúncia, ainda que de
forma breve, se a atuação do paciente, como
administrador ou diretor da empresa denunciada,
contribuiu para a prática do dano ambiental perpetrado.
Denúncia genérica nesse aspecto”6. (grifos nossos)

“A mera condição de sócio, diretor ou administrador de


determinada pessoa jurídica não enseja a
responsabilização penal por crimes praticados no seu
âmbito, sendo indispensável que o titular da ação penal
demonstre uma mínima relação de causa e efeito entre a
conduta do réu e os fatos narrados na denúncia,
permitindo-lhe o exercício da ampla defesa e do
contraditório. Doutrina. Jurisprudência”7. (grifos nossos)

IN CASU, É EXATAMENTE O QUE ESTÁ OCORRENDO!

5 STJ - HC 349073 / SP – Rel. p/ acórdão: Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta Turma -
DJe 04/05/2016.
6 STJ - HC 243450 / SP – Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta Turma - DJe

04/09/2013.
7 STJ - HC 232751 / PR – Rel.: Ministro JORGE MUSSI – Quinta Turma - DJe 15/03/2013.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Realmente, como se pode notar pelo teor da denúncia,
JFRJ
almeja-se a punição devido à circunstância objetiva de ter sido, por um Fls 3004
período diminuto, um dos vários diretores de uma sociedade
investigada, o que, a rigor, consagra uma responsabilidade penal
objetiva, vedada pelo ordenamento jurídico.

Decerto, afastou-se a exordial acusatória dos parâmetros


constitucionais e infraconstitucionais exigidos, em manifesto
desrespeito à jurisprudência pátria8.

Mas não é só.

Imputa-se a todos os denunciados, sem individualização,


os crimes de formação de quadrilha (redação antiga) e de lavagem de
dinheiro.

Consoante Marco Antonio de Barros, “Lavagem de capitais


é o ato ou o conjunto de atos praticados pelo agente com a finalidade
de dar aparência lícita a ativos (bens, direitos ou valores) provenientes
de ilícito penal (infração penal antecedente)”9.

8 “É inepta a denúncia que tem caráter genérico e não descreve a conduta criminosa
praticada pelos pacientes, mas apenas menciona a posição por eles ocupada na hierarquia
de uma empresa (...)”. (STJ - HC 164172 / MA - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta
Turma - DJe 21/05/2012)
Em sentido semelhante: STJ - HC 218594 / MG - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta
Turma - DJe 07/08/2013; STJ – HC 171976/PA – Min. Rel. Gilson Dipp – Quinta Turma – Data
do Julgamento: 02/12/2010; STJ – HC 62330/SP – Min. Rel. Gilson Dipp – Quinta Turma –
Data do Julgamento: 08/05/2007 e STJ – HC 53305/SP – Min. Rel. Maria Thereza de Assis
Moura – Sexta Turma – Data do Julgamento: 24/05/2007.
9 BARROS, Marco Antonio de. Lavagem de capitais e obrigações civis correlatas: com

comentários, artigo por artigo, à Lei 9.613/1998. 3ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2012. Pág. 47.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Trata-se, claramente, de delito acessório ou derivado, que
JFRJ
depende da existência de uma infração penal antecedente. Fls 3005

Diante disso, para fins de aptidão formal da denúncia, sua


descrição fático-jurídica deve atentar para a lição de Gustavo Badaró:

“Assim, em relação ao crime de lavagem de dinheiro, não


basta apenas repetir os termos da lei, (...)
Por outro lado, tendo em vista a acessoriedade material do
crime de lavagem em relação à infração antecedente, esta
é considerada elemento do crime do art. 1.º da Lei
9.613/1998. Assim sendo, os fatos concretos que
caracterizam a infração antecedente deverão ser
descritos com todas as suas circunstâncias.17 (...)”
(grifos nossos)10.

Infelizmente, assim não se procedeu....

Com efeito, em relação à infração penal antecedente,


elemento (normativo) do delito de lavagem de dinheiro, não há uma
narrativa adequada, conforme retrata o seguinte trecho da denúncia:

“No presente caso de lavagem de dinheiro, há verdadeira


miríade de crimes antecedentes. O histórico da DELTA
traçado pela Operação MONTE CARLO, pela CPMI do
Cachoeira e por incontáveis matérias jornalísticas denota

10BOTTINI, Pierpaolo Cruz; BADARÓ, Gustavo Henrique. Lavagem de dinheiro: aspectos


penais e processuais penais: comentários à Lei 9.613/1998, com as alterações da Lei
12.683/2012. 2ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013. Pág. 275.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
inequivocamente que a empresa focava sua atuação em
JFRJ
contratos com o poder público, sempre acompanhados de Fls 3006
suspeitas e notícias de corrupção”.

A vagueza acusatória é evidente!

Renovada vênia, é inaceitável que uma denúncia esteja


apoiada em matérias jornalísticas...

Além disso, a própria inicial menciona que o resultado da


“CPMI do Cachoeira” foi inconclusivo.

E, como se não bastasse, invocar a denominada Operação


Monte Carlo, diante de sua complexidade e seu volume,
definitivamente, não serve para descrever, conforme exige o artigo 41
do Código de Processo Penal, os eventuais delitos antecedentes da
hipotética lavagem de dinheiro.

Cite-se, novamente, dada sua pertinência, a lição de Marco


Antonio de Barros:

“Além de descrever minuciosamente51 os atos que


caracterizam o ilícito de ocultação ou dissimulação da
natureza, origem, localização, disposição, movimentação
ou propriedade de bens, direitos e valores, cabe ao
Ministério Público, já nesta fase preambular, demonstrar
o nexo causal,52 ou seja, que a peça acusatória está
calcada em seguros indícios de existência da prática de

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
uma infração penal antecedente, da qual provém o objeto
JFRJ
da lavagem.53”. (...) Fls 3007
(...), é absolutamente indispensável narrar a
ocorrência do ilícito antecedente e demonstrar a
existência de seus indícios, identificando as
circunstâncias que estabelecem a conexão com a
lavagem de capitais”11. (grifos nossos)

Eis, a propósito, importante precedente do E. Tribunal


Regional Federal da 2ª Região, in verbis:

“ In casu, há de ser reconhecida a inépcia da denúncia por


absoluta falta de descrição do crime antecedente, o que
torna imperativa a concessão da ordem para trancamento
da ação penal em relação ao crime de lavagem de
dinheiro”.”12.

Na realidade, até mesmo em relação ao crime de lavagem


de dinheiro, a narrativa é manifestamente deficiente e lacônica,
porquanto se restringe a repetir os termos da lei.

Evidentemente, não houve uma descrição detalhada dos


supostos mecanismos de lavagem de dinheiro, o que se afigura
extremamente necessário para o exercício do direito de defesa, visto

11 BARROS, Marco Antonio de. Lavagem de capitais e obrigações civis correlatas: com
comentários, artigo por artigo, à Lei 9.613/1998. 3ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2012. Págs. 198/200.
12 TRF da 2ª Região – Primeira Turma - HABEAS CORPUS 2010.02.01.016958-2 – Relator:

ALUISIO GONÇALVES DE CASTRO MENDES – Data do Julgamento: 26 / 01 / 2011.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
que a sociedade DELTA CONSTRUÇÕES S/A realizava, diariamente,
JFRJ
milhares de movimentações financeiras. Fls 3008

Por fim, a denúncia peca ao deixar de narrar,


adequadamente, o delito previsto no artigo 288 do Código Penal13.

Lamentavelmente, nos dias atuais, atribui-se o delito de


quadrilha ou bando (na redação original) em todos os casos de crimes
praticados em concurso de quatro ou mais agentes, como se tal
concurso, por si só, fosse suficiente para caracterizar esse crime contra
a paz pública14.

Por todo o exposto, requer seja acolhida esta preliminar


de inépcia formal da denúncia, declarando-se a nulidade ab initio do
presente processo criminal, com fulcro no artigo 564, III, a do CPP.

13 “A imputação jurídica da prática de quadrilha ou bando depende, como é elementar, da

reunião dos elementos do art. 41 do CPP sob pena de rejeição da denúncia (CPP arts. 41 e 43,
III, segunda parte). Assim, a ação penal por esse tipo de ilícito exige — em atenção ao
princípio do devido processo legal — a indicação de circunstâncias fatuais de: a) local
de encontros; b) estabilidade e permanência do grupo; c) o objetivo de praticar
crimes. Nas palavras legais: a “exposição do fato criminoso [quadrilha ou bando], com todas
as suas circunstâncias”. O juiz não é um súdito da denúncia, podendo e devendo rejeitá-la
quando ausentes a indicação pontual e concreta das elementares do fato” (DOTTI, René Ariel.
Um bando de denúncias por quadrilha, In: Boletim do Instituto Brasileiro de Ciências
Criminais, São Paulo, n. 174, pp. 06-08, maio 2007. Grifamos).
14 “A questão foi bem equacionada pelo Ministro Marco Aurélio, ao salientar que

“considerado o bem protegido pelo artigo 288 do Código Penal, de regra, trata-se de
envolvimento de delinquentes e não de pessoas jurídicas, formadas - pouco importa a
filantropia - com finalidade própria e, portanto, pessoas jurídicas que ganham publicidade”.
Arrematou Sua Excelência, verbis: “(...) Evidentemente, quem se reúne para praticar crimes
não o faz com transparência revelada pela existência de pessoas jurídicas de Direito Privado
(...)” (STF - HC 92499 / SP - Relator(a) p/ Acórdão: Min. MARCO AURÉLIO – Primeira Turma
- PUBLIC 18-04-2012).

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
III – INÉPCIA MATERIAL
JFRJ
Fls 3009
Custa crer haja sido oferecida denúncia, tendo em vista a
evidente falta de suporte probatório mínimo.

Realisticamente, não houve preocupação em coletar


elementos hábeis a sustentar a acusação.

Com efeito, em maio de 2011, o respondente assumiu


função diretiva.

Nesse pormenor, cumpre ressaltar que jamais exerceu a


função de diretor durante a maior parte do período destacado na
denúncia, quando aconteceram as movimentações financeiras
inquinadas de criminosas (2007 a 2012).

Cumpre ressaltar, também, que não é admissível que haja


uma presunção abstrata de que o diretor tenha conhecimento e
ingerência sobre todas as atividades de uma determinada sociedade,
ainda mais a do porte da DELTA CONSTRUÇÕES S/A.

Na hipótese vertente, compulsado os autos, mormente os


depoimentos prestados em sede policial, suspeita alguma paira sobre o
respondente.

Na realidade, deflui-se que não possui contato algum com


as sociedades citadas na presente ação penal, alvo de investigações
pretéritas.

11

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Portanto, é impossível cogitar que, tendo ciência dos
JFRJ
eventuais crimes antecedentes, agiu com a intenção de dar aparência Fls 3010
lícita aos valores em questão.

Não há nada nos autos que desmereça tal assertiva.

Ora, como é de conhecimento cediço, a responsabilidade


criminal é subjetiva, personalíssima, apenas alcançando quem
efetivamente praticou o fato com dolo ou culpa.

Nas palavras do eminente jurista Juarez Tavares,


Professor Titular de Direito Penal da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (UERJ) e Subprocurador-Geral da República:

“No Direito Penal, a responsabilidade é pessoal e,


portanto, só pode ser atribuída a alguém que tenha
desempenhado um papel relevante na atuação
coletiva estratégica, de modo a permitir que o
resultado juridicamente lesivo lhe possa ser
imputado também como “obra sua”. Não basta, assim,
para fixar a responsabilidade penal do empresário a
simples desobediência a regras jurídicas, como poderia
resultar da infração a meros deveres de organização. Ao
lado dos deveres que são impostos à execução da
atividade empresarial, é indispensável que se promova a
elucidação da participação causal de cada dirigente. A
indeterminação dessa causalidade conduzirá à

12

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
desconstrução do processo de imputação”15. (grifos
JFRJ
nossos) Fls 3011

O Ministério Público, infelizmente, ao proceder dessa


maneira, formulando pretensão absolutamente equivocada, almeja que
o ônus probatório recaia, de maneira ilegal, sobre a defesa. Ora, não há
nenhum dado concreto que demonstre um vínculo, ainda que mínimo,
entre a acusação e a pessoa física que está sendo acusada.

Lamentavelmente, está sendo processado sem o mínimo


de prova necessário para sustentar o teor da acusação descrita na
denúncia. Decerto, não há como se estabelecer relação de causalidade.

Repise-se que a acusação, em relação ao respondente, se


baseia em sua condição de diretor, ao arrepio da jurisprudência
pacífica, assim como o fato de ter sido (simplesmente) copiado em um
e-mail considerado suspeito.

A fragilidade acusatória salta aos olhos!

Resumindo, a exordial acusatória carece de base empírica


idônea. Em outros termos, não há elementos seguros que indiquem a
prática de crimes.

Sublinhe-se que movimentações bancárias podem ter


inúmeras causas, ainda mais em se tratando de uma sociedade do porte
da DELTA CONSTRUÇÕES S/A.

15TAVARES, Juarez. A responsabilidade dos dirigentes dos entes coletivos: uma


delimitação funcional, Boletim IBCCRIM - 238 - Setembro /2012.

13

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Por isso, não se pode considerar, aprioristicamente, que as
JFRJ
transferências bancárias serviram para escamotear valores Fls 3012
provenientes de uma infração penal antecedente.

Posto que se considere a existência de um produto


criminoso, ad argumentandum tantum, não é possível assegurar que o
respondente tivesse ciência prévia, o que é imprescindível para fins de
configuração típica16.

Na realidade, é até intuitivo que o respondente


desconhecesse eventual procedência criminosa, porquanto não foi nem
sequer investigado pelo(s) hipotético(s) crime(s) antecedente(s).

Verdadeiramente, não há nenhum dado concreto que


indique, ainda que de maneira indiciária, comportamento doloso.

Insta salientar, por oportuno, que a DELTA


CONSTRUÇÕES S/A foi alvo de diversas auditorias externas, cujos
resultados não apontaram irregularidade alguma.

16“Por isso, só se configura o crime de lavagem quando o sujeito ocultar ou dissimular a


natureza, origem, localização, disposição, movimento ou propriedade de bens, direitos ou
valores, “sabendo” que estes são provenientes de uma infração penal primária (crime
ou contravenção penal antecedente)”. (grifos nossos) (BARROS, Marco Antonio de.
Lavagem de capitais e obrigações civis correlatas: com comentários, artigo por artigo, à
Lei 9.613/1998. 3ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012.
Pág. 62)
“(...) sendo inexigível que o autor do crime acessório tenha concorrido para a prática do
crime principal, desde que tenha conhecimento quanto à origem criminosa dos bens ou
valores”. (grifos nossos) (STJ - HC 49470 / PB - Ministro FELIX FISCHER – Quinta Turma -
DJ 11/09/2006)

14

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Não há, igualmente, qualquer elemento indiciário que
JFRJ
demonstre o nexo entre os valores movimentados e o objeto material Fls 3013
do hipotético crime de lavagem de dinheiro17.

Tudo não passa de mera especulação, sem lastro fático


idôneo18!

Pois bem.

Não se desconhece que o artigo 2º, §1º, da Lei 9.613/98,


especificamente em relação à infração penal anterior ao crime de
lavagem de capitais, exige apenas indícios suficientes de sua existência,
como requisito para o oferecimento de denúncia.

Todavia, deve-se ter cautela ao interpretar o aludido


dispositivo19.

Não podemos perder de vista que vivemos em um Estado


Democrático de Direito, em que o processo penal é visto como
mecanismo de proteção contra eventuais arbitrariedades do Estado20.

17 “Demais disso, é indispensável que esses bens, direitos ou valores sejam oriundos, direta
ou indiretamente, da prática anterior de uma infração penal, sob pena de a conduta ser
atípica”. (PRADO, Luiz Regis. Direito Penal Econômico. 6ª ed. São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 2014. Pág. 376)
18 “Não basta, assim, a mera referência à existência da infração penal antecedente, sendo

necessário não só descrevê-la com fundamento em dados concretos, mas também


demonstrar a vinculação entre o proveito econômico da infração penal antecedente e o
objeto material da lavagem que se imputa”. (DELMANTO, Roberto e outros. Leis penais
especiais comentadas. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014. Pág. 709)
19 “Quanto à materialidade do crime, ao exigir, para o oferecimento da denúncia, menos do

que o art. 41 do CPP, ou seja, meros "indícios suficientes", a presente lei abre espaço para o
arbítrio, para o abuso, para a incoação de ações penais destituídas de justa causa.”
(DELMANTO, Roberto; DELMANTO JUNIOR, Roberto; DELMANTO, Fabio M. de Almeida. Leis
penais especiais comentadas. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p. 573)
20 “Percebe-se, pois, o nítido caráter de contenção/limitação do poder punitivo do Estado

que desempenha o processo penal. Trata-se de verdadeiro anteparo ao Estado-Leviatã. Em

15

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
É inarredável, portanto, que todas as garantias constitucionais devem
JFRJ
ser observadas. Fls 3014

Sobre o tema, André Luís Callegari defende o seguinte:

“Acreditamos que o melhor seria uma prova segura do


crime antecedente, que, necessariamente, não significa
uma sentença condenatória, mas, que permita ao juiz a
verificação dos fatos típicos e antijurídicos que geraram os
bens aptos a serem lavados”.21 (grifos nossos)

Na visão de Luiz Regis Prado, o magistrado, ao receber a


denúncia, “deve firmar convencimento seguro sobre a existência do
crime antecedente”22.

Decerto, a interpretação do artigo 2º, §1º, da Lei 9.613/98


precisa ser prudente, levando em consideração que o Direito Penal
deve ser encarado como ultima ratio.

In casu, diante dos parcos elementos coligidos, o


reconhecimento da falta de justa causa é medida que se impõe23.

verdade, é possível afirmar que essa é a sua principal função, sendo a outra, servir de
instrumento de aplicação da lei penal, meramente secundária5.” (MIRZA, Flávio. Notas sobre
a Efetivamente da Defesa Técnica em Processo Penal. In: MALAN, Diogo; MIRZA, Flávio
(coordenadores). Setenta anos do Código de processo penal brasileiro: balanço e
perspectivas de reforma. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011, p. 142)
21 CALLEGARI, André Luís. Breves anotações sobre a lei de lavagem de dinheiro. In:

BOTTINO, Thiago; MALAN, Diogo (coordenadores). Direito penal e economia. Rio de


Janeiro: Elsevier: FGV, 2012. Pág. 11.
22 PRADO, Luiz Regis. Direito Penal Econômico: ordem econômica, relações de consumo,

sistema financeiro, ordem tributária, sistema previdenciário, lavagem de capitais, crime


organizado. 4ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011, p. 365.
23 “Por ora, existem apenas suspeitas de que, na qualidade de administrador da empresa, o

paciente possa ter tido conhecimento dos fatos e agido objetivamente para possibilitar o
desvio. Não constatada justa causa para a instauração e o prosseguimento da persecução

16

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Com a devida vênia, deve-se ter mais responsabilidade em
JFRJ
submeter qualquer cidadão a um aviltante procedimento criminal24. Fls 3015

Nas palavras da eminente Ministra Maria Thereza de Assis


Moura:

“Pelo contrário, para a sujeição do indivíduo aos


rigores do processo penal é indispensável que a
Polícia amealhe elementos informativos suficientes e
iluminados pela coerência - sob pena de se iniciar uma
ação penal iníqua e inócua, carente, pois, de justa
causa”25. (grifos nossos)

Calha, ainda, a advertência do i. Ministro Gilmar Mendes:

“(...) não se deve banalizar a persecução criminal, pois


essa atitude está a afrontar, também, o princípio da
dignidade da pessoa humana que, entre nós, tem base
positiva no artigo 1º, III, da Constituição Federal”26. (grifos
nossos)

penal”. (TRF da 2ª Região - Processo: 201600000005215 - 1ª TURMA ESPECIALIZADA –


Relator: Abel Gomes - Data de Decisão: 02/05/2016)
24 “O processo criminal representa, por si só, um dos maiores dramas para a pessoa humana:

exige um sacrifício ingente dos direitos da personalidade, espoliando o indivíduo da


intimidade e, freqüentemente, da dignidade mesma”. (GRINOVER, Ada Pellegrini. As
condições da ação penal, in Revista Brasileira de Ciências Criminais, nº 69. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais. Pág.189)
25 STJ – HC 147105/SP – Min. Rel. Maria Thereza de Assis Moura – Sexta Turma – DJE em

15/03/2010.
26 STF - HC 102477 / SP - Relator: Min. GILMAR MENDES – Segunda Turma -

Julgamento: 28/06/2011.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Em face do exposto, pugna-se pela extinção, sem resolução
JFRJ
do mérito, da ação penal, haja vista a ausência de justa causa, o que é Fls 3016
perfeitamente possível no atual estágio processual27.

IV – ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA

Como é de conhecimento cediço, em 09 de julho de 2012,


foi promulgada a Lei 12.683/2012, considerada de terceira geração,
porquanto aboliu o rol taxativo de delitos antecedentes ao crime de
lavagem de dinheiro.

É pacífico, outrossim, que até o advento da Lei nº.


12.850/13 (que entrou em vigor no dia 19.09.2013) inexistia norma
penal tipificando a figura da organização criminosa no âmbito do
ordenamento jurídico brasileiro. Trata-se de fato sobejamente
reconhecido pela doutrina mais abalizada28.

27 “1. O fato de a denúncia já ter sido recebida não impede o Juízo de primeiro grau de, logo
após o oferecimento da resposta do acusado, prevista nos arts. 396 e 396-A do Código de
Processo Penal, reconsiderar a anterior decisão e rejeitar a peça acusatória, ao constatar a
presença de uma das hipóteses elencadas nos incisos do art. 395 do Código de Processo
Penal, suscitada pela defesa.
2. As matérias numeradas no art. 395 do Código de Processo Penal dizem respeito a
condições da ação e pressupostos processuais, cuja aferição não está sujeita à preclusão (art.
267, § 3º, do CPC, c/c o art. 3º do CPP).
3. Hipótese concreta em que, após o recebimento da denúncia, o Juízo de primeiro grau, ao
analisar a resposta preliminar do acusado, reconheceu a ausência de justa causa para a ação
penal, (...)”. (STJ - REsp 1318180 / DF - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta Turma -
DJe 29/05/2013) Na doutrina: LOPES JR., Aury. Direito Processual Penal. 11ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2014. Pág. 957 e PACELLI DE OLIVEIRA, Eugênio. Curso de Processo Penal.
18ª ed. São Paulo: Editora Atlas S.A,, 2014. Pág. 688.
28 Ver, dentre vários outros: DOTTI, René Ariel, SCANDELARI, Gustavo Britta. Ausência do

tipo penal de organização criminosa na legislação brasileira, In: Ciências Penais, São Paulo, n.
13, pp. 332-349, jul./dez. 2010; PITOMBO, Antonio Sérgio Altieri de Moraes. Organização
criminosa: Nova perspectiva do tipo legal, pp. 108 e ss. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009;
PRADO, Luiz Regis, CASTRO, Bruna Azevedo de. Crime organizado e sistema jurídico
brasileiro: A questão da conformação típica, In: Revista dos Tribunais, São Paulo, n. 890, pp.
409-443, dez. 2009 etc.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Realmente, a legislação antecessora (Lei nº. 9.034/95),
JFRJ
malgrado dispusesse meios operacionais para prevenção e repressão Fls 3017
de ações praticadas por organizações criminosas, não continha
conceito normativo de “organização criminosa”. Ante tal omissão,
significativa parcela da doutrina brasileira se manifestou pela
inconstitucionalidade do artigo 1º desse diploma legal, e da
subsequente inaplicabilidade da Lei nº. 9.034/9529.

Embora o artigo 2º da subsequente Lei nº. 12.694/12, que


dispõe sobre o processo e o julgamento colegiado em primeiro grau de
jurisdição de crimes praticados por organizações criminosas, tenha
finalmente trazido conceito normativo de “organização criminosa”, à
míngua de cominação de pena (preceito secundário), não há como se
falar em suposta norma penal incriminadora.

Tampouco pode suprir essa lacuna tipológica o conceito


encontrado no artigo 2º, alínea “a” da Convenção da Organização das
Nações Unidas contra o crime organizado transnacional, incorporada
ao ordenamento jurídico interno brasileiro pelo Decreto nº. 5.015/04.

Trata-se de simples interpretação lógico-sistemática


desse texto convencional. De fato, o artigo 5º da Convenção de Palermo
prevê o dever de cada país signatário criminalizar, no âmbito do seu
respectivo ordenamento jurídico interno, as atividades das
organizações criminosas. Assim, desponta óbvio que o conceito de
“organização criminosa” contido no artigo 2º desse texto convencional

29 GOMES, Luiz Flávio. Crime organizado: Que se entende por isso depois da Lei 10.217,

de 11.04.2001? (apontamentos sobre a perda de eficácia de grande parte da Lei 9.034/95)


In: Revista dos Tribunais, São Paulo, n. 795, pp. 486-492, jan. 2002.

19

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
não corporifica norma penal incriminadora (inclusive, não há
JFRJ
cominação de pena). Fls 3018

Ademais disso, a Convenção de Palermo nem sequer em


tese poderia ser fonte normativa legítima de Direito Penal no
ordenamento jurídico brasileiro.

Isso porque ela foi incorporada via Decreto presidencial.


O Congresso Nacional, malgrado tenha referendado a decisão do
Presidente da República (artigo 49, I da Constituição da República de
1988), não teve poderes para discutir e/ou modificar o teor do tratado
subscrito pelo chefe do Poder Executivo. Esse processo legislativo não
autoriza a criação de norma penal incriminadora, porquanto a cláusula
da reserva legal impõe que o Parlamento brasileiro debata e crie tal
norma, e não simplesmente a referende30.

Assim, não há que se falar em “organização criminosa”


como suposta conduta criminalizada antes da vigência da Lei nº.
12.850/13, conforme já pacificado pelos Tribunais de Superposição31.

Pois bem, considerando que o crime de lavagem de


dinheiro ora analisado teria se consumado antes da entrada em vigor
da mencionada legislação, forçoso concluir pela atipicidade da
conduta.

30 GOMES, Luiz Flávio. Definição de crime organizado e a Convenção de Palermo, 06 de


maio de 2009. Disponível em: <http://www.lfg.com.br>. Acesso em 08.04.2016.
31 STF - 2ª Turma, RHC 121835 AgR-PE, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 23.11.2015; STF - 1ª

Turma, HC 96.007-SP, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 08.02.2013; STJ - HC 342729 / SP -
Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA – Quinta Turma - DJe 07/03/2016 e STJ -
RHC 64735 / SP - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta Turma - DJe 07/03/2016.

20

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Recentemente, o eminente Ministro Celso de Mello,
JFRJ
decano do E. Supremo Tribunal Federal, reiterou o entendimento Fls 3019
consolidado da jurisprudência:

“Isso significa, portanto, que somente lei interna (e não


convenção internacional, como a Convenção de Palermo)
pode qualificar-se, constitucionalmente, como a única
fonte formal direta legitimadora da regulação normativa
concernente à tipificação ou à conceituação de
organização criminosa.
Vê-se, pois, considerada a própria diretriz
jurisprudencial desta Suprema Corte prevalecente na
matéria, e tendo em vista, sobretudo, o momento em que
alegadamente praticado o crime de lavagem (1997-2004),
que, naquele instante, por ausência de tipificação penal, o
delito de organização criminosa não podia ser
caracterizado como crime antecedente.
Nem se diga, de outro lado, que a referência na denúncia à
organização criminosa como delito antecedente
equivaleria, para efeito de configuração do crime de
lavagem de dinheiro, à figura típica da quadrilha (CP, art.
288), hoje denominada “associação criminosa”.
A razão dessa impossibilidade jurídica, além da
inadmissibilidade da invocação de analogia “in malam
partem” em sede penal, é uma só: à época da suposta
prática do crime de lavagem de dinheiro, o delito de
quadrilha não se achava incluído no rol taxativo dos
delitos antecedentes definidos no art. 1º da Lei nº

21

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
9.613, de 03/03/98, considerada a primitiva redação
JFRJ
dessa norma legal”32. (grifos nossos) Fls 3020

Note-se que, no presente caso, o Ministério Público


Federal ignorou a jurisprudência serena acerca da matéria33.

Ante a atipicidade manifesta, é lícito concluir que o fato


narrado evidentemente não constitui crime, impondo-se, por
conseguinte, a absolvição sumária da respondente (artigo 397, III, do
Código de Processo Penal).

V - PEDIDO

Por todo o exposto, requer a absolvição sumária, com


fulcro no artigo 397, inciso III, do CPP.

Subsidiariamente, requer seja reconhecida a inépcia da


denúncia.

Ao ensejo, conquanto se confie na absolvição sumária,


apresenta seu rol de testemunhas, cuja intimação requer.

E. deferimento.

Rio de Janeiro, 29 de julho de 2016.

32STF - RHC 130738 / DF – Data da decisão: 01 de julho de 2016.


33É oportuno lembrar que, durante os últimos anos, mormente com o advento do novo CPC,
a jurisprudência passou a assumir maior relevância, com o intuito de conferir maior
integridade e coerência ao Direito.

22

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3021
Diogo Malan Flávio Mirza
OAB/RJ n.º 98.788 OAB/RJ n.º 104.104

André Mirza
OAB/RJ n.º 155.273

Amanda Estefan
OAB/RJ n.º 198.053

23

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
ROL DE TESTEMUNHAS
JFRJ
Fls 3022

1) Amaury Tobias Carneiro, inscrito no CPF sob o n.º: 067.050.348-74,


portador da carteira de identidade n.º 16294583 SSP-SP
Rua Araújo Lima, 178 Apt. 402 CEP: 20541-050 – Vila Isabel – Rio de
Janeiro – RJ.

2) Claudio Paulino de Freitas, inscrito no CPF sob o n.º 853.592.897-91,


portador da carteira de identidade n.º 07143152-2 IFP-RJ
Endereço: Rua Lili, 484, apt. 101 CEP: 26276-460 – Comendador Soares
– Nova Iguaçu – RJ.

3) Davinasse Coelho Freire, inscrito no CPF sob o n.º: 190.221.664-49,


portador da carteira de Identidade n.º 57.257.835-0 SSP-SP
Endereço: Rua Morada Nova de Minas, 1150 CEP: 03933-020 – Cidade
Centenário – São Paulo – SP.

4) Edinei de Amorim Firmino, inscrito no CPF sob o n.º 032.358.717-80,


portador da carteira de identidade n.º 10116480-4 IFP-RJ
Endereço: Rua Padre Gabriel, 77 CEP: 24725-050 – Laranjal – São
Gonçalo – RJ.

5) Emerson Alexandre Felisberto da Silva, inscrito no CPF sob o n.º


020.893.597-57, portador da carteira de identidade: 09339707-3
detran-RJ
Endereço: Rua Ituverava, 585 Aptº 102 CEP: 22750-005 – Freguesia –
Jacarepagua – RJ.

24

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
6) Gilson Pereira de Souza, inscrito no CPF sob o n.º 002.132.977-01,
JFRJ
portador da carteira de identidade n.º 08208161-3 IFP-RJ Fls 3023
Endereço: Rua São Pedro, 129 CEP: 21311-170 – Cascadura – rio de
Janeiro – RJ.

7) Kennedy Benedito Silva, inscrito no CPF sob o n.º 030.049.206-54,


portador da carteira de identidade: M-7.880.221 SSP-MG
Endereço: Rua Antônio Nunes Pereira, 182 CEP: 39840-000 – Centro –
Frei Gaspar – MG.

8) Mauro Siqueira da Silva, inscrito no CPF sob o n.º 965.399.337-20,


portador da carteira de identidade n.º 08.894.657-9 IFP-RJ
Endereço: Rua Domício Correa, 105 Casa 2 CEP: 24750-185 – Maria
Paula – São Gonçalo – RJ.

9) Marcelo Moisés, inscrito no CPF sob o n.º 072.0001.277-52, portador


da carteira de identidade n.º 10495796-4/Detran
Rua Franz Weissman, n.º 300, apt. 408, Jacarepaguá, Rio de Janeiro –
RJ, CEP: 22775-051

25

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/07/2016 12:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3024

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA
CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO – RJ. JFRJ
Fls 3025

Autos nº 0057817-33.2012.4.02.5101

“Concluo isso do fato de eu ser acusado, mas não


encontrar em mim a menor das culpas pela qual eu possa
estar sendo acusado. Mas também isso é secundário, a
pergunta principal é, por quem estou sendo acusado?
Qual a repartição que conduz o procedimento? O senhor
é funcionário público? Ninguém está vestindo uniforme,
caso não queira considerar a roupa do senhor – e ao dizê-
lo voltou-se para Franz – um uniforme, mas de qualquer
maneira é antes um terno de viagem. Nessas questões
exijo clareza e estou convencido de que depois desse
esclarecimento poderemos nos despedir um do outro de
modo mais cordial.
O inspetor bateu a caixinha de fósforos sobre a mesa. – O
senhor está cometendo um grave engano – ele disse. Esses
senhores aqui e eu somos absolutamente secundários para
sua causa, e inclusive não sabemos quase nada acerca
dela. Poderíamos estar vestindo os uniformes mais
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Protocolada por THIAGO BARREIROS BRAGA em 29/07/2016 17:21 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
regulamentares e sua causa não estaria por isso em
situação pior. Também não posso lhe dizer que o senhor JFRJ
Fls 3026
está sendo acusado, ou melhor, nem mesmo sei se o
senhor está sendo acusado. O “senhor está detido, isso é
certo, mas mais do que isso eu não sei.” (KAFKA, Franz.
O processo. Porto Alegre, RS: L&PM, 2011)

AMAURI PONTALTI, já devidamente qualificado nos


autos do processo em epígrafe, por seu advogado ora subscritor, vem à honrosa
presença de Vossa Excelência, apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, nos termos do
artigo 396-A, do Código de Processo Penal, pelas razões a seguir expostas.

I. DOS FATOS
2
O Requerente foi denunciado pelo Ministério Publico
Federal, supostamente na qualidade de contador, por participar da “organização
criminosa Delta”, então liderada por ADIR ASSAD e MARCELO JOSÉ ABBUD, e
composto pelos demais acusados SÔNIA MARIZA BRANCO, SANDRA MARIA
BRANCO MÁLOGO e ADALBERTO PALHINHA MARTINS, este último também
contador.

Na exordial, são acusados 23 (vinte e três) pessoas, dentre


elas Amauri Pontalti, ora Defendente, pela prática dos delitos de quadrilha e lavagem de
dinheiro em concurso material.

Ainda consta da peça acusatória, que mencionada


organização recebeu, sem nenhuma causa econômica, as quantias de R$
271.741.575,25, entre 2007 à 2011, através de empresas fantasmas.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
II. DA ORIGEM DAS INVESTIGAÇÕES
JFRJ
Em 25 de abril de 2012, instaurou-se no Congresso Fls 3027

Nacional uma comissão Parlamentar Mista de Inquérito, conhecida popularmente como


“CPMI do Cachoeira”.

Durante as investigações da referida CPMI, o


REQUERENTE SEQUER TEVE SEU NOME CITADO OU MENCIONADO.

Em paralelo à CPMI, a qual teve seu relatório final votado


em 21 d novembro de 2012, o MPF requisitou abertura de Inquérito Policial, ensejando
a Operação Monte Carlo, e posteriormente a Operação Saqueadora.

III. DAS DILIGÊNCIAS REALIZADAS

O inquérito Policial nº 0409/2012 foi instaurado em 22 de


novembro de 2012 e encerrado em 13 de dezembro de 2015, quando do seu Relatório 3
Final.

Em paralelo às investigações realizadas no bojo do IPL


0409/2012, a Autoridade Policial responsável encaminhou a esse Juízo em 11 de
setembro de 2013 a Realização de perícia contábil e financeira, bem como a quebra de
sigilo bancário da Delta (NADA CONSTA DO REQUERENTE), quebra de sigilo fiscal
e sequestro de bens das pessoas físicas e jurídicas investigadas, rejeitando, todavia, o
pedido de sequestro de bens da empresa Delta, com fulcro de que a cautelar “careceria
de legalidade, frente a ainda presente indeterminação do quanto obtido em contratos
públicos tem origem lícita e quanto tem origem ilícita” (fls. 211/230).

Porém, o ACUSADO TEVE TODOS OS SEUS BENS


SEQUESTRADOS, decisão mantida sem fundamento por esse D. Juízo, contudo em
sede de Mandando de Segurança levantados.

Por fim, juntou-se aos autos Laudo Contábil – Financeiro


nº 110/2013(anexo XIV).
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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Quase 03 (três) anos depois, sem qualquer conclusão
JFRJ
fática sobre o valor ilícito auferido por quaisquer dos núcleos citados na Denúncia, esse
Fls 3028
D. Juízo determinou novamente o Sequestro e Arresto dos bens do Requerente.

IV. DOS FATOS IMPUTADOS AO REQUERENTE NA DENÚNCIA

A denúncia oferecida pelo membro do Parquet federal teve


como base os elementos colhidos nos autos do IPL 0409/2012 e seus anexos.

In casu, o Requerente foi denunciado por sua mera


condição de prestador de serviços, sem qualquer fundamentação, com base em
elucubrações e ilações.

Todavia, como se pode notar pelo teor da denúncia,


almeja-se sua punição devido à circunstância objetiva de prestar serviços para
sociedades investigadas (ignorando a perícia contábil da Delta, onde o acusado
SEQUER, tem seu nome citado, e também ignorando o Laudo Contábil – Financeiro
das empresas, onde, TAMBÉM, SEQUER TEM SEU NOME CITADO, pois o 4
responsável por todas as empresas, segundo laudos, era a pessoa de ADALBERTO
PALHINHA.

Com toda vênia, Excelência, o que o Requerente tem de


vínculo com esses supostos acontecimentos?

V. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, pelas razões de fato e de direito


arguidas, requer-se:

Seja rejeitada a denúncia diante da sua inépcia, pela


descrição frágil dos supostos delitos de lavagem de dinheiro e quadrilha, bem como o
Requerente seja absolvido sumariamente na forma do artigo 397, III, do Código de
Processo Penal.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Por fim, requer-se a produção de todos os meios de prova
JFRJ
admitidos em direito, em especial, a juntada de prova documental e a oitiva das
Fls 3029
testemunhas do rol abaixo.

Termos em que,
Pede deferimento.

De São Paulo para o Rio de Janeiro, 29 de julho de 2016.

Thiago Barreiros Braga


OAB-SP 299.748

5
Rol de Testemunhas:

1. Fernanda Rossato de Souza, portadora da cédula de identidade RG nº


28.191.023-6, CPF/ MF sob o nº 260.932.828-13;
2. Michelle Fontanarosa, portadora da cédula de identidade RG nº 36.739.328-1,
CPF/ MF sob o nº 313.626.788-56;
3. Alberto Goulart Abbud, portador da cédula de identidade RG nº 27.496.539-2,
CPF/ MF sob o nº 250.233.328.88;

______________________________________________________________________________________________
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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL JFRJ
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS Fls 3030

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 29 de julho de 2016

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJMHK)

DECISÃO
Fl. 2996: Cuida-se de pedido aviado pelo Ministério Público Federal de
compartilhamento das provas produzidas nesta ação penal com o inquérito policial nº
50/2016 – Delecor (autos nos 0502834-85.2016.4.02.5101), sob o argumento de que há
identidade entre alguns dos réus/investigados e pessoas jurídicas envolvidas no esquema
de lavagem de dinheiro.
Decido.
A vexata quaestio diz respeito à possibilidade de compartilhamento de
provas em razão de suposta pertinência probatória entre esta ação penal (e as medidas
cautelares a ela vinculadas) e o IPL 50/2016 – Delecor.
Verifica-se que a investigação abrange pessoas físicas e jurídicas
supostamente envolvidas em diversos esquemas de corrupção e lavagem de ativos em
obras no Estado do Rio de Janeiro, dentre as quais algumas das que estão inseridas no
bojo desta ação penal.
Na hipótese, as provas colhidas revestem-se de regularidade, tornando-se
aptas a serem compartilhadas em futuro processo criminal, isso porque foram
autorizadas judicialmente e foram observados os procedimentos de lei.
In casu, mostra-se congruente o compartilhamento de provas para a
instrução de futura ação penal. Não há como obstaculizar ao Parquet Federal e à Polícia
Federal a apuração das condutas perpetradas.
Ante o exposto, defiro o pedido, autorizando o compartilhamento
probatório, nos termos da fundamentação.
Ao MPF para ciência e manifestação sobre os ofícios de fls. 2914 e 2995.

Rio de Janeiro/RJ, 29 de julho de 2016.


(assinado eletronicamente)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal Titular
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Documento No: 66461259-348-0-3030-1-863650 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 3031

Documento No: 66461259-349-0-3031-2-307622 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3032

Documento No: 66461259-349-0-3031-2-307622 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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),1$/'$)/15

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JFRJ
Fls 3048

DES_ORI CNPJ_CPF_CLI NOM_CLI TP_PESSOA_CLI


REG_OP_CAML TP_OP_CAM
DT_CONTRATO DT_MOVTO DT_EVT_CAM COD_MOEDA_ISO
VLR_ME TAX_CAM VLR_MN VLR_EFT_TOT
DES_EVENTO
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FX 15355000341 1003076718 ANDRE MACHADO FERREIRA F 133665860 V 21/12/2015 21/12/2015 21/12/2015 USD 1500 4,28 6420 4,296267 CONTRATAÇÃO
FX 14304000002 1003076718 ANDRE MACHADO FERREIRA F 125497704 V 31/10/2014 31/10/2014 31/10/2014 EUR 2700 LIQUIDAÇÃO
FX 14304000002 1003076718 ANDRE MACHADO FERREIRA F 125497704 V 31/10/2014 31/10/2014 31/10/2014 EUR 2700 3,25 8775 3,262352 CONTRATAÇÃO
FX 13175000124 1003076718 ANDRE FERREIRA F 114472005 V 24/06/2013 24/06/2013 24/06/2013 EUR 4000 LIQUIDAÇÃO
FX 13175000124 1003076718 ANDRE FERREIRA F 114472005 V 24/06/2013 24/06/2013 24/06/2013 EUR 4000 3,06 12240 3,071628 CONTRATAÇÃO
FX 13175000014 1003076718 ANDRE MACHADO FERREIRA F 114462973 V 24/06/2013 24/06/2013 24/06/2013 EUR 1000 LIQUIDAÇÃO
FX 13175000014 1003076718 ANDRE MACHADO FERREIRA F 114462973 V 24/06/2013 24/06/2013 24/06/2013 EUR 1000 3,12 3120 3,13186 CONTRATAÇÃO
FX 12271000104 1003076718 ANDRE FERREIRA F 107957712 V 27/09/2012 27/09/2012 27/09/2012 EUR 4280 LIQUIDAÇÃO
FX 12271000104 1003076718 ANDRE FERREIRA F 107957712 V 27/09/2012 27/09/2012 27/09/2012 EUR 4280 2,75 11770 CONTRATAÇÃO
FX 12115000271 1003076718 ANDRE MACHADO FERREIRA F 104371973 V 24/04/2012 24/04/2012 24/04/2012 USD 4000 LIQUIDAÇÃO
FX 12115000271 1003076718 ANDRE MACHADO FERREIRA F 104371973 V 24/04/2012 24/04/2012 24/04/2012 USD 4000 2 8000 CONTRATAÇÃO
IF02_0000012

DES_ORI = Origem da mensagem que originou o contrato.


CNPJ_CPF_CLI = CNPJ ou CPF do Cliente.
NOM_CLI = Nome do cliente.
TP_PESSOA_CLI = Tipo da pessoa do cliente ( Física ou Jurídica ).
REG_OP_CAML = Registro da operação cambial no sistema Câmbio.
TP_OP_CAM = Tipo de operação de câmbio no sistema Câmbio ( Compra ou Venda ).
DT_CONTRATO = Data da contratação.
DT_MOVTO = Data Movimento.
DT_EVT_CAM = Data do evento de câmbio.
COD_MOEDA_ISO = Código da moeda do lançamento segundo norma ISO 4217.
VLR_ME = Valor em moeda estrangeira.
TAX_CAM = Taxa de câmbio utilizada no evento de contratação de câmbio.
VLR_MN = Valor negociado em moeda nacional.
VLR_EFT_TOT = Valor total da operação, expresso em reais, por unidade de moeda estrangeira.
DES_EVENTO = Descrição do evento de câmbio.
DES_IND_ANULADO = Indica se o evento foi anulado ou não.
NUM_SEQ_EVT_CAM = Número de seqüência do evento no sistema câmbio.
COD_FATO_NATU = Código do fato da natureza no sistema Câmbio.
COD_CLI_NATU = Código do cliente da natureza no sistema Câmbio.
INDR_AVAL_NATU = Indicador de existência de aval da natureza no sistema Câmbio.
COD_PAGDR_RECBDR_EXTR_NATU = Código da natureza do pagador/recebedor da moeda estrangeira no exterior.
COD_GRP_NATU = Código do grupo da natureza no sistema Câmbio.
CNPJ_BASE_IF = Entidade da operação ( CNPJ base IF ).
COD_FIL = Código da filial Citi.
RDE = Registro Declaratório Eletrônico.
DES_TP_CTR = Tipo de contrato.
REG_OP_CAML_VINC = Registro da operação cambial vinculante no sistema Câmbio.
DT_LIM_LIQUID = Data limite de liquidação.
DES_FORMA_ENTR_MOEDA = Forma da entrega da moeda.
DT_ENTR_MN = Data da entrega da MN.
DES_FORMA_ENTR_MN = Forma da entrega da moeda nacional.
DT_HR_BC = Data hora do registro do evento no Bacen.

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JFRJ
Fls 3049

DES_IND_ANULADO
NUM_SEQ_EVT_CAM COD_FATO_NATU COD_CLI_NATU
INDR_AVAL_NATU
COD_PAGDR_RECBDR_EXTR_NATU
NÃO 477846148 32016 0N 0
NÃO 477846120 32016 0N 0
NÃO 458601179 32016 0N 0
NÃO 458601159 32016 0N 0
NÃO 432737283 33455 95 N 96
NÃO 432737218 33455 95 N 96
NÃO 432718527 33455 95 N 96
NÃO 432715878 33455 95 N 96
NÃO 417800087 33455 95 N 96
NÃO 417799981 33455 95 N 96
NÃO 409677833 33455 95 N 96
NÃO 409677807 33455 95 N 96

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Fls 3050

COD_GRP_NATU
CNPJ_BASE_IF COD_FIL RDE DES_TP_CTRREG_OP_CAML_VINC
DT_LIM_LIQUID DES_FORMA_ENTR_MOEDA DT_ENTR_MN
DES_FORMA_ENTR_MN
DT_HR_BC
90 33479023 1 FINANCEIRO VENDA 21/12/2015 EM ESPÉCIE E/OU CHEQUES DE VIAGEM 21/12/2015 14:32
90 33479023 1 FINANCEIRO VENDA 21/12/2015 EM ESPÉCIE E/OU CHEQUES DE VIAGEM 21/12/2015 14:31
90 33479023 1 FINANCEIRO VENDA 31/10/2014 EM ESPÉCIE E/OU CHEQUES DE VIAGEM 31/10/2014 10:17
90 33479023 1 FINANCEIRO VENDA 31/10/2014 EM ESPÉCIE E/OU CHEQUES DE VIAGEM 31/10/2014 10:17
90 33479023 1 FINANCEIRO VENDA 24/06/2013 CARTÃO PRÉ-PAGO 24/06/2013 14:55
90 33479023 1 FINANCEIRO VENDA 24/06/2013 CARTÃO PRÉ-PAGO 24/06/2013 14:55
90 33479023 1 FINANCEIRO VENDA 24/06/2013 EM ESPÉCIE E/OU CHEQUES DE VIAGEM 24/06/2013 11:43
90 33479023 1 FINANCEIRO VENDA 24/06/2013 EM ESPÉCIE E/OU CHEQUES DE VIAGEM 24/06/2013 11:17
90 33479023 1 FINANCEIRO VENDA 27/09/2012 CARTÃO PRÉ-PAGO 27/09/2012 13:24
90 33479023 1 FINANCEIRO VENDA 27/09/2012 CARTÃO PRÉ-PAGO 27/09/2012 13:23
90 33479023 1 FINANCEIRO VENDA 24/04/2012 EM ESPÉCIE E/OU CHEQUES DE VIAGEM 24/04/2012 12:16
90 33479023 1 FINANCEIRO VENDA 24/04/2012 EM ESPÉCIE E/OU CHEQUES DE VIAGEM 24/04/2012 12:16

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Fls 2377
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Fls 2381
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARAFEDERAL CRIMINAL
Av. Venezuela, 134 - 4.º andar- Saúde JFRJ
20081-310 – Rio de Janeiro/RJ - FAX 3218-7972 Fls 3111
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br

MANDADO Nº: MAN.0044.000547-8/2016


BAIRRO: Laranjeiras

MANDADO DE CITAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ: 052.094.537-90
DESTINATÁRIO: LUIZ HENRIQUE DA CUNHA CARNEIRO
ENDEREÇO: Rua Coelho Neto, 52 - aptº 1007 - LARANJEIRAS - RIO DE JANEIRO/RJ

FINALIDADE : CITAÇÃO de LUIZ HENRIQUE DA CUNHA CARNEIRO, brasileiro, nascido


aos 26/11/1974, filho de José Calazans Carneiro e de Maria Auxilizadora Cunha Carneiro,
portador do RG nº 09935055-5-IFP/RJ e do CPF nº 052.094.537-90, no endereço supra, para
apresentar resposta à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que
poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-as, e requerer, se necessária,
a sua intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP; caso não tenha recursos ou não possa
custear sua defesa, poderá dirigir-se em caráter de urgência à Defensoria Pública da União,
localizada na Rua da Alfândega, nº 70, Centro, Rio de Janeiro/RJ, de segunda a sexta-feira, das
08:30 às 15:00, munido deste e da cópia da denúncia, ou na impossibilidade, entrar em contato
telefônico com o Órgão, através do nº 2460-5000.
Deverá o oficial de justiça incumbido da diligência qualificar o citando, preenchendo a folha
anexa ao mandado, a ser devolvida juntamente com o expediente cumprido. Deverá, ainda,
certificar se o denunciado tem advogado, fornecendo, neste caso, o nome e endereço do
causídico.

Anexo: Cópia da denúncia.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 18 de julho de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
TÉCNICO JUDICIÁRIO.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
Matrícula 12137

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-353-0-3111-2-174258 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

JFRJ
Fls 3112

QUALIFICAÇÃO

NOME:_______________________________________________________

NATURAL DE:_______________
ESTADO CIVIL: _________________
DATA DE NASCIMENTO:____________

IDENTIDADE Nº ____________________ ÓRGÃO EMISSOR:___________


CPF Nº ___________________________________
FILIAÇÃO:___________________________________________________
ENDEREÇO RESIDENCIAL: ______________________________________

_________________________________ BAIRRO ___________________


CIDADE: _________________________ TELEFONE:_________________
PROFISSÃO: _____________ LOCAL DE TRABALHO: ________________
_____________________________ TEL. DO TRABALHO:_____________

TEM ADVOGADO? ____________


NOME DO ADVOGADO: __________________________________________
Nº DA OAB _______________
ENDEREÇO DO ESCRITÓRIO _______________________________________
____________________________________________________________
TELEFONE: _________________________

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a Fernando Antonio Serro Pombal.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-353-0-3111-2-174258 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

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MAN.44.547-8/2016 Fls 3113

CERTIDÃO

CERTIFICO que em 27.7.16, às 09h07min, na portaria da Rua Coelho


Neto, 52, Laranjeiras, fui atendido por senhor que me informou ser Luiz
Henrique Cunha Carneiro e inscrito no RG/IFP/SSP/RJ sob o nº
09935055-5, que citei, entregando-lhe a contrafé e cópia da denúncia, por
ele aceitas. Exarou recibo no mandado, que devolvo, com minha nota de
certificação, anexado a folha de qualificação preenchida por ele e por
mim assinada. Ele me informou de que tem por advogado o Dr. Antônio
Moraes Pitombo, cujo número da OAB será informado oportunamente ao
Juízo.

Rio de Janeiro, 27 de julho de 2016.

BRIAN MARK DWYER


Oficial de Justiça Avaliador Federal
Matrícula: 10376

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a BRIAN MARK DWYER.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-354-0-3113-1-70281 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Núcleo de Combate à Corrupção – Força Tarefa JFRJ
Fls 3114
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL
DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Autos nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador


Regional da República infra-assinado1, fica ciente da decisão que deferiu pedido de
compartilhamento das provas produzidas na ação penal em epígrafe com o Inquérito Policial
50/2016-DELECOR (autos nº 0502834-85.2016.4.02.5101).

Rio de Janeiro, 01 de agosto de 2016.

JOSÉ AUGUSTO SIMÕES VAGOS


Procurador Regional da República

1 Designados para atuar neste feito e conexos pelas Portarias PGR/MPF nº 421 e 422, de 09 de junho de 2016.

Protocolada por Dr. José Augusto Simões Vagos em 01/08/2016 16:51 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3115

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Fls 3116

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Fls 3183

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JFRJ
Fls 3184

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Fls 3185

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Fls 3186

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7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101
JFRJ
Fls 3187
INFORMAÇÃO DE SECRETARIA

Ao MPF, para se pronunciar sobre os ofícios de fls.2914 e 2995, conforme


determinação de fls. 3030.

Rio de Janeiro/RJ, 2 de agosto de 2016.

Assinado eletronicamente
MARINA MAÇÃES PETRIBÚ AZEVEDO
Supervisora
Matrícula 18.047

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.


Documento No: 66461259-358-0-3187-1-597305 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 3188

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 7ª (SÉTIMA)


VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Ação Penal nº 0057817.33.2012.4.02.5101


Ref. Inquérito Policial n.º 50/2016-11 (0502834-85.2016.4.02.5101)

ADIR ASSAD, já devidamente qualificado nos autos do inquérito


policial em epígrafe, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por meio de
seus advogados que esta subscrevem1, expor e requerer o quanto segue:

1
O requerente outorgou poderes aos signatários quando do seu depoimento, nos termos do artigo 266 do Código de
Processo Penal; ato realizado em 26.7.2016,

DOCS - 4685998v2 / 12238-97016

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 02/08/2016 18:01 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Em 26.7.2016, em atendimento à solicitação do ilustre Delegado de
Polícia Federal , o requerente compareceu – conforme autorizado por esse douto Juízo – à JFRJ
sede da Polícia Federal para prestar esclarecimentos. Na mesma oportunidade requereu Fls 3189

vista e cópia dos autos do Inquérito Policial nº 50/2016-11, o que foi indeferido pela
ilustre autoridade policial.

Posteriormente, em 29.7.2016, o requerente, por meio de petição


eletrônica (doc. 1), reiterou pedido de vista e cópia dos autos do Inquérito Policial nº
50/2016-11, devidamente distribuído sob o nº 0502834-85.2016.4.02.5101, requerimento
despachado pessoalmente com Vossa Excelência na mesma data.

Ato contínuo, sem que houvesse análise do requerimento


supracitado, esse douto Juízo, por meio do respeitável despacho exarado às fls. 2996
dessa ação penal, deferiu pedido de compartilhamento de provas produzidas no âmbito da
Operação Saqueador com o Inquérito Policial 50/2016-11.

É evidente, portanto, que o requerente é investigado no bojo do


Inquérito Policial nº 50/2016-11, sendo direito desses subscritores, no interesse do
representado, ter acesso amplo aos elementos de prova já documentados em
procedimento investigatório, sob pena de afronta ao direito de defesa.

Diante do todo exposto, com fundamento no disposto nos artigos


5º, inciso XXXIV, letra “b”, e LV, e 133, todos da Constituição da República, artigo 7º,
incisos I, XIII e XIV, da Lei nº 8.906, de 4.7.1994 – Estatuto da Advocacia e da Ordem
dos Advogados do Brasil e Súmula Vinculante nº 142, na condição de investigado no
procedimento em referência, e tendo sido deferido pedido de compartilhamento das
provas produzidas no âmbito da Operação Saqueador com o inquérito supracitado,
requerer seja concedido imediato acesso eletrônico aos autos ou, caso o
procedimento seja físico, vista a estes signatários ou a quem por porventura indicarem,
bem como oportunidade de obter xerocópia e fotocópia dos atos que julgarem pertinentes

2
É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados
em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao
exercício do direito de defesa.

DOCS - 4685998v2 / 12238-97016 2

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 02/08/2016 18:01 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
referentes ao procedimento criminal retro indicado, como regular garantia do exercício de
sua profissão1. JFRJ
Fls 3190

Termos em que,
Pede deferimento.

São Paulo, 2 de agosto de 2016.

Miguel Pereira Neto


OAB/SP 105.701

Flavia Guimarães Leardini


OAB/SP 256.932

Patricia de Souza Gonçalves


OAB/RJ 162.423

1
Nesse sentido, são os arestos proclamados pela Colenda Sexta Turma do Egrégio Superior Tribunal de Justiça
(Habeas Corpus nº 3.381-7-SP, v.u., D.J.U. de 19.9.1995, relator o Ministro VICENTE CERNICCHIARO) e pela
Colenda Segunda CâmaraCível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (Reexame Necessário nº
32.436-7, v.u., j. em 10.5.1995, relator o Desembargador NEGI CALIXTO).

DOCS - 4685998v2 / 12238-97016 3

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 02/08/2016 18:01 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
29/07/2016 Recebimento da petição

Recebimento da petição

Algumas informações da petição vinculada


Órgão selecionado Seção Judiciária do RJ JFRJ
Tipo da Petição Petição Geral Fls 3191
Usuário PATRICIA DE SOUZA GONCALVES

Nome do Arquivo Tamanho Descrição


Pet_vista_50-2016 pronta.pdf 207.67 Kb Anexo No. 1 da petição web.

Petição SJ Processo Processo Antigo Data de Entrada


(Segredo de Justiça)

2016.3002.687886-6 Sim 0502834-85.2016.4.02.5101 2016.51.01.502834-8 29/07/2016 às 12:27

O Sistema de transmissão eletrônica de atos processuais da Justiça Federal informa que sua petição foi recebida com êxito.

Imprimir Recibo Nova Petição Vinculada Fechar

http://procweb2.jfrj.jus.br/peticao/recebimento.jsp?tot=1&coddoc0=75386470 1/1

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 02/08/2016 18:01 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO JFRJ
JUSTIÇA FEDERAL Fls 3192
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL

0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

C E R T ID Ã O

CERTIFICO que, liberei o acesso à Dra. Patricia de


Souza Gonçalves no sistema Apolo ao processo nº 0502834-
85.2016.4.02.5101. Quanto aos demais advogados constantes
na petição de fls. 3188/3190, deixei de liberar o acesso, pois não
constam no sistema os seus CPFs.

Do que para constar, lavro este termo.

Rio de Janeiro, 02 de agosto de 2016.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARINA MAÇÃES PETRIBÚ AZEVEDO
TÉCNICO(A) JUDICIÁRIO(A)
Matrícula 18047

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.


Documento No: 66461259-361-0-3192-1-972946 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 3193

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 02/08/2016 19:22 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3194

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 02/08/2016 19:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3195

EXMO. SR. DR. JUIZ DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL – SEÇÃO


JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Proc. N.º 0057817-33.2012.4.02.5101

HUMBERTO SOARES DE MELLO, nos autos do aludido


procedimento, vem, por seus Advogados (doc. 01), com base no artigo
396-A do Código de Processo Penal, apresentar sua RESPOSTA à
acusação, aduzindo, para tanto, o que se segue.

I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A implicação do respondente demonstra, de maneira


evidente, a sanha persecutória do Ministério Público Federal.

Com efeito, a acusação baseia-se, simplesmente, em sua


condição de diretor, ao arrepio da jurisprudência pacífica.

Eis, a propósito, o (único!) trecho a ele dedicado:

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
“Quanto à diretoria do Nordeste, houve transferência,
JFRJ
por meio dos centros de custos vinculados, de um Fls 3196
montante total de R$ 54.625.810,00, de 05.03.2009 a
22.11.2011. Nesse período, o titular foi ALUÍZIO
ALVES DE SOUZA, sucedido por HUMBERTO SOARES
DE MELLO, em 25/08/2010”. (grifos nossos)

Com a devida vênia, nada mais absurdo.

Ainda mais porque o respondente exerceu a função de


diretor, segundo a própria inicial acusatória, a partir de 25/08/2010.

Ora, os fatos teoricamente típicos aconteceram entre os


anos de 2007 a 2012.

Ou seja, é impossível considerar que o respondente tenha


figurado como membro de uma quadrilha, conforme descrito na
inicial.

É impossível, outrossim, vislumbrar eventual


responsabilização criminal do respondente pelos atos anteriores à
25/08/20101.

1“Somente deve ser punido aquele que tem o poder de direcionar a ação da pessoa jurídica
e que tem responsabilidade pelos atos praticados, sempre tendo como fundamento a
existência de culpa e dolo - sob pena de operar-se a responsabilidade objetiva - de tal sorte
que na hipótese dos autos o paciente não tinha o domínio da maioria dos fatos narrados na
exordial, porquanto sequer fazia parte da pessoa jurídica denunciada, sendo inadmissível,
portanto, a sua responsabilização por atos pretéritos ao seu ingresso e gestão na empresa”.
(STJ - HC 119511 / MG – Rel.: Ministro JORGE MUSSI – Quinta Turma - DJe 13/12/2010)

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
II – INÉPCIA FORMAL
JFRJ
Fls 3197
Como é de conhecimento cediço, qualquer inicial
acusatória (denúncia ou queixa) deve-se amoldar às diretrizes
impostas pelo artigo 41 do Código de Processo Penal.

A par dos princípios do contraditório e da ampla defesa


(art. 5º, LV, da Constituição Federal), é imprescindível que a peça
inicial estabeleça os reais contornos (objetivos e subjetivos)
acusatórios, sob pena de inépcia2.

É importante lembrar, nesse tópico, a garantia de


“comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação
formulada”, prevista no artigo 8º, 2, b, do Pacto de São José da Costa
Rica (Decreto n.º 678/92).

Tem-se como necessário, outrossim, rememorar que o


Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (Decreto nº.
592/92), em seu artigo 14.3.a, assegura a toda pessoa acusada o
direito “a ser informada, sem demora, em uma língua que compreenda

2 “A denúncia válida pressupõe, assim, a exposição clara e precisa do fato criminoso, nos
termos da lição clássica de JOÃO MENDES DE ALMEIDA JÚNIOR:
“É uma exposição narrativa e demonstrativa. Narrativa, por que deve revelar o fato com
todas as suas circunstâncias, isto é, não só a ação transitiva, como a pessoa que a praticou
(quis), os meios que empregou (quibus auxiliis), o malefício que produziu (quid), os motivos
que a determinaram a isso (cur), a maneira por que a praticou (quomodo), o lugar onde
praticou (ubi), o tempo (quando). Demonstrativa, porque deve descrever o corpo de delito,
dar as razões de convicção ou presunção e nomear as testemunhas e informante”3.
Há de ser, pois, clara, precisa, completa, minudente, explícita e, desse modo, efetiva. Por
meio dela, o acusado toma conhecimento do ilícito que lhe é imputado e todos os elementos
de prova que sustentam a acusação, de modo que possa preparar sua defesa. O direito de
conhecer a acusação constitui, em síntese, requisito necessário ao pleno exercício de defesa
do acusado e à observância do contraditório”. (STF - HC 86609/RJ - Ministro Cezar Peluso -
j. em 06/06/2006)

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
e de forma minuciosa, da natureza e dos motivos da acusação contra ela
JFRJ
formulada”. Fls 3198

Conjugando os dispositivos constitucional e


convencionais acima apontados, conclui-se que a inicial acusatória
deve propiciar à defesa técnica a mais perfeita compreensão do
conteúdo da imputação3.

De fato, a denúncia é uma peça técnica, em que se


estabelecem os parâmetros objetivos e subjetivos do caso penal4, não
sendo possível restringir a ampla defesa do acusado.

In casu, posto que longa, em relação ao respondente, a


denúncia é manifestamente inepta, porquanto não descreve, como
exige o artigo 41 do Código de Processo Penal, um “fato criminoso,
com todas as suas circunstâncias”.

Conforme esclarecido alhures, por sua mera condição


de diretor, foi incluído de maneira equivocada e açodada no polo
passivo, sem a necessária individualização de sua suposta
conduta criminosa.

Nesse sentido, o entendimento do E. Superior Tribunal


de Justiça é claro:

3 “A narração deficiente ou omissa, que impeça ou dificulte o exercício da defesa, é causa de

nulidade absoluta, não podendo ser sanada porque infringe os princípios constitucionais”
(GRINOVER, Ada Pellegrini e outros. As nulidades no processo penal. 7. ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2001. Pág. 97).
4 Lembre-se que, de acordo com o princípio da congruência (correlação), a pretensão

acusatória, objeto do processo penal, impõe balizas a uma futura decisão judicial.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
“No caso dos autos, observa-se que não se demonstrou de
JFRJ
que forma os pacientes concorreram para o fato Fls 3199
delituoso a eles imputado na acusação, tendo-lhes sido
atribuída a conduta criminosa exclusivamente
pelo fato de serem diretores da empresa”5. (grifos
nossos)

“É inepta a denúncia que não descreve a conduta


criminosa praticada pelo paciente. A peça acusatória
deve especificar, ao menos sucintamente, fatos concretos,
de modo a possibilitar ao acusado a sua defesa, não
podendo se limitar a afirmações de cunho vago.
Necessário seria que estivesse descrito na denúncia,
ainda que de forma breve, se a atuação do paciente,
como administrador ou diretor da empresa
denunciada, contribuiu para a prática do dano
ambiental perpetrado. Denúncia genérica nesse
aspecto”6. (grifos nossos)

“A mera condição de sócio, diretor ou administrador de


determinada pessoa jurídica não enseja a
responsabilização penal por crimes praticados no seu
âmbito, sendo indispensável que o titular da ação penal
demonstre uma mínima relação de causa e efeito entre a
conduta do réu e os fatos narrados na denúncia,

5 STJ - HC 349073 / SP – Rel. p/ acórdão: Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta Turma -
DJe 04/05/2016.
6 STJ - HC 243450 / SP – Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta Turma - DJe

04/09/2013.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
permitindo-lhe o exercício da ampla defesa e do
JFRJ
contraditório. Doutrina. Jurisprudência”7. (grifos nossos) Fls 3200

IN CASU, É EXATAMENTE O QUE ESTÁ OCORRENDO!

Como se pode notar pelo teor da denúncia, almeja-se a


punição devido à circunstância objetiva de ter sido, por um período
diminuto, um dos vários diretores de uma sociedade investigada, o
que, a rigor, consagra uma responsabilidade penal objetiva, vedada
pelo ordenamento jurídico.

Decerto, afastou-se a exordial acusatória dos parâmetros


constitucionais e infraconstitucionais exigidos, em manifesto
desrespeito à jurisprudência pátria8.

Mas não é só.

Imputa-se a todos os denunciados, sem individualização,


os crimes de formação de quadrilha (redação antiga) e de lavagem de
dinheiro.

Consoante Marco Antonio de Barros, “Lavagem de


capitais é o ato ou o conjunto de atos praticados pelo agente com a

7STJ - HC 232751 / PR – Rel.: Ministro JORGE MUSSI – Quinta Turma - DJe 15/03/2013.
8 “É inepta a denúncia que tem caráter genérico e não descreve a conduta criminosa
praticada pelos pacientes, mas apenas menciona a posição por eles ocupada na hierarquia
de uma empresa (...)”. (STJ - HC 164172 / MA - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta
Turma - DJe 21/05/2012)
Em sentido semelhante: STJ - HC 218594 / MG - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta
Turma - DJe 07/08/2013; STJ – HC 171976/PA – Min. Rel. Gilson Dipp – Quinta Turma –
Data do Julgamento: 02/12/2010; STJ – HC 62330/SP – Min. Rel. Gilson Dipp – Quinta
Turma – Data do Julgamento: 08/05/2007 e STJ – HC 53305/SP – Min. Rel. Maria Thereza
de Assis Moura – Sexta Turma – Data do Julgamento: 24/05/2007.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
finalidade de dar aparência lícita a ativos (bens, direitos ou valores)
JFRJ
provenientes de ilícito penal (infração penal antecedente)”9. Fls 3201

Trata-se, claramente, de delito acessório ou derivado,


que depende da existência de uma infração penal antecedente.

Diante disso, para fins de aptidão formal da denúncia, sua


descrição fático-jurídica deve atentar para a lição de Gustavo Badaró:

“Assim, em relação ao crime de lavagem de dinheiro, não


basta apenas repetir os termos da lei, (...)
Por outro lado, tendo em vista a acessoriedade material
do crime de lavagem em relação à infração antecedente,
esta é considerada elemento do crime do art. 1.º da Lei
9.613/1998. Assim sendo, os fatos concretos que
caracterizam a infração antecedente deverão ser
descritos com todas as suas circunstâncias.17 (...)”
(grifos nossos)10.

Infelizmente, assim não se procedeu....

Com efeito, em relação à infração penal antecedente,


elemento (normativo) do delito de lavagem de dinheiro, não há uma
narrativa adequada, conforme retrata o seguinte trecho da denúncia:

9 BARROS, Marco Antonio de. Lavagem de capitais e obrigações civis correlatas: com
comentários, artigo por artigo, à Lei 9.613/1998. 3ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2012. Pág. 47.
10 BOTTINI, Pierpaolo Cruz; BADARÓ, Gustavo Henrique. Lavagem de dinheiro: aspectos

penais e processuais penais: comentários à Lei 9.613/1998, com as alterações da Lei


12.683/2012. 2ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013. Pág. 275.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
“No presente caso de lavagem de dinheiro, há verdadeira
JFRJ
miríade de crimes antecedentes. O histórico da DELTA Fls 3202
traçado pela Operação MONTE CARLO, pela CPMI do
Cachoeira e por incontáveis matérias jornalísticas denota
inequivocamente que a empresa focava sua atuação em
contratos com o poder público, sempre acompanhados
de suspeitas e notícias de corrupção”.

A vagueza acusatória é evidente!

Renovada vênia, é inaceitável que uma denúncia esteja


apoiada em matérias jornalísticas...

Além disso, a própria inicial menciona que o resultado da


“CPMI do Cachoeira” foi inconclusivo.

E, como se não bastasse, invocar a denominada Operação


Monte Carlo11, diante de sua complexidade e seu volume,
definitivamente, não serve para descrever, conforme exige o artigo 41
do Código de Processo Penal, os eventuais delitos antecedentes da
hipotética lavagem de dinheiro.

Cite-se, novamente, dada sua pertinência, a lição de


Marco Antonio de Barros:

“Além de descrever minuciosamente51 os atos que


caracterizam o ilícito de ocultação ou dissimulação da
11Convém registrar que a citada operação é objeto de diversas ações penais em curso na
Justiça Federal de Goiás, sendo certo que em algumas delas já há sentença prolatada. O
nome do respondente não foi nem sequer mencionado desde a fase investigativa.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
natureza, origem, localização, disposição, movimentação
JFRJ
ou propriedade de bens, direitos e valores, cabe ao Fls 3203
Ministério Público, já nesta fase preambular,
demonstrar o nexo causal,52 ou seja, que a peça
acusatória está calcada em seguros indícios de existência
da prática de uma infração penal antecedente, da qual
provém o objeto da lavagem.53”. (...)
(...), é absolutamente indispensável narrar a
ocorrência do ilícito antecedente e demonstrar a
existência de seus indícios, identificando as
circunstâncias que estabelecem a conexão com a
lavagem de capitais”12. (grifos nossos)

Eis, a propósito, importante precedente do E. Tribunal


Regional Federal da 2ª Região, in verbis:

“ In casu, há de ser reconhecida a inépcia da denúncia por


absoluta falta de descrição do crime antecedente, o que
torna imperativa a concessão da ordem para
trancamento da ação penal em relação ao crime de
lavagem de dinheiro”.”13.

Na realidade, até mesmo em relação ao crime de lavagem


de dinheiro, a narrativa é manifestamente deficiente e lacônica,
porquanto se restringe a repetir os termos da lei.

12 BARROS, Marco Antonio de. Lavagem de capitais e obrigações civis correlatas: com
comentários, artigo por artigo, à Lei 9.613/1998. 3ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2012. Págs. 198/200.
13 TRF da 2ª Região – Primeira Turma - HABEAS CORPUS 2010.02.01.016958-2 – Relator:

ALUISIO GONÇALVES DE CASTRO MENDES – Data do Julgamento: 26 / 01 / 2011.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Evidentemente, não houve uma descrição detalhada dos
JFRJ
supostos mecanismos de lavagem de dinheiro, o que se afigura Fls 3204
extremamente necessário para o exercício do direito de defesa, visto
que a sociedade DELTA CONSTRUÇÕES S/A realizava, diariamente,
milhares de movimentações financeiras.

Por fim, a denúncia peca ao deixar de narrar,


adequadamente, o delito previsto no artigo 288 do Código Penal14.

Lamentavelmente, nos dias atuais, atribui-se o delito de


quadrilha ou bando (na redação original) em todos os casos de crimes
praticados em concurso de quatro ou mais agentes, como se tal
concurso, por si só, fosse suficiente para caracterizar esse crime
contra a paz pública15.

Por todo o exposto, requer seja acolhida esta preliminar


de inépcia formal da denúncia, declarando-se a nulidade ab initio do
presente processo criminal, com fulcro no artigo 564, III, a do CPP.

14 “A imputação jurídica da prática de quadrilha ou bando depende, como é elementar, da

reunião dos elementos do art. 41 do CPP sob pena de rejeição da denúncia (CPP arts. 41 e
43, III, segunda parte). Assim, a ação penal por esse tipo de ilícito exige — em atenção
ao princípio do devido processo legal — a indicação de circunstâncias fatuais de: a)
local de encontros; b) estabilidade e permanência do grupo; c) o objetivo de praticar
crimes. Nas palavras legais: a “exposição do fato criminoso [quadrilha ou bando], com
todas as suas circunstâncias”. O juiz não é um súdito da denúncia, podendo e devendo
rejeitá-la quando ausentes a indicação pontual e concreta das elementares do fato” (DOTTI,
René Ariel. Um bando de denúncias por quadrilha, In: Boletim do Instituto Brasileiro de
Ciências Criminais, São Paulo, n. 174, pp. 06-08, maio 2007. Grifamos).
15 “A questão foi bem equacionada pelo Ministro Marco Aurélio, ao salientar que

“considerado o bem protegido pelo artigo 288 do Código Penal, de regra, trata-se de
envolvimento de delinquentes e não de pessoas jurídicas, formadas - pouco importa a
filantropia - com finalidade própria e, portanto, pessoas jurídicas que ganham publicidade”.
Arrematou Sua Excelência, verbis: “(...) Evidentemente, quem se reúne para praticar crimes
não o faz com transparência revelada pela existência de pessoas jurídicas de Direito
Privado (...)” (STF - HC 92499 / SP - Relator(a) p/ Acórdão: Min. MARCO AURÉLIO –
Primeira Turma - PUBLIC 18-04-2012).

10

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
III – INÉPCIA MATERIAL
JFRJ
Fls 3205
Custa crer haja sido oferecida denúncia, tendo em vista a
evidente falta de suporte probatório mínimo.

Realisticamente, não houve preocupação em coletar


elementos hábeis a sustentar a acusação.

Com efeito, em 25/08/2010, o respondente foi convidado


a assumir, interinamente, a diretoria regional nordeste, em
Pernambuco.

Nesse pormenor, cumpre ressaltar que jamais exerceu a


função de diretor durante a maior parte do período destacado na
denúncia, quando aconteceram as movimentações financeiras
inquinadas de criminosas (2007 a 2012).

Cumpre ressaltar, também, que não é admissível que haja


uma presunção abstrata de que o diretor tenha conhecimento e
ingerência sobre todas as atividades de uma determinada sociedade,
ainda mais a do porte da DELTA CONSTRUÇÕES S/A.

Na hipótese vertente, compulsado os autos, mormente os


depoimentos prestados em sede policial, suspeita alguma paira sobre
o respondente.

Verdadeiramente, é impossível cogitar que tivesse


ciência dos eventuais crimes antecedentes, porquanto nunca

11

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
estabeleceu contato (de natureza alguma) com as pessoas e
JFRJ
sociedades mencionadas na inicial acusatória. Fls 3206

Demais disso, conforme mencionado alhures, não pode


ser responsabilizado criminalmente por fatos ocorridos antes de
25/08/2010.

Frise-se que o respondente possuía, tão somente, contato


profissional e institucional com os funcionários da DELTA
CONSTRUÇÕES S/A.

E, no que concerne às suas atribuições, sua


responsabilidade estava restrita à gestão de obras. Não lhe cabia
realizar pagamentos, recebimentos, etc.

Não há nada nos autos que desmereça tal assertiva.

Forçoso concluir, portanto, que desconhecia a eventual


origem criminosa do hipotético produto a ser lavado (branqueado),
sendo certo que jamais agiu com a intenção de dar aparência lícita aos
valores em questão. Até mesmo porque, como dito, não detinha tal
função.

Ora, como é de conhecimento cediço, a responsabilidade


criminal é subjetiva, personalíssima, apenas alcançando quem
efetivamente praticou o fato com dolo ou culpa.

12

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Nas palavras do eminente jurista Juarez Tavares,
JFRJ
Professor Titular de Direito Penal da Universidade do Estado do Rio Fls 3207
de Janeiro (UERJ) e Subprocurador-Geral da República:

“No Direito Penal, a responsabilidade é pessoal e,


portanto, só pode ser atribuída a alguém que tenha
desempenhado um papel relevante na atuação
coletiva estratégica, de modo a permitir que o
resultado juridicamente lesivo lhe possa ser
imputado também como “obra sua”. Não basta, assim,
para fixar a responsabilidade penal do empresário a
simples desobediência a regras jurídicas, como poderia
resultar da infração a meros deveres de organização. Ao
lado dos deveres que são impostos à execução da
atividade empresarial, é indispensável que se promova a
elucidação da participação causal de cada dirigente. A
indeterminação dessa causalidade conduzirá à
desconstrução do processo de imputação”16. (grifos
nossos)

O Ministério Público, infelizmente, ao proceder dessa


maneira, formulando pretensão absolutamente equivocada, almeja
que o ônus probatório recaia, de maneira ilegal, sobre a defesa. Ora,
não há nenhum dado concreto que demonstre um vínculo, ainda que
mínimo, entre a acusação e a pessoa física que está sendo acusada.

16TAVARES, Juarez. A responsabilidade dos dirigentes dos entes coletivos: uma


delimitação funcional, Boletim IBCCRIM - 238 - Setembro /2012.

13

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Lamentavelmente, está sendo processado sem o mínimo
JFRJ
de prova necessário para sustentar o teor da acusação descrita na Fls 3208
denúncia. Decerto, não há como se estabelecer relação de causalidade.

Repise-se que o nome do respondente é citado, tão


somente, na seguinte passagem:

“Quanto à diretoria do Nordeste, houve transferência,


por meio dos centros de custos vinculados, de um
montante total de R$ 54.625.810,00, de 05.03.2009 a
22.11.2011. Nesse período, o titular foi ALUÍZIO
ALVES DE SOUZA, sucedido por HUMBERTO SOARES
DE MELLO, em 25/08/2010”. (grifos nossos)

Nada mais vago e abstrato!

Resumindo, a exordial acusatória carece de base


empírica idônea. Em outros termos, não há elementos seguros que
indiquem a prática de crimes.

Sublinhe-se que movimentações bancárias podem ter


inúmeras causas, ainda mais em se tratando de uma sociedade do
porte da DELTA CONSTRUÇÕES S/A.

Por isso, não se pode considerar, aprioristicamente, que


as transferências bancárias serviram para escamotear valores
provenientes de uma infração penal antecedente.

14

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
In casu, não há qualquer elemento indiciário que
JFRJ
demonstre o nexo entre os valores movimentados e o objeto material Fls 3209
do hipotético crime de lavagem de dinheiro17.

Tudo não passa de mera especulação, sem lastro fático


idôneo18!

Posto que se considere a existência de um produto


criminoso, ad argumentandum tantum, não é possível assegurar que o
respondente tivesse ciência prévia, o que é imprescindível para fins
de configuração típica19.

Na realidade, é até intuitivo que o respondente


desconhecesse eventual procedência criminosa, porquanto não foi
nem sequer investigado pelo(s) hipotético(s) crime(s) antecedente(s).

Além disso, conforme esclarecido alhures, sua função


restringia-se à gestão de obras.

17 “Demais disso, é indispensável que esses bens, direitos ou valores sejam oriundos, direta
ou indiretamente, da prática anterior de uma infração penal, sob pena de a conduta ser
atípica”. (PRADO, Luiz Regis. Direito Penal Econômico. 6ª ed. São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 2014. Pág. 376)
18 “Não basta, assim, a mera referência à existência da infração penal antecedente, sendo

necessário não só descrevê-la com fundamento em dados concretos, mas também


demonstrar a vinculação entre o proveito econômico da infração penal antecedente e o
objeto material da lavagem que se imputa”. (DELMANTO, Roberto e outros. Leis penais
especiais comentadas. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014. Pág. 709)
19“Por isso, só se configura o crime de lavagem quando o sujeito ocultar ou dissimular a

natureza, origem, localização, disposição, movimento ou propriedade de bens, direitos ou


valores, “sabendo” que estes são provenientes de uma infração penal primária (crime
ou contravenção penal antecedente)”. (grifos nossos) (BARROS, Marco Antonio de.
Lavagem de capitais e obrigações civis correlatas: com comentários, artigo por artigo, à
Lei 9.613/1998. 3ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012.
Pág. 62)
“(...) sendo inexigível que o autor do crime acessório tenha concorrido para a prática do
crime principal, desde que tenha conhecimento quanto à origem criminosa dos bens
ou valores”. (grifos nossos) (STJ - HC 49470 / PB - Ministro FELIX FISCHER – Quinta
Turma - DJ 11/09/2006)

15

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Verdadeiramente, não há nenhum dado concreto que
JFRJ
indique, ainda que de maneira indiciária, comportamento doloso. Fls 3210

Insta salientar, por oportuno, que a DELTA


CONSTRUÇÕES S/A foi alvo de diversas auditorias externas em suas
demonstrações financeiras durante o período em que o respondente
foi diretor regional.

Os resultados não apontaram irregularidade alguma por


parte da diretoria que estava sob sua gestão.

Inclusive, a partir de 04/06/2012, a mencionada


sociedade, após o deferimento da recuperação judicial, passou a ser
administrada e auditada pela Deloitte, cuja seriedade dispensa
maiores digressões.

Assim como aconteceu em seu mandato, irregularidade


alguma, em relação ao respondente, foi apontada.

Pois bem.

Não se desconhece que o artigo 2º, §1º, da Lei 9.613/98,


especificamente em relação à infração penal anterior ao crime de
lavagem de capitais, exige apenas indícios suficientes de sua
existência, como requisito para o oferecimento de denúncia.

16

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Todavia, deve-se ter cautela ao interpretar o aludido
JFRJ
dispositivo20. Fls 3211

Não podemos perder de vista que vivemos em um Estado


Democrático de Direito, em que o processo penal é visto como
mecanismo de proteção contra eventuais arbitrariedades do Estado21.
É inarredável, portanto, que todas as garantias constitucionais devem
ser observadas.

Sobre o tema, André Luís Callegari defende o seguinte:

“Acreditamos que o melhor seria uma prova segura


do crime antecedente, que, necessariamente, não
significa uma sentença condenatória, mas, que permita
ao juiz a verificação dos fatos típicos e antijurídicos que
geraram os bens aptos a serem lavados”.22 (grifos
nossos)

20 “Quanto à materialidade do crime, ao exigir, para o oferecimento da denúncia, menos do


que o art. 41 do CPP, ou seja, meros "indícios suficientes", a presente lei abre espaço para o
arbítrio, para o abuso, para a incoação de ações penais destituídas de justa causa.”
(DELMANTO, Roberto; DELMANTO JUNIOR, Roberto; DELMANTO, Fabio M. de Almeida.
Leis penais especiais comentadas. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p. 573)
21 “Percebe-se, pois, o nítido caráter de contenção/limitação do poder punitivo do Estado

que desempenha o processo penal. Trata-se de verdadeiro anteparo ao Estado-Leviatã. Em


verdade, é possível afirmar que essa é a sua principal função, sendo a outra, servir de
instrumento de aplicação da lei penal, meramente secundária5.” (MIRZA, Flávio. Notas
sobre a Efetivamente da Defesa Técnica em Processo Penal. In: MALAN, Diogo; MIRZA,
Flávio (coordenadores). Setenta anos do Código de processo penal brasileiro: balanço e
perspectivas de reforma. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011, p. 142)
22 CALLEGARI, André Luís. Breves anotações sobre a lei de lavagem de dinheiro. In:

BOTTINO, Thiago; MALAN, Diogo (coordenadores). Direito penal e economia. Rio de


Janeiro: Elsevier: FGV, 2012. Pág. 11.

17

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Na visão de Luiz Regis Prado, o magistrado, ao receber a
JFRJ
denúncia, “deve firmar convencimento seguro sobre a existência do Fls 3212
crime antecedente”23.

Decerto, a interpretação do artigo 2º, §1º, da Lei


9.613/98 precisa ser prudente, levando em consideração que o
Direito Penal deve ser encarado como ultima ratio.

In casu, diante dos parcos elementos coligidos, o


reconhecimento da falta de justa causa é medida que se impõe24.

Com a devida vênia, deve-se ter mais responsabilidade


em submeter qualquer cidadão a um aviltante procedimento
criminal25.

Nas palavras da eminente Ministra Maria Thereza de


Assis Moura:

“Pelo contrário, para a sujeição do indivíduo aos


rigores do processo penal é indispensável que a
Polícia amealhe elementos informativos suficientes e

23 PRADO, Luiz Regis. Direito Penal Econômico: ordem econômica, relações de consumo,

sistema financeiro, ordem tributária, sistema previdenciário, lavagem de capitais, crime


organizado. 4ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011, p. 365.
24 “Por ora, existem apenas suspeitas de que, na qualidade de administrador da empresa, o

paciente possa ter tido conhecimento dos fatos e agido objetivamente para possibilitar o
desvio. Não constatada justa causa para a instauração e o prosseguimento da persecução
penal”. (TRF da 2ª Região - Processo: 201600000005215 - 1ª TURMA ESPECIALIZADA –
Relator: Abel Gomes - Data de Decisão: 02/05/2016)
25 “O processo criminal representa, por si só, um dos maiores dramas para a pessoa

humana: exige um sacrifício ingente dos direitos da personalidade, espoliando o indivíduo


da intimidade e, freqüentemente, da dignidade mesma”. (GRINOVER, Ada Pellegrini. As
condições da ação penal, in Revista Brasileira de Ciências Criminais, nº 69. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais. Pág.189)

18

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
iluminados pela coerência - sob pena de se iniciar
JFRJ
uma ação penal iníqua e inócua, carente, pois, de Fls 3213
justa causa”26. (grifos nossos)

Calha, ainda, a advertência do i. Ministro Gilmar Mendes:

“(...) não se deve banalizar a persecução criminal, pois


essa atitude está a afrontar, também, o princípio da
dignidade da pessoa humana que, entre nós, tem base
positiva no artigo 1º, III, da Constituição Federal”27.
(grifos nossos)

Em face do exposto, pugna-se pela extinção, sem


resolução do mérito, da ação penal, haja vista a ausência de justa
causa, o que é perfeitamente possível no atual estágio processual28.

26 STJ – HC 147105/SP – Min. Rel. Maria Thereza de Assis Moura – Sexta Turma – DJE em
15/03/2010.
27 STF - HC 102477 / SP - Relator: Min. GILMAR MENDES – Segunda Turma - Julgamento:

28/06/2011.
28 “1. O fato de a denúncia já ter sido recebida não impede o Juízo de primeiro grau de, logo

após o oferecimento da resposta do acusado, prevista nos arts. 396 e 396-A do Código de
Processo Penal, reconsiderar a anterior decisão e rejeitar a peça acusatória, ao constatar a
presença de uma das hipóteses elencadas nos incisos do art. 395 do Código de Processo
Penal, suscitada pela defesa.
2. As matérias numeradas no art. 395 do Código de Processo Penal dizem respeito a
condições da ação e pressupostos processuais, cuja aferição não está sujeita à preclusão
(art. 267, § 3º, do CPC, c/c o art. 3º do CPP).
3. Hipótese concreta em que, após o recebimento da denúncia, o Juízo de primeiro grau, ao
analisar a resposta preliminar do acusado, reconheceu a ausência de justa causa para a
ação penal, (...)”. (STJ - REsp 1318180 / DF - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta
Turma - DJe 29/05/2013) Na doutrina: LOPES JR., Aury. Direito Processual Penal. 11ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2014. Pág. 957 e PACELLI DE OLIVEIRA, Eugênio. Curso de Processo
Penal. 18ª ed. São Paulo: Editora Atlas S.A,, 2014. Pág. 688.

19

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
IV – ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
JFRJ
Fls 3214
Como é de conhecimento cediço, em 09 de julho de 2012,
foi promulgada a Lei 12.683/2012, considerada de terceira geração,
porquanto aboliu o rol taxativo de delitos antecedentes ao crime de
lavagem de dinheiro.

É pacífico, outrossim, que até o advento da Lei nº.


12.850/13 (que entrou em vigor no dia 19.09.2013) inexistia norma
penal tipificando a figura da organização criminosa no âmbito do
ordenamento jurídico brasileiro. Trata-se de fato sobejamente
reconhecido pela doutrina mais abalizada29.

Realmente, a legislação antecessora (Lei nº. 9.034/95),


malgrado dispusesse meios operacionais para prevenção e repressão
de ações praticadas por organizações criminosas, não continha
conceito normativo de “organização criminosa”. Ante tal omissão,
significativa parcela da doutrina brasileira se manifestou pela
inconstitucionalidade do artigo 1º desse diploma legal, e da
subsequente inaplicabilidade da Lei nº. 9.034/9530.

Embora o artigo 2º da subsequente Lei nº. 12.694/12,


que dispõe sobre o processo e o julgamento colegiado em primeiro

29 Ver, dentre vários outros: DOTTI, René Ariel, SCANDELARI, Gustavo Britta. Ausência do
tipo penal de organização criminosa na legislação brasileira, In: Ciências Penais, São Paulo,
n. 13, pp. 332-349, jul./dez. 2010; PITOMBO, Antonio Sérgio Altieri de Moraes. Organização
criminosa: Nova perspectiva do tipo legal, pp. 108 e ss. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2009; PRADO, Luiz Regis, CASTRO, Bruna Azevedo de. Crime organizado e sistema jurídico
brasileiro: A questão da conformação típica, In: Revista dos Tribunais, São Paulo, n. 890, pp.
409-443, dez. 2009 etc.
30 GOMES, Luiz Flávio. Crime organizado: Que se entende por isso depois da Lei

10.217, de 11.04.2001? (apontamentos sobre a perda de eficácia de grande parte da Lei


9.034/95) In: Revista dos Tribunais, São Paulo, n. 795, pp. 486-492, jan. 2002.

20

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
grau de jurisdição de crimes praticados por organizações criminosas,
JFRJ
tenha finalmente trazido conceito normativo de “organização Fls 3215
criminosa”, à míngua de cominação de pena (preceito secundário), não
há como se falar em suposta norma penal incriminadora.

Tampouco pode suprir essa lacuna tipológica o conceito


encontrado no artigo 2º, alínea “a” da Convenção da Organização das
Nações Unidas contra o crime organizado transnacional, incorporada
ao ordenamento jurídico interno brasileiro pelo Decreto nº. 5.015/04.

Trata-se de simples interpretação lógico-sistemática


desse texto convencional. De fato, o artigo 5º da Convenção de
Palermo prevê o dever de cada país signatário criminalizar, no âmbito
do seu respectivo ordenamento jurídico interno, as atividades das
organizações criminosas. Assim, desponta óbvio que o conceito de
“organização criminosa” contido no artigo 2º desse texto convencional
não corporifica norma penal incriminadora (inclusive, não há
cominação de pena).

Ademais disso, a Convenção de Palermo nem sequer em


tese poderia ser fonte normativa legítima de Direito Penal no
ordenamento jurídico brasileiro.

Isso porque ela foi incorporada via Decreto presidencial.


O Congresso Nacional, malgrado tenha referendado a decisão do
Presidente da República (artigo 49, I da Constituição da República de
1988), não teve poderes para discutir e/ou modificar o teor do tratado
subscrito pelo chefe do Poder Executivo. Esse processo legislativo não
autoriza a criação de norma penal incriminadora, porquanto a

21

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
cláusula da reserva legal impõe que o Parlamento brasileiro debata e
JFRJ
crie tal norma, e não simplesmente a referende31. Fls 3216

Assim, não há que se falar em “organização criminosa”


como suposta conduta criminalizada antes da vigência da Lei nº.
12.850/13, conforme já pacificado pelos Tribunais de Superposição32.

Pois bem, considerando que o crime de lavagem de


dinheiro ora analisado teria se consumado antes da entrada em vigor
da mencionada legislação, forçoso concluir pela atipicidade da
conduta.

Recentemente, o eminente Ministro Celso de Mello,


decano do E. Supremo Tribunal Federal, reiterou o entendimento
consolidado da jurisprudência:

“Isso significa, portanto, que somente lei interna (e não


convenção internacional, como a Convenção de Palermo)
pode qualificar-se, constitucionalmente, como a única
fonte formal direta legitimadora da regulação normativa
concernente à tipificação ou à conceituação de
organização criminosa.
Vê-se, pois, considerada a própria diretriz
jurisprudencial desta Suprema Corte prevalecente na
matéria, e tendo em vista, sobretudo, o momento em que

31 GOMES, Luiz Flávio. Definição de crime organizado e a Convenção de Palermo, 06 de


maio de 2009. Disponível em: <http://www.lfg.com.br>. Acesso em 08.04.2016.
32 STF - 2ª Turma, RHC 121835 AgR-PE, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 23.11.2015; STF - 1ª

Turma, HC 96.007-SP, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 08.02.2013; STJ - HC 342729 / SP -
Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA – Quinta Turma - DJe 07/03/2016 e STJ -
RHC 64735 / SP - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta Turma - DJe 07/03/2016.

22

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
alegadamente praticado o crime de lavagem (1997-
JFRJ
2004), que, naquele instante, por ausência de tipificação Fls 3217
penal, o delito de organização criminosa não podia
ser caracterizado como crime antecedente.
Nem se diga, de outro lado, que a referência na denúncia
à organização criminosa como delito antecedente
equivaleria, para efeito de configuração do crime de
lavagem de dinheiro, à figura típica da quadrilha (CP, art.
288), hoje denominada “associação criminosa”.
A razão dessa impossibilidade jurídica, além da
inadmissibilidade da invocação de analogia “in malam
partem” em sede penal, é uma só: à época da suposta
prática do crime de lavagem de dinheiro, o delito de
quadrilha não se achava incluído no rol taxativo dos
delitos antecedentes definidos no art. 1º da Lei nº
9.613, de 03/03/98, considerada a primitiva redação
dessa norma legal”33. (grifos nossos)

Note-se que, no presente caso, o Ministério Público


Federal ignorou a jurisprudência serena acerca da matéria34.

Ante a atipicidade manifesta, é lícito concluir que o fato


narrado evidentemente não constitui crime, impondo-se, por
conseguinte, a absolvição sumária da respondente (artigo 397, III, do
Código de Processo Penal).

33STF - RHC 130738 / DF – Data da decisão: 01 de julho de 2016.


34 É oportuno lembrar que, durante os últimos anos, mormente com o advento do novo
CPC, a jurisprudência passou a assumir maior relevância, com o intuito de conferir maior
integridade e coerência ao Direito.

23

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
V - PEDIDO
JFRJ
Fls 3218
Por todo o exposto, requer a absolvição sumária, com
fulcro no artigo 397, inciso III, do CPP.

Subsidiariamente, requer seja reconhecida a inépcia da


denúncia.

Ao ensejo, conquanto se confie na absolvição sumária,


apresenta seu rol de testemunhas, cuja intimação requer.

E. deferimento.

Rio de Janeiro, 03 de agosto de 2016.

Diogo Malan Flávio Mirza


OAB/RJ n.º 98.788 OAB/RJ n.º 104.104

André Mirza
OAB/RJ n.º 155.273

24

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
ROL DE TESTEMUNHAS Fls 3219

1) Euriclides Góes Torres


Rua Manoel Nogueira, nº 61, Centro, Apodi, RN - CEP: 59700-000

2) Patrícia Gomes
Rua Alfredo Marcondes, nº 74, Imbiribeira, Recife, PE – CEP:
51160-420.

3) Romero Da Fonte
Av. Agamenon Magalhães, n° 2615, sala 601/602, Recife, PE.

4) Ediel Lopes Frazão


Avenida Antônio de Góes, 742, Empresarial Jopin, Sala. 601, Pina,
Recife, PE - CEP: 51110-000

5) Josinaldo Cacimiro de Oliveira


Rua Alfredo Marcondes, nº 74, Imbiribeira, Recife, PE, CEP: 51160-
420.

6) Aldo Cesar Bezerra Carvalho


Rua Manoel Batista Neto, nº 1175, BL-B, apto. 33, Alto do Sumaré,
Mossoró-RN

7) Rommel Da Cruz Melo


Rua Com. Almeida Guimarães, nº 22, Pajuçara, Maceió, Alagoas.
CEP: 57030-160.

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Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3220
8) Gustavo Defilippo
Av. Mascarenhas de Morais, nº 2340, Bento Ferreira,
Vitória, Espirito Santo, CEP: 29050-625.

26

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3221

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 03/08/2016 15:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Núcleo de Combate à Corrupção – Força Tarefa JFRJ
Fls 3222
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL
DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Autos nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da


República infra-assinado, em atenção ao despacho de fls. 3030, pugna pela expedição de
novos ofícios ao Banco do Brasil e HSBC, em resposta aos ofícios de fls. 2914 e 2995,
respectivamente, esclarecendo que a existência de contratos de câmbio em nome dos
envolvidos deve ser apurada no período de janeiro de 2007 a julho de 2016, tendo em vista
os fatos narrados na denúncia e a possibilidade de que a prática delitiva tenha sido reiterada
até data recente.

Rio de Janeiro, 3 de agosto de 2016.

EDUARDO RIBEIRO GOMES EL-HAGE


Procurador da República

Protocolada por EDUARDO RIBEIRO GOMES EL-HAGE em 03/08/2016 18:51 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3223

Documento No: 66461259-367-0-3223-2-723092 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3224

Documento No: 66461259-367-0-3223-2-723092 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3225

Documento No: 66461259-368-0-3225-3-662294 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3226

Documento No: 66461259-368-0-3225-3-662294 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3227

Documento No: 66461259-368-0-3225-3-662294 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3228

Documento No: 66461259-369-0-3228-3-479728 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3229

Documento No: 66461259-369-0-3228-3-479728 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3230

Documento No: 66461259-369-0-3228-3-479728 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da 7ª Vara Federal Fls 3231
Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro

Processo n.º 0057817-33.2012.4.02.5101

Sônia Mariza Branco, já qualificada nos autos


do processo penal em epígrafe, vem, respeitosamente, por seu advogado
que esta subscreve (doc. 1), à presença de Vossa Excelência, com
fundamento nos arts. 396 e 396-A, do Código de Processo Penal
apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, pelas razões de fato e de direito
a seguir colacionadas.

I – Dos Fatos apresentados na Denúncia

1. A Requerente, e os demais co-réus, foram


denunciados pelo d. representante do Ministério Público Federal sob a
alegação de suposta prática dos crimes de lavagem de dinheiro e
formação quadrilha, com “fulcro no art. 288 do Código Penal (redação
original) e no art. 1º, V e VII, com o aumento de pena previsto no § 4º, da
Lei 9.613/98, em concurso material.”

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Isso porque, conforme verifica-se da peça Fls 3232
acusatória, entre os anos de 2007 e 2011, a “...Delta transferiu vultosos
valores para empresas de propriedade dos “OPERADORES” ADIR
ASSAD e MARCELLO ABBUD que não existiam fora do papel, por vários
elementos apurados, em especial: 1) ausência de sede; 2) a inexistência
de empregados (RAIS=zero); 3) incompatibilidade entre receita e
movimentação financeira identificada pela Receita Federal; e 4) a
presença em todas elas dos mesmos contadores da organização
criminosa, ADALBERTO PALHINHA e AMAURI PONTALTI (...)
SONIA MARIZA BRANCO e SANDRA MARIA
BRANCO MÁLAGO eram sócias de grande parte das empresas
fantasmas de ADIR ASSAD e MARCELO ABBUD e faziam a
movimentação financeira dessas empresas. ”

1.1. Consoante a denúncia apresentada, a


acusação lastreia-se pelo quanto apurado no Inquérito Policial nº
409/2012, bem como em outros procedimentos ali citados, e, sobretudo,
na colaboração premiada de prepostos da empresa ANDRADE
GUTIERREZ S/A voltada à “participação da DELTA no esquema de
corrupção das obras do Maracanã (...)”.

2. Pois bem, a Requerente foi citada aos


27.07.2016, pelo que iniciado o prazo de 10 (dez) dias -- ainda em curso -
- para apresentação da presente resposta à acusação.

Porém, antes de tratar, com rigor, das questões


trazidas na peça acusatória, a Requerente, pede vênia, para dizer que a
denúncia apresentada não respeitou os princípios que regem o processo
penal, pelo que não pode prosperar.

É que, além dos vícios que a maculam, e que a


seguir serão aprofundados, sua leitura revela a clara atipicidade dos fatos
2

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
narrados, vez que as imputações apresentadas, em especial contra a ora Fls 3233
Requerente, carecem da necessária justa causa.

Sempre com o devido acatamento, no caso em


tela, a imputação foi apresentada de forma genérica, e sem a
imprescindível individualização das condutas perpetradas, o que prejudica
o exercício da defesa, e viola frontalmente princípios basilares da
Constituição Federal.

É o que melhor pede-se vênia para se


demonstrar.

II – Do Direito

II.1. Da Competência da Justiça Federal de São Paulo

3. O art. 2o da Lei 9.613/1998, estabelece que a


fixação da competência para julgar crimes de lavagem de dinheiro
obedece às disposições atinentes ao procedimento ordinário, previsto no
Código de Processo Penal.

De seu turno, dispõe o art. 69, do Código de


Processo Penal que a competência jurisdicional será determinada de
acordo com: I - o lugar da infração; II - o domicílio ou residência do réu;
III - a natureza da infração; IV - a distribuição; V - a conexão ou
continência; VI - a prevenção; VII - a prerrogativa de função.

E, seguindo essa linha, o art. 70 do mesmo


Código de Processo Penal, estabelece que “A competência será, de
regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no
3

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de Fls 3234
execução. ”

Conclui-se, portanto, que no processo penal


brasileiro, via de regra, é competente para apurar a infração, o foro onde
esta tiver sido consumada.

4. In casu, pelo que verifica-se da denúncia


apresentada, a empresa DELTA, apesar de sediada no Rio de Janeiro,
teria se utilizado de 116 centros de custo vinculados a escritórios
regionais e obras em todo o território nacional, “para o repasse direto e
indireto de verbas ilícitas às 18 empresas de fachada, dos chamados
“OPERADORES” (...)”.

E mais, que “essas consideráveis quantias que


foram repassadas as empresas, vinculadas a grandes organizações
criminosas chefiadas por ADIR ASSAD, MARCELLO ABBUD E
CARLINHOS CACHOEIRA, decorreram de contratos sem causa
econômica, em diferentes localidades, inexistentes de fato.”

E assim sendo, mesmo que as ordens de


pagamento fossem de responsabilidade da matriz da DELTA, sediada no
Estado do Rio de Janeiro, “os escritórios e centros de custo dos membros
do conselho e dos diretores regionais realizaram despesas com diversas
empresas de fachada.”

Disso decorre, sempre com o devido


acatamento, que o único vínculo entre as partes residiria nas transações
financeiras então realizadas, já que, como afirmado expressamente na
denúncia, não houve a prestação de serviços ou a locação pela acusação
para os quais teriam sido contratadas.

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Ademais, considerando que segundo a peça Fls 3235
acusatória, todas as empresas tinham por sede São Paulo, por conclusão
lógica, todos os valores teriam sido recebidos em contas nessa mesma
cidade.

Fixadas estas premissas, e, sobretudo, como,


inclusive, assinalado pelo representante do Ministério Público Federal em
sua exordial que o crime de lavagem de dinheiro é autônomo e, portanto,
a competência para sua apreciação e julgamento não está atrelada a
crime antecedente, salvo melhor juízo, deve ser mantida a competência
territorial da Justiça Federal de São Paulo.

5. Pelo exposto, a Requerente, requer se digne


Vossa Excelência de reconhecer a incompetência absoluta desse d. Juizo
para apreciar e julgar os fatos narrados na denúncia, declinando, por
conseguinte, da competência ao Juízo da Seção Judiciária de São Paulo,
em razão dos fundamentos retro apresentados.

II. 2. Da Inépcia da Denúncia

6. É princípio basilar do nosso sistema jurídico


o qual incumbe à parte fornecer os fatos e, ao juiz aplicar o direito, e este
ainda que vetusto, corresponde à espinha dorsal de todo processo
moderno, mesmo no processo civil, como aguisadamente observa o
CALMON DE PASSOS, in verbis:

“todo direito assenta num fato. E qualquer


modificação no fato importa diversificação do direito. Por
conseguinte, em última análise, não há justiça efetiva
onde o fato fundamento do direito não foi posto com
exatidão” (Comentários ao C.P.C., vol. III, p.207, 7a
edição, 1994).

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Estas lições, quando aplicadas ao processo Fls 3236
penal ganham grande relevância, posto que está em jogo a honra, a
liberdade e, não raro, a própria vida do imputado.

Dessa forma, sem a precisa e individualizada


exposição dos fatos que sirva de base à pretensão acusatória, o
constrangimento daquele que responde a um processo criminal se
desdobra num terrível pesadelo; ali onde o homem se vê podado e tolhido
diante da acusação indefinida e ambígua, não poderá jamais florescer
defesa criminal ampla e precisa.

6.1. É neste sentido as lições do grande


magistrado CELSO DE MELLO:

“O processo penal do tipo acusatório repele,


por ofensivas a garantia da plenitude de defesa,
quaisquer imputações que se mostrem vagas,
contraditórias, omissas ou ambíguas. Existe, na
perspectiva dos princípios constitucionais que regem o
processo penal, um nexo de indiscutível vinculação entre
a obrigação estatal de oferecer acusação formalmente
precisa e juridicamente apta e o direito individual de que
dispõe o acusado a ampla defesa. A imputação penal
omissa ou deficiente, além de constituir transgressão do
dever jurídico que se impõe ao Estado, qualifica-se como
causa de nulidade processual absoluta. A denúncia –
enquanto instrumento formalmente consubstanciador da
acusação penal – constitui peça processual de indiscutível
relevo jurídico. Ela, ao delimitar o âmbito temático da
imputação penal, define a própria res in judicio deducta. A
peça acusatória deve conter a exposição do fato delituoso
em toda a sua essência e com todas as suas
circunstancias. Essa narração, ainda que”. sucinta, impõe-
se ao acusador como exigência derivada do postulado
constitucional que assegura ao réu o exercício em
plenitude do direito de defesa. Denúncia que não
descreve adequadamente o fato criminoso é denúncia
inepta.” (RTJ 57/389). (STF – HC 70.763-7 – DF – 1ª
Turma, rel. Min. Celso de Mello – DJU 23.09.94).

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3237
A denúncia criminal, mais do que a petição
inicial do processo civil, há de ter um caráter descritivo do fato suportando
a pretensão, pois ao sair da inércia os engenhos persecutórios do Estado,
deve a um mesmo tempo preservar a integridade dos direitos
constitucionais do imputado.

Ora, se a denúncia se apresenta divorciada das


formalidades que o direito prescreve para o bom e fiel aperfeiçoamento da
justiça, o processo penal já está contaminado, como um todo, ab initio, e
não mais será veículo adequado ao cumprimento da função estatal de
compor o conflito de interesses.

6.2. Outras não são os ensinamentos do


Ministro VICENTE CERNICCHIARO do C. Superior Tribunal de Justiça,
proferida em voto nos autos do RHC nº 3.846-2/SP, in verbis:

“A denúncia é proposta de trabalho. Direciona-


se para o julgamento de mérito. Deve, por isso, encerrar
os elementos constitutivos da infração penal imputada. A
defesa rebate. A moldura é fixada pelo Ministério Público
ou pelo querelante”.
Os elementos essenciais do delito constam do
tipo penal. O comportamento deve vir retratado nos seus
elementos de modo que, o descrito na lei seja
caracterizado no plano da experiência jurídica.(.....) Não é
só a invocação desamparada de norma regulamentar, que
fulmina a acusação; mas é também, a manifesta
dubiedade, com que foi deduzida, com vistas ao direito
penal invocado.
A omissão acusatória de elementos fáticos, que
lhe sejam essenciais — pertinentes à tipicidade concreta,
imersa em toda a sua circunstancialidade; e à autoria, co-
autoria, ou participação a torna insanávelmente, inepta,
por ferir os direitos constitucionais do devido processo
penal e da ampla defesa (art. 5º, inc. LIV e LV da Const.
da República).

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Conheço do recurso. Dou-lhe provimento para Fls 3238
declarar inepta a denúncia anulando o processo, podendo
ser lançada outra imputação.”
7. E é justamente por isso que como
estabelecido no art. 41, do Código de Processo Penal que: "A denúncia
ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, etc.".

O fato delituoso descrito na acusatória penal


deve ser apresentado pelo órgão ministerial circunstanciadamente,
possibilitando, com isso, que o acusado tenha conhecimento integral da
acusação contra si imputada, para que, consequentemente, seja exercida
a plena defesa de todos os envolvidos, de acordo com os princípios da
Constituição Federal (art. 5º, LV, da CF/88).

7.1. É o que leciona a professora ADA


PELLEGRINI GRINOVER:

“...a exigência de imputações certas e bem


delimitadas, tem estreita ligação com os princípios
constitucionais do contraditório e da ampla defesa no
processo (art. 5o, inc. LV, da Const. da República). Para
que tenhamos um processo regular, é indispensável que o
réu saiba de que conduta ou condutas está sendo
acusado, a fim de que possa eficazmente se defender.
(...)

a narração deficiente ou omissa, que impeça


ou dificulte o exercício da defesa, é causa de nulidade
absoluta, não podendo ser sanada porque infringe os
princípios constitucionais”.

E conclui a ilustre doutrinadora:

“a sentença que vier a ser prolatada em


processo iniciado por denúncia ou queixa inepta será
afetada porque assentada em processo viciado desde a

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
sua origem.” (As Nulidades no Processo Penal, p. 87, 3 a Fls 3239
edição).

8. No caso sub judice, o oferecimento de denúncia


contra a acusada não respeitou o que determinado no art. 41, do Código
de Processo Penal, o que, vênia concessa, não permitiu que o processo
que fosse validamente instaurado, e instaurado não permite que continue,
sem ofensa direta a Constituição Federal.

Isso porque, da leitura da peça acusatória verifica-se


que a narração e individualização dos fatos foi deficiente e omissa dos
comportamentos típicos que teriam concretizado a participação da ora
Requerente nos fatos criminosos descritos.

8.1. A Requerente foi denunciada pela suposta prática


de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, com fundamento nos
artigos 1o, V e VII, com aumento de pena previsto no §4o, da Lei 9.613/98,
em concurso material com o artigo 288, do Código Penal (redação
original).

Pelo que se infere da denúncia, a suposta prática do


crime de lavagem de dinheiro, decorreria do fato que Adir Assada e
Marcelo Abbud receberam da DELTA, em empresas “que não existiam
fora do papel”, valores oriundos das seguintes atividades ilícitas
antecedentes, quais sejam: a) Crime contra a administração pública:
envolvimento no esquema de corrupção da obra do Maracanã; b) Crime
contra a administração pública: desvio de recursos públicos federais –
despoluição de praias – Iguaba Grande/RJ – 1999; c) Crime contra a
administração pública: Dispensa indevida de licitação – obras do parque
aquático Maria Lenk – Rio de Janeiro – 2006; d) Crime contra a
administração pública: fraudes em procedimentos licitatórios,

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
superfaturamento, desvio de verbas públicas e pagamentos indevidos em Fls 3240
projetos de infraestrutura rodoviária – DNIT – Ceará – 2010; e) Crime
contra a administração pública: peculato-desvio – obra da BR 316 – DNIT
– MARANHÃO – 2010; e, f) Crime praticado por organização criminosa.

E, assim, sendo a acusada, teria praticados esses


ilícitos penais, considerando que “...eram sócias de grande parte das
empresas fantasmas de ADIR ASSADA E MARCELO ABBUD e faziam a
movimentação financeira dessas empresas (fls. 254/255 do Anexo VII,
Volume I). (...) que elas, juntamente com a irmã falecida SUELI BRANCO,
se afastam da figura de meras ‘laranjas’ já que assinavam os contratos de
prestação de serviços com pleno conhecimento de que eram falsos, pelo
fato das empresas não existirem e não terem a mínima capacidade de
cumpri-los”.

Porém, sem razão.

9. Como frisado na peça acusatória, a imputação de


lavagem de dinheiro feita a Requerente, e aos demais acusados, tendo
em vista o período da suposta prática delituosa (2007/2011), baseou-se
na antiga redação do artigo 1º da Lei 9.613/98.

E desse modo exigia-se o exato apontamento do


crime antecedente em razão da existência de rol especifico que limita a
subsunção àquela norma, fato que, vênia concessa, não se verifica.

Muito pelo contrário, na exordial não são


demonstradas quaisquer das suas alegações, mas apenas e tão somente
aponta que “A DELTA transferiu valores para empresas de propriedade
dos “OPERADORES” ADIR ASSAD e MARCELLO ABBUD que não
existiam no papel (fls. 87/88)”.

10

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Como já adiantado na introdução a esse tópico, a Fls 3241
denúncia é inepta na medida que não especificou quais os bens, direitos
ou valores, provenientes direta ou indiretamente dos crimes antecedentes
teriam sido supostamente “lavados” por meio das empresas apontadas
pela acusação como da Requerente e de outros acusados.
Mas isso não é só.

9.1. O ilustre representante do Ministério Público


Federal, para dar supedâneos as acusações apresentadas, narra
genericamente o suposto envolvimento da DELTA em casos de corrupção
e, sem qualquer rigor, apresenta como crime antecedente à suposta
lavagem de dinheiro imputada a Requerente, justamente a prática de
crime de corrupção ainda investigado no PIC n. 1.30.001.000680/2016-32
– e, vênia concessa, sequer foi anexados aos autos -, como segue:

“O histórico da DELTA traçado pela Operação


MONTE CARLO, pela CPMI DO CACHOEIRA e
por incontáveis matérias jornalísticas denota
inequivocamente que a empresa focava sua
atuação em contratos com o poder público,
sempre acompanhados de suspeitas e notícias de
corrupção. Essas suspeitas e notícias de
corrupção se converteram em ações de
improbidade e criminais.” (fls. 108)

“Assim, salta aos olhos a participação da DELTA


no esquema de corrupção das obras do
Maracanã, investigado no PIC n.
1.30.001.000680/2016-32 da Procuradoria da
República no Rio de Janeiro, tendo seus
dirigentes praticado crime contra a Administração
Pública, por meio do pagamento de propina a
agentes públicos.” (fls. 111)

Diante de todo o exposto, mostra-se impossível, que a


corrupção, neste caso, ser tida como antecedente à lavagem de dinheiro,
vez que, como apontado pelo Ministério Público Federal, a DELTA seria a
11

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
responsável pelos pagamentos da suposta corrupção – ainda que não Fls 3242
tenha sido apresentada a forma como estes pagamentos teriam ocorrido -
e, portanto, este último crime só poderia ser consequente ao delito de
lavagem de capital, jamais antecedente a configurá-lo.

Data máxima vênia, se o órgão acusador, de posse


do inquérito policial, não tem elementos para incluir na denúncia não deve
denunciá-lo de pronto, mas aguardar o correr da instrução criminal,
havendo, ao depois, possibilidade de aditamento.

Porém, se quando da elaboração da denúncia já se


tem esses elementos incoativos, deve-se por imposição legal descrevê-
los, sob pena de inépcia.

Trata-se, vênia concessa, de nulidade absoluta e


insanável, não há preclusão temporal neste caso, pelo que aplicável a
literalidade do art. 395, do Código de Processo Penal, que determina a
rejeição da denúncia.

9.2. A Suprema Corte, tem entendimento reiterado


pela inadmissibilidade de denúncia genérica como a inicial acusatória,
verbis:

“HABEAS CORPUS - CRIME CONTRA O


SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL -
RESPONSABILIDADE PENAL DOS CONTROLADORES
E ADMINISTRADORES DE INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS - LEI Nº 7.492/86 (ART. 25) - DENÚNCIA
QUE NÃO ATRIBUI COMPORTAMENTO ESPECÍFICO
AO DIRETOR DE CÂMBIO DE INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA QUE O VINCULE, COM APOIO EM
DADOS PROBATÓRIOS MÍNIMOS, AO EVENTO
DELITUOSO - INÉPCIA DA DENÚNCIA - PEDIDO
DEFERIDO. PROCESSO PENAL ACUSATÓRIO -

12

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
OBRIGAÇÃO DE O MINISTÉRIO PÚBLICO FORMULAR Fls 3243
DENÚNCIA JURIDICAMENTE APTA. O sistema jurídico
vigente no Brasil - tendo presente a natureza dialógica do
processo penal acusatório, hoje impregnado, em sua
estrutura formal, de caráter essencialmente democrático -
impõe, ao Ministério Público, a obrigação de expor, de
maneira precisa, objetiva e individualizada, a participação
das pessoas acusadas da suposta prática da infração
penal, a fim de que o Poder Judiciário, ao resolver a
controvérsia penal, possa, em obséquio aos postulados
essenciais do direito penal da culpa e do princípio
constitucional do "due process of law", ter em
consideração, sem transgredir esses vetores
condicionantes da atividade de persecução estatal, a
conduta individual do réu, a ser analisada, em sua
expressão concreta, em face dos elementos abstratos
contidos no preceito primário de incriminação. O
ordenamento positivo brasileiro repudia as acusações
genéricas e repele as sentenças indeterminadas. A
PESSOA SOB INVESTIGAÇÃO PENAL TEM O DIREITO
DE NÃO SER ACUSADA COM BASE EM DENÚNCIA
INEPTA. A denúncia - enquanto instrumento formalmente
consubstanciador da acusação penal - constitui peça
processual de indiscutível relevo jurídico. Ela, antes de
mais nada, ao delimitar o âmbito temático da imputação
penal, define a própria "res in judicio deducta". A peça
acusatória, por isso mesmo, deve conter a exposição do
fato delituoso, em toda a sua essência e com todas as
suas circunstâncias. Essa narração, ainda que sucinta,
impõe-se ao acusador como exigência derivada do
postulado constitucional que assegura, ao réu, o
exercício, em plenitude, do direito de defesa. Denúncia
que não descreve, adequadamente, o fato criminoso e
que também deixa de estabelecer a necessária
vinculação da conduta individual de cada agente ao
evento delituoso qualifica-se como denúncia inepta.
Precedentes. PERSECUÇÃO PENAL DOS DELITOS
CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO - PEÇA
ACUSATÓRIA QUE NÃO DESCREVE, QUANTO AO
ADMINISTRADOR DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA,
QUALQUER CONDUTA ESPECÍFICA QUE O VINCULE
AO EVENTO DELITUOSO - INÉPCIA DA DENÚNCIA. - A
mera invocação da condição de diretor em instituição
financeira, sem a correspondente e objetiva descrição de
determinado comportamento típico que o vincule ao
resultado criminoso, não constitui fator suficiente apto a
legitimar a formulação da acusação estatal ou a autorizar

13

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
a prolação de decreto judicial condenatório. A Fls 3244
circunstância objetiva de alguém meramente exercer
cargo de direção em instituição financeira não se revela
suficiente, só por si, para autorizar qualquer presunção de
culpa (inexistente em nosso sistema jurídico-penal) e,
menos ainda, para justificar, como efeito derivado dessa
particular qualificação formal, a correspondente
persecução criminal em juízo. AS ACUSAÇÕES PENAIS
NÃO SE PRESUMEM PROVADAS: O ÔNUS DA PROVA
INCUMBE, EXCLUSIVAMENTE, A QUEM ACUSA. - Os
princípios constitucionais que regem o processo penal
põem em evidência o nexo de indiscutível vinculação que
existe entre a obrigação estatal de oferecer acusação
formalmente precisa e juridicamente apta, de um lado, e o
direito individual à ampla defesa, de que dispõe o
acusado, de outro. É que, para o acusado exercer, em
plenitude, a garantia do contraditório, torna-se
indispensável que o órgão da acusação descreva, de
modo preciso, os elementos estruturais ("essentialia
delicti") que compõem o tipo penal, sob pena de se
devolver, ilegitimamente, ao réu, o ônus (que sobre ele
não incide) de provar que é inocente. É sempre
importante reiterar - na linha do magistério jurisprudencial
que o Supremo Tribunal Federal consagrou na matéria -
que nenhuma acusação penal se presume provada. Não
compete, ao réu, demonstrar a sua inocência. Cabe, ao
contrário, ao Ministério Público, comprovar, de forma
inequívoca, para além de qualquer dúvida razoável, a
culpabilidade do acusado. Já não mais prevalece, em
nosso sistema de direito positivo, a regra, que, em dado
momento histórico do processo político brasileiro (Estado
Novo), criou, para o réu, com a falta de pudor que
caracteriza os regimes autoritários, a obrigação de o
acusado provar a sua própria inocência (Decreto-lei nº 88,
de 20/12/37, art. 20, n. 5). Precedentes.”
(STF, 2ª Turma, HC 83947-AM, Rel. Min. Celso de Mello,
DJU 01.02.2008, p. 327)”

No Colendo Superior Tribunal de Justiça, inúmeras


são as decisões no sentido de ser considerada inepta a denúncia
genérica como a do presente caso, vejamos:

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Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
“RHC 19.764/PR. Quinta Turma. Relator Fls 3245
Ministro Gilson Dipp. J. 25.09.2006; HC 40005/DF. Sexta
Turma. Relator Ministro Paulo Gallotti. J. 07.11.2006; HC
57.622/SP. Quinta Turma. Relator Ministro Felix Fischer.
J. 04.09.2006; HC 54.868/DF. Quinta Turma. Relatora
Ministra Laurita Vaz. J. 27.02.2007; RHC 19.734/RO.
Quinta Turma. Relator Ministro Gilson Dipp. J.
23.10.2006; HC 58.372/PA. Sexta Turma. Relator Ministro
Paulo Medina. J. 07.11.2006; HC 23.819/SP. Sexta
Turma. Relator Ministro Paulo Gallotti. J. 06.09.2004; HC
57.213/SP. Quinta Turma. Relator Ministro Gilson Dipp. J.
14.11.2006; Resp 783.292/RJ. Quinta Turma. Relator
Ministro Felix Fischer. J. 03.10.2006; Apn 404/AC. Corte
Especial. Relator Ministro Gilson Dipp. J. 05.10.2005;
RHC 16.135/AM. Sexta Turma. Relator Ministro Nilson
Naves. J. 24.06.2004 e HC 13.196/MA. Sexta Turma.
Relator Ministro Fontes de Alencar. J. 03.10.2002.”

9.3. E nem se diga que omissões da peça


acusatória inicial podem ser supridas a todo tempo, vez que como contra-
argumentou com grande autoridade o ilustre Ministro Pedro Chaves em
RHC nº. 42.303-PR de sua relatoria:

"Não posso admitir que prevaleça a tese


sustentada no acórdão recorrido, no sentido de que a
validade da denúncia pode ficar na dependência da prova
a ser produzida. Não. A acusação da denúncia-libelo deve
ser clara e precisa. O que dependerá de exame das
provas é a procedência ou improcedência da ação penal,
porque a denúncia não pode ser equiparada a uma
promessa de acusação a ser concretizada inopportuna
tempore".

É exatamente essa a posição já consagrada


pelo STF:

"em tema de crimes societários, é


indispensável que a peça acusatória individualize a

15

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
conduta de cada denunciado, sob pena de ser Fls 3246
considerada inepta". (RT 738/641)

“EMENTA: HABEAS CORPUS.


CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME
SOCIETÁRIO. APROPRIAÇÃO INDÉBITA DE
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. INÉPCIA DA
DENÚNCIA: IMPUTAÇÃO GENÉRICA E AUSÊNCIA DE
NEXO DE CAUSALIDADE. PREJUÍZO DO EXERCÍCIO
DA AMPLA DEFESA (CONSTITUIÇÃO DO BRASIL, ART.
5º, LV). A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal
evoluiu no sentido de que a descrição genérica da
conduta dos crimes societários viola o princípio da ampla
defesa. É inepta a denúncia pela prática do crime de
apropriação previdenciária quando fundada tão-somente
na circunstância de o paciente constar no quadro
societário da empresa. É necessário o mínimo de
individualização da conduta e indicação do nexo de
causalidade entre esta e o delito de que se trata, sem o
que fica impossibilitado o exercício da ampla defesa.
Ordem concedida (HC 93.683-1/ES - Min. Relator: Erros
Grau).

10. De acordo com a denúncia, a Requerente é ainda


acusada de ser membro de uma suposta “ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA”,
denominada pelo Parquet Federal de “ASSAD/ABBUD”, liderada por
ADIR ASSAD e MARCELLO JOSÉ ABBUD, auxiliados por SÔNIA
MARILZA BRANCO, SANDRA MARIA BRANCO MÁLAGO, ADALBERTO
PALHINHAS MARTINS e AMAURI PONTALTI (fl. 71).

É o que se verifica de toda a peça inicial, v.g., in


verbis:

“O comando dessa organização criminosa


por ASSAD e ABBUD vem bem caracterizado pela
propriedade das empresas, pela negociação dos acordos
e pelas declarações do ‘laranja’ BIAGGIO TSCHEGE
FERRARI (fls. 383/385), do ‘laranja’ WALDEMAR
SALVADOR FILHO (fls. 387/389) e do contador AMAURI
PONTALTI (fls. 375/377)” (fl. 92); “ADALBERTO

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Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
PALHINHA era um dos contadores da organização Fls 3247
criminosa e fazia a contabilidade de todas as empresas
‘fantasmas’, sendo apreendidas no seu escritório as notas
fiscais falsas, cobrindo toda a movimentação. O outro
contador da organização criminosa era AMAURI
PONTALTI (...)” (fl. 93); “A organização criminosa
também serviu ao esquema de corrupção da
PETROBRAS” (fl. 94).

No entanto, o ilustre representante do Ministério


Público Federal acusa a Requerente de formação de quadrilha, com
fundamento no artigo 288 do Código Penal, quanto na infração penal
antecedente do artigo 1º, inciso VII, da Lei 9.613/98, concluindo, muito a
propósito, que este tipo penal se amoldaria a tipo penal diverso, qual seja:
organização criminosa.

Data máxima vênia, constata-se que a causa de pedir


(narrativa acerca de suposta organização criminosa) não guarda
correlação com o pedido (neste tocante, condenação pelos crimes de
quadrilha e de lavagem de dinheiro praticada por organização criminosa),
afinal, quadrilha e organização criminosa são figuras distintas, que nunca
guardaram coincidência alguma, mesmo antes da Lei nº. 12.850/2013, o
que revela a inépcia da inicial.

Ora, como já adiantado, o artigo 41 do Código de


Processo Penal, determina que a denúncia deve conter não apenas a
exposição do fato criminoso, como também deve estar acompanhada da
correta classificação do crime, de modo que não é admitido o
enquadramento de fatos de organização criminosa no tipo penal de
quadrilha (artigo 288 do Código Penal).

17

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
11. Tudo se conjuga no sentido que a denúncia deve Fls 3248
ser rejeitada face a inépcia demonstrada, caso superadas ultrapassadas
as questões argüidas em preliminares.

III – Do Pedido

12. Pelo exposto, a Requerente requer digne-se


Vossa Excelência de acolher a preliminar de incompetência absoluta
desse douto Juízo para julgar os fatos apresentados pelo Ministério
Público Federal, declinando, consequentemente, a competência ao douto
Juízo Federal da Seção Judiciária de São Paulo.

Todavia, caso assim não se entenda, como


demonstrado não restaram individualizadas as de condutas da
Requerente que tornaria apto o prosseguimento da ação penal,
considerando que foi apontado qualquer fato concreto e específico sobre
quais bens, direitos ou valores que teriam sido supostamente “lavados”
por meio das empresas apontadas pela acusação como de propriedade
da Requerente, sendo, portanto, que a denúncia seja declarada inepta
quanto aos fatos ali narrados e, assim, rejeitada peça acusatória, quanto
a todos os tipos penais ali imputados, nos termos do artigo 395, inciso III,
do Código de Processo Penal.

Finalmente, caso esse douto Juízo entenda pelo


prosseguimento da ação penal, o que apenas de admite para argumentar,
protesta-se, desde já, pela produção de todas as provas permitidas em
direito, em especial a realização de perícia técnica sobre eventuais laudos
bancários e financeiros juntados pelo Ministério Público Federal e a
juntada de quaisquer outros documentos nos termos do artigo 231 do
Código de Processo Penal.

18

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Requer, outrossim, a juntada do anexo rol de Fls 3249
testemunhas, conhecedoras dos fatos e bem assim essenciais e
indispensáveis ao pleno exercício da ampla defesa, que deverão ser
intimadas, com cláusula de imprescindibilidade, nos termos da parte final
do artigo 396-A do Código de Processo Penal.

Termos em que
Pede Deferimento,

São Paulo, 05 de agosto de 2016.

EDUARDO GALIL
OAB/RJ 5.468

ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE


OAB/SP 208.324

Rol de testemunhas imprescindíveis que comparecerão mediante


intimação:

1. Alexandre Muradas Ruffo, portador da cédula de identidade RG n.o


7735287-7, domiciliado na Av. Sabiá, n. 825, apto 1803, Moema, São
Paulo- SP;
2. Ana Laura de Queiroz Campos, portadora da cédula de identidade RG
n.o 5639631-4, domiciliada na Av. General Valdomiro de Lima, 410.
3. Wagner Marques, domiciliado na Rua Guayanazes, 1353, São Paulo –
SP;
4. Jean Carlos Coloca, domiciliado na Av. Orfeo Paravento, 1357, Jardim
Kioto, São Paulo – SP;
5. Eliana Aparecida Silveira Rossi, domiciliada na Rua Cipriano Barata,
3361, Ipiranga, São Paulo – SP.
19

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3250

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 19/08/2016 15:53 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
EXCELENTÍSSIMO(a) SENHOR(a) DOUTOR(a) JUIZ(a) FEDERAL JFRJ
Fls 3251
DA 7ª VARA CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE
JANEIRO - RJ

Natureza  Ação penal


Autos nº  0057817-33.2012.4.02.5101
Assunto  Resposta à acusação
Acusado  Rodrigo Moral Dall Agnol

Item Assunto Pg.


1 Relatório 2
2 Preliminar 5
2.1 Inépcia da denúncia 5
2.2 Ausência de justa causa (condição da ação) 13
3 Do mérito 17
3.1 Ausência de indícios de autoria/participação 18
3.2 Da responsabilização objetiva 22
4 Dos pedidos 24

RODRIGO MORAL DALL AGNOL, qualificado, vem - à


honrada presença de Vossa Excelência - através dos advogados
signatários, nos termos do Art. 396-A e parágrafos, do Código de
Processo Penal, oferecer à elevada consideração do juízo a sua
RESPOSTA À ACUSAÇÃO, fazendo-o abroquelado na argumentação
fático-jurídica que a seguir expende:
_______________________________________________________________________________________________________
62 3092-7119
Rua 147, nº 494, St. Marista – Goiânia-GO – 74170 100
1 de 27

Protocolada por RODRIGO LUSTOSA VICTOR em 22/08/2016 16:51 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
1. Relatório
JFRJ
Fls 3252

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o


imputado Rodrigo Moral Dall Agnol, em participação com outros
23 (vinte e três) acusados, comporia os “quadros” de uma
organização criminosa (OC) fracionada em três partes
operacionalmente relacionadas, notadamente: 1) OC Delta,
comandada por Fernando Antônio Cavendish Soares; 2) OC
Assad/Abbud, liderada por Adir Assad e Marcelo José Abbud; e, 3)
OC Cachoeira, sob comando de Carlos Augusto de Almeida Ramos.

Narra a denúncia que o imputado Rodrigo Moral


estaria acomodado na OC Delta que, de seu turno, estava
hierarquizada entre matriz (no Rio de Janeiro) e diretorias regionais;
sendo que na Diretoria Regional Centro-Oeste e DF, exercia (o
imputado) a função de supervisor de licitações.

Ainda de acordo com a particular percepção ministerial,


as OC’s desempenhavam a habitual ocupação de fraudar o erário;
condutas que foram (em tese) demonstradas no curso da operação
policial conhecida por Operação Saqueador (Op. Saqueador), em
paralelo com outras investigações1 das quais se valeu a denúncia,
através de compartilhamento de informações.

Conforme se extrai da peça acusatória (fls. 76, item II), a


Delta Construções S/A transferia vultuosas somas de recursos

1 Op. Vegas, Op. Monte Carlo e Op. Lava Jato.


_______________________________________________________________________________________________________
62 3092-7119
Rua 147, nº 494, St. Marista – Goiânia-GO – 74170 100
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Protocolada por RODRIGO LUSTOSA VICTOR em 22/08/2016 16:51 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
financeiros a empresas fantasmas, com o propósito de dissimular o
JFRJ
suposto desvio de recursos públicos e pagamentos de propinas a
Fls 3253
agentes estatais. É neste cenário, precisamente, que – de acordo
com o MPF – desempenhariam seus papeis alguns dos corréus (e.g.
Adir Assad, Marcelo Abbud, Carlos Augusto Ramos, etc.) que
exerceriam a tarefa de dissociar o recurso público de sua suposta
origem ilícita, através do emprego de empresas laranjas.

Relativamente a base empírica lançada a título de justa


causa, a ação penal é explicitamente calcada no Inquérito Policial
(IPL) nº 0409/2012, composto por 14 (quatorze) volumes que trazem
(rectius: deveriam trazer) algumas outras peças, entre as quais: a)
PIC nº 1.34.001.004802/2012; b) PIC nº 1.30.001.004961/2013-11;
c) Notícia de Fato nº 1.30.001.004135/2014-80; d) PIC nº
1.17.000.001851/2013-4; e, e) PIC nº 1.18.000.002141/2013-08.

Ainda quando a base probatória, cumpre destacar que a


ação penal não se fez acompanhar da integralidade dos autos da Op.
Monte Carlo e Op. Vegas, em sede das quais foi decretada a
interceptação e quebra de sigilo telefônico, cujo teor foi replicado nos
presentes autos; ou seja, não há nos autos da presente ação penal o
alicerce jurídico no qual possam as Defesas exercer qualquer
discussão sobre mérito ou devido processo legal, quando as
cautelares probatórias da Lei nº 9.296/96 que foram adotadas nas
ações das quais advém as provas “emprestadas”.

Ainda em relato, a denúncia chama atenção pela


particularidade do enorme número de acusados, notadamente 23
_______________________________________________________________________________________________________
62 3092-7119
Rua 147, nº 494, St. Marista – Goiânia-GO – 74170 100
3 de 27

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
(vinte e três) que são mencionados 298 (duzentas e noventa e oito)
JFRJ
vezes ao longo das várias dezenas de páginas da denúncia. Deste
Fls 3254
total de 298 menções, o acusado Rodrigo Moral foi apontado
somente 05 (cinco) vezes na (es)história ministerial, totalizando
ridículos 1,67% da frequência de menções.

No que pertine diretamente ao imputado Rodrigo Moral


Dall Agnol, às fls. 86/87 da peça acusatória, em item destinado a
exposição relacionada à Diretoria Centro-Oeste e Distrito Federal da
Delta, o Ministério Público Federal – com franciscano esforço
expositivo – aduz somente que Rodrigo Moral, de alguma forma não
esclarecida, anuiu e colaborou com o suposto esquema criminoso,
porquanto o funcionamento da própria célula criminosa (?)
dependeria disso; quiçá como alguma mitocôndria criminosa.

Neste sentido, cumpre-nos trazer à liça o próprio trecho


da denúncia que se ocupa da imputação dirigida ao acusado, verbis:

_______________________________________________________________________________________________________
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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Por fim, a denúncia atribui ao imputado Rodrigo Moral
JFRJ
Dall Agnol as previsões típicas do art. 288 do Código Penal2 e art.
Fls 3255
1º, incisos V e VII c/c §4º da Lei nº 9.613/983, ambas nas suas
formas originais.

2. Preliminarmente

2.1 Inépcia da denúncia

Malgrado tema demasiado conhecido, é sempre profícuo


acentuar a relevância da denúncia para os procedimentos penais,
porquanto é ela o ato em que se formaliza a acusação e, em
conseqüência, é também a viga-mestra da Defesa; bem sabem os
acusados que terão que se defender, com exclusividade, daquilo que
lhes for atribuído pela exordial acusatória.

Daí a impossibilidade de acolhimento, pelo Poder


Judiciário, de denúncias cujo rigor técnico seja duvidoso.

2 Art. 288 CP - Associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de

cometer crimes: Pena - reclusão, de um a três anos.


3 Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou
propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de crime (inciso
V) contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, de qualquer vantagem, como condição ou preço para a prática ou omissão de
atos administrativos; (inciso VII) praticado por organização criminosa. §4º A pena será
aumentada de um a dois terços, nos casos previstos nos incisos I a VI do caput deste artigo, se
o crime for cometido de forma habitual ou por intermédio de organização criminosa.
_______________________________________________________________________________________________________
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Sintetizando o tema, José Frederico Marques4, nos
JFRJ
remete sua simples e valorosa lição:
Fls 3256

(...) por ser ato instrumental da ação penal pública, a denúncia


deve conter todos os elementos desta. A pretensão punitiva que
se condensa na acusação será exposta com clareza, indicando-se
o seu objeto (ou petitum) e os seu fundamentos (ou causa
petendi), e ainda os dados subjetivos que a integram (...) O
promotor de justiça faz o seu pedido, dá-lhe os devidos
fundamentos e diz contra quem se dirige a acusação (...).

Estes argumentos são trazidos porque o articulado da


denúncia revela, data venia, sua absoluta inépcia.

Desde logo, é notada a ausência daquilo que deveria ser


prontamente percebido: a individualização das condutas que se
atribui ao réu. Sem a descrição minudente do que fez ou deixou de
fazer o imputado, passamos ao terreno da responsabilidade objetiva,
não admitida no âmbito do direito penal.

O segundo aspecto que faz claudicar a denúncia, se


refere à não descrição dos fatos com todas as suas circunstâncias,
conforme reclamam a Constituição Federal e o Código de Processo
Penal.

4 MARQUES, José Frederico. Elementos de direito processual penal. 2. ed. Campinas:


Millennium, 2000, p.178
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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
A gravidade do vício é evidente. Sem a pormenorização
JFRJ
ou especificação das ações e demais circunstâncias atribuíveis ao
Fls 3257
imputado, não há condição alguma para o devido exercício de sua
defesa. A acusação assume, assim, um aspecto plasmático cuja
forma é variável.

O recurso retórico da peça acusatória é sutil e


sofisticado mas, nem por isso, invisível. A operação retórica
funciona, em suma, do seguinte modo: 1) é definida uma pessoa; 2)
esta pessoa é associada a um contexto por laços jurídicos diversos;
3) com menor densidade de identificação e descrição de conduta,
atribui-se comportamentos ao indivíduo; e 4) valendo-se da segunda
etapa, deduz-se sem maior rigor a conduta individual equivalente,
sem que se descreva em que a pessoa colaborou para formação do
contexto.

Resultado: doravante, lança-se na conta do individuo,


qualquer coisa atribuível ao contexto, explorando-se a indefinição de
outras relações jurídicas. Dispensa-se, deste modo, maiores rigores
de provas, vez que atribuir categoria de pertencimento a uma célula
criminosa (sem dizer como ou em que sentido) é, sensivelmente,
mais fácil do que dizer que “Fulano” ou “Beltrano” fizeram isso ou
aquilo.

Na prática, o Ministério Público Federal colocou em


marcha seu projeto retórico dizendo que o conhecimento dos fatos
pelo imputado Rodrigo Moral seria imprescindível para o
funcionamento da célula criminosa onde estaria estabelecido, senão,
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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
vejamos novamente o único trecho da longa denúncia que atribui a
JFRJ
plasmática conduta ao imputado, verbis:
Fls 3258

Lançados os atributos funcionais do acusado dentro da


pessoa jurídica (algo sem relevância penal alguma), passa a
denúncia a associá-lo às condutas supostamente ocorridas.

Conforme antecipado: sutil, porém visível!

Expõe-se o argumento no sentido de se demonstrar a


insuperável dificuldade imposta pela arquitetura evasiva da
imputação. Não há definição de condutas diretas; não há
circunstâncias individuais claras; a conduta atribuída ao imputado
é mera e supostamente trabalhar na Diretoria da Delta, na Regional
Centro-Oeste e DF.

Em 1920, na cidade do Rio de Janeiro, João Mendes de


Almeida Jr. lançava seu livro “O processo criminal brazileiro (sic)”. A

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
lição quase centenária do autor vale pelo peso de sua idade e pela
JFRJ
clareza de sua ideia. Diz ele que a denúncia é
Fls 3259

(...) uma exposição narrativa e demonstrativa. Narrativa, porque


deve revelar o fato com todas as circunstâncias, isto é, não só a
ação transitiva, como a pessoa que a praticou (quis), os meios que
empregou (quibus auxiliis), o malefício que produziu (quid), os
motivos que a determinaram a isso (cur), a maneira por que a
praticou (quomodo), o lugar onde praticou (urbi), o tempo
(quando). Demonstrativa porque deve descrever o corpo de delito,
das as razões de convicção ou presunção e nomear as
testemunhas e informantes.

Dissonando da lição, in casu, o Ministério Público


espera atender o art. 41 do Código de Processo Penal com o
subterfúgio de narrar uma outra conduta que – tal qual um lençol –
cobriria os fatos. Fala-se de uma hipotética relação de dependência
entre 1) anuência e colaboração de Rodrigo Moral e 2)
funcionamento da célula criminosa; ou seja, sem demonstrar como,
quer-se crer que havendo alguma espécie de fraude cometida pela
Diretoria Regional da Delta (Centro-Oeste e DF), necessariamente
seria a fraude da ciência e colaboração do acusado.

Em síntese: trabalhar na diretoria regional da suposta


OC Delta faria de Rodrigo Moral ubíquo ou onisciente de tudo o que
se passa em seus domínios administrativos. Como provar o
contrário?
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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Todavia, a leitura estruturada da peça acusatória –
JFRJ
malgrado não revelar a que conta o imputado Rodrigo Moral é
Fls 3260
acusado – demonstra insofismavelmente o desligamento do acusado
do quadro geral lhe atribuído. Empregando a objetiva e simples
metodologia de contagem (análise de frequência), temos que a
denúncia faz 298 menções aos 23 acusados, em diferentes
proporções, compondo um universo de 100% da amostragem. Deste
total, o acusado Rodrigo Moral Dall Agnol ocupa somente 1,67% da
frequência de menção, conforme ilustração gráfica abaixo:

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Ora, Excelência, como conciliar a asserção acusatória
JFRJ
relativa a importância “premente” do imputado (cuja anuência e
Fls 3261
colaboração com o esquema seria imprescindível para a célula
criminosa) com a estatisticamente irrelevante presença de 1,67% no
universo total das menções acusatórias?

Respondemos!

A solução é um doping acusatório através de


anabolizada retórica, apta a encobrir a ausência de sentido
intrínseco à própria narrativa. Além da ausência de prova, há o
reflexo direto na produção acusatória, em que somente com
asserções soltas e incapazes de descrever precisamente a imputação
(ou: inépcia), Rodrigo Moral é acusado por “fazer parte da diretoria”
ou acusado “porque sem ele nada aconteceria” ou, ainda, “porque de
acordo com o art. 23 do Estatuto Social os diretores regionais
podiam movimentar dinheiro” (cf. fls. 79, denúncia).

Somente assim – e mesmo assim! – o imputado veio


alcançar a incrível marca de 05 (cinco) menções – ou 1,67% do total
de menções – dos nomes aduzidos na denúncia, do total de 298
(duzentos e noventa e oito).

Em verdade, a denúncia ofertada em desfavor de


Rodrigo Moral Dall Agnol já nasce clássica, porém, como exemplo
de criptoimputação; vício material que contamina a imputação,
consistente na deficiência dos elementos que permitem a
identificação do crime e de seu autor.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Assim, embora formalmente atribua graves crimes ao
JFRJ
defendente, no que pertine à descrição de suas condutas, a
Fls 3262
denúncia é absolutamente vazia, ou melhor, absolutamente inepta.

A propósito indaga-se: de que forma o denunciado aderiu


a organização criminosa? De que atos era encarregado? O que de
fato fez? Qual era a natureza de sua imprescindibilidade? Com o que
de fato anuiu e como colaborou?

As dificuldades na abertura narrativa, permeada de


cláusulas gerais (admissíveis em Direito Civil, mas não em Direito
Penal!), deduções sem suportes, falácias circulares e non sequitur,
impede que a Defesa tenha um norte, leste, oeste ou sul.

Sobre o tema, o precedente do Colendo Superior


Tribunal de Justiça:

O juiz não está absolutamente impedido de fazer, no recebimento


da denúncia, exame superficial de imputação. Se verificado abuso
completo do poder de denunciar ou ‘excesso de capitulação’,
poderá proferir a rejeição total da peça acusatória ou proceder
alguma correção. Desta forma, se a denúncia é aproveitável,
embora com excesso de capitulação, porque descreve, na
verdade, outra modalidade delitiva com reflexos imediatos no
status libertatis, é realizável a correção com o recebimento da
opinio delicti. (STJ, RHC 12.627-RJ, 5ª T., rel. Min. Félix Fischer,
RT 787/564).

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Como se vê, o caso reclama, na melhor das hipóteses
JFRJ
para o Órgão Acusador, o ajustamento da carga acusatória objeto da
Fls 3263
ação penal. O excesso – dizendo o mínimo – deve ser corrigido pela
jurisdição, decotando todas as imputações carentes de descrições ou
definições que permitam o exercício da defesa.

2.2 Ausência de justa causa (condição da ação)

Ou: dos elementos de convicção referidos pelo MPF (ilicitude


dos elementos de informação)

Compreende-se justa causa o suporte probatório


mínimo (e lícito) a lastrear a persecução penal. Superando as
paragens doutrinárias e jurisprudenciais, a reforma do Código de
Processo Penal em 2008 (Lei n. 11.719/08), trouxe a justa causa ao
texto da lei, precisamente no Art. 395, III do CPP; não por acaso,
preceptivo que regula a rejeição da peça acusatória.

Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando:

I - for manifestamente inepta;

II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da


ação penal; ou

III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.

Tem-se, então, que a justa causa se eleva como


verdadeira condição da ação penal condenatória. Sobre o tema,
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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
apoiado em profundo estudo da insigne Ministra Maria Thereza R.
JFRJ
Assis Moura (Justa Causa para a ação penal), o doutrinador Aury
Fls 3264
Lopes Jr. esclarece:

Evidencia assim, a autora, que a justa causa é um verdadeiro


ponto de apoio (topos) para toda a estrutura da ação processual
penal, uma inegável condição da ação penal, que, para além
disso, constitui um limite ao (ab)uso do ius ut procedatur, ao
direito de ação. Considerando a instrumentalidade constitucional
do processo penal, conforme explicamos anteriormente, o
conceito de justa causa acaba por constituir numa condição de
garantia contra o uso abusivo do direito de acusar (grifo no
original)5.

Ocorre nos presentes autos, notadamente na peça de


imputação, que os elementos hipotéticos de uma ação criminosa
(fumus comissi delicti) são “confundidos/tomados” como elementos
de autoria. Quando não confundidos, a autoria é lançada na conta
de uma prova documental que não foi trazida aos autos, embora
tenha sido mencionada pelo Ministério Público Federal de forma
recorrente.

Eis, portanto, a mais robusta e clara demonstração


da ausência de justa causa: não estão presentes nos autos as peças
que dariam suporte de validade a tudo que se encontra presente nos
autos, advindo de ações penais (e ACP’s) alienígenas.

5 JÚNIOR. Aury Lopes. Direito Processual Penal. Ed. Saraiva; 2013, p. 373
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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Dito de outro modo, assevera-se que todo o necessário
JFRJ
suporte jurídico que confere legitimidade às provas produzidas nas
Fls 3265
Operações Monte Carlo e Vegas – ou seja: as próprias decisões que
determinam as interceptações telefônicas – simplesmente não
se encontram nos autos da presente ação penal.

Ora, sem as próprias decisões não é possível à Defesa


alguma exercer sua parcela de controle e, eventualmente, o direito a
insurgência que é consectária do contraditório e ampla defesa.
Inviabiliza-se, porquanto, o próprio devido processo legal.

De consequência, os relatórios de interceptação – que


nada dizem quanto aos interlocutores ou telefones que foram alvos
da medida – tornam-se irrelevantes do ponto de vista probatório e,
desta feita, espúrios como suporte de convencimento: ou seja, não
há justa causa.

Somente ignorando o dever constitucional de permitir


aos acusados o direito de se defender amplamente daquilo que lhe é
imputado (in casu, através do controle e conhecimento da decisão
que autorizou a produção de provas) uma intrincada engenharia
acusatória, contorna a absoluta ausência do pressuposto processual
penal da justa causa, para se atingir a pessoa do acusado.

As possibilidades de ilegalidade e malferimento


constitucional que se apresentam neste quadro processual atingem
o paroxismo de uma condenação (se este for o caso) sem prova
alguma. Ora, considerando o limite negativo previsto pelo §16 do art.

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4º da Lei nº 12.850/136 e a impossibilidade de uso de interceptações
JFRJ
e dados de comunicação desacompanhados de seu fundamento
Fls 3266
jurídico (ou seja, a decisão que as autoriza); a própria denúncia
demonstra que (em tese) não há mais nada que possa, sequer
remotamente, vir em socorro da pretensão acusatória.

Ademais, ainda em conta a ausência de prova que


sustente a persecução penal; sem a presença nos autos das peças
relacionadas às interceptações (representações e decisões), torna-se
impossível – como de fato se revelou – o controle defensivo dos
próprios requisitos para o fenômeno do empréstimo de prova, sem o
qual temos uma prova imprestável.

Se o sentido técnico do empréstimo de prova é, a rigor, a


produção de efeitos jurídicos de convencimento em um processo,
através de prova produzida em outro processo; impõe-se a
observância do próprio disposto pelo art. 155 do Código de Processo
Penal7. Logo, se prova é aquilo que se produz em contraditório
judicial e, de seu turno, contraditório é exercício de Defesa efetiva;
de que modo seria possível importar aquilo sobre o qual não se pode
exercer análise?

A resposta, Excelência, apesar de sua importância


substancialmente menor do que a pergunta, é uma só: é impossível!

6 Art. 4º, §16 da Lei nº 12.850/13 - Nenhuma sentença condenatória será proferida com

fundamento apenas nas declarações de agente colaborador.


7 Art. 155 CPP. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em
contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos
informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e
antecipadas.
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A ausência das decisões (e correspondentes
JFRJ
representações) que deram ensejo às interceptações manejadas pelo
Fls 3267
Ministério Público Federal em sua acusação é fato que se demonstra
ao curso da leitura extensiva dos autos. Não é possível aduzir em
que página está a ausência do que se reclama ou o vício que se
aponta como causador da lesão (rectius: ausência de justa causa).

Em reforço argumentativo, pela singularidade da


questão, observamos que a situação desenhada não foi percebida
unicamente pela Defesa de Rodrigo Moral Dall Agnol. Muito ao
revés, foram dezenas de pares de olhos de diversos Defensores que,
escrutinando os autos, não lograram localizar as decisões (e
correspondentes representações) que determinaram as
interceptações.

Ex nihilo nihil fit8, como asseverava Parmênides! Ora,


fulminada a legalidade dos elementos que sustentam o enredo
acusatório, por mais esta razão a Defesa requer a rejeição da
denúncia.

3. Do mérito

Até o presente momento desta resposta à acusação, a


Defesa apresentou dois instransponíveis obstáculos preliminares ao
seguimento da presente ação penal, notadamente: inépcia da
denúncia e ausência de justa causa. Certa de que isolados ou

8 Nada surge do nada


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conjuntamente os argumentos são intransponíveis, a Defesa
JFRJ
compreende exaurido com eficiência o seu papel.
Fls 3268

3.1 Ausência de indícios de autoria/participação


(perspectiva subjetiva)

O presente tópico confunde-se com o que posto em sua


preliminar segunda (2.2 – Ausência de justa causa). Entretanto, a
Defesa aproveita o ensejo para, uma vez mais, prestigiar a verdade
real e repisar que Rodrigo Moral Dall Agnol não é autor ou
partícipe dos fatos que lhe são atribuídos!

Conforme noticiam os próprios autos, o imputado de


fato trabalhou na empresa Delta Construções, na Diretoria Regional
Centro-Oeste e DF. Como sói ocorrer em qualquer ramo de atividade
produtiva, a movimentação de valores (e.g. recebimentos,
pagamentos, transferências, etc.) não implica per se a ilegalidade de
uma atividade.

Todavia, para avançar em toda extensão do que se


afirma, consideremos a natureza e propriedade das ideias em
questão, notadamente a forma argumentativa empregada na
acusação.

Chama-se dialética erística a “arte” de debater ou


argumentar, buscando razão na forma do discurso ou encadeamento
retórico, ao largo do conteúdo. Este tema foi profundamente

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estudado por Arthur Schopenhauer, em seu livro Dialética Erística,
JFRJ
que a Defesa pede vênia para transcrever breve trecho:
Fls 3269

Nossas provas não eram verdadeiras, mas podia existir uma que
fosse adequada à nossa afirmação, só que o argumento salvador
não nos veio à mente no momento. Por este motivo, firma-se em
nós a máxima segundo a qual, mesmo quando o contra-
argumento do adversário pareça justo e convivente, devemos
atacá-lo, confiantes em que sua retidão é apenas aparente e em
que, no curso da discussão, nos ocorrerá algum outro argumento
capaz de demolir a tese contrária ou de reforçar a nossa de algum
modo. Somos, assim, quase obrigados ou pelo menos facilmente
levados à deslealdade no discutir. Deste modo, a fragilidade de
nosso entendimento e a tortuosidade de nossa vontade apoiam-se
mutuamente. Daí vem que, em regra geral, aquele que entabula
uma discussão não se bate pela verdade mas por sua própria tese
pro ara et focis (no interesse próprio) e procede per fas et per
nefas (por todo e qualquer meio) e, como acabamos de
demonstrar, não poderia fazê-lo de outra maneira (p. 97)

Dito isto, retomamos uma vez mais à questão do objeto


da acusação, ou melhor, o suporte empírico que se pretende
empregar na imputação endereçada a Rodrigo Moral.

Seria sua presença nos quadros da empresa Delta que o


faria automaticamente associado à célula criminosa? Seria a
suposta imprescindibilidade de sua ciência quando aos fatos, a
explicação para a própria existência dos crimes? Ora, a ilicitude que
se pretende objetar, não é mera irregularidade e nem tampouco
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ilicitude em termos cíveis. Trata-se, ao revés, de objeto ilícito em
JFRJ
termos criminais, a exemplo do que seria sua presença em um
Fls 3270
cativeiro onde se encontra a vítima de um sequestro.

A estrutura erística da argumentação construída para


afastar o alheamento do imputado em relação aos acontecimentos
narrados, configura uma forma bastante particular de falácia,
denominada circular. Emprega-se como premissa a conclusão a que
se quer chegar, reformulando-se a proposição.

In casu, o imputado teria ciência de tudo o que é


assumido como crime (conclusão) porque sua presença nos quadros
de funcionários da empresa, supostamente lhe exigiria essa ciência
(premissa).

Enfim Excelência, tudo quanto argumentado neste


tópico não é outra coisa, senão, um convite à Vossa Excelência para
que, desde logo, perquira onde está, de fato, o elemento subjetivo
necessário à configuração do dolo específico das imputações.

Seja na própria “investigação” e sua profusão de


documentos, onde reside o indício ou traço de alinhamento subjetivo
com o dolo insculpido no dispositivo penal? Para os necessários
rigores do devido processo penal, em lugar algum está demonstrado
este alinhamento.

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Aliás, em retorno a argumento já apresentado, calha
JFRJ
aduzir que a ínfima presença (ou quase ausência) de 1,67% do nome
Fls 3271
do imputado na frequência total de menções dos acusados ao longo
da denúncia mostra, ao revés, sua lateralidade que não é outra
coisa, senão, seu desconhecimento do que se passava. Novamente,
Excelência, a ilustração gráfica abaixo, com o nome do acusado
apresentado em primeiro lugar na relação:

É ao ensejo do tema aqui tratado, Excelência, que nos


cumpre registrar (gizando, destacando, consignando e salientando)
que Rodrigo Moral Dall Agnol jamais fez parte da cúpula diretora
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da regional Centro-Oeste e DF, da empresa Delta Construções. A
JFRJ
melhor prova do erro da afirmação ministerial (senão erro, uma
Fls 3272
afirmação leviana) é a própria remuneração que Rodrigo Moral
recebia à época de sua ligação funcional com a empresa:
aproximados R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mensais, total
absolutamente distanciado dos vencimentos de qualquer diretor.

De toda e qualquer sorte, a ausência de demonstrada


vinculação subjetiva do imputado com tudo o que narrado, nos
remete ao próximo item.

3.2 Da responsabilização objetiva

“Pelo aperfeiçoamento da teoria da culpabilidade mede-


se o progresso do Direito Penal”, disse Von Liszt9.

Hoje, mais do que nunca, o imputado Rodrigo Moral


Dall Agnol espera ver em grande avanço do Direito Penal aplicado
em terrae brasilis.

O que se espera, em verdade, é a correta aplicação da lei


penal, sobretudo pela sua boa técnica, começando pelo mais básico
em termos de Direito Penal, ou seja, a responsabilização é sempre
subjetiva.

9BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal – Parte Geral (Vol. I); Ed. Saraiva, p.
352
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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Ainda prestando tributos à teoria finalista da ação, o
JFRJ
Direito Penal pretende observar no fato típico algum elemento
Fls 3273
subjetivo, seja dolo, seja culpa. Ausente ambos, estamos diante de
um não crime, conforme dispõe a teoria normativa pura da
culpabilidade; ou seja, a antijuridicidade (mesmo enquanto juízo
apriorístico ou indiciário), consiste na relação de desconformidade
entre uma ação e o ordenamento jurídico.

Ocorre que esta ação requer consciência e vontade, com


meio de ser aferida pelo dever ser do Direito. Neste sentido, a
culpabilidade finalista, como reprovabilidade na formação da
vontade é, em verdade, elemento identificador e delimitador da
responsabilidade individual e subjetiva10.

Assim, extrair os elementos que devem preencher os


requisitos finalistas da condição objetiva de funcionário da Delta
Construções (na Diretoria Regional Centro-Oeste e DF), é evidente
violação estrutural a tudo que há de mais caro ao Direito Penal
moderno.

Ora, ser empregado de pessoa jurídica supostamente


envolvida em prática criminosa, per se, não implica em consciência
automática de qualquer evento (em tese) criminoso que ocorra
naquele local.

10Recordando que a culpabilidade guarda tripla acepção: 1) fundamento da pena; 2) elemento


de determinação de pena; e 3) elemento identificador e delimitador da responsabilidade
individual e subjetiva.
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Pretender o contrário, é buscar punir alguém em
JFRJ
consequência de uma relação objetiva, muitas vezes alheia ao
Fls 3274
próprio âmbito da questão penal.

O melhor exemplo disso é buscar punir o locador ou


senhorio, pelos fatos criminosos que porventura ocorram no interior
do imóvel alugado; acusar de partícipe o locador, em crime de
estupro ocorrido dentro de um apartamento de sua propriedade,
mas não na sua posse.

4. Dos pedidos

Diante de tudo o que exposto, renova a Defesa sua


convicção de que a ação penal ofertada em desfavor do imputado
Rodrigo Moral Dall Agnol se distancia processual e materialmente
do sentido último de justiça. Nestes termos, revisitando cada um dos
pontos lançados e ao cabo da exposição do que os fundamenta,
requer:

a) concessão de ordem de habeas corpus ex officio para trancar a


presente ação penal em relação ao acusado, reconhecendo-se a
inépcia da peça acusatória, em descompasso com as mínimas
exigências do Art. 41 do CPP ou, alternativamente, a ausência do
pressuposto processual penal da justa causa, nos termos do Art.
395, III do CPP e/ou, caso este honrado juízo entenda como mais
apropriado da perspectiva técnica-procedimental, a rejeição da
inicial acusatória.
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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
b) O reconhecimento da ilicitude dos elementos de convicção
amealhados, em particular das interceptações telefônica e tudo JFRJ
Fls 3275
quanto daí derivado, com a o respectivo desentranhamento dos
autos.

c) requer seja desde logo afastada a imputação endereçada ao


acusado, com o acolhimento das justificações oferecidas e, de
consequência, sentenciada sua absolvição, notadamente pelas
seguintes razões alternativas: 1) não configuração do que se
pretende subsumir à previsão do art. 288 do Código Penal11 e art.
1º, incisos V e VII c/c §4º da Lei nº 9.613/9812, ambas nas suas
formas originais; 2) inexistência de elementos suficientes para
demonstrar participação ou autoria (no que não existiu); e, 3)
evidente responsabilização objetiva em face do imputado, extraída
tão-somente da sua condição de pertencer aos quadros de
funcionários da Diretoria Regional Centro-Oeste e DF, da empresa
Delta Construções.

Todavia, na hipótese improvável de se ver em curso a


ação penal em face do imputado, requer (a título de diligência) a
intimação pessoal, por meio de oficial de justiça, das imprescindíveis
testemunhas a seguir indicadas:

11 Art. 288 CP - Associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de

cometer crimes: Pena - reclusão, de um a três anos.


12 Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou
propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de crime (inciso
V) contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, de qualquer vantagem, como condição ou preço para a prática ou omissão de
atos administrativos; (inciso VII) praticado por organização criminosa. §4º A pena será
aumentada de um a dois terços, nos casos previstos nos incisos I a VI do caput deste artigo, se
o crime for cometido de forma habitual ou por intermédio de organização criminosa.
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1) THIAGO NAME CHAUL, residente e domiciliado na Rua C-257, nº JFRJ
Fls 3276
20, Aptº 903, Ed. Windsor, Bairro Nova Suíça – CEP: 74.280-200 –
Goiânia/GO – Fone: (62) 99944-9991;
2) UBALDIR LEMES DA SILVA JUNIOR, residente e domiciliado na Rua
C-259, nº 441, Apt. 102, Bairro Nova Suíça – CEP: 74.280-220 –
Goiânia/GO, Fone: (62) 99870-5619;
3) STALIN GARCIA JUNIOR, residente e domiciliado na Av. São Paulo,
Qd. 41, Lt. 12/14, Aptº 202 B, Ed. Esparta, Bairro Jardim das
Esmeraldas - CEP: 74.905-070 – Aparecida de Goiânia/GO – Fone (62)
99426-3456;
4) MARCO ANTONIO DANTAS PORFIRIO BORGES, residente e
domiciliado na Alameda das Begônias, Qd. 21, Lt. 08, Jardins Milão –
CEP: 74.885-760 – Goiânia/GO, Fone: (62) 98116-9323;
5) DINARTE CIRILO DE SOUSA, residente e domiciliado na Praia do
Flamengo, nº 60, Apt. 1202 – CEP: 22.210-030 - Rio de Janeiro/RJ;
6) MARCO ANTONIO ALVES CANDIDO, residente e domiciliado na Rua
Fortaleza, nº 174, Ed. Torre Gran Triunfo, Aptº 1202, Bairro Alto da
Glória – CEP: 74.815-710 Goiânia/GO;
7) GUSTAVO DE MELO CUBA, residente e domiciliado na Rua das
Gameleiras, Qd. 26-B, Lt. 09, Condomínio Aldeia do Vale - CEP:
74.680-220 – Goiânia/GO – Fone: (62) 98416-2160;
8) LUIS FERNANDO RIZZO DE PAIVA, residente e domiciliado na Rua
3, nº 270, Aptº 902, Ed. Villa Veneza – CEP: 74.115-050 – Goiânia/GO
– Fone: (62) 98445-4517.
9) WALDOIRO DALL AGNOL (informante, pai do defendente), residente
e domiciliado na Rua Contagem, Qd. N6, Lt. 04, Residencial Alphaville
Araguaia, Bairro: Alphaville Flamboyant – CEP: 74.805-100 –
Goiânia/GO

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Goiânia, 21 de agosto de 2016
Fls 3277

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da 7ª Vara Federal
Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro - RJ.

Autos nº 0057817-33.2012.4.02.5101

DENISE SALVIANO RIBEIRO, brasileira, casada,


administradora, residente e domiciliada na Av. José Mendonça,
qd. 02, lt. 34, Jardim Nova Abadia, Abadia de Goiás - Goiás,
CEP 75345-000, nascida aos 06/07/1984, natural de Araguaína –
Tocantins, portadora da Carteira de Identidade nº 4191245, 2ª
Via, expedida pela SSP/GO e inscrita no CPF/MF sob o nº
005.371.541-16, por seu procurador que esta subscreve, com
escritório profissional na rua João de Abreu, 347, setor
Oeste, Goiânia – Goiás, CEP 74120-110, com fulcro no artigo
396-A,vem à ínclita presença de Vossa Excelência apresentar
RESPOSTA e, além de fazê-lo, requerer a esse douto Juízo que
seja dado efeito às normas extraídas dos artigos 395, 397 e
399 do CPPB e então justificada e fundamentadamente analisar
o pedido de REJEIÇÃO formal e material da DENÚNCIA oferecida.

Evidentemente, dado a gravidade e abalo moral de


envergadura impar, o processo penal não pode se desenvolver
de maneira superficial, porquanto usurpada estaria, de modo
arbitrário, a função jurisdicional e reduzido o papel do
próprio processo a meio de homologação das versões de
incriminação produzidas fora do ambiente do contraditório
pelo qual, com a mediação judicial, normalmente há a
tendência à equiparação das partes processuais (princípio da
igualdade das partes ou paridade de armas).

Eventual dúvida se dirime em favor da prevalência


dos direitos fundamentais da acusada, entre eles a regra da
presunção da não culpabilidade (classificação refutada por

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Fls 3279
Luiz Flávio Gomes, que vê nela implícita homenagem ao
autoritarismo de Rocco) e da inocência, como prevê a
Constituição federal em seus artigos 1º, inciso III, 4º,
inciso II, 5º, inciso LVII, §§ 1º, 2º e 3º; artigo 14, “2” do
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, adotado
na legislação interna por força do Decreto 591, de
06/07/1992; artigo 8º, “2” da Convenção Americana sobre
Direitos Humanos (pacto San José da Costa Rica), à qual o
Brasil aderiu por força do Decreto 678, de 06/10/1992, dentre
outros.

Além, claramente, da própria exigência da


fundamentação das decisões que é a mais clara concretização
do exercício de cidadania, na esteira da Constituição da
República Federativa do Brasil, artigos 1º incisos II, III,
5º incisos XXXIII, XXXV, 93, inciso IX; 3º, 41, 42 e 43
(revogado pela Lei 11.719/08, e substituído pela nova redação
dada aos artigos 395 e 396), 74, 209, 261, 312, 315, 316,
381, 406, 407, 408, 409/02 (com as modificações trazidas pela
Lei 11.689/08), 571, 619, todos do Código de Processo Penal
Brasileiro.

Ultrapassada essa questão, pede se digne chamar o


processo a ordem porque também não poderia ter sido recebida
a Denúncia sem ter oportunizado à Denunciada se pronunciar
acerca da defesa preliminar. Notadamente, a acusada adere à
corrente do respeitável Paulo Rangel – Direito Processual
Penal, 15 ed. rev. ampl. e atual. RJ, Lumen Juris Editora,
2008, p. 495 –, que menciona haver o recebimento da denúncia
quando analisada não somente a admissão formal da Denúncia
(395/396 do CPPB) mas também a admissibilidade material da
acusação, ou seja, após a resposta escrita, por ocasião dos
artigos 399 e 516 do CPPB e não na do artigo 396, apontada
por outra parte da doutrina.

Por mera argumentação, apresenta a manifestação,


visando seja a mesma anexada aos presentes autos, e dizer que
não cometera qualquer ato que possa ser tipificado como
ilícito penal, resguardando-se no direito de arguir eventuais
nulidades absolutas até o momento de suas finais alegações,

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Fls 3280
bem como de reperguntar as testemunhas já indicadas pela
acusação.

Assim, o acusado requer a esse eminente Magistrado


que proceda à revogação da douta decisão (e não mero
despacho) residente à folha dos autos, onde for recebida a
denúncia que imputa à peticionária fatos supostamente
criminosos. Tal requerimento se dá em razão de que somente
diante de possível ausência de condições para absolvição
sumária do acusado (se presentes alguma dessas, seria o caso
de inadmissão com relação ao mérito, fazendo coisa julgada
material), é que deveria então ser recebida a denúncia.

Apenas para ilustração, consigna que pelo artigo


395 do CPPB deverá ser rejeitada a pretensão acusatória
veiculada que tenha como objetivo algo que em verdade não há
como ser obtido (seja por inépcia da petição ou do pedido,
seja por ausência de uma das condições da ação, ou mesmo por
ausência explícita de justa causa para sua aceitação).

Que Vossa Excelência se digne assim, de dar efeito


ao preceito do artigo 251 do CPPB, corrigindo equívocos
presentes nessa ação.

Se extrai da peça acusatória que o intuito do


parquet é fazer valer a ideia de que a RÉ, na qualidade de
gestora financeira da empresa DELTA, função que nunca ocupou,
integrou quadrilha composta pelos demais RÉUS com a
finalidade de desviar recursos públicos de origem ilícita,
repassando-os a empresas de fachada através de contratos sem
causa econômica, com o objetivo de dissocia-los de sua origem
ilícita e pública e ocultar seus reais beneficiários.

Não obstante tão frágeis argumentos, à mingua de


provas que demonstrassem a ilicitude que se alega, esse
juízo, levado notadamente a erro pelas malfadadas e
inverídicas acusações, o que se provará de plano, acabou por
proferir decisão recebendo a denúncia processada.

Rebatendo e demonstrando a insensata e imaginária


trama empunhada pelo parquet, assim como a licitude dos atos
praticados pela RÉ, faz-se elucidativo o fato de que a mesma
foi contratada em 8 de dezembro de 2008 pela empresa DELTA

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CONSTRUÇÕES S/A para o exercício do cargo de Assistente
Administrativo I, cargo exercido até 31 de outubro de 2009,
alterado em 1 de novembro de 2009 para o cargo de Encarregado
Administrativo I e, por fim, em 01 de janeiro de 2011, para o
de Supervisor Financeiro, logo, jamais exerceu o cargo
indicado na denúncia.

Dito isso, segue a defesa.

1. IMPRESTABILIDADE DAS PROVAS UTILIZADAS

Conforme se observa, a denúncia vem lastreada no


arcabouço probatório da CPMI, da operação MONTE CARLO/VEGAS e
LAVA JATO, sendo imprestáveis a produzir efeitos legais pelos
seguintes motivos:

I – As provas, ora emprestadas/compartilhadas,


produzidas na operação MONTE CARLO/VEGAS e aproveitadas pela
CPMI são ilícitas, pois decorrentes de interceptações havidas
sem autorização judicial. Verifica-se inclusive que o ato
autorizador da referida interceptação sequer é trazido aos
autos, buscando com isso direcionar a um entendimento de que
a discussão quanto a origem e ilicitude das provas está
superada, o que não é verdade. Da mesma forma, impossível a
sua utilização de forma fracionada e não contextualizada;

II – As provas produzidas pela operação MONTE


CARLO/VEGAS e aproveitadas pela CPMI além de ilícitas pelo
motivo acima indicado, não podem servir de prova emprestada
em face da RÉ pois originadas em procedimento e processo dos
quais a mesma não participou, logo não lhe foi oportunizado o
devido contraditório na origem;

III – A prova produzida na operação LAVA JATO e


oriunda das delações premiadas, além de ser maculada pelo
vício já apontado, não se refere a DELTA e muito menos à
regional à qual a RÉ era vinculada, afeta apenas a operações
realizadas entre a construtora ANDRADE GUTIERREZ e empresas
supostamente vinculadas a um dos RÉUS.

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IV – As provas produzidas nos demais processos além


de maculadas pelo vício já apontado no item II, não se
referem à regional à qual a RÉ era vinculada.

Violados, portanto, os incisos X e LV do artigo 5º


da CF.

2. INEXISTÊNCIA DE PROVA DE RECURSOS ILÍCITOS E


PÚBLICOS NAS SUPOSTAS OPERAÇÕES (AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE CRIME ANTECEDENTE)

A denuncia ofertada se ampara na lei 9.613 de 1998,


tendo como conduta típica ocultar ou dissimular a natureza,
origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade
de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou
indiretamente, de infração penal.

Ocorre que em momento algum se faz prova de tais


fatos, menos ainda da existência de utilização de recursos
públicos e ilícitos destinados aos pagamentos tidos por
irregulares, à míngua de prova de qualquer fraude nos
contratos celebrados entre a DELTA e o Erário, crime
antecedente de comprovação obrigatória em casos dessa
natureza.

Da mesma forma, ainda que efetivamente comprovado o


crime antecedente, haveria que se comprovar de forma
específica, o que não ocorreu, que os mesmos recursos foram
os destinados aos pagamentos alegados como ilícitos nesses
autos, pena de impossibilitar a proclamação da festejada
lavagem de capitais.

3. AUSÊNCIA DE INDIVIDUALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DA


CONDUTA ILÍCITA SUPOSTAMENTE PRATICADA PELA RÉ

Por ausência de atendimento ao artigo 41 do


C.P.P.B, a denúncia deve ser considerada inepta.

Determina o diploma legal referido que a denúncia


ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as
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Fls 3283
suas circunstâncias, implicando a ausência em inépcia da
inicial.
Expõe a denúncia quanto a RÉ:

“Diversos centros de custos vinculados à diretoria regional


do Centro-Oeste e Distrito Federal foram usados para fazer
repasses irregulares para empresas “fantasmas”: o centro de
custo “Escritório Goiânia”, que efetuou pagamentos ente
05/03/2009 e 08/12/2011, no total de R$ 18.229.980,00; o
centro de custo “Programa Especial Goiânia”, com pagamentos
feitos entre 14/10/2008 e 14/01/2011, no total de
R$5.398.825,00; o centro de custo “Escritório Campo
grande”, que efetuou pagamento de R$ 11.700,00, em
20/12/2010; o centro de custo “Projeto Investimento
Goiânia”, que transferiu o total de R$ 11.519.966,85, entre
07/08/2009 e 14/02/2012; o centro de custo “Projeto
Investimento GDF”, que pagou R$ 344.800,00, entre
12/01/2010 e 29/04/2011; e o centro de custo “Escritório
GDF”, que efetuou pagamento no valor de R$ 2.669.790,00,
entre 13/05/2009 e 26/08/2010.
Para funcionamento desta célula da organização criminosa
era imprescindível a anuência e colaboração da gestora
financeira, DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA,...”

A acusação como posta fere o devido processo legal,


a medida em que impede à RÉ o pleno exercício do direito ao
contraditório e ampla defesa constitucionalmente
resguardados, não pormenorizando sequer as condutas a ela
atribuídas para realização dos crimes imputados.

4. CRIME DE FORMAÇÃO DE QUADRILHA OU BANDO

Imperioso que se observe ainda o fato de que, além


de não haver a descrição das condutas praticadas pela RÉ em
participação na imaginária quadrilha, certo que se observe
ainda, que a conduta tida por criminosa passou a ser
tipificada como tal em razão da edição da lei 12.850/2013,
posterior aos supostos fatos criminosos imputados na
denúncia, sendo justo motivo para rejeição da denúncia.

Reprisa-se aqui o fato de que a RÉ se liga aos RÉUS


integrantes da DELTA em face de relações estritamente
profissionais licitas e não criminosas, não havendo aqui
qualquer elemento do tipo penal caracterizador da
constituição de agrupamento para cometimento de crimes.

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5. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA

Dessume-se de todo o arcabouço a inexistência de


justa causa a dar sustentação à presente ação penal,
ensejando a inépcia da inicial e rejeição da denúncia.

6. MÉRITO

Quanto ao mérito, não há qualquer respaldo para a


propositura da ação criminal, ao contrário do que sustenta o
ilustre representante do parquet.

Qualquer ato praticado pela RÉ foi licito e


decorrente da atividade licita desenvolvida junto à sua
empregadora.

Como se nota, não pode ser considerado ato típico,


ilícito e culpável, destarte criminoso, aquele que está
permitido em norma vigente e válida.

Ainda mais quando resta ausente a demonstração,


logo na Denúncia, da tipicidade e dos imprescindíveis
elementos objetivos e subjetivos do crime.

A instrução processual, caso superadas as


preliminares e recebida a ação o que admite apenas para
argumentar, demonstrará a inexistência das condutas
criminosas imputadas à acusada, bem como a imprestabilidade
das provas colhidas no inquérito criminal, viciadas com já
noticiado e em descompasso com a realidade fática.

A acusada nega, veementemente, a existência dos


atos criminosos imputados, cuja defesa impugnando todas as
acusações e pontos da peça acusatória será também objeto de
manifestação em momento processual posterior, caso recebida a
ação.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3285
Por fim vale repisar aqui a ausência de justa
causa, que já era uma das condições da ação, ora alçada à
norma efetivamente positivada no artigo 395, I, II e III do
CPPB, com redação trazida pela Lei 11.719/08, que merece
análise e acolhimento nesta oportunidade.

PEDIDOS

Com base nos dispositivos legais indicados na


presente peça, requer:

Quanto às preliminares

1. A declaração da ilicitude das provas carreadas


aos autos, determinando o imediato
desentranhamento;
2. A rejeição da denúncia, pelo vícios e nulidades
absolutas nela existentes, por ser inepta e
desprovida de justa causa, nos termos do artigo
395 I, II e III do CPPB.

Quanto ao Mérito

1. Se superadas as preliminares, requer a


absolvição sumária da RÉ, nos termos do artigo
397 III do CPPB.

Registra uma vez mais que não cometera qualquer


crime a merecer ser submetida à presente persecução penal, ao
passo em que requer a produção de todas as provas admitidas
em juízo, em especial a juntada de documentos no decorrer da
instrução processual e a oitiva das testemunhas cujo rol
segue abaixo. Pugna pela expedição de carta precatória para
oitiva das testemunhas residentes em comarca diversa.

• Marco Antônio Alves Cândido, inscrito no CPF/MF sob o


nº 998.146.766-91, domiciliado na rua Fortaleza, qd. 07,

Rua João de Abreu, Nº 347, Setor Oeste, CEP. 74120-110 Goiânia GO, Telefax (62) 3215 1310
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JFRJ
Fls 3286
lotes 23/25, Ed. Triunpho, aptº 1202, Alto da Glória,
Goiânia – Goiás, CEP 74815-710;
• Ubaldir Lemes da Silva Júnior, inscrito no CPF/MF sob
o nº 532.415.411-34, domiciliado na Av. República do
Líbano, 1785, qd. D 2, Lt 32, setor Oeste, Goiânia – Goiás,
CEP 74125-125;
• Rafaela Passaglia Oliveira, inscrita no CPF/MF sob o
nº 007.290.081-42, residente na rua dos Cedros, qd 04, lt.
01, Residencial Aldeia do Vale, Goiânia – Goiás, CEP 74000-
000;
• Marcia Augusta Souto, inscrita no CPF/MF sob o nº
626.044.651-91 (endereço será posteriormente indicado);
• Adalberto Vieira, inscrito no CPF/MF sob o nº
857.324.861-00, residente na rua T 37, qd. 169, aptº 603,
bairro Serrinha, Goiânia – Goiás, CEP 74000-000;
• Valdirene dos Santos, inscrita no CPF/MF sob o nº
034287529-96, residente e domiciliado na rua dos
jacarandás, qd. 6, lt. 04, Jardins Valencia, Goiânia–Goiás,
CEP 74000-000;
• Joel Ferreira de Oliveira: Rua doutor Willian Fayad,
numero 237, Catalão - Goiás, CEP 75701-390;
• Felipe Cota de Vasconcelos (endereço a ser
posteriormente indicado);
• Andrea Saba Ferreira: inscrita no CPF/MF sob o nº
006.485.381-09, residente à Quadra CCSW, numero 1, edmitr A
104 2 , Setor Sudoeste, Brasília – Distrito Federal;
• Pamela Guerra, inscrita no CPF/MF sob o nº
221.344.438-20, residente na Rua Manoel D’abadia, numero
240, Anapolis - Goiás, CEP 75000-000;
• Josué Alves de Azevedo (endereço a ser posteriormente
indicado);
• Anderson da Silva Santos (endereço a ser
posteriormente indicado)
• Samira Borges Milhomem, inscrita no CPF/MF sob o
nº643.020.083-34, residente na rua C 258, setor Nova Suiça,
79, aptº 102, Goiânia – Goiás, CEP 74280-210;
• Mônica Valéria Silva Fonseca, inscrita no CPF/MF sob
o nº 999.422.081-00, residente na rua 52, 413, Jardim Goiás
- Goiás,74000-000;
• Álvaro Torres Santos Filho, inscrito no CPF/MF sob o
nº 029.144.974-31, residente na rua Pedro Chaves Barcelos,
987, bairro Auxiliadora, Porto Alegra – Rio Grande do Sul,
CEP 90450-010;
• Sarah Gabriela Paes Magalhães, inscrita no CPF/MF sob
o nº 026.832.931-19, residente na rua 75, 389, setor
Central, Goiânia - Goiás,74055-110.

Rua João de Abreu, Nº 347, Setor Oeste, CEP. 74120-110 Goiânia GO, Telefax (62) 3215 1310
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JFRJ
Fls 3287

Requer a concessão de prazo de 20 dias para


indicação dos endereços das testemunhas arroladas e cujos
endereços não foram informados.

Por fim, em caso de prosseguimento da ação penal,


requer ao final a improcedência total da denuncia e pedidos a
ela vinculados, com a absolvição da Acusada por ser de
direito e justiça.

Termos em que pede deferimento.

Goiânia, 21 de agosto de 2016.

Eney Curado Brom Filho


. Advogado . OAB/GO 14000 .

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO
JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
JFRJ
Fls 3288

Autos n. 0057817-33.2012.4.02.5101

MARÍLIA PINTO RIBEIRO, já qualificada nos autos em epígrafe,


por seus advogados, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro no
artigo 396-A do Código de Processo Penal, oferecer RESPOSTA À ACUSAÇÃO, pelos
motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

1. Breve introdução

A presente ação penal, proveniente da Operação “Saqueador” (IPL


409/12, juntado como Anexo) trata dos crimes de associação criminosa e lavagem de
dinheiro, e concentra sua exposição fática nas supostas relações espúrias entre a
empresa de engenharia DELTA e os empresários CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA
RAMOS (CARLINHOS CACHOEIRA) e ADIR ASSAD/MARCELO JOSÉ ABUD.

Tudo se originou das Operações MONTE CARLO e VEGAS, bem


como da “CPMI do CACHOEIRA” (fl. 74) e, segundo a acusação, a DELTA utilizaria
empresas de fachada de propriedade dos empresários acima descritos para escamotear
a origem de valores auferidos na realização de obras públicas fruto de licitações públicas
fraudadas.

O suposto esquema seria simples: a DELTA teria transferido


montantes a contas dessas empresas “fantasmas’, justificando tal transação em
contratos falsos (sem a existência de correspondente contraprestação), e depois os
sacaria em espécie (uma comissão seria cobrada por CACHOEIRA e ASSAD/ABUD para
realizar essas operações).

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
A imputação é grave, mas para se conferir racionalidade ao
processo penal — evitando-se incorrer em indevido constrangimento ilegal de pessoas JFRJ
Fls 3289
que definitivamente não foram autoras tampouco partícipes desse suposto esquema
— é necessário identificar quais funcionários da DELTA de fato são suspeitos.

É indevido e injusto simplesmente colocar todos na mesma vala


comum, sem estudar cada situação específica (a qual, no caso de MARÍLIA, como se verá,
é especialmente particular).

É para tal esclarecimento que servirá, precipuamente, a presente


peça defensiva.

E, para proceder a esta análise, é preciso ter em mente que há dois


caminhos para se estabelecer a ratio preliminar de autoria delitiva em crimes
societários: ou (i) deve-se se valer de indícios diretos do concreto conhecimento da
natureza espúria destas transações (postura mais óbvia e condizente com o direito penal
clássico), ou (ii), em não havendo esse tipo de prova, no mínimo, esmiuçar a função
específica que determinado funcionário exerce dentro da sociedade empresária de modo
concreto, para poder concluir que a operação ilícita, pelo menos a princípio, não poderia
ter ocorrido sem o seu consentimento (mais típico do direito penal moderno).

MARÍLIA, como se demonstrará, não se enquadra sequer nessa


segunda hipótese, pois é importante lembrar que as transações supostamente espúrias,
como o MPF mesmo cita, foram feitas com ares de legalidade, de forma que poderiam
ter ludibriado colaboradores com funções de controle interno.

É nesse contexto de racionalização do processo penal,


responsabilidade persecutória e, principalmente, sensibilidade humana com o
sofrimento desnecessário de ser criminalmente acusado, que a posição de MARÍLIA
dentro da DELTA deve ser considerada.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Daí a importância da reforma legislativa de 2008 a fim de conferir
um contorno mais robusto à defesa inicial no processo crime. Tudo para evitar que
cidadãos como MARÍLIA sejam arrastados ao polo passivo de uma ação penal, sem JFRJ
Fls 3290
elementos mínimos de prova, apenas para dolorosamente aguardarem, no sofrimento
do processo-crime, serem inevitavelmente absolvidos ao final.

É que a denúncia, como se verá, simplesmente cita o seu cargo


estatutário, sem nem ao menos delinear qual seria sua função concreta dentro da
sociedade que poderia, mesmo em tese, contribuir para a imputada ação criminosa.

2. O papel de MARÍLIA na DELTA

Fundamental esclarecer que a Requerente é administradora de


empresas, com longa atuação em empresas de renome, tendo atuado na área financeira
de banco, de uma empresa química, de renomada agência de publicidade, de uma
cervejaria, de uma confecção, entre outras.

Em razão de sua respeitabilidade em sua área de atuação,


decorrente de seu currículo e sua experiência, foi admitida na empresa DELTA, que, à
época, precisava melhorar seu relacionamento com os bancos, obtendo condições
melhores de negociação.

Após prestar serviço na DELTA (a Peticionária retirou-se em 2010,


como será examinado abaixo), passou a trabalhar em outra empresa, também no campo
financeiro.

A partir de seu histórico profissional, resta evidente não fazer


sentido algum a hipótese de que MARÍLIA, no período em que estava na DELTA, teria
praticado diversos crimes e se associado a uma quadrilha. Vejamos.

O Anexo I do Relatório Final da Polícia Federal, consistente nas


alterações do Estatuto Social da DELTA, demonstram que entre fevereiro de 2009 e
novembro de 2009 MARÍLIA assumiu a posição de Diretora Financeira e, a partir de

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
novembro cumulou o cargo de Diretora Corporativa (fls. 877/889), passou a exercer as
funções de diretora corporativa juntamente com as de diretora financeira.
JFRJ
Fls 3291
Em setembro de 2010 renunciou a seu cargo e deixou a empresa
DELTA (fl. 891).

Adianta-se: essa é a “prova” que existe contra ela — NADA


MAIS.

Ora, veja-se a situação específica de MARÍLIA: ficou apenas um ano


e meio em cargo de direção, numa empresa que, segundo o Ministério Público, tinha
relações com CACHOEIRA desde 2002 (fls. 2039/2040) — 07 (sete) anos antes de
MARÍLIA integrar o quadro executivo —, até a deflagração da operação policial MONTE
CLARO em 2012 — mais de 02 (dois) anos depois que saiu.

Ou seja, após curto período, em 2010, ela decidiu, por livre e


espontânea vontade, pedir sua renúncia.

Dessa forma, fica claro que sua saída não se deu por medo de ser
investigada, mas por ausência de vínculo e identificação com a DELTA.

Excelência, quem está envolvido em algum esquema criminoso


estabelece uma relação estreita com a empresa — até porque aufere lucros arriscados
dessa posição. Além disso, quem comanda uma organização criminosa não deposita
tanta confiança em pessoas com tão pouco comprometimento.

Assim, já de plano a situação de MARÍLIA se mostra diferenciada,


destoante do restante.

É dizer: ainda que tenha havido a formação de uma organização


criminosa dentro da DELTA (o que se assume apenas para argumentar), tal postura de
MARÍLIA indica que ela permaneceu à margem das tratativas espúrias, exercendo sua
função que, como se verá adiante, apesar de diretiva, era absolutamente burocrática.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
E, apesar do alegado contexto criminoso, há razão para que
houvesse pessoas com funções puramente burocráticas e lícitas dentro da DELTA. JFRJ
Fls 3292

Afinal, é importante lembrar que a DELTA era uma empresa que


exercia atividade típica de uma enorme empreiteira. Assim, ainda que tivesse ocorrido
supostas tratativas espúrias para fomentar seus negócios, havia uma demanda
expressiva de gestão para administrar sua atividade econômica regular.

Não é à toa que, como aponta o MPF na denúncia, a DELTA faturou


11 bilhões de reais entre 2007 e 2012 (fls. 2012/2013). Sendo que “apenas” 370
milhões deste período foram apontados como de origem ilícita nesta ação penal (fl.
2013) — mais adiante será demonstrado como mesmo esse montante é exageradamente
calculado.

Ora, ainda que se adote a linha acusatória, para os outros 10


bilhões e 700 milhões reais (lícitos), e para a média de 258 obras simultaneamente
ativas, havia funcionários trabalhando incansavelmente para administrá-los.

Assim, é evidente a necessidade de uma direção administrativa


financeira regular exercida independentemente dos negócios ilícitos, os quais, segundo a
própria lógica acusatória, apesar de vultosos, integravam uma parcela pequena da
movimentação financeira total da empresa.

Em termos simples: a DELTA sobrevivia de obras, e não de lavagem


de dinheiro, sendo óbvio que nem todo integrante de seu quadro inevitavelmente estava
envolvido com suposto crime, já que havia a necessidade de gerir a empresa como um
todo.

MARÍLIA era uma dessas gestoras.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
2.1 Função da Diretoria Administrativa Financeira na DELTA

E, para entender sua posição executiva, antes se deve explicar como JFRJ
Fls 3293
funcionava o setor que MARÍLIA dirigia dentro da DELTA:

A estrutura societária da empresa era descentralizada, pois


organizava sua gestão com unidades administrativas independentes para cada região
do Brasil.

Basta verificar pelo Anexo I do Relatório Final do IPL 409/121 que,


ao lado da Direção Executiva Geral (à qual MARÍLIA estava subordinada), havia 09
(nove) Diretorias Regionais, cada qual com autonomia de gestão.

Dentre as atribuições dessas nove Diretorias, citam-se as previsões


do art. 22 do Estatuto Social, parágrafo quinto: assinar recibos (i), assinar instrumentos
contratuais (ii), realizar orçamentos para a execução da obra (ix), fiscalizar e orientar
trabalhos (xi), requisitar matérias e verificar sua qualidade (xii) e fornecer
adequadamente informações ao Diretor Corporativo necessários ao recolhimento
de contribuições arrecadas (xvi) (fls. 872/873 do IPL 409/12), dentre outros.

Assim, pela estrutura societária da DELTA, as Diretorias Regionais é


que detinham a autonomia para contratar fornecedores e justificar tal contratação à
matriz fornecendo a documentação adequada para tanto.

A Diretoria Corporativa, pela função que exercia na empresa, era de


conferência e recebimentos.

Não é por outro motivo que cada Diretoria Regional possuía sua
Gerência Financeira interna, como indica o MPF ao citar o cargo de Gestora Financeira
da Diretoria Regional do Centro-Oeste (fl. 70).

1 Está juntado aos autos como apenso n. 0506170-97.2016.4.02.5101

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Nessa linha, ANDRÉ MACHADO, ouvido no IPL 409/12, afirma em
seu depoimento: “indagado se existia algum centro de custo administrativo na Diretoria
Regional de São Paulo, esclarece que sim” (fl. 371 do Apenso). JFRJ
Fls 3294

É que a Diretoria Financeira, nesse contexto de autonomia das


Diretorias Regionais, possuía função meramente burocrática, de organização e
otimização de pagamento e cobrança.

Tanto que o Estatuto Social da DELTA estabelecia:

Artigo 27: Compete ao Diretor Administrativo e Financeiro representar


isoladamente a Companhia em atividades e operações relacionadas às
áreas de Comunicação, Recursos Humanos, inclusive Previdenciária,
Segurança e Medicina do Trabalho, Jurídica, Tecnologia da Informação,
Auditoria Interna e Responsabilidade Social e ainda perante a Receita
Federal do Brasil e nas atividades da controladoria e financeira da
Companhia.

Ou seja, a controladoria se refere à atividade meramente


burocrática referente a conferência de documentos, e não de fiscalização do efetivo
cumprimento das obras — quem atestava isso documentalmente era a obra,
documentação essa que era formalmente verificada pela Diretoria Administrativa
Financeira na Matriz.

Na prática tratava-se de um setor contábil!

Nesse sentido foi o depoimento das pessoas ouvidas no IPL 409/12:

O próprio Diretor Regional HERALDO PUCCINI NETO reconhece


que “a execução propriamente das obras era descentralizada, sendo que as obras eram
tratadas independentemente; QUE cada obra tinha autonomia para a contratação dos
seus prestadores de serviços e fornecedores” (fl. 367 do IPL 409/12).

HERALDO também afirma “QUE com relação ao pagamento dos


prestadores de serviços e fornecedores das obras, esclarece que o sistema de pagamento

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
era todo centralizado na matriz”, e logo a seguir esclarece que tal centralização tinha
natureza meramente burocrática:
JFRJ
“Assim, o pagamento pelos serviços realizados ou bens fornecidos era Fls 3295
feito da seguinte maneira: i) as obras recebiam os seus boletins de
serviços dos seus respectivos fornecedores; ii) no primeiro nível, o
gerente de contrato (engenheiro de obra) verificava, discutia e atestava
aquele serviço; iii) após, ia o processo para o setor administrativo de cada
obra, que dava o andamento inserindo aquele respectivo valor no sistema
contábil da empresa; iv) após, tanto o gerente de contrato, como o
encarregado administrativo (o responsável por inserir o valor no
sistema contábil) e o gestor atestavam o serviço prestado; v) após, o
processo de pagamento era encaminhado em meio físico para a matriz no
Rio de Janeiro, mais especificamente para o setor contábil, uma vez que
todos os pagamentos das mais diversas obras prestadas no Brasil eram
centralizadas na matriz; vi) tal setor fazia a conferência da
regularidade da documentação encaminhada daquele processo de
pagamento; vii) estando regular, era estabelecida a ordem de pagamento
(...) o setor contábil ficava vinculado à diretoria financeira ”(fl. 367 do IPL
409/12).

ANDRÉ MACHADO, outro Diretor Regional, deixa claro em seu


depoimento que já mandava toda a documentação pronta para a Matriz, com o atestado
de serviço prestado: “a obra encaminhava diretamente a relação dos serviços prestados
(notas com as medições) para o setor financeiro da DELTA” (fl. 371 do IPL 409/12).

Ora, o pagamento (de contratos autonomamente celebrados pelas


Regionais) era mesmo centralizado na Matriz, mas a Diretoria Administrativa Financeira
responsável por isso exercia trabalho burocrático de verificação formal de
documentação (é que o afirmam todas as pessoas ouvidas, informação essa corroborada
pelo Estatuto Social da DELTA).

CAVENDISH afirma à fl. 205 do IPL 409/12 que:

“A responsabilidade em relação ao pagamento de fornecedores da DELTA


CONSTRUÇÕES S.A. seja pela matriz, seja pelas filiais (Regionais de São
Paulo, Goiás, Recife, Rio de Janeiro, Belém e Espírito Santo). Esclarece que
as Regionais tinham autonomia de todas as compras, contratações de
serviços e todas as necessidades vinculadas à respectiva diretoria. QUE
em regra todos os pagamentos dessas compras e contratações eram
centralizados na Matriz, desde que devidamente documentados; QUE
cabia à Matriz verificar a idoneidade da documentação, tratando-se de
espécie de validação”

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
No mesmo sentido é o depoimento de PACHECO, à fl. 210 do IPL
409/12: JFRJ
Fls 3296

“as diretorias regionais tinham autonomia plena para cumprir as suas


atribuições inclusive formando contratos; (...) QUE indagado sobre a
contratação de fornecedores (produtos e serviços), esclarece que era feita
diretamente pelas obras, cujos responsáveis eram os líderes de contrato
com a sua equipe; QUE indagado sobre a responsabilidade de o diretor
regional fiscalizar e atestar a prestação do serviço/produto, esclarece que
intrinsecamente todas as atividades da diretoria regional tinham essa
responsabilidade; QUE somente o pagamento era feito pela Matriz, por
meio do Centro de Operações, sendo que o acompanhamento da obra e a
fiscalização do cumprimento das obrigações por parte dos contratados
era de responsabilidade da diretoria regional; QUE perguntado sobre a
forma que eram contratados prestadores de serviço, por exemplo,
empresa de terraplanagem, esclarece que essas eram contratadas pelas
obras, sendo que a matriz efetuava o pagamento, após conferência dos
aspectos formais da documentação”

CLAUDIA SALGADO, à fl. 217, deixa claro que “a tesouraria era


responsável apenas por receber as documentações de acordo com as normas, ou seja, o
contrato, nota fiscal com as assinaturas devidas e se o CNPJ estava ativo”.

DIONÍSIO, também Diretor Regional, afirma que “a conferência da


prestação dos serviços ou entrega das mercadorias ficava a cargo da cada obra” (fl. 506
do IPL 409/12).

Ou seja, tudo indica que a função da Diretoria Administrativa


Financeira era de “conferência dos aspectos formais da documentação”, para evitar que
houvesse pagamento de nota sem o correspondente contrato, e medição.

Então, ao contrário do que afirma o MPF, no sentido de que “os


integrantes da administração central tentaram sustentar a autonomia das
descentralizadas, enquanto os integrantes da ponta quiseram caracterizar a
responsabilidade da matriz” (fl. 2015), eles simplesmente explicaram a estrutura
societária da DELTA.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Afinal, todos são uníssonos em defender a autonomia contratual
das Regionais, bem como a função controladora burocrática formal da Matriz.
JFRJ
Fls 3297
Não há contradição, apenas a necessidade de empregar um mínimo
de esforço para entender a organização financeira da empresa.

Considere esse contexto numa média de 1500 a 2500 notas fiscais a


serem pagas por dia, sendo que, em alguns dias, chegava-se a 4000 notas. “Esse processo
criterioso era para evitar gastos excessivos“ (fl. 367 do IPL 409/12), conforme afirmado
por HERALDO.

Veja-se: a defesa não está afirmando que a fraude, se houve, adveio


das Diretorias Regionais e gestores de obras, como afirma o MPF:

“Ademais, tentou-se imputar aos líderes de obras/gestores de contratos a


responsabilidade pelos pagamentos. Afirmação é totalmente descabida
porque as ‘empresas fantasmas’ foram contratadas por obras realizadas
em várias regiões do país, geridas por diferentes pessoas, sendo que tais
empresas não tinham como prestar serviço nenhum, tendo o esquema
que ser coordenado pela cúpula. Ainda, do total de R$ 370 milhões
transferidos, mas de R$ 200 milhões foram pagos por centro de custos
não operacionais (centros de custos administrativos e auxiliares – itens
IV.5 e IV.7 do Laudo 110/2013), ou seja, não vinculados diretamente a
obras” (fl. 79).

O que apenas se defende, com base na prova testemunhal e


documental que acompanha o IPL 409/12, é que a atribuição da Diretoria
Administrativa Financeira, embora tratar-se de posição gestora na DELTA, não era de
verificar a existência das empresas contratadas, tampouco o efetivo cumprimento do
contrato.

Era de verificar se a documentação, no aspecto formal, autorizava


a emissão da ordem de pagamento.

Destarte, na estrutura desse setor, onde entrava MARÍLIA?

10

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2.2 Função de Diretora de MARÍLIA

Se não bastasse a função meramente burocrática da Diretoria JFRJ


Fls 3298
Administrativa Financeira, a posição de MARÍLIA se afastava ainda mais do contexto
criminoso, pois nem era ela própria quem fazia a mera conferência formal dos
documentos: apenas estabelecia as diretrizes gerais desse procedimento burocrático de
triagem a fim de otimizá-lo.

E isso ocorria num setor com aproximadamente 10 (dez)


funcionários.

À primeira vista pode parecer um cargo importante, de centro de


decisões, mas na verdade não é. Era um cargo cuja função era simplesmente a de
organizar, “pôr ordem na casa”.

Quando MARÍLIA assumiu a Diretoria Financeira em 2009, a


organização de pagamentos da DELTA era muito ruim. Não havia, por exemplo, um
sistema de protocolo das Notas Fiscais, de forma que muitas eram perdidas, sem sequer
se saber o responsável.

MARÍLIA, então, na condição de Diretora, coordenou o


estabelecimento de um sistema de protocolo das Notas Fiscais, para evitar perdas e, em
ocorrendo, identificar os culpados pela perda.

Além disso, coordenou a estrutura de procedimento descrita por


HERALDO PUCCINI NETO.

Assim, na condição de Diretora Administrativa Financeira, ela


apenas cuidava das questões macro da burocracia para verificação formal de
documentos a fim de emitir as ordens de pagamento. É dizer: não ia ela pessoalmente
conferir nota por nota, e menos ainda empresa contratada por empresa contratada.

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Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Veja-se, portanto, a necessidade de esclarecer a função burocrática
de MARÍLIA na DELTA.
JFRJ
Fls 3299
Afinal, no contexto geral das acusações, que são gravíssimas, é fácil
(e injusto) incorrer no erro de arrastar todos aqueles que contribuíram para as
atividades da DELTA como integrantes do esquema criminosa.

Mas não. A DELTA foi uma empresa muito grande, que teve em seu
quadro funcionários honestos e legitimamente imbuídos da função de impulsionar seu
crescimento econômico.

MARÍLIA, como visto, exerceu uma função que torna indubitável


sua participação regular na empresa (com objetivos lícitos). Além disso, o pouco tempo
que passou na DELTA demonstra ser inverossímil que a ela tenha sido revelado
qualquer suposto esquema criminoso.

3. Inépcia da denúncia: ausência da descrição de uma conduta

Questiona-se, então, como uma função meramente burocrática foi


alvo de acusações tão graves. Qual teria sido, portanto, a conduta imputada pelo MPF?

A resposta é nenhuma:

“MARÍLIA PINTO RIBEIRO e GERALDO EMÍDIO ALVES ocupavam o cargo


de Diretor Administrativo Financeiro (cargo criado em 2008), tendo a
primeira ficado nesta função de 17.02.09 até 16.09.10 (...) ambos
superiores hierárquicos de CLÁUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO no
período em que foram realizados vultosas transferências às empresas de
fachada.
MARÍLIA RIBEIRO foi titular da área financeira da DELTA por quase dois
anos, em um período em que foram feitos vultosos pagamentos a 16
“empresas fantasmas” vinculadas a ADIR/MARCELO ABBUD e
CARLINHOS CACHOEIRA” (fl. 2019).

Só!

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Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
A defesa espera que essa evidente inépcia seja fruto da falta de
conhecimento pelo MPF sobre a (agora esclarecida) posição de MARÍLIA na empresa
(até mesmo porque, é bom destacar, ela nunca foi ouvida na investigação para poder JFRJ
Fls 3300
ao menos tentar explicar sua situação particular: juntou-se o Estatuto Social, e isso
foi suficiente para a propositura de denúncia contra ela).

O resultado dessa falha investigativa para se apurar de maneira


minimamente responsável esses graves fatos, é que não há nenhuma outra menção a
MARÍLIA em toda a exordial acusatória.

Ora, o MPF apenas cita o cargo que MARÍLIA ocupava no momento


em que as transações espúrias ocorreram, sem dizer qual teria sido sua contribuição
para a lavagem de dinheiro — ou seja, sem estabelecer o nexo de causalidade que
indique como tal posição teria contribuído para a prática dos crimes.

Nem foi traçada a mais singela referência a algum suposto


conhecimento por parte da MARÍLIA acerca das ditas empresas de fachada, como foi
feito em relação a outros acusados na denúncia (quando se menciona o e-mail do Anexo
VI).

Frise-se: isso não é exemplo de uma denúncia geral — como


mencionado pela autoridade policial no relatório final (fl. 728 do IPL 409/12) — em que
MARÍLIA é incluída como integrante de um todo criminoso, deixando-se apenas de
individualizar sua conduta. Não!

Ela é sim genérica, pois não se vinculou, nem hipoteticamente, o


cargo assumido por MARÍLIA ao fato delituoso, e como esse cargo teria sido essencial
para o esquema espúrio.

Meramente se afirmou que “MARÍLIA RIBEIRO foi titular da área


financeira da DELTA por quase dois anos, em um período em que foram feitos vultosos
pagamentos”.

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Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Os crimes foram praticados EM UM PERÍODO em que era diretora!
Não se falou, nem genericamente, que os crimes foram praticados PORQUE ela era
diretora; que os crimes não poderiam ter ocorrido sem que ela fosse diretora. JFRJ
Fls 3301

Ela era diretora ENQUANTO os supostos crimes foram


praticados.

Aliás, isso é pior do que uma denúncia genérica, pois na genérica


ainda há um vínculo fático construído por presunção.

No entanto, nesse caso, pela lógica acusatória, basta ela estar na


empresa enquanto se praticavam crimes, para que possa ser responsabilizada —
ou seja, não se deu ao trabalho nem de tentar elaborar um raciocínio por ilação (o que já
seria indevido).

Dessa forma, do que MARÍLIA terá que se defender? De ter exercido


o cargo de Diretora Financeira?!

Mais do que responsabilidade objetiva, o MPF pretende construir


tese de autoria criminosa com base em responsabilidade por suposto fato de terceiros.

Nesse sentido, é clara a cátedra de LUÍS GRECO e AUGUSTO ASSIS,


ao dissertarem sobre criminalidade de empresa, no capítulo da “PREMISSA BÁSICA” 2:

“A premissa elencada na introdução de que não há responsabilização


apenas por deter uma posição, é, além de fundamental, geral, no
sentido de que ela vale para a responsabilização tanto a partir da
concepção tradicional, quanto da teoria do domínio do fato. Ambas as
formas de responsabilização pressupõem uma ação (que, no caso de um
diretor de empresa, será em geral um comando) ou uma omissão (não dar
um comando)
(...)
Parece-nos que a melhor maneira de visualizar as intricadas questões
objeto do presente trabalho será tomar como um exemplo simples, a que
algumas vezes retornaremos no curso do estudo. Suponha-se que uma

2Autoria como domínio do fato: Estudos introdutórios sobre o concurso de pessoas no direito penal
brasileiro. São Paulo: Marcial Pons, 2014, p. 83/84.

14

Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
empresa seja composta apenas por duas pessoas, um gerente e um
funcionário. A empresa fabrica e distribui um produto defeituoso. Um
terceiro morre em decorrência da utilização do produto. O gerente apenas
poderá ser responsabilizado por ter dado a ordem (ação) para que o JFRJ
funcionário fabricasse e distribuísse o produto defeituoso ou por não ter Fls 3302
dado a ordem (omissão) de recolher o produto ou de suspender sua
distribuição. São essas duas formas de comportamento, e não a mera
posição de gerente, que fornecem a base para a responsabilização penal”
g.n.

Ou seja, a PREMISSA BÁSICA é que não se presume autoria delitiva


pela posição de diretora, pois é necessário que haja a descrição de uma conduta por
parte de MARÍLIA, afinal, imputar uma conduta ao réu, nas palavras de CEZAR ROBERTO
BITENCOURT, é a “pedra angular da Teoria do Crime”3.

É por meio da descrição de uma conduta que se estabelece a


relação de causalidade do crime nos termos do artigo 13, do CP: “o resultado, de que
depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se
causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”.

Ou seja, “causa”, para fins penais, só poderá ser uma “ação ou


omissão”, e ponto.

Daí porque sua mera posição de diretora não é condição que


permite o início da ação penal, conforme remansosa jurisprudência das cortes
superiores:

CRIMINAL. RHC. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. INÉPCIA DA


DENÚNCIA. CRIME SOCIETÁRIO. IMPUTAÇÃO BASEADA NA CONDIÇÃO
DE SÓCIO DE EMPRESA. NECESSIDADE DE DESCRIÇÃO MÍNIMA DA
RELAÇÃO DO PACIENTE COM OS FATOS DELITUOSOS. OFENSA AO
PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA. ANULAÇÃO DO FEITO DETERMINADA.
PLEITO DE TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. (...)
III. O simples fato de ser sócio, diretor ou administrador de empresa
não autoriza a instauração de processo criminal por crimes
praticados no âmbito da sociedade, se não restar comprovado, ainda
que com elementos a serem aprofundados no decorrer da ação
penal, a mínima relação de causa e efeito entre as imputações e a sua
função na empresa, sob pena de se reconhecer a responsabilidade
penal objetiva.

3 (Tratado de Direito Penal: parte geral vol. 1, 11ª edição, São Paulo, Saraiva, 2007. p. 230).

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Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
(...)
V. Deve ser declarada a inépcia da denúncia e determinada a anulação da
ação penal em relação ao paciente”4
JFRJ
Não é suficiente afirmar que houve a prática de crimes enquanto ela Fls 3303
exercia cargo de Diretora Financeira, pois como nos ensina CEZAR ROBERTO
BITENCOURT, em verdadeira aula sobre o tema, é imprescindível diferenciar o
resultado-crime — no caso, as transações espúrias —, da hipotética ação delituosa — no
caso, não descrita na denúncia:

“Ação é o comportamento humano voluntário conscientemente


dirigido a um fim. A ação compõe-se de um comportamento exterior, de
conteúdo psicológico, que é a vontade dirigida a um fim, de representação
ou antecipação mental do resultado pretendido, da escolha dos meios e a
consideração dos efeitos concomitantes ou necessários e o movimento
corporal dirigido ao fim proposto.
O resultado não pertence à ação, mas ao tipo, naqueles crimes que o
exigem (crimes materiais)” g.n.5

Sua posição de Diretoria Administrativa Financeira não indica


qualquer “comportamento humano voluntário conscientemente dirigido” à prática de
suposto crime por parte dela.

E o grande prejuízo dessa denúncia inepta é que, como ensinado em


memorável acórdão da lavra do preclaro Ministro HAMILTON CARVALHIDO, do eg.
Superior Tribunal de Justiça,:

“a denúncia genérica acaba por inverter o ônus da prova, pois a partir


da inobservância por parte do órgão acusador do ônus da descrição
mínima da conduta imputada na exordial com a demonstração da
potencial participação do denunciado nos fatos narrados, em última
análise implicaria na incumbência do denunciado em demonstrar a
sua não participação nos fatos” 6g.n.

4STJ, RHC n° 19.764, Rel. Min. GILSON DIPP, j. 05.09.06. No mesmo sentido: STF, RHC n° 85.658, Rel. Min.
CEZAR PELUSO, DJ de 12.08.05; STJ, HC n° 80.549, Rel. Min. NELSON JOBIM, DJ de 24.08.01; STJ, HC n° 23.819,
Rel. Min. PAULO GALLOTTI , DJ de 06.09.04; STJ, HC n° 14.706/RJ, Rel. Min. FELIX FISCHER , DJ de 11.06.01.

5Op. Cit, p. 217.

6 STJ, HC n° 34.364/MG, DJ 11.09.06; Idem: HC 76.189-SP, rel. Min. FÉLIX FISCHER, DJ 17.09.07.

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Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Daí dizer que “se admitirmos a imputação da conduta delituosa
fundada tão-somente na circunstância de alguém fazer parte do quadro societário de
uma empresa, sem indicação de nexo de causalidade, teremos que, de fato, admitir JFRJ
Fls 3304
a responsabilidade penal objetiva”7 g.n.

Diante de todo o exposto, a pergunta que este d. Juízo deve fazer é:


qual o comportamento humano voluntário imputado à MARÍLIA que tenha dado causa
ao resultado-crime objeto desta ação penal?

A resposta é nenhum.

E mais do que isso. Deve-se perguntar: caso o Ministério Público


Federal prove integralmente o que é colocado na denúncia contra MARÍLIA, qual será o
substrato fático sobre o qual poderemos fazer o juízo de culpa?

A resposta, Excelência, será sua mera posição de Diretora


Financeira, pois é o único fato imputado contra ela. Isso, por em hipótese alguma ser
exemplo de crime, é o que torna esse processo natimorto em relação a MARÍLIA.

É justo obrigar um cidadão suportar as agruras de um processo-


crime fadado ao insucesso pela evidente inépcia que macula a exordial acusatória no que
se refere a MARÍLIA?

Não. Por isso a rejeição da denúncia é medida que se mostra de


rigor.

Nada impedirá, claro, que se instaure nova investigação caso haja o


surgimento de algum efetivo indício de sua participação. No entanto, até que isso
aconteça, é absolutamente indevido, injusto, ilegal, desumano, obrigá-la às dores de ser
acusada formalmente de crime tão grave como o de lavagem de dinheiro, apenas porque

7 STF, Min. EROS GRAU, no HC n.º 93.683, DJ 25.04.08.

17

Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
o Ministério Público Federal não se desincumbiu do ônus de reunir um mínimo de
indicativo de comportamento praticado por ela.
JFRJ
Fls 3305
Caso contrário, estar-se-ia corrompendo o processo penal — que
deveria ser a oportunidade para o cidadão exercer suas garantias constitucionais sobre
uma acusação já minimamente revestida de prova — em mera instância investigativa:
primeiro se denuncia, depois vemos o que acontece.

Não é esse o escopo das instituições persecutórias num Estado


Democrático de Direito.

Por outro lado, tal evidente inépcia que se instaura neste processo,
consistente em arrastar MARÍLIA ao polo passivo da ação penal pela sua simples posição
estatutária na empresa, é sintomática da absoluta falta de justa causa quanto à sua
participação nos fatos, senão veja-se:

4. Falta de Justa Causa: ausência de participação na lavagem de dinheiro

O Anexo I do Relatório Final do IPL 409/12, consistente no


Estatuto Social da DELTA e suas alterações, é a única “prova” indicada pela
investigação contra MARÍLIA.

Diante da análise desses documentos e após cotejar os depoimentos


prestados no IPL 409/12 (como já feito acima pela defesa), verifica-se o que segue:

A operação de lavagem descrita pelo Ministério Público Federal


consistiria na fraude de contratos de fornecimento (prestação de serviços e material)
para dar causa a movimentações financeiras a empresas de fachada.

Na verdade, para que o Ministério Público construísse uma tese de


autoria minimamente sustentável, deveria ter demonstrado quais notas objeto da
denúncia efetivamente passaram pelo Setor Financeiro para depois se tornarem ordens
de pagamento (o que não foi nem mencionado, quanto menos sustentado com indícios).

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Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Mas, para fins de argumentação, vamos ignorar mais essa outra
falha que contamina a exordial acusatória, e presumir que todas as notas passaram pela JFRJ
Fls 3306
Diretoria Financeira, e que, de fato, foram pagas mediante ordem de pagamento
autorizado por esse setor (repita-se: não há NADA que indique isso).

A fraude contratual obviamente não era material, pois tratava-se,


segundo a tese acusatória, de simulações de negócios. Portanto, não eram aspectos
formais da documentação que consubstanciavam o falso, mas a inverdade nas
informações lá prestadas (contratos fictícios de serviços não prestados).

Como visto, independentemente de quem tenha lavrado tais


contratos falsos (e se de fato eram mesmo falsos), pela evidência documental e
testemunhal dos autos, fica claro que a Diretora Financeira da Matriz tinha a função
controladora de verificar a idoneidade no que tangia exclusivamente ao aspecto formal
de documentos a autorizar a emissão de ordens de pagamento.

Ou seja, ainda que tenha havido a fraude de contratos na realização


de obras a fim de lavar dinheiro de origem espúria, a Diretoria Administrativa
Financeira não tinha o condão de identificar isso, e mais: por apenas verificar o aspecto
formal da documentação, poderia ter autorizado o pagamento às supostas empresas de
fachada sem nem mesmo saber de sua origem espúria.

Isto é, ainda que pudesse ter contribuído para emissão da ordem de


pagamento, assim agiu sem saber ou consentir com a prática de lavagem de dinheiro.

Em termos mais claros: pela estrutura da DELTA, não há como


enxergar a Diretoria Financeira senão como mero instrumento dos supostos crimes!

Tudo porque não estava diretamente ligada à fiscalização das obras,


e do cumprimento efetivo dos contratos, mas simplesmente ligada à conferência de
documentos que sustentassem os pagamentos.

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Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Ademais, MARÍLIA, na condição de Diretora, apenas estabelecia as
diretrizes gerais para que esse procedimento documental fosse seguido.
JFRJ
Fls 3307
Ou seja, como não era MARÍLIA quem conferia nota por nota, ainda
que alguma das notas tidas como falsas tivesse tramitado pelo Financeiro para
conferência formal, não poderia ter sido ela quem deu causa a alguma ordem de
pagamento que resultou no branqueamento do dinheiro.

Nesse contexto — sustentado pelo Estatuto Social da DELTA e pelos


depoimentos prestados no IPL 409/12 —, não há como se valer da mera função
estatutária de MARÍLA na empresa como nexo de imputabilidade à lavagem de dinheiro,
de forma que o MPF só poderia ter denunciado MARÍLIA se houvesse algo mais concreto
que a ligasse aos fatos.

Só o Estatuto Social não é suficiente...

Isso quer dizer que MARÍLIA está isenta de punição porque é


Diretora Financeira? Não, isso quer dizer que apenas por ser Diretora Financeira ela não
pode ser denunciada por lavagem de dinheiro.

Veja-se pelo Laudo Financeiro-Contábil n. 2110/2013, por exemplo,


que apesar de ela integrar o quadro da empresa apenas entre 2009 e 2010, a maior
parte dos R$ 370.400.702,17 teriam sido transferidos às empresas de fachada antes de
2009 e depois de 2010 (fl. 3557, do Apenso XIV ao IPL 409/12).

E mesmo na coluna referentes aos anos de 2009 e 2010, apenas se


cita a soma do total transferido no ano. Como MARILIA entra na empresa em fevereiro
de 2009 e saiu em setembro de 2010, se houve transferências em janeiro de 2009, ou a
partir de outubro de 2010, tais fatos também não podem ser a ela relacionados, nem em
tese.

E mais: no mesmo Laudo do Anexo XIV, contata-se expressamente:

20

Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
“De acordo com o valor apurado e demonstrado na Tabela 01, do total de
R$ 370.400.702,17 pagos ao grupo de empresas, R$ 184.301.340,00
foram pulverizados a partir dos centros de custos regionais. Isso implica
compreender que os responsáveis regionais autorizam os pagamentos JFRJ
sintetizados na tabela anterior e discriminados no “Relatório 2”, descrito Fls 3308
no subitem IV.8.2. Cabe ressaltar ainda que, necessariamente, cada
pagamento passa por aprovação de planilha e medição pelo Diretor
Regional, Gestor Regional e Engenheiro da obra ou Gestor do Contrato”
(fl. 3581, do Apenso XIV).

Ou seja, se não está claro quais notas ao menos passaram por mera
conferência formal burocrática pela Matriz, pelo menos parte delas certamente sequer
passaram por lá, conforme exposto por estudo elaborado pela própria perícia contábil
(e reconhecido pelo MPF à fl. 85).

Ainda mais considerando que a Tabela 05 (fl. 3560, do Apenso XIV)


e Tabela 07 (fl. 3566, do Apenso XIV) desse estudo citam o pagamento por centros de
custos ao longo de todo o Brasil, sem indicar quais, se algum, foi feito mediante ordem
emitida pela Matriz.

Seja como for, como imputar a MARÍLIA a lavagem de valores que


teria sido realizada quando ela não estava na empresa, e cuja aprovação de pagamento
não passou pela Diretoria Administrativa Financeira?

Sobre sua suposta relação com CLAUDIA SALGADO, fato é que


MARÍLIA nunca foi sua superior hierárquica.

É o que se depreende da carteira de trabalho juntada por ela em sua


resposta à acusação, dando conta de que CLAUDIA saiu da DELTA em março de 2009 (fl.
2655), menos de um mês depois que MARÍLIA assumiu a diretoria.

E ainda que assim não fosse, os fatos imputados a CLAUDIA, se


verdadeiros (o que se assume por amor ao debate), referem-se a contatos diretos com
ABUD e sua empresa (conforme mencionado pelo MPF e relatado às fls. 64/68 do anexo
VI).

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Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Isso obviamente não está relacionado à sua função dentro da
Diretoria Financeira, já que, como demonstrado, não faz parte das atribuições desse
setor a contratação direta com fornecedores, sendo irrelevante que MARÍLIA seja sua JFRJ
Fls 3309
superior hierárquica.

Portanto, é de rigor seja reconhecida a absoluta ausência de justa


causa no que toca à participação da peticionária nos fatos descritos pelo Ministério
Público Federal.

5. Falta de Justa Causa: desconhecimento da suposta origem espúria dos valores

O MPF, no capítulo III da exordial cita quais teriam sido os crimes


antecedentes da lavagem de dinheiro objeto da ação penal (fl. 107).

É importante frisar que MARÍLIA não participou de qualquer um


deles, tanto que não foi incluída nestas denúncias.

Aliás, é interessante notar como em todos os casos os supostos


crimes foram praticados antes de MARÍLIA entrar na DELTA, e foram trazidos à tona
depois que ela saiu da empresa.

Para tanto se verificar é importante lembrar, como já exposto, que


MARÍLIA assumiu a Diretoria Financeira em fevereiro de 2009, e renunciou em
setembro de 2010.

Pois bem.

No capítulo III.2, cita-se alegado desvio de recursos pela DELTA em


Iguaba Grande (RJ). Pela leitura da peça juntada pelo MPF nos autos principais (fl. 1073),
verifica-se que o contrato objeto da ação penal é de 2000 (fl. 1074), e a sentença foi
proferida apenas em 2013 (fl. 1109).

22

Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
No que tange ao crime descrito no capítulo III.3 referente ao Parque
Aquático Maria Lenk (fl. 1111), a leitura da peça juntada pelo MPF indica que a
concorrência pública objeto da ação penal é de 2005 (fl. 1113), e a Ação Civil Pública foi JFRJ
Fls 3310
oferecida apenas em 2011 (fl. 1123).

Quanto ao item do capítulo III.4, referente a licitações no Ceará (fl.


1125), a própria exordial esclarece que a operação foi desencadeada só em agosto de
2010 (fl. 1126), apenas um mês antes de MARÍLIA sair.

Além disso, pela leitura da denúncia juntada apelo MPF, não há a


acusação de fraude à licitação (cita só irregularidades). A acusação é apenas de
quadrilha e de corrupção ativa, crimes esses que não geram produto, e, portanto, não
podem ser antecedentes da lavagem de dinheiro.

Quanto ao item III.5, referente a licitações no Maranhão (fl. 1265),


pela leitura da peça juntada pelo MPF, verifica-se que o contrato objeto da ação penal é
de 2007 (fl. 1266) e a Ação Civil Pública foi oferecida apenas de 2014 (fl. 1278).

Quanto ao item descrito no item III.1, a MPF não disponibilizou


qualquer peça referente ao PIC a ele referente, sendo de rigor o acesso da defesa a tal
procedimento para poder tecer suas considerações, especialmente no caso de MARÍLIA
que possui uma posição diferenciada na DELTA pelo curto período em que lá
permaneceu.

Ainda assim, pelo pouco que há, fica evidente que o MPF cita a
prática de pagamento de propina a agentes públicos, isso obviamente não gera objeto
material de lavagem no que se refere ao corruptor, pois não lucrou ilicitamente – pelo
contrário, despendeu valores, ou seja, não gera produto de crime para a empresa.

Ou seja, os crimes de fraude à licitação descritos pelo MPF como


antecedentes da lavagem, se foram praticados, o foram quando MARÍLIA ainda não
estava na DELTA, e suas existências apenas vieram à tona quando ela já havia saído da
empresa.

23

Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Aliás, a falta de convicção do MPF acerca do conhecimento de
MARÍLIA dos crimes antecedentes é tão evidente que na quota de oferecimento da JFRJ
Fls 3311
denúncia requereu fossem encaminhadas as cópias integrais dos autos a eles referentes.

Ora, se as peças juntadas pela acusação fossem suficientes para


associar os crimes antecedentes a MARÍLIA, não haveria a necessidade de tal diligência
(fl 122).

Por outro lado, sem uma base de informação suficientemente


segura, não há como se presumir que MARÍLIA sabia deles!

Assim, é verdade ser prescindível que o autor do branqueamento


de valores tenha participado da prática do crime antecedente. No entanto é sim
imprescindível que ele tenha conhecimento de sua perpetração, para que saiba da
origem maculada do bem objeto de lavagem.

JORGE BARRAL ensina que “no caso da lavagem de dinheiro, esse


dolo deve abarcar dois aspectos distintos – mas indissoluvelmente ligados – para
completar o elemento subjetivo que a figura exige: um diz com o conhecimento da
origem ilícita dos bens sobre que se opera (dolo quanto ao objeto material); e o outro diz
com a percepção que deve ter o autor acerca das possíveis consequências da sua
conduta e a vontade de leva-la a cabo (dolo em relação à ação típica)”8.

O Pleno do eg. STF enfrentou o tema no julgamento do “Mensalão”,


assentando que “não caracteriza o delito previsto no art. 1º, V e VI, da Lei 9.613/1998 (na
redação anterior à Lei 12.683/2012), se não há prova suficiente, como no caso, de que os
acusados tinham conhecimento dos crimes antecedentes à lavagem do dinheiro”.

O Ministro ROBERTO BARROSO, frisou, ao julgar os Embargos


Infringentes número 16: “inexistindo prova de que o ora embargante conhecia a

8 “Legitimación de bienes provenientes de la comissión de delitos”, Buenos Aires: Ad-Hoc, 2003, p.215,
tradução livre

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procedência ilícita do valor recebido, não há como embasar a sua condenação pelo delito
de lavagem de dinheiro proveniente de crimes dos quais ele não foi sequer acusado de
haver participado”. JFRJ
Fls 3312

O em. Ministro DIAS TOFFOLI acrescentou: “o elemento subjetivo


do crime de lavagem de dinheiro é o dolo, não havendo, na legislação pátria, a figura
culposa. Todas as condutas alternativas então previstas no tipo estão intrinsecamente
ligadas à intencionalidade de se ocultar ou dissimular o patrimônio ilícito originário de
crime antecedente e, mesmo quando se trate das condutas paralelas de colaboração (não
imputadas aos réus, diga-se de passagem), também se indica a necessidade de prévia
ciência da origem ilícita dos bens, direitos ou valores”.

Essas circunstâncias recebem especial relevo considerando o


quanto reconhecido pelo próprio parquet na denúncia, no sentido de que a DELTA
movimentou nos 05 (cinco) anos objeto da denúncia, 11 bilhões de reais (a imputação
é que pouco mais de 350 milhões foram lavados).

Este d. Juízo mesmo reconhece que parte do patrimônio da DELTA


era de fato lícita ao negar o pedido de sequestro pelo MPF no bojo do IPL 409/12:

“Desta forma, entendo que a concessão de sequestro dos bens que


atualmente estão em nome da DELTA CONSTRUÇÃO LTDA careceria de
legalidade frente a ainda presente indeterminação d o quanto obtido em
contratos públicos tem origem lícita e quanto tem origem ilícita” (fl. 14,
Representação Criminal n. º 0802315-42.2013.4.02.5101).

Ou seja, nem haveria como MARÍLIA desconfiar da suposta origem


ilícita dos valores, diluídos num fluxo de capital tão imenso.

E ainda que desconfiasse, o em. Min. DIAS TOFFOLI, no julgamento


da AP 407, bem esclareceu ser inadmissível o dolo eventual no que toca à lavagem de
capitais:

“Até a alteração ocorrida recentemente, exatamente pela Lei nº 12.683,


deste ano, não eram todos os crimes que davam ensejo à lavagem. Então,
se alguém movimentasse um dinheiro de cuja origem desconfiasse

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(dinheiro vivo, em espécie, em mala, em pacote, em carro-forte etc.), como
havia a necessidade de tipos específicos como antecedentes, seria cabível
aplicar a ele o dolo eventual? Eu penso que não. Eu penso que não que
não seria possível aplicar-se o dolo eventual, ou seja, aquele conceito do JFRJ
homem médio, aquele velho conceito do bonus pater familiae. Não era Fls 3313
todo ou qualquer crime que dava ensejo à lavagem. Se não era todo ou
qualquer crime, quem manipulasse certos valores, mesmo desconfiando
que a sua origem não fosse lícita, mesmo desconfiando que aquilo não era
da normalidade do homem médio, ele saberia se aquilo era proveniente
de um crime contra a Administração Pública, contra o sistema financeiro
ou proveniente de furto? Em casos como esse, seria cabível aplicar o dolo
eventual? Até a nova legislação, eu entendo que não (....) Com a nova lei,
seria diferente. Com a nova lei, como todo ou qualquer crime passa a ser
antecedente de lavagem, então aí, sim, dá para se pensar na aplicação do
dolo eventual. Mas na legislação à época desses fatos vigentes, não.”

Na mesma linha, foi o voto do em. Min. RICARDO LEWANDOVSKI:


“Inicialmente, assento que para caracterizar o delito de lavagem de dinheiro, ao menos
na antiga redação da Lei 9.613/1998, o dolo do agente, ou seja, a vontade consciente de
atingir o resultado delituoso, deve ser sempre claramente demonstrado, uma vez que
não existe o dolo eventual nem a forma culposa desse delito, conforme firme orientação
doutrinária estrangeira e pátria sobre o tema”.

Também assim se manifestou o em. Min. MARCO AURÉLIO: “O que


temos, Presidente, na lei de regência da lavagem do dinheiro? Temos vocábulos que
direcionam no sentido de assentar-se que a lei contempla o dolo eventual? Não. (...) Não
se exige a prática do crime antecedente por aquele que lava o dinheiro, mas a ciência,
praticando, portanto, o tipo na modalidade – presente o elemento subjetivo –, na única
modalidade, a meu ver, contemplada. (...). Assusta-me, Presidente, brandir que, no caso
da lavagem de dinheiro, a ordem jurídica contenta-se com o dolo eventual”.

O em. Min. GILMAR MENDES também ponderou que “Na minha


compreensão, as condutas de ocultar e dissimular exigem o dolo direto, pois afiguram-
me inconciliáveis com a mera aceitação de produzir o resultado. Quem oculta ou
dissimula o faz querendo o resultado, não apenas admitindo sua ocorrência”. Daí que
concluiu Sua Excelência que “o que se exige para a consumação do tipo penal não é o
domínio de toda extensão do crime antecedente (autor, circunstâncias etc.), mas o
conhecimento da procedência ilícita do bem, direito ou valor”.

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No caso, como visto, não há nenhuma indicação de que MARÍLIA
soubesse da origem espúria dos valores que teriam sido transferidos às empresas de
fachada. Pelo contrário: a data em que os supostos crimes antecedentes foram JFRJ
Fls 3314
praticados, e descobertos, levam à conclusão que MARÍLIA não sabia, como não poderia
saber, de suas práticas.

Apesar disso, o MPF assume, por presunção, que ela sabia desses
fatos, o que obviamente é indevido. Afinal, para se arquitetar a grave acusação de
lavagem de dinheiro, não há lugar para elucubrações e imaginações. De forma que seria
imperativo que o parquet apontasse para “a relação psíquica do agente com aqueles fatos,
o conhecimento dos elementos típicos e a vontade de executar ou colaborar com sua
realização”9.

Assim sendo, mesmo em se admitindo, por amor ao debate, que


MARÍLIA soubesse que as operações financeiras foram destinadas a empresas de
fachada (e tivesse participado disso), não há como lhe atribuir a conduta de lavagem de
dinheiro, pois não há, com relação a ela, indícios do elemento cognitivo acerca da raiz
maculada dos montantes transferidos.

Nas lições de ISIDORO BLANCO CORDERO: “a ausência de


conhecimento determina, em muitos casos, a própria atipicidade. O delito de
branqueamento de capitais requer a consciência (...)”10

O Superior Tribunal de Justiça, manifestando-se sobre a falta de


justa causa diante “da ausência de tipicidade da conduta correspondente ao crime de
‘lavagem de dinheiro’”, elucidou:

“(..) não decorre da Lei a exigência de que o autor do crime acessório


tenha praticado também o crime anterior, sendo necessário, isto sim, que
o sujeito ativo do delito de lavagem de dinheiro tenha inteira ciência
quanto aos elementos do tipo, aí incluindo o conhecimento quanto à
origem criminosa dos bens ou valores (...). Assim sendo, não é a

9 BADARÓ, GUSTAVO HENRIQUE; BOTTINI, PIERPAOLO CRUZ. Lavagem de dinheiro. Aspectos penais e
processuais penais, São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012, p. 92.
10
CORDERO, ISIDORO BLANCO. El Derecho de Blanqueamento de Capitales, tradução livre, 2000, p. 265.

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confirmação do envolvimento dos Pacientes no crime antecedente que
preenche o pressuposto típico para a outra condenação, mas sim, em tese,
o seu conhecimento acerca da origem ilícita do dinheiro” (STJ, HC nº
49.470-PB, Rel. Min. Felix Fischer, j. 15.08.2006, grifamos). JFRJ
Fls 3315
De todo o quanto exposto, não há indícios suficientes sobre o
conhecimento da origem tida como espúria dos valores por parte de MARÍLIA, sendo de
rigor a rejeição da denúncia nesse ponto.

6. Falta de Justa Causa: ausência de nexo econômico

Como se verá adiante, a soma dos produtos supostamente advindos


dos crimes antecedentes citados pelo MPF é de pouco mais de 26 milhões de reais, e o
MPF, supreendentemente, imputa a lavagem de mais de 370 milhões de reais.

Pois bem.

JORGE ALEXANDRE FERNANDES GODINHO leciona que:

“a criminalização das condutas de branqueamento de capitais visa


conferir eficácia à pretensão estadual de confiscar os bens de origem
ilícita. Para este fim, o requisito essencial é a demonstração da sua
origem. Esta demonstração há de necessariamente passar pela
reconstrução dos fluxos econômicos-financeiros ocorridos, de forma a
que se possa ligar um certo bem à prática de um certo crime”11.

Trocando em miúdos, deve-se estabelecer e demonstrar uma


ligação necessária entre o produto dos crimes antecedentes e o dinheiro objeto de ato de
lavagem.

Assim, só haveria tese de crime de lavagem neste caso, se a


acusação tivesse evidenciado que o valor proveniente dos certames maculados
mencionados na exordial formou o objeto material sobre o qual recaíram as
transferências destinadas às empresas de CACHOEIRA e ASSAD/ABUD.

11 “Do crime de branqueamento de capitais”, ed. Almedina, Coimbra, p. 152

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Afinal, não é qualquer dissimulação ou ocultação de valores que
constitui a figura típica, mas tão somente aquela que incidir sobre o bem ou valor que
seja produto do crime antecedente. Por isso a necessária demonstração do nexo JFRJ
Fls 3316
econômico.

Isso é especialmente absurdo neste caso, pois quando se compara o


montante supostamente auferido nos crimes antecedentes mencionados pelo MPF, e a
quantidade de dinheiro, em tese, lavada:

No capítulo III.2, cita-se alegado desvio de recursos pela DELTA em


Iguaba Grande (RJ). Pela leitura da sentença juntada pelo MPF nos autos principais,
verifica-se que o prejuízo causado pela DELTA foi fixado em R$ 248.900,44 (vinte e oito
mil e novecentos reais) (fl. 1102).

No que tange ao crime descrito no capítulo III.2 referente ao Parque


Aquático Maria Lenk (fl. 1111), a leitura da peça juntada pelo MPF indica que os réus, em
tese, desviaram R$ 11.312.091,32 (onze milhões, trezentos e doze mil reais) (fl. 1120).

Quanto ao item do capítulo III.4, referente a licitações no Ceará (fl.


1125), pela leitura dos memoriais finais juntados pelo MPF, verifica-se que não há a
acusação de fraude à licitação (cita só irregularidades) — de forma que a imputação é de
quadrilha e corrupção (crimes esses que não geram valores a serem lavados) — e, mais
importante, sem mencionar qualquer montante ilicitamente auferido pelos
acusados.

Basta verificar que à fl. 1241, no capítulo 12, onde o MPF delineia
quais teriam sido os crimes praticados por funcionários da DELTA, não é citado
qualquer valor com correspondência monetária.

Quanto ao item III.5, referente a licitações no Maranhão, pela leitura


da peça juntada pelo MPF, verifica-se que o prejuízo total supostamente causado foi de
R$ 14.615.000,00 (quatorze milhões, seiscentos e quinze mil reais) (fl. 1278).

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Insta consignar que quanto ao item III.1, a defesa reitera o quanto
dito sobre o crime de corrupção ativa não gerar produto conversível em valor
econômico. JFRJ
Fls 3317

De toda forma, a acusação não juntou cópia do PIC n.


1.30.001.000680/2016-32 que faz referência a esse dito crime antecedente. O acesso a
tal procedimento seria de impreterível importância para que a acusada pudesse se
defender adequadamente dos fatos imputados.

Seja como for, a soma dos produtos supostamente advindos dos


crimes antecedentes citados pelo MPF é de R$ 26.175.991,72 (26 milhões, cento e
setenta cinco mil, novecentos e noventa e um reais). Como se dizer que, desses crimes,
mais de 370 milhões de reais foram lavados?!

A falta de nexo econômico é estrondosa!

Assim, não se pode simplesmente alegar que alguns funcionários da


DELTA teriam cometido delitos em algumas licitações e, em razão disso, presumir pela
ilicitude de todos os seus bens.

Não é possível presumir que todo o dinheiro que a empresa possui


hoje, mesmo que fruto de atividade legal, posterior ou anterior, esteja eivado e
impossibilitado de uso e que toda e qualquer movimentação de seu dinheiro
configuraria lavagem de capitais.

Ainda mais considerando que o próprio parquet afirma que a


DELTA movimentou 11 bilhões de reais durante o período da denúncia, e, como já dito,
este d. Juízo reconheceu que a DELTA tinha patrimônio lícito:

“Desta forma, entendo que a concessão de sequestro dos bens que


atualmente estão em nome da DELTA CONSTRUÇÃO LTDA careceria de
legalidade frente a ainda presente indeterminação do quanto obtido em
contratos públicos tem origem lícita e quanto tem origem ilícita” (fl. 14,
Representação Criminal n. º 0802315-42.2013.4.02.5101).

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
E não só: no próprio Laudo Financeiro-Contábil da Polícia Federal,
ficou constatado que R$ 173.988.236,47 (cento e setenta três milhões, novecentos e
oitenta e oito mil, duzentos e trinta e seis reais) da receita era de origem privada (fl. JFRJ
Fls 3318
3559, do Apenso XIV).

Ou seja, mais de 170 milhões de reais, por ser de origem privada,


logicamente não poderia, nem em tese, estarem associados a crimes de fraude a licitação
pública.

Então, ainda que se considere o valor de 370 milhões como lavados


(e não os 26 milhões), o MPF deveria ter demonstrado que nenhuma parte dos 173
milhões inquestionavelmente lícitos integrava esse montante.

Sobre essa incumbência acusatória, GUSTAVO BADARÓ e


PIERPAOLO BOTTINI vão além ao proferir verdadeira aula sobre o tratamento jurídico
que deve ser dado à mescla de patrimônio lícito com ilícito no que se refere à lavagem de
dinheiro:

“necessária uma avaliação da relação dos bens com o antecedente sob a


perspectiva da proporcionalidade, pautada pela ideia da contaminação
parcial. Os bens oriundos da mistura de capital lícito com ilícito somente
são contaminados na proporção do valor de dinheiro sujo nela envolvido.
(...). O mesmo vale para a mistura de bens fungíveis, na qual não é possível
a identificação precisa das partes legítimas e ilegítimas. Assim, se um
servidor corrupto adquire cem mil reais como produto de atos ilícitos
praticados e outros cem mil reais em razão de herança recebida
legitimamente, gasta metade do total na compra de um imóvel em seu
nome e transfere a outra metade para uma conta off shore no exterior em
nome de empresa de terceiro, apenas praticará lavagem se for
comprovada que esta última parte é aquela proveniente do
comportamento delitivo. Na ausência de provas, na dúvida sobre qual a
parcela mascarada pelo envio ao exterior, não haverá lavagem de
dinheiro, pois é possível que o valor usado para a compra do imóvel seja
aquela decorrente do crime, e o dinheiro transferido para a off shore
proveniente da herança. Isso não impede, no entanto, o reconhecimento
judicial de que o servidor obteve cem mil reais provenientes da corrupção
e a perda do patrimônio nesse valor após a condenação definitiva. O que
não se admite é a imputação de lavagem de dinheiro, por falta de
evidência”12.

12 Op. Cit. p. 70-71

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Isso significa o seguinte: ainda que MARÍLIA soubesse da existência
da prática os crimes antecedentes mencionados na denúncia (o que se assume por amor
ao debate), seria essencial indicar que os recursos transferidos às empresas fachada JFRJ
Fls 3319
seriam especificamente provenientes daqueles delitos descritos como antecedentes
pelo MPF, e qual parcela não integrava o patrimônio reconhecidamente lícito da
empresa.

No entanto, não se enfrentou o faturamento da DELTA (e sua


parcela de origem privada) com o suposto proveito decorrentes dos aventados crimes
anteriores, para mostrar que “os bens não existiriam – ou não estariam à disposição do
agente da lavagem – se suprimido mentalmente o ilícito anterior”13.

Caberia à acusação mostrar que a prática dos crimes antecedentes


era condição inafastável para que aqueles bens específicos supostamente transferidos
às empresas “fantasmas” fizessem parte do patrimônio da DELTA.

Em outros termos, era essencial que o MPF demonstrasse que não


fossem os valores auferidos em decorrência das supostas fraudes à licitação, o acusado
não teria o montante de R$ 370.400.702,17 que alegadamente foram transferidos
ilicitamente.

Ora, nem teria como o MPF sustentar isso, pois a soma do produto
dos crimes indicados como antecedentes não chega a um décimo desse valor.

De todo o quanto exposto, fica evidente a falta de nexo econômico


entre os produtos tidos como decorrentes de crimes e os valores alegadamente lavados
no bojo da DELTA, sendo de rigor a rejeição da denúncia.

13 Op. Cit., p. 70

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
7. Atipicidade: ausência de origem ilícita

Diz a denúncia que os crimes antecedentes à alegada lavagem de JFRJ


Fls 3320
dinheiro seriam fraudes a licitações, consistentes na frustração do caráter competitivo
de alguns certames:

“No presente caso de lavagem de dinheiro, há verdadeira miríade de


crimes antecedentes. O histórico da DELTA traçado pela Operação
MONTE CLARO, pela CPMI DO CACHOEIRA e por incontáveis matérias
jornalísticas denota inequivocamente que a empresa focava sua atuação
em contratos com o poder público, sempre acompanhados de suspeitas
e notícias de corrupção” (fl. 108)

Quanto o item III.1, acerca da obra do Maracanã, a defesa reitera o


quanto já dito acima, destacando que os crimes, se praticados, foram de corrupção ativa
o que não geram produto de crime que possa ser lavado.

O item III.2 descreve a conduta criminosa de CAVENDISH como


sendo “por receber integralmente os valores previstos no Convênio [realizado com a
Secretaria de Recursos Hídricos do Governo Federal]” (fl. 112).

No item III.3 a conduta imputada consistiu no seguinte: “dispensou


indevidamente a licitação para as obras do Parque Nacional Aquático Maria Lenk” (fl.
112). Ou seja, foi por contratação com o poder público.

O item III. 4 também cita fraude a licitação.

O item III.5 cita “pagamento de material [pelo poder público] que


não chegou a ser utilizado nos serviços” (fl. 114)

Ou seja, em todos os casos o pagamento que teria gerado o produto


lavado foi feito pelo Estado à DELTA.

Tais peculiaridades, assumidas pelo MPF, levam à segura conclusão


pela atipicidade do branqueamento de capitais.

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A lavagem de dinheiro visa apagar do bem sua aparência ilícita.
Nas palavras de BLANCO CORDERO, objetiva-se “dar a aparência de que foram recebidos JFRJ
Fls 3321
de forma lícita”14. Ou, conforme lecionam GUSTAVO BADARÓ e PIERPAOLO BOTTINI, a
lavagem é praticada para “mascarar” a origem dos bens, “com o escopo último de reinseri-
los na economia formal com aparência de licitude”15.

Mesmo que se admita, por amor ao debate, que houve frustração


ao caráter competitivo das licitações mencionadas na denúncia, é inegável que o
recebimento de valores pela DELTA se deu em razão de contratos firmado com o Poder
Público, cujos pagamentos se deram por meio o sistema bancário, em contas
correntes das empresas contratadas e com dinheiro advindo do Poder Público.

Tendo sido devidamente declarados por ambas as partes, é


bastante óbvio que o dinheiro era limpo pela própria origem e, por isso mesmo, não era
necessária nenhuma lavagem.

Há uma confusão conceitual inadmissível na denúncia, com a


devida venia.

Mesmo que na origem da formação do contrato tenha, por exemplo,


havido fraude ao caráter competitivo da licitação, o dinheiro recebido contratualmente
do Poder Público não precisava ser lavado!

Não se lava dinheiro que é pago em banco, por órgão público,


oriundo de avença contratual. Se, remotamente, houve fraude na licitação, o contrato
posterior firmado pela DELTA não gera dinheiro sujo que precise ser reciclado mediante
quaisquer procedimentos. O numerário é simplesmente depositado na conta das
empresas pelas Órgãos Públicos e depois gasto, aplicado, o que for, às claras, sem
nenhuma dissimulação.

14 El delito de blanqueo de capitales, 3ª ed., cap. 1, 4.3


15 “Op. Cit, p. 92.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Simples assim, e sem nenhum mecanismo de lavagem.

Assim, ainda que se considere eivada a origem do contrato, não há JFRJ


Fls 3322
como considerar ilícito ou indevido o recebimento dos valores relativos ao serviço
prestado, o que inviabiliza a imputação de lavagem em razão do uso desses valores. A
lógica é a mesma daquela que orienta os nossos eg. Tribunais a entenderem que:

“Ainda que a relação contratual entre o órgão estatal e o particular padeça


de nulidade, tal fato, por si só, não obriga a devolução do que foi recebido
pelo serviço efetivamente prestado, porquanto aquele não pode se
locupletar da atividade deste sem a devida retribuição pecuniária”16

Assim, ainda que se admitida a ocorrência do crime antecedente


(frustração do caráter competitivo dos certames), o valor pago em decorrência do
contrato e dos serviços prestados é lícito.

Sim, pois representa a contrapartida por um trabalho realizado. Em


outras palavras: essa remuneração é lícita, ainda que o contrato, no nascedouro, tenha
sido fruto de fraude na licitação! Quando menos, o pagamento daí decorrente não é
dependente de qualquer mecanismo de lavagem.

Ora, é impossível dizer que é sujo e que precisa ser lavado um


dinheiro que o poder público retira da sua provisão orçamentária anual, informa o
Tribunal de Contas, paga em conta corrente da empresa, que, por sua vez, declara a
quantia recebida em seu imposto de renda!

O automatismo de se identificar lavagem como consequência de


todo crime anterior é que, no caso, representa um verdadeiro absurdo.

A atipicidade deve ser, dessa forma, reconhecida, levando-se à


absolvição sumária de MARÍLIA.

16 TJAP - AC nº 2752/06 - Rel. Des. CARMO ANTÔNIO - j. 05.12.2006.

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8. Atipicidade da Associação Criminosa

Como já visto, o Ministério Público Federal descreve uma suposta JFRJ


Fls 3323
associação criminosa entre a DELTA e os empresários CACHOEIRA e ASSAD/ABUD.

Entretanto, é importante notar como essa relação não se estendia a


todos os integrantes da DELTA, mas apenas àqueles mencionados na denúncia que se
relacionavam diretamente com os ditos empresários.

O restante exercia suas funções dentro da empresa, sem contato ou


conluio com os empresários.

Nesse sentido, ainda que assuma, para argumentar, que MARÍLIA


concordou em praticar crime de lavagem de dinheiro na DELTA, é imperioso reconhecer
que não há qualquer indício de seu contanto, muito menos conluio, com tais
empresários.

É dizer: mesmo assumindo a existência da quadrilha como descrita


na exordial (integrada por CACHOEIRA e ASSUD/ABUD), MARÍLIA, por simplesmente
exercer suas funções dentro da DELTA, sem contato com eles, deve ser acusada de
associação criminosa nessa estrita condição.

Isto é, nos limites da culpabilidade que tal circunstância pessoal


específica exige.

Pois bem.

A redação do antigo crime de quadrilha ou bando (com atual nomen


iuris de “associação criminosa”) descreve o tipo como sendo “associarem-se 3 (três) ou
mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes” g. n.

Assim, a partir da alteração dada pela Lei n. 12.850/13, exige-se que


“o fim ao qual se destina essa associação deve ter um único mote, um único norte o

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cometimento de crime” de forma que “se três ou mais pessoas se associarem, em uma
união estável e permanente, para a prática de qualquer outro fato que não seja uma
ação delituosa, não podemos caracterizar este tipo penal”17 g.n. JFRJ
Fls 3324

Ou seja, ainda que a associação vise praticar crimes, se sua


constituição não teve o escopo originário de assim fazê-lo, não haverá crime de
associação criminosa.

É exatamente o caso dos autos, pois o próprio MPF reconhece que


MARÍLIA foi contratada na função de Diretora Financeira de uma empresa que
movimentou, em cinco anos, onze bilhões de reais. Nos quais, como já visto, este d. Juízo
mesmo reconheceu que há parcela lícita (l. 14, Representação Criminal n. º 0802315-
42.2013.4.02.5101), e a perícia contábil da Polícia Federal também (fl. 3559, do Apenso
XIV).

Ou seja, a associação originária foi formada para exercer suas


funções legais junto à DELTA, de forma que essa reunião tinha como origem e escopo
principal uma atividade econômica regular e lícita.

Isto é, ainda que tenham aproveitado tal reunião de caráter lícito


para depois passar a cometer supostos crimes, fato é que a associação, no molde
alegadamente assumido por MARÍLIA conforme descrito pelo MPF, per se, não foi
específica para a prática de lavagem de dinheiro.

E nem poderia ser diferente, pois há de sempre ter por referência o


bem jurídico tutelado pelo art. 288, do CP, que é a “paz pública”. E não punir qualquer
coautoria como se fosse um crime autônomo.

Sobre o tema, HELOISA ESTELLITA ensina de forma muito clara o


conteúdo do injusto de uma associação criminosa:

17PATARA, Alexandre Augusto. Codigo Penal comentado: doutrina e jurisprudência/ coordenadores


Maurício Schuan Jalil e Vicente Greco Filho – Barueri;SP: Monole, 2016, 735 p.

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Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
“Nesse âmbito, não se pode afirmar a tipicidade objetiva do crime de
associação criminosa de forma autônoma. Porque se a associação
estruturada desse grupo de pessoas na forma de empresa lícita, ainda que
com probabilidade de que venha a praticar crimes econômicos, é JFRJ
permitida pelo ordenamento, não se pode dizer que associação, por si (ou Fls 3325
seja, de forma autônoma), crie um risco que baste para legimitar uma
proibição”18.

Ou seja, para que a associação formada por MARÍLIA com seus


colegas da DELTA tivesse um conteúdo de injusto autônomo, ter-se-ia que sustentar que
a reunião de pessoas na DELTA fosse algo, em si, desautorizado pelo sistema.

Não é o caso. Ainda que dessa associação autorizada pelo


ordenamento tenha-se praticado crimes.

Isso logicamente não ignora a gravidade da coautaria delitiva, mas


apenas demonstra que a associação referente a MARÍLIA neste processo, por ser lícita,
não tem um desvalor autônomo (desassociado do desvalor da suposta lavagem objeto da
associação) a justificar um crime independente.

Portanto, se a reunião originariamente não era para fins


criminosos, nem se tornou o escopo exclusivo da associação, fica evidente que essa
associação não se prestou especificamente à prática de crimes, por isso é atípica.

9. Inadmissibilidade da causa de aumento da lavagem de dinheiro

Por fim, ainda que se entenda ser o caso de manter o recebimento


da denúncia pelo crime de lavagem de dinheiro – o que se admite apenas
hipoteticamente -, é imperioso que o seja feito sem aplicação do aumento de pena.

Os tribunais superiores já assentaram ser ilegal imputar integração


de acusado de lavagem em organização criminosa por fatos ocorridos antes de 2013

18ESTELLITA, Heloísa; GRECO, Luíz. Revista Brasileira de Ciência Criminais, em “Empresa, quadrilha (art.
288, do CP) e organização criminosa: uma análise a luz do bem jurídico tutelado”. Ano 19, vol. 91, jul-ago,
404 p.

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Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
(que é exatamente o caso), momento em que foi tipificada como crime a conduta,
deixando expresso que a Convenção de Palermo não se presta para suprir tal lacuna:
JFRJ
(...) é atípica a conduta capitulada no art. 1º, inciso VII, da Lei nº 9.613/98 Fls 3326
- a qual foi imputada ao recorrente -, pois, à época dos fatos narrados na
denúncia (1998 a 2005), não havia definição jurídica na legislação pátria
para ‘organização criminosa’. 5. A Convenção Internacional de Palermo,
incorporada ao direito positivo brasileiro pelo Decreto nº 5.015/04, não
supriu essa omissão, conforme assentado majoritariamente pela Corte no
julgamento da AP n° 470/MG19

E tem todo sentido, pois o direito penal deve respeitar o princípio


da estrita legalidade, sendo indevido majorar sua pena com base num tipo que, à época
dos fatos, ainda não estava tipificado.

10. Pedidos
Na remota hipótese de Vossa Excelência entender ser caso de
manutenção do recebimento da denúncia, é impreterível que a defesa tenha acesso a
cópia integral de todos os procedimentos mencionados pelo MPF na exordial, bem como
seus anexos.

Nisso estão incluídos os denominados “Casos Correlatos” (fl. 417) e


aqueles que deram origem à presente Ação Penal:

1. Operação Monte Carlo (fl. 74)


2. Operação Vegas (fl. 74)
3. Operação Lava Jato (fl. 621)

O acesso a tais processos é de extrema importância, pois, embora


MARÍLIA não seja citada em quaisquer desses procedimentos, como deram origem à
ação penal pela qual a peticionária está sendo acusada, é imprescindível que a defesa
tenha a possibilidade de analisar os aspectos formais da investigação, especialmente no
que tange à análise de uso de prova ilícita.

19 STF, RHC n. 124.082, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, j. 09.12.14

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Além desses procedimentos, a defesa deve ter acesso aos
procedimentos que o MPF usa como base para a imputação dos crimes antecedentes (fl.
1071) para complementar sua resposta à acusação, quais sejam: JFRJ
Fls 3327

1. Ação Penal de Pedro de Aldeia (fl. 1073)


2. Ação Civil Pública do Rio de Janeiro (fl. 1111)
3. Ação Penal do Ceará (fl. 1125)
4. Ação Civil Pública do Maranhão (fl. 1295)
5. O PIC n. 1.30.001.000680/2016-32, referente à obra do
Maracanã (fl. 111).

O MPF já requereu na quota de oferecimento da denúncia tais


diligências (fl. 122), no entanto, além de ser deferido tal pedido, é impreterível que se
aguarde sua juntada para prosseguir com ação penal, tudo para que seja aberto prazo
para a defesa complementar sua resposta à acusação.

No case de MARÍLIA tal medida é de especial imprescindibilidade,


pois evidentemente não tinha conhecimento sobre a existência de supostos crimes dos
quais não participou, e a defesa deve ter acesso a todas as circunstâncias que
permearam tais fatos para que possa elaborar sua resposta à acusação nos moldes do
quanto previsto no art. 396-A, do CPP, isto é “alegar tudo o que interesse à sua defesa,
oferecer documentos e justificações”.

Como poderá oferecer justificações se a informação fornecida pela


acusação é incompleta? Lacuna essa que é preenchida com meras presunções e ilações
acerca de presumido conhecimento dos crimes antecedentes citados pelo MPF por parte
de MARÍLIA.

11. Pedidos Finais

Ante o exposto, espera-se a rejeição da denúncia por ser inepta e


carecer de justa causa quanto à participação de MARÍLIA no ato de lavagem, bem como
quanto ao seu conhecimento acerca dos crimes antecedentes.

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Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Por outro lado, é também de rigor a rejeição da denúncia pela
ausência de um nexo econômico entre o produto dos crimes antecedentes e os valores JFRJ
Fls 3328
transferidos às empresas de fachada.

Além disso, a absolvição sumária é medida que se mostra correta na


medida em que o ato apontado como lavagem de dinheiro é atípico, já que seu objeto
material são valores recebidos às claras pelo poder público.

O mesmo no que toca à acusação de associação criminosa, pois


MARÍLIA não visou especificamente a prática de crimes quando integrou o quadro
executivo da DELTA.

Na remota hipótese de o recebimento da denúncia ser mantido, é de


rigor o acesso pela defesa a todos os procedimentos citados pelo MPF a fim de que possa
complementar sua resposta à acusação antes do prosseguimento da presente ação penal.

Requer, ainda, a intimação e oitiva das testemunhas abaixo


arroladas.

Pede deferimento.

São Paulo, 22 de agosto de 2016.

HELENA REGINA LOBO DA COSTA


OAB/RJ 188.583

DANIEL ZACLIS
OAB/SP 271.909

DANIEL GERSTLER
OAB/SP 314.199

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Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
TESTEMUNHAS

Luiz Rosa — Rua Juruá, 160, Distrito Industrial de Manaus — Manaus/AM: CEP 69075- JFRJ
Fls 3329
120

Renato Meves — Estrada da Gávea Pequena, 952, casa 113C, Alto da Boa Vista — Rio de
Janeiro/RJ: CEP 20531-420

Fátima de Freitas — Estrada Caetano Monteiro, 391, bl. 9, apt. 504, Badu — Niterói/RJ:
CEP 24320-570

Tony Pinheiro Pires — Rua General Dionísio, 33, cobertura 04, Humaitá — Rio de
Janeiro/RJ: CEP 22271-050

Guilherme Schlupp — Rua Tiradentes, 207, apt. 1001, Ingá — Niterói/RJ: CEP 24210-
510

Marcelo Moyses — Rua Franz Weissman, n.º 300, apt. 408, Jacarepaguá — Rio de
Janeiro/RJ: CEP 22775-051

Osni Paz Arruda — Rua América Central, 28, Parque Novo Oratório — Santo André/SP

Átila Francucci — Av. Miguel Rodrigues, 94, Vila Madalena – São Paulo/SP

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Protocolada por HELENA REGINA LOBO DA COSTA:28613290841 em 22/08/2016 17:45 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3330
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da 7ª Vara Federal
Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro - RJ.

Autos nº 0057817-33.2012.4.02.5101

DENISE SALVIANO RIBEIRO, devidamente qualificada,


vem pela presente requerer a juntada de mandato procuratório
e indicar o endereço da testemunha FELIPE COTA DE
VASCONCELOS, que deverá ser ouvida conforme já requerido.

Felipe Cota de Vasconcelos, Inscrito no CPF/MF sob o nº


050.379.456-23, residente e domiciliado na Av. Afonso Pena,
4730, Chácara Cachoeira, Campo Grande – MS, CEP 79040-010.

Termos em que pede deferimento.

Goiânia, 22 de agosto de 2016.

Eney Curado Brom Filho


. Advogado . OAB/GO 14000 .

Rua João de Abreu, Nº 347, Setor Oeste, CEP. 74120-110 Goiânia GO, Telefax (62) 3215 1310
www.berquobrom.com.br

Protocolada por ENEY CURADO BROM FILHO em 22/08/2016 18:13 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3331

Protocolada por ENEY CURADO BROM FILHO em 22/08/2016 18:13 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
PODER JUDICIÁRIO Fls 3332
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL

PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

CERTIDÃO

Certifico que em resposta aos ofício do Banco do Brasil, fl. 2914 e HSBC, fl. 2995,
confeccionei os expedientes abaixo para que fossem distribuídos.

Do que, para constar, lavro este termo.


Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2016.

Assinatura Eletrônica
GILBERT DE AZEVEDO SILVA
TÉCNICO JUDICIÁRIO
Matrícula 13599

Expediente Tipo de Expediente Data Local


OFI.0044.001055-3/2016 Ofício Criminal 23/08/2016 14:43 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
OFI.0044.001056-8/2016 Ofício Criminal 23/08/2016 14:56 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
Total: 2

CERTIDÃO

Certifico que, nesta mesma data, remeti os expedientes


acima relacionados à SEMAN/MALOTE DIGITAL/CORREIO.

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a GILBERT DE AZEVEDO SILVA.


Documento No: 66461259-377-0-3332-1-988531 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 3333

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 20:34 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3334

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 20:34 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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Superior Tribunal de Justiça
RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 57.703 - DF (2015/0058677-1)

RELATOR : MINISTRO REYNALDO SOARES DA FONSECA


JFRJ
RECORRENTE : JOSÉ GERALDO MACIEL
Fls 3512
ADVOGADOS : EDUARDO DE VILHENA TOLEDO
JOSÉ FRANCISCO DE FISCHINGER MOURA DE SOUZA
MARCUS VINÍCIUS DE CAMARGO FIGUEIREDO
LUIS HENRIQUE CESAR PRATA
RECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E
TERRITÓRIOS
EMENTA

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS . CRIME DE


LAVAGEM DE DINHEIRO/CAPITAIS. PEDIDO DE
TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. INÉPCIA DA
DENÚNCIA CARACTERIZADA. CONSTRANGIMENTO
ILEGAL EVIDENCIADO. ALEGAÇÃO DE EXCESSO NA
PEÇA ACUSATÓRIA. NARRAÇÃO DO CRIME DE
QUADRILHA OBJETO DE OUTRA DENÚNCIA.
AUSÊNCIA DE PREJUÍZO.
1. Procedimento penal que tramitou perante o Superior Tribunal
de Justiça, em razão de foro por prerrogativa de função
(Inquérito Judicial nº 650/DF). Vários réus e diversos delitos.
Denúncia contra 38 pessoas. Defesa preliminar.
Desmembramento ordenado. Na esfera do STJ, rejeição da
denúncia, em relação ao crime de lavagem de dinheiro, pela
Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça. No âmbito da
Justiça do Distrito Federal, entendeu-se, diferentemente, pelo
recebimento integral da acusação, em relação a outros réus.
2. O reconhecimento da inépcia da denúncia é possível quando a
peça acusatória não preencheu os requisitos do art. 41 do Código
de Processo Penal.
3. No caso dos autos, a denúncia não descreveu todas as
elementares do crime de lavagem de dinheiro/capitais, em
especial a conduta de ocultar ou dissimular a origem,
localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens,
direitos ou valores, que teriam sido obtidos ilicitamente, o que
caracteriza o constrangimento ilegal. Com efeito, em relação ao
delito previsto na Lei 9.613/1998, permanecem válidas as
ponderações que prevaleceram no âmbito da Corte Especial
(APn 707/DF, Sessão de 07/05/2014, DJe 01/07/2014) e que são
reafirmadas na oportunidade por este Órgão fracionário.

Documento: 1482244 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 16/02/2016 Página 1 de 19

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Superior Tribunal de Justiça
4. Embora o crime de quadrilha tenha sido objeto de denúncia
autônoma, a repetição desses fatos na peça acusatória que apura
os crimes, em tese, interligados, não caracteriza excesso do JFRJ
direito de denunciar. Assim, em razão do princípio pas de nullité Fls 3513
sans grief, não se declara nulidade, sem a efetiva ocorrência de
prejuízo, a teor do artigo 563 do Código de Processo Penal.
5. Recurso ordinário em habeas corpus provido em parte para
trancar a ação penal em relação ao crime de lavagem de
dinheiro/capital.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima


indicadas, acordam os Ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça,
por unanimidade, dar parcial provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr.
Ministro Relator. Os Srs. Ministros Ribeiro Dantas, Felix Fischer, Jorge Mussi e
Gurgel de Faria votaram com o Sr. Ministro Relator.
SUSTENTOU ORALMENTE: DR. EDUARDO DE VILHENA
TOLEDO (P/RECTE)

Brasília, 04 de fevereiro de 2016(Data do Julgamento)

Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA


Relator

Documento: 1482244 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 16/02/2016 Página 2 de 19

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Superior Tribunal de Justiça
RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 57.703 - DF (2015/0058677-1)

RELATOR : MINISTRO REYNALDO SOARES DA FONSECA


RECORRENTE : JOSÉ GERALDO MACIEL JFRJ
ADVOGADOS : EDUARDO DE VILHENA TOLEDO Fls 3514
JOSÉ FRANCISCO DE FISCHINGER MOURA DE SOUZA
MARCUS VINÍCIUS DE CAMARGO FIGUEIREDO
LUIS HENRIQUE CESAR PRATA
RECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E
TERRITÓRIOS

RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO REYNALDO SOARES DA FONSECA:

Trata-se de recurso ordinário em habeas corpus interposto por JOSÉ


GERALDO MACIEL contra acórdão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos
Territórios assim ementado (e-STJ fls. 1.162/1.163):

HABEAS CORPUS. CORRUPÇÃO ATIVA E LAVAGEM DE


CAPITAIS. NÃO SE MOSTRA INEPTA A DENÚNCIA QUE
DESCREVE O FATO CRIMINOSO EM TODAS AS SUAS
CIRCUNSTÂNCIAS E QUALIFICA ADEQUADAMENTE O
ACUSADO. IMPOSSIBILIDADE DE REJEIÇÃO DA DENÚNCIA
QUANDO PREENCHIDOS OS REQUISITOS LEGAIS.
INOCORRÊNCIA DE NULIDADE DECORRENTE DA NARRAÇÃO
DA CONDUTA DE QUADRILHA - OBJETO DE AÇÃO PRÓPRIA -
EM DENUNCIA NA QUAL SE APUREM OS DELITOS PARA OS
QUAIS SEUS INTEGRANTES SE ASSOCIARAM DE FORMA
PERMANENTE. INOCORRÊNCIA DE BIS IN IDEM E DE
PREJUÍZO PARA O RÉU. IMPOSSIBILIDADE DE DECRETAÇÃO
DA NULIDADE QUANDO NÃO COMPROVADO PREJUÍZO.
AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ORDEM
DENEGADA.
I- Conforme dicção do artigo 395 do Código de Processo Penal, a
denúncia será rejeitada quando for manifestamente inepta, faltar-lhe
pressuposto processual, condição ou justa causa para o exercício da
ação penal, o que não se verifica no presente caso, no qual a peça
acusatória foi oferecida nos termos do artigo 41 do Código de Ritos,
narrando o fato típico imputado ao paciente, de forma a permitir o
exercício do contraditório e da ampla defesa.
II - A decisão que, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, rejeita
a denúncia por fatos relacionados ao mesmo arcabouço delitivo, não
vincula o magistrado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
Territórios que recebe integralmente a exordial acusatória a narrar
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Superior Tribunal de Justiça
de forma similar os fatos, notadamente em razão da independência e
autonomia que os juízes a quo detêm para julgarem de acordo com
suas convicções.
JFRJ
III - O trancamento de ação penal somente é possível quando
Fls 3515
demonstrada, de plano, a ausência de indícios de autoria, a
atipicidade da conduta ou causa de extinção da punibilidade,
requisitos inexistentes na hipótese.
IV - Não configura bis in idem a descrição de conduta objeto de ação
penal própria em exordial acusatória no qual esta narrativa seja
imprescindível para a compreensão do contexto fático, desde que não
ocorra dupla imputação pela mesma conduta. Assim, não há que se
falar em prejuízo decorrente da narração do delito de quadrilha nas
denúncias em que se apurem os crimes de lavagem de capitais e
corrupção ativa.
V - Em matéria processual penal prevalece o principio pas de nullité
sans grief, pelo qual não se declara nulidade, seja esta relativa ou
absoluta, sem a efetiva ocorrência de prejuízo, ou, ainda, quando o
ato processual não houver influído na apuração da verdade
substancial ou na decisão da causa, nos termos do artigo 563 do
Código de Processo Penal.
VI - Ordem CONHECIDA, porém DENEGADA.

No presente recurso ordinário (e-STJ fls. 1.276/1.299), noticia a


defesa que o Ministério Público Federal ofereceu denúncia neste Superior Tribunal de
Justiça contra 38 pessoas (Operação Caixa de Pandora), pelos crimes de formação de
quadrilha, corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Encerrada a fase
de apresentação de defesa preliminares (Inquérito Judicial nº 650/DF), a Corte
Especial decidiu, em questão de ordem, "desmembrar a presente ação penal,
preservando-se no Superior Tribunal de Justiça apenas o processamento e o
julgamento dos crimes imputados a um denunciado", Domingos Lamoglia de Sales
Dias, então Conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal.

Em razão do desmembramento do feito, os autos foram remetidos ao


Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Ratificada a denúncia pelo
Procurador Geral de Justiça do Distrito Federal, a Corte de origem, no mesmo sentido
da decisão deste Superior Tribunal de Justiça, manteve a competência apenas em
relação àqueles que ostentavam a prerrogativa de foro (Deputados Distritais). Assim,

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Superior Tribunal de Justiça
realizou-se novo desmembramento do processo. Desse modo, os autos foram
distribuídos ao Juízo da 7ª Vara Criminal de Brasília (autos nº 2013.01.1.122065-5).
JFRJ
Com vista dos autos, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Fls 3516

Territórios que oficia perante o Juízo da 7ª Vara Criminal de Brasília, em respeito ao


princípio constitucional da duração razoável do processo, apresentou diversas
denúncias, sendo que quanto ao crime de quadrilha foi oferecida uma única denúncia
em relação a todos os acusados (Ação Penal nº 2013.01.1.1220065-5). Em relação ao
recorrente foi também apresentada denúncia por corrupção ativa (duzentas e cinquenta
e oito vezes - supostamente praticadas em face de Deputados Distritais em troca de
apoio político) e lavagem de dinheiro (art. 1º, V e VII, da Lei nº 9.613/1998, por
quarenta e uma vezes, correspondente ao período de julho de 2006 a novembro de
2009, Ação penal nº 2014.01.1.1.051753-4).

Sustenta a defesa, renovando os fundamentos do writ impetrado na


origem, a inépcia da denúncia em relação ao crime de lavagem de dinheiro, bem como
o desmembramento realizado pelo Ministério Público que teria violado o princípio do
no bis in idem.

Alega que as denúncias oferecidas na 1ª instância, inclusive aquelas


propostas contra o paciente, foram estruturadas de maneira idêntica a que foi oferecida
no Superior Tribunal de justiça. Assim, deveria ser rejeitada nos moldes do acórdão da
Corte Especial proferido nos autos da Ação Penal nº 707/DF.

Defende, ainda, que seja declarada excluída toda e qualquer referência


ao envolvimento do recorrente quanto ao delito de quadrilha/organização criminosa,
sendo riscados os trechos da denúncia que tenham relação com esse delito, tendo em
vista que o tema é tratado em ação autônoma.

Ao final, requer o trancamento da ação penal em relação ao crime de


lavagem de dinheiro, bem como seja declarada a nulidade da denúncia no ponto em
que descreve o crime de quadrilha, pois o recorrente já responde pelo delito em ação

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Superior Tribunal de Justiça
autônoma.

Com vista dos autos, opinou o Ministério Público Federal pelo


JFRJ
desprovimento do recurso ordinário (e-STJ fls. 1.363/1.372). Fls 3517

É o relatório.

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Superior Tribunal de Justiça
RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 57.703 - DF (2015/0058677-1)

JFRJ
VOTO
Fls 3518

O EXMO. SR. MINISTRO REYNALDO SOARES DA FONSECA(Relator):

Busca-se, no presente recurso ordinário, o trancamento da ação penal


em relação ao crime de lavagem de dinheiro, bem como a exclusão de referências ao
crime de quadrilha, uma vez que o recorrente responde, neste ponto, a uma ação penal
autônoma.

Ao denegar a ordem na origem, disse o Relator, no que interessa


(e-STJ fls. 1.260/1.265):

Pois bem. Os impetrantes sustentam no writ que a narração do crime


de lavagem de capitais na denúncia é vaga e imprecisa, o que a
tornaria inepta, razão pela qual não poderia ter sido recebida pelo
juiz presidente do feito.
Alegam também nulidade no tocante à narração do delito de
quadrilha na denúncia (na redação anterior à Lei 12.850/2013), haja
vista este delito ser objeto de ação penal própria. Sem razão os
impetrantes, senão vejamos.
A priori registro que os pretensos vícios aqui apontados já foram
suscitados em sede de Resposta à Acusação, ocasião em que foram
devidamente refutados pela autoridade coatora, conforme decisão
colacionada acima. Já adianto que este também é o meu
entendimento, conforme passo a expor.
Consoante dicção do artigo 395 do Código de Processo Penal, a
denúncia será rejeitada quando for manifestamente inepta, faltar
pressuposto processual, condição ou justa causa para exercício da
ação penal, o que não se verifica no presente caso, no qual a peça
acusatória foi oferecida nos termos do artigo 41 do Código de Ritos,
narrando os delitos de lavagem de capitais imputados ao paciente, de
forma a permitir o exercício do contraditório e da ampla defesa, o
que fora bem delineado pela autoridade dita coatora, que ao receber
a denúncia assentou que "no que diz respeito à lavagem de dinheiro,
a denúncia atende aos requisitos mínimos para sua aceitabilidade,
pois descreve o suposto oferecimento de valores, em dinheiro, com
ciência de sua origem ilícita, interposição de pessoas e intenção de
ocultar. 0 crime antecedente, contra a administração pública, de
corrupção ativa, foi suficientemente descrito e indicado."
Releva salientar que a decisão proferida pela Corte Especial do
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Superior Tribunal de Justiça
Superior Tribunal de Justiça, nos autos da ação penal 707/DF, cujo
voto condutor foi da lavra da Ministra Maria Thereza de Assis
Moura, não vincula os magistrados deste Tribunal de Justiça,
detentores de independência e autonomia para julgarem de acordo JFRJ
com suas convicções. Ademais, não estamos a tratar de questão Fls 3519
teratológica, na qual a ilegalidade saltaria aos olhos após mera
análise perfunctória dos autos; pelo contrário, o caso é complexo e
possibilita entendimentos divergentes, o que aconteceu inclusive no
âmbito daquela Corte Superior, eis que o resultado do julgamento
não foi unânime, votando os Ministros Humberto Martins, Sidnei
Beneti e Nancy Andrighi pelo recebimento integral da denúncia.
Neste cerne, destaco o seguinte trecho do parecer da Procuradoria de
Justiça Criminal: "Não se pode admitir o que pretende os
impetrantes, no sentido de tornar obrigatória repetição da decisão
proferida por instância superior, ainda que o caso análogo seja
oriundo do mesmo conjunto de delitos apurados, sob pena de violar a
independência e a livre convicção desse Eg. Tribunal de Justiça."
Some-se a tudo isso o fato de que as denúncias, em que pese
narrarem fatos relacionados ao mesmo conjunto de delitos apurados,
unificados, para fins investigativos, sob o codinome de "Operação
Caixa de Pandora", não são idênticas, não se referem aos mesmos
réus e não foram oferecidas pelo mesmo órgão acusador, de sorte
que as similaridades apontadas no writ não têm o condão de conduzir
automaticamente ao mesmo resultado jurídico.
Assim, ao contrário do alegado pelos impetrantes, a inicial
acusatória expôs suficientemente os fatos relacionados à lavagem de
capitais, de modo a possibilitar amplo exercício do direito de defesa,
de modo a não se cogitar falar em inépcia da exordial acusatória.
Não é outro o entendimento desta Corte:

PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES.


ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO INTERESTADUAL. POSSE
IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO.
PRELIMINARES. INÉPCIA DA DENÚNCIA. NÃO VERIFICAÇÃO.
INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO. CRIME PERMANENTE.
SUBSTANCIA APREENDIDA EM OUTRA UNIDADE DA
FEDERAÇÃO. COMPETÊNCIA PELA PREVENÇÃO. REJEIÇÃO.
ILEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA. REJEIÇÃO. CERCEAMENTO
DE DEFESA. DISPENSA DE OITIVA. TESTEMUNHA ARROLADA
PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. INDEFERIMENTO DE OITIVA
COMO TESTEMUNHA DO JUÍZO. REJEIÇÃO. SUBSTANCIOSA
INVESTIGAÇÃO. DEPOIMENTOS POLICIAIS. EFICÁCIA
PROBATÓRIA. MATERIALIDADE E AUTORIAS COMPROVADAS.
ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS.
INVIABILIDADE. DOSIMETRIA DA PENA. CULPABILIDADE.
FÓRMULA GENÉRICA. EXCLUSÃO. PENA-BASE ADEQUADA.
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Superior Tribunal de Justiça
NEGATIVA DO DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE.
MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA PREVENTIVA. RESTITUIÇÃO DE
BENS. DECRETO DE PERDIMENTO.
JFRJ
1. A denúncia foi formulada de acordo com os moldes estabelecidos
Fls 3520
pelo artigo 41 do Código de Processo Penal, contendo a descrição
detalhada dos fatos criminosos, com todas suas circunstâncias, bem
como qualificou todos os acusados, classificou todos os crimes e veio
acompanhada de rol de testemunhas. Em outra medida, destaca-se
que foram asseguradas todas as garantias processuais aos acusados,
notadamente, a ampla defesa em todas as fases do processo, não
havendo que se cogitar em ocorrência de prejuízo.
(...)
12. Recursos conhecidos. Preliminares rejeitadas e, no mérito,
PARCIALMENTE PROVIDOS.
(Acórdão n.824760, 20120110218816APR, Relator: HUMBERTO
ADJUTO ULHÔA, Revisor: NILSONI DE FREITAS, 31 Turma
Criminal, Data de Julgamento: 09/10/2014, Publicado no DJE:
14/10/2014. Pág.: 224) (não negritado no original)

RECURSOS DE APELAÇÃO CRIMINAL. CONCUSSÃO.


SENTENÇA CONDENA TÓRIA. RECURSO DA DEFESA.
PRELIMINAR DE NULIDADE. ALEGADA INÉPCIA, DA
DENÚNCIA. REJEIÇÃO. REQUISITOS DO ARTIGO 41 DO
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL DEVIDA MENTE ATENDIDOS.
PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA. ALEGADA
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO QUANTO À DECRETAÇÃO
DA PERDA DO CARGO PÚBLICO. REJEIÇÃO. SENTENÇA
DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. PLEITO ABSOLUTÓRIO.
NÃO ACOLHIMENTO. MATERIALIDADE E AUTORIA DO CRIME
DEVIDAMENTE CONFIGURADAS. PEDIDO DE AFASTAMENTO
DA DECRETAÇÃO DA PERDA DO CARGO. IMPOSSIBILIDADE.
RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. PEDIDO DE
RECONHECIMENTO DA AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA NA
SEGUNDA FASE DA DOSIMETRIA. ACOLHIMENTO. RECURSOS
CONHECIDOS, PRELIMINARES REJEITADAS, RECURSO
DEFENSIVO NÃO PROVIDO E RECURSO MINISTERIAL
PROVIDO.
1. Se a peça acusatória descreveu a situação tática que ensejou o
evento criminoso, com todas as circunstâncias que o envolveram e
com a indicação dos réus como os autores do fato, além dos tipos
penais em que se inserem as condutas praticadas, não há que se falar
em inépcia da denúncia.
(...)
6. Recursos conhecidos, preliminares de nulidade rejeitadas e, no

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Superior Tribunal de Justiça
mérito, recurso defensivo não provido e recurso ministerial provido
para, mantida a condenação dos réus nas sanções do artigo 316,
caput, do Código Penal, alterar a análise da reincidência para a
segunda fase da dosimetria, mantendo-se, todavia, a pena de ambos JFRJ
os réus em 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses de reclusão, no regime Fls 3521
inicial semiaberto, e 11 (onze) dias-multa, no valor legal mínimo.
(Acórdão n.824946, 20110310118620APR, Relator: ROBERVAL
CASEMIRO BELINATI, Revisor: SILVÂNIO BARBOSA DOS
SANTOS, 2ª Turma Criminal, Data de Julgamento: 02/10/2014,
Publicado no DJE: 14/10/2014. Pág.: 200) (não negritado no
original)

PENAL E PROCESSUAL. ART. 157, § 20, 1 E II, DO CP E ART.


244-B DO ECA, NA FORMA DO ART 70, DO CP. APELAÇÃO.
PRELIMINAR - INÉPCIA DA DENÚNCIA - REJEIÇÃO.
ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS -
IMPOSSIBILIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO.
Deve ser rejeitada a preliminar de inépcia da denúncia, quando se
constata que o Ministério Público, ao oferecê-la, preencheu os
requisitos exigidos pelo artigo 41 do Código de Processo Penal.
(...)
(Acórdão n. 826541, 201304 10106324APR, Relator ROMÃO C.
OLIVEIRA, Revisor SILVA LEMOS, 1ª Turma Criminal, Data de
Julgamento: 1 6/10/2014, Publicado no DJE. 22/10/20 14. Pag.: 176)
(não negritado no original)

Superado este ponto, passemos à analise da suposta nulidade


decorrente da narração do delito de quadrilha (na redação anterior à
Lei 12.850/2013), na denúncia da ação penal 2014.01.1.051753-4.
Como se sabe, o M.P.D.F.T. ofereceu denúncia específica pelo delito
de quadrilha, que está sendo apurado no processo ri' 201
3.01.1.122065-5. Entretanto, continuou narrando esta conduta nas
denúncias referentes aos delitos de corrupção ativa e lavagem de
capitais, e é justamente ai que reside a insurgência dos impetrantes,
que sustentam a nulidade da acusação no tocante à narração do
delito de quadrilha, haja vista este crime ter sido objeto de ação
penal própria. Para tanto, alegam a ocorrência de bis in idem, pois o
paciente teria que se defender em mais de um processo pelo mesmo
fato, o que inclusive estaria prescrito.
Mais uma vez andou bem o magistrado a quo ao não decretar a
pretensa nulidade pretendida pela Defesa. Com efeito, conforme
informações prestadas às f. 1064-8, "não há, portanto, razão para
declaração de nulidade de trecho da denúncia que serve para
contextualizar os fatos (Item 2. Contexto Fático: o funcionamento da

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Superior Tribunal de Justiça
organização criminosa), pois não há nulidade sem prejuízo. Vale
destacar que o crime de quadrilha está sendo apreciado nos autos nº
122065-5/2013 e qualquer alegação de nulidade, poderá ser
devidamente apreciado naqueles autos". JFRJ
Fls 3522
Assim, não verifico ilegalidade no procedimento adotado pelo órgão
Ministerial, pois o caso em tela remonta a um complexo arcabouço
fático-delitivo, envolvendo diversos agentes e número expressivo de
infrações, os quais foram elucidados por meio de grandioso esforço
investigativo, de modo que as descrições desses fatos nas denúncias
oferecidas conduzem a inevitável tarefa de narrar de forma completa
o contexto em que se deram os crimes, bem como o modus operandi
empregado, as pessoas envolvidas e tudo mais o que interesse para o
deslinde da causa. Nesse sentido é a redação do artigo 41 do Código
de Ritos, que prevê que "A denúncia ou queixa conterá a exposição
do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação
do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a
classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas."
Por outro lado, ao contrário do que fazem crer os impetrantes, não
há que se falar em prejuízo para o paciente e tampouco na
ocorrência de bis in idem simplesmente pelo fato de não ocorrer mais
de uma imputação delitiva pelo mesmo fato, mas somente a narração
do imprescindível para a melhor compreensão da causa. Concordo,
portanto, com a Procuradoria de Justiça Criminal, quando pontua em
seu parecer que "não se verifica, neste sentido, eventual prejuízo ou
obstrução em constar, na inicial acusatória, a descrição de crimes
relacionados, mas objeto de ação penal diversa. Tal como na
exordial questionada, não há imputação direta pelos crimes de
quadrilha, porém a descrição dos atos perpetrados pela grupo
criminoso é necessária, no sentido de aclarar o passo-a-passo do
esquema criminoso". Assim, em razão do princípio "pas de nullité
sans grief', não se declara nulidade, seja esta relativa ou absoluta,
sem a efetiva ocorrência de prejuízo, ou, ainda, quando o ato
processual não haja influído na apura ção da verdade substancial ou
na decisão da causa, nos termos do artigo 563 do Código de
Processo Penal.
Ante todo o exposto, DENEGO A ORDEM.

Impende destacar que o reconhecimento da inépcia da denúncia é


cabível quando, na ausência dos requisitos do artigo 41 do Código Penal, for
evidenciada a sua deficiência, impedindo, inclusive, o contraditório e a ampla defesa.

Embora extensa a denúncia formulada em 1º grau (e-STJ fls.


487/610), a imputação em relação ao crime de lavagem de dinheiro (Capítulo 4º da
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Superior Tribunal de Justiça
exordial acusatória) foi apresentada/descrita em duas laudas. Veja-se:

4. Lavagem de dinheiro
JFRJ
Os denunciados José Roberto Arruda e Paulo Octávio Alves Pereira
Fls 3523
arquitetaram, com a contribuição dos demais denunciados,
mecanismos de lavagem de dinheiro, através de ocultação e
dissimulação da natureza, origem, localização, disposição,
movimentação e propriedade das vantagens econômicas ilícitas
provenientes dos crimes contra a Administração Pública praticados
pela organização criminosa.
Após a arrecadação de valores ilícitos entregues por empresários
envolvidos no esquema, o montante em espécie era posto à disposição
dos líderes da organização criminosa, José Roberto Arruda e Paulo
Octávio Alves Pereira, que destinavam parte dele a Deputados
Distritais, para compra de seu apoio político, por intermédio dos
denunciados Durval Barbosa, José Geraldo Maciel, Omézio Pontes,
Fábio Simão, Eustáquio Oliveira, Márcio Machado e Renato
Malcotti, bem como Domingos Lamoglia, estando todos cientes de
que os valores tinham origem em crimes contra a Administração
Pública praticados pela organização criminosa.
Este mecanismo de interposição de pessoas, que atuavam recebendo,
transportando, ocultando e armazenando os ativos ilícitos, bem como
efetuando os repasses, propiciava aos líderes da organização
criminosa que permanecessem distantes dos atos materiais dos
crimes antecedentes, bem como dissimulavam os reais destinatários
daquelas quantias.
Ademais, o emprego de dinheiro em espécie tinha por objetivo não
deixar qualquer vestígio do repasse deste dinheiro e da participação
de cada um dos envolvidos neste esquema criminoso.
O intuito da organização criminosa era impedir os Órgãos do
Sistema de Justiça (Poder Judiciário, Ministério Público e Polícia),
bem como os demais Órgãos de Controle (TCDF, MP de Contas,
CLDF, TRE, COAF e Receita) identificassem a origem e
movimentação ilícita dos recursos e também dos beneficiados com o
esquema criminoso.

O delito de lavagem de dinheiro/capitais é assim capitulado na Lei nº


9.613/98:

Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização,


disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou
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Superior Tribunal de Justiça
valores provenientes, direta ou indiretamente, de crime:
(...)
V - contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou JFRJ
para outrem, direta ou indiretamente, de qualquer vantagem, como Fls 3524
condição ou preço para prática ou omissão de atos administrativos;

Tradicionalmente, define-se a lavagem de dinheiro como um conjunto


de operações por meio das quais os bens, direitos e valores obtidos com a prática de
determinados crimes são integrados ao sistema econômico financeiro, com a aparência
de terem sido obtidos de maneira lícita, como forma de "mascaramento" da obtenção
ilícita de capitais.

No ponto, o voto apresentado pela Ministra Maria Thereza de Assis


Moura (tese majoritária) na sessão que recebeu, em parte, a denúncia formulada contra
o corréu (Apn nº 707/DF), tem aplicação também ao caso dos autos. Senão vejamos,
no que interessa:

c) sobre o crime de lavagem de dinheiro – sobre esta imputação não


tenho dúvidas: a denúncia se mostra absolutamente vaga e
imprecisa, porquanto usa de argumento cuja legalidade não me
convence.
Dizer que o recebimento das supostas propinas, sem indicar de onde
vieram, e o mero repasse aos referidos deputados também
comprovaram o crime de lavagem, não encontra sustentação no tipo
penal, que tem por núcleo o ato de ocultar.
Repita-se, não foi explícita a exordial acusatória no tocante à
conduta de ocultação ou dissimulação de origem, localização,
disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou
valores, que teriam sido provenientes de outros delitos apresentados.
Por outro lado, não se esclareceu qual seria, concretamente, o
crime antecedente, apenas se mencionando que o fato de o acusado
guardar ou estar de posse da quantia da corrupção ativa
configuraria o crime em questão; o que não me parece acertado.
Em hipóteses tais, esta Corte tem determinado o trancamento da ação
penal, verbis:

PENAL E PROCESSO PENAL. CRIME CONTRA O SISTEMA


FINANCEIRO, CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA, CRIMES DE
LAVAGEM DE DINHEIRO E CRIME DE BANDO. TRANCAMENTO
DA AÇÃO PENAL. ALEGAÇÃO DE INÉPCIA E FALTA DE JUSTA
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Superior Tribunal de Justiça
CAUSA. ORDEM CONCEDIDA PARA ANULAR A DENÚNCIA EM
RELAÇÃO AO PACIENTE. NULIDADE DOS ATOS
SUBSEQUENTES. RESSALVA DA POSSIBILIDADE DE
OFERECIMENTO DE OUTRA DENÚNCIA. JFRJ
Fls 3525
1. Denúncia genérica, sem imputação fática concreta.
2. Inépcia da denúncia.
3. Alegação de dificuldade para a imputação, ante o número
significativo de crimes e de réus: fundamento inidôneo que não elide
a obrigação de apresentar denúncia com os requisitos do art. 41 do
CPP.
4. Esboroa-se, por via oblíqua, o Estado Democrático de Direito,
com todos os seus preciosos princípios, se se permite ao acusador
oferecer denúncia sem imputação fática precisa.
5. Inépcia reconhecida.
6. Ordem concedida, para declarar a nulidade da denúncia,
trancando-se a ação penal, mas permitido o oferecimento de outra
denúncia, com os requisitos legais.
(HC 134.044/SP, Rel. Ministro CELSO LIMONGI
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), SEXTA TURMA,
julgado em 29/06/2009, DJe 17/08/2009)

HABEAS CORPUS – LAVAGEM DE DINHEIRO – EVASÃO DE


DIVISAS – DENÚNCIA QUE ACUSA COM BASE NO STATUS DO
PACIENTE – AUSÊNCIA DE DESCRIÇÃO DE CONDUTAS
TÍPICAS – NULIDADE DO PROCESSO POR INÉPCIA DA
DENÚNCIA – ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA.
EXTENSÃO DO JULGADO ÀS CO-RÉS.
1- A imputação não pode ser feita com base no status do denunciado,
devendo ser indicados os fatos sobre os quais ela repousa.
2-São os fatos que delimitam o recebimento da denúncia e eventual
sentença, devendo ser cuidadosamente expostos, em relação a cada
um dos envolvidos, salvo a necessidade de denúncia geral, quando
impossível a sua individualização.
3- A denúncia contaminada pela deficiente narrativa dos fatos, ou por
sua inexistência, é causa de nulidade absoluta, posto que dificulta a
ampla defesa e o contraditório.
4- A peça acusatória que faz imputação a uma determinada pessoa,
simplesmente pelo seu status, configura caso de responsabilidade
penal objetiva e deve ser repudiada.
5- Se a denúncia não contém a descrição dos fatos pelos quais o
denunciado está sendo responsabilizado, ela é inepta e provoca a
nulidade do processo desde o seu início, inclusive a partir de seu

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Superior Tribunal de Justiça
oferecimento.
6- Ordem parcialmente concedida para anular o processo desde o
oferecimento da denúncia, inclusive, e estender os efeitos do julgado
JFRJ
a duas co-rés.
Fls 3526
(HC 89.297/CE, Rel. Ministra JANE SILVA (DESEMBARGADORA
CONVOCADA DO TJ/MG), QUINTA TURMA, julgado em
20/11/2007, DJ 10/12/2007 p. 419)

HABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA


FEDERAL. CRIME DE GESTÃO FRAUDULENTA DE
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA E “LAVAGEM” OU OCULTAÇÃO DE
BENS, DIREITOS E VALORES. CONEXÃO. ARTIGO 76, INCISO III,
DO CPP. ENUNCIADOS 122 DO STJ E 704 DO STF. AÇÃO
PENAL. TRANCAMENTO. POSSIBILIDADE. INÉPCIA DA
DENÚNCIA.
1. Se mostram suficientes os elementos fáticos presentes nos autos a
indicar a ocorrência da chamada conexão probatória ou instrumental
entre os eventos criminosos descritos na exordial acusatória (artigo
76, inciso III, do Código de Processo Penal), não se devendo
descartar a ocorrência mesmo da hipótese da conexão prevista no
inciso II (conexão lógica) do citado dispositivo do codex processual;
2. Mostra-se correta a aplicação, ao caso sub examine, dos
enunciados sumulares 122 deste Superior Tribunal ("compete à
justiça federal o processo e julgamento dos crimes conexos de
competência federal e estadual, não se aplicando a regra do art. 78,
II, "a", do Código de Processo Penal") e 704 do Supremo Tribunal
Federal ("não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e
do devido processo legal a atração por continência ou conexão do
processo do co-réu ao foro por prerrogativa de função de um dos
denunciados");
3. Não se observa na narrativa ministerial a existência de qualquer
indicativo de relação entre o paciente e as práticas de gestão
fraudulenta de instituição financeira ou mesmo de sua eventual
participação no crime de "lavagem" de dinheiro; inviável, pois, a
instauração da persecutio criminis perante o juízo, se ausente aquele
mínimo necessário de convicção do dominus litis - que se traduz, por
óbvio, na apresentação, na peça vestibular acusatória, de indícios
suficientes da autoria e materialidade;
4. Ordem parcialmente concedida para trancar a ação penal em
relação ao paciente, no que toca aos crimes previstos nos artigos 4º
da Lei 7.492/86 ("gestão fraudulenta de instituição financeira") e 1º,
inciso V e §4º, da Lei 9.613/98 ("lavagem ou ocultação de bens,
direitos e valores"), posto que, no ponto, mostra-se inepta a denúncia
oferecida, nos termos do artigo 43, inciso III, do Código de Processo
Penal.
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Superior Tribunal de Justiça
(HC 36.465/RJ, Rel. Ministro PAULO MEDINA, Rel. p/ Acórdão
Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA, SEXTA TURMA, julgado em
09/12/2005, DJ 20/02/2006 p. 367)
JFRJ
Fls 3527
Em conclusão, sou por acompanhar o eminente relator quanto a
afastar as preliminares e receber a denúncia em relação aos crimes
de quadrilha e de corrupção; porém, sou por rejeitá-la quanto ao
crime de lavagem de dinheiro.
É o voto.

A denúncia apresentada perante a 7ª Vara Criminal de Brasília,


embora tenha apontado o crime anterior, em tese, praticado pelos agentes (crimes
contra a administração pública - corrupção passiva/ativa), possui os demais defeitos
daquela proposta nesta Corte Superior. Ao que cuido, nelas não ficou explicitado qual
seria o mecanismo em que a suposta quadrilha teria utilizado para "purificar" ou
"ocultar" o dinheiro supostamente obtido de forma ilegal (corrupção passiva).

Em resumo, ficou explicitado que o dinheiro recebido pela corrupção


(obtidos de empresa que possuía contrato com o Governo do Distrito Federal) era
distribuído, em espécie, aos parlamentares, em troca de apoio político. A exordial
acusatória não descreve, em momento algum, a suposta "simulação ou dissimulação"
para tornar os valores obtidos através das atividades ilícitas, em dinheiro lícito,
tampouco descreveu o modelo de "ocultação" desses valores.

Será que o envolvimento de um número considerado de pessoas no


suposto esquema criminoso e o pagamento dos valores mensais em espécie, seriam
suficientes para configurar o delito de lavagem de dinheiro? Penso que não.

Tenho comigo que a denúncia não descreveu as elementares do crime


de lavagem de dinheiro/capitais, em especial no tocante à conduta de ocultação ou
dissimulação de origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de
bens, direitos ou valores, que teriam sido obtidos ilicitamente.

Por fim, também não há como sustentar a tese de que o recorrente


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Superior Tribunal de Justiça
teria ocultado a origem do dinheiro obtido, em tese, ilicitamente, ao fazer o pagamento
em espécie, pois o próprio Ministério Público denunciou por corrupção (no caso ativa)
JFRJ
aqueles que teriam recebido esses valores, no caso, deputados distritais beneficiados
Fls 3528
com o proveito da corrupção. Nesse sentido, o trecho do voto do Ministro Napoleão
Nunes Maia Filho apresentado na Corte Especial (Ação Penal nº 707/DF):

4. No caso, a imputação abrange três crimes: o de lavagem, o de


quadrilha e o de corrupção ativa. Todos sabemos, também, que o
crime de lavagem tem por núcleo a ocultação de valores, de bens,
etc., ou então a reposição ou a circulação financeira ilícita. Ficou
bastante evidenciado, pela própria versão da denúncia, que não há
ou não houve ocultação, nem tentativa de ocultação, pelo contrário, o
que houve foi exibição. Então, o crime de lavagem, a meu ver, não
está descrito na conduta do agente, mesmo que se admita que ele
tenha adotado aquelas condutas.

Assim, a denúncia não contém a exposição completa do fato


criminoso em relação ao delito de lavagem de dinheiro/capitais, com todas as suas
circunstâncias, o que possibilita o acolhimento, nesse ponto, do pedido defensivo.

No mesmo diapasão: HC 336.392/PA, Rel. Ministra MARIA


THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 15/12/2015, DJe
01/02/2016, HC 134.044/SP, Rel. Ministro CELSO LIMONGI (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TJ/SP), SEXTA TURMA, julgado em 29/06/2009, DJe
17/08/2009 e HC 76.098/MG, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA,
SEXTA TURMA, julgado em 06/04/2010, DJe 26/04/2010.

Em relação ao pleito de exclusão de toda e qualquer referência ao


envolvimento do recorrente quanto ao delito de quadrilha/organização criminosa,
sendo riscados os trechos da denúncia que tenham relação com esse crime, tendo em
vista que o tema é tratado em ação autônoma, nesse ponto, acompanho os fundamentos
do acórdão recorrido.

Embora o crime de quadrilha tenha sido objeto de denúncia autônoma,


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Superior Tribunal de Justiça
a repetição completa dos fatos na peça acusatória que apura os crimes, em tese,
interligados, não configura excesso. Assim, em razão do princípio pas de nullité sans
JFRJ
grief, não se declara nulidade, seja esta relativa ou absoluta, sem a efetiva ocorrência
Fls 3529
de prejuízo, a teor do artigo 563 do Código de Processo Penal.

Pelo exposto, dou provimento em parte ao recurso ordinário, para


excluir da denúncia o delito tipificado no art. 1º Lei nº 9.613/98.

É como voto.

Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA


Relator

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Superior Tribunal de Justiça

CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUINTA TURMA JFRJ
Fls 3530

Número Registro: 2015/0058677-1 PROCESSO ELETRÔNICO RHC 57.703 / DF


MATÉRIA CRIMINAL

Números Origem: 00270106220148070000 20140020270107 20140020270107RED 20140110517534


EM MESA JULGADO: 04/02/2016
SEGREDO DE JUSTIÇA
Relator
Exmo. Sr. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro FELIX FISCHER
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. ANTÔNIO AUGUSTO BRANDÃO DE ARAS
Secretário
Bel. MARCELO PEREIRA CRUVINEL
AUTUAÇÃO
RECORRENTE : JGM
ADVOGADOS : EDUARDO DE VILHENA TOLEDO
JOSÉ FRANCISCO DE FISCHINGER MOURA DE SOUZA
MARCUS VINÍCIUS DE CAMARGO FIGUEIREDO
LUIS HENRIQUE CESAR PRATA
RECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS
CORRÉU : JRA
CORRÉU : POAP
CORRÉU : DBR
CORRÉU : FS
CORRÉU : ORP
CORRÉU : RAM
CORRÉU : J E DE O
CORRÉU : MERM
ASSUNTO: DIREITO PENAL - Crimes Praticados por Particular Contra a Administração em Geral -
Corrupção ativa

SUSTENTAÇÃO ORAL
SUSTENTOU ORALMENTE: DR. EDUARDO DE VILHENA TOLEDO (P/RECTE)
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
"A Turma, por unanimidade, deu parcial provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr.
Ministro Relator."
Os Srs. Ministros Ribeiro Dantas, Felix Fischer, Jorge Mussi e Gurgel de Faria votaram
com o Sr. Ministro Relator.

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JFRJ
Fls 3531

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3532

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Rio de Janeiro, 07 de dezembro de 2010. JFRJ
Fls 3533

Circular DE Nº 07/2010
Assunto: Nova estrutura da Regional SP e Sul

Prezados colaboradores,

Informamos que o diretor, Heraldo Puccini, assumiu a Diretoria de Concessões de


todo o país. Os coordenadores, Helvetio Rocha e Mirocem Macedo, assumirão a Diretoria
São Paulo/Sul, com as seguintes atribuições:
Helvetio Rocha – Responsabilidade administrativa e comercial
Mirocem Macedo – Responsabilidade operacional

CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO


Diretor Executivo

www.deltaconstrucao.com.br
Av. Rio Branco, 156 - Grupo 401 – Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20040-003 - Tel.: (21) 3974-2600
/ Fax: (21) 2240-6939

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JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3534
Nº CNJ : 0000663­46.2006.4.02.5108
RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL ANTONIO IVAN
ATHIÉ
APELANTE : HUGO CANELLAS RODRIGUES FILHO
ADVOGADO : PEDRO CORREA CANELLAS E OUTROS
APELANTE : MARIO ELY AGUIAR DE SOUZA
ADVOGADO : PEDRO CORREA CANELLAS E OUTROS
APELANTE : FERNANDO ANTONIO CAVENDISH SOARES
ADVOGADO : FERNANDA LARA TORTIMA E OUTROS
APELADO : MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
ORIGEM : 1A VARA FEDERAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA
(200651080006632)

R E L A T Ó R I O

Trata­se de recurso de apelação apresentado por Hugo Canellas


Rodrigues Filho, Mário Ely Aguiar de Souza e Fernando Antônio
Cavendish Soares, de sentença proferida na 1ª Vara Federal de São Pedro
da Aldeia/RJ, que condenou­os a: HUGO, incurso no artigo 1º, inciso I, e §
1º, do Decreto­lei nº 201/67, a 4 (quatro) anos e 6 (seis) meses de reclusão,
a ser inicialmente cumprida em regime semiaberto; MÁRIO e
FERNANDO incursos no artigo 1º, inciso I e § 1º, do Decreto­lei nº
201/67, combinado com o artigo 29 do Código Penal, a 4 (quatro) anos e 6
(seis) meses de reclusão, a ser inicialmente cumprida em regime
semiaberto.

No parecer de folhas 1476/1530 assim a Douta Procuradoria


Regional da República sintetizou o feito, até a apresentação das apelações
dos acusados:

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3535
“Trata­se de ação penal em face de Hugo Canellas
Rodrigues Filho; Mário Ely Aguiar de Souza; Fernando Antônio
Cavendish Soares, Lúcia Amélia Canellas Lessa e Silva, Márcia
Betânia da Silva e Alípio Villanova do Nascimento, processada
e com o pedido condenatório julgado procedente pela 1ª Vara
Federal de São Pedro da Aldeia.

Narra a denúncia (fls. 2 a 2­H), em síntese, que, no ano


de 2001, a empresa Delta Construções foi contratada pela
Prefeitura Municipal de Iguaba Grande/RJ para executar obras
relativas ao Convênio nº 139/99, entre o Município e a União,
que tinha por objeto a despoluição das praias locais ­ a Lagoa de
Araruama.

Embora o valor total disponibilizado para a elaboração


do projeto executivo tenha sido pago à Delta, posterior
fiscalização do Tribunal de Contas do Estado apontou que
apenas uma pequena parte do serviço teria sido realizada, e que
seus valores haviam sido superfaturados.

O Convênio 139/99 (fls. 25/36) com o Governo


Federal foi firmado pelo réu Hugo Canellas Rodrigues Filho,
então prefeito de Iguaba Grande, e teve seu valor estabelecido
em R$ 5.624.895,48, dos quais o referido município participaria
com o montante de R$ 1.125.000,00.

Acontece que a Secretaria de Recursos Hídricos do


Ministério do Meio Ambiente, ao analisar a proposta de
Convênio do Município, por meio do Parecer Técnico nº PT ­
R136/99, de 06/12/1999, considerou a planilha apresentada
como incompatível com as ações pretendidas, além dos preços
estarem cotados muito acima do mercado. Assim, aprovou
parcialmente o pleito, recomendando que, naquele momento
inicial, a liberação de recursos fosse apenas de R$ 272.000.00,
para elaboração apenas do projeto executivo, incluindo os
levantamentos topográficos, sondagens e estudos hidrológicos, a
fim de obter quantitativos mais detalhados (fls. 249).

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3536
Por isso no Convênio nº 139/99, assinado, em
30/12/1999, consta na cláusula terceira ­ Da Dotação
Orçamentaria ­ que naquele instrumento, apenas o valor de R$
272.000.00, ficava à conta das dotações consignadas ao
CONCEDENTE (fls. 29).

Foram, assim, liberados RS 272.000,00, para a


realização dessa etapa inicial, em 27/01/2000, consignando­se
que se tratava de parcela única (fls. 72).

A prefeitura de Iguaba Grande/RJ realizou licitação e


contratou a empresa DELTA CONSTRUÇÕES S/A., por meio
do contrato nº 023/2000, cujo valor total foi orçado em R$
22.561.507,88.

A empresa Delta foi contratada para a execução de toda


a obra de despoluição da Lagoa de Araruama, e não apenas para
a elaboração do projeto Executivo (como autorizado pelo
Ministério do Meio Ambiente ­ MMA).

A escolha, segundo a denúncia, se deu, a despeito de a


empresa ter apresentado certidões vencidas para participar do
processo de licitação e fosse ré em pedido de falência que
tramitava na 3ª Vara de Falências e Concordatas ­
irregularidades que deveriam ter inabilitado­a para o certame
(arts. 27, III e IV c/c art. 29 e art. 31, todos da Lei 8.666/93).

Conforme prestação de contas da Prefeitura de Iguaba,


o valor repassado pela União, relativo à elaboração do projeto
executivo, foi pago em sua totalidade à Delta, isto é, os R$
272.000,00. Não foi feita a contrapartida que seria devida pelo
município, ou seja, R$ 68.000,00, conforme atestado pelo
TCE/RJ e também verificado pelo próprio Ministério do Meio
Ambiente, que determinou a instauração de Tomada de Contas
Especial em face do ordenador de despesas municipal, o então
prefeito Hugo Canellas, ora réu (fls. 242/248 ­ TCU).

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3537
Embora tenha sido feito o pagamento, Técnicos do
TCE/RJ constataram que os serviços contratados e pagos,
relacionados à primeira medição, não foram realizados na
proporção em que foram cobrados e pagos, conforme inspeção
realizada entre 30/10/2001 e 09/11/2001.

O TCE/RJ constatou duas principais irregularidades:

1­ Superfaturamento dos valores contratados e


consequente desvio de verbas públicas federais: o valor pago
pela mobilização e desmobilização de equipamentos foi de R$
191.908,09 (50% do valor contratado), mas o valor de mercado
do referido item era de apenas R$14.067,08.

2­ Falsa declaração acerca do efetivamente realizado


pela Delta e pagamento em valor superior ao que correspondia
ao serviço executado: a Prefeitura pagou à Delta o valor de R$
47.977,02 pelo suposto cumprimento de 75% do Projeto
Executivo da Rede de Esgoto, Drenagem e Pavimentação ("Item
4" da primeira medição), de um total de R$ 63.969,36 indicado
para a prestação total do serviço. Para tanto, apresentou
documento no sentido de que 75% do Projeto Executivo havia
sido concluído, a título de prestação de contas.

As plantas apresentadas pela Prefeitura, porém, são


relativas a apenas uma parte da rede de esgoto e não abrangem
as redes de drenagem e pavimentação. Deste modo, o TCE
calculou que o efetivamente elaborado pela Delta corresponde a
apenas 14,12% do total, pelo que deveria ter sido pago um valor
bem menor, de R$ 9.032,48.

Deste modo, o MPF pediu a condenação do Prefeito de


Iguaba, Hugo Canellas Rodrigues Filho, do Secretário de
Fazenda do Município de Iguaba, Mário Ely Aguiar de Souza,
do sócio gerente da Empresa Delta Construções S/A, Fernando
Antônio Cavendish Soares, e da Secretária de Obras, Urbanismo
e Meio Ambiente de Iguaba, Lúcia Amélia Canellas Lessa e
Silva, por terem desviado ou concorrido para o desvio de verbas

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3538
públicas federais do Convênio nº 139/99 em favor da empresa
Delta.

E, também, a condenação da Secretária de Obras,


Urbanismo e Meio Ambiente de Iguaba, Lúcia Amélia Canellas
Lessa e Silva, da Chefe da Divisão de Obras Públicas do
Município, Márcia Betânia da Silva, e do Diretor do
Departamento de Meio Ambiente do Município, Alípio
Villanova do Nascimento, por terem inserido declaração falsa
em documento público ­ o atestado de execução de 75% do
Projeto Executivo do relativo ao Convênio nº 139/99
apresentado junto à prestação de contas.

Sentença a fls. 1182­1218. O magistrado a quo


condenou os réus às seguintes penas:

Hugo Canellas Rodrigues Filho: condenado pelo crime


do art. 1°, I, e § 1º, do DL nº 201/167, à pena de quatro anos e
seis meses de reclusão, a ser iniciada em regime semiaberto.

Mario Ely Aguiar de Souza e Fernando Antônio


Cavendish Soares: condenados pelo crime do art. 1°, I, e § 1°,
do DL n° 201/67, c/c art. 29 do CP, à pena de quatro anos e seis
meses de reclusão, a ser iniciada em regime semiaberto.

Lúcia Amélia Canellas Lessa e Silva: falecida no curso


do processo, extinguiu­se a punibilidade nos termos do art. 107,
I, CP (fls. 828­829).

Marcia Betânia da Silva e Alípio Villanova do


Nascimento: condenados pelo crime do art. 299 do CP à pena de
um ano, onze meses e dez dias de reclusão (substituída por duas
restritivas de direito) e 35 dias­multa no valor de 1/20 do salário
mínimo. Foi reconhecida a incidência da prescrição retroativa,
considerando­se o lapso temporal de quase oito anos entre o fato
e o recebimento da denuncia;

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3539
Foram apresentadas idênticas apelações pelos réus
Hugo Rodrigues (fls. 1270­1306) e Mario Ely (fls. 1809­l345).
Fernando Antônio Cavendish Soares apresentou a apelação a
fls. 1348­1447.”

Prossigo, no relatório.

Às folhas 1270/1307, e às folhas 1809/1395, razões de apelação


respectivamente de Hugo Canellas Rodrigues Filho, e de Mario Ely Aguiar
de Souza, insurgindo­se contra a dosimetria da pena, sustentando
desproporcionalidade, falta de fundamentação, e elementar do tipo utilizada
como circunstância desfavorável, ressaltando serem primários e não
portarem antecedentes criminais, e que se há de serem condenados, embora
não existam provas de respectivas culpabilidades, hão de ser observadas
todas as circunstâncias judiciais, eis que lhes são favoráveis. Sustentaram
que não houve irregularidades na licitação, que até o momento da
apresentação das contrarrazões o TCU, órgão competente para o caso,
nenhuma irregularidade apurou, estando em trâmite o processo nº
001.544/2005­8, o que por si só infirma as teses da acusação amparadas
apenas em laudo preliminar do Tribunal de Contas estadual, e que as verbas
federais não foram aplicadas irregularmente, citando pareceres de setores
técnicos do referido tribunal de contas, e que não há provas de qualquer
ilícito, tampouco de dolo, pugnando por absolvição. Citaram precedentes
judiciais.

Às folhas 1347/1396, com documentos (folhas 1397/1347),


razões de apelação de Fernando Antônio Cavendish Soares, com
preliminares de incompetência da Justiça Federal, face pacífico
entendimento jurisprudencial consubstanciado na Súmula 209­STJ
(“Competência. Prefeito Municipal. Desvio de verba transferida e
incorporada ao patrimônio municipal. Julgamento pela Justiça Estadual
comum. cf/88, art. 29, x.), porque a verba federal repassada ao Município,
em caso de convênio, incorporou­se ao patrimônio municipal, extinguindo
a relação do ente federal com o bem em questão, sendo hipótese de
competência absoluta (ratione materiae), o que sustenta desde o início da
ação penal, inépcia da denúncia, porque genérica, acusando o apelante pela
simples condição de sócio­gerente de empresa, e por não saber do que
defender­se demonstrou que não participou do processo licitatório

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3540
questionado na denúncia, sentença incongruente, narrando fato não descrito
na denúncia, violando princípios da correlação entre acusação e sentença,
da ampla defesa e do devido processo legal, tendo a sentença lançado mão
de fato jamais narrado pela acusação, qual seja o de ser o responsável
técnico pela obra questionada, de acordo com fotos de placas informativas,
e por isso não produziu defesa sobre o fato demonstrando o equívoco,
merecendo ser anulado o processo a partir da denúncia.

Quanto ao mérito, e em relação à materialidade, sustentou que a


sentença está baseada em relatório do TCE/RJ, órgão perante o qual jamais
se manifestou, e no qual foram utilizados conceitos e parâmetros técnicos
distorcidos, contaminando a acusação e a sentença, assinalando que a corte
estadual de contas não exarou até então decisão de mérito evolvendo as
medições e supostas irregularidades das contas apresentadas. Ressaltou que
mesmo que ocorra decisão administrativa considerando insatisfatórias as
contas, na esfera penal para ser proferida condenação tem de restar provado
locupletamento indevido e doloso de valores, e por isto a sentença
condenatória não poderia arrimar­se em fatos contraditórios, tampouco em
análises técnicas que não consideraram a complexidade dos itens
executados.

Que não existiram irregularidades administrativas, tendo a


sentença aderido às conclusões do TCE/RJ, desconsiderando totalmente a
defesa apresentada e apoiada em documentação, provando com certidões
que estão às folhas 529/536 a ausência de vícios na licitação, e mesmo que
acaso houvessem não tipificaria delito algum. Continua, afirmando que o
corpo técnico do TCE/RJ (folhas 227) desconsiderou serviços inerentes e
essenciais à mobilização e desmobilização de equipamentos necessários à
execução da obra, e assim reduziu significativamente o valor que calculou,
violando o item 16.7 do edital (fls. 533), o qual indica como componentes
de custos dessa mobilização/desmobilização vários itens. Que prova
técnica, folhas 555/556 demonstra que o custo de
mobilização/desmobilização engloba vários itens, e que o valor pago foi
compatível com a obra. E mais, que vistoria feita mais de ano de
paralisação da obra, e por ordem do TCE/RJ, não pode ser considerada
válida, vez que já operada a mobilização/desmobilização, não tendo sentido
a manutenção de equipamentos parados no local, e gerando altos custos,
enquanto se esperava realização, ou não, de qualquer inspeção. E que é

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3541
mera conjectura da sentença afirmar que a movimentação, se ocorrente,
teria deixado marcas permanentes no local, circunstância que nem do laudo
do TCE/RJ consta.

Sustenta ainda que acaso tivesse sido provada a não realização


de serviços contratados, redundaria em ilícito civil, dando ensejo à rescisão
contratual, jamais condenação criminal, que não houve superfaturamento
de coisa alguma, que o valor da mobilização/desmobilização constava de
planilha integrante do próprio Edital 001/99, e superior ao preço oferecido
pela empresa do apelante, sendo QUE o preço global que ofereceu foi
inferior aos das outras empresas concorrentes e do ramo, e por isso foi
sagrada vencedora.

Enfim, que o projeto foi executado na quantidade contratada e


conforme o edital, sendo contraditória a análise técnica feita pelo corpo
técnico do TCE/RJ, e teria demonstrado o equívoco em que incidiu acaso
lhe tivesse sido oportunizada manifestação sobre o caso.

Quanto à autoria, sustentou que à época dos fatos era apenas


Diretor e sem designação específica, da empresa Delta, da qual não era
sócio gerente, e que apenas em 26/11/2001 recebeu ações da referida
sociedade, não tendo participado anteriormente de qualquer ato de gestão,
vale dizer, do processo licitatório em tela, não tendo assinado contratos,
nem participado de reuniões, não sendo razoável imputação apenas ao
apelante de condutas tidas como típicas, eis que não era o único diretor da
empresa, sendo assim a condenação apoiada em responsabilidade objetiva,
o que é inadmissível, e mais, o fato de constar seu nome em placa como
responsável técnico não implica em responsabilidade penal, pois não indica
que tomava parte em gerência administrativa e comercial da empresa,
sendo a atividade do profissional jungida unicamente à execução da obra,
sem ligação com atividade econômica da empresa.

Teceu várias outras considerações, e finalizou criticando a


dosimetria da pena, sustentando que foi exacerbada para não ocorrer
extinção da punibilidade pela prescrição, não estando presentes as duas
circunstâncias judiciais que a sentença adotou para fixá­la em mais do que
o dobro da pena mínima, eis que confundiu lesão a bem jurídico com
consequências do crime, e considerou elementar do tipo como agravante, o

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3542
que não é tolerado pela jurisprudência que citou, sendo abusiva,
teratológica e absolutamente afrontosa ao entendimento esposado pelo
Superior Tribunal de Justiça, não cabendo, por fim, fixação de valor de
danos, sendo inaplicável o artigo 387, IV, do Código de Processo Penal, eis
que editado após os fatos.

Manifestação única do Ministério Público Federal às folhas


1476/1530, com documentos, folhas 1531/1544, opinando pela rejeição das
preliminares, a da incompetência da Justiça Federal face a Súmula 208­STJ
("Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por
desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal"), a da
inépcia da denúncia face ter sido proferida sentença, e conforme
precedentes judiciais é esta o ato impugnável e que, inobstante a peça
inicial descrever adequadamente os fatos, sem ressentir­se de mácula,
narrando vários fatos típicos envolvendo município e construtora, a
alegação já foi debatida em sede de habeas­corpus negado por esta mesma
Turma julgadora. Que a licitação foi dirigida à empresa Delta, a qual não
apresentou os documentos legalmente exigíveis, não tendo executado os
serviços pelos quais recebeu, conforme atestado pelo TCE/RJ. Que as
esferas administrativa e penal são independentes, e os documentos e
conclusões produzidos naquela servem apenas como meio de prova nesta, e
ainda que o TCE/RJ aplicou multa a dois apelantes (Alípio e Maria
Bethânia) em 1.500 UFIR a cada um (TCE/RJ, processo n° 260.007/02, fls.
286, 02/05/2006).

Que os pareceres técnicos expedidos no âmbito federal no


sentido da aprovação da prestação de contas e da regularidade do uso dos
recursos são bastante frágeis, apoiados apenas na impossibilidade de perícia
no local dado o tempo decorrido, sendo precisa, clara e objetiva a
constatação das irregularidades pelo Tribunal de Contas estadual. Salientou
ainda que a sentença repeliu com acerto a alegação de vistoria feita mais de
ano após a paralisação das obras não poder constatar vestígios de
movimentação, e com acerto concluiu sustentando ter sido estranho o fato
de a 1ª medição, empenho, expedição de nota e saque de valores terem
ocorrido num único dia num único dia, dos 13 (treze) em que duraram as
atividades, estando plenamente configurada a materialidade, também com
os depoimentos de testemunhas e interrogatórios dos réus.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3543
Sustentou estar provada a autoria à vista dos documentos
assinados pelos acusados, e que o apelante Fernando era Diretor Executivo
da empresa Delta à época dos fatos, e era quem tinha poderes para
participar de licitações e firmar contratos, e que tinha conhecimento das
ocorrências relacionadas às obras, sendo o responsável pelas
irregularidades praticadas pela construtora, que é o proceder usual dela, e
não uma excepcionalidade, “um ponto fora da curva”.

Quanto à dosimetria, fez coro o Ministério Público Federal com


as colocações da sentença, opinando pelo desprovimento dos recursos,
assim também em relação à reparação dos danos.

Em apenso, exceção de incompetência arguida pelo apelante


Fernando Antônio Cavendish Soares, indeferida.

É o relatório, em essência.

Ao Douto Revisor.

Rio de Janeiro, 27 de março de 2015

ANTONIO IVAN ATHIÉ
Desembargador Federal ­ Relator

V O T O

Conheço das apelações, eis que presentes seus pressupostos.

Rejeito as preliminares levantadas pelos apelantes. A de


incompetência do Juízo Federal, face a Súmula 208­STJ, sendo inconteste
que as verbas questionadas provieram da União, e face o imperioso dever
de prestação de contas, aliás efetivada perante o Tribunal de Contas da
União. E, conforme se vê as folhas 17, 25 a 36, e dos apensos, a cláusula 2ª,
item I, letras “d” e “e”, do Convenio MMA/SRH/Nº 139/99, celebrado ente

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3544
o Ministério do Meio Ambiente e o Município de Iguaba Grande­RJ,
estabeleceu­se que compete ao concedente analisar e aprovar relatórios de
execução, acompanhar as atividades de execução avaliando os seus
resultados, dentre outras providências, e enfim a cláusula 5ª prevê prestação
de contas ao órgão federal, dai que a competência é federal; a de inépcia da
denúncia porque da narração nela constante colhe­se perfeitamente a
imputação feita aos apelantes, os fatos ocorridos, locais, datas, e a
participação de cada um; a preliminar de incongruência da sentença
confunde­se com o mérito, e será com este solvida.

Adentro o mérito.

A sentença ressaltou que não há ilícito penal em relação à


alegação de irregularidade na contratação de empresa, eis que não é
elemento essencial à configuração de qualquer dos delitos imputados na
denúncia, e sua exposição na peça inicial assume mera natureza indiciária
para provar a ocorrência tanto de desvio de verbas públicas federais, ou a
inserção, em documento público, de declaração falsa.

O que se tem é que a empresa Delta Construções S/A saiu­se


vencedora em licitação promovida pelo Município de Iguaba Grande, e que
recebeu 272 mil reais por serviços realizados, devidamente atestados, até a
ordem de paralisação das obras. E que, decorrido mais de ano da
paralisação, por ordem da contratante, funcionários do Tribunal de Contas
do Estado do Rio de Janeiro concluíram, em inspeção realizada no local,
que o referido pagamento extrapolou os serviços realizados, configurando,
por isso, ilícito também de ordem penal.

Não há como manter a sentença condenatória.

E a razão é por demais simples, e tem por base aprovação de


contas pelo Ministério do Meio Ambiente.

De fato, está às folhas 422 o seguinte despacho de aprovação nº


27/2004/SRH/MMA, exarado em 06/10/2004, no processo nº
02000.005613/99­63, de prestação de contas referente ao Convênio 139/99,
exatamente o que deu causa à ação penal:

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3545
Com base nas conclusões do Parecer Técnico nº JB 04/2004 (fls.
677­679), do Parecer Financeiro GPC/DPE/SRH/MMA Nº
34/2004 (fls. 761­764) e do Parecer GPC/DPF/SRH/MMA Nº
150/2004 (fls. “ilegível”), aprovamos parte da prestação de
contas final no valor de R$272.000,00 (duzentos e setenta e dois
mil reais), dos quais os R$272.000,00 (duzentos e setenta e dois
mil reais) são recursos federais, bem como autorizamos a baixa
de responsabilidade da convenente junto ao SIAFI no valor de
R$204.000 (duzentos e quatro mil reais), declarando, em face
do parágrafo 3º do art. 31 da IN/STN nº “ilegível” conforme se
atesta nos supracitados pareceres, que estes recursos tiveram
boa e regular aplicação não eximindo o Convenente de prestar
quaisquer outras informações que possam ser requeridas pelos
Órgãos de Controle da União.”

Tem­se então nos autos conclusões díspares sobre os valores


dos serviços prestados pela empresa construtora, e sobre respectivos
atestados pelos demais apelantes, bem como sérias dúvidas acerca das
conclusões tomadas por funcionários do Tribunal de Contas deste Estado,
pela simples razão de terem vistoriado o local mais de ano depois da
paralisação das obras. E mais, sem que, em momento algum, tenham
ouvido os acusados.

A sentença, para rejeitar as conclusões dos pareceres adotados


na decisão acima transcrita, afirmou que num deles foi “forjada”
(“...realmente foi editado, em momento posterior, parecer técnico do
Ministério de Meio Ambiente a sugerir aprovação da contabilidade
relativa ao objeto em tela (fls. 397/399). Nada obstante, a conclusão do
especialista foi forjada em 2004), fazendo elucubrações que não se
coadunam com o que representa prova em processo penal, e hábil para
condenação, afirmando que a aprovação dos pareceres técnicos “causa
surpresa à compreensão mediana” e seguiu, com base em o que afirmou
ser “conhecimento ordinário, com observação comum dos fatos da vida”,
renegando, desconsiderando a aprovação das contas acima referida, para
adotar como certos fatos controversos, mas sempre os desfavoráveis aos
apelantes.

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3546
O fato certo é que inspeção realizada em local praticamente
abandonado, mais de ano depois de paralisadas obras já iniciadas, e de livre
acesso a quem quisesse, não tinha a menor possibilidade de constatar fatos
ocorridos muito antes, e em local, como dito, livre, e sob a ação do tempo e
do homem.

Tivessem, os funcionários do Tribunal de Contas estadual


ouvido os interessados, certamente teriam outra conclusão sobre as obras e
valores, e de qualquer modo não serve como prova de fato criminoso para
embasar condenação meras estimativas de valores de obras e de
movimentação de máquinas e adequação do local, em vistoria sem
sistematização informada, e efetuada, repita­se, mais de ano depois de
completo abandono do local.

Evidente que se podem tirar inúmeras conjecturas sobre


movimentação de máquinas, e o que necessário para funcionarem, em local
aberto, e por mais laureado que seja quem o fizer mais de ano depois da
movimentação, jamais poderá afirmar com certeza o que de fato ocorreu,
tampouco o custo dos serviços, sem conhecer o que construído, como foi
construído, o que transportado, como e para onde e de onde transportadas
as máquinas, as características delas, as dificuldades de toda ordem, e tudo
isso a ser considerado ainda na época das respectivas ocorrências.

Tem­se então, nem sendo necessárias maiores digressões, que à


mingua de provas de fatos delituosos os apelantes teriam de ser absolvidos,
o que se afirma sem embargo de ser hipótese de absolvição por inexistência
de crime.

É que não há qualquer prova hábil para condenação criminal, da


existência de fatos ilícitos, tampouco a de superfaturamento dos valores
contratados, com consequente desvio de verbas públicas federais, tampouco
falsa declaração quanto aos serviços efetivamente realizados e pagamento
em valor superior a eles.

O que embasa a condenação, repita­se, é uma avaliação sem


critérios informados e depois de mais de ano das ocorrências, das operações
e obras, sem ouvir qualquer dos interessados, e sem indicação de
parâmetros e paradigmas, avaliação resultante de uma visita feita ao local

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3547
aberto e sujeito a toda sorte de intempéries, mais de ano depois de
abandonado, e sem qualquer dado concreto concluindo por
superfaturamento, e por falsidade em atestados de efetivação de obras, tudo
com absoluto desprezo de conclusão em outro sentido de órgão federal,

Não há indicação pelos funcionários do Tribunal de Contas


estadual de qualquer parâmetro embasando o cálculo de valor de parte de
rede de esgoto, apenas afirmação de conclusão de 14,12%, sem considerar
o que feito em relação ao todo, ou seja, a necessária preparação para
execução já em curso quando ordenada a paralisação da obra, preparação
que, obviamente, perde­se totalmente com a ação do tempo, e em poucos
dias.

É patente que uma obra de engenharia não pode ser avaliada


apenas pelo que se vê, mas tem­se de considerar a estrutura sobre a qual
edificada, quer seja uma casa, um prédio, uma rede de esgoto, ou de águas
pluviais. E, ao que se vê, nada disso considerou o Tribunal de Contas
estadual, que, como bem explorado pelas defesas, nem chegou ao término
do respectivo processo, ao menos nos autos não se tem notícia alguma
disso.

Não procede, tampouco, a afirmação da sentença de que as


obras, pela envergadura e valor orçado, mais de 20 milhões de reais,
deixariam já em início marcas perenes de movimentação de máquinas e
outras mais, e que não foram detectadas mais de ano depois. Ora, o tempo
resolve tudo, e encerradas as movimentações em junho de 2000, é mais do
que lógico, é incontestável, que em novembro do ano seguinte os poucos
vestígios que fossem encontrados em local aberto, se é que seriam
encontrados, nada revelariam, senão a de lá ter havido alguma
movimentação, sem, entretanto, poder­se afirmar com certeza a natureza
dela, o que efetivamente ocorrido. Muito menos avaliar­se em pecúnia, a
não ser com a utilização do conhecido “chutômetro”, e que não pode
embasar condenação criminal.

E se não é possível, no caso, qualquer avaliação sobre as


movimentações, muito menos sobre a parte intelectual disso tudo.

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3548
Tem­se, desse modo, que as provas existentes não provam
ocorrência de crime algum.

Coerente, em verdade, foi o despacho de aprovação nº


27/2004/SRH/MMA, exarado em 06/10/2004, no processo nº
02000.005613/99­63, já transcrito no início deste voto, proferido com base
em também coerentes pareceres, não podendo ser atribuída
responsabilidade aos apelantes, muito menos de ordem criminal, a
inexplicável absurda, com a devida vênia, demora das autoridades de contas
em realizarem as devidas vistorias no local das obras.

Por fim, tem­se que a sentença impôs elevadíssimas penas­base


aos apelantes, fazendo considerações que não são adequadas para
exacerbação, tais como envolvimento de cúpula do executivo municipal em
desvio de verbas, repercussão quanto à credibilidade e situação
econômico­financeira do Município, inscrição em cadastro de devedores da
União impedindo o Município de receber novos repasses, e impedindo a
recuperação do meio ambiente, bem essencial à sadia qualidade de vida,
aumentando risco de doenças. Com base nisso, impôs pena de 4 (quatro)
anos e 6 (seis) meses de reclusão, mais do que o dobro da pena mínima que
é de 2 (dois) anos, sem considerar a inexistência de antecedentes,
comprovada, em relação a todos, pelos ofícios de folhas 723/728.

Clara a desproporcionalidade, acaso pudesse ser julgada


procedente a ação penal, entre o ilícito apontado, o relativamente pequeno
valor envolvido, a circunstâncias e consequências, e ainda a ausência de
antecedentes criminais, além do largo tempo decorrido entre os fatos e a
propositura da ação penal, o que redundaria em prescrição da pretensão
punitiva, como resultou em relação aos demais acusados, acaso não fosse
exacerbada a pena, o que parece ter sido feito apenas para este fim.

Assim, acaso não se reforme totalmente a sentença, as


penas­base aplicadas aos recorrentes têm de ser reduzidas ao mínimo legal,
ante a inexistência de circunstâncias e consequências aptas para serem
incrementadas, bem como ante a ausência de causas de acréscimo ou de
agravamento, devendo, ainda, ser extirpada da condenação à reparação dos
danos, face ausência de contraditório a respeito, tal qual decido pelo

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3549
Supremo Tribunal Federal na Revisão Criminal nº 5437, julgada em 17 de
dezembro do ano pretérito.

Pelo exposto, voto pelo provimento das apelações, para o fim de


absolver os apelantes, com base no artigo 386, II, do Código de Processo
Penal. E acaso vencido, pela redução das penas ao mínimo legal, com
substituição por penas restritivas de direito, e exclusão da condenação à
reparação dos danos, nos termos da fundamentação supra.

É como voto.

ANTONIO IVAN ATHIÉ
Desembargador Federal ­ Relator

VOTO REVISOR

Trata­se de apelação interposta por HUGO CANELLAS


RODRIGUES FILHO, MÁRIO ELY AGUIAR DE SOUZA e
FERNANDO ANTÔNIO CAVENDISH SOARES, visando à reforma da
sentença condenatória proferida pela 1ª Vara Federal de São Pedro da
Aldeia/RJ, pela qual os ora apelantes restaram condenados por infração ao
art. 1º, inciso I e §1º do Decreto Lei nº 201/67.

Relatório lançado pelo Relator, Desembargador Federal IVAN


ATHIÉ, às fls. 1549/1556.

I. Preliminarmente

1) Incompetência da Justiça Federal

Aduz uma das defesas que tem aplicabilidade a súmula 209 do STJ,
verbis:

Compete à Justiça Estadual processar e julgar prefeito por


desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio
municipal.

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3550
Todavia, no caso, tem aplicabilidade a súmula n. 208 do STJ:

Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito


municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas
perante órgão federal.

O paradigmático RESP 1391212/PE esposou o entendimento daquela


Corte, no sentido de que a aplicabilidade de uma ou outra súmula deve ser
verificada caso a caso, de acordo com o convênio especificamente firmado:

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. IMPROBIDADE


ADMINISTRATIVA. CONSTATAÇÃO PELO TRIBUNAL DE
CONTAS DA UNIÃO ­ TCU DE IRREGULARIDADES NA
UTILIZAÇÃO DE VERBAS QUE O GOVERNO FEDERAL, POR
MEIO DE CONVÊNIO, DESTINOU À IMPLEMENTAÇÃO DE
POLÍTICAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO. PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO CONDENATÓRIA. INTERRUPÇÃO COM O
AJUIZAMENTO DA AÇÃO DE IMPROBIDADE NO PRAZO DE
5 ANOS. ART. 23 DA LEI N. 8.429/1992. CONTROVÉRSIA
SOBRE A COMPETÊNCIA JURISDICIONAL CUJA SOLUÇÃO
NECESSITA DO REEXAME DE FATOS E PROVA. SÚMULA N.
7 DO STJ.
1. Recurso especial no qual se controverte a respeito da
competência da Justiça Federal para o julgamento de prefeito,
em razão de utilização irregular de verbas federais transferidas
por meio de convênio firmado com o governo federal, bem como
se discute a ocorrência de prescrição da pretensão condenatória,
em razão de a citação não ter sido realizada no prazo de 5 anos
depois do término do mandato.
2. Nem toda transferência de verba que um ente federado faz
para outro enseja o entendimento de que o dinheiro veio a
incluir seu patrimônio. A questão depende do exame das
cláusulas dos convênios e/ou da análise da natureza da verba
transferida. Assim, a depender da situação fático­jurídica
delineada no caso, pode­se aplicar o entendimento da Súmula n.
209 do STJ ("compete a Justiça Estadual processar e julgar
prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao
patrimônio municipal") ou aquele outro constante da Súmula n.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3551
208 do STJ ("compete à justiça federal processar e julgar
prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação de
contas perante órgão federal").
3. Isso considerado e atentando­se para o fato de o Tribunal de
origem ter consignado que as verbas são federais, embora
destinadas à implementação de política pública junto à
municipalidade, razão pela qual deveriam ser prestadas contas
ao Tribunal de Contas da União, não há como rever o acórdão
recorrido, em recurso especial, porquanto a verificação da
incorporação ou não das verbas federais ao patrimônio da
municipalidade implica em reexame de fatos e provas, o que não
é adequado, à luz das Súmulas n. 5 e n. 7 do STJ.
4. A pretensão condenatória do Ministério Público foi
manifestada com o ajuizamento da ação de improbidade, no
prazo de 5 anos previsto no art. 23, I, da Lei n. 8.429/1992. Não
há falar, então, que a pretensão tenha sido alcançada pela
prescrição tão somente porque a citação não ocorreu no prazo
de 5 anos do término do mandato.
5. É que, na melhor interpretação do art. 23, I, da Lei n.
8.429/1992, tem­se que a pretensão condenatória, nas ações civis
públicas por ato de improbidade, tem o curso da prescrição
interrompido com o mero ajuizamento da ação dentro do prazo
de cinco anos após o término do exercício do mandato, de cargo
em comissão ou de função de confiança.
6. Assim, à luz do princípio da especialidade (art. 2º, § 2º, da Lei
de Introdução às normas do direito brasileiro ­ DL n.
4.657/1942) e em observância ao que dispõe o art. 23, I, da Lei
n. 8.429/1992, o tempo transcorrido até a citação do réu, nas
ações de improbidade, que já é amplo em razão do próprio
procedimento estabelecido para o trâmite da ação, não justifica
o acolhimento da arguição de prescrição, uma vez que o
ajuizamento da ação de improbidade, à luz do princípio da actio
nata, já tem o condão de interrompê­la.
Recurso especial parcialmente conhecido e, essa parte,
improvido.
(REsp 1391212/PE, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS,
SEGUNDA TURMA, julgado em 02/09/2014, DJe 09/09/2014)

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3552
No caso em foco, o convênio celebrado entre o Ministério do Meio
Ambiente e a Prefeitura Municipal de Iguaba Grande (fls. 25/36) é expresso
no sentido de que era atribuição do Ministério do Meio Ambiente a
fiscalização quanto à execução do convênio. Vejamos a transcrição abaixo
da cláusula segunda:

"I ­ Compete ao CONCEDENTE:

a) efetuar a transferência dos recursos financeiros previstos para


a execução deste Convênio, na forma estabelecida no
Cronograma Físico­Financeiro e no Cronograma de
Desembolso, ao CONVENENTE;
b) prorrogar "de ofício" a vigência do Convênio, quando houver
atraso na liberação dos recursos, limitada a prorrogação ao
exato período do atraso verificado;
c) orientar, supervisionar e cooperar com a implantação das
ações objeto deste Convênio;
d) analisar e aprovar os Relatórios de Execução
Físico­Financeira, o Plano de Trabalho e as Prestações de
Contas objeto do presente Convênio;
e) acompanhar as atividades de execução, avaliando os seus
resultados e reflexos, podendo contar, para isso, com os técnicos
do CONCEDENTE e dos seus órgãos vinculados;
f) (...)
g) exercer a atividade normativa, o controle e a fiscalização
sobre a execução deste Convênio."

Portanto, o caso é de aplicação da Súmula n. 208 do Superior Tribunal


de Justiça, com fixação da competência da Justiça Federal.

2) Inépcia da denúncia.
De início, cabe frisar que, com a prolação da sentença penal
condenatória, esta passa a ser o ato impugnável, ficando superados
eventuais vícios da inicial acusatória (Precedentes do STF e STJ: HC
93368, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 24/08/2011 e HC 200101952264, Rel.
Min. José Arnaldo da Fonseca, DJ de 03/05/2004, p. 187).

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3553
A questão está superada pela preclusão, haja vista o julgamento do
habeas corpus n. 2010.02.01.007330­0, pelo qual a tese foi rechaçada por
esta Primeira Turma Especializada.

Contudo, ressalto que a denúncia foi clara ao narrar que o acusado


FERNANDO CAVENDISH era o sócio gerente da empresa DELTA
CONSTRUÇÕES, por meio da qual foram cometidos os crimes narrados
na denúncia. Por óbvio, os crimes são praticados eventualmente por uma
sociedade empresária por meio de pessoas físicas e, no caso, segundo a
narrativa inicial, era o acusado o sócio com poderes de gestão e maior
beneficiado com os ilícitos, de modo que se nada disso ocorreu, trata­se de
matéria de prova e de mérito, mas não contamina a aptidão da denúncia.

Isso me pareceu muito evidente na narrativa da denúncia,


absolutamente suficiente para iniciar a persecução penal.

Rejeito a preliminar.

3. Incongruência da sentença.
O presente tópico foi alegado pela defesa do apelante FERNANDO
ANTÔNIO CAVENDISH SOARES, ao argumento de que a sentença
lançou como fundamento o fato de o acusado ser o responsável técnico pela
obra de acordo com fotos de placas informativas sobre essa qualidade, sem
que a denúncia tenha feito menção a isso, razão pela qual não houve defesa
expressa a respeito do ponto.

Contudo, ao examinar a sentença, não comungo desta assertiva,


porquanto a sentença só é incongruente quando substancialmente decide
sobre questão que nada tem a ver com o objeto central da acusação, e não
quando adota como argumento algum ponto, indício ou elemento
probatório circunstancial que esteja inserido nos autos e tenha sido exposto
às partes para que também sobre eles tirassem suas impressões e
expressassem da tempo suas insatisfações.

Nessa linha, verifico que a sentença se refere à tal placa como um


elemento de convicção contido nos autos e do qual o prolator retirou
convencimento sobre a autoria do apelante quanto aos fatos denunciados. A
alusão à placa como elemento argumentativo da decisão está de acordo com

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3554
as informações contidas nela, e a decisão que disso se valeu não desborda
dos fatos contidos no libelo acusatório, como consta documentado nos
autos (fls. 164/167), documentos, aliás, que acompanharam a denúncia e
foram vistos e submetidos à defesa desde o início.

Destarte, trata­se, na verdade, de fundamento da sentença sobre a


autoria denunciada, calcado em prova documental, e não em qualquer
admissão de fato delituoso ou circunstância que não foram referidos no
libelo inicial.

Rejeita­se portanto, mais esta preliminar.

II. Mérito
1) Relatório e processo oriundo do TCE.

A questão alegada com ênfase pela defesa do acusado FERNANDO


CAVENDISH na verdade se situa no âmbito frequentemente abanado das
tribunas de defesa no que concerne à relevância processual que devem ter
os processos, relatórios e decisões dos Tribunais de Contas.

Quando eles são excludentes de responsabilidades administrativas e o


Ministério Público ainda assim promove a responsabilidade penal, em regra
se aduz que tais atuações dos Tribunais de Contas são até vinculativas para
o Judiciário, não havendo justa causa para a ação penal. Mas quando as
conclusões são desfavoráveis, o que se coteja é o espaço restrito que devem
ter tais conclusões técnicas dos Tribunais de Contas para fins penais.

Na verdade, duas coisas merecem ser levadas em conta: a primeira, é


que embora os particulares que contratam com a Administração Pública não
estejam tão no foco da atuação desses Tribunais de Contas quanto à
regularidade dos atos desempenhados pelo administrador público durante
seu período de ordenador de despesas, os referidos administradores
públicos estão em constante fiscalização e por isso também dialogam
permanentemente com aqueles Tribunais de Contas.

Vale dizer, portanto, que no caso a apuração do TCE não era surpresa
para ninguém, e como se vê de fls. 230/237 os administradores públicos

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3555
tiveram oportunidade de enfrentar os fatos mesmo antes da deflagração da
ação penal.

A duas, que diante de fatos irregulares apurados pelo TCE, cabe ao


MPF, nos termos do art. 257, I do CPP, do art. 129, I da CRFB e do art. 6º,
inciso V da Lei Complementar n. 75/93, promover a ação penal sempre que
estiver de posse de elementos suficientes a respeito da materialidade e
autoria de fatos delituosos, incluindo aí a movimentação da persecutio
também em face daqueles que com os administradores públicos
eventualmente tenham agido em concurso de agentes.

Mas além desses dois aspectos, note­se que sequer pode o apelante
FERNANDO CAVENDISH alegar com sucesso a imprestabilidade do
relatório e peças do TCE como elementos de provas, haja vista que como
tais ingressam nos autos como prova documental, a respeito da qual teve
vista no curso da instrução processual, sem contar que as pessoas que
elaboraram aquelas peças foram chamadas em Juízo como testemunhas e
foram ouvidas em contraditório a respeito daquilo que produziram como
agentes públicos encarregados de fiscalizar a regularidade dos atos
administrativos dos ordenadores e administradores de despesas públicas,
como é próprio da função precípua dos Tribunais de Contas (art. 75 c/c arts.
70 a 74, todos da CR/88 e arts. 79 e 123 da Constituição do Estado do Rio
de Janeiro).

Em suma, não há que se falar em nulidade da prova por ausência de


contraditório junto ao TCE, porquanto a defesa exerceu muito bem o seu
múnus no curso da ação penal e pôde se defender, em Juízo, de todas as
afirmações constantes do relatório do TCE. Ademais, foram ouvidos os
técnicos responsáveis pela elaboração do relatório do TCE (fls. 1010/1011),
bem como foi juntado parecer técnico sobre as conclusões do TCE (fls.
555/556).

Sendo assim, sob o ponto de vista da admissibilidade da prova, a


sentença analisou todas as provas constantes dos autos, incluindo o
relatório do TCE, seguindo o princípio do livre e motivado convencimento
conforme a análise conjunta e a comunhão das provas.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3556
O que ocorreu quanto à avaliação dos argumentos e das provas
trazidas pelas partes, é que o magistrado aquilatou os pareceres técnicos das
partes, no sentido da aprovação da prestação de contas e regularidade do
uso dos recursos, como insuficientes para afastar as conclusões expostas
nas peças do TCE e nos depoimentos das testemunhas de acusação.

E é sobre essa avaliação das provas, resultante em condenação, que a


apelação deve se debruçar como inerente ao duplo grau de jurisdição.

2) Recursos liberados e etapa não efetivamente cumprida ­


materialidade.

Desde logo destaco que quanto à irregularidade da licitação que


culminou com a vitória da construtora DELTA, trata­se de apreciação
circunstancial adotada pela acusação e pela sentença, sendo certo que a
segunda bem deixou ver que isso não é o fato julgado, podendo configurar,
quando muito, um indicativo de que o desvio que foi denunciado já estivera
no bojo da ação delituosa desde o início, sendo para tanto necessário
contratar exatamente a empreiteira que conjugaria esforços para
concretizá­lo.

Contudo, não há, no momento, porque deter a análise recursal sobre


este ponto, haja vista que o que deve contar com prioridade para a
conclusão do processo são os elementos objetivos de provas a respeito dos
fatos denunciados.

A respeito deles, o que se tem é a contraposição de análises técnicas a


respeito do que teria sido o início de um desvio de verbas públicas, e
quanto ao ponto, convém extrair das conclusões dos técnicos (do
TCE/acusação e defesa) aquilo que mais convence dadas as circunstâncias
do que se contratou, do que se despendeu e do que foi feito na fase em
questão.

A sentença, sobre este ponto, não me parece ter consagrado mera


suposição ou elucubração pessoal do julgador, pois não escapou ao juiz,
como não escapa a mim perceber que de fato está demonstrado que houve
pagamento à empresa DELTA pelo Município de Iguaba Grande de R$

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3557
272.000,00 referente à 1ª Medição das obras, que corresponderam
exatamente ao valor que a União repassou por força do Convênio n. 139/99.

À fl. 164 consta prova documental juntada no inquérito policial que


instruiu a denúncia, contendo cópia de fotografia da placa colocada no local
onde seria realizada a obra. Essa placa trazia o acusado FERNANDO
ANTÔNIO CAVENDISH SOARES como responsável técnico pela obra de
"Esgotamento Sanitário, Macrodrenagem, Drenagem, Pavimentação e
Urbanização" do local.

Já quanto aos serviços de medição executados entre 16/06/2000 e


26/06/2000 em contrapartida a repasse integral do valor o que se verifica é:

a) A medição ocorreu poucos dias depois do início dos serviços.

À fl. 112, consta a "Ordem de Início de Serviços", datada de


16/06/2000, emitida pela Prefeitura Municipal de Iguaba Grande, seguida
pela planilha contendo a 1ª Medição dos Serviços Executados de fls.
114/118.

Duplicata à fl. 119, emitida pela DELTA CONSTRUÇÕES, tendo


como sacado a Prefeitura Municipal de Iguaba Grande/RJ, emitida em
28/06/2000, no valor de R$ 272.000,00, "referente à 1ª Medição dos
Serviços executados no período de 16/06/2000 a 26/06/2000, de acordo
com o contrato nº 023/2000. Concorrência Pública nº 001/1999."

Houve uma sucessão de pedidos de prorrogação de prazo do contrato,


até que, em 04/04/2001, foi requerida pela Prefeitura de Iguaba Grande a
liberação dos recursos restantes do Convênio 139/99, sendo o valor total de
R$ 4.499.895,48, dos quais R$ 272.000,00 já haviam sido liberados (fls.
199 e 204).

Em sequência, formou­se o procedimento administrativo no TCE/RJ,


cujo relatório encontra­se às fls. 228/243 e pelo qual se constata a
verificação in loco de que:

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3558
"1­ Não há indícios físicos da ocorrência de
mobilização/desmobilização aferida pela 1ª medição e paga à
empresa contratada no valor de R$ 272.000,00 em 28/06/00.
2­ Não houve a execução de qualquer serviço relacionado ao
objeto contratual durante os 13 (treze) dias de operação do
empreendimento. A ordem de início de serviços (P.A. fls. 114) foi
emitida em 16/06/00 e a Ordem de interrupção dos serviços
(P.A., fls. 115) é datada de 03/07/00.
3­ Há uma incoerência entre a justificativa da Ordem de
interrupção (P.A. fls. 115) e o Plano de trabalho (P.A., fls.
21/22). Pois a Administração Municipal alega 'falta de
programação financeira do Convênio 139/99 ...' enquanto que há
um Cronograma de Desembolso ás fls. 22 que indica valores
referentes ao Ministério do Meio Ambiente e às contrapartidas
Municipais.
4­ Curto espaço de tempo decorrido entre a emissão da Ordem
de início de serviços, da Fatura nº 1.207 e do Empenho 773/00"

Sobre esse aspecto, o parecer ministerial bem acrescentou uma


avaliação que não escapa à minha adesão, no sentido de que:

"E não só os indícios físicos, mas também os temporais levam à


conclusão de que os serviços contratados e pagos à Delta não
foram cumpridos. Como demonstrou o TCE na tabela a (sic) fls.
236, o contrato 023/2000 foi assinado em 16/6/2000, mesmo dia
em que se ordenou o início das obras (fls. 104/108 e 112).
Interessante notar que dia 16/06/2000 foi uma sexta­feira. A
planilha da 1ª Medição dos Serviços Executados (fls. 114­118)
foi então elaborada abrangendo o período entre 15/6/2000
(quando o contrato ainda não estava assinado!) e 26/6/2000
(segunda­feira). Ou seja, entre a assinatura do contrato e a
primeira medição, passaram­se apenas 10 dias, sendo que estes
abrangem dois finais de semana ­ isto é, apenas seis dias úteis!

Em seguida, na quarta­feira 28/6/2000, emitiu­se a fatura a (sic)


fls. 119, referente à 1ª Medição. O empenho, sub­empenho e o
saque dos R$ 272.000,00 da conta da Prefeitura de Iguaba

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3559
Grande se deram neste mesmo dia (fls. 92). Por fim, a ordem de
interrupção de serviços se deu em 3/7/2000.
(...)
Ora, foge ao senso comum que 75% de uma obra no valor de R$
272.000,00 possam ser iniciados, concluídos, avaliados e
medidos em apenas seis dias úteis. Não por menos concluiu o
TCE que 'Não houve a execução de qualquer serviço relacionado
ao objeto contratual durante os 13 (treze) dias de operação do
empreendimento' (fls. 235).
(...)
Portanto, a análise do TCE baseou­se não só na visita ao local,
mas também, na estranha proximidade das datas acima referida,
e nos documentos encaminhados pela Prefeitura, em especial o
contrato n. 023/2000 firmado entre a Prefeitura e a Delta, a 1ª
Medição dos Serviços Executados (fls. 114­118) e o Memorial
Descritivo (fls. 121­167). Foi a partir desses, e não da visita in
loco, que se constataram o superfaturamento e as falsas
declarações acerca do efetivamente executado. (parecer
ministerial às fls. 1504/1506)

b) Parecer técnico e cotejo com demais provas.

Quanto ao perecer técnico do Ministério do Meio Ambiente que em


tese serviria de demonstração da regularidade do andamento da obra,
veja­se que de fato a sentença avaliou adequadamente a questão. Pelo que
se viu, de fato não é crível que obra de tamanho porte pudesse estar sendo
gerida em suas etapas iniciais de constatação de realização de medições,
pela não verificação física e in loco do parecerista, o que de fato desafiou,
num segundo momento, censura expressa, transcrita na sentença, no sentido
de que a área financeira daquele Ministério não poderia acatar a
contraprestação do objeto do convênio diante da ausência de documentos
capazes de comprová­la, levando em conta ainda a ausência de vistoria
física.

c) Análise técnica do TCE.

Ademais, a análise dos técnicos do TCE, documentada nos autos e


confirmada em depoimentos e bem avaliada na sentença, parte da Planilha

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3560
de Medição e Fatura de fls. 114/118 que não foi executada, o que de fato
esvazia a tese defensiva de que concluiu­se pela não realização da
contrapartida pela empresa e Município, apenas com base em simplista
consideração de etapas físicas de transporte.

Ademais, não prospera a tese de que o TCE utilizou parâmetros


distorcidos para afirmar que não houve execução do item
mobilização/desmobilização, bem como que esse item estava superfaturado.

Segundo se verifica no Relatório de fls. 228/242, o TCE/RJ


considerou no item "mobilização e desmobilização" (fl. 239):

Item Descrição Valor


Deslocamento Distância da sede da Empresa ao canteiro de obras 125 Km
(Centro da cidade do Rio de Janeiro x Centro da
cidade de Iguaba Grande)
Peso dos 02 retro­escavadeiras CASE 580 H; 02 93,5 T
equipamentos escavadeiras hidráulicas FE ­ 105; 01 pá mecânica
CAT 930; 08 caminhões basculante MB 2214; 01
caminhão comboio manutenção
Item EMOP Transporte de equipamentos pesados em carretas, R$ 0.41 /
04.005.350­1 exclusive a carga e descarga (vide item 04.014.091) Tx Km
e o custo horário dos equipamentos transportados.
Valor de Junho/2000.
Item EMOP Carga e descarga de equipamentos pesados, em R$ 8,93 /
04.014.091 carretas, exclusive o custo horário do equipamento T
durante a operação. Valor de Junho/2000.
Taxa de Lucro e despesas administrativas. 25%
BDI

Diante disso, concluiu que o cálculo do valor de mercado dos serviços


foi de R$ 14.067,08. Não obstante, foi pago por este serviço o montante de
R$ 191.908,09 (50% do valor contratado), com base na 1ª Medição
supostamente efetuada pela Prefeitura Municipal de Iguaba Grande.

Como bem ressaltou o MPF em parecer, a planilha contendo a 1ª


Medição dos Serviços Executados (fls. 114/118), contém a discriminação
dos serviços e respectivos valores que a defesa, em suas razões, pretende o

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3561
englobamento pelo item "mobilização e desmobilização", tais como:
administração local, assistência técnica, barracão de obra, placas
informativas, transporte de qualquer natureza, mão­de­obra servente,
escoramento, escavações, assentamentos, reaterro, guindaste e caminhão
(inclusos operador e motorista), etc. Deve ser ressaltado que somente a
"mobilização e desmobilização" contou com o valor próprio de R$
191.908,09 na planilha (item 2 de fl. 114).

d) Constatação física posterior.

Sobre o exame de constatação do TCE que se realizou um ano e três


meses após aquele que deveria ter sido o início das obras, além de não
poder ser desconsiderado como um dos elementos de convicção a respeito
da regularidade do fato imputado é de se levar em conta que também não
foi o único elemento de prova avaliado.

Ademais, também não se pode concordar com as defesas de que a


sentença, sobre isso, reproduziu uma mera impressão pessoal do juiz,
porquanto na verdade ao mencionar o "conhecimento ordinário", o
magistrado não o fez para afirmar uma conclusão meramente pessoal, mas
sim para fundamentar sua convicção a respeito do exame das provas
colhidas, dentre elas a posição técnica do TCE exarada após um exame no
local em data posterior.

Sobre o ponto, não se há de ficar preso a apenas um dos argumentos


utilizados pelo juiz na motivação de sua convicção. Trata­se de um
argumento entre muitos que de alguma forma inseriu na sentença, sendo
certo que não se pode perder o foco de que o que está em julgamento são os
fatos descritos e imputados na acusação, e não propriamente um dos
argumentos, infeliz, diga­se, do magistrado.

Com efeito, é nessa linha que se expressou assim o juiz:

"Conhecimento ordinário, com observação comum dos fatos da


vida, permite destacar que a verificação de etapa inicial de uma
obra, sobretudo orçada, no todo, em mais de 20 milhões de reais,
traz exigências especiais. Se há prudência e rigor, é necessária,
mesmo após a cessação das obras, observação física, por

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3562
pessoal especializado, dos terrenos e do entorno, das vias de
acesso pelos quais teriam passado equipamentos robustos, dos
locais pretensamente destinados à instalação de escritórios e de
áreas de convivência dos operários.
Esse é o modo de reconstruir ou de compreender, com
segurança, como se deu, no passado, a dinâmica da execução de
serviços de tal natureza. Vale dizer: a instalação de canteiro de
obras e o deslocamento de maquinaria pesada guardam, por
óbvio, relação direta com o ambiente e deixam marcas físicas
permanentes, ainda na hipótese de restarem inconclusas as
obras. Reafirmo, pois, a menor consistência de laudos cuja
confecção prescindiu de visita, posterior que fosse, aos lugares
nos quais teria se iniciado a prestação contratual de
engenharia".
(...)

Contudo, prosseguindo na decisão, na parte em que mostra


claramente que partiu da análise da prova dos autos, é que complementa:

"Diferentemente do alegado pela defesa do réu FERNANDO


CAVENDISH, embora a inspeção tenha ocorrido pouco mais de
um ano e 3 meses após a cessação das atividades (fls. 1.119),
não pode, apenas por esse relativo distanciamento temporal, ser
declarada inválida. Em muitos casos submetidos a Juízo, a
atividade pericial não é contemporânea a ocorrência do
fenômeno periciado. Os processos judiciais repousam sobre essa
particularidade, que é a da colheita e posterior exame de
elementos pretéritos, ou, dito de outro modo, as partes e o juízo
desenvolvem suas atividades sob ótica retrospectiva, para
reprodução/reconstrução, nos limites do possível, dos fatos já
ocorridos na realidade sensível. A prevalecer, relativamente ao
assunto, a tese defensiva, seria inválido todo o debate, nestes
autos, acerca de acontecimentos que remontam ao ano de 2000.
(...)
O certo, na espécie, é que os técnicos do TCE/RJ efetivamente
inspecionaram o espaço e, mesmo em momento posterior,
puderam formar, através de vistoria física de toda a ambiência,
fundamentada convicção sobre a veracidade das medições feitas

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3563
pelo município. Sob fé pública, não constataram indícios de
mobilização de equipamentos."

Sob o ponto, de fato há que se concordar com Sua Exa., pois embora o
tempo tenha passado, somando a verificação física no sentido em que
concluiu pela ausência de demonstração suficiente da existência das
atividades alegadas pela empresa no lugar com os demais elementos antes
analisados neste voto, não há como concluir de modo diferente do que foi
imputado aos acusados.

Também restou bem analisada e julgada, a divergência entre a


assinatura do laudo por LAURA BERNHARDT e seu depoimento em
Juízo no qual alegou que não participou do trabalho de inspeção, haja vista
que como bem confrontou o magistrado, o relatório foi subscrito por outros
dois técnicos (JEAN MARCEL DE FARIA NOVO e JORGE MARCOS
MENDONÇA BRANDÃO) que confirmaram em Juízo o exame no local
das obras.

3) Outro objeto contratual não cumprido ­ projeto executivo de rede de


esgotos ­ materialidade.

Quanto ao projeto executivo de rede de esgotos, drenagem e


pavimentação, o Relatório do TCE/RJ (fls. 240) concluiu que, embora 75%
do serviço tenha constado como executado pela planilha da 1ª medição da
Prefeitura, com a correspondência paga no valor de R$ 47.977,02, somente
14,12% foram efetivamente executados.

Para tanto, o TCE/RJ se baseou em documentação encaminhada pela


própria Prefeitura Municipal de Iguaba Grande, segundo a qual "só foram
realizados nove desenhos relacionados ao projeto executivo; os quais
contemplam apenas três elevatórias e a rede tronco de esgotos em alguns
poucos logradouros (planta baixa e perfis)".

O Relatório do TCE/RJ ainda consignou que a relação das plantas


apresentadas pela Prefeitura não contemplou a execução de qualquer parte
relativa a drenagem e pavimentação.

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3564
Todavia, o item da 1ª medição acarretou o pagamento do valor de 75%
dos serviços de "Projeto executivo de rede de esgoto, drenagem e
pavimentação" (fls. 114/118).

4) A questão de simples inadimplemento civil.

Não há como acolher, no caso, o argumento de que mesmo em se


dando como correta a imputação quanto à não execução do pactuado com a
entrega do numerário correspondente, estejamos tratando apenas de um
mero inadimplemento de obrigação de fazer.

Trata­se, também, de um não fazer por parte da empresa. Mas junto a


ele, e por tratar­se de disponibilidade de coisa pública por parte do
ordenador de despesas municipal para execução de obra pública custeada
com receita advinda de erário público sem qualquer outra providência por
parte dos acusados documentadas nos autos, a demonstrar que de um lado
ou de outro se procurou realizar o pactuado, o fato assume mesmo
contornos de injusto também penal.

Não se percebe por parte da empresa nenhuma iniciativa séria a


justificar o não fazer já ao tempo de sua verificação no Município. E por
parte do prefeito nenhuma atitude séria no sentido de providenciar ações
contra o inadimplente.

Assim, verba liberada e obra não realizada, só podem mesmo indicar


desvio de verbas públicas, não sendo de se confirmar a assertiva de que não
se demonstrou para quem ou para onde foi o desvio e o conluio entre os
apelantes.

É que o crime em questão é de desvio de verbas públicas afetadas ao


Município de Iguaba Grande, sendo certo que as provas se debruçaram e
mostraram que o valor da fase inicial foi afetado à realização da etapa da
obra e por essa finalidade pago, contudo nada foi feito.

O que seria preciso mais, no caso, e à luz do tipo penal do art. 1º, I do
Decreto­Lei n. 201/67, a demonstrar que a verba foi disponibilizada para a
construtora pelo prefeito do Município de Iguaba Grande e nada
comprovadamente foi realizado?

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3565

5) Da autoria.

Quanto à autoria, a sentença bem avaliou a questão da autoria em


relação a HUGO CANELLAS, pois de fato ele era o prefeito do Município
de Iguaba Grande, que firmou o Convênio MMA/SRH/Nº 139/99 que deu
origem ao recebimento das verbas da União, bem como o contrato n.
023/2000 (fls. 25/36 e 46/59 e fls. 104/108).

Note­se que de fato se tratava de uma obra de grande porte e


visibilidade para o Município e para o governo de HUGO CANELLAS
(orçada em mais de vinte milhões de reais), não sendo plausível crer que
numa municipalidade pequena do interior, o próprio prefeito fosse celebrar
contrato e convênio para tal empreendimento municipal e não tivesse, dali
para diante, qualquer controle, conhecimento, ingerência e decisões sobre o
caminhar da coisa.

Além disso, vê­se que CANELLAS acompanhou efetivamente a obra


e os fatos que a circundaram, como bem disse o juiz na sentença, pois há
documentos a respeito da prestação de contas (fl. 86), solicitação de
renovação de convênio com o Ministério do Meio Ambiente, e outros
documentos mostrando que conhecia e geria a realização financeira (fls.
82/84 e 90/97).

Quanto a MÁRIO ERLY, secretário de fazenda, acompanhou a


execução financeira do contrato, e era auxiliar direto do prefeito e
solidariamente responsável com ele por atos firmados.

Documentos de fls. 90/97, por ele assinados, revelam que ele estava
ciente da origem dos recursos transferidos pela União, cuidava da
elaboração de parecer financeiro sobre o adimplemento contratual e sobre a
execução dos pagamentos (fl. 94).

Ainda há que se referir que os denunciados ALÍPIO VILLANOVA e


MÁRCIA BETÂNIA DA SILVA (o primeiro ex­Diretor do Departamento
de Meio Ambiente daquele Município e a segunda como Chefe da divisão
de obras públicas) restaram condenados pelo art. 299 do CP em razão de
firmarem documento de prestação de contas acerca do convênio n.º 139/99

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3566
(planilha de primeira medição já mencionada ­ fls. 114/118), no qual,
confirmavam execução de 75% do projeto enquanto o TCE pode verificar
que apenas 14,12% estava efetivamente cumprido. E embora a condenação
de ambos não tenha sido objeto de recurso, vale referir que ambos
categoricamente declararam que subscreveram tal documento sem a
verificação da obra in loco e mediante procedimento absolutamente
incomum. MÁRCIA refere, inclusive, a ausência de protocolo do
documento que lhe fora apresentado para firmar, circunstâncias que
corroboram o método distorcido com que se desenvolvia o convênio e a
prestação de contas.

Quanto à autoria dolosa de FERNANDO CAVENDISH, a sentença


partiu de elementos documentais contidos nos autos (mídia de fls. 350), um
deles confirmado pelo depoimento judicial do próprio FERNANDO (fls.
1000/1003), que confirmou ter sido sócio gerente da empresa na época dos
fatos e que integrava o conselho de administração da mesma na data do
depoimento. Também em seu depoimento alegou que delegava alguns atos
de gestão de obras a prepostos e eventualmente também os acompanhava
de perto, sendo certo que os prepostos prestavam contas de seus atos de
forma resumida, o que de fato parece ser elementar em se tratando de uma
empresa de construção que adjudicava contratos de importante vulto, como
o que está em causa.

Acrescentou, quanto ao caso do contrato específico, que quem o


assinou foi o preposto JÚLIO CÉSAR VIANA, ao passo que quem tinha a
função de detalhar a obra era o diretor CARLOS PACHECO. Na verdade,
quanto à obra do Município de Iguaba Grande o apelante apresentou em
seu depoimento lapsos a respeito de detalhados pontos, dizendo que não
conhecia detalhes da obra a ser iniciada na região, que desconhecia os
motivos da descontinuidade da obra e quanto tempo equipamentos foram
mantidos no local, nem soube informar quanto do valor repassado pela
empresa foi utilizado para mobilização e desmobilização dos equipamentos.

Com efeito, é JÚLIO VIANA quem assina os documentos e relatórios


constantes nos autos a respeito da obra, o que é intuitivo que aconteça
mesmo, numa empresa que tem em sua carteira, com certeza, mais de uma
obra que eram desenvolvidas em locais distantes e diversos do Estado do
Rio de Janeiro.

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3567

Também é natural que não se possa encontrar, à vista desse contexto,


documentação firmada pelo próprio dono da empresa, mas ao mesmo
tempo não parece crível que uma obra contratada com um Município, no
valor que foi identificado no contrato do qual se trata, não estivesse
diretamente às vistas do sócio gerente, engenheiro de formação, inclusive.

Note­se que, ademais, a obra passou a apresentar problemas desde


logo, levando a uma série de situações que culminaram na suspensão do
repasse, fato que também não é possível crer que não estivesse ao alcance
do conhecimento do apelante FERNANDO CAVENDISH.

Nesse contexto, a existência da tal placa dando­o como responsável


pela obra, é muito mais do que uma simples afirmação teórica a respeito de
seu conhecimento e adesão ao desvio ocorrido, pois além de anunciar sua
responsabilidade, soma­se ao fato de que se tratava do principal interessado
na celebração de contratos daquela natureza, bem como dos frutos obtidos
com tais contratações com o setor público, como também parece ser curial
compreender, já que era o sócio gerente da Delta Construções SA. e
catalisador maior dos benefícios que os contratos amealhados pela empresa
proporcionariam.

Ademais, levando­se em conta que a obra em sua intera montava R$


22.561.507,88, com a Administração Pública, e todas as consequências que
de seu descumprimento pudesse advir, emerge inacreditável o
desconhecimento blasé que se atribui ao apelante, a ponto de em momento
algum demonstrar com ações palpáveis a sua contraposição ao alegado
mero inadimplemento que, segundo sua argumentação, fora derivado de
simples prepostos, o que não tem a menor credibilidade.

Não se pode pretender ligar a autoria, no caso específico, apenas às


tarefas de acompanhamento da obra a este ou àquele diretor, tudo segundo
declarações de testemunhas de defesa que eram também integrantes da
própria Companhia Delta.

Não se perca de vista que a ação delituosa não diz respeito à meras
omissões, negligências ou imprudências no acompanhamento e execução

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3568
de fases da obra em desacordo do contrato administrativo, haja vista que
nem mesmo obra ficou comprovado ter havido.

Ora, obra não houve, mas dinheiro foi disponibilizado e entregue e,


por certo, não foram diretores subalternos que melhor souberam destinar tal
dinheiro para outra finalidade senão o próprio sócio principal da
empreiteira.

No mais, a sentença esgota as indicações de elementos de provas


diretas e indiretas a respeito de sua autoria.

6) Das penas.

Quanto às penas, não tenho como discordar da boa fundamentação


contida na sentença, mesmo levando em consideração as bem elaboradas
ponderações das defesas em suas peças defensivas e memoriais levados ao
gabinete.

É que, de fato, as circunstâncias e consequências do crime se


apresentaram mais gravosas do que o comum, considerando­se comum, um
simples desvio de verbas públicas de menos quantia e com menores efeitos
qualitativos para a Administração Pública.

Deveras, no caso concreto, o magistrado aquilatou bem que os fatos,


imputados no que concerne ao seu perfil objetivo, igualmente, aos três
acusados: prefeito, secretário de fazenda e empreiteiro sócio gerente,
repercutiram muito negativamente para o Município, e isso está muito além
de própria tipicidade ordinária violada, que é somente o fato de desviar
verbas. Desviou­se verbas com fortíssima afetação moral para a lisura da
Administração Municipal de Iguaba Grande, tanto no contrato celebrado,
como na escolha da empreiteira com ela não cumpriu com a probidade na
gestão da coisa pública.

A Prefeitura foi inscrita no cadastro público de entes em dívida com a


União. Ficou a municipalidade impedida de receber por longos períodos
novos repasses federais e, o que é pior, o fato impediu, por determinação do
TCE, a continuidade das obras de saneamento básico e despoluição da

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3569
Lagoa de Araruama, com sério prejuízo à recuperação do meio ambiente
local.

Nessa toada, não é difícil perceber, que a população local foi


diretamente afetada, sobretudo ainda tratando­se de uma região turística,
um balneário que viu esvair a oportunidade de melhorar as condições
turísticas de seu principal ativo, a excelência das águas de seu litoral e que
um dia teve.

A meu ver, as penas foram fixadas até mesmo de forma parcimoniosa,


pois numa escala penal que vai de 2 a 12 anos de reclusão, em razão dessas
circunstâncias judiciais evidentemente mais graves e desfavoráveis, fixou a
pena dentro da terça parte, restando em 4 (quatro) anos e 6 (seis) meses de
reclusão.

Ante o exposto, nego provimento aos recursos.

É o voto.

ABEL GOMES
Desembargador Federal
Reviso

EMENTA

DECRETO­LEI 201/67. CONDENAÇÃO COM BASE EM


LAUDO EFETUADO EM VISITA ÀS OBRAS, DEPOIS DE
MAIS DE ANO PARALISADAS. APROVAÇÃO DAS
CONTAS PELO ÓRGÃO FEDERAL.
Não serve para embasar condenação criminal por
superfaturamento e declarações falsas, informação de
funcionários de tribunal de contas estadual quanto a valores de
obras e serviços, com base em vistoria efetuada mais de ano

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
V ­ APELACAO CRIMINAL 2006.51.08.000663­2 Fls 3570
depois da paralisação das obras, em local aberto, sujeito à ação
do tempo e à do homem.
Prestação de contas aprovada pelo órgão federal que repassou
valores.
Absolvição decretada, artigo 386, II, do Código de Processo
Penal.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima


indicadas, acordam os Membros da Primeira Turma Especializada do
Tribunal Regional Federal da 2ª Região, por maioria, em dar provimento ao
recurso, nos termos do Voto do Relator, vencido o Revisor que negava
provimento.

Rio de Janeiro, 05 / 08 / 2015 (data do julgamento).

ANTONIO IVAN ATHIÉ
Desembargador Federal ­ Relator

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/08/2016 21:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3571

EXMO. SR. DR. JUIZ DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO


JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO – RJ.

Ref. Proc. 0057817-33.2012.4.02.5101

ALUÍZIO ALVES DE SOUZA, nos autos do aludido


procedimento, vem informar seu endereço atual: rua Aluysio Soriano
Aderaldo, 150/1701, Cocó, Fortaleza, Ceará, CEP: 60192-330.

Por oportuno, requer a juntada da inclusa procuração.

Ao ensejo, reitera seu compromisso com a correta


administração da justiça.

P. Juntada.

Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2016.

Diogo Malan Flávio Mirza


OAB/RJ n.º 98.788 OAB/RJ n.º 104.104

André Mirza
OAB/RJ n.º 155.273

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 23/08/2016 18:05 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3572

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 23/08/2016 18:05 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, nº 134,Bloco B, 4ºandar – Saúde Fls 3573
Rio de Janeiro/RJ - CEP 20081-310
Telefone: (21) 32187973 – FAX: (21) 3218-7972 - e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br

URGENTE
OFÍCIO N º: OFI.0044.001055-3/2016

OFÍCIO


PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2016.

Senhora Gerente,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, em


resposta ao ofício nº IAT 2 - 22428938/2016, cuja cópia segue em anexo, esclareço a Vossa Senhoria que
a existência de contratos de câmbio em nome dos envolvidos deve ser apurada no período de janeiro de
2007 a julho de 2016, tendo em vista os fatos narrados na denúncia e a possibilidade de que a prática
delitiva tenha sido reiterada até data recente.

Atenciosamente,

(ASSINADO ELETRONICAMENTE)
MYLLENA DE CARVALHO KNOCH
DIRETORA DE SECRETARIA E.E.
Matrícula 13654

A Sua Senhoria a Senhora


LILIAN DE FATIMA GOMES - Gerente do CENOP/BANCO DO BRASIL
SIA Trecho 3, Lote 880 - ZONA INDUSTRIAL - BRASILIA/DF
CEP 71200-030
Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-397-0-3573-1-161767 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
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7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


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Telefone: (21) 32187973 – FAX: (21) 3218-7972 - e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br

URGENTE
OFÍCIO N º: OFI.0044.001056-8/2016

OFÍCIO


PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2016.

Senhor Coordenador,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, em


resposta ao ofício nº AOP/CMP/1363094-25558553, cuja cópia segue em anexo, esclareço a Vossa
Senhoria que a existência de contratos de câmbio em nome dos envolvidos deve ser apurada no período
de janeiro de 2007 a julho de 2016, tendo em vista os fatos narrados na denúncia e a possibilidade de
que a prática delitiva tenha sido reiterada até data recente.

Atenciosamente,

(ASSINADO ELETRONICAMENTE)
MYLLENA DE CARVALHO KNOCH
DIRETORA DE SECRETARIA E.E.
Matrícula 13654

A Sua Senhoria o Senhor


HSBC - Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo - Atendimento a Órgãos Públicos
Rua Des. Estanislau Cardoso, 870 - CAX - Bloco 1 Bairro Xaxim - CURITIBA/PR
CEP 81810-380

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Fls 3578

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PODER JUDICIÁRIO JFRJ
JUSTIÇA FEDERAL Fls 3605
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL

0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

C E R T ID Ã O

CERTIFICO que, a resposta à acusação do


réu Geovani Pereira da Silva, juntada às fls. 3602 a
3604, trata-se de cópia enviada por fax, em razão do
que, deve-se aguardar a chegada, neste Juízo, da
petição na forma eletrônica (PETWEB), através do
sistema da JFRJ.
Do que para constar, lavro este termo.

Rio de Janeiro, 24 de agosto de 2016.


ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARINA MAÇÃES PETRIBÚ AZEVEDO
TÉCNICO(A) JUDICIÁRIO(A)
Matrícula 18047

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.


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Carta precatória Página 1 de 1

Carta precatória
Direcão13 [direcao13@jfpe.jus.br]
Enviado: quinta-feira, 25 de agosto de 2016 17:06
Para: 07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro
Anexos:
JFRJ
Digitalizar_2016_08_25_16_~1.pdf (327 KB)
Fls 3835

Prezados

Segue em anexo carta prectória 92-3/2016.

Atenciosamente,

Wellgton C. Ribeiro

https://correioweb.jfrj.jus.br/owa/?ae=Item&t=IPM.Note&id=RgAAAACdqP%2btGf... 26/08/2016

Documento No: 66461259-424-0-3835-3-552748 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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Fls 3836

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Fls 3837

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BOTTARI E OLIVEIRA 1
ADVOGADOS

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da 7ª Vara Federal Criminal da Seção

Judiciária do Rio de Janeiro


JFRJ
Fls 3838

Processo n. 0057817-33.2012.4.02.5101

CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO, nos autos da ação

penal em epígrafe, vem respeitosamente a V.Exa., por seus advogados

(instrumento de mandato em anexo), expor e requerer o que se segue:

O requerente tomou ciência em 13 de agosto de 2016, durante

o recesso judiciário referente à Olimpíada do Rio de Janeiro, dos termos da

denúncia contra ele oferecida na presente ação penal, sendo certo que seu prazo

de 10 (dez) dias para apresentação de Resposta à Acusação iniciou-se apenas no

dia 23 de agosto de 2016, e encontra-se em curso.

Ocorre que, ao compulsar a integralidade dos presentes

autos, verificou-se que parte do material probatório citado expressamente pelo

Parquet na exordial, relativo ao requerente, não se encontra colacionado aos

presentes autos. Senão, vejamos:

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BOTTARI E OLIVEIRA 2
ADVOGADOS

O MPF, em sua peça acusatória inicial, ao identificar a

participação do requerente nos supostos atos de lavagem de dinheiro que


JFRJ
envolveriam a empresa DELTA e CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS Fls 3839
(“CACHOEIRA”), aponta, como lastro probatório para suas afirmações (Item II.1,

2), o seguinte:

“É o que se extrai dos áudios e elementos de prova colhidos no


curso da OPERAÇÃO MONTE CARLO. No áudio 04, indicado
no Relatório de Análise de Eventos 167/2011, CLÁUDIO DIAS
ABREU, em ligação telefônica com CACHOEIRA, informa que
estava em reunião com HERALDO PUCCINI NETO e o “chefe”
FERNANDO CAVENDISH, e que iriam consultar sua posição ‘
num negócio lá no Entorno’ (Apenso I do IPL, às fls. 18).
Os áudios e elementos de prova colhidos no curso da
OPERAÇÃO MONTE CARLO comprovam a participação de
CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO no comando do
esquema. No Áudio 03, indicado no Relatório de Análise de
Eventos 167/2011, fala-se em um jantar de CACHOEIRA, seu
assessor, CLÁUDIO DIAS ABREU, HERALDO PUCCINI
NETO e CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO. No
Áudio 15, CACHOEIRA, por meio de CLÁUDIO DIAS
ABREU, oferece a CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO,
a sociedade em um negócio de construção de casas populares
do Projeto Minha Casa, Minha Vida (Apenso I do IPL, às fls.
18)”. (g.n.)

Além disso, em passagem anterior à denúncia, novamente

são citados diálogos interceptados que, ao menos em tese, envolveriam o

requerente:

“Outros diretores do alto escalão da DELTA, como o diretor


financeiro desta empreiteira no Centro-Oeste, RODRIGO MORAL
DALL AGNOL, o diretor executivo, CARLOS ALBERTO

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BOTTARI E OLIVEIRA 3
ADVOGADOS

DUQUE PACHECO, o diretor regional São Paulo e Sul,


HERALDO PUCCINI NETO, e o próprio dono e presidente da
empreiteira em epígrafe, FERNANDO ANTÔNIO CAVENDISH
JFRJ
SOARES, mantinham contato regular com CACHOEIRA Fls 3840
para que este opinasse sobre assuntos relacionados à
DELTA, evidenciando-se, certas vezes que CACHOEIRA
possuía poder de decisão em relação aos negócios da
empresa (fls. 16/24 do Apenso I).”

Vê-se, portanto, que tais conversas telefônicas foram

utilizadas pela acusação para “alicerçar” as teses acusatórias expostas na

denúncia, conferindo, na visão do Parquet, a “justa causa” necessária para o

recebimento da denúncia aqui referida.

Trata-se, portanto, de matéria cara à defesa do requerente,

uma vez que no momento da apresentação de sua Resposta à Acusação poderá o

réu “arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa”1, não havendo

dúvidas de que a discussão acerca da viabilidade da ação penal, por flagrante

ausência de justa causa, poderá ser igualmente aventada pela defesa neste

momento processual.

Isso porque, por ser matéria de ordem pública, nada impede

que os pressupostos ou condições da ação (C.P.P., art. 395) sejam examinados por

ocasião da absolvição sumária, entendimento, aliás, consentâneo com o próprio

espírito do instituto, isto é, evitar que o réu seja submetido desnecessariamente a

um processo penal, que, embora seja instrumento legítimo, não pode ser utilizado

abusivamente.

1
Cf. art. 396-A, C.P.P.

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ADVOGADOS

JFRJ
Confiram-se alguns julgados: Fls 3841

"PENAL E PROCESSO PENAL. RECURSO EM SENTIDO


ESTRITO. DENÚNCIA INICIALMENTE ADMITIDA À LUZ
DO ART. 43 DO CPP. LEI 11.719/2008. REFORMA
PROCESSUAL PENAL. PROCESSO EM CURSO. ARTIGOS
395 E 397 DO CPP. NOVA ANÁLISE DA JUSTA CAUSA
APÓS A RESPOSTA PRELIMINAR. POSSIBILIDADE.
REJEIÇÃO DA EXORDIAL ACUSATÓRIA. CABIMENTO.
"1. Com o advento da Lei 11.719, de 20 de junho de 2008, o
denunciado somente será submetido a 'persecutio criminis in
judicio' quando houver plausibilidade da acusação, a qual, vale
dizer, deverá ser lastreada, ao menos, na prova da existência de
infração penal, sob pena de constrangimento ilegal.
2. Nessa linha, a partir das alterações processuais produzidas
pela aludida Lei, após o oferecimento da peça acusatória, não sendo
caso de rejeição liminar (art. 395), cabe ao juiz propiciar a
apresentação de resposta por escrito, oportunidade em que o
denunciado poderá alegar tudo o que interessa à sua defesa (art. 396
e 396-A). Dessa forma, os fatos narrados na peça incoativa passam a
ser examinados em cotejo com os argumentos apontados pela defesa
(art. 397) para, somente assim, sob os auspícios do contraditório e da
ampla defesa, aferir o julgador se, efetivamente, há justa causa para
a ação penal, iniciando-se, se for o caso, com o recebimento da
denúncia.
3. Portanto, não há mácula na decisão que, após a
apresentação das respostas preliminares, realiza novo juízo
de prelibação para, revendo decisão anterior, concluir pela
ausência de justa causa ao exercício da ação penal. Até
porque, inexiste utilidade no prosseguimento do feito quando não
evidenciado um suporte probatório mínimo acerca da autoria e da
materialidade delitivas atribuídas aos ora recorridos." 2

2
TRF-4, RSE nº 2009.71.02.000450-0, 7ª Turma, rel. Des. Fed. TAADAQUI HIROSE, DJ 08/07/2009

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ADVOGADOS

"PENAL PROCESSO PENAL. NOVA SISTEMÁTICA


PROCESSUAL PENAL. LEI 11.719/2008. IMPOSTO DE
RENDA PESSOA FÍSICA. CRIME CONTRA A ORDEM
JFRJ
TRIBUTÁRIA. LEI 8.137/90. SUSPENSÃO DA PRETENSÃO Fls 3842
PUNITIVA. LEI 10. 684/03, ART. 9º. FALSIDADE
IDEOLÓGICA E USO DE DOCUMENTO FALSO. ARTS. 299 E
304 CP. ABSORÇÃO. DENÚNCIA. REJEIÇÃO.
1. A Lei 11.719/08 inovou o processo penal ao introduzir a
possibilidade de absolvição sumária do réu. Em sendo assim,
tornou-se perfeitamente factível que o Juiz reveja a decisão
pela qual recebeu a denúncia, para rejeitá-la em seguida,
quando sua convicção é modificada por algum elemento
trazido pela defesa em sua resposta escrita.
2. (...)
3. (...)
4. Não há justa causa para continuidade da presente
persecução penal, pois o crime de uso e documento falso foi
absorvido pelo delito tributário (Lei n. 8.137/90) e este teve suspensa
a pretensão punitiva, nos termos do art. 9º, caput e § 1º, da Lei
10.684/03, em razão do parcelamento do crédito tributário.
5. Recurso em sentido estrito não provido." 3

Portanto, qualquer elemento de prova citado expressamente

pelo Ministério Público na denúncia deverá constar nos autos desde o

nascedouro da ação penal, para que a defesa, após análise circunstanciada, possa

arguir eventual incapacidade probatória, ou até mesmo a ilicitude de sua

produção.

Todavia, ao analisar os documentos dos autos citados pelo

Parquet em que seriam mencionados tais diálogos, isto é fls. 16/24 do Apenso I do

IPL, verifica-se que o que ali consta é apenas um “Relatório de Análise de

3
TRF-1, RSE nº 200838000151631, 3ª Turma, Rel. Des. Fed. JUIZ TOURINHO NETO, e-DJF1
28/02/2011

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BOTTARI E OLIVEIRA 6
ADVOGADOS

Eventos”, elaborado pelo Agente de Polícia Federal MARCOS ANTONIO

RODRIGUES DOS SANTOS, que apresenta apenas resumos de uma ínfima


JFRJ
parcela dos diálogos interceptados durante a “Operação MONTE CARLO”. Fls 3843

Note-se que não foram acostadas aos presentes autos a

integralidade dos áudios interceptados na referida Operação Policial, que

poderão confirmar, ou infirmar, o teor das informações apresentadas pelo agente

(aspecto material), ou mesmo, as decisões que autorizaram tal medida invasiva,

cuja análise pela defesa do requerente é primordial para arguição de eventual

ilicitude do ato (aspecto formal).

A simples juntada de um relatório policial, absolutamente

desconexo, porque não carreado dos elementos de convicção nele referidos,

evidentemente não fornece os meios necessários para que a defesa do requerente

possa verificar se tal documento contém capacidade probatória suficiente a

atingir o “standard” exigido para o ato decisório de recebimento da denúncia.

E o presente caso é ainda mais alarmante, porque há notícia

nos autos, apresentada pelo corréu CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS

em sua resposta (fls. 2816/2843), de que o processo de origem em que tais

interceptações foram realizadas, encontra-se suspenso por decisão liminar

proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, nos autos do Habeas

Corpus n. 0032570-54.2012.4.01.0000, em que se discute exatamente a ilegalidade

da interceptação dos diálogos lá produzidos e aqui citados pelo Parquet para

conferir lastro probatório à presente denúncia!!

Desta forma, tendo em vista o direito do requerente, no

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BOTTARI E OLIVEIRA 7
ADVOGADOS

momento de sua Resposta Preliminar, em ter acesso a todos os elementos de

prova apresentados pelo Ministério Público para fundamentar sua pretensão


JFRJ
acusatória, requer-se seja determinada a juntada de cópia integral da Medida Fls 3844
Cautelar de Interceptação Telefônica referida no Relatório Policial acostado às fls.

04/91 do Apenso I, bem como das mídias digitais contendo a integralidade dos

diálogos interceptados, reabrindo-se, apenas a partir de suas juntadas, o prazo

para o requerente apresentar sua peça defensiva inaugural, sob pena de violação

direta do princípio da ampla defesa, consignado no art. 5º, inciso LV, da

Constituição Federal, bem como do disposto tanto no art. 396-A, C.P.P., e na

Súmula Vinculante n. 14, do Supremo Tribunal Federal.

Termos em que,

Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2016.

BERNARDO BRAGA E SILVA

OAB/RJ 130.915

LUISA GUEDES B. DA SILVA

OAB/RJ 199.347

RUA GENERAL VENÂNCIO FLORES, Nº 305 – GRUPO 806 – CEP 22.441-090 – LEBLON – RIO DE
JANEIRO – BRASIL
FONES: (21) 2259-9484 e 2259-8804 – FAX: (21) 2294-0459
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Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 26/08/2016 16:17 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3845

Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 26/08/2016 16:17 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3846

Documento No: 66461259-427-0-3846-1-638653 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


Vara Federal 04 Recife - ref. carta precatória aqui cumprida (CEL.0004.000624-8/2... Página 1 de 2

Vara Federal 04 Recife - ref. carta precatória aqui cumprida


(CEL.0004.000624-8/2016) - LIB
SECRETARIA04 [secretaria04@jfpe.jus.br]
Enviado: quarta-feira, 17 de agosto de 2016 8:48
Para:
JFRJ
07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro
Fls 3847
Anexos: Vara07-RioDeJaneiro-CPreca~1.pdf (755 KB)

JUSTIÇA FEDERAL EM PERNAMBUCO – 4ª Vara Criminal


Avenida Recife, 6250, 4º andar, Jiquiá, Recife-PE, CEP 50865-900.
Fone: (81) 3213-6042 e (81) 3213-6048 (FAX)

CORREIO ELETRÔNICO n.° CEL.0004.000624-8/2016 - secretaria04@jfpe.jus.br

*00719000400062482016*
Ao(À) Senhor(a)
Diretor(a) de Secretaria da 7.ª VARA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
07vfcr@jfrj.jus.br

Ref. CARTA PRECATÓRIA: 0009157-88.2016.4.05.8300 (ou n.º vosso: CPR.0044.000099-5/2016) para


instrução da Ação Penal n.º 0057817-33.2012.4.02.5101, originária da 7ª Vara Federal da Seção Judiciária
do Rio de Janeiro.

AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL


RÉU: ALUIZIO ALVES DE SOUZA

Senhor(a) Diretor(a),

De ordem da MM. Juíza Federal da 4ª Vara/PE, ENCAMINHO a Vossa Senhoria cópia


digitalizada do mandado pertinente ao cumprimento da carta precatória supramencionada, com a
respectiva certidão de diligência negativada (oficial de justiça).

Outrossim, informo que na sequência estaremos procedendo à devolução dos autos da


referida carta precatória, via malote físico desta JFPE.

Solicito a Vossa Senhoria a confirmação imediata da leitura do presente correio eletrônico.

Atenciosamente,

https://correioweb.jfrj.jus.br/owa/?ae=Item&t=IPM.Note&id=RgAAAACdqP%2btGf... 26/08/2016

Documento No: 66461259-428-0-3847-5-65358 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


Vara Federal 04 Recife - ref. carta precatória aqui cumprida (CEL.0004.000624-8/2... Página 2 de 2

CAROLINA GOMES M. B. ALBUQUERQUE


Diretora de Secretaria da 4ª Vara Federal
JFRJ
Fls 3848

O presente correio eletrônico foi digitado, conferido e transmitido pelo funcionário desta
Secretaria: JACIEL MARQUES DA SILVA - TÉCNICO JUDICIÁRIO

https://correioweb.jfrj.jus.br/owa/?ae=Item&t=IPM.Note&id=RgAAAACdqP%2btGf... 26/08/2016

Documento No: 66461259-428-0-3847-5-65358 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3849

Documento No: 66461259-428-0-3847-5-65358 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3850

Documento No: 66461259-428-0-3847-5-65358 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3851

Documento No: 66461259-428-0-3847-5-65358 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3852

Documento No: 66461259-429-0-3852-1-701652 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3853

Documento No: 66461259-430-0-3853-1-943045 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3854

EXMO. SR. DR. JUIZ DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO


JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO – RJ.

Ref. Proc. 0057817-33.2012.4.02.5101

ALUÍZIO ALVES DE SOUZA, nos autos do aludido


procedimento, reitera o teor da sua última petição (fl. 3.571), na qual
informou seu atual endereço.

Ao ensejo, reitera, outrossim, seu compromisso com a


correta administração da justiça.

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2016.

Diogo Malan Flávio Mirza


OAB/RJ n.º 98.788 OAB/RJ n.º 104.104

André Mirza
OAB/RJ n.º 155.273

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 29/08/2016 13:44 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO JFRJ
JUSTIÇA FEDERAL Fls 3855
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL

0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

C E R T ID Ã O

CERTIFICO que, para obter cópias de mídias


acostadas aos processos eletrônicos, a defesa deve
entregar, na Secretaria deste Juízo, DVD/CD virgem
para a realização da diligência.

Do que para constar, lavro este termo.

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2016.


ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARINA MAÇÃES PETRIBÚ AZEVEDO
TÉCNICO(A) JUDICIÁRIO(A)
Matrícula 18047

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.


Documento No: 66461259-432-0-3855-1-383671 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1) JFRJ


Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL Fls 3856
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 29 de agosto de 2016

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJMHK)

DESPACHO

Fls. 3838/3844: trata-se de requerimento da defesa de CARLOS ROBERTO


DUQUE PACHECO de suspensão do prazo para a apresentação da resposta à acusação,
alegando não haver no processo cópia integral dos autos da medida cautelar de
interceptação telefônica da operação Monte Carlo.
Não assiste razão à defesa.
Todas as peças relevantes para a presente ação penal, relativas à operação Monte
Carlo, e que são referidas na denúncia, encontram-se nos autos do processo. A obtenção
de cópias de outros documentos é ônus que cabe à defesa, sendo descabida a
transferência desse encargo à Secretaria do Juízo.
Em face do exposto, INDEFIRO o requerimento.
Ao MPF sobre a certidão negativa de citação do réu Paulo Meriade Duarte, às
fls. 2301.

Rio de Janeiro/RJ, 30 de agosto de 2016.


(assinado eletronicamente)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal Titular
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Documento No: 66461259-433-0-3856-1-588822 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
PODER JUDICIÁRIO Fls 3857
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL

PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

CERTIDÃO

Visando a dar efetividade à citação do réu, confeccionei o expediente abaixo para que fosse
distribuído.

Do que, para constar, lavro este termo.


Rio de Janeiro, 31 de agosto de 2016.

Assinatura Eletrônica
GILBERT DE AZEVEDO SILVA
TÉCNICO JUDICIÁRIO
Matrícula 13599

Expediente Tipo de Expediente Data Local


CPR.0044.000138-1/2016 Carta 31/08/2016 12:11 07ª Vara Federal Criminal do Rio
Total: 1

CERTIDÃO

Certifico que, nesta mesma data, remeti os expedientes


acima relacionados à SEMAN/MALOTE DIGITAL/CORREIO.

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a GILBERT DE AZEVEDO SILVA.


Documento No: 66461259-434-0-3857-1-696663 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7.ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ


Av. Venezuela n.º 134, 4.º andar , Saúde, Rio de Janeiro, RJ Fls 3858
FAX 21 3218-7972 – CEP 20081-310
Email: 07vfcr@jfrj.jus.br

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000138-1/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO


RIO DE JANEIRO/RJ

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO


CEARÁ

PROCESSO: AÇÃO PENAL n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)
(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH)

CITANDO: ALUÍZIO ALVES DE SOUZA

LOCAL DA DILIGÊNCIA: Rua Aluysio Soriano Aderaldo, 150/1701, Cocó, Fortaleza/CE

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a CITAÇÃO de ALUÍZIO ALVES DE SOUZA, brasileiro, título de


eleitor nº 036733260817 e CPF nº 127.950.894-91, filho de Antônio Joaquim de Souza e de Luiza Maria
de Jesus, para que apresente resposta por escrito à acusação, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em
que poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-as, e requerer, se necessário, a sua
intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP.

PRAZO: 30 (trinta) dias

EM ANEXO: Cópia da denúncia.

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra,
colocando-me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDA no Município do Rio de Janeiro, em 31 de agosto de 2016 por GILBERT DE AZEVEDO


SILVA, matrícula n.º 13599.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal da 7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-435-0-3858-1-368898 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 3859

Documento No: 66461259-436-0-3859-1-593118 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


PODER JUDICIÁRIO Fls. _________
JUSTIÇA FEDERAL 7ª Vara Federal Criminal
Seção Judiciária do
Seção Judiciária do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela, nº 134, Bloco II, 4º andar JFRJ
Saúde - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20081-310 Fls 3860

Autos nos 0057817-33.2012.4.02.5101

CERTIDÃO

Certifico que o IPL 409/2012 – DELEFIN recebeu o nº 0506170-


97.2016.4.02.5101 e os seus apensos receberam o nº 0506332-92.2016.4.02.5101.
Do que, para constar, lavro o presente termo.
Rio de Janeiro, 31 de agosto de 2016.

(assinado eletronicamente)
Myllena de Carvalho Knoch
Supervisora
Matrícula 13.654

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Documento No: 66461259-437-0-3860-1-237864 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 3861

Documento No: 66461259-438-0-3861-3-87459 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3862

Documento No: 66461259-438-0-3861-3-87459 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3863

Documento No: 66461259-438-0-3861-3-87459 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


BOTTARI E OLIVEIRA
ADVOGADOS

EXMº SR. DR. JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO

JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO - RJ

JFRJ
Fls 3864

Proc. nº 0057817-33.2012.4.02.5101

CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO, já qualificado nos

autos da ação penal em epígrafe, vem respeitosamente a V.Exa., por seus

advogados, oferecer sua

R E S P O S T A,

para tal expondo e requerendo o que se segue:

O defendente foi denunciado pelo Ministério Público Federal,

na qualidade de Diretor Executivo, Vice-Presidente do Conselho de Administração,

Diretor Regional do Rio de Janeiro, Distrito Federal, e Espírito Santo/Minas Gerais

da empresa DELTA CONSTRUÇÕES S/A, por participar da “ORGANIZAÇÃO

CRIMINOSA – DELTA”, então liderada por FERNANDO ANTÔNIO CAVENDISH

SOARES, e composta pelos demais acusados CLAÚDIA MARIA DE ANDRADE

SALGADO, MARÍLIA PINTO RIBEIRO, GERALDO EMÍDIO ALVES, DIONISIO

JANONI TOLOMEI, LUIZ HENRIQUE CUNHA CARNEIRO, ANDRÉ

MACHADO FERREIRA, HERALDO PUCCINI NETO, PAULO MERIADE

DUARTE, CLÁUDIO DIAS ABREU, DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA,

RUA GENERAL VENÂNCIO FLORES, Nº 305 – GRUPO 806 – CEP 22.441-090 – LEBLON – RIO DE JANEIRO
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Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 01/09/2016 17:28 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
BOTTARI E OLIVEIRA
ADVOGADOS

RODRIGO MORAL DALL AGNOL, ALUÍZIO ALVEZ DE SOUZA, e HUMBERTO

SOARES DE MELLO, todos ligados à referida empresa.

JFRJ
Fls 3865
Ainda segundo a acusação, a mencionada organização

criminosa transferiu, sem nenhuma causa econômica, as quantias:

(i) de R$ 271.741.575,25, entre 2007 a 2012, às empresas

“fantasmas” da “ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA –

ASSAD/ABBUD”, liderada por ADIR ASSAD e MARCELO

JOSÉ ABBUD, enquanto auxiliados por SÔNIA MARIZA

BRANCO, SANDRA MARIA BRANCO MÁLAGO,

ADALBERTO PALHINHAS MARTINS, e AMAURI

PONTALTI;

(ii) de R$ 98.659.1226,92, entre 2008 e 2012, às empresas

“fantasmas” da “ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA –

CACHOEIRA”, liderada por CARLOS AUGUSTO DE

ALMEIDA RAMOS (“CACHOEIRA”) e GEOVANI PEREIRA

DA SILVA.

Conclui então o Parquet, que todos os acusados estariam

“associados em quadrilha, para fins de efetuar, habitualmente, nesses cerca de cinco anos,

diversas operações de dissimulação da natureza e movimentação de valores provenientes,

direta ou indiretamente, de crimes contra a Administração Pública, no total de R$

370.400.702,122, para posteriormente serem sacados em espécie, possibilitando o pagamento

de vantagens indevidas a agentes públicos”.

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Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 01/09/2016 17:28 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
BOTTARI E OLIVEIRA
ADVOGADOS

Desta forma, teriam todos os denunciados praticado os crimes

previstos nos arts. 288 do Código Penal, e 1º, incisos V e VII, c/c parágrafo 4º, da Lei

9.613/98, todos em sua redação original, em concurso material. JFRJ


Fls 3866

Todavia, como será demonstrado adiante, tais imputações se

revelam completamente vazias e infundadas e, por isso, não merecem prosperar.

I) PRELIMINARMENTE – DO INDEFERIMENTO POR ESTE R. JUÍZO DO

PEDIDO DE JUNTADA DOS ELEMENTOS DE CONVICÇÃO

EXPRESSAMENTE MENCIONADOS PELA ACUSAÇÃO NA DENÚNCIA –

VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO

– DESCONSIDERAÇÃO DA PROVA:

O defendente tomou ciência em 13 de agosto de 2016, durante

o recesso judiciário referente à Olimpíada do Rio de Janeiro, dos termos da

denúncia contra ele oferecida na presente ação penal, sendo certo que seu prazo de

10 (dez) dias para apresentação de sua Resposta à Acusação iniciou-se apenas no

dia 23 de agosto de 2016.

Ocorre que, ao compulsar a integralidade dos presentes autos,

verificou-se que parte do material probatório citado expressamente pelo Parquet na

exordial, relativo ao defendente, não se encontrava colacionado aos presentes

autos.

Assim, em 26 de agosto de 2016, ainda no curso do prazo para

elaboração de sua Resposta à Acusação, o defendente protocolizou pedido junto a

este r. Juízo requerendo acesso a todos os elementos de prova apresentados pelo

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
BOTTARI E OLIVEIRA
ADVOGADOS

Ministério Público para fundamentar sua pretensão acusatória, e pedindo,

especificamente, a determinação da juntada de cópia integral da Medida Cautelar

de Interceptação Telefônica referida no Relatório Policial acostado às fls. 04/91 do JFRJ


Fls 3867
Apenso I, bem como das mídias digitais contendo a integralidade dos diálogos

interceptados, reabrindo-se, apenas a partir de suas juntadas, o prazo para o

defendente apresentar sua peça defensiva inaugural.

Todavia, em decisão de 30 de agosto de 2016, o mencionado

pedido foi indeferido, sob o fundamento de que “todas as peças relevantes para a

presente ação penal, relativas à operação Monte Carlo, e que são referidas na denúncia,

encontram-se nos autos do processo”.

Assentou, ainda, este r. Juízo que “a obtenção de cópias de outros

documentos é ônus que cabe à defesa, sendo descabida a transferência desse encargo à

Secretaria do Juízo”.

Todavia, “data maxima venia”, tais fundamentos não merecem

prosperar, como se verá a seguir:

O MPF, em sua peça acusatória inicial, ao identificar a

participação do defendente nos supostos atos de lavagem de dinheiro que

envolveriam a empresa DELTA e CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS

(“CACHOEIRA”), aponta, como lastro probatório para suas afirmações (Item II.1,

2), o seguinte:

“É o que se extrai dos áudios e elementos de prova colhidos no curso


da OPERAÇÃO MONTE CARLO. No áudio 04, indicado no
Relatório de Análise de Eventos 167/2011, CLÁUDIO DIAS
ABREU, em ligação telefônica com CACHOEIRA, informa que

RUA GENERAL VENÂNCIO FLORES, Nº 305 – GRUPO 806 – CEP 22.441-090 – LEBLON – RIO DE JANEIRO
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FONES: (21) 2259-9484 e 2259-8804 – FAX: (21) 2294-0459
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Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 01/09/2016 17:28 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
BOTTARI E OLIVEIRA
ADVOGADOS

estava em reunião com HERALDO PUCCINI NETO e o “chefe”


FERNANDO CAVENDISH, e que iriam consultar sua posição ‘
num negócio lá no Entorno’ (Apenso I do IPL, às fls. 18).
Os áudios e elementos de prova colhidos no curso da JFRJ
OPERAÇÃO MONTE CARLO comprovam a participação de Fls 3868
CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO no comando do
esquema. No Áudio 03, indicado no Relatório de Análise de
Eventos 167/2011, fala-se em um jantar de CACHOEIRA, seu
assessor, CLÁUDIO DIAS ABREU, HERALDO PUCCINI
NETO e CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO. No Áudio
15, CACHOEIRA, por meio de CLÁUDIO DIAS ABREU,
oferece a CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO, a
sociedade em um negócio de construção de casas populares do
Projeto Minha Casa, Minha Vida (Apenso I do IPL, às fls.
18)”. (g.n.)

Além disso, em passagem anterior da denúncia, novamente

são citados diálogos interceptados que, ao menos em tese, envolveriam o

defendente:

“Outros diretores do alto escalão da DELTA, como o diretor


financeiro desta empreiteira no Centro-Oeste, RODRIGO MORAL
DALL AGNOL, o diretor executivo, CARLOS ALBERTO
DUQUE PACHECO, o diretor regional São Paulo e Sul,
HERALDO PUCCINI NETO, e o próprio dono e presidente da
empreiteira em epígrafe, FERNANDO ANTÔNIO CAVENDISH
SOARES, mantinham contato regular com CACHOEIRA para
que este opinasse sobre assuntos relacionados à DELTA,
evidenciando-se, certas vezes que CACHOEIRA possuía poder
de decisão em relação aos negócios da empresa (fls. 16/24 do
Apenso I).”

Vê-se, portanto, que tais conversas telefônicas foram

efetivamente utilizadas pela acusação para “alicerçar” as teses acusatórias

expostas na denúncia, conferindo, na visão do Parquet, a “justa causa” necessária

RUA GENERAL VENÂNCIO FLORES, Nº 305 – GRUPO 806 – CEP 22.441-090 – LEBLON – RIO DE JANEIRO
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FONES: (21) 2259-9484 e 2259-8804 – FAX: (21) 2294-0459
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ADVOGADOS

para o recebimento da denúncia aqui referida.

Trata-se, portanto, de matéria cara à defesa do defendente, JFRJ


Fls 3869
uma vez que no momento da apresentação de sua Resposta à Acusação poderá o

réu “arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa”1, não havendo

dúvidas de que a discussão acerca da viabilidade da presente ação penal, por

flagrante ausência de justa causa, poderá ser igualmente aventada pela defesa neste

momento processual.

Assim, qualquer elemento de prova citado pelo Ministério

Público direta ou indiretamente na denúncia deverá constar nos autos desde o

nascedouro da ação penal, para que a defesa, após análise circunstanciada, possa

arguir eventual incapacidade probatória, ou até mesmo a ilicitude de sua

produção.

Todavia, ao se analisar os documentos dos autos citados pelo

Parquet em que seriam mencionados tais diálogos, isto é, fls. 16/24 do Apenso I do

IPL, verifica-se que o que ali consta é apenas um “Relatório de Análise de

Eventos”, elaborado pelo Agente de Polícia Federal MARCOS ANTONIO

RODRIGUES DOS SANTOS, que somente apresenta resumos de uma ínfima

parcela dos diálogos interceptados durante a “Operação MONTE CARLO”.

Note-se que não foram acostadas aos presentes autos a

integralidade dos áudios interceptados na referida Operação Policial, que poderão

confirmar, ou infirmar, o teor das informações apresentadas pelo agente (aspecto

material), ou mesmo, as decisões que autorizaram tal medida invasiva, cuja análise

pela defesa do defendente é primordial para arguição de eventual ilicitude do ato

1
Cf. art. 396-A, C.P.P.

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(aspecto formal).

A simples juntada de um relatório policial, absolutamente JFRJ


Fls 3870
desconexo, porque não carreado dos elementos de convicção nele referidos de forma

expressa, evidentemente não fornece os meios necessários para que a defesa do

defendente possa verificar se tal documento contém capacidade probatória

suficiente a atingir o “standard” exigido para o ato decisório de recebimento da

denúncia.

E o presente caso é ainda mais alarmante, porque há notícia

nos autos, apresentada pelo corréu CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS

em sua resposta (fls. 2816/2843), de que o processo de origem em que tais

interceptações foram realizadas, encontra-se suspenso por decisão liminar

proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, nos autos do Habeas Corpus

n. 0032570-54.2012.4.01.0000, em que se discute exatamente a ilegalidade da

interceptação dos diálogos lá produzidos e aqui citados pelo Parquet para conferir

lastro probatório à presente denúncia!!!

Assim, diferentemente do afirmado no ato decisório que

indeferiu o pedido do defendente de acesso à referida Medida Cautelar de

Interceptação Telefônica, bem como a todos os áudios nela captados, não há

dúvidas de que elementos mencionados pela acusação em sua exordial, isto é, os

diálogos interceptados que envolveriam o defendente, não se encontram

acostados aos autos!!!

E mais: pede-se novamente vênia para ressaltar que certamente

não é da defesa o ônus de apresentar eventuais provas que sustentem a hipótese

acusatória (?!?), sob pena de se subverter, de forma inaceitável, a lógica de

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distribuição do ônus probatório prevista no art. 156, do Código de Processo Penal,

uma vez que, se foi a própria acusação que apontou os referidos elementos

probatórios, incumbirá a ela realizar a sua devida juntada aos presentes autos para JFRJ
Fls 3871
análise da parte contrária.

Assim, reitera-se aqui o pedido para que seja determinada a

juntada de cópia integral da Medida Cautelar de Interceptação Telefônica referida

no Relatório Policial acostado às fls. 04/91 do Apenso I, bem como das mídias

digitais contendo a integralidade dos diálogos interceptados, reabrindo-se, apenas

a partir de suas juntadas, o prazo para o defendente apresentar sua resposta; ou

que, subsidiariamente, seja toda e qualquer menção a conversas constantes na

referida medida invasiva desconsiderada por este r. Juízo, porque não lastreada em

elemento de prova juntado aos presentes autos, sob pena de restarem violados os

princípios da ampla defesa e do contraditório, consignados no art. 5º, inciso LV, da

Constituição Federal, bem como o disposto tanto no art. 396-A, do C.P.P., quanto

na Súmula Vinculante n. 14, do Supremo Tribunal Federal.

II) DA AUSÊNCIA DE DESCRIÇÃO INDIVIDUALIZADA DA CONDUTA

SUPOSTAMENTE PRATICADA PELO DEFENDENTE – REJEIÇÃO DA

DENÚNCIA POR INÉPCIA:

Em primeiro lugar, a denúncia ofertada contra o defendente é

absoluta e irremediavelmente inepta, por manifesta violação do que prescreve o

art. 41 do C.P.P., inviabilizando, de forma definitiva, a ação penal aqui intentada

pelo Ministério Público Federal.

Isso porque, no que tange à suposta participação do defendente

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na organização criminosa narrada na inicial, que teria como objetivo, repita-se, a

realização de “diversas operações de dissimulação da natureza e movimentação de valores

provenientes, direta ou indiretamente, de crimes contra a Administração Pública, no total de JFRJ


Fls 3872
R$ 370.400.702,122, para posteriormente serem sacados em espécie, possibilitando o

pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos”, estes são os trechos, referentes

ao defendente, que supostamente descreveriam a sua atuação nos fatos delitivos

narrados:

“2) CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO:


Exerceu cargos de destaque na DELTA desde 2007, tais como
Conselheiro, Diretor Executivo, Diretor Regional de Operações
Estaduais/RJ, Diretor Regional de Operação Gerais/RJ, Diretor
Regional do Distrito Federal e Diretor Regional do Espírito Santo e
Minas Gerais.
CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO era responsável pelas
Diretorias do Rio de Janeiro quando o centro de custo denominado
‘Transposição do Rio Turvo/RJ´ operou ativamente, realizando
pagamentos, entre 1º/07/2007 e 14/01/2009 para empresas de fachada,
somados superam 80 milhões de reais, com aumento considerável no
ano de 2008, quando ocorreram eleições municipais. Não foi
relacionada nenhuma obra relacionada a este nome (fls. 32 do Anexo
XIV)

(...)

RIO DE JANEIRO 1/OPERAÇÕES ESTADUAIS:


2) CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO e 10) PAULO
MERÍADE DUARTE

CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO, ocupou inicialmente tal


função, sendo sucedido, em 14.05.2009, por PAULO MERÍADE
DUARTE, que ocupou o cargo até 18.06.2012. Foram efetuados
pagamentos entre 03.03.2010 e 07.03.2012, no valor total de R$
24.114.440,00.

RIO DE JANERIO 22/OPERAÇÕES GERAIS:


2) CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO e 6) DIONISIO

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JANONI TOLOMEI

Já foram mencionados os pagamentos de responsabilidade de


CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO e DIONISIO JANONI JFRJ
TOLOMEI, quando de suas passagens pelas diretorias do Rio de Fls 3873
Janeiro, narradas no tópico anterior em razão de ambos terem também
exercido a função na matriz de diretor executivo da empresa.

CENTRO-OESTE E DISTRITO FEDERAL:


11) CLÁUDIO DIAS ABREU, 12) DENISE SALVIANO RIBEIRO
DE OLIVEIRA e 13) RODRIGO MORAL DALL AGNOL

CLÁUDIO DIAS ABREU ocupou o cargo de Diretor Regional do


Centro-Oeste entre 01/06/2007 e 16/03/2012. A Diretoria Regional
do Distrito Federal teve como titular, de 01/06/2007 até 14/05/2009,
CARLOS DUQUE PACHECO, e, desta data em diante, assumiu
CLÁUDIO DIAS ABREU também esta diretoria.

(...)

ESPÍRITO SANTO/MINAS GERAIS:


2) CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO

Por fim, os centros de custos da Diretoria do Espírito Santo e Minas


Gerais participaram das transferências obscuras no período em que
CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO ocupou o cargo de
diretor das unidades (período entre 14/05/2009 e 07/10/2011)”.

Tal forma de imputação, extremamente resumida e lacunosa,

impossibilita a compreensão da acusação e, consequentemente, o exercício da

defesa, porque não se pode extrair da denúncia a ação ou omissão por meio do qual

o defendente teria contribuído, de modo causal, para o cometimento dos delitos

apontados pelo órgão ministerial.

Note-se que o simples fato de narrar que o defendente exerceu

eventuais funções de diretoria – ou “cargos de destaque”, como cita o MPF – não é

suficiente para a acusação se desincumbir de seu ônus previsto no art. 41 do Código

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de Processo Penal, de descrição pormenorizada da conduta delitiva imputada, uma

vez que não se sabe – porque não narrado – de que forma ele, através do exercício

de sua função empresarial, teria contribuído para o pagamento de tais quantias a JFRJ
Fls 3874
supostas empresas “fantasmas”.

O defendente teria dado alguma ordem a algum de seus

inferiores hierárquicos para o pagamento? Para qual funcionário? Ou será que ele

mesmo teria intermediado o referido pagamento? Ou apenas teria dado o aval?

Fato é que não se consegue minimamente precisar – porque não

se descreveu – a conduta efetiva supostamente praticada pelo defendente que teria

contribuído para todo o “esquema” de lavagem dinheiro narrado na exordial.

Com efeito, ao se atribuir os fatos imputados indistintamente

ao denunciado, só por ter exercido, durante determinado lapso temporal, cargos de

diretor na empresa, tem-se que o réu é obrigado a adivinhar de qual ação ou forma

de participação delitiva está sendo acusado, com evidente prejuízo para sua defesa.

Esse tipo de denúncia de há muito não é admitido pela melhor

jurisprudência, e.g.:

“HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL E PROCESSO


PENAL. CRIME SOCIETÁRIO. APROPRIAÇÃO INDÉBITA DE
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. INÉPCIA DA
DENÚNCIA: IMPUTAÇÃO GENÉRICA E AUSÊNCIA DE
NEXO DE CAUSALIDADE. PREJUÍZO AO EXERCÍCIO DA
AMPLA DEFESA (CONSTITUIÇÃO DO BRASIL, ARTIGO 5º,
INCISO LV)
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal evoluiu no
sentido de que a descrição genérica da conduta nos crimes societários
viola o princípio da ampla defesa. É inepta a denúncia fundada tão-

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somente na circunstância de o paciente constar do quadro societário


da empresa. É necessário o mínimo de individualização da
conduta e a indicação do nexo de causalidade entre esta e o
delito de que se trata, sem o que fica impossibilitado o JFRJ
exercício da ampla defesa (Constituição do Brasil, artigo 5º, Fls 3875
inciso LV).
Ordem concedida.”2

“AÇÃO PENAL. DENÚNCIA. DEFICIÊNCIA. OMISSÃO


DOS COMPORTAMENTOS TÍPICOS QUE TERIAM
CONCRETIZADO A PARTICIPAÇÃO DOS RÉUS NOS FATOS
CRIMINOSOS DESCRITOS. SACRIFÍCIO DO
CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. OFENSA A
GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO DEVIDO PROCESSO
LEGAL (“DUE PROCESS OF LAW”). NULIDADE ABSOLUTA
E INSANÁVEL.
(...)
Delitos contra o sistema financeiro nacional. Crimes ditos
societários. Tipos previstos nos arts. 1º e 2º da lei nº 8.137/90 e art. 22
da lei nº 7.492/86. Denúncia genérica. Peça que omite a descrição
de comportamentos típicos e sua atribuição a autor
individualizado, na qualidade de administrador de empresa.
Inadmissibilidade. Imputação à pessoa jurídica. Caso de
responsabilidade penal objetiva. Inépcia reconhecida. Processo
anulado a partir da denúncia, inclusive. HC concedido para esse fim
(...) Aplicação do art. 41 do CPP. Precedentes”.3

“HABEAS CORPUS. CRIMES CONTRA A ORDEM


TRIBUTÁRIA (LEI Nº 8.137, DE 1990). CRIME SOCIETÁRIO.
ALEGAÇÃO DE DENÚNCIA GENÉRICA E QUE ESTARIA
RESPALDADA EXCLUSIVAMENTE EM PROCESSO
ADMINISTRATIVO. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA PARA
AÇÃO PENAL. PEDIDO DE TRANCAMENTO.
DISPENSABILIDADE DO INQUÉRITO POLICIAL PARA
INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL (ART. 46, § 1º, CPP).
Mudança de orientação jurisprudencial, que, no caso de crimes
societários, entendia ser apta a denúncia que não individualizasse as

2
STF, 2ª Turma, HC nº 93.683/ES, rel. Min. EROS GRAU, unânime, DJe 25/04/2008
3
STF, 1ª Turma, RHC nº 85.658, rel. Min. CEZAR PELUSO, unânime, DJe 21/06/2005

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condutas de cada indiciado, bastando a indicação de que os acusados


fossem de algum modo responsáveis pela condução da sociedade
comercial sob a qual foram supostamente praticados os delitos.
Precedentes: HC nº 86.294-SP, 2ª. Turma, por maioria, de minha JFRJ
relatoria, DJ de 03.02.2006; HC nº 85.579-MA, 2ª. Turma, unânime, Fls 3876
de minha relatoria, DJ de 24.05.2005; HC nº 80.812-PA, 2ª. Turma,
por maioria, de minha relatoria p/ o acórdão, DJ de 05.03.2004; HC nº
73.903-CE, 2ª. Turma, unânime, Rel. Min. Francisco Resek, DJ de
25.04.1997; e HC nº 74.791-RJ, 1ª. Turma, unânime, Rel. Min. Ilmar
Galvão, DJ de 09.05.1997.
Necessidade de individualização das respectivas
condutas dos indiciados. Observância dos princípios do
devido processo legal (CF, art. 5º, LIV), da ampla defesa,
contraditório (CF, art. 5º, LV) e da dignidade da pessoa
humana (CF, art. 1º, III). Precedentes: HC nº 73.590-SP, 1ª.
Turma, unânime, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 13.12.1996; e HC
nº 70.763-DF, 1ª. Turma, unânime, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de
23.09.1994.
No caso concreto, a denúncia é inepta porque não
pormenorizou, de modo adequado e suficiente, a conduta dos
defendentes. Habeas corpus deferido.”4

No julgamento do RHC nº 24.515/DF, o eminente relator, Min.

CELSO LIMONGI, após dizer que "não é possível narrar vários atos sem dizer

quem os praticou, atribuindo-os a todos, pois neste caso não se tem uma denúncia geral,

mas genérica", concluiu seu voto com este irrespondível argumento:

"De nada adiantam os princípios constitucionais e processuais


do contraditório, da ampla defesa, em suma, do devido processo
legal na face substantiva e processual, das próprias regras do estado
democrático de direito, se permitido for à acusação oferecer
denúncia genérica, vaga, se não se permitir a individualização
da conduta de cada réu, em crimes plurissubjetivos" 5

4
STF, 2ª Turma, HC nº 85.327/SP, rel. Min. GILMAR MENDES, DJU 20/10/2006
5
STJ, 6ª Turma, unânime, DJe 16/03/2009

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E mesmo que se admita a chamada “flexibilização” da

descrição das condutas atribuíveis aos agentes em crimes que envolvem

organizações criminosas, é certo que o Supremo Tribunal Federal já se manifestou a JFRJ


Fls 3877
esse respeito assentando que:

“a autorização pretoriana de denúncia genérica para os crimes de


autoria coletiva não pode servir de escudo retórico para a não
descrição mínima da participação de cada agente na conduta delitiva.
Uma coisa é a desnecessidade pormenorizar. Outra, é a
ausência absoluta de vínculo do fato descrito com a pessoa do
denunciado”6 (g.n.)

Está clara, assim, a inépcia da denúncia, que, deixando de

narrar de forma minimamente individualizada a conduta do defendente,

imputando a ele a prática dos delitos narrados apenas pelo fato de ter exercido

função diretiva na empresa, violou o art. 41 do C.P.P., configurando-se a ausência

de pressuposto de constituição válida da relação processual, que esse r. Juízo pode

– e deve – reconhecer, não importando que a inicial tenha sido recebida, pois, como

já consagrado na melhor doutrina, nada obsta à revogação, pelo próprio Juízo, do

ato de recebimento da peça incoativa, após exame da resposta escrita.

Veja-se, por todas, a lição de AURY LOPES JUNIOR:

"Como explicamos anteriormente, pensamos que o juiz poderá


desconstituir o ato de recebimento, anulando-o, para a seguir proferir
uma decisão de rejeição liminar. Isso porque não existe preclusão 'pro
iudicato', ou seja, nada impede que o juiz desconstitua seu ato e a
seguir pratique aquele juridicamente mais adequado.

6
STF, HC 80.549, Rel. Min. Nelson Jobim, DJ 24/08/01. Neste mesmo sentido: STF, HC 89427/BA, Rel.
Min. Celso de Mello, DJ 28/03/2008; STF, HC 86715/SP, Rel. do acórdão, Min. Gilmar Mendes, DJ
13/11/2009; STF, HC 88875/AM, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 12/03/2012.

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E mais: nada impede que o juiz, após a resposta escrita, se


convença da ausência de alguma das condições da ação e rejeite a
denúncia anteriormente recebida. Pela ausência de preclusão para o
juiz, poderá ele, perfeitamente, realizar um novo juízo de prelibação à JFRJ
luz dos novos elementos trazidos, evitando assim um processo Fls 3878
natimorto, sem suporte probatório e jurídico suficiente." 7

Esse entendimento constitui, hoje, orientação prevalente na

jurisprudência, que não mais enxerga os óbices anteriores à reforma processual de

2008, quando o legislador instituiu a possibilidade de absolvição sumária.

Tratando-se de matéria de ordem pública, nada impede que os

pressupostos ou condições da ação (C.P.P., art. 395) sejam examinados por ocasião

da absolvição sumária, entendimento, aliás, consentâneo com o próprio espírito do

instituto, isto é, evitar que o réu seja submetido desnecessariamente a um processo

penal, que, embora seja instrumento legítimo, não pode ser utilizado abusivamente.

Confiram-se alguns julgados:

"PENAL E PROCESSO PENAL. RECURSO EM SENTIDO


ESTRITO. DENÚNCIA INICIALMENTE ADMITIDA À LUZ DO
ART. 43 DO CPP. LEI 11.719/2008. REFORMA PROCESSUAL
PENAL. PROCESSO EM CURSO. ARTIGOS 395 E 397 DO CPP.
NOVA ANÁLISE DA JUSTA CAUSA APÓS A RESPOSTA
PRELIMINAR. POSSIBILIDADE. REJEIÇÃO DA EXORDIAL
ACUSATÓRIA. CABIMENTO.
"1. Com o advento da Lei 11.719, de 20 de junho de 2008, o
denunciado somente será submetido a 'persecutio criminis in judicio'
quando houver plausibilidade da acusação, a qual, vale dizer, deverá
ser lastreada, ao menos, na prova da existência de infração penal, sob
pena de constrangimento ilegal.
2. Nessa linha, a partir das alterações processuais produzidas

7
"Direito Processual Penal", 9ª ed., Saraiva, pág. 931

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pela aludida Lei, após o oferecimento da peça acusatória, não sendo


caso de rejeição liminar (art. 395), cabe ao juiz propiciar a
apresentação de resposta por escrito, oportunidade em que o
denunciado poderá alegar tudo o que interessa à sua defesa (art. 396 e JFRJ
396-A). Dessa forma, os fatos narrados na peça incoativa passam a ser Fls 3879
examinados em cotejo com os argumentos apontados pela defesa (art.
397) para, somente assim, sob os auspícios do contraditório e da ampla
defesa, aferir o julgador se, efetivamente, há justa causa para a ação
penal, iniciando-se, se for o caso, com o recebimento da denúncia.
3. Portanto, não há mácula na decisão que, após a
apresentação das respostas preliminares, realiza novo juízo de
prelibação para, revendo decisão anterior, concluir pela
ausência de justa causa ao exercício da ação penal. Até porque,
inexiste utilidade no prosseguimento do feito quando não evidenciado
um suporte probatório mínimo acerca da autoria e da materialidade
delitivas atribuídas aos ora recorridos." 8

"PENAL PROCESSO PENAL. NOVA SISTEMÁTICA


PROCESSUAL PENAL. LEI 11.719/2008. IMPOSTO DE RENDA
PESSOA FÍSICA. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA.
LEI 8.137/90. SUSPENSÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA. LEI 10.
684/03, ART. 9º. FALSIDADE IDEOLÓGICA E USO DE
DOCUMENTO FALSO. ARTS. 299 E 304 CP. ABSORÇÃO.
DENÚNCIA. REJEIÇÃO.
1. A Lei 11.719/08 inovou o processo penal ao introduzir a
possibilidade de absolvição sumária do réu. Em sendo assim, tornou-
se perfeitamente factível que o Juiz reveja a decisão pela qual
recebeu a denúncia, para rejeitá-la em seguida, quando sua
convicção é modificada por algum elemento trazido pela defesa
em sua resposta escrita.
2. (...)
3. (...)
4. Não há justa causa para continuidade da presente
persecução penal, pois o crime de uso e documento falso foi absorvido
pelo delito tributário (Lei n. 8.137/90) e este teve suspensa a pretensão
punitiva, nos termos do art. 9º, caput e § 1º, da Lei 10.684/03, em
razão do parcelamento do crédito tributário.
5. Recurso em sentido estrito não provido." 9

8
TRF-4, RSE nº 2009.71.02.000450-0, 7ª Turma, rel. Des. Fed. TAADAQUI HIROSE, DJ 08/07/2009
9
TRF-1, RSE nº 200838000151631, 3ª Turma, Rel. Des. Fed. JUIZ TOURINHO NETO, e-DJF1 28/02/2011

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Nem se diga, ainda, que a falta de individualização da conduta JFRJ


Fls 3880
e de indicação do nexo de causalidade entre ela e o suposto delito seria "suprível"

nos termos do art. 569 do C.P.P, porque essa regra obviamente não se aplica a

defeitos substanciais da peça vestibular, como os acima indicados; em oposição a

tal entendimento, assim argumentou o Ministro PEDRO CHAVES, em voto

condutor, no RHC nº 42.303-PR:

"Não posso admitir que prevaleça a tese sustentada no acórdão


recorrido, no sentido de que a validade da denúncia pode ficar na
dependência da prova a ser produzida. Não. A acusação da
denúncia-libelo deve ser clara e precisa. O que dependerá de
exame das provas é a procedência ou improcedência da ação penal,
porque a denúncia não pode ser equiparada a uma promessa de
acusação a ser concretizada in opportuno tempore". (grifos
nossos)

Pede, pois, ante o exposto, que, revogando o despacho inicial,

esse Juízo rejeite a denúncia, por sua manifesta inépcia.

III) DA ABSOLUTA FALTA DE PROVA ACERCA DA PARTICIPAÇÃO DO

DEFENDENTE NOS FATOS IMPUTADOS - REJEIÇÃO DA DENÚNCIA POR

AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA:

Como se não bastante a evidente deficiência acusatória no que

tange à descrição da conduta efetivamente praticada pelo defendente que teria

contribuído para a prática do crime de lavagem, realizada pela empresa DELTA

através de empresas “fantasmas”, não há também, nos presentes autos, qualquer

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elemento probatório mínimo que aponte que o defendente teria ao menos ciência

de que os contratos com as referidas sociedades empresárias seriam celebrados

“sem nenhuma causa econômica”. JFRJ


Fls 3881

Isso porque, em que pese a longa fase investigatória policial,

não se pode encontrar, em todo o material probatório que instrui a inicial, qualquer

documento em que figurem tais empresas “fantasmas” – seja contratos celebrados

entre elas e a empresa DELTA, seja nota fiscal por elas emitidas, ordens de

pagamento, autorização de quitação, ou mesmo uma simples solicitação – que

estejam assinados ou rubricados pelo defendente enquanto Diretor Executivo,

Diretor Regional ou mesmo membro do Conselho de Administração, sendo certo

que nenhuma das testemunhas ouvidas no curso da investigação sequer afirmou

que ele teria ciência das supostas irregularidades envolvendo tais empresas.

E nem poderiam, porque, até mesmo em razão da função de

Diretor Executivo exercida, não era de sua responsabilidade o acompanhamento ou

mesmo a supervisão direta de cada obra realizada no gigantesco universo da

empresa DELTA, que atuava em mais de 20 estados brasileiros

Ao Diretor Executivo cabia apenas a análise e decisão acerca de

questões estratégicas da companhia, não tendo qualquer ingerência direta nas

mais de 600 (seiscentas) obras empreendidas pela empresa no território nacional

entre os anos de 2007 e 2012.

E exatamente por isso, em 2007, foram criadas nove Diretorias

Regionais (a saber: Rio de Janeiro/Operações Estaduais; Rio de Janeiro/Operações

Gerais; São Paulo; Sul; Centro/Oeste; Distrito Federal; Norte; Nordeste; Espírito

Santo/Minas Gerais), que tinham autonomia e poderes para desenvolver as obras e

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empreendimentos vinculados à sua circunscrição geográfica.

Ressalte-se, ainda, que o defendente, embora formalmente JFRJ


Fls 3882
constasse, a partir de 2007, e apenas durante determinado lapso temporal, como

Diretor Regional das unidades do Rio de Janeiro, Distrito Federal e Espírito

Santo/Minas Gerais, fato é que nunca exerceu efetivamente as funções referentes a

tais cargos, até porque seriam absolutamente incompatíveis com as atribuições por

ele já exercidas na qualidade de Diretor Executivo e membro do Conselho de

Administração.

Assim, nas supramencionadas regionais, as atividades

específicas referentes às diretorias eram de fato realizadas pelos Gestores

Executivos locais, que apenas em razão do pouco tempo em que figuravam como

funcionários da empresa DELTA não foram imediatamente alçados ao cargo de

Diretores Regionais, promoções essas ocorridas somente a partir de meados do ano

de 2009.

E mais: ainda que se admitisse, apenas por amor ao debate, que

o defendente efetivamente exercesse funções típicas dos Diretores Regionais – que,

como visto, não fazia – a própria sistemática adotada pela DELTA para viabilizar o

processo de pagamento de fornecedores e prestadores de serviços muitas vezes

nem passava pela gestão efetiva das Diretorias Regionais, porque a contratação era

realizada diretamente pelas Unidades de Negócio, localizadas nas próprias obras,

através de seus respectivos encarregados, a saber, os Líderes de Contratos, os

Gestores Operacionais e os Coordenadores de Obras.

Cada Unidade de Negócios, referente à obra específica, era

quem requisitava a compra de determinado produto ou a realização de serviços,

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tudo em contato direto com os fornecedores, apenas enviando, posteriormente, a

documentação pertinente para ser formalmente processada no Centro de Operações

localizado na matriz da DELTA no Rio de Janeiro. JFRJ


Fls 3883

Ressalte-se que, à época, isto é, entre 2007 e 2012, a matriz

recebia, por dia, mais de 3.000 processos com pedido de pagamento de contratados,

totalizando, assim, quase 60.000 pagamentos ao mês, e 800.000 ao ano10, tornando-

se impossível que o defendente, na qualidade de Diretor Executivo pudesse, por

exemplo, ter controle ou ciência efetiva de todas essas transações.

Assim, em razão da descentralização que caracterizava as

atividades da empresa DELTA, não cabia nem mesmo às diretorias regionais,

quanto mais à Diretoria Executiva, realizar a gestão financeira dos contratos –

feita, repita-se, nas próprias obras.

O defendente, portanto, não tinha qualquer ingerência direta,

ou mesmo supervisão, na relação da empresa DELTA com os fornecedores das

obras, ora apontados pela acusação como empresas “fantasmas”.

O depoimento do defendente prestado em Delegacia,

absolutamente ignorado pelo acusador – e não se sabe o porquê -, descreveu de

forma precisa toda essa sistemática supramencionada, como se vê nos seguintes

trechos:

“(...) QUE esclarece que o supervisor de obras e contratos era o


responsável por organizar, planejar as obras, verificar os

10
Neste sentido, o seguinte trecho do depoimento do defendente prestado em sede policial: “QUE esclarece
que eram feitos aproximadamente 3.500 pagamentos por dia, havendo uma equipe em torno de 20 pessoas,
(...)” (fl. 211)

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custos e cobrar o resultado do contrato; QUE esclarece que a


relação com os fornecedores é função do líder do contrato; (...)
QUE em 2007 foi feita uma grande reestruturação na DELTA
CONSTRUÇÕES, sendo criadas diretorias regionais, diretoria JFRJ
executiva, diretoria administrativa-financeira e o conselho de Fls 3884
administração; QUE o declarante passou a exercer a partir de então o
cargo de diretor executivo, integrando o conselho de administração;
QUE o diretor executivo tinha como atribuição o
planejamento estratégico da empresa e captação de recursos
com bancos, no limite de R$ 50 mil; QUE indagado quem
representava a DELTA CONSTRUÇÕES esclarece que a companhia,
como um todo, era representada pelo presidente do conselho, sendo
que as diretorias regionais tinham autonomia plena para cumprir as
suas atribuições, inclusive firmando contratos; (...) QUE indagado
sobre a contratação de fornecedores (produtos e serviços),
esclarece que era feita diretamente pelas obras, cujos
responsáveis eram os líderes de contrato com a sua equipe; (...)
QUE perguntado sobre a forma que eram contratados
prestadores de serviços, por exemplo empresa de
terraplanagem, esclarece que essas eram contratadas pelas
obras, sendo que a matriz efetuava o pagamento, após a
conferência dos aspectos formais da documentação; (...)” (g.n.)

E, diferentemente do afirmado pelo MPF, a prova oral

produzida na fase pré-processual corrobora a forma de funcionamento e

distribuição de cargos e funções explicitadas pelo defendente, como se pode

verificar nos seguintes trechos extraídos dos depoimentos prestados em delegacia:

(...) QUE a atuação do declarante como diretor regional consistia na


análise de crítica de contrato e auxiliar na performance das obras,
inclusive nos aspectos ambientais, qualidade e segurança do trabalho;
(...) QUE no que diz respeito ao aspecto financeiro da diretoria
comandada pelo declarante, esclarece que a gestão financeira
dos contratos era descentralizada e ocorria nas próprias obras,
que possuíam líderes de contratos que tinham autonomia na
sua gestão; QUE cada obra tinha um centro de custo específico;
QUE a diretoria regional comandada pelo declarante tinha alguns

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centros de custos específicos a ela vinculados, não se recordando o


número ou a nomenclatura específica; QUE deseja consignar que a
diretoria regional comandada pelo declarante tinha aproximadamente
60 centros de custos; QUE com relação ao pagamento efetuados JFRJ
a fornecedores de serviços ou bens, esclarece que o líder de Fls 3885
contrato era responsável pela contratação e envio da
documentação física para o centro operacional da Matriz;
QUE após o cadastro da nota fiscal, essa era processada e
posteriormente autorizado o pagamento; QUE a conferência da
prestação dos serviços ou entrega das mercadorias ficava a cargo de
cada obra; (...) QUE também os contratos vinculados ao DNIT
tinham a gestão descentralizada;” (g.n.) (Depoimento de
DIONISIO JANONI TOLOMEI – fls. 505/508)

“QUE deseja consignar que não atuava junto às obras e que não era
o responsável pela contratação de fornecedores e prestadores de
serviços das obras; (...) QUE esclarece que a empresa sempre
trabalhou de forma descentralizada, ficando a cargo das obras a
contratação dos prestadores de serviços e de produtos; QUE a obra
encaminhava diretamente a relação dos serviços prestados (notas com
as medições) para o setor financeiro da DELTA CONSTRUÇÕES
S.A., que ficava localizado na sede, no Rio de Janeiro, para
autorização do posterior pagamento; (...) QUE indagado sobre o
processo de contratação de novos fornecedores da DELTA
CONSTRUÇÕES S.A., explica que, em virtude de a área
operacional ser descentralizada (cada obra tinha ´vida
própria´), as contratações eram feitas pelas próprias obras;
QUE indagado se a obra tinha autonomia para contratar
novos fornecedores diretamente, esclarece que sim, salvo
alguns poucos casos, que eram passados à consulta da matriz;
(...) QUE deseja consignar que esses centros de custos
administrativos era relacionados diretamente às despesas
administrativas do escritório regional, que não se confunde com os
centros de custos das obras; (....); QUE esclarece que tais pagamentos
não podem se referir a obras, uma vez que tal centro de custo era
administrativo; (...)” (g.n.) (Depoimento de ANDRE MACHADO
FERREIRA – fls. 371/373)

Extremamente elucidativo foi o depoimento prestado, também

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em delegacia, por HERALDO PUCCINI NETO, que exercia a função de Diretor

Regional em São Paulo, ao atestar, de forma detalhada, a forma de pagamento pelos

serviços dos fornecedores, como se verifica a seguir: JFRJ


Fls 3886

“QUE na qualidade de diretor regional de São Paulo, cabia ao


declarante o acompanhamento comercial dos contratos em andamento
e busca de novas oportunidades contratuais; (...) QUE a execução
propriamente das obras era descentralizada, sendo que as
obras eram tratadas independentemente; QUE cada obra tinha
autonomia para a contratação dos seus prestadores de serviços
e fornecedores; QUE com relação ao pagamento dos prestadores de
serviços e fornecedores das obras, esclarece que o sistema de
pagamento era todo centralizado na matriz; QUE assim, o
pagamento pelos serviços realizados ou bens fornecidos era
feito da seguinte maneira: i) as obras recebiam os seus boletins
de serviços dos seus respectivos fornecedores; ii) no primeiro
nível, o gerente de contrato (engenheiro de obra) verificava,
discutia e atestava aquele serviço; iii) após, ia o processo para
o setor administrativo de cada obra, que dava o andamento
inserindo aquela respectivo valor no sistema contábil da
empresa; iv) após, tanto o gerente de contrato como o
encarregado administrativo (o responsável por inserir o valor
no sistema contábil) e o gestor do contrato atestavam o
serviços prestado; v) após, o processo de pagamento era
encaminha em meio físico para a matriz no Rio de Janeiro,
mais especificamente para o setor contábil, uma vez que todos
os pagamentos das mais diversas obras prestadas no Brasil
eram centralizados na matriz; vi) tal setor fazia a conferência
da regularidade da documentação encaminhada daquele
processo de pagamento; vii) estando regular, era estabelecida a
ordem cronológica de pagamento; (...) QUE indagado sobre
como era realizada a contratação de novos prestadores de
serviços, esclarece que a obra tinha autonomia para escolher
novos fornecedores, desde que seguissem os critérios básicos da
empresa quanto à qualidade, custo e experiência anterior;
(...)QUE, nesse sentido, afirma que o declarante não atestava
prestação de serviço de obras;” (g.n.) (Fls. 367/369)

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Ademais, o único arremedo de prova que o MPF se digna de

mencionar acerca da relação do defendente com a suposta “organização criminosa”

voltada para a transferência de “vultuosos recursos a ‘empresas fantasmas’, como forma JFRJ
Fls 3887
de dissimular o desvio de recursos públicos e o consequente pagamento de propinas a agentes

estatais”, seria a menção feita, em um Relatório Policial “de Análise de Eventos” (fls.

16/24 do Apenso I), a três diálogos interceptados no bojo da “Operação MONTE

CARLO”, que, em tese, o envolveriam.

Todavia, ainda que, apenas “ad argumentandum”, se supere a

absoluta impossibilidade, demonstrada em ponto anterior, da utilização de tal

documento como prova contra o defendente, é certo, que os trechos transcritos pelo

Agente de Polícia Federal em seu Relatório nada provam quanto à eventual

participação do defendente na aludida organização criminosa.

Isso porque, além de representarem uma ínfima parcela dos

diálogos interceptados durante a “Operação MONTE CARLO” e objetivamente não

demonstrarem nenhuma participação efetiva do defendente com os fatos objetos do

presente processo, ele não participa diretamente de nenhum dos referidos

diálogos, sendo apenas neles mencionado por terceiros.

Por fim, há de se ressaltar que não constam nos autos quaisquer

elementos probatórios que apontem que o defendente tenha mantido contato direto

ou indireto – ou mesmo que conhecia – ADIR ASSAD, MARCELO ABBUD,

CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS, ou qualquer das pessoas ligadas a

suas empresas, como SÔNIA MARICA BRANCO, SANDRA MARIA BRANCO

MÁLAGO, ADALBERTO PALHINHA MARTINS, AMAURI PONTALTI, etc.

Tal afirmação é corroborada não apenas pelo depoimento do

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ADVOGADOS

defendente prestado em sede policial, como pelas próprias declarações de ADIR

ASSAD, ao negar peremptoriamente que mantinha qualquer contato com Diretores

da DELTA, como se constata nos seguintes trechos: JFRJ


Fls 3888

“QUE indagado se teve alguma tratativa de negócios com a


pessoa de CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS, vulgo
Carlinhos Cachoeira, respondeu que nunca teve negócios com
este, nem mesmo o conheceu pessoalmente; QUE indagado se
teve tratativa de negócios com ADIR ASSAD, MARCELO
ABBUD, MAURO ABBUD e SÔNIA BRANCO, esclarece que
não conhece tais pessoas; (...)” (g.n.) (Depoimento do
defendente - Fls. 209/213)

“QUE não conheceu nem teve relação comercial com Fernando


Cavendish nem com o diretor executivo da Delta Construções
S.A Carlos Alberto Duque Pacheco QUE oferecia os serviços
diretamente para as obras, com os engenheiros responsáveis;”
(g.n.) (Depoimento de ADIR ASSAD - Fl. 381)

Assim, inexistente qualquer elemento probatório mínimo que

aponte para a contribuição do defendente, na qualidade de Diretor Executivo e

Vice-Presidente do Conselho de Administração da empresa DELTA, para a prática

dos delitos imputados pelo acusador, impõe-se a rejeição da denúncia por

absoluta ausência de justa causa, na forma do art. 395, inciso III, do Código de

Processo Penal.

IV) DA EVIDENTE AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA DA PRÁTICA DO CRIME

DE LAVAGEM DE DINHEIRO ATRAVÉS DA EMPRESA DELTA –

IMPUTAÇÃO, NO MÁXIMO, DE CRIME FISCAL:

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ADVOGADOS

O Ministério Público Federal, ao longo da confusa peça

acusatória inicial apresentada nos presentes autos, tenta através de uma “ginástica

jurídica” sustentar a existência da suposta prática do crime de lavagem de dinheiro JFRJ


Fls 3889
realizado pelos denunciados através da empresa DELTA.

O Parquet, em excerto que resume toda a imputação, afirma

que:

“A organização criminosa utilizava a DELTA CONSTRUÇÕES S/A


como um instrumento para encobrir as ações criminosas de seus
membros e funcionários. FERNANDO CAVENDISH, acompanhado
dos diretores regionais da empresa e funcionários da área
administrativa e financeira, transferia vultuosos recursos a ‘empresas
fantasmas’, como forma de dissimular o desvio de recursos públicos e o
consequente pagamento de propinas a agentes estatais”.

Extrai-se, ainda, da denúncia, que o MPF, para justificar a

imputação do crime de lavagem de capitais, sustenta-se em três “pilares”:

(i) o fato de a empresa, entre os anos de 2007 a 2012, apresentar

“96,3% (noventa e seis vírgula três por cento) do seu faturamento

oriundo de verbas públicas”, obtido através de contratações

irregulares junto ao Poder Público;

(ii) a suposta prova de repasse direto ou indireto de “verbas

ilícitas”, que totalizariam mais de R$ 370 milhões, através da

celebração de contratos fictícios entre DELTA e 18 empresas

“fantasmas”, quais sejam:

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ADVOGADOS

 S.P. TERRAPLANAGEM LTDA., S.M.

TERRAPLANAGEM LTDA., SOTERRA

TERRAPLANAGEM E LOCAÇÃO DE JFRJ


Fls 3890
EQUIPAMENTOS, POWER TO TEM

ENGENHARIA LTDA., J.S.M. ENGENHARIA E

TERRAPLANAGEM LTDA., ENGENHARIA,

TERRAPLANAGEM E LOCAÇÃO DE EQUIP. SDS

LTDA., S.B. SERVIÇOS DE TERRAPLANAGEM

LTDA., B.W. SERVIÇOS DE TERRAPLANAGEM

LTDA., W.S. SERVIÇOS DE TERRAPLANAGEM

LTDA., ROCK STAR MARKETING LTDA.,

LEGEND ENGENHEIROS ASSOCIADOS LTDA.,

SOLU TERRAPLANAGEM LTDA., ESB

ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA.,

pertencentes a ADIR ASSAD e MARCELO

ABBUD, e ;

 ADALBERTO & PANTOJA CONSTRUÇÕES E

TRANSPORTES LTDA., BRAVA CONSTRUÇÕES

E TERRAPLANAGEM LTDA., G & C

CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES, atual A &

R CONST. & INCORP., COMERCIAL GM

MATERIAIS DE CONSTRUÇÕES LTDA. ME,

MIRANDA & SILVA CONSTRUÇÕES E

TERRAPLANAGEM LTDA., estas pertencentes a

CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS;

(iii) a utilização de tal estrutura para o pagamento de propinas

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ADVOGADOS

a agentes estatais, justificadas em razão das supostas vantagens

indevidas obtidas pela DELTA na negociação de contratos com

o Estado. JFRJ
Fls 3891

Basicamente, na visão ministerial, após a celebração irregular

de contratos com o Poder Público (crime antecedente), a empresa DELTA, utilizar-

se-ia de contratos fraudulentos celebrados com as empresas “fantasmas” de ADIR

ASSAD, MARCELO ABBUD e CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS

(lavagem de dinheiro), para realizar pagamento de propinas para os agentes

estatais que teriam contribuído para a irregularidade inicial (finalidade do crime de

lavagem de dinheiro).

Ocorre que, analisando-se todo o material probatório

produzido na fase investigatório, certo é que não se encontra um único elemento

probatório que minimamente venha a dar suporte a ao menos dois dos

sustentáculos da denúncia, quais sejam: (i) o suposto benefício irregular obtido

pela DELTA em contratos com o Estado, e (iii) o efetivo pagamento de vantagem a

agentes públicos.

Vale salientar, quanto à suposta entrega de vantagens

indevidas, que o fato de ADIR ASSAD ter sido apontado como “operador” de

esquema de desvio de dinheiro público investigado na notória operação LAVA

JATO – tendo o Parquet, inclusive, juntado organograma que resumiria o “esquema

de corrupção da PETROBRAS”, a cópia da denúncia oferecida junto ao Juízo da 13ª

Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba/PR e a sentença lá proferida –

nada prova, nem mesmo de forma indiciária, acerca dos fatos aqui narrados.

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ADVOGADOS

Isso porque a utilização de algumas das empresas do ora

corréu, no contexto dos fatos investigados em Curitiba, para pagamento de agentes

públicos lá individualizados – como, por exemplo, RENATO DUQUE e PEDRO JFRJ


Fls 3892
BARUSCO – não fornece elementos de convicção suficientes para se afirmar que,

aqui no Rio de Janeiro, também tenham sido tais sociedades empresárias utilizadas

como forma de encobrimento de pagamentos indevidos a funcionários públicos

pela empresa DELTA.

E mesmo que tal inferência pudesse ser legalmente feita – o que

aqui se admite apenas a título de argumentação – certo é que não se dignou o

Parquet nem mesmo a apontar, no presente caso, que o destino dos recursos

desviados seriam os agentes públicos A ou B, eivando-se, até mesmo, de vício de

inépcia a presente imputação!!!

A verdade é que se afirma reiteradas vezes ao longo da

denúncia que os valores transferidos pela empresa DELTA às empresas

“fantasmas” de ASSAD e “CACHOEIRA” teriam sido sacados em dinheiro da

conta das sociedades empresárias, mas não se estabelece, em nenhum momento,

para qual agente público ele teria sido efetivamente entregue, ou ao menos se

destinava.

Embora se concorde com o MPF quando este afirma que a

“denúncia não se presta a debate de teses jurídicas”, tal constatação certamente não

autoriza que o acusador ofereça peça vestibular, como aqui feito, repleta de

descrições genéricas de condutas delitivas, porque absolutamente desgarradas dos

elementos probatórios obtidos no curso das investigações.

E mais: os supostos “crimes antecedentes” apontados pelo MPF

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como relacionados à ocultação de recursos praticada pela DELTA através das

empresas de ADIR ASSAD e “CACHOEIRA”, são absolutamente imprestáveis

para tal, seja porque igualmente não são acompanhados da mínima prova JFRJ
Fls 3893
necessária para sua imputação, seja porque algumas das condutas narradas como

antecedentes nem mesmo em tese crimes são!!!

Senão vejamos:

São imputadas como condutas antecedentes praticadas contra a

Administração Pública, cujos produtos ilícitos teriam sido “lavados” através das

empresas mencionadas na denúncia as seguintes:

1) um “esquema” de corrupção nas obras do Maracanã, através

do qual os dirigentes da DELTA teriam “praticado crime contra a

Administração Pública, por meio de pagamento de propina a agente

públicos” (item III.1 da denúncia);

2) o desvio de recursos públicos federais referentes a

despoluição de praias em Iguaba Grande/RJ, pela empresa

DELTA (item III.2 da denúncia);

3) a dispensa indevida, em 2006, de licitação para as obras do

Parque Aquático Maria Lenk, a qual a empresa DELTA teria

sido beneficiada (item III.3 da denúncia);

4) fraudes em procedimentos licitatórios envolvendo os

contratos firmados entre a empresa DELTA, através da

Diretoria Regional Nordeste e Norte, e o DEPARTAMENTO

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NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES NO

ESTADO DO CEARÁ (DNIT/CE) (item III.4 da denúncia);

JFRJ
Fls 3894
5) um suposto peculato-desvio referente ao contrato da obra da

BR 316/MA, celebrado entre a empresa DELTA, novamente

através da Diretoria Regional Nordeste e Norte, e o DNIT no

Maranhão (item III.5 da denúncia);

Quanto ao primeiro “crime antecedente”, que consistiria em

atos de corrupção envolvendo a obra do Maracanã, há de se ressaltar que o

acusador só aponta como prova de tais condutas trechos de depoimentos prestados

por réus colaboradores em processo envolvendo a empresa ANDRADE

GUTIERREZ, em que apenas é citada, de forma extremamente genérica, uma

suposta relação espúria entre os representantes da empresa DELTA e o ex-

Governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral.

Ora, se a palavra do "colaborador", por si só, já de nada serve

para prova em sede penal – conforme expressamente determinado pelo art. 4º, § 16,

lei nº 12.850/2013 – como se poderá atribuir qualquer valor "probatório" às

declarações acima, que, além de isoladas, são absolutamente vagas e imprecisas?

As simples palavras de delator, quando não acompanhadas de

outros elementos de convicção, não terão qualquer validade probatória, afastando-

se, assim, o mínimo de prova necessário para que eventuais atos de corrupção

envolvendo a obra do estádio do Maracanã sejam aqui considerados como crime

antecedente da lavagem de dinheiro ora imputada.

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Mais grave, porém, é a hipótese trazida no item III.2 da

denúncia, quando o MPF tenta imputar como prática de crime antecedente um

suposto desvio de recursos públicos federais que envolveriam obras realizadas no JFRJ
Fls 3895
Município de Iguaba Grande/RJ.

No referido ponto da exordial, a prova que sustentaria a

imputação do delito antecedente seria a condenação, em primeira instância, do

corréu FERNANDO CAVENDISH, nos autos da ação penal n. 00000663-

46.2006.4.02.5108, então em curso na 1ª Vara Federal de São Pedro da Aldeia/RJ.

Todavia, o MPF simplesmente “esquece” de informar a este r.

Juízo, que, em acordão já transitado em julgado, nos autos da Apelação Criminal

n. 2006.51.08.000663-2, a Primeira Turma Especializada do Tribunal Regional

Federal da 2ª Região, em Juízo de revisão, absolveu FERNANDO CAVENDISH dos

delitos lá imputados, afastando-se, assim, por obviedade, qualquer mínima prova

de infração penal com relação àqueles fatos que poderiam ser eventualmente

narradas aqui como crime antecedente de lavagem de dinheiro.

Quanto aos itens III.3 e III.5, que versam sobre irregularidades

em obras relativas, respectivamente, ao Parque Aquático Maria Lenk/RJ e à estrada

BR 316/MA, o “invencionismo acusatório” chega a assustar.

O MPF, em tais segmentos, aponta como prova dos

mencionados “crimes antecedentes” (?) a existência de ações de improbidade

administrativa ainda em curso!

Ora, caso realmente houvesse um mínimo de probabilidade de

prática de condutas criminosas nas referidas obras, não deveria ter o próprio órgão

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ministerial instaurado os respectivos procedimentos criminais investigatórios?

Certamente se não o fez é porque não vislumbrou a existência JFRJ


Fls 3896
de crime, não servindo, portanto, meras persecuções de responsabilidades

administrativas como lastro probatório mínimo para configurar crime antecedente

de lavagem de dinheiro.

Por fim, quanto ao item III.4, que versa sobre fraudes em

procedimentos licitatórios ocorridas no Ceará, objeto da ação penal n. 0002885-

38.2012.4.05.8100 – 11ª Vara Federal da Seção Judiciária do Ceará, o próprio MPF,

ao resumir a referida imputação, se reportando aos memoriais acusatórios lá

oferecidos, salientou que outros eram os responsáveis pelos fatos ali apurados.

Note-se que as supostas fraudes, se efetivamente comprovadas

no encerramento do referido processo criminal, teriam ocorrido apenas no Estado

do Ceará, e envolveriam somente a Diretoria Regional Norte e Nordeste da

empresa DELTA.

Não há, portanto, qualquer relação, seja direta ou indireta, do

defendente, na qualidade de Diretor Executivo da empresa, com tais condutas

praticadas por outrem, mesmo porque inexiste qualquer elemento de convicção que

demonstre minimamente o nexo causal entre as supostas irregularidades ocorridas

no Ceará e um eventual ato de branqueamento expressamente autorizado pela

Diretoria Executiva, não podendo, assim, igualmente, ser utilizado o item III.4

como crime antecedente, ao menos quanto ao defendente.

E nem se diga, por fim, que se poderia apontar como delito

antecedente um suposto crime praticado por organização criminosa – como

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inacreditavelmente pretende o membro do Parquet no item III.6 –, uma vez que os

fatos praticados se deram antes da vigência da lei n. 12.850/13, que efetivamente

criminalizou a participação na referida “societas sceleris”, e o Supremo Tribunal JFRJ


Fls 3897
Federal, sobre a questão, já se manifestou reiteradas vezes acerca da

“IMPOSSIBILIDADE CONSTITUCIONAL DE SUPRIR-SE A AUSÊNCIA DE

TIPIFICAÇÃO DO DELITO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, COMO

INFRAÇÃO PENAL ANTECEDENTE, PELA INVOCAÇÃO DA CONVENÇÃO

DE PALERMO”11.

No mais, as imputações dos crimes antecedentes, tal como a da

própria lavagem de dinheiro, se assentam, nestes autos, em meras presunções,

resultantes de silogismos "mambembes", cujas premissas claramente não

correspondem ao que sustenta o MPF.

Na verdade, a acusação nem mesmo estabeleceu concretamente

o básico liame - proveniência versus destinação - dos recursos cuja lavagem atribuiu

ao defendente, como se tal imputação fosse factível de forma genérica, sem

demonstrar, no caso específico, a perfeita correspondência entre (i) o objeto

material do crime antecedente, (ii) seu produto efetivo, e (iii) o objeto material do

crime de lavagem, etapas fundamentais da pretensa cadeia delituosa, que o MPF

aqui não provou.

Embora sempre se argumente com a autonomia do crime de

lavagem de dinheiro, essa autonomia, a toda evidência, não autoriza prescindir-se

da existência, real e efetiva, do objeto material da lavagem, isto é, os bens, direitos

ou valores que se diz serem advindos de prática delituosa.

11
Cf. ementa do AgRg no RHC n. 121.835, STF, 2ª Turma, Rel. Min. Celso de Mello, julg. 13/10/2015.

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Mesmo sendo autônomo, o crime de lavagem pressupõe que

tenha de fato existido, no mundo real, algum ativo sobre cuja natureza, origem,

localização, disposição, movimentação ou propriedade tenha incidido a ocultação JFRJ


Fls 3898
ou dissimulação que a lei incrimina.

Na verdade, pouco importa a ocorrência do crime antecedente,

e até mesmo a condenação de seu suposto autor, se aquele delito não tiver sido o

"momento do nascimento do capital ilícito"12, o qual, por óbvio, tem de ser

individualizado, especificado e, sobretudo, quantificado, mesmo porque sem isso

não se pode, minimamente, estabelecer vínculo entre a sua percepção e as eventuais

manobras dissimulatórias.

Por isso é que se sucedem, nos Tribunais, as declarações de

inépcia de denúncias e nulidade de processos por "ausência de descrição dos valores

obtidos pelo crime antecedente que teriam sido objeto das condutas do tipo ocultar e/ou

dissimular"13 e as absolvições, e.g., porque "sequer o valor obtido com o referido tráfico de

drogas veio especificado nos autos, a precisar o valor objeto da lavagem"14.

Decerto, com a análise da prova que carreia os presentes autos,

o máximo que se poderia eventualmente imputar a todos os acusados é a

celebração de contratos fraudulentos, porque carentes de causa econômica, com as

empresas mencionadas na exordial, o que configuraria, ao menos em tese, possível

crime contra a ordem tributária na forma do art. 1º da Lei n. 8.137/90.

Ocorre que, nessa hipótese, exige-se para o início da persecução

penal, na forma da Súmula Vinculante n. 24/STF, o encerramento definitivo da

12
GUSTAVO BADARÓ e PIERPAOLO BOTTINI, "Lavagem de Dinheiro - Aspectos penais e processuais"
13
Voto da Minª JANE SILVA no HC 114.789, STJ, 6ª Turma, unânime, DJe 31/05/2010
14
TJ/RS, ap. crim. nº 70050127026, 5ª Câm. Crim., rel. Des. FRANCESCO CONTI, unân., 20/03/2013

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instância administrativa, o que, “in casu”, não ocorreu.

Inclusive um dos corréus, FERNANDO CAVENDISH, quando JFRJ


Fls 3899
ouvido em sede policial, esclareceu que, acerca dos fatos narrados na inicial, “foi

lavrado pela Receita Federal do Brasil auto de infração no valor aproximado de R$150

milhões, em fase de recurso”. (Fl. 206)

Tratam-se dos Termos de Verificação Fiscal, relativos aos

processos de números 16682-720.856/2014-17 e 07185.00.2014.00347-8, cujos objetos

são exatamente as possíveis infrações tributárias decorrentes dos fatos ora

imputados.

Todavia, cumpre ressaltar que tais autuações foram

devidamente impugnadas pela empresa, encontrando-se os respectivos

procedimentos administrativos fiscais ainda em curso.

Ante todo o exposto, inexistindo prova mínima da prática dos

crimes antecedentes narrados na denúncia, nem tampouco de eventual vinculação

ou delimitação do benefício econômico supostamente deles decorrentes e a conduta

posterior de celebração de contrato, entre a DELTA e as chamadas empresas

“fantasmas”, requer a rejeição da denúncia por falta de justa causa quanto à

imputação da prática de lavagem de capitais, na forma do art. 395, inciso III, do

Código de Processo Penal.

V) DA REJEIÇÃO DA DENÚNCIA POR INÉPCIA QUANTO AO CRIME DE

QUADRILHA IMPUTADO AO DEFENDENTE:

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A inépcia da imputação de participação em quadrilha, na

redação original do art. 288 do Código Penal, é evidente.

JFRJ
Fls 3900
Segundo a própria narrativa da denúncia, os acusados teriam

se “associado em quadrilha, para fins de efetuar, habitualmente, nesses cerca de cinco anos,

diversas operações de dissimulação da natureza e movimentação de valores provenientes,

direta ou indiretamente, de crimes contra a Administração Pública, no total de R$

370.400.702,17, para posteriormente serem sacados em espécie, possibilitando o pagamento

de vantagens indevidas a agentes públicos”, revelando-se, portanto, ao menos em tese,

uma associação para a prática de única modalidade criminosa determinada, qual

seja, a lavagem de capitais.

Ocorre que, sem diversidade ou indeterminação de crimes não

há risco à paz pública – que é o bem jurídico protegido pela norma incriminadora –,

não se configurando, portanto, o delito de quadrilha, como é cediço na doutrina e

na jurisprudência.

É como ensina MIRABETE15, que, após dizer que a societas

sceleris pressupõe "a prática de uma série indeterminada de delitos", conclui,

categoricamente, que “não há que se falar no crime de quadrilha quando a associação

visa exclusivamente à prática de um ou mais crimes determinados”, lição que se reflete

na jurisprudência, onde predomina o entendimento de que a indeterminação de

delitos é elementar do tipo do crime de bando, e.g.:

“A simples prática de crimes por mais de três pessoas não é suficiente


para a caracterização do crime de quadrilha ou bando, previsto no art.
288 do CP, se inexiste prova de que os acusados se reuniam, com certa
organização e em caráter permanente, com o objetivo de praticar

15
“Código Penal Interpretado”, 5ª ed., Atlas, SP, 2005, págs. 2130/2134

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ADVOGADOS

delitos indeterminados”16

JFRJ
Assim, a flagrante inépcia da inicial, no que tange à imputação Fls 3901

do crime de quadrilha, impõe a rejeição da presente denúncia, nesta parte, na

forma do art. 395, inciso I, do Código de Processo Penal.

Conclusão e pedido

Ante todo exposto, o defendente requer:

a) preliminarmente, que seja reconsiderada a decisão de fl.

3.856, para que se determine a juntada de cópia integral da

Medida Cautelar de Interceptação Telefônica referida no

Relatório Policial acostado às fls. 04/91 do Apenso I, bem como

das mídias digitais contendo a integralidade dos diálogos

interceptados, reabrindo-se, apenas a partir de suas juntadas, o

prazo para o defendente apresentar sua resposta; ou que,

subsidiariamente, seja toda e qualquer menção a conversas

constantes na referida medida invasiva desconsiderada por

este r. Juízo, porque não lastreada em elemento de prova

juntado aos presentes autos, sob pena de restarem violados os

princípios da ampla defesa e do contraditório, consignados no

art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal, bem como o disposto

tanto no art. 396-A, C.P.P., quanto na Súmula Vinculante n. 14,

do Supremo Tribunal Federal; e que

16
Revista dos Tribunais, vol. 759, pág. 720

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b) seja a peça acusatória inicial aqui oferecida:

JFRJ
Fls 3902
b.1) rejeitada por inépcia, na forma do art. 395, I, C.P.P., uma

vez que não descreve de forma satisfatória e individualizada a

forma com que o defendente contribuiu para os fatos narrados

na denúncia;

b.2) quanto ao crime de lavagem de dinheiro, rejeitada por

absoluta falta de suporte probatório mínimo, na forma do art.

395, III, C.P.P., tanto no que tange à autoria do defendente nos

fatos imputados, quanto à materialidade da conduta imputada;

b.3) quanto ao crime de quadrilha, rejeitada por evidente

inépcia, na forma do art. 395, I, C.P.P., na medida em que a

associação criminosa narrada na inicial não teria como fim a

prática de crimes diversos e indeterminados, como exigido

para a eventual configuração típica do art. 288, C.P.

Caso, porém, se entenda de dar curso à ação penal, o que aqui

se admite só para argumentar, o defendente sustenta a improcedência da pretensão

punitiva, que resulta dos mesmos fundamentos de fato e de direito já acima

expostos e provados, considerando a inexistência de prova, por mais tênue, de que

tenha o defendente praticado os delitos a ele imputados, impondo-se, portanto, a

sua absolvição, como determina o art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal.

Especificação de provas

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ADVOGADOS

Protesta pela produção de prova oral, por meio dos

depoimentos das testemunhas a seguir arroladas, requerendo que para tanto sejam JFRJ
Fls 3903
as mesmas oportunamente intimadas, inclusive, quando for o caso, por meio de

cartas precatórias, de cuja expedição deverá ser dada ciência à defesa, sob pena de

nulidade.

Termos em que,

Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 31 de agosto de 2016.

ILCELENE BOTTARI BERNARDO BRAGA E SILVA

OAB/RJ 51.081 OAB/RJ 130.915

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ADVOGADOS

ROL DE TESTEMUNHAS:

JFRJ
Fls 3904
1) JOSÉ DUARTE AGUIAR FILHO

End.: Rua Barão de Itambé, 28.405, Botafogo, Rio de Janeiro/RJ

CEP 22231-000

2) ALMYR QUEIROZ PERCÍNIO DA SILVA

End.: Rua Marquês de Olinda, 38, apt. 806, bloco 2, Botafogo, Rio de Janeiro/RJ

CEP 22251-040

3) EDYANO BITENCOURT COUTINHO

End.: Rua Erotides de Oliveira, 109, apt. 601, Icaraí, Niterói/RJ

CEP 24230-230

4) DINARTE CIRELO DE SOUZA

End.: Praia do Flamengo, 60, apt. 1.202, Flamengo, Rio de Janeiro/RJ

CEP 22210-030

5) BENEDITO ZULMIRO LADEIRA JENDIROBA

End.: Rua Fernando Guimarães, 12, apt. 803, Botafogo, Rio de Janeiro/RJ

CEP 22290-000

6) ÁLVARO TORRES SANTOS FILHO

End.: Avenida Jurema, 200, apt. 181-C, Moema, São Paulo/SP

CEP 04079-000

RUA GENERAL VENÂNCIO FLORES, Nº 305 – GRUPO 806 – CEP 22.441-090 – LEBLON – RIO DE JANEIRO
– BRASIL
FONES: (21) 2259-9484 e 2259-8804 – FAX: (21) 2294-0459
boadv@boadv.com.br

Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 01/09/2016 17:28 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
BOTTARI E OLIVEIRA
ADVOGADOS

7) ANDERSON VILLAS JORDÃO

End.: Rua dos Navegantes, 1.295, apt. 901, Boa Viagem, Recife/PE JFRJ
Fls 3905
CEP 51020-010

8) JOSÉ LUIZ DA SILVA

End.: Rua Presidente Pedreira, 104, apt. 1.601, Ingá, Niterói/RJ

CEP 24210-470

RUA GENERAL VENÂNCIO FLORES, Nº 305 – GRUPO 806 – CEP 22.441-090 – LEBLON – RIO DE JANEIRO
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARAFEDERAL CRIMINAL
Av. Venezuela, 134 - 4.º andar- Saúde JFRJ
20081-310 – Rio de Janeiro/RJ - FAX 3218-7972 Fls 3907
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br

MANDADO Nº: MAN.0044.000654-0/2016


BAIRRO: Barra da Tijuca

MANDADO DE CITAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ: 347.895.707-97
DESTINATÁRIO: PAULO MERIADE DUARTE
ENDEREÇO: Avenida Lúcio Costa, 3600 - bloco 06, aptº 1304 - Barra da Tijuca - RIO DE
JANEIRO, RJ, Brasil

FINALIDADE : CITAÇÃO de PAULO MERIADE DUARTE, brasileiro, nascido aos


13/09/1955, filho de Agostinho Lourenço Duarte e de Ilza Meriade Duarte, portador do título
de eleitor nº 251976420141 e do CPF nº 347.895.707-97, no endereço supra, para apresentar
resposta à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá argüir
preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar provas, arrolar testemunhas, qualificando-as, e requerer, se necessária, a sua
intimação, nos termos do art. 396 e 396-A do CPP; caso não tenha recursos ou não possa custear
sua defesa, poderá dirigir-se em caráter de urgência à Defensoria Pública da União, localizada
na Rua da Alfândega, nº 70, Centro, Rio de Janeiro/RJ, de segunda a sexta-feira, das 08:30 às
15:00, munido deste e da cópia da denúncia, ou na impossibilidade, entrar em contato telefônico
com o Órgão, através do nº 2460-5000.
Deverá o oficial de justiça incumbido da diligência qualificar o citando, preenchendo a folha
anexa ao mandado, a ser devolvida juntamente com o expediente cumprido. Deverá, ainda,
certificar se o denunciado tem advogado, fornecendo, neste caso, o nome e endereço do
causídico.

Anexo: Cópia da denúncia.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 02 de setembro de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
TÉCNICO JUDICIÁRIO.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MYLLENA DE CARVALHO KNOCH
DIRETORA DE SECRETARIAE.E.
Matrícula 13654
OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

JFRJ
QUALIFICAÇÃO Fls 3908

NOME:_______________________________________________________
NATURAL DE:_______________
ESTADO CIVIL: _________________
DATA DE NASCIMENTO:____________
IDENTIDADE Nº ____________________ ÓRGÃO EMISSOR:___________

CPF Nº ___________________________________
FILIAÇÃO:___________________________________________________
ENDEREÇO RESIDENCIAL: ______________________________________
_________________________________ BAIRRO ___________________
CIDADE: _________________________ TELEFONE:_________________

PROFISSÃO: _____________ LOCAL DE TRABALHO: ________________


_____________________________ TEL. DO TRABALHO:_____________
TEM ADVOGADO? ____________
NOME DO ADVOGADO: __________________________________________
Nº DA OAB _______________
ENDEREÇO DO ESCRITÓRIO _______________________________________
____________________________________________________________

TELEFONE: _________________________

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

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Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


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JUSTIÇA FEDERAL

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SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

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Fls 3909

MANDADO Nº MAN.0044.000654-0/2016

CERTIDÃO POSITIVA
CERTIFICO que CITEI PAULO MERIADE DUARTE, em 02/9/2016, que compareceu
espontaneamente no balcão da 7ª Vara Federal criminal do Rio de Janeiro, que recebeu
contrafé e cópia da denúncia e ciente do mandado o assinou. Segue anexa folha de
qualificação preenchida. Tel.: 3979.2918 e 97442.7777.

Rio de Janeiro, 02 de Setembro de 2016.

CLAUDIA GONÇALVES BLOIS


Oficiala de Justiça - Matrícula: 11255

Classif. documental 92.100.05

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a CLAUDIA GONCALVES BLOIS.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
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JFRJ
Fls 3910

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 02/09/2016 16:16 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3911

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 02/09/2016 16:16 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3912

Documento No: 66461259-444-0-3912-1-355304 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL

JFRJ
Fls 3913

Processo n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)

CERTIDÃO

Certifico que o(a) decisão de fls. 3856 foi


publicado(a) no DJF da 2ª Região do dia 02/09/2016, às fls.
1067/1068.

Do que para constar, lavro a presente.

Rio de Janeiro, 02 de setembro de 2016.

Assinado Eletronicamente
MARINA MAÇÃES PETRIBÚ AZEVEDO
TÉCNICO(A) JUDICIÁRIO(A)
Matrícula 18047

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.


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Fls 3914

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JFRJ
Fls 3915

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JFRJ
Fls 3916

Documento No: 66461259-446-0-3914-6-155594 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3917

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JFRJ
Fls 3918

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JFRJ
Fls 3919

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA JFRJ
Fls 3920
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO – TRF 3ª REGIÃO.

Processo n.º 0057817-33.2012.4.02.5101

SANDRA MARIA BRANCO MALAGO, já qualificada nos autos do processo penal em epígrafe,
vem, respeitosamente, por seu advogado que esta subscreve (doc. 1), à presença de Vossa
Excelência, com fundamento nos arts. 396 e 396-A, do Código de Processo Penal apresentar
RESPOSTA À ACUSAÇÃO, pelas razões de fato e de direito a seguir colacionadas.

I – Dos Fatos apresentados na Denúncia

1. A Requerente, e os demais co-réus, foram denunciados pelo d. representante do Ministério


Público Federal sob a alegação de suposta prática dos crimes de lavagem de dinheiro e formação
quadrilha, com “fulcro no art. 288 do Código Penal (redação original) e no art. 1º, V e VII, com o
aumento de pena previsto no § 4º, da Lei 9.613/98, em concurso material.”

Isso porque, conforme se verifica da peça acusatória, entre os anos de 2007 e 2011, a “... Delta
transferiu vultosos valores para empresas de propriedade dos “OPERADORES” ADIR ASSAD e
MARCELLO ABBUD que não existiam fora do papel, por vários elementos apurados, em especial:
1) ausência de sede; 2) a inexistência de empregados (RAIS=zero); 3) incompatibilidade entre
receita e movimentação financeira identificada pela Receita Federal; e 4) a presença em todas
elas dos mesmos contadores da organização criminosa, ADALBERTO PALHINHA e AMAURI
PONTALTI (...)

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 06/09/2016 20:06 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
SONIA MARIZA BRANCO e SANDRA MARIA BRANCO MÁLAGO eram sócias de grande parte JFRJ
Fls 3921
das empresas fantasmas de ADIR ASSAD e MARCELO ABBUD e faziam a movimentação
financeira dessas empresas. ”

1.1. Consoante a denúncia apresentada, a acusação lastreia-se pelo quanto apurado no


Inquérito Policial nº 409/2012, bem como em outros procedimentos ali citados, e, sobretudo, na
colaboração premiada de prepostos da empresa ANDRADE GUTIERREZ S/A voltada à
“participação da DELTA no esquema de corrupção das obras do Maracanã (...)”.

2. Pois bem, a Requerente foi citada e tempestivamente responde a acusação – no prazo ainda
em curso.

Porém, antes de tratar, com rigor, das questões trazidas na peça acusatória, a Requerente,
pede vênia, para dizer que a denúncia apresentada não respeitou os princípios que regem o
processo penal, pelo que não pode prosperar.

É que, além dos vícios que a maculam, e que a seguir serão aprofundados, sua leitura revela a
clara atipicidade dos fatos narrados, vez que as imputações apresentadas, em especial contra a
ora Requerente, carecem da necessária justa causa.

Sempre com o devido acatamento, no caso em tela, a imputação foi apresentada de forma
genérica, e sem a imprescindível individualização das condutas perpetradas, o que prejudica o
exercício da defesa, e viola frontalmente princípios basilares da Constituição Federal no tocante a
ampla defesa.

É o que melhor pede-se vênia para se demonstrar.

II – Do Direito

II.1. Da Competência da Justiça Federal de São Paulo

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 06/09/2016 20:06 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
o Fls 3922
3. O art. 2 da Lei 9.613/1998, estabelece que a fixação da competência para julgar crimes de
lavagem de dinheiro obedece às disposições atinentes ao procedimento ordinário, previsto no
Código de Processo Penal.

De seu turno, dispõe o art. 69, do Código de Processo Penal que a competência jurisdicional
será determinada de acordo com: I - o lugar da infração; II - o domicílio ou residência do réu; III -
a natureza da infração; IV - a distribuição; V - a conexão ou continência; VI - a prevenção; VII - a
prerrogativa de função.

E, seguindo essa linha, o art. 70 do mesmo Código de Processo Penal, estabelece que “A
competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso
de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. ”

Conclui-se, portanto, que no processo penal brasileiro, via de regra, é competente para apurar a
infração, o foro onde esta tiver sido consumada.

4. In casu, pelo que se verifica da denúncia apresentada, a empresa DELTA, apesar de sediada
no Rio de Janeiro, teria se utilizado de 116 centros de custo vinculados a escritórios regionais e
obras em todo o território nacional, “para o repasse direto e indireto de verbas ilícitas às 18
empresas de fachada, dos chamados “OPERADORES” (...)”.

E mais, que “essas consideráveis quantias que foram repassadas as empresas, vinculadas a
grandes organizações criminosas chefiadas por ADIR ASSAD, MARCELLO ABBUD E
CARLINHOS CACHOEIRA, decorreram de contratos sem causa econômica, em diferentes
localidades, inexistentes de fato.”

E assim sendo, mesmo que as ordens de pagamento fossem de responsabilidade da matriz da


DELTA, sediada no Estado do Rio de Janeiro, “os escritórios e centros de custo dos membros do
conselho e dos diretores regionais realizaram despesas com diversas empresas de fachada.”

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 06/09/2016 20:06 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Disso decorre, sempre com o devido acatamento, que o único vínculo entre as partes residiria JFRJ
Fls 3923
nas transações financeiras então realizadas, já que, como afirmado expressamente na denúncia,
não houve a prestação de serviços ou a locação pela acusação para os quais teriam sido
contratadas.

Ademais, considerando que segundo a peça acusatória, todas as empresas tinham por sede
São Paulo, por conclusão lógica, todos os valores teriam sido recebidos em contas nessa mesma
cidade.

Fixadas estas premissas, e, sobretudo, como, inclusive, assinalado pelo representante do


Ministério Público Federal em sua exordial que o crime de lavagem de dinheiro é autônomo e,
portanto, a competência para sua apreciação e julgamento não está atrelada a crime antecedente,
salvo melhor juízo, deve ser mantida a competência territorial da Justiça Federal de São Paulo.

5. Pelo exposto, a Requerente, requer se digne Vossa Excelência de reconhecer a


incompetência absoluta desse d. Juízo para apreciar e julgar os fatos narrados na denúncia,
declinando, por conseguinte, da competência ao Juízo da Seção Judiciária de São Paulo, em
razão dos fundamentos retro apresentados.

II. 2. Da Inépcia da Denúncia

6. É princípio basilar do nosso sistema jurídico o qual incumbe à parte fornecer os fatos e, ao
juiz aplicar o direito, e este ainda que vetusto, corresponde à espinha dorsal de todo processo
moderno, mesmo no processo civil, como bem observa o culto professor CALMON DE PASSOS,
in verbis:

“todo direito assenta num fato. E qualquer modificação no fato importa diversificação do direito.
Por conseguinte, em última análise, não há justiça efetiva onde o fato fundamento do direito não
foi posto com exatidão” (Comentários ao C.P.C., vol. III, p.207, 7a edição, 1994).

Estas lições, quando aplicadas ao processo penal ganham grande relevância, posto que estão
em jogo a honra, a liberdade e, não raro, a própria vida do imputado.

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 06/09/2016 20:06 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3924
Dessa forma, sem a precisa e individualizada exposição dos fatos que sirva de base à pretensão
acusatória, o constrangimento daquele que responde a um processo criminal se desdobra num
terrível pesadelo; ali onde o homem se vê podado e tolhido diante da acusação indefinida e
ambígua, não poderá jamais florescer defesa criminal ampla e precisa.

6.1. É neste sentido as lições do grande magistrado CELSO DE MELLO:

“O processo penal do tipo acusatório repele, por ofensivas a garantia da plenitude de defesa,
quaisquer imputações que se mostrem vagas, contraditórias, omissas ou ambíguas. Existe, na
perspectiva dos princípios constitucionais que regem o processo penal, um nexo de indiscutível
vinculação entre a obrigação estatal de oferecer acusação formalmente precisa e juridicamente
apta e o direito individual de que dispõe o acusado a ampla defesa. A imputação penal omissa ou
deficiente, além de constituir transgressão do dever jurídico que se impõe ao Estado, qualifica-se
como causa de nulidade processual absoluta. A denúncia – enquanto instrumento formalmente
consubstanciador da acusação penal – constitui peça processual de indiscutível relevo jurídico.
Ela, ao delimitar o âmbito temático da imputação penal, define a própria res in judicio deducta. A
peça acusatória deve conter a exposição do fato delituoso em toda a sua essência e com todas as
suas circunstancias. Essa narração, ainda que”. sucinta, impõe-se ao acusador como exigência
derivada do postulado constitucional que assegura ao réu o exercício em plenitude do direito de
defesa. Denúncia que não descreve adequadamente o fato criminoso é denúncia inepta.” (RTJ
57/389). (STF – HC 70.763-7 – DF – 1ª Turma, rel. Min. Celso de Mello – DJU 23.09.94).

A denúncia criminal, mais do que a petição inicial do processo civil, há de ter um caráter
descritivo do fato suportando a pretensão, pois ao sair da inércia os engenhos persecutórios do
Estado, deve a um mesmo tempo preservar a integridade dos direitos constitucionais do
imputado.

Ora, se a denúncia se apresenta divorciada das formalidades que o direito prescreve para o bom
e fiel aperfeiçoamento da justiça, o processo penal já está contaminado, como um todo, ab initio, e
não mais será veículo adequado ao cumprimento da função estatal de compor o conflito de
interesses.

6.2. Outros não são os ensinamentos do Ministro VICENTE CERNICCHIARO do C. Superior


Tribunal de Justiça, proferida em voto nos autos do RHC nº 3.846-2/SP, in verbis:

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 06/09/2016 20:06 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
“A denúncia é proposta de trabalho. Direciona-se para o julgamento de mérito. Deve, por isso, JFRJ
encerrar os elementos constitutivos da infração penal imputada. A defesa rebate. A moldura é Fls 3925
fixada pelo Ministério Público ou pelo querelante”.
Os elementos essenciais do delito constam do tipo penal. O comportamento deve vir retratado
nos seus elementos de modo que, o descrito na lei seja caracterizado no plano da experiência
jurídica.(.....) Não é só a invocação desamparada de norma regulamentar, que fulmina a
acusação; mas é também, a manifesta dubiedade, com que foi deduzida, com vistas ao direito
penal invocado.
A omissão acusatória de elementos fáticos, que lhe sejam essenciais — pertinentes à tipicidade
concreta, imersa em toda a sua circunstancialidade; e à autoria, co-autoria, ou participação a
torna insanávelmente, inepta, por ferir os direitos constitucionais do devido processo penal e da
ampla defesa (art. 5º, inc. LIV e LV da Const. da República).
Conheço do recurso. Dou-lhe provimento para declarar inepta a denúncia anulando o processo,
podendo ser lançada outra imputação.”

7. E é justamente por isso que como estabelecido no art. 41, do Código de Processo Penal que:
"A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias,
etc.".

O fato delituoso descrito na acusatória penal deve ser apresentado pelo órgão ministerial
circunstanciadamente, possibilitando, com isso, que o acusado tenha conhecimento integral da
acusação contra si imputada, para que, conseqüentemente, seja exercida a plena defesa de todos
os envolvidos, de acordo com os princípios da Constituição Federal (art. 5º, LV, da CF/88).

7.1. É o que leciona a professora ADA PELLEGRINI GRINOVER:

“...a exigência de imputações certas e bem delimitadas, tem estreita ligação com os princípios
constitucionais do contraditório e da ampla defesa no processo (art. 5o, inc. LV, da Const. da
República). Para que tenhamos um processo regular, é indispensável que o réu saiba de que
conduta ou condutas está sendo acusado, a fim de que possa eficazmente se defender.
(...)

a narração deficiente ou omissa, que impeça ou dificulte o exercício da defesa, é causa de


nulidade absoluta, não podendo ser sanada porque infringe os princípios constitucionais”.

E conclui a ilustre doutrinadora:

“a sentença que vier a ser prolatada em processo iniciado por denúncia ou queixa inepta será
afetada porque assentada em processo viciado desde a sua origem.” (As Nulidades no Processo
Penal, p. 87, 3a edição).

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 06/09/2016 20:06 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3926
8. No caso sub judice, o oferecimento de denúncia contra a acusada não respeitou o que
determinado no art. 41, do Código de Processo Penal, o que, vênia concessa, não permitiu que o
processo que fosse validamente instaurado, e instaurado não permite que continue sem ofensa
direta a Constituição Federal.

Isso porque, da leitura da peça acusatória verifica-se que a narração e individualização dos fatos
foram deficiente e omissa dos comportamentos típicos que teriam concretizado a participação da
ora Requerente nos fatos criminosos descritos.

8.1. A Requerente foi denunciada pela suposta prática de lavagem de dinheiro e formação de
quadrilha, com fundamento nos artigos 1o, V e VII, com aumento de pena previsto no §4o, da Lei
9.613/98, em concurso material com o artigo 288, do Código Penal (redação original).

Pelo que se infere da denúncia, a suposta prática do crime de lavagem de dinheiro, decorreria
do fato que Adir Assad e Marcelo Abbud receberam da DELTA, em empresas “que não existiam
fora do papel”, valores oriundos das seguintes atividades ilícitas antecedentes, quais sejam: a)
Crime contra a administração pública: envolvimento no esquema de corrupção da obra do
Maracanã; b) Crime contra a administração pública: desvio de recursos públicos federais –
despoluição de praias – Iguaba Grande/RJ – 1999; c) Crime contra a administração pública:
Dispensa indevida de licitação – obras do parque aquático Maria Lenk – Rio de Janeiro – 2006; d)
Crime contra a administração pública: fraudes em procedimentos licitatórios, superfaturamento,
desvio de verbas públicas e pagamentos indevidos em projetos de infra-estrutura rodoviária –
DNIT – Ceará – 2010; e) Crime contra a administração pública: peculato-desvio – obra da BR 316
– DNIT – MARANHÃO – 2010; e, f) Crime praticado por organização criminosa.

E, assim, sendo a acusada, teria praticados esses ilícitos penais, considerando que “...eram
sócias de grande parte das empresas fantasmas de ADIR ASSAD E MARCELO ABBUD e faziam
a movimentação financeira dessas empresas (fls. 254/255 do Anexo VII, Volume I). (...) que elas,
juntamente com a irmã falecida SUELI BRANCO, se afastam da figura de meras ‘laranjas’ já que
assinavam os contratos de prestação de serviços com pleno conhecimento de que eram falsos,
pelo fato das empresas não existirem e não terem a mínima capacidade de cumpri-los”.

Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 06/09/2016 20:06 .


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JFRJ
Fls 3927
Porém, sem razão.

9. Como frisado na peça acusatória, a imputação de lavagem de dinheiro feita a Requerente, e


aos demais acusados, tendo em vista o período da suposta prática delituosa (2007/2011),
baseou-se na antiga redação do artigo 1º da Lei 9.613/98.

E desse modo exigia-se o exato apontamento do crime antecedente em razão da existência de


rol especifico que limita a subsunção àquela norma, fato que, vênia concessa, não se verifica.

Muito pelo contrário, na exordial não são demonstradas quaisquer das suas alegações, mas
apenas e tão somente aponta que “A DELTA transferiu valores para empresas de propriedade dos
“OPERADORES” ADIR ASSAD e MARCELLO ABBUD que não existiam no papel (fls. 87/88)”.

Como já adiantado na introdução a esse tópico, a denúncia é inepta na medida em que não
especificou quais os bens, direitos ou valores, provenientes direta ou indiretamente dos crimes
antecedentes teriam sido supostamente “lavados” por meio das empresas apontadas pela
acusação como da Requerente e de outros acusados.
Mas isso não é só.

9.1. O ilustre representante do Ministério Público Federal, para dar supedâneos as acusações
apresentadas, narra genericamente o suposto envolvimento da DELTA em casos de corrupção e,
sem qualquer rigor, apresenta como crime antecedente à suposta lavagem de dinheiro imputada a
Requerente, justamente a prática de crime de corrupção ainda investigado no PIC n.
1.30.001.000680/2016-32 – e, vênia concessa, sequer foi anexados aos autos -, como segue:

“O histórico da DELTA traçado pela Operação MONTE CARLO, pela CPMI DO CACHOEIRA e
por incontáveis matérias jornalísticas denota inequivocamente que a empresa focava sua atuação
em contratos com o poder público, sempre acompanhados de suspeitas e notícias de corrupção.
Essas suspeitas e notícias de corrupção se converteram em ações de improbidade e criminais.”
(fls. 108)

“Assim, salta aos olhos a participação da DELTA no esquema de corrupção das obras do
Maracanã, investigado no PIC n. 1.30.001.000680/2016-32 da Procuradoria da República no Rio

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
de Janeiro, tendo seus dirigentes praticado crime contra a Administração Pública, por meio do JFRJ
pagamento de propina a agentes públicos.” (fls. 111) Fls 3928

Diante de todo o exposto, mostra-se impossível, que a corrupção, neste caso, ser tida como
antecedente à lavagem de dinheiro, vez que, como apontado pelo Ministério Público Federal, a
DELTA seria a responsável pelos pagamentos da suposta corrupção – ainda que não tenha sido
apresentada a forma como estes pagamentos teriam ocorrido - e, portanto, este último crime só
poderia ser conseqüente ao delito de lavagem de capital, jamais antecedente a configurá-lo.

Data máxima vênia, se o órgão acusador, de posse do inquérito policial, não tem elementos para
incluir na denúncia não deve denunciá-lo de pronto, mas aguardar o correr da instrução criminal,
havendo, ao depois, possibilidade de aditamento.

Porém, se quando da elaboração da denúncia já se tem esses elementos incoativos, deve-se


por imposição legal descrevê-los, sob pena de inépcia.

Trata-se, vênia concessa, de nulidade absoluta e insanável, não há preclusão temporal neste
caso, pelo que aplicável a literalidade do art. 395, do Código de Processo Penal, que determina a
rejeição da denúncia.

9.2. A Suprema Corte tem entendimento reiterado pela inadmissibilidade de denúncia genérica
como a inicial acusatória, verbis:

“HABEAS CORPUS - CRIME CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL -


RESPONSABILIDADE PENAL DOS CONTROLADORES E ADMINISTRADORES DE
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - LEI Nº 7.492/86 (ART. 25) - DENÚNCIA QUE NÃO ATRIBUI
COMPORTAMENTO ESPECÍFICO AO DIRETOR DE CÂMBIO DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
QUE O VINCULE, COM APOIO EM DADOS PROBATÓRIOS MÍNIMOS, AO EVENTO
DELITUOSO - INÉPCIA DA DENÚNCIA - PEDIDO DEFERIDO. PROCESSO PENAL
ACUSATÓRIO - OBRIGAÇÃO DE O MINISTÉRIO PÚBLICO FORMULAR DENÚNCIA
JURIDICAMENTE APTA. O sistema jurídico vigente no Brasil - tendo presente a natureza
dialógica do processo penal acusatório, hoje impregnado, em sua estrutura formal, de caráter
essencialmente democrático - impõe, ao Ministério Público, a obrigação de expor, de maneira
precisa, objetiva e individualizada, a participação das pessoas acusadas da suposta prática da

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
infração penal, a fim de que o Poder Judiciário, ao resolver a controvérsia penal, possa, em JFRJ
obséquio aos postulados essenciais do direito penal da culpa e do princípio constitucional do "due Fls 3929
process of law", ter em consideração, sem transgredir esses vetores condicionantes da atividade
de persecução estatal, a conduta individual do réu, a ser analisada, em sua expressão concreta,
em face dos elementos abstratos contidos no preceito primário de incriminação. O ordenamento
positivo brasileiro repudia as acusações genéricas e repele as sentenças indeterminadas. A
PESSOA SOB INVESTIGAÇÃO PENAL TEM O DIREITO DE NÃO SER ACUSADA COM BASE
EM DENÚNCIA INEPTA. A denúncia - enquanto instrumento formalmente consubstanciador da
acusação penal - constitui peça processual de indiscutível relevo jurídico. Ela, antes de mais
nada, ao delimitar o âmbito temático da imputação penal, define a própria "res in judicio deducta".
A peça acusatória, por isso mesmo, deve conter a exposição do fato delituoso, em toda a sua
essência e com todas as suas circunstâncias. Essa narração, ainda que sucinta, impõe-se ao
acusador como exigência derivada do postulado constitucional que assegura, ao réu, o exercício,
em plenitude, do direito de defesa. Denúncia que não descreve, adequadamente, o fato criminoso
e que também deixa de estabelecer a necessária vinculação da conduta individual de cada agente
ao evento delituoso qualifica-se como denúncia inepta. Precedentes. PERSECUÇÃO PENAL
DOS DELITOS CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO - PEÇA ACUSATÓRIA QUE NÃO
DESCREVE, QUANTO AO ADMINISTRADOR DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, QUALQUER
CONDUTA ESPECÍFICA QUE O VINCULE AO EVENTO DELITUOSO - INÉPCIA DA DENÚNCIA.
- A mera invocação da condição de diretor em instituição financeira, sem a correspondente e
objetiva descrição de determinado comportamento típico que o vincule ao resultado criminoso,
não constitui fator suficiente apto a legitimar a formulação da acusação estatal ou a autorizar a
prolação de decreto judicial condenatório. A circunstância objetiva de alguém meramente exercer
cargo de direção em instituição financeira não se revela suficiente, só por si, para autorizar
qualquer presunção de culpa (inexistente em nosso sistema jurídico-penal) e, menos ainda, para
justificar, como efeito derivado dessa particular qualificação formal, a correspondente persecução
criminal em juízo. AS ACUSAÇÕES PENAIS NÃO SE PRESUMEM PROVADAS: O ÔNUS DA
PROVA INCUMBE, EXCLUSIVAMENTE, A QUEM ACUSA. - Os princípios constitucionais que
regem o processo penal põem em evidência o nexo de indiscutível vinculação que existe entre a
obrigação estatal de oferecer acusação formalmente precisa e juridicamente apta, de um lado, e o
direito individual à ampla defesa, de que dispõe o acusado, de outro. É que, para o acusado
exercer, em plenitude, a garantia do contraditório, torna-se indispensável que o órgão da
acusação descreva, de modo preciso, os elementos estruturais ("essentialia delicti") que
compõem o tipo penal, sob pena de se devolver, ilegitimamente, ao réu, o ônus (que sobre ele
não incide) de provar que é inocente. É sempre importante reiterar - na linha do magistério
jurisprudencial que o Supremo Tribunal Federal consagrou na matéria - que nenhuma acusação
penal se presume provada. Não compete, ao réu, demonstrar a sua inocência. Cabe, ao contrário,
ao Ministério Público, comprovar, de forma inequívoca, para além de qualquer dúvida razoável, a
culpabilidade do acusado. Já não mais prevalece, em nosso sistema de direito positivo, a regra,
que, em dado momento histórico do processo político brasileiro (Estado Novo), criou, para o réu,
com a falta de pudor que caracteriza os regimes autoritários, a obrigação de o acusado provar a
sua própria inocência (Decreto-lei nº 88, de 20/12/37, art. 20, n. 5). Precedentes. ”
(STF, 2ª Turma, HC 83947-AM, Rel. Min. Celso de Mello, DJU 01.02.2008, p. 327)”

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
No Colendo Superior Tribunal de Justiça, inúmeras são as decisões no sentido de ser JFRJ
Fls 3930
considerada inepta a denúncia genérica como a do presente caso, veja:

“RHC 19.764/PR. Quinta Turma. Relator Ministro Gilson Dipp. J. 25.09.2006; HC 40005/DF.
Sexta Turma. Relator Ministro Paulo Gallotti. J. 07.11.2006; HC 57.622/SP. Quinta Turma. Relator
Ministro Felix Fischer. J. 04.09.2006; HC 54.868/DF. Quinta Turma. Relatora Ministra Laurita Vaz.
J. 27.02.2007; RHC 19.734/RO. Quinta Turma. Relator Ministro Gilson Dipp. J. 23.10.2006; HC
58.372/PA. Sexta Turma. Relator Ministro Paulo Medina. J. 07.11.2006; HC 23.819/SP. Sexta
Turma. Relator Ministro Paulo Gallotti. J. 06.09.2004; HC 57.213/SP. Quinta Turma. Relator
Ministro Gilson Dipp. J. 14.11.2006; Resp 783.292/RJ. Quinta Turma. Relator Ministro Felix
Fischer. J. 03.10.2006; Apn 404/AC. Corte Especial. Relator Ministro Gilson Dipp. J. 05.10.2005;
RHC 16.135/AM. Sexta Turma. Relator Ministro Nilson Naves. J. 24.06.2004 e HC 13.196/MA.
Sexta Turma. Relator Ministro Fontes de Alencar. J. 03.10.2002.”

9.3. E nem se diga que omissões da peça acusatória inicial podem ser supridas a todo tempo,
vez que como contra-argumentou com grande autoridade o ilustre Ministro Pedro Chaves em
RHC nº. 42.303-PR de sua relatoria:

"Não posso admitir que prevaleça a tese sustentada no acórdão recorrido, no sentido de que a
validade da denúncia pode ficar na dependência da prova a ser produzida. Não. A acusação da
denúncia-libelo deve ser clara e precisa. O que dependerá de exame das provas é a procedência
ou improcedência da ação penal, porque a denúncia não pode ser equiparada a uma promessa
de acusação a ser concretizada inopportuna tempore".

É exatamente essa a posição já consagrada pelo STF:

"em tema de crimes societários, é indispensável que a peça acusatória individualize a conduta
de cada denunciado, sob pena de ser considerada inepta". (RT 738/641)

“EMENTA: HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME


SOCIETÁRIO. APROPRIAÇÃO INDÉBITA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. INÉPCIA DA
DENÚNCIA: IMPUTAÇÃO GENÉRICA E AUSÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE. PREJUÍZO
DO EXERCÍCIO DA AMPLA DEFESA (CONSTITUIÇÃO DO BRASIL, ART. 5º, LV). A
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal evoluiu no sentido de que a descrição genérica da
conduta dos crimes societários viola o princípio da ampla defesa. É inepta a denúncia pela prática
do crime de apropriação previdenciária quando fundada tão-somente na circunstância de o
paciente constar no quadro societário da empresa. É necessário o mínimo de individualização da
conduta e indicação do nexo de causalidade entre esta e o delito de que se trata, sem o que fica

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impossibilitado o exercício da ampla defesa. Ordem concedida (HC 93.683-1/ES - Min. Relator: JFRJ
Erros Grau). Fls 3931

10. De acordo com a denúncia, a Requerente é ainda acusada de ser membro de uma suposta
“ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA”, denominada pelo Parquet Federal de “ASSAD/ABBUD”, liderada
por ADIR ASSAD e MARCELLO JOSÉ ABBUD, auxiliados por SÔNIA MARILZA BRANCO,
SANDRA MARIA BRANCO MÁLAGO, ADALBERTO PALHINHAS MARTINS e AMAURI
PONTALTI (fl. 71).

É o que se verifica de toda a peça inicial, v.g., in verbis:

“O comando dessa organização criminosa por ASSAD e ABBUD vem bem caracterizado pela
propriedade das empresas, pela negociação dos acordos e pelas declarações do ‘laranja’
BIAGGIO TSCHEGE FERRARI (fls. 383/385), do ‘laranja’ WALDEMAR SALVADOR FILHO (fls.
387/389) e do contador AMAURI PONTALTI (fls. 375/377)” (fl. 92); “ADALBERTO PALHINHA era
um dos contadores da organização criminosa e fazia a contabilidade de todas as empresas
‘fantasmas’, sendo apreendidas no seu escritório as notas fiscais falsas, cobrindo toda a
movimentação. O outro contador da organização criminosa era AMAURI PONTALTI (...)” (fl. 93);
“A organização criminosa também serviu ao esquema de corrupção da PETROBRAS” (fl. 94).

No entanto, o ilustre representante do Ministério Público Federal acusa a Requerente de


formação de quadrilha, com fundamento no artigo 288 do Código Penal, quanto na infração penal
antecedente do artigo 1º, inciso VII, da Lei 9.613/98, concluindo, muito a propósito, que este tipo
penal se amoldaria a tipo penal diverso, qual seja: organização criminosa.

Data máxima vênia, constata-se que a causa de pedir (narrativa acerca de suposta organização
criminosa) não guarda correlação com o pedido (neste tocante, condenação pelos crimes de
quadrilha e de lavagem de dinheiro praticada por organização criminosa), afinal, quadrilha e
organização criminosa são figuras distintas, que nunca guardaram coincidência alguma, mesmo
antes da Lei nº. 12.850/2013 o que revela a inépcia da inicial.

Ora, como já adiantado, o artigo 41 do Código de Processo Penal, determina que a denúncia
deva conter não apenas a exposição do fato criminoso, como também deve estar acompanhada

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da correta classificação do crime, de modo que não é admitido o enquadramento de fatos de JFRJ
Fls 3932
organização criminosa no tipo penal de quadrilha (artigo 288 do Código Penal).

11. Tudo se conjuga no sentido que a denúncia deve ser rejeitada em face de inépcia
demonstrada, caso superado e ultrapassadas as questões argüidas em preliminares.

III – Do Pedido

12. Pelo exposto, a Requerente requer digne-se Vossa Excelência de acolher a preliminar de
incompetência absoluta desse douto Juízo para julgar os fatos apresentados pelo Ministério
Público Federal, declinando, conseqüentemente, a competência ao douto Juízo Federal da Seção
Judiciária de São Paulo.

Todavia, caso assim não se entenda, como demonstrado não restaram individualizadas as de
condutas da Requerente que tornaria apto o prosseguimento da ação penal, considerando que foi
apontado qualquer fato concreto e específico sobre quais bens, direitos ou valores que teriam sido
supostamente “lavados” por meio das empresas apontadas pela acusação como de propriedade
da Requerente, sendo, portanto, que a denúncia seja declarada inepta quanto aos fatos ali
narrados e, assim, rejeitada peça acusatória, quanto a todos os tipos penais ali imputados, nos
termos do artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal.

Finalmente, caso esse douto Juízo entenda pelo prosseguimento da ação penal, o que apenas
se admite para argumentar, protesta-se, desde já, pela produção de todas as provas permitidas
em direito, em especial a realização de perícia técnica sobre eventuais laudos bancários e
financeiros juntados pelo Ministério Público Federal e a juntada de quaisquer outros documentos
nos termos do artigo 231 do Código de Processo Penal.

Requerem igualmente, a juntada do anexo rol de testemunhas, conhecedoras dos fatos e bem
assim essenciais e indispensáveis ao pleno exercício da ampla defesa, que deverão ser
intimadas, com cláusula de imprescindibilidade, nos termos da parte final do artigo 396-A do
Código de Processo Penal.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Termos em que JFRJ
Fls 3933
Pede Deferimento,

São Paulo, 31 de agosto de 2016.


ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE OAB/SP -208.324.
EDUARDO GALIL
OAB/SP 228739.

Rol de testemunhas imprescindíveis que comparecerão mediante intimação:

o 1.
Sueli da Silva
Solteira
RG: 6.578.221-5
Rua Vitor Costa, 580 - São Paulo/SP

o 2
Jamile Cerqueira Nascimento
Solteira
RG: 33.978.304-7
Rua Benedito Saez, n° 16 CEP: 04857-080 São Paulo/SP

o 3
Marina Ayako Maruyama
Divorciada
RG: 7.611.888-5
Av. Gal. Valdomíno Lima, 410 casa 2 - Jabaquara São
Paulo/SP

o 4
Sonia Regina Leite
Solteira
RG: 29.733.477-3
Travessa Clara Dux, n°5 CEP: 04429-160 São Paulo/SP

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Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 06/09/2016 20:06 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3934

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Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 06/09/2016 20:06 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
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Protocolada por ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 em 06/09/2016 20:06 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3936

Documento No: 66461259-449-0-3936-8-121358 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 3937

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Fls 3938

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JFRJ
Fls 3939

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JFRJ
Fls 3940

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JFRJ
Fls 3941

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JFRJ
Fls 3942

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JFRJ
Fls 3943

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MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro

EXMO. DR. JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DO JFRJ


RIO DE JANEIRO Fls 3944

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, instado a se manifestar


nos autos da ação penal em referência, atendendo ao despacho de fl. 3856, vem
expor para ao final requer o que segue:

Trata-se de Ação Penal em que PAULO MERIADE DUARTE foi


denunciado pela prática do crimes tipificados nos artigos 288 do Código Penal e
1°, incisos V e VII, da Lei nº 9.613/98 com o aumento de pena previsto no §4°
em concurso material.

Vieram os autos ao MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL para se


manifestar acerca da certidão negativa, de fl. 2.301, cujo endereço diligenciado
restou infrutífero.

Das pesquisas realizadas por este órgão ministerial através do


Sistema Nacional de Pesquisas e Análise – SNP/SINASSPA, localizou-se
endereço diverso do consignado nos autos para o réu (em anexo).

Assim, pugna o MPF por nova citação do réu, nos seguintes


endereços:

- AVENIDA ERASMO BRAGA, n.º 255, SALA 703, CENTRO, RIO DE


JANEIRO, RJ - CEP: 20.020-000;

- AVENIDA LUCIO COSTA, n.º 3600, BLOCO 5 APTO 301, BARRA DA


TIJUCA, RIO DE JANEIRO-RJ, CEP: 22.630-010;

Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro - Gabinete do Procurador Dr. Leonardo Cardoso de Freitas
Avenida Nilo Peçanha, n.º 31, sala 902, Centro, CEP: 20.020-100, Rio de J aneiro – RJ
Tel.: (21) 3971-9378 Fax.: (21) 3971-9093 e-mail: P R R J - G A B - L e o n a r d o @ m p f . m p . b r

Protocolada por Lauro Coelho Júnior em 09/09/2016 15:54 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro

- AVENIDA A ARINOS MELO FRANCO , n.º 239/507, BARRA DA JFRJ


Fls 3945
TIJUCA, RIO DE JANEIRO-RJ, CEP: 22.631-455;

- AVENIDA AYRTON SENNA, n.º 270/1905, BLOCO 2, BARRA DA


TIJUCA, RIO DE JANEIRO-RJ, CEP: 22.793-000;

- RUA URUGUAI, n.º 302/501, TIJUCA, RIO DE JANEIRO-RJ, CEP


20510-052.

Rio de Janeiro, de setembro de 2016.

LEONARDO CARDOSO DE FREITAS


Procurador da República

LAURO COELHO JUNIOR


Procurador da República

Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro - Gabinete do Procurador Dr. Leonardo Cardoso de Freitas
Avenida Nilo Peçanha, n.º 31, sala 902, Centro, CEP: 20.020-100, Rio de J aneiro – RJ
Tel.: (21) 3971-9378 Fax.: (21) 3971-9093 e-mail: P R R J - G A B - L e o n a r d o @ m p f . m p . b r

Protocolada por Lauro Coelho Júnior em 09/09/2016 15:54 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 3946

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PODER JUDICIÁRIO Fls. _________
JUSTIÇA FEDERAL 7ª Vara Federal Criminal
Seção Judiciária do
Seção Judiciária do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela, nº 134, Bloco II, 4º andar JFRJ
Saúde - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20081-310 Fls 3950

Autos nos 0057817-33.2012.4.02.5101

CERTIDÃO

Certifico que, até a presente data, o réu Adalberto Palhinhas Martins não
apresentou resposta à acusação, tendo decorrido o prazo em 27/07/2016.
Por conseguinte, encaminho os autos eletrônicos à DPU para atuar na sua
defesa.
Do que, para constar, lavro o presente termo.
Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2016.

(assinado eletronicamente)
Myllena de Carvalho Knoch
Supervisora
Matrícula 13.654

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


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Fls 3951

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Fls 3952

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Fls 3953

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JFRJ
Fls 3955

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JFRJ
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EXMO. SR. JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA JFRJ


SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO/RJ – DR. MARCELO DA Fls 3957

COSTA BRETAS

Ref. Ação Penal nº 0057817-33.2012.4.02.5101

PAULO MERIADE DUARTE, já qualificado nos autos do


feito em epígrafe, vem, por meio de seu advogado, com fulcro no artigo 396-A
do Código de Processo Penal, apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO em razão
das imputações veiculadas pelo douto membro do Ministério Público Federal na
exordial que deu ensejo à deflagração da presente, com base nos argumentos de
fato e de direito a seguir delineados:

1. BREVE RESUMO DA ACUSAÇÃO E DO CONTEXTO FÁTICO

O Ministério Público Federal imputou a PAULO MERIADE


DUARTE e a todos os demais corréus 22 (vinte e dois) corréus, a prática dos
delitos de formação de quadrilha, de lavagem de dinheiro, em que os crimes
antecedentes seriam delitos contra a Administração Pública e de Organização
Criminosa, e de organização criminosa, respectivamente previstos no artigo 288 do
Código Penal, no artigo 1º, incisos V e VII, da Lei nº 9.613/1998 (antes das
alterações impostas pela Lei nº 12.683/2012), e, supostamente, no artigo 2º da

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Protocolada por FELIPE DRUMOND COUTINHO DE SOUZA em 14/09/2016 12:21 .


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Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional – JFRJ


Convenção de Palermo – internalizada no ordenamento jurídico pátrio por meio Fls 3958

do Decreto nº 5.015/2012, que promulgou o Decreto Legislativo nº 231/2003,


responsável pela ratificação do referido Tratado Internacional.

Segundo a confusa dicção da inicial persecutória, foi estruturada


uma organização criminosa que, no período compreendido entre os anos de 2007 a
2012, teria realizado sucessivas operações fraudulentas para dissimular a
proveniência ilícita de valores que alcançariam o montante de R$ 370.400.702,12
(trezentos e setenta milhões, quatrocentos mil, setecentos e dois reais e doze
centavos) obtidos, em tese, por meio da prática de variados crimes contra a
Administração Pública.

De acordo com a versão acusatória, a referida organização criminosa


seria composta por 3 (três) núcleos de atuações.

O primeiro deles estaria situado dentro da empresa DELTA


CONSTRUÇÕES S/A, liderado por FERNANDO ANTONIO CAVENDISH
SOARES, em comunhão de desígnios com os executivos da matriz empresarial
CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO, CLÁUDIA MARIA DE ANDRADE
SALGADO, MARÍLIA PINTO RIBEIRO, GERALDO EMÍDIO ALVES,
DIONÍSIO JANONI TOLOMEI e LUIZ HENRIQUE CUNHA CARNEIRO.
Tais personagens teriam o auxílio, em suposta comunhão de desígnios
criminosos, dos executivos regionais CARLOS ALBERTO DIQUE PACHECO,
DIONÍSIO JANONI TOLOMEI, ANDRÉ MACHADO FERREIRA,
HERALDO PUCCINI NETO, CLÁUDIO DIAS ABREU, DENISE SALVIANO
RIBEIRO DE OLIVEIRA, RODRIGO MORAL DALL AGNOL, ALUÍZIO
ALVES DE SOUZA, HUMBERTO SOARES DE MELLO e o ora
DEFENDENTE, PAULO MERIADE DUARTE, que, à toda evidência, passou
a ocupar o pólo passivo da demanda apenas por ter exercido, durante o

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período de 14/05/2009 a 18/06/2012, o cargo de Diretor Regional no Rio de JFRJ


Janeiro/RJ. Fls 3959

Ainda consoante a acusação, esse referido núcleo teria


transferido, durante os anos de 2007 a 2012, sem nenhuma causa econômica, a
quantia de R$ 271.741.575,25 (duzentos e setenta e um milhões, setecentos e
quarenta e um mil, quinhentos e setenta e cinco reais e vinte e cinco centavos) às
empresas fantasmas do segundo núcleo da organização criminosa , liderado por
ADIR ASSAD e MARCELO JOSÉ ABBUD, alegadamente proprietários de fato
das empresas, e auxiliados por SÔNIA MARIZA BRANCO, SANDRA MARIA
BANCO MÁLAGO, ADALBERTO PALHINHAS MARTINS e AMAURI
PONTALTI.

Nesse mesmo diapasão, sustenta o Parquet Federal que fora,


igualmente transferido, no período compreendido entre os anos de 2008 a 2012,
sem nenhuma causa econômica, a quantia de R$ 98.659.126,92 (noventa e oito
milhões, seiscentos e cinquenta e nove mil, cento e vinte e seis reais e noventa e
dois centavos) às empresas fantasmas do terceiro núcleo da (suposta)
organização criminosa , liderado por CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA
RAMOS, proprietário de fato das empresas, que contaria com o auxílio de
GEOVANI PEREIRA AS SILVA.

Assim sendo, concluiu o douto representante do Ministério


Público que, em resumo, todos os acusados estavam

associados em quadrilha, para fins de efetuar, habitualmente,


nesses cerca de cinco anos, diversas operações de dissimulação
da natureza e movimentação de valores provenientes, direta ou
indiretamente, de crimes contra a Administração Pública, no total
de R$ 370.400.702,12, para posteriormente serem sacados em
espécie, possibilitando o pagamento de vantagens indevidas a
agentes públicos. (fl. 71)

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Ainda que, à primeira vista, a descrição resumida das imputações carreadas JFRJ
pelo Parquet possa ganhar contornos de um suposto estratagema criminoso, tal impressão Fls 3960

não resiste a uma mínima análise dos fatos descritos na denúncia, especialmente no tocante
às acusações aduzidas em desfavor do ora DEFENDENTE.

Isso porque não há na peça vestibular nenhuma descrição individualizada


das condutas hipoteticamente praticadas pelo Sr. PAULO MERIADE DUARTE no sentido
de colaborar com eventual estrutura de quadrilha e/ ou de organização criminosa com o objetivo
final de dissimular valores obtidos como proventos de crimes contra a Administração
Pública.

Nesse sentido, a exordial acusatória se ocupa, unicamente, de descrever,


de maneira confusa, a atuação da empresa DELTA e de alguns de seus executivos em certas
operações que, por elucubração, atribui um caráter criminoso, à mingua da demonstração de
qualquer alicerce de evidências idôneo para tal finalidade.

Assim sendo, apesar do longo texto da denúncia se valer da assertiva da


ocorrência de desvios em contratos celebrados pela DELTA CONSTRUÇÕES S/A com a
Administração Pública, o que teria dado ensejo à dissimulação de valores da ordem de R$
370 milhões, hipoteticamente transferidos, sem causa econômica, para empresas fantasmas
para serem sacados e destinados a funcionários públicos, não existe qualquer referência a
qual pessoa ou qual grupo de pessoas teria recebido tais pagamentos e deles se beneficiado, o
que, inegavelmente, revela a fragilidade das acusações.

Além disso, muito embora a inicial persecutória mencione, de maneira


perfunctória, a atuação de alguns executivos da DELTA CONSTRUÇÕES S/A em
determinadas operações em que a companhia se envolveu, não há nenhuma menção a
eventuais condutas praticadas no caso em concreto pelo ora DEFENDENTE.

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De tal sorte, como já mencionado brevemente, PAULO MERIADE JFRJ


DUARTE fora incluído no bojo nas acusações apenas e tão somente por ter ocupado o Fls 3961

cargo de Diretor Regional no Rio de Janeiro durante o período de 14/05/2009 a


18/06/2012, sem, contudo, haver nenhuma menção do Parquet às supostas
condutas criminosas que o DEFENDENTE teria praticado no exercício de
tal função, como se o simples fato de ocupar determinado cargo na
estrutura empresarial de uma companhia fosse suficiente à
responsabilização penal por fatos hipoteticamente criminosos
eventualmente ocorridos.

A completa omissão do Ministério Público Federal com relação à


obrigatória descrição dos fatos hipoteticamente criminosos atribuídos ao
DEFENDENTE e ao seu respectivo supedâneo probatório mínimo, além de
evidenciar manifesta inépcia da inicial persecutória e a ausência da essencial
condição de justa causa para a deflagração da ação penal, como será
demonstrado em linhas posteriores, traduz, também, a própria impossibilidade de
se atribuir ao Sr. PAULO MERIADE DUARTE a prática de quaisquer atividades
que tenham relação com os fatos hipoteticamente criminosos versados na
denúncia.

Isso porque, em sua ilibada e irreparável vida profissional, jamais


se ocupou de atividades de tal natureza, nem mesmo no curto período de 3 (três)
anos em que exerceu a função de Diretor Regional no Rio de Janeiro junto à
empresa DELTA CONSTRUÇÕES S/A, época em que suas funções não tinham
a menor relação com operações técnicas, financeiras ou administrativas centradas
em contratações de prestadores de serviços ou fornecedores ou tomadas de
decisões que pudessem colaborar com qualquer atividade necessária à
dissimulação de valores obtidos ilicitamente, como se passa a demonstrar.

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1.1. Da formação e do histórico profissional do DEFENDENTE JFRJ


Fls 3962

O DEFENDENTE, hoje com 62 anos de idade, casado e pai de 4


filhos, se formou, primeiramente, em Técnico de Edificações pela Escola Técnica
Federal Celso Suckow da Fonseca, em 1972. Posteriormente, complementando
sua formação, graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade Veiga de
Almeira, em 1977. Dedicado aos estudos, graduou-se, ainda, em Ciências
Econômicas pela Universidade Estácio de Sá, no ano de 1982.

Desde que obteve sua primeira formação técnica o defendente se


lançou no mercado de trabalho no ramo da construção civil. Assim sendo, em
1972 iniciou sua atividade laborativa em uma empresa de orçamento de obras,
tendo, posteriormente, continuado como orçamentista (na execução de propostas
técnica, comercial e documentação) na SISAL CONSTRUTORA S/A até o ano
de 1985, no departamento de concorrências. Durante esse período de 13 anos,
amealhou experiência na realização de orçamentos, propostas, e participou da
contratação de obras junto a empresas de renome, como MICHELIN, VALESUL,
Hotéis HILTON, MERIDIEN, Industrias em Camaçari/BA, entre outras.

Em 1986 passou a trabalhar na construtora OAS como gerente de


orçamentos, época em que, junto com a equipe, elaborava propostas técnicas,
comerciais e documentação, exercendo tal função no município de Salvador –
BA. Nesse período, o DEFENDENTE teve a oportunidade de colaborar para a
participação exitosa em concorrências que deram ensejo à realização de obras
junto a empresas como KLABIN JUNDIAÍ, ARACRUZ CELULOSE – ES,
CERVEJARIA BRAHMA – SC, FÁBRICA DE PAPEL PCC – SC,
MEDITERRANÉE – RJ, LOJAS AMERICANAS OSASCO – REDUC – RJ,
entre outras.

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Posteriormente, passou a exercer a função de gerente comercial, JFRJ


tendo trabalhado no Rio de Janeiro, Amazonas e em São Paulo. Tinha como Fls 3963

atribuições atuar junto a clientes privados e a algumas prefeituras do Estado de


São Paulo. De tal sorte, colaborou para a celebração de contratos de obras como
de construção de calçadão em Ribeirão Preto – SP, Lotes Urbanizados em Bauru
– SP, Hotel Mediterraneé, em Mangaratiba – RJ, Supermercado Paes Mendonça
Barra – RJ, Supermercados Sendas, Supermercados Carrefour, Eucatex Fábrica de
Tintas, em Salto – SP, Escolas Técnicas Federais em Nilópolis e Nova Iguaçu –
RJ e, entre outros.

Em 1997 o DEFENDENTE passou a trabalhar na


CONSTRUTORA PLANOVA, na cidade de São Paulo, também na área de
comercial/ desenvolvimento. Em momento posterior se transferiu para o Rio de
Janeiro, na ocasião em que a empresa abriu uma filial na capital fluminense. Em
sua atuação na área comercial conseguiu vencer concorrências e conquistar
contratos para realização de obras para a SABESP – Rede de Esgoto em Itaquera
e Rede de Esgoto/ETE em Ilha Comprida – SP, EMOP – Hospital de
Comunidade em Nilópolis – RJ, GERDAU/ COSIGUA – Prédio Laminação,
CEDAE – Rede de Esgoto e ETE em São Gonçalo – RJ; SEDUR –RJ,
SEPDET/RJ – Equipamentos Sociais em municípios da Baixada – FUNDERJ –
Saneamento e Pavimentação em Monte Castelo, Rancho Fundo, Bela Vista,
Anchieta e Vila de Cava, e RIOURBE – Infra estrutura e pavimentação da Praia
do Flamengo.

No ano de 2003, em razão da falta de pagamento do governo do


Estado do Rio de Janeiro, a PLANOVA encerrou suas atividades no referido ente
federativo.

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1.2. Do histórico de atuação do DEFENDENTE junto à DELTA JFRJ


CONSTRUÇÕES S/A Fls 3964

Diante do referido problema financeiro ocorrido na empresa


PLANOVA e com receio desemprego, o DEFENDENTE, após 31 anos de
experiência profissional no ramo da construção civil, notadamente na área
comercial de celebração de novos contratos junto a clientes públicos e privados,
passou a buscar nova colocação no mercado.

Nesse momento, obteve a informação de que a DELTA estava


ganhando diversas concorrências com preços considerados relativamente baixos,
de maneira que vislumbrou, nesse contexto, a possibilidade de se utilizar de sua
experiência com orçamentos para contribuir com a empresa e ajudá-la a
conquistar novos contratos.

Assim sendo, em agosto de 2003, após negociações entabuladas


com FERNANDO ANTONIO CAVENDISH SOARES, fora admitido na
empresa na condição de prestador de serviço terceirizado por meio de Pessoa
Jurídica própria para tal finalidade, recebendo, àquela época, um salário
equivalente a cerca da metade do que recebia em seu emprego anterior junto à
PLANOVA.

Em razão de sua recente experiência na PLANOVA com atuação


comercial junto a órgãos do Estado e tendo em vista que a DELTA, à época, já
possuía contratos regularmente firmados com a CEHAB, CEDAE e EMOP, o
DEFENDENTE fora conduzido à função de prospectar junto a esses clientes.

À época estavam ocorrendo concorrências junto aos referidos


órgãos públicos, de maneira que o DEFENDENTE fazia um trabalho
institucional de prospecção que consistia em identificar quais obras iriam

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acontecer, quando seriam realizadas as licitações, analisar os editais de licitação JFRJ


para averiguar se a DELTA tinha condições de entrar na concorrência e/ ou se Fls 3965

havia necessidade de formar consórcios com outras empresas.

Em que pese o fato de o DEFENDENTE ter, à época, como


função tentar prospectar novas oportunidades junto a esses clientes por meio da
análise de editais de licitação para identificar se o perfil das obras a serem
realizadas se encaixavam com os serviços prestados pela DELTA, o Sr. PAULO
MERIADE DUARTE não participava do processo licitatório em si, mas
apenas indicava quais certames eram viáveis para a empresa.

Uma vez vencida a licitação, o trabalho do DEFENDENTE se


limitava a uma função institucional/representação de intermediação entre a
DELTA e o contratante com o objetivo de dirimir duvidas, questões de pedidos
e reclamações do cliente, verificar as necessidades da obra perante o contratante
e receber os representantes dos clientes para visitar as obras em andamento. Já
sob o aspecto interno da empresa, era sua função acompanhar o desempenho da
rentabilidade de cada contrato desta regional.

Assim sendo, o Sr. PAULO DUARTE funcionava como gestor


comercial, tendo em vista sua larga experiência de atuação nessa área. De tal
sorte, jamais foi responsável técnico pela empresa, não gerenciava nenhum
de seus escritórios, nem tinha qualquer função administrativa ou financeira
de contratação de terceiras empresas ou funcionários, pagamentos de
material, pessoal ou prestação de serviço ou qualquer atividade correlata,
de modo que nunca teve qualquer ingerência nas operações e gestões financeiras.
Tais funções eram de responsabilidade do Diretor Executivo da Companhia e do
setor financeiro.

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A partir do meio do ano de 2009 a DELTA fez uma JFRJ


restruturação interna e abriu diretorias regionais, subordinadas ao Conselho Fls 3966

Administrativo. Assim, duas se localizavam no Nordeste, uma no Centro-Oeste,


uma no eixo Sul-São Paulo, uma vinculada a Minas Gerais e Espírito Santo e duas
no Rio de Janeiro. Nessa época, então, o DEFENDENTE fora informado que
passaria a ocupar uma diretoria regional do Rio de Janeiro, muito embora
jamais tenha assinado formalmente qualquer livro de diretoria.

De tal maneira, foi designado para o cargo de diretor regional


pelo período de 14/05/2009 a 18/06/2012.

Embora tenha passado a ocupar um novo cargo sob o ponto de


vista formal, não houve nenhuma alteração de ordem prática nas funções
que já exercia junto à DELTA, de maneira que suas atribuições
continuaram a ser rigorosamente as mesmas, ou seja, todas voltadas à área
comercial, sem nenhuma participação ou ingerência em contratação de
pessoal ou empresas terceirizadas, realização de pagamentos ou quaisquer
outras atividades de natureza financeira. 1

Assim, ao no período de sua designação para o cargo de


diretor regional jamais teve qualquer autonomia, de maneira que toda a
equipe operacional tratava de suas questões ou necessidades diretamente com os
Coordenadores Operacionais ou com a Diretoria Executiva, de modo que todas
as decisões nesse campo eram tomadas à sua total revelia, sendo apenas
posteriormente informado do que fora decidido, fato que, inclusive, gerava no
DEFENDENTE extremo desconforto profissional.

Em maio de 2012 o DEFENDENTE fora informado pelo Sr.


EDYANO, à época o Diretor Executivo que substituíra o Sr. CARLOS

1Conforme pode se observar a partir da análise dos anexos depoimentos prestados por testemunhas nos autos de
processo judicial de reclamação trabalhista ajuizada em face da DELTA CONSTRUÇÕES S/A.
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PACHECO, que a companhia havia tomado a decisão de demiti-lo, sem JFRJ


qualquer motivação aparente para tanto. Fls 3967

Tal demissão sem qualquer justificativa, como se verá com


maior riqueza de detalhes posteriormente, é claro indicativo da
impossibilidade de o DEFENDENTE fazer parte de qualquer estrutura
criminosa organizada ou de qualquer quadrilha formada com estabilidade e
permanência para a prática de delito de lavagem de dinheiro em benefício da
DELTA CONSTRUÇÕES S/A e ou de sua alta diretoria. Não se pode
imaginar que alguém que faça parte de uma engrenagem criminosa
estruturada seja demitido sem qualquer justificativa nem recebimento
adequado de verbas trabalhistas. Ressalte-se, por oportuno, que, como adiante
será melhor elucidado, a demissão do Sr. PAULO DUARTE deu ensejo,
inclusive, ao ajuizamento de uma reclamação trabalhista em face da empresa, o
que corrobora as evidências da incoerência argumentativa da participação do
DEFENDENTE em qualquer das figuras criminosas indicadas na exordial
acusatória.

As particularidades do desempenho das funções do Sr. PAULO


DUARTE ao longo de sua carreira junto à DELTA em muito explicam a absoluta
ausência de mínima descrição das condutas delituosas automaticamente
imputadas ao DEFENDENTE, uma vez que o Parquet não teria como descrever
fatos que pudessem ser a ele atribuídos, haja vista nunca terem sido praticados.
Tal ausência de descrição subjetiva das hipotéticas condutas criminosas evidencia
a inépcia da inicial, tema que se passa a expor.

2. DA INÉPCIA DA INICIAL ACUSATÓRIA

Consoante já destacado, a exordial acusatória é absolutamente


inepta com relação ao ora DEFENDENTE, tendo em vista a flagrante

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ausência de descrição individualizada de suas supostas condutas JFRJ


criminosas. Fls 3968

Como é sabido, o artigo 41 do Código de Processo Penal


estabelece que “a denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a
classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas”. (grifos nossos)

No que diz respeito ao DEFENDENTE, a denúncia sequer tangenciou


uma mínima e breve descrição de qualquer fato criminoso que pudesse ter sido por ele
praticado.

Em uma extensa peça vestibular de acusação de 55 páginas, o douto


representante do Ministério Público Federal somente se utilizou de menos de 3 (três)
linhas para, suposta e ineficazmente, atribuir alguma responsabilidade criminal ao
Sr. PAULO MERIADE DUARTE ao se referir à diretoria regional do Rio de Janeiro,
conforme se verifica a partir do excerto em questão:

CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO ocupou inicialmente tal


função, sendo sucedido, em 14.05 de 2009, por PAULO MERIADE
DUARTE, que ocupou o cargo até 18.06.2012. Foram efetuados
pagamentos entre 03.03.2010 e 07.03.2012, no valor total de R$
24.114.440,00. (Fls. 85/86 – grifos nossos).

Nesse ponto vale reiterar que o toda a denúncia ofertada pelo Parquet se
vale da tese de que fora formada uma organização criminosa, com todos os acusados
“associados em quadrilha para fins de efetuar, habitualmente, nesses cerca de cinco anos, diversas operações de
dissimulação da natureza e movimentação de valores provenientes, direta ou indiretamente, de crimes contra a
Administração Pública, no total de R$ 370.400.702,12, para posteriormente serem sacados em espécie,
possibilitando o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos” (Fls. 71)

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JFRJ
Tais operações, segundo a dicção ministerial, representariam, em síntese, a Fls 3969

contratação fraudulenta de empresas fantasmas para que fossem para elas transferidos os
valores obtidos em razão da prática de crimes contra a Administração Pública, permitindo-
se, assim, que tais numerários fossem posteriormente sacados para a realização de
pagamentos a agentes públicos jamais identificados.

Nesse sentido, seria imperioso que o Ministério Público Federal, com o


propósito de atender os mandamentos contidos no artigo 41 do Código de Processo Penal,
explicitasse, claramente, de que forma o Sr. PAULO MERIADE DUARTE teria
contribuído, de maneira individualizada e no caso em concreto, para a consecução do
suposto estratagema criminoso anteriormente resumido sob uma perspectiva macro.

Todavia, a denúncia é absolutamente lacunosa e omissa nesse sentido, o


que impede, inclusive, o pleno e efetivo exercício do direito de defesa em razão do
desconhecimento das condutas criminosas que poderiam ter sido, em tese,
praticadas pelo DEFENDENTE de forma individualizada, representando, portanto,
a sua cota de colaboração para a hipotética empreitada criminosa.

É importante pontuar que tal exigência de descrição detalhada do fato


criminoso, com todas as suas circunstâncias, não representa um mero preciosismo da Lei
Penal Adjetiva. Em verdade, os mínimos requisitos legais dispostos no artigo 41 do Código
de Processo Penal para que uma denúncia possa ser considerada apta se traduzem em
efetivação da garantia do princípio do contraditório, disposto no artigo 5º, LV, da
Constituição Federal de 1988, sem o qual não é possível o exercício da ampla defesa.

Isso porque, de acordo com as lições clássicas do Prof. Joaquim Canuto


Mendes de Almeida, o contraditório consiste na “ciência bilateral dos atos e termos
processuais e possibilidade de contrariá-los”.2 Portanto, traduz-se como seu elemento


2 MENDES DE ALMEIDA, Princípios fundamentas do processo penal. São Paulo: Ed. RT, 1973, p.81 (grifos nossos).
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essencial a inafastável necessidade de informação e a consequente possibilidade de JFRJ


reação.3 Fls 3970

Mas não é só. Não basta que seja verificado nos autos do processo a
presença de um mero contraditório formal, em que a parte contrária é intimada de atos e
peças processuais sem, contudo, ser viabilizada verdadeira ciência das argumentações, teses,
meios de informação e de prova e os consequentes meios idôneos para contrariá-los.

Nas palavras do Prof. Antonio Scarance Fernandes:

No processo penal é necessário que a informação e a possibilidade de


reação permitam um contraditório pleno e efetivo. Pleno porque se
exige a observância do contraditório durante todo o desenrolar da causa,
até seu encerramento. Efetivo porque não é suficiente dar à parte a
possibilidade formal de se pronunciar sobre os atos da parte contrária,
sendo imprescindível proporcionar-lhe os meios para que tenha
condições reais de contrariá-los.4

Ora, não é possível que o réu tenha os meios adequados para contrariar a
tese acusatória se não tiver conhecimento claro e individualizado do suposto fato criminoso
cuja prática é a ele atribuída. Conforme salienta Diogo Rudge Malan, “o objeto processual,
por sua vez, não é a própria acusação ou imputação, e sim o seu conteúdo, ou seja, o fato
naturalístico atribuído ao réu (...) independente da sua qualificação jurídico-penal”.5

De tal maneira, o acusado só terá possibilidade de, efetivamente,


contrariar materialmente a acusação se tiver pleno conhecimento de cada fato naturalístico
de natureza criminosa cuja responsabilidade lhe é atribuída.


3 GRINOVER, Ada Pellegrini. As Garantias constitucionais do processo, Novas tendências do direito processual de acordo com a
Constituição de 1988. São Paulo: Forense Universitária, 1990, p. 4.
4 FERNANDES, Antonio Scarance. Processo Penal Constitucional. 6. ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Ed. RT, 2010, p. 57

(grifos nossos).
5 MALAN, Diogo Rudge. A sentença incongruente no processo penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2003, p. 119.

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JFRJ
Tal direito, entretanto, é solenemente sonegado ao ora DEFENDENTE Fls 3971

pelo Ministério Público Federal no texto de sua exordial acusatória.

Considerando-se, apenas para exaustão do debate, a ideia do suposto


estratagema criminoso resumidamente abordado sob seu aspecto macro, conforme
anteriormente apresentado, é indispensável a existência de respostas às seguintes perguntas,
para que se individualize as eventuais condutas do acusado sob o ponto de vista de uma
microanálise:

• Quais as condutas praticadas pelo DEFENDENTE dão conta de que integrava,


dolosamente, a estrutura organizacional de uma quadrilha com estabilidade e
permanência, ciente da sua contribuição para a prática de crimes de lavagem de
dinheiro?
• De que maneira o acusado teria participado em concreto para operacionalizar
transferências de numerários para empresas fantasmas com o objetivo de dissimular
sua origem criminosa no período 03/03/2010 a 07/03/2012?
• Considerando que o DEFENDENTE jamais havia ocupado o cargo de diretor
regional e que, quando o ocupou, permaneceu exercendo, na prática, as mesmas
funções que exercia quando era do setor comercial, que condutas em concreto teria
praticado que permitiriam identificar plena ciência tanto da origem criminosa dos
numerários tratados pelo Parquet na denúncia, quanto do caráter fraudulento das
supostas contratações de empresas fantasmas?

As respostas às indagações acima formuladas são de veiculação necessária


e indispensável na denúncia para que seja possível a identificação de quais fatos naturalísticos
de natureza criminosa foram imputados ao DEFENDENTE no caso em concreto, de
maneira a se efetivar a obediência aos desdobramentos dos mandamentos do princípio do
contraditório e, assim, oferecer meios para o exercício da ampla defesa.

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A mera ilação de que o DEFENDENTE, por ter ocupado, pela JFRJ


primeira vez em sua carreira, um cargo de diretor regional no Rio de Janeiro, se Fls 3972

tornaria subjetivamente responsável por formação de quadrilha com o objetivo de, no


seio de uma organização criminosa, praticar delito de lavagem de dinheiro
consubstanciado pagamento fraudulento a terceiros com o propósito de dissimular a
origem hipoteticamente criminosa de valores contraria frontalmente o princípio da
culpabilidade, que acarreta na inexistência de responsabilidade objetiva no Direito
Penal, bem como inviabiliza o pleno e efetivo exercício da ampla defesa em face da
não ocorrência de descrição individualizada dos específicos fatos em concreto
supostamente praticados pelo Sr. PAULO DUARTE.

Nesse sentido, apenas ocupar um cargo ou função dentro de uma


estrutura empresarial complexa não pode levar a qualquer conclusão idônea acerca da
responsabilidade penal subjetiva de qualquer pessoa, tendo em vista que esse fato (exercício
de função, cargo ocupado ou posição societária) por si só não configura qualquer infração
penal.

Baseado nos argumentos anteriormente alinhavados, o Supremo


Tribunal Federal (STF) há muito tem sedimentado reiterado entendimento – que
permanece válido até os presentes dias – no sentido de que em crimes societários ou
praticados utilizando-se de estrutura empresarial, a mera posição hierárquica, o
desempenho de determinado cargo ou a simples figuração no contrato social não
podem ser suficientes para a instauração de ação penal, sendo indispensável a
descrição pormenorizada e individualizada da conduta típica supostamente
cometida no caso em concreto por cada um dos acusados.

Nesse diapasão, vale colacionar os seguintes emblemáticos julgados do


Pretório Excelso, que revelam a constância do entendimento jurisprudencial daquela Egrégia
Corte sustentado na presente peça de bloqueio:

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SENADOR DA REPÚBLICA E DEPUTADA FEDERAL. JFRJ


DIVULGAÇÃO DE MATÉRIAS JORNALÍSTICAS. Fls 3973

PROPRIETÁRIOS DE JORNAL. CRIMES CONTRA A HONRA.


CALÚNIA E DIFAMAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE
INDIVIDUALIZAÇÃO DAS CONDUTAS. ART. 41 DO CÓDIGO
DE PROCESSO PENAL. DESATENDIMENTO. INÉPCIA DA
DENÚNCIA CONFIGURADA.
1. O artigo 41 do CPP, norma que regula a aptidão formal da
denúncia/queixa, exige a narrativa dos fatos conhecidos e a conexão, por
via de atividade subsuntiva, aos elementos constitutivos do tipo legal
classificado na peça acusatória.
2. A narrativa da conduta típica, no caso concreto, não permite
inferir minimamente participação dos querelados na divulgação dos
fatos tidos como delituosos. Inapta a fazê-lo, por si só, a referência
às suas meras posições hierárquicas de proprietários do jornal em
que divulgadas as matérias jornalísticas pretensamente ofensivas à
honra do querelante.
3. Queixa-crime rejeitada com fundamento no artigo 395, I e III, do CPP.
(Pet 5629, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em
24/05/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-130 DIVULG 22-06-
2016 PUBLIC 23-06-2016)

EMENTA: HABEAS CORPUS. CRIME DE EMISSÃO DE


DUPLICATA SIMULADA (ART. 172 DO CÓDIGO PENAL).
DELITO SOCIETÁRIO. ALEGADA INÉPCIA DA DENÚNCIA.
FALTA DE INDIVIDUALIZAÇÃO DA CONDUTA. ORDEM
CONCEDIDA.
1. É pacífica a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal em considerar
excepcional o trancamento da ação penal, pela via processualmente
acanhada do habeas corpus. Via de verdadeiro atalho que somente

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autoriza o encerramento prematuro do processo-crime quando de logo JFRJ


avulta ilegalidade ou abuso de poder (HCs 86.362 e 86.786, da minha Fls 3974

relatoria; e 84.841 e 84.738, da relatoria do ministro Marco Aurélio).


2. A denúncia discutida neste processo não descreveu,
suficientemente, os fatos ilícitos, alegadamente protagonizados pela
paciente. Paciente denunciada pelo crime de emissão de duplicata
simulada (art. 172 do Código Penal) tão-somente por figurar no
contrato social da empresa sob investigação. Inicial acusatória que
incorreu na impropriedade descrita no inciso I do art. 395 do
Código de Processo Penal, a transformar a ampla defesa em curta
defesa.
3. Ordem concedida para reconhecer a inépcia da denúncia.
(HC 107187, Relator(a): Min. AYRES BRITTO, Segunda Turma, julgado
em 06/03/2012, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-065 DIVULG 29-03-
2012 PUBLIC 30-03-2012 RB v. 24, n. 582, 2012, p. 54-58 RT v. 101, n.
921, 2012, p. 649-656)

EMENTA: HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL E


PROCESSUAL PENAL. CRIME SOCIETÁRIO. APROPRIAÇÃO
INDÉBITA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. INÉPCIA
DA DENÚNCIA: IMPUTAÇÃO GENÉRICA E AUSÊNCIA DE
NEXO DE CAUSALIDADE. PREJUÍZO AO EXERCÍCIO DA
AMPLA DEFESA (CONSTITUIÇÃO DO BRASIL, ARTIGO 5º,
INCISO LV)
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal evoluiu no sentido de que
a descrição genérica da conduta nos crimes societários viola o princípio da
ampla defesa. É inepta a denúncia pela prática do crime de
apropriação indébita previdenciária quando fundada tão-somente
na circunstância de o paciente constar do quadro societário da
empresa. É necessário o mínimo de individualização da conduta e a

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indicação do nexo de causalidade entre esta e o delito de que se JFRJ


trata, sem o que fica impossibilitado o exercício da ampla defesa Fls 3975

(Constituição do Brasil, artigo 5º, inciso LV).


Ordem concedida.
(HC 93683, Relator(a): Min. EROS GRAU, Segunda Turma, julgado em
26/02/2008, DJe-074 DIVULG 24-04-2008 PUBLIC 25-04-2008
EMENT VOL-02316-07 PP-01419)

EMENTAS:1. AÇÃO PENAL. Denúncia. Deficiência. Omissão dos


comportamentos típicos que teriam concretizado a participação dos réus
nos fatos criminosos descritos. Sacrifício do contraditório e da ampla
defesa. Ofensa a garantias constitucionais do devido processo legal (due
process of law). Nulidade absoluta e insanável. Superveniência da sentença
condenatória. Irrelevância. Preclusão temporal inocorrente.
Conhecimento da argüição em HC. Aplicação do art. 5º, incs. LIV e LV,
da CF. Votos vencidos. A denúncia que, eivada de narração deficiente
ou insuficiente, dificulte ou impeça o pleno exercício dos poderes
da defesa, é causa de nulidade absoluta e insanável do processo e da
sentença condenatória e, como tal, não é coberta por preclusão.
2. AÇÃO PENAL. Delitos contra o sistema financeiro nacional. Crimes
ditos societários. Tipos previstos nos arts. 1o e 2o da Lei nº 8.137/90 e
art. 22 da Lei nº 7.492/86. Denúncia genérica. Peça que omite a
descrição de comportamentos típicos e sua atribuição a autor
individualizado, na qualidade de administrador de empresas.
Inadmissibilidade. Imputação à pessoa jurídica. Caso de
responsabilidade penal objetiva. Inépcia reconhecida. Processo
anulado a partir da denúncia, inclusive. HC concedido para esse fim
Extensão da ordem ao co-réu. Inteligência do art. 5º, incs. XLV e XLVI,
da CF, dos arts. 13, 18, 20 e 26 do CP e 25 da Lei 7.492/86. Aplicação do
art. 41 do CPP. Precedentes .No caso de crime contra o sistema

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financeiro nacional ou de outro dito "crime societário", é inepta a JFRJ


denúncia genérica, que omite descrição de comportamento típico e Fls 3976

sua atribuição a autor individualizado, na condição de diretor ou


administrador de empresa.
(RHC 85658, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Primeira Turma,
julgado em 21/06/2005, DJ 12-08-2005 PP-00012 EMENT VOL-02200-
01 PP-00125)

Vê-se, portanto, restar clara a inépcia da denúncia formulada pelo


Ministério Público Federal pelo menos no que se refere à omissa e lacunosa acusação em
desfavor do ora DEFENDENTE.

Conforme elucidado anteriormente, é indispensável a demonstração


individualizada da conduta do Sr. PAULO MERIADE DUARTE com a indicação de cada
fato naturalístico que teria sido diretamente praticado para colaborar com a prática dos
delitos de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e organização criminosa no modus operandi
descrito pelo Parquet em sua exordial acusatória, não sendo suficiente para suprir tais
exigências a única afirmação feita contra o DEFENDENTE no sentido de que ocupara, em
período em que a DELTA CONSTRUÇÕES S/A fez vultosos pagamentos a empresas
reputadas pelo órgão ministerial como fantasmas, o cargo de diretor regional no Rio de
Janeiro.

Diante disso, s.m.j., resta patente a inaptidão da exordial acusatória para


deflagrar ação penal em desfavor do Sr. PAULO MERIADE DUARTE, de modo que a
reconsideração da decisão de recebimento da denúncia para rejeitá-la, com fulcro no artigo
395, I, do Código de Processo Penal, é medida que se impõe.

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3. DA AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA PARA A DEFLAGRAÇÃO DE AÇÃO JFRJ


PENAL Fls 3977

Com a edição da Lei nº 11.719/2008, o artigo 395, III, do Código de


Processo Penal passou a exigir, expressamente, a chamada justa causa como uma questão
preliminar e indispensável ao recebimento da denúncia.

Como é sabido, a ação penal traz algumas peculiaridades em relação à


ação civil. No campo das condições da ação, em momento muito anterior às modificações
operadas no Estatuto Penal Adjetivo por meio da Lei nº 11.719/2008, o festejado Prof.
Afrânio Silva Jardim considerava ser necessária, no processo penal, a verificação da
existência de uma quarta condição da ação, a saber, a justa causa:

A estas três condições para o regular exercício do direito de ação, no


processo penal, acrescenta-se uma quarta: a justa causa, ou seja, um
suporte probatório mínimo em que se deve lastrear a acusação,
tendo em vista que a simples instauração do processo penal já
atinge o chamado status dignitatis do imputado.6

Nesse idêntico sentido, sustenta Gustavo Henrique Badaró que a “justa


causa passa a significar a existência de um suporte probatório mínimo, tendo por objeto a
existência material de um crime a a autoria delitiva”. 7 Tal necessidade se dá, segundo o
referido autor, pelo fato de que:

Em razão do caráter infamante do processo penal em si, em que o simples


fato de estar sendo processado já significa uma grave “pena” imposta ao
indivíduo, não é possível aceitar denúncias absolutamente temerárias,


6 JARDIM, Afrânio Silva. Direito Processual Penal. 11. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense, 2005, p. 54. (grifos nossos)
7 BADARÓ, Gustavo Henrique. Processo Penal. 3. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015, p. 163.
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desconectadas dos elementos concretos de investigação que tenham sido JFRJ


colhidos na fase pré-processual.8 Fls 3978

Assim sendo, prossegue o professor paulista asseverando que:

Diante do caráter infamante e apenado do simples “estar sendo


processado”, seria uma intolerável agressão à dignidade do cidadão admitir
que se pudesse processar alguém, imputando-lhe a prática de um delito,
sem que houvesse uma mínima base probatória quanto à existência do
crime e autoria delitiva. Isto é, sem que houvesse elementos normalmente
colhidos no inquérito policial, a indicar que a ação penal não é temerária.9

Na mesma toada o Supremo Tribunal Federal já teve oportunidade de se


manifestar reiteradas vezes fixando entendimento no sentido de que a verificação da justa
causa é indispensável à deflagração da ação penal, devendo ser trancada a ação quando
iniciada apesar de faltar tal condição vital à sua instauração, in verbis:

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM


HABEAS CORPUS. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA.
TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. IMPOSSIBILIDADE.
1. A jurisprudência da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal não
admite a impetração do habeas corpus em substituição ao recurso
extraordinário, previsto no art. 102, III, da Constituição Federal.
Precedentes.
2. O trancamento da ação penal só é possível quando estiverem
comprovadas, de plano, a atipicidade da conduta, a extinção da
punibilidade ou a evidente ausência de justa causa. Precedentes.
3. A ação penal instaurada contra o paciente está embasada em débito
tributário definitivamente constituído. A superveniente tramitação de ação

8 Idem.
9 BADARÓ, Gustavo Henrique. Processo Penal. 3. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015, p. 164.
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cível para rediscutir a existência da dívida tributária não autoriza o JFRJ


encerramento prematuro do processo-crime. Fls 3979

4. O fato novo suscitado na impetração (julgamento de apelação cível que


teria declarado a inexistência da dívida) não pode ser conhecido por esta
Corte: seja porque acarretaria uma indevida supressão de instâncias; seja
porque a decisão que em tese beneficiaria o paciente ainda não transitou
em julgado.
5. Agravo regimental desprovido.

(HC 130510 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira


Turma, julgado em 14/06/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-135
DIVULG 28-06-2016 PUBLIC 29-06-2016)

Com relação aos requisitos exigidos para a verificação da condição da ação


de justa causa, prevalece na doutrina o entendimento segundo o qual é necessária a presença
de indícios mínimos de probabilidade de que o acusado seja o autor do delito e prova
da materialidade delitiva.10

Não é outro o entendimento adotado pelo Pretório Excelso, cuja


compreensão no sentido de que a justa causa se consubstancia na existência de indícios
mínimos de probabilidade de autoria e na comprovação da materialidade delitiva pode ser
evidenciada a partir da leitura do seguinte julgado:

EMENTA: HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL


PENAL. TRANCAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL. JUSTA
CAUSA NÃO DEMONSTRADA. NECESSIDADE DE
APROFUNDAMENTO DOS TRABALHOS INVESTIGATÓRIOS.
AUSÊNCIA DE PLAUSIBILIDADE JURÍDICA DAS ALEGAÇÕES
APRESENTADAS NESTA IMPETRAÇÃO. PRECEDENTES.

10BADARÓ, Gustavo Henrique. Processo Penal. 3. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015, pp. 165
e 167.
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Protocolada por FELIPE DRUMOND COUTINHO DE SOUZA em 14/09/2016 12:21 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.

DENEGAÇÃO DA ORDEM. JFRJ


1. É firme a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal no sentido de Fls 3980

que, o trancamento de inquérito policial pela via do habeas corpus,


constitui medida excepcional só admissível quando evidente a falta de
justa causa para o seu prosseguimento, seja pela inexistência de
indícios de autoria do delito, seja pela não comprovação de sua
materialidade, seja ainda pela atipicidade da conduta do
investigado.
2. O exame da alegada imprecisão do nome ou inocência do Paciente
diante da hipótese de suposto constrangimento ilegal não se coaduna com
a via eleita, sendo tal cotejo reservado para processos de conhecimento,
aos quais a dilação probatória é reservada 3. Ordem denegada.

(HC 106314, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma,


julgado em 21/06/2011, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-162
DIVULG 23-08-2011 PUBLIC 24-08-2011)

No presente caso resta evidente a ausência de justa causa para a


deflagração da ação penal, especialmente pela inexistência de indícios mínimos de
autoria do DEFENDENTE.

Ainda que se repute comprovada a materialidade delitiva dos crimes


tratados na denúncia, o que se admite apenas para exaustão do debate e para a comprovação
da procedência da tese defensiva, não há nos autos qualquer mínimo elemento
probatório ou de informação no sentido de que o ora DEFENDENTE:

i. teria ciência da existência de recursos financeiros ilícitos, provenientes de


supostos crimes contra a Administração Pública;

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ii. teria conhecimento de que foram realizadas hipotéticas contratações com JFRJ
empresas fantasmas com o objetivo criminoso específico de dissimular valores Fls 3981

obtidos de maneira ilícita; e

iii. praticou, diretamente, sendo sabedor da existência de uma alegada estrutura


criminosa voltada para a prática de crimes cuja atuação se dava com estabilidade
e permanência, qualquer ato no exercício de suas funções para colaborar com a
dissimulação de valores obtidos ilicitamente por meio de contratações
fraudulentas e transferências de numerários.

Nesse sentido, a mera afirmação de que o DEFENDENTE ocupou, no


período de 14/05/2009 a 18/06/2012, o cargo de diretor regional no Rio de Janeiro, quando
teriam sido feitos pagamentos entre 03/03/2010 a 07/03/2012 a terceiras empresas, não se
presta a suprir a exigência de demonstração de indícios mínimos de autoria delitiva. Isso
porque as funções profissionais exercidas durante o referido período não são óbvias, de
conclusão vinculada à nomenclatura do cargo nem, tampouco, exigem, necessariamente, a
prática das condutas descritas na inicial persecutória, como se não pudessem ter
sido praticadas por nenhum outro agente sem a participação efetiva e consciente do
Sr. PAULO DUARTE.

Importante destacar que mesmo após o transcurso de longa investigação


em denso Inquérito Policial encartado em autos de mais de 3.500 (três mil e quinhentas)
páginas, não é possível verificar nenhum elemento de informação voltado à demonstração da
probabilidade de autoria criminosa por parte do DEFENDENTE.

Mais que isso. Em momento algum o Sr. PAULO DUARTE foi


objeto direto ou indireto das investigações carreadas pela autoridade policial, sob a
supervisão do douto representante do Ministério Público Federal.

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Assim sendo, de maneira absolutamente diversa dos demais corréus, JFRJ


o DEFENDENTE jamais fora intimado para ser ouvido em sede policial nem, Fls 3982

tampouco, para fornecer qualquer documentação que se prestasse a colaborar com o


esclarecimento dos fatos sob investigação.

Muito embora não se desconheça que o Inquérito Policial é procedimento


dispensável à propositura da ação penal se os elementos caracterizadores da justa causa
forem obtidos por qualquer outro modo lícito, a inexistência de qualquer momento nas
apurações policiais em que o DEFENDENTE fora investigado enquanto possível
autor direto dos delitos veiculados na inicial chama atenção exatamente por inexistir
nos autos qualquer outro meio de prova bastante à configuração dos indícios
mínimos de autoria exigidos pela referida condição especial da ação.

Além disso, é imperativo se mencionar, mais uma vez, desta feita de


maneira mais detida, que as funções desempenhadas pelo DEFENDENTE durante a época
em que fora diretor regional no Rio de Janeiro não guardavam qualquer relação com
nenhum ato necessário à consecução dos objetivos criminosos narrados pelo Parquet
segundo o modus operandi veiculado na inicial persecutória.

Ao que tudo indica, o Parquet atribui ao DEFENDENTE a participação


nos eventos criminosos narrados na denúncia em razão das atribuições autorizadas aos
diretores regionais pelo Estatuto Social da DELTA CONSTRUÇÕES S/A. Consoante
afirmado pelo Parquet na exordial persecutória, o artigo 23 do referido diploma normativo
empresarial estabelece que “todos os diretores eram competentes para abrir e movimentar contas
bancárias, realizar saques, efetuar depósitos, assinar cheques e dar ordens de pagamento”.

A possibilidade prevista em tal Estatuto, no entanto, não pode se


sobrepor à realidade dos fatos não demonstrada – nem sequer minimamente – pelo
órgão ministerial.

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É importante reiterar que o DEFENDENTE trabalhou na DELTA JFRJ


exercendo a função comercial de prospectar contratos de obras por meio da análise da Fls 3983

viabilidade de participação em processos licitatórios e, após a assinatura de tais avenças,


tinha por atribuição fazer a intermediação entre os clientes e a DELTA, apresentando à
companhia as questões e demandas trazidas pelos contratantes para que fossem resolvidas
por quem de direito. Ao longo de sua atuação o nome dos cargos que ocupou no exercício
de tais funções sofreu variações, tendo sido Gestor Comercial, Gestor de Negócios,
Coordenador Executivo e, por fim, entre 14/05/2009 a 18/06/2012, Diretor Regional
Estatutário.

Entretanto, como já referido, apesar dos cargos terem seus nomes


modificados ao longo do tempo, as funções exercidas pelo ora DEMANDANTE
permaneceram inalteradas, jamais guardando qualquer relação com aspectos de
gestão administrativo-financeira, sem qualquer autonomia para fazer contratações
de terceiras empresas ou de pessoal, emitir ordens de pagamento, realizar
transferências e operações bancárias e qualquer outro ato de natureza correlata.

Assim sendo, NENHUMA ALTERAÇÃO SOFREU APÓS A


NOMEAÇÃO A DIRETOR. Não houve qualquer mudança em termos de
autonomia negocial, pois não tinha alçada para negociar contratos, nem mesmo sob
a sua regional de atuação. Não podia definir a vida gerencial sequer da sua regional,
que dirá da empresa. Tudo passava pela Diretoria Executiva e Conselho de
Administração, sendo certo que eram esses departamentos que definiam os rumos
da empresa.

Insta reiterar que, em maio de 2012, o DEFENDENTE fora comunicado


da decisão, sem qualquer justificativa, de sua demissão por parte do Sr. EDYANO,
Diretor Executivo que substituiu o Sr. CARLOS PACHECO.

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Após sua demissão, o Sr. PAULO DUARTE ajuizou reclamação JFRJ


trabalhista em face da DELTA CONSTRUÇÕES S/A pleiteando, em síntese, o Fls 3984

reconhecimento de vínculo empregatício com a companhia e a nulidade do contrato


de prestação de serviços e do ato de nomeação como diretor estatutário sem vínculo,
além do pagamento de obrigações trabalhistas não saldadas por sua então empregadora.

Vale reiterar, nesse ponto, que esse contexto retira qualquer


verossimilhança das alegações ministeriais em desfavor do DEFENDENTE. Não se pode
imaginar que um indivíduo que seria um importante personagem na estrutura de
uma quadrilha criminosamente organizada fosse dispensado sem nenhum prestígio
ou justificativa, sendo obrigado, inclusive a ajuizar reclamação trabalhista para pleitear
judicialmente o recebimento das verbas a que fazia jus e que lhe foram sonegadas por sua
então empregadora.

Tais pretensões foram julgadas procedentes pela Justiça do Trabalho,


encontrando-se o processo em fase de Recurso de Revista, momento processual em que não
são cabíveis alterações sobre questões de fato, mas apenas e tão somente discussões acerca
da aplicação do direito.

No acórdão11 lavrado ao cabo do julgamento do Recurso Ordinário nº


0001490-65.2012.5.01.0040, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, restou
consignado que:

No caso dos autos o reclamante laborou para a ré ininterruptamente, por


nove anos, sempre relacionado à gestão de contratos com empresas
públicas e sempre dentro do objeto social empresarial. No depoimento
pessoal o preposto da ré declarou – fl. 692 – que “todos os representantes
comerciais são contratados através de pessoa jurídica” – o que desnuda e esclarece


11 Acórdão do Recurso Ordinário do TRT da 1ª Região em anexo.
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o fato de que não haveria como o autor ser contratado sem constituir JFRJ
pessoa jurídica para tanto. Fls 3985

Por outro lado, o reclamante laborou para a ré, nas mesmas


atividades, segundo declarações do Sr. Marlon – fl. 694 -, no sentido de
que “praticamente não houve alteração nas atividades do autor nas suas
funções eis que cuidava de alguns contratos e permaneceu cuidando
desses”. Ou seja, a mudança de prestador de serviços como pessoa
jurídica para diretor estatutário operou alterações de ordem prática
pequenas, sob o ponto de vista global da atividade que exercia.
(grifos nossos)

Assim sendo, diante da constatação, após detida análise de todo o material


probatório carreado nos autos da reclamação trabalhista em comento, de que não houve
alteração nas funções comerciais sempre desempenhadas pelo ora DEFENDENTE,
mesmo após a sua nomeação como diretor regional estatutário, a decisão da Justiça do
Trabalho consignou, expressamente, que:

Também ficou claro, segundo suas convicções, que o termo diretor


(estatutário), ante o princípio da primazia da realidade, nada
significaria, conforme súmula 269 do C. TST, considerando provada a
subordinação jurídica do laborista. (...)
Mais relevante, cotejando-se tais declarações, o fato informado pela
testemunha Marlon – 694 – quando disse que não houve, de fato,
alteração significativa nas atividades do acionante mesmo quando
assumiu a diretoria empresarial.
(...)
Assim sendo, temos que a prova produzida, consoante acima
fundamentos, revelou que o autor desde o início da prestação
laborativa era vinculado à atividade empresarial, a título oneroso, com

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habitualidade, no desempenho das mesmas funções (...) ao complexo JFRJ


organizacional da ré.12 Fls 3986

Vê-se, assim, que além de não existir nos autos nenhum indício mínimo de
probabilidade de autoria delitiva por parte do DEFENDENTE, a referida decisão da lavra
do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região – órgão judicial com competência e expertise
para analisar e julgar as funções verdadeiramente exercidas ao longo de sua carreira junto da
DELTA – demonstra que o Sr. PAULO DUARTE jamais teve por atribuição
qualquer atividade que o Parquet automaticamente confere a todos os diretores
regionais listados na denúncia, de maneira que não poderia ter contribuído para
nenhuma atividade criminosa narrada na inicial persecutória.

De tal maneira, resta evidenciada a inexistência da necessária condição de


justa causa para a deflagração da ação penal, haja vista a ausência de indícios mínimos de
probabilidade de autoria delitiva por parte do DEFENDENTE, razão pela qual deve ser,
s.m.j., reconsiderada a decisão que recebeu a denúncia para se determinar a sua rejeição, nos
termos do artigo 395, III, do Código de Processo Penal, ou, subsidiariamente, deve ser
decretado o trancamento da ação penal.

4. DA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA POR ATIPICIDADE DA CONDUTA

Inicialmente, cumpre destacar que, em que pesem as detidas exposições


nos itens anteriores acerca da necessidade de se reconhecer, em sede preliminar, a inépcia
da inicial acusatória e a ausência de justa causa para a deflagração (ou mantença) da
ação penal, o eventual julgamento procedente das questões de mérito a seguir
apresentadas devem preceder a análise das preliminares, tendo em vista serem mais
favoráveis ao réu e terem o condão de encerrarem, definitivamente, a pretensão
acusatória em face do DEFENDENTE.


12 Acórdão do Recurso Ordinário do TRT da 1ª Região em anexo.
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Aplica-se, in casu, por analogia, o artigo 488 do Novo Código de Processo JFRJ
Civil, conforme faculta o artigo 3º da Lei Penal Adjetiva. O citado dispositivo legal Fls 3987

estabelece que, “desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for
favorável à parte a quem aproveitaria eventual” reconhecimento de questão preliminar.

Nesse sentido, na hipótese de V. Exa. entender procedentes os


argumentos meritórios a seguir alinhavados, a absolvição sumária do DEFENDENTE
não poderá ser prejudicada por reconhecimento de questão preliminar ao mérito,
devendo preceder o seu julgamento.

No que tange ao mérito propriamente dito, há que se salientar que a


absolvição sumária do DEFENDENTE por clara atipicidade dos fatos a ele atribuídos pode
ser dividida em dois grupos de fundamentos: i) atipicidade por impossibilidade de
subsunção dos fatos praticados a qualquer preceito primário de norma penal
incriminadora; e ii) atipicidade por inexistência de previsão legal do delito de
organização criminosa antes do ano de 2013.

Passa-se, então, à análise de cada um desses mencionados fundamentos


que devem dar ensejo à absolvição sumária do Sr. PAULO DUARTE, nos termos do artigo
397, III, do Código de Processo Penal.

4.1. Da absolvição sumária por impossibilidade de subsunção dos fatos praticados a


qualquer preceito primário de norma penal incriminadora

O conceito analítico majoritariamente adotado hodiernamente no Brasil


estabelece que crime é a conduta humana voluntária típica, antijurídica e culpável.

A tipicidade formal, primeiro aspecto a ser analisado no elemento


inaugural do conceito analítico de crime, se verifica a partir da adequação típica da conduta
praticada à descrição do conteúdo proibitivo ou mandamental da norma penal.

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JFRJ
Dessa forma, o intérprete tem de verificar se a suposta conduta criminosa Fls 3988

praticada pelo agente se subsume, perfeitamente, a todos os elementos contidos no preceito


primário da norma repressiva incriminadora.

Da análise do caso em concreto se verifica que não há nenhuma conduta


claramente atribuída ao DEFENDENTE na denúncia que possa se adequar imediata ou
mediatamente a qualquer descrição típica contida em norma penal incriminadora vigente no
ordenamento jurídico pátrio.

Isso porque, como já explicitado amiúde, o Parquet se limitou a atribuir


formal e diretamente ao DEFENDENTE a conduta de ter sido diretor regional estatutário
da DELTA CONSTRUÇÕES no Rio de Janeiro durante entre 14/05/2009 a 18/06/2012,
época em que teriam sido feitos pagamentos a terceiras empresas no período compreendido
entre 03/03/2010 a 07/03/2012, como se, por si só, tal fato fosse suficiente à configuração
dos delitos de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Entretanto, não é difícil concluir que a análise dos elementos objetivos e


subjetivos constantes dos preceitos primários dos delitos previstos nos artigos 288 do
Código Penal e 1º, inciso V, da Lei nº 9.613/1998 (antes das alterações impostas
pela Lei nº 12.683/2012) não comportam a adequação subsumida da mera
conduta de exercer o cargo de diretor regional na companhia em comento,
especialmente quando o exercício dessa função é limitada a atividades
tipicamente comerciais de prospecção de novos contratos por meio de análise de
editais de licitação para estudo de viabilidade de participação no certame e de
relação institucional com os clientes após a assinatura do contrato, como fora
exaustivamente descrito nos itens anteriores.

Evidente, portanto, a inexistência de tipicidade do desempenho


das funções profissionais do DEFENDENTE no período em que ocupara o

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cargo de diretor regional no Rio de Janeiro, haja vista a impossibilidade de JFRJ


subsunção do mero exercício da referida função profissional aos preceitos Fls 3989

primários do artigo 288 do Código Penal e do 1º, inciso V, da Lei nº 9.613/1998


(antes das alterações impostas pela Lei nº 12.683/2012).

Assim sendo, resta imperiosa a absolvição sumária do


DEFENDENTE com base no artigo 397, III, do Código de Processo Penal.

4.2. Da absolvição sumária por atipicidade ante a inexistência de previsão legal


do delito de organização criminosa antes do ano de 2013

Além da atipicidade da conduta do DEFENDENTE por ausência de


subsunção dos fatos a ele atribuídos na denúncia aos elementos constantes no preceito
primário de qualquer norma penal incriminadora, há que se ressaltar, ainda, que os delitos de
organização criminosa e de lavagem de dinheiro na modalidade de dissimulação de valores
provenientes do crime antecedente de organização criminosa são absolutamente atípicos por
inexistência de dispositivo legal formal tipificando as condutas criminosas no
ordenamento jurídico pátrio na época retratada na exordial acusatória.

Conforme já mencionado, a imputação ministerial com relação ao


DEFENDENTE se referiu a fatos supostamente cometidos durante o período
compreendido entre 03/03/2010 a 07/03/2012, ou seja época anterior à publicação da
Lei nº 12.850/2013, que verdadeiramente introduziu a tipificação do crime de
organização criminosa no ordenamento jurídico brasileiro.

O princípio da legalidade, previsto no artigo 5º, inciso XXXIX, da


Constituição Federal de 1988 e no artigo 1º do Código Penal, afigura-se como um dos
pilares do Estado Democrático de Direito. Segundo essa garantia fundamental, não pode
haver, no sistema jurídico-penal brasileiro, crime sem lei anterior que o defina nem,
tampouco, pena sem prévia cominação legal.

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JFRJ
O referido princípio, em seu aspecto formal, determina que a tipificação Fls 3990

de crime no Brasil depende de lei formal, anterior e escrita, emanada do Poder


Legislativo da União, tendo em vista ser o único com competência constitucional
para legislar em matéria penal, conforme dispõe o artigo 22, I, da Constituição Federal de
1988.

Assim sendo, não se pode pretender a condenação do DEFENDENTE


por fato que, à época de sua suposta prática, não havia Lei formal no ordenamento jurídico
pátrio tipificando como crime, sob pena de violação frontal ao princípio da legalidade.

Conforme já explicitado, à época em que o DEFENDENTE fora


designado para o cargo de diretor regional da DELTA no Rio de Janeiro, ainda não havia
sido publicada a Lei nº 12.850/2013, que representa a fonte formal de introdução do delito
de organização criminosa no direito brasileiro.

Assim sendo, em tempos anteriores à promulgação do referido diploma


legal no ano de 2013 não existia no Brasil o crime de organização criminosa.

Não se ignora o fato de que, conforme salientou o Ministério Público em


seu arrazoado vestibular, o artigo 2º da Convenção das Nações Unidas contra o
Crime Organizado Transnacional (Convenção de Palermo), trata do delito de
organização criminosa.

Muito embora tal Tratado Internacional tenha sido internalizado


no ordenamento jurídico pátrio por meio do Decreto nº 5.015/2012, tal fato não
se presta a suprir a exigência do princípio da legalidade consubstanciada na
edição de Lei formal, emanada do Poder Legislativo da União e devidamente
sancionada pelo presidente da República, para tipificação de qualquer conduta
criminosa.

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JFRJ
Assim sendo, a inexistência de tal diploma legal formal à época Fls 3991

dos fatos retratados na denúncia é suficiente para caracterizar a atipicidade das


imputações do delito de organização criminosa e de lavagem de dinheiro cujo crime
antecedente seria o de organização criminosa .

Nesse exato sentido tem se posicionado o Supremo Tribunal


Federal, conforme pode se observar a partir da análise dos seguintes precedentes:

E M E N T A: RECURSO ORDINÁRIO EM “HABEAS CORPUS” –


LAVAGEM DE DINHEIRO – ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA –
INFRAÇÃO PENAL ANTECEDENTE – QUADRILHA
(ATUALMENTE DESIGNADA “ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA”) –
CONDUTAS PRATICADAS ENTRE 1998 E 1999, MOMENTO
QUE PRECEDEU A EDIÇÃO DA LEI Nº 12.683/2012 E DA LEI
Nº 12.850/2013 – IMPOSSIBILIDADE CONSTITUCIONAL DE
SUPRIR-SE A AUSÊNCIA DE TIPIFICAÇÃO DO DELITO DE
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, COMO INFRAÇÃO PENAL
ANTECEDENTE, PELA INVOCAÇÃO DA CONVENÇÃO DE
PALERMO – INCIDÊNCIA, NO CASO, DO POSTULADO DA
RESERVA CONSTITUCIONAL ABSOLUTA DE LEI EM
SENTIDO FORMAL (CF, art. 5º, inciso XXXIX) – DOUTRINA –
PRECEDENTES – INADMISSIBILIDADE, DE OUTRO LADO, DE
CONSIDERAR-SE O CRIME DE FORMAÇÃO DE QUADRILHA
COMO EQUIPARÁVEL AO DELITO DE ORGANIZAÇÃO
CRIMINOSA PARA EFEITO DE REPRESSÃO ESTATAL AO
CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO COMETIDO ANTES DO
ADVENTO DA LEI Nº 12.683/2012 E DA LEI Nº 12.850/2013 –
RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.
Em matéria penal, prevalece o dogma da reserva constitucional de lei em

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sentido formal, pois a Constituição da República somente admite a lei JFRJ


interna como única fonte formal e direta de regras de direito penal, a Fls 3992

significar, portanto, que as cláusulas de tipificação e de cominação penais,


para efeito de repressão estatal, subsumem-se ao âmbito das normas
domésticas de direito penal incriminador, regendo-se, em consequência,
pelo postulado da reserva de Parlamento. Doutrina. Precedentes (STF). –
As convenções internacionais, como a Convenção de Palermo, não
se qualificam, constitucionalmente, como fonte formal direta
legitimadora da regulação normativa concernente à tipificação de
crimes e à cominação de sanções penais.

(RHC 121835 AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda


Turma, julgado em 13/10/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-235
DIVULG 20-11-2015 PUBLIC 23-11-2015)

HABEAS CORPUS – JULGAMENTO POR TRIBUNAL SUPERIOR –


IMPUGNAÇÃO. A teor do disposto no artigo 102, inciso II, alínea “a”,
da Constituição Federal, contra decisão, proferida em processo revelador
de habeas corpus, a implicar a não concessão da ordem, cabível é o
recurso ordinário. Evolução quanto à admissibilidade do substitutivo do
habeas corpus. TIPO PENAL – NORMATIZAÇÃO. A existência de
tipo penal pressupõe lei em sentido formal e material. LAVAGEM DE
DINHEIRO – LEI Nº 9.613/98 – CRIME ANTECEDENTE. A teor do
disposto na Lei nº 9.613/98, há a necessidade de o valor em pecúnia
envolvido na lavagem de dinheiro ter decorrido de uma das práticas
delituosas nela referidas de modo exaustivo. LAVAGEM DE
DINHEIRO – ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA E QUADRILHA. O
crime de quadrilha não se confunde com o de organização
criminosa, até hoje sem definição na legislação pátria.

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(HC 108715, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, JFRJ


julgado em 24/09/2013, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-102 Fls 3993

DIVULG 28-05-2014 PUBLIC 29-05-2014)

De tal maneira, resta claro o entendimento assentado no Pretório Excelso


no sentido de que diante da não existência de lei formal tipificando uma conduta, esta não
pode ser considerada infração penal, de maneira que nem mesmo a Convenção de Palermo,
internalizada por meio do pertinente Decreto anteriormente mencionado, é suficiente para
suprir a falta da existência da pertinente lei em sentido estrito.

Assim sendo, não se pode falar em prática do crime, por parte do


DEFENDENTE, de organização criminosa e de lavagem de dinheiro na modalidade de
crime antecedente de organização criminosa, qualquer que fosse a conduta naturalística a
ele atribuída, uma vez que tais figuras típicas inexistiam no ordenamento jurídico
brasileiro na época retratada na exordial acusatória, o que denota evidente atipicidade
desses fatos, demandando a absolvição sumária do Sr. PAULO DUARTE com base
no artigo, 397, III, da Lei Penal Adjetiva.

5. DO PEDIDO

Diante de todo o exposto, preliminarmente requer-se a V. Exa.:

1 – Seja reconhecida a inépcia da denúncia em razão da ausência de


descrição individualizada das condutas supostamente praticadas pelo
DEFENDENTE para que seja reconsiderada a decisão que a recebeu
passando-se a REJEITÁ-LA, com fulcro no artigo 395, inciso I, do
Código de Processo Penal;

2 – Seja reconhecida a ausência de justa causa para a deflagração ou


mantença da ação penal para que seja reconsiderada a decisão de

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recebimento da denúncia passando-se a REJEITÁ-LA, com base no JFRJ


artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal; Fls 3994

Com relação ao mérito, requer-se:

3 – Seja o DEFENDENTE absolvido sumariamente com relação aos


delitos de formação de quadrilha e de lavagem de dinheiro com crime
antecedente contra a Administração Pública em razão da
atipicidade resultante da impossibilidade de subsunção dos fatos
atribuídos a PAULO MERIADE DUARTE ao artigo 288 do Código
Penal e ao artigo 1º, inciso V, da Lei nº 9.613/1998 (antes das
alterações impostas pela Lei nº 12.683/2012), com fulcro no
artigo 397, inciso III, do Código de Processo Penal;

4 – Seja o DEFENDENTE absolvido sumariamente com relação aos


delitos de organização criminosa e de lavagem de dinheiro com crime
antecedente de organização criminosa em razão da atipicidade
resultante da ausência de previsão legal dos delitos em questão na
época retratada na denúncia, com fundamento no artigo 397, inciso
III, do Código de Processo Penal;

5 – Sejam os pleitos absolutórios de mérito da questão analisados e


julgados com precedência em relação às questões preliminares, com
base no artigo 488 do Novo Código de Processo Civil, aplicável, in casu,
por analogia, conforme possibilita o artigo 3º do Código de Processo
Penal;

6 – Na hipótese de não serem julgados procedentes os pleitos


anteriormente aduzidos, o que se admite exclusivamente para fins de
efetivação, com plenitude, do exercício do direito de defesa, requer-se

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sejam intimadas as testemunhas delineadas no rol em anexo a fim JFRJ


de que compareçam a eventual Audiência de Instrução e Fls 3995

Julgamento a ser designada por este Juízo.

7 – Requer-se, por fim, seja juntado o incluso instrumento de mandato


para que possa produzir os seus devidos efeitos legais, notadamente o de
inclusão do advogado signatário da presente na autuação deste
feito, bem como na de todos os seus apensos, com o fito de que
possa ter acesso a todas as peça do processo eletrônico, inclusive as
mantidas sob sigilo.

P. Deferimento.

De Campos dos Goytacazes para o Rio de Janeiro, 13 de setembro de 2016.

FELIPE DRUMOND COUTINHO DE SOUZA


OAB/RJ 165.204

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ROL DE TESTEMUNHAS JFRJ


Fls 3996
1 - MARCUS LANDI BITTENCOURT LOMARDO
Rua Saubara 180-Itanhangá/RJ, CEP 22642-550, CPF 422.411.387-20;

2 - CARLOS ALBERTO VERDINI


Rua Josué de Castro, casa 151, Santa Monica Residence, Barra da Tijuca, CEP 22.793-265,
CPF 019.361.077-91;

3 - MARLON RODRIGUES MARIANO DE SÁ


Rua General Rondon 23/301, São Francisco/Niteroi, CEP 24.360.100; CPF
021.487.797/37;

4 - MARCOS OURIQUE MARQUES


Av. Lucio Costa 4600, bloco 6, apto 107, Barra da Tijuca, CEP 22.630.011, CPF 797434987-
53;

5 - LUIZ CESAR VIANNA MARQUES


Av. Erasmo Braga 255/703, Centro/RJ, CEP 20.020.000; CPF 387.795.607-68;

6 - TOUFIK SAAD DANA NETO


Av. Prefeito Dulcidio Cardoso 2500, bloco 6, apto. 908, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro,
CEP 22.631.051, CPF 285020437-49;

7 – CARLOS GUSTAVO AYRES


Rua Henrique Cordeiro 70, apto. 2206, bloco 2, Barra da Tijuca, CEP 22.631-450, CPF
597.632.057.00;

8 - RICARDO LUIZ MAHFUZ


Rua Fabia 610, apto 221, bloco b, Vila Romana/SP, CEP 05051.030, CPF 667.950.108-30;

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PROCURAEAO

JFRJ
Fls 3997

PAULO MERIADE DUARTE, brasileiro, casadg, engenhetuo,


portador do Registto Geral n" 03473087-9, expedido pelo DETRAN/RJ, insctito no
CPF/MJ sob o n" 347.895.707-97, residente e domiciliado i Rua Matechal Ramon
n" 251, apt" 602, Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, nomeia e constitui seu
Castilla,
proctradot o advogado FELIPE DRLIMOND COIITINHO DE SOUZA
brasileiro, solteiro, inscrito na OAB/RJ sob o n" 165.204, com escrit6tio profissional

i Rua Volunt6rios d^P afr4 n" 500, szto. 7 03,Parque Pelinc4 Campos dos Goytac^zes
- RJ outotgando-lhe os podetes gemis da cl6usula ad judicia p$L iunto a
^tl:orgio
Foro Instincia e Tribunal e, em especial para represena-los nos autos da agilo penal
n" 0057817-33.2012.4.02.5101, distribuida i 7" Yata Federal Crimind da
SubsegioJudici6ria do Rio deJaneito, tudo podendo fazer o outorgado para o
fiel cumprimento do presente mandato, inclusive subsabelecer.

Rio de Janeiro, 02 de setembro de 2016.

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JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO
Gab Des Jose da Fonseca Martins Junior
Av. Presidente Antonio Carlos, 251 6o andar - Gab.46
Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ
PROCESSO: 0001490-65.2012.5.01.0040
RECURSO ORDINÁRIO – TRT - RO JFRJ
ACÓRDÃO Fls 3998

9ª Turma

RECURSO ORDINÁRIO. SUBORDINAÇÃO


JURÍDICA, HABITUALIDADE, ONEROSIDADE E
PESSOALIDADE. VÍNCULO DE EMPREGO
RECONHECIDO.
1) Comprovado o trabalho juridicamente
subordinado e sua habitualidade, onerosidade
e pessoalidade na prestação laboral, não há
que se falar em relação autônoma, restando
caracterizado o liame de emprego, nos termos
da Lei.
2) Recurso ordinário do autor ao qual se
concede parcial provimento.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de RECURSO


ORDINÁRIO em que são partes PAULO MERIADE DUARTE como recorrente e DELTA
CONSTRUÇÕES S/A como recorrida.
Adoto, na forma regimental, o relatório apresentado pela eminente
Relatora do sorteio, o qual se encontra lançado nos seguintes termos, verbis:

“Vistos, etc.
Insurge-se o autor em face em face da r. sentença de fls.
698/700 verso, proferida pela 40ª Vara do Trabalho do
Rio de Janeiro, da lavra do Exmª Juíza Valeska Facure
Pereira, que julgou improcedentes os pedidos contidos na
petição inicial, notadamente o reconhecimento do vínculo
de emprego e consectários legais e rescisórios, bem como
condenação em indenização por danos morais.
O autor recorre às fls. 701/717, pugnando pela reforma do
sentenciado quanto ao reconhecimento do liame
empregatício, consectários legais e rescisórias, bem como
indenização por danos morais sofridos.
Custas à fl. 718.
Contrarrazões às fls. 722/737, com preliminar de
intempestividade do recurso ordinário (fl. 724).

4852(Ac. nº 0149_2014) 1

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PROCESSO: 0001490-65.2012.5.01.0040
RECURSO ORDINÁRIO – TRT - RO JFRJ
Deixo de encaminhar os autos ao douto Ministério Público Fls 3999
do Trabalho, eis que não configuradas quaisquer das
hipóteses previstas no art. 85, I, do Regimento Interno,
do E. Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região.”
É o relatório.

VOTO
DA PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO, ALEGADA
PELA RÉ EM CONTRARRAZÕES
Acompanho, na forma regimental, a eminente Relatora em seu voto, que
rejeita a preliminar através dos seguintes fundamentos, verbis:

“Data venia, mas a alegação é meramente


procrastinatória. Veja-se que as partes foram intimadas da
audiência em que seria publicada a decisão, realizada em
2/5/2013. Nesse contexto, excluindo-se o dia do início –
2/5/2013 – e incluindo-se o do final – 10/5/2013, o prazo
recursal foi devidamente respeitado, conforme protocolo
de fl. 701, indicativo na lateral da peça processual,
revelando o dia 10/5/2013 como de interposição do
presente apelo. A ré, contudo, alega que o termo final do
prazo referido foi em 9/5/2013, contrariando a
interpretação sistemática extraída dos verbetes súmulas 1
e 197 do C. TST.”

Conheço do recurso porquanto aviado a tempo e modo.”

MÉRITO
DA RELAÇÃO DE EMPREGO
Acompanho na forma regimental a eminente Relatora, concedendo
provimento ao recurso do autor, neste aspecto, adotando sua bem lançada
fundamentação, verbis:
“Incontroverso nos autos que o acionante fora contratado
pela reclamada em idos de 2003 na função de gestor
comercial passando à diretoria regional em 2009,
conforme especificado em ata de reunião extraordinária do
conselho administrativo da ré, às fls. 212/214.

4852(Ac. nº 0149_2014) 2

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PROCESSO: 0001490-65.2012.5.01.0040
RECURSO ORDINÁRIO – TRT - RO JFRJ
Resta, portanto, averiguarmos se a relação obrigacional Fls 4000
efetivada com a reclamada era a de emprego ou de
representação comercial, conforme alardeado na defesa e,
após o período em que eleito diretor estatutário, se tal
relação passou a ser institucional, com contrato de
trabalho nos termos da súmula 269-C.TST, conforme
indicado no sentenciado.
O Juízo de origem rejeitou o postulado, a ré impugna a
pretensão revisional e o autor intenta a reforma para o fim
de se reconhecer o liame de emprego e, com isso, a
remessa dos autos à vara de origem para que se apreciem
os demais pedidos à luz da ordem jurídica/legal celetista.
O reclamante aduz que apresentou-se à Delta a fim de
obter colocação de emprego, sendo certo que lhe fora
oferecida oportunidade de atividade mediante pessoa
jurídica e cuja a atividade seria a de amealhar contratos
frente aos órgãos públicos regionais. Outrossim, conforme
consta no seu depoimento pessoal - fls. 691/691 verso - o
acionante já tinha instituída empresa em nome próprio,
pretérita, portanto, ao contato e ao contrato efetivado com
a ré.
Quando não negada a prestação de serviços, mas alegada
outra modalidade de relação de trabalho, o ônus da
prova é da parte contratante, possível empregadora,
eis que vigora no direito do trabalho o princípio da
presunção da existência da relação de emprego,
independente da qualificação profissional do
trabalhador e dos valores por ele percebidos a título
de remuneração.
Assim sendo, a ré alegou que desde o início a contratação
teria havido a de prestação de serviços autônomos, de
representação comercial, por meio da empresa RAFE
Engenharia e Serviços S/C Ltda., de propriedade do
acionante, passando o trabalho a ser exercido como
diretor comercial a partir de 2012, quando o acionante foi
investido como diretor estatutário, nos moldes do
entendimento sumular 269-C.TST, primeira parte.
Ab initio, há de se rechaçar a tese de que a constituição
de empresa (pessoa jurídica), pretérita à relação

4852(Ac. nº 0149_2014) 3

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PROCESSO: 0001490-65.2012.5.01.0040
RECURSO ORDINÁRIO – TRT - RO JFRJ
obrigacional firmada com a ré, de per si, constitua-se em Fls 4001
prova de que a atividade do acionante era autônoma,
como mero prestador de serviços, ou de que a intenção
empresarial era a de contratar a empresa RAFE e não o
reclamante. Podemos exemplificar que quando se contrata
a Petrobras ou a Odebrecht, se contrata a empresa, sem
dúvida, contudo, quando se contrata a pessoa jurídica
instituída pelo Sr. Williams Bonner ou o Sr. Fausto Silva,
se contrata o profissional especificamente.
No caso dos autos o reclamante laborou para a ré,
ininterruptamente, por nove anos sempre relacionado à
gestão de contratos com empresas públicas e sempre
dentro do objeto social empresarial. No depoimento
pessoal o preposto da ré declarou – fl. 692 – que “todos
os representantes comerciais são contratados através de
pessoa jurídica”, o que desnuda e esclarece o fato de que
não haveria como o autor ser contratado sem constituir
pessoa jurídica para tanto.
Por outro lado, o reclamante laborou para a ré, nas
mesmas atividades, segundo as declarações do Sr. Marlon
– fl. 694 -, no sentido de que “praticamente não houve
alteração nas atividades do autor nas duas funções eis que
cuidava de alguns contratos e permaneceu cuidando
desses”. Ou seja, a mudança de prestador de serviços
como pessoa jurídica para diretor estatutário operou
alterações de ordem prática pequenas, sob o ponto de
vista global da atividade exercida.
Também declarou-se que o Sr. Dionísio e o reclamante
eram diretores estatutários da empresa na sede do Rio de
Janeiro, conquanto o preposto tenha registrado - fl.692 –
“que Dionísio possuía CTPS anotada; que não se recorda
precisamente a data, acredita que no mesmo momento, o
Sr. Dionísio também foi diretor estatutário; que no período
em que foi diretor o Sr. Dionísio deixou de ser empregado
da ré”.
Por outro lado, não há nos autos o contrato de prestação
de serviços firmado com a referida pessoa jurídica RAFE,
de propriedade do acionante, de sorte a se poder
vislumbrar os termos pactuados entre as partes, valendo

4852(Ac. nº 0149_2014) 4

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PROCESSO: 0001490-65.2012.5.01.0040
RECURSO ORDINÁRIO – TRT - RO JFRJ
lembrar que tratando-se de prestação de trabalho Fls 4002
por nove anos seguidos o ônus de provar a natureza
dessa relação jurídica obrigacional é da reclamada e
não do autor.
O acionante recebia PLR – parcela destinada a
empregados, nos termos da Lei n. 10.101/2000 (fl. 62,
corroborado nas declarações do preposto à fl. 692/692
verso); recebia remuneração mensal, conforme
documentação adunada pela própria ré -fl. 544 e fls. 119 e
203/210 pelo autor, sendo certo que percebia valores
relativos a férias e décimo terceiro salário, conforme
se verifica no documento de fls. 541/542, calculados sobre
o valor salarial indicado pela própria ré – fl. 543 –
conforme chancelado no depoimento pessoal de fl. 692.
Outrossim, o autor tinha sala na sede empresarial,
ramal específico, crachá e e-mail corporativo, tudo
confessado pelo preposto.
Não é só. Um dos traços da autonomia é, sem dúvida, o
dos riscos do negócio (atividade econômica exercida) e
não há sequer um único indício nos autos de que o
reclamante detinha esse ônus. Ao contrário disso, a ré
declarou em defesa e carreou aos autos o que denominou
de carta conforto que se traduz na absoluta assunção de
todos os ônus e riscos da atividade econômica exercida
pelo autor, nos termos de fls. 546/552, mesmo quando
ativo como diretor regional.
No âmbito da diretoria – conforme estatuto social
empresarial às fls. 562/578 – os diretores regionais
limitam-se à gestão comercial, sendo certo que o diretor
executivo é quem detém o voto de minerva, no controle e
na chancela das atividades empreendidas pelos regionais
(art. 21 – fl. 571 – parágrafo sexto).
Ora, em uma empresa com um quadro nacional de 22.000
(vinte e dois mil) funcionários – declaração do preposto à
fl. 692 – é certo que descentralização na gestão do
negócio é imprescindível, daí porque a necessidade
estratégica de se ter nos quadros empregados
(profissionais) que tenham Know-How a dar andamento às
atividades nos termos e segundo as metas empresariais

4852(Ac. nº 0149_2014) 5

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PROCESSO: 0001490-65.2012.5.01.0040
RECURSO ORDINÁRIO – TRT - RO JFRJ
especificadas. Fls 4003
Vale destacar que os valores envolvidos nessas atividades
orbitam os bilhões de reais, em sua maioria dinheiro
público, com envolvimentos em procedimentos licitatórios,
cujos meandros não são de conhecimento
comezinho, atraindo para as frentes de trabalho e
posições estratégicas dessas empresas, como é o caso da
DELTA, pessoas cujas qualificações profissionais a s
precedam. Caso do autor, aliás como confessado pela ré.
Nesse contexto, em que o trabalhador tem da empresa
remuneração mensal, presta serviços habituais nos limites
do seu objeto social, percebe parcelas de natureza
especificamente salariais ou vinculadas normalmente a
uma relação de emprego, como férias, décimo terceiro
salários, PLR, plano de saúde; trabalha na sede
empresarial com sala, ramal, crachá e e-mail corporativo
(fls. 25/99 e depoimento pessoal da ré à fl. 692), não
assume os riscos da atividade econômica, desnuda-se
a relação de emprego desde seu início. Sem dúvida
um alto empregado, sem dúvida com uma subordinação
jurídica diferenciada, mas sem dúvida não um prestador
de serviços conforme alardeado pela ré na intenção de sua
defesa.
Aliás, o próprio escritório de advocacia que a
defende, em consulta feita pela ré antevendo situações
como a dos autos, lhe respondeu em sentido
diametralmente oposto ao da sua própria defesa (fls.
57/59). No referido parecer deixou claro que a contratação
do trabalhador por meio de pessoa jurídica por ele
constituída seria sustentável se a atividade em questão
fosse absolutamente distinta da atividade empresarial
preponderante, sendo, contudo, impertinente se tal
conduta ocorresse a fim de se reduzir direitos trabalhistas,
notadamente se ficasse provado nos autos que essa
conduta retratasse um modus operanidi empresarial (fl.
58).
Também ficou claro, segundo suas convicções, que o
termo diretor (estatutário), ante o princípio da primazia da
realidade, nada significaria, conforme súmula 269 do C.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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PROCESSO: 0001490-65.2012.5.01.0040
RECURSO ORDINÁRIO – TRT - RO JFRJ
TST, considerando provada a subordinação jurídica do Fls 4004
laborista.
Ora, o modus operandi restou evidenciado e confessado
no depoimento pessoal de fl. 692, quando se declarou que
“TODOS OS REPRESENTANTES COMERCIAIS SÃO
CONTRATADOS ATRAVÉS DE PESSOA JURÍDICA”.
Mais relevante, cotejando-se tais declarações, o fato
informado pela testemunha Marlon – 694 - quando disse
que não houve, de fato, alteração significativa nas
atividades do acionante mesmo quando assumiu a
diretoria empresarial.
O que dizer então da subordinação tão referida na defesa,
como sendo o sentido da descaracterização da relação de
emprego em testilha (?). Para o caso dos autos há de ser
encarada sob outro enfoque, isso porque com o avanço
tecnológico e a complexidade da sociedade atual, o
clássico conceito de subordinação passou a ser visto, por
grande parte da doutrina e da jurisprudência, como sendo
insuficiente para aplicação dos princípios protetivos do
Direito do Trabalho.
Assim sendo, junto à necessidade de uma revisão
ampliativa do conceito referido, desvelou-se a
subordinação estrutural, a qual analisa a subordinação
objetivamente, com enfoque na atividade prestada
pelo obreiro, e na natureza dessa atividade, se
essencial ou não ao funcionamento da empresa
empregadora.
Dessa forma, há uma relação de dependência recíproca
entre empregador e empregado, sendo que um precisa da
estrutura organizacional da empresa, sem a qual não há
trabalho a ser feito e, por conseguinte, a outra do trabalho
realizado, sem o qual a estrutura empresarial não
funciona. O trabalho não se separa da pessoa que o
presta e, nesse sentido, a subordinação não se dá
entre o empregador e seu subordinado
exclusivamente (análise subjetiva da subordinação),
mas sim entre a complexidade organizacional de
uma instituição e o serviço prestado individualmente
pelo colaborador.

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Esse é, no nosso sentir, exatamente o caso dos autos. Fls 4005
Restando claro que a DELTA viu no autor um profissional
que segundo suas atividades e seu conhecimento
profissional lhe propiciaria, no centro de suas operações
empresariais, os resultados pretendidos para o setor no
Estado do Rio de Janeiro, junto aos inúmeros contratos
firmados com os entes públicos que geraram milhões de
reais para o empreendimento (v.g. fl. 821).
Veja-se, que o mister realizado pelo acionante, ao
contrário do que alardeia, não é uma atividade a ser
exercida - com a competência e os resultados almejados -
por qualquer um, ou por qualquer empresa (pessoa
jurídica individual). Não fosse o autor quem é, certamente
não teria trabalhado para ré por tanto tempo, nove anos,
percebendo salário (remuneração) tão elevado.
Relevante destacar que o objeto social empresarial – art.
3º às fls. 562/564 – deixa claro que sem a parceria com
os entes públicos, o que era viabilizado pelos serviços
prestados pelo reclamante e colaboradores afins, não se
poderia imaginar a atividade econômica pujante da DELTA
e dos resultados obtidos ao longo dos anos; e mesmo
assim a empresa não contratava sequer um único
empregado nesse setor, somente por meio de pessoa
jurídica. Data venia, não é aceitável, tampouco razoável,
mormente se nos autos não há sequer uma única prova
dos termos contratados.
Assim sendo, temos que a prova produzida, consoante
acima fundamentamos, revelou que o autor desde o início
da prestação laborativa era vinculado à atividade
empresarial, a título oneroso, com habitualidade, no
desempenho das mesmas funções de gestão, realizando
seu labor com alteridade e sob subordinação, mesmo que
estrutural, ao complexo organizacional da ré.
Outrossim, recebia parcelas de natureza salarial e
vinculadas, na origem, à uma relação de emprego, como
trezenos, férias, PLR e tíquete refeição. Exercia sua
atividade na sede da empresa, com sala, ramal próprio, e-
mail corporativo detendo crachá de identificação.
Não bastasse, iniciou a prestação laboral em área

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estratégica da atividade empresarial, mas que por ser esse Fls 4006
o modus operandi da ré não se contratavam pessoas
físicas, somente jurídicas. Não era seu o risco da
atividade econômica, ao contrário, até quando elevado
ao patamar de diretor estatutário a ré excluíu-lhe toda e
qualquer responsabilidade pelo desempenho da sua
atividade, assumindo-a como própria (fundamentamos
linhas ao norte).
Todos esses elementos de convicção, data venia do
posicionamento do Juízo sentenciante, nos levam a
concluir que a relação havida entre as partes era a de
emprego e não a de prestação de serviços, consultoria ou
mera representação. Isso durou nove anos e o autor era,
sem dúvida,um alto empregado na empresa, gestor de
negócios, mas ainda assim um superqualificado
empregado (fls. 588/589).
Por outro lado, era da ré o ônus de provar que a relação
jurídica estabelecida, desde a origem, era autônoma ou
desvinculada da de emprego, e de tal mister não se
desvencilhou, pelo que a presunção relativa da exsitência
do liame laboral, aliada à prova dos autos, nos
tranquiliza na conclusão acima esposada.
Por fim, é relevante destacarmos que a ré faltou com a
verdade na sua defesa, quando declarou que o autor
pretendeu seu desligamento na qualidade de diretor
estatutário sendo certo que o preposto declarou que sua
dispensa ocorreu quando a ré teve que reduzir seu
quadro de funcionários de 22.000 para
aproximadamente 5.000, sendo esse mais um fator a
expor a fragilidade da tese defendente.
Adota-se, ainda, para o período específico, os termos da
súmula 269 do C.TST, parte final.
Assim sendo, dá-se provimento ao recurso para
reconhecer a relação de emprego, a partir de 25/8/2003,
como gerente comercial e a partir de 9/5/2012, como
diretor regional.”

Passo à análise dos demais temas do recurso ordinário interposto pelo

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autor. Fls 4007

DO ÚLTIMO SALÁRIO PERCEBIDO – DA VARIAÇÃO SALARIAL


Sustentou o autor na exordial (fl. 04 – item 5), que percebia na data de
sua dispensa o salário de R$45.824,53 (quarenta e cinco mil oitocentos e vinte e quatro
reais e cinquenta a três centavos), tendo a ré contestado a alegação (fl. 522),
sustentando que jamais pagou “salários” ao autor.
Entretanto, a prova foi feita pelo autor através dos recibos de pagamento
acostados às fls. 203/210, os quais além de ostentarem o logotipo da ré, informam
expressamente que o pagamento respectivo referia-se a salários.
Destarte, impõe ser reconhecido e declarado que o último salário percebido
pelo autor importou em R$45.824,53 (Quarenta e cinco mil oitocentos e vinte e quatro
reais e cinquenta e três centavos), o qual deverá ser observado para todos os efeitos
legais.
Acompanho a eminente Relatora, nos termos da fundamentação supra.

DA DISPENSA IMOTIVADA
Sustentou o autor na exordial (itens 28 e 29 de fl. 08), que jamais “pediu
demissão, como pretende fazer crer a reclamada, ao constar em ata de assembleia (Doc.
13), que teria supostamente sido realizada em 01.06.2012”, sem a sua presença, “na
qual consta que ele teria feito pedido de renúncia ao cargo de Diretor” e que na verdade
“... foi destituído por iniciativa própria e exclusiva da empresa Ré”, razão pela qual faz
jus ao pagamento das verbas resilitórias, bem ainda entrega das guias do FGTS e do
Seguro Desemprego, para recebimento dos valores respectivos, o primeiro acrescido da
multa rescisória de 40% (quarenta por cento), o segundo sob pena de conversão em
indenização pecuniária compensatória.
Não lhe assiste razão.
A alegada dispensa imotivada não restou comprovada, restando antes
comprovado através da Ata de Reunião Extraordinária, datada de 1º de junho de 2012 e
acostada às fls. 489/490, que o autor renunciou a seu cargo de Diretor da Regional do
Rio de Janeiro, razão pela qual improcede a alegada dispensa sem justa causa e o
pagamento dos haveres resilitórios respectivos.
Observe-se que referida Ata foi devidamente registrada na Junta Comercial
em 18 de junho de 2012 (fl. 490).
Divirjo da eminente Relatora, negando provimento ao recurso do autor

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quanto a este aspecto. Fls 4008

DO AVISO PRÉVIO INDENIZADO DE 57 (CINQUENTA E SETE) DIAS


E PROJEÇÃO NAS DEMAIS PARCELAS SALARIAIS E RESCISÓRIAS
Informa o autor na exordial que “faz jus ao pagamento do aviso prévio
indenizado de 57 (cinquenta e sete) dias e projeção nas demais parcelas salariais e
rescisórias, depósitos do FGTS e indenização de 40%, recolhimentos previdenciários, 13º
salário proporcional de 7/12 de 2012, férias vencidas e em dobro dos períodos de
2003/2004, 2004/2005, 2005/2006, 2006/2007, 2007/2008, 2008/2009, 2009/2010,
2010/2011 e simples de 2011/2012 e proporcionais de 4/12 de 2012/2013, todas
acrescidas do terço constitucional”.
Não lhe assiste razão.
Com efeito, além de carecer de amparo legal a pretendida integração em
verbas que não integram o universo resilitório, a exemplo das férias do período prescrito,
verifica-se que o petitum relativo ao pagamento de aviso prévio de 57 (cinquenta e
sete) dias não apresenta qualquer causa petendi nem mesmo breve fundamentação,
sendo manifestamente inepto, no particular.
Assim, este se fosse devido – mas não é, conforme antes verificado,
quando da apreciação do pedido de pagamento das verbas resilitórias -, seria apenas à
razão de 30 (trinta) dias de salários.
Divirjo da eminente Relatora, negando provimento ao recurso do autor
neste tópico.

DOS DEPÓSITOS DO FGTS DE TODO O CONTRATO E MULTA DE 40%


(QUARENTA POR CENTO)
Os depósitos do FGTS se fazem devidos ao autor, observando-se os valores
por ele recebidos mensalmente a título “salário”, “remuneração” ou “pro labore” ao
longo do período imprescrito do contrato de trabalho reconhecido judicialmente, assim
compreendidos aqueles constantes dos recibos de pagamento e das notas fiscais
acostadas aos autos, posto que na verdade constituíram apenas salários lato sensu,
valores aqueles que deverão ser depositados em conta vinculada a ser aberta pela ré
para essa finalidade, nos termos do que dispõe o caput do artigo 15 da Lei nº 8.036/90,
respondendo a ré pelos acréscimos legalmente previstos (multa, juros moratórios e
correção monetária), de que tratam o artigo 13 e §§ da legislação de regência.
Assim, deverá ser observada a prescrição parcial pronunciada pela r.

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PROCESSO: 0001490-65.2012.5.01.0040
RECURSO ORDINÁRIO – TRT - RO JFRJ
sentença recorrida (fl. 698-verso) e o recorrente não se insurgiu especificamente em Fls 4009
relação a tal limitação temporal.
Improcede, entretanto, o pedido de incidência dos recolhimentos do FGTS
sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), uma vez que tal parcela não detém
natureza salarial, conforme apreciado no tópico próprio, nos termos do que dispõe o § 6º
do artigo 15 da Lei nº 8.036/90.
Não faz jus o autor igualmente, recolhimento da multa rescisória de 40%
(quarenta por cento), de que trata o § 1º do artigo 18 da referida Lei nº 8.036/90, uma
vez que não logrou comprovar que tenha sido imotivadamente dispensado pela ré, como
antes examinado.
Divirjo da eminente Relatora, concedendo provimento apenas parcial ao
recurso do autor, neste aspecto, nos termos da fundamentação supra.

DOS RECOLHIMENTOS PREVIDENCIÁRIOS DE TODO O CONTRATO


Faz jus o autor ao recolhimento das cotas previdenciárias, observados os
valores recebidos ao longo do período imprescrito do contrato de trabalho, posto que
assim restou colocado pela r. decisão recorrida (fl. 698-verso) e o autor não se insurgiu
quanto a tal limitação temporal, respondendo a ré pelas multas, juros moratórios e
correção monetária devidos, na forma da legislação de regência e procedendo à retenção
e recolhimento da cota parte devida pelo ex-empregado recorrente.
Referidos recolhimentos, entretanto, não incidem sobre os valores pagos a
título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), ante o que dispõe a alínea “j” do §
9º do artigo 28 da Lei nº 8.212/91.
Divirjo da eminente Relatora, concedendo provimento apenas parcial ao
recurso do autor, neste aspecto, nos termos da fundamentação supra.

DO 13º SALÁRIO PROPORCIONAL DE 7/12 DE 2012


Pretende o autor o pagamento do 13º salário proporcional de 7/12 (sete
doze avos) do ano de 2012, sustentando que ao ser desligado não lhe foi paga referida
parcela.
Assiste-lhe razão.
Com efeito, em que pese a ré ter comprovado a renúncia do autor a seu
cargo de Diretor da Regional do Rio de Janeiro, a parcela é devida, nos termos do que
dispõe a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962.
Acompanho a eminente Relatora.

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RECURSO ORDINÁRIO – TRT - RO JFRJ
Fls 4010
DAS FÉRIAS VENCIDAS E EM DOBRO DOS PERÍODOS DE
2003/2004, 2004/2005, 2005/2006, 2006/2007, 2007/2008,
2008/2009, 2009/2010, 201/2011 E SIMPLES DE 2011/2012 E
PROPORCIONAIS DE 4/12, TODAS ACRESCIDAS DE 1/3
CONSTITUCIONAL
Além da prescrição parcial pronunciada pela r. sentença recorrida, que
prejudica a maior parte dos períodos pleiteados na exordial (de 2003/2004 a
2006/2007), confessou o autor em depoimento pessoal (fl. 691), que ao longo do
período em que foi “Diretor Estatutário” viajou duas vezes à Europa e duas vezes à
Disney, bem ainda que “enforcava os feriados prolongados”.
Ademais, a prova oral produzida foi contundente e apenas ratificou a
informação prestada pelo autor, ao informar a testemunha cujo depoimento se encontra
acostado a fl. 695, que o recorrente viajava por interesses particulares duas ou três
vezes por ano, em média por 15 (quinze) dias.
Destarte, considerando-se que o período em que exerceu referidas funções
(ainda que reconhecido o vínculo de emprego entre as partes), teria ocorrido “a partir de
junho de 2009 e até a dispensa” (item 15 de fl. 05), induvidoso não serem devidas férias
ao autor, sejam em dobro, simples o proporcionais.
Divirjo da eminente Relatora, negando provimento ao recurso do autor
neste item.

DO RECONHECIMENTO DA NATUREZA SALARIAL DOS VALORES


PAGOS A TÍTULO DE PLR, MEDIANTE NOTAS FISCAIS EMITIDAS DE
JUNHO/2009 EM DIANTE E REFLEXOS NO FGTS + 40%, INSS,
FÉRIAS, 13ºS SALÁRIOS E AVISO PRÉVIO INDENIZADO
Pretende o autor recorrente seja declara a natureza salarial da Participação
nos Lucros e Resultados (PLR), que lhe era paga através de notas fiscais que foram
emitidas a partir de junho de 2009 e até o final do contrato, além de pretender a
integração dos valores respectivos ao seu salário, para todos os efeitos legais.
Não lhe assiste razão.
Com efeito, na preciosa lição de Alice Monteiro de Barros, “a participação
nos lucros ou resultados não substitui nem complementa a remuneração do empregado,
sequer a integra para qualquer efeito trabalhista, não se lhe aplicando o princípio da
habitualidade (art. 3º da Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000, em consonância

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com o art. 7º, XI, da Constituição de 1988) - (in “Curso de Direito do Trabalho”, Editora Fls 4011
Ltr, 3ª edição, páginas 782/783) - (o destaque é nosso).
Destarte, improcede não apenas a declaração de que a parcela deteria
natureza salarial, mas também as integrações pretendidas.
Divirjo da eminente Relatora, negando provimento ao recurso do autor,
neste aspecto, nos termos da fundamentação supra.

DAS GUIAS DO SEGURO DESEMPREGO OU INDENIZAÇÃO


SUBSTITUTIVA
Postula o autor a entrega das Guias do Seguro Desemprego ou o
pagamento de indenização compensatória.
Não lhe assiste razão.
Restando sem comprovação sua dispensa e tendo até demonstrado através
da Ata da Reunião Extraordinária de fls. 489/490, que o recorrente renunciou sponte
sua ao cargo de Diretor da Regional do Rio de Janeiro, que exercia na empresa, tem-se
que a demandada desincumbiu-se de seu onus probandi, conforme lhe impunham os
artigos 818 da CLT e 333, inciso Ii, do CPC, sendo indevida a entrega das Guias do
Seguro Desemprego ou o pagamento de indenização substitutiva.
Acompanho a eminente Relatora, negando provimento ao recurso, neste
aspecto.

DO PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS APURADAS PELO


MAIOR SALÁRIO PERCEBIDO
O maior salário percebido pelo autor foi aquele reconhecido no tópico
próprio precedente e fixado em R$45.824,53 (quarenta e cinco mil oitocentos e vinte e
quatro reais e cinquenta e três centavos).
Entretanto, não tendo sido comprovado pelo autor a injusta dispensa,
conforme exaustivamente examinado anteriormente, deve ser considerada como sua a
iniciativa para o desligamento da empresa, conforme noticiado na Ata da Reunião
Extraordinária do Conselho de Administração realizada em 1º de junho de 2012 (fl.
489/490), sendo indevidas as verbas resilitórias pleiteadas na exordial.
Acompanho a eminente Relatora, concedendo parcial provimento ao
recurso, nos termos da fundamentação supra.

DA MULTA DO § 8º DO ARTIGO 477 DA CLT

4852(Ac. nº 0149_2014) 14

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Sustenta o autor recorrente, que a ré não efetuou o pagamento das Fls 4012
parcelas decorrentes da resilição contratual e também não realizou a homologação da
rescisão dentro do prazo estabelecido no § 6º do artigo 477 da CLT, restando devida a
multa prevista no § 8º do mesmo dispositivo consolidado.
Não lhe assiste razão.
Considerando-se a controvérsia sobre as parcelas que seriam devidas a
título de verbas resilitórias, a qual somente veio a ser enfrentada através das presentes
razões de decidir, indevida a multa prevista no § 8º do artigo 477 da CLT.
Acompanho a eminente Relatora, negando provimento ao recurso neste
aspecto.

DA MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT


Pretende o autor lhe seja deferido o pagamento da multa prevista no artigo
467 da CLT, ao fundamento de que as verbas resilitórias incontroversas deveriam ter
sido pagas até a primeira audiência.
Não lhe assiste razão.
Tendo em vista terem sido controvertidas todas as verbas resilitórias, não
se cogita de verbas incontroversas ou de incidência da multa de que trata o artigo 467 da
CLT.
Acompanho a eminente Relatora, negando provimento ao recurso, neste
tema.

DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL, EM VALOR NÃO INFERIOR A


50 (CINQUENTA) VEZES O VALOR DO SALÁRIO DO AUTOR
Apresenta o autor como causa petendi para lhe ser deferido o pagamento
de indenização por danos morais, os fatos que precederam seu desligamento e também
lhe foram subsequentes, envolvendo os escândalos veiculados na mídia sobre sua
empregadora, os quais teriam dificultado sua recolocação no mercado de trabalho.
Não lhe assiste razão.
Com efeito, após a sessão ordinária noticiada a fl. 740 (em 13 de agosto
de 2013), este Vistor examinou os presentes autos (em 20/8/2013 - fl. 740-verso),
constatando, a exemplo do que já verificara também a eminente Relatora, que havia
uma relação de dependência recíproca entre empregador e empregado, sendo que um
precisava da estrutura organizacional da empresa, sem o qual não há trabalho a ser feito
e, por conseguinte, a outra do trabalho realizado, sem o qual a estrutura empresarial não

4852(Ac. nº 0149_2014) 15

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PROCESSO: 0001490-65.2012.5.01.0040
RECURSO ORDINÁRIO – TRT - RO JFRJ
funciona e que o trabalho não se separa da pessoa que o presta, razão pela qual, nesse Fls 4013
sentido, a subordinação não se dá entre o empregador e seu subordinado exclusivamente
(análise subjetiva da subordinação), mas sim entre a complexidade organizacional de
uma instituição e o serviço prestado individualmente pelo colaborador.
Constatei ainda, que o autor era alto empregado, regido por subordinação
jurídica diferenciada e contratado em decorrência das especiais qualidades profissionais
que o precederam, trazendo know how para dar andamento às atividades, segundo as
metas desenvolvidas pela ré, condições pessoais estas que não impediriam – como
efetivamente não impediram -, o reconhecimento judicial da relação de emprego havida
entre os litigantes, eis que preenchidos os requisitos contidos nos artigos 2º e 3º da CLT.
Entretanto, induvidoso que todos os elementos fáticos contidos nos
presentes autos informam e demonstram que o autor, no exercício de seus funções – não
mais questionado se a prestação laboral ocorreu sob forma autônoma e através de
pessoa jurídica ou de natureza trabalhista – como Gerente, Gestor Comercial, Gestor de
Negócios, Coordenador Executivo, Diretor e Diretor Estatutário – segundo o item 15 da fl.
05 da exordial -, sempre e sin duda participou ativamente da vida empresarial ao longo
de todo o seu contrato, conforme demonstrado através de parte substancial da
documentação por ele carreada aos autos. Aliás, o próprio autor informa na exordial
sempre ter exercido a função comercial de conquistar os contratos de obras e, após
assinados, apoiar a gestão operacional junto aos clientes (item 12 de fl. 05) e participar
nas concorrências e acompanhamento das obras (item 15 de fl. 05).
Observe-se, ainda, a enorme quantidade de contratos firmados pelo autor
(fls. 383/471), o que apenas e mais uma vez demonstra a sua efetiva participação e
ingerência na vida comercial da empresa, sem prejuízo do patamar salarial a ele
endereçado e de todos os valores, vantagens e benefícios recebidos, direta ou
indiretamente, ao longo do contrato de trabalho, através de notas fiscais ou recibos de
pagamento propriamente ditos, evidenciando que não era um simples e comum
“empregado”, como quer fazer crer.
Firme nesse passo, para que exista direito ao pagamento de indenização
decorrente de dano moral, se faz necessário que a lesão seja efetiva aos direitos de
personalidade do empregado, uma vez que detendo cunho não-patrimonial, atinge
direitos da personalidade do empregado, a exemplo da sua honra, da sua imagem, da
sua intimidade e da sua dignidade, alçadas ao patamar de direitos fundamentais nos
artigos 1°, inciso III e 5°, incisos V e X, da Constituição Federal, verbis:
“Art. 5º.

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... Fls 4014
V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao
agravo, além da indenização por dano material, moral ou
imagem;
...
X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e
a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;”

Por sua vez, o Código Civil em seus artigos 182 e 927 também
regulamenta a indenização por dano moral, no caso de ofensa aos direitos da
personalidade, expressamente previstos no artigo 11 do referido diploma legal,
acompanhando o avanço da doutrina contemporânea, para reputar lesão a direito
personalíssimo e, portanto, passível de indenização, ao se verificar a conduta comissiva
ou omissiva dolosa ou culposa, ocorrência do dano e o nexo de causalidade com a ofensa
perpetrada, verbis:

“Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os


direitos da personalidade são intransmissíveis e
irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer
limitação voluntária.
...
Art. 182. Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as
partes ao estado em que antes dele se achavam, e
não sendo possível restituí-las, serão indenizadas
com o equivalente.”
...
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e
187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-
lo.” (destaques nossos).

Assim, para caracterizar o dano moral há necessidade de efetiva e cabal


comprovação do prejuízo sofrido pelo empregado na sua esfera personalíssima,
demonstrando o dano e o nexo de causalidade com o ato ilícito causado pelo
empregador, nenhum nem outro verificados nos presentes autos, uma vez que o
fundamento autoral embasador do pedido de pagamento de indenização foi ter passado por
dificuldades para se recolocar no mercado de trabalho, dados os sucessivos escândalos

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veiculados na mídia sobre a empresa recorrida, quando participou ativa, longa e Fls 4015
induvidosamente de sua gestão comercial, impondo ser sumariamente rejeitada a
pretensão reiterada em seu apelo.
Acompanho a eminente Relatora, negando provimento ao recurso, neste
aspecto.

DO PAGAMENTO (REEMBOLSO) DOS VALORES A SEREM


RECOLHIDOS A TÍTULO DE IMPOSTO DE RENDA E INSS OU
INDENIZAÇÃO EQUIVALENTE, “CONFORME INSTRUÇÃO NOVA DA
RECEITA FEDERAL” E NOVA REDAÇÃO DA SÚMULA 368 DO TST
Pretende o autor o “pagamento” dos valores a serem recolhidos a título de
imposto de renda e cotas previdenciárias ou indenização equivalente, “conforme
Instrução nova da Receita Federal” e “nova redação da Súmula nº 368 do TST”.
Não lhe assiste razão.
Em primeiro lugar, por carecer de qualquer amparo legal o pedido de
“pagamento” dos valores devidos a título de recolhimentos do imposto de renda pessoa
física e cotas previdenciárias, consistindo a pretensão, na verdade, em pedido de
reembolso dos valores devidos por ele próprio a título de cotas previdenciárias e fiscais.
Em segundo lugar, porque o imposto de renda é disciplinado, entre outros
dispositivos legais e normativos da Receita Federal, pelo artigo 20 da Medida Provisória
nº 497/10, verbis:
“Art. 20. A Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988,
passa a vigorar acrescida do seguinte art. 12-A:
“Art. 12-A.Os rendimentos do trabalho e os
provenientes de aposentadoria, pensão,
transferência para a reserva remunerada ou
reforma, pagos pela Previdência Social da União, dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios,
quando correspondentes a anos-calendários
anteriores ao do recebimento, serão tributados
exclusivamente na fonte, no mês do recebimento ou
crédito, em separado dos demais rendimentos
recebidos no mês.
§ 1º. O imposto será retido, pela pessoa física
ou jurídica obrigada ao pagamento ou pela
instituição financeira depositária do crédito e

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calculado sobre o montante dos rendimentos Fls 4016
pagos, mediante a utilização de tabela
progressiva resultante da multiplicação da
quantidade de meses a que se refiram os
rendimentos pelos valores constantes da
tabela progressiva mensal correspondente ao
mês do recebimento ou crédito.
…”

Observe-se que a adoção da tabela do imposto de renda atual (mês do


recebimento ou crédito) importa na simplificação do processo de cálculo do imposto de
renda dos valores recebidos acumuladamente, favorecendo o contribuinte, pois a nova
forma de cálculo lhe é mais vantajosa.
Por outro lado, o artigo 12-A, acrescido à Lei nº 7.713/88, encerra de vez
com as discussões relativas à forma de cálculo do imposto de renda dos valores
recebidos em reclamatórias trabalhistas, na medida em que define a aplicação da tabela
progressiva, resultante da multiplicação da quantidade de meses a que se referiram os
rendimentos, pelos valores constantes na tabela progressiva mensal correspondente ao
mês do recebimento ou crédito.
Forçoso dizer, que a nova forma de cálculo do imposto de renda introduzida
pela Medida Provisória nº 497/10 é muito bem-vinda, na medida em que facilita o
processo de apuração do imposto de renda incidente sobre os valores recebidos
acumuladamente em ações trabalhistas, como é elogiável, pois afasta do reclamante
contribuinte o ônus desnecessário e descabido de ter de recolher o imposto de renda
sobre o valor global do seu crédito, decorrente do inadimplemento de seu empregador no
cumprimento das obrigações trabalhistas.
Observo que na forma do estabelecido no § 2º acima reproduzido, devem
ser excluídos da base de cálculo do imposto de renda as custas e despesas processuais e
também os honorários advocatícios, em que pese estes não terem sido deferidos na
presente decisão.
Também não incide o imposto de renda sobre os juros de mora,
entendimento esse que restou consolidado na Orientação Jurisprudencial nº 400 da E.
SDI-1 do C. TST, verbis:
“400. IMPOSTO DE RENDA. BASE DE CÁLCULO.
JUROS DE MORA. NÃO INTEGRAÇÃO. ART. 404 DO
CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. (DEJT divulgado em 02,

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03 e 04.08.2010). Os juros de mora decorrentes do Fls 4017
inadimplemento de obrigação de pagamento em dinheiro
não integram a base de cálculo do imposto de renda,
Independentemente da natureza jurídica da obrigação
inadimplida, ante o cunho indenizatório conferido pelo art.
404 do Código Civil de 2002 aos juros de mora.”

Assim, cabe ao empregador o cálculo e recolhimento das contribuições


fiscais e previdenciárias, cabendo-lhe, ainda, a dedução das quota-partes devidas pelo
ex-empregado.
Entretanto, devem ser deduzidas as retenções e recolhimentos já
realizados ao longo do contrato de trabalho, conforme se apurar em liquidação de
sentença, de modo a ser evitada nova tributação.
Acompanho a eminente Relatora, concedendo parcial provimento ao recurso
quanto a esses temas.

DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS


O pedido não consta especificamente do rol inicial, estando embutido nos
requerimentos finais, o que não afasta a necessidade de expressa apreciação.
Entretanto, não assiste razão ao recorrente.
Isso porque o autor não se encontra assistido nos presentes autos por seu
Sindicato de classe, mas por advogado particular, restando desatendidos, assim, os
requisitos da Lei nº 5.584/70 e das Súmulas 219 e 329 do C. TST, sendo indevida a
verba honorária advocatícia.
Acompanho a eminente Relatora, negando provimento ao recurso neste
aspecto.

Isto posto, rejeito a preliminar de intempestividade, conheço do recurso


ordinário interposto pelo autor e, no mérito, dou-lhe provimento para reconhecer que o
vínculo de emprego perdurou de 25/08/2003 e até 08/05/2012, como Gerente Comercial
a a partir de 09/05/2012 até 27/07/2012, como Diretor Regional Estatutário, observados
os limites temporais e a evolução salarial descrita na fundamentação do presente
julgado, como parte integrante deste dispositivo, bem como: 1) reconhecer e fixar o
valor de R$45.824,53 (quarenta e cinco mil oitocentos e vinte e quatro reais e cinquenta
e três centavos) como último salário percebido e 2) deferir o pagamento do 13º salário
proporcional de 7/12 (sete doze avos) de 2012, 3) deferir o recolhimento dos depósitos

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do FGTS em conta vinculada a ser aberta pela ré em nome do autor, observado o período Fls 4018
imprescrito, conforme ressalvado pela r. decisão a quo, irrecorrida neste aspecto, bem
ainda os recibos de salário ou notas fiscais acostadas aos autos, sem o cômputo da multa
rescisória de 40% (quarenta por cento), ante a renúncia do recorrente a seu cargo na
empresa e 4) deferir o recolhimento das cotas previdenciárias, observado igualmente o
período não prescrito, por irrecorrido e os valores pagos no lapso temporal respectivo e
5) autorizar a dedução dos valores já recolhidos a título de imposto de renda realizados
ao longo do contrato de trabalho, de modo a evitar nova tributação, nos termos da
fundamentação supra.

A C O R D A M os Exmos. Desembargadores que compõem a Egrégia 9ª


Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, colhido o voto de vista, decidiu a
9ª Turma, por unanimidade, REJEITAR a preliminar de intempestividade e CONHECER do
recurso ordinário e, no mérito, por maioria, dar-lhe provimento para se reconhecer que o
vínculo de emprego perdurou de 25/08/2003 e até 08/05/2012, como Gerente Comercial
e a partir de 09/05/2012 até 27/07/2012, como Diretor Regional Estatutário, observados
os limites temporais e a evolução salarial descrita na fundamentação do presente
julgado, como parte integrante deste dispositivo, bem como: 1) reconhecer e fixar o
valor de R$45.824,53 (quarenta e cinco mil oitocentos e vinte e quatro reais e cinquenta
e três centavos) como último salário percebido e deferir o pagamento; 2) deferir o
pagamento do 13º salário proporcional de 7/12 (sete doze avos) de 2012; 3) deferir o
recolhimento dos depósitos do FGTS em conta vinculada a ser aberta pela ré em nome
do autor, observado o período imprescrito, conforme ressalvado pela r. decisão a quo,
irrecorrida neste aspecto, bem ainda os recibos de salário ou notas fiscais acostadas aos
autos, sem o cômputo da multa rescisória de 40% (quarenta por cento), ante a renúncia
do recorrente a seu cargo na empresa; 4) deferir o recolhimento das cotas
previdenciárias, observado igualmente o período não prescrito, por irrecorrido e os
valores pagos no lapso temporal respectivo e 5) autorizar a dedução dos valores já
recolhidos a título de imposto de renda realizados ao longo do contrato de trabalho, de
modo a evitar nova tributação, tudo nos termos da fundamentação do voto do Exmo. Sr.
Des. José da Fonseca Martins Junior, que redigirá o acórdão. Restou vencida, em parte, a
Relatora em relação aos tópicos: "dispensa imotivada; pagamento do aviso prévio
indenizado de 57 dias e projeção nas demais parcelas salariais e rescisórias (alínea "b"
da exordial); depósitos do FGTS de todo o contrato e multa de 40% (alínea "c" da
exordial); recolhimentos previdenciários de todo o contrato (alínea "d" da exordial);

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RECURSO ORDINÁRIO – TRT - RO JFRJ
férias (alínea "f" da exordial); e reconhecimento da natureza salarial dos valores pagos a Fls 4019
título de PLR e reflexos (alínea "g" da exordial). A Relatora requereu inserção de voto
divergente.
Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 2014.

Desembargador Federal do Trabalho José da Fonseca Martins Junior


Redator Designado

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De: Joanna Percego joanna.percego@deltaconstrucao.com.br
Assunto: calendários
Data: 24 de novembro de 2009 17:49
Para: paulo.duarte@deltaconstrucao.com.br

Paulo,
Falei com o Pacheco sobre a possibilidade de fazermos os calendários (nível Brasil) e ele vetou a JFRJ
idéia para qualquer diretor. Qualquer coisa, ele disse para você falar com ele. Fls 4026

Atenciosamente,

JOANNA DE J. PERCEGO
Núcleo de Comunicação
Av. Rio Branco, 156 - 4º andar - grupo 401
Centro - Rio de Janeiro Cep: 20040-003
Tel.: (21) 3974-2863 / Fax : (21) 2240-6939
E-mail - joanna.percego@deltaconstrucao.com.br
Skype: jpercego Spark: joanna.percego
www.deltaconstrucao.com.br

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De: Antonio Carlos Bastos antonio.bastos@deltaconstrucoes.com.br
Assunto: RES: Restos a Pagar 2006
Data: 13 de outubro de 2008 17:09
Para: Paulo Duarte paulo.duarte@deltaconstrucoes.com.br, Rodrigo Lopes rodrigo.lopes@deltaconstrucoes.com.br
Cc: pacheco@deltaconstrucoes.com.br

Paulo,
JFRJ
Já nos falamos sobre o assunto. A procuração concedeu poderes apenas para movimentação de uma Fls 4027
conta corrente específica, razão pela qual as pessoas abaixo não tem poderes para representar a Delta
na SubFin.

A respeito das indagações que você fez no primeiro e-mail as mesmas serão respondidas o mais breve
possível. Já estou buscando informações.

Abs

Antonio Carlos

De: Paulo Duarte [mailto:paulo.duarte@deltaconstrucoes.com.br]


Enviada em: segunda-feira, 13 de outubro de 2008 17:53
Para: antonio.bastos@deltaconstrucoes.com.br; 'Rodrigo Lopes'
Cc: pacheco@deltaconstrucoes.com.br
Assunto: ENC: Restos a Pagar 2006
Prioridade: Alta

Caro Antonio Carlos,

Ratificando email anterior, informo que uma das pessoas incluídas na procuração(C.Pacheco, Antonio
Bastos, Cláudia Salgado, Edyano Coutinho, Marilia Ribeiro), conforme comunicação abaixo, terá que
representar a Delta na SubFin, amanhã às 10:30hs, para tratar e assinar recebimentos de RP.

Atenciosamente,

Paulo M. Duarte
Diretor Regional RJ

De: Paulo Duarte [mailto:paulo.duarte@deltaconstrucoes.com.br]


Enviada em: segunda-feira, 13 de outubro de 2008 16:40
Para: 'antonio.bastos@deltaconstrucoes.com.br'; 'Rodrigo Lopes'
Cc: pacheco@deltaconstrucoes.com.br
Assunto: ENC: Restos a Pagar 2006
Prioridade: Alta

Caro Antonio Carlos,

Solicito informar porque meu nome não consta nesta procuração, e quem a confeccionou.
Estamos tendo seguidos equívocos com as procurações.

Grato,

Paulo M. Duarte

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Paulo M. Duarte
Diretor Regional RJ

De: Ricardo Rodrigues [mailto:ricardo.rodrigues@oas.com]


Enviada em: segunda-feira, 13 de outubro de 2008 16:21 JFRJ
Para: paulo.duarte@deltaconstrucoes.com.br; 'Marcelo Duarte Ribeiro' Fls 4028
Cc: 'José Luiz'; mar.cia@terra.com.br; adilson.costa@deltaconstrucoes.com.br; paulo.sa@oas.com
Assunto: Restos a Pagar 2006
Prioridade: Alta

Paulo Duarte, boa tarde.

Conforme reunião realizada hoje, foi concedido um desconto para recebimento do RP2006 fonte
04(FECAM) em 31/10/2008,conforme carta anexa. Para isso ficou marcada para amanhã 14/10/08 as
10:30 una reunião na Subsecretaria de Finanças (Rua da Alfândega nº.42 1º andar) para a assinatura do
acordo de recebimento contudo faz-se necessário a presença de um representante de cada empresa,
peço a gentileza de viabilizar a ida de uma das pessoas constantes na procuração em anexo para
encerrarmos parte desta pendência (FECAM).

A disposição

Ricardo Rodrigues
Consórcio Sanebarra.
Resp. Adm. Financeiro
Fone: (21) 3329-7698
e-mail: ricardo.rodrigues@oas.com

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
A_Q1 INO
ADVOGADOS

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JEJIZ(ÍZA) FEDERAL DA 7 VARA CRIMINAL


JFRJ
DO RIO DE JANEIRO/RJ Fls 4029

Autos n2 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


Autor: Ministério Público Federal
Réu: Cláudio Dias de Abreu

Cláudio Dias de Abreu, já qualificado nos autos em epígrafe, tendo tomado


conhecimento dos documentos de fis. 3225/3227 e 3681, vem à r. presença de Vossa Excelência,
informar e ao final requer o que segue:

Este Juízo determinou por meio do ofício n 2 0044.000828-6/2016 que o senhor


Gerente tomasse as necessárias providências no sentido de circularizar aos bancos do sistema
financeiro nacional ordem para que informassem e encaminhassem, no prazo de 15 dias, cópias
dos contratos de câmbio celebrados pelos denunciados e as empresas ali descritas.

Em resposta, o banco Santander informou no dia 28.07.2016, documento n° AK


20160462149, de fis. 3225/3227, assinado pelo assessor administrativo Rodrigo Tadeu de Souza
e pelo funcionário Murilo da Silva Lima que foram localizadas transações de câmbio do acusado
Cláudio Dias de Abreu, CPF n2 907.124.041-04, assim discriminadas, litteris:

Operação N. NUM. EVENT Data da Movimentação Moeda VLR MOED ESTR. CNPJ/CPF Tipo

11/058981 00898732300101 05/04/2011 220 2.995.805,00 90712404104 4

11/060471 00898996490101 06/04/2011 220 3.008.424,00 90712404104 4

Ao final, requereu a concessão de mais 20 dias para fornecer os contratos


referentes aos câmbios localizados no nome do acusado conforme detalhamento acima.

613201.6757 1 aqui nobricioãig.com.br


SHN QUADRA 02 - BLOCO F - ED. EXECUTIVE OFFICE TOWER - SALAS 1316/1317 - CEP 70.70-000 - BRASÍLIA/DF

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
r]
AQU1NO
ADVOGADOS

No dia 11.08.2016, o banco Santander por meio do documento n 2 AK


JFRJ
20160462149, de fi. 3681, informou que após exaustivas pesquisas nos sistemas do banco, não
Fls 4030
lograram êxito na localização de contratos de câmbio em nome do acusado, Cláudio Dias de
Abreu - CPF 907.124.041-04.

Considerando que a situação posta pelo banco é no mínimo excêntrica e


contraditória, eis que foi informado ter havido operação de câmbio pelo acusado Cláudio Abreu,
em valores expressivos, sem instrumento contratual, obrigatório, para esse tipo de transação,
somado ao fato de que o acusado desconhece qualquer tipo de transação cambial nos moldes
detalhados pela instituição bancária, requer expedição de oficio ao banco Santander para:

a) Que informe qual a natureza da operação cambiária descrita no oficio,


informando quem foi ou foram os beneficiários dessa operação cambiária,
esclarecendo objetivamente quem pagou e quem recebeu esses recursos ali
envolvidos,

b) Que informe quem foi ou foram os responsáveis pela operação cambial


descrita no oficio do banco (vendedor e comprador);

c) Que apresente esclarecimentos de forma detalhada acompanhada da devida


documentação explicitando como foi possível a realização da referida
operação bancária sem a presença do acusado (não consta sua assinatura) e
sem um contrato de câmbio que permitisse a efetivação da referida operação
no astronômico valor de U$ 6.004.229,00 (dólares), conforme valores
apresentados no oficio do banco Santander;

d) Que esclareça onde se deu a referida operação cambial (local), informando


qual o "tipo" que foi realizada a "aparente" operação cambial;

e) Se houve recolhimento de impostos na referida operação cambial, qual o valor


de arrecadação e quais os envolvidos no recolhimento (pessoa física ou
jurídica);

1) Se houve beneficiário no exterior, haja vista estarmos diante de uma operação


cambial tipo 4 (operação de conversão de pagamento antecipado de
exportação);
613201.67571 aquinoabricioig.com.br
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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
A QjL1 N 0
ADVOGADOS

g) Qual foi o "canal" bancário utilizado na referida operação cambial?


JFRJ
h) Que informe quem foi o funcionário responsável pela referida operação Fls 4031
cambial junto a instituição financeira;

i) Demais esclarecimentos uteis e necessários que o banco entenda pertinente


para elucidação da referida operação bancária.

Por fim, a Defesa do acusado Cláudio Abreu entende, na busca da verdade real e
pelo bom e regular andamento processual, ser necessárias a diligencia aqui requerida na defesa
de seu constituinte, antes da fase de instrução processual, haja vista trata-se de uma questão de
suma importância não só para o acusado Cláudio como para todo o processo, uma vez ter sido
denunciado por lavagem de capitais e não ter conhecimento de nenhuma transação cambial dessa
natureza em seu nome e em seu CPF, portanto, flagrantemente falsa que certamente demandará a
repulsa em seara processual criminal própria, se necessário for.

Nestes Termos,
Pede Deferimento.
De Brasília/DF para o Rio de Janeiro/RJ, em 16 de setembro de 2016.

DE AQUINO FLÁVIO DIAS DE ABREU


OAB/DF n2 18.486 OAB/DF n2 38.921

AUGUSTO GOMES
OAB/DF n2 31191

61 3D1.677 1 aquinorabricio@ig.com.br
SHN QUADRA 02 - BLOCO F - ED. EXECUTIVE OFFICE TOWER - SALAS 1316/1317 - CEP 70.702-000 - BRASÍLIA/DF.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
1
São Pauto, 28 de Julho de 2016.
AK 20160462149
JFRJ
Fls 4032

PARCIAL JFRJ
Exmo(a). Dr(a). FIs 3225
MARCELO DA COSTA ERETAS
JUIZ FEDERAL
a VARA FEDERAL CRIMINAL

AV VENEZUELA, 134 - BLOCO E, 40 ANDAR


RIO DE JANEIRO .. RJ
CEP: 20081-310

Ofício: 004400082862016
Processo: 00578173320124025101
Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH e outros

Em atenção aos termos do oficio supra, seguem as nossas considerações através do presente ato:

Primeiramente salienta que esta Instituição tem como premissa colaborar com os órgãos Públicos e
com o Poder Judiciário, em todas suas esferas, no que for necessário, cumprindo todas as
determinações emanadas dos mesmos, dentro da absoluta legalidade.

Partindo do princípio acima, vimos pelo presente informar a esse D. Juízo, que após pesquisas em
nossos sistemas, segue abaixo as informações localizadas em relação a transações de câmbio dos
envolvidos mencionados em vosso ofício:

. CLAUDIO DIAS DE ABREU, CPF: 907.124.041-04:

OPERACA N.NUM 1 1 Ji[R MOED tip


o.
O EVENT _JT MOV. MOE ESTR. CNPJ/CPF o
11/05898 1008987323 05/04/201 1
Li 8 0101 1 220 2.995.805,00 90712404104 4
(z1
co
11106047 008989964 06/04/201
L _J _0101 1 220 3.008.424,00 90712404104 J_

Quanto aos envolvidos relacionados abaixo, não localizamos transações cambiais:

• FERNANDO ANTONIO CAVENDISH SOARES, CPF: 79577784704

• CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO, CPF: 22418091449

• CLAUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO, CPF: 31805469649

• MARILIA PINTO RIBEIRO, CPF: 02990188819

• GERALDO EMIDIO ALVES, CPF: 75795299715

• DIONISIO )ANONI TOLOMEI, CPF: 90742010759

Rua Amador Bueno, 474 —Santo Amaro- São Paulo -SP . CEP: 04752-005 Página 1 de 3

LDocumento No: 66461259368-0-32253662294 - consulta à autenticidade do documento através do sito http:/!www.jírj.jus.br/autenticidado.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Jc AK 20160462149
Fls 4033
• LUIZ HENRIQUE CUNHA CARNEIROK, CPF: 05209453790
J FRJ
• ANDRE MACHADO FERREIRA, CPF: 01003076718 Fis 3226

• HERALDO PUCCINI NETO, CPF: 72506580778

• PAULO MERIADE DUARTE, CPF: 34789570797

• DENISE SALVIANO RIBEIRO, CPF: 00537154116

• RODRIGO MORAL DALL AGNOL, CPF: 70744556104

• ALUIZIO ALVES DE SOUZA, CPF: 12795089491

• HUMBERTO SOARES DE MELLO, CPF: 13755250420

• ADIR ASSAD, CPF: 75894815800

• MARCELLO JOSE ABBUD, CPF; 56358881868

• SONIA MARIZA BRANCO, CPF 03045588859

• SANDRA MARIA BRANCO MALAGO, CPF: 90395735815

• ADALBERTO PALHINHA MARTINS, CPF: 02457067804

• AMAURI PONTALTI, CPF 02920844806

• CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS, CPF: 28484452115

• GEOVANI PEREIRA DA SILVA, CPF 31916600115

• ADALBERTO & PANTOJA CONSTRUCOES E TRANSPORTES LTDA, CNPJ:


11620733000145

• MIRANDA & SILVA CONSTRUCOES E TERRAPLANAGEM LTDA, CNPJ:


12246243000193

• BRAVA CONSTRUCOES E TERRAPLENAGEM LTDA, CNP): 10894642000135

• G&C CONSTRUCOES E INCORPORACOES ATUAL A&R CONST. & INCORP, CNPJ:


01695259000167

• COMERCIAL GM MATERIAL DE CONSTRUCOES LTOA ME, CNPJ: 09032253000111

• ROCK STAR MARKETING LTDA, CNPJ: 07829493000116

• LEGENO ENGENHEIROS ASSOCIADOS LTDA., CNPJ: 07794669000141

• SOTERRA TERRAPLENAGEM E LOCACAO DE EQUIPAMENTOS LTDA., CNP,]:


10447939000152

• POWER TO TEN ENGENHARIA LTDA, CNP3 09485858000168

Rua Amador Bueno, 474— Santo Amaro - São Paulo - SP - CEP: 04752-005 Página 2 de 3

Documento No: 66461259-368-0-3225-3-662294 consulta à autenticidade do documento através (10 site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
1 • .7SM ENGENHARIA E TERRAPLENAGEM LTDA, CNPJ: 10361606000106
AK 20160462149
JFRJ
Fls 4034

JFRJ
• WS - SERVICOS DE TERRAPLENAGEM LTDA, CNP): 11913347000141
Fis 3227
• 8 W SERVICOS DE TERRAPLENAGEM LTDA, CNPJ: 11852838000120

• S.B. - SERVICOS DE TERRAPLENAGEM LTOA, CNP: 11841782000115

• 5 M TERRAPLENAGEM LTDA, CNP): 07829451000185

• S. P. TERRAPLENAGEM LTDA, CNPi 09503787000189

• ENGENHARIA TERRAPLENAGEM E LOCACAO DE EQUIPAMENTOS SDS LTDA, CNPJ:


10444576000100

• SOLU TERRAPLENAGEM LTDA, CNP 10678284000123

• ESB ENGENHARIA E CONSTRUCOES LTDA I CNP: 07065989000160

Insta salientar que estamos em processo de pesquisa quanto aos contratos referente aos câmbios
localizados em nome do Sr. CLADIO DIAS ABREU, assim em razão do lapso temporal esta
- ais 20 dias para fornecer as
instituição serve-se da presente para Pedir a conc essão de m
demais solicitações.

Sendo o que se oferecia no momento, apr Ernmos a oportunidade para renovar nossos protestos
de estima e consideração. /

Atenciosamente,

Rodágo TdOU Souza


BANCO SANTANDER è0
Gerência de Ofícios
Ave'
a
É3

Rua Amador Buero, 474-Santo Amaro - São Paulo - SP - CEP: 04752-005 Página 3 de 3

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j bhL?94 consulta à autenticidade do documento através do sito httr)://www.ifri.itj ,r hrfu4ntirir1

Protocolada por AUGUSTO GOMES PEREIRA em 19/09/2016 11:56 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4035
AK 20160462149

São Paulo, Ti de Agosto de 2016, J FRJ


Fls 3681

Exmo(a). Dr(a),
MARCELO DA COSTA 8RETAS
JUIZ DE DIREITO
a
VARA FEDERAL CRIMINAL
AV VENEZUELA, 134 - COMPL.: BLOCO B, 40 ANDAR
- RIO DE JANEIRO - RJ
CEP: 20081-310

Oficio: 004400082862016
N° Controle/Circular: 2016005874
Processo: 00578173320124025101
Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH

Em atenção aos lermos do ofício supra, sobre as informações solicitadas, cumpre-nos ressaltar que o
presente assunto foi objeto de especial atenção desta instituição.

Primeiramente salienta que esta Instituição tem como premissa colaborar com os Órgãos Públicos e com
o Poder Judiciário, em todas suas esferas, no que for necessário, cumprindo todas as determinações
emanadas dos mesmos, dentro da absoluta legalidade.

Partindo do princípio acima, vimos pelo presente informar a esse D. Juízo, que após exaustivas
pesquisas em nossos sistemas, não logramos êxito na caliz ção de contratos de cambio em nome do 'A!

Sr. CLAUDIO DIAS DE ABREU - CPF: 907.124M41- C' \


o-.

Sendo o que se oferecia no momento, aproveita s a oprttiiidade para renovar nossos protestos de
estima e consideração.

Atenciosamente.
.11•
.L•Ltt ./JÇRVO

BANCO SANTANDER
Gerência de Oficios

Rua Amador Bueno, 474—Santo Aniaro - São Paulo -SP - CEP: 04752-005
Página 1 dei

autenticidade do documento através do sito http://WWWrrJiUS.Dí/ 1e


1 Documento No: 66461259-414-0-3681-1-93451 - consulta à

Protocolada por AUGUSTO GOMES PEREIRA em 19/09/2016 11:56 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4036

EXMO. SR. DR. JUIZ DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL – SEÇÃO


JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Proc. N.º 0057817-33.2012.4.02.5101

ALUÍZIO ALVES DE SOUZA, nos autos do aludido


procedimento, vem, com base no artigo 396-A do Código de Processo
Penal, apresentar sua RESPOSTA à acusação, aduzindo, para tanto, o
que se segue.

I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A implicação do respondente demonstra, de maneira


evidente, a sanha persecutória do Ministério Público Federal.

Com efeito, a acusação baseia-se, simplesmente, em sua


condição de diretor, ao arrepio da jurisprudência pacífica.

Eis, a propósito, o (único!) trecho a ele dedicado:

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 21/09/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
“Quanto à diretoria do Nordeste, houve transferência, por
JFRJ
meio dos centros de custos vinculados, de um montante Fls 4037
total de R$ 54.625.810,00, de 05.03.2009 a 22.11.2011.
Nesse período, o titular foi ALUÍZIO ALVES DE SOUZA,
sucedido por HUMBERTO SOARES DE MELLO, em
25/08/2010 (fls.766).
ALUÍZIO ALVES DE SOUZA também foi titular da
diretoria regional do Norte durante o período de
1º/06/2009 até 09/05/2012. Durante esse período, os
centros de custo foram intensamente usados para os fins
de repasse de verba para as empresas fraudulentas: o
“Escritório Norte” efetuou pagamentos num total de R$
4.345.880,00; o “Escritório Belém” transferiu um
montante de R$ 2.725.920,00; e o “Escritório Porto Velho”
repassou R$ 294.000,00”. (grifos nossos)

Com a devida vênia, nada mais absurdo.

Notadamente, porque o respondente exerceu a função de


diretor, em relação à diretoria do Nordeste, segundo a própria inicial
acusatória, de 05/03/2009 a 22/11/2011. E, no tocante à região Norte,
a função de diretor se resumiu ao ínterim de 1º/06/2009 até
09/05/2012.

Ora, os fatos teoricamente típicos aconteceram entre os


anos de 2007 a 2012.

Ou seja, é impossível considerar que o respondente tenha


figurado como membro de uma quadrilha, conforme descrito na inicial.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 21/09/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
É impossível, outrossim, vislumbrar eventual
JFRJ
responsabilização criminal do respondente pelos atos anteriores à Fls 4038
05/03/2009.1

II – INÉPCIA FORMAL

Como é de conhecimento cediço, qualquer inicial


acusatória (denúncia ou queixa) deve-se amoldar às diretrizes
impostas pelo artigo 41 do Código de Processo Penal.

A par dos princípios do contraditório e da ampla defesa


(art. 5º, LV, da Constituição Federal), é imprescindível que a peça inicial
estabeleça os reais contornos (objetivos e subjetivos) acusatórios, sob
pena de inépcia.2

É importante lembrar, nesse tópico, a garantia de


“comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação

1 “Somente deve ser punido aquele que tem o poder de direcionar a ação da pessoa jurídica
e que tem responsabilidade pelos atos praticados, sempre tendo como fundamento a
existência de culpa e dolo - sob pena de operar-se a responsabilidade objetiva - de tal sorte
que na hipótese dos autos o paciente não tinha o domínio da maioria dos fatos narrados na
exordial, porquanto sequer fazia parte da pessoa jurídica denunciada, sendo inadmissível,
portanto, a sua responsabilização por atos pretéritos ao seu ingresso e gestão na empresa”.
(STJ - HC 119511 / MG – Rel.: Ministro JORGE MUSSI – Quinta Turma - DJe 13/12/2010)
2 “A denúncia válida pressupõe, assim, a exposição clara e precisa do fato criminoso, nos

termos da lição clássica de JOÃO MENDES DE ALMEIDA JÚNIOR:


“É uma exposição narrativa e demonstrativa. Narrativa, por que deve revelar o fato com
todas as suas circunstâncias, isto é, não só a ação transitiva, como a pessoa que a praticou
(quis), os meios que empregou (quibus auxiliis), o malefício que produziu (quid), os motivos
que a determinaram a isso (cur), a maneira por que a praticou (quomodo), o lugar onde
praticou (ubi), o tempo (quando). Demonstrativa, porque deve descrever o corpo de delito,
dar as razões de convicção ou presunção e nomear as testemunhas e informante”3.
Há de ser, pois, clara, precisa, completa, minudente, explícita e, desse modo, efetiva. Por meio
dela, o acusado toma conhecimento do ilícito que lhe é imputado e todos os elementos de
prova que sustentam a acusação, de modo que possa preparar sua defesa. O direito de
conhecer a acusação constitui, em síntese, requisito necessário ao pleno exercício de defesa
do acusado e à observância do contraditório”. (STF - HC 86609/RJ - Ministro Cezar Peluso -
j. em 06/06/2006)

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 21/09/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
formulada”, prevista no artigo 8º, 2, b, do Pacto de São José da Costa
JFRJ
Rica (Decreto n.º 678/92). Fls 4039

Tem-se como necessário, outrossim, rememorar que o


Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (Decreto nº. 592/92),
em seu artigo 14.3.a, assegura a toda pessoa acusada o direito “a ser
informada, sem demora, em uma língua que compreenda e de forma
minuciosa, da natureza e dos motivos da acusação contra ela formulada”.

Conjugando os dispositivos constitucional e


convencionais acima apontados, conclui-se que a inicial acusatória
deve propiciar à defesa técnica a mais perfeita compreensão do
conteúdo da imputação.3

De fato, a denúncia é uma peça técnica, em que se


estabelecem os parâmetros objetivos e subjetivos do caso penal,4 não
sendo possível restringir a ampla defesa do acusado.

In casu, posto que longa, em relação ao respondente, a


denúncia é manifestamente inepta, porquanto não descreve, como
exige o artigo 41 do Código de Processo Penal, um “fato criminoso, com
todas as suas circunstâncias”.

Conforme esclarecido alhures, por sua mera condição


de diretor, foi incluído de maneira equivocada e açodada no polo

3 “A narração deficiente ou omissa, que impeça ou dificulte o exercício da defesa, é causa de


nulidade absoluta, não podendo ser sanada porque infringe os princípios constitucionais”
(GRINOVER, Ada Pellegrini e outros. As nulidades no processo penal. 7. ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2001. Pág. 97).
4 Lembre-se que, de acordo com o princípio da congruência (correlação), a pretensão

acusatória, objeto do processo penal, impõe balizas a uma futura decisão judicial.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 21/09/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
passivo, sem a necessária individualização de sua suposta
JFRJ
conduta criminosa. Fls 4040

Nesse sentido, o entendimento do E. Superior Tribunal de


Justiça é claro:

“No caso dos autos, observa-se que não se demonstrou de


que forma os pacientes concorreram para o fato delituoso
a eles imputado na acusação, tendo-lhes sido atribuída
a conduta criminosa exclusivamente pelo fato de
serem diretores da empresa”.5 (grifos nossos)

“É inepta a denúncia que não descreve a conduta


criminosa praticada pelo paciente. A peça acusatória deve
especificar, ao menos sucintamente, fatos concretos, de
modo a possibilitar ao acusado a sua defesa, não podendo
se limitar a afirmações de cunho vago. Necessário seria
que estivesse descrito na denúncia, ainda que de
forma breve, se a atuação do paciente, como
administrador ou diretor da empresa denunciada,
contribuiu para a prática do dano ambiental perpetrado.
Denúncia genérica nesse aspecto”.6 (grifos nossos)

“A mera condição de sócio, diretor ou administrador de


determinada pessoa jurídica não enseja a
responsabilização penal por crimes praticados no seu

5STJ - HC 349073 / SP – Rel. p/ acórdão: Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta Turma -
DJe 04/05/2016.
6 STJ - HC 243450 / SP – Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta Turma - DJe

04/09/2013.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 21/09/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
âmbito, sendo indispensável que o titular da ação penal
JFRJ
demonstre uma mínima relação de causa e efeito entre a Fls 4041
conduta do réu e os fatos narrados na denúncia,
permitindo-lhe o exercício da ampla defesa e do
contraditório. Doutrina. Jurisprudência”.7 (grifos nossos)

IN CASU, É EXATAMENTE O QUE ESTÁ OCORRENDO!

Como se pode notar pelo teor da denúncia, almeja-se a


punição devido à circunstância objetiva de ter sido, por um período
diminuto, um dos vários diretores de uma sociedade investigada, o que,
a rigor, consagra uma responsabilidade penal objetiva, vedada pelo
ordenamento jurídico.

Decerto, afastou-se a denúncia dos parâmetros


constitucionais e infraconstitucionais exigidos, em manifesto
desrespeito à jurisprudência pátria.8

Mas, não é só!

Imputa-se a todos os denunciados, sem individualização,


os crimes de formação de quadrilha (redação antiga) e de lavagem de
dinheiro.

7STJ - HC 232751 / PR – Rel.: Ministro JORGE MUSSI – Quinta Turma - DJe 15/03/2013.
8 “É inepta a denúncia que tem caráter genérico e não descreve a conduta criminosa
praticada pelos pacientes, mas apenas menciona a posição por eles ocupada na hierarquia
de uma empresa (...)”. (STJ - HC 164172 / MA - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta
Turma - DJe 21/05/2012)
Em sentido semelhante: STJ - HC 218594 / MG - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta
Turma - DJe 07/08/2013; STJ – HC 171976/PA – Min. Rel. Gilson Dipp – Quinta Turma – Data
do Julgamento: 02/12/2010; STJ – HC 62330/SP – Min. Rel. Gilson Dipp – Quinta Turma –
Data do Julgamento: 08/05/2007 e STJ – HC 53305/SP – Min. Rel. Maria Thereza de Assis
Moura – Sexta Turma – Data do Julgamento: 24/05/2007.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 21/09/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Consoante Marco Antonio de Barros, “Lavagem de capitais
JFRJ
é o ato ou o conjunto de atos praticados pelo agente com a finalidade de Fls 4042
dar aparência lícita a ativos (bens, direitos ou valores) provenientes de
ilícito penal (infração penal antecedente)”.9

Trata-se, claramente, de delito acessório ou derivado, que


depende da existência de uma infração penal antecedente.

Diante disso, para fins de aptidão formal da denúncia, sua


descrição fático-jurídica deve atentar para a lição de Gustavo Badaró:

“Assim, em relação ao crime de lavagem de dinheiro, não


basta apenas repetir os termos da lei, (...)
Por outro lado, tendo em vista a acessoriedade material do
crime de lavagem em relação à infração antecedente, esta
é considerada elemento do crime do art. 1.º da Lei
9.613/1998. Assim sendo, os fatos concretos que
caracterizam a infração antecedente deverão ser
descritos com todas as suas circunstâncias.17 (...)”
(grifos nossos).10

Infelizmente, assim não se procedeu....

9 BARROS, Marco Antonio de. Lavagem de capitais e obrigações civis correlatas: com
comentários, artigo por artigo, à Lei 9.613/1998. 3ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2012. Pág. 47.
10 BOTTINI, Pierpaolo Cruz; BADARÓ, Gustavo Henrique. Lavagem de dinheiro: aspectos

penais e processuais penais: comentários à Lei 9.613/1998, com as alterações da Lei


12.683/2012. 2ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013. Pág. 275.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Com efeito, em relação à infração penal antecedente,
JFRJ
elemento (normativo) do delito de lavagem de dinheiro, não há uma Fls 4043
narrativa adequada, conforme retrata o seguinte trecho da denúncia:

“No presente caso de lavagem de dinheiro, há verdadeira


miríade de crimes antecedentes. O histórico da DELTA
traçado pela Operação MONTE CARLO, pela CPMI do
Cachoeira e por incontáveis matérias jornalísticas denota
inequivocamente que a empresa focava sua atuação em
contratos com o poder público, sempre acompanhados de
suspeitas e notícias de corrupção”.

A vagueza acusatória é evidente!

Renovada vênia, é inaceitável que uma denúncia esteja


apoiada em matérias jornalísticas...

Além disso, a própria inicial menciona que o resultado da


“CPMI do Cachoeira” foi inconclusivo.

E, como se não bastasse, invocar a denominada Operação


Monte Carlo,11 diante de sua complexidade e seu volume,
definitivamente não serve para descrever, conforme exige o artigo 41
do Código de Processo Penal, os eventuais delitos antecedentes da
hipotética lavagem de dinheiro.

11Convém registrar que a citada operação é objeto de diversas ações penais em curso na
Justiça Federal de Goiás, sendo certo que em algumas delas já há sentença prolatada. O nome
do respondente não foi nem sequer mencionado desde a fase investigativa.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Cite-se, novamente, dada sua pertinência, a lição de Marco
JFRJ
Antonio de Barros: Fls 4044

“Além de descrever minuciosamente51 os atos que


caracterizam o ilícito de ocultação ou dissimulação da
natureza, origem, localização, disposição, movimentação
ou propriedade de bens, direitos e valores, cabe ao
Ministério Público, já nesta fase preambular, demonstrar
o nexo causal,52 ou seja, que a peça acusatória está
calcada em seguros indícios de existência da prática de
uma infração penal antecedente, da qual provém o objeto
da lavagem.53”. (...)
(...), é absolutamente indispensável narrar a
ocorrência do ilícito antecedente e demonstrar a
existência de seus indícios, identificando as
circunstâncias que estabelecem a conexão com a
lavagem de capitais”.12 (grifos nossos)

Eis, a propósito, importante precedente do E. Tribunal


Regional Federal da 2ª Região, in verbis:

“ In casu, há de ser reconhecida a inépcia da denúncia por


absoluta falta de descrição do crime antecedente, o que
torna imperativa a concessão da ordem para trancamento

12BARROS, Marco Antonio de. Lavagem de capitais e obrigações civis correlatas: com
comentários, artigo por artigo, à Lei 9.613/1998. 3ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2012. Págs. 198/200.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
da ação penal em relação ao crime de lavagem de
JFRJ
dinheiro”.”13. Fls 4045

Na realidade, até mesmo em relação ao crime de lavagem


de dinheiro, a narrativa é manifestamente deficiente e lacônica,
porquanto se restringe a repetir os termos da lei.

Evidentemente, não houve uma descrição detalhada dos


supostos mecanismos de lavagem de dinheiro, o que se afigura
extremamente necessário para o exercício do direito de defesa, visto
que a sociedade DELTA CONSTRUÇÕES S/A realizava, diariamente,
milhares de movimentações financeiras.

Por fim, a denúncia peca ao deixar de narrar,


adequadamente, o delito previsto no artigo 288 do Código Penal.14

Lamentavelmente, nos dias atuais, atribui-se o delito de


quadrilha ou bando (na redação original) em todos os casos de crimes
praticados em concurso de quatro ou mais agentes, como se tal
concurso, por si só, fosse suficiente para caracterizar esse crime contra
a paz pública.15

13 TRF da 2ª Região – Primeira Turma - HABEAS CORPUS 2010.02.01.016958-2 – Relator:


ALUISIO GONÇALVES DE CASTRO MENDES – Data do Julgamento: 26 / 01 / 2011.
14 “A imputação jurídica da prática de quadrilha ou bando depende, como é elementar, da

reunião dos elementos do art. 41 do CPP sob pena de rejeição da denúncia (CPP arts. 41 e 43,
III, segunda parte). Assim, a ação penal por esse tipo de ilícito exige — em atenção ao
princípio do devido processo legal — a indicação de circunstâncias fatuais de: a) local
de encontros; b) estabilidade e permanência do grupo; c) o objetivo de praticar
crimes. Nas palavras legais: a “exposição do fato criminoso [quadrilha ou bando], com todas
as suas circunstâncias”. O juiz não é um súdito da denúncia, podendo e devendo rejeitá-la
quando ausentes a indicação pontual e concreta das elementares do fato” (DOTTI, René Ariel.
Um bando de denúncias por quadrilha, In: Boletim do Instituto Brasileiro de Ciências
Criminais, São Paulo, n. 174, pp. 06-08, maio 2007. Grifamos).
15 “A questão foi bem equacionada pelo Ministro Marco Aurélio, ao salientar que

“considerado o bem protegido pelo artigo 288 do Código Penal, de regra, trata-se de

10

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Por todo o exposto, requer seja acolhida esta preliminar
JFRJ
de inépcia formal da denúncia, declarando-se a nulidade, ab initio, do Fls 4046
presente processo criminal, com fulcro no artigo 564, III, a do CPP.

III – INÉPCIA MATERIAL

Custa crer haja sido oferecida denúncia, tendo em vista a


evidente falta de suporte probatório mínimo.

Realisticamente, não houve preocupação em coletar


elementos hábeis a sustentar a acusação.

Com efeito, no ano de 2009, o respondente foi convidado


a assumir as diretorias regionais do Norte e do Nordeste.

Nesse pormenor, cumpre ressaltar que jamais exerceu a


função de diretor durante a maior parte do período destacado na
denúncia, quando aconteceram as movimentações financeiras
inquinadas de criminosas (2007 a 2012).

Cumpre ressaltar, também, que não é admissível que haja


uma presunção abstrata de que o diretor tenha conhecimento e
ingerência sobre todas as atividades de uma determinada sociedade,
ainda mais a do porte da DELTA CONSTRUÇÕES S/A.

envolvimento de delinquentes e não de pessoas jurídicas, formadas - pouco importa a


filantropia - com finalidade própria e, portanto, pessoas jurídicas que ganham publicidade”.
Arrematou Sua Excelência, verbis: “(...). Evidentemente, quem se reúne para praticar crimes
não o faz com transparência revelada pela existência de pessoas jurídicas de Direito Privado
(...)” (STF - HC 92499 / SP - Relator(a) p/ Acórdão: Min. MARCO AURÉLIO – Primeira Turma
- PUBLIC 18-04-2012).

11

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Na hipótese vertente, compulsado os autos, mormente os
JFRJ
depoimentos prestados em sede policial, suspeita alguma paira sobre o Fls 4047
respondente.

Verdadeiramente, é impossível cogitar que tivesse ciência


dos eventuais crimes antecedentes, porquanto nunca estabeleceu
contato (de natureza alguma) com as pessoas e sociedades
mencionadas na inicial acusatória.

Demais disso, conforme mencionado alhures, não pode ser


responsabilizado criminalmente por fatos ocorridos antes de
05/03/2009.

Frise-se que o respondente possuía, tão somente, contato


profissional e institucional com os funcionários da DELTA
CONSTRUÇÕES S/A.

E, no que concerne às suas atribuições, sua


responsabilidade estava restrita à gestão operacional. Não lhe cabia
realizar pagamentos, recebimentos, etc.

Não há nada nos autos que desmereça tal assertiva.

Forçoso concluir, portanto, que desconhecia a eventual


origem criminosa do hipotético produto a ser lavado (branqueado),
sendo certo que jamais agiu com a intenção de dar aparência lícita aos
valores em questão. Até mesmo porque, como dito, não detinha tal
função.

12

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 21/09/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Ora, como é de conhecimento cediço, a responsabilidade
JFRJ
criminal é subjetiva, personalíssima, apenas alcançando quem Fls 4048
efetivamente praticou o fato criminoso com dolo ou culpa.

Nas palavras do eminente jurista Juarez Tavares,


Professor Titular de Direito Penal da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (UERJ) e Subprocurador-Geral da República:

“No Direito Penal, a responsabilidade é pessoal e,


portanto, só pode ser atribuída a alguém que tenha
desempenhado um papel relevante na atuação
coletiva estratégica, de modo a permitir que o
resultado juridicamente lesivo lhe possa ser
imputado também como “obra sua”. Não basta, assim,
para fixar a responsabilidade penal do empresário a
simples desobediência a regras jurídicas, como poderia
resultar da infração a meros deveres de organização. Ao
lado dos deveres que são impostos à execução da
atividade empresarial, é indispensável que se promova a
elucidação da participação causal de cada dirigente. A
indeterminação dessa causalidade conduzirá à
desconstrução do processo de imputação”.16 (grifos
nossos)

O Ministério Público, infelizmente, ao proceder dessa


maneira, formulando pretensão absolutamente equivocada, almeja que
o ônus probatório recaia, de maneira ilegal, sobre a defesa. Ora, não há

16TAVARES, Juarez. A responsabilidade dos dirigentes dos entes coletivos: uma


delimitação funcional, Boletim IBCCRIM - 238 - Setembro /2012.

13

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
nenhum dado concreto que demonstre um vínculo, ainda que mínimo,
JFRJ
entre a acusação e a pessoa física que está sendo acusada. Fls 4049

Lamentavelmente, está sendo processado sem o mínimo


de prova necessário para sustentar o teor da acusação descrita na
denúncia. Decerto, não há como se estabelecer relação de causalidade.

Repise-se que o nome do respondente é citado, tão


somente, na seguinte passagem:

“Quanto à diretoria do Nordeste, houve transferência, por


meio dos centros de custos vinculados, de um montante
total de R$ 54.625.810,00, de 05.03.2009 a 22.11.2011.
Nesse período, o titular foi ALUÍZIO ALVES DE SOUZA,
sucedido por HUMBERTO SOARES DE MELLO, em
25/08/2010.
ALUÍZIO ALVES DE SOUZA também foi titular da
diretoria regional do Norte durante o período de
1º/06/2009 até 09/05/2012. Durante esse período, os
centros de custo foram intensamente usados para os fins
de repasse de verba para as empresas fraudulentas: o
“Escritório Norte” efetuou pagamentos num total de R$
4.345.880,00; o “Escritório Belém” transferiu um
montante de R$ 2.725.920,00; e o “Escritório Porto Velho”
repassou R$ 294.000,00”. (grifos nossos)

Nada mais vago e abstrato!

14

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Resumindo, a exordial acusatória carece de base empírica
JFRJ
idônea. Em outros termos, não há elementos que indiquem a prática de Fls 4050
crimes.

Sublinhe-se que movimentações bancárias podem ter


inúmeras causas, ainda mais em se tratando de uma sociedade do porte
da DELTA CONSTRUÇÕES S/A.

Por isso, não se pode considerar, aprioristicamente, que as


transferências bancárias serviram para escamotear valores
provenientes de uma infração penal antecedente.

In casu, não há qualquer elemento indiciário que


demonstre o nexo entre os valores movimentados e o objeto material
do hipotético crime de lavagem de dinheiro.17

Tudo não passa de mera especulação, sem lastro fático


idôneo!18

Posto que se considere a existência de um produto


criminoso, ad argumentandum tantum, não é possível assegurar que o

17 “Demais disso, é indispensável que esses bens, direitos ou valores sejam oriundos, direta
ou indiretamente, da prática anterior de uma infração penal, sob pena de a conduta ser
atípica”. (PRADO, Luiz Regis. Direito Penal Econômico. 6ª ed. São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 2014. Pág. 376)
18 “Não basta, assim, a mera referência à existência da infração penal antecedente, sendo

necessário não só descrevê-la com fundamento em dados concretos, mas também


demonstrar a vinculação entre o proveito econômico da infração penal antecedente e o
objeto material da lavagem que se imputa”. (DELMANTO, Roberto e outros. Leis penais
especiais comentadas. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014. Pág. 709)

15

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
respondente tivesse ciência prévia, o que é imprescindível para fins de
JFRJ
configuração típica.19 Fls 4051

Na realidade, é até intuitivo que o respondente


desconhecesse eventual procedência criminosa, porquanto não foi nem
sequer investigado pelo(s) hipotético(s) crime(s) antecedente(s).

Além disso, conforme esclarecido alhures, sua função


restringia-se à gestão operacional.

Verdadeiramente, não há nenhum dado concreto que


indique, ainda que de maneira indiciária, comportamento doloso.

Insta salientar, por oportuno, que a DELTA


CONSTRUÇÕES S/A foi alvo de diversas auditorias externas em suas
demonstrações financeiras durante o período em que o respondente foi
diretor regional.

Os resultados não apontaram irregularidade alguma por


parte da diretoria que estava sob sua gestão.

19“Por isso, só se configura o crime de lavagem quando o sujeito ocultar ou dissimular a


natureza, origem, localização, disposição, movimento ou propriedade de bens, direitos ou
valores, “sabendo” que estes são provenientes de uma infração penal primária (crime
ou contravenção penal antecedente)”. (grifos nossos) (BARROS, Marco Antonio de.
Lavagem de capitais e obrigações civis correlatas: com comentários, artigo por artigo, à
Lei 9.613/1998. 3ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012.
Pág. 62)
“(...) sendo inexigível que o autor do crime acessório tenha concorrido para a prática do
crime principal, desde que tenha conhecimento quanto à origem criminosa dos bens ou
valores”. (grifos nossos) (STJ - HC 49470 / PB - Ministro FELIX FISCHER – Quinta Turma -
DJ 11/09/2006)

16

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Inclusive, a partir de 04/06/2012, a mencionada
JFRJ
sociedade, após o deferimento da recuperação judicial, passou a ser Fls 4052
administrada e auditada pela Deloitte, cuja seriedade dispensa maiores
digressões.

Assim como aconteceu em seu mandato, irregularidade


alguma, em relação ao respondente, foi apontada.

Não se desconhece que o artigo 2º, §1º, da Lei 9.613/98,


especificamente em relação à infração penal anterior ao crime de
lavagem de capitais, exige apenas indícios suficientes de sua existência,
como requisito para o oferecimento de denúncia.

Todavia, deve-se ter cautela ao interpretar o aludido


dispositivo.20

Não podemos perder de vista que vivemos em um Estado


Democrático de Direito, em que o processo penal é visto como
mecanismo de proteção contra eventuais arbitrariedades estatais.21 É
inarredável, portanto, que todas as garantias constitucionais devem ser
observadas.

20 “Quanto à materialidade do crime, ao exigir, para o oferecimento da denúncia, menos do


que o art. 41 do CPP, ou seja, meros "indícios suficientes", a presente lei abre espaço para o
arbítrio, para o abuso, para a incoação de ações penais destituídas de justa causa.”
(DELMANTO, Roberto; DELMANTO JUNIOR, Roberto; DELMANTO, Fabio M. de Almeida. Leis
penais especiais comentadas. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p. 573)
21 “Percebe-se, pois, o nítido caráter de contenção/limitação do poder punitivo do Estado

que desempenha o processo penal. Trata-se de verdadeiro anteparo ao Estado-Leviatã. Em


verdade, é possível afirmar que essa é a sua principal função, sendo a outra, servir de
instrumento de aplicação da lei penal, meramente secundária5.” (MIRZA, Flávio. Notas sobre
a Efetivamente da Defesa Técnica em Processo Penal. In: MALAN, Diogo; MIRZA, Flávio
(coordenadores). Setenta anos do Código de processo penal brasileiro: balanço e
perspectivas de reforma. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011, p. 142)

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Sobre o tema, André Luís Callegari defende o seguinte:
JFRJ
Fls 4053
“Acreditamos que o melhor seria uma prova segura do
crime antecedente, que, necessariamente, não significa
uma sentença condenatória, mas, que permita ao juiz a
verificação dos fatos típicos e antijurídicos que geraram os
bens aptos a serem lavados”.22 (grifos nossos)

Na visão de Luiz Regis Prado, o magistrado, ao receber a


denúncia, “deve firmar convencimento seguro sobre a existência do
crime antecedente”.23

Decerto, a interpretação do artigo 2º, §1º, da Lei 9.613/98


precisa ser prudente, levando em consideração que o Direito Penal
deve ser encarado como ultima ratio.

In casu, diante dos parcos elementos coligidos, o


reconhecimento da falta de justa causa é medida que se impõe.24

22 CALLEGARI, André Luís. Breves anotações sobre a lei de lavagem de dinheiro. In:

BOTTINO, Thiago; MALAN, Diogo (coordenadores). Direito penal e economia. Rio de


Janeiro: Elsevier: FGV, 2012. Pág. 11.
23 PRADO, Luiz Regis. Direito Penal Econômico: ordem econômica, relações de consumo,

sistema financeiro, ordem tributária, sistema previdenciário, lavagem de capitais, crime


organizado. 4ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011, p. 365.
24 “Por ora, existem apenas suspeitas de que, na qualidade de administrador da empresa, o

paciente possa ter tido conhecimento dos fatos e agido objetivamente para possibilitar o
desvio. Não constatada justa causa para a instauração e o prosseguimento da persecução
penal”. (TRF da 2ª Região - Processo: 201600000005215 - 1ª TURMA ESPECIALIZADA –
Relator: Abel Gomes - Data de Decisão: 02/05/2016)

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Com a devida vênia, deve-se ter mais responsabilidade em
JFRJ
submeter qualquer cidadão a procedimento criminal, sempre aviltante Fls 4054
em sua essência.25

Nas palavras da eminente Ministra Maria Thereza de Assis


Moura:

“Pelo contrário, para a sujeição do indivíduo aos


rigores do processo penal é indispensável que a
Polícia amealhe elementos informativos suficientes e
iluminados pela coerência - sob pena de se iniciar uma
ação penal iníqua e inócua, carente, pois, de justa
causa”.26 (grifos nossos)

Calha, ainda, a advertência do i. Ministro Gilmar Mendes:

“(...) não se deve banalizar a persecução criminal, pois


essa atitude está a afrontar, também, o princípio da
dignidade da pessoa humana que, entre nós, tem base
positiva no artigo 1º, III, da Constituição Federal”.27 (grifos
nossos)

25 “Oprocesso criminal representa, por si só, um dos maiores dramas para a pessoa humana:
exige um sacrifício ingente dos direitos da personalidade, espoliando o indivíduo da
intimidade e, freqüentemente, da dignidade mesma”. (GRINOVER, Ada Pellegrini. As
condições da ação penal, in Revista Brasileira de Ciências Criminais, nº 69. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais. Pág.189)
26 STJ – HC 147105/SP – Min. Rel. Maria Thereza de Assis Moura – Sexta Turma – DJE em

15/03/2010.
27 STF - HC 102477 / SP - Relator: Min. GILMAR MENDES – Segunda Turma -

Julgamento: 28/06/2011.

19

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Em face do exposto, pugna-se pela extinção, sem resolução
JFRJ
do mérito, da ação penal, haja vista a ausência de justa causa, o que é Fls 4055
perfeitamente possível no atual estágio processual.28

IV – ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA

Como é de conhecimento cediço, em 09 de julho de 2012,


foi promulgada a Lei 12.683/2012, considerada de terceira geração,
porquanto aboliu o rol taxativo de delitos antecedentes ao crime de
lavagem de dinheiro.

É pacífico, outrossim, que até o advento da Lei nº.


12.850/13 (que entrou em vigor no dia 19.09.2013) inexistia norma
penal tipificando a figura da organização criminosa no âmbito do
ordenamento jurídico brasileiro. Trata-se de fato sobejamente
reconhecido pela doutrina mais abalizada.29

28 “1. O fato de a denúncia já ter sido recebida não impede o Juízo de primeiro grau de, logo
após o oferecimento da resposta do acusado, prevista nos arts. 396 e 396-A do Código de
Processo Penal, reconsiderar a anterior decisão e rejeitar a peça acusatória, ao constatar a
presença de uma das hipóteses elencadas nos incisos do art. 395 do Código de Processo
Penal, suscitada pela defesa.
2. As matérias numeradas no art. 395 do Código de Processo Penal dizem respeito a
condições da ação e pressupostos processuais, cuja aferição não está sujeita à preclusão (art.
267, § 3º, do CPC, c/c o art. 3º do CPP).
3. Hipótese concreta em que, após o recebimento da denúncia, o Juízo de primeiro grau, ao
analisar a resposta preliminar do acusado, reconheceu a ausência de justa causa para a ação
penal, (...)”. (STJ - REsp 1318180 / DF - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta Turma -
DJe 29/05/2013) Na doutrina: LOPES JR., Aury. Direito Processual Penal. 11ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2014. Pág. 957 e PACELLI DE OLIVEIRA, Eugênio. Curso de Processo Penal.
18ª ed. São Paulo: Editora Atlas S.A,, 2014. Pág. 688.
29 Ver, dentre vários, os seguintes: DOTTI, René Ariel, SCANDELARI, Gustavo Britta. Ausência

do tipo penal de organização criminosa na legislação brasileira, In: Ciências Penais, São Paulo,
n. 13, pp. 332-349, jul./dez. 2010; PRADO, Luiz Regis, CASTRO, Bruna Azevedo de. Crime
organizado e sistema jurídico brasileiro: A questão da conformação típica, In: Revista dos
Tribunais, São Paulo, n. 890, pp. 409-443, dez. 2009.

20

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 21/09/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Realmente, a legislação antecessora (Lei nº. 9.034/95),
JFRJ
malgrado dispusesse meios operacionais para prevenção e repressão Fls 4056
de ações praticadas por organizações criminosas, não continha
conceito normativo de “organização criminosa”. Ante tal omissão,
significativa parcela da doutrina brasileira se manifestou pela
inconstitucionalidade do artigo 1º desse diploma legal, e da
subsequente inaplicabilidade da Lei nº. 9.034/95.30

Embora o artigo 2º da subsequente Lei nº. 12.694/12, que


dispõe sobre o processo e o julgamento colegiado em primeiro grau de
jurisdição de crimes praticados por organizações criminosas, tenha
finalmente trazido conceito normativo de “organização criminosa”, à
míngua de cominação de pena (preceito secundário), não há como se
falar em suposta norma penal incriminadora.

Tampouco pode suprir essa lacuna tipológica o conceito


encontrado no artigo 2º, alínea “a” da Convenção da Organização das
Nações Unidas contra o crime organizado transnacional, incorporada
ao ordenamento jurídico interno brasileiro pelo Decreto nº. 5.015/04.

Trata-se de simples interpretação lógico-sistemática


desse texto convencional. De fato, o artigo 5º da Convenção de Palermo
prevê o dever de cada país signatário criminalizar, no âmbito do seu
respectivo ordenamento jurídico interno, as atividades das
organizações criminosas. Assim, desponta óbvio que o conceito de
“organização criminosa” contido no artigo 2º desse texto convencional

30 GOMES, Luiz Flávio. Crime organizado: Que se entende por isso depois da Lei 10.217,

de 11.04.2001? (apontamentos sobre a perda de eficácia de grande parte da Lei 9.034/95)


In: Revista dos Tribunais, São Paulo, n. 795, pp. 486-492, jan. 2002.

21

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 21/09/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
não corporifica norma penal incriminadora (inclusive, não há
JFRJ
cominação de pena). Fls 4057

Ademais disso, a Convenção de Palermo nem sequer em


tese poderia ser fonte normativa legítima de Direito Penal no
ordenamento jurídico brasileiro.

Isso porque ela foi incorporada via Decreto presidencial.


O Congresso Nacional, malgrado tenha referendado a decisão do
Presidente da República (artigo 49, I da Constituição da República de
1988), não teve poderes para discutir e/ou modificar o teor do tratado
subscrito pelo chefe do Poder Executivo. Esse processo legislativo não
autoriza a criação de norma penal incriminadora, porquanto a cláusula
da reserva legal impõe que o Parlamento brasileiro debata e crie tal
norma, e não simplesmente a referende.31

Assim, não há que se falar em “organização criminosa”


como suposta conduta criminalizada antes da vigência da Lei nº.
12.850/13, conforme já pacificado pelos Tribunais de Superposição.32

Pois bem, considerando que o crime de lavagem de


dinheiro ora analisado teria se consumado antes da entrada em vigor
da mencionada legislação, forçoso concluir pela atipicidade da
conduta.

31 GOMES, Luiz Flávio. Definição de crime organizado e a Convenção de Palermo, 06 de


maio de 2009. Disponível em: <http://www.lfg.com.br>. Acesso em 08.04.2016.
32 STF - 2ª Turma, RHC 121835 AgR-PE, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 23.11.2015; STF - 1ª

Turma, HC 96.007-SP, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 08.02.2013; STJ - HC 342729 / SP -
Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA – Quinta Turma - DJe 07/03/2016 e STJ -
RHC 64735 / SP - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR – Sexta Turma - DJe 07/03/2016.

22

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 21/09/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Recentemente, o eminente Ministro Celso de Mello,
JFRJ
decano do E. Supremo Tribunal Federal, reiterou o entendimento Fls 4058
consolidado da jurisprudência:

“Isso significa, portanto, que somente lei interna (e não


convenção internacional, como a Convenção de Palermo)
pode qualificar-se, constitucionalmente, como a única
fonte formal direta legitimadora da regulação normativa
concernente à tipificação ou à conceituação de
organização criminosa.
Vê-se, pois, considerada a própria diretriz
jurisprudencial desta Suprema Corte prevalecente na
matéria, e tendo em vista, sobretudo, o momento em que
alegadamente praticado o crime de lavagem (1997-2004),
que, naquele instante, por ausência de tipificação penal, o
delito de organização criminosa não podia ser
caracterizado como crime antecedente.
Nem se diga, de outro lado, que a referência na denúncia à
organização criminosa como delito antecedente
equivaleria, para efeito de configuração do crime de
lavagem de dinheiro, à figura típica da quadrilha (CP, art.
288), hoje denominada “associação criminosa”.
A razão dessa impossibilidade jurídica, além da
inadmissibilidade da invocação de analogia “in malam
partem” em sede penal, é uma só: à época da suposta
prática do crime de lavagem de dinheiro, o delito de
quadrilha não se achava incluído no rol taxativo dos
delitos antecedentes definidos no art. 1º da Lei nº

23

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 21/09/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
9.613, de 03/03/98, considerada a primitiva redação
JFRJ
dessa norma legal”.33 (grifos nossos) Fls 4059

Note-se que, no presente caso, o Ministério Público


Federal ignorou a jurisprudência serena acerca da matéria.34

Ante a atipicidade manifesta, é lícito concluir que o fato


narrado evidentemente não constitui crime, impondo-se, por
conseguinte, a absolvição sumária da respondente (artigo 397, III, do
Código de Processo Penal).

V - PEDIDO

Por todo o exposto, requer a absolvição sumária, com


fulcro no artigo 397, inciso III, do CPP.

Subsidiariamente, requer seja reconhecida a inépcia da


denúncia.

Ao ensejo, conquanto se confie na absolvição sumária,


apresenta seu rol de testemunhas, cuja intimação requer.

E. deferimento.

Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2016.

33STF - RHC 130738 / DF – Data da decisão: 01 de julho de 2016.


34É oportuno lembrar que, durante os últimos anos, mormente com o advento do novo CPC,
a jurisprudência passou a assumir maior relevância, com o intuito de conferir maior
integridade e coerência ao Direito.

24

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 21/09/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Diogo Malan Flávio Mirza Fls 4060
OAB/RJ n.º 98.788 OAB/RJ n.º 104.104

André Mirza
OAB/RJ n.º 155.273

25

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 21/09/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
ROL DE TESTEMUNHAS
Fls 4061

1) Franco Ferreira da Silva, portador do CPF n.º 008.540.834-48

Rua José Fernandes de Queiroz, 91, Parnamirim/RN, CEP: 59152-


580

2) Alexandre Lisboa Silva, portador do CPF n.º 683.428.964-04

Av. Cardoso de Sá, 265, Apto. 702, Centro, Petrolina/PE, CEP: 56302-
110

3) Miguel Gomes Bezerra, portador do CPF n.º 041.503.354-35

Rua Leonardo Mota, 2210, Apto. 503, aldeota, Fortaleza - CE, CEP:
60170-041

4) Ziltomar Canuto Ribeiro, portador do CPF n.º 541.113.903-15

Rua Oscar Bezerra, 44, Apto.204, bloco D, Couto Fernandes,


Fortaleza - CE, CEP: 60442-056

5) Mario Sergio Figueiredo, portador do CPF n.º 346.747.053.04

Rua Conselheiro Tristão, 1037, Fatima, Fortaleza - CE, CEP: 60050-


101

6) Francisco Hernani Macau Furtado, portador do CPF n.º 208.072.013-


91

Av. Boa Viagem, 342, Apto. 701, Pina, Recife-PE, CEP: 51011-000

26

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 21/09/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
7) Rogerio Samuel de Lima Henriques, portador do CPF n.º
JFRJ
179.075.004-00
Fls 4062
Av. Ministro marcos Freire 3684, Casa Caiada Olinda/PE, CEP:
53130-540

8) Francisco Olavo Bezerra Neto, portador do CPF n.º 402.757. 525-53

Rua Belchior Barros, 3151, Horto Floresta, Casa 26, Teresina/PI,


CEP: 64052-500

27

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 21/09/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA FEDERAL DO RIO DE
JANEIRO - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - RJ. JFRJ
Fls 4063

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101
Autor: Ministério Público Federal
Réu: Adalberto Palhinha Martins e outros
Referência: Manifestação – Informação ao Juízo – Requerimento de concessão de prazo

ADALBERTO PALHINHA MARTINS, devidamente qualificado, por seus


procuradores que esta subscrevem, nos autos da ação penal que lhe move o Ministério
Público Federal, autos nº 0057817-33.2012.4.02.5101, vem respeitosamente perante Vossa
Excelência, informar e requerer o quanto segue.

Conforme instrumento de procuração outorgado ainda quando da


fase inquisitorial do presente processo, os subscritores da presente foram constituídos
pelo réu ora peticionante, como seus defensores, sendo que os mantém na mesma
qualidade também na presente ação penal, pelo que desde já requer sejam anotados seus
dados na autuação dos autos, bem como que quando das futuras intimações e
publicações, estas sejam realizadas exclusivamente em nome do advogado Douglas
Augusto Fontes França, OAB/SP 278.589, sob pena de republicação e nulidade dos atos
que dela sobrevieram.

Ademais, Excelência, considerando que a defesa do réu é também


consubstanciada em grande volume de documentos, requer, outrossim, a concessão de
prazo complementar de 10 (dez) dias para sua apresentação nos autos, visando inclusive
a regularização deste ato processual.

Temos em que, pede deferimento.

São Paulo, 22 de setembro de 2016.

DOUGLAS AUGUSTO FONTES FRANÇA MARCOS HAILTON GOMES DE OLIVEIRA


OAB/SP 278.589 OAB/SP 256.543

São Paulo • SP │Paulista Boulevard • Al. Santos, 211 • salas 101/102 • B. Paraíso • 01419-000 • (11) 3539-5789

Protocolada por DOUGLAS AUGUSTO FONTES FRANCA em 22/09/2016 11:59 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1) JFRJ


Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL Fls 4064
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 22 de setembro de 2016

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJQWA)

DESPACHO
Fl. 4063: trata-se de pedido de concessão de prazo de 10 dias pela defesa do réu
Adalberto Palhinha Martins para a apresentação de resposta à acusação.
O réu foi citado em 15/07/2016 (fl. 3582) e o prazo para a apresentação da
resposta à acusação esgotou-se em 27/07/2016, ou seja, há quase 2 meses, período em
que a Secretaria deste Juízo tentou entrar em contato telefônico e via e-mail com os
advogados do réu por diversas vezes.
A inércia da defesa das partes não pode retardar o processo, principalmente,
tratando-se de processo com réus em recolhimento domiciliar, como é o caso.
No entanto, sendo a resposta preliminar peça indispensável ao regular
andamento, a fim de evitar qualquer prejuízo à defesa, CONCEDO o prazo de 05 dias
para apresentação da resposta, contados da publicação desta decisão.
Não apresentada no prazo, remetam-se os autos à Defensoria Pública da União
para atuar no feito.

Rio de Janeiro/RJ, 22 de setembro de 2016.


(assinado eletronicamente)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal Titular
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Documento No: 66461259-465-0-4064-1-886658 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 4065

Documento No: 66461259-466-0-4065-10-303135 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4066

Documento No: 66461259-466-0-4065-10-303135 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4067

Documento No: 66461259-466-0-4065-10-303135 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4068

Documento No: 66461259-466-0-4065-10-303135 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4069

Documento No: 66461259-466-0-4065-10-303135 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4070

Documento No: 66461259-466-0-4065-10-303135 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4071

Documento No: 66461259-466-0-4065-10-303135 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4072

Documento No: 66461259-466-0-4065-10-303135 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4073

Documento No: 66461259-466-0-4065-10-303135 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4074

Documento No: 66461259-466-0-4065-10-303135 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4075

Documento No: 66461259-467-0-4075-2-972732 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4076

Documento No: 66461259-467-0-4075-2-972732 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4077

Documento No: 66461259-468-0-4077-1-71026 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Seção Judiciária do Rio de Janeiro

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, 134, Bloco B, 4º andar Fls 4078
Saúde - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20081-310

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101

CERTIDÃO

Certifico que o(a) despacho/decisão de fl(s). 4064 foi


disponibilizado(a) no dia 26/09/2016 na página do Diário Eletrônico da Justiça
Federal da Segunda Região (e-DJF2R), à(s) fl(s). 497/498 e publicado(a) no dia
27/09/2016.
Do que para constar, lavro o presente termo.

Rio de Janeiro, 26/09/2016.

(assinado eletronicamente)
Myllena de Carvalho Knoch
Supervisora
Matrícula 13.654

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Documento No: 66461259-469-0-4078-1-424564 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
Bulhões & Advogados Associados S/S

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA


SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO/RJ
JFRJ
Fls 4079

Processo n.º 0057817-33.2012.4.02.5101

CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS, com dados


de qualificação nos autos em referência, vem,
respeitosamente, à ínclita presença de Vossa Excelência,
por seus advogados signatários, informar e requerer o que
segue:

Quando do oferecimento da denúncia, o


Ministério Público Federal citou a delação premiada
promovida por prepostos da empresa ANDRADE GUTIERREZ S/A
(fls. 108/111), na tentativa de fortalecer as acusações
de prática de delito contra a Administração Pública por
alguns dos denunciados.

Todavia, foi disponibilizada ao Requerente


somente a delação realizada por Delcídio do Amaral (fls.
1063/1070), também citada pelo órgão ministerial na
inicial acusatória.

Desse modo, a fim de permitir ao


Requerente o pleno exercício de sua ampla defesa,
constitucionalmente garantida no inciso LV da Carta
Magna, requer seja disponibilizado ao Postulante o acesso
ao inteiro teor dos termos da delação mencionada alhures,

Protocolada por CLEBER LOPES DE OLIVEIRA em 28/09/2016 10:27 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Bulhões & Advogados Associados S/S

deferindo-lhe prazo para aditamento da Resposta à


Acusação apresentada às fls. 2815/2842, caso necessário.
JFRJ
Brasília/Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2016. Fls 4080

A. Nabor A. Bulhões Cleber Lopes


OAB/DF 1.465-A OAB/DF 15.068

Protocolada por CLEBER LOPES DE OLIVEIRA em 28/09/2016 10:27 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4081

Documento No: 66461259-471-0-4081-7-388684 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4082

Documento No: 66461259-471-0-4081-7-388684 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4083

Documento No: 66461259-471-0-4081-7-388684 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4084

Documento No: 66461259-471-0-4081-7-388684 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4085

Documento No: 66461259-471-0-4081-7-388684 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4086

Documento No: 66461259-471-0-4081-7-388684 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4087

Documento No: 66461259-471-0-4081-7-388684 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1) JFRJ


Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL Fls 4088
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 28 de setembro de 2016

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJMHK)

DESPACHO
Considerando que o procedimento em que consta o acordo de leniência da
Andrade Gutierrez se encontra sob sigilo absoluto, diga o MPF sobre o pedido de acesso
de fls. 4079/4080.

Rio de Janeiro/RJ, 28 de setembro de 2016.


(assinado eletronicamente)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal Titular
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Documento No: 66461259-472-0-4088-1-81992 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA FEDERAL DO RIO
DE JANEIRO - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - RJ. JFRJ
Fls 4089

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101

ADALBERTO PALHINHA MARTINS, devidamente qualificado nos


autos em epígrafe, vem, muito respeitosamente, por seu procurador infra-assinado
(devidamente constituído às fls. – e também por mandado insculpido na
manifestação expressa do acusado quando de sua citação que reiterado às fls.), à
presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 396, 396-A e 397 do
CPP, apresentar, RESPOSTA à acusação posta na denúncia, nos moldes que abaixo
constam:

1 DAS QUESTÕES PRELIMINARES À DEFESA EM SÍ

1.1 AUSÊNCIA DE ACESSO EFETIVO E REAL AOS AUTOS E EM


ESPECIAL AOS ATOS PRATICADOS NA FASE INQUISITORIAL,
NECESSIDADE DE POSSIBILITAR-SE O EFETIVO E
VERDADEIRO ACESSO, NÃO COMO MERA RETÓRICA MAS
SIM COMO REAL PRESERVAÇÃO DO DIREITO AO EXERCÍCIO
À MAIS AMPLA DEFESA POR PARTE DO ACUSADO

O acusado aqui presentado, é pessoa humilde, de poucas


posses, e dentre as poucas possas que tem, a de maior valor, (a casa em que reside
– pequeno e antigo imóvel em bairro simples da cidade de São Paulo) teve como
origem a herança que deixada por seu pai, deixada à ele e seus irmãos, casa esta
que foi construída pelo genitor do acusado, na qual ele hoje reside com sua família e
sendo este também o local em que trabalha.

Assim, evidente que se trata de pessoa cujo dia-a-dia é pautado


pela regrada gerência dos parcos rendimentos que recebe em razão de sua
atividade profissional - contador.

Sua residência, como sabe o Juízo, é na cidade de São Paulo –


Capital; local em que fora realizada a busca e apreensão que deferida por Esse Juízo
e cidade, na qual foi inclusive ouvido, pelo delegado condutor das desastrosas

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investigações levadas à efeito em relação à sua pessoa, as quais antecederam a esta
ação penal. JFRJ
Fls 4090
Ocorre que a presente ação penal, à despeito de estar
tramitando em meio eletrônico, não está em sua integralidade acessível, pois que,
como inclusive já salientado pela defesa de um dos outros rés neste feito, não estão
acessíveis – eletronicamente – os processos e procedimentos que apensados e
originários da ação penal.

Tal procedimento, o acesso integral à tudo o que embasou o


Relatório Policial e também, à tudo o que teria sido lido, visto e acessado pela
acusação para que esta formula-se sua peça acusatória, não está disponível à parte
nem tampouco ao causídico que à defende, na exata e mesma forma que fora
concedido acesso à acusação.

Dirá, eventualmente, Vossa Excelência, que os documentos da


presente ação, em sua integra, tal qual os apensos, estão à disposição da defesa na
Secretaria do Juízo, local onde à defesa de co-réu aqui presentado poderá ter
acesso aos autos físicos da ação penal e dos seus apensos.

Ocorre que tal procedimento, não se coaduna com a efetiva


viabilização dos meios necessários à ampla e efetiva defesa, para o que é
necessário, que o acusado tenha ciência plena e integral daquilo que produzido e
utilizado para a formação da denúncia contra ele, assim, não se pode admitir, que
nos dias de hoje, em que sistemas de escaneamento e disponibilização de
documentos via web, os quais não só estão disponíveis como foram efetivamente
utilizados nestes autos, sejam colocados de forma parcial à disposição das partes e
de seus advogados, pois com esse proceder, não colocação de todos os
documentos à disposição da parte pelo meio mais fácil e acessível a internet, é o
mesmo que negar acesso aos autos.

Assim, se afirma, repita-se, pois como dito anteriomente,


mesmo tendo trâmite eletrônico, o presente feito, não tem à disposição das
partes, a integralidade de seus arquivos, e isso se afirma, pois conforme salientado
na denúncia, conforme observado das fls.5 dos autos digitais, essa ação penal, tem
como inquérito antecedente o IPL 409/2012-11, da DELEFIN da Superintendência da
Polícia Federal da Cidade do Rio de Janeiro e teve ainda como processos apensados,
quando de sua instauração, os seguintes procedimentos:

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Atualmente, os apensos já se alteraram e muito, isso pois, do JFRJ
último andamento, acessível no sistema Apolo, constata-se que no dia de hoje, Fls 4091
existem 28 apensos a estes autos, senão vejamos o que consta do sistema de
informações processuais:

AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS NÃO PRODUZEM EFEITOS LEGAIS.


SOMENTE A PUBLICAÇÃO NO D.O. TEM VALIDADE PARA CONTAGEM DE
PRAZOS.

0057817-33.2012.4.02.5101 Número antigo: 2012.51.01.057817-1


21000 - AÇÃO PENAL
Ação Penal - Procedimento Ordinário - Procedimento Comum - Processo
Criminal
Autuado em 06/11/2012 - Consulta Realizada em 06/08/2016 às 15:30
AUTOR : MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
REU : FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
ADVOGADO: ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO E OUTROS
07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro
Magistrado(a) MARCELO DA COSTA BRETAS
Distribuição-Sorteio Automático em 06/11/2012 para 07ª Vara Federal
Criminal do Rio de Janeiro
Objetos: LAVAGEM DE DINHEIRO
EXISTEM 28 DOCUMENTOS APENSOS PARA ESTE PROCESSO.
--------------------------------------------------------------------------------
Concluso ao Magistrado(a) MARCELO DA COSTA BRETAS em 03/08/2016 para
Despacho SEM LIMINAR por JRJQWA

Contudo, à despeito de todos esses volumes de documentos,


não está à disposição do acusado, na forma mais acessível – tal como o processo -,
os apensos e demais volumes que acompanham os autos, sequer está disponível o
inquérito policial, não teve portanto acesso, a defesa, a nenhum dos depoimentos
que levados à efeito na fase inquisitorial, isso porque o Juízo, disponibilizou
eletronicamente somente parte do acesso aos autos, fato que por óbvio prejudica a
defesa de qualquer réu, ainda mais, do que réu que aqui está sendo defendido, que
como dito acima, é pessoa de poucos e escassos recursos, não conseguindo
viabilizar valores a serem despendidos com a obtenção das referidas peças
processuais pois que para acessá-las teria de envolver despesas com locomoção até
uma cidade que dista mais de 440 KM da cidade em que reside o acusado.

Frise-se, que a tônica da negativa ao acesso, com a retórica de


que o feito estaria à disposição em um local na Cidade do Rio de Janeiro, é
alegação que vem sendo utilizada desde a fase policial, quando o Delegado
condutor do inquérito assim deixou consignado, em despacho que proferiu em
petitório que elaborado por essa defesa em favor do acusado, na época em que

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fora ele intimado à depor na Superintendência da cidade de São Paulo, local em que
se encontrava a dita autoridade para a oitiva do acusado. JFRJ
Fls 4092
Na época, salientou a defesa, que tal solução não passava de
retórica com a qual escolhera a autoridade dizer que permitia e primava pela ampla
defesa e pelo respeito aos ditames constitucionais da ampla defesa e do acesso
efetivo ao defensor do acusado ao procedimento investigativo.

Ademais, quando, sabe-se, que tudo o que produzido em


termos de documentos na presente investigação, foi efetivamente digitalizado,
tanto que vem sendo compartilhado com outros juízos.

Aliás, na ocasião, o D. Delegado, perambulava em suas


diligências com CD’s externos em que continham todas as peças do inquérito, mas
negava acesso à tais informações, como o fez de forma declarada e expressa
nesses autos, já que somente viabilizava o acesso na sede da Policia Federal do Rio
de Janeiro, sendo portanto, o mesmo que negar efetivamente o acesso, mas
utilizando da retórica de que permitia, mas não alí.

Assim, para que seja efetivamente possível, em sua totalidade, a


defesa e o exercício de defesa em favor do acusado, requer-se a disponibilização,
por meio eletrônico e através de acesso que possa ser realizado na cidade em que
reside o acusado, seja por meio de envio direto ou por meio da internet, à todos os
documentos e apensos da ação penal, tal como as peças produzidas na fase
inquisitorial, e todos os 28 (vinte e oito) volumes que apensos à essa ação, tudo
sob pena de violação ao direito à ampla defesa e ao contraditório do acusado,
dando-se efetividade à Súmula Vinculante nº 14, tudo sob pena de nulidade.

Com a disponibilização acima requerida, requer-se a concessão


de prazo ao acusado, para complementar a sua defesa haja vista que, nesta
oportunidade ela é apresentada sem que se possa ter tido o acesso efetivo, integral
e não retórico aos autos, o que acontece em patente prejuízo ao acusado, já que,
por exemplo, não se teve acesso aos depoimentos dos demais acusados, sequer e
nem mesmo ao do Acusado Sr. Amauri, o qual claramente tem defesa colidente com
a do acusado aqui defendido, e também, não se teve acesso as perícias e relatórios
que produzidos em face das apreensões que realizadas na residência do acusado, e
também nas que à ele relacionadas, ou seja, não se pode, proceder ao efetivo
exercício do direito de defesa em favor do acusado, fato que justifica o pedido
acima, que se não atendido resultará em nulidade absoluta do feito.

1.2 DA AUSÊNCIA DE TRATAMENTO ISONÔMICO E


EQUIDISTANTE DA PARTE – DO CERCEAMENTO DE DEFESA

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Nos presentes autos, após a intimação e citação do co-réu aqui
presentado, mesmo depois de por ele ser observado de forma expressa que ele têm JFRJ
no subscritor desta, seu defensor, inclusive com sua nomeação expressa, fazendo Fls 4093
tal informação constar do mandado de citação que recebido, ao invés de Esse D.
Juízo proceder à intimação do causídico que por ele indicado, para apresentar a
defesa em favor do seu constituinte, o que poderia fazer, inclusive pela própria
imprensa, houve por bem em, transcorrido o prazo da defesa proceder à nova
intimação do co-réu, quando então houve novamente a menção, por ele, de quem
era o seu defensor.

A Jurisprudência, já se firmou no sentido de que, uma vez


indicado pelo réu, que tem defensor e havendo ele declinado quem é seu defensor,
cumpre ao Juízo, em respeito ao princípio à ampla defesa, e ao direito à ampla e
irrestrita escolha do réu, de seu defensor, intimar o causídico indicado, sob pena
de nulidade do feito.

E como consequência, em não o fazendo, há de se admitir a


defesa que apresentada antes de tal intimação, senão vejamos os precedentes:

PETIÇÃO. AÇÃO PENAL. DEFESA PRÉVIA. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO.


ADVOGADO CONSTITUÍDO. INTIMAÇÃO. TEMPESTIVIDADE.
CERCEAMENTO DE DEFESA. Tendo o acusado declarado, no momento da
intimação pessoal, ter advogado constituído para a sua defesa,
existindo, ainda, procuração outorgada ao causídico na fase de
inquérito policial, recomenda-se a intimação do patrono para a
apresentação da Defesa Prévia. Deve-se considerar, pois, tempestiva a
resposta à acusação apresentada antes da intimação do advogado, sob
pena de cerceamento ao direito de defesa do acusado.
(TJ-DF - PET: 20150020221706, Relator: ESDRAS NEVES, Data de
Julgamento: 24/09/2015, 1ª Turma Criminal, Data de Publicação:
Publicado no DJE : 01/10/2015 . Pág.: 35)

O CRIMINAL. - QUEIXA-CRIME. - INJÚRIA. - CERCEAMENTO DE DEFESA. -


OCORRÊNCIA. - NULIDADE DECLARADA. - NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO
DO ADVOGADO INDICADO PELO RÉU. - PRELIMINAR ACATADA. - RECURSO
PROVIDO. I. O acusado tem direito de constituir advogado de sua
confiança para atuar no processo crime que responde, e havendo
irregularidade da indicação, flagrante é o cerceamento de defesa,
acarretando a nulidade do feito, a partir do ato viciado. II. Tendo o réu
indicado advogado de sua escolha para defendê-lo, claro é que adquire
o direito de contar com sua assistência durante o desenrolar do
processo e a falta de intimações, culminando com a completa ausência
do defensor constituído, durante toda a instrução, configura nulidade,
que não se convalida com a indicação de defensor ad hoc.

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
(TJ-PR - ACR: 2502547 PR Apelação Crime - 0250254-7, Relator: Lidio José
Rotoli de Macedo, Data de Julgamento: 06/05/2004, Quarta Câmara JFRJ
Criminal (extinto TA), Data de Publicação: 21/05/2004 DJ: 6626) Fls 4094

Cumpre observar que intimação é ato formal que se faz pela


imprensa, a menção feita no r.despacho de fls., de que a secretaria teria tentado
contato com este causídico por meio de telefone ou outro qualquer, não é a
realização do ato necessário de intimação que não foi feito, e exigiu o pedido de
devolução após o desrespeito ao direito da parte ré, que teve em seu favor
nomeado defensor à sua revelia, fato que revela patente tratamento violador do
direito de defesa do acusado, sendo inclusive de se estranhar a agilidade que se
pretende dar, mesmo com a suplantação de direitos básicos do acusado.

Aqui cabe ainda um adendo, que é lembrar que, para essa


finalidade a serventia do juízo esmerou-se em utilizar de meios eletrônicos para
tanto, mas certamente, restará negado o uso do meio eletrônico da concessão de
acesso efetivo aos autos ao réu, sob argumento de que o feito encontra-se na
integra perante o a secretaria do juízo, ou seja, quando do interesse da acusação a
celeridade e a informática são utilizadas quando tal favorecer a defesa isso não
acontece, fato que evidencia ausência de equidistância das partes.

Assim, expostas estas razões preliminares e considerando o


momento processual, requer-se seja conhecida a presente defesa em favor do co-
réu aqui presentado, desconsiderando-se a indevida nomeação de defensor dativo,
sob pena de nulidade por cerceamento do direito à ampla e efetiva defesa.

Superadas essa questão preliminar cumpre salientar ainda, a


existência de outras, que por sua vez, impedem o prosseguimento da demanda em
face do co-réu, pois que são preliminares relacionadas às condições da presente
ação penal, que estão absolutamente inexistentes como se demonstrará à seguir,
resultando que o prosseguir do caminhar dessa ação, em verdade, consubstancia-se
por si só, em abuso e patente ilegalidade violadora dos direitos básicos do co-réu
senão vejamos:

Para melhor expor as preliminares e posteriormente responder


às injustas, ilegais, ilegítimas imputações que são feitas ao co-réu, necessário no
entanto tecer breve resumo das imputações que lhe são feitas, mas não sem antes
situá-las no espaço e no tempo, demonstrando assim, não só a total incompetência
desse Juízo, mas como a ausência de condições da ação, bem como a
impossibilidade jurídica da ação, tudo a impor senão o pronto trancamento, a
imediata remessa do feito ao Juízo competente. Vejamos:

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2 DAS IMPUTAÇÕES QUE SÃO FEITAS AO RÉU AQUI PRESENTADO. JFRJ
Fls 4095
Cumpre antes de mais nada, ainda que em breves linhas, para
melhor entender-se a dinâmica da defesa aqui colocada, observar que ao réu aqui
defendido é imputada a suposta participação em organização criminosa
denominada pela acusação de ORGANIZAÇÃO ASSAD/ABUD, e que desta
organização seria ele – Adalberto Palhinha, um contador, senão vejamos o trecho
da denúncia:

“ADALBERTO PALHINHA era um dos contadores da organização


criminosa e fazia a contabilidade de todas as empresas "fantasmas",
sendo apreendidas no seu escritório as notas ficais falsas, cobrindo toda
a movimentação.”

Sob essa alegação, passou a pleitear, a acusação, que seja o co-


réu aqui defendido, condenado pela suposta prática de crime de formação de
quadrilha e lavagem de dinheiro, senão vejamos o pedido que constante da
denúncia:

“Diante de todo o exposto, presente robusto lastro probatório da


materialidade e autoria, requer:
a) recebimento da presente denúncia e citação dos denunciados, para,
ao final, condenação de todos os denunciados às penas do art. 288 do
Código Penal (redação original) e do art. 1°, V e VII, com o aumento de
pena previsto no §4°, da Lei 9.613/98 (redação original), em concurso
material;
b) prioridade a esta ação penal, com base no art. 11.2 da Convenção de
Palermo (Convenção da ONU contra o Crime Organizado Transnacional –
Decreto Legislativo 231/2003 e Decreto 5.015/2004);
c) decretação do perdimento do produto e proveito dos crimes, ou do
seu equivalente, assim como fixação do valor mínimo para reparação
dos danos causados pela infração, nos termos do art. 387, inc. IV, do
Código de Processo Penal, correspondente a duas vezes o prejuízo de R$
370.400.702,17 (trezentos e setenta milhões, quatrocentos mil,
setecentos e dois reais e dezessete centavos).”

As linhas acima expostas, são as únicas que fazem referência ao


co-réu Sr. Adalberto, e ainda assim.

2.1 PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO JUÍZO

Os fatos que são imputados ao co-réu, a despeito de não serem


verdadeiras as imputações que lhe são feitas, e a despeito do fato de que restará
demonstrado que o acusado em nada contribuiu para qualquer prática de crime,

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ainda que assim não fosse, o que se admite somente à título de argumentação, os
fato ocorreram na cidade de São Paulo, e assim, de acordo com o artigo 69 do JFRJ
Código de Processo Penal a competência jurisdicional para a ação penal há de ser Fls 4096
considerada em razão:

I - o lugar da infração,
II - o domicílio ou residência do réu;
III - a natureza da infração;
IV - a distribuição;
V - a conexão ou continência;
VI - a prevenção;
VII - a prerrogativa de função.

Assim, considerando que de regra a competência é determinada


pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em
que for praticado o último ato de execução, no caso em testilha em que os fatos
todos estão relacionados à cidade de São Paulo, o único Juízo competente para a
apreciação, instrução e julgamento da presente ação é o Juízo Federal de São Paulo,
razão pela qual o co-réu – Sr. Adalberto, em verdade, está sendo processado por
juízo absolutamente incompetente e o processo que aqui tem trâmite é, portanto,
violador do direito do co-réu ao devido processo legal, sendo portanto um processo
absolutamente nulo.

Diante do exposto, é a presente para requerer o


reconhecimento da incompetência absoluta desse douto Juízo para julgar os fatos
apresentados pela acusação, com relação ao requerente e a declinação da
competência ao douto Juízo Federal da Seção Judiciária de São Paulo em razão dos
supostos crimes terem se consumado naquela cidade.

2.2 INÉPCIA DA DENÚNCIA ANTE A AUSÊNCIA DE


INDIVIDUALIZAÇÃO DE CONDUTA

Sabe-se que, para que seja possível à defesa, adequadamente


exercer o seu mister, é necessário que saiba exatamente o que lhe é imputado, e
além disso, é necessário que haja a perfeita descrição da atividade tida por
criminosa e que tenha sido praticada pela parte que é acusada, sob pena de violação
não só do direito à ampla defesa, mas também da própria exigência legal, que
contida no artigo 41 do CPP, fato que não aconteceu no caso em testilha, vez que,
conforme acima demonstrado o único fato que é imputado ao réu, é a sua suposta
atuação como contador do suposto grupo criminoso denominado ABUD/ASSAD,
fato que além de ser inverídico e mentiroso, conforme se faz prova com os
documentos que ora juntados, não trouxe em sua descrição, qual contabilidade
teria sido elaborada pelo co-réu, aliás do confronto com os documentos ora

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juntados e que não foram, sabe-se lá porque, objeto de qualquer menção pela
acusação, deixam claro, ao revés, que o contador das empresas tidas por “de JFRJ
fachada” era o Sr. Amauri Pontalti. Fls 4097

Sem que seja possível a exata compreensão de quais atos de


contabilidade são imputados ao Sr. Adalberto, não se faz possível a efetiva e
absoluta defesa do mesmo, razão pela qual, a peça acusatória, deve ser rejeitada
em relação à ele, por absoluta inépcia.

Por esse motivo o trancamento da ação penal é ato que se


impõem, como imperativo de JUSTIÇA e para que cesse a violação aos direitos
individuais do réu, não só com relação ao status libertatis, que violado de forma
mediata, mas também seu status dignitatis que está sendo violado de forma
imediata.

Assim se afirma pois que a ausência de individualização da


conduta viola o direito à ampla defesa na medida que impõem aos acusados o
dever de provarem inocência, o que caracteriza verdadeira inversão de ônus da
prova, inadmissível em processo penal, no qual à acusação é a quem compete
provar a culpa e não ao réu provar sua inocência.

Esse tem sido o entendimento da jurisprudência do Colendo


Supremo Tribunal Federal:

“É que nos crimes de autoria coletiva, como no caso dos autos, a


denúncia deve ao menos indicar qual a relação entre os delitos
praticados e as responsabilidades administrativas de cada
indiciado. O acusado tem o direito de saber sobre quais atos deve
se defender. Portanto, a denúncia não pode ser genérica, como
ocorreu, sob pena de haver constrangimento ilegal,
consubstanciado na lesão ao princípio da ampla defesa. Nesse
sentido o HC 80.549, JOBIM (DJ 24.8.2001): "..............................
EMENTA: HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSO PENAL TRIBUTÁRIO.
DENÚNCIA GENÉRICA. RESPONSABILIDADE PENAL OBJETIVA.
INÉPCIA. Nos crimes contra a ordem tributária a ação penal é
pública. Quando se trata de crime societário, a denúncia não pode
ser genérica. Ela deve estabelecer o vínculo do administrador ao
ato ilícito que lhe está sendo imputado. É necessário que descreva,
de forma direta e objetiva, a ação ou omissão da paciente. Do

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contrário, ofende os requisitos do CPP, art. 41 e os Tratados
Internacionais sobre o tema. Igualmente, os princípios JFRJ
constitucionais da ampla defesa e do contraditório. Denúncia que Fls 4098
imputa co-responsabilidade e não descreve a responsabilidade de
cada agente, é inepta. O princípio da responsabilidade penal
adotado pelo sistema jurídico brasileiro é o pessoal (subjetivo). A
autorização pretoriana de denúncia genérica para os crimes de
autoria coletiva não pode servir de escudo retórico para a não
descrição mínima da participação de cada agente na conduta
delitiva. Uma coisa é a desnecessidade de pormenorizar. Outra, é a
ausência absoluta de vínculo do fato descrito com a pessoa do
denunciado. Habeas deferido. ..............................". Ainda: HC
83.369, CARLOS BRITTO (28.11.2003); HC 79.399, JOBIM (1.6.2001);
HC 80.219, ILMAR (13.10.2000).”( HC 84580 MC / SP - SÃO PAULO -
MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS - Relator(a): Min.
PRESIDENTE - DJ 06/08/2004 PP-00016)

Outro não é o entendimento do Colendo Superior Tribunal de


Justiça que em julgado de Relatoria do Ministro Hamilton Carvalhido, já se
manifestou que a simples condição de ocupação de cargo societário não impõem a
condenação por eventual crime tributário, havendo necessidade de provar-se a
participação e autoria efetivas, veja-se o julgado abaixo:

CRIMINAL. SONEGAÇÃO FISCAL. OFERECIMENTO DE DENÚNCIA.


CRIME COLETIVO E SOCIETÁRIO. IMPUTAÇÃO GENÉRICA. INÉPCIA
DA ACUSATÓRIA INICIAL.
1. Atribuir responsabilidade penal à pessoa física que não tenha
praticado a ação típica ou concorrido, de qualquer modo, objetiva
ou subjetivamente, para a sua prática ou, no caso de ação típica
em que o sujeito ativo seja pessoa jurídica, pela só qualidade que
nela tenha a pessoa física, independentemente da existência de
qualquer vínculo, objetivo ou subjetivo, com a conduta criminosa,
é recolher, no mais primitivo, a responsabilidade penal objetiva
que transigia até mesmo com o fato de terceiro e que, em
qualquer das suas expressões penais, se mostra inconciliável com
o Estado de Direito e com o Direito Penal, cujas essências
recolhem, como elemento próprio, a democracia.

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2. Em sendo fundamento do juízo da autoria dos delitos, que
determinou a definição dos destinatários da acusação, não, a JFRJ
prova da prática ou da participação da ou na ação criminosa, mas Fls 4099
apenas a posição dos pacientes na pessoa jurídica, faz-se definitiva
a ofensa ao estatuto da validade da denúncia (Código de Processo
Penal, artigo 41), consistente na ausência da obrigatória descrição
da conduta de autor ou de partícipe dos imputados.
3. Recurso conhecido, mas improvido. (REsp 175548/GO, Rel.
Ministro HAMILTON CARVALHIDO, SEXTA TURMA, julgado em
13/03/2001, DJ 13/08/2001 p. 295)

3 DA DEFESA DE MÉRITO

Acaso não se acolham as preliminares acima mencionadas, o


que se admite somente à título de argumentação, o fato é que a acusação é
absolutamente improcedente em relação ao Sr. Adalberto, isso porque ela jamais
procedeu qualquer tipo de contabilidade das empresas tidas por “de fachada”, e
isso vêm ele afirmando desde a fase policial, quando deixou claro que praticamente
fora contratado como “despachante” pois que sua atividade profissional ao Sr.
Assada e sua irmã, consistia em única e exclusivamente proceder ao arquivamento
de documentos que eram encaminhados aos seus cuidados para protocolização
junto à JUCESP, não lhe competindo muito menos sendo impossível saber se as
alterações contratuais possuíam qualquer tipo de irregularidade ou ilegalidade.

Assim resta evidente que não teve, o co-réu Sr. Adalberto não
praticou os atos que lhe são imputados, pois que não era e nem nunca foi contador
das empresas que mencionadas, muito ao contrário, ademais, resta ainda evidente a
ausência de qualquer elemento volitivo (dolo) por parte do Sr. Adalberto, da
prática, nem mesmo eventual qualquer um dos tipos penais que lhe são imputados,
assim, considerando que para a condenação, seja pela prática de crime de quadrilha,
seja para a prática do crime de lavagem, exige-se a ocorrência de dolo específico,
está patente a existência de razão mais que suficiente para a absolvição do acusado
– Sr. Adalberto.

Cumpre ainda afirmar que os documentos que foram


encontrados no escritório do Sr. Adalberto, lá estavam pois lhe foram
encaminhados para guarda, por obra do Sr. Amauri Pontalti, esse sim contador das
empresas, provavelmente com a intenção de livrar-se de imputações e encaminhar

São Paulo • SP │Paulista Boulevard • Al. Santos, 211 • salas 101/102 • B. Paraíso • 01419-000 • (11) 3539-5789

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essa responsabilidade ao Sr. Adalberto, que em verdade nada sabia sobre as
referidas ilegalidades que aqui noticiadas. JFRJ
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4 DOS PEDIDOS

Sendo assim, requer-se sejam acolhidas as preliminares


concedendo-se vista, de forma eletrônica, integral aos autos do processo seus
apensos, com a devolução do prazo de defesa ao co-réu aqui defendido, e acaso tal
não seja deferido o que se admite somente à título de argumentação, que sejam as
demais preliminares, devidamente acolhidas com a determinação de extinta da ação
penal em relação ao Co-réu Sr. Adalberto, ante a inépcia da denúncia e acaso tal não
ocorra o que se admite somente à título de argumentação, quanto ao mérito da
imputação, frisam que a instrução criminal demonstrará a improcedência da mesma,
evidenciando ser a ABSOLVIÇÃO um imperativo de JUSTIÇA!

Dizendo mais, que além de requerer a oitiva das testemunhas


constantes da denúncia e daquelas que indicadas pelos demais réus, requer
também, a produção de provas testemunhal, indicando ao final desta as
testemunhas - em número de uma, que necessariamente deverá ser intimada a
comparecer em juízo.

Nestes termos, pedem deferimento.

De São Paulo para Rio de Janeiro, 03 de outubro de 2016.

DOUGLAS AUGUSTO FONTES FRANÇA MARCOS HAILTON GOMES DE OLIVEIRA


OAB/SP 278.589 OAB/SP 256.543

Rol de testemunhas:
FILIPE SABINO MARTINS.
Rua Caiacica nº 06.
VILA SÃO FRANCISCO/SP - CEP:- 04.711-070
RG. nº 22.005.945-7 SSP/SP
CPF/MF nº 257.713.018-09

EMERSON ANTONIO DA SILVA.


Rua Juvenal de Jerusalem nº 273-A
JARDIM SANTA FÉ/SP - CEP:- 04.859-060
RG. nº 28.421.617-3 SSP/SP
CPF/MF nº 259.071.848-92

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JFRJ
Fls 4247

Protocolada por DOUGLAS AUGUSTO FONTES FRANCA em 03/10/2016 18:50 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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JFRJ
Fls 4262

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4263

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JFRJ
Fls 4264

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Fls 4265

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JFRJ
Fls 4266

Protocolada por DOUGLAS AUGUSTO FONTES FRANCA em 03/10/2016 18:50 .


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JFRJ
Fls 4267

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Fls 4268

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JFRJ
Fls 4269

Protocolada por DOUGLAS AUGUSTO FONTES FRANCA em 03/10/2016 18:50 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4270

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JFRJ
Fls 4271

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JFRJ
Fls 4272

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JFRJ
Fls 4273

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4274

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JFRJ
Fls 4276

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Fls 4277

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JFRJ
Fls 4278

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JFRJ
Fls 4279

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JFRJ
Fls 4280

Protocolada por DOUGLAS AUGUSTO FONTES FRANCA em 03/10/2016 18:50 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
7ª Vara
Criminal
PODER JUDICIÁRIO Fls.____
_
JUSTIÇA FEDERAL
Seção Judiciária do Rio de Janeiro
7.ª Vara Federal Criminal
JFRJ
Fls 4281

Processo n.º 0057817-33.2012.4.02.5101.

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento à determinação retro, procedi ao cálculo


do prazo prescricional da pretensão punitiva, conforme impresso a seguir, utilizando
a Calculadora de Prescrição do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, disponível
em http://www.cnj.jus.br/sistema-carcerario-e-execucao-penal/calculadora-de-
prescricao-da-pretensao-punitiva.
Do que, para constar, lavro este termo.

Rio de Janeiro, 4 de outubro de 2016.

Alessandra Alves de Souza Ferreira


Analista Judiciário
Mat. nº 12.542

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a ALESSANDRA ALVES DE SOUZA.


Documento No: 66461259-489-0-4281-1-922580 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
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CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH SOARES
Fls 4282
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 17/06/1963 Idade Atual: 53 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 49 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CÓDIGO PENAL

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH SOARES
Fls 4283
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 17/06/1963 Idade Atual: 53 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 49 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CÓDIGO PENAL

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

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Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH SOARES
Fls 4284
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 17/06/1963 Idade Atual: 53 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 49 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1o da Lei 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

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Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH SOARES
Fls 4285
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 17/06/1963 Idade Atual: 53 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 49 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1o da Lei 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:00

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Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO
Fls 4286
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 07/12/1955 Idade Atual: 60 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 57 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:04

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Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO
Fls 4287
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 07/12/1955 Idade Atual: 60 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 57 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:06

Documento No: 66461259-495-0-4287-1-547895 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO
Fls 4288
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 07/12/1955 Idade Atual: 60 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 57 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:06

Documento No: 66461259-496-0-4288-1-809372 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO
Fls 4289
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 07/12/1955 Idade Atual: 60 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 57 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:07

Documento No: 66461259-497-0-4289-1-859553 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: CLAUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO
Fls 4290
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 05/08/1954 Idade Atual: 62 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 58 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:09

Documento No: 66461259-498-0-4290-1-523232 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: CLAUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO
Fls 4291
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 05/08/1954 Idade Atual: 62 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 58 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:10

Documento No: 66461259-499-0-4291-1-45848 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: CLAUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO
Fls 4292
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 05/08/1954 Idade Atual: 62 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 58 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:11

Documento No: 66461259-500-0-4292-1-117319 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: CLAUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO
Fls 4293
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 05/08/1954 Idade Atual: 62 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 58 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:12

Documento No: 66461259-501-0-4293-1-557746 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: HERALDO PUCCINI NETO
Fls 4294
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 12/06/1962 Idade Atual: 54 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 50 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:18

Documento No: 66461259-502-0-4294-1-808724 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: HERALDO PUCCINI NETO
Fls 4295
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 12/06/1962 Idade Atual: 54 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 50 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:18

Documento No: 66461259-503-0-4295-1-923767 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: HERALDO PUCCINI NETO
Fls 4296
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 12/06/1962 Idade Atual: 54 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 50 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:19

Documento No: 66461259-504-0-4296-1-752669 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: HERALDO PUCCINI NETO
Fls 4297
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 12/06/1962 Idade Atual: 54 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 50 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:19

Documento No: 66461259-505-0-4297-1-891131 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: PAULO MERIADE DUARTE
Fls 4298
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 13/09/1955 Idade Atual: 61 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 57 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:22

Documento No: 66461259-506-0-4298-1-496670 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: PAULO MERIADE DUARTE
Fls 4299
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 13/09/1955 Idade Atual: 61 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 57 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:23

Documento No: 66461259-507-0-4299-1-911683 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: PAULO MERIADE DUARTE
Fls 4300
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 13/09/1955 Idade Atual: 61 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 57 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:23

Documento No: 66461259-508-0-4300-1-531418 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: PAULO MERIADE DUARTE
Fls 4301
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 13/09/1955 Idade Atual: 61 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 57 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:24

Documento No: 66461259-509-0-4301-1-293448 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: CLAUDIO DIAS DE ABREU
Fls 4302
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 26/03/1966 Idade Atual: 50 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 46 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:46

Documento No: 66461259-510-0-4302-1-217754 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
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Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: CLAUDIO DIAS DE ABREU
Fls 4303
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 26/03/1966 Idade Atual: 50 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 46 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:46

Documento No: 66461259-511-0-4303-1-581190 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
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Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: CLAUDIO DIAS DE ABREU
Fls 4304
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 26/03/1966 Idade Atual: 50 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 46 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:47

Documento No: 66461259-512-0-4304-1-660223 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: CLAUDIO DIAS DE ABREU
Fls 4305
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 26/03/1966 Idade Atual: 50 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 46 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:49

Documento No: 66461259-513-0-4305-1-178046 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA
Fls 4306
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 06/07/1984 Idade Atual: 32 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 28 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:50

Documento No: 66461259-514-0-4306-1-182386 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA
Fls 4307
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 06/07/1984 Idade Atual: 32 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 28 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:50

Documento No: 66461259-515-0-4307-1-370220 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA
Fls 4308
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 06/07/1984 Idade Atual: 32 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 28 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:51

Documento No: 66461259-516-0-4308-1-835622 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA
Fls 4309
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 06/07/1984 Idade Atual: 32 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 28 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:52

Documento No: 66461259-517-0-4309-1-595903 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: MARILIA PINTO RIBEIRO
Fls 4310
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 15/11/1958 Idade Atual: 57 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 54 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:59

Documento No: 66461259-518-0-4310-1-198351 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: MARILIA PINTO RIBEIRO
Fls 4311
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 15/11/1958 Idade Atual: 57 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 54 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 13:59

Documento No: 66461259-519-0-4311-1-159374 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: MARILIA PINTO RIBEIRO
Fls 4312
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 15/11/1958 Idade Atual: 57 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 54 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:00

Documento No: 66461259-520-0-4312-1-891537 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: MARILIA PINTO RIBEIRO
Fls 4313
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 15/11/1958 Idade Atual: 57 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 54 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:00

Documento No: 66461259-521-0-4313-1-503201 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: MARILIA PINTO RIBEIRO
Fls 4314
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 15/11/1958 Idade Atual: 57 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 54 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:07

Documento No: 66461259-522-0-4314-1-506731 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: MARILIA PINTO RIBEIRO
Fls 4315
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 15/11/1958 Idade Atual: 57 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 54 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:07

Documento No: 66461259-523-0-4315-1-894394 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: MARILIA PINTO RIBEIRO
Fls 4316
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 15/11/1958 Idade Atual: 57 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 54 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:08

Documento No: 66461259-524-0-4316-1-66553 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: MARILIA PINTO RIBEIRO
Fls 4317
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 15/11/1958 Idade Atual: 57 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 54 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:08

Documento No: 66461259-525-0-4317-1-172391 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: GERALDO EMIDIO ALVES
Fls 4318
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 21/02/1963 Idade Atual: 53 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 49 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:09

Documento No: 66461259-526-0-4318-1-510844 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: GERALDO EMIDIO ALVES
Fls 4319
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 21/02/1963 Idade Atual: 53 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 49 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:10

Documento No: 66461259-527-0-4319-1-93259 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: GERALDO EMIDIO ALVES
Fls 4320
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 21/02/1963 Idade Atual: 53 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 49 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:10

Documento No: 66461259-528-0-4320-1-223190 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: GERALDO EMIDIO ALVES
Fls 4321
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 21/02/1963 Idade Atual: 53 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 49 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:11

Documento No: 66461259-529-0-4321-1-871260 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: DIONISIO JANONI TOLOMEI
Fls 4322
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 15/03/1967 Idade Atual: 49 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 45 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:35

Documento No: 66461259-530-0-4322-1-360747 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: DIONISIO JANONI TOLOMEI
Fls 4323
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 15/03/1967 Idade Atual: 49 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 45 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:36

Documento No: 66461259-531-0-4323-1-595004 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: DIONISIO JANONI TOLOMEI
Fls 4324
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 15/03/1967 Idade Atual: 49 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 45 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:36

Documento No: 66461259-532-0-4324-1-727391 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: DIONISIO JANONI TOLOMEI
Fls 4325
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 15/03/1967 Idade Atual: 49 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 45 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:37

Documento No: 66461259-533-0-4325-1-669583 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: LUIZ HENRIQUE DA CUNHA CARNEIRO
Fls 4326
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 26/11/1974 Idade Atual: 41 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 38 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:43

Documento No: 66461259-534-0-4326-1-87644 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: LUIZ HENRIQUE DA CUNHA CARNEIRO
Fls 4327
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 26/11/1974 Idade Atual: 41 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 38 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:43

Documento No: 66461259-535-0-4327-1-548565 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: LUIZ HENRIQUE DA CUNHA CARNEIRO
Fls 4328
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 26/11/1974 Idade Atual: 41 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 38 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:46

Documento No: 66461259-536-0-4328-1-248623 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: LUIZ HENRIQUE DA CUNHA CARNEIRO
Fls 4329
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 26/11/1974 Idade Atual: 41 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 38 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:46

Documento No: 66461259-537-0-4329-1-344719 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: ANDRÉ MACHADO FERREIRA
Fls 4330
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 13/06/1971 Idade Atual: 45 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 41 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:56

Documento No: 66461259-538-0-4330-1-208093 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: ANDRÉ MACHADO FERREIRA
Fls 4331
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 13/06/1971 Idade Atual: 45 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 41 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:56

Documento No: 66461259-539-0-4331-1-816780 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: ANDRÉ MACHADO FERREIRA
Fls 4332
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 13/06/1971 Idade Atual: 45 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 41 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:57

Documento No: 66461259-540-0-4332-1-128474 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: ANDRÉ MACHADO FERREIRA
Fls 4333
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 13/06/1971 Idade Atual: 45 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 41 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 14:57

Documento No: 66461259-541-0-4333-1-530702 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: RODRIGO MORAL DALLAGNOL
Fls 4334
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 31/07/1977 Idade Atual: 39 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 35 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 15:08

Documento No: 66461259-542-0-4334-1-76728 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: RODRIGO MORAL DALLAGNOL
Fls 4335
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 31/07/1977 Idade Atual: 39 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 35 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 15:08

Documento No: 66461259-543-0-4335-1-69231 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: RODRIGO MORAL DALLAGNOL
Fls 4336
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 31/07/1977 Idade Atual: 39 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 35 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 15:09

Documento No: 66461259-544-0-4336-1-100626 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: RODRIGO MORAL DALLAGNOL
Fls 4337
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 31/07/1977 Idade Atual: 39 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 35 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 15:09

Documento No: 66461259-545-0-4337-1-131649 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: ALUIZIO ALVES DE SOUZA
Fls 4338
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 26/08/1956 Idade Atual: 60 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 56 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 15:23

Documento No: 66461259-546-0-4338-1-590017 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: ALUIZIO ALVES DE SOUZA
Fls 4339
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 26/08/1956 Idade Atual: 60 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 56 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 15:23

Documento No: 66461259-547-0-4339-1-174739 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: ALUIZIO ALVES DE SOUZA
Fls 4340
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 26/08/1956 Idade Atual: 60 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 56 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 15:25

Documento No: 66461259-548-0-4340-1-346108 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: ALUIZIO ALVES DE SOUZA
Fls 4341
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 26/08/1956 Idade Atual: 60 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 56 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 15:25

Documento No: 66461259-549-0-4341-1-20570 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: HUMBERTO SOARES DE MELLO
Fls 4342
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 13/05/1955 Idade Atual: 61 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 57 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 15:27

Documento No: 66461259-550-0-4342-1-707269 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: HUMBERTO SOARES DE MELLO
Fls 4343
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 13/05/1955 Idade Atual: 61 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 57 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 15:27

Documento No: 66461259-551-0-4343-1-700909 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: HUMBERTO SOARES DE MELLO
Fls 4344
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 13/05/1955 Idade Atual: 61 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 57 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 15:28

Documento No: 66461259-552-0-4344-1-362754 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: HUMBERTO SOARES DE MELLO
Fls 4345
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 13/05/1955 Idade Atual: 61 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 57 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 15:28

Documento No: 66461259-553-0-4345-1-29964 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: ADIR ASSAD
Fls 4346
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 14/02/1953 Idade Atual: 63 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 59 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 15:38

Documento No: 66461259-554-0-4346-1-940242 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: ADIR ASSAD
Fls 4347
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 14/02/1953 Idade Atual: 63 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 59 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 15:38

Documento No: 66461259-555-0-4347-1-183872 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: ADIR ASSAD
Fls 4348
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 14/02/1953 Idade Atual: 63 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 59 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 15:39

Documento No: 66461259-556-0-4348-1-730137 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: ADIR ASSAD
Fls 4349
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 14/02/1953 Idade Atual: 63 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 59 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 15:40

Documento No: 66461259-557-0-4349-1-319568 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: MARCELO JOSE ABBUD
Fls 4350
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 07/10/1952 Idade Atual: 63 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 60 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:03

Documento No: 66461259-558-0-4350-1-17026 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: MARCELO JOSE ABBUD
Fls 4351
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 07/10/1952 Idade Atual: 63 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 60 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:03

Documento No: 66461259-559-0-4351-1-975859 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: MARCELO JOSE ABBUD
Fls 4352
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 07/10/1952 Idade Atual: 63 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 60 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:05

Documento No: 66461259-560-0-4352-1-762391 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: MARCELO JOSE ABBUD
Fls 4353
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 07/10/1952 Idade Atual: 63 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 60 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:05

Documento No: 66461259-561-0-4353-1-857417 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: SONIA MARIZA BRANCO
Fls 4354
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 02/04/1948 Idade Atual: 68 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 64 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:20

Documento No: 66461259-562-0-4354-1-506687 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: SONIA MARIZA BRANCO
Fls 4355
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 02/04/1948 Idade Atual: 68 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 64 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:20

Documento No: 66461259-563-0-4355-1-258809 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: SONIA MARIZA BRANCO
Fls 4356
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 02/04/1948 Idade Atual: 68 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 64 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:21

Documento No: 66461259-564-0-4356-1-963030 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: SONIA MARIZA BRANCO
Fls 4357
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 02/04/1948 Idade Atual: 68 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 64 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:22

Documento No: 66461259-565-0-4357-1-305398 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: SANDRA MARIA BRANCO MALAGO
Fls 4358
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 02/04/1948 Idade Atual: 68 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 64 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:23

Documento No: 66461259-566-0-4358-1-129756 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: SANDRA MARIA BRANCO MALAGO
Fls 4359
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 02/04/1948 Idade Atual: 68 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 64 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:23

Documento No: 66461259-567-0-4359-1-908846 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: SANDRA MARIA BRANCO MALAGO
Fls 4360
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 02/04/1948 Idade Atual: 68 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 64 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:24

Documento No: 66461259-568-0-4360-1-522765 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: SANDRA MARIA BRANCO MALAGO
Fls 4361
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 02/04/1948 Idade Atual: 68 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 64 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:24

Documento No: 66461259-569-0-4361-1-390479 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: SANDRA MARIA BRANCO MALAGO
Fls 4362
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 02/04/1948 Idade Atual: 68 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 64 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:24

Documento No: 66461259-570-0-4362-1-186999 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: ADALBERTO PALHINHAS MARTINS
Fls 4363
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 06/05/1946 Idade Atual: 70 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 66 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:35

Documento No: 66461259-571-0-4363-1-964097 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: ADALBERTO PALHINHAS MARTINS
Fls 4364
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 06/05/1946 Idade Atual: 70 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 66 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:35

Documento No: 66461259-572-0-4364-1-126605 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: ADALBERTO PALHINHAS MARTINS
Fls 4365
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 06/05/1946 Idade Atual: 70 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 66 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:36

Documento No: 66461259-573-0-4365-1-275079 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: ADALBERTO PALHINHAS MARTINS
Fls 4366
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 06/05/1946 Idade Atual: 70 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 66 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:36

Documento No: 66461259-574-0-4366-1-228605 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: AMAURI PONTALTI
Fls 4367
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 23/02/1962 Idade Atual: 54 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 50 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:39

Documento No: 66461259-575-0-4367-1-992163 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: AMAURI PONTALTI
Fls 4368
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 23/02/1962 Idade Atual: 54 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 50 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:39

Documento No: 66461259-576-0-4368-1-634849 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: AMAURI PONTALTI
Fls 4369
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 23/02/1962 Idade Atual: 54 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 50 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:40

Documento No: 66461259-577-0-4369-1-96748 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: AMAURI PONTALTI
Fls 4370
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 23/02/1962 Idade Atual: 54 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 50 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:40

Documento No: 66461259-578-0-4370-1-69132 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS
Fls 4371
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 03/05/1963 Idade Atual: 53 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 49 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:43

Documento No: 66461259-579-0-4371-1-412661 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS
Fls 4372
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 03/05/1963 Idade Atual: 53 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 49 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:43

Documento No: 66461259-580-0-4372-1-192961 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS
Fls 4373
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 03/05/1963 Idade Atual: 53 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 49 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:44

Documento No: 66461259-581-0-4373-1-218113 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS
Fls 4374
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 03/05/1963 Idade Atual: 53 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 49 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:45

Documento No: 66461259-582-0-4374-1-794168 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: GEOVANI PEREIRA DA SILVA
Fls 4375
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 03/05/1963 Idade Atual: 53 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 1a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 49 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 1a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 4a0m0d
Data Provável: 27/06/2020
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:47

Documento No: 66461259-583-0-4375-1-585944 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: GEOVANI PEREIRA DA SILVA
Fls 4376
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 03/05/1963 Idade Atual: 53 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 49 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 288 DO CP

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:47

Documento No: 66461259-584-0-4376-1-901223 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: GEOVANI PEREIRA DA SILVA
Fls 4377
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 03/05/1963 Idade Atual: 53 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 3a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 49 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 3a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 8a0m0d
Data Provável: 27/06/2024
Observação: PENA MÍNIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

1 de 1 03/10/2016 16:48

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CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA http://www.cnj.jus.br/calculadora_execucao_penal/ppp/calculadora_pr...

CALCULADORA DE PRESCRIÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA
Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas -
DMF
DADOS GERAIS
JFRJ
Nome do Acusado: GEOVANI PEREIRA DA SILVA
Fls 4378
Número do Processo: 0057817-33.2012.4.02.5101
Data de Nascimento: 03/05/1963 Idade Atual: 53 anos
Espécie de Prescrição da Pretensão Punitiva: Prescrição da Pretensão Punitiva em Abstrato
Máximo da Pena Prevista em Abstrato: 10a0m0d
Há causas especiais de aumento de pena?: Não
Há causas especiais de diminuição de pena,
Não
à exceção da tentativa?:
O crime é tentado?: Não
Data do Fato: 31/12/2012 - Idade nesta data: 49 anos
Data do Recebimento da Denúncia ou
28/06/2016
Queixa:
O processo permaneceu suspenso?: Não
O processo segue o procedimento do
Não
Tribunal do Juri?:

PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA


Período Decorrido
Período de Desde o Último Marco,
Marco Interruptivo Data Situação
Suspensão deduzido Período de
Suspensão
Data do Fato 31/12/2012 0a0m0d 0a0m0d Válida
Data do Recebimento da Denúncia
28/06/2016 0a0m0d 3a5m28d Válida
ou Queixa
Data Atual 03/10/2016 0a0m0d 0a3m5d Válida
Pena em Abstrato: 10a0m0d
Faixa Etária: Entre 21 anos e 70 anos
Prazo Prescricional: 16a0m0d
Data Provável: 27/06/2032
Observação: PENA MÁXIMA EM ABSTRATO DO ART. 1 DA LEI 9613/98

Data: 03/10/2016
Elaborado Por: RODRIGO MELO DOS SANTOS

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JFRJ
Fls 4379

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PODER JUDICIÁRIO JFRJ
JUSTIÇA FEDERAL Fls 4380
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL

0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

C E R T ID Ã O

CERTIFICO que, o ofício do Banco HSBC, juntado à


fl. 4379 dos autos, não veio acompanhado de cópias em anexo,
ao contrário do consta do próprio ofício.
Do que para constar, lavro este termo.

Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2016.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARINA MAÇÃES PETRIBÚ AZEVEDO
TÉCNICO(A) JUDICIÁRIO(A)
Matrícula 18047

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.


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JFRJ
Fls 4381

Peça Juntada - Apresentação de Petição - Reconsideração de decisão de sequestro -


2016.3002.916599-2 da página 4381 até 4395 desentranhada em 11/10/2016 17:32:00 pelo

da
usuário JRJMHK, pelo motivo:

Juntada nos autos corretos


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


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JFRJ
Fls 4396

Peça Juntada - Apresentação de Petição - Declaração IRPF 2010 - 2016.3002.916599-2 da


página 4396 até 4411 desentranhada em 11/10/2016 17:33:00 pelo usuário JRJMHK, pelo

da
motivo:

Juntada nos autos corretos


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


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JFRJ
Fls 4412

Peça Juntada - Apresentação de Petição - Declaração IRPF 2011 - 2016.3002.916599-2 da


página 4412 até 4427 desentranhada em 11/10/2016 17:33:00 pelo usuário JRJMHK, pelo

da
motivo:

Juntada nos autos corretos


cl
Ex
ça
Pe

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


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MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL JFRJ
Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro
Fls 4428

EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA CRIMINAL DA SEÇÃO


JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Proc. nº 0057817-33.2012.4.02.5101

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL - MPF, nos autos da ação penal em


epígrafe, em que são réus FERNANDO ANTÔNIO CAVENDISH SOARES;
CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO; CLÁUDIA MARIA DE ANDRADE
SALGADO; MARÍLIA PINTO RIBEIRO; GERALDO EMÍDIO ALVES; DIONÍSIO
JANONI TOLOMEI; LUIZ HENRIQUE DA CUNHA RIBEIRO; ANDRÉ
MACHADO FERREIRA; HERALDO PUCCINI NETO; PAULO MERÍADE
DUARTE; CLÁUDIO DIAS DE ABREU; DENISE SALVIANO RIBEIRO DE
OLIVEIRA; RODRIGO MORAL DALL AGNOL; ALUÍZIO ALVES DE SOUZA;
HUMBERTO SOARES DE MELLO; ADIR ASSAD; MARCELO JOSÉ ABUD;
SONIA MARIZA BRANCO; SANDRA MARIA BRANCO MÁLAGO;
ADALBERTO PALHINHAS MARTINS; AMAURI PONTALTI; CARLOS
AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS, vulgo CARLINHOS CACHOEIRA; e

Protocolada por Leonardo Cardoso de Freitas em 10/10/2016 17:03 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL JFRJ
Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro
Fls 4429

GEOVANI PEREIRA DA SILVA, vem, pelos Procuradores da República abaixo


assinados, nos termos do r. despacho de fls. 4088, expor e requerer o seguinte:

A denúncia foi recebida pela r. decisão de fls. 1279 e segs.

Apresentaram resposta preliminar:

- DIONÍSIO às fls. 2571;


- CLÁUDIO DIAS DE ABREU às fls. 2606;
- CLÁUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO às fls. 2646;
- CARLINHOS CACHOEIRA às fls. 2815;
- ADIR ASSAD às fls. 2843;
- MARCELO JOSÉ ABBUD às fls. 2877;
- FERNANDO CAVENDISH às fls. 2920;
- GERALDO EMÍDIO ALVES às fls.2999;
- AMAURI PONTALTI às fls. 3025;
- HUMBERTO SOARES às fls. 3.195;
- SÔNIA MARIZA BRANCO às fls. 3231;
- RODRIGO MORAL DALL AGNOL às fls. 3251;
- DENISE SALVIANO às fls. 3278;
- MARÍLIA PINTO RIBEIRO às fls. 3288;
- ANDRÉ MACHADO FERREIRA às fls. 3333;
- LUIZ HENRIQUE CUNHA CARNEIRO às fls. 3378;
- HERALDO PUCCINI NETO às fls. 3460;
- CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO às fls. 3864;
- SANDRA MARIA BRANCO MÁLAGO às fls. 3920;
- PAULO MERÍADE às fls. 3957;
- ALUÍZIO ALVES DE SOUZA às fls. 4036;
- ADALBERTO PALHINHAS às fls. 4089.

O r. despacho mencionado determinou a manifestação do MPF sobre o


requerimento da defesa de CARLINHOS CACHOEIRA de fls. 4079/4080, que
postula o acesso aos autos da delação premiada dos prepostos de empresa
ANDRADE GUTIERREZ citados às fls. 109/111 da denúncia, a saber Clóvis Renato
Numa Peixoto Primo e Rogério Nora de Sá.

De fato, aos depoimentos de Clóvis Primo e Rogério Nora foram utilizados na


denúncia às fls. 109/111, tendo ainda a r. decisão de fls. 1279 e segs., que recebeu a

Protocolada por Leonardo Cardoso de Freitas em 10/10/2016 17:03 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL JFRJ
Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro
Fls 4430

peça inicial, expressamente determinado o compartilhamento das provas utilizadas


nesse caso.

Pelo exposto, o MINISTERIO PUBLICO FEDERAL – MPF nao se opoe a


juntada aos autos dos TERMOS DE COLABORAÇAO dos executivos da Andrade
Gutierrez, Rogerio Nora e Clovis Primo, compartilhados nos autos por decisao do
STF e que foram utilizados na denuncia de fls. 109/111.

Rio de Janeiro, 10 de outubro de 2016.

RODRIGO TIMÓTEO C. E SILVA EDUARDO RIBEIRO EL HAGE


Procurador da República Procurador da República

LAURO COELHO JÚNIOR RENATO SILVA DE OLIVEIRA


Procurador da República Procurador da República

LEONARDO CARDOSO DE FREITAS JOSÉ AUGUSTO S. VAGOS


Procurador da República Procurador Regional da República

Protocolada por Leonardo Cardoso de Freitas em 10/10/2016 17:03 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4431

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EXMO. SR. JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA JFRJ
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO/RJ – DR. MARCELO DA Fls 4432

COSTA BRETAS

Ref. Ação Penal nº 0057817-33.2012.4.02.5101

PAULO MERIADE DUARTE vem, por meio de seu advogado,


nos autos do feito em epígrafe, expor, para ao final desistir de pleito
anteriormente aduzido, o que se segue:

Recentemente, em razão de ERRO MATERIAL, a defesa


protocolou nestes autos petitório com pedido de reconsideração de decretação de
sequestro que deveria ter sido acostado no caderno apenso em que está sendo
processada a sobredita medida assecuratória, autuado sob o nº
0506172-67.2016.4.02.5101.

Sucede que, tão logo fora verificado o referido equívoco, o


signatário da presente protocolou nos mencionados autos apropriados
(Medida Cautelar nº 0506172-67.2016.4.02.5101) petição com o mesmo pedido
de reconsideração da decretação da medida assecuratória de sequestro a
fim de que sejam levantadas as constrições existentes sob os bens do móveis e
imóveis do ora DEMANDANTE, requerendo-se, inclusive, como pleito
subsidiário, que o mencionado petitório seja recebido como interposição de

Rua Voluntários da Pátria, nº 500, sala 703 | Pq. Pelinca | Campos dos Goytacazes – RJ | CEP: 28030-260
+55 22 3026-0586 | contato@drumondescocard.com.br | www.drumondescocard.com.br

Protocolada por FELIPE DRUMOND COUTINHO DE SOUZA em 07/10/2016 21:44 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
recurso de apelação, na hipótese de V. Exa. entender por bem indeferir o JFRJ
pedido principal. Fls 4433

De tal sorte, diante do exposto, serve-se a presente para


DESISTIR dos pedidos veiculados na petição de fls. 4.381/4.395, tornando-
a sem efeito, tendo em vista a realização do endereçamento adequado dos
mesmos pleitos nos autos da Medida Cautelar em apenso autuada sob o nº
0506172-67.2016.4.02.5101.

P. Deferimento.

De Campos dos Goytacazes para o Rio de Janeiro, 07 de outubro de 2016.

FELIPE DRUMOND COUTINHO DE SOUZA


OAB/RJ 165.204

Rua Voluntários da Pátria, nº 500, sala 703 | Pq. Pelinca | Campos dos Goytacazes – RJ | CEP: 28030-260
+55 22 3026-0586 | contato@drumondescocard.com.br | www.drumondescocard.com.br

Protocolada por FELIPE DRUMOND COUTINHO DE SOUZA em 07/10/2016 21:44 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4434

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Fls 4436
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Fls 4437
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Fls 4438
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Fls 4439
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Fls 4440
JFRJ
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Fls 4442
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Fls 4454
JFRJ
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JFRJ
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Fls 4437
JFRJ
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JFRJ
Fls 4438
JFRJ
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JFRJ
Fls 4439
JFRJ
Fls 6811

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JFRJ
Fls 4440
JFRJ
Fls 6812

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JFRJ
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Fls 4436
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Fls 6635

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Fls 4437
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Fls 4436
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Fls 4437
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Fls 4438
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Fls 6639

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Fls 4436
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Fls 6640

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7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101
JFRJ
INFORMAÇÃO DE SECRETARIA Fls 4437

Informo que a resposta à acusação do réu Geovani Pereira da Silva encontra-se às


fls. 3602/3604. Razão pela qual, devolvo os autos ao MPF para manifestação acerca das
respostas preliminares, na forma do despacho de fl. 1284, e sobre o ofício de fl. 4431.
Em tempo, junto aos autos os termos de colaboração dos executivos da Andrade
Gutierrez, Rogério Nora e Clovis Primo, conforme petição do MPF às fls. 4428/4430.
Certifico ainda que desentranhei as fls. 4381/4427, na forma requerida pelo réu
Paulo Meriade Duarte às fls. Fls. 4432/4433.

Rio de Janeiro/RJ, 11 de outubro de 2016.

Assinado eletronicamente
MARINA MAÇÃES PETRIBÚ AZEVEDO
Supervisora
Matrícula 18.047

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.


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Fls 4438

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Fls 4439

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Fls 4440

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Fls 4441

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Fls 4442

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Fls 4444

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Fls 4445

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MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL JFRJ
Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro
Fls 4448

EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA CRIMINAL DA SEÇÃO


JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Proc. nº 0057817-33.2012.4.02.5101

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL - MPF, nos autos da ação penal


em epígrafe, em que são réus FERNANDO ANTÔNIO CAVENDISH SOARES;
CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO; CLÁUDIA MARIA DE
ANDRADE SALGADO; MARÍLIA PINTO RIBEIRO; GERALDO EMÍDIO
ALVES; DIONÍSIO JANONI TOLOMEI; LUIZ HENRIQUE DA CUNHA
RIBEIRO; ANDRÉ MACHADO FERREIRA; HERALDO PUCCINI NETO;
PAULO MERÍADE DUARTE; CLÁUDIO DIAS DE ABREU; DENISE
SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA; RODRIGO MORAL DALL AGNOL;
ALUÍZIO ALVES DE SOUZA; HUMBERTO SOARES DE MELLO; ADIR
ASSAD; MARCELO JOSÉ ABUD; SONIA MARIZA BRANCO; SANDRA
MARIA BRANCO MÁLAGO; ADALBERTO PALHINHAS MARTINS;
AMAURI PONTALTI; CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS, vulgo
CARLINHOS CACHOEIRA; e GEOVANI PEREIRA DA SILVA, vem, pelos

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MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL JFRJ
Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro
Fls 4449

Procuradores da República abaixo assinados, nos termos do r. despacho de fls.


4088, expor e requerer o seguinte:

A denúncia foi recebida pela r. decisão de fls. 1279 e segs.

Apresentaram resposta preliminar:

- DIONÍSIO às fls. 2571;


- CLÁUDIO DIAS DE ABREU às fls. 2606;
- CLÁUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO às fls. 2646;
- CARLINHOS CACHOEIRA às fls. 2815;
- ADIR ASSAD às fls. 2843;
- MARCELO JOSÉ ABBUD às fls. 2877;
- FERNANDO CAVENDISH às fls. 2920;
- GERALDO EMÍDIO ALVES às fls.2999;
- AMAURI PONTALTI às fls. 3025;
- HUMBERTO SOARES às fls. 3.195;
- SÔNIA MARIZA BRANCO às fls. 3231;
- RODRIGO MORAL DALL AGNOL às fls. 3251;
- DENISE SALVIANO às fls. 3278;
- MARÍLIA PINTO RIBEIRO às fls. 3288;
- ANDRÉ MACHADO FERREIRA às fls. 3333;
- LUIZ HENRIQUE CUNHA CARNEIRO às fls. 3378;
- HERALDO PUCCINI NETO às fls. 3460;
- GEOVANI PEREIRA DA SILVA às fls. 3602;
- CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO às fls. 3864;
- SANDRA MARIA BRANCO MÁLAGO às fls. 3920;
- PAULO MERÍADE às fls. 3957;
- ALUÍZIO ALVES DE SOUZA às fls. 4036;
- ADALBERTO PALHINHAS às fls. 4089.

Em suas respostas, os réus, ao passo que adentram em considerações de


mérito das imputações formuladas, em relação às quais o MPF protesta por
manifestar-se no momento processual oportuno, qual seja, em memoriais,
levantam, basicamente, as seguintes questões a serem apreciadas:

– inépcia da denúncia, tanto do seu ponto de vista formal, quanto material;


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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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Fls 4450

– falta de justa causa para a deflagração da ação penal;


– inépcia quanto ao crime de quadrilha;
– ilegalidade da utilização das interceptações telefônicas produzidas no
Proc. nº 13279.78.2011.4.1.3500 (Operação Monte Carlo) nestes autos;
– impossibilidade jurídica do pedido;
– inépcia da denúncia com relação ao crime de lavagem;
– CLÁUDIO DIAS DE ABREU sustenta a ocorrência de bis in idem entre
as imputações a ele formuladas neste processo e sua condenação por
quadrilha nos autos da Ação Penal nº 2012.011051163-4 que teve curso
perante o MM. Juízo da 5ª Vara Criminal de Brasília;
– ADIR ASSAD e MARCELLO ABBUD alegam que a falta de juntada aos
autos da colaboração premiada do Senador Delcídio Amaral; dos termos
de colaboração dos prepostos da Andrade Gutierrez e do PIC Nº
1.30.001.000680/2016-32 compromete a sua defesa;
– ADIR ASSAD e MARCELLO ABBUD sustentam a incompetência desse
MM. Juízo ante a autonomia do crime de lavagem em relação ao crime
antecedente;
– ADIR ASSAD sustenta a litispendência da presente imputação de
quadrilha com aquela formulada na Ação Penal nº 5012331-
04.2015.4.04.7000;

A ALEGAÇÃO DE INÉPCIA E FALTA DE JUSTA CAUSA PARA A


DENÚNCIA

Quanto aos argumentos que sustentam a inépcia da denúncia e a falta de


justa causa para a deflagração da ação penal, destaque-se, inicialmente, o
posicionamento do e. Supremo Tribunal Federal sobre o tema, ilustrado no
acórdão abaixo transcrito da lavra da eminente ministra Carmen Lúcia, da 2ª
Turma, proferido nos autos do Inquérito nº 4023/AP:

EMENTA: INQUÉRITO. DENÚNCIA. DEPUTADO FEDERAL.


CRIMES DE RESPONSABILIDADE, DISPENSA ILEGAL DE
LICITAÇÃO E FALSIDADE IDEOLÓGICA. PROVA EMPRESTADA:
POSSIBILIDADE. TRANSCRIÇÃO INTEGRAL DE GRAVAÇÕES:
DESNECESSIDADE. CERCEAMENTO DE DEFESA AFASTADO.

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Fls 4451

INÉPCIA: INOCORRÊNCIA. OBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS DO


ART. 41 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. INEXISTÊNCIA DAS
HIPÓTESES DO ART. 395 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.
INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA E MATERIALIDADE DAS
CONDUTAS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1. Inexiste nulidade na utilização
de prova emprestada em processo criminal, notadamente fundamentada
em decisão judicial deferindo o seu compartilhamento. 2. Este Supremo
Tribunal afirmou a desnecessidade de transcrição integral dos diálogos
gravados, quando irrelevantes para o embasamento da denúncia:
Precedentes. 3. É apta a denúncia que preenche os requisitos do art. 41 do
Código de Processo Penal, individualiza as condutas do denunciado no
contexto fático da fase pré-processual, expõe pormenorizadamente os
elementos indispensáveis à ocorrência, em tese, dos crimes nela
mencionados, permitido o pleno exercício do contraditório e da ampla
defesa. 4. Para o recebimento da denúncia, analisa-se a presença de
indícios suficientes da materialidade e da autoria dos delitos imputados ao
Denunciado. 5. A denúncia é proposta da demonstração de prática de fatos
típicos e antijurídicos imputados à determinada pessoa, sujeita à efetiva
comprovação e à contradita. 6. Ausência de situação prevista no art. 395
do Código de Processo Penal. 7. Denúncia recebida.

Decisão
A Turma, por votação unânime, recebeu a denúncia, nos termos do
voto da Relatora. Falou, pelo denunciado, o Dr. Luís Henrique
Alves Sobreira Machado. Ausente, justificadamente, o Senhor
Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar
Mendes. 2ª Turma, 23.8.2016.

Assim, nesse passo, há que se transcrever o trecho da r. decisão de fls.


1279 e segs. - que recebeu a denúncia – no ponto onde aborda o tema:
“Verifica-se a partir da leitura da péça acusatória uma descrição
minuciosa das condutas imputadas a todos os denunciados. A título

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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Fls 4452

de exemplificação, reporto-me ao trecho da denúncia em que são


descritas as condutas dos operadores do esquema DELTA Carlos
Roberto Duque Pacheco (desde 2007 exerce cargos de alto escalão
da DELTA), Cláudia Maria de Andrade Salgado (tesoureira da
Delta), Marília Pinto Ribeiro e Geraldo Emídio Alves (diretores
administrativos e financeiro da Delta), Dionísio Janoni Tolomei
(diretor executivo da DELTA), Luiz Henrique Cunha Carneiro
(conselheiros da Delta), diretores regionais da empreiteira e demais
funcionários envolvidos no esquema delituoso são.

Já o núcleo financeiro da organização criminosa é atribuído a


Marcelo José Abbud, Adir Assad, Carlos Augusto de Almeida
Ramos, Geovani Pereira da Silva, dentre outros, considerados
"operadores" do pagamento de propinas e de lavagem de dinheiro,
cujas condutas descrevem utilização de empresas de "fachada",
cuja atividade única e exclusiva é prestação do serviço de lavagem
de dinheiro para encobrir rastro do dinheiro público desviado,
proporcionando dinheiro em espécie para pagamento de propina a
agentes públicos.

De acordo com o MPF, os vultuosos valores transferidos para as


empresas dos "operadores" financeiros não existiram fora do papel.
De fato, as empresas mencionadas pelo MPF na denúncia podem ser
consideradas empresas "fantasmas", pois não possuem nem sede
nem empregados, além disso, todas as operações foram realizadas
pelo mesmos contadores (documentos apreendidos no escritório de
Adalberto Palhinha e Amauri Pontalti). Foi evidenciada
incompatibilidade entre receita e movimentação financeira
identificada pela Receita Federal.

Não é demais mencionar que o esquema de desvio de verbas


públicas e lavagem de dinheiro sob investigação foi confirmado na
colaboração premiada dos prepostos da empreiteira ANDRADE

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Fls 4453

GUTIERREZ Rogério Nora e Flávio Barra (operação LAVA JATO),


cujo modus operandi envolvia a intermediação de empresas
fantasmas, cuja atividade única e exclusiva era prestação de serviço
de lavagem de dinheiro oriundo de pagamento de propina.

Tal esquema delituoso, como descreve a denúncia, encolveu desvio


de verbas destinadas a importantes obras públicas a exemplo da
construção do Parque Aquático Maria Lenk, para os Jogos
Panamericanos de 2007 e a reforma e construção de Estádios para a
Copa do Mundo de 2014 (Maracanã). As investigações produziram
fortes elementos que apontam para a existência de gigantesco
esquema de corrupção de verbas púbicas no Rio de Janeiro, que
contou, inclusive, com o apadrinhamento do então Governador de
Estado Sérgio Cabral, conforme se extrai das declarações dos
mencionados colaboradores, cujos trechos foram mencionados pelo
MPF na denúncia.

Entendo que no recebimento de denúncias há mero juízo de


deliberação, cabendo ao órgão jurisdicional apenas examinar a peça
acusatória no que tange ao preenchimento dos requisitos do artigo
41 do Código de Processo Penal. Deve o órgão jurisdicional
verificar também se há algum motivo para a rejeição da peça
acusatória, na forma do artigo 395, ou para absolver sumariamente
os acusados, na forma do artigo 397, ambos do mesmo diploma
legal.

Nesse contexto, é impróprio exigir-se, até para não comprometer a


imparcialidade que se espera do órgão julgador, uma análise
aprofundada da procedência da pretensão punitiva.

Disto isso, observo que a exordial expôs com clareza os fatos


criminosos e suas circunstâncias, fazendo constar a qualificação dos
dununciados e a classificação dos crimes, o que atende os
pressupostos contidos no artigo 41 do CPP e afasta a incidência do

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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Fls 4454

inciso I do artigo 395 do CPP. A presença dos pressupostos


processuais e condições da ação penal repele a ocorrência do
disposto no inciso II do mesmo artigo.

Verifico, ainda estarem minimamente delineadas a autoria e


materialidade dos crimes que, em tese, teriam sido cometidos pelos
denunciados, o que se afere do teor da documentação que instrui a
exordial, razão pela qual considero haver justa causa para o
prosseguimento da ação penal, rechaçando a aplicação do inciso III
do mencionado artigo.

Assim, a presente ação deve ser admitida, porquanto ausentes as


causas para sua rejeição, razão pela qual RECEBO A
DENÚNCIA.” (cf. fls. 1279 e segs.)

Ora, a simples leitura da r. decisão em tela demonstra que em juízo de


estrita delibação, que é o que cabe neste momento processual, não há que se
falar em inépcia por falta de descrição das condutas ou falta de justa causa para
a deflagração da ação penal. Ir além disso, é adentrar, inoportunamente, na
discussão do mérito da presente demanda, exatamente o que se pretende no
curso da instrução.

Assim, sem fundamento o arguído pelas defesas.

A ALEGAÇÃO DE NULIDADE DA UTILIZAÇÃO DAS INTERCEPTAÇÕES


TELEFÔNICAS COMO PROVA EMPRESTADA

Quanto à alegação de ilegalidade na utlização das interceptações


telefônicas produzidas no bojo da Operação Monte Carlo, arguída por
CARLINHOS CACHOEIRA e outros, é cediço a possibilidade de utilização de
prova emprestada no processo penal. Nesse sentido, anote-se, além do acórdão
citado acima, da e. 2ª Turma do Pretório Excelso, anote-se decisão da 1ª Turma

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Fls 4455

com o mesmo entendimento, relatado pelo eminente Ministro Luís Roberto


Barroso, proferido nos autos do Inquérito nº 3305 AgR/RS, julgado em
23/02/2016, publicado em 01/07/2016:

“ementa: Direito Processual Penal. Inquérito. Prova


emprestada. 1. É assente na jurisprudência desta Corte a
admissibilidade, em procedimentos administrativos ou civis, de
prova emprestada produzida em processo penal, mesmo que
sigilosos os procedimentos criminais. 2. Agravo regimental
provido.

(...)

Decisão: Por maioria de votos, a Turma deu


provimento ao agravo regimental, nos termos
do voto do Senhor Ministro Luís Roberto
Barroso, Presidente e Redator para o acórdão,
vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio,
Relator, e Edson Fachin. 1ª Turma, 23.2.2016.

Temos então pacífico entendimento de ambas as turmas do e. STF


afastando a alegada ilegalidade da utilização da prova emprestada, que, frise-se,
foi regularmente utilizada após decisão do MM. Juiz que autorizou o
compartilhamento.

FERNANDO CAVENDISH às fls. 2920/2979, entre outras coisas,


sustenta a ilegalidade da utilização das interceptações telefônicas obtidas na
Operação Monte Carlo, na forma do precedente do e. STF, produzido nos autos
do Inq. 2266/AMAPÁ, Dje 13/03/2012 (inteiro teor em anexo).

Quanto à alegação de ilegalidade na utilização das interceptações


telefônicas produzidas na Operação Monte Carlo, transcreva-se, inicialmente, o
paradigma invocado pela i. Defesa de Fernando Cavendish:

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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Fls 4456

" Portanto, noticia-se que as escutas que apoiam a denúncia


foram autorizadas judicialmente, mas – por estarem localizadas em
outro feito – não constam do inquérito.

(...)

Compulsando os autos, verifico que também não está


presente qualquer decisão judicial deferindo a utlização da prova
emprestada, mas apenas, como apontado pelo Ministério Público,
alguns despachos e relatórios da Polícia Federal com alusão à
exixtência de tais decisões em outro procedimento. Não foram
juntadas cópias das decisões citadas. Neste inquérito não há decisão
de deferimento da prova emprestada nem cópia das decisões de
monitoramento e prorrogação.

A questão cinge-se a saber se é possível reconhecer como


válidos degravações e arquivos em mídia oriundos de escutas
telefônicas autorizadas em outro feito e aqui noticiadas pela própria
polícia, sem juntada de cópias das decisões que as deferiram e sem
decisão judicial autorizando o empréstimo da prova.

Ora, na ausência de cópia das citadas decisões judiciais é


impossível a esta Corte saber se tais decisões sequer existem. Isso
estaria suprido se houve, ao menos, decisão de compartilhamento
de prova oriunda de umprocesso, para que pudesse ser utilizada em
outro fruto de desmembramento." (doc. anexo)

Os i. patronos de FERNANDO CAVENDISH tem parcial razão no ponto.

Por outro lado, incabível a pretensão defensiva de trazer aos autos todas as
decisões de deferimento e prorrogação das interceptações telefônicas da
Operação Monte Carlo.

Em primeiro lugar, o requerimento não é juridicamente possível ante a


diversidade de réus e a impropriedade de se rediscutir, nesta ação, interceptações

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Protocolada por Leonardo Cardoso de Freitas em 17/10/2016 14:57 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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Fls 4457

telefônicas já deferidas e efetivadas por outro juízo. Depois, essa discussão


apenas causaria tumulto processual analisar cada uma das decisões já proferidas
na citada ação judicial.

Por fim, há que se mencionar que esse MM. Juízo não é revisor das
decisões proferidas por outro MM. Juiz de primeira instância que já foram
submetidas ao controle por seu tribunal ad quem que, sequer, é o Tribunal
Regional Federal da 2ª Região.

Contudo, com razão FERNANDO CAVENDISH quando sustenta a


necessidade das decisões que deferiram o compartilhamento serem trazidas aos
autos, pelo que requer o MPF seja juntado aos autos cópia da decisão do MM.
Juízo da 11ª Vara Federal de Goiás que deferiu o compartilhamento de provas
neste processo.

No mais, sem fundamento a alegação defensiva.

O ALEGADO BIS IN IDEM E LITISPENDÊNCIA

Também não merece guarida o bis in idem sustentado por CLÁUDIO


DIAS DE ABREU por já ter sido condenado por quadrilha nos autos da Ação
Penal nº 2012.011051163-4 que teve curso perante o MM. Juízo da 5ª Vara
Criminal de Brasília.

Em primeiro lugar, a denúncia de fls. 65 e segs., expressamente faz


menção ao processo referido por CLÁUDIO, como se infere da transcrição do
seu trecho abaixo:

“Nota-se que a organização de CACHOEIRA já foi reconhecida por


sentenças judiciais penais, tendo a 5° Vara Criminal de Brasília
condenado CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS,
GEOVANI PEREIRA DA SILVA e CLÁUDIO DIAS ABREU por
tráfico de influência e formação de quadrilha, em 20/11/2012, nos
autos do processo 2012.01.1.051163-4. Ainda pouco depois,
CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS e GEOVANI

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Protocolada por Leonardo Cardoso de Freitas em 17/10/2016 14:57 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL JFRJ
Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro
Fls 4458

PEREIRA DA SILVA foram condenados na ação penal


9272.09.2012.4.01.3500, em 07/12/2012, pela 11° Vara Federal de
Goiás. No trecho da sentença reproduzido às fls. 22, do Anexo XI, é
destacada a autuação de GEOVANI PEREIRA DA SILVA como
auxiliar de CACHOEIRA, assim como são elencadas as empresas
destinadas à lavagem de dinheiro.” (cf. fls. 65 e segs.)

Depois, nossa jurisprudência reconhecendo a natureza permanente do


crime de quadrilha, admite que aquele que recalcitra na prática criminosa,
mesmo após ser denunciado por ela, comete nova infração penal, a saber, novo
crime de quadrilha. Nesse sentido:

Correto o acórdão impugnado, ao ter como cessada, com a


denúncia, a permanência do delito de quadrilha, para o efeito de
admitir (sem que se incorra, por isso, em bis in idem) a
legitimidade, em tese, de nova acusação pela prática de crime
daquele mesmo tipo. (cf. STF - HC: 78821 RJ, Relator: OCTAVIO
GALLOTTI, Data de Julgamento: 04/05/1999, Primeira Turma,
Data de Publicação: DJ 17-03-2000)

X-X-X
“(...) 2. Conquanto a formação de quadrilha seja crime permanente,
tem-se por cessada a sua permanência com o recebimento da
denúncia. Assim, é possível que o agente seja novamente
denunciado ou até mesmo preso em flagrante, como in casu, se
persistir na mesma atividade criminosa sem que isso configure
dupla imputação pelo mesmo fato. O que se vê nessas hipóteses é a
existência de outro fato e, consequentemente, de novo crime que
não poderá, por óbvio, ser compreendido na acusação anterior. (...)”
(STJ - HC: 123763 RJ 2008/0276565-6, Relator: Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Data de Julgamento:
03/09/2009, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação:200909
DJe 21/09/2009)

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL JFRJ
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Fls 4459

Assim, tendo a denúncia reconhecido expressamente a condenação


anterior de CLÁUDIO e imputado a ele novo crime de quadrilha apontando a
cessação da permanência com o recebimento da denúncia, não há que se falar
em bis in idem.

E mais, essa cessação da permanência em relação ao crime de quadrilha


anterior passa a ser mérito da imputação ora formulada, devendo ser analisada
no momento processual adequado, qual seja, em memoriais e ao fim da
instrução.

Por fim, quanto à alegação de ADIR ASSAD em relação à existência de


litispendência com crime de quadrilha em apuração nos autos da Ação Penal nº
5012331-04.2015.4.04.7000, o MPF invoca o que já exposto acima em relação
ao réu CLÁUDIO DIAS DE ABREU além de ressaltar que no caso de ASSAD e
ABBUD a imputação se refere a duas quadrilhas, uma a de CAVENDISH e a
DELTA, ora em apuração, outra a que escrutinada nos autos da da mencionada
ação penal. Ressalte-se que ASSAD e ABBUD, como lavadores de capital, de
fato integraram, pelo menos, essas duas quadrilhas, sendo essa a imputação ora
formulada. Assim, sem fundamento a imputação de litispendência, tanto mais
que os atos de lavagem descritos na denúncia não são aqueles tratados na ação
penal por eles mencionada.

A ALEGADA FALTA DE JUNTADA DE DOCUMENTOS AOS AUTOS

Diversas defesas sustentam a necessidade de juntada aos autos de diversos


documentos e elementos de prova, notadamente o PIC nº
1.30.001.000680/2016-32, mas não apenas ele.

Todos os elementos de prova utilizados na denúncia foram trazidos aos


autos!

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Protocolada por Leonardo Cardoso de Freitas em 17/10/2016 14:57 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL JFRJ
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Fls 4460

Aqueles que, por ventura, não tenham sido juntados, como a colaboração
de Rogério Nora e Clóvis Primo – executivos da Andrade Gutierrez – tiveram
manifestação favorável do MPF pela sua juntada quando apontada a questão.

Mas o PIC nº 1.30.001.000680/2016-32 não foi utilizado na denúncia -


salvo por uma breve referência às fls. 111, sem que qualquer elemento de prova
ali eventualmente produzido, tenha sido trazido aos autos. Além disso, este
procedimento ainda encontra-se na fase sigilosa da investigação criminal, pelo
que totalmente incabível sua juntada aos autos desse processo, tanto mais que
seu conteúdo não beneficia nem prejudica nenhum dos réus nessa ação penal.
Nesse sentido, anote-se decisão da lavra do eminente Ministro Teori Zavaski,
proferida proferida pelo pleno, nos autos do Inquérito nº 3983/DF (Julgamento
03/03/2016 - DJe-095 DIVULG 11-05-2016 PUBLIC 12-05-2016)
Ementa: INQUÉRITO. (...) COLABORAÇÃO PREMIADA: REGIME DE
SIGILO E EFICÁCIA PERANTE TERCEIROS. REQUISITOS DO ART. 41
DO CPP: INDÍCIOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE
DEMONSTRADOS EM RELAÇÃO À SEGUNDA PARTE DA DENÚNCIA.
DENÚNCIA PARCIALMENTE RECEBIDA. 1. (…) 4. Tratando-se de
colaboração premiada contendo diversos depoimentos, envolvendo diferentes
pessoas e, possivelmente, diferentes organizações criminosas, tendo sido
prestados em ocasiões diferentes, em termos de declaração separados, dando
origem a diferentes procedimentos investigatórios, em diferentes estágios de
diligências, não assiste a um determinado denunciado o acesso universal a
todos os depoimentos prestados. O que a lei lhe assegura é o acesso aos
elementos da colaboração premiada que lhe digam respeito.

Ou ainda, decisão da lavra do eminente Ministro Luís Roberto Barroso na


Reclamação nº 18191AgR/SP (DJe-107 DIVULG 03-06-2015 PUBLIC 05-06-
2015):
ementa: Direito Processual Penal. Agravo Regimental. Reclamação. Súmula
Vinculante 14. 1. A decisão reclamada indeferiu a vista dos autos de

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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Fls 4461

interceptação telefônica, sob o fundamento de ainda estarem em curso as


diligências. 2. Em razão da natureza sigilosa do feito, bem como da não
conclusão de diligências, não há ofensa à súmula vinculante 14. 3.
Posteriormente, a autoridade reclamada concedeu vista dos autos em balcão e,
atualmente, os autos estão disponíveis para consulta pelo Defensor. 4. Agravo
desprovido.

Frise-se então, os elementos constantes do PIC nº 1.30.001.000680/2016-


32 não aproveitam ou prejudicam os réus e, ainda se encontram em curso
diligências que não dizem respeito a esse processo, sendo totalmente incabida –
até desnecessária – sua juntada aos autos deste processo.
Também não procede a assertiva de que não foram juntados aos autos os
documentos por ele apontados às fls. 2843/2874.

Quanto ao termos de colaboração dos prepostos da Andrade Gutierrez, o


MPF já se manifestou pela juntada aos autos daqueles termos utilizados na
denúncia, requerendo seja ADIR ASSAD intimado para especificar quais seriam
estes termos que restaram fora dos autos.

Por último, no que tange à colaboração do ex-senador Delcídio Amaral,


ela já foi tornada pública pelo e. STF, estando mesmo disponível on line, o que,
frise-se, já foi mencionado na própria denúncia.

A ALEGAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA DESSE MM. JUÍZO

Algumas defesas sustentam a incompetência desse MM. Juízo tendo em


vista que os crimes de lavagem imputados foram consumados em São Paulo o
que deslocaria sua competência para aquele estado da Federação ante a
autonomia desse crime diante do crime antecedente ao branqueamento de
capitais.

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Protocolada por Leonardo Cardoso de Freitas em 17/10/2016 14:57 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
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Fls 4462

A clara autonomia do crime de lavagem em relação ao seu crime


antecedente afirma a existência de dois regimes punitivos diversos – e
autônomos – em relação a esses crimes. Trata-se de uma autonomia
essencialmente com efeitos penais.

Por sua vez, as regras de conexão que atraíram o processo e julgamento


do crime imputado a ADIR ASSAD, MARCELO ABBUD e SÔNIA MARIZA
BRANCO para esse MM. Juízo da 7ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária
do Rio de Janeiro são instituto claramente de processo penal que em nada é
influenciado pela autonomia arguída (e claramente existente!), mas sim pelas
normas processuais penais de conexão, aplicadas ao caso.

A ALEGADA NULIDADE NO COMPARTILHAMENTO DOS ELEMENTOS


PRODUZIDOS PELA CPMI DO CACHOEIRA

FERNANDO CAVENDISH e DENISE SALVIANO também sustentam a


nulidade do compartilhamento dos elementos produzidos na CPMI do Carlinhos
Cachoeira, eis que deferido por esse MM. Juízo.

Não assiste razão aos réus.

Em primeiro lugar porque está longe de ser uma arbitrariedade desse MM.
Juízo o deferimento de juntada aos autos da prova produzida em comissão
parlamentar ou de estar fora dos seus poderes a expedição de ofício ao
Congresso Nacional. Depois, porque o ofício não confogurou uma ordem desse
MM. Juízo, mas sim uma autorização. Transcreva-se a petição do réu às fls.
2939/2940:

"Diante de tal solicitação, o D. Juízo inadvertidamente


apreciou a questão e deferiu o pedido de compartilhamento de
provas, requisitando que se oficiasse o órgão parlamentar, como
segue in verbis:

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Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL JFRJ
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Fls 4463

"Por tais razões, DEFIRO o requerimento da Autoridade


Policial, e autorizo o COMPARTILHAMENTO das provas
obtidas pela denominada "CPMI do Cachoeira", no que tange
à sociedade empresarial DELTA CONSTRUÇÕES."

Ocorre que, com todo acatamento, esse D. Juízo de primeira


instância, ao apreciar o pedido exacerbou sua esfera de
competência. (...)" (cf. fls. 2939/2940)

Ora, a simples leitura da decisão invocada pela i. defesa indica que não
houve qualquer ordem ao Congresso Nacional, mas sim autorizou-se a entrada
dessa prova nos autos e solicitou-se a mesma. Ainda que ordem houvesse, não
haveria qualquer nulidade eis que nosso Congresso, órgão de cúpula do Poder
Legislativo, tem completa capacidade de distinguir entre uma ordem legal ou
ilegal e, se acatou o pedido, simplesmente o foi por entender ele legalmente
válido e oportuno do ponto de vista da persecução penal. Aqui não há como se
confundir o Congresso Nacional com um assustado cidadão que a tudo aquiesce
diante de alguma decisão judicial.

Quanto à ausência de juntada aos autos do PIC nº 1.30.001.000680/2016-


32, o MPF reafirma nenhuma prova nele produzida foi utilizada nestes autos e
que, mesmo os fatos ali investigados diferem significativamente dos fatos ora
em investigação nessa ação penal. No mais, se reporta o MPF ao que já dito
acima, quando abordado o mesmo pedido formulado por outras defesas.

CONCLUSÃO

Quanto aos diversos questionamentos das i. defesas que entram no mérito


da presente ação penal, protesta o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por se
manifestar em momento processual oportuno, ou seja, após a instrução
processual penal.

Por todo o exposto, entende o MINISTERIO PÚBLICO FEDERAL


ausente qualquer causa para absolvição sumária dos réus na forma do Art. 397
do Código de Processo Penal nem qualquer causa que justifique o prematuro

16/17

Protocolada por Leonardo Cardoso de Freitas em 17/10/2016 14:57 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL JFRJ
Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro
Fls 4464

encerramento do processo, requer o prosseguimento do feito e, ainda, a juntada


aos autos da decisão proferida nos autos do Proc. 12023-03.2011.4.01.3500, que
teve curso perante o MM. Juízo da 11ª Vara Federal de Goiás – Operação Monte
Carlo – que deferiu o compartilhamento das interceptações telefônicas ali
produzidas.

Por fim, na forma da r. decisão de fls.4437, o MPF requer seja informado


ao BRADESCO, como solicitado por esta instituição às fls. 4431, que o período
a ser pesquisado é entre 01/2007 e 12/2012.

Rio de Janeiro, 14 de outubro de 2016.

RODRIGO TIMÓTEO C. E SILVA EDUARDO RIBEIRO EL HAGE


Procurador da República Procurador da República

LAURO COELHO JÚNIOR RENATO SILVA DE OLIVEIRA


Procurador da República Procurador da República

LEONARDO CARDOSO DE FREITAS JOSÉ AUGUSTO S. VAGOS


Procurador da República Procurador Regional da República

17/17

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JFRJ
Fls 4465

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JFRJ
Fls 4466

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JFRJ
Fls 4467

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JFRJ
Fls 4468

Documento No: 66461259-617-0-4467-2-51934 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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Fls 4469

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JFRJ
Fls 4470

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JFRJ
Fls 4471

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JFRJ
Fls 4472

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JFRJ
Fls 4473

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JFRJ
Fls 4474

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JFRJ
Fls 4475

Protocolada por FERNANDO FRAGOSO em 31/10/2016 15:21 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4476

Protocolada por FERNANDO FRAGOSO em 31/10/2016 15:21 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4477

Protocolada por FERNANDO FRAGOSO em 31/10/2016 15:21 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da 7.ª Vara Federal Criminal da Seção
JFRJ

Judiciária do Estado do Rio de Janeiro, dr. Marcelo Bretas


Fls 4478

Proc. 0057817-33.2012.4.02.5101

PAULO FERNANDO MAGALHÃES PINTO


GONÇALVES, brasileiro, divorciado, administrador de empresas,
portador da carteira de identidade n.º 07.670.967-4, emitida pelo
Detran/RJ em 13.08.2013, residente e domiciliado à rua Osório Duque
Estrada, n.º 63, casa 23, Gávea, Rio de Janeiro/RJ, vem respeitosamente
a V. Exa., por seu advogado (cf. doc. 01 – procuração anexa), com
fundamento no direito de petição estabelecido no art. 5.º, XXXIV, a, da
Constituição Federal, expor e requerer o que se segue:

1. Através de notícias de mídia, o Reqte. tomou


conhecimento de que o sr. Fernando Cavendish teria mencionado o
nome do Reqte. em depoimento prestado em procedimento investigatório
ou em processo judicial, supostamente no âmbito da Operação Saqueador
(cf. doc. 02 – impressões do site G1).
2. Ainda segundo notícias de mídia, os procedimentos
relativos à referida Operação Saqueador estariam tramitando perante este
r. Juízo. Embora o Reqte. ainda não tenha tido acesso aos autos de
quaisquer procedimentos, nem sequer saiba o número dos feitos, é a
presente para manifestar a este r. Juízo que o Reqte. está à inteira
Rio de Janeiro - Rua da Ajuda, 35, 25.º andar | Tel.: (21) 3814.3700 - Fax: (21) 3814.3701.
www.fragoso.com.br

Protocolada por FERNANDO FRAGOSO em 31/10/2016 16:42 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4479

disposição deste r. Juízo, do Ministério Público Federal e da Polícia


Federal para prestar esclarecimentos reputados necessários.
3. É a presente, ainda, para requerer que seja deferido
o fornecimento de informação quanto ao número dos procedimentos em
que o Reqte. é mencionado e que seja deferida a obtenção das peças dos
autos desses procedimentos em que o Reqte. é mencionado, de modo a
propiciar a produção de melhores esclarecimentos sobre os fatos em
apuração.
Termos em que,
P. deferimento.
Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2016.

Fernando Fragoso,
OAB/RJ 21.600

–2–

Protocolada por FERNANDO FRAGOSO em 31/10/2016 16:42 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Seção Judiciária do Rio de Janeiro
Sétima Vara Federal Criminal
Av. Venezuela, n° 134, 4° andar – Praça Mauá/RJ
Telefones: 3218-7974/7973 – Fax: 3218-7972
E-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
JFRJ
Fls 4480
CONCLUSÃO
Nesta data, faço os presentes autos conclusos ao
Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS
MM. Juiz Federal Titular da 7ª Vara Federal Criminal,
Rio de Janeiro, 7 de novembro de 2016.

Fernando Antônio Serro Pombal


Diretor de Secretaria

PROCESSO nº 0057817-33.2012.4.02.5101.

DECISÃO

Cumprido o disposto no artigo 396-A e seus parágrafos, do Código de Processo


Penal, cabe ao órgão jurisdicional, no presente momento processual, a apreciação e decisão
acerca das alegações defensivas relativas às matérias elencadas no artigo 397 do mesmo
Código, atinentes à possibilidade de absolvição sumária. As demais matérias, as quais
guardam relação direta com o mérito da causa, por necessitarem mais esclarecimentos e
suporte probatório mais robusto, deverão ser produzidas no curso da instrução do processo.
Certidões com parâmetros referentes à prescrição às fls. 4.281/4.378.
Resposta à acusação de Dionísio Janoni Tolomei, acompanhada do rol de
testemunhas, às fls. 2.571/2.605, alegando, em preliminar, a inépcia da denúncia e a falta de
justa causa, pugnando pela absolvição sumária do acusado e, quanto ao mérito, requerendo a
improcedência da pretensão punitiva.
Resposta à acusação de Cláudio Dias Abreu, acompanhada do rol de testemunhas, às
fls. 2.606/2.641, alegando, em preliminar, a nulidade das interceptações telefônicas por
ausência de juntada integral dos diálogos, inépcia da denúncia, falta de justa causa e bis in
idem, vez que foi processado e sentenciado nos autos nº 2012.011.051163-4 (5ª Vara Criminal
de Brasília), requerendo sua absolvição sumária por atipicidade das condutas e, quanto ao
mérito, pugnou pela improcedência da pretensão punitiva.
Resposta à acusação de Cláudia Maria de Andrade Salgado, acompanhada do rol de
testemunhas e documentos, às fls. 2.646/2.675, alegando, em preliminar, a inépcia da
denúncia e falta de justa causa e requerendo a absolvição sumária da acusada por atipicidade
das condutas imputadas e, no mérito, pugnou pela improcedência da pretensão punitiva.
Resposta à acusação de Carlos Augusto de Almeida Ramos às fls. 2.815/2.842,
acompanhada do rol de testemunhas, alegando, em preliminar, a nulidade das interceptações

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


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Fls 4481
telefônicas por ausência de juntada das decisões autorizadoras e das provas emprestadas,
inépcia da denúncia e falta de justa causa, requerendo a absolvição sumária por atipicidade do
delito de pertinência à organização criminosa e, quanto ao mérito propriamente dito, pugnou
pela improcedência da pretensão punitiva.
Resposta à acusação de Adir Assad, acompanhada do rol de testemunhas, às fls.
2.843/2.876, alegando, em preliminar, ausência de documentos essenciais, incompetência
absoluta do juízo, litispendência, vez que foi processado e sentenciado nos autos nº 5012331-
04.2015.404.7000 (Operação Lava Jato da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR), inépcia da
denúncia e falta de justa causa e, no mérito, pugnou pela improcedência da pretensão punitiva.
Resposta à acusação de Marcello José Abbud, acompanhada do rol de testemunhas,
às fls. 2.877/2.2.904, alegando, em preliminar, ausência de documentos essenciais,
incompetência absoluta do juízo, inépcia da denúncia e falta de justa causa e, no mérito,
pugnou pela improcedência da pretensão punitiva.
Resposta à acusação de Fernando Antônio Cavendish Soares, acompanhada do rol de
testemunhas, às fls. 2.920/2.979, alegando, em preliminar, nulidade do processo por ausência
de juntada das decisões autorizadoras das interceptações telefônicas, por violação do princípio
do juiz natural, por compartilhamento indevido de provas oriundas da CPMI do Cachoeira por
este juízo, por ausência de documentos essenciais, inépcia da denúncia e falta de justa causa,
absolvição sumária por atipicidade do crime de formação de quadrilha, lavagem de capitais e,
no mérito, pugnou pela improcedência da pretensão punitiva.
Resposta à acusação de Geraldo Emídio Alves, acompanhada do rol de testemunhas,
às fls. 2.999/3.024, alegando, em preliminar, a inépcia da denúncia, requerendo a absolvição
sumária por atipicidade do delito de pertinência à organização criminosa.
Resposta à acusação de Amauri Pontalti, acompanhada do rol de testemunhas, às fls.
3.025/3.029, alegando a inépcia da denúncia e requerendo a absolvição sumária do acusado.
Fls. 3.030, decisão que autorizou o compartilhamento das provas produzidas nesta
ação penal com o IPL nº 50/2016.
Resposta à acusação de Humberto Soares de Mello, acompanhada do rol de
testemunhas e procuração, às fls.3.195/3221, alegando, em preliminar a inépcia da denúncia e
falta de justa causa e requerendo a absolvição sumária do acusado.
Resposta à acusação de Sônia Mariza Branco, acompanhada do rol de testemunhas e
procuração, às fls.3.231/3.250, alegando a incompetência absoluta do juízo e a inépcia da
inicial.
Resposta à acusação de Rodrigo Moral Dall Agnol, acompanhada do rol de
testemunhas, às fls. 3.251/3.277, alegando, em preliminar a inépcia da denúncia e falta de

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Fls 4482
justa causa para a ação penal, pugnando pela concessão de habeas corpus ex officio e, no
mérito, requerendo a absolvição do acusado.
Resposta à acusação de Denize Salviano, acompanhada do rol de testemunhas, às
fls.3.278/3.287, alegando, em preliminar a inépcia da denúncia e falta de justa causa, a
nulidade das provas emprestadas e, quanto ao mérito, requerendo a improcedência da ação
penal.
Resposta à acusação de Marília Pinto Ribeiro, acompanhada do rol de testemunhas,
às fls. 3.288/3.329, alegando, em preliminar a inépcia da inicial e falta de justa causa,
requerendo a absolvição sumária da acusada por atipicidades das condutas imputadas. Por
fim, requer acesso aos processos vinculados que elenca.
Resposta à acusação de André Machado Ferreira, acompanhada do rol de
testemunhas, às fls.3.333/3.377, alegando, em preliminar a nulidade do processo atinente á
prova ilícita e falhas procedimentais, a inépcia da denúncia e ausência de justa causa,
requerendo a absolvição sumária do acusado por atipicidade das condutas e por ausência de
elemento subjetivo.
Resposta à acusação de Luiz Henrique Cunha Carneiro, acompanhada do rol de
testemunhas, procuração e documentos, às fls. 3.378/3.459, alegando, em preliminar a
nulidade do processo por juntada de provas ilícitas e falhas procedimentais, a inépcia da
denúncia e ausência de justa causa, requerendo a absolvição sumária do acusado por
atipicidade das condutas e por ausência de elemento subjetivo.
Resposta à acusação de Heraldo Puccini Neto, acompanhada do rol de testemunhas,
às fls.3.460/3.570, alegando, em preliminar a ausência de juntada de documentos essenciais, a
inépcia da denúncia, ausência de justa causa, requerendo a absolvição sumária do acusado por
atipicidade das condutas e por ausência de elemento subjetivo.
Resposta à acusação de Geovani Pereira da Silva, acompanhada do rol de
testemunhas e documentos, às fls.3.602/3.604, alegando a inépcia da denúncia e requerendo a
absolvição sumária do acusado.
Resposta à acusação de Carlos Roberto Duque Pacheco, acompanhada do rol da
procuração, às fls. 3.864//3.905, alegando, em preliminar nulidade do processo por ausência
de juntada de documentos essenciais, os quais foram mencionados pelo MPF denúncia, a
inépcia da inicial e ausência de justa causa, pugnando pela juntada integral dos autos da
medida cautelar de interceptação telefônica mencionada às fls. 04/91 do apenso 1 e , no
mérito, pugnando pela improcedência da pretensão punitiva.
Resposta à acusação de Sandra Maria Branco Málago, acompanhada do rol de
testemunhas e procuração, às fls.3.920/3.935, alegando, em preliminar a incompetência
absoluta do juízo, inépcia da denúncia, no mérito nega os fatos imputados na peça acusatória.

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Resposta à acusação de Paulo Meríade Duarte, acompanhada do rol de testemunhas,
às fls.3.957/4.027, alegando, em preliminar, a inépcia da inicial e ausência de justa causa e
requerendo, quanto ao mérito, a absolvição sumária do acusado por atipicidade das condutas e
improcedência da acusação.
Resposta à acusação de Aluízio Alves de Souza, acompanhada do rol de
testemunhas, às fls. 4.036, alegando, em preliminar a inépcia da denúncia e falta de justa
causa e, quanto ao mérito, requerendo a absolvição sumária do acusado por atipicidade das
condutas e a improcedência da acusação.
Resposta à acusação de Adalberto Palhinhas, acompanhada do rol de testemunhas e
documentos, às fls.4.089/4.280, alegando, em preliminar, a ausência de juntada de
documentos essenciais mencionados pelo MPF denúncia e pugnando pela sua juntada integral
ao processo, a incompetência absoluta do juízo, a inépcia da inicial e, no mérito, pugnando
pela improcedência da pretensão punitiva.
Manifestação do Ministério Público Federal às fls. 4.448/4.464.
Processo em ordem. Decido.
Inicialmente, rejeito as alegações das defesas acerca da incompetência absoluta do
juízo para processamento e julgamento do feito.
Os argumentos apresentados pelas defesas de que os delitos de lavagem teriam se
consumado no Estado de São Paulo para justificar o declínio do feito para a Seção Judiciária
de São Paulo não se sustentam.
No caso dos autos, torna-se relevante para a fixação da competência, o fato de a
empresa DELTA Construções encontrar-se sediada no Estado do Rio de Janeiro, uma vez que
teria sido esse o local de onde todo o esquema criminoso teria sido articulado e executado.
Note-se que em sua peça acusatória, o órgão ministerial descreve que as condutas
delituosas girariam em torno da matriz e de suas administrações descentralizadas/centro de
custo/diretorias, espraiadas por diversas unidades da federação, e das empresas “fantasmas”.
Essa a organização criminosa seria, em tese, chefiada pelo acusado Fernando Antônio
Cavendish Soares, Diretor Executivo da empresa DELTA à época dos fatos. Descreve, ainda,
o órgão de acusação que o chefe da organização teria agido, em comunhão de desígnios com
os demais executivos da matriz da empreiteira localizada neste Estado.
De todo o apurado até o momento na Operação Saqueador há diversos elementos que
apontam para o envolvimento das filiais da DELTA na prática dos delitos, bem como de
empresas de “fachada” dos denunciados Adir Assad, Marcello Abbud e Carlos Augusto de
Almeida Ramos (Carlinhos Cachoeira), por meio das quais dinheiro desviado teria sido
lavado. Contudo, o fato de terem ocorrido crimes em outros Estados não justifica o declínio
da competência, nem mesmo desmembramento do feito, ainda que nestes locais se cogite da

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Fls 4484
prática de condutas criminosas - frise-se -, uma vez que o esquema criminoso teria sido
articulado e executado a partir do Rio de Janeiro. Há portanto, clara relação de conexidade
entre os vários fatos descritos na denúncia.
Além disso, a acusação menciona que a DELTA Construções no período entre 2007
e 2012 teve cerca de 96% de seu faturamento oriundo de verbas públicas e que teria se
utilizado de 116 centros de custos vinculados a escritórios regionais e obras em todo território
nacional para repasse de verbas ilícitas a 18 empresas de “fachada”, tendo desviado no
período a vultosa quantia de R$ 370.400.702,17.
Ora, seria um rematado absurdo, que violaria inclusive a economia processual, o
declínio da competência para a localidade em que praticado cada fato criminoso. Nem mesmo
o fato das lavagens de dinheiro terem ocorrido, em tese, em outros Estados justificaria o
declínio ou desmembramento do feito, pois a maioria das empresas envolvidas no esquema
criminosos aparentemente são empresas de “fachada”, ou seja, sequer existiriam fora do papel
(a título de exemplo, leia-se a Informação de fls. 212/250 dos autos nº 0802315-
42.2013.4.02.5101).
Portanto, os elementos obtidos na investigação levam à conclusão, ainda preliminar,
de que toda a articulação criminosa, além da lavagem, ocorreu a partir dessa cidade, local em
que a DELTA Construções possui sua sede, impondo-se a rejeição da alegação de
incompetência do Juízo.

Rejeito, ainda, as alegações das defesas quanto à litispendência, coisa julgada e/ou
bis in idem, uma vez que a presente ação penal cuida, em tese, de novos delitos imputados aos
agentes pelo órgão de acusação, cuja denúncia imputa aos referidos acusados a prática dos
crimes de tipificados no artigo 288 do Código Penal (redação original) e artigo 1º, incisos V e
VII, com a causa de aumento do §4º, da Lei nº 9.613/98 (redação original).
No caso dos presentes autos, as imputações dizem respeito aos crimes de formação
de quadrilha e de lavagem de dinheiro envolvendo a empresa DELTA Construções S/A, de
maneira que, em princípio, não se tratam dos mesmos delitos imputados aos acusados Cláudio
Dias de Abreu, Carlos Augusto de Almeida Ramos, Geovani Pereira da Silva, Adir Assad e
Marcelo Abbud, figuras conhecidas pelo reiterado envolvimento com crimes de lavagem de
dinheiro. Além disso, de acordo com a jurisprudência dos tribunais superiores, o crime de
quadrilha, de natureza permanente, tem sua permanência cessada com o recebimento da
denúncia. Não obstante, é possível que o agente persevere em sua sanha delituosa, praticando
novos crimes de quadrilha, mesmo depois de denunciado pelo crime de quadrilha.
Tal hipótese não configura bis in idem, consoante jurisprudência remansosa dos
tribunais superiores, a exemplo do seguinte julgado:

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2. Conquanto a formação de quadrilha seja crime permanente, tem-se por cessada a
sua permanência com o recebimento da denúncia. Assim, é possível que o agente seja
novamente denunciado ou até mesmo preso em flagrante, como in casu, se persistir na
mesma atividade criminosa sem que isso configure dupla imputação pelo mesmo fato.
O que se vê nessas hipóteses é a existência de outro fato e, consequentemente, de novo
crime que não poderá, por óbvio, ser compreendido na acusação anterior. (STJ HC nº
123763/RJ, 5ª Turma Especializada, Relator Ministro Napoleão Nunes Maia Filho,
DJ: 03.09.2006).

Dito isso, rejeito as alegações de nulidade das interceptações telefônicas


determinadas nas Operações Monte Carlo e Vegas por violação do Princípio do Juiz Natural.
A declaração de nulidade das interceptações na forma pretendida pela defesa de
Fernando Cavendish, baseada em suposta denúncia anônima e por ter sido proferida por juiz
incompetente, não merece guarida, pois não cabe a esse Juízo rever atos judiciais proferidos
e/ou praticados por outras autoridades em feitos estranhos a sua competência.
No ponto, devo consignar que a situação dos presentes autos é absolutamente
diferente da suscitada por essa defesa, envolvendo o ex-senador Demóstenes Torres (STJ HC
nº 307.152/GO), uma vez que nenhum dos denunciados nessa ação penal possui ou possuía
foro por prerrogativa de função à época dos fatos. Note-se que na decisão proferida no RHC
nº 135683 adiante transcrita, a 2ª Turma do STF invalidou as interceptações telefônicas
realizadas no âmbito das Operações Vegas e Monte Carlo que serviram de base à denúncia da
ação penal movida em face do ex-senador, pois à época dos fatos Demóstenes Torres era
Senador da República, portanto, detentor de foro por prerrogativa de função. Na hipótese, as
interceptações exigiam autorização do STF, o que não foi observado pelo juiz monocrático
daquele caso. Como se vê, trata-se de questão de cunho personalíssimo, que não deve ser
aplicado com generalidade.
Confira-se a decisão do E. STF:
Decisão: A Turma, por votação unânime, deu parcial provimento ao recurso e
concedeu a ordem de habeas corpus para invalidar as interceptações
telefônicas relacionadas ao recorrente nas operações Vegas e Monte Carlo,
realizadas em primeiro grau, bem como as provas diretamente delas
derivadas, determinando-se, por consequência, seu desentranhamento dos
autos da ação penal à qual ele responde perante o Tribunal de Justiça do
Estado de Goiás, a quem compete avaliar se remanesce justa causa para o
prosseguimento do feito, a partir de eventual constatação de outras provas
autônomas suficientes ao embasamento da acusação, uma vez que a via
estreita habeas corpus, na linha de precedentes, não permite revolver o acervo
fático-probatório para melhor se reanalisar essa questão (v.g. RHC nº
117.964/RJ, Primeira Turma, de relatoria do Ministro Dias Toffoli, DJe de
10/3/14), nos termos do voto do Relator. Falaram: pelo recorrente, o Dr.
Antônio Carlos de Almeida Castro, e pelo Ministério Público Federal, a Dra.

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Fls 4486
Ela Wiecko. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma,
25.10.2016.

Por outro lado, verifico que algumas defesas alegam nulidade na utilização das
provas colhidas nas Operações Monte Carlo e Vegas na instrução da presente ação penal. Em
suas alegações sustentam que não foram juntadas a integralidade dos diálogos captados nas
interceptações teriam e que as decisões autorizadoras não constam nos autos, dentre outros.
Como dito alhures, não vislumbro a existência de nulidade das interceptações
telefônicas, mesmo porque até a presente data não há notícia nos autos de que as
interceptações tenham sido invalidadas seja pelo juízo que as deferiu, seja por instância
superior. Não obstante, a ausência de juntada dos diálogos aos autos constitui irregularidade a
ser sanada.
De fato, não apenas os diálogos produzidos nas operações como também os contratos
fraudulentos, as notas fiscais “frias” e outros elementos que constituam elementos de prova
dos delitos praticados, que tenham sido utilizados pelo órgão ministerial para a formação de
sua convicção na presente ação penal (Operação Saqueador) devem instruir os autos.
Entendo que a alegação do órgão ministerial, de que seria juridicamente impossível a
juntada de todas as decisões de deferimento e prorrogação das interceptações, porque
envolveria diversos réus e envolveria rediscussão acerca das interceptações na presente ação
não merece acolhida.
Em consulta ao sítio eletrônico do TRF da 1ª Região verifico que no habeas corpus
nº 0032570-54.2012.4.01.0000, mencionado pela defesa do acusado Fernando Cavendish, se
encontra baixado definitivamente. Nesse processo foi concedida a ordem para que o Juízo da
11ª Vara Federal de Goiás requisitasse das operadoras a integralidade dos diálogos
interceptados na Operação Monte Carlo.
Devo consignar que, na hipótese de alguma dessas provas vir a ser considerada ilegal
pelo juízo competente, tal fato não enseja por si só a nulidade dos presentes autos, mas apenas
no que toca à prova declarada nula, se for o caso, cabendo então ao órgão de acusação
comprovar as imputações por meio de outras provas carreadas e/ou produzidas nos autos se
for o caso. Repito, tal situação não foi ainda concretizada.
Assim, considerando que todas as provas carreadas aos autos pela acusação, bem
como aquelas aqui produzidas, devem ser submetidas ao contraditório a fim de que os
acusados exerçam livremente seu direito constitucional à ampla defesa, hei por bem
determinar a juntada aos autos dos diálogos das interceptações requeridas, com exceção
dos trechos que envolvem investigados com prerrogativa de função.

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Fls 4487
Por outro lado, a alegação de nulidade do compartilhamento de provas da CPMI
do Cachoeira por violação do artigo 564, I, do Código de Processo Penal deve ser rejeitada
(decisão de fls. 43/46 do IPL nº 409/2012 - processo nº 0506170-97.2016.4.02.5101).
Na verdade, o que observa no caso concreto é que o acesso à base de dados da CPMI
do Cachoeira foi autorizada pela própria comissão, sendo os elementos colhidos
encaminhados ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal a fim de dar prosseguimento
e tratamento próprio às investigações (fls. 50/60 dos autos nº 0802315-42.2013.4.02.5101).
O compartilhamento de provas, como levado a efeito nesse autos, encontra amparo
em farta jurisprudência pátria, inclusive no âmbito do Supremo Tribunal Federal e do
Superior Tribunal de Justiça.
Nesse sentido, confira-se o seguinte precedente:

“[...] QUARTA PRELIMINAR. PROVA EMPRESTADA. CASO "BANESTADO".


AUTORIZAÇÃO DE COMPARTILHAMENTO TANTO PELA COMISSÃO
PARLAMENTAR MISTA DE INQUÉRITO COMO PELO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. LEGALIDADE. O acesso à base de dados da CPMI do Banestado fora
autorizado pela CPMI dos Correios. Não bastasse isso, o Presidente do Supremo
Tribunal Federal deferiu o compartilhamento de todas as informações obtidas pela
CPMI dos Correios para análise em conjunto com os dados constantes dos presentes
autos. Não procede, portanto, a alegação de ilegalidade da prova emprestada do caso
Banestado.” (STF - INQ 2245/MG, Relator: MINISTRO JOAQUIM BARBOSA).

Lado outro, rejeito as alegações genéricas de nulidade por ausência de juntada


dos processos e documentos mencionados pelo MPF na peça acusatória. Com efeito,
algumas defesas sustentam que não tiveram acesso à plenitude de documentos e processos
mencionados na peça acusatória e que o MPF teria disponibilizado apenas trechos
selecionados e peças aleatórias.
Entendo que não se faz necessário a juntada integral de todos os processos,
procedimentos e inquéritos mencionados na peça acusatória, sobretudo quando aqueles feitos
disserem respeito fatos delituosos que não são objeto da ação penal, aqueles que tramitaram
perante autoridades não penais e aqueles não interfiram diretamente na presente ação penal.
Na verdade, cabe ao órgão de acusação comprovar a integralidade das imputações,
podendo fazê-lo com a propositura do libelo acusatório e ao longo da instrução processual,
por exemplo, por meio de prova testemunhal e pericial. Dito de outra maneira, não basta
apenas à acusação imputar a prática de delitos, deve-se comprovar efetivamente a autoria e a
materialidade, porquanto a dúvida opera em favor do acusado. Somente a título de exemplo,
imagine a hipótese de um réu processado e condenado por improbidade administrativa, podem
as provas produzidas naquela ação condená-lo de plano na seara criminal? Logicamente que

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Fls 4488
não, pois as provas produzidas em outras esferas quando emprestadas ao processo penal se
submetem a novo contraditório e ampla defesa perante o juízo criminal.
Além disso, a juntada integral de todos os processos mencionados na peça acusatória
geraria verdadeiro tumulto processual e retardaria desnecessariamente a tramitação do feito.
Mais ainda, algumas das defesas se limitaram a pugnar pela juntada de todos os processos
mencionados pela acusação, sem fundamentar e especificar qual ou quais os processos cuja
juntada considera essenciais, além requerer a suspensão da ação penal até a juntada dos
mesmos. A falta de delimitação do requerimento inviabiliza o deferimento do pleito, razão
pela qual indefiro os requerimentos não especificados pelas defesas.

Por outro lado, as defesas de Adir Assad, Marcelo Abbud e Fernando Cavendish
alegaram que não tiveram acesso aos autos nº 0506152-76.2016.4.02.5101 (colaboração
premiada de executivos da ANDRADE GUTIERREZ S/A). Ocorre que os referidos autos,
assim como os outros mencionados na denúncia, em trâmite neste juízo, encontram-se desde
a propositura desta ação penal à disposição dos acusados, cabendo-lhes peticionar a fim de
obterem acesso aos autos pertinentes.
Tenho por superado o requerimento de juntada da colaboração do ex-senador
Delcídio Amaral, uma vez que o STF determinou o levantamento de sigilo da colaboração do
ex-senador, tratando-se de documento público e já juntados aos presentes autos.
Devo repisar que os processos são, em regra, públicos, de maneira que podem e
devem as defesas ter acesso a eles para fim de embasar ou aprofundar suas teses, devendo
para tal formular requerimentos nos autos próprios, com exceção daqueles sigilosos e dos que
possuam diligências em andamento (Súmula Vinculante 14), não estando na dependência de
qualquer ordem deste Juízo para tal.

Por outro lado, o requerimento de juntada do PIC no. 1.30.001.000680/2016-32 deve


ser indeferido, pois se trata de procedimento cujas diligências se encontram em andamento,
portanto resguardadas pelo segredo de justiça em face de terceiros. Não é demais consignar
que há apenas menção na denúncia da existência desse procedimento, não havendo referência
a elemento de prova nele produzido que repercuta nos presentes autos, até mesmo porque,
suas diligências se encontram em andamento até o presente momento, frise-se.

Afasto as alegações do enquadramento indevidos das condutas imputadas aos


denunciados, porquanto, a alegação de atipicidade do delito por ausência de previsão legal
para o crime organização criminosa não se adéqua ao caso dos autos, tendo em vista que o

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Fls 4489
MPF imputou aos denunciados a prática do delito de quadrilha do artigo 288 do Código Penal
(redação original).

As demais alegações das defesas, por tangenciarem o mérito, deverão ser analisadas
ao longo da instrução processual em que realiza uma análise aprofundada dos fatos delituosos.
No recebimento de denúncias há mero juízo de delibação, cabendo ao órgão
jurisdicional apenas examinar a peça acusatória no que tange ao preenchimento dos requisitos
do artigo 41 do Código de Processo Penal, bem como verificar se há algum motivo para
rejeitá-la, na forma do artigo 395, ou para absolver sumariamente o acusado, na forma do
artigo 397, ambos do mesmo diploma legal.
Desse modo, é impróprio exigir-se, até para não comprometer a imparcialidade que
se espera do órgão julgador, uma análise aprofundada da procedência da pretensão punitiva.
Analisando a exordial à luz das alegações das defesas, observo inexistirem causas
para a rejeição da denúncia, vez que os fatos criminosos e suas circunstâncias foram
expostos com clareza, bem como constaram nos autos as qualificações dos denunciados e a
classificação dos crimes imputados, o que atende os pressupostos contidos no artigo 41 do
CPP e afasta a incidência do inciso I do artigo 395 do CPP. A presença dos pressupostos
processuais e condições da ação penal repele a ocorrência do disposto no inciso II do mesmo
artigo.
Verifico, ainda, estarem fartamente delineadas a autoria e a materialidade dos crimes
que, em tese, teriam sido cometidos pelos acusados, o que se afere a partir da leitura da peça
acusatória que descreve os fatos, a conduta de cada denunciado, além do teor da
documentação que instrui os autos, razão pela qual considero haver justa causa para o
prosseguimento da ação penal, rechaçando a aplicação do inciso III do mencionado artigo.
Portanto, as teses das defesas que sustentam que as condutas dos acusados não foram
individualizadas na denúncia não merecem guarida.
Não avisto a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato (artigo
397, I, do CPP) ou da culpabilidade do agente (artigo 397, II, do CPP). Constato, ainda, que
os fatos descritos na denúncia se ajustam, ao menos abstratamente, aos tipos penais atribuídos
à conduta da acusada, afastando a incidência do inciso III do artigo 397 do CPP.
Não vislumbro nos autos, até agora, nenhuma causa de extinção da punibilidade
do agente (artigo 397, IV, CPP). Deste modo, conforme já decidido às fls. 14/29, afiguram-se
presentes os mínimos elementos acerca da existência do fato e indícios de autoria, necessários
à identificação da justa causa.
Verifico, por fim, que a peça acusatória e os elementos de prova que a instruem
possibilitam a ampla defesa e o contraditório, razão pela qual considero as alegações das

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Fls 4490
defesas a respeito do acesso aos autos integrais do procedimento investigatório infundadas,
além de genéricas, até mesmo porque esses autos se encontram acautelados neste Juízo
conforme certidão de fl. 249.
Ante o exposto, não tendo sido demonstrada a existência das hipóteses previstas no
artigo 397 do CPP, designo Audiência de Instrução e Julgamento (AIJ), ocasião em que
serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, nos dias:
1- Dia 13/02/2017, às 13h00min para oitiva de Tácio Muzzi (DPF) e Sérgio Ricardo
Perrone Poerner (Perito PF).
2 - Dia 14/02/2017, às 13h00min para oitiva de Denilson Pelegrino Pereira (Escrivão
PF) por videoconferência com a Central de Videoconferência do Distrito Federal e
oitiva presencial das testemunhas Delcídio do Amaral Gomez e Rubmaier Ferreira de
Carvalho.
3 - Dia 15/02/2017, às 9h00min para oitiva de Biagio Tshege, Waldemar Salvador
Filho e Ademir de Jesus Brasileiro por videoconferência com a Seção Judiciária de
São Paulo e, na mesma data, às 13h, para oitiva presencial de Rogério Nora de Sá,
Flávio David Barra e Clóvis Renato Numa Peixoto Primo.
4 - Dia 16/02/2017, às 13h00min para oitiva de Donizete Luiz da Fonseca por
videoconferência com a Subseção Judiciária de Itajaí/SC.
Expeçam-se cartas precatórias às Seções e Subseções Judiciárias abaixo descritas
para oitiva das testemunhas de acusação por videoconferência, informando que foi realizado o
agendamento prévio:
1) Seção Judiciária do Distrito Federal para oitiva da testemunha arrolada pela
acusação Denilson Pelegrino Pereira (escrivão da PF) no dia 14/02/2017, às 13h;

2) Seção Judiciária de São Paulo para oitiva testemunhas arroladas pela acusação
Biagio Tshege, Waldemar Salvador Filho e Ademir de Jesus Brasileiro no dia
15/02/2017,às 9h00min;

3) Subseção Judiciária de Itajaí/SC para oitiva da testemunha arrolada pela


acusação Donizete Luiz da Fonseca (APF) no dia 16/02/2017, às 13h;
Intimem-se/Requisitem-se.
Por ocasião da intimação, ficam cientes os acusados e as defesas de que todas as
provas serão produzidas durante a AIJ (artigo 400 e seguintes do CPP).

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Seção Judiciária do Rio de Janeiro
Sétima Vara Federal Criminal
Av. Venezuela, n° 134, 4° andar – Praça Mauá/RJ
Telefones: 3218-7974/7973 – Fax: 3218-7972
E-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
JFRJ
Fls 4491
Considerando o deferimento da tramitação eletrônica dos autos pela Corregedoria do
Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Despacho nº TRF2-DES-2015/19617), esclareço
que, para visualização das peças, os interessados deverão realizar seu cadastro no site da
Justiça Federal e, quanto aos autos sigilosos, deverão requerer o acesso por petição com
referência aos mesmos, informando o número do seu CPF para acesso.
As análises pretendidas por Adir Assad, Marcello José Abbud, Sandra Maria Branco
Malago e Sônia Mariza Branco não dependem da realização de perícia judicial. Os relatórios
apresentados pelo MPF são elaborados por órgãos oficias e as defesas não apontaram
qualquer vício ou impropriedade, motivo pela qual não entendo necessária a designação de
perito oficial. Ademais, podem também as defesas apresentar pareceres técnicos sponte
propria.
Quanto à perícia de informática requerida por Luiz Henrique da Cunha Carneiro, já
foi determinada à autoridade policial a sua realização, nos autos do procedimento nº 0802315-
42.2013.4.02.5101, devendo ser reiterado o ofício de fl. 3.629 daqueles autos.
Defiro a juntada de documentos suplementares considerados necessários desde que
apresentados em Secretaria até 10 (dez) dias antes da audiência ora designada. Os advogados
da defesa, que ainda não o fizeram, deverão também regularizar sua representação processual,
mediante juntada da procuração, até a data da audiência designada.
Providencie a defesa de Geovani Pereira da Silva a juntada da resposta à acusação e
da procuração originais, tendo em vista que aquela juntada aos autos trata-se de fac-símile.
À Secretaria para que oficie para vinda aos autos dos diálogos das interceptações
telefônicas referentes às Operações Monte Carlo e Vegas, exceto na parte que trata de
investigado com foro com prerrogativa de função. Com a vinda documentos aos autos, o Juízo
abrirá vista às defesas.
Fls. 4.478/4.479, indefiro. Os fatos mencionados pelo requerente não dizem respeito
aos presentes autos. Desentranhe-se.
Publique-se. Ciência ao Ministério Público Federal.

Rio de Janeiro, 7 de novembro de 2016 .

(as si n ad o e le tro nic a me n te)


MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


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Fls 4492

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Fls 4493

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL

JFRJ
Fls 4498

Processo n.º 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)

CERTIDÃO

Certifico que o(a) decisão de fls. 4480/4491 foi


disponibilizado(a) no dia 09/11/2016, e foi publicado(a) no
DJF da 2ª Região do dia 10/11/2016, às fls. 1080/1088.

Do que para constar, lavro a presente.

Rio de Janeiro, 11 de novembro de 2016.

Assinado Eletronicamente
NATHALIA RODRIGUES RABELO
TÉCNICO(A) JUDICIÁRIO(A)
Matrícula 18112

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a NATHALIA RODRIGUES RABELO.


Documento No: 66461259-623-0-4498-1-36898 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
AQP1NO
ADVOGADOS

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(ÍZA) FEDERAL DA 7 VARA CRIMINAL


JFRJ
DO RIO DE JANEIRO/RJ Fls 4499

Autos n2 0057817-33.2012.4.02.5101(2012.51.01.057817-1)
Autor: Ministério Público Federal
Réu: Cláudio Dias de Abreu

Cláudio Dias de Abreu, já qualificado nos autos em epígrafe, vem,


respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio dos seus advogados infra firmados,
requerer a apreciação do pedido constante às fis. 4029/4035.

Nestes Termos,
Pede Deferimento.
De Brasília/DF para o Rio de Janeiro/RJ, em 14 de novembro de 2016.

FABRíCI DE A
OAB/DF n2 18.486 "-J

EDUARDO
[ii

613201.6757 1 aquinoabricio@igíombr
SHN QUADRA 02 - BLOCO F - ED. EXECUTIVE OFFCE TOWER - SALAS 1316/1317 - CEP 70.702-000 - BRASÍLIA/DF.

Protocolada por AUGUSTO GOMES PEREIRA em 14/11/2016 11:30 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
BOTTARI E OLIVEIRA
ADVOGADOS

EXMº SR. JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇAO

JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO - RJ


JFRJ
Fls 4500

Proc. nº 0057817-33.2012.4.02.5101

CARLOS ROBERTO DUQUE PACHECO, nos autos da ação

penal em epígrafe, vem, por seus advogados, no prazo legal (intimação por

publicação no DJ-e de 10/11/2016), respeitosamente, opor

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

à r. decisão de fls. 4.480/4.491, fazendo-o com fulcro no art. 619 do Código de

Processo Penal, pelos motivos a seguir expostos:

Conquanto respeitável e bem lançado, o d. decisório

embargado se omitiu no tocante a um fundamental aspecto da questão sub judice,

que foi proposto na resposta escrita do embargante e abordado na fundamentação

do decisum, mas deixou de ser resolvido no respectivo dispositivo.

Com efeito, apreciando o requerimento do embargante de que

fossem juntas aos presentes autos as decisões que deferiram as interceptações

telefônicas e que autorizaram as suas prorrogações, pedido que fora objeto de

impugnação pelo MPF, assim disse esse r. Juízo:

RUA GENERAL VENÂNCIO FLORES, Nº 305 – GRUPO 806 – CEP 22.441-090 – LEBLON – RIO DE
JANEIRO – BRASIL
FONES: (21) 2559-9848 e 2259-8804 – FAX: (21) 2294-0459
boadv@boadv.com.br

Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 14/11/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
BOTTARI E OLIVEIRA
ADVOGADOS

"Entendo que a alegação do órgão ministerial, de que seria


JFRJ
juridicamente impossível a juntada de todas as decisões de Fls 4501
deferimento e prorrogação das interceptações, porque envolveria

diversos réus e envolveria rediscussão acerca das interceptações na

presente ação penal não merece acolhida." (o grifo é do original)

Embora rejeitando a impugnação ministerial e assim (ao

menos implicitamente) anuindo à pretensão do embargante, o dispositivo do d.

decisum embargado deixou, porém, de decidir às expressas sobre tal pleito

defensivo, cuidando apenas da requisição de cópias de diálogos ("áudios") das

interceptações, anteriormente deferida1, e que constitui tema diverso do que ora

aqui se trata.

Caracterizada a omissão, o embargante pede que os presentes

embargos declaratórios sejam conhecidos e providos, pronunciando-se esse r.

Juízo, explicitamente, sobre o ponto acima indicado.

Nestes termos,

Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2016.

ILCELENE BOTTARI LUIZ CARLOS MARANHÃO


OAB/RJ 51.081 OAB/RJ 92.586

1
v. fls. 4.486, in fine

RUA GENERAL VENÂNCIO FLORES, Nº 305 – GRUPO 806 – CEP 22.441-090 – LEBLON – RIO DE
JANEIRO – BRASIL
FONES: (21) 2559-9848 e 2259-8804 – FAX: (21) 2294-0459
boadv@boadv.com.br

Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 14/11/2016 16:29 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4502

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 14/11/2016 15:17 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4503

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 14/11/2016 15:17 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4504

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 14/11/2016 15:17 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4505

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 14/11/2016 15:17 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4506

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 14/11/2016 15:17 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4507

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 14/11/2016 15:17 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 07ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA JFRJ
Fls 4508
SEÇÃO JUDICIÁRIA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Processos nº 0509567-67.2016.4.02.5101, 0509565-97.2016.4.02.5101, 0507582-


63.2016.4.02.5101, 0057817-33.2012.4.02.5101, 0506530-32.2016.4.02.5101, 0506972-
95.2016.4.02.5101, 0507551-43.2016.4.02.5101, 0506602-19.2016.4.02.5101, 0506973-
80.2016.4.02.5101, 0506980-72.2016.4.02.5101 e 0509505-27.2016.4.02.5101.

Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, devidamente qualificado no


processo em epígrafe, vem respeitosamente a Vossa Excelência, por intermédio de um de
seus advogados e com fundamento no artigo 7º, inciso XIV da Lei nº 8.906/19941 e no
verbete nº 14 da súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal2, requerer vista e
extração de cópia integral dos autos, em especial do conteúdo ainda sob sigilo, acostado
às folhas 234/1295 e 1298/1525, bem como vinculação dos signatários aos processos
eletrônicos em referência.

1 Art. 7º. São direitos do advogado:


XIV. Examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de inquérito,
findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos;

2 “É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já
documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária,
digam respeito ao exercício do direito de defesa.”

Protocolada por DANILO TAVARES PAIVA em 17/11/2016 16:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Por oportuno, e atendendo ao despacho proferido à folha 1.815, são JFRJ
Fls 4509
juntados nesta oportunidade os instrumentos particulares de procuração e
substabelecimento, a fim de que surtam seus devidos e legais efeitos.

Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2016.

Fernanda Freixinho Daniel Raizman


OAB/RJ 97.617 OAB/RJ 171.898

Danilo Tavares Paiva


OAB/RJ 175.244

Protocolada por DANILO TAVARES PAIVA em 17/11/2016 16:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4510

PROCURAÇÃO

Por este instrumento particular de procuração, Carlos Emanuel de Carvalho


Miranda, brasileiro, ^f/^^^é^^ , g^À^^^T^ . portador do documento de
identidade expedido por / jf^^ . inscrito no CPF sob o n°
^ 3 Syioiy^^H com endereço /í^^^€^ AçAe/JdC^ 2i9i,J^t
constitui como seus advogados a Dra. Fernanda Freixinho, inscrita na Ordem dos
Advogados do Brasil - Seccional do Estado do Rio de Janeiro sob o número 97.617 e o Dr.
Daniel Raizman, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional do Estado do Rio
de Janeiro sob o número 171.898, ambos com escritório na Rua Visconde de Inhaúma, n" 77,
3° andar. Centro - Rio de Janeiro/RJ, CEP: 20.091-007, telefone (21) 2220-0400, aos quais
outorga os poderes da cláusula adjudicia et extra, em especial para representá-lo nos autos do
processos n^s 0509567-67.2016.4.02.5101, 0509565-97.2016.4.02.5101, 0507582-
63.2016.4.02.5101, 0057817-33.2012.4.02.5101, 0506530-32.2016.4.02.5101, 0506972-
95.2016.4.02.5101, 0507551-43.2016.4.02.5101, 0506602-19.2016.4.02.5101, 0506973-
80.2016.4.02.5101, 0506980-72.2016.4.02.5101 e 0509505-27.2016.4.02.5101, em tramitação na
07^ Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, e em qualquer desdobramento
dos mesmos, podendo praticar todos os atos necessários ao fiel cumprimento do presente
mandato, inclusive substabelecer com ou sem reserva de poderes.

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2016.

Carlos Emanuel de Carvalho Miranda

Protocolada por DANILO TAVARES PAIVA em 17/11/2016 16:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
SUBSTABELECIMENTO Fls 4511

Fernanda Freixinho, advogada inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil — Seccional


do Estado do Rio de Janeiro sob o n° 97.617, com escritório situado na Rua Visconde de
Inhaúma, 77, 3° andar. Centro - Rio de Janeiro/RJ, CEP 20.091-007, telefone (21) 2220-
0400, substabelece, com reservas, ao Dr. Danilo Tavares Paiva, advogado inscrito na
Ordem dos Advogados do Brasil — Seccional do Estado do Rio de Janeiro sob o n° 175.244
e à Renata Trindade, estagiária de Direito inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil -
Seccional do Estado do Rio de Janeiro sob o n" 207.614-E, ambos com escritório
profissional no mesmo endereço, os poderes que lhe foram conferidos por Carlos
Emanuel de Carvalho Miranda nos autos dos processos n°s 0509567-67.2016.4.02.5101,
0509565-97.2016.4.02.5101, 0507582-63.2016.4.02.5101, 0057817-33.2012.4.02.5101,
0506530-32.2016.4.02.5101, 0506972-95.2016.4.02.5101, 0507551-43.2016.4.02.5101,
0506602-19.2016.4.02.5101, 0506973-80.2016.4.02.5101, 0506980-72.2016.4.02.5101 e
0509505-27.2016.4.02.5101, em tramitação na 07^ Vara Federal Criminal da Seção Judiciária
do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2016.

Fernanda Freixinho
OAB/RJ 97.617

Protocolada por DANILO TAVARES PAIVA em 17/11/2016 16:24 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Núcleo de Combate à Corrupção – Força Tarefa

JFRJ
EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA 07ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA Fls 4512
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, através do Procurador da


República que abaixo subscreve, vem, perante Vossa Excelência, manifestar ciência da
decisão de fls. 4480/4491, que designou Audiência de Instrução e Julgamento.

Rio de Janeiro, de novembro de 2016.

LEONARDO CARDOSO DE FREITAS


Procurador da República

L
Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro
Aveni da Nil o P eça nha, n. º 31, Centr o, CEP: 20. 020-10 0, Rio de Ja neir o – RJ
Tel.: (21) 3971-9300

Protocolada por Leonardo Cardoso de Freitas em 18/11/2016 16:09 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1) JFRJ


Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL Fls 4513
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 17 de novembro de 2016

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJMHK)

DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração opostos pelas defesas dos acusados Carlos


Roberto Duque Pacheco (fls. 4.500/4.501) e de Fernando Antônio Cavendish Soares às
(4.502/4.507), sustentando que na decisão de fls. 4.480/4.491 há omissão/contradição a
ser sanada.

Decido.

Entendo ser desnecessária qualquer modificação na referida decisão no que diz


respeito ao acesso ao P.I.C. nº 1.30.001.000680/2016-32 (autos nº 0509962-
59.2016.4.02.5101 - Operação Calicute), pois se tratava à época do oferecimento das
respostas à acusação, de operação em curso, cujo sigilo é de rigor. Contudo, uma vez que
a Operação Calicute foi concluída pelos órgãos de investigação, é possível que as defesas
dos denunciados tenham acesso aos autos, devendo para tal peticionar nos respectivos
processos e informar o número do CPF do patrono a ser cadastrado no sistema.
Dito isso, mantenho o entendimento consignado no trecho de fls. 4.485 da
decisão atacada, de que não cabe a esse Juízo rever atos judiciais proferidos e/ou
praticados por outras autoridades em feitos estranhos a sua competência, de maneira que
a regularidade das decisões que deferiram as interceptações telefônicas das Operações
Monte Carlo e Vegas, como dito, não será objeto de apreciação por parte deste juízo.
Por outro lado, a fim de evitar futuras alegações de nulidade, hei por bem
solicitar não apenas os diálogos das interceptações telefônicas, como também as decisões
que as autorizaram.
Assim, conheço dos embargos, para dar-lhes parcial provimento.

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Documento No: 66461259-630-0-4513-2-705766 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

Fls. 4.029/4.035, oficie-se ao Banco Santander a fim de que esclareça a natureza


das operações informadas às fls. 3.225/3.227, conforme requerido pela defesa de Cláudio JFRJ
Fls 4514
Dias de Abreu. Instrua-se com cópia das folhas referidas.
Fls. 4.508/4.509, indefiro. Deverá o requerente peticionar nos autos que
menciona na petição, informando o número do CPF do patrono a ser cadastrado para que
obtenha o acesso.

Rio de Janeiro/RJ, 18 de novembro de 2016.


(assinado eletronicamente)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal Titular
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Documento No: 66461259-630-0-4513-2-705766 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO JFRJ
JUSTIÇA FEDERAL Fls 4515
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL

0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

C E R T ID Ã O

CERTIFICO e dou fé que, considerando que a


testemunha Rubmaier Ferreira de Carvalho reside em
Brasília, foi realizado agendamento com a central de
videoconferências de Brasília/DF para oitiva das
testemunhas Rubmaier Ferreira e Denilson Pelegrino
Pereira no dia 14.02.2017, às 13h.
Informo que procedi a abertura de chamado nº
49069 com o serviço de TI para o suporte necessário à
realização da videoconferência.
Do que para constar, lavro este termo.

Rio de Janeiro, 24 de novembro de 2016.


ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCIA BARRETO LORENA CLARO
TÉCNICO(A) JUDICIÁRIO(A)
Matrícula 11351

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCIA BARRETO LORENA CLARO.


Documento No: 66461259-631-0-4515-1-869761 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
PODER JUDICIÁRIO Fls 4516
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL


PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento à r. decisão de fls. 4490, confeccionei o expediente abaixo


para que fosse distribuído.

Do que, para constar, lavro este termo.


Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2016.

Assinatura Eletrônica
GILBERT DE AZEVEDO SILVA
TÉCNICO JUDICIÁRIO
Matrícula 13599

Expediente Tipo de Expediente Data Local


CPR.0044.000186-0/2016 Carta 23/11/2016 15:02 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000187-5/2016 Carta 23/11/2016 15:13 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000188-0/2016 Carta 23/11/2016 15:18 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000189-4/2016 Carta 23/11/2016 16:07 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000190-7/2016 Carta 23/11/2016 16:35 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000191-1/2016 Carta 24/11/2016 15:02 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000192-6/2016 Carta 24/11/2016 15:14 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000193-0/2016 Carta 24/11/2016 16:15 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000194-5/2016 Carta 25/11/2016 12:18 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
CPR.0044.000195-0/2016 Carta 25/11/2016 12:42 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000938-0/2016 Mandado Criminal 24/11/2016 14:14 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000939-4/2016 Mandado Criminal 24/11/2016 14:37 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000940-7/2016 Mandado Criminal 24/11/2016 14:48 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000941-1/2016 Mandado Criminal 24/11/2016 15:21 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000942-6/2016 Mandado Criminal 24/11/2016 15:33 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000943-0/2016 Mandado Criminal 24/11/2016 16:05 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000944-5/2016 Mandado Criminal 24/11/2016 16:13 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
MAN.0044.000945-0/2016 Mandado Criminal 24/11/2016 16:31 07ª Vara Federal Criminal do Rio de
Total: 18

CERTIDÃO

Certifico que, nesta mesma data, remeti os expedientes


acima relacionados à SEMAN/MALOTE DIGITAL/CORREIO.

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a GILBERT DE AZEVEDO SILVA.


Documento No: 66461259-632-0-4516-1-7925 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, nº 134, Bloco B, 4º andar - Saúde Fls 4517
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20081-310
Telefone: (21) 3218-7973 FAX: (21) 3218-7972

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000186-0/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE PERNAMBUCO

PROCESSO: AÇÃO PENAL 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)(MINISTERIO PUBLICO


FEDERAL X FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS)

INTIMANDO: CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO


Avenida Boa Viagem, 3178, aptº 301, Boa Viagem, Recife/PE

INTIMANDO: ALUÍZIO ALVES DE SOUZA


Rua Xavier Marques, 209, aptº 1504, Graças - Recife/PE

INTIMANDO: HUMBERTO SOARES DE MELLO


Rua Real da Torre, 705, aptº 1802, Madalena ou Rua Marquês do Paraná, 160, aptº 1202, solar Espinheiros,
Espinheiros - Recife/PE

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a INTIMAÇÃO de CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO, brasileiro,


nascido aos 07/12/1955, portador do RG nº 1153608-SSP/PE e do CPF nº 224.180.914-49; de ALUÍZIO ALVES
DE SOUZA, brasileiro, inscrito no CPF sob o nº 127.950.894-91 e de HUMBERTO SOARES DE MELLO,
brasileiro, nascido aos 13/05/1955, inscrito no CPF sob o nº 137.552.504-20, nos endereços supra, a fim de que
tenham ciência de que foram designados os dias 13 e 14/02/2017, às 13h00min; dia 15/02/2017, às 9h00min e dia
16/02/2017, às 13h00min, para realização da Audiência de Instrução, na sede do Juízo, no endereço
supramencionado, ocasião em que serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação.

PRAZO: 30 (trinta) dias

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra, colocando-me à
disposição desse Juízo.

EXPEDIDO no Município do Rio de Janeiro, em 23 de novembro de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
(TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-633-0-4517-1-517043 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, nº 134, Bloco B, 4º andar - Saúde Fls 4518
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20081-310
Telefone: (21) 3218-7973 FAX: (21) 3218-7972

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000187-5/2016


DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO

PROCESSO: AÇÃO PENAL 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)(MINISTERIO PUBLICO


FEDERAL X FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS)

INTIMANDA: MARÍLIA PINTO RIBEIRO


Rua Vergueiro, 2986, aptº 122, Vila Mariana/SP

INTIMANDO: ANDRÉ MACHADO FERREIRA


Rua Fábio Lopes dos Santos Luz, 100, Torre A, aptº 251, Vila Andrada/SP

INTIMANDO: HERALDO PUCCINI NETO


Rua Domingos Lopes da Silva, 700, aptº 32,. bloco M, Vila Suzana/SP

INTIMANDO: SÔNIA MARIZA BRANCO


Rua Domiciano Leite Ribeiro, 51, aptº 41, bloco 03 - Vila Guarani/SP

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a INTIMAÇÃO de MARÍLIA PINTO RIBEIRO, brasileira, nascida aos
15/11/1958, portadora do CPF nº 029.901.888-19; de ANDRÉ MACHADO FERREIRA, brasileiro, nascido aos
13/06/1971, portador do RG nº 56649072-SSP/RJ e do CPF nº 010.030.767-18; de HERALDO PUCCINI NETO,
brasileiro, nascido aos 12/06/1962, portador do RG nº 247784-SSP/MS e do CPF nº 725.065.807-78 e de SÔNIA
MARIZA BRANCO, brasileira, nascida aos 02/04/1948, portadora do RG nº 5184130-7/SP, nos endereços supra, a
fim de que tenham ciência de que foram designados os dias 13 e 14/02/2017, às 13h00min; dia 15/02/2017, às
9h00min e dia 16/02/2017, às 13h00min, para realização da Audiência de Instrução, na sede do Juízo, no endereço
supramencionado, ocasião em que serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação.

PRAZO: 30 (trinta) dias

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra, colocando-me à
disposição desse Juízo.

EXPEDIDO no Município do Rio de Janeiro, em 23 de novembro de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
(TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-634-0-4518-1-910513 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, nº 134, Bloco B, 4º andar - Saúde Fls 4519
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20081-310
Telefone: (21) 3218-7973 FAX: (21) 3218-7972

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000188-0/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE GOIÁS

PROCESSO: AÇÃO PENAL 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)(MINISTERIO PUBLICO


FEDERAL X FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS)

INTIMANDO: CLÁUDIO DIAS DE ABREU


Rua Parnaíba, quadra M-6, lote 21, condomínio Alfaville, Residencial Araguaia, Goiânia/GO

INTIMANDA: DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVIERA


Avenida Berlim, Ed. Albient Park A, nº Q, CP 2, aptº 702, bloco A, Jardim Europa, Goiânia/GO

INTIMAÇÃO: RODRIGO MORAL DALL AGNOL


Rua SB 11, quadra 06, lote 05, portal do Sol, Goiânia/GO

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a INTIMAÇÃO de CLÁUDIO DIAS DE ABREU, brasileiro, portador do RG nº


5755-CREA/GO e do CPF nº 907.124.041-04; de DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA, brasileira,
nascida aos 06/07/1984, portadora do CPF nº 005.371.541-16 e de RODRIGO MORAL DALL AGNOL,
brasileiro, nascido aos 31/07/1977, portador do RG nº 3348769-4940075-SS/GO, nos endereços supra, a fim de que
tenham ciência de que foram designados os dias 13 e 14/02/2017, às 13h00min; dia 15/02/2017, às 9h00min e dia
16/02/2017, às 13h00min, para realização da Audiência de Instrução, na sede do Juízo, no endereço
supramencionado, ocasião em que serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação.

PRAZO: 30 (trinta) dias

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra, colocando-me à
disposição desse Juízo.

EXPEDIDO no Município do Rio de Janeiro, em 23 de novembro de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
(TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-635-0-4519-1-538129 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, nº 134, Bloco B, 4º andar - Saúde Fls 4520
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20081-310
Telefone: (21) 3218-7973 FAX: (21) 3218-7972

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000189-4/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO

PROCESSO: AÇÃO PENAL 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)(MINISTERIO PUBLICO


FEDERAL X FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS)

INTIMANDO: SANDRA MARIA BRANCO MALAGO


Avenida Leonardo da Vinci, 2566, bloco 01, aptº 233, Vila Gaurani/SP

INTIMANDO: ADALBERTO PALHINHAS MARTINS


Rua Capitão Otávio Machado, 491, Chácara Santo Antõnio/SP

INTIMANDO: AMAURI PONTALTI


Rua Paranapanema, 53, aptº 121, Vila Saúde ou Rua Potengi, 502, Chácara Inglesa/SP

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a INTIMAÇÃO de SANDRA MARIA BRANCO MALAGO, brasileira, nascida
aos 27/09/1953, portadora do RG nº 7420954/SP e do CPF nº 903.957.358-15; de ADALBERTO PALHINHAS
MARTINS, brasileiro, nascido aos 06/05/1946, portador do RG nº 3715344/SP e do CPF nº 024.570.678-04 e de
AMAURI PONTALTI, brasileiro, nascido aos 23/02/1962, portador do RG nº 8.273.163-9-SSP/SP, nos endereços
supra, a fim de que tenham ciência de que foram designados os dias 13 e 14/02/2017, às 13h00min; dia 15/02/2017,
às 9h00min e dia 16/02/2017, às 13h00min, para realização da Audiência de Instrução, na sede do Juízo, no
endereço supramencionado, ocasião em que serão ouvidas as testemunhas arrolada pela acusação.

PRAZO: 30 (trinta) dias

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra, colocando-me à
disposição desse Juízo.

EXPEDIDO no Município do Rio de Janeiro, em 23 de novembro de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
(TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-636-0-4520-1-446661 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, nº 134, Bloco B, 4º andar - Saúde Fls 4521
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20081-310
Telefone: (21) 3218-7973 FAX: (21) 3218-7972

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000190-7/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE


JANEIRO

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE


ANÁPOLIS/GO

PROCESSO: AÇÃO PENAL 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)(MINISTERIO


PUBLICO FEDERAL X FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS)

INTIMANDO: GEOVANI PEREIRA DA SILVA


Rua Iracema, 11, bloc C, aptº 1145, Vila Santa Maria ou Rua 35, lote 17, quadra74, 17-A JK - Parque
Nova Capi - Anápolis/GO

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a INTIMAÇÃO de GEOVANI PEREIRA DA SILVA, brasileiro,


nascido aos 10/06/1967, portador do CPF nº 319.166.001-15, no endereço supra, a fim de que tenha
ciência de que foram designados os dia 13 e 14/02/2017, às 13h00min; dia 15/02/2017, às 9h00min e
dia 16/02/2017, às 13h00min, para realização da Audiência de Instrução, na sede do Juízo, no endereço
supramencionado, ocasião em que serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação.

PRAZO: 30 (trinta) dias

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra, colocando-
me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDO no Município do Rio de Janeiro, em 23 de novembro de 2016, por GILBERT DE


AZEVEDO SILVA, (TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-637-0-4521-1-414811 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134, 4º andar , Saúde JFRJ
FAX 3218-7972 – CEP 20081-310 Fls 4522

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000195-0/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL


CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SUBSEÇÃO


JUDICIÁRIA DE ITAJAÍ/SC

PROCESSO: AÇÃO PENAL 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)
(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X FERNANDO
ANTONIO CAVENDISH E OUTROS)

INTIMANDO: DONIZETTI LUIZ DA FONSECA

LOCAL DA DILIGÊNCIA: Delegacia de Polícia Federal em Itajai/SC.

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a INTIMAÇÃO E INQUIRIÇÃO, preferencialmente por


videoconferência, de DONIZETTI LUIZ DA FONSECA, APF, matrícula nº 16.538,
testemunha de acusação, nos autos do processo em epígrafe.

PRAZO: 60 (Sessenta) dias

OBSERVAÇÃO: Comunico que esta videoconferência já está pré-agendada


para o dia 16/02/2017, às 13h00min

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra,
colocando-me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDO no Município do Rio de Janeiro, em 25 de novembro de 2016, por GILBERT DE


AZEVEDO SILVA, (TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-638-0-4522-1-454823 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, nº 134, Bloco B, 4º andar - Saúde Fls 4523
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20081-310
Telefone: (21) 3218-7973 FAX: (21) 3218-7972

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000192-6/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE


JANEIRO

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE GOIÁS

PROCESSO: AÇÃO PENAL 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)(MINISTERIO


PUBLICO FEDERAL X FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS)

INTIMANDO: CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS


Rua Lupus, Q1, Lote 07, Alfaville Cruzeiro do Sul, Goiânia/GO

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a INTIMAÇÃO de CARLOS AUGUSTO D EALMEIDA RAMOS,


brasileiro, nascido aos 23/02/1962, portador do RG nº 848929-SSP/GO e do CPF nº 284.844.521-15, no
endereço supra, a fim de que tenha ciência de que foram designados os dias 13 e 14/02/2017, às
13h00min; dia 15/02/2017, às 9h00min e dia 16/02/2017, às 13h00min, para realização da Audiência
de Instrução, na sede do Juízo, no endereço supramencionado, ocasião em que serão ouvidas as
testemunhas arroladas pela acusação.

PRAZO: 30 (trinta) dias

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra, colocando-
me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDO no Município do Rio de Janeiro, em 24 de novembro de 2016, por GILBERT DE


AZEVEDO SILVA, (TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-639-0-4523-1-538180 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134, 4º andar , Saúde JFRJ
FAX 3218-7972 – CEP 20081-310 Fls 4524

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000193-0/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO


DE JANEIRO

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO


DISTRITO FEDERAL

PROCESSO: AÇÃO PENAL 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH E OUTROS)

INTIMANDO: DENILSON PELEGRINO PEREIRA


Delegacia de Polícia Federal em Brasília

INTIMANDO: RUBMAIER FERREIRA DE CARVALHO


SHA, Quadra 04, Chácara 75, casa 12, Taguatinga/DF ou
SRES Centro Comercial, Bloco D, sala 122, Cruzeiro Velho, Brasília/DF

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a INTIMAÇÃO E INQUIRIÇÃO, preferencialmente por videoconferência, de


DENILSON PELEGRINO PEREIRA, EPF, matrícula nº 16538 e RUBMAIER FERREIRA DE
CARVALHO, nascido aos 30/03/1962, portador do RG nº 697.323 e do CPF nº 227.447.514-53, testemunhas de
acusação, nos autos do processo em epígrafe.

PRAZO: 60 (Sessenta) dias

OBSERVAÇÃO: Comunico que esta videoconferência já está pré-agendada para o dia


14/02/2017, às 13h00min.

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra, colocando-me à
disposição desse Juízo.

EXPEDIDO no Município do Rio de Janeiro, em 24 de novembro de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
(TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-640-0-4524-1-333552 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134, 4º andar , Saúde JFRJ
FAX 3218-7972 – CEP 20081-310 Fls 4525

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000194-5/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO


DE JANEIRO

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO


PAULO

PROCESSO: AÇÃO PENAL 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH E OUTROS)

INTIMANDO: BIAGIO TSCHEGE FERRARI


Rua José Maciel Neto, 315/181 C, Jardim Maria Rosa - Taboão da Serra/SP

INTIMANDO: WALDEMAR SALVADOR FILHO


Rua Professor Marcos Lindenberg, 170, Vila Império/SP

INTIMANDO: ADEMIR DE JESUS BRASILEIRO


Rua Antero Gomes do Nascimento, 4D, Interlagos/SP

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a INTIMAÇÃO E INQUIRIÇÃO, preferencialmente por videoconferência, de


BIAGIO TSCHEGE FERRARI, nascido aos 21/02/1983, RG nº 30347516X-SSP/SP e CPF nº 311.798.568-99,
WALDEMAR SALVADOR FILHO, nascido aos06/09/1980, RG nº 35218470-SSP/SP e CPF nº 290.648.048-77
e ADEMIR DE JESUS BRASILEIRO, nascido aos11/05/1979, RG nº 29879989-SSP/SP e CPF nº 296.720.998-
86, testemunha de acusação, nos autos do processo em epígrafe.

PRAZO: 60 (Sessenta) dias

OBSRVAÇÃO: Comunico que esta videoconferência já está pré-agendada para o dia


15/02/2017, às 9h00min.

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra, colocando-me à
disposição desse Juízo.

EXPEDIDO no Município do Rio de Janeiro, em 25 de novembro de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA,
(TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-641-0-4525-1-451569 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, nº 134, Bloco B, 4º andar - Saúde Fls 4526
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20081-310
Telefone: (21) 3218-7973 FAX: (21) 3218-7972

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000191-1/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE


JANEIRO

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO

PROCESSO: AÇÃO PENAL 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)(MINISTERIO


PUBLICO FEDERAL X FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS)

INTIMANDO: MARCELO JOSÉ ABBUD


Rua Tuim, 307, aptº 81, Moema/SP

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a INTIMAÇÃO de MARCELO JOSÉ ABBUD, brasileiro, nascido


aos 07/10/1952, portador do RG nº 5129645/SSP/SP e do CPF nº 563.588.818-68, no endereço supra, a
fim de que tenha ciência de que foram designados os dias 13 e 14/02/2017, às 13h00min; dia
15/02/2017, às 9h00min e dia 16/02/2017, às 13h00min, para realização da Audiência de Instrução, na
sede do Juízo, no endereço supramencionado, ocasião em que serão ouvidas as testemunhas arroladas
pela acusação.

PRAZO: 30 (trinta) dias

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra, colocando-
me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDO no Município do Rio de Janeiro, em 24 de novembro de 2016, por GILBERT DE


AZEVEDO SILVA, (TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-642-0-4526-1-632884 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 4527

Documento No: 66461259-643-0-4527-10-453665 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4528

Documento No: 66461259-643-0-4527-10-453665 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4529

Documento No: 66461259-643-0-4527-10-453665 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4530

Documento No: 66461259-643-0-4527-10-453665 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4531

Documento No: 66461259-643-0-4527-10-453665 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4532

Documento No: 66461259-643-0-4527-10-453665 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4533

Documento No: 66461259-643-0-4527-10-453665 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4534

Documento No: 66461259-643-0-4527-10-453665 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4535

Documento No: 66461259-643-0-4527-10-453665 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4536

Documento No: 66461259-643-0-4527-10-453665 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4537

EXMO. SR. DR. JUIZ DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL – SEÇÃO


JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Proc. N.º 0057817-33.2012.4.02.5101

HUMBERTO SOARES DE MELLO, nos autos do aludido


procedimento, vem informar os novos endereços das seguintes
testemunhas:

a) Patricia Gomes do Nascimento


Rua Pedro Melo, n° 252, San Martin, Recife - PE.

b) Josinaldo Cacimiro de Oliveira


Rua das Flores, nº 26, 1 ° andar, Riachão, Caruaru –PE,
CEP: 55.020-0500

Por fim, requer a retificação/complementação da


qualificação das testemunhas abaixo apontadas, devendo constar:

Protocolada por DIOGO RUDGE MALAN em 28/11/2016 13:58 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
a) Euriclides Góes Torres, inscrito no CPF sob o n.º
JFRJ
010.181.664-24 Fls 4538
Rua Manoel Nogueira, nº 61, Centro, Apodi, RN - CEP:
59700-000

b) Patrícia Gomes do Nascimento, inscrita no CPF sob


o n.º 033.040.384-51
Rua Pedro Melo, n° 252, San Martin, Recife - PE.

c) Romero Jose Padilha da Fonte, portador do


documento de identidade n.º 4652931-SSP/PE
Av. Agamenon Magalhães, n° 2615, sala 601/602, Recife,
PE.

d) Ediel Lopes Frazão, inscrito na OAB/PE sob o n.º


13.497
Avenida Antônio de Góes, 742, Empresarial Jopin, Sala
601, Pina, Recife, PE - CEP: 51110-000

e) Josinaldo Cacimiro de Oliveira, portador do CPF n.º


030.173.144-64
Rua das Flores, nº 26, 1 ° andar, Riachão, Caruaru –PE,
CEP: 55.020-0500

f) Aldo Cesar Bezerra Carvalho, portador do CPF n.º


027.406.734-00
Rua Manoel Batista Neto, nº 1175, BL-B, apto. 33, Alto do
Sumaré, Mossoró-RN

Protocolada por DIOGO RUDGE MALAN em 28/11/2016 13:58 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
g) Rommel Mello Cruz, portador do CPF n.º
JFRJ
564.167.174-68 Fls 4539
Rua Com. Almeida Guimarães, nº 22, Pajuçara, Maceió,
Alagoas, CEP: 57030-160.

h) Gustavo Defilippo, portador do CPF n.º 773.534.636-


00
Av. Mascarenhas de Morais, nº 2340, Bento Ferreira,
Vitória, Espirito Santo, CEP: 29050-625.

E. deferimento.

Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2016.

Diogo Malan Flávio Mirza


OAB/RJ n.º 98.788 OAB/RJ n.º 104.104

André Mirza Amanda Estefan


OAB/RJ n.º 155.273 OAB/RJ n.º198.053

Protocolada por DIOGO RUDGE MALAN em 28/11/2016 13:58 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, nº 134,Bloco B, 4ºandar – Saúde Fls 4540
Rio de Janeiro/RJ - CEP 20081-310
Telefone: (21) 32187973 – FAX: (21) 3218-7972 - e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br

URGENTÍSSIMO
OFÍCIO N º: OFI.0044.001477-0/2016

OFÍCIO


PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 24 de novembro de 2016.

Excelentíssimo Senhor Juiz,

Cumprimentando-o cordialmente, solicito a Vossa Excelência, com a maior


brevidade possível, a fim de instruir os autos da ação penal em epígrafe, cópia dos diálogos
(exceto na parte que trata de investigado com foro por prerrogativa de função), bem como das
decisões que autorizaram as interceptações telefônicas nas Operações Vega e Monte Carlo (IPL
89/2011, autuado sob o nº 12023-03.2011.4.01.3500, ação penal nº 0009272-09.2012.4.01.3500,
procedimentos nos 13277-11.2011.4.01.3500 e 13279-78.2011.4.01.3500).

Atenciosamente,

(ASSINADO ELETRONICAMENTE)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal
7ª Vara Federal Criminal

A Sua Excelência o Senhor


Juiz Federal da 11ª Vara Federal
Seção Judiciária de Goiás
Rua 19, nº 244 – Centro
Goiânia/GO
74030-090
Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-645-0-4540-1-928837 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, nº 134, Bloco B, 4º andar - Saúde Fls 4541
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20081-310
Telefone: (21) 3218-7973 FAX: (21) 3218-7972

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000200-7/2016



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE


JANEIRO

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

PROCESSO: AÇÃO PENAL 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)(MINISTERIO


PUBLICO FEDERAL X FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS)

INTIMANDO: ADIR ASSAD


Carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba/PR

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a INTIMAÇÃO de ADIR ASSAD, brasileiro, nascido aos 14/02/1953,
portador do RG nº 5755074-SSP/SP e do CPF nº 758.947.158-00, no endereço supra, a fim de que tenha
ciência de que foram designados os dias 13 e 14/02/2017, às 13h00min; dia 15/02/2017, às 9h00min e
dia 16/02/2017, às 13h00min, para realização da Audiência de Instrução, na sede do Juízo, no endereço
supramencionado, ocasião em que serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação.

PRAZO: 30 (trinta) dias

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra, colocando-
me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDO no Município do Rio de Janeiro, em 30 de novembro de 2016, por GILBERT DE


AZEVEDO SILVA, (TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-646-0-4541-1-877033 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .

EXMO. SR. JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA JFRJ


SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO/RJ – DR. MARCELO DA Fls 4542

COSTA BRETAS

Ref. Ação Penal nº 0057817-33.2012.4.02.5101

PAULO MERIADE DUARTE vem, por meio de seu advogado


já constituído no presente feito, nos autos do feito em epígrafe, expor, para o
final requerer, o que se segue:

Recentemente o REQUERENTE foi procurado em sua


residência por um Oficial de Justiça que tinha o propósito de intimá-lo
pessoalmente dando-lhe conhecimento acerca das audiências de instrução e
julgamento designadas para os dias 13, 14, 15 e 16 de fevereiro de 2017, em que
serão realizadas oitivas de testemunhas de acusações.

Em tal oportunidade não foi possível o cumprimento do


mandado de intimação pessoal em razão do REQUERENTE não estar em casa,
uma vez que se encontrava em viagem, de maneira que o OJ foi atendido por seu
irmão.

Rua Voluntários da Pátria, nº 500, sala 703 | Pq. Pelinca | Campos dos Goytacazes – RJ | CEP: 28030-260
+55 22 3026-0586 | contato@drumondescocard.com.br | www.drumondescocard.com.br

Protocolada por FELIPE DRUMOND COUTINHO DE SOUZA em 01/12/2016 12:31 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.

Em que pese tal fato, o ora REQUERENTE já tem plena JFRJ


ciência das datas das audiências designadas e das testemunhas que serão Fls 4543

ouvidas, haja vista ter sido informado pelo signatário deste petitório, de
maneira que se fará presente quando da realização dos referidos atos
processuais.

De tal sorte, considerando-se que, como exposto, o


REQUERENTE já tem plena ciência da decisão em que foram designadas
as sobreditas audiências, e que o Sr. PAULO MERIADE DUARTE
outorgou poderes especiais 1 ao signatário da presente para que possa
receber citações, intimações ou notificações em seu nome, dando-o por
citado, intimado ou notificado, requer-se seja determinada a devolução do
mandado de intimação em comento dando-se o REQUERENTE por
pessoalmente intimado.

Requer, ainda, por oportuno, seja juntada a anexa procuração


com poderes especiais a fim de que possa produzir os seus devidos efeitos
legais.

P. Deferimento.

De Campos dos Goytacazes para o Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2016.

FELIPE DRUMOND COUTINHO DE SOUZA


OAB/RJ 165.204


1 Conforme procuração com poderes especiais em anexo.
Rua Voluntários da Pátria, nº 500, sala 703 | Pq. Pelinca | Campos dos Goytacazes – RJ | CEP: 28030-260
+55 22 3026-0586 | contato@drumondescocard.com.br | www.drumondescocard.com.br

Protocolada por FELIPE DRUMOND COUTINHO DE SOUZA em 01/12/2016 12:31 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4544

Protocolada por FELIPE DRUMOND COUTINHO DE SOUZA em 01/12/2016 12:31 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4545

EXMO. SR. DR. JUIZ DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL – SEÇÃO


JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Ref. Proc. N.º 0057817-33.2012.4.02.5101

FLÁVIO MIRZA, DIOGO MALAN, ANDRÉ MIRZA e


AMANDA ESTEFAN, Advogados respectivamente inscritos na OAB/RJ
sob os números 104.104, 98.788, 155.273, 198.053, todos com
escritório na Avenida Almirante Barroso, nº 91, Grupo 707/708,
Centro, Rio de Janeiro, RJ, vêm RENUNCIAR ao mandato que lhes foi
outorgado pelos acusados HUMBERTO SOARES DE MELLO,
GERALDO EMÍDIO ALVES, ALUÍZIO ALVES DE SOUZA e CLÁUDIA
MARIA DE ANDRADE SALGADO (cf. doc. anexo), requerendo sejam
feitas as devidas anotações no sistema informatizado deste Tribunal.

Em obediência ao que dispõe o 5º, § 3º da Lei nº. 8.906/94,


os signatários ora informam que prosseguirão representando os
acusados no prazo legal de 10 (dez) dias, exceto se forem constituídos
novos patronos antes desse prazo.

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 01/12/2016 17:51 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
E. homologação.
JFRJ
Fls 4546
Rio de Janeiro, 1º de dezembro de 2016.

Diogo Malan Flávio Mirza


OAB/RJ 98.788 OAB/RJ 104.104

André Mirza Amanda Estefan


OAB/RJ 155.273 OAB/RJ 198.053

Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 01/12/2016 17:51 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Amanda Estefan

De: Amanda Estefan <amandaestefan@mirzamalan.com.br>


Enviado em: quinta-feira, 1 de dezembro de 2016 17:29
Para: 'Humberto Soares'; 'Aluizio Souza'; 'Geraldo Emidio Alves';
'claudia.masal@gmail.com'
Cc: 'Flávio Mirza Maduro'; 'Diogo Malan'; 'André Mirza';
JFRJ
'cristovao.marques@deltaconstrucao.com.br'
Fls 4547
Assunto: Renúncia ao mandato - processo nº. 0057817-33.2012.4.02.5101, da 7ª VFCrim

Prioridade: Alta

Prezados Senhores:

Servimo-nos do presente para comunicá-los acerca da renúncia do Escritório Mirza & Malan ao mandato
outorgado para representa-los nos autos do processo n.º 0057817-33.2012.4.02.5101, ora em curso na 7ª Vara
Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, assim como de todos os demais procedimentos a ele
correlatos.

De toda forma, conforme preceitua o artigo 5º, § 3º, da Lei nº 8.906/94, informamos que continuaremos
representando os interesses dos Srs. pelo prazo legal de 10 (dez) dias a partir da presente comunicação, exceto
se forem constituídos novos patronos antes desse prazo.

Aenciosamente,

Amanda Estefan
amandaestefan@mirzamalan.com.br

(55 21) 99856-7981 | (55 21) 2220-0807


Av. Almirante Barroso, n. 91, Grupo 707/708
Centro - Rio de Janeiro - RJ – 20031-005
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Protocolada por ANDRE MIRZA MADURO em 01/12/2016 17:51 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134, 4ºandar – Saúde – FAX 3218-7972 – CEP 20.081-310 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
Fls 4548

MANDADO Nº: MAN.0044.000943-0/2016


BAIRRO: Botafogo

MANDADO DE INTIMAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ:
DESTINATÁRIO: PAULO MERIADE DUARTE
ENDEREÇO: Rua Ramon Costilla, 251/602 - BOTAFOGO - RIO DE JANEIRO/RJ -
tel.: 3979-2818 e 97442-7777.

I N T I M A Ç Ã O de PAULO MERIADE DUARTE, brasileiro, nascido aos 13/09/1955,


portador do RG nº 03.473.087-9 e do CPF nº 347.895.707-97, no endereço supra, a fim de que
compareça à sede do Juízo, situado no endereço acima mencionado nos dias 13 e 14/02/2017, às
13h00min; dia 15/02/2017, às 9h00min e dia 16/02/2017, às 13h00min, para Audiência de
Instrução, ocasião em que serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação. O réu deverá
vir acompanhado de advogado ou, caso não tenha recursos ou não possa custear sua defesa,
deverá dirigir-se em caráter de urgência, até a véspera da data acima designada, à Defensoria
Pública da União, localizada na Rua da Alfândega, nº 70, Centro, Rio de Janeiro/RJ, de
segunda a sexta-feira, das 08:30 às 15:00h, munido deste e da cópia da denúncia, na
impossibilidade, entrar em contato telefônico com o Órgão, através do número 2460-5000.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 24 de novembro de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO
SILVA, (TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MYLLENA DE CARVALHO KNOCH
DIRETORA DE SECRETARIA E.E.
Matrícula 13654

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-651-0-4548-1-531770 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
MAN.0044.000943-0/2016

CERTIDÃO NEGATIVA

CERTIFICO que devolvo o Mandado por Ordem em virtude de requerimento


JFRJ
desta Vara Federal. O referido é verdade e DOU FÉ. Fls 4549
Rio de Janeiro, 05 de dezembro de 2016.

Cleber Tavares Jr
Analista Judiciário/Execução de Mandados
Matrícula: 11289

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a CLEBER DE OLIVEIRA TAVARES JUNIOR.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-652-0-4549-1-827375 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134, 4ºandar – Saúde – FAX 3218-7972 – CEP 20.081-310 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
Fls 4550

MANDADO Nº: MAN.0044.000939-4/2016


BAIRRO: copacabana

MANDADO DE INTIMAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ: 31805469649
DESTINATÁRIO: CLÁUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO
ENDEREÇO: RUA SOUZA LIMA, 366 APTº 401 - COPACABANA - RIO DE
JANEIRO/RJ

I N T I M A Ç Ã O de CLÁUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO, brasileira, nascida


aos 05/08/1954, portadora do RG nº 056779317-IFP/RJ e do CPF nº 318.054.696-49, no
endereço supra, a fim de que compareça à sede do Juízo, situado no endereço acima mencionado
nos dias 13 e 14/02/2017, às 13h00min; dia 15/02/2017, às 9h00min e dia 16/02/2017, às
13h00min, para Audiência de Instrução, ocasião em que serão ouvidas as testemunhas arroladas
pela acusação. A ré deverá vir acompanhada de advogado ou, caso não tenha recursos ou não
possa custear sua defesa, deverá dirigir-se em caráter de urgência, até a véspera da data acima
designada, à Defensoria Pública da União, localizada na Rua da Alfândega, nº 70, Centro,
Rio de Janeiro/RJ, de segunda a sexta-feira, das 08:30 às 15:00h, munido deste e da cópia da
denúncia, na impossibilidade, entrar em contato telefônico com o Órgão, através do número
2460-5000.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 24 de novembro de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO
SILVA, (TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MYLLENA DE CARVALHO KNOCH
DIRETORA DE SECRETARIA E.E.
Matrícula 13654

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-653-0-4550-1-898018 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

JFRJ
Fls 4551
MAN.0044.000939-4/2016

CERTIDÃO (POSITIVA)

Certifico que em cumprimento ao presente mandado, dirigi-me à Rua Sousa Lima, 366/401,
Copacabana, retornando após contato telefônico - 966154009 - e sendo aí, INTIMEI CLÁUDIA
MARIA DE ANDRADE SALGADO, dando-lhe ciência do inteiro teor do mandado, entregando-
lhe contrafé, cópia anexa, após exarar o ciente.
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA

01/12 12h28h Acima. Ausente.

01/12 16h27min Acima. Intimação realizada.

Rio de Janeiro, 05 de dezembro de 2016.

Cynthia Castello Bezerra Porral


Oficial de Justiça Federal
Matrícula: 10977

Classif. documental 92.100.05

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a CYNTHIA CASTELLO BEZERRA PORRAL.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-654-0-4551-1-272647 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela, nº 134, bloco B, 4ºandar – Saúde
Rio de Janeiro/RJ - CEP 20.081-310 JFRJ
Telefone (21) 3218-7973 FAX (21) 3218-7972 Fls 4552
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br

MANDADO Nº: MAN.0044.000944-5/2016


BAIRRO: Centro

MANDADO DE INTIMAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: REU: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ: 795.777.847-04
DESTINATÁRIO: TÁCIO MUZZI
ENDEREÇO: Av. Rodrigues Alves, 01 - CENTRO - RIO DE JANEIRO/RJ

INTIMAÇÃO de TÁCIO MUZZI, DPF, matrícula nº 14.519, no endereço supra, a fim de que
compareça a sede do Juízo, situado no endereço acima mencionado, no dia 13/02/2017, às
13h00min, a fim de ser inquirido como testemunha arrolada pela acusação, nos autos da Ação
Penal em epígrafe.

Advertência: Fica a testemunha advertida, na forma dos artigos 218 e 219 do CPP, que se deixar
de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar a autoridade policial a sua
apresentação ou determinar que seja conduzida por oficial de justiça que poderá solicitar reforço
policial, bem como poderá se sujeitar a multa judicial de 01 (um) a10 (dez) salários mínimos
(§2º do art. 436 do CPP), sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência e condená-
la ao pagamento das custas da diligência.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município Rio de Janeiro, em 24 de novembro de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA
(TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MYLLENA DE CARVALHO KNOCH
DIRETOR DE SECRETARIA
Matrícula Nº 13654

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-655-0-4552-1-861726 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
CERTIDÃO (POSITIVA)

CERTIFICO que em cumprimento ao presente mandado, compareci, nesta data, ao JFRJ


endereço indicado no mandado e ali INTIMEI o DR. TACIO MUZZI, do inteiro teor do Fls 4553

mandado, o (a) qual, após leitura, firmou o seu recebimento, no anverso do


expediente.
DATA DA
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA
DILIGÊNCIA

Endereço indicado
01.12.2016 Positiva
no mandado

Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2016.

SUZANA FELIX TASSARA


Oficial de Justiça Avaliador Federal
Matrícula: 11416

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a SUZANA FELIX TASSARA.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-656-0-4553-1-18217 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134, 4ºandar – Saúde – FAX 3218-7972 – CEP 20.081-310 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
Fls 4554

MANDADO Nº: MAN.0044.000942-6/2016


BAIRRO: Laranjeiras

MANDADO DE INTIMAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ:
DESTINATÁRIO: LUIZ HENRIQUE CUNHA CARNEIRO
ENDEREÇO: Rua Coelho Neto, 52 - aptº 1007 - LARANJEIRAS - RIO DE
JANEIRO/RJ

I N T I M A Ç Ã O de LUIZ HENRIQUE CUNHA CARNEIRO, brasileiro, nascido aos


26/11/1974, portador do RG nº 09935055-5-IFP/RJ e do CPF nº 052.094.537-90, no endereço
supra, a fim de que compareça à sede do Juízo, situado no endereço acima mencionado nos dias
13 e 14/02/2017, às 13h00min; dia 15/02/2017, às 9h00min e dia 16/02/2017, às 13h00min,
para Audiência de Instrução, ocasião em que serão ouvidas as testemunhas arroladas pela
acusação. O réu deverá vir acompanhado de advogado ou, caso não tenha recursos ou não possa
custear sua defesa, deverá dirigir-se em caráter de urgência, até a véspera da data acima
designada, à Defensoria Pública da União, localizada na Rua da Alfândega, nº 70, Centro,
Rio de Janeiro/RJ, de segunda a sexta-feira, das 08:30 às 15:00h, munido deste e da cópia da
denúncia, na impossibilidade, entrar em contato telefônico com o Órgão, através do número
2460-5000.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 24 de novembro de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO
SILVA, (TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MYLLENA DE CARVALHO KNOCH
DIRETORA DE SECRETARIA E.E.
Matrícula 13654

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Juntada feita por NATHALIA RODRIGUES RABELO.
Documento No: 66461259-657-0-4554-1-932514 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
MANDADO DE INTIMAÇÃO Nº MAN.0044.000942-6/2016

CERTIDÃO POSITIVA
Certifico e dou fé que em 06/12/2016 às 08:30 hs, dirigi-me ao endereço indicado, onde, JFRJ
observando as formalidades legais, procedi a Intimação do acusado Luiz Henrique Cunha Fls 4555
Carneiro (id.09.935.055-5/Detran/RJ; nasc. 26/11/1974; Natural de MG)que recebendo a
contrafé, exarou a sua nota de ciente.

DATA DA
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA
DILIGÊNCIA

Rio de Janeiro, 06 de Dezembro de 2016

José Carlos Marino de Campos


NOME
Analista Judiciário/Execução de Mandados
Matrícula: 10.261

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a JOSE CARLOS MARINO DE CAMPOS.


Juntada feita por NATHALIA RODRIGUES RABELO.
Documento No: 66461259-658-0-4555-1-894574 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
MANDADO DE INTIMAÇÃO Nº MAN.0044.000942-6/2016

CERTIDÃO POSITIVA
Certifico e dou fé que em 06/12/2016 às 08:30 hs, dirigi-me ao endereço indicado, onde, JFRJ
observando as formalidades legais, procedi a Intimação do acusado Luiz Henrique Cunha Fls 4556
Carneiro (id.09.935.055-5/Detran/RJ; nasc. 26/11/1974; Natural de MG)que recebendo a
contrafé, exarou a sua nota de ciente.

DATA DA
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA
DILIGÊNCIA

Rio de Janeiro, 06 de Dezembro de 2016

José Carlos Marino de Campos


NOME
Analista Judiciário/Execução de Mandados
Matrícula: 10.261

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a JOSE CARLOS MARINO DE CAMPOS.


Juntada feita por NATHALIA RODRIGUES RABELO.
Documento No: 66461259-659-0-4556-1-582421 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
PODER JUDICIÁRIO

JFRJ
Fls 4557

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Informações Processuais


Código de rastreabilidade: 40420162392626
Nome original: CPR.0044.000195-0-2016.PDF
Data: 09/12/2016 17:58:07
Remetente:
Henri
SJSC - Central de Mandados de Itajaí - CEMAN
Tribunal Regional Federal da 4ª Região
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: Encaminho a devolução da Carta Precatória abaixo mencionada, com a certidão do O
ficial de Justiça e anexos. Ref.: autos nº 50174887620164047208 (nosso número)
e CPR.0044.000195-0-2016 (seu número) Att., Henri Breton - Supervisor-CEMAN de I
tajaí/SC

Documento No: 66461259-660-0-4557-13-302939 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


Tipo documento: CAPA PROCESSO
Evento: abertura

JFRJ
Fls 4558

PROCESSO

Nº 5017488-76.2016.4.04.7208

Capa: Parte 1

Documento No: 66461259-660-0-4557-13-302939 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .




                   
   

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Documento No: 66461259-660-0-4557-13-302939 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


PÁGINA DE SEPARAÇÃO
(Gerada automaticamente pelo sistema.)

Evento 1
JFRJ
Fls 4560
Evento:
DISTRIBUIÇÃO/ATRIBUIÇÃO ORDINÁRIA POR SORTEIO ELETRÔNICO (SCITACEMA)
Data:
28/11/2016 15:20:04
Usuário:
AWE - ARI WENDT - SERVIDOR DE DISTRIBUIÇÃO
Processo:
5017488-76.2016.4.04.7208/SC
Sequência Evento:
1

Documento No: 66461259-660-0-4557-13-302939 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


Processo 5017488-76.2016.4.04.7208/SC, Evento 1, PRECATORIA1, Página 1

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


PODER JUDICIÁRIO

JFRJ
Fls 4561

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Carta Precatória


Código de rastreabilidade: 40220162359293
Nome original: CPR.0044.000195-0-2016.pdf
Data: 28/11/2016 12:24:11
Remetente:
Gilbert
SJRJ - 07ª Vara Federal Criminal
Tribunal Regional Federal da 2ª Região
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para providências.
Assunto: Intimação e Inquirição, por videoconferência, de Donizetti Luiz da Fonseca

Documento No: 66461259-660-0-4557-13-302939 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


Processo 5017488-76.2016.4.04.7208/SC, Evento 1, PRECATORIA1, Página 2

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
JFRJ
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL Fls 4562
Av. Venezuela nº 134, 4º andar , Saúde JFRJ
FAX 3218-7972 – CEP 20081-310 Fls 1

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000195-0/2016

*01388004400019502016*

DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL


CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SUBSEÇÃO


JUDICIÁRIA DE ITAJAÍ/SC

PROCESSO: AÇÃO PENAL 0057817-33.2012.4.02.5101


(2012.51.01.057817-1)
(MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X FERNANDO
ANTONIO CAVENDISH E OUTROS)

INTIMANDO: DONIZETTI LUIZ DA FONSECA

LOCAL DA DILIGÊNCIA: Delegacia de Polícia Federal em Itajai/SC.

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a INTIMAÇÃO E INQUIRIÇÃO, preferencialmente por


videoconferência, de DONIZETTI LUIZ DA FONSECA, APF, matrícula nº 16.538,
testemunha de acusação, nos autos do processo em epígrafe.

PRAZO: 60 (Sessenta) dias

OBSERVAÇÃO: Comunico que esta videoconferência já está pré-agendada


para o dia 16/02/2017, às 13h00min

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra,
colocando-me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDO no Município do Rio de Janeiro, em 25 de novembro de 2016, por GILBERT DE


AZEVEDO SILVA, (TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Documento No: 76148196-1-0-1-1-454823 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .

Documento No: 66461259-660-0-4557-13-302939 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


PÁGINA DE SEPARAÇÃO
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Evento 2
JFRJ
Fls 4563
Evento:
EXPEDIDO MANDADO - SCITACEMAN-2016/01679796<BR/>(DONIZETTI LUIZ DA
FONSECA)<BR/>CENTRAL DE MANDADOS DE DESTINO: SCITACEMAN
Data:
29/11/2016 15:40:03
Usuário:
FNJ - FELIPE NUNES JOSE - SUPERVISOR
Processo:
5017488-76.2016.4.04.7208/SC
Sequência Evento:
2

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Processo 5017488-76.2016.4.04.7208/SC, Evento 2, MAND1, Página 1

JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA 10/02/2017
CENTRAL DE MANDADOS - ITAJAÍ
AV. VEREADOR ABRAHÃO JOÃO FRANCISCO, 3655, (CONTORNO SUL), RESSACADA, Tel. (47) 3341-5806, ITAJAÍ/SC, 88307-900
E-mail: cemanita@jfsc.jus.br, Atendimento ao Público das 13h às 18h

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Processo 5017488-76.2016.4.04.7208/SC, Evento 2, MAND1, Página 2

JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA 10/02/2017
CENTRAL DE MANDADOS - ITAJAÍ
AV. VEREADOR ABRAHÃO JOÃO FRANCISCO, 3655, (CONTORNO SUL), RESSACADA, Tel. (47) 3341-5806, ITAJAÍ/SC, 88307-900
E-mail: cemanita@jfsc.jus.br, Atendimento ao Público das 13h às 18h
Documento eletrônico assinado por Felipe Nunes José (FNJ) em 29/11/2016 15:39:33
na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução
TRF 4ª Região nº 17, de 26 de março de 2010. A conferência da autenticidade do
documento está disponível no endereço eletrônico
http://www.jfsc.jus.br/mandado/verifica, mediante o preenchimento do código verificador JFRJ
1679796 e, se solicitado, do código CRC AB708EBA.
Fls 4565

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Região: R1 Pag: 2 /2

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Evento 3
JFRJ
Fls 4566
Evento:
MANDADO/OFÍCIO DISTRIBUÍDO PARA OFICIAL DE JUSTIÇA - SCITACEMAN-2016/01679796

Data:
05/12/2016 14:45:27
Usuário:
HEB - HENRI BRETON - DIRETOR DE SECRETARIA
Processo:
5017488-76.2016.4.04.7208/SC
Sequência Evento:
3

Documento No: 66461259-660-0-4557-13-302939 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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Evento 4
JFRJ
Fls 4567
Evento:
JUNTADO - MANDADO CUMPRIDO - SCITACEMAN-2016/01679796<BR/>(DONIZETTI
LUIZ DA FONSECA)
Data:
07/12/2016 15:53:52
Usuário:
MFI - MARCO ANTONIO DA SILVA FILHO - OFICIAL DE JUSTIÇA
Processo:
5017488-76.2016.4.04.7208/SC
Sequência Evento:
4

Documento No: 66461259-660-0-4557-13-302939 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


Processo 5017488-76.2016.4.04.7208/SC, Evento 4, CERT1, Página 1

JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA
CENTRAL DE MANDADOS - ITAJAÍ
AV. VEREADOR ABRAHÃO JOÃO FRANCISCO, 3655, (CONTORNO SUL), RESSACADA, Tel. (47) 3341-5806, ITAJAÍ/SC, 88307-900
E-mail: cemanita@jfsc.jus.br, Atendimento ao Público das 13h às 18h

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Documento eletrônico assinado por Marco Antonio da Silva Filho (MFI), Oficial de
Justiça Avaliador Federal, em 07/12/2016 15:53:28 na forma do artigo 1º, inciso III, da
Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de
março de 2010. A conferência da autenticidade do documento está disponível no
endereço eletrônico http://www.jfsc.jus.br/mandado/verifica, mediante o preenchimento
do código verificador C1679796E5A1R34 e, se solicitado, do código CRC 5ACB3EE8.

1679796
Pag: 1 /1

Documento No: 66461259-660-0-4557-13-302939 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


Processo 5017488-76.2016.4.04.7208/SC, Evento 4, MAND2, Página 1

JFRJ
Fls 4569

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
PODER JUDICIÁRIO

JFRJ
Fls 4570

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Administrativo


Código de rastreabilidade: 40420162380455
Nome original: 7 VF CRIM RIO DE JANEIRO RJ OFÍCIO.pdf
Data: 05/12/2016 17:41:02
Remetente:
CARLOS
SJPR - Central de Mandados de Curitiba - CEMAN
Tribunal Regional Federal da 4ª Região
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: Baixa de Precatória.

Documento No: 66461259-661-0-4570-13-612458 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


Poder Judiciário
JUSTIÇA FEDERAL JFRJ
Seção Judiciária do Paraná Fls 4571
CENTRAL DE MANDADOS - CURITIBA

CARTA PRECATÓRIA - CEMAN Nº 5060209-85.2016.4.04.7000/PR

OFÍCIO Nº 700002772013

Ilmo (a). Senhor (a)


DD. Diretor (a) de Secretaria
7ª Vara Federal Criminal
Rio de Janeiro - RJ

Senhor (a) Diretor (a),

Por ordem do MM. Juiz(a) Federal, DR. ANDRÉ LUIS MEDEIROS JUNG,
Coordenador da CEMAN de Curitiba-PR, comunico a baixa da carta precatória, expedida nos
autos nº 00578173320124025101, em que são partes MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL e
ADIR ASSAD.

A carta precatória tramitou em meio eletrônico (e-Proc), de acordo com o art.


18, § 2º, da Resolução nº 17/2010, da Presidência do Tribunal Regional Federal da 4ªRegião,
a seguir transcrito:

Art. 18 As cartas precatórias e de ordem serão processadas diretamente no e-Proc.

[...]

§ 2º As cartas precatórias e de ordem recebidas em meio físico serão digitalizadas pelo juízo a
que forem distribuídas, para cumprimento no e-Proc, e devolvidas por meio eletrônico,
fornecendo-se a chave do processo, quando necessário.

Os autos eletrônicos podem ser integralmente visualizados, com a possibilidade


de impressão ou download dos documentos, mediante acesso ao site
https://eproc.jfpr.jus.br/eprocV2/ (Consulta Pública - Consulta Processo Por Chave),
informando, nos campos apropriados, o nosso número de autos (5060209-85.2016.4.04.7000)
e a chave 656643385516.

Aproveito a oportunidade para informar que cartas as precatórias não devem ser
enviadas diretamente para esta Central de Mandados, mas para o Setor de Distribuição: SJPR
- ADMINISTRAÇÃO - Núcleo de Apoio Judiciário - NAJ.

Atenciosamente,

Documento eletrônico assinado por CARLOS ALBERTO LANHOSO JUNIOR, Supervisor, na forma do artigo 1º,
inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de março de 2010. A
conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico
http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php, mediante o preenchimento do código verificador 700002772013v2 e do
código CRC e1ca70c0.

Informações adicionais da assinatura:


Signatário (a): CARLOS ALBERTO LANHOSO JUNIOR
Data e Hora: 05/12/2016 17:39:34

5060209-85.2016.4.04.7000 700002772013 .V2 CAJ© CAJ

Documento No: 66461259-661-0-4570-13-612458 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


Poder Judiciário
JUSTIÇA FEDERAL JFRJ
Seção Judiciária do Paraná
Fls 4572
CENTRAL DE MANDADOS - CURITIBA

5060209-85.2016.4.04.7000 700002772013 .V2 CAJ© CAJ

Documento No: 66461259-661-0-4570-13-612458 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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Documento No: 66461259-661-0-4570-13-612458 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
PODER JUDICIÁRIO

JFRJ
Fls 4574

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Carta Precatória


Código de rastreabilidade: 40220162368641
Nome original: CPR.0044.000200-7-2016.pdf
Data: 30/11/2016 15:50:02
Remetente:
Gilbert
SJRJ - 07ª Vara Federal Criminal
Tribunal Regional Federal da 2ª Região
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para providências.
Assunto: Intimação de Adir Assad, ciência da AIJ.

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
JFRJ
Fls 4575
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ
Av. Venezuela, nº 134, Bloco B, 4º andar - Saúde Fls 1
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20081-310
Telefone: (21) 3218-7973 FAX: (21) 3218-7972

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000200-7/2016

*01388004400020072016*

DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE


JANEIRO

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

PROCESSO: AÇÃO PENAL 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)(MINISTERIO


PUBLICO FEDERAL X FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS)

INTIMANDO: ADIR ASSAD


Carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba/PR

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a INTIMAÇÃO de ADIR ASSAD, brasileiro, nascido aos 14/02/1953,
portador do RG nº 5755074-SSP/SP e do CPF nº 758.947.158-00, no endereço supra, a fim de que tenha
ciência de que foram designados os dias 13 e 14/02/2017, às 13h00min; dia 15/02/2017, às 9h00min e
dia 16/02/2017, às 13h00min, para realização da Audiência de Instrução, na sede do Juízo, no endereço
supramencionado, ocasião em que serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação.

PRAZO: 30 (trinta) dias

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra, colocando-
me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDO no Município do Rio de Janeiro, em 30 de novembro de 2016, por GILBERT DE


AZEVEDO SILVA, (TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Documento No: 76178264-1-0-1-1-877033 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .

Documento No: 66461259-661-0-4570-13-612458 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ
CENTRAL DE MANDADOS - CURITIBA
AV. ANITA GARIBALDI, 888, 6º ANDAR, CABRAL, Tel. (41)3210-1430, CURITIBA/PR, 80540-400
Atendimento ao Público das 13h às 18h

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JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ
CENTRAL DE MANDADOS - CURITIBA
AV. ANITA GARIBALDI, 888, 6º ANDAR, CABRAL, Tel. (41)3210-1430, CURITIBA/PR, 80540-400
Atendimento ao Público das 13h às 18h

JFRJ
Fls 4577
Documento eletrônico assinado por Carlos Alberto Lanhoso Jr. (CAJ), Supervisor de
CEMAN, em 02/12/2016 18:09:51 na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19
de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de março de 2010. A
conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico
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1684096 e, se solicitado, do código CRC 51374405.

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JFRJ
Fls 4579

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Impresso em: 05/12/2016 às 17:41
JFRJ
RECIBO DE DOCUMENTO ENVIADO E NÃO LIDO Fls 4582
Código de rastreabilidade: 40420162380455
Documento: 7 VF CRIM RIO DE JANEIRO RJ OFÍCIO.pdf
Remetente: SJPR - Central de Mandados de Curitiba - CEMAN ( CARLOS ALBERTO LANHOSO JUNIOR )
Destinatário: SJRJ - 07ª Vara Federal Criminal ( TRF2 )
Data de Envio: 05/12/2016 17:40:42
Assunto: Baixa de Precatória.

Documento No: 66461259-661-0-4570-13-612458 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134, 4ºandar – Saúde – FAX 3218-7972 – CEP 20.081-310 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
Fls 4583

MANDADO Nº: MAN.0044.000941-1/2016


BAIRRO: Botafogo

MANDADO DE INTIMAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ:
DESTINATÁRIO: GERALDO EMÍDIO ALVES
ENDEREÇO: Rua da Passagem, 75 - bloco A, aptº 303 - BOTAFOGO - RIO DE
JANEIRO/RJ

I N T I M A Ç Ã O de GERALDO EMÍDIO ALVES, brasileiro, nascido aos 21/02/1963,


portador do CPF nº 757.952.997-15, no endereço supra, a fim de que compareça à sede do Juízo,
situado no endereço acima mencionado nos dias 13 e 14/02/2017, às 13h00min; dia
15/02/2017, às 9h00min e dia 16/02/2017, às 13h00min, para Audiência de Instrução, ocasião
em que serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação. O réu deverá vir acompanhado de
advogado ou, caso não tenha recursos ou não possa custear sua defesa, deverá dirigir-se em
caráter de urgência, até a véspera da data acima designada, à Defensoria Pública da União,
localizada na Rua da Alfândega, nº 70, Centro, Rio de Janeiro/RJ, de segunda a sexta-feira,
das 08:30 às 15:00h, munido deste e da cópia da denúncia, na impossibilidade, entrar em
contato telefônico com o Órgão, através do número 2460-5000.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 24 de novembro de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO
SILVA, (TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MYLLENA DE CARVALHO KNOCH
DIRETORA DE SECRETARIA E.E.
Matrícula 13654

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-662-0-4583-1-179949 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
MAN.0044.000941-1/2016

CERTIDÃO POSITIVA JFRJ


Fls 4584
CERTIFICO que, nesta data, me dirigi ao endereço constante do Mandado Rua da
Passagem, 75, bloco A, apto. 303, e sendo aí, após as devidas formalidades legais
INTIMEI GERALDO EMÍDIO ALVES, dando-lhe ciência do inteiro teor do Mandado
sendo-lhe entregue a contrafé após exarar o respectivo ciente. Tel. 99399-5798. O
referido é verdade e DOU FÉ.
Rio de Janeiro, 06 de dezembro de 2016, 19:50h.

Cleber Tavares Jr
Analista Judiciário/Execução de Mandados
Matrícula: 11289

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a CLEBER DE OLIVEIRA TAVARES JUNIOR.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-663-0-4584-1-447200 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela, nº 134, bloco B, 4ºandar – Saúde
Rio de Janeiro/RJ - CEP 20.081-310 JFRJ
Telefone (21) 3218-7973 FAX (21) 3218-7972 Fls 4585
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br

MANDADO Nº: MAN.0044.000945-0/2016


BAIRRO: Centro

MANDADO DE INTIMAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: REU: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ: 795.777.847-04
DESTINATÁRIO: SÉRGIO RICARDO PERRONE POERNER
ENDEREÇO: AVENIDA RODRIGUES ALVES, 01 - SAUDE - RIO DE JANEIRO/RJ

INTIMAÇÃO de SÉRGIO RICARDO PERRONE POERNER, PPF, matrícula nº 15.392, no


endereço supra, a fim de que compareça a sede do Juízo, situado no endereço acima mencionado,
no dia 13/02/2017, às 13h00min, a fim de ser inquirido como testemunha arrolada pela
acusação, nos autos da Ação Penal em epígrafe.

Advertência: Fica a testemunha advertida, na forma dos artigos 218 e 219 do CPP, que se deixar
de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar a autoridade policial a sua
apresentação ou determinar que seja conduzida por oficial de justiça que poderá solicitar reforço
policial, bem como poderá se sujeitar a multa judicial de 01 (um) a10 (dez) salários mínimos
(§2º do art. 436 do CPP), sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência e condená-
la ao pagamento das custas da diligência.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município Rio de Janeiro, em 24 de novembro de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO SILVA
(TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MYLLENA DE CARVALHO KNOCH
DIRETOR DE SECRETARIA
Matrícula Nº 13654

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-664-0-4585-1-508086 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
CERTIDÃO (POSITIVA)

CERTIFICO que em cumprimento ao presente mandado, compareci, nesta data, ao JFRJ


endereço nele indicado e ali INTIMEI SÉRGIO RICARDO PERRONE POERNER, do Fls 4586

inteiro teor do mandado, o (a) qual, após leitura, firmou o seu recebimento, no anverso
do expediente.
DATA DA
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA
DILIGÊNCIA

Endereço indicado
08.12.2016 Positiva
no mandado

Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 2016.

SUZANA FELIX TASSARA


Oficial de Justiça Avaliador Federal
Matrícula: 11416

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a SUZANA FELIX TASSARA.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-665-0-4586-1-847750 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134, 4ºandar – Saúde – FAX 3218-7972 – CEP 20.081-310 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
Fls 4587

MANDADO Nº: MAN.0044.000938-0/2016


BAIRRO: Leblon

MANDADO DE INTIMAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ:
DESTINATÁRIO: FERNANDO ANTÔNIO CAVANDISH SOARES
ENDEREÇO: Avenida Delfin Moreira, 1188/201 - LEBLON - RIO DE JANEIRO/RJ

I N T I M A Ç Ã O de FERNANDO ANTÔNIO CAVANDISH SOARES, brasileiro,


nascido aos 17/06/1963, portador do RG nº 044234037-IFP/RJ e do CPF nº 795.777.847-04, no
endereço supra, a fim de que compareça à sede do Juízo, situado no endereço acima mencionado
nos dias 13 e 14/02/2017, às 13h00min; dia 15/02/2017, às 9h00min e dia 16/02/2017, às
13h00min, às , para Audiência de Instrução, ocasião em que serão ouvidas as testemunhas
arroladas pela acusação. O réu deverá vir acompanhado de advogado ou, caso não tenha recursos
ou não possa custear sua defesa, deverá dirigir-se em caráter de urgência, até a véspera da data
acima designada, à Defensoria Pública da União, localizada na Rua da Alfândega, nº 70,
Centro, Rio de Janeiro/RJ, de segunda a sexta-feira, das 08:30 às 15:00h, munido deste e da
cópia da denúncia, na impossibilidade, entrar em contato telefônico com o Órgão, através do
número 2460-5000.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 24 de novembro de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO
SILVA, (TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MYLLENA DE CARVALHO KNOCH
DIRETORA DE SECRETARIA E.E.
Matrícula 13654

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-666-0-4587-1-145114 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

JFRJ
Fls 4588

MANDADO DE INTIMAÇÃO Nº MAN.0044.000938-0/2016

CERTIDÃO (Positiva )

Certifico.. e dou fé que em 07/12/2016 às 10 hs, dirigi-me ao endereço indicado, onde,


observando as formalidades legais, procedi a Intimação do acusado Fernando Antônio
Cavandish Soares que recebendo a contrafé, exarou a sua nota de ciente.

DATA DA
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA
DILIGÊNCIA

Rio de Janeiro, 07 de Dezembro de 2016.

José Carlos Marino de Campos


NOME
Analista Judiciário/Execução de Mandados
Matrícula: 10.261

Classif. documental 92.100.05

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a JOSE CARLOS MARINO DE CAMPOS.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-667-0-4588-1-558583 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL JFRJ
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS Fls 4589

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 12 de dezembro de 2016

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJMHK)

DESPACHO
No prazo de 48 (quarenta e oito) horas, digam as defesas dos réus presos
(mesmo os que se encontram em prisão domiciliar) se há interesse que participem das
audiências para oitiva das testemunhas de acusação. Quanto aos que estão presos em
outros Estados, sua eventual participação se dará por videoconferência.
Decorrido in albis, considero dispensada a participação dos réus Adir Assad,
Claudio Dias Abreu, Carlos Augusto de Almeida Ramos, Marcelo José Abbud e
Fernando Antonio Cavendish Soares.

Rio de Janeiro/RJ, 12 de dezembro de 2016.


(assinado eletronicamente)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal Titular
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Documento No: 66461259-668-0-4589-1-644055 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Seção Judiciária do Rio de Janeiro

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, 134, Bloco B, 4º andar Fls 4590
Saúde - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20081-310

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101

CERTIDÃO

Certifico que o(a) despacho/decisão de fl(s). 4513/4514 foi


disponibilizado(a) no dia 23/11/2016 na página do Diário Eletrônico da Justiça
Federal da Segunda Região (e-DJF2R), à(s) fl(s). 1230/1233 e publicado(a) no
dia 24/11/2016.
Do que para constar, lavro o presente termo.

Rio de Janeiro, 12/12/2016.

(assinado eletronicamente)
Myllena de Carvalho Knoch
Supervisora
Matrícula 13.654

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Documento No: 66461259-669-0-4590-1-486551 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Seção Judiciária do Rio de Janeiro

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela, nº 134, Bloco II, 4º andar JFRJ
Saúde - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20081-310 Fls 4591

Autos nos 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

CERTIDÃO

Certifico que, em contato com a 11VF/Goiânia, a Diretora de Secretaria


Estrela informou que não dispõe de HD para gravar os áudios solicitados. Informou
ainda que a Operação Vega tramitou em outro juízo, não sabendo precisar qual.
Do que, para constar, lavro o presente termo.
Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2016.

(assinado eletronicamente)
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
Diretor de Secretaria
Matrícula 12.137

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL.


Documento No: 66461259-670-0-4591-1-408784 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL JFRJ
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS Fls 4592

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 14 de dezembro de 2016

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJMHK)

DESPACHO
Fl. 4591: À defesa para que, no prazo de 5 (cinco) dias, forneça diretamente ao
juízo da 11VF/Goiânia a mídia necessária à gravação dos áudios.
Ao MPF para que informe os dados necessários da Operação Vega para que as
peças sejam solicitadas.

Rio de Janeiro/RJ, 14 de dezembro de 2016.


(assinado eletronicamente)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal Titular
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Documento No: 66461259-671-0-4592-1-344862 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
o
A_Q.1 INO
ADVOGADOS

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(ÍZA) FEDERAL DA 7 VARA


JFRJ
CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO/RJ
Fls 4593

Autos n2 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


Autor: Ministério Público Federal
Réu: Cláudio Dias de Abreu

CLÁUDIO DIAS DE ABREU, já qualificado nos autos em epígrafe,


vem à presença de Vossa Excelência, atendendo o r. despacho proferido no dia
12 de dezembro de 2016, informar que tem interesse em participar das oitivas
das testemunhas de acusação por videoconferência na Seção Judiciária de
Goiânia/ GO.

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

De Brasília/DF para o Rio de Janeiro/RJ, em 16 de dezembro de 2016.

FABRIcwcQ,RREIA DE AQUINO VIO DIAS DE ABREU


OAB/DF n2 18.486 )AB/DF n2 38.921

AUGUSTO GOMIW PER


OAB/DF n 1.291

613201.6757 1 aquinofabricio@igsombr
SUN QUADRA 02 - BLOCO F - ED. EXECUTIVE OFHCE TOWER - SALAS 1316/1317 - CEP 70.707-000 - BRASÍLIA/DE.

Protocolada por AUGUSTO GOMES PEREIRA em 16/12/2016 10:31 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
LACAZ MARTINS, R. Padre João Manoel, 923 8º andar
01411-001 São Paulo SP BRASIL
PEREIRA NETO, TEL.: (55 11) 3897-0100
FAX: (55 11) 3068-8379
GUREVICH www.lacazmartins.com.br

& SCHOUERI SÃO PAULO


A D V O G A D O S BRASÍLI A
RIO DE JANEIRO

Ricardo Lacaz Martins Tatiana de Souza Neves Daniel de Paiva Gomes Michelle Cristina Bispo Rayssa Rodrigues Mosti
Miguel Pereira Neto
Luís Eduardo Schoueri
Glauber Vinícius Vieira de Oliveira
Elayne Lopes Lourenço
Flávia Guimarães Leardini
Juliana Bettoni M. do Nascimento
Gustavo Ladislau da Conceição
Bruno Cesar F. N. dos Santos
Dilson Higasi Sales
Marcus Vinicius Chiavegatto
JFRJ
Eduardo Isaias Gurevich Michelle Sobreira Ricciardi Rosa Bruno Romano Natan Carbone Ghosn de Carvalho Raul Zenid Tebecheran
Cristiano Diogo de Faria Conrado G. de A. A. Cardoso Ana Cristina Nogueira Rocha Patricia Martinuzzo Izabella Hernandez Borges Fls 4594
Erica F. Campos Verissimo Flávia Meira de Castro Renan Prétola S. de Mendonça Ricardo André Galendi Júnior Beatriz de Figueiredo Coppola
Rodrigo Benevides de Carvalho Paulo César Amorim Bruna Santos do Amaral Patricia de Souza Gonçalves Garcia Beatriz Yoshie Tamaoki
Luciana Angeiras Ferreira Eduardo Henrique Martins de Oliveira Caio Caetano Luna Amanda Ferreira de Souza Nucci Natascha Corazza Eisenberger
Daniel Vitor Bellan Guilherme Yamahaki Rafael Romero Sessa Roberto Portugal de Biazi Nicole Katarivas
Fernanda Botelho de Oliveira Dixo Sérgio Eduardo Marcon Filho Bruno de Souza Freitas Juliana Abibi Soares da Silva Vanessa Priel Pereira de Oliveira
Maria Beatriz Capocchi Penetta Victor Daher Nathalia Yumi Kage Marina de Almeida Schimidt Victor Castro Velloso
Caroline Botsman Brandt Camila Rodrigues da Silva Thiago Gonçalves de Aguiar Francyne Ribeiro Mourão Marcel Desmonts da Silva Filho
Mariana Campos de Souza Aline Satie Okano Thais Chanes de Moraes Fernanda Gianvechio Giachini Vanessa Oliveira Lins de Alencar
Luiz Fernando Siqueira Ulhôa Cintra Eduardo Roque Rocha C. de Oliveira Wilson de Lima Júnior André Ferreira Emerson da Silva Santos
Eduardo Santos Arruda Madeira Thais Ribeiro Sozzi Sérgio Teixeira de Andrade Filho Beatriz Moya Santos Pinto Juliana Nancy Marciano
Liège Schroeder de Freitas Araujo Gabriel Mercadante Soare Carolina Brumati Ferreira Gabriela Martins Bassi Jessica Jonry Ferreira Joo
Vanessa Souza Rosa Mateus Calicchio Barbosa s Nayara Firmes Caixeta Juliana Cristina de G.Arriagada
Flavia de Moraes Pauli Gatti Alberto Luiz Raffaini de A. Santos José Luiz Crivelli Filho Marina Degani Maluf
Luiz Gustavo Friggi Rodrigues Renato Vinicius de Moraes Yeda Bastos Rodrigues da Silva Rafael Cunha Procópio
Livia Maria Siviero Bittencourt Huh Luiz Henrique Sigolo Levy Eduardo de Paiva Gomes Rafaella Rosolem Suppia
Roseli Leme Freita Roberto Codorniz Leite Pereira Renato Rossato Amaral Renata Yuri Yuasa
Daniela Romano Tavares Camargo Paula Meira Campos De A. Silva Amanda Morete Leonardo Alves de Abreu

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 7ª (SÉTIMA)


VARA FEDERAL CRIMINAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE
JANEIRO

Ação Penal nº 0057817-33.2012.4.02.5101

ADIR ASSAD e MARCELLO JOSÉ ABBUD, devidamente


qualificados no processo em epígrafe, vêm, respeitosamente, por seus advogados que esta
subscrevem, em atendimento ao despacho de fls. 4.589, requerer a dispensa das
audiências para oitiva das testemunhas de acusação.

Termos em que,
Pedem deferimento.

De São Paulo para o Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2016.

Miguel Pereira Neto Flávia Guimarães Leardini Patrícia de Souza Gonçalves


OAB/SP nº. 105.701 OAB/SP nº. 256.932 OAB/RJ nº. 162.423

DOCS - 5685240v1 / 12238-97019

Protocolada por PATRICIA DE SOUZA GONCALVES em 19/12/2016 10:49 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Bulhões & Advogados Associados S/S

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA


SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO/RJ
JFRJ
Fls 4595

Processo n.º 0057817-33.2012.4.02.5101

CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS, com dados


de qualificação nos autos em referência, vem,
respeitosamente, à ínclita presença de Vossa Excelência,
por seus advogados signatários, ao tempo em que manifesta
ciência do despacho de fls. 4589, informar a ausência de
interesse em participar das audiências designadas para a
oitiva das testemunhas de acusação.

Por oportuno, insta ressaltar que, como se


sabe, salvo quando interessar ao processo, a presença do
acusado na audiência de oitiva de testemunhas é
dispensável. No caso vertente, a presença do Defendente
aos atos acima referidos não é imprescindível para a boa
produção da prova, já que, além de não ser ouvido durante
as mencionadas audiências, será representado por seus
patronos durante o ato processual.

Diante desse quadro, requer seja


dispensado de participar das audiências já designadas,
uma vez que não haverá prejuízo para a produção da prova.

Brasília/Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2016.

A. Nabor A. Bulhões Cleber Lopes


OAB/DF 1.465-A OAB/DF 15.068

Protocolada por CLEBER LOPES DE OLIVEIRA em 19/12/2016 17:17 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4596

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 19/12/2016 18:09 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4597

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 19/12/2016 18:09 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4598

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 19/12/2016 18:09 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Núcleo de Combate à Corrupção – Força Tarefa

JFRJ
EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA 07ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA Fls 4599
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Processo n.º: 0057817-33.2012.4.02.5101


Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL – MPF, pelo Procurador da


República que abaixo assina, instado pelo despacho de fl. 4591, vem, perante Vossa
Excelência, informar que a denominada Operação Vegas se refere ao Inquérito Policial nº
042/2008, Processo nº 2008.35.02.000971-6, que tramitou perante a 1ª Vara Federal de
Anápolis/GO.

Rio de Janeiro, de dezembro de 2016.

LEONARDO CARDOSO DE FREITAS


Procurador da República

L
Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro
Aveni da Nil o Peça nha, n. º 31, Cent r o, CEP: 20.02 0-10 0, Rio de J aneir o – RJ
Tel.: (21) 3971-9300

Protocolada por Leonardo Cardoso de Freitas em 19/12/2016 19:07 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

JFRJ
Fls 4600
TERMO DE ACAUTELAMENTO

Certifico que foi(ram) acautelado(s) nesta secretaria o(s) bem(ns)/documento(s) abaixo


identificado(s), pertinente(s) ao processo abaixo:

Acautelado nº 000001/2017
Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 Fl.
Livro de Acautelamento nº Fl.
Data Acaut. / Apreensão: 09/01/2017 15:30
Cadastrante: JRJQWA
Localização Física:

DISCRIMINAÇÃO:
01 HD Seagate 320 GB, número 9QF43EC2 (anteriormente acautelado nos autos 802315*13* sob o
número 68/2016)

NADA MAIS. E por ser expressão da verdade, passei a presente Certidão a qual me
reporto e dou fé. DADA E PASSADA, nesta cidade de(o) Rio de Janeiro, 9 de janeiro
de 2017. Eu, MARINA MAÇÃES PETRIBÚ AZEVEDO, TÉCNICO(A)
JUDICIÁRIO(A), mat. 18047, o digitei e eu, FERNANDO ANTONIO SERRO
POMBAL, Diretor(a) de Secretaria, mat. 12137 subscrevo e assino.

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
Mat. 12137

Documento No: 66461259-678-0-4600-1-213124 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


BOTTARI E OLIVEIRA
ADVOGADOS

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da 7ª Vara Federal Criminal da

Seção Judiciária do Rio de Janeiro JFRJ


Fls 4601

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101

CLÁUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO, nos autos

da ação penal em epígrafe, vem respeitosamente a V. Exª., por suas advogadas

(cf. instrumento de mandato em anexo), comunicar sua viagem à Lisboa

(Portugal) e Barcelona (Espanha), partindo no dia 17 de janeiro de 2017 e

regressando no dia 06 de fevereiro de 2017, informando que, na primeira

cidade, ficará hospedada no Hotel “Hotel Mundial”, localizado à Praça Martim

Moniz 2, Santa Maria Maior, enquanto na segunda embarcará em um Cruzeiro

(cf. docs. em anexo).

Termos em que,

Pede juntada.

Rio de Janeiro, 09 de janeiro de 2017.

ILCELENE BOTTARI LUISA GUEDES B. DA SILVA

OAB/RJ 51.081 OAB/RJ 199.347

RUA GENERAL VENÂNCIO FLORES, Nº 305 – GRUPO 806 – CEP 22.441-090 – LEBLON – RIO DE
JANEIRO – BRASIL
FONES: (21) 2559-9848 e 2259-8804 – FAX: (21) 2294-0459
boadv@boadv.com.br

Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 09/01/2017 16:35 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4602

Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 09/01/2017 16:35 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4603

Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 09/01/2017 16:35 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4604

Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 09/01/2017 16:35 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4605

Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 09/01/2017 16:35 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4606

Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 09/01/2017 16:35 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4607

Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 09/01/2017 16:35 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4608

Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 09/01/2017 16:35 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4609

Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 09/01/2017 16:35 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4610

Protocolada por LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA em 09/01/2017 16:35 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
 268

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da 7ª Vara Criminal da Comarca do Rio de


Janeiro – Seção Judiciária do Rio de Janeiro. JFRJ
Fls 4611

Processo n. 0057817-33.2012.4.02.5101
E 1

00509503-57.2016.4.02.5101

GUSTAVO LUIZ CAMPOS DE OLIVEIRA, brasileiro,


casado, economista, portador da carteira de identidade n° 03.463.694-4 IFP/RJ e inscrito
no CPF sob o n° 362.988.917-49, domiciliado à Rua Timóteo da Costa, nº 297, Apto.
1406, Leblon, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 22450-130, representante legal da
Representante Legal da empresa MRJ Serviços Administrativos Ltda. – ME., vem
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por meio de seu advogado in fine
assinado (doc. 02), expor e requerer o que se segue:

1. No dia 19.12.2016 a esposa do requerente, Sra. Mara Lúcia


Carvalho Campos de Oliveira recebeu o ofício de n. 16839/2016, oriundo da Douta
Procuradoria da República, solicitando a sua presença no dia 21.12.16, às 12h20, para
prestar informações nos Autos do processo em epígrafe e com número de
procedimento investigatório na procuradoria PR-RJ-00086722/2016.

Alameda Santos, n. 705, conj. 56, Cerqueira César, São Paulo-SP, CEP: 01419-000.

Fone: 11 3287-0122 Fonefax: 11 3287-1108

Protocolada por LEYKA YAMASHITA:22135285862 em 09/01/2017 18:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
2. Por sua vez, a Sra. Mara peticionou naqueles autos informando
que sempre foi o requerente quem administrou, tanto por direito, via determinação em
JFRJ
seu contrato social, alteração social e procuração pública, quanto de fato, Fls 4612

exclusivamente, a sociedade MRJ Serviços Administrativos Ltda., juntando os


retromencionados documentos comprobatórios.

3. Face a tal fato, a Sra. Mara pediu ao Il. Procurador Eduardo


Ribeiro Gomes El Hage para que fosse dispensada, mas que seu marido, o requerente,
pudesse comparecer à douta Procuradoria da República a fim de ser ouvido, frise-se:
“logo após o final do recesso forense e obtenção de vista por parte do requerente”, ou
seja, após vista dos Autos em epígrafe.

4. Os pedidos da Sra. Mara foram deferidos pelo il. Dr.


Procurador Eduardo Ribeiro Gomes El Hage tendo este agendado a data de 12.01.16,
às 10:00h, para que o Requerente pudesse ter tempo hábil de pedir e, caso deferido,
obter vista dos Autos em epígrafe em trâmite perante V. Exa. (autos eletrônicos), antes
2
dessa data (12.01.16).

5. Perceba V. Exa.: é de crucial importância à defesa dos


interesses do requerente a vista dos Autos em epígrafe, a fim dele se inteirar dos fatos
relacionados à pessoa de Wagner Jordão Garcia (réu provisoriamente preso) e sua
empresa a AWA CONSULTORIA E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA., para
que sua pessoa física (pessoa do requerente) não venha eventualmente sofrer qualquer
tipo de prejuízo de ordem criminal. O presente pedido de vista tem por principal
objetivo o Requerente inteirar-se por completo sobre os fatos de que tratam o presente
processo e, portanto, dos motivos que o levaram a ser chamado.

6. Infelizmente, o chamamento da Procuradoria inserto no


processo em epígrafe (conferir doc. 02 anexo) pode, em tese, gerar algum tipo de
implicação ou prejuízo criminal para o requerente, daí, fica impossível o requerente
falar alguma coisa, a não ser, por orientação direta e de praxe por parte de seu
advogado nesses tipos de situações, de que gostaria de exercer o seu direito

Alameda Santos, n. 705, conj. 56, Cerqueira César, São Paulo-SP, CEP: 01419-000.

Fone: 11 3287-0122 Fonefax: 11 3287-1108

Protocolada por LEYKA YAMASHITA:22135285862 em 09/01/2017 18:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
constitucional de ficar calado, até conhecer o conteúdo dos referidos Autos, tudo a fim
de evitar maus entendidos e implicações equivocadas na esfera criminal contra sua
JFRJ
pessoa. Fls 4613

7. Face ao todo acima exposto, requer vista dos Autos em


epígrafe.

8. Recentemente o requerente descobriu que Wagner Jordão


Garcia, representante da AWA CONSULTORIA E ASSESSORIA EMPRESARIAL
LTDA não consta como réu nos Autos do processo de n. 0057817-33.2012.4.02.510,
mas no de n. 00509503-57.2016.4.02.5101 (docs. 03 e 04), daí a necessidade de pedir e
obter também vista desses últimos, pelo que, desde já, se requer.

Nestes termos,

pede juntada e deferimento. 3

São Paulo, 9 de janeiro de 2016.

Fábio Vieira de Melo


OAB/SP - 200.058

Leyka Yamashita
OAB/SP - 286.625

Alameda Santos, n. 705, conj. 56, Cerqueira César, São Paulo-SP, CEP: 01419-000.

Fone: 11 3287-0122 Fonefax: 11 3287-1108

Protocolada por LEYKA YAMASHITA:22135285862 em 09/01/2017 18:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4614

Protocolada por LEYKA YAMASHITA:22135285862 em 09/01/2017 18:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4615

Protocolada por LEYKA YAMASHITA:22135285862 em 09/01/2017 18:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4616

Protocolada por LEYKA YAMASHITA:22135285862 em 09/01/2017 18:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4617

Protocolada por LEYKA YAMASHITA:22135285862 em 09/01/2017 18:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4618

Protocolada por LEYKA YAMASHITA:22135285862 em 09/01/2017 18:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
09/01/2017 Apolo ­ Resultado da Consulta Processual
 

AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS NÃO PRODUZEM EFEITOS LEGAIS. 
SOMENTE A PUBLICAÇÃO NO D.O. TEM VALIDADE PARA CONTAGEM DE PRAZOS. 

0509503­57.2016.4.02.5101 Número antigo: 2016.51.01.509503­9 
21011 ­ AÇÕES PENAIS/CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO E CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
Ação Penal ­ Procedimento Ordinário ­ Procedimento Comum ­ Processo Criminal 
Autuado em 26/10/2016 ­ Consulta Realizada em 09/01/2017 às 18:27 
AUTOR : MINISTERIO PUBLICO FEDERAL 
PROCURADOR: EDUARDO RIBEIRO GOMES EL­HAGE E OUTROS 
REU : SÉRGIO DE OLIVEIRA CABRAL SANTOS FILHO E OUTROS 
ADVOGADO : ARY LITMAN BERGHER E OUTROS  JFRJ
07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro 
Fls 4619
Magistrado(a) MARCELO DA COSTA BRETAS 
Distribuição por Dependência em 26/10/2016 para 07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro 
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ 
Concluso ao Magistrado(a) MARCELO DA COSTA BRETAS em 19/12/2016 para Despacho SEM LIMINAR por JRJMHK 
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ 
Processo nº 0509503­57.2016.4.02.5101 (2016.51.01.509503­9) Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL Réu: SÉRGIO
DE OLIVEIRA CABRAL SANTOS FILHO E OUTROS CONCLUSÃO Nesta data, faço estes autos conclusos a(o) MM(a). Juiz(a)
da 7ª Vara Federal Criminal/RJ. Rio de Janeiro/RJ, 19 de dezembro de 2016 FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
Diretor(a) de Secretaria (Sigla usuário da movimentação: JRJMHK) DESPACHO Fls. 1601/1602, 1603/1606 e
1868/1870: Trata­se de pedido das defesas de Sérgio Cabral, Paulo Fernando Magalhães Pinto Gonçalves e Wilson
Carlos Cordeiro da Silva Carvalho pugnando pela concessão de dilação de prazo para a apresentação das respostas à
acusação. Os dois primeiros requerentes foram citados em 08/12/2016, iniciando o prazo para resposta em
09/12/2016, o qual se encerraria em 19/12/2016. Trata­se de causa de grande volume e complexidade, razão pela qual
considero plausível a dilação do prazo para a apresentação das respostas. Ressalte­se ainda que passou a vigorar a nova
regra do Código de Processo Civil que determinou a suspensão dos prazos processuais de 20 de dezembro a 20 de
janeiro. Em face do exposto, DEFIRO o pedido dos requerentes e determino que as respostas à acusação sejam
apresentadas até o dia 27 de janeiro de 2017. Estendo os efeitos dessa decisão aos demais réus presos já citados:
Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, Hudson Braga, Luiz Carlos Bezerra, Wagner Jordão Garcia, Adriana Ancelmo, José
Orlando Rabelo e Luiz Paulo Reis. Rio de Janeiro/RJ, 19 de dezembro de 2016. (assinado eletronicamente) MARCELO DA
COSTA BRETAS Juiz Federal Titular 7ª Vara Federal Criminal 
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ 
Registro do Sistema em 19/12/2016 por JRJMHK. 

=========================================================================
Mandado Criminal ­ MAN.0044.001002­9/2016 expedido em 20/12/2016. 
Localização atual: 07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro 

Enviado em 09/01/2017 por JRJMHK 
Diligência de CITACAO distribuida em 09/01/2017 para Ofic. de Just. nº 236 
Resultado em 09/01/2017 POSITIVO por JRJGPE 
Devolvido em 09/01/2017 para a Vara por JRJGPE 

http://procweb.jfrj.jus.br/portal/consulta/resconsproc.asp 1/1

Protocolada por LEYKA YAMASHITA:22135285862 em 09/01/2017 18:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
09/01/2017 Apolo ­ Resultado da Consulta Processual

Tipo da Parte Nome da Parte
AUTOR MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PROCURADOR EDUARDO RIBEIRO GOMES EL­HAGE
ADVOGADO RJ110561 ­ BIANCA FERREIRA FALACIO ALVES
PROCURADOR LEONARDO CARDOSO DE FREITAS
REU SÉRGIO DE OLIVEIRA CABRAL SANTOS FILHO
ADVOGADO RJ081142 ­ ARY LITMAN BERGHER
JFRJ
ADVOGADO RJ091172 ­ RAPHAEL FERREIRA DE MATTOS
Fls 4620
ADVOGADO RJ182012 ­ DANIELA PEREIRA SENNA
ADVOGADO RJ119843 ­ RODRIGO MONTEIRO MARTINS
ADVOGADO RJ116814 ­ FABIO DIAS DA SILVA
ADVOGADO RJ202349 ­ JOANA PEREIRA NUNES MICHELI
ADVOGADO RJ204541 ­ RACHEL GLATT
REU WILSON CARLOS CORDEIRO DA SILVA CARVALHO
ADVOGADO RJ185608 ­ PEDRO DE ALBUQUERQUE E SA
ADVOGADO RJ185642 ­ DIEGO FERNANDES DO VALLE
ADVOGADO RJ106783 ­ EDUARDO DAMIAN DUARTE
REU LUIZ ALEXANDRE IGAYARA
ADVOGADO RJ004527 ­ MICHEL ASSEFF
ADVOGADO RJ099981 ­ MICHEL CHAQUIB ASSEFF FILHO
ADVOGADO RJ050321 ­ JULIO CEZAR BORGES LEITAO
ADVOGADO RJ095249 ­ MONCLAR EUGENIO GAMA
ADVOGADO RJ150474 ­ MARCO AURELIO CARDOSO ASSEFF
REU HUDSON BRAGA
ADVOGADO RJ102065 ­ TIAGO MARTINS LINS E SILVA
ADVOGADO RJ150652 ­ PEDRO YUNES MARONES DE GUSMAO
REU CARLOS EMANUEL DE CARVALHO MIRANDA
ADVOGADO RJ097617 ­ FERNANDA FRANCISCA DE SOUZA FREIXINHO
ADVOGADO RJ171898 ­ DANIEL ANDRES RAIZMAN
ADVOGADO RJ175244 ­ DANILO TAVARES PAIVA
REU LUIZ CARLOS BEZERRA
ADVOGADO RJ071619 ­ RANIERI MAZZILLI NETO
ADVOGADO RJ102137 ­ MARCELO CAMARA PY DE MELLO E SILVA
REU WAGNER JORDÃO GARCIA
ADVOGADO RJ050817 ­ RICARDO FREITAS PEREIRA
ADVOGADO RJ188844 ­ GUSTAVO CASTRO MIRANDA DAMAZIO
REU ADRIANA DE LOURDES ANCELMO
ADVOGADO RJ049265 ­ LUIS GUILHERME MARTINS VIEIRA
ADVOGADO RJ126417 ­ ALINE DO AMARAL DE OLIVEIRA
ADVOGADO RJ084471 ­ ANTONIO EDUARDO DE MORAES
ADVOGADO RJ081570 ­ ALEXANDRE LOPES DE OLIVEIRA
ADVOGADO RJ172721 ­ LUCAS GUIMARAES ROCHA
ADVOGADO RJ099755 ­ RENATO RIBEIRO DE MORAES
ADVOGADO RJ171106 ­ JOAO BALTHAZAR DE MATOS
REU PEDRO RAMOS DE MIRANDA
REU PAULO FERNANDES MAGALHÃES PINTO GONÇALVES
ADVOGADO RJ021600 ­ FERNANDO FRAGOSO
ADVOGADO RJ099000 ­ CHRISTIANO FALK FRAGOSO
ADVOGADO RJ157022 ­ LEONARDO SALGUEIRO LOPES
REU JOSÉ ORLANDO RABELO
ADVOGADO RJ135921 ­ SANDRO SALAZAR SARAIVA
REU LUIZ PAULO REIS
ADVOGADO RJ109187 ­ ANDRE PERECMANIS
ADVOGADO RJ100444 ­ PAULO MARCIO ENNES KLEIN

http://procweb.jfrj.jus.br/portal/consulta/resconsproc.asp 1/2

Protocolada por LEYKA YAMASHITA:22135285862 em 09/01/2017 18:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
09/01/2017 Apolo ­ Resultado da Consulta Processual
ADVOGADO RJ159751 ­ PAULO ROBERTO PEREIRA DOS SANTOS FILHO
ADVOGADO RJ201399 ­ PEDRO LAMBERT PASSOS BELLAGAMBA
ADVOGADO RJ206503 ­ MARINA DALLA BERNARDINA DE REZENDE
REU CARLOS JARDIM BORGES
ADVOGADO RJ119972 ­ FERNANDA LARA TORTIMA
ADVOGADO RJ001352A ­ JUAREZ ESTEVAM XAVIER TAVARES
ADVOGADO RJ159420 ­ CARLA MAGGI BATISTA
ADVOGADO RJ198439 ­ TOMAZ VICENTE NASCIMENTO MOREIRA JFRJ
ADVOGADO RJ156129 ­ ANDRE GALVAO PEREIRA Fls 4621

http://procweb.jfrj.jus.br/portal/consulta/resconsproc.asp 2/2

Protocolada por LEYKA YAMASHITA:22135285862 em 09/01/2017 18:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, nº 134,Bloco B, 4ºandar – Saúde Fls 4622
Rio de Janeiro/RJ - CEP 20081-310
Telefone: (21) 32187973 – FAX: (21) 3218-7972 - e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br

URGENTÍSSIMO
OFÍCIO N º: OFI.0044.001566-5/2016

OFÍCIO


PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2016.

Excelentíssimo Senhor Juiz,

Cumprimentando-o cordialmente, solicito a Vossa Excelência, com a maior


brevidade possível, a fim de instruir os autos da ação penal em epígrafe, cópia dos diálogos
(exceto na parte que trata de investigado com foro por prerrogativa de função), bem como das
decisões que autorizaram as interceptações telefônicas na Operação Vega (IPL 042/2008,
autuado sob o nº 2008.35.02.000971-6).

Atenciosamente,

(ASSINADO ELETRONICAMENTE)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal
7ª Vara Federal Criminal

A Sua Excelência o Senhor


Juiz Federal da 1ª Vara Federal
Subseção Judiciária de Anápolis/GO
Av. Universitária, Qd. 02, Lt. 05 – Jardim Bandeirantes
Anápolis/GO
75083-035

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Juntada feita por MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.
Documento No: 66461259-687-0-4622-1-619326 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
Myllena De Carvalho Knoch
De: malotedigital@cjf.jus.br
Enviado em: segunda-feira, 9 de janeiro de 2017 17:43
Para: Myllena De Carvalho Knoch
Assunto: [Malote Digital] - LEITURA DE DOCUMENTO

JFRJ
Malote Digital Fls 4623
Informe de leitura de documento

Prezado(a) Myllena,

Informo que o documento "OFI Anápolis.pdf" com código de rastreabilidade 40220162419423 e enviado no dia 19/12/2016 pela Unidade
Organizacional "SJRJ - 07ª Vara Federal Criminal" foi lido na data de 09/01/2017 por Antônio Ailton Oliveira Simões.

Atenciosamente,
Equipe Malote Digital
Essa mensagem não deve ser respondida.
Esta mensagem do CONSELHO da JUSTIÇA FEDERAL - CJF e quaisquer arquivos transmitidos
com ela, é enviada exclusivamente a seu(s) destinatário(s) e pode conter informações
confidenciais, protegidas por sigilo profissional. Sua utilização desautorizada é
ilegal e sujeita o infrator às penas da lei. Se você a recebeu indevidamente, queira,
por gentileza, reenviá-la ao emitente, esclarecendo o equívoco.

Documento No: 66461259-688-0-4623-1-305966 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Seção Judiciária do Rio de Janeiro

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, 134, Bloco B, 4º andar Fls 4624
Saúde - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20081-310

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101

CERTIDÃO

Certifico que o(a) despacho/decisão de fl(s). 4589 foi


disponibilizado(a) no dia 14/12/2016 na página do Diário Eletrônico da Justiça
Federal da Segunda Região (e-DJF2R), à(s) fl(s). 795/798 e publicado(a) no dia
15/12/2016.
Certifico que o(a) despacho/decisão de fl(s). 4592 foi
disponibilizado(a) no dia 16/12/2016 na página do Diário Eletrônico da Justiça
Federal da Segunda Região (e-DJF2R), à(s) fl(s). 419/421 e publicado(a) no dia
19/12/2016.
Do que para constar, lavro o presente termo.

Rio de Janeiro, 11/01/2017.

(assinado eletronicamente)
Myllena de Carvalho Knoch
Supervisora
Matrícula 13.654

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Documento No: 66461259-689-0-4624-1-159535 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO JFRJ
JUSTIÇA FEDERAL Fls 4625
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL

0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

C E R T ID Ã O

CERTIFICO e dou fé que entrei em contato


com a Central de videoconferências de Goiânia/GO a
fim de reservar a sala de videoconferência nos dias 13,
14, 15 e 16 de fevereiro/2017 e obtive a informação que
nas referidas datas as salas estarão ocupadas,
impossibilitando a reserva.
Do que para constar, lavro este termo.

Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2017.


ASSINADO ELETRONICAMENTE
MARCIA BARRETO LORENA CLARO
TÉCNICO(A) JUDICIÁRIO(A)
Matrícula 11351

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCIA BARRETO LORENA CLARO.


Documento No: 66461259-690-0-4625-1-395680 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1) JFRJ


Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL Fls 4626
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 12 de janeiro de 2017

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJCLA)

DESPACHO

Considerando a certidão retro, caso o réu Cláudio Dias de Abreu deseje


assistir às audiências designadas para os dias 13, 14, 15 e 16/02/2017, ocasião em que as
testemunhas de acusação e colaboradores serão ouvidos, deverá comparecer neste Juízo.
Defiro desde já a dispensa de comparecimento do réu, desde que se faça
representar por seu advogado, sem qualquer prejuízo.
Publique-se.

Rio de Janeiro/RJ, 12 de janeiro de 2017.


(assinado eletronicamente)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal Titular
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Documento No: 66461259-691-0-4626-1-392666 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 7ª JFRJ
Fls 4627
VARA CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO –
RJ.

RODRIGO MORAL DALL AGNOL, qualificado, vem - à


honrada presença de Vossa Excelência - através dos advogados
signatários, tendo em vista a proximidade das audiências de
instrução, designadas para os dias 13, 14, 15 e 16 de fevereiro do
corrente ano, solicitar, por questões de economia processual, de
recursos financeiros e tempo, que se lhe permita, e também aos
seus advogados, participarem dos referidos atos processuais
através de videoconferência, evitando o pesado encargo de
terem que se deslocar à sede deste honrado juízo.

Pede deferimento.

Goiânia, 13 de janeiro de 2017.

_______________________________________________________________________________________________________
62 3092-7119
Rua 147, nº 494, St. Marista – Goiânia-GO – 74170 100
1 de 1

Protocolada por RODRIGO LUSTOSA VICTOR em 13/01/2017 18:00 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

JFRJ
Fls 4628

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 13 de janeiro de 2017

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJCLA)

DESPACHO

Fls. 4627 – Conforme o certificado à fl. 4625 não será possível reservar salas de
videoconferências em Goiânia nas datas das audiências agendadas. Caso o réu deseje
assistir às audiências designadas, deverá comparecer na sede deste Juízo.
Defiro desde já a dispensa de comparecimento do réu, desde que se faça
representar por seu advogado, sem qualquer prejuízo.
Publique-se.

Rio de Janeiro/RJ, 13 de janeiro de 2017.


(assinado eletronicamente)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal Titular
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MARCELO DA COSTA BRETAS.


Documento No: 66461259-693-0-4628-1-497635 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 4629

Documento No: 66461259-694-0-4629-3-680473 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4630

Documento No: 66461259-694-0-4629-3-680473 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4631

Documento No: 66461259-694-0-4629-3-680473 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4632

Documento No: 66461259-695-0-4632-5-965555 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4633

Documento No: 66461259-695-0-4632-5-965555 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4634

Documento No: 66461259-695-0-4632-5-965555 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4635

Documento No: 66461259-695-0-4632-5-965555 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4636

Documento No: 66461259-695-0-4632-5-965555 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4637

Scanned by CamScanner

Protocolada por ENEY CURADO BROM FILHO em 16/01/2017 16:14 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4638
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da 7ª Vara Federal
Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro - RJ.

Autos nº 0057817-33.2012.4.02.5101

DENISE SALVIANO RIBEIRO, vem pela presente, por


seus advogados, requerer que lhe seja autorizada, assim
como a seus procuradores, a participação e acompanhamento
das audiências designadas para 13, 14, 15 e 16 de
fevereiro, através de videoconferência, diretamente na sede
da Justiça Federal na Seção Judiciária de Goiânia,
jurisdição sob a qual reside, haja vista não dispor de
recursos financeiros para deslocamento a esta jurisdição,
por encontrar-se inclusive desempregada, evitando despesas
às quais não pode arcar sem prejuízo do sustento de sua
família, além de estar com filho pequeno que impede seu
distanciamento por longo período, conforme certidão de
nascimento em anexo.

Assim, requer o deferimento do pleito, vez que


também não trará qualquer prejuízo à instrução processual.

Termos em que pede deferimento.

Goiânia, 13 de janeiro de 2017.

Eney Curado Brom Filho


Advogado . OAB/GO 14000 .

Rua João de Abreu, Nº 347, Setor Oeste, CEP. 74120-110 Goiânia GO, Telefax (62) 3215 1310
www.berquobrom.com.br

Protocolada por ENEY CURADO BROM FILHO em 16/01/2017 16:14 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

JFRJ
Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1) Fls 4639
Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 16 de janeiro de 2017

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJCLA)

DESPACHO

Vista ao Ministério Público Federal acerca da certidão negativa de fl.


4636.
Fl. 4638- Reitero o despacho de fl. 4628, considerando a impossibilidade
de reserva das salas de videoconferências em Goiânia.
Caso a ré deseje assistir às audiências designadas, deverá comparecer
à sede deste Juízo.
Defiro desde já a dispensa de comparecimento da ré, desde que se faça
representar por seu advogado, sem qualquer prejuízo.
Publique-se.

Rio de Janeiro/RJ, 16 de janeiro de 2017.


(assinado eletronicamente)
DÉBORA VALLE DE BRITO
Juíza Federal Substituta no Exercício da Titularidade
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a DEBORA VALLE DE BRITO.


Documento No: 66461259-698-0-4639-1-52601 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
PODER JUDICIÁRIO Fls 4640
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL

PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

CERTIDÃO

Certifico que, em razão do novo endereço de fls. 3571, expedi nova carta precatória para que
o réu seja intimado.

Do que, para constar, lavro este termo.


Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2017.

Assinatura Eletrônica
GILBERT DE AZEVEDO SILVA
TÉCNICO JUDICIÁRIO
Matrícula 13599

Expediente Tipo de Expediente Data Local


CPR.0044.000004-8/2017 Carta 17/01/2017 12:15 07ª Vara Federal Criminal do Rio
Total: 1

CERTIDÃO

Certifico que, nesta mesma data, remeti os expedientes


acima relacionados à SEMAN/MALOTE DIGITAL/CORREIO.

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a GILBERT DE AZEVEDO SILVA.


Documento No: 66461259-699-0-4640-1-460311 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, nº 134, Bloco B, 4º andar - Saúde Fls 4641
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20081-310
Telefone: (21) 3218-7973 FAX: (21) 3218-7972

CARTA PRECATÓRIA Nº CPR.0044.000004-8/2017



DEPRECANTE: JUÍZO FEDERAL DA SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE


JANEIRO

DEPRECADO: JUIZ FEDERAL DISTRIBUIDOR DA SEÇÃO JUDICIÁIRA DO CEARÁ

PROCESSO: AÇÃO PENAL 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)(MINISTERIO


PUBLICO FEDERAL X FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS)

INTIMANDO: ALUÍZIO ALVES DE SOUZA


Rua Aluysio Soriano Aderaldo, 150/1701, Cocó - Fortaleza/CE - CEP 60.192-330

FINALIDADE:

DEPRECA a Vossa Excelência a INTIMAÇÃO de ALUÍZIO ALVES DE SOUZA, brasileiro,


inscrito no CPF sob o nº 127.950.894-91, no endereço supra, a fim de que tenha ciência de que foram
designados os dias 13 e 14/02/2017, às 13h00min; dia 15/02/2017, às 09h00min e dia 16/02/2017, às
13j00min, para realização da Audiência de Instrução, na sede do Juízo, no endereço supramencionado,
ocasião em que serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação.

PRAZO: URGENTE

ASSIM rogo a Vossa Excelência o cumprimento desta Carta Precatória, com os dados supra, colocando-
me à disposição desse Juízo.

EXPEDIDO no Município do Rio de Janeiro, em 17 de janeiro de 2017, por GILBERT DE AZEVEDO


SILVA, (TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
DÉBORA VALLE DE BRITO
Juíza Federal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a DEBORA VALLE DE BRITO.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-700-0-4641-1-789230 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
PODER JUDICIÁRIO Fls 4642
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL

PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento à r. decisão de fls. 4514, expedi o ofício para o Banco
Santander.

Do que, para constar, lavro este termo.


Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 2017.

Assinatura Eletrônica
GILBERT DE AZEVEDO SILVA
TÉCNICO JUDICIÁRIO
Matrícula 13599

Expediente Tipo de Expediente Data Local


OFI.0044.000088-4/2017 Ofício Criminal 18/01/2017 11:10 07ª Vara Federal Criminal do Rio
Total: 1

CERTIDÃO

Certifico que, nesta mesma data, remeti os expedientes


acima relacionados à SEMAN/MALOTE DIGITAL/CORREIO.

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a GILBERT DE AZEVEDO SILVA.


Documento No: 66461259-701-0-4642-1-227240 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 4643

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 7a VARA CRIMINAL


DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Ação Penal nº 0057817-33.2012.4.02.5101

LUIZ HENRIQUE CUNHA CARNEIRO, devidamente


qualificado nos autos da ação penal em epígrafe, por meio de seus
advogados, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, não
obstante inexista qualquer tipo de restrição cautelar a ele imposta,
comunicar, por respeito ao regular processamento da ação penal perante
esse D. Juízo e por boa-fé, que realizará viagem para Portugal no período
de 23 de janeiro a 03 de fevereiro de 2017, conforme documento anexo.

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 17/01/2017 19:46 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Por oportuno, vale informar que o Peticionário,
entre 23 de janeiro e 29 de janeiro, ficará hospedado no Hotel Vincci Baixa,
JFRJ
localizado na Rua Do Comercio, 32/38, Santa Maria Maior, Lisboa, 1100-
Fls 4644
150, Portugal. E, entre 29 de janeiro e 03 de fevereiro, ficará hospedado no
Hotel Vincci Porto, localizado na Rua Alameda Basilio Teles, 26/33, Lordelo
do Ouro e Massarelos, Porto, 4150-127, Portugal.

Termos em que,
Pede a juntada.
Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2017.

Julia Thomaz Sandroni Felipe Padilha Jobim


OAB/RJ 144.384 OAB/RJ 189.574

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 17/01/2017 19:46 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
CARNEIRO/LUIZMR 22JAN GIG LIS - Luiz Henrique Cunha Carneiro Página 1 de 2

CARNEIRO/LUIZMR 22JAN GIG LIS

ConfirmationTapPortugal@etkt.flytap.com
qua 09/11/2016 11:56
JFRJ
Fls 4645
Para:CARNEILH@HOTMAIL.COM <CARNEILH@HOTMAIL.COM>;

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BILHETE ELETRONICO
RECIBO DE ITINERARIO DO PASSAGEIRO

WEB BRASIL DATA: 09 NOV 2016


SAO PAULO AGENTE: 9999
NOME: CARNEIRO/LUIZMR
SAO PAULO
IATA : 579 96595
TELEFONE : TBA

EMPRESA EMISSORA : TAP PORTUGAL


NÚMERO DO BILHETE : ETKT 047 2163947738

CÓDIGO DE RESERVA : AMADEUS: 7HSXBB, COMPANHIA AÉREA: 1A/7HSXBB


CÓDIGO DE RESERVA : AMADEUS: 7HSXBB, COMPANHIA AÉREA: TP/7HSXBB

DE /PARA VOO CL DATA SAI BASE TARIFA NVA NVD MAL ST

RIO DE JANEIRO TP 70 K 22JAN 1810 KLBRPTTP 2PC OK


TERMINAL:2
LISBON AIRPORT ASSENTO: 21H HORARIO DE CHEGADA: DATA DE CHEGADA:
0545 23JAN
TERMINAL:1 ULTIMA APRES. P/CHECK-IN:1640

PORTO FRANCISCO TP 79 K 03FEB 1005 KLBRPTTP 2PC OK


RIO DE JANEIRO ASSENTO: 24B HORARIO DE CHEGADA: DATA DE CHEGADA:
1850 03FEB
TERMINAL:2 ULTIMA APRES. P/CHECK-IN:0835

NO CHECK-IN, POR FAVOR APRESENTE UMA IDENTIFICACAO COM FOTOGRAFIA E O


DOCUMENTO FORNECIDO COMO REFERENCIA, NO ATO DA RESERVA.

ENDOSSOS : NONENDCHG SUBJ TO FEE

https://outlook.live.com/owa/?viewmodel=ReadMessageItem&ItemID=AQMkADAw... 16/01/2017

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 17/01/2017 19:46 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
CARNEIRO/LUIZMR 22JAN GIG LIS - Luiz Henrique Cunha Carneiro Página 2 de 2

PAGAMENTO : WB

CÁLCULO DA TARIFA : RIO TP LIS450.00/-OPO TP RIO450.00NUC900.00END


ROE1.000000

TARIFA AÉREA : USD 900.00


TARIFA EQUIV PAGA : BRL 2882.16
TAXA : BRL 109.36BR BRL 30.87PT BRL 54.97YP JFRJ
TOTAL : BRL 3077.36 Fls 4646

O TRANSPORTE DE CERTOS MATERIAIS PERIGOSOS, COMO AEROSSÓIS, FOGOS DE


ARTIFÍCIO, E LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS, A BORDO DA AERONAVE É PROIBIDO. SE VOCÊ TEM
ALGUMAS DÚVIDAS COM ESTAS RESTRIÇÕES, PODE OBTER MAIS INFORMAÇÕES JUNTO A SUA
COMPANHIA AÉREA.

AVISO
A RESPONSABILIDADE DAS TRANSPORTADORAS AEREAS COMUNITARIAS
RELATIVAMENTE AOS PASSAGEIROS E BAGAGENS E REGULADA PELA
CONVENCAO DE MONTREAL DE 28 DE MAIO 1999 E PELO REGULAMENTO
(CE) Nº2027/97, DE 9 DE OUTUBRO, ALTERADO PELO REGULAMENTO
(CE) Nº889/2002, DE 13 DE MAIO.
EM CASO DE MORTE OU LESAO CORPORAL DE UM PASSAGEIRO,
A TRANSPORTADORA NAO PODERA EXCLUIR OU LIMITAR A SUA
RESPONSABILIDADE ATE AOS 100.000 DIREITOS DE SAQUE
ESPECIAIS (DSE) MAS PODERA, PARA OS DANOS SUPERIORES
A ESSE MONTANTE, CONTESTAR UM PEDIDO DE INDEMNIZACAO
SE PROVAR QUE NAO HOUVE NEGLIGENCIA NEM QUALQUER
OUTRA FORMA DE CULPA DA SUA PARTE.
A BAGAGEM DO PASSAGEIRO NAO PODERA CONTER ARTIGOS
PERIGOSOS.
PODERA OBTER INFORMACOES MAIS DETALHADAS JUNTO DA
TRANSPORTADORA OU EM WWW.FLYTAP.COM
http://www.flytap.com/sitePointer.php?id=6103&language=pt&market=pt

******************************************************************************

******************************************************************************

https://outlook.live.com/owa/?viewmodel=ReadMessageItem&ItemID=AQMkADAw... 16/01/2017

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 17/01/2017 19:46 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL JFRJ


Av. Venezuela, nº 134,Bloco B, 4ºandar – Saúde Fls 4647
Rio de Janeiro/RJ - CEP 20081-310
Telefone: (21) 32187973 – FAX: (21) 3218-7972 - e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br

URGENTE
OFÍCIO N º: OFI.0044.000088-4/2017

OFÍCIO


PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 2017.

Senhor Gerente,

De ordem do MM. Juiz Federal, Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, solicito


a Vossa Senhoria que esclareça, no prazo de 5 (cinco) dias, a natureza das operações informadas na
correpondência nº AK 20160462149 cuja cópia segue em anexo.

Atenciosamente,

(ASSINADO ELETRONICAMENTE)
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
DIRETOR DE SECRETARIA
Matrícula 12137

A Sua Senhoria o Senhor


Banco Santander S.A.
Gerência de Ofícios
Rua Amador Bueno, 474 - 4º andar - SANTO AMARO - SAO PAULO/SP
CEP 04752-005

Classif. documental 62.200.06

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL.


Juntada feita por GILBERT DE AZEVEDO SILVA.
Documento No: 66461259-704-0-4647-1-532949 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 4648

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 18/01/2017 12:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4649

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 18/01/2017 12:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4650

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 18/01/2017 12:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4651

Protocolada por JULIA THOMAZ SANDRONI em 18/01/2017 12:43 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4652

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 18/01/2017 15:26 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4653

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 18/01/2017 15:26 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

7ª VARA FEDERAL CRIMINAL


Av. Venezuela nº 134, 4ºandar – Saúde – FAX 3218-7972 – CEP 20.081-310 JFRJ
e-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br
Fls 4654

MANDADO Nº: MAN.0044.000940-7/2016


BAIRRO: Itanhangá

MANDADO DE INTIMAÇÃO


CLASSE: 21000
PROCESSO: 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
CPF/CNPJ:
DESTINATÁRIO: DIONÍSIO JANONI TOLOMEI
ENDEREÇO: Rua Armando Dubois Ferreira, 361 - ITANHANGA - RIO DE
JANEIRO/RJ

I N T I M A Ç Ã O de DIONÍSIO JANONI TOLOMEI, brasileiro, nascido aos 15/03/1967,


portador do RG nº 03137464277-SSP/RJ e do CPF nº 907.420.107-59, no endereço supra, a fim
de que compareça à sede do Juízo, situado no endereço acima mencionado nos dias 13 e
14/02/2017, às 13h00min; dia 15/02/2017, às 9h00min e dia 16/02/2017, às 13h00min, para
Audiência de Instrução, ocasião em que serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação.
O réu deverá vir acompanhado de advogado ou, caso não tenha recursos ou não possa custear sua
defesa, deverá dirigir-se em caráter de urgência, até a véspera da data acima designada, à
Defensoria Pública da União, localizada na Rua da Alfândega, nº 70, Centro, Rio de
Janeiro/RJ, de segunda a sexta-feira, das 08:30 às 15:00h, munido deste e da cópia da
denúncia, na impossibilidade, entrar em contato telefônico com o Órgão, através do número
2460-5000.

EXPEDIDO por ordem do MM. Juiz Federal Dr. MARCELO DA COSTA BRETAS, no
Município do Rio de Janeiro, em 24 de novembro de 2016, por GILBERT DE AZEVEDO
SILVA, (TÉCNICO JUDICIÁRIO).

ASSINADO ELETRONICAMENTE
MYLLENA DE CARVALHO KNOCH
DIRETORA DE SECRETARIA E.E.
Matrícula 13654

OBSERVAÇÃO: DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 030-GDF/SJRJ DE 9/6/2006, ITEM II, “O HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO
EXTERNO É DAS 12H ÀS 17H PARA AS VARAS FEDERAIS, JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E ADMINISTRAÇÃO.”

Classif. documental 92.100.04

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-709-0-4654-1-384040 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
ÇA FEDE
PODER JUDICIÁRIO TI

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JUSTIÇA FEDERAL

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SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

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iária do Rio d

Fls 4655

MANDADO Nº MAN.0044.000940-7/2016

CERTIDÃO (POSITIVA)

CERTIFICO que, em 22.12.2016, dirigi-me ao endereço constante do mandado em


epígrafe, ocasião em que na portaria do condomínio Colinas do Itanhangá, fui recebido
pelo funcionário senhor Wando. O informante declarou que o destinatário do mandado
estava viajando, razão pela qual deixei meu numero de telefone para que fosse
entregue ao caseiro, que de acordo com o informante, estaria no local no dia seguinte.
Em virtude da ausência de contato, retornei ao local em 14.01.2017 e, após observadas
as prescrições legais, intimei Dionísio Janoni Tolomei, cientificando- o do inteiro teor do
mandado, entregando-lhe a contrafé, após ter o intimado exarado seu ciente.

DATA DA
HORA LOCAL DESCRIÇÃO DA DILIGÊNCIA
DILIGÊNCIA

Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 2017.

CARLOS MARCELO SILVA JUNIOR


Oficial de Justiça Federal
Matrícula: 13.564

Classif. documental 92.100.05

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a CARLOS MARCELO DA SILVA JUNIOR.


Juntada feita por MARINA MACAES PETRIBU AZEVEDO.
Documento No: 66461259-710-0-4655-1-501897 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 4656

Documento No: 66461259-711-0-4656-1-605106 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4657

Documento No: 66461259-712-0-4657-2-573413 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4658

Documento No: 66461259-712-0-4657-2-573413 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


PODER
07ª Vara Federal JUDICIÁRIO
Criminal do Rio de Janeiro
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ
07ª Vara Federal Criminal do Rio de Fls 4659
Janeiro

PROCESSO Nº 0057817-33.2012.4.02.5101
(2012.51.01.057817-1)

PARTES: AUTOR: MINISTERIO PUBLICO


FEDERAL X REU: FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH E OUTROS

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que o(a) Despacho retro


exarado(a) foi publicado(a) no Diário Oficial do
Estado do Rio de Janeiro em 19/01/2017, as folhas
427/434, conforme extrato em anexo.

Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 2017

MAURICIO MEDEIROS REZENDE DE SOUZA


14351 - TÉCNICO(A) JUDICIÁRIO(A)

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MAURICIO MEDEIROS REZENDE DE SOUZA.


Documento No: 66461259-713-0-4659-1-119456 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER
07ª Vara Federal JUDICIÁRIO
Criminal do Rio de Janeiro
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ
07ª Vara Federal Criminal do Rio de Fls 4660
Janeiro

PROCESSO Nº 0057817-33.2012.4.02.5101
(2012.51.01.057817-1)

PARTES: AUTOR: MINISTERIO PUBLICO


FEDERAL X REU: FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH E OUTROS

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que o(a) Despacho retro


exarado(a) foi publicado(a) no Diário Oficial do
Estado do Rio de Janeiro em 19/01/2017, as folhas
427/434, conforme extrato em anexo.

Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 2017

MAURICIO MEDEIROS REZENDE DE SOUZA


14351 - TÉCNICO(A) JUDICIÁRIO(A)

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MAURICIO MEDEIROS REZENDE DE SOUZA.


Documento No: 66461259-714-0-4660-1-33140 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER
07ª Vara Federal JUDICIÁRIO
Criminal do Rio de Janeiro
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JFRJ
07ª Vara Federal Criminal do Rio de Fls 4661
Janeiro

PROCESSO Nº 0057817-33.2012.4.02.5101
(2012.51.01.057817-1)

PARTES: AUTOR: MINISTERIO PUBLICO


FEDERAL X REU: FERNANDO ANTONIO
CAVENDISH E OUTROS

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que o(a) Despacho retro


exarado(a) foi publicado(a) no Diário Oficial do
Estado do Rio de Janeiro em 19/01/2017, as folhas
427/434, conforme extrato em anexo.

Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 2017

MAURICIO MEDEIROS REZENDE DE SOUZA


14351 - TÉCNICO(A) JUDICIÁRIO(A)

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MAURICIO MEDEIROS REZENDE DE SOUZA.


Documento No: 66461259-715-0-4661-1-505269 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
ENC: URGENTÍSSIMO - OFI.0044.001566-5/2016 Página 1 de 1

ENC: URGENTÍSSIMO - OFI.0044.001566-5/2016


07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro
Enviado: quinta-feira, 19 de janeiro de 2017 15:15
Para: Marina Maçães Petribú Azevedo
Anexos:
JFRJ
comprovante entrega Correios.pdf (77 KB)
Fls 4662

Fernando Antonio Serro Pombal


Diretor de Secretaria
7a. Vara Federal Criminal
(21) 3218-7973 - 07vfcr@jfrj.jus.br

De: 01 VARA-ANS/GO - Secretaria da Vara [01vara.ans@trf1.jus.br]


Enviado: quinta-feira, 19 de janeiro de 2017 14:57
Para: 07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro
Assunto: URGENTÍSSIMO - OFI.0044.001566-5/2016

Senhor Diretor, boa tarde.

Informo que nesta data encaminhamos, via sedex, cópia dos autos e das mídias, conforme solicitado.

Esclareço que, por tratar­se de decisão sigilosa, o juiz titular desta Vara não autorizou envio de cópia via e­
mail.

Encaminho anexo dados do envio via Correios, caso queira acompanhar.

Atenciosamente,

Nome: Glaucivânia Candida Pereira de Carvalho


Função: Diretora de Secretaria
: (62) 4015­8603
: glaucivania.carvalho@trf1.jus.br
__________________________________________
Justiça Federal ­ Subseção Judiciária de Anápolis

https://correioweb.jfrj.jus.br/owa/?ae=Item&amp;t=IPM.Note&amp;id=RgAAAACU... 19/01/2017

Documento No: 66461259-716-0-4662-2-695222 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 4663

Documento No: 66461259-716-0-4662-2-695222 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CADERNO JUDICIAL JFRJ - Data de Disponibilização: quarta-feira, 18 de janeiro de 2017 425 CADERNO JUDICIAL JFRJ - Data de Disponibilização: quarta-feira, 18 de janeiro de 2017 426
Data de Publicação: quinta-feira, 19 de janeiro de 2017 Data de Publicação: quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Ante o teor da certidão de fls.57 verso, REVOGO o benefício da suspensão condicional do processo, ADVOGADO: CARLO HUBERTH CASTRO CUEVA E LUCHIONE
concedida às fls. 27/29, nos termos do § 4º do art. 89 da lei 9099/95. ADVOGADO: DANIELA LABORAGINE
Intime-se o acusado a apresentar resposta à acusação, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. ADVOGADO: JOAO GABRIEL MENEZES COSTA MELO
396 e 396-A do CPP. ADVOGADO: ARTHUR MATTOS ROSA E SILVA FILHO
Sem prejuízo da medida determinada, intime-se a defesa constituída pelo acusado a apresentar a peça ADVOGADO: MICHELLE AGUIAR DA COSTA
acima referida, no prazo legal. REU: MARCO AURELIO VIANNA PEREIRA LEITE
Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2016. ADVOGADO: CARLO HUBERTH CASTRO CUEVA E LUCHIONE
(Assinado eletronicamente, conforme Lei nº 11.419/2006) ADVOGADO: DANIELA LABORAGINE
VITOR BARBOSA VALPUESTA ADVOGADO: JOAO GABRIEL MENEZES COSTA MELO
Juiz (a) Federal Substituto(a) no exercício da Titularidade” ADVOGADO: ARTHUR MATTOS ROSA E SILVA FILHO
Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 2017. ADVOGADO: MICHELLE AGUIAR DA COSTA
(Assinado eletronicamente, conforme Lei nº 11.419/2006) REU: DELMO PEREIRA VIEIRA
JOAO DE ALMEIDA RODRIGUES NETO ADVOGADO: RODRIGO BOTELHO VIEIRA
Diretor de Secretaria ADVOGADO: JOSE CARLOS CAL GARCIA FILHO
(Nos termos do art. 162, §4º do CPC) ADVOGADO: DANIEL MULLER MARTINS
ADVOGADO: ANDRE SZESZ
ADVOGADO: EDUARDO EMANOEL DALL AGNOL DE SOUZA
ADVOGADO: ILCELENE VALENTE BOTTARI
JFRJ
7a Vara Federal CRIMINAL
ADVOGADO: LUIZ CARLOS HUMBERT DE ALBUQUERQUE MARANHAO
ADVOGADO: LUIZ EDUARDO FRIAS DE OLIVEIRA Fls 4664
ADVOGADO: BERNARDO BRAGA E SILVA
BOLETIM: 2017000008 ADVOGADO: EDSON DOS SANTOS FONTES
ADVOGADO: LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA
AÇÕES PENAIS/CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO E CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ADVOGADO: ANTONIO ACIR BREDA
Ação Penal - Procedimento Ordinário - Procedimento Comum - Processo Criminal ADVOGADO: JULIANO BREDA
1 - 0100511-75.2016.4.02.5101 Número antigo: 2016.51.01.100511-1 (PROCESSO ELETRÔNICO) ADVOGADO: JOSE GUILHERME BREDA
Distribuição por Dependência - 27/07/2016 15:19 ADVOGADO: FLAVIA CRISTINA TREVIZAN
07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro ADVOGADO: ANA LUIZA HORN
Magistrado(a) MARCELO DA COSTA BRETAS ADVOGADO: FERNANDO HENRIQUE LUZ
AUTOR: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL ADVOGADO: FERNANDO THOMPSON BANDEIRA
ASSISTENTE DE ACUSACAO: ELETROBRÁS - CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A ADVOGADO: MARCOS THOMPSON BANDEIRA
ADVOGADO: DIOGO RUDGE MALAN ADVOGADO: MICHELLE CARDOSO DE MORAIS
PROCURADOR: EDUARDO RIBEIRO GOMES EL-HAGE REU: JOSÉ ANTUNES SOBRINHO
PROCURADOR: LEONARDO CARDOSO DE FREITAS ADVOGADO: ANTONIO AUGUSTO FIGUEIREDO BASTO
REU: LUIZ ANTONIO DE AMORIM SOARES ADVOGADO: LUIS GUSTAVO RODRIGUES FLORES
ADVOGADO: CARLOS EDUARDO DE CAMPOS MACHADO ADVOGADO: RODOLFO HEROLD MARTINS
ADVOGADO: LEONARDO MONTEIRO VILLARINHO ADVOGADO: MARIA FRANCISCA SOFIA NEDEFF SANTOS
ADVOGADO: MARIO FABRIZIO COUTINHO POLINELLI ADVOGADO: ADRIANO SERGIO NUNES BRETAS
ADVOGADO: RAFAEL LUIZ DUQUE ESTRADA ADVOGADO: TRACY JOSEPH REINALDET DOS SANTOS
ADVOGADO: NASTASSJA THAMI CHALUB AMERICO DOS REIS REU: LUDMILA GABRIEL PEREIRA
REU: LUIZ MANUEL AMARAL MESSIAS ADVOGADO: SERGIO GUIMARAES RIERA
ADVOGADO: PAULO FREITAS RIBEIRO ADVOGADO: VICTOR GONTIJO VIEIRA
ADVOGADO: IVAN DE FARIA VIEIRA JUNIOR ADVOGADO: ISABELLA CORREA DE LUCENA
ADVOGADO: RODRIGO FERRANTE PEREZ REU: MARLEI GABRIEL PEREIRA
ADVOGADO: CAMILA FREITAS RIBEIRO ADVOGADO: SERGIO GUIMARAES RIERA
ADVOGADO: FABRIZIO ANTONIO DE ARAUJO FELICIANO ADVOGADO: VICTOR GONTIJO VIEIRA
ADVOGADO: RAQUEL COSTA DIAS ADVOGADO: ISABELLA CORREA DE LUCENA
ADVOGADO: CLAUDIO BIDINO DE SOUZA Processo nº 0100511-75.2016.4.02.5101 (2016.51.01.100511-1)
ADVOGADO: FERNANDO MEDEIROS RODRIGUES DA CUNHA Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL E OUTRO
ADVOGADO: VITOR AUGUSTO CUNHALIMA BUZELIN Réu: LUIZ ANTONIO DE AMORIM SOARES E OUTROS
REU: JOSE EDUARDO BRAYNER COSTA MATTOS CONCLUSÃO
ADVOGADO: GUSTAVO ALVES PINTO TEIXEIRA Nesta data, faço estes autos conclusos
REU: EDNO NEGRINI a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
ADVOGADO: NYTHALMAR DIAS FERREIRA FILHO Rio de Janeiro/RJ, 12 de janeiro de 2017
ADVOGADO: BEATRIZ ABRAAO DE OLIVEIRA FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
ADVOGADO: MARCELO COELHO PEREIRA Diretor(a) de Secretaria
REU: PERCIO JOSE GOMES JORDANI (Sigla usuário da movimentação: JRJCLA)
ADVOGADO: MARINA DALLA BERNARDINA DE REZENDE DESPACHO
ADVOGADO: PAULO ROBERTO PEREIRA DOS SANTOS FILHO Intime-se a defesa do réu José Antunes Sobrinho para que informe, no prazo de 05 (cinco) dias, se
ADVOGADO: ANDRE PERECMANIS insiste na oitiva da testemunha Sérgio Capellão, haja vista a certidão negativa de fl. 5203, informando o
ADVOGADO: PAULO MARCIO ENNES KLEIN endereço definitivo onde pode ser localizada. Esclarece-se que, em caso de silêncio, este Juízo entenderá
ADVOGADO: PEDRO LAMBERT PASSOS BELLAGAMBA que houve desistência da referida testemunha ou ela comparecerá à AIJ designada, independentemente de
REU: MARCO AURELIO BARRETO PEREIRA LEITE intimação.
425 426

CADERNO JUDICIAL JFRJ - Data de Disponibilização: quarta-feira, 18 de janeiro de 2017 427


Data de Publicação: quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Considerando o agendamento realizado com a Central de videoconferências de São Paulo e


entendimentos com a 2ª Vara Federal de São Paulo, fica designada para o dia 09/03/2017, às 10h, a oitiva,
por videoconferência, da testemunha José Roberto Custódio de Lima, arrolada pela defesa de José Antunes
Sobrinho.
A testemunha João Pedro Cruvinel, arrolada pela defesa de Edno Negrini, será ouvida no Juízo
deprecado no dia 23/02/2017, conforme ofício juntado à fl. 4740.
Publique-se.
Ciência ao Ministério Público Federal.
Rio de Janeiro/RJ, 12 de janeiro de 2017.
(assinado eletronicamente)
MARCELO DA COSTA BRETAS
Juiz Federal Titular
7ª Vara Federal Criminal

BOLETIM: 2017000009

AÇÃO PENAL
Ação Penal - Procedimento Ordinário - Procedimento Comum - Processo Criminal
1 - 0057817-33.2012.4.02.5101 Número antigo: 2012.51.01.057817-1 (PROCESSO ELETRÔNICO)
Distribuição-Sorteio Automático - 06/11/2012 16:37
07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro
Magistrado(a) MARCELO DA COSTA BRETAS
AUTOR: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
PROCURADOR: EDUARDO RIBEIRO GOMES EL-HAGE
PROCURADOR: LEONARDO CARDOSO DE FREITAS
REU: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH
ADVOGADO: ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO
ADVOGADO: GUILHERME ALFREDO DE MORAES NOSTRE
ADVOGADO: LEONARDO MAGALHÃES AVELAR
ADVOGADO: FLÁVIA MORTARI LOTFI
ADVOGADO: BEATRIZ DE OLIVEIRA FERRARO
ADVOGADO: LARA MAYARA DA CRUZ
ADVOGADO: JULIA THOMAZ SANDRONI
ADVOGADO: DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR
ADVOGADO: FELIPE PADILHA JOBIM
ADVOGADO: MARIA EDUARDA MANSANO DA COSTA BARROS CONCESI
REU: CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO
ADVOGADO: ILCELENE VALENTE BOTTARI
REU: CLAUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO
ADVOGADO: FLAVIO MIRZA MADURO
ADVOGADO: DIOGO RUDGE MALAN
ADVOGADO: ANDRE MIRZA MADURO
ADVOGADO: AMANDA DE MORAES ESTEFAN
REU: MARILIA PINTO RIBEIRO
ADVOGADO: MARINA PINHAO COELHO ARAUJO
ADVOGADO: HELENA REGINA LOBO DA COSTA
ADVOGADO: DANIEL ZACLIS
ADVOGADO: ANDRE RICARDO GODOY DE SOUZA
ADVOGADO: VALERIA KASSAI
ADVOGADO: GABRIEL BARMAK SZEMERE
ADVOGADO: DANIEL GERSTLER
REU: GERALDO EMÍDIO ALVES
ADVOGADO: FLAVIO MIRZA MADURO
ADVOGADO: DIOGO RUDGE MALAN
ADVOGADO: ANDRE MIRZA MADURO
ADVOGADO: AMANDA DE MORAES ESTEFAN
REU: DIONISIO JANONI TOLOMEI
ADVOGADO: ILCELENE VALENTE BOTTARI
ADVOGADO: LUIZ CARLOS HUMBERT DE ALBUQUERQUE MARANHAO
ADVOGADO: LUIZ EDUARDO FRIAS DE OLIVEIRA
ADVOGADO: BERNARDO BRAGA E SILVA
ADVOGADO: EDSON DOS SANTOS FONTES
427

Documento No: 66461259-717-0-4664-1-881419 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CADERNO JUDICIAL JFRJ - Data de Disponibilização: quarta-feira, 18 de janeiro de 2017 427 CADERNO JUDICIAL JFRJ - Data de Disponibilização: quarta-feira, 18 de janeiro de 2017 428
Data de Publicação: quinta-feira, 19 de janeiro de 2017 Data de Publicação: quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Considerando o agendamento realizado com a Central de videoconferências de São Paulo e ADVOGADO: LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA
entendimentos com a 2ª Vara Federal de São Paulo, fica designada para o dia 09/03/2017, às 10h, a oitiva, REU: LUIZ HENRIQUE DA CUNHA CARNEIRO
por videoconferência, da testemunha José Roberto Custódio de Lima, arrolada pela defesa de José Antunes ADVOGADO: ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO
Sobrinho. ADVOGADO: GUILHERME ALFREDO DE MORAES NOSTRE
A testemunha João Pedro Cruvinel, arrolada pela defesa de Edno Negrini, será ouvida no Juízo ADVOGADO: Cláudio M. Henrique Daólio
deprecado no dia 23/02/2017, conforme ofício juntado à fl. 4740. ADVOGADO: JOAO FABIO AZEVEDO E AZEREDO
Publique-se. ADVOGADO: LEONARDO MAGALHÃES AVELAR
Ciência ao Ministério Público Federal. ADVOGADO: FLÁVIA MORTARI LOTFI
Rio de Janeiro/RJ, 12 de janeiro de 2017. ADVOGADO: BEATRIZ DE OLIVEIRA FERRARO
(assinado eletronicamente) ADVOGADO: LARA MAYARA DA CRUZ
MARCELO DA COSTA BRETAS ADVOGADO: FERNANDO BARBOZA DIAS
Juiz Federal Titular ADVOGADO: ANA CAROLINA COELHO MIRANDA
7ª Vara Federal Criminal ADVOGADO: BARBARA SALGUEIRO DE ABREU
ADVOGADO: SAMIA ZATTAR
ADVOGADO: JULIANA DE CASTRO SABADELL
BOLETIM: 2017000009 ADVOGADO: MARIA CLARA MENDES DE ALMEIDA DE SOUZA MARTINS
ADVOGADO: PATRICIA GAMARANO BARBOSA
ADVOGADO: DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR
JFRJ
AÇÃO PENAL
ADVOGADO: FELIPE PADILHA JOBIM
Ação Penal - Procedimento Ordinário - Procedimento Comum - Processo Criminal
1 - 0057817-33.2012.4.02.5101 Número antigo: 2012.51.01.057817-1 (PROCESSO ELETRÔNICO)
ADVOGADO: MARIA EDUARDA MANSANO DA COSTA BARROS CONCESI Fls 4665
ADVOGADO: ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO
Distribuição-Sorteio Automático - 06/11/2012 16:37
ADVOGADO: DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR
07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro
REU: ANDRE MACHADO FERREIRA
Magistrado(a) MARCELO DA COSTA BRETAS
ADVOGADO: ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO
AUTOR: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
ADVOGADO: GUILHERME ALFREDO DE MORAES NOSTRE
PROCURADOR: EDUARDO RIBEIRO GOMES EL-HAGE
ADVOGADO: LUCIANA ZANELLA LOUZADO
PROCURADOR: LEONARDO CARDOSO DE FREITAS
ADVOGADO: Cláudio M. Henrique Daólio
REU: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH
ADVOGADO: JOAO FABIO AZEVEDO E AZEREDO
ADVOGADO: ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO
ADVOGADO: DENISE PROVASI VAZ
ADVOGADO: GUILHERME ALFREDO DE MORAES NOSTRE
ADVOGADO: LEONARDO MAGALHÃES AVELAR
ADVOGADO: LEONARDO MAGALHÃES AVELAR
ADVOGADO: RENATO DUARTE FRANCO DE MORAES
ADVOGADO: FLÁVIA MORTARI LOTFI
ADVOGADO: FLÁVIA MORTARI LOTFI
ADVOGADO: BEATRIZ DE OLIVEIRA FERRARO
ADVOGADO: JULIA THOMAZ SANDRONI
ADVOGADO: LARA MAYARA DA CRUZ
ADVOGADO: DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR
ADVOGADO: JULIA THOMAZ SANDRONI
ADVOGADO: MARIA EDUARDA MANSANO DA COSTA BARROS CONCESI
ADVOGADO: DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR
REU: HERALDO PUCCINI NETO
ADVOGADO: FELIPE PADILHA JOBIM
ADVOGADO: VINICIUS BRITTO MENDES
ADVOGADO: MARIA EDUARDA MANSANO DA COSTA BARROS CONCESI
REU: PAULO MERIADE DUARTE
REU: CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO
ADVOGADO: FELIPE DRUMOND COUTINHO DE SOUZA
ADVOGADO: ILCELENE VALENTE BOTTARI
REU: CLAUDIO DIAS DE ABREU
REU: CLAUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO
ADVOGADO: FABRICIO CORREIA DE AQUINO
ADVOGADO: FLAVIO MIRZA MADURO
ADVOGADO: AUGUSTO GOMES PEREIRA
ADVOGADO: DIOGO RUDGE MALAN
ADVOGADO: FLAVIO DIAS DE ABREU
ADVOGADO: ANDRE MIRZA MADURO
REU: DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA
ADVOGADO: AMANDA DE MORAES ESTEFAN
ADVOGADO: Thomaz Ricardo Lopes Valle de Britto Rangel
REU: MARILIA PINTO RIBEIRO
ADVOGADO: ENEY CURADO BROM FILHO
ADVOGADO: MARINA PINHAO COELHO ARAUJO
ADVOGADO: IVAN DOS SANTOS GONCALVES
ADVOGADO: HELENA REGINA LOBO DA COSTA
ADVOGADO: IRANILDO DOS SANTOS GONCALVES
ADVOGADO: DANIEL ZACLIS
ADVOGADO: RENATA SOARES RIBEIRO
ADVOGADO: ANDRE RICARDO GODOY DE SOUZA
REU: RODRIGO MORAL DALL AGNOL
ADVOGADO: VALERIA KASSAI
ADVOGADO: RODRIGO LUSTOSA VICTOR
ADVOGADO: GABRIEL BARMAK SZEMERE
ADVOGADO: DANIELLE UE BARBOSA
ADVOGADO: DANIEL GERSTLER
REU: ALUÍZIO ALVES DE SOUZA
REU: GERALDO EMÍDIO ALVES
REU: HUMBERTO SOARES DE MELLO
ADVOGADO: FLAVIO MIRZA MADURO
REU: ADIR ASSAD
ADVOGADO: DIOGO RUDGE MALAN
ADVOGADO: MIGUEL PEREIRA NETO
ADVOGADO: ANDRE MIRZA MADURO
ADVOGADO: LUIS FERNANDO SIQUEIRA DE ULHOA CINTRA
ADVOGADO: AMANDA DE MORAES ESTEFAN
ADVOGADO: FLAVIA GUIMARÃES LEARDINI
REU: DIONISIO JANONI TOLOMEI
ADVOGADO: RENATO VINICIUS DE MORAES
ADVOGADO: ILCELENE VALENTE BOTTARI
ADVOGADO: Paula Stavropoulu Barcha
ADVOGADO: LUIZ CARLOS HUMBERT DE ALBUQUERQUE MARANHAO
ADVOGADO: JOANNA ALBANEZE GOMES RIBEIRO
ADVOGADO: LUIZ EDUARDO FRIAS DE OLIVEIRA
ADVOGADO: CHIARA ANNE ALVES PONTELO
ADVOGADO: BERNARDO BRAGA E SILVA
ADVOGADO: PATRICIA DE SOUZA GONCALVES
ADVOGADO: EDSON DOS SANTOS FONTES
427 428

CADERNO JUDICIAL JFRJ - Data de Disponibilização: quarta-feira, 18 de janeiro de 2017 429 CADERNO JUDICIAL JFRJ - Data de Disponibilização: quarta-feira, 18 de janeiro de 2017 430
Data de Publicação: quinta-feira, 19 de janeiro de 2017 Data de Publicação: quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

REU: MARCELO JOSÉ ABBUD ADVOGADO: LARA MAYARA DA CRUZ


ADVOGADO: MIGUEL PEREIRA NETO ADVOGADO: JULIA THOMAZ SANDRONI
ADVOGADO: FLAVIA GUIMARÃES LEARDINI ADVOGADO: DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR
ADVOGADO: Paula Stavropoulu Barcha ADVOGADO: FELIPE PADILHA JOBIM
ADVOGADO: JOANNA ALBANEZE GOMES RIBEIRO ADVOGADO: MARIA EDUARDA MANSANO DA COSTA BARROS CONCESI
ADVOGADO: CHIARA ANNE ALVES PONTELO REU: CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO
ADVOGADO: PATRICIA DE SOUZA GONCALVES ADVOGADO: ILCELENE VALENTE BOTTARI
REU: SONIA MARIZA BRANCO REU: CLAUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO
ADVOGADO: MARCELO AUGUSTO CUSTODIO ERBELLA ADVOGADO: FLAVIO MIRZA MADURO
ADVOGADO: CLAUDIO JOSE LANGROIVA PEREIRA ADVOGADO: DIOGO RUDGE MALAN
REU: SANDRA MARIA BRANCO MÁLAGO ADVOGADO: ANDRE MIRZA MADURO
ADVOGADO: ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 ADVOGADO: AMANDA DE MORAES ESTEFAN
ADVOGADO: EDUARDO GALIL REU: MARILIA PINTO RIBEIRO
REU: ADALBERTO PALHINHAS MARTINS ADVOGADO: MARINA PINHAO COELHO ARAUJO
ADVOGADO: DOUGLAS AUGUSTO FONTES FRANCA ADVOGADO: HELENA REGINA LOBO DA COSTA
REU: AMAURI PONTALTI ADVOGADO: DANIEL ZACLIS
ADVOGADO: THIAGO BARREIROS BRAGA ADVOGADO: ANDRE RICARDO GODOY DE SOUZA
REU: CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS ADVOGADO: VALERIA KASSAI
ADVOGADO: ANTONIO NABOR AREIAS BULHOES ADVOGADO: GABRIEL BARMAK SZEMERE
ADVOGADO: CLEBER LOPES DE OLIVEIRA ADVOGADO: DANIEL GERSTLER
REU: GEOVANI PEREIRA DA SILVA REU: GERALDO EMÍDIO ALVES
ADVOGADO: CALISTO ABDALA NETO ADVOGADO: FLAVIO MIRZA MADURO
ADVOGADO: FRANKLIN ASSUNÇÃO PEREIRA ADVOGADO: DIOGO RUDGE MALAN
ADVOGADO: KATIANA LUIZ FRANÇA ADVOGADO: ANDRE MIRZA MADURO
Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1) ADVOGADO: AMANDA DE MORAES ESTEFAN
Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU: DIONISIO JANONI TOLOMEI
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS ADVOGADO: ILCELENE VALENTE BOTTARI
CONCLUSÃO ADVOGADO: LUIZ CARLOS HUMBERT DE ALBUQUERQUE MARANHAO
Nesta data, faço estes autos conclusos ADVOGADO: LUIZ EDUARDO FRIAS DE OLIVEIRA
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ. ADVOGADO: BERNARDO BRAGA E SILVA
Rio de Janeiro/RJ, 13 de janeiro de 2017 ADVOGADO: EDSON DOS SANTOS FONTES
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL ADVOGADO: LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA
Diretor(a) de Secretaria REU: LUIZ HENRIQUE DA CUNHA CARNEIRO
(Sigla usuário da movimentação: JRJCLA) ADVOGADO: ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO
DESPACHO ADVOGADO: GUILHERME ALFREDO DE MORAES NOSTRE
Fls. 4627 – Conforme o certificado à fl. 4625 não será possível reservar salas de videoconferências ADVOGADO: Cláudio M. Henrique Daólio
em Goiânia nas datas das audiências agendadas. Caso o réu deseje assistir às audiências designadas, ADVOGADO: JOAO FABIO AZEVEDO E AZEREDO
deverá comparecer na sede deste Juízo. ADVOGADO: LEONARDO MAGALHÃES AVELAR
Defiro desde já a dispensa de comparecimento do réu, desde que se faça representar por seu ADVOGADO: FLÁVIA MORTARI LOTFI
advogado, sem qualquer prejuízo. ADVOGADO: BEATRIZ DE OLIVEIRA FERRARO
Publique-se. ADVOGADO: LARA MAYARA DA CRUZ
Rio de Janeiro/RJ, 13 de janeiro de 2017. ADVOGADO: FERNANDO BARBOZA DIAS
(assinado eletronicamente) ADVOGADO: ANA CAROLINA COELHO MIRANDA
MARCELO DA COSTA BRETAS ADVOGADO: BARBARA SALGUEIRO DE ABREU
Juiz Federal Titular ADVOGADO: SAMIA ZATTAR
7ª Vara Federal Criminal ADVOGADO: JULIANA DE CASTRO SABADELL
ADVOGADO: MARIA CLARA MENDES DE ALMEIDA DE SOUZA MARTINS
ADVOGADO: PATRICIA GAMARANO BARBOSA
AÇÃO PENAL ADVOGADO: DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR
Ação Penal - Procedimento Ordinário - Procedimento Comum - Processo Criminal ADVOGADO: FELIPE PADILHA JOBIM
2 - 0057817-33.2012.4.02.5101 Número antigo: 2012.51.01.057817-1 (PROCESSO ELETRÔNICO) ADVOGADO: MARIA EDUARDA MANSANO DA COSTA BARROS CONCESI
Distribuição-Sorteio Automático - 06/11/2012 16:37 ADVOGADO: ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO
07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro ADVOGADO: DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR
Magistrado(a) MARCELO DA COSTA BRETAS REU: ANDRE MACHADO FERREIRA
AUTOR: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL ADVOGADO: ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO
PROCURADOR: EDUARDO RIBEIRO GOMES EL-HAGE ADVOGADO: GUILHERME ALFREDO DE MORAES NOSTRE
PROCURADOR: LEONARDO CARDOSO DE FREITAS ADVOGADO: LUCIANA ZANELLA LOUZADO
REU: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH ADVOGADO: Cláudio M. Henrique Daólio
ADVOGADO: ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO ADVOGADO: JOAO FABIO AZEVEDO E AZEREDO
ADVOGADO: GUILHERME ALFREDO DE MORAES NOSTRE ADVOGADO: DENISE PROVASI VAZ
ADVOGADO: LEONARDO MAGALHÃES AVELAR ADVOGADO: LEONARDO MAGALHÃES AVELAR
ADVOGADO: FLÁVIA MORTARI LOTFI ADVOGADO: RENATO DUARTE FRANCO DE MORAES
ADVOGADO: BEATRIZ DE OLIVEIRA FERRARO ADVOGADO: FLÁVIA MORTARI LOTFI
429 430

Documento No: 66461259-718-0-4665-2-123920 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


CADERNO JUDICIAL JFRJ - Data de Disponibilização: quarta-feira, 18 de janeiro de 2017 431 CADERNO JUDICIAL JFRJ - Data de Disponibilização: quarta-feira, 18 de janeiro de 2017 432
Data de Publicação: quinta-feira, 19 de janeiro de 2017 Data de Publicação: quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

ADVOGADO: JULIA THOMAZ SANDRONI Diretor(a) de Secretaria


ADVOGADO: DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR (Sigla usuário da movimentação: JRJCLA)
ADVOGADO: MARIA EDUARDA MANSANO DA COSTA BARROS CONCESI DESPACHO
REU: HERALDO PUCCINI NETO Considerando a certidão retro, caso o réu Cláudio Dias de Abreu deseje assistir às audiências
ADVOGADO: VINICIUS BRITTO MENDES designadas para os dias 13, 14, 15 e 16/02/2017, ocasião em que as testemunhas de acusação e
REU: PAULO MERIADE DUARTE colaboradores serão ouvidos, deverá comparecer neste Juízo.
ADVOGADO: FELIPE DRUMOND COUTINHO DE SOUZA Defiro desde já a dispensa de comparecimento do réu, desde que se faça representar por seu
REU: CLAUDIO DIAS DE ABREU advogado, sem qualquer prejuízo.
ADVOGADO: FABRICIO CORREIA DE AQUINO Publique-se.
ADVOGADO: AUGUSTO GOMES PEREIRA Rio de Janeiro/RJ, 12 de janeiro de 2017.
ADVOGADO: FLAVIO DIAS DE ABREU (assinado eletronicamente)
REU: DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA MARCELO DA COSTA BRETAS
ADVOGADO: Thomaz Ricardo Lopes Valle de Britto Rangel Juiz Federal Titular
ADVOGADO: ENEY CURADO BROM FILHO 7ª Vara Federal Criminal
ADVOGADO: IVAN DOS SANTOS GONCALVES
ADVOGADO: IRANILDO DOS SANTOS GONCALVES
ADVOGADO: RENATA SOARES RIBEIRO
REU: RODRIGO MORAL DALL AGNOL
AÇÃO PENAL JFRJ
Ação Penal - Procedimento Ordinário - Procedimento Comum - Processo Criminal
ADVOGADO: RODRIGO LUSTOSA VICTOR
ADVOGADO: DANIELLE UE BARBOSA
3 - 0057817-33.2012.4.02.5101 Número antigo: 2012.51.01.057817-1 (PROCESSO ELETRÔNICO)
Distribuição-Sorteio Automático - 06/11/2012 16:37
Fls 4666
REU: ALUÍZIO ALVES DE SOUZA 07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro
REU: HUMBERTO SOARES DE MELLO Magistrado(a) MARCELO DA COSTA BRETAS
REU: ADIR ASSAD AUTOR: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
ADVOGADO: MIGUEL PEREIRA NETO PROCURADOR: EDUARDO RIBEIRO GOMES EL-HAGE
ADVOGADO: LUIS FERNANDO SIQUEIRA DE ULHOA CINTRA PROCURADOR: LEONARDO CARDOSO DE FREITAS
ADVOGADO: FLAVIA GUIMARÃES LEARDINI REU: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH
ADVOGADO: RENATO VINICIUS DE MORAES ADVOGADO: ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO
ADVOGADO: Paula Stavropoulu Barcha ADVOGADO: GUILHERME ALFREDO DE MORAES NOSTRE
ADVOGADO: JOANNA ALBANEZE GOMES RIBEIRO ADVOGADO: LEONARDO MAGALHÃES AVELAR
ADVOGADO: CHIARA ANNE ALVES PONTELO ADVOGADO: FLÁVIA MORTARI LOTFI
ADVOGADO: PATRICIA DE SOUZA GONCALVES ADVOGADO: BEATRIZ DE OLIVEIRA FERRARO
REU: MARCELO JOSÉ ABBUD ADVOGADO: LARA MAYARA DA CRUZ
ADVOGADO: MIGUEL PEREIRA NETO ADVOGADO: JULIA THOMAZ SANDRONI
ADVOGADO: FLAVIA GUIMARÃES LEARDINI ADVOGADO: DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR
ADVOGADO: Paula Stavropoulu Barcha ADVOGADO: FELIPE PADILHA JOBIM
ADVOGADO: JOANNA ALBANEZE GOMES RIBEIRO ADVOGADO: MARIA EDUARDA MANSANO DA COSTA BARROS CONCESI
ADVOGADO: CHIARA ANNE ALVES PONTELO REU: CARLOS ALBERTO DUQUE PACHECO
ADVOGADO: PATRICIA DE SOUZA GONCALVES ADVOGADO: ILCELENE VALENTE BOTTARI
REU: SONIA MARIZA BRANCO REU: CLAUDIA MARIA DE ANDRADE SALGADO
ADVOGADO: MARCELO AUGUSTO CUSTODIO ERBELLA ADVOGADO: FLAVIO MIRZA MADURO
ADVOGADO: CLAUDIO JOSE LANGROIVA PEREIRA ADVOGADO: DIOGO RUDGE MALAN
REU: SANDRA MARIA BRANCO MÁLAGO ADVOGADO: ANDRE MIRZA MADURO
ADVOGADO: ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871 ADVOGADO: AMANDA DE MORAES ESTEFAN
ADVOGADO: EDUARDO GALIL REU: MARILIA PINTO RIBEIRO
REU: ADALBERTO PALHINHAS MARTINS ADVOGADO: MARINA PINHAO COELHO ARAUJO
ADVOGADO: DOUGLAS AUGUSTO FONTES FRANCA ADVOGADO: HELENA REGINA LOBO DA COSTA
REU: AMAURI PONTALTI ADVOGADO: DANIEL ZACLIS
ADVOGADO: THIAGO BARREIROS BRAGA ADVOGADO: ANDRE RICARDO GODOY DE SOUZA
REU: CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS ADVOGADO: VALERIA KASSAI
ADVOGADO: ANTONIO NABOR AREIAS BULHOES ADVOGADO: GABRIEL BARMAK SZEMERE
ADVOGADO: CLEBER LOPES DE OLIVEIRA ADVOGADO: DANIEL GERSTLER
REU: GEOVANI PEREIRA DA SILVA REU: GERALDO EMÍDIO ALVES
ADVOGADO: CALISTO ABDALA NETO ADVOGADO: FLAVIO MIRZA MADURO
ADVOGADO: FRANKLIN ASSUNÇÃO PEREIRA ADVOGADO: DIOGO RUDGE MALAN
ADVOGADO: KATIANA LUIZ FRANÇA ADVOGADO: ANDRE MIRZA MADURO
Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1) ADVOGADO: AMANDA DE MORAES ESTEFAN
Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU: DIONISIO JANONI TOLOMEI
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS ADVOGADO: ILCELENE VALENTE BOTTARI
CONCLUSÃO ADVOGADO: LUIZ CARLOS HUMBERT DE ALBUQUERQUE MARANHAO
Nesta data, faço estes autos conclusos ADVOGADO: LUIZ EDUARDO FRIAS DE OLIVEIRA
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ. ADVOGADO: BERNARDO BRAGA E SILVA
Rio de Janeiro/RJ, 12 de janeiro de 2017 ADVOGADO: EDSON DOS SANTOS FONTES
FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL ADVOGADO: LUISA GUEDES BARBOSA DA SILVA
431 432

CADERNO JUDICIAL JFRJ - Data de Disponibilização: quarta-feira, 18 de janeiro de 2017 433 CADERNO JUDICIAL JFRJ - Data de Disponibilização: quarta-feira, 18 de janeiro de 2017 434
Data de Publicação: quinta-feira, 19 de janeiro de 2017 Data de Publicação: quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

REU: LUIZ HENRIQUE DA CUNHA CARNEIRO ADVOGADO: MIGUEL PEREIRA NETO


ADVOGADO: ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO ADVOGADO: FLAVIA GUIMARÃES LEARDINI
ADVOGADO: GUILHERME ALFREDO DE MORAES NOSTRE ADVOGADO: Paula Stavropoulu Barcha
ADVOGADO: Cláudio M. Henrique Daólio ADVOGADO: JOANNA ALBANEZE GOMES RIBEIRO
ADVOGADO: JOAO FABIO AZEVEDO E AZEREDO ADVOGADO: CHIARA ANNE ALVES PONTELO
ADVOGADO: LEONARDO MAGALHÃES AVELAR ADVOGADO: PATRICIA DE SOUZA GONCALVES
ADVOGADO: FLÁVIA MORTARI LOTFI REU: SONIA MARIZA BRANCO
ADVOGADO: BEATRIZ DE OLIVEIRA FERRARO ADVOGADO: MARCELO AUGUSTO CUSTODIO ERBELLA
ADVOGADO: LARA MAYARA DA CRUZ ADVOGADO: CLAUDIO JOSE LANGROIVA PEREIRA
ADVOGADO: FERNANDO BARBOZA DIAS REU: SANDRA MARIA BRANCO MÁLAGO
ADVOGADO: ANA CAROLINA COELHO MIRANDA ADVOGADO: ALEXANDRE CURY GUERRIERI REZENDE:21337010871
ADVOGADO: BARBARA SALGUEIRO DE ABREU ADVOGADO: EDUARDO GALIL
ADVOGADO: SAMIA ZATTAR REU: ADALBERTO PALHINHAS MARTINS
ADVOGADO: JULIANA DE CASTRO SABADELL ADVOGADO: DOUGLAS AUGUSTO FONTES FRANCA
ADVOGADO: MARIA CLARA MENDES DE ALMEIDA DE SOUZA MARTINS REU: AMAURI PONTALTI
ADVOGADO: PATRICIA GAMARANO BARBOSA ADVOGADO: THIAGO BARREIROS BRAGA
ADVOGADO: DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR REU: CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS
ADVOGADO: FELIPE PADILHA JOBIM ADVOGADO: ANTONIO NABOR AREIAS BULHOES
ADVOGADO: MARIA EDUARDA MANSANO DA COSTA BARROS CONCESI ADVOGADO: CLEBER LOPES DE OLIVEIRA
ADVOGADO: ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO REU: GEOVANI PEREIRA DA SILVA
ADVOGADO: DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR ADVOGADO: CALISTO ABDALA NETO
REU: ANDRE MACHADO FERREIRA ADVOGADO: FRANKLIN ASSUNÇÃO PEREIRA
ADVOGADO: ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO ADVOGADO: KATIANA LUIZ FRANÇA
ADVOGADO: GUILHERME ALFREDO DE MORAES NOSTRE Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)
ADVOGADO: LUCIANA ZANELLA LOUZADO Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
ADVOGADO: Cláudio M. Henrique Daólio Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS
ADVOGADO: JOAO FABIO AZEVEDO E AZEREDO CONCLUSÃO
ADVOGADO: DENISE PROVASI VAZ Nesta data, faço estes autos conclusos
ADVOGADO: LEONARDO MAGALHÃES AVELAR a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
ADVOGADO: RENATO DUARTE FRANCO DE MORAES Rio de Janeiro/RJ, 16 de janeiro de 2017
ADVOGADO: FLÁVIA MORTARI LOTFI FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL
ADVOGADO: JULIA THOMAZ SANDRONI Diretor(a) de Secretaria
ADVOGADO: DANIEL RIBEIRO DA SILVA AGUIAR (Sigla usuário da movimentação: JRJCLA)
ADVOGADO: MARIA EDUARDA MANSANO DA COSTA BARROS CONCESI DESPACHO
REU: HERALDO PUCCINI NETO Vista ao Ministério Público Federal acerca da certidão negativa de fl. 4636.
ADVOGADO: VINICIUS BRITTO MENDES Fl. 4638- Reitero o despacho de fl. 4628, considerando a impossibilidade de reserva das salas de
REU: PAULO MERIADE DUARTE videoconferências em Goiânia.
ADVOGADO: FELIPE DRUMOND COUTINHO DE SOUZA Caso a ré deseje assistir às audiências designadas, deverá comparecer à sede deste Juízo.
REU: CLAUDIO DIAS DE ABREU Defiro desde já a dispensa de comparecimento da ré, desde que se faça representar por seu
ADVOGADO: FABRICIO CORREIA DE AQUINO advogado, sem qualquer prejuízo.
ADVOGADO: AUGUSTO GOMES PEREIRA Publique-se.
ADVOGADO: FLAVIO DIAS DE ABREU Rio de Janeiro/RJ, 16 de janeiro de 2017.
REU: DENISE SALVIANO RIBEIRO DE OLIVEIRA (assinado eletronicamente)
ADVOGADO: Thomaz Ricardo Lopes Valle de Britto Rangel DÉBORA VALLE DE BRITO
ADVOGADO: ENEY CURADO BROM FILHO Juíza Federal Substituta no Exercício da Titularidade
ADVOGADO: IVAN DOS SANTOS GONCALVES 7ª Vara Federal Criminal
ADVOGADO: IRANILDO DOS SANTOS GONCALVES
ADVOGADO: RENATA SOARES RIBEIRO
REU: RODRIGO MORAL DALL AGNOL 8a Vara Federal CRIMINAL
ADVOGADO: RODRIGO LUSTOSA VICTOR
ADVOGADO: DANIELLE UE BARBOSA
REU: ALUÍZIO ALVES DE SOUZA
REU: HUMBERTO SOARES DE MELLO
PORTARIA JFRJ-POR-2017/00009 de 16 de janeiro de 2017
REU: ADIR ASSAD
ADVOGADO: MIGUEL PEREIRA NETO
Dispõe sobre Inspeção Anual da 8ª Vara Federal Criminal. Exercício 2016.
ADVOGADO: LUIS FERNANDO SIQUEIRA DE ULHOA CINTRA
ADVOGADO: FLAVIA GUIMARÃES LEARDINI
A DOUTORA VALÉRIA CALDI MAGALHÃES, JUÍZA FEDERAL TITULAR DA OITAVA VARA FEDERAL
ADVOGADO: RENATO VINICIUS DE MORAES
CRIMINAL - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 13,
ADVOGADO: Paula Stavropoulu Barcha
inciso III da Lei n. 5.010, de 30/05/1966 e obedecendo às instruções contidas no Provimento nº 011 de
ADVOGADO: JOANNA ALBANEZE GOMES RIBEIRO
04/04/2011 do Exmo. Sr. Corregedor-Regional da Justiça Federal da 2ª Região e na Resolução nº 496 de
ADVOGADO: CHIARA ANNE ALVES PONTELO
13/02/2006 do Presidente do Conselho da Justiça Federal.
ADVOGADO: PATRICIA DE SOUZA GONCALVES
REU: MARCELO JOSÉ ABBUD
RESOLVE:
433 434

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Fls 4667

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Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/01/2017 10:15 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 4672

Protocolada por FELIPE PADILHA JOBIM em 23/01/2017 10:15 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
PODER JUDICIÁRIO

JFRJ
Fls 4673

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Informações Processuais


Código de rastreabilidade: 40420172444715
Nome original: 50174887620164047208.pdf
Data: 18/01/2017 17:43:15
Remetente:
Henri
SJSC - Central de Mandados de Itajaí - CEMAN
Tribunal Regional Federal da 4ª Região
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: Encaminho a devolução da Carta Precatória abaixo mencionada, com a certidão do O
ficial de Justiça e anexos. Ref.: autos nº 50174887620164047208 (N/N) e 0024400
4400155232016 (S/N) Att., Henri Breton - Supervisor-CEMAN de Itajaí-JFSC/TRF4

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Bulhões & Advogados Associados S/S

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA


SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO/RJ
JFRJ
Fls 4680

Processo n.º 0057817-33.2012.4.02.5101

CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS, com dados


de qualificação nos autos em referência, vem,
respeitosamente, à ínclita presença de Vossa Excelência,
por seus advogados signatários, considerando os despachos
cujos extratos de publicação encontram-se às fls.
4464/4466, informar e requerer o que segue:

Compulsando os autos, verifica-se que


houve pedidos para que Denunciados pudessem acompanhar as
audiências designadas para os dias 13, 14, 15 e 16 de
fevereiro via videoconferência junto à Justiça Federal na
cidade de Goiânia/GO.

Todavia, conforme certidão de fls. 4625, a


Central de videoconferências da capital goiana informou
que no período acima indicado todas as salas de audiência
estarão ocupadas, impossibilitando a utilização para o
acompanhamento dos atos judiciais do presente processo.

Nesse contexto, requer seja deferido o


deslocamento do Postulante ao Rio de Janeiro/RJ para que
possa acompanhar in loco as audiências nas quais serão
ouvidas as testemunhas indicadas pelo Ministério Público,
retornando a Goiânia/GO depois de encerradas as
audiências.

Protocolada por CLEBER LOPES DE OLIVEIRA em 24/01/2017 19:54 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Bulhões & Advogados Associados S/S

Frise-se, por oportuno, que o deslocamento


para fins de comparecimento do Requerente nas mencionadas
audiências também deve ser deferido em virtude do JFRJ
Fls 4681
evidente interesse da Justiça, já que no referido ato
busca-se a apuração dos fatos apontados na inicial
acusatória.

Diante desse quadro, requer seja deferido


o deslocamento do Postulante à capital carioca para
acompanhamento das audiências designadas, retornando a
seu domicílio assim que encerrada essa etapa de produção
de provas.

Brasília/Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2017.

A. Nabor A. Bulhões Cleber Lopes


OAB/DF 1.465-A OAB/DF 15.068

Protocolada por CLEBER LOPES DE OLIVEIRA em 24/01/2017 19:54 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
Freixinho & Raizman
Advogados

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 07ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA


SEÇÃO JUDICIÁRIA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO JFRJ
Fls 4682

Processos nº 0509567-67.2016.4.02.5101, 0509565-97.2016.4.02.5101, 0507582-


63.2016.4.02.5101, 0057817-33.2012.4.02.5101, 0506530-32.2016.4.02.5101, 0506972-
95.2016.4.02.5101, 0507551-43.2016.4.02.5101, 0506602-19.2016.4.02.5101, 0506973-
80.2016.4.02.5101, 0506980-72.2016.4.02.5101 e 0509505-27.2016.4.02.5101

Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, devidamente qualificado nos


autos dos processos em epígrafe, vem respeitosamente a Vossa Excelência, por intermédio
de um de seus advogados, juntar o anexo instrumento particular de substabelecimento, para
que surte seus devidos e legais efeitos.

Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2017.

Danilo Tavares Paiva


OAB/RJ 175.244

Protocolada por DANILO TAVARES PAIVA em 26/01/2017 15:01 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
SUBSTABELECIMENTO
Fls 4683

Danilo Tavares Paiva, advogado inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional
do Estado do Rio de Janeiro sob o n° 175.244, com escritório situado na Rua Visconde de
Inhaúma, 77, 3° andar. Centro - Rio de Janeiro/RJ, CEP 20.091-007, telefone (21) 2220-
0400, substabelece, com reser\ras, à Dra. Larissa Gomes da Silva, advogada inscrita na
Ordem dos Advogados do Brasil — Seccional do Estado do Rio de Janeiro sob o n°
190.144, com escritório profissional no mesmo endereço, os poderes que lhe foram
conferidos por Carlos Emanuel de Carvalho Miranda nos autos dos processos n°s
0509567-67.2016.4.02.5101, 0509565-97.2016.4.02.5101, 0507582-63.2016.4.02.5101,
0057817-33.2012.4.02.5101, 0506530-32.2016.4.02.5101, 0506972-95.2016.4.02.5101,
0507551-43.2016.4.02.5101, 0506602-19.2016.4.02.5101, 0506973-80.2016.4.02.5101,
0506980-72.2016.4.02.5101 e 0509505-27.2016.4.02.5101, em tramitação na 07' Vara
Federal Critninal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2017.

OAB/RJ 175.244

Protocolada por DANILO TAVARES PAIVA em 26/01/2017 15:01 .


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JFRJ
Fls 4684

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Fls 5343

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Fls 5345

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Fls 5346

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Fls 5347
Poder Judiciário
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL - 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS

Certidão de Reordenação/Renumeração

Documento foi reordenado e renumerado a partir da página 4865.

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a NATHALIA RODRIGUES RABELO.


Documento No: 66461259-793-0-5347-1-811928 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
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Fls 5348

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Fls 5349

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Fls 5350

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Fls 5351

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Fls 5352

Documento No: 66461259-798-0-5352-1-549150 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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Fls 5353

Documento No: 66461259-799-0-5353-1-186050 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


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Fls 5354

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Fls 5355

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Fls 5356

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Fls 5357

Documento No: 66461259-803-0-5357-1-581305 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 5358

Documento No: 66461259-804-0-5358-1-600714 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 5359

Documento No: 66461259-805-0-5359-1-286100 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 5360

Documento No: 66461259-806-0-5360-1-587554 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 5361

Documento No: 66461259-807-0-5361-1-393461 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 5362

Protocolada por ENOQUE SALVADOR DE ARAUJO SOBRINHO em 31/01/2017 12:20 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 5363

Protocolada por ENOQUE SALVADOR DE ARAUJO SOBRINHO em 31/01/2017 12:20 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 5364

Documento No: 66461259-810-0-5364-2-564649 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 5365

Documento No: 66461259-810-0-5364-2-564649 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


JFRJ
Fls 5366

Documento No: 66461259-811-0-5366-1-621980 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .


7ª VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO

Autos nos 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)

INFORMAÇÃO DE SECRETARIA
JFRJ
Conforme determinado à fl. 4491, abro vista às defesas acerca dos Fls 5367
documentos referentes às Operações Vegas e Monte Carlo, encaminhados pelos
juízes de origem.

Rio de Janeiro/RJ, 31 de janeiro de 2017.

Assinado eletronicamente conforme Lei 11.419/2006


MYLLENA DE CARVALHO KNOCH
Supervisora
Matrícula 13654

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a MYLLENA DE CARVALHO KNOCH.


Documento No: 66461259-812-0-5367-1-148890 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
7ª VARA FEDERAL CRIMINAL

Processo nº 0057817-33.2012.4.02.5101 (2012.51.01.057817-1)


Autor: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL JFRJ
Réu: FERNANDO ANTONIO CAVENDISH E OUTROS Fls 5368

CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 7ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro/RJ, 31 de janeiro de 2017

FERNANDO ANTONIO SERRO POMBAL


Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJMHK)

DESPACHO
Fls. 4648/4649, 4652/4653 e 4671/4672: Dispenso os réus Heraldo Puccini Neto
e André Machado Ferreira de comparecerem às audiências designadas para os dias 13 a
16/02/2017.
Fls. 4680/4681: Autorizo o deslocamento do réu Carlos Augusto de Almeida
Ramos para participar das audiências designadas para os dias 13 a 16/02/2017.

Rio de Janeiro/RJ, 31 de janeiro de 2017.


(assinado eletronicamente)
DÉBORA VALLE DE BRITO
Juíza Federal Substituta
7ª Vara Federal Criminal

Assinado eletronicamente. Certificação digital pertencente a DEBORA VALLE DE BRITO.


Documento No: 66461259-813-0-5368-1-867548 - consulta à autenticidade do documento através do site http://www.jfrj.jus.br/autenticidade .
JFRJ
Fls 5369

Protocolada por DANIEL FELIPPE DA SILVA MONTEIRO em 01/02/2017 15:15 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.
JFRJ
Fls 5370

Protocolada por DANIEL FELIPPE DA SILVA MONTEIRO em 01/02/2017 15:15 .


Documento: (0057817-33.2012.4.02.5101) 0057817-33.2012.4.02.5101.

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