Projeto de Agroindústria de Castanha Do Caju
Projeto de Agroindústria de Castanha Do Caju
Projeto de Agroindústria de Castanha Do Caju
BARRA DO GARÇAS - MT
Março - 2020
AURI ELY MONTEIRO GONCALVES
BARRA DO GARÇAS - MT
Março - 2020
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1. INTRODUÇÃO
produção de castanha de caju torrada é algo que tem um rendimento inferior a 50%,
seu rendimento esta entre 20% a 25%, isso se deve pelo fato da época da colheita, pois,
para que a indústria não fique parada fora dos meses de colheita é importante armazena-
las e o processo de armazenamento requer que a castanha passe pelo processo de secagem
antes de ir para o armazenamento, todo esse processo deve ser feito a fim de evitar
estragos na matéria prima ou ate mesmo perdas. Em seguida temos um fluxograma de
como deve ocorrer o processamento da matéria.
Todo o processo utilizado anteriormente faz com que a cada 1000 kg de matéria
bruta se transforme em cerca de 250 kg de matéria processada. É um processo simples
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depois das etapas de armazenamento, porém, deve-se ter bastante cuidado para evitar
queima-las perdendo o valor nutricional e também o seu sabor característico. Em seguida
temos o fluxograma de balanço de massa de uma produção diária que estimasse ter dentro
da indústria.
A indústria produtora de castanhas de caju torrado deve ser considerada uma mini-
indústria que trabalhará com uma quantidade intermediaria de matéria prima. É
necessário que a matéria seja adquirida semanalmente nas épocas de colheitas, porém,
elas cessam por um determinado tempo fazendo com que a mini-indústria tenha que
trabalhar com a matéria prima estocada anteriormente. A estocagem da matéria pode
variar por esse motivo a indústria possui vários galpões de estocagem em tamanhos
diferentes.
Recomenda-se que a produção diária fique em torno de 110 kg oque faz que se
utilize cerca de 440 kg de matéria bruta, o transporte será feito em caminhões saindo
diretamente da indústria de suco para a indústria de castanhas onde a mesma ficará
localizada um pouco mais afastada do centro da cidade. A saída de produtos acabados
será destinadas a grandes e pequenos comércios, espera-se que alguns vendedores
busquem diretamente na indústria para revender. Boas características da amêndoa torrada
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vêm desde uma boa seleção da mesma fazendo que o produto acabado tenha um ótimo
sabor, com crocância e boa aparência visual, tudo isso se deve também pela aplicação de
alguns testes sensoriais que devem ser realizados antes de iniciar a produção para vendas.
A ideia de que a pequena indústria seja totalmente murada separando bem o lado
externo do lado interno, onde seu lado interior é completamente branco, além de um
grande pátio para a movimentação dos caminhões, um lugar reservado para lavagem dos
caminhões, cômodos reservados a estocagem de peças e acessórios para possível
imprevisto com maquinas, espaço para os funcionários comerem (refeitório), além de
salas individuais para cada responsável, gerente etc.
2. LAYOUT
1. Vias de acesso – O ideal é que exista uma boa rede viária para o escoamento da
produção. Do contrário, os custos do transporte vão pesar no preço final do produto.
estabelecer com ela uma relação de troca, oferecendo benefícios e recebendo apoio e
colaboração.
Além dos equipamentos descritos neste estudo, outros materiais diversos são
necessários para o adequado processamento. A seguir, relacionamos esses materiais,
divididos em grupos: recebimento da castanha; cozimento; corte; seleção e classificação;
fritura, centrifugação e embalagem; e apoio administrativo. Como você pode verificar
neste estudo, o processo de beneficiamento da castanha é bastante simples, se comparado
com outros tipos de agroindústria. Ele também guarda uma característica bastante
interessante que é a de se adaptar aos mais diferentes volumes de produção. O
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para classificação de castanha in natura, vaso cozedor, máquina de corte manual, bancada
Figura 1:. Peneira selecionadora de castanhas in natura (esquerda). Gerador a Vapor e Vaso Cozedor de
castanhas in natura (direita).
5. Estufa a GLP para secagem das amêndoas - Construída em chapa metálica com porta,
prateleira de perfil metálico para 12 bandejas em telas galvanizadas malha 4 x 20 mm,
com capacidade individual para 3,35 kg de amêndoas, dotada de termômetro, válvula
termostática, queimadores a gás, com capacidade para 42 kg em 6 horas e com
temperatura média de 65ºC, com suporte para bandeja e divisórias com prateleiras, para
colocação das bandejas com amêndoas para repouso.
Além disso há também os insumos que serão utilizados durante toda a cadeia de
produção. Na tabela abaixo segue uma estimativa de preço dos variados insumos que são
usados no processamento de castanha de caju torrada e triturada, bem como da matéria
prima.
4. VIABILIDADE ECONOMICA
4.1 Mercado
Fonte: Autor.
representando cerca de 21% da produção total do pais, que no ano de 2016 foi de
74.568 toneladas.
4.2 Investimentos
Para o cálculo foi considerado uma capacidade operacional de 110 kg/dia, tendo
o funcionamento anual em 270 dias, obtendo um processo anual de 29.700 kg.
Fonte: Autor.
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22 Eventuais % 5 2.610,97
4.3 Custos
Geralmente, os custos fixos são compostos pelos salários e pelos encargos sociais
do pessoal administrativo (secretárias, contínuos, vigilantes, gerente-administrativo, etc);
dos gastos com locação do imóvel e respectivas taxas; tarifas de água e de telefone;
energia elétrica, quando se trata de uma pequena empresa cujo gasto com essa conta não
sofre flutuações, pois geralmente paga a tarifa mínima; retirada de pró-labore dos sócios;
materiais de limpeza e de conservação; combustíveis e lubrificantes; transporte; serviços
de terceiros; serviços profissionais; honorários contábeis; depreciação dos equipamentos;
etc. Na tabela 7 se encontram listados os custos, vale ressaltar que a depreciação é
considerado um gasto administrativo, porém encontra-se detalhado na tabela 8 mas
também está contabilizado na tabela 7.
4.3.2 Depreciação
VP = Volume de Produção.
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐹𝑖𝑥𝑜
𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑈𝑛𝑖𝑡𝑎𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎 = (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 3).
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑟𝑐𝑎çã𝑜
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𝑅$ 14,76
𝑃𝑉 = = 𝑅$38,49
0,3835
valor recorrente de custos necessários para manter a empresa funcionando por até 3 meses
sem entrada de dinheiro os valores se encontram na tabela 12.
Onde:
Para o cálculo de TIR, utiliza-se a equação 4, onde é realizado por tentativa e erro
descobrir menor taxa que o empreendimento é viável. Na tabela 19 encontra-se os índices
utilizados para determinar a viabilidade econômica deste investimento.
5. REFERÊNCIAS