Vertedores - Semana 8
Vertedores - Semana 8
Vertedores - Semana 8
FECIV39505 – Hidráulica
3 VERTEDOR
Dispositivo usado para medir e/ou controlar a vazão em canais, definido como orifício de
grandes dimensões, onde a parte superior da veia líquida fica em contato com a pressão
atmosférica. Para medir a vazão do curso de água é necessário que o vertedor esteja
perpendicular ao escoamento. Algumas utilizações práticas seguem:
- Sistema de irrigação;
- ETA – Estação de Tratamento de Água;
- ETE – Estação de Tratamento de Esgoto;
- Barragens;
- Medição de vazão em córregos.
- Altura do vertedor P
1
- Forma geométrica: retangular, triangular, trapezoidal, circular e parabólico;
Obs.: A vazão Q é medida pela carga hidráulica (h) a montante do vertedor, definida como
a distância vertical entre a soleira do vertedor e a superfície líquida, medida a 6–10h à
montante da barragem, através da colocação de uma régua graduada.
2
3.4 Vertedor retangular de parede fina ou delgada, sem contrações
2
v aprox. v 2vertente
H H y
2g 2g
2
v aprox.
v vertente 2g y
2g
Na seção AB, a vazão unitária é:
Q v .y.L
dq d dq d vertente v vertente.dy
L L
Chamando vaprox. v o e v vertente v1
3
h h
v2
q v1.dy 2g y o .dy
0 0 2g
h
v2
q 2g . y o .dy
0
2g
v o2
Chamando y u dy du
2g
u 32 h
u
u1 21 2 v2
q 2g . u .du 2g . q . 2g . y o
0
1 2 1 0 3 2g
0
2 v2
32
v2
32
q . 2g . y o o
3 2g 2g
Considerando-se que y = h (seção AB) → é uma simplificação!!!
2 v o2
32
v o2
32
q .cd. 2g . h
3 2g 2g
Se a área do canal de acesso (vertical) > 6.L.H → vo ≈ 0.
2
q= .cd . (2 g ).h 3 2
3
Como Q = q.L
2
Q .cd. 2g .L.h 3 2
3
- Bazin (1889)
0,0045 2
h
cd 0,6075 .1 055
, .
h hP
Sujeito a: 0,08 m < h < 0,50 m; 0,2 m ≤ P < 2,0 m
4
- Rehbock (1912)
h 1
cd 0,605 0,08.
P 1000 .h
Sujeito a: 0,25 m < h < 0,80 m; P > 0,3 m; h < P
- Rehbock (1929)
h 0,0011 0,0011
32
cd 0,6035 0,0813 .
. 1
P h
Sujeito a: 0,03 m < h < 0,75 m; L > 0,3 m; P > 0,3 m; h < P
- Francis (1905)
CD = 0,615 . [1 + 0,26 . (h/(h + P))2]
2
Onde: Q .0,623 . 2.9,81.L.h 3 2
3
Q 1,838.L.h 3 2 (expressão mais utilizada na prática)
5
Q m* .L.H 3 2 . 2g
Onde : m* x.m
H H H1
x 1,05 1 1 .3
5.P1 H1
0,003 0,55.H 2
m 0,405 .1
H H P 2
Como tg/2 x h y
x h y .tg /2
dQ cd.2.h y .tg /2 .dy. 2gy
Q h
dQ 2.cd.tg/2.
0
2g . h y . y .dy
0
h
Q 2.cd.tg /2 . 2g . h.y1 2 y 3 2 .dy
0
h.h 3 2 h 5 2
Q 2.cd.tg /2 . 2g .
3 2 5 2
6
2
Q 2.cd.tg /2 . 2g . .h 5 2 .h 5 2
2
3 5
10.h 5 2 6.h 5 2
Q 2.cd.tg /2 . 2g .
15
Q .cd.tg /2 . 2g .h 5 2
8
15
Os vertedores triangulares com abertura α = 90° são mais utilizados. Para este ângulo
usam-se as seguintes fórmulas mais usuais:
O vertedor Cipoletti possui formato trapezoidal, parede fina ou delgada e inclinação dos
lados (1H:4V).
Q = 1,861.L.h3/2
Sujeito a: 0,08 < h < 0,60 m; a > 2h; L > 3h; p > 3h; 30h < b < 60h
Q 1,518.D0,693.H1,807
Onde: Q (m3/s), D (m) e H (m)
7
3.10 Vertedor de soleira espessa horizontal (e ≥ 2/3.H)
De é o diâmetro externo;
H < De/5 (tubo vertical funciona como vertedor com
contrações laterais);
Se vertedor: Q = K.L.1,42
O formato do vertedor segue a forma tomada pela face inferior de uma lâmina vertente que
sai de um vertedor retangular, de parede delgada, sem contrações e bem arejada.
8
As vantagens são:
- perfeito assentamento da lâmina vertente sobre toda a soleira;
- possibilita o escoamento da vazão máxima;
- previne o aparecimento de pressões negativas;
- previne turbulências na lâmina vertente, evitando danos na estrutura.
Q ≈ 2,2.L.H3/2