1) O documento descreve o Romantismo na literatura brasileira, incluindo suas características, autores e obras principais.
2) O Romantismo surgiu no Brasil em 1844 e terminou por volta de 1881, dando lugar ao Realismo.
3) O Romantismo brasileiro foi influenciado pela literatura européia e caracterizou-se por sentimentalismo, protagonista idealizados e valorização do casamento.
1) O documento descreve o Romantismo na literatura brasileira, incluindo suas características, autores e obras principais.
2) O Romantismo surgiu no Brasil em 1844 e terminou por volta de 1881, dando lugar ao Realismo.
3) O Romantismo brasileiro foi influenciado pela literatura européia e caracterizou-se por sentimentalismo, protagonista idealizados e valorização do casamento.
1) O documento descreve o Romantismo na literatura brasileira, incluindo suas características, autores e obras principais.
2) O Romantismo surgiu no Brasil em 1844 e terminou por volta de 1881, dando lugar ao Realismo.
3) O Romantismo brasileiro foi influenciado pela literatura européia e caracterizou-se por sentimentalismo, protagonista idealizados e valorização do casamento.
1) O documento descreve o Romantismo na literatura brasileira, incluindo suas características, autores e obras principais.
2) O Romantismo surgiu no Brasil em 1844 e terminou por volta de 1881, dando lugar ao Realismo.
3) O Romantismo brasileiro foi influenciado pela literatura européia e caracterizou-se por sentimentalismo, protagonista idealizados e valorização do casamento.
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Romantismo:
Peripécia: acontecimento inesperado e,
muitas vezes, absurdo, que interfere fortemente nos rumos da trama Surgimento: 1844 – Publicação de “A narrativa. Gosto pelo mistério e pela Moreninha”, de Joaquim Manuel de fantasia. Macedo. Cenas de ação, perigo, aventura, que Término: 1881 – Publicação de “Memórias realçam a coragem do herói. póstumas de Brás Cubas”, de Machado Proximidade entre elementos grotescos de Assis, obra que inicia o Realismo no e sublimes (ex.: o Quasímodo e a cigana Brasil, e de “O Mulato”, de Aluísio Esmeralda, em “O Corcunda de Notre Azevedo, livro considerado o marco Dame”, de Victor Hugo) . inicial do Naturalismo. Linguagem carregada de adjetivos. O romance brasileiro caracteriza-se por ser uma "adaptação" do romance O cearense JOSÉ Martiniano DE europeu, conservando a estrutura ALENCAR (1829 – 1877), é o maior folhetinesca europeia, com início, meio e expoente da prosa romântica, tanto pela fim seguindo a ordem cronológica dos qualidade, quanto pela variedade de fatos. temas e a quantidade de obras Características da Prosa: produzidas. Foi o único escritor da Sentimentalismo: o conflito gira em época a produzir todas as variedades torno da realização amorosa, qualquer de romances românticos: outro tipo de problema (social, INDIANISTAS – O Guarani; Ubirajara; econômico, etc.) tem valor secundário Iracema. na trama. REGIONALISTAS – O Gaúcho; O Protagonistas jovens e idealizados: Sertanejo. exemplos de virtude e beleza. Homens HISTÓRICOS – As Minas de Prata; entre 20 e 25 anos, mulheres entre 15 Guerra dos Mascates. e 20 anos (note-se que a mulher sempre URBANOS – Senhora; Lucíola; Cinco é colocada como socialmente submissa Minutos; A Viuvinha. ao homem, reflexo de uma sociedade extremamente patriarcal e machista, Indianistas: isso se reflete até nas idades dos Apresenta o índio como herói, personagens, ela sempre mais nova que verdadeiro representante de nossa ele). terra. Representa uma realização Personagens geralmente pertencentes à literária do mito do “Bom Selvagem”, de classe burguesa. Impasse amoroso: os Jean-Jacques Rousseau. O índio é amantes, para se realizarem no amor, caracterizado com qualidades morais e precisam superar algum obstáculo. comportamentais que lembram o Valorização do casamento, apresentado cavaleiro medieval do Romantismo como um prêmio para os amantes: europeu (coragem, fidelidade, honra, quando o romance tem final feliz. hábitos solitários, diligência, etc.) Paulo ou do Rio de Janeiro e as pampas Presença do medievalismo: Em “O do Rio Grande do Sul. É uma vertente Guarani”, a personagem Cecília vive no que se tornou muito popular, mesmo meio da selva com sua família em um depois do Romantismo, ocorrendo em casarão cuja estrutura de pedra movimentos literários posteriores. Com lembra um castelo medieval, até mesmo o advento da televisão, muitas o portão do casarão é uma ponte telenovelas também adotaram a elevadiça. D. Antônio de Mariz, pai de vertente regionalista, como é o caso de Cecília, é um fidalgo português dono de Roque Santeiro, Saramandaia e uma grande extensão de terras, o que Renascer, da TV Globo. O romance lembra um senhor feudal. Os índios regionalista serviu ao propósito dos aimorés, que atacam o casarão, artistas românticos de buscar uma assemelham-se aos povos bárbaros identidade cultural brasileira, procurando medievais ou aos muçulmanos que divulgar para o público dos grandes guerreavam contra os cristãos na centros urbanos as peculiaridades das península Ibérica por volta do século IX. diversas regiões interioranas, seus Referência à mistura de raças que costumes, suas comidas típicas, seus sintetiza a formação do povo falares etc. É o tipo de romance mais americano: Em Iracema, Martim Soares original da época, pois é o que mais se Moreno (português) e Iracema (Índia), diferencia dos modelos europeus, pelo são pais de Moacyr. Em O Guarani, fato de que não há, na Europa, um tipo ocorre a hipótese de que Peri (índio) e de romance que lhe corresponda. Cecília (portuguesa) irão povoar a JOSÉ DE ALENCAR: Abordou diversas terra, realizando a lenda de Tamandaré. regiões do país, como o sertão nordestino (O Sertanejo) e o Rio Grande Regionalismo: do Sul (O Gaúcho). Narrativas que se sucedem em centros FRÁNKLIN TÁVORA: Em sua obra “O afastados da capital imperial, ou seja, Cabeleira”, que se passa no sertão histórias que acontecem em lugares nordestino, destacou temas como o tipicamente brasileiros, mais pitorescos, cangaço e a seca. menos influenciados pela cultura VISCONDE DE TAUNAY: Sua obra europeia. Inocência, ambientada no Centro-oeste, é O romance regionalista é aquele que considerada o melhor romance ambienta sua trama em uma região regionalista da época. distante dos grandes centros urbanos. BERNARDO GUIMARÃES: Em A Escrava No romantismo brasileiro, serviram de Isaura, aborda o tema da escravidão, cenário para obras regionalistas o sem caráter abolicionista, ambientando a sertão nordestino, a região do cerrado história no interior do Sudeste. no Centro-Oeste, o interior de São Urbano: Foi a vertente mais explorada, tanto no Brasil quanto na Europa. Aborda, de forma idealizada, a vida da sociedade burguesa nas grandes cidades. No caso do Brasil, o cenário das tramas era invarariavelmente o Rio de Janeiro. As histórias retratam cenas e ambientes típicos do cotidiano burguês da época, retratando os saraus, os bailes, a ida ao teatro, os namoros etc. JOSÉ DE ALENCAR: Lucíola; Senhora; A Viuvinha; Cinco Minutos; Diva; A Pata Da Gazela. JOAQUIM MANUEL DE MACEDO: A Moreninha; A Luneta Mágica. MACHADO DE ASSIS (Fase Romântica): Helena; A Mão e a Luva.
Transição para o Realismo:
Alguns romances do Romantismo apresentam características que permitem classificá-los como obras de transição para o movimento literário seguinte, o Realismo. São eles: SENHORA (José de Alencar) - Mostra o casamento como forma de ascensão social e uma mulher mais dominadora, menos submissa. MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS (Manuel Antônio de Almeida) – Apresenta um protagonista não idealizado (anti-herói, personagem picaresco), personagens pertencentes às camadas mais pobres e a dessacralização do casamento (personagens que vivem “amasiados”). Realismo: descendentes. Os outros precisam migrar ou serão aniquilados. IV – MARXISMO – Compreensão da Contexto Histórico: história da humanidade a partir da ideia ● 2.ª Revolução Industrial, da luta entre as classes sociais por desenvolvimento tecnológico. poder e liberdade. ● Uso do petróleo como matriz energética. •Surgimento da Características: indústria automobilística + Racionalismo, a arte nasce do •Mobilizações da classe proletária trabalho intelectual, e não do por melhores salários e sentimento. condições de trabalho. + Os fatos narrados são ● Crescimento do pensamento verossímeis, com relações de socialista e anarquista. Brasil: causa e efeito bem definidas. Os ● Abolição da escravidão personagens tendem a agir e ● Fim do período imperial e início fazer escolhas racionais, e não da República. sentimentais. Objetividade, preocupação com o “não-eu”, ou Contexto filosófico: seja, com a representação “fiel” I – POSITIVISMO – Concepção de que da sociedade. nenhum conhecimento pode ser + Crítica à sociedade burguesa e considerado verdadeiro se não for às principais instituições da testado e comprovado cientificamente. época: Igreja; Família/casamento; O rigor científico permitiria o controle Monarquia. Personagens não dos fenômenos (ordem) em função do idealizados, complexos, desenvolvimento (progresso). imprevisíveis, esféricos. II – DETERMINISMO – Ideia de que o + Linguagem direta, objetiva, sem o comportamento humano é condicionado excesso de adjetivos da literatura por 3 forças contra as quais o ser romântica. humano não pode lutar: herança + Contemporaneidade, o escritor genética, meio social e momento retrata sua época, evitando as histórico. narrativas históricas. Arte III – EVOLUCIONISMO – Ideia de que as “engajada”, voltada para a espécies não são imutáveis, elas sofrem realidade social. um processo de evolução determinado + Preocupação com as camadas pelas condições impostas pelo ambiente. oprimidas da sociedade e com as Os indivíduos com características contradições impostas pela adaptadas a essas condições vivem mais, Revolução Industrial. Pessimismo. transmitindo essas características aos Machado de Assis: + Linguagem elegante e concisa (econômica) + Capítulos curtos Humor sarcástico e refinado + Grande número de narrações em 1.ª pessoa (incomum no Realismo) Referência a obras literárias, fatos históricos, mitologia, Bíblia, filosofia, etc. (intertextualidade) + Diálogo com o leitor e metalinguagem narrativa. + Personagens femininas fortes, marcantes (ex.: Capitu) + Crítica à mediocridade humana, às relações sociais oportunistas e interesseiras.