Manual Da Manutenção Samarco

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Manual de Gestão

da Manutenção
Sumário
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................................ 9
1.1. Função da Manutenção na Samarco............................................................................................................ 9
1.2. Visão Geral dos Processos de Manutenção................................................................................................. 9
1.3. Objetivos do Manual de Manutenção......................................................................................................... 10
1.3.1. Regras de Utilização do Manual.............................................................................................................. 10
1.3.1.1. Interpretação......................................................................................................................................... 10
1.3.1.2. Atualização.............................................................................................................................................11
1.3.1.3. Distribuição............................................................................................................................................11

2. DEFINIÇÃO DE CONCEITOS BÁSICOS................................................................................................. 12


2.1. Terminologia de Manutenção e Confiabilidade..........................................................................................12
2.1.1. Falhas e Defeitos........................................................................................................................................12
2.1.1.1. Item..........................................................................................................................................................12
2.1.1.2. Função.....................................................................................................................................................12
2.1.1.3. Sistema...................................................................................................................................................12
2.1.1.4. Falha.......................................................................................................................................................12
2.1.1.5. Defeito.....................................................................................................................................................13
2.1.1.6. Modo de Falha........................................................................................................................................14
2.1.1.7. Sintoma ou Efeito....................................................................................................................................14
2.1.1.8. Causa.......................................................................................................................................................14
2.1.2. Tipos de Manutenção............................................................................................................................... 15
2.1.2.1. Preventiva.............................................................................................................................................. 15
2.1.2.2. Corretiva................................................................................................................................................ 15
2.1.2.3. Preditiva................................................................................................................................................. 15
2.1.2.4. Intervenção Operacional...................................................................................................................... 15
2.1.2.5. Melhoria................................................................................................................................................ 15
2.2. Taxonomia....................................................................................................................................................16
2.2.1. Locais de Instalação................................................................................................................................. 18
2.2.2. CODMAN................................................................................................................................................... 19
2.3 Criticidade.................................................................................................................................................... 19
2.3.1. Definição de Estratégias de Suprimentos............................................................................................... 19
2.3.2. Avaliação da Criticidade de Máquinas.....................................................................................................21

3. MANUTENÇÃO PLANEJADA............................................................................................................... 24
3.1. Inspeção....................................................................................................................................................... 26
3.1.1.1. Checar carteira de ordens..................................................................................................................... 26
3.1.1.2. Fazer importação para o coletor.......................................................................................................... 29
3.1.1.3. Checar notas técnicas abertas............................................................................................................. 30
3.1.1.4. Configurar filtro particular...................................................................................................................31
3.1.2. Executar Rotas de Inspeção..................................................................................................................... 32
3.1.3. Abrir Notas Técnicas................................................................................................................................ 35 3.3.3.2. Alterar datas de início base.................................................................................................................. 82
3.1.3.1. Checar duplicidade................................................................................................................................ 35 3.3.4. Reunião de Programação........................................................................................................................ 82
3.1.3.2. Criar nota técnica M2 ou M3................................................................................................................. 38 3.3.4.1. Regras da Reunião de Programação.................................................................................................... 82
3.1.3.3. Criar nota técnica Z1............................................................................................................................. 43 3.3.4.2. Usando o SAP durante a reunião:........................................................................................................ 83
3.1.4. Triar Notas Técnicas................................................................................................................................. 46 3.3.5. Aprovisionar Recursos............................................................................................................................ 84
3.1.4.1. Pré-escopo............................................................................................................................................. 47 3.4. Execução Planejada.................................................................................................................................... 85
3.1.4.2. Itens Mandatórios................................................................................................................................. 47 3.4.1. Imprimir Ordem....................................................................................................................................... 86
3.1.4.3. Itens a corrigir....................................................................................................................................... 47 3.4.2. Executar Ordem....................................................................................................................................... 86
3.1.4.4. Reparo simples..................................................................................................................................... 48 3.4.2.1. Execução propriamente dita................................................................................................................ 86
3.1.5.1. Exportar dados do coletor.................................................................................................................... 48 3.4.3. Confirmar Operações.............................................................................................................................. 87
3.1.5.2. Encerrar ordem..................................................................................................................................... 48 3.4.3.2. Como tratar a ordem que não foi executada....................................................................................... 90
3.2.1.1. Visualizar a carteira de notas adiadas................................................................................................. 50 3.4.3.3. Como tratar um serviço a terminar na próxima semana................................................................... 90
3.2.1.2. Atribuir a nota para uma ordem já aberta............................................................................................51 3.4.4. Encerrar Ordens...................................................................................................................................... 90
3.2.1.3. Abrir uma nova ordem de manutenção............................................................................................... 52
3.2.2. Fazer Escopo das Ordens......................................................................................................................... 53 4. MANUTENÇÃO CORRETIVA................................................................................................................ 92
3.2.2.1. Executar visita de campo...................................................................................................................... 54 4.1. solicitação de Reparo.................................................................................................................................. 92
3.2.2.2. Levantar necessidade de mão de obra externa................................................................................... 54 4.1.1. Definir Urgência....................................................................................................................................... 92
3.2.2.3. Levantar necessidade de Engenharia.................................................................................................. 54 4.1.2. Chamar turno via rádio........................................................................................................................... 93
3.2.2.4. Levantar necessidade de Execução em PUPP:.................................................................................... 54 4.1.3. Abrir nota técnica.................................................................................................................................... 93
3.2.2.5. Consultar a documentação técnica:.................................................................................................... 54 4.2. Execução Corretiva..................................................................................................................................... 94
3.2.3. Detalhar Ordens Abertas........................................................................................................................ 55 4.2.1. Distribuição.............................................................................................................................................. 94
3.2.3.2. Preencher Aba “Operações”................................................................................................................. 58 4.2.1.1. Priorizando Urgências.......................................................................................................................... 94
3.2.3.3. Ordenar Operações............................................................................................................................... 59 4.2.1.2. Gerenciando a carteira de notas do turno........................................................................................... 96
3.2.3.4. Inserir Materiais................................................................................................................................... 63 4.2.2. Execução.................................................................................................................................................. 97
3.2.3.5. Compatibilizar “lead time” de materiais............................................................................................. 64 4.2.2.1. Diagnóstico........................................................................................................................................... 97
3.2.3.6. Registrar Modificações de Campo....................................................................................................... 64 4.2.2.2. Obtendo recursos................................................................................................................................. 97
3.2.3.7. Modificar/Criar Lista Técnica............................................................................................................... 66 4.2.2.3. Execução............................................................................................................................................... 98
3.2.3.8. Tratamento de CI/RQA.......................................................................................................................... 68 4.2.3. Verificar oportunidades.......................................................................................................................... 98
3.2.3.9. Contratação de serviço:........................................................................................................................ 69 4.2.4. Encerramento.......................................................................................................................................... 98
3.2.3.10. Aquisição de Materiais de Carga Direta..............................................................................................71
3.2.3.11. Planejamento de Andaimes................................................................................................................ 72 5. GESTÃO DE CONTRATOS..................................................................................................................... 99
3.2.3.12. Planejamento de Guindastes............................................................................................................. 73 5.1 Recebimento de Documento Fiscal............................................................................................................. 99
3.2.3.13. Planejamento de Empilhadeiras........................................................................................................ 73 5.1.2. Regras....................................................................................................................................................... 99
3.2.3.14. Planejamento de Caminhão Munck....................................................................................................74 5.2 Medição de Serviços.................................................................................................................................. 100
3.2.3.15. Planejamento de Compressores.........................................................................................................74 5.2.1. Responsabilidades................................................................................................................................. 100
3.2.3.16. Organização e Limpeza.......................................................................................................................74 5.2.2. Regras para Contratos Fixos................................................................................................................. 100
3.2.4. Liberar Ordens..........................................................................................................................................74 5.2.3. Regras para Contratos Fixos e Horas Extras.........................................................................................101
3.3. Programação................................................................................................................................................74 5.3. Medição de Materiais.................................................................................................................................101
3.3.1. Previsão Semanal de HH......................................................................................................................... 75 5.3.1. Responsabilidades..................................................................................................................................101
3.3.2.1. Verificar grau de utilização.................................................................................................................. 78 5.3.2. Regras......................................................................................................................................................101
3.3.2.2. Nivelar grau de utilização.................................................................................................................... 79 5.4. Utilização.................................................................................................................................................. 102
3.3.3. Programação diária................................................................................................................................. 80 5.4.1. Utilização de Contrato........................................................................................................................... 102
3.3.3.1. Selecionar ordens a programar........................................................................................................... 80 5.4.2. Responsabilidades................................................................................................................................. 102
5.4.3. Regras..................................................................................................................................................... 103 9.1.2. Gestão EH&S:..........................................................................................................................................137
5.4.4. Fluxo de Utilização de contratos.......................................................................................................... 104 9.1.3. Gestão de Indicadores:........................................................................................................................... 138
5.4.5. Utilização Emergencial de Contrato.................................................................................................... 105 9.1.4. Controle e Monitoramento de Ações: . ................................................................................................. 138
5.5. Fiscalização.............................................................................................................................................. 106 9.1.5. Comitê de Saúde e Segurança: ............................................................................................................. 138
5.5.1. Atuação do fiscal.................................................................................................................................... 106 9.1.6. Controle de documentos: . .................................................................................................................... 138
5.5.1.1. Controle de efetivo.............................................................................................................................. 106
5.5.1.2. Controle do cumprimento dos Planos de manutenção.................................................................... 106 10. Arquivo técnico................................................................................................................................ 139
5.5.1.3. Controle do cumprimento das Rotas de Inspeção............................................................................ 106 10.1. Consulta A Desenhos e Documentos no Sap........................................................................................ 139
5.5.1.4. Controle da Programação e Aderência Semanal...............................................................................107 10.1.1. Pesquisa de documentos.................................................................................................................... 139
5.5.1.5. Verificação dos itens de avaliação......................................................................................................107 10.1.2. Relatório de Acompanhamento de Documentos...............................................................................141
5.5.2. Forma de Fiscalização............................................................................................................................107
5.5.2.1. Critérios................................................................................................................................................107 11. INDICADORES ................................................................................................................................. 142
11.1. Indicadores Operacionais.......................................................................................................................142
6. ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE................................................................................................ 108 11.1.1. Indicadores do processo de Inspeção..................................................................................................142
6.1. Revisão de Estratégias de Manutenção................................................................................................... 108 11.1.1.1. Tempo médio de triagem...................................................................................................................142
6.1.1. Execução de Análise FMEA.................................................................................................................... 108 11.1.1.2. Cumprimento de rotas de inspeção.................................................................................................143
6.1.2. Criar Planos de Manutenção..................................................................................................................113 11.1.1.3. Índice de quebras sem aviso.............................................................................................................143
6.1.2.3. Criar Grupo de Listas de Tarefas Geral...............................................................................................116 11.1.2. Indicadores do processo de Planejamento....................................................................................... 144
6.1.2.4. Criar Grupo de Listas de Tarefas em Local de Instalação.................................................................118 11.1.2.1. Lead Time de planejamento............................................................................................................ 144
6.1.2.5. Criar Plano de Manutenção Estratégico.............................................................................................118 11.1.2.2. Índice de qualidade de planejamento............................................................................................. 144
6.1.2.6. Criar de Plano de Manutenção de Ciclos Individuais:.......................................................................121 11.1.2.3. Índice de Manutenção Planejada.................................................................................................... 145
11.1.3. Indicadores do processo de Programação e Execução..................................................................... 145
7. ENGENHARIA DE MATERIAIS............................................................................................................ 122 11.1.3.1. Tempo de liberação.......................................................................................................................... 145
7.1. Desenvolvimento de Materiais..................................................................................................................122 11.1.3.2. Índice de Aprovisionamento............................................................................................................ 145
7.1.1. Triar e Priorizar Notas Técnicas .............................................................................................................123 11.1.3.4. Cumprimento da Programação Semanal....................................................................................... 146
7.1.2. Elaborar Plano de Trabalho....................................................................................................................123 11.1.4. Indicadores do processo de Execução Corretiva................................................................................147
7.1.3. Executar Plano de Trabalho....................................................................................................................123 11.1.4.1. Número de atendimentos.................................................................................................................147
7.1.4. Encerrar Solicitação................................................................................................................................124 11.1.4.2. Número de delegações para ADM....................................................................................................147
7.2. Recuperação de Equipamentos.................................................................................................................124 11.2. Disponibilidades.....................................................................................................................................147

8. ENGENHARIA DE PROJETOS............................................................................................................ 125 12. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES..................................................................................................... 149


8.1. Escopo de Atuaçãoda Área de Projetos.................................................................................................... 125 12.1. Processos Operacionais........................................................................................................................ 149
8.2.1. Critérios de Priorização de Notas Técnicas.......................................................................................... 129 12.1.1. Inspetor............................................................................................................................................... 149
8.2.2. Procedimento Para Encerramento Da Nota Técnica............................................................................131 12.1.2. Planejador.......................................................................................................................................... 149
8.2.3. Liberação de OM ZMP7...........................................................................................................................132 12.1.3. Programador...................................................................................................................................... 150
8.2.4. Alteração de Status da Nota Técnica.....................................................................................................133 12.1.4. Mantenedor........................................................................................................................................ 150
8.2.5. Gestão dos Projetos............................................................................................................................... 134 12.1.5. Chefe de Equipe de Planejamento..................................................................................................... 150
8.2.6. Responsabilidades................................................................................................................................. 135 12.1.6. Chefe de Equipe de Execução..............................................................................................................151
8.2.7. Orientação para escopo......................................................................................................................... 136 12.1.7. Engenheiro de Confiabilidade.............................................................................................................151
12.1.8. Engenheiro de Materiais.....................................................................................................................152
9. SISTEMAS GERENCIAIS.....................................................................................................................137 12.1.9. Engenheiro de Projetos e Projetista...................................................................................................152
9.1. Descrição da Função Sistemas Gerenciais...............................................................................................137 12.1.10. Arquivista Técnico..............................................................................................................................153
9.1.1. Assessoria SIG/SSMA: ............................................................................................................................137 12.1.11. Técnico de Sistemas Gerenciais.........................................................................................................153
12.1.12. Técnico Administrativo......................................................................................................................153
12.1.13. Analista de Contratos........................................................................................................................153 1 INTRODUÇÃO
12.1.14. Técnico de Contratos......................................................................................................................... 154
12.1.15. Chefe de Departamento ................................................................................................................... 154 1.1. Função da Manutenção na Samarco
12.1.16. Gerente de Manutenção.................................................................................................................... 154
12.1.17. Especialista de Manutenção............................................................................................................. 154 A manutenção é o conjunto de atividades realizadas para manter os ativos cumprindo suas funções confor-
me acordadas com a Gerência Geral de Operações, executando-as de acordo com as normas de segurança e
13. PROCESSOS DE AUDITORIA............................................................................................................ 155 os princípios da regulamentação ambiental.
13.1. Auditoria do Processo de Inspeção....................................................................................................... 155
13.1.1. Qualidade das Notas Técnicas............................................................................................................ 155
13.2. Auditoria do Processo de Planejamento.............................................................................................. 155 1.2. Visão Geral dos Processos de Manutenção
13.2.1. Qualidade das ordens de manutenção.............................................................................................. 155
13.2.2. Equivalência entre estratégias e planos........................................................................................... 155
• Inspeção
13.3. Auditoria do Processode Programação............................................................................................... 155 Manutenção Planejada
• Planejamento
• Programação
13.3.1. Realização e acurácia da previsão semanal de capacidade............................................................. 155 • Execução
13.3.2. Acurácia das confirmações de manutenção..................................................................................... 155
Processos Críticos
13.3.3. Acurácia do encerramento das ordens de manutenção.................................................................. 155
Manutenção Corretiva • Solicitação de reparo
13.3.4. Cumprimento das regras da reunião de programação.................................................................... 155 Garantem a Grandes Paradas* • Execução
13.3.5. Qualidade do aprovisionamento....................................................................................................... 156 disponibilidade
13.4 Auditoria do Processo de Execução....................................................................................................... 156
• Revisão de estratégias
13.4.1. Qualidade do Feedback dos serviços................................................................................................ 156 Engenharia
de manutenção
de Confiabilidade
• Gestão do cadastro de ativos
13.4.2. Cumprimento de procedimentos de manutenção............................................................................ 156

Engenharia • Desenvolvimento de Materiais


14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................................157 Processos Fundamentais de Materiais • Recuperação de sobressalen-
Processos tes
de Manutenção
ANEXO I - Lista de Máquinas com Custo Crítico de Manutenção....................................................... 158 Buscam a Engenharia • Tratamento de
melhoria contínua de Projetos demandas de projetos
ANEXO II - Procedimento para Cadastro das Empresas Contratadas................................................ 160
ANEXO III - Procedimento para Carga em Massa de Informações no Sap........................................ 162 Gestão de • Análise do Desempenho
Sistemas Gerenciais • Gestão de Planos de Ação
ANEXO IV – Formulário de Encerramento de Notas Técnicas.............................................................172
ANEXO V – Cadastro de Recursos no Centro de Trabalho....................................................................174
• Identificação e priorização da
ANEXO VI – Grupos de Planejamento de Ubu (Set/2010)...................................................................175 demanda
Arquivo Técnico • Execução
Anexo VII – Centros de Trabalho Ativos em Ubu (Set/2010)...............................................................176 • Aprovação
ANEXO VIII – Critério de Priorização da Engenharia de Materiais......................................................177 Processos de Suporte
ANEXO IX – Cadastro de Itens Faltantes ..............................................................................................177
Fornecem • Fiscalização
ANEXO X – Checklist Orientativo para Escopo.....................................................................................178 serviços essenciais • Medição
Gestão de Contratos
• Recebimento de nota fiscal
ANEXO XI – Configuração da Variante /LIST_PROG da transação IW49N.........................................179 • Utilização

Figura 1 - Visão Geral dos Processos de Manutenção

* O processo de Gestão de Grandes Paradas é tratado no documento U000000-G-2MM002.

Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 9
1.3. Objetivos do Manual de Manutenção 1.3.1.2. Atualização

• Regulamentar os processos que compõem a função manutenção. FLUXO DE ATUALIZAÇÃO DO MANUAL DE MANUTENÇÃO
• Definir os mecanismos de controle destes processos.
Etapa Descrição do processo ou evento Responsável
• Definir os papéis e responsabilidades das pessoas envolvidas na execução destes processos.
• Nivelar os conceitos teóricos utilizados para definir a função manutenção, de acordo com referências Todo empregado da manutenção pode identificar uma
reconhecidas. IDENTIFICAÇÃO DE necessidade de atualização do Manual e enviá-la por Todos
NECESSIDADE email para a engenharia de confiabilidade

A engenharia avalia as solicitações levando em conta


AVALIAR Engenharia de
1.3.1. Regras de Utilização do Manual sua coerência com as referências teóricas e seu
ATUALIZAÇÕES Confiabilidade
alinhamento estratégico
APROVAR A engenharia de confiabilidadade compila os pedidos de Gerente de
ATUALIZAÇÕES
atualização e envia para o gerente para aprovação. Manutenção
1.3.1.1. Interpretação
Os processos descritos no Manual estão organizados da seguinte forma: EXECUTAR A engenharia de confiabilidade executa as atualizações Engenharia de
REVISÃO no arquivo eletrônico do Manual. Confiabilidade
Tabela 1 - Hierarquia dos Processos do Manual O arquivo técnico compila todas as atualizações
CADASTRAR
em uma revisão, criando o arquivo no DMS, Arquivo Técnico
REVISÃO
NOME DESCRIÇÃO EXEMPLO com histórico de revisões atualizado.

Macro-processo Todo o conjunto de processos de Manutenção. Manutenção DISPONIBILIZAR A equipe de Sistemas Gerenciais substitui quando
REVISÃO Sistemas
necessário as folhas de revisão do Manual, e os
Grupos Agrupamentos de processos conforme sua natureza. Processos críticos Gerenciais
reimprime anualmente ou sob demanda.
Uma forma de organização do trabalho de um grupo, onde
Manutenção Fluxograma 1 - Fluxo de Atualização do Manual de Manutenção
Processos é possível identificar entradas, que são transformadas em
planejada
produtos a partir da execução de atividades padronizadas.

Subdivisões de um processo, feitas para que as pessoas


1.3.1.3. Distribuição
possam compreender melhor seu papel no processo como
Sub-processos Inspeção • A Gestão de Sistemas Gerenciais é responsável por manter as cópias impressas do Manual atualizadas.
um todo. Neste texto, cada processo tem um fluxograma que
mostra a relação entre seus sub-processos.
• Deve haver uma cópia impressa disponível por equipe de trabalho.
• As cópias físicas disponíveis para consulta serão reimpressas uma vez por ano, sob responsabilidade da
Divisão básica do trabalho, que sempre possuirá um Gestão de Sistemas Gerenciais.

Atividades
responsável e um procedimento. Neste texto, cada
Triagem de notas • Em caso de dano por uso, as reimpressões devem ser solicitadas à Gestão de Sistemas Gerenciais.
sub-processo tem um diagrama de blocos, que mostra todas
as suas atividades.

10 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 11


Depois da falha, o item tem uma pane. Geralmente, uma pane é causada pela falha de um de seus subitens.
2 DEFINIÇÃO DE CONCEITOS BÁSICOS
Ex: ruptura do acoplamento do motor de acionamento do forno de endurecimento,
Os procedimentos contidos neste manual usam diversos termos específicos da área de manutenção. Para
evitar erros de interpretação, este capítulo mostra o significado adotado para cada termo, assim como uma
entupimento da tubulação de lubrificação do ventilador; quebra das correias em V
breve explicação de cada um. da bomba.

2.1. Terminologia de Manutenção e Confiabilidade a) Falha gradual


Falha devida a uma mudança gradual com o tempo de dadas características de um item. Devido a esta
característica, pode ser tratada com intervenção planejada antes de causar uma pane.
2.1.1. Falhas e Defeitos

b) Falha Iminente
2.1.1.1. Item Falha iminente é aquela em que a máquina está funcional, mas é quase certo que ela sofra uma falha crítica
Qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unidade funcional, equipamento ou sistema que pode nos próximos 7 dias.
ser considerado individualmente.
Para especificar corretamente uma falha, defeito, etc., também é necessário especificar corretamente o item
em que ocorreu.
c) Tipos de Falha quanto ao Efeito

c.1. Catastrófica ou crítica: o item falha e o sistema ao qual pertence tem sua função principal totalmente
2.1.1.2. Função comprometida, sendo restaurada apenas por uma ação de reparo. O arrancamento de chapa de desgaste de
Ação realizada por item que obedece a uma necessidade do cliente. A descrição de uma função deve conter ventilador e a abertura da comporta de troca de carros no forno de endurecimento são exemplos deste tipo
um verbo, um objeto e um ou mais níveis de desempenho desejados. de falha.

Ex: Conduzir água a uma vazão de 3 kg/s, a uma pressão de 12 kgf/cm² e a uma c.2. Degradante: o item falha e o sistema ao qual pertence tem uma ou mais funções, primárias ou secun-
dárias, parcialmente comprometidas, sendo restauradas apenas por uma ação de reparo. Estão geralmente
temperatura de 78°C.
associadas a processos de desgaste. A queda de selagens inferiores do forno de endurecimento (sem agar-
ramento), que não impede a produção, mas aumenta o consumo de combustível, é um exemplo deste tipo
a) Função Primária de falha.
Razão pela qual o item foi adquirido. A perda de uma função primária implicará em impacto imediato ao
item. c.3. Segura: o item falha e o sistema ao qual pertence tem sua função principal comprometida, mas não
requer uma ação de reparo, bastando recolocar o sistema em marcha. Este tipo de falha está geralmente
b) Função Secundária associado à instrumentação dos sistemas.
Funções condicionantes à função principal. A perda de uma função secundária pode ser mais grave que a
perda de uma função primária. c.4. Intermitente: o item falha e o sistema ao qual pertence tem uma função comprometida, mas volta aos
limites especificados sem ação externa. Este tipo de falha está geralmente associado à fixação inadequada
Ex: Transportar óleo combustível mantendo uma temperatura inferior a 50°C na de componentes em sistemas dinâmicos, umidade em contatores, conectores instalados incorretamente,
etc. Como exemplo desta falha há o agarramento da estação de abaixamento de um forno de endurecimen-
superfície externa da tubulação. (Uma temperatura maior gera risco às pessoas)
to, que causa o “encavalamento” dos carros grelha e dispara uma alarme de corrente, mas geralmente o
agarramento se desfaz e o nível de corrente volta ao normal.
2.1.1.3. Sistema
Um arranjo de itens ao qual pode ser atribuído uma função.
2.1.1.5. Defeito
Qualquer desvio de um item em relação aos seus requisitos. Toda falha é um defeito, mas nem todo defeito
2.1.1.4. Falha é uma falha. É importante definir o item a que o defeito se refere. No exemplo acima, o defeito se refere ao
Término da capacidade de um item desempenhar sua função. A falha é um evento, enquanto a pane é um item tubulação, mas se o item em questão fosse a junta do flange, estaria em falha, pois sua função é vedar
estado. o flange.

12 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 13


Ex: a incapacidade de uma tubulação conduzir água é uma falha, a redução de As causas humanas estão ligadas à ação das pessoas criando condições para a falha, tal como uso incorreto,
erros de montagem e de operação.
vazão devido a um vazamento em um flange é um defeito.
As causas gerenciais, que são as causas raízes, dizem respeito às regras que regem a operação e manutenção
dos ativos, como intervalo de preventiva inadequado, erro de especificação de materiais, procedimento de
2.1.1.6. Modo de Falha manutenção ou operação incorreto.
Modo de falha é o evento que causa uma pane. É a forma de manifestação da falha. Por definição, sempre
é descrito como um componente seguido de seu estado. Se for preciso localizar o modo de falha em uma
unidade, é preciso identificar também o equipamento e o CODMAN da máquina. 2.1.2. Tipos de Manutenção

Exemplos:
Componente + Estado + CODMAN 2.1.2.1. Preventiva
Parafuso quebrado na base do motor do 85VT01. Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritos, destinada a

Rolamento LOA gasto no tambor de cauda da 85TP15. reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um item.

Retentor gasto no redutor do 54DC03.


Botoeira quebrada no painel da U03-05TP032.
2.1.2.2. Corretiva
Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane destinada a recolocar um item em condições de
2.1.1.7. Sintoma ou Efeito executar uma função requerida.
Fenômeno físico que permite a detecção da falha ou falha potencial seja com os sentidos ou com a ajuda de
instrumentos. O efeito pode ser percebido no próprio item, ou em outros.
a) Diferida
Manutenção corretiva que não é iniciada imediatamente após a detecção da pane, mas é retardada de
Ex: Ruído, Vibração, Vazamento, Corrente elétrica anormal. acordo com certas regras de manutenção.

É comum confundir modo de falha e efeito. Os exemplos abaixo mostram modos de falha com alguns
possíveis efeitos, para esclarecimento: b) Reparo
Parte da manutenção corretiva na qual são efetuadas as ações de manutenção efetiva sobre o item, excluin-
Tabela 2 - Exemplos de Modos de Falha e Possíveis Efeitos do-se os atrasos técnicos.

Modo de falha Possíveis Efeitos


2.1.2.3. Preditiva
Carcaça trincada Vazamento Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejado, com base na aplicação sistemática de
Rolamento gasto Vibração, ruído, temperatura elevada técnicas de análise, utilizando-se de meios de supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao
mínimo a manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva.
Enrolamento do motor gasto Baixo isolamento

Tubulação de lubrificação obstruída Alta temperatura do mancal


2.1.2.4. Intervenção Operacional
Serviços executados pelo turno de manutenção em apoio à operação, que não estão ligados a falhas.
2.1.1.8. Causa
Circunstâncias relativas ao projeto, fabricação ou uso que conduzem a uma falha. Ex: abrir janelas de inspeção, acompanhar manobras operacionais como troca de
carros e troca de porão, operar empilhadeira, etc.
a) Princípio das Causas Raízes
Estipula que “Toda falha possui uma causa física, toda causa física possui uma ou mais causas humanas,
toda causa humana possui uma ou mais causas gerenciais”. 2.1.2.5. Melhoria
As causas físicas são fenômenos físicos ou químicos que conduzem ao modo de falha, como corrosão, fadiga, Define-se melhoria pela modificação das características originais de um equipamento buscando ganhos de
erosão, sobrecarga, sobretensão, etc. Quando o fenômeno físico está em andamento, mas ainda não gerou a performance. Estas melhorias podem ser a substituição de um item por outro não equivalente, a modifica-
falha, diz que há um mecanismo de falha em andamento. ção da disposição ou configuração do item, ou acrescentar um item não existente previamente.

14 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 15


2.2. Taxonomia Tabela 3 - Taxonomia de Ativos Samarco
De forma geral, taxonomia é a ciência da classificação. Aplicada à manutenção, é a classificação sistemática
dos equipamentos de uma empresa em uma estrutura hierárquica, partindo de níveis abrangentes até níveis
Tipo Nível Descrição Definição Exemplos
específicos.
Os níveis taxonômicos definidos por esta norma estão representados na Figura 2. Na Tabela 3, os níveis são 1 Empresa Conjunto de todos os negócios. Samarco.
definidos detalhadamente, com exemplos práticos da Samarco Mineração S.A. Conjunto de usinas que representa
Ubu, Germano, Muniz Freire,
2 Negócio totalmente um ramo de atuação da
Ouro Preto.
empresa

LOCAIS DE INSTALAÇÃO
Conjunto de plantas de mesmo
3 Usina Usina I, Usina II, Usina III, etc.
produto final
Conjunto de sistemas que cumpre uma Pelotamento, peneiramento,
(1) 4 Planta
Empresa etapa do processo produtivo. endurecimento, carregamento.
Conjunto de subsistemas que cumpre Transporte de pelotas cruas,
(2) Negócio
5 Sistema uma ou mais necessidades de injeção de óleo combustível,
LOCAIS DE (3) Usina operação da planta a que pertence. geração de vácuo.
INSTALAÇÃO
Bombas de polpa espessada(2),
(4) Planta Grupo de máquinas de mesma classe,
Sala elétrica 21(3), Bombas
6 Subsistema que cumpre uma função do sistema a
de vácuo, transportadores de
(5) Sistema que pertence(1)
camada de fundo, peneiras(4)
(6) Subsistema Conjunto de unidades funcionais que
interagem com o processo produtivo. Espessador 1, transformador
(7) Máquina Após uma falha, geralmente as 4, bomba de vácuo 2,
7 Máquina
máquinas não são substituídas; sua transportador 15, forno 1,
(8) Unidade funcional
ELEMENTOS função é restaurada pela intervenção peneira 3, etc.
DE MÁQUINAS

ELEMENTOS DE MÁQUINAS
(9) Equipamento em seus equipamentos.
Lubrificação, instrumentação,
(10) Componente
Conjunto de equipamentos que
Unidade acionamento, estrutura,
8 suprem uma necessidade de operação
funcional refrigeração, alimentação
Figura 2 - Níveis Taxonômicos da máquina a que pertencem.
elétrica, etc.
Conjunto de componentes que após Motores, redutores,
Os níveis de 1 a 6 são chamados de locais de instalação, e fazem a categorização da empresa em que os uma falha, pode ter sua função acoplamentos, malhas de
equipamentos estão instalados. Por isso, contém informações especiais e sobre o processo produtivo. Isto é 9 Equipamento restaurada pela sua substituição controle, gavetas elétricas,
necessário, pois um equipamento (ex: transportador de correia) pode ser usado nos mais diversos tipos de completa ou intervenção em seus bombas, mancais,
plantas e processos e portanto, deve ser localizado dentro da empresa, antes de suas partes. Estes níveis componentes. tubulações, etc.
são usados para análises gerais de manutenção, como por exemplo, o total de horas de manutenção execu- Rolamento, retentor, bucha,
Item que usualmente não é reparado,
tadas no mês de março na filtragem, ou o gasto com motores elétricos em Ubu. 10 Componente parafuso, porca, cabo elétrico,
apenas substituído.
Os níveis 7 a 10 são chamados de elementos de máquinas e decompõem os equipamentos até suas partes tubo, roda, junta, termopar, etc.
indivisíveis. Estes níveis são usados para análises específicas de confiabilidade, como o cálculo da disponi- Fonte: Norma ISO 14224, adaptada pelos autores.
bilidade anual do forno de endurecimento III, ou a taxa de falha dos retentores das rodas dos carros grelha. (1) Em alguns casos, a mesma classe de máquina executa mais de uma função no sistema, como as bombas de polpa espessada, e
bombas de rejeito de polpa, que estão no sistema de espessamento da planta de polpa.
(2) A função de uma classe é dada pelo material de processo que transporta, dosa ou armazena (ex: dosador de floculante). A lista
de materiais de processo está no anexo D.
(3) O sistema de distribuição de energia elétrica, da planta de utilidades, constitui exceção a esta regra: as salas elétricas estão no
nível de subsistema, ainda que sejam grupos de várias máquinas diferentes (transformadores, painéis, etc.)
(4) Quando todos os indivíduos da classe cumprem uma função única no sistema, não é necessário explicitar a função.

16 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 17


2.2.1. Locais de Instalação 2.2.2. CODMAN
Uma grande quantidade de informação é necessária para identificar corretamente as máquinas e equipa- É um código alfanumérico usado para identificar máquinas. De forma simples, é o “nome” de uma máquina,
mentos. Para que esta informação seja expressa de forma resumida, serão utilizados dois códigos oficiais: dado no momento do projeto e registrado no arquivo técnico. É utilizado na rotina para se referir às máqui-
o código completo e o CODMAN. nas durante sua operação e manutenção.
Servirá à identificação dentro do banco de dados eletrônico e é a representação por extenso das siglas de A Samarco utiliza várias regras de criação de CODMAN’s. Todas as regras utilizadas estão listadas na norma
todos os níveis taxonômicos, seguindo a seguinte “máscara”: técnica T000000-G-2NT001 – “NORMA DE CODIFICAÇÃO DE DESENHOS E DOCUMENTOS DE ENGENHARIA”.

XX_XXX_XXX_XXXX_XXXX_XXXX_XXXX_XXXX_XXXX 2.3 Criticidade


Criticidade é uma classificação atribuída a uma máquina ou sobressalente, que representa sua importância
para o negócio. Ela pode assumir quatro níveis discretos:
Por exemplo, o equipamento1 “Redutor de acionamento da décima quinta correia do sistema de transporta-
dores do peneiramento da Usina II de Ubu” (85TP15), seria representado da seguinte forma: Tabela 4 - Níveis de Criticidade Samarco

A Contínuo

B Contínuo com pulmão


SM_MNU_U02_07PN_03TP_TP00_TP15_ACPR_RD01
C Contínuo redundante

D Intermitente

Redutor (Equipamento) A criticidade é utilizada para dois fins:


Acionamento (Unidade) • Definir a estratégia de manutenção de cada máquina;
Transportador 15 (Máquina) • Definir o MRP (Material Requirements Planning) de cada sobressalente, em conjunto com os parâmetros
Transportadores (Subsistema) de popularidade, complexidade de compra e custo.
Sistema de transporte (Sistema)
Peneiramento (Planta)
2.3.1. Definição de Estratégias de Suprimentos
Usina II (Instalação)
A estratégia de suprimento é usando o fluxo abaixo. As definições dos termos e símbolos usados podem ser
Mineração (Ubu)
consultados no manual de suprimentos.
Samarco (Empresa)

Figura 2 – Representação do código completo de máquinas e equipamentos

Considerando a máscara, cada nível deve receber uma sequência de caracteres padronizada conforme as
tabelas a seguir.

1 O nível de componente não aparece no código identificador, mas está disponível na codificação de suprimentos, na forma de
6 números. Ex: 313202. Nesta norma, os componentes dos principais equipamentos serão listados no anexo C.

18 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 19


2.3.2. Avaliação da Criticidade de Máquinas
Apanhes Valor Crítico L.Time Encaminhamento Analista Insp. Para avaliar a criticidade, devem-se responder às perguntas da Tabela 5 para cada máquina, e seguir o fluxo
decisório da Tabela 5 para encontrar o nível A, B, C ou D.
~X
~A Estatística com Alto Nível de Serviço
Para a última pergunta, é necessário consultar o Anexo A, que mostra a participação percentual de cada
X
máquina em relação ao custo anual médio total de manutenção. Este levantamento foi obtido a partir da
~1 Estatística com Baixo Nível de Serviço
P análise do custo apontado em ordens de manutenção abertas acima do sexto nível taxonômico.
X
1 Estatística com Médio Nível de Serviço Em relação à segurança humana, o risco intrínseco de uma máquina é diferente do risco de operá-la ou
A
realizar uma intervenção de manutenção. O risco intrínseco é aquele associado a uma falha que permita
~1 Estatística com Médio Nível de Serviço que níveis altos de energia térmica, elétrica, cinética ou química extrapolem a estrutura da máquina e
~X
causem acidentes. Este risco é mitigado através da execução de estratégias sob responsabilidade da gerência
1 Estatística com Alto Nível de Serviço de manutenção. O segundo risco, que podemos chamar de risco de intervenção, depende da natureza da
atividade e sua criticidade é avaliada pela gerência de segurança do trabalho.
3 Estoque Máximo - Lote Variável Reservas
~X Definem-se por “pulmões” as reservas de tempo ou material que fazem com que determinada máquina
~3 Ponto de Reposição - Lote Exato Reservas não interrompa o processo imediatamente em caso de falha. Um pulmão pode ser, por exemplo, o nível de
um silo de insumo, uma janela de tempo entre embarques ou o tempo ocioso da ponte rolante de troca de
3 Estoque Máximo - Lote Variável carros.
? Q ~A X Define-se por redundância a situação de um sistema que pode cumprir sua função no processo mesmo que
~3 Ponto de Reposição - Lote Exato uma ou mais de suas máquinas estejam paradas.

~1 Ponto Máximo - Lote Variável Reservas


Define-se por stand-by a situação de um sistema que possui uma ou mais máquinas paradas e prontas para
operar, para garantir que sua função no processo seja cumprida caso uma de suas máquinas pare.
A X
1 Ponto de Reposição - Lote Exato Reservas
Tabela 5 - Fluxo de Avaliação de Criticidade de Máquinas
~X Estoque Máximo - Lote Variável Reservas
Perguntas Cód Resposta
~A
~1 Estoque Zero Reservas Apresenta risco de explosão, vazamento de produtos tóxicos, formação de
S Sim Não
X arco voltaico ou projeção/vazamento de fluidos a alta temperatura?
1 Ponto de Reposição - Lote Exato Reservas Controla impacto ambiental externo? A Sim Não
R
Interrompe ou restringe a produção? P1 Sim Não
~X Segurança Operacional Reservas Previsão
Interrompe ou restringe a produção após o esgotamento de pulmões? P2 Sim Não
A
Interrompe o carregamento? P3 Sim Não
X Estoque Zero Reservas
É classificador, dosador, analisador ou amostrador? Q Sim Não

Z* Segurança Operacional Reservas Previsão Interrompe ou restringe a produção apenas se redundâncias


P4 Sim Não
ou stand-by não funcionarem?
N Y* Estoque Zero Reservas Previsão
Tem custo de manutenção crítico (conforme Anexo A)? C Sim Não

X Estoque Zero Reservas

*Análise de Custo Posse x Falta

Figura 3 - Fluxo de avaliação do MRP (Material Requirements Planning) de sobressalentes

20 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 21


INÍCIO Tabela 6 - Fluxo de Avaliação de Criticidade de Sobressalentes

Perguntas Código Resposta


S sim
Sobressalente é estocável? (Possui número de estoque) ES Sim Não
não
Qual o potencial de gravidade em SMS*? SG Sim Não
A sim CRITICIDADE A
Interrompe a funcionamento de uma máquina criticidade A? A Sim Não
não
Interrompe o funcionamento de uma máquina criticidade B? B Sim Não
P1 sim
Interrompe a funcionamento de uma máquina criticidade C? C Sim Não
não
Possui recurso alternativo** na própria máquina em que opera? RA Sim Não
P2
O padrão de falhas é aleatório? (falha não previsível) AL Sim Não
não * Saúde, Segurança e Meio ambiente
**Redundância, stand by, ou possibilidade de usar item semelhante
P3 CRITICIDADE B

não

INÍCIO
Q

não ES NÃO NÃO AVALIAR

P4 CRITICIDADE C SIM

não A/B SIM AL SIM RA NÃO CRITICIDADE Z

C NÃO Maior que 3

CRITICIDADE D Menor ou igual a 3 CRITICIDADE Y


RA NÃO SG 4 ou 5

Figura 4 - Fluxo de avaliação de criticidade de máquinas Igual a 3

SG
SIM CRITICIDADE X
2.3.3. Avaliação da Criticidade de Sobressalentes
Para avaliar a criticidade, devem-se responder as perguntas da tabela 4 para cada máquina, e seguir o fluxo
decisório da Tabela 6 para encontrar o nível X, Y ou Z.
C SIM AL SIM RA NÃO Maior que 2
1 ou 2

SG

Figura 5 - Fluxo de avaliação de criticidade de sobressalentes

22 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 23


linha do tempo da manutenção planejada
3 MANUTENÇÃO PLANEJADA
Planejador Programador Chefe de equipe

Segunda, manhã
O processo de manutenção planejada possui uma série de sub-processos que se relacionam conforme o
fluxo abaixo, que é descrito em alto nível de detalhes no sub-capítulos seguintes. Além disso, também há Limite para confirmar
e encerrar ordens da
relação com o processo de manutenção corretiva, mostrado no capítulo 4. A Figura 6 sintetiza todo o capítu- semana anterior

lo 3, mostrando como os atores deste processo coordenarão suas ações ao longo das semanas de trabalho.

Segunda, tarde
Medir
FALHA DEFEITO cumprimento
da programação

3.1
SOLICITAÇÃO
DE REPARO
Limite para
liberar ordens da
semana seguinte

Terça
Ordem de Ordem de Ordem
inspeção preventiva PU/PP
Nota M3 Nota M2
MSPN MSPN

Quarta, manhã
3.2 Limite para fechar a
INSPEÇÃO programação semanal
dapróxima semana

Nota M2
Nota M2
MSPN
MSDI
STUR501

Quarta, tarde
Fazer a programação
diária preliminar no SAP

3.3
PLANEJAMENTO

Backlog de ordens Participar da reunião


ZPM1 LIB de programação

Quinta
e enviar ata
Nota M2
MSDI no CT 3.4
responsável PROGRAMAÇÃO
Limite para fechar a
programação diária da

Sexta
próxima semana
Ordens Ordens
ZPM1 ZPM2
Aprovisionar materiais
do dia seguinte
3.6
EXECUÇÃO DE 3.5 Abrir e detalhar Imprimir ordens
Liberar ordens

TODO DIA
REPAROS EXECUÇÃO ordens do dia seguinte

Encerrar ordens
executadas no dia
Reparo Preventiva
executado executada

Figura 6 - Linha do Tempo da Manutenção Planejada.


DISPONIBILIDADE

Fluxograma 2 - Relação entre os processos de manutenção

24 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 25


3.1. Inspeção b) A seguinte tela é mostrada, onde o inspetor entra com o número da chapa e
O processo de inspeção identifica as demandas de manutenção planejada que são: (1) falhas potenciais que senha pessoal.
podem ser tratadas com manutenção planejada, (2) falhas não críticias já ocorridas cujo reparo requer um
alto grau de planejamento.
O processo de inspeção também direciona demandas para fora do processo de manutenção planejada:
falhas não críticas que requerem baixo grau de planejamento são direcionadas para o processo de manuten-
ção corretiva, conforme item 3.1.4.4, página 48.

FLUXO DO PROCESSO DE INSPEÇÃO

Etapa Descrição do processo ou evento N° proc Resp

ORDEM DE Ordem de inspeção aberta na carteira do inspetor _ _


INSPEÇÃO

Descarregar ordem de inspeção


RECEBER ORDEM 3.1.1 Inspetor
para coletor de dados.
DE INSPEÇÃO

Checar pontos de medição conforme a rota e


EXECUTAR ROTAS as anomalias detectadas nas notas técnicas.
DE INSPEÇÃO 3.1.2 Inspetor
Em caso de emergência comunicar ao turno
imediatamente.
ABRIR NOTAS
TÉCNICAS
Abrir notas para as anomalias encontradas. 3.1.3 Inspetor
Figura 7 - Tela de entrada para o Tratamento da Carteira de Ordens do Usuário de coletor de dados
TRIAR NOTAS
TÉCNICAS Triar as notas já abertas e colocá-las
3.1.4 Inspetor
em status MSDI.
ENCERRAR ORDEM c) Na tela seguinte, digitar PUBU em “Centro de localização”, conforme indicado.
DE INSPEÇÃO Descarregar pontos de medição para o
3.1.5 Inspetor Deve-se usar obrigatoriamente letras maiúsculas.
sistema e encerrar a ordem.

NOTA TÉCNICA A
Nota técnica M2 triada com status MSDI
PLANEJAR _ _ d) Clicar na caixa ao lado, conforme indicado.
na carteira do planejador

Fluxograma 3 - Fluxo do Processo de Inspeção e) Informar o número do coletor, conforme indicado.

3.1.1. Receber Ordem de Inspeção


A inspeção utiliza coletores de dados portáteis (tipo palmtop) para fazer as rotas de inspeção. Ao receber
uma ordem no SAP, o inpsetor deve “importar” os dados para o coletor, seguindo os passos a seguir.

3.1.1.1. Checar carteira de ordens Figura 8 - Tela de tratamento de ordens do usuário de coletor de dados

a) Acessar a intranet Samarco, e em seguida o seguinte endereço:


http://samupwebi1:8080/tratamento/ f) Clicar na aba “Exportar ordens”, conforme indicado a seguir.

26 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 27


g) Escolher a data de início e fim que será pesquisado. 3.1.1.2. Fazer importação para o coletor
h) Escolher tipo de Ordem e Centro de trabalho, se necessário. Os passos a seguir devem ser executados com o coletor de dados conectado à rede Samarco, via wireless ou
USB de um computador.
i) Clicar em “Aplicar filtro”.

a) Acessar o ícone “Sincronismo de dados”:

Figura 11 - Tela principal do coletor de dados

Figura 9 - Tela de tratamento de ordens do usuário de coletor de dados (2)

b) Clicar em “Sincronismo” e escolher a opção “Importar”.


j) Selecione as Ordens que devem ser enviadas para o coletor.
k) Após selecioná-las, clique em “Enviar Ordem”.

Figura 12 - Tela de sincronismo

Figura 10 - Tela de tratamento de ordens do usuário de coletor de dados (3)

28 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 29


c) Clicar em “Yes” para a pergunta “Confirma a importação dos dados de OS?”. Se o 3.1.1.4. Configurar filtro particular
sincronismo ocorrer corretamente, aparecerá uma mensagem de confirmação. Todo inspetor tem uma área de responsabilidade definida. Para que esta área seja “compreendida” pelo SAP,
deve ser “traduzida” para uma lista de locais de instalação e centros de trabalho.

EX.: se um inspetor é responsável pela inspeção mecânica da Usina III, exceto utili-
dades, deverá listar os locais de instalação da Usina III, áreas 01 a 07, e os centros
de trabalho da mecânica.

a) Clicar no botão de seleção múltipla , do campo “Locais de Instalação”


b) Digitar os locais desejados, com um asterisco (*) ao fim.
c) Clicar em .

Figura 13 - Sincronismo, importação de dados

3.1.1.3. Checar notas técnicas abertas


Antes de fazer a sua rota, o inspetor deve saber de antemão quais notas foram abertas nos locais por onde
passará. Assim pode acrescentar comentários técnicos às notas, que irão facilitar a triagem e o planejamen-
to. A seleção de notas técnicas é feita na IW28.

a) Marcar o status “aberto”.


b) Em “tipo de nota”, digitar “M2”.
c) Apagar as datas.
]

Figura 15 - Configurando área de responsabilidade do inspetor na IW28 (EXEMPLO da área “Mecânica Usina III”)

d) Clicar no botão de seleção múltipla , do campo “Centro. Trab.respons.”


e) Digitar os centros de trabalho responsáveis pela mecânica dos locais acima.
f) Clicar em .

Figura 14 - Filtrando carteira de notas do inspetor na IW28.

30 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 31


b) Selecionar a ordem de inspeção desejada, clicando sobre ela. As insformações
básicas são mostradas em “Detalhes da ordem”. Para abrir a ordem e seus pontos
de medição, clicar sobre ela.

Figura 16 - Configurando área de responsabilidade do inspetor na IW28 (EXEMPLO da área “Mecânica Usina III”)

Figura 18 - Lista de ordens de inspeção importada para o coletor

c) Para cada ordem haverá uma lista de equipamentos (que são os objetos de um
3.1.2. Executar Rotas de Inspeção
Após a importação das ordens de inspeção para o coletor, será possível executar as rotas de inspeção utili- item de um plano de manutenção) e seus respectivos pontos de medição.
zando o coletor. Abaixo segue o passo-a-passo da execução:
c.1. Para ir direto a um ponto de medição, clicar uma vez sobre o mesmo, aparecerá a aba “medição”
conforme figura 19.
a) Na tela principal do M1 Click, acessar o ícone “Inspeção”;
c.2. Para seguir o roteiro indicado na ordem, clicar em “Play” . Ao escolher esta opção, surgem os
controles de tempo . É possível pausar e reiniciar o roteiro a qualquer momento usando
estes controles. A vantagem desta opção é que cada medição o próximo ponto aparece automaticamente, e
não é necessário, encontrar o ponto em uma lista a cada medição.

Figura 17 - Tela principal do M1Click.

Figura 19 - Roteiro da ordem, com os equipamentos e pontos de medição

32 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 33


d) A tela de pontos de medição é onde será inserido o valor medido. Os campos 3.1.3. Abrir Notas Técnicas
desta tela são: Notas técnicas devem ser abertas na transação IW21, de acordo com o procedimento 4.1.3, página 93.

d.1. Codman, Descrição do Local e Descrição do Ponto: informações conforme SAP. O inspetor abrirá notas técnicas para as falhas potencias que encontrar, e também falhas não críticas que

d.2. Valor: É onde os valores serão inseridos. Para os dados quantitativos aparecerá uma barra de rolagem, eventualmente observar durante a rota. Todavia, o mais comum é que estes problemas facilmente visíveis

e para dados quantitativos um valor numérico deverá ser digitado, usando o botão “teclado” . sejam relatados pelos operadores e triados posteriormente pelo próprio inspetor.

d.3. Limites: mostra os valores aceitáveis da variável (só aparecerá para dados quantitativos). No caso de inspetores Samarco, há um outro motivo para abrir notas: quando o sintoma de falha é muito

d.4. Motivo da não execução: caso o ponto esteja inacessível por algum motivo, informá-lo a partir da lista sutil para chegar a um diagnóstico preciso, é possível solicitar uma medição eventual por parte da equipe

de rolagem. de inspeção preditiva.

d.5. Observação: qualquer comentário verbal que o inspetor deseja guardar no documento de medição.
d.6. Histórico: checar as medições anteriores. A solicitação de uma análise preditiva eventual deverá seguir o procedimento apresentado abaixo:
1. Abrir uma nota técnica tipo Z1 para o centro de trabalho responsável SPRD501 conforme procedimento
de abertura de notas técnicas tipo Z1 apresentado no capítulo 3.1.3.3, página 43.
2. A solicitação deverá ser priorizada pela equipe de inspeção preditiva e executada.
3. O laudo conclusivo deverá ser reportado no texto descritivo da nota técnica. Caso seja necessária uma
intervenção de manutenção, a equipe de inspeção preditiva deverá abrir nota técnica M2 conforme
procedimento 3.1.1 pág. 27.
4. A nota técnica Z1 deverá ser encerrada caracterizando o atendimento da solicitação.

3.1.3.1. Checar duplicidade


O primeiro passo antes de abrir uma nota é verificar se já não existe uma aberta para o problema Esta
verificação é feita a partir da transação IH01.

a) Digitar “SM” no campo “Local de Instalação”

Figura 20 - Tela de Ponto de Medição

e) Para checar o andamento da rota, cada ponto medido fica verde, e cada ponto não exe-
cutado fica vermelho. Os pontos ainda não medidos estarão pretos, conforme a tela inicial. Figura 22- Tela de entrada da IH01

b) Clicar em .
c) Na tela resultante, navegue até chegar ao local do problema. O exemplo a seguir
é de uma nota no moinho de carvão 2.

Figura 21 - Andamento da rota de inspeção (status dos pontos de medição)

34 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 35


h) Apagar as datas.
i) Clicar em .

Figura 25 - Configurar filtro de notas

Figura 23 - Seleção do local do reparo

d) Na barra superior, clique em “Ambiente/Notas”. Isto leva à transação IH06.

Figura 26 - Lista de notas abertas no local

Figura 24 - Chamar as notas de local de instação

j) Checar se há uma nota que já descreve o problema desejado. Se houver, não é


preciso abrir a nota, e é possível saber o status do pedido já realizado: se for MSPN,
e) Desmarcar o status “encerrado” (os demais já estarão marcados)
a inspeção ainda não triou. Se for MSDI, está em planejamento. Se for MSPR ORDA,
f) Em “Tipo de nota”, digitar “M2’
está em planejamento, e já há uma ordem aberta para tratá-la. Se não houver,
g) Incluir um asterisco (*) no local de instalação (se for o último nível, não é
proceder para o próximo item.
necessário);

36 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 37


3.1.3.2. Criar nota técnica M2 ou M3 d) Título: O título serve para auxiliar a identificação de uma nota em meio a várias
a) Acessar transação IW21: outras, então deve ser objetivo, e sem informações já disponíveis em outros
campos. A limitação de tamanho do título é de 40 caracteres. Vide Tabela 8.

Tabela 8 - Recomendações para Preenchimento do Título

Nota Recomendação Exemplo

M1 Livre Aquisição de rotor de ventilador

Mancal com alta temperatura, retentor vazando,


Figura 27 – Tela de Entrada da Transação IW21 M2 Componente + Sintoma
carcaça trincada

b) Tipo: Uma nota pode atender a quatro tipos diferentes de funções, descritas na M3
Máquina, Equipamento ou Transportador desarmando, ventilador parado, de acordo
Componente + Sintoma com o chamado feito pela operação
tabela abaixo:
Z1 Livre Análise de fratura de eixo.

Tabela 7 - Tipos de Nota Técnica

Nota Título Função

Registrar todos os eventos que não envolvem falhas, tais como relato
M1 Nota informativa de intervenção preventiva, inspeção onde não foram detectadas falhas
potenciais, solicitação de investimento, etc.

Solicitar o tratamento de uma falha gradual, ou o reparo de uma


M2 Nota de avaria
falha não emergencial já ocorrida.

M3 Nota de ação Registrar reparos executados sem planejamento.

Solicitação de
Z1 Solicitar um dos serviços oferecidos pela Engenharia de Manutenção.
Engenharia

Figura 29 – Parte superior da Aba “Nota” da Transação IW21


A abertura de notas técnicas Z1 será tratada no capítulo 3.1.3.3, página 43.

c) Número da nota modelo: Quando um mesmo tipo de nota é aberto várias vezes, é
possível utilizar o número de uma delas como modelo. e) Local de Instalação: Para notas M1 e Z1, o preenchimento é opcional. Para notas
M2 e M3, preencher até o nível 9. Onde não for possível, abrir nota técnica Z1 no
centro de trabalho da confiabilidade (SENG503) informando o desvio e abrir a nota
no nível mais baixo possível.

Figura 28 – Cabeçalho da Transação IW21

38 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 39


f) Equipamento: Para notas M1 e Z1 o preenchimento é opcional, para notas M2 e h) Descrição: Descrever a falha ou ação sucintamente, usando linguagem
M3, preencher sempre que houver um equipamento montado no local. impessoal. Usar este campo para informar o planejador sobre a falha, não para
g) Origem: usado para classificar e analisar os diferentes grupos de criadores de funções gerenciais, exceto para as notas M1 onde ações gerenciais podem ser
notas. As opções para as notas M1, M2 e M3 são apresentadas na Tabela 9. documentadas. Na Tabela 11 há dois exemplos de preenchimento do campo.

Tabela 9 - Opções de Preenchimento do Campo “Origem”, notas M2 e M3 Tabela 11 - Exemplos de Preenchimento do Campo “Descrição”

Código Título Aplicação Mancal LOA do tambor de cauda com alta temperatura.
Certo Área com acúmulo de material. (Localiza totalmente a falha e informa o
Notas abertas pelo quadro técnico operacional, exceto
INOP Inspeção Operacional planejador da necessidade de limpeza antes do serviço).
colaboradores ligados diretamente à GMU.
Rolamento do tambor de cauda da 85TP15 (não identifica totalmente a falha, e o
Notas abertas por colaboradores da GMU
INPL Inspeção da Área codman já aparece em “Local de Instalação”) com alta temperatura desde terça feira (há
(diretos e terceiros), exceto inspetores e turno. Errado
um campo de data), risco de falha a qualquer momento (há um campo de prioridade).
NPLA Turno Notas abertas pelo turno Plantão não liberou buscar ninguém em casa (informação gerencial).

Notas abertas pela equipe de inspeção


PRED Inspeção Engenharia
preditiva e sensitiva

Tabela 10 - Opções de Preenchimento do Campo “Origem”, notas M1 Figura 30 - Preenchimento da Aba “Nota” (continuação)

Código Título Aplicação


i) Prioridade: A prioridade é obrigatória apenas para notas M2, sendo apenas
Para registro individual de bloqueio de desbloqueio informativa nas notas M1 e M3. Notas M2 devem ser abertas apenas para situações
Bloqueio/Desbloqueio de
0001 de equipamentos, feitos pela equipe de manutenção
equipamento não urgentes, que permitam um tempo de atendimento maior que 7 dias. Todas as
não-planejada.
outras devem ser atendidas pelo turno de manutenção, que aplicará um nível de
0002 Treinamento/Reunião Utilizar para abrir as ordens de registro de treinamentos.
priorização mostrado na Tabela 12.
Aquisição de capitalizável/ Utilizar para aquisição de sobressalentes capitalizáveis,
0003
Gasto de manutenção quando houver gasto específico para tal. Quando o turno realizar ações paliativas, que não atuam na causa da falha, não deverão ser abertas notas
M3, e sim M2, para que sejam visíveis ao planejamento.
Utilizadas para registrar informações de inspeção não
Notas informativas de
0004 ligadas a avarias individuais identificadas
Inspeção
(ex: resumo da rota de inspeção)
Tabela 12 - Lista de Prioridades de Notas Técnicas
Outras informações não Quaisquer eventos que não se encaixem nos rótulos acima, e
0005
ligadas a avarias que não envolvam identificação de avarias em ativos.
Nível Título Aplicação

1 Alta Falha potencial crítica em máquina A ou B.

2 Média Planos de manutenção preventiva. Falha potencial crítica em máquina C.

3 Baixa Falha não crítica em máquina A, B e C. Falhas de máquina D em geral.

4 Melhoria Recuperação estrutural, EH&S, melhorias.

40 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 41


j) Início desejado: É de responsabilidade do inspetor estimar quando a intervenção p) Centro de Trabalho Responsável: Os centros de trabalho são o agrupamento
de manutenção deverá ser feita. Essa informação é fundamental e de extrema mais básico das equipes de manutenção. Este agrupamento pode ser geográfico
importância, uma vez que será a base para o planejamento e programação da ou funcional, conforme o caso. De forma geral, há um ou mais centros de trabalho
ordem de manutenção. As datas da ordem somente deverão ser alteradas na etapa por chefe de equipe, e um centro de trabalho por contrato fixo. No anexo VII
de programação caso a capacidade do centro de trabalho seja excedida. encontra-se a lista dos centros de trabalho ativos.
k) Campo Parada: Indica que a avaria identificada já causou a pane da máquina. q) Autor da Nota: Preencher o login da pessoa responsável pelo preenchimento da
Quando esse campo é marcado é obrigatória a informação da data e hora início da nota.
avaria, esses valores são estimados.

l) Parte Objeto: Componente do equipamento em falha. Vide Figura 31

Figura 33 – Aba “Síntese de Datas” da transação IW21

r) Início e fim da avaria: Para notas M2, informar o momento em que a falha iniciou,
ou o momento em que foi detectada (que é o mais comum). Para notas M3 informar
Figura 31 – Parte inferior da aba “Nota” da Transação IW21
o início e fim do reparo.

m) Sintoma de Dano: Estado do componente que se encontra em falha. Vide Figura 31.
3.1.3.3. Criar nota técnica Z1
As notas Z1 podem assumir os status do sistema conforme Tabela 13. Esses status são atribuídos a partir dos
n) Código de Causa: A condição que levou a falha a acontecer. O preenchimento botões de comando: “pôr em processamento” , “adiar” e “encerrar” .
deste campo é opcional. Vide Figura 31. O campo “Texto da causa” e “Texto” são
livres e servem de detalhamento para a causa e para o sintoma do dano Tabela 13 - Status do sistema de notas Z1
respectivamente.
Código Status Descrição

MSPN Pendente Solicitações abertas que estão sem tratamento.

MSPR Em processamento Solicitações que estão sendo tratadas.

Solicitações que foram enviadas para o processo de


MSDI Adiada
planejamento e programação.

Figura 32 – Aba “Responsabilidades” da transação IW21 MSEN Encerrada Solicitações concluídas.

o) Grupo de Planejamento: Separa as atividades dentro das divisões de trabalho Somente as notas técnicas em status pendente podem ser adiadas. Uma vez em processamento, as notas
da equipe de planejamento. No anexo VI encontra-se a lista de grupos de assumem apenas o status encerrado.

planejamento de Ubu.

42 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 43


Tabela 14 - Serviços oferecidos pela Engenharia de Manutenção

Código Título Responsável Descrição


Elaborar um projeto novo para uma planta.
001 Novo Projeto Envolve a execução de projeto básico,
detalhado, executivo e a implantação.

Arquivo de Documento Inserir documentos técnicos no módulo


002 Engenharia de
Técnico DMS do SAP.
Projetos
Revisar um projeto existente. Modificação
de layout, modificação de componentes ou
003 Revisão de Projeto
materiais, modificações dimensionais, correções
de desenhos, repotenciamento etc.

Estudo da falha de componentes para


determinação da causa.
Análise de
Figura 34 – Tela de preenchimento da nota técnica Z1
Verificar se os componentes adquiridos foram
004 componentes ou
fornecidos dentro de suas especificações.
equipamentos
Engenharia de Definir novos componentes ou equipamentos
a) Codificação: Deverá ser informado qual tipo de serviço de engenharia está sendo
Materiais para uma aplicação.
solicitado conforme Tabela 14.
Testes industriais - Solicitação de testes de materiais
005
SAT de manutenção.
b) Descrição: Deverá ser informada detalhadamente a solicitação feita. Quanto Reforma de Itens capitalizados enviados para recuperação
006
maior o número de detalhes melhor. equipamentos externa, que necessitam de monitoramento.

Alterar avaliação de criticidade de


007 Criticidade
c) Data de início e conclusão desejada: Deverão ser informadas as data de entrega locais ou componentes.

da solicitação feita. Essas datas são desejadas e devem ser negociadas em função Criar ou alterar locais de instalação e
008 Taxonomia/Codman
equipamentos e CODMANs.
da complexidade da demanda.
Engenharia de Atualiza, insere, cria ou corrige o catálogo
Catálogos diversos e
009 Confiabilidade de parte objeto, sintoma do dano,
pontos de medição
d) CenTrab respon.: Esse campo é o divisor de tarefas entre as engenharias. Deverá causas e pontos de medição.
ser escolhido o centro de trabalho de acordo com o tipo de serviço solicitado. 010 Análise de falhas Realização de análise de falhas de máquinas.

Criação/Revisão de Assuntos relativos aos planos de manutenção


011
e) Notificador: Deverá ser informado o nome do responsável pela abertura da Planos de Manutenção SAP e às análises que os geraram.

solicitação.
Tabela 15 - Centros de trabalho da Engenharia de Manutenção

Código Centro de trabalho responsável

SENG502 Engenharia de projetos

SENG503 Engenharia de confiabilidade

SENG504 Engenharia de materiais

44 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 45


f) Documentos ligados: Aqui são referenciados os documentos que forem gerados a 3.1.4.1. Pré-escopo
partir da solicitação. Relatórios de engenharia, desenhos modificados ou novos, etc. O inspetor deve garantir que haja dados mínimos sobre a falha antes de encaminhá-la para planejamento.
O inspetor deve fornecer o mínimo de dados necessários para o planejador entender totalmente o PROBLE-
deverão ser inseridos no DMS e referenciados aqui.
MA, e localizá-lo FACILMENTE na área.

3.1.4.2. Itens Mandatórios


Os itens mandatórios não devem ser alterados pelo inspetor durante a triagem. Caso alguma das respos-
tas abaixo seja “não”, marcar a nota com status do usuário “Cancelada”, informar motivo em “Descrição” e
encerrar a nota.

Figura 35 - Documentos ligados à nota Z1 Tabela 16 - Critério Mandatórios de Triagem

Caso seja necessário anexar documentos (croquis, planilhas, folders, fotos, etc.) durante a abertura da nota, N Descrição
eles deverão ser anexados pelo caminho Serviços para objeto\Criar anexo disponível no botão locali-
zado no canto superior esquerdo. O botão surgirá somente após a criação da nota. 1 A nota possui título?

2 Já existe uma nota anterior descrevendo o mesmo evento?


3.1.4. Triar Notas Técnicas 3 O tipo da nota técnica está de acordo com a Tabela 7, pg 38?
A partir da listagem de notas em sua carteira, o inspetor irá seguir o seguinte fluxo:
4 O local de instalação foi informado de acordo com o capítulo 3.1.3.2.e), pg 38?
Nota status MSPN
em carteira 5 A falha encontra-se no local de instalação informado?

6 Equipamento informado? (caso o local contenha algum equipamento montado1)


Tabela 7
7 O campo “Autor” identifica corretamente o autor da nota?
3.1.5.2
Atende aos critérios NÃO 8 O campo “Início da avaria” foi preenchido?
mandatórios?

SIM

3.1.4.3. Itens a corrigir


Cancelar nota
Os itens a corrigir são passíveis de adequação durante a triagem. Caso a resposta de alguma das perguntas
abaixo seja “não”, o inspetor tem a responsabilidade de adequar o campo. Caso não seja possível, marcar a
3.1.5.3
Há itens a corrigir?
Tabela 8 nota com status do usuário “Cancelada”, informar motivo em “Descrição” e encerrar a nota.
SIM

NÃO
Tabela 17 - Itens a Corrigir durante a Triagem
Corrigir

N Descrição
Tabela 9
3.1.5.4 1 O centro de trabalho está informado corretamente?
Trata-se de um reparo
simples?
2 O grupo de planejamento está informado corretamente?

3 A prioridade está conforme Tabela 12 - Lista de Prioridades de Notas Técnicas, pg 41?


NÃO SIM
4 O campo “Parte Objeto” contém o equipamento correto?
Mudar centro de
Marcar status
trabalho para
“adiada”
STUR501 5 O campo “Sintoma de Dano” informa corretamente o modo de falha?

6 O campo “Origem” está de acordo com a Tabela 9, pg,40?


Figura 36 - Fluxo decisório para triagem de notas técnicas

46 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 47


3.1.4.4. Reparo simples
FLUXO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
Para evitar que alguns serviços passem pelo complexo processo de planejamento, o inspetor verificará se o
reparo solicitado na nota é simples, se responder “sim” à todas as perguntas: Etapa Descrição do processo ou evento N° proc Resp

Nota técnica M2 triada com status MSDI


Tabela 18 - Definição de Serviço Simples _ _
na carteira do planejador.

N Descrição NOTA Converter a carteira de notas em uma carteira


TÉCNICA de ordens não detalhadas status ABER 3.2.1 Planejador
1 Pode ser reparado por até 2 pessoas?
a partir da IW28.
2 O tempo de reparo é menor ou igual a 2 horas? (sem contar o deslocamento) ABRIR ORDENS DE
MANUTENÇÃO A partir da visita de campo e da consulta
3 Os sobressalentes necessários podem ser transportados sem veículo especial? ao histórico, definir quais atividades devem
3.2.2 Planejador
FAZER ESCOPO DAS ser feitas para resolver os problemas
4 É de responsabilidade do efetivo Samarco?
ORDENS descritos nas notas.

Fazer o planejamento detalhado


3.1.5. Encerrar Ordem de Inspeção DETALHAR ORDENS
(materiais, ferramentas, logística, etc.)
ABERTAS 3.2.3 Planejador
das atividades levantadas na etapa anterior
3.1.5.1. Exportar dados do coletor LIBERAR ORDENS
e colocar as ordens em AGLB
Seguir os passos do procedimento 3.1.1.2, pg 29, e na letra “b” escolher a opção “Exportar” no lugar de
Chefe de
“Importar.
Disponibilizar a ordem para programação 3.2.4 equipe da
ORDEM DE
área
MANUTENÇÃO
3.1.5.2. Encerrar ordem
Ordem de manutenção pronta para ser programada
A ordem de inspeção não difere essencialmente das demais ordens. Logo, seu encerramento segue o mesmo
(materiais, ferramentas e outros recursos disponíveis _ _
procedimento das demais, conforme o procedimento 3.4.4, pg 90.
para uso na semana de programação)

Fluxograma 4 - Fluxo do processo de planejamento

3.2. Planejamento
A função planejamento define os recursos necessários para cumprir as estratégias de manutenção 3.2.1. Abrir Ordens de Manutenção
preventiva (planos de manutenção) e sob condição (notas técnicas da inspeção), disponibilizando estes
recursos através de ordens de manutenção totalmente planejadas e prontas para programação. Nota M2 status MSDI
A alocação dos recursos é feita em conjunto com o setor de suprimentos, responsável pela aquisição de
sobressalentes, contratação de serviços e controle da ferramentaria.
3.2.1.1
O objetivo principal do planejamento é permitir que as atividades de execução da manutenção sejam Visualizar carteira

realizadas com o máximo de produtividade, ou seja, com o mínimo de atrasos. Por isso, o planejamento
deve receber constante “feedback” dos executantes, para melhorar continuamente a qualidade das ordens
planejadas. É preciso abrir uma
nova ordem?
A entrega principal do planejamento é um backlog de ordens prontas para a programação, que escolhe NÃO SIM

semanalmente um número de ordens de acordo com o número de HH’s disponíveis.


3.2.1.2
3.2.1.3
Atribuir a nota a uma
Abrir uma nova ordem
ordem já aberta

Notas M2 status
MSPR ORDA
Figura 37 - Fluxo decisório para tratamento da carteira de notas M2 MSDI do planejador

48 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 49


3.2.1.1. Visualizar a carteira de notas adiadas 3.2.1.2. Atribuir a nota para uma ordem já aberta
Nesta atividade o planejador identifica as demandas em sua carteira, para iniciar o planejamento de cada Para isso, o planejador deverá buscar uma de suas ordens em sua carteira de ordens abertas, status ABER,
uma. Ela é feita na transação IW28. na transação IW38.

a) Marcar o status “pendente” e desmarcar os demais.


a) Selecionar o status “adiado” e desmarcar os outros dois. b) Em “Tipo de ordem”, selecionar ZPM1 (a escolha do tipo será explicada adiante).
b) Apagar as datas. c) Apagar as datas.
c) Em “Grp. Plnj. PM”, informar o seu grupo de planejamento. Caso queira filtrar d) Em “Status exclusivo”, fazer uma seleção múltipla conforme abaixo. Com isto as
mais de um, usar o botão de seleção múltipla . ordens de parada de usina e de pátio não aparecem no filtro.

Figura 40 - Seleção múltipla para excluir ordens PU/PP

e) Em Grp. “Planej.manutenção-orde”, selecionar o grupo de planejamento.


f) Teclar F8.
Figura 38 - Exemplo de levantamento de carteira de notas adiadas

Para abrir cada nota, basta clicar em seu número. Ao ler a nota, o planejador poderá tomar 3 caminhos:
• Abrir uma ordem conforme procedimento 3.2.1.2
• Direcionar a nota para uma ordem já aberta 3.2.1.2
• Na falta de informações suficientes, procurar o inspetor para esclarecimentos.

Todas vez que uma ordem é atribuída a uma nota, ela passa para o status MSPR ORDA ou seja, é considerada
“em processamento”.

Figura 41- Filtro da carteira de ordens abertas do planejador (1)

Figura 39 - Exemplo de carteira de notas adiadas em um grupo de planejamento

IMPORTANTE: os planejadores devem tratar notas adiadas tipo M1 e M2. Caso haja outros tipos de notas
adiadas em seu grupo de planejamento, deve colocá-las em processamento. Isso ocorre geralmente com
notas Z1 adiadas por engano. Figura 42 - Filtro da carteira de ordens abertas do planejador (2)

50 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 51


b) Escolher o tipo de ordem de acordo com a Tabela 19. (O centro de trabalho já
estará preenchido de acordo com o da nota. Altere caso seja necessário)

Figura 46 – Tela de criação de ordens na IW28

Tabela 19 - Tipos de ordens de manutenção


Figura 43 - Filtro da carteira de ordens abertas do planejador (3)

Código Descrição Aplicação


g) Clicar numa das ordens da carteira (a que o planejador escolher para receber a nota).
Ordem de manutenção gerada por um plano de manutenção ou notas
ZPM1 Planejada M1/M2 que passaram pelo processo de planejamento e programação.
h) Na aba “Objetos” inserir o número da nota em uma linha vazia, conforme indicado. Usualmente executada pela equipe de manutenção planejada.

Ordem de manutenção gerada por notas M2 que não passaram pelo


processo de planejamento e programação, entretanto são executadas
ZPM2 Não Planejada
pela equipe de manutenção planejada. Usualmente refere-se a atividades
delegadas pelo turno de manutenção via notas M3.

Ordem de manutenção de atividades não planejadas por


ZPM3 Emergencial definição. Usualmente usada pela equipe de manutenção não
planejada (turno de manutenção).

Inspeção Ordem de manutenção usada pela inspeção sensitiva. Contempla as


Figura 44 - Inserir nota em uma ordem já aberta ZPM5
Sensitiva rotas de inspeção assim como pontos de medição.

Inspeção Ordem de manutenção usada pela inspeção preditiva. Contempla


3.2.1.3. Abrir uma nova ordem de manutenção ZPM6
Preditiva as rotas de inspeção assim como pontos de medição.
Este procedimento começa na Figura 39, onde o planejador filtrou a sua carteira de notas adiadas, e optou
por abrir uma ordem. Ordens de manutenção destinadas ao tratamento de melhorias conforme
Reprojeto/ conceito apresentado no capítulo 2.1.2.5.
ZPM7
Melhoria Ordens de manutenção usadas para compra de itens
a) Abrir a nota desejada e clicar no botão indicado. de estoque capitalizáveis.

As ordens, nessa etapa, deverão ser deixadas com status “Aberta”.

3.2.2. Fazer Escopo das Ordens


A elaboração do escopo consiste em definir as ações necessárias para tratar as solicitações de manutenção
presentes nas notas técnicas. Uma boa elaboração de escopo permite evitar erros de planejamento além de
Figura 45 - Botão para criar ordem a partir de uma nota otimizar as intervenções de manutenção.

52 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 53


Exemplo 1: Planejar a troca de um rolamento cujo mancal também está avariado. Ex.: o procedimento revisão de carros grelha indica valores de folga de rolamentos,
Exemplo 2: Planejar um serviço de solda sem ponto de energia próximo.
limites de desgaste e uma ficha de controle de cotas. Para orientar a elaboração do
Exemplo 3: Planejar troca de selagens do forno sem planejar a limpeza com hidrojato.
Exemplo 4: Planejar um serviço em altura sem andaime ou plataforma móvel. escopo foi criado um checklist apresentado no anexo X.

3.2.2.1. Executar visita de campo 3.2.3. Detalhar Ordens Abertas


Uma visita de campo garante que o escopo seja correto, entretanto é possível a elaboração de um bom O detalhamento de ordens é a atividade mais complexa do processo de planejamento. Existem vários passos
planejamento sem a visita, desde que o planejador garanta a qualidade da ordem. associados, que podem ser executados ou não, e também não existe uma ordem pré-definida entre estes
passos.

3.2.2.2. Levantar necessidade de mão de obra externa Ordem status


ABER,
Caso o escopo da ordem esteja fora da área de atuação da equipe Samarco ou o efetivo necessário seja maior não detalhada

que o disponível, deve ser feita contratação externa de serviço, conforme definição do Chefe de Equipe de
3.2.3.1
Planejamento. Preencher
cabeçalho

3.2.2.3. Levantar necessidade de Engenharia 3.2.3.2


Preencher aba
Caso o escopo da ordem envolva melhoria, deve ser aberta uma nota Z1, conforme procedimento 3.1.3.3, na “Operações”

página 43. A nota M2 e a ordem deverão ser encerradas e informado, no campo “Descrição” da nota M2, o
3.2.3.3
número da nota Z1. Ordenar
operações

3.2.2.4. Levantar necessidade de Execução em PUPP: 3.2.3.4


Inserir materiais
Caso o escopo da ordem envolva atividades que somente são feitas em parada de usina ou parada de pátio
a nota deverá receber o flag PUPP no status do usuário, conforme Figura 47. 3.1.5.5
Compatibilizar
“lead time” de materiais

Ordem
detalhada
Figura 47 - Identificação do flag PU/PP

3.3.2
3.2.2.5. Consultar a documentação técnica: Programação
semanal

a) Histórico de ordens: Ao consultar as ordens de manutenção já executadas o


planejador terá acesso ao “feedback” dado pelos executantes, e evitar que erros
Figura 48 - Etapas da Atividade “Detalhar ordens abertas”
anteriores se repitam. Além disso, se perceber aumento no número de ordens em
um equipamento deve notificar a engenharia de confiabilidade para apurar as causas. Ao fim do capítulo, existem diversos procedimentos não mostrados no fluxo acima. Eles devem ser usa-
dos, quando necessário, na etapa “Preencher aba Operações” e se referem geralmente ao planejamento de
b) Manuais e procedimentos: Alguns serviços, devido à sua complexidade, devem recursos específicos, como guindastes, andaimes, máquinas de solda, caminhões, etc.
Em muitos casos o planejador deverá incluir neste fluxo uma etapa de contratação de serviços. Para isto,
ser executados de acordo com procedimentos escritos. Estes procedimentos estão
consultar o procedimento 3.2.3.8, na página 67. Quando tratar-se da Utilização de um Contrato, consultar o
disponíveis no módulo DMS do SAP. capítulo 5.4, na página 105.
Todo material aplicado de maneira regular em uma máquina deve estar inserido nas listas técnicas do SAP.
Se algum material não possuir número de estoque, deve ser criado conforme o Manual de Suprimentos,
pg 146. Consultar o analista de materiais pertinente.

54 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 55


3.2.3.1. Preencher cabeçalho d) Prioridade: A prioridade será a mesma informada na Nota Técnica. Salvo, após
elaboração do escopo, seja necessária uma mudança de prioridade conforme
Tabela 12 - Lista de Prioridades de Notas Técnicas, pg 41.

IMPORTANTE: Caso a ordem possua mais uma nota técnica atribuída, a de maior prioridade prevalecerá.

e) Revisão: é composto pelas semanas do ano vigente, numeradas de 1 a 52.


Também ficam disponíveis revisões referentes às grandes paradas. Neste momento,
deve ser preenchido com a revisão da semana que atende à data de início desejado,
prevista na nota técnica. Durante o planejamento de materiais, esta revisão pode
ser alterada conforme o lead-time do item.

O preenchimento deste campo é a base do processo de programação semanal2 , que está detalhado no
capítulo 3.3.2, página 79.

Figura 49 – Cabeçalho das Ordens de Manutenção na transação IW32

a) Preencher título: Descrever a ação que resolve a solicitação de manutenção


descrita na nota técnica. Seguir o seguinte padrão: Verbo no infinitivo +
Componente (se necessário) + Localizador (se necessário) + Equipamento. Figura 50 - Preenchimento do campo de revisão.

Exemplo 1: Trocar rolamento LOA tambor de cauda. f) Data de Início Base e Data de Fim Base: São automaticamente preenchidas pelo
Exemplo 2: Trocar motor 4.
campo Revisão.
Exemplo 3: Reparar tubulação lado sul.

g) Data de início programado e fim programado: Ao clicar no botão indicado pela


Obs 1: Não é necessário informar o CODMAN, pois ele estará disponível em qualquer filtro no SAP através
do “Campo de Ordenação”
seta da Figura 51, surgirão as datas de “Iníc.Progr.” e “Fim prog.”
Obs 2: Manter o padrão mesmo com o limite de caracteres, clicar no botão para concluir o título.

b) Definir Custos: Preenchimento automático a partir do valor de custos estimados


informados na tabela presente na aba Custos/Custos/Custos estimados da ordem
de manutenção. Após a liberação da ordem, o valor do custo estimado informado
não poderá ser alterado. Esse mecanismo pode ser usado para controle de custos
planejados da ordem.
Figura 51 - Data de início programado e fim programado

c) Condições da instalação: Define se a manutenção será executada com a máquina A data de início programado é atualizada pela data de Início base. A data de fim programado é o resultado
parada (“fora de serviço”, valor 0) ou em operação (“em serviço”, valor 1). da soma: duração planejada da ordem + data de início programado.

IMPORTANTE: O preenchimento correto do campo “Condições da Instalação” é fundamental para o processo 2 Em gestão por processos, é importante separar os cargos dos processos. Muitas vezes a relação é óbvia (ex: inspetor => inspe-
cionar). Neste caso, a pessoa cujo cargo é “planejador”, executa uma atividade dentro do processo de programação, chamada
de programação. programação semanal.

56 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 57


3.2.3.2. Preencher Aba “Operações” b) Duração, efetivo e trabalho:
a) Operações, suboperações e centro de trabalho: “Número de Capacidades Necessárias” é o número de executantes necessário para a operação.

A aba de operações tem a finalidade de listar as tarefas necessárias à execução dos serviços solicitados. “Duração da Operação” é o tempo necessário para execução da operação. “Unidade de Duração da Operação”

As operações deverão ser generalistas e compreender uma etapa do serviço que está ligada a um centro de é a unidade de medida de tempo; usar sempre horas. O campo trabalho é calculado automaticamente a

trabalho específico. partir das informações inseridas.

O texto da operação (TD) deverá ser usado para o detalhamento de cada operação. O planejamento deverá
pressupor a capacitação técnica da equipe de execução, logo, as ordens não devem “ensinar como fazer” as c) Chave de controle:
atividades, mas devem informar “o quê” fazer. Detalhes como: torque, folgas, ajustes, tolerâncias, parâme- São utilizadas para orientar a apropriação de mão de obra. Isto não significa que a operação não terá
tros elétricos devem ser informados no Texto da operação. confirmação, significa apenas se haverá ou não apropriação de mão de obra.

Tabela 20 - Exemplo de preenchimento das operações de uma ordem IMPORTANTE: as operações com chave ZPM1 ocupam a capacidade do centro de trabalho da mesma forma
que a PM01.
Centro de
Operação Texto da operação
trabalho Tabela 21- Tipos de Chave de Controle
Bloquear 85TP15 SELE501 *Colocar TAG no motor MEXXX
Código Aplicação
Desconectar motor
SELE501 *Desconectar o motor MEXXX
85TP15 PM01 Operação que gera custo de mão de obra Samarco.

*Cortar os parafusos de fixação do motor ZPM1 Operação que não gera custo de mão de obra.
Soltar motor 85TP15
SMEC501 *Soltar acoplamento do motor e deixar livre para o
da base ZPM4 Operação utilizada para contratação de serviços externos
guindaste

*Transportar motor novo do almoxarifado para


Transportar motor ao lado da torre 2 d) Chave modelo: Um código que preenche automaticamente o texto da operação,
SUTIL501
p/ torre 2 *Retornar com o motor velho da torre 2 duração e efetivo. O objetivo é ter padronização no texto das ordens e listas de
para o almoxarifado
tarefas; as chaves modelo não são uma lista de tempos padrão.
*Posicionar guindaste para içar carga de X toneladas até o
Trocar motor 85TP15 SUTIL501 piso do acionamento da 85TP15, aproximadamente 15m
3.2.3.3. Ordenar Operações
*Subir com o motor novo e descer com o motor velho
A ordenação das operações consiste em definir o início e fim de cada operação (data e hora). Todo o
*Montar acoplamento no eixo do motor planejamento dos centros de trabalho é feito no nível de operações, logo o início e fim das operações é uma
Montar e alinhar motor
SMEC501 *Alinhar o conjunto informação fundamental a fim de garantir a otimização dos recursos planejados.
85TP15
*Acoplar motor

*Conectar o motor MEXXX


Conectar motor 85TP15 SELE501 *Retirar TAG
*Testar motor

Obs: É importante considerar que as operações serão vistas individualmente, portanto deve-se evitar solici-
tações genéricas como “Colocar TAG”. O programador da elétrica deverá entrar na ordem para saber o que Figura 52 - Identificação dos campos de ordenação de cada operação na aba “Operações”
fazer, e com isso perder tempo.

58 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 59


A ordenação de operações ocorre a partir das relações existentes entre duas operações. A Tabela 22 a.1. Barra de botões:
identifica os tipos de relações existentes. Essas relações podem ser atribuídas usando a estrutura de rede, A barra de botões é apresentada com mais detalhes na Figura 54. A função de cada botão é apresentada
mostrada a seguir. abaixo:

Tabela 22 - Tipos de relações entre as operações

Figura 54 – Identificação dos principais botões de comando


Tipo de ordenação Descrição

SF Sequência fim-fim a.1.1. Programar: Atualizar as datas e demais modificações feitas nas operações.
SI Sequência início (início-início) a.1.2. Inserir tarefa: É possível criar operações diretamente da estrutura de rede a partir desse botão.
a.1.3. Modificar: Modifica relações ou operações previamente selecionadas. Pode ser substituído pelo duplo
SN Sequência normal (fim-início) clique na operação ou na relação.
SS Sequência de salto a.1.4. Eliminar: Elimina relações ou operações previamente selecionadas.
a.1.5. Ligar: Insere relações entre as operações.

IMPORTANTE: Não é aconselhado o uso da caixa “Restrição” no campo “Data” uma vez que impede a
reprogramação automática das ordens, quando necessário. a.2. Operação
As operações são resumidas pelas caixas de tarefas que trazem as seguintes informações identificadas na
Figura 55.
a) Utilizar estrutura de rede:
a.2.1. N° da operação
A estrutura de rede é a representação gráfica das operações. As relações são atribuídas de forma gráfica
a.2.2. Chave de controle
sendo possível visualizar o caminho crítico e folgas de planejamento.
a.2.3. Centro de trabalho responsável
Para abrir a estrutura de rede clique em “Ir para/Gráfico/Estrutura de rede”.
a.2.4. Título da operação
A Figura 53 mostra a tela da estrutura de rede. Os campos identificados são
a.2.5. Início e fim
• A primeira linha desse campo tem como referência a data de início programado da ordem. Como se a
primeira operação tivesse seu início exatamente na data e hora de início programado da ordem, logo as
demais operações seguem essa referência.
• A segunda linha desse campo tem como referência a data e hora de fim programado da ordem. Como
se a última operação terminasse exatamente no fim programado da ordem, logo as demais operações
seguem essa referência.
• Essas duas visões fornecem uma idéia da folga de planejamento apresentada na ordem.

Figura 53 – Campos da Estrutura de Rede

Figura 55 – Identificação dos campos apresentados da operação

60 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 61


a.3. Relações Para inserir um intervalo, deve-se clicar duas vezes na relação e aparecerá a caixa mostrada na Figura 58.
As relações entre as operações são escolhidas graficamente. A face direita da caixa de tarefas representa o O intervalo deverá ser preenchido e clicado no botão . O valor do intervalo planejado aparecerá abaixo
fim da operação e a face esquerda da caixa de tarefa representa o início da operação. Ao clicar no botão do tipo da relação na estrutura de rede.
aparecerá um lápis na tela que deve ser usado para ligar as caixas de tarefas. A forma de ligação definirá a
relação entre elas.

Ex. 1: Se a face direita da caixa “Desconectar motor velho” for ligada à face
esquerda da caixa “Transportar motor novo” a ligação atribuída será “SN”
(Sequência normal ou fim-início).

Figura 58 – Inserção de intervalos no planejamento das operações

3.2.3.4. Inserir Materiais


Esta aba recebe todos os itens de estoque necessários às operações, sejam os sobressalentes (peças) ou os
consumíveis (eletrodos, desengraxante, etc.).
Figura 56 - Atribuição da relação SN (fim-início) Os materiais serão referenciados às operações em que serão utilizados, por meio da coluna de operações,
indicada na Figura 59. Não é necessário inserir materiais em operações de apoio, tais como: Bloquear
equipamento, Utilização de caminhão munck de 9t, etc.
Ex. 2: Se a face direita da caixa “Desconectar motor velho” for ligada à face direita da
caixa “Transportar motor novo” a ligação atribuída será “SF” (Sequência fim-fim).

Figura 57 - Atribuição da relação SF (fim-fim)


Figura 59 - Exemplo de preenchimento da aba materiais

Após cada atribuição de relação ou modificação, clicar no botão programar para atualizar as datas das
Os números de estoque são armazenados em listas técnicas dos locais de instalação e equipamentos.
caixas de tarefas.
Podem ser consultados na transação IH01.
Podem ser planejados intervalos entre as relações das caixas de tarefas, Ex: A operação “Transportar motor
novo” deverá terminar 1 hora após o término da operação “Desconectar motor velho”. A relação entre elas
é SF com intervalo de 1 hora.

62 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 63


3.2.3.5. Compatibilizar “lead time” de materiais • Mantenedor: é quem vai executar a modificação em campo, seja por qualquer motivação. Geralmente,
Após a inserção de todos os componentes necessários, a disponibilidade de material deverá ser verificada será uma melhoria intencional (ex: Campo de Idéias), ou um improviso causada pela falta de algum
pela função “verificar disponibilidade de material” . Caso todos os materiais não estejam disponíveis na recurso necessário (ex: adaptar um redutor na base de outro, estragando a furação da base). Seja qual
data de início programado, o campo revisão deve ser atualizado. for a motivação, não é permitido ao mantenedor alterar qualquer projeto de máquina sem autorização
do chefe de equipe, e uma vez feita a modificação é obrigatório reportá-la via feedback na ordem de
manutenção.
Ordem com materiais e
operações preenchidos • Programador: é responsável por inserir o feedback escrito no SAP, e é quem vai identificar se é uma
modificação permanente ou provisória. No caso de modificações permanentes gera nota Z1, e no caso
Checar lead time
de modificações provisórias executa o encerramento da ordem dentro do fluxo normal, registrando os
Mudar a revisão
de acordo com o detalhes da modificação para futuro tratamento do planejador.
Lead time
do item • Inspetor: tria as notas Z1 enviadas pelo programador, adiando-as para os grupos de planejamento
Materiais
disponíveis responsáveis. É importante que o inspetor tenha conhecimento das modificações feitas nas áreas sob sua
no prazo NÃO
previsto?
responsabilidade.
• Planejador: no caso de modificações provisórias, o planejador deve prever a restauração da situação
SIM
original na próxima intervenção. No caso de modificações permanentes, fica responsável por atuali-
zar a lista técnica dos locais de instalação afetados. É responsável por direcionar as solicitações de
Ordem pronta para
programação semanal atualizações de documentação técnica (através de nota Z1) e do texto de pedido de compras (em conjunto
com os analistas de materiais).
Figura 60 - Fluxo decisório para compatibilizar o prazo de entrega dos materiais da ordem com sua revisão
• Projetista: recebe as solicitações de atualização de documentos através de notas Z1 dos planejadores.
Após executá-las, envia as atualizações para o arquivista técnico.
• Arquivista: responsável por armazenar as mudanças no sistemas de gestão de documentos técnicos do
3.2.3.6. Registrar Modificações de Campo SAP, fazendo atualização ou cancelamento de desenhos.
Existe um processo controlado pela engenharia de projetos que é responsável por triar e executar todas as • Analista de materiais: quando a modificação envolve a mudança do texto de pedido de compras de
solicitações de modificação de projeto, ou seja, tudo que altere a diposição original dos ativos e estruturas. um número de estoque (ex: mudar a revisão do desenho de fabricação), o planejador faz a solicitação
Contudo, muitas vezes as modificações são feitas diretamente pela área, por necessidade ou visando ganhos diretamente ao analista de materiais responsável, por email.
rápidos. Geralmente são mudança simples, como a alteração de um item de estoque por outro, mas em
alguns casos algumas mudanças complexas são feitas, como modificar o local de uma tubulação ou desa- IMPORTANTE: antes de criar um número de estoque, o planejador deve checar se ele existe, mas não está
tivar um equipamento. em uma lista técnica, ou se existe mas está bloqueado.
Independente da complexidade, as alterações em campo devem gerar alterações de lista técnica, de
documentação técnica, ou de ambos. É um processo intrincado, que envolve vários participantes, e é
mostrado dentro do processo de planejamento porque o planejador é o participante principal.
Para complementar o Fluxograma 5, que mostra as etapas deste processo, segue uma descrição do papel
de cada participante:

64 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 65


No SAP, as listas técnicas estão armazenadas em locais de instalação de nível 9, ou equipamentos
MODIFICAÇÃO DE CAMPO
montados. Por definição, não se deve criar listas técnicas em outros locais a não ser no nível 9. Para modi-
ficar uma lista técnica existente, acessar a transação IB12 e seguir os passos a seguir:
Mantenedor

Executa modificação de
Dá feedback
campo com permissão
do chefe de equipe escrito na ordem a) Preencher local de instalação

b) Informar centro PUBU

c) Em “Util. LisTéc.” Informar “4” (referente à manutenção).


Programador

A modificação é
NÃO
permanente?

d) Teclar enter
SIM Abre nota Z1 com todos os dados
Registra informação na nota
da modicação e adia pra grupo
técnica e encerra ordem
de planjemento responsável e) Em “Ctl” sempre informar “L” (se o item possui número de estoque, é inventariado)
Inspetor

Faz a triagem e adia f) Em “componente”, entrar com o número de estoque.


para planejamento

g) E, “Quantidade” informar a quantidade instalada no local e a unidade de medida.


NÃO Consulta histórico e Para criar listas técnicas, os passos são os mesmos, mas a transação a utilizar é a IB11, e todas as linhas
planeja a restauração
Algum
estarão em branco.
desenho técnico
Outro
precisa ser
número de
Planejador

atualizado ou NÃO Enviar email para


criado? estoque será Analista de Materiais
utilizado?

SIM
Já existe? SIM

Abrir nota Z1 para Criar Atualizar


engenharia de projetos, NÃO número no lista Encerrar nota Z1
especificando a alteração Webformat técnica
Projetista

Atualiza ou cria
Encerra nota Z1 e
desenhos conforme
informa planejador
a solicitação
Arquivista

Insere documento no
SAP/DMS Figura 61 - Tela de entrada da IB12
de materiais
Analista

Atualiza texto de pedido


de compras do item

Fluxograma 5 - Registro de Modificações de Campo

3.2.3.7. Modificar/Criar Lista Técnica


Listas técnicas são objetos do SAP compostos de uma lista de números de estoque e parâmetros associados.
Para a manutenção, as listas técnicas representam os sobressalentes e materiais consumíveis utilizados na
manutenção de um equipamento.
Figura 62 - Criação de Listas Técnicas

66 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 67


3.2.3.8. Tratamento de CI/RQA 3.2.3.9. Contratação de serviço:
Assim como o registro de modificações de campo , o tratamento de Condições Inseguras e Relatos de Quase
3
A contratação de serviços é feita em conjunto com a Gerência Geral de Suprimentos. Para contratação de
Acidente é um processo que envolve várias pessoas, mas está incluído na etapa de planejamento pela im- serviços deve-se descrever detalhadamente o tipo de serviço na aba “Operações” da transação IW34.
portância central do planejador neste processo.
O programador, com apoio do chefe de equipe, é quem faz a “tradução” do módulo EH&S (segurança) para a) Preencher Operação da OM referente à Contratação de Serviços com a chave de
o PM (manutenção), transformando os relatos em notas técnicas M1 (que vão para o planejamento) ou Z1
(que são tratadas pela engenharia de projetos)
controle ZPM4.
IMPORTANTE: Enquanto a CI estiver sendo tratada, ela permanece aberta no módulo EH&S, sob responsa-
bilidade do chefe de equipe ao qual ela foi atribuída.

tratar ci/rqa
Programador Planejador Engenharia

Monitora registros CI e
RQA no módulo
EH&S do SAP

Figura 63: IW34 – Operação de contratação de serviços


Deve ser
tratado como
projeto?
NÃO SIM
b) Preencher Tela “Processamento de Terceiros”:
ELABORAR
Abre nota M1 Abre nota Z1
PROJETO

Planeja ordem ZPM7,


com prioridade igual ao
potencial de gravidade SMS SIM
Execução
própria?

Inclui ordem na NÃO


Inclui ordem na
programação
programação diária
semanal
Tratar CI/RQA
CI/RQA tratado

Encerra relato CI/RQA


no módulo EH&S
Figura 64: IW34 – Tela de Processamento de Terceiros

Encerra nota técnica e


ordem relacionada

b.1. Grupo de mercadorias: selecionar o grupo de mercadorias que melhor se adequar ao tipo de serviço;
b.2. Grupo de compras: Está vinculado ao grupo de compras. É o representante (pessoa física da Gerência de
Suprimentos) do grupo de mercadorias;
Fluxograma 6 - Tratamento de Condições Inseguras e Relatos de Quase Acidente
b.3. Contrato: Caso exista um contrato específico para o serviço planejado, informar o número do contrato
neste campo. Após a inserção, os campos Grupo de mercadoria, Grupo de compras e Fornecedor são preen-
chidos automaticamente.
b.4. Requisitante: Informar o nome da pessoa requisitante do serviço.
b.5. Fornecedor: Inserir código do fornecedor, caso não esteja preenchido automaticamente. A consulta de
fornecedores por ser feita na transação XK03.
3 O tratamento de CI/RQA por sua vez, também está diretamente envolvido com o processo de modificações de campo. Este fato b.6. Número de acompanhamento: Em caso de Parada de Usina o campo deve ser preenchido com o número
não foi mostrado detalhadamente aqui para facilitar a compreensão. Para todos os efeitos, esta relação está mostrada dentro da
caixa “Elaborar projeto”. da Revisão da parada de usina.

68 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 69


c) Preenchimento da Aba “Externo”:
Após o preenchimento da tela de entrada, será aberta automaticamente a aba “Externo” de detalhamento
da operação.
c.1. Texto breve: descrição resumida da atividade.
c.2. Texto: descrição detalhada do serviço.
c.3. Quantidade e UM: quantidade e unidade de medida do serviço a adquirir.
c.4. Preço Bruto: valor do serviço.
Figura 67: IW34 – Criar OM Preventiva: operação processamento de terceiros

Após o planejamento da contratação de serviços deve-se modificar o código ABER para AGLB clicando no
botão “Definir Status do Sistema” na tela principal da IW34 e clicar em salvar.

3.2.3.10. Aquisição de Materiais de Carga Direta


A aquisição de materiais não estocáveis também será feita na IW38, na aba “Componentes”. Independente
de ser estocável ou não, todo material deve ter um número de estoque gerado. Para criação de números de
estoque, consultar o Manual de Suprimentos.

a) Preenchimento da Aba Componentes:

Figura 65: IW34 – Criar OM Preventiva: operação processamento de terceiros

d) Seleção de Serviço:
Em caso de utilização de contrato fixo, inserir o número do contrato no campo “Contrato” e selecionar os
serviços necessários para realização das tarefas descritas na OM. Para isto deve-se clicar no botão Figura 68: IW34 – Criar OM Preventiva: Componentes.
“Selecionar serviço” e selecionar os serviços necessários na lista de serviço do contrato utilizado.

Figura 69: IW34 – Criar OM Preventiva: Componentes.

Figura 66: IW34 – Selecionar serviços como modelo

Figura 70: IW34 – Criar OM Preventiva: Síntese de componentes.


Depois de selecionar os serviços do contrato, as quantidades necessárias de cada produto/serviço selecio-
nado devem ser inseridas no campo “Quantidade” conforme mostra a figura abaixo. Preencher normalmente a operação, mas incluir o código “N” na coluna TI, referente a item “Não estocado”.

70 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 71


b) Preenchimento da Tela de Detalhamento de Componente: Deverá ser criada uma operação ZPM4 para apropriação de custos com mão-de-obra e locação de mate-
Após inserir a operação, para os materiais estocáveis (L) bastará inserir a quantidade no campo “Quantidade rial. Geralmente é utilizado o contrato referente a andaimes para apropriação de custos com mão-de-obra,
necessária”, já para os casos de materiais não estocáveis (N) a tela abaixo será mostrada. conforme o procedimento de Utilização de contrato, capítulo 5.4.1, página 105.

a) Local: Deve-se informar o local de montagem do andaime, substituindo o texto


c) Informar quantidade necessária: padrão da chave modelo. É possível detalhar o local no campo TD, mas o texto
breve deve informar no mínimo o CODMAN do local desejado. Isso é importante
para listagem dos serviços para toda a Usina.

b) Data de montagem e desmontagem: Os andaimes devem ser programadores


conforme sua real necessidade de montagem e desmontagem. Para isso as datas
da operação devem ser ordenadas conforme procedimento 3.2.3.3.

3.2.3.12. Planejamento de Guindastes


A programação de guindastes deverá ser realizada através do centro de trabalho para guindastes, vide
anexo VII – Centros de trabalho ativos em Ubu. A utilização das chaves modelo PMUU044, PNMUU045,
PMUU046 e PMUU047 nas operações da ordem de manutenção padroniza as informações necessárias para
utilização do recurso.
Há um escopo básico de contratação de guindaste, a inserir no texto descritivo da operação, conforme
Figura 71: IW34 – Criar OM Preventiva: Detalhe de componentes.
abaixo:

d) Preenchimento da Tela de Compra:

Figura 72: IW34 – Criar OM Preventiva: Síntese de componentes.

Esta tela abrirá automaticamente após o passo anterior. Preencher conforme o procedimento de contrata- Figura 73 - Exemplo do escopo de serviço de guindaste.

ção de serviços, 3.2.3.8, pg 67.


Utilizar o contrato conforme o procedimento de Utilização de contrato, capítulo 5.4.1, página 105.
Após o planejamento da contratação de serviços deve-se modificar o código ABER para AGLB clicando no
botão “Definir Status do Sistema” na tela principal da IW34 e clicar em salvar.

3.2.3.13. Planejamento de Empilhadeiras


3.2.3.11. Planejamento de Andaimes Usar o centro de trabalho de empilhadeiras, vide anexo VII – Centros de trabalho ativos em Ubu. A utilização
A programação de andaimes deverá ser realizada através do centro de trabalho para andaimes, vide anexo da chave modelo PMUU048 padroniza os campos necessários à utilização do recurso.
VII – Centros de trabalho ativos em Ubu. A utilização das chaves modelo PMUU011 e PMUU012 em operação Usar chave de controle ZPM4 com utilização do contrato de locação de equipamentos móveis, conforme o
de ordem de manutenção padroniza as informações necessárias à atividade. procedimento de Utilização de contrato, capítulo 5.4.1, página 105.

72 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 73


3.2.3.14. Planejamento de Caminhão Munck momento da execução das ordens e seus responsáveis compatibilizando as possíveis interferências
Usar o centro de trabalho para caminhões munck, vide anexo VII – Centros de trabalho ativos em Ubu. entre as várias programações. A programação também é responsável pelo aprovisionamento dos
A utilização das chaves modelos PMUU041, PMUU042 e PMUU043 padroniza os campos necessários. recursos programados.
Usar chave de controle ZPM4 com utilização do contrato de locação de equipamentos móveis, conforme o Estas ordens escolhidas são levadas à Reunião Semanal de Programação, onde as interferências entre
procedimento de Utilização de contrato, capítulo 5.4.1, página 105. os recursos e com o processo produtivo são resolvidas em conjunto com os outros programadores e os
engenheiros de processo. Após a reunião os dias dos serviços estarão definidos; o programador atribui
responsáveis para as ordens e faz a impressão delas. Com isso está concluída a programação diária.

3.2.3.15. Planejamento de Compressores


Usar o centro de trabalho para campressores, vide anexo VII – Centros de trabalho ativos em Ubu. A utilização da FLUXO DO PROCESSO DE PROGRAMAÇÃO
chave modelo PMUU051 padroniza os campos necessários. Usar chave ZPM4 sem utilização de contrato.
Etapa Descrição do processo ou evento N° proc Resp

Ordem de manutenção pronta para ser


3.2.3.16. Organização e Limpeza ORDEM DE programada (materiais, ferramentas e
MANUTENÇÃO – –
Todo mantenedor tem por obrigação fazer a limpeza e organização da local de intervenção após o fim do outros recursos disponíveis para uso
serviço, logo não é obrigatório criar operações específicas de organização e limpeza. Isso deve ser compu- na semana de programação)
PREVISÃO
tado como uma parte integrante de cada tarefa.
SEMANAL DE HH Ajustar a capacidade do centro de trabalho
Contudo, em alguns serviços de alta complexidade, com um grande volume de sucata gerada, é preciso reter 3.3.1 Chefe de equipe
semanalmente, apontando ausências.
uma parte do efetivo por horas ou até mesmo dias para conseguir remover todo o resíduo da área. Nestes
FAZER PROGRAMAÇÃO
casos, a organização e limpeza da área é uma atividade programada à parte, e o planejador é responsável SEMANAL Definir a semana de execução de cada ordem
por criar uma operação específica para este fim e, se necessário, ordens de manutenção. na transação IW 49 N (variante LIST_ UBU). 3.3.2 Planejador
FAZER PROGRAMAÇÃO Re- programar as ordens não executadas
DIÁRIA
3.2.4. Liberar Ordens Definir o dia de execução de cada ordem na
3.3.3 Programador
Após o término do detalhamento do planejamento as ordens de manutenção deverão ser colocadas com REUNIÃO DE
transação CM25 ou diretamente nas ordens
status do sistema em “Aguardando liberação” (AGLB). Somente ordens cujo todo o planejamento já foi PROGRAMAÇÃO
Compatibilizar as interferências da
concluído deve receber status “aguardando liberação”.
programação com outras equips, com o 3.3.4 Programador
A ordem de manutenção com status “Aguardando liberação” constitui a entrega do processo de planejamento. APROVISIONAR
processo ou entre os recursos.
A liberação das ordens de manutenção deverá ser feita pelos chefes de equipe responsáveis de cada centro RECURSOS

de trabalho. As principais verificações que devem ser feitas no momento da liberação são: Disponibilizar os recursos para o executante
MATERIAIS
3.3.5 Programador
1. A prioridade da ordem está correta? na oficina ou na área de execução
APROVISIONADOS
2. O campo condições da instação está preenchido?
Serviço pronto para iniciar – –
3. A OM está no centro de trabalho correto?
4. O centro de trabalho das operações está correto? Fluxograma 7 - Fluxo do Processo de Programação
5. A duração das operações está coerente?
6. As operações estão relacionadas corretamente?
7. Os principais materiais estão listados? 3.3.1. Previsão Semanal de HH
8. O custo planejado está copiado no campo “custo estimado”? A cada semana o programador deve prever a capacidade disponível de seu centro de trabalho em homens-
Caso o custo orçado do centro de trabalho esteja excedido, deverão ser adiadas as ordens segundo o critério hora. Esta capacidade disponível deve ser totalmente utilizada para execução de ordens.
de priorização apresentado na Figura 139 - Critério de priorização das ordens planejadas para uma semana, Todo centro de trabalho possui uma capacidade padrão, que é o produto entre o número de horas planejá-
pg.179. veis por dia, número de dias planejáveis da semana e número de pessoas na equipe. Entretanto, por motivos
administrativos nem sempre esta capacidade padrão está disponível, e estas indisponibilidades devem ser
subtraídas da capacidade padrão para que o número de ordens programadas possa ser executado.
3.3. Programação Estas indisponibilidades representam pessoas da equipe que não executarão trabalho previsto em ordens de
A programação escolhe a cada semana um número de ordens do backlog para execução em um cen- manutenção. Exemplos comuns são: férias, ausências por motivos pessoais ou médicos e serviços adminis-
tro de trabalho. Seguindo um critério definido e obedecendo à capacidade deste centro é definido o trativos (participação em Kaizens, reuniões, visitas técnicas).

74 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 75


Inversamente, se há efetivo extra por qualquer motivo, deve ser acrescido à capacidade padrão do centro de d) Clicar em “Intervalo” e criar nova semana:
trabalho. Não deverão ser informados recursos contratados, apenas recursos próprios. O “empréstimo” de
recursos entre as equipes deve ser negociado entre os chefes de equipes e formalizados no SAP. O procedi-
mento abaixo mostra como fazer esta previsão no SAP.

a) Acessar a transação IR02 e inserir dados do centro de trabalho:

Figura 77 - Botão “Intervalo” da IR02

e) Prever capacidades para a semana criada:


Figura 74 - Tela de Entrada IR02

b) Acessar aba “Capacidades” e clicar no botão “Capacidades”:

Figura 78 - Previsão semanal de capacidade do centro de trabalho

e.1. Inserir datas em “Válido desde” e “Até”: inserir as datas de início e fim da semana a se fazer previsão.
(Geralmente a semana seguinte).
e.2. Sequencia turno: inserir o valor ADM.
e.3. Hora de início e fim: usar para informar a hora de início e fim do expediente. Os valores padrão são início
às 08:00 e fim às 16:20.
e.4. N°: inserir o número de pessoas disponível.
e.5. Grau de Utilização: é uma redução ou aumento percentual de capacidade uma vez que o campo “N°” não
aceita valores decimais. O grau de utilização pode ser usado para perdas de capacidade fracionadas, como
por exemplo: ausência durante meio expediente de um mecânico.

Figura 75 - Botão “Capacidades” da IR02 3.3.2. Programação Semanal


A programação semanal é uma lista de ordens de manutenção, escolhidas segundo um critério de priorização,
cujo centro de trabalho responsável é capaz de executá-las em uma semana.
c) Clicar em “Intervalos e Turnos”: Como a ordem de manutenção já possui uma data de início programado baseada na data de início desejado
da nota técnica, a programação semanal é um ajuste que deverá ser feito semanalmente antes da reunião
de programação.
A programação semanal deve garantir que a utilização do centro de trabalho seja maior que 90% e menor
que 110%, e que as ordens não executadas na programação sejam atualizadas.
O preenchimento do campo revisão é base do processo de programação semanal. Esse campo é usado para
definição da semana em que a ordem deverá ser feita. As datas de “InícioBase” e “Fim-base” serão automa-
ticamente alteradas a partir do preenchimento desse campo. A data de início base receberá a data referente
à segunda-feira da semana referida e a data de fim base receberá a data da sexta-feira.

IMPORTANTE: toda programação semanal deve reservar 10% do HH do centro de trabalho para ordens de
Figura 76 - Botão “Intervalos e Turnos” da IR02 prioridade 3 e 4.

76 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 77


Ordem
detalhada

3.3.2.1
Verificar grau de utlização

O grau de
SIM utilização está entre NÃO
90 e 110%

3.3.2.2
Atribuir status AGLB Nivelar grau de utilização

Figura 81 - Tela de capacidade útil versus necessidade do centro de trabalho

Ordem com status AGLB, com


programação semanal No exemplo, ao deparar com esta situação o planejador deve transferir 56% (56,24 HH) para as revisões

Figura 79 - Etapas da atividade de programação semanal


seguintes, de forma que não ultrapasse a carga máxima do centro de trabalho.
IMPORTANTE: Para que a CM01 apresente um valor real, todas as OM’s com datas no passado precisam ser
confirmadas e encerradas, ou reprogramadas para uma data futura.
3.3.2.1. Verificar grau de utilização
3.3.2.2. Nivelar grau de utilização
a) Acessar transação CM01; Este procedimento será executado quando houver carga excedente no centro de trabalho, o que é verificado
na CM01.
b) Inserir centro de trabalho;
a) Acessar IW49N.
c) Clicar em “Síntese Standard”.
b) Clicar em , e selecionar a variante /LIST_PROG.
IMPORTANTE: Esta variante seleciona as operações não confirmadas no centro de trabalho na revisão dese-
jada. Para lidar com o “carry-over” os campos de início e fim das operações foi marcado como obrigatório.

c) Clicar ou apertar F8.

Figura 80 - Tela principal da transação CM01

d) Identificar o grau de utilização a partir da tela resultante, onde:


d.1. Necessidade: soma do HH previsto em todas as operações direcionadas para o centro de trabalho4.
d.2. Capacid. Útil: HH disponível na semana de acordo com a atualização da IR02 (no exemplo, semana
46 de 2009).
d.3. Carga: O valor percentual da divisão entre a necessidade e a capacidade útil. Também denominado de
grau de utilização (no exemplo, 156% para a semana 46).
d.4. Capac. Livre: A diferença entre a necessidade e a capacidade útil. Se a necessidade é maior que a
Figura 82 – Backlog (ordens planejadas e priorizadas para execução)
capacidade útil a linha aparecerá em vermelho.
d) A tela resultante mostra as operações atribuídas ao centro de trabalho,
4 Ordens cuja duração ultrapassa uma semana. As operações concluídas devem ser confirmadas, e as restantes são reprograma-
das ao mudar a revisão da ordem. agrupadas por ordem, por semana.
78 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 79
e) Clicar no botão “Modificar” .

f) Passar ordens de prioridade 4 para a próxima revisão até a capacidade ficar


abaixo de 110%.

g) Se não for suficiente, passar ordens de prioridade 3 para a próxima revisão,


mantendo um mínimo de 10% da capacidade para esta prioridade.

h) Se não for suficiente, passa ordens de prioridade 2 e até a capacidade ficar Figura 83 - Telas da programação diária

abaixo de 110%.
e) Em “Status exclusivo”, digitar PUPP;
i) Se não for suficiente, remover as ordens de prioridade 3 que haviam sido
reservadas. f) Em “Status inclusivo”, criar uma seleção múltipla com os status “AGLB” e “LIB”;

j) Se não for suficiente, negociar com o inspetor quais ordens apresentam menor g) Em “Revisão”, inserir o número da revisão a programar.
risco, e alterá-las até que a capacidade esteja abaixo de 110%.

Esta transação mostra as operações, logo todas as solicitações de apoio estarão presentes. Não deverão
ser modificadas as ordens onde o CT trabalhe como apoio. Caso seja necessário, a modificação deverá ser
negociada com o planejador da ordem.

3.3.3. Programação diária


As ordens provenientes da programação semanal, por regra, terão data de início base na segunda feira e
fim base na sexta. A etapa de programação diária consiste em definir para cada ordem, no horizonte entre Figura 84 - Telas da programação diária
segunda e sexta, o dia em que será executada.
O programador define os dias em conjunto com a operação e também com os outros programadores,
nivelando os recursos.
h) Na tela resultante as ordens começam na segunda, conforme definido na progra-
A programação de de cada centro de trabalho é unificada num documento global durante a reunião semanal mação semanal.
de programação.

3.3.3.1. Selecionar ordens a programar

a) Acessar transação IW38;

b) Marcar status “pendente” e “em processamento”;


c) Em “Tipo de ordem”, escolher “ZPM1”;

d) Em “Centro trab. Respons.”, inserir o centro de trabalho a programar; Figura 85 - Filtro das ordens para programação diária na IW38

80 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 81


3.3.3.2. Alterar datas de início base b) Não receber demandas durante a reunião: o processo de manutenção tem como
Repetir o processo abaixo para cada ordem da revisão. entrada apenas as notas técnicas, e não se pode inserir nenhum serviço durante a
reunião de programação.
a) Em “InícioBase”, escolher a data de início. As datas de início e fim programados
deverão refletir o início e fim da OM. c) Não “puxar” ordens futuras: esta prática implica no adiamento de alguma ordem
da semana presente. Isto é arriscado, pois o planejador leva em conta a probabili-
b) Clicar no botão “Programar”. dade de falha ao definir a semana de execução desejada.

d) Publicar ata: toda reunião deve gerar uma ata que será o documento que
oficializa a programação entre as gerências de produção, manutenção e suprimen-
tos. Deverá ser enviada em formato eletrônico, por email, às seguintes pessoas:
• Engenheiros de processo.
• Chefes de equipe de produção.
• Chefes de equipe de manutenção.
• Programadores.
• Técnicos de controle de produção (técnicos “de sala”).
• Analistas de materiais.
O coordenador da reunião é responsável pela ata e pelo envio. Após a reunião a ata deve ser enviada para a
Gestão de Sistemas Gerenciais, para arquivamento.
Caso alguma mudança tenha sido feita na reunião de programação semanal, as ordens devem ser atualizadas,
usando o mesmo procedimento descrito no item 3.3.3, pg 82.

3.3.4.2. Usando o SAP durante a reunião:


Figura 86 - Mudar data de início base e programar ordem Foram criados layouts específicos para cada reunião de programação. O exemplo abaixo mostra o layout da
reunião das Usinas 1 e 2. Estes layouts selecionam:
• Os locais de instalação abordados pela reunião;
• Exclui ordens de parada de usina e pátio;
3.3.4. Reunião de Programação
• Seleciona todos os centros de trabalho envolvidos na reunião;
O objetivo da reunião de programação é compatibilizar interferências com o processo produtivo e conflitos
na divisão de recursos.
É desejável que a reunião de programação seja apenas um evento oficializador, que confirme e valide as pro-
gramações. Portanto, é indesejável que haja grandes alterações durante a reunião. A programação já deve
ser feita levando em consideração o planejamento de produção e a programação de equipamentos de apoio.
A entrega da reunião de programação é a oficialização da programação diária da próxima semana.

3.3.4.1. Regras da Reunião de Programação


a) Coordenador: toda reunião deverá ter um coordenador. Os chefes de equipe de
execução se revezarão nesta função da forma que julgarem conveniente. Figura 87 - Seleção de Layout para reunião de programação

82 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 83


Será necessário escolher uma revisão. A tela gerada já possui um layout específico, que mostra primeiro as b) Retirar ferramentas da ferramentaria:
ordens que precisam de parada de equipamento (o maior interessa da operação). Também seguir os procedimentos do Manual de Suprimentos. Um detalhe importante do aprovisionamento
Depois, ordens por início base e campo de ordenação para verificar se haverá mais de uma parada no mesmo de ferramentas é que elas são retornáveis. Uma vez que a devolução de ferramentas toma tempo e fará um
equipamento em dias diferentes. serviço terminar mais cedo, o executante retornará as ferramentas no mesmo local de onde retirou, sendo
que a pessoa responsável pelo aprovisionamento executará o procedimento de devolução.

c) Posicionar:
Os recursos serão aprovisionados nas oficinas de cada departamento, salvo exceção mencionada na ordem,
pelo planejador. O número da ordem deve estar visível nos materiais e ferramentas aprovisionados, da
forma que for mais prática: marcador, placa, giz, etc .

3.4. Execução Planejada


Execução planejada é qualquer a atividade que passou pelos processos de planejamento e programação
descritos nos capítulos anteriores.
O processo de execução inicia-se com as ordens planejadas e programadas diariamente para uma semana
de execução. Todas as ordens devem ser impressas e entregues aos executantes.
À medida que as atividades de manutenção forem executadas deverão ser confirmadas. Ao final do proces-
so, as ordens de manutenção deverão ser encerradas tecnicamente e o feedback do planejamento feito na
nota técnica.
Quando atividades programadas para execução não forem feitas, as ordens ndeverão ser reprogramadas,
Figura 88 - Tela IW38 para usar na reunião de programação
sem confirmação. A nova data de programação é função da prioridade da ordem.

Caso haja algum conflito, deve ser resolvido e a ordem alterada imediatamente. Com todas as interferên-
cias resolvidas, o coordenador da reunião exporta s lista final de ordens para excel, anexa à ata e divulga a
FLUXO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
todos, conforme capítulo anterior. Etapa Descrição do processo ou evento N° proc Resp
Serviço pronto para iniciar. – –
MATERIAIS
3.3.5. Aprovisionar Recursos APROVISIONADOS
Imprimir as ordens de manutenção programadas
Aprovisionar é mover fisicamente uma peça ou ferramenta de seu local de armazenamento para um ponto 3.4.1 Programador
e entregar para cada executante
acessível ao executante antes do início do serviço. IMPRIMIR
A disponibilização destes recursos permite que os serviços se iniciem no horário programado, evita filas ORDEM Executar as atividades descritas na ordem e relatar
desnecessárias no almoxarifado e permite detectar erros de planejamento com antecedência, evitando o resultado e desvios de planejamento por 3.4.2 Mantenedor
atrasos. EXECUTAR escrito na ordem.
IMPORTANTE: o aprovisionamento é feito na etapa programação, e não execução. Portanto, durante o ORDEM
A partir da ordem impressa devolvida, registrar
planejamento de ordens de manutenção não se deve incluir operações do tipo “Preparar Materiais e Ferra- em cada operação o tempo real, o efetivo e 3.4.3 Programador
mentas”. CONFIRMAR
eventuais desvios de planejamento.
OPERAÇÕES
Registrar, na nota técnica, o que foi
3.4.4 Programador
a) Retirar peças do almoxarifado: ENCERRAR executado e encerrar a ordem de mautenção.
ORDENS
Os processos de retirada de materiais do almoxarifado estão disponíveis no Manual de Suprimentos. Sempre Ordem de manutenção encerrada tecnicamente com:
que possível deve-se utilizar o recurso da reserva antecipada. => histórico do serviço executado
ORDEM – –
Caso no momento da retirada existam itens faltantes o procedimento de CADASTRO DE ITENS FALTANTES, => mão de obra confirmada
ENCERRADA
anexo IX deverá ser usado. => feedback do planejamento informado

Fluxograma 8 - Fluxo do Processo de Execução

84 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 85


3.4.1. Imprimir Ordem a) Análise de Risco: Executar análise de risco nas condições previstas no Manual de
Todas as ordens programadas para execução deverão ser impressas a fim de facilitar o acesso do executante Saúde e Segurança.
às informações inseridas pelo planejamento.
Quando necessário, documentos como procedimentos, desenhos, capítulos de manuais, etc. deverão ser
impressos e entregues juntamente com a ordem ao executante.
b) Preparação para o serviço: Todas as atividades anteriores à execução propria-
mente dita, excluindo a preparação de ferramentas e materiais, que deve ser feita
a) Na ordem que se deseja imprimir, acessar os menus Ordem => Imprimir => Ordem. na etapa de aprovisionamento.
Exemplos: vestir EPI’s, solicitar transporte, transportar-se ao local, transportar materiais e ferramentas do
local aprovisionado para o local de execução, fazer medição de espaço confinado, etc.

c) Bloqueio: Toda intervenção deve ser feita em cumprimento às definições da


Norma TAG, presente no Manual de Saúde e Segurança.

d) Liberação do equipamento pela operação: São as atividades executadas pela


operação antes de liberar uma máquina para intervenção da manutenção. É dever
da operação executar procedimento de limpeza antes de liberar as máquinas para
manutenção.
Figura 89 - Menu de Impressão de Ordens

e) Execução: É a intervenção propriamente dita. Conforme mencionado no capítulo


3.2.2.5 pg 54, alguns serviços de maior complexidade devem seguir procedimentos
escritos de manutenção, que deverão ser entregues junto das ordens de manutenção.

f) Desmobilização: São as atividades executadas pela manutenção antes de


receber outro serviço. É dever da manutenção ao concluir o serviço remover
sucatas e ferramentas.
Figura 90 - Tela de Impressão
IMPORTANTE: Os materiais que foram planejados, mas não foram usados durante a execução devem ser
devolvidos ao almoxarifado. Para tanto, o executante deve deixá-los na oficina ou em local seguro e

b) Denominação: existem 4 opções de objeto de impressão. Utilizar sempre o primeiro. informar ao programador a necessidade de devolução. Deverá ser informado também a ordem de manuten-
ção que reservou os materiais.

c) Dispositivo de saída: inserir o código “locl”, e o SAP fará a impressão na impres-


g) Feedback escrito
sora padrão do Windows.
O responsável pela ordem deve, resumidamente, relatar por escrito na ordem de manutenção o resultado do
Nesta etapa a pessoa responsável pela execução recebe uma cópia impressa da ordem de manutenção e
serviço e eventuais desvios que ocorreram durante a execução. A ordem deve ser entregue ao responsável
recebe orientações gerais sobre o serviço.
pelo processo de programação. Cada cópia impressa deve ser armazenada por três meses para fins de au-
Mesmo que várias pessoas trabalhem na execução, será atribuído um responsável por cada ordem, que
ditoria.
coordenará a equipe formada para o serviço, reportando-se ao chefe de equipe.

3.4.3. Confirmar Operações


3.4.2. Executar Ordem Confirmar ordens de manutenção é informar o consumo real dos recursos planejados, seja de materiais ou
3.4.2.1. Execução propriamente dita homens-hora.
Não existe um ordem pré-definida para todos os serviços de manutenção, mas é possível observar algumas A confirmação é um objeto do SAP, assim como notas técnicas e ordens de manutenção. Cada operação de
etapas características: uma ordem de manutenção gera uma confirmação.

86 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 87


Cada centro de trabalho confirma todas as operações contidas nas ordens atribuídas ao seu centro de tra- d.3. Dar baixa res.: informa que os itens restante na reserva ligada a esta operação não serão mais retirados
balho. do estoque.
Durante a confirmação das operações, além de informar a duração real do serviço e o efetivo realmente d.4. Sem trab. Restante: Informa que não será apontado nenhum HH além do que já foi. Esse campo não
aplicado, também é necessário “dar baixa” nas reservas se todos os materiais que já foram consumidos. deve ser marcado quando a confirmação parcial for feita.
A confirmação parcial, onde se aponta uma parte das horas planejadas para o serviço, deve ser feita para
ordens de longa duração (> 1 dia).
Sugere-se que a confirmação das operações seja feita diariamente ao final de cada jornada. e) Salvar:
Para realizar a confirmação deve-se listar as operações não confirmadas da semana vigente. O passo-a- IMPORTANTE: Todas as confirmações deverão ser feitas antes do encerramento da ordem de manutenção.
passo seguinte mostra como fazê-lo. O feedback do planejamento consiste em uma avaliação por parte do executante onde ele informa desvios
de planejamento que comprometeram a qualidade do serviço. Além disso, também podem ser informados

a) Listar, através da IW38, todas as ordens liberadas no centro de trabalho que quais outros eventos que interferiram na execução.
Para as ordens que foram executadas, o feedback ocorre junto com a confirmação das operações na coluna
devem ser confirmadas. chamada “Causas” que trata das causas do desvio, vide Figura 92.

b) Selecionar a linha da ordem e clicar no menu Ordem/Confirmação/Confirmação


coletiva.

c) Selecionar todas as operações e clicar no botão dados reais completos.

d) Inserir o HH real de cada operação e marcar os campos “Confirmação final”, “Dar


baixa na reserva” e “Sem trabalho restante” caso necessário, ver definições abaixo.
Figura 92 - Identificação do campo de Causas do desvio nas confirmações.

Caso tenham ocorrido desvios, eles devem ser informados na linha de cada operação. Caso existam mais de
um desvio na mesma operação, o procedimento abaixo deverá ser seguido.

1. Copiar o número da confirmação que deseja informar outro desvio e colá-lo na primeira linha em branco.
2. Apertar Enter.
3. Não informar novamente o trabalho real e preencher na coluna “Causa” o novo desvio que se deseja informar.

Figura 91 - Realização da confirmação coletiva.

As informações necessárias à confirmação são:


d.1. Trabalho real: refere-se ao HH realmente dedicado à realização da operação. Figura 93 - Inserção de dois ou mais desvios de planejamento por operação.
d.2. Conf. Final: confirma definitivamente a operação. Informa que a operação já foi concluída e não será
mais apontado nenhum HH. Os desvios de planejamento padronizados seguem a Tabela 23.

88 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 89


Tabela 23 - Descrição dos campos de feedback

Título Descrição

Eqpto. Não liberado Na data e hora acordada na reunião de programação


pela Operação o equipamento não foi liberado para intervenção.

Equipe Direcionada A equipe destinada à execução da manutenção preventiva foi desviada


Manutenção Corretiva para uma intervenção corretiva a pedido do turno da manutenção.

Falta de Material Não havia material disponível na reserva da ordem.

O recurso (caminhão, guindaste, andaime, etc.) não foi planejado


Falta de Recurso
ou não estava disponível conforme programado.

Falta de Pessoal O HH estimado para a execução da atividade foi insuficiente.

Por motivos naturais (chuva, vento, raios, etc.)


Condições Climáticas
a ordem não pode ser executada.

Após o início da intervenção foi verificado que as atividades


Mudança de Escopo
recomendadas pelo planejamento não resolveriam a avaria identificada.

Outros Eventos que não se encaixarem nos descritos acima.


Figura 94 - Identificação dos campos de feedback dos serviço

3.4.3.2. Como tratar a ordem que não foi executada


Todas as ordens de manutenção não executadas conforme a programação devem receber o status SNEX O catálogo do campo PM-SNEX segue a Tabela 23. Poderão ser informados quantas causas de não execução
(Não executada), até o meio dia da segunda feira posterior. O planejador vai incluir estas ordens na nova quanto necessário.
programação semanal, atribuindo-lhes o status SRPL (replanejada). Além do feedback do serviço é necessário o registro das ações realizadas na execução da ordem. Essas
informações são apresentadas nas abas “Causas” e “Ações realizadas”. Catálogos específicos de confia-
3.4.3.3. Como tratar um serviço a terminar na próxima semana bilidade estão disponíveis no matchcode. Caso exista a necessidade de inclusão de causas ou ações pa-
Os serviços que foram iniciados, mas não concluídos, devem ser passados para a próxima semana. drões deverá ser aberta uma nota técnica Z1 para a Engenharia de Confiabilidade conforme capítulo 3.1.3.3,
(A literatura chama estes serviços de carry over). As ordens com carry-over devem ter as operações concluídas página 43.
confirmadas, e devem receber o status SNEX. Desta forma, o planejador mudará a revisão da ordem e O encerramento da ordem informa que a atividade prevista foi executada. As ordens deverão ser encerradas
colocará o status SRPL, assim como as ordens não executadas. tecnicamente a fim de permitir movimentações comerciais que estão associadas à ordem. O encerramento
comercial é feito automaticamente após 30 dias o encerramento técnico.

3.4.4. Encerrar Ordens


O encerramento deverá ser feito pelo centro de trabalho responsável atribuído à ordem de manutenção.
Deverá ser feito somente o encerramento técnica da ordem.
Caso a ordem tenha sido programada e não executada as causas da não execução deverão ser informadas
na aba “Detalhes\Ações realizadas” da nota técnica usando o campo PM-SNEX: Motivos de não execução.

90 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 91


Ainda, de acordo com as definições do capítulo 2.2, pg 16:
4 MANUTENÇÃO CORRETIVA • Máquina: conjunto de unidades funcionais que desempenham uma função no processo. Em termos prá-
ticos, são os elementos que recebem CODMAN (85VT03, 55FN00, U03-07PN001,...)
O processo de manutenção corretiva será responsável por toda e qualquer manutenção emergencial, cuja
gravidade impede que seja tratada dentro do processo de manutenção planejada. Finalmente, de acordo com as definições do capítulo 2.3, pg 19:
Este processo executará apenas intervenções corretivas, mas não todas as corretivas da Usina. Algumas • Criticidade: um escala sequencial que mede a importância da disponibilidade da máquina para o negó-
intervenções corretivas requerem planejamento e programação, e estas serão tratadas no processo de cio.
manutenção planejada.

4.1.2. Chamar turno via rádio


4.1. solicitação de Reparo O turno de manutenção atenderá imediatamente a toda demanda urgente. Quando todo o efetivo estiver
Neste processo as solicitações de reparo são oficializadas e encaminhadas para um tratamento adequado. envolvido com urgências, usará a Tabela 24 para definir o nível da urgência.

Tabela 24 - Níveis de Urgência do Turno de Manutenção


Falha
FALHA

Nível de prioridade Evento


4.1.1
Definir urgência 1 Máquina A parada

2 Máquina B parada
URGENTE NÃO URGENTE

4.1.2 3 Máquina A falha iminente


4.1.3
Chamar turno Abrir nota M2
via rádio
4 Máquina B falha iminente

3.6
5 Máquina C parada
Execução 3. 2
corretiva Inspeção
4.1.3
Abrir nota M3 6 Máquina C falha iminente

Fluxograma 9 - Fluxo de solicitação de reparo 7 Intervenção operacional5

5
4.1.1. Definir Urgência
Será considerada urgente toda falha crítica, incluindo as iminentes, em máquina de criticidade A, B e C. 4.1.3. Abrir nota técnica
De acordo com as definições do capítulo 2.1, pg 12: A abertura de notas técnicas seguirá o procedimento já descrito no capítulo 3.1.3, página 35.
• Falha: Término da capacidade de um item desempenhar sua função. A falha é um evento, enquanto
a pane é um estado. Sendo que item é qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unidade
funcional, equipamento ou sistema que pode ser considerado individualmente. Neste caso, o item está
definido nas máquinas (nível 7 da taxonomia).
• Crítica: um item falha e o sistema ao qual pertence tem sua função principal totalmente comprometida,
sendo restaurada apenas por uma ação de reparo. Ex: rasgo de tapete de transportador, queima de
motor.
• Iminente: a máquina opera, mas sob risco severo de uma falha crítica nos próximos 7 dias. Ex: rolamento
“roncando”, tapete com princípio de rasgo.

5 Segundo o capítulo 2.1.2.4, pg 15, intervenções operacionais são os atendimentos que do turno que não estão relacionados à
falhas. Ex: transportar carro grelha do forno para a oficina.

92 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 93


4.2. Execução Corretiva Tabela 25 - Níveis de Urgência

FLUXO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO CORRETIVA Nível de prioridade Evento


Etapa Descrição do processo ou evento N° proc Resp 1 Máquina A parada
O representante da operação faz o chamado
2 Máquina B parada
urgente via rádio, e em seguida registra em uma 4.1 _
nota M3 no centro STUR501. 3 Máquina A falha iminente
CHAMADO VERBAL
+ NOTA M3 O chefe de equipe direciona mantenedores para 4 Máquina B falha iminente
Chefe de
o chamado. Se todos estiverem em urgências, 4.2.1
equipe turno 5 Máquina C parada
DISTRIBUIÇÃO prioriza pela criticidade da máquina.
6 Máquina C falha iminente
Diagnosticar o problema, obter os recursos
necessários e executar o reparo. Abrir ordem 7 Intervenção operacional6
EXECUÇÃO
ZPM3 ou aproveitar uma ZPM1 do backlog. 4.2.2 Mantenedor 6

Se for necessário, solicitar apoio do efetivo de A criticidade está gravada no SAP, direto nos locais de instalação de nível 7. Para visualizar, basta dar dois
VERIFICAR manutenção planejada. cliques em um local de instalação qualquer, clicar na aba “Localização” e ler o campo “Código ABC”.
OPORTUNIDADES
Verificar se há falhas potenciais na máquina
Chefe de
que está sendo reparada, que possam ser 4.2.3
ENCERRAMENTO equipe turno
tratadas vantajosamente.

Registrar as características da falha e do reparo.


REPARO
Se foi feito um paliativo deve ser aberta uma M2 4.2.4 Mantenedor
EXECUTADO
para o centro responsável.

Máquina em operação novamente. _ _

4.2.1. Distribuição

4.2.1.1. Priorizando Urgências


O capítulo 4.1.1, página 94, define o que são urgências. Todo chamado urgente deve ser atendido imedia-
tamente, salvo quando todo o efetivo já estiver envolvido com urgências. Neste caso, o chefe de equipe
Figura 95 - Visualizar criticidade de máquina no SAP
do turno é responsável por avaliar a fila de chamados e se necessário, interromper algum serviço menos
prioritário. Esta avaliação será feita a partir da Tabela 25. Ela aplica os conceitos de criticidade conforme o
Caso seja preciso corrigir a criticidade de algum local, abrir uma nota técnica Z1 no centro de trabalho da
capítulo 2.3.2, página 21.
confiabilidade, SENG503.

6 Segundo o capítulo 2.1.2.4, pg 16, intervenções operacionais são os atendimentos que do turno que não estão relacionados à
falhas. Ex: transportar carro grelha do forno para a oficina.

94 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 95


4.2.1.2. Gerenciando a carteira de notas do turno 4.2.2. Execução
a) Acessar IW28;
4.2.2.1. Diagnóstico
O mantenedor avalia o problema e determina os recursos necessários. Em alguns casos só é possível saber
b) Clicar em , “Escolher variante”
a extensão do problema após desmontagem, e em outros basta executar um rearme ou ajuste. Independente
do tempo gasto, após o diagnóstico, três caminhos podem ser tomados para um chamado urgente:
c) Na tela a seguir, em “Variante”, digitar “turno”.
a) Executar o reparo e restabelecer o item: A opção preferencial. O mantenedor se retira
d) Apagar o que estiver escrito em “Criado por”. para preparar os materiais e ferramentas, ou resolve imediatamente se possível.

b) Executar um paliativo: Neste caso o problema que causou a parada não é


eliminado, e a máquina volta à operação em condição de falha iminente, ou
permanece com uma falha não crítica. Quando o chefe de equipe tomar este tipo
de decisão para uma solicitação urgente (notas M3), deve imediatamente iniciar
a mobilização os recursos que faltaram para executar o reparo normal.

Figura 96 - Seleção da variante do turno


c) Buscar apoio: Em alguns casos, o turno não possui condições nem mesmo
de executar um paliativo, e buscará apoio. Tomar esta decisão quando:
e) Clicar em ; c.1. Não há efetivo suficiente para resolver o problema;
c.2. Não há mão de obra capacitada para resolver o problema.
f) O filtro mostrará as notas no centro de trabalho STUR501, status MSPN e MSPR, c.3. Não há recursos disponíveis (guindastes, andaimes, ferramentas especiais, etc.)
ordenadas por tipo. IMPORTANTE: se o serviço for delegado ou for feito um paliativo, a nota M3 deve ser transferida para o
centro de trabalho que assumir o problema.

4.2.2.2. Obtendo recursos


Para os casos normais, todas as ferramentas, veículos e sobressalentes estarão disponíveis, e devem ser
aprovisionados pelo próprio mantenedor. Para obter materiais, o turno de manutenção deve abrir ordens
ZPM3, ligada à nota M2 ou M3 que estiver sendo tratada.
IMPORTANTE: antes de abrir qualquer ordem ZPM3 é preciso checar no SAP se já existe uma ordem ZPM2
aberta. Caso exista, o turno de manutenção deve utilizar a ordem já aberta, em hipótese nenhuma abrir uma
outra ordem, pois isto pode causar perda de tempo futura.
Quando não houver recursos disponíveis, e quando não houver opção de adiar o serviço, há três opções
disponíveis:

a) Solicitar apoio da equipe de preventiva: o chefe de equipe do turno solicitará


Figura 97 - Visualização da carteira de notas do turno
apoio do plantonista de manutenção.
IMPORTANTE: toda geração de hora extra necessita de autorização por telefone do Gerente de Manutenção,
g) Conforme os serviços forem concluídos, encerrar as notas com comentários.
ou Gerente Geral de Operações, nos casos em que não for possível contato com o primeiro.

h) Quando for possível executar notas M2, o chefe de equipe é responsável por checar b) Solicitar apoio de mão de obra ou equipamento de contrato: seguir o
a carteira e definir qual será feita. Para isso pode contar com apoio da operação. procedimento 5.4.5, “Utilização Emergencial de Contrato”, página 105.

96 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 97


c) Solicitar apoio do Suprimentos: quando não houver sobressalentes para o reparo,
ligar para o plantonista de suprimentos, divulgado na escala de plantão. 5 GESTÃO DE CONTRATOS
O setor de Gestão de Contratos é responsável pelos processos sob responsabilidade da Gerência de Manu-
4.2.2.3. Execução tenção, que estão ligados ao desenvolvimento e utilização de serviços terceirizados.
A execução propriamente dita, que não difere essencialmente do exposto no capítulo 3.4.2.1, página 86. Estes processos envolvem, de forma geral, a identificação de oportunidades de terceirização ou primarização,
o desenvolvimento de escopos de contratos, a utilização de contratos de trabalho fixos ou sob demanda, a
fiscalização dos serviços durante sua execução, e o tratamento de notas fiscais para pagamento dos serviços
4.2.3. Verificar oportunidades
executados.
Toda parada de produção, apesar de indesejável, é uma oportunidade de intervenção rara, e que portanto
Esta gestão controla os contratos com clientes e fornecedores, permitindo um acompanhamento completo
deve ser aproveitada. É obrigação do chefe de equipe do turno identificar e resolver o maior número possível
nas etapas dos eventos contratuais gerando automaticamente as obrigações a pagar e receber, desenvol-
de pendências críticas em uma parada de usina.
vido para gerar informações gerenciais que subsidiem o processo de racionalização da despesa, visando
Quando ocorrer um chamado envolvendo uma parada de produção, após o primeiro atendimento, deve-se
ampliar a eficiência na aplicação dos recursos, tornando assim mais flexível, e de fácil armazenagem dos
verificar se há falhas iminentes que podem ser resolvidas por oportunidade:
dados e também o acesso e na geração de contratos customizados.

a) Iniciar o reparo referente à falha que causou a parada;


5.1 Recebimento de Documento Fiscal
Estabelece o procedimento e metodologia para recebimento de documentos fiscais, determinando respon-
b) Enquanto está sendo executado, verificar se na carteira do turno há alguma
sabilidades, referentes aos serviços prestados.
falha iminente (nota M3) em algum local de criticidade A. Este procedimento se aplica a todos os usuários de serviços contratados geridos pelo Departamento de
Utilidades da Samarco Mineração S.A. de Ubu.
c) Se for possível executar uma ou mais destas notas com o efetivo disponível, interromper
os demais serviços, mesmo que também sejam urgentes. Em alguns casos pode ser 5.1.1. Responsabilidades
vantajoso prolongar a parada para concluir os demais serviços. O chefe de equipe do turno • Usuários: Solicitar liberação ao Chefe de Departamento para faturamento dos serviços finalizados;

de manutenção deve tomar esta decisão em conjunto com o chefe de equipe de produção. • Contratada: Emitir NF e relatório de liberação para faturamento;
• Chefe de Departamento: Liberar serviço para faturamento após finalização;
• Técnico de Serviços Contratados: Receber e verificar relatório de liberação para faturamento e NF;
4.2.4. Encerramento
O encerramento de notas e ordens do turno de manutenção é idêntico ao da manutenção planejada, descrito
no capítulo 3.4.4, página 98.
5.1.2. Regras
O Técnico de Serviços Contratados efetua as medições no sistema SAP.
O turno de manutenção tem as mesmas obrigações da equipe de preventiva no encerramento das ordens:
As medições são enviadas para aprovação das áreas solicitantes (eventuais) ou para aprovação do Chefe de
deve detalhar o serviço executado para que haja histórico rastreável.
Departamento da Utilidades (Fixos).
Se foi utilizada uma ordem ZPM2 já aberta, deve ser encerrada normalmente. Se foi feito apenas um
Após as aprovações o Técnico de Serviços Contratados enviará comunicado via e-mail a Contratada para
paliativo, a ordem deve permanecer aberta, e um feedback deve ser dado através da nota técnica.
emissão da NF e caso seja necessário excluirá da medição as RC’s/pedido que tiverem pendências;
A Contratada emite a NF de acordo com relação enviada pelo Técnico de Serviços Contratados;

As notas fiscais deverão ser entregues em até 02 dias corridos após liberação para emissão da mesma, via
e-mail, pelos Técnicos de Serviços Contratados;
A NF deve ser entregue ao Técnico de Serviços Contratados para digitalização e arquivamento no G: e no SAP
com a inserção da mesma RC
O Técnico de Serviços Contratados efetua criação da MIRO pré-editada e protocola o envio ao CRF;
Após o processo de arquivamento a NF é enviada ao CRF para pagamento;
O envio da NF é responsabilidade do Técnico de Serviços Contratados e deve ocorrer até dia 25 de cada mês.
Não serão recebidas NF’s após o dia 15 de cada mês. Caso ocorra a NF deverá ser cancelada pela Contratada
e reemitida no 1º dia útil do mês subsequente;

98 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 99


Junto à nota fiscal deve ser apresentadas cópias das guias de recolhimento de INSS, FGTS, ISS e guias de 5.2.3. Regras para Contratos Fixos e Horas Extras
DARF – Simples (caso a empresa seja optante pelo SIMPLES) referentes ao mês anterior, sem as quais a nota As RC’s/pedidos referentes a estes serviços devem ser previamente criadas e aprovadas pelas áreas requisi-
fiscal não será recebida, ficando a Contratada responsável pelo cancelamento da mesma e emissão apenas tantes conforme procedimento de utilização dos contratos de manutenção;
quando estiver portando tais documentos; Depois de finalizado o serviço a Contratada deve solicitar ao Usuário a liberação para faturamento em
Deve ser apresentado, em meio eletrônico, o relatório de horas extras referente ao período de 21 do mês formulário próprio;
anterior a 20 do mês em questão, caso contrário a NF não será recebida; Após a conclusão do serviço e constatação da entrega dentro dos padrões estabelecidos o Usuário solicita
No ato da entrega da NF o Técnico de Serviços Contratados fará a verificação, no SAP, do lançamento e ao Chefe de Departamento responsável pela área a assinatura no formulário (Demonstrativo de medição),
confirmação das horas trabalhadas nos serviços dos contratos fixos, caso não estejam confirmadas a NF dos dando liberação para que o Técnico de Serviços Contratados efetue a medição;
serviços sob demanda não serão recebidas até que a pendência seja normalizada. As medições serão efetuadas no máximo até o dia 15 de cada mês. Fora deste prazo o Técnico de Serviços Contra-
tados não receberá o documento de liberação para faturamento, ficando para o mês seguinte a medição;
5.2 Medição de Serviços O Técnico de Serviços Contratados é responsável por verificar a veracidade das informações que compõem
Estabelece procedimento e metodologia para medição de serviços efetuados através dos contratos o Demonstrativo de medição, conferir com os orçamentos e os pedidos no SAP.
gerenciados pelo Departamento de Utilidades – Serviços Contratados, determinando as responsabilidades O Técnico de Serviços Contratados efetua as medições no sistema.
para execução de medição referente aos serviços prestados. As medições são enviadas para aprovação das áreas solicitantes.
Este procedimento se aplica a todos os usuários de serviços contratados geridos pelo Departamento de O Técnico de Serviços Contratados enviará comunicado via e-mail a Contratada para emissão da NF e caso
Utilidades da Samarco Mineração S.A. -Ubu. seja necessário excluirá da medição as RC’s/pedido que tiverem pendências;
A Contratada emite a NF de acordo com relação enviada pelo Técnico de Serviços Contratados;
As notas fiscais deverão ser entregues em até 02 dias corridos após liberação para emissão da mesma, via
5.2.1. Responsabilidades e-mail, pelos Técnicos de Serviços Contratados;
Contratada: Criar Nota e OM; A NF deve ser entregue ao Técnico de Serviços Contratados para digitalização e posterior envio ao CRF.
Chefe de Equipe: Liberar OM;
Engenheiro: Aprovar RC;
Chefe de Departamento: Aprovar RC; 5.3. Medição de Materiais
Gerente: Aprovar RC; Estabelece procedimento e metodologia para medição de materiais utilizados através dos contratos geren-
Téc. Serviços Contratados: Efetuar verificação da cobrança fiscal e enviar ao Suprimentos/ criar RC dos ciados pelo Departamento de Utilidades – Serviços Contratados, determinando as responsabilidades para
contratos fixos e realizar medições. execução de medição referente aos serviços prestados.
Este procedimento se aplica a todos os usuários de serviços contratados geridos pelo Departamento de
Utilidades da Samarco Mineração S.A. de Ubu.
5.2.2. Regras para Contratos Fixos
O Técnico de Serviços Contratados é responsável pela criação das requisições de compra (RC) no valor
global, em caso do contrato possuir SLA esse valor global deve incluir o valor do bônus para possível paga- 5.3.1. Responsabilidades
mento. A transação utilizada para criação da RC no SAP é a ME51N.
• Chefe de Equipe: Liberar OM;

Após a criação a RC é envia ao engenheiro responsável para aprovação nível 1 e em seguida para o workflow
• Contratada: Criar Nota e OM;

do Chefe de Departamento da Utilidades/Gerencia para aprovação nos respectivos níveis.


• Chefe de Departamento: Aprovar RC;
• Gerente: Aprovar RC;
Após aprovação da RC o Técnico de Serviços Contratados verifica se existem restrições para pagamento
• Téc. Serviços Contratados: Efetuar verificação da cobrança fiscal e enviar ao Suprimentos.
ou, se houver SLA no contrato, se existe bônus/penalidade a ser aplicada, somente após essa verificação a
medição do pedido gerado.
A medição é envia ao engenheiro responsável para aprovação nível 1 e em seguida para o workflow do 5.3.2. Regras
Chefe de Departamento da Utilidades/Gerencia para aprovação nos respectivos níveis. Para aprovação das O programador da Contratada cria no SAP nota e OM referente a todos os serviços a serem realizados, antes
medições é necessário sejam apresentadas as fiscalizações de campo que devem ser entregues aos Técnicos de se iniciarem;
de Serviços Contratados pelos fiscais de campo. Durante o planejamento da OM o programador insere todos os materiais a serem utilizados, incluindo tam-
Após as aprovações das medições nos devidos níveis são solicitados as empresas contratadas a emissão das bém os materiais de fornecimento da Contratada referenciando o contrato de materiais;
notas fiscais. Caso os recursos utilizados sejam diferentes dos planejados este devem ser alterados na OM e a mesma
deverá retornar ao processo de aprovação;
As OM’s criadas pela Contratada devem ser liberadas/aprovadas pelo Chefe de Equipe da área onde será
realizado o serviço;

100 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 101


Após liberação da OM será gerada uma RC que deverá ser aprovada pelos respectivos níveis das áreas em 5.4.3. Regras
questão; Usuário deve solicitar o orçamento diretamente a contratada;
Após aprovação da RC um pedido será gerado automaticamente; A Contratada tem 05 dias úteis para elaborar e enviar o orçamento com programação ao solicitante, dentro
A contratada relacionará todos os pedidos gerados pelo contrato de materiais no período de 21 do mês dos valores de contrato, que deverá aprovar ou devolver para reavaliação;
anterior a 20 do corrente mês, efetuando somatório e emitindo NF; O orçamento deve ser entregue configurado idêntico a alimentação de operações no SAP;
A verificação será efetuada no máximo até o dia 25 de cada mês. Fora deste prazo o Técnico de Serviços A Contratada terá 03 dias úteis após devolução do orçamento para reavaliar e devolver ao solicitante para
Contratados não receberá o documento fiscal, ficando para o mês seguinte o faturamento; aprovação;
O Técnico de Serviços Contratados é responsável por verificar a veracidade das informações que compõem O orçamento deve constar de duas vias e estas devem ser assinadas pelos responsáveis, (Chefes de equipes
o relatório com os pedidos relacionados em anexo a NF; ou superior);
O Técnico de Serviços Contratados é responsável pelo envio da NF e relatório anexo ao Suprimentos; Após assinado pelos responsáveis, o orçamento deverá ser encaminhado à Gestão de Contratos para análise
O Técnico de Serviços Contratados digitaliza a NF e arquiva o documento no diretório: e liberação;
Somente após a liberação pelo Gestor do contrato o solicitante, deverá abrir Nota Técnica e OM no modulo
G/UBU/MANUTENÇÃO/PRIVADO/MANUTENÇÃO DA UTILIDADES/SERVIÇOS CONTRATADOS/NF/CONTRA-
PM usando itens do cardápio do contrato;
TOS/MESES.
No inicio do texto breve deve ser inserido o numero do orçamento em questão;
No caso de demandas da Gerência de Produção estes devem executar a abertura de Nota e acompanhar o
5.4. Utilização processo de liberação junto à Manutenção. Nos casos das demais Gerências estas devem criar RC utilizando
o cardápio do contrato;
5.4.1. Utilização de Contrato
Para os contratos de manutenção só será permitido à utilização do serviço mediante a abertura e aprovação
Estabelecer Responsabilidades para o Atendimento
da OM, aprovação das respectivas RC’s, caso contrário a medição não será efetuada;
Estabelecer procedimento e metodologia para Utilização dos contratos de manutenção, determinando as
A OM vai para centro de trabalho responsável pela solicitação, que deve liberar a mesma gerando assim a
responsabilidades e formas de utilização referentes aos serviços prestados.
RC no sistema;
Este procedimento se aplica a todos os usuários de serviços contratados geridos pelo Departamento de
A RC vai para workflow do Chefe de departamento ou equivalente da área solicitante para aprovação. Se a
Utilidades da Samarco Mineração S.A. de Ubu.
RC for nível 2 ou superior, o sistema envia para o workflow dos níveis hierárquicos correspondentes.
Após aprovação final o usuário deve informar a Contratada à liberação do serviço para consenso da progra-
5.4.2. Responsabilidades mação inicial enviada junto ao orçamento;
• Usuários: Solicitar e aprovar orçamentos, abertura de Nota e OM, acompanhar os serviços; A Contratada deve programar os serviços em consenso com solicitante/programador da área e enviar
• Contratada: Executar os orçamentos, serviços e as programações conforme procedimentos, emitir NF e previamente a programação para gestor do contrato, para fiscalização dos serviços;
relatórios de apropriação e medição; Após conclusão dos serviços a Contratada deve solicitar aos usuários liberação para medição e faturamento
• Chefe de Equipe: Aprovar OM, designar responsável para acompanhamento dos serviços; por meio de formulário próprio devidamente assinado pelo Chefe de Departamento ou equivalente da área
• Chefe de Departamento: Aprovar RC, liberar serviço para faturamento após finalização; solicitante;
• Gestor de Contratos: Receber programação dos serviços e conduzir fiscalização; A Contratada é responsável pela entrega do formulário preenchido e assinado ao Técnico de Serviço

• Téc. Serviços Contratados: Efetuar medição, liberar a emissão da NF, fiscalizar serviços em execução. Contratado, onde constam os números dos orçamentos e pedidos a serem faturadas com respectivos valo-
res;
Os Técnicos de Serviços Contratados são responsáveis por verificar a veracidade das informações que com-
põem o relatório de liberação e efetuar as medições no sistema;
Parada de usina será tratada de acordo com procedimentos da Engenharia de Manutenção.

102 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 103


5.4.4. Fluxo de Utilização de contratos 5.4.5. Utilização Emergencial de Contrato
O usuário deve apresentar a contratada à necessidade do serviço em Hora Extra, sendo responsável pelo
linha do tempo da manutenção planejada procedimento normal de utilização, abrindo Nota e OM, gerando RC e solicitando sua aprovação;
tÉCNICO DE Chefe de Quando a necessidade de utilização for em horário que não permita o procedimento normal este deve ser
Planejador CONTRATADA realizado no primeiro dia útil após a utilização do recurso, seguindo os trâmites previstos de liberação e
CONTRATOS equipe
Abre OM com aprovação;
operação ZPM4

Solicita Emite utilização emergencial de contrato


orçamento orçamento
Gestão de
Chefe de equipe Contratada
Contratos
Orçamento
Pagamento

NÃO
aprovado?
Demanda emergencial
Rever
orçamento

SIM Envia email para preposto


com cópia gestão de
contratos

SIM Há verba no NÃO


contrato?

Solicita atendimento Execução


Abre RC 41000

Pedido gerado
automaticamente SIM RC liberada? Emite
no SAP
orçamento
Pedido visível no Quadrem NÃO
Execução

Executa Serviço cancelado

Orçamento Orçamento
SIM
aprovado? aprovado?

Gera demonstrativo
de medição
NÃO
Revisar demonstrativo NÃO Demonstrativo
de medição aprovado? Revisar NÃO
orçamento

SIM

Demonstrativo
Faz medição assinado
MEDIAÇÃO/
FISCALIZAÇÃO
Pagamento

Emite Nota Fiscal Aprova medição

Efetua MIRO
no SAP

Recebe pelo
serviço

104 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 105


5.5. Fiscalização Serão solicitados as empresa que não possuem plano de inspeção a apresentação de um plano de ação para
Padronizar a atividade de controle e a inspeção sistemática do objeto contratado (aquisição de bens, confecção do mesmo, para posterior fiscalização.
serviços) pela Gestão de Contratos, com a finalidade de examinar ou verificar se sua execução obedece às
especificações. Envolve, portanto, responsabilidade com o mérito técnico do que está sendo executado, 5.5.1.4. Controle da Programação e Aderência Semanal
observadas as condições convencionadas. Serão apresentados aos fiscais, pelas empresas contratadas, a programação da semana posterior,
O fiscal é o representante da gestão de contratos para acompanhar a execução do contrato em campo. impreterivelmente, na sexta-feira. De posse da programação semanal das contratadas será realizada, toda
Assim, deve agir de forma pró-ativa e preventiva, observar o cumprimento “in loco”, pela contratada, das segunda-feira, reunião para definição da fiscalização a ser realizada na semana, com duração de 2 horas,
regras previstas no instrumento contratual, buscar os resultados esperados no contrato e trazer benefícios de 08h00min as 10h00min.
e economia para o SAMARCO MINERAÇÃO S.A. Serão apresentados aos fiscais, pelas empresas contratadas, a aderência da semana anterior, impreterivel-
mente, na terça-feira. De posse da aderência semanal das contratadas será realizada, toda quarta-feira,
5.5.1. Atuação do fiscal reunião para definição da fiscalização da aderência da semana anterior, com duração de 1 hora, de 08h00min
É responsabilidade do fiscal de campo registrar em formulário de fiscalização próprio todas as ocorrências as 09h00min. O engenheiro responsável pela rotina da gestão de contratos realizará uma reunião semanal
relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou de alinhamento com dos fiscais visando analisar os resultados da fiscalização e as dificuldades encontradas
desvios observados. durante a fiscalização.
As decisões e providências que ultrapassarem a competência do fiscal deverão ser solicitadas aos seus
superiores em tempo hábil para a adoção das medidas convenientes. 5.5.1.5. Verificação dos itens de avaliação
O fiscal de campo da Gestão de Contrato da manutenção tem entre suas obrigações: Os fiscais terão entre suas atribuições a coleta de informações referentes aos itens das avaliações mensais,
portanto deve ser programado a cada 15 dias levantamento de dados junto aos departamentos dos eventos
5.5.1.1. Controle de efetivo ocorridos.
Controle de efetivo deve ser realizado em todas as empresas de contrato fixo, a frequência deve seguir a
forma da fiscalização que será definido posteriormente no tópico FORMA DA FISCALIZAÇÃO. A fiscalização 5.5.2. Forma de Fiscalização
de efetivo deverá ser feita por meio de planilha atualizado do efetivo que será solicitado a contratada sema- Serão objeto da fiscalização de campo da Gestão de Contrato somente os contratos fixos da manutenção da
nalmente em conjunto com a aderência da programação. unidade de Ponta Ubu. A fiscalização será feita por meio de amostragem e de um critério de decisão.
O objetivo do controle de efetivo não é o controle de homem-hora, uma vez que a maioria dos contratos
da manutenção não trabalha com essa modalidade. O controle de efetivo dará respaldo para que o fiscal 5.5.2.1. Critérios
verifique se há possibilidade de realização do serviço programado para o dia ou semana com um determi- As horas disponíveis dos fiscais de contrato serão divididas entre as empresas seguindo um critério de
nado número de pessoas. criticidade das atividades da contratada nas operações da Samarco Mineração e no valor do contrato. Fica,
É também objetivo do controle de efetivo criar uma base de dados para repactuação de preços, haja vista portanto estabelecido que valores de contrato acima de R$ 110.000,00 serão consideradas de criticidade A.
que o contratado possa estar realizando os serviços com efetivo menor que o utilizado para a composição As empresas contratadas receberão a classificação conforme tabela abaixo:
de preços inicial.
Tabela 26 - Tabela de Criticidade para Divisão de Tempo dos Fiscais
5.5.1.2. Controle do cumprimento dos Planos de manutenção
Serão mapeadas pela Gestão de Contratos (Engenheiro responsável) as empresas contratadas que não Critério
possuem planos de manutenção. Os planos que já existirem serão disponibilizados aos fiscais, que checarão,
A Para produção/ Alto valor
semanalmente, a aderência do plano.
Serão solicitados as empresa que não possuem plano de manutenção a apresentação de um plano de ação B Restringe produção
para confecção do mesmo, para posterior fiscalização.
C Não afeta Produção

5.5.1.3. Controle do cumprimento das Rotas de Inspeção


A frequência de fiscalização deve variar de acordo com a criticidade atribuída à empresa contratada.
Serão mapeadas pela Gestão de Contratos (Engenheiro responsável) as empresas contratadas que não
De acordo com os critérios, o engenheiro de contratos mantém um cronograma com as frequências e a
possuem planos de inspeção. Os planos que já existirem serão disponibilizados aos fiscais, que checarão,
divisão das empresas por fiscais. Este cronograma estabelece a rotina semanal de inspeção dos fiscais.
semanalmente, a aderência do plano de inspeção.

106 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 107


b) Definição da Máquina
6 ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE
b.1. Função
A engenharia de confiabilidade define as estratégias de manutenção dos ativos, buscando uma melho- Antes de começar a análise deve-se conhecer qual a função da máquina. A função indica o que a máquina
ria contínua em sua performance. Estas estratégias são convertidas em planos de manutenção, que são faz no processo, o que é esperado que ela entregue. Ela é geralmente expressa como um verbo e um objeto.
conduzidos pelo planejamento. A função da máquina deve estabelecer também o desempenho desejado, assim como suas premissas de
As estratégias são definidas usando técnicas apropriadas como a Análise de Criticidade (ver capítulo 2.3, operação quanto à integridade ambiental, segurança, controle, aparência, proteção, economia / eficiência.
pg 20), e FMEA (Failure Mode and Effect Analysis, ver capítulo 6.1, pg 112). Por exemplo:
Para garantir a melhoria contínua, a confiabilidade deve também monitorar a performance dos ativos, sen- • Forno – Queimar as pelotas
do responsável pela sua correta identificação (ver capítulo 2.2 Taxonomia, pg 17) e pelas regras de geração • Peneira – Classificar as pelotas no tamanho maior que 6,3mm
dos históricos de falhas.
Os dados monitorados são analisados com técnicas apropriadas, como LDA (Life Data Analysis), RGA
b.2. Fronteiras
(Reliability Growth Analysis) e RCA (Root Cause Analysis). Os resultados destas análises permitem atualizar
Outra importante definição são suas fronteiras, estabelecer quais os componentes que compõem a máquina.
as estratégias, mantendo a melhoria contínua.
Definindo até onde deve ser feita a análise da máquina.
Finalmente, a confiabilidade também deve monitorar os custos de manutenção, para definir o fim de vida
econômica dos ativos, usando a técnica do LCC (Life Cycle Costing). Exemplo:
Transportador – começa na saia lateral do chute do qual recebe material e termina no chute que descarrega
material.
6.1. Revisão de Estratégias de Manutenção
b.3. Local de instalação
6.1.1. Execução de Análise FMEA
Localizar a(s) máquina(s) na estrutura taxonômica.
Uma análise FMEA envolve o levantamento de várias informações. Para que estas informações sejam
inseridas de uma forma padronizada, seguem as regras abaixo:
c) Levantamento dos Equipamentos
a) Identificação da Análise c.1. Classe de equipamentos
Indicar quais equipamentos estão contidos na máquina. Todos os componentes devem ser listados neste
a.1. Título
primeiro momento. Sendo importante que os integrantes da análise conheçam o que são e quais são suas
O formato de título começa identificando-se a gerência à qual esta relacionada à análise, seguido da palavra
funções, para identificar as falhas relacionadas a eles posteriormente. Esta identificação também permite
FMEA e depois a classe da máquina, especificando quando necessário qual a planta em que esta se encon-
que consulte a outras FMEA’s de máquinas com o mesmo equipamento seja possível, para encontrar modos
tra. Em alguns casos de máquinas complexas como por exemplo, o forno, a FMEA pode ser feita no nível de
de falhas já levantados em outra análise. Sempre considerando que diferentes tipos e fornecedores de uma
unidade, sendo esta identificada também no título da análise, conforme exemplo abaixo. Esta padronização
máquina contem as suas particularidades.
se faz porque a FMEA representa um grupo de máquinas (o grupo pode ser de apenas uma máquina).
Ex: GMU – FMEA – Transportadores da Mistura I Ex: Tambores, Rotores, Válvulas.
GMU – FMEA – Forno da Usina I (Sistema de Acionamento) d) Levantamento dos Modos de Falha

a.2. Data d.1. Item de Manutenção


A análise deve conter a data que foi feita assim como a data da última revisão para auxiliar em caso de mo-
Os itens de manutenção compõem os equipamentos de uma máquina, podem ser apenas trocados e não
dificação em algum componente da máquina ou substituição da própria máquina.
reparados. É neste nível taxonômico que, geralmente, ocorre a falha e que será executada a manutenção.

a.3. Formação da equipe d.2. Mecanismo de falha


A equipe que desenvolverá a análise deve conter técnicos de manutenção das diferentes especialidades
A partir dos componentes levantados, começa então a indicação dos seus potenciais mecanismos de falha.
(mecânica, elétrica e instrumentação) com experiência na área de análise, os inspetores e planejador da
Os modos de falha devem ser listados a partir de sugestões dos participantes, como em um brainstor-
área. Assim como engenheiros de confiabilidade para conduzir a análise.
ming, onde os participantes se ajudam no levantamento e na descrição dos mesmos, sempre apoiados por
expe­riência de falha na máquina ou em uma similar.

108 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 109


Sempre que disponível, é aconselhável consultar as recomendações de manutenção do fabricante. f) Definição das Tarefas
Os modos de falha devem ser escritos em termos técnicos e de modo a facilitar o entendimento da equipe A partir do conhecimento dos modos de falha e seus efeitos, a equipe propõe ações para minimizar a
que ira utilizar a análise. Para isso eles são padronizados como um objeto (item ou componente) e um es- ocorrência das falhas, a severidade dos efeitos ou facilitar (proporcionar) a detecção da falha. Estas ações
tado (condição). podem ser planos de manutenção preventiva, planos de inspeção, ajustes operacionais, desenvolvimento de
materiais ou mudança no projeto.
Exemplo: É importante destacar que as ações de manutenção, operação ou inspeção podem diminuir a probabilidade
Objeto (item ou equipamento) + Estado (condição) de ocorrência da falha, enquanto somente o reprojeto pode também diminuir a severidade dos efeitos.
Haste deformada
Engrenagem quebrada f.1. Verbos de ação
As atividades de manutenção se dividem em algumas categorias. Estas estão listadas abaixo, e podem
e) Levantamento dos Efeitos ser usadas para manutenção corretiva, preventiva e inspeção. Sempre que mais de uma ação for indicada
São as anormalidades de operação da máquina, que podem ser percebidas por inspeção ou por perda deve-se utilizar a ação predominante quando é necessária mais de uma atividade (quando é necessário uma
de desempenho da máquina. Os efeitos podem ser a falha de outro componente, um estado de operação troca e um ajuste, deve-se recomendar ‘trocar’).
(temperatura, vibração, ruído...), queda de desempenho ou pane da máquina.
• Trocar – Substituir um componente por um novo ou revisado, com as mesmas características que o an-
tigo item. Ex: trocar um rolamento.
e.1. Cálculo do Risco Não Mitigado
O risco é estabelecido pela relação entre a probabilidade de que um modo de falha ocorra com a gravidade
• Reparar – Intervir em um item restaurando suas funções. Ex: Solda.

do efeito causado por este. Ele é calculado para priorizar os esforços que serão dedicados ao tratamento do
• Medir – Verificar uma característica do processo ou da máquina que pode ser expressa de maneira quan-

modo de falha potencial. titativa, geralmente com auxilio de equipamentos de medição. Ex: Mancal operando a 80°C.
A probabilidade da ocorrência da falha é estipulada de forma subjetiva, de acordo com o sentimento do • Modificar – Recolocar, renovar, ou mudar o item ou componente por um item ou componente de
grupo que realiza a análise, da frequência que esta pode ocorrer. Enquanto a gravidade deve, também de diferente tipo, material, fabricação ou formato. Ex: Modificar a especificação do material da chapa de
forma subjetiva, considerar os impactos de disponibilidade do processo, ambiental, em segurança e o custo desgaste dos ventiladores.
de uma manutenção corretiva na máquina em decorrência do modo de falha. Os valores para avaliação do • Checar – Verificar uma característica do processo ou da máquina que é representado de forma qualita-
risco em função da gravidade do efeito e da probabilidade da falha estão na tabela a seguir. tiva. Pode ser feito utilizando os sentidos (tato, visão, audição e olfato) ou por auxilio de instrumentos
(estetoscópio, etc). Ex: vazamento no flange.
• Lubrificar – Completar ou substituir o lubrificante (óleo ou graxa) até o nível recomendado.
• Ajustar – Recolocar um componente que se encontra com algum de seus parâmetros fora de tolerância
para um limite aceitável. Ex: alinhar, balancear.
• Limpar – Retirar a sujeira de um componente externo ou interno da máquina. Ex: limpar as aletas de um
motor, limpar o interior de uma tubulação.
• Rearmar – Recolocar a máquina em operação após falha segura.
• Testar – Verificar o funcionamento ou desempenho da máquina ou unidade. Ex: Testar içamento da lança
da Recuperadora.
• Revisar – Inspecionar detalhadamente e/ou testar todos os componentes e itens de uma máquina,
reparando, ajustando ou substituindo-os de acordo com as necessidades encontradas, a fim de manter a
máquina em condições ideais de funcionamento até a próxima manutenção preventiva.

f.2. Frequência
Figura 98 - Matriz de determinação de risco de modo de falha
Determina o intervalo de tempo em que as recomendações geradas no FMEA serão executadas. Deve ser
escrito com uma unidade de tempo padronizada para facilitar a criação dos planos de manutenção,
inspeção e das recomendações de operação. Sendo que esta padronização da unidade de tempo será por
‘semanas’, por ser este o intervalo de tempo que o planejamento da manutenção trabalha.

110 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 111


f.3. Efetivo Depois de agrupadas por tipo de recomendação (lista de tarefas) e por frequência de execução, os planos de
Descrever quantas pessoas serão necessárias para realizar a atividade recomendada, especificando suas manutenção prontos devem ser encaminhados aos seus responsáveis conforme mostrado abaixo:
especialidades e o tempo para a execução da atividade. Na forma padronizada abaixo: • Inspeção – Inspetores da área;

xxMxxSxxCxxExxIxxVxxO
• Manutenção Preventiva – Chefe de equipe do planejamento;
• Operacional – Engenheiro de Produção da área;
M – Mecânico
S – Soldador • Projeto – Engenharia de Projetos (via nota Z1).

C – Caldeireiro
E – Eletricista 6.1.2. Criar Planos de Manutenção
I – Instrumentista Os elementos básicos de um plano de manutenção SAP são:
V – Vulcanizador Item: ação gerada por um plano de manutenção, associado necessariamente a uma ordem de manutenção
O – Operador e uma lista de tarefas.
• Ciclo: período de tempo em que um item é disparado.
Exemplo:
Atividade: Trocar Motor Elétrico do Transportador da Mistura I
• Contador: medidor de tempo baseado em apontamento de horas operadas.

Tempo de execução: 6h • Ponto de Medição: assim como o contador, também é baseado em apontamento, mas de características
Efetivo: não temporais quaisquer (ex: temperatura, vibração, etc.)
2 – Mecânicos • Operação: etapa de execução de uma ordem de manutenção. A programação e confirmação dos
1 – Soldador serviços são feitas neste nível.
2 – Eletricista
• Lista de tarefas: grupo de operações padronizadas para utilização em uma ou várias ordens de
Usar código: 02M01S00C02E00I00V00O
manutenção. Ela pode ser para locais de instalação, equipamentos, ou gerais.

f.4. Cálculo do Risco Mitigado


• Grupo de listas de tarefas: conforme o nome diz, é um agrupamento de listas de tarefas. As listas de
tarefas podem ser criadas isoladamente ou dentro de grupos.
Considerando as ações recomendadas na FMEA deve-se reestipular o risco atrelado à falha. Avaliando
assim se as ações são eficazes para minimizar a ocorrência ou impacto da falha. • Estratégia: grupo de pacotes de tempo que podem ser superpostos (ex: quando há ciclos semestrais e
anuais, todas as tarefas semestrais podem ser “engolidas” pelo ciclo anual).
• Pacote: períodos de tempo que são atribuídos às operações de uma lista de tarefas. A diferença entre
g) Organização das Listas de Tarefas
ciclo e pacote é que os pacotes podem ser superpostos.

g.1. Lista de tarefa Existem três tipos de planos de manutenção no SAP:


A lista de tarefas indica as atividades que serão executadas em cada serviço. 1. Plano de ciclos individuais: pode possuir um ou vários itens, todos disparados no mesmo ciclo de tempo.
(Exemplo: rotas de inspeção e lubrificação).
g.2. Procedimento 2. Plano de múltiplos contadores: segue o mesmo princípio do plano de ciclos individuais, mas o disparo de
Descreve como deverá ser executada a tarefa, detalhando o que deve ser feito passo a passo, quais são os itens é feito a partir da alimentação por contadores. Além disso, cada item tem seu próprio disparador
cuidados necessários, as ferramentas e os equipamentos de apoio para execução da tarefa, e o que fazer em (Exemplo: troca de carros grelha).
caso de não conformidade. 3. Plano estratégico: cada operação das listas de tarefas é associada a um pacote de manutenção. É o “plano
de manutenção” no sentido geral.

g.3. Plano de Manutenção, de Inspeção ou Operação


O plano de manutenção agrupa por frequência as recomendações geradas na FMEA, definindo o tempo a) Premissas para criação de planos:
de execução das atividades e os recursos necessários para realização das mesmas. Para criar os Planos a • Cada classe de máquina possui um ou mais tipos, conforme o procedimento de taxonomia
equipe deverá adequar a frequência de algumas atividades a fim de otimizar a utilização da mão-de-obra e • Cada tipo de máquina possuirá uma estratégia de manutenção;
dos recursos e minimizar a parada da máquina. • Toda lista de tarefas estará associado a um grupo de listas;
O plano de manutenção não se restringe a uma máquina, muitas vezes engloba um circuito ou um conjunto • Cada tipo de máquina possuirá um grupo de listas de tarefas;
de máquinas, mas ele também pode ser feito para a unidade de uma máquina. • Todas as listas de tarefas criadas serão do tipo geral;

112 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 113


• Cada máquina possuirá um plano de manutenção estratégico, composto de intervenções baseadas no b.7. Tolerância caso confirmação atrasada: limite de tempo, medido em percentual do pacote da ordem,
tempo; em que a ordem pode ser confirmada após a data de fim programado, sem que haja alteração da data de
• As tarefas de inspeção, lubrificação e calibração serão geradas por planos de ciclos individuais; emissão da próxima ordem do plano.
• Não serão utilizados planos de múltiplos contadores. b.8. Fator deslocamento na confirmação antecipada: muda a data da próxima ordem caso seja confirmada
antes da tolerância (ver próximo item). Para 100%, todo o período pré-tolerância é transformado em adian-
tamento da próxima ordem. Para 0%, a data da próxima ordem não é alterada.
6.1.2.2. Criar Estratégia de Manutenção SAP b.9. Tolerância caso confirmação antecipada: limite de tempo, medido em percentual do pacote da ordem,
a) Acessar a transação IP11 e clicar em “Entradas Novas” em que a ordem pode ser confirmada antes da data de início programado, sem que haja alteração da data
de emissão da próxima ordem do plano.
b.10. Calendário de fábrica: o calendário de referência, divulgado pela TI.
Em seguida, clicar no botão para criar os pacotes de manutenção.

c) Criar pacotes

Figura 99 - Tela para criação de estratégia de manutenção

b) Preencher o cabeçalho da estratégia:

Figura 101 - Tela dos Pacotes da Estratégia

c.1. N° Pacote: define a ordem de visualização dos pacotes.


c.2. Dur. Ciclo: período do pacote.
c.3. Unidade: unidade de medida do pacote. Usar sempre semanas.
c.4. Txt p/ ciclo manut.: texto descritivo do pacote. Sempre deve se referir a uma referência temporal, e
nunca de serviço. Qualquer escopo de serviço deve ficar em operações de listas de tarefas. (Ex: evitar paco-
tes do tipo “parada fria”, “recuperação estrutural”, etc.)
c.5. Txr. Breve ciclo: um código de dois caracteres para identificar o ciclo (Ex: “06” para “semestral”).
c.6. Hierarquia: define a superposição dos pacotes através de números naturais positivos. Quanto maior o
número, maior a hierarquia. (Ex: se um ativo possui uma revisão anual e uma bianual, sendo que todos os
Figura 100 - Cabeçalho da Estratégia de Manutenção serviços da anual são feitos na bianual, a hierarquia da anual será “1”, e a da bianual será “2”.)
c.7. Txt breve hierarquia: código de dois dígitos para identificar a hierarquia. (Ex: no exemplo anterior, “A”
b.1. Nome: o nome da estratégia será o código do tipo de máquina, conforme o procedimento de taxonomia. para a revisão anual e “B” para a bianual).
b.2. Denominação: A descrição do tipo conforme o procedimento de taxonomia. c.8. Offset: período conforme o qual, um pacote de manutenção vencerá pela primeira vez. (Ex: o pacote de
b.3. Código de programação: usar sempre o valor “Tmp.” manutenção é semestral, mas a primeira ordem deverá será gerada apenas daqui a 8 meses).
b.4. Unidade estratégia: a unidade de tempo com que os pacotes serão medidos. Usar sempre semanas. Para ver o sequenciamento dos pacotes, clicar em e
b.5. Horizonte de abertura: antecedência com que as ordens do plano serão geradas, em relação à data de
início programado, medida em porcentagem do pacote da ordem (Ex: se o pacote é semestral, e o horizonte
de abertura é de 50%, a ordem será gerada 3 meses antes da data de início desejado).
b.6. Fator deslocamento na confirmação atrasada: muda a data da próxima ordem caso seja confirma-
da após a tolerância (ver próximo item). Para 100%, todo o período pós-tolerância é transformado em
adiamento da próxima ordem. Para 0%, a data da próxima ordem não é alterada. Figura 102 - Sequenciamento de pacotes

114 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 115


6.1.2.3. Criar Grupo de Listas de Tarefas Geral c) Criar operações: Operações são específicas de listas de tarefas, então é preciso
O grupo de lista de tarefas a ser criado poderá ser de dois tipos, por instrução ou por local de instalação. entrar em uma, clicando no botão “Lista de Tarefas” na barra superior.

a) Acessar a transação IA05 e definir o nome do Grupo: Esta transação cria


grupos de listas. Para inserir uma lista de tarefas em um grupo já existente,
usar a transação IA06 – Modificar Grupo de Listas Técnicas. O nome do grupo Figura 105 - Botão de acesso ao Grupo de Listas de Tarefas

será o código do tipo de máquina, conforme procedimento de taxonomia.

Em seguida, escolher uma lista de tarefas do grupo. (No exemplo abaixo, só há uma).

Figura 103- Tela de Criação de Grupos de Listas de Tarefas

b) Preencher do cabeçalho da lista de tarefas:


Figura 106 - Visualização do Grupo de Listas de Tarefas

Com isso, abre-se a tela de operações da lista de tarefas. A criação de operações não difere da criação de
operações em uma ordem de manutenção normal, inclusive na inserção de materiais.

Figura 107 - Visualização das operações de uma lista de tarefas


Figura 104 - Cabeçalho de Grupo de Lista de Tarefas

b.1. Numerador de grupos: define a ordem de visualização da lista de tarefas dentro grupo. Todos os demais d) Atribuir pacotes às operações:
campos serão preenchidos para a lista técnica indicada neste campo. Se a lista de tarefas for usada em um plano estratégico (geralmente será), suas operações deverão estar
b.2. Centro planejamento: PUBU. associadas a pacotes. Para tal, Clicar em , embaixo da lista de operações da ordem.
b.3. Centro de trabalho: centro de trabalho que executará a lista de tarefas. A tela resultante mostrará todas as operações, com os pacotes de manutenção em colunas à direta. Para
b.4. Utilização: Usar “Manutenção”. associar uma operação a um pacote, basta clicar na checkbox apropriada. É possível associar a operação a
b.5. Grp. Planej. Grupo de planejamento responsável pelo planejamento da ordem. mais de um pacote.
b.6. Status do plano: campo usado para liberar o plano para uso.
b.7. Conds. Instal.: informa se, para execução da lista, o item estará em serviço ou fora de serviço.
b.8. Estrat. Manutenção: toda lista de tarefas a ser aplicada em um plano estratégico deve ter uma estraté-
gia associada.

116 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 117


Na tela resultante, informar o nome do. Será necessariamente o CODMAN de uma máquina, conforme o
procedimento de taxonomia seguido do nome do plano.

Figura 111 - Campo de nome do plano

c) Inserir item de manutenção:


Figura 108 - Síntese de Pacotes de Manutenção

6.1.2.4. Criar Grupo de Listas de Tarefas em Local de Instalação


Acessar a transação IA11 e inserir o local de instalação.
O local de instalação informado deverá ser necessariamente no nível 7. Esta transação cria grupos de listas.
Para inserir uma lista de tarefas em um grupo já existente, usar a transação IA12 – Modificar Grupo de Listas
Técnicas.
O nome do grupo será o código do tipo de máquina, conforme procedimento de taxonomia.
Os demais procedimentos são idênticos ao realizados na lista de tarefa por geral.

Figura 112 - Cabeçalho de item de manutenção

c.1. Item de manutenção: Descrição do item. Um item está associado a uma ordem de manutenção disparada
em intervalos regulares de acordo com um pacote de manutenção. As operações que vão para a ordem, cada
vez que é disparada, depende da hierarquia. Todos os campos a seguir estão associados ao item referido.
c.2. Local de instalação, equipamento e conjunto: os planos serão feitos em locais de instalação, exceto em
ativos recuperáveis ou móveis, quando será informado apenas o equipamento. Não haverão planos para
Figura 109 - Tela de Criação de Grupos de Listas de Tarefas na IA11
conjuntos.
c.3. Centro de planejamento: Usar PUBU.

6.1.2.5. Criar Plano de Manutenção Estratégico c.4. Centro de trabalho responsável: centro que executará o item.

a) Acessar IP42; c.5. Prioridade: planos de manutenção preventiva sempre terão prioridade 2.
c.6. Grupo de planejamento: grupo responsável por planejar as ordens do item.
c.7. Tipo de atividade de manutenção: usar “periódica”.
b) Preencher tela de entrada e nomear plano: Na tela entrada não é necessário
nomear o plano, basta informar a categoria e a estratégia de manutenção.
d) Inserir lista de tarefas no item

Figura 110 - Tela de entrada para criação de plano de manutenção estratégico Figura 113 - Campo de lista de tarefas do plano de manutenção

118 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 119


A lista de tarefa a ser inserida poderá ser por instrução ou por local de instalação, dependendo de qual foi f) Configurar parâmetros de programação do plano:
criada. Caso tenha sido por local de instalação, o local informado no campo local de instalação deverá ser
o mesmo utilizado na criação da lista de tarefas.

d.1. Tp.: Usar “A”.


d.2. GrpLisTar: Grupo de listas de tarefas.
d.3. NmdGp: Numerador de grupos.
d.4. : Seletor de campos de trabalho. Não usar.
d.5. Descrição: Descrição da lista de tarefas, de acordo com o procedimento de criação de listas de tarefas.
d.6. : Detalhes do roteiro. Não usar.
d.7. Criar lista de tarefas. Não usar.
d.8. Exibir lista de tarefas.
d.9. Modificar lista de tarefas. Não usar.
d.10. Suspender atributos. Corta a ligação entre o item e a lista de tarefas.

Após a atribuição da lista de tarefas, o plano mostra os pacotes.


Figura 116 – Parâmetros de programação do plano

f.1. Horizonte de abertura: O horizonte de abertura remete a quanto tempo se deseja que a ordem seja
enviada para planejamento em relação ao menor pacote definido na estratégia. A relação de tempo com
o horizonte é inversa, por exemplo, se o menor intervalo de pacotes for de 10 semanas e o horizonte de
abertura for de 90% as ordens serão enviadas para planejamento 1 semana antes.
f.2. Intervalo de solicitações: É o tempo que se deseja enxergar os pacotes. Exemplo, se existir apenas
pacotes semanais e o intervalo de solicitações for de 52 semanas, será possível enxergar 52 ordens que
serão emitidas pelo SAP.

Figura 114 - Pacotes do plano de manutenção


6.1.2.6. Criar de Plano de Manutenção de Ciclos Individuais:
Os planos de manutenção de ciclos individuais são uma versão simplificada dos planos estratégicos. Neles,
todos os itens do plano são disparados no mesmo ciclo (o conceito de pacote não é utilizado).
e) Inserir novos itens
Portanto, basta informar este ciclo, e inserir itens conforme os procedimentos anteriores. Também é possível
usar contadores.
A transação para criação deste tipo de plano é a IP41.

Figura 115 - Botões de Inserção de novos itens (à direita)

e.1. Criar novo item: Ao clicar um novo item em branco será criado, e deverá ser preenchido conforme o
procedimento anterior.
e.2. Atribuir item já existente: caso o item desejado já exista em outro plano ou no próprio, basta usar
este comando.
Figura 117 - Preenchimento de Ciclo individual de manutenção

120 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 121


7.1.1. Triar e Priorizar Notas Técnicas
7 ENGENHARIA DE MATERIAIS A priorização das notas técnicas é feita seguindo o critério apresentado na Figura 118.

A engenharia de materiais tem o seu principal objetivo na redução do custo total de produção, seja pela
redução do custo unitário ou pelo aumento de vida útil cujo retorno justifique o investimento. Para desem-
penhar a função conta com dois sub-processos principais: a recuperação de equipamento e o desenvolvi-
mento de materiais descritos nos capítulos seguintes.
Exceto o processo de testes industriais – SAT, que segue o procedimento corporativo T000000-G-2NT004,
todos os processos da Engenharia de Materiais seguem o processo apresentado no Fluxograma 10.

7.1. Desenvolvimento de Materiais


O processo de desenvolvimento de materiais tem o nível de atuação nos componentes dos equipamentos. Figura 118 - Critério de priorização de demandas da engenharia de materiais

As modificações dos componentes são orientadas por estudos dos mecanismos de desgaste atuantes, aná-
O custo anual do componente indica quantos por cento o item representa do custo total de materiais
lises de fraturas e análise da qualidade de fabricação.
auxiliares. O custo total de materiais auxiliares totaliza tanto os custos de produção como de manutenção
A homologação novos fornecedores é uma forma indireta de redução dos custos de manutenção sendo de
e pode ser obtido a partir da soma das linhas de custos de materiais auxiliares dos grupos ORGR12, ORGRD
responsabilidade da engenharia de materiais o aval técnico.
(transação Y_R3D_56000006) e C0-1210 (transação Y_R3D_56000015).
A homologação de novos fornecedores e verificação da viabilidade econômica de componentes de desgaste
As faixas do custo anual do componente foram definidas conforme anexo VIII.
é feita a partir de SAT’s – Solicitação e aceitação de testes, cujo procedimento detalhado encontra-se no
Após a triagem e priorização o status do sistema da nota deverá ser modificado de MSPN para MSPR (não
documento T000000-G-2NT004, acessível via DMS (módulo do SAP-PM para gestão de documentos. Ver
se aplica para os casos de SAT, vide T000000-G-2NT004).
capítulo 10.1, pg 146).
As demais solicitações são atendidas via notas técnicas e documentadas por relatórios de engenharia pu-
blicados no DMS. 7.1.2. Elaborar Plano de Trabalho
A elaboração do plano de trabalho consiste em mapear as macro-etapas necessárias para o atendimento da
FLUXO DO PROCESSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS solicitação e cadastrá-las na aba de medidas da nota técnica conforme Figura 119.
Qualquer informação adicional poderá ser inserida no texto da medida, indicado pela seta na Figura 119.
Etapa Descrição do processo ou evento N° proc O responsável pela medida também deverá ser informado. O status do sistema da nota mudará automati-

Identificar e abrir uma nota técnica de solicitação de engenharia camente para MEAB MSPR.

conforme responsabilidades da engenharia de materiais 3.6.1


ABRIR SOLICITAÇÃO
descritas na Tabela 30.
DE ENGENHARIA

TRIAR A PRIORIZAR
Triar as notas com status MSPN e priorizar notas conforme critério
3.6.3.3
NOTAS de priorização de demandas da Engenharia de Materiais

ELABORAR PLANO Elaborar plano de trabalho das notas em carteira já triadas


DE TRABALHO 3.6.3.4
(Status MSPR) e atribuir responsável para cada atividade

EXECUTAR PLANO Figura 119 - Identificação da aba de medida das notas técnicas Z1.
DE TRABALHO Executar atividades do plano de trabalho gravando o histórico
3.6.3.5
do desenvolvimento.
ENCERRAR 7.1.3. Executar Plano de Trabalho
SOLICITAÇÃO Encerrar solicitação de engenharia informando a conclusão da De acordo com o avanço das atividades as medidas concluídas devem ser encerradas a partir do botão
3.6.3.6
solicitação no corpo da nota técnica localizado na parte inferior da tela.
As informações coletadas e conclusões obtidas em cada medida podem ser inseridas no texto descritivo de
Fluxograma 10 - Fluxo do processo da Engenharia de Materiais cada medida.

122 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 123


Quando todas as medidas forem encerradas o status do sistema da nota mudará automaticamente para
MSPR TMEE. 8 ENGENHARIA DE PROJETOS
Este capítulo tem como objetivo estabelecer os critérios para requisição de projetos a área de projetos da
7.1.4. Encerrar Solicitação
Engenharia de Manutenção da unidade da Samarco de Ponta Ubu.
Ao término do atendimento, a conclusão obtida na solicitação deverá ser inserida no corpo da nota técnica
Serão apresentados a forma de requisição de projetos, os critérios que serão utilizados para priorização
e a nota técnica encerrada.
das notas e definição dos prazos de entrega, produtos que serão entregues para cada tipo de requisição,
O status do sistema mudará automaticamente para MSEN TMEE.
procedimento adotados para encerramento da nota técnica.

7.2. Recuperação de Equipamentos


O processo de recuperação de equipamentos abrange os ativos da empresa cuja restauração é complexa. 8.1. Escopo de Atuaçãoda Área de Projetos
A fim de garantir a qualidade dos serviços de recuperação, é de responsabilidade da engenharia de mate- A área de projetos da Engenharia de manutenção tem como foco elaborar soluções e projetos que visem o
riais a seleção e homologação de fornecedores qualificados. aumento da disponibilidade de equipamentos e sistemas, redução de custo e tempo de manutenção.
Com o objetivo de bloquear as falhas e aumentar a performance dos ativos em operação são feitas, sob Com base nestas premissas os serviços disponibilizados por esta área a Gerência de Manutenção de Ubu são
orientação da engenharia, modificações ou melhorias nos equipamentos. os seguintes:
Para o caso específico de redutores, cabe a engenharia a gestão do gasto específico para recuperação de tais equi- • Aprovação de documentos técnicos: Analisar, comentar e aprovar desenhos de novas instalações,
pamentos. Sendo que a empresa responsável pela recuperação deverá seguir o “escopo básico” elaborado que melhorias e alterações nas instalações industriais e utilidades que interferem direta e/ou indiretamente nas
abrange tanto os itens a serem substituídos como também os itens a serem recuperados, tais como: engrenagens, atividades de manutenção - Serão encaminhados ao solicitante cópia com comentários para correção dos
pinhões, eixos, rolamentos, vedações, carcaça. O “data book” com as informações de ajustes, montagem, testes documentos não liberados - Documentos aprovadas serão encaminhados para Arquivo Técnico
de funcionamento, etc. são arquivados na nota técnica referente ao processo de recuperação.
• Check-List conforme Procedimentos de Análise de Mudanças: Análise, Aprovação / Liberação do Check
O Fluxograma 11 apresenta a sequência das atividade do processo de recuperação de equipamentos.
List de Análise de Mudanças do Manual de Segurança e Higiene do Trabalho
• Arquivo Técnico: Receber,numerar/codificar, inserir no sistema e liberar documentos técnicos da Unida-
RECUPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS de de Ubu e Muniz Freire

Programador
Analista de
Fornecedor
Engenheiro de • As-Built de Projetos de Implantação até R$ 300.000,00: Elaborar desenho técnico ou revisar documenta-
materiais materiais ção existente após alterações de campo autorizadas pela Gerencia de Manutenção
Item a recuperar • Consultoria Técnica/Opinião Especializada em Manutenção: Parecer técnico considerando aspectos de

Efetuar peritagem
mantenabilidade, padrões aplicados, especificações de equipamentos existentes, novas tecnologias tes-
Enviar item para Enviar item para e elaborar proposta Avaliar proposta
almoxarifado fornecedor técnica técnica tadas, interferências de campo. A opinião da Engenharia de manutenção não exime a responsabilidade
do projetista que emitir a documentação técnica ou proposta apresentada.

Aplicar regras do
• Desenhos Técnicos (revisão e elaboração): Elaborar desenho técnico para novas instalações/melhorias
Manual de
Suprimentos autorizadas pela Gerencia de Manutenção
• Escopos Técnicos para serviços de Engenharia: Elaborar especificações de entregas e encaminhar nor-
Analisar mas de elaboração de documentos aos solicitantes para abertura de processo de compra / contratação
tecnicamente a
Recuperar? NÃO
recuperação do
item
• Estimativa de Investimento: Elaborar estimativas de investimentos de manutenção e/ou outros autoriza-
dos pela Gerencia de Manutenção
Emitir pedido de
compra para NÃO Recuperar?
• Fiscalização de Implantação de Melhorias: Acompanhamento de atividades de implantação de melho-
recuperação rias da manutenção e/ou outros autorizadas pela Gerencia de Manutenção
• Gestão de Investimento de melhorias (Gastos específicos): Gestão de implantações (Projeto, Aquisições,

Item recuperado
Execução e Comissionamento) autorizadas pela Gerencia de Manutenção
• Memorial Descritivo para análise ambiental: Implantações de projetos da Gerencia de Manutenção que
Comprar item NÃO
necessitarem de autorização de órgãos ambientais
novo
• Padronização de componentes/sobressalentes: Padronização de sobressalentes para aumento da
Item novo confiabilidade e redução dos níveis de estoque.
adquirido

Fluxograma 11 - Fluxo do processo de recuperação de equipamentos

124 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 125


• Projetos Conceituais / Especificação de Equipamentos: Descritivo técnico dos componentes e equipamen- c) O custo a ser orçado se refere apenas ao custo do projeto não considerando o
tos necessários para inserção no WebFormat
custo de implantação neta etapa;
• Repotenciamento de Equipamentos / Sistemas e Processos: Análise de demanda, impacto nas insta-
lações existentes e emissão de documentação necessária para contratação de serviço e aquisições de
componente
d) O valor do projeto será inserido na nota técnica. Será explicitado também o
• Termo de Abertura de Projetos: Elaboração de Termos de Abertura de Projetos no sistema WBSSNet dos quantitativo de formatos a serem gerados por esta nota técnica;
investimentos solicitados pela Gerência de Manutenção.

e) O Engenheiro de Campo deverá dar o retorno sobre a existência ou não de verba


Os serviços descritos estão disponíveis, conforme necessidade, a área de manutenção da empresa. Nos
casos de requisições oriundas de outras gerências, exceto Gerência Geral de Projetos, são disponibilizados
para realização do projeto;
somente os seguintes serviços:
• Aprovação de documentos técnicos f) É feito o planejamento para execução do projeto considerando a inserção dos
• Check-List de Análise de Mudanças desenhos na nota técnica já com o status de “Em elaboração”. Os desenhos são
• Arquivo Técnico
enviados à contratada ou projetista para alteração. A complexidade do projeto é
• Consultoria Técnica/Opinião Especializada em Manutenção
• Escopos Técnicos para serviços de Engenharia
avaliada nas reuniões quinzenais, conforme capítulo 8.2.5, página 141.
• Projetos Conceituais / Especificação de Equipamentos
g) O arquivo técnico só irá arquivar documentos e desenhos que tenham sido
À Gerência Geral de Projetos é disponibilizado o seguinte serviço:
aprovados pelas pessoas autorizadas listadas abaixo. A nota técnica será
• Consultoria Técnica/Opinião Especializada em Manutenção
automaticamente encerrada pelo sistema quando o desenho for inserido no DMS.
O Anexo 1 deste manual contém tabela demonstrando o escopo de atuação da área de projetos para cada Estas pessoas são:
gerência. 1. Projetistas;
2. Engenheiros de campo;
3. Engenheiros de materiais;
8.2. Fluxo do Processo De Engenharia de Projetos
4. Engenheiros de confiabilidade;
O fluxo do processo de engenharia de projetos está mostrado na Figura 120. Os tópicos abaixo estão referen-
5. Engenheiros de processo.
ciados no fluxo, e apresentam maiores detalhes de cada atividade.

h) Será avaliada a responsabilidade da implantação do projeto. Será aberta uma


a) A nota técnica para a área de projetos só poderá ser aberta pelo Engenheiro nova nota técnica direcionada a área responsável pela implantação. Caso seja a
de Campo e engenheiro de processo. área de projetos seguirá o fluxo eistente. Caso contrário será repassada a área
do planejamento através da nota técnica M2.
b) A avaliação técnica consiste numa triagem na qual serão avaliados o escopo,
conteúdo da nota técnica, priorização e atribuição do facilitador do projeto.

126 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 127


(a) Abrir nota técnica
Z1 em SENG502
8.2.1. Critérios de Priorização de Notas Técnicas
As notas técnicas direcionadas ao centro de trabalho SENG502 serão avaliadas quinzenalmente.
(b)Realizar avaliação técnica Nesta avaliação inicial serão verificados os seguintes itens:
• Se o serviço solicitado é condizente com a área de atuação da Engenharia de Projetos; (caso não seja a
Aprovado? nota será devolvida a área solicitante ou encaminhada à área responsável);
• Se o conteúdo da nota possui informações suficientes para elaboração de solução de engenharia (em
(c) Estimar valor do Encerrar nota técnica
projeto com comentários caso negativo a nota será devolvida com requisição das informações faltantes);
• Se o nível de prioridade está de acordo com os critérios demonstrados abaixo;
(d) Informar valor ao solicitante
na IW28 Informar solicitante

Para priorização das notas serão adotados os critérios demonstrados na Tabela 27. Para facilitar o entendi-
Paralisar técnica NÃO
Nota técnica mento dos critérios adotados está disponível no anexo 2 uma lista de perguntas sobre os critérios adotados.
encerrada

(e) Analisar se há recursos Tabela 27 - Critérios de Priorização de Notas Técnicas


disponíveis dentro de 6 meses

Recursos
disponíveis?
GRAU DE IMPACTO
RETORNO RISCO
SIM IMPACTO > DISPONIBILIDADE MANUTEMBILIDADE
FINANCEIRO ACIDENTE CLASS
(f)Avaliar complexidade
do projeto
PESO > 40 30 15 10
0 = NÃO AUMENTA 0 = SEM IMPACTO 0 = SEM RETORNO 0 = NÃO REDUZ

NÃO Alta? SIM 1 = Aumenta 1 - Reduz tempo de


1 = ganho até
disponibilidade manutenção em 2 = Reduz
Consultar referências Elaborar documento GRAU DE R$ 50.000
técnicas técnico do equipamento até 30%
IMPACTO
2 = Aumenta 2 - Reduz tempo de 2 = ganho entre
Executar checklist Executar checklist disponibilidade manutenção entre R$50.001 e
do sistema 30 e 50% R$100.000,
Executar avaliação
inicial 3 - Aumenta 3 - Reduz mais que
Arquivar projeto
3 = ganho superior
disponibilidade 50% do tempo de
a R$ 100.000,
do processo manutenção
(h)Avaliar responsabilidade
de implantação do projeto

Planejamento

Executar projeto em
campo

Encerrar nota e Houve revisão


durante o projeto? SIM
ordem

NÃO Revisar documento


técnico

Realizar aprovação final

Informar às áreas de
interesse sobre o projeto

Arquivo técnico

Figura 120 - Fluxo do Processo de Engenharia de Projetos

128 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 129


Tabela 28 - Perguntas orientativas para os critérios de priorização radas como nível 3 para disponibilidade e manutenabilidade. Ou seja, o valor mínimo de prioridade para
pedidos de atualização de desenhos será de 210 pontos automaticamente o classificando como nível de
Pergunta Resposta prioridade muito elevado.
Cada um dos itens avaliados possui uma classificação de seu grau impacto.
O que é disponibilidade? Tempo de equipamento liberado para operação
A priorização da nota técnica será feita com base na soma dos critérios apresentados acima, denominado
O que é aumento da
Aumento de tempo de operação do equipamento. Ex.: aumentar o tempo fator R. Conforme o valor do fator R as prioridades das notas técnicas serão classificadas em:
disponibilidade do
equipamento?
entre falhas de uma bomba num sistema que possui redundância • Muito elevado (Fator R maior que 180 pontos)
• Elevado (Fator R maior que 100 e menor ou igual 180 pontos)
O que é aumento da Aumento do tempo de operação de um sistema aonde está inserido
disponibilidade do Sistema? um equipamento. Ex.: Sistema de efluentes com somente uma bomba.
• Médio (Fator R maior que 40 e menor ou igual a 100 pontos)
• Baixo (Fator R menor ou igual a 40 pontos)
Aumento do tempo de operação de um processo produtivo que
O que é aumento da
influencie diretamente na produtividade. Ex.: sistema de bombeamento
disponibilidade do Processo? Conforme a prioridade definida acima são definidos os prazos para atendimento da nota técnica:
do filtro de mangas que permite aumento de produção de carvão moído.
• Muito elevado: até 30 dias
Diz respeito a facilitar a execução de uma tarefa de manutenção
• Elevado: até 45 dias
O que é Manutenabilidade? em um equipamento. Ex.: Dispositivo para facilitar a troca
• Médio: até 60 dias
ou acesso ao redutor de uma correia.
• Baixo: até 90 dias
É implementar dispositivos ou mudar projeto que ajude a reduzir o
O que é reduzir tempo de tempo normalmente gasto para manutenção em 30%, 50% ou mais. Tabela 29 - Prazos de Entrega conforme Prioridade
manutenção? Ex.: Modificar forma de parafusar trilho para facilitar substituição,
instalar talha elétrica para permitir retirada de equipamento. PRIORIDADE
Redução de custos de manutenção. Não inclui ganho com lucro cessante Muito elevado Elevado Médio Baixo
Grau de impacto > 180 > 100 a 180 40 a 100 > 40
de produção ou redução de horas gastas com mão de obra.
O que é retorno financeiro? Metas atendimento até 30 dias até 45 dias até 60 dias até 90 dias
Ex.: Uso de novos materiais mais baratos e com qualidade
igual ou superior ao original
É a probabilidade de ocorrer risco de acidentes classificados (SPT, CPT 8.2.2. Procedimento Para Encerramento Da Nota Técnica
e Fatalidade) a atividades de manutenção e inspeção. É avaliado apenas Toda vez que um serviço prestado pela Engenharia de projetos for finalizado a nota técnica referente a este
O que é risco de acidente serviço será encerrada.
se reduz a probabilidade de risco de acidente ou não afeta. Ex.: delimitar
classificado? Ao encerrar a nota técnica serão disponibilizados no campo texto, no campo documentos ligados ou como
área de acesso a transformadores e equipamentos elétricos.
Instalação de corrimão para evitar queda. anexo da nota os produtos entregados que podem ser os seguintes:

É a probabilidade de ocorrer danos a equipamentos devido a queda


• Números dos desenhos revisados e/ou criados;

O que é risco de danos ou acúmulo de materiais. É avaliado apenas se afeta ou não esta
• Estimativa de orçamento de projeto e/ou montagem;

material? probabildiade. Não inclui desgaste natural do equipamento. • Escopo para contratação de projeto e/ou montagem;

Ex.: projetar proteções para evitar projeção de pelotas nos motores. • Justificativa de não viabilidade da nota técnica;
• Número da TAP (termo de abertura de projeto) criada na ferramenta WBSSNet;
Os itens avaliados possuem pesos diferentes e são os seguintes:
• Disponibilidade (impacto do projeto na disponibilidade de um equipamento, sistema ou processo): Peso 40 Para a Gerência de Manutenção, em alguns casos, será feito o levantamento dos serviços apresentados com
• Manutenabilidade (impacto do projeto no tempo de manutenção do equipamento): peso 30 uma estimativa de custos para projeto e/ou para montagem. Nestes casos a área interessada será informada
• Retorno Financeiro (impacto do projeto no custo de manutenção do equipamento, neste caso não se dos custos levantados e terão os seguintes prazos para dar um retorno a Engenharia de Projetos:

considera na avaliação o lucro cessante por perda de produção): Peso 15 • Projetos classificados como prioridade Muito elevada: 1 semana;

• Risco de Acidente Classificado (impacto do projeto na redução de risco de acidente classificado): Peso 10 • Projetos classificados como prioridade Elevada: 2 semanas;

• Risco Dano Material (impacto do projeto na redução de risco de dano material a equipamentos ou com- • Projetos classificados como prioridade Média: 3 semanas;

ponentes): Peso 5 • Projetos classificados como prioridade Baixa: 4 semanas;

Como forma de priorizar as notas técnicas referentes a atualização de desenhos cujas as modificações já Caso não haja um retorno da área interessada dentro dos prazos estabelecidos acima, discriminando o local
tenham sido feitas em campo, todas as notas com estas características serão, automaticamente conside- para débito das despesas (ordem interna, centro de custo ou elemento PEP), a nota técnica será redirecionada a

130 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 131


área solicitante. Caso retorne a área de projetos sem as informações de local de débito, a mesma será encerrada.
Os desenhos e documentos criados ou revisados para atender a nota técnica serão inseridos no DMS e
deverão estar listados ou no campo documentos ligados ou como anexos da nota técnica.
Para inserir desenhos no campo documentos ligados proceder da seguinte forma.
Abrir a nota utilizando a transação IW22.
No campo “Documentos ligados” ao final da nota “clicar” no “matchcode” na coluna “Documento”.

Figura 124 - (ZPM07) Aprovação de licença para modificação de projeto e desenhos

A aprovação de licença do item “Avaliar Necessidade de Alteração de Desenho” só poderá ser feita pela área
da Engenharia de Projetos.
Figura 121 - Incluir desenhos na nota

Este comando irá abrir uma tela para busca do documento por nome ou descrição. 8.2.4. Alteração de Status da Nota Técnica
A nota técnica tipo Z1 possui 4 tipo de status que é modificado pelo Usuário são eles:
• Solicitação (SOLI): solicitação feita. A nota ainda não foi processada ou analisada pela área responsável
e está pendente na carteira.
• Em Execução (EXEC): a solicitação está sendo analisados por um projetista, engenheiro ou analista e está
em execução.
• Não Procedente (NPRO): em alguns casos a solicitação será analisada e poderá ser considerada com não
procedente. Exemplos: solicitações de alterações rejeitadas tecnicamente ou pedidos de melhoria que já
existem.
• Paralisado (PARA): O serviço solicitado está paralisado. A paralisação pode ocorrer devido a aguardo de
liberação de verba ou finalização de outros projetos diretamente relacionados ao pedido.
Figura 122 - Incluir desenhos na nota (procura do documento)

O campo de Status da nota só poderá ser alterado pela área de engenharia de projetos. Nos casos do status
Escolha o desenho que deseja da lista apresentada. de paralisado e não procedente a justificativa deverá estar no campo texto da nota.
Itens paralisados, aguardando orçamento por um prazo superior a 180 dias, serão encerrados.
Para alterar o status da nota seguir o seguinte procedimento:

Figura 123 - Incluir desenhos na nota (procura pelo documento desejado)

Ao “clicar” duas vezes no item selecionado o documento será associado a nota técnica. Repita a operação
para cada desenho que será inserido na nota.

8.2.3. Liberação de OM ZMP7


A OM (ordem de manutenção) tipo ZPM7 (reprojeto) possui um processo de aprovação diferenciado no qual é ne-
cessário aprovar a mudança de projeto. Nela é necessário aprovar em diferentes níveis denominados de licença. Figura 125 - IW22 – Modificação de Status da Nota Técnica

132 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 133


Clique no ícone de modificar Status da nota para alteração. Uma tela será aberta para escolha conforme 8.2.6. Responsabilidades
demonstrado abaixo. Selecione o status desejado e dê OK.
Tabela 30 - Tabela de Responsabilidades de projeto da Engenharia de Manutenção

Diretoria de Desenvolvimento
Gerência de Manutenção

Gerência de Automação
Gerência de Produção

Demais Gerências
Figura 126 - IW22 – Definição de Status do Usuário da Nota Técnica

8.2.5. Gestão dos Projetos Aprovação documentos técnicos


A área de projetos irá realizar quinzenalmente duas reuniões com o objetivo de fazer o acompanhamento a
gestão das notas técnicas e dos projetos em andamento. Check List da Instrução B-04

Arquivo Técnico
1ª Reunião – Triagem das Notas Técnicas:
Participantes: Projetistas, Engenheiros de Projeto e Engenheiros de Campo. As Built de Projetos de Implantação até R$300.000

Consultoria Técnica / Opinião especializada em Manutenção


Assuntos Tratados:
• Triagem das notas abertas no SENG502 discutindo: Desenhos Técnicos (revisão e elaboração)

• Escopo do projeto bem como sua pertinência; Escopos técnicos para serviços de engenharia
• Contéudo da nota técnica;
• Priorização da nota considerando os critérios existentes; Estimativa de Investimento
• Atribuição do facilitador da nota técnica;
Fiscalização de implantação de melhorias
• Acompanhamento das notas técnicas em execução.
• Definição da responsabilidade de implantação dos projetos finalizados. Gestão de Investimento de manutenção (Gastos específicos)

Memorial descritivo para análise ambiental


2ª Reunião – Planejamento das Atividades:
Participantes: Projetistas, Engenheiros de Projeto, Arquivo Técnico e Representante da Empresa Contratada Padronização de componentes / sobressalentes
de Projetos.
Projetos conceituais / Especificação de Equipamentos

Assuntos Tratados: Repotenciamento de equipamentos / sistemas e processos


• Acompanhamento dos projetos em carteira com a contratada.
Termo de Abertura de Projetos (TAP)
• Solicitação de orçamento para novos projetos estabelecendo um plano de trabalho:
• Definindo datas para visita técnica para orçamento quando necessário;
• Definindo os desenhos a serem enviados para a contratada;
• Definindo prazo para apresentação do escopo;
• Solicitação de desenhos e numeração para os projetos em andamento.
• Autorização para execução de projetos que já possuem orçamento.

134 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 135


8.2.7. Orientação para escopo
As perguntas abaixo vão orientar o solicitante ao criar a nota técnica Z1. 9 SISTEMAS GERENCIAIS
• Qual o local de instalação?
• Já existe alguma documentação de referência? Quais? 9.1. Descrição da Função Sistemas Gerenciais
• Os pontos de alimentação elétrica estão definidos? Quais? A equipe de Sistemas Gerenciais presta suporte à gestão da manutenção, fazendo o monitoramento dos
• Já existe algum equipamento e /ou componente comprado para o projeto? Quais? Existem dados sobre processos descritos neste manual, e seu alinhamento com o sistema integrado de gestão (SIG).
eles ou terão de ser levantados? Este suporte é prestado através de uma carteira diversificada de atividades, que podem ser descritas
• Quais equipamentos deverão ser especificados para aquisição? (CCM-QDF-ETC.) conforme abaixo:
• Já existe uma “Lista de Equipamentos” com potência, fatores de potência e demanda e Tensão de Alimen-
tação de cada um deles? 9.1.1. Assessoria SIG/SSMA:
• Existe possibilidade de carga nos alimentadores? Há necessidade de levantamento desta disponibilidade? • Acompanhar/assessorar auditados da GMU em auditorias externas do SIG e dos acionistas.
• Existe alguma limitação de Lay-out e/ou interferência física no local de implantação? Há necessidade de • Realizar auditorias internas do SIG nas áreas conforme programação de auditorias internas da Gerência
estudo de retirada de interferência? Administrativa;
• Existe alguma condição operacional especial que deve ser considerada? • Acompanhar/monitorar auditorias de SSMA na Gerência de Manutenção (Samarco e contratadas)
• O projeto interfere com equipamentos já em operação? conforme programação de auditorias de SSMA da Gerência de Meio Ambiente e Gerência Segurança e
• Haverá aproveitamento de algum equipamento e/ou componente já existente? Já existem desenhos das Medicina Trabalho;
instalações existentes? • Assessorar auditados da GMU em auditorias internas do SIG e SSMA;
• Deverá ser previsto no projeto alguma desmontagem de equipamentos e/ou componentes? • Criar/revisar normas e procedimentos conforme solicitação dos usuários da Gerência de Manutenção e
• Existe alguma recomendação especial para montagem e/ou execução da obra? A linha de produção manter todo o sistema de normas referente à GMU em conformidade à atualização automática do siste-
estará em funcionamento? ma de normas.
• Existe alguma recomendação especial sobre acessos para operação/manutenção? • Assessorar/monitorar os solicitantes de criação e revisão de normas e procedimentos da GMU
• Existe alguma recomendação especial para materiais a serem utilizados? A instalação deverá ser à prova (Samarco e contratadas) garantindo o cumprimento dos procedimentos do fluxo de processos de
de explosão? normalização
• Existem recomendações especiais para reserva de condutos e condutores? • Realizar/monitorar os simulados de emergência da GMU;
• É necessário projeto de coordenação da proteção elétrica? • Cadastrar/monitorar as inspeções gerenciais da GMU.
• É necessário Projeto de aterramento?
• A malha de aterramento é existente?
9.1.2. Gestão EH&S:
• Realizar a gestão do módulo do SSS - SAP/R3P - registro e tratamento de CI’s e RQA’s da GMU - o que
inclui o monitoramento dos relatos inseridos e elaboração de relatórios com demonstrações gráficas e
em forma de tabelas para cálculos estatísticos e de indicadores de segurança da GMU;
• Padronização das atividades na Gerência de Manutenção;
• Mapeamento, análise, avaliação e controle dos aspectos ambientais e perigos e a redução dos impactos
ambientais e riscos de saúde e segurança decorrentes das atividades da manutenção como instrumentos
de promoção da prevenção e consequente redução de incidentes e emergências;
• Treinar os empregados e contratados no registro e tratamento de relatos de CI’s e RQA’s e no mapeamento
dos aspectos ambientais e perigos e redução dos impactos ambientais e riscos de saúde e segurança
decorrentes das atividades da Manutenção.

136 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 137


9.1.3. Gestão de Indicadores:
• Monitorar, calcular e informar mensalmente no sistema Qlik View todos os indicadores de performance 10 Arquivo técnico
da Gerência de Manutenção e de seus departamentos.
• Elaborar relatórios mensais de indicadores de segurança, das disponibilidades, custos (ordens interna O processo de Arquivo Técnico é responsável pela gestão de toda a documentação técnica da Samarco sob
e centro de custo), indicadores de performance da Manutenção e Horizonte de Planejamento (Global e responsabilidade da Gerência de Manutenção.
A gestão de documento inclui a preservação das informações físicas e eletrônicas, sua classificação e
extratificado por área) em forma de apresentação para informar os gestores da GMU e para a realização
organização, além de sua disponibilização aos solicitantes.
de Medição de Desempenho da Gerência de Manutenção e de seus departamentos nos fóruns específicos
A classificação de documentos segue a norma T000000-G-2NT001.
de Análise Integrada, Análise do Desempenho Operacional (ADO) e Análise do Desempenho Operacional
Os processo do arquivo técnico estão descritos no capítulo seguinte. Optou-se pelo uso de fluxogramas no
de cada Departamento da GMU.
lugar de procedimentos.

9.1.4. Controle e Monitoramento de Ações:


10.1. Consulta A Desenhos e Documentos no Sap
• Assessorar os responsáveis dos planos de ações das não conformidades geradas nas auditorias externas
do SIG e dos acionistas relativos à Gerência de Manutenção junto aos analistas de sistemas gerenciais da
Samarco e completo monitoramento destes planos; 10.1.1. Pesquisa de documentos
Para pesquisa de documentos, podemos utilizar a transação CV04N. Acessar a transação na aba Consulta docu-
• Assessorar os responsáveis dos planos de ações das não conformidades geradas nas auditorias internas
mentos de Engenharia d CV04N – Procurar Documento da tela principal do SAP e a seguinte tela será exibida:
do SIG e SSMA junto aos analistas de sistemas gerenciais da Samarco e completo monitoramento destes
Preencha as opções de pesquisa como exemplificado na tela abaixo (para pesquisar desenhos ou docu-
planos;
mentos de UBU preecnha o campo “Documento” com “U0*” para encontrar desenhos ou documentos que
• Assessorar os responsáveis das análises de falha das não conformidades geradas na Gerência de Manu­
contenham no título, nomes; tags de equipamentos ou outros critérios textuais, preencha o campo “Descrição”
tenção, seus departamentos e contratadas e completo monitoramento e controle destes documentos;
com palavra chave entre ** conforme exemplificado na tela abaixo e em seguida clique no Botão (Enter) ou
(Executar) mostrado no item 1.3 deste documento.
9.1.5. Comitê de Saúde e Segurança:
• Convocar, preparar e coordenar as reuniões do comitê de saúde e segurança, registrar todas as decisões
em atas com plano de ação e monitorar as ações resultantes.

9.1.6. Controle de documentos:


• Arquivamento/monitoramento centralizado dos documentos pertinente à gestão de sistema gerenciais
da Gerência de Manutenção

Figura 127 - Tela principal da CV04N

138 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 139


O SAP irá listar os documentos que atendem aos critérios da tela anterior. Dê dois cliques sobre o documento 10.1.2. Relatório de Acompanhamento de Documentos
para acessá-lo. Para acompanhamento dos documentos, podemos utilizar a transação ZDMS09.
Acessar a transação na ABA Consulta documentos de Engenharia d ZDMS09 – Relatório de acompanha-
mento de docs. da tela principal do SAP e a seguinte tela será exibida:

Figura 128 - Resultado de pesquisa da CV04N

A pesquisa também pode ser realizada através das características do documento. Figura 131 - Tela principal da ZDMS09
Para isso preencha na ABA Dados do documento, o campo tipo de documento.

Pode-se pesquisar pelos dados do documento (tipo, número, versão e/ou parcial), pelo título do documento,
pelo responsável, pelo fornecedor, pelo status do documento, pelo status no log e/ou pela data.
Basta informar os parâmetros da pesquisa e clicar no botão (Enter) ou (Executar) mostrado no item 1.3 deste
documento. Em seguida, os resultados serão exibidos.
Caso deseje exibir um documento, selecione-o e clique no botão e aparecerá a seguinte tela:
Figura 129 - Pesquisa por característica do documento

Dessa forma a ABA Classificação exibirá as opções de pesquisa correspondentes.

Figura 132 - Tela de acesso ao documento

Figura 130 - Campos de característica de documento

140 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 141


11.1.1.2. Cumprimento de rotas de inspeção
11 INDICADORES a) Objetivo: medir a efetividade do cumprimento dos planos de inspeção.
Os indicadores do processo de manutenção podem ser operacionais ou táticos. Os indicadores operacionais
b) Identidade: número de documentos de medição gerados dentro do prazo previsto
monitoram cada etapa dos processos de manutenção, já os indicadores táticos monitoram a entrega final do
processo de manutenção para a organização. pelos planos de manutenção.

c) Meta: 100%.
11.1. Indicadores Operacionais
Todos os indicadores escolhidos têm o objetivo de marcar o “ritmo” (demandas tratadas por unidade de
d) Estratificação: inspeção sensitiva, termográfica, e análise de vibração.
tempo) e “qualidade” (nível de qualidade com que cada demanda é tratada), do processo de manutenção.

• Cumprimento de Rotas e) Forma de medição: calculado a partir do software de gerenciamento dos


Inspeção • Tempo de triagem
• Índice de quebras sem aviso coletores de dados.
• Lead Time de Planejamento
Manutenção Preventiva Planejamento • Índice de Qualidade de Planejamento f) Periodicidade: mensal.
• Índice de Manutenção Planejada

• Tempo de liberação de ordens


Programação e
Indicadores execução
• Backlog 11.1.1.3. Índice de quebras sem aviso
• Cumprimento da programação semanal
Operacionais a) Objetivo: medir a capacidade da inspeção de detectar falhar com antecedência,
desde que seja tecnicamente possível.
Solicitação de Reparo*
Manutenção Corretiva
Execução
• Número mensal de atendimentos b) Identidade: Entre as falhas previsíveis ocorridas no mês, qual porcentagem
• Número de delegações para ADM
possuía nota M2 prévia.
Figura 133 - Indicadores Operacionais, referem-se aos processos críticos de manutenção.
A solicitação de reparo é um processo conduzido principalmente pela operação.
c) Meta: 15%.
11.1.1. Indicadores do processo de Inspeção
A responsabilidade pelo monitoramento dos indicadores do processo de inspeção, assim como as respectivas d) Estratificação: não há.
ações de melhoria, é do chefe de equipe de inspeção.
e) Forma de medição: o indicador é calculado manualmente a partir de
11.1.1.1. Tempo médio de triagem informações do MES, conforme o procedimento abaixo:
a) Objetivo: medir o tempo médio que a inspeção leva para triar uma nota técnica. e.1. Listar no Sistema MES as paradas do mês desejado, nos 3 fornos e no carregamento. Exportar para
Excel.
b) Identidade: tempo médio com que uma nota M2 passa do status MSPN (pendente) e.2. Listar no Sistema MES as restrições atribuídas aos 3 fornos e no carregamento. Exportar para a planilha
para o status MSDI (adiado). do item 1.
e.3. Rotular as linhas de forma que seja possível identificar os modos de falha ocorridos. Atenção: o sistema
MES frequentemente atribui várias paradas para uma mesma falha, o que requer que sejam agrupadas.
c) Meta: 2 dias úteis.
e.4. Gerar a lista das falhas ocorridas no mês.
e.5. Identificar as falhas que poderiam ter sido evitadas com o uso dos métodos de inspeção disponíveis.
d) Estratificação: não há. e.6. Dentre as falhas evitáveis, buscar no SAP quais delas possuíam nota técnica com data de criação
anterior à da falha, e que foram criadas pela equipe de inspeção.
e.7. Dividir o número de falhas evitáveis com nota técnica pelo número de falhas evitáveis total, e multiplicar
e) Forma de medição: cálculo automático via SAP, na transação ZPM061.
por 100.

f) Periodicidade: mensal. f) Periodicidade: mensal.

142 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 143


11.1.2. Indicadores do processo de Planejamento 11.1.2.3. Índice de Manutenção Planejada
A responsabilidade pelo monitoramento dos indicadores do processo de planejamento, assim como as a) Objetivo: verificar o percentual de serviços planejados em relação ao total de
respectivas ações de melhoria, é do chefe de equipe de planejamento.
serviços executados.

11.1.2.1. Lead Time de planejamento


b) Identidade: HH confirmado em ordens ZPM1 pelo total de HH confirmado no mês.
a) Objetivo: medir o ritmo de tratamento das demandas que chegam ao planejamento.
c) Meta: 80%.
b) Identidade: soma dos tempos médios de abertura e detalhamento.
b.1. Tempo de abertura: tempo médio com que uma nota sai do status MSDI para o MSPR ORDA ou seja, o d) Estratificação: por centro de trabalho.
tempo que uma nota adiada leva para ser tratada em uma ordem.
b.2. Tempo de detalhamento: tempo médio com que uma ordem sai do status ABER e vai para o status AGLB e) Forma de medição: cálculo automático via SAP, na transação ZPM061.
ou seja, o tempo que uma ordem leva desde sua abertura até ser posta para liberação.

f) Periodicidade: mensal.
c) Meta: 4 dias úteis

11.1.3. Indicadores do processo de Programação e Execução


d) Estratificação: por grupo de planejamento. A responsabilidade pelo monitoramento dos indicadores dos processos de programação e execução, assim
como as respectivas ações de melhoria, é de responsabilidade do chefe de equipe. Cada chefe de equipe é
e) Forma de medição: cálculo automático via SAP, na transação ZPM061. responsável por seus respectivos centros de trabalho.

f) Periodicidade: mensal. 11.1.3.1. Tempo de liberação


a) Objetivo: medir o tempo médio que uma ordem leva para ser liberada por um
11.1.2.2. Índice de qualidade de planejamento chefe de equipe.
a) Objetivo: permitir que o planejamento analise desvios nas ordens, permitindo um
b) Identidade: tempo médio com que uma ordem passa do status AGLB para LIB.
ciclo de melhoria contínua.

c) Meta: 1 dia útil.


b) Identidade: número de preenchimentos do catálogo PM-SNEX no mês dividido
pelo número de HH planejado no mês. O catálogo está disponível na aba “Ações d) Estratificação: por centro de trabalho.
realizadas” das notas técnicas, e na aba “Desvio” das confirmações. No primeiro
caso, o serviço não foi executado, e no segundo o serviço foi executado (o desvio de e) Forma de medição: cálculo automático via SAP, na transação ZPM061.
planejamento foi contornado).
f) Periodicidade: mensal.
c) Meta: Menor que 0,08 desvios por HH.
11.1.3.2. Índice de Aprovisionamento
d) Estratificação: por grupo de planejamento. a) Objetivo: verificar se as reservas de materiais são baixadas antes da data de
execução dos serviços, motrando a eficiência do processo de aprovisionamento.
e) Forma de medição: cálculo automático via SAP, na transação ZPM061.
b) Identidade: percentual de reservas que foram baixadas antes da data de
f) Periodicidade: mensal. necessidade.
144 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 145
c) Meta: maior que 50%. 11.1.4. Indicadores do processo de Execução Corretiva
A responsabilidade pelo monitoramento dos indicadores dos processos de programação e execução, assim
d) Estratificação: por centro de trabalho. como as respectivas ações de melhoria, é de responsabilidade do chefe de equipe do turno. Os chefes de
equipe do turno, juntos, são responsáveis pelo centro STUR501.

e) Forma de medição: cálculo automático via SAP, na transação ZPM061.


11.1.4.1. Número de atendimentos
f) Periodicidade: mensal. a) Objetivo: medir a carga de trabalho referente à urgências.

b) Identidade: Número de notas M3, M2 e M1 encerradas no centro de trabalho


11.1.3.3. Backlog
STUR501.
a) Objetivo: quantificar o tamanho da “fila” de trabalho em espera dos centros de
trabalho. c) Meta: 1,5 atendimentos por hora. (aprox. 1000 por mês)

b) Identidade: soma de todo o HH planejado em ordens status LIB, independente d) Estratificação: não há.
da data de início.
e) Forma de medição: cálculo manual via SAP, na transação IW28.
c) Meta: menor que 4 semanas. (É preciso dividir o valro do backlog pelo número
f) Periodicidade: mensal.
médio de HH disponível para o centro de trabalho, por semana).

11.1.4.2. Número de delegações para ADM


d) Estratificação: por centro de trabalho.
a) Objetivo: medir a carga de trabalho excedente do turno de manutenção.

e) Forma de medição: cálculo automático via SAP, na transação ZPM061. b) Identidade: Número de notas M3 encerradas em centros de trabalho diferentes
do STUR501.
f) Periodicidade: mensal
c) Meta: 1,5 atendimentos por hora.
11.1.3.4. Cumprimento da Programação Semanal
d) Estratificação: não há.
a) Objetivo: verificar se os serviços programados são feitos conforme previsto.
e) Forma de medição: cálculo manual via SAP, na transação IW28.
b) Identidade: ordens com data de encerramento dentro de “revisão” em que foram
programadas. Revisão é um campo do SAP, nas ordens de manutenção, usado para f) Periodicidade: mensal.
informar a semana em que uma ordem foi programada.
11.2. Disponibilidades
c) Meta: 80%. A disponibilidade é calculada para cada sistema crítico da planta, usando a seguinte fórmula:

HPM + HRM
d) Estratificação: por centro de trabalho. DR = 1 –
HC
Onde:
e) Forma de medição: cálculo automático via SAP, na transação ZPM061.
HPM = Horas de parada para manutenção (seja corretiva ou preventiva)
HRM = Horas de restrição de manutenção (intervenções preventivas ou corretivas que geraram uma redução
f) Periodicidade: semanal. no ritmo de produção).

146 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 147


• Forno I
Pelotização
• Forno II 12 PAPÉIS E RESPONSABILIDADES
• Pelotamento I
• Pelotamento II
Usina 1/2 É importante lembrar que neste capítulo estão listados apenas os papéis e responsabilidades dos indi-
• Carvão I
• Carvão II víduos enquanto participantes do macro-processo de manutenção, e não como funcionários da Samarco
Preparação
• Calcário I Mineração. Ou seja, os papéis e responsabilidades definidos pela Gerência de Desenvolvimento de Pessoas
• Calcário II
são apenas complementados pelos descritos a seguir.

12.1. Processos Operacionais


• Forno III
Pelotização
• Pelotamento III
12.1.1. Inspetor
Papel: Identificar as demandas de manutenção sob condição e enviar para o processo de planejamento,
• Filtragem III
Usina 3/pp Preparação • Roller Press III através de notas técnicas com alta qualidade de informação.
Indicadores de • Carvão III

disponibilidades
gmu Pátio e Porto • Linha de carregamento Responsabilidades:
• Executar ordens de inspeção geradas por planos, e abrir notas técnicas para os defeitos encontrados.
• Triar as notas técnicas M2 geradas fora do setor de inspeção.
• Fazer chamado ao turno de manutenção caso o tempo estimado até a falha para o defeito encontrado
Barragem norte • Bombas seja inferior a 7 dias.
• Notificar erros de taxonomia à engenharia de confiabilidade, quando encontrados.
• Compressores Usina I e II
Compressores
• Compressores Usina III

12.1.2. Planejador
Pátio e Porto • Linha de carregamento
Utilidades Papel: A partir das demandas identificadas pela inspeção e dos planos de manutenção preventiva,
manter um backlog de ordens de manutenção prontas a programar de no mínimo uma semana, buscando a
Draga • Draga eliminação dos atrasos de execução.

• Usina I
Amostradores
• Usina II Responsabilidades:
• Usina III
• Pátio/Porto • Abrir ordens para todas as notas que atendam aos critérios de triagem, num tempo máximo de 7 dias.
• Dar suporte aos engenheiros de confiabilidade n a criação de planos de manutenção, e controlar estes
Figura 134 - Indicadores de Disponibilidade, agrupados por departamento
planos após a criação.
• Planejar a aquisição de sobressalentes capitalizáveis.
• Manter os desenhos técnicos das máquinas atualizados.
• Manter os números de estoque das listas técnicas atualizadas, seja sua especificação técnica, seja sua
criticidade.
• Monitorar o histórico de ordens executadas com o “feedback” dos executantes, para detectar e prevenir
erros de planejamento.
• Monitorar o histórico de ordens executadas para comunicar à engenharia de confiabilidade mudanças no
padrão de falha das máquinas.

148 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 149


12.1.3. Programador • Buscar desenvolvimento constante dos planejadores, através de treinamento e capacitação em técnicas
Papel: definir o dia em que as ordens do backlog serão executadas assim como seus responsáveis, além de de planejamento.
aprovisionar e coordenar os recursos necessários para execução. • Buscar desenvolvimento constante dos inspetores, através de treinamento e capacitação em técnicas de
inspeção.
Responsabilidades: • Comparecer à passagem de turno diariamente e fazer uso do diagrama de decisão de demandas não
• Gerar a cada semana uma programação diária para a semana seguinte. planejadas a fim de tratar as demandas de manutenção.
• Fazer as confirmações das operações das ordens executadas, registrando o histórico da atividade escrito
dos executantes. 12.1.6. Chefe de Equipe de Execução
• Agendar as paradas dos equipamentos com a operação. Papel: Gerir equipe de execução de manutenção, buscando serviços executados com segurança e o máximo
• Atualizar a programação em andamento em caso de desvios. de produtividade.

• Disponibilizar os materiais e ferramentas especiais para os executantes nas oficinas de manutenção.


• Disponibilizar equipamentos de apoio na área do serviço (ex: andaime) Responsabilidades:
• Resolver interferências entre os recursos, antes do início dos serviços (ex: guindastes programados para • Atingir as metas dos indicadores de execução: Cumprimento de Programação e Índice de Manutenção
o mesmo horário) Planejada.
• Imprimir as ordens e distribuir para os responsáveis. • Garantir que o processo de execução esteja de acordo com as definições do Manual de Manutenção.
• Arquivar ordens de manutenção por 3 meses. • Buscar desenvolvimento constante dos executantes através de treinamento e capacitação em técnicas
• Abrir ordens de manutenção ZPM2 para execução de demandas não planejadas. de manutenção industrial.
• Abrir ordens ZPM7 para melhorias implantadas diretamente pela área (Ex: “Campo de Idéias. • Buscar desenvolvimento constante dos programadores através de treinamento e capacitação em
técnicas de programação.

12.1.4. Mantenedor • Especificamente para os chefes de equipe do turno: Comparecer às reuniões de passagem de turno dia-

Papel: Executar intervenções de manutenção dentro de um nível de qualidade estabelecido, seja por proce- riamente e fazer uso do diagrama de decisão de demandas não planejadas a fim de tratar as demandas

dimento escrito ou diretamente pelo chefe de equipe. de manutenção.

Responsabilidades: 12.1.7. Engenheiro de Confiabilidade


• Cumprir todas as exigências do Manual de Saúde e Segurança durante as intervenções. Papel: definir as estratégias de manutenção das máquinas, monitorar os resultados e propor ações de
• Informar os desvios de planejamento, atrasos, improvisos, adaptações e alterações de projeto ocorridos melhoria.

durante a execução da ordem de manutenção. A comunicação deverá ser escrita através do “Formulário
de encerramento de nota técnica”. Tanto esse formulário como a ordem impressa devem ser entregues Responsabilidades:
ao programador. • Executar análises de falha aplicando a metodologia RCA a eventos críticos.

• Garantir limpeza e organização das áreas industriais e oficinas. • Definir os métodos de avaliação de criticidade de máquinas e componentes.

• Auxiliar a engenharia de manutenção na elaboração e atualização de procedimentos e estratégias de • Definir as regras de taxonomia de ativos.

manutenção. • Elaborar as estratégias de manutenção das máquinas de acordo com a criticidade, aplicando ferramen-
tas adequadas, como FMEA e RCM.
• Criar os planos de manutenção SAP referentes às estratégias.
12.1.5. Chefe de Equipe de Planejamento
• Monitorar o desempenho dos ativos usando análise de dados de vida e modelamento de sistemas de
Papel: Gerir a equipe de planejamento e inspeção, buscando ordens planejadas com alta qualidade.
manutenção, e atualizar as estratégias e planos a partir da conclusões obtidas.
• Definir o ponto de fim de vida econômica dos ativos usando a metodologia do Custo do Ciclo de Vida.
Responsabilidades: • Auxiliar a engenharia de materiais na determinação e comparação da performance de componentes em teste.
• Atingir as metas dos indicadores de planejamento tais como produtividade, tempo de planejamento, • Elaborar e executar o Plano de Auditoria dos Processos de Manutenção.
índice de qualidade de planejamento e horizonte de planejamento. • Conduzir projetos Lean Seis Sigma conforme demanda gerencial.
• Garantir que os processos de inspeção e planejamento estejam de acordo com as definições do Manual • Inserir ou modificar informações em massa no SAP, seguindo o procedimento definido no Anexo III.
de Manutenção. • Criar e revisar procedimentos, normas ou manuais relacionados à prática da confiabilidade na Samarco.
• Gerir os processos de inspeção e planejamento, tanto de rotina como de parada de pátio e parada de usina. • Administrar o Meridium APM.

150 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 151


12.1.8. Engenheiro de Materiais 12.1.10. Arquivista Técnico
Papel: Reduzir o custo total de produção através da seleção de materiais e equipamentos cujo retorno finan- Papel: Gerir a documentação técnica da empresa, física ou eletrônica, mantendo-a organizada, atualizada e
ceiro justifica seus custos. disponível para utilização.

Responsabilidades: Responsabilidades:
• Coordenar o processo de abertura, acompanhamento e aceitação de testes seguindo o procedimento
• Cadastramento de novos documentos segundo a norma T000000-G-2NT001.

corporativo T000000-G-2NT004.
• Orientar e treinar os usuários do módulo SAP-DMS (Document Management System)

• Coordenar o processo de recuperação de equipamentos.


• Conservação dos documentos impressos e livros sob responsabilidade do arquivo técnico.

• Monitorar a performance do processo de lubrificação e propor melhorias quando necessário.


• Controle do empréstimo de documentos impressos e livros sob responsabilidade do arquivo técnico.

• Executar análises de falhas materiais (trincas, faturas, deformações, etc. de causa não identificável) sob
• Atender às demandas de impressão de grandes formatos (maior que A3).

demanda da engenharia de confiabilidade ou das áreas executantes.


• Fazer a avaliação técnica e desenvolvimento de fornecedores em cooperação com a Gerência Geral de 12.1.11. Técnico de Sistemas Gerenciais
Suprimentos. Papel: Prestar suporte à gestão da manutenção, buscando alinhamento dos processos de manutenção com
• Determinar os critérios das inspeções de recebimento de materiais do almoxarifado, em cooperação com o sistema integrado de gestão (SIG).
a Gerência Geral de Suprimentos.
• Quando necessário, determinar condições especiais de armazenamento, em cooperação com a Gerência Responsabilidades:
Geral de Suprimentos. • Dar suporte às atividades do SIG na gerência de manutenção.
• Padronização dos componentes ou equipamentos. • Gerir o módulo EH&S do SAP, nos assuntos pertinentes à manutenção.
• Monitorar, calcular, informar e relatar os indicadores da Gerência de Manutenção.
• Controlar as ações decorrentes de análises de falha gerenciais.
12.1.9. Engenheiro de Projetos e Projetista • Controlar as reuniões a atividades do Comitê de Saúde e Segurança da Gerência de Manutenção.
Papel: Elaborar soluções e projetos que visem o aumento da disponibilidade de equipamentos e sistemas,
• Arquivar a documentação referente à sistemas gerenciais da Gerência de Manutenção.
redução de custo, tempo de manutenção e mitigação do risco das operações.
• Auditorias, simulados de emergência etc.

Responsabilidades:
12.1.12. Técnico Administrativo
O engenheiro projetista e o projetista compartilham a maioria das responsabilidades, com as demandas
Papel: fornecer suporte administrativo aos demais cargos no cumprimento de suas funções.
sendo separadas pelo porte do projeto, pela área de conhecimento envolvida ou pela disponibilidade do
colaborador.
• Aprovação de documentos técnicos – Engenheiros e Projetistas Responsabilidades:
• Check-List da Instrução da B04 – Engenheiros e Projetistas • Instruir os demais cargos quanto aos procedimentos administrativos.
• As-Built de Projetos de Implantação até R$ 300.000,00 – Projetistas • Realizar compras de itens dentro do valor especificado pelo Manual de Suprimentos, abrindo “carrinhos
• Consultoria Técnica/Opinião Especializada em Manutenção – Engenheiros e Projetistas de compras” e ao final fazendo a medição das notas fiscais resultantes.
• Desenhos Técnicos (revisão e elaboração) – Projetistas • Controlar o acesso de visitantes aos escritórios.
• Escopos Técnicos para serviços de Engenharia – Engenheiros e Projetistas • Monitorar o trabalho das equipes de limpeza administrativa, garantindo a limpeza e organização das
• Estimativa de Investimento – Engenheiros e Projetistas áreas não industriais.
• Fiscalização de Implantação de Melhorias – Engenheiros e Projetistas • Fazer planejamento de viagens a trabalho.
• Gestão de Investimento de melhorias (Gastos específicos): Gestão de implantações (Projeto, Aquisições, • Controlar o uso de salas de reunião e recursos audiovisuais.
Execução e Comissionamento) autorizadas pela Gerência de Manutenção – Engenheiros • Realizar treinamentos periódicos sob demanda da Gerência de Saúde e Segurança (ex: procedimentos de
• Memorial Descritivo para análise ambiental – Engenheiros e Projetistas evacuação em caso incêndio).
• Projetos Conceituais / Especificação de Equipamentos – Engenheiros e Projetistas
• Repotenciamento de Equipamentos / Sistemas e Processos – Engenheiros e Projetistas 12.1.13. Analista de Contratos
• Elaboração de Termos de Abertura de Projetos no sistema WBSSNet dos investimentos solicitados pela Papel: gerir os processos decorrentes da contratação de terceiros, sob responsabilidade da Gerência de
Gerência de Manutenção - Engenheiros Manutenção.

152 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 153


Responsabilidades:
• Escrever o escopo dos contratos novos. 13 PROCESSOS DE AUDITORIA
• Revisar o escopo dos contratos existentes, propondo melhorias.
• Elaborar e conduzir um processo periódico de avaliação de fornecedores de serviços, divulgando os O objetivo deste capítulo é descrever as atividades de auditoria necessárias para garantir o cumprimento
dos processos descritos no Manual, nos pontos onde não há indicadores de desempenho adequados.
resultados para a Gerência da Manutenção e de Suprimentos.
Cada tópico define a periodicidade da atividade. Cada uma deverá gerar um relatório encaminhado ao
• Controlar o processo de utilização dos contratos.
Gerente de Manutenção e Chefes de Departamento.

12.1.14. Técnico de Contratos


Papel: prestar suporte aos processos decorrentes da contratação de terceiros, sob responsabilidade da
13.1. Auditoria do Processo de Inspeção
Gerência de Manutenção. 13.1.1. Qualidade das Notas Técnicas
Selecionar mensalmente de forma aleatória 5 notas por inspetor, abertas no mês anterior, e verificar se
Responsabilidades: passaram pelos critérios de triagem de notas técnicas, descritos no capítulo Erro! Fonte de referência não
• Fiscalizar a entrega de serviços. encontrada.
• Fazer medição de serviços e materiais entregues.
• Receber as de notas de serviço. 13.2. Auditoria do Processo de Planejamento
• Controlar o processo de utilização de plataformas aéreas.
13.2.1. Qualidade das ordens de manutenção
Selecionar mensalmente de forma aleatória 3 ordens por planejador, abertas no mês anterior, e verificar se
12.1.15. Chefe de Departamento estão de acordo com as etapas dos procedimentos descritos no capítulo de planejamento.
Papel: Gerir os times de manutenção tendo como o objetivo o cumprimento das metas estabelecidas para
seu departamento.
13.2.2. Equivalência entre estratégias e planos
Selecionar bimestralmente 5 estratégias de manutenção e verificar se os planos de manutenção as repro-
Responsabilidades:
duzem fidedignamente.
• Garantir que os processos em seu departamento estejam de acordo com as definições do Manual de
Manutenção.
• Buscar o desenvolvimento profissional constante dos seus subordinados através de capacitação e feedback. 13.3. Auditoria do Processode Programação
13.3.1. Realização e acurácia da previsão semanal de capacidade
12.1.16. Gerente de Manutenção Verificar toda segunda feira para cada centro de trabalho se sua capacidade foi ajustada.
Papel: Gerir os times de manutenção tendo como o objetivo o cumprimento das metas estabelecidas para a
Gerência de Manutenção.
13.3.2. Acurácia das confirmações de manutenção
A cada dois meses, acompanhar a execução de 10 ordens programadas em campo, medir o tempo gasto e
Responsabilidades: posteriormente comparar com a confirmação de mão de obra realizada na ordem.
• Garantir que os processos na gerência estejam de acordo com as definições do Manual de Manutenção.
• Buscar o desenvolvimento profissional constante dos seus subordinados através de capacitação e feedback.
13.3.3. Acurácia do encerramento das ordens de manutenção
A cada dois meses, selecionar de forma aleatória 10 ordens de manutenção impressas e comparar o
12.1.17. Especialista de Manutenção conteúdo eletrônico com o feedback fornecido pelo executante.
Papel: Prestar consultoria aos cargos de gestão contribuindo com a melhoria contínua do macro-processo
de manutenção. 13.3.4. Cumprimento das regras da reunião de programação
Acompanhar uma reunião de programação por mês, e verificar se as regras descritas no capítulo 3.3.3.2
Responsabilidades: foram cumpridas.
• Identificar anomalias ao longo das etapas do macro-processo de manutenção, propondo soluções e
buscando recursos para sua execução.
• Dar suporte e orientação na execução de projetos de melhoria na gerência de manutenção.

154 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 155


13.3.5. Qualidade do aprovisionamento
A cada dois meses, acompanhar a execução de 10 ordens programadas e verificar se os materiais estavam 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
disponíveis aos executantes no início dos trabalhos.
PALMER, Richard. Maintenance planning and scheduling Handbook. New Jersey: Mcgraw-hill, 1999.
Observação: esta atividade pode ser agrupada com a do item 13.3.2 ABNT. NBR-5462: Confiabilidade e mantenabilidade. [sl]: Abnt, 1994.

ISO. ISO 14224: Collection and exchange of reliability and maintenance data for equipment. [sl]: Iso, 2006.
13.4 Auditoria do Processo de Execução
KECECIOGLU, Dimitri. Reliability Engineering Handbook. Pennsylvania: Destech Publications, 2002. 2 v.
13.4.1. Qualidade do Feedback dos serviços
GROSS, John M.. Fundamentals of Preventive Maintenance. New York: Amacom, 2002.
A cada dois meses, acompanhar a execução de 10 ordens programadas em campo e posteriormente verificar
se o feedback foi executado na ordem impressa e se representou adequadamente o serviço e os desvios de USA DEPARTMENT OF ENERGY. Business Process Mapping for ISO 9001 and 14001 Certifications. Washing-
planejamento. ton: Allied Signals, 1997.

FOGLIATTO, Flávio Sanson. Confiabilidade e Manutenção Industrial. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Observação: esta atividade pode ser agrupada com a do item 13.3.2
MARTINS, Caio Júlio; NUNES, José Deocérzio. Modelagem de Software para Programação e Controle da
Manutenção. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MANUTENÇÃO, 4., 1997, São Paulo. Anais... . São Paulo: Abra-
13.4.2. Cumprimento de procedimentos de manutenção man, 1997. p. 23 - 24.
A cada mês, acompanhar a execução de 2 serviços submetidos a procedimentos de execução, e verificar o
MOUBRAY, John. Reliability Centered Maintenance II. Lutterworth: Aladon Ltd, 2000.
cumprimento das etapas e dos níveis de qualidade exigidos.
NYMAN, Don; LEVITT, Joel. Maintenance Planning, Scheduling, and Coordination. New York: Industrial
Observação: em Paradas de Usina, auditar 3 serviços, além dos auditados na rotina.
Press Inc., 2001.

MOBLEY, Keith et al. (Comp.). Maintenance Engineering Handbook. New York: Mcgraw-hill, 2001.

SAMARCO MINERAÇÃO S.A.. Manual de Suprimentos. Anchieta, 2008.

156 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 157


ANEXO I - Lista de Máquinas com Custo Crítico de Manutenção CATEGORIAS DE MÁQUINAS COM CUSTO DE MANUTENÇÃO CRÍTICO
Na planilha abaixo estão listadas as 45 categorias que representaram 90% do custo de manutenção entre
Categoria de Custo 2007 Custo acumulado Partici- Participação
janeiro de 2007 e junho de 2009. O número total de categorias apurado é igual a 195, o que resulta em um Nº
máquina a 2009 2007 a 2009 pação acumulada
percentual crítico de 23%.
Bombas de água
A base de consulta foram as ordens de manutenção abertas no período, onde um total de 67% dos custos 23 2.451.310 132.075.890 1,38% 74,54%
de processo
estavam no sétimo nível ou acima. Os custos foram do sétimo nível foram ignorados.
Precipitadores
24 2.300.575 134.376.465 1,30% 75,83%
eletrostáticos
CATEGORIAS DE MÁQUINAS COM CUSTO DE MANUTENÇÃO CRÍTICO
Circuitos hidráulicos
Categoria de Custo 2007 Custo acumulado Partici- Participação
Nº 25 do transportador de 2.285.981 136.662.445 1,29% 77,12%
máquina a 2009 2007 a 2009 pação acumulada
cabeça móvel
1 Fornos 29.510.032 29.510.032 16,65% 16,65%
Transportadores da
2 Ventiladores de processo 15.058.559 44.568.591 8,50% 25,15% 26 1.871.933 138.534.378 1,06% 78,18%
filtragem
Transportadores do
3 8.435.537 53.004.128 4,76% 29,91% 27 Espessadores 1.824.874 140.359.252 1,03% 79,21%
peneiramento
Coletores de pó do
4 Moinhos de carvão 6.544.027 59.548.155 3,69% 33,61% 28 1.635.108 141.994.360 0,92% 80,13%
endurecimento
5 Peneiras 5.704.377 65.252.532 3,22% 36,83%
29 Discos de pelotamento 1.617.735 143.612.095 0,91% 81,05%
6 Filtros de disco à vácuo 5.685.028 70.937.559 3,21% 40,03%
Compressores das
Transportadores do 30 1.371.316 144.983.411 0,77% 81,82%
7 5.022.994 75.960.553 2,83% 42,87% usinas
carregamento
Bombas de óleo
8 Recuperadora 4.615.843 80.576.396 2,60% 45,47% 31 1.327.669 146.311.080 0,75% 82,57%
combustível
9 Bombas de vácuo 4.581.903 85.158.299 2,59% 48,06% Circuitos hidráulicos
32 1.204.282 147.515.362 0,68% 83,25%
Mesas de rolos do do ship-loader
10 4.533.471 89.691.771 2,56% 50,62%
pelotamento 33 Moinhos de calcário 1.200.807 148.716.169 0,68% 83,93%
Transportadores do 34 Bombas de filtrado 1.118.562 149.834.732 0,63% 84,56%
11 4.126.881 93.818.651 2,33% 52,95%
endurecimento
Comportas do
12 Elevador de canecas 4.002.854 97.821.506 2,26% 55,21% 35 1.098.440 150.933.172 0,62% 85,18%
peneiramento
Transportadores do 36 Salas elétricas 1.097.180 152.030.351 0,62% 85,80%
13 3.666.562 101.488.068 2,07% 57,27%
pelotamento
37 Dosadores de insumos 926.759 152.957.111 0,52% 86,32%
Transportadores de
14 3.643.194 105.131.261 2,06% 59,33% Compressores da área
insumos 38 892.594 153.849.704 0,50% 86,82%
de insumos
15 Compressores de sopro 3.547.997 108.679.259 2,00% 61,33%
Coletores de pó da área
16 Bombas de efluentes 3.475.338 112.154.596 1,96% 63,29% 39 884.264 154.733.968 0,50% 87,32%
de insumos
17 Bombas de polpa 3.364.890 115.519.486 1,90% 65,19% Bombas da área de
40 881.741 155.615.709 0,50% 87,82%
Transportadores do insumos
18 3.318.933 118.838.419 1,87% 67,07%
empilhamento 41 Subestações 848.166 156.463.876 0,48% 88,30%
19 Misturadores 3.167.326 122.005.746 1,79% 68,85% 42 Separador mecânico 845.569 157.309.444 0,48% 88,78%
20 Draga 2.574.505 124.580.251 1,45% 70,31% 43 Roller Press 829.121 158.138.565 0,47% 89,24%
21 Ship-loader 2.535.251 127.115.501 1,43% 71,74% Filtros de mangas
44 755.160 158.893.725 0,43% 89,67%
Transportadores do do carvão
22 2.509.078 129.624.580 1,42% 73,15%
roller press Tubulações do
45 726.023 159.619.748 0,41% 90,08%
endurecimento

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ANEXO II - Procedimento para Cadastro das Empresas Contratadas Os veículos de contratadas e locatários serão credenciados mediante autorização prévia do responsável
PROCEDIMENTO DE CRENDENCIAMENTO DE EMPRESAS CONTRATADAS E SUBCONTRATADAS NA ÁREA DA pela empresa que deverá enviar ao setor de credenciamento, informando os dados da empresa, do empre-
SAMARCO. gado e do veículo.
O gestor do contrato de prestação de serviço deverá enviar autorização para liberação de confecção de
crachá ao setor de credenciamento, através do e-mail: credenciamento.ubu@samarco.com, contendo as Para o credenciamento dos veículos será necessário a entrega dos seguintes documentos:
seguintes informações: • Xerox do DUT – Documento Único de Trânsito.
• Razão Social da empresa prestadora de serviço; • Xerox da CNH – Carteira Nacional de Habilitação.
• Número do contrato, bem como data de início e término;
• Unidade de prestação de serviço; Na entrega do crachá o representante da empresa contratada deverá assinar um Termo de Responsabilida-
• Centro de custo, caso a refeição seja de responsabilidade da Samarco. de, se comprometendo a:
• Informar ao Setor de Credenciamento os casos de extravio (perda, furto ou roubo) de crachá, férias e
As empresas prestadoras de serviço deverão encaminhar para o setor de credenciamento, com a antecedência afastamento, para que seja efetuado, de imediato, o bloqueio no sistema.
mínima de 48 horas, os documentos relacionados abaixo: • Comunicar ao empregado que o crachá é de uso pessoal e intransferível.
• Planilha de cadastro preenchida com os dados da empresa e empregado. • Devolver, de imediato ao setor de credenciamento, em caso de desligamentos do empregado ou afasta-
• Foto digital 3x4, formato JPEG com o tamanho de resolução máximo de 100 Kb. O limite máximo de envio mento da área da Samarco.
de foto pelo e-mail é de 5 (cinco) fotos, o número superior a este, deverá ser enviado por CD ou Pen drive.
• Cópia da Carteira Profissional das páginas de foto, registro e assinatura ou cópia da página correspon- É de responsabilidade da empresa a devolução do crachá do empregado desligado. Caso o mesmo não seja
dente ao empregado no livro de registro, para caracterização de vínculo empregatício. devolvido ao setor de credenciamento será considerado como extraviado.
• Certificado de cursos específicos da área para eletricistas, operadores de guindaste e empregados que
atuem em espaço confinado. Por cada crachá extraviado a empresa deverá ressarcir um valor de R$ 20,00 correspondente ao mesmo.
• Cópia do ASO (Atestado de Saúde Ocupacional), sendo este válido pelo período de 6 meses.
• Lista de Presença do Treinamento Introdutório de Segurança. O treinamento pode ser ministrado pelo A 2ª via de crachás decorrente a extravio será confeccionado mediante a apresentação do boletim de
técnico de segurança da própria empresa, o conteúdo programático deverá ser fornecido pela EST, à ocorrência que poderá ser emitido através do site: www.delegaciaonline.sesp.es.gov.br.
carga horária do mesmo é de 6 horas. As provas e lista de presença devem ser enviadas para o técnico
de segurança da Samarco efetuar a correção e validação do treinamento. O referido treinamento é valido A cada 30 dias a empresa deverá enviar uma relação para o credenciamento, informando os nomes dos
empregados ativos, para atualização das informações no sistema.
por um período de 1 ano.

As empresas subcontratadas devem enviar também, o contrato de prestação de serviço firmado com
empresa contratante.
Para o credenciamento de consultores é necessário que empresa encaminhe os seguintes documentos:
• Planilha com os dados pessoais e da empresa.
• Foto digitalizada.
• Cópia do Contrato de Prestação de Serviços firmado com a empresa empregadora ou documento similar.
• Cópia da lista de treinamento de segurança.

Os documentos deverão ser impressos e entregues pessoalmente no setor de credenciamento. Somente


serão aceitos por e-mail, CD ou Pen drive as fotos e planilhas de cadastro, que deverão ser enviados ante-
cedendo a entrega da documentação impressa.
A documentação será recebida apenas ser estiver completa, em caso de pendência os documentos serão
devolvidos.
O acesso de veículos de empregados de contratadas e locatários fica restrito a empregados de nível de
Coordenação, podendo ser liberado no máximo 5 veículos por empresa.

160 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 161


ANEXO III - Procedimento para Carga em Massa de Informações no Sap b) Subproject: Subprojeto referente ao Projeto especificado. Normalmente é o
As cargas em massa no SAP devem ser executadas usando a transação LSMW. mesmo nome do Projeto selecionado.
Clique no match code do Subproject que aparecerá automaticamente o nome do subprojeto.
1. Preenchimento da tela de entrada
c) Object: Objeto é um programa específico que irá fazer uma determinada
carga em massa no SAP-PM. Dependendo do Projeto selecionado irá listar
objetos específicos.
Clique no match code e uma lista de objetos aparecerá, selecione o objeto desejado conforme sua descrição.

Figura 135 – Tela de Entrada da Transação LSMW

a) Project ou Projeto: Especifica o nome do projeto de transferência de dados:


Entre com a abreviação do projeto, clicando no match code aparecerá uma lista de projetos cadastrados.
Os projetos referentes à manutenção iniciam com “PM” conforme tabela abaixo:

Figura 136 – Exemplo de lista de Objetos

Tabela 31 - Tipos de Projetos PM


2. Executado carga em massa no SAP-PM
Abreviação Título

PM_IE01 PM CRIAÇÃO DE EQUIPAMENTO

PM_IE02 PM ALTERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

PM_IK01 ALTERAÇÃO DE PONTO DE MEDIÇÃO

PM_IL01 CARGA DE LOCAL DE INSTALAÇÃO

PM_IL02 PM ALTERAÇÃO DE LOCAL DE INSTALAÇÃO

PM_INTEGRA CARGA DE DADOS PM

PM_IW32 PM – ALTERAÇÃO DE ORDEM Figura 137 – Cabeçalho da Transação IW21

PM_OIOB PM – CARGA DE REVISÃO

PM_P3P_G CARGA DE LOCAL DE INSTALAÇÃO Continue (F8): O Clique no botão “Continue” (ou tecla F8) para iniciar a execução da carga em massa no
SAP-PM.

162 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 163


b) Clique em “Import Data” e clique no botão Continue (tecla F8)

Figura 140 – Import Data

1. Clique novamente em “Executar”, conforme Figura 6


2. Na Figura 7 mostrará o número de linhas que serão executadas as cargas em massa.
3. Clique no botão Voltar (tecla F3)
4. Clique novamente no botão Voltar, até chegar a tela da Figura 4.

Figura 138 – Tela de execução LSMW

a) Clique em “Assign Files” e clique no botão Continue (tecla F8): Esta tela mostrará
qual arquivo (e o seu caminho no computador) que será utilizado para leitura para
executar a carga em massa no SAP-PM. Após verificar o local onde se encontra o
arquivo de carga clique em “Voltar” (tecla F3)

Figura 141 – Import Data

Figura 139 – Exemplo de Tela Assign Files

164 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 165


c) Clique em “Display Import Data” e clique no botão Continue (tecla F8) e) Clique em “Display Converted Data” e clique no botão Continue (tecla F8)

Figura 142 – Display Read Data


Figura 145 – Display Converted Data

1. Clique em Continue (ENTER), conforme Figura 8. Será mostrado os campos que serão carregados no SAP-PM
2. Clique em Voltar (tecla F3) até voltar para a Tela da Figura 4.
1. Clique em Continue (ENTER), conforme Figura 11. Serão mostrados os campos que serão carregados no
SAP-PM, conforme exemplo da Figura 12.
d) Clique em “Convert Data” e clique no botão Continue (tecla F8) 2. Clique em Voltar (tecla F3) até voltar para a Tela da Figura 4.
1. Clique em Executar (F8), conforme Figura 9. Serão mostrados os campos que foram convertidos para
leitura no SAP-PM, conforme Figura 10.
2. Clique em Voltar (tecla F3) até voltar para a Tela da Figura 4.

Figura 143 – Convert Data

Figura 146 – Exemplo de listagem de dados convertidos

Figura 144 – Exemplo de Linhas Convertidas

166 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 167


f) Clique em “Create Batch Input Session” e clique no botão Continue (tecla F8) g) Clique em “Run Batch Input Session” e clique no botão Continue (tecla F8)

Figura 147 – Batch Input Program for Objects for Recordings Figura 149 – Exemplo da Tela Run Batch Input Session

1. Marque a opção “Keep batch input folder(s)” conforme Figura 13. 1. Selecione a primeira linha, conforme Figura 15.
2. O campo “User ID” deverá conter o nome do seu usuário no SAP. 2. Clique no botão “Processar” na Figura 15.
3. Clique no botão “Executar”. 3. Marque as opções conforme a Figura 16.
4. Clique em Avançar ou digite ENTER, conforme Figura 14. Esta tela mostrará o número de linhas carregadas 4. Clique no botão “Processar” da Figura 16.
do seu arquivo. 5. Clique no Botão “Voltar” da Figura 15, para chegar na Figura 4.
5. Clique em Voltar até chegar à Tela da Figura 4. 6. Clique novamente em “Run Batch Input Session” e clique no botão Continue (tecla F8)

Figura 148 – Exemplo de Tela de Informação

Figura 150 – Tela Processar Carga

168 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 169


Figura 151 – Tela com resultado final Figura 152 – Tela Síntese de log

Na Figura 15 mostra o resultado final da carga em massa, abaixo segue a descrição das colunas mais
importantes:
• Nome pasta – Nome do objeto ou programa de carga específico que foi selecionado na Figura 3.
• Status – Status da carga em massa. Caso tenha ocorrido algum erro o status ficará em vermelho.
Para verificar o erro, selecione a linha e clique no botão “Log”, mostrado na Figura 17.
• Autor – Autor da carga em massa, é o login do SAP.
• Data – Data em que foi executada a carga em massa.
• Tempo – Horário em que foi executada a carga em massa.
• Trans. – É o número total de transações ou linhas do seu arquivo de carga.
• Transações incorretas (verde) – Número linhas executadas corretamente no SAP.
• Transações processadas (vermelho) – Número de linhas que ocorreram algum erro de processamento
no SAP.

3. Verificar Log de erro da carga em massa


1. Na Figura 17 clique no botão “Log”.
2. Execute com um duplo clique na linha marcada conforme a Figura 18. Figura 153 – Exemplo de Tela de Log com erros
3. Na Figura 19 mostra um exemplo com o Log de erros

Importante ressalvar na Figura da Tela de Log de erros existem duas colunas importantes para análise:
• Msg.: É a descrição da causa do Erro ou do Êxito da carga
• Ind.: Refere-se a linha onde ocorreu o Erro ou o Êxito da descrição.

170 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 171


ANEXO IV – Formulário de Encerramento de Notas Técnicas FORMULÁRIO DE ENCERRAMENTO DE NOTA TÉCNICA

FORMULÁRIO DE ENCERRAMENTO DE NOTA TÉCNICA


DESCRIÇÃO DA CAUSA
TÍTULO
ORDEM AUTOR DATA  

CAUSAS  
1 FALHA MECÂNICA 3 FALHA INSTRUMENT 5 INFLUÊNCIA EXTERNA
 
10 Geral 10 Geral 10 Geral
20 Vazamento 20 Falha de controle 20 Bloqueio/obstrução  
30 Vibração 30 Sem sinal/indic/alarme 30 Contaminação
40 Desalinh./desnivelamento 40 Falh no sinal/indic/alarme 40 Influências exter diversas  
50 Deformação 50 Descalibrado
60 Soltura 60 Falha de software 6 MISCELÂNIAS  
70 Causa comum 10 Geral
2 FALHA MATERIAL 20 Causa não encontrada  
10 Geral 4 FALHA ELETRICA 30 Causas combinadas
20 Cavitação 10 Geral 40 Outras
30 Corrosão 20 Curto circuito 50 Desconhecida DESCRIÇÃO DAS AÇÕES REALIZADAS
40 Erosão 30 Circuito aberto 43 Sobrecarga (Informar ajustes, folgas, medidas, parâmetros de erro,
50 Desgaste 40 Sem potência/voltagem 44 Sobretensão massa de balanceamento/calibração, vibração e temperatura na partida, etc.)
60 Quebra/trinca 50 Falh de potência/voltagem  
70 Fadiga 60 Terra/Falha de isolamento
80 Sobreaquecimento  
90 Queima
 
FRASE DA CAUSA
 

AÇÃO REALIZADA(S)  
1 Ajustado 8 Reparado 15 Reprojetado
2 Calibrado 9 Reformado 16 Limpado  
3 Completado 10 Substituído 17 Reapertado
4 Inspecionado 11 Rearmado 18 Reconectado  
5 Instalado 12 Reposicionado 19 Lubrificado
6 Modificado 13 Acoplado 20 Realizado by-pass  
7 Pintado 14 Desobstruído 21 Adaptado
FRASE DA AÇÃO REALIZADA  

APONTAMENTO DE HH DESCRIÇÃO DOS DESVIOS DE PLANEJAMENTO


PARTICIPANTES
 
TEMPO DE DURAÇÃO DA EXECUÇÃO
 
DATA HORA INICIO HORA FIM
 
FEEDBACK DO PLANEJAMENTO
Status do serviço Motivo de desvio  
Não executado (SNEX) Eqpto. Não liberado pela Operação
Executado com desvio (SRPL) Equipe Direcionada Manutenção Corretiva  
Executado sem desvio Falta de Material
Falta de Recurso (guindaste, caminhão, ferramenta especial, etc.)  
Falta de Pessoal (HH subdimensionado)
Condições Climáticas  
Mudança de Escopo
Outros  

172 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 173


ANEXO V – Cadastro de Recursos no Centro de Trabalho ANEXO VI – Grupos de Planejamento de Ubu (Set/2010)
Para cadastras os recursos alocados em centros de trabalhos, o seguinte procedimento deverá ser seguido.
1. Acessar a transação IR02 e inserir o centro de trabalho desejado CÓDIGO DESCRIÇÃO CÓDIGO DESCRIÇÃO
2. Clicar em “Sist. de pessoal” AUT AUTOMACAO U26 MNT. EST. METÁLICA
ELE ELETRICA U27 MISTURA 1/2
INS INSTRUMENTACAO U28 MISTURA 3
MEC MECANICA U29 OFICINA/EQM APOIO
PRD PREDITIVA U30 PÁTIO
U01 AMOSTRADORES U31 PELOTAMENTO 1

3. Clicar em “Centro de trabalho sistema HR” U02 CALCÁRIO 1/2 U32 PELOTAMENTO 2
U03 CARROS GRELHA U33 PELOTAMENTO 3
U04 CARVÃO 1/2/3 U34 PENEIRAMENTO 1
U05 COMBUST/CALDEIRAS U35 PENEIRAMENTO 2
U06 CORREIAS TRANSP U36 PENEIRAMENTO 3
U07 DISTR. DE ENERGIA U37 POLPA USINA 1/2
U08 ELE PÁTIO/PORTO U38 POLPA USINA 3
U09 ELÉTRICA USINA 1 U39 PORTO
U10 ELÉTRICA USINA 2   U40 REDE DE ÁGUAS
U11 ELÉTRICA USINA 3 U41 REDES DE AR COMP

4. Clicar em na tela seguinte U12 FILTROS USINAS 1/2 U42 ROLLER PRESS 1/2
5. Selecionar “Pessoas” e depois em . U13 FILTROS USINA 3 U43 ROLLER PRESS 3
U14 FORNO 1 U44 SISTEMA AMBIENTAL
U15 FORNO 2 U45 PONTES ROL. TALHAS
U16 FORNO 3 U46 TRATAMEN. EFLUENTE
U17 HIDRÁULICA U47 VÁLVULA DP
U18 ILUMINAÇÃO U48 VT DE PROCESSO US1
U19 INSTR. PÁTIO/PORTO U49 VT DE PROCESSO US2
U20 INSTR. USINA 1 U50 VT DE PROCESSO US3
U21 INSTR. USINA 2 U51 ELETRICA UTILID.

6. Inserir a chapa do empregado. U22 INSTR. USINA 3 U52 INSTRUM. UTILID.


U23 LABORATÓRIO U53 SIST FILTR US 1/2
U24 LOGÍSTICA U54 SIST FILTR US 3
U25 LUB. CENTRALIZADA U60 AUTOMAÇÃO

7. Clicar em e depois em “Transferir”

174 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 175


Anexo VII – Centros de Trabalho Ativos em Ubu (Set/2010) ANEXO VIII – Critério de Priorização da Engenharia de Materiais
A faixa foi definida a partir do levantamento dos custos por itens de estoque debitados nas linhas de “Custos
de materiais auxiliares” tanto de produção como de manutenção desembolsados no ano de 2009.
CÓDIGO DESCRIÇÃO CÓDIGO DESCRIÇÃO
A Tabela 32 mostra que as faixas definidas priorizam os itens que apresentam maior impacto individual-
CADM501 ADM - Conservação e Construção Civil SENG503 Eng. de Confiabilidade mente no custo total de materiais auxiliares.

CELE501 SC Iluminação SENG504 Engenharia de Materiais Tabela 32 - Custo médio do item por faixa para o ano de 2009.
CELE503 SC SubEstação e Redes Aereas SENG505 Eng. Manutenção/Inspeção - UBU
Itens por faixa Custo acumulado Custo médio do item
CMEC501 SC Sistemas Ambientais SEQM501 Compressores e geradores moveis
Faixa 1 0 a 0,15% 5324 20.465.376,25 3.843,99
CMEC502 SC Pontes e Talhas SEQM502 Guindastes 14t - “Grovinho” Faixa 2 0,15 a 0,75% 91 12.268.221,17 134.815,62
Faixa 3 >0,75% 14 9.586.032,74 684.716,62
CMEC503 SC Lubrificação SEQM503 Guindaste 35t - “Grovão”

CMEC504 SC Vulcanização SEQM504 Guindastes 75t - “American”

CMEC505 SC Ar Condicionado SEQM505 Carreta Samarco ANEXO IX – Cadastro de Itens Faltantes


O cadastro de itens faltante pode ser feito tanto para itens do auto-serviço como para os itens retirados com
CMEC506 SC Mecânica Filtragem Usinas 1 e 2 SEQM506 Caminhão munck de 9t a 12t
reserva. A transação usadas para cadastro é a ZMM001, e deve ser usada conforme procedimento abaixo.
CMEC507 SC Recuperação Estrutural SEQM507 Caminhão munck de acima de 12t 1. Entrar na transação ZMM001

CMEC508 SC Mecânica Ventiladores SEQM508 Plataforma de 15m 2. Clicar no botão “Inserir Linha” e informar reserva e item. Pode-se usar o Matchcode nos campos de
reserva e item.
CMEC509 SC Grelha Móvel SEQM509 Plataforma de 20m

CMEC510 SC Óleo e Vapor SEQM510 Empilhadeiras

CMEC511 SC Hidraulica e Pneumatica SINS501 Instrumentação Pelotização Usina I e II


 
CMEC517 SC Mecânica Pelotamento SINS502 Instrumentação Preparação Usina I e II

CMEC518 SC MEC TP Raspador, rolete e saia. SINS503 Instrument. Utilidades

CMEC520 SC Revest. Plastic./Polímeros SINS504 Instrumentação Pátio e Porto

CMEC521 SC Agua e Esgoto SINS505 Instrumentação Usina 3

Mecânica PC/VTs/Hidr/ÓleoVap Usina 1


CMEC526 SC Mecânica Filtragem Usinas 3 SMEC501
e2

CUTL501 SC Andaimes SMEC502 Mecânica PQ Usina 1 e 2 Figura 137 - Transação ZMM001 para cadastro de itens faltantes.

CUTL503 SC Manut. Cameras e Alarmes SMEC503 Mecânica Pátio e Porto 3. Complementar as informações de REQUISITANTE e QUANTIDADE ATENDIDA, se esta for diferente de zero.
SAUT501 Automação Ubu SMEC504 Mecânica PF 1 e 2 A quantidade atendida é o número de itens que foram retirados do almoxarifado7 .
SELE501 Elétrica Pelotização Usina I e II SMEC505 Mecânica Preparação e Forno 3

SELE502 Elétrica Preparação Usina I e II SMEC506 Mecânica Utilidades

SELE503 Elétrica Usina 3 SMEC507 Mecânica Peneiramento 3

SELE504 Elétrica Utilidades SOPR501 Operação - Troca de Carros de Grelha


Figura 138 - Preenchimento de informações na transação ZMM001.
SELE505 Elétrica Pátio e Porto SOPR502 Testes industriais da eng processo

SENG501 Planejamento - UBU SPRD501 Inspeção Preditiva 4. GRAVAR para finalizado processo

SENG502 Engenharia de Projetos STUR501 Turno Manutenção


7 Para itens de Auto-serviço, não é necessário informar reserva. Informar MATERIAL, CENTRO, QUANTIDA-
DES E REQUISITANTE.

176 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 177


ANEXO X – Checklist Orientativo para Escopo ANEXO XI – Configuração da Variante /LIST_PROG da transação IW49N

CHECKLIST ORIENTATIVO PARA ESCOPO Esta variante está configurada da seguinte forma:
• Marcar “em processamento”
Etapa Descrição Sim Não Observações
• Status exclusivo das operações: CONF e ELIM;
1 É necessário parar a usina? • Status exclusivo das ordens PUPP;
2 Existe acesso tanto para pessoas como para os sobressalentes? • Centro de planejamento PUBU;
3 Descreva os passos para a execução da atividade • Layout: /PROG_UBU: seleciona e ordena as colunas Prioridade, Plano de Manutenção, Campo de
Ordenação, Ordem, Texto breve e Trabalho mantendo a sequência informada anteriormente além de
totalizar a lista pelas ordens de manutenção.
• Campos obrigatórios: centro de trabalho da operação e revisão (se deixados em brancos, o filtro
funcionará, considerando todos os centros e revisões).
• Em configurações/níveis de totalização/Determinar lista expandida, clicar em “1-ordem”

Etapa Descrição Sim Não Observações

4 Quais os recursos necessários?

Andaime (Sim: Qual as dimensões do andaime)

Guindaste (Sim: Quantas toneladas?)

Caminhão (Sim: Quantas toneladas?)

Ponte rolante (Sim: Capacidade necessária)

Ferramentas especiais (Quais?)

5 Quais equipes precisam trabalhar na ordem?

Elétrica
Figura 139 - Critério de priorização das ordens planejadas para uma semana
Instrumentação

Mecânica

Lubrificação

Vulcanização

Mão de obra especializada

6 Qual o histórico das ordens? Existem desvios de planejamento?

7 Existem procedimentos para execução da atividade?

8 Existem manuais ou desenhos necessários à execução da atividade?

178 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 Nº U000000-G-2MM001 REV. 1 179

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