Apostila de Matematica
Apostila de Matematica
Apostila de Matematica
MATEMÁTICA
AC-02
CONTROLE DE REVISÕES
1ª REVISÃO
2ª REVISÃO
3ª REVISÃO
4ª REVISÃO
ii
SUMÁRIO
iii
3 - NOÇÕES BÁSICAS (III)........................................ 37
3.1 - GEOMETRIA................................................. 37
3.1.1 - Geometria Plana......................................... 37
3.1.1.1 - Ângulo................................................ 37
3.1.1.2 - Outras Definições Importantes......................... 38
3.1.1.3 - Triângulos............................................ 40
3.1.1.4 - Teorema das Paralelas (ou de Tales)................... 42
3.1.1.5 - Área dos Principais Polígonos......................... 44
3.1.2 - Geometria Espacial...................................... 47
3.2 - TRIGONOMETRIA............................................. 52
3.2.1 - Trigonometria no Triângulo Retângulo.................... 52
3.2.2 - Radiano................................................. 55
3.2.3 - Circunferência Trigonométrica........................... 56
3.2.4 - Arcos Côngruos.......................................... 58
3.2.5 - Relações Trigonométricas................................ 60
3.2.6 - Trigonometria num Triângulo Qualquer.................... 64
3.2.7 - Adição e Subtração de Arcos............................. 65
3.2.8 - Arco Duplo.............................................. 67
3.2.9 - Transformação em Produto (fatoração trigonométrica)..... 68
3.2.10 - Arcos Complementares................................... 69
3.2.11 - Redução ao Primeiro Quadrante.......................... 70
3.3 - GEOMETRIA ANALÍTICA PLANA................................. 73
3.3.1 - O Ponto................................................. 73
3.3.2 - A Reta.................................................. 76
3.3.3 - Coeficiente Angular de uma Reta......................... 77
3.3.4 - Forma Reduzida da Equação da Reta....................... 78
3.3.5 - Feixe de Retas Concorrentes............................. 79
3.3.6 - Paralelismo e Perpendicularismo......................... 81
3.4 - POLINÔMIOS................................................ 83
3.4.1 - Introdução.............................................. 83
3.4.2 - Operações com Polinômios................................ 85
3.4.3 - Teorema do Resto........................................ 87
3.4.4 - Teorema de D’Alembert................................... 88
3.4.5 - Dispositivo Prático de Briot-Ruffini.................... 88
4 - FUNÇÕES.................................................... 102
4.1 - GENERALIDADES SOBRE FUNÇÕES.............................. 102
4.1.1 - DEFINIÇÕES 1........................................... 102
4.1.2 - Função Real de Uma variável Real....................... 104
iv
4.1.3 - DEFINIÇÕES 2........................................... 106
4.1.4 - Função Composta e Função Inversa....................... 108
4.2 - PRINCIPAIS FUNÇÕES ELEMENTARES........................... 113
4.2.1 - Função Constante....................................... 113
4.2.2 - Função Identidade...................................... 114
4.2.3 - Função Afim............................................ 114
4.2.4 - Função Modular......................................... 115
4.2.5 - Função Quadrática (ou Função Trinômio do 2o Grau) ...... 115
4.2.6 - Função f : x → x3 ..................................... 118
4.2.7 - Função Recíproca....................................... 119
4.2.8 - Função Exponencial de Base a........................... 120
4.2.9 - Funções Trigonométricas................................ 121
4.2.10 - Função Logarítmica.................................... 123
4.2.11 - Funções Trigonométricas Inversas...................... 124
4.3 - FUNÇÃO DEFINIDA POR VÁRIAS SENTENÇAS ABERTAS............. 126
5 - VARIAÇÃO DO SINAL DAS FUNÇÕES.............................. 135
5.1 - INTRODUÇÃO............................................... 135
5.2 - EQUAÇÕES................................................. 137
5.2.1 - Definições............................................. 137
5.2.2 - Equações Polinomiais................................... 138
5.2.3 - Equações Trigonométricas............................... 141
5.2.4 - Exemplos Diversos...................................... 145
5.3 - INEQUAÇÕES............................................... 148
5.3.1 - Definições............................................. 148
5.3.2 - Sinal das Funções Afim e Quadrática.................... 149
5.3.3 - Solução Geral de Inequação............................. 150
5.4 - IDENTIDADE............................................... 161
5.4.1 - Definição.............................................. 161
6 - LIMITE..................................................... 169
6.1 - NOÇÃO DE LIMITE DE UMA FUNÇÃO............................ 169
6.2 - LIMITES LATERAIS......................................... 173
6.3 - LIMITES INFINITOS........................................ 175
6.4 - LIMITES NO INFINITO...................................... 180
7 - CONTINUIDADE............................................... 197
7.1 - NOÇÃO DE CONTINUIDADE.................................... 197
7.1.1 - Definição.............................................. 197
7.1.2 - Definição.............................................. 198
7.1.3 - Definição.............................................. 198
v
7.1.4 - Definição.............................................. 198
7.1.5 - Definição.............................................. 198
7.2 - PROPRIEDADES DAS FUNÇÕES CONTÍNUAS....................... 201
8 - DERIVADAS.................................................. 204
8.1 - INTRODUÇÃO - VELOCIDADE INSTANTÂNEA...................... 204
8.2 - DERIVADA................................................. 208
8.2.1 - Derivada no Ponto xo ................................... 208
8.2.2 - Função Derivada........................................ 210
8.2.3 - Tabela de Derivadas.................................... 211
8.2.4 - Derivadas Sucessivas................................... 213
8.2.5 - Equações Diferenciais.................................. 215
8.3 - GRÁFICOS E DERIVADAS..................................... 216
8.3.1 - Interpretação Geométrica da Derivada................... 216
8.3.2 - Derivada e continuidade................................ 217
8.3.3 - Variação das Funções................................... 219
9 - NOÇOES DE CÁLCULO INTEGRAL................................. 247
9.1 - INTRODUÇÃO - ÁREA........................................ 247
9.2 - A INTEGRAL DEFINIDA...................................... 249
9.2.1 - Partição............................................... 249
9.2.2 - Norma.................................................. 249
9.2.3 - Soma de Riemann........................................ 250
9.2.4 - Função Integrável...................................... 250
9.3 - O CÁLCULO DA INTEGRAL DEFINIDA........................... 250
9.3.1 - PRIMITIVA.............................................. 251
9.3.2 - CÁLCULO DA PRIMITIVA................................... 251
9.4 - ALGUMAS TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO........................... 254
9.4.1 - Integração por Substituição............................ 254
9.4.2 - Integração por Partes.................................. 255
9.4.3 - Exemplos:.............................................. 257
vi
AC-02
6
= 3 pois 3.2 = 6
2
0
= pois O.2 = O
2
6
= nenhum número (operação inexistente), pois (nenhum
0
número) .0 = 6
0
= qualquer número (resultado indeterminado), pois
0
(qualquer número).O = O
0
Símbolo de indeterminação
0
2) Associativa
(a + b) + c = a + (b + c)
(a . b) .c = a . (b. c)
3) Elemento neutro
- da adição é o número zero;
a + O = a e O + a = a, ∀a
1
AC-02
a = a ∀a
a = b ⇔ b = a ∀a, ∀b
2
AC-02
1.4 - POTENCIAÇÃO
an = a . a . a ... . a
n fatores
expoente
25 = 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 32
base potência
- Propriedades
51 = 5 ; 101 = 10
3
15o = 1 ; (-2)o = 1 ; ( )0 = 1
7
- Expoente negativo: inverte a base (que não pode ser zero)
e torna-se positivo
2 5 1 1
( )− 3 = ( )3 ; 3− 7 = 7
; ( )− 15 = 215
5 2 3 2
3
AC-02
1.5 - RADICIAÇÃO
índice raiz
n
b = ⇒ an = b
=2 pois 25 = 32
5
32
(n ∈ N*) radical radicando
Outros exemplos:
3
8 = 2 pois 23 = 8
3
− 8 = − 2 (-2)3 = - 8
- Propriedades (para a ≥ 0, b ≥ 0
m n:p 15 10 3
1) an = an:p 3 = 32
2) n a. b = na .n b 6 = 3. 2
4
5 5
3) n a :b = n a : n b (b > 0) 4 = 4
16 16
m 3
4) (m a)n = an (3 x)5 = x5
mn 5
5) a = mn
a 3 = 10
3
− 9 = − 3 pois (−3)2 = 9 e 9 = 3
4
AC-02
- Radicando negativo
3
− 8 = − 2 pois (−2)3 = − 8
a2 = a se a ≥ 0 e − a se a < 0 ; (−2)2 = 2
adição subtração
multiplicação divisão
potenciação radiciação
Exemplos:
a) x + 2 = 7 ⇒ x = 7 - 2
b) p – 1 = 0 ⇒ p = 0 + 1
8
c) -2x = 8 ⇒ x =
− 2
5
AC-02
n+7
d) = 1 ⇒ n + 7 = 2 . 1
2
3
e) x3 = 8 ⇒ x = 8
f) x+1 = 3 ⇒ x + 1 = 32
x = 2, pois 24 = 16
g) x4 = 16 ⇒ x = ± 4 16 = ±2
x = -2, pois (-2)4 = 16
− b ± ∆
pela fórmula e resoluçao: x =
2a
Exemplos:
a = 3
2
a) 3x – x + 2 = 0 b = -1
c = 2
∆ = (-1)2 -4 . 3 . 2 = -23 ⇒ não tem raízes reais
6
AC-02
a = 4
b) 4x2 – 4x + 1 = 0 b = -4
c = 1
∆ = (-4)2 – 4 . 4 . 1 = 0 ⇒ uma raiz real
− (−4) ± 0 4 1
x = = =
2.4 8 2
a = 1
2
c) x + 2x - 3 = 0 b = 2
c = -3
∆ = 22 – 4 . 1 . (-3) = 16 ⇒ duas raízes reais
− 2 ± 16 − 2 ± 4 x1 = 1
x = = =
2. 1 2 x2 = − 3
x2 – Sx + P = 0 onde S = -b/a = x1 + x2
P = c/a = x1 . x2
a) x2 -5x + 6 = O
−5
S = -b/a = − ( )=5
1
x1 + x 2 = 5 x1 = 2
6 ∴ ∴
P = c/a = ( ) = 6
1 x1. x 2 = 6 x2 = 3
b) 2x2 + 2x - 4 = O ⇔ x2 + x – 2 = O
−2
S = = −1
2
−4 x1 + x2 = − 1 x1 = 1
P = ( )=−2 ∴ ∴ x
2 x1. x2 = − 2 2 = − 2
7
AC-02
Exemplo:
2x + 3y = 1
5x- 4y = 7
1) Método de Adição
Exemplos:
Somamos as equações membro a membro, desde que isto
provoque a eliminação de uma das incógnitas e a resolução da
outra.
3x + 2y = 2
x - 2y = -6 x = -1
4x = -4
5
3(-1) + 2y = 2 ⇒ 2y = 2 + 3 ⇒ y =
2
5
A solução é o par ordenado (-1 , )
2
b) Só nos interessa somar as equações se nelas houver
termos que só diferem pelo sinal, pois eles serão eliminados na
soma. Caso contrário, escolhemos uma das incógnitas e, com os seus
coeficientes, preparamos as equações para serem somadas.
8
AC-02
6x + 8y = 14 − 13
Multiplicando y= ⇒
− 6x + 18y = − 27 26
1
y =−
2
⇒
1
Substituindo por − numa das equações dadas (por exemplo,
2
a segunda):
1
2x – 6( − ) = 9 ⇒ 2x + 3 = 9 ⇒ x =3
2
1
Solução do sistema: (3, - )
2
2) Método da Substituição
1 − 3y 1
4( ) − 2y = 0 ⇒ 2 − 6y − 2y = 0 ⇒ y =
2 4
1 1
4x -2( ) = 0 ⇒ 4x - = 0 ⇒ 1
4 2 x =
8
1 1
A solução é o par ( , ).
8 4
9
AC-02
5 - 3x ≤ 7 + 5x ⇒ -3x -5x ≤ 7 - 5 ⇒
8 passa dividindo
⇒ -8x ≤ 2 X ≥
2 −1
−8 x ≥
4
(a + b) (a - b) = a2 – b2
Quadrado da soma:
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
10
AC-02
Quadrado da diferença:
(a - b)2 = a2 - 2ab + b2
a a a a2
( − 1)2 = ( )2 − 2 .1 + 12 = − a + 1
2 2 2 4
ax + bx = x (a + b)
Exemplo:
a2 – b2 = (a + b) . (a –b)
11
AC-02
Exemplo:
9x2 – 4 = (3x + 2) (3x – 2)
(3x)2 22
a2 ± 2ab + b2 = (a ± b)2
Exemplos:
a) x2 - 10xy + 25y2 = (x - 5y)2
ax2 + bx + c = 0.
a = 2
2
2x - 4x - 6 = b = -4
c = -6
− (−4) ± 64 4 ± 8
∆ = (−4)2 − 4 . 2 .(−6) = 64 ⇒ x = = x1 = -1
2.2 4
x2 = 3
12
AC-02
Exemplo:
3 3. 5 3. 5 3. 5
= = =
2 5 2 5. 5 2 .5 10
1 1( 5 − 3)
= = (1o produto notável) =
5 + 3 ( 5 + 3)( 5 − 3)
5 − 3 5 − 3 5 − 3
= =
52 − 32 5 − 3 2
13
AC-02
SIMBOLOGIA
Exemplos
= igual a x . x = x2
< menor que 4 < 7
≤ menor ou igual a 8 ≤ 8
> maior que -3 > -5
≥ maior ou igual a 6 ≥ 5
2 ≅ 1,41
≅ aproximadamente igual a 3 ≅ 1,73
π ≅ 3,14
≠ diferente 2 ≠ 3 ≠ 5
∃ não existe
/ ∃ xx + 1 = x
/
∃ existe um e um só ∃ x x = 4
⊥ é perpendicular a
// é paralelo a
∴ portanto
∈ é elemento de 3 ∈ {1,2,3}
⊂ é subconjunto de {3} ⊂ {1,2,3}
14
AC-02
2.1 - CONJUNTOS
Exemplos:
a) a ∈ A, deve ser lido: "elemento a pertence ao conjunto
A".
b) b ∉ C, deve ser lido: "elemento b não pertence ao
conjunto C".
c) B ∈ A está incorreto, pois relaciona conjunto com
conjunto.
Um conjunto pode ser representado de três maneiras básicas:
1o) Pela enumeração de seus elementos.
Exemplos:
a) conjunto das vogais: {a, e, i, o, u}
15
AC-02
Exemplos :
{x | x é vogal}
{x | x é número par não negativo}
{x | x = 5n e n ∈ Ζ } = conjunto dos múltiplos de 5.
2.1.2 - Definições
Exemplos :
a) {1} b) {15} c) {x | x é mês com inicial d}
16
AC-02
Simbolicamente, temos:
A ⊂ B ⇔(∀x, x ∈ A ⇒ x ∈ B)
Exemplos:
a) {0,1} c {0,1,2,3}
b) {2, 3, 5} ⊂ {1,2 ,3 , ...}
17
AC-02
c){1,2,3}⊂{1,2,3}
T
d) T ⊂ M
Observações:
1) Da mesma forma que dizemos que "A está contido em B",
podemos dizer que "B contém A" e anotamos: B ⊃ A.
2) ⊄ "não contido"
3) "não contém"
A ⊂ B corretos
A ⊂ G
Exemplos:
a) Dado o conjunto {1, 2, 3}, em que n = 3, teremos
23 = 2 .2 .2 = 8 subconjuntos, que são:
{1}, {2}, {3}, {1,2}, {1,3}, {2, 3}, {1,2, 3}, ∅
18
AC-02
C = A ∪ B = {x ∈ A ou x ∈ B
Exemplos:
C = A ∩ B = {x | x ∈ A e x ∈ B}
19
AC-02
Exemplos:
Simbolicamente:
C = A - B = {x | x ∈ A e x ∉ B}
Exemplos:
a) A = {a, b, f}
B = {b, c, d, e}
A - B = {a, f}
B - A = {c, d, e}
b) {2,4} - {2,4,6} = { }
c) { } - {2,4} = { }
d) {2,4} - { } = {2,4}
20
AC-02
e) Em diagrama:
2.1.3.4 - Complementar de B em A
CA B = A - B
Observação:
Um conjunto U é chamado universo quando contém todos os
outros conjuntos considerados. O complementar de um conjunto A
qualquer em relação a U pode ser representado por A’, ou seja:
A' = CU A = U − A
Exemplos:
a) B = {2,4,6} e A = {1,2,3,4,5,6}
CAB = A – B = {1,3,5}
b) A = {a,b,c} e B = {a,b,c,d,e}
C A não é possível, pois B ⊄ A
B
A
CB = B - A = {d,e}
21
AC-02
d) Em diagrama:
A = {1,2,3,4}
B = {2,4,6,8}
C = {1,3,4,5,7}
1) A ∪ B ∪ C
Solução:
A ∪ B ∪ C = {1,2,3,4,6,8,5,7} = {1,2,3...,8}
2) A ∩ B ∩ C
Solução:
3) (A ∪ B) ∩ C
Solução:
Inicialmente fazemos A ∪ B = {1,2,3,4,6,8}
Depois, {1,2,3,4,6,8} ∩ {1,3,4,5,7} = {1,3,4}
4) (A ∩ B) ∪ C
Solução:
A ∩ B = {2,4} logo, {2,4} ∪ {1,3,4,5,7} {1,2,3,4,5,7}
22
AC-02
5) (A - B) ∩ C
Solução:
É o conjunto
N = {O, 1, 2, 3, 4, 5,.... }
23
AC-02
N* = {O, 1, 2, 3, 4, 5,.... }
12- 7 = 5 (possível: 5 ∈ N)
7- 7 = 0 (possível: 0 ∈ N)
É o conjunto
24
AC-02
a
Q = a ∈ Z e b ∉ Z∗ }
b
Observe: o número b não pode ser zero.
10
a) = 2,5 ∈ Q
4
18
b) 3 = 6 ∈ Q
25
AC-02
10
c) = 3,333 ... ∈ Q
3
Atenção:
1,4142135624.. 2 ∉ Q
3,1415926535...= π ∉ Q
N ⊂ Z ⊂ Q ⊂ R
26
AC-02
R+ = {X ∈ R x≥0 }
R+* = {x ∈ R x > 0}
R − + = {x ∈ R x ≤ 0}
{
R*− = x ∈ R x < 0 }
27
AC-02
Exemplo:
Graficamente:
Exemplos:
1 - O conjunto {x ∈ R | -3 < x < 5}, de todos os números
reais entre -3 e 1, é um intervalo aberto, podendo ser indicado
]-3;1[ ou mesmo (3;1). Graficamente:
{x∈R 0 < x ≤ 6} = ]0 ; 6]
(intervalo aberto à esquerda)
{x∈R x ≥ 3} = [3 ; ∞[
(intervalo aberto à direita)
R+ = [0;∞ [ R- = ]-∞;0]
28
AC-02
- Solução:
Inicialmente, visualizemos os conjuntos A e B
representando-os graficamente. É conveniente arrumar as retas com
os números
mesmas posições.
Logo
A ∪ B = {x ∈ R | x > 2}
A ∩ B = {x ∈ R | 3 < X ≤ 6}
A – B = {x ∈ R | X > 6}
B - A = {x ∈ R | 2 < X ≤ 3}
2.3 - MÓDULO
2.3.1 - Definição
29
AC-02
3 3
|+2| = +2, |-7| = +7, |0| = 0, |- | = +
5 5
− 2 = + 2 , + 3 = + 3
2.3.2 - Propriedades
I |x | ≥ 0, ∀x ∈ R
II |x | = 0, ⇔ x = 0
III |x | . |y | = |xy|
IV |x|2 = x2, ∀x ∈ R
V |x + y | ≤ |x | + |y |
VI |x | ≤ a e a > 0 ⇔ -a ≤ x ≤ a
VII |x | ≥ a e a > 0 ⇔ x ≤ -a ou x ≥ a
P1 ab.ac = ab+c ; c ∈ R
P3 (ab)c = abc ; c ∈ R
30
AC-02
ab
P4 b-c
; c ∈ R
ac = a
a ac
P5 ( )c = c ; b > 0 e C ∈ R
b b
Exemplos:
1 1
2) 4 < 7 ⇒ 24 < 27 e ( )4 > ( )7
2 2
1 1
2 < 3 ⇒ 3 2
< 3 3
e( )2 > ( )3
3 3
22 1 1
π < ⇒ 5 π < 522 / 7 e ( )π > ( )22,7
7 5 5
2.5 - LOGARITMOS
2.5.1 - Definição
31
AC-02
1 1
b) ( ) 4 = ⇔ 4 é igual a logaritmo na base 1/2 do número
2 16
1/16
1
c) 3−2 = ⇔ -2 é igual a logaritmo na base 3 do número
9
1/9
Nomenclatura:
1) c é logaritmo
2) a é a base
3) b é o logaritmando
Exemplos:
1) Calcular, pela definição, log81
3
Solução:
log81 c c 4
3 = c ⇒ 3 = 81 ⇒ 3 = 3 ⇒ c = 4
⇒ a = ± 81 = ± 4 34
4
então a4 = 81
a = ± 3 ⇒ a = 3
a = - 3 (não convém)
32
AC-02
4) Calcular log2 3 64
Solução:
1 1
x x 6 3
log2 3
64 = x ⇒ 2 = 64 3 ⇒ 2 = (2 ) ⇒ 2x = 22 ⇒
⇒ x = 2
1) alog a b
=b
2) loga 1 = 0
3) loga a = 1
4) b = c ⇔ loga b = loga c
α
5) loga a = α
Exemplos:
a) 2
log2 5
= 5
b) log5 1 = 0 (o logaritmo de 1 é sempre zero)
c) log5 5 = 1
d) log5 x = log5 2 ⇔ x = 2
e) log5 52 = 2
b
loga ( ) = loga b − logac
c
bα
log a = α . log a
b
Conseqüências:
b 1 1
1a.) log a = − log a = log 1
b b
a
1
2a) log a
n
b = log a
b1 / n = . log a b
n
Exemplos:
1) Calcular log3(9.27)
Solução:
Pela 1a. propriedade,
log3 log(9.27) = log39 + log327 = 2 + 3 = 5
8
2) Calcular log2( )
64
Solução:
8
Pela 2a. propriedade, log2( ) = log28 - log264 = 3 – 6 = -3
64
3) Calcular log3(815)
Solução:
5
4) Calcular log 7 73
34
AC-02
Solução:
3 3 3
log 7 5
7 3 = log7 73/5 = .log77 = .1 =
5 5 5
log b
log a b = c
log c a
Conseqüência:
1
loga b = , b ≠ 1
loga b
Exemplos:
1) Passar o log416 para a base 2.
log2 16
log416 =
log 2 4
log3 3 1
2) log 2 3 = =
log3 2 log3 2
Exemplos:
1) 7 > 5 ⇒ log
7
2 > log 5
2 e log 7
1/ 2 < log 5
1/ 2
x
3) log0,5 > log02,5 ⇒ 0 < x < 2
4) log5
x
> log52 ⇒ x > 2
10
5) log2 > 0 e log110/ 2 < 0
36
AC-02
3.1 - GEOMETRIA
3.1.1.1 - Ângulo
37
AC-02
38
AC-02
39
AC-02
3.1.1.3 - Triângulos
40
AC-02
- Incentro
É o ponto de interseção das bissetrizes dos ângulos
internos.
Propriedade do incentro: é o centro da circunferência
inscrita no triângulo.
- Circuncentro
É o ponto de interseção das mediatrizes dos lados do
triângulo
41
AC-02
- Semelhança de Triângulos
Dois triângulos são semelhantes (~) quando seus lados
homólogos (correspondentes) são proporcionais.
a b c
Assim, , = , = , = k (k chama-se razão de semelhança).
a b c
- Propriedade
Dois triângulos semelhantes têm os ângulos correspondentes
congruentes e, reciprocamente, se dois triângulos têm os ângulos
respectivamente congruentes, eles são semelhantes.
42
AC-02
Exemplos:
Assim,
a2 = b2 + c2
43
AC-02
Exemplos:
Solução:
Trata-se de um triângulo retângulo onde a
hipotenusa mede 13. Logo, pela relação de Pitágoras:
132 = 122 + x2 ⇒ 169 = 144 + x2 ⇒ x2 = 169 – 144 ⇒
⇒ x2 = 25 ⇒ x = ± 25 = ± 5
Por tratar-se de um problema geométrico, desprezamos o resultado
negativo. Logo, x = 5.
Solução:
A altura divide o triângulo em dois triângulos
retângulos congruentes, nos quais podemos aplicar a
relação de Pitágoras:
l l2 l2
l 2 = ( )2 + h 2 ⇒ l 2 = = h2 ⇒ h2 = l 2 − ⇒
2 4 4
3l 2 3l 2 3
⇒ h2 − ⇒ h = ± ⇒ ± hl= l 3⇒
4 4 22
d2 = l 2 + l 2 ⇒ d2 = 2l2 ⇒ d = ± 2l 2 = ± l 2 ⇒
d = l 2
44
AC-02
(B + b). h
A =
2
B → base maior
b → base menor
D.d
A =
2
D → diagonal maior
b → diagonal menor
45
AC-02
Exemplos:
Solução: A = l 2 ⇒ 81 = l 2 ⇒ l = 81 = 9 m
Solução:
Por Pitágoras, 52 = 42 + h2 = h = 3
A = b . h = 4 . 3 = 12 cm2
Solução: A = b . h = 7 . 3 = 21 dm2
b = 8 km b.h 8 . 12
Solução: ⇒ A = = = 48 km 2
h = 12 km 2 2
Solução:
B = 6 cm ( B + b) h (6 + b) 4
A= ⇒ 28 = ⇒ 28 = (6 + b) 2 ⇒
h = 40 mm = 4 cm ⇒ 2 2
b = ? 28 = 12 + 2b ⇒ 28 − 12 = 2b ⇒ 2b = 16 ⇒ b = 8 cm
46
AC-02
Solução:
No quadrado – A = l 2 = 42 = 16 m2
No círculo – A = r2π = 22π = 4π m2
Logo, a área procurada é 16 - 4π = 3,44 m2
Solução:
l 3
A altura do triângulo eqüilátero é dada por h = .
2
l 3
l 2
b.h 2 = l 3
Logo sua área será: A = =
2 2 4
47
AC-02
48
AC-02
1a) Uma reta e um plano são paralelos, isto é, não tem nenhum ponto
comum ( r // α ⇔ r ∩ α = φ ).
2a) Uma reta fura o plano, isto é, entre ela e o plano há em comum
um e apenas um ponto. Esse ponto é a interseção da reta com o
plano, ou furo (ou traço) da reta no plano ( r ∩ α = {P}).
1a) Dois planos são paralelos, isto é, não se encontram ou não têm
nenhum ponto em comum ( α ∩ β = φ ⇔ α // β ).
Quando dois planos são coincidentes também os consideramos
paralelos ( α ≡ β ⇔ α // β ).
49
AC-02
50
AC-02
VParalelepípedo = a b c
2o) Cubo
É um paralelepípedo retângulo, mas
formado por seis quadrados iguais.
Logo, tem iguais todas as arestas.
Vcubo = a3
V = a . a . a ⇒
51
AC-02
y2 = 22 + 32 ⇒ y2 = 13 ⇒ y = 13
Usando Pitágoras, novamente, no triângulo maior (pois
também é retângulo) obtemos:
72 = ( 13 )2 + x2 ⇒ 49 = 13 + x2 ⇒ x2 = 36 ⇒ x = 6
Logo, o volume será: V = 2 .3 . 6 = 36 cm3
3.2 - TRIGONOMETRIA
cateto oposto
seno de um ângulo agudo =
hipotenusa
cateto adjacente
cosseno de um ângulo agudo =
hipotenusa
cateto oposto
tangente de um ângulo agudo =
cateto adjacente
52
AC-02
Logo:
O cosseno de um ângulo é igual ao seno do seu complemento
(donde o nome cosseno) e, reciprocamente, o seno é igual
ao cosseno do complemento.
Abreviadamente:
c
c sen α
2o) tgα = = a ⇒ tg α =
b b cos α
a
sen β
Analogamente, tg β =
cos β
Exemplos:
53
AC-02
4 ^
4
sen B =
^
5 5 = 4
em relação a B̂ : ⇒ tg B =
^ 3 3 3
cos B =
5 5
3 ^
3
^
sen C =
^
5
⇒ = 5 = 3
em relação a C : tg C
^ 4 4 4
cos C =
5 5
l l 1 2
sen(45 o ) = = = → sen(45°) =
racionalizando
d l 2 2 2
54
AC-02
1
cos(60°) = sen(30°) =
2
Solução:
1
sen(30°) 2 = 3
tg(30°) = =
cos(30°) 3 3
2
2
sen(45°) 2 = 1
tg(45°) = =
cos(45°) 2
2
3
sen(60°) 2 =
tg(60°) = = 3
cos(60°) 1
2
3.2.2 - Radiano
55
AC-02
π π
Vimos que 90° = rad e podemos ver facilmente que 45o =
2 4
3π
rad ou que 270o = rad.
2
Para converter qualquer medida de uma unidade para outra
basta utilizar a seguinte proporção:
Exemplos:
60.π π
a) 60 o = = rad ; e
180 3
3π 3π 180
b) rad = = 270°
2 2 π
π π π
(30°) (45°) (60°)
6 4 3
Seno 1 2 3
2 2 2
Cosseno 3 2 1
2 2 2
Tangente 3 1 3
3
56
AC-02
Exemplos:
a) O arco que vai de A até B no sentido anti-horário mede
π
rad (ou 90o).
2
b) O arco que vai de A até B' no sentido anti-horário mede
3π
rad (ou 270o).
2
57
AC-02
Exemplos:
58
AC-02
Exemplo:
17 π 17 π 1 17 5 5 5 5π
rad → . = =2 → → . 2π = rad
3 3 2π 6 6 6 6 3
59
AC-02
Exemplos:
1o) -1210° → -1210° |360° → calculando o replemento:
130 3
360° - 130° = 230°
8π 8π 1 4 1 1 1 2π
2o ) - rad → . = =1 → → . 2π = rad
3 3 2π 3 3 3 3 3
2π 4π
calculando o replemento: 2π − = rad
3 3
60
AC-02
sen(a) = OM1
cos(a) = OM 2
tg(a) = AT
cot g(a) = BD
sec(a) = OS
cos sec(a) = OC
sen x π
(R1) tg x = para x ≠ + kπ
cos x 2
1 cos x
(R 2) cot g x = = para x ≠ kπ
tg x sen x
1 π
(R 3) sec x = para x ≠ + kπ
cos x 2
1
(R 4) cos sec x = para x ≠ kπ
sen x
π
(R 5) sec2 x = 1 + tg2 x para x ≠ + kπ
2
61
AC-02
Observe que:
O
1 ) seno e cosseno são definidos para qualquer arco;
2O) tangente e secante não são definidos para 90°, 270° e seus
côngruos;
3O) cotangente e cossecante não são definidas para 0°, 180° e seus
côngruos;
4O )
Exemplos:
2 5
1. a) se o senx = − , então a cossec x = − .
5 2
1
b) se o cos x = , então a sec x = 4 .
4
1
c) se o tgx = −5 , então a cotg x = - .
5
π
2. Dada a sec x = 2 , x < , calcule as outras cinco funções
2
trigonométricas do arco x.
62
AC-02
2
2 2 1 1 3
2°) sen x = 1 − cos x = 1 − = 1 − = ⇒
2 4 4
3 Iquadr 3
⇒ senx = ± → senx =
2 2
1 1 2 racionalizando 2 3
3°) cos sec x = = = → cossec x =
senx 3 3 3
2
3
senx 2 =
4°) tgx = = 3
cos x 1
2
1 1 3
5°) cot gx = = =
tgx 3 3
1 − sen2 x
3. Simplificar a expressão:
cot g x . sen x
4. Demonstrar a identidade:
cos x . sec x – tg x . sen x . cos x = (1 + sen x) (1 - sen x)
3π
5. Sendo tgx = 3 e π < x < , calcular cos x.
2
63
AC-02
sec 2 x = 1 + tg 2 x ⇒ sec 2 x = 1 + ( 3)
2
= 1 + 3 = 4 ⇒
1 1 1
sec x = ± 4 = ±2
R3
→ cos x = = ± → cos x = −
III Quadr
sec x 2 2
Então,
Obs.:
se α < 90° então cosα > 0 e a2 < b2 + c2
se α > 90o então cosα < 0 e a2 > b2 + c2
se α = 90o então cosα = 0 e a2 = b2 + c2
a b c
= =
sen α sen β sen γ
Lei dos Senos
64
AC-02
(i) Soma
sen (a+b) = sen a . cos b + cos a . sen b
cos(a+b) = cos a . cos b – sen a . sen b
tg a + tg b
tg(a+b) =
1 − tg a . tg b
(ii) Diferença
Em resumo,
tg a ± tg b
tg(a±b) =
1 m tg a tg b
Exemplos:
Solução: Vamos escrever 75o como a soma de 45o e 30o, pois 45o e 30o
são arcos de valores trigonométricos já conhecidos. Utilizando a
primeira fórmula, vem:
sen 75O = sen(45o + 30o) = sen 45o . cos 30o + cos 45o . sen 30o 3,29
2 3 2 1 6 2 6 + 2
sen(75°) = . + . = + = = 3,29
2 2 2 2 4 4 4
65
AC-02
2. Calcule tg(15o)
Solução:
1 1 − 1 − 4
cos sec 285° = = = = = 2 − 6
sen 285o − sen 75o 6 + 2 6 + 2
4
π π
4. Sabendo que < x < π e 0 < y < ,e dados
2 2
12 4
sen x = e cos y = , calcule sen(x+y).
13 5
Solução:
sen (x + y) = sen x cos y + cos x sen y
Pela RFT:
2
2 2 12 144 25
(i) cos x = 1 − sen x = 1 − = 1 − = ⇒
13 169 169
25 5 (II Quadr) 5
cos x = ± =± → cos x = −
169 13 13
2
2 4
2 16 9
(ii) sen y = 1 − cos y = 1 − = 1 − = ⇒
5 25 25
9 3 (I Quadr) 3
sen y ± = ± → sen y =
25 5 5
12 4 − 5 3 33
Logo, sen(x + y) = . + . =
13 5 13 5 65
66
AC-02
tg a + tg a
tg 2a = tg(a + a) =
1− tg a .tg a
2 tg a π π kπ
tg 2a = 2
, a ≠ + kπ, a ≠ +
1 − tg a 2 4 2
Exemplos:
1
1. Sendo cos x = . Calcu1e cos 2x.
4
Solução:
cos 2x = cos2x – sen2x. Mas, usando a R.F.T.:
1 1
cos2x = ( )2 =
4 16
1 15
sen2 x = 1 − cos2 x = 1 − =
16 16
1 5 14 7
Logo, cos 2x = − = − =−
16 16 16 8
5 π
2. Sendo sen x = , e < x < π , calcule sen 2x.
6 2
67
AC-02
Pela R.F.T
2
5 25 11
cos2 x = 1 − sen 2 x = 1 − = 1 − = ⇒
6 36 36
11 (II Quadr) 11
cos x = ± → cos x = −
36 6
5 11 5 11
Logo, sen 2x = 2. . − = −
6 6 18
p + q p − q
sen p + sen q = 2 sen . cos
2 2
p + q p − q
sen p - sen q = 2 cos . sen
2 2
p + q p − q
cos p + cos q = 2 cos . cos
2 2
p + q p − q
cos p - cos q = - 2 sen . sen
2 2
p + q
Note que é a semi-soma (média aritmética) dos arcos
2
p−q
e é a semi-diferença.
2
Exemplos:
68
AC-02
senx cos(900 − x)
tg x = = 0
= cot g (900 − x)
cos x sen (90 − x)
69
AC-02
Exemplos:
a) sen 60° = cos 30°
2° octante 1° octante
-Arcos no II quadrante
Se x é um arco do II quadrante, então o
seu suplemento 180o - x (ou π - x) será um
arco do I quadrante, e teremos:
sen x = sen (180o - x)
tg x = - tg (180o - x)
Exemplos:
sen 160° = sen (180°-160°) = sen 20°
cos 160° = -cos (180°-160°) = - cos 20°
70
AC-02
tg x = tg (x - 180o)
- Arcos no IV quadrante:
Se x é um arco do IV quadrante,
então seu replemento 360° - x (ou 2π -x)
será um arco será um arco do I quadrante,
e teremos:
tg x = - tg (360° - x)
Exemplos:
sen 340° = - sen (360°-340°) = - sen 20°
cos 340° = cos (360°-340°)= cos 20o
tg 340° = - tg (360°- 340°) = - tg 20°
71
AC-02
tg x = - tg (-x)
Exemplos:
sen (-35°) = - sen 35°
cos (-100°) = cos 100o
tg (-80°) = -tg 80°
Exemplo:
1 1
cot g 320° = − cot g 40° ⇒ =
tg 320° − tg 40°
Resumo:
II → I tomar o suplemento do arco e trocar o sinal da função
(exceto sen e cossec)
72
AC-02
3.3.1 - O Ponto
73
AC-02
Observações:
1a.) Todo ponto de abscissa nula pertence ao eixo das
ordenadas e reciprocamente. Exemplo: E(O,4).
2a.) Todo ponto de ordenada nula pertence ao eixo das
abscissas e reciprocamente. Exemplo: F(4,O).
3a.) Todo ponto de abscissa igual a ordenada está na
bissetriz dos quadrantes (I) ou (III). Exemplo: G(2,2).
4a.) Todo ponto de abscissa igual ao oposto da ordenada
esta na bissetriz dos quadrantes (II) ou (IV) .Exemplo: H(2,-2).
A distância entre dois pontos pode ser facilmente calculada
no plano cartesiano. Marquemos dois pontos A(xa, ya) e B (xb, yb).
Três casos podem ocorrer conforme as figuras seguintes:
74
AC-02
1o caso: AB // Ox
No 1o caso tem-se que
d AB = xB − x A , ou seja, a distância
2o caso: AB // Oy
No 2o caso, tem-se que
3o caso: AB qualquer
d AC = xC − xA = xB − x A e
d BC = yB − yc = yB − y A
ou seja:
d AB = (x B − x A )2 + (y B − y A )2
75
AC-02
3.3.2 - A Reta
(a, b, c ∈ R, a ≠ 0 ou b ≠ 0)
com a = yA – yB
b = xB – xA
c = xA yB - xB yA
Observações:
1a) Devemos sempre ter em mente que a equação de uma reta
determinada por dois pontos é uma relação que todos os pontos
dessa reta devem satisfazer, inclusive os dois pontos que
determinam a reta.
2a) Se um ponto pertence a uma reta, então suas coordenadas
satisfazem a equação dessa reta, e vice-versa, se as coordenadas
de um ponto satisfazem a equação de uma reta, então esse ponto
pertence a essa reta.
3a) Para "pegarmos pontos de uma reta" damos valores às
abscissas (x) na equação da reta e calculamos as correspondentes
ordenadas (y) ou vice-versa.
4a ) Se um ponto pertence a várias retas, então suas
coordenadas satisfazem as equações de todas essas retas.
Exemplos:
1. Determinar a equação geral da reta determinada pelos pontos
A(3,2) e B(2,1).
xA = 3; yA = 2 a = yA – yB = 2 – 1 = 1
b = xB – xA = 2 – 3 = - 1
xB = 2; yB = 1 c = xA yB – xB yA = 3 – 4 = - 1
∴
Logo, a equação da reta que passa pelos pontos A e B é:
x – y – 1 = 0
76
AC-02
Observações preliminares
a
1 ) Esta teoria só vale para sistemas cartesianos ortogonais.
2a) Ângulo que uma reta forma com Ox, é o ângulo (α) convexo,
formado pela reta e o eixo Ox, medido sempre de Ox para a reta no
sentido anti-horário, conforme vemos na figura à seguir.
m = tg α
77
AC-02
yB − y A
No ∆ABC, da figura temos tg α = m = m = , ou
xB − x A
∆y
m =
∆x
Por outro lado, se é conhecida a equação geral de uma reta
ax + by + c= O, encontramos o seu coeficiente angular fazendo:
a
m = −
b
Exemplos:
78
AC-02
Solução: Do enunciado,
xA = 3 e yA = 2
xB = 5 e yB = 1
∆y y B − y A 1 − 2 1
m = = ⇒ m = = −
∆x x B − x A 5 − 3 2
∆y yB − y A 4 − 0 4
m = = ⇒ m = = −
∆x xB − xA 0 − 3 3
79
AC-02
y − yo
Logo, tg α = m = ou
x − xo
y – yo = m(x – xo)
que é a equação da reta que passa por P(x0, y0) e tem coeficiente
angular m.
Observação: Além das retas que têm coeficiente angular m devemos
destacar a reta x = x0, que é paralela a Oy e portanto não tem
definido coeficiente angular.
80
AC-02
No plano cartesiano,sejam r e s
duas retas paralelas. Temos:
α1 = α2 ⇒ tg α1= tg α2
Logo:
mr = ms
Ou seja,
Retas paralelas têm o mesmo coeficiente angular.
De (i) e (ii) ⇒ (1 + tg α 2 . tg α1 ) = 0 ⇒ 1 + ms . mr = 0
− 1
⇒ ms . mr = −1 ou ⇒ mr =
ms
Ou seja:
Se duas retas são perpendiculares, então o coeficiente angular
de uma é o oposto do inverso do coeficiente angular da outra.
Exemplos:
1. Verificar se as retas r e s dadas são paralelas ou
perpendiculares.
r : 2x − y + 3 = 0
A)
s : − 4x + 2y − 1 = 0
81
AC-02
Solução:
− a − 2 − a 4
mr = = = 2 e ms = = = 2
b − 1 b 2
Como mr = ms, então r // s.
r : 2x − y + 3 = 0
B) 1
s : y = − 2 x − 1
Solução:
− a − 2 1
mr = = = 2 e ms = −
b − 1 2
como mr ≠ ms ⇒ r não é paralela a s
1
mas, mr . ms = 2. − = - 1, então r ⊥ s
2
82
AC-02
3.4 - POLINÔMIOS
3.4.1 - Introdução
b)-a2b5 Coeficiente: -1
Parte literal: a2b5
83
AC-02
Observações:
1a) Em relação a qualquer variável, podemos dizer que os números
reais diferentes de zero são polinômios cujo grau é zero.
1
Exemplo: são polinômios de grau nulo: 3, 5, -5; etc, pois podem
2
ser escritos
1 o
3xo, 5xo; x ; -5xo , etc
2
2a) O zero é polinômio de grau não definido pois:
0 = 0xo = 0x = 0x2 = 0x3 = ...= 0x20 = ...
O número que se obtém ao substituir a variável x por um
número qualquer, é chamado valor numérico do polinômio.
P(x) ≡ 0 ⇔ P(x) = 0, ∀ x
Exemplos:
84
AC-02
Solução:
P(x) = (a-b)x2 + (2a-4)x ≡ 0
Condição a – b = 0
2a -4 = 0
Resolvendo o sistema de equações: a = b = 2
Condição 7 = 2a + b
a - b = 5
Resolvendo o sistema de equações: a = 4 e b = - 1
85
AC-02
Onde:
- o grau de Q(x) é igual ao grau de D(x) menos o grau d(x).
- o grau de R(x) é menor que o grau de d(x) .
Roteiro:
1°) Ordenar os polinômios D(x) e d(x) na ordem decrescente das
potências de x.
86
AC-02
Exemplos:
Solução:
R = P(2) = 2.23 – 5.22 + 3.2 - 2 = 16 – 20 + 6 – 2 = 0
Portanto R = 0, isto é a divisão é exata.
87
AC-02
Solução:
R = A(1) = 4.12 – 2.1 + 1 = 4 – 2 + 1 ⇒ R = 3
3o) Como P(x) tem grau 3, Q(x) terá grau 2. Portanto, Q(x) = 5x2 +
14x + 28 e R (x) = 59.
88
AC-02
1
P(x) = (x- ).3 Q(x) + R(x)
3
Q1.(x)
Q1 (x)
Observe que Q1(x) = 3.Q(x) ⇒ Q(x) =
3
3o) Não podemos utilizar o dispositivo para dividir por (3x-1),
então vamos, inicialmente, obter Q1(x), dividindo por
1 1
(x- ), onde a = :
3 3
Exemplos:
SOLUÇÃO:
d1 = K d2 = 2k
d1 .d2
AL = = k2
2
AL = 5x ⇒ 5x=k2 ⇒
89
AC-02
k2
T.P ⇒ + k2 = 25 ⇒ k2 = 20
4
⇒ 5x = 20 ⇒ x = 4
RESPOSTA = 4 cm
3
l =m
Do triângulo eqüilátero, vem: 2
3
l = 3 ⇒ l =2
2
DEMONSTRAÇÃO =
(x + r) . (y + r)
s= ⇒ 2S = xy + xr + yr + r2 (1)
2
2S = xy + xy => S = xy
90
AC-02
4) a) No triângulo retângulo
da figura,
48 24 14 7
sen α = = e cos α = =
50 25 50 25
Solução:
Sabendo que, num triângulo qualquer, o menor angulo opõe-se
ao menor lado, podemos esboçar a figura ao lado e escrever:
91
AC-02
6
0,6 = (é o seno de α), logo
h
h = 10
O cateto maior é obtido usando
se Pitágoras:
102 = 62 + x2 = x ⇒ 8
AC
∆ACD: tg β = ⇒ AC = d tg β
d
AB
∆ABD: tg α = ⇒ AB = d tg α
d
x = AC – AB
x = d tg β - d tg α
x = d (tg β - tg α)
8) Calcular:
π
a) cos 75º b) cos
12
Solução:
a) cos 75º = cos (45º + 30º) ⇒ cos 75º =
= cos 45º . cos 30º - sen 45º . cos 30º ⇒
2 3 2 1 6 2 6 − 2
⇒ cos 75º = . − . = − =
2 2 2 2 4 4 4
π 4 π − 3π π π π
b) cos = cos ( ) = cos ( − ) ⇒ cos =
12 12 3 4 12
π π π π
= cos ( ) cos ( ) + sen ( ) sen ( ) ⇒
3 4 3 4
π 1 2 3 2 2 6 2+ 6
⇒ cos = . + . = + =
12 2 2 2 2 4 4 4
92
AC-02
π 8 2 2
Sendo < a < π, vem: cos a = - =−
2 9 3
2 - Cálculo de sen b:
9 16
sen2 b + cos2 b = 1 ⇒ sen2 b + = 1 ⇒ sen2 b =
25 25
π 16 4
Sendo < b < π, vem: sen b = + =
2 25 5
3 - Cálculo de sen (a + b) :
sen (a + b) = sen a cos b + sen b cos a
1 3 4 2 2
sen (a + b)= .(- ) + . (− ) ⇒
3 5 5 3
− 3 − 8 2
⇒ sen(a + b)=
15
a c a 2 2
= ⇒ = ⇒ a
sen A sen C sen 60° sen 45°
2 2 . sen 60°
= ⇒a=2 3
sen 45°
b c b 2 2
= ⇒ = ⇒
sen B sen C sen 75° sen 45°
93
AC-02
2 2 . sen 75°
b = ⇒ b= 6 + 2
sen 45°
logo o perímetro é
a + b + c = 3 2 + 2 3 + 6
y = 75 ⇒ y = 5 3 cm
12) Sabendo que sen a = 0,6 e 90° < a < 180°, calcular as
demais funções trigonométricas de a.
sen a 0,6
tg a = cos a = − 0,8 = − 0,75
cos a −0,8
cotg a = sen a = 0,6 = − 1,333 ...
1 1
sec a = cos a = − 0,8 = − 1,25
1 1
cossec a = sen a = − 0,6 = − 1,666 ...
94
AC-02
(a − 1). a π
13) Sabendo que cotg x = e 0 < x < , calcular as
2a 2
demais funções de x.
Inicialmente observamos que:
a > 1
π (a − 1). a
0<x < ⇒ cot g x > 0 ⇒ > 0 ⇒
2 2a
Temos:
1 2a
tg x = = =
cot g x (a − 1). a
(a − 1)2 . a 4a + a2 − 2a + 1
cos sec x = 1 + cot g2x = 1 + =
4a2 4a
a +1
=
2 a
1 2 a
senx = =
cos sec x a +1
(a − 1) a 2 a a − 1
cos x = cot gx.senx = =
2a a + 1 a + 1
5 3π
14) Sabendo que tg x = eπ < x < , calcular o valor de
12 2
sen x
25
tg2x 25
sen2 x = = 144 =
1 − tg x 1 − 25
2
169
144
5
Como x ∈ III° Q, então, sen x = -
13
95
AC-02
16) Conduzir por P(5,4) retas que formam com o eixo dos x
os seguintes ângulos:
a) y –4 = 1(x-5), isto é
x – y – 1 = 0
b) x – 5 = 0
c) y –4 = -1(x-5), isto é
x + y – 9 = 0
3x − y + 4 − 5 3 = 0
4
e) y –4 =- (x − 5), isto é: 4x + 3y – 32 = 0
3
96
AC-02
a1 3 1
mr = - = − = −
b1 6 2
⇒ mr = ms
a2 2 1
ms = - = − = −
b2 4 2
⇒ mr . ms= = -1
a2 4 2
ms = - = + = −
b2 6 3
a1 3
mr = - =
b1 11
⇒ mr . ms= = -1
a2 11
ms = - = −
b2 3
97
AC-02
1 1 7
s ⊥ r ⇒ ms = - = − =
mr 5 5
−
7
Como s passa por P, a equação de
s é:
7
y – (-5) = (x − 6)
5
5(y + 5) = 7(x – 6)
5y + 25 = 7x – 42
7x – 5y – 67 = 0
r2 → – x2 – x – 1
x2 – 2x + 3
– 3x + 2 ← r
3 -6 13 -9 11 -1 1 -2 3
-3 6 -9 3 4 -1
4 -9 11 -1
-4 8 -12
-1 -1 -1
1 -2 3
-3 2
98
AC-02
2 -3 4 0 -6 7 1 -1 1 -1
-2 2 -2 2 2 -1 1
-1 2 2 -6 7
1 -1 1 -1
1 3 -7 7
-1 1 -1 1
4 -8 8
1 0 0 0 -16 1 1
-1 -1 1 -1 1 -1
-1 0 0 -16
1 1
1 0 -16
-1 -1
-1 -16
1 1
-15
resposta: q = x3 – x2 + x – 1 e r = -15
5
3 -2 1 -7 1
3
3 3 6 3 6
q'
q’ = 3x3 + 3x2 + 6x + 3 ⇒ q = = x3 + x2 + 2x + 1
3
r = 6
99
AC-02
3
4 0 5 25 −
2
4 -6 14 4
q'
q’ = 4x2 – 6x +14 ⇒ q = = 2x2 – 3x + 7 e r = 4
2
3
8 6 4 3 -4 -3 −
4
8 0 4 0 -4 0
1
q’ = 8x4 + 4x2 – 4 ⇒ q = . q’ = 2x4 + x2 – 1 e r = 0
4
Solução:
Temos:
1
log S = [log p + log (p – a) + log (p – b) + log (p – c)] ⇒
2
1
log S =
2 log [ p.(p – a).(p – b).(p – c)] ⇒
⇒ log S = log [ p.(p – a).(p – b).(p – c)]1/2 ⇒
100
AC-02
Solução:
Temos:
2
log x = [ log (a + b) + log (a – b) – 1] ⇒
3
2
⇒ log x = [log (a + b) + log (a – b) – log 10] ⇒
3
2 (a + b) (a - b)
⇒log x = log ⇒
3 10
2 a2 − b2 a2 − b2 2
log x = log ⇒ log x = log ( )3 ⇒
3 10 10
(a 2 − b 2 ) 2
⇒ log x = log 3
100
3
(a2 − b2)2
x =
100
1
27) Calcular cos (arc sen 3 )
Solução:
1
Façamos α = arc sen 3 e calculemos, então, cos α.
1 π π
Por definição, sen α = 3 e − ≤ α ≤ . Logo:
2 2
1 8
sen2 α + cos2 α = 1 ⇒ + cos2 α = 1 ⇒ cos2 α =
9 9
π π
sendo − ≤ α ≤ , cos α > 0 e, portanto,
2 2
8 2 2
cos α = + = .
9 3
101
AC-02
4 - FUNÇÕES
4.1.1 - DEFINIÇÕES 1
102
AC-02
103
AC-02
O gráfico de f: A → B é o conjunto
{(x,f(x)) ∈ 2
| x ∈ A} que pode ser representado no plano
geométrico, bastando para isso que se utilize um sistema ortogonal
de coordenadas cartesianas nesse plano. Desse modo, a cada par
ordenado (x,f(x)) fazemos corresponder um ponto P.
O leitor encontrará uma série de exemplos na seção 4.2.
Considere ainda os seguintes exemplos que ajudarão a
esclarecer as definições até agora apresentadas:
104
AC-02
105
AC-02
4.1.3 - DEFINIÇÕES 2
106
AC-02
para todo x1 ∈ e x2 ∈ .
para todo x1 ∈ e x2 ∈ .
Notemos que a mesma função y = f(x} não tem necessariamente
um só comportamento (crescente ou decrescente) em todo seu domímio
D. É comum acontecer que a mesma função seja crescente em certos
subconjuntos de D e decrescente em outros. O gráfico da Figura
decrescente em -
107
AC-02
Exemplos:
Exemplos:
108
AC-02
z = y2 = (2x)2 = 4x2.
Exemplos:
1° ) Dados os conjuntos A = {2, 3, 4}, B = {1, 2, 3, 4} e
C = {0, 2, 4, 6, 8}, consideremos as funções:
f, de A em B, definida por y = x – 1.
g, de B em C, definida por z = 2y.
109
AC-02
110
AC-02
111
AC-02
Exemplos:
5
4o) Qual ê a função inversa de f, função bijetora de - em
2
3 3x − 4
- definida por y = ?
2 2x − 5
Aplicando a regra prática, temos:
3y − 4
x = ⇒ 2xy - 5x = 3y - 4 ⇒ 2xy - 3y = 5x – 4 ⇒
2y − 5
5x − 4
⇒ y(2x – 3) = 5x – 4 ⇒ y =
2x − 3
3 5
Resp.: É a função f-1 , de - em - , definida por
2 2
5x − 4
y =
2x − 3
112
AC-02
É a função f: → que a
Cada elemento x ∈ R associa sempre o
mesmo elemento c ∈ R (Fig. 4.16).
O gráfico da função constante
é uma reta paralela ao eixo dos x e
passando pelo ponto (0,c). Sua imagem é o conjunto Im = {c}.
FIG.4.16 função constante
Exemplos:
113
AC-02
= (Fig.4.17).
(ax + b) ∈ , onde a ≠ 0.
Exemplos:
a) f(x) = 3x – 4 onde a = 3 e b =-4
b) f(x) = 5x + 7 onde a = 5 e b = 7
c) f(x) = -2x – 5 onde a =-2 e b =-5
d) f(x) = 3x onde a = 3 e b = 0
e) f(x) = -5x onde a =-5 e b = 0
Observação:
1o) Quando B = 0 a função afim se transforma em f: x → ax,
também chamada função linear.
2o) O gráfico da função afim é uma reta.
3o) A função afim é crescente se, e somente se, a > 0.
4o) A função afim é decrescente se, e somente se, a < 0.
Exemplos:
114
AC-02
(ax2 + bx + c) ∈ , onde a ≠ 0.
Exemplos:
a) f(x) = x2 + x onde a = l, b = l, c = 0
2
b) f{x) = 2x - 2x + 1 onde a = 2, b = -2, c = 1
2
c) f(x) = -x + 4x - 5 onde a = -1, b = 4, c = -5
d) f(x) = 3x2 - 10 onde a = 3, b = 0, c = -10
e) f(x) = -4x2 + 5x onde a = -4, b = 5, c = 0
f) f(x) = -2x2 + 1 onde a = -2, b = 0, c = 1
115
AC-02
b
b) tangencia o eixo dos x no ponto P− ,0 , quando
2a
∆ = 0.
c) não tem ponto comum com o eixo dos x quando ∆ < 0.
(*) É preciso aqui recordar a fórmula para resolução das equações
do 2o grau:
2
− b ± b2 − 4ac
y = ax + bx + c = 0 ⇒ x =
2a
b ∆
5º) O vértice da parabola é o ponto V − ,− , o qual é ponto de
2a 4a
máximo se a < 0 ou é ponto de mínimo se a > 0.
116
AC-02
Exemplos:
1o) Construir o gráfico da função f : x → x2.
Esta função é definida pela relação y = x2, isto é, a cada
Fazemos a tabela:
x y Ponto
-3 9 A
-2 4 B
-1 1 C
0 0 D = V
1 1 E
2 4 F
3 9 G
Fazemos a tabela:
x y Ponto
0 8 A
1 3 B
2 0 C
3 -1 D = V
4 0 E
5 3 F
6 8 G
117
AC-02
∆
1o) Se a > 0, a função admite o valor mínimo yv = − e, assim,
4a
∆
Im = {y ∈ R | y ≥ − }.
4a
∆
2o) Se a < 0, a função admite o valor máximo yv = − e, assim,
4a
∆
Im = {y ∈ R | y ≤ − }.
4a
4.2.6 - Função f : x → x3
x3 ∈ .
Vamos inicialmente construir a tabela da Fig. 4.20 e plotar
os pontos no gráfico.
x Y = x3 Ponto
-2 -8 A
− 32 − 278 B
-1 -1 C
− 12 − 18 D
0 0 E
1 1 F
2 8
1 1 G
3 27 H
2 8
2 8 I
5 125 J
2 8
3 27 K
118
AC-02
É a função f : *
→ que a cada elemento x ∈ *
associa
1
o elemento (Fig. 4.21).
x
x y = 1x Ponto
-4 − 14 A
-3 − 13 B
-2 − 12 C
-1 -1 D
− 12 -2 E
− 13 -3 F
− 14 -4 G
1 4 G’
4
1 3 F’
3
1 2 E’
2
1 1 D’
2 1 C’
2
3 1 B’
3
4 1 A’
4
119
AC-02
Exemplos:
1o) Construir o gráfico da função exponencial de base 2, isto é:
f : x → 2x
Inicialmente fazemos a tabela:
x y = 2x Ponto
-3 1 A
8
-2 1 B
4
-1 1 C
2
0 1 D
1 2 E
2 4 F
3 8 G
120
AC-02
1
2o) – construir o gráfico da função exponencial de base , isto é:
2
x
1
f : x →
2
121
AC-02
x sen x cos x
0 0 1
π 1 3
6 2 2
π 2 2
4 2 2
π 3 1
3 2 2
π 1 0
2
2π 3 - 12
3 2
3π 2 - 22
4 2
5π 1 - 32
6 2
π 0 -1
7π - 12 - 32
6
5π - 22 - 22
4
4π - 32 - 12
3
3π -1 0
2
5π - 32 1
3 2
7π - 22 2
4 2
11π - 12 3
6 2
2π 0 1
Im = {y ∈ | -1 ≤ y ≤ 1}
Se cos x ≠ 0, definimos:
senx
- funçao tangente f : x → tg x, onde tg x = .
cos x
122
AC-02
1
- função secante f : x → sec x, onde sec x = .
cos x
Montando a tabela, construímos os gráficos Figura 4.25.
Se sen x ≠ 0, definimos:
cos x
- funçao cotangente f : x → cotg x, onde cotg x = .
sen x
1
- função cossecante f : x → cossec x, onde cossec x = .
sen x
Montando a tabela, construímos os gráficos da figura 4.26
123
AC-02
b) se a > 1, f é crescente em ;
124
AC-02
tg : →
que é bijetora. Logo, ela admite inversa que é a função
π π
arctg : → − 2 , 2
125
AC-02
2 o) Seja a função f, de em ,
definida por:
f(x) = -x para x < 0
f(x) = x2 para x ≥ 0
Seu gráfico está representado na figura
ao lado. Sua imagem é o conjunto
Im = +.
3 o) Seja a função f, de + em ,
definida por:
f(x) = x para 0 ≤ x ≤ 2
f(x) = 2 para 2 < x < 3
f(x) = 5 – x para x ≥ 3
Seu gráfico está representado na figura
Exemplos:
126
AC-02
b) as coordenadas do vértice
c) o seu gráfico
d) o seu domínio e conjunto imagem
Solução:
y = x2 - 4x + 3 a = l, b = -4, c = 3
y = 0 ⇒ x2 - 4x + 3 = 0
∆ = b2 – 4ac ⇒ ∆ = (-4)2 - 4.1.3 = 4
a) Raízes:
4 + 2
x1 = = 3
2
− b ± ∆ − (−4) ± 4
x = ⇒ x =
2a 2(1)
4 − 2
x2 = = 1
2
b) Vértice V(xv,yv):
−b −(−4) 4
xv = 2a = 2(1)
=
2
= 2
−∆ −4
yv = = = −1
4a 4.(1)
c)
d) D =
Im = {y ∈ | y ≥ -1}
127
AC-02
Solução:
a) A lei que define (fog) é obtida a partir da lei de f, trocando-
se x por g(x):
(fog)(x) = f(g(x)) = [g(x)]2 + 4[g(x)] - 5 =
= (2x - 3)2 + 4(2x - 3) – 5 = 4x2 - 4x - 8.
A lei que define gof é obtida a partir da lei de g, trocando-se x
por f(x):
(gof)(x) = g(f(x)) = 2.f(x) - 3 = 2(x2 + 4x - 5) – 3
(gof)(x) = 2x2 + 8x - 13
128
AC-02
Solução
x ≤ -1 ou x ≥ 4. Então
D(fog) = {(x) ∈ | x ≤ -1 ou x ≥ 4}
D(gof) = {x ∈ | x ≥ 0}.
Solução
Se f(x) = 3x - 5 então, trocando-se x por g(x), temos:
(fog)(x) = f(g(x)) = 3g(x) – 5
mas é dado que: (fog)(x) = x2 – 3, então:
3.g(x) - 5 = x2 – 3,
x2 + 2
ou seja: g(x) =
3
129
AC-02
Solução
Se (fog)(x) = 9x2 - 3x + 1 então f(g(x)) = 9x2 - 3x + 1.
g(x) + 2
Como g(x) = 3x - 2, decorre x = e então:
3
2
g(x) + 2 g(x) + 2
f(g(x)) = 9 − 3 + 1 = [g(x)]2 + 4g(x) + 4 − g(x) − 2 + 1 =
3 3
= [g(x)]2 + 3g(x) + 3
logo, f(x) = x2 + 3x + 3.
Solução:
Fazendo g(x) = y, temos (fog)(x) = f(g{x)) = f(y).
Temos de examinar dois casos:
1 o) y ≥ 1
y ≥ 1 ⇔ = g(x) ≥ 1 ⇔ = x - 3 ≥ 1 ⇔ x ≥ 4
y ≥ 1 ⇒ f(y) = y2 + 2y + 4 ⇒ f(g(x)) =
= (g(x))2 + 2.g(x) + 4 ⇒
⇒ (fog)(x) = (x - 3)2 + 2(x - 3) + 4 = x2 - 4x + 7
2 o) y < 1
y < 1 ⇔ g(x) < 1 ⇔ x - 3 < 1 ⇔ x < 4
y < 1 ⇒ f(y) = 3y + 4 ⇒ f(g(x)) = 3.g(x) + 4 ⇒
⇒ (fog)(x) = 3(x - 3) + 4 = 3x -5
x2 − 4x + 7, se x ≥ 4
Conclusão: (fog)(x)=
3x − 5, se x 〈 4
130
AC-02
Solução:
A função dada é f(x) = y = x2, com x ≤ 0 e y ≥ 0. Aplicando a regra
prática. temos:
I) permutando as variáveis:
x = y2, com y ≤ 0 e x ≥ 0
II) expressando y em função de x
x = y2 ⇒ y = x ou y = - x
Considerando que na função inversa f-l. devemos ter y ≤ 0 e x ≥ 0 a
Solução:
x + 1
A função dada é f(x) = y = , com x ≠ 2 e y ≠ 1.
x − 2
Aplicando a regra prática, temos:
y + 1
x = ⇒ xy – 2x = y + 1 ⇒ xy – y = 2x + 1 ⇒
y − 2
2x + 1
⇒ y(x - 1) = 2x + 1 ⇒ y =
x − 1
Solução:
A função dada é f{x) = y = x2 - 2x + 3, com x ≥ 1 e y ≥ 2.
Aplicando a regra prática temos:
I) permutando as variáveis:
131
AC-02
x = y2 – 2y + 3 com y ≥ 1 e x ≥ 2
II) expressando y em função de x
x = y2 - 2y + 3 ⇒ x = y2 – 2y + 1 + 3 - 1 ⇒
⇒ x = (y - 1)2 + 2 ⇒
⇒ (y - 1)2 = x − 2 ⇒ y − 1 = x − 2 ou y − 1 = − x − 2 ⇒
⇒ y = 1 + x − 2 ou y = 1 − x − 2.
f-l(x) = 1 + x − 2
Solução:
Solução:
Notemos que
1o) se x ≥ 0 então f(x) = y = x2 - 1, logo y ≥ -1.
2o) se x < O então f(x) = y = x -1, logo y < -1.
A função proposta é:
y = x2 - 1 com x ≥ 0 e y ≥ -1 ou y = x - 1 com x < 0 e y < -1.
Aplicando a regra prática:
I) permutando as variáveis, temos:
x = y2 - 1 com y ≥ 0 e x ≥ -1 ou x = y - 1 com y < 0 e x < -1
132
AC-02
Solução
1o Processo
Determinamos inicialmente gof e em seguida (gof)-1.
x −1
Aplicando a regra prática, temos: x = 6y + 1 ⇒ y =
6
x −1
Portanto (gof)-1(x) = .
6
2o) Processo
Determinamos inicialmente f-1 e g-1 e em seguida f-1og-1 pois
(gof)-1 = f-1og-1
Aplicando a regra prática em f(x) = 3x - 2 e g(x) = 2x + 5 temos:
x + 2 x − 5
f-1(x)= e g − 1(x) =
3 2
x − 5
+ 2
g −1(x) + 2 2 x − 1
(f − 1og − 1)(x) = (f − 1(g −1(x)) = = =
3 3 6
x −1
Portanto (gof)-1(x) = .
6
Resposta: (gof)-1 : →
x −1
(gof)-1(x) =
6
133
AC-02
Solução:
x + 3
f(x) = 2x – 3 f-1(x) =
2
x y x y
-1 -5 -5 -1
0 -3 -3 0
1 -1 -1 1
2 1 1 2
3 3 3 3
4 5 5 4
3 o) f : x → x 3 e f-1 : x → 3
x
Solução
x + 4
f(x) = 2x – 4 f-1(x) =
2
x y x y
-4 -12 -12 -4
-3 -10 -10 -3
-2 -8 -8 -2
-1 -6 -6 -1
0 -4 -4 0
1 -2 -2 1
2 0 0 2
3 2 2 3
4 4 4 4
f(x) = x2 f-1(x) = x
x y x y
0 0 0 0
1 1 1 1
2 4 4 2
3 9 9 3
4 16 16 4
5 25 25 5
6 36 36 6
134
AC-02
f(x) = x3 f-1(x) = 3
x
x y x y
-3 -27 -27 -3
-2 -8 -8 -2
-1 -1 -1 -1
0 0 0 0
1 1 1 1
2 8 8 2
3 27 27 3
5.1 - INTRODUÇÃO
135
AC-02
136
AC-02
5.2 - EQUAÇÕES
5.2.1 - Definições
137
AC-02
Exemplos:
1. As raízes do polinômio (x - 1)(x + 2)(x - 7), logo do 3o grau,
serão as raizes dos fatores
x - 1 = 0 ⇒ x1 = 1
x + 2 = 0 ⇒ x2 = -2
138
AC-02
x - 7 = 0 ⇒ x3 = 7
Solução:
(x - 1)2(x - 3) = (x - 1)(x - 1)(x - 3)
x - 1 = 0 ⇒ x1 = 1
x - 1 = 0 ⇒ x2 = 1
x - 3 = 0 ⇒ x3 = 3
Logo: V = {1, 3}
Observação importante:
O conjunto verdade apresenta apenas 2 elementos pois uma
das raízes é dupla. Dizemos que esta raiz tem multiplicidade 2.
139
AC-02
Solução:
Como a equação é do 3o grau, devemos ter ao todo 3 raízes. Se uma
delas é 2, haverá um fator do 1o grau igual a (x - 2) multiplicado
por algum fator do 2o grau, Q(x). Ou seja:
x3 - 7x + 6 = (x - 2).Q(x)
x3 − 7x + 6
Logo, esse fator será Q(x) =
x − 2
Efetuando esta divisão, por Briot-Ruffini vem
2 1 0 -7 6
1 2 -3
x2 = 1
Q(x) = x2 + 2x – 3 = 0 ⇒
x3 = −3
V= {2, 1, -3}
140
AC-02
x = a + 2kπ
sen x = sen a ⇒ ou
x = (π − a) + 2kπ
Exemplos:
x = 50º + k.360º
a) sen x = sen 50° ⇒ ou (k ∈ )
x = 130º + k.360º
π
x = 3 + 2kπ
π
b) senx = sen ⇒ (k ∈ )
3 2π
x = + 2kπ
3
141
AC-02
x = a + 2kπ
cos x = cos a ⇒ ou , (k ∈ )
x = (2π − a) + 2kπ
Exemplos:
a) cos x = cos 20º ⇒ x = 20º + k.360º, (k ∈ )
2π 2π
b) cos x = cos ⇒ x = ± + 2kπ, (k ∈ )
5 5
3o tipo: tg x = tg a
x = a + 2kπ
tg x = tg a ou , (k ∈ )
x = (π + a) + 2kπ
ou simplesmente:
tg x = tg a ⇒ x = a + kπ
Exemplos:
tg x = tg 40o ⇒ x = 40º + k.180º, (k ∈ )
2π 2π
tg x = tg ⇒ x = + kπ , (k ∈ )
3 3
142
AC-02
Exemplos:
1. sen x = sen 200°
Solução:
É claro que x pode valer 200°, mas também pode ser o suplemento de
200°, que é 180° - 200° = -20° ≡ 340°
Logo, x= 200° + k.360° ou x = 340° + k.360°
3
2. sen x =
2
Solução:
Cuidado! Só podemos descobrir x quando tivermos outro arco no
3 π
segundo membro. Com efeito, = sen , e a equação pode ser
2 3
reescrita assim:
π
sen x = sen , donde
3
π 2π
V = {x ∈ | x = + 2kπ ou x = + 2kπ , k ∈ }
3 3
3. 2(cos x) - 1 .= 0
Solução:
Primeiramente vamos isolar cos x no primeiro membro:
1
2cos x = l ⇒ cos x =
2
1 π π
Mas, = cos , 1ogo, cos x = cos
2 3 3
π
Donde V = {x ∈ | x = ± + 2kπ, k ∈ }
3
3
4. cotg x =
3
Solução:
Podemos reduzir essa equação para uma do tipo tg x = tg a.
Invertendo ambos os membros:
143
AC-02
1 3 3 racionalizando
= ⇒ tg x = → tg x = 3
cotg x 3 3
π
tg x = tg
3
π
Logo: V = {x ∈ | x = + kπ, k ∈ }
3
5. cossec2 x = 2
Solução:
Invertendo ambos os membros fica:
1 1 1
2
= ⇒ sen2x =
cos sec x 2 2
Isolando sen x no primeiro membro vem:
1 1 1 2 2
sen x = ± = ± = ± = ±
2 2 2 2 2
Devido ao ±, devemos resolver duas equações diferentes:
π
x = + 2kπ
π 4
2
sen x = ⇒ senx = sen ⇒ ou
2 4 3π
x = + 2kπ
4
π
x = − + 2kπ
− 2 π 4
sen x = ⇒ senx = sen(− ) ⇒ ou
2 4 3π
x = − + 2kπ
4
144
AC-02
Solução:
Para maior clareza façamos uma mudança de variável, substituindo
cos x por t.
t1 = 3
7 ± 49 − 24 7 ± 5
2t 2
– 7t + 3 = 0 ⇒ t = = ⇒ 1
4 4 t2 = 2
x − 1
Exemplo 2: resolver +x = 7
2
Temos de considerar 2 casos:
1º) quando x - 1 ≥ 0, |x - 1| = x -1 e a equação fica:
x − 1
+ x = 7 ⇒ x - 1 + 2x = 14 ⇒ x = 5
2
2o) quando x – 1 < 0, |x - l| = -x + 1 e a equação fica:
x − 1
- + x = 7 ⇒ -x + 1 + 2x = 14 ⇒ x = 13
2
S = {5, 13}
Exemplo 3: resolver 2 |x - 3| + |x - 1| = 3
Temos de considerar 3 casos:
1º) quando x < 1:
145
AC-02
x − 3 = −x + 3
⇒ 2(-x + 3) + (-x + 1) = 3 ⇒
x − 1 = −x + 1
4
⇒ x = (não convém)
3
2º) quando 1 ≤ x < 3:
x − 3 = −x + 3
⇒ 2(-x + 3) + (x - 1) = 3 ⇒
x − 1 = x − 1
⇒ x = 2
3º) quando x ≥ 3:
x − 3 = x − 3
⇒ 2(x - 3) + (x - 1) = 3 ⇒
x − 1 = x − 1
10
⇒ x =
3
10
S = {2, }
3
2x −2 2x 2
2 5 2 2
6º) = ⇒ = ⇒ 2x = 2 ⇒ x = 1
5 2 5 5
7º) 9x - 10.3x + 9 = 0
32x - 10.3x + 9 = 0
Se 3x = y (mudança de variável), temos:
2
y1 = 1 ⇒ 3x = 1 ⇒ x = 0
y - 10y + 9 = 0 ⇒
y 2 = 9 ⇒ 3x = 9 ⇒ x = 2
Solução:
A equação proposta é equivalente a
x2 + 3x + 4 - x2 + 3x + 6 = 0 ⇒ x2 + 3x + 6 - x2 + 3x + 6 - 2 = 0
Fazendo x2 + 3x + 6 = y, temos:
y2 - y - 2 = 0 ⇒ y = 2 ou y = -1
x2 + 3x + 6 = 2 ⇒ x2 + 3x + 6 = 22 ⇒ x2 + 3x + 2 = 0 ⇒
⇒ x = -2 ou x = -1
S = {-2, -1}
Solução:
Antes de elevarmos ao quadrado. devemos transpor uma das raizes
para o outro membro. Assim. temos:
2x + 1 + 2x − 4 =5 ⇒ 2x + 1 = 5 − 2x − 4
⇒ ( 2x + 1 )2
(
= 5 − 2x − 4 )
2
⇒
⇒ 2x + 1 = 25 – 10 2x − 4 + 2x – 4 ⇒
⇒ 10 2x − 4 = 20 ⇒ 2x − 4 = 2 ⇒ 2x - 4 = 22 ⇒ x = 4
147
AC-02
5.3 - INEQUAÇÕES
5.3.1 - Definições
S = {x ∈ | x > 2}
O número real 3 ∈ S é solução da inequação pois
2.3 + 1 > 2 + 3.
Observemos que o conjunto solução é sempre parte do domínio
de validade da inequação.
S ⊂ D
Na resolução de uma inequação procuramos sempre transformá-
la em outra mais simples, com o mesmo conjunto solução.
Para isso,
1o) podemos transpor um termo de membro para outro trocando o sinal
do termo considerado, isto é
h(x) + f(x) < g(x) ⇒ f(x) < g(x) - h(x)
2o) podemos multiplicar os dois membros pela mesma expressão,
mantendo ou invertendo o sentido da desigualdade, conforme essa
expressão seja positiva ou negativa, respectivamente, isto é:
f(x}h(x) < g(x}h(x} , se h(x} > 0
f(x} < g(x} ⇒
f(x} h(x} > g(x} h(x} , se h(x} < 0
para h(x} definida em D1 ∩ D2
148
AC-02
Por exemplo:
3x + 6 > 0
x > - 2
S = {x E | x > -2}
Compare esta solução com a solução gráfica.
As inequações do 2o grau ax2 + bx + c > 0 e
ax2 + bx + c < 0, a ≠ 0, podem ser resolvidas através do gráfico da
função quadrática (Fig. 5.4}.
Exemplo:
-2x2 + 3x + 2 ≥ 0
f(x} = -2x2 + 3x + 2
1
As raízes de f são x1 = - e x = 2; a = -2 < 0.
2
149
AC-02
a
2º) a > 0 e b < 0 ⇒ a.b < 0, b < 0
3º) a.b = 0 ⇒ a = 0 ou b = 0
0 a
4º) = 0 e 0 ∉
b
n
6º) a ≤ 0 e n ∈ é par ⇒ an ≥ 0; a ∉ , a < 0
150
AC-02
n
n ∈ é impar ⇒ an ≤ 0; a ≤ 0
Exemplos: II
1) Resolver 3x + 2 < -x + 3 ≤ x + 4
I
Temos que resolver duas
inequações:
1
I) 3x + 2 < -x + 3 ⇒ 4x < 1 ⇒ x <
4
1
II) -x + 3 ≤ x + 4 ⇒ -2x ≤ 1 ⇒ x ≥ -
2
A intersecção destes dois conjuntos é
1 1
S = {x ∈ | - ≤ x <
2 4
151
AC-02
f(x).g(x) > 0
f(x).g(x) ≥ 0 ⇔ ou
f(x).g(x) = 0
1 5
Resolvendo (I) temos S1 = {x ∈ x < - ou x > }
3 2
1 5
Resolvendo (II) temos S2 = {- , }
3 2
O conjunto solução é:
1 5 1 5
S = S1 ∪ S2 = {x ∈ x < - ou x > } ∪ {- , }
3 2 3 2
Ou seja:
1 5
S = {x ∈ x ≤ - ou x ≥ }
3 2
Se recorrêssemos ao quadro-produto, teríamos:
152
AC-02
2
1º) (3x - 2)3 > 0 ⇒ 3x - 2 > 0 ⇒ S = {x ∈ x > }
3
3
2º) (4x - 3)6 > 0 ⇒ 4x - 3 ≠ 0 ⇒ S = {x ∈ x ≠ }
4
1
3º) (2x + 1)5 < 0 ⇒ 2x + 1 < 0 ⇒ S = {x ∈ x < - }
2
4º) (x - 2)4 < 0 ⇒ S = ∅
3
5º) (3 - 5x)7 ≥ 0 ⇒ 3 - 5x ≥ 0 ⇒ S = {x ∈ x ≤ }
5
2
S = {x ∈ R x ≤ − ou x > 1}
5
153
AC-02
154
AC-02
3
S = {x ∈ R x < 3 e x ≠ − }
2
7) a)Resolver em R: 2x + 1 < 3
b)Resolva em R: 4x − 3 > 5
Solução:
a)
S = {x ∈ R − 2 < x < 1}
b)
8) Resolver em R a inequação 2x -7 + x + 1 ≥ 0
x + 1 se x ≥ −1
Solução:Notando que x + 1 =
− x − 1 se x < -1
Devemos então, considerar dois casos
a) se x ≥ −1 , temos
2x -7 + x +1 ≥ 0 ⇒ 2x − 7 + x +1 ≥ 0 ⇔ x ≥ 2
a solução S1 é
S1 = {x ∈ R x ≥ −1} ∩ {x ∈ R x ≥ 2} = {x ∈ R x ≥ 2}
b) se x < -1, temos
2x -7 + x +1 ≥ 0 ⇒ 2x − 7 − x −1 ≥ 0 ⇔ x ≥ 8
a solução S2 é
155
AC-02
S2 = {x ∈ R x < −1} ∩ {x ∈ R x ≥ 8} = ∅
A solução da ineguação proposta é
S = S1 ∪ S2 = {x ∈ R x ≥ 2}
b) 2x + 5 ≤ x + 1
Solução:
x 2 − 3x ≥ 0
a) x 2 − 3x < 2 ⇒ x 2 − 3x < 4 ⇒ 2
x − 3x < 4
x 2 − 3x ≥ 0 x ≤ 0 ou x ≥ 3 (I)
⇒ 2 ⇒
x − 3x < 4 − 1 < x < 4 (II)
x + 1 ≥ 0
b) 2x + 5 ≤ x + 1 ⇒ 2
0 ≤ 2x + 5 ≤ (x + 1)
x + 1 ≥ 0 x + 1 ≥ 0 x ≥ −1 (I)
5
2x + 5 ≥ 0 ⇒ 2x + 5 ≥ 0 ⇒ x ≥ − (II)
2x + 5 < (x + 1)2 x2 − 4 ≥ 0 2
x ≤ − 2 ou x ≥ 2 (III)
S = {x ∈ R x ≥ 2}
156
AC-02
3 − x
10)Resolver a inequação ≤ 2
x
Solução:
Para resolvermos esta inequação, devemos multiplicar ambos
os membros por x, não esquecendo que dependendo do sinal de x, o
sentido da desigualdade será mantido ou invertido
1ª Possibilidade x > 0 (I)
3 − x
≤ 2 ⇒ 3 − x ≤ 2x ⇒ 0 ≤ 3 − x ≤ 4x 2 ⇒
x
3 − x ≥ 0 3 − x ≥ 0 x ≤ 3 (II)
⇒ ⇒ 2 ⇒ x ≤ −1 ou x ≥ 3 (III)
3 − x ≤ 4x 4x + x − 3 ≥ 0
2
4
3
S1 = {x ∈ R ≤ x ≤ 3}
4
S2 = {x ∈ R x < 0}
A solução da inequação proposta é dada por
S = S1 ∪ S2 = {x ∈ R x ≥ 2}
Solução:
∃ log se:a) 2x – 3 > 0 ⇒ x > 3/2, onde 2x – 3 é o logaritmando.
157
AC-02
3
D = x ∈ ℜ / x >
2
Solução:
∃ log se:a) 2x – 5 > 0 ⇒ x > 5/2
e
b) 2x – 5 ≠ 1 ⇒ 2x ≠ 6 ⇒ x ≠ 3
5
D = x ∈ ℜ / x > e x ≠ 3
2
Solução:
∃ log se:a) 2x – 8 > 0 ⇒ 2x > 8 ⇒ x > 4
b) 5x – 15 > 0 ⇒ 5x > 15 ⇒ x > 3
c) 5x – 15 ≠ 1 ⇒ 5x ≠ 16 ⇒ x ≠ 16/5
Como as condições a, b e c devem ser satisfeitas
simultaneamente, tomamos os valores de x da interseção dos três
intervalos:
D = {x ∈ ℜ / x > 4}
1°) log 5
x > log 5
7
Solução:
Como 5 > 0 ⇒ x > 7
158
AC-02
Solução:
1
Como 0 < < 1 ⇒ 0 < x < 3
3
Solução:
Considerando f(x) = –2x2 + 3x + 2, temos a = -2<0, ∆ = 25>0 e os
zeros x1 = -1/2 e x2 = 2, então
159
AC-02
1
f(x) < 0 para x < −
2
ou x > 2
1
f(x) = 0 para x = − ou x = 2
2
1
f(x) > 0 para −
2
< x < 2
Solução:
Analisando os sinais dos fatores, temos:
Fazendo o quadro-produto
2x 2 + x − 1
17 – Resolver a inequação ≤ 0 em R
2x − x 2
Solução:
Analisando os sinais do numerador e do denominador, temos:
160
AC-02
1
S = x ∈ ℜ / x ≤ −1 ou 0 < x ≤ ou x > 2
2
5.4 - IDENTIDADE
5.4.1 - Definição
Exemplos:
161
AC-02
(sec 2
a − tg 2 a) − (sen 2 a + cos2 a) = 0
tga sen a
6. =
1 + tg a
2
sec a
sen a
tga sena sen a
Primeiro termo = = cos a = = = Segundo membro
2
sec a 1 1 sec a
cos2 a cos a
(tg 2
a + 2 + cot g 2 a) − (tg 2 a − 2 + cot g 2 a)
=
4
⇒
tg a + cot ga sen a cos a
+
cos a sen a
4
= = 4.sen a. cos a = Segundo membro
sen a + cos2 a
2
sen a. cos a
162
AC-02
Exemplos do Capítulo
163
AC-02
π
sen x = 1 ⇒ x = 2 + 2kπ
sen x = 1 ⇒ sen x = sen π ⇒ x = π + 2kπ ou x = π − π + 2kπ
2 6 6 6
π π π
S = {x | x = + 2kπ ou x = + 2kπ ou x = π − + 2kπ }
2 6 6
Solução:
1
tgx + = 2 ⇒ tg 2 x + 1 = 2.tgx ⇒ tg 2 x − 2.tgx + 1 = 0
tgx
2 ± 4 − 4 π
Assim, tgx = ⇒ tgx = 1 ⇒ tgx = tg
2 4
π
S = {x | x = + kπ }
4
164
AC-02
6. Resolver as equações:
a) x 3 − 3 x 3 + 2 = 0 b) 4
x + 2 x − 1 = 0
Soluções:
mas y = x 3 , logo
x3 = 1 ⇒ x3 = 1 ⇒ x = 1
x3 = 2 ⇒ x3 = 4 ⇒ x = 3
4
S = {1, 3 4 }
b) Fazendo 3
x = y e x = y 2 , temos,
1
2y2 + y – 1 = 0 ⇒ y = 1 ou y = - 1
2
Agora calculemos x:
4
x = −1 ⇒ x ∉ R
1 1
4
x = ⇒ x =
2 16
1
S = { }
16
8. Resolver (x – 5)4 ≤ 0
Solução:
(x − 5) 4 < 0 ⇒ S1 = φ, ou
(x – 5) 4
≤ 0 ⇒
(x − 5) 4 = 0 ⇒ x − 5 = 0 ⇒ x = 5 ⇒ S1 = {5}
165
AC-02
Solução:
3
(2x + 3)13 ≥ 0 ⇒ 2x + 3 ≥ 0 ⇒ x ≥ −
2
3
S = {x ∈ R | x ≥ − }
2
2x − 1 x − 4 x
10. Dar o conjunto solução da ineqüação: − > 3 −
3 2 4
Solução:
2x −1 x − 4 x 4 .( 2 x − 1) − 6 .( x − 4 ) − 36 + 3 x
− −3+ > 0⇒ >0⇒
3 2 4 12
8x – 4 – 6x + 24 – 36 + 3x > ⇒ 5x – 16 > 0
16
x >
5
16
S = {x ∈ R | x > }
5
2°) 3x = 81
Solução:
3x = 34 ⇒ x = 4
3°) 2x − 1 = 8
Solução:
2x − 1 = 23 ⇒ x − 1 = 3 ⇒ x = 4
1
4° ) 5x − 2 =
25
Solução:
1
5x − 2 = 2 ⇒ 5x − 2 = 5 − 2 ⇒ x − 2 = − 2 ⇒ x = 0
5
5°) 3x + 1 = 27−x + 2
Solução:
166
AC-02
2x −2
2 5
6° ) =
5 2
Solução:
2x 2
2 2
= ⇒ 2x = 2 ⇒ x = 1
5 5
7°) 9x − 10 ⋅ 3x + 9 = 0
Solução:
32x − 10 ⋅ 3x + 9 = 0, fazendo 3x = y tem − se y2 − 10y + 9 = 0
y1 = 1 ⇒ 3x = 1 ⇒ x = 0
⇒
y2 = 9 ⇒ 3x = 9 ⇒ x = 2
167
AC-02
2x 2 − 1 2 2
f'(x) ≥ 0 ⇒ ≥ 0 ⇒ − ≤ x < 0 ou x ≥
x 2 2
Lembrando que D(f) = R *+ , vem a resposta: f é crescente para
2
x ≥ .
2
b) 3x 2 − 7x + 2 > −4
c) 2x − 1 > x − 2
Solução:
a) 3x − 5 ≥ 2 ⇒ 3x − 5 ≥ 22 ⇒ x ≥ 3
S = {x ∈ ℜ x ≥ 3}
1
b) 3x 2 − 7x + 2 > −4 ⇒ 3x 2 − 7x + 2 ≥ 0 ⇒ x ≤ ou x ≥ 2
3
1
S = {x ∈ ℜ x ≤ ou x ≥ 2}
3
2x − 1 ≥ 0 e x − 2 < 0 (I)
c) 2x − 1 > x − 2 ⇒
2x − 1 > (x − 2) e x − 2 ≥ 0 (II)
2
2x − 1 ≥ 0 1
x ≥ (III)
⇒ 2
x − 2 < 0 x < 2 (IV)
1
S1 = {x ∈ ℜ ≤ x < 2}
2
168
AC-02
S 2 = {x ∈ ℜ 2 ≤ x < 5}
1
S = S1 ∪ S 2 = {x ∈ ℜ ≤ x < 5}
2
6 - LIMITE
( 2 x + 1)( x − 1)
Seja a função f ( x ) = definida para todo x real e x
( x − 1)
169
AC-02
lim f ( x) = 3
x →1
lim f ( x) = L
x →a
170
AC-02
(2x + 1)(x − 1)
lim = lim (2x + 1) = 3
x →1 (x − 1) x →1
(2x + 1)(x − 1)
mas f(x) = não está definida para x = 1.
(x − 1)
Pode ocorrer que a função esteja
definida em a e lim f ( x ) ≠ f ( a )
x→a
171
AC-02
L1. lim c = c
x→a
[ ]
x→a x→a x→a
x →a
[ n
]
L6. lim ( f ) ( x) = lim f ( x) = Ln
x→a
n
f lim f ( x) L
L7. lim ( ) ( x) = x→a = ( M ≠ 0)
x →a
g lim
x →a
g ( x) M
n é ímpar e L ≤ 0)
172
AC-02
π
lim tgx = tga , ∀ a ≠ + kπ , k ∈ Ζ
x→ a 2
sen x
lim = 1 ( Limite Trigonomét rico Fundamenta l )
x →0 x
lim a x = a b , a ∈ ℜ e 0 < a ≠ 1
x →b
lim f ( x )
lim a f ( x ) = a x →b = a c com lim f ( x) = c e a ∈ ℜ , 0 < a ≠ 1
x →b x →b
[ ] = log
lim f ( x )
lim log f ( x)
a
x → b
a
= log ca com lim f ( x) = c > 0 e a ∈ ℜ , 0 < a ≠ 1
x →b x →b
1
lim(1 + x ) x
= e , x ∈ ℜ , −1 < x ≠ 0
x →0
ax −1
lim = ln a , a > 0
x →0 x
O leitor não precisa decorar estes resultados. A lista
acima deve servir como auxílio para o cálculo de outros limites.
Convém notar, ainda, que muitos dos limites acima são
"visualizados" diretamente no gráfico da função cujo limite está
sendo considerado.
173
AC-02
4 − x se x < 1
f ( x) = 0 se x = 1
x − 2 se x > 1
atribuindo a x valores próximos de 1, porém menores que 1,
(à esquerda de 1), temos:
x 0 0,5 0,75 0,9 0,99 0,999
f(x) 4 3,5 3,25 3,1 3,01 3,001
174
AC-02
lim f ( x) = lim+ (3 − x) = 2
x →1+ x →1
temos: e
lim− f ( x) = lim− ( x 2 − 4) = −3
x →1 x →1
1
Seja a função por f ( x) = para todo x real e x ≠ 1
( x − 1) 2
(Fig. 6.2a) .Atribuindo a x valores próximos de 1, à esquerda de
1, temos:
x 0 0,5 0,75 0,9 0,99 0,999
f(x) 1 4 16 100 10000 1000000
175
AC-02
1
lim =+ ∞
x → 1 (x − 1)2
−1
lim =− ∞
x → 1 (x − 1)2
todo x real e x ≠ 1.
176
AC-02
1 1
lim =− ∞ e lim = + ∞
x → 1− (x − 1)2 x → 1+ (x − 1)2
177
AC-02
1) lim f ( x) = +∞
x →a
2) lim f ( x) = −∞
x→a
3) lim+ f ( x) = −∞ e lim f ( x) = +∞
x→a x→a −
f ( x) f ( x)
1) lim = +∞ se > 0 quando x está próximo de a;
x→a g ( x) g ( x)
f ( x) f ( x)
2) l im = −∞ se < 0 quando x está próximo de a;
x →a g ( x) g ( x)
178
AC-02
179
AC-02
x+2
Seja a função f definida por f ( x) = para todo x real e
x
x≠0 (Fig. 6.4} .Atribuindo a x os valores 1,5, 10, 100, 1000,
l0000 e assim por diante, de tal forma que x cresça
ilimitadamente, temos:
x+2
lim =1
x → +∞ x
180
AC-02
x+2
lim =1
x → −∞ x
Seja a função f(x) = x2, definida para todo x real (Fig.
6.4).
Atribuindo a x os valores 1, 5, 10, 100, 1000 e assim
sucessivamente, de tal forma que x cresça ilimitadamente, temos:
x 1 5 10 100 1000
f(x) 1 25 100 1000 10000
181
AC-02
lim f(x) = + ∞
x → +∞
lim f(x) = + ∞
x → +∞
182
AC-02
ilimitadamente
lim f ( x) = −∞ se f(x) decresce ilimitadamente quando x
x→ +∞
183
AC-02
0 ∞
NOTA: Símbolos do tipo , , + ∞ − ∞, , são chamados de formas
0 ∞
indeterminadas ou de símbolos de indeterminação. Seu estudo merece
um capítulo a parte, mas o exemplo abaixo tornará mais claro seu
significado:
Sejam f ( x) = x 3 − 3 x − 2 e g ( x) = x 3 + x 2 − 7 x + 2
f ( x)
Temos lim f ( x) = 0 e lim g ( x) = 0 . Para calcular lim podemos
x→2 x→2 g ( x)
usar o dispositivo prático de Briot-Ruffini.
Obtemos
f(x) (x − 2)(x2 + 2x + 1) x2 + 2x + 1 9
lim = lim 2
= lim 2
= = 1
x →2 g(x) x → 2 (x − 2)(x + 3x − 1) x → 2 x + 3x − 1 9
184
AC-02
f ( x) 4x3
Todavia, lim = lim 3 = 2
x→∞ g ( x ) x →∞ 2 x
Vemos que, embora f(x) e g(x) cresçam ilimitadamente quando
x → +∞, o quociente tende para o valor 2.
X 1 5 10 100 1000 10000
f(x) 4 500 4000 4x106 4x109 4x1012
g(x) 2 250 2000 2x106 2x109 4x1012
f(x)/g(x) 2 2 2 2 2 2
185
AC-02
x → +∞
( )
lim logax = +∞ e ( )
lim logax = −∞
x → 0+
a ∈ ℜ e a > 1
Exemplos:
a) lim(3x 2 − 5 x + 2)
x→2
( x 2 + 2 x − 3)
b) lim
x → −1 4x − 3
2
2x 2 − x + 1
c) lim
x →1
3x − 2
x 3 + 2 x 2 − 3x + 2
d) lim 3
x → −2 x 2 + 4x + 3
Solução
lim (x2 + 2x − 3)
x2 + 2x − 3 (L7)
x → −1 − 4 4
b) lim = = =
x → −1 4x − 3 lim (4x − 3) − 7 7
x → −1
2x2 − x + 1
2
( L 6)
2x 2 − x + 1
2
lim( 2 x 2 − x + 1)
( L 7)
c) x →1
lim = lim = x →1 = 22 = 4
3 x − 2 x →1 3 x − 2 lim(3x − 2)
x →1
186
AC-02
x2 − 4
2) Calcular lim
x →2 x2 − 2x
Solução
x2 − 4 x + 2
lim = lim = 2
x →2 x2 − 2x x →2 x
Calcular lim f ( x ) .
x→1
Solução
Como no cálculo do limite de uma função, quando x tende a a,
interessa o comportamento da função quando x se aproxima de a e
não o que ocorre com a função quando x = a, temos:
x2 − 3x + 2 (x − 1)(x − 2)
lim f(x) = lim = lim = lim(x − 2) = −1
x →1 x →1 x − 1 x →1 (x − 1) x →1
3x3 − 4x2 − x + 2
4) Calcular lim
x →1 2x3 − 3x2 + 1
187
AC-02
Solução
3x 3 − 4 x 2 − x + 2 ( x − 1)(3x 2 − x − 2) 3 x 2 − x − 2
= =
2 x 3 − 3x 2 + 1 ( x − 1)(2 x 2 − x − 1) 2 x 2 − x − 1
então:
3x 3 − 4 x 2 − x + 2 3x 2 − x − 2
lim = lim
x →1 2 x 3 − 3x 2 + 1 x →1 2 x 2 − x − 1
mas
lim(3x 2 − x − 2) = 0 e lim(2 x 2 − x − 1) = 0
x →1 x →1
então
3x 2 − x − 2 ( x − 1)(3x + 2) 3x + 2 5
lim 2 = lim = lim =
x →1 2 x − x − 1 x →1 ( x − 1)(2 x + 1) x →1 2 x + 1 3
2x 3 + x 2 − 4x + 1
5) Calcular lim
x →1 x 3 − 3 x 2 + 5 x − 3
Solução
obtemos:
2 x 3 + x 2 − 4 x + 1 ( x − 1)(2 x 2 + 3 x − 1) (2 x 2 + 3x − 1)
= = 2
x 3 − 3 x 2 + 5 x − 3 ( x − 1)( x 2 − 2 x + 3) ( x − 2 x + 3)
Então
2x3 + x 2 − 4x + 1 2 x 2 + 3x − 1
lim = lim =2
x →1 x 3 − 3 x 2 + 5 x − 3 x →1 x 2 − 2 x + 3
1+ x − 2
6) Calcular lim
x →3 x−3
188
AC-02
Solução
1 + x − 2 ( 1 + x − 2)( 1 + x + 2) ( x − 3) 1
= = =
x−3 ( x − 3)( 1 + x + 2) ( x − 3)( 1 + x + 2) ( 1 + x + 2)
e, então
1+ x − 2 1 1
lim = lim =
x →3 x−3 x →3
1+ x + 2 4
x− 2
7) Calcular lim .
x→2 3 3x − 5 − 1
Solução
Notemos: lim (x − 2) = 0 e lim (3 3x − 5 − 1) = 0
x→2 x→2
3 3x − 5 + 1].
x− 2 (x − 2) [(3 3x − 5 )2 + 3 3x − 5 + 1]
= =
3 3x − 5 − 1 (3 3x − 5 − 1) [(3 3x − 5 )2 + (3 3x − 5 ) + 1]
(x − 2) [(3 3x − 5 )2 + 3 3x − 5 + 1] (3 3x − 5 )2 + 3 3x − 5 + 1
= =
3(x − 2) 3
e então
x− 2 (3 3x − 5 )2 + 3 3x − 5 + 1
lim = lim = 1
x→2 3 3x − 5 − 1 x→2 3
3x − 2 − 2
8) Calcular lim
x→2 4x + 1 − 3
Solução
Como lim 3x − 2 − 2 = 0 e lim 4x + 1 − 3 = 0, multiplicamos
x→2 x→2
189
AC-02
3x − 2 − 2 ( 3x − 2 − 2) . ( 3x − 2 + 2) . ( 4x + 1 + 3)
= =
4x + 1 − 3 ( 4x + 1 − 3) . ( 4x + 1 + 3) . ( 3x − 2 + 2)
3(3x − 2) . ( 4x + 1 + 3) 3 ( 4x + 1 + 3)
= =
4(x − 2) . ( 3x − 2 + 2) 4 ( 3x − 2 + 2)
e então
3x − 2 − 2 3 ( 4x + 1 + 3) 9
lim = lim =
x→2 4x + 1 − 3 x→2 4 ( 3x − 2 + 2) 8
9) Calcule:
3x + 2
a) lim
x→1 (x −1)2
1− x
b) lim
x→2 (x − 2)2
Solução
a) Como lim (3x + 2) = 5 e lim (x – 1)2 = 0, estudemos o
x→1 x→1
f(x) 3x + 2
sinal de = quando x está próximo de 1
g(x) (x − 1)2
-2/3 1 x
sinal de
- 0 + +
f(x) 3x + 2
sinal de
+ + 0 -
g(x) (x – 1)2
sinal de
f(x) 3x + 2 - 0 + -
=
g(x) (x − 1)2
f(x) 3x + 2
Notemos que = > 0 quando x está próximo de 1,
g(x) (x − 1)2
então:
3x + 2
lim = + ∞
x→1 (x − 1)2
190
AC-02
f(x) 1 − x
sinal de =
g(x) (x − 2)2
1 2
sinal de
+ 0 - -
f(x) = 1 - x
sinal de
+ + 0 +
g(x) = (x – 2)2
sinal de
f(x) 1 − x + 0 - -
=
g(x) (x − 2)2
f(x) 1 − x
Notemos que = < 0 quando x está próximo de 2,
g(x) (x − 2)2
1− x
então lim = - ∞
x→2 (x − 2)2
10) Calcule
2x + 1
a) lim
x→1− x −1
2x + 1
b) lim
x→1+ x −1
Solução
Como lim ( 2x + 1) = lim ( 2x + 1) = 3 e lim (x − 1) = lim (x −1) = 0,
x→1− x→1+ x→1− x→1+
f(x) 2x + 1
estudemos o sinal de = quando x está próximo de 1.
g(x) x −1
191
AC-02
-1/2 1
sinal de
- 0 + +
f(x) = 2x + 1
sinal de
- - 0 +
g(x) = x - 1
sinal de
f(x) 2x + 1 + 0 - +
=
g(x) x −1
f(x) 2x + 1
Notemos que = < 0 quando x está próximo de 1, à
g(x) x −1
2x + 1
esquerda, então lim = - ∞ e
x→1 − x −1
f(x) 2x + 1
= > 0 quando x está próximo de 1, à direita,
g(x) x −1
2x + 1
então, lim = + ∞
x→1+ x −1
2x + 1
Observemos que não tem significado falarmos em lim ,
x→1 x −1
2x + 1 2x + 1
pois lim = - ∞ e lim = + ∞.
x→1− x −1 x→1 + x −1
f(x) x2 −1
Temos lim f(x) = 0 = lim g(x) , mas lim = lim = ∞
x→1 x→1 x→1 g(x) x→1 (x −1)2
12) Encontre:
sen 2x
a) lim
x →0 x
sen 3x
b) lim
x →0 sen 5x
1 − cos x
c) lim
x →0 x2
192
AC-02
Solução
sen 2x sen 2x
a) lim = lim (2 . ) = 2 . 1
x →0 x x →0 x
sen 3x 3 sen 3x 5X 3 3
b) lim = lim ( . . ) = .1.1 =
x →0 sen 5x x →0 5 3X sen 5x 5 5
(sen x)2 1 1
= lim ( . ) =
x →0 x2 1 + cos x 2
13) Encontre:
sen x − sen a
lim
x →a x−a
Solução
Da trigonometria, temos:
x−a x+a
sen x – sen a = 2 sen . cos
2 2
então
x−a x+a
2 sen . cos
sen x − sen a 2 2
lim = lim =
x →a x−a x →a x−a
x−a
sen
2 x+a
= lim ( . cos ) = 1 . cos a = cos a
x →a x−a 2
2
14) Calcular
1 2x
a) lim (1 + )
x→ +∞ x
3x
b) lim (1 + )
x→ −∞ x
193
AC-02
Solução
1 2x 1x2
a) lim (1 + ) = lim [(1 + ) ] = e2
x→ +∞ x x→ +∞ x
x
b) Fazendo w = , temos:
3
3x 1 3w 1w3
lim (1 + ) = lim (1 + ) = lim [(1 + ) ] = e3
x→ −∞ x w→ −∞ w w→ −∞ w
x + 1x
15) Calcular: lim ( )
x→ +∞ x−1
Solução
x+ 1 1x 1x
(1 + ) lim (1 + )
x + 1x x → +∞
lim ( ) = lim ( x )x = lim x = x =
x→ +∞ x − 1 x→ +∞ x−1 x→ +∞ 1x 1
(1 − ) (1 − )x
x x x
e
= = e2
1
e
16) Encontre
a) lim (4x2 − 7x + 3)
x → +∞
Solução
a) lim (4x2 − 7x + 3) = lim (4x2) = +∞
x → +∞ x → +∞
17) Encontre:
194
AC-02
3x + 2
a) lim
x → +∞ 5x − 1
5 − 4x
b) lim
x → −∞ 2x − 3
5x2 − 4x + 3
c) lim
x → −∞ 3x + 2
4x − 1
d) lim 2
x → −∞ 3x + 5x − 2
Solução
3x + 2 3x 3 3
a) lim = lim = lim =
x → +∞ 5x − 1 x → +∞ 5x x → +∞ 5 5
5 − 4x 4x
b) lim = lim = lim (−2) = -2
x → −∞ 2x − 3 x → −∞ 2x x → −∞
5x2 − 4x + 3 5x2 5x
c) lim = lim = lim = +∞
x → −∞ 3x + 2 x → −∞ 3x x → −∞ 3
4x − 1 4x 4
d) lim 2
= lim 2
= lim = 0
x → −∞ 3x + 5x − 2 x → −∞ 3x x → −∞ 3x
18) Encontre
lim ( x2 + 3x + 2 − x)
x → +∞
Solução
Observemos que
2 ( x2 + 3x + 2 − x)( x2 + 3x + 2 + x)
( x + 3x + 2 − x) = =
( x2 + 3x + 2 + x)
3x + 2
=
x2 + 3x + 2 + x
195
AC-02
+∞
símbolo não tem significado. Fazemos então:
+∞
2 2
x(3+ ) (3 + )
x2 + 3x + 2 − x = x = x
3 2 3 2
x ( 1+ + 2 +1 1+ + 2 +1
x x x x
portanto
2
(3+ )
x 3
lim ( x2 + 3x + 2 − x) = lim =
x → +∞ x→ +∞ 3 2 2
1 + + 2 +1
x x
19) Encontre
x 2 − 2x + 2 x 2 − 2x + 2
a) lim b) lim
x → +∞ x +1 x → −∞ x +1
Solução
Observemos que
2 2 2 2
x 2 (1 − + 2 ) | x |. 1− + 2
x − 2x + 2
2
x x x x
= =
x +1 x +1 1
x(1 + )
x
Portanto:
2 2 2 2
x. 1− + 2 1− + 2
x − 2x + 2
2
x x x x
lim = lim = lim =1
x → +∞ x +1 x → +∞ 1 x → +∞ 1
x(1 + ) 1+
x x
2 2 2 2
− x. 1− + 2 − 1− + 2
x − 2x + 2
2
x x x x
e xlim = lim = lim = −1
→ −∞ x +1 x → −∞ 1 x → −∞ 1
x(1 + ) 1+
x x
196
AC-02
2x 2 + 5
20) Calcule xlim
→ +∞ x 3 − 1
Solução
Sejam f ( x) = 2 x 2 + 5 e g ( x) = x 3 − 1 . Temos:
5 5
x22 + 2 2 + 2
f ( x) 2x + 5
2
x x
lim = lim 3 = lim = lim =0
x → +∞ x − 1
3 1 x →+∞ 1
x → +∞ g ( x ) x → +∞
x 1 + 3 x 1 + 3
x x
x4
21. Calcule lim
x → +∞ x 2
Solução
f ( x) = x 4 , g ( x ) = x 2 lim f ( x) = +∞ = lim g ( x)
x → +∞ x →+∞
Porém,
f ( x) x4
lim = lim 2 = lim x 2 = +∞
x → +∞ g ( x ) x → +∞ x x → +∞
7 - CONTINUIDADE
7.1.1 - Definição
197
AC-02
7.1.2 - Definição
7.1.3 - Definição
7.1.4 - Definição
7.1.5 - Definição
198
AC-02
2 - A função
2x + 1 se x ≠ 1
f(x) =
1 − x se x = 1
definida em R é descontínua em 1, pois
lim f(x) = lim (2x + 1) = 3 ≠ 4 = f(1) (Fig. 7.1b)
x →1 x →1
3 - A função
x + 1 se x ≤ 1
f(x) =
1 − x se x > 1
199
AC-02
x2 − 1
5 - Na função f(x) = definida em R -{1} (Fig. 7.2b)
x − 1
não podemos afirmar que f é descontínua em x = 1, pois x = 1 não
pertence ao domínio da função.
Notemos que f é continua em R -{1} pois, para todo a ∈ R -
{1}, temos:
x2 − 1
lim f(x) = lim = lim(x + 1) = a + 1 = f(a)
x→a x→a x − 1 x→a
200
AC-02
EXEMPLOS:
1. Verificar se a função definida por
x 2 − 1 se x < 2
f ( x) =
7 − 2 x se x ≥ 2
é contínua em x = 2
Solução
201
AC-02
x2 + 1
2. Calcular lim
x →0 x + 1
Solução
x2 +1
Como f ( x ) = é contínua para x ≠ −1 segue que
x +1
x2 +1 02 + 1
lim = f (0) = =1
x →0 x + 1 0 +1
sen 2x + cos x
3. Calcular limite lim
x→π 2 cos x
Solução
sen 2 x + cos x π
Como f ( x) = é contínua para x≠ + kπ , com k ∈Ζ,
2 cos x 2
segue que
sen2x + cos x sen2π + cos π 0 − 1 1
lim = = =
x→π 2 cos x 2 cos π 2.(−1) 2
x2 − 1
3. Calcular lim
x →1 x − 1
Solução
Como para x ≠ 1 temos
x 2 − 1 ( x − 1)( x + 1)
f ( x) = = = x + 1 = g ( x)
x −1 ( x − 1)
e g é contínua, segue que
x2 −1
lim = lim( x + 1) = g (1) = 2
x →1 x − 1 x →1
202
AC-02
8x 5 − 2 x 3
5.Calcular lim 4
x →0 3 x + 8 x 3
Solução
Para x ≠ 0 , tem-se
x − 2
6. Calcular lim
x→ 2 x − 2
Solução
Temos, para x ≠ 2 ,
x − 2 x − 2 1
f(x) = = = = g(x)
x − 2 ( x − 2)( x + 2) x + 2
Logo, como g é contínua,
x − 2 1 1
lim = lim = g(2) =
x→2 x − 2 x →2 x + 2 2 2
3
x − 35
7. Calcular: lim
x →5 x − 5
Solução
Temos, para x ≠ 5 ,
3
x −3 5 3
x −3 5 1
f ( x) = = = = g ( x)
x−5 (3 x − 3 5 )(3 x 2 + 3 x . 3 5 + 3 5 2 ) 3
x 2 + 3 x .3 5 + 3 52
Como g é contínua, segue que
3
x − 35 1 1
lim = lim = g(5) =
x →5 x − 5 x →5 3
x2 + 3
x .3 5 + 3
25 3 3 25
8. Calcular lim x6 − 8 − x3
x → +∞
Solução
Para todo x podemos escrever
203
AC-02
x6 − 8 − x6 −8
f ( x) = x 6 − 8 − x 3 = =
x6 − 8 + x3 x6 − 8 + x3
Logo,
− 8
lim f(x) = lim = 0
x → +∞ x → +∞ x6 − 8 + x3
8 - DERIVADAS
204
AC-02
205
AC-02
∆x x2 − x1
Vm = =
∆t t2 − t1
Observe que não só o deslocamento, mas também velocidade
média, podem ser positivos ou negativos, de acordo com o fato de
ser x2 maior ou menor que x1 (admitindo ser ∆t positivo) .Quando
qualquer das grandezas é positiva, o movimento se dá para a
direita, os valores negativos indicam movimento para a esquerda.
Na Figura 8.2b (pág. 8.4) aparece uma linha reta traçada do
ponto (x1, t1) até o ponto (x2, t2).Esta linha é hipotenusa do
triângulo retângulo cujos catetos são ∆t e ∆x. A razão ∆x/∆t é
denominada coeficiente angular da reta Geometricamente, é uma
medida da inclinação da linha reta em relação à horizontal. Sendo
dado um intervalo de tempo ∆t, a linha será tão mais inclinada
quanto maior for o valor de ∆x/∆t. Uma vez que esta razão é, por
definição, a velocidade média no intervalo ∆t, temos uma
interpretação geométrica desta grandeza: ela é o coeficiente
angular do segmento de reta que liga os pontos (x1, t1) e (x2, t2).
Em geral, a velocidade média depende do intervalo de tempo. Na
Figura 8.2b, por exemplo, caso o intervalo de tempo fosse menor,
com o instante t’2 mais próximo de t’1, a velocidade média seria
maior, conforme se vê pela maior inclinação da reta que liga os
pontos P1 e P2.
A Figura 8.2c (pág. 8.4) é a mesma curva de contra t da
Figura 8.2b, mostrando uma seqüência de intervalo de tempo ∆t1,
∆t2, ∆t3 cada qual menor que o seu antecedente Em cada intervalo
∆t, a velocidade média é representada pela inclinação da reta
pontilhada pertinente ao intervalo. A figura mostra que enquanto
os intervalos de tempo diminuem, as retas tornam-se mais
206
AC-02
207
AC-02
se está neste ponto, como pode estar movendo-se? Por outro lado,
se não está se movendo, não deveria permanecer indefinidamente no
mesmo ponto? É este um velhíssimo paradoxo que pode ser resolvido
quando se observa que para analisar o movimento, e defini-lo, é
preciso verificar a posição do corpo em mais de um instante. É
possível, então, definir a velocidade num instante, mediante um
processo de passagem ao limite.
8.2 - DERIVADA
df dy
f'(xo), , Df(xo), ou para y = f(x).
dx x = xo dx x = xo
A diferença ∆x = x – xo é chamada acréscimo ou incremento
da variável x relativamente ao ponto xo. A diferença ∆y = f(x) -
f(xo) é chamada acréscimo ou incremento da função f relativamente
∆y f(x) − f(xo)
ao ponto xo. O quociente = recebe o nome de razão
∆x x − xo
incremental de f relativamente ao ponto xo.
Frisemos que a derivada de f no ponto xo pode ser indicada
das seguintes formas:
208
AC-02
209
AC-02
210
AC-02
∆x
∆y sen(x + ∆x) − f(x) ax + − ax a∆x − 1
= = = ax
∆x ∆x ∆x ∆x
∆y a∆x − 1
f'(x) = lim = lim ax. lim . ax . ln a
∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x → 0 ∆x
Logo, f(x) = ax ⇒ f´(x) = a. l n ª
REGRAS DE DERIVAÇÃO
211
AC-02
u u´v − v´u
D5. y = → y´= ,v ≠ 0
v v2
D6. y = u1 + u 2 + K + u n → y´= u 1´+u 2´+ K + u n´
y = u1 ⋅ u 2 ⋅ K ⋅ u n
D7.
→ y´= u1´⋅ + u 2 ⋅ K ⋅ u n + u 1 ⋅ +u 2´⋅ K ⋅ u n + u1 ⋅ +u 2 ⋅ K ⋅ u n´
1 1
D8. g é inversa de f: g´(x) = = , (f´(y) ≠ 0)
f´(y) f´(g(x))
D9. y = (g o f)(x) → y´= g´(f(x)) ⋅ f´(x)
D10. y = u v → y´= u v(v ln u)´= vu v − 1u´+u v ln u v´
FUNÇÕES ELEMENTARES
1. y = x α → y´= αx α − 1, α ∈ ℜ
1
1
2. y = n
x → y´= , y = x caso 1
n
nn x n − 1
3. y = a x → y´= a x ln a, 0 < a ≠ 1
1
4. y = log a → y´= ,0 < a ≠ 1
x ln a
5. y = sen x → y´= cos x
6. y = cos x → y´= − sen x
7. y = tg x → y´= sec2 x
8. y = cot g x → y´= − cos sec2 x
9. y = sec x → y´= sec x ⋅ tg x
10. y = cos sec x → y´= − cos sec x ⋅ cot g x
1
11. y = arcsen x → y´=
1 − x2
− 1
12. y = arccos x → y´=
1 − x2
1
13. y = arctg x → y´=
1 + x2
− 1
14. y = arc cot g x → y´=
1 + x2
1
15. y = arc sec x → y´=
x ⋅ x2 − 1
− 1
16. y = arccos ec x → y´=
x ⋅ x2 − 1
Nesta tabela u = f(x) e v = g(x), isto é, u e v são funções deriváveis de x.
212
AC-02
1. y = v α → y´= αv α − 1v´
1
2. y = n v → y´= v´
nn v n − 1
3. y = a v → y´= a v ln a v´
1
4. y = loga v → y´= ⋅ v´
v ln a
5. y = sen v → y´= cos v ⋅ v´
6. y = cos v → y´= − sen v ⋅ v´
7. y = tg v → y´= sec2 v ⋅ v´
8. y = cot g v → y´= − cos sec2 v ⋅ v´
9. y = sec v → y´= sec v ⋅ tg v ⋅ v´
10. y = cos sec v → y´= − cos sec v ⋅ cot g v ⋅ v´
1
11. y = arcsen v → y´= ⋅ v´
1 − v2
− 1
12. y = arccos v → y´= ⋅ v´
1 − v2
1
13. y = arctg v → y´= ⋅ v´
1 + v2
− 1
14. y = arc cot g v → y´= ⋅ v´
1 + v2
1
15. y = arc sec v → y´= ⋅ v´
v ⋅ v2 − 1
− 1
16. y = arccos ec v → y´= ⋅ v´
v ⋅ v2 − 1
Nesta tabela u = f(x) e v = g(x), isto é, u e v são funções deriváveis de x.
213
AC-02
1
4o) Obter todas as derivadas de y =
x
dy 1
y’= = - 2
dx x
dy' 2
y” = = - 3
dx x
dy" 6
y”’ = = - 4
dx x
dy(n − 1) n(n − 1)(n − 2)....1 n!
y (n)
= = (−1)n . n +1
= (−1)n . n + 1 .
dx x x
214
AC-02
dy
2) x - y + x2 ou xy' - y – x2 = 0, y = f(x)
dx
V = {y = x2 + cx, c ∈ R}
De fato: y' = 2x + c
xy' - y - x2 = x(2x + c) – (x2 + cx) - x2 = 2x2 + cx - x2 -
cx - x2 = 0.
215
AC-02
df(t) d2x(t)
para f&(t); para x
&&(t)
dt dt
216
AC-02
Exemplos:
1) A equação da reta tangente à parábola de equação y = x2
em seu ponto de abscissa xO = 2 é
xO = 2 ⇒ yO = 22 = 4 ⇒ P(2,4)
y = x2 ⇒ y' = 2x ⇒ y'(2) = 2 .2 = 4
logo y - 4 = 4(x -2) é a equação da reta t (Fig. 8.4a)
2) A equação da reta tangente à curva de f(x) = x3 na
origem P(0,0) é:
f´(x) = 3x2 ⇒ f´(0) = 3.02 = 0
logo y - 0 = 0 (x-0)
y = 0 (eixo dos x) é a equação da reta t (Fig. 8.4b)
217
AC-02
1) f(x)= x – 2, para x ≤ 3
2, para x> 3
f é descontínua em xo = 3
f não é derivável em xo = 3 (Fig. 8.5a)
2) f é contínua em xo = c
f não é derivável em xo = c
(não existe reta tangente no "bico") (Fig. 8.5b)
3) f(x) = |x|
f é contínua em xo = 0
f não é derivável em xo = 0 (Fig. 8.5c)
4) f(x) = 3
x
1
f´(x) = , x ≠ 0
33 x 2
f é contínua em xo = 0.
f´ não existe em xo = 0 (Fig. 8.5d)
Neste caso existe a reta tangente à curva, porém ela é
paralela ao eixo dos y.
218
AC-02
219
AC-02
220
AC-02
221
AC-02
Figura 10 - Concavidade
222
AC-02
223
AC-02
224
AC-02
Resumindo
- Método 1
Seja f(x) uma função contínua com derivadas continuas num
intervalo I.
I - Se f´(xo) = O e f´´(xo) ≠ O, então
a) f(xo) é máximo relativo de f(x) se f´´(xo) < 0
b) f(xo) é mínimo relativo de f(x) se f´´(xo) > 0
c) xo é abscissa de ponto de inflexão horizontal se f´´(xo
) = 0
- Método 2
Seja f(x) uma função contínua num intervalo I.
I - a) se x < x ⇒ f´(x) > 0 e x > xo ⇒ f´(x) < 0 então xo
é um ponto de máximo local.
b) se x < xo ⇒ f´(x) < O e x > xo ⇒ f´(x) > O então xo
é um ponto de mínimo local.
225
AC-02
EXEMPLOS:
SOLUÇÃO:
d(cv) dv d(4x5) d(x5)
a) = c ⇒ = 4 = 4(5x4) = 20x4
dx dx dx dx
dy d(2x3) d(4x2) d(5x) d(2)
b) = + − − = 6x 2 + 8x − 5
dx dx dx dx dx
c) Aplicando a propriedade da derivada da soma, temos:
dy d(sen x) d(cos x) d(tg x)
= + + = cos x − sen x + sec2 x
dx dx dx dx
d(u n ) du
d) = n ⋅ u n −1 ⋅
dx dx
Neste exemplo, u = x2 + 1 e n = 4, então,
dy d(x 2 + 1)
= 4 ⋅ (x 2 + 1) ⋅ = 4 ⋅ (x 2 + 1) ⋅ (2x) = 8x ⋅ (x 2 + 1)3
dx dx
e) Temos u = 2x2 –x - 1 e n = 3, então:
dy d(2x 2 − x − 1)
= 4 ⋅ 3 ⋅ (2x 2 − x − 1) ⋅ = 12 ⋅ (2x 2 − x − 1)2 ⋅ (4x − 1)
dx dx
f) Neste caso tem-se:
dy d(x ⋅ sen x) d(cos x) d(sen x) dx d(cos x)
= + = x + ⋅ sen x +
dx dx dx dx dx dx
= x ⋅ cos x + sen x − sen x = x ⋅ cos x
g) Temos u = sen x e n = 4, então:
dy d(sen x)
= 4 ⋅ sen3 x ⋅ = 4 ⋅ sen3 x ⋅ cos x
dx dx
h) Temos u = x ex + cos x e n = 5, então:
226
AC-02
dy d(x ⋅ ex + cos x)
= 5 ⋅ (x ⋅ ex + cos x)4 ⋅
dx dx
= 5 ⋅ (x ⋅ e + cos x)(x ⋅ e + e − sen x)
x x x
ex
d) y = ;
x
1 + sen x
e) y = ;
cos x
loge x
f) y = ;
sen x
x2 + x + 1
g) y = ;
ex
x2
h) y = ;
tg x
SOLUÇÃO:
Todas essas funções são quociente de outras duas funções, então:
u du dv
d( ) ⋅ v − u ⋅
v = dx dx = u´v − uv´
dx v2 v2
a) u = 1, du/dx = 0, v = x2 e dv/dx = 2x, então:
dy 0 ⋅ x 2 − 1 ⋅ 2x 2x 2
= 2 2
= − 4 = − 3
dx (x ) x x
b) u = 2, u´ = 0, v = x + 1 e v´= 1, então:
dy 0 ⋅ (x + 1) − 2 ⋅ (1) 2
= = −
dx (x + 1)2
(x + 1)2
c) u = 2x, u´ = 2, v = x2 + 1 e v´= 2x, então:
dy 2 ⋅ (x2 + 1) − 2x ⋅ 2x − 2x 2 + 2
= = −
dx (x + 1)2 (x + 1)2
d) u = ex = u´, v = x e v´= 1, então:
227
AC-02
dy e x ⋅ x − ex ⋅ 1 ex(x − 1)
= =
dx x2 x2
e) u = 1 + sen x, u´ = cos x, v = cos x e v´ = -sen x, então:
dy cos x ⋅ cos x − (1 + sen x)(− sen x)
=
dx (cos x)2
cos2 x + sen x + sen 2 x 1 + sen x
= 2
=
cos x cos2 x
f) u = loge x, u´ = 1/x, v = sen x e v´ = cos x, então:
1
⋅ sen x − log e x ⋅ cos x
dy x
=
dx sen 2 x
g) u = x2 + x + 1, u´ = 2x + 1, v = ex = v´, então:
dy (2x + 1) ⋅ ex − (x 2 + x + 1) ⋅ ex (−x 2 + x)
= =
dx (ex )2 ex
h) u = x2, u´ = 2x, v = tg x, v´ = sec2x, então:
dy 2x ⋅ tg x − x2 ⋅ sec2 x
=
dx tg2x
1 + sen x
h) y = loge ;
1 − sen x
SOLUÇÃO:
Todas essas funções são compostas, então:
dy dv du
y = v(u(x)) ⇒ y´= = ⋅ ⋅
dx du dx
a) u = 5x e v = sen u
d(sen u) d(5x)
y´= ⋅ = (cos u) ⋅ (5) = 5 ⋅ cos 5x
du dx
228
AC-02
b) u = x2 - 1 e v = sen u
d(sen u) d(x 2 − 1)
y´= ⋅ = (cos u) ⋅ (2x) = 2x ⋅ cos( x 2 − 1)
du dx
c) u = 5x2 e v = 2 cos u
d(2 cos u) d(5x 2)
y´= ⋅ = (− 2 sen u) ⋅ (10x) = − 20 ⋅ x ⋅ sen(5x 2)
du dx
d) u = 2x2 e v = tg u
d(tg u) d(2x 2)
y´= ⋅ = (sec2 u) ⋅ (4x) = 4 ⋅ x ⋅ sec2(2x 2)
du dx
e) u = 2x e v = sec u
d(sec u) d(2x)
y´= ⋅ = (sec u tg u) ⋅ (2) = 2 ⋅ sec(2x) ⋅ tg(2x)
du dx
f) u = sen x e v = cos u
d(cos u) d(sen x)
y´= ⋅ = − sen u ⋅ cos x = − cos x ⋅ sen(sen x)
du dx
x2
g) u = ⋅ e v = log e u
1 + x2
x2
d( )
d(log e u) 1 + x 2 1 2x(1 + x 2 ) − x 2 ⋅ 2x
y´= ⋅ = ⋅
du dx u (1 + x 2 )2
1 2x 2
= ⋅ =
x 2
(1 + x )
2 2
x(1 + x 2 )
1 + x2
1 + sen x (1 + sen x) ⋅ (1 + sen x) (1 + sen x)2
h)Notemos que = =
1 − sen x (1 − sen x) ⋅ (1 + sen x) cos2 x
1 + sen x 1 + sen x
e y = loge = loge , cos x > 0
1 − sen x cos x
1 + sen x
Temos u = e v = log e u
cos x
1 + sen x
d( )
d(log e u) cos x 1 1 + sen x
y´= ⋅ = ⋅
du dx u cos 2 x
cos x 1 + sen x 1
= ⋅ = = sec x .
1 + sen x 2
cos x cos x
229
AC-02
a) y = x+3 x d) y =
3
2x + 1
3 cos 2 x
b) y = x 2 + 2 x − 5 e)y =
5
c) y = a 2 − x 2 f) y = e2 x
SOLUÇÃO:
1 1
3 1 1
dy d x d x dx dx 2 3
1 −1 1 −1
a) = + = + = .x 2 + .x 3 =
dx dx dx dx dx 2 3
1 2
− −
x 2 x 3 1 1
= + = +
2 3 2 x 33 x 2
dy dv du dt 1 2e2x
= ⋅ ⋅ = ⋅e ⋅2 =
t
dx du dt dx 5
5 u 4
55 e8x
230
AC-02
x
y = arcsen
1 + x2
sen x
y = arctg
1 + cos x
SOLUÇÃO:
x
a)u = e v = arcsen u , então
1 + x2
x
1⋅ 1 + x2 − x ⋅
dy d(v(u)) dv du 1 1 + x2
= = ⋅ = ⋅
dx dx du dx 1 − u2 ( 1 + x 2 )2
1 1 1 1
= ⋅ = 1 + x2 ⋅ =
x2 (1 + x 2) 1 + x 2 (1 + x 2) 1 + x 2 (1 + x 2)
1−
1 + x2
sen x
b)u = e v = arctg u , então
1 + cos x
dy dv du 1 cos x(1 + cos x) − sen x(− sen x)
= ⋅ = ⋅
dx du dx 1 + u2 (1 + cos x)2
1 cos(x + 1) (1 + cos x)2 cos(x + 1) 1
= ⋅ = ⋅ =
(1 + cos x)2 2 + 2 cos x (1 + cos x)2
2
sen x 2
1 +
(1 + cos x)2
y = (2x − 1)
x
y = (sen x)cos x
SOLUÇÃO:
u´
y = u v ⇒ y´= uv ⋅ [v´⋅ loge u + v ⋅ ]
u
u = 2x - 1 e u´= 2, v = x e v´= 1, então:
2
y´= (2x − 1)x ⋅ [1 ⋅ log e(2x − 1) − x ⋅ ]
2x − 1
2x
= (2x − 1)x ⋅ [log e(2x − 1) − ]
2x − 1
231
AC-02
SOLUÇÃO:
Para y = cos2 3x
y´ = 2 cos 3x .(-sen 3x) . 3 = -6 . sen 3x . cos 3x
= -3 . (2 . sen 3x . cos 3x) = -3 sen 6x
y´´ = -3 .cos 6x . 6 = -18 cos 6x
Para y = loge(1+x)
1
y´= = (x + 1)− 1 ⇒ y´´= −(x + 1)− 2 ⇒ y´´´= 2 ⋅ (x + 1)− 3
1 + x
2
y´´´=
(x + 1)− 3
SOLUÇÃO:
SOLUÇÃO:
232
AC-02
SOLUÇÃO:
dy dy 1 1
y = x5 ⇒ = 5x4 ⇒ = 4
=
dx dx 5x 55 y 4
dy 1 1
para y = 32 temos = =
dx 32 55 (32)4 80
SOLUÇÃO:
A velocidade no instante t0 = 2 é igual à derivada de s no instante
t0 :
s(t) − s(2) (t2 + t − 2) − (4 + 2 − 2)
s´(t0) = s´(2)= lim = lim
t →2 t − 2 t →2 t − 2
t2 + t − 6 (t − 2)(t + 3)
= lim = lim = lim(t + 3) = 5 m / s
t →2 t − 2 t→2 t − 2 t→2
v = 3
t no instante t. Calcular a aceleração do ponto no instante
t0 = 2.(Unidades S.I)
SOLUÇÃO:
A aceleração no instante t0 = 2 é igual a derivada de v no instante
t0
233
AC-02
v(t) − v(2) 3
t − 32
v´(t0) = v´(2)= lim = lim
t→2 t − 2 t→2 t − 2
3
t − 3
2 1
= lim =
t→2
(3 t − 3
2)(3 t2 + 3
2t + 3
22 ) 3
22 + 3
2⋅ 2 + 3
22
1
= 3
m / s2
3 4
SOLUÇÃO:
a) A derivada de s nos dá em cada instante a velocidade do móvel,
isto é, v = s´(t) = -sen t.
No instante t = π/4 s, temos:
SOLUÇÃO:
y = x3 + x ⇒ y´ = 3x2 + 1 ⇒ 1/y´ = 1/(3x2 + 1) = dx/dy.
Para x = 1 tem-se dx/dy = 1/(3+1) = 1/4
SOLUÇÃO:
234
AC-02
SOLUÇÃO:
1
f’ =
x ln 2
vamos aplicar as a regra para funções compostas:
y = cos x e z = log2 y então, f’(x) = z’(y) . y’(x) =
1 sen x
= . (-sen x) = -
y . ln 2 cos x . ln 2
1 1
1 −1 1 − 1
1/2
f(x) = x = x ⇒ f’(x) = . x2 = .x 2 =
2 2 2 x
1 2
3 1 −1 1 − 1
2 1/3
f(x) = x = x ⇒ f’(x) = . x3 = .x 3 =
3 3 3
3 . x2
235
AC-02
1 ex
f’(x) = z’(x) . y’(x) = − . ex =
1 − y2 1 − e2x
Fazendo y = ln x e z = arc tg y, temos:
1 1 1
f’(x) = z’(x) . y’(x) = − . =
1 + y2 x x (1 + ln2 x)
SOLUÇÃO:
f(x) = [u(x)]v(x) = [eln x u(x) v(x)
] = ev(x) . ln u(x)
SOLUÇÃO:
Empregando a regra que acaba de ser deduzida, vem:
− sen x
f’(x) = (cos x)x . [1 . ln cos x + x . ] =
cos x
= (cos x)x . (ln cos x – x . tg x)
236
AC-02
SOLUÇÃO:
x0 = 4 ⇒ f(x0) = 42 – 3 . 4 = 16 – 12 = 4.
Então, P(4,4) é o ponto de tangência.
(x2 − 3x) − 4 (x − 4)(x + 1)
f’(x0)= f’(4) = lim = lim =
x →4 x−4 x →4 x−4
= lim (x + 1) = 5
x →4
SOLUÇÃO:
π π π
x0 = ⇒ f(x0) = tg = 1 , então P( , 1) é o ponto de
4 4 4
tangência.
π
sen (x −
)
4
π π
tg x − tg cos x . cos
π 4 = lim 4 =
f’(x0) = f’( ) = limπ
4 π π π
x→
4 x− x→
4 x−
4 4
π
sen (x − 4) 1 1
= lim . = = 2 e a equação da reta t é
π π π π
x→
4
x− cos x . cos cos2
4 4 4
π
y – 1 = 2 (x - )
4
237
AC-02
SOLUÇÃO:
O coeficiente angular da reta procurada é:
π π 3
f’( ) = - sen = - .
3 3 2
Portanto, a equação da reta é:
1 3 π
y - = - (x - )
2 2 3
SOLUÇÃO:
y’ = 2x sen(x-2)+ x2 cos(x-2) ⇒
238
AC-02
SOLUÇÃO:
calculamos f’(x) = 2x – 6
obtemos as raízes de f’(x) = 0
f’(x) = 2x-6 = 0 ⇒ x = 3
analisamos o sinal de f’ (x)
x < 3 ⇒ f’(x) < 0 e
x > 3 ⇒ f’(x) > 0
e concluímos que x = 3 é ponto de mínimo relativo de f(x) e min.
f(x) = f(3) = 32 – 6(3) + 8 = -1
SOLUÇÃO:
Os pontos críticos de f(x) são as raízes de f’(x):
f’(x) = (x-1)(x-2)2(x-3)3(x-4)4 ⇒
⇒ x = 1 ou x = 2 ou x = 3 ou x = 4.
SOLUÇÃO:
239
AC-02
é: f(a) = e −(a − a) = e0 = 1.
2
1
intervalo − 2, .
2
SOLUÇÃO:
1
Como f é derivável em − 2, ,
2
1 1
f ' ( x) = 3 x 2 + 2 x − 1 = 3( x + 1)( x − ) e os zeros de f ’ são os números -1 e .
3 3
Analisando a variação de sinal de f ’, temos
-1 1/3 x
f ’(x) + 0 - 0 +
1
extremos do intervalo − 2, :
2
1 1 1 1 7
f (-2) = -8+4+2+1=-1, f (-1) = -1+1+1+1 = 2, e f ( ) = + − +1 =
2 8 4 2 8
1
O valor máximo absoluto de f no intervalo − 2, 2 é o maior dos
1
números f (-2), f ( ) e f (-1), portanto é f (-1) = 2.
2
1
O valor mínimo absoluto de f no intervalo − 2, é o menor do
2
1 1
números f (-2), f ( ) e f ( ) , portanto é f (-2) = -1.
2 3
O gráfico da função ilustra o exposto.
240
AC-02
SOLUÇÃO:
f ’(x) = 4x3-12x2 tem raízes 0 e 3.
Analisemos a variação de sinal da função f ’(x)=4x3-12x2=4x2(x-3):
0 3 x
x2 + + +
x-3 - - +
f ’(x) - - +
241
AC-02
SOLUÇÃO:
Calculando a derivada:
f ’(x) = 2 cos x – 2 sen 2x = 2 cos x – 4 sen x.cos x= = 2.cos x.(1
– 2 sen x)
Os valores de x que anulam f ’(x) são as raízes das equações cos x
1 π 3π π 5π
= 0 e sen x = , isto é, , , e .
2 2 2 6 6
Analisando o sinal de f ’(x), temos:
π 5π π
Verificamos que e são pontos de máximo local, enquanto e
6 6 2
3π
são pontos de mínimo local.
2
O gráfico da função f confirma nossa análise.
242
AC-02
SOLUÇÃO:
243
AC-02
SOLUÇÃO:
1
S = ah
2
No triângulo retângulo BCD, a altura BE é medida geométrica entre
os segmentos que determina hipotenusa CD, então:
a2
(BE)2 = (EC)(ED) ⇒ = h(2R − h ) a = 2 2Rh − h 2
2
1
S = ah = h 2Rh − h 2 = 2Rh3 − h4
2
Procuremos o valor máximo de S para 0 < h < 2R:
6Rh 2 − 4h 3 3Rh 2 − 2h3
S' = 4
=
2 2Rh3 − h 2Rh3 − h4
3R
S’ = 0 ⇒ 3Rh 2 − 2h 3 = 0 ⇒ h =
2
Como S = 0 para h = 0 ou h = 2R e
3R 9R 2
a = 2R ⋅ − = R 3
2 4
244
AC-02
SOLUÇÃO:
A função f(x) = x3 - 3x2 tem derivada f’(x) = 3x2 - 6x,
Então x ≤ 0 ou x ≥ 2 ⇒ f'(x) ≥ 0
0 ≤ x ≤ 2 ⇒ f'(x) ≤ 0
portanto:
f é crescente ⇔ x ≤ 0 ou x ≥ 2
f é decrescente ⇔ 0 ≤ x ≤ 2
SOLUÇÃO:
Devemos calcular a derivada de f e determinar em que conjunto a
função f’ é não negativa. Temos:
1 2x 2 − 1
f’(x)= 2x- =
x x
2x − 1 2 2
f’(x)≥ 0 ⇒ ≥ 0 ⇒ − ≤ x < 0 ou x ≥ .
x 2 2
*
Lembrando que D(f)= + , vem a resposta: f é crescente para
2
x ≥ .
2
SOLUÇÃO:
Temos f’(x) = -sen x e f’’(x) = -cos x.
Notando que:
245
AC-02
π 3π
f’’(x)< 0 ⇔ -cos x < 0 ⇔ 0 ≤ x ≤ ou < x ≤ 2π
2 2
π 3π
f’’(x)> 0 ⇔ -cos x > 0 ⇔ < x <
2 2
π 3π
Concluímos que nos intervalos 0, 2 e 2 ,2π a curva tem
π 3π
concavidade negativa e no intervalo 2 , 2 a concavidade é
246
AC-02
247
AC-02
248
AC-02
n
≅ ∑ f ( xi ) ∆ i x
b
∫a f(x)dx
i =1
9.2.1 - Partição
9.2.2 - Norma
249
AC-02
b
∫
a
f ( x)dx = I
250
AC-02
9.3.1 - PRIMITIVA
∫ f(x)dx = F(x) + C, C ∈ R
Assim, por exemplo, se f(x) = x2, são primitivas de f as
x3 x3 x3
funções , +5, ou, de um modo geral, + C, e escrevemos:
3 3 3
2 x3
∫ x dx = 3
+ c
x6
Outros exemplos: 1. ∫ x5 dx = + c
6
x n+1
∫ x dx = +c
n
2.
n +1
3. ∫ 1 dx = ∫ dx = x + c
4. ∫ cos x dx = sen x + c
5. ∫ sen x dx = -cos x + c
6. ∫ ex dx = ex + c
251
AC-02
∫ F'(x)dx = F(x) + C
ou seja, dada f (integrando), devemos pensar que f = F' e F é a
primitiva, ou seja, a primitiva é a função que derivada resulta em
f. Por exemplo:
Seja f(x) = 3x5 o integrando
d
f(x) = F'(x) = (cx α ) = cα x α − 1
dx
cα = 3 cα = 3 c = 1 2
então ⇔ ⇔
α − 1 = 5 α = 6 α = 6
então F(x) = c xα
F(x) = 1/2 x6
Uma primitiva genérica será do tipo 1/2 x6 + C
Como conseqüência de propriedades conhecidas para
derivadas, temos ainda:
x4
1- ∫ (x3 + cos x)dx = ∫ x3dx + ∫ cos x dx = + sen x + c
4
3 3 x4
2 - ∫ 5x dx = 5 ⋅∫ x dx = 5 ⋅ + c
4
3x2
3 - ∫ (3x + 7)dx = + 7x + c
2
252
AC-02
2 x3 x2
5 - ∫ ( x + 5x + 3)dx = + 5 + 3 x + c
3 2
Observe o leitor que qualquer uma das fórmulas acima é
facilmente justificada por derivação. Seja o resultado do exemplo
1 anterior:
' '
x4 x4
+ sen x + c = + (sen x)' + c' = x3 + cos x
4 4
Repare ainda que dado (x3 + cosx), o cálculo da primitiva
exigiu o conhecimento de duas primitivas imediatas.
A tabela a seguir será muito útil no cálculo de primitivas.
Deve ser usada como fonte de consulta, não necessita ser decorada.
253
AC-02
2 2
2 - ∫ 2x . x3 − 1 dx = (x3 − 1)3 + c
3
254
AC-02
2 u3 / 2
∫ 3x x3 − 1 dx = ∫ u .u' dx = + c =
3/2
(x3 − 1)3 / 2 2
= + c = (x3 − 1)3 + c
3/2 3
∫ x.ex = ∫ v(x).u'(x)dx
255
AC-02
∫ x.cosx dx = ∫ v(x).u'(x)dx
Temos então: u'(x) = cosx ⇒ u (x) = senx
v(x) = x ⇒ .v'(x) = 1
Lembrando que ∫ v(x).u'(x)dx = u(x).v( x)- ∫ u(x).v'(x)dx
segue que
256
AC-02
9.4.3 - Exemplos:
de comprimento 10.
257
AC-02
4 4 4
xo = 1, x1 = 1 + , x2 = 1 + 2 , ..., xi-l = 1 +(i -1) ,
n n n
4
xi=1 + i. ,...,xn = 5
n
4 4
1+ (i − 1) + 1 + i
x + xi n n = 1+ 4 i − 2
xi = i −1 =
2 2 n n
20 10
Segue que f( xi ) = 5 xi + 7 = 12 + i− ,
n n
20 10 4
f ( xi ) ∆ i x = (12 + i − ) , ou seja
n n n
48 40 80
f ( xi ) ∆ i x = − + i , logo:
n n2 n2
n n
48 40 80 48 40 80 n 40 80 n
∑
i =1
f ( xi ) ∆ i x = ∑ (
i =1 n
− 2 + 2 i ) = n. − n. 2 + 2 .∑ i = 48 −
n n n n n i =1 n
+ 2 .∑ i
n i =1
2
i =1
n
40 80 n.(n + 1) 40 n +1
∑ i = f ( x j )∆ j x = 48 − + .
n n2 2
= 48 −
n
+ 40.(
n
)
i =1
4
,; logo quando u se aproxima de zero, temos:
n
a) n cresce arbitrariamente
4
b) , se aproxima de zero
n
n +1
c) se aproxima de 1
n
258
AC-02
n
d) ∑ f ( xi )∆ i x se aproxima arbitrariamente do número
i =1
48-0+40.(1) ou seja:
n
u ≅ 0 ⇒ ∑ f ( x )∆ x ≅ 88
i =1
i i
temos, então:
5
∫1 (5 + 7)dx = 88
1 x2 − 1
b) f(x) = e) f(x) =
x3 x2
c) f(x) = x-2/5
Solução:
Lembrando das regras de derivação já estabelecidas, temos:
x3 / 2 2
a) f(x) = x1/2 ;F(x) = = x3 / 2
3/ 2 3
x −2 − 1
b) f(x) = x-3;F(x) = −
− 2 2x2
x −2 / 5+1 5 3 / 5
c) f(x) = x-2/5;F(x)= 2
= x
− +1 3
5
1 ;
d) f(x) = F ( x ) = arctg x
1 + x2
1 1
e) f(x) = 1 - 2
; F ( x) = x +
x x
Em cada caso. F(x) + c onde c é constante, também é uma
etc.
259
AC-02
π /2
4)Calcule ∫o cos x dx.
Solução:
5)Calcular ∫ 2 dx 2
sen x cos x
vem
dx
∫ sen 2 x cos2 x = ∫ sec x dx + ∫ cos sec x dx = tgx − cot gx + C
2 2
Solução:
3
5x2
Temos F(x) = ∫ (-x2+5x-9)dx = - x + − 9x
3 2
= (- 52 ) − (− 41) = − 63 = − 21
3 6 6 2
260
AC-02
x 4 x3
3 2
∫ (5x - x + l)dx = 5. − +x+C
4 3
8)Calcular ∫ ( )
2
a − x dx
Solução:
Temos
( a − x ) dx =
2
a-2 a x+x
logo,
x3 / 2 x2 x 4 ax
= ax − 2 a. + + C = x − + a + C
3 2 2 3
2
2π
9)Calcule ∫o sen x dx e interprete o resultado.
Solução:
Temos ∫ sen x dx = - cos x
2π
∫o sen x dx = (-cos 2π)-(-cos 0) = -1 – (-1) = 0
261
AC-02
π
∫o sen x dx = A1 (conforme a figura acima)
π
∫π sen x dx = -A2 (conforme a figura acima)
Solução:
4
A área A será igual a ∫
1
f ( x)dx
logo,
x3 x2
F(x)= ∫ ( x − 5 x +9)dx =
2
− 5 + 9x
3 2
4
⇒ ∫ ( x 2 − 5 x + 9)dx = F(4) − F(1) =
1
262
AC-02
52 41 21
= − =
3 6 2
11)Calcular as áreas da região compreendida entre as curvas
2
y = x e y = - x2 + 4x.
Solução:
Nos pontos de intersecção das curvas temos:
y = x2
4
x2 = -x2 + 4x ⇒ 2 x2 – 4x = 0
⇒x = 0 ou x = 2
y = −x2 + 4
A área A pode ser calculada
assim,
2 2
A= ∫ (− x 2 + 4 x) dx − ∫ x 2 dx
0 0
ou equivalentemente
2
[
A = ∫ (− x 2 + 4 x) − ( x 2 ) dx
0
]
2
temos, então A = ∫ (−2 x 2 + 4 x) dx
0
2 2x3 4x2
e segue que F ( x) = ∫ (−2 x 2 + 4 x) dx = − +
0 3 2
16 8
e A = F ( 2) − F ( 0) = ( − + 8) − 0 =
3 3
2t 3 + 5t − t
12)Calcular J = ∫ t2 dt
Solução:
Tem-se
3
2t 3 5t t 1 −
J =∫ 2
dt + ∫ 2 dt − ∫ 2 dt = 2 ∫ tdt + 5∫ dt − ∫ t 2 dt =
t t t t
1
−
2
t 2
= t 2 + 5ln t − + C = t 2 + 5ln t + +C
1 t
−
2
13)Calcule ∫ xe x dx
Solução:
f ( x) = x ⇒ f ´( x) = 1
Fazendo g´( x) = e x ⇒ g ( x) = ∫ e x dx = e x
263
AC-02
∫ xe dx = xe − ∫ 1.e x dx = xe x − e x + C = e x ( x − 1) + C
x x
14)Calcular ∫ lnxdx
Solução:
Fazendo
1
f ( x) = lnx ⇒ f ' ( x) =
x
g ' ( x) = 1⇒ g ( x) = x
vem,
1
∫ ln xdx = xln x − ∫ x x .dx = xln x − x + C = x(lnx −1) + C
15)Calcular ∫ x n ln xdx
Solução:
Fazendo
1
f ( x) = lnx ⇒ f ' ( x) = x
n +1
g ' ( x) = x n ⇒ g ( x) = x
n +1
vem
x n+1 1 x n+1
∫ x ln xdx = lnx − ∫ dx =
n
n +1 x n +1
x n+1 1 x n+1
= lnx − . +C
n +1 n +1 n +1
x n+1 1
= lnx − + C
n +1 n +1
b) ∫ cos 3x dx e) ∫ esenx.cos x dx
c) ∫ ex2.x dx
Solução:
264
AC-02
1 1 1
∫ cos 3x dx = 3 ∫ 3.cos 3x dx = 3 ∫ u’cos u dx = 3
sen u + c =
sen 3x
= +c
3
1 x2 1 1 1 2
∫e ⋅ x dx = ∫ e ⋅ 2 x dx = ∫ e u ⋅ u´ dx = e u + c = e x + c
x2
2 2 2 2
u18 ( x + 1)18
17 17
∫ (x + 1) dx = ∫ u u´dx = 18 + c = +c
18
sen x
∫ e cos x dx = ∫ eu.u’ dx = eu + c = e sen x
+ c
logo
3 4 2 ( x 3 + 1)5
∫ (x + 1) 3x dx = 5
+C
x3
18)Ca1cular J = ∫ 5 dx
x 4 +1
Solução:
Chamando t = x4 + 1, tem se dt = 4x3 dx,
265
AC-02
logo,
1
1 4x3 1 dt 1 −
J =∫ dx = 5 = ∫ t 5 =
4 5
x2 +1 4 t 4
4
5
1t 5
= + C = 5 ( x 4 + 1) 4 + C
4 4 16
5
cos x
19)Calcular J = ∫ sen x dx
3
Solução:
Chamando t = sen x, tem-se dt = cos x dx
logo
dt −3 t −2 1
J = ∫ 3 = ∫ t dt = +C =− +C
t −2 2 sen 2 x
∫ cos
2
20)Calcular xdx
Solução: Fazendo
f(x) = cos x => f'(x) = - sen x, e
g’(x) = cos x => g(x) = sen x
vem
2 2
∫ cos x dx = sen x cosx + ∫ (1 - cos x)dx
ou seja,
2 2
∫ cos x dx = senx cosx + x - ∫ cos x dx
Logo,
2 ∫ cos2x dx = senx cosx + x + C1
ou,
2 x sen x cos x C1
∫ cos x dx = 2
+
2
+ C (C =
2
)
266
AC-02
9 8 125 5
= 18 + − 9 − − 12 + 2 + = = 20 ⋅
2 3 6 6
267