Tumarã I

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TUMARÃ - I

IABÁ INCORPORAÇÃO INTELECTO


INTELIGÊNCIA
IDÉIAS INDIVIDUALIDA INTERFERÊNCIA
IFAN DE INDUÇÃO
IGREJA DE JESUS INDUÇÃO INTEROCEPTÍV
CABALÍSTICA EL INTOLERÂNCIA
ILHA DA INDUMENTÁRI INTUIÇÃO
PÁSCOA A INFUSÃO
IMANTRAÇÃO INICIAÇÃO INVEJA
IMUNIZAÇÃO
INSTINTO INVOCAÇÕES
INCENSO IONIZAÇÃO
INSTRUÇÕES
INCOMPREENS DOUTRINÁRIAS IRMÃ LÍVIA
ÃO INSTRUTOR
IRRADIAÇÃO

IABÁ
Iabá é um ponto de força que se faz de forma simples e rápida, para
distribuir energia ou desintegrar cargas negativas que sentimos estar
perigosamente agindo em torno de nós ou em qualquer outra pessoa. É uma
condição que somente os Grandes Iniciados proporcionam àqueles que
atingem determinado grau de elevação espiritual.

• “... Fiz uma prece, e formei o meu IABÁ. Imediatamente os elítrios a


libertaram, voltando para Deus!” (Tia Neiva, 11.7.83).

IDÉIAS
Idéias são representações mentais
de coisas concretas ou abstratas, frutos
da concepção e da elaboração intelectual.
Formam, em seu conjunto, a realidade
autêntica de cada ser, de formas plenas e
substanciais, garantindo o conhecimento
do Universo, uma vez que nelas residem a essência, a razão e a verdade de
tudo o que se pode sentir, consciente ou supraconscientemente.
Emmanuel (Amanto) ensinou: "A idéia é um elemento vivo de curta ou
longa duração que exteriorizamos de nossa alma e que, exprimindo criação
nossa, forma acontecimentos e realizações, atitudes e circunstâncias que nos
ajudam ou desajudam, conforme a natureza que lhe venhamos a imprimir.
Força atuante - opera em nosso caminho enquanto lhe asseguramos o
movimento. Raio Criador - estabelece atos e fatos, em nosso campo de ação,
enquanto lhe garantimos o impulso. Expressa flor ou espinho, pão ou pedra,
asa ou algema, que arremessamos na mente alheia e que retornarão,
inevitavelmente, a nós, trazendo-nos perfume ou chaga, suplício ou alimento,
cadeia ou liberdade!" (Veja Energia Mental).

• “Uma coisa vocês precisam entender bem: nós não vivemos uma filosofia
cristã. Nós vivemos um Sistema Crístico! O Sistema é uma coisa pronta,
acabada, que existe e não tem possibilidade de mudar. Já a filosofia é a
maneira como os Homens interpretam a Lei. Assim se formam as religiões,
baseadas justamente na distorção dessas interpretações, porque não há uma
unidade de pensamento. Reúnem-se as idéias e se fabrica uma nova forma.
Nada se cria - apenas muda-se a forma das coisas. Daí a razão de milhares
de livros escritos. A toda hora, uma novidade. E agora, então, com a
predominância do Vale das Sombras, com essa predominância dos espíritos
a quem está entregue a destruição! Dizemos em nossas aulas para que
nossos médiuns não falem em Espiritismo, não discutam religiões, porque
não é mais época. Tudo o que o Sistema Crístico podia fazer para os
Homens está feito, já deu a qualquer um a possibilidade de se encontrar
consigo mesmo, com sua individualidade. Quando os Homens preferem
inventar novos métodos, vão se afastando da realidade, que é o Sistema.
Quando se fala que o Jaguar tem o pé na Terra é porque o Jaguar tem o pé
no Sistema, explicado em termos do nosso Sol Interior. Quando falamos em
Sol Interior, estamos falando numa filosofia cristã, e nenhum comentarista ou
filósofo cristão comentará esta palavra, porque ela só vai ser encontrada no
Evangelho se buscarem o Evangelho Iniciático, isto é, o Evangelho cujo
segredo só podemos entender se tivermos iluminação por dentro. As
palavras são iguais para todos, mas alguns enxergam de uma maneira
diferente e chegam ao Sistema, se tiverem os pés na Terra. Entretanto, no
Evangelho, tudo se resume na prática destas três palavras, que nós sempre
repetimos: Amor, Tolerância e Humildade. Agora, chegou o momento de
saber até que ponto cada um de nós adquiriu a capacidade de perdoar, de
tolerar, de ser humilde, de não julgar e de amar, e assim avaliar o ponto a
que chegou em termos de amor incondicional!” (Tia Neiva, s/d)

IFAN
IFAN é o Cavaleiro Ligeiro, o Mensageiro dos Orixás. Tem atuação
destacada na chamada de forças, tendo a seu cargo a manutenção dos
trabalhos, fazendo com que cada um receba a presença de um ou mais Orixás,
conforme a necessidade. É o grande coordenador das forças celestiais e tem
atuação em todos os trabalhos do Templo. Sua força conduz os espíritos para a
incorporação, a fim de que possam ser doutrinados e recebam a carga de
ectoplasma necessária à sua elevação, tanto na Mesa Evangélica como nos
Tronos Vermelhos e Amarelos e até mesmo nos Tronos Milenares.
É Ifan quem faz, também, a convocação de legiões de Espíritos de Luz
para atendimentos especiais, quando preciso, principalmente quando Mestre
Sol e Mestre Lua são convocados para um trabalho específico, como a
Unificação com determinado objetivo

IGREJA DE JESUS
Segundo os Evangelistas, Jesus chamou Simão e lhe disse: Tu és pedra
e sobre ti erigirei a minha Igreja! Estava ali criada a Igreja de Jesus, a base do
Sistema Crístico (*), que, através dos séculos seria modificada e teria vários
“donos”- católicos, evangélicos, etc. – mas, que na verdade, é a Igreja dos
Homens justos e puros de coração, onde estiverem, seguindo as mais diversas
religiões ou doutrinas, aplicando a trindade: amor, tolerância e humildade.
Na sua origem greco-latina, o termo ecclesia significava a convocação
dos cidadãos da cidade, e, depois de Cristo, passou a designar o local onde se
reunia o Povo de Deus, sendo hoje a designação do conjunto de chefes
espirituais e seus seguidores, sob as mais variadas denominações.
Diversos rótulos foram sendo dados a essa Igreja de Jesus, através dos
tempos e até a atualidade, muitos proclamando-se donos da verdade e fiéis
seguidores do Cristo, mas, em sua maior parte, fruto de mentes presas aos
segmentos do plano físico, procurando bem impressionar o Homem, fazendo
com que os princípios básicos da Doutrina Crística fossem desvirtuados, na
preocupação de arrebanhar riquezas materiais e poder político e social.
Não fazemos críticas a nenhuma linha nem religião, mas temos que
buscar manter íntegros nossos princípios do amor, tolerância e humildade, para
estarmos em harmonia com Jesus e procurar nos tornarmos fontes da água
viva, a característica daquele que segue as pegadas do Caminheiro na Nova
Estrada do Amor.
É conhecida a história de experiência vivida pelo espírito de um grande
implantador de importante igreja religiosa, que chegou às portas do Céu e
pergunta ao Anjo Guardião se ali estão os protestantes. "Não, aqui não existem
protestantes!" lhe responde o Guardião. O visitante prossegue, perguntando se
ali estavam os católicos, ou os maometanos, ou os budistas, sempre recebendo
a resposta negativa do Anjo. Sem saber mais por quem perguntar, O visitante
pergunta quais os grupos que encontraram a morada do Senhor e a qual igreja
pertenciam na Terra. E o Anjo Guardião respondeu: "A todas e a nenhuma.
Aqui não se cogita de uma denominação e nem de dogmas. Os que se salvam
são os que praticaram a caridade, aqueles que, todos os dias, buscavam se
aperfeiçoar para terem uma vida melhor, são aqueles que lutam contra as
fascinações e para progredirem nos caminhos pedregosos e espinhentos,
ouvindo suas consciências, trabalharam pelas causas da Justiça e da Verdade,
erguendo em seu íntimo o templo apoiado nas bases de Amor, Tolerância e
Humildade!..."

ILHA DA PÁSCOA
VEJA: OMEYOCAN

IMANTRAÇÃO
A Imantração é um trabalho feito
para desalojar espíritos sofredores que se
deixam ficar nas colunas e paredes dos
locais de trabalho, no Templo, por não
terem conseguido sua completa elevação.
É feita pelas falanges missionárias,
seguindo escala dos Mestres Devas.
No Templo-Mãe, nos dias de
Trabalho Oficial, as ninfas missionárias –
Sol e Lua - se reúnem, às 16 horas, em
frente ao Castelo dos Devas, e vão até
diante do Pai Seta Branca, onde abrem o
trabalho com a emissão do mantra “Divino
Seta Branca”, e começam a circular pelo interior do Templo, passando por todos
os setores de trabalho, imantrando até, no mínimo, às 18 horas. Quando
entrarem no recinto da Mesa Evangélica, devem emitir o “Hino do Sofredor”.
Para encerrar, reúnem-se novamente diante do Pai Seta Branca, cantam o
hino do “Divino Seta Branca” e voltam, em corte, emitindo “Noite de Paz”, até o
Castelo dos Devas, onde, sob o comando de um Devas Doutrinador, fazem a
incorporação dos Pretos Velhos, sem comunicação, apenas para limpeza das
impregnações recolhidas durante a Imantração.
As falanges de Nityamas, Gregas, Mayas e Magos devem participar do
trabalho, qualquer que seja a falange missionária escalada para a Imantração.

IMUNIZAÇÃO
Existem problemas nas
comunidades que são causados pela
ação de falanges ou até mesmo legiões
de espíritos do Mundo Negro, causando
enfermidades que, geralmente, acometem
crianças e adolescentes, uma vez que
estes não têm seus plexos
suficientemente desenvolvidos para
resistir a estas cargas negativas.
Essa ação visa satisfazer aqueles
espíritos que, além de se alimentarem
com as cargas de baixo padrão vibratório geradas pelo pânico que provocam
no povo, buscam abalar a fé daqueles que se desesperam por verem o
sofrimento de suas famílias.
Por isso Pai Seta Branca instituiu o trabalho de Imunização, que
estabelece uma barreira energética no plexo dos pacientes, evitando a ação
daquelas forças negativas e protegendo-os das enfermidades.
O trabalho de Imunização é detalhado no Livro de Leis.
Com a eclosão, em abril/2003, da pneumonia asiática, transmitida por
vírus muito resistente e com elevado número de casos fatais, ameaçando
tornar-se uma epidemia mundial, a Espiritualidade nos alertou para o fato de
que, somente pela imunização, com a força de nossa Corrente, poderíamos
proteger adultos e crianças desse terrível mal.
No dia 30/abr/2003, foi realizada reunião de Sub-Coordenadores e
Presidentes para a implantação, pelo Trino Ajarã, da 2ª Etapa da Unificação
das Leis do Amanhecer, com a matéria aprovada pelo Trino Araken. A reunião
foi gravada em fitas de vídeo e documentada em ata, para registrar e
comprovar a veracidade das informações. Sobre a IMUNIZAÇÃO ficou
estabelecido:

HISTÓRICO
1. Existem casos de determinadas Falanges ou mesmo Legião de Espíritos
sofredores que, vez por outra, vem portando enfermidades com vírus de
contaminação coletiva... Este trabalho nos imuniza dos possíveis efeitos.

MATERIAL UTILIZADO
2. 1 Ânfora e 1 Rosa plástica vermelha.

FORMAÇÃO DO TRABALHO
3. 1 Comandante (Mestre Adjuração)
4. 1 Mestre Ajanã (Centurião)
5. 4 Ninfas Samaritanas (2 para a Ânfora e 2 para o Sal e o Perfume).
6. Ninfas (Sol e Lua), com indumentárias, prisioneiras ou não.
7. Obs.: O Comandante e o Ajanã poderão estar uniformizados de Jaguar ou
de branco, porém com uniformes iguais.

HORÁRIOS
8. Início a partir das 15h.
9. Encerramento até as 18h.
10. Dias = Quartas, Sábados e Domingos.

RITUAL
11. O Comandante reúne os médiuns que participarão deste trabalho no
Castelo dos Devas (ou outro local determinado).
12. Reunido o Grupo, forma a fila magnética e segue o cortejo tendo o
Comandante, seguido do Ajanã, Samaritanas e demais Ninfas, duas a duas,
na ordem comum aos demais Rituais.
13. Saindo do local da reunião emitindo Mantras, vai até a frente do Pai Seta
Branca pára e emite o Hino de Pai Seta Branca.
14. Continuam a jornada, sempre emitindo Mantras, no sentido dos ponteiros
do relógio.
15. Passa pela Pira, contorna a Mesa Evangélica, percorre os Sandays até o
Castelo dos Devas ou Linha de Passe, onde todos se acomodam.
16. O Comandante faz uma breve harmonização, esclarece sobre o trabalho,
faz a chamada por ordem de Falange e se dirigem à Pira para a preparação
e abertura do trabalho.
17. Terminada a Preparação, o Comandante se posiciona em frente à Pira,
tendo à sua direita o Ajanã e à esquerda as 2 Samaritanas (da Ânfora e da
Bacia).
18. As demais Ninfas se posicionam próximo às Samaritanas.
19. O Comandante dá o sinal para emitirem Mayante e abre o trabalho
usando a Chave (Veja Livro de Leis).
20. Em seguida pede ao Ajanã que faça a sua Emissão, seguido das 2
Samaritanas (da ânfora).
21. Logo após as demais ninfas fazem a sua emissão em conjunto.
22. Terminada as Emissões, o Comandante forma a fila magnética e segue
para o Turigano (ou Linha de Passe) e se anodizam na seguinte ordem:
1) Ninfas Samaritanas, que enquanto se anodizam do sal e do perfume,
vão se imunizando enquanto o Comandante defuma o local;
2) O Comandante passa o braseiro para uma Ninfa da Corte que, de
frente para as Samaritanas, vão se revezando. Após passar o braseiro,
se anodiza e se imuniza;
3) Seguido pelo Ajanã e demais Ninfas.

23. Obs.: Nos templos que dispõem de Turigano, o início da anodização e


imunização da Corte será feito no mesmo.
24. Em seguida o Comandante autoriza o atendimento dos pacientes que já
se encontram na fila.
25. Continua a imunização dos pacientes que se encontram nas filas dos
Sandays com o seguinte roteiro: Tronos, Cura, Junção, Indução e outros.
ENCERRAMENTO
26. Atendidos todos os pacientes e médiuns que se manifestaram, retornam à
Pira e o Comandante encerra o trabalho com a Chave (veja Livro de Leis).

PRISIONEIROS
27. Todos podem participar deste trabalho na roupagem de prisioneiros (o
Comandante, o Ajanã e as Ninfas).
28. Prisioneiros deverão anotar nos cadernos 1.000 (Mil) bônus.

OBSERVAÇÕES
29. A condição de um Templo para a realização deste trabalho é dispor da
Corte e ter o local da LINHA DE PASSE, não importando a Fase em que se
encontra o Templo.
30. O Ajanã e as Ninfas, ao fazerem suas emissões na Pira, não precisam
fazer os Cantos.
• Um dos Mantras específicos deste Ritual é o Hino da Junção.

INCENSO
A queima de um incenso está ligada a diversos fatores que envolvem o
aroma, o fogo, a fumaça e a cinza:
O aroma atinge o subconsciente, nos levando à recordação de situações
transcendentais, despertando sentimentos que pensávamos estarem perdidos
no passado;
a fumaça, suave e ondulante, nos leva à contemplação e à serenidade,
despertando a consciência da força sinuosa e progressiva da Kundalini (*);
a brasa abriga o fogo, que simboliza a transmutação; e
a cinza é o resultado dessa transmutação, de algo que chegou a uma
forma permanente, imutável, o pó final.
O incenso e a mirra eram aromas usados nos grandes rituais das
civilizações antigas e, principalmente no Egito, as cerimônias de Amon-Rá e
Horus sempre eram odorizadas por estas ervas que, à época, tinham o valor do
ouro.
Com o passar do tempo, incenso passou a denominar a mistura que se
usa de várias origens vegetais, preparados com uma massa presa a uma
vareta, que queima lentamente, desprendendo a fumaça perfumada.
O incenso é uma concentração da energia do fluido magnético vegetal,
que se libera à medida em que a brasa progride. Pode ser usado a qualquer
hora do dia, mas, preferencialmente, deve ser aceso às 10, 12 e 18 horas
quando se quiser manter apenas a harmonia do ambiente.
Quando se quiser usá-lo para acompanhar uma prece e, especialmente, o
Terceiro Sétimo, deve ser aceso antes de se iniciar, juntamente com a vela.
Não deve ser colocado em qualquer lugar, e sim no Aledá, para que
integre as forças emitidas em benefício daquele lar e daquele trabalho. Para
nossos trabalhos podemos usar, indiferentemente, o incenso de palito ou em
bloco.
Quanto aos perfumes, existem muitas indicações específicas para uma
grande variedade de aromas. Na Doutrina do Amanhecer temos amplo uso do
incenso, mas, de acordo com as indicações de Tia Neiva, o de palito deve ser o
Madeira do Oriente, Madeira ou o Sandalwood, e o dos blocos, com grande
diversidade de emanações, sendo muito usado na Umbanda e no Candomblé,
deve ser um que mantenha a harmonia ambiental.
As Escrituras revelam que os Magos eram uma casta sacerdotal sábia,
existente entre Medas, Caldeus e Persas, e que os sábios ofertaram os três
presentes homenageando a Divindade de Jesus (incenso), a Sua Realeza
(ouro) e a Sua Humanidade (mirra, um refinado perfume oriental).
Há uma receita simples para fazermos incensos: Para preparar em torno
de 300 varetas de incenso, dissolvemos 50 g da essência em 250 ml de álcool
neutro; em outro recipiente, colocamos 2 litros de água fervente, misturando
bem com 800 g de serragem bem fina, 60 g de carvão em pó, 50 g de goma
arábica e 50 g de caulim. Depois de bem misturada, adicionamos a parte do
álcool com a essência, sempre mexendo,
até formar uma massa homogênea, que
é, então, passada em uma peneira. As
varetas são mergulhadas na massa e
postas para secar ao sol ou próximas de
uma outra fonte de calor.

INCOMPREENSÃO
Quando nos referimos aos “cegos,
surdos, mudos e incompreendidos” não
estamos falando de alguma deficiência
física, mas, sim, sob o aspecto espiritual,
vibracional. Aquele que é portador de
uma deficiência física está cumprindo a Lei de Causa e Efeito, o seu carma (*),
e só podemos ajudá-lo fortalecendo seu espírito para que possa passar, sem
revolta, sua provação.
Mas nossa missão inclui aqueles que têm deficiências que os levam a não
ver, a não ouvir, a não falar e a não entender as lições da Espiritualidade Maior,
e que podem ser curados pelas vibrações de amor, pela tolerância e pela
humildade.
Os incompreendidos sofrem porque têm a intenção de fazer o Bem, de
ajudar o seu próximo, mas não conseguem transmitir seus sentimentos,
fazendo com que se percam seus esforços e, o que é pior, atraindo para si
vibrações de ódio e rancor.
Jesus, segundo Mateus (XIII, 13 a 18), explicou: “Por isso é que eu lhes
falo em parábolas; porque, vendo não vêem, e ouvindo não ouvem nem
entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías, dizendo:
“Ouvireis com os ouvidos e não entendereis; e vereis com os olhos, e não
vereis. Porque o coração deste povo se fez pesado, e os seus ouvidos se
tornaram duros e se fecharam os seus olhos; porque não vejam com os olhos,
e ouçam com os ouvidos, e entendam com o coração, e se convertam, e eu os
sare!” Ditosos, porém, os vossos olhos, porque vêem e os vossos ouvidos,
porque ouvem. Pois, em verdade vos digo: muitos profetas e muitos justos
desejaram ver o que vós vedes, e não o viram, e ouvir o que ouvis, e não o
ouviram.”
A compreensão é um atributo do Homem, faz parte do ser racional, e é
por ela que se capta o sentido dos complexos anímicos, na sua totalidade
estrutural, além de determinar comportamentos, motivações e atitudes
referenciais que compõem uma grande parcela da personalidade.
Por dificuldades provocadas por
preconceitos, falta de conhecimento ou simples
preguiça de tentar entender o mundo que o cerca,
o Homem se torna incompreensivo, isto é, deixa
de perceber a extensão e o valor dos sentimentos
e das pessoas que o rodeiam, não entende e nem
se faz entender, baixa seu padrão vibratório e é
alvo de obsessores.

INCORPORAÇÃO
A incorporação é o fenômeno pelo qual uma
entidade utiliza um médium em toda sua
totalidade, isto é, seu cérebro, sua coordenação motora, sua voz, seus gestos,
para se comunicar. Tanto pode ser um Espírito de Luz como uma poderosa
entidade das Trevas, um sofredor ou um obsessor. Nos trabalhos do Templo,
as incorporações são controladas pela força de IFAN (*), o Cavaleiro Ligeiro.
A energia de incorporação se projeta no plexo solar ou Sol Interior (*) do
médium Apará e se escoa pelos chackras umerais (*), onde se aplica o passe
magnético para eliminação de resíduos após uma incorporação.
Existe muita discussão em torno da veracidade desse fenômeno,
principalmente por parte de pessoas que se dizem doutoras em Bíblia e alegam
não ser esta uma manifestação dos santos espíritos.
Como poderíamos interpretar, então, o que descreve Isaías (XX, 2):
“Naquele tempo, falou o Senhor por intermédio de Isaías, filho de Amós” e,
também, Ezequiel (II, 2): “E o espírito entrou em mim, depois que me falou e me
pôs em pé, e ouvi o que ele dizia” senão como puros exemplos de
incorporações?
Na nossa Doutrina, o médium de incorporação é o Apará (*), que pode ser
consciente ou semiconsciente. É muito difícil, raro mesmo, aquele que é
inconsciente.
A faculdade mediúnica é força própria, individual, e cada um a pratica à
sua própria maneira, sendo responsável pelos seus atos mediúnicos e sabendo
que seu corpo lhe pertence. Nenhum espírito - de Luz ou Inluz - usará o corpo
de um médium sem a permissão deste. Mesmo em casos aparentemente sem
o conhecimento do médium, uma permissão é dada pelo seu subconsciente,
movido pelo amor incondicional, para acontecer a manifestação.
A percepção do médium, sua sensibilidade, controla sua incorporação e
isso ocorre de forma tão refinada e discreta em alguns casos que é confundida
com inconsciência.
A incorporação é acompanhada da vibração do espírito que incorpora, e
por ela o Doutrinador sente como deve agir, e caso se trate de um irmão Inluz,
como fazer a sua doutrina e o momento preciso de fazer sua elevação. Da
mesma forma que Deus permite as comunicações de espíritos elevados, para
nos orientarem e instruir, permite aquelas de espíritos sem Luz, que procuram
nos induzir aos erros e às mentiras, testando nosso amor e nossa confiança na
Doutrina. Em muitas ocasiões, nos Tronos, um espírito Inluz incorpora e passa
a agir e falar como se fosse um Mentor. O Doutrinador, atento e harmonizado,
vai sentir a diferença, e só lhe cabe fazer a elevação daquele espírito.
Na 1a. Epístola de João (IV, 1) nos é dito: “Caríssimos, não creiais a todo
espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, porque são muitos os
falsos profetas que se levantam no mundo!” Com isso, nos alerta para que,
especialmente os Doutrinadores, devidamente mediunizados, possam estar
certos de com quem estão lidando.
Existem muitos casos de incorporações descontroladas, pois é um
fenômeno milenar e poucos os que se preocupam em aprimorar suas
faculdades mediúnicas, disciplinando a manifestação dos espíritos.
A maioria de brigas e violências são frutos de incorporações
descontroladas, ação de espíritos das Trevas que se manifestam em condições
propícias em bares, presídios, festividades e movimentos que envolvem muitas
pessoas, descontrolando seus participantes e os envolvendo em sangrentos
conflitos, de onde aqueles espíritos sugam o fluido magnético animal que os
alimenta e dá força.
O Apará - médium com seu plexo iniciático -, por seu amor, por sua
Doutrina, por sua consciência, age de acordo com sua força mediúnica, mas
temos que considerar que também é influenciado pelas vibrações do ambiente
em que está, com sua percepção captando desequilíbrios da mente do
Doutrinador e de outras pessoas presentes, e tudo isso é que lhe dará as
condições de sua incorporação. Sabemos que essas condições variam de
momento a momento, e não podem ser aferidas a não ser quando se efetiva a
incorporação. O Apará sabe, sente, as nuanças da incorporação. Cabe ao
Doutrinador aprender, também, diferenciar entre as comunicações puras, a Voz
Direta, ou mesmo os sinais do estado do espírito incorporado, daquelas que
expressam apenas o espírito do próprio Apará.
Na I Epístola aos Tessalonicenses (V, 20 e 22), Paulo adverte: “Não
desprezeis as profecias. Examinai tudo: abraçai o que é bom. Guardai-vos de
toda aparência de mal.” Em nossa Doutrina aprendemos a não confiar nas
comunicações (*) até termos a certeza da verdadeira natureza daquele espírito
incorporado, e os perigos das previsões (*).
No Trono Milenar podemos exercitar nosso amor, nossa doutrina e nossa
sensibilidade aprende a diferença entre as vibrações de um espírito de Luz e as
de nossos irmãos das Trevas. Isso é válido tanto para o Apará como para o
Doutrinador, para irem sabendo a diferença das incorporações.
Um grande exemplo dessa variação vibratória das incorporações é a de
Pai Seta Branca. O Apará, mesmo veterano e equilibrado, precisa passar por
uma preparação, que denominamos cultura, para que seu plexo vá se
preparando para receber a poderosa energia, evitando, assim, choques e
desequilíbrios decorrentes desta grandeza, tornado-o apto ao trabalho no
Oráculo e na Bênção.
Os médiuns Aparás, de 16 aos 18 anos, não podem trabalhar em locais
onde haja comunicação (Tronos, Alabá, Angical, etc.).
Para facilitar nosso estudo, fizemos, em separado, observações sobre
interferências, obsessor, cobrador, Pretos Velhos, Povo das Águas, Caboclos,
etc.

• “Forçar a incorporação de um médium é virar uma página e limitar a sua


lição. A faculdade mediúnica é força própria, individual. Cada um a acumula à
sua maneira. O médium que não dá sua própria mensagem é um falso
profeta!” (Tia Neiva, s/d)
• “Não é justo, filho, depois da incorporação, ficar em dúvida: Será que
incorporei? Será que foi o Preto Velho ou o Caboclo? Não foi somente uma
impressão minha? Isso é triste para os nossos Mentores, que se apressam
para que saia tudo com a precisão do Espírito da Verdade. Trata-se de um
conjunto, de um ritmo de aparência de encantos, de energia. Não podemos
designar este sentimento de amor. É o coroamento das virtudes, é muito
mais científico do que pensamos. Quando solicitada uma incorporação, uma
enorme e complexa força se faz em nós. Seriam bastantes os cruzamentos
destas forças para a cura desobsessiva, quanto mais que sabemos da
presença de Caboclos e Pretos Velhos.” (Tia Neiva, 8.4.79)

INDIVIDUALIDADE
A individualidade é toda a carga
transcendental e meritória de um espírito.
É, na sua essência, o próprio
espírito, pois é una e indivisível,
compreendendo a natureza,
características, tendências, preferências e
objetivos de cada espírito, tornando-o
distinto de todos os outros.
A individualidade é uma qualidade do
espírito, enquanto a personalidade (*) é
relacionada com o corpo e a alma. Enquanto a personalidade (persona,
pessoa) é o ser humano, efêmero, existente apenas em cada reencarnação
com seu próprio nome, suas características e temperamento, resultantes da
sua própria individualidade e da educação psicossocial, a individualidade é
eterna.
Geralmente, são conflitantes, e esses conflitos ocorrem no campo
consciencional e são contínuos.
Nós temos plena consciência de nossa personalidade, isto é, do que
gostamos ou não gostamos, das necessidades de nosso corpo e dos anseios
de nossa alma, que nos procuram enquadrar na sociedade em que vivemos,
como atores em peças complicadas. Todavia, existe a percepção de que nem
tudo é de acordo com o nosso íntimo, que divergimos continuamente das
diversas tendências e inclinações de nossa personalidade, e vamos
conseguindo penetrar pouco a pouco em nossa individualidade, o impulso
fundamental e transcendente, uma energia latente que tenta romper as
barreiras da personalidade.
Quando na Terra, Jesus falava perante multidões, mas, na realidade,
falava para a individualidade, isto é, para o coração de cada um.
A individualidade é que nos permite a ligação com os planos espirituais, é
a nossa verdadeira forma de ser, é onde se acumulam todas as experiências
das encarnações por que passamos, é a nossa imagem real e sem retoques, é
a responsável pelo nosso livre arbítrio e, por conseguinte, pelo nosso
merecimento e pela nossa posição na escala evolutiva.
Dentro da Lei de Auxílio, não há como trabalhar com nossa
personalidade, mas unicamente na nossa individualidade. Por isso, na Doutrina
do Amanhecer, não é importante o grau de cultura ou posição social do
médium, porque esses são fatores da personalidade.
Faz-se questão, sim, do amor, da humildade e da tolerância - os três
reinos da natureza da individualidade - que dão as verdadeiras caraterísticas do
espírito a caminho de Deus, proporcionando-lhe condições da realização de
grandes fenômenos pela correta manipulação das forças que lhe forem
confiadas pela espiritualidade.
Pela profunda diferença entre individualidade e personalidade é que nos é
vedado o poder de julgar alguém, porque são inúmeros os casos de grandes
individualidades que reencarnam com pesadas personalidades, dentro de um
plano de evolução de almas afins.

• “Cada indivíduo concorre para o caráter do seu grupo, que se compõe de


diversos graus, desde variedade até a espécie. Apesar dos milhares de
espíritos, tudo gera, se afina, na individualidade. Nascer, morrer, reencarnar,
progredir sempre, na sensação de fenômenos diversos, físicos, abalos
fisiológicos, a comoção nervosa, a sua transformação no cérebro, o efeito, a
reação orgânica de atração ou repulsa de emoções. Temos, assim, o
conhecimento fisiológico denominado consciência, que se estabelece entre o
eu e o não-eu. Cada indivíduo é um cenário diferente, porque age na
individualidade.” (Tia Neiva, s/d)
INDUÇÃO
O trabalho de Indução consta do Livro de Leis e por ele se faz a
absorção e desintegração de cargas negativas e não de espíritos obsessores,
sendo indicado para ajuda na solução de problemas ligados à situação material,
especialmente de ordem econômica.
Apesar disso, não é permitido às gestantes e às crianças com menos de
dez anos passarem na Indução. O perigo para as gestantes reside na natureza
das energias ali manipuladas, que podem provocar a liberação das cargas
negativas que prendem os elítrios ao feto, a partir do terceiro mês de gestação,
provocando o aborto por ficar perdido o objetivo daquela reencarnação. Quanto
às crianças, por não estarem com seus plexos preparados para receberem
aquelas forças, podem sofrer graves distúrbios no plexo físico.
Na corrente formada pelos Aparás e Doutrinadores passam as cargas a
serem, depois, manipuladas pelos Pretos Velhos, então incorporados. O passe
magnético, apesar de ser também distribuído pelo aton, difere do aplicado na
Junção: são necessários somente os três mestres - o Comandante e as duas
balizas -, podendo ser acrescentado um Mestre Adjuração, mesmo sem
indumentária, de preferência o que fez a defumação, para aplicar mais um
passe.
Não é permitida a presença de mestres e ninfas de indumentária na
corrente magnética da Indução, pois existe sempre o risco de serem suas
indumentárias impregnadas com cargas pesadas.
No dia 30/abr/2003, foi realizada reunião de Sub-Coordenadores e
Presidentes para a implantação, pelo Trino Ajarã, da 2ª Etapa da Unificação
das Leis do Amanhecer, com a matéria aprovada pelo Trino Araken. A reunião
foi gravada em fitas de vídeo e documentada em ata, para registrar e
comprovar a veracidade das informações. Sobre o SANDAY DA INDUÇÃO
ficou estabelecido:

HISTÓRICO
31. Indução é um trabalho iniciático que beneficia não só os pacientes como
também os Mestres participantes.
32. O trabalho forma uma corrente que capta diversas forças negativas
através de um mecanismo dos iniciados.
33. No Templo Mãe só o 1º Mestre Jaguar poderá escalar os Comandantes e,
nos Templos do Amanhecer, o Presidente ou alguém por ele designado.
CORPO MEDIÚNICO
34. CONDIÇÃO MÍNIMA: Os mestres e ninfas só poderão participar desse
trabalho após a Iniciação; O Dirigente deverá ser um Comandante Janatã;
Ninfas gestantes a partir do 3º mês não deverão participar deste trabalho.
35. UNIFORME: No Aledá o Comandante deverá estar de Capa e as Ninfas
de indumentária. Na fila os participantes poderão estar de branco ou de
jaguar.
36. PRISIONEIROS: No Aledá tanto o Comandante como as Ninfas poderão
participar; Na fila somente os mestres doutrinadores poderão estar na
roupagem de prisioneiros (sem capa). Prisioneiros deverão anotar 300
(trezentos) bônus em seus cadernos.

FORMAÇÃO
37. Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
38. O trabalho será composto de um Comandante (de capa), uma Ninfa Sol
(com indumentária, que se posicionará à direita do Comandante) e uma
Ninfa Lua (também com indumentária, que se posicionará à esquerda do
Comandante). As ninfas são denominadas balizas.
39. A parte externa será composta de, no mínimo, 4 (quatro) doutrinadores e
3 (três) Aparás, alternadamente, de cada lado, mantendo-se um espaço
razoável entre um mestre e outro. Nas extremidades dos bancos só poderá
ficar doutrinador.
40. O Coordenador deverá providenciar doutrinadores ou doutrinadoras para
ocuparem as balizas externas, contudo o trabalho poderá ser realizado sem
a ocupação de todas as balizas.
41. Caso haja algum problema no trabalho (por exemplo: se algum paciente
passar mal ou mesmo vier a incorporar) são os mestres da baliza que
deverão tomar a iniciativa para a sua solução.
42. O Comandante designa um doutrinador para fazer a defumação.
43. O Coordenador, após consultar se os pacientes foram encaminhados
pelos Pretos Velhos, acomoda-os nos bancos de acordo com a ordem de
chegada. Após preencher os bancos da parte externa, coloca os demais
pacientes nos bancos internos. Em seguida alerta os pacientes dizendo que
se houver entre eles crianças com menos de 10 anos ou senhoras gestantes
a partir do 3O mês, não deverão participar deste trabalho.
RITUAL
44. No Aledá, após todos tomarem seus lugares, fecha-se a entrada.
45. Em seguida o Comandante entrega as lanças às Ninfas.
46. Depois convida o Corpo Mediúnico para que elevem seus pensamentos a
Jesus. Em seguida, deseja boas vindas aos pacientes e orienta para que:
permaneçam do princípio ao fim do trabalho com as suas cabeças
erguidas, olhos abertos, mãos espalmadas sobre os joelhos com as
palmas voltadas para cima e que se houver médium de incorporação
desta ou de outra doutrina, que não dê acesso às suas entidades, para
que obtenha um melhor benefício deste trabalho.
47. O Comandante dá início ao trabalho fazendo a sua Emissão, em seguida
a Ninfa Sol e finalmente a Ninfa Lua.
48. Terminada as emissões, o Comandante pede a formação da corrente. O
Doutrinador coloca as mãos sobre os joelhos com as palmas voltadas para
cima e o Apará coloca as suas mãos sobre as mãos do doutrinador. O
Doutrinador deve ficar atento para não soltar as mãos do Apará, evitando
quebrar a corrente durante as invocações.
49. O Comandante faz a abertura. No momento da invocação, o Comandante
eleva um pouco a voz, dando ênfase à mesma. (veja Livro de Leis).
50. Quando das invocações o mestre responsável faz a 1A defumação.
51. O Comandante estala os dedos, os doutrinadores emitem o Mantra “Noite
de Paz” (2 vezes), enquanto os Aparás vão dando passagem às correntes
negativas.
52. Enquanto é emitido o Mantra “Noite de Paz”, o Comandante emite por 3
vezes a Prece “Pai Nosso” e, sempre invocando a presença de Jesus e de
Pai Seta Branca, distribui as correntes negativas com os braços levantados
(forma de comando), girando o corpo lentamente de um lado para o outro,
sendo este gesto iniciático acompanhado pelas balizas, não podendo a Ninfa
Lua incorporar, em hipótese alguma.
53. Terminado o Mantra “Noite de Paz”, o Comandante emite a chave
pedindo a presença dos Pretos Velhos (veja Livro de Leis). O Comandante
estala os dedos, os doutrinadores soltam as mãos dos Aparás e emitem o
“Hino do Doutrinador”.
54. Os Aparás incorporam os Pretos Velhos e o mestre responsável inicia a
2A defumação.
55. O Comandante e as duas ninfas saem do Aledá e vão aplicar o Passe
Magnético nos pacientes, começando pelos que estão no banco externo à
esquerda do Comandante (junto ao Aledá), na seguinte ordem: 1º
Comandante, 2º Ninfa Lua e 3º Ninfa Sol. Em seguida passam pelos que
estão nos bancos internos, nos que estão nos bancos à direita terminando
junto ao Aledá.
56. Logo que termina a 2ª defumação o doutrinador responsável aplicará,
também, o passe magnético nos pacientes na mesma seqüência feita pelo
Comandante.
57. No Passe Magnético proporcionado na Indução, os Mestres não descem
as mãos na altura do plexo do paciente, chegando somente à altura da
fronte, sem tocá-la, faz 3 movimentos de vai-e-vem, concluindo
normalmente.
58. Terminado os passes, retornam ao Aledá e aguardam a conclusão do
“Hino do Doutrinador”. A seguir o comandante agradece a presença dos
Pretos Velhos e após as desincorporações o Comandante encerra:
OH JESUS! ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA, PARA QUE
SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM DIA. SALVE DEUS!
ESTÁ LIBERADO ESTE TRABALHO DE INDUÇÃO.
59. Os pacientes vão se retirando enquanto os Mestres emitem Mantras,
podendo sair logo após os pacientes ou permanecerem se desejarem
participar da próxima indução.

Importante
60. Crianças menores de 10 (dez) anos e senhoras a partir do 3º Mês de
gestação, inclusive médiuns, somente poderão participar deste trabalho, com
a autorização expressa dos Trinos.

OBSERVAÇÕES
61. Estando no Comando um Adjunto Arcanos, as Ninfas deverão registrar no
final das suas emissões “...Em missão especial do Adjunto...”, caso não
seja seu Adjunto Maior.

• "LEI DO SANDAY DE INDUÇÃO - Uma Indução é uma "corrente


descontraída", que capta diversas forças negativas. Uma passagem pela
Indução tanto beneficia o paciente como o médium. É um mecanismo
original dos Iniciados. É puramente iniciático. Somente o Mestre Tumuchy ou
o 1º Mestre Jaguar poderão designar os comandantes. Após a decisão dos
dois primeiros mestres, os comandantes, dependendo de uma boa dicção,
de formação doutrinária, e levando em conta tudo o que estou dizendo,
formam a corrente, em "Círculo Aberto", sentados. No Círculo Aberto ficam
médiuns iniciados, Positivos e Negativos, ou seja, um Apará e um
Doutrinador, de mãos dadas. O número de médiuns ficará a critério do
comandante. Um Doutrinador será designado para preparar o defumador.
Um comandante, uma ninfa Sol e uma Baliza Mestre Lua ficarão à cabeceira
do Círculo onde ficam os pacientes. O comandante no meio, ao seu lado
esquerdo a ninfa Lua e, ao seu lado direito, a ninfa Sol. Todos os três ficarão
em posição de "êxtase", isto é, mãos postas na posição do plexo e, com
exceção da ninfa Sol, vão imantrando com os braços levantados e girando o
corpo. O comandante começa: Meus irmãos sentados à minha frente,
Salve Deus! Elevem os vossos pensamentos aos vossos lares, às
vossas oficinas de trabalho, às vossas repartições, aos vossos entes
queridos, aos vossos amores e, também, àqueles que se dizem vossos
inimigos. Ó, Jesus! Venho, neste instante, vos pedir a permissão deste
trabalho de Indução. Que as forças benditas possam encontrar acesso
em nossos corações. Ó, Grande Oriente de Oxalá! No Mundo
Encantado dos Himalaias, ilumina os nossos espíritos, para a elevação
deste trabalho! Que os olhos de nossa Mãe Clarividente possam
registrar esta Indução. Ó Grandioso Espírito do Poder Iniciático!
Pedimos, neste instante, que as correntes negativas de inveja e ciúme
possam chegar até aqui! O comandante, levantando mais um pouco a voz,
diz: Forças negativas que tentam perturbar estes irmãos sentados à
minha frente, cheguem até aqui, em nome de Deus Pai Todo Poderoso.
Jesus, Divino e Amado Mestre, receba este mantra, em benefício destes
irmãos sentados à minha frente: (emite o Pai Nosso) Ó Divino e Amado
Mestre Jesus! Permiti que estes irmãos aqui presentes recebam a graça
desta Indução! Que toda corrente negativa encontre acesso neste Povo
de Seta Branca! Corrente abnegada de Deus, receba esta força negativa
destes irmãos aqui presentes! Logo em seguida, o comandante estala os
dedos e se inicia o mantra "Noite de Paz", que será cantado duas vezes,
com um tempo de duração de cinco a seis minutos. Enquanto isso, a
corrente ficará à disposição das forças negativas. Simultaneamente, o
comandante fará a prece do Pai Nosso, sempre invocando a presença de
Jesus e Pai Seta Branca. A ninfa Lua e o comandante continuam fazendo a
imantração. Terminado o mantra "Noite de Paz", o comandante prossegue:
"Graças a Deus! Ó, Jesus! Nós Te agradecemos por tudo que
recebemos. Que estas forças negativas sejam levadas aos planos
espirituais dos Mundos Encantados. E agora, Jesus, nós Te pedimos a
iluminação deste trabalho, na luz bendita dos nossos abnegados
Pretos Velhos! Povo abnegado de Deus!... O comandante estala os dedos
e se inicia o Hino do Doutrinador. Simultaneamente, os três, isto é, o
comandante, a ninfa Lua e a ninfa Sol, vão aplicando o Passe Magnético nos
pacientes. Terminado o Passe Magnético, o comandante, a ninfa Lua e a
ninfa Sol voltam a seus postos. O comandante agradece aos Pretos Velhos
e diz, logo após formar novamente a corrente: Ó, Jesus! Ilumina a minha
consciência para que santificado seja o meu espírito algum dia! Salve
Deus! Está liberado este trabalho de Indução!" (TIA NEIVA, 28.1.77)

INDUÇÃO CABALÍSTICA
A Indução Cabalística foi estabelecida por Tia Neiva em 30.10.76 e
deixou de ser realizado pela alteração das forças, que evoluíram e passaram a
atuar de forma diferente, permitindo o trabalho da Estrela Candente em planos
mais elevados e, mais tarde, com as manipulações da Anodização e da
Unificação.
O Trino Araken faz um tipo de Indução Cabalística no Templo,
posicionando os Doutrinadores nas pontas das filas magnéticas e fazendo a
passagem das cargas nestas filas, com a incorporação dos Pretos Velhos para
a limpeza final.
Como não consta do Livro de Leis, uma vez que não existem mais
condições para sua realização a não ser pelo Trino Arakem, vamos fazer,
apenas como registro histórico, a transcrição do documento original de Koatay
108:

INSTRUÇÕES PARA FAZER UMA INDUÇÃO CABALÍSTICA

Primeiro, prepara-se na Pira uma ligeira abertura: “Senhor, Senhor! Faze


a minha preparação para que, neste instante, possa eu estar Contigo!”
Os mestres vão fazendo sua preparação individual, iniciando também
uma fila para subir na Cabala de Delfos. Na frente da fila segue o par (Mestre
Lua e Mestre Sol) que vai receber o Pai Seta Branca no Arco de Pítia. Ao seu
lado, no Arco de Pítia, fica o Mestre Sol (devendo ser o 1º Mestre Sol Positivo)
na Adjuração, e Mestre Lua na Ajanã.
Em seguida, o Mestre Tumuchy, o 1º Mestre Jaguar Positivo e todos os
Primeiros Mestres (de 1 a 7), bem como os demais mestres, também tomam
seus lugares na fila. Entram, simultaneamente, Mestres Sol na Adjuração e
Mestres Lua na Ajanã.
Em frente ao Arco de Pítia, o Mestre Sol segura a mão de Mestre Lua e o
puxa para o outro lado, isto é, para o lado da Adjuração, e vão se sentar na
Constelação de Anoday e/ou Constelação Prathyara. Estes são os nomes dos
bancos que contornam as luas.
Os pares sentam-se. Os Mestres denominados Apona, para protegerem
os Mestres Lua sentados nas Constelações, colocam-se de pé, à frente de
cada um e de frente para a elipse.
Tão logo sejam feitos os Inventários (Heranças), os Mestres Apona
voltam-se de frente para os Mestres Lua e dão as mãos entre si. Em seguida,
será feita a distribuição dos Inventários (Heranças) pelo Mago e pela
Samaritana (estes não se sentam) aos Mestres indicados nos receptores.
A 1ª Mestre Lua Estrela Candente tomará o seu lugar na Barreira, junto
às Samaritanas, harmonizando com seus mantras o ambiente.
Na 2ª Constelação da Barreira ficarão os Mestres Recepcionistas (Na
Barreira existem duas Constelações: 1ª e 2ª). Nos dois Tripés, em frente ao 1º
Mestre Jaguar, ficarão o 1º Mestre Sol Mago e a 1ª Samaritana.
Formada a Corrente, o 1º Mestre Tumuchy abre o Comando e passa ao
2º Comando, ou seja, ao 1º Mestre Jaguar.
Tão logo, o Mestre Tumuchy recita em voz alta: “Salve Deus! Oh,
grandioso espírito que me rege e me guarda! Venho, neste instante, entregar a
herança que me cabe neste Oráculo, eu, Mário Sassi, Jaguar e Mestre
Tumuchy. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito. Meus respeitos, Oráculo de
Delfos! Arco de Pítia! Salve Deus!”.
Em seguida, o 1º Mestre Jaguar recita em voz alta: “Salve Deus,
Jaguares do Amanhecer! Somos irmanados por nossa Mãe Clarividente nesta
corporação, a bem de toda necessidade. O amor filial exige o nosso
aprimoramento em todos os planos, para melhor suavizar a dor nesta
passagem para o Terceiro Milênio. Jaguares do Amanhecer! Força irmanada!
Escolhidos para uma Nova Era! Povo de Pai Seta Branca! Caminheiros de
Jesus! Levantem-se e registrem aqui a sua herança. Em nome do Pai, do Filho
e do Espírito. Salve Deus!”
Os Primeiros Mestres vão fazendo sua Herança, como se segue: “Salve
Deus! Oh, grandioso espírito do Mundo Encantado! Venho pedir a permissão
para transferir, somente neste trabalho, eu (nome completo e sua classificação)
as minhas forças e os meus poderes, para serem repartidos em nome da
caridade e do amor, rogando a Deus nas minhas boas vibrações, para o alívio
de todas as dores. Meus respeitos, Oráculo de Delfos! Nesta sagrada elipse do
poder de Pítia, minha Mãe Clarividente! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito.
Salve Deus!”
Por último, a 1ª Ninfa Sol Sublimação faz a sua Herança (a mesma
acima). Depois, a Invocação seguinte: “Salve Deus! Ó, Grande Oriente! No
mundo encantado dos Himalaias abre as tuas brancas asas e consagra, neste
instante, o povo de Seta Branca na Corrente Oriental do Amanhecer. Ó, Grande
Oriente! Neste instante eu invoco as Sete Estrelas encantadas na Corrente
Oriental do Amanhecer, os encantos da Sabedoria, os encantos de uma Nova
Era, as Sete Forças consagradas à Estrela Sublimação. Ó, Simiromba
Sublimação! No mundo encantado dos Himalaias eleva o meu espírito, na
indumentária de Mestre Sol Sublimação e, particularmente, me sinto preparada
como Jaguar de todos os tempos na Corrente Oriental do Amanhecer. Ó,
Jesus! Tu que és o Sol da Vida, consagra tua filha Jaguar, 1ª Mestre Sol
Sublimação. Neste instante, juro sublimar honrosamente as Sete Forças, as
Sete Estrelas, na nova Corrente Oriental do Amanhecer. E assim, ó, Jesus,
jamais me afastarei de Ti! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito. Salve Deus!”
O 1º Mestre Jaguar faz a sua invocação: “Salve Deus, ó, grandioso
espírito que me rege e me guarda! Nesta bendita hora, elevo o meu
pensamento à majestade suprema dos Mundos Encantados, cruzo as forças de
Ajanã e Adjuração! Eu, Nestor Sabatovicz, 1º Mestre Jaguar Positivo,
Comandante desta corporação, venho, acima de tudo, pedir a permissão deste
trabalho que, em nome do Espírito Santo, possa convocar as forças magnéticas
do Sol e da Lua, para transmitir a presença divina na Terra. Ó, grandioso
espírito que me rege e me guarda! Em nome de minha Mãe Clarividente,
entrego os meus poderes para serem trabalhados em benefícios desobsessivos
à cura, à humildade, à tolerância e ao amor, logo que o Espírito da Verdade se
apodere de nós. Meus respeitos, Oráculo de Delfos! No poder sagrado desta
elipse, na força de Pítia. (Emite o Pai Nosso). Salve Deus!”
Logo ao terminar a sua Invocação, o 1º Mestre Jaguar toca a campainha.
A 1ª Mestre Lua Estrela Candente começa a cantar o mantra Estrela Guia, ao
mesmo tempo em que o 1º Mestre Jaguar, em poucas palavras, faz a puxada
da corrente magnética.
Logo que os Mestres Sol terminarem de fazer, em conjunto, a Elevação, o
1º Mestre Jaguar recita a Invocação seguinte: “Meus Mestres, graças a Deus!
Chegou o momento propício de formar esta Indução. Salve Deus, Mestres Lua!
Que as forças benditas das Sereias encontrem acesso em todo o teu ser. Meus
respeitos com ternura por tudo que irás transmitir do Céu. Mantras coloridos
medicinais da cura desobsessiva dos surdos, dos cegos e dos
incompreendidos. Ó, ninfas encantadas pelo Oráculo de Delfos! Elevem tuas
mentes à plenitude das forças benditas da Princesa de Sabá!”
A 1ª Mestre Lua Estrela Candente começa a cantar o mantra Hino da
Estrela Candente.
Terminada a manifestação das Princesas, o Pai Seta Branca incorpora.
Os mestres, aos pares, vão em frente de Pai Seta Branca, adquirem sua força,
recebem o sal, anodizam os chakras com o perfume, tomam a água e descem
pela escada da frente da Cabala. Os Mestres Apona serão os últimos.
Atenção às observações seguintes: Isto é uma Indução Cabalística; é,
também, uma Junção de forças positivas em desequilíbrio, que dá condições às
mais precisas operações. Não só ajuda o corpo mediúnico, como a profanos,
mesmo em casos de desajuste cármico.
Nota: Apona são os mestres Jaguares da Corrente Superior ou os
Mestres que fazem as elevações (entregas). Salve Deus! (Tia Neiva)

INDUMENTÁRIA
Indumentária é, por
definição, o vestuário usado em
função a épocas ou povos e, por
isso, todas as roupas que
usamos para nossos trabalhos
espirituais, no Vale do
Amanhecer, podem ser
consideradas como
indumentárias, pois buscam
representar, de maneira rude,
porque nossas limitações
materiais são enormes, o
mostrado nas visões de nossa
Mãe Clarividente dos povos dos
planos espirituais. Além disso,
dentro deste conceito, nossos
uniformes também podem ser
considerados como indumentárias, porquanto se relacionam com a transição
para a Nova Era, fazendo o melhor possível o equilíbrio das vibrações nos
diversos trabalhos onde é usado.
Portanto, vamos incluir tudo que usamos, na nossa Corrente, como
indumentárias. A indumentária busca elevar o padrão vibratório não apenas do
médium que a usa, mas, sim, também, as dos pacientes e demais pessoas que
o cercam. O uniforme nivela todos, evitando que, se usássemos roupas
comuns, houvesse aqueles que estivessem melhor vestidos do que outros,
provocando, por isso, vibrações favoráveis para uns e desfavoráveis para
outros, pois estariam espelhando nossa personalidade (*).
Por isso é necessário ser o mais igual possível, isto é, manter suas
indumentárias sem acréscimos, modificações ou enfeites que revelam a sua
personalidade e atraem as vibrações dos outros.
Com sua indumentária o médium aflora melhor a sua individualidade, e
isso se faz de tal forma que, de modo geral, suas indumentárias ficam
impregnadas por sua emanação.
O importante início de tudo é quem vai produzir uma indumentária.
Projetadas desde o Reino de Zana, trazidas por Mãe Yara através de nossa
Mãe Clarividente, as indumentárias devem ser fielmente confeccionadas, dentro
dos modelos que Tia Neiva passou à sua filha Carmem Lúcia, para que fossem
feitas fielmente de acordo com as especificações exigidas pela Espiritualidade.
Embora muitas outras costureiras, especialmente nos Templos do Amanhecer,
estejam também confeccionando indumentárias, todas têm que seguir o mesmo
modelo, sem alterações nem adaptações, ainda que ditadas por uma Primeira
de Falange, do recebido por Koatay 108. Qualquer alteração em uma
indumentária só poderá ser efetuada após aprovação dos Trinos Presidentes
Triada, sendo vedada a qualquer Primeira de falange missionária efetuar
modificações, por menores que sejam, sem a autorização dos Trinos Triada
expressamente feita, por escrito. Existe um grupo de salões e costureiras que
se propõe a fazer as indumentárias, mas, embora existam aquelas que podem
ser feitas, realmente, até mesmo pelo próprio médium, principalmente as
indumentárias de falanges de missionárias e missionários, por requererem
maior conhecimento da sua confecção, devem ser feitas somente nos
profissionais autorizados pelas 1ªs e 1ºs das falanges, para manterem os
padrões estabelecidos pelos Trinos Triada Presidentes.
Outro ponto importante é o cuidado com as indumentárias. Devem ser
elegantes e limpas, nunca sujas, rasgadas ou amarrotadas. Devem ter,
também, corte bem adaptado ao físico do médium, sem serem folgadas ou
muito justas, largas ou curtas.
Nada existe por acaso, e as cores e as formas das indumentárias, como
veremos adiante, se relacionam diretamente com as energias a serem
manipuladas, o que significa a indicação correta de cada indumentária para
cada trabalho que se precise realizar.
Foi dito que a indumentária de falange missionária isola a ninfa de tal
forma que ela se torna imune a cargas negativas e energias esparsas. Até certo
ponto, está correto, pois a missionária recebe uma forte proteção pela ionização
que lhe faz sua indumentária. Todavia, se estiver trabalhando física ou
mentalmente fora das Leis, fora da conduta doutrinária, nada impede a ação de
espíritos das Trevas que podem perturbá-la, desequilibrando-a e a impedindo
de receber seus bônus.
Um outro aspecto se relaciona com o médium, especialmente a ninfa, que
coloca sua indumentária e fica como que passeando de um lado para outro,
sem realizar qualquer trabalho, apenas de conversinhas e namoricos pelo
Templo e lanchonetes. Seria melhor nem ter ido ao Templo, porque, neste
caso, nada ganharia, mas, também, nada perderia. Mas ao agir daquela forma,
está perdendo algum bônus que tenha obtido, agravando sua faixa cármica.
Na Cura, as ninfas não poderão participar, exceto no Sanday, com suas
indumentárias de Ninfa Sol ou Lua, Missionária ou Prisioneira; também na
Indução não pode a ninfa participar com uma dessas indumentárias. Para a
corte da Iniciação, as ninfas não podem ir com indumentárias com luva e pente,
devendo usar as de Ninfa Sol e de Ninfa Lua somente.
Um aspecto muito importante é o referente à vestimenta de ninfas quando
desencarnam e que, em muitos lugares, são vestidas com a indumentária de
sua falange missionária. Tia Neiva sempre orientou para que fosse usada
apenas o vestido branco com, no máximo, a fita. Desaconselhava que o colete
fosse colocado no cadáver, sendo, no caso dos mestres, usada a calça e a
camisa do Jaguar, com o colete dobrado e, junto com a fita, colocado junto ao
corpo no caixão. Alegava que as indumentárias poderiam ser reaproveitadas e
que não tinham qualquer influência para o espírito desencarnado, uma vez que
o papel que desempenhavam para a ninfa enquanto viva era totalmente ineficaz
para a ninfa desencarnada, nada justificando seu uso após a morte.
Temos, resumidamente, os seguintes tipos de indumentárias:

A) UNIFORME BRANCO - Usado pelas ninfas desde o início de suas aulas de


Desenvolvimento e por toda sua jornada na Doutrina, o chamado “branquinho”
ou uniforme branco deve ser feito em tergal Verão branco, com pala 5 cm
abaixo da cava, saia godê (usualmente a metragem é de 3,50 metros, com 1,40
m de largura), mangas ¾ com 3 cm de folga na boca da manga. As fitas
brancas, do mesmo tecido, têm 1,20 m de comprimento e 5 cm de largura, que
se cruzam nas costas e dão um nó na frente (nó de gravata), a direita sobre a
esquerda. A ninfa deve cuidar para que esteja em perfeitas condições de
limpeza, uma vez que o branco suja muito, principalmente a barra da
indumentária. Deve ter cuidado para que esteja abotoada nas costas. Deve,
também, usar anágua, porque o tecido é pouco denso e pode ter as formas de
seu corpo sombreadas, o que indica o uso de roupas de baixo brancas, de tons
bem claros ou da cor da pele. Não devem ser usadas calças compridas ou
bermudas por baixo do vestido branco. Outro cuidado deve ser com o calçado:
uma sandália branca ou clara. Não usar tênis nem chinelos. Não devem usar
cinto nem outro qualquer acessório no vestido, bem como colares, pulseiras,
brincos e enfeites nos cabelos, demonstrando simplicidade e, o que é mais
importante, o despojamento de sua personalidade, dando lugar à
individualidade. Desde que use qualquer indumentária, é obrigatório o uso da
fita lilás/amarela, com o símbolo de Apará ou Doutrinador. Sendo emplacada,
passa a usar o crachá com a placa. Após sua Iniciação, a ninfa apenas
acrescenta o colete, que deve receber o crachá com a placa, em seu lado
direito. Para realizar a Estrela de Aspirantes, a ninfa já Iniciada coloca sobre
seu uniforme branco uma capa simples, sem forro. Mesmo após todas as suas
futuras consagrações, a ninfa terá oportunidade de usar seu uniforme branco.
Quando usado para o período do Desenvolvimento, o branco tem o significado
de que aquela médium está preparada para receber coisas novas, isto é, tudo o
que trazia, na sua personalidade, tudo o que era e pensava em relação à vida,
tem tudo que ficar em branco, para, então, poder receber novas idéias, novas
impressões. O seu uso, já com o colete, nos Retiros, nas Sessões Brancas e
outros trabalhos se deve a ser o branco totalmente impermeável a muitas
vibrações e formas de energia, assim isolando o plexo da ninfa, com elevado
poder de proteção energética.

B) MESTRE JAGUAR - O mestre em Desenvolvimento usa calça preta ou azul


marinho, com um jaleco branco, no modelo fornecido pelo Salão de Costura, e
fita. À semelhança das ninfas, esse uniforme sempre poderá ser usado pelo
mestre, especialmente nos Retiros e Sessões Brancas, então com o colete.
Após emplacar, usa o crachá com a placa. Quando faz sua Iniciação, o mestre
passa a usar o colete, onde coloca sua placa, no lado direito. Pode participar da
Estrela de Aspirantes, colocando uma capa sem forro. Após fazer sua Elevação
de Espadas, o mestre passa a usar o uniforme de Jaguar - calça marrom,
camisa preta de mangas compridas, com as morsas nas mangas, fita e colete,
e a capa marrom, ainda sem forro. Só depois de consagrado Centurião, terá
sua capa forrada. O preto é a cor que atrai mais vibrações, atuando como
verdadeiro imã magnético, nos trabalhos desobsessivos, atraindo forças
negativas que são desintegradas pelo campo magnético formado pela fita. O
marrom é uma cor neutra, não tendo qualquer finalidade vibracional específica,
e seu uso é indicado pela melhor manutenção de sua aparência, não
prejudicada tão facilmente pelo desgaste e pela poeira Mas, a qualquer tempo,
o mestre poderá usar seu uniforme branco, assim chamado o do
Desenvolvimento, com o colete, mas nunca com capa, nos Retiros e,
obrigatoriamente, nas Sessões Brancas. Também, com qualquer de seus
uniformes, o mestre deve zelar pela limpeza e bom caimento das peças. Deve
usar cinto preto, quando estiver com calça preta ou marinho, ou marrom,
quando estiver de Jaguar; sandálias ou sapatos pretos ou marrons, com as
meias da mesma cor, evitando tênis e chinelos ou sandálias de dedo. Deve ser
obedecido, também, na calça e na capa o mesmo tom de marrom estabelecido
para uso em nossa Corrente.

C) NINFA JAGUAR - Após fazer a Elevação de Espada, a ninfa pode usar seu
uniforme de Jaguar - blusa preta de renda, com as morsas nas mangas, usada
com modelador, camiseta ou combinação preta, para que só apareça a pele,
por baixo da renda, no decote e nas mangas, com fita e colete; saia marrom,
feita com seis nesgas, sendo justa da cintura até o quadril, com o comprimento
até o peito do pé (metragem normal de 2,20 metros de comprimento, com l,40
m de largura) e com cinto largo, marrom ou preto. O calçado deve ser, também,
marrom ou preto.

D) ESCRAVA - Usada exclusivamente pela ninfa Lua para fazer sua Elevação
de Espada, tem condições para a manipulação de forças intermediárias,
próprias do médium que já recebeu sua consagração da Elevação de Espada
mas ainda não completou o mestrado, devendo ser usado até que a ninfa Lua
faça sua consagração de Centúria. Não é aconselhável seu uso pela ninfa
plenamente desenvolvida.

E) NINFA SOL - Podendo ser usado pela ninfa Sol em sua consagração e a
partir da sua Elevação de Espada, pode ser confeccionado em malha de
qualquer cor, com sol de lamê dourado ou bordado em lantejoulas douradas,
capa de organza no mesmo tom do vestido. Consagrada Centuriã, a ninfa pode
usar capa forrada com renda, podendo esta ser da cor de sua Guia
Missionária. Usando a capa forrada, fica obrigada ao uso de luvas, no mesmo
tom da organza da capa (e do vestido), e pente.

F) ELIPSE - Vedado seu uso por ninfas Lua, é indumentária exclusiva para
ninfa Sol madrinha de Sétimo Raio ou superior, com o vestido de malha de
qualquer cor, com capa forrada, pente e luvas. A ninfa Sol que não seja
madrinha não pode usá-la.

G) NINFA LUA - Existem três tipos de indumentárias compreendidos como de


Ninfa Lua:

1. NINFA LUA SIMPLES - Vestido de malha na cor que quiser, com


aplicação de lua pequena e 7, 14 ou 21 estrelas com lantejoulas prateadas.
Capa de organza, no mesmo tom do vestido. Se usar a capa forrada com
renda, esta com a cor da Guia Missionária, fica obrigada ao uso de luvas e
pente. Pode ser usado pela ninfa em sua consagração na Elevação de
Espadas. Recomenda-se que a ninfa que puder, faça esta indumentária em
lugar da de Escrava, pois poderá utilizá-la por muito mais tempo.

2. NINFA LUA LUÃO - Só pode ser usada pela ninfa consagrada


Centuriã, confeccionada em malha de qualquer cor, com lua grande e 21
estrelas bordadas em lantejoulas prateadas, capa de organza no mesmo tom
do vestido, forrada com renda da cor da Guia Missionária, obrigatoriamente
com pente e luvas.

3. NINFA LUA COM PREGAS E MANTO – Inicialmente permitido


somente para ninfas indicadas por Tia Neiva, tornou-se modelo exclusivo para
ninfas de Mestres Adjuntos Arcanos e Mestres Presidentes de Templos
Externos, sendo vedado seu uso, sob qualquer pretexto, por ninfas que não se
enquadrem nessas condições.

H) MISSIONÁRIO/A - Completa e bem cuidada, a indumentária da falange


missionária protege tanto o mestre e a ninfa Sol como Lua com fortíssima
ionização, permitindo seu trabalho, com toda a proteção, sem qualquer risco, na
manipulação de poderosas forças desobsessivas. Como missionário, o médium
acrescenta à sua bagagem - Mentores, falange, povo, Ministro, Adjunto,
Cavaleiro ou Guia Missionária, - a força de sua Falange Missionária, tornando-
se poderoso foco de luz onde quer que esteja. A ninfa ou o mestre deverá
sempre ter o cuidado de estar elegante, com sua indumentária bem feita e
limpa, usando a fita, suas armas bem bordadas e cuidadas, tudo de acordo com
o padrão estabelecido pela Primeira ou Primeiro de sua Falange, evitando as
ninfas usar adornos e enfeites ou luvas e pentes em desacordo com este
padrão. Como cada falange missionária tem seus modelos minuciosamente
especificados, não seria possível incluí-los neste trabalho. Na Bênção de Pai
Seta Branca no Templo-Mãe, as ninfas que vão incorporar devem estar,
necessariamente, com indumentárias de suas respectivas falanges
missionárias. Por determinação dos Trinos Presidentes Triada, a partir de
9.2.97 os Magos e Príncipes Mayas, para participarem dos trabalhos
evangélicos e iniciáticos na sua individualidade, deverão usar o uniforme de
Jaguar (camisa preta, calça e capa marrons). A indumentária destas duas
Falanges ficou restrita aos trabalhos da Falange nos rituais do Amanhecer.
Ficou estabelecido que nenhuma alteração poderá ser feita em qualquer das
indumentárias de falanges missionárias, por menor detalhe que seja, sem a
concordância, por escrito, dos Trinos Presidentes Triada, visando coibir
modificações que vinham sendo feitas por algumas Primeiras de Falange e que
causavam transtornos e constrangimentos às ninfas dos Templos do
Amanhecer. Em abril/2000, os Trinos Presidentes decidiram que as ninfas das
falanges missionárias das Nityamas e Samaritanas não podem mais fazer a
Elevação de Espadas com suas indumentárias de falange, como vinha
acontecendo, devendo fazer aquela consagração trajando indumentária de
escrava.

I) ANGICAL - Para os mestres, a indumentária consiste em uma camisa


quadriculada, que forma uma rede magnética de cores diferentes, com a fita,
que é um portal de desintegração, e com a calça marrom. As ninfas usam a
blusa preta do uniforme de Jaguar, com fita, uma saia comprida, godê ou em
nesgas, estampada com rosas sobre um fundo escuro, não sendo permitido o
uso de coletes e saias fantasiadas nem excesso de acessórios, de forma
espalhafatosa (colares, brincos, etc.).

J) PRISIONEIROS - Os mestres usam camisa preta, sem fita e sem colete, com
a ataca, calça marrom e alguns estão usando, por sua própria conta, sacolas
onde colocam o Livro de Bônus e a caneta, detalhe que não foi liberado pela
espiritualidade. Quanto às ninfas, devem seguir as instruções de Carmem
Lúcia, recebidas diretamente de Koatay 108, que estabelece ser a veste da
prisioneira feita em malha, com o corpo comprido (8 cm abaixo da cintura) e
preto, com uma pala verde (até 5 cm abaixo da cava), com saia de quatro
barras coloridas, sendo três obrigatórias: azul pavão (na barra da saia), amarela
ouro e vermelha, ficando a quarta cor a critério da ninfa, mas não podendo ser
branca nem preta. A capa de organza será da cor da Guia Missionária da ninfa
ou, caso ainda não a tenha, em cor de sua preferência. O echê - arranjo para
os cabelos - é feito com flores montadas em dois pedaços de organza (sudaro),
sendo um da cor da capa, e é colocado no lado esquerdo da cabeça, tanto para
a ninfa Lua como a Sol. A ataca, pequena corrente colocada no braço esquerdo
da ninfa, é prateada para a ninfa Lua e dourada para a Sol. Essas cores são
obrigatórias porque trabalham como filtros de algumas energias. Durante seu
período de prisão, o médium fica entregue à sua própria vibração e desta vai
depender a proteção que terá para poder minorar a ação do seu cobrador,
aquele espírito que foi colocado junto a ele. Após a libertação, o mestre devolve
sua ataca aos mestres Aganaros, após passar pela representante da
Condessa. As ninfas, tiram seu echê e o sudaro, mas não devem se desfazer
deles, deixando-os aos pés de Pai Seta Branca, como comumente fazem.
Devem, sim, guardá-los para serem usados em outras prisões, assim como sua
indumentária. Tia Neiva recomendou que, após sua libertação, a ninfa
deixasse sua indumentária ao ar livre, por vinte e quatro horas, para
desimpregnação, e só depois a lavasse e guardasse. Esta indumentária é a
única que deve ser usada com chinelinhos e sandálias de dedo, para
comprovar a humildade da prisioneira.

L) CATANDINHO - De uso mais reduzido, porque dependia de autorização


expressa de Tia Neiva, é uma bata que a ninfa - Sol ou Lua - coloca sobre o
uniforme de Jaguar, podendo então atuar em um trabalho para o qual seria
exigida a indumentária de Ninfa Sol ou Ninfa Lua. Atualmente, o Trino Ajarã
pode autorizar seu uso.

M) BATA ou TÚNICA DA INICIAÇÃO - É a bata usada exclusivamente pelos


mestres e ninfas que atuam na Iniciação, confeccionada de astracã roxo, cor da
cura desobsessiva e de preparação do plexo dos médiuns a fim de que possam
emanar todo o seu poder curador, fazendo o trabalho de total limpeza do
ambiente para que decorra, com equilíbrio, essa importante consagração dos
espíritos a Caminho de Deus - a Iniciação Dharman Oxinto. Só pode ser feita,
para mestres ou ninfas de Templos do Amanhecer, com a autorização, por
escrito, do Presidente do Templo e com o visto do Trino Ajarã.

N) GESTANTE - Deve confeccionar um vestido azul marinho, com folga para


abrigar o aumento de seu ventre, e, caso seja de falange missionária, orientar-
se com sua Primeira sobre o uso das suas armas. Pode usar o “branquinho”, e
não deve usar o Jaguar.

O) ACESSÓRIOS DAS INDUMENTÁRIAS - Alguns acessórios ou


complementos são usados pelos médiuns sem que estes saibam o que estão
portando. Assim, damos algumas explicações:

1. ANEL - De metal ou de cristal, principalmente se for trabalhado na


espiritualidade, forma um ponto de atração de cargas negativas e forças
esparsas, dando permanente proteção ao médium.

2. ARMAS DAS MISSIONÁRIAS - Bordadas em formas variadas, formam


potente proteção dos plexos das ninfas e dos mestres, ao mesmo tempo em
que funcionam como espelhos refletores das energias chegadas das Falanges
Missionárias do Espaço, que fluem para os pacientes, encarnados e
desencarnados. Nas ninfas, os cintos, de modo geral, criam um campo
magnético no seu Sol Interior, protegendo e energizando seus três plexos.
3. ATACA - Quando prisioneiro, o mestre substitui a fita pela ataca, que
pode ser de couro, no modelo original estabelecido por Koatay 108, ou de pano
marrom, com o nome do Adjunto, forma usada para facilitar os médiuns de
Templos Externos. Assim, como a fita, a ataca envolve o mestre e forma um elo
entre ele e seu cobrador, gerando uma tênue vibração protetora que permite ao
cobrador vê-lo e vigiá-lo sem, contudo, poder alcançá-lo. A pequena corrente
que a ninfa prisioneira coloca em seu braço esquerdo também se denomina
ataca, e deve ser prateada para a ninfa Lua e dourada para a ninfa Sol.

4. CAPA - Com a finalidade de armazenar energias, funciona como


verdadeira bateria nos Sandays e na Estrela Candente, evitando que se percam
as energias do trabalho. Elas ficam ali, sob a capa, e são usadas na medida
das necessidades. Nos Abatás, por exemplo, elas são armazenadas quando o
médium faz sua emissão e canto, para logo começarem a ser liberadas,
conduzidas pelos Cavaleiros da Legião de Mestre Lázaro, até que se esgotem
totalmente. Por isso, não há encerramento, sendo todos liberados tão logo se
encerre o trabalho. Já na Estrela Candente (*), as energias ficam sob as capas
até que seja feita a entrega delas na Pira. Por isso o médium que faz uma
Escalada não pode, sob pena de perder todo o seu trabalho, tirar sua capa
antes de entregar a energia no Templo ou, se for o caso, no Turigano. As
ninfas, após a consagração da Centúria, podem usar um forro de renda em sua
capa. A renda deverá ser da cor da sua Guia Missionária ou, caso ainda não a
tenha recebido, da cor de sua preferência. A capa forrada obriga o uso de pente
e luvas.

5. COLETE - Também é considerado uma arma do Jaguar, pois lhe dá


proteção, guarnecendo toda sua caixa torácica, deixando livres, apenas, os
fluxos de seus chakras (*). Os símbolos do Apará ou Doutrinador , em suas
costas, apenas identificam a mediunidade de quem o usa. Mas, à frente, deve
conter o crachá com a identificação e classificação do médium, os broches
indicadores de suas conquistas (Povo, Xingu Autorizado, Adjunto, etc.), o Radar
de Centurião e, o que é mais importante, uma Estrela de seis pontas, contendo
um símbolo de nosso permanente alerta - os Olhos de Pai Seta Branca, que
nos vigiam e observam em todos os lugares e em todos os momentos de nossa
jornada -, um Sol e uma indicação, com o sinal de divisão, para os
Doutrinadores, ou de multiplicação, para os Aparás, representando seu papel
na manipulação das forças universais.
6. ECHÊ e SUDARO – o echê é um arranjo para os cabelos, feito com
flores montadas em dois pedaços de organza (sudaro), sendo um da cor da
capa, e é colocado no lado esquerdo da cabeça, tanto para a ninfa Lua como a
Sol. Após passar pela representante da Condessa, as ninfas tiram seu echê e o
sudaro, mas não devem se desfazer deles, deixando-os aos pés de Pai Seta
Branca, como comumente fazem. Devem, sim, guardá-los para serem usado
em outras prisões, assim como sua indumentária..

7. FITA - Bicolor, apresenta o amarelo da Sabedoria e o lilás da Cura,


bem como o símbolo do Apará ou do Doutrinador, e forma uma elipse, um
portal de desintegração no corpo do médium, permitindo que ele possa
trabalhar sem receio na manipulação das mais pesadas vibrações. Seu uso é
obrigatório, exceto para os médiuns prisioneiros. Tia Neiva sempre recomendou
que o médium andasse com sua fita junto a si, na carteira ou na bolsa, e a
usasse quando sentisse necessidade de enfrentar algum problema sério ou
caso fosse fazer um trabalho em que não pudesse estar com uniforme ou
indumentária, em casa de alguém ou em um hospital, por exemplo. A fita é uma
garantia e uma segurança para o médium.

8. LANÇA - Potente captora de energia, ao ser usada pela missionária,


torna-se condutora por onde as forças fluem continuamente, sendo distribuídas
para o enriquecimento do trabalho. Por sua grande capacidade de atrair forças
poderosas, não deve ser usada pela ninfa prisioneira, que pode não suportar a
intensidade dessas forças e se desequilibrar.

9. LUVAS - Protegem as mãos da ninfa, deixando livres os chakras de


suas palmas, concentrando energias de modo que, como acontece com a capa,
possam ficar ali armazenadas, sendo usadas, ocasionalmente, quando
necessário, pela espiritualidade, como acontece no caso da Indução, em que
as ninfas Sol e Lua aplicam passes magnéticos nos pacientes. A ninfa deverá
usar obrigatoriamente luvas e pente quando usar capa forrada, o que só é
permitido após ser consagrada Centuriã.

10. MORSAS - Existem vários acessórios denominados morsas. Todavia,


como estamos tratando de indumentárias, vamos nos referir àquelas cruzes
que, no uniforme de Jaguar, estão colocadas lateralmente, nas mangas das
camisas e das blusas, formando um ponto de captação de energias. Recebe as
forças diretamente de Tapir, e não há como realizar um trabalho equilibrado se
o médium estiver sem elas. Pelas morsas chega uma força individualizada,
dosada de acordo com as necessidades do trabalho e as condições
apresentadas pelo médium, independente de sua vontade e não sofrendo
qualquer influência, impregnação ou interferência dos espíritos encarnados ou
desencarnados.

11. PENTE - Representando o feixe de energias que jorra do chakra


coronário, nas ninfas dos planos espirituais, o pente protege e ioniza a cabeça
da ninfa, fazendo com que as energias emitidas por seu chakra se distribuam
de forma mais uniforme e direcionada, para benefício dos trabalhos. O uso do
pente é obrigatório, junto com luvas, para a ninfa Centuriã que usar capa
forrada.

12. SURIÊ - Poderoso receptor de energias positivas, como se fosse uma


morsa gigantesca, tem ação altamente positiva e energizante, devendo ser
usado sempre que o mestre for participar de trabalhos com maior concentração
de energia, especialmente se for comandar um Sanday. Como garante a
recepção de grandes quantidades de energias especiais, deve-se ter o maior
cuidado com o Suriê, deixando-o guardado em um lugar onde possa irradiar
sua força, como, por exemplo, na cabeceira da cama, e procurando evitar expô-
lo aos raios do Sol, motivo pelo qual ele é acompanhado de um saquinho
especial.

13. TALISMÃ - Embora diminuído seu uso e caindo no esquecimento de


muitos médiuns, o talismã é importante proteção para o Sol Interior, não
deixando que forças negativas ou esparsas penetrem no plexo. Deveria ser
usado sempre, tanto nos trabalhos como na vida material do médium.

OBSERVAÇÕES: Visando dirimir dúvidas e adequar a participação das ninfas


e dos mestres missionários nas falanges, os Trinos Presidentes Triada, em
reunião realizada com os Mestres Devas (Alufã, Adejã e Umaray), no dia
3.10.98, decidiram que a partir daquela data deveriam ser observados os
seguintes procedimentos:
......
6. A missionária ou missionário não poderá conduzir o Radar da Recepção e
nem servir como Recepcionista com a sua indumentária, apenas com o
uniforme de Jaguar ou o branco.
......
8. A ninfa somente deverá participar de uma falange missionária quando
receber a sua Consagração de Centúria, com exceção do ingresso nas
falanges de Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes. Contudo, se desejar,
está liberada a fazer a sua consagração com a indumentária da falange.
9. A missionária fica obrigada a conduzir LANÇA nos seguintes rituais ou
trabalhos: imantração no 1º de Maio; corte da Consagração dos Adjuntos;
Consagração de Falanges Missionárias; imantração fora do Templo (ruas);
trabalho de Leito Magnético; corte da Unificação, Quadrante e Estrela
Aspirante. Na imantração no interior do Templo não haverá necessidade da
lança.
10. Na Consagração de Falange Missionária, no Dia do Doutrinador (1º de
Maio), nas cortes da Consagração dos Adjuntos, somente poderão participar as
missionárias(os) com as suas respectivas indumentárias. Não deverão
participar de uniforme de Jaguar, branco ou qualquer outra indumentária.
11. A cor das capas das indumentárias é de livre escolha da ninfa missionária,
desde que seja uma das cores padrão da Doutrina. Para tanto, a ninfa poderá,
em caso de dúvida, se informar no Salão de Costura. Não existe relação entre a
cor da capa e a cor da Guia Missionária.
12. O Abatá das Missionárias deverá ser realizado, apenas, com componentes
de uma única falange, desde que não esteja com a indumentária de prisioneira.
A prisioneira poderá participar do Abatá convencional comandado pelos
Jaguares. Considerando a quantidade de escalas que a ninfa missionária está
obrigada a cumprir, a partir de 1º de novembro/98, será escalada apenas uma
falange missionária por dia, para a realização do Abatá, ficando a critério da
Primeira de falange a quantidade de Abatás a realizar. Independentemente da
escala, outras falanges missionárias, a critério de suas Primeiras e Adjuntos de
Apoio, poderão realizar, também, o Abatá, desde que seja previamente
comunicado ao 1º ou 2º Devas, conforme recomenda Tia Neiva.
13. Nos trabalhos onde a ninfa for escalada para emissão e canto,
representando a falange missionária, não poderá participar com a indumentária
de prisioneira ou de ninfa lua/sol. Nas Consagrações de Falange Missionária e
no 1º de Maio (Dia do Doutrinador) não haverá substituição da Primeira de
falange para emissão e canto no Radar, com exceção das Yuricys, cuja
responsável é um Adjunto Arcano.”

• “Os médiuns que não se apresentarem devidamente uniformizados não


poderão participar dos trabalhos do Templo.” (Tia Neiva, 7.5.74)
• “Se eu reclamo das indumentárias é porque a indumentária vem do Reino de
Zana. Zana é um dos reinos mais civilizados que baixa na Terra e seu povo
vem nas consagrações e ioniza todas as indumentárias, por exemplo: o
Echê.” (Tia Neiva, Pequenos Detalhes, 13.10.83)
• "COMUNICADO N.º 002/97, DE 14.02.97, DA COORDENAÇÃO DOS
TEMPLOS DO AMANHECER - Ao Adjunto Presidente de Templo: Visando
preservar o acervo deixado por nossa Mãe e Mentora, fica a partir desta data
suspensa qualquer alteração nas indumentárias das falanges missionárias.
Mesmo que venhamos a ficar diferentes das pretensões de algumas, mas
que tenhamos a certeza de estar de acordo com as indumentárias que nossa
Mãe nos trouxe. Uma vez que as falanges e suas indumentárias vieram do
Reino de Zana, que, segundo nossa Mãe, é o reino mais civilizado nos
planos espirituais, assim responsabilizo os Presidentes e suas
Coordenadoras por qualquer alteração que venha a surgir, assumindo a
responsabilidade do seu Juramento, quando diz: "Juro, minha Mãe, seguir o
teu roteiro nesta jornada..." (Tia Neiva, 23.08.78). Somente os Trinos
Presidentes Triada têm a autoridade, dentro da força decrescente deixada
por nossa Mãe, para as mudanças que se fizerem necessárias. O
credenciamento das Regentes de falanges missionárias nos Templos é
somente de competência do Presidente. Solicito às senhoras Coordenadoras
mais vigilância com os uniformes: 1) Branco; 2) Escrava; 3) Ninfas Sol e Lua;
4) Jaguar; 5) Prisioneira; 6) Angical; e 7) Fitas e Morsas. Para dirimir
qualquer dúvida, procure a Carmem Lúcia Zelaya (Salão de Costura), que
manterá a originalidade e o padrão deixado por nossa Mãe Koatay 108.
Qualquer orientação para os Templos do Amanhecer, escrita ou falada,
rituais e alterações de indumentária, terá que ter a autorização por escrito do
Trino Ajarã, Coordenador dos Templos do Amanhecer. Cumpra-se (assinado
pelos Trinos Triada Ajarã, Arakém e Sumanã)

INFUSÃO
Ocorre uma Infusão quando o elítrio, que por Deus já está acrisolado no
feto, em seu destino cármico, é desprendido pela força da Indução, causando a
morte do feto, pois aquela encarnação perde sua finalidade na Terra.
Na Junção não existe este risco, porque é uma força de cura luminosa, e
não, como na Indução, onde age uma força de cura desobsessiva. Nos Tronos,
a gestante também não corre riscos, pois, apesar de ser uma força
desobsessiva, esta age de forma esparsa, diluída pelos Mentores.

INICIAÇÃO
A Iniciação é o primeiro passo, a primeira consagração do médium em
nossa Doutrina, e significa a admissão dele como elo da nossa Corrente,
tornado-o apto ao trabalho em alguns setores do Templo, de forma que possa
manipular as energias na medida de sua capacidade, que irá aumentando pela
continuidade de sua ação na Lei do Auxílio e pelo conhecimento das Leis,
pautando sua vida de conformidade com a conduta doutrinária.
Por determinação do Trino Arakém, em abril/2003, o desenvolvimento
para menores de 16 anos só será autorizado por indicação expressa do Trino
Arakém, no Templo-Mãe (atualmente, pelo desencarne do Trino Arakém, a
autorização é do Trino Sumanã), e pelo Presidente, nos Templos do
Amanhecer, por escrito, e anexada à folha assinada pelo responsável pelo
menor, juntamente com a cópia da Certidão de Nascimento, sendo que após a
Iniciação o menor irá esperar completar 16 anos para, então, fazer sua
consagração da Elevação de Espada e prosseguir sua jornada.
O médium iniciado é aquele que se propôs superar sua faixa cármica em
busca de melhor condição espiritual, atravessando os diversos portais das
Consagrações, dedicando-se à Lei do Auxílio, integrado em um Sistema
Crístico.
No Castelo da Iniciação, o médium recebe seu Primeiro Raio como um
espírito a Caminho de Deus: Eridan, emitido pelo Oráculo de Simiromba.
Como passo inicial na Doutrina, o médium teve seu Desenvolvimento,
onde seus plexos são trabalhados, e depois aulas especiais, preparando-o
para o novo e importante passo da Iniciação Dharman Oxinto (que significa A
Caminho de Deus), quando recebe, na maior parte dos casos, mais força do
que poderá inicialmente manipular, pois, a princípio, participando de trabalhos
no Templo, ele ainda não sabe a força que tem, o que faz com que vá
paulatinamente se conscientizando da sua potencialidade.
Na medida em que se descarta de alguns aspectos de sua
personalidade, por sua atuação na Corrente, o médium diminui suas cargas
pesadas, as correntes negativas, tornando-se mais sensível às vibrações dos
planos espirituais, aumentando sua consciência e melhorando a emissão de
seu fluido ectoplasmático.
Essa consagração deriva da Iniciação de Osiris, realizada na Câmara
Real da Grande Pirâmide, no Egito, da qual se encarregavam as sacerdotisas
de Horus. Quando Pytia, uma encarnação de Tia Neiva, determinou que
fossem feitas Iniciações na Cruz do Caminho, ali reuniu as sacerdotisas de
Horus que haviam ido de Luxor e, por orientação dos planos espirituais,
encarregou-as da consagração que passou a ser designada como Iniciação
Dharman Oxinto, passando as sacerdotisas a serem chamadas Dharman
Oxinto, dando origem a esta Falange Missionária que, até hoje, é a incumbida
da Iniciação. As Dharman Oxinto fazem a corte, servem o vinho e ajudam na
entrega das rosas.
O médium inicia sua jornada “a Caminho de Deus” conduzido pela corte,
saindo descalço, envolvido pelo manto e com um capuz cobrindo toda sua
cabeça. Fica descalço por que não deve entrar no Castelo de Iniciação
portando impurezas e, enquanto faz sua movimentação no Templo, conduzido
pela corte, indo até à Pira, vão sendo descarregadas suas cargas pesadas,
energias negativas e forças esparsas, o que é facilitado pelo contato de seus
pés diretamente com o chão, sem o uso de calçados.
O manto proporciona proteção integral aos seus chakras, preparados e
abertos para receber a força da Iniciação, ficando, assim, expostos a alguma
interferência se não estivessem protegidos.
O capuz revive a Iniciação de Jesus, feita pelos Grandes Iniciados, no
Tibete, que cobriram seus rostos diante da grande luminosidade que
resplandecia do Divino e Amado Mestre.
Desde que começa sua jornada até quando volta, o médium, tanto Apará
como Doutrinador, recebe igualmente sete mantras:

I DHARMA OXINTO: Tenho ordem divina para te colocar a Caminho


de Deus.
II DAMO: Limpeza - sal e perfume.
III GUMA: Desnudar - Primeira recartilhagem.
IV EVO: Sobre o esquife - Preparação do escudo - SIM ou NÃO -
Capacidade.
V JANÁANA: Inventário - Oferta. Manifestação de Pai Seta Branca.
VI MUDRA: Desenvolvimento dos chakras.
VII EUTENASIA: Participação com os Mundos Encantados dos
Himalaias. Último retoque dos pequenos Mestres.
JURAMENTO DO APARÁ - Senhor: Nesta bendita hora,
venho pedir-te a permissão para melhor me conduzir à
mesa redonda do Grande Oriente de Tapir. Que as forças
dos veteranos espíritos me conduzam e me ilustrem para
melhor servir nesta Era para o III Milênio. Senhor: sinto a
transformação do meu espírito e, para que eu possa
trabalhar sem dúvidas, tira-me a voz quando, por vaidade,
enganar aos que por mim esperam. Não permita, Senhor,
que forças negativas dominem minha mente. Faze,
Senhor, que somente a verdade encontre acesso em todo
o meu ser. Faze-me perfeito instrumento da Tua Paz.
Ilumina minha boca para que puras sejam as mensagens do Céu por mim!
Ilumina também minhas mãos nas horas tristes e curadoras e para sempre.
Juro seguir as instruções dos mestres Doutrinadores veteranos desta Doutrina
do Amanhecer. Faze-me instrumento de Tua santa Paz. A partir de então
viverás em meu íntimo e serei sábio para melhor Te servir. Este é o Teu sangue
que jamais deixará de correr em todo o meu ser!

JURAMENTO DO DOUTRINADOR - Senhor: Nesta bendita hora, venho pedir-


te a permissão para melhor conduzir-me ao teu Exército
Oriental. Esta Espada de Luz encoraja-me, conduzindo meu
espírito à mesa redonda da Corrente Branca do Oriente
Maior. Senhor: Neste instante sinto-me ligado às forças
magnéticas do Astral Superior, à ciência dos veteranos
espíritos, que em breve me transportará, induzindo-me o
Espírito da Verdade. Esta taça que levo aos lábios, com o
sabor de todas as virtudes, é o vinho que em breve correrá
em todo o meu corpo, me transportando a todos os
instantes o poder das forças magnéticas da Paz, Amor e Sabedoria. O gume
desta espada, apontada ao meu peito, é a demonstração viva do que Te posso
dar! Fira-me quando meu pensamento afastar-se de Ti. Ingeri a taça do Espírito
da Verdade e nesta taça impregnei todo o egoísmo que me restava. Ninguém
jamais poderá contaminar-se por mim!

• “Vou reavivar os pontos iniciáticos da Contagem. Por exemplo: primeiro


passo Dharman Oxinto e os seus sete mantras. O Doutrinador e o Apará -
seus juramentos são diferentes, porém os mantras são iguais. Esta Iniciação
começou no dia Primeiro de Maio de 1959. “O Senhor tem o Seu templo em
meu íntimo. Nenhum poder é demasiado ao poder dinâmico do meus espírito.
O amor e a chama branca da Vida residem em mim!” - Estas invocações
deverão ser feitas normalmente pelos iniciados - às 12, 15 e 20 horas - para
formar uma corrente positiva contínua, sempre em benefício dos mesmos,
mesmo sendo feita meia hora antes ou depois.” (Tia Neiva, s/d)
• “É reparado que as Iniciações são bem diferentes: cada mediunidade é
regulada à sua faixa, que são também as doze chaves do Ciclo Evangélico
Iniciático, após receber o mercúrio significativo, sal, perfume e mirra. Tal é a
origem desta tradição cabalística que compõe toda a Magia em uma só
palavra: Consciência!” (Tia Neiva, 27.10.81)
• “A Iniciação Dharman Oxinto está dentro da lei de uma conduta doutrinária. É
difícil falar sobre a Iniciação Dharman Oxinto, difícil por ser tão sublime. Uma
Iniciação mal conduzida, não sabemos a quem fará tão mal: a quem recebeu,
a mim Koatay 108 ou ao indivíduo que o conduziu até o Salão Iniciático. A
Iniciação Dharman Oxinto é realizada com muita precisão. O mestre que fez
a Iniciação há dez anos já não precisa fazer mais, isto é, o caso dos meus
filhos que fizeram as iniciações da Rainha de Sabah, Dalai, a do Sol, bem
como a Dharman Oxinto. Meu filho, mestre Jaguar, nosso povo está
aumentando e sabemos, pois, que tudo que temos é adquirido com trabalho
e amor. Toda nossa dedicação dia a dia se aprimorando já diz com certeza:
vem aumentando nossa Luz! Sinto dizer que estamos correndo riscos em
nossa vida iniciática se não formarmos aquele velho critério que eu sempre
digo: a Iniciação, o hora efetivamente de iniciar o Homem, dando seu direito
de seu trabalho na linha espiritual. Para melhor critério, ficam agora os
Mestres Adjuntos com a responsabilidade de dar uma autorização por escrito
de cada médium que fará sua Iniciação Dharman Oxinto. Todos os Templos
Externos podem ter suas Iniciações onde estiverem se o seu Adjunto
recomendar ao Trino Ajarã Herdeiro Triada Arcano, Mestre Gilberto Zelaya.”
(Tia Neiva, LEI DHARMAN OXINTO, 17.5.84)

INSTINTO
O instinto é considerado como fator inato do comportamento dos seres
vivos, incluindo o Homem, e varia de acordo com as espécies, sendo composto
por atividades elementares e automáticas.
Os sentidos (*) é que provocam as reações instintivas, isto é,
comportamentos inconscientes mas de finalidade precisa, independentes de
aprendizado, de forma espontânea e alheios à razão.
Podemos considerar o instinto como um conhecimento adquirido pelos
indivíduos, através de suas vivências, que permanecem através da herança
espiritual, que constituem os princípios básicos da sobrevivência das espécies.
Falamos de instinto sexual, instinto materno, instinto de defesa, e tantas
outras formas desse conhecimento básico que caracterizam a vida neste plano,
e que o Homem deve buscar e aprimorar pela sua sensibilidade (*), isto é,
tendo a preocupação de se libertar das sensações instintivas e usar os
sentimentos para orientação de sua jornada.
Cada forma de instinto se revela por um tipo de fenômeno afetivo
específico – a emoção – que se concentra numa estrutura mental inconsciente,
inata e hereditária, onde ficam armazenadas tendências, imagens e emoções.
Pode o instinto ser primário, isto é, básico para o indivíduo (sexual,
sobrevivência e gregário), ou secundário, que compreende as diversas formas
de aquisição e apropriação de alimentos e bens, de combatividade e de
sujeição, excelência e dominação.
No Homem, o instinto age mais na fase da infância, sendo modificado
pelos hábitos individuais e sociais, na medida em que o indivíduo, pela
sensibilidade espiritual, na medida em que desenvolve sua mediunidade, vai
refreando e redirecionando as atividades instintivas.
Especialmente o Jaguar, pelo seu conhecimento e pela sua vontade,
consegue inibir o instinto ou, até mesmo sublimá-lo, desta forma diferenciando-
se dos demais seres humanos, através de saber aplicar a pulsão – força
impulsionadora do seu Eu, principalmente diante dos estímulos sexuais e de
autoconservação.
Pela correta conduta doutrinária, o médium do Amanhecer vai adquirindo
condições de conhecer e direcionar a maioria dos estímulos sensoriais e
instintivos, mantendo a harmonia interior e o perfeito equilíbrio emocional, tão
necessários ao seu desenvolvimento espiritual.

INSTRUÇÕES DOUTRINÁRIAS
Muito pouco foi escrito com referência a instruções doutrinárias na
Corrente do Amanhecer. O que se tem, fora o Livro de Leis e Chaves
Ritualísticas, são trabalhos isolados, como o Curso das Estrelas, transcrição de
aulas ministradas pelo Mestre Tumuchy, e coletâneas de cartas de Tia Neiva.
Com o objetivo de registrar, na medida do possível, a evolução histórica e
energética de nossa Doutrina, deixando a critério do leitor a avaliação e análise
dos detalhes que permaneceram, desapareceram ou se modificaram através do
tempo, apresentamos uma mensagem de Tia Neiva que foi intitulada:

INSTRUÇÕES DOUTRINÁRIAS DE MÃE


YARA
TRANSMITIDAS POR TIA NEIVA, EM 9.6.74:

1) FORÇAS DOUTRINÁRIAS

• As forças do Doutrinador são tão importantes que se


tornam indispensáveis nos trabalhos de Cura e de
desobsessão ou qualquer outro trabalho mediúnico.
• Quanto mais firmeza tiver o Doutrinador, melhores serão as condições que
irão permitir ao sensitivo fazer um trabalho eficiente e assimilar as
mensagens do Céu. Nos trabalhos de Cura e firmeza do Doutrinador é
primordial.
• Sempre que a Clarividente bate o sino de sua mesa as Entidades ficam em
estado de alerta. O Doutrinador recebe, então, as ordens e estas são
extensivas aos Mentores.
• A principal preocupação nos trabalhos especiais é com os ovóides.
• Um Mentor espiritual nunca se cansa ou se impacienta. Ele aprecia muito
quando o Doutrinador usa de sinceridade, mesmo que para isso tenha que
ser rígido.
• Sempre que o Doutrinador inicia seu trabalho nos Tronos, ionizando o
sensitivo a sintonia se torna mais fácil.
• As mãos do Doutrinador têm importante função mediúnica. Por essa razão,
não deve erguê-la enquanto está em trabalho, nem para chamar os pacientes
ou encaminhá-los. Só deve fazer isso para a entrega do sofredor.
• O Doutrinador deve se manter ligeiramente afastado do sensitivo, pois a
Entidade joga toda a força do trabalho neste médium.
• Não se pode deixar de fazer a puxada e entrega dos espíritos sofredores,
pois só a partir daí é que as Entidades tomam conta deles.
• O Doutrinador funciona como uma turbina que só emite forças.
• A troca de Doutrinadores nos Tronos, depois do trabalho ter sido iniciado
naquele Trono, é prejudicial. Isso só pode acontecer eventualmente na Mesa
de Doutrina ou na Cura.
• A Corrente Mestra é ligada quando os dirigentes abrem o trabalho, pois essa
Corrente dá mais força a ele. Essa Corrente funciona também quando estes
trabalhos se tornam pesados.
• Os Doutrinadores devem trabalhar sob a tutela dos Dirigentes. Não deverá
haver trabalho no Templo sem a fiscalização dos Mestres Jaguares. Estes,
por sua vez, devem estar aptos para o trabalho.

2) MÉDIUNS SENSITIVOS

• As incorporações não têm valor sem a presença de um Doutrinador.


Dificilmente haverá uma comunicação perfeita na ausência do Doutrinador,
ainda mesmo que o sensitivo não tenha consciência dela.
• A consciência durante a incorporação é benéfica, pois os aparelhos
preparados têm condições de assimilar as mensagens. As incorporações
inconscientes são perigosas e podem levar o sensitivo a quadros prejudiciais.
A consciência do sensitivo eqüivale ao funcionamento do sexto sentido, aos
Mentores do Plano Espiritual.
• O médium devidamente ionizado pode incorporar um exu, por mais terrível
que seja, que não ficará resíduo algum dessa incorporação. O sensitivo que
não incorporar sofredores deve passar para o quadro de Doutrina.
• Todo sensitivo tem uma chave própria para sua incorporação, de acordo
como seu estado, que é bem variável.
• O médium em desenvolvimento é levado a certa euforia de incorporação.
Esta é provocada pelos Mentores com a finalidade de gastar parte do fluido e
ectoplasma que ele traz retido.
• Só o fluido do sensitivo congregado a uma ordem Crística e a manipulação
de forças de um Doutrinador bastam para a realização de uma cura ou
desobsessão.
• Há muitos médiuns que “ajudam” a comunicação. Apesar disso, o Mentor e a
manipulação de forças continuam presentes. Em outros casos, os médiuns
são forçados a falar, pois enquanto o fazem está sendo expelido o magnético
animal que é necessário nas curas.
• Os médiuns que não incorporam sofredores fazem o que se chama
“animismo”.
• O médium que tem vida normal (não julga, não bebe e respeita o trabalho) é
um médium equilibrado. Seu ectoplasma é tão eficiente quanto o de um Guia
de Luz.
• Qualquer médium que trabalha com um Doutrinador convicto entra em
perfeita fonia e faz uma ótima comunicação.
• As Entidades do Plano Superior não se apresentam com nomes de santos.
Se isso acontecer é porque o médium não entrou em fonia com o Mentor.

3) CURA

• Médicos espirituais não têm permissão de fazer diagnósticos ou de


receitarem. O Doutrinador que admitir isso será suspenso dos trabalhos. O
trabalho de Cura se baseia sempre e principalmente na retirada de ovóides.
• Os trabalhos de Tronos são puramente de desobsessão e comunicação. Os
ovóides também são retirados nos Tronos.
• Qualquer problema surgido no decorrer do trabalho deverá ser levado ao
conhecimento do Dirigente do dia.

4) DEFINIÇÕES

• Ovóides são espíritos que se acrisolam no ódio, tomando a forma oval e que
se tornam semelhantes a uma cabeça de macaco. O ovóide vai se libertando
conforme o trabalho espiritual do médium ou segundo as operações. No caso
de um ovóide em cobrança dupla, enquanto ele está acrisolado no corpo do
devedor, pode, ao mesmo tempo, entrar em trabalho de possessão e fazer
uma cobrança. Isto acontece em caso de marido e mulher. Isto é, é preciso
que este casal seja de almas gêmeas, ou sejam transcendentalmente ligados
os três - o casal e o ovóide.

5) TRABALHO DE ANGICAL - NOVAS INSTRUÇÕES

• Abertura normal, comum, com Presidente determinado. Canto de Mayante e


preparação de médiuns em fila.
• Incorporações somente na Mesa de Doutrina. Todo o trabalho se
desenvolverá no primeiro Templo.
• Só haverá Tronos depois que passem os sofredores do Angical.
• Não será permitida a permanência de pessoas estranhas ao corpo mediúnico
durante o Angical.
• Essas pessoas poderão ser admitidas aos Tronos depois da passagem de
Angical. Nesse trabalho não poderá haver passagem de sofredores.

6) AVISO AOS MÉDIUNS

• Não haverá mais trabalho no Templo sem uma equipe de fiscais.


• Os fiscais serão os Mestres Jaguares.
• Somente os Mestres Jaguares poderão trabalhar sem a devida censura.
• O médium não poderá sentir-se à vontade sem a presença de um
Doutrinador Iniciado.
• Os médiuns que não cumprirem o ritual são proibidos de participar dos
trabalhos no Templo.

7) INSTRUÇÕES DE TIA NEIVA

• Uma carga magnética não passa pelo médium de incorporação sem a


puxada do Doutrinador ou sem o consentimento do mesmo.
• Um Doutrinador iniciado é mais útil ao trabalho do que os Guias. Os Guias,
para que um trabalho seja eficiente, acatam as ordens do Doutrinador e
respeitam essas ordens.
• O médium de incorporação é um simples instrumento. Ele não tem, em
absoluto, condições de fazer um trabalho perfeito ou dar uma comunicação
idônea sem a presença de um Doutrinador.
• Com meus olhos de Clarividente eu não vejo condições curadoras sem essas
perfeitas manipulações de forças e de ectoplasma que representam o
trabalho dos dois tipos de mediunidade. Existem muitas comunicações
perfeitas, pois, graças a Deus, temos médiuns perfeitos.
• Quando o médium começa com a euforia da incorporação, ela se esgota e a
comunicação fica perigosa. Seu ectoplasma fica deficitário e ele não entra em
conjunção com o Doutrinador.
• A função do Espírito Guia ou Mentor é conjugar o ectoplasma para a
realização das curas.
• O médium que recebe espírito em qualquer lugar e sem qualquer disciplina
pode até mesmo acertar uma profecia. Nós, porém, somos profissionais e
exigimos essa disciplina. A falta de projeção do Espiritismo se deu
exatamente devido à falta de disciplina. Assim vêem meus olhos de
Clarividente.
• A manipulação de forças nos trabalhos é perfeita. O sucesso depende
unicamente da humildade e da disciplina de cada médium.
• Se um médium de incorporação incorporar sem disciplina, o seu Doutrinador
será severamente advertido por mim.
• Fora os Guias e Mentores, que são espíritos dos Planos Superiores, não
existe a presença de nenhum espírito, no Templo do Amanhecer, cuja
entrega não seja obrigatoriamente feita pelo Doutrinador.
• Nosso trabalho é exclusivamente de Doutrina e não aceito, em hipótese
alguma, palestras nos Tronos ou no Templo em geral, dos Doutrinadores
com entidades que sejam doutrinárias. Mesmo fora do Templo, consta que
Doutrinadores fizeram contato com exus e palestraram com eles. Esses
Doutrinadores atrasaram suas vidas, pois esses exus não se afastam deles.
• A obrigação do Doutrinador em relação ao exu ou algum espírito sofredor
mais lúcido é fazer a doutrina, conversando amigavelmente com ele e
procurando esclarecê-lo. Deve tornar-se seu amigo, porém a entrega é
obrigatória. Só assim o Doutrinador ressalva sua responsabilidade perante os
Mentores.
• Muitos Doutrinadores estão com a vida arrasada por causa de irreverência
aos Mentores. Eles querem acender duas velas e, com isso, saem de sua
Doutrina.
• Entre eu e os exus existem laços de compreensão e respeito. Um
Doutrinador, porém, não é Clarividente e não está à altura de dialogar com
exus, exceto na Doutrina.
• Os médiuns que não se apresentarem devidamente uniformizados não
poderão participar dos trabalhos no Templo.
• Comportamento dos médiuns nos Tronos: a) O Doutrinador deve se
concentrar, fazer invocação do Mentor do sensitivo, perguntar o seu nome
(se não estiver familiarizado com ele) e se preparar em sintonia com o Mentor
que vai trabalhar; b) A obrigação do Doutrinador é esperar que o Mentor faça
o trabalho de ionização. Isso irá facilitar a manipulação de forças no decorrer
do trabalho; c) O Doutrinador deverá ficar atento às palavras do Mentor,
porém não deve ficar com o rosto muito perto do médium ou do paciente. Ele
deve saber que isso significa, de um lado, consciência e, de outro,
alheamento e mais respeito; d) O Doutrinador nunca deve admitir profecias
quanto ao campo profissional. Primeiro, porque um Mentor jamais profetiza
ou decide as coisas para pessoas desconhecidas e, segundo, porque nem
mesmo Pai Seta Branca conhece a reação humana, que é imprevisível; e) O
Doutrinador positivo deve preocupar-se apenas com o sensitivo, ajudá-lo
numa incorporação perfeita. Como mencionei acima, ele depende muito da
mesma Corrente.
• Observação: Quero deixar bem esclarecido que os médiuns não devem se
preocupar com o número de pessoas que entram e saem da Corrente. É
natural que quando o Homem descobre suas faculdades mediúnicas corra
para o Vale do Amanhecer. Chega até a incorporar, a fazer Iniciação e usar o
escudo iniciático, etc. Sua mente, porém, não está preparada e seus chakras
não chegam a ser desenvolvidos. Com isso, ele se desliga e vai embora. Não
se preocupem: com a mesma euforia que entram, eles saem! Aos poucos eu
irei explicando isso a vocês. Aqui só ficará quem tiver convicção, pois Pai
Seta Branca prometeu desenvolver sua tribo para o Terceiro Milênio. Por
isso, só ficará aquele que é realmente um escolhido. Os que se vão nada
perdem, pois, com essa breve passagem, conseguem aliviar seus carmas
parcialmente, e são ajudados.
• Repito: A posição do Doutrinador é tão responsável como a do Mentor. (Tia
Neiva, 9.6.74)

INSTRUTOR
No Livro dos Provérbios (16-
23) encontramos: “O coração do
sábio instrui a sua boca, e os seus
lábios promovem a instrução!”. Cora
Coralina, poetisa goiana, nos
ensinou: “Feliz aquele que transfere
o que sabe e aprende o que ensina!”
É muito grande a responsabilidade de um Mestre Instrutor, uma vez que
de sua instrução dependerá a trajetória de muitos espíritos, encarnados e
desencarnados, na Corrente. Existem mestres veteranos que acham ter
adquirido a condição de instrutor pelo seu tempo na Doutrina. Errado, e a
preocupação dos responsáveis pelas instruções, em todos os Templos do
Amanhecer, deve ser a de ter mestres capacitados a ensinar, a saber transmitir
as coisas básicas de nossa Corrente, com respeito, clareza e dentro de uma
mesma linguagem, em perfeita harmonia, pois cada um médium que chega, a
qualquer tempo, traz uma bagagem transcendental que, sem a Clarividente,
não temos como aferir, e isso não depende de sua personalidade, de sua
posição social, de sua formação profissional ou de seu nível cultural.
Temos que estar atentos para um alerta que encontramos nos
conhecimentos védicos, onde nos ensina que a personalidade é infectada por
quatro defeitos:
1) comete erros freqüentemente;
2) está, invariavelmente, iludida;
3) tende a enganar os outros; e
4) é limitada por sentidos imperfeitos.
Para ser um bom instrutor, esses quatro defeitos têm que ser minimizados
ao máximo.
O que está acontecendo, entretanto, é que por conseqüência da chegada
de médiuns com maior capacidade intelectual, está o instrutor sendo exigido
mais e melhor no nível de suas explanações, a fim de satisfazer dúvidas e
questionamentos de mentes mais abertas e trabalhadas pelos diversos ramos
do conhecimento humano.
Isso gera uma complicada situação, principalmente se o instrutor,
acomodado em seu tempo de serviço à Doutrina, não se preocupa com o
aprofundamento de seus conhecimentos, nem em fazer uma reciclagem, sem
estar consciente de que nossa Doutrina é muito mais Ciência do que Religião.
O verdadeiro instrutor sempre busca aprimorar seus conceitos e sabe que
somos “mestres ensinando mestres”, isto é, não existe uma qualquer situação
de superioridade.
Em cada aula, em cada contato com os médiuns sob sua
responsabilidade, o instrutor procura se fazer entender e, com simplicidade,
deve estar aberto à recepção de muitas novidades que lhe chegarão daquele
grupo.
Esta é a correta postura mental do instrutor: não se envaidecer do que
sabe - ou pensa que sabe - e nem se colocar num pedestal se achando
superior àqueles que estão chegando, ávidos pelos conhecimentos
fundamentais da Doutrina.
A outra preocupação do Mestre Instrutor deve ser com sua conduta
doutrinária, evitando palavras e gestos não condizentes com a Corrente, além
de saber manter à distância, com respeito e carinho, dominando seus instintos,
pessoas que se deixam levar por fantasias e entusiasmo - e por ações de
irmãozinhos cobradores - e procuram um envolvimento emocional. É preciso,
nesses casos, ter a consciência de que muitos aspirantes se sentem atraídos
pelo exemplo do mestre, e se faz necessário agir com muito tato e sensibilidade
para solucionar o problema.
Muitos Doutrinadores se deixaram conduzir a abismos tenebrosos pelas
palavras gentis, sorrisos e manifestações de carinho de jovens bonitas que lhe
foram confiadas para receber suas instruções. O melhor é não se arriscar,
mantendo-se alerta, sabendo localizar o perigo e cuidando para que aquele
olhar ardente não se transforme numa enorme fogueira que irá devorar-lhe a
alma e destruir sua vida.
A mente do Doutrinador está preparada para tudo, desde que sob a
disciplina da conduta doutrinária e perfeita sintonia com seus Mentores. O que
fizer fora disso, é por sua própria vontade, por seu livre arbítrio, e terá que
prestar contas.
O Curso de Pré-Centúria tem Instrutores devidamente preparados e
autorizados pelo 1º Mestre Jaguar (Veja: CENTÚRIA)

CARTA AOS MESTRES INSTRUTORES


OS PRIMEIROS PASSOS PARA O
DESENVOLVIMENTO: Vão entrando os
ASPIRANTES! Aspirante é um médium que,
segundo a espiritualidade, está prestes a se
desenvolver.
Vão se sentando em lugar previamente
preparado.
Após receberem a prática do 1º Mestre
Tumuchy, os Instrutores, contados por
falanges, os vão conduzindo e colocando a
palavra em seus corações.
O médium, em geral, tem a mediunidade
na mente, e é hora de tirar os seus reflexos
negativos pelos positivos, com muito cuidado,
sem apavorá-los.
Tudo é Deus, tudo é bom, desde que
não se insista em andar errado.
Dizemos que a mediunidade é um fator biológico, que se altera no plexo
mil vezes, do seu infeliz condutor, daqueles a quem chamamos de grandes
médiuns! Sim, esta mediunidade, alterada por qualquer desequilíbrio psíquico,
começa a encharcar o fígado, o baço, enfim, se fazendo cada vez mais infeliz.
Ser um Doutrinador... Ser um Apará... Estão na mesma situação! Não há
distinção de mediunidade, porque os plexos são idênticos. Não há diferença,
absolutamente, a ponto de levar longe suas manifestações. Agora, por
exemplo: o Apará ficar como Doutrinador? Sim! Enquanto Doutrinador, com
manifestações de um Apará, são irradiações de um médium passista e,
justamente, os perigos: não recebe diretamente do Preto Velho e fica com
manifestações alteradas, fato que não se passa aqui na Doutrina. As
consagrações lhe modificam, seja qual for o caso.
Quanto ao Apará insistir em ser Doutrina, tudo bem. A perda é bem
menor, porque está livre de uma interferência. A interferência é proveniente do
aparelho com preocupações, sem conhecimento ou vaidoso. Qualquer espírito
penetra, e faz sua maldade. Vejam quantas infelicidades poderá fazer!... E de
seu plexo nada poderá oferecer. Geralmente, se descrêem da Doutrina, a ponto
de deixá-la.
O Doutrinador é responsável pelo que faz o Apará. A interferência de um
espírito cobrador em um Trono, como inúmeros casos que eu conheço, por
displicência do Doutrinador, pode arrasar a vida de um Homem. Sim, o
Doutrinador é a única testemunha defesa.
A mediunidade deverá ser desenvolvida somente no Templo, com os
Instrutores.
Os médiuns Aspirantes devem, em primeiro lugar, receber as explicações
sobre o Desenvolvimento do seu fenômeno mediúnico. Por exemplo, como era
feito antes e está sendo feito atualmente: Primeiro, o sermão ou aula de prática;
depois a técnica, sob os olhos e ao alcance dos Instrutores, quando e sempre
lhes explicando o fenômeno do extrasensorial, que o Apará não vai ver sua
incorporação, e que tudo vem de Deus, e só de Deus.
Filho, procure dialogar com o Aspirante, sem intrometer-se em sua vida
particular, ensinando-o a respeitar a família - não o documento de casamento.
Seja humano acima de tudo, pois a religião consiste em respeito moral.
Respeite uma mulher. Se não houver respeito ou se desrespeitar uma ninfa, é
como desrespeitar toda a guarda de Pai João, é tê-lo no seu calcanhar, o que
não é bom, porque eles não nos castigam, porém nos deixam à mercê de
nossos carmas!
Certa vez uma mulher, de uns vinte anos de idade, que odiava o marido,
sem poder extravasar seus sentimentos, pois ele jurou matá-la se ela o
abandonasse, chegou aqui para desenvolver. Seu mestre Instrutor lhe fez uma
proposta, ou avançou o sinal da Doutrina, e a mulher começou a gritar...
Levantou-se o problema como fenômeno, porém, o caso era outro... E somente
agora, com a Prisão, o Instrutor se libertou de sua tão grande falha.
O médium, quando está aflorando a sua mediunidade, fica perigoso. Seja
homem ou mulher. A maioria dos casais se desentendem nesta triste fase, sem
observar que neste período é que mais recebem vibrações e podem, inclusive,
ser atraídos para terreiros, dependendo de suas mentalidades.
O Instrutor, o mestre que se destina, na Lei do Auxílio, a esta espécie de
trabalho, realiza o mais difícil, e sua lei passa a ser Humildade, Tolerância e
Amor, e tem que usar um pouco mais de Psicologia.
O médium sempre tem razão, sob seus aspectos, e fica intolerante por
isso. Os mestres Instrutores nada têm a ver com a situação dos médiuns.
Porém, sim, em se tratando de um obsidiado.
O Doutrinador está se preparando para não ter dúvidas - essa a minha
insistência! Nos enfermos, pela atuação de uma projeção negativa, obsessiva,
a tendência é confundir o ambiente para que não se obtenha um diagnóstico
preciso para levar a vítima ao seu objetivo. Não é muito fácil distinguir a
situação precisa do caso. É verdade que a razão não se afasta de Deus.
Deus é absolutamente Fé e absolutamente Razão! Vem, então, o caso
dos esquizofrênicos. A esquizofrenia é o mal mais comum em nossos dias. É
um caso perigoso de ser diagnosticado, pois são supersticiosos. É difícil,
porém, com carinho e força, tudo evolui. Deve ser analisada sem qualquer
comentário ao alcance do paciente. Existe a esquizofrenia por uma pena
passiva; a esquizofrenia ativa e a esquizofrenia hereditária - a mais perigosa,
porque envolve toda a família. É um elítrio em cobrança, anulando a
personalidade e se reajustando. Nobres entre nobres, espíritos de reais tiranos!
E, por último, a esquizofrenia de Horus: O portador é todo diferente, é o mais
complicado de todos os médiuns, criando um porte altaneiro, procurando
discutir suas teses e, muitas vezes, nos deixa incapacitados de um raciocínio
normal. Chegamos até a pensar que suas explicações são convincentes. É
preciso, então, uma psicologia toda especial: Fazer-se humilde, fingindo gostar
de seus esclarecimentos, mas, sem perder tempo, instruí-lo sobre a Doutrina,
explicando-lhe a elevação cabalística e fazendo-a em seu favor. Esta eu
identifico muito bem, porque Horus foi o mais pretensioso rei egípcio.
Falamos em animismo. Para nós não existe animismo, isto é,
comunicação do próprio aparelho. O aparelho, quando está fora de sintonia
espiritual ou anímico, os espíritos sem luz têm mais acesso sobre ele, de
maneira que o seu padrão fica obsidiado ou obsedado. O obsidiado tem a
possessão, ou melhor, algum espírito perseguindo ou protegendo, chamando-o
à responsabilidade.
Vem, então, a história de um médium obsedado. É bem parecido com o
esquizofrênico, de maneira que ele vai se desenvolvendo e vai melhorando. O
obsedado por elítrio tem sua cura feita pela manipulação de forças mântricas
desobsessivas, passes e, também, por medicamentos. Agora, vem a história do
obsedado que se diz às portas da morte e, inclusive, leva os médicos a crerem
e a encharcá-lo com psicotrópicos, choques, etc. A este, pouco podemos fazer.
Vem o psíquico que se sente infeliz, desprezado, mal amado: Este é fácil -
desenvolve, e tudo bem...
Logo que chegamos aqui no Vale, apareceu um casal muito lindo. Ela,
granfiníssima, universitária, veio desenvolver com convicções kadercistas.
Estes pacientes, cujos pais já tinham feito de tudo parta ajudar, disseram para a
gente: Nós não conhecemos isso, pois somos católicos. Contudo, a moça
desenvolveu, fez a sua cobrança, e saiu bem melhor. Saiu porque os pais
estavam envergonhados com sua filha num ambiente que diziam umbandista.
Por último, ela se apaixonou por outro e deu um grande dissabor aos pais.
Estes que eu falo acima, dificilmente continuam na Corrente. Sim,
dificilmente se afirmam.
Falando melhor no obsidiado, um espírito de Luz pode obsidiar um
médium. Um Caboclo, da Falange Pena Branca, que tem as suas técnicas,
pode permitir que um cobrador se infiltre no seu tutelado e levá-lo à obsessão,
caso ele esteja caminhando para a sua própria destruição. Este médium, cuja
obsessão foi permitida pelo seu próprio Mentor, entra sempre carregado pelos
seus familiares, que o acham muito mal. A falta de religião dos seus pais o fez
assim. Sua cura pode ser bem difícil, ou bem fácil, desde que ele, o portador,
se conscientize.
Ocorre, ainda, o médium epiléptico. É uma das cobranças mais sofridas,
em determinadas fases da Lua. Na Lua Nova, por exemplo, o portador fica
vulnerável e a passagem é segura. Não há Doutrina. Porém, as energias de
suas heranças transcendentais o curam.
Há, também, meu filho, o perigo dos videntes, que muito nos fascinam.
Cuidado, porque, no médium em decadência, a deformação da mente é total.
Em conseqüência, por este desequilíbrio, se apresentam projeções, vozes, etc.
No caminho desta nova jornada, por momentos, podemos sentir o
absurdo e o contraditório em nossas condições humana e social. Porém, tão
logo haja uma disciplina doutrinária ao alcance deste mundo, veremos juntos o
Céu e a Terra.
Teremos que sofrer para vencer as superstições das religiões mal
acabadas, religiões que perderam a confiança pela falta de doutrina, religiões
que pararam no tempo e no espaço! Falamos nos fanáticos: São fáceis de
curar, caso a sua família não lhe aborreça e comece a amá-lo. Estes médiuns
carregam consigo enorme falange de sofredores religiosos. Não podemos
comentar, abertamente, na presença de parentes ou dos enfermos psíquicos.
Temos que trabalhar sem comentários na Lei do Auxílio.
O médium em desenvolvimento se manifesta pela projeção luminosa e
nunca pela projeção de espíritos sofredores, isto é, nunca pelas trevas.
Somente os luminosos Iniciados podem, com seus instrumentos, fazer uma
projeção em fonia e manifestar-se em um aparelho. É algo tão puro que eu
tenho ordens de Jesus para dizer: Está incorporado! Posso, também, deixar de
dizer ou de revelar um quadro, com medo da repercussão. As grandes
questões que se apresentam às mentes e como são aplicadas ficam gravadas.
Podemos dizer, também, que as vibrações simples ou individuais podem
juntar-se em harmonia e formar, coletivamente, um círculo maior. Quanto maior
o número de vibrações positivas, maior o poder de resistir à ação das forças
contrárias.
A força, seja qual for o modo de aplicar, é o poder de todas as coisas.
Destaca-se que, quanto maior for o círculo das forças espirituais que rodeiam o
Homem, maior será sua proteção das forças contrárias. As forças harmoniosas
se atraem e as contrárias se repelem.
Meu filho, a mais grandiosa tarefa que temos é a conquista silenciosa
desta Doutrina, cultivando a conduta doutrinária.
Vamos dar prosseguimento à exposição relativa aos fluídos, chegando-se
sempre na sua atuação no seio da individualidade. Estamos na matéria densa e
na análise de suas doutrinas tenham toda a consideração e psicologia
possíveis. O narrador conta a sua história com amor para transmitir o máximo
de seu encanto.
O Doutrinador não é simplesmente um Doutrinador, porque o coração do
Homem é um santuário de Deus vivo. O certo é que todas as vidas individuais
são centros de consciência na vida única. A sensibilidade afetiva se encontra
em todas as formas de vida, pois em tudo existe a essência divina e, por
conseguinte, aí proliferam o amor e a sabedoria.
Meu filho, nossa obra chegou, agora, a um plano superior de
desenvolvimento espiritual, superior aos ensinamentos elementares e às
simples manifestações.
É chegada a hora dos Grandes Iniciados. Veremos, num futuro próximo,
grandes acontecimentos que se desencadearão aos nossos pés, fenômenos
que vão nos ligar deste mundo a outro.
Salve Deus, meu mestre Instrutor! Tenha esta cartinha para a sua
individualidade. (Tia Neiva, 13.9.84)
INTELECTO
Enquanto a inteligência (*) se volta para os
aspectos mais científicos e experimentais da
Psicologia, o intelecto compreende os aspectos
mais filosóficos e metafísicos da vida mental,
sendo a capacidade e atividade do conhecimento
do Homem, utilizada pelos pensamentos
previamente à experiência, responsável pelas
idéias inatas e pela reunião das consideradas
verdades profundas e corretas.
Tem uma função receptiva, que torna
inteligíveis as percepções sensoriais e sensitivas,
e outra - produtiva -, que atua pelo pensamento e
transforma em atos e ações o conhecimento
acumulado.
Quanto mais trabalhado o intelecto, maior a
dificuldade de aceitar as coisas simples e diretas da nossa Doutrina. Procurar a
razão e a lógica de trabalhos e fenômenos se torna um desafio para o intelecto
de médiuns com mais cultura, e é um esforço a mais para os instrutores, que
têm a obrigação de explicar como funciona nossa Corrente.
Quanto mais elevado o nível cultural, maiores preconceitos e reações são
encontrados. O médium sem cultura formal, tendo apenas o conhecimento de
como deve se entregar na Lei do Auxílio, é levado pelo amor, pela tolerância e
pela humildade, sem questionamentos, tornando-se perfeito instrumento da
Espiritualidade. Na medida em que sobe o nível do intelecto, maiores se tornam
as dificuldades e os questionamentos.
Vemos, comumente, o Homem intelectual se tornar orgulhoso de seus
conhecimentos, do que chama Sabedoria (*). Todavia, a Sabedoria independe
do intelecto e do nível cultural de quem quer que seja.
O intelectual deixa sua sensibilidade em segundo lugar, não se
importando com o que vê, mas, sim, com suas idéias, isto é, observa o mundo
sob uma ótica cerebral e ideológica, em lugar de sentimental. Usualmente,
entra em choques, principalmente na Doutrina, pela supervalorização do
comportamento, da ética e da moral, esquecido de que a caridade e a
misericórdia nos ensinam o poder negativo das críticas e julgamentos, sabendo
que todos estamos submissos à Lei de Causa e Efeito e, assim, o amor
incondicional é nosso único caminho. (Veja Energia Mental)
• “Porém, positivamente, em nome de Jesus, por mais que o ser humano se
eleve para conhecer, por mais que estude, pouco poderá atingir em
fenômenos extrafísicos. Em toda a extensão infinita do espaço, a mente ou a
clarividência avança até certo ponto, sempre na dependência de valores
mediúnicos de extra evolução. Porém, nada se perde. Tudo já está criado.
Somente há transformações da matéria e a evolução das forças, mesmo
assim na combinação, em sintonia.” (Tia Neiva, 28.6.77)

INTELIGÊNCIA
Enquanto o intelecto compreende os aspectos mais filosóficos e
metafísicos da vida mental, a inteligência se volta para os aspectos mais
científicos e experimentais da Psicologia, sendo o instrumento básico do
raciocínio (*), constituindo-se na capacidade do indivíduo de se aprofundar no
exame de tudo que a sua consciência percebe.
Assim, raciocínio e inteligência são fatores de verificação de nossa mente,
sendo o pensamento a forma de expressão.
A inteligência tem dois componentes básicos:
1) a capacidade de obter e acumular experiências, que vai dar ao
indivíduo a condição de compreender as relações entre os diversos elementos
de uma mesma situação; e
2) a forma como aplicar positivamente as experiências adquiridas e
retidas na memória, adaptando tudo o que obteve pela percepção para a
realização de objetivos determinados ou para evitar ou solucionar problemas
em nossas jornadas.
As duas funções fundamentais da inteligência compreendem uma
adaptadora e inovadora - os processos psíquicos adaptados com sucesso a
situações novas - e uma ordenadora e reguladora - poder de captar as
relações e de as ordenar logicamente.
Como funções associadas, temos:
a) aquisição de experiências: atenção, capacidade de retenção,
distinção e vivência;
b) ordenação das experiências: combinação, harmonização e crítica;
c) na conservação das experiências: memória; e
d) na aplicação das experiências: reconhecimento de situações, juízo,
sentido comum, livre arbítrio, conduta doutrinária. (Veja Energia Mental)
• “Todos desejam triunfar na Vida e na Morte! Enquanto uns reagem diante do
fracasso, outros se deixam abater. Nossos triunfos são medidos pelas nossas
tendências em prosseguir na luta e na habilidade de que somos capazes,
enquanto ao fracasso dizemos as nossas inconformações. Na luta franca,
mental, podemos muito bem dominar as nossas paixões, os nossos desejos.
No domínio de nossa inteligência, conseguimos alcançar o que queremos.
Não nos expondo ao egoísmo, podemos controlar os nossos sentimentos,
sofrendo menos, é claro. Sim, filho, porque em tudo temos uma razão!” (Tia
Neiva, s/d)
• “Conhecendo bem as leis e forças da cabala, às vezes nos admiramos tanto
porque certos Homens, que tiveram a graça de ser inteligentes, no entanto
preferem viver com suas almas presas nos estreitos limites do corpo humano,
resistindo até mesmo ao esforço dos poderes superiores. O medo do ridículo
é provocado pelo orgulho. Não sabe o Homem que seria mais inteligente se
aprofundar para criar.” (Tia Neiva, s/d)
• “Sim, por mais que os seres humanos dêem expansão aos seus
conhecimentos, por mais que estudem e por mais que se aprofundem, não
poderão penetrar na limitada posição que ocupam em toda a sua existência.
E digo existência somente neste planeta. Sim, falo na individualidade, em
toda a sua extensão infinita. A mente pode avançar até certo ponto, mas fica
sempre sem atingir a realidade da meta, não abrange a sua concepção,
sempre sem atingir a meta extrema. A inteligência já pode compreender o
que está sendo revelado pela CIÊNCIA ETÉRICA, que vem se
materializando.” (Tia Neiva, 18.11.77)

INTERFERÊNCIA
Quando o médium de incorporação não está equilibrado ou quando o
Doutrinador não está em sintonia com o trabalho, pode ocorrer a interferência
na comunicação, normalmente por ação de um obsessor - ou do Apará, ou do
Doutrinador ou do próprio paciente, no caso dos Tronos, onde mais acontece.
Interferindo quase insensivelmente, o espírito cobrador ou obsessor age
em lugar do Mentor, falando e manipulando como se fosse ele, porém
transmitindo uma mensagem que irá criar desarmonia, através de palavras
falsas e situações fictícias, gerando impactos e sofrimento a quem a recebe.
O sofredor é um espírito doente, desequilibrado, que nos responsabiliza
por sua situação. Com a permissão da Espiritualidade Maior, age dessa forma,
provocando uma interferência, possível de se apresentar por culpa dos médiuns
mal preparados ou desatentos, que são os realmente responsáveis pelo
acontecimento.
O Doutrinador atento, sente quando muda a vibração, mesmo que,
aparentemente, pareça que nada mudou na incorporação. O Apará também
tem seu autocontrole, mas a responsabilidade maior é a do Doutrinador. Por
isso, antes de ir para os Tronos, os médiuns devem passar pela Mesa
Evangélica ou, caso não seja possível, fazer pelo menos cinco minutos de
concentração e harmonização no Castelo do Silêncio.

INTEROCEPTÍVEL
O Interoceptível é o fator de equilíbrio do ser
humano e, especialmente, do médium.
A energia chega pelos dois chakras - o da
Vida e o da Morte, situados em nossas têmporas
direita e esquerda, respectivamente, e é dosada
pelo Interoceptível, que liga esses dois chakras aos
demais chakras e aos centros nervosos, sendo
mesclada à corrente mediúnica.
O Interoceptível deve manter as forças do
Jeovah Branco - a Vida - e do Jeovah Negro - a
Morte - em perfeito equilíbrio, como um líquido
dentro de um tubo de nível. Jeovah Branco é o
poder da Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo,
voltado para o Bem, para o auxílio, em qualquer
nível, de nossos irmãos encarnados e
desencarnados, que se manifesta no médium equilibrado e dentro da correta
conduta doutrinária. Jeovah Negro é o poder das Trevas, da Morte, que se
manifesta envolvendo todo o potencial do médium, levando-o a desatinos e
ações maléficas, propiciando desastres que podem comprometer não só aquela
reencarnação, mas, também, determinando o leilão (*) daquele espírito ou até
mesmo sua desintegração (*).
Pela má conduta e pelos maus pensamentos, a força de equilíbrio do
Interoceptível se desfaz, levando aquele espírito a de transformar em eficiente
instrumento das Trevas pela discórdia e desarmonia que gera ao seu redor.
Quando estamos com padrão elevado, dentro da conduta doutrinária,
trabalhando com amor, a Linha da Vida está atuante. Se deixamos nos levar
pelos maus pensamentos e vibrações, fazendo julgamentos e saindo de uma
conduta correta, a Linha da Vida se desequilibra, aumentando o nível da
energia proveniente do Jeovah Negro - o chakra da Morte.
Quando o médium se ioniza com o perfume, molhando esses dois
chakras com os dedos, na realidade está ampliando a capacidade de recepção
desses vórtices, ao mesmo tempo protegendo-os. Após molhar os chakras,
abre os braços e emite:
“Ó, Simiromba, meu Pai, me consagre e me ionize de todo e qualquer
mal!”

• “Todos somos livres para obter a força do equilíbrio da razão, insinuando, à


vezes, um falso comportamento, logo acusado pelo seu INTEROCEPTÍVEL.
Sim, o Interoceptível é a linha de comando da vida e da morte! Se o Homem,
em toda a sua estrutura, pudesse pesar somente para envolver os grandes
espíritos... Nada, ninguém está só. Cada criatura recebe de acordo com
aquilo que dá. Devemos ter a mente sempre segura. A mente enferma
produz o constante desequilíbrio. Não constrói. Acontece, então, a
desagregação das células do Interoceptível, afetando o corpo físico, porque o
corpo espiritual é quem organiza e mantém o corpo humano. Contém as
idéias, diretrizes, a estrutura, as funções biológicas e psicológicas dos vivos.
É incrível as coisas que se desagregam em virtude da mente conturbada.
Este fenômeno de manter a individualidade - a conservação ou reprodução
da alma - depende da disposição afetiva, caráter, gostos, inclinações
elevadas com amor e raciocínio.” (Tia Neiva, s/d)
• “Sim, filho, o desenvolvido recebe sua emissão. Emissão é um canal na linha
horizontal, que capta as forças que atravessam o neutrom. O médium
desenvolvido é responsável por dois canais de emissão que se cruzam e
estão ligados em seu Interoceptível, formado o seu equilíbrio na conduta
doutrinária.(...) Sim, o Interoceptível é como uma balança, cujo fiel é nossa
cabeça. Pesando só terra, entra em desequilíbrio!” (Tia Neiva, 8.4.79)
• “O corpo físico é ornamentado pela herança transcendental, que é o charme.
Quando fazemos consagrações estamos justamente buscando nossas
heranças. (...) Quero lembrar-lhe que nem toda força que se desagrega é
tudo de bom, como acontece em nossos plexos. Existem em nós forças em
pontos vitais que quando se desagregam é tudo de mal! Lembre-se do
interoceptível e as forças incríveis que se desagregam quando nós nos
desequilibramos. Nem preciso explicar: é tudo de mal!” (Tia Neiva, 3.6.84)

INTOLERÂNCIA
A intolerância é o estado da falta de
paciência, de tolerância (*), a intransigência
que torna o Homem hostil, austero, ríspido e
severo para com tudo que o cerca.
Sua energia mental se deteriora, de
modo que não admite opiniões divergentes
das suas, tanto em questões simples como
nas de caráter social, político ou religioso.
A intolerância não resolve problema
algum. Com nossas reações ásperas e duras,
vamos gerando reações violentas ao nosso
redor, ampliando o número de adversários e
tornando nossa existência uma verdadeira
tortura.
Pela intransigência se produzem os
maiores dramas da Terra, envolvendo
espíritos que reencarnaram em conflitos, em reajustes que só podem ser
solucionados com amor, tolerância e humildade.
Somente com a conscientização, abrindo a mente e o coração para a
Doutrina de Jesus, treinando sua percepção e seu autojulgamento para bem
orientar suas ações e suas palavras, pode o Homem ir se afastando da
intolerância e, consequentemente, aliviar sua faixa cármica.
Permanecendo na intolerância, agrava seu carma, causa dores e
destruição ao seu redor, comprometendo toda a sua encarnação.
Se não formos intolerantes com o nosso próximo, ele poderá se entender
melhor conosco, mantendo sua serenidade. Quando não formos entendidos,
temos que ter paciência e seguir nossa jornada sem medo, sem mágoas (*) e
sem ressentimentos (*).
Sempre que tivermos de discutir algo, vamos considerar o direito que
cada um tem de ser ouvido e dar sua opinião sobre o assunto, com a
convicção de que ninguém é dono da verdade, e vamos ouvir com paciência e
discutir com serenidade, sem intolerância nem irritação.
Não devemos deixar nos dominar pela raiva, pelo rancor ou pela mágoa,
frutos da intolerância que causam desequilíbrios vibracionais que vão nos
prejudicar, gerando males físicos e emocionais.
A manutenção da calma e da serenidade sempre nos ajudará em nossa
jornada. Quando nos entregamos às dificuldades e às dores, passamos a
alimentar pensamentos negativos que nos levam à intolerância e ao sofrimento.
Lembremo-nos de que nós e os demais temos nossas imperfeições. Não
vamos desprezar nem ofender aqueles que se nos apresentam com falhas e,
sim, buscar ajudá-los para que se recuperem das oportunidades que já
perderam por essas falhas.

INTUIÇÃO
A intuição designa o modo de um
conhecimento imediato, tanto no contato de
um acontecimento presente como na
penetração de uma realidade existente, um
conhecimento instantâneo, podendo ser de
duas naturezas:
sensível ou sensorial, quando se
refere à percepção plena de fenômenos
materiais; e
inteligível ou intelectual, quando o
Homem penetra em seu próprio ser,
contatando sua individualidade com os
espíritos que o acompanham.
Na Psicologia, foi classificada, por
Jung, como Gestalt, o resultado de uma
organização interna, espontânea e inata
que dá ao Homem uma certa tendência
para a origem das coisas e o
pressentimento de sua evolução e dos acontecimentos. É uma função que não
atua por raciocínio, sendo irracional como a sensação, preenchendo lacunas da
percepção sensorial.
Jesus disse (Mateus, X, 16 a 20): “Eis que eu vos mando como ovelhas
no meio de lobos. Sede prudentes como as serpentes e simples como as
pombas. Guardai-vos, porém, dos Homens. Arrastar-vos-ão para os seus
tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas, e por minha causa sereis levados
à presença dos governadores e dos reis, para lhes servirdes, a eles a aos
gentios, de testemunho. Quando vos levarem, não cuideis como ou o que
haveis de falar. Porque naquela hora vos será inspirado o que haveis de dizer.
Porque não sois vós que haveis de falar, mas o Espírito de vosso Pai é o que
fala em vós.”
Ao mesmo tempo em que advertia os apóstolos para suas missões, o
Divino e Amado Mestre esclarecia o que é a intuição, como vista em nossa
Doutrina: a ligação, o principal canal por onde fluem as informações
diretamente dos planos espirituais para o médium equilibrado. Pela intuição
agem os Mentores, os Cavaleiros, as Guias Missionárias, os Ministros, enfim,
toda a Espiritualidade, nos momentos precisos e decisivos da vida do médium.
Na intuição ocorre interferência nem mistificação, porque é uma ligação
direta.
Pela intuição é feita, também, a ligação entre a individualidade e a
personalidade. Esta só tem a experiência de uma vida inteiramente
condicionada pelo carma. A individualidade tem a experiência de todas as vidas
que o espírito viveu, tendo ainda a vantagem de não estar condicionada a um
mundo físico. Quando, por sua conduta doutrinária, o Homem se liga à sua
individualidade, pelo canal interativo, chegam a ele as mensagens de uma
longa experiência, exaustivamente vivida, e o Homem erra muito menos.
Quando o médium manipula com mais intensidade a força da Terra num
baixo padrão vibratório, seu interoceptível fica saturado de ectoplasma pesado
e o Homem perde a agilidade mental, a sensibilidade da intuição, ficando cego
e surdo, aguçando seus instintos anímicos e reduzindo a condições precárias
seus contatos com a individualidade.
No médium desenvolvido, isso resulta em lapsos agudos de consciência e
distúrbios orgânicos. O médium fica inquieto, desarmonizado, tenso, chegando
a se revoltar, voltando-se contra os outros, esquecido do que Tia Neiva dizia
com freqüência: “Em qualquer hipótese, volte-se contra si mesmo!....”

INVEJA
Existem muitos sentimentos
negativos atormentando a nossa
jornada, mas o mais prejudicial é a
inveja, que induz o Homem a ficar
triste com o bem ou a se alegrar com
o mal de seus irmãos, levando-o a
atos desastrosos, a destruir vidas e
faz com que ele busque anular ou
inutilizar os esforços de progresso
moral e material daqueles que estão
ao seu redor.
Considerada como um dos
pecados capitais pela Bíblia (Jó, II,
16), esta a considera como a mãe de
ciúmes, malquerenças,
maledicências, discórdias e ódios.
A inveja é poderoso veneno que destrói a mente por sua própria vibração
(*): aquele que é invejoso, ao desejar a queda de seu irmão, emite uma
vibração de ódio que, pela Lei de Causa e Efeito, a ele retorna, com a mesma
intensidade, fazendo com que sua vida se torne um rosário de dores.
Complexado e desajustado, o invejoso tenta destruir o que seu irmão
conseguiu, o que ele gostaria de conseguir mas não tem capacidade nem força
de vontade para tal. O invejoso é o Homem sem potencial e sem confiança que
deseja, apenas, ver-se livre daquele que, a seu ver, obstrui sua personalidade
vazia. Não admite que alguém realize alguma obra de valor, que alguém se
destaque, enfim, só pensa em sua própria projeção.
A inveja é uma falha na própria individualidade, que se projeta na
personalidade, fazendo com que o Homem se torne incapaz de assimilar as
condições básicas de convivência e de fraternidade.

• “Não, minhas filhas, ninguém gosta de ser servido por fracos e infelizes. Só
conhecemos que estamos evoluídos quando não estamos nos preocupando
com os erros de nossos vizinhos. Porque o ciúme ou a inveja é falta de
confiança em nós mesmos. Vamos, filhas, vamos trabalhar, mas fazendo da
nossa missão o nosso sacerdócio.” (Tia Neiva, 6.6.80 - divulgada em
18.2.81)

INVOCAÇÕES
Quando precisamos de algo dos Planos Espirituais, podemos orar, emitir
uma prece ou fazer uma invocação. Como a prece é sempre ritualística e a
oração é a harmonização com o Divino, devemos invocar quando se faz
necessário pedir auxílio ou proteção, implorar para que os Planos Espirituais
nos emitam as forças de que necessitamos num momento preciso de nossa
jornada.
Tia Neiva escreveu algumas invocações e nos instruiu para que
escolhêssemos as frases que julgássemos necessárias para nossas
invocações:

Ó, SENHOR, QUERO ME ENCONTRAR COMIGO MESMO!


QUERO SENTIR O AMOR EM TODO O MEU SER!
QUERO FAZER A EXPIAÇÃO DOS MEUS ERROS,
ATÉ DOS MEUS PENSAMENTOS!...
E DEPOIS FORMAR NO MEU SOL INTERIOR O MEU ALEDÁ,
PORQUE O SOL, A LUA E AS ESTRELAS SE FAMILIARIZARAM EM MIM,
QUE NO INFINITO, DURANTE O SEU CICLO,
NÃO SE ESCONDEM, NÃO DESCANSAM, PARA NOS ILUMINAR...
Ó, JESUS, SÓ EM TI PODEREI ME ENCONTRAR,
PORQUE SÓ EM TI VIVE A LUZ ETERNA!...

Ó, BENDITA LUZ DO REINO CENTRAL!


FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS MISERICORDIOSO!
EMITE EM MEU CORAÇÃO, PARA QUE EU
POSSA CONSERVAR A TOLERÂNCIA E A COMPREENSÃO...
QUE TODO O AMOR FRATERNAL, DA HERANÇA TRANSCENDENTAL,
POSSA IMPREGNAR O MEU SOL INTERIOR, FAZENDO-ME SENTIR
O PRAZER DESTE MUNDO, QUE AINDA VIVE O MEU PLEXO FÍSICO...
EMITE, TAMBÉM, Ó, SIMIROMBA MEU PAI,
O MEU ANODAÊ, QUE ME DÁ A ALEGRIA DE VIVER
E FORTALECE OS TRÊS REINOS DE MINHA NATUREZA!
Ó, GRANDE ORIENTE DE OXALÁ!
FAZE COM QUE AS FORÇAS SE MOVIMENTEM EM MEU FAVOR
E, COM ELAS, EU POSSA ME DESLOCAR PARA OUTROS MUNDOS,
TAMBÉM EM FAVOR DE ALGUÉM MENOS ESCLARECIDO OU QUE,
NECESSITADO DA FORÇA LUZ DO JAGUAR,
POSSA DISPOR DO MEU AMOR!
Ó, SIMIROMBA MEU PAI!
ESTA É A HORA DE MINHA MEDITAÇÃO
E QUE ME FAZ LEMBRAR OS MEUS ENTES QUERIDOS,
OS MEUS AMORES E AQUELES QUE SE DIZEM MEUS INIMIGOS!...
SINTO AS FORÇAS QUE SE DESLOCAM
E PROJETAM EM TODO O MEU SER, FAZENDO-ME FELIZ!...
SALVE DEUS!
(Tia Neiva, 29.1.79)

IONIZAÇÃO
Ionização é o ato de produzir cargas positivas com a finalidade de
decompor cargas negativas, e é usada, em nossa Corrente, para depurar a
aura do Apará, principalmente no trabalho dos Tronos.
Antes da incorporação, o Doutrinador leva suas mãos ao plexo e as
estende para a frente, sobre a cabeça do Apará, com o cuidado para não tocar
nos cabelos, falando: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!”, e as trás de
volta, rodeando a cabeça do Apará pela direita e pela esquerda, agindo na aura
do médium, a fim de retirar impurezas dessa aura, retornando suas mãos ao
plexo, onde é feita a descarga, assim eliminando cargas negativas ou forças
esparsas diluídas naquela aura que poderiam atrapalhar a projeção dos
Mentores e ampliar a ação de espíritos sofredores que iriam incorporar.
Tão logo incorpora, o Mentor faz, também, a ionização do seu aparelho.
Nos casos de incorporação de poderosos irmãos das Trevas, os Espíritos
Superiores fazem a ionização do Apará com o objetivo de aumentar sua
resistência e proteger seu plexo.

IRMÃ LÍVIA
Segundo explicação de Tia Neiva, Irmã
Lívia é uma missionária que se destinou a
cuidar, em seu albergue espiritual, nos limites
com o Vale das Sombras, dos Jaguares
recém-desencarnados, recebendo-os quando
chegam da Terra, em seus primeiros impactos
nos mundos espirituais.
Com estreita ligação com o grande
Oráculo de Simiromba, Irmã Lívia se desdobra
no atendimento aos mais necessitados, como
se pode ver na História de Ditinho, em seu
albergue, onde uma poderosa barreira
magnética detém os Bandidos do Espaço.
Ao lado de outras irmãs missionárias,
Irmã Lívia se desloca nas grandes amacês,
buscando a energia de nossa Estrela
Candente, principalmente captando os fluídos
ectoplasmáticos evangélicos que são
emanados pelas emissões e cantos dos
Jaguares, que dão suas procedências e doutrinam, mesmo inconscientes,
especialmente depois de 1982, quando realizamos o 1º Ciclo Iniciático do
Jaguar a Caminho de Deus.
Koatay 108 nos revelou que, em 1967, teve o seu primeiro encontro com
Irmã Lívia.

IRRADIAÇÃO
Irradiação é a força residual que permanece no médium após uma
incorporação.
Se tiver sido a de um sofredor, é neutralizada pelo passe magnético; se a
de um Espírito de Luz, antes da aplicação do passe magnético o Apará deve
fazer uma manipulação dessa força, enviando-a, através da mentalização (*),
para pessoas que precisem de alguma ajuda, para seu lar, para hospitais e
presídios.
Na Doutrina do Amanhecer denomina-se irradiação, também, à sensação
que invade o médium, tanto Apará como Doutrinador, decorrente das vibrações
(*) projetadas por um espírito que quer a oportunidade de uma incorporação.

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