Tumarã I
Tumarã I
Tumarã I
IABÁ
Iabá é um ponto de força que se faz de forma simples e rápida, para
distribuir energia ou desintegrar cargas negativas que sentimos estar
perigosamente agindo em torno de nós ou em qualquer outra pessoa. É uma
condição que somente os Grandes Iniciados proporcionam àqueles que
atingem determinado grau de elevação espiritual.
IDÉIAS
Idéias são representações mentais
de coisas concretas ou abstratas, frutos
da concepção e da elaboração intelectual.
Formam, em seu conjunto, a realidade
autêntica de cada ser, de formas plenas e
substanciais, garantindo o conhecimento
do Universo, uma vez que nelas residem a essência, a razão e a verdade de
tudo o que se pode sentir, consciente ou supraconscientemente.
Emmanuel (Amanto) ensinou: "A idéia é um elemento vivo de curta ou
longa duração que exteriorizamos de nossa alma e que, exprimindo criação
nossa, forma acontecimentos e realizações, atitudes e circunstâncias que nos
ajudam ou desajudam, conforme a natureza que lhe venhamos a imprimir.
Força atuante - opera em nosso caminho enquanto lhe asseguramos o
movimento. Raio Criador - estabelece atos e fatos, em nosso campo de ação,
enquanto lhe garantimos o impulso. Expressa flor ou espinho, pão ou pedra,
asa ou algema, que arremessamos na mente alheia e que retornarão,
inevitavelmente, a nós, trazendo-nos perfume ou chaga, suplício ou alimento,
cadeia ou liberdade!" (Veja Energia Mental).
• “Uma coisa vocês precisam entender bem: nós não vivemos uma filosofia
cristã. Nós vivemos um Sistema Crístico! O Sistema é uma coisa pronta,
acabada, que existe e não tem possibilidade de mudar. Já a filosofia é a
maneira como os Homens interpretam a Lei. Assim se formam as religiões,
baseadas justamente na distorção dessas interpretações, porque não há uma
unidade de pensamento. Reúnem-se as idéias e se fabrica uma nova forma.
Nada se cria - apenas muda-se a forma das coisas. Daí a razão de milhares
de livros escritos. A toda hora, uma novidade. E agora, então, com a
predominância do Vale das Sombras, com essa predominância dos espíritos
a quem está entregue a destruição! Dizemos em nossas aulas para que
nossos médiuns não falem em Espiritismo, não discutam religiões, porque
não é mais época. Tudo o que o Sistema Crístico podia fazer para os
Homens está feito, já deu a qualquer um a possibilidade de se encontrar
consigo mesmo, com sua individualidade. Quando os Homens preferem
inventar novos métodos, vão se afastando da realidade, que é o Sistema.
Quando se fala que o Jaguar tem o pé na Terra é porque o Jaguar tem o pé
no Sistema, explicado em termos do nosso Sol Interior. Quando falamos em
Sol Interior, estamos falando numa filosofia cristã, e nenhum comentarista ou
filósofo cristão comentará esta palavra, porque ela só vai ser encontrada no
Evangelho se buscarem o Evangelho Iniciático, isto é, o Evangelho cujo
segredo só podemos entender se tivermos iluminação por dentro. As
palavras são iguais para todos, mas alguns enxergam de uma maneira
diferente e chegam ao Sistema, se tiverem os pés na Terra. Entretanto, no
Evangelho, tudo se resume na prática destas três palavras, que nós sempre
repetimos: Amor, Tolerância e Humildade. Agora, chegou o momento de
saber até que ponto cada um de nós adquiriu a capacidade de perdoar, de
tolerar, de ser humilde, de não julgar e de amar, e assim avaliar o ponto a
que chegou em termos de amor incondicional!” (Tia Neiva, s/d)
IFAN
IFAN é o Cavaleiro Ligeiro, o Mensageiro dos Orixás. Tem atuação
destacada na chamada de forças, tendo a seu cargo a manutenção dos
trabalhos, fazendo com que cada um receba a presença de um ou mais Orixás,
conforme a necessidade. É o grande coordenador das forças celestiais e tem
atuação em todos os trabalhos do Templo. Sua força conduz os espíritos para a
incorporação, a fim de que possam ser doutrinados e recebam a carga de
ectoplasma necessária à sua elevação, tanto na Mesa Evangélica como nos
Tronos Vermelhos e Amarelos e até mesmo nos Tronos Milenares.
É Ifan quem faz, também, a convocação de legiões de Espíritos de Luz
para atendimentos especiais, quando preciso, principalmente quando Mestre
Sol e Mestre Lua são convocados para um trabalho específico, como a
Unificação com determinado objetivo
IGREJA DE JESUS
Segundo os Evangelistas, Jesus chamou Simão e lhe disse: Tu és pedra
e sobre ti erigirei a minha Igreja! Estava ali criada a Igreja de Jesus, a base do
Sistema Crístico (*), que, através dos séculos seria modificada e teria vários
“donos”- católicos, evangélicos, etc. – mas, que na verdade, é a Igreja dos
Homens justos e puros de coração, onde estiverem, seguindo as mais diversas
religiões ou doutrinas, aplicando a trindade: amor, tolerância e humildade.
Na sua origem greco-latina, o termo ecclesia significava a convocação
dos cidadãos da cidade, e, depois de Cristo, passou a designar o local onde se
reunia o Povo de Deus, sendo hoje a designação do conjunto de chefes
espirituais e seus seguidores, sob as mais variadas denominações.
Diversos rótulos foram sendo dados a essa Igreja de Jesus, através dos
tempos e até a atualidade, muitos proclamando-se donos da verdade e fiéis
seguidores do Cristo, mas, em sua maior parte, fruto de mentes presas aos
segmentos do plano físico, procurando bem impressionar o Homem, fazendo
com que os princípios básicos da Doutrina Crística fossem desvirtuados, na
preocupação de arrebanhar riquezas materiais e poder político e social.
Não fazemos críticas a nenhuma linha nem religião, mas temos que
buscar manter íntegros nossos princípios do amor, tolerância e humildade, para
estarmos em harmonia com Jesus e procurar nos tornarmos fontes da água
viva, a característica daquele que segue as pegadas do Caminheiro na Nova
Estrada do Amor.
É conhecida a história de experiência vivida pelo espírito de um grande
implantador de importante igreja religiosa, que chegou às portas do Céu e
pergunta ao Anjo Guardião se ali estão os protestantes. "Não, aqui não existem
protestantes!" lhe responde o Guardião. O visitante prossegue, perguntando se
ali estavam os católicos, ou os maometanos, ou os budistas, sempre recebendo
a resposta negativa do Anjo. Sem saber mais por quem perguntar, O visitante
pergunta quais os grupos que encontraram a morada do Senhor e a qual igreja
pertenciam na Terra. E o Anjo Guardião respondeu: "A todas e a nenhuma.
Aqui não se cogita de uma denominação e nem de dogmas. Os que se salvam
são os que praticaram a caridade, aqueles que, todos os dias, buscavam se
aperfeiçoar para terem uma vida melhor, são aqueles que lutam contra as
fascinações e para progredirem nos caminhos pedregosos e espinhentos,
ouvindo suas consciências, trabalharam pelas causas da Justiça e da Verdade,
erguendo em seu íntimo o templo apoiado nas bases de Amor, Tolerância e
Humildade!..."
ILHA DA PÁSCOA
VEJA: OMEYOCAN
IMANTRAÇÃO
A Imantração é um trabalho feito
para desalojar espíritos sofredores que se
deixam ficar nas colunas e paredes dos
locais de trabalho, no Templo, por não
terem conseguido sua completa elevação.
É feita pelas falanges missionárias,
seguindo escala dos Mestres Devas.
No Templo-Mãe, nos dias de
Trabalho Oficial, as ninfas missionárias –
Sol e Lua - se reúnem, às 16 horas, em
frente ao Castelo dos Devas, e vão até
diante do Pai Seta Branca, onde abrem o
trabalho com a emissão do mantra “Divino
Seta Branca”, e começam a circular pelo interior do Templo, passando por todos
os setores de trabalho, imantrando até, no mínimo, às 18 horas. Quando
entrarem no recinto da Mesa Evangélica, devem emitir o “Hino do Sofredor”.
Para encerrar, reúnem-se novamente diante do Pai Seta Branca, cantam o
hino do “Divino Seta Branca” e voltam, em corte, emitindo “Noite de Paz”, até o
Castelo dos Devas, onde, sob o comando de um Devas Doutrinador, fazem a
incorporação dos Pretos Velhos, sem comunicação, apenas para limpeza das
impregnações recolhidas durante a Imantração.
As falanges de Nityamas, Gregas, Mayas e Magos devem participar do
trabalho, qualquer que seja a falange missionária escalada para a Imantração.
IMUNIZAÇÃO
Existem problemas nas
comunidades que são causados pela
ação de falanges ou até mesmo legiões
de espíritos do Mundo Negro, causando
enfermidades que, geralmente, acometem
crianças e adolescentes, uma vez que
estes não têm seus plexos
suficientemente desenvolvidos para
resistir a estas cargas negativas.
Essa ação visa satisfazer aqueles
espíritos que, além de se alimentarem
com as cargas de baixo padrão vibratório geradas pelo pânico que provocam
no povo, buscam abalar a fé daqueles que se desesperam por verem o
sofrimento de suas famílias.
Por isso Pai Seta Branca instituiu o trabalho de Imunização, que
estabelece uma barreira energética no plexo dos pacientes, evitando a ação
daquelas forças negativas e protegendo-os das enfermidades.
O trabalho de Imunização é detalhado no Livro de Leis.
Com a eclosão, em abril/2003, da pneumonia asiática, transmitida por
vírus muito resistente e com elevado número de casos fatais, ameaçando
tornar-se uma epidemia mundial, a Espiritualidade nos alertou para o fato de
que, somente pela imunização, com a força de nossa Corrente, poderíamos
proteger adultos e crianças desse terrível mal.
No dia 30/abr/2003, foi realizada reunião de Sub-Coordenadores e
Presidentes para a implantação, pelo Trino Ajarã, da 2ª Etapa da Unificação
das Leis do Amanhecer, com a matéria aprovada pelo Trino Araken. A reunião
foi gravada em fitas de vídeo e documentada em ata, para registrar e
comprovar a veracidade das informações. Sobre a IMUNIZAÇÃO ficou
estabelecido:
HISTÓRICO
1. Existem casos de determinadas Falanges ou mesmo Legião de Espíritos
sofredores que, vez por outra, vem portando enfermidades com vírus de
contaminação coletiva... Este trabalho nos imuniza dos possíveis efeitos.
MATERIAL UTILIZADO
2. 1 Ânfora e 1 Rosa plástica vermelha.
FORMAÇÃO DO TRABALHO
3. 1 Comandante (Mestre Adjuração)
4. 1 Mestre Ajanã (Centurião)
5. 4 Ninfas Samaritanas (2 para a Ânfora e 2 para o Sal e o Perfume).
6. Ninfas (Sol e Lua), com indumentárias, prisioneiras ou não.
7. Obs.: O Comandante e o Ajanã poderão estar uniformizados de Jaguar ou
de branco, porém com uniformes iguais.
HORÁRIOS
8. Início a partir das 15h.
9. Encerramento até as 18h.
10. Dias = Quartas, Sábados e Domingos.
RITUAL
11. O Comandante reúne os médiuns que participarão deste trabalho no
Castelo dos Devas (ou outro local determinado).
12. Reunido o Grupo, forma a fila magnética e segue o cortejo tendo o
Comandante, seguido do Ajanã, Samaritanas e demais Ninfas, duas a duas,
na ordem comum aos demais Rituais.
13. Saindo do local da reunião emitindo Mantras, vai até a frente do Pai Seta
Branca pára e emite o Hino de Pai Seta Branca.
14. Continuam a jornada, sempre emitindo Mantras, no sentido dos ponteiros
do relógio.
15. Passa pela Pira, contorna a Mesa Evangélica, percorre os Sandays até o
Castelo dos Devas ou Linha de Passe, onde todos se acomodam.
16. O Comandante faz uma breve harmonização, esclarece sobre o trabalho,
faz a chamada por ordem de Falange e se dirigem à Pira para a preparação
e abertura do trabalho.
17. Terminada a Preparação, o Comandante se posiciona em frente à Pira,
tendo à sua direita o Ajanã e à esquerda as 2 Samaritanas (da Ânfora e da
Bacia).
18. As demais Ninfas se posicionam próximo às Samaritanas.
19. O Comandante dá o sinal para emitirem Mayante e abre o trabalho
usando a Chave (Veja Livro de Leis).
20. Em seguida pede ao Ajanã que faça a sua Emissão, seguido das 2
Samaritanas (da ânfora).
21. Logo após as demais ninfas fazem a sua emissão em conjunto.
22. Terminada as Emissões, o Comandante forma a fila magnética e segue
para o Turigano (ou Linha de Passe) e se anodizam na seguinte ordem:
1) Ninfas Samaritanas, que enquanto se anodizam do sal e do perfume,
vão se imunizando enquanto o Comandante defuma o local;
2) O Comandante passa o braseiro para uma Ninfa da Corte que, de
frente para as Samaritanas, vão se revezando. Após passar o braseiro,
se anodiza e se imuniza;
3) Seguido pelo Ajanã e demais Ninfas.
PRISIONEIROS
27. Todos podem participar deste trabalho na roupagem de prisioneiros (o
Comandante, o Ajanã e as Ninfas).
28. Prisioneiros deverão anotar nos cadernos 1.000 (Mil) bônus.
OBSERVAÇÕES
29. A condição de um Templo para a realização deste trabalho é dispor da
Corte e ter o local da LINHA DE PASSE, não importando a Fase em que se
encontra o Templo.
30. O Ajanã e as Ninfas, ao fazerem suas emissões na Pira, não precisam
fazer os Cantos.
• Um dos Mantras específicos deste Ritual é o Hino da Junção.
INCENSO
A queima de um incenso está ligada a diversos fatores que envolvem o
aroma, o fogo, a fumaça e a cinza:
O aroma atinge o subconsciente, nos levando à recordação de situações
transcendentais, despertando sentimentos que pensávamos estarem perdidos
no passado;
a fumaça, suave e ondulante, nos leva à contemplação e à serenidade,
despertando a consciência da força sinuosa e progressiva da Kundalini (*);
a brasa abriga o fogo, que simboliza a transmutação; e
a cinza é o resultado dessa transmutação, de algo que chegou a uma
forma permanente, imutável, o pó final.
O incenso e a mirra eram aromas usados nos grandes rituais das
civilizações antigas e, principalmente no Egito, as cerimônias de Amon-Rá e
Horus sempre eram odorizadas por estas ervas que, à época, tinham o valor do
ouro.
Com o passar do tempo, incenso passou a denominar a mistura que se
usa de várias origens vegetais, preparados com uma massa presa a uma
vareta, que queima lentamente, desprendendo a fumaça perfumada.
O incenso é uma concentração da energia do fluido magnético vegetal,
que se libera à medida em que a brasa progride. Pode ser usado a qualquer
hora do dia, mas, preferencialmente, deve ser aceso às 10, 12 e 18 horas
quando se quiser manter apenas a harmonia do ambiente.
Quando se quiser usá-lo para acompanhar uma prece e, especialmente, o
Terceiro Sétimo, deve ser aceso antes de se iniciar, juntamente com a vela.
Não deve ser colocado em qualquer lugar, e sim no Aledá, para que
integre as forças emitidas em benefício daquele lar e daquele trabalho. Para
nossos trabalhos podemos usar, indiferentemente, o incenso de palito ou em
bloco.
Quanto aos perfumes, existem muitas indicações específicas para uma
grande variedade de aromas. Na Doutrina do Amanhecer temos amplo uso do
incenso, mas, de acordo com as indicações de Tia Neiva, o de palito deve ser o
Madeira do Oriente, Madeira ou o Sandalwood, e o dos blocos, com grande
diversidade de emanações, sendo muito usado na Umbanda e no Candomblé,
deve ser um que mantenha a harmonia ambiental.
As Escrituras revelam que os Magos eram uma casta sacerdotal sábia,
existente entre Medas, Caldeus e Persas, e que os sábios ofertaram os três
presentes homenageando a Divindade de Jesus (incenso), a Sua Realeza
(ouro) e a Sua Humanidade (mirra, um refinado perfume oriental).
Há uma receita simples para fazermos incensos: Para preparar em torno
de 300 varetas de incenso, dissolvemos 50 g da essência em 250 ml de álcool
neutro; em outro recipiente, colocamos 2 litros de água fervente, misturando
bem com 800 g de serragem bem fina, 60 g de carvão em pó, 50 g de goma
arábica e 50 g de caulim. Depois de bem misturada, adicionamos a parte do
álcool com a essência, sempre mexendo,
até formar uma massa homogênea, que
é, então, passada em uma peneira. As
varetas são mergulhadas na massa e
postas para secar ao sol ou próximas de
uma outra fonte de calor.
INCOMPREENSÃO
Quando nos referimos aos “cegos,
surdos, mudos e incompreendidos” não
estamos falando de alguma deficiência
física, mas, sim, sob o aspecto espiritual,
vibracional. Aquele que é portador de
uma deficiência física está cumprindo a Lei de Causa e Efeito, o seu carma (*),
e só podemos ajudá-lo fortalecendo seu espírito para que possa passar, sem
revolta, sua provação.
Mas nossa missão inclui aqueles que têm deficiências que os levam a não
ver, a não ouvir, a não falar e a não entender as lições da Espiritualidade Maior,
e que podem ser curados pelas vibrações de amor, pela tolerância e pela
humildade.
Os incompreendidos sofrem porque têm a intenção de fazer o Bem, de
ajudar o seu próximo, mas não conseguem transmitir seus sentimentos,
fazendo com que se percam seus esforços e, o que é pior, atraindo para si
vibrações de ódio e rancor.
Jesus, segundo Mateus (XIII, 13 a 18), explicou: “Por isso é que eu lhes
falo em parábolas; porque, vendo não vêem, e ouvindo não ouvem nem
entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías, dizendo:
“Ouvireis com os ouvidos e não entendereis; e vereis com os olhos, e não
vereis. Porque o coração deste povo se fez pesado, e os seus ouvidos se
tornaram duros e se fecharam os seus olhos; porque não vejam com os olhos,
e ouçam com os ouvidos, e entendam com o coração, e se convertam, e eu os
sare!” Ditosos, porém, os vossos olhos, porque vêem e os vossos ouvidos,
porque ouvem. Pois, em verdade vos digo: muitos profetas e muitos justos
desejaram ver o que vós vedes, e não o viram, e ouvir o que ouvis, e não o
ouviram.”
A compreensão é um atributo do Homem, faz parte do ser racional, e é
por ela que se capta o sentido dos complexos anímicos, na sua totalidade
estrutural, além de determinar comportamentos, motivações e atitudes
referenciais que compõem uma grande parcela da personalidade.
Por dificuldades provocadas por
preconceitos, falta de conhecimento ou simples
preguiça de tentar entender o mundo que o cerca,
o Homem se torna incompreensivo, isto é, deixa
de perceber a extensão e o valor dos sentimentos
e das pessoas que o rodeiam, não entende e nem
se faz entender, baixa seu padrão vibratório e é
alvo de obsessores.
INCORPORAÇÃO
A incorporação é o fenômeno pelo qual uma
entidade utiliza um médium em toda sua
totalidade, isto é, seu cérebro, sua coordenação motora, sua voz, seus gestos,
para se comunicar. Tanto pode ser um Espírito de Luz como uma poderosa
entidade das Trevas, um sofredor ou um obsessor. Nos trabalhos do Templo,
as incorporações são controladas pela força de IFAN (*), o Cavaleiro Ligeiro.
A energia de incorporação se projeta no plexo solar ou Sol Interior (*) do
médium Apará e se escoa pelos chackras umerais (*), onde se aplica o passe
magnético para eliminação de resíduos após uma incorporação.
Existe muita discussão em torno da veracidade desse fenômeno,
principalmente por parte de pessoas que se dizem doutoras em Bíblia e alegam
não ser esta uma manifestação dos santos espíritos.
Como poderíamos interpretar, então, o que descreve Isaías (XX, 2):
“Naquele tempo, falou o Senhor por intermédio de Isaías, filho de Amós” e,
também, Ezequiel (II, 2): “E o espírito entrou em mim, depois que me falou e me
pôs em pé, e ouvi o que ele dizia” senão como puros exemplos de
incorporações?
Na nossa Doutrina, o médium de incorporação é o Apará (*), que pode ser
consciente ou semiconsciente. É muito difícil, raro mesmo, aquele que é
inconsciente.
A faculdade mediúnica é força própria, individual, e cada um a pratica à
sua própria maneira, sendo responsável pelos seus atos mediúnicos e sabendo
que seu corpo lhe pertence. Nenhum espírito - de Luz ou Inluz - usará o corpo
de um médium sem a permissão deste. Mesmo em casos aparentemente sem
o conhecimento do médium, uma permissão é dada pelo seu subconsciente,
movido pelo amor incondicional, para acontecer a manifestação.
A percepção do médium, sua sensibilidade, controla sua incorporação e
isso ocorre de forma tão refinada e discreta em alguns casos que é confundida
com inconsciência.
A incorporação é acompanhada da vibração do espírito que incorpora, e
por ela o Doutrinador sente como deve agir, e caso se trate de um irmão Inluz,
como fazer a sua doutrina e o momento preciso de fazer sua elevação. Da
mesma forma que Deus permite as comunicações de espíritos elevados, para
nos orientarem e instruir, permite aquelas de espíritos sem Luz, que procuram
nos induzir aos erros e às mentiras, testando nosso amor e nossa confiança na
Doutrina. Em muitas ocasiões, nos Tronos, um espírito Inluz incorpora e passa
a agir e falar como se fosse um Mentor. O Doutrinador, atento e harmonizado,
vai sentir a diferença, e só lhe cabe fazer a elevação daquele espírito.
Na 1a. Epístola de João (IV, 1) nos é dito: “Caríssimos, não creiais a todo
espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, porque são muitos os
falsos profetas que se levantam no mundo!” Com isso, nos alerta para que,
especialmente os Doutrinadores, devidamente mediunizados, possam estar
certos de com quem estão lidando.
Existem muitos casos de incorporações descontroladas, pois é um
fenômeno milenar e poucos os que se preocupam em aprimorar suas
faculdades mediúnicas, disciplinando a manifestação dos espíritos.
A maioria de brigas e violências são frutos de incorporações
descontroladas, ação de espíritos das Trevas que se manifestam em condições
propícias em bares, presídios, festividades e movimentos que envolvem muitas
pessoas, descontrolando seus participantes e os envolvendo em sangrentos
conflitos, de onde aqueles espíritos sugam o fluido magnético animal que os
alimenta e dá força.
O Apará - médium com seu plexo iniciático -, por seu amor, por sua
Doutrina, por sua consciência, age de acordo com sua força mediúnica, mas
temos que considerar que também é influenciado pelas vibrações do ambiente
em que está, com sua percepção captando desequilíbrios da mente do
Doutrinador e de outras pessoas presentes, e tudo isso é que lhe dará as
condições de sua incorporação. Sabemos que essas condições variam de
momento a momento, e não podem ser aferidas a não ser quando se efetiva a
incorporação. O Apará sabe, sente, as nuanças da incorporação. Cabe ao
Doutrinador aprender, também, diferenciar entre as comunicações puras, a Voz
Direta, ou mesmo os sinais do estado do espírito incorporado, daquelas que
expressam apenas o espírito do próprio Apará.
Na I Epístola aos Tessalonicenses (V, 20 e 22), Paulo adverte: “Não
desprezeis as profecias. Examinai tudo: abraçai o que é bom. Guardai-vos de
toda aparência de mal.” Em nossa Doutrina aprendemos a não confiar nas
comunicações (*) até termos a certeza da verdadeira natureza daquele espírito
incorporado, e os perigos das previsões (*).
No Trono Milenar podemos exercitar nosso amor, nossa doutrina e nossa
sensibilidade aprende a diferença entre as vibrações de um espírito de Luz e as
de nossos irmãos das Trevas. Isso é válido tanto para o Apará como para o
Doutrinador, para irem sabendo a diferença das incorporações.
Um grande exemplo dessa variação vibratória das incorporações é a de
Pai Seta Branca. O Apará, mesmo veterano e equilibrado, precisa passar por
uma preparação, que denominamos cultura, para que seu plexo vá se
preparando para receber a poderosa energia, evitando, assim, choques e
desequilíbrios decorrentes desta grandeza, tornado-o apto ao trabalho no
Oráculo e na Bênção.
Os médiuns Aparás, de 16 aos 18 anos, não podem trabalhar em locais
onde haja comunicação (Tronos, Alabá, Angical, etc.).
Para facilitar nosso estudo, fizemos, em separado, observações sobre
interferências, obsessor, cobrador, Pretos Velhos, Povo das Águas, Caboclos,
etc.
INDIVIDUALIDADE
A individualidade é toda a carga
transcendental e meritória de um espírito.
É, na sua essência, o próprio
espírito, pois é una e indivisível,
compreendendo a natureza,
características, tendências, preferências e
objetivos de cada espírito, tornando-o
distinto de todos os outros.
A individualidade é uma qualidade do
espírito, enquanto a personalidade (*) é
relacionada com o corpo e a alma. Enquanto a personalidade (persona,
pessoa) é o ser humano, efêmero, existente apenas em cada reencarnação
com seu próprio nome, suas características e temperamento, resultantes da
sua própria individualidade e da educação psicossocial, a individualidade é
eterna.
Geralmente, são conflitantes, e esses conflitos ocorrem no campo
consciencional e são contínuos.
Nós temos plena consciência de nossa personalidade, isto é, do que
gostamos ou não gostamos, das necessidades de nosso corpo e dos anseios
de nossa alma, que nos procuram enquadrar na sociedade em que vivemos,
como atores em peças complicadas. Todavia, existe a percepção de que nem
tudo é de acordo com o nosso íntimo, que divergimos continuamente das
diversas tendências e inclinações de nossa personalidade, e vamos
conseguindo penetrar pouco a pouco em nossa individualidade, o impulso
fundamental e transcendente, uma energia latente que tenta romper as
barreiras da personalidade.
Quando na Terra, Jesus falava perante multidões, mas, na realidade,
falava para a individualidade, isto é, para o coração de cada um.
A individualidade é que nos permite a ligação com os planos espirituais, é
a nossa verdadeira forma de ser, é onde se acumulam todas as experiências
das encarnações por que passamos, é a nossa imagem real e sem retoques, é
a responsável pelo nosso livre arbítrio e, por conseguinte, pelo nosso
merecimento e pela nossa posição na escala evolutiva.
Dentro da Lei de Auxílio, não há como trabalhar com nossa
personalidade, mas unicamente na nossa individualidade. Por isso, na Doutrina
do Amanhecer, não é importante o grau de cultura ou posição social do
médium, porque esses são fatores da personalidade.
Faz-se questão, sim, do amor, da humildade e da tolerância - os três
reinos da natureza da individualidade - que dão as verdadeiras caraterísticas do
espírito a caminho de Deus, proporcionando-lhe condições da realização de
grandes fenômenos pela correta manipulação das forças que lhe forem
confiadas pela espiritualidade.
Pela profunda diferença entre individualidade e personalidade é que nos é
vedado o poder de julgar alguém, porque são inúmeros os casos de grandes
individualidades que reencarnam com pesadas personalidades, dentro de um
plano de evolução de almas afins.
HISTÓRICO
31. Indução é um trabalho iniciático que beneficia não só os pacientes como
também os Mestres participantes.
32. O trabalho forma uma corrente que capta diversas forças negativas
através de um mecanismo dos iniciados.
33. No Templo Mãe só o 1º Mestre Jaguar poderá escalar os Comandantes e,
nos Templos do Amanhecer, o Presidente ou alguém por ele designado.
CORPO MEDIÚNICO
34. CONDIÇÃO MÍNIMA: Os mestres e ninfas só poderão participar desse
trabalho após a Iniciação; O Dirigente deverá ser um Comandante Janatã;
Ninfas gestantes a partir do 3º mês não deverão participar deste trabalho.
35. UNIFORME: No Aledá o Comandante deverá estar de Capa e as Ninfas
de indumentária. Na fila os participantes poderão estar de branco ou de
jaguar.
36. PRISIONEIROS: No Aledá tanto o Comandante como as Ninfas poderão
participar; Na fila somente os mestres doutrinadores poderão estar na
roupagem de prisioneiros (sem capa). Prisioneiros deverão anotar 300
(trezentos) bônus em seus cadernos.
FORMAÇÃO
37. Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de
Corrente Mestra.
38. O trabalho será composto de um Comandante (de capa), uma Ninfa Sol
(com indumentária, que se posicionará à direita do Comandante) e uma
Ninfa Lua (também com indumentária, que se posicionará à esquerda do
Comandante). As ninfas são denominadas balizas.
39. A parte externa será composta de, no mínimo, 4 (quatro) doutrinadores e
3 (três) Aparás, alternadamente, de cada lado, mantendo-se um espaço
razoável entre um mestre e outro. Nas extremidades dos bancos só poderá
ficar doutrinador.
40. O Coordenador deverá providenciar doutrinadores ou doutrinadoras para
ocuparem as balizas externas, contudo o trabalho poderá ser realizado sem
a ocupação de todas as balizas.
41. Caso haja algum problema no trabalho (por exemplo: se algum paciente
passar mal ou mesmo vier a incorporar) são os mestres da baliza que
deverão tomar a iniciativa para a sua solução.
42. O Comandante designa um doutrinador para fazer a defumação.
43. O Coordenador, após consultar se os pacientes foram encaminhados
pelos Pretos Velhos, acomoda-os nos bancos de acordo com a ordem de
chegada. Após preencher os bancos da parte externa, coloca os demais
pacientes nos bancos internos. Em seguida alerta os pacientes dizendo que
se houver entre eles crianças com menos de 10 anos ou senhoras gestantes
a partir do 3O mês, não deverão participar deste trabalho.
RITUAL
44. No Aledá, após todos tomarem seus lugares, fecha-se a entrada.
45. Em seguida o Comandante entrega as lanças às Ninfas.
46. Depois convida o Corpo Mediúnico para que elevem seus pensamentos a
Jesus. Em seguida, deseja boas vindas aos pacientes e orienta para que:
permaneçam do princípio ao fim do trabalho com as suas cabeças
erguidas, olhos abertos, mãos espalmadas sobre os joelhos com as
palmas voltadas para cima e que se houver médium de incorporação
desta ou de outra doutrina, que não dê acesso às suas entidades, para
que obtenha um melhor benefício deste trabalho.
47. O Comandante dá início ao trabalho fazendo a sua Emissão, em seguida
a Ninfa Sol e finalmente a Ninfa Lua.
48. Terminada as emissões, o Comandante pede a formação da corrente. O
Doutrinador coloca as mãos sobre os joelhos com as palmas voltadas para
cima e o Apará coloca as suas mãos sobre as mãos do doutrinador. O
Doutrinador deve ficar atento para não soltar as mãos do Apará, evitando
quebrar a corrente durante as invocações.
49. O Comandante faz a abertura. No momento da invocação, o Comandante
eleva um pouco a voz, dando ênfase à mesma. (veja Livro de Leis).
50. Quando das invocações o mestre responsável faz a 1A defumação.
51. O Comandante estala os dedos, os doutrinadores emitem o Mantra “Noite
de Paz” (2 vezes), enquanto os Aparás vão dando passagem às correntes
negativas.
52. Enquanto é emitido o Mantra “Noite de Paz”, o Comandante emite por 3
vezes a Prece “Pai Nosso” e, sempre invocando a presença de Jesus e de
Pai Seta Branca, distribui as correntes negativas com os braços levantados
(forma de comando), girando o corpo lentamente de um lado para o outro,
sendo este gesto iniciático acompanhado pelas balizas, não podendo a Ninfa
Lua incorporar, em hipótese alguma.
53. Terminado o Mantra “Noite de Paz”, o Comandante emite a chave
pedindo a presença dos Pretos Velhos (veja Livro de Leis). O Comandante
estala os dedos, os doutrinadores soltam as mãos dos Aparás e emitem o
“Hino do Doutrinador”.
54. Os Aparás incorporam os Pretos Velhos e o mestre responsável inicia a
2A defumação.
55. O Comandante e as duas ninfas saem do Aledá e vão aplicar o Passe
Magnético nos pacientes, começando pelos que estão no banco externo à
esquerda do Comandante (junto ao Aledá), na seguinte ordem: 1º
Comandante, 2º Ninfa Lua e 3º Ninfa Sol. Em seguida passam pelos que
estão nos bancos internos, nos que estão nos bancos à direita terminando
junto ao Aledá.
56. Logo que termina a 2ª defumação o doutrinador responsável aplicará,
também, o passe magnético nos pacientes na mesma seqüência feita pelo
Comandante.
57. No Passe Magnético proporcionado na Indução, os Mestres não descem
as mãos na altura do plexo do paciente, chegando somente à altura da
fronte, sem tocá-la, faz 3 movimentos de vai-e-vem, concluindo
normalmente.
58. Terminado os passes, retornam ao Aledá e aguardam a conclusão do
“Hino do Doutrinador”. A seguir o comandante agradece a presença dos
Pretos Velhos e após as desincorporações o Comandante encerra:
OH JESUS! ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA, PARA QUE
SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM DIA. SALVE DEUS!
ESTÁ LIBERADO ESTE TRABALHO DE INDUÇÃO.
59. Os pacientes vão se retirando enquanto os Mestres emitem Mantras,
podendo sair logo após os pacientes ou permanecerem se desejarem
participar da próxima indução.
Importante
60. Crianças menores de 10 (dez) anos e senhoras a partir do 3º Mês de
gestação, inclusive médiuns, somente poderão participar deste trabalho, com
a autorização expressa dos Trinos.
OBSERVAÇÕES
61. Estando no Comando um Adjunto Arcanos, as Ninfas deverão registrar no
final das suas emissões “...Em missão especial do Adjunto...”, caso não
seja seu Adjunto Maior.
INDUÇÃO CABALÍSTICA
A Indução Cabalística foi estabelecida por Tia Neiva em 30.10.76 e
deixou de ser realizado pela alteração das forças, que evoluíram e passaram a
atuar de forma diferente, permitindo o trabalho da Estrela Candente em planos
mais elevados e, mais tarde, com as manipulações da Anodização e da
Unificação.
O Trino Araken faz um tipo de Indução Cabalística no Templo,
posicionando os Doutrinadores nas pontas das filas magnéticas e fazendo a
passagem das cargas nestas filas, com a incorporação dos Pretos Velhos para
a limpeza final.
Como não consta do Livro de Leis, uma vez que não existem mais
condições para sua realização a não ser pelo Trino Arakem, vamos fazer,
apenas como registro histórico, a transcrição do documento original de Koatay
108:
INDUMENTÁRIA
Indumentária é, por
definição, o vestuário usado em
função a épocas ou povos e, por
isso, todas as roupas que
usamos para nossos trabalhos
espirituais, no Vale do
Amanhecer, podem ser
consideradas como
indumentárias, pois buscam
representar, de maneira rude,
porque nossas limitações
materiais são enormes, o
mostrado nas visões de nossa
Mãe Clarividente dos povos dos
planos espirituais. Além disso,
dentro deste conceito, nossos
uniformes também podem ser
considerados como indumentárias, porquanto se relacionam com a transição
para a Nova Era, fazendo o melhor possível o equilíbrio das vibrações nos
diversos trabalhos onde é usado.
Portanto, vamos incluir tudo que usamos, na nossa Corrente, como
indumentárias. A indumentária busca elevar o padrão vibratório não apenas do
médium que a usa, mas, sim, também, as dos pacientes e demais pessoas que
o cercam. O uniforme nivela todos, evitando que, se usássemos roupas
comuns, houvesse aqueles que estivessem melhor vestidos do que outros,
provocando, por isso, vibrações favoráveis para uns e desfavoráveis para
outros, pois estariam espelhando nossa personalidade (*).
Por isso é necessário ser o mais igual possível, isto é, manter suas
indumentárias sem acréscimos, modificações ou enfeites que revelam a sua
personalidade e atraem as vibrações dos outros.
Com sua indumentária o médium aflora melhor a sua individualidade, e
isso se faz de tal forma que, de modo geral, suas indumentárias ficam
impregnadas por sua emanação.
O importante início de tudo é quem vai produzir uma indumentária.
Projetadas desde o Reino de Zana, trazidas por Mãe Yara através de nossa
Mãe Clarividente, as indumentárias devem ser fielmente confeccionadas, dentro
dos modelos que Tia Neiva passou à sua filha Carmem Lúcia, para que fossem
feitas fielmente de acordo com as especificações exigidas pela Espiritualidade.
Embora muitas outras costureiras, especialmente nos Templos do Amanhecer,
estejam também confeccionando indumentárias, todas têm que seguir o mesmo
modelo, sem alterações nem adaptações, ainda que ditadas por uma Primeira
de Falange, do recebido por Koatay 108. Qualquer alteração em uma
indumentária só poderá ser efetuada após aprovação dos Trinos Presidentes
Triada, sendo vedada a qualquer Primeira de falange missionária efetuar
modificações, por menores que sejam, sem a autorização dos Trinos Triada
expressamente feita, por escrito. Existe um grupo de salões e costureiras que
se propõe a fazer as indumentárias, mas, embora existam aquelas que podem
ser feitas, realmente, até mesmo pelo próprio médium, principalmente as
indumentárias de falanges de missionárias e missionários, por requererem
maior conhecimento da sua confecção, devem ser feitas somente nos
profissionais autorizados pelas 1ªs e 1ºs das falanges, para manterem os
padrões estabelecidos pelos Trinos Triada Presidentes.
Outro ponto importante é o cuidado com as indumentárias. Devem ser
elegantes e limpas, nunca sujas, rasgadas ou amarrotadas. Devem ter,
também, corte bem adaptado ao físico do médium, sem serem folgadas ou
muito justas, largas ou curtas.
Nada existe por acaso, e as cores e as formas das indumentárias, como
veremos adiante, se relacionam diretamente com as energias a serem
manipuladas, o que significa a indicação correta de cada indumentária para
cada trabalho que se precise realizar.
Foi dito que a indumentária de falange missionária isola a ninfa de tal
forma que ela se torna imune a cargas negativas e energias esparsas. Até certo
ponto, está correto, pois a missionária recebe uma forte proteção pela ionização
que lhe faz sua indumentária. Todavia, se estiver trabalhando física ou
mentalmente fora das Leis, fora da conduta doutrinária, nada impede a ação de
espíritos das Trevas que podem perturbá-la, desequilibrando-a e a impedindo
de receber seus bônus.
Um outro aspecto se relaciona com o médium, especialmente a ninfa, que
coloca sua indumentária e fica como que passeando de um lado para outro,
sem realizar qualquer trabalho, apenas de conversinhas e namoricos pelo
Templo e lanchonetes. Seria melhor nem ter ido ao Templo, porque, neste
caso, nada ganharia, mas, também, nada perderia. Mas ao agir daquela forma,
está perdendo algum bônus que tenha obtido, agravando sua faixa cármica.
Na Cura, as ninfas não poderão participar, exceto no Sanday, com suas
indumentárias de Ninfa Sol ou Lua, Missionária ou Prisioneira; também na
Indução não pode a ninfa participar com uma dessas indumentárias. Para a
corte da Iniciação, as ninfas não podem ir com indumentárias com luva e pente,
devendo usar as de Ninfa Sol e de Ninfa Lua somente.
Um aspecto muito importante é o referente à vestimenta de ninfas quando
desencarnam e que, em muitos lugares, são vestidas com a indumentária de
sua falange missionária. Tia Neiva sempre orientou para que fosse usada
apenas o vestido branco com, no máximo, a fita. Desaconselhava que o colete
fosse colocado no cadáver, sendo, no caso dos mestres, usada a calça e a
camisa do Jaguar, com o colete dobrado e, junto com a fita, colocado junto ao
corpo no caixão. Alegava que as indumentárias poderiam ser reaproveitadas e
que não tinham qualquer influência para o espírito desencarnado, uma vez que
o papel que desempenhavam para a ninfa enquanto viva era totalmente ineficaz
para a ninfa desencarnada, nada justificando seu uso após a morte.
Temos, resumidamente, os seguintes tipos de indumentárias:
C) NINFA JAGUAR - Após fazer a Elevação de Espada, a ninfa pode usar seu
uniforme de Jaguar - blusa preta de renda, com as morsas nas mangas, usada
com modelador, camiseta ou combinação preta, para que só apareça a pele,
por baixo da renda, no decote e nas mangas, com fita e colete; saia marrom,
feita com seis nesgas, sendo justa da cintura até o quadril, com o comprimento
até o peito do pé (metragem normal de 2,20 metros de comprimento, com l,40
m de largura) e com cinto largo, marrom ou preto. O calçado deve ser, também,
marrom ou preto.
D) ESCRAVA - Usada exclusivamente pela ninfa Lua para fazer sua Elevação
de Espada, tem condições para a manipulação de forças intermediárias,
próprias do médium que já recebeu sua consagração da Elevação de Espada
mas ainda não completou o mestrado, devendo ser usado até que a ninfa Lua
faça sua consagração de Centúria. Não é aconselhável seu uso pela ninfa
plenamente desenvolvida.
E) NINFA SOL - Podendo ser usado pela ninfa Sol em sua consagração e a
partir da sua Elevação de Espada, pode ser confeccionado em malha de
qualquer cor, com sol de lamê dourado ou bordado em lantejoulas douradas,
capa de organza no mesmo tom do vestido. Consagrada Centuriã, a ninfa pode
usar capa forrada com renda, podendo esta ser da cor de sua Guia
Missionária. Usando a capa forrada, fica obrigada ao uso de luvas, no mesmo
tom da organza da capa (e do vestido), e pente.
F) ELIPSE - Vedado seu uso por ninfas Lua, é indumentária exclusiva para
ninfa Sol madrinha de Sétimo Raio ou superior, com o vestido de malha de
qualquer cor, com capa forrada, pente e luvas. A ninfa Sol que não seja
madrinha não pode usá-la.
J) PRISIONEIROS - Os mestres usam camisa preta, sem fita e sem colete, com
a ataca, calça marrom e alguns estão usando, por sua própria conta, sacolas
onde colocam o Livro de Bônus e a caneta, detalhe que não foi liberado pela
espiritualidade. Quanto às ninfas, devem seguir as instruções de Carmem
Lúcia, recebidas diretamente de Koatay 108, que estabelece ser a veste da
prisioneira feita em malha, com o corpo comprido (8 cm abaixo da cintura) e
preto, com uma pala verde (até 5 cm abaixo da cava), com saia de quatro
barras coloridas, sendo três obrigatórias: azul pavão (na barra da saia), amarela
ouro e vermelha, ficando a quarta cor a critério da ninfa, mas não podendo ser
branca nem preta. A capa de organza será da cor da Guia Missionária da ninfa
ou, caso ainda não a tenha, em cor de sua preferência. O echê - arranjo para
os cabelos - é feito com flores montadas em dois pedaços de organza (sudaro),
sendo um da cor da capa, e é colocado no lado esquerdo da cabeça, tanto para
a ninfa Lua como a Sol. A ataca, pequena corrente colocada no braço esquerdo
da ninfa, é prateada para a ninfa Lua e dourada para a Sol. Essas cores são
obrigatórias porque trabalham como filtros de algumas energias. Durante seu
período de prisão, o médium fica entregue à sua própria vibração e desta vai
depender a proteção que terá para poder minorar a ação do seu cobrador,
aquele espírito que foi colocado junto a ele. Após a libertação, o mestre devolve
sua ataca aos mestres Aganaros, após passar pela representante da
Condessa. As ninfas, tiram seu echê e o sudaro, mas não devem se desfazer
deles, deixando-os aos pés de Pai Seta Branca, como comumente fazem.
Devem, sim, guardá-los para serem usados em outras prisões, assim como sua
indumentária. Tia Neiva recomendou que, após sua libertação, a ninfa
deixasse sua indumentária ao ar livre, por vinte e quatro horas, para
desimpregnação, e só depois a lavasse e guardasse. Esta indumentária é a
única que deve ser usada com chinelinhos e sandálias de dedo, para
comprovar a humildade da prisioneira.
INFUSÃO
Ocorre uma Infusão quando o elítrio, que por Deus já está acrisolado no
feto, em seu destino cármico, é desprendido pela força da Indução, causando a
morte do feto, pois aquela encarnação perde sua finalidade na Terra.
Na Junção não existe este risco, porque é uma força de cura luminosa, e
não, como na Indução, onde age uma força de cura desobsessiva. Nos Tronos,
a gestante também não corre riscos, pois, apesar de ser uma força
desobsessiva, esta age de forma esparsa, diluída pelos Mentores.
INICIAÇÃO
A Iniciação é o primeiro passo, a primeira consagração do médium em
nossa Doutrina, e significa a admissão dele como elo da nossa Corrente,
tornado-o apto ao trabalho em alguns setores do Templo, de forma que possa
manipular as energias na medida de sua capacidade, que irá aumentando pela
continuidade de sua ação na Lei do Auxílio e pelo conhecimento das Leis,
pautando sua vida de conformidade com a conduta doutrinária.
Por determinação do Trino Arakém, em abril/2003, o desenvolvimento
para menores de 16 anos só será autorizado por indicação expressa do Trino
Arakém, no Templo-Mãe (atualmente, pelo desencarne do Trino Arakém, a
autorização é do Trino Sumanã), e pelo Presidente, nos Templos do
Amanhecer, por escrito, e anexada à folha assinada pelo responsável pelo
menor, juntamente com a cópia da Certidão de Nascimento, sendo que após a
Iniciação o menor irá esperar completar 16 anos para, então, fazer sua
consagração da Elevação de Espada e prosseguir sua jornada.
O médium iniciado é aquele que se propôs superar sua faixa cármica em
busca de melhor condição espiritual, atravessando os diversos portais das
Consagrações, dedicando-se à Lei do Auxílio, integrado em um Sistema
Crístico.
No Castelo da Iniciação, o médium recebe seu Primeiro Raio como um
espírito a Caminho de Deus: Eridan, emitido pelo Oráculo de Simiromba.
Como passo inicial na Doutrina, o médium teve seu Desenvolvimento,
onde seus plexos são trabalhados, e depois aulas especiais, preparando-o
para o novo e importante passo da Iniciação Dharman Oxinto (que significa A
Caminho de Deus), quando recebe, na maior parte dos casos, mais força do
que poderá inicialmente manipular, pois, a princípio, participando de trabalhos
no Templo, ele ainda não sabe a força que tem, o que faz com que vá
paulatinamente se conscientizando da sua potencialidade.
Na medida em que se descarta de alguns aspectos de sua
personalidade, por sua atuação na Corrente, o médium diminui suas cargas
pesadas, as correntes negativas, tornando-se mais sensível às vibrações dos
planos espirituais, aumentando sua consciência e melhorando a emissão de
seu fluido ectoplasmático.
Essa consagração deriva da Iniciação de Osiris, realizada na Câmara
Real da Grande Pirâmide, no Egito, da qual se encarregavam as sacerdotisas
de Horus. Quando Pytia, uma encarnação de Tia Neiva, determinou que
fossem feitas Iniciações na Cruz do Caminho, ali reuniu as sacerdotisas de
Horus que haviam ido de Luxor e, por orientação dos planos espirituais,
encarregou-as da consagração que passou a ser designada como Iniciação
Dharman Oxinto, passando as sacerdotisas a serem chamadas Dharman
Oxinto, dando origem a esta Falange Missionária que, até hoje, é a incumbida
da Iniciação. As Dharman Oxinto fazem a corte, servem o vinho e ajudam na
entrega das rosas.
O médium inicia sua jornada “a Caminho de Deus” conduzido pela corte,
saindo descalço, envolvido pelo manto e com um capuz cobrindo toda sua
cabeça. Fica descalço por que não deve entrar no Castelo de Iniciação
portando impurezas e, enquanto faz sua movimentação no Templo, conduzido
pela corte, indo até à Pira, vão sendo descarregadas suas cargas pesadas,
energias negativas e forças esparsas, o que é facilitado pelo contato de seus
pés diretamente com o chão, sem o uso de calçados.
O manto proporciona proteção integral aos seus chakras, preparados e
abertos para receber a força da Iniciação, ficando, assim, expostos a alguma
interferência se não estivessem protegidos.
O capuz revive a Iniciação de Jesus, feita pelos Grandes Iniciados, no
Tibete, que cobriram seus rostos diante da grande luminosidade que
resplandecia do Divino e Amado Mestre.
Desde que começa sua jornada até quando volta, o médium, tanto Apará
como Doutrinador, recebe igualmente sete mantras:
INSTINTO
O instinto é considerado como fator inato do comportamento dos seres
vivos, incluindo o Homem, e varia de acordo com as espécies, sendo composto
por atividades elementares e automáticas.
Os sentidos (*) é que provocam as reações instintivas, isto é,
comportamentos inconscientes mas de finalidade precisa, independentes de
aprendizado, de forma espontânea e alheios à razão.
Podemos considerar o instinto como um conhecimento adquirido pelos
indivíduos, através de suas vivências, que permanecem através da herança
espiritual, que constituem os princípios básicos da sobrevivência das espécies.
Falamos de instinto sexual, instinto materno, instinto de defesa, e tantas
outras formas desse conhecimento básico que caracterizam a vida neste plano,
e que o Homem deve buscar e aprimorar pela sua sensibilidade (*), isto é,
tendo a preocupação de se libertar das sensações instintivas e usar os
sentimentos para orientação de sua jornada.
Cada forma de instinto se revela por um tipo de fenômeno afetivo
específico – a emoção – que se concentra numa estrutura mental inconsciente,
inata e hereditária, onde ficam armazenadas tendências, imagens e emoções.
Pode o instinto ser primário, isto é, básico para o indivíduo (sexual,
sobrevivência e gregário), ou secundário, que compreende as diversas formas
de aquisição e apropriação de alimentos e bens, de combatividade e de
sujeição, excelência e dominação.
No Homem, o instinto age mais na fase da infância, sendo modificado
pelos hábitos individuais e sociais, na medida em que o indivíduo, pela
sensibilidade espiritual, na medida em que desenvolve sua mediunidade, vai
refreando e redirecionando as atividades instintivas.
Especialmente o Jaguar, pelo seu conhecimento e pela sua vontade,
consegue inibir o instinto ou, até mesmo sublimá-lo, desta forma diferenciando-
se dos demais seres humanos, através de saber aplicar a pulsão – força
impulsionadora do seu Eu, principalmente diante dos estímulos sexuais e de
autoconservação.
Pela correta conduta doutrinária, o médium do Amanhecer vai adquirindo
condições de conhecer e direcionar a maioria dos estímulos sensoriais e
instintivos, mantendo a harmonia interior e o perfeito equilíbrio emocional, tão
necessários ao seu desenvolvimento espiritual.
INSTRUÇÕES DOUTRINÁRIAS
Muito pouco foi escrito com referência a instruções doutrinárias na
Corrente do Amanhecer. O que se tem, fora o Livro de Leis e Chaves
Ritualísticas, são trabalhos isolados, como o Curso das Estrelas, transcrição de
aulas ministradas pelo Mestre Tumuchy, e coletâneas de cartas de Tia Neiva.
Com o objetivo de registrar, na medida do possível, a evolução histórica e
energética de nossa Doutrina, deixando a critério do leitor a avaliação e análise
dos detalhes que permaneceram, desapareceram ou se modificaram através do
tempo, apresentamos uma mensagem de Tia Neiva que foi intitulada:
1) FORÇAS DOUTRINÁRIAS
2) MÉDIUNS SENSITIVOS
3) CURA
4) DEFINIÇÕES
• Ovóides são espíritos que se acrisolam no ódio, tomando a forma oval e que
se tornam semelhantes a uma cabeça de macaco. O ovóide vai se libertando
conforme o trabalho espiritual do médium ou segundo as operações. No caso
de um ovóide em cobrança dupla, enquanto ele está acrisolado no corpo do
devedor, pode, ao mesmo tempo, entrar em trabalho de possessão e fazer
uma cobrança. Isto acontece em caso de marido e mulher. Isto é, é preciso
que este casal seja de almas gêmeas, ou sejam transcendentalmente ligados
os três - o casal e o ovóide.
INSTRUTOR
No Livro dos Provérbios (16-
23) encontramos: “O coração do
sábio instrui a sua boca, e os seus
lábios promovem a instrução!”. Cora
Coralina, poetisa goiana, nos
ensinou: “Feliz aquele que transfere
o que sabe e aprende o que ensina!”
É muito grande a responsabilidade de um Mestre Instrutor, uma vez que
de sua instrução dependerá a trajetória de muitos espíritos, encarnados e
desencarnados, na Corrente. Existem mestres veteranos que acham ter
adquirido a condição de instrutor pelo seu tempo na Doutrina. Errado, e a
preocupação dos responsáveis pelas instruções, em todos os Templos do
Amanhecer, deve ser a de ter mestres capacitados a ensinar, a saber transmitir
as coisas básicas de nossa Corrente, com respeito, clareza e dentro de uma
mesma linguagem, em perfeita harmonia, pois cada um médium que chega, a
qualquer tempo, traz uma bagagem transcendental que, sem a Clarividente,
não temos como aferir, e isso não depende de sua personalidade, de sua
posição social, de sua formação profissional ou de seu nível cultural.
Temos que estar atentos para um alerta que encontramos nos
conhecimentos védicos, onde nos ensina que a personalidade é infectada por
quatro defeitos:
1) comete erros freqüentemente;
2) está, invariavelmente, iludida;
3) tende a enganar os outros; e
4) é limitada por sentidos imperfeitos.
Para ser um bom instrutor, esses quatro defeitos têm que ser minimizados
ao máximo.
O que está acontecendo, entretanto, é que por conseqüência da chegada
de médiuns com maior capacidade intelectual, está o instrutor sendo exigido
mais e melhor no nível de suas explanações, a fim de satisfazer dúvidas e
questionamentos de mentes mais abertas e trabalhadas pelos diversos ramos
do conhecimento humano.
Isso gera uma complicada situação, principalmente se o instrutor,
acomodado em seu tempo de serviço à Doutrina, não se preocupa com o
aprofundamento de seus conhecimentos, nem em fazer uma reciclagem, sem
estar consciente de que nossa Doutrina é muito mais Ciência do que Religião.
O verdadeiro instrutor sempre busca aprimorar seus conceitos e sabe que
somos “mestres ensinando mestres”, isto é, não existe uma qualquer situação
de superioridade.
Em cada aula, em cada contato com os médiuns sob sua
responsabilidade, o instrutor procura se fazer entender e, com simplicidade,
deve estar aberto à recepção de muitas novidades que lhe chegarão daquele
grupo.
Esta é a correta postura mental do instrutor: não se envaidecer do que
sabe - ou pensa que sabe - e nem se colocar num pedestal se achando
superior àqueles que estão chegando, ávidos pelos conhecimentos
fundamentais da Doutrina.
A outra preocupação do Mestre Instrutor deve ser com sua conduta
doutrinária, evitando palavras e gestos não condizentes com a Corrente, além
de saber manter à distância, com respeito e carinho, dominando seus instintos,
pessoas que se deixam levar por fantasias e entusiasmo - e por ações de
irmãozinhos cobradores - e procuram um envolvimento emocional. É preciso,
nesses casos, ter a consciência de que muitos aspirantes se sentem atraídos
pelo exemplo do mestre, e se faz necessário agir com muito tato e sensibilidade
para solucionar o problema.
Muitos Doutrinadores se deixaram conduzir a abismos tenebrosos pelas
palavras gentis, sorrisos e manifestações de carinho de jovens bonitas que lhe
foram confiadas para receber suas instruções. O melhor é não se arriscar,
mantendo-se alerta, sabendo localizar o perigo e cuidando para que aquele
olhar ardente não se transforme numa enorme fogueira que irá devorar-lhe a
alma e destruir sua vida.
A mente do Doutrinador está preparada para tudo, desde que sob a
disciplina da conduta doutrinária e perfeita sintonia com seus Mentores. O que
fizer fora disso, é por sua própria vontade, por seu livre arbítrio, e terá que
prestar contas.
O Curso de Pré-Centúria tem Instrutores devidamente preparados e
autorizados pelo 1º Mestre Jaguar (Veja: CENTÚRIA)
INTELIGÊNCIA
Enquanto o intelecto compreende os aspectos mais filosóficos e
metafísicos da vida mental, a inteligência se volta para os aspectos mais
científicos e experimentais da Psicologia, sendo o instrumento básico do
raciocínio (*), constituindo-se na capacidade do indivíduo de se aprofundar no
exame de tudo que a sua consciência percebe.
Assim, raciocínio e inteligência são fatores de verificação de nossa mente,
sendo o pensamento a forma de expressão.
A inteligência tem dois componentes básicos:
1) a capacidade de obter e acumular experiências, que vai dar ao
indivíduo a condição de compreender as relações entre os diversos elementos
de uma mesma situação; e
2) a forma como aplicar positivamente as experiências adquiridas e
retidas na memória, adaptando tudo o que obteve pela percepção para a
realização de objetivos determinados ou para evitar ou solucionar problemas
em nossas jornadas.
As duas funções fundamentais da inteligência compreendem uma
adaptadora e inovadora - os processos psíquicos adaptados com sucesso a
situações novas - e uma ordenadora e reguladora - poder de captar as
relações e de as ordenar logicamente.
Como funções associadas, temos:
a) aquisição de experiências: atenção, capacidade de retenção,
distinção e vivência;
b) ordenação das experiências: combinação, harmonização e crítica;
c) na conservação das experiências: memória; e
d) na aplicação das experiências: reconhecimento de situações, juízo,
sentido comum, livre arbítrio, conduta doutrinária. (Veja Energia Mental)
• “Todos desejam triunfar na Vida e na Morte! Enquanto uns reagem diante do
fracasso, outros se deixam abater. Nossos triunfos são medidos pelas nossas
tendências em prosseguir na luta e na habilidade de que somos capazes,
enquanto ao fracasso dizemos as nossas inconformações. Na luta franca,
mental, podemos muito bem dominar as nossas paixões, os nossos desejos.
No domínio de nossa inteligência, conseguimos alcançar o que queremos.
Não nos expondo ao egoísmo, podemos controlar os nossos sentimentos,
sofrendo menos, é claro. Sim, filho, porque em tudo temos uma razão!” (Tia
Neiva, s/d)
• “Conhecendo bem as leis e forças da cabala, às vezes nos admiramos tanto
porque certos Homens, que tiveram a graça de ser inteligentes, no entanto
preferem viver com suas almas presas nos estreitos limites do corpo humano,
resistindo até mesmo ao esforço dos poderes superiores. O medo do ridículo
é provocado pelo orgulho. Não sabe o Homem que seria mais inteligente se
aprofundar para criar.” (Tia Neiva, s/d)
• “Sim, por mais que os seres humanos dêem expansão aos seus
conhecimentos, por mais que estudem e por mais que se aprofundem, não
poderão penetrar na limitada posição que ocupam em toda a sua existência.
E digo existência somente neste planeta. Sim, falo na individualidade, em
toda a sua extensão infinita. A mente pode avançar até certo ponto, mas fica
sempre sem atingir a realidade da meta, não abrange a sua concepção,
sempre sem atingir a meta extrema. A inteligência já pode compreender o
que está sendo revelado pela CIÊNCIA ETÉRICA, que vem se
materializando.” (Tia Neiva, 18.11.77)
INTERFERÊNCIA
Quando o médium de incorporação não está equilibrado ou quando o
Doutrinador não está em sintonia com o trabalho, pode ocorrer a interferência
na comunicação, normalmente por ação de um obsessor - ou do Apará, ou do
Doutrinador ou do próprio paciente, no caso dos Tronos, onde mais acontece.
Interferindo quase insensivelmente, o espírito cobrador ou obsessor age
em lugar do Mentor, falando e manipulando como se fosse ele, porém
transmitindo uma mensagem que irá criar desarmonia, através de palavras
falsas e situações fictícias, gerando impactos e sofrimento a quem a recebe.
O sofredor é um espírito doente, desequilibrado, que nos responsabiliza
por sua situação. Com a permissão da Espiritualidade Maior, age dessa forma,
provocando uma interferência, possível de se apresentar por culpa dos médiuns
mal preparados ou desatentos, que são os realmente responsáveis pelo
acontecimento.
O Doutrinador atento, sente quando muda a vibração, mesmo que,
aparentemente, pareça que nada mudou na incorporação. O Apará também
tem seu autocontrole, mas a responsabilidade maior é a do Doutrinador. Por
isso, antes de ir para os Tronos, os médiuns devem passar pela Mesa
Evangélica ou, caso não seja possível, fazer pelo menos cinco minutos de
concentração e harmonização no Castelo do Silêncio.
INTEROCEPTÍVEL
O Interoceptível é o fator de equilíbrio do ser
humano e, especialmente, do médium.
A energia chega pelos dois chakras - o da
Vida e o da Morte, situados em nossas têmporas
direita e esquerda, respectivamente, e é dosada
pelo Interoceptível, que liga esses dois chakras aos
demais chakras e aos centros nervosos, sendo
mesclada à corrente mediúnica.
O Interoceptível deve manter as forças do
Jeovah Branco - a Vida - e do Jeovah Negro - a
Morte - em perfeito equilíbrio, como um líquido
dentro de um tubo de nível. Jeovah Branco é o
poder da Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo,
voltado para o Bem, para o auxílio, em qualquer
nível, de nossos irmãos encarnados e
desencarnados, que se manifesta no médium equilibrado e dentro da correta
conduta doutrinária. Jeovah Negro é o poder das Trevas, da Morte, que se
manifesta envolvendo todo o potencial do médium, levando-o a desatinos e
ações maléficas, propiciando desastres que podem comprometer não só aquela
reencarnação, mas, também, determinando o leilão (*) daquele espírito ou até
mesmo sua desintegração (*).
Pela má conduta e pelos maus pensamentos, a força de equilíbrio do
Interoceptível se desfaz, levando aquele espírito a de transformar em eficiente
instrumento das Trevas pela discórdia e desarmonia que gera ao seu redor.
Quando estamos com padrão elevado, dentro da conduta doutrinária,
trabalhando com amor, a Linha da Vida está atuante. Se deixamos nos levar
pelos maus pensamentos e vibrações, fazendo julgamentos e saindo de uma
conduta correta, a Linha da Vida se desequilibra, aumentando o nível da
energia proveniente do Jeovah Negro - o chakra da Morte.
Quando o médium se ioniza com o perfume, molhando esses dois
chakras com os dedos, na realidade está ampliando a capacidade de recepção
desses vórtices, ao mesmo tempo protegendo-os. Após molhar os chakras,
abre os braços e emite:
“Ó, Simiromba, meu Pai, me consagre e me ionize de todo e qualquer
mal!”
INTOLERÂNCIA
A intolerância é o estado da falta de
paciência, de tolerância (*), a intransigência
que torna o Homem hostil, austero, ríspido e
severo para com tudo que o cerca.
Sua energia mental se deteriora, de
modo que não admite opiniões divergentes
das suas, tanto em questões simples como
nas de caráter social, político ou religioso.
A intolerância não resolve problema
algum. Com nossas reações ásperas e duras,
vamos gerando reações violentas ao nosso
redor, ampliando o número de adversários e
tornando nossa existência uma verdadeira
tortura.
Pela intransigência se produzem os
maiores dramas da Terra, envolvendo
espíritos que reencarnaram em conflitos, em reajustes que só podem ser
solucionados com amor, tolerância e humildade.
Somente com a conscientização, abrindo a mente e o coração para a
Doutrina de Jesus, treinando sua percepção e seu autojulgamento para bem
orientar suas ações e suas palavras, pode o Homem ir se afastando da
intolerância e, consequentemente, aliviar sua faixa cármica.
Permanecendo na intolerância, agrava seu carma, causa dores e
destruição ao seu redor, comprometendo toda a sua encarnação.
Se não formos intolerantes com o nosso próximo, ele poderá se entender
melhor conosco, mantendo sua serenidade. Quando não formos entendidos,
temos que ter paciência e seguir nossa jornada sem medo, sem mágoas (*) e
sem ressentimentos (*).
Sempre que tivermos de discutir algo, vamos considerar o direito que
cada um tem de ser ouvido e dar sua opinião sobre o assunto, com a
convicção de que ninguém é dono da verdade, e vamos ouvir com paciência e
discutir com serenidade, sem intolerância nem irritação.
Não devemos deixar nos dominar pela raiva, pelo rancor ou pela mágoa,
frutos da intolerância que causam desequilíbrios vibracionais que vão nos
prejudicar, gerando males físicos e emocionais.
A manutenção da calma e da serenidade sempre nos ajudará em nossa
jornada. Quando nos entregamos às dificuldades e às dores, passamos a
alimentar pensamentos negativos que nos levam à intolerância e ao sofrimento.
Lembremo-nos de que nós e os demais temos nossas imperfeições. Não
vamos desprezar nem ofender aqueles que se nos apresentam com falhas e,
sim, buscar ajudá-los para que se recuperem das oportunidades que já
perderam por essas falhas.
INTUIÇÃO
A intuição designa o modo de um
conhecimento imediato, tanto no contato de
um acontecimento presente como na
penetração de uma realidade existente, um
conhecimento instantâneo, podendo ser de
duas naturezas:
sensível ou sensorial, quando se
refere à percepção plena de fenômenos
materiais; e
inteligível ou intelectual, quando o
Homem penetra em seu próprio ser,
contatando sua individualidade com os
espíritos que o acompanham.
Na Psicologia, foi classificada, por
Jung, como Gestalt, o resultado de uma
organização interna, espontânea e inata
que dá ao Homem uma certa tendência
para a origem das coisas e o
pressentimento de sua evolução e dos acontecimentos. É uma função que não
atua por raciocínio, sendo irracional como a sensação, preenchendo lacunas da
percepção sensorial.
Jesus disse (Mateus, X, 16 a 20): “Eis que eu vos mando como ovelhas
no meio de lobos. Sede prudentes como as serpentes e simples como as
pombas. Guardai-vos, porém, dos Homens. Arrastar-vos-ão para os seus
tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas, e por minha causa sereis levados
à presença dos governadores e dos reis, para lhes servirdes, a eles a aos
gentios, de testemunho. Quando vos levarem, não cuideis como ou o que
haveis de falar. Porque naquela hora vos será inspirado o que haveis de dizer.
Porque não sois vós que haveis de falar, mas o Espírito de vosso Pai é o que
fala em vós.”
Ao mesmo tempo em que advertia os apóstolos para suas missões, o
Divino e Amado Mestre esclarecia o que é a intuição, como vista em nossa
Doutrina: a ligação, o principal canal por onde fluem as informações
diretamente dos planos espirituais para o médium equilibrado. Pela intuição
agem os Mentores, os Cavaleiros, as Guias Missionárias, os Ministros, enfim,
toda a Espiritualidade, nos momentos precisos e decisivos da vida do médium.
Na intuição ocorre interferência nem mistificação, porque é uma ligação
direta.
Pela intuição é feita, também, a ligação entre a individualidade e a
personalidade. Esta só tem a experiência de uma vida inteiramente
condicionada pelo carma. A individualidade tem a experiência de todas as vidas
que o espírito viveu, tendo ainda a vantagem de não estar condicionada a um
mundo físico. Quando, por sua conduta doutrinária, o Homem se liga à sua
individualidade, pelo canal interativo, chegam a ele as mensagens de uma
longa experiência, exaustivamente vivida, e o Homem erra muito menos.
Quando o médium manipula com mais intensidade a força da Terra num
baixo padrão vibratório, seu interoceptível fica saturado de ectoplasma pesado
e o Homem perde a agilidade mental, a sensibilidade da intuição, ficando cego
e surdo, aguçando seus instintos anímicos e reduzindo a condições precárias
seus contatos com a individualidade.
No médium desenvolvido, isso resulta em lapsos agudos de consciência e
distúrbios orgânicos. O médium fica inquieto, desarmonizado, tenso, chegando
a se revoltar, voltando-se contra os outros, esquecido do que Tia Neiva dizia
com freqüência: “Em qualquer hipótese, volte-se contra si mesmo!....”
INVEJA
Existem muitos sentimentos
negativos atormentando a nossa
jornada, mas o mais prejudicial é a
inveja, que induz o Homem a ficar
triste com o bem ou a se alegrar com
o mal de seus irmãos, levando-o a
atos desastrosos, a destruir vidas e
faz com que ele busque anular ou
inutilizar os esforços de progresso
moral e material daqueles que estão
ao seu redor.
Considerada como um dos
pecados capitais pela Bíblia (Jó, II,
16), esta a considera como a mãe de
ciúmes, malquerenças,
maledicências, discórdias e ódios.
A inveja é poderoso veneno que destrói a mente por sua própria vibração
(*): aquele que é invejoso, ao desejar a queda de seu irmão, emite uma
vibração de ódio que, pela Lei de Causa e Efeito, a ele retorna, com a mesma
intensidade, fazendo com que sua vida se torne um rosário de dores.
Complexado e desajustado, o invejoso tenta destruir o que seu irmão
conseguiu, o que ele gostaria de conseguir mas não tem capacidade nem força
de vontade para tal. O invejoso é o Homem sem potencial e sem confiança que
deseja, apenas, ver-se livre daquele que, a seu ver, obstrui sua personalidade
vazia. Não admite que alguém realize alguma obra de valor, que alguém se
destaque, enfim, só pensa em sua própria projeção.
A inveja é uma falha na própria individualidade, que se projeta na
personalidade, fazendo com que o Homem se torne incapaz de assimilar as
condições básicas de convivência e de fraternidade.
• “Não, minhas filhas, ninguém gosta de ser servido por fracos e infelizes. Só
conhecemos que estamos evoluídos quando não estamos nos preocupando
com os erros de nossos vizinhos. Porque o ciúme ou a inveja é falta de
confiança em nós mesmos. Vamos, filhas, vamos trabalhar, mas fazendo da
nossa missão o nosso sacerdócio.” (Tia Neiva, 6.6.80 - divulgada em
18.2.81)
INVOCAÇÕES
Quando precisamos de algo dos Planos Espirituais, podemos orar, emitir
uma prece ou fazer uma invocação. Como a prece é sempre ritualística e a
oração é a harmonização com o Divino, devemos invocar quando se faz
necessário pedir auxílio ou proteção, implorar para que os Planos Espirituais
nos emitam as forças de que necessitamos num momento preciso de nossa
jornada.
Tia Neiva escreveu algumas invocações e nos instruiu para que
escolhêssemos as frases que julgássemos necessárias para nossas
invocações:
IONIZAÇÃO
Ionização é o ato de produzir cargas positivas com a finalidade de
decompor cargas negativas, e é usada, em nossa Corrente, para depurar a
aura do Apará, principalmente no trabalho dos Tronos.
Antes da incorporação, o Doutrinador leva suas mãos ao plexo e as
estende para a frente, sobre a cabeça do Apará, com o cuidado para não tocar
nos cabelos, falando: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!”, e as trás de
volta, rodeando a cabeça do Apará pela direita e pela esquerda, agindo na aura
do médium, a fim de retirar impurezas dessa aura, retornando suas mãos ao
plexo, onde é feita a descarga, assim eliminando cargas negativas ou forças
esparsas diluídas naquela aura que poderiam atrapalhar a projeção dos
Mentores e ampliar a ação de espíritos sofredores que iriam incorporar.
Tão logo incorpora, o Mentor faz, também, a ionização do seu aparelho.
Nos casos de incorporação de poderosos irmãos das Trevas, os Espíritos
Superiores fazem a ionização do Apará com o objetivo de aumentar sua
resistência e proteger seu plexo.
IRMÃ LÍVIA
Segundo explicação de Tia Neiva, Irmã
Lívia é uma missionária que se destinou a
cuidar, em seu albergue espiritual, nos limites
com o Vale das Sombras, dos Jaguares
recém-desencarnados, recebendo-os quando
chegam da Terra, em seus primeiros impactos
nos mundos espirituais.
Com estreita ligação com o grande
Oráculo de Simiromba, Irmã Lívia se desdobra
no atendimento aos mais necessitados, como
se pode ver na História de Ditinho, em seu
albergue, onde uma poderosa barreira
magnética detém os Bandidos do Espaço.
Ao lado de outras irmãs missionárias,
Irmã Lívia se desloca nas grandes amacês,
buscando a energia de nossa Estrela
Candente, principalmente captando os fluídos
ectoplasmáticos evangélicos que são
emanados pelas emissões e cantos dos
Jaguares, que dão suas procedências e doutrinam, mesmo inconscientes,
especialmente depois de 1982, quando realizamos o 1º Ciclo Iniciático do
Jaguar a Caminho de Deus.
Koatay 108 nos revelou que, em 1967, teve o seu primeiro encontro com
Irmã Lívia.
IRRADIAÇÃO
Irradiação é a força residual que permanece no médium após uma
incorporação.
Se tiver sido a de um sofredor, é neutralizada pelo passe magnético; se a
de um Espírito de Luz, antes da aplicação do passe magnético o Apará deve
fazer uma manipulação dessa força, enviando-a, através da mentalização (*),
para pessoas que precisem de alguma ajuda, para seu lar, para hospitais e
presídios.
Na Doutrina do Amanhecer denomina-se irradiação, também, à sensação
que invade o médium, tanto Apará como Doutrinador, decorrente das vibrações
(*) projetadas por um espírito que quer a oportunidade de uma incorporação.