O Que É Sincretismo Religioso

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TRABALHO DE TOLOGA SISTEMÁTICA

SOBRE:
 Alta Cristologia
 Baixa Cristologia
 Cristo Histórico
 Cristo Eclético
 Cristo Sincrético
 Cristo Holístico
 Cristo Bíblico

Data: 01/05/2021
Professor: Gilberto
Aluna: Josélia Correa
Sincretismo religioso

Sincretismo religioso é a mistura de duas ou mais religiões diferentes. Quando


partes das crenças e dos rituais de religiões distintas são combinadas em uma só
prática, isso se chama de sincretismo. O sincretismo religioso é condenado na Bíblia
porque mistura a verdade de Deus com a idolatria.

Quando duas culturas entram em contato, há sempre uma troca. Por exemplo,
as comidas típicas do Brasil são uma mistura de comidas de várias partes do mundo. As
comidas não se originaram no Brasil mas se tornaram parte da cultura brasileira. O
mesmo acontece com muitas religiões.

Ao longo da História, vários deuses e crenças tiveram fases em que estavam “na
moda”. Religiões pagãs creem na existência de muitos deuses diferentes, por isso
juntar um novo deus ou um novo ritual ao conjunto é normal. É só mais um que não
conheciam antes. Quando o deus ou a religião de outra cultura parece trazer
benefícios, as partes de seu culto que são mais atraentes são incorporadas em outras
religiões. Às vezes, esse sincretismo religioso é tão grande que se torna em uma nova
religião.

Os perigos do sincretismo religioso


Se todas as religiões fossem igualmente válidas, o sincretismo religioso não
seria nenhum problema. Mas a Bíblia diz que existe somente um Deus verdadeiro e
não devemos adorar a nenhum outro (Deuteronômio 5:6-8). Misturar a verdade de
Deus com outras crenças religiosas falsas é um pecado muito sério.

Deus detesta a idolatria. Nenhum outro deus merece nosso louvor porque são
todos deuses falsos, sem poder para nos fazer qualquer bem. Também não existe
nenhum outro caminho para a salvação, além de Jesus (Atos dos Apóstolos 4:11-
12). Nenhuma outra crença ou religião pode nos salvar.

Misturar o evangelho com outras crenças é terrível, porque é corromper a


verdade com mentiras. Quando isso acontece, as pessoas são afastadas do caminho da
salvação, que vem somente pelo arrependimento e a fé em Jesus. O sincretismo
religioso abre caminho para a ação de demônios e desvia muitos da verdade (1
Coríntios 10:20-22).

Sincretismo religioso no Antigo Testamento


Ao longo do Antigo Testamento, os israelitas caíram muitas vezes no
sincretismo religioso. Quando o povo de Israel conquistou a terra prometida, vários
outros povos continuaram a morar lá, com suas práticas pagãs. No contato com esses
povos. Os israelitas descobriram novas religiões e deuses diferentes. E, em vez de
seguirem somente a Deus, eles acharam que poderiam adorar a vários deuses
diferentes (Juízes 2:10-12).

Junto com o Deus verdadeiro, muitos israelitas passaram a adorar deuses


falsos, como Baal, Moloque e Aserá. Eles construíam altares aos seus vários deuses em
todo lado onde moravam. Foi por isso que Deus ordenou que somente deveria haver
um altar e um templo, para evitar práticas de sincretismo, que não estavam de acordo
com Sua vontade.

O sincretismo religioso afetou tanto o povo de Israel que eles se dedicaram a


práticas completamente detestáveis para Deus, como sacrifícios humanos e
prostituição ritual. Em sua procura por outros deuses, os israelitas rejeitaram o Deus
verdadeiro e provocaram Sua ira. Como não abandonaram essas práticas, mesmo
diante de muitos avisos dos profetas, eles foram castigados por sua idolatria (Oseias
13:2-4).

Sincretismo religioso no Cristianismo


Mesmo no início da Igreja, pouco tempo depois da ressurreição de Jesus, o
Cristianismo enfrentou movimentos de sincretismo religioso (1 Timóteo 4:1). Um dos
primeiros problemas de sincretismo que a Igreja enfrentou foi a mistura com o
Gnosticismo, uma crença que ensinava que o corpo e tudo que é físico é ruim e
somente o espiritual é bom.

Alguns cristãos que adotaram o pensamento gnóstico começaram a ensinar que


Jesus não era um homem de verdade, que não tinha corpo. Ele era apenas um espírito.
Isso claramente contradiz o evangelho, que diz que Jesus veio ao mundo como um
homem, teve um corpo e passou pelas mesmas experiências que nós, sofrendo
corporalmente na cruz. Esse ensino gnóstico é condenado no Novo Testamento (2 João
1:7).

Os problemas com o sincretismo religioso continuaram até os dias de hoje,


gerando várias práticas erradas ao longo do tempo. Esse continua a ser um
dos grandes desafios do cristão: compreender o lugar do evangelho dentro de um
mundo corrompido, sem se deixar corromper. Para isso, é preciso a sabedoria que só
Deus pode dar (Tiago 1:5).

A diferença entre sincretismo religioso e adaptação


cultural
A verdade do evangelho é intemporal e nunca muda. Isso significa que tem
relevância para todas as épocas e culturas. Não precisamos mudar o evangelho para se
adaptar à cultura em que estamos.
No entanto, existem muitas coisas secundárias que podemos adaptar, para que
cada cultura entenda melhor o evangelho (1 Coríntios 9:20-22). Não há nada de errado
em adaptar, por exemplo, o estilo de música para cantar a Deus. Isso não é sincretismo
religioso. Somente é errado quando a mensagem da música é contra o evangelho.

A mensagem do evangelho continua igual, mas a forma como é apresentada


pode ser adaptada para que todos a possam entender. Mas, nesse processo,
precisamos tomar cuidado para não mudar a mensagem, caindo no sincretismo
religioso.

ECELTISMO
Significado de Eclético – Que escolhe de várias fontes. Que não segue um só
sistema de filosofia, medicina etc., mas seleciona e aproveita o que considera melhor
ou verdadeiro nos vários métodos ou doutrinas. Composto de elementos oriundos de
várias fontes

Jesus definitivamente era eclético. Tinha o seu grupo, seus apoiadores, seus


ajudantes; amava-os, gastava tempo com eles, mas não se fechava apenas em volta
desses grupos. Jesus não dedicava 100% de suas energias e de seu tempo apenas com
as pessoas que mais lhe agradavam e que mais lhe faziam se sentir bem. Ele ia também
em direção aos grupos que para o mundo eram feios, desprezíveis, marginalizados e
etc...

Encontramos Jesus diversas vezes dedicando do seu tempo e energia a


rejeitados, aos doentes, a mendigos, a endemoninhados e até aos inimigos políticos e
religiosos de sua região.

O encontro com a mulher samaritana é um exemplo disso. Ela chega até a


estranhar a atitude de Jesus: ”Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu
judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se
dão com os samaritanos)”? (Jo 4:9).

No encontro com os dez leprosos Jesus não se mostra indiferente a nenhum


deles. Se um leproso já afastava as pessoas, que dirá dez, mas Jesus, porém, os
acolheu e os curou: “Ao entrar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos. Ao
vê-los, disse-lhes Jesus: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. Aconteceu que, indo eles,
foram purificados. (Lc 17:12-14)

Até a um fariseu deu atenção. Os fariseus odiavam a Jesus, mas Jesus aceitou
conversar com um deles chamado Nicodemos, e lhe expôs com clareza o plano de
salvação. Gastou tempo com ele. Podia estar naquele momento em alguma comunhão
com seus discípulos ou fazendo outra coisa melhor com alguém mais agradável, mas se
dedicou a alguém de fora do seu grupo.
Foram vários encontros, com vários grupos, de várias formas. Jesus sabia quem
Ele era. Nós devemos saber também quem nós somos. Se uma pessoa diz ser cristão, a
Bíblia diz que ela tem uma missão, que ela deve ser sal e luz para abençoar as pessoas;
que ela deve fazer a diferença, mostrar Deus aos perdidos, imitar o exemplo do Jesus
Cristo eclético…

Devemos sim ter nossos grupos de apoio, que nos ajudam, nos abençoam, nos
capacitam; mas não devemos nos esquecer de que temos também uma missão a
cumprir e a nossa missão é sermos iguais a Jesus. Ele amou grupos diferentes dos seus,
e assim, devemos também fazer igual, por mais difícil que possa parecer!

E como vemos, realmente tem sido difícil, pois o amor de muito tem se
esfriado. Por tanto, não podemos deixar de combater o bom combate, guardar a fé
evangelizando em tempo e for de tempo sem se importar se as pessoas que ouvirão a
palavra de Deus são brancas, negras, ricas, pobres ou de diferentes conceitos religiosos
ou sexuais, o importante é amar sem distinção e sem preconceito como Jesus nos
ensinou.

Conceito de holístico
Holismo vem da palavra holos do grego clássico e significa inteiro, completo,
global, o todo.
Holismo é, pois, uma forma de se ver a si mesmo e de ver o mundo e todos os
seres de uma forma global, como um todo, onde tudo está interligado, onde nada é
isolado, tudo pulsa simultaneamente, onde o todo está presente em cada parte. Não
existe nada desligado, isolado.

A visão holística:

 É intuitiva, implosiva, se expressa pela emoção e sensibilidade;


 Brota da percepção, amplia-se pela intuição;
 É de simultaneidade, a-histórica, absoluta, oniabrangente, onipresente,
imediata, aqui e agora, sintética;
 É absolutamente aberta ao todo, sem restrições, sem análises, sem
comparações, sem julgamentos;
 É integradora, co-pulsante, universal;
 Surpreende, encanta, deslumbra, assombra e apavora.

Jesus tinha uma visão holística, pois ele não fazia distinção de pessoa e olhava
de forma ampla e sem preconceito, coisa que não vemos hoje em muitos cristãos
tem olhado para as pessoas com indiferença e muitas vezes fazendo papel de juízes
Uma visão holística também se expressa pelas emoções e Jesus deu varias lições
sobre isso, pois se expressava muitas vezes com sorrisos, abraços e até mesmo no
olhar. Tratava de seus relacionamentos de forma incomparável, o que hoje não vemos
tanto em muitos cristãos que se importam mais com a aparência e com a forma que a
pessoa está no momento do que com o que ela pode se tornar ao ser amada e
cuidada.

Jesus nunca se importou com o exterior e sim com o interior, procurava olhar a
todos de forma igual, com amor, sem comparação, sem julgamento, de forma a
encantar, deslumbrando muitas pessoas que estavam ao seu redor.

Cristo sempre se ateve ao todo, amava a todos, curava a todos, abraçava a todos,
sendo um grande exemplo de visão holística não se prendendo a condições, vivendo o
amor e não apenas falando de amor.

Acreditar que um ladrão, um assassino ou um mendigo pode ter uma vida


diferente se tiver uma oportunidade é um exemplo de visão holística. As igrejas
precisão viver esse conceito de enxergar além das dificuldades e das condições e viver
o verdadeiro amor que cristo nos ensina.

Jesus Bíblico
Jesus  Cristo é o nome de nosso Senhor e na Bíblia, ele também é chamado de
“Jesus de Nazaré” (Jo 18:7).A vida de Jesus na terra pode ser dividida em dois grandes
períodos: (1) o da sua vida privada, até os trinta anos de idade; e (2) a de sua vida
pública, que durou cerca de três anos.

Na “plenitude dos tempos”, ele nasceu em Belém, no reinado do imperador


Augusto, tendo sido gerado por Maria, que estava prometida em casamento a José,
carpinteiro (Mt 1:1; Lc 3:23; comp. Jo 7:42). Seu nascimento foi anunciado aos
pastores (Lc 2:8-20). Sábios do oriente vieram a Belém para ver aquele que nasceu “Rei
dos Judeus”, trazendo presentes com eles (Mt 2:1-12). O ciúme cruel de Herodes levou
à fuga de José para o Egito com Maria e o menino Jesus, onde ficaram até a morte
deste rei (Mt 2:13-23), quando voltaram e se estabeleceram em Nazaré, na Baixa
Galileia (Mt 2:23. comp. Lc 4:16; Jo 1:46, etc.). Na idade de doze anos ele foi a
Jerusalém para a Páscoa com seus pais. Ali, no templo, “no meio dos doutores”, todos
os que o ouviam “maravilharam-se com o entendimento e as respostas” (Lc 2:41, etc.).

Dezoito anos se passaram, dos quais não temos registro, além disso, que ele
retornou a Nazaré e “crescia em sabedoria, em estatura, e em graça para com Deus e
as pessoas” (Lc 2:52).

Ele entrou em seu ministério público quando tinha cerca de trinta anos de
idade. É geralmente considerado que se estendeu por cerca de três anos. “Cada um
desses anos tinha características peculiares próprias. (1) O primeiro ano pode ser
chamado de ano da obscuridade, tanto porque os registros dele que possuímos são
muito escassos, e porque ele parece estar apenas lentamente emergindo no
conhecimento público. Ele foi gasto, em sua maior parte, na Judeia. (2) O segundo ano
foi o ano do favor público, durante o qual o país se tinha tornado completamente
consciente dele e a sua atividade era incessante. Passou este ano quase totalmente na
Galileia. (3) O terceiro foi o ano da oposição, quando o favor público diminuiu. Os seus
inimigos multiplicaram-se e atacaram-no com cada vez mais pertinência, e finalmente
ele caiu vítima do ódio deles. Os primeiros seis meses deste último ano foram
passados na Galileia, e os últimos seis em outras partes da terra”.

Jesus  é o Filho Unigênito de Deus. Ou seja, o único que possui a mesma


essência da divindade. Ele é uma das pessoas da Trindade. Uma das pessoas por meio
da qual a Divindade se revela. Além disso, Ele é o Redentor, o mediador da nova
aliança entre Deus e a humanidade.
Cristo aceitou a missão de se fazer homem, viver a nossa vida, conhecer as nossas
dores e levar sobre si o nosso pecado.

Enquanto homem viveu uma vida simples e era facilmente confundido com
outras pessoas, ou seja, humanamente falando Jesus Cristo não se destacava. No
entanto, sua humildade e sabedoria, além de seu poder, deixavam muito claro que era
alguém especial. Enquanto os judeus aguardavam um libertador humano, Ele se
revelou um Salvador Eterno.

Maria foi agraciada por Deus para ser a mãe do Salvador (Lucas 1:38).
Obviamente que a escolha não foi sem razão. Ao falar com Maria, o anjo Gabriel lhe
diz: “Alegre-se, agraciada! O Senhor está com você!”.

A mãe do Messias desenvolveu uma vida de intimidade com Deus, guardando


sua Palavra e conservando seu corpo em pureza diante dele.
Mesmo sabendo que poderia sofrer drásticas consequências, como apedrejamento e
morte, ela aceita a missão. Era uma missão sem precedentes. Ou seja, Maria assumiu
um risco altíssimo ao aceitar ser a mãe terrena de Jesus.
O Antigo Testamento não revela nada parecido, contudo, através do profeta
Isaías ele avisa que a virgem daria à luz um filho, e este seria um grande sinal da parte
de Deus que revelava o Salvador (Isaías 7:14).
O nascimento de Jesus é um dos maiores exemplos de humildade da história da
humanidade. Porque mesmo sendo Senhor e Rei Eterno, ele se fez homem e nasceu
em uma manjedoura, junto com os animais (Lucas 2.7).

Ou seja, parte do plano de Deus no nascimento de Cristo era que ele


vivenciasse as nossas dores, para entender nosso sofrimento. Como Deus, O Mestre
dos Mestres nunca se cansou, sofreu, sentiu dor de cabeça ou dormiu. Isso só se
tornou possível quando ele começou a ser gerado pelo Espirito Santo no ventre da
humilde Maria.
Seu primeiro choro e sua primeira respiração foram em um ambiente cercado
por feno e animais, em uma manjedoura. Ali o Deus eterno se fez homem. Comum,
assim pode ser definido o nome: Jesus. Como José e Diego estão para os nossos dias,
‘Jesus’ estava para os dele.

Ou seja, Jesus Cristo não veio com um sobrenome real, fantástico, inspirador.
Ele veio com um nome simples (Lucas 1:31).No entanto, o que não se confunde com a
discrição do nome, é o seu poder (Filipenses 2:9:11). Este é o nome que está sobre
todo nome.

A ele se sujeitam: enfermidades, demônios, principados e potestades. E tudo


quanto pedirmos ao Pai, em nome de Jesus nos será concedido.
Os milagres de Jesus são um grande marco de sua vida e ministério (Atos
10:38). É algo sem precedentes. Nem Moisés, Elias, Eliseu e todos os outros profetas
foram tão agraciados por Deus com tantos milagres.
Eles têm o propósito de revelar o Filho de Deus, manifestar a misericórdia e a vontade
do Senhor para a humanidade e levar o perdido a crer (João 4.48).

O Mestre ama ensinar (Mateus 5:1,2). Ele observava as multidões e ficava


movido de compaixão por elas por serem como ovelhas sem pastor (Mateus 9.36). A
doutrina ministrada por Ele, em um sentido macro, marca a história da humanidade e
são os fundamentos da sociedade ocidental, sendo alicerce da fundação das maiores
nações do mundo.

O ministério do Filho de Deus foi e é revolucionário. E um dos elementos que


ele utilizou em suas ministrações foram as parábolas (Mateus 13:34).
Elas são um clássico na literatura mundial. Traduzidas em diversos idiomas e temas de
inúmeros sermões, elas têm o poder de trazer verdades realmente profundas com
uma linguagem simples e apresentando figuras do dia-a-dia do povo que as ouvia.

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A transfiguração é um dos episódios que confirmam que Ele é o Filho de Deus
(Mateus 17:2). No momento em que Jesus Cristo está orando, em companhia de
Pedro, Tiago e João, uma nuvem os cerca, e o corpo dele se torna glorificado.
Em seguida aparecem Moisés e Elias, os representantes da Lei e dos Profetas que
começam a conversar com o Senhor e a consolá-lo, pois em poucos dias ele será preso
e morto.

Ao final, uma voz de dentro da nuvem, a voz de Deus Pai pode ser ouvida
declarando: “Este é o meu Filho amado em quem me agrado. Ouçam-no!” (Mateus
17:5). Os discípulos ficaram aterrorizados, mas foram testemunhas de um dos fatos
mais importantes da história, posteriormente eles poderiam dizer com muita
propriedade que Jesus é realmente o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Ao longo de sua vida e ministério o Messias recebeu inúmeros títulos. A grande
maioria deles já havia sido previsto por meio das profecias.

Em diversos lugares, a Bíblia afirma que Jesus Cristo é o Filho de Deus:

 João 1:34
 Marcos 1.1
 Mateus 16.16
 João 1.49
Isso significa, dentre tantas coisas, que Cristo possui essência de Deus. Além de
seu nascimento virginal, a sua vida é ímpar.

Nunca se viu alguém capaz de operar tantos milagres como Ele. O seu
repertório incluí: diversas ressurreições de mortos, cura de cego de nascença, poder
sobre a natureza: como andar sobre as águas e acalmar tempestades.

Além disso, o Senhor morreu e ressuscitou ao terceiro dia. Fato que foi
testemunhado por um bom número de pessoas. Jesus Cristo existe antes de todas as
coisas, Ele esteve com o Pai e o Espírito na criação, sem ele nada do que existe teria
sido feito (Colossenses 1.13-20).
E por fim, Ele é o único capaz de reconciliar a humanidade com Deus. Não há ninguém,
no céu, na Terra ou debaixo da Terra capaz ou apto para restaurar essa comunhão.
Somente Ele (I Timóteo 2.5).

Na cultura hebraica dos dias do Senhor, essa expressão se referia a alguém de


posição humilde, sem privilégios. Na Bíblia a expressão Filho do Homem aparece cerca
de 80 vezes fazendo referência a Jesus Cristo (Lucas 22:69).

Ela pode apresentar dois sentidos:

 O Messias como ser humano normal.


 O Messias como o Filho do Homem que aparece na profecia de Daniel (Daniel
7.13,14)
Não é incoerente afirmar que Cristo tenha usado essa expressão com ambos os
sentidos. Já que ele era 100% humano como Messias prometido.

Após inúmeras e longas batalhas o Senhor Deus deu descanso a Davi de todos
os seus inimigos. Mas ao se ver morando em um palácio confortável e luxuoso o rei
teve o desejo de construir uma casa para o Senhor e para a Arca da aliança.
A voluntariedade de Davi chamou a atenção de Deus, o qual prometeu ao rei
que o seu trono seria perpetuado. Um herdeiro de Davi governaria para sempre a
Israel (2 Samuel 15.17). Quando as pessoas viram a Jesus e tudo o que ele fazia,
reconheceram que ele era esse filho de Davi (Lucas 18:38). O rei eterno de Israel.
Analisando a função de um pastor, vemos basicamente três condições:

 Guiar
 Proteger
 Alimentar
É exatamente isso que o Senhor Jesus Cristo se propõe a fazer por aqueles que
creem nele (João 10:11).  Guiar, proteger e alimentar.

Ele é tão dedicado a sua tarefa que deu sua própria vida para guardar suas
ovelhas. Ele reflete exatamente o Pastor descrito por Davi no Salmo 23. Inspirando
confiança, esperança e cuidado mesmo em face da morte.

Jesus Cristo, não apenas nos guia, Ele é o caminho. É o caminho que nos leva
para o conhecimento de Deus e para o céu (João 14:6).
Ele é o único capaz de promover essa condução, de maneira correta e
garantida.

Jesus Cristo era assim chamado pelo fato de ter crescido em Nazaré (Mateus
21:11), uma pequena cidade do interior da Galileia. Nazaré não foi agraciada com uma
rota comercial importante ou mesmo com um grande centro acadêmico. Era a típica
cidade do interior.

Além do mais Nazaré ou mesmo a Galileia, nunca havia sido o berço de nenhum
profeta em toda sua história (João 7.52).Por esses motivos, ao longo do tempo o
Senhor era identificado pelo título de “Jesus de Nazaré”. E ainda hoje bilhões de
pessoas o reconhecem dessa forma.

Jesus Cristo é o único capaz de salvar a humanidade, porque Ele é o Unigênito


do Pai e mesmo se tornando homem, não cometeu pecado. Com isso Ele se tornou o
mediador de uma nova e superior aliança (Hebreus 5:7-9).
Seu estilo de vida, piedoso, intercessor e amoroso, nos apresentam um Salvador
completamente comprometido com nossa alma e bem-estar, inteiro.

O Getsêmani é um momento decisivo no ministério de Cristo (Mateus 26.36).


Ele sente toda a pressão de carregar o pecado da humanidade sobre si. Por um
momento Ele chega a pedir ao Pai que o livre desse sofrimento.
O seu suor se transforma em grandes gotas de sangue. Cristo une oração e
lágrimas para pedir força a Deus, pois seus irmãos, amigos e apóstolos, estão
dormindo de cansados e não percebem o sofrimento de seu Mestre.
No Getsêmani, o Senhor nos dá um exemplo extraordinário de submissão a
Deus e amor ao próximo. Porque aquilo que lhe causou imensa dor é a causa da nossa
redenção. A morte de Jesus é o término da sua missão (Mateus 27.35,36). Não em vão,
que antes de entregar o espirito ele declara: “está consumado!”.

Na cruz do calvário, ele levou as nossas dores, os nossos pecados e as nossas


culpas. Nos tornando aceitáveis a Deus.
A crucificação era a forma de morte mais humilhante a qual o homem podia ser
submetido. O condenado a cruz era considerado um maldito, e para piorar a dor do
Filho de Deus, por um instante Ele se viu longe do Pai.

Isso aconteceu porque Deus não tem comunhão com o pecado. Na cruz, o
Senhor Jesus Cristo se fez pecado por todos nós. A morte de Cristo na cruz, fez com
que o véu do Templo se rasgasse de alto a baixo, significando que o caminho
para Deus estava aberto, mas só pode ser trilhado em Cristo.

A ressurreição de Jesus, ao terceiro dia após sua crucificação, confirma sua


vitória sobre o pecado e sobre a morte (1 Pedro 1:3). Além disso, ao ressuscitar o
Senhor recebeu toda a autoridade no céu e na Terra. Sobre as questões celestiais e
humanas Cristo é o Senhor. Tudo é feito por ele e para ele. Após a ressurreição, o
Senhor recebeu o nome que está sobre todo o nome, ou seja, Ele é Rei de reis e
Senhor de Senhores.

Jesus Cristo não nos abandonou após o cumprimento de sua missão na Terra. O


contrário é verdade, Ele prometeu que estaria conosco todos os dias até o fim dos
séculos. Acrescentou também que voltaria para buscar seus irmãos e irmãs (João 14:1-
3). Seu retorno é um evento aguardado por todos os seus servos.

O amor de Cristo é dedicado e incondicional. Por nos amar Ele sofreu


humilhação, vergonha e dor jamais vistas. O Senhor ordenou aos seus discípulos que
da mesma forma como ele nos amou, nós deveríamos amar uns aos outros.
O amor do Senhor não é demonstrado com palavras apenas. Ele pode ser visto.
Comprovado. Seu amor é palpável. Desfrutar esse amor é algo que está à disposição
de qualquer um, a única exigência é crer Nele e o receber como Senhor e Salvador de
nossa vida.

Concluindo, Jesus Cristo é a pessoa mais importante da história da


humanidade. Antes dele não se viu, e após ele não se verá alguém semelhante, em
poder, majestade e glória. Ele é o único capaz de promover a reconciliação entre a
humanidade pecadora e o Deus eterno. Recebê-lo como Senhor e Salvador de nossas
vidas é o caminho para sermos feitos, filhos de Deus.

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