Thais Vinciprova
Thais Vinciprova
Thais Vinciprova
VOLTA REDONDA
2016
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
E DO MEIO AMBIENTE
Aluna:
Thais Vinciprova Chiesse de Andrade
Orientador:
Prof. Dr. Marcelo Paraíso Alves
VOLTA REDONDA
2016
FICHA CATALOGRÁFICA
Bibliotecária: Alice Tacão Wagner - CRB 7/RJ 4316
76 p. : Il
CDD – 610
À minha família pelo incentivo, amor e apoio
de sempre.
Agradeço a Deus por iluminar e guiar o meu
caminho.
Blaise Pascal
RESUMO
1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................ 8
2 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 11
3 METODOLOGIA ............................................................................................. 14
3.1 Descrição local da pesquisa ........................................................................ 14
3.2 Sujeitos da Pesquisa .................................................................................... 15
3.3 Procedimentos e Instrumentos Metodológicos ......................................... 15
4 REVISÃO DA LITERATURA.......................................................................... 17
4.1 Educação e Escola Moderna: Um Olhar Foucaultiano .............................. 17
4.2 A Educação Física Escolar e o Corpo: o Esporte na/da Escola ............... 22
4.3 Conhecendo a Ginástica Artística ............................................................... 26
4.3.1 Ensino da Ginástica Artística na escola .......................................................... 29
4.3.2 Formação de Professores de Educação Física .............................................. 33
4.4 Ginástica da Escola, Cultura e Corporeidade ............................................ 38
5 DISCUSSÃO DE RESULTADOS ................................................................... 41
6 PRODUTO: CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM GINÁSTICA
ARTÍSTICA..................................................................................................... 53
6.1 Metodologia do Produto............................................................................... 54
6.2 Objetivo do curso ......................................................................................... 55
6.3 Justificativa ................................................................................................... 55
6.4 Público-alvo .................................................................................................. 56
6.5 Materiais didáticos ....................................................................................... 56
6.5.1 Livro eletrônico ............................................................................................... 56
6.5.2 Slides .............................................................................................................. 56
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 57
8 CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO ................................................................... 59
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 60
APÊNDICE A ............................................................................................................ 66
APÊNDICE B ............................................................................................................ 68
APENDICE C ............................................................................................................ 72
APENDICE D ............................................................................................................ 73
ANEXO A .................................................................................................................. 74
8
1 APRESENTAÇÃO
A identificação com a modalidade era tanta que eu, ainda nova, já dizia com
certa convicção o que queria como profissão no futuro: ser professora de Ginástica
Artística. O esporte me trouxe muitos benefícios (autonomia, segurança, autoestima,
melhora no desenvolvimento motor, afetivo, cognitivo e social) e minha vontade era
estar ligada a ele para sempre e passar aquilo para outras pessoas.
2 INTRODUÇÃO
Nesta mesma direção Matos et al (2013) em sua pesquisa, revelam que dos
146 artigos estudados e que trazem em seu bojo o ensino da Educação Física
Escolar, o esporte ocupa o lugar central nos conteúdos utilizados pelos docentes,
conforme podemos visualizar: 42 tratam sobre Esportes (29%), 32 sobre Jogos e
Brincadeiras (22%), 25 Dança (17%), 16 Ginástica (11%), 4 Capoeira (3%), 3 Lutas
(2%) e 24 abordam vários conteúdos (16%).
3 METODOLOGIA
Cabe salientar que o uso da entrevista apenas com os docentes que abordam
a GA em suas aulas se deve pela necessidade do aprofundamento no conhecimento
sobre as suas práticas educativas. Neste sentido, optamos pela entrevista
focalizada, pois “tem como objetivo, explorar a fundo alguma experiência vivida em
condições precisas” (GIL, 2009, p. 112). Tal opção se deve pela necessidade de
desdobramentos de questões e dúvidas salientadas no questionário sobre a maneira
como a GA é ensinada.
4 REVISÃO DA LITERATURA
Pensando nessa reflexão cabe esclarecer que este estudo apresenta como
ponto de partida a concepção de corpo presente na escola moderna, onde o corpo
como máquina constituiu parte deste imaginário. Para tanto, utilizamos como marco
teórico Foucault (2015) pois o autor faz uma crítica à escola moderna, afirmando
que, como o quartel, o hospital e a prisão, a instituição escolar se configurou a partir
de condutas de vigilância e adestramento do corpo, concebendo o homem como um
objeto, podendo ser moldado, modificado e docilizado (CACIANO; SILVA, 2012).
física no corpo julgado criminoso. Nessa ótica, a sociedade codifica os sinais como
representações dos castigos.
Neste sentido, cabe perguntar: qual a diferença desta forma de poder com as
duas anteriores mencionadas? O poder disciplinar é o que diferencia as três formas
19
Em uma palavra: ela dissocia o poder do corpo; faz dele por um lado uma
aptidão, uma capacidade que ela procura aumentar; e inverte por outro lado
a energia, a potência que poderia resultar disso, e faz dela uma relação de
sujeição estrita. Se a exploração econômica separa a força e o produto do
trabalho, digamos que a coerção disciplinar estabelece no corpo o elo
coercitivo entre uma aptidão aumentada e uma dominação acentuada
(FOULCAULT, 2015, p. 127).
Probst e Kraemer (2011) fazem uma reflexão sobre as formas pelas quais,
historicamente, os dispositivos disciplinares e biopolíticos se naturalizaram nas
instituições escolares, que funcionam como mecanismos de controle sobre os
corpos. Analisam o uso do corpo e seu lugar nas práticas pedagógicas. Para as
autoras, do Renascimento ao século XIX, é possível perceber que o modelo
disciplinar, utilizado para moldar corpos, ainda permanece na maioria dos espaços
escolares. Mesmo existindo estudos sobre corpo e corporeidade, indicando a
necessidade de mudança desse modelo, ele é pouco questionado.
Tudo que é interditado pode ser transgredido e é para isso mesmo que
existe a interdição; é transgredindo os limites necessários à sua
conservação como ser finito que o homem se afirma. No entanto, a
transgressão, a violação da lei é limitada, é uma licença relativa, uma
desordem organizada, regularizada (COUTINHO, 2010, p. 274).
[...] um conjunto de atividades que atua para educar. Portanto, ela tem que
fazer suas opções e, por trás das opções, estão os conceitos. Talvez ela
deva educar as pessoas para compreenderem o que são, para terem uma
consciência melhor sobre elas mesmas. Talvez não se trate de fazer
atividades para melhorar a consciência corporal, mas para desenvolver a
consciência de si, pois não temos um corpo do qual devemos ter
consciência; somos corpo, a consciência deve ser sobre nós mesmos
(POLO; FREIRE, 2009, p. 12).
Vago (1996) acredita numa escola que possua autonomia para produzir a sua
cultura, com seus próprios códigos e critérios, transgredindo a ordem dominante.
Defende a ideia do esporte “da” escola e não o esporte “na” escola.
O Esporte “da” escola trabalha com a centralidade nas práticas singulares dos
praticantes do seu cotidiano. O que buscamos salientar é que o esporte da escola
emerge como prática, uma ação centrada na cultura local, incorporando valores
sociais, culturais, econômicos e estéticos de um local específico, portanto assume a
identidade destes sujeitos que a compõem, ocupando um lugar importante nas
relações sociais.
Bracht (2009) explica que quem critica o esporte não é contra o mesmo, na
verdade o que se pretende é modificá-lo, é tratá-lo pedagogicamente, contrariando a
perspectiva conservadora de educação. Da mesma forma, tratar criticamente o
esporte na escola não significa ser contra a técnica esportiva. O que muda é a
finalidade, a técnica deixa de ser o objetivo final e passa a ser meio para permitir aos
sujeitos uma forma de se expressar e estabelecer uma relação com o meio e com
outras pessoas.
26
A Ginástica Artística (GA) foi criada no século XIX e evoluiu bastante até
chegar aos nossos dias (NUNOMURA, 2008). Muitos ainda a conhecem como
Ginástica Olímpica (GO). A mudança de nome veio em 2006 através de uma
assembleia da Confederação Brasileira de Ginástica (NUNOMURA et al, 2009),
seguindo a definição da Federação Internacional de Ginástica (FIG), que considera
“Ginástica Olímpica” todas as modalidades incluídas no Programa Olímpico, sendo
elas Ginástica Artística Feminina e Masculina, Ginástica Rítmica e Trampolim
Acrobático (NUNOMURA; NISTA-PICCOLO, 2005).
2015 (bronze de Caio Souza no salto, prata por equipe no masculino e bronze no
feminino, um bronze no Individual Geral com Flávia Saraiva e um ouro nas argolas
com Arthur Zanetti). Sua exposição na mídia também aumentou, contribuindo para a
popularização do esporte e crescimento de sua presença em projetos sociais, clubes
e escolas.
nutricionais. A baixa estatura das ginastas de alto nível costuma ser motivo de
preconceito à modalidade, o que pode ser encarado como um mito, pois os estudos
não são conclusivos em relação à influência do treinamento de GA sobre o
crescimento e a maturação dos atletas, não existindo evidências para condenar a
prática da modalidade (TSUKAMOTO; NUNOMURA, 2005). Uma justificativa para a
baixa estatura é a seleção natural do esporte, uma vez que quanto mais baixa a
pessoa, mais seu centro de gravidade se aproxima do solo, o que facilita as
acrobacias no ar.
Não importa o que a criança venha a ser quando adulta, ela tem que
adquirir recursos para viver com dignidade. Isso supõe oportunidades para
desenvolver a inteligência prática, a inteligência conceitual, as relações com
os outros, os sentimentos, a motricidade. (SCHMITT et al., 2012, p. 111).
Com relação aos aparelhos, eles podem ser classificados como: oficiais,
alternativos e adaptados. Os aparelhos oficiais são estabelecidos pelas regras
oficiais do esporte.
Rosário e Darido (2005) citam alguns autores clássicos que buscam discutir
questões relacionadas à formação do profissional na área de Educação Física
Escolar: Medina (1983), Costa (1985), Carmo (1985), Moreira (1991) e Daólio (1993)
e mostram em seu estudo que apesar de terem muitos trabalhos discutindo o tema,
a formação se dá de maneira acrítica e existe uma ênfase na formação esportiva,
relacionada ao alto rendimento e à seleção dos mais habilidosos. Os professores
possuem a sua formação na perspectiva do saber fazer para ensinar.
A formação docente deve ser pensada tendo o professor como ator central do
processo educativo. Não deve ser vista de modo fragmentado, “mas como um
processo e como tal não se inicia nem se esgota na formação inicial”. (CALDEIRA,
2001, p. 89).
O autor insiste ainda que a competência docente não é inata ("dom") e neutra,
mas sim construída e inserida num tempo e num espaço.
5 DISCUSSÃO DE RESULTADOS
Outro docente revela que sua experiência com a ginástica se estabeleceu por
meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de Volta Redonda (P6), onde teve
a oportunidade de atuar como professor. Por fim, o último docente (P1) disse que
nas aulas de Educação Física em sua infância teve o conteúdo, porém apenas o
solo.
Cabe ressaltar que dos quatro professores, apenas um (P4) teve contato com
a GA para além da formação inicial, conforme exposto na primeira pergunta. Os
42
docentes que disseram não utilizar a GA como conteúdo para suas aulas,
apontaram questões como a falta de conhecimento, falta de material, insegurança
com relação a acidentes e a ausência de espaço adequada para a prática da GA.
O que nos chamou atenção, nestes dados, foi o fato de que dois professores
(P1 e P6) que já haviam tido contato com a GA disseram não trabalhar o conteúdo
em suas aulas, sendo que P6 não justificou e P1 deu indícios de que já trabalhou o
conteúdo, porém atualmente não utiliza mais, apontando a organização da escola e
a burocracia para o uso do material como um entrave para o ensino da GA,
conforme explicitado nos excertos a seguir, que estão apresentados sem correções;
Para Foucault (2005) o interdito decorre de um jogo, que não é estático, mas
dinâmico, pois se modifica, não se resume a uma única forma ou direção, pois o
poder circula, inclusive no interior do próprio sistema hierárquico:
Sabe-se que não se tem o direito de dizer tudo, que não se pode dizer tudo,
que não se pode falar de tudo em qualquer circunstância, que qualquer um,
enfim, não pode falar de qualquer coisa (FOUCAULT, 2005, p. 9).
escola cria com as questões de ordem material e, posteriormente cita o pouco tempo
da aula para se isentar da possibilidade do uso do conteúdo GA na aula de
Educação Física.
P4: Nessa escola foi por causa da necessidade de espaço que eu não tinha.
Então não precisava ficar correndo quando estava trabalhando com GA,
eles ficavam sentadinhos e eu ensinava o movimento que deveria ser
executado no colchonete. Eu fazia um aquecimento direitinho com eles e
depois os deixava sentadinhos e ia fazendo os educativos e mostrando,
assim eu não precisava falar tanto com eles por causa do barulho.
Uma resposta nos chamou a atenção, por ser divergente de todas as outras
dos demais docentes. O P2 disse não encontrar nenhuma dificuldade para inserir a
GA nas aulas. Porém, o que nos deixa inquietos é o fato do docente não explicitar
posteriormente, como desenvolve suas ações. Cabe esclarecer que o professor
referido (P2) não participou da etapa de entrevistas. Ele estava de licença médica e
não se disponibilizou.
As respostas das questões quatro e cinco nos deixam com uma dúvida: a
falta de material é realmente um motivo para a exclusão da GA nas aulas de
Educação Física?
Diante do exposto, emergem pistas e sinais que nos servem como indícios de
conhecimentos necessários a serem desenvolvidos no produto desta dissertação
(Curso de Ginástica Artística para a escola): a GA e suas possibilidades de
intervenção e a necessidade de se considerar a perspectiva da cultura corporal de
movimento contemporizando a GA da escola. Um dado significativo são as falas dos
docentes mencionando a prática diferenciada para o ensino de GA:
P3: Trabalho com movimentos simples como ponte, rolo para frente, para
trás, vela. Improviso o material [...]. Uso os mais variados como circuitos,
jogos motores e de raciocínio, linguagem, brincadeiras populares, dentre
outros...de forma lúdica.
P5: Eles fazem uma fila, fazem o rolamento, mas depois já querem fazer
outra coisa.
P3: Quando eu falei que ia trabalhar com a GA, alguns meninos saíram,
disseram que isso era besteira e coisa de menina e que não iam fazer. Teve
um que foi embora, entrou na sala e ficou olhando. Aí daqui a pouco ele
voltou dizendo: tia eu quero fazer também. Se interessou... porque até
então ele não conhecia, achou que fosse coisa de menina, mas depois que
ele viu, curtiu.
P4: A maioria não. Meninas sim, meninos não. Porque eles amam
futebol, né? Mas quando eles faziam, eles gostavam, mas pra iniciar que
era complicado...”ai tia hoje não vai ter futebol não?”, aí eu falava que
mesmo que fosse ter o futebol, tinha que ter um aquecimento antes, não
pode ser assim, pra jogar futebol não pode sair sem alongar, sem aquecer
(... fazia explicação sobre a importância de aquecer contextualizando... pra
convencer os aluno(a)s). Aí quando faltavam 10 minutinhos eu os deixava
jogarem o futebol deles. Dessa forma eu os ganhava. Eu passava o
conteúdo por bimestre, do segundo ao quinto ano, era por etapa, por
exemplo: essa etapa eu vou trabalhar o vôlei, iniciação e tal, atletismo
também... então eu passava o conteúdo e no final eu dava o futebol. Se não
minha aula seria chata demais pra eles. E as meninas gostam muito de
queimada, elas são viciadas em queimada, e eu não dou sempre isso. Eu
dou tudo um pouquinho, mas o principal eu trabalho sempre no meio da
minha aula, o que eu quero.
P5: Não, eles não se interessam muito. Eles fazem porque eu peço,
fazem uma ou duas vezes e acabou. Não é uma brincadeira pra eles
ficarem 5, 10 minutos fazendo.
Outro dado que emerge das respostas dos docentes, nos encaminha para
uma questão que permeia o universo da Ginástica: as questões de gênero. As
narrativas de P3 e P4 apontam o pré-julgamento que os meninos têm com a
modalidade.
49
P4: Eu acho isso muito difícil. Eu acho que os meninos deveriam trabalhar
mais com os professores, porque eles falam a mesma língua. Por isso
que está assim, as meninas estão muito masculinizadas, só jogam
futebol, ou só queimada, está tudo muito misturado, eles nem sabem o que
eles querem. (...)
Outro dado relevante foi o fato de dois professores (P4 e P5) darem indícios
de que confundem a GA com a Ginástica Rítmica (GR), pois eles disseram, no
questionário, trabalhar a ginástica com bambolês, fazendo lançamentos e isso se
aplica a GR e não a GA. Durante a entrevista, P5 confirmou tal indício:
Dez docentes disseram que têm interesse, dois disseram que não e um disse
que talvez, dependendo do horário proposto. A justificativa para a participação no
curso envolve desde o enriquecimento de conhecimentos, passando pela
diversidade de ações que poderia promover aos seus alunos(as), até a afinidade de
alguns docentes pela GA, chegando a dois docentes que não se interessam pelo
curso, pois estão em fase de aposentadoria, não havendo interesse em participar.
A partir dessa ação, foi possível identificar que os problemas apontados são
os mesmos há mais de 20 anos: a falta de material, o medo de acidentes e,
predominantemente, o desconhecimento dos processos pedagógicos para ensinar a
ginástica foram as alegações mais encontradas no discurso dos docentes (AYOUB,
2003; TOLEDO, 1999; NISTA-PICCOLO, 1988; POLITTO, 1998; PAOLIELLO, 2001;
SCHIAVON, NISTA-PICCOLO, 2006).
curso é dividido em dois módulos de 4 horas cada, totalizando uma carga horária de
8 horas e os módulos são subdivididos em etapas. O curso será ministrado no
sábado nos períodos matutino e vespertino. Segue abaixo quadro com os módulos,
suas etapas e seus respectivos objetivos.
(4 hs)
(4 hs)
6.3 Justificativa
6.4 Público-alvo
6.5.2 Slides
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, cabe considerar que a pesquisa de campo revela que em uma rede
municipal de ensino, com um número significativo de docentes e discentes, é
possível realizar trabalhos a partir da GA, pois visibilizamos relatos de docentes que
mencionam o desenvolvimento de tais ações educativas apesar de todas as
dificuldades encontradas: desde a ausência de recursos materiais, passando pelas
instalações precárias, até a falta de formação específica para GA, o que nos permite
afirmar que o produto proposto - Curso de Formação Continuada em Ginástica
Artística para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental - atende às demandas dos
profissionais que almejam desenvolver ações educativas com a modalidade
esportiva preconizada nos níveis de escolaridade mencionado - Anos Iniciais.
59
8 CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO
REFERÊNCIAS
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. 14. ed. Artes de fazer. Petrópolis:
Vozes, 2014.
FOUCAULT, M. A ordem do discurso. 14. ed. São Paulo: Edições Loyola. 2005.
______. Microfísica do poder. 28. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal. 1979.
______. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 41. ed. Petrópolis: Vozes. 2015
FREIRE, João Batista. Métodos de confinamento (como fazer render mais porcos,
galinhas, crianças...). In: MOREIRA, W. W. (org.) Educação física e esportes:
perspectivas para o século XXI. Campinas: Papirus, p.109-122, 1993.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
______. Pensar a educação física na escola: para uma formação cultural da infância
e da juventude, Cadernos de Formação RBCE, p. 25-42, set. 2009
______. Início e fim do século XX: Maneiras de fazer educação física na escola.
Caderno Cedes, Campinas, v. 19, n. 48, 1999
APÊNDICE A
(a) Você está sendo convidado a participar de uma pesquisa que tem como
Objetivo Geral: Compreender o desenvolvimento das práticas pedagógicas, mais
especificamente em relação a Ginástica Artística, na rede Municipal de ensino em
Resende. E, em decorrência, propõe desdobrar-se nas seguintes ações específicas:
- Realizar levantamento bibliográfico referente a GA na escola nos últimos dez anos;
Investigar o ensino da GA nas aulas de Educação Física no município de Resende;
Identificar as principais dificuldades dos professores de Educação Física no ensino
da GA no município investigado.
(d) A sua participação como voluntário, não auferirá nenhum privilégio, seja ele de
caráter financeiro ou de qualquer natureza, podendo se retirar do projeto em
qualquer momento sem prejuízo a V.Sa.
(e) A participação na pesquisa não envolve nenhum risco a sua integridade física ou
moral.
(g) Na apresentação dos resultados não serão citados os nomes dos participantes.
(h) Confirmo ter conhecimento do conteúdo deste termo. A minha assinatura abaixo
indica que concordo em participar desta pesquisa e por isso dou meu
consentimento.
Participante: _________________________________________________
68
APÊNDICE B
QUESTIONÁRIO DE PESQUISA
Dados do professor
Sexo
( ) Masculino
( ) Feminino
Idade _______
Questionário
( ) Sim
( ) Não
Justifique:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
( ) Sim
( ) Não
Justifique:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
70
( ) sim
( ) não
Quais?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
( ) Corda
( ) Giz
( ) Colchonete
( ) Banco sueco
( ) Plinto
( ) Bambolê
( )Outros
6. Se trabalha com GA, fale sobre as suas aulas de Educação Física e a relação
com a GA.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
( ) Sim
( ) Não
71
Justifique:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
72
APENDICE C
Data:_____/_____/_______
_________________________________________
Assinatura
73
APENDICE D
ROTEIRO DE ENTREVISTA
ANEXO A
75
76