R - e - Daniele Gurski Goetten
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CURITIBA
2018
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CURITIBA
2018
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por estar sempre ao meu lado e permitir que
eu aprendesse muito neste período, alcançando mais um objetivo importante na
minha vida profissional.
Agradeço as pessoas maravilhosas da minha vida que são meus pais, Antonio
de Paula Goetten e Cecilia Gurski Goetten, que sempre confiaram em mim e apoiaram
a minha profissão. Obrigada pelo amor incondicional, por ser meu porto seguro.
E finalmente aos professores: Dr. Rodrigo Bozza pela orientação e Dr. Wagner
Campos pelo incentivo. Obrigada a ambos pelo apoio e assistência fundamentais
neste percurso.
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RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 22
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1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
3 DESENVOLVIMENTO
A pesquisa cobriu tópicos como demografia, crenças sobre uso do rolo para liberação
miofascial, dispositivos preferidos, prescrição de exercícios e educação do cliente. A
maioria dos entrevistados acredita que a liberação miofascial diminui a dor (82%) e
aumenta a mobilidade (76%). Uma porcentagem alta usa um rolo de espuma em sua
prática (81%), recomendam um rolo de espuma de maciço (49%) e acreditam que a
densidade média (48%) é a mais efetiva. Uma alta proporção de entrevistados
prescreve liberação miofascial com rolo para tratamento de lesões (69%) e para pré e
pós-exercício (61%). Eles também recomendam rolar diariamente por 30 segundos a
2 minutos por grupo muscular. Uma alta porcentagem de entrevistados usa os
resultados relatados pelo paciente (74%), a ADM articular (49%) e o teste baseado
em movimento (48%) para medir os efeitos da liberação miofascial (CHEATHAM,
2018).
O relaxamento promovido pelas técnicas de liberação miofasciais pode facilitar
a resposta parassimpática. Os movimentos miofasciais das técnicas cranianas
tendem a estimular a resposta parassimpática através do estímulo de
mecanorreceptores, que medeiam a resposta quando estimuladas, ativando assim
uma resposta vegetativa parassimpática, já que alguns mecanorreceptores são
responsáveis por esse tipo de resposta cardiovascular através do estímulo da tração.
Já o efeito de técnicas miofasciais na manipulação espinhal mostraram maior resposta
parassimpática quando as liberações foram realizadas em região cervical e região
lombar, enquanto a resposta simpática foi encontrada quando a liberação foi realizada
na região torácica (BORGES et al., 2017).
Acredita-se que algumas terapias combinadas podem proporcionar
relaxamento muscular e aumento de flexibilidade entre outros eventos que podem
acelerar o processo de recuperação muscular em pessoas fisicamente ativas. Nos
exercícios de alta intensidade os sintomas mais relatados são rigidez muscular e
diminuição da amplitude de movimento. Portanto, devem ser investigadas as terapias
que podem ajudar a diminuir a dor e o processo inflamatório, permitindo que o atleta
possa retomar seu treinamento no menor intervalo de tempo. Com isto, foi realizado
um estudo da soma da liberação miofascial com os efeitos fisiológicos da imersão em
água morna (32ºC) após exercício de alta intensidade. O protocolo de exercício
intenso promoveu uma resposta inflamatória e dor muscular tardia nos sujeitos. A
água morna entre 32ºC e 36ºC permite o relaxamento muscular, diminui o impacto
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articular, também inclui maior fluxo de oxigênio para os tecidos, liberação de endorfina
e menos atividade do sistema nervoso simpático, ajuda a remover metabólitos do
tecido muscular, acelera a recuperação e aumenta a flexibilidade por alongamento,
sem danos muscular, como visto em outras formas de alongamento em terra. Por fim,
neste estudo verificou-se que a liberação miofascial e a imersão em água morna após
atividade física intensa, foi eficaz para aumentar a flexibilidade, diminuir a percepção
de dor muscular tardia, bem como diminuição da inflamação do músculo (LÊDO et al.,
2017).
Arguisuelas et al. (2016) analisaram de forma isolada com um protocolo, os
efeitos da liberação miofascial em sujeitos com lombalgia crônica inespecífica. Em 12
semanas de acompanhamento, os resultados mostraram diminuição significativa no
grau de dor no grupo que recebeu a liberação miofascial, em comparação com o grupo
que não recebeu. No entanto, este efeito na dor não foi observado na avaliação
usando a Escala Analógica da Dor.
Para tratar dores musculares eliminando pontos de tensão, o agulhamento a
seco é amplamente utilizada. A literatura científica sugere que o mecanismo
terapêutico do alívio da dor após agulhamento a seco pode estar associada a e vias
centrais, incluindo a inibição segmentar e atividade bioquímica por meio de opioides
endógenos e adrenérgicos mediadores. Estimulação de agulhamento a seco induz
efeitos antinociceptivos segmentares de curto prazo por uma modulação efeito na
hiperalgesia, aliviando os sintomas da hiperexcitabilidade. Para comparar a eficácia
do agulhamento a seco versus liberação miofascial em pontos-gatilho de dores
miofasciais nos músculos cervicais, sessenta e quatro indivíduos com fibromialgia
foram aleatoriamente designados para um grupo de agulhamento a seco ou um grupo
de liberação miofascial. Os limiares de pressão de dor dos pontos-gatilho miofasciais
foram avaliados nos músculos cervicais. A terapia com agulhamento a seco mostrou-
se mais benéfica em comparação com a terapia de liberação miofascial, para limiares
como: de pressão de dor, os componentes de qualidade de vida do papel físico, dor
corporal, vitalidade e função social, sono, ansiedade, estado de ansiedade-depressão
hospitalar, intensidade geral da dor e fadiga. Os principais resultados deste estudo
mostraram que os benefícios obtidos por meio de agulhamento a seco parece ser
maior do que através da terapia miofascial a curto prazo. Os resultados mostram que
uma terapia de agulhamento a seco de quatro semanas reduziu significativamente a
13
4. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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