Curso Pós Op
Curso Pós Op
Curso Pós Op
O SVL se divide em 04 trechos que se diferenciam pelo tamanho dos vasos por sua função:
OS CAPILARES LINFÁTICOS: Servem para drenagem do líquido tissular;
OS COLETORES E TRONCOS LINFÁTICOS: São vasos de transporte ativo;
PRÉ COLETORES: Posição funcionalmente intermediária entre os capilares e coletores.
SISTEMA LINFÁTICO – ANATOMIA DO SIST. VASCULAR LINFÁTICO
CAPILARES LINFÁTICOS (VASOS INICIAIS)
Revestem todo o corpo como uma rede vascular desprovida de válvulas no interior
dos vasos.
Têm diâmetro maior que os dos capilares sanguíneos.
Composto de células endoteliais, membrana basal e filamentos de ancoragem.
Escamas móveis que possibilitam o influxo do liquido tissular.
PRÉ-COLETORES
Estão ligados aos capilares linfáticos e fazem a intermediação entre os
Capilares e coletores.
COLETORES
São os verdadeiros vasos de transporte de linfa.
Possui válvulas em suas paredes internas assim como os vasos venosos.
As válvulas funcionam de modo completamente passivo e impedem o refluxo da linfa e garantem um fluxo linfático
em direção ao centro.
O trecho entre as duas válvulas é chamado linfangion.
Dividem-se entre superficiais, profundos e viscerais.
SISTEMA LINFÁTICO – ANATOMIA DO SIST. VASCULAR LINFÁTICO
COLETORES
SUPERFICIAIS:
Situam-se no tecido adiposo subcutâneo e drenam a pele e a hipoderme.
Cada coletor tem um trajeto relativamente reto e e estão interligados por meio de numerosos ramos de anastomose. Por
isso, quando um coletor é interrompido, a linfa pode ser facilmente conduzida para outro vaso linfático, impedindo assim
uma estase (edema).
PROFUNDOS:
Das extremidades e do tronco, situados dentro da fáscia. Drenam os músculos,
articulações e ligamentos correspondentes.
VISCERAIS:
Em geral apresentam um trajeto paralelo ao das artérias dos órgãos correspondentes.
SISTEMA LINFÁTICO – ANATOMIA DO SIST. VASCULAR LINFÁTICO
TRONCOS LINFÁTICOS
São os maiores vasos linfáticos.
Esses vasos linfáticos centrais recebem a linfa dos órgãos internos,
das extremidades e das porções correspondentes do tronco.
Os troncos linfáticos unem-se formando os DUCTOS
LINFÁTICOS (DIREITO E TORÁCICO).
SISTEMA LINFÁTICO – ANATOMIA DO SIST. VASCULAR LINFÁTICO
DUCTO TORÁCICO
Recebe a linfa proveniente :
MMII;
Hemitronco, pescoço, cabeça do
lado esquerdo;
MMSS esquerdo.
SISTEMA LINFÁTICO – ANATOMIA DO SIST. VASCULAR LINFÁTICO
REGIÕES LINFÁTICAS:
Cada nódulo linfático é responsável pela linfa de uma determinada Linfonodo
região. coletor para as
regiões I e II
Essa região é chamada Região Tributária.
A linfa de várias regiões flui, finalmente para linfonodos
suprarregionais, os linfonodos coletores. Linfonodo
regional
Região I Região II
FATORES QUE POTENCIALIZAM O SISTEMA
Contração muscular
Gravidade
Movimento de partes do corpo
Massagem
Pulsações arteriais próximas aos vasos
Movimentos respiratórios
Compressão dos tecidos por objetos por fora do corpo
ANASTOMOSES LINFÁTICAS
Linfonodos pré-auriculares
Linfonodos retroauriculares
Linfonodos
occipitais Linfonodos submandibulares
Linfonodos submentonianos
Linfonodos
concomitantes do
nervo acessório Linfonodos cervicais superiores
Ângulo venoso
Linfonodos
supraclaviculares
LINFONODOS CERVICAIS PROFUNDOS E SEUS NÍVEIS
SUPERFÍCIE
F
L
Através de todos esses linfonodos, o fluxo linfático U
X
direciona-se da superfície para a profundidade , da região O
superior para a inferior do pescoço e cada subgrupo
anatômico de linfonodos atua drenando um local específico
PROFUNDIDADE
da cabeça e do pescoço. SUPERIOR
INFERIOR
PADRÕES DE DRENAGEM: Metástases linfonodais em CP acontecem de forma previsível e sequencial
para determinados níveis linfonodais de acordo com o sitio primário.
ESVAZIAMENTO CERVICAL – CLASSIFICAÇÃO
Esvaziamento Cervical Radical (ECR): Remoção dos grupos linfáticos dos Níveis de I a V incluindo a VJI,
NA e ECM;
Esvaziamento Cervical Radical Modificado (ECRM): Remoção dos Níveis de I a V preservando uma ou
mais estruturas não linfáticas
tipo I - preserva NA
tipo II – preserva NA, ECM
tipo III - NA, ECM, VJI
ECR
ESVAZIAMENTO CERVICAL – CLASSIFICAÇÃO
Esvaziamento Cervical Seletivo (ECS): Preservação de um ou mais Níveis linfonodais, sendo que os níveis removidos
são baseados nos padrões de metástases relacionadas ao sítio primário.
Supraomo - I - III
Supraomo extendido - I- IV
Lateral - II - IV
Central - VI
Posterolateral - II-V + suboccipital
TIPOS DE INCISÃO:
• REPARO TECIDUAL:
• Os processos de regeneração e reparo tecidual ocorrem logo após
o início da lesão.
• Após um ferimento na pele, diversos eventos são iniciados a fim
de se removerem detritos e microrganismos do leito da ferida,
uma vez que a função de barreira da pele foi perdida e se faz
necessária a restauração da sua integralidade.
• O resultado desse processo de cicatrização é um tecido cicatricial
que mimetiza a pele.
Entendendo sobre Cicatrização
• CONCEITOS:
• CICATRIZAÇÃO: Fenômeno pelo qual se garantem a restauração e
fechamento de uma lesão, de um ferimento ou da perda de substâncias
dos tecidos.
• CICATRIZ: Resultado inevitável da lesão.
• Marca depois da cura de um ferimento.
• A cicatrização da pele é multifatorial, compreendendo fatores
neurogênicos, imunes e endócrinos.
• FASES:
• INFLAMATÓRIA: Começa logo após a hemostasia ser alcançada, e o
objetivo principal dessa fase é eliminar patógenos e corpos estranhos
do leito da ferida.
• Duração de 72h em média;
• Fase aguda (inicial): 24 a 48h alterações vasculares;
• Fase subaguda (tardia) + de 48h síntese e deposição de colágeno;
• Macrófago – célula dominante nessa fase, produzindo vários fatores, dentre eles,
fibroblastos, estímulo à angiogênese e à fibroplastia.
Entendendo sobre Cicatrização
• FASES:
• CICATRIZAÇÃO:
• Proliferação – Dura de 10 a 17 dias após a lesão. É o momento de
reepitelização. É a fase de pico da atividade fibroblástica.
Angiogênese.
• Remodelação – Pode durar meses. Há a deposição de fibras colágenas.
FORMAÇÃO DE CICATRIZES
• CICATRIZAÇÃO NORMAL:
• A formação de cicatrizes marca o início da
última fase da cicatrização, a fase de
maturação.
• O reparo de feridas/cicatrização resulta no
fechamento da ferida pela substituição do
tecido original por uma cicatriz.
• A medida que a cicatrização avança, a
matriz de colágeno se forma, fibras
densamente compactadas preenchem o
leito da ferida.
• Considerada normotrófica
FORMAÇÃO DE CICATRIZES
• CICATRIZAÇÃO PATOLÓGICA:
• Atrófica: Cicatrizes que se fecham mas produzem pouco
tecido conjuntivo ou a degradação das fibras colágenas
“supera” a produção.
• Apresentam-se com espessura fina, aspecto opaco,
“quebradiço”.
FORMAÇÃO DE CICATRIZES
• CICATRIZAÇÃO PATOLÓGICA:
• Hipertrófica: Ocorre quando o colágeno é produzido em
quantidade normal, mas a sua organização é inadequada,
oferecendo aspecto não harmônico.
• CICATRIZAÇÃO PATOLÓGICA:
• Quelóide: É decorrente da contínua produção de colágeno jovem devido a
ausência de fatores inibitórios. Elevação tumoral. oferecendo aspecto
não harmônico.
FORMAÇÃO DE CICATRIZES
RETALHOS CUTÂNEOS
Retalhos cutâneos
CORPO
PEDÍCULO
EXTREMIDADES
Retalhos cutâneos
• Retalhos Simples
• Constituídos por um só tecido
• Retalhos Compostos
• Constituídos por mais de um tecido
• SANGUÍNEA:
• TRÊS FATORES OCORREM
• 1. ABSORÇÃO DO PLASMA
• Inicia-se na área receptora a formação de líquido de aspecto plasmático, que
é absorvido pelo retalho formando uma malha de fibrina que serve para
fixação frágil e nutrição por embebidação.
• Nesse estágio, não existe circulação e o retalho torna-se edemaciado.
Retalhos – Revascularização
• VASCULARIZAÇÃO LINFÁTICA:
Retalhos – Revascularização
• REVASCULARIZAÇÃO LINFÁTICA:
• Observado entre o 10º e 20º PO, mais comumente após cirurgias que levam grande
descolamento da pele e mobilização de tecido subcutâneo.
• O trauma cirúrgico pode resultar em ruptura do sistema linfático, criação de espaço
morto entre os tecidos e acúmulo de exudato persistente decorrente do andamento da
inflamação.
SEROMA
detectados clinicamente.
SEROMA
Penrose
Portovac
SEROMA
• Tão importante quanto as lesões do nervo facial, outro fator a avaliar são as
cicatrizes após procedimentos cirúrgicos. O mecanismo de cicatrização de
feridas é complexo. As condições mecanofisiológicas mudam durante o processo
de cicatrização, resultando em cicatrizes desfigurantes.
Equimoses e hematomas
• Ridner SH et al., 2016, identificaram em seu estudo que uma porcentagem substancial de
pacientes tinha algum grau de linfedema interno ou externo , embora geralmente leve, antes de
iniciar a radiação.
• As taxas de linfedema interno e externo aumentaram até 12 meses após o TTO, quando 95,5%
dos pacientes apresentavam linfedema externo, 89,4% interno e 76% composto.
• 2/3 dos pacientes desenvolveram linfedema moderado a grave em algum ponto ao longo da
trajetória de tto.
QUAL A LOCALIZAÇÃO MAIS COMUM?
PESCOÇO No estudo de Mozzini, 2011, o linfedema foi mais encontrado
na região mandibular e do pescoço, tanto nos pacientes com
REGIÃO SUBMENTONIANA
ressecção quanto nos com preservação da VJI.
REGIÃO MANDIBULAR
QUAL A LOCALIZAÇÃO MAIS COMUM?
Queija, 2018, ao analisar a distribuição do edema externo,
verificou que houve maior ocorrência de linfedema na
região do pescoço (71,7%) e submandibular (63%). Nas
duas regiões o nível de estadiamento do linfedema foi
maior indicando certo grau de fibrose.
Quanto ao edema interno, evidenciou edema em todas as
estruturas avaliadas. O maior comprometimento foi
observado em aritenóides (73,9%), epiglote (71,7%),
espaço interaritenoideo (69,6%) e pregas ariepiglóticas
(67,4%). Todos os itens demontraram um percentual
maior de edema de grau moderado/severo.
FIBROSE EM CCP:
A fibrose dos tecidos moles se manifesta clinicamente como tecido firme
ao toque, sem edema aparente.
A fibrose resulta da lesão dos tecidos moles que inicia uma resposta inflamatória
ativando fibroblastos e miofibroblastos, são ativadas. Essas células efetoras
depositam proteínas na matriz extracelular que se acumulam na pele e nos
tecidos moles, resultando no endurecimento característico dos tecidos e perda
de elasticidade.
Em casos extremos, a fibrose pode assumir uma textura “amadeirada” ou levar à contratura do tecido mole,
resultando em diminuição acentuada da função ou amplitude de movimento. Geralmente não há edema do
tecido. Além disso, ao contrário do tecido cicatricial fibrogorduroso tardio observado em pacientes com
linfedema de longa data, o dano aos vasos linfáticos não é um componente proeminente.
FIBROSE EM CCP:
A fibrose é uma das toxicidades mais comuns em longo prazo da terapia do CCP. A excisão
cirúrgica e reconstrução são consideradas um evento traumático singular; assim, a fibrose
induzida por cirurgia é geralmente uma parte normal do processo de cicatrização de feridas.
Além disso, a radioterapia causa danos repetidos aos tecidos, resultando em aumento da
produção de fibroblastos e deposição excessiva de matriz extracelular. Embora os processos
fisiopatológicos exatos da fibrose induzida por radiação (RIF) não sejam totalmente
compreendidos, os avanços da pesquisa apontam influência à níveis celular e molecular e da
suscetibilidade genética.
Pacientes com CCP frequentemente manifestam linfedema em um local e fibrose em outro. Por
exemplo, os pacientes frequentemente desenvolvem linfedema facial e submentoniano
concomitante à fibrose cervical.
AVALIAÇÃO
AULA 04
PORQUE AVALIAR E TRATAR PRECOCEMENTE?
PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO:
PORQUE AVALIAR E TRATAR PRECOCEMENTE?
IMPACTO PSICOSSOCIAL:
INICIANDO A AVALIAÇÃO
O QUE E COMO?
1) DOR
Cervical
Face
O QUE E COMO?
I1) EDEMA/LINFEDEMA
Face
Pescoço
• Principal limitações:
• Curativos dos pacientes, principalmente tqt.
• A palpação do ângulo da mandíbula em função do edema
(sugestão de marcar com caneta)
PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO
• Estadiamento do linfedema:
• A MD Anderson Cancer Center Head and Neck Lymphedema Rating Scale
foi criada para caracterizar a apresentação e a gravidade do linfedema
em câncer de cabeça e pescoço, sendo baseada na tradicional Escala de
Földi para o estadiamento do linfedema de extremidades.
PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO
• COMO FAZER?
Sinal de cacifo
• Neste caso, a avaliação faz-se por meio de pressão digital na pele da área do
edema, que indica a presença de fluido intersticial na região.
• Sugere-se a pressão de forma leve na área avaliada por um período de 10 segundos.
• O edema é depressível quando se identifica a permanência do recuo do tecido após a pressão digital (sinal de
cacifo).
• A profundidade da depressão do tecido e o tempo de permanência deste refletem a gravidade do edema. O
edema depressível é mais mole, enquanto o edema não depressível é mais rígido e não cede com a pressão.
PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO
PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO
Instruções:
Documente a presença ou ausência de inchaço no tecido mole e fibrose
em todos os locais listados abaixo. Se mudanças no tecido mole estão
presentes, use os critérios descritos em “Head and Neck External
Lymphedema-Fibrosis Assessment Criteria”para descrever o tipo e grau
de anormalidades observadas no exame.
PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO
MODELO DESCRIÇÃO
TIPO A Sem inchaço visível no tecido; Espessamento palpável e/ou aperto da derme
TIPO B Edema dos tecidos moles visível; Os tecidos envolvidos são macios ao toque; O inchaço do tecido é
redutível e flutua em severidade. LOCAL DO EDEMA/ FIBROSE MODELO GRAU
GRAU:
REGIÃO PERI-ORBITAL E
SUAVE – inchaço visível na inspeção de perto.
MODERADO – inchaço facilmente visível com alteração dos contornos normais do tecido. REGIÃO PERI-ORBITAL D
FORTE – inchaço visível extremo ou maciço dos tecidos moles.
BOCHECHA E
TIPO C Tecidos envolvidos são firmes ao toque. O inchaço dos tecidos não é redutível e persistente. BOCHECHA D
SUAVE –
MODERADO – REGIÃO SUBMENTONIANA
FORTE –
TIPO D Pele firme com densidade aumentada e complacência diminuída na ausência de inchaço.
PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO
PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO
FOTOGRAFIA:
• Linfedema externo
• Posicionamento, cabelo, feições = IGUAIS
• Ideal: imagens tridimensionais (registrar, mostrar e
calcular o grau linfedema)
• Montagem com antes e depois
• Talvez a melhor maneira do paciente visualiza melhor
• Compreende a fisiopatologia do pré-tratamento
• Trabalha melhor a dificuldade durante o tratamento
• Esforça-se mais com atividades domiciliares
AVALIAÇÃO
O QUE E COMO?
I1I) ADM
Cervical
• Estimativa visual
• goniometria
O QUE E COMO?
“Head and Neck Quality of Life (HNQOL)” (Terrel et al., 2000)
V) QoL “Short-Form 12 (SF-12)”(Shah et al., 2001)
“RAND-36” - versão holandesa do “Short-Form 36 (SF-36)” (van Wilgen et al., 2004)
“Functional Assessment of Cancer Therapy – Head and Neck (FACT-H&N)”
(McNeely et al., 2004; McNeely et al., 2008)
European Organization for Research and Treatment of Cancer (EORTC-C30/H&N35)
Questionário de Qualidade de Vida da Universidade de Washington – UW-QoL
• Versão 4 em português: 12 domínios + 3 globais + composite score
Vartanian et al. (2006)
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
TRATAMENTO DO LINFEDEMA
CONSIDERAÇÕES GERAIS
TRATAMENTO
TRATAMENTO
INDICAÇÕES:
Acelera a regeneração tecidual/ Cicatrização;
Regeneração neural;
Ação analgésica;
Ação imunológica;
Ação antioxidante;
Modulação da inflamação;
Estimula a microcirculação vascular;
Ativa sistema linfático;
Prevenção de fadiga, aumento de força e resistência muscular;
IMPORTANTE!!
O LASER produz radiação NÃO ionizante!
LASER EM PACIENTES ONCOLÓGICOS:
É seguro usar?
LASER EM PACIENTES ONCOLÓGICOS:
É seguro usar?
Em ambas as pesquisas, foram incluídos estudos in vitro, in vivo e clínicos que
investigaram o efeito da Fotobiomodulação na proliferação / diferenciação celular,
crescimento do tumor, taxa de recorrência e / ou sobrevida geral.
Os estudos atuais em humanos, apoiados pela maioria dos estudos em animais,
mostram segurança com Fotobiomodulação usando parâmetros clínicos atualmente
recomendados, incluindo em câncer de cabeça e pescoço (HNC) na área de exposição
ao LASER. Uma literatura significativa e crescente indica que o LASER é seguro e
eficaz e pode até oferecer um benefício na sobrevida geral do paciente.
PORQUE UTILIZAR LASER NO PÓS-OPERATÓRIO?
VERMELHO
1 A 4J DE 2 EM 2CM AO REDOR
DA INCISÃO NO 1º PO;
1 A 4J DE 1 EM 1CM EM CIMA
APÓS 5 DIAS.
ALÉM DA INCISÃO APLICAR DE 1
A 2J NA REGIÃO DE
DESCOLAMENTO PARA
ESTIMULAR A ANGIOGÊNESE.
COMO USAR NAS INCISÕES CIRÚRGICAS?
ALTERAÇÕES DE SENSIBILIDADE E PARALISIA
FACIAL
IDENTIFICAR QUAL NERVO FOI AFETADO
INFRAVERMELHO NO TRAJETO DO NERVO:
Até 4J DE 2 em 2CM NA FASE AGUDA
6 A 9J DE 2 em 2CM NA FASE CRÔNICA.
EDEMA
A fotobiomodulação com LASER de baixa
potência promove a linfagiogênese, que
estimula a regeneração e a regulação dos
vasos linfáticos.
Há um estímulo sobre a circulação linfática
local, com efeitos nos vasos linfáticos,
consequente ao aumento de mobilização dos
fluidos.
Aplicar conforme anatomia remanescente
após cirurgia.
Utilizações:
a aplicação ocorre em 5 sistemas fisiológicos e em seus respectivos
receptores, resultando em diferentes efeitos para cada sistema.
Direção
terapêutica Zona terapêutica
TIPOS DE CORTES
MAIS USADOS: Fita em forma de “Y”
As fitas em forma de Y tem uma extremidade que
tem um corte longitudinal no meio da fita e são
usadas para aplicações musculares, corretivas, tecido
endurecido e tratamento de cicatrizes.
Fita em forma de "X"
As fitas em forma de X são feitas com cortes em ambas as
extremidades e são usadas para aplicações musculares e
corretivas.
TIPOS DE CORTES
MAIS USADOS:
Fita em forma de “Web"
As fitas em forma web têm 4-6 tiras longitudinais no meio da
fita de 2 "de largura e 6-8 tiras longitudinais no meio da fita de
3" de largura. Este estilo de fita é usado para aplicações
corretivas e tecido endurecido.
Fita em forma de “Fan" ou polvo
As fitas em forma de polvo possuem 4-6 tiras longitudinais em
uma extremidade da fita de 2 "de largura e 6-8 faixas
longitudinais em uma extremidade da fita de 3" de largura.
A bandagem em fan é usada para bandagem corretiva e
tecido endurecido (fibrose) e edemas.
TIPOS DE CORTES
MAIS USADOS:
Fita em forma Basket
O corte em basket tem alternadamente 3 tiras e 4 tiras
cortadas em uma fita de 2 "de largura e 5 tiras e 6 tiras em
uma fita de 3" de largura. É usada para correções e tecido
endurecido (fibrose).
Sobre a utilização de cada corte, Chi A et al., 2018, indica “web” ou
“basket” para fibroses, corte “fan” ou “polvo” para edema e corte
“hashtag”´para equimoses, mantendo-se de 3 a 5 dias com descanso da
pele de 1 dia para a próxima aplicação quando necessário.
TIPOS DE CORTES
MAIS USADOS: APLICAÇÃO EM HASHTAG
BASES FISIOLÓGICAS:
Com base na anatomia e função linfática, a bandagem pode ser
utilizada nos tratamentos dos edemas, linfedemas, pós-operatórios
imediatos e tardios, hematomas, cicatrizes e fibroses.
Associar a exercícios.
TAPING
LINFÁTICO:
Fundamentos
para aplicação
Chi et al., 2016, mostraram resultados da atuação de taping
linfático acompanhada de DLM no pós-operatório, onde
Evidências obtiveram reversão total do quadro de fibrose nos pacientes que
se encontravam na fase proliferativa. Sugerindo o uso do taping
de uso no linfático no transoperatório para prevenção de fibroses.
Para Sijmonsma, 2010, Colocar bandagens em torno da ferida
pós-operatório pode acelerar a cicatrização do tecido.
Evidências
de uso no Revisão sistemática que dos 12 estudos avaliados 4 eram relativos
pós-operatório a cirurgias da área de Cabeça e Pescoço.
Em todos os estudos apresentaram resultados significativos tanto
na redução de edema como de dor e trismo pós-op.
Evidências
de uso no Revisão sistemática que dos 12 estudos avaliados 4 eram relativos
pós-operatório a cirurgias da área de Cabeça e Pescoço.
Em todos os estudos apresentaram resultados significativos tanto
na redução de edema como de dor e trismo pós-op.
Evidências objetivo apresentar a eficácia das aplicações do KT no manejo de
de uso no cicatrizes e queloides avaliadas pelos próprios pacientes ou
cuidadores de crianças submetidas ao tratamento.
pós-operatório 54 crianças, com idades entre 2 e 18 anos
Em média, a fita permaneceu por 7 dias. Os intervalos entre as
aplicações consecutivas duraram de 3 a 4 dias.
No grupo de estudo, 37 pacientes declararam que a aplicação de
KT melhorou o resultado estético e a percepção da cicatriz após 3
semanas; 10 pacientes após 6 semanas; 5 pacientes indicaram
resultados positivos após 9 semanas e 2 pacientes após 12
semanas.
Evidências
de uso no
pós-operatório
O objetivo foi avaliar os efeitos da bandagem na dor e no edema
Evidências após expansão rápida do palato cirurgicamente assistida.
de uso no 21 pacientes em que foi aplicado a bandagem unilateralmente em
cada paciente.
pós-operatório
Mudanças no volume facial foram avaliadas em imagens digitais
usando o 3dMD Face System.
Resultados: O inchaço foi significativamente menor no lado em
que foi aplicado a bandagem. As pontuações VAS foram
significativamente menores também.
objetivo apresentar a eficácia das aplicações do KT no manejo de
cicatrizes e queloides avaliadas pelos próprios pacientes ou
Evidências cuidadores de crianças submetidas ao tratamento.
de uso no 54 crianças, com idades entre 2 e 18 anos
pós-operatório Em média, a fita permaneceu por 7 dias. Os intervalos entre as
aplicações consecutivas duraram de 3 a 4 dias.
No grupo de estudo, 37 pacientes declararam que a aplicação de
KT melhorou o resultado estético e a percepção da cicatriz após 3
semanas; 10 pacientes após 6 semanas; 5 pacientes indicaram
resultados positivos após 9 semanas e 2 pacientes após 12
semanas.
Evidências O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia do método kinesio
taping (KT) em pacientes após cirurgia ortognática visando a
de uso no eliminação do inchaço pós-operatório.
pós-operatório 16 pacientes
Medidas de 6 pontos da face medidos antes da primeira aplicação
(24h após a cirurgia), 5 dias após e no 10º dia.
Resultado: A pesquisa mostrou efeitos benéficos na redução do
edema.
A utilização do método KT parece promissora por ser de simples
execução, não traumática, econômica e raramente causa alergias
indesejáveis.
Fita em 4 tiras com 10% de
tensão aplicada em
bochechas, pré-auricular,
masseter e pescoço.
Evidências
de uso no
pós-operatório
Evidências
de uso no
pós-operatório
- Aplicação no 2º dia PO
- Dobro do débito no dreno ( de 200ml para 400ml)
16/11/20 18/11/20
13/11/20
TAPING NO
EDEMA
16/12/20
• Usa-se a técnica cruzada: “Hashtag” ou “Fan” cruzada. Pode ser
utilizado tanto em trans e pós-operatório para a prevenção e
tratamento das equimoses.
• Promove aumento da circulação sanguínea e linfática local
• Favorece a diminuição de aderências
• Reduz o tempo de recuperação
• Técnica em I - Banda ativa: TENSÃO 10%
TAPING NO • Base a ancora sem tensão
HEMATOMA
09/03 11/03 12/03
TAPING NO
HEMATOMA