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http://www.gemultilin.com/
ÍNDICE
1 ♦ GENERALIDADES
2 ♦ INSTALAÇÃO
3 ♦ OPERAÇÃO
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
5 ♦ MONITORAÇÃO
6 ♦ SOFTWARE 239PC
7 ♦ COMUNICAÇÕES
8 ♦ TESTES
APÊNDICE
iii
1 ♦ GENERALIDADES
O relé Multilin 239 é projetado para proteger inteiramente três fases dos motores AC, contra
condições que podem danificá-los. Além da proteção ao motor, o relé tem características que
podem proteger equipamentos mecânicos associados, dar alarme antes que algum dano
resulte de um processo de mau funcionamento, diagnosticar problemas decorrentes de uma
falha e permitir a verificação da correta operação do relé durante a manutenção de rotina. Com
o uso da interface serial de comunicações ModBus, os contatos de partida de todos os motores
de uma fábrica podem ser conectados a um sistema central de controle / monitoração para
contínua monitoração e rápido diagnóstico de falhas de um processo completo.
Cada motor requer um relé. Tendo em vista que a corrente de fase é monitorada através de
transformadores de corrente, motores de qualquer nível de voltagem podem ser protegidos. O
relé é usado como um dispositivo piloto do contator ou disjuntor para abrir sob condições de
falha; isto é, ele não conduz a corrente primária do motor. Quando a opção para excesso de
temperatura é ordenada, até 3 RTDs podem ser monitorados. Estes podem estar todos no
estator ou 1 no estator e 2 nos mancais. A instalação de um 239 para proteção e monitoração
de motores minimizará os tempos de parada devido a problemas de processo.
PROTEÇÃO CARACTERÍSTICAS
PÁG. 1.2
1 ♦ GENERALIDADES
PÁG. 1.3
1 ♦ GENERALIDADES
PÁG. 1.4
1 ♦ GENERALIDADES
APLICAÇÕES TÍPICAS
Características versáteis e controles simples de programação fazem do 239 uma escolha ideal
para proteção de motor ou de equipamentos numa vasta extensão de aplicações. Além da
proteção elétrica básica para motores, o 239 pode proteger contra falhas comuns, devidas a
problemas de processo, tais como :
5. Segurança do pessoal contra risco de choque, usando o dispositivo de falha de terra, para
detectar curto-circuitos ou fugas de correntes ocasionadas por umidade nas minas.
PÁG. 1.5
1 ♦ GENERALIDADES
PÁG. 1.6
1 ♦ GENERALIDADES
ESPECIFICAÇÕES Rotor
Travado: 0.5 – 11.0 ×FLC
ENTRADAS DE CORRENTE DE FASE Tempo de
Conversão : rms real, amostra de tempo 1.6ms segurança contra travamento: 1.0 – 600.0
Entrada TC : 1A e 5A secundário sec
Faixa : 0.1 - 11 x fase TC primária
Frequência : 20-300 Hz MODELAGEM TÉRMICA
Precisão : ± 2% de escala completa Capacidade
térmica: separa partida e funcionamento,
ENTRADAS DE CORRENTE DE TERRA com resfriamento exponencial
Conversão : rms real, amostra de tempo 1.6ms Taxa de
Entrada TC : 5A secundário e 50.0.025 refrigeração: Parado: 1 - 5000 min. programável
Faixa : 0.1 - 1.4 x fase TC primária (5A TC) Em funcionamento: 50% do
Frequência : 20-300 Hz tempo de quando parado
Precisão : 5A TC : ± 2% de escala completa, (5A TC) Quente/frio: 50 - 100%, quente depois de 15 min
50.0.025 TC : ± 0.03 A (0-0.49 A) em funcionamento
± 0.07 A (0.50- Bloqueio: 1 - 5000 min programáveis ±20%
3.99A) ligado/desligado
± 0.20 A (4.00-
16.00 A) DESEQUILÍBRIO DE FASES
Faixa: 5-100%/OFF
CURVAS TEMPORIZADAS DE SOBRECARGA Precisão: ± 2%
Curvas : 15 curvas, formato padrão Retardo: 0 - 60 sec
Inibição do Cálculos:
Pickup se IAV ≥ IFLC UB% = |IM - IAV| x 100
de Sobrecarga : 1.00-5.00 x FLC IAV
Nível se IAV < IFLC UB% = |IM - IAV| x 100
de Pickup : 1-1500 amps IFLC
Precisão : Pickup : ± 1% do Valor Mostrado Onde: IAV = média de corrente de fase
Tempo : ± 2% do tempo de disparo IM = corrente numa fase c/ desvio máx. de
ou ± 1s, o que for maior IAV
IFLC= ajuste de corrente de plena carga
CURTO CIRCUITO & DISPARO DE TERRA
Nível TERMISTOR
de disparo Tipo: PTC or NTC programável
de terra 0.05-15A (50:0.025 TC) Resistência
3-100% (5A TC) a quente: 100 – 30,000 Ω
Nível Resistência
de disparo C/C: 1 - 11 × CT PRI/OFF a frio: 100 – 30,000 Ω
Retardo Retardo: 2 sec
Intencional: INST. ou 10ms a 20000 ms Precisão: +/-5% or 100 Ohms o que for maior
programável
INST: 20-45ms SUBCORRENTE
*RETARDO TOTAL: INST+INTENCIONAL Faixa: 5 – 100% FLC/OFF
*Precisão do tempo de disparo garantida se a Retardo: 0 – 250 sec
corrente
for >1.4x nível de ajuste do trip. RTDs (Opção)
Entradas: 3 RTDs, estator/mancal
BREAKER FAILURE TIMING programáveis
DELAY: INST. or 10ms to 60000 ms Tipo: 100 Pt (DIN 43760), 100 Ni, 120 Ni,
programmable 10 Cu programáveis
*TOTAL DELAY:INST+INTENTIONAL Faixa: -40 to 200 °C/ -40 to 400 °F
Faixa
PROTEÇÃO DE PARTIDA Trip/ Alarme: 0 – 200 °C
Térmica: separa proteção de partida e Faixa morta: 2 °C
proteção Precisão: ± 2 °C
de funcionamento. Resistência
Ativação: com a corrente trifásica de partida dos cabos: Pt or Ni RTD: 25Ω max
crescendo 3 de <5% até> 101% de Cu RTD: 3Ω max
plena carga em 1s compensação de resistência a 3 fios
Desativação: A corrente cai para < 100% FLC do
motor, funcionamento se a corrente
for >5% FLC.
PÁG. 1.7
1 ♦ GENERALIDADES
SAÍDA ANALÓGICA (Opção) CAPACIDADE
PROGRAMÁVEL 1s x CT 5s x CT CONTINUA x TC
Saída 0-1 mA 0-20 mA 4-20 mA
Carga máxima 2400 Ω 600 Ω 600 Ω FASE TC (1A) 100 40 3
Saída máxima 1.1 mA 21 mA 21 mA FASE TC (5A) 100 40 3
TERRA TC (5A) 100 40 3
Precisão: ±2% de leitura de escala completa CAPACIDADE DA ENTRADA DE TERRA 50:0.025
Isolamento: 50V isolada, fonte ativa CONTÍNUA 150 mA
MÁXIMA 12 A durante 3 ciclos
COMUNICAÇÕES Entrada 50:0.025 pode ser fornecida por um TC especial
Tipo: Condutor RS485 2 fios, duplo da MULTILIN de relação 50:0.025.
médio, isolado
Taxa de baud: 1200 – 19.2k FONTE DE SUPRIMENTO
Protocolo: Modbus® RTU Entrada: 90 – 300 VDC or
Funções: Ler/anotar ajustes, ler valores 70 – 265 VAC, 50/60 Hz
atuais, executar comandos Potência: 10VA (Mínima) 20VA (max)
Tempo ativado: non-failsafe trip: 200 ms
failsafe trip: 100 ms
SAÍDA DE RELÉS em ambos os casos
FECHAR/CA FECHAR/ ABRIR
TENSÃO P CAP.
120VAC/125VDC
CONTINUA 0.2 seg.
TIPOS DE TESTES
30 VDC 10 30 10
RESISTIVO 125 VDC 10 30 0.5
RESISTÊNCIA DIELÉTRICA: 2.0 kV por 1
250 VDC 10 30 0.3
minute para cada relé, TCs e fonte
30 VDC 10 30 5 RESISTÊNCIA
INDUTIVO 125 VDC 10 30 0.25 DE ISOLAMENTO IEC255-5,500Vdc
(L/R=7ms) 250 VDC 10 30 0.15 TRANSITÓRIO: ANSI C37.90.1 Oscilatoria
RESISTIVO 120 VAC 10 30 10 2.5kV/1MHz
250 VAC 10 30 10 ANSI C37.90.1 Aum. rápido
INDUTIVO 120 VAC 10 30 10 5kV/10ns
PF=0.4 250 VAC 10 30 10 Ontario Hydro A-28M-82
CONFIGURAÇÃO FORMA C NA/NF IEC255-4 Impulso/Distúrbio
MATERIAL DE CONTATO LIGA DE PRATA de alta frequência
Nível de classe III
CHAVES DE ENTRADA Teste de impulso :IEC 255-5 0.5 Joule 5kV
TIPO: Contatos secos RFI: 50 MHz/15W Transmissor
SAÍDA: 29 VDC, 10 mA (pulsado) EMI: C37.90.2 Interferência
DURAÇÃO: 100 ms, mínimo Eletromagnetico @ 150 MHz and
450 MHz, 10V/m
ENTRADAS TC ESTÁTICA: IEC 801-2 Descarga estática
Entradas BURDEN UMIDADE: 95% não condensado
tc TEMPERATURA:-10°C to +60°C ambiente
(AMPS) (VA) (OHMS) AMBIENTE :IEC 68-2-38 Temp/Humidity Cycle
1 0.009 0.01 32(,5$280,'$'(: NEMA 12/IP53
TC de fase 5 0.2 0.01
(1A) 20 3.5 0.01 EMBALAGEM
5 0.04 0.002 Caixa de embarque: 8½" × 6" × 6" (L×H×D)
TC de fase 25 0.9 0.002 215mm × 152mm × 152 mm
(5A) 100 16 0.002 (L×H×D)
5 0.04 0.002
Peso bruto: 5 lbs/2.3 kg
TC de terra 25 1.1 0.002 CERTIFICADO
(5A) 100 17 0.002 ISO: Manufaturado um certificado
0.025 0.07 116 ISO9001
TC de terra 0.1 1.19 119 UL: Reconhecido pelo n. E83849
(50:0.025) 0.5 30.5 122 CSA: Aprovado sob o n. LR41286
PÁG. 1.8
1 ♦ GENERALIDADES
IMPORTANTE
FEED BACK DO CLIENTE
♦ Ao receber o relé, sugerimos que após leitura do manual, ligue o relé e faça testes
preliminares de funcionamento, reportando a RTR – tel: (013) 238-0141 e/ou a GE-BR –
tel: (021) 201-8012, qualquer anormalidade encontrada.
♦ Favor, também, preencher o formulário a seguir apresentado e enviar, por fax à GE-BR –
fax: (021) 261-2660 ou à RTR – tel: (013) 238-0177.
♦ NOTA : Dirigir-se à GE-BR quando se tratar de cliente – concessionária e à RTR,
quando se tratar de cliente – Indústria.
Nome: Cargo:
Setor :
Empresa :
Endereço :
CEP :
‰ Tel. : ( ) Fax : ( )
Relé modelo : No de série :
Adquirido na data de : / /
‰ Compra direta da Multilin
‰ Compra feita através da RTR
‰ Enviar-me um catálogo dos produtos GE-Multilin
Enviar-me as seguintes informações :
PÁG. 1.9
2 ♦ INSTALAÇÃO
MONTAGEM
A figura 2.1 indica as dimensões do relé 239, bem como as dimensões necessárias para efeito
corte do painel onde está instalado o relé.
As dimensões do bizel
(engaste) não são
iguais em ambos os
CORTE DO PAINEL MONTAGEM lados.
Instale 8 parafusos # 6
(fornecidos) por trás da
porta.
CORTE
PÁG. 2.2
2 ♦ INSTALAÇÃO
CONEXÕES EXTERNAS
A fiação de sinalização vai à caixa de terminais que pode acomodar fios até bitola 12. As
conexões dos TCs são feitas usando anéis terminais de parafusos # 8 e podem se conectar a
fiação de até bitola 8.
Consultar a Figura 2.4 (Fiação), para sugestão de fiação. Uma configuração mínima incluirá
conexões para controle de potência, TCs de fase e relé de trip. Outras características podem
ser ligadas quando solicitadas.
Considerações para executar a fiação de cada característica são dadas nas secções que
seguem.
PÁG. 2.3
2 ♦ INSTALAÇÃO
Figura3 Fiação típica
PÁG. 2.4
2 ♦ INSTALAÇÃO
FONTE DE SUPRIMENTO
Uma fonte de suprimento universal AC/DC é padrão. Cobre a faixa 90-300 VDC e 70-265 VAC
50/60 HZ. Não é necessário fazer qualquer ajuste no relé, enquanto o controle de voltagem
estiver dentro desta faixa.
Uma fonte de menor tensão pode ser solicitada através da < MOD#501. Esta cobre a extensão
20 - 60 VDC e 20 - 48 VAC 50/60 Hz. Verificar pela etiqueta de identificação do produto, atrás
do relé, se a fonte do relé fornecido atende à aplicação pretendida. Conectar a entrada da
tensão de suprimento a uma fonte estável de suprimento para uma operação confiável. Um
fusível de 2 A é acessível atrás da unidade, sem abrir o relé, deslizando a abertura de acesso
ao mesmo.
PÁG. 2.5
2 ♦ INSTALAÇÃO
Os terminais de terra são etiquetadas : 5A, 50:0.025 e COM. A conexão dependerá do tipo de
sistema de terra e sensibilidade requeridas. Para sistemas de terra de alta resistência que
limitam a corrente de terra ou em minas, onde os baixos níveis de dispersão de terra precisam
ser detectados, usar um TC separado para leitura da corrente de terra. Nesta configuração,
conhecida como sequência zero, todos os três condutores de fase devem passar através do
TC de janela. Se os condutores de fase são enfeixados num cabo com terra, o fio terra deve
passar ou fora do TC de janela de terra ou ser dirigido de volta através da janela, se ele passa
por parte do cabo. Instalações de cabos blindados ou não são ilustradas na Figura 2.6. Um TC
de terra com uma relação de 50:0.025 para leitura de correntes de terra primárias de 0.05 - 15
A está disponível na Multilin. Este TC deve ser ligado aos terminais 50:0.025 e COM. Se um
TC secundário convencional de 5A é usado para leitura de sequência zero, conecte-o aos
terminais 5A e COM. Um TC secundário de 1 A também pode ser usado; no entanto, para
evitar que todas as leituras fiquem fora por um coeficiente de 5, o ajuste do TC primário de
terra deve ser adequado. Veja secção 4 PROGRAMAÇÃO sob S2: SYSTEM SETUP\CT
INPUT\GROUND CT PRIMARY (S2: Instalação do Sistema / Entradas TC / TC de Terra
Primária - Figura 4.3) para montagens apropriadas nesta situação. Devido às baixas correntes
secundárias, é recomendado que os condutores secundários dos TCs de terra sejam
trançados juntos e dirigidos ao 239 longe dos condutores de alta corrente.
Para baixa resistência ou sistemas solidamente aterrados, onde fluirão correntes de falha à
terra maiores, o TC de fase pode ser residualmente conectado para prover níveis de leitura de
terra tão baixos quanto 20% da corrente primária nominal do TC. Por exemplo: TCs 100:5
conectados em configuração residual podem economizar um TC extra, porém 3 TCs de fase
são requeridos. Se esta conexão é usada num sistema aterrado de alta resistência, certificar-
se de que o alarme da falha de terra e os ajustes de trip de corrente estão abaixo da corrente
de terra máxima que pode fluir devido à limitação pela resistência de terra do sistema. Níveis
de medição da corrente primária nominal do TC abaixo de 20% não são recomendáveis para
uma operação confiável.
PÁG. 2.6
2 ♦ INSTALAÇÃO
CONECTORES TERMINAIS
DO CABO DE FORÇA
CONECTORES
DOS CABOS
AOS TERMINAIS
DA FONTE
CONEXÃO DE
TERRA DA
BLINDAGEM DO
CONE DE
ALÍVIO DE
TENSÃO
PÁG. 2.7
2 ♦ INSTALAÇÃO
RELÉS DE SAÍDA
Há 4 relés de saída, cada um com contatos tipo C (normalmente aberto (NO), normalmente
fechado (NC) e comum (COM). As capacidades nominais dos contatos para cada relé são
PÁG. 2.8
2 ♦ INSTALAÇÃO
Uma saída adicional de relé é providenciada, a qual pode ser configurada para:
• subcorrente :
Use como saída de controle do processo tal como em uma correia, onde uma condição de
subcorrente controla o fluxo do produto na correia ou numa situação de bomba para
controlar uma válvula. Também pode ser usada como um alarme independente.
Para controles de processo adicionais, o relé auxiliar pode ser designado para a opção
chave 1, opção chave 2, ou função termistor.
Se o 239 detecta uma falha interna durante seu auto-teste, ou se cair o suprimento de força, os
terminais do relé de serviço NO/COM estarão abertos para indicar que serviço é requerido.
Este relé é internamente programado para ser “failsafe” (à prova de falhas), então numa
condição normal, com a tensão aplicada, o relé é energizado e os terminais NO/COM
mostrados na Figura da Fiação 2.4 são fechados. Conecte estes contatos do relé a uma
entrada sinalizadora apropriada de um sistema DCS.
PÁG. 2.9
2 ♦ INSTALAÇÃO
ENTRADAS CHAVEADAS
Quando isto é feito todos os valores atuais e ajustes podem ainda ser acessados para análise;
no entanto, se uma tentativa for feita para gravarr um novo valor de ajuste, a mensagem “illegal
access” (acesso ilegal) aparecerá no visor e o ajuste prévio permanecerá intacto. Deste modo,
PÁG. 2.10
2 ♦ INSTALAÇÃO
Esta opção poderá ser usada somente quando um reinício imediato, após um trip com
bloqueio, for requerida, para continuidade do processo ou por, segurança do pessoal. Ao
limpar a memória térmica do 239, o relé verá um valor irreal para a capacidade térmica
remanescente no motor e é possível danificar termicamente o motor, reiniciando-o. Curto-
circuitando os terminais de Partida de Emergência não provocará nenhum efeito, a menos que
o motor esteja parado (corrente de fase ou de terra inexistente). Ter estes terminais
permanentemente curto-circuitados poderá induzir à memória a ser limpa sempre que o motor
pare. Isto permitirá um imediato reinício depois de um trip de sobrecarga. Cautela é
recomendada no uso da entrada da Partida de Emergência, já que as funções de proteção
térmica do 239 estarão canceladas, sendo possível danificar o motor.
Uma chave de reset externa, com o mesmo efeito da chave RESET do painel frontal ou um
comando de entrada serial de reset, pode ser conectada aos terminais 40 e 45 para operação
remota de reset. A chave poderia ter normalmente contatos abertos. No fechamento
momentâneo destes contatos o 239 restabelecerá qualquer alarme travado, saída de relé
auxiliar travado, ou trip, conseguindo que ele não fique bloqueado. Instalando um jumper
permanentemente através dos terminais externos de reset, induzirá o 239 a restabelecer
qualquer alarme travado ou trip, sempre que as condições do motor permitirem um reset
automático.
Duas entradas opcionais são fornecidas. Estas entradas são consideradas ativas quando
fechadas. A posição destas chaves pode ser monitorada pela porta serial para sinalização do
processo. Elas também podem ser programadas para produzir um alarme, um disparo, alternar
os ajustes de controle do motor ou controle de processo, depois de um retardo programável. O
programa para estas entradas de chave, se usado, é encontrado no
S4:PROTECTION\SWITCH INPUTS (S4: PROTEÇÃO \ ENTRADAS DE CHAVES - Figura
4.5).
Um motor pode ser equipado com um termistor simples nas cabeças das bobinas ou três nos
enrolamentos do estator para detecção de excesso de temperatura. Tanto o termistor tipo
coeficiente térmico positivo (PTC) ou o coeficiente térmico negativo (NTC) podem ser
diretamente conectados ao 239. Os termistores (PTC) são preferidos porque 3 termistores
podem ser conectados em série para monitorar cada fase do estator.
Isto não é possível com os termistores (NTC), porque todos os 3 termistores precisam estar
quentes para obter uma indicação. Deve-se selecionar termistores que tenham resistência
entre 100 - 30.000 ohms para alarme e trip na temperatura pretendida. Tanto termistores
lineares como aqueles com mudança acentuada na resistência à temperatura determinada
podem ser usados. Se nenhuma leitura de termistor é requerida, estes terminais podem ser
deixados desconectados e a característica do termistor programada em OFF (desligado).
PÁG. 2.11
2 ♦ INSTALAÇÃO
Até 3 detectores de temperatura por resistência, (RTDs) devem ser fornecidos com o motor,
para usar esta opção. Verificar que a opção RTD seja instalada, observando que a etiqueta de
identificação do produto, atrás do relé inclua -RTD no código de pedido. Ao encomendar um
motor com RTDs, o tipo DIN 43730 de platina de 100 ohm é a escolha preferida pela excelente
sensibilidade e linearidade. Outros RTDs que podem ser selecionados e usados com o 239
são os de níquel de 100 ohm, níquel de 120 ohm e de cobre de 10 ohm. Os RTDs não têm que
ser do mesmo tipo; assim sendo, o 239 deve ser programado, corretamente, para que cada
entrada RTD combine com o tipo instalado. O padrão de fábrica é o de platina de 100 ohm.
RTDs são colocados nas fendas do estator e / ou mancais do motor para prover as leituras dos
sinais requeridos ao relé 239.
Até 3 detectores de temperatura de resistência (RTDs) podem ser usados para monitoração da
temperatura do estator e mancais do motor. Desde que um RTD indique a temperatura pelo
valor de sua resistência, é necessário compensar a resistência dos fios de conexão, os quais
são dependentes do comprimento dos condutores e da temperatura ambiente.
O 239 usa um circuito de compensação para cancelar esta resistência e ler somente a própria
resistência do RTD. Para se ter indicações corretas de temperatura, deve-se providenciar para
que todos os três fios sejam do mesmo comprimento e que a resistência de cada condutor não
seja maior que 25% do que a resistência RTD 0oC (ver capítulo 1 ESPECIFICAÇÕES). Isto
pode ser conseguido usando comprimentos idênticos, do mesmo tipo de fio. Cada terminal de
RTD COM é internamente conectado ao terminal 13 (terra-segurança). Consequentemente,
onde as normas permitem , os 3 terminais RTD não deverão ser aterrados nos terminais do
motor para que a compensação da resistência do condutor trabalhe corretamente. Se RTDs de
cobre de 10 ohm forem usados, um cuidado especial deve ser tomado, para conservar a
resistência do condutor o mais baixo quanto possível. Se nenhum sensor RTD for instalado, os
terminais correspondentes podem ficar desconectados e o RTD programado como OFF
(desligado).
Três cabos condutores blindados precisam ser usados nos ambientes industriais para evitar
captação de ruído. Tanto quanto possível, os condutores RTD deverão ser conservados
próximos às caixas de metal aterradas e evitar áreas de alto eletromagnetismo ou campos de
frequência de rádio. Os condutores RTD não deverão correr adjacentes ou no mesmo
conduite, com fios condutores de alta corrente.
PÁG. 2.12
2 ♦ INSTALAÇÃO
PÁG. 2.13
2 ♦ INSTALAÇÃO
Para leituras maiores que a escala completa, a saída saturará a 21 mA (faixa 0-20/4 - 20) ou
1.1mA (faixa 0-1). Esta saída analógica é isolada. Desde que ambos os terminais de saída 18
e 19 são flutuantes, a conexão de uma saída analógica a uma entrada de processo não
introduzirá um “loop” (circuito) de terra. Parte do sistema deveria ser aterrado, para segurança,
tipicamente no CLP.
Uma entrada serial permite a comunicação serial entre o 239 e um computador remoto, PLC
ou sistema de controle distribuído (DCS). Até 32 relés 239 podem ser facilmente interligados
em rede, usando-se condutores de fios torcidos #24 AWG, blindados, fios trançados em par,
num canal de comunicação simples. Um condutor recomendado deve ter a impedância
característica de 120 ohms, tal como Belden #9841. Estes condutores devem ser afastados da
linha AC de alta potência e outras fontes de ruído elétrico. O comprimento total dos fios de
comunicações não deve exceder 4.000 pés, para uma operação confiável. Uma polaridade
correta é essencial para que as portas seriais operem corretamente.
O terminal 15 (485 A+) de cada 239 numa ligação serial em rede de comunicação precisa ser
conectado em conjunto. Similarmente o terminal 16 (485 B-) de cada 239 precisa também ser
conectado em conjunto. Estas polaridades são especificadas para uma lógica 0 e devem
combinar com a polaridade do dispositivo principal.
Cada relé precisa ser interligado ao próximo, conforme mostrado na Figura 2.8. Evitar ligações
tipo “Star” ou ”Stub”. Se existir uma grande diferença nos potenciais de terra, a comunicação
na ligação serial não será possível. Entretanto é imperativo que o servidor serial e o 239
estejam ambos no mesmo potencial de terra. Isto é conseguido, juntando-se o terminal de terra
17 do 485 de cada unidade em conjunto, e aterrando-os apenas no servidor.
Cada rede de comunicação deve ter apenas um computador (PLC ou DCS), distribuindo
comandos, chamado “servidor”. O servidor deve ser localizado centralmente e pode ser usado
para examinar valores atuais e ajustes de cada relé 239, chamado dispositivo escravo. Outros
relés Multilin ou aparelhos que usam o protocolo RTU-Modbus podem ser conectados à rede
de comunicação. Ajustes em cada escravo podem também ser mudados a partir do servidor.
PÁG. 2.14
2 ♦ INSTALAÇÃO
Cada relé 239 na rede estabelecida, deve receber e ser programado com um endereço de
escravo, antes de se estabelecer as comunicações, como indicado em S1:239 SETUP\RS485
SERIAL PORT\SLAVE ADDRESS (S1: INSTALAÇÃO DO 239 \ ENTRADA SERIAL RS485 \
ENDEREÇO ESCRAVO - Figura 4.2). Um software de comunicação desenvolvido pela Multilin,
239 PC, pode ser usado num PC para examinar a condição do motor, valores atuais, bem
como examinar e alterar ajustes.`
PC 386/486
CONVERSOR
RS485/232 MULTILIN
OU EQUIVALENTE
ATERRAMENTO
Usando um cabo # 12 AWG ou uma fita para aterramento, conectar este terminal a um sistema
de terra sólido que, normalmente, é uma barra de cobre, disponível no painel do contator de
partida. Filtragem total e proteção contra transitórios são colocados no 239 para assegurar
uma operação confiável em ambientes de operação industrial agressivos. A energia dos
transitórios deve ser conduzida de volta à fonte, através do terminal 14 de filtro terra. O
terminal de filtro terra é separado do terminal de terra-segurança para permitir teste dielétrico
de um contator, com o 239 ligado.
PÁG. 2.15
2 ♦ INSTALAÇÃO
Pode ser necessário testar o contator completamente, quanto à capacidade dielétrica, com o
239 instalado. Isto é também conhecido como teste “flash” (instantâneo) ou “hipot” (teste de
alta potência).
O 239 é projetado para uma isolação de 1500 VAC entre os contatos do relé, entradas TC,
entradas de força e terminal 13 terra de segurança). Algumas precauções são necessárias
para prevenir dano ao 239, durante estes testes.
PÁG. 2.16
2 ♦ INSTALAÇÃO
RELÉ DE PROTEÇÃO DO
MOTOR 239
PÁG. 2.17
3 ♦ OPERAÇÃO
PAINEL FRONTAL
A interface local do operador para entrada de ajustes e monitoração de valores medidos é o
painel frontal, conforme mostrado na Figura 3.1. São usadas chaves de controle para selecionar
mensagens apropriadas para efetuar ou conhecer ajustes ou mostrar valores medidos. Alarme e
mensagens de “status” são automaticamente mostradas quando requeridas. Os indicadores
LEDs dão importantes informações de “status”, durante todo o tempo.
DISPLAY
Para maximizar o tempo de vida do visor, seu brilho pode ser variado usando o ajuste S1: 239
SETUP\PREFERENCES\DEFAULT MESSAGES BRIGHTNESS (S1: Configuração
239\Preferências\ Mensagem Padrão de Brilho). O visor se reajustará para encontrar o nível
correto de brilho, quando a mensagem padrão estiver sendo mostrada. Se qualquer chave no
painel do 239 for pressionada, e/ou um alarme/trip se fizer presente, o visor , automaticamente
brilhará 100%. Se o tempo da mensagem de ausência estiver ajustado no OFF, o visor do 239
escurecerá até o nível de luminosidade fixado, depois que 5 minutos tiverem passado, após a
última das chaves do teclado tiver sido pressionada.
INDICADORES DE “STATUS”
PÁG. 3.2
3 ♦ OPERAÇÃO
TRIP: O indicador de trip brilha quando o 239 atuou. Isto será causado por qualquer condição
de disparo (sobrecarga, curto circuito, etc) ou um comando de trip serial emitido via entrada de
comunicação. O indicador e o relé de trip são repostos:
a) manualmente, pressionando a chave “RESET”,
b) remotamente, usando um comando de reset do computador, ou
c) fechando a entrada externa de reset.
ALARM (Alarme): O relé de alarme é destinado para saídas de alarme DE ORDEM GERAL O
indicador “ALARM” estará aceso enquanto o relé Alarme estiver operando. Se o alarme
estiver programado como destravado, este indicador vai piscar enquanto a condição de
alarme persistir. Quando a condição se aclara, o indicador “ALARM” desligará. Se o
relé de alarme tiver sido programado como travado, a condição de alarme só poderá
PÁG. 3.3
3 ♦ OPERAÇÃO
CHAVES
PÁG. 3.4
3 ♦ OPERAÇÃO
“RESET”: Depois de um trip, o indicador “TRIP” piscará. Pressionar a chave “RESET” para
apagar o indicador de disparo. A chave “RESET” limpará o indicador de trip e a mensagem
do mesmo, se a causa do trip não estiver mais presente. Se a condição de trip ainda estiver
presente, uma das duas seguintes mensagens brilhará para indicar que o reset não é
possível.
A chave “RESET”, junto com a chave “STORE”, é também usada para remover
mensagens padrão definidas pelo usuário. Utilizar a secção “DEFAULT MESSAGES”
para maiores detalhes.
PÁG. 3.5
3 ♦ OPERAÇÃO
Mensagem
MENSAGEM DE TEMPO
PADRÃO 1.0 MIN.
Mensagem
MENSAGEM BRILHO
MENSAGEM PADRÃO: 60%
Mensagem
Reset disparo bloqueio
manipulador
Mensagem
Move para o
próximo ] SAÍDA ANALÓGICA TIPO SAÍDA ANALÓGICA
subgrupo ] CARGA
Mensagem
EXTENSÃO SAÍDA
Mensagem ANALÓGICA
Mensagem Mensagem
Mensagem
ENDEREÇO ESCRAVO
Mensagem
TAXA DE BAUD
Mensagem
PÁG. 3.6
3 ♦ OPERAÇÃO
PÁG. 3.7
3 ♦ OPERAÇÃO
PÁG. 3.8
3 ♦ OPERAÇÃO
MENSAGENS PADRÃO:
Até 5 mensagens padrão podem ser selecionadas para, automaticamente, dar indicações
sequencialmente, quando o 239 estiver desatendido. Se nenhuma chave for pressionada para
mensagens padrão S1:239 SETUP\PREFERENCES\DEFAULT MESSAGE TIME: então a
mensagem normalmente mostrada será automaticamente ultrapassada pela primeira
mensagem padrão. Depois de 5”, a próxima mensagem padrão na sequência aparecerá, se
mais de uma for selecionada. Trip, Alarme e mensagens instantâneas ultrapassarão a
mensagem padrão do visor. Qualquer ajuste ou valor medido pode ser selecionado como uma
mensagem padrão. As mensagens são mostradas na ordem em que elas forem selecionadas.
PÁG. 3.9
3 ♦ OPERAÇÃO
PÁG. 3.10
♦PROGRAMAÇÃO
4♦
MÉTODO DE ENTRADA DOS AJUSTES
Antes de operar o relé 239, as características do sistema de definição de
ajustes e os respectivos ajustes dos dispositivos de proteção devem ser programados através
de um dos seguintes métodos :
Qualquer desses métodos pode ser usado para entrar com as mesmas informações. Um
computador, no entanto, facilita esta entrada. Além disso, arquivos podem ser armazenados e
descarregados livresd de qualquer erro, quando um computador é usado. Para facilitar este
processo, um programa software do 239, chamado PC 239, está disponível através da Multilin.
Com este programa instalado num computador portátil, todos os ajustes podem ser
descarregados para o 239.
Mensagens de ajuste são organizadas em grupos lógicos ou páginas para fácil referência.
Mensagens de ajuste são descritas individualmente e as referências de todas as mensagens
são ind.
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Range: YES, NO
Range: YES, NO
] PADRÕES Carregamento padrão de
] fábrica? não
Range: YES, NO
Pré-Trip de Limpeza
Designa ajustes que somente são Designa ajustes que somente são
visíveis na opção RTD. visíveis na opção AN – Saída
Analógica.
PÁG. 4.2
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Tempo de Mensagem Padrão : Até cinco mensagens padrão podem ser selecionadas para
automaticamente serem mostradas em sequência quando o 239 estiver desatendido. Se
nenhuma das chaves for pressionada para fixar o tempo da mensagem padrão, então a
mensagem mostrada, normalmente, será automaticamente sobreposta pela 1a mensagem
padrão. Depois de 5 segundos, a próxima mensagem padrão da sequência aparecerá, se mais
de uma for selecionada. Mensagens de trip e alarme se sobreporão à mostra da mensagem
padrão. Qualquer ajuste ou valor medido pode ser selecionado como mensagem padrão.
Referir-se à secção “Mensagens Padrão” no capítulo 3, para informação sobre remoção ou
adição de novas mensagens padrão.
Mensagens padrão podem ser inabilitadas acertando este ajuste para OFF. Quando este
ajuste é colocado em OFF, a mensagem, mostrada normalmente, permanecerá no visor até
que uma condição tal como um alarme de trip, ou uma chave do painel frontal seja acionada,
forçando o 239 a mostrar uma mensagem diferente.
• Houver um trip.
• Houver um alarme.
• Qualquer das chaves do teclado do 239 for acionada.
• O 239 é desligado e ligado.
Esta característica é aplicável somente para trips. A função da chave de RESET, para outras
finalidades (isto é, reset de alarmes, remoção de mensagens padrão, etc) não é afetada.
PÁG. 4.3
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
SAÍDAS ANALÓGICAS
Tipos de Saídas Analógicas : Se o relé é para ser usado em conjunção com controladores
programáveis, equipamentos automatizados ou um registrador gráfico, a saída analógica pode
ser usada para monitoração contínua. Pode ser escolhido um dos seguintes parâmetros para
saída : capacidade térmica, amplitude da corrente de fase, corrente de fase como uma
porcentagem da carga nominal ou temperatura dos RTD 1/2/3 . Embora um simples parâmetro
possa ser selecionado para a saída analógica contínua, todos os valores estão disponíveis
digitalmente através das comunicações de interface. Veja capítulo 2 SAÍDA ANALÓGICA para
uma descrição da escala de saída de corrente.
As aplicações incluem o uso de um computador para, automaticamente, reduzir cargas, na
medida em que a corrente do motor aumenta, pela monitoração da corrente, como uma
porcentagem da corrente nominal ou um registrador gráfico para traçar a carga de um motor
num determinado processo.
Faixa (Range) das Saídas Analógicas: Em processos onde as cargas do motor são variáveis
e operadas em valores próximos à carga nominal do mesmo, tal como em britadores ou correias
transportadoras, é útil conhecer quão perto está o relé de desligar, de modo a possibilitar o
ajuste da carga, antes de desligar.
A saída analógica pode ser conectada a um medidor remoto, o qual está disponível e calibrado
de 0-100% da capacidade do motor. Selecionar THERMAL CAPACITY ( capacidade térmica) 0-1
(0 mA=0%, 1 mA=100%, isto é, motor desligado) para uso com o medidor MultilinTCS2, 0-1 mA,
calibrado em valores percentuais da capacidade térmica do motor. Este medidor poderá ser
instalado próximo do operador e conectado ao relé. O medidor indica quanto a memóriado relé
armazenou, relativamente ao calor desenvolvido com o funcionamento do motor.
Quando o relé está próximo a desligar, o medidor aproximará 100% da capacidade usada.
Depois de um trip, o medidor indicará quanta carga restou na memória para dar uma idéia
aproximada do tempo de bloqueio remanescente. Alternadamente, esta saída pode ser
programada como capacidade térmica 4-20 (4mA=0%, 20 mA=100%, isto é, motor desligado) e
conectado a um controlador programável ou DCS como um sinal para controlar o processo. Ele
poderia tipicamente ser usado para reduzir a alimentação numa correia transportadora, quando
a capacidade térmica do motor se aproximar de 100%.
Endereço Escravo: Introduzir um único endereço de 1 a 255 para um relé particular na porta
RS485. Este ajuste não pode ser mudado via entrada RS485. A mensagem enviada com o
endereço 0 é uma mensagem simultânea, a qual todos os relés ouvirão, mas não responderão.
Embora endereços não tenham que ser sequenciais, dois relés não podem ter o mesmo
endereço ou haverá conflitos resultando em erros. Geralmente cada relé adicionado à rede
usará o próximo endereço mais alto, começando do endereço 1.
PÁG. 4.4
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Paridade: A paridade para a porta de comunicação RS485, deve ser selecionada entre as
seguintes: EVEN(par), ODD(ímpar), ou NONE(nenhum). Todos os relés na rede de
comunicação RS485 e o computador que os conecta devem ter a mesma paridade.
PADRÕES -
Padrões de Fábrica para Carga: Quando o 239 é despachado da fábrica, todos os ajustes
serão acertados para valores padrão de fábrica. Estes ajustes são mostrados nas figuras
referentes às mensagens de ajuste.
Para voltar o relé a estes ajustes conhecidos, selecionar YES e pressionar a chave STORE
enquanto a mensagem é mostrada e então, momentâneamente, remover o suprimento de força
ao 239. É uma boa idéia primeiro carregar os padrões de fábrica quando reajustando um 239
para assegurar que todos os ajustes são colocados em valores razoáveis.
Limpeza dos Dados de Pré-Trip: Quando YES é selecionado neste ajuste e a chave STORE é
pressionada, todos os dados do pré-trip em A1: STATUS\LAST TRIP DATA serão limpos e a
seguinte mensagem instantânea será mostrada por 3s :
PRE-TRIP DATA
CLEARED
DADOS DE PRÉ-TRIP
LIMPOS
Se os dsdos de pré-trip são limpos, enquanto um trip ainda está presente, todos os pré-trip,
exceto CAUSE OF LAST TRIP (causa do último trip) serão limpos
MENSAGEM PROGRAMÁVEL
Mensagem Programável: Uma mensagem de 40 caracteres pode ser programada usando as
chaves do teclado do painel frontal, ou através da porta serial, usando o software do PC 239.
Usando o teclado do 239, uma nova mensagem pode ser escrita sobre a mensagem existente,
como é demonstrado abaixo
PÁG. 4.5
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
DICAS :
O jumper de acesso aos ajustes deverá ser instalado, a fim de ser possível alterar os
caracteres.
Para pular um caracter, pressionar a chave STORE.
Se um caráter é introduzido incorretamente, pressionar a chave STORE repetidamente, até o
cursor retornar à posição de erro e re-entrar com o caracter correto.
Para selecionar esta mensagem como uma das mensagens padrão, ver a secção DEFAULT
MESSAGES (Mensagens Padrão) no capítulo 3.
Uma cópia desta mensagem também é mostrada quando se pressiona ACTUAL VALUES page
A1 (Valores Atuais, página A1) sob PROGRAMMABLE MESSAGE (Mensagem Programável).
S2 PARAMETRIZAÇÃO DO SISTEMA
Mensagem
Mensagem
Mensagem
Mensagem
] FIM DA PÁGINA S2
]
Designa ajustes que devem ser
programados antes que a saída de
PÁG. 4.6
trip seja reposta.
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
ENTRADAS DE TC
Primário do TC de Fase (Phase CT Primary): Introduzir a corrente primária dos
transformadores de corrente de fase. Os TC’s de fase precisam ser todos do mesmo
dimensionamento. Por exemplo : Se 500 : 5 TCs são usados, o valor do TC de fase primário
introduzido deverá ser 500.
O primário do TC de terra será, automaticamente, igual ao dos TC’s de fase. Para uma
detecção mais sensitiva da corrente de terra, um TC de janela (sequência zero), o qual engloba
todos os 3 condutores de fase, pode ser usado. Neste caso, usar o TC de janela 50/0.025,que
pode ser fornecido pela Multilin. Se um TC com secundário de 5 amp é usado para englobar os
3 condutores de fase, introduzir “core balance” do TC x: 5. Então, é necessário especificar o
primário, usando a mensagem GROUND CT PRIMARY ( Primário do TC de Terra).
DADOS DO MOTOR
Corrente Nominal de Plena Carga (FLC): Introduzir a corrente nominal em amps, indicada na
placa do motor. Esta é a corrente nominal máxima, na qual o motor pode operar, sem super
aquecimento. Corresponde ao ponto 1.0 x Pickup, na característica de sobrecorrente
temporizada. Quando a corrente excede este valor, a característica começa a contar o tempo,
sobrecorrente temporizada, levando eventualmente a um trip. Os alarmes de sobrecarga e os
ajustes de subcorrente são múltiplos deste valor. A sobrecorrente temporizada não é ativa,
durante a partida do motor.
Os tempos de cada curva não são alterados, mas só cortados para valores baixo do valor
especificado para pickup.
PÁG. 4.7
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Por exemplo , assumindo que a corrente de partida normal seja 6x FLC. Se a atual corrente de partida foi
somente 5x FLC numa partida e o SAFE STALL TIME COLD (Tempo de travamento) tiver sido ajustado para
20 segundos, o atual tempo de partida máximo permitido seria :
2 2
Tempo de partida permitido = SAFE STALL TIME COLD x (( LOCKED ROTOR CURRENT) /(Actual Start Current) )
2 2
= 20 x ((6) /(5)
= 28.8 segundos
LRT Hot = Locked Rotor Time Hot: É definido como sendo o tempo do rotor
travado, quando o motor estiver funcionando a plena carga por um tempo suficiente para a
temperatura do motor alcançar um valor estável.
LRT Cold = Locked Rotor Time Cold: É definido como sendo o tempo do
rotor travado, quando o motor estiver parado por um tempo suficiente para a temperatura do
motor alcançar a temperatura ambiente.
LRT Hot e LRT Cold são usualmente determinados pelas especificações do motor. Se esta informação não é
conhecida, introduzir um valor típico de 85% para HOT/COLD CURVE RATIO.
O ajuste da Relação Curvas Quente/Frio é usado pelo 239 para modelar termicamente o motor,
quando a média da corrente de fase estiver no ajuste de FLC, ou abaixo. Quando o motor
estiver frio (motor na temperatura ambiente), a capacidade térmica usada será 0%. Quando o
motor estiver quente (motor funcionando a FLC por um tempo suficiente para alcançar uma
temperatura estável) a capacidade térmica usada será calculada como 100% - 85 = 15%,
usando o valor do exemplo dado acima. Entre estes dois extremos há uma relação linear; o
modelo térmico do 239 cobre a extensão inteira das temperaturas do motor: frio - fresco - morno
- quente.
O valor estável da capacidade térmica, usada para qualquer nível de corrente de fase pode ser
calculado como :
Capacidade Térmica usada = (( Corrente Atual / Ajuste FLC) * (100% - Relação de Curvas Quente/Frio))
Por exemplo : se LRT Hot = 7.0s, LRT Cold = 10.0s
FLC = 100 A e a corrente atual do motor é 80 A, então o valor estável da Capacidade Térmica será :
PÁG. 4.8
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
PÁG. 4.9
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
] ] AJUSTES ] ] AJUSTES
] ] S3 RELÉS DE SAÍDA ] ] PROTEÇÃO S4
Mensagem
] FINAL DA PÁGINA S3
]
PÁG. 4.10
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
RELÉ DE TRIP
Operação de trip: Qualquer condição de trip ativará o relé de trip. Este relé pode ser
programado para ser “non-failsafe” ou “failsafe” . Após um trip, o relé em estado de trip
permanecerá bloqueado até o reset, pelo pressionamento da chave RESET, momentaneamente
fechando a chave de entrada de reset externo, ou emitindo um comando de reset via porta
serial.
Onde a continuidade do processo é mais importante que a proteção do motor, o modo de
operação pode ser escolhido como non-failsafe ; então, o relé de trip é normalmente
desernergizado para uma condição de não trip, e energizado para um trip. Nenhum trip ocorre
se o suprimento de força para o 239 for perdido, mas não haverá proteção do motor, enquanto
esta condição estiver presente. Ajustar o modo para failsafe (a bobina do relé é normalmente
energizada para uma condição de não trip, indo para não energizada para um trip), para
provocar um trip, quando o suprimento de força do 239 não estiver presente para assegurar
contínua proteção do motor. Quando o dispositivo de interrupção é um disjuntor, o relé de trip é
usualmente programado para non-failsafe e o contato de trip é ligado em série com a bobina de
trip do disjuntor. Mesmo estando o contato de trip bloqueado, o contato 52 do disjuntor será
normalmente ligado em série com o contato de trip do 239; assim o contato 52 do disjuntor corta
a corrente da bobina de trip, tão logo o disjuntor abra. A mensagem de trip e registros do 239
operam do mesmo modo para contatores ou disjuntores, então, a condição de trip ainda poderá
ser limpa usando a chave RESET, momentaneamente fechando os terminais externos de reset,
ou enviando o comando de reset via computador, pela porta serial.
RELÉ DE ALARME
Operação de Alarme: Qualquer condição de alarme ativará o relé de alarme. Se um alarme é
requerido, quando o 239 não está operacional, devido a perda de suprimento de força,
selecionar operação failsafe. Caso contrário, usar operação non-failsafe.
PÁG. 4.11
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
S4: PROTEÇÃO
MENSAGE
MENSAGE MENSAGE
M
| S/C DE FASE
|
S/C DE FASE Range: OFF, TRIP, AUXILIARY,
TRIP: OFF TRIP & AUXILIARY
| SOBRECARGA MOMENTÂNEA
|
| EMPERRAMENTO MECÂNICO
|
VER VER
PÁG.SEGUINTE PÁG.SEGUINTE
PÁG. 4.12
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
| DESBALANCEAMENTO
|
DESBALANCEAMENTO DE FASE
Range: ON, OFF
TRIP: ON
MENSAGEM
MENSAGEM
| MOTOR QUENTE
|
Range: 1 - 100%, OFF, Step: 1%
CAPACIDADE TÉRMICA USADA
ALARME ≥ OFF %
PÁG. 4.13
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
| RTD 1
|
APLICAÇÃO RTD1 : Range: STATOR, BEARING,
ESTATOR OFF
PÁG. 4.14
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
| RTD 3
|
APLICAÇÃO DO RTD 3 : Range: STATOR, BEARING,
MANCAL OFF
MENSAGEM
MENSAGEM
MENSAGE
VER VER
PÁG.SEGUINTE. PÁG.SEGUINTE.
DESIGNA AJUSTES SOMENTE
QUANDO A OPÇÃO RTD É
DISPONÍVEL NO RELÉ
PÁG. 4.15
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
CORRENTE DE FASE
SOBRECARGA
Curva de Sobrecarga: Uma das 15 diferentes curvas de sobrecarga x tempo pode ser
selecionada com o ajustando o no da Curva de Sobrecarga de Fase, para correponder
diretamente às características térmicas do motor. Aplicar os dados da curva do motor, se
disponíveis, nas curvas de sobrecorrente de tempo da Figura 4.6 e escolher a curva que cai
exatamente abaixo da curva de danificação do motor. Cada uma das curvas representa uma
característica I2t do motor. Se nenhum dado de curva do motor estiver disponível, este ajuste
pode ser feito usando o tempo do rotor bloqueado lido na placa do motor.
Plotar, no eixo vertical o ponto que corresponde ao tempo rotor bloqueado nominal ou tempo de
travamento (eixo vertical) e à corrente do rotor bloqueado nominal (eixo horizontal). Por
exemplo, escolher o ponto a 9 segundos e 6 x FLC para um motor com o tempo do rotor
bloqueado de 9 segundos e uma corrente de rotor bloqueado de 6 x FLC. Se o tempo de
travamento é especificado para alguma outra corrente de aceleração, o ponto pode ser plotado
nas curvas de tempo x sobrecarga da Figura 4.6 e a próxima curva mais baixa pode ser
selecionada. Pontos de curva são também mostrados em forma tabular na Figura 4.6. Pontos
de uma curva selecionada podem ser plotados diretamente nas curvas do equipamento
associado, a fim de facilitar o estudo de coordenação. Estes pontos podem também ser usados
num programa de coordenação, de modo a possibilitar a seleção da curva. A curva de
sobrecarga de fase temporizada chegará a funcionar quando a corrente do motor em qualquer
fase ultrapasse o valor de pickup, em relação ao valor FLC. Durante a sobrecarga a capacidade
térmica do motor crescerá proporcionalmente até o relé de trip ser ativado, quando 100% da
capacidade térmica disponível tiver sido alcançada. Depois de um trip, a memória térmica
bloqueia um reset até que o motor tenha esfriado suficientemente (Cap. Térmica < 15%) para
permitir nova partida.
CÁLCULO DE TEMPO PARA DAR TRIP POR SOBRECARGA: Esta característica age como
um calculador embutido para uma rápida checagem do tempo de trip esperado em todos os
valores de sobrecarga selecionáveis. Usando a chave VALUE UP/DOWN, verificar os vários
níveis de trip.
Como o nível de trip está sendo mudado, o tempo de trip automaticamente se atualizará, para
corresponder ao valor normalmente mostrado. Quando a chave STORE é pressionada, o nível
de trip normalmente mostrado é conservado na memória para futura referência. A resolução do
tempo de trip mostrado é como demonstrado na tabela abaixo :
Faixa do Tempo de Trip Resolução do visor
tempo de disparo < 100 segundos 0.01 x segundos
tempo de disparo ≥ 100 segundos and < 600 segundos 0.1 x segundos
tempo de disparo ≥ 600 segundos and < 6000 segundos 1.0 x segundos
trip time ≥ 6000 segundos 1.0 x minutos
PÁG. 4.17
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
1. 1437 854 416.7 70.0 29.2 16.7 10.9 5.8 3.64 2.50 1.39 0.88 0.73
2. 2874 1707 833.4 140.0 58.3 33.3 21.9 11.7 7.29 5.00 2.78 1.77 1.46
3. 4311 2561 1250.0 210.0 87.5 50.0 32.8 17.5 10.93 7.49 4.16 2.65 2.19
4. 5748 3415 1666.7 280.0 116.6 66.6 43.7 23.3 14.57 9.99 5.55 3.53 2.91
5. 7184 4269 2083.4 349.9 145.8 83.3 54.7 29.1 18.22 12.49 6.94 4.42 3.64
6. 8621 5122 2500.1 419.9 174.9 100.0 65.6 35.0 21.86 14.99 8.33 5.30 4.37
7. 10058 5976 2916.8 489.9 204.1 116.6 76.5 40.8 25.50 17.49 9.71 6.18 5.10
8. 11495 6830 3333.5 559.9 233.3 133.3 87.5 46.6 29.15 19.98 11.10 7.06 5.83
9. 12932 7683 3750.1 629.9 262.4 149.9 98.4 52.5 32.79 22.48 12.49 7.95 6.56
10. 14369 8537 4166.8 699.9 291.6 166.6 109.3 58.3 36.43 24.98 13.88 8.83 7.29
11. 15806 9391 4583.5 769.9 320.7 183.3 120.3 64.1 40.08 27.48 15.27 9.71 8.01
12. 17243 10245 5000.2 839.9 349.9 199.9 131.2 70.0 43.72 29.98 16.65 10.60 8.74
13. 18680 11098 5416.9 909.9 379.1 216.6 142.1 75.8 47.36 32.48 18.04 11.48 9.47
14. 20116 11952 5833.5 979.9 408.2 233.2 153.0 81.6 51.01 34.97 19.43 12.36 10.20
15. 21553 12806 6250.2 1049.8 437.4 249.9 164.0 87.4 54.65 37.47 20.82 13.25 10.93
PÁG. 4.18
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Trip por S/C entre Fases: Em qualquer aplicação, onde a corrente de curto-circuito for maior
que a capacidade de interrupção do contator, tais correntes devem causar a operação de um
disjuntor ou fusível. Isto previne danos ao contator, o qual não é projetado para
interromper níveis normais de correntes de curto-circuito. Numa aplicação com
fusíveis, programar o ajuste S4 : PROTECTION\PHASE CURRENT\PHASE S/C\PHASE
S/C TRIP: OFF, para prevenir o contator de uma tentativa para disparar durante um curto
circuito.
Se um disjuntor de circuito, que pode ser desligado pelo fechamento de um contato externo,
estiver disponível a montante do contator, é possível programar o ajuste S4:
PROTECTION\PHASE CURRENT\PHASE S/C\PHASE S/C TRIP: AUXILIARY, para fazer com
que o S/C ative o relé auxiliar, ao invés do relé de trip.
A proteção de curto-circuito faz o disjuntor abrir rapidamente para prevenir excessivo dano
mecânico ou fogo, devido a qualquer grande corrente de fase. Completa proteção de falhas
fase-fase e fase-terra é providenciada com esta característica Quando capacitado pelo
ajuste de programação:
S4: PROTECTION\PHASE CURRENT\PHASE S/C\PHASE S/C TRIP: TRIP, a proteção de
curto-circuito está ativa, durante todo o tempo, incluindo durante as partidas do motor. Ela pode
ser regulada pelo ajuste :
S4: PROTECTION\PHASE CURRENT\PHASE S/C\PHASE S/C TRIP: OFF.
Retardo de S/C de Fase: O trip pode ser instantâneo (nenhum retardo intencional) ou pode ser
retardado até 2,000 ms para evitar trips indevidos e também permitir coordenação com as
demais proteções associadas. O ajuste : S4: PROTECTION\PHASE CURRENT\PHASE
S/C\PHASE S/C TRIP: DELAY, representa o retardo intencional adicionado à detecção e
ativação dos retardos de saída do relé do 239. Quando este ajuste está fixado para INST o 239
disparará dentro de 45 ms. da ocorrência do curto-circuito. Ambos, o nível de trip de curto-
circuito e o tempo de retardo deveriam ser fixados para coordenar com outros relés de proteção
do sistema, para minimizar interrupção do equipamento durante uma falha de alta corrente.
PÁG. 4.19
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
SOBRECARGA MOMENTÂNEA
Alarme de Sobrecarga Momentânea: Quando a de corrente média de fase excede à corrente
de plena carga (FLC), o ajuste de proteção de sobrecarga temporizado começa a contar o
tempo. Isto, eventualmente, levará a um trip, a menos que a sobrecarga desapareça.
Uma advertência imediata de sobrecarga pode ser usada para alertar um operador, ou para
produzir uma saída de alarme, usando este ajuste. Esta característica poderia ser habilitada em
OFF para sistemas que se deparem com sobrecargas momentâneas como parte de uma
operação normal.
Pickup de Emperramento Mecânico: Se, para uma falha mecânica, se deseja um trip rápido,
habilitar a característica e introduzir o valor de pickup de corrente média acima da máxima
corrente média esperada em operação normal.
SUBCORRENTE
Função da Subcorrente: Usos típicos para subcorrente incluem proteção de bombas por perda
de sucção, ventiladores por perda de fluxo de ar, devido a um abafador fechado ou sistemas de
correias transportadoras, com o rompimento brusco de uma correia.
A subcorrente pode tanto ser inabilitada, como usada como um alarme, um trip, ou um controle
de processo. Configurar este ajuste para OFF se a característica não for requerida.
Quando configurado para alarme, o Relé de Alarme será ativado e mostrará uma mensagem de
alarme, sempre que uma condição de subcorrente acontecer. Configurando para trip, o Relé de
Trip será ativado e mostrará a causa da mensagem de trip, sempre que uma condição de
subcorrente ocorra. Selecionado um RELÉ AUXILIAR fará o relé auxiliar ativar uma condição de
subcorrente, mas nenhuma mensagem será mostrada. Isto é destinado ao controle de
processo.
Por exemplo: se a corrente de carga nominal do motor (FLC) é fixada para 100 amps, para um
motor de bomba, fixando a captação da subcorrente para 60% e selecionando o relé de alarme,
fará o mesmo ativar e criar uma mensagem de alarme quando a média da corrente de fase cair
abaixo de 60 amps, enquanto estiver funcionando, o que poderia representar perda de sucção.
PÁG. 4.20
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Pickup de Subcorrente: Um outro uso desta característica pode ser um alarme de sobrecarga.
Isto é conseguido pela configuração : UNDERCURRENT PICKUP (pickup de subcorrente), para
ficar acima da corrente de operação normal do motor, mas abaixo da corrente nominal de plena
carga. Suponhamos que um ventilador normalmente puxe 90 amps e a corrente de plena carga
(FLC) seja fixada para 100 amps, correspondente à capacidade máxima do ventilador. Se o
pickup de subcorrente foi fixado para 95% e o relé auxiliar foi selecionado com o ajuste UNDER
CURRENT FUNCTION (função de subcorrente), o 239 sempre reconhecerá uma condição de
subcorrente, com o relé auxiliar energizado. O desgaste do mancal poderia fazer a corrente
aumentar acima de 95 amps, causando o desaparecimento da condição de subcorrente.
Se um alarme externo foi ligado através dos contatos de relé auxiliar normalmente fechados, o
alarme poderá soar acima da corrente normal, mas antes de uma sobrecarga ocorrida que
sinalize uma condição anormal, previamente à condição de desligamento. Como alternativa, a
saída poderia ser ligada a uma entrada de controle de processo para acionar automaticamente
uma ação corretiva. A característica de subcorrente trabalha enquanto a média da corrente de
fase for • 5% da corrente nominal de plena carga.
DESEQUILÍBRIO – (Desbalanceamento)
Trip de Desequilíbrio : Desequilíbrios entre as tensões trifásicas são a maior causa de danos
térmicos em motores de indução. O desequilíbrio pode ser causado por uma variedade de
fatores e é comum em ambientes industriais. As causas podem incluir aumento de resistência
ohmica numa fase, devido a um contator corroído ou defeituoso, perda de conexões, posições
desiguais nos comutadores de fase de transformadores, ou cargas desigualmente distribuídas
nas 3 fases..
O suprimento de força para a indústria pode ser equilibrado , porém, variações de cargas
monofásicas, dentro da fábrica, podem ocasionar um desequilíbrio de voltagem nos terminais
do motor. O mais sério caso de desequilíbrio é a perda completa de uma fase do suprimento.
Isto pode ser causado por um problema da concessionária, ou por um fusível estourado em
uma fase, podendo danificar, seriamente, um motor trifásico.
Sob condições normais de equilíbrio de fases, a corrente do estator é a mesma, em cada uma
das três fases do motor, e a corrente do rotor é a suficiente para providenciar o binário de
torção. Quando as correntes do estator estão desequilibradas, uma corrente mais alta é
induzida no rotor, porque êle apresenta uma impedância mais baixa para a corrente de
sequência negativa, presente sob condições de desequilíbrio.
Esta corrente de sequência negativa, apresenta uma frequência, normalmente, cerca de duas
vezes a frequência nominal e produz um torque na direção oposta à rotação do motor.
Usualmente, o aumento na corrente do estator é pequeno (125-200%), de maneira que a
proteção de sobrecorrente temporizada leva um longo tempo para desligar. Entretanto, corrente
mais alta induzida no rotor pode causar grande dano, no rotor, em um curto período de tempo.
Motores podem tolerar diferentes níveis de desequilíbrio de corrente, dependendo do projeto do
rotor e das características de dissipação do calor.
PÁG. 4.21
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Pickup de Trip por Desequilíbrio: Proteção para desequilíbrio é recomendada durante todo o
tempo. Os dados do motor, raramente, são fornecidos e a medida direta da temperatura do rotor
é impraticável, então o ajuste do nível de desequilíbrio é empírico. Para uma situação de
equilíbrio conhecida, um ajuste de pickup de 10% e tempo de retardo de 5s é recomendado
como um ponto de partida.
O ajuste de pickup pode ser reduzido até que um trip indevido ocorra. Similarmente, o retardo
pode ser aumentado, se necessário.
IAV = corrente de fase média, Im = corrente numa fase c / desvio máximo de IAV1 IFLC = em
relação a IAV, IFLC = corrente de plena carga do motor
MOTOR A QUENTE
Capacidade Térmica Usada: Esta característica é usada para sinalizar uma advertência
quando a capacidade térmica excedeu ao nível configurado neste ajuste. Uma vez que o nível
de configuração tenha sido excedido, o relé de alarme será ativado imediatamente e a
mensagem THERMAL CAPACITY USED ALARM (alarme de capacidade térmica usada) será
mostrada.
CORRENTE DE TERRA
Trip de Terra: Envelhecimento e o ciclo térmico de um motor podem, eventualmente, causar
uma diminuição na resistência dielétrica do isolamento dos enrolamentos do estator de um
motor.
Isto pode produzir um trajeto de baixa impedância das fases de alimentação para terra,
resultando em correntes de terra, as quais podem ser bastante altas, em sistemas solidamente
aterrados. Estas correntes muito rapidamente poderão causar severos danos estruturais às
ranhuras do estator do motor. Em sistemas aterrados através de resistências, há uma
resistência em série de modo à conexão de terra limitar a corrente de terra e permitir que o
sistema continue operando por um curto espaço de tempo, sob condições de falha. A falha
deverá ser localizada e corrigida o mais rápido possível, uma vez que uma segunda falha em
outra fase resultará num fluxo de corrente muito alto entre as fases (curto entre fases), através
de dois trajetos de falhas de terra.
PÁG. 4.22
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Além de danificar o motor, uma falha de terra pode colocar a carcaça do motor acima do
potencial de terra representando assim, um sério risco de segurança para o pessoal. Na
ocorrência de falha de terra causada por pane do isolamento, um motor usualmente terá que ser
tirado do serviço e re-enrolado.
Entretanto, um motor desprotegido poderá sofrer danos mecânicos tão sérios que seu reparo se
torna impraticável. A falha poderá também provocar o trip da barra, à qual o motor está ligado,
resultando em uma interrupção mais ampla do que o necessário. Falhas de terra podem ocorrer
ainda, em motores com boas condições, por causa de condições ambientais. Umidade e poeira
condutiva, as quais estão com frequência presentes em minas, podem provocar um trajeto
elétrico à terra, permitindo assim à corrente de terra fluir. Neste caso, a proteção de falha de
terra poderá desligar o motor imediatamente e, então, ele poderá ser limpo e secado, antes de
dar nova partica.
A detecção de falha de terra só é apropriada para sistemas que tenham um trajeto das fases
para terra, tanto através de uma resistência ou por conexão direta. Sistemas não aterrados
requerem um terra artificial (a ser criado através do uso de um dispositivo, como, por exemplo,
um transformador em zig-zag), caso se use proteção de falha à terra.
Em sistemas com diversos níveis de detecção de falha de terra, uma coordenação do tempo é
requerida para uma operação satisfatória. Se a proteção de falha de terra é usada num
barramento, cada motor deve ter um retardo de tempo de trip de falha de terra menor do que o
da barra detector de falha de terra, pois do contrário uma falha em qualquer motor desligará
toda a barra. Num sistema solidamente aterrado, retardos de tempo tão curtos quanto possível
deverão ser usados, para prevenir dano do sistema, a menos que o contator não seja capaz de
interromper a falha de corrente, em cujo caso um sistema de detecção adicional, com
capacidade de interrupção suficiente, deverá operar primeiro.
Quando são usados contatores em sistemas solidamente aterrados, o tempo de trip de falha de
terra deverá ser mais longo do que o tempo de interrupção do fusível.
Sistemas aterrados com resistência, onde a corrente de terra é limitada por níveis de
segurança, retardos maiores podem ser usados, sujeitos a restrições de coordenação. Retardos
muito pequenos podem causar trips incômodos, devidos a correntes de cargas capacitivas ou
transitórias que deverão ser evitados, sempre que possível.
Retardos de centenas de milisegundos são apropriados para aplicações onde o relé tem que ser
coordenado com outros dispositivos de proteção, ou um retardo maior é desejado, por causa
dos transitórios. Retardos de segundos são apropriados para uso em sistemas aterrados com
alta resistência, onde trips indevidos podem ser ocasionados por correntes capacitivas ou
induzidas durante o “inrush” de uma partida. Correntes de terra limitadas pela resistência de
terra do suprimento de força podem fluir por períodos mais longos, sem causar nenhum dano.
O(s) relé(s) selecionado(s) neste ajuste, juntamente com o(s) indicador(es) respectivo(s) no
painel frontal do 239 será(ão) ativo(s) para um trip de falha de terra.
PÁG. 4.23
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Pickup do Trip Primário de Terra : O trip de falha de terra, quando habilitado por S4:
PROTECTION\GROUND CURRENT\GROUND TRIP:, sinalizará uma condição de trip, quando
a corrente de terra tornar-se igual ou exceder ao valor fixado neste ajuste. A quantidade de
corrente que fluirá devido à falha de terra, dependerá de onde a falha ocorre no enrolamento do
motor.
Altas correntes fluem se um curto de terra ocorre próximo ao final do enrolamento do estator
mais próximo dos terminais do motor. Correntes baixas de falha de terra fluem, se uma falha
ocorre perto do neutro do enrolamento, desde que este ponto possa ser um terra virtual. Assim.
um valor baixo de pickupde falha de terra é desejável, para proteger tanto quanto possível o
enrolamento do estator e para prevenir a carcaça do motor de apresentar risco de choques.
Em sistemas aterrados por resistência, o nível de trip por falha de terra deve ser fixado abaixo
da corrente máxima limitada pelo resistor de terra, ou então, o relé não reconhecerá uma
corrente de falha de terra, grande o bastante para causar um trip.
Retardo de trip de Terra, Durante o Funcionamento : Este retardo é usado quando o motor
está em condição RUNNING (funcionando). Se a corrente de terra for igual ou acima do valor
de ajuste da GROUND PRIMARY TRIP PICKUP (pickup de trip primário de terra) e permanecer
desta forma pelo tempo programado neste ajuste, enquanto o motor estiver funcionando, o(s)
relé(s) designado(s) se ativará(ão) e a mensagem CAUSE OF TRIP: GROUND FAULT ( causa
do disparo: falha de terra) será mostrada.
Nota - Quando a corrente de fase atinge valores > 0, o ajuste: GROUND TRIP DELAY ON
START (retardo na partida) descrito abaixo é usado, até que o 239 determine se o motor está
FUNCIONANDO ou PARTINDO. Referir-se ao capítulo 5 para detalhes de como o 239 detecta
uma condição de Partida.
Retardo de Terra na Partida do Motor: Este retardo é usado quando motor está numa
condição STARTING (partaindo). Se a corrente de terra é igual ou acima do valor do ajuste do
Pickup de Trip Primário de Terra e permanece desta forma pelo tempo programado neste
ajuste, enquanto o motor está partindo, o(s) relé(s) designado(s) ativará(ão) e a mensagem:
CAUSE OF TRIP: GROUND FAULT (causa do disparo: falha de terra) será mostrada.
Nota - Quando a corrente fase atinge valores > 0, este retardo é usado até que o 239
determine se o motor está FUNCIONANDO ou PARTINDO. Referir-se ao capítulo 5 para
detalhes de como o 239 detecta uma condição de partida.
Alarme de terra :Para detectar momentaneamente falhas de terra, devido a danos iniciais no
isolamento e centelhação (“arcing”), este ajuste pode ser fixado em “latched”. Isto é
especialmente útil em minas, onde o acúmulo de umidade nos enrolamentos pode começar a
causar excessivas descargas. Qualquer falha de terra de pequena duração causará então uma
condição de alarme travado. Fixar para momentâneo, se um alarme de falha de terra for
requerido, só enquanto a corrente de terra estiver realmente presente.
O alarme de falha de terra, quando habilitado, sinalizará uma condição de alarme, quando a
corrente de terra for maior ou igual ao valor fixado pelo ajuste de Pickup de Alarme Primário de
Terra.
PÁG. 4.24
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Retardo de Alarme de Terra em Funcionamento: Este retardo é usado quando o motor está
em condição RUNNING (funcionando). Se a corrente de terra for igual ou acima do valor de
ajuste da GROUND PRIMARY ALARM PICKUP (pickup de alarme primário de terra) e
permanecer desta forma pelo tempo programado neste ajuste, enquanto o motor estiver
funcionando, o relé de alarme ativará e a mensagem GROUND ALARM (alarme de terra) será
mostrada.
Nota - Quando a corrente fase atinge valores > 0, o ajuste: GROUND TRIP DELAY ON
START
(retardo de disparo de terra na partida) descrito abaixo é usado, até que o 239
determine se o motor está FUNCIONANDO ou PARTINDO.
Referir-se ao capítulo 5 para detalhes de como o 239 detecta uma condição de partida.
Retardo de Alarme de Terra na Partida: Este retardo é usado quando o motor está em
condição STARTING (partindo). Se a corrente de terra for igual ou acima do valor de ajuste da
GROUND PRIMARY ALARM PICKUP (pickup de alarme primário de terra) e permanecer desta
forma pelo tempo programado neste ajuste, enquanto o motor está partindo o(s) relé(s) de
alarme ativará(ão) a mensagem CAUSE OF ALARM: GROUND FAULT (causa do alarme: falha
de terra) será mostrada.
Nota - Quando a corrente fase atinge valores > 0, este retardo é usado, até que o 239
determine se o motor está FUNCIONANDO ou PARTINDO.
Referir-se ao capítulo 5 para detalhes de como o 239 detecta uma condição de partida.
TEMPERATURA -
Termistor
Danos no isolamento dos enrolamentos do estator, motivados por superaquecimento são a
causa principal de falha do motor, sob condições de sobrecarga. O acúmulo de calor no rotor
pode ser muito rápido e a grande massa térmica do motor impede a detecção direta pelos
sensores de temperatura embutidos nas ranhuras do estator, de modo suficientemente rápido
para evitar o dano. Levará alguns minutos para o sensor de temperatura alcançar a temperatura
de trip. Consequentemente, um modelo preditivo é requerido para, de forma mais precisa,
determinar o acúmulo de calor dentro do motor. O relé 239 usa um método de memória
eletrônica precisa, baseado nas correntes do motor, e algorítmos de integração, com base no
tempo. Relés térmicos usam as correntes do motor para aquecer um elemento com uma
constante de tempo muito menor do que a do próprio motor, para predizer superaquecimento
dentro do motor; porém, estes dispositivos, apesar de baratos, são sujeitos a muitas limitações.
O superaquecimento proveniente de outras causas que não o calor resistivo, produzido pelas
correntes, não pode ser detectado pelos métodos de modelação que só lêem a corrente. Para
detectar os efeitos do superaquecimento do motor, devido a bloqueio de ventilação, alta
temperatura ambiente ou outras causas imprevistas, a leitura da temperatura direta é
necessária. Como a subida da temperatura sob estas condições é muito mais lenta, o detector
de temperatura lerá com precisão a temperatura real dentro do motor, a qual não seria
verdadeira sob uma situação de rápido aquecimento, como no caso de rotor bloqueado, por
exemplo.
PÁG. 4.25
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Função do Termístor -
Elementos de leitura linear tal como RTDs podem dar uma saída da temperatura atual, mas
estes são caros e desnecessários para a proteção básica de motores pequenos.
Termístores estão disponíveis, os quais permitem uma mudança rápida da resistência a uma
temperatura específica. O 239 aceita uma entrada de termístor e providenciará um controle de
trip / alarme / auxiliar dentro de 2 segundos, assim que a temperatura inicial do termístor, seja
atingida ou excedida. Tanto o termístor com coeficiente negativo de temperatura (NTC) ou o
com coeficiente positivo de temperatura (PTC), podem ser usados. O 239 presume uma
conexão do termístor PTC, quando a HOT RESISTANCE (resistência a quente) é programada >
COLD RESISTANCE (resistência a frio). O 239 presume uma conexão do termístor NTC,
quando a COLD RESISTANCE (resistência a frio) é programada • HOT RESISTANCE
(resistência a quente). Os termístores PTC são preferidos porque três termístores PTC podem
ser conectados em série para monitorar cada uma das fases do estator. Isto não é possível com
os termístores NTC, porque todos os três termístores devem estar aquecidos para obter uma
indicação de falha. Selecione OFF se nenhum termístor estiver instalado. Se o motor estiver
ainda superaquecido depois de um trip, o sinal do termístor evitará nova partida do motor,
disparando o 239 imediatamente depois do reset. A temperatura do termístor será mostrada
tanto com a quente como a frio, porque o termístor é não-linear. Se a função do termístor é ser
usado para controle de processo, designá-lo para o relé auxiliar, que neste caso se ativará, mas
nenhuma mensagem será mostrada.
O trip do termístor ocorrerá quando a resistência de entrada do termístor for maior ou igual ao:
S4:\ PROTECTION\TEMPERATURA\THERMISTOR\THERMISTOR HOT RESISTANCE:
fixação de 10.0 Ω.
O disparo do termístor pode ser reajustado quando a resistência de entrada do termístor torna-
se menor do que o S4:\ PROTECTION\TEMPERATURA\THERMISTOR\THERMISTOR HOT
RESISTANCE: fixação de 0.5 Ω.
O disparo do termístor pode ser reajustado quando a resistência de entrada do termístor torna-
se maior do que o S4:\ PROTECTION\TEMPERATURA\THERMISTOR\THERMISTOR COLD
RESISTANCE: fixação de 12.0 Ω.
PÁG. 4.26
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Termístor não conectado ao Alarme: Se o termístor torna-se um circuito aberto durante o uso,
os ACTUAL VALUES (valores atuais) para o termístor serão “NOT CONNECTED” (não
conectado). O relé 239 gerará um alarme para advertir sobre a falha, se este ajuste estiver
habilitado.
RTD 1-3 (Opção): A proteção contra temperatura excessiva no motor, ocasionada por perda de
ventilação ou por ambientes de altas temperaturas, é providenciada pela opção RTD, a qual
deve ser pedida com o relé, se necessária. Até 3 detectores de temperatura por resistência
(RTD) podem ser fornecidos com o motor para usar esta opção. Quando encomendar um motor
com RTDs, o de platina de 100 ohm tipo DIN 43730 é a escolha preferida pela sua ótima
sensibilidade e linearidade. Outros RTDs que podem ser selecionados são os de níquel de 100
ohm, de níquel de 120 ohm e de cobre de 10 ohm.
Aplicação do RTD 1-3 : Os RTDs podem ser localizados nos enrolamentos do estator ou nos
mancais. Especificar a localização de cada RTD neste ajuste. O nome da aplicação selecionada
aqui será mostrado como parte da mensagem do alarme ou trip. Se uma entrada de RTD
particular não é usada, este ajuste deveria ser configurado para desligado.
Tipo de RTD 1-3: Este ajuste deve ser programado para o tipo de RTD de cada um dos RTDs
conectados. O padrão de fábrica é de platina 100 ohm mas o de níquel de 100 ohm, de níquel
de 120 ohm ou de cobre de 10 ohm podem também ser conectados para cada entrada.
Trip do RTD 1-3 e Alarme do RTD 1-3: A fixação do alarme e trip para os RTDs do estator
dependem do tipo de isolamento do estator do motor. O isolamento classe B é o modelo de
fábrica, com níveis de alarme e disparo de 110oC e 130oC, respectivamente. Temperaturas mais
altas podem ser selecionadas para outras classes de isolamento. Consultar o fabricante do
motor para configurações apropriadas, se isolamento para temperaturas mais altas estiver
instalado no motor. Configurações de temperatura de mancal são empiricamente fixadas. Os
padrões de fábrica são alarme de 75oC e trip de 90oC. O alarme / trip ocorrerá imediatamente
depois que a entrada tornar-se igual ou exceder a temperatura fixada. Uma vez que um motor
esteja funcionando por diversas horas, a temperatura real pode ser monitorada e os ajustes
reduzidos. Um problema no mancal, como perda de lubrificante, depois de algum tempo,
resultará em uma temperatura elevada. Consequentemente, um ajuste próximo da temperatura
de operação real pode ser usado, desde que não gere alarmes incômodos provenientes de
mudanças de temperatura ambiente ou variações de carga.
PÁG. 4.27
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
PÁG. 4.28
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
ENTRADAS CHAVEADAS
Chave Opção 1-2
Chave Opção 1-2 - Nome : Um nome de 20 caracteres pode ser designado para a opção de
entradas chaveadas. Ver secção PROGRAMMABLE MESSAGE (mensagem programável) na
página 4.5, para ver como introduzir os nomes das chaves. Este nome aparecerá nas
mensagens seguintes :
Chave Opção 1-2 – Função: As duas opções de entradas chaveadas são idênticas em
operação. Podem ser programadas para alarme, trip, energizar o relé auxiliar para controle do
processo, ou selecionar ajustes alternados para detecção de ligação.
Chaves Opção 1-2 – Retardo: Um atraso de 0.0 a 60.0 segundos pode ser programado aqui A
chave precisa permanecer fechada para a medida de tempo programada, a fim do 239 poder
detectar a condição. Se as chaves não são usadas, então deverão ser desligadas em S4:
PROTECTION\SWITCH INPUT\OPTION SWITCH 1-2\OPTION SWITCH 1-2 FUNCTION:.
PÁG. 4.29
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
A mensagem mostrada abaixo está disponível no 239 para indicar qual é o grupo selecionado.
xxxx SETPOINTS GROUP xxxx = Principal, 2o, 3o ou 4o
CURRENTLY IN USE
Localizado em ACTUAL VALUES (valores
atuais) pág.A1 no item SWITCH STATUS
(posição da chave)
S5: TESTES
Figura 4.8 Ajustes pág. 5 - Testes -
AJUSTE ] ] AJUSTES AJUSTE ] ] AJUSTES
] ] S5 TESTES ] ] S1 AJUSTE DO 239
MENSAGEM
MENSAGEM
MENSAGE
M
MENSAGEM
MENSAGE
M
] TESTAR RELÉ & LEDS TESTE DE OPERAÇÀO: Range: NORMAL MODE, TRIP RELAY & LED
ON, ALARM RELAY & LED ON,
] MODO NORMAL
AUXILIARY RELAY & LED ON,
SERVICE RELAY & LED ON, ALL
MENSAGE RELAYS ON, PICKUP LED ON,
MENSAGEM M COMMUNICATE LED ON, ALL LEDS
ON
MENSAGEM
MENSAGE
M
Range: OFF, ON
] SIMULAÇÃO DE SIMULAÇÃO: OFF
CORRENTE
]
SIMULAÇÃO HABILITADA Range: 0 - 300, UNLIMITED Step: 5
MENSAGE POR: 15 min min
M
Range: 0 - 10000, Step 1A (CT PRI SET > 50A)
CORRENTE DE FASE A:
0 - 1000, Step 0.1A (CT PRI SET ≤ 50 A)
0 A
CORRENTE DE TERRA:
0.0 A
Range: 0-500.0,Step 0.1A
(PRI=X:5,RESIDUAL)
0-50.00,Step 0.01A (PRI=50:0.025)
MENSAGE
M
PÁG. 4.30
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
VER PÁG.SEGUINTE
PÁG. 4.31
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
VER PÁG.ANTERIOR
MENSAGEM
TE DE
] ENTRADAS CHAVEADAS SIMULAÇÃO: OFF Range: OFF, ON
] SIMULAÇÃO
Range: 0 - 300, UNLIMITED Degraus:
SIMULAÇÃO HABILITADA
MENSAGEM 5 min
POR: 15 min
MENSAGEM
Range: OFF, ON
] TERMÍSTOR SIMULAÇÃO :
] SIMULAÇÃO OFF
SIMULAÇÃO HABILITADA Range: 0 - 300, UNLIMITED Step: 5 min
MENSAGEM
POR: 15 min
MENSAGEM TERMÍSTOR Range: 0 - 30000. Step: 1 Ω
RESISTÊNCIA : 0Ω
MENSAGEM
MENSAGEM
PÁG. 4.32
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Exemplo :
Injetar corrente de fase 5.0 x FLC. O trip de sobrecarga ocorrerá em 14.57s em vez de 28.8s.
Isto porque as curvas de sobrecarga estão sendo usadas para criar a capacidade térmica em
vez dos ajustes de SAFE STALL TIME (tempo de travamento) e LOCKED ROTOR CURRENT
(corrente de rotor bloqueado).
Quando a proteção de partida é revalidada, a seguinte mensagem relâmpago será mostrada por
3 segundos:
START PROTECTION
HAS BEEN ENABLED
Proteção desabilitada:
Selecionar o tempo desejado para que a proteção de partida fique invalidada. Quando o tempo
programado tiver passado, a proteção de partida será revalidada. Se UNLIMITED (ilimitado) for
selecionado a proteção de partida será invalidada até que a característica seja desligada,
através do ajuste DISABLE START PROTECTION (proteção de partida inabilitada), ou através
da porta serial, ou até que seu suprimento de força seja removido do 239.
PÁG. 4.33
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Se o teste é tentado enquanto a corrente está presente, o ajuste será forçado para o Modo
Normal e a seguinte mensagem relâmpago será mostrada por 3s :
Se o teste é tentado via porta serial, enquanto a corrente de terra ou de fase estiver presente,
ou o modo simulação ligado, um código de erro será devolvido.
Enquanto o ajuste de Teste de Operação for mostrado, usar a chave do VALUE UP (valor
acima) ou VALUE DOWN (valor abaixo), para rolar para o relé de saída desejado e/ou o
indicador de status, a ser testado. Enquanto a mensagem de teste permanecer mostrada, o
respectivo relé de saída e/ou o indicador será forçado a permanecer energizado. Tão logo uma
nova mensagem seja selecionada, o respectivo relé de saída e/ou indicador retornará à
operação normal.
SIMULAÇÃO DE CORRENTE
Correntes simuladas podem ser forçadas em vez das correntes atuais, captadas pelos TCs
externos, conectados ao 239. Isto permite verificação de toda corrente relativa às funções do
relé, tal como trip de sobrecarga temporizado. Permite também verificar se o trip externo e a
ligação de alarme estão respondendo corretamente.
PÁG. 4.34
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Simulação:
Introduzir a simulação desejada de correntes de fase e de terra requeridas nas seguintes
mensagens. Introduzir ON para mudar das correntes atuais para os valores simulados
programados. Este comando será ignorado, se valores reais de corrente de fase ou terra
estiverem presentes. Fixar o ajuste OFF depois que a simulação estiver completa.
Quando a simulação de corrente é ligada a seguinte mensagem relâmpago será mostrada por
3s :
SIMULATION
HAS BEEN ENABLED
Qdo. a simulação de corrente é desligada a seguinte mensagem relâmpago será mostrada por
3s:
CURRENT SIMULATION
HAS BEEN DISABLED
Corrente de Terra :
PÁG. 4.35
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
(ilimitado) estiver selecionado, a corrente simulada será usada até uma das condições acima
mencionadas seja alcançada.
Quando a simulação de saídas analógicas for ligada, a seguinte mensagem relâmpago será
mostrada por 3s :
SIMULATION
HAS BEEN ENABLED
Quando a simulação de saídas analógicas for desligada a seguinte mensagem relâmpago será
mostrada por 3s :
ANLOG OUT SIMULATION
HAS BEEN DISABLED
Exemplo :
Depois dos ajustes abaixo:
S1:239 SETUP/ANALOG OUTPUT/ANALOG OUTPUT RANGE: 4-20mA
S5: TESTING/ANALOG OUTPUT SIMULATION/ANALOG OUTPUT FORCED TO: 50.0%
S5: TESTING/ANALOG OUTPUT SIMULATION/SIMULATION: ON
O nível da corrente de saída será 12mA. [ 0,5 x (20-4) + 4 ]
Habilitada para Simulação: Selecionar a faixa desejada de tempo, que a simulação será
validada. Quando o tempo programado tiver passado, a simulação da saída analógica se
desligará. Se UNLIMITED (ilimitado) for selecionado, a saída analógica simulada será usada até
a simulação ser desligada via ajuste SIMULATION ON/OFF (simulação ligada/desligada) ou via
porta serial ou até o suprimento de força ser removido do 239.
PÁG. 4.36
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Entrada Opção 1:
Introduzir o status desta entrada chaveada como OPEN (aberto) ou CLOSED (fechado). A
funcionalidade desta entrada permanece tal como a entrada atual conectada.
Entrada Opção 2:
Introduzir o status desta entrada chaveada como OPEN (aberto) ou CLOSED (fechado). A
funcionalidade desta entrada permanece tal como a entrada atual conectada.
Simulação Validada para: Selecionar a extensão desejada de tempo, que a simulação será
validada. Quando o tempo programado tiver passado, a simulação das entradas chaveadas
será desligada. Se UNLIMITED (ilimitado) estiver selecionado, o status da entrada chaveada
simulada será usado até a simulação ser desligada, via ajuste SIMULATION ON/OFF, ou via
porta serial, até o suprimento de força ser removido do 239.
SIMULAÇÃO DO TERMÍSTOR
Simulação: Introduzir ON para mudar da entrada atual do termístor para o valor da simulação
programada para a resistência do termístor. Enquanto a simulação estiver ligada, a atual
entrada do termístor, será ultrapassada pelo valor de resistência simulado. Configurar este
ajuste para OFF, depois que a simulação estiver completa.
Quando a simulação do termístor for desligada a seguinte mensagem relâmpago será mostrada
po 3s :
THERMSTOR SIMULATION
HAS BEEN DISABLED
PÁG. 4.37
4 ♦ PROGRAMAÇÃO
Resistência do Termístor:
Introduzir o valor da resistência do termístor a ser simulada. A funcionalidade do termístor
permanece tal como uma entrada atual conectada ao 239
SIMULAÇÃO DE RTD
Simulação:
Introduzir ON para mudar da entrada atual para o valor de temperatura da simulação
programada de cada valor de entrada RTD. Enquanto a simulação estiver ligada em todos os
3(três) RTDs, as entradas serão ultrapassadas pelos valores de temperatura simulados.
Configurar este ajuste para OFF, depois que a simulação estiver completa.
Quando a simulação do RTD for ligada, a seguinte mensagem relâmpago será mostrada por 3s
SIMULATION
HAS BEEN ENABLED
Quando a simulação do RTD for desligada a seguinte mensagem relâmpago será mostrada por
3s :
RTD SIMULATION
HAS BEEN DISABLED
Temperatura RTD 1/2/3: Introduzir o valor de cada temperatura RTD para ser simulado. A
funcionalidade dos RTDs permanece tal como uma entrada atual conectada ao 239
Código da Senha de Serviço: Estas mensagens são acessadas pelo pessoal da Multilin, só
para testes e serviço.
PÁG. 4.38
5 ♦ MONITORAÇÃO
] MENSAGEM
] PROGRAMÁVEL
5 ♦ MONITORAÇÃO
A1: STATUS
ATUAL ATUAL
] ] VALORES ATUAIS ] ] VALORES ATUAIS
] ] A1 STATUS ] ] A2 MEDIÇÃO
MENSAGEM
MENSAGEM MENSAGEM
ALARME DE SUBCORRENTE
Imédio = 30% FLC
ALARME DE DESEQUILÍBRIO
U/B = 10%
ALARME DE TERRA
Iterra = 5 A
TERMÍSTOR
NÃO CONECTADO
ALARME DE CAPACIDADE
TÉRMICA USADA
ALARME DE FALHA DE
COMUNICAÇÃO
OPÇÃO CHAVE 1
ALARME
OPÇÃO CHAVE 2
ALARME
VER PÁG.SEGUINTE
PÁG. 5.2
5 ♦ MONITORAÇÃO
] NENHUM TRIP
A= 0 B= 0 Range: 0 - 10,000
MENSAGEM C= 0 AMPS
Range: 0 - 1000
CORRENTE DE TERRA =
0.0 A
DESBALANCEAMENTO DE Range: 0 - 100
CORRENTE
U/B = 0 %
Range: -40 TO +200°C
TEMPERATURA RTD 1 ESTATOR :
130°C -40 TO +400°F
MENSAGEM
MENSAGEM
MENSAGEM
MENSAGEM
MENSAGEM
GENERALIDADES
Status do Sistema: Esta mensagem dá uma indicação se a operação é normal, ou se um trip
e/ou alarme ocorreu. Só uma condição de cada vez pode causar um trip, e isto será mostrado
depois do trip.
Quando alarmes estão presentes, o “status” estará em alarme. Pressionar MESSAGE DOWN
(mensagem abaixo), para ver todas as condições de alarme ativo e o correpondente valor atual
que está causando o alarme.
Selecionar o correspondente ajuste para determinar em quanto o valor atual excede à
configuração do alarme.
Partida do motor: Esta mensagem é mostrada quando o motor está no modo START
(partidar). A condição START ocorre se a média das três correntes de fase subir acima do
ajuste de plena carga, ajustando-se em S2 SYSTEM SETUP\MOTOR DATA\MOTOR FULL
LOAD CURRENT:, dentro de 300 ms (pior caso) da detecção inicial de corrente, pelo 239.
Tempo para desligar: Esta mensagem é mostrada quando uma condição de trip está em
progresso. A mensagem de tempo, no visor, será a seguinte :
• se o tempo para desligar for > 10.0 min. o visor indicará ‘xxx.x MINUTES (minutos)
≤ 10.0 min. o visor indicará ‘xxx.x SECONDS
(segundos)
Causa do Último Trip: Só uma condição, por vez, causará um trip. A última causa de trip é
mostrada.
Corrente de Terra: Se uma corrente de terra excessiva esteve presente na hora do trip, uma
falha de isolamento é provável. Com o motor desligado, checar a resistência de isolamento em
todas as três fases e cabos da ligação.
Desequilíbrio de Corrente: Excessivo desequilíbrio pode ser causado por conexões terminais
frouxas, alimentação da concessionária com falhas, um fusível queimado ou defeito do contator.
Checar estas condições antes de dar nova partida no motor.
PÁG. 5.4
5 ♦ MONITORAÇÃO
Opção RTD - RTD 1 - Estator RTD’s 2 – 3 – Mancal: Se qualquer RTD no estator apresentar
alta temperatura, checar se a ventilação do motor está correta.
Se o RTD estiver instalado num mancal, uma temperatura de mancal excessiva usualmente
indica uma necessidade de lubrificação, ou uma falha no próprio mancal. Lubrificar o mancal, e
então monitorar cuidadosamente sua temperatura, depois de partir o motor.
o o o
2 (3 a 5 ) Último Trip: Um registro das causas dos últimos “5 trips” é retido para diagnóstico
de problemas persistentes. Cada novo trip é adicionado ao registro de trip e a quinta mais antiga
causa é apagada.
Nenhum dado de trip é salvo neste registro de trip.
Entretanto, por detida observação dos trips do mesmo tipo, pode-se detectar falhas inerentes,
de forma a se determinar a manutenção adequada.
STATUS DAS CHAVES: Para facilitar detecção de falhas, o estado de cada chave pode ser
verificado, usando estas mensagens. Uma mensagem separada mostra o status de cada
entrada identificada pelo nome correspondente, como mostra o diagrama de ligação no capítulo
2. Quando houver fechamento de um contato seco, através dos terminais da chave
correspondente, a mensagem indicada será FECHADO.
MENSAGEM PROGRAMÁVEL
Uma mensagem de 40 caracteres pode ser programada usando o teclado frontal ou via porta
serial, usando o software do PC 239. Ver capítulo 4 para uma exemplo de programação desta
mensagem, usando o teclado.
Esta mensagem pode ser usada para fins de identificação, tais como o nome da empresa,
localização, categoria, número de identificação do relé, etc. Ela pode ser escolhida como uma
mensagem padrão, de forma que será mostrada quando a unidade está em operação normal.
PÁG. 5.5
5 ♦ MONITORAÇÃO
A2: MEDIÇÃO
MENSAGEM
MENSAGEM
MENSAGEM
MENSAGEM
MENSAGEM
MENSAGEM
MENSAGEM
MENSAGEM
] FIM DA PÁGINA A2
]
DESIGNA VALORES
MOMENTÂNEOS QUE SOMENTE
SERÃO MOSTRADOS SE A
OPÇÃO RTD É ADQUIRIDA E A
CARACTERÍSTICA RTD É
LIGADA
PÁG. 5.6
5 ♦ MONITORAÇÃO
CORRENTE
Correntes A: B: C: A corrente em cada fase correspondente às entradas de fase A, B e C é
mostrada. A corrente só será medida corretamente, se o valor do Primário do TC for introduzido
correspondendo ao primário do TC instalado e o TC secundário for ligado para corresponder às
entradas de 1 ou 5 amps. Se a corrente mostrada não se iguala à corrente atual, checar este
ajuste e a fiação. Durante a partida, o display indicará automaticamente, um gráfico de barras,
mostrando múltiplos da corrente de plena carga. Uma vez a corrente caia abaixo do ajuste da
corrente de plena carga do motor, o display reverterá para as três correntes de fase. A
resolução da corrente é 0.1A, se o primário do TC for fixado em • 50A. A resolução é 1A, se o
primário do TC for fixado em > 50A.
Corrente de Terra: A presença de corrente de terra indica alguma fuga indesejável de corrente
para a terra. A leitura da corrente de terra só será correta se o TC for ligado corretamente e o
valor correto do primário do TC for introduzido.A corrente de terra pode ser verificada, ligando-
se um amperímetro alicate ao redor das três fases. Se a corrente de terra aparecer incorreta,
checar a configuração do TC de terra em S2:SYSTEM SETUP\CT INPUTS e verificar a fiação
do TC.
Estas fórmulas vão permitir que níveis maiores de desequilíbrio sejam tolerados quando os
motores estiverem funcionando a baixas cargas. Desequilíbrios excessivos podem ser causados
por conexões terminais frouxas, falta de suprimento ca concessionária, um fusível queimado ou
um contator defeituoso.
CAPACIDADE DO MOTOR
Carga do Motor: A fim de medir quão próximo de sua capacidade máxima, o motor está
funcionando, a carga do motor é calculada e mostrada como :
Carga do Motor = I AV / I FLC . I AV é a média das 3 correntes de fase. I FLC é a corrente nominal
do motor, ajustada em S2:SYSTEM SETUP\MOTOR DATA.
Um valor maior que 100% indica uma sobrecarga do motor que eventualmente dará trip, por
sobrecarga temporizada (função 51). Valores menores que 100% indicam que o motor está
operando normalmente.
PÁG. 5.7
5 ♦ MONITORAÇÃO
Quando a capacidade térmica usada está próxima de 100%, tentar partir novamente um motor
trip pode resultar num disparo, devido ao rápido aumento na memória térmica usada, numa
condição de partida.
TEMPERATURA
Opcional RTD-1 – Estator RTD-2-3 Mancais: Quando habilitada pelo S4:
TEMPERATURE\RTD1-3\RTD1-3 APPLICATION, a temperatura momentâneamedida para
cada RTD será mostrada. Para os RTDs instalados no estator, a interpretação da temperatura é
mais significativa se a classe de isolamento dos enrolamentos do estator for conhecida. Este
valor indica quão perto da temperatura máxima, permitida, o estator está operando.
Consultar os dados do fabricante do motor para classe de isolamento do estator e temperatura
máxima de operação. A vida útil do isolamento é normalmente reduzida pela metade para cada
10oC de aumento da temperatura. Temperaturas de mancal variam com as condições
ambientais, lubrificação, uso e carregamento. Um aumento significativo na temperatura do
mancal pode indicar um problema que necessita investigação. Temperaturas podem ser vistas
em oC ou oF selecionando o ajuste apropriado em
S1:239SETUP\PREFERENCES\TEMPERATURE DISPLAY IN:
PÁG. 5.8
5 ♦ MONITORAÇÃO
Figura 5.4 Valores Momentâneos Página 3 : PRODUCT INFO (Informações sobre o Produto)
ATUAL ] ] VALORES MOMENTÂNEOS ATUAL ] ] VALORES MOMENTÂNEOS
] ] A3 INFO. DO PRODUTO :
] ] A STATUS
MENSAGEM
MENSAGEM
MENSAGEM
MENSAGEM
o
N DE SÉRIE:
MENSAGEM
C6450069
DATA DE MANUFATURA :
MENSAGEM 29 de Fevereiro, 1996
DATA DE CALIBRAÇÃO
29 de Fevereiro, 1996
] FIM DA PÁGINA 3
]
VERSÕES DE SOFTWARE
Informações sobre a revisão software do produto estão contidas nestas mensagens.
Nota : Qualquer dúvida, entrar em contato com RTR. Tel.: (013) 238-01 41.
PÁG. 5.9
5 ♦ MONITORAÇÃO
Identificação
A informação sobre a identificação do produto está contida nestas mensagens.
Código do Pedido -
O código do pedido mostra a configuração do relé e aparecerá como mostrada abaixo,
dependendo das opções instaladas.
É possível para o 239 ter mais de um MOD NUMBER instalado. Neste caso, a mensagem
mostrará todos os Mod números separados por uma vírgula (isto é 501, 502, 503).
Número de Série: Cada 239 despachado da fábrica tem um único número de série com o
objetivo de identificação. O número de série mostrado nesta mensagem corresponderá ao
número de série encontrado na etiqueta do produto, localizada atrás do 239.
Data de Calibração: Cada 239 é calibrado para exceder às especificações técnicas listadas no
capítulo 1, usando o teste de equipamento, comumente feito. Quando todos os parâmetros
tiverem sido calibrados e testados para sua operação adequada, a unidade é selada com a data
de calibração mostrada nesta mensagem.
Data de Manufatura : Esta é a data na qual o 239 foi testado pela última vez na Multilin.
PÁG. 5.10
6 ♦ SOFTWARE DO 239PC
O software 239 PC permite acesso imediato a todas as características do 239, com facilidade,
para manipular menus no ambiente familiar Windows.
O software 239 PC pode funcionar sem um 239 conectado a um computador e salvar ajustes
para um arquivo. Se um 239 está conectado a uma porta serial, e a um computador, e as
comunicações estão habiltadas, o 239 pode ser programado usando as telas de SETPOINT
(ajustes). Além disso, valores medidos, status e mensagens de trip podem ser mostradas com
as telas ACTUAL (atual).
CONFIGURAÇÃO DE HARDWARE -
CONECTOR RS-232 P/
LIGAÇÃO AO COMPUTADOR
COM PORTA TÍPICA
COM-1 OU COM-2
6 ♦ SOFTWARE DO 239 PC
INSTALAÇÃO DO 239PC
Se o software 239PC já está instalado, checar se ele necessita ser atualizado, como
mostrado abaixo. Se o software 239 PC está instalado e atualizado, então pule para a
Etapa 2.
Etapa 2
PÁG. 6.2
6 ♦ SOFTWARE DO 239 PC
START WINDOWS®
PÁG. 6.4
6 ♦ SOFTWARE DO 239 PC
PÁG. 6.5
6 ♦ SOFTWARE DO 239 PC
PÁG. 6.6
6 ♦ SOFTWARE DO 239 PC
• Selecionar:
• Yes para prosseguir
• No para carregar um arquivo diferente
• Cancel para abortar o processo
CANCEL
PÁG. 6.8
6 ♦ SOFTWARE DO 239 PC
PÁG. 6.9
6 ♦ SOFTWARE DO 239 PC
MENUS DO 239PC
MENUS DO 239 PC
PÁG. 6.10
6 ♦ SOFTWARE DO 239 PC
USO DO 239PC
INTRODUZINDO AJUSTES
A página do System Setup (configuração do sistema) será usada como um exemplo para
ilustrar introdução de ajustes.
• Clicar no
System
Setup
VALORES ATUAIS
Se um 239 está conectado a um PC via porta serial, qualquer valor medido, status e dados de
último disparo podem ser mostrados como segue :
• Usar o menu de arraste Actual para selecionar várias telas de valores medidos. Valores
monitorados serão mostrados e continuamente atualizados.
• Para imprimir e salvar todos os ajustes para um arquivo, seguir os passos indicados na
página 6.6.
• Para carregar um arquivo de ajustes existente para o 239 e/ou enviar os ajustes para o 239,
seguir os passos indicados na página 6.9.
CONSEGUINDO AJUDA
O Manual de Instruções completo, incluindo diagramas tal como fiação, está disponível.
• Clicar no menu Help e selecionar o tópico desejado. Consultar Help para uma explanação
de qualquer característica, especificações, fiação, instalação, etc.
• Para fácil referência, qualquer tópico pode ser impresso, selecionando File / Print Topic,
enquanto em Help. Uma impressora a laser e recomendada para imprimir ilustrações .
Figuras coloridas aparecerão se uma impressora jato de tinta colorida é usada .
PÁG. 6.12
7 ♦ COMUNICAÇÕES
O Multilin 239 é sempre um escravo do Modbus. Ele não pode ser programado como um
Modbus mestre.
As linhas RS-485 deverão ser conectadas numa configuração rede de 1a ordem (evitar
conexões estrela), com uma rede terminal instalada em cada final de ligação, isto é, nos
terminais do mestre e nos terminais do escravo mais longínquo do mestre. Em cada extremo da
rede, instalar um resistor 120 ohm em série, com um capacitor cerâmico 1nF, quando usado fio
RS-485 Belden 984. O valor dos resistores de terminação deverá ser igual à impedância
característica da linha. Isto é aproximadamente 120 ohms para standard # 22 AWG de fio
trançado. Fio blindado deverá sempre ser usado para minimizar o ruído. A polaridade é
importante em comunicações RS-485. Cada terminal ‘+’ de cada dispositivo precisa ser
conectado junto para o sistema operar. Ver capítulo 2 INSTALLATION (instalação) para
detalhes sobre a correta ligação da porta serial.
Endereço Escravo -
Este é o primeiro byte de cada transmissão do dispositivo escravo. Este byte representa o
endereço dado pelo usuário ao escravo, que está para receber a mensagem enviada pelo
mestre.
A cada dispositivo escravo deve ser designado um único endereço e só o escravo endereçado
responderá a uma transmissão que começa com seu endereço. Numa transmissão de pedido
mestre o SLAVE ADDRESS (endereço escravo) representa o endereço do escravo para o qual
o pedido está sendo enviado.
PÁG. 7.2
7 ♦ COMUNICAÇÕES
Checagem de Erros:
A versão RTU do Modbus inclui um CRC-16 de 2 bytes (16 bits para checagem periódica de
redundância). O algorítmo CRC-16 essencialmente trata a corrente inteira de dados (somente
bits dos dados; início, parada e paridade ignorados) como um no binário contínuo. Este no é
primeiro deslocado para a esquerda 16 bits e então dividido por uma característica polinomial
(11000000000000101B). O bit 16 remanescente da divisão é acrescentado no fim da
transmissão, primeiro LSByte. A mensagem resultante, incluindo CRC, quando dividido pelo
mesmo polinômio no receptor, dará um remanescente 0, se nenhum erro de transmissão tiver
ocorrido.
Se um dispositivo escravo Modbus 239 recebe a transmissão na qual um erro é indicado pelo
cálculo CRC-16, o dispositivo escravo não responderá à transmissão.
Um CRC-16 de erros indica que um ou mais bytes da transmissão foram recebidos
incorretamente e então, a transmissão inteira deveria ser ignorada, a fim de evitar que o 239
execute qualquer operação incorreta. O cálculo CRC-16 é um método padrão industrial, usado
para a detecção de erro. Um algorítmo é incluído aqui para ajudar os programadores em
situações quando nenhuma rotina padrão de cálculo CRC-16 esteja disponível.
Algorítmo CRC-16
Uma vez que o seguinte algorítmo esteja completo o registo de trabalho “A” conterá o valor CRC
a ser transmitido. Notar que este algorítmo requer o polinômio característico para ser o bit
reverso ordenado. O MSbit polinômio caracteristico é abandonado, desde que ele não afete o
valor do remanescente. Os seguintes símbolos são usados no algorítmo :
→ transferidor de dados
A registro de trabalho bit 16
AL byte de ordem baixa
AH byte de ordem alta
CRC valor CRC-16 bit 16
i, j contadores de loop
(+) lógica exclusiva ou operator
Di dados i - th byte (i = 0 a N-1)
G característica polinomial = 1010000000000001 c / queda de Msbit e bit
ordem reversa
shr(x) deslocar para a direita (o LSbit do byte de ordem baixa x deslocamentos
num transporte de indicadores) um ‘0’ é deslocado no MSbit do byte de
ordem alta de x; todos os outros bits se deslocam para a direita uma
localização.
algorítmo :
1. FFFF hex → A
2. 0 →i
3. 0 →j
4. Di (+) AL → AL
5. j+1→j
6. shr (A)
7. há um transporte ? Não : ir ao 8
Sim : G (+) A → A
8. é j = 8? Não : ir ao 5
Sim : ir ao 9
9. i+l→i
10.é i = N ? Não : ir ao 3
Sim : ir ao 11
PÁG. 7.3
7 ♦ COMUNICAÇÕES
11.A →CRC
Sincronização
A sincronização do pacote de dados é mantida pelas restrições de tempo. O dispositivo receptor
precisa medir o tempo entre a recepção e os caracteres. Se 3½ caracteres de tempo passam
sem um novo caráter ou conclusão do pacote, então o elo de comunicação precisa ser
reajustado (isto é, todos os escravos começam a ouvir uma nova transmissão do mestre).
Por conseguinte, na velocidade de 9600 baud um atraso maior que 3.5* 1/9600* 10 =
3.65 ms, fará com que o elo de comunicação seja reajustado.
PÁG. 7.4
7 ♦ COMUNICAÇÕES
Para a implementação do Modbus no 239, estes comandos podem ser usados para ler qualquer
Ajuste (registros de retenção) ou Valor Atual (registros de entrada). Os registros de Retenção e
Entrada são valores de 16 bits (2 bytes) transmitidos com o byte de menor ordem enviado
primeiro. Por conseguinte, todos os Ajustes e Valores Atuais do 239 são enviados como 2 bytes.
O número máximo de registros que podem ser lidos em uma transmissão é 125.
Os Códigos de Função 03 e 04 são configurados para ler ajustes ou valores atuais de modo
intercambiável, porque alguns PLCs não suportam ambos. A resposta escrava a estes códigos
de função é o endereço escravo, código de função, um cálculo dos bytes de dados do número a
seguir, os próprios dados e o CRC. Cada ítem de dados é enviado como um número de dois
bytes com o byte de menor ordem enviado primeiro.
Solicitar ao escravo 11 para responder com 3 registros, começando pelo endereço 006B. Para
este exemplo o registro de dados nestes endereços é :
Endereço Dados
006B 0000
006C 0000
006D 0000
Resposta Escravo
ENDEREÇO ESCRAVO 1 11 mensagem do escravo 11
CÓDIGO DE FUNÇÃO 1 03 ler registros
CONTAGEM DE BYTE 1 06 3 registros = 6 bytes
DADOS 1 2 00 valor no endereço 006B
00
DADOS 2 2 00 valor no endereço 006C
00
DADOS 3 2 00 valor no endereço 006D
00
CRC 2 EC CRC calculado pelo escravo
B5
PÁG. 7.5
7 ♦ COMUNICAÇÕES
Este código de função permite ao mestre solicitar ao 239 a execução de operações de comando
específicas. O número de comandos listado na área de Comandos do mapa de memória
corresponde ao código de operação para o código da função 05.
Os comandos de operação podem também ser iniciados escrevendo para a área de Comandos
do mapa de memória usando o código de função 16. Referir-se à secção FUNCTION 16 -
PERFORMING COMMANDS (função 16 - executando comandos) para detalhes completos
Resposta Escravo
ENDEREÇO ESCRAVO 1 11 mensagem do escravo 11
CÓDIGO DE FUNÇÃO 1 05 executar operação
CÓDIGO DE OPERAÇÃO 2 00 comando reset (cód. de operação
1)
01
VALOR DO CÓDIGO 2 FF função de execução
00
CRC 2 DF CRC calculado pelo escravo
6A
PÁG. 7.6
7 ♦ COMUNICAÇÕES
Este comando permite ao mestre armazenar um ajuste simples na memória do 239. A resposta
escrava a este código de função é para repetir a transmissão mestre inteira.
Solicitar ao escravo 11 para armazenar o valor 0064 no endereço de Ajuste 1020. Depois da
transmissão neste exemplo estar completa, o endereço de Ajustes 1020 conterá o valor 0064.
Resposta Escravo
ENDEREÇO ESCRAVO 1 11 mensagem do escravo 11
CÓDIGO DE FUNÇÃO 1 06 estocar ajustes simples
END. DADOS INICIAIS 2 10 endereço do ajuste 1020
20
DADOS 2 00 dados estocados no endereço 1020
64
CRC 2 8F CRC calculado pelo escravo
BB
PÁG. 7.7
7 ♦ COMUNICAÇÕES
Esta é uma função usada para rapidamente ler o status de um dispositivo selecionado. Uma
mensagem curta permite uma rápida leitura do status. O byte de status retornado terá bits
individuais configurados para 1 ou 0, dependendo do status do dispositivo escravo.
Resposta escravo
ENDEREÇO ESCRAVO 1 11 mensagem do escravo 11
CÓDIGO DE FUNÇÃO 1 07 ler status do dispositivo
STATUS DE DISPOS. 1 00 status = binário 00000000
CRC 2 23 CRC calculado pelo escravo
F5
PÁG. 7.8
7 ♦ COMUNICAÇÕES
Esta função é usada para testar a integridade do elo de comunicação. O 239 repetirá a
solicitação.
PÁG. 7.9
7 ♦ COMUNICAÇÕES
Este código de função permite que Ajustes múltiplos sejam estocados na memória do 239. Os
“registros”do Modbus são valores de 16 bit (2 bytes) transmitidos começando pelo byte de
ordem mais baixa. Por conseguinte, todos os ajustes do 239 são enviados como dois bytes. O
número máximo de Ajustes que podem ser estocados em uma transmissão depende do
dispositivo escravo. O Modbus permite estocar até o máximo de 60 registros de retenção. A
resposta do 239 a este código de função é para repetir o endereço escravo, código de função,
endereço inicial, número de Ajustes estocados e o CRC.
Solicitar ao escravo para estocar o valor 0096 para endereços de Ajuste 1028 e 1029. Depois
que a transmissão deste exemplo estiver completa, o escravo 11 do 239 terá estocadas as
seguintes informações sobre os Ajustes:
Endereço Dados
1028 0096
1029 0096
PÁG. 7.10
7 ♦ COMUNICAÇÕES
PÁG. 7.11
7 ♦ COMUNICAÇÕES
Respostas de Erro:
Quando um 239 detecta um erro que não seja um erro CRC, a resposta será enviada ao
mestre. O byte MSbit da FUNCTION CODE (código da função) será configurado para 1 (isto é o
código de função enviado pelo escravo será igual ao código de função enviado pelo mestre
mais 128). O byte seguinte será um código de exceção, indicando o tipo de erro que ocorreu.
Transmissões recebidas do mestre com erros CRC serão ignoradas pelo 239.
A resposta escrava a um erro (outro que não seja erro CRC) será :
01 - FUNÇÃO ILEGAL
O código de função transmitido não é uma das funções suportadas pelo 239.
PÁG. 7.12
7 ♦ COMUNICAÇÕES
1. Uma área de Índice de Registros (endereços 0180H-01F7H do mapa de memória) que contém
120 Valores Atuais ou endereços de registros de Ajustes.
2. Uma área de Registros (endereços 0100H-017FH do mapa de memória) que contem os dados
dos endereços do Índice de Registros.
Dados de registros que estão separados do resto do mapa da memória podem ser remapeados
para os endereços do registro adjacente na área de Registros Definíveis pelo Usuário. Isto é
efetuado escrevendo os endereços dos registros na área do Índice de Registros Definíveis pelo
Usuário. Isto permite a passagem melhorada de dados e pode eliminar a necessidade de
múltipla leitura de sequências de comando.
1. Escrever 0229H para o endereço 0180H (Índice de Registros Definíveis pelo Usuário 0000 ),
usando código de função 06 ou 16.
2. Escrever 0240H para o endereço 0181H (Índice de Registros Definíveis pelo Usuário 0001),
usando código de função 06 ou 16.
Uma leitura (código de função 03 ou 04) de registros 0100H (Índice dos Registros Definíveis
pelo Usuário 0000 ) e 0101H Índice de Registros Definíveis pelo Usuário 0001) retornará a
Corrente de Fase A e a temperatura, em oC, do RTD1.
PÁG. 7.13
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO ( CONVERTIDO )
0001 PRODUTO Código Versão Hardware --- --- --- F3 versão corrente
0004 Código Versão Software Boot --- --- --- F1 versão corrente
0005 Código Versão Processador Supervisor --- --- --- F1 versão corrente
0006 Opções de Produto Multilin --- --- --- F104 do código de orem
000B Reservado
to ↓
001F Reservado
0024 Reservado
to ↓
002F Reservado
0033 Reservado
to ↓
003F Reservado
0043 Reservado
to ↓
007F Reservado
PÁG. 7.14
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
008D Reserved
008E Reserved
008F Reserved
0090 Reserved
to ↓
00FF Reserved
PÁG. 7.15
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (Convertido)
0100 Reg.Def. Dados 0000 Definíveis pelo Usuário --- --- --- --- ---
0101 Do Dados 0001 Definíveis pelo Usuário --- --- --- --- ---
0102 Usuário Dados 0002 Definíveis pelo Usuário --- --- --- --- ---
0103 Dados 0003 Definíveis pelo Usuário --- --- --- --- ---
0104 Dados 0004 Definíveis pelo Usuário --- --- --- --- ---
0105 Dados 0005 Definíveis pelo Usuário --- --- --- --- ---
0106 Dados 0006 Definíveis pelo Usuário --- --- --- --- ---
0107 Dados 0007 Definíveis pelo Usuário --- --- --- --- ---
0108 Dados 0008 Definíveis pelo Usuário --- --- --- --- ---
0109 Dados 0009 Definíveis pelo Usuário --- --- --- --- ---
010A Dados 000A Definíveis pelo Usuário --- --- --- --- ---
010B Dados 000B Definíveis pelo Usuário --- --- --- --- ---
to ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓
0177 Dados 0077 Definíveis pelo Usuário --- --- --- --- ---
0178 Reservado
to ↓
017F Reservado
to ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓
01F8 Reservado
to ↓
01FF Reservado
PÁG. 7.16
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
0200 Status Status de Entradas Chaveadas --- --- --- F100 N/A
0203 Indicador de Status de Relé de Saída --- --- --- F107 N/A
0204 Indicador de Status de Auxiliar Ativo --- --- --- F106 N/A
0205 Indicador de Status de Pickup Auxiliar --- --- --- F106 N/A
0206 Indicador de Status do Alarme Ativo --- --- --- F102 N/A
0207 Indicador de Statusde Pickup de Alarme --- --- --- F102 N/A
0208 Indicador de Status de Trip Ativo --- --- --- F103 N/A
0209 Indicador de Status de Pickup de Trip --- --- --- F103 N/A
♣
020D Tempo para Trip --- --- 0.1xsec F1♣ N/A
0.1xmin
020E Unidades de Tempo para Trip --- --- --- F110 N/A
020F Tipo de Trip para Tempo para Trip --- --- --- F5 N/A
0216 Pré-Trip Temperatura RTD-1 (Opção RTD) --- --- °C F2*** N/A
*
0217 Pré-Trip Temperatura RTD-1 (Opção RTD) --- --- °F F2*** N/A
*
0218 Pré-Trip Temperatura RTD 2 (Opção RTD) --- --- °C F2*** N/A
*
0219 Pré-Trip Temperatura RTD 2 (Opção RTD) --- --- °F F2*** N/A
*
021A Pré-Trip Temperatura RTD-3 (Opção RTD) --- --- °C F2*** N/A
*
021B Pré-Trip Temperatura RTD-3 (Opção RTD) --- --- °F F2*** N/A
*
021C Causa do 2o último Trip --- --- --- F5 N/A
0220 Reservado
0221 Reservado
0222 Status de Grupo de Ajustes comumente Selecionados --- --- --- F113 N/A
PÁG. 7.17
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
DEGR. TO (CONVERTIDO)
0226 Reservado
0227 Reservado
0228 Corrente Fator de Escala de Corrente da Fase Principal --- --- --- F1 N/A
022E Fator de Escala Corrente de Terra --- --- --- F114 N/A
0232 Reservado
0233 Reservado
0234 Reservado
0235 Reservado
0236 Reservado
0237 Reservado
023A Tempo Calculado para Trip O/L --- --- F39 F1 ---
023B Tempo para Trip O/L de Unidades e Escala --- --- --- F39 ---
023C Reservado
023D Reservado
023E Reservado
023F Reservado
o
0240 Temp. Temperatura RTD-1 (Opção RTD) --- --- C F2**** N/A
PÁG. 7.18
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
o
0241 Temperatura RTD-1 (Opção RTD) --- --- F F2**** N/A
o
0242 Temperatura RTD-2 (Opção RTD) --- --- C F2**** N/A
o
0243 Temperatura RTD 2 (Opção RTD) --- --- F F2*** N/A
*
o
0244 Temperatura RTD-3 (Opção RTD) --- --- C F2*** N/A
*
o
0245 Temperatura RTD-3 (Opção RTD) --- --- F F2*** N/A
*
0246 Termístor --- --- --- F6 N/A
0247 Causa de Falha do Sensor RTD (Opção RTD) --- --- --- F33 N/A
0248 No de RTD mais Quente do Estator (Opção RTD) --- --- --- F1 N/A
0249 No de RTD mais Quente do Mancal (Opção RTD) --- --- --- F1 N/A
024A Reservado
024B Reservado
024C Reservado
024D Reservado
024E Reservado
024F Reservado
0253 Tempo Bruto de Perda de Potência --- --- 0.1 min F1 N/A
0255 Código de Erro de Falha Interna --- --- --- F105 N/A
025A Valor RTD-1 sem Escala, Calibrado --- --- ADC counts F1 N/A
025D Reservado
025E Reservado
025F Reservado
PÁG. 7.19
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
0274 Reservado
0275 Reservado
0276 Reservado
0277 Reservado
0278 Reservado
0279 Reservado
027A Reservado
027B Reservado
027C Reservado
027D Reservado
to ↓
02AF Reservado
PÁG. 7.20
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
1005 Reservado
1006 Reservado
1007 Reservado
1008 Saída Tipo de Saída Analógica (Opção AN) 1 --- F10 0 = MOTOR LOAD
1009 Analógica Extensão de Saída Analógica (Opção AN) 0-2 1 --- F11 0 = 0-1 mA
100A Reservado
100B Reservado
100C Reservado
100D Reservado
100E Reservado
100F Reservado
1010 Saída Serial Alarme de falha de Comunicação Serial 0-1 1 --- F20 0 = OFF
1013 Reservado
1014 Reservado
1015 Reservado
1016 Reservado
1017 Reservado
101A Reservado
101B Reservado
101C Reservado
101D Reservado
101E Reservado
101F Reservado
PÁG. 7.21
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
DEGR. TO (CONVERTIDO)
1024 Reservado
1025 Reservado
1026 Reservado
1027 Reservado
102D Reservado
102E Reservado
102F Reservado
1030 Reservado
1031 Reservado
1032 Reservado
1033 Reservado
1034 Reservado
1035 Reservado
1036 Reservado
1037 Reservado
1039 de Reservado
103B Reservado
103C Reservado
103D Reservado
103E Reservado
103F Reservado
PÁG. 7.22
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
1043 Reservado
1044 Reservado
1045 Reservado
1046 Reservado
1047 Reservado
DEGR. TO (CONVERTIDO)
104B Reservado
104C Reservado
104D Reservado
104E Reservado
104F Reservado
1051 Sincronizad Tempo de Blindagem de Fase Sincronizada O/L 1-5000 1 min F1 30 min
a
1052 O/L Nível de Sobrecarga p/Calcular Tempo de Trip 101-2000 1 0.01xFLC F1 200 = 2.00xFLC
1054 Reservado
1055 Reservado
1056 Reservado
1057 Reservado
1058 Fase S/C Disparo da Fase S/C 0-2 1 --- F19 0 = OFF
1059 Captação da Fase S/C 10-110 1 0.1 xCT F1 100 = 10.0 xCT
105C Reservado
105D Reservado
105E Reservado
PÁG. 7.23
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
105F Reservado
1061 Imediata Captação de Sobrecarga Imediata 5-20 1 0.1 xFLC F1 10 = 1.0 xFLC
1062 Reservado
1063 Reservado
1064 Reservado
1065 Reservado
1066 Reservado
1067 Reservado
1069 Mecânico Captação do Bloqueio Mecânico 10-45 1 0.1 xFLC F1 2.0 x FLC
106B Reservado
PÁG. 7.24
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
106C Reservado
106D Reservado
106E Reservado
106F Reservado
1073 Reservado
1074 Reservado
1075 Reservado
1076 Reservado
1077 Reservado
107E Reservado
107F Reservado
1080 Motor % da Capacidade Térmica do Alarme Usado 1-101 1 % F1** 101 = OFF
1082 Reservado
1087 Reservado
108E Nível de Alarme Primário de Terra (TC 5-1500 1 0.01 x A F1 500 = 5.00 A
50:0.025)
PÁG. 7.25
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
1092 Reservado
1093 Reservado
1094 Reservado
1095 Reservado
1096 Reservado
1097 Reservado
109C Reservado
109D Reservado
109E Reservado
109F Reservado
10A0 RTD1 Aplicação RTD1 (Opção RTD) 0-2 1 --- F24 1 = STATOR
10A7 Reservado
10A8 RTD2 Aplicação RTD2 (Opção RTD) 0-2 1 --- F24 2 = BEARING
10AF Reservado
10B0 RTD3 Aplicação RTD3 (Opção RTD) 0-2 1 --- F24 2 = BEARING
PÁG. 7.26
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
10B6 Reservado
10B7 Reservado
10B8 Sensor de Alarme de Falha do Sensor de RTD 0-1 1 --- F20 0 = OFF
10BA Reservado
10BB Reservado
10BC Reservado
10BD Reservado
10BE Reservado
10BF Reservado
10C3 Reservado
10C4 Reservado
10C5 Reservado
10C6 Reservado
10C7 Reservado
10CB Reservado
10CC Reservado
10CD Reservado
10CE Reservado
10CF Reservado
PÁG. 7.27
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
♦
10D5 Período de Simulação de Corrente 5-305 5 min F1♦ 15 min
10D6 Reservado
10D7 Reservado
10D9 Analógica Força da Saída Analógica (Opção AN) 0-1201 1 0.1% F1** 1201 = OFF
♦
10DA Per.Simulação de Saída Analógica (Opção 5-305 5 min F1♦ 15 min
AN)
10DB Reservado
10DC Reservado
10DD Reservado
10DE Reservado
10DF Reservado
10E0 Reservado
10E1 Reservado
10E2 Reservado
10E3 Reservado
10E4 Reservado
10E5 Reservado
10E6 Reservado
10E7 Reservado
10E8 Reservado
10E9 Reservado
10EA Reservado
10EB Reservado
10EC Reservado
10ED Reservado
10EE Reservado
10EF Reservado
10F0 Reservado
10F1 Reservado
10F2 Reservado
10F3 Reservado
10F4 Reservado
10F5 Reservado
10F6 Reservado
10F7 Reservado
PÁG. 7.28
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
110C Reservado
110D Reservado
110E Reservado
110F Reservado
PÁG. 7.29
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
1125 Reservado
1126 Reservado
1127 Reservado
♦
112D Período de Simulação do Comutador 5-305 5 min F1♦ 15 min
112E Reservado
112F Reservado
♦
1132 Termístor Período de Simulação do Termístor 5-305 5 min F1♦ 15 min
1133 Reservado
1134 Reservado
♠
1136 do RTD Temperatura RTD1 0-240 1 °C F1♠ 0 = -40 °C
♠
1137 Temperatura RTD1 0-440 1 °F F1♠ 0 = -40 °F
♠
1138 Temperatura RTD2 0-240 1 °C F1♠ 0 = -40 °C
♠
1139 Temperatura RTD2 0-440 1 °F F1♠ 0 = -40 °F
♠
113A Temperatura RTD3 0-240 1 °C F1♠ 0 = -40 °C
♠
113B Temperatura RTD3 0-440 1 °F F1♠ 0 = -40 °F
♦
113C Período de Simulação de RTD 5-305 5 min F1♦ 15 min
113D Reservado
PÁG. 7.30
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
113E Reservado
♦
1140 Configuração Período de Invalidação da Proteção Inicial 5-305 5 min F1♦ 15 min
1141 Reservado
to ↓
118F Reservado
119E Captação S/C da 2a Fase 10-110 1 0.1 xCT F1 100 = 10.0 xCT
11A0 Reservado
to ↓
11AF Reservado
PÁG. 7.31
7 ♦ COMUNICAÇÕES
DEGR. TO (CONVERTIDO)
11BE Captação S/C da 3a Fase 10-110 1 0.1 xCT F1 100 = 10.0 xCT
11C4 Captação S/C da 4a Fase 10-110 1 0.1 xCT F1 100 = 10.0 xCT
11C6 Reservado
11C7 Reservado
11C8 Reservado
11C9 Reservado
11CA Reservado
11CB Reservado
11CC Reservado
11CD Reservado
11CE Reservado
11CF Reservado
Notas :
PÁG. 7.32
7 ♦ COMUNICAÇÕES
PÁG. 7.33
7 ♦ COMUNICAÇÕES
PÁG. 7.34
7 ♦ COMUNICAÇÕES
PÁG. 7.35
7 ♦ COMUNICAÇÕES
2 = Mancal ---
F25 Tipo de RTD FFFF
0 = 100 PT ---
1 = 100 NI ---
2 = 120 NI ---
3 = 10 CU ---
F26 Função da Opção Comutação FFFF
0 = Desligado ---
1 = Disparo ---
2 = Alarmes ---
3 = Auxiliar ---
4 = Ajustes Alternados ---
F27 Comando FFFF
1 = Reset ---
2 = Reinício de Emergência ---
3 = Disparo do Computador ---
4 = Relé Auxiliar Ligado ---
5 = Relé Auxiliar Desligado ---
6 = Mensagem do Visor ---
7 = Simulação da Chave de Pressão ---
8 = Entrada 2 do Modo “Upload” ---
9 = Entrada 1 do Modo “Upload” ---
10 = Recarga 2 dos Ajustes de Fábrica ---
11 = Recarga 1 dos Ajustes de Fábrica ---
12 = Testes dos Relés e LEDs ---
13 = Dados do Pré-Disparo de Limpeza ---
F28 Integr.Não Assinalada - Simulação da Chave de Pressão FFFF
49 = ‘1’ = Ajuste ---
50 = ‘2’ = Atual ---
51 = ‘3’ = Reajuste ---
52 = ‘4’ = Depósito ---
53 = ‘5’ = Mennsagem Acima ---
54 = ‘6’ = Mensagem Abaixo ---
55 = ‘7’ = Mensagem à Esquerda ---
56 = ‘8’ = Mensagem à Direita ---
57 = ‘9’ = Valor Acima ---
97 = ‘a’ = Valor abaixo ---
F29 Integral Não Assinalada - Status do Sistema FFFF
PÁG. 7.36
7 ♦ COMUNICAÇÕES
0 = Normal ---
1 = Disparo ---
2 = Alarme ---
3 = Disparo e Alarme ---
4 = Relés & Testes LEDs ou Simulação Ligada ---
F30 Integral Não Assinalada - Dados Testes de Relé FFFF
0 = Relé / Test LED Desligado (OFF) ---
1 = Relé / Test LED Ligado (ON) ---
F31 Dados Testes de Relé / LED FFFF
Relé de Disparo 0001
Relé de Alarme 0002
Relé Auxiliar 0004
Relé de Serviço 0008
Disparo LED 0010
Alarme LED 0020
Auxiliar LED 0040
Serviço LED 0080
Captação LED 0100
Comunicação LED 0200
F33 Causa de Falha no Sensor RTD FFFF
Nenhum Sensor com Alarme de Falha 0000
RTD-1 0001
RTD-2 0002
RTD-3 0004
F35 Tipo de Paridade FFFF
Nenhuma 0000
Par 0001
Ímpar 0002
F36 Estado do Comutador Simulado FFFF
0 = Aberto ---
1 = Fechado ---
F38 Disparo de Terra FFFF
0 = Desligado
1 = Disparo ---
2 = Auxiliar ---
3 = Disparo e Auxiliar ---
F39 Tempo para Disparo de Sobrecarga e Escala FFFF
0 = 0.01 x segundos ---
PÁG. 7.37
7 ♦ COMUNICAÇÕES
PÁG. 7.38
7 ♦ COMUNICAÇÕES
PÁG. 7.39
7 ♦ COMUNICAÇÕES
PÁG. 7.40
7 ♦ COMUNICAÇÕES
Termístor 0080
Não usado 0100
Não usado 0200
Não usado 0400
Não usado 0800
Não usado 1000
Não usado 2000
Não usado 4000
Não usado 8000
F107 Relés: (0 = De-Energizado / 1 = Energizado) FFFF
Relé de Disparo 0001
Relé de Alarme 0002
Relé Auxiliar 0004
Relé de Serviço 0008
Reservado 0010
Não usado 0020
Não usado 0040
Não usado 0080
Não usado 0100
Não usado 0200
Não usado 0400
Não usado 0800
Não usado 1000
Não usado 2000
Não usado 4000
Não usado 8000
F108 Indicadores de Atributo LED (0 = relâmpago/1 = sólido, qdo.ativo) FFFF
Disparo 0001
Auxiliar 0002
Captação 0004
Alarme 0008
Serviço 0010
Comunicação 0020
Não usado 0040
Não usado 0080
Não usado 0100
Não usado 0200
Não usado 0400
PÁG. 7.41
7 ♦ COMUNICAÇÕES
PÁG. 7.42
8 ♦ TESTES DO RELÉ 239
Por outro lado, a total operação do relé, com exceção dos TCs de fase e de terra, pode ser
checada pela aplicação de sinais de entrada no 239,usando uma fonte de injeção secundária,
como descrito nas secções seguintes.
Preparar o teste de injeção secundária conforme mostrado na Figura 8.1, para efetuar os
testes descritos a seguir. Os testes deverão ser realizados para verificar a correta operação
erespectivas ligações. Todas as funções são acionadas via firmware e os testes verificarão a
perfeita interação entre hardware e firmware.
Figura 8.1 Arranjo para Teste de Injeção Secundária (Ver traduções na pág.seguinte)
INSTRUMENTO DE TESTE MONOFÁSICO,
PARA TESTE DE RELÉS
TESTE DE
CONTINUIDADE
MEDIDOR CC
(DC)
BOTOEIRA
BOTOEIRA
SIMULAÇÃO
PARA RTDs
CHAVE
CHAVE
NOTAS:
ii) Para checar os valores de corrente lidos pelo relé, em relação aos injetados nos
terminais de correntes de fase, ler valores no display, usando a sequência ACTUAL
VALUES A2: METERING\CURRENT. Anotar os valores lidos na tabela abaixo.
Corrente Leitura Leitura da Leitura da Leitura da
A Esperada em Corrente de Corrente de Corrente de
Injetada cada Fase*** Fase A Fase B Fase C
(Amp) (Amp) (Amp) (Amp) (Amp)
0.5 10
1.0 20
3.5 70
5.0 100
10.0 200
*** corrente mostrada = corrente injetada x (Relação do TC: corrente do Primário/5
No exemplo acima : 100/5 = 20
iii) Alterar a configuração para injetar corrente na entrada de 1 amp de cada fase e repetir os
passos acima com os valores de corrente mostrados na tabela abaixo.
Corrente Leitura Leitura da Leitura da Leitura da
A Esperada em Corrente de Corrente de Corrente de
Injetada cada Fase*** Fase A Fase B Fase C
(Amps) (Amps) (Amp) (Amp) (Amp)
0.1 10
0.3 30
0.6 60
1.0 100
2.0 200
*** corrente mostrada = corrente injetada x (Relação do TC: corrente do Primário/5
No exemplo acima : 100/1 = 100
PÁG. 8.2
8 ♦ TESTES
ii) Antes de começar este teste é necessário assegurar-se que o valor da capacidade
térmica em A2:METERING\MOTOR CAPACITY é 0% para obter um tempo de trip
próprio. Se necessário, resetar este valor para 0% jumpeando os terminais (39,44)
momentaneamente. A entrada do Partida de Emergência não funcionará se qualquer
corrente de fase ou terra estiver injetada.
iii) Injetar a corrente de 10 amps em cada fase em série. O relé indicará no display, valor
da corrente como segue :
iv) Depois que o trip de sobrecarga ocorreu, verificar, focalizando A2: METERING\MOTOR
CAPACITY, que a capacidade térmica usada é 98%-100%. O valor da capacidade térmica
começará a decrescer, assim que a condição de sobrecarga for removida, podendo variar
dependendo de quão rapidamente, após o trip de sobrecarga, a mensagem A2:
METERING\MOTOR CAPACITY é vista. Depois de verificar A2: METERING\MOTOR
CAPACITY, momentaneamente curto-circuitar os terminais da Partida de Emergência e
pressionar a tecla de reset para reajustar a unidade.
ii) Conectar o instrumento de teste para injetar corrente somente nas fases A e
C. Enquanto focalizando A2: METERING\CURRENT\CURRENT UNBALANCE U/B =,
lentamente aumentar a corrente até a mensagem UNBALANCE ALARME (alarme de
desequilíbrio) aparecer. Favor notar que a característica de desequilíbrio não operará se a
carga for ≤ 30% FLC. Na tabela anotar o valor da corrente injetada que provocou o alarme
de desequilíbrio.
PÁG. 8.3
8 ♦ TESTES
iii. Usar a fórmula mostrada abaixo para calcular a porcentagem de desequilíbrio, usando as
correntes anotadas na tabela. Comparar o valor calculado ao valor mostrado em A2:
METERING\CURRENT\CURRENT UNBALANCE U/B= e assegurar-se de que estão
corretos.
Para um valor médio de corrente (IAV) maior ou igual à corrente de plena carga do motor (IFLC):
% UB = [I (Im - IAV) I / IAV ] x 100% para IAV • IFLC
Para um valor médio de corrente (IAV) menor do que a corrente de plena carga do motor :
IAV = (Ia + Ib + Ic ) / 3
Onde :
Im = Corrente RMS na fase que apresenta desvio máximo em relação ao
valor médio de corrente (IAV)
IAV = Valor médio de corrente das 3 fases.
IFLC = Corrente de plena carga do motor
Ia = Corrente de fase A
Ib = Corrente de fase B
Ic = Corrente de fase C
Primário Secundário (5
Amps)
Ia=73 3.65A
Ib=100 5A
Ic=100 5A
Iav = 273/3
Iav = 91.0A
PÁG. 8.4
8 ♦ TESTES
ii) Para determinar se o relé está lendo a corrente de terra correta, injetar
várias correntes de terra mostradas na tabela abaixo, na entrada de terra 5A e ver as
leituras em ACTUAL VALUES (valores atuais)
A2: METERING\CURRENT\GROUND CURRENT e confrontar as leituras esperadas
conforme indica a tabela.
PÁG. 8.5
8 ♦ TESTES
Abrir e fechar cada entrada chaveada e notar que o visor reflete o status dos terminais da
entrada. Verificar os resultados com a tabela abaixo.
ii) Conforme mostrado na Figura 8.1, conectar um amperímetro DC (0-20 mA) nos terminais
18 e 19.
PÁG. 8.6
8 ♦ TESTES
ii) Como mostrado na Figura 8.1, colocar um resistor variável 30k• nos terminais 21 / 22 do
relé.
iv) Remover o resistor variável e, com um ohmímetro, medir sua resistência e comparar com
o valor de ajuste S4, ou seja :
S4: PROTECTION\TEMPERATURE\THERMISTOR\HOT RESISTANCE.
(Resistência a quente).
vi) Uma vez mais, remover o resistor variável e medir sua resistência, para checar se a
mesma corresponde ao valor do ajuste :
S4: PROTECTION\TEMPERATURE\THERMISTOR\ COLD RESISTANCE.
(Resistência a Frio).
ii) Para verificar leituras do RTD1 assegurar-se de que um resistor variável de 10 passos
200• está conectado aos terminais 49, 50 e 51, como mostrado na Figura 8.1.
iii) Usar a tabela Resistance vs. Temperature (Resistência vs. Temperatura) – Fig.4.7
no capítulo 4, como referência. Introduzir valores de várias resistências e verificar se a
temperatura mostrada em:
A2: METERING\TEMPERATURE\BEARING RTD 1 TEMPERATURE: corresponde aos
resultados mostrados na tabela citada.
PÁG. 8.7
8 ♦ TESTES
ii) Para testar todo o conjunto de circuitos da memória do relé, remover e, em seguida,
reaplicar tensão no relé. Todos os ajustes e dados estatísticos armazenados não
devem se modificar. A capacidade térmica mostrada em A2: METERING\MOTOR
CAPACITY continuará a decrescer, mesmo quando a tensão é removida. Uma leitura
precisa da capacidade térmica é garantida, se o tempo inativo for inferior a 60 min.
MANUTENÇÃO DE ROTINA -
i) Uma vez que o relé tenha sido instalado adequadamente, testes periódicos
podem ser realizados para checar a correta operação do sistema de proteção. Muitas
condições podem ser simuladas, sem que as mesmas criem condições reais de trip e / ou
alarme. Isto pode ser feito pela mudança de ajustes do relé para valores, os quais iniciarão
trips e alarmes durante a operação normal do motor. Os ajustes mudados deverão
retornar aos seus valores anteriores, quando os testes estiverem completos. Os ajustes
nos terminais de Acesso devem ser jumpeados para permitir mudanças de ajuste.
ii) Para testar as funções do relé usando dados da corrente de fase, com
o motor funcionando, mudar o ajuste:
S2: SYSTEM SETUP\MOTOR DATA\MOTOR FULL LOAD CURRENT: para um valor
inferior ao da corrente real do motor. O relé de trip se ativará depois que a capacidade
térmica elevar-se até 100%. O tempo de trip a um nível dado de sobrecarga nunca deverá
ser maior que o tempo na curva de sobrecarga. Entretanto, o tempo de trip poderá ser
menor, dependendo de quanto a capacidade térmica já tiver sido utilizada e / ou
acumulada. Grandes sobrecargas, representando curtos circuitos ou emperramentos
mecânicos, podem ser simuladas pela mudança do ajuste:
S2: SYSTEM SETUP\MOTOR DATA\MOTOR FULL LOAD CURRENT: para um valor
muito mais baixo que a corrente de fase real do motor.
PÁG. 8.8
8 ♦ TESTES
AJUSTES
EE PROM
MEMÓRIA
RAM
E PROM
BOOT
MEMÓRIA
VOLÁTIL –
PROGRAMA
ALTO
MEMÓRIA
VOLÁTIL –
PROGRAMA
BAIXO
MICROCONTROLADOR
- 68 HC 1671 - 16 BIT
DETECÇÃO DE FALHA DE
CHAVEAMENTO
DA FONTE DE
SUPRIMENTO
FORÇA
PÁG. 8.9
APÊNDICE A ♦ RESUMO PARA COMISSIONAMENTO
(SUGESTÕES DE FOLHAS DE TESTES)
A3