Zulmira Atividades 30 de Abril em

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ALUNO(A): __________________________________________ DATA: 30/04/20

TURMA: ENSINO MÉDIO EM


DISCIPLINA: FILOSOFIA PROFESSOR : RICHARD WERLING
“CONSTRUINDO HISTÓRIAS DE SUCESSO!”

OS FILÓSOFOS NATURALISTAS
E SOFISTAS

Caros alunos
Vocês precisam assistir os vídeos e realizar pesquisas na internet.
Aproveite o tempo e dedique-se .
Qualquer dúvida e só perguntar.
Bom trabalho.

PREVINA-SE
https://www.youtube.com/watch?v=7Si2_qOQlGw

VIDEOS DE APOIO
SÃO VÁRIOS VÍDEOS MAS DE CURTA DURAÇÃO
POR FAVOR ASSISTAM
OS VÍDEOS COMPLEMENTAM OS TEXTOS

https://www.youtube.com/watch?v=34n8FBzf-fI&list=PLdOaZr5qGp_cvHmHHibYY_TM88JEy25Pt
https://www.youtube.com/watch?v=TXLOW5mAjmE&list=PLdOaZr5qGp_cvHmHHibYY_TM88JEy25Pt&index=2
https://www.youtube.com/watch?v=7CV2Kc8M7rY&list=PLdOaZr5qGp_cvHmHHibYY_TM88JEy25Pt&index=3
https://www.youtube.com/watch?v=dTMNnikuyrc&list=PLdOaZr5qGp_cvHmHHibYY_TM88JEy25Pt&index=4
https://www.youtube.com/watch?v=W1ZxxZNSKzY&list=PLdOaZr5qGp_cvHmHHibYY_TM88JEy25Pt&index=5
https://www.youtube.com/watch?v=ezrTzBHluMg&list=PLdOaZr5qGp_cvHmHHibYY_TM88JEy25Pt&index=6
https://www.youtube.com/watch?v=xSlSmcWE0E4&list=PLdOaZr5qGp_cvHmHHibYY_TM88JEy25Pt&index=7
https://www.youtube.com/watch?v=ZDvH8hGhvBk&list=PLdOaZr5qGp_cvHmHHibYY_TM88JEy25Pt&index=8

Os estudos acadêmicos convencionam que o período pré-socrático foi o primeiro período da Filosofia


ocidental. Os primeiros filósofos surgiram na Grécia, há mais ou menos 2600 anos. Uma série de fatores
levou os gregos a criarem um modo de pensar autônomo e racional. Entre tais fatores, estão:

 a necessidade de contrapor as ideias mitológicas acerca da origem do Universo;

 a pluralidade de povos que compunha a região da Grécia Antiga;


 o florescimento do comércio e da navegação;

 o contato com povos egípcios e babilônicos.

O primeiro período da Filosofia grega é denominado como Pré-Socrático (pois seus representantes fizeram


uma Filosofia diferente da que foi feita por Sócrates, quase 200 anos depois de Tales de Mileto)
ou Cosmológico (pois eles fizeram um tipo de cosmologia, que é uma maneira racional de entender
a origem do Universo — cosmos, em grego — em oposição à visão mitológica)
 OBJETIVOS DOS PRÉ-SOCRÁTICOS

Os primeiros traços da Filosofia grega pré-socrática surgem com Tales de Mileto, um comerciante e


estudioso habitante da região da Jônia, conjunto de ilhas gregas situadas no atual território turco. Diz a
História que Tales era um exímio matemático, astrônomo e estrategista. Ele previu, no ano de 585 a.C., o
acontecimento de um eclipse total do Sol, por meio de cálculos matemáticos e previsões astronômicas.
Considera-se o ano de 585 a.C. como o período de seu amadurecimento intelectual, quando,
provavelmente, ele propôs, pela primeira vez, uma teoria cosmológica.
Tales, em oposição ao que diziam as cosmogonias gregas, que narravam o surgimento do Universo com
base em histórias fantasiosas que envolviam deuses, observou a natureza e propôs uma possível origem
racional para tudo, com base na sua observação, sendo essa origem a água. A partir disso, ele fundou um
novo modo de pensar baseado na razão.
O ato de observar a natureza, a fim de propor uma possível origem racional para tudo, fez de Tales o
primeiro filósofo e impulsionou o objetivo que se tornaria comum entre todos os pré-socráticos: formular uma
possível origem racional para o mundo por meio da observação empírica da natureza e do uso da faculdade
racional humana.
Se, até então, o ser humano criava histórias fantasiosas para explicar o que não sabia explicar (os mais
variados fenômenos naturais), a partir dos pré-socráticos, o ser humano passa a utilizar a racionalidade para
entender o Universo, sendo que o principal objetivo de todos os pré-socráticos era estabelecer a origem
precisa de tudo o que existe.

 PRINCIPAIS IDEIAS

Como os objetivos dos pré-socráticos eram os mesmos, as suas principais ideias eram parecidas. Todos eles
estavam buscando a formulação de um raciocínio para o surgimento do Universo por meio da cosmologia.

Há uma dificuldade de estabelecimento preciso e aprofundado acerca das ideias dos pré-socráticos, pois
muitos deles deixaram poucos escritos, e muitos escritos sumiram, foram destruídos ou se encontram, hoje,
em confusos fragmentos.

É certo apenas que todos os pré-socráticos deixaram suas contribuições para a cosmologia e que cada um
deles descreveu um ou vários elementos como a causa de tudo o que existe. A natureza, objeto de estudo
daqueles pensadores, era chamada pelos gregos de physis, e o princípio de tudo era chamado de arché. Os
pré-socráticos que convencionaram não haver um único elemento gerador de tudo, mas vários, foram
chamados de pluralistas. Para facilitar os estudos, os historiadores da Filosofia agruparam os pré-socráticos
em escolas, de acordo com as ideias de cada pensador.
Estas são as principais escolas:

 Escola Jônica: o pensamento fundado por Tales, que afirmava que a água seria o princípio de tudo,
foi continuado por Anaximandro, que afirmava que a origem dava-se por um elemento infinito e indefinível, o
que ele chamou de ápeiron. Outro expoente do pensamento jônico deu-se com o discípulo de
Anaximandro, Anaxímenes, que postulou que o princípio de tudo ocorreu por meio de um elemento infinito,
mas bem definido, o ar. Heráclito de Éfeso, outro jônico, afirmou ser o fogo a origem de tudo, o que daria à
natureza um caráter transformador.

 Escola Pitagórica: Pitágoras de Samos, um grande matemático antigo, observou a presença das


relações matemáticas em toda a natureza. Com base nos tamanhos, pesos, proporções, distâncias e valores
variados, a natureza seria constituída pela própria Matemática. Segundo o filósofo, a origem de tudo seria,
precisamente, o início de qualquer figura geométrica — o ponto e a ideia de unidade.

 Escola Eleata: os principais são Parmênides e Zenão, que formularam o princípio não com base em
um elemento preciso, mas na imobilidade de todas as coisas que evidencia a essência de tudo. Segundo
Parmênides, não havia criação e nem mudanças, mas uma essência eterna e imutável de tudo. A mudança
que percebemos no mundo seria fruto do engano de nossos sentidos.
 Escola Pluralista: os principais pluralistas são Empédocles, Anaxágoras, Demócrito e Leucipo. Todos
eles afirmavam não haver um único elemento causador de tudo, mas uma composição plural que originou o
Universo. Para Empédocles, essa origem dava-se com base nos quatro elementos da natureza — terra, fogo,
água e ar. Para Anaxágoras, a origem estava no que ele chamou de sementes, que seriam compostos que se
aglutinariam ou seriam separados pela afinidade, por meio das forças naturais que ele chamou de amor e
ódio. Leucipo e Demócrito, considerados os “pais” da Química, formularam os átomos como origem de tudo.
A palavra átomo vem do grego antigo e significa indivisível. Os átomos seriam, segundo os pensadores, as
menores partículas que se aglutinam, com partículas semelhantes a si mesmas, para formar os objetos do
mundo.

POR QUE ESTUDAR OS PRÉ-SOCRÁTICOS?

As ideias pré-socráticas parecem absurdas, hoje, devido ao alto desenvolvimento tecnológico e científico a
que a humanidade chegou. De qualquer forma, o início de todo o conhecimento racional ocidental deu-se no
período pré-socrático. As ideias dos pré-socráticos impulsionaram, por exemplo, as ciências da natureza, ao
mostrarem que a resposta para as perguntas naturais não se encontra fora deste mundo, mas na própria
natureza.
Além da importância científica, há também uma importância histórica que valoriza o período Pré-Socrático
devido à sua relevância para a constituição de toda a Filosofia posterior.

I. Assinale a alternativa correta:

1. O período pré-socrático é o ponto inicial das reflexões filosóficas. Suas discussões se prendem a
Cosmologia, sendo a determinação da physis (princípio eterno e imutável que se encontra na origem da
natureza e de suas transformações) ponto crucial de toda formulação filosófica. Em tal contexto, Leucipo e
Demócrito afirmam ser a realidade percebida pelos sentidos ilusória. Eles defendem que os sentidos apenas
capturam uma realidade superficial, mutável e transitória que acreditamos ser verdadeira. Mesmo que os
sentidos apreendam “as mutações das coisas, no fundo, os elementos primordiais que constituem essa
realidade jamais se alteram.” Assim, a realidade é uma coisa e o real outra. Para Leucipo e Demócrito a
physis é composta
(a) pelas quatro raízes: o úmido, o seco, o quente e o frio.
(b) pela água.
(c) pelo fogo.
(d) pelo ilimitado.
(e) pelos átomos.

2. Sobre o princípio básico da filosofia pré-socrática, é CORRETO afirmar que


(a) Tales de Mileto, ao buscar um princípio unificador de todos os seres, concluiu que a água era a
substância primordial, a origem única de todas as coisas.
(b) Anaximandro, após observar sistematicamente o mundo natural, propôs que não apenas a água poderia
ser considerada arché desse mundo em si e, por isso mesmo, incluiu mais um elemento: o fogo.
(c) Anaxímenes fez a união entre os pensamentos que o antecederam e concluiu que o princípio de todas as
coisas não pode ser afirmado, já que tal princípio não está ao alcance dos sentidos.
(d) Heráclito de Éfeso afirmou o movimento e negou terminantemente a luta dos contrários como gênese e
unidade do mundo, como o quis Catão, o antigo.
(e) Sófocles fez a união entre os pensamentos que o antecederam e concluiu que o princípio de todas as
coisas não pode ser afirmado, já que tal princípio não está ao alcance dos sentidos.

3. O que há em comum entre Tales, Anaximandro e Anaxímenes de Mileto, entre Xenófanes de Colofão e
Pitágoras de Samos? “Todos esses pensadores propõem uma explicação racional do mundo, e isso é uma
reviravolta decisiva na história do pensamento” (Pierre Hadot).

Com base no texto e nos conhecimentos sobre as relações entre mito e filosofia, seguem as seguintes
proposições:

I. Os filósofos pré-socráticos são conhecidos como filósofos da physis porque as explicações


racionais do mundo por eles produzidas apresentam não apenas o início, o princípio, mas também
o desenvolvimento e o resultado do processo pelo qual uma coisa se constitui.

II. Os filósofos pré-socráticos não foram os primeiros a tratarem da origem e do desenvolvimento do


universo, antes deles já existiam cosmogonias, mas estas eram de tipo mítico, descreviam a
história do mundo como uma luta entre entidades personificadas.

III. As explicações racionais do mundo elaboradas pelos pré-socráticos seguem o mesmo esquema
ternário que estruturava as cosmogonias míticas na medida em que também propõem uma teoria
da origem do mundo, do homem e da cidade.

IV. O nascimento das explicações racionais do mundo são também o surgimento de uma nova ordem do
pensamento, complementar ao mito; em certos momentos decisivos da história da filosofia as duas ordens
de pensamento chegam a coexistir, exemplo disso pode ser encontrado no diálogo platônico Timeu
quando, na apresentação do “mito mais verossímil”, a figura mítica do Demiurgo é introduzida para
explicar a produção do mundo.

IV. Tales de Mileto, um dos Sete Sábios, além de matemático e físico é considerado filósofo – o
fundador da filosofia, segundo Aristóteles – porque em sua proposição “A água é a origem e a
matriz de todas as coisas” está contida a proposição “Tudo é um”, ou seja, a representação de
unidade.

Assinale a alternativa correta.

(a) As proposições III e IV estão incorretas.


(b) Somente as proposições I e II estão corretas.
(c) Apenas a proposição IV está incorreta.
(d) Todas as proposições estão incorretas.
(e) Todas as proposições estão corretas.

4. ...que é e que não é possível que não seja,/ é a vereda da Persuasão (porque acompanha a Verdade);
o outro diz que não é e que é preciso que não seja,/ eu te digo que esta é uma vereda em que nada se
pode aprender. De fato, não poderias conhecer o que não é, porque tal não é fatível./ nem poderia
expressá-lo. (Nicola, Ubaldo. Antologia ilustrada de Filosofia. Editora Globo, 2005.)

O texto anterior expressa o pensamento de qual filósofo?

(a) Aristóteles, que estabelecia a distinção entre o mundo sensível e o inteligível.


(b) Heráclito de Éfeso, que afirmava a unidade entre pensamento e realidade.
(c) Tales de Mileto, que afirmava ser a água o princípio de todas as coisas.
(d) Parmênides de Eleia, que afirmava a imutabilidade de todas as coisas e a unidade entre ser e pensar,
ser e conhecimento.
(e) Protágoras, que afirmava que o homem é a medida de todas as coisas, que o ser é e o não ser
não é.

5. (Uenp 2011) Mario Quintana, no poema “As coisas”, traduziu o sentimento comum dos primeiros
filósofos da seguinte maneira: “O encanto sobrenatural que há nas coisas da Natureza! [...] se nelas algo
te dá encanto ou medo, não me digas que seja feia ou má, é, acaso, singular”.
Os primeiros filósofos da antiguidade clássica grega se preocupavam com:
a) Cosmologia, estudando a origem do Cosmos, contrapondo a tradição mitológica das narrativas
cosmogônicas e teogônicas.
(b) Política, discutindo as formas de organização da polis e estabelecendo as regras da democracia.
(c) Ética, desenvolvendo uma filosofia dos valores e da vida virtuosa.
(d) Epistemologia, procurando estabelecer as origens e limites do conhecimento verdadeiro.
(e) Ontologia, construindo uma teoria do ser e do substrato da realidade.

6. As reflexões sobre o mundo e as relações sociais fazem parte da construção da Filosofia, desde os
seus primórdios. Na Grécia, o pensamento filosófico foi muito importante para a organização da sua
sociedade e o estabelecimento de uma visão crítica de suas manifestações culturais. Uma das figuras
marcantes da Filosofia Grega foi Parmênides, que:

(a) defendia a concepção de um universo composto pelos quatro elementos fundamentais da natureza (a
água, o fogo, a terra, o ar) em constantes movimentos circulares.
(b) seguiu as teorias de Heráclito sobre a permanência do sagrado e dos mitos, como princípios básicos
da realização religiosa da sociedade, em todos os tempos.
(c) se posicionou contra as teorias políticas dos mais democratas, pois achava a escravidão necessária
para se explorar as riquezas e facilitar a organização da economia.
(d) influenciou em muito o pensamento idealista da filosofia ocidental, dando destaque à ideia de
permanência e considerando o movimento como uma ilusão dos sentidos.
(e) estabeleceu orientações fundamentais para o pensamento de Aristóteles, de quem foi mestre,
articulando as bases de uma lógica dualista com a concepção de governo monárquico vitalício.

7. Na busca do conhecimento, os filósofos da segunda metade do século VI a.C. identificaram um


“princípio unificador da natureza”. Marque a alternativa que CORRETAMENTE explicita tal afirmação.

(a) Para Aristóteles “o primeiro motor”; para Heráclito “o logos”; para Anaxágoras “o nous”.
(b) Para Parmênides “o ser”; para Heráclito “o Iogos”; para Anaxágoras “o nous”.
(c) Para Parmênides “o ser”; para Anaxágoras “o Iogos”; para Platão “o mundo das ideias”, para
Aristóteles “o primeiro motor”.
(d) Para Parmênides “o ser”; para Anaxágoras “o Iogos”; para Platão “o demiurgo”, para Aristóteles “a
phisis”.

8. Como uma onda Nada do que foi será/ De novo do jeito que já foi um dia/ Tudo passa/ Tudo sempre
passará A vida vem em ondas/ Como um mar/ Num indo e vindo infinito Tudo que se vê não é/ Igual ao
que a gente/ Viu há um segundo/ Tudo muda o tempo todo/ No mundo Não adianta fugir/ Nem mentir/ Pra
si mesmo agora/ Há tanta vida lá fora/ Aqui dentro sempre/ Como uma onda no mar/ Como uma onda no
mar/ Como uma onda no mar/ Lulu Santos e Nelson Motta A letra dessa canção de Lulu Santos lembra
ideias do filósofo grego Heráclito, que viveu no século VI a.C. e que usava uma linguagem poética para
exprimir seu pensamento.
Ele é o autor de uma frase famosa: “Não se entra duas vezes no mesmo rio”. Dentre as sentenças de
Heráclito a seguir citadas, marque aquela em que o sentido da canção de Lulu Santos mais se aproxima

(a) Morte é tudo que vemos despertos, e tudo que vemos dormindo é sono.
(b) O homem tolo gosta de se empolgar a cada palavra.
(c) Ao se entrar num mesmo rio, as águas que fluem são outras.
(d) Muita instrução não ensina a ter inteligência.
(e) O povo deve lutar pela lei como defende as muralhas da sua cidade.

9. Leia o fragmento de um texto pré-socrático: “Ainda outra coisa te direi. Não há nascimento para
nenhuma das coisas mortais, como não há fim na morte funesta, mas somente composição e dissociação
dos elementos compostos: nascimento não é mais do que um nome usado pelos homens”.
(EMPÉDOCLES. Apud ARANHA/ MARTINS. Filosofando: Introdução à Filosofia. 3ª Ed., São Paulo:
Moderna, 2006 - p. 86.).

A respeito da relação entre mythos e logos (razão) no início da filosofia grega, analise as assertivas e
assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. O fragmento acima denota a “luta de forças” opostas na massa dos membros humanos, que ora
unem-se pelo amor – no início todos os membros que atingiram a corporeidade da vida
florescente –, ora divididos pela força da discórdia, erram separados nas linhas da vida. Assim
ocorre também com todos os outros seres na natureza.
II. A verdade filosófica apresenta-se no pensamento de Empédocles através de uma estrutura lógica
muito distante da “verdade” expressa nos relatos míticos dos gregos arcaicos.
III. Nascimento e morte, no texto de Empédocles, são apresentados por meio de representações
míticas que o filósofo retira de uma tradição religiosa presente ainda em seu tempo. Essas
imagens, consequentemente, se transpõem, sem deixarem de ser místicas, em uma filosofia que
quer captar a verdadeira essência da realidade física.
IV. O fragmento denota continuidade do pensamento mítico no início da filosofia, pois estão presentes
ainda o uso de certas estruturas comuns de explicação.

(a) Apenas II, III e IV estão corretas.


(b) Apenas I, III e IV estão corretas.
(c) Apenas I e II estão corretas.
(d) Apenas I e IV estão corretas.
(e) Apenas I, II e IV estão corretas

10. "Os antigos relatos míticos da origem, inicialmente transmitidos oralmente e depois transformados em poemas
por Homero e Hesíodo, são questionados pelos pré-socráticos, cujo objetivo principal é explicar a origem
do mundo a partir do arché ou seja, o elemento originário e constitutivo de todas as coisas."
Relacione o filósofo a sua explicação para o "arché", ou seja, a origem e enumere os parênteses.
1. Tales
2. Anaxímenes
3. Anaximandro
4. Heráclito
5. Parmênides
( ) A origem está no movimento eterno que resulta na separação dos contrários (quente e frio, seco e
úmido).
( ) Tudo muda, tudo flui. A origem reside num constante "devir".
( ) A origem está na essência: o que é, é e não pode ser ao mesmo tempo.
( )A origem é a água.
( )A origem é o ar.

A sequência CORRETA é:
 (a) 3, 4, 5, 1, 2.
(b) 4, 3, 5, 2, 1.
(c) 3, 2, 1, 5, 4.
(d) 4, 1, 3, 5, 2.
(e) 1, 3, 4, 5, 2.

IV. Responda:

1. Leia os fragmentos abaixo:


Existe uma só sabedoria: reconhecer a inteligência que governa todas as coisas por meio de todas as coisas.
Heráclito, Diels-Kranz, Frag. 41.

Por isso é necessário seguir o que é igual para todos, ou seja, o que é comum. De fato, o que é igual para
todos coincide com o que é comum. Mas ainda que o logos seja igual para todos, a maior parte dos homens
vive como se possuísse dele um conhecimento próprio.
Heráclito, Diels-Kranz, Frag. 2.

Com base nos textos acima e em seus conhecimentos sobre a filosofia heraclitiana, responda:

a) O que é o logos ao qual o filósofo se refere?


Logos é a razão que domina todo o universo e que faz possível a existência de ordem e regularidade
no acontecimento das coisas.
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b) Explicite a relação existente entre o logos e a inteligência, tal como encontrados nos fragmentos
supracitados.
O logos esta diretamente ligado ao conhecimento em si, que pode ser melhor explorado com base na
inteligência, que é uma pré-disposição para aprender algo mais facilmente, assim, o logos é a razão
que muitas vezes para ser defendida, é necessária inteligência para que então seja comprovada, pelo
menos por uma
hora.___________________________________________________________________________________
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