Zulmira Atividades 30 de Abril em
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OS FILÓSOFOS NATURALISTAS
E SOFISTAS
Caros alunos
Vocês precisam assistir os vídeos e realizar pesquisas na internet.
Aproveite o tempo e dedique-se .
Qualquer dúvida e só perguntar.
Bom trabalho.
PREVINA-SE
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VIDEOS DE APOIO
SÃO VÁRIOS VÍDEOS MAS DE CURTA DURAÇÃO
POR FAVOR ASSISTAM
OS VÍDEOS COMPLEMENTAM OS TEXTOS
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PRINCIPAIS IDEIAS
Como os objetivos dos pré-socráticos eram os mesmos, as suas principais ideias eram parecidas. Todos eles
estavam buscando a formulação de um raciocínio para o surgimento do Universo por meio da cosmologia.
Há uma dificuldade de estabelecimento preciso e aprofundado acerca das ideias dos pré-socráticos, pois
muitos deles deixaram poucos escritos, e muitos escritos sumiram, foram destruídos ou se encontram, hoje,
em confusos fragmentos.
É certo apenas que todos os pré-socráticos deixaram suas contribuições para a cosmologia e que cada um
deles descreveu um ou vários elementos como a causa de tudo o que existe. A natureza, objeto de estudo
daqueles pensadores, era chamada pelos gregos de physis, e o princípio de tudo era chamado de arché. Os
pré-socráticos que convencionaram não haver um único elemento gerador de tudo, mas vários, foram
chamados de pluralistas. Para facilitar os estudos, os historiadores da Filosofia agruparam os pré-socráticos
em escolas, de acordo com as ideias de cada pensador.
Estas são as principais escolas:
Escola Jônica: o pensamento fundado por Tales, que afirmava que a água seria o princípio de tudo,
foi continuado por Anaximandro, que afirmava que a origem dava-se por um elemento infinito e indefinível, o
que ele chamou de ápeiron. Outro expoente do pensamento jônico deu-se com o discípulo de
Anaximandro, Anaxímenes, que postulou que o princípio de tudo ocorreu por meio de um elemento infinito,
mas bem definido, o ar. Heráclito de Éfeso, outro jônico, afirmou ser o fogo a origem de tudo, o que daria à
natureza um caráter transformador.
Escola Eleata: os principais são Parmênides e Zenão, que formularam o princípio não com base em
um elemento preciso, mas na imobilidade de todas as coisas que evidencia a essência de tudo. Segundo
Parmênides, não havia criação e nem mudanças, mas uma essência eterna e imutável de tudo. A mudança
que percebemos no mundo seria fruto do engano de nossos sentidos.
Escola Pluralista: os principais pluralistas são Empédocles, Anaxágoras, Demócrito e Leucipo. Todos
eles afirmavam não haver um único elemento causador de tudo, mas uma composição plural que originou o
Universo. Para Empédocles, essa origem dava-se com base nos quatro elementos da natureza — terra, fogo,
água e ar. Para Anaxágoras, a origem estava no que ele chamou de sementes, que seriam compostos que se
aglutinariam ou seriam separados pela afinidade, por meio das forças naturais que ele chamou de amor e
ódio. Leucipo e Demócrito, considerados os “pais” da Química, formularam os átomos como origem de tudo.
A palavra átomo vem do grego antigo e significa indivisível. Os átomos seriam, segundo os pensadores, as
menores partículas que se aglutinam, com partículas semelhantes a si mesmas, para formar os objetos do
mundo.
POR QUE ESTUDAR OS PRÉ-SOCRÁTICOS?
As ideias pré-socráticas parecem absurdas, hoje, devido ao alto desenvolvimento tecnológico e científico a
que a humanidade chegou. De qualquer forma, o início de todo o conhecimento racional ocidental deu-se no
período pré-socrático. As ideias dos pré-socráticos impulsionaram, por exemplo, as ciências da natureza, ao
mostrarem que a resposta para as perguntas naturais não se encontra fora deste mundo, mas na própria
natureza.
Além da importância científica, há também uma importância histórica que valoriza o período Pré-Socrático
devido à sua relevância para a constituição de toda a Filosofia posterior.
1. O período pré-socrático é o ponto inicial das reflexões filosóficas. Suas discussões se prendem a
Cosmologia, sendo a determinação da physis (princípio eterno e imutável que se encontra na origem da
natureza e de suas transformações) ponto crucial de toda formulação filosófica. Em tal contexto, Leucipo e
Demócrito afirmam ser a realidade percebida pelos sentidos ilusória. Eles defendem que os sentidos apenas
capturam uma realidade superficial, mutável e transitória que acreditamos ser verdadeira. Mesmo que os
sentidos apreendam “as mutações das coisas, no fundo, os elementos primordiais que constituem essa
realidade jamais se alteram.” Assim, a realidade é uma coisa e o real outra. Para Leucipo e Demócrito a
physis é composta
(a) pelas quatro raízes: o úmido, o seco, o quente e o frio.
(b) pela água.
(c) pelo fogo.
(d) pelo ilimitado.
(e) pelos átomos.
3. O que há em comum entre Tales, Anaximandro e Anaxímenes de Mileto, entre Xenófanes de Colofão e
Pitágoras de Samos? “Todos esses pensadores propõem uma explicação racional do mundo, e isso é uma
reviravolta decisiva na história do pensamento” (Pierre Hadot).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre as relações entre mito e filosofia, seguem as seguintes
proposições:
III. As explicações racionais do mundo elaboradas pelos pré-socráticos seguem o mesmo esquema
ternário que estruturava as cosmogonias míticas na medida em que também propõem uma teoria
da origem do mundo, do homem e da cidade.
IV. O nascimento das explicações racionais do mundo são também o surgimento de uma nova ordem do
pensamento, complementar ao mito; em certos momentos decisivos da história da filosofia as duas ordens
de pensamento chegam a coexistir, exemplo disso pode ser encontrado no diálogo platônico Timeu
quando, na apresentação do “mito mais verossímil”, a figura mítica do Demiurgo é introduzida para
explicar a produção do mundo.
IV. Tales de Mileto, um dos Sete Sábios, além de matemático e físico é considerado filósofo – o
fundador da filosofia, segundo Aristóteles – porque em sua proposição “A água é a origem e a
matriz de todas as coisas” está contida a proposição “Tudo é um”, ou seja, a representação de
unidade.
4. ...que é e que não é possível que não seja,/ é a vereda da Persuasão (porque acompanha a Verdade);
o outro diz que não é e que é preciso que não seja,/ eu te digo que esta é uma vereda em que nada se
pode aprender. De fato, não poderias conhecer o que não é, porque tal não é fatível./ nem poderia
expressá-lo. (Nicola, Ubaldo. Antologia ilustrada de Filosofia. Editora Globo, 2005.)
5. (Uenp 2011) Mario Quintana, no poema “As coisas”, traduziu o sentimento comum dos primeiros
filósofos da seguinte maneira: “O encanto sobrenatural que há nas coisas da Natureza! [...] se nelas algo
te dá encanto ou medo, não me digas que seja feia ou má, é, acaso, singular”.
Os primeiros filósofos da antiguidade clássica grega se preocupavam com:
a) Cosmologia, estudando a origem do Cosmos, contrapondo a tradição mitológica das narrativas
cosmogônicas e teogônicas.
(b) Política, discutindo as formas de organização da polis e estabelecendo as regras da democracia.
(c) Ética, desenvolvendo uma filosofia dos valores e da vida virtuosa.
(d) Epistemologia, procurando estabelecer as origens e limites do conhecimento verdadeiro.
(e) Ontologia, construindo uma teoria do ser e do substrato da realidade.
6. As reflexões sobre o mundo e as relações sociais fazem parte da construção da Filosofia, desde os
seus primórdios. Na Grécia, o pensamento filosófico foi muito importante para a organização da sua
sociedade e o estabelecimento de uma visão crítica de suas manifestações culturais. Uma das figuras
marcantes da Filosofia Grega foi Parmênides, que:
(a) defendia a concepção de um universo composto pelos quatro elementos fundamentais da natureza (a
água, o fogo, a terra, o ar) em constantes movimentos circulares.
(b) seguiu as teorias de Heráclito sobre a permanência do sagrado e dos mitos, como princípios básicos
da realização religiosa da sociedade, em todos os tempos.
(c) se posicionou contra as teorias políticas dos mais democratas, pois achava a escravidão necessária
para se explorar as riquezas e facilitar a organização da economia.
(d) influenciou em muito o pensamento idealista da filosofia ocidental, dando destaque à ideia de
permanência e considerando o movimento como uma ilusão dos sentidos.
(e) estabeleceu orientações fundamentais para o pensamento de Aristóteles, de quem foi mestre,
articulando as bases de uma lógica dualista com a concepção de governo monárquico vitalício.
(a) Para Aristóteles “o primeiro motor”; para Heráclito “o logos”; para Anaxágoras “o nous”.
(b) Para Parmênides “o ser”; para Heráclito “o Iogos”; para Anaxágoras “o nous”.
(c) Para Parmênides “o ser”; para Anaxágoras “o Iogos”; para Platão “o mundo das ideias”, para
Aristóteles “o primeiro motor”.
(d) Para Parmênides “o ser”; para Anaxágoras “o Iogos”; para Platão “o demiurgo”, para Aristóteles “a
phisis”.
8. Como uma onda Nada do que foi será/ De novo do jeito que já foi um dia/ Tudo passa/ Tudo sempre
passará A vida vem em ondas/ Como um mar/ Num indo e vindo infinito Tudo que se vê não é/ Igual ao
que a gente/ Viu há um segundo/ Tudo muda o tempo todo/ No mundo Não adianta fugir/ Nem mentir/ Pra
si mesmo agora/ Há tanta vida lá fora/ Aqui dentro sempre/ Como uma onda no mar/ Como uma onda no
mar/ Como uma onda no mar/ Lulu Santos e Nelson Motta A letra dessa canção de Lulu Santos lembra
ideias do filósofo grego Heráclito, que viveu no século VI a.C. e que usava uma linguagem poética para
exprimir seu pensamento.
Ele é o autor de uma frase famosa: “Não se entra duas vezes no mesmo rio”. Dentre as sentenças de
Heráclito a seguir citadas, marque aquela em que o sentido da canção de Lulu Santos mais se aproxima
(a) Morte é tudo que vemos despertos, e tudo que vemos dormindo é sono.
(b) O homem tolo gosta de se empolgar a cada palavra.
(c) Ao se entrar num mesmo rio, as águas que fluem são outras.
(d) Muita instrução não ensina a ter inteligência.
(e) O povo deve lutar pela lei como defende as muralhas da sua cidade.
9. Leia o fragmento de um texto pré-socrático: “Ainda outra coisa te direi. Não há nascimento para
nenhuma das coisas mortais, como não há fim na morte funesta, mas somente composição e dissociação
dos elementos compostos: nascimento não é mais do que um nome usado pelos homens”.
(EMPÉDOCLES. Apud ARANHA/ MARTINS. Filosofando: Introdução à Filosofia. 3ª Ed., São Paulo:
Moderna, 2006 - p. 86.).
A respeito da relação entre mythos e logos (razão) no início da filosofia grega, analise as assertivas e
assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. O fragmento acima denota a “luta de forças” opostas na massa dos membros humanos, que ora
unem-se pelo amor – no início todos os membros que atingiram a corporeidade da vida
florescente –, ora divididos pela força da discórdia, erram separados nas linhas da vida. Assim
ocorre também com todos os outros seres na natureza.
II. A verdade filosófica apresenta-se no pensamento de Empédocles através de uma estrutura lógica
muito distante da “verdade” expressa nos relatos míticos dos gregos arcaicos.
III. Nascimento e morte, no texto de Empédocles, são apresentados por meio de representações
míticas que o filósofo retira de uma tradição religiosa presente ainda em seu tempo. Essas
imagens, consequentemente, se transpõem, sem deixarem de ser místicas, em uma filosofia que
quer captar a verdadeira essência da realidade física.
IV. O fragmento denota continuidade do pensamento mítico no início da filosofia, pois estão presentes
ainda o uso de certas estruturas comuns de explicação.
10. "Os antigos relatos míticos da origem, inicialmente transmitidos oralmente e depois transformados em poemas
por Homero e Hesíodo, são questionados pelos pré-socráticos, cujo objetivo principal é explicar a origem
do mundo a partir do arché ou seja, o elemento originário e constitutivo de todas as coisas."
Relacione o filósofo a sua explicação para o "arché", ou seja, a origem e enumere os parênteses.
1. Tales
2. Anaxímenes
3. Anaximandro
4. Heráclito
5. Parmênides
( ) A origem está no movimento eterno que resulta na separação dos contrários (quente e frio, seco e
úmido).
( ) Tudo muda, tudo flui. A origem reside num constante "devir".
( ) A origem está na essência: o que é, é e não pode ser ao mesmo tempo.
( )A origem é a água.
( )A origem é o ar.
A sequência CORRETA é:
(a) 3, 4, 5, 1, 2.
(b) 4, 3, 5, 2, 1.
(c) 3, 2, 1, 5, 4.
(d) 4, 1, 3, 5, 2.
(e) 1, 3, 4, 5, 2.
IV. Responda:
Por isso é necessário seguir o que é igual para todos, ou seja, o que é comum. De fato, o que é igual para
todos coincide com o que é comum. Mas ainda que o logos seja igual para todos, a maior parte dos homens
vive como se possuísse dele um conhecimento próprio.
Heráclito, Diels-Kranz, Frag. 2.
Com base nos textos acima e em seus conhecimentos sobre a filosofia heraclitiana, responda:
b) Explicite a relação existente entre o logos e a inteligência, tal como encontrados nos fragmentos
supracitados.
O logos esta diretamente ligado ao conhecimento em si, que pode ser melhor explorado com base na
inteligência, que é uma pré-disposição para aprender algo mais facilmente, assim, o logos é a razão
que muitas vezes para ser defendida, é necessária inteligência para que então seja comprovada, pelo
menos por uma
hora.___________________________________________________________________________________
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