CULTURA DA CEVADA

ALUNOS: DIEGO DYBA, GUILHERME ABREU ROSA

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 INTRODUÇÃO

• Esse trabalho será dedicado a apresentar alguns

aspectos sobre a cultura da cevada, como: a sua
origem, seu mercado, principais pragas e doenças etc.
Para que haja um melhor entendimento sobre essa
gramínea.

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 ORIGEM

• O inicio do cultivo da cevada foi por volta de 6.000 a.c e

7.000 a.c , na atual onde conhecemos o atual Oriente
Médio Era de suma importância naquela época, pois era o
principal cereal na alimentação da população.

• Durante um longo período, a cevada foi usada como

matéria prima na fabricação de produtos como: farinha,
pão e o vinho. Depois de um tempo ela foi substituída
pelo o trigo na fabricação de pão, pois sua falta de glúten
deixava o pão com a aparência escurecida e com a
massa pesada.

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 CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA

• Nome cientifico: HordeumVulgare

• Classe: Monocotiledóneas
• Família: Gramineae
• Subfamílias: Festucoideae
• Gênero: Hordeum
• Espécie: Hordeumvulgaressp

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 DESCRIÇÃO

• A cevada é uma gramínea cerealífera (um cereal) e

representa uma das principais fontes de alimentos para
pessoa e animais. Seu período de germinação leva Três
dias, suas flores são organizadas em espigas, na
extremidade do colmo e os aquénios, amarelados e
ovoides.

• Ela é uma planta anual, com colmo de até 1m de altura. É

utilizada na indústria para a fabricação do malte, rações,
farinha para a alimentação infantil, doces e confeitos, na
fabricação de pão e para uso terapêutico.

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 VARIEDADES

• Scarlett- Origem Alemã, adequada para situações de

sequeiro, com características rusticas.

• Prestige- Referencia em termos de qualidade tecnológica,

mas comparada as outras variedades, sua susceptibilidade
às principais doenças tornam sua produção pouco
competitiva.

• Pewter- Variedade resistente à doença.

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• Com o intuito de melhorar as safras, a Embrapa trigo
desenvolveu diferentes cultivares que se adaptam em
diferentes climas e regiões, as principais delas são:

• BRS-Elis (Cruzamento BRS-195/Scarlett): Desenvolvida

pela Embrapa trigo, tem como o seu objetivo atender
padrões de qualidade proposta pela produção cervejeira.
Designada para semeadura nos estados do Sul do país, a
BRS Elis apresenta um potencial produtivo acima de
5.000kg/ha, é resistente ao acamamento e possui altura
média de 75 cm(baixa).

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• BRS 195-Cruzamento Defra/BR2): Espécie com boa
adaptação a diferentes solos e a variações climáticas,
desenvolvida para a área de produção malteira é altamente
propensa à mancha marrom e com moderada resistência à
mancha reticular. Indicada para os estados de GO, MG, SP,
PR, RS e SC. Apresenta potencial produtivo de 6.000 kg/ha
no RS, SC e PR, e de 7.000 kg/ha em GO, MG e SP. É
resistente ao acamamento e possui altura media de 65
cm(baixa).

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• BRSItanema: Considerada como uma espécie precoce
apresenta um alto potencial produtivo, chegando a passar
os 7.000 kg/ha. Adaptada as áreas de SP, DF, GO e MG,
satisfaz as principais especificações da indústria cervejeira.
Apresenta um porte médio (90 cm).

• BRSCauê-(Cruzamento BRS195/BRSBorema): Apresenta

basicamente as mesmas características do BRS-195.
Destinada a produção cervejeira, apresenta um potencial
de rendimento superior a 5.000 kg/ha, se semeada no mês
de junho, que é a época indicada para o plantio. Adaptada
as áreas de RS, SC e PR ela também é resistente ao
acamamento. Apresenta altura media de 70 cm(baixa).

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 EXIGÊNCIAS EDAFOCLIMATICAS

• A cevada é uma cultura que exige muito em fertilidade, por

isso, devem se realizar correções no solo periodicamente
para que se obtenha uma alta produtividade. Característica
de clima frio é uma escolha como cultura de inverno para
produtores de grãos das regiões mais frias do país.

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 EXIGÊNCIA NUTRICIONAL

• A cevada necessita de solos ricos em nutrientes,

principalmente de fosforo, potássio e nitrogênio, sendo
esses obtidos a partir da adubação de N-P-K, sempre
atendendo as necessidades de cada cultivar e da
disponibilidade do solo.

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 ADUBAÇÃO

• A quantidade de fertilizante nitrogenado vai oscilar por

conta de vários fatores, tais como: teor de matéria orgânica
do solo, da cultura precedente, da expectativa de
rendimento e das condições climáticas.

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 NITROGÊNIO

• A quantidade de fertilizante nitrogenado vai oscilar por

conta de vários fatores, tais como: teor de matéria orgânica
do solo, da cultura precedente, da expectativa de
rendimento e das condições climáticas.

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• Recomendações:

• Para cultivares suscetíveis ao acamamento, devem-se

aplicar quantidades menores do que se encontra na tabela,
já para aquelas que são resistentes ao acamamento o
máximo de nitrogênio aplicado será de 80 kg/há.

• Em qualquer circunstancia a quantidade de nitrogênio

devera ser modesta, pois se aplicada em excesso, os grãos
produzidos poderão ter mais que 12% de proteína,
tornando-o improprio para a produção de malte.

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• O melhor período para aplicação de nitrogênio é antes de
uma precipitação pluvial de media intensidade (10 a 20
mm), pois a dissolução e o transporte de nitrogênio serão
mais rápidos, diminuindo, assim, perdas por evaporação de
amônia.

• Recomenda-se também a aplicação de nitrogênio nas

horas menos quentes do dia em razão das reações que
ocorrem com o fertilizante nitrogenado ao ser dissolvido
pela água e das possíveis perdas de nitrogênio por
evaporação, especialmente de uréia.

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 PRINCIPAIS FONTES DE NITROGÊNIO

• Ureia (45% de N)

• Nitrato de amônio (32% de N) e

• Sulfato de amônio (20% de N)

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 POTÁSSIO E FÓSFORO
• A quantidade de fosforo e potássio que será aplicado variam
em função da quantidade deles no solo.

• Teores de fósforo e de potássio no solo, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina

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• - Teores de P e de K no solo e respectivas doses de P2O5 e de K2O para
a cultura da cevada no Paraná.

• O limite de teor de “Médio” (claro que vai depender da analise

do solo de cada região) é considerado o nível critico de
potássio e fosforo no solo.
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 ESPAÇAMENTO E DENSIDADE DE
PLANTIO
• A população de plantas deve ser estabelecida em uma
área de cultivo que deve ficar entre 250 a 300 plantas
por m² com um espaçamento de 12 a 17 cm a uma
profundidade de 3 a 5 cm.

• Em algumas cultivares, como as de porte baixo e alto

afilhamento (BRS 195, BRS Cauê e BRS Elis),
respondem de forma significativa na produção de grãos
maiores quando plantadas em um espaçamento maior,
entre 17 e 34 cm (com uma linha não semeada a cada
duas semeadas) para manter a quantidade de semente
por área.
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 PRINCIPAIS PRAGAS

• Coró: É uma das pragas mais temidas pelos

produtores, pois em sua fase larval se alimenta da
planta e de seus grãos. Os sintomas deixados por esse
parasita são as manchas localizadas, que podem se
espalhar por toda a planta. Uma única larva pode
consumir até duas plantas em uma semana. O controle
desta praga é feito com a pulverização de pesticidas,
utilizando apenas produtos registrados pelo MAPA
(Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
• OBS: Na agricultura orgânica e proibido o uso de
pesticidas)
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• Lagarta: As lagartas alimentam-se das folhas e parte
aéreas das plantas. Causam queimaduras em parte das
folhas e até mesmo na folha toda. Elas representam altos
prejuízos por conta de sua rápida e extrema devastação.

• Para um controle natural, é recomendada a prioridade de

predadores naturais do inseto na área.

• Tipos

• a) Lagarta-do-trigo, Pseudaletia sequax - adulto;

• b) Lagarta-do-trigo, Pseudaletia sequax - larva;

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• Pulgão: Os pulgões são parasitas que realização a
sucção da seiva da planta para se alimentar, afetando todo
seu desenvolvimento, causando impacto e prejuízo as suas
folhas e, afeta também a criação dos brotos.

• Há controles químicos para esse parasita, mas são muito

poluentes ao meio ambiente. Uma solução menos poluente
é a pulverização da água com sabão neutro sobe a
plantação, pois o sabão é um degradante não poluente ao
ambiente.

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• Tipos:

• A) pulgão-da-espiga-do-trigo, Sitobion avenae;

• B) pulgão-da-folha-do-trigo, Metopolophium dirhodum.
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 PRINCIPAIS DOENÇAS

• Ferrugem das folhas: É uma doença obtida a partir da

umidade da planta. A temperatura ideal para a
proliferação da doença é entre 15°C e 20°C.

• O sintoma causado por essa doença são manchas

geralmente avermelhadas na parte aérea da planta,
podendo atacar em todos os estágios. Seu controle é a
base de fungicidas como método de prevenção, e não
de tratamento.

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• Giberela (Fusarium graminearum ou Gibberella zeae):
Essa doença é resultado de um fungo desenvolvido nos
restos de culturas depositadas no chão das lavouras. Ela
ataca as espigas das plantas, causando despigmentação
das espiguetas afetadas. É integrado na lavoura através
dos esporos que são espalhados pelo vento, podendo
tomar toda a plantação se a floração ocorrer nos períodos
em que a temperatura se der acima da 20°C.

• Por conta da sua rápida devastação, o seu controle se

torna mais difícil sendo o método de escalonamento de
semeaduras com cultivares diferentes o mais eficiente.

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• No desenvolvimento, dependendo das condições, percebe-
se a presença de micélio branco ou rosado na espiga, com
isso, produzindo grãos da mesma cor, murchos e
enrugados.

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• Mancha reticular (Drechslera teres):

• Causa da pelo fungo Pyrenophora teres, os sintomas

caracterizam-se por manchas ou estrias marrons. Essas
lesões evoluem podendo formar estreitas e extensas áreas
de tecido necrosado. A doença ocorre de 8 a 33°C,
necessitando de 10 a 30 horas de alta umidade.

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• Septoriose:

• Causada pelo fungo Mycosphaerella graminicola, surge

nas folhas mais antigas em forma de manchas circulares
ou elíticas, provocando queima nas folhas. As folhas mais
velhas são atingidas primeiras, logo depois os esporos são
podem ser disseminados por respingo de agua da chuva as
folhas mais novas. Temperaturas ótimas para infecção
estão entre 20 e 25°C.

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 COLHEITA

• A colheita deve ser feita após 132 dias depois da

semeadura, em dias secos, evitando as primeiras horas
da manhã, pois a plantação ainda estará molhada pelas
gotas de orvalho.

• Devem estar com a coloração amarelada pedúnculo ou

o amadurecimento das sementes da ponta, os grãos
devem possuir um teor de umidade abaixo de 15%,
assim, evitando a secagem artificial e a colheita dos
grãos verdes.

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 PRÉ-LIMPEZA

• Ela serve para retirar impurezas da cultura, como os

grãos tipo refugo, para as fabricantes esses grãos não
são validos para a produção de malte. Esses grãos são
usados para fabricação de ração animal, para isso
recomenda-se peneiras de 1,8 mm de diâmetro.

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 SECAGEM

• A secagem é um processo pós-colheita utilizado sempre

que a umidade dos grãos estiver em um teor elevado.
Esse processo tem como consequência, a diminuição da
qualidade dos grãos. Os grãos devem apresentar 13%
de umidade para períodos pequenos, e 12% para
períodos mais longos. O excesso elevado de
temperatura é altamente prejudicial.

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 ARMAZENAMENTO

• Após a colheita da cevada, os grãos devem ser

armazenados em instalações limpas e impermeáveis,
equipadas com ventilação que permita o melhor
resfriamento por patamares sucessivos da semente,
com isso, se evita o manifestação de insetos, o
desenvolvimento da microflora e mantém o poder
germinativo da cevada.

• O armazenamento só se pode se dá em prática se os

recipientes conterem uma qualidade sanitária e
tecnológica satisfatória.

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 BENEFICIAMENTO E UTILIZAÇÃO PELO
HOMEM

• A cevada é utilizada no Brasil para produção de vários

produtos, mas seu principal uso é para a produção
cervejeira, por tais motivos é feito o melhoramento
genético da espécie, pois essa é uma produção
arrecadadora de muito dinheiro.

• É um produto muito importante para a alimentação animal,

pois suas propriedades nutricionais suprem as
necessidades e engordam de forma rápida o rebanho.

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 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

• Apesar de o Brasil ser um dos maiores produtores de

cevada do mundo, ele não consegue suprir o próprio
mercado interno, esse motivo se dá pela grande
quantidade de exportação.

• A Rússia é considerada o maior produtor mundial de

cevada, tem em média 68,1 toneladas produzidas nos
últimos cinco anos, seguida pela Ucrânia e Austrália.

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• No Brasil, 80 mil hectares são designados a produção de
cevada, os principais estados se encontram no sul do país,
pelo fato de ter o clima favorável a essa cultura.

• O plantio brasileiro de cevada no Brasil é voltado para a

produção cervejeira. Nos últimos anos o Brasil tem
apresentado um grande aumento na produção da cevada,
mas isso não quer dizer que a qualidade também esteja
crescendo, pelo contrário, e qualidade está diminuindo.

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• Em 2009, por exemplo, foram colhidos 150 mil toneladas do
produto com a qualidade baixa para a industrialização,
sendo o plantio brasileiro voltado para a produção
cervejeira, fez com a metade da produção fosse vendida
com o valor 20% abaixo da cotação do produto,
inviabilizando o uso na produção cervejeira.

• Para diminuir os riscos de prejuízos aos produtores, é

investido muito na pesquisa de novas cultivares que se
adaptam ao clima brasileiro. Essa é a principal causa da
instabilidade econômica relacionada à cultura, em seguida
o transporte inadequado e o mau armazenamento.

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 CONCLUSÃO

• Descobrimos que a cevada é uma cultura muito

importante, e que ela sempre foi importante para a
nossa alimentação, apesar de que hoje em dia, seu
objetivo é voltado para a produção cervejeira.

• A cevada é uma cultura que movimenta um grande

capital para o nosso país.

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