Eletronica Industrial
Eletronica Industrial
Eletronica Industrial
ELETRÔNICA
INDUSTRIAL
Itabira
2005
Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Elaboração
Equipe Técnica - Núcleo Eletroeletrônica
Unidade Operacional
3. RETIFICADORES ..................................................................................... 26
3.1 Retificador de 1/2 onda ....................................................................... 26
3.2 Retificador de onda completa .............................................................. 30
3.3 Retificador em ponte .......................................................................... 32
3.4 Filtros .................................................................................................. 35
6. JFET ......................................................................................................... 53
8. TIRISTORES ..................................................................................................... 61
8.1 O SCR .......................................................................................................... 61
8.2 TRIAC ........................................................................................................... 66
Apresentação
O SENAI deseja , por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !
____________________________________________________________5/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
____________________________________________________________6/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Se, num material, após todas as ligações covalentes terem se realizado, ainda
restarem elétrons que não possuem uniões firmes, estes são denominados de
elétrons livres. Quanto maior o número de elétrons livres, maior a condutividade.
Estrutura cristalina
____________________________________________________________7/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Conceito de lacuna
introduzida for tão elevada que supere as forças de ligação, alguns elétrons
poderão escapar de suas ligações covalentes. Tais elétrons ficam livres de seus
átomos e com isso se tornam móveis; são denominados, então, elétrons livres e
estão, do mesmo modo como as moléculas de um gás, em permanente
movimento. Ao mesmo tempo, estão sempre colidindo com os átomos da
estrutura em oscilação, modificando constantemente a direção do movimento.
Quando um elétron abandona uma ligação covalente, fica faltando, nesse lugar,
uma carga elétrica negativa, provocando então a formação de uma lacuna.
Verifica-se que essa lacuna, ou seja, uma carga negativa faltante na ligação da
rede, também pode ser considerada como uma partícula autônoma, carregada
positivamente.
É uma estrutura cristalina formada somente por átomos do mesmo cristal, sendo,
portanto um material semicondutor muito puro. A natureza dos semicondutores é
tal que mesmo quantidades muito pequenas de certas impurezas podem alterar
drasticamente suas propriedades elétricas. Por esta razão, um semicondutor não
seria chamado verdadeiramente intrínseco, a menos que, o nível de impurezas
fosse muito pequeno. A figura 01 ilustra a estrutura cristalina do Si, a qual é
idêntica a do Ge.
____________________________________________________________8/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Semicondutor extrínseco
As impurezas usadas são geralmente de dois tipos: uma delas é formada por
elementos que possuem três elétrons de valência e a outra por um elemento que
possui cinco elétrons de valência. A primeira é chamada de impureza tipo-P, e a
outra é chamada de impureza tipo-N, após a impureza ter sido adicionada, o
material é então denominado um semicondutor extrínseco.
Dopagem do semicondutor
____________________________________________________________9/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Figura 02
Figura 03
____________________________________________________________10/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
2. DIODO DE JUNÇÃO
2.1. JUNÇÃO PN
Se unirmos cristais do tipo P a cristais do tipo N, de maneira a constituirmos um
cristal único (junção na qual é mantida a continuidade da estrutura cristalina), esta
junção será denominada de JUNÇÃO PN ou DIODO DE JUNÇÃO.
Observações:
As cargas que se formaram nesta região de espaço de cargas dão origem a uma
diferença de potencial Vo, e esta diferença de potencial pode ser
esquematicamente representada por uma bateria, associada à junção.
Dentro da região de cargas existe uma carga positiva no lado de tipo N, e uma
carga negativa no lado do tipo P, e isto dá origem a uma barreira de potencial.
____________________________________________________________11/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Junção
P N
+ + + - - -
+ + + - - -
Barreira de Potencial
Figura 04 – Junção PN
+ + + - - + + - - -
+ + + - - + + - - -
Barreira
- +
Bateria de Polarização
____________________________________________________________12/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Ocorre polarização direta quando o pólo positivo da bateria está ligado ao material
P e o negativo ao material N, nesta situação a maioria dos portadores majoritários
são repelidos em direção à junção (claro que uma lacuna não existe fisicamente,
e quando falamos em movimento de lacuna subentende-se que um elétron se
move no sentido oposto a ela).
Junção
P N
+ + + - - -
+ + + - - -
Barreira
+ -
Bateria
P N
B.P.
____________________________________________________________13/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Até agora tínhamos visto, para efeito de explicação, um modelo teórico onde
destacávamos os materiais P e N e os portadores de cargas. No entanto, nos
circuitos usamos uma representação simbólica, como indica a figura 08.
Ânodo Cátodo
+ -
Corrente I
____________________________________________________________14/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Condução no diodo real
A barreira de potencial
A resistência interna
A barreira de potencial, existente na junção dos cristais, faz com que o diodo
entre em condução efetiva apenas a partir do momento em que a tensão da
bateria externa atinge um valor maior que a tensão da barreira de potencial, veja
na figura 09:
+ -
V > 0,7 V
____________________________________________________________15/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
____________________________________________________________16/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
deixando passar uma corrente que tem a mesma forma de onda senoidal da
tensão aplicada, com exceção da parte inicial e final do semiciclo, que apresenta
alguma distorção, devido ao fato de que a característica do diodo não é linear
nesta região, (figura 11).
Figura 11
Figura 12
____________________________________________________________17/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Corrente de condução ( If )
Tensão reversa ( Vr )
Pois a tensão de condução Vd não depende do circuito (0,7 V para o silício e 0,3
V para o germânio) e a corrente de fuga depende apenas do material do diodo
(alguns microamperes).
____________________________________________________________18/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Resistência dinâmica
Quando uma tensão externa polariza diretamente uma junção PN, a densidade de
portadores minoritários em regime permanente é muito grande; estes, em cada
caso, foram fornecidos pelo outro lado da junção, onde, sendo majoritários, são
fornecidos abundantemente. Se a tensão externa é repentinamente alterada
(invertida) de direta para reversa em um circuito cujo diodo é atravessado por
____________________________________________________________19/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
uma corrente direta, a nova corrente (reversa) do doido não cairá imediatamente
para seu valor de regime permanente, pois a corrente não pode atingir seu valor
de regime enquanto a distribuição de portadores minoritários irão tornar a
densidade de portadores minoritários injetados ou em excesso quase nula.
Ânodo Cátodo
+ -
Como os diodos zener são empregados para tensões superiores a 2V; abaixo
desta tensão é comum o uso de diodos polarizados diretamente para serem
usados como reguladores de tensão, e como referência; pois a característica volt-
ampére de um diodo polarizado diretamente é igual à característica reversa,
exceto que, para a característica direta, o joelho ocorre para uma tensão mais
baixa. Para alcançar tensões maiores, colocamos vários diodos em série. Tal
conjunto de diodos, encapsulados como um único dispositivo, é encontrado com
tensões de até 5V, sendo às vezes preferidos aos diodos zener polarizados
reversamente, que em baixas tensões tem valores muito altos de resistência
dinâmica.
____________________________________________________________20/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
- Tensão Zener
- Potência Zener
- Coeficiente de temperatura
- Tolerância
- Tensão Zener: a tensão zener (tensão de ruptura) dos diodos zener depende do
processo de fabricação e da resistividade da junção semicondutora. Os diodos
zener são fabricados para valores de tensão zener da ordem de 2V até algumas
dezenas de volts.
P=V.I POTÊNCIA
Pz = Vz . Iz POTÊNCIA ZENER
- Iz máximo
- Iz mínimo
Iz máx = Pz
Vz
____________________________________________________________21/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
- Tolerância: a tolerância do diodo zener informa a variação que pode existir entre
o valor especificado e o valor real da tensão reversa do diodo zener. Isto
significa que um diodo zener de 12V pode ter uma tensão reversa real, por
exemplo, de 11,5V.
Varicap
____________________________________________________________22/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
CATODO
Características do LED
-Tensão direta nominal (Vf): Especificação que define a queda da tensão típica do
diodo no sentido de condução. A queda de tensão nominal (Vf) ocorre no
componente quando a corrente direta tem valor nominal (If).
____________________________________________________________23/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
LED bicolor
LED infra-vermelho
Fotodiodo
____________________________________________________________24/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
____________________________________________________________25/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
3. RETIFICADORES
3.1 RETIFICADORES DE ½ ONDA
A retificação de meia onda é um processo de transformação de CA em CC, que
permite o aproveitamento de apenas um semiciclo da tensão de entrada, na
carga, (figura 22).
1 ciclo
TENSÃO NA
CIRCUITO RETIFIDADOR CARGA
ENTRADA DE MEIA ONDA
Funcionamento
Primeiro semiciclo
Figura 23
A tensão sobre a carga assume a mesma forma da tensão de entrada, (figura 24).
Figura 24
____________________________________________________________26/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
O valor de pico de tensão sobre a carga é menor que o valor do pico de tensão da
entrada, porque o diodo, durante a condução, apresenta uma pequena queda de
tensão Vd (0,7 para o silício e 0,3V para o germânio). Entretanto, na maioria dos
casos, a queda de tensão sobre o diodo pode ser desprezada porque o seu valor
é muito pequeno em relação ao valor total do pico de tensão sobre a carga.
Segundo semiciclo
Figura 25
Nesta condição toda a tensão de entrada é aplicada sobre o diodo, que atua
como interruptor aberto, e a tensão na carga é nula porque não há circulação de
corrente, (figura 26).
Figura 26
____________________________________________________________27/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Tensão na
entrada
Tensão no
Diodo
Tensão na
carga
Tensão de saída
Tensão Média
____________________________________________________________28/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Vdc = 1 / x (Em)
Esta relação representa a área sob a curva, dividida pelo período da onda
retificada.
É importante notar que num circuito retificador de meia onda, quando o diodo for
polarizado reversamente, aparece uma tensão em seus terminais denominada
tensão de pico reversa. E de acordo com a aplicação da Segunda Lei de
Kirchhoff, em um retificador de ½ onda, determinamos que o valor da tensão de
pico é o valor máximo da tensão alternada aplicada.
Corrente de saída
Na retificação de meia onda a corrente de saída também é pulsante, uma vez que
a tensão sobre a carga é pulsante, isto implica que a corrente média na saída
(sobre a carga) é uma média entre os períodos de existência e inexistência de
corrente, (figura 28.1).
I média
____________________________________________________________29/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
1 ciclo
TENSÃO NA
CIRCUITO RETIFIDADOR CARGA
ENTRADA DE MEIA ONDA
Funcionamento
Tensão na
entrada
Tensão no
Diodo D1
Tensão
no
Diodo D2
Tensão na
carga
Figura 31
Corrente de saída
Figura 32
Figura 33
____________________________________________________________32/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Funcionamento
Primeiro Semiciclo
Segundo Semiciclo
Figura 34
____________________________________________________________33/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Tensão de Saída
Para uma mesma tensão de saída, a retificação em ponte usa apenas uma
tensão no secundário, enquanto que a retificação com derivação central,
necessita de duas tensões, com o terminal central comum. As figuras 36 e 37
mostram claramente o que foi descrito:
Figura 36
____________________________________________________________34/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Figura 37
Corrente de saída
IDC = Vdc
RL (carga)
3.4 FILTROS
Uma tensão alternada, após ser retificada, reduz-se a uma tensão contínua
pulsativa, ou seja, ainda guarda em si as alternâncias da CA. Contudo, a corrente
contínua CC que desejamos não pode conter oscilações, e para evitá-las usamos
um circuito de filtro, (figura 38).
Filtro capacitivo
Figura 40
Figura 41
____________________________________________________________36/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Durante o meio ciclo em que o anodo for positivo em relação ao catodo, do diodo,
o diodo conduz e o capacitor C se carrega simultaneamente com o valor da
tensão aplicada.
Figura 42
Essa ondulação recebe o nome de tensão de ripple, e seu valor pico a pico é
dado por:
Vrpp = Vp – Vpmin.
____________________________________________________________37/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Figura 43
Figura 44
Figura 45
Essa figura mostra um sinal contínuo e constante Vdc, somado a uma senoide.
Medindo esta tensão com o voltímetro DC, obteríamos o valor médio ou contínuo,
isto é, Vdc; se medirmos essa mesma tensão com um voltímetro AC, mediríamos
somente o valor eficaz da senóide, que é a ondulação indesejável.
____________________________________________________________38/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Do mesmo modo que no circuito de meia onda, o capacitor de filtro vai ligado em
paralelo com a carga. A figura 47 mostra a forma de onda que resulta após
conectarmos o capacitor de filtro em retificadores de onda completa. Deve-se
notar que o sinal filtrado apresenta um nível DC e um sinal de ripple em cima.
Figura 46
Figura 47
____________________________________________________________39/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Analisando a figura 48, que mostra um retificador de onda completa com filtro e
sua forma de onda, podemos destacar dois tempos particulares.
Figura 48
____________________________________________________________40/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Outro fato curioso está no nome: o prefixo TRANS vem da palavra inglesa
TRANSFER e o sufixo SISTOR de RESISTOR. Combinando ambas, temos algo
semelhante a resistor de transferência. À medida que nos aprofundamos no
estudo do dispositivo mostraremos esta característica fundamental.
Estrutura física
A figura 49, mostra duas estruturas cristalinas: uma NPN e outra PNP.
Visualmente percebem-se três regiões: emissor, base e coletor. O emissor é
dopado fortemente, pois, dele partem os elétrons para a outra região, a base. Na
base, que é fina e fracamente dopada, a maioria dos elétrons injetados pelo
emissor passa para o coletor. O coletor é a maior das três regiões, pois nele é
gerada uma quantidade de calor maior, e é assim designado pelo fato dos
elétrons da base convergirem para lá (diz-se que o coletor junta os elétrons da
base). O nível de dopagem do coletor é intermediário, está entre o da base e o do
emissor.
Fazemos a abordagem dos transistores de silício pelos mesmos motivos que nos
levaram a fazer tal escolha para o diodo, objeto de nossos estudos anteriores.
____________________________________________________________41/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
CAMADA DE DEPLEÇÃO
-- -- - - - -
E -- -- - - - - C
-- -- - - - -
-- -- - - - -
Figura 50
Observe, nas figuras anteriores, que existem duas junções nas estruturas
cristalinas: uma entre base-coletor e outra entre base-emissor. O diodo situado
entre a base-emissor é denominado diodo emissor e o outro, entre base-coletor,
diodo coletor. Como são dois diodos, temos quatro hipóteses para polarização
simultânea de todos eles. Veja o quadro a seguir:
Denominação do modo de
polarização Diodo emissor Diodo coletor
Corte Reverso Reverso
Não se aplica Reverso Direto
Ativo Direto Reverso
Saturação Direto Direto
____________________________________________________________42/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
E C
N P N
RE RC
VBB B VCC
Figura 51
Matematicamente, temos:
= Ic e = Ic
Ie Ib
Obs.:
É freqüente o uso de hfe (índices maiúsculos) para representar o envolvendo Ic
e Ib contínuos. Muitos se referem a ele como cc. O ca é representado por hfe
(índices minúsculos).
Simbologia
____________________________________________________________43/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Figura 52 – Simbologias
Figura 53
____________________________________________________________44/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Para analisar a ligação EC, primeiramente colocamos o transistor na vertical, com
o emissor em baixo. Cuidamos para que esse terminal seja realmente comum às
RC
N
RB VCC1
VBB N
Figura 54
Especificações de um TBJ
____________________________________________________________45/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
As três primeiras especificações são óbvias. Especificar a potência Pd é
importante para evitar o inconveniente de destruir o transistor por excessiva
dissipação de calor. Matematicamente, podemos encontrá-la por:
Pd = Vce . Ic
Esta não é toda a potência que o transistor dissipa, mas está próxima dela, pois
as componentes da potência dissipada nos diodos emissor e coletor são
desprezíveis em comparação com ela.
Esquema do circuito
Figura 55
____________________________________________________________46/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
O controle é, tipicamente, um sinal quadrado que varia de 0 a um nível fixo, que é
5V para circuitos denominados TTL (Transistor – Transistor Lógico). Quando o
sinal de controle está em 0V, a malha da base está submetida a 0V de d.d.p.;
portanto, não há corrente na base e, por conseguinte, no coletor também não.
Como Ic = 0A, a queda de tensão em Rc é nula e, para que a lei de Kirchhoff das
tensões continue válida, Vce tem de assumir o valor da fonte Vcc, chave aberta.
No instante em que i pulso sobe para o nível alto – nível fixo de tensão – há
corrente na base e, se esta corrente for suficientemente alta, o transistor entra na
região de saturação tornando Vce próximo à 0V. A corrente circulante no coletor é
Icsat e, de coletor para emissor, o transistor se assemelha a uma chave fechada.
Novamente para a lei de Kirchhoff permanecer inalterada, o resistor de coletor Rc
tem entre seus terminais a tensão da fonte Vcc.
____________________________________________________________47/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Usando relés ligar (ou desligar) cargas CA, figura 56
VCC
RC
RB
VBE
D2
Figura 56
Obs.:
Toda vez que um transistor chavear cargas indutivas é necessário acrescentar um
diodo, reversamente polarizado, em paralelo com a carga. Isto porque quando a
carga está sendo acionada (transistor saturado) a indutância da carga recebe
energia da fonte. Durante o desligamento (transistor indo para o corte) ocorre a
inversão da tensão nos terminais da carga (lei de Lenz) para manter a corrente
circulando no mesmo sentido. Essa tensão pode ser suficientemente alta e
destruir o diodo coletor. O diodo D, faz o retorno da corrente e dissipa a energia
armazenada na indutância da carga, protegendo o transistor.
Fototransistor
____________________________________________________________48/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Optoacoplador com fototransistor
Figura 58
____________________________________________________________49/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
5. AMPLIFICADORES DE POTÊNCIA
Os estágios amplificadores, estudados até este ponto, tratam da amplificação de
sinais com maior ênfase no ponto de vista de tensão. Porém, para que possamos
aplicar estes sinais à carga, que geralmente têm valor de resistência baixo, alguns
poucos Ohms, é necessário que eles sofram também uma amplificação de
corrente.
Definições
____________________________________________________________50/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Potência de dissipação do transistor (Pd)
5.1DISSIPADORES DE CALOR
Porém, com o aumento desta temperatura, esta troca de calor para a mesma
condição anterior de trabalho poderá não ser tão eficiente, fazendo com que os
transistores permaneçam quentes por uma faixa de tempo, tendo como
conseqüência o suprimento de uma corrente reversa nos terminais de coletor.
Esta corrente somada ao nível quiescente, faz com que a dissipação de potência
nos transistores seja ainda maior. Este efeito é cumulativo e termina por levar os
transistores à destruição. A este fenômeno denominamos deriva térmica.
Uma forma de minimizar este efeito é fazer com que a área de superfície do
encapsulamento do transistor seja aumentada. Para isso utilizamos os
dissipadores de calor, que são massas metálicas (chapas de metal) de modelos
variados, podendo ou não ser alteradas, com o propósito de melhorar a
transferência de calor do encapsulamento para o meio ambiente. Em alguns
casos, o terminal de coletor é conectado a uma placa metálica ou à carcaça do
encapsulamento, a fim de facilitar a conexão com o dissipador e melhorar a
dissipação de calor. Quando isso acontece, é necessário, às vezes, isolar o
terminal de coletor do terra do circuito. Para isso, são utilizados isoladores de
mica, por se tratar de um material que é bom isolante elétrico e condutor térmico.
____________________________________________________________51/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
____________________________________________________________52/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
6. JFET
JFET - TRANSISTORES DE JUNÇÃO POR EFEITO DE CAMPO
( Junction Field Effect Transistor )
G
SUBSTRATO
P P
CANAL
N
S
Figura 60
Polarização de um FET
____________________________________________________________53/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Princípio de funcionamento
Circulará uma corrente no canal (Iids) que será diretamente proporcional ao valor
Vds aplicado. O canal comporta-se como um resistor e, devido ao sentido da
corrente, o potencial no dreno (D) será mais positivo que na fonte (S), para o
JFET canal tipo N. se o JFET for canal do tipo P, o potencial em (D) será mais
negativo que em (S).
Esta polarização produz uma região de depleção no canal que limita a corrente
através dele. Quanto maior a queda de tensão no canal (Vds maior), mais larga é
a região de depleção que se forma e mais reduzida será a corrente. Estes dois
efeitos se opõem e, a partir de uma determinada tensão Vds, eles estarão em
equilíbrio e a corrente Ids permanecerá constante. Esta tensão é conhecida como
tensão de pinçamento (pinch-off) e simbolizada por Vp. A corrente remanescente
é denominada corrente máxima do dreno Idss, especificada para Vds > Vp e Vgs
= 0V. perceba os detalhes na figura 61.
G SUBSTRATO
P P
S
Figura 61
____________________________________________________________54/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Se continuarmos a aumentar (negativamente) Vgs, será atingido um valor no qual
a região de depleção ocupará todo o canal. Com esse valor de Vgs o canal fica
completamente deplecionado de portadores de carga – elétrons no canal N e
lacunas no canal P; o canal em efeito desaparece. Essa tensão Vgs é
denominada tensão de corte Vgs(corte) ou Vgs(off), a qual obviamente é negativa
para o JFET canal N e positiva para o canal P.
O JFET não foi otimizado para funcionar deste modo. Esta polarização produz
corrente pelo canal, o que pode danificá-lo. Ademais, a junção porta-canal não
pode exceder a 0,7V, já que ela basicamente é um diodo.
Simbologia
D D
G G
S S
BVdss: máxima tensão que pode ser aplicada entre dreno e fonte.
____________________________________________________________55/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
7. ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
Os dispositivos semicondutores de potência, também chamados interruptores
estáticos, constituem parte fundamental dos conversores de potência. Operando
como chaves, eles atuam sobre o fluxo de energia elétrica com um mínimo de
perdas. Recentemente, a tecnologia de dispositivos de potência sofreu grandes
avanços. Novos tipos de interruptores com maiores capacidades de tensão e
corrente, maiores velocidades e maior facilidade de controle foram desenvolvidos,
o que não somente viabilizou o emprego de conversores em novas aplicações
como também possibilitou o surgimento de novas topologias de conversores.
DESLIGAMENTO (BLOQUEIO)
Espontâneo Comandado
Espontâneo Diodo Tiristor – Dual
LIGAMENTO
(DISPARO) BJT, IGBT, GTO,
Comandado SCR, TRIAC
MCT
Tabela 7
____________________________________________________________56/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
− Perdas por condução: são causadas pelas quedas de tensão no estado de
condução do dispositivo;
− Perdas por corrente de fuga: são causadas pelas correntes de fuga no estado
de bloqueio dos dispositivos. Esta perda normalmente é muito pequena e por
isso desprezada.
7.1. DIODOS
vD
0
No caso real, quando o diodo está diretamente polarizado, apenas uma pequena
queda de tensão direta fica sobre seus terminais (de 1V a 2V nos diodos de
potência, aproximadamente). Quando o diodo está reversamente polarizado,
apenas uma pequena corrente de fuga flui de catodo para anodo. Em ambos os
casos ocorrem perdas por condução e por corrente de fuga, respectivamente.
____________________________________________________________57/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
semicondutores (P-N), enquanto os diodos Schottky são formados por uma
junção metal- semicondutor.
Devido à sua pequena queda de tensão direta e alta velocidade, são muito
empregados em conversores com pequenas tensões de saída (fontes chaveadas
e conversores CC-CC). São disponíveis com especificações de tensão até 100V e
especificações de corrente desde alguns ampères até centenas de ampères nos
dispositivos de menor tensão.
Esses diodos são projetados para operar em altas freqüências, possuindo tempos
de recuperação reduzidos. A designação “Soft-recovery” é utilizada para indicar
que o componente possui reduzida taxa de variação da corrente no intervalo tb
da característica dinâmica. Isto é importante para minimizar sobretensões
(“ringing”) nas indutâncias série parasitas do circuito. Com relação ao tempo de
recuperação reversa, os diodos rápidos podem ser sub-classificados como:
____________________________________________________________58/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Código VRRM IFAV VF Trr
Diodos de linha
1N 5408 800V 3A 1,2V -
SKN100/12 1200V 125 A 1,55V -
SKN6000/06 600V 6000 A 1,3V -
Diodos Rápidos
SKN3F20/8 800V 20 A 2,15 250ns
SKN340F/18 1800V 400 A 1,9V 2200ns
BY359-1500 1500V 6,5 A 2,6V 600ns
Diodos Ultra-Rápidos
UF4007 1000V 1A 1,7V 50ns
MUR840 400V 8A 1,25V 50ns
BYT16P-400 400V 16 A 1,5V 35ns
RHRG30120 1200V 30 A 2,25V 70ns
Diodos Schottky
MBRD835L 35V 8A 0,41V -
IN5822 40V 3A 0.52V -
STPS12045TV 45V 60 A 0,67V -
Tabela 7.1
CT − Capacitância de junção.
LS
− Indutância série.
____________________________________________________________60/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
8. TIRISTORES
Tiristor é o nome usado para designar uma família de componentes de quatro
camadas (P-N-P-N). Nesta seção serão abordados os tiristores SCR e TRIAC.
Embora o GTO seja também um tiristor, ele será abordado na seção de chaves
controláveis.
8.1 O SCR
O SCR – Silicon Controled Rectifier – é o mais antigo dispositivo semicondutor de
potência, possui construção simples, ainda hoje é o dispositivo capaz de
manipular as mais altas potências. É possível encontrar no mercado dispositivos
que podem suportar vários Kilovolts e vários Kiloampères. Entretanto, como
mencionado na tabela 1, somente seu ligamento pode ser controlado.
O ligamento do SCR é feito através do terminal Gate (porta ou gatilho), onde deve
ser aplicado um pulso de corrente positiva em relação ao catodo, com amplitude e
duração suficientes. O SCR entrará em condução se estiver sob polarização
direta anodo – catodo, e manterá seu estado de condução se, antes de ser
retirada a corrente de gate, a corrente de anodo for superior ao valor chamado
corrente de travamento (latching), IL . Caso contrário o SCR retoma o estado de
bloqueio.
____________________________________________________________61/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
____________________________________________________________62/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
SCRs de freqüência de rede: também conhecidos por “phase control SCRs”, são
utilizados em retificadores controlados e como chave eletrônica CA. Os
parâmetros mais importantes são as capacidades de tensão e corrente e a queda
de tensão direta. Em favor de uma pequena queda de tensão direta, o tempo de
comutação tq não é otimizado, variando entre 50 e 300 s. Este tipo de SCR pode
ser encontrado para operar em tensões de até 5-12kV e correntes de até 3-4kA,
aproximadamente.
SCRs rápidos: também conhecidos por “inverter type SCRs”, são projetados para
utilização em choppers e inversores, e desta forma possuem um tempo de
comutação reduzido (2 a 50 s) . A utilização destes tiristores está sendo
abandonada devido à performance muito superior dos transistores IGBT e
MOSFET de potência. Apenas são utilizados em potências muito elevadas.
Os tempos de ligamento e desligamento dos SCR são relativamente elevados, o
que produz consideráveis perdas por comutação. Por isso, a utilização de SCRs é
restrita a aplicações de freqüência não muito elevadas.
VRRM /
Código ITAV VT tq
VDRM
Tiristores de linha
1600V 20 A 1,3V 110 s
30TPS16
800V 180 A 1,35V 100 s
180RKI80
1600V 1745 A 1,62V 200 s
ST1230C16
Tiristores Rápidos
1200V 71 A 2,40V 25
IRFK7212
800V 150 A 2,45V 20
SKFH150/8
Tabela 8.1
____________________________________________________________64/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
tq − Tempo de comutação
____________________________________________________________65/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
8.2 TRIAC
O TRIAC – “Thyristor AC” pode ser interpretado como a conexão de dois SCRs
em anti-paralelo. O componente é bidirecional em corrente e tensão, possuindo
os terminais de carga MT1 e MT2 (MT = “Main Terminal”), bem como o terminal de
gate.
VRRM /
Código ITRMS VT dv/dt(cr)
VDRM
T2500DFP 400V 6A 2v 10 V/ s
2N6344 800V 12 A 1,55V 5V/ s
BCR30GMI2 600V 30 A 1,6V 20V/ s
Tabela 9.2
____________________________________________________________67/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
9. CHAVES CONTROLÁVEIS
As chaves controláveis possuem o disparo e o bloqueio controláveis através de
um terminal apropriado. Na prática, as chaves apresentam tempos de ligamento e
desligamento não nulos, quedas de tensão no estado de condução e corrente de
fuga no estado de bloqueio. Esses fatores fazem com que ocorram perdas de
energia no dispositivo tanto no estado de condução quanto durante as
comutações. Normalmente, as perdas causadas pelas correntes de fuga são
pequenas e por isso desconsideradas. Outro aspecto não ideal é que certa
potência é necessária para comandar o dispositivo, chegando a ser um problema
em certos dispositivos semicondutores.
9.1 GTO
O GTO é um tiristor que possui capacidade de desligamento através do terminal
de gate. Seus símbolos mais comuns e sua característica estática v x i idealizada
estão mostrados na figura seguinte.
Assim como o SCR, basta um pulso de corrente positiva em seu gate para o
ligamento, o qual é mantido mesmo após retirada a corrente de gate. O GTO
também desliga caso a corrente de anodo caia abaixo do valor mínimo de
manutenção (IH) .
____________________________________________________________68/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
A queda de tensão direta dos GTO é ligeiramente maior do que a dos SCRs (de
2v a 3v), e a capacidade de controle de potência é quase tão elevada quanto:
existem GTOs capazes de bloquear vários Kilovolts e conduzir vários
kiloampères. Os tempos de desligamento são menores do que o dos SCRs
(tipicamente de 5 a 25 s), de maneira que os GTOs podem operar em
freqüências maiores.
A figura seguinte mostra os símbolos mais usuais do IGBT, juntamente com sua
característica estática idealizada.
Os terminais do IGBT são: gate, coletor e emissor. Como pode ser notado nos
símbolos, o IGBT, assim como o MOSFET, possui o terminal de controle (gate)
____________________________________________________________69/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
isolado, ou seja, é um dispositivo controlado por tensão. Isto significa circuitos de
acionamento de gate menores, mais simples e mais baratos do que os utilizados
nos BJTs.
Para fins ilustrativos a tabela seguinte traz os dados de alguns transistores IGBTs.
IC - Corrente DC de coletor
- Corrente de surto de coletor (válida para uma dada largura de
ICM
pulso)
- Corrente de coletor com gate ligado ao emissor (corrente de
ICES fuga)
____________________________________________________________71/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
td(on) - Tempo de atraso no ligamento
tr - Tempo de subida da corrente
td (off) - Tempo de atraso no desligamento
tf - Tempo de queda da corrente
TJ - Temperatura da pastilha
____________________________________________________________72/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
VELOCIDADE
DE MUITO ALTA ALTA MÉDIA/ALTA BAIXA
CHAVEAMENTO
Tabela 9.3
____________________________________________________________73/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
10. UJT
O transistor unijunção, ou diodo de dupla base, é um dispositivo semicondutor
que possui uma junção PN com uma base de baixa dopagem e alta resistividade
como mostra a figura seguinte. Devido ao seu comportamento bi – estável, é
utilizado com freqüência em circuitos geradores de pulso, sincronismo,
temporizadores, etc.
A base, de material N, tem dois terminais (B1 E B2) e que, por estar pouco
dopada, apresenta uma alta resistência (de 5 a 10k). Aplica-se, normalmente,
entre B2 E B1 uma polarização VBB. A camada P é chamada de emissor (E) e o
circuito equivalente deste dispositivo está mostrado na figura seguinte.
Com o emissor aberto, temos uma tensão V1 sobre RB1, dada por:
____________________________________________________________74/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
V1 = RB1/ RB1 + RB2 . VBB; onde η = RB1 /RB1 + RB2 . ou, V1 = ηVBB.
____________________________________________________________75/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
η = 0,5)
Figura 10.5 – Curva característica do UJT (η
Vp = tensão de disparo do UJT
Vp = η VBB + Vf = ≅ η VBB
Se η ≅ 0,5 Vp ≅ 0,5 VBB
____________________________________________________________76/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
____________________________________________________________77/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
O pulso de curta duração que aparece em B1, pode ser ligado diretamente no
gatilho do tiristor a ser disparado, ou então através de um transformador de
pulsos, como mostrado a seguir.
Figura 11.8
Neste instante o tiristor começa a conduzir, fazendo circular corrente em RL, até
que a tensão de anodo chegue a zero, em 180º, quando volta a desligar, por
comutação natural. Enquanto a tensão Vz for positiva o circuito continua gerando
pulsos e ativando o tiristor. Isto não altera a situação já descrita, uma vez que
apenas o primeiro pulso é suficiente para disparar o tiristor.
Neste ponto, a tensão aplicada sobre o zener e, portanto, sobre o UJT é nula. Isto
forçará o capacitor a se descarregar totalmente, não importa que tensão esteja
sobre o mesmo neste instante. Isto porque, se a tensão que alimenta o UJT é
nula, então a tensão de disparo, Vp, é igual à tensão de barreira do diodo Emissor
– Base1, que é aproximadamente 0,5 volts.
Deste ponto (180º) até o início do próximo semiciclo positivo (360º = 0º) o diodo
Zener está diretamente polarizado. Portanto a tensão Vz será – 0,7v e o UJT não
poderá gerar pulsos neste intervalo. Ao iniciar-se o próximo semiciclo positivo, o
capacitor C inicia seu processo de carga partindo de uma condição de carga
inicial nula. Portanto, se Rv não tiver sido alterado, o ponto de disparo (ou ângulo
de disparo , θd) será o mesmo do semiciclo positivo anterior, uma vez que a
constante de tempo não foi alterada nem o valor da tensão de disparo, nem a
condição inicial de carga. Então, o fato do capacitor iniciar seu processo de carga
a partir da condição de carga inicial nula, em cada semiciclo positivo, constitui o
sincronismo do gerador de pulsos.
____________________________________________________________79/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Figura 10.10 - Formas de onda sobre Vz, VE, no tiristor (TH) e na carga, RL
____________________________________________________________80/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Este circuito eletrônico foi batizado com o apelido de TCA 780 e o seu sucessor
de TCA 785.
____________________________________________________________81/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Seu circuito interno e pinagem aparecem na figura a seguir.
____________________________________________________________82/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
A tensão de 3,1V está também disponível externamente (pino 8), podendo ser
filtrada (por C8) para reduzir a ondulação.
____________________________________________________________83/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
O gerador de rampa fornece uma tensão que varia linearmente com o tempo
(reta). Ou seja, a tensão dobra se o intervalo de tempo dobrar. Em outras
palavras, a tensão cresce proporcionalmente ao aumento do tempo, como se vê,
no exemplo.
Pelo gráfico da figura, quando a variação de tempo for de 0,1s (por exemplo, de
0s a 0,1s ou de 0,2s a 0,3s), a variação de tensão será sempre a mesma (0,1V).
iC = C. _dv_
dt
Exemplo
____________________________________________________________84/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
6 3
IC = C. dv IC = 1x10 – x 100x10- Ic = 1mA
3
dt 0,1x10-
De tudo isso, conclui-se que, se a corrente que flui pelo capacitor for constante, a
variação de tensão será proporcional à variação do tempo, ou seja:
IC = C. dv dv = IC . dt
dt C
VCCint . K
iCR =
RR
ICR .t
VCR =
CR
____________________________________________________________85/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
6
VCR = ICR . t VCR = 34,1x10– . t VCR = 341.t
6
CR 0,1x10-
O TCA785 possui uma saída Q1(pino14) e outra Q2(pino 15) defasadas em 180º.
Enquanto Q1 serve para disparar um SCR no semiciclo positivo, Q2 pode ser
usada para disparar um segundo SCR no semiciclo negativo. Mas há ainda outras
saídas, que logo serão explicadas.
Tabela 11.1
Com o pino 12 aberto, assim que a rampa se igualar à tensão de controle (pino
11), será acoplado um pulso de duração = 30 s na saída Q 2 (pino 15), se a
tensão da rede estiver no semiciclo positivo. Caso a tensão da rede esteja no
semiciclo negativo, o pulso será acoplado na saída Q1 (pino14).
Para cada valor de C12 mostrado na tabela, tem-se pulsos com outras durações,
dadas pelo parâmetro .
A figura seguinte mostra a formação dos pulsos em duas opções de duração dos
mesmos.
____________________________________________________________87/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
____________________________________________________________88/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
VCR = ICR .t
CR
Mas,
Assim:
T 0 = VC . C t0 = 3,5x47x10-9 t0 = 4,82ms
ICR 34,1X10-6
____________________________________________________________89/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
____________________________________________________________90/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
____________________________________________________________91/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
O aterramento do pino 13 resulta em pulsos de longa duração (180º - ∝) nas
saídas Q1 e Q2 , de modo semelhante ao que ocorre com o pino 12 para as
saídas Q1 e Q2.
A saída QZ é igual a uma associação lógica NOR das saídas Q1 e Q2, sendo útil
no disparo de TRIACS.
A condição de bloqueio no pino 6 pode ser feita com uma chave de operação
manual, comum contato de relê ou ainda, usando a saída de um transistor NPN.
Exemplo
A figura seguinte mostra um circuito para o bloqueio das saídas do TCA785 com
transistor NPN.
BC547
βmin = 125
VCEsat ≤ 0,25
Desta forma, a tensão sobre a carga é composta por porções das tensões fase-
neutro. Como os catodos dos diodos estão unidos, ou seja, estão no mesmo
potencial, conduzirá aquele que tiver a maior tensão em seu anodo,
conseqüentemente colocando este potencial em seu catodo e forçando os outros
dois diodos a se bloquearem.
ƒ ripple = 3 . ƒ rede
Cada diodo conduz 120º por ciclo, a corrente média em cada diodo é igual a 1/3
da corrente média que circula na carga:
I Dmed = 1 . I Omed
3
I Drms = IOmed
√3
Que resulta em :
I Omed = VOmed
R
A forma de onda da tensão sobre o diodo pode ser visualizada na figura 12.3,
onde observa-se que ela é composta por trechos de tensões fase-fase. Isto
porque o diodo que conduz leva o potencial de seu anodo para o catodo dos
outros dois que estão bloqueados, que então ficam submetidos a uma diferença
de potencial fase-fase de catodo para anodo.
____________________________________________________________95/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
PIV = 2 . VFFrms
Cargas indutivas
____________________________________________________________96/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
____________________________________________________________97/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Como são 6 as tensões fase-fase, e estando elas defasadas entre si 60º, para
cada ciclo da rede CA há 6 ondulações na tensão de saída retificada (retificador
de 6 pulsos), ou seja:
ƒ ripple = 6 . ƒ rede
I Drms = I Omed
3
PIV = 2 . VFFrms
I Omed = V Omed
R
____________________________________________________________98/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
A variação da tensão média retificada é realizada através do ajuste do ângulo de
disparo dos tiristores do retificador, que por sua vez é realizado por um circuito de
comando apropriado.
O circuito do retificador trifásico de1/2 onda controlado com carga RLE está
mostrado na figura seguinte.
____________________________________________________________99/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
É importante notar que o ângulo de disparo dos retificadores trifásicos controlados
por definição é contado a partir do cruzamento das tensões fase-neutro, isto é, a
partir de 30º. A seguir estão as definições dos ângulos indicados na figura
anterior.
= ângulo de condução
____________________________________________________________100/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
As formas de onda de tensão e corrente na carga para regime de condução
contínua estão mostradas na figura seguinte.
____________________________________________________________101/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
____________________________________________________________102/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
policatódico polianódico
____________________________________________________________103/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
12.2.3 RETIFICADOR TRIFÁSICO ONDA COMPLETA EM PONTE MISTA
Figura 12.13 – Tensão de saída para ângulos de disparo menores que 60º
____________________________________________________________104/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Figura 12.15 – Tensão de saída para ângulos de disparo maiores que 60º
Quando o ângulo de disparo é superior a 60º ocorre a etapa de roda livre, onde o
diodo conduz juntamente com o tiristor do mesmo braço.
____________________________________________________________105/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
13. INVERSORES
Os conversores CC - CA ou Inversores são utilizados para obter em sua saída
uma tensão CA variável e/ou regulada a partir de uma fonte CC de entrada, como
ilustrado na figura seguinte.
____________________________________________________________106/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
____________________________________________________________107/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Quadrantes de Operação
Desta forma, para que a carga seja alimentada adequadamente, o inversor deve
ser capaz de operar nos quatro quadrantes do plano v x i.
PWM de 2 Níveis
____________________________________________________________109/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
vol = ma . Vd
m ƒ = ƒs
ƒl
PWM de 3 Níveis
____________________________________________________________110/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
São utilizadas duas tensões de controle: V control e –Vcontrol, cada uma gerando um
sinal de comparação que é aplicado às chaves do inversor. A forma de onda da
tensão resultante na saída do inversor possui três níveis: +Vd,-Vd e zero, daí o
nome da técnica.
____________________________________________________________111/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
13.4 INVERSORES MONOFÁSICOS
De um modo geral, os inversores monofásicos podem ser controlados para
gerarem tensões PWM de 2 e 3 níveis, Phase-Shift ou onda quadrada. O método
utilizado deverá levar em conta as necessidades da carga e o compromisso entre
freqüência de chaveamento e perdas por comutação nos dispositivos.
____________________________________________________________112/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
1 +E + T1, T4 Fonte → Carga
2 +E - D1, D4 Carga → Fonte
3 -E - T2, T3 Fonte → Carga
4 -E + D2, D3 Carga → Fonte
5 0 + (T1, D3) OU (T4, D2) Recirculando
Tabela 13.1
Observa-se que a forma de onda da corrente é não senoidal, fato que deriva do
grande conteúdo harmônico presente na forma de onda da tensão de saída do
inversor. A freqüência de chaveamento é a mesma da tensão gerada,
normalmente 60Hz.
____________________________________________________________113/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
A operação sob modulação PWM permite uma forma de onda de corrente menos
distorcida, ou seja mais senoidal, o que é muito importante quando a carga é um
motor CA. À medida que a freqüência de chaveamento é elevada, a filtragem da
tensão exige filtros de menor tamanho. No caso da carga ser um motor CA, a
corrente tende a ficar mais senoidal, devido ao efeito de filtragem efetuado pela
indutância do enrolamento do estator.
A figura a mostra a forma de onda da tensão PWM (3 níveis), juntamente com sua
componente fundamental. A figura b mostra a forma de onda de corrente para
uma freqüência de chaveamento maior.
____________________________________________________________114/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Chaves em
Configuração vo io Fluxo de Energia
Condução
1 +E/2 + T1 Fonte → Carga
2 +E/2 - D1 Carga → Fonte
3 -E/2 - T2 Fonte → Carga
4 -E/2 + D2 Carga → Fonte
Tabela 13.2
____________________________________________________________115/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Tabela 14.3
____________________________________________________________116/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Operação em PWM
____________________________________________________________117/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
____________________________________________________________118/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
14. EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Veremos, a partir de agora, as principais filosofias do controle de velocidade:
− Acionamento CC;
− Conversores escalares e
− Conversores vetoriais.
Acionamento CC
Motor Motor
Características Motor DC
assíncrono síncrono
____________________________________________________________119/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
CA CA
Proteção IP 54 IP 44 IP 65
Máx.Perf.Din.[%] 20 10 100
Tabela 14.1
Figura 14.1
____________________________________________________________121/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
A partir daí mesmo que se aumente a freqüência (desde que não se aumente a
tensão de rede de alimentação do conversor) a potência do motor permanece a
mesma.
Exemplo
P = M(Nm) x n(rpm)
9550
P = 13 x 2100/9550
P = 2,9kW
Cn = 9550 x Pn
nm Cn/Cmáx = 3
____________________________________________________________123/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Cn = 17Nm
Portanto, na faixa de100 a 1700 rpm o motor pode fornecer Cn = 17Nm e Cmáx =
51Nm, satisfazendo a aplicação.
Para 60Hz:
Para 74Hz,
Cn = Cn(60Hz) x 60/74
Cn = 17 x 0,81
Cn = 14Nm
Cmáx = 51 x 0,65574
Cmáx = 34
____________________________________________________________124/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
VFC – Controle de Fluxo CFC – Controle de Fluxo
Características
por Tensão por Corrente
Precisão de rotação muito bom atende altas demandas
Tabela 14.2
____________________________________________________________125/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Figura 14.5
____________________________________________________________126/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Num comparativo entre os dois modos de controle (VFC & CFC) ambos vetoriais
em malha fechada (com realimentação através de enconder) pode-se notar
claramente a evolução em dinâmica proporcionada pelo modo de controle CFC
(Controle de Fluxo por Corrente).
Figura 14.6 – Tempo de resposta de torque no motor – modo VFC x modo CFC
____________________________________________________________127/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
____________________________________________________________128/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
No ambiente de parametrização são selecionados os motores utilizados, o modo
de operação desejado e são introduzidas as informações básicas como o tipo do
motor, freqüência e corrente. A partir desse ponto, são fornecidos ao sistema os
dados do modelamento matemático do motor e são calculados os parâmetros
usuais e de controle, proporcionando uma otimização da performance do motor.
____________________________________________________________129/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
D1 1N4001
166
A( ) C( )
DISC DISC
4,5V MEN 12V MEN
12V 100
DZ1
5,2V
1W
84 78
B( ) D( )
DISC DZ1
DISC
4,5V MEN 3.9V MEN
12V 100
12V 1W
D1 1N4001
120V
60 Hz DZ1
12V 100
VAC
Motor
chave universal
Analise o circuito e tente entender como este circuito controla a potência entregue
ao motor, ou a outra carga qualquer?
Por que este circuito não funciona se o motor for do tipo de indução?
____________________________________________________________131/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Vcc
D
1
2
Q1 relé
A) IGBT
B) GTO
C) TRIAC
D) FET DE POTÊNCIA
____________________________________________________________132/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
D) Não suporta tensões reversas entre o emissor e o gate , o que causa a queima
do componente com maior facilidade
A) deve ser adotada para que o técnico do setor elétrico possa prestar o serviço
de manutenção com segurança
D
T1 Eletrodo
R
+
S D
T
D -
____________________________________________________________133/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Esboço de máquina de solda empregando a regulagem de corrente através de
ajuste de posição do núcleo.
T1
R Th
Eletrodo
S Th
T Th -
____________________________________________________________134/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
B) Criar um caminho alternativo de corrente principalmente as que aparecem
devido à variações transitórias de tensão entre anodo e gate , evitando que o
dispositivo possa ser disparado acidentalmente
12V 6W
CH1 CH2
Q1 Q2
12V 5K6 3,3 F 5K6
1K 1K
Para que o circuito possa funcionar, é preciso que CH1 esteja o tempo todo
fechado? Explique.
____________________________________________________________135/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
16 – O circuito a seguir emprega o SCR em corrente alternada:
CH1
127V/100w
Rede TIC106
127Vac 220
1k
CH1
127V/100w
D1
Rede TIC106B
127Vac 220
1k
____________________________________________________________136/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
D1 D2
CH1
127V/100w
F = 2A
Rede TIC106B
127Vac
180
D4 D3 1k
D1 D2 CH1
F = 2A
Rede TIC106B
127Vac
180
127V/100W
D4 D3 1k
____________________________________________________________137/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
127V/100W CH
Q1 TIC226B 100
Rede
127Vac
100
0,1 F
____________________________________________________________138/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
22 – Um retificador trifásico de meia onda , alimenta uma carga puramente
resistiva de valor 10 . Se a tensão entre fase e neutro é 127V , determine o
valor da tensão média na carga e da corrente média em cada diodo.
220V
OSCILADOR
____________________________________________________________139/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrônica Industrial
____________________________________________________________
Referências Bibliográficas
1. ALMEIDA, José Luiz Antunes – Eletrônica Analógica – Dispositivos
Semicondutores: Tiristores – Controle de Potência em C.C. e C.A.
8ª Edição – Editora Érica – São Paulo – 1996
____________________________________________________________140/142
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração