Contextualização Educação Especial-5

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⚜ Educação Especial desde a ANTIGUIDADE

⚜ É importante contextualizar a Educação


Especial desde os seus primórdios até a
atualidade;
⚜Escolas especiais são as principais
responsáveis pelos avanços da inclusão;
⚜Evidencia-se que a inclusão ou a exclusão
das pessoas com deficiência estão
intimamente ligadas às questões culturais.
O insurgente - Esparta
⚜ Antiguidade e na Idade Média

⚜A concepção sobre as deficiências é chamada de


pré-científica;

⚜Nesta época as deficiências eram predominantemente


identificadas à possessão diabólica ou ao castigo divino, e
o ser humano foi visto como a encarnação do mal quando
não possuía razão ou inteligência;

⚜Na Idade Média o deficiente era considerado


perigoso por não ter alma e era apedrejado ou queimado
nas fogueiras da Inquisição.
⚜ Século XVI
⚜Pessotti (1984) ressalta que no final do século XVI surgiu
um embrião de mudança de posição em relação às deficiências:
Paracelso, médico e alquimista, recusava que a teoria
demonológica fosse a causa das deficiências, atribuindo-
lhes problemas físicos como sua causa;

⚜A partir daí o solo fertilizado pelas concepções iluministas


possibilitou importantes mudanças;

⚜ Segregação.
⚜ Iluminismo
⚜ Pensamento que teve seu ápice no século XVIII;

⚜ Preconizar o respeito e favorecimento das tendências naturais da criança,


sua obra serviu de inspiração e marco teórico dos movimentos educacionais do
final do século XIX e início do século XX.

⚜Segundo Jannuzzi (2004), o interesse dos médicos pela Educação Especial se


deu, inicialmente, pela preocupação em encontrar perspectivas educacionais
para os casos de deficiências severas.
⚜ Primeira metade do Século XX

⚜Se iniciou, de maneira mais estendida, a educação de deficientes;

⚜Objetivo da escola era que as crianças tivessem corpos dóceis e obedientes;

⚜Os tímidos, indisciplinados, preguiçosos, desatentos e os deficientes, os chamados


anormais, eram detectados e diagnosticados pelas professoras responsáveis e
frequentavam instituições mais preocupadas com o ensino de atividades manuais do
que com as escolares (MATTOS, 2004).
⚜ Entre 1950 e 1970

⚜Debateu-se o isolamento dos deficientes em instituições e


passou a vigorar a NORMALIZAÇÃO;

⚜Deficientes muito isolados raramente conseguiram se


transferir para locais da sociedade comum;

⚜O conceito de integração permaneceu em vigência entre as


décadas de 1950 a 1980 e conviveu com o ideal da
normalização;

⚜Teve como principal vantagem a substituição da segregação.


⚜ Final do século XX

⚜Inclusão passou a ser recomendada;

⚜O ideal inclusivista é muito mais do que uma visão


educacional, ele também engloba as esferas social e política,
para que o direito da participação de todos os indivíduos na
sociedade a que pertencem seja assegurado.
⚜ No BRASIL

⚜ Até a década de 50, praticamente não se


falava em Educação Especial;
⚜A inclusão é um processo educacional em escola de ensino
regular;
⚜A educação especial surgiu com muitas lutas, organizações
e leis favoráveis aos deficientes e a educação inclusiva
começou a ganhar força a partir da Declaração de
Salamanca (1994), a partir da aprovação da constituição de
1988 e da LDB 1996.
⚜Alguns Marcos da Educação Especial no Brasil

⚜Em 1854, Dom Pedro II, influenciado pelo ministro do Império Couto Ferraz,
admirado com o trabalho do jovem cego José Álvares de Azevedo que educou com
sucesso a filha do médico da família imperial, Dr. Sigaud, criou o Imperial Instituto
dos Meninos Cegos. Em 1891 a escola passou a se chamar Instituto Benjamin
Constant - IBC.

⚜Em 1857, D. Pedro II também criou o Instituto Imperial dos Surdos-Mudos.

⚜Em 1954, surge o movimento das Associações dos Pais e Amigos dos Excepcionais
(APAE), e aumenta o número de escolas especiais.
⚜em 1961, foi publicada a lei no 4.024. De certa forma, não houve alteração na
estrutura do ensino já que permaneceu a mesma reforma Capanema (1942), mas
com a vantagem de ter sido quebrada a rigidez, permitindo a equivalência dos
recursos e, portanto, a flexibilidade na passagem de um para outro.

⚜Ainda no período imperial, em 1874, iniciou-se o tratamento de deficientes


mentais no hospital psiquiátrico da Bahia (hoje hospital Juliano Moreira).
⚜Após a proclamação da república a Deficiência Mental ganha destaque nas
políticas públicas;
⚜Por volta de 1930 surgiram várias instituições para cuidar da deficiência
mental, em número bem superior ao das instituições voltadas para as outras
deficiências;
⚜o Instituto Padre Chico (para cegos) em 1930 e a fundação para o livro do
cego no Brasil, esta fundada por Darina Nowwil e Adelaide Peis Magalhães em
1946, decretada de utilidade pública em 1954.
⚜Para cuidar dos “anormais” o estado de São Paulo criou o serviço de inspeção
médico-escolar (1938), cuja função era formar as classes especiais e preparar as
pessoas que trabalhariam com elas.

⚜A partir da Declaração de Salamanca (1994) o Brasil oficializou a discussão


de idéias diferentes
⚜ Nova Lei de Diretrizes e Bases, promulgada em 1996, incorpora os princípios
da Declaração de Salamanca e a partir dela verifica-se toda uma alteração na
legislação brasileira onde, nota-se a intenção de tornarem-se possíveis, as
mudanças sociais necessárias para a construção de uma escola inclusiva.

⚜ A partir deste documento a rede regular começou a matricular os deficientes


nas classes comuns e iniciou-se uma série de discussões sobre o assunto.
De longa data, a educação nacional vem mostrando o quanto necessita de mudanças
para atender a todos os alunos, garantido o desenvolvimento escolar destes, e como
nesse sentido, a vontade política para enfrentar um programa em favor das
transformações de qualidade tem sido preferida pela opção por políticas que a um
custo que não exija ampliação significativa da participação da educação na renda
nacional e no orçamento público, privilegiam intervenções que tem sido
compensatórias ou orientadoras para ações que possam mostrar números indicativos
e maior acesso e permanência dos alunos no sistema escolar
(FERREIRA & FERREIRA, 2004, p.33).
REFERÊNCIAS

⚜ROGALSKI,Solange Menin. HISTÓRICO DO SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL. Revista de Educação do IDEAU.Vol. 5 – No 12 - Julho - Dezembro
2010, Semestral.
⚜Alaminos, Cláudia. Fundamentos da educação especial: aspectos históricos,
legais e filosóficos / Cláudia Alaminos. – Indaial: UNIASSELVI, 2018.
⚜ROMERO, Rosana Aparecida Silva - SME/PMSP. SOUZA, Sirleine Brandão
de - SME/PMSP. EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALGUNS MARCOS HISTÓRICOS
QUE PRODUZIRAM A EDUCAÇÃO ATUAL.

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