Ficha de Trabalho Cavaleiro Da Dinamarca

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Ficha de trabalho

Conto de Autor
O Cavaleiro da Dinamarca
Esta obra, da autoria de Sophia de Mello Breyner Andresen, possibilita-te o
contacto, pela escrita, com o país de origem do Cavaleiro, a Dinamarca, e com
outros países percorridos pelo Cavaleiro.

A análise do título O Cavaleiro da Dinamarca remete para a leitura do


excerto 1.

Excerto 1

A Dinamarca fica no Norte da Europa. Ali os Invernos são longos e rigorosos


com noites muito compridas e dias curtos, pálidos e gelados. A neve cobre a terra e
os telhados, os rios gelam, os pássaros emigram para os países do Sul à procura de
sol, as árvores perdem as suas folhas. Só os pinheiros continuam verdes no meio
das florestas geladas e despidas. Só eles, com os seus ramos cobertos por finas
agulhas duras e brilhantes, parecem vivos no meio do grande silêncio imóvel e
branco.
Há muitos anos, há dezenas e centenas de anos, havia em certo lugar da
Dinamarca, no extremo norte do país, perto do mar, uma grande floresta de
pinheiros, tílias, abetos e carvalhos. Nesta floresta morava com a sua família um
Cavaleiro. Viviam numa casa construída numa clareira rodeada de bétulas. E em
frente da porta da casa havia um grande pinheiro que era a árvore mais alta da
floresta.
Na Primavera as bétulas cobriam-se de jovens folhas, leves e claras, que
estremeciam à menor aragem. Então a neve desaparecida e o degelo soltava as
águas do rio que corria ali perto e cuja corrente recomeçava a cantar noite e dia
entre ervas, musgos e pedras. Depois a floresta enchia-se de cogumelos e
morangos selvagens. Então os pássaros voltavam do Sul, o chão cobria-se de flores
e os esquilos saltavam de árvore em árvore. O ar povoava-se de vozes e de
abelhas e a brisa sussurrava nas ramagens.
Nas manhãs de Verão verdes e doiradas, as crianças saíam muito cedo, com
um cesto de vime enfiado no braço esquerdo e iam colher flores, morangos,
amoras, cogumelos. Teciam grinaldas que poisavam nos cabelos ou que punham a
flutuar no rio. E dançavam e cantavam nas relvas finas sob a sombra luminosa e
trémula dos carvalhos e das tílias. Passado o Verão o vento de Outubro despia os
arvoredos, voltava o Inverno, e de novo a floresta ficava imóvel e muda presa em
seus vestidos de neve e gelo.
No entanto, a maior festa do ano, a maior alegria, era no Inverno, no centro
do Inverno, na noite fria e comprida do Natal.
Então havia sempre grande azáfama em casa do Cavaleiro. Juntava-se a
família e vinham amigos e parentes, criados da casa e servos da floresta. E muitos
dias antes já o cozinheiro amassava os bolos de mel e trigo, os criados varriam os
corredores, e as escadas e todas as coisas eram lavadas, enceradas e polidas. Em
cima das portas eram penduradas grandes coroas de azevinho e tudo ficava
enfeitado e brilhante. As crianças corriam agitadas de quarto em quarto, subiam e
desciam a correr as escadas, faziam recados, ajudavam nos preparativos. Ou então
ficavam caladas e, cismando, olhavam pelas janelas a floresta enorme e pensavam
na história maravilhosa dos três Reis do Oriente que vinham a caminho do presépio
de Belém.
Lá fora havia gelo, vento, neve. Mas em casa do Cavaleiro havia calor e luz,
riso e alegria.
E na noite de Natal, em frente da enorme lareira, armava-se uma mesa
muito comprida onde se sentavam o Cavaleiro, a sua mulher, os seus filhos, os
seus parentes e os seus criados.

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 1


Os moços da cozinha traziam as grandes peças de carne assada e todos
comiam, riam e bebiam vinho quente e cerveja com mel.
Terminada a ceia começava a narração das histórias. Um contava histórias
de lobos e ursos, outro contava histórias de gnomos e anões. Uma mulher contava
a lenda de Tristão e Isolda e um velho de barbas brancas contava a lenda de Alf,
Rei da Dinamarca, e de Sigurd. Mas as mais belas histórias eram as do Natal, as
histórias dos Reis Magos, dos pastores e dos Anjos.
A noite de Natal era igual todos os anos. Sempre a mesma festa, sempre a
mesma ceia, sempre as grandes coroas de azevinho penduradas nas portas,
sempre as mesmas histórias. Mas as coisas tantas vezes repetidas, e as histórias
tantas vezes ouvidas pareciam cada ano mais belas e mais misteriosas.

Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca,


Livraria Figueirinhas

Análise do título

Logo após a leitura, preenche o esquema que te permitirá analisar o título


desta obra.

O Cavaleiro da
Dinamarca

 Morava com a família numa floresta. Ficha de Identidade


 Tinha uma casa _________________.
 Celebrava __________________ com  Bandeira:
_____________________________.
 Havia sempre uma grande _________
______________________________.
 Terminada a ceia, _______________  Localização ____________________
______________________________.  Três características do Inverno:
1. Rios ______________________
(…) 2. Pássaros ___________________
3. Pinheiros ___________________

Compreensão do texto
Categorias da narrativa

Tempo

As estações do ano e as suas características:

Inverno

Primavera

Verão

Outono (Outubro)

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 2


Espaço

1. Dinamarca

2. Casa do Cavaleiro

Espaço exterior Espaço interior


 “(...) havia em certo lugar da Dinamarca, no 
extremo Norte do país, perto do mar, uma grande
floresta de pinheiros, tília, abetos e carvalhos.”

 

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 3


3. Oposição espaço exterior /espaço interior

“Lá fora havia gelo, vento, neve. Mas em casa do Cavaleiro havia calor e luz, riso e
alegria.”

3.1. De que modo o espaço interior se sobrepõe ao exterior?


________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________

Personagens/Acção

Muitos dias antes do Natal

Aparecem no espaço _________________________________________________.

1. Preenche a grelha.

Personagens Características Acções/Exemplos

Cozinheiro

Criados

Crianças

Na noite de Natal

Personagens Características Acções/Exemplos

Cavaleiro

______________

______________

______________

______________

Conclusão:
“A noite de Natal era igual todos os anos”, mas em cada ano que passava ganhava
mais beleza e mais mistério.”

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 4


Narrador

1. Classifica o narrador quanto à sua presença.


_________________________________________________________________

1.1. Justifica a tua resposta com passagens textuais.


________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________

Modos de representação do discurso

Descrição – Recursos

Nota Informativa:
Descrição - Recursos
Este modo designa-se pelo processo de fornecer informações sobre: personagens, objectos,
espaço, tempo. O narrador ou a personagem caracterizam alguma coisa. É um momento de
pausa, pois não há acção. Predominam o pretérito imperfeito ou o presente do indicativo.

Recursos:
Tempos verbais
- Presente do indicativo – aparece sempre que a descrição é real, que é dada como
intemporal, para sempre: “A Dinamarca fica no Norte da Europa.”
- Pretérito imperfeito do Indicativo: tempo da descrição por excelência: quando se descreve
uma personagem, um espaço ou um tempo ficcionais, ou seja, do domínio da história que se
conta: “Nessa floresta morava com a sua família um cavaleiro”.

A. Tempos verbais

Dinamarca
Tempo verbal Exemplos

Nessa Floresta
Tempo verbal Exemplos

B. Adjectivação

Seu emprego
Forma Exemplos Estações do ano

Simples

Dupla

Tripla

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 5


C. Nomes

Seu emprego
Espaço Tempo Exemplos Mensagem
Pinheiros, tílias, abetos As árvores transmitem
e carvalhos a ideia de ar puro, de
Certo lugar na
_________ um lugar oxigenado, em
Dinamarca
que se respira saúde e
liberdade.
Primavera
Floresta
Verão

Conclui-se que _____________________________________________________.

A acção principal, a viagem do Cavaleiro, começa no desenvolvimento do


conto. É uma viagem recheada de peripécias, uma narração que se inicia quando o
Cavaleiro, na noite de Natal, comunica à família a decisão de partir em
peregrinação à Terra Santa.

Excerto 2

Até que certo Natal aconteceu naquela casa uma coisa que ninguém
esperava. Pois terminada a ceia o Cavaleiro voltou-se para a sua família, para os
seus amigos e para os seus criados, e disse:
- Temos sempre festejado e celebrado juntos a noite de Natal, E esta festa
tem sido para nós cheia de paz e alegria. Mas de hoje a um ano não estarei aqui.
- Porquê? – perguntaram os outros todos com grande espanto.
- Vou partir – respondeu ele. – Vou em peregrinação à Terra Santa e quero
passar o próximo Natal na gruta onde Cristo nasceu e onde rezaram os pastores, os
Reis Magos e os Anjos. Também eu quero rezar ali. Partirei na próxima Primavera.
De hoje a um ano estarei em Belém. Mas passado o Natal regressarei aqui e, de
hoje a dois anos estaremos, se Deus quiser, reunidos de novo.
Naquele tempo as viagens eram longas, perigosas e difíceis, e ir da
Dinamarca à Palestina era uma grande aventura. Quem partia poucas notícias podia
mandar e, muitas vezes, não voltava. Por isso a mulher do Cavaleiro ficou aflita e
inquieta com a notícia. Mas não tentou convencer o marido a ficar, pois ninguém
deve impedir um peregrino de partir.
Na Primavera o Cavaleiro deixou a sua floresta e dirigiu-se para a cidade
mais próxima, que era um porto de mar. Nesse porto embarcou e, levado por um
bom vento que soprava do Norte para o Sul, chegou muito antes do Natal às costas
da Palestina. Dali seguiu com outros peregrinos para Jerusalém.
Visitou um por um os lugares santos. Rezou no Monte do Calvário e no
Jardim das Oliveiras, lavou a sua cara nas águas do Jordão e viu, no luminoso
Inverno da Galileia, as águas azuis do lago Tiberíade. Procurou nas ruas de
Jerusalém, no testemunho mudo das pedras, o rasto de sangue e sofrimento que
ali deixou o Filho do Homem perseguido, humilhado e condenado. E caminhou nos
montes da Judeia, que um dia ouviram o mandamento novo do amor.
Quando chegou o dia de Natal, ao fim da tarde, o Cavaleiro dirigiu-se para a
gruta de Belém. Ali rezou toda a noite. Rezou no lugar onde a Virgem, São José, o
boi, o burro, os pastores, os Reis Magos e os Anjos tinham adorado a criança
acabada de nascer. E, quando na torre das Igrejas bateram as doze badaladas da

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 6


meia-noite, o Cavaleiro julgou ouvir, num cântico altíssimo cantado por multidões
inumeráveis, a oração dos Anjos:
“Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.”
Então desceu sobre ele uma grande paz e uma grande confiança e, chorando
de alegria, beijou as pedras da gruta.

Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca,


Livraria Figueirinhas

Compreensão do texto
Modos de representação do discurso

Narração

Desta feita, vais estudar a narração. Atenta na nota informativa para te ajudar no
preenchimento das grelhas.

Nota Informativa:
Narração:
Narrar é contar uma história ou histórias, é sinónimo de acção. Significa também momento de
avanço na história, aparecimento de novas peripécias de um herói, por exemplo.

Recursos:
Tempos verbais
- Pretérito perfeito simples do Indicativo: “Dali seguiu com outros peregrinos para
Jerusalém.”;
- Pretérito mais-que-perfeito simples do Indicativo (ou composto): “(…) os Anjos tinham
adorado a criança acabada de nascer.”

Cavaleiro
“Até que certo Natal (…)”

Tempo verbal Exemplos

A partida
Tempo verbal Exemplos

Em Jerusalém
Tempo verbal Exemplos

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 7


Conclui-se que ______________________________________________________
__________________________________________________________________.

Diálogo

Para além da narração, o diálogo é outra forma de representação do


discurso que impulsiona a acção, reclamando o discurso directo, ou seja, a
intervenção de personagens que falam entre si.

Tendo em conta os recursos/marcas apresentados na grelha, procura no


texto anterior exemplos de diálogo que contemplem esses recursos ou marcas.

Recursos/Marcas Exemplos

O uso do travessão.

O uso de sinais de pontuação.

O uso de tempos verbais.

Presença de emissor e receptor.

Excerto 3

Certa noite, terminada a ceia, o veneziano e o dinamarquês ficaram a


conversar na varanda. Do outro lado do canal via-se um belo palácio com colunas
esculpidas.
- Quem mora ali? – perguntou o Cavaleiro.
- Agora ali só mora Jacob Orso com os seus criados, mas antes também ali
morou Vanina que era a rapariga mais bela de Veneza. Era órfã de pai e mãe, e
Orso era o seu tutor. Quando ela era ainda criança o tutor. Quando ela era ainda
criança o tutor prometeu-a em casamento a um seu parente chamado Arrigo. Mas
quando Vanina chegou aos dezoito anos não quis casar com Arrigo porque o achava
velho, feio e maçador. Então Orso fechou-a e, casa e nunca mais a deixou sair
senão em sua companhia, ao domingo, para ir à missa. Durante os dias da semana
Vanina prisioneira suspirava e bordava no interior do palácio, sempre rodeada e
espiada pelas suas aias. Mas à noite Orso e as aias adormeciam. Então Vanina abria
a janela do seu quarto, debruçava-se na varanda e penteava os seus cabelos. Eram
loiros e tão compridos que passava além da balaustrada e flutuavam leves e
brilhantes, enquanto as águas os reflectiam. E eram tão perfumados que de longe
se sentia na brisa o seu aroma. E os jovens rapazes de Veneza vinham de noite ver
Vanina pentear-se. Mas nenhum ousava aproximar-se dela, pois o tutor fizera saber
inteira que mandaria apunhalar pelos seus esbirros aquele que ousasse namorá-la.
E Vanina, jovem e bela e sem amor, suspirava naquele palácio.
Mas um dia chegou a Veneza um homem que não temia Jacob Orso.
Chamava-se Guidobaldo e era capitão dum navio. O seu cabelo preto era azulado
como a asa dum corvo, e a sua pele estava queimada pelo sol e pelo sal. Nunca no
Rialto passeara tão belo navegador.
Ora certa noite Guidobaldo passou de gôndola por este canal. Sentiu no ar
um maravilhoso perfume, levantou a cabeça e viu Vanina a pentear os cabelos.
Aproximou o seu barco da varanda e disse:
- Para cabelos tão belos e tão perfumados era preciso um pente de oiro.

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 8


Vanina sorriu e atirou-lhe o seu pente de marfim.
Na noite seguinte à mesma hora, o jovem capitão tornou a deslizar de
gôndola ao longo do canal.
Vanina sacudiu os cabelos e disse-lhe:
- Hoje não me posso pentear porque não tenho pente.
- Tens este que eu te trago e que mesmo feito de oiro brilha menos do que o
teu cabelo.
Então Vanina atirou-lhe um cesto atado por uma fita onde Guidobaldo depôs
o seu presente.
E daí em diante a rapariga mais bela de Veneza passou a ter um namorado.
Quando esta notícia se espalhou na cidade os amigos do capitão foram
preveni-lo de que estava a arriscar a sua vida, pois Orso não lhe perdoaria. Mas ele
era forte e destemido, e sacudiu os ombros e riu.
Ao fim de um mês foi bater à porta do tutor.
- Que queres tu? – perguntou o velho.
- Quero a mão de Vanina.
- Vanina está noiva de Arrigo e não há-de casar com mais ninguém. Sai
depressa de Veneza. Tens um dia para saíres da cidade. Se amanhã ao pôr do sol
ainda não tiveres partido eu mandarei sete homens com sete punhais pare te
matarem.

Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca,


Livraria Figueirinhas

Compreensão do texto
I. Assinala com um V (verdadeiro), F (falso) ou ? (não se sabe) as afirmações que
te proponho como exercício.

1. A história de Vanina passa-se em casa do Mercador de Veneza. 


2. Jacob Orso era tutor de Vanina. 
3. Vanina fora prometida em casamento a Arrigo quando era ainda criança. 
4. Arrigo tinha setenta anos quando Vanina perfez dezoito. 
5. Vanina tinha cabelos loiros que penteava à varanda de dia. 
6. Guidobaldo era um veneziano que não temia Orso. 
7. Jacob Orso tinha sete esbirros que matariam quem ousasse namorar Vanina. 
8. Guidobaldo passeava de gôndola sempre sozinho. 
9. Vanina foi presenteada por Guidobaldo com um pente de oiro. 
10. O cunhado de Orso, Arrigo, estava a preparar o seu casamento. 
II. Corrige, de acordo com o texto, as afirmações falsas e comenta as interrogadas.

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 9


Categorias da narrativa (revisão)
Proponho-te a revisão de duas categorias da narrativa: o narrador e as
personagens. Esta ficha de trabalho implica a leitura de todo o episódio.

Identidade
Narrador
Presença

Relevo
Vanina
(“órfã de pai e Física
de mãe”) Caracterização
Psicológica

Relevo
Guidobaldo
(“capitão dum Física
navio) Caracterização
Psicológica

Relevo

Jacob Orso Física


(“tutor”)
Caracterização
Psicológica

Relevo
Arrigo
(“parente de Física
Jacob Orso”) Caracterização
Psicológica

Relevo

Aias Física
Caracterização
Personagens Psicológica

Relevo
Jovens
rapazes de Física
Veneza Caracterização
Psicológica

Relevo
Amigos de
Guidobaldo
Caracterização Psicológica

Relevo

Esbirros
Caracterização Psicológica

Relevo

Velho
Física
marinheiro
Caracterização
Psicológica

Relevo
Senhoria de
Veneza/Doge
Caracterização Psicológica

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 10


Síntese 1

A viagem do Cavaleiro – ida e regresso


Quando termina a narração da história de Vanina, o Cavaleiro está em
Veneza. Partirá, de seguida, para Florença.
Traça neste mapa a viagem do Cavaleiro na sua totalidade. Mais facilmente
terás uma visão global desse percurso. Legenda com uma cor a viagem de ida e
com outra a de regresso.

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 11


Síntese 2

Após o preenchimento do mapa, resolve o esquema final de toda a viagem


do Cavaleiro da Dinamarca – ida e regresso.

Tempo Espaço Personagens


“Primavera”

“Costa das Palestina”

“Inverno”
“dia de Natal, ao fim da
tarde”
“ali rezou toda a noite”
“Palestina”: “vários lugares
(…)”
“fins de Fevereiro”
Cavaleiro na companhia de
“só embarcaram em meados
“Porto de Jafa” outros peregrinos –
de Março”
Mercador de Veneza

“passou um mês”
“Veneza”
“daí a três dias”

Cavaleiro

“princípios de Maio”
“passado um mês” “Florença”
“E três dias depois”
“Ao fim dum mês e meio” Cavaleiro e
“Ao cabo de cinco semanas
de descanso”
“fim de Setembro” “Génova” – “grande porto de Cavaleiro e
“durante dois dias” mar”

---------------------

Cavaleiro/Negociante
Flamengo
---------------------
“No dia seguinte”
Cavaleiro e Negociante
“Estamos em Novembro”
Flamengo
“durante três dias”
Capitães/Amadores
“na noite do terceiro dia”
Cavaleiro/Neg. Flamengo

Cavaleiro

“pequena povoação, a
Cavaleiro e
poucos quilómetros da sua
floresta” (…) casa do amigo
Noite de Natal: “Era o dia 24
de Dezembro”

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 12


Compreensão da obra

1. A árvore mais alta da floresta onde se situava a casa do Cavaleiro era:


um abeto  um pinheiro  um eucalipto  uma bétula 

2. O Cavaleiro partiu para a terra Santa:


em Novembro  no Inverno  na Primavera 

3. Onde é que o Cavaleiro encontrou o Mercador de Veneza?


em Veneza  em Florença  no Porto de Jafa 

4. Quem era a principal personagem masculina da história contada pelo Mercador ao


Cavaleiro? __________________________________________________________
4.1. Esta era uma história: de aventuras  de amor  cómica 
4.2. Tenta reconstruir o seguinte texto a partir das palavras que te são fornecidas:
casar / companhia / parente / Vanina / órfã / domingo / tutor / feio / missa / sair /
criança / casamento / mora / Vanina / dezoito / Veneza

Agora ali só _______________ Jacob Orso com os seus criados, mas antes também ali
morou _________________ que era a rapariga mais bela de _________________. Era
_____________________ de pai e de mãe e Orso era o seu __________________.
Quando ela era ainda _________________, o tutor prometeu-a em _________________
a um seu ____________________ chamado Arrigo. Mas quando __________________
chegou aos _____________ anos, não quis _______________ com Arrigo porque o
achava velho, ___________ e maçador. Então Orso fechou-a em casa e nunca mais a
deixou ________________ sem ser em sua ______________ ao __________________
para ir à ___________________.

5. Em que cidade o Cavaleiro procurou Averardo?


Jerusalém  Antuérpia  Florença 

6. Quais os assuntos discutidos em casa do banqueiro que mais impressionaram o


Cavaleiro?
Os movimentos do Sol e da luz 
As conquistas feitas em África 
A evolução da cidade desde a Antiguidade 
Os canais existentes na cidade 

7. Foi contada a história de Giotto ao Cavaleiro. Quem foi Giotto?


______________________________________________________________________

8. Quem era o protagonista da outra história contada ao Cavaleiro pelo Mercador?


Dante  Pêro Dias  Vanina 
8.1. Qual era a sua actividade?_______________________________________

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 13


9. Qual foi a última cidade visitada pelo Cavaleiro onde foi recebido por um negociante
amigo do banqueiro Averardo?
Ravena  Antuérpia  Florença 

10. Que tipo de história lhe foi contada em casa do negociante?


Amor  Comédia  Aventura 

10.1. Quais foram as personagens desta história?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

10.2. O final desta história foi feliz ou trágico?


______________________________________________________________________
Porquê?________________________________________________________________

11. Desta cidade, o Cavaleiro partiu para o seu país por terra ou por mar?____________
Porquê?________________________________________________________________
______________________________________________________________________

12. Em que dia chegou o Cavaleiro à aldeia dos lenhadores?


______________________________________________________________________

13. Que obstáculos encontrou o Cavaleiro na floresta?

14. Qual a ajuda que o Cavaleiro recebeu no meio da escuridão e que fez com que
encontrasse a sua casa?
Bandeira  Luz  Som 

14.1. Diz do que se tratava.________________________________________________


______________________________________________________________________

15. Identifica as personagens principais, secundárias e figurantes, completando o


seguinte esquema:

Personagens secundárias Figurantes


Família

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 14


16. Como podes verificar, a família é o ponto de partida e de chegada desta viagem.
Que sentimentos existem, então, entre o Cavaleiro e a sua família? Assinala com
uma cruz.

 Respeito   Indiferença 
 Desprezo   Egoísmo 
 Solidariedade   Fraternidade 
 Frieza   Teimosia 
 Amizade   Carinho 

16.1. Justifica a(s) tua(s) escolha(s).


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

17. Relativamente ao protagonista, escolhe os adjectivos que melhor o caracterizam:

violento  encantador  forte 


irónico  sensível  corajoso 
duro  submisso  fraco 
superior  calmo  teimoso 
simples  honrado  intolerante 
falso  solícito  ignorante 
atrevido  ambicioso  solidário 
perseverante  leal  envergonhado 

18. Com os adjectivos que não seleccionaste acima, completa o quadro seguinte com
palavras da mesma família:

Adjectivo Substantivo Verbo


falso falsidade falsificar

19. Faz o levantamento dos nomes que são atribuídos ao protagonista (epítetos).
Ex.: “Cavaleiro” (aparece frequentemente)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 15


20. Transcreve para o quadro seguinte as propostas apresentadas ao Cavaleiro e a sua
aceitação/recusa das mesmas:

Autor / Reacção do Cavaleiro


Proposta
responsável Aceitação Recusa
“Vem comigo até Veneza” (pág. 16) Mercador X --

21. Quais as técnicas de organização das sequências narrativas usadas nesta história?
Encadeamento  Encaixe  Alternância 

22. O início da história é predominantemente descritivo. Qual é o seu objectivo? Relê os


quatro parágrafos iniciais para fundamentares a tua resposta.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

23. A descrição, a narração e o diálogo são diferentes formas de representação do


discurso. Retira do texto uma frase ilustrativa de cada uma das formas.

24. Verifica as categorias morfológicas que sobressaem numa descrição, preenchendo o


quadro que se segue a partir das informações contidas no primeiro parágrafo:

Advérbios /
Nomes Adjectivos Verbos
Loc. adverbiais

24.1. Que conclusões podes retirar deste levantamento?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 16


25. Para enriquecer uma descrição às sensações que a paisagem sugere. Completa o
quadro indicando os órgãos dos sentidos e as sensações respectivas (lado esquerdo).

25.1. Faz corresponder as sensações às expressões retiradas do texto (lado direito).

Órgãos Sensações Expressões do texto


«… dias curtos, pálidos e gelados.» (pág. 5)
Visão «A neve cobre a terra e os telhados…» (pág. 5)
«Só os pinheiros continuavam verdes…» (pág. 5)
Auditivas «… cobertos por finas agulhas duras e
brilhantes…» (pág. 5)
Olfacto «… e cuja corrente recomeçava a cantar noite e
dia…» (pág. 6)
Tacto «… o chão cobria-se de flores.» (pág. 6)
«O ar povoava-se de vozes e de abelhas e a
Gustativas brisa sussurrava nas ramagens.» (pág. 6)

26. Os recursos estilísticos são outro dos ingredientes das descrições, de


forma a enriquecê-las. Descobre os recursos presentes nas seguintes frases
e preenche a grelha de palavras:

1. «Ali, os Inversos são longos e rigorosos.» (pág. 5)


2. «… dias curtos, pálidos…? (pág. 5)
3. «… com seus ramos cobertos por finas agulhas (…) parecem vivos no meio do grande
silêncio…» (pág. 5)
4. «… uma grande floresta de pinheiros, tílias, abetos e carvalhos.» (pág. 5)
5. «… cuja corrente recomeçava a cantar noite e dia…» (pág. 6)
6. «… a floresta ficava imóvel e muda presa em seus vestidos de neve e gelo.» (pág. 8)

2.
5.
6.

4.

3.

1.

O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 17

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