Delegado de Policia - Gabaritando A Prova Discursiva
Delegado de Policia - Gabaritando A Prova Discursiva
Delegado de Policia - Gabaritando A Prova Discursiva
DELEGADO DE POLÍCIA
1ª Edição | 2019
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Editora Questões Discursivas
CNPJ 24.334.662/0001-66
Distribuído e vendido pela Editora Jurídica do Rio de Janeiro
Revisor: Roberto Duarte
Bibliografia.
ISBN 000-00-00000-00-0.
1. Direito.
SUMÁRIO
AUTORES................................................................................................. 8
INTRODUÇÃO......................................................................................... 9
USO DE ALGEMAS........................................................................................... 12
PODER DE POLÍCIA.......................................................................................... 21
3
TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS.............................................. 32
4
• DELEGADO DE POLÍCIA - POLÍCIA FEDERAL - 2018 – CESPE .................60
5
CRIME ORGANIZADO, ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS
E ASSOCIAÇÕES CRIMINOSAS...................................................................... 101
6
• OUTRAS QUESTÕES DE PROVAS DISCURSIVAS
DE CONCURSOS PÚBLICOS....................................................................131
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AUTORES
FELIPE BORBA
Delegado de Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul. Especialista em Direito
Público pela FMP. Mestre em Direito pela UniRitter. Professor universitário e de cursos
preparatórios para concursos. Coordenador da disciplina de Direito Constitucional da Aca-
demia de Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Membro da banca do último concurso para
Agentes da Polícia Civil do RS. Aprovado em diversos concursos públicos, tendo exercido
os cargos de Analista do Ministério Público de Minas Gerais, Advogado do CREA/RS (apro-
vado em 1º lugar), Assessor do Ministério Público do Rio Grande do Sul (aprovado em 1º
lugar) e advogado do CREMERS (aprovado em 2º lugar).
BALTAZAR RODRIGUES
Procurador do Estado do Rio de Janeiro - PGE/RJ. Sócio do escritório Fontana, Mau-
rell, Gaio e Rodrigues Advogados. Mestre em Direito Processual pela Universidade do
Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Ex-Diretor Jurídico do Fundo Único de Previdência Social
do Estado do Rio de Janeiro (Rioprevidência - 2013/2014). Aprovado nos seguintes con-
cursos: PGE/RJ (15º lugar - 2010); Advogado do BNDES (65º lugar - 2009).
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INTRODUÇÃO
É muito provável que na prova discursiva do seu certame seja cobrado algum dos
temas acima mencionados. Contudo, essa regra não é absoluta, pois da banca examina-
dora devemos esperar tudo, mas os temas abordados serão um ótimo direcionamento
para deixar você ambientado e preparado para a prova discursiva, pois sabemos que nem
sempre vai dar para estudar “tudo de tudo”.
Uma das melhores dicas para “se dar bem” na prova discursiva é fazer resumos de
tópicos do edital como se fossem perguntas de uma prova discursiva. Exemplificamos,
em cada capítulo, algumas perguntas nos tópicos “ROTEIRO PARA A PROVA DISCURSIVA”.
Para a prova discursiva é importante estar atento às recentes mudanças legislativas
e jurisprudenciais. Para ajudá-los, mencionamos alguns julgados e legislações recentes
nos tópicos “RESUMO PARA A PROVA DISCURSIVA”.
Também é de suma importância treinar discursivas de concursos anteriores para
verificar como a banca elabora os temas, quais são os assuntos mais cobrados, a forma
como os temas são abordados e o nível de dificuldade. Neste livro também inserimos di-
versas questões discursivas, de concursos em geral, com temas repetidos.
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Esperamos que este material sirva aos seus propósitos de aprovação em um cer-
tame público muito disputado, de forma que possamos ter em mente que contribuímos
para a concretização do seu sonho.
Bons estudos!.
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TEMAS MAIS COBRADOS
NAS ÚLTIMAS PROVAS
DISCURSIVAS DE
DELEGADO DE POLÍCIA
GABARITANDO A PROVA DISCURSIVA – DELEGADO DE POLÍCIA
USO DE ALGEMAS
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USO DE ALGEMAS
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GABARITANDO A PROVA DISCURSIVA – DELEGADO DE POLÍCIA
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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CRIME ORGANIZADO, ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS E ASSOCIAÇÕES CRIMINOSAS
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GABARITANDO A PROVA DISCURSIVA – DELEGADO DE POLÍCIA
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CRIME ORGANIZADO, ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS E ASSOCIAÇÕES CRIMINOSAS
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
De acordo com o art. 8º da Lei nº 12.850/13, entende-se por ação controlada como
sendo a prática de retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação prati-
cada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e
acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz para a
formação de provas e a obtenção de informações.
Conforme o art. 8.º da Lei n.º 12.850/2013, consiste a ação controlada em retardar
a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização crimi-
nosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para
que a medida legal se concretize no momento mais eficaz para a formação de provas e a
obtenção de informações. Trata-se de uma regra que excepciona a prisão em flagrante,
obrigatória para a autoridade policial e seus agentes, permitindo, assim, postergar a sua
realização. Quanto ao seu alcance, o art. 8.º da referida lei, que não restringe o procedi-
mento às ações policiais, faz expressa menção às intervenções administrativas (receitas
estaduais e federais, componentes da Agência Brasileira de Inteligência, membros de cor-
regedorias, por exemplo). Segundo lição de Luiz Flávio Gomes e Marcelo Rodrigues da
Silva, na obra Organizações criminosas e técnicas especiais de investigação (Salvador:
103
GABARITANDO A PROVA DISCURSIVA – DELEGADO DE POLÍCIA
Juspodivum, 2015), não se trata apenas do flagrante ou de retardar o flagrante. São hi-
póteses de não prender em flagrante, não cumprir mandado de prisão preventiva, não
cumprir mandado de prisão temporária, não cumprir ordem de sequestro e apreensão
de bens. A ação controlada é algo mais amplo do que o simples flagrante prorrogado.
Observação: será apenado o candidato que nominar a ação controlada como flagrante
diferido ou retardado ou prorrogado, uma vez que este aspecto não será levado em con-
sideração para fins de correção. Quanto à necessidade de prévia autorização legal para a
adoção do procedimento, assim dispôs o parágrafo 1.º do art. 8.º da Lei n.º 12.850/2013:
Art. 8.º (...) parágrafo1.º – O retardamento da intervenção policial ou administrativa será
previamente comunicado ao juiz competente que, se for o caso, estabelecerá os seus li-
mites e comunicará ao Ministério Público. A esse respeito, Luiz Flávio Gomes e Marcelo
Rodrigues da Silva, em entendimento minoritário, asseveram que o procedimento policial
depende de prévia autorização judicial, pois a autoridade policial não teria legitimidade
para a medida. Discorda de tal posicionamento, em consonância com a maioria dos au-
tores brasileiros, Renato Brasileiro Lima, na obra Legislação especial criminal comentada
(4.ª ed., Salvador: Juspodivum, 2016), nos seguintes termos: “A nova Lei das organizações
criminosas em momento algum faz menção à necessidade de prévia autorização judicial.
Refere-se tão somente à necessidade de prévia comunicação à autoridade judiciária com-
petente. Aliás, até mesmo por uma questão de lógica, se o dispositivo legal prevê que o
retardamento da intervenção policial ou administrativa será apenas comunicado previa-
mente ao juiz competente, forçoso é concluir que sua execução independe de autorização
judicial. (...)”. Tal entendimento é, também, defendido pelo STJ.
SUGESTÃO DE RESPOSTA:
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