Resolução Apostila 1 Curso Pré Vestibular

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Biologia

Resoluções 1A
Aula 01
01.01. d 01.14. d
01.02. c 01.15. e
01.03. a 01.16. d
01.04. e 01.17. 07 (01, 02, 04)
01.05. c 01.18. 19 (01, 02, 16)
01.06. c 01.19. a
01.07. a 01.20. e
01.08. b 01.21. d
01.09. b 01.22. O crescimento da superfície de uma célula obedece a uma razão
01.10. b quadrática, enquanto o volume uma razão cúbica. Assim, para
01.11. a manter as trocas com o meio eficiente a célula não pode diminuir
01.12. b demais a relação superfície/volume, e isso limita seu tamanho.
01.13. d Como as células eucarióticas possuem compartimentos internos
com os quais pode realizar trocas, essa relação fica mais eficiente.

Aula 02
02.01. a 02.17. 29 (01, 04, 08, 16)
02.02. b
02.03. b
02.18. 27 (01, 02, 08, 16)
02.19. 31 (01, 02, 04, 08, 16) 1A
02.04. c 02.20. 23 (01, 02, 04, 16)
02.05. e 02.21. a
02.06. b 02.22. a) Meroblástica discoidal.
02.07. c b) Répteis, aves, peixes e animais prototérios.
02.08. d c) – grande quantidade de vitelo no polo vegetativo.
02.09. b – a segmentação ocorre no polo animal.
02.10. c 02.23. a) 1 – embrioblasto.
02.11. d 2 – trofoblasto.
02.12. 13 (01, 04, 08) b) 1 é o embrioblasto (massa celular interna) e, mais tarde, dará
02.13. a origem ao embrião.
02.14. (V – V – F – F – F) c) Um ovo oligolécito passará por uma segmentação holoblástica
02.15. b igual produzindo blastômeros e uma mórula.
02.16. a

Aula 03
03.01. d 03.16. e
03.02. e 03.17. 80 (16, 64)
03.03. d 03.18. 30 (02, 04, 08, 16)
03.04. d 03.19. a) X – endoderme.
03.05. b Y – mesoderme.
03.06. a Z – ectoderme.
03.07. b A notocorda é proveniente da mesoderme.
03.08. e b) W – blastóporo.
03.09. b Nos moluscos, o blastóporo dará origem à boca e quando isso
03.10. b acontece o animal é denominado protostômio.
03.11. c Nos equinodermos o blastóporo dará origem ao ânus e quando
03.12. e isso acontece o animal é denominado deuterostômio.
03.13. (V – V – V – V – V)
03.14. d
03.15. 15 (01, 02, 04, 08)

Extensivo Terceirão – Biologia 1A 1


03.20. 03.21. O critério utilizado foi a origem embrionária da boca. O ramo que
Gástrula
a) Endoderme contém equinodermos e cordados apresenta blastóporo dando
Mesoderme origem ao ânus, por isso são classificados como deuterostômios.
Ectoderme No outro ramo estão os demais filos onde o blastóporo dá origem
à boca: os protostômios.

Celoma
Blastóporo
Arquêntero
b) Triblástico: animal que possui ectoderme, mesoderme e endo-
derme.
Celoma: cavidade revestida pela mesoderme e que só ocorre
nos animais que possuem a mesoderme, os triblásticos.

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Biologia
Resoluções 1B
Aula 01
01.01. Comunidade ou biocenose é o nome que se dá, em Ecologia, ao lagoa” – população (III); “conjunto de espécies ... em íntima associação”
conjunto formado por várias populações que vivem em uma mes- – comunidade (IV); “formigas” – população (III)
ma região. 01.13. 1. “alterações na composição das comunidades ao longo do tempo”
01.02. O papel ou função (lugar funcional) desempenhado por um orga- – sucessão de ecossistemas, sucessão ecológica (E);
nismo em um ecossistema é denominado de nicho ecológico. 2. “populações de diferentes espécies ... numa mesma região” – co-
01.03. ”os complexos ecológicos de que fazem parte” é a referência ao meio munidade (D);
físico ao qual os seres vivos estão associados. Assim, a relação dos 3. ”... atividades características da espécie” – nicho ecológico (B);
seres entre si e com o meio físico denomina-se de ecossistema. 4. “indivíduos de uma mesma espécie que habitam um determina-
01.04. O esquema proposto apresenta seres vivos (comunidades) relacio- do local num determinado momento” – população (C);
nando-se com elementos abióticos (físico-químicos). Esta organi- 5. “Ambiente em que vive determinada espécie” – habitat (A).
zação (vivo com não vivo) denomina-se de ecossistema. 01.14. “camada de gelo marinho” – local onde se vive (habitat); o urso
01.05. A dieta de um ser vivo diz respeito àquilo que ele faz em seu am- devora as focas (predador).
biente, ou seja, seu nicho ecológico. Uns se alimentam de vegetais, 01.15. Uma vez que as gaivotas comem peixes em sua dieta, podemos
outros são carnívoros, outros detritívoros (detritos), etc. Assim, os afirmar que elas exercem uma ação predatória sobre estes animais.
seres apresentados no enunciado apresentam nichos ecológicos 01.16. Uma vez que a maior parte da Mata Atlântica já foi destruída (+de
diferentes mas vivem no mesmo lago, isto é, ocupam o mesmo 92%), é de se supor que em outros tempos, com floresta intacta, a
habitat. diversidade de bactérias (reino monera) era muito maior que nos
01.06. II. (F) “a interação entre o meio biótico e abiótico” diz respeito ao dias de hoje.
conceito de ecossistema; 01.17. Por definição, seres de mesma espécie são aqueles capazes de se
V. (F) o local físico ocupado pelos indivíduos de uma ou mais espé- intercruzarem (“intercâmbio de informações genéticas”) produzin-
cies define-se como habitat e não ecossistema, como afirmado. do descendentes férteis.
01.07. “Locais entre 18°C e 30°C de temperatura ambiente” são habitats 01.18. II. (F) – As espécies mais comuns também correm risco de extinção
que podem ser ocupados por seres vivos. “Algumas matas litorâne- à medida que seus habitats são destruídos;
as do Sudeste brasileiro” são habitats que podem ser ocupados por IV. (F) Regiões com alto índice de riqueza de espécies são as regiões
seres vivos. “Esse anfíbio alimenta-se de pequenos invertebrados” é que mais atenção merecem justamente pela sua grande diver-
uma referência ao que ele faz no local onde vive, isto é, seu nicho sidade que deve ser preservada; “endemismo” indica que certas
ecológico. espécies somente ocorrem naquela região, razão pela qual deve
01.08. 02) (F) População é o conjunto de indivíduos da mesma espécie; se redobrar a preocupação em preservação.
08) (F) Habitat é o local onde os seres vivem – seus hábitos dizem 01.19. a) Conjunto formado pela organização de várias células que se
respeito ao seu nicho ecológico. inter-relacionam;
01.09. O texto descreve a atividade do ser em seu ambiente, isto é, seu ni- b) Conjunto formado pela organização de vários tecidos que se
cho ecológico. inter-relacionam;
01.10. Quanto mais o nicho ecológico de uma espécie se sobrepõe ao ni- c) Conjunto formado por organismos de mesma espécie que vivem
cho ecológico de outra, mais parecido são os papéis que estes orga- numa mesma área.
nismos desempenham em sua comunidade e maior será, portanto, a 01.20. a) Espécies A e C, pois A alimenta-se de sementes pequenas e C de
disputa pelos mesmos recursos, isto é, maior será a competição entre sementes grandes.
estas espécies (competição interespecífica). A B C
01.11. A preocupação está focada no gado, isto é, na espécie que ele está
criando, no caso, o foco está na POPULAÇÃO de bovinos.
01.12. “residência a um crustáceo” – habitat (II); “lago de Brasília com todos os
seus seres vivos e o meio físico” – ecossistema (I); “todos os seres vivos b) Entre A e B, pois ambas competem por parte considerável das
de uma mata” – comunidade (IV); “os sapos da espécie ... vivendo numa sementes pequenas disponíveis no ambiente.

Aula 02
02.01. Ruído, agentes químicos, radiações ionizantes e acidentes são que estes seres são produtores em ambientes aquáticos, pode-se
exemplos de fatores abióticos (físico-químicos). afirmar que os fotossintetizantes como as gramíneas são produtores
02.02. Plantas fazem fotossíntese (produtores) e fungos agem na decom- equivalentes em ambientes terrestres.
posição da matéria morta nos ecossistemas. 02.05. Golfinhos, moluscos e gaivotas ocupam o 3º. nível trófico na teia
02.03. À medida que a larva se alimenta da planta, ela se comporta como alimentar representada. Observe a figura:
um consumidor primário, isto é, é o primeiro a comer em sua ca-
1.º 2.º 3.º
deia alimentar. O inseto predador da larva será, devorando a larva, Algas marinhas Crustáceos Moluscos
um consumidor secundário. Fungos e
Bactérias
02.04. O fitoplâncton está representado pelas algas e pelos vegetais aquáti- Peixes Golfinhos Gaivotas
cos que são livremente levados pelas correntes, isto é, o fitoplâncton 2.º 3.º e 4.º 3.º
está representado pelos fotossintetizantes aquáticos. Ora, uma vez

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02.06. A madeira está no nível trófico dos produtores (1º. nível trófico). O fun- 02.15. 01) (F) A energia não se perde no interior dos seres vivos, ela se dissipa
go que retira a energia da madeira comporta-se, neste caso específico, para o exterior na forma de calor;
como consumidor primário, uma vez que tira energia do produtor. Os 02) (F) A energia retorna ao ambiente na forma de calor perdido
índios consumindo os fungos comportam-se como consumidores se- por todos os seres vivos da cadeia, inclusive dos próprios de-
cundários (madeira → fungo → humano). compositores.
02.07. Fitoplânc. → camarão → lontra (2a. ordem) 02.16. III. (F) A bioacumulação é sempre maior nos últimos elos da cadeia
Fitoplânc. → molusco → peixe 2 → lontra (3a. ordem) alimentar, ou seja, nos carnívoros superiores representados por 3;
Fitoplânc. → zooplân. → larva → peixe 3 → lontra (4a. ordem) V. (F) os fatores abióticos citados afetam principalmente os vegetais
Fitoplânc. → zooplân. → larva → besouro → peixe 3 → lontra e os animais, uma vez que estes seres vivos são mais sensíveis às
(5a. ordem) mudanças de luz, CO2, O2 e sais minerais. O erro está nos decom-
Fitoplânc. → zooplân. → larva → besouro → rã → peixe 4 → positores, uma vez que não são os principais afetados.
ontra (6a. ordem) 02.17. Com menos algas do fitoplâncton ocorrerá menos fotossíntese e,
02.08. A energia diminui à medida que é transferida de um nível trófico para consequente menor liberação de gás oxigênio na água. Com me-
outro. “Capturado inicialmente pelos tecidos vegetais” significa dizer nos oxigênio, os animais aeróbios serão afetados e terão sua bio-
que a fotossíntese realizada por estas plantas armazenou a energia massa significativamente reduzida.
nas ligações químicas de moléculas orgânicas destes tecidos. Já os 02.18. I. (F) Os herbívoros são os verdadeiros consumidores de primeira
fungos e bactérias atuam como decompositores, isto é, transfor- ordem e não os predadores, como afirmado;
mam a matéria orgânica em matéria inorgânica (mineralização). III. (F) Trata-se do contrário do que é afirmado, isto é, houve aumen-
02.09. e to de biomassa, o que torna a água mais turva, mais cheia de
02.10. Os decompositores transformam a matéria orgânica dos seres mortos partículas, mais opaca, o que, por sua vez, dificulta a penetração
em matéria inorgânica, isto é, água, sais minerais e gases (processo de de luz afetando a fotossíntese e a produção de matéria orgânica
mineralização). Os sais minerais resultantes da decomposição abaste- na base das cadeias alimentares (compare as imagens A e B).
cerão os vegetais de nutrientes. 02.19. Haverá menor perda de energia quando a população humana se
02.11. O cão é um carnívoro e comporta-se, na cadeia alimentar, como um alimenta diretamente de soja.
consumidor secundário para cima. O mosquito é um parasita que se Explicação: Quanto maior a cadeia alimentar, menor será a energia
alimenta de sangue animal, enquadrando-se, portanto, como consu- disponível nos últimos níveis tróficos. Assim, a energia gasta pelo
midor secundário para cima. A Leishmania retira energia do mosquito metabolismo dos porcos, na segunda cadeia, não estará disponível
e do cachorro, comportando-se também de consumidor secundário para seres humanos.
para cima. No esquema não há nenhum consumidor de vegetal (con- Cadeia 1: • soja → humano
sumidor primário) nem decompositor (fungos e bactérias). (100 cal) (10 cal)
02.12. A energia solar é absorvida pelos vegetais no processo de fotos- Cadeia 2: • soja → porco → humano
síntese realizada pelos vegetais (autótrofos). A partir daí, a energia (100 cal) (10 cal) (1 cal)
segue para todos os demais componentes da cadeia alimentar. 02.20. O nicho ecológico diz respeito à atividade que o ser exerce na comu-
02.13. bactérias fotossintetizantes são autossuficientes em energia (autótro- nidade em que vive, isto é, aquilo que o ser faz para sobreviver no lu-
fo/produtor); bactérias quimiossintetizantes são autossuficientes em gar onde vive. A competição, por sua vez, ocorre quando organismos
energia a partir da quimiossíntese (autótrofo/produtor); bactérias sa- disputam os mesmos recursos para sua sobrevivência. Assim, quanto
profágicas conseguem energia decompondo a matéria morta (sapro mais semelhantes forem os nichos ecológicos de duas espécies, maior
- exprime a ideia de putrefato / decompositor); bactérias parasitas será a competição entre elas. Já o nível trófico e o habitat não têm re-
sugam a energia de seus hospedeiros (heterótrofo/consumidor). lação direta com o conceito de competição. Animais que ocupam o
02.14. I. (F) Somente as plantas 1 e 2 são autótrofos; mesmo habitat ou o mesmo nível trófico podem ou não competir.
IV. (F) a lebre é herbívora e se alimenta da planta 1.

Aula 03
03.01. A base de uma pirâmide alimentar está representada pelos seres autó- menos energia armazenada que o primeiro nível trófico, o nível
trofos ou produtores. É a base porque sustenta todos os níveis acima. das algas. Lembre que a energia disponível sempre diminui à me-
03.02. Fitoplâncton diz respeito aos seres fotossintetizantes aquáticos que dida que passa de um nível trófico para outro. Assim, variando a
são arrastados pelas correntes; zooplâncton diz respeito a peque- dieta, varia também a quantidade total de energia consumida.
nos animais aquáticos que são arrastados pelas correntes. 03.09. A pirâmide dos números pode ser invertida. Veja o exemplo: 1 árvo-
03.03. A base de uma pirâmide é um vegetal e não um animal. Além disso, re → 20 passarinhos → 10 000 piolhos
cobras não comem capim e gafanhotos não comem cobras. 03.10. 02) (F) O conjunto de fatores ambientais que limita o crescimento
03.04. A energia sempre diminui ao longo de uma cadeia alimentar à me- das populações é a resistência do meio; 32) (F) A densidade de
dida que vai se perdendo para o ambiente na forma de calor. uma população DEPENDE diretamente das taxas de natalidade
03.05. b e mortalidade, assim como das taxas de emigração e imigração.
03.06. c
03.07. Extraordinariamente, por curtos períodos de tempo durante a noi- Moluscos
te, a biomassa de zooplâncton (animal) pode ficar um pouco maior
Copépodes
que a biomassa do fitoplâncton (vegetal). Assim que o dia nasce e
Fitoplâncton Insetos
a energia solar penetra na água, a taxa de fotossíntese aumenta e
as biomassas se invertem. Peixes
03.08. I. (F) Quando as sardinhas se alimentam do zooplâncton, elas con- Bactérias
somem energia do segundo nível trófico que, por sua vez, contém, e fungos

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03.11. a) (F) A curva a representa tendência de crescimento da população 300% de 0,8 – exatamente 0,6 – Temos inicialmente uma massa
e não seu crescimento real. Em princípio, qualquer população de 0,2. Para chegar a 0,8 é necessário somar 0,6, que correspon-
tende a crescer ao infinito, como indica a curva a. Na prática isso de ao crescimento de 300% que efetivamente ocorreu.
não acontece, uma vez que os recursos como alimento e espa- 03.14. 04) (F) Quando a serpente come o peixe na cadeia: fitoplâncton →
ço são limitados, o que impede o crescimento infinito proposto moluscos → peixes → serpente, ela se comporta como consu-
pela curva a. midor de terceira ordem.
b) (V) A curva b mostra o que realmente está acontecendo com 03.15. Uma vez que os consumidores primários estão próximos à base
a população em cada momento. Assim, a curva b representa o de suas cadeias alimentares, pode-se afirmar que variações nestas
tamanho populacional máximo suportado pelo meio. populações afetam bastante todas as demais populações de níveis
c) (F) O crescimento da densidade populacional indica que existe tróficos superiores que dependem delas para sobrevivência.
cada vez mais indivíduos por metro quadrado. Quanto mais or- 03.16. Faz sentido afirmar que em épocas de chuva a biomassa vegetal
ganismos numa mesma área, mais competição, mais brigas, mais aumenta e em épocas de seca, a biomassa diminui. Isso pode
mortes, menos comida, menos água, mais doenças. Nestas condi- ser representado através de gráficos diferentes, dependendo
ções a vida fica mais fácil ou mais difícil? Mais difícil. Isso significa, da época do ano. Claro que uma biomassa vegetal menor que
portanto, que a resistência do meio aumenta e não diminui como a biomassa animal somente pode ocorrer por curtos perío-
é afirmado; dos de tempo.
d) (F) A taxa de crescimento indicado pela curva a é MUITO MAIOR 03.17. A taxa de crescimento absoluto da espécie B é igual a 15 000 indi-
no período [0, t1] do que a curva b. Observe o gráfico com aten- víduos/dias.
ção. Crescimento absoluto
e) (F) As ordenadas das interseções da reta c com a curva b re- Variação do número de indivíduos em um determinado período:
presentam o número MÉDIO de indivíduos. Observe que a curva taxa de crescimento absoluto = (Nf – Ni) / t
indica a média de indivíduos do período. Ni = número de indivíduos no início do período considerado
03.12. a) (V) O crescimento da densidade populacional indica que exis- Nf = número de indivíduos no final do período considerado
te cada vez mais indivíduos por metro quadrado. Quanto mais t = duração do período considerado.
organismos numa mesma área, mais competição, mais brigas, taxa de crescimento absoluto = (Nf – Ni) / t
mais mortes, menos comida, menos água, mais doenças. Nes- 30 000 / 2 dias = 15 000 / dia
tas circunstâncias competitivas a vida fica mais difícil. Nestas II. (F) O potencial biótico da espécie A é maior que o da espécie B.
condições de escassez, muitos organismos vão embora, isto é, Crescimento Relativo
emigram em busca de outras áreas com melhores chances de A variação do número de indivíduos de uma população em rela-
sobrevivência. Com a saída destes indivíduos emigrantes, a po- ção ao seu número inicial:
pulação diminui. Com menos indivíduos numa área, menor será taxa de cresc. relativo = [(Nf – Ni) / Ni] / t
a densidade. Crescimento Relativo
b) (F) Observe, dois padrões de curvas, o que elas representam e A ... [(4000 – 1000)/1000] / 2 = 1,5
como são denominadas. B ... [(50000 – 20000)/20000] / 2 = 0,75
c) (F) A capacidade de suporte do ambiente representa o máximo Quanto maior a taxa de reprodução, maior a capacidade de uma
de indivíduos que um ambiente consegue sustentar e manter, espécie sobreviver em seu ambiente. Assim, quanto mais filhos
por isso chama-se de capacidade de suporte do ambiente. são gerados, maiores serão as chances de a espécie se manter
Assim, a capacidade de suporte do ambiente determina a den- no ambiente. Observe que o crescimento da espécie A é maior
sidade máxima de indivíduos que uma população pode atingir. que o crescimento da espécie B. A cresceu 400%, enquanto B,
Contrário do que é afirmado. cresceu 250%.
d) (F) A migração se dá entre populações de MESMA espécie. Os pa- III. ( V) A taxa de crescimento relativo da espécie A é igual a 1,5 indi-
tos migram para lá. As baleias migram para cá. Quando pensamos víduo/dia enquanto que na espécie B é igual a 0,75 indivíduo/dia.
em migrações estamos pensando naquele grupo específico que Crescimento Relativo
estamos estudando, ou seja, migrações de seres de mesma espécie. A variação do número de indivíduos de uma população em rela-
e) (F) A imigração é um fenômeno no qual os indivíduos CHEGAM ção ao seu número inicial:
a uma determinada região. Quem sai de sua terra natal é um taxa de cresc. relativo = [(Nf – Ni) / Ni] / t
emigrante e não imigrante, como afirmado. Crescimento Relativo
03.13. 01) (F) A pirâmide está na posição normal e não invertida. A ... [(4000 – 1000)/1000] / 2 = 1,5
04) ( V) 0,2 de sapos + 0,8 de gafanhotos = 1,0 de consumidores. B ... [(50000 – 20000)/20000] / 2 = 0,75
Agora é só fazer uma regra de três: IV. ( V) As taxas de crescimento absoluto nos mostram que, no pe-
500 = 100% ríodo considerado, o aumento da população da espécie B foi 10
1 = x% vezes maior que o da população da espécie A; entretanto, a es-
500x = 100 ... x= 100/500 ... x= 0,2 pécie B cresce em ritmo menos acelerado que a espécie A.
08) (V) 500/0,2= 2.500 ... 0,8/0,2= 4 Espécie A – 3 000 / 2 dias = 1 500 / dia
O que dá uma proporção de 1:4:2 500 Espécie B – 30 000 / 2 dias = 15 000 / dia
16) (F) 0,8/0,2 = 4, isto é, a variação de biomassa do consumidor Crescimento Relativo
primário para o consumidor secundário é de 400%. O cresci- A ... [(4000 – 1000)/1000] / 2 = 1,5
mento, no entanto, foi de 300%. B ... [(50000 – 20000)/20000] / 2 = 0,75
V. (F) Espécie B 30 000 / 2 dias = 15 000 / dia

Extensivo Terceirão – Biologia 1B 3


03.18. 03.19. a) Sim, uma vez que o termo “produtor” não faz referência à pro-
Taxa de Taxa de dução de energia. O termo “produtor” diz respeito à produção
Imigração Emigração Total
Natalidade Mortalidade de matéria orgânica a partir de matéria inorgânica absorvida do
2004 25 – 12 + 15 – 09 = 19 ambiente ao longo da fotossíntese.
2005 24 – 10 + 18 – 11 = 21 b) Os decompositores obtêm energia a partir de todos os níveis de
2006 26 – 14 + 16 – 08 = 20 um ecossistema, uma vez que eles decompõem qualquer orga-
Taxa de Taxa de nismo morto ou resto biológico, independentemente do nível
Imigração Emigração Total
Natalidade Mortalidade trófico a que pertencem.
2004 20 – 15 + 14 – 09 = 10 03.20. a) Plantas - 1º. nível trófico; gafanhoto - 2º. nível trófico; pássaro - 3º.
2005 22 – 14 + 15 – 13 = 10 nível trófico; gavião - 4º. nível trófico.
2006 24 – 12 + 17 – 09 = 20
b) A população de plantas tende a diminuir, uma vez que os gaviões
Taxa de Taxa de
Imigração Emigração Total
vão fazer diminuir o número de pássaros. Com a redução do nú-
Natalidade Mortalidade mero de pássaros, haverá um aumento na população de insetos
2004 18 – 12 + 12 – 08 = 10 que, por sua vez, vão consumir um número maior de plantas.
2005 19 – 15 + 14 – 11 = 07
2006 21 – 14 + 13 – 05 = 15

Taxa de Taxa de
Imigração Emigração Total
Natalidade Mortalidade
2004 15 – 08 + 07 – 04 = 10
2005 16 – 11 + 09 – 03 = 11
2006 13 – 09 + 06 – 03 = 07

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Biologia
Resoluções 1C
Aula 01
01.01. De acordo com as regras internacionais de nomenclatura, todo b) B rycon cephalus e Mugil cephalus não pertencem ao mesmo
nome científico deve ser escrito com o nome do gênero com inicial gênero.
maiúscula e o epíteto específico com inicial minúscula. c) Hoplias lacerdae e Hoplias malabaricus não pertencem à mesma
01.02. Quando dois organismos pertencem a mesma ordem devem ne- espécie.
cessariamente pertencer à mesma classe, filo e reino. d) Hoplias lacerdae e Hoplias malabaricus pertencem ao mesmo
01.03. Organismo com escrita trinominal, o primeiro nome refere-se ao gênero.
gênero, o segundo é o epíteto específico (espécie) e o terceiro su- e) Salminus maxillosus e Pseudoplatystoma corruscans pertencem à
bespécie. mesma classe dos peixes ósseos (osteíctes).
01.04. As três espécies de hominídeos possuem o mesmo gênero e 01.16. a)Falsa, pois na ordem existem mais indivíduos do que na familia.
consequentemente por todas as categorias anteriores (reino-filo- b) Falsa, pois as diferenças entre animais dos gêneros Canis e Felis
-classe-ordem-família). são maiores do que as diferenças entre animais das famílias Ca-
01.05. De acordo com as regras internacionais de nomenclatura todo nidae e Felidae.
nome científico deve ser escrito com o nome do gênero com inicial c) Falsa, pois não é possível comparar o número de seres componentes
maiúscula e o epíteto específico com inicial minúscula. da Família Canidae com os da Família Felidae.
01.06. Os táxons 1 e 2 apresentam gêneros diferentes e os epítetos iguais d) Falsa, pois pelos dados apresentados é possível constatar a afir-
apenas por coincidência. Os táxons 3 e 4 possuem gêneros iguais, mação de que a separação filogenética entre o cão e o gato se
portanto 3 e 4 possuem maior parentesco do que 1 e 2. fez no nível de constituição das respectivas famílias.
01.07. A espécie Anopheles darlingi inclui o nome do gênero Anopheles, e) Verdadeira, pois não é possível saber pelos dados apresentados
seguido do epíteto específico darlingi. que a Família Canidae surgiu antes da Família Felidae.
01.08. Panthera leo x Panthera tigris 01.17. Anta brasileira –  Tapirus terrestris e Anta andina –  Tapirus pincha-
01.09. b que  pertencem a classe Mammalia e ordem Perissodáctila (cascos
01.10. Os animais citados pertencem ao mesmo gênero, subgênero e e dedos ímpares) possuem gêneros iguais e todos os táxons ante-
todos os táxons anteriores ao gênero (família, ordem, classe filo e riores iguais (reino-filo-classe-ordem-família) mas espécies diferen-
reino) sendo diferentes os epítetos específicos (espécies). tes (epítetos)
01.18.
01.11. O nome do gênero é uninominal.
01.12. Tatu, gavião, tartaruga e cavalo marinho pertencem ao filo dos cor- Tabebuia serratifolia
dados. Aranha pertence ao filo dos artrópodes, minhoca anelídeos Tabebuia cassinoides 3 gêneros
e caracol moluscos. Tabebuia aurea iguais e 6
01.13. Há maior grau de parentesco entreCrassostrea rhizophora e Crassostrea Tabebuia alba espécies
brasiliana que entre Crassostrea rhizophora e Rhizophora mangle, Cybistax antisyphillitica diferentes
pois as duas primeiras apresentam gêneros iguais. Pyrostegia venusta
01.14. I. Falsa, dementor não é nome da espécie e sim epíteto específico
ou apenas espécie. 01.19. a) Felis.
II. Verdadeira. b) Todos pertencem à mesma espécie.
III. Falsa, pois se os gêneros são iguais todos os táxons anteriores c) Felidae, pois o nome da família corresponde geralmente ao
também são iguais. gênero
IV. Falsa, pois insetos possuem corpo divido em cabeça-tórax-ab- (Felis) + idae = felidae.
dômen. 01.20. a) Desta forma os organismos seriam identificados por apenas um
01.15. a) Falsa. Brycon cephalus e Mugil cephalus não pertencem à mesma único nome UNIVERSAL em todos os países e não teriam nomes
espécie, apenas os epítetos específicos são iguais, para serem regionalizados desconhecidos.
considerados da mesma espécie deveriam ter gêneros e epíte- b) Latim é uma língua universal e morta, portanto não poderá sofrer
tos iguais. mudanças.

Aula 02
02.01. A maioria dos tubarões é classificada como ovovivípara, isto é, o 02.05. Ornitorrinco e equidna são mamíferos da ordem dos monotremos
desenvolvimento embrionário ocorre quase que totalmente no in- (monotremados) e ovíparos
terior do organismo materno, sendo que recebem o alimento do 02.06. I. Correta. Geralmente, se um organismo está adaptado ao seu
saco vitelino. meio, seus descendentes gerados por reprodução assexuada
02.02. O mecanismo dos animais monoicos (hermafroditas) que impede também deverão estar, pois são réplicas do ancestral.
a autofecundação, pois amadurece gametas masculinos e femini- II. Correta. A reprodução sexuada possibilita maior variabilidade
nos em épocas diferentes, é denominado: dicogamia. genética, cuja vantagem é permitir maior chance de sobrevivên-
02.03. Animais dioicos são aqueles que possuem gônadas masculina e cia considerando as mudanças do meio ambiente.
feminina em indivíduos diferentes. III. Incorreta, a maioria dos organismos monoicos apresentam fe-
02.04. As aves são classificadas como animais ovíparos, por apresentar cundação cruzada-dupla ou recíproca sendo que a autofecun-
fecundação interna e desenvolvimento externo. dação é muito rara.

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02.07. Os girinos são formados após os espermatozoides fecundarem os transgênicos, ao se reproduzirem, transmitem os genes inseridos
óvulos. aos seus descendentes.
02.08. a) Incorreta: na reprodução assexuada, há participação de apenas 02.14. Nos peixes ocorre uma alta predação nas fases jovens. Assim eles
um indivíduo, e os descendentes são formados por mitose. adotam a estratégia de produzir grande quantidade de gametas
b) Incorreta: na reprodução sexuada, são produzidos indivíduos ge- masculinos e femininos para consequentemente ocorrer um nú-
neticamente diferentes pois os gametas são resultantes de meio- mero igualmente grande de peixes jovens pois poucos irão sobre-
se com crossing-over (recombinação gênica). viver.
c) Incorreta: na reprodução assexuada é que pode ser produzida O gráfico que demonstra isso é o da letra “E”: fase inicial com gran-
grande quantidade de indivíduos em curto intervalo de tempo. de quantidade de filhotes e logo em seguida uma grande mortali-
d) Incorreta: o brotamento é um tipo de reprodução assexuada em dade (ainda na fase jovem).
que os descendentes são formados por mitose. 02.15. Na reportagem, cientistas acenaram com a possibilidade de uma
e) Correta: na reprodução sexuada, ocorre maior variedade gené- criança ser gerada com o material genético de dois pais, necessi-
tica, porque os gametas são geneticamente distintos devido ao tando de uma mulher apenas para a “barriga de aluguel”. Um dos
crossing-over que ocorre na meiose pais doaria o espermatozoide e o outro célula da pele que, reverti-
02.09. Na reprodução assexuada ocorrem mitoses e originam indivíduos das ao estado iPS, dariam origem a um ovócito.
iguais. Espermatozoide poderá conter o cromossomo x ou o y e o ovócito
02.10. A resposta deve se basear apenas na figura apresentada. (como é proveniente de origem paterna) também poderá conter
a) Incorreta: com base na figura não se pode afirmar se a planária é o x ou o y.
monoica ou dioica. Resultados possíveis X x Y = menino
b) Incorreta: nota-se que do interior dos casulos saem planarinhas e X x X = menina
não larvas, portanto o desenvolvimento é direto. Obs.: no indivíduo YY não ocorre desenvolvimento.
c) Correta: pela figura notamos fecundação cruzada e recíproca. 02.16. Em animais ovulíparos o desenvolvimento e a fecundação são ex-
d) Incorreta: pelos dados apresentados não podemos afirmar que ternos.
planárias apresentam gônadas. 02.17. A linha do gráfico 2 melhor representa a curva de sobrevivência
e) Incorreta: não podemos afirmar se a planária em questão é água para espécie de peixe considerada, pois ocorre uma grande dimi-
doce ou salgada. nuição populacional de alevinos já nas fases iniciais, sendo que
02.11. Ornitorrinco é um mamífero ovíparo e diferentemente dos mamíferos poucos chegam à idade reprodutiva.
placentários, que recebem o oxigênio e nutrientes da mãe através da 02.18. Pela análise do gráfico é possível concluir que:
placenta, ele recebe o oxigênio diretamente do ar atmosférico, que pe- Muitos lagartos e jacarés tornam-se machos em temperaturas
netra no ovo através da casca porosa. altas.
02.12. I. Correta: Fêmeas ovíparas são aquelas que eliminam ovos que se Muitas tartarugas tornam-se fêmeas em temperaturas altas.
desenvolverão totalmente no meio externo. Lagartixa-leopardo, tartaruga-mordedora e crocodilos tornam-se
II. Correta: Fêmeas ovovivíparas são aquelas que produzem ovos, machos em temperaturas medianas.
porém o desenvolvimento é interno (no corpo da mãe) e o em- d) Correta: Embriões de tartarugas tornam-se machos em tempe-
brião recebe nutrientes do saco vitelino. raturas baixas enquanto embriões de vários lagartos e jacarés
III. Correta: Fêmeas são vivíparas quando o desenvolvimento ocorre tornam-se machos sob altas temperaturas.
no interior do útero, e o embrião é nutrido pela mãe através da 02.19. A maior probabilidade de ocorrer autofecundação é no III, pois o
placenta. alto desenvolvimento dos órgãos femininos (Y) e masculinos (X)
02.13. Genes que bloqueiam o desenvolvimento dos músculos de voo estão concomitantes neste momento.
são inseridos em fêmeas de A. Aegypti, assim, sem conseguirem 02.20. É um fenômeno em que os gametas masculinos ou femininos são
voar, não são capazes de se alimentar do sangue humano, nem de amadurecidos em épocas diferentes, impedindo a autofecundação.
transmitirem o vírus, e acabam morrendo de inanição. Os mosquitos

Aula 03
03.01. A reprodução do protozoário Plasmodium que ocorre no interior do 03.07. Em organismos eucariontes unicelulares ou multicelulares, a repro-
mosquito transmissor é denominada divisão múltipla, mais especifica- dução pode estar associada à mitose. Quando um fragmento surge
mente esporogonia (divisão múltipla precedida por uma fecundação) por mitose e se destaca do organismo inicial originando um novo
03.02. A figura de um protozoário flagelado se dividindo em dois iguais, repro- organismo denominamos brotamento.
dução denominada divisão binária ou cissiparidade. 03.08. Normalmente os pólipos originam medusas durante a metagêne-
03.03. Em águas-vivas, ocorre alternância de gerações entre uma fase de se, mas também em alguns casos podem produzir brotos e originar
pólipo com reprodução assexuada e uma fase de medusa com re- outros pólipos que permanecem agregados a ele (colônias).
produção sexuada. Essa alternância é denomiada metagênese. 03.09. Os sapos realizam reprodução sexuada, com fecundação externa.
03.04. Dentre os animais, apenas alguns celenterados (cnidários) realizam Essa modalidade de reprodução promove variabilidade genética.
a metagênese ou alternância de gerações. 03.10. Em protozoários quando ocorre uma mitose e uma célula-filha é
03.05. As esponjas dulcícolas, em condições desfavoráveis do meio am- muito menor do que a outra, o processo é chamado de brotamento.
biente, morrem, retendo estruturas no seu organismo que frequen- 03.11. Na metagênese a medusa representa a fase sexuada e o pólipo a fase
temente se diferenciam em outra esponja. Essas estruturas são de- assexuada.
nominadas gêmulas. 03.12. Nas amebas o fragmento que continha o núcleo sobreviveu e o
03.06. Na metagênese as medusas são sexuadas e originam os pólipos. Os fragmento sem o núcleo atrofiou, pois ele é necessário à sobrevi-
pólipos são assexuados e originam as medusas. vência do organismo unicelular.

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03.13. Apenas a IV é falsa pois as planárias também se reproduzem b) mitoses
sexuadamente. c) Sim, pois são geneticamente idênticos.
03.14. O animal II (planária) pode se reproduzir sexuadamente mas também d) A planária pode se reproduzir assexuadamente e sexuadamente
pode realizar a laceração ou fragmentação. Possui também grande ca- com fecundação cruzada dupla.
pacidade de regeneração. 03.20. a) A reprodução assexuada envolve apenas um único indivíduo; não
03.15. Através da reprodução assexuada na cana-de-açúcar (estaquia) se utiliza gametas, dando origem a um novo indivíduo geneticamente
produz clones, isto é, indivíduos geneticamente idênticos ao mo- idêntico ao genitor através de mitose. A reprodução sexuada envol-
delo inicial. ve gametas, originando um organismo geneticamente diferente
03.16. A representa laceração em planária (reprodução assexuada). dos pais, por meiose.
D representa uma mitose, tipo de reprodução que origina células b) Vantagens: necessita de apenas um indivíduo; o progenitor fica
iguais e ocorre nas reproduções assexuadas. menos exposto a predadores; é mais rápida e necessita de me-
03.17. A representa brotamento. nos energia.
B representa a regeneração. Desvantagens: baixa variabilidade genética, que se toma des-
C representa fecundação. vantajosa em ambientes que sofrem alterações bruscas com
03.18. A metagênese em animais ocorre apenas em alguns celenterados risco de extermínio populacional e menor capacidade evolutiva.
(cnidários). c) Outros tipos de reprodução assexuada: Brotamento: esponjas, ce-
03.19. a) A = brotamento lenterados
B = estrobilização Gemulação: esponjas dulcícolas
C = regeneração Estrobilização: pólipos de água-viva

Extensivo Terceirão – Biologia 1C 3


Biologia
Resoluções 1D
Aula 01
01.01. Bactérias são procarióticas, vírus é acelular, protozoário é heterótro- 01.12. O texto cita que “cada organismo era uma bactéria” . As bactérias
fo e eucariótico, e alga é autótrofa e eucariótica. são unicelulares, procariontes e pertencem ao reino Monera.
01.02. Atualmente a Euglena é considerada uma alga unicelular e, ´por- 01.13. A ordem dos mais primitivos para os mais recentes seria: Z-plantas
tanto, pertence ao reino Protista. sem vasos condutores de seiva que não produzem sementes (briófitas,
01.03. Monera: São unicelulares, procariontes (sem carioteca), autótrofos e exemplo: musgo), Y-plantas com vasos condutores que não possuem
heterótrofos. sementes (pteridófitas, exemplo: samambaia), X-plantas que possuem
Protistas: São uni ou pluricelulares, eucariontes, autótrofos e hete- vasos condutores de seiva, mas não produzem frutos (gminospermas,
rótrofos. Podem se locomover por cílios, flagelos ou pseudópodos exemplo: pinheiro-do-paraná) e W – plantas que possuem vasos con-
e algumas formas podem ser parasitas. dutores de seiva que produzem sementes, flores e frutos (angiosper-
Fungi: São uni ou pluricelulares, eucariontes e heterótrofos por ab- mas, exemplo: goiabeira).
sorção. Existem formas saprófitas (vivem em matéria orgânica em
01.14. O reino Plantae ou Metaphyta, que abrange todas as plantas, reúne
decomposição)
seres pluricelulares, eucariontes, e autótrofos fotossintestizantes, clo-
01.04. O sapo (animal vertebrado) pertence ao reino Animalia.
rofilados e dotados de parede celular rígida constituída por celulose.
A bactéria é exemplo de Monera.
01.15. – Ameba e alga unicelular: Reino Protista
O pinheiro é uma planta fanerógama e pertence ao reino Plantae.
– Cogumelo e levedura: Reino Fungi
O cogumelo é exemplo de fungo e, portanto, pertence ao reino
– Orquídea: Reino Plantae
Fungi.
01.05. As angiospermas constituem o único grupo de plantas que formam 01.16. Os vasos condutores surgiram a partir das pteridófitas – X
frutos. As sementes surgiram nas gimnospermas – Y
01.06. A Cyathea copelandii pertence ao grupo das pteridófitas, plantas vas- Flores e frutos são exclusivos das angiospermas – Z
culares que não formam sementes. São criptógamas. 01.17.  I. Correta.
01.07. Reino Monera: Unicelulares. II. Incorreta: Protistas são eucariontes.
Reino Protista: Unicelulares. III. Incorreta: O reino Fungi reúne seres com nutrição exclusivamen-
Reino Fungi: Uni ou pluricelulares. te heterótrofa.
Reino Plantae: Pluricelulares. IV. Correta.
Reino Animalia: Pluricelulares.  V. Correta.
Obs.: Em algumas classificações, os Protistas são descritos como 01.18. O Reino Fungi, ao qual pertencem os bolores, cogumelos e leve-
sendo uni ou pluricelulares, mas na questão não há outra opção de duras; reúne seres uni ou pluricelulares, eucariontes e de nutrição
alternativa, além da letra A. heterótrofa. Algumas espécies são mutualísticas e outras parasitas
01.08. As gimnospermas não formam flores nem frutos.  que podem causar doenças denominadas micoses.
As angiospermas formam flores. 01.19. a) A: REINO MONERA
01.09. Procariontes são seres cujas células não apresentam núcleo defi- B: REINO PROTISTA (PROTOCTISTA)
nido pois não possuem a carioteca. O material genético (DNA) de C: REINO FUNGI
suas células está disperso no citoplasma. Não se verifica, também, a b) Ausência de organelas membranosas citoplasmáticas.
presença de orgânulos, como mitocôndrias, cloroplastos, comple- Presença de DNA circular (plasmídio), mesossomos e material
xo golgiense e retículo endoplasmático. genético disperso no hialoplasma.
Bactérias e cianobactérias são procariontes e pertencem ao reino
01.20. a) Fungi, Plantae e Animalia
Monera.
(Obs.: Segundo algumas obras, o reino Protista abrange seres
01.10. As pteridófitas (samambaias, avencas e xaxins) são plantas vascula-
multicelulares como algumas algas. Neste aspecto este reino
res que não formam sementes, flores e frutos. Formam raiz, caules
podeiria ser listado neste item.)
e folhas verdadeiros.
01.11. O Reino Fungi abrange seres, uni ou pluricelulares, eucariontes, b) Fungi: heterótrofos por absorção e parede celular quitinosa.
heterótrofos por absorção. São exemplificados por cogumelos e Plantae: Autótrofas fotossintetizantes e parede celular celulósica.
bolores. Animalia: Heterótrofos por digestão e ausência de parede celular.

Aula 02
02.01. Meristemas são tecidos embrionários que atuam no crescimento 02.04. A cultura de tecidos vegetais é realizada, preferencialmente, com
da planta e formações de tecidos. Apresentam células indiferen- o emprego de células meristemáticas. Isso se deve ao fato de tais
ciadas com alta capacidade de realizar divisões celulares (mitoses). células serem indiferenciadas e com alta capacidade de divisão
02.02. O crescimento em espessura de caules e raízes, verificado em dicoti- celular.
ledôneas e gimnospermas, se deve à ação dos meristemas secundá- 02.05. Os meristemas secundários (câmbio e felogênio) atuam no cresci-
rios câmbio e felogênio. mento transversal (espessura) das plantas.
02.03. Meristemas são tecidos embrionários que atuam no crescimento 02.06. A parte comestível da palmeira-juçara corresponde ao meristema
da planta e formações de tecidos. primário. Sua retirada, portanto, interrompe o crescimento da planta.

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Note que a palmeira-juçara é uma monocotiledônea e não forma 16) INCORRETA: Meristemas primários são encontrados tanto em A
meristemas secundários (felogênio e câmbio). Dessa forma, tecidos quanto em A’ e secundários em em B e B’.
de origem secundária estão ausentes. 32) INCORRETA: A indica a gema terminal onde se localizam os
02.07. Meristemas são tecidos embrionários que atuam no crescimento meristemas primários. Câmbio e felogênio são meristemas se-
da planta e formações de tecidos. cundários.
02.08. Os meristemas primários atuam no crescimento longitudinal das plan- 02.15. O meristema fundamental origina os tecidos fundamentais de sus-
tas. Estão situados nas extremidades de caules e raízes e são consti- tentação (colênquima e esclerênquima) e os de preenchimento
tuídos por células indiferenciadas e com alto poder de divisão celular. (parênquimas).
02.09. a) INCORRETA: Os meristemas primários podem ser encontrados 02.16. Os parênquimas se originam do meristema fundamental.
em outras regiões da planta, como, por exemplo, na região su- 02.17. Os pregos foram fixados em estrutura formada por tecidos diferen-
bapical da raiz. ciados, em uma região na qual não mais se verifica o crescimento
b) INCORRETA: O felogênio é um tipo de meristema secundário. primário (no comprimento). Os pregos, portanto, estariam localiza-
c) CORRETA. dos na mesma altura que a 15 anos atrás.
d) INCORRETA: Os meristemas secundários promovem o cresci- 02.18. 1. CORRETO.
mento lateral de caules também. 2. INCORRETO: O felogênio e o câmbio interfascicular são meriste-
e) INCORRETA: O procâmbio é um tipo de meristema primário, que mas secundários.
origina vasos condutores do xilema e floema primários. 3. INCORRETO: Os meristemas primários se diferenciam de acordo
02.10. O felogênio é um meristema secundário que origina o súber e a com o tipo de crescimento e tecidos que irão originar. As células
feloderme. meristemáticas se dividem por mitoses.
02.11. O câmbio vascular e o felogênio são meristemas secundários. 4. INCORRETO: Os meristemas primários e secundários realizam
02.12. O caliptrogênio é uma modalidade de meristema primário que ori- mitoses.
gina a coifa, uma estrutura que atua na proteção do ápice de a raiz, 5. CORRETO.
não estando relacionada a outra região qualquer. 02.19. Meristemática.
02.13. Plasmodesmos são pontes citoplasmáticas que mantêm a conti- Ser indiferenciada e totipotente.
nuidade protoplasmática em alguns tecidos vegetais. Uma das possibilidades:
02.14. 01) CORRETA: Em A e A’ encontram-se os meristemas primários • câmbio
02) CORRETA: Em A’, pode ser encontrado o meristema primário • extremidade da raiz
denominado caliptrogênio, o qual irá formar a coifa • extremidade do caule
04) CORRETA: Em B e B’ não se encontram meristemas primários mas, • extremidade dos ramos
os meristemas secundários já estão em desenvolvimento, pois as 02.20. a) O corte B.
regiões indicadas já se encontram em crescimento transversal. b) O corte B (corte transversal) removerá a região meristemática
08) CORRETA: Em C e D (folha e flor) encontram-se tecidos dife- (meristema primário), responsável pelo crescimento longitudi-
renciados, que tiveram sua origem embrionária em células do nal da raiz.
meristema primário.

Aula 03
03.01. Estômatos são estruturas epidérmicas que atuam nas trocas gasosas. 03.12. O tecido suberoso é constituído por células mortas, nas quais não
03.02. Estômatos e lenticelas atuam nas trocas gasosas e são anexos da se poderia encontrar qualquer organela citoplasmática.
epiderme e súber respectivamente. 03.13. 1. Estômatos: atuam nas trocas gasosas entre os tecidos internos da
03.03. No esquema é possível visualizar os estômatos; anexos do tecido planta e o meio externo.
epidérmico. 2. Acúleos: são projeções epidérmicas pontiagudas e resistentes,
03.04. A cortiça comercial é obtida a partir do tecido suberoso. ocorrendo geralmente no caule. São confundidas com espinhos.
03.05. Acúleos são anexos da epiderme e espinhos são ramos (caules) ou 3. Tricomas: apresentam grande variedade de formas e podem ocor-
folhas modificados. Tanto acúleos quanto espinhos são estruturas rer na epiderme de qualquer parte da planta.
de proteção. 03.14. Estômatos: Anexos epidérmicos que atuam nas trocas gasosas e
03.06. O súber ou tecido suberoso é um tecido de origem secundária que controle da transpiração.
atua no revestimento e proteção da planta. Hidatódios: formações epidérmicas que realizam a gutação (perda
03.07. Lenticelas são anexos do tecido suberoso que atuam nas trocas de água na forma líquida).
gasosas. Lenticelas: estruturas do tecido suberoso que atuam nas trocas
03.08. No tecido epidérmico, os estômatos e tricomas (pelos) podem atu- gasosoas.
ar controlando a perda de água pela planta. 03.15. I. INCORRETA: A epiderme é geralmente uniestratificada.
03.09. Os tricomas (pelos) podem apresentar função secretora, como se II. INCORRETA: Os acúleos são estruturas protetoras encontradas
verifica na urtiga (onde atuam na defesa) e em algumas plantas em roseiras e confundidas com espinhos (estes, sim, encontra-
carnívoras. dos em laranjeiras)
03.10. A cutícula, encontrada no tecido epidérmico de folhas e caules, evi- III. CORRETA.
ta a transpiração excessiva. IV. CORRETA.
03.11. Os estômatos são anexos epidérmicos que atuam nas trocas ga- 03.16. A epiderme é um tecido de revestimento e proteção que pode apre-
sosas entre os tecidos profundos e o meio. São formados por duas sentar anexos como estômatos e tricomas (pelos); os quais atuam no
células-guarda que delimitam um orifício denominado ostíolo. controle da transpiração (perda de água na forma de vapor).

2 Extensivo Terceirão – Biologia 1D


03.17. Estômatos atuam nas trocas gasosas e controle da perda de água Hidatódios (III) são estruturas foliares que atuam na gutação (perda
por transpiração. de água na forma líquida). São verificados em folhas de moranguei-
03.18. a) INCORRETO: a cutícula é uma estrutura impermeabilizante en- ros.
contrada no tecido epidérmico. Acúleos (IV) são anexos epidérmicos, confundidos geralmente com
b) INCORRETO: Apenas os estômatos têm condições de controlar a espinhos, que atuam na proteção. São encontrados em caules de
economia hídrica em casos de seca ambiental. roseiras.
c) INCORRETO: Os meristemas primários atuam no crescimento 03.20. a) III
longitudinal da planta e não são substituídos pelos meristemas b) I indica as células-guarda e II, o ostíolo.
secundários. c) Trocas gasosas e controle da transpiração.
d) CORRETO. d) O plastidio predominante é o cloroplastidio e o espaço indicado
e) INCORRETO: O ritidoma é composto por restos de tecido sube- por V é a câmara substomática.
roso. 03.21. a) É o número I (tecido suberoso). Suas células são mortas, ocas,
03.19. Pelos e tricomas (I) são formações epidérmicas que evitam o ex- dotadas de suberina que revestem as partes em crescimento
cesso de transpiração e atuam na absorção de água e sais minerais secundário.
quando presentes na raiz. Podem ser encontrados nas urtigas. b) Exerce funções de isolamento e redução da transpiração. O oxi-
Cutícula (II) é uma camada lipídica que impermeabiliza a epiderme gênio atinge os tecidos vivos por meio de estruturas denomi-
evitando o excesso de transpiração. É verificada em folhas e caules nadas lenticelas.
como o que se verifica nos cactos.

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Biologia
Resoluções 1E
Aula 01
01.01. Ao longo de uma fita de DNA encontramos centenas de segmen- 01.13. Como o último aminoácido da cadeia proteica não possui ligação
tos. Cada um orienta a produção de uma ou mais proteínas. Cada peptídica, haverá uma ligação a menos do total de aminoácidos
um desses segmentos é denominado gene. (574 – 1 = 573).
01.02. Gene é um segmento de DNA que codifica (orienta) a síntese de 01.14. O DNA codifica a síntese de proteínas, porém são as proteínas que,
uma ou mais proteínas. diretamente, determinam as características genéticas.
01.03. No interior de cada cromossomo encontramos uma fita de DNA 01.15. O pareamento correto entre as bases nitrogenadas do DNA, bem
enrolada sobre moléculas de proteína histona. como o controle de variações extremas de temperatura na água,
01.04. Sempre que em um lado do DNA se encontrar uma base púrica ocorre por meio de ligações de hidrogênio, que são atrações fortes
(molécula de maior tamanho), do outro lado deve existir uma base entre hidrogênio e flúor, oxigênio e nitrogênio.
pirimídica (de tamanho menor). As púricas são adenina e guanina 01.16. As figuras representam: retângulo, a base nitrogenada; o pentágo-
e as pirimídicas são timina e citosina. no, a pentose desoxirribose; o círculo, o fosfato.
01.05. Esse tipo de ligação é responsável pelo encaixe sequencial dos nu- 01.17.  I. incorreta – a atração entre as bases nitrogenadas é feita pelas
cleotídeos e ocorre entre o carbono 5 e o carbono 3 das pentoses pontes de hidrogênio e não pelas ligações fosfodiéster, uma vez
consecutivas desses nucleotídeos. que estas ocorrem entre as pentoses com o radical fosfato.
01.06. Entre adenina e timina é que existem duas pontes de hidrogênio. II. incorreta – as duas cadeias de nucleotídeos do DNA são antipara-
As triplas pontes de hidrogênio ocorrem sempre entre citosina e lelas e não paralelas, e o pareamento é feito entre bases nitroge-
guanina. nadas e não aminoácidos.
01.07. O DNA é formado por nucleotídeos e estas contêm fosfato, pentose III. correta – Os nucleotídeos são quimicamente formados por uma
e base nitrogenada. Todavia, os fosfatos e as pentoses têm apenas pentose, uma base nitrogenada e um radical fosfato.
função estrutural para formar as moléculas de DNA. As informações 01.18. Os volumes de livros representam os cromossomos, cada página
genéticas estão codificadas apenas nas sequências das bases nitro- um gene e cada palavra um códon. Nessa linguagem, cada gene
genadas, através de trincas ou códons. (cada página) é formado por nucleotídeos, porém a verdadeira in-
01.08. Como a atração molecular entre adenina e timina ocorre por duas formação está na sequência de bases nitrogenadas.
pontes de hidrogênio, para separá-las com calor há necessidade de 01.19. Devido ao pareamento obrigatório das bases nitrogenadas do
menor quantidade de energia (90oC). Por outro lado, entre citosina DNA, a quantidade de citosina é igual à de guanina e a quantidade
e guanina existem três pontes de hidrogênio, o que exige maior de adenina é igual à quantidade de timina. Dessa forma, temos:
quantidade de energia para que estas pontes se rompam (94oC). 16% de C e 16% de G, somando 32% das bases do DNA. O restante,
01.09. Lembrando que cada códon codifica um aminoácido, se na prote- 68%, é dividido igualmente entre A e T. Logo, temos: 34% de A e
ína existem 150 aminoácidos, no DNA que codifica essa proteína 34% de T.
devem existir 150 códons. Em segundo lugar, como cada códon é 01.20. A amostra 3 é a que apresenta maior temperatura de desnaturação,
sempre formado por 3 nucleotídeos, 150 códons serão formados pois é a que possui maior proporção de G+C, o que significa dizer
por 450 nucleotídeos. que é a amostra que possui maior número de ligação de hidrogê-
01.10. Quimicamente, as proteínas são formadas por dezenas de amino- nio (ponte de hidrogênio), já que entre timina e adenina ocorrem
ácidos (são polímeros de aminoácidos). Todo DNA é formado por apenas duas pontes de hidrogênio, enquanto que entre citosina e
dezenas ou centenas de nucleotídeos (DNAs são polímeros de nu- guanina ocorrem três. Quanto mais pontes de hidrogênio a molé-
cleotídeos). cula tiver, maior deverá ser a energia aplicada para rompê-las.
01.11. Lembre que no DNA, entre as duas fitas, sempre ocorre a combina-
ção de A com T através de duas pontes de hidrogênio e C com G,
através de três pontes de hidrogênio.
01.12. O peso total é 30 000 unidades. Cada 100 unidades se refere a um
aminoácido, então serão 300 aminoácidos. Cada aminoácido é co-
dificado por 1 códon e assim teremos 300 códons. Cada códon é
formado por 3 nucleotídeos, o que resulta em 900 nucleotídeos.

Extensivo Terceirão – Biologia 1E 1


Aula 02
02.01. A produção de novos DNAs a partir da abertura de DNAs preexis- 02.12. A transcrição de um gene codificador de proteínas origina RNA-
tentes com posterior complementação das duas fitas por novos mensageiro. Para a formação dos outros RNAs existem genes espe-
nucleotídeos. O processo é, portanto, semiconservativo e se chama ciais que não codificam proteínas.
replicação ou autoduplicação. 02.13. No mecanismo de transmissão gênica, a fita molde do DNA é trans-
02.02. A enzima é a DNA polimerase que é capaz de complementar os crita em RNA mensageiro, processo catalisado pela enzima RNA
dois lados do DNA, originando duas fitas duplas idênticas. polimerase que depende da existência prévia de DNA.
02.03. Os fragmentos de Okazaki são produzidos em sequência, sendo 02.14. Os nucleotídeos da cadeia ativa ou síntese do DNA que originou o
interligados posteriormente. RNA são portadores das seguintes bases nitrogenadas: CATGACGT.
02.04. Os humanos retiram seus nucleotídeos para a replicação dos ali- 02.15. O esquema não representa uma molécula de DNA de fita dupla
mentos ingeridos e que passam pela digestão e desmanche do DNA pois do lado direito os nucleotídeos apresentam a pentose ribose
existente nos alimentos. que é característica de RNA. Assim, do lado esquerdo com desoxir-
02.05. Transcrição gênica é o processo pelo qual um gene é aberto e ribose é uma fita de DNA sendo transcrita para RNA.
copiado, gerando sempre algum tipo de molécula de RNA, com 02.16. Nos eucariontes a transcrição ocorre no núcleo para a formação
a substituição da timina pela uracila e da desoxirribose pela ribose. dos RNAs. Nos procariontes, por não apresentarem a carioteca ou
02.06. Todos os itens estão corretos e relacionados ao DNA, componente membrana nuclear, a transcrição ocorre no citoplasma. Em ambos
hereditário de todos os organismos vivos celulares e alguns vírus. a transcrição copia a fita síntese do DNA para formar RNA.
02.07. Um gene para uma determinada característica só é ativado em al- 02.17. Considerando que três pontes de hidrogênio são formadas entre
gumas células mas não em outras. citosina e guanina, e que uma delas representa 15% então a outra
também terá 15%. Portanto, essas duas bases totalizam 30% do
02.08. As informações genéticas escritas no DNA ocorrem pela sequência
DNA. O restante, 70%, refere-se às bases adenina e timina juntas.
de bases nitrogenadas situadas na fita síntese do gene.
Assim, cada uma encontra-se em uma proporção de 35%.
02.09. A substituição de qualquer base nitrogenada por outra na molécu-
02.18. Para a criação de um DNA, teoricamente, são necessários no míni-
la do RNA mensageiro que codifica a proteína deverá levar a uma
mo: os quatro tipos de nucleotídeos com adenina, timina, citosina
alteração da sequência dos aminoácidos dessa proteína.
e guanina, mais a enzima DNA polimerase. E para a síntese de uma
02.10. Como o processo é semiconservativo, o DNA original irá se abrir e
molécula de DNA temos de ter uma outra molécula de DNA pre
as duas fitas serão separadas para posterior complementação das
existente que será replicada com esses materiais.
bases nitrogenadas. Pelo fato da sequências serem invertidas, as
02.19. a) 3’TACGCA5’.
enzimas que fazem a replicação, obrigatoriamente, trabalharão em
b) 5’AUGCGU3’. O RNA que será utilizado depois da transcrição é o
sentidos também invertidos.
RNAm (RNA mensageiro).
02.11. A transcrição faz combinar sempre A com U, T com A e C com G ou
02.20. a) AUG AGU UGG CCU G
G com C, para formar um RNA. A fita complementar será formada b) Serina – triptofano – prolina
pela combinação entre A e T e C e G. c) Metionina – serina – glicina

Aula 03
03.01. A RNA POLIMERASE é capaz de realizar todo o processo de trans- culminar numa alteração funcional nessa proteína. Apenas não po-
crição que consiste em inicialmente abrir um gene, em seguida derão ocorrer alterações na autoduplicação do DNA que o originou
copiá-lo. Logo em seguida a enzima fecha o gene, mantendo-o pois não há envolvimento de moléculas de RNA na autoduplicação
inalterado. do DNA.
03.02. A transcrição do DNA para o RNA sempre fará a complementação 03.07. O ácido ribonucleico é o RNA ou ARN, moléculas que possuem ca-
entre A e U, T e A, C e G, G e C. deia simples com a presença de uracila no lugar da timina e que
03.03. A transcrição pode originar qualquer tipo de RNA, dependendo do atuam diretamente na síntese proteica (tradução gênica).
tipo de gene que for transcrito. Como a maioria dos genes são re- 03.08. O processo de tradução gênica ou síntese proteica envolve a ação
ceitas para proteínas, eles serão transcritos originando RNAm. Dois dos três tipos de RNA: mensageiros, ribossômicos e transportadores.
genes especiais que todas as células possuem originarão dois RNAr, 03.09. São os RNA transportadores que se ligam especificamente a algum
que formarão as duas subunidades dos ribossomos. Vários outros tipo de aminoácido e o transportam até os ribossomos que reali-
genes também especiais darão origem aos vários tipos de RNAt.
zam a síntese proteica.
03.04. O DNA e o RNA são macromoléculas (polímeros) constituídas pelo
03.10. A síntese de uma proteína consiste na tradução dos códons do RNA
encadeamento de unidades estruturais menores denominadas
mensageiro que indica a sequência de aminoácidos a ser montada.
nucleotídeos.
Cada códon do RNAm é uma sequência de três nucleotídeos que
03.05. A cadeia I corresponde a um segmento de DNA por conter a base
determina a posição exata do aminoácido na cadeia polipeptídica.
nitrogenada timina (T). A cadeia II representa um trecho do RNA,
03.11. O esquema resume o processo de síntese de proteínas ou tra-
porque possui a base nitrogenada uracila (U). As mitocôndrias são
organelas citoplasmáticas que contêm DNA e RNA. O retículo en- dução gênica que envolve o RNAm, o ribossomo e III indica a
doplasmático rugoso contém ribossomos que sintetizam proteínas proteína (polipeptídeo) em formação. IV indica o primeiro ami-
sob comando do RNA mensageiro. noácido colocado e que sempre é a metionina. Todavia, depois
03.06. Uma mutação em uma molécula de RNA pode causar alterações de montada a proteína, o aminoácido metionina é removido
moleculares na proteína resultante da sua tradução, que podem por enzimas.

2 Extensivo Terceirão – Biologia 1E


03.12. A síntese de uma proteína no citoplasma envolve a tradução de informações dos anticódons dos RNAt para os códons do RNAm e
uma molécula de RNA mensageiro por meio de um conjunto de deste para o DNA. Resumindo, teremos:
ribossomos e de vários RNAs transportadores que conduzem os
aminoácidos corretos para seu encadeamento. DNA RNAm RNAt – AA
03.13. A tetraciclina ao inibir diretamente a síntese proteica atua sobre os T A U
ribossomos; a mitomicina impede a autoduplicação do DNA, o que C G C Serina
revela sua ação no núcleo celular; a estreptomicina causa erros na A U A
leitura do RNAm porque também age nos ribossomos. T A U
03.14. A sequência correta é: o segmento de DNA (gene) é transcrito e for- T A U Asparagina
ma RNAm que é lido pelos ribossomos livres ou aderidos ao retículo A U A
endoplasmático rugoso e os seus códons são traduzidos pelos ribos- G C G
somos juntamente com os RNAt. T A U Glutamina
03.15. A síntese de proteínas envolve primeiramente a transcrição, segui- C G C
da da tradução. Em seguida as proteínas sintetizadas podem ser
utilizadas internamente pela célula ou armazenada no complexo
golgiense para posterior secreção para o meio extracelular. Resposta
03.16. II. Falso. A produção de RNA em células eucarióticas ocorre no do teste
núcleo. Sua atividade durante a síntese proteica se processa no 03.19. Não, porque a diferenciação celular envolve a ativação e a inativa-
citoplasma celular.
ção de diferentes genes nos diversos tipos celulares. A ativação de
III. 
Falso. O anticódon corresponde a uma trinca do RNA transpor-
um gene acarreta a transcrição desse gene.
tador. O anticódon permite o posicionamento exato do amino-
03.20. a) A arginina, porque é o único aminoácido que foi traduzido por
ácido em uma proteína sintetizada nos ribossomos.
03.17. Os genes são as “receitas” das proteínas que formam o corpo de um códons diferentes (AGG e AGA).
indivíduo. b) Não, pois o código genético é degenerado.
03.18. O segmento do gene que codifica a sequência de aminoácidos Vários aminoácidos podem ser codificados por diferentes có-
serina, asparagina e glutamina apresenta a seguinte sequência de dons e não seria possível saber qual dos códons estava presente
bases nitrogenadas: TCATTAGTC. Para isso, devemos passar as no RNAm que foi traduzido.

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