100 Resumos OFICIAL
100 Resumos OFICIAL
100 Resumos OFICIAL
@fisioesaudefuncional
CONCURSOS PÚBLICOS
RESIDÊNCIA EM FISIOTERAPIA / MULTIPROFISSIONAL
REVISÕES EM GERAL
1
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
2
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
ÍNDICE
3
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
28. CADEIA CINÉTICA FECHADA
29. TIPOS DE CONTRATURAS
30. COMPLEXO DO OMBRO I: Estrutura Óssea e Ligamentar
31. RITMO ESCAPULOUMERAL
32. COMPLEXO DO OMBRO: Estrutura Muscular
33. COMPLEXO DO COTOVELO I: Estrutura Óssea
34. COMPLEXO DO COTOVELO II: Articulações/Ligamentos
35. COMPLEXO DO COTOVELO III: Estrutura Muscular
36. COMPLEXO DO QUADRIL I: Estrutura Óssea e Ligamentar
37. COMPLEXO DO QUADRIL II: Estrutura Muscular
38. COMPLEXO DO TORNOZELO: Estrut. Articular/ligamentar
39. COMPLEXO DO TORNOZELO: Estrutura Muscular
40. EIXO ANATÔMICO E MECÂNICO DO FÊMUR
41. COMPLEXO DO JOELHO I: Estrutura Óssea e Ligamentar
42. COMPLEXO DO JOELHO II: Estrutura Muscular
43. TRÍADE DO INFELIZ
44. EPICONDILITE MEDIAL E LATERAL
45. ARTRITE REUMATOIDE
46. DOENÇA DE LEGG-CALVE PERTHES
47. FRATURAS – CONCEITOS E TIPOS
48. FRATURA DE COLLES E DE SMITH
49. FRATURA DE GALEAZZI E MONTEGGIA
50. OUTROS TIPOS DE FRATURAS
51. DOENÇAS OSTIOMIOARTICULARES – PARTE 1
52. DOENÇAS OSTIOMIOARTICULARES – PARTE 2
53. DOENÇAS OSTIOMIOARTICULARES – PARTE 3
54. DOENÇAS OSTIOMIOARTICULARES – PARTE 4
55. GRAU DE FORÇA MUSCULAR
56. COMPONENTES DO SISTEMA NERVOSO
4
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
57. MENINGES
58. MEDULA ESPINAL
59. SUBSTANCIA BRANCA DA MEDULA ESPINAL: TRATOS
ASCENDENTES
60. SUBSTANCIA BRANCA DA MEDULA ESPINAL: TRATOS
DESCENDENTES
61. HIPERTONIA ESPÁSTICA X HIPERTONIA PLÁSTICA
62. PRINCIPAIS EXAMES DE REFLEXOS
63. TIPOS DE LESÃO MEDULAR
64. NERVOS CRANIANOS
65. PLEXO BRAQUIAL
66. NERVOS RADIAL, ULNAR E AXILAR
67. NERVOS MEDIANO E MUSCULOCUTÂNEO
68. PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA/BELL
69. PARALISIA FACIAL CENTRAL
70. LESÃO DE NERVOS PERIFÉRICOS
71. PARALISIA DO SÁBADO À NOITE
72. AMPUTAÇÕES DE MMII – PARTE I
73. AMPUTAÇÕES DE MMII – PARTE II
74. AMPUTAÇÕES DE MMII – PARTE III
75. ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
76. ESCLEROSE MÚLTIPLA
77. TRAUMATISMO CRANIANO
78. ESCALA DE COMA DE GLASGOW
79. ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA
80. DOENÇA DE PARKINSON
81. DOENÇA DE HUNTIGTON
82. OSTEOPOROSE
83. VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO ENCÉFALO
5
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
84. TETRALOGIA DE FALLOT
85. ALONGAMENTO
86. FUSO MUSCULAR E OTG´S
87. GONIOMETRIA DOS MMSS
88. GONIOMETRIA DOS MMII
89. ESCALA DE APGAR
90. ÓRTESE E PRÓTESE – CONCEITOS
91. DPOC – BRONQUITE CRÔNICA
92. DPOC – ENFISEMA PULMONAR
93. SARCOIDOSE
94. FIBROSE CÍSTICA
95. VOLUMES PULMONARES
96. CAPACIDADES PULMONARES
97. PARALISIA CEREBRAL
98. PARALISIA BRAQUIAL OBSTÉTRICA (PBO)
99. SINDROME DE DOWN
100. INCONTINÊNCIA URINÁRIA
6
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
► ESQUELETO AXIAL E ESQUELETO APENDICULAR
FIG 01. Esqueleto Apendicular (MMSS e MMII e cinturas pélvica e escapular) Esqueleto Axial
(Cabeça, pescoço e tronco).
LEMBRETE:
7
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
► PLANOS E EIXOS CORPORAIS
8
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS QUANTO À SUA FORMA:
10
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
► TIPOS DE TECIDO ÓSSEO
11
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
► TIPOS DE CÉLULAS ÓSSEAS
12
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
CAIXA TORÁCICA
A caixa torácica é o complexo formado pela junção das costelas, osso esterno e
cartilagens costais e é um dos elementos do esqueleto axial juntamente com o
crânio e a coluna vertebral.
A caixa torácica fica fixada na coluna vertebral pelas 12 vértebras torácicas, o que
dá muita estabilidade para esse segmento da coluna vertebral.
As principais funções da caixa torácica são:
a proteção de órgãos vitais localizados no tórax (como pulmões e coração) e de
órgãos localizados na região superior do abdômen (como fígado, rins, pâncreas,
estômago e baço), assim como permite a expansão dos pulmões durante a
respiração.
13
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
► OSSOS DA MÃO
LEMBRETE:
15
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
► IRRIGAÇÃO DO TECIDO ÓSSEO
O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de
tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do
esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo
participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico,
produzindo osso novo e degradando osso velho .
16
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL
São elas:
17
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
LOMBAR (Convexa ventralmente – LORDOSE)
18
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
► CARACTERÍSTICAS DO DISCO INTERVERTEBRAL
CONSTITUIÇÃO:
Anel FIBROSO: Disco fibroso periférico composto por tecido cartilaginoso;
NÚCLEO PULPOSO: Substância interna, elástica e macia.
FUNÇÕES:
Formam fortes articulações, permitem vários movimentos da coluna
vertebral e absorvem impactos.
19
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
São as articulações nas quais o elemento que se interpõe às peças que se articulam
é O TECIDO CONJUNTIVO FIBROSO. A grande maioria delas se apresenta no
crânio. É evidente que a mobilidade existente nessas articulações é extremamente
reduzida, embora o tecido conjuntivo interposto confira uma certa elasticidade ao
crânio.
Há dois tipos de ARTICULAÇÕES FIBROSAS:
20
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
cartilagem hialina se articulam pela interposição de fibrocartilagem espessa, tem-se a
SÍNFISE.
LEMBRETE:
Assunto recorrente em concurso público. Guarde o tipo de articulação (SINARTROSE,
ANFIARTROSE, DIARTROSE), sua junção (FIBROSA, FIBROCARTILAGINOSA,
SINOVIAL), suas características motoras (SINDESMOSES, SÍNFISES,
SINCONDROSES).
21
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
Fig. MAPA MENTAL – CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES
22
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
LEMBRETE: Alguns autores classificam a
ARTICULAÇÃO DO JOELHO COMO CONDILAR, pois
além dos movimentos de flexão e extensão, ela
realiza rotação.
24
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
► ARCOS PLANTARES
25
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
► MANGUITO ROTADOR
26
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
LIGAMENTOS E ENTORSES DE TORNOZELO
28
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
► EPIMÍSIO, PERIMÍSIO, ENDOMÍSIO
29
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
PRINCIPAIS GRUPOS MUSCULARES
31
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
TERCEIRA CLASSE: Também chamada de alavanca interpotente. A
força está localizada entre o eixo e a resistência. É uma alavanca de
velocidade. É o tipo mais comum no corpo humano.
32
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
VAMOS RELEMBRAR A IMPORTÂNCIA DO ÂNGULO Q?
33
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
FASES DA MARCHA HUMANA
- APOIO DO CALCANHAR;
- APLANAMENTO DO PÉ;
- ACELERAÇÃO;
- OSCILAÇÃO INTERMEDIÁRIA;
- DESACELERAÇÃO.
34
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES
FIBRAS MUSCULARES
VERMELHAS/ CONTRAC LENTA/ TIPO I BRANCAS/CONTRAC RÁP/TIPO II
MAIS FATIGÁVEIS
35
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR
36
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
37
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
CADEIA CINÉTICA ABERTA
38
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
CADEIA CINÉTICA FECHADA (CCF)
LEMBRETES:
39
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
TIPOS DE CONTRATURA
40
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
COMPLEXO DO OMBRO
41
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
COMPLEXO DO OMBRO
ESTRUTURA ÓSSEA:
- CLAVÍCULAS;
- ESTERNO;
- ESCÁPULAS;
- ÚMEROS.
ESTRUTURA ARTICULAR:
ARTICULAÇÕES VERDADEIRAS:
- Esternoclavicular (Artic em Sela);
- Acrômioclavicular (Artic Plana)
- Glenoumeral ( Artic Esferoide)
ARTICULAÇÕES FALSAS:
- Escapulodorsal;
- Subacromial;
- Sulco Bicipital (Intertubercular)
42
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
Os primeiros 30º de movimentação do ombro ocorrem de forma
pura, contudo após essa movimentação verifica-se que para cada
2 graus de abdução/flexão do ombro, a escápula realiza 1 rotação
lateral de 1 grau.
43
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
PEITORAL MAIOR Flex/ Rot int/ Ad/ Extens N Peitoral lat, med
do Ombro (C5-C7)
45
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
46
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
EPÍFISE PROXIMAL
47
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
EPÍFISE PROXIMAL
48
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
ARTICULAÇÃO UMERORRADIAL:
Observa-se que o capítulo do úmero se articula com a cabeça do
rádio. É classificada como uma articulação do tipo gínglimo (dobradiça).
Uniaxial, capaz de realizar movimentos de flexão e extensão. Em virtude
do formato arrendado do capítulo DO ÚMERO, alguns autores classificam
essa articulação como CONDILAR.
ARTICULAÇÃO UMEROULNAR:
Observa-se que a tróclea do úmero, articula-se com a incisura
troclear da ulna. Também é considerada uma articulação do tipo gínglimo
(dobradiça) realiza movimentos de flexão e extensão.
50
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
ESTRUTURA ÓSSEA:
A pelve consiste no SACRO, no CÓCCIX, e em três ossos
fundidos – O ÍLIO, O ÍSQUIO E O PÚBIS, que juntamente com o
FÊMUR, formam o complexo do quadril.
ESTRUTURA ARTICULAR
- Art. Lombossacra ( Entre L5-S1)
- Art. Sacroilíacas ( Art. Diartrodial)
- Art. Sacrococcígea (Art. Sínfise)
- Sínfise Púbica (Art. Cartilaginosa)
- Art. Acetabulofemoral (Art. Sinovial/bola-soquete)
Cápsula reforçada Iliofemoral (Ligamento Y)
Por 3 ligamentos Isquiofemoral
Principais: Pubofemoral
52
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
BÍCEPS
53
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
FEMORAL Cab. Longa: Ext/rot ext do N. CIÁTICO
quadril/ Flex e rot. Externa
do joelho
Cab. Curta: Flex/ rot
externa do joelho
54
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
55
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
COMPLEXO DO JOELHO
ESTRUTURA ÓSSEA:
- FÊMUR; - TÍBIA; - PATELA; FÍBULA.
ESTRUTURA ARTICULAR:
- FEMOROTIBIAL (Articulação sinovial/Gínglimo/Condilar*)
- PATELOFEMORAL
- TIBIOFIBULAR PROXIMAL
ARTICULAÇÃO FEMOROTIBIAL:
MENISCOS: Fibrocartilagem que servem para aumentar a
congruência e distribuir melhor a pressão e aprofundar a
superfície de contato fêmur/tíbia.
Menisco Medial: FORMA- Lua Crescente
Menisco Lateral: FORMA – Oval, tem maior mobilidade em
relação ao medial.
Os meniscos se movem de acordo com o movimento realizado
pelo joelho:
NA EXTENSÃO – Se deslocam anteriormente;
NA FLEXÃO – Se deslocam POSTERIORMENTE.
56
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
São quase que totalmente avasculares, têm um pequeno aporte
sanguíneo em suas partes externas.
57
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
ESTRUTURA MUSCULAR DO COMPLEXO DO JOELHO
VASTO LATERAL EXTENSÃO DO N. FEMORAL
VASTO MEDIAL JOELHO (L2-L4)
VASTO INTERM.
58
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
COMPLEXO DO TORNOZELO
ESTRUTURA ÓSSEA:
Ossos do retropé: Tálus e Calcâneo;
Ossos do mediopé: Cuboide, Navicular e Cuneiformes Med, Inter, Lat.;
Ossos do antepé: Metatarsos (5), Falanges (14).
59
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
LIGAMENTOS DA ENTORSE: Talofibular ant./ Talofibular post/ Calcâneo
fibular
61
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
TRÍADE DO INFELIZ
62
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
EPICONDILITE MEDIAL E LATERAL
EPICONDILITE MEDIAL
COTOVELO DE GOLFISTA.
COMPROMETIMENTO DOS MÚSCULOS FLEXORES DE PUNHO E
DEDOS E/OU PRONADORES DO ANTEBRAÇO;
TESTE DO COTOVELO DE GOLFISTA
EPICONDILITE LATERAL
COTOVELO DE TENISTA
- Geralmente acomete pessoas entre 30 e 60 anos e é definida como uma
afecção degenerativa que ocorre inicialmente por microlesões na origem
da MUSCULATURA EXTENSORA DO ANTEBRAÇO.
- Sua apresentação clínica caracteriza-se por dor sobre o EPICÔNDILO
LATERAL, com irradiação para a musculatura EXTENSORA e diminuição
da força de preensão, afetando as atividades cotidianas.
- Seu mecanismo de lesão se dá por esforços repetitivos, geralmente
laborais ou esportivos
63
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
ARTRITE REUMATÓIDE
64
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
DOENÇA DE LEGG-CALVE PERTHES
65
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
CONTRATURA DE DUPUYTREN
Trata-se de uma patologia fibroproliferativa da mão, potencialmente
progressiva e incapacitante, de clara predisposição genética. Fibrose da
FÁSCIA PALMAR, presença de nódulos, contratura em flexão de dedos.
Acomete principalmente os dedos anular e mínimo.
Foram descritos 3 estádios para a doença - proliferativo, involucional e
residual - que possui dois elementos fibróticos estruturalmente distintos: o
nódulo, altamente vascularizado e rico em miofibroblastos que expressam
a α-actina típica do músculo liso , e as cordas, mais avasculares,
acelulares, ricas em colagénio III e pobres em miofibroblastos.
TENOSSINOVITE ESTENOSANTE:
Dedo em Gatilho. Espessamento da bainha sinovial dos tendões dos
músculos flexores dos dedos.
O dedo em gatilho é exemplo de tenossinovite estenosante que ocorre
como resultado do bloqueio da extensão ativa dos dedos, em conseqüência
da desproporção entre o diâmetro dos tendões flexores e o sistema de
polias.
Esse fenômeno ocorre quando o tendão, ao deslizar no interior do túnel
osteofibroso denominado polia A1, tem seu deslizamento bloqueado,
limitando em consequência sua excursão. Sua etiologia é desconhecida.
São apontados como fatores causais a presença de gânglio intratendíneo,
a proliferação sinovial e a fibrose da bainha flexora, porém, não há
consenso na literatura sobre a verdadeira causa responsável pelo dedo em
gatilho
66
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
SINDROME DO TÚNEL CUBITAL
Compressão do nervo ulnar na região do cotovelo.
A síndrome do túnel cubital é uma doença que envolve a compressão
ou o estiramento do nervo ulnar, o que pode causar dormência ou
formigamento nos dedos anelar e mínimo, dor no antebraço e fraqueza
na mão.
67
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
ESPONDILÓLISE
Perda da continuidade óssea, ocorre desarticulação entre o processo
articular inferior e superior de uma vértebra. Mais comum nas vértebras
L4-L5, L5 –S1. Pode originar a espondilolistese.
ESPONDILOSE:
Doença degenerativa da coluna vertebral. É um tipo de artrose.
ESPONDILITE ANQUILOSANTE:
Doença reumática caracterizada pela presença de inflamação na coluna
vertebral e quadril (sacroileíte). Há também rigidez e quadro álgico.
DOENÇA DE PAGET:
Conhecida como OSTEÍTE DEFORMANTE. Os ossos apresentam
crescimento anormal e se tornam mais frágeis.
OSTEOGÊNESE IMPERFEITA:
Doença de Lobstein, doença dos ossos de vidro. É uma doença genética,
cuja principal característica é a fragilidade óssea, os ossos se quebram
facilmente. Há deficiência na produção de colágeno tipo I.
SINDROME SIMPÁTICO-REFLEXA:
69
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
Conhecida como atrofia de Sudeck, síndrome ombro-mão. Disturbio
neuropático, vasomotor que acomete o braço.
DOENÇA DE RAYNAUD:
Doença caracterizada pela presença de palidez, cianose e/ou hiperemia
em extremidades. Ocorre constricção de pequenas arteríolas. A
crioterapia é contraindicada.
SINDROME DO PIRIFORME
A síndrome do músculo piriforme é um termo aplicado a um tipo de dor
ciática relacionada a uma condição de espasmo ou hipertrofia do músculo
piriforme tendo em vista sua íntima relação topográfica com o nervo ciático.
Aparentemente não existe uma causa comum que determine o
aparecimento dessa síndrome. Na literatura encontram-se múltiplas
etiologias que incluem hipertrofia do músculo piriforme, pseudoaneurisma
da artéria glútea inferior, excesso de exercícios, esforço repetitivo,
inflamação e espasmo do músculo piriforme, traumas diretos ou indiretos
nas regiões sacroilíaca ou glútea, contratura em flexão do quadril,
infecção, variações anatômicas.
70
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
CISTO DE BAKER:
Conhecido como cisto poplíteo. É o acúmulo de líquido sinovial nas
bainhas dos tendões e das bursas localizados atrás dos joelhos
HÁLUX VALGO:
Conhecido como joanete. É o desvio lateral acentuado do primeiro
pododáctilo. Ocorre também o desvio medial do primeiro metatarso.
FASCITE PLANTAR:
Inflamação das fáscia plantar. Pode estar associada ao esporão de
calcâneo. A dor é maior pela manhã, ou após um período de repouso.
Geralmente alivia com a movimentação.
71
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
FRATURAS
72
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
– Fratura em espiral: nessa fratura o osso é separado e a fratura forma
“espirais” ao redor do eixo longitudinal.
– Fratura cominutiva: o osso é estilhaçado ou esmagado no local do
impacto, resultando em dois ou mais fragmentos.
– Fraturas longitudinais: ocorrendo mais comumente em decorrência de
uma queda, tem uma linha de fratura que avança paralelamente ao eixo
longitudinal do osso.
– Fraturas diafisárias: envolve apenas a diáfise do osso.
– Fraturas epifisárias: constituem uma linha de fratura que passa pela
linha epifisária do osso ainda não consolidada.
– Fraturas articulares: provocam ruptura da cartilagem articular.
73
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
FRATURA DE COLLES E A FRATURA DE SMITH: Acometem
a extremidade distal do osso rádio, a diferença é que na de COLLES o
indivíduo cai sobre a palma da mão (punho em extensão) e o fragmento
desloca-se POSTERIORMENTE, já na de SMITH a queda ocorre sobre
o DORSO da mão (punho em flexão), e o fragmento desloca-se
ANTERIORMENTE. A fratura de Colles pode gerar deformidade em
“dorso de garfo”. A fratura de Smith é conhecida como fratura de Colles
invertida.
74
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
FRATURA DE GALEAZZI: Acomete o terço distal do rádio e
causa luxação da articulação radioulnar distal. O
mecanismo de lesão é a hiperextensão do punho em
pronação.
75
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
FRATURA DE BARTON:
FRATURA DE BENNET:
FRATURA DO BOXEADOR:
FRATURA DE JEFFERSON:
FRATURA DE JONES:
76
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
GRAU DE FORÇA MUSCULAR
0: Ausência;
1:Traço;
2: Fraca;
3: Regular;
4: Boa;
5: Normal.
77
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
NEUROANATOMIA
COMPONENTES E ORGANIZAÇÃO DO SN
NEURÓGLIA:
Oligodendrócitos: formam a bainha de mielina;
Astrócitos: forma a barreira hematoencefálica. Função: proteção.
Micróglia: papel fagocitivo em lesões a nível do SN.
LOBOS:
FRONTAL: Contém o córtex-motor primário e pré-motor (giro pré-central): mais alto
nível do cérebro para controle do movimento.
PARIETAL: Córtex motor-sensitivo primário. Local das vias transportando: tato,
pressão, dor, temperatura da metade oposta do corpo.
OCCIPITAL: Córtex-visual
TEMPORAL: Córtex-auditivo
78
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
MENINGES
Todo o SNC é revestido por membranas, tecido conjuntivo, que são as
meninges;
Tem função de revestir e proteger o tecido nervoso, determinando
espaços com importância anatomoclínica;
São 3 membranas/meninges:
- Dura-máter: É a camada mais externa, bastante resistente e não
estirável. Formada por 2 folhetos. A inervação da dura-máter,
principalmente na dependência do nervo trigêmeo, é rica e sua
sensibilidade dolorosa tem grande importância anatomoclínica.
- Aracnoide: É uma camada delgada, avascular e delicada, não
acompanha os sulco do encéfalo, mas interliga os giros. É a camada do
meio está em contato com a dura-máter, delimita externamente o espaço
subaracnoide, onde encontramos o líquor.
- Pia-máter: É a meninge mais interna, mantém contato com o tecido
nervoso, acompanhando os sulcos e fissuras. É uma membrana delgada
e transparente. Os vasos sanguíneos, cujos ramos alimentam o encéfalo
estão localizados na pia-máter. Forma a teia coroide do III ventrículo e
junto com epêndima e vasos formam o plexo coroide.
79
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
MEDULA ESPINAL
80
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
TRATOS ASCENDENTES
81
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
SUBSTÂNCIA BRANCA DA MEDULA ESPINAL:
TRATOS DESCENDENTES
82
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
HIPERTONIA ESPÁSTICA X HIPERTONIA PLÁSTICA
83
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
84
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
DOENÇA DE PARKINSON
QUADRO CLÍNICO:
- Rigidez; - Bradicinesia; - Tremor de repouso, ASSIMÉTRICO
OU UNILATERAL; – Dor; - Todos os movimentos aprendidos e
voluntários são reduzidos quanto à amplitude e velocidade;
- O tônus muscular aumenta, dois tipos de rigidez parkinsonianas
são descritas: “cano de chumbo” na qual a resistência é sua ve
ou plástica e “roda dentada”, na qual a resistência é intermitente.
85
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
86
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
NERVOS CRANIANOS
I – OLFATÓRIO
II – ÓPTICO
III – OCULOMOTOR
IV – TROCLEAR
V – TRIGÊMEO
VI – ABDUCENTE
VII – FACIAL
VII – VESTIBULOCOCLEAR
IX – GLOSSOFARÍNGEO
X – VAGO
XI – ACESSÓRIO
XII – HIPOGLOSSO
87
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
88
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
PLEXO BRAQUIAL
89
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
91
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
NERVO MUSCULOCUTÂNEO: Inerva os músculos: braquial,
bíceps braquial e coracobraquial.
- M. Braquial: Principal flexor do antebraço;
- M. Biceps Braquial;
- M. Coracobraquial.
92
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA/
PARALISIA DE BELL
93
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Ao solicitar ao paciente que ele feche os olhos são encontrados
os seguintes resultados:
Paralisia facial periférica: Não consegue fechar
Paralisia facial central Consegue fechar os olhos, mas haverá
desvio de boca para um dos lados da face.
94
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
LESÃO DE NERVOS PERIFÉRICOS
NEUROPRAXIA:
- Contusão nervosa com o bloqueio fisiológico transitório;
- Recuperação costuma ser espontânea e ocorre em poucas
semanas;
- Continuidade ANATÔMICA MANTIDA;
- Não há DEGENERAÇÃO WALLERIANA;
- Comprometimento motor.
AXONIOTMESE:
- Mais grave que a neuropraxia;
- Ocorre a ruptura dos axônios;
- Há manutenção da integridade da bainha de mielina;
- Comprometimento motor, sensorial e de reações autônomas.
95
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
NEUROTMESE:
É o tipo mais grave;
- Há ruptura dos axônios e da bainha;
- É necessário reparo cirúrgico;
- Há degeneração distalmente à lesão (DEGENERAÇÃO
WALLERIANA);
- Comprometimento motor, sensorial e do SNA.
96
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
PARALISIA DO “SÁBADO À NOITE”
NOTA: O nervo radial após sair da região axilar e emitir os ramos para o
músculo tríceps braquial passa atrás do úmero (região dorsal do braço) e
próximo ao cotovelo ele vai fazendo um trajeto para a região ântero-lateral do
braço, que é o local onde se apóia a cabeça seja no decúbito ventral (deitado
de bruços) ou seja quando uma outra pessoa deita e dorme sobre o seu braço.
O nervo radial nesse nível emite ramos motores para a musculatura extensora
do punho e dos dedos inclusive o polegar, bem como um ramo sensitivo que dá
sensibilidade para a região do polegar e dorso da mão.
97
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
AMPUTAÇÕES DOS MMII – PARTE I
98
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
AMPUTAÇÕES DOS MMII – PARTE II
99
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
100
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
101
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO/AVE/AVC
CLASSIFICAÇÃO
AVE ISQUÊMICO: Pode ser causado por embolia ou trombose
arterial;
AVE HEMORRÁGICO: As paredes arteriais do cérebro ficam
enfraquecidas e por isso desenvolvem-se pequenas herniações ou
microaneurismas, que podem se romper.
QUADRO CLÍNICO:
O quadro clínico pode variar de acordo com a região do cérebro
acometida.
- Paralisias motoras;Hemiplegia; hemiparesia; - Diminuição de força
em membro ou em todo um hemicorpo; - Perda de equilíbrio; -
Alterações na marcha; - Alterações visuais; - Desorientação; -
Alteração de humor e comportamento, entre outros.
102
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
103
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
ESCLEROSE MÚLTIPLA
FISIOPATOLOGIA:
- A mielina é um complexo de camadas lipoproteicas que envolvem
e isolam as fibras nervosas (axônios), permitindo que os nervos
transmitam seus impulsos rapidamente. Na EM a perda da mielina
(desmielinização) leva a interferência na transmissão de impulsos
e isto produz os diversos sintomas da doença.
Na EM ocorre uma inflamação na mielina. Com o tempo a mielina
é substituída por tecido cicatricial em locais isolados do cérebro e
da medula.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
104
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
- Episódios de déficit neurológico agudo são alternados com
períodos de remissão;
- Conforme a carga da doença aumenta a recuperação das crises
torna-se parcial e os pacientes passam a ficar com
INCAPACIDADES PERMANENTES;
- Os sinais e sintomas são diversos, dependentes das áreas
lesionadas;
Podendo ter: ALTERAÇÕES DE HUMOR, - ATAXIA; -
ALTERAÇÕES FONOAUDIOLÓGICAS: Disfagia, disartria, fala
lentificada, voz tremula, etc
FADIGA: É um dos sintomas mais comuns e incapacitantes;
TRANSTORNO COGNITIVO;
TRANSTORNOS VISUAIS; DIFICULDADES MOTORAS, DE
EQUILÍBRIO E COORDENAÇÃO; ESPASTICIDADE.
CLASSIFICAÇÃO:
- Remitente/Recorrente (Tipo + comum);
- Progressiva Primária;
- Progressiva secundária;
- Progressiva-Recorrente.
105
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
TRAUMATISMO CRANIANO
106
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
108
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA
Esclerose lateral amiotrófica é uma doença
neurodegenerativa em que o sistema motor é tipicamente o
primeiro e o mais drasticamente afetado. De causa ainda
desconhecida, é uma doença invariavelmente fatal com sérias
repercussões para pacientes, cuidadores, familiares e
profissionais envolvidos.
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é a doença do neurônio
motor mais comum em adultos.
A causa exata da ELA permanece desconhecida. Cerca de
5 a 10% dos pacientes têm história familiar. Entretanto, nenhum
componente genético é evidente na maioria dos casos.
Hipóteses atuais acerca dos mecanismos patológicos da seletiva
degeneração dos neurônios motores que ocorre na ELA incluem:
dano oxidativo, acúmulo de agregados intracelulares, disfunção
mitocondrial, defeitos no transporte axonal e excitotoxicidade.
As características clínicas da ELA são indicativas de
degeneração dos neurônios em todos os níveis do sistema motor.
Tanto os neurônios motores superiores quanto os neurônios
motores inferiores são afetados. Portanto, sinais e sintomas
desta doença podem incluir: fraqueza e atrofia muscular,
fasciculações, cãibras, espasticidade, disartria e disfagia.
LEMBRETE:
LESÕES DO NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR:
- Fraqueza, espasticidade, hiperreflexão, clônus e babinski.
110
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
DOENÇA DE HUNGTON
- Doença hereditária (autossômica DOMINANTE);
- O gene da DH foi identificado no cromossomo 4;
- A perda mais importante de células neuronais
ocorrem no NÚCLEO DA BASE (Principalmente
núcleo caudado – corpo estriado - e putamen);
- Perda de neurotransmissor INIBITÓRIO – GABA;
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
- Distúrbio de movimento, geralmente COREICA;
- Pertubação afetiva;
- Déficit de cognição;
O cérebro de um paciente com DH será menor e
pesará menos que o de um controle com idade igual.
111
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
OSTEOPOROSE
PRIMÁRIA:
SECUNDÁRIA:
FRATURAS:
112
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO ENCÉFALO
O encéfalo é vascularizado por dois sistemas:
VÉRTEBRO-BASILAR E CAROTÍDEO
Na base do crânio essas artérias formam o POLÍGONO DE
WILLIS. A CARÓTIDA INTERNA da origem as artérias cerebrais
MÉDIA E ANTERIOR. As artérias vertebrais se fundem para
formar a ARTÉRIA BASILAR, que dará origem as artérias
cerebrais POSTERIORES, artéria CEREBELAR ínfero-anterior e
artéria do LABIRINTO.
O POLIGONO DE WILLIS é um círculo de artérias que
suprem o cérebro. Foi nomeado em homenagem a Thomas
Willis (1621-1673).
114
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
TETRALOGIA DE FALLOT
115
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
ALONGAMENTO
TIPOS DE ALONGAMENTO:
- ESTÁTICO; PROGRESSIVO ESTÁTICO, CÍCLICO
(INTERMITENTE), BALÍSTICO.
- MANUAL/PASSIVO/ - ATIVO/ASSISTIDO/ ATIVO/
AUTOALONGAMENTO.
117
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
FUSO MUSCULAR E OTG`S
118
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
GONIOMETRIA DOS MEMBROS SUPERIOR
- COMPLEXO DO OMBRO;
- COMPLEXO DO COTOVELO;
- COMPLEXO DO PUNHO.
119
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
- COMPLEXO DO QUADRIL;
- COMPLEXO DO JOELHO;
- COMPLEXO DO TORNOZELO.
120
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
ESCALA DE APGAR
121
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
ÓRTESE X PRÉTESE
122
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
PERDA FUNCIONAL:
- Hiperinsuflação pulmonar;
- Limitação do fluxo aéreo;
- Efeitos sistêmicos: Inflamação sistêmica / Alterações musculoesqueléticas
QUADRO CLÍNICO:
- Dispneia;
- Tosse;
- Sibilância;
- Descondicionamento físico;
- Fraqueza muscular;
- Aumento na produção de secreção;
- Infeccções respiratórias repetidas;
- Depressão, ansiedade e isolamento.
FATORES DE RISCO:
- Poluição atmosférica;
- Profissão/ Fatores socioeconônimos;
123
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
- Sexo; Idade; Etilismo; Raça (Branca);
- TABAGISMO
FISIOPATOLOGIA:
Tipo 1: Bronquite Crônica: Aumento na produção de muco /
Tosse produtiva crônica (por pelo menos 3 meses por ano e 2
anos consecutivos – sem outras causas)
- Hiperinsuflação pulmonar;
- Achatamento do diafragma;
Desequilíbrio V/Q
Broncoespasmo
124
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
SARCOIDOSE
Doença autoimune de etiologa desconhecida, caracterizada-se pelo
aparecimento de granulomas não-caseosos (pequenos nódulos inflamatórios)
- Mais comum em adultos jovens;
Europeus do Norte e os Norte-americanos de raça negra;
- Qualquer órgão pode ser acometido pela doença;
- Mais frequente nos pulmões e linfonodos;
SINTOMAS:
- Muitos portadores são ASSINTOMÁTICOS;
- Variam segundo o local de extensão da doença;
- Febre, perda de peso, dores articulares;
- Pulmão: A sarcoidose produz inflamação pulmonar que pode formar
cicatrizes ou quistos – Levando a tosse e dispneia;
- Dor generalizada nas articulações;
- Causa aumento da concentração de cálcio no sangue e urina;
- Granuloma produz vitamina D ativada que absorve cálcio;
PROGNÓSTICO:
- É habitual que melhore ou desapareça espontaneamente;
- 10% desenvolvem incapacidades graves devido a lesões oculares, apar.
Respiratório (Insuf. Respiratória).
125
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
FIBROSE CÍSTICA
126
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
VOLUMES PULMONARES
127
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
CAPACIDADES PULMONARES
Representam a soma de dois ou mais volumes pulmonares, e são
importantíssimos durante a prova de função pulmonar (espirometria),
para detectar doenças obstrutivas e/ou restritivas do sistema
respiratório.
– CAPACIDADE INSPIRATÓRIA (CI): É o volume máximo de ar que
pode ser inspirado após uma expiração espontânea. É a soma do VC e
do VRI;
– CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL (CRF): É o volume de ar que
permanece nos pulmões após uma expiração basal. É a soma do VRE
e do VR;
– CAPACIDADE VITAL (CV): É O volume de ar mobilizado entre uma
INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO MÁXIMA. É a soma do VC, do VRI e do
VRE;
– CAPACIDADE PULMONAR TOTAL (CPT): É o volume de ar contido
nos pulmões após uma inspiração máxima, profunda. É a soma de todos
os volumes pulmonares (VC, VRI, VRE e VR) e em condições normais é
de cerca de 5800ml.
128
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
PARALISIA CEREBRAL (PC)
É uma categoria de deficiências que inclui pacientes com: Distúrbios
crônicos não progressivos do movimento ou da postura com início
precoce prematuro. Interfere no desenvolvimento fisiológico da criança.
FATORES DE RISCO:
Pré-natal: Genéticos; IST`s, Infecções, Toxoplasmose congênita,
Rubéola congênita, Herpes, HIV, Citomegalovirus, Fármacos e drogas.
Perinatal: Prematuridade, Baixo peso ao nascimento, Icterícia grave,
Hemorragia intraventicular, Desnutrição, Asfixia, Trabalho de parto
prolongado.
Pós-Natal: Infecção, Traumas, Espancamento infantil, Asfixia,
Traumatismos Cranianos, Quase afogamento, Parada Cardíaca, Tumor
Cerebral.
CLASSIFICAÇÃO
VARIEDADE ESPÁSTICA: Lesão na parte motora do córtex-cerebral;
ATETOSE OU DISTONIA: Gânglios da base;
ATAXIA – Lesão cerebelar;
TIPOS MISTOS: Espasticidade com atetose ou ataxia.
CLASSIFICAÇÃO:
- Monoplegia; - Hemiplegia; - Paraplegia; - Quadriplegia; - Diplegia.
PC ESPÁSTICO DIPLÉGICO:
- Crianças prematuras; - Motricidades dos MMII menos comprometida;
Hipertonia nos MMII; - Adquire os padrões funcionais: cefálico e o
sentar; Maior dificuldade na posição ortostática e deambulação;
Tendência a deformidade nos pés.
129
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
PC ESPÁSTICO HEMIPLÉGICO
- Comum em lactentes pré-termo e a termo; - Padrões funcionais
assimétricos; - Deambulação tardia: 2-3 anos; - Importante:
Transferências e propriocepção.
HIPOTONIA
- Tem bom prognóstico; Tônus postural baixo; - Movimentos
espontâneos escassos; Padrões funcionais ausentes: “criança
largada”; Limiar de estimulação ALTO;
PC DISCINÉTICA:
- Atetose “sem posição fixa”; - Tônus postural anormal “flutuantes”;
Movimentos coreoatetoides involuntários e espasmos móveis;
Movimentos involuntários em repouso; Passagem da posição sentada
para bípede e deambulação são rápidas.
PC ESPÁSTICO TETRAPLÉGICO
- Paciente pré-termo e a termo; Padrões motores básicos
comprometidos; Anormalidades do tônus muscular; Deformidades fixas
dos membros e do corpo; Espasticidade persistente; Deficit de fala e
comunicação; Lesão do córtex-cerebral – sistema piramidal;
ATETOSE:
Diplégico: Pode ter mais movimentos serpenteantes;
Quadriplégico: Pode desenvolver a marcha;
Discinéticos: Além dos movimentos distais, tem proximais: coreicos;
Não deambulam.
130
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
PARALISIA BRAQUIAL OBSTÉTRICA - PBO
131
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
SINDROME DE DOWN
132
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
133
Fisio e Saúde Funcional
@fisioesaudefuncional
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CROSSMAN, A.R.; NEARY. D. Neuroanatomia Ilustrada. 3ª edição. Rio de Janeiro. Elsevier, 2007.
CAMBIER, J. Manual de Neurologia. 9. Ed.Rio de Janeiro:MEDSI, 1999.
GOULD, J.A. Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. Rio de Janeiro. E. Manoele, 1993.
GUYTON, A.C; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11. Ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2006.
HANSEN, J. T. NETTER para colorir. Elsevier. 4ª edição,
HOPPENFELD, S.; HUTTON, R. Propedêutica Ortopédica: coluna e extremidades. São Paulo:
Atheneu, 2002.
MOREIRA, A; RUSSO. Cinesiologia e Clínica e Funcional. Atheneu. 2005.
HEBERT, S. et. Al. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e práticas. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2009.
134