Protocolo Do Programa Cpap Saos 02 2017

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SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE

Núcleo Regional de Especialidades de Vitória


CRE – Metropolitano

PROTOCOLO DO PROGRAMA
CPAP/SAOS (02/2017)

Cariacica, 2017
BR 262, Km 0, (Ed. Eng. Cristiano Tavares Collins e Ed. Centro de Operações
Ferroviária, Jardim América, Cariacica/ES (ao lado da Ferroviária Pedro Nolasco) - CEP 29.140-261
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE
Núcleo Regional de Especialidades de Vitória
CRE – Metropolitano

COMISSÃO DE PADRONIZAÇÃO DO PROTOCOLO DO


PROGRAMA DE OXIGENOTERAPIA DOMICILIAR, CPAP, BIPAP,
BIPAP NEUROMUSCULAR E BIPAP TRAQUEOSTOMIZADO DO
NUCLEO REGINAL DE ESPECIALIDADES VITÓRIA

Altair Nascimento – 3521346 – Fisioterapeuta


Antonia Neuza dos Santos Almeida – 0544191- Auxiliar de
Enfermagem
Karina Tavares de Oliveira – 3479404 – Pneumologista
Maria Cristina Alochio de Paiva- 1533800 – Pneumologista
Sandra Regina da Silva Vita- 672522- Enfermeira

COMISSÃO DE VALIDAÇÃO DO PROTOCOLO DO PROGRAMA DE


OXIGENOTERAPIA DOMICILIAR CPAP, BIPAP, BIPAP
NEUROMUSCULAR E BIPAP TRAQUEOSTOMIZADO DO NUCLEO
REGINAL DE ESPECIALIDADES VITÓRIA

Albert Velten Bitran – 1277212- Otorrinolaringologista


Carla Cristiana de Castro Bulian – 3275981- Pneumologista
Fabíula Campos Dell’Orto – 3691179- Chefe do NREV
Fabricia Forza Pereira Lima de Oliveira – 2804905-
SUPERINTENDENTE SRSV
Marlon Boechat Martins Molina – 3819507- Pneumologista

COLABORADORES DO PROGRAMA
ALBERT VELTEN BITRAN
ALTAIR NASCIMENTO
ANTÔNIA NEUZA DOS SANTOS ALMEIDA
CARLA CRISTIANA DE CASTRO BULIAN
KARINA TAVARES OLIVEIRA
KRISTIANE ROCHA MOREIRA SONEGHET
MARIA AUXILIADORA MOTE
MARIA CRISTINA ALOCHIO DE PAIVA
MARIA LINA ROSA BEZERRA
MARIA MADALENA ALVES DOS SANTOS NASCIMENTO
MARLON BOECHAT MARTINS MOLINA
RONALDO SAMPAIO
SUELY ZANETTI BRIOSCHI VIEIRA
TANIA REGINA SOARES BASTOS

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Programa de CPAP/SAOS

PROTOCOLO CPAP

Data da Realização: 15/01/2017

INTRODUÇÃO:
A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) é o distúrbio
respiratório mais frequente durante o sono, caracterizado por repetidos
episódios de obstrução total (apneia) ou parcial (hipopneia) das vias
aéreas superiores, resultando em dessaturação da oxihemoglobina e
micro despertares, que levam a uma fragmentação do sono.
Estima-se que aproximadamente 2% das mulheres e 4% dos
homens adultos sejam portadores de SAOS. Essa prevalência é ainda
maior em obesos, idosos e em portadores de doenças cardiovasculares,
podendo chegar a até 40% em hipertensos e coronariopatas.
Há crescente evidência do papel da SAOS no início e progressão de
doenças cardiovasculares como hipertensão arterial sistêmica (HAS),
insuficiência cardíaca congestiva (ICC), infarto agudo do miocárdio
(IAM), arritmias e acidente vascular cerebral (AVC). Desse modo os
pacientes com SAOS apresentam uma maior taxa e risco de mortalidade
geral e por eventos cardiovasculares quando comparados com os não
portadores de SAOS e há uma relação linear dessas taxas e riscos com a
gravidade da síndrome.

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Além das doenças cardiovasculares, a SAOS está associada à
sonolência excessiva com risco de acidentes de trânsito, déficits
cognitivos e alterações do humor.
O diagnóstico de SAOS deve ser feito através de história clínica,
exame físico detalhado e de polissonografia noturna, exame em que o
paciente é monitorizado durante a noite através de uma série de
variáveis fisiológicas. O índice de apneia-hipopneia (IAH) é o critério
mais aceito para quantificar a gravidade e estabelecer o diagnóstico da
SAOS. É calculado pela soma dos episódios de IAH dividido pelo número
de horas de sono. Na apneia obstrutiva, observa-se movimentação da
cinta torácica e abdominal durante o evento respiratório, caracterizando
o esforço respiratório, que não se traduz em fluxo aéreo devido a
obstrução da via aérea superior (VAS) colapsada. Por definição, a SAOS
está presente quando o IAH é igual ou maior a 5 eventos por hora de
sono acompanhado de características clínicas. A gravidade é classificada
como SAOS leve quando o IAH é de 5 a 15 eventos/hora; moderada, de
16 a 30 e grave, maior que 30.
Os aparelhos de pressão positiva, principalmente o CPAP, ainda
permanecem como sendo a primeira escolha para o tratamento
especialmente nos casos graves. O CPAP é um aparelho que gera e
direciona um fluxo contínuo de ar, (40-60L/min) através de um tubo
flexível, para uma máscara nasal firmemente aderida à face do
indivíduo. Quando a pressão positiva passa através das narinas
ocorre a dilatação de todo o trajeto da VAS. Consequentemente,
ocorre uma redução da sonolência diurna excessiva, a qual é
proporcional ao tempo de sono com o uso do CPAP. Esse aparelho
tem sido indicado para melhorar as funções neuropsíquicas, o
desempenho subjetivo do trabalho e os resultados da depressão e da
qualidade de vida. O seu uso reduz as alterações cardiovasculares
noturnas, podendo ou não diminuir a hipertensão arterial diurna e o
índice de acidentes automobilísticos. Também melhora a sobrevida

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dos indivíduos com a SAOS. O CPAP, quando ajustado à pressão
adequada, é quase sempre eficaz para o tratamento da SAOS.

Devido à alta prevalência, a SAOS é atualmente considerada um


problema de saúde pública contribuindo para aumento na morbidade e
mortalidade, principalmente por doenças cardiovasculares.
Dessa forma, a Secretaria de Saúde do Estado do Espírito Santo,
através do Centro Regional de Especialidades Metropolitano desenvolveu
o Programa de CPAP/BIPAP em 2009 para regularizar a dispensação de
aparelhos de CPAP e BIPAP para os pacientes portadores de Síndrome da
Apneia e Hipopneia obstrutiva do sono grave.
Este protocolo é uma revisão do Protocolo de CPAP/BIPAP da
Secretaria de Saúde do Estado do Espirito Santo de 2012.

I-OBJETIVOS:
A) Geral
O Programa de CPAP/BIPAP da Secretaria de Saúde do
Estado do Espírito Santo, desenvolvido pelo Núcleo Regional de
Especialidades Metropolitano visa proporcionar maior qualidade de vida e
maior sobrevida aos pacientes portadores de Síndrome da Apneia
Obstrutiva do Sono Grave residentes no Estado do Espírito Santo, bem
como eventos mórbidos súbitos naqueles com doença cardiovascular
importante que não se alcança controle devido à SAOS Moderada.

B) Especificação
Normatizar a indicação e liberação de aparelhos de
pressão positiva para uso domiciliar no âmbito do SUS-ES, e
acompanhamento regular desses pacientes.

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Para isso, haverá uma perícia médica inicial de avaliação
do caso clínico (sinais e sintomas), dos exames de polissonografia
(PSG) de diagnóstico e de titulação, bem como os laudos dos médicos
assistentes do paciente. O acompanhamento será feito para avaliação
do uso correto do aparelho e contabilidade das horas usadas pelo
paciente para o aproveitamento do mesmo de no mínimo de 5 horas
por noite (menos do que isso, o paciente não estará se beneficiando
do tratamento e deverá ser suspenso do programa).
O médico assistente que pesquisou a doença e o indicou
para o programa, continuará tendo seu papel de acompanhamento do
mesmo, bem como sanar dúvidas, ajudar na adaptação do CPAP e
tratar doenças clínicas correlatas do mesmo. Caso o paciente indicado
não esteja dentro dos critérios elaborados por essa comissão ou não
se adapte ao aparelho, o mesmo deverá indicar tratamentos
alternativos para o tratamento da doença.

III -DEFINIÇÃO DA INDICAÇÃO:


O CPAP será liberado para os pacientes portadores de
Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono Grave
(caracterizada por um Índice de IAH acima de 30 eventos por hora de
sono registradas em Polissonografia de Noite Inteira). Esse é tido
como critério absoluto de indicação do aparelho, independentemente
de haver ou não comorbidades.
Na SAOS Moderada (entre 16 e 30 eventos), devido a uma forte
associação da SAOS com Doenças cardiovasculares e acidentes de
trânsito e de trabalho, os paciente portadores de hipertensão arterial
de difícil controle (com necessidade de 3 ou mais drogas),
Insuficiência cardíaca congestiva, arritmia cardíaca, acidente vascular
cerebral e os trabalhadores de risco (motoristas profissionais e
operadores de máquinas pesadas), serão incluídos no programa, se
apresentarem um IAH ≥ 20 eventos por hora de sono, com laudo de
médico especialista (atestando tais doenças) e exames
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comprobatórios ou laudo de Médico do trabalho (para os
trabalhadores de risco).
É de suma importância o laudo bem elaborado, detalhado
das doenças correlatas e que justifiquem de forma inequívoca a
presença dessas doenças e seu descontrole com o fato do paciente
ser portador de SAOS Moderado (≥20 IAH) e o exame complementar
comprobatório das comorbidades (por ex. ECG, MAPA, HOLTER).
Pacientes com Hipoxemia Grave (≤88%): os exames de
PSG de diagnóstico com SAOS Moderada, em pacientes sem
comorbidades que justifiquem o uso do aparelho, mas que revelam
hipoxemia mantida/contínua (≤88%) por 5 minutos consecutivos ou
15 minutos intercalados, e que no exame de PSG de Titulação seja
completamente reversível (ou seja a normalização total dos eventos
de hipóxia), também podem ser beneficiados pelo programa desde
que acompanhado pelo laudo que aponte essas alterações nos
exames.

Pacientes com SAOS Leve (entre 5 e 15 eventos), Moderados


entre 15 e 20 eventos ou pacientes sem SAOS mesmo com as
comorbidades descritas acima, não serão contemplados pelo
programa. A estes, o médico assistente deverá realizar as medidas
farmacológicas e de controle dos fatores de risco (como tabagismo,
obesidade, alcoolismo, doença do refluxo gastro-esofágico, alterações
hormonais entre outros).

IV-REQUISITOS PARA A LIBERAÇÃO DE CPAP:


1)Relatório médico (mesmo para os pacientes com SAOS grave)
encaminhando para o CRE/Programa de CPAP, contendo diagnóstico
principal pelo CID-10, mencionando os respectivos critérios adotados
e anexando a cópia dos seguintes exames:

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a) Polissonografia diagnóstica noturna de noite inteira,
contendo no laudo:
- índice de IAH
- dados da hipoxemia: valores e tempo com dessaturação ≤
88%
b) Polissonografia de titulação, contendo no laudo:
- índice de IAH
- dados da hipoxemia: valores e tempo com dessaturação ≤
88%.
- pressão sugerida do CPAP para correção dos eventos.
2) Critérios de aceitabilidade da Polissonografia Noturna:
A) PSG Completa realizada em laboratório do sono
(tipo 1 da ASMS) ou em domicílio (tipo 2 da ASMS)
B) Realizada até no máximo 24 meses antes da
avaliação.
C) Tempo total de sono mínimo de 120 min.
3) Critérios de aceitabilidade da Polissonografia de titulação:
A) Completa realizada em laboratório do sono (tipo
1 da ASMS), associada à CPAP com titulação manual ou Automática
ou PSG completa realizada em domicílio (tipo 2 da ASMS), associada
à CPAP automático
B) Realizada até no máximo 12 meses antes da
avaliação
C) Tempo total de sono mínimo de 120 min
D) A pressão sugerida de CPAP deve mostrar
melhora do IAH e da saturação da oxi-hemoglobina.
4) Cópia do dos seguintes documentos:
a) Comprovante de residência no nome do paciente,
b) Identidade
c) CPF,
d) Cartão do SUS

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Obs.1: o exame do tipo Split Night será aceito em casos de
paciente com diagnóstico de SAOS grave prévio, mas que necessite
rever o diagnóstico e definir a pressão de CPAP. O paciente deve
apresentar o exame anterior.

V-REQUISITOS PARA A LIBERAÇÃO DE UMIDIFICADOR:


1) Relatório médico justificando o uso (ressecamento de
nariz, boca e/ou orofaringe).
2) O umidificador não será liberado na perícia inicial.

VI-CONTROLE DO USO DO CPAP:


Todo o paciente do Programa de CPAP deverá ser
controlado periodicamente, no sentido de se verificar a necessidade
da manutenção do tratamento e de avaliar as pressões de CPAP
utilizadas, visando correção da apneia do sono e/ou a hipercapneia,
sem as quais, o objetivo do programa não será atingido.
Após 30 dias do recebimento do aparelho, é obrigatório o
comparecimento do paciente (ou acompanhante – em casos de
pacientes acamados) ao CRE-ME para consulta com médico do
programa, com o objetivo de avaliar da adaptação ao CPAP e
possíveis ajustes. É preferível que seja o próprio paciente que
compareça as consultas, junto com o aparelho de CPAP.
Se o paciente apresentar qualquer tipo de dificuldade de
adaptação, mesmo após as primeiras visitas, o médico assistente
também deverá ser consultado para possíveis ajustes.
Se paciente estiver bem adaptado, deverá retornar a cada
6 meses para nova avaliação médica.
A cada retorno o paciente deve apresentar relatório, emitido
pela empresa fornecedora do CPAP, constando horas do uso do
aparelho e condição de manutenção da máscara e do aparelho. Esse
relatório será emitido durante as trocas periódicas dos filtros.

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Obs.2: o não comparecimento, (não justificado) por mais de
duas vezes, será considerado abandono de tratamento e o paciente
será retirado do programa.
Obs. 3: o aparelho é emprestado ao paciente para seu uso
próprio, não podendo ser emprestado ou doado a outrem, e em
território do Estado do Espírito Santo. Caso se mude para outro
Estado ou adquira o aparelho de forma particular, deverá devolver o
aparelho.
A Polissonografia com titulação de CPAP deve ser atualizada
a cada 18 a 24 meses com o objetivo de verificar a pressão de CPAP /
BIPAP.
Obs.4: os pacientes que já estão no programa e que não
preenchem os critérios de inclusão atuais, serão reavaliados com
Polissonografia noturna para rever se continuarão no programa.

VII-CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO:
1) Melhora da SAOS (Polissonografia noturna mostrando
redução do IAH),
2) Suspensão do CPAP / BIPAP pelo médico assistente,
3) Abandono do tratamento, sendo considerado abandono
falta a duas consultas consecutivas agendadas no Programa de CPAP/
BIPAP, sem justificativa plausível ou a não utilização do aparelho por
pelo menos 5 horas noturnas,
4) Morte.
No caso dos itens 2 e 4 o responsável pelo paciente junto ao
Programa de CPAP / BIPAP deverá se comunicar com o programa em
até 5 dias da cessação do uso.

Obs.5: Todos os pacientes incluídos no Programa de


CPAP/BIPAP devem apresentar Drive Ventilatório e capacidade de
permanecer fora da VNI por até 1 hora.

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Obs.6: O Programa de CPAP/BIPAP não disponibiliza serviço de
Assistência Domiciliar ou Serviços de Atendimento de Urgência, dessa
forma, em casos de intercorrências, faltas de energia, agudizações,
evolução da doença com necessidade de ventilação mecânica, o
paciente deve ser encaminhado para um Serviço de Atendimento de
Urgência.

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Fluxograma Assistencial

Avaliação pelo médico do


Programa de CPAP/BIPAP

Laudo médico, PSG noturna e PSG


com Titulação de CPAP

IAH <= 20/h IAH entre 20 e 30 IAH >= 30/h

- HAS de difícil controle


- ICC
Sem - arritmia cardíaca
comorbidades - AVC
- Sídrome Metabólica
- Trabalhado de risco

Tratamento
alternativo

CPAP

Avaliação após 30
dias de uso

Adaptação
Não adaptação

- Ajuste de máscara
- umidificador
- tratamento nasal

Reavaliação em 30
Não adaptação
dias
Retorno a cada 6
meses
Tratamento
alternativo
Polissonografia com
titulação de CPAP a cada
18 a 24 meses

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I. REFERÊNCIAS:

1. COUTO, R. B.; BULIAN, C. C. C.; MOREIRA, K. R.; PAIVA, M.

C. A- Protocolo CPAP/BIPAP do Estado do Espírito Santo. 26/06/2012.

Disponível em <http://docplayer.com.br/6402140-Programa-de-cpap-

bipap.html>. Acesso em 19/01/1017.

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stroke and obstructive sleep apnea. Stroke 1996;27:401-407.

3. DURAN, J. et al. Obstructive sleep apnea-hypopnea and

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30 to 70 yr. Am J Resp Crit Care Med 2001;163:685-689.

4. HOFFSTEIN, V.; MATEIKA, S. Cardiac arrhythmias, snoring

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5. JAVAHERI, S. et al. Sleep apnea in 81 ambulatory male

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6. MOOE, T. et al. Sleep-disordered breathing and coronary

artery disease: long-term prognosis. Am J Respir Crit Care Med

2001;164:1910–1913.

7. PEKER, Y. et al. Respiratory disturbance index: an

independent predictor of mortality in coronary artery disease. Am J

Respir Crit Care Med 2000;162:81-86.

8. PEPPARD, P.et al. Prospective study of the association

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9. VGONTZAS, A. et al. Sleep apnea and sleep disruption in

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10. YOUNG. T et al. The occurrence of sleep disorder breathing

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11. YOUNG, T. et al.. Population-based study of sleep-disordered

breathing as a risk factor for hypertension. Arch Intern Med

1997;157:1746-1752.

12. YOUNG, T.; SKATRUD, J.; PEPPARD, P. Risk Factors for

Obstructive Sleep Apnea in Adults. JAMA 2004;291:2013-2016.

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