Parvovirose

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ENTERITE VIRAL CANINA -

PARVOVIROSE
PROFESSOR: MV. RAFAEL HENRIQUE DE MELLO
DISCIPLINA: DOENÇAS INFECTO -CONTAGIOSAS
ETIOLOGIA
CPV-2 – PARVOVÍRUS CANINO.
Gênero – Parvovirus
Família – Parvoviridae
DNA
Não Envelopado.
Resiste aos ácidos digestivos.

Tropismo por células de mitose acentuada.


Se liga a receptores de transferrina.

.
ETIOLOGIA
EVOLUÇÃO:
• Uma das principais doenças endêmicas na população canina.
• Cepa original CVP descrita em 1970 em múltiplas espécies.
• Em 10 anos a cepa original evoluiu para forma adaptada de infecção canina.
• Receptor de transferrina canina
• Em 1 ano foi dissemina por todo o mundo.
EPIDEMILOGIA
Hospedeiros – canídeos domésticos e silvestres.
Pode acometer gatos (5%), infecção autolimitante.

Susceptibilidade
Pode acometer qualquer idade
Evolução mais grave em:
Animais filhotes de crescimento rápido
Sem anticorpos específicos
Presença de helmintos, protozoários e bactérias entéricas.
Cães das raças: Rottweiler, Dobermann, Pinscher, Labrador Retriever, American Staffordshire Terrier, Pastor-alemão.
EPIDEMILOGIA
Contaminação direta fecal - oral.

Contaminação indireta – fômites, pelos, insetos (vírus resistente).

Período de incubação - de 4 a 6 dias.


PATOGENIA
Apesar de ser uma doença entérica, possui
manifestações sistêmicas.
Dia 0 – exposição
-Contaminação da orofaringe.
- Direta pelas fezes no ambiente.
- Indireta por objetos inanimados.
- Pouca quantidade.
PATOGENIA
Apesar de ser uma doença entérica, possui
manifestações sistêmicas.
Dia 1 a 2 – replicação
- Replicação do vírus nos linfonodos da orofaringe.
- Replicação do vírus nos linfonodos mesentéricos.
- Replicação do vírus no timo.
PATOGENIA
Apesar de ser uma doença entérica, possui manifestações sistêmicas.
Dia 2 a 5 – viremia
- Migração do vírus pelo organismo.
- Infecção das células do epitélio gastrointestinal.
- Infecção tecidos linfóides (linfonodo, baço, timo, medula óssea).
- Infecção dos pulmões, rins e do miocárdio.
PATOGENIA
No intestino;
Infecção das células germinativas
nas criptas das vilosidades. (paneth)

Taxa de reposição celular de 1 a 3


dias.

Agravado pela leucopenia e


proliferação de bactérias intestinais.

Eliminação do vírus 3 dias após


infecção
PATOGENIA
Nos tecidos linfóides;
Destruição das células mães (poder de mitose).
Leucopoiese prejudicada
PATOGENIA
RESPOSTA:
• A eliminação do vírus permanece ativa em média por
10 dias após a infecção.
• Pode permanecer por semanas nas fezes.
• Término da excreção do vírus pelas fezes é
dependente da produção de anticorpos intestinais.
• Anticorpos séricos podem ser detectados 3 a 4 dias
após a infecção.
SINTOMAS
Enterite
1-Vômitos em geral grave;
2-Diarreia;
3-Anorexia;
4-Desidratação;

Fezes amarelo-acizentadas com estrias de sangue (odor fétido característico).

Animal pode apresentar leucócitos normais.


Perda pela viremia associada a infecção intestinal secundária.
Animal pode ir a óbito com 2 dias associado a sepse ou CID.
SINTOMAS
Doença neurológica
Hemorragia no SNC decorrente da CID.
Sepse.
Infecção concomitante com cinomose.

Doença cutânea
Pouco comum;
Eritema multiforme;
Vesículas na cavidade bucal;
Placas eritrematosas no abdome;
SINTOMAS
Doença Cardíaca
Ocorre principalmente intra-uterina.
Filhotes nascem e poucos minutos morrem.
Ocorre em filhotes menores de 6 semanas.

Trombose
Cães infectados desenvolvem hipercoagulabilidade, podendo desenvolver trombose;

Sepse
Ocasionada principalmente por bactérias da flora intestinal.
DIAGNÓSTICO
Clínico epidemiológico:
• Antecedente vacinal;
• Animal jovem;
• Diarreia de início abrupto com odor fétido.
Hematologia:
• Leucopenia
• Anemia
• trombocitopenia
DIAGNÓSTICO
Imunocromatográfico rápido - antígeno

Elisa - antígeno

10 a 12 dias de infecção (falso negativo).

PCR

Sorológico?
NECRÓPSIA
Lesões principalmente no Intestino delgado.
Mucosa espessada com inflamação.
Desnudação da mucosa;
Material escuro aquoso no estômago e Intestino;
Edema de linfonodos;
Miocardite em filhotes observada estrias pálidas.
TRATAMENTO
Suporte e inespecífica
Redução da mortalidade
De imediato – Isolamento do animal.
Reestabelecimento do equilíbrio hidroeletrolítico.
Fluidoterapia + antiemético (metoclopramida)
Prevenção de infeção secundária.
E. coli e C. perfringens (Gram negativas = penicilina + aminoglicosídeo).
Transfusão de plasma
Hipopreteinemia e fornece imunidade passiva
PREVENÇÃO
Vacinação com vírus vivo atenuado. V8 ou V10
Atentar ao protocolo de vacinação.
inicio entre a 6 a 16 semana com mais duas doses de reforço
após 3 a 4 semanas.
Imunidade de 15 semanas para inativadas e 3 anos para atenuada.

Cuidado com o ambiente


Eliminação do vírus 3 dias após infecção.
Continua eliminando até 12 dias após a infecção.
Permanência no ambiente por 6 meses.
Eliminação com hipoclorito de sódio.

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