Curso 178397 Aula 09 Prof Edimar Monteiro C4a5 Completo
Curso 178397 Aula 09 Prof Edimar Monteiro C4a5 Completo
Curso 178397 Aula 09 Prof Edimar Monteiro C4a5 Completo
Edimar
Monteiro
PC-RJ (Perito Criminal - Engenharia
Mecânica) Conhecimentos Específicos -
2021 (Pós-Edital)
Autor:
Edimar Natali Monteiro, Felipe
Canella, Juliano de Pelegrin
15 de Outubro de 2021
SUMÁRIO
AULA 09: NOÇÕES DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO ................................. 5
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3.3.7 NR 14 - Fornos................................................................................................................................. 83
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3.3.10 NR 19 - Explosivos......................................................................................................................... 95
4 QUESTÕES ........................................................................................................................................111
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5.2 Questões comentadas sobre introdução segurança e higiene do trabalho .......................................... 162
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Isso é necessário porque quando as bancas trazes esses temas "vagos" como: noções, introdução etc.,
elas ganham margem para cobrar muitos assuntos dentro desses temas, uma vez que não há nada que defina
precisamente o que são noções e introduções a um determinado tema.
Por isso, optei por uma aula bem completa, com MUITAS questões comentadas, para que, dentro do
possível, vocês não sejam pegos de surpresa!
prof.edimarmonteiro
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Pessoal, esse tópico trata de uma importante inovação promovida pela nova redação da NR 01 -
Disposições Gerais no tocante a capacitação e treinamento dos trabalhadores em matéria de saúde e
segurança do trabalho (SST).
Como medidas preventivas, a capacitação e o treinamento devem ser promovidos pelo empregador, em
conformidade com o disposto nas NRs1, sem custos para os trabalhadores. Além disso, o tempo despendido
nos treinamentos deve ser considerado como trabalho efetivo. Dessa forma, devem ser realizados em
horário de trabalho, caso não sejam, a carga horária despendida pelo trabalhador deverá ser devidamente
remunerada.
Como vocês já sabem (muitos já viveram isso), os exames relacionados à SST são: admissionais, periódico,
complementares e demissionais. E como ocorre com os treinamentos?
Vejam! A NR estabelece que a capacitação deve incluir três modalidades de treinamentos. Além disso, a
Norma estabelece quando esses treinamentos devem ocorrer. Para facilitar o entendimento desse assunto
fiz uma tabela descrevendo os tipos de treinamento, quando devem ocorrer e alguns comentários que julguei
pertinentes para facilitar o entendimento.
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Existe uma série de treinamentos específicos exigidos em outras NRs: treinamento de NR 10, operador
de empilhadeira etc.
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Carga horária e
A capacitação
Deve ocorrer conteúdo Observações
deve incluir o:
programático
como o próprio nome sugere, o
treinamento inicial deve ser iniciado
antes de o trabalhador antes do início da atividade. Não faz
estabelecidos
Treinamento iniciar suas funções ou de sentido colocar um empregado para
em NRs
inicial acordo com o prazo realizar um trabalho em altura, por
específicas.
especificado em NR exemplo, com risco de queda, sem que
antes ele receba o treinamento
adequado para isso.
algumas NRs estabelecem prazos de
validade para os treinamentos. Por
exemplo, o treinamento de NR 10
de acordo com a
(eletricidade) tem validade de 2 (dois)
periodicidade
estabelecidos anos. Depois desse prazo, o trabalhador
Treinamento estabelecida nas NRs ou,
em NRs deve realizar um curso de reciclagem.
periódico quando não estabelecido,
específicas. Entretanto, alguns treinamentos não têm
em prazo determinado
prazo de validade estabelecidos nas NRs,
pelo empregador.
casos em que o empregador deverá
estabelecê-lo, como é o caso de
treinamento de EPIs
a) quando houver
a) isso ocorre, por exemplo, quando a
mudança nos
empresa faz alterações em um processo
procedimentos,
produtivo de modo que os riscos
condições ou operações
ocupacionais para os quais o trabalhador
de trabalho, que
recebeu treinamento são alterados;
impliquem em alterações
dos riscos ocupacionais;
b) acidentes graves ou fatais são sempre
investigados e discutidos (inclusive pela
b) na ocorrência de
CIPA). Caso necessário, o empregador ou
acidente grave ou fatal,
a CIPA podem decidir pela necessidade
que indique a
*deve atender a de realização de um novo treinamento
Treinamento necessidade de novo
situação que o para que a situação não volte a ocorrer;
eventual treinamento;
motivou
c) afastamentos superiores a 180 dias da
c) após retorno de
função (seja qual for o motivo) ensejam a
afastamento ao trabalho
necessidade de novo treinamento.
por período superior a
180 (cento e oitenta)
* por exemplo, caso o treinamento
dias.
eventual seja motivado por uma
alteração no processo produtivo, o
FIQUEM ATENTOS A
treinamento deverá ocorrer,
ESSAS SITUAÇÕES!!!
logicamente, antes do início da operação
dos novos processos.
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Para melhorar o aproveitamento nesses treinamentos (seja qual for), a Norma prevê a possibilidade de
realização de uma série de atividades, além das aulas teóricas. Além disso, ao final desses treinamentos deve
emitido certificado, sendo uma cópia entregue ao trabalhador e outra arquivada na organização (empresa).
Destaque-se, ainda, que a capacitação de ser consignada (registrada) nos documentos funcionais do
empregado. As atividades previstas na Norma, e as informações básicas que devem conter no certificado
são mostradas no organograma que segue.
conteúdo programático
deve ser finalizada com
emissão de certificado, carga horária, data e local de realização
contendo:
nome e qualificação dos instrutores
Pessoal! Observem que no certificado devem constar o nome e qualificação dos instrutores e também a
assinatura do responsável técnico pelo treinamento. Isso ocorre porque quem elabora as capacitações e
treinamentos (responsável técnico) não necessariamente é quem o ministra, ou seja, ele pode ser ministrado
por um instrutor.
O responsável técnico é o profissional legalmente habilitado ou trabalhador qualificado, conforme
disposto em NR específica, responsável pela elaboração das capacitações e treinamentos.
Querem um exemplo? Pela NR 10, o profissional legalmente habilitado é aquele que é previamente
qualificado (formação reconhecida pelo Ministério da Educação – MEC) e com registro no competente
conselho de classe (engenheiros com registro no CREA e técnicos com registro CFT). Por sua vez, o
trabalhador qualificado ou capacitado, no caso o instrutor, é aquele que recebe capacitação sob orientação
e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado (pelo empregador), e trabalhe sob a
responsabilidade deste.
Dessa forma, o instrutor pode ser um terceiro que não aquele que elaborou o conteúdo do treinamento
(responsável técnico), mas que foi qualificado por ele para ministrar o curso. Logicamente, este deve
também comprovar sua qualificação.
Assim, por exemplo, no certificado deve constar: treinamento de CIPA, elaborado pelo Eng. de Segurança
Fulano de Tal e ministrado pelo Instrutor, Técnico de Segurança Cicrano de Tal. Entenderam a diferença???
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Destaque-se, ainda, que os treinamentos previstos nas NRs podem ser ministrados em conjunto com
outros treinamentos da organização, observados os conteúdos e a carga horária previstos na respectiva
norma regulamentadora.
Para entrarmos em outro assunto importante, imaginem a seguinte situação: Pedro, eletricista de uma
distribuidora de energia elétrica, fez o treinamento de NR 10 dentro do qual existe o conteúdo de “primeiros
socorros”. Entretanto, também deve fazer o treinamento de brigada de incêndio já que foi escalado para
formar a equipe de brigadistas. No treinamento de brigada de incêndio também consta o conteúdo “brigada
de incêndio”.
A pergunta que devemos fazer é: Pedro deve estudar esse mesmo conteúdo nos dois cursos? A resposta
“agora” é NÃO. O “agora” se deve ao fato de que a NR 01 também inovou nesse assunto e permitiu a
possibilidade de aproveitamento de conteúdos de treinamento dentro da organização. Entretanto, para
que isso seja válido é necessário o cumprimento de algumas regras.
Assim, para que Pedro possa ter o conteúdo de “primeiros socorros” realizado no âmbito do treinamento
de NR 10, aproveitado no curso de brigada de incêndio, dentro da mesma organização, deve ser observado
os seguintes requisitos:
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Requisitos para aproveitamento de o conteúdo do treinamento anterior deve ter sido ministrado no
conteúdos de treinamentos dentro da prazo inferior ao estabelecido em NR ou há menos de 2 (dois)
organização anos, quando não estabelecida esta periodicidade
Polêmica!!! O grande problema dessa inovação está na validade do novo treinamento. Vejam o que
estabelece o item 1.6.6.1 da Norma: “A validade do novo treinamento passa a considerar a data do
treinamento mais antigo aproveitado”.
Pessoal! A norma não é clara se o aproveitamento de um conteúdo contamina a validade de todo o novo
treinamento ou somente do conteúdo aproveitado.
Vamos a um exemplo: imaginem que Pedro tenha feito o curso de NR 10 em janeiro de 2018 na empresa.
Em janeiro de 2019 ele faz o curso de brigada de incêndio e aproveita o conteúdo de primeiros socorros que
já tem 1 (um) ano de lecionado.
E agora? Todo o curso de brigada de incêndio deve considerar, para sua validade, a data do treinamento
referente a janeiro de 2018, já que é o treinamento mais antigo aproveitado? Ou somente o conteúdo de
primeiros socorros é que deve considerar essa data para sua validade?
A NR 01 realmente não é clara nesse ponto! Mas, em ambos os casos isso trará problemas, porque: (a) no
primeiro caso, todo o treinamento terá sua validade reduzida e (b) no segundo caso o mesmo treinamento
terá conteúdos com validades diferentes, o que dificulta a gestão.
Dessa forma, sugiro que vocês guardem mesmo a letra da norma: “A validade do novo treinamento passa
a considerar a data do treinamento mais antigo aproveitado”, pois assim vocês não terão problemas na
prova! Deixem essa dúvida para a Secretaria de Trabalho (STRAB).
Inclusive, o item 1.82 da NR 01 estabelece que “as dúvidas suscitadas e os casos omissos verificados no
cumprimento das NR serão decididos pela Secretaria de Trabalho, ouvida a SIT”. Desse modo, prevejo que
em breve teremos esclarecimento sobre esse ponto!
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Para continuarmos com o assunto, imaginem que Pedro peça demissão da distribuidora de energia
elétrica onde trabalha e assine um novo contrato de trabalho com outra distribuidora. Pedro deverá,
novamente, passar pelos treinamentos de NR 10 e brigada de incêndio?
A resposta a essa pergunta é, NÃO, necessariamente! Isso porque a NR 01 também passou a prever a
possibilidade de aproveitamento de treinamento entre organizações. Nesse caso, os treinamentos
realizados pelo trabalhador (lembrem-se de que Pedro tem os certificados) poderão ser avaliados pela
organização e, eventualmente, convalidados ou complementados.
Convalidar significa “restabelecer a validade, tornar válido” sem qualquer alteração (ou seja, aproveitar
totalmente) e complementar significa “dar complemento” a algo que a nova organização julgar necessário
(ou seja, aproveitar parcialmente).
Existem requisitos para o aproveitamento ou convalidação dos treinamentos entre organizações? SIM,
a Norma estabelece que esses processos devem considerar:
Assim, por exemplo, a organização que contratou Pedro poderá convalidar seus treinamentos de NR 10 e
brigada de incêndio, caso considere que as atividades que ele desempenhou na antiga organização e as
atividades que ele desempenhará são compatíveis. Além disso, os conteúdos e a carga horária dos cursos
realizados por Pedro na antiga organização também devem ser compatíveis com aqueles ministrados pela
nova organização.
Caso haja incompatibilidade entre as funções ou entre cargas horárias e/ou conteúdos, o curso pode ser
complementado e aproveitado pela nova instituição.
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Outra inovação importante trazida pela nova redação da NR 01 foi a possibilidade de realização dos
treinamentos nas modalidades de ensino a distância e semipresencial2. As capacitações e treinamentos
puramente teóricos podem ser integralmente ministrados na modalidade de Educação a Distância (EAD) 3,
não há restrição quanto a isso.
Entretanto, caso o treinamento possua conteúdos práticos a situação muda! Isso porque, nesse caso, os
conteúdos práticos do treinamento só podem ser ministrados nas modalidades EAD ou semipresencial se a
NR específica previr essa possibilidade. Caso não haja essa previsão, os conteúdos práticos devem ser
obrigatoriamente ministrados na modalidade presencial.
Vamos a um...
O empregador que optar pela realização das capacitações por meio das modalidades EAD ou
semipresencial poderá desenvolver toda a capacitação. Entretanto, caso não queira desenvolver as
capacitações nessas modalidades, poderá optar pela contratação de serviços de empresa ou instituição
especializada.
2
Ensino semipresencial: Conjugação de atividades presenciais obrigatórias com outras atividades
educacionais que podem ser realizadas sem a presença física do participante em sala de aula, utilizando
recursos didáticos com suporte da tecnologia, de material impresso e/ou de outros meios de
comunicação.
3
EAD: Segundo Decreto n.º 9.057/2017, caracteriza-se a Educação a Distância como modalidade
educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre
com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores
desenvolvendo atividades educacionais em lugares e tempos diversos.
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Por assumir os riscos da atividade econômica, o empregador4 está obrigado a preservar a saúde e a
segurança dos trabalhadores5, uma vez que os “riscos relacionados ao trabalho ou riscos ocupacionais” são,
na verdade, riscos oriundos da atividade econômica e decorrentes dos “perigos ou fatores de riscos”
provenientes do processo produtivo.
NR 01, Glossário
Perigo ou fator de risco: fonte com potencial para causar lesão ou problema de saúde.
Imaginem uma máquina cujo sistema de transmissão de forças (ou transmissão de potência) seja
composto por um sistema de correia e polia e que este sistema esteja sem uma barreira de proteção (Figura
1.1), de modo que seja possível acessá-lo livremente com as mãos quando em funcionamento.
4
Empregador: a empresa individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade econômica,
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Equiparam-se ao empregador as organizações,
os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições
sem fins lucrativos, que admitem trabalhadores como empregados.
5
Trabalhador: pessoa física inserida em uma relação de trabalho, inclusive de natureza administrativa,
como os empregados e outros sem vínculo de emprego.
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NR 01, Glossário
Observem que o conceito de prevenção está relacionado a ideia de controle do risco ocupacional. Como
exemplo, imaginem que a máquina cujo sistema de transmissão está sem proteção estivesse em um local de
livre acesso pelos trabalhadores. Nesse caso, a probabilidade de ocorrência do evento perigoso seria alta,
assim como as consequências de uma eventual ocorrência do evento seriam danosas.
Uma forma de prevenção (medida de controle) a ser adotada nesse caso seria a instalação de um sistema
de proteção capaz de impedir o acesso dos trabalhadores, com as mãos, ao sistema de transmissão (Figura
1.2). Dessa forma, mesmo que os trabalhadores pudessem se aproximar da máquina em funcionamento e
ainda que “tentassem” colocar as mãos no sistema em funcionamento, a probabilidade seria reduzida devido
as restrições impostas pela medida de controle.
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Nesse caso, como a probabilidade de ocorrência do evento perigoso foi reduzida, dizemos que o risco
ocupacional foi controlado, nesse caso minimizado ou reduzido. Essa é a ideia de prevenção: evitar, eliminar,
minimizar ou reduzir os riscos ocupacionais.
Tenha em mente! O risco ocupacional é a razão entre o perigo e as medidas de proteção (prevenção)
adotadas. Quando maiores forem as medidas de proteção, menor será risco.
𝑝𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜
𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 =
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒çã𝑜
Pessoal, esses conceitos no quadro abaixo são novos na Norma, por isso...
Termo Definição
Perigo ou fator de risco Fonte com potencial para causar lesão ou problema de saúde
Risco relacionado ao É a combinação da probabilidade de ocorrência de eventos ou exposições
trabalho ou risco perigosas a agentes nocivos relacionados ao trabalho e da gravidade das lesões
ocupacional e problemas de saúde que podem ser causados pelo evento ou exposição
É o conjunto das disposições ou medidas tomadas ou previstas em todas as
Prevenção fases da atividade da organização, visando evitar, eliminar, minimizar ou
controlar os riscos ocupacionais.
Segundo a norma 18.001/07 da Occupational Health and Safety Assessment Series (OHSAS), incidente é
definido como o acontecimento relacionado com o trabalho que, não obstante a severidade, origina ou
poderia ter originado dano para a saúde. Perceba a generalidade dessa definição, abrangendo qualquer
acontecimento que possa originar dano para a saúde, ainda que tal dano não se verifique na prática. Nesse
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sentido, a mesma norma indica que um acidente é um incidente que deu origem a lesões, ferimentos, danos
para a saúde ou fatalidade.
Assim, vejam que a definição da OHSAS 18.001/07 diferencia incidente de acidente e entende que este
último somente é caracterizado quando houver lesões ao trabalhador.
Ademais, um incidente em que não ocorram lesões, ferimentos, danos para a saúde ou fatalidade também
pode ser chamado de "quase acidente" ou “ocorrência perigosa”. Em inglês, esses termos são designados
como “near-miss”, “near-hit”, “close call” ou “dangerous ocorrence”. Por fim, a OHSAS 18.001/07 indica que
uma situação de emergência é um caso particular de incidente.
No que tocante as normas nacionais sobre acidentes do trabalho, destaca-se a norma NBR 14.280/2001,
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que traz uma definição de acidente um pouco
divergente da estabelecida pela OHSAS 18.001/07.
A NBR 14.280/01 não define expressamente o termo “incidente” em seu texto e, portanto, sua definição
de acidente do trabalho abrange também a ideia de incidente. Segundo a Norma, acidente de trabalho é a
ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, de que
resulte ou possa resultar lesão pessoal.
Percebam que essa definição considera como acidente de trabalho uma ocorrência que possa resultar
lesão pessoal, o que está mais relacionado à ideia de incidente da OHSAS 18.001/07. Nesse sentido, em vez
do termo incidente, a NBR 14.280/01 traz um conceito chamado acidente sem lesão, que é o acidente que
não causa lesão pessoal.
Cabe ressaltar que o termo lesão pessoal é definido por essa norma como qualquer dano sofrido pelo
organismo humano, como consequência de acidente do trabalho. Além disso, a lesão pessoal inclui tanto
lesões traumáticas e doenças quanto efeitos prejudiciais mentais, neurológicos ou sistêmicos, resultantes de
exposições ou circunstâncias verificadas na vigência do exercício do trabalho.
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Ainda segundo a NBR 14.280/01, o acidente inclui tanto ocorrências que podem ser identificadas em
relação a um momento determinado, quanto ocorrências ou exposições contínuas ou intermitentes, que só
podem ser identificadas em termos de período de tempo provável, que é o caso das doenças ocupacionais.
Isso mesmo! Como veremos mais adiante, as doenças ocupacionais também são equiparadas a acidentes do
trabalho.
De acordo com a NBR 14.280/2001, tecnicamente o acidente do trabalho pode ser classificado em:
a) acidente com lesão: ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o
exercício do trabalho, de que resulte lesão pessoal;
b) acidente sem lesão: acidente que não causa lesão pessoal.
c) acidente de trajeto: acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de
trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de
propriedade do empregado, desde que não haja interrupção ou alteração de percurso por motivo
alheio ao trabalho.
Entende-se como percurso o trajeto da residência ou do local de refeição para o trabalho ou desde
para aqueles, independentemente do meio de locomoção, sem alteração ou interrupção por motivo
pessoal, do percurso do empregado.
Não havendo limite de prazo para que o empregado atinja o local de residência, refeição ou de
trabalho, deve ser observado o tempo necessário compatível com a distância percorrida e o meio de
locomoção utilizado;
d) acidente impessoal: acidente cuja caracterização independe de existir acidentado, não podendo ser
considerado como causador direto de lesão pessoal6;
e) acidente inicial: acidente impessoal desencadeador de um ou mais acidentes.
f) acidente pessoal: acidente cuja caracterização depende de existir acidentado.
Para que se possa proceder a elucidação das causas de um acidente de trabalho, inicialmente faz-se
necessário o conhecimento de dois conceitos importantes:
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Há sempre um acidente pessoal entre o acidente impessoal e a lesão.
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• agente do acidentes (agente): coisa, substância ou ambiente que, sendo inerente à condição
ambiente de insegurança, tenha provocado o acidente.
Como exemplo, um ruído de alta intensidade em um galpão industrial pode ser considerado um
fator ambiental de insegurança (um agente do acidente) capaz de inibir a percepção auditiva do
trabalhador no caso de uma situação de risco, como é o caso de ocorrência de atropelamentos por
empilhadeiras que, quando estão em marcha ré, emitem sinais sonoros para evitar que trabalhadores
fiquem no ponto cego do motorista.
• fonte da lesão: coisa, substância, energia ou movimento do corpo que diretamente provocou a lesão.
Percebam a diferença, no exemplo colocado o ruído é o agente do acidente, ao passo que o
movimento da empilhadeira é a fonte direta da lesão.
O ato inseguro corresponde a ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança, pode causar ou
favorecer a ocorrência de acidente.
• o ato inseguro pode ser algo que a pessoa faz quando não deve fazer, ou deveria fazer de outra
maneira, ou, ainda, algo que deixou de fazer quando deveria ter feito;
• o ato inseguro tanto pode ser praticado pelo próprio acidentado como por terceiros;
• a pessoa que pratica pode fazê-lo consciente ou não de estar agindo inseguramente;
• quando o risco já vinha existindo por certo tempo, anteriormente à ocorrência do acidente –
sendo razoável esperar-se que durante esse tempo a administração o descobrisse e eliminasse –
o ato que criou esse risco não deve ser considerado ato inseguro, pois o ato inseguro deve estar
intimamente relacionado com a ocorrência do acidente, no que diz respeito ao tempo;
• o ato inseguro não significa, necessariamente, desobediência às normas ou regras constantes de
regulamentos formalmente adotados, mas também se caracteriza pela não observância de
práticas de segurança tacitamente aceitas. Na sua caracterização cabe a seguinte pergunta: nas
mesmas circunstâncias, teria agido do mesmo podo uma pessoa prudente e experiente?
• a ação pessoal não deve ser classificada como ato inseguro pelo simples fato de envolver risco.
Por exemplo: o trabalho com eletricidade ou com certas substâncias perigosas envolve riscos
óbvios, mas, embora potencialmente perigoso, não deve ser considerado, em si, ato inseguro.
Será, no entanto, considerado ato inseguro trabalhar com eletricidade e com tais substâncias,
sem a observância das necessárias precauções;
• só se deve classificar uma ação pessoal como ato inseguro quando tiver havido possibilidade de
adotar processo razoável que apresente menor risco. Por exemplo: se o trabalho de uma pessoa
exigir a utilização de certa máquina perigosa, não provida de dispositivo de segurança, isso não
deve ser considerado ato inseguro. Entretanto, será considerada ato inseguro a operação de
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máquina dotada de dispositivo de segurança, quando tiver sido esse dispositivo retirado ou
neutralizado pelo operador;
• os atos de supervisão, tais como decisões e ordens de chefe no exercício de suas funções, não
devem ser classificados como atos inseguros. Assim, também, nenhuma ação realizada em
obediência a instruções diretas de supervisor deve ser considerada ato inseguro.
Na análise da condição ambiental ou fator ambiental de insegurança deve-se incluir tudo o que se refere
ao meio, desde a atmosfera do local de trabalho até as instalações, equipamentos, substâncias utilizadas,
medidas de proteção adotadas e métodos de trabalho empregados.
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No processo de identificação dessas causas é importante evitar a aplicação de raciocínio imediato, ou
seja, ater-se simplesmente a causas que levaram diretamente à ocorrência do acidente, isso porque fatores
complementares de identificação das causas de acidentes também devem ser levados em consideração.
Esses fatores complementares têm sua importância no processo de análise como, por exemplo, a não
utilização ou inexistência do Equipamento de Proteção Individual – EPI ou sistema de proteção coletiva ou o
não fornecimento de EPI.
Para a clara visualização destes fatores básicos, deve-se sempre perguntar o “por quê”, ou seja, por que
o empregado deixou de usar o EPI disponível? Liderança inadequada? Engenharia inadequada? Estes são
exemplos de fatores básicos que devem ser identificados.
Do mesmo modo, também é indispensável a apuração das “causas gerenciais” e a origem das mesmas.
Essas causas se apresentam no dia a dia como procedimentos que caracterizam a “falta de controle”, como,
por exemplo, a inexistência de padrões ou procedimentos (não existem normas ou regras que digam como
a tarefa deva ser executada), e a existência de padrões ou procedimentos adequados, porém não cumpridos.
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• indicar somente a condição ambiente que causou ou permitiu a ocorrência do acidente considerado.
Ao designar essa condição, ater-se exclusivamente a considerações relacionadas com o meio, com
todas as suas características ecológicas, e não aos aspectos ligados às atividades individuais.
Bom, pessoal! Essas são as causas de acidentes previstas na NBR 14.280. Adicionalmente, as bancas
também costumam explorar os conceitos dos termos negligência, imprudência e imperícia como causas de
acidentes, então vamos a eles.
Por negligência entenda a falta de cuidado ou desleixo relacionado a uma situação. A imprudência
consiste em uma ação que não foi pensada, feita sem precauções. Por sua vez, a imperícia é a falta de
habilidade específica para o desenvolvimento de uma atividade técnica ou científica.
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A alternativa E está incorreta. A prática de uma ação está relacionada à ideia de imprudência, no caso de
ser uma ação contrária às recomendações de segurança.
Nesse tópico, trataremos dos aspectos legais relacionados ao acidentes do trabalho. Especialmente
aqueles estabelecidos pela Lei n.° 8.213/1991 que estabelece o Plano de Benefícios da Previdência Social.
De acordo com o Art. 19 da Lei n.º 8.213/1991, o acidente de trabalho é definido como o que ocorre pelo
exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos
segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
b
Importante observar que, diferentemente da NBR 14.280/2001, a Lei da Previdência Social considera que
para haver acidente, deve, obrigatriamente, haver lesão. Este entendimento legal está mais ligado ao
conceito de acidente da OHSAS 18.001/07, muito embora a Lei nº 8.213/91 não defina nenhum termo similar
a “incidente” ou “acidente sem lesão”.
Percebam, também, que a definição de acidente de trabalho trazida pela Lei da Previdência Social
contempla os acidentes ocorridos quando o acidentado está a serviço de empresa, de empregador
doméstico ou mesmo no caso de segurados especiais.
Nesse aspecto, é importante ressaltar que a Lei nº 8.213/91 estabelece que a empresa é responsável pela
adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador (art. 19,
§ 1º). Desse modo, se a empresa deixar de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho estará
constituindo contravenção penal, punível com multa (art. 19, § 2º).
Atente-se para o fato de que a Lei nº 8.213/91 ainda considera acidente do trabalho as seguintes
entidades mórbidas (art. 20):
Meu amigo e minha amiga Estrategista, é muito importante que você saiba diferenciar a doença
profissional da doença do trabalho, pois este tema é recorrentemente cobrado em provas. Portanto, muita
atenção aqui!
A doença profissional é caracterizada por ser decorrência de uma atividade peculiar (grave este termo!),
relacionando-se às particularidades de cada profissão. Alguns exemplos podem ser citados:
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Esses são só dois exemplos clássicos para ilustrar o conceito de doenças profissionais, as quais são
definidas por portarias dos Ministérios da Previdência ou do Trabalho (atualmente Ministério da Economia).
Perceba que tais doenças estão relacionadas a atividades peculiares exercidas pelos trabalhadores. Vale
dizer, profissionais não expostos a esses agentes etiológicos não desenvolvem essas doenças, em hipótese
alguma!
Outro aspecto importante das doenças profissionais é que o nexo causal, também chamado Nexo Técnico
Profissional (NTP), entre a atividade exercida e a doença desenvolvida é presumido. Isso significa que o
aparecimento da doença é tido como uma consequência direta da realização daquela atividade específica.
Por exemplo, caso um trabalhador que exerce atividades que utilizam chumbo desenvolve saturnismo
(intoxicação por chumbo), presume-se que tal acometimento é decorrência direta da sua atividade laboral,
o que permite caracterizar o saturnismo como doença profissional.
Por sua vez, a doença do trabalho não tem relação causal direta com a atividade peculiar que o
trabalhador exerce, mas é resultado das condições especiais de um ambiente profissional. Nesses casos, o
nexo causal entre a atividade exercida e a doença desenvolvida deve ser comprovado para que fique
caracterizada a doença do trabalho.
Além das definições de doenças profissionais e do trabalho, a Lei nº 8.213/91 é que ela estabelece
expressamente alguns casos que não são considerados doenças do trabalho, quais sejam (art. 20, § 1º):
a) a doença degenerativa;
b) a inerente ao grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa; e
d) a doença endêmica, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho.
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Procurem entender a lógica por trás desses dispositivos e notarão que a ocorrência de tais tipos de
doenças não tem a ver com o ambiente de trabalho, mas com fatores alheios à atividade laboral.
As doenças degenerativas são aquelas normalmente adquiridas por influência genética e hábitos de vida
ruins, como má alimentação e sedentarismo. São os casos do diabetes, da hipertensão, da arteriosclerose,
das doenças cardíacas, entre outras. Desse modo, nada mais natural que elas não sejam consideradas
doenças do trabalho.
Já as doenças inerentes a grupo etário têm a idade como fato gerador da enfermidade, como são os casos
da catarata, do Alzheimer, das doenças reumáticas, da presbiacusia (perda da acuidade auditiva relacionada
ao envelhecimento), entre outras. Portanto, trata-se de casos que também não são considerados doenças
do trabalho.
Por sua vez, as doenças que não produzem incapacidade laborativa não são consideradas doenças de
trabalho porque tais enfermidades não ensejam a perda da capacidade laboral. É caso de um corte superficial
no dedo, de uma pequena queda que não traz consequências à capacidade laboral, de um resfriado leve,
entre outras.
Por fim, a doença endêmica é aquela adquirida por habitante de região em que ela se desenvolva, isto é,
tem a ver com a disseminação a um grande número de pessoas de uma área geográfica definida, como é o
caso da malária, da febre amarela, da leishmaniose, da dengue, entre outras. Portanto, em regra, tal tipo de
doença não é considerada do trabalho.
Destaquem-se, porém, que uma doença considerada endêmica pode ser considerada doença do trabalho
se for houver comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza
do trabalho.
Esse é o caso, por exemplo, dos agentes comunitários de endemias, cuja ação de "procurar" focos de
mosquitos os colocam em contato direto com o agente etiológico, ou seja, com o mosquito Aedes Aegypti.
Caso um agente de endemia seja acometido pela dengue, essa será considerada doença do trabalho, mesmo
sendo endêmica.
Degenetariva
Não são consideradas
doenças do trabalho
Endêmica
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(CESPE / TRT 8ª REGIÃO / 2013) Acidentes de trabalho podem causar lesões corporais, perturbações
funcionais permanentes ou temporárias, mortes, perda ou redução da capacidade para o trabalho. A
respeito desse assunto e a aspectos relacionados a ele, assinale a opção correta.
(A) Doença profissional não é considerada acidente do trabalho.
(B) Silicose (do silício) é considerada doença profissional.
(C) Doença degenerativa é considerada doença do trabalho.
(D) Doença profissional é aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o
trabalho é realizado
(E) Doença do trabalho é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade.
Comentários: Este tipo de questão é bastante recorrente e exige basicamente que o candidato saiba as
definições legais de acidente de trabalho trazidas pela Lei da Previdência Social (Lei nº 8.213/91). É muito
comum que as bancas tragam definições trocadas entre as alternativas, como também esta o faz. Vejamos
as incorreções.
A alternativa A está incorreta. A doença profissional é sim considerada acidente do trabalho, conforme
estabelece a Lei nº 8.213/91, art. 20, I.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. De fato, a silicose é doença produzida ou
desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar à atividade de uso ou manuseio de sílica, cujas finas
partículas atingem o pulmão do trabalhador.
A alternativa C está incorreta. As doenças degenerativas não são consideradas doenças do trabalho por
não serem adquiridas ou desencadeadas em função de condições especiais em que o trabalho é realizado,
além de não se relacionarem diretamente com o trabalho (Lei nº 8.213/91, art. 20, II, § 1º).
A alternativa D está incorreta. A doença do trabalho que é adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado (Lei nº 8.213/91, art. 02, II). A doença profissional, por sua
vez, é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e
constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social (Lei nº
8.213/91, art. 20, I).
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A alternativa E está incorreta. A banca trouxe o conceito de doença profissional e não doença do trabalho.
Esta última é aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é
realizado e com ele se relacione diretamente.
Por fim, perceba que mesmo que você não soubesse exatamente o conceito de silicose, era possível
acertar a questão eliminando as demais alternativas, claramente incorretas.
Fixadas as diferenças entre doença do trabalho e doença profissional e retomando as definições trazidas
pela Lei nº 8.213/91, recorde-se que tanto as doenças profissionais quanto as doenças do trabalho são
consideradas acidentes de trabalho.
Muito importante também são as disposições do art. 21 da mesma lei que traz diversas situações que se
equiparam ao acidente do trabalho. A partir desse ponto elas serão trazidas, uma a uma, com as devidas
explicações
Lei n.° 8.213/91, Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta
Lei:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o
trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
Este primeiro inciso trata dos casos em que o acidente de trabalho não tenha sido a única causa da morte
ou redução da capacidade laborativa, mas tenha contribuído decisivamente para tal.
Um eletricista possui problemas cardíacos crônicos e, por isso, seu coração é um pouco mais “fraco” do
que a média das pessoas com a sua idade. Certo dia ele toma um choque elétrico relativamente leve, que
não deixaria grandes consequências na grande maioria da população. Contudo, como ele tem insuficiência
cardíaca, não resiste e morre rapidamente.
Perceba que o choque elétrico NÃO foi a causa única do acidente, pois provavelmente não ocasionaria
grande distúrbio se ocorresse em uma pessoa sem problemas cardíacos. No entanto, a prévia condição de
saúde do trabalhador também não é a causa única do óbito, pois ele continuaria vivo se não tivesse tomado
o choque.
Portanto, a ocorrência narrada é equiparada a acidente de trabalho porque se trata de acidente ligado
ao trabalho que, embora não senha sido a causa única, contribuiu diretamente para a morte do trabalhador.
Por fim, cumpre frisar que a Lei nº 8.213/91 determina que não é considerada agravação ou complicação
de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às
consequências do anterior (art. 21, § 2º).
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Lei n.° 8.213/91, Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta
Lei:
Caso o trabalhador seja vítima de agressão, sabotagem ou terrorismo, no local e no horário de trabalho,
tal ocorrência será equiparada ao acidente de trabalho. Note que, para efeito de tal caracterização, não faz
diferença se a agressão, sabotagem ou terrorismo partiu de um companheiro de trabalho ou de um terceiro.
Antes de sair de casa em um dia normal de trabalho, Márcio brigou com seu vizinho Cláudio em razão de
este utilizar uma furadeira elétrica logo às 5 horas da manhã, inevitavelmente acordando Cláudio e sua
família. No meio da jornada de trabalho, Márcio foi surpreendido em seu escritório pela invasão de Cláudio
que, muito ressentido pelas palavras ditas por Márcio mais cedo naquele dia, levou a furadeira (bastante
moderna, sem fio) e agrediu Márcio com um furo em seu braço.
Neste caso, tal ocorrência é considerada acidente de trabalho, porque Márcio estava em local e horário
de trabalho e foi agredido, ainda que por terceiro7.
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Obs.: o absurdo colocado na situação é só para que vocês gravem mais facilmente.
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Lei n.° 8.213/91, Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta
Lei:
Este caso é parecido com o anterior, mas está vinculado à disputa relacionada ao trabalho. Não se
enquadraria no exemplo de Sócrates e Platão, porquanto naquele caso o motivo da disputa não estava
relacionado ao trabalho.
Lei n.° 8.213/91, Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta
Lei:
Aqui é um bom momento para que vocês reforcem a diferença entre imprudência, negligência e imperícia.
A imprudência revela-se diante de uma ação indevida, isto é, realizada sem precaução ou não pensada
adequadamente. Alguém imprudente normalmente sabe dos riscos envolvidos, mas mesmo assim opta por
realizar a ação por falta de bom senso. Exemplo: eletricista que, para “se mostrar” aos amigos, coloca a mão
em cabo de alta tensão sem que este esteja desenergizado. Perceba que ele realiza uma ação imprudente
mesmo sabendo dos riscos envolvidos.
Já a negligência tem a ver com falta de cuidado, desatenção, omissão. Negligente é aquele que deixa de
realizar uma ação necessária à segurança do momento. Exemplo: um trabalhador da construção civil que
não usa o cinto de segurança ao permanecer em um andaime de mais de 2 metros de altura. Ele está sendo
negligente ao não tomar a ação necessária à segurança do momento.
Por sua vez, a imperícia se relaciona à falta de habilidade técnica para a realização de determinada
atividade. Nesse caso, falta ao trabalhador a aptidão, o conhecimento, o know-how necessário. Exemplos:
um médico pediatra aventura-se a fazer uma cirurgia cerebral sem nunca antes ter estudado o tema com
seriedade e acaba matando o paciente; um motorista de treminhão de cana não possui a habilitação para
dirigir esse tipo de veículo e, portanto, causa um acidente na pista.
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Lei n.° 8.213/91, Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta
Lei:
Trata-se daquelas pessoas que cometem atos absurdos em virtude de problemas ou distúrbios
psiquiátricos ou neurológicos. Obs.: evita-se usar termos como “louco”, “maluco”, “aloprado” e afins, pois
são pejorativos às pessoas que sofrem de problemas de saúde mental.
Lei n.° 8.213/91 Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta
Lei:
Este item é autoexplicativo. Como exemplo, no caso do rompimento da barragem de rejeitos de minérios
de Brumadinho (MG), os trabalhadores atingidos pela lama sofreram um acidente de trabalho. Aliás, esse
acidente é considerado o maior acidente de trabalho da história brasileira, pois a grande maioria das pessoas
que morreram estavam em local e horário de trabalho quando foram atingidas.
Outro caso, por exemplo, seria o de trabalhadores que forem atingidos por um raio em um escritório no
centro da cidade de São Paulo. Tal evento é considerado acidente de trabalho porque os funcionários
estavam em local e horário de trabalho.
Vale ressaltar que alguns autores fazem distinção entre caso fortuito e força maior. Para eles, caso fortuito
é evento proveniente de ato humano, imprevisível e inevitável, que impede o cumprimento de uma
obrigação, tais como greve ou guerra. Já a força maior, para tais autores, caracteriza-se por eventos
previsíveis ou imprevisíveis, mas inevitáveis, decorrentes das forças da natureza, como furacões, erupções
vulcânicas, raios etc.
Todavia, para o nosso estudo sobre acidente de trabalho, não precisa focar tanto nessa distinção, pois
normalmente as bancas tratam dos dois institutos como sendo sinônimos ou não fazem diferenciação que
possa interferir na interpretação das questões. Há, inclusive, autores que não admitem a diferenciação entre
os dois conceitos, considerando-os sinônimos. Sigamos!
Lei n.° 8.213/91 Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta
Lei:
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Portanto, é considerado acidente de trabalho, por exemplo, um vazamento radioativo que atinja os
trabalhadores de uma usina de energia nuclear.
Lei n.° 8.213/91 Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta
Lei:
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
As situações de equiparação ao acidente de trabalho previstas no inciso III do mesmo artigo e que foram
descritas anteriormente ocorriam sempre no local e no horário de trabalho. O inciso IV, contudo, traz as
hipóteses de equiparação ao acidente de trabalho mesmo nos casos em que o trabalhador não esteja no
local ou horário de trabalho.
Este primeiro caso (alínea “a”), trata de situações em que o trabalhador esteja executando alguma ordem
ou realizando algum serviço sob a autoridade da empresa.
O engenheiro de segurança do trabalho Mozart trabalha na cidade de Ribeirão Preto (SP) e possui o
horário de trabalho das 8h00 às 18h00, de segunda à sexta-feira. Certo dia, o chefe de Mozart ligou às 20h00
e pediu que Mozart comparecesse à unidade da empresa localizada em Cravinhos (SP), a 20 km de Ribeirão,
pois testemunhas haviam relatado um início de incêndio. Ao chegar lá, tão logo Mozart adentrou o salão
principal houve uma explosão que o deixou gravemente ferido. Nesse caso, ainda que Mozart estivesse fora
do local e horário de trabalho, tal ocorrência é equiparada ao acidente de trabalho pois decorreu de
execução de ordem sob a autoridade da empresa.
Lei n.° 8.213/91 Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta
Lei:
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
Este caso já é um pouco diferente do anterior porque não é necessário que o trabalhador esteja sob ordem
de autoridade da empresa, mas basta que ele tenha atuado em favor dela para evitar prejuízo ou
proporcionar-lhe proveito.
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Tomando o caso anterior como exemplo, se Mozart não fosse contatado pelo chefe, sendo ele própria
testemunha do início do incêndio, tentasse apagar o fogo e sofresse ferimentos decorrentes da explosão, tal
ocorrência também seria equiparada ao acidente de trabalho. Isso porque, mesmo sem a ordem direta de
autoridade da empresa (foi uma prestação espontânea), Mozart teria agido para evitar prejuízo a ela.
Lei n.° 8.213/91 Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta
Lei:
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta
dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do
meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
Esta situação ocorre quando o trabalhador está em viagem para capacitação, estudo, reuniões ou
qualquer tipo de prestação de serviço à empresa. Duas coisas importantes sobre este dispositivo:
a) o trabalhador deve estar a serviço da empresa. Por isso, o acidente de trabalho não se caracteriza
se, por exemplo, o funcionário está indo a uma capacitação profissional por conta própria, sem que
a empresa tenha ordenado ou recomendado; e
b) a equiparação ao acidente de trabalho independe do meio de locomoção utilizado e abrange,
inclusive, o veículo próprio do trabalhador. Nesse sentido, cuidado com questões que afirmem que
o acidente de trabalho só é caracterizado, nesses casos, se o segurado estiver com veículo da
empresa, pois estão incorretas.
Para finalizar os casos de equiparação de acidente de trabalho, uma das situações que mais surtem
dúvidas entre os estudantes: o acidente de trajeto!
Primeiramente, observe a redação da Lei 8.213/91, art. 21, IV, "d", que vigorou até novembro de 2019:
Lei n.° 8.213/91 Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta
Lei:
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que
seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
Há que ressaltar que, até 2017, não havia tanta discussão sobre o acidente sofrido no percurso da
residência até o trabalho ou vice-versa: era considerado acidente de trabalho. Nesse contexto, a NBR
14.280/2001 determina que o acidente de trajeto só é contabilizado se NÃO houver interrupção ou alteração
de percurso por motivo alheio ao trabalho. Essa norma ainda entende que deve ser observado o tempo
necessário compatível com a distância percorrida e o meio de locomoção utilizado, não havendo limite de
prazo estipulado para que o empregado atinja o local de residência, refeição ou de trabalho.
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Todavia, a reforma trabalhista (Lei 13.467/17) alterou o art. 58, § 2º, da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), determinando que “o tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva
ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte,
inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à
disposição do empregador”.
Logo após essa nova redação da CLT, alguns já defendiam que o acidente sofrido durante o percurso do
trabalho à residência e vice-versa não era mais considerado acidente de trabalho. O problema é que o art.
21 da Lei da Previdência Social (Lei nº 8.213/91) não foi alterado pela reforma trabalhista, permanecendo
com a redação supramencionada até a publicação da Medida Provisória nº 905, de 11 de novembro de 2019,
que revogou a supramencionada alínea "d" do inciso IV.
Desse modo, de 2017 a 2019, parte da doutrina entendia que o art. 21, IV, "d", da Lei nº 8.213/91 teria
sido tacitamente revogado pela Lei nº 13.467/17. Todavia, como outra parte da doutrina possuía
entendimento diverso, muitos empregadores continuaram a emitir comunicação de acidente de trajeto e a
considerá-lo como acidente de trabalho para evitar problemas judiciais e previdenciários.
Então, após a publicação da Medida Provisória nº 905/19, essa divergência parecia ter sido sanada, isto
é, o acidente de trajeto não seria mais considerado acidente de trabalho nem pela CLT, nem pela Lei nº
8.213/91.
Porém, para complicar um pouquinho mais, a MP nº 905/19 foi revogada pela MP nº 955/20 porque
estava prestes a perder a eficácia, uma vez que não fora convertida em lei pelo Congresso Nacional no prazo
máximo estipulado pela Constituição Federal. Com isso, voltou a vigorar a antiga redação da Lei nº 8.213/91,
que considera o acidente de trajeto como acidente de trabalho.
Frise-se que a MP nº 955/20 também perdeu eficácia por decurso do prazo sem conversão em lei, de
modo que a redação atual da Lei nº 8.213/91 permanece a mesma de antes da MP nº 905/19.
Então, por enquanto, voltamos à situação que vigorou entre 2017 e 2019, com parte da doutrina
entendendo que o acidente de trajeto não é acidente de trabalho em razão da reforma trabalhista de 2017
e outra parte entendendo distintamente, com base na Lei nº 8.213/91.
Bem, acho difícil que as bancas cobrem esse tema tão logo em função desse imbróglio que está dado. De
todo modo, é interessante que se conheça todo esse histórico para não haver surpresa.
Caso alguma questão cobre o assunto, acredito que irá considerar o acidente de trajeto como de trabalho,
com base na atual redação da Lei nº 8.213/91. Todavia, caso o edital do concurso tenha sido publicado
durante a vigência da MP nº 905/19 (11 de novembro de 2019 a 20 de abril de 2020), creio que a banca
poderá explorar o conteúdo dessa norma, que modificava a Lei da Previdência, de modo a desconsiderar o
acidente de trajeto como do trabalho.
Para finalizar o assunto, há que ressaltar a lei previdenciária determina que o empregado é considerado
no exercício do trabalho nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de
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outras necessidades fisiológicas, quando estiver no local do trabalho ou durante este (Lei 8.213/91, art. 21,
§ 1º). Corrobora esse entendimento a NBR 14.280/01.
Assim, caso um empregado sofra um acidente nesse período intrajornada, tal ocorrência poderá ser
considerada acidente de trabalho.
Não obstante, a CLT traz uma peculiaridade acerca do tempo de descanso e de alimentação ocorrido após
a jornada normal: quando o empregado, por escolha própria adentrar ou permanecer nas dependências da
empresa após a jornada normal para exercer, entre outras, atividades de alimentação e descanso, o tempo
que lá permanecer não é computado como tempo à disposição do empregador (Decreto-lei nº 5.452/43, art.
4º, § 2º).
Logo, entende-se que se houver um acidente nesse período, tal ocorrência pode não ser considerada
acidente de trabalho.
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(E) a responsabilidade patronal refere-se aos acidentes de trabalho estritamente limitados aos dias e horários
estabelecidos em jornada de trabalho, conforme contrato de trabalho.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Se equipara ao acidente de trabalho o acidente sofrido pelo segurado na
execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa, ainda que fora do local e
horário de trabalho (Lei nº 8.213/91, art. 21, IV, “a”).
A alternativa B está incorreta. Também se equipara ao acidente de trabalho o acidente sofrido, ainda que
fora do local e horário de trabalho, em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada
por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra. Salienta-se que tal equiparação
independe do meio de locomoção utilizado, considerando, inclusive, o veículo de propriedade do segurado
(Lei nº 8.213/91, art. 21, IV, “c”).
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Está exatamente conforme previsão do art. 21, I,
da Lei nº 8.213/91.
A alternativa D está incorreta. O acidente de percurso é caracterizado por ocorrer no percurso da
residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive
veículo de propriedade do segurado (Lei nº 8.213/91, art. 21, IV, “d”).
A alternativa D está incorreta. O art. 21, IV, da Lei nº 8.213/91 traz situações em que o acidente de
trabalho é caracterizado, ainda que ocorra fora do local e horário de trabalho. As quatro situações
relacionadas nesse inciso são os acidentes ocorridos:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos
para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive
veículo de propriedade do segurado; e
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de
locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
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Caros colegas estrategistas! Vamos iniciar aqui uma introdução à segurança e higiene do trabalho.
Inicialmente, é importante fazermos uma distinção entre essas duas áreas do conhecimento.
Antes, porém, é preciso que tenham em mente que um trabalhador, quando do desempenho de suas
funções em uma organização, está suscetível aos seguintes riscos ocupacionais:
a) riscos físicos: riscos ambientais provenientes das diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som;
b) riscos químicos: riscos ambientais originados de substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases
ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou seu absorvidos
pelo organismo através da pele ou por ingestão;
c) riscos biológicos: riscos ambientais originados de bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,
vírus, entre outros;
d) riscos mecânicos ou de acidentes: são aqueles que ocorrem em situações que podem levar a
acidentes, como resultado das condições do local de trabalho. Em geral, resultam da ausência de uma
adequada organização do ambiente labora e de medidas preventivas de segurança. São exemplos:
arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou
defeituosas, eletricidade, possibilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado,
animais peçonhentos, outras situações de riscos que poderão contribuir para a ocorrência de
acidentes;
e) riscos ergonômicos: são aqueles relacionados a falta de adaptação das condições de trabalho
(ambiente e tarefa) às características psicofisiológicas8 dos trabalhadores. De outra forma, o risco
ergonômico é qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador,
causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos: esforço físico intenso, levantamento e
transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade,
imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno ou noturno, jornadas de trabalho prolongadas,
monotonia e repetitividade, outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico.
Pois bem! Esses são, de certa forma, todos os riscos a que podem estar expostos os trabalhadores quando
da realização de suas tarefas em um ambiente de trabalho. São chamados de riscos ocupacionais, ou seja,
riscos inerentes à ocupação do trabalhador.
8
Psicofisiológico: característica que engloba o que constitui o caráter distintivo, particular de uma
pessoa, incluindo suas capacidades sensitivas, motoras, psíquicas e cognitivas, destacando, entre outras,
questões relativas aos reflexos, à postura, ao equilíbrio, à coordenação motora e aos mecanismos de
execução do movimentos que variam intra e inter indivíduos. Inclui, no mínimo, o conhecimento
antropológico, psicológico, fisiológico relativo ao ser humano. Engloba, ainda, temas como nível de
vigilância, soo, motivação e emoção, memória e aprendizagem.
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químicos e biológicos) são aqueles presentes no ambiente laboral e, em geral, não provocam danos
imediatos a incolumidade física dos trabalhadores, pelo contrário, degradam de forma lenta e insidiosa à
saúde dos trabalhadores expostos, levando-os ao acometimento por doenças ocupacionais como: Perda
Auditiva Induzida por Ruído (PAIR), pneumoconioses, entre outras.
Por fim, os riscos ergonômicos podem contribuir tanto para a ocorrência de acidentes típicos, como no
caso de um trabalhador que sofre uma queda por falta de iluminação adequada no ambiente, mas também
para o comprometimento da saúde do trabalhador no médio e longo prazo, como no caso do excesso de
movimentos repetitivos que resultam em Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT).
A diferença principal entre a segurança e a higiene do trabalho está no objeto de estudo de cada um riscos
ocupacionais. A segurança do trabalho está relacionada ao estudo e controle dos riscos mecânicos ou de
acidentes, propondo sistemas de segurança contra incêndio e explosões, projetando sistemas de segurança
em máquinas e equipamentos, sistema de proteção contra incêndio e explosões etc.,
Já a higiene do trabalho ou higiene ocupacional tem foco nos riscos ambientais (físicos, químicos e
biológicos), estudando os efeitos de cada um dos agentes de risco no organismo dos trabalhadores,
estabelecendo limites seguros de exposição (limites de exposição ocupacional) e propondo medidas de
controle adequadas. Está relacionada a higidez do ambiente de trabalho. Um ambiente hígido é aquele que
não apresenta riscos à saúde do trabalhador, é salubre, salutar.
Por sua vez, a ergonomia é uma ciência relativamente nova e independente, de modo que podemos
afirmar que apesar de estar dentro do escopo do que chamamos de "segurança do trabalho", segue uma
metodologia própria de estudo dos riscos ergonômicos.
físicos
riscos
ergonômicos Objetos de estudo da ergonomia
Tanto o direito a segurança quanto o direito a um ambiente de trabalho hígido e saldável são direitos
constitucionais dos trabalhadores.
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CF/88. Art. 7º: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social: (...)
XXII: redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
Para fins de concursos públicos, o importante mesmo é o conhecimento dos riscos ambientais, que são
objetos de estudo da higiene do trabalho ou higiene ocupacional. De acordo com a Occupational Safety and
Health Administration - OSHA, Higiene ocupacional é a ciência da antecipação, reconhecimento, avaliação
e controle das condições de trabalho que podem causar lesão nos trabalhadores ou doença. Higienistas
industriais usam monitoramento ambiental e métodos analíticos para detectar o grau de exposição dos
trabalhadores e empregam engenharia, controles de prática profissional e outros métodos para conter riscos
potenciais à saúde.
Agora, é importante que vocês se atentem a uma diferença central entre essas etapas:
Na etapa de ANTECIPAÇÃO,
identificam-se os RISCOS
POTENCIAIS, através do Na etapa de RECONHECIMENTO,
projeto, uma vez que a identificam-se os RISCOS
estrutura física ainda não está EVIDENTES, através de avaliações
pronta qualitativas (observações), pois a
estrutura física já pronta permite a
observação in loco.
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Por fim, a etapa de controle consiste em selecionar meios, medidas e ações (procedimentos de trabalho)
para eliminar, neutralizar, controlar ou reduzir, a um nível aceitável, os riscos ambientais, a fim de atenuar
os seus efeitos a valores compatíveis com a preservação da saúde, do bem-estar e do conforto.
Para embasar as medidas de controle dos riscos, a higiene ocupacional leva em consideração alguns
fatores determinantes da exposição ocupacional:
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São quatro os princípios básicos da prevenção e controle de riscos, preconizados pela higiene
ocupacional:
1) Evitar ou reduzir a utilização de materiais, processos ou equipamentos que possam oferecer riscos
para a saúde (quase impossível de ser atendido);
2) Prevenir ou reduzir a formação ou ocorrência de agentes ou fatores de risco;
3) Evitar ou controlar a liberação de agentes de risco e sua disseminação ou propagação no ambiente
de trabalho;
4) Evitar que os trabalhadores sejam atingidos/afetados por agentes de risco; por exemplo, no caso de
contaminantes atmosféricos, bloquear as vias de entrada no organismo (vias respiratórias, pele e via
oral) para impedir que o agente nocivo alcance o órgão crítico.
Vejam que todos eles enfatizam a necessidade de implementação de ações preventivas antecipadas para
garantir uma prevenção primária eficaz. O ideal é a antecipação dos riscos e sua prevenção, antes que
realmente ocorram, ou seja, pensar em saúde e segurança desde o planejamento do processo,
equipamentos, máquinas e locais de trabalho.
Para a higiene ocupacional, o ideal é a eliminação de qualquer agente ou fator que possa afetar a saúde
nos ambientes de trabalho. Quando isto não for possível (maioria dos casos), o objetivo deverá ser a redução
máxima do risco.
Para que isso seja possível, a “cadeia de risco” – geração do fator de risco na fonte, sua transmissão (ou
propagação) através do ambiente de trabalho e as condições de exposição do trabalhador – deve ser
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interrompida de alguma forma. Observem, de forma esquematizada, o exemplo de formação de uma cadeia
de risco por exposição ao calor.
Propagação pelo ar
Trabalhador sem vestimenta
Geração de calor pelo forno (convecção) e através de
adequada
radiação
A higiene ocupacional preconiza que quanto mais perto da fonte, mais eficaz será a intervenção
preventiva; quanto mais longe, maior a possibilidade de falhas, portanto, a hierarquia das medias de
controle deve ser baseada na aplicação de medidas de controle:
Agora, observem como essa hierarquia pode ser aplicada para o exemplo de exposição ao calor.
Propagação pelo ar
Trabalhador sem vestimenta
Geração de calor pelo forno (convecção) e através de
adequada
radiação
Pessoal, entendidos os conceitos principais conceitos de higiene ocupacional, vamos agora ao estudo dos
principais agentes ambientais de riscos: agentes físicos, químicos e biológicos.
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Por agentes físicos, considerem as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores,
tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não
ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som9.
Pessoal! Não vou tratar aqui dos conceitos de todos os riscos citados na definição, apenas os mais
relevantes para concursos públicos que são o ruído, o calor e as radiações, que são os comumente explorados
pelas bancas.
As ondas sonoras são produzidas por deformações provocadas pela diferença de pressão em um meio
elástico, seja sólido, líquido ou gasoso, precisando deste meio para se propagar. Assim, não é possível a
propagação do som no vácuo.
Denomina-se movimento periódico aquele que se repete em intervalos iguais de tempo. Esse
deslocamento periódico de um lado para o outro (relativamente a um ponto médio de equilíbrio) em uma
mesma trajetória, caracteriza o movimento oscilatório ou vibratório.
Oscilações de sistemas materiais que ocorrem no ar podem ser descritas como variações de pressão
atmosférica. Quando tais oscilações estimulam o aparelho auditivo são denominadas vibrações sonoras. Em
resumo, o som é uma sensação auditiva provocada por variações de pressão geradas por uma fonte de
vibração.
Adicionalmente, o som é considerado uma onda mecânica longitudinal tridimensional provocada por uma
variação rápida da pressão, capaz de sensibilizar o aparelho auditivo. É uma onda mecânica pois está
relacionada às vibrações (ondas mecânicas) que se propagam em um meio material elástico10 (sólido, líquido
ou gasoso). sempre que ouvimos um som, existe um corpo material que vibra, produzindo esse som!
É uma onda longitudinal porque se propaga em uma direção paralela à direção da vibração11. Por
exemplo, para produzirmos a "fala", a passagem do ar faz com que as cordas vocais vibrem para frente e
para trás, produzindo regiões de compressão e refração do ar. Essas regiões deslocam-se na mesma direção
da vibração das condas vocais. Por fim, é uma onda tridimensional porque se propaga em todas as
dimensões, ou seja, consegue se propagar nas três direções do espeço simultaneamente.
Por sua vez, o ruído é uma interpretação subjetiva e desagradável do som. Na higiene ocupacional
costuma-se denominar barulho ou ruído todo som que seja indesejável, errático. Para a OIT (Art. 3º da
9
NR 9, item 9.1.5.1
10
Ou deformável, ao contrário das ondas eletromagnéticas (radiações) que não necessitam de meio
material para se propagar, ou seja, podem se propagar no vácuo.
11
Ao contrário, a luz, por exemplo, é uma onda transversal, pois se propaga na direção perpendicular a
fonte, ou seja, os raios de luz se propagam em um ângulo de 90 em relação ao bulbo da lâmpada.
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Convenção n.º 148), o termo "ruído" compreende qualquer som que possa provocar uma perda de audição
ou ser nocivo à saúde ou contenha qualquer outro tipo de perigo.
O SOM é uma sensação auditiva provocada por variações de pressão geradas por uma fonte de
vibração, sendo classificado como uma onda mecânica longitudinal tridimensional. Por sua vez, o
RUÍDO é uma interpretação subjetiva e desagradável do som
O ruído é o agente físico que mais provoca problemas à saúde dos trabalhadores, uma vez que está
presente, e em elevada intensidade, em praticamente todos os processos produtivos de todos os ramos de
atividade econômica. A principal forma de acometimento à saúde dos trabalhadores se dá através Perda
Auditiva Induzida por Ruído - PAIR12, entretanto, estudos veem mostrando evidências de que a exposição
prolongada ao ruído também está associada a hipertensão em algumas classes de trabalhadores.
De forma resumida, a PAIR é caracterizada pela diminuição da acuidade auditiva do trabalhador por
exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora (ruído), e tem como principal característica a
progressão gradual da redução da acuidade auditiva e a irreversibilidade do quadro clínico.
A PAIR não pode ser confundida com o trauma acústico, este último corresponde a perda auditiva súbita
decorrente da exposição a uma pressão sonora intensa como, por exemplo, uma explosão que culmina na
ruptura do tímpano.
Além da PAIR e do trauma acústico, que são alterações graves e irreversíveis no aparelho auditivo, o ruído
está associado a interferência na comunicação oral nas bandas de oitava13 representadas pelas frequências
de 500, 1000 e 2000 Hz.
E como nosso organismo capta e decodifica o som? O pavilhão auditivo capta as vibrações, canalizando-
as para o conduto auditivo e para o tímpano. Ao se chocarem com a membrana timpânica, a pressão e a
descompressão alternadas do ar provocam o deslocamento do tímpano para dentro e para fora do ouvido
médio, fazendo-o vibrar na mesma frequência da onda.
Desse modo, a membrana timpânica transforma as vibrações sonoras em vibrações mecânicas, que são
transmitidas aos ossículos (martelo, bigorna e estribo), que por sua vez as ampliam e intensificam,
conduzindo-as ao ouvido interno, onde são convertidas em sinais elétricos. O nervo auditivo leva esses sinais
até o encéfalo que os decodifica, resultando em sensação auditiva.
12
Atualmente existem outras definições para esse grupo de doenças.
13
A banda de oitava é composta pelas oito faixas de frequência: 31,5; 63; 125; 250; 500; 1000; 2000;
4000; 8000 e 16000 Hz.
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E resumo, o ouvido humano é dividido em externo, médio e interno, com seus respectivos "componentes"
anatômicos14:
membrana timpânica
martelo
Divisão do aparelho ouvido médio
auditivo humano bigorna
estribo
Para que as ondas sonoras estimulem o aparelho auditivo do ser humano devem ser preenchidas as
seguintes características:
a) Frequência: número de vibrações por unidade de tempo. Necessita situar-se entre 20 e 20.000 Hz.
Frequências sonoras inferiores a 20 Hz são chamados de infrassom, ao passo que as frequências
superiores a 20.000 Hz (20 kHz) de ultrassom. Em ambos os casos, não são captadas pelo aparelho
auditivo.
b) Nível de pressão sonora: deve atingir um valor mínimo denominado limiar de audibilidade, admitido
pela comunidade científica como sendo 2 X 10-5 N/m², valor este convencionado como zero dB. Níveis
de pressão sonora entre 2 X 10-5 N/m² e 200 N/m² estão dentro da faixa audível. Valores de pressão
2 X 10-5 N/m² estão abaixo do limiar auditivo, não podendo ser "ouvidos", ao passo que valores
acima de 200 N/m² são extremamente danosos ao ouvido humano, provocando dor imediata. Por
isso, esse limite superior é chamado de limiar de dor.
14
Existem outros, só trouxe os mais comuns.
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O nível de pressão sonora que provoca dor (200 N/m², limiar da dor) corresponde a 10 7 vezes o nível de
pressão sonora mínimo capaz de sensibilizar a membrana timpânica humana (2 X 10 -5 N/m², limiar de
audibilidade). Dessa forma, seria inviável projetar um sistema de mensuração capaz de operar em uma faixa
tão ampla de valores.
Como solução a esse problema, utiliza-se uma escala em Decibel (dB), que corresponde a décima parte
de um Bel (0,1 Bel), que, frise-se, não é uma umidade, mas uma relação adimensional que pode ser definida
pela seguinte equação logarítmica:
𝑃
𝐿 = 20 log ( )
𝑃0
Em que:
𝐿 = nível de pressão sonora (dB);
𝑃 = pressão sonora encontrada no ambiente (Pa);
𝑃0 = pressão sonora de referência (2 X 10-5 Pa, limiar de audibilidade)
É justamente com base na intensidade dos níveis de pressão sonora em dB que a NR 15, determina os
Limites de Tolerância para o ruído.
Os LT para exposição ocupacional ao ruído são determinados em função dos níveis de pressão
sonora, em dB, e do máximo tempo de exposição diária permissível em cada um desses níveis.
Agora, frisem-se que o dB não é uma quantidade linear, representando um valor de uma escala
logarítmica de base 10. Isso implica que as operações matemáticas com o Decibel NÃO são lineares. Por
exemplo, a soma de 100 dB + 95 dB não é igual a 195 dB!
Para que vocês entendam como essa soma deve ser realizada, vamos utilizar o método gráfico para adição
de níveis de pressão sonora, tal como mostra a Figura 2.3.
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Imaginem que uma empresa adquira dois equipamentos para seu processo produtivo, uma politriz e uma
lixadeira. Segundo os manuais dos respectivos fabricantes a politriz emite 95 dB de ruído e a lixadeira 100
dB. No caso de esses equipamentos serem ligados lado a lado, qual será o nível de pressão sonora próximo
a eles?
Primeiramente, devemos determinar a diferença linear entre os dois níveis de pressão sonora a serem
somados, que é 100 - 95 = 5 dB. Essa diferença deve ser identificada no eixo horizontal do gráfico, traçando-
se uma linha vertical para cima até "tocar" a curva logarítmica (linha vermelha vertical).
Em seguida, traça-se uma linha horizontal até o eixo vertical esquerdo (linha vermelha horizontal), que
define o nível de pressão sonora, em dB(A), a ser adicionado ao maior valor entre os níveis somados. Assim,
obtemos o seguinte nível resultante L = 100 + 1,2 = 101,2 dB(A). Simples, não é?
Pessoal, agora quero que percebam uma coisa no gráfico. As bancas cobram isso sem fornecê-lo, então...
O máximo incremento de soma possível na escala logarítmica de soma de nível de pressão sonora é
de 3 dB(A), e ocorre quando os equipamentos emitem o mesmo nível de pressão sonora, ou seja,
quando a diferença é ZERO. Assim, se temos duas máquinas que emitem 100 dB(A) cada uma, o
nível resultante será L = 100 + 3 = 100 dB(A).
Deixando para traz os conceitos relacionados ao nível de pressão sonora e tratando dos aspectos
relacionados à frequência, o ruído pode ser classificado em: (a) contínuo, (b) intermitente e (c) de impacto:
O ruído é contínuo quando a variação do nível de pressão sonora atinge 3 dB durante um período superior
a 15 minutos. É intermitente quando o nível de pressão sonora varia até 3 dB em períodos inferiores a 15
minutos e superiores a 0,2 segundo. É de impacto quando não se enquadrar nas condições anteriores.
Para fechar o assunto, vamos tratar das medidas de controle do ruído. Como vimos, a higiene ocupacional
estabelece a seguinte hierarquia das medidas de controle: (a) na fonte do fator de risco, (1) na transmissão
(entre a fonte e o receptor) e (3) no receptor (trabalhador). São exemplos:
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• Eliminação da fonte;
• Seleção de máquinas ou equipamentos menos ruidosos;
• Manutenção: elaboração de planos de manutenção preventiva e corretiva, como por
exemplo, balanceamento periódico de máquinas rotativas e lubrificação de
Controle do rolamentos;
risco na fonte • Modificação das fontes geradoras: Instalação de silenciadores em sistemas de ar
comprimido, compressores, bicos de saída de ar, válvulas pneumáticas, condutores
de sistemas de ventilação etc.; utilização de bases rígidas na montagem de máquinas
e equipamentos para redução da vibração (isolamento de máquina), ou de sistemas
de amortecimento para reduzir a transmissão da vibração;
• Não sendo possível o controle na fonte, o segundo passo é a verificação de possíveis
medidas aplicadas no meio ou trajetória. Quando o som incide sobre uma superfície,
uma parte é refletida, outra absorvida e uma transmitida.
• Em resumo, as medidas de controle coletivo do ruído através da intervenção em sua
Controle na trajetória baseiam-se em dois mecanismos: absorção (que reduz a energia refletida)
trajetória e/ou isolamento (que evita a transmissão).
• Exemplo clássico é o Isolamento acústico ou enclausuramento de máquinas e
equipamentos ruidosos. Nesse tipo de solução técnica são utilizadas paredes
Isolantes cobertas com absorventes acústicos (lâs de rocha ou vidro, espumas etc.),
o que impede que o ruído se propague para o ambiente.
• Nesse caso, recorre-se a utilização de protetores auditivos, que podem ser de três
Controle no tipos conforme definido pela NR 6: protetor circum-auricular (tipo concha), protetor
receptor de inserção (tipo plug, pré-moldado, geralmenre de silicone) e o protetor semi-
auricular (tipo plug, moldável, geralmente de espuma)
2.2.2 Calor
O calor é uma condição de risco de natureza física presente em muitos ambientes de trabalho. Quando
um trabalhador labora próximo a uma fonte artificial de calor, ou mesmo exposto a luz solar (fonte natural),
seu organismo passa a ter dificuldade em manter o equilíbrio homeotérimco 15, fazendo com que a sua
temperatura16 corporal aumente.
Se ele permanece por um longo período exposto a essa condição, poderá experimentar uma sobrecarga
térmica17, que ocorre quando a taxa de produção de calor (calor gerado pelo metabolismo + calor
transmitido pelo meio para o organismo) é maior do que a taxa de dissipação de calor (para o meio).
15
Equilíbrio homeotérmico: é a capacidade do organismo de manter a temperatura central do corpo
constante.
16
Temperatura: é o estado de agitação das partículas de um corpo, caracterizando seu estado térmico.
Quanto mais agitadas estiverem essas moléculas, maior será sua temperatura. Quando menos agitadas
essas moléculas, menor será sua temperatura.
17
Sobrecarga térmica: é a quantidade de energia que o organismo deve dissipar para atingir o
equilíbrio térmico. Esta energia interna é a combinação do calor gerado pelo metabolismo e da atividade
física.
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Para manter a temperatura interna constante, o organismo se utiliza de certos mecanismos, tais como a
vasodilatação periférica18 e a sudorese19. O calor pode produzir reações que vão desde a desidratação
progressiva, câimbras, exaustão, até o choque térmico. Pessoas não aclimatadas, isto é, não adaptadas a
ambientes mais quentes, são as mais suscetíveis.
A sobrecarga térmica é resultante de duas parcelas: uma externa (ambiental), oriunda das trocas térmicas
com o ambiente, e outra interna (metabólica), resultante da atividade física que o indivíduo exerce. As trocas
térmicas podem ser divididas em secas e úmidas:
1) Trocas secas:
a) condução: a troca térmica que ocorre entre dois corpos de temperaturas diferentes quando em
contato, ou que ocorre dentro de um corpo cujas extremidades encontram-se a diferentes
temperaturas. No caso do trabalhador, essas trocas são geralmente pequenas, ocorrendo por
contato do corpo com ferramentas e superfícies;
b) convecção: é a troca térmica que ocorre entre um corpo e um fluido, ocorrendo movimentação
do último por diferença de densidade provocada pelo aumento da temperatura. No caso do
trabalhador, essa troca ocorre com o ar à sua volta; e
c) radiação: é a troca térmica entre dois corpos através da natureza eletromagnética que caracteriza
a onda de calor. Corresponde a maior parcela de ganho de calor no caso de exposição ao calor
ocupacional. As trocas por radiação entre o trabalhador e seu entorno, quando há fontes
radiantes severas (fornos, por exemplo), são as mais importantes no balanço térmico e podem
corresponder a 60% ou mais das trocas.
2) Trocas úmidas:
a) condensação: é proveniente da mudança do estado gasoso de vapor de água contido no ar para
o estado líquido; e
b) evaporação: é a proveniente da mudança do estado líquido da água para o estado gasoso (vapor).
É o principal mecanismo de perda de calor pelo trabalhador e ocorre quando o suor evapora de
seu corpo. Caso não haja evaporação do suor, devido a vestimentas inadequadas, por exemplo,
esse principal mecanismo fica comprometido.
A avaliação da exposição ocupacional ao calor pode ser realizada com base em parâmetros ambientais e
fisiológicos. Esses critérios são estabelecidos através de índices, medidos ou calculados, que geram um único
valor ou número que integra os efeitos dos parâmetros básicos de um ambiente quente no ser humano. Os
índices de avaliação da exposição ocupacional ao calor podem ser classificados em índices de conforto e
sobrecarga térmica. Os principais são:
18
Vasodilatação: intensa dilatação dos vasos cutâneos, podendo aumentar a transferência de calor
para a pele, através do sangue, em até 8 vezes.
19
Sudorese: acentuada elevação na velocidade de perda de calor através da evaporação, quando a
temperatura corporal ultrapassa o nível crítico de 37 °C.
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No Brasil, por força do Anexo n.º 3 da NR 15, adota-se o Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo -
IBUTG para a avaliação da exposição ocupacional ao calor, a fim de identificar e/ou prevenir possíveis
ocorrências de sobrecarga térmica.
A ideia por traz da criação desse índice, bem como a dos demais, é de que para avaliar a sobrecarga
térmica que pode estar ocorrendo numa exposição ocupacional tem-se que conhecer as trocas térmicas
envolvidas. Entretanto, a medição direta dessas taxas de troca é difícil ou pouco prática na maioria dos casos.
Portanto, na prática, avaliam-se alguns parâmetros existentes no ambiente de trabalho e calcula-se, através
de uma equação, um determinado índice.
Especificamente, o IBUTG é composto pelos seguintes parâmetros: temperatura do ar, velocidade do ar,
carga radiante do ambiente e umidade relativa do ar.
Para chegar-se ao valor do índice de sobrecarga térmica20 (IBUTG, no caso) utilizam-se sensores que
mensurem, de forma direta ou indireta, as variáveis acima citadas. são eles, de acordo com a NHO 06 da
Fundacentro:
20
Trataremos do cálculo desse índice (IBUTG) no estudo do Anexo n.º 3 da NR 15.
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água destilada, por capilaridade. O sensor deve ser envolvido por um reservatório de água com
volume de água destilada suficiente para manter o pavio úmido por capilaridade durante todo o
período de medição. No caso de equipamento convencional, esse reservatório deve ser um
erlenmeyer de 125 ml.
Agora, vejam esse mapa metal com um resumo das principais informações:
temperatura do ar
velocidade do ar
é composto pelos
seguintes carga radiante do ambiente
parâmetros:
umidade relativa do ar
metabolismo
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No tocante a montagem do equipamento para a condução das avaliações, deve-se observar que a altura
de montagem dos equipamentos deve coincidir com a região mais atingida do corpo. Quando esta não for
definida, o conjunto deve ser montado à altura do tórax do trabalhador exposto.
No tocante às medidas de controle a serem adotadas para esse agente físico, a NHO 06 as divide em
preventivas e corretivas, vejam:
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Pessoal, observem-se que, apesar de existir uma série de EPIs previstos na NR 6 para a proteção contra o
calor, a NHO 06 não elenca as vestimentas como uma medida de controle eficaz21. Isso ocorre porque,
conforme a Norma, as vestimentas podem influenciar nas trocas de calor entre o organismo e o meio,
dificultando, em alguns casos, a taxa de troca e contribuindo para o aumento da sobrecarga térmica.
Por RADIAÇÃO entenda qualquer dos processos físicos de emissão e propagação de energia, seja por
intermédio de fenômenos ondulatórios, seja por meio de partículas dotadas de energia cinética. Pode ser
definida, ainda, como a energia que se propaga de um ponto a outro no espaço ou em um meio material.
A depender da quantidade de energia, a radiação pode ser descrita como ionizante e não ionizante,
segundo o resultado de sua interação com a matéria. Quando a energia é superior à energia de ligação dos
elétrons de um átomo com o seu núcleo, suficiente para remover elétrons de seus orbitais, é chamada de
ionizante, quando não, é denominada não ionizante. Vejam algumas outras definições acerca do que
radiação ionizante:
A interação das radiações ionizantes com a matéria consiste na transferência de energia da radiação para
o meio irradiado, levando a alterações físicas, químicas e, em caso de matéria viva, alterações bioquímicas e
fisiológicas. Isso implica que ao interagir com a matéria sobre a qual incide ela é capaz retirar elétrons de
seus átomos (processo de ionização) e modificar as moléculas (inclusive geneticamente22), sendo uma fonte
importante de neoplasias (câncer) relacionadas ao trabalho.
Além da quantidade de energia, a radiação ionizante se diferencia da não ionizante pelo seu comprimento
de onda. As radiações ionizantes se caracterizam por apresentar comprimentos de onda inferiores a 100 nm
(cem nanômetros), ou seja, inferiores a 100 x 10-9 m. Quanto menor o comprimento de onda maior a
capacidade de penetração na matéria (no tecido humano) sobre a qual incide, provocando maior dano.
Vejam a divisão do espectro eletromagnético, através da Figura 2.5, proposto pela ACGIH, para classificar as
radiações em ionizantes e não ionizantes.
21
Na verdade, muitas vestimentas protegem o trabalhador contra queimaduras por contato direto com
partes aquecidas e da incidência direta do calor radiante. Entretanto, dificultam a evaporação do suor,
reduzindo a capacidade de dissipação de calor por evaporação, além de reduzir a circulação do ar na
pele, o que reduz a perda de calor por convecção.
22
A modificação genética da molécula é a fase inicial do surgimento de cânceres de diversos tipos.
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Em função da quantidade de massa, carga elétrica e do comprimento de onda com que se propagam, as
radiações ionizantes podem ser classificadas em partículas (possuem massa) ou em eletromagnéticas (não
possuem massa):
a) partículas alfa (𝜶): possuem valores de massa e carga elétrica relativamente grandes e podem ser
facilmente detidas por uma folha de papel ou poucos centímetros de ar. Em geral, não conseguem
ultrapassar as camadas externas de células mortas da pele de uma pessoa, sendo assim, basicamente
inofensivas. Podem, ocasionalmente, provocar lesões graves quando penetram no organismo através
de um ferimento ou aspiração;
b) partículas beta (𝜷): possuem um poder de penetração maior que que a das alfa, podendo penetrar
cerca de um centímetro nos tecidos, ocasionando danos à pele, mas não aos órgãos internos, a não
ser que sejam ingeridas ou aspiradas;
c) radiações gamas (𝜸) e raios-X: são ondas eletromagnéticas, não possuem massa, nem carga elétrica.
A diferença entre elas é a origem - a radiação gama (𝛾) é emitida a partir do núcleo dos átomos
ionizados ou excitados, enquanto os raios-X são produzidos na acomodação dos elétrons de átomos
ionizados ou excitados. O poder de penetração dessas radiações, especialmente das radiações gama
(𝛾), é muito maior que os das partículas alfa (𝛼) e beta (𝛽), podendo atravessar vários centímetros
de uma parede de chumbo.
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No tocante às medidas de controle, podemos destacar como medidas de controle do risco na fonte
(proteção coletiva):
A Figura 2.6 mostra o símbolo utilizado internacionalmente para indicar a presença de radiação ionizante
no ambiente, tal como preconiza a Norma CENEN-NE-3.01 (Já vi questão cobrando essas cores!):
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Como medida de proteção individual, deve-se fornecer os EPIs adequados a cada atividade de modo a
complementar às medidas de proteção coletiva. A NR 6, prevê os seguintes EPIs para proteção contra
radiações ionizantes:
As radiações não ionizantes possuem energia relativamente baixa em comparação com as radiações
ionizantes, além de maiores comprimentos de onda (superiores a 100 nm) o que também contribuir para
redução da capacidade de penetração nos tecidos humanos.
Como vimos, a divisão do espectro eletromagnético mostrado na Figura 1.7 estabelece uma vasta gama
de radiações não ionizantes, dentre elas as sub-radiofrequências, as radiofrequências, as micro-ondas, a
radiação infravermelha, a luz visível, as ultravioletas e os lasers.
Entretanto, como veremos no estudo do Anexo n.º 7 da NR 15, para os fins de exposição ocupacional, são
legalmente consideradas como radiações não ionizantes àquelas oriundas de campos eletromagnéticos
pertencentes aos espectros das micro-ondas (comprimentos de onda entre 1 m e 1 mm), das radiações
ultravioletas (comprimentos de onda entre 400 e 100 nm, excluindo a luz negra) e os lasers (comprimentos
de onda entre 1 mm e 140 nm). Vejam essa classificação na forma de um mapa mental:
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Campos estáticos
Campos elétricos
Frequências extremamente baixas (ELF) e sub-radiofrequências
Campos estáticos
Campos
magnéticos
Radiações não Frequências extremamente baixas (ELF) e sub-radiofrequências
ionizantes
Frequênias extremamente baixas (ELF) e sub-frequências
Radiofrequências Infravermelho
Campos
eletromagnéticos, Micro-ondas (1 mm - 760 nm)
no espectro das: (1 m - 1 mm) luz visível UV-A (luz negra)
Radiação óptica (760 - 400 nm) (400 - 315 nm)
(1 mm - 100 nm) Ultravioleta UV-B
(400 - 100 nm) (315 - 280 nm)
Lasers UV-C
(1 mm - 140 nm) (280 - 100 nm)
Essas radiações apresentam interesse do ponto de vista ambiental e ocupacional porque os seus efeitos
sobre a saúde são potencialmente importantes. Estudos têm mostrado que entre os efeitos da exposição de
longo prazo aos campos eletromagnéticos estão a hipertensão arterial, alterações no sistema nervoso
central, cardiovascular, endócrino e distúrbios menstruais.
Especificamente em relação às micro-ondas, estudos têm mostrado que o efeito mais acentuado é o
térmico (aumento de temperatura dos tecidos) e que, quanto menor a frequência e maiores a potência e o
tempo de exposição, maior o risco de lesões internas, devido às facilidades com que as ondas penetram no
organismo.
Nas radiações ultravioletas, pode-se observar que as faixas denominadas eritérmicas (UV-B) e germicidas
(UV-C) são as que apresentam maiores riscos potenciais. Essas faixas são emitidas em operações como solda
elétrica, metais em fusão, maçaricos operados em altas temperaturas, lâmpadas germicidas e outras. Estão
presentes ainda, em menor quantidade, na radiação solar.
Entre os efeitos danosos das radiações ultravioletas, destaca-se a ceratite actínica, que se manifesta horas
depois da exposição nos processos de solda, quando não adotadas as medidas de proteção adequadas.
A luz laser é rigorosamente monocromática, paralela (colimada) e coerente (mesma fase). O diâmetro do
feixe luminoso é pequeno, porém conduz grandes quantidades de energia. A duração dos impulsos e a
energia transportada dependem do tipo de equipamento gerador. O laser portátil é formado por feixes laser
de alta potência (da ordem de megawatts) e de extremamente curta duração (30 a 40 microssegundos). No
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laser contínuo, todos os feixes laser tem duração superior a 0,1 s. Sua potência vai, geralmente, de alguns
miliwatts a vários kilowatts23.
Os Lasers podem ser compostos de radiações em qualquer faixa dentro da gama UV, e consistem na
amplificação da luz por emissão de radiação estimulada . A diferença é que a luz emitida nessa condição
apresenta as seguintes características24:
• Coerência: ao contrário das fontes luminosas comuns (que possuem radiações luminosas com
comprimentos de ondas distintos), o feixe de luz laser possui ondas eletromagnéticas com mesmo
(ou estreito) comprimento de onda em plano de vibração, as quais se propagam em fase constante.
• Monocromática: o feixe de luz laser não é composto de amplo espectro de cores, mas sim de cor
única (único ou estreito comprimento de onda), dependendo do tipo e frequência de emissão.
• Colimação/não divergência: as ondas que compõem o feixe laser se propagam de modo paralelo ou
quase paralelo, tendo pequena ou desprezível dispersão ou divergência na distância percorrida.
A avaliação da exposição ocupacional às radiações não ionizantes ocorre de forma QUALITATIVA, de modo
que a simples exposição do trabalhador a essas faixas de frequências previstas no Anexo n.º 7 da NR 15, sem
a devida proteção, já é suficiente para caracterizar a nocividade da exposição.
No tocante às medidas de controle, podemos destacar como medidas de controle do risco na fonte
(proteção coletiva):
Como medida de proteção individual, deve-se fornecer os EPIs adequados a cada atividade de modo a
complementar às medidas de proteção coletiva. Para os trabalhos com solda, por exemplo, é mandatório o
uso de máscaras próprias para exposição à radiação ultravioleta. A NR 6, prevê os seguintes EPIs para
proteção contra radiações não ionizantes:
• óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa, radiação ultravioleta e radiação
infravermelha;
• protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
• protetor facial para proteção da face contra radiação infravermelha e radiação ultravioleta;
• máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes, radiação
ultravioleta, radiação infravermelha e luminosidade intensa;
23
MENDES, R (organizador). Patologia do Trabalho. 3. Ed. São Paulo: Atheneu, 2013.
24
PEREIRA, A. D. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos, NR 13
a 15, volume 3. 2. ed. São Paulo: saraiva, 2015, pp. 217-218.
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Por produto químico, entendam qualquer substância identificada quimicamente, pura ou cuja
composição é conhecida e adequada ao uso, produzida pela indústria química ou por ela empregada, ou que
se usa corretamente em laboratórios.
• Grupo I - Substâncias de ação generalizada sobre o organismo humano: correspondem aos agentes
cujo efeito insalubre depende da quantidade absorvida pelo organismo do trabalhador ao longo do
tempo, representa a grande maioria das substâncias classificadas no Anexo n.º 11 da NR 15;
• Grupo II - Substâncias de ação generalizada sobre o organismo humano, com absorção também
pela via cutânea: o mecanismo de introdução junto ao organismo humano também pode se dar pela
pele, além da via respiratória, corresponde aos produtos a que o Anexo n.º 11 da NR 15 se refere
pela expressão "absorção também pela pele";
• Grupo III - Substâncias de efeitos extremamente rápidos: dizem respeito àqueles produtos cuja
ação é imediata, resultando em prejuízo à saúde do trabalhador com exposição a pequenas doses.
Correspondem à classificação dada pelo Anexo n.º 11 da NR 15 aos agentes cuja insalubridade se
define pelo "valor teto".
• Grupo IV - Substâncias de efeitos extremamente rápidos, com absorção também pela via cutânea:
correspondem aos produtos químicos que combinam os efeitos das duas últimas classificações, ou
seja, têm efeitos nocivos em doses pequenas e podem ser absorvidos também pela pele;
• Grupo V - Asfixiantes simples: correspondem àquelas substâncias cuja presença no ar, em
determinadas concentrações, deslocam o oxigênio ambiente. Para esse caso, a Norma exige a
presença de um nível mínimo de oxigênio de 18% em volume;
• Grupo IV - Poeiras minerais: são partículas sólidas, de tamanho reduzido, derivadas da ruptura ou
abrasão de partes maiores de materiais, sendo causadoras de uma série de pneumoconioses. São
abordadas no Anexo n.º 12 da NR 15;
• Grupo VII - Substâncias cancerígenas: são aquelas cuja introdução no organismo pode acarretar a
reprodução desordenada de células, resultando em câncer/neoplasias. São definidas nos Anexos 13
e 13-A da NR 15.
Todos esses produtos químicos podem estar dispersos no ar ambientes (ambiente laboral, no caso) em
diferentes formas. Quanto ao estado físico, os agentes químicos podem ser classificados em:
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Gases
Classificação dos poeiras
agentes químicos
Vapores Sólidos
quanto ao estado
físico fumos
Aerodispersóides
névoas
líquidos
neblinas
Agora, vejam a definição de cada uma dessas classes de agentes químicos. Isso é importante, etão...
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Especificamente tratando dos gases e vapores, eles podem ser classificados em três grupos quanto aos
efeitos que provocam no organismo humano:
Por sua vez, as poeiras (espécies de aerodispersóides) apresentam três classificações: em relação à
origem, em relação ao tamanho e em relação aos efeitos que provoca no organismo (reação tecidual).
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Classificação adotada pela NHO 08 da Fundacentro – “coleta de material particulado sólido suspenso
no ar de ambientes de trabalho”.
26
μm = micrômetro = 10-6 m = 0,000001 m
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A fibrose pulmonar é uma pneumoconiose, ou seja, uma doença pulmonar ocupacional provocada pela
inalação de algumas poeiras minerais e vegetais.
Uma das principais características de nossos pulmões, e que nos permite respirar, é a elasticidade. A
fibrose pulmonar provoca a perda da elasticidade do tecido pulmonar, devido à inalação continuada, ao
longo de muitos anos, de poeira.
Quando partículas microscópicas de algumas poeiras conseguem chegar até nosso pulmão, elas se
depositam no tecido pulmonar e provocam processos inflamatórios. Nos locais onde houve inflamação,
aparecem cicatrizes, fazendo com que o tecido pulmonar perca a elasticidade - o que leva o trabalhador,
após longos anos de exposição continuada, perder a capacidade respiratória (os pulmões ficam cada vez
menos "elásticos", ou seja, suas paredes ficam endurecidas) -. Este é o quadro de fibrose pulmonar.
A fibrose pulmonar é gerada principalmente pela inalação de poeira de sílica (silicose), carvão mineral e
asbesto (asbestose). É um quadro irreversível e incurável. Sua evolução é progressiva, provocando a
incapacidade para o trabalho.
Apesar de os aerodispersóides não fibrogênicos não provocarem fibrose pulmonar, eles causam diversas
outras pneumoconioses como, por exemplo, a bissinose (inalação de poeira de algodão) e ainda a bagaçose
(inalação do pó do bagaço de cana de açúcar).
Inaláveis
D < 100 μm
Não respiráveis
Torácicas
Classificação das poeiras
quanto ao diâmetro D < 25 μm
Respiráveis
aerodinâmico (D) das parículas
D < 10 μm; ou
entre 0,5 e 10 μm
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(AOCP / SUSIPE-PA / 2018) Diversos agentes químicos como gases, vapores, poeiras, fumos metálicos,
névoas e neblinas podem estar presentes nos ambientes de trabalho. Assinale a alternativa que melhor
representa a definição do que são fumos metálicos.
(A) Partículas geradas termicamente, formadas por condensação de vapores. Elas ocorrem, geralmente, após
a volatilização de substância fundida.
(B) Partículas sólidas produzidas por ruptura mecânica de um sólido pelo simples manuseio.
(C) Partículas sólidas produzidas por ruptura mecânica de um sólido em consequência de uma operação
mecânica.
(D) Partículas líquidas produzidas por condensação de vapores de líquidos.
(E) Partículas com formato alongado que são formadas em consequência de operações de peneiramento.
Comentários: a banca está cobrando a definição de fumo metálico.
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Como vimos, os fumos são partículas geradas
termicamente, provenientes de condensação de vapores de substância que, nas CNTP, apresentam-se no
estado sólido. Ocorrem, em regra, na fundição de metais e plásticos, quando se usa vaporização e
resfriamento rápido, formando partículas muito finas que ficam suspensas no ar. Ex.: soldagem, fundição,
extrusão de plásticos etc. Obviamente, que, se o vapor consensado que originou o fumo, ele é denominado
fumo metálico.
A alternativa B e C estão incorretas pelo mesmo motivo. Independentemente da forma de ruptura do
sólido (por ação manual ou mecânica) as partículas resultantes são classificadas como poeiras, obviamente
que se o diâmetro aerodinâmico resultante permitir a sua permanência em suspensão.
A alternativa D está incorreta. Essa é a definição de névoas.
A alternativa E está incorreta. Pessoal! Essa é a definição de "fibras", como veremos no estudo do Anexo
n.º 12 da NR 12. Por ora, guardem isso: partículas finas e alongadas são chamadas de fibras.
(IBADE / PREF. JI-PARANÁ - RO / 2018) A NR-15/MTE estabelece os limites de tolerância para exposição a
poeiras minerais, que são consideradas fatores de risco de natureza:
(A) biológica. (B) física. (C) alergênica. (D) microbiológica. (E) química.
Comentários: como vimos, as poeiras, apesar do contrassenso são classificadas como fatores de risco de
natureza química, pelo que a alternativa E está correta e é o gabarito da questão
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O mapa de riscos ocupacionais é uma representação dos riscos ocupacionais assinalados em cada um dos
diversos locais de trabalho dentro de uma organização. Geralmente essa representação é feira de forma
gráfica, sobre a planta baixa (layout) do ambiente, na forma de círculos de diferentes tamanhos. Trata-se de
uma ferramenta de segurança do trabalho, higiene do trabalho e ergonomia, uma vez que abrange todos os
riscos ocupacionais.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é responsável por identificar os riscos do processo
de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com
assessoria do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), onde
houver.
Para a elaboração do mapa, a inspeção de segurança é etapa básica. Nessa etapa, os integrantes da CIPA,
através de inspeções in loco, identificam - ponto a ponto, no ambiente de trabalho - os riscos presentes em
cada ambiente.
Uma vez identificados os riscos, faz-se a representação do mapa de riscos. São regras básicas para se
proceder a representação:
O mapa pode ser completo, de modo a abranger todos os ambientes da edificação, ou setorial, em que
cada setor da edificação é representado em um mapa independente. Em todos os casos, as representações
devem ser afixadas em cada local analisado. A Figura 2.7 é um exemplo de um mapa de risco completo,
abrangendo todos os ambientes da edificação.
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No mapa da Figura 2.7, o círculo azul pequeno no ambiente “cozinha” indica que neste ambiente existe
baixo risco de acidentes, possivelmente relacionados a cortes e queimaduras. Já o círculo médio na cor
amarela, representado na “diretoria”, indica a presença de risco ergonômico médio no local.
Em resumo, o mapa de riscos é baseado em uma padronização de cores e grupos de risco. O quadro com
o mapa deve ser afixado no local de trabalho e visa a reunir dados para geração de diagnósticos, viabilização
da troca de informações entre os trabalhadores, bem como incentivo à sua participação nas atividades de
precaução.
Novamente, nesse quadro os símbolos são círculos coloridos de diferentes tamanhos, em que a cor indica
o tipo de risco (físico, químico, biológico, ergonômico ou mecânico) e o tamanho indica a intensidade do
risco.
Existe uma padronização de cores a ser adotada para a elaboração desses mapas, que é mostrada no
Quadro que segue. Em relação a essa padronização, as bancas costumam cobrar tanto as cores quanto os
grupos.
Por exemplo, as bancas costumam trazer um determinado risco e perguntar como ele deve ser representado
no mapa de risco, tanto através da cor quanto o grupo ao qual pertence, então, sugiro que guardem bem o
Quadro que segue.
Agora, vejam como esses conhecimentos podem ser explorados pelas bancas:
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(CESPE / FUB / 2018) Considerando a legislação relativa à área de segurança no trabalho, julgue o item
subsecutivo.
A presença de fumos ou vapores de agentes químicos em um local de trabalho deverá ser registrada em
vermelho no mapa de risco.
Comentários: A proposição está CERTA. Como acabamos de ver, os riscos químicos devem ser representados
na cor vermelha no mapa de riscos, a ser elaborado pela CIPA, com o auxílio do SESMT, onde houver!
(FGV / AL-RO / 2018) Na elaboração de uma mapa de risco, um local com presença de bactéria será
enquadrado como um ambiente de
(A) Grupo 1. (B) Grupo 2. (C) Grupo 3. (D) Grupo 4. (E) Grupo 5.
Comentários: Vejam, pelo Quadro anterior, que as bactérias estão no grupo de riscos biológicos, e devem
ser representadas pela cor marrom (grupo 3). Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da
questão.
(FGV / AL-RO / 2018) Os riscos ergonômicos são representados no mapa de risco na cor
(A) verde. (B) marrom. (C) vermelho. (D) amarelo. (E) azul.
Comentários: A alternativa D está correta e é o gabarito da questão.
(FADESP / COSANPA / 2017) Para elaboração do Mapa de Risco, deve-se considerar a classificação dos
riscos ocupacionais por grupo, de acordo com a natureza e a padronização de cores. Sendo assim, pode-se
afirmar que
(A) pressões anormais são riscos químicos, representados pela cor marrom.
(B) eletricidade é risco físico, representado pela cor verde.
(C) poeira é risco químico, representado pela cor vermelha.
(D) animais peçonhentos são riscos biológicos, representados pela cor marrom.
Comentários: Pessoal, vejam como esse tema é muito explorado pelas bancas, e mais, há diversas formas
de cobrança, por isso trouxe essas questões para mostrá-los. A alternativa C está correta e é o gabarito da
questão.
Chegamos ao final do estudo da parte teórica sobre segurança do trabalho e higiene ocupacional, agora
é hora de respirar e colocar o conhecimento teórico em prática, então, dirijam-se as questões comentadas
sobre essa parte da aula no final do PDF e vamos em frente
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3 INTRODUÇÃO ÀS NORMAS
REGULAMENTADORAS
Para fechar essa aula de conhecimentos introdutórios sobre segurança do trabalho, nos resta fazer um
estudo dos principais tópicos das famosas Normas Regulamentadoras (NRs) baixadas pelo então Ministério
do Trabalho (MTb) através Portaria n.° 3.214/1978, por força dos Art. 154 a 201 da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT).
Essas Normas são os principais dispositivos regulamentadores de saúde e segurança do trabalho em nosso
país. Vamos a uma rápida introdução a cada uma delas, com pontos importante e bastante explorados pelas
bancas!
a) Normas gerais: são as normas que regulamentam os aspectos decorrentes da relação jurídica
prevista na Lei sem estarem condicionadas a outros requisitos, como atividades, instalações,
equipamentos ou setores e atividades econômicas específicas;
b) Normas especiais: são as normas que regulamentam a execução do trabalho considerando as
atividades, instalações ou equipamentos empregados, sem estarem condicionadas a setores ou
atividades econômicas;
c) Normas setoriais: são as normas que regulamentam a execução do trabalho em setores de atividades
econômicas específicas.
Pessoal! Nesse parte, irei dividir as NRs de acordo com a classificação acima e trazer uma breve
introdução de cada uma das 35 NRs vigentes27. Geralmente, quando as bancas trazem o tópico "Introdução
a Engenharia de Segurança do Trabalho" no certame, cobram questões bem simples relacionadas a cada uma
das NRs. Muitas vezes, trazem o objetivo de uma determinada Norma e pedem para o candidato indicar qual
a NR que está se referendo, vamos lá?
27
Considerando que as NRs 2 e 27 foram revogadas.
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São normas gerais constantes da Portaria n.° 3.214/78, seus objetivos e outros aspectos principais.
A NR 03 tem por objetivo estabelecer as diretrizes para a caracterização do grave e iminente risco e os
requisitos técnicos objetivos de embargo e interdição.
Embargo e interdição são medidas de urgência adotadas a partir da constatação de condição ou situação
de trabalho que caracterize grave e iminente risco ao trabalhador.
Por grave e iminente risco, entenda toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou
doença com lesão grave ao trabalhador.
O embargo implica a paralisação parcial ou total da obra, ao passo que a interdição implica a paralisação
parcial ou total da atividade, da máquina ou equipamento, do setor de serviço ou do estabelecimento.
embargo obra
atividade
Objetos de:
máquina ou equipamento
setor de serviço
interdição
estabelecimento
28
A NR 02 foi revogada em 2019.
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O grau de risco varia entre 1 e 4, sendo 1 o menor e 4 o maior grau de risco possível para fins de
dimensionamento do SESMT. Para uma mesma quantidade de empregados em um estabelecimento, quanto
maior o grau de risco, maior a quantidade de profissionais requerida para o SESMT.
29
Quais profissionais, a quantidade e a carga horária diária de cada um deles.
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De acordo com a NR 05, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, assim como o SESMT, é
um dos “órgão” internos de saúde e segurança e saúde no trabalho. Ao contrário do SESMT, entretanto, a
CIPA é constituída por profissionais de quaisquer setores da organização, não necessitando, portanto, serem
especializados em segurança e saúde no trabalho.
A Comissão é composta por membros representantes dos empregados, escolhidos através de eleição, em
escrutínio secreto, da qual participem, independentemente de filiação sindical, qualquer trabalhador
interessado30. Conforme dimensionamento, os mais votados serão os membros eleitos, seguidos pelos
suplentes, em ordem decrescente de votos. É permitida apenas uma reeleição consecutiva para os
representantes dos empegados.
Por sua vez, os membros representantes do empregador são por ele indicados (não há eleição nesse caso).
Nesse caso, não há limite para indicações consecutivas.
A quantidade de membros é paritária entre as representações, ou seja, o empregador deverá indicar, para
representá-lo na Comissão, o mesmo número de titulares e suplentes eleitos para a representação dos
empregados.
30
A participação na eleição não é obrigatória, somente participam os trabalhadores interessados.
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O Programa deve ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde
relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de
doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
Assim, guarde: o PCMSO deve ter caráter prevencionista e não assistencialista, vale dizer: o principal
propósito do Programa é realizar um monitoramento clínico e epdemiológico de modo a prevenir que os
trabalhadores não sejam acometidos por doenças ocupacionais, e não em realizar o tratamento das doenças
que porventura venham acometê-los. Isso é responsabilidade da saúde básica!
Para desenvolver esse papel prevencionista, deve considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e
a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da
relação entre sua saúde e o trabalho.
Deve ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os
identificados nas avaliações previstas nas demais NRs.
Os dados obtidos nesses exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as
conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individualizado, que ficará
sob responsabilidade do médico coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional por
um período mínimo de 20 anos após o desligamento do trabalhador. Isso é necessário para que causas de
doenças futuras possam ser elucidadas.
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Para os fins de aplicação da NR 09, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde dos trabalhadores.
Trata-se de um programa de gestão voltado à higiene ocupacional, uma vez que deve prever,
obrigatoriamente, apenas os riscos ambientais: físicos, químicos e biológicos. Apesar, alguns profissionais,
quando da elaboração do Programa, também preveem mecanismos de gestão dos riscos de acidentes
(mecânicos) e ergonômicos, mas destaque-se, não é obrigatório.
As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a
responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e
profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle.
O PPRA é parte integrante de um conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas
demais NRs, em especial, com o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO, previsto na
NR 07.
Em resumo, o PPRA é a base para a elaboração do PCMSO. Os riscos ambientais são identificados e
avaliados através do PPRA, com base nesses riscos e potenciais danos à saúde e integridade física dos
trabalhadores, elabora-se o PCMSO.
3.2.7 NR 17 - Ergonomia
A NR 17 – Ergonomia, tem por objetivo estabelecer parâmetros mínimos que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores,
cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as
condições de trabalho (descritas no parágrafo anterior).
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A fim de preservar a saúde e integridade física de mulheres e trabalhadores jovens, especialmente quando
da realização de levantamento, transporte e descarga individual de materiais, a Norma estabelece que
“quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso
máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não
comprometer a sua saúde ou a sua segurança.
Para os fins de aplicação da NR 17, trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a
dezoito anos e maior de quatorze anos.
Como o denominação sugere, a NR 28 – Fiscalização e Penalidades, trata das questões relativas aos
procedimentos de fiscalização quanto ao cumprimento das NRs e da aplicação das penalidades quando do
descumprimento das mesmas.
Constatada qualquer infração, com base em critérios técnicos, o agente de inspeção do trabalho poderá
notificar os empregadores concedendo prazos para a correção das irregularidades encontradas. Esse prazo
deverá ser limitado a, no máximo, 60 (sessenta) dias.
Quando o agente de inspeção do trabalho constatar situação de grave e iminente risco à saúde e/ou
integridade física do trabalhador, com base em critérios técnicos, deverá propor de imediato à autoridade
regional competente31 a interdição do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou o
embargo parcial ou total da obra, determinando as medidas que deverão ser adotadas para a correção das
situações de risco.
Ademais, as infrações aos preceitos leais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador
terão as penalidades aplicadas conforme em quadro específico de gradação de multas, obedecendo às
infrações previstas no quadro de classificação de infrações, ambos previstos na NR 28.
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Atualmente, é o Superintendente Regional do Trabalho.
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São normas especiais constantes da Portaria n.° 3.214/78, seus objetivos e outros aspectos principais.
A NR 06 trata das questões técnicas relacionadas aos Equipamentos de Proteção Individual -EPIs,
abrangendo temas como responsabilidade dos empregados, trabalhadores, fabricantes nacionais,
importadores e órgão de fiscalização.
Para os fins de aplicação da NR 06 considera-se EPI todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado
pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Vejam que em ambos os casos o objetivo é proteger o trabalhador dos riscos suscetíveis de ameaçar a
sua segurança e saúde no trabalho. Nas Figuras 3.1(a) e 3.1(b) temos exemplos de EPIs, ao passo que a Figura
1(c) traz um exemplo de ECPI.
O capacete tem por objetivo proteger o crânio contra impacto de objetos, o protetor facial protege a face
e os olhos contra o impacto de partículas volantes33, ao passo que o protetor conjugado protege o
trabalhador contra os dois riscos, simultaneamente. Perceberam a diferença?
É importante ainda notar que, em todos os casos, os EPIs e/ou ECPIs são de uso individual, ou seja,
protegem somente um único trabalhador: aquele que o está utilizando. Não confunda o conjugado com a
utilização coletiva! A palavra conjugado refere-se a fato de serem utilizados em conjunto, mais de um
dispositivo de proteção, formando uma peça única.
Seja EPI ou ECPI, a Norma preconiza que todo equipamento de proteção individual, de fabricação nacional
ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com indicação de Certificado de Aprovação - CA,
32
Instituto Federal Farroupilha. Manual de Equipamentos de Proteção Individual – EPI.
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Partículas pequenas que se desprendem de algum material e são projetadas contra a face do
trabalhador, é muito comum em operações de lixamento.
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expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do
Trabalho e Emprego.
Não obstante, na prática, o fornecimento do EPI ser costumeiramente a primeira medida adotada pelos
empregadores para controle dos riscos, a NR 06 estabelece uma ordem ou hierarquia para implementação
de medidas de controle.
O faz ao determinar que a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado
ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
Destaque-se que além das circunstâncias elencadas na NR 6, que tornam obrigatório o fornecimento do
EPI, há mais uma no item 9.3.5.4 da NR 9, tal seja: "quando comprovado pelo empregador a inviabilidade
técnica da adoção de medidas de proteção coletiva".
Fiquem atentos! Não há que se falar em viabilidade econômica, e sim técnica. O empregador não pode
alegar limitação econômica em detrimento da segurança de seus empregados.
Assim, vejam o organograma que elaborei contendo a hierarquia das medidas de proteção, juntamente
com as circunstâncias que ensejam o fornecimento de EPI aos empregados.
Por fim, saibam que a NR 06 traz uma lista de equipamentos de proteção individual em seu Anexo I.
Conforme estabelecido pela própria Norma, somente pode ser considerado tecnicamente como EPI o
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dispositivo ou produto constante dessa relação. As bancas costumam trazer vários dispositivos ou produtos
que não contam dessa relação e afirmar que são EPIs para tentar confundir o candidato, então sugiro que a
estudem com atenção.
Já adianto que a lista é bem extensa e sei que é impossível decorar tudo, mas ao menos se familiarizem
com os nomes!
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peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das vias respiratórias contra
poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;
peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para material
particulado tipo P1 para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas;
e ou P2 para proteção contra poeiras, névoas e fumos; e ou P3 para proteção
contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;
peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros químicos e ou
combinados para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou
material particulado.
sem vedação facial tipo touca de proteção respiratória, capuz ou capacete para
proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e
Purificador de ar ou contra gases e vapores;
motorizado com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias
respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e
vapores.
sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das
vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%;
sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das
vias respiratórias em operações de jateamento e em atmosferas com
concentração de oxigênio maior que 12,5%;
com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira para
Respirador de adução proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio
de ar tipo linha de ar maior que 12,5%;
comprimido de demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial inteira para
proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio
maior que 12,5%;
de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro
auxiliar para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de
oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente
Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).
de circuito aberto de demanda com pressão positiva para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que
Respirador de adução
12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS);
de ar tipo máscara
de circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção das vias
autônoma
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que
12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).
respirador de fuga tipo bocal para proteção das vias respiratórias contra gases e
Respirador de fuga vapores e ou material particulado em condições de escape de atmosferas
Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).
EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO
vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica;
vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica;
Vestimentas
vestimentas para proteção do tronco contra agentes químicos;
vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem radioativa;
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3.3.2 NR 08 - Edificações
A NR 08 – Edificações, estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações,
para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem.
Como exemplo, a Norma estabelece que os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto (pé
direito) de acordo com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade
estabelecidas na Portaria MTE n.° 3.214/78.
Não confundam as disposições estabelecidas na NR 08 com aquelas estabelecidas pela NR 18. Enquanto
a NR 08 trata dos aspectos construtivos da edificação (já pronta para habitar): altura do pé-direito, aspectos
relacionados ao piso, rampas, escadas etc., a NR 18 trata das questões de segurança na indústria da
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construção, ou seja, trata dos aspectos de segurança durante o desenvolvimento das atividades de execução
das obras.
Como regra, a Norma define que em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas
medidas preventivas de controle do risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho. As medidas
de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa, no âmbito da preservação da
segurança, da saúde e do meio ambiente do trabalho.
Por exemplo, a Norma estabelece que a distância máxima de 60 m (sessenta metros) para o transporte
manual de um saco. Transportes a distâncias superiores a 60 m precisam ser conduzidos mediante impulsão
de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada.
Além disso, proíbe expressamente o transporte manual de sacos através de pranchas sobre vãos
superiores a 1,0 m (um metro) ou mais de extensão. Nos casos permitidos, ou seja, para vãos inferiores ou
iguais a 1,0 m, as pranchas devem ter largura mínima de 0,50 m (cinquenta centímetros).
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Para efeito da NR-13, os vasos de pressão são classificados em categorias segundo a classe de fluido e o
potencial de risco. Os fluidos contidos nos vasos de pressão são classificados em Classes, conforme descrito
a seguir:
a) Classe A
• fluidos inflamáveis;
• fluidos combustíveis com temperatura superior a 200 °C;
• fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 ppm;
• hidrogênio;
• acetileno.
b) Classe B
• fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200 °C;
• fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 ppm;
c) Classe C
• vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido;
d) Classe D
• outro fluido não enquadrado anteriormente.
Quando se tratar de mistura deve ser considerado para fins de classificação o fluido que apresentar maior
risco aos trabalhadores e instalações, considerando-se sua toxicidade, inflamabilidade e concentração.
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3.3.7 NR 14 - Fornos
Como exemplo, determina que os fornos, para qualquer utilização, devem ser construídos solidamente,
revestidos com material refratário, de forma que o calor radiante não ultrapasse os limites de tolerância
estabelecidos pela NR 15.
Determina, ainda, que os fornos devem ser instalados de forma a evitar o acúmulo de gases nocivos e
altas temperaturas em áreas vizinhas. Para que isso seja possível, precisam estar instalados em locais
adequados, oferecendo o máximo de segurança e conforto aos trabalhadores.
Como a própria denominação sugere, a NR 15 – Atividades e Operações Insalubres, estabelece uma série
de atividades, operações e condições de exposição que correspondem a situações de risco à saúde dos
trabalhadores, pelo que, uma vez estando expostos a essas atividades, operações ou condições de exposição
farão jus a um adicional pecuniário denominado adicional de insalubridade, que incide sobre o salário-
mínimo.
A rigor da Norma, o direito a percepção do adicional de insalubridade, incidente sobre o salário mínimo
da região34, equivalente a um percentual correspondente ao grau de insalubridade: mínimo, médio ou
máximo.
NR 15, 15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
NR 15, 15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
NR 15, 15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.
34
O termo “salário mínimo da região” se deve ao fato de que há época de edição da Portaria (1974) não
existia o salário mínimo nacional como existe atualmente, era estabelecido por região. Isso não se aplica
mais atualmente, mas as provas costumam explorar a letra da Norma.
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Tratam do grau de insalubridade e definem “Limite de Tolerância”.
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10%
grau mínimo
20%
Adicionais de insalubridade Incidem sobre o salário
grau médio mínimo da região
40%
grau máximo
A caracterização de uma atividade ou operação como insalubre somente será realizada mediante perícia
a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, como determina o art. 195 da CLT.
NR 15, 15.1.5 Entende-se por "Limite de tolerância", para os fins desta Norma, a
concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo
de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida
laboral.
É preciso que vocês decorem o conceito de Limite de Tolerância estabelecido pela NR 15:
Atualmente os Médicos do Trabalho são registrados no CRM e os Eng. do Trabalho no CREA, e não
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Agora, é preciso que, de fato, vocês entendam esse conceito. Para isso, vejam
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Imaginem que João trabalha em uma linha de montagem onde fica exposto a um elevado nível de ruído
contínuo oriundo das máquinas e equipamentos, 100 dB(A). Nesse caso, podemos afirmar que a natureza da
atividade expõe esse trabalhador a um agente nocivo à sua saúde, o próprio ruído (agente de natureza física).
Entretanto, não necessariamente essa atividade é insalubre. Isso ocorre porque a empresa pode prover
uma condição ou método de trabalho de modo que a exposição de João ao agente fique abaixo dos limites
de tolerância fixado em razão da natureza, da intensidade e do tempo de exposição. Isso pode ser alcançado
com a utilização obrigatória de EPIs adequados (abafadores), por exemplo.
Suponham que João labora 8 horas diárias utilizando um abafador com capacidade de atenuação de 25
dB, ainda que o ambiente seja nocivo a sua saúde, o "método de trabalho" adotado pela empresa
proporcionou ao trabalhador uma "condição" segura, de modo que sua exposição ao agente ruído (natureza)
está abaixo da intensidade37 - limite de tolerância de 85 dB(A) - para o tempo de exposição (8 horas).
Isso descaracteriza a nocividade da exposição. Dessa forma, apesar de a natureza do trabalho ser
insalubre, a condição de exposição não é, pelo que a insalubridade resta descaracterizada.
Vejam que, nesse caso, como a avaliação do agente é quantitativa, foi possível atuar na "condição" de
trabalho para descaracterizar a condição de insalubridade, ainda que a natureza do trabalho exponha João
a um agente de risco.
Entretanto, isso nem sempre é possível. Isso ocorre porque no caso de caracterização por enquadramento
profissional não existe possibilidade de controlar a condição de trabalho, de modo que o simples fato de sua
natureza expor o trabalhador ao risco já é suficiente para tornar a atividade ou operação insalubre.
É o caso, por exemplo, de um gari que trabalha com "coleta de lixo urbano". A própria natureza já
enquadra a atividade como insalubre devido à exposição a riscos biológicos. Ainda que todos as formas de
controle sejam adotadas não há como estabelecer uma condição segura capaz de descaracterizar a
nocividade da exposição, pelo que a insalubridade nesses casos sempre será devida.
Para que vocês compreendam que as atividades ou operação somente serão consideradas insalubres em
função de sua natureza, condição ou métodos de trabalho, vamos a um...
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Nesse caso, João está exposto a um ruído efetivo de 100 – 25 = 75 dB.
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Imaginem que João trabalha em uma linha de montagem onde fica exposto a um elevado nível de ruído
contínuo oriundo das máquinas e equipamentos, 100 dB(A). Nesse caso, podemos afirmar que a natureza da
atividade expõe esse trabalhador a um agente nocivo à sua saúde, o próprio ruído (agente de natureza física).
Entretanto, não necessariamente essa atividade é insalubre. Isso ocorre porque a empresa pode prover
uma condição ou método de trabalho de modo que a exposição de João ao agente fique abaixo dos limites
de tolerância fixado em razão da natureza, da intensidade e do tempo de exposição. Isso pode ser alcançado
com a utilização obrigatória de EPIs adequados (abafadores), por exemplo.
Suponham que João labora 8 horas diárias utilizando um abafador com capacidade de atenuação de 25
dB, ainda que o ambiente seja nocivo a sua saúde, o "método de trabalho" adotado pela empresa
proporcionou ao trabalhador uma "condição" segura, de modo que sua exposição ao agente ruído (natureza)
está abaixo da intensidade38 - limite de tolerância de 85 dB(A) - para o tempo de exposição (8 horas).
Isso descaracteriza a nocividade da exposição. Dessa forma, apesar de a natureza do trabalho ser
insalubre, a condição de exposição não é, pelo que a insalubridade resta descaracterizada.
Vejam que, nesse caso, como a avaliação do agente é quantitativa, foi possível atuar na "condição" de
trabalho para descaracterizar a condição de insalubridade, ainda que a natureza do trabalho exponha João
a um agente de risco.
Entretanto, isso nem sempre é possível. Isso ocorre porque no caso de caracterização por enquadramento
profissional não existe possibilidade de controlar a condição de trabalho, de modo que o simples fato de sua
natureza expor o trabalhador ao risco já é suficiente para tornar a atividade ou operação insalubre.
É o caso, por exemplo, de um gari que trabalha com "coleta de lixo urbano". A própria natureza já
enquadra a atividade como insalubre devido à exposição a riscos biológicos. Ainda que todos as formas de
controle sejam adotadas não há como estabelecer uma condição segura capaz de descaracterizar a
nocividade da exposição, pelo que a insalubridade nesses casos sempre será devida.
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Nesse caso, João está exposto a um ruído efetivo de 100 – 25 = 75 dB.
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ao agente insalubre alegado (umidade), além disso, deve avaliar as condições ou métodos de
trabalho, ou seja, se o trabalhador usa EPI adequado, por exemplo. Caso em que a insalubridade será
considerada neutralizada pela adoção de medidas de controle.
c) avaliação por enquadramento profissional: trata-se também de uma forma de avaliação qualitativa
com necessidade de visita in loco, entretanto, nesse caso, apenas a natureza da atividade importa.
Por exemplo, no caso de um trabalhador solicitar adicional de insalubridade por exposição a
agentes biológicos no desempenho de atividades de coleta de lixo (gari) o perito deverá realizar uma
visita in loco para verificar se a natureza do trabalho o expõe ao agente insalubre alegado (agentes
biológicos), ou seja, se realmente há enquadramento da atividade na função de gari.
A diferença para a metodologia anterior é que nesse caso, não há necessidade de levar em
consideração as condições ou métodos de trabalho, ou seja, se o trabalhador usa EPI adequado, por
exemplo. Isso porque basta o enquadramento profissional para caracterizar a insalubridade, não há
possibilidade de neutralizá-la.
da natureza do agente
dos Limites de Tolerância,
da concentração ou intensidade máxima ou
esses estabelecidos em
mínima
função
A caracterização da do tempo de exposição
insalubridade ocorre em
função quantitativa
das metodologias de
qualitativa
avaliação
por enquadramento profissional
Como vimos nos dois primeiros casos, há possibilidade de se controlar as condições ou métodos de
trabalho adotando-se medidas de controle, sejam coletivas ou individuais (através do fornecimento de EPIs).
Bem por isso, o adicional de insalubridade é um adicional-condição (salário-condição). Isso ocorre porque a
eliminação ou neutralização do agente ou condição insalubre fará com que a nocividade da exposição não
mais exista, pelo que deverá ser cessado o pagamento do respectivo adicional. Esse é o teor do Art. 194 da
CLT e do item 15.4 da NR 15, vejam:
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Seção XIII – DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
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Assim, tenham em mente que uma vez adotadas as medidas de controle cabíveis, exceto para os casos
de insalubridade por enquadramento profissional, o pagamento do adicional deverá ser cessado. A própria
legislação estabelece os mecanismos de eliminação e neutralização, vejam:
Como colocado, o tipo de metodologia de avaliação varia em função do agente de risco, e isso é
constantemente objeto de prova objetiva, por isso elaborei um quadro com os agentes e sua forma de
avaliação, ou seja, a metodologia de avaliação que deve ser utilizada para caracterizar suas nocividades e,
consequentemente, a insalubridade.
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Além dessas metodologias, é importante que vocês conheçam a classificação dos graus de insalubridade
dos agentes ambientais. Em grande parte, essa classificação é estabelecida por um quadro constante do
Anexo n.º 14 da NR 15. Como ele está um pouco desatualizado, vou efetuar algumas observações.
GRAUS DE INSALUBRIDADE
Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador a Percentual
Níveis de ruído contínuo ou intermitentes superiores aos limites de
1 tolerância fixados no Quadro constante do Anexo 1 e no item 6 do mesmo 20%
Anexo
Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos
2 20%
itens 2 e 3 do Anexo 2.
Exposição ao calor com valores de IBUTG superiores aos limites de tolerância
3 20%
fixados no Quadros 1 e 2.
4 Revogado pela Portaria MTE n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990.
Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites de
5* 40%
tolerância fixados neste Anexo.
6 Ar comprimido (condições hiperbáricas) 40%
Radiações não-ionizantes, consideradas insalubres em decorrência de
7 20%
inspeção realizada no local de trabalho.
Vibrações, consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no
8** 20%
local de trabalho (atualmente a avaliação passou a ser quantitativa)
Frio, considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de
9 20%
trabalho
Umidade, considerada insalubre em decorrência de inspeção realizada no
10 20%
local de trabalho
Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de
11 10%, 20% e 40%
tolerância fixados no Quadro 1
Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos limites de
12 40%
tolerância fixados neste Anexo.
Atividade ou operações, envolvendo agentes químicos, consideradas
13 10%, 20% e 40%
insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho
14 Agentes biológicos 20% e 40%
* Com a alteração dada pela Portaria GM n.º 518/2003 o agente nocivo radiação ionizante passou a ser
classificado como ensejador de periculosidade, e não mais de insalubridade (trataremos disso em detalhes
no estudo do Anexo n.º 5 da NR 15, por enquanto, sugiro que guardem o que está no quadro).
** Alteração dada pela Portaria MTE n.º 1.297/2014 que estabeleceu limites de tolerância para exposição
a vibração, pois, até então a avaliação era qualitativa.
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Notem que no caso dos agentes químicos, tanto no caso daqueles que necessitam de avaliação
quantitativa (Anexo 11), quanto aqueles cuja avaliação deve ser qualitativa - em decorrência de inspeção
realizada no local de trabalho (Anexo 13), o grau de insalubridade pode ser mínimo (10%), médio (20%) ou
máximo (40%). As definições precisas sobre cada substância química ou atividade estão nos próprios Anexos
e vamos abordá-las durante seus estudos (próxima aula).
No caso dos agentes biológicos, o grau é médio ou máximo, como veremos na próxima aula. Mas já vou
adiantando uma PEGADINHA aqui: Não existe grau de insalubridade mínimo (10%) para exposição a agentes
biológicos como as bancas costumam afirmar. Agora, para que vocês não precisem gravar todo o quadro,
quero que ao menos DECOREM isso:
radiações ionizantes
máximo
ar comprimido
(40%)
Poeiras minerais
médio ou máximo
agentes biológicos
(20% ou 40%)
mínimo, médio ou
agentes químicos (de avalação quantitativa ou
máximo
qualitativa)
(10%, 20% ou 40%)
Analisando esse mapa mental, quero que percebam a existência de uma EXCEÇÃO importante, e, se é
exceção meus caros estrategistas, as bancas adoram! Vejam:
As únicas atividades ou operações que podem ser caracterizadas como insalubres em grau mínimo,
com adicional de 10%, são aquelas que envolvem agentes químicos!!!
E o que ocorre no caso de o trabalhador ter direito a mais de um adicional de insalubridade, por exposição
a mais de um agente de risco?
Nesse caso, será devido apenas o de grau mais elevado, sendo vedada a percepção cumulativa, vejam:
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Como a própria denominação sugere, a NR 16 – Atividades e Operações Perigosas, estabelece uma série
de atividades, operações que correspondem a situações de risco à vida dos trabalhadores, pelo que, uma vez
estando expostos a essas atividades ou operações ou condições de exposição farão jus a um adicional
pecuniário denominado adicional de periculosidade, que incide sobre o salário-base do trabalhador.
A resposta também é NÃO! Isso ocorre poque o Art. 193, § 2º da CLT é claro ao estabelecer que o
trabalhador que tem o direito a percepção do adicional de periculosidade poderá "optar" pelo adicional de
insalubridade que porventura lhe seja devido, vejam:
CLT, Art. 193 - 193. São consideradas atividades ou operações perigosas (...).
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido; (...)
Pessoal! Como o percentual do adicional de periculosidade é de 30% sobre o salário base do trabalhador
(e não do salário mínimo) ele geralmente é mais vantajoso, exceto quando em trabalhador ganha salário
mínimo e tem adicional de insalubridade de 40%.
Mas o fato que importa aqui é outro: o trabalhador tem que "escolher" entre o adicional de periculosidade
e o de insalubridade, sendo vedada a percepção cumulativa.
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Vedada a acumulação
2 ou mais de
insalubridade
deverá ser considerado apenas o de grau mais elevado
Acumulação de
adicionais
vedada a acumulação
periculosidade +
insalubridade
o trabalhador escolhe o mais vantajoso
Mas, professor, quais são as atividades e operações consideradas periculosas, afinal? São 6 no total.
Elaborei um quadro com a descrição dessas atividades e operações e a alguns pontos costumeiramente
explorados pelas bancas a respeito de cada uma delas, vejam:
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3.3.10 NR 19 - Explosivos
A NR 19 – Explosivos tem por objetivo estabelecer requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde
no trabalho contra os fatores e risco de acidentes provenientes das atividades de fabricação, utilização,
importação, exportação, tráfego e comércio de explosivo.
Para os fins da NR 19, considera-se explosivo todo material ou substância que, quando iniciada, sofre
decomposição muito rápida em produtos mais estáveis, com grande liberação de calor e desenvolvimento
súbito de pressão.
Por tratar de materiais e substâncias de elevado risco a vida dos trabalhadores e da população em geral,
a Norma determina que as atividades de fabricação, utilização, importação, exportação, tráfego e comércio
de explosivos devem obedecer ao disposto na legislação específica, em especial ao Regulamento para
Fiscalização de Produtos Controlados (R-105) do Exército Brasileiro, aprovado pelo Decreto n.º 3.665, de 20
de novembro de 2000.
Como medida adicional de segurança, prevê que o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA
das empresas que fabricam ou utilizam explosivos deve contemplar, além do disposto na NR-9, a avaliação
dos riscos de incêndio e explosão e a implementação das respectivas medidas de controle.
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A NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis tem por objetivo estabelecer
requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores e risco de acidentes
provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.
Os dispositivos constantes no corpo da Norma e nos seus Anexos devem ser utilizados para fins de
prevenção e controle dos riscos no trabalho com inflamáveis e combustíveis. Para fins de caracterização de
atividades ou operações insalubres ou perigosas, devem ser aplicadas as disposições previstas na NR 15 –
Atividades e Operações Insalubres e NR 16 – Atividades e Operações Perigosas.
Para os fins de aplicação da Norma, considera-se líquidos inflamáveis os líquidos que possuem ponto de
fulgor ≤ 60 °C (sessenta graus Celsius) e líquidos combustíveis os líquidos com ponto de fulgor > 60 °C
(sessenta graus Celsius) e ≤ 93 °C (noventa e três graus Celsius).
Por sua vez, consideram-se gases inflamáveis os gases que inflamam com o ar a 20ºC (vinte graus Celsius)
e a uma pressão padrão de 101,3 kPa (cento e um vírgula três quilopascal).
Adicionalmente, ressalte-se que líquidos que possuem ponto de fulgor superior a 60ºC (sessenta graus
Celsius), quando armazenados e transferidos aquecidos a temperaturas iguais ou superiores ao seu ponto
de fulgor, se equiparam aos líquidos inflamáveis.
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A NR 21 - Trabalho a Céu Aberto estabelece os requisitos mínimos para garantir a proteção dos
trabalhadores que realizam trabalhos à céu aberto, como no caso de garis, operários de obras e
pavimentação, entre outros.
Determina que nos trabalhos realizados a céu aberto é obrigatória a exigência de abrigos, ainda que
rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries. Adicionalmente, ressalte-se que serão
exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra:
• insolação excessiva;
• calor;
• frio;
• umidade; e
• ventos inconvenientes.
Estabelece ainda que o empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:
De modo a facilitar a evacuação da edificação em eventual ocorrência de incêndio, a Norma ainda impõe
que os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles
que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.
Não obstante, as aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de
placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
Adicionalmente, ressalte-se que as aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente
assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída. Entretanto, as saídas de
emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil abertura do interior
do estabelecimento.
Além dessas regulamentações estabelecidas pela NR 23, é importante estudarmos alguns conceitos
básico sobre incêndios, para fins de provas objetivas, vamos lá?
A teoria sobre o fogo difundiu que os incêndios requerem três elementos para que ocorram: combustível,
comburente e calor ( alguns altores consideram o ponto de fulgor equivalente ao calor), os quais compõem
o chamado triângulo do fogo. No entanto, o entendimento mais atual acerca das causas de início do fogo
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traz a ideia do chamado tetraedro do fogo, cujos elementos componentes são quatro: combustível,
comburente, calor e reação em cadeira, que devem existir simultaneamente para que o fogo permaneça.
Comburente Calor
Reação
em cadeira
Combustível
Agora que vocês já conhecem o tetraedro do fogo, vamos ao significado de cada um desses elementos?
Vou resumir em um quadro o conceito de cada um.
Elementos Definição
A NBR 13.860/97 define combustível como sendo todo material capaz de queimar. Possui
inflamabilidade e combustibilidade, reage com um comburente, liberando energia na
Combustível forma de calor, chamas e gases. Podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, e os diferentes
estados exigem mecanismos de ignição também distintos. Assim, alguns exemplos comuns
de combustíveis são: gasolina, álcool, madeira, papel, tecido, gás butano, gás propano.
A NBR 13.860/97 define comburente como sendo uma substância que sustenta a
combustão. Elemento fortemente oxidante, que se associa quimicamente aos
Comburente
combustíveis e propicia a combustão. O oxigênio é o comburente mais comum e
porcentagens de oxigênio abaixo de 14% normalmente inviabilizam a combustão.
É a energia transmitida aos combustíveis para que o mecanismo de combustão se ative.
Pode ser uma chama, uma faísca ou algum material muito quente, por exemplo. Vale
esclarecer que há três modos de transmissão de calor: condução, radiação e convecção. A
condução ocorre em materiais sólidos, nos quais a energia se propaga por agitação
Calor molecular e vai sendo transmitida de molécula a molécula. Já a convecção é a forma de
transmissão de calor para os gases e líquidos, em que a energia se propaga por transporte
de matéria devido a uma diferença de densidade. Por fim, radiação é uma forma de
transferência de calor por meio de ondas eletromagnéticas, não necessitando de contato
entre os corpos para acontecer.
Trata-se de uma sequência de reações entre combustível e comburente que produzem a
Reação em
própria energia de ativação (calor) para a continuidade das reações, processo que dura
cadeia
tanto tempo quanto haja comburente e combustível suficientes. Foi incorporada mais
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A primeira coisa que temos que saber quando estudamos os métodos de extinção de um incêndio são os
diferentes tipos de incêndios existentes. Trata-se de um assunto muitíssimo importante, tanto para
segurança contra incêndio quanto para a sua prova. Há cinco tipos de fogo, também chamados classes de
incêndio, quais sejam:
Apesar de básica, essa conceituação é fundamental para o estudo de outros assuntos sobre proteção
contra incêndio, como as categorias de extintores e outras medidas de proteção adequadas aplicáveis a cada
tipo de incêndio.
Como vimos anteriormente, a extinção do fogo inevitavelmente atua sobre os elementos que compõem
o tetraedro do fogo. Assim, é possível dividir métodos de extinção em basicamente quatro classificações:
isolamento, abafamento, resfriamento e extinção química.
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Por fim, sabendo que os extintores de incêndio são os principais meios de combate a princípios de
incêndios, vamos conhecer os agentes extintores com que são produzidas e suas aplicações.
Água: indicada para incêndios classe A. Seu princípio de extinção baseia-se no resfriamento, agindo sobre
os materiais sólidos, como madeira, papel, borrachas e plásticos. Não é usada em incêndios classe B pelo
fato de poder reagir com os produtos químicos e, também, não deve ser usada em incêndios classe C pelo
fato de conduzir corrente elétrica, originando risco de choque elétrico no operador.
Contudo, em alguns manuais é possível encontrar a informação de que é possível se utilizar água
pulverizada sob a forma de neblina para incêndios classe B e água pulverizada para incêndios classe C. Não
obstante, a água também não deve ser utilizada em incêndios classe D e classe K, pois seu contato com
metais pirofóricos ou óleos quentes pode ocasionar explosões.
Espuma mecânica: formada por bolhas de ar, é indicada para incêndios da classe A e B e seu uso não é
recomendado para incêndios de classe C pelo fato de conduzir corrente elétrica, trazendo risco de choque
elétrico ao operador. Seu princípio de extinção é por meio de abafamento e resfriamento.
Gás carbônico (CO2): indicado majoritariamente para incêndios das classes B e, principalmente, para os
classe C. Seu uso não é recomendável para fogos classe A pela pouca eficiência, sendo possível sua utilização
apenas no caso de princípio de incêndio.
Pó químico BC: também chamado de pó químico seco, é indicado para incêndios das classes B e C. Seu
princípio de extinção baseia-se na interrupção da reação química e no abafamento. Em geral, o pó químico
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seco é composto por bicarbonato de sódio ou de potássio, que são impulsionados para fora por meio de um
gás propelente, normalmente nitrogênio ou gás carbônico.
Pó químico ABC: também chamado pó químico multiuso, é indicado para incêndios das classes A, B e C.
Seu princípio de extinção ocorre por meio da interrupção da reação química e abafamento (para incêndios
da classe A) e pode ser usado para a contenção de fogo de praticamente qualquer natureza. Em geral, o pó
químico multiuso é composto por fosfato monoamônico (monofosfato de amônia) e/ou sulfato de amônio.
Extintor classe D: unidades extintoras especiais carregadas com pó químico classe D que varia em função
de cada tipo de material, sendo geralmente composto por agente extintor a base cloreto de sódio.
Proporciona o isolamento entre o metal e a atmosfera, bem como o resfriamento do sistema.
Extintor classe K: unidades extintoras especiais carregadas com agente saponificante, em geral uma
solução aquosa de acetato de potássio. Essa base alcalina, em contato com gordura em altas temperaturas,
forma uma espuma capaz de extinguir e conter a combustão. Age por meio da interrupção da reação química
e do resfriamento do sistema.
Embora a NBR 12.693/13 trate apenas de extintores classe A, B e C, ela traz duas importantes disposições
acerca dos extintores com carga de pó, os quais devem ser necessariamente utilizados para combater os
seguintes tipos de fogo:
Tipo de extintor
Classe de Espuma
Água CO2 Pó BC Pó ABC Classe D Classe K
incêndio mecânica
Apenas
Sim Sim Não Sim Não Não
no início
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máxima a ser percorrida. Considerando a seleção do agente extintor, segundo a classificação do fogo,
como adequado, não recomendado e proibido, assinale a alternativa CORRETA.
(A) Para fogo classe C, a utilização de agente extintor tipo água é adequada.
(B) Para fogo classe B, a utilização de agente extintor tipo água é adequada.
(C) Para fogo classe B, a utilização de agente extintor tipo gás carbônico não é recomendada.
(D) Para fogo classe A, a utilização de agente extintor tipo gás carbônico não é recomendada.
(E) Para fogo classe C, a utilização de agente extintor tipo gás carbônico é proibida.
Comentários:
A alternativa A está errada, pois a água representa um risco em fogos classe C em razão da possibilidade
de choque elétrico, uma vez que é boa condutora de corrente elétrica.
A alternativa B está errada, uma vez que a água pode reagir com as substâncias químicas inflamáveis,
podendo até mesmo causar explosões.
A alternativa C está errada, porquanto o gás carbônico pode sim ser utilizado em incêndios classe B,
sobretudo por meio do abafamento do sistema.
A alternativa D está correta e é o nosso gabarito, considerando que o gás carbônico geralmente não é
eficiente para incêndios classe A. Seu uso nesse tipo de fogo pode ocorrer somente bem no começo do
incêndio.
A alternativa E está errada, visto que o extintor de gás carbônico possui ótima aplicação em incêndios
classe C pelo fato de não conduzir corrente elétrica.
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Destaca, inicialmente, que a empresa deve buscar a redução da geração de resíduos por meio da adoção
das melhores práticas tecnológicas e organizacionais disponíveis.
Entende-se como resíduos industriais aqueles provenientes dos processos industriais, na forma sólida,
líquida ou gasosa ou combinação dessas, e que por suas características físcias, químicas ou microbiológicas
não se assemelham aos resíduos domésticos como cinzas, lodos, óleos, materiais alcalinos ou ácidos,
escórias, poeiras, borras, substâncias lixiviadas e aqueles gerados em equipamento e instalações de controle
de poluição, bem como demais efluentes líquidos e emissões gasosas de contaminantes atmosféricos.
Os resíduos industriais devem ter destino adequado sendo proibido o lançamento ou a liberação no
ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam comprometer a segurança e saúde dos
trabalhadores.
Os resíduos líquidos e sólidos produzidos por processos e operações industriais devem ser
adequadamente coletados, acondicionados, armazenados, transportados, tratados e encaminhados à
adequada disposição final pela empresa.
Os resíduos sólidos e líquidos de alta toxicidade e periculosidade devem ser dispostos com o
conhecimento, aquiescência e auxílio de entidades especializadas/públicas e no campo de sua competência.
Os rejeitos radioativos devem ser dispostos conforme legislação específica da Comissão Nacional de
Energia Nuclear - CNEN.
Os resíduos de risco biológico devem ser dispostos conforme previsto nas legislações sanitária e
ambiental.
a) devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar
e advertir acerca dos riscos existentes;
b) as cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar
áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos,
devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais;
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No que se refere as regras de rotulagem preventiva e fichas com dados de segurança de produtos
químicos, a Norma determina que:
a) o produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a
segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema
Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da
Organização das Nações Unidas;
b) a classificação de substâncias perigosas deve ser baseada em lista de classificação harmonizada ou
com a realização de ensaios exigidos pelo processo de classificação;
c) na ausência de lista nacional de classificação harmonizada de substâncias perigosas pode ser utilizada
lista internacional;
d) a rotulagem preventiva do produto químico classificado como perigoso a segurança e saúde dos
trabalhadores deve utilizar procedimentos definidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de
Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas;
e) a rotulagem preventiva é um conjunto de elementos com informações escritas, impressas ou gráficas,
relativas a um produto químico, que deve ser afixada, impressa ou anexada à embalagem que contém
o produto;
f) a rotulagem preventiva deve conter os seguintes elementos:
• identificação e composição do produto químico;
• pictograma(s) de perigo;
• palavra de advertência;
• frase(s) de perigo;
• frase(s) de precaução;
• informações suplementares.
g) o fabricante ou, no caso de importação, o fornecedor no mercado nacional deve elaborar e tornar
disponível ficha com dados de segurança do produto químico para todo produto químico classificado
como perigoso;
h) o formato e conteúdo da ficha com dados de segurança do produto químico devem seguir o
estabelecido pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas;
i) no caso de mistura deve ser explicitado na ficha com dados de segurança o nome e a concentração,
ou faixa de concentração, das substâncias que:
• representam perigo para a saúde dos trabalhadores, se estiverem presentes em concentração
igual ou superior aos valores de corte/limites de concentração estabelecidos pelo GHS para
cada classe/categoria de perigo; e
• possuam limite de exposição ocupacional estabelecidos.
j) o empregador deve assegurar o acesso dos trabalhadores às fichas com dados de segurança dos
produtos químicos que utilizam no local de trabalho;
k) os trabalhadores devem receber treinamento:
• para compreender a rotulagem preventiva e a ficha com dados de segurança do produto
químico;
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• sobre os perigos, riscos, medidas preventivas para o uso seguro e procedimentos para atuação
em situações de emergência com o produto químico.
A NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalho em Espaços Confinados tem como objetivo estabelecer os
requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento
e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos
trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
Por espaço confinado entenda qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana,
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para
remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
A realização de atividades nesses espaços apresenta potencial risco de morte. Bem por isso, a NR 33
determina que todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser submetido a
exames médicos específicos para a função que irá desempenhar, conforme estabelecem as NRs 07 e 31,
incluindo os fatores de riscos psicossociais com a emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional -
ASO.
a) emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das atividades (destaque-se que é vedada a
entrada e a realização de qualquer trabalho e espaços confinados sem emissão da Permissão de
Entrada e Trabalho);
b) executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na Permissão de Entrada
e Trabalho;
c) assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para
acioná-los estejam operantes;
d) cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário; e
e) encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços.
Além dessas funções, o Supervisor de Entrada também pode desempenhar a função de Vigia, que tem as
seguintes atribuições:
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Acrescente-se, ainda, que o Vigia não poderá realizar outras tarefas que possam comprometer o dever
principal que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados.
No tocante a Capacitação, a NR 35 veda a designação para trabalhos em espaços confinados sem a prévia
capacitação do trabalhador. A capacitação inicial dos trabalhadores autorizados e Vigias deve ter carga
horária mínima de dezesseis horas, ser realizada dentro do horário de trabalho, com conteúdo programático
de:
a) definições;
b) reconhecimento, avaliação e controle de riscos;
c) funcionamento de equipamentos utilizados;
d) procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e Trabalho; e
e) noções de resgate e primeiros socorros.
Por sua vez, a capacitação dos Supervisores de Entrada deve ser realizada dentro do horário de trabalho,
com conteúdo programático estabelecido anteriormente, acrescido de:
Essa capacitação inicial de Supervisores de entrada deve ter carga horário mínima de 40 (quarenta) horas.
Além dessas capacitações iniciais, destaque-se que todos os trabalhadores autorizados, Vigias e
Supervisores de Entrada devem receber capacitação periódica a cada 12 meses, com carga horária mínima
de 8 horas.
Por fim, destaque-se que os instrutores designados pelo responsável técnico pelo treinamento, devem
possuir comprovada proficiência no assunto.
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Por trabalho em altura entendam toda atividade executada acima de 2,0 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.
Por ser uma atividade de risco elevado, com potencial de gravidade para risco de morte, o trabalho em
altura somente pode ser realizados por trabalhadores devidamente capacitados para tal. Para efeitos da NR
35, considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em
treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve,
no mínimo, incluir:
Uma vez realizado a capacitação inicial, o trabalhador deverá ainda realizar treinamento periódico bienal
(a cada 2 anos) que deve ter carga horária mínima de 8 (oito) horas, conforme conteúdo programático
definido pelo empregador.
(FAUEL / PREF. MARINGÁ-PR / 2019) NR-35 Trabalho em altura, estabelece os requisitos mínimos e as
medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução,
de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta
atividade. Considera-se trabalho em altura toda atividade executada:
(A) Acima de 2,00m do nível inferior.
(B) Abaixo de 2,00m do nível inferior.
(C) Acima de 2,00m do nível inferior, onde haja risco de queda.
(D) Abaixo de 2,00m do nível inferior, onde haja risco de queda.
Comentários: por trabalho em altura entendam toda atividade executada acima de 2,0 m (dois metros) do
nível inferior, onde haja risco de queda. Logo, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.
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A Norma de aplica às atividades da indústria da construção constante da seção “F” do Código Nacional de
Atividades Econômicas – CNAE, quais sejam: construção de edifícios em geral, as obras de infraestrutura e
os serviços especializados para construção que fazem parte do processo de construção.
De uma forma mais detalhada, aplica-se também às atividades e serviços de demolição, reparo, pintura,
limpeza e manutenção de edifícios em geral e de manutenção de obras de urbanização.
A NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração tem por objetivo disciplinar os preceitos a serem
observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o
desenvolvimento da atividade mineira com a busca permanente da segurança e saúde dos trabalhadores.
A NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário tem por objetivo regular a proteção obrigatória
contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros e acidentes e alcançar as melhores
condições possível de segurança e saúde aos trabalhadores portuários.
As disposições da Norma aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em
terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações
portuárias de uso privativo e retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado.
A Norma aplica-se aos trabalhadores de embarcações comerciais, de bandeira nacional, bem como às de
bandeiras estrangeiras, no limite do disposto na Convenção da OIT n.° 147 – Normas Mínimas para Marinha
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Essa Norma tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na organização e no ambiente
de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura,
pecuária, sivicultura, exploração florestal e aquicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do
trabalho.
Para fins de aplicação da NR 32, considera-se serviço de saúde qualquer edificação destinada à prestação
de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e
ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.
Para os fins da NR 34, considera-se atividades da indústria da construção e reparação naval todas aquelas
desenvolvidas no âmbito das instalações empregadas para este fim ou nas próprias embarcações e
estruturas, tais como navios, barcos, lanchas, plataformas fixas ou flutuantes, dentre outras.
A NR 36 tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos para avaliação, controle e monitoramento
dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na indústria de abate e processamento de carnes e
derivados destinados ao consumo humano, de forma a garantir permanentemente a segurança, a saúde e a
qualidade de vida no trabalho, sem prejuízo da observância do disposto nas demais NRs.
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4 QUESTÕES
1.1 (INÉDITA / PROF. EDIMAR N. MONTEIRO / 2020) Conforme estabelecido pela NR 01 – Disposições
Gerais, analise a alternativa correta sobre capacitações e treinamentos:
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(A) A capacitação deve incluir os treinamentos iniciais, periódicos e eventuais. Os treinamentos eventuais
devem ocorrer, dentre outras situações, após retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 90
(noventa) dias.
(B) O tempo despendido pelo trabalhador em capacitações e treinamentos não precisa ser remunerado, já
que a empresa está contribuindo para o aprimoramento de sua formação profissional.
(C) O treinamento periódico deverá ser sempre realizado de acordo com a periodicidade definida pelo
empregador.
(D) Após o término da capacitação ou treinamento deve ser emitido certificado, em duas vias, sendo uma
entregue ao trabalhador e outra arquivada na organização.
(E) Nas capacitações e/ou treinamentos, podem ser incluídos, entre outras atividades, a prática profissional
sem supervisão.
1.2 (INÉDITA/Prof. Edimar N. Monteiro / 2019) Conforme estabelecido pela NR 01 – Disposições Gerais,
analise a alternativa correta no que diz respeito às regras para capacitações e treinamentos:
(B) Alguns dos requisitos para o aproveitamento de conteúdos de treinamentos dentro de uma mesma
organização é que o conteúdo e carga horária requeridos no novo treinamento estejam compreendidos no
treinamento anterior e que o conteúdo do treinamento anterior, em qualquer caso, tenha sido ministrado
há menos de 2 (dois) anos.
(A) o conteúdo e a carga horária requeridos no novo treinamento estejam fora do treinamento anterior
(conteúdo do treinamento).
(B) o conteúdo do treinamento anterior tenha sido ministrado no prazo inferior ao estabelecido em NR ou
há menos de 2 (dois) anos, quando não estabelecida esta periodicidade.
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(D) o conteúdo do treinamento anterior tenha sido ministrado no prazo inferior ao estabelecido em NR ou
há menos de 1 (um) ano, quando não estabelecido esta periodicidade.
1.4 (IBFC / PROF. DE CABO DE SANTO AGOSTINHO-PE / 2019) Há condições que levam o empregador e
realizar treinamentos eventuais, conforme NR 1. Nesse sentido, assinale a alternativa correta.
(B) após retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 90 (noventa) dias.
(C) quando houver mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho, que impliquem em
alteração dos riscos ocupacionais.
1.5 (FGV / PREF. SALVADOR-BA / 2019) O acidente de trabalho pode provocar lesão corporal ou
perturbação funcional, levando o trabalhador ao afastamento ou até mesmo à aposentadoria por
invalidez.
I. Nos acidentes em que o empregado se ausente por um período inferior a trinta dias, o
III. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessita da assistência permanente
(A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) II e III, apenas
1.6 (FGV/PREF. SALVADOR-BA / 2019) O acidente é um evento que provoca lesão corporal ou perturbação
funcional, podendo levar à morte ou à redução da capacidade da pessoa. No que diz respeito às doenças,
assinale a opção que indica as que são consideradas Acidente de Trabalho.
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(D) As degenerativas.
(E) As endêmicas.
1.7 (FGV / PREF. SALVADOR-BA / 2019) Um funcionário de uma empresa contraiu dengue após ser
transferido para uma nova filial, onde há uma endemia de dengue. Nessa localidade, sua função é realizar
trabalhos de campo voltados ao levantamento das condições socioeconômicas da população.
I. A doença contraída pelo funcionário não pode ser caracterizada como doença do trabalho,
III. A doença não pode ser caracterizada por doença do trabalho, uma vez que a dengue é uma doença
característica da faixa etária do funcionário.
(A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) II e III, apenas.
1.8 (FGV / PREF. SALVADOR-BA / 2019) Um acidente de trabalho pode ser motivado por atos inseguros,
condições inseguras ou pelo fato de o ambiente de trabalho não ser organizado ou limpo. Caracteriza um
exemplo de condições inseguras o trabalhador que:
1.9 (FGV / PREF. SALVADOR-BA / 2019) Um trabalhador sofreu um acidente dentro da empresa em seu
horário de trabalho, mas o acidente não foi classificado como acidente de trabalho.
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1.10 (COMPROV / UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE-PB / 2019) De acordo com a Lei
8.213/1991 o acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de
empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho. Equipara-se ao acidente do trabalho:
(D) Acidente sofrido em qualquer local decorrente desabamento, inundação, incêndio e outros casos
fortuitos ou decorrentes de força maior.
(E) Acidente sofrido no local e horário do trabalho, decorrente de ato de imprudência, de negligência ou de
imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho.
1.11 (COMPROV / UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE-PB / 2019) De acordo com Lei 8.213, de
24 de julho de 1991, equiparam-se ao acidente do trabalho, EXCETO:
(A) O acidente sofrido pelo segurado em consequência de ato de agressão, sabotagem ou terrorismo
(C) Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior ocorrido
(E) Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da
Previdência Social.
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(A) Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador
doméstico ou pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a
morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
(B) Considera-se acidente do trabalho a doença profissional, assim entendida, a produzida ou desencadeada
pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo
Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
(C) Considera-se acidente do trabalho a doença do trabalho, assim entendida, a adquirida ou desencadeada
em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,
constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
(D) Não se equipara ao acidente de trabalho o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do
trabalho, em consequência de ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou
companheiro de trabalho.
(E) Equipara-se ao acidente do trabalho o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa
única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade
para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação.
1.13 (NUCEPE / FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE TERESINA-PI / 2019) Marque (V) ou (F) nas
afirmativas abaixo, conforme sejam verdadeiras ou falsas, considerando as situações que são consideradas
Acidente de Trabalho segundo a legislação previdenciária:
( ) É acidente de trabalho quando o funcionário sofre, no local e no horário do trabalho, acidente em função
de ato de terrorismo praticado por companheiro de trabalho.
( ) É acidente de trabalho quando o funcionário sofre, no local e no horário do trabalho, acidente em função
de ato de imprudência ou de imperícia de companheiro de trabalho.
( ) É acidente de trabalho, quando o funcionário sofre, no local e no horário do trabalho, acidente em função
de desabamento ou inundação.
( ) É uma situação equiparada ao acidente de trabalho quando o funcionário desenvolve doença inerente a
grupo etário.
1.14 (IDECAN / IF-PB / 2019) De acordo com a Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos
de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências, não são consideradas como doença do
trabalho, com exceção da
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(D) doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
(E) doença adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e
com ele se relacione diretamente.
1.15 (UFSC / UFSC / 2019) Em relação aos acidentes de trabalho, analise as afirmativas abaixo e assinale a
alternativa correta.
II. São eventos normalmente pluricausais e suas análises envolvem uma série de antecedentes.
IV. Suas análises são fundamentais para que medidas preventivas sejam implantadas.
4.1.1 Gabarito
1.1 D
1.2 D
1.3 B
1.4 C
1.5 C
1.6 B
1.7 B
1.8 C
1.9 B
1.10 E
1.11 A
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1.12 D
1.13 B
1.14 E
1.15 D
2.1 (FGV / PREF. SALVADOR-BA / 2019) Segundo o Anexo 3 da NR15, que trata dos limites do trabalho com
exposição ao calor, os aparelhos que devem ser usados na avaliação do ambiente de trabalho são
(B) o termômetro de bulbo úmido natural, o termômetro de globo e o termômetro de mercúrio comum.
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2.2 (IADES / AL-GO / 2019) No contexto de higiene do trabalho, acerca de radiações ionizantes e não
ionizantes, é correto afirmar que
(C) o uso de barreiras e de equipamentos de proteção individual (EPI) são medidas de controle de radiação
ultravioleta.
(D) as radiações não ionizantes apresentam uma frequência maior que as ionizantes.
(E) a principal diferença entre radiações ionizantes e não ionizantes é a faixa de frequência em que ambas
trabalham.
2.3 (IADES / AL-GO / 2019) No contexto de higiene do trabalho, a respeito da avaliação do ruído, é correto
afirmar que
(A) as operações em decibéis são lineares, bastando somar os níveis de ruído medidos de cada fonte.
(B) os limites de tolerância consistem no conjunto de níveis de pressão sonora e as respectivas intensidades
sonoras.
(C) o efeito danoso de um ruído depende, exclusivamente, de três fatores: suscetibilidade individual, duração
e número de repetições diárias da exposição.
(D) os medidores de nível de pressão, quando acoplados a analisadores de frequência, resultam no nível de
ruído correspondente à faixa de frequência selecionada.
(E) foi adotada a curva de compensação C para medição de níveis de ruído contínuo pelas normas
internacionais e pelo Ministério do Trabalho, uma vez que esta se aproxima mais à resposta do ouvido
humano.
2.4 (ESAF / MTE / 2006) Analise as proposições sobre acústica e a seguir, assinale a opção correta.
I – Define-se som como energia na forma de ondas mecânicas longitudinais audíveis que se propagam através
de meio elástico
III – O que diferencia o ruído do barulho é o caráter subjetivo deste, notadamente desagradável ao ouvido
humano.
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IV - O sistema auditivo humano divide-se didaticamente em três partes, quais sejam: epicraniana,
mesocraniana e intracraniana
2.5 (IBFC / EBSERH / 2016) O som é originado por uma vibração mecânica (cordas de um violão, membrana
de um tamborim, dentre outros) que se propaga no ar e atinge o ouvido. Quando essa vibração estimula
o aparelho auditivo, ela é chamada de vibração sonora. Os valores para a frequência da voz e limiar de
audibilidade estão respectivamente descritos na alternativa:
2.7 (IBFC / EBSERH / 2016) Os efeitos do ruído vão desde uma ou mais alterações passageiras até graves
efeitos irreversíveis. Um dos efeitos mais comuns encontrados é a interferência com a comunicação oral
que ocorre, principalmente:
(A) Nas bandas de oitava representadas pelas frequências 500, 1000 e 2000 hertz.
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(B) Nas bandas de terço de oitava representadas pelas frequências 4000 e 8000 hertz.
(C) Nas bandas de oitava representadas pelas frequências 63, 125 e 250 hertz.
(D) Nas bandas de terço de oitava representadas pelas frequências 50, 100 e 200 hertz.
(E) as bandas de oitava representadas pelas frequências 250, 350 e 450 hertz.
2.8 (UFLA / UFLA / 2019) Uma fonte geradora de ruído emitia a pressão sonora de 500 Pa quando foi
adquirida. Sabendo-se que, com o passar do tempo, a máquina passou a emitir 5000 Pa de pressão sonora,
assinale a alternativa CORRETA que representa o aumento do Nível de Pressão Sonora (NPS).
2.9 (AOCP / SUSIPE-PA / 2018) Diversos agentes químicos como gases, vapores, poeiras, fumos metálicos,
névoas e neblinas podem estar presentes nos ambientes de trabalho. Assinale a alternativa que melhor
representa a definição do que são fumos metálicos.
(A) Partículas geradas termicamente, formadas por condensação de vapores. Elas ocorrem, geralmente, após
a volatilização de substância fundida.
(B) Partículas sólidas produzidas por ruptura mecânica de um sólido pelo simples manuseio.
(C) Partículas sólidas produzidas por ruptura mecânica de um sólido em consequência de uma operação
mecânica.
(E) Partículas com formato alongado que são formadas em consequência de operações de peneiramento.
2.10 (VUNESP / EBSERH / 2020) Qual das alternativas a seguir relaciona corretamente o tipo de risco ao
agente?
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2.11 (INSTITUTO EXCELÊNCIA / PREF. REVERSUL-SP / 2017) Em relação aos riscos ambientais sobre agentes
químicos, aqueles capazes de provocar riscos à saúde: poeira, fumos, névoas, vapores, gases, produtos
químicos em geral, neblina, etc. Sendo que os gases, vapores e névoas podem provocar efeitos irritantes,
asfixiantes ou anestésicos: Assinale a alternativa CORRETA referente a efeitos asfixiantes:
(A) São causados pela maioria dos solventes orgânicos assim como o butano, propano, aldeídos, acetona,
cloreto de carbono, benzeno, xileno, álcoois, tolueno, tem ação depressiva sobre o sistema nervoso central,
provocando danos aos diversos órgãos.
(B) São causados por gases como hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono,
monóxido de carbono e outros causam dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e até morte.
(C) São causados por ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, cloro, que provocam irritação
das vias aéreas superiores.
I. Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes,
vibração etc.
II. O risco ergonômico é qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do
trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde.
2.13 (UERR / CODESAIMA / 2017) Sabendo que os riscos biológicos ocorrem por meio de microrganismos
que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Qual exemplo abaixo não é
identificado como riscos biológicos?
(A) Bactérias. (B) Vírus. (C) Fungos. (D) Vibrações. (E) Parasitas.
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2.14 (UERR / CODESAIMA / 2017) São considerados agentes de risco químico as substâncias, compostos
ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, ou ser absorvido
pelo organismo através da pele ou por ingestão. Dentre as alternativas abaixo, qual não é identificada
como risco químico?
(A) Radiações Ionizantes. (B) Fumos. (C) Gases. (D) Neblinas. (E) Névoas.
2.15 (UERR / CODESAIMA / 2017) São considerados agentes de risco físico as diversas formas de energia a
que possam estar expostos os trabalhadores. Dentre as alternativas abaixo, qual não é identificada como
risco físico?
(A) Calor. (B) Frio. (C) Pressão. (D) Umidade. (E) Poeira.
2.16 (UERR / CODESAIMA / 2017) Sabendo que qualquer fator que possa interferir nas características
psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde é considerado um risco
==d909b==
ergonômico. Dentre as alternativas abaixo, qual não é identificada como risco ergonômico?
(B) Ruído.
(D) Repetitividade.
2.17 (UERR / CODESAIMA / 2017) Sabendo que qualquer fator que coloque o trabalhador em situação
vulnerável e possa afetar sua integridade, seu bem estar físico e psíquico é considerado um risco de
acidente. Dentre as alternativas abaixo, qual não é identificada como risco de acidente?
(C) Monotonia.
2.18 (SELECON / PREF. BOA VISTA-RR / 2020) São considerados riscos ambientais os agentes físicos,
químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração
ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. São agentes
químicos:
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2.19 (MS CONCURSOS / GHS-RS / 2018) Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
(A) Riscos Físicos – São compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas
formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de
exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
(B) Riscos Químicos – São diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais
como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não
ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
(C) Riscos Ergonômicos – Arranjo físico inadequado, Máquinas e equipamentos sem proteção, Ferramentas
inadequadas ou defeituosas, Iluminação inadequada, Eletricidade, Probabilidade de incêndio ou explosão,
Armazenamento inadequado, Animais peçonhentos, outras situações de risco que poderão contribuir para
a ocorrência de acidentes.
(D) Riscos Biológicos – São riscos oferecidos por diversos tipos de micro-organismos que possam infectar o
indivíduo por vias respiratórias, contato com a pele ou ingestão.
(E) Riscos Acidentes – Esforço físico intenso, Levantamento e transporte manual de peso, Exigência de
postura inadequada, Controle rígido de produtividade, Imposição de ritmos excessivos, Trabalho em turno e
noturno, Jornadas de trabalho prolongadas, Monotonia e repetitividade, Outras situações causadoras de
stress físico e/ou psíquico.
2.20 (UFSC / UFSC / 2019) Assinale a alternativa que lista somente exemplos de radiação não ionizante.
2.21 (IF-SC / IF-SC / 2019) A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) na NR-05 é responsável
por identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior
número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver. São adotadas cores para identificar os
tipos de riscos, além do formato dos círculos.
Assinale a opção que apresenta a correspondência entre os riscos CORRETOS com as respectivas cores que
os representam.
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2.22 (IBFC / PREF. CADO DE SANTO AGOSTINHO-PE / 2019) O mapa de riscos é uma representação gráfica
dos pontos de riscos encontrados em cada setor. Sobre o mapa de risco, assinale a alternativa incorreta.
(A) A inspeção de segurança é etapa básica para elaboração do mapa de riscos ambientais
(B) O mapa de riscos torna possível a visualização dos riscos para todos os que frequentam o ambiente em
questão
(D) O mapa de riscos pode ser completo ou setorial e deve ser fixado em cada local analisado
2.23 (VUNESP / PREF. CAMPINAS-SP / 2019) As Normas Regulamentadoras – NR’s, relativas à segurança e
medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas organizações que administram trabalhadores
como empregados, entre as quais as empresas públicas. Em uma das normas regulamentadoras é
estabelecida a elaboração do Mapa de Riscos. O Mapa de Riscos é um quadro que denota, através de
símbolos, situações de riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. O quadro deve ser
afixado no local de trabalho.
2.24 (FEPESE / PREF. FRAIBURGO-SC / 2019) Toda empresa que possui CIPA deve elaborar o mapa de riscos.
Mapa de riscos é o:
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2.25 (FCPC / UNILAB / 2019) No mapa de riscos de um hospital, as áreas identificadas com risco ambiental
por agentes biológicos são representadas por um círculo de cor:
(A) Azul. (B) Verde. (C) Marrom. (D) Amarelo. (E) Vermelho.
2.26 (FCC / UNILAB / 2019) A CIPA terá por atribuição, dentre outras, identificar os riscos do processo de
trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com
assessoria do SESMT, onde houver. Sobre este assunto é correto afirmar que:
2.27 (COSEAC / UFF / 2019) Conforme a Norma Regulamentadora nº 5, para construção do mapa de risco
de um ambiente são utilizadas cores para identificar o tipo de risco, conforme a tabela de classificação dos
riscos ambientais. A gravidade é representada pelo tamanho dos círculos. A cor verde representa o risco:
(A) de acidentes. (B) ergonômico. (C) biológico. (D) químico. (E) físico.
Geralmente, os riscos ocupacionais estão relacionados ao ambiente em que o trabalhador fica sujeito a
ruídos, vibrações, gases, vapores, iluminação inadequada, entre outras inúmeras situações que podem gerar
danos à saúde ou à integridade física do profissional.
Em indústrias e organizações que utilizam máquinas e equipamentos como parte da produção, os perigos
estão, de modo geral, ligados a essas máquinas.
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O Ministério do Trabalho classifica os riscos ocupacionais de acordo com sua natureza: física, química,
biológica, ergonômica ou acidental. Assim, eles podem ser operacionais (riscos para acidente),
comportamentais ou ambientais (físicos, químicos ou biológicos, ergonômicos).
A cada tipo de risco é atribuída uma cor para permitir a sua identificação, o que acarreta a facilidade de
realizar a sinalização dos perigos no local de trabalho, contribuindo, assim, para a segurança do trabalhador
na organização. As cores identificam os riscos em 5 grupos principais. A saber:
• Grupo 1 (verde): refere-se aos riscos físicos, como ruídos, vibrações, radiações ionizantes, frio, calor,
pressões anormais e umidade;
• Grupo 2 (vermelho): inclui os riscos químicos, como poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores e
substâncias compostas ou produtos químicos que podem prejudicar a saúde do trabalhador;
• Grupo 3 (marrom): abrange os riscos biológicos, como vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e
bacilos;
• Grupo 4 (amarela): engloba os riscos ergonômicos, tais como esforço físico excessivo, levantamento e
transporte de peso exagerados e exigência de postura inadequada, entre outras situações que se ligam ao
estresse físico ou psicológico do trabalhador;
• Grupo 5 (azul): composto por riscos de acidentes causados por conjuntos físicos inadequados, máquinas e
equipamentos sem proteção, ferramentas inapropriadas, iluminação incorreta, eletricidade, probabilidade
de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, entre outras incontáveis situações de risco que
poderão contribuir para ocorrência de acidentes no ambiente de trabalho.
O mapa de riscos ocupacionais é uma representação dos riscos à saúde assinalados em cada um dos diversos
locais de trabalho dentro de uma organização e visa a reunir dados para geração de diagnósticos, viabilização
da troca de informações entre os trabalhadores, bem como incentivo à sua participação nas atividades de
precaução.
Por fim, é crucial destacar que o trabalhador tem direito ao uso de equipamentos de proteção individual
(EPIs), para garantir sua segurança durante toda sua jornada de trabalho, bem como é obrigação da entidade
contratante fornecer os dispositivos adequados para cada tipo de risco ocupacional.
I. O conceito de risco ocupacional relaciona-se apenas às doenças possíveis a que estão expostos os
trabalhadores no exercício do seu trabalho, de acordo com o autor.
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II. A cada tipo de risco é atribuída uma cor para facilitar a sua identificação, de acordo com as informações
apresentadas pelo texto.
2.29 (VUNESP / PREF. ITAPEVI-SP / 2019) Ao analisar o Mapa de Riscos de um dos setores da instituição, o
técnico de enfermagem do trabalho observou que nele estava registrada a exposição excessiva aos
seguintes agentes de risco:
Trabalho em pé
• Vapores de solventes
• Movimentos repetitivos
• Ruído
• Fumos de solda
• Calor
Frente aos agentes relacionados, é correto afirmar que são classificados como riscos físicos:
4.2.1 Gabarito
2.1 B 2.21 C
2.2 C 2.22 C
2.3 D 2.23 B
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2.4 A 2.24 D
2.5 C 2.25 C
2.6 A 2.26 D
2.7 A 2.27 E
2.8 D 2.28 C
2.9 A 2.29 A
2.10 A
2.11 B
2.12 A
2.13 D
2.14 A
2.15 E
2.16 B
2.17 C
2.18 D
2.19 D
2.10 A
3.1 (IBFC / EBSERH / 2020) Na década de 70, o Brasil foi considerado o país campeão mundial de acidentes
de trabalho. Este dado triste fez com que o governo da época tomasse algumas atitudes para tentar
diminuir esta marca, e foi justamente com a introdução em 1978, das Normas Regulamentadoras do
trabalho, através da portaria 3214 do Ministério do Trabalho que veio a instituir o Serviços Especializados
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. Baseado nesta informação, assinale a alternativa
que apresenta a norma que regulamenta a profissão de Técnico e Engenheiro de Segurança do Trabalho e
a que determina um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, respectivamente.
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3.2 (VUNESP / PREF. PIRACICABA / SP) A segurança e a saúde ocupacionais são regulamentadas no Brasil,
como previsto na legislação trabalhista brasileira, na portaria n° 3.214 de 08 de junho de 1978,
considerando o disposto no art. 200, da CLT, com redação dada pela Lei n° 6.514, de 22 de dezembro de
1977 do Ministério do Trabalho e Emprego, por intermédio da Norma Regulamentadora n° 4 (NR-4) e as
normas da ABNT referentes à segurança no trabalho. O nome dos serviços desempenhados por uma
equipe de profissionais especializados, contratados pelas empresas, com a finalidade de promover a saúde
e proteger a integridade física dos trabalhadores é:
3.3 (IBADE / PREF. SERINGAS-RO / 2019) A comissão que tem como objetivo a prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador é denominada:
3.4 (IADES / SEAD-PA / 2019) De acordo com a Norma Regulamentadora n° 3 (NR 3), são exemplos de
interdição a paralisação
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3.5 (IADES / SEAD-PA / 2019) De acordo com a Norma Regulamentadora no 3 (NR 3), o embargo implica a
paralisação total ou parcial da(o)
(A) obra. (B) máquina. (C) setor de serviço. (D) estabelecimento. (E) frente de trabalho.
3.6 (CONSULPLAN / PREF. VENDA NOVA DO IMIGRANTE-ES / 2016) Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e Edificações,
respectivamente, são dispostos pelas seguintes normas regulamentadoras:
(A) NR 3, NR 4 e NR 5.
(B) NR 4, NR 5 e NR 8.
(C) NR 5, NR 4 e NR 3.
(D) NR 5, NR 4 e NR 8.
3.7 (AOCP / PREF. JUIZ DE FORA-MG / 2016) A NR 4 – Serviços de Segurança Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho – apresenta o dimensionamento do SESMT (Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho). Para tal dimensionamento, é
necessário saber
3.8 (FAUEL / PREF. MARINGÁ-PR / 2019) Conforme o dimensionamento do SESMT, no quadro II da norma
regulamentadora 4, exige-se a contratação de até 5 profissionais. Qual é o profissional que NÃO está nesse
dimensionamento?
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3.9 (FGV / SEE-PE / 2016) As opções a seguir listam os profissionais que deverão integrar os Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, à exceção de uma. Assinale-a.
3.10 (FAUEL / PREF. MARINGÁ-PR / 2019) As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da
administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a
integridade do trabalhador no local de trabalho. Assinale a alternativa CORRETA para a norma
regulamentadora que define essa obrigatoriedade.
3.11 (IF-PR / IF-PR / 2015) Prevenir os acidentes e doenças decorrentes do trabalho de modo a
compatibilizá-lo permanentemente com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador é
um objetivo descrito na:
3.12 (FGV / PREF. SALVADOR-BA / 2019) A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como
objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível,
permanentemente, o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
3.13 (FGV / PREF. SALVADOR-BA / 2019) A Segurança do Trabalho tem por objetivo proteger o trabalhador
em seu ambiente de trabalho, buscando minimizar e/ou evitar acidentes de trabalho e doenças
ocupacionais. No Brasil, a segurança e a saúde ocupacionais estão regulamentadas em uma Portaria do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e na Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4).
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(B) Médico do Trabalho, Engenheiro Civil, Técnico de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho e
Auxiliar ou Técnico em Enfermagem do Trabalho.
3.14 (COSEAC / UFF / 2019) A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) são regulamentados, respectivamente, pelas Normas Regulamentadoras (NR):
3.15 (COSEAC / UFF / 2019) Conforme a Norma Regulamentadora nº 04, o máximo grau de risco para
classificação de uma empresa (Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE), é:
3.16 (VUNESP / EBSERH / 2020) De acordo com o Anexo I da NR-06, qual das alternativas a seguir relaciona
corretamente o tipo de Equipamento de Proteção Individual (EPI) com a região do corpo protegida
3.17 (CONTEMAX / PREF. PEDRA LAVRADA-PB / 2020) O PCMSO deverá considerar as questões incidentes
sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental _______________ na
abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.
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(A) Sócio-ocupacional.
(B) Clínico-epidemiológico.
(C) Subpreventivo
(D) Sanitário.
(E) Técnico-comportamental.
3.18 (CONTEMAX / PREF. PEDRA LAVRADA-PB / 2020) O PCMSO deverá ter caráter, predominantemente:
(A) paliativo.
(B) prevencionista.
(C) curativo.
(D) diagnóstico.
(E) assistencialista.
3.19 (CONTEMAX / PREF. PEDRA LAVRADA-PB / 2020) A _____________ aplica-se as fases de geração,
transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação,
manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades,
observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou na
omissão dessas, as normas internacionais cabíveis.
(A) NR-8 (B) NR-10 (C) NR-16 (D) NR-23 (E) NR-27
3.20 (COSEAC / UFF / 2019) Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames
complementares, as conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico
individualizado, que ficará sob responsabilidade do médico coordenador do Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional por um período mínimo de:
(A) 5 anos. (B) 10 anos. (C) 15 anos. (D) 20 anos. (E) 25 anos.
3.21 (MS CONCURSOS / GHS-RS / 2018) São Equipamentos de Proteção Individual (EPI), exceto:
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(C) Máscaras.
(D) Lava-olhos.
(E) Jaleco.
3.22 (VUNESP / EBSERH / 2020) A obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, tem por
objetivo a
(B) seleção de trabalhadores para diferentes setores da empresa de acordo com sua aptidão física.
3.23 (UERR / CODESAIMA / 2017) Qual EPI não tem utilidade para proteção da cabeça?
(C) Capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica.
(D) Capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes.
3.24 (UERR / CODESAIMA / 2017) Marque a ordem correta de implantar as medidas de controle.
(B) Medidas de caráter administrativo/ organizacional do trabalho, Adoção do uso de EPI, Medidas de
controle coletivo.
(C) Medidas de controle coletivo, Adoção uso de EPI, Medidas de caráter administrativo/ organizacional do
trabalho.
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(D) Medidas de caráter administrativo/ organizacional do trabalho, Medidas de controle coletivo, Adoção do
uso de EPI.
(E) Adoção do uso de EPI, Medidas de controle coletivo, Medidas de caráter administrativo/ organizacional
do trabalho.
3.25 (UERR / CODESAIMA / 2017) Através da Portaria MTB N° 3.214, de 08 de junho de 1978, foram
aprovadas as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do
Trabalho, relativas à segurança e medicina do trabalho. Em qual norma regulamentadora consideram-se
riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em
função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos
à saúde do trabalhador?
3.26 (FEPESE / PREF. FRAIBURGO-SC / 2017) Assinale a alternativa que corresponde a um exemplo de EPI.
(A) Hidrantes
3.27 (AMEOSC / PREF. ANCHIETA-SC / 2016) Assinale alternativa que apresente apenas equipamentos de
segurança chamados de EPI:
3.28 (VUNESP / EBSERH / 2020) Para efeito da NR-13, os vasos de pressão são classificados em categorias
segundo a classe de fluido e o potencial de risco. Assinale a alternativa que apresenta somente fluidos
classificados como classe A.
(B) Fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 ppm; vapor de água; hidrogênio.
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(E) Fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200 ºC; gases asfixiantes simples; ar comprimido.
3.29 (IADES / BRB / 2019) De acordo com a Norma Regulamentadora n° 17 (NR 17), para avaliar a
adaptação das condições de trabalho às características dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a
análise ergonômica do trabalho, a qual deve abordar, no mínimo,
(A) levantamento, transporte e descarga individual de materiais; mobiliário e equipamentos dos postos de
trabalho; condições ambientais de trabalho; organização do trabalho.
(C) mobiliário e equipamentos dos postos de trabalho; condições ambientais de trabalho; organização do
trabalho.
(D) levantamento, transporte e descarga individual de materiais; equipamentos dos postos de trabalho;
condições ambientais de trabalho; organização do trabalho.
(E) levantamento, transporte e descarga individual de materiais; mobiliário e equipamentos dos postos de
trabalho, condições ambientais de trabalho.
3.30 (MS CONCURSOS / GHC-RS / 2018) Sobre as Normas Regulamentadoras de números 17 e 32, leia as
afirmativas, adote V para Verdadeira e F para Falsa, e assinale a alternativa correta:
( ) A Norma Regulamentadora de número 17 tem como objetivo “estabelecer parâmetros que permitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente” a todos os trabalhadores.
3.31 (IBGP / PREF. SANTA LUZIA / 2018) A NR-17 – Ergonomia, estabelece no item 17.2.5 que quando
mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo
dessas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a
sua saúde ou a sua segurança. De acordo com essa NR, assinale a alternativa que
apresenta CORRETAMENTE a idade designada ao trabalhador jovem.
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3.32 (IBGP / PREF. SANTA LUZIA / 2018) A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) define as atividades
insalubres ou perigosas, atribuindo inclusive o valor adicional para cada uma delas. Assinale a alternativa
que apresenta o percentual ADICIONAL sobre o salário assegurado para o trabalho em condições de
periculosidade.
3.33 (FEPESE / PREF. CONCÓRDIA-SC / 2018) A norma regulamentadora que objetiva a implementação de
medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio
ambiente de trabalho na indústria da construção, além de estabelecer diretrizes de ordem administrativa,
de planejamento e organização, tem como título “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
da Construção”.
(A) NR 06. (B) NR 09. (C) NR 18. (D) NR 28. (E) NR 25.
3.34 (IBFC / EBSERH / 2020) Existem muitas condições de trabalho associadas ao uso de produtos químicos,
as quais podem ser caracterizadas como periculosas. Porém, no momento de classificar estes produtos
como combustíveis e inflamáveis, alguns profissionais de segurança não sabem como distinguir. De acordo
com a NR-20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS, assinale a
alternativa que apresenta em qual ponto de fulgor o produto passa de combustível para inflamável.
(A) Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor < 70 ºC
(B) Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor > 60º C
(C) Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor < 100 ºC
(D) Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor < 60 ºC
(E) Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor que possa causar explosão independente
de temperatura
3.35 (FUNDEP / DMAE-MG / 2020) Qual é a Norma Regulamentadora que estabelece requisitos mínimos
para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das
atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis
e líquidos combustíveis?
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3.36 (FUNDEP / DMAE-MG / 2020) Com exceção do transporte em pequenas quantidades, são
consideradas atividades perigosas nas operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos
liquefeitos, em quaisquer vasilhames e / ou a granel.
Devido à sua condição de periculosidade, o limite máximo permitido para transporte é de até
(A) 100 litros para os inflamáveis líquidos e 55 quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
(B) 150 litros para os inflamáveis líquidos e 85 quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
(C) 200 litros para os inflamáveis líquidos e 135 quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
(D) 250 litros para os inflamáveis líquidos e 155 quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
3.37 (FUNDEP / PREF. UBERABA-MG / 2016) Líquidos inflamáveis são líquidos que possuem ponto
de fulgor:
3.38 (FUNDATEC / PREF. CHUÍ-RS / 2019) Segundo a Norma Regulamentadora nº 20 – Segurança e Saúde
no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis, o empregador deve implementar medidas específicas para
controle da geração, acúmulo e descarga de _________________ em áreas sujeitas à existência de
atmosferas inflamáveis, sendo um exemplo desta medida o processo de aterramento.
a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.
3.39 (CONSULPLAN / PREF. VENDA NOVA DO IMIGRANTE-ES / 2016) As normas que dispõem sobre vasos
de pressão e explosivos são, respectivamente:
(A) NR 10 e NR 20.
(B) NR 11 e NR 17.
(C) NR 13 e NR 19.
(D) NR 14 e NR 18.
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3.40 (CS-UFG / CAMÂRA DE GOIÂNIA-GO / 2018) De acordo com a Norma Regulamentadora nº 20 – NR 20,
da Portaria nº 3.214/1978, um líquido que apresenta ponto de fulgor igual a 40 ºC é considerado
3.41 (UFPR / UFPR / 2018) As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em
quaisquer vasilhames e a granel, são consideradas em condição de periculosidade, exceto para o
transporte, em pequenas quantidades, de inflamáveis gasosos liquefeitos, até o limite de:
(A) 100 quilos. (B) 110 quilos. (C) 115 quilos. (D) 125 quilos. (E) 135 quilos.
3.42 (FADESP / COSANPA / 2017) A NR a ser consultada para dirimir dúvidas quanto à manipulação de
líquidos combustíveis e inflamáveis é
(A) gases inflamáveis entram em combustão com o ar a 20ºC e a uma pressão padrão de 101,3 kPa.
(B) líquidos inflamáveis são todos aqueles cujo ponto de fulgor é menor do que 115ºC.
(D) líquidos combustíveis são todos aqueles cujo ponto de fulgor é menor do que 115ºC.
(E) líquidos combustíveis são todos aqueles cujo ponto de fulgor é maior do que 115ºC.
3.44 (UERR / CODEISAMA / 2017) Qual é a norma regulamentadora que trata da proteção contra incêndios
nos ambientes de trabalho?
3.45 (UFPR / PREF. ALMIRANTE TAMANDARÉ-PR / 2015) Com relação aos adicionais de insalubridade
previstos na Norma Regulamentadora 15 (NR-15), assinale a alternativa correta.
(A) O grau mínimo de insalubridade é de 10% incidentes sobre o salário mínimo regional.
(B) O grau máximo de insalubridade é de 40% incidentes sobre o vencimento básico do trabalhador.
(C) O grau médio de insalubridade é de 10% incidentes sobre o vencimento básico do trabalhador.
(E) O grau máximo de insalubridade é de 20% incidentes sobre o salário mínimo regional.
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3.46 (UFMT / PREF. VÁRZEA GRANDE-MT / 2018) A respeito das disposições estabelecidas na NR 15 –
Atividades e Operações Insalubres, analise as afirmativas.
I - São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem acima dos limites de
tolerância estabelecidos e as atividades declaradas na norma, bem como aquelas comprovadas através de
laudo de inspeção do local de trabalho.
3.47 (UFMT / UFMT / 2016) Sobre a classificação de fogo, assinale a afirmativa correta.
(B) CLASSE B – materiais de fácil combustão e que deixam resíduos, como tecidos, madeira, papel.
(C) CLASSE C – quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados, como motores, transformadores,
fios etc.
(D) CLASSE D – produtos inflamáveis que não deixam resíduos, como óleos, graxas, vernizes, gasolina.
3.48 (CPCON / PREF. ITAPORANGA-PB / 2019) De acordo com a NR-23, em casos de emergência NÃO se
pode afirmar que:
(A) os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que, aqueles
que se encontrem nesses locais, possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.
(B) todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndio, em conformidade com a
legislação municipal e as normas técnicas aplicáveis.
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(C) as aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais
luminosos, indicando a direção da saída.
(D) as saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil
abertura do interior do estabelecimento.
(E) nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de trabalho.
3.49 (CPCON / PREF. ITAPORANGA-PB / 2019) De acordo com a NR-26, analise as seguintes proposições.
II - Na ausência de lista nacional de classificação harmonizada de substâncias perigosas deve ser utilizada
lista internacional.
(A) II. (B) I, II e III. (C) II e III. (D) I e II. (E) I e III.
3.50 (SELECON / PREF. BOA VISTA-RR / 2020) O fogo é constituído por três entidades distintas, que
compõem o chamado “Triângulo do Fogo”. Eles são denominados de combustível, comburente e:
(A) ponto de fusão (B) ponto de ebulição (C) ponto de estabilização (D) ponto de fulgor
3.51 (SELECON / PREF. BOA VISTA-RR / 2020) Um incêndio em uma subestação elétrica energizada é
considerado como da classe:
3.52 (MS CONCURSOS / GHS-RS / 2018) Segundo a NR 23, o empregador deve providenciar, para todos os
trabalhadores, informações sobre:
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3.53 (GUALIMP / PREF. AREAL-RJ / 2020) Considerando a classificação dos fogos (Classe A, B, C e D) prevista
na norma regulamentadora 23 que trata sobre a proteção contra incêndios e os diferentes tipos de
extintores e suas respectivas aplicações, assinale a alternativa INCORRETA:
(A) O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", pode ser utilizado nos fogos Classe A, B, C ou D.
(B) O extintor tipo "Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes B e C.
(C) O extintor tipo "Dióxido de Carbono" será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora
possa ser usado também nos fogos de Classe A em seu início.
3.54 (INSTITUTO AOCP / PREF. NOVO HAMBURGO-RS / 2020) As condições sanitárias e de conforto nos
locais de trabalho; a sinalização de segurança; a segurança e saúde em plataformas de petróleo estão
regulamentadas, respectivamente, por quais Normas Regulamentadoras?
(A) NR 18 - NR 25 - NR 34.
(B) NR 14 - NR 26 - NR 32.
(C) NR 12 - NR 17 - NR 31.
(D) NR 16 - NR 18 - NR 35.
(E) NR 24 - NR 26 - NR 37.
3.55 (GUALIMP / PREF. VILA VALÉRIO-ES / 2019) No estudo da prevenção e combate a incêndio, é essencial
que se saiba os elementos do triângulo do fogo. Assim, os três elementos do triângulo do fogo são:
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3.56 (INSTITUTO AOCP / UFPB / 2019) Para combater um incêndio, é preciso retirar um ou mais dos
elementos necessários para que haja fogo. Quais são esses elementos, também conhecidos como
tetraedro do fogo?
3.57 (INSTITUTO AOCP / UFPB / 2019) De acordo com a NR-26, o produto químico utilizado no local de
trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo
com os critérios estabelecidos por um certo sistema. Qual é esse sistema e qual é sua origem?
(D) Sistema Mundial de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GMS), da Organização das Nações
Unidas.
3.58 (INSTITUTO AOCP / ADAF-AM / 2018) Com a finalidade de propiciar maior eficiência no combate a
incêndio, optouse pela divisão em 4 classes conforme o material que está em combustão. Assim, papel,
tecido e borracha são pertencentes a qual classificação?
(A) Classe 2. (B) Classe B. (C) Classe Beta. (D) Classe A. (E) Classe C.
3.59 (INSTITUTO AOCP / PREF. NOVO HAMBURGO-RS / 2020) Em relação à possibilidade de exposição
acidental aos agentes biológicos, a Norma Regulamentadora (NR) que tem por finalidade estabelecer e
implementar medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços em
estabelecimentos hospitalares é a
(A) NR 10. (B) NR 11. (C) NR 31. (D) NR 32. (E) NR 38.
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3.60 (IF-PE / IF-PE / 2019) Marque a alternativa que representa a Norma Regulamentadora (NR) que trata
da Segurança e Saúde no Trabalho Portuário.
3.61 (FADESP / BANPARÁ / 2018) A fiscalização do cumprimento das disposições legais e/ou
regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador será efetuada obedecendo ao disposto nos
Decretos Nº 55.841, de 15-03-65, Nº 97.955, de 26-07-89, no Título VII da CLT, no § 3˚do artigo 6 da lei Nº
7.855, de 24-10-89, e na Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho
(A) NR-29. (B) NR-26. (C) NR-28. (D) NR-31. (E) NR-14.
3.63 (UERR / CODESAIMA / 2017) Qual é a norma regulamentadora que trata da segurança e saúde no
trabalho em empresas de abate e processamento de carnes e derivados?
3.64 (IBGP / PREF. SANTA LUZIA-MG / 2018) Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura,
conforme a NR-35, aquele que:
(A) Tem experiência comprovada e sabe usar o Equipamento de Proteção Individual (EPI).
(B) Foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas.
(C) Foi submetido a exame médico específico e já recebeu o equipamento de proteção individual.
(D) Foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de uma hora,
tem experiência comprovada e fez exame médico recente.
3.65 (INSTITUTO UNIFIL / PREF. SANTO ANTÔNIO DO SUDESTE-PR / 2020) As normas regulamentadoras
tem como objetivo garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores. Dentre os diversos temas abordados
pelas normas estão os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), Programas de Prevenção de Riscos
Ambientais, Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, trabalho em altura, entre outros. Em
relação a NR 35, que trata do trabalho em altura, assinale a alternativa correta.
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(A) Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 1,00 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.
(B) Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.
(C) Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,50 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.
(D) Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 3,00 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.
3.66 (IBFC / EBSERH / 2020) Quando nos deparamos com notícias de acidente em espaço confinado,
podemos notar que em raras situações houve a fatalidade de apenas um trabalhador. Isso se deve à falta
de preparo para o reconhecimento dos riscos, definição de uma área perigosa com contaminantes, falta
de oxigênio suficiente e também a falta de habilidade para atendimento deste tipo de ocorrência. Devido
às ocorrências que foram acontecendo ao longo dos anos, que em 22 de dezembro de 2006 - Portaria MTE
n.º 202, foi publicada a NR-33 (Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados). Sobre essa,
analise as afirmativas abaixo.
3.67 (FUNDEP / DMAE-MG / 2020) Todo o trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados
deve ser submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar, incluindo os fatores
de riscos psicossociais, com a emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), estabelecidas
pelas NRs
3.68 (COVEST-COPSET / UFPE / 2015) Qual é a Norma Regulamentadora (NR) do Ministério do Trabalho e
Emprego que dispõe sobre as “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e
Reparação Naval”?
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(A) NR nº 29. (B) NR nº 34. (C) NR nº 30. (D) NR nº 18. (E) NR nº 31.
4.3.1 Gabarito
5 QUESTÕES COMENTADAS
1.1 (INÉDITA / PROF. EDIMAR MONTEIRO / 2020) Conforme estabelecido pela NR 01 – Disposições Gerais,
analise a alternativa correta sobre capacitações e treinamentos:
(A) A capacitação deve incluir os treinamentos iniciais, periódicos e eventuais. Os treinamentos eventuais
devem ocorrer, dentre outras situações, após retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 90
(noventa) dias.
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(B) O tempo despendido pelo trabalhador em capacitações e treinamentos não precisa ser remunerado, já
que a empresa está contribuindo para o aprimoramento de sua formação profissional.
(C) O treinamento periódico deverá ser sempre realizado de acordo com a periodicidade definida pelo
empregador.
(D) Após o término da capacitação ou treinamento deve ser emitido certificado, em duas vias, sendo uma
entregue ao trabalhador e outra arquivada na organização.
(E) Nas capacitações e/ou treinamentos, podem ser incluídos, entre outras atividades, a prática profissional
sem supervisão.
Comentários: vamos analisar cada questão de forma individual.
A alternativa A está incorreta. Os treinamentos eventuais devem ocorrer, dentre outras situações após o
retorno de afastamento ao trabalho superior a 180 (cento e oitenta) dias e não 90 (noventa) como afirma a
alternativa. Cuidado! As bancas adoram trocar prazos.
A alternativa B está incorreta. Vimos que “a capacitação e o treinamento devem ser promovidos pelo
empregador, em conformidade com o disposto nas NRs, sem custos para os trabalhadores. Além disso, o
tempo despendido nos treinamentos deve ser considerado como trabalho efetivo. Dessa forma, devem ser
realizados em horário de trabalho, caso não sejam, a carga horária despendida pelo trabalhador deverá ser
devidamente remunerada.
A alternativa C está incorreta. A norma estabelece que o treinamento periódico deve ocorrer de acordo
com a periodicidade estabelecida nas NRs ou, quando não estabelecido, em prazo determinado pelo
empregador.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. É exatamente isso que determina a norma.
Acrescentem-se, ainda, que a capacitação deve ser consignada nos documentos funcionais do empregado.
A alternativa E está incorreta. A Norma determina o seguinte:
NR 1, 1.6.1.2 A capacitação pode incluir:
a) estágio prático, prática profissional supervisionada ou orientação em serviço;
b) exercícios simulados; e
c) habilitação para operação de veículos, embarcações, máquinas e equipamentos.
1.2 (INÉDITA / PROF. EDIMAR MONTEIRO / 2019) Conforme estabelecido pela NR 01 – Disposições Gerais,
analise a alternativa correta no que diz respeito às regras para capacitações e treinamentos:
(A) A NR 01 prevê tanto a possibilidade de aproveitamento de conteúdos de treinamentos dentro de uma
mesma organização quanto a possibilidade de aproveitamento de treinamentos entre organizações, caso em
que o certificado do trabalhador adquirido em uma empresa anterior terá plena validade na nova empresa.
(B) Alguns dos requisitos para o aproveitamento de conteúdos de treinamentos dentro de uma mesma
organização é que o conteúdo e carga horária requeridos no novo treinamento estejam compreendidos no
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treinamento anterior e que o conteúdo do treinamento anterior, em qualquer caso, tenha sido ministrado
há menos de 2 (dois) anos.
(C) O aproveitamento de treinamentos entre organizações contempla tanto a possibilidade de convalidação;
caso em que o treinamento será aproveitado completamente, sem alterações; como a complementação,
caso em que será aproveitado parcialmente. Em ambos os casos, o treinamento que será aproveitado deverá
ter sido realizado em período inferior a 1 (um) ano.
(D) Para efeito de periodicidade de realização de novo treinamento, no caso de aproveitamento de
treinamentos entre organizações, é considerada a data do treinamento mais antigo convalidado ou
complementado.
Comentários: vamos analisar cada questão de forma individual.
A alternativa A está incorreta. O erro da alternativa é afirmar que o certificado do empregado terá
validade na nova empresa. Isso não é verdade, porque, como vimos: Em ambos os casos, “o aproveitamento
de treinamentos anteriores, total ou parcialmente, não exclui a responsabilidade da organização de emitir a
certificação da capacitação do trabalhador, devendo mencionar no certificado a data da realização dos
treinamentos convalidados ou complementados”.
A alternativa B está incorreta. O erro da alternativa é afirmar que em qualquer caso o conteúdo do
treinamento a ser aproveitado tenha sido ministrado há menos de 2 (dois) anos. Como vimos, um dos
requisitos para o aproveitamento é que: “o conteúdo do treinamento anterior tenha sido ministrado no
prazo inferior ao estabelecido em NR ou há menos de 2 (dois) anos, quando não estabelecida essa
periodicidade”
A alternativa C está incorreta. O erro da alternativa é afirmar que o treinamento a ser aproveitado deve
ter sido realizado em no máximo 1 (um) ano. Como vimos, a Norma estabelece como requisitos para
convalidação e complementação de treinamento entre empresas, entre outras condições: “que o último
treinamento tenha sido realizado em período inferior ao estabelecido na NR ou há menos de 2 (dois) anos,
nos casos em que não haja prazo estabelecido em NR”.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão
(A) o conteúdo e a carga horária requeridos no novo treinamento estejam fora do treinamento anterior
(conteúdo do treinamento).
(B) o conteúdo do treinamento anterior tenha sido ministrado no prazo inferior ao estabelecido em NR ou
há menos de 2 (dois) anos, quando não estabelecida esta periodicidade.
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(D) o conteúdo do treinamento anterior tenha sido ministrado no prazo inferior ao estabelecido em NR ou
há menos de 1 (um) ano, quando não estabelecido esta periodicidade.
Comentários:
Requisitos para aproveitamento de o conteúdo do treinamento anterior deve ter sido ministrado no
conteúdos de treinamentos dentro da prazo inferior ao estabelecido em NR ou há menos de 2 (dois)
organização anos, quando não estabelecida esta periodicidade
A alternativa C está incorreta. O conteúdo deve ser validado pelo responsável técnico pelo novo
treinamento e não pelo encarregado da seção, que por vezes não tem os conhecimentos para tal.
1.4 (IBFC / PROF. DE CABO DE SANTO AGOSTINHO-PE / 2019) Há condições que levam o empregador e
realizar treinamentos eventuais, conforme NR 1. Nesse sentido, assinale a alternativa correta.
(B) após retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 90 (noventa) dias.
(C) quando houver mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho, que impliquem em
alteração dos riscos ocupacionais.
"A NR estabelece que a capacitação deve incluir três modalidades de treinamentos. Além disso, a Norma
estabelece quando esses treinamentos devem ocorrer. Para facilitar o entendimento desse assunto fiz uma
tabela descrevendo os tipos de treinamento, quando devem ocorrer e alguns comentários que julguei
pertinentes para facilitar o entendimento.
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Carga horária e
A capacitação
Deve ocorrer conteúdo Observações
deve incluir o:
programático
Como o próprio nome sugere, o
treinamento inicial deve ser iniciado
Antes de o trabalhador
Estabelecidos antes do início da atividade. Não faz
Treinamento iniciar suas funções ou de
em NRs sentido colocar um empregado para
inicial acordo com o prazo
específicas. realizar um trabalho em altura, com risco
especificado em NR
de queda, sem que antes ele receba o
treinamento adequado para isso.
Algumas NRs estabelecem prazos de
validade para os treinamentos. Por
exemplo, o treinamento de NR 10
De acordo com a
(eletricidade) tem validade de 2 (dois)
periodicidade
Estabelecidos anos. Depois desse prazo, o trabalhador
Treinamento estabelecida nas NRs ou,
em NRs deve realizar um curso de reciclagem.
periódico quando não estabelecido,
específicas. Entretanto, alguns treinamentos não têm
em prazo determinado
prazo de validade estabelecidos nas NRs,
pelo empregador.
casos em que o empregador deverá
estabelecê-lo, como é o caso de
treinamento de EPIs.
a) quando houver
a) isso ocorre, por exemplo, quando a
mudança nos
empresa faz alterações em um processo
procedimentos,
produtivo de modo que os riscos
condições ou operações
ocupacionais para os quais o trabalhador
de trabalho, que implique
recebeu treinamento são alterados;
em alterações dos riscos
ocupacionais;
b) acidentes graves ou fatais são sempre
investigados e discutidos (inclusive pela
b) na ocorrência de
CIPA). Caso necessário, o empregador ou
acidente grave ou fatal,
a CIPA podem decidir pela necessidade
que indique a
*Deve atender a de realização de um novo treinamento
Treinamento necessidade de novo
situação que o para que a situação não volte a ocorrer;
eventual treinamento;
motivou
c) afastamentos superiores a 180 dias da
c) após retorno de
função (seja qual for o motivo) ensejam a
afastamento ao trabalho
necessidade de novo treinamento.
por período superior a
180 (cento e oitenta)
* por exemplo, caso o treinamento
dias.
eventual seja motivado por uma
alteração no processo produtivo, o
FIQUEM ATENTOS A
treinamento deverá ocorrer,
ESSAS SITUAÇÕES!!!
logicamente, antes do início da operação
dos novos processos.
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A alternativa A está incorreta. Vejam o detalhe: "na ocorrência de acidente (GRAVE OU FATAL), que
indique a necessidade de novo treinamento".
A alternativa B está incorreta. após retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 90
(noventa) ( 180, centro e oitenta) dias.
A alternativa D está incorreta. Essa é lógica: se o treinamento está vencido não se trata de treinamento
eventual, mas sim de treinamento ordinário.
1.5 (FGV / PREF. SALVADOR-BA / 2019) O acidente de trabalho pode provocar lesão corporal ou
perturbação funcional, levando o trabalhador ao afastamento ou até mesmo à aposentadoria por
invalidez.
I. Nos acidentes em que o empregado se ausente por um período inferior a trinta dias, o
III. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessita da assistência permanente
(A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) II e III, apenas
Comentários:
A afirmativa I é falsa. Cabe à empresa pagar ao segurado empregado o salário durante apenas os
primeiros 15 dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez. Após esse período, isto é, a contar
do 16º dia do afastamento da atividade é devido o auxílio-doença ao segurado empregado (Lei nº 8.213/91,
art. 60, § 3º).
A afirmativa II é falsa. O exame médico-pericial fica a cargo da Previdência Social e não do empregador
(Lei nº 8.213/91, art. 42, § 1º).
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1.6 (FGV/PREF. SALVADOR-BA / 2019) O acidente é um evento que provoca lesão corporal ou perturbação
funcional, podendo levar à morte ou à redução da capacidade da pessoa. No que diz respeito às doenças,
assinale a opção que indica as que são consideradas Acidente de Trabalho.
(D) As degenerativas.
(E) As endêmicas.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. A Lei nº 8.213/91 estabelece que as doenças que não produzam
incapacidade laborativa não são consideradas doenças do trabalho (art. 20, II, “c”).
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. A Lei nº 8.213/91 define como doença do trabalho
aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com
ele se relacione diretamente.
A alternativa C está incorreta. A Lei nº 8.213/91 determina que as doenças inerentes a grupos etários não
são consideradas doenças do trabalho (art. 20, II, “b”).
A alternativa D está incorreta. As doenças degenerativas não são consideradas doenças do trabalho
segundo a Lei nº 8.213/91, art. 20, II, “a”.
A alternativa E está incorreta. A doença endêmica não é considerada doença do trabalho, salvo se
comprovado que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho (Lei nº
8.213/91, art. 20, II, “d”). Como a alternativa não mencionou nada a respeito dessa exceção, considera-se
que se trata da regra.
1.7 (FGV / PREF. SALVADOR-BA / 2019) Um funcionário de uma empresa contraiu dengue após ser
transferido para uma nova filial, onde há uma endemia de dengue. Nessa localidade, sua função é realizar
trabalhos de campo voltados ao levantamento das condições socioeconômicas da população.
I. A doença contraída pelo funcionário não pode ser caracterizada como doença do trabalho,
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III. A doença não pode ser caracterizada por doença do trabalho, uma vez que a dengue é uma doença
característica da faixa etária do funcionário.
(A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) II e III, apenas.
Comentários:
A afirmativa I é falsa. Embora a doença (dengue) seja endêmica do local onde o funcionário trabalha, ela
é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho realizado. Trata-se da
exceção prevista na Lei nº 8.213/91 para que uma doença endêmica seja considerada doença do trabalho
(art. 20, § 1º, “d”).
A afirmativa II é verdadeira. Embora a Lei nº 8.213/91 determine que a doença endêmica não seja
considerada do trabalho, ela excepciona o caso das que são resultantes de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho (art. 20, § 1º, “d”).
A afirmativa III é falsa. Há dois motivos: 1) nesse caso, a dengue pode ser considerada doença do trabalho,
ainda que seja endêmica do local; e 2) a dengue não é uma doença inerente a um grupo etário, ou seja, pode
acometer indivíduos de qualquer idade.
1.8 (FGV / PREF. SALVADOR-BA / 2019) Um acidente de trabalho pode ser motivado por atos inseguros,
condições inseguras ou pelo fato de o ambiente de trabalho não ser organizado ou limpo. Caracteriza um
exemplo de condições inseguras o trabalhador que:
Comentários: vamos revisar os conceitos de ato inseguro, condição insegura (ou condição ambiente) e fator
pessoal de insegurança, conforme as definições da NBR 14.280:
Ato inseguro: ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança, pode causar ou favorecer a
ocorrência de acidente.
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Fator pessoal de insegurança (fator pessoal): causa relativa ao comportamento humano, que pode levar
à ocorrência do acidente ou à prática do ato inseguro.
Condição ambiente de insegurança (condição ambiente): condição do meio que causou o acidente ou
contribuiu para a sua ocorrência.
A alternativa A está incorreta. A negligência ao uso de EPI não é considerada condição insegura, mas sim
um ato inseguro, visto que está relacionada à omissão do trabalhador que, contrariando preceito de
segurança, pode causar ou favorecer a ocorrência de acidente.
A alternativa B está incorreta. ação sem permissão não é considerada condição insegura, mas sim um ato
inseguro, visto que está relacionada à ação do trabalhador que, contrariando preceito de segurança, pode
causar ou favorecer a ocorrência de acidente.
1.9 (FGV / PREF. SALVADOR-BA / 2019) Um trabalhador sofreu um acidente dentro da empresa em seu
horário de trabalho, mas o acidente não foi classificado como acidente de trabalho.
Comentários: questão interessante, pois pede para que se aponte o caso que não é considerado acidente de
trabalho, ao passo que normalmente as questões pedem para que se aponte o caso que é considerado
acidente de trabalho.
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A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. A Lei nº 8.213/91 equipara a acidente de trabalho
apenas o acidente sofrido em decorrência de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho, não
abrangendo a imperícia do próprio trabalhador (art. 21, II, “c”).
A alternativa C está incorreta. Inundação, desabamento e incêndio são casos cujos acidentes ensejam a
equiparação ao acidente de trabalho (Lei nº 8.213/91, art. 21, II, “e”).
A alternativa D está incorreta. A ofensa física intencional por motivo de disputa relacionada ao trabalho
também se equipara ao acidente de trabalho segundo a Lei nº 8.213/91, art. 21, II, “b”.
A alternativa E está incorreta. O acidente em decorrência de atos de sabotagem e terrorismo também ser
equiparado ao acidente de trabalho (Lei nº 8.213/91, art. 21, II, “c”).
1.10 (COMPROV / UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE-PB / 2019) De acordo com a Lei
8.213/1991 o acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de
empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho. Equipara-se ao acidente do trabalho:
(D) Acidente sofrido em qualquer local decorrente desabamento, inundação, incêndio e outros casos
fortuitos ou decorrentes de força maior.
(E) Acidente sofrido no local e horário do trabalho, decorrente de ato de imprudência, de negligência ou de
imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. A doença degenerativa não é considerada doença do trabalho (Lei nº
8.213/91, art. 20, § 1º, “a”).
A alternativa B está incorreta. A doença que não produza incapacidade de trabalho não é considerada
doença de trabalho (Lei nº 8.213/91, art. 20, § 1º, “c”).
A alternativa C está incorreta. A doença endêmica também está no rol das doenças que não são
consideradas do trabalho, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho (Lei nº 8.213/91, art. 20, § 1º, “d”), o que não foi mencionado na
alternativa.
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A alternativa D está incorreta. Para que o acidente decorrente de desabamento, inundação, incêndio e
outros casos fortuitos ou força maior seja equiparado ao acidente de trabalho, a ocorrência deve acontecer
no local e horário de trabalho (Lei nº 8.213/91, art. 21, II, “e”).
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. Está em conformidade com o disposto na Lei nº
8.213/91, art. 21, II, “c”.
1.11 (COMPROV / UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE-PB / 2019) De acordo com Lei 8.213, de
24 de julho de 1991, equiparam-se ao acidente do trabalho, EXCETO:
(A) O acidente sofrido pelo segurado em consequência de ato de agressão, sabotagem ou terrorismo
(C) Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior ocorrido
(E) Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da
Previdência Social.
A alternativa B está correta. Essa hipótese de equiparação também está prevista na Lei nº 8.213/91, art.
21, II, “c”.
A alternativa C está correta. Essa hipótese de equiparação também está prevista na Lei nº 8.213/91, art.
21, II, “e”.
A alternativa C está correta. Essa hipótese de equiparação também está prevista na Lei nº 8.213/91, art.
21, III.
A banca considerou a alternativa E correta, pois de fato a doença profissional é considerada acidente de
trabalho (Lei nº 8.213/91, art. 20, II). Contudo, o comando da questão pede os casos de equiparação ao
acidente de trabalho, os quais são relacionados no art. 21 da mesma lei e não abrangem a doença
profissional. Por isso, de acordo com a literalidade do art. 21 a alternativa estaria errada.
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(A) Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador
doméstico ou pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a
morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
(B) Considera-se acidente do trabalho a doença profissional, assim entendida, a produzida ou desencadeada
pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo
Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
(C) Considera-se acidente do trabalho a doença do trabalho, assim entendida, a adquirida ou desencadeada
em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,
constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
(D) Não se equipara ao acidente de trabalho o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do
trabalho, em consequência de ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou
companheiro de trabalho.
(E) Equipara-se ao acidente do trabalho o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa
única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade
para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação.
Comentários:
A alternativa A está correta. Está em conformidade com a definição literal de acidente de trabalho
trazida pelo art. 19 da Lei nº 8.213/91.
A alternativa B está correta. Traz a exata definição de doença profissional prevista na Lei nº 8.213/91,
art. 20, I.
A alternativa C está correta. Traz a exata definição de doença do trabalho prevista na Lei nº 8.213/91,
art. 20, II.
A alternativa D está incorreta e é o gabarito da questão. A redação da Lei nº 8.213/91, que relaciona as
diversas situações que se equiparam ao acidente de trabalho, entre as quais se encontra o acidente sofrido
pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de ato de agressão, sabotagem ou
terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho (art. 21, II, “a”).
A alternativa E está correta. É equiparado ao acidente do trabalho o acidente ligado ao trabalho que,
embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para
redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a
sua recuperação (Lei nº8.213/91, art. 21, I).
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1.13 (NUCEPE / FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE TERESINA-PI / 2019) Marque (V) ou (F) nas
afirmativas abaixo, conforme sejam verdadeiras ou falsas, considerando as situações que são consideradas
Acidente de Trabalho segundo a legislação previdenciária:
( ) É acidente de trabalho quando o funcionário sofre, no local e no horário do trabalho, acidente em função
de ato de terrorismo praticado por companheiro de trabalho.
( ) É acidente de trabalho quando o funcionário sofre, no local e no horário do trabalho, acidente em função
de ato de imprudência ou de imperícia de companheiro de trabalho.
( ) É acidente de trabalho, quando o funcionário sofre, no local e no horário do trabalho, acidente em função
de desabamento ou inundação.
( ) É uma situação equiparada ao acidente de trabalho quando o funcionário desenvolve doença inerente a
grupo etário.
A primeira afirmativa é verdadeira. Está em conformidade com a redação trazida pela Lei nº 8.213/91,
art. 21, II, “a".
A segunda afirmativa é verdadeira. Está de acordo com o previsto pelo art. 21, II, “c”, da Lei nº 8.213/91.
A terceira afirmativa é falsa. A doença degenerativa é um dos casos que não são considerados doenças
do trabalho e, por extensão, não é considerada acidente de trabalho (Lei nº 8.213/91, art. 20, § 1º, “a”).
A quarta afirmativa é verdadeira. Está em conformidade com o art. 21, II, “e”, da Lei nº 8.213/91.
A terceira afirmativa é falsa. Não é considerada doença do trabalho aquela inerente a grupo etário (Lei
nº 8.213/91, art. 20, § 1º, “b”).
Portanto, a ordem correta é V, V, F, V, F, pelo que a alternativa B o está correta e é o gabarito da questão.
1.14 (IDECAN / IF-PB / 2019) De acordo com a Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos
de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências, não são consideradas como doença do
trabalho, com exceção da
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(D) doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
(E) doença adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e
com ele se relacione diretamente.
Comentários:
A alternativa A está correta. A Lei nº 8.213/91 prevê que doença degenerativa não é considerada doença
do trabalho (art. 20, § 1º, “a”).
A alternativa B está correta. A Lei nº 8.213/91 também não considera como doença do trabalho aquela
inerente a grupo etário (art. 20, § 1º, “b”).
A alternativa C está correta. A Lei nº 8.213/91 estabelece que a doença que não produza incapacidade
laborativa também não é considerada como doença do trabalho (art. 20, § 1º, “c”).
A alternativa C está correta. Não é considerada doença do trabalho a doença endêmica adquirida por
segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição
ou contato direto determinado pela natureza do trabalho (Lei nº 8.213/91, art. 20, § 1º, “d”).
1.15 (UFSC / UFSC / 2019) Em relação aos acidentes de trabalho, analise as afirmativas abaixo e assinale a
alternativa correta.
II. São eventos normalmente pluricausais e suas análises envolvem uma série de antecedentes.
IV. Suas análises são fundamentais para que medidas preventivas sejam implantadas.
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Comentários:
A afirmativa I é falsa. Conforme estudamos durante a aula, as causas de um acidente de trabalho são
diversas e um único acidente possui vários fatores de causa envolvidos. Portanto, não é somente a
comprovação da condição insegura que caracteriza a análise de um acidente, uma vez que se deve analisar,
também, os atos inseguros e os fatores pessoais de insegurança, por exemplo.
A afirmativa II é verdadeira. Os acidentes de trabalho são eventos que envolvem diversos fatores de
causa.
A afirmativa III é falsa. Há hipóteses de acidentes de trabalho abrangem, inclusive, situações fora do local
e horário, conforme preconiza a Lei nº 8.213/91, art. 21, IV. Atualmente, são três as possibilidades de
acidentes fora do local de trabalho:
A afirmativa IV é verdadeira. Em consonância com o que vimos durante a aula, as análises das causas dos
acidentes de trabalho são bastante importantes para que se entenda como os acidentes acontecem e,
consequentemente, projetar medidas preventivas que evitem ocorrências semelhantes.
A afirmativa V é falsa. Não se pode simplesmente dizer que o trabalhador é responsável pelo acidente.
Conforme vimos, normalmente o trabalhador possui parcela da responsabilidade, que também é dividida
com outros elementos, como condições inseguras, fatores pessoais de insegurança etc. Há casos, inclusive,
que o trabalhador sequer é corresponsável.
Portanto, estão corretos os itens II e IV, sendo que a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.
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2.1 (FGV / PREF. SALVADOR-BA / 2019) Segundo o Anexo 3 da NR15, que trata dos limites do trabalho com
exposição ao calor, os aparelhos que devem ser usados na avaliação do ambiente de trabalho são
(B) o termômetro de bulbo úmido natural, o termômetro de globo e o termômetro de mercúrio comum.
"Para chegar-se ao valor do índice de sobrecarga térmica40 (IBUTG, no caso) utilizam-se sensores que
mensurem, de forma direta ou indireta, as variáveis acima citadas. são eles, de acordo com a NHO 06 da
Fundacentro:
40
Trataremos do cálculo desse índice (IBUTG) no estudo do Anexo n.º 3 da NR 15.
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temperatura do ar
velocidade do ar
é composto pelos
seguintes carga radiante do ambiente
parâmetros:
umidade relativa do ar
metabolismo
2.2 (IADES / AL-GO / 2019) No contexto de higiene do trabalho, acerca de radiações ionizantes e não
ionizantes, é correto afirmar que
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(C) o uso de barreiras e de equipamentos de proteção individual (EPI) são medidas de controle de radiação
ultravioleta.
(D) as radiações não ionizantes apresentam uma frequência maior que as ionizantes.
(E) a principal diferença entre radiações ionizantes e não ionizantes é a faixa de frequência em que ambas
trabalham.
A alternativa A está incorreta. Como vimos, os raios-X e gama (𝛾) pertencem o espectro das radiações
ionizantes, recorde-se:
A alternativa B está incorreta. Essa eu nem coloquei diretamente na aula, mas é uma questão de lógica.
Proteções contra radiações, sejam elas ionizantes ou não ionizante somente são possíveis através de
barreiras de proteção, seja no ambiente ou no trabalhador (EPIs) ou através de medidas de organização do
trabalho como redução do tempo de exposição etc.
Limpeza não é uma proteção efetiva contra radiações não ionizantes, como é o caso dos lasers. Para
recordar, são proteções efetivas contra essas radiações:
A alternativa C está correta. É exatamente isso, inclusive, essas medidas de proteção são eficazes contra
quaisquer tipos de radiação, sejam ionizantes ou não ionizantes
"No tocante às medidas de controle, podemos destacar como medidas de controle do risco na fonte
(proteção coletiva):
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Como medida de proteção individual, deve-se fornecer os EPIs adequados a cada atividade de modo a
complementar às medidas de proteção coletiva. Para os trabalhos com solda, por exemplo, é mandatório o
uso de máscaras próprias para exposição à radiação ultravioleta. A NR 6, prevê os seguintes EPIs para
proteção contra radiações não ionizantes:
• óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa, radiação ultravioleta e radiação
infravermelha;
• protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
• protetor facial para proteção da face contra radiação infravermelha e radiação ultravioleta;
• máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes, radiação
ultravioleta, radiação infravermelha e luminosidade intensa;
• vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem radiotiva";
"As radiações ionizantes se caracterizam por apresentar comprimentos de onda inferiores a 100 nm (cem
nanômetros), ou seja, inferiores a 100 x 10-9 m. Quanto menor o comprimento de onda maior a capacidade
de penetração na matéria (no tecido humano) sobre a qual incide, provocando maior dado. Vejam a divisão
do espectro eletromagnético, através da Figura 2. 5, proposto pela ACGIH, para classificar as radiações em
ionizantes e não ionizantes.
A alternativa E está correta. Exatamente, como vimos no comentário da alternativa anterior, as radiações
ionizantes ocorrem frequências mais elevadas do que as radiações não ionizantes, por isso apresentam
menor comprimento de onda e, como consequência, maior capacidade de penetração.
Mas professor, existem duas alternativas corretas! Sim, por isso a questão foi corretamente anulada pela
banca, entretanto, optei por trazê-la por explorar conceitos importantes.
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2.3 (IADES / AL-GO / 2019) No contexto de higiene do trabalho, a respeito da avaliação do ruído, é correto
afirmar que
(A) as operações em decibéis são lineares, bastando somar os níveis de ruído medidos de cada fonte.
(B) os limites de tolerância consistem no conjunto de níveis de pressão sonora e as respectivas intensidades
sonoras.
(C) o efeito danoso de um ruído depende, exclusivamente, de três fatores: suscetibilidade individual, duração
e número de repetições diárias da exposição.
(D) os medidores de nível de pressão, quando acoplados a analisadores de frequência, resultam no nível de
ruído correspondente à faixa de frequência selecionada.
(E) foi adotada a curva de compensação C para medição de níveis de ruído contínuo pelas normas
internacionais e pelo Ministério do Trabalho, uma vez que esta se aproxima mais à resposta do ouvido
humano.
A alternativa A está incorreta. Como vimos, as operações em dB não são lineares, inclusive, vale recordar
o procedimento gráfico para soma de níveis de pressão sonora em dB:
"(...) frisem-se que o dB não é uma quantidade linear, representando um valor de uma escala logarítmica
de base 10. Isso implica que as operações matemáticas com o Decibel NÃO são lineares. Por exemplo, a soma
de 100 dB + 95 dB não é igual a 195 dB!
Para que vocês entendam como essa soma deve ser realizada, vamos utilizar o método gráfico para adição
de níveis de pressão sonora.
Imaginem que uma empresa adquira dois equipamentos para seu processo produtivo, uma politriz e uma
lixadeira. Segundo os manuais dos respectivos fabricantes a politriz emite 95 dB de ruído e a lixadeira 100
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dB. No caso de esses equipamentos serem ligados lado a lado, qual será o nível de pressão sonora próximo
a eles?
Primeiramente, devemos determinar a diferença linear entre os dois níveis de pressão sonora a serem
somados, que é 100 - 95 = 5 dB. Essa diferença deve ser identificada no eixo horizontal do gráfico, traçando-
se uma linha vertical para cima até "tocar" a curva logarítmica (linha vermelha vertical).
Em seguida, traça-se uma linha horizontal até o eixo vertical esquerdo (linha vermelha horizontal), que
define o nível de pressão sonora, em dB(A), a ser adicionado ao maior valor entre os níveis somados. Assim,
obtemos o seguinte nível resultante L = 100 + 1,2 = 101,2 dB(A). Simples, não é?
Pessoal, agora quero que percebam uma coisa no gráfico. As bancas cobram isso sem fornecê-lo, então...
O máximo incremento de soma possível na escala logarítmica de soma de nível de pressão sonora é
de 3 dB(A), e ocorre quando os equipamentos emitem o mesmo nível de pressão sonora, ou seja,
quando a diferença é ZERO. Assim, se temos duas máquinas que emitem 100 dB(A) cada uma, o
nível resultante será L = 100 + 3 = 100 dB(A).
A alternativa B está incorreta. Nada disso! Para os fins da higiene ocupacional, nível e intensidade de
pressão sonora têm o mesmo efeito prático, revejam:
É justamente com base na intensidade dos níveis de pressão sonora em dB que a NR 15, determina os
Limites de Tolerância para o ruído.
Os LT para exposição ocupacional ao ruído são determinados em função dos níveis de pressão
sonora, em dB, e do máximo tempo de exposição diária permissível em cada um desses níveis.
A alternativa C está incorreta. Vejam o erro: "o efeito danoso de um ruído depende, exclusivamente, de
três fatores: suscetibilidade individual, duração e número de repetições diárias da exposição".
O trabalhador pode ser submetido a sucessivas repetições diárias ao ruído, se a dose resultante não
ultrapassar a umidade (100%), não sofrerá danos à audição. Revejam esse assunto:
"Para embasar as medidas de controle dos riscos, a higiene ocupacional leva em consideração alguns
fatores determinantes da exposição ocupacional:
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d) Sinergismo: na maioria das situações reais de trabalho, existe exposição simultânea a mais de um
agente, originando exposições combinadas e interações de tais agentes. As consequências para a
saúde quando da exposição a um único agente podem diferir consideravelmente das consequências
da exposição a este mesmo agente em combinação com outros, particularmente se houver
sinergismo ou potenciação dos efeitos. Por exemplo, a exposição às vibrações em ambientes frios,
como ocorre no caso de corte de carnes em frigoríficos, potencializa a probabilidade de ocorrência
de Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho - DORT;
e) Suscetibilidade Individual: a complexidade e a variabilidade do comportamento dos organismos dos
seres humanos fazem com que a resposta à exposição a um dado agente ambiental possa variar de
indivíduo para indivíduo. Nesse contexto, a suscetibilidade individual é um fator importante e os
Limites de Tolerância - LT não devem ser considerados como 100% seguros. Os controles fixados a
50% dos limites de tolerância (os Níveis de Ação - NA) devem ser prioritários.
Esses fatores se aplicam a qualquer agente - seja físico, químico ou biológico, não só ao ruído!
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Revejam: "(...) é importante destacar que a
medição também pode ser feita através de medidores instantâneos de nível de pressão sonora,
denominados decibelímetros. Não obstante, medidores de nível de pressão41 sonora mais sofisticados que
possuem medidores de frequência acoplados, permitindo a obtenção de níveis de ruído para faixas definidas
de frequência. Essas faixas também podem ser selecionadas pelo operador".
A alternativa E está incorreta. Essa eeu não trouxa na aula, mas saibam que a curva de compensação que
mais se aproxima da sensibilidade do ouvido humano é a "A".
A curva "A" aproxima-se das curvas de igual audibilidade humana para baixos níveis de pressão. Por isso,
a Portaria MTE n.º 3.214/1978 (NRs) adotou a curva de compensação "A" para mensurar ruído contínuo e
intermitente. A curva "B", para níveis médios. A curva "C", para níveis de pressão sonora mais elevados, e
por isso é acurva utilizada para medir ruído de impacto (no caso de o medidor não possuir circuito linear).
Por curiosidade, a curva "D" foi ajustada especificamente para avaliação de níveis de pressão sonora em
aeroportos!
2.4 (ESAF / MTE / 2006) Analise as proposições sobre acústica e a seguir, assinale a opção correta.
I – Define-se som como energia na forma de ondas mecânicas longitudinais audíveis que se propagam através
de meio elástico
III – O que diferencia o ruído do barulho é o caráter subjetivo deste, notadamente desagradável ao ouvido
humano.
IV - O sistema auditivo humano divide-se didaticamente em três partes, quais sejam: epicraniana,
mesocraniana e intracraniana
41
Isso é válido tanto para dosímetros quanto para decibelímetros.
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"(...) o som é considerado uma onda mecânica longitudinal tridimensional provocada por uma variação
rápida da pressão, capaz de sensibilizar o aparelho auditivo. É uma onda mecânica pois está relacionada às
vibrações (ondas mecânicas) que se propagam em um meio material elástico42 (sólido, líquido ou gasoso).
sempre que ouvimos um som, existe um corpo material que vibra, produzindo esse som!
É uma onda longitudinal porque se propaga em uma direção paralela à direção da vibração43. Por
exemplo, para produzirmos a "fala", a passagem do ar faz com que as cordas vocais vibrem para frente e
para trás, produzindo regiões de compressão e refração do ar. Essas regiões deslocam-se na mesma direção
da vibração das condas vocais. Por fim, é uma onda tridimensional porque se propaga em todas as
dimensões, ou seja, consegue se propagar nas três direções do espeço simultaneamente".
"(...) para que as ondas sonoras estimulem o aparelho auditivo do ser humano devem ser preenchidas as
seguintes características:
a) Frequência: número de vibrações na unidade de tempo. Necessita situar-se entre 20 e 20.000 Hz.
Frequências sonoras inferiores a 20 Hz são chamados de infrassom, ao passo que as frequências
superiores a 20.000 Hz (20 kHz) de ultrassom. Em ambos os casos, não são captadas pelo aparelho
auditivo.
42
Ou deformável, ao contrários das ondas eletromagnéticas (radiações) que não necessitam de meio
material para se propagar, ou seja, podem se propagar no vácuo.
43
Ao contrário, a luz, por exemplo, é uma onda transversal, pois se propaga na direção perpendicular a
fonte, ou seja, os raios de luz se propagam em um ângulo de 90 em relação ao bulbo da lâmpada.
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c) Nível de pressão sonora: deve atingir um valor mínimo denominado limiar de audibilidade, admitido
pela comunidade científica como sendo 2 X 10-5 N/m², valor este convencionado como zero dB. Níveis
de pressão sonora entre 2 X 10-5 N/m² e 200 N/m² estão dentro da faixa audível. Valores de pressão
2 X 10-5 N/m² estão abaixo do limiar auditivo, não podendo ser "ouvidos", ao passo que valores
acima de 200 N/m² são extremamente danosos ao ouvido humano, provocando dor imediata. Por
isso, esse limite é chamado de limiar da dor.
A afirmativa III está correta. Revejam: "Oscilações de sistemas materiais que ocorrem no ar podem ser
descritas como variações de pressão atmosférica. Quando tais oscilações estimulam o aparelho auditivo são
denominadas vibrações sonoras. Em resumo, o som é uma sensação auditiva provocada por variações de
pressão geradas por uma fonte de vibração. (...)
Por sua vez, o ruído é uma interpretação subjetiva e desagradável do som. Na higiene ocupacional
costuma-se denominar barulho ou ruído todo som que seja indesejável, errático. Para a OIT (Art. 3º da
Convenção n.º 148), o termo "ruído" compreende qualquer som que possa provocar uma perda de audição
ou ser nocivo à saúde ou contenha qualquer outro tipo de perigo.
O SOM é uma sensação auditiva provocada por variações de pressão geradas por uma fonte de
vibração, sendo classificado como uma onda mecânica longitudinal tridimensional. Por sua vez, o
RUÍDO é uma interpretação subjetiva e desagradável do som
A afirmativa IV está incorreta. Não sei de onde a banca tirou essa divisão do ouvido humano, revejam:
"Em resumo, o ouvido humano é dividido em externo, médio e interno, com seus respectivos
"componentes" anatômicos44:
44
Existem outros, só trouxe os mais comuns.
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membrana timpânica
martelo
Divisão do aparelho ouvido médio
auditivo humano bigorna
estribo
2.5 (IBFC / EBSERH / 2016) O som é originado por uma vibração mecânica (cordas de um violão, membrana
de um tamborim, dentre outros) que se propaga no ar e atinge o ouvido. Quando essa vibração estimula
o aparelho auditivo, ela é chamada de vibração sonora. Os valores para a frequência da voz e limiar de
audibilidade estão respectivamente descritos na alternativa:
Comentários: mais uma questão cobrando a faixa de frequência audível e o limiar de audibilidade, recorde-
se:
"(...) para que as ondas sonoras estimulem o aparelho auditivo do ser humano devem ser preenchidas as
seguintes características:
b) Frequência: número de vibrações na unidade de tempo. Necessita situar-se entre 20 e 20.000 Hz.
Frequências sonoras inferiores a 20 Hz são chamados de infrassom, ao passo que as frequências
superiores a 20.000 Hz (20 kHz) de ultrassom. Em ambos os casos, não são captadas pelo aparelho
auditivo.
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d) Nível de pressão sonora: deve atingir um valor mínimo denominado limiar de audibilidade, admitido
pela comunidade científica como sendo 2 X 10-5 N/m², valor este convencionado como zero dB. Níveis
de pressão sonora entre 2 X 10-5 N/m² e 200 N/m² estão dentro da faixa audível. Valores de pressão
2 X 10-5 N/m² estão abaixo do limiar auditivo, não podendo ser "ouvidos", ao passo que valores
acima de 200 N/m² são extremamente danosos ao ouvido humano, provocando dor imediata. Por
isso, esse limite é chamado de limiar da dor.
Comentários: questão cobrando exemplos de radiações ionizantes, vejam como abordamos esse assunto na
aula:
Em função da quantidade de massa, carga elétrica e do comprimento de onda com que se propagam, as
radiações ionizantes podem ser classificadas em partículas (possuem massa) ou em eletromagnéticas (não
possuem massa):
a) partículas alfa (𝜶): possuem valores de massa e carga elétrica relativamente grandes e podem ser
facilmente detidas por uma folha de papel ou poucos centímetros de ar. Em geral, não conseguem
ultrapassar as camadas externas de células mortas da pele de uma pessoa, sendo assim, basicamente
inofensivas. Podem, ocasionalmente, provocar lesões graves quando penetram no organismo através
de um ferimento ou aspiração;
b) partículas beta (𝜷): possuem um poder de penetração maior que que a das alfa, podendo penetrar
cerca de um centímetro nos tecidos, ocasionando danos à pele, mas não aos órgãos internos, a não
ser que sejam ingeridas ou aspiradas;
c) radiações gamas (𝜸) e raios-X: são ondas eletromagnéticas, não possuem massa, nem carga elétrica.
A diferença entre elas é a origem - a radiação gama (𝛾) é emitida a partir do núcleo dos átomos
ionizados ou excitados, enquanto os raios-X são produzidos na acomodação dos elétrons de átomos
ionizados ou excitados. O poder de penetração dessas radiações, especialmente das radiações gama
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(𝛾), é muito maior que os das partículas alfa (𝛼) e beta (𝛽), podendo atravessar vários centímetros
de uma parede de chumbo.
Das alternativas trazidas pelas bancas, apenas a "A" traz somente exemplos de radiações ionizantes.
Todas as demais contemplam exemplos de radiações não ionizantes como: infravermelhos, micro-ondas,
ultravioleta e luz visível. Portanto, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.
2.7 (IBFC / EBSERH / 2016) Os efeitos do ruído vão desde uma ou mais alterações passageiras até graves
efeitos irreversíveis. Um dos efeitos mais comuns encontrados é a interferência com a comunicação oral
que ocorre, principalmente:
(A) Nas bandas de oitava representadas pelas frequências 500, 1000 e 2000 hertz.
(B) Nas bandas de terço de oitava representadas pelas frequências 4000 e 8000 hertz.
(C) Nas bandas de oitava representadas pelas frequências 63, 125 e 250 hertz.
(D) Nas bandas de terço de oitava representadas pelas frequências 50, 100 e 200 hertz.
(E) as bandas de oitava representadas pelas frequências 250, 350 e 450 hertz.
"O ruído é o agente físico que mais provoca problemas à saúde dos trabalhadores, uma vez que está
presente, e em elevada intensidade, em praticamente todos os processos produtivos de todos os ramos de
atividade econômica. A principal forma de acometimento à saúde dos trabalhadores se dá através Perda
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Auditiva Induzida por Ruído - PAIR45, entretanto, estudos veem mostrando evidências de que a exposição
prolongada ao ruído também está associada a hipertensão em algumas classes de trabalhadores.
De forma resumida, a PAIR é caracterizada pela diminuição da acuidade auditiva do trabalhador por
exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora (ruído), e tem como principal característica a
progressão gradual da redução da acuidade auditiva e a irreversibilidade do quadro clínico.
A PAIR não pode ser confundida com o trauma acústico, este último corresponde a perda auditiva súbita
decorrente da exposição a uma pressão sonora intensa como, por exemplo, uma explosão que culmina na
ruptura do tímpano.
Além da PAIR e do trauma acústico, que são alterações graves e irreversíveis no aparelho auditivo, o ruído
está associado a interferência na comunicação oral nas bandas de oitava46 representadas pelas frequências
de 500, 1000 e 2000 Hz".
2.8 (UFLA / UFLA / 2019) Uma fonte geradora de ruído emitia a pressão sonora de 500 Pa quando foi
adquirida. Sabendo-se que, com o passar do tempo, a máquina passou a emitir 5000 Pa de pressão sonora,
assinale a alternativa CORRETA que representa o aumento do Nível de Pressão Sonora (NPS).
Comentários: questão muito maldosa. Como vimos na aula, "o nível de pressão sonora que provoca dor (200
N/m², limiar da dor) corresponde a 107 vezes o nível de pressão sonora mínimo capaz de sensibilizar a
membrana timpânica humana (2 X 10-5 N/m², limiar de audibilidade). Dessa forma, seria inviável projetar
um sistema de mensuração capaz de operar em uma faixa tão ampla de valores.
Como solução a esse problema, utiliza-se uma escala em Decibel (dB), que corresponde a décima parte
de um Bel (0,1 Bel), que, frise-se, não é uma umidade, mas uma relação adimensional que pode ser definida
pela seguinte equação logarítmica:
45
Atualmente existem outras definições para esse grupo de doenças.
46
A banda de oitava é composta pelas oito faixas de frequência: 31,5; 63; 125; 250; 500; 1000; 2000;
4000; 8000 e 16000 Hz.
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𝑃
𝐿 = 20 log ( )
𝑃0
Em que:
𝐿 = nível de pressão sonora (dB);
𝑃 = pressão sonora encontrada no ambiente (Pa);
𝑃0 = pressão sonora de referência (2 X 10-5 Pa, limiar de audibilidade)".
Para resolver esse tipo de questão, vocês devem decorar os valores notáveis para a função log de base
10, tais sejam:
log 10 1
log 100 2
log 1000 3
log 10000 4
Nesse caso, podemos utilizar como pressão de referência, àquela emitida pela máquina quando nova, ou
seja, 500 Pa, ao invés do liminar de audibilidade. Assim, obtemos
5000
𝐿 = 20 log ( 500 ) = 20 log(10) = 20 𝑑𝐵
Logo, a máquina apresentou um aumento no nível de pressão sonora de 20 dB, pelo que a alternativa D
está correta e é o gabarito da questão.
2.9 (AOCP / SUSIPE-PA / 2018) Diversos agentes químicos como gases, vapores, poeiras, fumos metálicos,
névoas e neblinas podem estar presentes nos ambientes de trabalho. Assinale a alternativa que melhor
representa a definição do que são fumos metálicos.
(A) Partículas geradas termicamente, formadas por condensação de vapores. Elas ocorrem, geralmente, após
a volatilização de substância fundida.
(B) Partículas sólidas produzidas por ruptura mecânica de um sólido pelo simples manuseio.
(C) Partículas sólidas produzidas por ruptura mecânica de um sólido em consequência de uma operação
mecânica.
(E) Partículas com formato alongado que são formadas em consequência de operações de peneiramento.
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Como vimos, os fumos são partículas geradas
termicamente, provenientes de condensação de vapores de substância que, nas CNTP, apresentam-se no
estado sólido. Ocorrem, em regra, na fundição de metais e plásticos, quando se usa vaporização e
resfriamento rápido, formando partículas muito finas que ficam suspensas no ar. Ex.: soldagem, fundição,
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extrusão de plásticos etc. Obviamente, que, se o vapor consensado que originou o fumo, ele é denominado
fumo metálico.
A alternativa E está incorreta. Pessoal! Essa é a definição de "fibras": partículas finas e alongadas são
chamadas de fibras.
2.10 (VUNESP / EBSERH / 2020) Qual das alternativas a seguir relaciona corretamente o tipo de risco ao
agente?
"(...) quando do desempenho de suas funções em uma organização, está suscetível aos seguintes riscos
ocupacionais:
a) riscos físicos: riscos ambientais provenientes das diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som;
b) riscos químicos: riscos ambientais originados de substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases
ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou seu absorvidos
pelo organismo através da pele ou por ingestão;
c) riscos biológicos: riscos ambientais originados de bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,
vírus, entre outros;
d) riscos mecânicos ou de acidentes: são aqueles que ocorrem em situações que podem levar a
acidentes, como resultado das condições do local de trabalho. Em geral, resultam da ausência de uma
adequada organização do ambiente labora e de medidas preventivas de segurança. São exemplos:
arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou
defeituosas, eletricidade, possibilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado,
animais peçonhentos, outras situações de riscos que poderão contribuir para a ocorrência de
acidentes;
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e) riscos ergonômicos: são aqueles relacionados a falta de adaptação das condições de trabalho
(ambiente e tarefa) às características psicofisiológicas dos trabalhadores. De outra forma, o risco
ergonômico é qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador,
causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos: esforço físico intenso, levantamento e
transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade,
imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno ou noturno, jornadas de trabalho prolongadas,
monotonia e repetitividade, outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico.
2.11 (INSTITUTO EXCELÊNCIA / PREF. REVERSUL-SP / 2017) Em relação aos riscos ambientais sobre agentes
químicos, aqueles capazes de provocar riscos à saúde: poeira, fumos, névoas, vapores, gases, produtos
químicos em geral, neblina, etc. Sendo que os gases, vapores e névoas podem provocar efeitos irritantes,
asfixiantes ou anestésicos: Assinale a alternativa CORRETA referente a efeitos asfixiantes:
(A) São causados pela maioria dos solventes orgânicos assim como o butano, propano, aldeídos, acetona,
cloreto de carbono, benzeno, xileno, álcoois, tolueno, tem ação depressiva sobre o sistema nervoso central,
provocando danos aos diversos órgãos.
(B) São causados por gases como hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono,
monóxido de carbono e outros causam dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e até morte.
(C) São causados por ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, cloro, que provocam irritação
das vias aéreas superiores.
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A alternativa A está incorreta. Solventes orgânicos, assim como butano, propano, acetona, xileno, tolueno
têm efeito anestésico sobre o organismo humano.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. os asfixiantes simples são substâncias com
capacidade de deslocar o oxigênio do ar atmosférico (ex.: acetileno, argônio, metano), ao passo que os
asfixiantes secundários são substâncias com a capacidade de impedir ou dificultar o transporte de oxigênio
nos tecidos ou em nível celular (ex.: monóxido de carbono, anilina).
A alternativa C está incorreta. ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, cloro, provocam
efeitos irritantes sobre o organismo humano.
I. Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes,
vibração etc.
II. O risco ergonômico é qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do
trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde.
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Comentários: mais uma vez, vamos recordar esses agentes de riscos ocupacionais:
"(...) quando do desempenho de suas funções em uma organização, está suscetível aos seguintes riscos
ocupacionais:
a) riscos físicos: riscos ambientais provenientes das diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som; (...)
d) riscos ergonômicos: são aqueles relacionados a falta de adaptação das condições de trabalho
(ambiente e tarefa) às características psicofisiológicas dos trabalhadores. De outra forma, o risco
ergonômico é qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador,
causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos: esforço físico intenso, levantamento e
transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade,
imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno ou noturno, jornadas de trabalho prolongadas,
monotonia e repetitividade, outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico.
Portanto, as afirmativas I e II são verdadeiras, pelo que a alternativa A está correta e é o gabarito da
questão.
2.13 (UERR / CODESAIMA / 2017) Sabendo que os riscos biológicos ocorrem por meio de microrganismos
que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Qual exemplo abaixo não é
identificado como riscos biológicos?
(A) Bactérias. (B) Vírus. (C) Fungos. (D) Vibrações. (E) Parasitas.
Comentários: questão cobrando conhecimentos a respeito dos riscos biológicos. Vamos recordar os
principais agentes dessa classe de risco ambiental?
"(...) quando do desempenho de suas funções em uma organização, está suscetível aos seguintes riscos
ocupacionais:
c) riscos biológicos: riscos ambientais originados de bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,
vírus, entre outros; (...).
Assim, vejam que dos agentes de risco trazidos pela banca o único que não é do tipo biológico é a vibração,
que é um agente de rico físico. Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.
2.14 (UERR / CODESAIMA / 2017) São considerados agentes de risco químico as substâncias, compostos
ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, ou ser absorvido
pelo organismo através da pele ou por ingestão. Dentre as alternativas abaixo, qual não é identificada
como risco químico?
(A) Radiações Ionizantes. (B) Fumos. (C) Gases. (D) Neblinas. (E) Névoas.
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Comentários: questão cobrando conhecimentos a respeito dos riscos químicos. Vamos recordar os principais
agentes dessa classe de risco ambiental?
"(...) quando do desempenho de suas funções em uma organização, está suscetível aos seguintes riscos
ocupacionais:
b) riscos químicos: riscos ambientais originados de substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases
ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou seu absorvidos
pelo organismo através da pele ou por ingestão; (...).
Assim, vejam que dos agentes de risco trazidos pela banca o único que não é do tipo químico é a radiação
ionizante, que é um agente de rico físico. Portanto, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.
2.15 (UERR / CODESAIMA / 2017) São considerados agentes de risco físico as diversas formas de energia a
que possam estar expostos os trabalhadores. Dentre as alternativas abaixo, qual não é identificada como
risco físico?
(A) Calor. (B) Frio. (C) Pressão. (D) Umidade. (E) Poeira.
Comentários: questão cobrando conhecimentos a respeito dos riscos físicos. Vamos recordar os principais
agentes dessa classe de risco ambiental?
"(...) quando do desempenho de suas funções em uma organização, está suscetível aos seguintes riscos
ocupacionais:
a) riscos físicos: riscos ambientais provenientes das diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som; (...)
Assim, vejam que dos agentes de risco trazidos pela banca o único que não é do tipo físico é a poeira, que
é um agente de rico químico. Portanto, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão.
Apenas uma observação importante. A umidade não é tecnicamente um risco físico, apesar de ser
considerado como tal em nossa regulamentação de saúde e segurança do trabalho.
2.16 (UERR / CODESAIMA / 2017) Sabendo que qualquer fator que possa interferir nas características
psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde é considerado um risco
ergonômico. Dentre as alternativas abaixo, qual não é identificada como risco ergonômico?
(B) Ruído.
(D) Repetitividade.
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Comentários: questão cobrando conhecimentos a respeito dos riscos ergonômicos. Vamos recordar os
principais agentes dessa classe de risco ocupacional?
"(...) quando do desempenho de suas funções em uma organização, está suscetível aos seguintes riscos
ocupacionais:
e) riscos ergonômicos: são aqueles relacionados a falta de adaptação das condições de trabalho
(ambiente e tarefa) às características psicofisiológicas dos trabalhadores. De outra forma, o risco
ergonômico é qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador,
causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos: esforço físico intenso, levantamento e
transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade,
imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno ou noturno, jornadas de trabalho prolongadas,
monotonia e repetitividade, outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico.
Assim, vejam que dos agentes de risco trazidos pela banca o único que não é do tipo ergonômico é o
ruído, que é um agente de rico físico. Portanto, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.
2.17 (UERR / CODESAIMA / 2017) Sabendo que qualquer fator que coloque o trabalhador em situação
vulnerável e possa afetar sua integridade, seu bem estar físico e psíquico é considerado um risco de
acidente. Dentre as alternativas abaixo, qual não é identificada como risco de acidente?
(C) Monotonia.
Comentários: questão cobrando conhecimentos a respeito dos riscos mecânicos. Vamos recordar os
principais agentes dessa classe de risco ocupacional?
"(...) quando do desempenho de suas funções em uma organização, está suscetível aos seguintes riscos
ocupacionais:
d) riscos mecânicos ou de acidentes: são aqueles que ocorrem em situações que podem levar a
acidentes, como resultado das condições do local de trabalho. Em geral, resultam da ausência de uma
adequada organização do ambiente labora e de medidas preventivas de segurança. São exemplos:
arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou
defeituosas, eletricidade, possibilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado,
animais peçonhentos, outras situações de riscos que poderão contribuir para a ocorrência de
acidentes;
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Assim, vejam que dos agentes de risco trazidos pela banca o único que não é do tipo mecânico é a
monotonia, que é um agente de rico ergonômico. Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da
questão.
2.18 (SELECON / PREF. BOA VISTA-RR / 2020) São considerados riscos ambientais os agentes físicos,
químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração
ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. São agentes
químicos:
Dos agentes trazidos pela banca, apenas os fumos são do grupo dos químicos, pelo que a alternativa D
está correta e é o gabarito da questão.
2.19 (MS CONCURSOS / GHS-RS / 2018) Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
(A) Riscos Físicos – São compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas
formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de
exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
(B) Riscos Químicos – São diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais
como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não
ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
(C) Riscos Ergonômicos – Arranjo físico inadequado, Máquinas e equipamentos sem proteção, Ferramentas
inadequadas ou defeituosas, Iluminação inadequada, Eletricidade, Probabilidade de incêndio ou explosão,
Armazenamento inadequado, Animais peçonhentos, outras situações de risco que poderão contribuir para
a ocorrência de acidentes.
(D) Riscos Biológicos – São riscos oferecidos por diversos tipos de micro-organismos que possam infectar o
indivíduo por vias respiratórias, contato com a pele ou ingestão.
(E) Riscos Acidentes – Esforço físico intenso, Levantamento e transporte manual de peso, Exigência de
postura inadequada, Controle rígido de produtividade, Imposição de ritmos excessivos, Trabalho em turno e
noturno, Jornadas de trabalho prolongadas, Monotonia e repetitividade, Outras situações causadoras de
stress físico e/ou psíquico.
Comentários: mais uma questão cobrando conhecimento acerca dos riscos ocupacionais. Isso cai demais em
provas objetivas!
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A alternativa C está incorreta. Vejam que a banca faz uma "mistura" com exemplos de riscos ergonômicos
e riscos mecânicos ou de acidentes.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. De fato, os riscos biológicos são "riscos oferecidos
por diversos tipos de micro-organismos que possam infectar o indivíduo por vias respiratórias, contato com
a pele ou ingestão". A banca utilizou outra definição, mas também válida.
A alternativa E está incorreta. Novamente a banca faz uma "mistura" com exemplos de riscos
ergonômicos e riscos mecânicos ou de acidentes.
2.20 (UFSC / UFSC / 2019) Assinale a alternativa que lista somente exemplos de radiação não ionizante.
Assim, são radiações não ionizantes a faixa das radiações ultravioletas, infravermelhas e lasers, pelo que
a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.
2.21 (IF-SC / IF-SC / 2019) A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) na NR-05 é responsável
por identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior
número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver. São adotadas cores para identificar os
tipos de riscos, além do formato dos círculos.
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Assinale a opção que apresenta a correspondência entre os riscos CORRETOS com as respectivas cores que
os representam.
Comentários: questão cobrando conhecimento a respeito das cores e os riscos que indicam em uma
representação de mapa de riscos.
2.22 (IBFC / PREF. CADO DE SANTO AGOSTINHO-PE / 2019) O mapa de riscos é uma representação gráfica
dos pontos de riscos encontrados em cada setor. Sobre o mapa de risco, assinale a alternativa incorreta.
(A) A inspeção de segurança é etapa básica para elaboração do mapa de riscos ambientais
(B) O mapa de riscos torna possível a visualização dos riscos para todos os que frequentam o ambiente em
questão
(D) O mapa de riscos pode ser completo ou setorial e deve ser fixado em cada local analisado
Comentários:
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A alternativa C está incorreta e é o gabarito da questão. Em um mapa de riscos, a cor é utilizada para
representar o grupo ou a classe de riscos. O grau do risco é identificado através do tamanho da
circunferência.
2.23 (VUNESP / PREF. CAMPINAS-SP / 2019) As Normas Regulamentadoras – NR’s, relativas à segurança e
medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas organizações que administram trabalhadores
como empregados, entre as quais as empresas públicas. Em uma das normas regulamentadoras é
estabelecida a elaboração do Mapa de Riscos. O Mapa de Riscos é um quadro que denota, através de
símbolos, situações de riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. O quadro deve ser
afixado no local de trabalho.
Comentários: como vimos, o mapa de riscos deve ser elaborado pela CIPA, com assessoria do SESMT, onde
houver, revejam:
“A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é responsável por identificar os riscos do processo
de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com
assessoria do SESMT, onde houver”.
2.24 (FEPESE / PREF. FRAIBURGO-SC / 2019) Toda empresa que possui CIPA deve elaborar o mapa de riscos.
Mapa de riscos é o:
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O mapa de riscos é uma representação dos layouts dos setores, sinalizando os riscos existentes naqueles
setores. Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.
2.25 (FCPC / UNILAB / 2019) No mapa de riscos de um hospital, as áreas identificadas com risco ambiental
por agentes biológicos são representadas por um círculo de cor:
(A) Azul. (B) Verde. (C) Marrom. (D) Amarelo. (E) Vermelho.
Comentários: agentes biológicos são representados na cor marrom, mas vale a pena recordar esse quadro:
2.26 (FCC / UNILAB / 2019) A CIPA terá por atribuição, dentre outras, identificar os riscos do processo de
trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com
assessoria do SESMT, onde houver. Sobre este assunto é correto afirmar que:
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Comentários: mais uma questão cobrando conhecimento a respeitos das cores a serem representadas no
mapa de riscos, com os riscos que representam:
2.27 (COSEAC / UFF / 2019) Conforme a Norma Regulamentadora nº 5, para construção do mapa de risco
de um ambiente são utilizadas cores para identificar o tipo de risco, conforme a tabela de classificação dos
riscos ambientais. A gravidade é representada pelo tamanho dos círculos. A cor verde representa o risco:
(A) de acidentes. (B) ergonômico. (C) biológico. (D) químico. (E) físico.
Comentários: a cor verde representa os riscos físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas (frio e calor), umidade, radiações ionizantes e não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
Portanto, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão.
Geralmente, os riscos ocupacionais estão relacionados ao ambiente em que o trabalhador fica sujeito a
ruídos, vibrações, gases, vapores, iluminação inadequada, entre outras inúmeras situações que podem gerar
danos à saúde ou à integridade física do profissional.
Em indústrias e organizações que utilizam máquinas e equipamentos como parte da produção, os perigos
estão, de modo geral, ligados a essas máquinas.
O Ministério do Trabalho classifica os riscos ocupacionais de acordo com sua natureza: física, química,
biológica, ergonômica ou acidental. Assim, eles podem ser operacionais (riscos para acidente),
comportamentais ou ambientais (físicos, químicos ou biológicos, ergonômicos).
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A cada tipo de risco é atribuída uma cor para permitir a sua identificação, o que acarreta a facilidade de
realizar a sinalização dos perigos no local de trabalho, contribuindo, assim, para a segurança do trabalhador
na organização. As cores identificam os riscos em 5 grupos principais. A saber:
• Grupo 1 (verde): refere-se aos riscos físicos, como ruídos, vibrações, radiações ionizantes, frio, calor,
pressões anormais e umidade;
• Grupo 2 (vermelho): inclui os riscos químicos, como poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores e
substâncias compostas ou produtos químicos que podem prejudicar a saúde do trabalhador;
• Grupo 3 (marrom): abrange os riscos biológicos, como vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e
bacilos;
• Grupo 4 (amarela): engloba os riscos ergonômicos, tais como esforço físico excessivo, levantamento e
transporte de peso exagerados e exigência de postura inadequada, entre outras situações que se ligam ao
estresse físico ou psicológico do trabalhador;
• Grupo 5 (azul): composto por riscos de acidentes causados por conjuntos físicos inadequados, máquinas e
equipamentos sem proteção, ferramentas inapropriadas, iluminação incorreta, eletricidade, probabilidade
de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, entre outras incontáveis situações de risco que
poderão contribuir para ocorrência de acidentes no ambiente de trabalho.
O mapa de riscos ocupacionais é uma representação dos riscos à saúde assinalados em cada um dos diversos
locais de trabalho dentro de uma organização e visa a reunir dados para geração de diagnósticos, viabilização
da troca de informações entre os trabalhadores, bem como incentivo à sua participação nas atividades de
precaução.
Por fim, é crucial destacar que o trabalhador tem direito ao uso de equipamentos de proteção individual
(EPIs), para garantir sua segurança durante toda sua jornada de trabalho, bem como é obrigação da entidade
contratante fornecer os dispositivos adequados para cada tipo de risco ocupacional.
I. O conceito de risco ocupacional relaciona-se apenas às doenças possíveis a que estão expostos os
trabalhadores no exercício do seu trabalho, de acordo com o autor.
II. A cada tipo de risco é atribuída uma cor para facilitar a sua identificação, de acordo com as informações
apresentadas pelo texto.
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Comentários: questão bem contextualizada, porém cobra conhecimento básico sobre mapa de riscos.
A afirmativa II é verdadeira. De fato, para cada tipo de risco é atribuído uma cor, de modo a facilitar a
identificação, é como traz o autor: “A cada tipo de risco é atribuída uma cor para permitir a sua identificação,
o que acarreta a facilidade de realizar a sinalização dos perigos no local de trabalho, contribuindo, assim,
para a segurança do trabalhador na organização”.
2.29 (VUNESP / PREF. ITAPEVI-SP / 2019) Ao analisar o Mapa de Riscos de um dos setores da instituição, o
técnico de enfermagem do trabalho observou que nele estava registrada a exposição excessiva aos
seguintes agentes de risco:
Trabalho em pé
• Vapores de solventes
• Movimentos repetitivos
• Ruído
• Fumos de solda
• Calor
Frente aos agentes relacionados, é correto afirmar que são classificados como riscos físicos:
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A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. De fato, ruído e calor são riscos físicos.
A alternativa B está incorreta. Fumos de solda e vapores de solventes são riscos químicos.
A alternativa D está incorreta. Trabalho em pé é risco ergonômico e fumos de solda são agentes químicos.
A alternativa E está incorreta. Movimentos repetitivos enquadram-se como risco ergonômico e calor é
um agente químico.
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3.1 (IBFC / EBSERH / 2020) Na década de 70, o Brasil foi considerado o país campeão mundial de acidentes
de trabalho. Este dado triste fez com que o governo da época tomasse algumas atitudes para tentar
diminuir esta marca, e foi justamente com a introdução em 1978, das Normas Regulamentadoras do
trabalho, através da portaria 3214 do Ministério do Trabalho que veio a instituir o Serviços Especializados
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. Baseado nesta informação, assinale a alternativa
que apresenta a norma que regulamenta a profissão de Técnico e Engenheiro de Segurança do Trabalho e
a que determina um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, respectivamente.
Comentários: como vimos, a Norma que regulamenta (ou estabelece) as funções dos técnicos e engenheiros
de segurança do trabalho, definindo não só as atribuições desses profissionais de segurança do trabalho,
mas também as atribuições profissionais de saúde e medicina do trabalho é a NR 05, revejam:
“De acordo com a NR 04, o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho –
SESMT é um Serviço composto por profissionais técnicos, com conhecimento na área de saúde e segurança
do trabalho – SST. Basicamente, o Serviço é composto pelos seguintes profissionais: Engenheiro de
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Por sua vez, a Norma que determina a necessidade de elaboração e implementação de um Programa de
Gerenciamento de Riscos Ambientais (PPRA), que é um programa de higiene ocupacional, é a NR 09, recorde-
se.
Trata-se de um programa de gestão voltado à higiene ocupacional, uma vez que deve prever,
obrigatoriamente, apenas os riscos ambientais: físicos, químicos e biológicos. Apesar, alguns profissionais,
quando da elaboração do Programa, também preveem mecanismos de gestão dos riscos de acidentes
(mecânicos) e ergonômicos, mas destaque-se, não é obrigatório.
As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a
responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e
profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle.
O PPRA é parte integrante de um conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas
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demais NRs, em especial, com o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO, previsto na
NR 07.
Em resumo, o PPRA é a base para a elaboração do PCMSO. Os riscos ambientais são identificados e
avaliados através do PPRA, com base nesses riscos e potenciais danos à saúde e integridade física dos
trabalhadores, elabora-se o PCMSO”.
3.2 (VUNESP / PREF. PIRACICABA / SP) A segurança e a saúde ocupacionais são regulamentadas no Brasil,
como previsto na legislação trabalhista brasileira, na portaria n° 3.214 de 08 de junho de 1978,
considerando o disposto no art. 200, da CLT, com redação dada pela Lei n° 6.514, de 22 de dezembro de
1977 do Ministério do Trabalho e Emprego, por intermédio da Norma Regulamentadora n° 4 (NR-4) e as
normas da ABNT referentes à segurança no trabalho. O nome dos serviços desempenhados por uma
equipe de profissionais especializados, contratados pelas empresas, com a finalidade de promover a saúde
e proteger a integridade física dos trabalhadores é:
Comentários: como vimos, os serviços desempenhados por uma equipe de profissionais especializados,
contratados pelas empresas, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física dos
trabalhadores recebem a denominação de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina
do Trabalho (SESMT), cuja regulamentação é estabelecida pela NR 04.
3.3 (IBADE / PREF. SERINGAS-RO / 2019) A comissão que tem como objetivo a prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador é denominada:
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“De acordo com a NR 05, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, tem como objetivo a
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente
o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador”.
3.4 (IADES / SEAD-PA / 2019) De acordo com a Norma Regulamentadora n° 3 (NR 3), são exemplos de
interdição a paralisação
Comentários: questão explorando conhecimento a respeito dos objetos de interdição, vamos recordar?
“A NR 03 tem por objetivo estabelecer as diretrizes para a caracterização do grave e iminente risco e os
requisitos técnicos objetivos de embargo e interdição.
Embargo e interdição são medidas de urgência adotadas a partir da constatação de condição ou situação
de trabalho que caracterize grave e iminente risco ao trabalhador.
Por grave e iminente risco, entenda toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou
doença com lesão grave ao trabalhador.
O embargo implica a paralisação parcial ou total da obra, ao passo que a interdição implica a paralisação
parcial ou total da atividade, da máquina ou equipamento, do setor de serviço ou do estabelecimento.
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embargo obra
atividade
Objetos de:
máquina ou equipamento
setor de serviço
interdição
estabelecimento
Vejam que o único objeto de embargo é a obra, o que já elimina as alternativas B, D e E, uma vez que a
questão pede exemplos de interdição.
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Destaque-se que tanto o embargo quando a
interdição do objeto podem ser total ou parcial. Assim, interdição total de uma máquina e parcial de um
estabelecimento são medidas válidas.
3.5 (IADES / SEAD-PA / 2019) De acordo com a Norma Regulamentadora no 3 (NR 3), o embargo implica a
paralisação total ou parcial da(o)
(A) obra. (B) máquina. (C) setor de serviço. (D) estabelecimento. (E) frente de trabalho.
Comentários: mais uma questão explorando conhecimento a respeito dos objetos de interdição, vamos
recordar?
“A NR 03 tem por objetivo estabelecer as diretrizes para a caracterização do grave e iminente risco e os
requisitos técnicos objetivos de embargo e interdição.
Embargo e interdição são medidas de urgência adotadas a partir da constatação de condição ou situação
de trabalho que caracterize grave e iminente risco ao trabalhador.
Por grave e iminente risco, entenda toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou
doença com lesão grave ao trabalhador.
O embargo implica a paralisação parcial ou total da obra, ao passo que a interdição implica a paralisação
parcial ou total da atividade, da máquina ou equipamento, do setor de serviço ou do estabelecimento.
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embargo obra
atividade
Objetos de:
máquina ou equipamento
setor de serviço
interdição
estabelecimento
3.6 (CONSULPLAN / PREF. VENDA NOVA DO IMIGRANTE-ES / 2016) Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e Edificações,
respectivamente, são dispostos pelas seguintes normas regulamentadoras:
(A) NR 3, NR 4 e NR 5.
(B) NR 4, NR 5 e NR 8.
(C) NR 5, NR 4 e NR 3.
(D) NR 5, NR 4 e NR 8.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, que tem como objetivo a prevenção de acidentes
e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador, têm suas disposições regulamentadas pela NR
05.
Por sua vez, as disposições acerca das edificações estão previstas na NR 08. Sobre essas disposições, vale
recordar:
“A NR 08 – Edificações, estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações,
para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem.
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Como exemplo, a Norma estabelece que os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto (pé
direito) de acordo com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade
estabelecidas na Portaria MTE n.° 3.214/78.
Não confundam as disposições estabelecidas na NR 08 com aquelas estabelecidas pela NR 18. Enquanto
a NR 08 trata dos aspectos construtivos da edificação (já pronta para habitar): altura do pé-direito, aspectos
relacionados ao piso, rampas, escadas etc., a NR 18 trata das questões de segurança na indústria da
construção, ou seja, trata dos aspectos de segurança durante o desenvolvimento das atividades de execução
das obras.”
3.7 (AOCP / PREF. JUIZ DE FORA-MG / 2016) A NR 4 – Serviços de Segurança Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho – apresenta o dimensionamento do SESMT (Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho). Para tal dimensionamento, é
necessário saber
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Quais profissionais, a quantidade e a carga horária diária de cada um deles.
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3.8 (FAUEL / PREF. MARINGÁ-PR / 2019) Conforme o dimensionamento do SESMT, no quadro II da norma
regulamentadora 4, exige-se a contratação de até 5 profissionais. Qual é o profissional que NÃO está nesse
dimensionamento?
“De acordo com a NR 04, o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
– SESMT é um Serviço composto por profissionais técnicos, com conhecimento na área de saúde e segurança
do trabalho – SST. Basicamente, o Serviço é composto pelos seguintes profissionais: Engenheiro de
Segurança do Trabalho, Médicos do Trabalho, Enfermeiros do Trabalho, Técnico em Segurança do Trabalho
e Auxiliar de Enfermagem de Trabalho ou Técnico em Enfermagem do Trabalho.”
Vejam que não existe a previsão de tecnólogo de segurança do trabalho no SESMT e sim técnico, de nível
médio. Portanto, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.
3.9 (FGV / SEE-PE / 2016) As opções a seguir listam os profissionais que deverão integrar os Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, à exceção de uma. Assinale-a.
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“De acordo com a NR 04, o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
– SESMT é um Serviço composto por profissionais técnicos, com conhecimento na área de saúde e segurança
do trabalho – SST. Basicamente, o Serviço é composto pelos seguintes profissionais: Engenheiro de
Segurança do Trabalho, Médicos do Trabalho, Enfermeiros do Trabalho, Técnico em Segurança do Trabalho
e Auxiliar de Enfermagem de Trabalho ou Técnico em Enfermagem do Trabalho.”
Vejam que não existe a previsão de Fisioterapeuta do Trabalho na composição do SESMT. Portanto, a
alternativa A está correta e é o gabarito da questão.
3.10 (FAUEL / PREF. MARINGÁ-PR / 2019) As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da
administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a
integridade do trabalhador no local de trabalho. Assinale a alternativa CORRETA para a norma
regulamentadora que define essa obrigatoriedade.
“De acordo com a NR 04, o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
– SESMT é um Serviço composto por profissionais técnicos, com conhecimento na área de saúde e segurança
do trabalho – SST. Basicamente, o Serviço é composto pelos seguintes profissionais: Engenheiro de
Segurança do Trabalho, Médicos do Trabalho, Enfermeiros do Trabalho, Técnico em Segurança do Trabalho
e Auxiliar de Enfermagem de Trabalho ou Técnico em Enfermagem do Trabalho.”
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3.11 (IF-PR / IF-PR / 2015) Prevenir os acidentes e doenças decorrentes do trabalho de modo a
compatibilizá-lo permanentemente com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador é
um objetivo descrito na:
Comentários: Esse é o objetivo da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, cuja regulamentação
é estabelecida pela NR-05, recorde-se:
“De acordo com a NR 05,a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, tem como objetivo a
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente
o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador”.
3.12 (FGV / PREF. SALVADOR-BA / 2019) A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como
objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível,
permanentemente, o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
Comentários: o enunciado da questão trata da CIPA, mas cobra conhecimento a respeito da NR 17, isso
porque a NR 17 – Ergonomia é que trata dos parâmetros a serem seguidos para o mobiliário dos postos de
trabalho, recorde-se:
“A NR 17 – Ergonomia, tem por objetivo estabelecer parâmetros mínimos que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
Assim, de fato, no que tange às questões relacionadas ao mobiliário dos postos de trabalho, a CIPA deve
seguir o disposto na NR 17, pelo que a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.
3.13 (FGV / PREF. SALVADOR-BA / 2019) A Segurança do Trabalho tem por objetivo proteger o trabalhador
em seu ambiente de trabalho, buscando minimizar e/ou evitar acidentes de trabalho e doenças
ocupacionais. No Brasil, a segurança e a saúde ocupacionais estão regulamentadas em uma Portaria do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e na Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4).
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(B) Médico do Trabalho, Engenheiro Civil, Técnico de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho e
Auxiliar ou Técnico em Enfermagem do Trabalho.
“De acordo com a NR 04, o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
– SESMT é um Serviço composto por profissionais técnicos, com conhecimento na área de saúde e segurança
do trabalho – SST. Basicamente, o Serviço é composto pelos seguintes profissionais: Engenheiro de
Segurança do Trabalho, Médicos do Trabalho, Enfermeiros do Trabalho, Técnico em Segurança do Trabalho
e Auxiliar de Enfermagem de Trabalho ou Técnico em Enfermagem do Trabalho.
Portanto, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Não há falar em Engenheiro Civil, Técnico
em Edificações e Fisioterapeuta do Trabalho no SESMT.
3.14 (COSEAC / UFF / 2019) A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) são regulamentados, respectivamente, pelas Normas Regulamentadoras (NR):
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“De acordo com a NR 05,a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, tem como objetivo a
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente
o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador”.
Ao passo que as regulamentações relativas aos EPIs são definidas pela NR 06, vale recordar:
“A NR 06 trata das questões técnicas relacionadas aos Equipamentos de Proteção Individual -EPIs,
abrangendo temas como responsabilidade dos empregados, trabalhadores, fabricantes nacionais,
importadores e órgão de fiscalização”.
3.15 (COSEAC / UFF / 2019) Conforme a Norma Regulamentadora nº 04, o máximo grau de risco para
classificação de uma empresa (Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE), é:
Comentários: para fins de dimensionamento do SESMT, o maior grau de risco previsto pela Classificação
Nacional de Atividades Econômicas – CNAE é 4, recorde-se:
O grau de risco varia entre 1 e 4, sendo 1 o menor e 4 o maior grau de risco possível para fins de
dimensionamento do SESMT. Para uma mesma quantidade de empregados em um estabelecimento, quanto
maior o grau de risco, maior a quantidade de profissionais requerida para o SESMT.”
3.16 (VUNESP / EBSERH / 2020) De acordo com o Anexo I da NR-06, qual das alternativas a seguir relaciona
corretamente o tipo de Equipamento de Proteção Individual (EPI) com a região do corpo protegida
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A alternativa A está incorreta. O respirador de adução de ar tipo máscara autônoma é um EPI destinado
à proteção das vias respiratórias.
A alternativa B está incorreta. A máscara de solda é um protetor tipo facial, ou seja, protege olhos e face.
A alternativa C está incorreta. O colete à prova de balas é um EPI destisnado a proteção do tronco contra
riscos de origem mecânica.
A alternativa D está incorreta. O cinturão de segurança com talabarte é um EPI destinado à proteção
contra quedas com diferença de nível.
3.17 (CONTEMAX / PREF. PEDRA LAVRADA-PB / 2020) O PCMSO deverá considerar as questões incidentes
sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental _______________ na
abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.
(A) Sócio-ocupacional.
(B) Clínico-epidemiológico.
(C) Subpreventivo
(D) Sanitário.
(E) Técnico-comportamental.
O Programa deve ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde
relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de
doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
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Assim, guarde: o PCMSO deve ter caráter prevencionista e não assistencialista, vale dizer: o principal
propósito do Programa é realizar um monitoramento clínico e endemiológico de modo a prevenir que os
trabalhadores não sejam acometidos por doenças ocupacionais, e não em realizar o tratamento das doenças
que porventura venham acometê-los. Isso é responsabilidade da saúde básica!
Para desenvolver esse papel prevencionista, deve considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e
a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem relação
entre sua saúde e o trabalho.
3.18 (CONTEMAX / PREF. PEDRA LAVRADA-PB / 2020) O PCMSO deverá ter caráter, predominantemente:
(A) paliativo.
(B) prevencionista.
(C) curativo.
(D) diagnóstico.
(E) assistencialista.
O Programa deve ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde
relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de
doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
Assim, guarde: o PCMSO deve ter caráter prevencionista e não assistencialista, vale dizer: o principal
propósito do Programa é realizar um monitoramento clínico e endemiológico de modo a prevenir que os
trabalhadores não sejam acometidos por doenças ocupacionais, e não em realizar o tratamento das doenças
que porventura venham acometê-los. Isso é responsabilidade da saúde básica!”
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3.19 (CONTEMAX / PREF. PEDRA LAVRADA-PB / 2020) A _____________ aplica-se as fases de geração,
transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação,
manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades,
observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou na
omissão dessas, as normas internacionais cabíveis.
(A) NR-8 (B) NR-10 (C) NR-16 (D) NR-23 (E) NR-27
Como regra a Norma define que em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas
medidas preventivas de controle do risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho. As medidas
de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa, no âmbito da preservação da
segurança, da saúde e do meio ambiente do trabalho”
3.20 (COSEAC / UFF / 2019) Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames
complementares, as conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico
individualizado, que ficará sob responsabilidade do médico coordenador do Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional por um período mínimo de:
(A) 5 anos. (B) 10 anos. (C) 15 anos. (D) 20 anos. (E) 25 anos.
Comentários: como vimos, o prazo mínimo para guarda desses documentos é de 20 anos após o
desligamento do trabalhador, recorde-se:
Os dados obtidos nesses exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as
conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individualizado, que ficará
sob responsabilidade do médico coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional por
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um período mínimo de 20 anos após o desligamento do trabalhador. Isso é necessário para que causas de
doenças futuras possam ser elucidadas”.
3.21 (MS CONCURSOS / GHS-RS / 2018) São Equipamentos de Proteção Individual (EPI), exceto:
(C) Máscaras.
(D) Lava-olhos.
(E) Jaleco.
Comentários: dos exemplos trazidos pela banca, o único item que não consta do Anexo I da NR 06 é o “Lava-
olhos” que é um Equipamento de Proteção Coletiva – EPC e não um EPI. Também é uma questão lógica, uma
pia com lava-olhos não pode ser de uso individual!
3.22 (VUNESP / EBSERH / 2020) A obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, tem por
objetivo a
(B) seleção de trabalhadores para diferentes setores da empresa de acordo com sua aptidão física.
Comentários: questão cobrando o objetivo do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PMSO,
previsto na NR 07, recorde-se:
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campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulados com outras NRs, especialmente com a NR 09
que trata do Programa de Prevenção de Ricos Ambientais – PPRA”.
3.23 (UERR / CODESAIMA / 2017) Qual EPI não tem utilidade para proteção da cabeça?
(C) Capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica.
(D) Capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes.
Comentários: mais uma questão cobrando conhecimento a respeito dos EPIs listados no Anexo I da NR 06,
especialmente os EPIs destinados à proteção da cabeça, vamos recordá-los?
Assim, dos itens trazidos pela banca, o único que não corresponde a um EPI destinado à proteção da
cabeça é a “proteção da face contra impactos de partículas volantes”, pelo que a alternativa E está correta
e é o gabarito da questão.
3.24 (UERR / CODESAIMA / 2017) Marque a ordem correta de implantar as medidas de controle.
(B) Medidas de caráter administrativo/ organizacional do trabalho, Adoção do uso de EPI, Medidas de
controle coletivo.
(C) Medidas de controle coletivo, Adoção uso de EPI, Medidas de caráter administrativo/ organizacional do
trabalho.
(D) Medidas de caráter administrativo/ organizacional do trabalho, Medidas de controle coletivo, Adoção do
uso de EPI.
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(E) Adoção do uso de EPI, Medidas de controle coletivo, Medidas de caráter administrativo/ organizacional
do trabalho.
Não obstante, na prática, o fornecimento do EPI ser costumeiramente a primeira medida adotada pelos
empregadores para controle dos riscos, a NR 06 estabelece uma ordem ou hierarquia para implementação
de medidas de controle.
O faz ao determinar que a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado
ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
Destaque-se que além das circunstâncias elencadas na NR 6, que tornam obrigatório o fornecimento do
EPI, há mais uma no item 9.3.5.4 da NR 9, tal seja: "quando comprovado pelo empregador a inviabilidade
técnica da adoção de medidas de proteção coletiva".
Fiquem atentos! Não há que se falar em viabilidade econômica, e sim técnica. O empregador não pode
alegar limitação econômica em detrimento da segurança de seus empregados.
Assim, vejam o organograma que elaborei contendo a hierarquia das medidas de proteção, juntamente
com as circunstâncias que ensejam o fornecimento de EPI aos empregados.
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Vejam que a hierarquia correta é trazida na alternativa A que está correta e é o gabarito da questão.
3.25 (UERR / CODESAIMA / 2017) Através da Portaria MTB N° 3.214, de 08 de junho de 1978, foram
aprovadas as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do
Trabalho, relativas à segurança e medicina do trabalho. Em qual norma regulamentadora consideram-se
riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em
função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos
à saúde do trabalhador?
Comentários: O enunciado da questão traz a definição de riscos ambientais estabelecida pela NR 09,
recorde-se:
Para os fins de aplicação da NR 09, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde dos trabalhadores.
Trata-se de um programa de gestão voltado à higiene ocupacional, uma vez que deve prever,
obrigatoriamente, apenas os riscos ambientais: físicos, químicos e biológicos. Apesar, alguns profissionais,
quando da elaboração do Programa, também preveem mecanismos de gestão dos riscos de acidentes
(mecânicos) e ergonômicos, mas destaque-se, não é obrigatório.”
3.26 (FEPESE / PREF. FRAIBURGO-SC / 2017) Assinale a alternativa que corresponde a um exemplo de EPI.
(A) Hidrantes
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Comentários: mais uma questão cobrando exemplo de EPIs, e trazendo vários Equipamentos de Proteção
Coletiva – EPCs, como exemplo.
A alternativa A está incorreta. Hidrantes são EPCs destinado ao combate a incêndios e explosões.
A alternativa D está incorreta. Detectores de fumaça são EPCs destinado ao combate a incêndios e
explosões, e também de riscos químicos originados por combustão.
A alternativa E está incorreta. Redes de proteção são EPCs destinados a prevenção de quedas em vãos
ou de altura (lajes abertas, por exemplo) ou mesmo contra a projeção de materiais e ferramentas.
3.27 (AMEOSC / PREF. ANCHIETA-SC / 2016) Assinale alternativa que apresente apenas equipamentos de
segurança chamados de EPI:
Comentários: outra questão cobrando exemplo de EPIs, e trazendo vários Equipamentos de Proteção
Coletiva – EPCs, como exemplo.
A alternativa A está incorreta. Linha de vida é um EPC destinado a ancoragem (fixação) do cinto de
segurança para prevenção de quedas de nível. Vários trabalhadores podem estar ancorados a uma única
linha de vida, por isso é um EPC.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. O “mangote” é o nome comercial para as mangas
de proteção do braço e antebraço previstas no Anexo I da NR 06.
A alternativa C está incorreta. Extintores de incêndio são EPCs destinados ao combate a princípios de
incêndios, por isso são destinados a um ou mais trabalhadores.
A alternativa D está incorreta. Guarda-corpo é um tipo de EPC destinado à prevenção de quedas de níveis,
utilizados em andaimes, lajes etc.
3.28 (VUNESP / EBSERH / 2020) Para efeito da NR-13, os vasos de pressão são classificados em categorias
segundo a classe de fluido e o potencial de risco. Assinale a alternativa que apresenta somente fluidos
classificados como classe A.
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(B) Fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 ppm; vapor de água; hidrogênio.
(E) Fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200 ºC; gases asfixiantes simples; ar comprimido.
Comentários: questão cobrando conhecimento a respeito das Classes de fluidos armazenados em vasos de
pressão, recorde-se:
"Para efeito da NR-13, os vasos de pressão são classificados em categorias segundo a classe de fluido e o
potencial de risco. Os fluidos contidos nos vasos de pressão são classificados em Classes, conforme descrito
a seguir:
a) Classe A
• fluidos inflamáveis;
• fluidos combustíveis com temperatura superior a 200 °C;
• fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 ppm;
• hidrogênio;
• acetileno.
b) Classe B
• fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200 °C;
• fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 ppm;
c) Classe C
• vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido;
d) Classe D
• outro fluido não enquadrado anteriormente.
Quando se tratar de mistura deve ser considerado para fins de classificação o fluido que apresentar maior
risco aos trabalhadores e instalações, considerando-se sua toxicidade, inflamabilidade e concentração."
Vejam que das alternativas trazidas pela banca, somente a D traz apenas fluidos de Classe A: Fluidos
inflamáveis; hidrogênio; acetileno. Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.
3.29 (IADES / BRB / 2019) De acordo com a Norma Regulamentadora n° 17 (NR 17), para avaliar a
adaptação das condições de trabalho às características dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a
análise ergonômica do trabalho, a qual deve abordar, no mínimo,
(A) levantamento, transporte e descarga individual de materiais; mobiliário e equipamentos dos postos de
trabalho; condições ambientais de trabalho; organização do trabalho.
(C) mobiliário e equipamentos dos postos de trabalho; condições ambientais de trabalho; organização do
trabalho.
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(D) levantamento, transporte e descarga individual de materiais; equipamentos dos postos de trabalho;
condições ambientais de trabalho; organização do trabalho.
(E) levantamento, transporte e descarga individual de materiais; mobiliário e equipamentos dos postos de
trabalho, condições ambientais de trabalho.
Comentários: vamos recordar os tópicos a serem abordados na Análise Ergonômica do Trabalho, conforme
estabelecido pela NR 17.
“A NR 17 – Ergonomia, tem por objetivo estabelecer parâmetros mínimos que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores,
cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as
condições de trabalho (descritas no parágrafo anterior).”
3.30 (MS CONCURSOS / GHC-RS / 2018) Sobre as Normas Regulamentadoras de números 17 e 32, leia as
afirmativas, adote V para Verdadeira e F para Falsa, e assinale a alternativa correta:
( ) A Norma Regulamentadora de número 17 tem como objetivo “estabelecer parâmetros que permitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente” a todos os trabalhadores.
A primeira afirmativa é falsa. Nada disso! O processo de higienização das mãos é insubstituível, recorde-
se:
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Para fins de aplicação da NR 32, considera-se serviço de saúde qualquer edificação destinada à prestação
de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e
ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.”
A quarta afirmativa é falsa. Nada disso, esse é o objetivo da NR 17: “A NR 17 – Ergonomia, tem por
objetivo estabelecer parâmetros mínimos que permitam a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente.”
3.31 (IBGP / PREF. SANTA LUZIA / 2018) A NR-17 – Ergonomia, estabelece no item 17.2.5 que quando
mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo
dessas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a
sua saúde ou a sua segurança. De acordo com essa NR, assinale a alternativa que
apresenta CORRETAMENTE a idade designada ao trabalhador jovem.
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Para os fins de aplicação da NR 17, trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a
dezoito anos e maior de quatorze anos.”
3.32 (IBGP / PREF. SANTA LUZIA / 2018) A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) define as atividades
insalubres ou perigosas, atribuindo inclusive o valor adicional para cada uma delas. Assinale a alternativa
que apresenta o percentual ADICIONAL sobre o salário assegurado para o trabalho em condições de
periculosidade.
Comentários: como vimos, ao contrário da insalubridade, que pode ser classificada em graus mínimo, médio
e máximo, o adicional de insalubridade possui gradação única de 30%, pelo que a alternativa B está correta
e é o gabarito da questão.
3.33 (FEPESE / PREF. CONCÓRDIA-SC / 2018) A norma regulamentadora que objetiva a implementação de
medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio
ambiente de trabalho na indústria da construção, além de estabelecer diretrizes de ordem administrativa,
de planejamento e organização, tem como título “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
da Construção”.
(A) NR 06. (B) NR 09. (C) NR 18. (D) NR 28. (E) NR 25.
Comentários: o enunciado traz o objetivo da NR setorial mais cobrada pelas bancas, a NR 18, atualmente
denominada Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção. Recorde-se:
A Norma de aplica às atividades da indústria da construção constante da seção “F” do Código Nacional de
Atividades Econômicas – CNAE, quais sejam: construção de edifícios em geral, as obras de infraestrutura e
os serviços especializados para construção que fazem parte do processo de construção.
De uma forma mais detalhada, aplica-se também às atividades e serviços de demolição, reparo, pintura,
limpeza e manutenção de edifícios em geral e de manutenção de obras de urbanização.”
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3.34 (IBFC / EBSERH / 2020) Existem muitas condições de trabalho associadas ao uso de produtos químicos,
as quais podem ser caracterizadas como periculosas. Porém, no momento de classificar estes produtos
como combustíveis e inflamáveis, alguns profissionais de segurança não sabem como distinguir. De acordo
com a NR-20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS, assinale a
alternativa que apresenta em qual ponto de fulgor o produto passa de combustível para inflamável.
(A) Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor < 70 ºC
(B) Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor > 60º C
(C) Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor < 100 ºC
(D) Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor < 60 ºC
(E) Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor que possa causar explosão independente
de temperatura
“Para os fins de aplicação da Norma, considera-se líquidos inflamáveis os líquidos que possuem ponto de
fulgor ≤ 60 °C (sessenta graus Celsius) e líquidos combustíveis os líquidos com ponto de fulgor > 60 °C
(sessenta graus Celsius) e ≤ 93 °C (noventa e três graus Celsius).”
Assim, vejam que a temperatura de “transição” do líquido combustível para líquido inflamável é o ponto
de menor ou igual a 60 °C, pelo que a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.
3.35 (FUNDEP / DMAE-MG / 2020) Qual é a Norma Regulamentadora que estabelece requisitos mínimos
para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das
atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis
e líquidos combustíveis?
“A NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis tem por objetivo estabelecer
requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores e risco de acidentes
provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.
Os dispositivos constantes no corpo da Norma e nos seus Anexos devem ser utilizados para fins de
prevenção e controle dos riscos no trabalho com inflamáveis e combustíveis. Para fins de caracterização de
atividades ou operações insalubres ou perigosas, devem ser aplicadas as disposições previstas na NR 15 –
Atividades e Operações Insalubres e NR 16 – Atividades e Operações Perigosas.”
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3.36 (FUNDEP / DMAE-MG / 2020) Com exceção do transporte em pequenas quantidades, são
consideradas atividades perigosas nas operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos
liquefeitos, em quaisquer vasilhames e / ou a granel.
Devido à sua condição de periculosidade, o limite máximo permitido para transporte é de até
(A) 100 litros para os inflamáveis líquidos e 55 quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
(B) 150 litros para os inflamáveis líquidos e 85 quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
(C) 200 litros para os inflamáveis líquidos e 135 quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
(D) 250 litros para os inflamáveis líquidos e 155 quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
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3.37 (FUNDEP / PREF. UBERABA-MG / 2016) Líquidos inflamáveis são líquidos que possuem ponto
de fulgor:
“Para os fins de aplicação da Norma, considera-se líquidos inflamáveis os líquidos que possuem ponto de
fulgor ≤ 60 °C (sessenta graus Celsius) e líquidos combustíveis os líquidos com ponto de fulgor > 60 °C
(sessenta graus Celsius) e ≤ 93 °C (noventa e três graus Celsius).”
3.38 (FUNDATEC / PREF. CHUÍ-RS / 2019) Segundo a Norma Regulamentadora nº 20 – Segurança e Saúde
no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis, o empregador deve implementar medidas específicas para
controle da geração, acúmulo e descarga de _________________ em áreas sujeitas à existência de
atmosferas inflamáveis, sendo um exemplo desta medida o processo de aterramento.
a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.
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"De acordo com a NR 20, o empregador deve implementar medidas específicas para controle da geração,
acúmulo e descarga de eletricidade estática em áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis, sendo
um exemplo desta medida o processo de aterramento. Trata-se de uma medida crucial para redução do risco
de explosão."
3.39 (CONSULPLAN / PREF. VENDA NOVA DO IMIGRANTE-ES / 2016) As normas que dispõem sobre vasos
de pressão e explosivos são, respectivamente:
(A) NR 10 e NR 20.
(B) NR 11 e NR 17.
(C) NR 13 e NR 19.
(D) NR 14 e NR 18.
Comentários: A norma que trata das questões de segurança relacionadas as caldeiras, vasos de pressão,
tubulações e tanques metálicos de armazenamento é a NR 13, recorde-se:
Por sua vez, a norma que estabelece as questões de segurança relacionadas ao manuseio e
armazenamento de explosivos é a NR 19.
3.40 (CS-UFG / CAMÂRA DE GOIÂNIA-GO / 2018) De acordo com a Norma Regulamentadora nº 20 – NR 20,
da Portaria nº 3.214/1978, um líquido que apresenta ponto de fulgor igual a 40 ºC é considerado
Comentários: como vimos, líquidos com ponto de fulgor menor ou igual que 60 °C é classificado como líquido
inflamável, para fins de aplicação da NR 20, recorde-se:
“Para os fins de aplicação da Norma, considera-se líquidos inflamáveis os líquidos que possuem ponto de
fulgor ≤ 60 °C (sessenta graus Celsius) e líquidos combustíveis os líquidos com ponto de fulgor > 60 °C
(sessenta graus Celsius) e ≤ 93 °C (noventa e três graus Celsius).
Por sua vez, consideram-se gases inflamáveis os gases que inflamam com o ar a 20ºC (vinte graus Celsius)
e a uma pressão padrão de 101,3 kPa (cento e um vírgula três quilopascal)."
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3.41 (UFPR / UFPR / 2018) As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em
quaisquer vasilhames e a granel, são consideradas em condição de periculosidade, exceto para o
transporte, em pequenas quantidades, de inflamáveis gasosos liquefeitos, até o limite de:
(A) 100 quilos. (B) 110 quilos. (C) 115 quilos. (D) 125 quilos. (E) 135 quilos.
3.42 (FADESP / COSANPA / 2017) A NR a ser consultada para dirimir dúvidas quanto à manipulação de
líquidos combustíveis e inflamáveis é
"A NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis tem por objetivo estabelecer
requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores e risco de acidentes
provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis."
(A) gases inflamáveis entram em combustão com o ar a 20ºC e a uma pressão padrão de 101,3 kPa.
(B) líquidos inflamáveis são todos aqueles cujo ponto de fulgor é menor do que 115ºC.
(D) líquidos combustíveis são todos aqueles cujo ponto de fulgor é menor do que 115ºC.
(E) líquidos combustíveis são todos aqueles cujo ponto de fulgor é maior do que 115ºC.
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“Para os fins de aplicação da Norma, considera-se líquidos inflamáveis os líquidos que possuem ponto de
fulgor ≤ 60 °C (sessenta graus Celsius) e líquidos combustíveis os líquidos com ponto de fulgor > 60 °C
(sessenta graus Celsius) e ≤ 93 °C (noventa e três graus Celsius).
Por sua vez, consideram-se gases inflamáveis os gases que inflamam com o ar a 20ºC (vinte graus
Celsius) e a uma pressão padrão de 101,3 kPa (cento e um vírgula três quilopascal).
Adicionalmente, ressalte-se que líquidos que possuem ponto de fulgor superior a 60ºC (sessenta graus
Celsius), quando armazenados e transferidos aquecidos a temperaturas iguais ou superiores ao seu ponto
de fulgor, se equiparam aos líquidos inflamáveis".
3.44 (UERR / CODEISAMA / 2017) Qual é a norma regulamentadora que trata da proteção contra incêndios
nos ambientes de trabalho?
Comentários: como vimos, "a NR 23 – Proteção Contra Incêndios estabelece os requisitos básicos de
segurança contra incêndios nos ambientes de trabalho. Determina que todos os empregadores devem
adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas
aplicáveis".
3.45 (UFPR / PREF. ALMIRANTE TAMANDARÉ-PR / 2015) Com relação aos adicionais de insalubridade
previstos na Norma Regulamentadora 15 (NR-15), assinale a alternativa correta.
(A) O grau mínimo de insalubridade é de 10% incidentes sobre o salário mínimo regional.
(B) O grau máximo de insalubridade é de 40% incidentes sobre o vencimento básico do trabalhador.
(C) O grau médio de insalubridade é de 10% incidentes sobre o vencimento básico do trabalhador.
(E) O grau máximo de insalubridade é de 20% incidentes sobre o salário mínimo regional.
Como a própria denominação sugere, a NR 15 – Atividades e Operações Insalubres, estabelece uma série
de atividades, operações e condições de exposição que correspondem a situações de risco à saúde dos
trabalhadores, pelo que, uma vez estando expostos a essas atividades, operações ou condições de exposição
farão jus a um adicional pecuniário denominado adicional de insalubridade, que incide sobre o salário-
mínimo.
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A rigor da Norma, o direito a percepção do adicional de insalubridade, incidente sobre o salário mínimo
da região48, equivalente a um percentual correspondente ao grau de insalubridade: mínimo, médio ou
máximo.
NR 15, 15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
NR 15, 15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
NR 15, 15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.
10%
grau mínimo
20%
Adicionais de insalubridade Incidem sobre o salário
grau médio mínimo da região
40%
grau máximo
3.46 (UFMT / PREF. VÁRZEA GRANDE-MT / 2018) A respeito das disposições estabelecidas na NR 15 –
Atividades e Operações Insalubres, analise as afirmativas.
I - São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem acima dos limites de
tolerância estabelecidos e as atividades declaradas na norma, bem como aquelas comprovadas através de
laudo de inspeção do local de trabalho.
48
O termo “salário mínimo da região” se deve ao fato de que há época de edição da Portaria (1974) não
existia o salário mínimo nacional como existe atualmente, era estabelecido por região. Isso não se aplica
mais atualmente, mas as provas costumam explorar a letra da Norma.
49
Tratam do grau de insalubridade e definem “Limite de Tolerância”.
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A afirmativa I é verdadeira. Traz uma definição válida a respeito das atividades e operações insalubres.
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Seção XIII – DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
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"(...) uma vez adotadas as medidas de controle cabíveis, exceto para os casos de insalubridade por
enquadramento profissional, o pagamento do adicional deverá ser cessado. A própria legislação estabelece
os mecanismos de eliminação e neutralização, vejam:
3.47 (UFMT / UFMT / 2016) Sobre a classificação de fogo, assinale a afirmativa correta.
(B) CLASSE B – materiais de fácil combustão e que deixam resíduos, como tecidos, madeira, papel.
(C) CLASSE C – quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados, como motores, transformadores,
fios etc.
(D) CLASSE D – produtos inflamáveis que não deixam resíduos, como óleos, graxas, vernizes, gasolina.
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3.48 (CPCON / PREF. ITAPORANGA-PB / 2019) De acordo com a NR-23, em casos de emergência NÃO se
pode afirmar que:
(A) os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que, aqueles
que se encontrem nesses locais, possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.
(B) todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndio, em conformidade com a
legislação municipal e as normas técnicas aplicáveis.
(C) as aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais
luminosos, indicando a direção da saída.
(D) as saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil
abertura do interior do estabelecimento.
(E) nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de trabalho.
Comentários:
A alternativa A está correta. Revejam: "De modo a facilitar a evacuação da edificação em eventual
ocorrência de incêndio, a Norma ainda impõe que os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número
suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com
rapidez e segurança, em caso de emergência."
A alternativa B está incorreta e é o gabarito da questão. Vejam o erro sutil: " todos os empregadores
devem adotar medidas de prevenção de incêndio, em conformidade com a legislação municipal (ESTADUAL)
e as normas técnicas aplicáveis."
Guarde isso: a regulamentação sobre combate a incêndio no Brasil é estabelecida por cada ente da
Federação, mais especificamente pelo Corpo de Bombeiros Militar de cada Estado.
3.49 (CPCON / PREF. ITAPORANGA-PB / 2019) De acordo com a NR-26, analise as seguintes proposições.
II - Na ausência de lista nacional de classificação harmonizada de substâncias perigosas deve ser utilizada
lista internacional.
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(A) II. (B) I, II e III. (C) II e III. (D) I e II. (E) I e III.
Comentários:
A afirmativa I está correta. Guardem isso: o emprego de cores de segunda, assim como de qualquer outro
tipo de indicação ou alerta deve sempre ser adotado como medida complementar, não substituindo outras
formas de proteção.
"No que se refere as regras de rotulagem preventiva e fichas com dados de segurança de produtos
químicos, a Norma determina que:
a) o produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a
segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema
Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da
Organização das Nações Unidas;
b) a classificação de substâncias perigosas deve ser baseada em lista de classificação harmonizada ou
com a realização de ensaios exigidos pelo processo de classificação;
c) na ausência de lista nacional de classificação harmonizada de substâncias perigosas pode ser
utilizada lista internacional;
d) a rotulagem preventiva do produto químico classificado como perigoso a segurança e saúde dos
trabalhadores deve utilizar procedimentos definidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de
Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas;
e) a rotulagem preventiva é um conjunto de elementos com informações escritas, impressas ou gráficas,
relativas a um produto químico, que deve ser afixada, impressa ou anexada à embalagem que contém
o produto;
f) a rotulagem preventiva deve conter os seguintes elementos:
• identificação e composição do produto químico;
• pictograma(s) de perigo;
• palavra de advertência;
• frase(s) de perigo;
• frase(s) de precaução;
• informações suplementares.
g) o fabricante ou, no caso de importação, o fornecedor no mercado nacional deve elaborar e tornar
disponível ficha com dados de segurança do produto químico para todo produto químico classificado
como perigoso;
h) o formato e conteúdo da ficha com dados de segurança do produto químico devem seguir o
estabelecido pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas;
i) no caso de mistura deve ser explicitado na ficha com dados de segurança o nome e a concentração,
ou faixa de concentração, das substâncias que:
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a) devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar
e advertir acerca dos riscos existentes;
b) as cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar
áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos,
devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais;
c) a utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes;
d) o uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga
ao trabalhador."
3.50 (SELECON / PREF. BOA VISTA-RR / 2020) O fogo é constituído por três entidades distintas, que
compõem o chamado “Triângulo do Fogo”. Eles são denominados de combustível, comburente e:
(A) ponto de fusão (B) ponto de ebulição (C) ponto de estabilização (D) ponto de fulgor
Comentários: vale a pena recordar esse assunto. Na aula, demos ênfase a abordagem o tetraedro do fogo,
que é mais moderna.
“A teoria sobre o fogo difundiu que os incêndios requerem três elementos para que ocorram:
combustível, comburente e calor ( alguns altores consideram o ponto de fulgor equivalente ao calor), os
quais compõem o chamado triângulo do fogo. No entanto, o entendimento mais atual acerca das causas de
início do fogo traz a ideia do chamado tetraedro do fogo, cujos elementos componentes são quatro:
combustível, comburente, calor e reação em cadeira, que devem existir simultaneamente para que o fogo
permaneça.
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Comburente Calor
Reação
em cadeira
Combustível
Agora que vocês já conhecem o tetraedro do fogo, vamos ao significado de cada um desses elementos?
Vou resumir em um quadro o conceito de cada um.
Elementos Definição
A NBR 13.860/97 define combustível como sendo todo material capaz de queimar. Possui
inflamabilidade e combustibilidade, reage com um comburente, liberando energia na
Combustível forma de calor, chamas e gases. Podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, e os diferentes
estados exigem mecanismos de ignição também distintos. Assim, alguns exemplos comuns
de combustíveis são: gasolina, álcool, madeira, papel, tecido, gás butano, gás propano.
A NBR 13.860/97 define comburente como sendo uma substância que sustenta a
combustão. Elemento fortemente oxidante, que se associa quimicamente aos
Comburente
combustíveis e propicia a combustão. O oxigênio é o comburente mais comum e
porcentagens de oxigênio abaixo de 14% normalmente inviabilizam a combustão.
É a energia transmitida aos combustíveis para que o mecanismo de combustão se ative.
Pode ser uma chama, uma faísca ou algum material muito quente, por exemplo. Vale
esclarecer que há três modos de transmissão de calor: condução, radiação e convecção. A
condução ocorre em materiais sólidos, nos quais a energia se propaga por agitação
Calor
molecular e vai sendo transmitida de molécula a molécula. Já a convecção é a forma de
transmissão de calor para os gases e líquidos, em que a energia se propaga por transporte
de matéria devido a uma diferença de densidade. Por fim, radiação é uma forma de
transferência de calor por meio de ondas eletromagnéticas, não necessitando de contato
entre os corpos para acontecer.
Trata-se de uma sequência de reações entre combustível e comburente que produzem a
própria energia de ativação (calor) para a continuidade das reações, processo que dura
Reação em
tanto tempo quanto haja comburente e combustível suficientes. Foi incorporada mais
cadeia
recentemente no mecanismo de explicação do fogo, anteriormente denominado triângulo
do fogo.
3.51 (SELECON / PREF. BOA VISTA-RR / 2020) Um incêndio em uma subestação elétrica energizada é
considerado como da classe:
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Comentários: mais uma questão explorando conhecimento a respeito de classe de incêndio, recorde-se:
3.52 (MS CONCURSOS / GHS-RS / 2018) Segundo a NR 23, o empregador deve providenciar, para todos os
trabalhadores, informações sobre:
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"A NR 23 – Proteção Contra Incêndios estabelece os requisitos básicos de segurança contra incêndios em
ambientes de trabalho. Determina que todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de
incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.
Estabelece ainda que o empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:
Assim, somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras, pelo que a alternativa D está correta e é o
gabarito da questão.
3.53 (GUALIMP / PREF. AREAL-RJ / 2020) Considerando a classificação dos fogos (Classe A, B, C e D) prevista
na norma regulamentadora 23 que trata sobre a proteção contra incêndios e os diferentes tipos de
extintores e suas respectivas aplicações, assinale a alternativa INCORRETA:
(A) O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", pode ser utilizado nos fogos Classe A, B, C ou D.
(B) O extintor tipo "Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes B e C.
(C) O extintor tipo "Dióxido de Carbono" será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora
possa ser usado também nos fogos de Classe A em seu início.
Comentários: questão explorando conhecimento a respeito da aplicação de agentes extintores para classes
específicas de incêndio. Vamos recordar esse assunto?
“(...) sabendo que os extintores de incêndio são os principais meios de combate a princípios de incêndios,
vamos conhecer os agentes extintores com que são produzidas e suas aplicações.
Água: indicada para incêndios classe A. Seu princípio de extinção baseia-se no resfriamento, agindo sobre
os materiais sólidos, como madeira, papel, borrachas e plásticos. Não é usada em incêndios classe B pelo
fato de poder reagir com os produtos químicos e, também, não deve ser usada em incêndios classe C pelo
fato de conduzir corrente elétrica, originando risco de choque elétrico no operador.
Contudo, em alguns manuais é possível encontrar a informação de que é possível se utilizar água
pulverizada sob a forma de neblina para incêndios classe B e água pulverizada para incêndios classe C. Não
obstante, a água também não deve ser utilizada em incêndios classe D e classe K, pois seu contato com
metais pirofóricos ou óleos quentes pode ocasionar explosões.
Espuma mecânica: formada por bolhas de ar, é indicada para incêndios da classe A e B e seu uso não é
recomendado para incêndios de classe C pelo fato de conduzir corrente elétrica, trazendo risco de choque
elétrico ao operador. Seu princípio de extinção é por meio de abafamento e resfriamento.
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Gás carbônico (CO2): indicado majoritariamente para incêndios das classes B e, principalmente, para os
classe C. Seu uso não é recomendável para fogos classe A pela pouca eficiência, sendo possível sua utilização
apenas no caso de princípio de incêndio.
Pó químico BC: também chamado de pó químico seco, é indicado para incêndios das classes B e C. Seu
princípio de extinção baseia-se na interrupção da reação química e no abafamento. Em geral, o pó químico
seco é composto por bicarbonato de sódio ou de potássio, que são impulsionados para fora por meio de um
gás propelente, normalmente nitrogênio ou gás carbônico.
Pó químico ABC: também chamado pó químico multiuso, é indicado para incêndios das classes A, B e C.
Seu princípio de extinção ocorre por meio da interrupção da reação química e abafamento (para incêndios
da classe A) e pode ser usado para a contenção de fogo de praticamente qualquer natureza. Em geral, o pó
químico multiuso é composto por fosfato monoamônico (monofosfato de amônia) e/ou sulfato de amônio.
Extintor classe D: unidades extintoras especiais carregadas com pó químico classe D que varia em função
de cada tipo de material, sendo geralmente composto por agente extintor a base cloreto de sódio.
Proporciona o isolamento entre o metal e a atmosfera, bem como o resfriamento do sistema.
Extintor classe K: unidades extintoras especiais carregadas com agente saponificante, em geral uma
solução aquosa de acetato de potássio. Essa base alcalina, em contato com gordura em altas temperaturas,
forma uma espuma capaz de extinguir e conter a combustão. Age por meio da interrupção da reação química
e do resfriamento do sistema.
Embora a NBR 12.693/13 trate apenas de extintores classe A, B e C, ela traz duas importantes disposições
acerca dos extintores com carga de pó, os quais devem ser necessariamente utilizados para combater os
seguintes tipos de fogo:
Tipo de extintor
Classe de Espuma
Água CO2 Pó BC Pó ABC Classe D Classe K
incêndio mecânica
Apenas
Sim Sim Não Sim Não Não
no início
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3.54 (INSTITUTO AOCP / PREF. NOVO HAMBURGO-RS / 2020) As condições sanitárias e de conforto nos
locais de trabalho; a sinalização de segurança; a segurança e saúde em plataformas de petróleo estão
regulamentadas, respectivamente, por quais Normas Regulamentadoras?
(A) NR 18 - NR 25 - NR 34.
(B) NR 14 - NR 26 - NR 32.
(C) NR 12 - NR 17 - NR 31.
(D) NR 16 - NR 18 - NR 35.
(E) NR 24 - NR 26 - NR 37.
"A NR 24 – Condições Sanitária e de Conforto nos Locais de Trabalho estabelece as condições mínimas de
higiene e de conforto a serem observadas pelas organizações, devendo o dimensionamento de todas as
instalações regulamentadas pela Norma ter como base o número de trabalhadores usuários do turno com
maior contingente de empregados.
Por sua vez, a sinalização de segurança é regulamentada pela NR 26 - Sinalização de segurança, ao passo
que as questões relacionadas à segurança e saúde em plataformas de petróleo são contempladas pela NR
37, reveja:
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"A NR 37 – Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo tem por objetivo estabelecer os requisitos
mínimos de segurança, saúde e condições de vivência no trabalho a bordo de plataformas de petróleo em
operações nas Águas Jurisdicionais Brasileiras – AJB."
3.55 (GUALIMP / PREF. VILA VALÉRIO-ES / 2019) No estudo da prevenção e combate a incêndio, é essencial
que se saiba os elementos do triângulo do fogo. Assim, os três elementos do triângulo do fogo são:
Comentários: mais uma questão cobrando os três elementos do triângulo do fogo, vale a pena recordar
novamente!
“A teoria sobre o fogo difundiu que os incêndios requerem três elementos para que ocorram:
combustível, comburente e calor ( alguns altores consideram o ponto de fulgor equivalente ao calor), os
quais compõem o chamado triângulo do fogo. No entanto, o entendimento mais atual acerca das causas de
início do fogo traz a ideia do chamado tetraedro do fogo, cujos elementos componentes são quatro:
combustível, comburente, calor e reação em cadeira, que devem existir simultaneamente para que o fogo
permaneça.”
3.56 (INSTITUTO AOCP / UFPB / 2019) Para combater um incêndio, é preciso retirar um ou mais dos
elementos necessários para que haja fogo. Quais são esses elementos, também conhecidos como
tetraedro do fogo?
Comentários: nessa a banca já explorou a concepção mais moderna de tetraedro do fogo, reveja:
“A teoria sobre o fogo difundiu que os incêndios requerem três elementos para que ocorram:
combustível, comburente e calor ( alguns altores consideram o ponto de fulgor equivalente ao calor), os
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quais compõem o chamado triângulo do fogo. No entanto, o entendimento mais atual acerca das causas de
início do fogo traz a ideia do chamado tetraedro do fogo, cujos elementos componentes são quatro:
combustível, comburente, calor e reação em cadeira, que devem existir simultaneamente para que o fogo
permaneça.
Comburente Calor
Reação
em cadeira
Combustível
3.57 (INSTITUTO AOCP / UFPB / 2019) De acordo com a NR-26, o produto químico utilizado no local de
trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo
com os critérios estabelecidos por um certo sistema. Qual é esse sistema e qual é sua origem?
(D) Sistema Mundial de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GMS), da Organização das Nações
Unidas.
"No que se refere as regras de rotulagem preventiva e fichas com dados de segurança de produtos
químicos, a Norma determina que:
a) o produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a
segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema
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3.58 (INSTITUTO AOCP / ADAF-AM / 2018) Com a finalidade de propiciar maior eficiência no combate a
incêndio, optouse pela divisão em 4 classes conforme o material que está em combustão. Assim, papel,
tecido e borracha são pertencentes a qual classificação?
(A) Classe 2. (B) Classe B. (C) Classe Beta. (D) Classe A. (E) Classe C.
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Comentários: mais uma questão a respeito de classe de incêndio, vamos recordar novamente?
3.59 (INSTITUTO AOCP / PREF. NOVO HAMBURGO-RS / 2020) Em relação à possibilidade de exposição
acidental aos agentes biológicos, a Norma Regulamentadora (NR) que tem por finalidade estabelecer e
implementar medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços em
estabelecimentos hospitalares é a
(A) NR 10. (B) NR 11. (C) NR 31. (D) NR 32. (E) NR 38.
"A NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde tem por finalidade estabelecer as
diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores
dos serviços de saúde, bem como aqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em
geral.
Para fins de aplicação da NR 32, considera-se serviço de saúde qualquer edificação destinada à prestação
de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e
ensino em saúde em qualquer nível de complexidade."
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3.60 (IF-PE / IF-PE / 2019) Marque a alternativa que representa a Norma Regulamentadora (NR) que trata
da Segurança e Saúde no Trabalho Portuário.
"A NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário tem por objetivo regular a proteção obrigatória
contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros e acidentes e alcançar as melhores
condições possível de segurança e saúde aos trabalhadores portuários.
As disposições da Norma aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em
terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações
portuárias de uso privativo e retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado."
3.61 (FADESP / BANPARÁ / 2018) A fiscalização do cumprimento das disposições legais e/ou
regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador será efetuada obedecendo ao disposto nos
Decretos Nº 55.841, de 15-03-65, Nº 97.955, de 26-07-89, no Título VII da CLT, no § 3˚do artigo 6 da lei Nº
7.855, de 24-10-89, e na Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho
(A) NR-29. (B) NR-26. (C) NR-28. (D) NR-31. (E) NR-14.
"Como o denominação sugere, a NR 28 – Fiscalização e Penalidades, trata das questões relativas aos
procedimentos de fiscalização quanto ao cumprimento das NRs e da aplicação das penalidades quando do
descumprimento das mesmas."
Comentários: mais uma sobre NR 28, recorde esses pontos a respeito dessa NR:
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"Como o denominação sugere, a NR 28 – Fiscalização e Penalidades, trata das questões relativas aos
procedimentos de fiscalização quanto ao cumprimento das NRs e da aplicação das penalidades quando do
descumprimento das mesmas.
Constatada qualquer infração, com base em critérios técnicos, o agente de inspeção do trabalho poderá
notificar os empregadores concedendo prazos para a correção das irregularidades encontradas. Esse prazo
deverá ser limitado a, no máximo, 60 (sessenta) dias.
Quando o agente de inspeção do trabalho constatar situação de grave e iminente risco à saúde e/ou
integridade física do trabalhador, com base em critérios técnicos, deverá propor de imediato à autoridade
regional competente51 a interdição do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou o
embargo parcial ou total da obra, determinando as medidas que deverão ser adotadas para a correção das
situações de risco.
Ademais, as infrações aos preceitos leais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador
terão as penalidades aplicadas conforme em quadro específico de gradação de multas, obedecendo às
infrações previstas no quadro de classificação de infrações, ambos previstos na NR 28."
3.63 (UERR / CODESAIMA / 2017) Qual é a norma regulamentadora que trata da segurança e saúde no
trabalho em empresas de abate e processamento de carnes e derivados?
"A NR 36 tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos para avaliação, controle e monitoramento
dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na indústria de abate e processamento de carnes e
derivados destinados ao consumo humano, de forma a garantir permanentemente a segurança, a saúde e a
qualidade de vida no trabalho, sem prejuízo da observância do disposto nas demais NRs."
3.64 (IBGP / PREF. SANTA LUZIA-MG / 2018) Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura,
conforme a NR-35, aquele que:
(A) Tem experiência comprovada e sabe usar o Equipamento de Proteção Individual (EPI).
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Atualmente, é o Superintendente Regional do Trabalho.
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(B) Foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas.
(C) Foi submetido a exame médico específico e já recebeu o equipamento de proteção individual.
(D) Foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de uma hora,
tem experiência comprovada e fez exame médico recente.
Comentários: vamos recordar esses aspectos relacionados a capacitação para trabalho em altura?
"Por ser uma atividade de risco elevado, com potencial de gravidade para risco de morte, o trabalho em
altura somente pode ser realizados por trabalhadores devidamente capacitados para tal. Para efeitos da NR
35, considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em
treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve,
no mínimo, incluir:
Uma vez realizado a capacitação inicial, o trabalhador deverá ainda realizar treinamento periódico bienal
(a cada 2 anos) que deve ter carga horária mínima de 8 (oito) horas, conforme conteúdo programático
definido pelo empregador."
3.65 (INSTITUTO UNIFIL / PREF. SANTO ANTÔNIO DO SUDESTE-PR / 2020) As normas regulamentadoras
tem como objetivo garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores. Dentre os diversos temas abordados
pelas normas estão os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), Programas de Prevenção de Riscos
Ambientais, Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, trabalho em altura, entre outros. Em
relação a NR 35, que trata do trabalho em altura, assinale a alternativa correta.
(A) Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 1,00 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.
(B) Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.
(C) Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,50 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.
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(D) Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 3,00 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.
"A NR 35 – Trabalho em Altura, estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho
em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
Por trabalho em altura entendam toda atividade executada acima de 2,0 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda."
3.66 (IBFC / EBSERH / 2020) Quando nos deparamos com notícias de acidente em espaço confinado,
podemos notar que em raras situações houve a fatalidade de apenas um trabalhador. Isso se deve à falta
de preparo para o reconhecimento dos riscos, definição de uma área perigosa com contaminantes, falta
de oxigênio suficiente e também a falta de habilidade para atendimento deste tipo de ocorrência. Devido
às ocorrências que foram acontecendo ao longo dos anos, que em 22 de dezembro de 2006 - Portaria MTE
n.º 202, foi publicada a NR-33 (Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados). Sobre essa,
analise as afirmativas abaixo.
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a) emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das atividades (destaque-se que é vedada a
entrada e a realização de qualquer trabalho e espaços confinados sem emissão da Permissão de
Entrada e Trabalho);
b) executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na Permissão de Entrada
e Trabalho;
c) assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para
acioná-los estejam operantes;
d) cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário; e
e) encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços.
Além dessas funções, o Supervisor de Entrada também pode desempenhar a função de Vigia, que tem
as seguintes atribuições:
Acrescente-se, ainda, que o Vigia não poderá realizar outras tarefas que possam comprometer o dever
principal que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados.
No tocante a Capacitação, a NR 35 veda a designação para trabalhos em espaços confinados sem a prévia
capacitação do trabalhador. A capacitação inicial dos trabalhadores autorizados e Vigias deve ter carga
horária mínima de dezesseis horas, ser realizada dentro do horário de trabalho, com conteúdo programático
de:
a) definições;
b) reconhecimento, avaliação e controle de riscos;
c) funcionamento de equipamentos utilizados;
d) procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e Trabalho; e
e) noções de resgate e primeiros socorros.
Por sua vez, a capacitação dos Supervisores de Entrada deve ser realizada dentro do horário de trabalho,
com conteúdo programático estabelecido anteriormente, acrescido de:
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f) área classificada; e
g) operações de salvamento.
Essa capacitação inicial de Supervisores de entrada deve ter carga horário mínima de 40 (quarenta) horas.
Além dessas capacitações iniciais, destaque-se que todos os trabalhadores autorizados, Vigias e
Supervisores de Entrada devem receber capacitação periódica a cada 12 meses, com carga horária mínima
de 8 horas.
Por fim, destaque-se que os instrutores designados pelo responsável técnico pelo treinamento, devem
possuir comprovada proficiência no assunto."
Logo, vejam que as afirmativas I, II e III são verdadeiras, pelo que a alternativa C está correta e é o gabarito
da questão.
3.67 (FUNDEP / DMAE-MG / 2020) Todo o trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados
deve ser submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar, incluindo os fatores
de riscos psicossociais, com a emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), estabelecidas
pelas NRs
"A NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalho em Espaços Confinados tem como objetivo estabelecer os
requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento
e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos
trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
Por espaço confinado entenda qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana,
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para
remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
A realização de atividades nesses espaços apresenta potencial risco de morte. Bem por isso, a NR 33
determina que todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser submetido a
exames médicos específicos para a função que irá desempenhar, conforme estabelecem as NRs 07 e 31,
incluindo os fatores de riscos psicossociais com a emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional -
ASO."
3.68 (COVEST-COPSET / UFPE / 2015) Qual é a Norma Regulamentadora (NR) do Ministério do Trabalho e
Emprego que dispõe sobre as “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e
Reparação Naval”?
(A) NR nº 29. (B) NR nº 34. (C) NR nº 30. (D) NR nº 18. (E) NR nº 31.
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Para os fins da NR 34, considera-se atividades da indústria da construção e reparação naval todas aquelas
desenvolvidas no âmbito das instalações empregadas para este fim ou nas próprias embarcações e
estruturas, tais como navios, barcos, lanchas, plataformas fixas ou flutuantes, dentre outras."
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