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Artigo de Revisão

Os efeitos da Hidrocinesioterapia nos idosos

The effects of Hydrocephalytherapy in the elderly
Priscila Garcia Victoi1, Giulliano Gardenghi2, Mauricio Silveira Maia3.

Resumo
Introdução: A Hidrocinesioterapia são exercícios físicos praticados dentro da água, é uma
opção para idosos por proporcionar vários efeitos, dentro eles: baixo impacto nas
articulações, melhorar a força muscular, aumentar a flexibilidade, melhorar o equilíbrio,
diminuir o risco de quedas, aumentar a expansão torácica. Objetivo: Analisar os efeitos da
Hidrocinesioterapia nos idosos. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura de
ensaios clínicos, randomizados ou não, publicados entre os anos de 2006 a 2017.
Resultados/Considerações finais: De acordo com os estudos encontrados a
Hidrocinesiterapia é uma boa atividade física regular para os idosos, tornando-os com mais
autonomia e independentes para realizar suas atividades diárias.
Descritores: Hidroterapia; Idosos; Envelhecimento; Atividade física; Hidrocinesioterapia.
Abstract
Introduction: Hydrokinesiotherapy is a physical exercise practiced within the water, it is an
option for the elderly to provide several effects, including: Low impact on joints, improve
muscle strength, increase flexibility, improve balance, decrease risk of falls, increase the
thoracic expansion. Objective: To analyze the effects of hydrokinesiotherapy in the elderly.
Methodology: We reviewed a literature review of randomized or non randomized clinical
trials published between 2006 and 2017. Results/ Final considerations: According to the
studies found, hydrokinesiotherapy is a good regular physical activity for the elderly, those
with more autonomy and independent to carry out their daily activities.

Descriptors: Hydrotherapy; Elderly; Aging; Physical Activity; Hydrokinesioterapia.

1. Fisioterapeuta, graduada pela Universidade Paulista – UNIP/Goiânia, Pós graduanda em

Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Desportiva pelo CEAFI Pós graduação chancelado
pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás/GO.
2. Fisioterapeuta, Doutor em Ciências pela FMUSP, Coordenador Científico do Serviço de
Fisioterapia do Hospital ENCORE/GO, Coordenador Científico do CEAFI Pós-
graduação/GO e Coordenador do Curso de Pós-graduação em Fisioterapia Hospitalar do
Hospital e Maternidade São Cristóvão, São Paulo/SP – Brasil.
3. Fisioterapeuta, Mestre em Ciências da Saúde pela UFG, Especialista em Fisioterapia
Traumato-Ortopédica pela UNICAMP, Especialista em Fisioterapia no Esporte pela no
UNIFESP, Especialista em Acupuntura pela UEG, Coordenador do curso de Fisioterapia
da Faculdade Alfredo Nasser (UNIFAN) e Professor nas Faculdades UNIFAN e UEG.
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Introdução

Nos últimos anos, o número de pessoas com mais de 60 anos de idade

aumentou nove vezes, em 2011, a população idosa era de 20,5 milhões, em 2020, a
população idosa será de 30,9 milhões1. Com o envelhecimento dos indivíduos há
uma possível perda da capacidade funcional, consequentemente, a dependência
funcional desses. Na velhice saudável, o fundamental é a autonomia, ou seja, a
capacidade dos idosos de determinar e executar ações2.
No século XXI, um dos grandes problemas para o envelhecimento saudável é o
sedentarismo, isto é, a falta de atividade física3. A prática de atividade física está
relacionada a qualidade de vida dos idosos, portanto, o exercício físico regular está
associado a um declínio na possibilidade de desenvolvimento de doenças crônicas.
Os indivíduos que mantêm atividade física regular ao longo da vida, adoecem menos
e quando ocorre tem menor gravidade no comprometimento de sua capacidade
funcional e recuperação é mais rápida4.
A hidrocinesioterapia é um método de exercícios físicos dentro da água, em
que os pacientes podem melhorar a aptidão aeróbica, articular e funcional, além da
força muscular e mobilidade articular. Dentre os benefícios dessa prática estão a
redução da dor, o aumento ou manutenção da amplitude de movimento, o
relaxamento, a melhora funcional da marcha, hábitos posturais saudáveis e a
socialização. A extensão desses efeitos está diretamente ligada a duração do
tratamento e a intensidade dos exercícios5.
A prática de atividade física na água é um meio diferenciado e muito
apropriado para os idosos, principalmente, pelo baixo impacto. As propriedades
físicas da água facilitam na movimentação das articulações, na flexibilidade, na
diminuição da tensão articular, na força, na resistência, no sistema cardiovascular e
respiratório dos idosos, além de auxiliar no relaxamento, na eliminação das tensões
mentais, entre outros6. Por isso, o objetivo da pesquisa foi analisar os efeitos da
hidrocinesioterapia nos idosos.
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Metodologia

O estudo consiste em uma revisão de literatura sobre a Hidrocinesioterapia na

qualidade de vida dos idosos. Essa revisão foi conduzida por meio de informações
obtidas na base de dados digitais, tais como: MEDLINE, LILACS, GOOGLE
ACADÊMICO, SCIELO e PUBMED. Os artigos selecionados foram escritos em
inglês e português e as palavras-chave utilizadas na pesquisa foram
hidrocinesioterapia, idosos, atividade física, hidroterapia e envelhecimento.
Na primeira pesquisa através do MEDLINE encontraram-se onze artigos dos
quais sete dois foram usados, na base de dados da LILACS encontraram-se quatro
artigos dos quais três foram usados, no SCIELO encontraram-se seis artigos dos
quais quatro foram usados e na PUBMED encontraram-se cinco artigos ao qual foi
usado um para o estudo.
Os critérios específicos de inclusão foram revisões de literatura e ensaios
clínicos, ao acaso ou não, e que de algum modo pudessem refletir as evidências
disponíveis na literatura. Os critérios de exclusão foram assuntos fora do tema. Para
tanto, houve uma padronização na forma de revisar a literatura e na forma de
apresentar os resultados. Esses artigos foram publicados entre os anos de 2006 á
2017. Frente à necessidade de discussão sobre o tema foram inclusos 14 artigos
dos 26 pesquisados entre agosto e dezembro de 2017.

Resultados

A pesquisa bibliográfica possibilitou o levantamento de dados sobre

Hidrocinesioterapia na qualidade de vida dos idosos, os quais foram dispostos em
duas tabelas e analisadas sob os objetivos, os métodos utilizados e a conclusão
encontrada por seus autores, conforme expresso a seguir, a fim de melhorar a
compreensão sobre a temática (Tabelas 1 e 2).
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Tabela 1. Levantamento de dados bibliográficos sobre a prática de hidroterapia em idosos.

Referência Objetivos Métodos Conclusão

Concluiu-se que o
Avaliar a 20 voluntários, entre 65 e 80
programa de
qualidade de vida anos, com o período de
fisioterapia aquática
dos idosos, antes tratamento de 12 semanas
Fibra et al., pode trazer
e após um consecutivas (24 sessões),
2006 benefícios a saúde,
programa de eles foram avaliados por um
melhorando a
fisioterapia questionário especifico para a
qualidade de vida
aquática. avaliação da qualidade de vida.
dos idosos.
Avaliar os efeitos
de um programa Foram 59 indivíduos, com
de exercícios idade entre 60 e 65 anos.
respiratórios na Foram divididos em 2 grupos, O programa de
expansibilidade grupo água participou de um exercícios
torácica de idosos programa de exercícios respiratórios
Ide et al.,
saudáveis, bem respiratórios em ambiente proposto apresenta
2007
como verificar os aquático, grupo solo participou melhores resultados
efeitos do meio de do mesmo programa em solo, se desenvolvido em
realização e o grupo controle. Foram três meio aquático.
(aquático ou não vezes por semana por dez
aquático) sobre semanas consecutivas.
ele.
Verificar os efeitos Participaram dois pacientes um
Verificou-se que a
da hidroterapia na do sexo feminino e outro
hidroterapia e a
pressão arterial e masculino, ambos com 65
atividade física,
na frequência anos, foram 24 sessões de
Kabuki et quando associadas,
cardíaca, em hidroterapia, foram feitos
al., 2007 atuam tanto na
pacientes alongamento global, exercícios
pressão arterial,
portadores de ativo livre, exercícios passivo e
quanto na
acidentes condicionamento
frequência cardíaca.
cerebrovasculares. cardiorrespiratório.
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Tabela 2. Levantamento de dados bibliográficos sobre a prática de hidroterapia em idosos.

Referência Objetivos Métodos Conclusão

Foram avaliadas 25 idosas
por meio de duas escalas, a
escala de equilíbrio de Berg e
Pode-se sugerir que
Avaliar o efeito de Timed up e go*. Depois foram
esse programa de
um programa de submetidas a um programa
hidroterapia para
Resende et hidroterapia no de hidroterapia para
equilíbrio aumentou o
al., 2008 equilíbrio e no equilíbrio, de baixa a
equilíbrio e reduziu o
risco de queda em moderada intensidade, em
risco de quedas nas
idosas. três fases: adaptação,
idosas
alongamento e exercícios
dinâmicos e estáticos, em 12
semanas.
O programa de
hidrocinesioterapia
Analisar o efeito garantiu melhora na
Participaram 23 idosas
de um programa força muscular e da
sedentárias, com
de flexibilidade das
independência funcional e
hidrocinesioterapia idosas, confirmando
Rizzi et al., que não realizaram cirurgia
no comportamento que um programa de
2010 nos últimos 3 meses, foram
da força muscular exercícios adequado
oito semanas com três
e da flexibilidade associado a ação das
sessões semanais de 55
em idosas propriedades físicas
minutos.
sedentárias. da água foi ideal para
alcançar o objetivo
proposto.

* Avaliação funcional do idoso.

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Tabela 3. Levantamento de dados bibliográficos sobre a prática de hidroterapia em

idosos.

Referência Objetivos Métodos Conclusão

Analisar a
Foi realizada a avaliação
melhora do
de esforço (teste Borg**) e
condicionamento Após seis meses o
verificação da frequência
Jakaitis et físico em esforço e frequência
cardíaca em 13 pacientes
al., 2012 pacientes com cardíaca dos pacientes
portadores de AVC que
AVC na foram favorecidos.
realizavam 2 terapias
fisioterapia
semanais.
aquática.
15 voluntários com
diagnostico clinicam de
Avaliar o impacto
osteoartrite de joelho, entre Por meio dos resultados
da fisioterapia
60 a 80 anos, foram obtidos, conclui-se que a
aquática e da
divididos em grupos de fisioterapia aquática seja
fisioterapia
cinesioterapia em imersão, a mais indicada para o
Barduzzi et terrestre na
cinesioterapia em solo e tratamento de
al., 2013 capacidade
grupo controle que não osteoartrite, com
funcional de idoso
recebeu fisioterapia, foram resultados significativos
com diagnostico
avaliados na capacidade na melhora da
de osteoartrite de
funcional da velocidade da capacidade funcional.
joelho.
marcha de subir e descer
escadas.
Foram incluídos 13
Avaliar os efeitos
pacientes com doença de
da fisioterapia
Parkinson, com idade de A fisioterapia aquática
aquática na
45 a 74 anos, entre os proporcionou uma
qualidade de vida
Silva et al., estágios 1 a 3 da doença, melhora na qualidade de
de pacientes com
2013 os pacientes foram vida dos pacientes com
doença de
submetidos a 16 sessões doença de Parkinson
Parkinson nos
de fisioterapia aquática, nesse estudo.
estágios leve e
duas vezes por semana,
moderado.
por uma hora.

** Percepção subjetiva do esforço.

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Discussão

A hidrocinesioterapia vem sendo uma boa atividade física para idosos, pelo
baixo impacto das articulações na água. Barduzzi et al8 relatam, a capacidade
funcional de idosos com diagnóstico de osteoartrite de joelho, eles foram divididos
em dois grupos, cinesioterapia em imersão e cinesioterapia em solo, e concluiu que
a fisioterapia aquática é a mais indicada para o tratamento em osteoartrite de joelho,
devido a vantagem da diminuição do impacto nas articulações comparado ao solo.
Barduzzi et al8 descrevem que no trabalho muscular, tanto na fisioterapia aquática
quanto na fisioterapia em solo, são boas abordagens fisioterapêuticas para
osteoartrite de joelho. Na fisioterapia em solo observou-se uma diminuição no tempo
de descer as escadas.
Silva et al9 relatam serem úteis para pacientes com diagnóstico de Parkinson.
Foram avaliados 13 idosos com Parkinson nos estágios 1 a 3 da doença, onde
foram submetidos ao protocolo de: aquecimento, alongamento, exercícios ativos,
proprioceptivos, relaxamento e socialização. Ao final dessa avaliação observou-se
que a hidroterapia proporcionou uma melhora na qualidade de vida desses
pacientes, principalmente em comunicação e bem estar emocional.
A atividade física é um recurso importante para minimizar a degeneração
provocada pelo envelhecimento, possibilitando ao idoso a manter uma qualidade de
vida ativa. Fibra et al7 avaliaram 20 voluntários com idade entre 65 a 80 anos, onde
foram avaliados por um questionário especifico de avaliação WHOQOL-Bref. Foram
12 semanas consecutivas de 24 sessões e ao final do tratamento concluiu que a
fisioterapia aquática pode trazer benefícios a saúde, melhorando a qualidade de vida
dos idosos.
Outro fator importante é o equilíbrio e o risco de quedas em idosos, que
quando acometidos tem maior gravidade e maior tempo de recuperação. Pensando
nisso, Resende et al10 avaliaram os efeitos da hidroterapia no equilíbrio e risco de
quedas em idosos, onde foram avaliados 25 idosos por meio de duas escalas, a
escala de equilíbrio de Berg e Timed up e GO. Depois foram submetidos a um
programa de hidroterapia para equilíbrio em três fases: adaptação, alongamentos e
exercícios dinâmicos e estáticos em 12 semanas. Ocorreu um aumento do equilíbrio
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após o programa de hidroterapia que também obteve uma diminuição do risco de

quedas, já que o equilíbrio tem relação direta com as quedas. Resende et al10
expõem que os autores são unanimes quanto a indicação de exercícios aquáticos
para indivíduos com medo e risco de quedas, a água e viscosa, desacelera os
movimentos e retarda a queda, o que prolonga o tempo para retomada da postura
quando o corpo se desequilibra. Assim pode-se desafiar o indivíduo além dos seus
limites de estabilidade, sem temer as consequências de quedas que podem ocorrer
no solo.
Com o envelhecimento, há uma redução do tamanho e dos números de
fibras musculares, diminuição da elasticidade da pele, diminuição da produção de
colágeno, fazendo com que os músculos percam sua força e flexibilidade. Rizzi et
al12 analisaram o efeito de um programa de hidrocinesioterapia na força muscular e
na flexibilidade em idosas sedentárias, onde participaram 23 idosas sedentárias e
com independência funcional. O programa de hidrocinesioterapia proporcionou
melhora da força muscular e da flexibilidade das idosas, confirmando que um
programa de exercícios adequado associado a ação das propriedades físicas da
água foi ideal para alcançar o objetivo proposto. Rizzi et al12 descrevem a
multiplicidade de sintomas como a dor, fraqueza muscular, obesidade, doenças
articulares, desordens na marcha, entre outras, dificultam a realizações dos
exercícios no solo por idosos, ao contrário dos exercícios realizados no meio
aquático em que há diminuição de sobrecarga articular. Além disso, a flutuação
possibilita ao indivíduo realizar exercícios e movimentos que não podem ser
realizados no solo.
Outro benefício da água é a respiração, a redução da elasticidade, somada a
hipotrofia dos músculos respiratórios, portanto o tratamento hidroterapêutico
proporciona a esses pacientes o benefício que água oferece, o aumento da
expansibilidade torácica, reduzindo assim o esforço respiratório do mesmo. Ide et
al11 avaliaram os efeitos de um programa de exercícios respiratórios na
expansibilidade torácica de idosos saudáveis, no meio aquático e no solo. Foram 59
indivíduos, com idade entre 60 e 65 anos, foram divididos em três grupos, ambiente
aquático, solo e grupo controle, foram três vezes por semana em dez semanas
consecutivas. Ao final do programa houve melhores resultados quando são
realizados no meio aquático.
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Os fatores de risco para o AVC incluem: hipertensão arterial, sedentarismo,

stress e diabetes. A hipertensão é o fator mais relevante para a ocorrência do AVC,
e esse risco aumenta com a elevação da pressão arterial. Kabuki et al13 verificaram
os efeitos da hidroterapia na pressão arterial e na frequência cardíaca, em pacientes
portadores de acidente cerebrovascular, foram realizados na piscina: alongamento
global, exercícios ativo livre, exercícios passivos e condicionamento cárdio
respiratório. Assim a hidroterapia e a atividade física, quando associadas, atuam
tanto na melhora da pressão arterial, quanto na frequência cardíaca.
Também em pacientes com AVC, Jakaitis et al14 avaliaram a melhora do
condicionamento físico na fisioterapia aquática, foi realizada a avaliação de esforço
(teste de Borg) e verificação da frequência cardíaca em 13 pacientes que realizaram
duas terapias semanais, após seis meses o esforço e a frequência cardíaca dos
pacientes foram favorecidos, devido a fisioterapia aquática promover um aumento da
capacidade aeróbica.

Conclusão

Diversos estudos têm apontado à eficácia da hidrocinesioterapia na qualidade

de vida dos idosos, seus efeitos são: evidenciar a melhora da capacidade funcional,
aumentar o equilíbrio, melhorar o condicionamento físico, aumentar a força
muscular, melhorar a flexibilidade, melhorar a capacidade respiratória, bem estar
emocional, prevenção de doenças ou somando no tratamento delas.
A hidroterapia, portanto, é um recurso fisioterapêutico capaz de exercitar todo
o corpo sem trazer sobrecarga às estruturas e sem restrição quanto à idade. A
promoção e a atenção à saúde do idoso englobam medidas preventivas,
restauradoras e reabilitativas, visando a preservar, manter, restaurar ou desenvolver
alguma função.
Os exercícios físicos na água possuem algumas vantagens quando
comparada a exercícios físicos no solo, divido a ação de algumas propriedades
físicas da água que ao mesmo tempo que dão suporte as estruturas corporais,
permitem maior mobilidade destas, além de favorecer o relaxamento muscular. A
medida que eles envelhecem, ao fazerem exercícios sua qualidade de vida aumenta
e com isso sua independência funcional.
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