ESCARLATE E A BESTA Volume 1 - 1523V1P
ESCARLATE E A BESTA Volume 1 - 1523V1P
ESCARLATE E A BESTA Volume 1 - 1523V1P
ESCARLATE
EA
BESTA
Volume 1
3ª Edição
Por
JOHN DANIEL
Nota da Publicadora DAY: John Daniel não escreveu outros livros a respeito da Maçonaria a
não ser os 3 volumes de Escarlate e a Besta. Um autor, reivindicando o mesmo nome de nosso
John Daniel, tentou provar que os Jesuítas estão por trás da conspiração Maçônica. Nosso John
Daniel aborda a Ordem Jesuíta no Capítulo 8 de Escarlate e a Besta, confirmando que ela não
está no controle da Maçonaria. Nosso John Daniel é também o autor do Livro Ilustrado intitulado
As Duas Faces da Maçonaria, o qual é um álbum fotográfico suplemento de Escarlate e a Besta.
Ele contém mais de 1000 fotos de Maçons e suas atividades, assim como fotos de
sociedades secretas competitivas. É uma leitura livre para todos. Não há planos de publicar As
Duas Faces da Maçonaria.
Após a leitura de Escarlate e a Besta, se você entender que seus amigos, vizinhos ou pastor
deveriam lê-lo também, estimule-os a acessar www.scarletandthebeast.com para verem nossos
livros, vídeos e áudios sobre Maçonaria, escritos ou gravados em sua maioria pelo nosso John
Daniel.
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Pode a evolução ser provada cientificamente?
“A Evolução, além de improvável, não é provada. Nós cremos nisso porque a única
alternativa é a especial criação e que é impensável!”
Sir Arthur Keith, cientista da evolução Britânico
Longview News Journal, 26/08/1984
1ª Edição, 1994
2ª Edição, 1995
3ª Edição, 2007
ISBN: 1-890913-99-5
ii
TABELA DE CONTEÚDO
da 3ª edição de Escarlate e a Besta, Volume 1
www.scarletandthebeast.com contem um Livro Ilustrado de personalidades e eventos menciona-
dos em Escarlate e a Besta. O Livro Ilustrado o ajuda a identificar os participantes e eventos.
Quando no texto de Escarlate e a Besta houver, por exemplo, uma referência (PB.S2.F36), signi-
fica que você deve abrir o Livro Ilustrado na Seção 2, Figura 36. Exemplos do Livro Ilustrado
estão espalhados em Escarlate e a Besta.
iii
Capítulo 20: O assassinato ritual Maçônico de Czar Nicolau II ................................. 517
Capítulo 21: Competindo pela Governança Mundial: A Mesa Redonda vs.
A Liga das Nações ................................................................................ 525
Capítulo 22: Maçonaria Inglesa e o Projeto Hitler ..................................................... 549
Capítulo 23: A destruição de Hitler Maçonaria Francesa ........................................... 587
Capítulo 24: Yalta, Maçonaria do Pós-Guerra e as Nações Unidas .......................... 595
Capítulo 25: O Endereço de Escarlate ...................................................................... 631
Capítulo 26: Em Busca do Império da Besta ............................................................. 661
Capítulo 27: A Sede do Império da Besta .................................................................. 675
Referências: .................................................................................................................. 715
iv
CITAÇÕES
sobre a Maçonaria em Livros e Revistas
O TEMPLO E A LOJA
Por Michael Baigent e Richard Leigh, 1989
“A Guarda Escocêsa devia sua lealdade ao trono Francês – ou, mais especificamen-
te, à dinastia Valois [1328-1589]... A Guarda Escocêsa era, na realidade, uma instituição
neo-Templária... Inicialmente, ela consistia de 13 homens armados e 20 arqueiros, num
total de 33... Foi assim que se abriu o caminho para o refúgio dos últimos Stuarts que se
encontravam na França e para o tipo de Maçonaria Jacobita [ou Jacobina] - que se fun-
diu em torno deles.”
v
ESCARLATE E A BESTA _____________________________________________________
De acordo com uma edição Maçônica de 1951 da Bíblia Sagrada, p. 6: “ 24 dos Majo-
res-Generais de George Washington eram Maçons, assim como eram 30 dos 33 Briga-
deiros-Generais. Dos 56 signatários da Declaração de Independência, 53 deles eram
Mestre-Maçons.”
vi
_________________________________________________________________CITAÇÕES
vii
ESCARLATE E A BESTA _____________________________________________________
tin’ escreveu que uma sociedade secreta patriótica tinha oferecido um alto preço pela
cabeça de Echhorn.
“Na Itália, Humberto I foi assassinado pelo anarquista Pressi, que como Maçom, per-
tencia a uma loja em Peterson, Nova Jersey... Assim, a declaração que, em certos
Graus, homens arrogantes deram a inscrição colocada na cruz, foi transformada em seus
opostos: I.N.R.I. tornou-se ‘Justum necare regens Italiae’ – ‘é só matar os reis da Itália’.
“Em 26 de março de 1885, o Duque Carlos III foi assassinado em Parma; o assassi-
no, Antonio Carra, tinha, um dia antes, sido escolhido e incitado em uma sessão secreta,
cuja presidência Lemmi exerceu (Lemmi foi mais tarde... Grão-Mestre da Maçonaria
Italiana e, como parece, também da Maçonaria mundial). Um certo Lippo tinha preparado
um boneco para explicar como a maioria das punhaladas mortais poderiam ser dadas, e
o carrasco foi escolhido por sorteio.
“Em 22 de maio, Ferdinando II de Nápoles morreu; foi-lhe dado veneno em uma fatia
de melão, que causou uma morte terrivelmente dolorosa. O instigador da morte do rei foi
um Maçom, que pertencia à [Mafia], um dos ramos mais criminosos desta seita... Ele era
um discípulo de Mazzini e uma das pessoas mais respeitadas da corte real.”
EM NOME DE DEUS
Uma investigação sobre o Assassinato do Papa João Paulo I
por David A. Yallop, 1984
“Em 28 de setembro de 1978, ele havia sido Papa por 33 dias [sendo 33 uma assi-
natura Maçônica do 33º Supremo Conselho]. Em menos de um mês, ele havia iniciado
várias linhas de ação que, se concluídas, poderiam ter dado um efeito direto e dinâmico
sobre todos nós. A maioria neste mundo teria aplaudido suas decisões; uma minoria
ficaria horrorizada. O homem que tinha sido rapidamente rotulado de ‘o papa sorridente’,
pretendia remover o sorriso de várias faces nos dias seguintes...
“A evidência é de que o papa tinha obtido informações de que dentro da Cidade Es-
tado do Vaticano havia mais de uma centena de Maçons, de cardeais a sacerdotes. Isso,
apesar do fato da Lei Canônica estabelecer que, ser um Maçom, redunda na excomu-
nhão automática...
“Em algum momento durante a noite de 28 e a manhã de 29 de setembro de 1978,
33 dias após sua eleição, o Papa Albino Luciani morreu.
“Hora da morte: desconhecida. Causa da morte: desconhecida.”
As próximas quatro páginas são exemplos de nosso Livro Ilustrado, adendo de Es-
carlate e a Besta. O Livro Ilustrado contem dez seções, mostrando centenas de Maçons
e eventos Maçônicos. Visite nosso site em www.scarletandthebeast.com, procure e cli-
que em Picture Book.
viii
_________________________________________________________________CITAÇÕES
Abaixo, estão duas reproduções de páginas de Morals and Dogma, um livro Maçôni-
co escrito em 1871 pelo Maçom mais estimado do mundo, o 33º grau Albert Pike.
Na edição da revista New Age de janeiro de 1990, uma publicação mensal da Juris-
dição Sul da Maçonaria do Rito Escocês de Charleston, SC, lê-se que Morals and Dog-
ma de Pike é considerado um “guia para a vida diária do Maçom”.
Albert Pike escreve com sarcasmo, e Morals and Dogma deve ser lido com tal enten-
dimento. Imediatamente abaixo, está uma reprodução do que Pike escreve na página
321 de Morals and Dogma. O “Apocalipse”, na primeira citação, se refere ao Livro da
Revelação. Na primeira parte da citação, Pike confirma a decepção do iniciado no 19º
Grau, “o qual aspira a Deus sozinho”. Na última parte da citação, Pike novamente con-
firma a decepção, declarando que Lucifer é o verdadeiro Deus para os Maçons do mais
alto grau. Na segunda citação ao final da página, Pike explica que os Maçons de baixos
graus são “intencionalmente enganados”.
Por que 85% dos Maçons, que são dos Graus Azuis (1 a 3), não sabem a verdade de
que os Maçons dos graus mais altos são Luciferianos? O Maçom 33º grau Albert Pike diz
a você na página 819 de Morals and Dogma.
x
_________________________________________________________________CITAÇÕES
xi
AS DUAS FACES DA MAÇONARIA
Capa e conteúdo nas próximas duas páginas, que nós identi-
ficamos como Livro Ilustrado – um álbum suplementar de
LIVRO ILUSTRADO – com centenas de páginas de “leitura gratuita” em nosso site, con-
tém material adicional e fotos que correspondem a pessoas e eventos específicos discu-
tidos em Escarlate e a Besta. Nós referenciamos figuras em Escarlate e a Besta como
mostrado no seguinte exemplo – (PB.S5.F12).
O Livro Ilustrado (página de capa e tabela de conteúdo nas próximas duas páginas)
contém 10 Seções com centenas de figuras. Para ver as figuras, acesse nosso portal em
www.scarletandthebeast.com
Você irá precisar de um leitor de PDF para ver o Livro Ilustrado. Para obter um leitor de PDF
gratuito, clique em PDF Reader em nosso website. Depois de instalá-lo, clique em Picture Book.
Irá abrir a página título As Duas Faces da Maçonaria, como mostrado à direita. Clique na Seção
apropriada que você deseja ver (veja exemplos de Seções na página xiv). Role a página para
baixo até a Figura apropriada. Embora a leitura do Livro Ilustrado seja gratuita, ele tem direitos
autorais – está bloqueado para impressão.
Escarlate e a Besta é um clássico. É a trilogia mais compacta no mercado que aborda o as-
sunto “teoria da conspiração”. Devido ao tamanho do livro, nós imprimimos cópias limitadas, na
intenção do autor dar continuidade à sua pesquisa para adicioná-las em edições posteriores.
A Amazon.com vende cópias usadas da 1ª e da 2ª edição entre US$250 e US$440. Outros
websites as oferecem por até US$650, dependendo do estado. Se algum site afirmar que o volu-
me é novo, ELE NÃO É. Apenas nós vendemos cópias novas. Então, recomendamos que você
não empreste sua cópia, pois poderá não tê-la de volta. Se alguém asks to borrow o livro, ou se
você deseja que alguém o leia, ele é cheaper se você purchase para eles, ou direcioná-los para
nosso website. No final deste livro, tem um formulário para pedidos. Faça cópias e repasse para
as pessoas interessadas.
xii
AS DUAS FACES
DA
MAÇONARIA
POR
JOHN DANIEL
De
Escarlate e a Besta
UMA HISTÓRIA DE GUERRA ENTRE
AS MAÇONARIAS INGLESA E FRANCESA
Publicadora DAY
Longview, TX
xiii
“As Duas Faces da Maçonaria”
As credenciais Maçonicas aqui citadas são, principalmente, oriundas de: Mackey's History of
Freemasonry, do 33º Robert Ingham Clegg; Mackey's Encylopedia of Freemasonry, do 33º Albert
G. Mackey; History and Evolution of Freemasonry, do 33º Delmar Duane Darrah; Little Masonic
Library, 4 volumes, de vários autores Masônicos; 10.000 Famous Freemasons, do 33º William R.
Denslow; House Undivided, do 33º Allen E. Roberts; Morals and Dogma, do 33º Albert Pike; Lost
Keys of Freemasonry, do 33º Manly P. Hall; New Age Magazines; and Scottish Rite Journals.
Livros não Maçônicos: Blood-Drenched Altars, A Catholic Commentary on the Masonic History of
Mexico, do Rev.mo Francis Clement Kelley; Al-Islam, Christianity & Freemasonry, do Mustafa El-
Amin; e outras fontes tão numerosas para mencionar. Documentação precisa pode ser encontra-
da em Escarlate e a Besta, Vols. 1 – 3.
CONTEÚDO
Seção 1 – Simbologia Maçônica ...................................................................................... 1
Seção 2 – Personalidades Maçônicas ........................................................................... 83
Seção 3 – A Revolução Maçônica Americana ............................................................. 171
Seção 4 – O Período Anti-Maçônico e Guerra Civil ..................................................... 261
Seção 5 – O Período de Reconstrução da 1ª Guerra Mundial ..................................... 375
Seção 5 – A Lei da Reserva Federal e a 1ª Guerra Mundial ....................................... 407
Seção 7 – A Revolução Comunista Russa de 1917 .................................................... 419
Seção 8 – Entre as duas Guerras Mundiais ................................................................. 441
Seção 9 – A Maçonaria desencadeia a 2ª Guerra Mundial .......................................... 477
Seção 10 – Pós 2ª Guerra Mundial, Maçonaria, Astronautas Maçônicos & Miscelânea 557
xiv
Porque não há Prefácio para Escarlate e a Besta
xv
Caro Jack, quero obter seu endereço no Texas, mas talvez o tenha no escritório. Obrigado por
convidar-me para o Acampamento e providenciar todo o transporte para mim, do aeroporto ao
hotel. Foi uma bênção para estar com você e sua família. Eu apreciei toda a informação que você
compartilhou comigo a respeito da Maçonaria. Seu livro precisa se publicado. Você pode ter que
publicá-lo por si mesmo. Estarei ansioso para aprender mais sobre esse tão importante projeto. O
Senhor nos uniu por mais de uma razão. Irei sempre me lembrar que aquele homem sábio ainda
O serve. Você pode ser diariamente recompensado por seu amor e serviço para nosso Senhor
Jesus Cristo. Obrigado, Jack. Seu agradecido irmão, da lua.
xvi
Daniel havia solicitado a Jim Erwin escrever o Prefácio de Escarlate e a Besta. Erwin
concordou, mas faleceu dois dias depois do manuscrito estar pronto para ser-lhe envia-
do. Abaixo, está uma cópia da carta de sua secretária, informando a Daniel sobre a
morte de Erwin.
O envelope contendo esta carta foi postado em 19 de agosto de 1991, onze dias
depois da morte de Erwin.
xvii
Obituário
O Coronel James B.
Irwin, Astronauta da Apollo
15 e um dos doze homens
a caminhar na lua, morreu
por volta das 17:50h MDT
de um ataque cardíaco.
Ele estava em uma turnê
com uma apresentação
musical especial chamada
“Sabor de Liberdade”,
comemorando o 20º ani-
versário do voo da Apollo
15. O programa saudava o
sonho Americano.
A apresentação tam-
bém mostrava a convicção
de Jim a respeito do fato
de sua fé Cristã de infân-
cia ter sido confirmada tão
fortemente durante a mis-
são Apollo, e de que ele
dedicaria o restante de
sua vida para levar a
mensagem da salvação
eterna através de Jesus
Cristo para outros ao redor
do mundo. Isto ele fez!
Jim estava acostuma-
do a arriscar, pesando seu
rumo ao longo da vida.
Os serviços fúnebres serão realizados terça-feira, dia 13 de agosto, às 14 ho-
ras, na Igreja Radiant, localizada na Maizeland Leste, 4020, em Colorado
Springs.
xviii
PREFÁCIO
Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e
da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!
(Isaías 5: 20, ARA).
Como todos os cristãos crentes, eu entendo a história como uma batalha entre
as forças do bem e do mal, entre Deus e Satanás, desde o Jardim do Éden até a Segun-
da Vinda de Cristo.
Ponderando sobre este verso de Daniel a respeito do fim dos tempos, lembrei-
me da responsabilidade de viver nos últimos dias, quando o Deus Todo-Poderoso está
revelando aos "sábios" o que Ele proibiu a Daniel falar. E eu me vi atraído, repetidamen-
1
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
te, para o Apocalipse, capítulos 17 e 18, que delineiam em linguagem simbólica a natu-
reza dos tempos finais.
Como esta grande batalha entre o bem e o mal, entre Deus e Satanás irá se
desenvolver, eu perguntei. Como essas profecias bíblicas estão relacionadas? Se é
verdade que as Escrituras fornecem pistas para interpretar a história, existe uma forma
política ou histórica definida para o drama do fim dos tempos? Estas foram apenas algu-
mas das minhas perguntas. Talvez elas também sejam as suas.
Ninguém, de nenhum modo, vos engane, ... Com efeito, o mistério da iniquida-
de já opera e aguarda somente que seja afastado aquele (o Espírito Santo) que agora o
detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, ... Ora, o aparecimento do iníquo é segun-
do a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo
engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para
serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para
darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à
verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.
Como Paulo nos diz nesta passagem, o maligno, o Anticristo, que é habitado
por Satanás, trabalha através de mentiras, com sinais, prodígios e maravilhas para en-
ganar. E todos aqueles que o seguem, não tem "amor à verdade": eles permanecem
numa "forte ilusão", acreditando "em mentiras".
Até onde podemos traçar o "mistério da iniqüidade" do qual Paulo fala? Paulo
nos dá uma pista sobre sua duração quando ele diz que "já funciona". Retornando ao
Antigo Testamento, em Gênesis 11:1-9, encontramos o primeiro relato bíblico da primeira
tentativa organizada de "iniquidade", quando a humanidade tentou unir o mundo conhe-
cido, em desafio contra Deus:
2
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Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar.
Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinar; e
habitaram ali. E disseram uns aos outros: Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem.
Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de argamassa. Disseram: Vinde, edifi-
quemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos
célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra. Então, desceu
o SENHOR para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam; e o SE-
NHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o
começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer. Vinde, desçamos e
confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro. Des-
tarte, o SENHOR os dispersou dali pela superfície da terra; e cessaram de edificar a
cidade. Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o SENHOR a
linguagem de toda a terra e dali o SENHOR os dispersou por toda a superfície dela.3
Nos capítulos 17-18 de Apocalipse, João descreve dois poderes como ativos
nos últimos dias. Inicialmente, esses dois poderes são aliados de alguma forma, pois
João nos diz que a prostituta chamada MISTÉRIO, BABILÔNIA, A GRANDE MÃE DAS
PROSTITUTAS, está cavalgando a Besta (Apocalipse 17: 3).
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
governo mundial, no qual a Prostituta controla a Besta. Mas devemos lembrar que ambos
os poderes também estão em conflito, lutando pelo dominio mundial.
Para alguém sugerir que um fio de conspiração é tecido no passado para pro-
vocar eventos políticos atuais, e que tal conspiração está moldando eventos futuros
provoca hostilidade. Por quê? Porque aceitar tal visão requer uma mudança radical de
percepção da história do mundo. Minhas dúvidas, no entanto, foram de curta duração.
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Eu ainda aceito este cenário dos últimos dias, mas com algumas reservas
quanto à sequência de eventos. Mesmo quando criança, eu me perguntava como um
reino tão vasto e complexo, como descrito em Apocalipse 17 e 18, de repente pode
surgir durante uma noite. Nenhum poder na terra já avançou tão rapidamente. Por que
esse poder deveria ser uma exceção? Eu raciocinei que tal império deveria ser concebi-
do e gestado. Depois do nascimento, deveria seguir estágios de desenvolvimento, exi-
gindo tempo e paciência. Somente, então, poderia tal governo ou império impor seu
poder. No meu entender, o desenvolvimento de tal poder demandaria décadas, se não
séculos, para estar completo.
História Revisionista
A intriga delineada na história da "conspiração" que eu havia lido em 1972,
obedecia à minha compreensão bíblica de que o plano do Adversário para um governo
do tempo do fim poderia estar alojado dentro de uma religião secreta de mistério e que
amadureceria por meios clandestinos.
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
O livro que estou lendo, assim como as centenas de outros livros e documentos
que tenho acumulado sobre o assunto desde então, propõe que um grupo conspiratório
tenha estado ativo nos últimos dois séculos, trabalhando para unir o mundo sob um único
governo.
Cada autor descreve e tenta expor uma organização, uma sociedade secreta,
envolta em mistério, nascida há mais de dois séculos e meio. De acordo com os historia-
dores revisionistas, esta organização - operando uma única conspiração - tenta controlar
ou alterar a política mundial em direção ao seu objetivo de dominação mundial.
Envolta em mistério, esta sociedade tem uma enorme adesão, com mais de
9.000 centros operacionais em todo o mundo. Um grupo selecionado, em um diretório
central, comanda todos os centros com agentes locais trabalhando a partir de cada um.
Dezenas de milhares de pessoas, em todas as nações, podem ser ativadas a qualquer
momento pela voz coletiva do diretório central.
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Apesar desses obstáculos, descobri que cada uma dessas entidades descritas
e investigadas por vários autores estavam, de alguma forma, envolvidas no enredo. De
fato, um autor expondo qualquer um dos oito grupos poderia apresentar uma evidencia
tão convincente, que sem o conhecimento do papel peculiar desempenhado por cada um
dos outros no todo, ele ou ela poderia apresentar uma prova plausível de que a entidade
era de fato uma "mão escondida" no controle da conspiração para estabelecer um go-
verno mundial.
No entanto, eu lutei com mais duas perguntas ao avaliar essas razões da cons-
piração. Primeiro, como pode um grupo tão diversificado cooperar? Segundo, o que
mantém esses homens e mulheres trabalhando suas vidas inteiras, de uma geração para
a próxima, sem ver o fruto do seu trabalho?
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autores revisionistas afirmam que ambos os conflitos foram, e ainda são, manipulados
pela mesma conspiração. "Dividir e conquistar é a tática do conspirador ", escrevem eles.
Aqui deparei-me com a mesma contradição que tive na minha avaliação da teo-
ria da "oligarquia": Por que um único grupo de pessoas - a monarquia, por exemplo - que
controlou a Velha Ordem Mundial, arriscaria sua própria destruição para alcançar o obje-
tivo do globalismo? Por que não criar um governo mundial usando o sistema antigo?
Alguns vêem a conspiração como uma luta entre as forças do bem e do mal. A
maioria considera-a apenas como a luta do homem contra o homem pelo domínio do
mundo. Muitos alegam que os conspiradores originais, junto com seus sucessores, estão
dentro de um modelo pré-concebido e precisamente projetado.
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Em contraste com a Velha Ordem Mundial, a Nova Ordem Mundial está associ-
ada com o "novo mundo" do Hemisfério Ocidental e das Américas. A Nova Ordem Mun-
dial é um termo que designa o sistema político da democracia, o governo do povo. O
objetivo político da Nova Ordem Mundial, no entanto, não é simplesmente democracias
nacionais, mas sim, a manipulação de tal sistema em direção a um governo global. A
Nova Ordem Mundial será marcada por um governo universal. O objetivo na religião da
Nova Ordem Mundial é a separação total entre Igreja e Estado, com o propósito de des-
truir a Igreja.
O ódio dos conspiradores pela Velha Ordem Mundial ofusca qualquer diferença
ideológica entre eles. Eles cooperam para destruir o poderoso obstáculo que impede o
globalismo - a Igreja. Como tenho sugerido, a visão da história como sendo moldada por
uma única conspiração, deixa também muitas perguntas sem resposta. Aqui, novamente,
precisamos lembrar de Apocalipse 17 e 18. As Escrituras não indicam um único grupo
conspiratório mortal manipulando a história. Pelo contrário, existem dois conflitos sepa-
rados, duas conspirações distintas.
Não estou dirigindo-me aos incrédulos. Aqueles que não reconhecem Cristo
como seu Salvador, a fim de manter sua paz de espírito, precisam zombar da evidência
assustadora que eu apresentarei nestas páginas. Para essas pessoas, Deus enviou uma
"forte ilusão" e eu orarei por elas.
Em vez disso, estou escrevendo para trazer Cristãos e Judeus enganados para
fora da Maçonaria. Uma descoberta perturbadora e triste para mim tem sido constatar
quantos Cristãos, Protestantes e Católicos, foram iludidos pela Maçonaria.
Como mais adiante mostrarei em detalhes, a Maçonaria em sua forma atual foi
criada pela Reforma Protestante - organizada com o propósito expresso de eliminar a
Igreja Católica. Assim, muitos Reformadores juntaram-se à Maçonaria para combater o
inimigo. A Maçonaria está repleta de Protestantes até hoje.
Em contraste, a Igreja Católica, até o Vaticano II, tem sido mais vigilante. Cató-
licos foram proibidos de entrar na Maçonaria. Para autopreservação, Roma manteve
11
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investigadores que foram bem versados nesta intriga, e historicamente, ela tem estado
ciente da animosidade mortal da Maçonaria para com as Igrejas Cristãs.
Por que é tão importante que Cristãos e Judeus sejam advertidos sobre a Ma-
çonaria?
Apocalipse 17:6 revela que Escarlate é tanto antissemita quanto anticristã, pois
ela está "embriagada com o sangue dos santos, e com o sangue dos mártires de Je-
sus…" O “sangue dos santos" que ela bebe é o sangue dos Judeus, e o "sangue dos
mártires de Jesus" é o sangue dos Cristãos. Ambos, Cristãos e Judeus serão devorados
por Escarlate e a Besta.
O apóstolo Paulo adverte os cristãos para não se aliarem à falsa religião e seus
seguidores: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que socie-
dade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as tre-
vas?” (2Cor 6:14).
É um fato terrível, como mostrarei, que a Maçonaria é uma religião pagã. Em-
bora seus líderes o neguem abertamente, seu objetivo final inclui o ritual de abate de
todos os Judeus, a destruição de todo o Cristianismo (Católicos e Protestantes), e a
inauguração de um governo mundial sem deus. Isso trará esse globalismo ou Nova
Ordem Mundial, de acordo com Apocalipse 18:23 pelo engano de "feitiçarias", envolven-
do o uso de magia, bruxaria e drogas, como irei mostrar.
Alguns cristãos estão cientes dos perigos da Maçonaria. Um deles, Rev. Wayne
Poucher, um ministro da Igreja de Cristo e fundador do famoso programa de rádio con-
servador Lifeline dos anos 50, advertiu-me há mais de dez anos que poucas pessoas
iriam dar atenção às minhas descobertas. "Você não será capaz de dizer toda a verda-
de", disse ele. "E se você tenta, será tão inacreditável que você se tornará incrível ".
O Conflito Histórico
Há muitos cristãos que estão cientes da forte onda satânica da Maçonaria. Al-
guns Maçons (embora não todos, como mostrarei) são atores plenamente conscientes
em trazer a Nova Ordem Mundial através de atividades secretas, assim como os Cristãos
estão cientes de sua própria atividade aberta em ganhar o mundo para o conhecimento
da salvação em Jesus Cristo.
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As escrituras ensinam que a salvação de Deus tem um duplo propósito. Ele não
apenas nos oferece a vida eterna no além, mas também quer que levemos o Evangelho
de Jesus Cristo até os confins da terra.
Deus tem um projeto para cada cristão cumprir. Nós devemos completar sua
comissão aqui e agora. A estratégia de Deus não é vaga. Se buscarmos a vontade de
Deus, o Espírito Santo confirmará em nossos corações qual é a nossa parte no plano de
Deus. Com confiança e amor por Ele, arrisca-se tudo para realizar essa tarefa. Somos
conspiradores? Não! Nossa atividade está às claras, para o mundo ver.
Satanás também tem servos. Eles são movidos por seu intenso ódio a Jesus
Cristo e Sua Igreja. Se eles estão conscientes de que suas ações favorecem o objetivo
do Adversário para dominação do mundo, não importam as consequências.
O que está claro é que eles se opõem conscientemente a tudo o que é Biblica-
mente correto. Publicações Maçonicas afirmam que o Deus dos cristãos é mau. Eles O
acusam de se opor a todo esforço humano para avançar na ciência. O dilúvio em Gêne-
sis, a destruição de Babel e as Inquisições Católicas durante a Idade Média, são todas
citadas como exemplos primários da repulsa de Deus em relação à ciência e outras
religiões.
Eu estou escrevendo este livro para eles, porque alguns na ignorância, durante
a Reforma, juntaram-se à Maçonaria para combater o inimigo comum. Como resultado,
Cristãos Protestantes enchem as Lojas Maçônicas, até hoje.
Por outro lado, os covardes capangas de Satanás não ousam assumir suas
maquinações explicitamente, para que não sofram oposição pelos governos soberanos e
pela Igreja Romana. Eles se aliaram politicamente, embora não espiritualmente, com a
Reforma Protestante, no propósito de destruir a antiga aliança da Coroa e da Igreja. Mas
eles se esconderam nas sombras das sociedades secretas, a fim de provocarem suas
revoluções políticas.
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Nem Cristãos nem Judeus devem estar envolvidos nesse plano, pois a Maço-
naria é o veículo no qual a Besta do Apocalipse vai cavalgar para sua inauguração uni-
versal. Este livro é dedicado a trazer o povo de Deus para fora da Maçonaria.
John Daniel,
Verão de 1993
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INTRODUÇÃO
O QUE É MAÇONARIA?
Mais uma vez, devo reiterar o inestimável valor desses livros, documentos e
publicações, passados e presentes, escritos e utilizados pelos próprios Maçons. Ao longo
do texto, tentei documentar fontes com notas de rodapé e apêndices concisos, mas
completos.1
Os textos bíblicos citados ao longo dos três volumes são da Versão King James
da Bíblia Sagrada, a menos que indicado de outra forma.
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Em Morals and Dogma (1871), um livro ainda considerado "guia de vida diário"
do Maçom, o Maçom Albert Pike, do grau 33, escreve que "a Maçonaria é uma busca
após a Luz ... Toda Loja Maçônica é um templo de religião; os ensinamentos são instru-
ções na religião ".2
Albert Mackey, também Maçom do grau 33, em seu Textbook of Masonic Juris-
prudence, afirma que a Maçonaria é "indubitavelmente uma instituição religiosa" .3 E em
seu Manual of The Lodge ele declara: "Como Maçons, somos ensinados a nunca come-
çar nenhum grande ou importante empreendimento, sem primeiro invocar a bênção e
proteção da divindade, e isso porquê a Maçonaria é uma instituição religiosa.4
Para o cristão inocente, a Maçonaria pode parecer uma instituição cristã, pois,
ao se unir à Loja, ele encontra a Bíblia Sagrada colocada sobre o altar.
Como o Maçom Robert Morris escreve em Webb’s Monitor, "Tão ampla é a reli-
gião da Maçonaria e tão cuidadosamente são todos os princípios sectários excluídos do
sistema, que o Cristão, o Judeu e o Maometano, em todas as suas incontáveis seitas e
divisões, podem estar combinados harmoniosamente em seu trabalho moral e intelectual
com o Budista, o Parsi, o Confucionista e o adorador de qualquer outra Divindade".
Assim, Albert Pike, em Morals and Dogma, revela o verdadeiro propósito da co-
locação de uma Bíblia sobre o altar Maçônico: "A Bíblia é uma parte indispensável do
mobiliário de um Loja Cristã (entenda-se como Loja em uma nação cristã), só porque é o
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De acordo com o Maçom do 33º grau Delmar Duane Darrah, em seu livro His-
tory and Evolution of Freemasonry (1954), a Maçonaria se adapta publicamente à fé
predominante ou sistema moral da nação na qual opera. "O plano original da Maçonaria",
afirma ele, "pretendia dar ao mundo uma instituição bem tolerante. E o reconhecido livro
a ser usado seria aquele aceito como a base da crença religiosa do país ou nação no
qual a Maçonaria poderia se propagar."
Enquanto Darrah afirma que a Maçonaria "não diz a ninguém como deve adorar
a Deus, mas deixa o método à sua própria escolha ", ele também insiste que a Maçona-
ria transcende a fé particular de seus membros: "Aqueles primeiros fundadores da Ma-
çonaria conceberam um sistema de religião moral, em cujo santuário todos os homens
podem adorar, o Cristão, o Católico, o Protestante, o Confucionista, o Budista, o Maome-
tano, assim como todos quantos estão dispostos a reconhecer um ser supremo... Assim,
tem evoluído uma sociedade religiosa, que tem sido suficientemente caridosa para reco-
nhecer o bem, seja ele encontrado na Bíblia ou no Alcorão, ou no Código Moral daqueles
que procuram as coisas superiores da vida ".8
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De fato, a um Cristão, sob pena de morte, nem sequer é permitido orar em no-
me de Jesus Cristo dentro do templo Maçônico. De acordo com Edmond Ronayne, um
mestre Maçom que escreveu o Masonic Handbook e que mais tarde renunciou à Maço-
naria, "sempre que um ministro ora em nome de Cristo em qualquer de nossas assem-
bléias, você deve sempre se manter em prontidão para, se solicitado, cortar sua garganta
de orelha a orelha, puxar sua língua pelas raízes e enterrar seu corpo no fundo de algum
lago ou lagoa." (Desde que esta verdade foi exposta, o Masonic Handbook foi revisado,
excluindo-se esta e outras evidências incriminatórias.)
O Rev. Jim Shaw, membro do 33º grau que renunciou à Maçonaria, tornando-
se depois um Cristão, fala de um pastor iniciado no primeiro grau da Maçonaria, que foi
convidado a orar em uma reunião Maçônica. O pastor, na ignorância, terminou sua ora-
ção no nome de Jesus. Shaw relata que o pastor foi mais tarde levado à parte e gentil-
mente repreendido com estas palavras: "Nós não queremos ofender nossos irmãos que
são de outras religiões, terminando as orações em nome de Jesus. De agora em diante,
termine suas orações com “em teu nome, amém”, ou use apenas “amém”.11
As autoridades Maçônicas insistem que o nome "Jesus Cristo" não deve ser
pronunciado no templo Maçônico. Se o Maçom Cristão faz um deslize da língua, terá
início sua programação anticristã.
Mas, se a Maçonaria não adora a Cristo como o Filho de Deus e nosso Salva-
dor, qual deus, caso exista, ela adora? Que tipo de religião é essa?
Mais uma vez, os Maçons fornecem a resposta. Eles se referem a Deus como o
Grande Arquiteto do Universo, um deus que é uma personificação da humanidade. Dr. J.
D. Buck, em Mystic Masonry, afirma que "o único deus pessoal que a Maçonaria aceita é
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Da mesma forma, diz o Dr. Mackey, em seu Lexicon of Freemasonry: "Um Ma-
çom que vive em obediência estrita às obrigações e preceitos da fraternidade é livre do
pecado”.
A Maçonaria é também uma religião de obras, pois ensina que o homem pode
obter a salvação fora da obra mediadora de Jesus Cristo. Isto é claramente contrário ao
ensinamento expresso pelo apóstolo Paulo, em Efésios 2:8-9: "Porque pela graça sois
salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que
ninguém se glorie”.
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No entanto, os Maçons franceses inverteram seu desenho para que ele ficasse
como a letra "G" ao contrário o que, na simbologia Maçônica, significa a negação de
Deus, ou a declaração do ateísmo.
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Mackey também cita o Cooke Manuscript, que às vezes é chamado de "A Len-
da do Ofício".17 É a segunda mais antiga escritura Maçônica, datada na época de sua
descoberta (1450), mas acredita-se ter sido escrita em 1420. Também escrita em dogge-
rel, ela repete a afirmação do manuscrito de York: "E este mesmo Nembroth começou a
torre da babilonia e ele ensinou aos seus operários o ofício da Maçonaria, e teve com ele
muitos Maçons, mais de quarenta mil. E ele amava e cuidadava bem deles."19 Mackey
explica o significado e uso desses textos na Maçonaria:
As velhas instruções falam da alta torre de Babel como o lugar onde a lingua-
gem foi confundida e a Maçonaria se perdeu .... Então, quando o neófito, sendo pergun-
tado "de onde ele vem e para onde ele está indo", responde, "da altiva torre de Babel,
onde a linguagem foi confundida e a Maçonaria perdida, para a eira de Ornã, o jebuseu,
[local em que mais tarde foi construído o Templo de Salomão] onde a língua foi restaura-
da e a Maçonaria encontrada.” 20
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Além disso, o ritual na Loja Azul (os primeiros três graus da Maçonaria) centra-se em
torno da alegoria de construir o Templo de Salomão.
Mackey afirma ainda que "Cada Loja é e deve ser um símbolo do Templo Ju-
deu; cada Mestre na cadeira representando o Rei Judeu; e todo Maçom uma personifica-
ção do trabalhador Judeu". 26
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As diferenças entre o Deus dos israelitas e o deus dos Maçons são óbvias e
instrutivas. Primeiro, embora os Israelitas, por vezes, caíssem na idolatria, o Deus dos
Israelitas nunca foi identificado ou confundido com a natureza criada, por exemplo, o sol.
Segundo, o Deus Todo Poderoso nunca falou em segredo. Deus, falando através do
profeta Isaías (45:19) diz: “Não falei em segredo, nem em lugar algum de trevas da terra;
não disse à descendência de Jacó: Buscai-me em vão; eu, o SENHOR, falo a verdade e
proclamo o que é direito.”
Maçonaria e Anti-Semitismo
Embora os Maçons se apropriem de símbolos ou objetos Bíblicos e Cristãos
(como o Templo de Salomão, a Bíblia e a Cruz) e os usam em suas cerimônias, ao fazê-
lo, tornam sua irmandade nem Judaica nem Cristã, como veremos agora e depois. As-
sim, também, o uso Maçônico do termo "Gentio", para se referir a não-Maçons, está
longe de provar que a Maçonaria é uma conspiração Judaica. Eu gostaria de sugerir o
contrário: que a Maçonaria é, de fato, mortal em seu anti-semitismo.
Stephen Knight, em The Brotherhood (1984), conta que quando uma reunião é
convocada no Templo Maçônico, Maçons convergem para a Loja, vindo de todas as
direções. "Uma vez dentro do salão, cada um deles orienta seus passos em direção à
Cripta, a qual é isolada por uma corda, a fim de que nenhum intruso possa descer a
escada e relatar o que se segue para qualquer Gentio."35
Knight revela, ainda, que a cerimônia do Mestre Maçom (o terceiro grau da Loja
Azul) "envolve o assassinato de Hiram [Abif] por três aprendizes Maçons e sua subse-
quente ressurreição. Os três aprendizes são nomeados Jubela, Jubelo e Jubelum, co-
nhecidos coletivamente como os Juwes [ortografia Maçônica para judeus]. No folclore
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Allen Douglas, em seu artigo "Templo de Salomão: uma cruzada pagã contra
Israel", através do Executive Intelligence Review, confirma o anti-Semitismo do ritual de
Hiram Abif: "Os Maçons consideram que seus antepassados espirituais são, não os
Judeus, mas os maçons Fenícios adoradores de Baal, liderados por Hiram, os quais
foram os construtores do primeiro Templo de Salomão, no século 10 a.C."43
Eu vou mostrar em Scarlet and The Beast que a Maçonaria não é uma conspi-
ração Judaica empenhada na destruição do Cristianismo e de todos os governos Genti-
os. Ao contrário, a Maçonaria é uma ordem Gentilica, chamando a si mesma de Judia
como um chamariz. Irei mostrar como os Judeus foram usados como frentes nesta cons-
piração para o seguinte fim: no caso da conspiração ser revelada, os Judeus seriam os
bodes expiatórios. O assustador holocausto Judaico da Segunda Guerra Mundial é um
exemplo horripilante do que a Maçonaria pode infligir a um povo, quando apóia um indi-
víduo demente como Adolf Hitler. A Maçonaria em si é anti-Semita.
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Os Rosacruzes
Um século antes das Lojas Maçônicas se unirem em Londres, em 1717, as as-
sociações de operários foram infiltradas por uma sociedade secreta chamada Rose Croix
(Rose Cross), ou Rosacruzes. Estes distinguiram-se dos "operários" ou pedreiros ma-
çons, chamando-se pedreiros "especulativos", por causa de sua compreensão de teoria
esotérica ou especulativa. Logo, esses pedreiros especulativos superaram em número os
operários pedreiros, tomando o controle de centenas de lojas maçônicas independentes
em toda a Inglaterra.
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proteger seus bens mundanos da tributação excessiva. "Monarquia absoluta deve ser
mudada para uma Monarquia Constitucional, para garantir nossa proteção", exigiram
eles.49
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A cruz da Rosacruz certamente será inquietante para qualquer Cristão que es-
teja ciente do seu verdadeiro significado.
Os Templários
A segunda grande corrente da Maçonaria encontra suas origens nos Templá-
rios, ou Cavaleiros Templários, como eram oficialmente conhecidos. Um sacerdócio
militar da Igreja Católica, os Templários foram formalmente organizados em 1118, por
Hugh de Payens, seu primeiro Grão-Mestre, o qual, após as Cruzadas, derivou o nome
do Templo de Jerusalém.
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defender a Terra Santa contra todos os infiéis e "qualquer força que pudesse ameaçar
Jerusalém de sua religião".
À medida que a fama dos Templários aumentava, também crescia a riqueza de-
les. De acordo com a história padrão, uma fonte de sua riqueza eram presentes de reis e
príncipes, gratos pelos seus serviços. Embora se diga que muitos da nobreza se junta-
ram a suas fileiras,58 aprenderemos mais tarde porque tão poucos o fizeram no início.
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essa associação ajudou a alimentar a acusação de heresia contra eles. Os Cátaros eram
gnósticos, substituindo a fé pelo conhecimento. O conhecimento para eles foi, em primei-
ra mão, uma experiência religiosa ou mística.
Michael Baigent, co-autor de Holy Blood, Holy Grail, confirma esta história:
"Muitos Ingleses, e isto poderia aparecer Templários franceses", afirma ele, "encontraram
um refúgio Escocês, e um contingente considerável que é dito ter lutado ao lado de [Rei]
Robert Bruce na Batalha de Bannockburn, em 1314. De acordo com a lenda - e há evi-
dências para apoiá-la - a ordem manteve-se como um corpo coerente na Escócia por
outros quatro séculos."61
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Templário de York foi transportado da Inglaterra para a América, onde permanece até
hoje. A Maçonaria Inglesa continuou com os três Graus de Artesanato até 1860, quando
adotou os trinta graus adicionais do Rito Escocês, mas, por razões competitivas, recu-
sou-se a chamá-lo de "Escocês".
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Rito Escocês estabeleceu sua sede em Charleston, Carolina do Sul, pelo fato da locali-
zação geográfica da cidade encontrar-se no paralelo 33º grau. Em 1801, os Americanos
haviam acrescentado o grau 33 e final, e o Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria,
em Charleston, tornou-se conhecido como o Supremo Conselho Mãe do Mundo.
Todos os Maçons na América devem passar pelos três primeiros graus da "Loja
Azul", antes de escolher o Rito de York ou Rito Escoces, ambos Ritos Templários. O 13o
Grau da Maçonaria de York e o Grau 32 da Maçonaria Escocesa se unem no Shriner.
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UM CONFLITO AMARGO
Maçonaria Inglesa X Maçonaria Francesa
Após a união das lojas na Inglaterra sob a Loja da Grande Mãe, em 1717, a
formação de outras lojas foram então "garantidas", ou certificadas por esta Loja. A Ma-
çonaria Inglesa espalhou-se rapidamente pelo mundo, durante a expansão colonial do
Império Britânico. Acredita-se que a Maçonaria Inglesa exerceu influência encoberta, e
até controle de suas colônias, em grande parte, através dessas lojas.
Hoje, existem mais de 9.000 Lojas Maçônicas garantidas pela Loja da Grande
Mãe, de Londres. Três mil estão nas Ilhas Britânicas, apenas. A Grã-Bretanha e os Esta-
dos Unidos têm mais Maçons registrados do que o mundo inteiro junto!
A Loja do Grande Oriente Francêsa tornou-se a mais poderosa das Lojas Ma-
çônicas clandestinas ou irregulares. Em 1801, adotou os 33 graus do Rito Escocês da
Maçonaria. A Grande Loja Francesa também contém os graus do Rito Escocês.
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É claro que os ritos e graus são universais e se sobrepõem nas várias lojas e
sub lojas, justificadas e injustificadas. O significativo é que os poderes por trás das lojas -
as Maçonarias Francesa e Inglesa - estão em conflito amargo e prolongado.
A Maçonaria Inglesa teria o mundo Maçônico acreditando que está no total con-
trole de toda a Maçonaria. No entanto, o contrário é verdadeiro. Lojas "clandestinas" têm
sido formadas e prosperaram por dois séculos. É importante para o leitor compreender
desde o início, que essas duas instituições Maçônicas distintas - a Francesa e a Inglesa -
estão em pleno funcionamento, hoje. Elas estão em desacordo. E sua recusa em reco-
nhecer a outra, não cancela o poder nem a longevidade de nenhuma delas.
Eles querem fazer da Loja Grande Mãe a única autoridade soberana sobre toda
a Maçonaria em todo o mundo, a fim de condenar qualquer grupo suspeito de ser capaz
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Duzentos anos depois que esta luta eclodiu, ainda encontramos um espírito tão
animado de hostilidade, embora expresso em termos menos truculentos, por parte da
Grande Loja da Inglaterra em relação à Maçonaria Francesa, aparentemente concentra-
da contra o Grande Oriente da França, mas igualmente aparente contra a Grande Loja
da França.
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Embora essas duas fraternidades continuem a guerrear entre si, ainda são ir-
mãs - e irmãos ficam juntos quando lutam contra um inimigo comum. O inimigo comum
da Maçonaria foi, inicialmente, a Igreja Católica. Hoje é tudo Cristandade. Como cada
ordem Maçônica tenta dominar a outra, Escarlate e a Besta sempre estarão unidas con-
tra a Igreja.
Sub-Lojas Maçônicas
Ambas as potências Maçônicas estabeleceram lojas cujos nomes são projeta-
dos para disfarçar sua filiação Maçônica. Tais lojas são, direta ou indiretamente, contro-
ladas por um dos dois poderes Maçônicos.
Quatuor Coronati, a mais secreta das Lojas Maçônicas, foi fundada em Lon-
dres, em 12 de janeiro de 1886. Sua função era e é pesquisar as raízes da Maçonaria.
Hoje, toda jurisdição da Grande Loja no mundo tem sua própria loja de pesquisa, que
concentra dados sobre arqueologia, história e religião antiga para a Loja Mãe de Pesqui-
sa Quatuor Coronati.
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O.T.O. O próprio Crowley supostamente realizou, pelo menos, 150 sacrifícios humanos
nos altares profanos da O.T.O.
De acordo com o jornalista investigativo Maury Terry, que publicou The Ultimate
Euil, em 1987, a organização de Aleister Crowley tornou-se o mais poderoso e duradouro
capítulo da O.T.O., o qual se estende aos Estados Unidos. Hoje, diz Terry, opera uma
rede de assassinos neste país, dois dos quais eram Charles Manson e "O Filho de Sam",
David Berkowitz. Terry também afirma que a O.T.O. é responsável por muitos dos se-
qüestros de crianças e assassinatos satânicos ritualistas na América do Norte. A O.T.O.
tem centros em Dakota do Norte e Texas, Califórnia e Nova Iorque. Quando linhas são
desenhadas em um mapa, a partir de seus centros geográficos, de norte a sul, e de leste
a oeste, eles, blasfemamente, formam uma cruz.
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rito na Loja Maçônica em Nauvoo, Illinois, e o nomeou Rito Mórmon. Smith planejou
tornar o Mormonismo um rito superior na Maçonaria. O Mormonismo começou a tomar
conta de Lojas Maçônicas em Illinois, e muitos pesquisadores acreditam que Joseph
Smith foi morto a fim de parar seu movimento. Seja ou não essa especulação verdadeira,
a Grande Loja de Illinois revogou a carta da Loja Maçônica Mórmon.
Em um capítulo posterior, irei discutir em mais detalhes duas outras seitas que
se desenvolveram da Maçonaria: os Cientistas Cristãos e a atual anti-semita e anti-
negros Ku Klux Klan (não confundir com o Klan, dos tempos da Guerra Civil, que tam-
bém foi Maçônica. Veja o Vol. III).
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Então, o Senador Byrd, da Virgínia Ocidental, falou. "Tenho orgulho de ser Ma-
çom. Eu tenho sido um Maçom desde 1958 ou 1959 .... Eu sou um Maçom grau 33 ....
Espero que este horrendo preconceito contra os Maçons não volte a se erguer."
Finalmente, o Senador Thurmond, da Carolina do Sul, falou. "Eu acho que cer-
ca de metade dos membros do Comitê Judiciário são membros da ordem Maçônica. Eu
sou membro desde 1924 e, como foi afirmado pelo líder assistente aqui, Senador Simp-
son, a Maçonaria significa simplesmente pessoas que acreditam em Deus e amam seus
semelhantes. Em suma, é isso que significa."
"Então, eu espero que a pergunta levantada sobre a Maçonaria, para tentar im-
pedir que alguém possa tornar-se um juiz, esteja agora finalmente resolvida, que isso
seja o fim e que nós não mais ouçamos sobre isso."
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Quando eu discuti minha pesquisa com pessoas que não eram Maçons nem
Cristãos, descobri que a maioria sabe da Maçonaria somente através dos Shriners e dos
Hospitais Infantis. No entanto, se as atividades humanas são o único propósito da Maço-
naria, por que as reuniões Maçônicas estão sempre envoltas em segredo e mistério?
importância com os segredos, afirmando que os juramentos absurdos são todos diverti-
dos.
O iniciado também acredita que está entrando em uma comunhão Cristã. Esse
entendimento é encorajado, não somente pela Bíblia sobre o altar, mas também pela
alegação Maçônica de que Jesus Cristo foi um Maçom. Um dos apelidos dado a um
Maçom é "Carpinteiro", que a Maçonaria Americana usa como prova de que Jesus era
um Maçom. Na verdade, aos Maçons da Loja Azul, é dito que Jesus, o Carpinteiro, man-
teve sua obrigação Maçônica (ou juramento) quando recusou-se a responder às pergun-
tas a Ele formuladas por Pôncio Pilatos.83
Nos primeiros três graus - o que é chamado de Loja Azul - o iniciado é informa-
do de que tudo na Maçonaria foi transmitido oralmente por milênios. Nada, dizem, está
escrito. Isso, claro, está longe da verdade. O que os Maçons usam em suas longas ceri-
mônias para perpetuar este mito da transmissão oral, é algo chamado de livro "ajuda de
memória codificada". Os "códigos" usados nesses livros são compostos de vários glifos e
abreviações, e são tão infantis que qualquer um pode quebrá-los em questão de minutos.
Os Maçons da Loja Azul que lhe dizem com toda a honestidade e sinceridade
que a Maçonaria é uma instituição Cristã, são confundidos quando lhes é mostrado, em
seus próprios livros, que a Maçonaria é uma religião pagã. O que eles não percebem,
inicialmente, é que eles foram intencionalmente enganados. O Maçom do 33o grau Albert
Pike, em Morals and Dogma, afirma que o engano aplicado aos membros dos primeiros
graus é algo deliberado.
Os Graus Azuis são apenas o pátio exterior ou pórtico do Templo. Parte dos
símbolos são exibidos para o Iniciado, mas ele é intencionalmente enganado por falsas
interpretações. Não se pretende que ele as compreenda; mas, sim, que imagine que as
entende ... e quem tentar abrir seus olhos, irá trabalhar em vão ...
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Os juramentos de sangue a que são submetidos os graus mais baixos para si-
lenciarem são, na realidade, sem sentido, porque os segredos que esses juramentos
escondem são triviais. O verdadeiro propósito dos graus mais baixos é manter uma
reserva para selecionar homens testados, aos quais, então, são confiados os segredos
mais profundos da subversão e da revolução, ensinados apenas para aqueles dos graus
mais altos. Os das classes mais baixas são usados apenas para disseminar propaganda,
com o propósito de alterar a opinião pública.
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Obviamente, a maioria dos Maçons não percebe que é manipulada. Alguns, tão
altos como o 32º grau, permanecem ignorantes da intriga da Maçonaria, especialmente
aqueles que passam pelos graus mais elevados em um a três dias. Como esses homens
podem possivelmente perceber que estão sendo enganados? Esses Maçons geralmente
são membros "portadores de carteirinha", raramente freqüentando a Loja, mas pagando
suas anuidades.
Alguns altos Maçons, membros do 30º ao 32º grau, revelam certos conheci-
mentos da conspiração, através de suas próprias palavras e ações. Eles não são Ma-
çons “portadores de carteirinha”, pois conseguiram passar pelas "cadeiras", um processo
em que se tornam governantes, sacerdotes ou homens sábios na Loja. Tal processo
pode levar cerca de 20 anos, tempo suficiente para “iluminá-los” para a "verdade" da
Maçonaria.
Essa "verdade", no entanto, pode ter uma das dez interpretações da Maçonaria
– uma interpretação que seus instrutores de grau superior tinham previamente determi-
nado para eles, enquanto ainda estavam na Loja Azul. Lembre-se que o Maçom de grau
33, Jim Shaw, disse que cada Maçom é "observado de perto" na Loja Azul. Shaw quer
dizer que cada iniciado é, a princípio, observado para determinar qual interpretação
possa aceitar. Se não, ele fica na Loja Azul. Mas, se o iniciado demonstra interesse em
avançar para graus mais elevados, a ele é determinado de antemão o que lhe será ensi-
nado.
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ao todo) não têm uma única opinião quanto à verdadeira Maçonaria. De fato, como a-
prenderemos mais tarde, dentro do Conselho Supremo existe ainda outra sociedade
secreta, composta de aproximadamente 300 homens, que, na verdade, governam o
mundo da Maçonaria e, finalmente, o mundo como um todo. São eles que possuem a
verdadeira interpretação - uma interpretação que será discutida em um capítulo futuro.
Esses homens são a verdadeira "Mão Oculta". Acredita-se que eles estejam
espiritualmente em sintonia com o Grande Arquiteto do Universo que, como vimos, não é
o Deus dos Cristãos. Assim, o Adversário trabalha no reino espiritual da mesma maneira
como o Deus Todo Poderoso - através de homens e mulheres mortais. A única diferença
é que a atividade do Adversário é uma atividade injusta.
O sermão tem um lugar especial na vida Maçônica, pois é o meio pelo qual o
pensamento Maçônico é inculcado nos membros. É também o meio pelo qual tal pensa-
mento é disseminado pela comunidade maior em que cada loja existente.
O que eu tenha feito na Maçonaria? É uma questão que o leitor deveria pergun-
tar a mim. É, na verdade, o que sempre se ouve: “O que é feito nas reuniões Maçôni-
cas?" A resposta é tão simples que surpreende sempre quem a ouve pela primeira vez.
Nas reuniões Maçônicas, começa-se ouvindo os sermões, e depois a proferí-los.
Suas lojas são lugares onde se é pregado e onde se prega, e nada mais. Se
esta resposta foi capaz de surpreender o leitor no início de nosso estudo, não deveria
fazê-lo agora. Aquele que tenta entender as sugestões do oculto poder que reside no
espírito da Maçonaria, tem apenas um meio à sua disposição, ou seja, o sermão.
Sobre o que esses sermões são baseados? Sobre dois temas principais que gi-
ram incessantemente para todo propósito e para nenhum propósito.
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Segundo tema: Essa associação, tão elevada, tão respeitável, tão venerável,
tem um inimigo. Esse inimigo é o Cristianismo. Como se chega a tal conclusão? Já que o
Cristianismo é o inimigo da Maçonaria, torna-se inimigo de todas as grandes causas
pelas quais ela pretende dedicar-se. Consequentemente, se eles [os Maçons] realmente
amam essas grandes causas, é necessário que combatam o Cristianismo.
Essas são as duas idéias embrionárias que servem como uma articulação para
os ensinamentos Maçônicos. Essas são as duas sugestões que o Poder Ocultista deseja
implantar a todo custo nas mentes dos membros, as duas ideias que se pretende lhes
impor, para o bem ou para o mal, até ao ponto em que aqueles que se recusam a aceitá-
las são definitivamente expulsos da Maçonaria. Isso, acima de tudo, deve servir de base
para todo o resto.
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Esta amostra de uma "acusação Maçônica" confirma que os Maçons são obri-
gados ("em dívida") a levar o pensamento Maçônico em sua vocação, seja qual for.
Assim, a "mensagem" ouvida na Loja é rapidamente divulgada em toda a comunidade,
assim que os Maçons retornam das reuniões para suas ocupações diárias. Desde que
cada Maçom fez um juramento de segredo para nunca divulgar o que acontece dentro da
reunião da Loja, nenhum estranho fica ciente de onde essas "opiniões" se originam.
Desta forma, o pensamento Maçônico influencia, infecta e molda a "opinião pública".
De acordo com o artigo, The New Age Dawns, de outubro de 1959, a revista
mensal New Age é geralmente reconhecida como a mais influente publicação Maçônica,
amplamente lida no mundo. Na edição de janeiro de 1980, o artigo “Report of the
Committee on Publications”, afirmou que "As edições mensais da New Age, se combina-
das, apresentariam um bom resumo da filosofia do Rito Escocês em ação."92 Desta for-
ma, o leitor Maçônico fiel absorve a filosofia Maçônica regularmente.
E qual é a filosofia que a revista promove? No artigo "Por que você está aqui
ocioso?”, publicado na New Age, em março de 1959, aprende-se que todo Maçom torna-
se o professor da "filosofia Maçônica para a comunidade", e que a Maçonaria é "a missi-
onária da nova ordem - uma ordem Liberal ... na qual os Maçons se tornam sumo sacer-
dotes."93
Quando uma questão local, estadual ou nacional está diante do público, o jor-
nalista, o juiz, o advogado, o legislador, o político, o empresário ou (Deus me livre) o
pastor Cristão, que foram programados na Loja Maçônica, assim como pela leitura con-
sistente da revista New Age, estão preparados em como devem reagir ao assunto em
questão.
51
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Foi bom para mim. Eu reexamei minha própria participação em todos os meus
compromissos "além da Igreja".
Nós [Maçons] não temos "uma só voz", nem um líder, nem um ritual. Nossos
críticos escolhem suas citações ou dramatizações oriundas de qualquer época, fonte ou
suprimento que atendam às suas necessidades particulares.
Podem sempre justificar a sua posição, com base na sua própria interpretação
de sua Fonte, como a Palavra.
52
_________________________________________________________________PREFÁCIO
O Cristianismo, por outro lado, tem uma Voz, um Líder e um ritual! Todos os
três estão centrados em Jesus Cristo. E a comunhão com nosso Salvador está no corpo
formado pelos crentes que são a Igreja, não em um templo pagão com aqueles que
adoram outros deuses. Rev. Haggard também fala de uma "fé pessoal", mas não dá
nenhuma pista sobre quem ou em que essa fé está apoiada. Ele afirma que a Maçonaria
não é prejudicial à sua crença Cristã, mas falha em articular o que é essa crença. Além
disso, ele rebate os críticos que se baseiam na Palavra de Deus.
O volume III tem como título “A Maçonaria Inglesa, os Bancos e o Comércio Ile-
gal de Drogas”. Este volume coloca a taça das abominaçoes da prostituta diretamente
nas mãos da Maçonaria Inglesa. Vamos aprender como e porque as drogas foram usa-
das em todas as religiões de mistério orientais, e traçar o envolvimento da Maçonaria
Britanica na guerra do ópio contra a China. Este livro examinará o papel da Maçonaria
Inglesa como financiadora do tráfico mundial de drogas e lavagem de dinheiro, e o papel
da Maçonaria Francesa no tráfico mundial de drogas. Examinaremos a terrível perspecti-
va da destruição nuclear de Londres pela Besta, e como depois a Besta irá marcar o
mundo.
54
_________________________________________________________________PREFÁCIO
Retrato de Albert Pike, Maçom do 33° grau, conforme mostrado na capa de seu
livro Morals and Dogma. Pike, que viveu de 1859 a 1891, ocupou simultaneamente as
posições de Grão Mestre do Diretorio Central da Maçonaria do Rito Escocês, em Wa-
shington, DC, Soberano Grande Comandante do Conselho da Maçonaria do Rio Esco-
cês, Jurisdição Sul, em Charleston, SC e Soberano Pontífice da Maçonaria Universal.
55
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Símbolo de Baphomet
Note o símbolo de Baphomet em torno do pescoço de Albert Pike (superior es-
querdo) e no chapéu de Henry C. Clausen (superior direito), antigo Soberano Grande
Comandante do Conselho da Maçonaria do Rio Escocês, Jurisdição Sul, em Charleston,
SC. Ao centro, está o mesmo símbolo, usado pelo satanista e Maçom do 33° grau Aleis-
ter Crowley onde assinava seu nome “Baphomet X”.
Note o símbolo
de Baphomet no
cabeçalho de uma
correspondência
oficial do Soberano
Grande Coman-
dante do Supremo
Conselho, Henry C.
Clausen, ao lado.
56
ESCARLATE
E
A BESTA
VOLUME 1
O plano clandestino do adversário ainda está sendo dirigido por trás das portas
das lojas das religiões de mistério, hoje, das quais a mais poderosa é a Maçonaria. Aqui
podemos encontrar os planos da Babilônia para inaugurar um governo mundial sem
deus.
57
ESCARLATE
Dinastia Merovingia (496 A.D.)
|
Priorado de Sião (1090)
|
Rosicrucianismo (1188)
|
MACONARIA INGLESA (1600s)
|
Grande Loja Unida (1717)
(Mãe de todas as sociedades secretas e cultos modernos)
|
Rica e Abastada
|
de Direita
|
Deista / Panteista / Nova Era
|
58
A BESTA
Dinastia Merovingia (496 A.D.)
|
Priorado de Sião (1090)
|
Cavaleiros Templários (1118)
|
MACONARIA FRANCESA (1725)
|
Grande Loja Francesa (1743) – Grande Oriente Frances (1772)
(também conhecidas como Continental ou Maconaria Latina)
|
Pobre
|
de Esquerda
|
Ateista
|
ominação: Continente da Europa; EUA (sul e oeste); antiga URSS; Ilhas do Paci-
fico; Filipinas; América Latina e do Sul; Africa (tem tomado recente-
mente a Africa do Sul).
59
60
Capítulo 1
O CONFLITO: PRIORADO DE SIÃO X CAVALEIROS
TEMPLÁRIOS
As sociedades secretas, em virtude de seu sigilo, freqüentemente mantêm os
historiadores à baila, e estes, relutantes em confessar sua ignorância, preferem diminuir
a conseqüência do respectivo assunto. Maçonaria é de importância vital para qualquer
história social, psicológica, cultural ou política da Europa do século XVIII, e até mesmo
para a fundação dos Estados Unidos; mas a maioria dos livros de história nem sequer a
menciona. É quase como se houvesse uma política implícita: se algo não pode ser exa-
ustivamente documentado, deve ser irrelevante e, portanto, não vale a pena discutir.
Vamos revelar as crenças desses dois grupos: que Jesus teve filhos de Maria
Madalena; que um deus espiritual do bem (Satanás) luta contra um deus material do mal;
que Lúcifer, não Jesus, merece adoração; que uma "lança do destino" (mais tarde procu-
rada e possuída por Hitler) permite ao detentor governar o mundo. Também, apresenta-
remos dados sobre o paradeiro da riqueza do rei Salomão, o plano de um dia devolvê-la
a Jerusalém, e revelar que o objetivo final desses dois grupos é o governo mundial e que
seus descendentes, as Maçonarias Inglesa e Francesa, desejam o mesmo.
61
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
O Santo Graal, é claro, é o chamado copo no qual Jesus bebeu a Última Ceia.
Os Merovíngios, donos do Santo Graal, ensinam que Jesus foi pai dos filhos de Maria
Madalena. Os Merovíngios afirmam serem descendentes dessa "santa" união e, como
tal, afirmam que são Judeus da linha Davídica.
Embora herética, essa sociedade secreta não deve ser descartada, pois está
viva e bem, hoje. De fato, em 1956, uma Ordem que se autodenomina Prieure de Sion,
ou Priorado de Sião, registrou-se publicamente pela primeira vez no governo Francês. É
dessa ordem que se origina a lenda do Santo Graal, cinco séculos após a morte de Cris-
to. Rev. Church observa desta organização:
Atualmente, este misterioso grupo é composto por mais de 9.000 homens, in-
cluindo Protestantes, Católicos Romanos, Judeus e Muçulmanos. Os membros desta
seita secreta devem ser considerados infiéis às suas respectivas crenças, pois, na reali-
dade, não são nem Cristãos nem Católicos, não são Judeus nem Muçulmanos. A doutri-
na deles evita os princípios básicos dessas crenças e os substitui pelos ensinamentos de
seu maior profeta - a quem eles acreditam ser Buda.2
62
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
Desta ordem secreta, J. R. Church acredita que virá o Anticristo, pois ele escre-
ve:"O objetivo final deles é o governo mundial!" 3
Os autores de Holy Bood, Holy Grail iniciaram uma investigação de dez anos
que os levou por toda a Europa. Os resultados de sua investigação causaram espanto-
sas repercussões. Um exemplo é a trilogia de Hollywood, Indiana Jones, baseada em
63
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
A Linhagem do Anticristo
Esses pergaminhos continham uma lista de Grão-Mestres de ambos, Os Cava-
leiros Templários e o Priorado de Sião, bem como uma história da linhagem Merovíngia.
O título de um dos documentos estava cifrado e, quando traduzido, dizia: "Para o Rei
Dagoberto II e para Sião pertence esse tesouro e ele está morto."
A pesquisa realizada pelos autores de Holy Bood, Holy Grail, foi principalmente
centrada em torno da autenticação dessas genealogias. Eles descobriram que os Dos-
siês Secretos, catalogados na Loja Maçônica Alpina, eram incrivelmente precisos. Suas
investigações revelaram o que a história secular esqueceu ou intencionalmente reteve.
64
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
O nome dele era Merovee. Ele foi o primeiro de uma série de reis, chamados de
linhagem Merovíngia. Diz-se que os filhos de Merovee foram marcados por um sinal de
nascença acima do coração - uma pequena cruz vermelha. Esse símbolo acabou se
tornando o emblema dos Guardiões do Graal.
Merovee, rei dos francos de 447 a 458 d.C., era um adepto do culto religioso de
Diana. Seu filho, Childeric I (458-481 dC), praticava bruxaria. O filho dele, Clóvis I (481-
511 d.C.) adotou o Cristianismo em 496 d.C.
Em 496 d.C., o Bispo de Roma fez um pacto com Clovis, neto de Merovee, e rei
dos francos, chamando-o de "Novo Constantino", dando-lhe autoridade para presidir um
império Romano "Cristianizado". (O termo "Santo Imperio Romano" não foi usado ofici-
almente até 962 d.C). Os chamados filhos de Maria Madalena foram assim estabelecidos
como líderes do império.8
tano que tentou comprar dos apóstolos Pedro e João o poder de conferir o Espírito Santo
(Atos 8: 18-19).
Hoje, doze famílias reais da Europa têm sangue do Graal.10 Alegando serem
descendentes de Jesus Cristo e Maria Madalena, eles acreditam serem Judeus da linha-
gem de Davi. Entre seus muitos nomes nobres, está o título "Rei de Jerusalém", o qual
lhes foi dado na conclusão bem-sucedida da Primeira Cruzada. Rev. Church acredita que
esse título, é claro, trata-se de uma blasfêmia. De fato, eles são usurpadores da linha
Davídica.11
A história fala de Dagobert I e Dagobert III, mas silencia quanto a Dagobert II.
Quem é ele? E por que ele foi removido dos registros históricos? Que segredo ele pos-
suia que causou temor à realeza européia e ao Vaticano, a ponto de seu nome ter sido
tirado da memória, se ele realmente existiu?
A pesquisa dos autores de Holy Blood, Holy Grail, revelou Dagobert II. Clovis foi
sucedido por seu filho Dagobert II, nascido em 651 d.C. Clovis governou os Francos e os
Gauleses da França e morreu quando Dagobert tinha cinco anos. Começou uma luta por
ascendência ao trono. Dagobert II, de cinco anos, foi relatado como tendo sido morto.
Mas o fato é que ele foi sequestrado por um padre Católico e levado para a Irlanda, onde
foi criado e protegido no mosteiro irlandês de Slane, "não muito longe de Dublin; e aqui,
na escola anexa ao mosteiro, ele recebeu uma educação inatingível na França, na épo-
ca."12
66
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
Em 666 d.C., Dagobert casou-se com uma princesa Celta, tendo três filhas,
mas não filhos. Logo ele se mudou para a Inglaterra, estabelecendo residência em York.
Sua primeira esposa morreu em 670 d.C. e Dagobert II retornou à França. Ele se casou
com sua segunda esposa, Giselle de Razes, filha do conde de Razes e sobrinha do rei
dos Visigodos, no sul da França. O casamento foi celebrado em Rennes-le-Chateau, um
bastião Visigodo, a mesma vila onde Sauniere encontrou as genologias secretas, em
1891. Com este casamento, a linhagem Merovíngia estava agora aliada à linhagem real
dos Visigodos, que tinham fortes tendências gnósticas. Dagobert II foi, de fato, convertido
para a religião de sua esposa, afastando-se de sua herança Católica. Por três anos,
Dagobert passou o tempo em Rennes-le-Chateau, observando as mudanças feitas em
seus domínios ao norte. Finalmente, em 674 d.C., com o apoio de sua mãe e dos conse-
lheiros dela, o monarca, de longa data exilado, anunciou quem ele era, recuperou seu
reino e foi proclamado oficialmente rei da Austrásia, que tomou o território do noroeste da
Europa e partes do que são hoje a Alemanha e a Áustria.13
O Assassinato de Dagobert II
Dagobert foi um sucessor digno de Clovis. A Austrasia foi dividida em pequenos
principados. A anarquia prevaleceu, então, ele começou a afirmar e consolidar sua auto-
ridade, restabelecendo a ordem. Seu governo firme quebrou os vários nobres rebeldes
que mobilizaram poder militar e econômico suficiente para confrontá-lo. Ele se apoiou em
seu substancial tesouro, em Rennes-le-Chateau, usando esses recursos para financiar a
reconquista da Austrásia.17
Guillem foi um dos homens mais famosos do seu tempo. Tanto assim, relatam
os autores de Holy Blood, “que sua realidade histórica ... foi obscurecida por lendas.
Antes da época das Cruzadas, havia pelo menos seis grandes poemas épicos compos-
tos sobre ele, chansons de geste semelhante à famosa Chanson de Roland. Na Divine
68
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
Sigisbert VI também era conhecido como Príncipe Ursus. Ursus em latim signi-
fica um eco. Como posteriormente tornou-se aparente, ele era de fato um eco de Dago-
bert II. Entre 877 e 879 d.C., o príncipe Ursus foi oficialmente proclamado Rei Ursus. Ele
empreendeu uma insurreição contra Luís II da França, na tentativa de restabelecer a
dinastia Merovíngia. A insurreição, no entanto, falhou. O príncipe Ursus e seus apoiado-
res foram derrotados em uma batalha, perto de Pointiers, em 881 d.C. Com esse revés, a
família Plantard perdeu suas posses no sul da França. Ursus morreu na Bretanha (noro-
este da França), sua linhagem aliou-se por casamento com a casa ducal Bretã. Na virada
do nono século, o sangue Merovíngio fluía para os ducados da Bretanha e da Aquitânia.
69
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
O objetivo da jornada dos monges era duplo. Primeiro, eles avisariam Godfroi
de sussurros no Vaticano. O Papa Alexander II (1061-1073) estava promovendo a aboli-
70
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
ção da simonia. Desde a usurpação do trono do Sacro Império Romano pelos Carolín-
gios, a simonia era o principal meio pelo qual os Merovíngios, por séculos, haviam pene-
trado o Vaticano, na tentativa de recuperar sua ascensão. Aparentemente, o papa estava
ciente de seus métodos e objetivos. Portanto, o segundo objetivo da jornada dos monges
era apresentar um plano para se antecipar ao papa.
O papa Alexandre morreu três anos após o encontro dos monges com Godfroi.
O próximo Papa, Gregory VII, assumiu a causa de Alexander e, em 1073, iniciou sua
série de reformas, das quais Malachi Martin escreveu em seu livro The Decline and Fall
of the Roman Church (1981). Martin diz que Gregory continuou a abolição da simonia,
proibindo "sob as mais severas penalidades, toda e qualquer investidura de qualquer
clérigo (bispo, padre, abade, diácono, subdiácono) por qualquer governante leigo do
Santo Imperio Romano, até o escudeiro mais impotente da vila em Haddam-Haddam,
Inglaterra."24
Um Rei de Jerusalém
Gregory morreu sem alcançar seu objetivo de reforma. Em 1086, Victor Ill as-
cendeu ao trono papal. Ele não era melhor que Gregory. Ele morreu misteriosamente
dentro de um ano. O próximo papa, no entanto, era um Merovíngio, de acordo com os
Secret Dossiers. Os Merovíngios, através da simonia, alcançaram um de seus objetivos.
Urban II ascendeu ao trono de Pedro em 1088, apenas uma década antes da Primeira
Cruzada.
Enquanto isso, Peter, o Eremita, foi tutor de Godfroi de Bouillon em sua nomea-
ção para se tornar o Rei de Jerusalém. Em 1090, Godfroi fundou a "Ordem de Sião ", em
preparação para sua missão. Na mesma data, os monges Calabrianos partiram do norte
da França com destino a Jerusalém.
Em 1095, Peter, o Eremita, juntamente com o Papa Urban II, preparou a Euro-
pa para mobilizar-se contra a Palestina, pregando a necessidade de uma cruzada - "uma
guerra santa que reivindicaria o Sepulcro de Cristo e a Terra Santa das mãos do infiel
Muçulmano."26 Os Cruzados começaram a marchar em direção a Jerusalém. Ursus e
Peter, o Eremita, já estavam lá quando os Cruzados chegaram.
A pedido de Godfroi, uma abadia foi construída no Monte Sião que abrigava a
Ordem dos Sionistas. Quando Godfroi morreu um ano depois, em 1100, seu irmão mais
novo, Baudoum, aceitou a tendência e o trono do Rei de Jerusalém.
72
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
Riqueza de Salomão
Está relatado na Nova Versão Internacional da Bíblia sobre a tremenda riqueza
do rei Salomão. I Reis 10:14 nos informa que entravam 25 toneladas de barras de ouro
no tesouro de Salomão todos os anos, durante 40 anos. Baseando-se em um padrão
atual de US$ 48 por grama, Salomão teria acumulado cerca de US$ 48 trilhões em bar-
ras de ouro durante seu reinado. I Reis também nos informa que essa riqueza não inclui
"as receitas de comerciantes e de todos os reis da Arábia e os governadores da terra ".
Segundo I Reis, havia tanto ouro que a prata era considerada inútil durante os dias de
Salomão.
O ouro de Salomão vinha de um lugar chamado Ofir. Ele construiu uma mari-
nha para trazer o ouro deste lugar lendário. Há também evidências em I Reis de que os
navios de Társis trouxeram ouro para Salomão de suas minas em Ofir.
Quando Salomão morreu, seu reino se dividiu. As Escrituras não fazem menção
a uma imensa quantidade de ouro sendo levada pela conquista dos reis. Somente o ouro
usado na construção do Templo foi tomado, e isso está muito aquém do que as Escritu-
ras indicam que Salomão teria acumulado.
talvez, trazido aos Pirenéus [sul da França]."29 Mas esses saques ainda não esgotariam
a abundância da riqueza descrita nas Escrituras. Onde o tesouro de Salomão poderia
estar escondido?
Essa "ordem incipiente", composta apenas por nove homens, havia alojado
seus cavalos nos chamados estábulos de Salomão, logo abaixo do templo, e podem ter
sido os primeiros a tropeçar no antigo tesouro de Salomão. Aparentemente, algo teria
sido encontrado em 1104, porque Hughes de Payens, em breve o primeiro Grão-Mestre
dos Cavaleiros, mandou recado ao conde de Champagne, seu senhor vassalo na Fran-
ça. O conde encontrou-se imediata e secretamente com certos nobres de alto escalão,
um dos quais já havia retornado de Jerusalém com informações da descoberta.
Logo após essa reunião secreta, o conde de Champagne partiu para a Terra
Santa e lá permaneceu por quatro anos, aparentemente como observador, retornando à
França em 1108. Em 1114, ele fez uma segunda viagem à Palestina, pretendendo inici-
ar-se nos Cavaleiros Templários, ainda chamados de milice du Christ. No entanto, ele
ficou apenas um ano, retornando às pressas.
74
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
Propaganda e Influência
Saint Bernard, o principal porta-voz do Cristianismo ortodoxo e uma dominante
influência na ordem monástica Cisterciense, foi um dos principais propagandistas da
imagem e reputação dos Templários. Esta, é claro, seria a resposta apropriada de um
homem que se beneficiaria de sua riqueza. Os autores do Holy Blood relatam que "em
1115, o dinheiro já estava voltando para a Europa e para os cofres dos Cistercienses, os
quais, sob Saint Bernard e sua nova posição de força, endossaram e conferiram credibi-
lidade à incipiente Ordem do Templo".33
Após sua aprovação como uma ordem militar-religiosa oficial da Igreja, os Ca-
valeiros Templários realmente se tornaram monges guerreiros. Por meio da riqueza dos
Templários, Bernard guiou os Cistercienses à ascensão espiritual na Europa, enquanto
Hughes de Payens e Andre de Montbard alcançaram para os Templários uma missão
75
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
76
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
que preservaram a esotérica antiga em sua cabala. E eles praticaram tolerância religiosa,
assim como a Maçonaria.
Anti-Procriação
As práticas dos Cátaros refletiam seus dogmas. Na busca de conhecimento,
eles praticavam meditação. Eles também eram vegetarianos estritos, embora o consumo
de peixe era permitido. Eles mantinham a doutrina da reencarnação e reconheceram o
princípio feminino na religião. Para controlar o crescimento populacional, o sacerdócio
franziu o cenho sobre qualquer tipo de união sexual que resultaria em parto. Por isso,
eles foram os primeiros controladores populacionais conhecidos, experimentando vários
métodos de controle de natalidade, incluindo o aborto.
O sexo para procriação era tolerado apenas para sustentar sua raça. Perce-
bendo que os elementos inferiores em sua sociedade não seriam capazes de eliminar
seus impulsos animais inteiramente, o sacerdócio Cátaro introduziu a prática da homos-
sexualidade e atos não naturais de sodomia, incluindo relações sexuais com animais
como forma de controlar a natalidade.36
A heresia mais séria dos Cátaros, no entanto, foi a negação de que Cristo era o
Filho de Deus. Eles O consideraram um profeta não diferente de qualquer outro, um ser
mortal. Eles repudiaram veementemente o significado, tanto da crucificação quanto da
cruz. Eles também negaram a validade dos sacramentos, como o batismo e o sacramen-
to da Santa Eucaristia da Igreja Católica.
.
Um conselho local da Igreja Romana, como observamos, condenou o Cátaro,
ou heresia Albigense, em 1165. Mas, em 1200, a própria Roma havia crescido nitidamen-
te alarmada na heresia dos Cátaros. O papado acusou-os de "práticas de relações sexu-
ais não naturais", que foram entendidas como homossexualidade e bestialidade. Embora
essas acusações eram verdadeiras, seu objetivo era incitar os nobres do norte contra
eles.
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
78
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
A certa altura, a Inglaterra chegou a armazenar parte das jóias da coroa com os
Templários. Quando o Rei Richard, o Coração de Leão, levou seu exército inglês em
uma Cruzada à Terra Santa, ele viveu com os Cavaleiros Templários na cidade de Acre
(Israel), em 1191. Em junho de 1215, quando John assinou a Carta Magna, documento
que constitui uma garantia fundamental de direitos e privilégios, o Mestre dos Cavaleiros
Templários estava ao seu lado.
79
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
80
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
com sede em Rennes-le-Chateau, no sul da França, onde sua riqueza está supostamen-
te oculta. Sião acabaria por dar à luz ao Rosacrucianismo e à Maçonaria Inglesa, como a
conhecemos hoje. Dos Cavaleiros Templários, surgiria sua descendência revolucionária
- a Maçonaria Francesa.
Sião e Inglaterra
Após a batalha em Gisors, a Ordem de Sião passou por um grande processo
administrativo de reestruturação interna, mudando seu nome para Priorado de Sião e
selecionando como primeiro Grão-Mestre, Jean de Gisors, vassalo do rei da Inglaterra. O
Grão-Mestre também possuía propriedades na Inglaterra.
81
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Naquela época, Sião adotou o "olho" do deus egípcio Osíris como seu símbolo.
O mesmo "olho" é conhecido como "terceiro olho" do conhecimento na religião Hindu,
que era adotado pelos Templários. Na Maçonaria, é conhecido como o "Olho que Tudo
Vê". Com tantas semelhanças com os Cavaleiros Templários, o Priorado de Sião não
tinha dificuldade em penetrar nas fileiras de seus adversários.
O fundador dos Hashishim era um Persa chamado Hasan Saba. A droga "haxi-
xe" e o nome "assassino" são derivados de Hashishim. Antes de executar um assassina-
to, os adeptos de Hasan tomavam esta droga viciante para obter coragem. Deles, os
Templários adquiriram o conhecimento da fabricação de haxixe e como usá-lo nos seus
próprios feridos em batalha - eventualmente incorporando seu uso nos seus rituais pa-
gãos.
82
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
A droga foi usada tanto pelos Templários quanto pelos Sionistas e introduzida
nas lojas degeneradas de ambas as Maçonarias. Nos próximos capítulos e no volume
três de Scarlet and the Beast, aprenderemos como nosso tráfico moderno de drogas flui
e é protegido por essas sub-lojas.
De acordo com o dualismo gnóstico da doutrina templária, Deus teve dois filhos
– Jesus e Satanás. Jesus era o irmão mais novo. Do seu Catolicismo, os Templários
entenderam que Jesus era bom e Satanás era mau. No entanto, eles ensinaram que "o
filho mais velho de Deus, Satanael ou Lúcifer, somente ele tem o direito de ser homena-
geado pelos mortais; Jesus, o irmão mais novo, não merece essa honra."50 Talvez essa
doutrina tenha se desenvolvido por causa da animosidade dos Templários em relação
aos Merovíngios, os chamados filhos de Jesus e Maria Madalena.
A adoração mais fervorosa dos Templários foi dirigida a esse deus do mal, que
sozinho teria poder de enriquece-los, e de fato tinha. Sem dúvida, eles compreenderam o
Lúcifer dos mitos orientais, dos quais, na década de 1930, o escritor britânico Warren
Weston escreveu em Father of Lies:
Em sua presunção, ele finge ter inspirado no homem todas as invenções da ra-
zão humana. "Ele é Prometeu, amigo dos homens, que lhes deu fogo, ensinou todos
eles, mostrou-lhes o rico minério e pedras preciosas enterradas na terra, e assim por
diante. Por esses inúmeros benefícios conferidos à humanidade, é que os espíritos ciu-
mentos, que afirmam serem deuses verdadeiros, se combinaram contra ele e o prejudi-
caram. Ele é [para o pagão] o anjo mais brilhante, injustamente expulso do céu, Lúcifer, o
filho da manhã." 51
83
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
84
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
sido subversivo, exercido por infiltrados, espiões e agentes duplos, não necessariamente
de cúmplices.
Entre 1303 e 1305, o Rei Francês, juntamente com seus ministros, arquitetaram
o seqüestro e morte do Papa Boniface VIII, e possivelmente envenenou o Papa Benedict
XI. Em 1305, o arcebispo de Bordeaux subiu ao trono papal, assumindo o nome de Cle-
ment V. Ele era o próprio candidato do Rei Philip - alguém com sangue Merovíngio. Os
autores de Holy Blood nos informam: "Em débito, ele estava sob a influencia de Philip, e
dificilmente poderia recusar as exigências do Rei. E essas demandas incluíam a eventual
supressão dos Cavaleiros Templários."53
Rev. Church fornece uma pista para a localização do cálice, hoje. Em Guardi-
ans of The Grail, ele diz: "Alguns relatos dizem que José levou o Graal para a Inglaterra,
enquanto outros sustentam que Maria Madalena manteve o Graal na França".54
85
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
ela, pode ter levado o chamado Santo Graal para o sul da França, no ano 70 d.C. Em
alguma data posterior, talvez no início do século XIV, ele foi removido por alguém ou por
alguma instituição e levado para a Inglaterra. Se o Priorado de Sião era essa instituição,
ela naturalmente escondia sua ação por trás da alegoria de “José de Arimatéia”. Portan-
to, ambas as lendas teriam alguma base de verdade.
86
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
Sexta-Feira 13
“Sexta-feira 13” entrou na cultura como um dia de "mau presságio". O Priorado
de Sião, não por ignorância, escolheu a sexta-feira 13 para atacar os Templários. Bem
cientes da importância que os Templários atribuíam ao valor esotérico desse número
(sua Ordem continha 13 graus), o Priorado deve ter percebido o efeito debilitante que um
ataque nesse dia teria. O Rei Plilip, por outro lado, provavelmente era menos exigente.
Tudo o que ele queria era a imensa riqueza dos Templários, o que o iludiu. Nunca foi
encontrada, o que é realmente estranho, pois em Paris ficava o banco central dos Tem-
plários para toda a Europa. Os preceptores teriam escondido lá a maior quantidade de
ouro, perdendo apenas para o que, supostamente, estava oculto em Rennes-le-Chateau.
Os autores de Holy Blood também sugerem que Pidoye agiu como um "agente
duplo", alertando os Templários de sua prisão iminente na agência de Paris. Isso parece-
ria ser um ato de traição contra o rei e Sião. De acordo com a lenda, algum tempo antes
da sexta-feira 13, o tesouro na agência, junto com quase todos os seus documentos e
registros, foi transportado para a base naval dos Templários em LaRochelle, e carregada
em dezoito galés, das quais nunca mais se ouviu falar.
Por que Pidoye alertaria os Templários? É improvável que ele avisasse o inimi-
go de seu Grão-Mestre Sionista. Ele, provavelmente, informaria Guillaume de Gisors a
respeito do movimento iminente do Rei contra os Templários. Os autores de Holy Blood
sugerem outra explicação, quando dizem que o Grão-Mestre de Sião "pode ter sido
parcialmente responsável por... o inexplicável desaparecimento do seu tesouro".57
87
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
88
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
Uma leitura ligeiramente diferente desses fatos, no entanto, oferece uma razão
mais plausível para a proteção de Rennes-le-Chateau. O fracasso das autoridades em
agir contra uma fortaleza tão significativa, poderia ter sido pelo fato da guarnição não
estar constituida por Templários. Como o papa era um Merovíngio, ele provavelmente
não protegeria os guardas que eram Templários. E se os guardas fossem impostores -
impostores vestidos como Templários, mas que, talvez, fossem Sionistas? Essa suges-
tão não deixa de ter mérito, pois a lenda "José de Arimatéia" afirma que o Santo Graal foi
levado para a Inglaterra.
A história não registra o que aconteceu com a riqueza dos Templários, nem no
depositário de Paris ou em Rennes-le-Chateau. No entanto, fazemos bem em ouvir a
afirmação feita em 1981 por Pierre Plantard, o Grão-Mestre contemporâneo do Priorado
de Sião, para os autores de Messianic Legacy: "A Ordem realmente possui o tesouro
perdido do templo de Jerusalém. Será devolvido a Israel quando for a hora certa."61
89
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
90
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
A Bíblia e Sion
Como sabemos, durante o reinado Britânico de James Stuart (1603-1625), o
mundo Cristão recebeu a primeira tradução da Bíblia para o inglês - chamada King Ja-
mes Version (KJV). Entre o conclave de estudiosos que presidiram a tradução, estava
Robert Fludd, Grão-Mestre do Priorado de Sião.66 Curiosamente, ao longo da tradução
do Novo Testamento, quando é feita uma referência a Sião, a ortografia encontrada é na
forma francesa - Sion!
ta, em memória de Jacques de Molay. James e seus descendentes eram todos membros
das Lojas Jacobitas Monarquistas, que praticavam rituais Templários. Os Templários
também se infiltraram na Loja "operativa" ou operária em York. Mais tarde, seus rituais
se tornaram conhecidos pelos Maçons como o Rito de York.
O reinado dos Templários-Stuart na Inglaterra durou pouco. Sião mais uma vez
arrancou os Templários. Robert Fludd, o primeiro Grão-Mestre Britânico de Sião, foi
nomeado para essa finalidade expressa. A expulsão dos Stuart foi rápida e completa e,
como vimos, eles foram exilados na França após a Revolução Gloriosa de 1688. Então, o
Priorado de Sião uniu as lojas espalhadas da Maçonaria Inglesa sob uma Grande Loja
Mãe, em 1717. Sião tem permanecido no controle da Irmandade Britânica até hoje.67
92
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
Rosicrucianismo
Quatro séculos depois, outro Grão-Mestre de Sião, Johann Valentin Andrea
(GM 1637-1654), popularizou a Rosa-Croix como Rosicrucianismo na lenda de Christian
Rosenkreuz - com seu famoso Chemical Wedding of Christian Rosenkreuz. De acordo
com esta lenda, Rosenkreuz fundou o Rosacrucianismo próximo ao tempo em que o
Priorado de Sião, o Papa Clement V e o Rei Philip, o Justo, perseguiam os Templários. O
Grão Mestre do Priorado de Sião, na época, era Guillaume de Gisors, o mesmo Grão
Mestre que ajudou no confisco da riqueza dos Templários. Ele é creditado por Andrea
como quem organizou os Rosacruzes em um tipo de Maçonaria Hermética. Ele, prova-
velmente, é o modelo fictício para Christian Rosenkreuz.
O nome Christian Rosenkreuz (cruz rosa Cristã ou cruz cobra) ilustra por si só a
crença Rosacruz no dualismo. E o Rose-Croix é a cruz vermelha de Satanás – um insulto
blasfemo à cruz de Cristo.
Protestantes e Rosacrucianismo
Como vimos, muitos Protestantes se uniram ao movimento Rosacruz para
combater a Igreja Católica - que eles viam como um inimigo comum. A Reforma incorpo-
rada por esses Protestantes, no entanto, era uma "reforma" apenas no nome, pois eles
estavam espiritualmente mortos, tendo bebido uma mistura enganosa e mortal de Cristi-
anismo e paganismo.
Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Sê vigilante
e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas
obras na presença do meu Deus. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guar-
da-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de
modo algum em que hora virei contra ti.
94
_______________________________________________________________CAPÍTULO 1
95
96
Capítulo 2
No século XVII, foi necessária uma redistribuição do poder político para prote-
ger os novos-ricos das Ilhas Britânicas, que haviam se tornado ricos durante a expansão
das colônias Britânicas. Essa nova elite era composta pelos Maçons, que deram à Ingla-
terra a Revolução Gloriosa de 1688 - a primeira experiência do mundo moderno com um
governo representativo.
97
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
tes durante seu reinado. Uma história retirada do Foxe’s Book of Martyrs (1569), de-
monstrará os horrores sofridos por Protestantes Britânicos que viviam sob o reinado de
Mary I.
Agora, depois que entrara em oração, uma caixa foi trazida e colocada diante
dele como um banquinho, com o perdão da rainha, caso se arrependesse. À vista do que
ele gritou: "Se você ama minha alma, afaste-a!" Sendo a caixa retirada, Lorde Chandois
disse: "Vendo que não há remédio; despache-o rapidamente."
Foi dado, então, comando para que o fogo fosse aceso. Mas, pelo fato de terem
colocado feixes verdes em quantidade menor do que dois cavalos podiam carregar, o
fogo não acendia rapidamente, e demorou um bom tempo antes de se colocar os juncos
sobre os feixes. Finalmente, teve inicio o fogo, mas o vento, tendo força total naquele
lugar e sendo uma fria e sombria manhã, a chama apenas chamuscou os feixes e extin-
guiu-se.
Algum tempo depois, alguns feixes foram trazidos e um novo fogo foi aceso
com gravetos (porque não havia mais juncos) queimando os feixes por baixo, mas com
pequeno poder acima, por causa do vento, o que não permitiu que queimasse seu cabe-
lo, mas apenas chamuscasse um pouco sua pele. Mais uma vez, assim como no primei-
ro fogo, ele orou, dizendo suavemente e não muito alto, mas como alguém que não
sentia dor: "Ó Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim e recebe minha alma!" Depois
que o segundo fogo foi aceso, ele enxugou os dois olhos com as mãos e, vendo o povo,
disse com uma voz indiferente e alta: "Pelo amor de Deus, gente boa, deixe-me ter mais
fogo!" e tudo isso enquanto suas partes inferiores queimavam; mas os feixes eram tão
poucos que a chama apenas chamuscava suas partes superiores.
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_______________________________________________________________CAPÍTULO 2
Então, o terceiro incêndio foi aceso algum tempo depois, com uma intensidade
mais extrema que os anteriores. Desta vez, ele orou em alta voz: "Senhor Jesus, tenha
piedade de mim! Senhor Jesus, receba meu espírito!" E estas foram as últimas palavras
que se ouviu. Mas, quando ele estava já com a boca escura e a língua tão inchada que
não conseguia falar, seus lábios se encolheram até as gengivas; e ele bateu no peito
com as mãos, até um dos braços cair e, depois, bateu ainda com o outro, enquanto a
gordura, a água e o sangue caíam das pontas dos dedos, até que, renovando-se o fogo,
suas forças se foram e sua mão fechou-se rapidamente, batendo sobre o peito. Então,
imediatamente curvou-se para a frente, e rendeu o espírito.5
Depois de uma longa e amarga revisão dos escritos de Galileu, em que muitas
de suas descobertas importantes foram condenadas como erros, a acusação dos inqui-
sidores foi para declarar: "Você, Galileu, tem em conta as coisas que você escreveu e
confessou, sujeitando-se a uma forte suspeita de heresia no Santo Ofício, por crer e
manter verdadeira uma doutrina falsa, e contrária às Escrituras sagradas e divinas - ou
seja, que o sol é o centro da órbita da terra e que não se move do leste para o oeste;
mas a terra é que se move e não é o centro do mundo".
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Para salvar sua vida, Galileu admitiu que estava errado ao pensar que a terra
girava em torno do sol e jurou - "Para o futuro, nunca mais dizer ou afirmar, por palavra
ou por escrito, qualquer coisa que dê ocasião a tal suspeita."Mas, imediatamente depois
de fazer esse juramento forçado, ele disse ter sussurrado para um amigo próximo: "A
terra se move, por tudo isso".6
Embora invisível para o mundo, sua posição elevada é conhecida pelos monar-
cas Merovíngios. Para os iniciados, o "rei de Jerusalém" é considerado o "Rei Perdido".
100
_______________________________________________________________CAPÍTULO 2
Spymasters e Conspiradores:
Os Grão-Mestres de Sião
Os Grão-Mestres de Sião estavam a par da identidade do Rei Perdido. Selecio-
nados pela capacidade de avançar na conspiração, sua ocupação na vida foi determina-
da por sua missão. Alguns eram, ou se tornaram homens famosos, como Leonardo Da
Vinci, Sir Isaac Newton e Victor Hugo. Outros permaneceram obscuros. Muitos alcança-
ram fama no desempenho de suas atribuições, a menos que tenham fracassado – então,
a história parece ter se esquecido deles.9
Toda ação de um Grão-Mestre reinante parece ter girado em torno de uma das
duas atribuições: (1) a proteção do "Rei Perdido" e sua linhagem imediata; ou (2) a pro-
teção do tesouro Templário confiscado. A conclusão bem-sucedida de cada missão era
avançar ainda mais para o objetivo final de Sião: o de progredir em direção a um governo
mundial, governado pelo próprio Rei de Jerusalém.10
101
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Quando os Stuarts pareciam subir ao trono, Fludd dedicou sua vida a escrever
e pesquisar sobre o Rosacrucianismo. Em toda a Inglaterra havia apenas as guildas de
Maçons operários, mas como ainda não havia uma sociedade esotérica disponível para
subverter os Templários, aparentemente, a tarefa de Fludd era preparar o terreno para
receber a Rose-Croix da Alemanha, a fim de conspirar contra o trono dos Templários em
alguma data futura.
Enquanto isso, Fludd trabalhou nas boas graças de James I e, de acordo co-
mos autores de Holy Blood, Holy Grail, ele "estava entre o conclave de estudiosos que
presidiram a tradução da Bíblia King James."16 A presença de Fludd pode explicar por
que uma tradução da Bíblia para o Inglês contém a grafia francesa "Sion" todas as vezes
que aparece no Novo Testamento (somente KJV).
102
_______________________________________________________________CAPÍTULO 2
Eles também fizeram contato com Elias Ashmole (1617-1692), um célebre anti-
quário, especialista em ordens cavalheirescas e autor da bem conhecida History of the
Order of the Garter, iniciando-o em suas Lojas Maçônicas Rosacruzes, em 1646. Eles se
tornaram íntimos do jovem e precoce Robert Boyle, que estava destinado a ser o próxi-
mo Grão-Mestre do Priorado de Sião. E eles introduziram em sua forma de Maçonaria
103
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
A Revolução de Cromwell:
O Triunfo da Maçonaria Rosacruz
Um século antes da revolução de Cromwell, John Hooper, e muitos mais Pro-
testantes como ele, foram queimados na fogueira. Quando o Protestantismo foi protegido
pela rainha Elizabeth em 1558, os reformadores não eram melhores que seus persegui-
dores, pois eles puniram os Católicos com a mesma severidade. Consequentemente,
muitos Católicos fugiram para a Irlanda, onde foram protegidos pelos "The Defenders",
uma ordem Católica Irlandesa fundada por Roger Moore em 1562 para proteger a Coroa
e a Igreja contra os Reformadores Protestantes. Por trás de Moore estavam os Jesuítas
Franceses e Espanhóis. Em 1641, os Defensores se levantaram e massacraram muitos
Protestantes Irlandeses e Ingleses, mas foram esmagados por Cromwell em 1649.26
O príncipe Charles enviou da Holanda uma folha contendo apenas sua assina-
tura e prometeu aos juízes que respeitaria os termos que escreveriam sob seu nome, se
poupassem a vida de seu pai. Quatro nobres se ofereceram para morrer no lugar de
Charles; eles foram recusados. Cinqüenta e nove juízes, incluindo Cromwell, assinaram
a sentença de morte. Em 30 de janeiro, diante de uma multidão vasta e horrorizada, o rei
foi calmamente morto. Sua cabeça foi cortada com um golpe de machado. "Houve um
gemido dos milhares então presentes", escreveu uma testemunha ocular, "como eu
nunca tinha ouvido antes e desejo que nunca mais possa ouvir." 27
A execução foi legal? Claro que não. Com base na legislação existente, o Par-
lamento apropriou-se progressiva e rudemente dos direitos reais sancionados pelos
precedentes de cem anos. Por definição, uma revolução é ilegal; ela pode avançar para
o novo somente se violar o antigo. Charles foi sincero ao defender os poderes que herda-
ra de Elizabeth e James; ele foi contra o pecado, mas pecou; seu erro fatal residiu em
não reconhecer que a nova distribuição da riqueza requeria, para a estabilidade social,
de uma nova distribuição do poder político.28
Os novos-ricos queriam uma voz política. Sem ela, eles estavam sujeitos a per-
der, através de tributação gananciosa sem representação, o que haviam ganho. "A Mo-
narquia Absoluta deve ser alterada para uma Monarquia Constitucional para nossa pro-
teção", exigiam eles.
106
_______________________________________________________________CAPÍTULO 2
participaram da iniciativa de convidar William de Orange e sua consorte Mary para, jun-
tos, se tornarem soberanos em 1688, mas a sugestão é plausível". 29
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judeus mais pobres desenvolveram hábitos de vestir e falar, truques comerciais e quali-
dades mentais que eram desagradáveis para outros povos e de mais altas posições.31
Nesta Webster elabora: "Agora, apenas neste período, os Judeus criam que a
era Messiânica se aproximava, e parece ter ocorrido a eles que Cromwell faria parte da
mesma. Consequentemente, emissários foram enviados para consultar os arquivos de
Cambridge, a fim de descobrir se o Protetor poderia, possivelmente, ser de ascendência
Judaica. Como essa missão se mostrou infrutífera, o Rabino Cabalista de Amsterdã,
Manasseh ben Israel, dirigiu uma petição a Cromwell, reivindicando a readmissão dos
Judeus pela Inglaterra".35
108
_______________________________________________________________CAPÍTULO 2
mwell como a Besta do Apocalipse, por causa da maneira Messiânica pela qual se apre-
sentou aos Judeus.36 (As escrituras indicam que os Judeus adorarão A Besta como seu
Messias durante a tribulação - veja o capítulo 27). Edith Starr Miller, em Theoculty Theo-
crasy, nos fala do desastre que mais tarde renovou o sentimento anti-Judaico na Inglater-
ra:
Os Judeus também se voltaram para Elias Ashmole, que havia sido introduzido
no Rosacrucianismo em 1646, e que, através dele, voltou o sistema Maçônico Rosacruz
contra Cromwell, de modo que, no final do século XVII, a Ordem também se uniu à causa
aos Stuart. 40
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Robert Boyle parece ter-se preocupado com a alquimia. Sua volumosa corres-
pondência com o Continente aborda, extensivamente, alquimia e alquimia experimental.
Mais importante, suas cartas confirmam sua participação em uma sociedade secreta
hermética - provavelmente os Rosacruzes.41
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_______________________________________________________________CAPÍTULO 2
Vinte e cinco anos se passaram antes que a estratégia funcionasse. James II,
irmão de Charles II, ascendeu ao trono em 1685. A Grã-Bretanha, no entanto, teve o
suficiente de incompetência. O reinado de James durou apenas três anos, antes de ser
destronado pela Revolução Gloriosa de 1688.
Knight sustenta que a revolução não era Judia, mas puramente Maçônica,
quando escreve que os ingleses viam "a necessidade de preservar o ganho da Guerra
Civil de 1642-1651- a limitação do poder do Rei... Se foram as Lojas como tais ou os
Maçons como Maçons que participaram da iniciativa de convidar William de Orange e
sua consorte Mary para se tornarem soberanos conjuntos em 1688 não é algo conheci-
do, mas a sugestão é plausível. "45
111
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Newton foi educado em Cambridge e eleito em 1672 para a Royal Society. Du-
rante esse período, ele teve intimidade com um jovem refugiado Protestante francês,
Jean Desaguliers, também alquimista e um dos dois curadores de experimentos da Ro-
yal Society. A amizade deles era tão próxima que, segundo a Encyclopedia of Freema-
sonry, Newton foi padrinho da filha do Dr. Desaguliers.46 Nos anos seguintes, os Desagu-
liers se tornaram uma das principais figuras da surpreendente proliferação da Maçonaria
Inglesa em toda a Europa. Ele também foi fundamental para a iniciação na Maçonaria do
duque de Lorena, um Merovíngio cujo irmão mais novo se tornaria um futuro Grão-
Mestre do Priorado de Sião, no Continente.
Holy Blood, Holy Grail declara que "Os interesses científicos de Newton foram
menos ortodoxos do que tínhamos imaginado a princípio, assim como suas visões religi-
osas. Ele era militantemente, embora silenciosamente, hostil à idéia da Trindade... Ele
questionou a divindade de Jesus e colecionou avidamente todos os manuscritos referen-
tes ao assunto. Ele duvidou da autenticidade completa do Novo Testamento, acreditando
que certas passagens tinham corrupções interpoladas no século V. Ele ficou profunda-
mente intrigado com algumas das heresias Gnósticas primitivas e escreveu um estudo a
respeito de uma delas."49.
112
_______________________________________________________________CAPÍTULO 2
Knight concorda com a avaliação de Webster: "Quando a Grande Loja foi fun-
dada [1717], George I [de Hannover] estava no trono há apenas três anos. Os principais
na Maçonaria estavam prontos para ter uma mão na manipulação da nova Dinastia Ha-
noveriana."52
113
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O Dr. James Anderson foi selecionado para redigir uma constituição que, sob
suas mãos, começou a descristianização da Loja. Na nova constituição, intitulada Char-
ges of a Freemason, Anderson, seguindo a linha Modernista, escreve: "Agora, penso ser
mais conveniente apenas obrigá-los [membros da Irmandade] àquela religião com a qual
todos os homens concordam, deixando suas opiniões particulares para si".54
115
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Conclusão
Cinco das oito "teorias do polvo" foram abordadas neste capítulo. Aprendemos
que a oligarquia é formada por realeza, banqueiros mundiais e corporações multinacio-
nais. Vimos como e por que os Judeus estavam envolvidos - financiando a Revolução
apenas com o objetivo de obter sua própria liberdade. Descobrimos que essas quatro
teorias estão alojadas na quinta teoria, a Maçonaria Inglesa Rosacruz.
116
Capítulo 3
AS GUERRAS RELIGIOSAS DA FRANÇA
Não poderia haver maior falácia do que a teoria de que conspirações subterrâ-
neas são levadas a cabo apenas por pobres, oprimidos e revolucionários. A guerra Real
Francesa contra os Huguenotes começou como um movimento subterrâneo.
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Jogadores no Drama
Conspirando pelo domínio ou sobrevivência, em meio às Guerras Religiosas da
França, três famílias reais: (1) a Casa pró-protestante de Bourbon: (2) a fervorosa Católi-
ca Casa de Guise (subordinada à Casa de Lorraine); e (3) a amável Católica Casa de
Valois. As Casas de Valois e de Guise eram Merovíngias, enquanto a de Bourbons não
era. Ainda não.
118
_______________________________________________________________CAPÍTULO 3
Para preservar seu reino contra essa turbulência, a Casa de Valois foi forçada
ao apaziguamento contínuo, quando eclodiram guerras entre os Protestantes Bourbon e
os Catolicos Guise. Esses conflitos ficaram conhecidos como as Guerras Religiosas da
França.
119
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
o sobrinho de Ferrante. Sua aparente designação, que obteve sucesso parcial, foi exter-
minar a Casa Merovíngia de Valois, em favor da Casa Merovíngia de Guise.6
Antes de iniciar sua carreira como profeta do trono Francês, no entanto, Nos-
tradamus passou um tempo considerável em Lorraine, onde foi iniciado em algum por-
tentoso segredo. Um livro misterioso, sobre o qual basearia suas profecias, foi suposta-
mente apresentado a ele na abadia de Orval, a mesma abadia onde o Priorado de Sião
teve início, em 1070.
Holy Blood, Holy Grail afirma que "tão tarde quanto a Revolução Francesa e a
era Napoleônica, os livros de profecias supostamente de autoria de Nostradamus foram
[ainda] sendo emitidos de Orval."11 Holy Blood conclui: "Muitas das profecias de Nostra-
damus, em resumo, podem não ter sido profecias. Podem ter sido mensagens enigmáti-
cas, cifras, agendas, cronogramas, instruções, projetos para a ação."12
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_______________________________________________________________CAPÍTULO 3
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122
_______________________________________________________________CAPÍTULO 3
sição à dança e viveu uma vida virtuosa. Sua única fraqueza foi sua disposição militar,
que o atraiu para muitas batalhas sangrentas com os Católicos pelo direito de adorar em
paz. João Calvino o alertou contra essa ação.
Pio V
Em 1566, Antonio Ghislieri, 62 anos, frade Dominicano e Grão-Inquisidor, tor-
nou-se o Papa Pio V. O historiador Will Durant descreve sua personalidade: "Ele exco-
mungou Elizabeth da Inglaterra e libertou os Católicos Ingleses de sua lealdade. Ele
pediu a Charles IX da França e a Catherine de Medicis para entrarem em guerra contra
os Huguenotes, até que estes fossem total e impiedosamente destruídos."20
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_______________________________________________________________CAPÍTULO 3
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tolo. Finalmente, em um ataque de nervos e raiva, Charles gritou: "Mate todos eles! Mate
todos eles!" Amaldiçoando, ele fugiu e calou-se em seu quarto.23 Os Durants concluem:
Quase toda a raça dos Huguenotes foi extinta. Setenta mil foram mortos duran-
te as semanas seguintes ao 24 de agosto de 1572. Muitos milhares escaparam e nave-
garam para o Novo Mundo, estabelecendo-se na América. Ao todo - e em nome de Deus
– mais de 100 mil Protestantes foram mortos em diferentes partes do reino.
Em 1584, um novo ataque ao trono foi tentado pelo novo duque de Guise e no-
vo cardeal de Lorraine. Ao lado deles estava Louis de Gonzaga, duque de Nevers, Grão-
Mestre de Sião desde 1575. A bandeira dos conspiradores era, agora, a Cruz de Lorrai-
ne, um símbolo Rosacruz.
Holy Blood registra os resultados dessa batalha: "A briga continuou. No final do
século, os Valois foram finalmente extintos. Mas a casa de Guise tinha sangrado até a
morte no processo e não poderia apresentar nenhum candidato elegível para um trono
que finalmente estava ao seu alcance".25
Tolerância e Flexibilidade
Henry III, Rei de Navarre, que se casara com Marguerite de Valois, filha de Ca-
therine, finalmente ganhou o trono através de uma sucessão de guerras. Ele se tornou o
rei Henry IV de toda a França, em 1593. Henry foi o primeiro de uma longa linhagem de
126
_______________________________________________________________CAPÍTULO 3
reis Bourbon, cuja dinastia duraria dois séculos. A França permaneceu Católica, mas
Henry persuadiu o Parlamento (ortografia francesa) a aceitar seis Huguenotes em sua
assembléia. A tolerância foi restaurada e o terror diminuiu.
Um trono dos Templários na Inglaterra era um problema mais sério para Sião
do que o novo Trono Merovíngio de Bourbon, na França. Portanto, os próximos cinco
Grão-Mestres de Sião concentraram-se na deposição dos Stuarts Templários - uma meta
que levou quase um século para ser realizada.
127
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
mente Charles, o jovem duque de Guise. Sua associação com Charles parece ter conti-
nuado até 1620."26
Embora não haja registros sobre o que sua tutela implicou, certamente teria in-
cluido a história de Sião e a dinastia Merovíngia, em conexão com a tentativa de capturar
o trono Francês para a Casa de Guise durante as Guerras Religiosas. Inclusive, possi-
velmente incluía um esquema para uma tomada aberta do trono de Bourbon. Essa teoria
é creditada pelas ações posteriores do duque de Guise. Por exemplo, em 1610, o duque
casou-se com Henriette-Catherine de Joyeuse, cujas posses incluíam Couiza, no sopé
da montanha em que Rennes-le-Chateau está situado. Em 1631, o duque de Guise
conspirou, sem sucesso, contra o trono Francês e entrou em exílio voluntário.27
O verdadeiro poder por trás do trono era o cardeal Richelieu, o primeiro ministro
do rei. Richelieu, se não um membro do Priorado de Sião, era definitivamente um merce-
nário. Enquanto o resto da Europa se inflamava em meio da Guerra dos Trinta Anos,
Richelieu estabeleceu uma estabilidade sem precedentes na França - até 1633. Antes de
1633, os Protestantes na Alemanha estavam sendo financiados pelos Rosacruzes Sio-
nistas da Inglaterra e do Continente. Richelieu continuou um precedente estabelecido por
Sião durante as Guerras Religiosas da França: em 1633 ele começou a financiar os
Protestantes alemães.
Holy Blood explica esta política aparentemente bizarra: "Em 1633, o cardeal Ri-
chelieu embarcou em uma política audaciosa e aparentemente incrível. Ele trouxe a
França para a Guerra dos Trinta Anos - mas não para o lado que se esperaria... Um
cardeal Católico, presidindo um país Católico, despacha [ndo] tropas Católicas para lutar
pelo Lado Protestante - contra outros Católicos... Nenhum historiador sugeriu que Riche-
lieu era um Rosacruz. Mas ele não poderia ter feito nada mais que manter-se com as
atitudes Rosacruzes ou, mais provavelmente, ganhar favor dos Rosacruzes."26
128
_______________________________________________________________CAPÍTULO 3
Após a morte de Luís XIII, o menino rei ascendeu ao trono em 1643. Luís XIV
tinha cinco anos. A rainha mãe tomou a regência pelo filho. O cardeal Mazarin era o
primeiro ministro. A pedido da rainha mãe, o jovem rei abraçou o Catolicismo.
A Companhia era de fato uma precursora da Maçonaria. Nos níveis mais bai-
xos, os iniciados ficavam ostensivamente dedicados ao trabalho de caridade, especial-
mente nas regiões devastadas pelas guerras da religião. "Agora, é geralmente aceito",
dizem os autores de Holy Blood, “que esse 'trabalho de caridade' era meramente uma
fachada engenhosa, que pouco tinha a ver com o real propósito da Companhia. O objeti-
vo real era duplo - envolver-se no que era chamada de espionagem piedosa, reunindo
informações de inteligência e infiltrando-se nos escritórios mais importantes do país,
incluindo os círculos diretamente próximos do trono" 31
Embora o Rei Louis estivesse disposto a abrir seu reinado para alguma tolerân-
cia, ele ainda era um monarca absoluto. Ele agiu vigorosamente como tal, quando, em
1665, o Parlamento desejava discutir alguns de seus decretos insatisfatórios, e ele, ime-
diatamente, ordenou a dissolução da assembléia e declarou ilegal a Compagnie du
Saint-Sacrement.
O Rei Louis também tinha seus confessores Jesuítas. Este jovem Rei ficou tris-
te porque a França não estava unida sob o Catolicismo. Quando a angústia se transfor-
mou em desconfiança, seus conselheiros Jesuítas viram a chance de alimentar as dúvi-
das do rei, sugerindo que os Huguenotes eram subversivos - que eles o desafiaram na
Companhia. Nas próximas duas décadas (de 1665 a 1685), as liberdades foram gradu-
almente retiradas dos Protestantes. Em 17 de outubro de 1685, 104 anos antes da Revo-
lução Maçônica Francesa, Louis revogou o Decreto de Nantes - o mesmo documento
que ele já havia confirmado.33 O Foxe's Book of Martyrs detalha as consequências:
130
_______________________________________________________________CAPÍTULO 3
Alguns foram deixados nús e, depois de lhes imputarem os mais infames insul-
tos, furados com alfinetes da cabeça aos pés, além de lancetados com canivetes e, às
vezes, com pinças em brasa, arrastados pelo nariz até prometerem se converter. Às
vezes, eles amarravam maridos e pais, enquanto violetavam suas esposas e filhas diante
de seus olhos. Multidões foram aprisionadas em masmorras barulhentas, onde pratica-
vam todo tipo de tormentos em segredo. Suas esposas e crianças foram fechadas em
mosteiros.
131
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Mais tarde, esse terrível exemplo de fanatismo foi empregado pela caneta de
Voltaire (1694-1778) em depreciação aos horrores da superstição; e, apesar de ser um
infiel, seu ensaio sobre tolerância honra sua caneta e foi um meio abençoado de diminuir
o rigor da perseguição na maioria dos estados europeus.34
Dr. George E. Dillon fornece uma breve história de infância de Voltaire: "Seu
nome verdadeiro era Francis Mary Arouet, mas, por alguma razão que nunca foi clara-
mente explicada, ele escolheu se chamar Voltaire. Ele era filho de bons pais e, por posi-
ção e educação, poderia ter sido um excelente Católico. Ele foi treinado por muito Jesuí-
tas, que mais tarde odiou e perseguiu." 35
132
_______________________________________________________________CAPÍTULO 3
Como um Maçom Inglês, Voltaire tinha credenciais para entrar na Lojas da Ma-
çonaria Francesa, onde ele era protegido. Seus escritos também inflamaram os Templá-
rios, que desejavam vingar o assassinato de Jacques de Molay, um assassinato ordena-
do por um rei Francês, cujo sangue agora corria nas veias dos Bourbons.
133
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134
Capítulo 4
DA INGLATERRA PARA A FRANÇA
A Ordem dos Illuminati foi o maior infortúnio que já aconteceu para a Maçonaria
Européia porque se tornou, ao mesmo tempo, o padrão e o ponto de partida para uma
sucessão de conspirações secretas, subterrâneas e políticas que dividiram a Maçonaria
e trouxe desgraça ao seu nome.
Das cabeças coroadas da Europa, uma em particular surgiu para frustrar os de-
sígnios de Sião no trono Francês - Frederick, o Grande, da Prússia, um poderoso líder
militar e Maçom Templário do 32º grau. Opondo-se a Frederick, após a morte de Radclif-
fe, estava o Grão-Mestre de Sião, Carlos de Lorraine, que apesar de derrotado por Fre-
derick, ajudou a selecionar Adam Weishaupt como fundador dos Illuminati - uma socie-
dade secreta que acabaria por penetrar e, finalmente, transformar a Maçonaria Francesa
no Continente em um poder revolucionário, além de moldar a criação de uma nova po-
tência mundial na América do Norte.
135
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
136
_______________________________________________________________CAPÍTULO 4
A cronologia de Desaguliers não foi por acaso. Dois anos antes, em 1729,
François havia iniciado uma longa estadia na Inglaterra, para a qual não foi dada explica-
ção. Seus contatos, no entanto, merecem menção, pois nos dizem o que pode ter acon-
tecido lá. Ele tornou-se membro do Clube dos Cavalheiros de Spalding, composto por
vários Rosacruzes, dentre os quais o próprio Desaguliers, Isaac Newton e o Maçom
Alexander Pope, mentor de Voltaire durante os anos de 1726 a 1728. 3
137
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Royal Society, liderada por Desaguliers e Newton, era, como você deve se lembrar, o
controle de Sião sobre a Monarquia Britânica, antes da Maçonaria Inglesa estar unida.
138
_______________________________________________________________CAPÍTULO 4
Protestante e Maçom alemão sob obediência Maçônica Inglesa, o qual poderia, se ne-
cessário, se comunicar com Londres. Seu nome era Barão Karl Gottlieb von Hundt, ou
Hund.
Missão de Hund:
Espalhar a Maçonaria Templária na Alemanha
Representando o Jovem Pretendente, Radcliffe disse a Hund sua intenção de
recuperar a coroa Britânica, esperando que a divulgação chegasse de alguma forma à
Londres Protestante, através do Alemão Protestante Hund.
139
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Holy Blood, Holy Grail fornece detalhes de todo o empreendimento infeliz: "Em
1745, o [Jovem Pretendente] desembarcou na Escócia e empreendeu sua quixotesca
tentativa de restabelecer os Stuarts no trono Britânico. No mesmo ano, Radcliffe, em rota
para se juntar a ele, foi capturado em um navio francês ao largo de Dogger Bank. Um
ano depois, em 1746, o Jovem Pretendente foi desastrosamente derrotado na batalha de
Culloden Moor. Poucos meses depois, Charles Radcliffe foi morto sob o machado do
carrasco, na Torre de Londres."10
140
_______________________________________________________________CAPÍTULO 4
Percebendo que uma força mais poderosa que os Templários causara sua
queda, o Príncipe Charles virou as costas para a Inglaterra e dirigiu sua atenção para o
trono Francês, a fim de vingar a morte de Jacques de Molay. A Mackey’s Enciclopedia of
Freemasonry confirma que os Templários Escoceses foram os que "inventaram o Grau
de Kadosh, que representa a vingança dos Templários."14
cluímos que a lista de grãos mestres Templários nos Dossiers secrets era precisa – tão
precisa, de fato, que parecia derivar de informações privilegiadas. Reduzida pela grafia
de um único sobrenome, a lista que Hund produziu concordava precisamente com a dos
Dossiers secrets. Em suma, Hund, de alguma forma, obteve uma lista dos grãos mestres
Templários com maior precisão do que qualquer outro conhecido na época... Isso parece
confirmar que a história de Hund sobre os 'Superiores Desconhecidos' não era uma
invenção. Também parece indicar que aqueles 'Superiores Desconhecidos' eram extra-
ordinariamente conhecedores a respeito da Ordem do Templo - mais conhecedores do
que poderiam ter sido sem acesso a fontes privilegiadas."17
Um Casamento Sião-Merovíngio:
Na Esperança de Um Futuro Messias de Israel
O Merovíngio Nickolas François, duque de Lorraine, retornou para a França
vindo da Inglaterra em 1730, a fim de ativar sua missão Sionista. Ele primeiro planejou se
casar com a Imperatriz Merovíngia Maria Theresa von Habsburg, da Áustria. A aliança
seria para, pela primeira vez, fundir em uma família de "Sangue Sagrado" os títulos Rei
de Jerusalém e Santo Imperador Romano, com a Lança do Destino em sua posse. Em
uma ou duas gerações, o Messias de Israel (conhecido pela linhagem do Santo Graal
como o Rei Perdido) poderia nascer. Para os Merovíngios, o Rei Perdido poderia combi-
nar impressionantes poderes esotéricos, políticos e militares - e ser um personagem a
ser temido e obedecido.
Consolidação de Poder:
Conquistar a França por Casamento
Em 1731, François foi iniciado na Maçonaria Inglesa, em Haia, pelo Dr. Desa-
guliers. Quatro anos depois, ele se casou com Maria Theresa von Habsburg. Quando
François mudou sua corte para Viena, esta cidade tornou-se a capital europeia da Maço-
naria Inglesa Sionista.
O irmão mais novo de François, aos quatro anos, era Charles de Lorraine, um
comandante militar habilidoso. Em 1744, Charles se casou com a irmã de Maria Teresa,
Marie Anne, e tornou-se comandante-chefe do exército Austríaco, colocando as forças
armadas Austríacas a serviço dos objetivos Merovíngios-Sionistas. Em 1746, com a
morte de Charles Radcliffe, François nomeou Charles de Lorraine como Grão-Mestre do
Priorado de Sião. De fato, a corte real em Viena tornou-se o mais poderoso órgão políti-
142
_______________________________________________________________CAPÍTULO 4
co-esotérico do mundo. Para se tornar a maior potência militar, Viena teria apenas que
ocupar o poderoso trono Francês. Para conseguir isso, o Grão-Mestre de Sião tinha três
opções sob seu comando - tomar a França à força, por casamento ou subversão.
Uma razão para o domínio Francês era a mão de obra. A França tinha uma po-
pulação de 20.000.000... enquanto Espanha e Inglaterra tinham 5.000.000 cada, Itália
6.000.000, República Holandesa 2.000.000. O Sacro Império Romano, que incluía a
Alemanha, Áustria, Boêmia e Hungria tinha cerca de 21.000.000; mas era um império
apenas de nome... e dividido em mais de quatrocentos estados ciumentos 'soberanos',
quase todos pequenos e fracos, cada um com seu próprio governante, exército, moeda e
leis, e nenhum com mais de 2.000.000 de habitantes. A França... era uma nação geogra-
ficamente compacta, unida sob um forte governo central ..
Para garantir o trono francês por casamento, François e Maria deram a filha
Marie Antoinette em casamento para o rei Bourbon da França, Louis XVI. Este casamen-
to real trouxe as ambições finais dos Merovíngios ao seu alcance. Como Holy Blood,
Holy Grail observa: "Foi no século XVIII... que a linhagem Merovíngia provavelmente
chegou mais perto da realização de seus objetivos. Em virtude de seu casamento com os
Hapsburgs [ou Habsburgos], a casa de Lorraine realmente adquiriu o trono da Áustria, o
Sacro Império Romano. Quando Marie Antoinette, filha de François de Lorraine, tornou-
se rainha da França, o trono da França, também, permaneceu apenas uma geração ou
tanto mais longe. Se a Revolução Francesa não interviesse, a casa dos Habsburgs-
Lorraine poderia, muito bem, no início de 1800, estar a caminho de estabelecer domínio
sobre toda a Europa".20
143
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
líder militar da Prússia. A Mackey’s Enciclopedia of Freemasonry nos diz que Frederick
"foi iniciado como Maçom, em Brunswick, na noite de 14 de agosto de 1738, nem dois
anos antes de subir ao trono."22
144
_______________________________________________________________CAPÍTULO 4
rios do Rito Escocês no Continente, queria tomar o trono Francês por intrigas, enquanto
Sião planejava absorvê-lo através de casamento.
Como observamos, Sião tinha vários programas simultâneos para atingir seu
objetivo de governo mundial. Os Illuminati, embora de vida curta com esse nome, pare-
cem ter tido o único programa de maior sucesso. Sua tarefa era desenvolver uma forma
alternativa de governo em Paris - uma república democrática, envolvendo uma coalizão
com os Templários, deveria impedir que a Revolução Francesa derrubasse a dinastia
Bourbon.
Por vários anos antes da Revolução Francesa, Robison viajou por toda a Euro-
pa, freqüentando muitas Lojas Continentais. Sendo um Escocês, ele naturalmente queria
receber os altos graus no Rito Escocês. Durante suas viagens, ele aprendeu dos Illumi-
nati. Parecendo simpatizante de sua causa, Robison foi encarregado de documentos
Illuminati. Após a Revolução Francesa e suas atrocidades, ele estudou esses documen-
tos Illuminati e, pela primeira vez, percebeu que a Maçonaria Francesa republicana esta-
va em total oposição aos desígnios e orientações estabelecidos pela Maçonaria Inglesa
monarquista. Portanto, ele sentiu que não estava infringindo sua obrigação Maçônica de
silêncio, desmascarando essa Ordem clandestina.
145
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
acusações de [Robison] não sejam contra a Maçonaria em sua constituição original, mas
contra sua corrupção em um momento de grande entusiasmo político. 27
Weishaupt e os Illuminati
A Mackey’s Enciclopedia of Freemasonry descreve os Illuminati como: "Uma
sociedade secreta, fundada em 1º de maio de 1776, por Adam Weishaupt, professor de
Direito Canônico na Universidade de Ingolstadt. A princípio, seu fundador a chamou de
Ordem dos Perfectibilistas; mas, posteriormente, deu-lhe o nome pelo qual agora é uni-
versalmente conhecida... Weishaupt, embora um reformador na religião e um liberal na
política, tinha sido originalmente um Jesuíta ... Para dar à Ordem uma influência mais
alta, Weishaupt conectou-a com a Instituição Maçônica, cujo sistema de Graus, de ins-
truções esotéricas e modos secretos de reconhecimento, foi organizado depois... O
personagem [ou símbolo desenhado como um retângulo], agora muito usado pelos Ma-
çons para representar uma Loja, foi inventado e usado pela primeira vez pelos Illuminati
[como era o ponto dentro de um círculo, pelo qual os Illuminati eram identificados simbo-
lica e universalmente]... [Isso] não pode ser negado, que no decorrer do tempo, os abu-
sos se infiltraram na Instituição e que, pela influência de homens indignos, o sistema foi
corrompido."28
Cada autor chama os Illuminati de "curta duração"; cada um concorda que, ini-
cialmente, seu "Grande Plano "era puro, mas a corrupção se estabeleceu; e cada um
declara que seus membros eram Templários e Rosacruzes.
146
_______________________________________________________________CAPÍTULO 4
Sião e Weishaupt
A Mackey’s Enciclopedia of Freemasonry indica a data de nascimento de
Weishaupt e declara sua hostilidade em relação aos Jesuítas: Ele "adotou a característi-
ca ou o nome da Ordem de Spartacus, nasceu em 6 de fevereiro de 1748, em Ingolds-
tadt, e foi educado pelos Jesuítas, para quem, no entanto, mais tarde exibiu a mais
amarga inimizade, e foi igualmente odiado por eles, em troca."31
Quando Weishaupt formou os Illuminati, ele usou a estrutura Jesuíta como guia,
ainda empregou os ritos Egípcios de Ormus em suas cerimônias, os mesmos ritos exer-
cidos pelo Priorado de Sião. O Rev. J. R. Church concorda que, provavelmente,
Weishaupt era um Sionista e conclui: "Os Illuminati, então, podem ser simplesmente
outro nome no atual desenvolvimento do Priorado de Sião..."32
Um dos primeiros iniciados de Weishaupt foi traidor de sua própria casa real –
Louis Philippe Joseph, Duque de Orleans, primo do rei Bourbon da França. O Duque já
havia sido iniciado na Maçonaria Francesa da Grande Loja e, de acordo com a Mackey’s
Enciclopedia of Freemasonry, ele "foi eleito Grão-Mestre no ano de 1771, com a morte
do conde de'Clermont."37
Os Illuminati e a Maçonaria
Em 1785, nove anos após Weishaupt ter registrado oficialmente os Illuminati
como operativas, as doutrinas dos Illuminati haviam penetrado suficientemente na Gran-
de Loja Francesa e no Grande Oriente Francês, a ponto de alterar para sempre a direção
dessas duas Fraternidades Continentais, em última análise, remodelando a Maçonaria
Internacional.
148
_______________________________________________________________CAPÍTULO 4
dor" de Weishaupt. Ele é mencionado junto com dois Grão-Mestres de Sião, embora ele
próprio nunca tenha sido um Grão-Mestre. Seu nome era Joseph Balsamo.41
Balsamo trabalhou como agente duplo para Sião, juntando-se à Estrita Obser-
vância Templária. Logo depois, Adam Weishaupt ordenou aos Illuminati que absorves-
sem o melhor dos iniciados na Estrita Observância. Nesta Webster confirma que "O
primeiro corpo Maçônico com o qual os Illuminati formaram uma aliança foi o Stricte [sic]
Observance..."42
Manipulador de Weishaupt:
Kolmer ou Charles de Lorraine?
Nesta Webster relata que Weishaupt não recebeu a inspiração por conta pró-
pria para formar os Illuminati. Em 1771, ela afirma, um misterioso comerciante da Jutlân-
dia chamado Kolmer, que supostamente passou muitos anos no Egito, retornou à Europa
para iniciar Weishaupt nos ritos Rosacruz do misticismo Egípcio. Em seu caminho do
Egito para a Alemanha, Kolmer parou em Malta, onde um remanescente dos concorren-
tes Ingleses dos Cavaleiros Templários existia sob o nome de Cavaleiros de Malta. Lá,
Kolmer se encontrou com um famoso Maçom e mágico chamado Cagliostro. Juntos, eles
exibiram sua magia para a multidão, quase provocando uma insurreição entre o povo.
Ambos os homens foram expulsos da ilha pelos Cavaleiros de Malta e Kolmer foi imedia-
tamente para a Alemanha, a fim de ter um encontro com Adam Weishaupt. Durante os
cinco anos seguintes, Kolmer iniciou Weishaupt em todos os mistérios de sua doutrina
secreta, terminando sua instrução na primavera de 1776. Em 1º de maio de 1776,
Weishaupt fundou os Illuminati.43
149
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Eventos subsequentes sugerem que Kolmer não era outro senão o Grão-
Mestre do Priorado de Sião - Charles de Lorraine. Mas, quem é esse misterioso Maçom,
Cagliostro?
150
_______________________________________________________________CAPÍTULO 4
riquezas à sua disposição, com o objetivo de minar os poderes tirânicos que, então,
exerciam influência".49
Nesta Webster conta que, quando Cagliostro voltou ao Continente, ele se jun-
tou aos Illuminati. Ela relata que "Cagliostro também havia sido iniciado na Estrita Obser-
vância [Templária], perto de Frankfurt, e agora era empregado como agente da ordem
combinada. De acordo com sua própria confissão, sua missão 'era trabalhar para trans-
formar a Maçonaria em direção dos projetos de Weishaupt ... Cagliostro também formou
um elo com os Martinistes que [seguiram] os passos dos Rosacruzes... "50
É inegável que o frenesi que antecedeu a Revolução Francesa foi criado pela
Maçonaria Egípcia esotérica de Cagliostro. Ao mesmo tempo, Weishaupt e seus Illumina-
ti operaram na arena política.
151
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Um Resumo
Sião não alterou seu plano de capturar o trono Francês para a Casa de Lorrai-
ne, desde o seu fracasso durante as Guerras Religiosas. Teve parcial sucesso apenas
sob Weishaupt. A Revolução Francesa destronou os Bourbons, como Sião desejava. A
dinastia do Rei de Jerusalém, no entanto, não conseguiu ascender ao trono Francês
após a Revolução que destruiu a monarquia.
152
Capítulo 5
REJEITANDO O CRISTIANISMO:
SÍMBOLOS PAGÃOS DA MAÇONARIA
E DOS ILUMINATI
Devemos ter constantemente em mente esse fato, da existência primária e pre-
dominante do simbolismo nos primeiros tempos, quando estamos investigando a nature-
za das religiões antigas, com as quais a história da Maçonaria é tão intimamente conec-
tada. Quanto mais antiga a religião, mais o simbolismo é abundante.
Símbolos e Alegorias
Todas as religiões usam simbolismo, incluindo o Judaico-Cristianismo. Em toda
a Bíblia, símbolos, lições sobre objetos, fala figurativa e parábolas são usados para ocul-
tar e revelar. Ezequiel viu a "roda". Zacarias observou "montanhas de bronze". Daniel
maravilhou-se com os "chifres". João descreveu os julgamentos de Deus como "selos" e
"trombetas". Deus usou símbolos para ocultar Seus planos futuros a partir das gerações
dos profetas, mistificando os próprios profetas. Por exemplo, Deus disse a Daniel em
12:9: "Vá Daniel, pois as palavras estão fechadas e seladas até o tempo do fim." Jeremi-
as usou lições sobre objetos (Jeremias 13-19) para simbolizar o julgamento de Deus
sobre Israel. No Novo Testamento, um discurso figurativo ilustra os vários atributos de
nosso Salvador: Cristo é o Cordeiro de Deus e o Leão de Judá. E Jesus ensinou verda-
des espirituais através de parábolas. Por exemplo, em Marcos 4:1-12, quando nosso
Senhor diz a Seus discípulos a parábola do "semeador", eles perguntam a Ele o signifi-
cado, e Ele responde: “A vós foi concedido o mistério do Reino de Deus; aos de fora,
entretanto, tudo é pregado por parábolas, com o propósito de que: ‘mesmo que vejam,
não percebam; ainda que ouçam, não compreendam, e isso para que não se convertam
e sejam perdoados’”
Os únicos símbolos que Deus proibiu foram aqueles que se dizia representá-Lo.
Em Deuteronômio 4:12, Moisés lembra Israel que quando o Senhor lhes falou em Hore-
be, eles "ouviram a voz das palavras, mas não viram semelhança [símbolo]; somente vós
ouvistes um voz ". Em 4:15-16 e seguintes, Moisés explica o limite contra figuras ou
153
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
imagens: “Ficai, portanto, muito atentos a vós mesmos! Uma vez que nenhuma forma
[símbolo] vistes no dia em que Yahweh vos falou no monte Horebe, do meio do fogo, não
vos permitais corromper, fazendo para vós uma imagem esculpida em forma de ídolo:
uma figura de ser humano, homem ou mulher,... para que, ao levantardes vossos olhos
em direção ao céu e observardes o sol, a lua, as estrelas e todos os demais corpos
celestes, não vos deixeis seduzir por esses astros para adorá-los e a eles servir!
Símbolos Sexuais
Os símbolos geométricos ostensivos das divindades pagãs representam deu-
ses masculinos e femininos. Seu significado secreto é mais repreensível, pois eles, como
veremos, representam homem e mulher em um ato procriador para alcançar a divindade.
Hoje, os símbolos Maçônicos são usados da mesma maneira e pela mesma ra-
zão. Os significados ocultos e reais da simbologia Maçônica são retidos até que os inici-
ados sejam achados "dignos" de recebê-los. O Maçom J. D. Buck revela essa progres-
são da revelação Maçônica em seu livro Mystic Masonry:
Deve-se ter em mente que na Maçonaria moderna há sempre uma porção exo-
térica entregue ao mundo, aos não iniciados, e uma porção esotérica reservada aos
iniciados e revelada gradualmente, conforme o candidato demonstra sua aptidão para
receber, ocultar e usar corretamente o conhecimento transmitido.2
Para que a instituição possa ser perpetuada de geração em geração, e sua in-
tegridade possa ser mantida, é imperativo que sua doutrina secreta essencial seja comu-
nicada, do Maçom ao neófito, de uma maneira segura para não ser descoberta pelos não
iniciados. Isso é feito por meio de símbolos e discursos, a fim de disfarçar um sistema
completo dos ideais Maçônicos da divindade, natureza e homem. Este ensinamento deve
ser feito por símbolos, pois somente por estes pode-se promulgar a doutrina Maçônica.
Todas as explicações dadas desses símbolos são interpretações enganosamente proje-
tadas, de forma o mais completa possível, para derrotar o intérprete, ocultar seu signifi-
cado Maçônico e provar a capacidade do candidato de entender a doutrina Maçônica.4
Na Introdução, você deve se lembrar que Albert Pike, em Morals and Dogma,
confirma que os iniciados na Loja Azul são deliberadamente enganados.5 Uma pessoa
razoável poderia aqui colocar objeção, de que ninguém se juntaria à Maçonaria se lhe
dissessem com antecedência que ele seria intencionalmente enganado. E nenhuma
pessoa decente se uniria à Maçonaria, se informada a respeito do verdadeiro significado
desses símbolos. Tomemos, por exemplo, o Esquadro e o Compasso, com a letra "G" no
centro. Este é o principal símbolo da Maçonaria Livre. Poderia, de fato, um Cristão usá-lo
na lapela ou no dedo anelar, se for dito a ele que tal símbolo representa algo contrário à
Sagrada Escritura? Claro que não.
155
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
O Maçom do 33° grau, H. L. Haywood, nos instrui no método para descobrir seu sig-
nificado em The Great Teachings of Masonry:
O Esquadro e o Compasso
Para descobrir o verdadeiro significado do Esquadro e do Compasso, vamos
seguir as instruções de Haywood, e examinar vários dos autores "honoráveis", que ele
sugere a todos os Maçons investigarem para evitar "ignorância" e "arbitrariedade" de
interpretação. Primeiro, aprendemos do Maçom do 32º, J. D. Buck, em Symbolism of
Mystic Masonry, que o Esquadro e o Compasso têm um significado que transcende a
ordem prática:
obrigação moral mais elevada de circunscrever nossos desejos e manter nossas paixões
dentro dos devidos limites.... Em um sentido geral, o Esquadro é um símbolo da matéria
e da terra; o Compasso, do Espírito e dos céus.7
Como podemos ver, a Maçonaria não apenas acredita que o homem tem algo
em comum com o céu e a terra, mas ainda identifica, reduz e dividr os poderes sexuais
intocosmológicos masculinos e femininos da Divindade. O Maçom do 32º Albert Pike
elabora esse esquema em Morals and Dogma:
O falo (ou Lingam dos Indianos) era uma representação esculpida do membro
viril, ou órgão de geração masculino... os Cteis dos gregos e os Yoni dos Indianos, um
símbolo do princípio gerador feminino, de coextensivo prevalência com o Phallus .... A
união do Phallus e Cteis, ou do Lingam e Yoni, em uma figura composta, como objeto de
adoração, era o modo mais comum de representação.10
157
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Um Maçom que lê a "nobre interpretação" de Darrah não pode ter dúvida a res-
peito de seu significado. Os "honoráveis" da Maçonaria explicam que o Lingam no Hindu-
ísmo representa a relação da natureza consigo mesma e a comparam com o Esquadro e
o Compasso, cujo símbolo representa as forças ativas na natureza acima (significando
os céus) e as Forças passivas abaixo (significando a terra). Diz-se que o Esquadro e o
Compasso representa o homem em seu dever de procriação.
Observe que o Compasso está na posição sexual ativa, com as duas pernas
abertas para baixo, representando as pernas do homem. O Esquadro está na posição
sexual passiva, com as duas pernas afastadas, representando as pernas de uma mulher.
Sempre juntos, simbolizam homem e mulher entrelaçados na posição de contínua rela-
ção sexual, que age, quando literalmente realizada, como um sacramento ao deus-
demônio da Maçonaria.
Henry H. Halley, no Halley's Bible Handbook, nos informa que esse foi o caso
nas religiões Babilônicas. A deusa mãe, ele diz, "foi a deificação da paixão sexual; seu
culto exigia licenciosidade; prostituição sagrada em conexão com seus santuários eram
um costume universal entre as mulheres da Babilônia. Conectados aos seus templos
ficavam retiros ou câmaras encantadoras, onde sacerdotisas entretinham adoradores do
sexo masculino em cerimônias vergonhosas. Além dessas sacerdotisas prostitutas, toda
empregada, esposa ou viúva teve que oficiar nestes ritos pelo menos uma vez em sua
vida ".12
Deus sabe o que há de maldade por trás dos símbolos pagãos. Por essa razão,
Ele proibiu Israel a fazer uma semelhança d’Ele. No entanto, em nossos dias, a Maçona-
ria comemora e retrata essas práticas vergonhosas no Esquadro e Compasso. Ainda
mais corrupto é sua noção de Deus, vulgarmente representada pela letra "G", posiciona-
158
_______________________________________________________________CAPÍTULO 5
Agora você entende por que a Maçonaria deve apresentar diferentes camadas
de significado simbólico para iniciados do que para adeptos, se é para adquirir associa-
ção? Uma vez que o candidato é aceito como membro, é enganado em cada iniciação do
Grau Azul. Os Maçons da Loja Azul dizem que "G" é um símbolo de Deus, o que, é claro,
pode significar qualquer conceito de Deus. Depois de avançar em graus acima da Loja
Azul, o "G" se torna Gnose, a adoração do conhecimento. A Gnose é então expandida
para significar o conhecimento da criação - mais especificamente, a criação do céu e da
terra pela união das forças sexuais da natureza. Por fim, isto chega a alguns altos inicia-
dos significando que o homem perpetua a criação de Deus emulando a natureza. Esses
Maçons são considerados dignos de serem ensinados a respeito do ato mais sublime por
trás desse símbolo repugnante - que é dever do homem imitar seu deus, através da
adoração de sua própria atividade procriadora. Vemos claramente que o símbolo do
chefe da Maçonaria volta e comemora a antiga religião da fertilidade. O Esquadro e o
Compasso revela a humanidade como deuses.
159
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
1º de maio de 1776: naquele dia, Weishaupt escolheu a cor "vermelha" para re-
presentar o sangue humano, que logo seria derramado em homenagem a sua revolução
benevolente. Treze anos depois - o número é significativo - a nova Assembléia Consti-
tuinte Francesa de 1789, que consistia de 300 Mestres Maçons iluminados, 15 escolhe-
ram "vermelho" como sua cor nacional.16
1º de maio de 1776: esse dia simbólico foi lembrado em 1917, quando Lenin
inaugurou o sistema revolucionário "vermelho" de Weishaupt na Rússia, escolhendo o 1º
de maio como Feriado nacional comunista. Até seu recente colapso, a URSS ostentava
anualmente seu poderio militar sob milhares de bandeiras vermelhas. Armas impressio-
nantes, criadas para derramar o sangue do homem em rios vermelhos atravessou a
"Praça Vermelha". 17
160
_______________________________________________________________CAPÍTULO 5
Maçonaria Iluminadora
Weishaupt deveria levar à maturidade a iminente Revolução Francesa, que vi-
nha crescendo há várias décadas sem direção. Isso envolveu três etapas: (1) encontrou
os Illuminati, que já discutimos; (2) iluminar as várias Ordens Maçônicas Templárias; e
(3) iluminar a Grande Loja Francesa.
Em outra carta, ele descreveu a estrutura de sua organização: "Eu tenho dois
imediatamente abaixo de mim em quem respiro todo o meu espírito, e cada um desses
dois tem novamente outros dois, e assim por diante. Desta forma, eu posso colocar mil
homens em movimento e em chamas da maneira mais simples, e dessa maneira deve-
se dar ordens e operar na política". 21
161
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Como os Illuminati, o nome da Grande Loja do Oriente tem uma paternidade si-
nistra. Nós recorremos à história de Juliano, o Apóstata, para explicar. Antes de Juliano
se tornar imperador de Roma (361-363 DC), ele foi iniciado nos Mistérios - uma das
cabeças de hidra da religião Babilônica - do teurgista Maximus de Éfeso. À medida que a
cerimônia subterrânea progredia, Maximus dirigiu seu iniciado, perguntando:
"Em meu nome, negue os Galileus." (Três vezes exigido e três vezes negado.)
"Quem és tu?"
"Eu sou a Luz, eu sou o Oriente, eu sou a Estrela da Manhã!"
"Como és linda!"
"Seja como eu sou."
“Que tristeza aos teus olhos!”
“Sofro por todos os vivos; não deve haver nascimento nem morte.
Vinde a mim, eu sou a sombra, sou a paz, sou a liberdade '[R]ebel,
Eu te darei força .. viole a lei, ame, amaldiçoe-o e seja como eu sou. 25
Observe que a aparição de Lúcifer disse: "Eu sou o Oriente". Então, também,
na linguagem velada da Maçonaria, Oriente, na verdade, significa Lúcifer! Este fato foi
crucial para sucesso de Weishaupt. Ele pode doutrinar seus iniciados sob o manto de
inofensivos três graus da Maçonaria do Grande Oriente, ensinando progressivamente a
162
_______________________________________________________________CAPÍTULO 5
eles que o deus dos Illuminati e do Grande Oriente eram os mesmos - Lúcifer. Weishaupt
pode, então, enviar seus mestres Maçons iluminados para organizar as Grandes Lojas
"Lúcifer" adicionais sob outros nomes.
O próximo corpo Templário a ser iluminado foi o Rito Escocês. Isso não foi difí-
cil, posto que muitos Maçons Escoceses se reuniram para se unirem ao Grande Oriente
e, posteriormente, aos Illuminati. Penetrar na Grande Loja Francesa com iluminismo era
mais difícil, ainda mais crucial. Com a Grande Loja permanecendo obediente à Maçona-
ria Inglesa monarquista, era imperativo reverter sua atitude antes de destronar a dinastia
dos Bourbon.
O selo é retratado como uma pirâmide inacabada de 13 camadas com sua pe-
dra angular faltando. Pairando acima, está um triângulo com raios de sol, como se espe-
rasse ser abaixado para completar a estrutura. Nas religiões de mistério, o triângulo
simboliza poder, como um trono ou reino, e às vezes é retratado como um chifre. O
triângulo também é um símbolo da morada do poder superior pagão, representado por
um topo de montanha em um país montanhoso, uma pirâmide no Egito ou um zigurate
na Mesopotâmia. Os antigos chamavam o zigurate de Colina do Céu, ou Montanha de
Deus.26 Números 22:41 e Deuteronômio 12:2. referem-se a esses santuários pagãos
como "lugares altos".
Quando Weishaupt projetou o triângulo com raios de sol, ele colocou nele um
olho como o olho do homem - conhecido pelos Maçons como o Olho Que Tudo Vê. Este
símbolo é uma versão do olho Egípcio de Osíris.27 A Mackey’s Encyclopedia of Freema-
sonry explica como a Maçonaria adotou este símbolo da religião pagã antiga:
Olho que tudo vê: Um símbolo importante do Ser Supremo, emprestado pelos
Maçons das nações da antiguidade ... [Os] egípcios representavam Osíris, sua principal
divindade, pelo símbolo de um olho aberto, e colocavam esse hieróglifo em todos os
seus templos. Seu nome simbólico, nos monumentos, era representado pelo olho que
acompanha um trono, ao qual às vezes foi adicionada uma figura abreviada de deus, que
às vezes tem sido chamada de machadinha, mas que pode corretamente ser uma repre-
sentação do esquadro [o símbolo de uma Loja Maçonica] 28
163
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
164
_______________________________________________________________CAPÍTULO 5
Os Illuminati na América
O professor Charles Eliott Norton (1827-1908) lecionou em Harvard, de 1874 a
1898, a respeito da pirâmide inacabada dos Illuminati e seu Olho Que Tudo Vê, que
nossos antepassados, disse ele, imprimiram no verso de um de nossos grandes símbo-
los, a Flying Eagle, que fica na frente do Grande Selo dos Estados Unidos Unidos. O
professor Norton não era Maçom, embora tenha feito amizade com muitos deles, incluin-
do Emerson, Ruskin, Longfellow e Lowell.31 Nem fez oposição a sua conspiração. Em
uma de suas repetidas palestras, ele fez uma declaração interessante sobre o envolvi-
mento dos Illuminati na Revolução Americana, que lança luz sobre o movimento sem
precedentes que nossos líderes, hoje, estão demonstrando no uso de nossa nação como
o catalisador do sucesso da Nova Ordem Mundial. O professor disse: "Não somente
foram Maçons muitos dos fundadores do governo dos Estados Unidos, mas receberam
ajuda de um órgão secreto e augusto existente na Europa, que os ajudou a estabelecer
esse país para um propósito peculiar e particular, conhecido apenas por poucos inicia-
dos."32
Aquele "corpo secreto e augusto" eram os Illuminati. Author Salem Kirban nos
informa que, em 1785, "15 lojas da Ordem dos Illuminati haviam sido estabelecidas nas
13 colônias. Isso foi antes das colônias serem unidas e da Constituição adotada. Em
1785, a Loja Colombiana da Ordem dos Illuminati foi estabelecida na Cidade de Nova
York Cidade. Seus membros incluíam o governador Dewitt Clinton, Clinton Roosevelt
[ancestral de Franklin D. Roosevelt] e Horace Greeley. Uma Loja na Virgínia foi identifi-
cada com Thomas Jefferson."33
Ben Franklin, Thomas Jefferson e John Adams foram os homens mais respon-
sáveis por trazerem os Illuminati para a América. O Rev. J. R. Church escreve sobre a
associação dos Maçons com os Illuminati dos Pais Fundadores em Guardians of the
Grail:
É relatado que Benjamin Franklin era um Rosacruz. Thomas Jefferson, John
Adams e George Washington eram Maçons. É interessante notar que, embora esses
homens fizessem parte dessas ordens, George Washington advertiu a Loja Maçonica na
América sobre os perigos dos Illuminati, enquanto Thomas Jefferson e John Adams mais
tarde discordaram sobre o uso da Loja Maçônica pelos Illuminati. John Adams, o qual é
relatado ter sido o fundador das Lojas Maçônicas na Nova Inglaterra, acusou Jefferson
de usar as lojas que ele próprio havia fundado para fins subversivos dos Illuminati. As
três cartas de Adams que tratam desse problema estão na Biblioteca da Praça Witten-
burg, na Filadélfia. Muitos, hoje, estão convencidos de que Franklin, Adams e Jefferson
foram manipulados pelos Illuminati, até John Adams ser alertado.34
165
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Benjamin Franklin e Thomas Jefferson, dois dos três patriotas creditados com o
desenho do nosso Grande Selo dos Estados Unidos, eram defensores inflexíveis dos
Illuminati - tanto que eles adotaram seu Selo como parte do nosso.
166
_______________________________________________________________CAPÍTULO 5
Estados Unidos. Franklin convenceu os dois patriotas de que o número romano 1776 na
base do Selo Illuminati significava o ano em que a América declarou independência. As
treze camadas de tijolos na pirâmide inacabada simplesmente representavam as treze
colônias. Todos os três patriotas aceitaram o Selo dos Illuminati sem alteração.
O que eles mesmos projetaram é o Selo Flying Eagle. Contém treze listras no
escudo do peito da águia, treze bagas e treze folhas no ramo de azeitona na garra direita
da águia, treze flechas na garra esquerda, treze letras nas Palavras latinas E Pluribus
Unum, e treze estrelas acima de sua cabeça. Esotericamente, treze representa as treze
colônias originais, bem como sugere que os Cavaleiros Templários tiveram um papel
significativo na fundação dos Estados Unidos.
Dois dos três pais fundadores foram sinceros em seu zelo patriótico. Ben Fran-
klin, no entanto, estava em total conformidade com o "Grande Plano" do Priorado de
Sião. Evidências circunstanciais sugerem sua cumplicidade. Por exemplo, Franklin era o
único pai fundador que era membro das três obediências Maçônicas - Americana, Inglês
e Francesa - assim como um iniciado na Rosacruz de Sião, membro dos Illuminati de
Sião, e um Cavaleiro Templário. Só ele estava em uma posição única para aprender a
"Doutrina Secreta" de ambos os lados. Não há outra explicação para o peculiar e signifi-
cativo arranjo das treze estrelas, pairando na Glory Cloud (Nuvem de Glória) acima da
Flying Eagle (Águia Voando), que também aparece no verso nota de dólar. Há treze
estrelas Templárias na Nuvem de Glória que formam a estrela de seis pontas do Priora-
do de Sião.
167
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Rev. Church comenta: "Deveria ser os Estados Unidos a nação do fim dos tem-
pos nessa profecia? Numa simples dedução, a Grã-Bretanha seria a mãe e, para ter
certeza, hoje a Grã-Bretanha está ‘profundamente perplexa' A palavra perplexa, neste
versículo, significa 'empalidecer, secar ou perder força’".37
Como podemos ver, séculos antes de Adam Weishaupt rejeitar Jesus Cristo, o
Priorado de Sião havia rejeitado a Cruz de nosso Senhor e Salvador, substituindo-a pela
cruz Rosacruz de Satanás. Cristo havia se tornado uma rocha de ofensa a Weishaupt,
como nosso Salvador já foi uma pedra de tropeço para Sião. A própria Escritura, na
profecia de 1 Pedro 2:6-8, nos lembra o conflito entre Cristo e os "desobedientes" segui-
dores de Sião:
168
_______________________________________________________________CAPÍTULO 5
Porquanto também a Escritura contém: Eis que ponho em Sião a principal pe-
dra angular, eleita e preciosa; e aquele que nela crer não será confundido. E assim para
vós, os que credes, ele é precioso, mas para os desobedientes, a pedra que os constru-
tores reprovaram, essa mesma foi feita a principal da esquina. E uma pedra de tropeço e
rocha de ofensa, também para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes;
para o que também foram destinados.
Adam Weishaupt, como ministro da Palavra de Deus, é claro, sabia que Efésios
2:20 se refere à liderança da igreja de Cristo nos seguintes termos: "Jesus Cristo ... a
pedra principal da esquina." Weishaupt também teria estudado as palavras proféticas de
nosso próprio Senhor em Lucas 20:17: “Então, o que é isto que está escrito: A pedra
que os edificadores rejeitaram, essa se tornou a cabeça de esquina? De Atos 4:10-11,
Weishaupt teria ensinado a declaração de Jesus Cristo por Pedro “a quem Deus ressus-
citou dentre os mortos, por ele este homem está em pé diante de vós. Ele é a pedra que
foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina”.
para a construção de um templo espiritual perfeito, nas alturas. De acordo com a Ma-
ckey’s Encyclopedia of Freemasonry, esses dois símbolos geométricos, o oblongo e o
quadrado, representam a Loja Maçônica,43 e significa a crença da Maçonaria de que está
construindo a religião perfeita. Por outro lado, um pedra de formato particular, como uma
pedra em forma de cunha ou pedra angular, usada apenas no pináculo de um arco ou
pirâmide para completar a estrutura, é rejeitada na construção da base da mesma.
Manly P. Hall, um Maçom do 33º grau, explica a vocação espiritual dos três
primeiros graus na Maçonaria da Loja Azul em seu livro The Lost Keys of Freemasonry.
Na página 52, há uma figura com a legenda "O Mestre Maçom" (terceiro grau). O mestre
Maçom está de pé no topo de sua pirâmide no céu, assumindo a posição da pedra angu-
lar. Após a legenda está escrito: "Nesta imagem está oculta a alegoria da Palavra Perdi-
da. O Mestre Maçom, tendo completado seus trabalhos, torna-se um trabalhador de nível
mais alto, em um plano superior daquele em que o construtor comum e Maçom do 2º
grau é permitido trabalhar. O Mestre Maçom se torna a pedra angular do Templo Univer-
sal ".47
170
_______________________________________________________________CAPÍTULO 5
Weishaupt era uma pessoa assim. Ele simbolizou sua rejeição de Cristo, proje-
tando a "pirâmide inacabada" com a pedra angular faltando. Em seu lugar, ele criou a
pedra angular pairando e, colocado nela, não os sete olhos do Cordeiro de Deus apre-
sentados em Apocalipse 5:6, mas o Olho Que Tudo Vê do deus sol egípcio, Osíris.
No versículo 3, o anjo, falando ao profeta, revela que o rolo voante "é a maldi-
ção que sai sobre a face de toda a terra .... "Em hebraico, a palavra maldição significa
"prestar juramento, geralmente em mau sentido". 49 Alojado no rolo voadnte há uma
cesta, contendo uma mulher. A cesta é suportada por duas outras mulheres, que, em
hebraico, são duas prostitutas. ~ Descobriremos que essas duas prostitutas são descriti-
vas do Rosacruciano (Inglês) e da Maçonaria (Francesa) Templária.
Como vimos, o "rolo voante" sugere uma religião misteriosa e o destino da ces-
ta dentro do rolo é a Babilônia. Sem dúvida, a mulher dentro da cesta é a Prostituta da
Babilônia Misteriosa, pois, no versículo 8, o anjo revela sua identidade como "maldade."
Sua "maldade" é descrita em Apocalipse 17: 2-4. No versículo 6 de Zacarias 5, há uma
troca muito desconcertante e significativa entre o profeta e o
anjo. Quando o profeta recebeu a cesta escondendo a religião da prostituta, ele per-
guntou 'O que é isso? E ele [o anjo] disse: Esta é um efa [cesta] que sai. Além disso, ele
disse: Esta é a semelhança entre eles por toda a terra "(grifo meu).
Mas, semelhança com o que? Semelhança com o que foi apresentado nos dois
capítulos anteriores de Zacarias. Por exemplo, no terceiro capítulo de Zacarias, o profeta
vê uma cena celestial em que móveis cercam o trono de Deus - móveis que Zacarias
duplicaria na reconstrução do Templo de Salomão, em Jerusalém. Sabemos, é claro, que
a Maçonaria pretendia, desde o início, ser uma "semelhança" do templo de Salomão –
até mesmo com a construção e arranjo de seus móveis na Loja, conforme retratado na
Mackey’s Encyclopedia of Freemasonry.51 Não é uma conclusão forçada para entender a
cesta que contém a Prostituta da Babilônia como sendo uma referência à Maçonaria, que
se anuncia como uma semelhança do Templo de Salomão.
João e Zacarias viram os "sete olhos" do Senhor, que eram sete anjos domi-
nantes (possivelmente arcanjos) de Deus, cujo dever é proteger a fé Judaico-Cristã. Na
visão de Zacarias, os sete olhos de Deus estavam sediados no templo de Jerusalém e
dali corriam "de um lado para o outro por toda a terra". Na visão de João, eles estavam
sediados nas sete igrejas, e dali foram "enviados a toda a terra."
172
_______________________________________________________________CAPÍTULO 5
Todas as religiões pagãs têm seu "olho só". Por exemplo, no Hinduísmo é
chamado o "terceiro olho". No Egito, é o "olho de Osíris". E na Maçonaria é o "Olho que
Tudo Vê".
Que a Maçonaria vê
Lúcifer como a mais alta autori-
dade no céu, é encontrado atra-
vés do posicionamento blasfemo
do Olho Que Tudo Vê como
aplicado no avental Maçônico de
George Washington. O design é
obviamente extraído da descri-
ção da queda de Lúcifer, em
Isaías 14:12-13: “Como caíste do
céu, Ó Lúcifer, filho da manhã!
Tu, que foste derrubado ao chão,
que enfraquece as nações! Por-
que tu tens dito em teu coração:
Eu ascenderei em direção ao
173
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
céu. Eu exaltarei meu trono acima das estrelas de Deus. Eu também sentarei sobre o
monte da congregação, nos lados do norte.”
Roosevelt, ao olhar para a reprodução colorida do selo, foi atingido pela primei-
ra vez com a representação do "Olho que Tudo Vê", uma representação Maçônica do
Grande Arquiteto do Universo. Em seguida, ele ficou impressionado com a ideia de que a
fundação para a nova ordem dos tempos [Nova Ordem Mundial] fora lançada em 1776,
mas só seria concluída sob o olho do Grande Arquiteto. Roosevelt, assim como eu, era
um Maçom do 32º grau. Ele sugeriu que o Selo fosse colocado na nota de dólar ...
O Presidente Roosevelt recebeu inspiração por sua política do New Deal (Novo
Acordo) deste símbolo Maçonico.56 Vale ressaltar que parte do New Deal incluíu a funda-
ção das Nações Unidas, para as quais o Presidente Roosevelt trabalhou para ver incor-
porada. Quarenta e seis anos mais tarde, em 6 de fevereiro de 1991, no auge da Guerra
do Golfo Pérsico, o Presidente George Bush falou perante o Clube Econômico de Nova
York e descreveu as Nações Unidas como o organismo catalisador por trás do sucesso
da Nova Ordem Mundial. 57
Hoje, o Olho Que Tudo Vê dos Illuminati pode ser visto na sala de meditação
das Nações Unidas, em Nova York. Ao visualizar a sala de cima, ela tem o formato da
Pirâmide inacabada de Weishaupt. O Olho Que Tudo Vê está no extremo estreito da
sala, na posição de pedra angular.58 A adoção do Selo Illuminati de Weishaupt pelas
174
_______________________________________________________________CAPÍTULO 5
Nações Unidas, significa que a mesma também está sob o olhar atento de Lúcifer e seu
falsificado Priorado de Sião.
Irmão em Cristo, você foi enganado pela Maçonaria no momento em que o "tra-
paceiro" foi colocado sobre sua cabeça, na iniciação de Maçom Aprendiz (1º grau)60. Não
defenda a Loja devido seu orgulho. Você não pode mais justificar sua afiliação contínua
com essa ordem Satânica alegando ignorância, pois agora você sabe a verdade sobre a
Maçonaria. Jesus implora a você: "Sai dela, povo meu, para que não sejais participantes
de seus pecados, e para que não recebam suas pragas." (Rev.18:4).
Para sair da Maçonaria, há três etapas que você, como Cristão, deve seguir. O
primeiro passo é importante apenas para você. Confesse ao Deus da Bíblia que você foi
enganado e pecou ao ingressar nesta religião pagã. Então, peça perdão. Ele é miseri-
cordioso e promete perdoar.
O segundo passo é importante para você e sua família. O profeta diz, em Zaca-
rias 5:4, que quando um homem se junta à religião babilônica da Maçonaria, uma maldi-
ção "permanecerá no meio de sua casa, e consumirá sua madeira e suas pedras. "Casa
em hebraico pode ser traduzida como "família", enquanto pedras pode ser traduzido
como "filhos".61
Maçom, mas é um Cristão com um pai ou avô que é (ou foi) afiliado à Loja Maçônica,
tanto você quanto seus filhos são afetados por esta maldição. Renuncie à maldição
geracional pela cobertura do sangue de Jesus Cristo.
176
Capítulo 6
MÚSICA E REVOLUÇÃO
A música é uma arte curiosamente sutil ... pode ser reconfortante ou revigoran-
te, estimulante ou vulgar, filosófica ou orgiastica. Tem poderes, tanto para o mal quanto
para o bem.
A música tem uma coisa espiritual própria. Você pode hipnotizar as pessoas
com música e quando você as coloca em seu ponto mais fraco, você pode impregar o
subconsciente delas com o que quiser.
Mesmer - mexendo o líquido em seu balde mágico, ao redor do qual seus discí-
pulos choravam, dormiam, caiam em transe ou convulsões, deliravam ou profetizavam....
A Maçonaria, ansiosa para descobrir o segredo do balde mágico, apressou-se a inscre-
vê-lo em sua Ordem, e Mesmer foi recebido no Rito Primitivo dos Maçons Livres e Acei-
tos, em 1785. 3
177
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
de "o estado". A partir da biografia de Doors, No One Here Gets Out Alive, explica o
tecladista Ray Manzarek:
Maçons e Maçonaria foram essenciais para a criação da The Magic Flute. Por
exemplo, o Grão-Mestre da União Perfeita, Ignaz von Born, “deu a Mozart o material e a
inspiração para sua ópera 'The Magic Flute'. Schikaneder, que escreveu o livreto de 'The
Magic Flute' e Giesecke, seu assistente, eram Maçons. O personagem, Sarastro, na
ópera, era Born." 8
Dr. Mackey resume o conteúdo da ópera: "O enredo da Magic Flute é, agora,
geralmente considerado ter sido extraído de um livro publicado em 1731 por Abbe Ter-
178
_______________________________________________________________CAPÍTULO 6
rasson, denominado Sethos, descrito como uma história de vida extraída dos monumen-
tos do Egito antigo, contendo uma descrição da iniciação de Sethos, um sacerdote Egíp-
cio, nos mistérios do Egito." 9
Fontes Maçônicas confirmam que The Magic Flute foi projetada para distanciar
a população da Igreja Católica, e direcioná-la ao misticismo oculto, assim como o rock é
projetado para fazê-lo hoje. O Maçom do Trigésimo terceiro grau Dr. Mackey elogiou o
sucesso da Perfect Union no uso das artes para promover a rebelião espiritual. "Foi o
próprio sucesso desta Loja", escreve Mackey, “que moveu a Igreja Romana a lançar sua
cruzada contra a Maçonaria Austríaca, por razões compreensíveis o suficiente para
qualquer homem que sabe quão mortal é a iluminação livre e genuína para o programa
do Vaticano."10
Como a ciência tem provado, a música não é neutra. Pode ser usada para o
bem ou para o mal. O jovem pastor, Davi, que mais tarde se tornou rei de Israel, tocou
harpa para acalmar o espírito maligno no rei Saul. De acordo com Seidel, a música é,
similarmente, usada hoje em instituições psiquiátricas no tratamento de doentes men-
tais.13
Clark descobriu que uma certa frequência, além do alcance do ouvido humano,
impede furtos em lojas. A demonstração do autor ocorreu em um supermercado, conhe-
cido por seu problema de furtos. Clark estava perto, mas escondido na seção de fárma-
cos, a área mais vulnerável a furtos. Em seguida, um cliente colocou alguns produtos de
saúde e beleza dentro de sua jaqueta. Simultaneamente, Clark pressionou um botão em
uma pequena caixa que estava segurando, ativando o som inaudível. O ladrão parou,
enfiou a mão dentro de sua jaqueta e, depois de colocar o item de volta na prateleira,
deixou a loja!
Muitos testes foram feitos neste supermercado - todos com os mesmos resulta-
dos positivos. Como isso mostra, som e música não são neutros! Eles afetam a mente, o
sistema nervoso e as emoções. A música pode ser usada para o bem, como muitos
cientistas percebem. Outros, no entanto, sabem que ela pode ser usada para o mal.14
180
_______________________________________________________________CAPÍTULO 6
Música Subversiva
Ajudar a compor músicas revolucionárias parece ter sido a atribuição do Grão-
Mestre do Priorado de Sião, Maximilian de Lorraine (GM 1780-1801), sobrinho favorito de
Charles de Lorraine. Maximilian era o filho mais novo de Maria Theresa, mantendo o
comitê diretor de Sião na corte imperial de Viena.
A irmã de Maximilian, Marie Antoinette, era rainha da França. Ela tinha sido da-
da em casamento ao rei francês Louis XVI, para produzir, em uma ou duas gerações, um
herdeiro Habsburg-Lorraine para o trono Francês. Embora a iminente Revolução France-
sa fosse uma ameaça à sua vida, Maximilian não ousou demonstrar ansiedade. Embora
simulasse simpatia pelos objetivos originais da Revolução (isto é, a deposição do Dinas-
tia Bourbon), ele forneceu um abrigo para os refugiados aristocráticos. Quando a tem-
pestade passou, Maximilian não entrou em pânico.15
Quatro anos depois que Maximilian aceitou sua tarefa como Grão-Mestre, ele
"voltou suas energias para a Igreja, tornando-se, em 1784, Bispo de Munster, bem como
arcebispo e eleitor imperial de Colônia".16 Esse movimento também parece ter sido um
esforço clandestino para mascarar sua atividade Maçônica. Maximilian, por exemplo, era
conhecido por conviver abertamente com os Maçons, embora ele tenha declarado que
não era um deles. Os autores de Holy Blood, Holy Grail, no entanto, acreditam que ele
era. A negação dele é compreensível, pois ser Maçom colocaria em risco sua posição
como arcebispo, uma posição vital para sua designação. Pois, como um subversivo
dentro da igreja, ele poderia medir melhor o efeito de sua música revolucionária nos
Cristãos.
Maximiliano tornou-se um patrono assíduo das artes. Não era apenas Mozart
seu protegido, mas Haydn e o jovem Beethoven também. Haydn e Mozart eram ambos
membros da mesma Loja Maçônica.
Mark Spaulding, ex-baterista de uma banda de rock and roll, conecta essas Lojas
Maçônicas inglesas com o surgimento moderno do rock and roll anti-Cristão. Em seu
livro, The Heartbeat of the Dragon: The Occult Roots of Rock & Roll (1992), Spaulding
escreve:
Como a música de Mozart, Spaulding confirma que o rock and roll "foi especifi-
camente projetado para instigar REBELIÃO no ouvinte... bem como minar seu inato
Código moral ordenado por Deus."19
O fascínio que as estrelas do rock and roll têm pelos Maçons e coisas que são
Maçônicas é visto nas capas de seus álbuns e ouvido nas letras de suas músicas. A
seguir estão alguns exemplos:
1. Britisher Lord David Sutch, ou Screaming Lord Sutch, como era carinhosamen-
te chamado por sua banda, os Savages, tinha uma paixão por teatrais chocan-
tes de espetáculos de terror. Por exemplo, em um show, ele entrou no palco em
um caixão preto, carregado por monges encapuzados. Ele emergiu do caixão
com três gritos arrepiantes - sem cabeça e ensanguentado, com mãos grotes-
cas. Foi assim que Sutch lançou seu álbum intitulado Hands of Jack the Ripper.
No capítulo 20, aprenderemos que os assassinatos do Estripador foram, real-
mente, assassinatos rituais Maçônicos.
2. A capa do álbum Sgt. Pepper dos Beatles, parece ser apenas o retrato de um
grupo de pessoas. No entanto, alguns são Maçons conhecidos do passado, in-
cluindo Aleister Crowley, um Maçom do Grande Oriente, de Grau 33, e Grão-
Mestre de três degeneradas ordens Maçônicas Britânicas; Karl Marx, Maçom
do Grande Oriente, do 32º grau; Carl Jung, um Maçom Rosacruz; e H. G.
Wells, um Maçom Inglês. Quando Ringo Starr foi questionado em uma entrevis-
ta por que escolheram essas pessoas, ele disse: "Nós apenas pensamos que
gostaríamos de reunir muitas pessoas das quais gostamos e admiramos."21
3. Ozzy Osbourne disse que o Maçom Crowley era "o fenômeno de seu tempo" 22.
Osbourne escreveu uma música sobre esse satanista, intitulada "Mr. Crowley".
182
_______________________________________________________________CAPÍTULO 6
5. Jim Morrison posou com um busto de Crowley para uma foto promocional da
banda, que foi usado na parte de trás da capa do álbum Doors 13.
6. Graham Bond alegou ser filho de Crowley. Quando ele formou sua banda "Holy
Magick" dedicada a Crowley, ele escreveu "Magick" à moda de Crowley.
10. No álbum At War With Satan, de Venom, a letra define e elogia a Revolução
Maçonica Russa de 1917 (ver capítulo 19):
11. Paul Kantner, do Jefferson Airplane, escreveu letras como "Jesus teve um filho
de Maria Madalena. "28 Como sabemos, essa doutrina vem diretamente da tra-
dição do Priorado de Sião, fundador da Maçonaria Inglesa.
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
As estrelas do rock não são apenas fascinadas com símbolos Maçônicos nas
capas de seus álbuns, a doutrina Maçônica cantada em suas letras, e cerimônias de
iniciação Maçônica encenadas em seus shows, mas muitos deles são Maçons. Por
exemplo, Jimmy Page, guitarrista principal do Led Zeppelin, foi iniciado, no início dos
anos 70, na ordem Maçônica Inglesa chamada Ordem Hermética da Golden Dawn, do
Maçom Kenneth Anger. Anger era discípulo de Aleister Crowley. Crowley, até sua morte
em 1947, foi Grão-Mestre da Golden Dawn.30
No álbum Led Zeppelin II, existe gravada no disco de vinil, no entorno do selo
da gravadora, a frase "FAÇA O QUE QUISER".31 Essa frase é toda a "Lei" do Ordo Tem-
pli Orientis (O.T.O.), a Loja Maçônica mais degenerada fundada pela Maçonaria Inglesa -
uma loja que executa sacrifícios até hoje. (Veja o capítulo 15) Seu capítulo Inglês não foi
liderado por qualquer outro, a não ser Aleister Crowley.
Outras estrelas famosas do rock Maçônico Inglês são Mick Jagger e Keith Ri-
chards, dos Rolling Stones. O Maçom Kenneth Anger iniciou os dois homens na Ordem
da Golden Dawn, de Crowley.33
Após sua prisão por heroína, Richards admitiu: "Há mágicos negros que pen-
sam que nós estamos agindo como agentes desconhecidos de Lúcifer. Os hinos dos
Rolling Stones para Satanás, "Sympathy for the Devil" e "Dancing with Mr. D" (o Diabo),
confirma o comentário de Richards. E, assim como a propaganda revolucionária de Mo-
zart atuou na música há dois séculos, os Rolling Stones espalham hoje a propaganda
revolucionária, através de sua música "Street Fighting Man".35
fer: “Tu estiveste no Éden, o jardim de Deus; ...os trabalhos de teus tambores [pandeiros]
e de teus tubos [flautas] foram preparados em ti no dia em que foste criado.”36
A Concordância de Strong define tubos como uma moldura para uma jóia;37 e
tambores como um pandeiro; da raiz primitiva para tambor, ou seja, tocar (como:) no
pandeiro: - taber, brincar com tambores.38 A mesma palavra hebraica é usada em Gêne-
sis 31:27; 1 Samuel 10:5; e Isaías 24:8 em contexto com outros instrumentos musicais.
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186
Capítulo 7
A CONEXÃO JUDAICA
[Durante a Revolução Francesa], os Maçons Judeus não eram, proporcionalmente,
maiores em número que a população Judaica; e a maioria dos Maçons Judeus do perío-
do foram Espanhois ou Franceses.
O inglês Monsenhor Dr. George E. Dillon fornece detalhes explícitos dos fatos
da feitiçaria de Cagliostro:
beleceu] ele usou ritos e cerimônias exatamente semelhantes às práticas absurdas dos
médiuns espiritas, que vêem e falam com espíritos, etc. Ele reivindicou o poder de confe-
rir juventude imortal, saúde e beleza, ao qual ele chamou de regeneração moral e física,
com o auxílio de drogas e Maçonaria Iluminada.4
Outro membro da seita Illuminati foi o mentor de Cagliostro, Daniel Wolf (tam-
bém conhecido por Saint-Germain), filho de um médico Judeu de Strasburg. Ele encan-
tou o rei da França e a Madame de Pompadour com sua magia.
Saint-Germain fez muitas alegações ultrajantes, por uma que ele era o Grão
Mestre da Maçonaria Continental, no momento em que esse cargo era ocupado por
Frederick, o Grande, rei da Prússia. Ele também declarou que havia descoberto o segre-
do para manter sua juventude, mostrando-se como exemplo. Quando ele tinha apenas
cinquenta anos, por exemplo, ele dizia ter setenta e quatro. O Dr. Mackey confirma que
St. Germain "reivindicou a mais alta patente da Maçonaria, sendo a Ordem naquele
momento forte na França, alegando também que tinha mais de quinhentos anos de ida-
de, havia nascido na Caldéia, e possuía os segredos dos sábios Egípcios."7 Na sua
morte, ele tinha aumentado sua idade para 1.500 anos, sustentando que havia passado
por várias encarnações. Embora ele tenha morrido em 1784, seus admiradores confirma-
ram que ele estava em algum canto remoto da Europa.8
188
_______________________________________________________________CAPÍTULO 7
Paschilis, St. Germain, bem como outros Judeus menos importantes, eram sub-
líderes na Conspiração dos Illuminati. A maioria foi empregada apenas para propagar
anarquia e vida licenciosa. Tal foi a designação do Maçom do Rito Escocês Moses Men-
delssohn, cujo papel dentro dos Illuminati começa com o Maçom e o Illuminatus Gotthold
Ephraim Lessing (1729-1781).
Lessing e Mendelssohn
Lessing era um filho rebelde do pastor chefe Luterano em Kamenz, Alemanha.
Contra a maré do sentimento popular, ele era um grande admirador dos Judeus. O cari-
nho dele era, não tanto por sua raça, mas por um segmento de Judeus liberais conheci-
dos como Franquistas, que estavam dispostos a derrubar a Igreja, escrevendo ataques
contra ela. Ele apenas os defendeu pela maior causa dos Illuminati - a destruição total do
Cristianismo e do Judaísmo.
Will e Ariel Durant escrevem que "as heresias de Lessing e sua ocasional trucu-
lência na controvérsia, deixaram-no sozinho em seus últimos anos." Enquanto seus
adversários o denunciavam em toda a Alemanha como um ateu monstruoso, seus admi-
radores - os Maçons Kant, Schiller, Goethe etc. - "olharam para Lessing como o grande
libertador, o pai do Iluminismo alemão." Os Durants citam Goethe falando a respeito de
189
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Lessing: "Na vida nós honramos você como um dos deuses; agora que você está morto,
seu espírito reina sobre todas as almas."11
Lessing foi o fundador da literatura Alemã moderna e, como tal, emprestou seu
forte apoio à Liga anti-Cristã.13 Lessing estava disposto a editar e distribuir qualquer
coisa publicada de natureza irreligiosa. Isso o levou, em 1754, ao Judeu liberal, Moses
Mendelssohn (1728-1786), que mais tarde se uniu a uma iluminada Loja do Grande
Oriente, na Alemanha.
Essa "irmandade não serena" era composta pelos Iluministas que viviam um es-
tilo de vida licencioso, enquanto espalhavam a anarquia nas mentes das pessoas. Reu-
nindo-se em várias tabernas em toda a Alemanha, Lessing apresentou Mendelssohn a
esta irmandade, muitos dos quais mais tarde se tornariam membros do ramo alemão dos
Illuminati, perversamente conhecidos como Tugendbund, ou, em inglês, Union of Virtue
[União da Virtude].
190
_______________________________________________________________CAPÍTULO 7
Sabbatai Zevi era um Judeu Turco licencioso, nascido em Smyrna, que, aliás,
casou-se com uma das muitas prostitutas com quem ele era íntimo. A Encyclopedia of
Jewish History afirma que "[ele] não hesitou em pronunciar o nome inefável de Deus
(uma prática proibida ao Judeu religioso) e afirmou que ele próprio era o Messias."20
Nessa época (1650), ele foi oficialmente excomungado pelos rabinos de sua geração.
Por vários anos, ele vagou pelas comunidades Judaicas nos Balcãs e, em 1662, mudou-
se para a Terra Santa. O movimento Sabático foi lançado em 31 de maio de 1665, quan-
do um jovem cabalista "curador de almas" anunciou Sabbatai Zevi como o Messias.
O rabino Antelman observa que "uma das maneiras pelas quais os Franquistas
se entregaram ao pecado era envolvendo-se em orgias sexuais."23 Antelman também vê
os Franquistas como precursores do movimento de libertação das mulheres modernas,
porque incentivaram-nas a abandonar seus maridos e se juntar a suas orgias. Outro
pecado permitido pelos franquistas, foi que seus seguidores poderiam se juntar a qual-
quer religião, especialmente o Catolicismo. O Rabino Antelman salienta que "a sua con-
191
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
versão a essas religiões teve o objetivo de imitar os modelos Sabáticos, bem como sub-
verter e destruir essas crenças."24 O Rabino resume as cinco crenças distintivas do Sa-
batianismo radical:
Essa última crença justificou especialmente seus seguidores a viver uma vida
dupla. Antelman, citando Gershom Scholem em The Messianic Idea in Judaism, diz que,
embora os Franquistas fossem externamente religiosos, "eles ainda queriam como obje-
tivo 'a aniquilação de todas as religiões e sistemas positivos de crença’, e eles sonhavam
‘com uma revolução que varreria o passado em um único golpe, para que o mundo pu-
desse ser reconstruído’."
Jacob Frank pregou o "Mito Religioso do Niilismo" em mais de dois mil ditados
dogmáticos. Uma das publicações do culto Franquista que chegou em nossa posse, é
um livro intitulado “The Words of the Lord” que [o professor Judeu agnóstico, Gershom]
Scholem caracteriza como "uma mistura de selvageria primitiva e moral putrescente." Os
Franquistas tinham uma maneira de mudar em torno de velhas homilias e ditos comuns
entre as pessoas, torcendo-os em sua niilista "Torá de Atzilut". Por exemplo, Judeus
religiosos, no início do culto da manhã, iniciavam suas orações com uma série de treze
bênçãos, agradecendo a Deus por prover as necessidades da vida, por vestir os desnu-
dos, etc. Entre essas bênçãos está uma que louvava a Deus por libertar aqueles em
cativeiro. O Hebraico para isso é “matir asurim”. No culto Franquista, a bênção foi pro-
nunciada louvando a Deus como “matir isurim”, o que significa permitir o proibido. Da
mesma forma, eles se contorceram com outras palavras. Eles diriam "a subversão da
Torá pode se tornar seu verdadeiro cumprimento" e "grande é um pecado cometido por
si próprio". 26
192
_______________________________________________________________CAPÍTULO 7
Os judeus JINO estavam maduros para serem explorados pela Maçonaria ilu-
minada. A Loja Maçônica não os criou, mas certamente os usou. Antelman traça o Mo-
vimento Reformador, desde o momento em que foi absorvido pelos Illuminati até as
revoltas Maçonico-Comunistas de 1848 que varreram a Europa. O Franquista mais pro-
eminente, em 1848, era um Judeu Alemão e Maçom do Grande Oriente, Karl Marx, 32º
grau, cujo nome real era Levi Mordechai. O rabino Antelman relata que embora "[o] pri-
meiro serviço da Reforma [tenha sido] conduzido pelo israelense Bundista Illuminati
Israel Jacobson, em 1807",29 os Judeus Franquistas tornaram-se oficialmente conheci-
dos como Movimento de Reforma Judaica somente na década de 1850. O líder deles era
o chamado "Pai do Comunismo" - Karl Marx.
Eu descobri que seus descendentes nos Estados Unidos são muito ativos nas
atividades Marxistas-Leninistas e do Terceiro Mundo. Eles tentaram converter o movi-
mento dos Direitos Civis em uma revolução Negra, e estão tentando polarizar ainda mais
esse país, promovendo a libertação das mulheres. Seus filhos que são proeminentes na
ESD [Estudantes para uma Sociedade Democrática] organizam e recrutam para o El
Fatah, e conseguiram destruir sinagogas e instituições Judaicas, instigando Negros
radicais, principalmente concentrados em nove centros urbanos nos EUA.32
193
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
O Rabino Antelman lista três etapas que os Judeus Reformistas planejam usar
para eliminar todos os Judeus: "O impulso inicial foi filosoficamente Karaítico, um ataque
ao Talmude. [Os Karaitas eram uma seita Judaica fundada na Babilônia, no final do
século 8, que negou a autoridade da Lei Oral e do Talmude.] O estágio intermediário foi a
completa apostasia, um ataque à Torá. No entanto, o estado final é ainda pior: "uma
reversão completa de todas as leis Bíblicas. Antelman, escrevendo em 1974, disse que a
Reforma "tem, hoje, seguidores que estão pedindo a abolição da pena de morte em
nossa sociedade, que apóiam o aborto, que buscam justificar a tolerância a elementos
criminosos, que aprovam o adultério e as relações sexuais ilícitas e que até incorporaram
congregações homossexuais em sua estrutura e elogios a rabinos 'ateus' .... "33
Antelman escreveu, oito anos antes dos autores de Holy Blood, Holy Grail, ex-
pondo a Maçonaria como uma frente para Sião e os Templários. Agora, sabemos que,
em vez de assumirem a Maçonaria, como muitos pesquisadores de conspiração pensa-
ram, os Judeus Franco-Iluministas foram absorvidos e depois explorados pelas mais
poderosas Lojas Maçônicas. A Maçonaria aprendeu bem as doutrinas Franquistas e
usurpou seu sistema da Reforma, a fim de destruir a ordem existente. Judeus como
Moses Mendelssohn e, mais tarde, Karl Marx, Vladimir Lenin e Leon Trotsky, foram usa-
dos pela Maçonaria para substituirem a ordem antiga por sua própria Nova Ordem Mun-
dial Maçônica Gentia. Com a conspiração sendo exposta, os Judeus Reformadores
Franquistas, doutrinariamente subversivos, seriam o bode expiatório.
Fomento Social
Quando a Maçonaria iluminada tentou, primeiramente, fomentar a libertação
das mulheres, estas, especialmente as de baixa moral, foram incentivadas a deixar seus
maridos e se juntarem aos Tugendbunds. Sua profissão era praticada nas Lojas Maçôni-
cas do Grande Oriente de Tugendbund, que deram origem à licenciosidade dos filósofos.
Os Tugendbund originais, ou Loja União da Virtude, em Berlim, a que Mendelssohn se
juntou em 1786, reunia-se em uma casa de prostituição onde duas das filhas de Men-
delssohn estavam empregadas. Depois que a Revolução Francesa falhou, esta Ordem
194
_______________________________________________________________CAPÍTULO 7
entrou em rápida decadência. Uma segunda Tugendbund, mais nobre que a primeira, foi
fundada em 1810, e de maneira alguma foi afiliada ao seu antecessor de mesmo nome.
Segundo a Occult Theocrasy de Edith Miller, essa "União da Virtude" foi opera-
da pela "Judia Henrietta Herz, cujo marido, Marcus Herz, um Judeu Illuminatus, era o
discípulo, amigo e sucessor de Moses Mendelssohn. Os Illuminati notáveis foram fre-
qüentadores dessa morada de licenciosidade", um dos quais era o revolucionário Maçom
Francês Gabriel Mirabeau. Quando Mirabeau viajou entre Paris e Berlim em missões
diplomáticas secretas que antecederam a Revolução Francesa, ele foi apresentado na
"União da Virtude" de Henrietta.
Em 1789, havia aproximadamente 40.000 judeus na França, 30.000 dos quais viviam
em guetos. Durante o Reino do Terror, todas as casas de culto foram fechadas, de acor-
do com a política anti-religiosa Jacobina. As igrejas e sinagogas foram reabertas depois
que Robespierre foi guilhotinado, em 28 de julho de 1794, significando o fim do terror e a
base de poder Jacobino. Os Judeus, agora, podiam desfrutar de todos os benefícios de
um votação realizada em 28 de setembro de 1791 pela Comuna perante a Assembléia
Nacional, em que 53 dos 60 distritos da França votaram a favor da concessão para todos
os judeus da França plenosos direitos civis, em pé de igualdade com todos os cidadãos,
o que significou que a decisão favoreceu os anti-Semitas espirituais, para que os Judeus
assimilassem.38
195
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Segundo Antelman, "os Franquistas, hoje, não mais se chamam por esse no-
me. A Organização tornou-se um grupo internacional, rotulado por pessoas de fora como
o Culto do Olho que Tudo Vê.41 Um costume bastante interessante começou a se espa-
lhar como uma praga, no tempo de Mendelssohn, a partir dos Illuminati e da Haskala,
tornando-se uma prática durante o início da reforma, a qual consistia em colocar um
símbolo de iluminação [o Olho Que Tudo Vê] nas sinagogas de todo o mundo."42
196
_______________________________________________________________CAPÍTULO 7
Rothschild e a Oligarquia
Judeus famosos e ricos também foram acusados de terem participado do plano
dos Illuminati. Assim, alguns autores revisionistas suspeitam que a conspiração tenha
sido criada por Banqueiros do mundo Judeu. A alegação mais conspícua envolve o Ju-
deu Alemão, Meyer Amschel, de Rot Schild, que, segundo os historiadores Will e Ariel
Durant, tomou o nome territorial como seu sobrenome. Rot Schild, em Alemão, significa
escudo vermelho. Anglicizado, tornou-se Rothschild.44
A história da família Rothschild foi narrada pelo conde Egon Caesar Corti, em
The Rise Of The House Of Rothschild.45 As evidências do Conde, bem documentadas e
autenticadas, provém de arquivos governamentais de toda a Europa, incluindo cartas de
comunicação, registros comerciais e transações financeiras.
A boa vontade de Napoleão para com os Judeus era devida a seu apoio finan-
ceiro. A história revela que Rothschild emprestou dinheiro para ambos os lados, fato que
levou os autores revisionistas a suspeitar de que ele estava colocando um lado contra o
outro, a fim de acumular grande riqueza. A verdade é que o próprio Napoleão fez o pri-
meiro avanço, cortejando ricos Judeus pelo dinheiro. Assim como os reis contra os quais
ele lutava, Napoleão também precisava desesperadamente de fundos. Rothschild res-
pondeu, mas apenas para salvar vidas Judaicas em Frankfurt, e os empréstimos foram
em pequenas quantidades. Como resultado, Napoleão concedeu a todos Judeus plena
liberdade. A maioria dos empréstimos de Rothschild, no entanto, foi destinada às monar-
quias.
que fazem, até hoje, empréstimos a nações. A força da fortuna dos Rothschild e o alcan-
ce internacional de seus interesses tem alimentado as acusações de anti-Semitismo, que
acusam os Judeus de estarem à frente de uma conspiração bancária mundial. O Conde
Corti relata que Rothschild realmente ganhou seu negócio não por conspiração, mas
através de negócios engenhosos. Rothschild foi totalmente honesto com todos os seus
comércios. Suas taxas de juros eram consistentemente mais baixas do que as chamadas
"Cristãs" concorrentes. De fato, os banqueiros "Cristãos" não podiam confiar em nada,
pois levavam vantagem de toda crise para cobrar taxas usurárias. Rothschild nunca
explorou situações dessa maneira. Além disso, diferentemente de seus concorrentes,
seu serviço era rápido. As alegações de que ele e seus filhos estavam financiando a
revolução mundial, emprestando igualmente para ambos os lados, eram apenas imagi-
nações de seus concorrentes "Cristãos" descontentes, diz Conde Corti.
198
_______________________________________________________________CAPÍTULO 7
Ofício, mas não assumiu qualquer posição de liderança. O Barão Nathan Mayer Roths-
child foi iniciado na Emulation Lodge, nº 12, em 24 de outubro de 1802, em Londres."52
Considere os fatos. Criado nos guetos de Frankfurt, Rothschild estava bem ci-
ente da situação desprezível dos Judeus. Leis restritivas contra Judeus não o permitiri-
am, mesmo como um homem rico, romper com essas condições horríveis. Ele morreu
naqueles mesmos guetos sem realizar seu sonho. Seu único objetivo na vida era libertar
os Judeus deste estado desprezível, enquanto, ao mesmo tempo, construia um futuro
para sua família - uma tradição Judaica honrosa. Nenhum pensamento de conspiração
entrou na mente de Rothschild, nem a corrupção macula sua prática. Pelo contrário, ele
trabalhou para nunca cometer um erro contábil. Além disso, sua honra foi confirmada
com elogios de seus clientes reais. Quando a Revolução chegou, a realeza, temendo por
suas vidas e riquezas, procurou ajuda em Rothschild; e ele não os decepcionou.
Embora Rothschild nunca tenha traido seus clientes reais, ele realmente não ti-
nha preocupação sobre quem governaria a Europa, desde que seus próprios interesses
e os dos Judeus fossem protegidos. Ele estava apostando que os reis como um todo
tinham uma chance melhor do que Napoleão, especialmente com a Inglaterra ao lado
deles. Portanto, quando a Revolução Francesa fracassou e Napoleão começou a fazer
seus avanços militares, Rothschild escondeu a riqueza móvel de seus patronos reais,
para que pudessem sobreviver no exílio, se o inevitável acontecesse. Embora Napoleão
tenha pressionado Rothschild por maior envolvimento financeiro, Rothschild lançou sua
sorte com os reis, e venceu.
199
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
O Segundo Tugendbund
O primeiro registro de Rothschild financiando a Oligarquia contra Napoleão
ocorreu em 1810, quando ele financiou o que parecia ser um renascimento do primeiro
Tugendbund (União da Virtude). Pesquisadores de conspiração consideraram, erronea-
mente, o segundo Tugendbund uma continuação dos Illuminati, e a participação de
Rothschild como prova de sua cumplicidade com a trama original dos Illuminati. O se-
gundo Tugendbund, no entanto, foi bem diferente do primeiro. Somente os nomes eram
idênticos.
200
_______________________________________________________________CAPÍTULO 7
O principal protetor da liga era o ministro Barão von Stein; e Guilherme de Hes-
se ocupou uma posição importante nela. Sua membresia era tão ampla que também
incluía Judeus, e os Rothschilds parecem ter se tornado membros. A qualquer custo,
eles agiram como intermediários na troca de correspondências do eleitor sobre esse
assunto, e efetuaram pagamentos em favor do Tugendbund.55
Com mais pesquisas, no entanto, eles descobriram que esse não é o caso. No
início, Charles Nodier parecia simpático à Revolução Francesa, como foi o caso do Grão-
Mestre anterior. Mas a simpatia só continuou enquanto houve confiança de que a dinas-
tia Lorraine-Habsburg ascenderia ao trono Francês. A exposição da trama dos Illuminati
frustrou essas esperanças. Quando Napoleão, e não a Casa de Lorraine-Habsburg,
201
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
O fato de Sião e os Rothschild serem ambos contra Napoleão não prova uma
conexão, pelo menos não neste momento. O Conde Corti confirma que o principal objeti-
vo de Meyer Rothschild era a liberdade, e ele estava disposto a comprá-la, mesmo que
isso significasse financiamento para ambos os lados. Ele jogou e venceu, para desgosto
daqueles que odiavam os Judeus. No entanto, sua rápida aquisição de riqueza subsidi-
ando guerras, apenas alimentou os fogos dos anti-Semitas, que ofereceram esse fato
como evidência de que os Judeus eram a Mão Oculta.
Embora o Maçom Inglês Cromwell tenha prometido aos Judeus que "reconstrui-
ria o Templo de Salomão na Maçonaria", o Rito Escocês não era de origem Inglesa, nem
foi criado pelos Judeus. Como vimos, foi desenvolvido no continente da Europa pelos
Maçons Templários que eram descendentes de Escoceses. No entanto, o Rito Escocês
ainda é chamado de Rito Judaico.
202
_______________________________________________________________CAPÍTULO 7
Symbolism of Freemasonry afirma: "De todos os mistérios dos antigos, esses [mistérios
eleusinianos] eram os mais populares ".60 Miller, em Occult Theocrasy, informa que os
mistérios Eleusinianos continham doze graus que, quando completados, tornavam o
iniciado Gentio em um Judeu.61
Esses cultos alegaram, e ainda afirmam ser Judeus, mas obviamente não são.
Todos foram, e são, anti-Cristãos, fazendo guerra contra a Igreja, cujas atividades con-
firmam que eles estão sob o controle do Adversário. De acordo com o engano de Sata-
nás da síndrome do "nome idêntico", seus templos religiosos podem ser chamados de
"sinagogas" de fato - "sinagogas de Satanás".
Muitos teólogos concordam que as sete igrejas no livro do Apocalipse são pro-
fecias das várias eras da história da Igreja. Por exemplo, Clarence Larkin acredita que a
era da Igreja de Filadélfia começou com o grande movimento missionário nos anos 1750.
Isto também foi ensinado pelo Dr. English e Marian Bower na Escola (agora Faculdade)
Bíblica da Filadélfia.62 Não surpreende que a realeza dos Stuart tenha fundado o Rito
Escocês da Maçonaria em 1747-1748, precisamente ao mesmo tempo em que se iniciou
o período da Igreja de Filadélfia.
203
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Que o ensino autoritário do Dr. Mackey seja continuamente lembrado: - "a mis-
são e o objetivo da Maçonaria é a adoração do Grande Arquiteto do Universo. "Daqui
resulta que as lojas devem ter algo para seus enganados fazerem, chamado adoração. E
o que homens maus e demônios poderiam inventar, mais habilmente ou melhor, como
enganar os simples, do que esse mesmo esquema do "Antigo Rito Escocês" que agora
governa os ritos do mundo. Apreende e se apropria de toda a religião, exceto sua santi-
dade e justiça; e tudo de Cristo, exceto sua verdade e expiação. Mistura coisas sagradas
com coisas profanas, até que todo o composto seja palavrões; e cite a Bíblia como se ela
acreditasse ser a verdade, que notoriamente não é, mas que tem fornecido um sistema
escuro do qual os anjos fogem e no qual os demônios habitam. Cada Loja é uma Sina-
goga de Satanás e seu ritual é Feitiçaria.65
204
_______________________________________________________________CAPÍTULO 7
covarde é estar contra a Igreja. Seus inimigos estão prestes a destruir suas tradições
mais sagradas e propor tal ousadia e reformas malévolas .... No meio do ano passado
[1961], descobrimos que o inimigo está novamente tentando iniciar uma conspiração
para abrir as portas ao Comunismo, provocar o colapso do mundo livre e entregar a
Santa Igreja nas garras da Sinagoga de Satanás."67
33 Graus da Maçonaria
Os Stuarts criaram o que é chamado Rito Escocês da "Alta Maçonaria". O Rito
Escocês "prometeu iniciação a mistérios maiores e mais profundos - mistérios suposta-
mente preservados e entregues na Escócia. Estabeleceu conexões mais diretas entre a
Maçonaria e as várias atividades - alquimia, Cabalismo e pensamento Hermético, por
exemplo - que eram considerados Rosacruzes. E elaborou, não apenas na antiguidade,
mas também no ilustre pedigree do Ofício."68
A principal fonte para a criação dos graus do Rito Escocês veio de volumes de
opiniões rabínicas complicadas, conhecidos como Rabbinical Books of Concealed Mys-
tery, ou a Cabala. A Mackey’s Encyclopedia of Freemasonry nos informa que os Judeus
desenvolveram a Cabala enquanto estavam no cativeiro da Babilônia.69
205
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
As religiões orientais são conhecidas por construir sua teologia em torno de trí-
ades de números. Os judeus cativos incorporaram o sistema de numeração na Cabala
ostensivamente para interpretar Moisés. A numerologia mística começa com "0", repre-
sentado pelo Cabalístico En Soph, o deus oculto, que em sua origem era considerado
inexistente. A partir do "Nada", o grande Zero no vasto vazio do espaço, emanava o
"Existente", representado pelo número 1. O "Existente" foi considerado um hermafrodita,
tendo órgãos masculino e feminino. Com o tempo, o "Existent One" foi capaz de dividir-
se em deuses separados - masculino e feminino, representados pelos números 1 e 2. Os
deuses masculino e feminino coabitaram e deram à luz o filho oculto de deus, represen-
tado pelo número 3. Essa trindade pagã continuou sua atividade criativa fálica por mais
atos procriadores até dez emanações completarem o ciclo evolutivo, representado pelo
número 10. Simbolicamente, Dez (1 mais 0), leva a criação de volta ao deus oculto, o
que, pelo raciocínio pagão, significa que os seres humanos podem se tornar deuses,
através da reencarnação.
Este ciclo de criação é representado pelo "Círculo" que abrange todas as dez
emanações. Portanto, qualquer coisa em forma de disco ou redonda se tornou o símbolo
pagão de deus. O sol, a lua e as estrelas eram assim adorados como deuses.
206
_______________________________________________________________CAPÍTULO 7
os místicos, ingerindo drogas que alteram a mente. Portanto, onde quer que praticadas
as religiões orientais, haverá um aumento substancial na dependência de drogas.
Rabinos Judeus saíram da Babilônia com essa doutrina em sua Cabala. Tito
1:13-14 refere-se a ela como "fábulas Judaicas". O Thayer's Greek English Lexicon defi-
ne "fábulas" como "um discurso, palavra, provérbio, ficção, fábula; uma invenção, falsi-
dade: as ficções do Teosofistas Judeus e Gnósticos, especialmente a respeito das ema-
nações e ordens dos aeons."72 " Fábulas "vem de uma palavra Grega que significa inicia-
ção em segredo para aprender sobre a fábula.”73 A Maçonaria do Rito Escocês adquiriu
esse sistema da Cabala, no século XVIII. Hoje, um Maçom que alcança os trinta e três
graus é, simbolicamente, praticante da doutrina da reencarnação, a chamada "ciência"
da evolução - a religião da Serpente. Quando o Maçom atinge o 33º grau, ele é identifi-
cado com Satanás e "se torna Soberano Pontífice da Sinagoga de Satanás".74
Entre 1747 e 1762, o Rito Escocês aumentou dos três graus originais da Maço-
naria Inglesa para trinta e dois graus, sobrepondo-se à Blue Lodge. Em outras palavras,
por "superposição" ou a criação de informações adicionais, os graus mais altos, uma
sociedade secreta, o Rito Escocês, assumiu outra, a Blue Lodge. A parte inferior do
corpo não teve o que dizer sobre o assunto. Obviamente, isso deixou a Maçonaria do
Rito Escocês Templário de trinta e dois graus pronta para uma terceira aquisição da
sociedade secreta.
207
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Quando Weishaupt apareceu, seu objetivo era dominar a Grande Loja Maçoni-
ca Francesa, que praticava a Maçonaria de três graus da obediência Inglesa. Primeiro,
ele sobrepôs os Illuminati na clandestina Loja do Grande Oriente, não por criar graus
extras, mas por substituir os três graus da mesma por rituais iluminados. Então, ele usou
o Grande Oriente para penetrar na Grande Loja com o iluminismo. Através deste sistema
de sobreposição, o graus mais baixos iniciados na Europa foram deixados ignorantes a
respeito dos desenvolvimentos revolucionários sutimente projetados pelos Illuminati no
Grande Oriente. Em 1789, quando a Revolução Francesa começou, a maioria dos Ma-
çons não sabia por que estavam em rebelião, ou quem os havia colocado nessa situa-
ção.
Em 1801, o Grande Oriente, que estava sob a influência dos Illuminati, fundiu-
se com o Rito Escocês e importou a doutrina dos Illuminati para esta Ordem dos Templá-
rios. A Grande Loja Francesa juntou-se a eles no mesmo ano, colocando todos os corpos
da Maçonaria na Europa sob o controle dos trinta e dois graus iluminados do Rito Esco-
cês, em Paris.
De repente, e sem o voto do corpo mundial dos Maçons, a obediência dos ilu-
minados do Rito Escocês Templário mudou da Europa para os Estados Unidos - tudo por
causa de nove homens! E se a sobreposição tivesse sido adiada um século e tinha sido
feito pela Rússia Comunista em vez da América Democrática. E se o topo dos Maçons
208
_______________________________________________________________CAPÍTULO 7
tivessem sido Trotsky, Lenin e Stalin, em vez de nove americanos? Poderia Isso fazer
uma diferença? Se isso tivesse acontecido, estaria a América jogando fora a Democracia
hoje, como a Rússia desmantelou o Comunismo?
Em 1776, quando Weishaupt criou os Illuminati, havia três sociedades secretas podero-
sas na França: o Rito Escocês Templário, a Grande Loja Sionista e o Grande Oriente
Sionista-Templário. Todos estavam se posicionando para tomar a França pela revolução.
Nenhum deles era controlado por Judeus.
210
Capítulo 8
A CONEXÃO JESUÍTICA
(A Companhia de Jesus)
No século XVIII, os Jesuítas foram acusados de ter uma íntima conexão com a
Maçonaria, e a invenção do Grau de Kadosh foi ainda atribuída aos membros da Socie-
dade que constituíam o Colégio de Clermont. Esta teoria de uma Maçonaria Jesuítica
parece ter se originado com os Illuminati.
Conspiração Jesuítica?
Alguns autores revisionistas sugeriram que a Igreja Católica é a controladora da
conspiração Maçônica, através da Ordem dos Jesuítas. Há várias razões para esse
ponto de vista: (1) os Jesuítas precederam a Maçonaria organizada por quase dois sécu-
los; (2) como os Maçons, os Jesuítas têm vários graus de iniciação; (3) como os Maçons,
os Jesuítas fazem um juramento; (4) como os Maçons, os Jesuítas subverteram gover-
nos no passado; (5) os Jesuítas surgiram na Maçonaria; (6) Os Jesuítas foram incentiva-
dos e protegidos pelo Maçom Frederick, o Grande, durante sua repressão, em 1773; e
(7) Weishaupt foi Jesuíta durante um tempo.
Quais são os méritos da acusação citada no início deste capítulo, de que "A
Maçonaria Jesuítica parece ter se originado com os Illuminati"?
211
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
212
_______________________________________________________________CAPÍTULO 8
A Supressão e os Jesuítas
Houve um tempo em que os Jesuítas se reuniram na Loja Maçônica. Em 14 de
junho de 1773, o Papa Clement XIV dissolveu a Ordem dos Jesuítas, após a qual os reis
da Europa confiscaram suas propriedades. A supressão continuou sob a administração
do Papa Pius VI. Em 1814, os Jesuítas foram restabelecidos pelo papa Pius VII.
Embora os Jesuítas tenham sido restabelecidos em 1814 pelo papa Pius VII, o
dano já ocorrera. Alguns Jesuítas haviam se juntado à Maçonaria iluminada. Isto tem
213
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
De acordo com Jack Chick (o mais raivoso anti-Católico do país), em sua histó-
ria em quadrinhos livro "Alberto", a ordem superior dos Jesuítas ainda hoje são membros
da Loja Maçonica, incluindo o atual Padre Geral.12 O envolvimento dos Jesuítas na Ma-
çonaria é também confirmado em The Jesuits (1987), pelo ex-Jesuíta, Dr. Malachi Martin.
Em The Jesuits, Martin traça a história da Companhia de Jesus. Ele diz que a
missão original dos Jesuítas era apoiar o Papa em todas as suas diretrizes. Esses pa-
dres eram conhecidos como "Homens do Papa". Martin observa o sofrimento que os
Jesuítas sofreram como resultado da supressão de 1773. Quando o Papa, diz ele, "colo-
cou seu Padre Geral e seu conselheiros em masmorras papais, mesmo quando ele
impôs exílio e morte lenta a milhares de Jesuítas que ficaram presos sem ajuda ou apoio
em partes perigosas do mundo, [quando eles foram restabelecidos em 1814], [os] Jesuí-
tas revificados começaram novamente, com renovado zelo pela vontade papal .... "13
214
_______________________________________________________________CAPÍTULO 8
Yallop confirma que todos os Cardeais e Bispos do Vaticano que estavam fisi-
camente próximos ao Papa naquela noite eram Maçons do Grande Oriente. Ele lista
algumas das Lojas nas quais eles foram iniciados e dá seus nomes de código Maçôni-
cos. Ele observa também que a Maçonaria do Grande Oriente italiano fundou uma loja
chamada Propaganda Dois (P-2), cuja participação era, e ainda é, principalmente da
Máfia.
O que traria a mão violenta da Maçonaria sobre um pontífice tão popular e não
experimentado? Segundo Yallop, a transgressão do Papa João Paulo I foi ter descoberto
que alguns padres do Vaticano haviam se juntado à Loja Maçônica e estavam, naquele
momento, lavando dinheiro oriundo de drogas ilegais e conduzindo práticas bancárias
ilegais através do Banco do Vaticano, em nome da Loja Maçônica P-2. Notícias vazaram
que em 29 de setembro o novo Papa substituiria cerca de 20 Bispos e Cardeais que ele
sabia estarem envolvidos. Durante a noite de 28 de setembro, ele morreu misteriosamen-
te. Yallop oferece evidências convincentes de que o Papa foi envenenado. Ele também
sugere que matar o Papa em seu trigésimo terceiro dia no cargo foi uma assinatura
Maçônica.
215
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Agora que estamos constituídos em um corpo ativo e que nossa Ordem come-
ça a reinar tão bem nos lugares mais remotos, assim como nos mais próximos do nosso
centro, surge um grande pensamento, um pensamento que sempre ocupou muito dos
homens que aspiram à regeneração universal do mundo, ou seja, a Libertação da Itália,
pois da Itália deverá um dia sair a liberdade de todo o mundo - uma República de Frater-
nidade, Harmonia e Humanidade.
O Papa, quem quer que seja, nunca entrará em uma sociedade secreta. Desse
modo, torna-se dever da Sociedade Secreta fazer o primeiro avanço em direção à Igreja
e ao Papa, com o objetivo de conquistar os dois.
O trabalho pelo qual cingimos nós mesmos não é o trabalho de um dia, nem de
um mês, nem de um ano. Pode durar muitos anos, talvez um século; em nossas fileiras o
soldado morre, mas a guerra continua. Atualmente, não pretendemos ganhar o Papa
para a nossa causa, nem fazer dele um neófito de nossos princípios, ou um propagador
de nossas idéias. Isso seria um sonho.
O que devemos procurar, o que devemos esperar, assim como os Judeus es-
peram um Messias, é ter um Papa de acordo com nossos desejos.17
O que o Grande Oriente desejava era um Papa fraco, ou alguém que pudesse
manipular de maneira direta. Esse Papa surgiu em 1958. Ele não era um homem fraco,
mas um habilmente preparado pelo Grão-Mestre do Priorado de Sião. De acordo com os
autores do Holy Blood, Holy Grail, enquanto atuava como núncio papal na Turquia em
1935, o prelado se juntara secretamente a uma ordem Rosacruz, possivelmente o Prio-
rado de Sião.18
216
_______________________________________________________________CAPÍTULO 8
aceno foi para o Cardeal Roncalli. Quando chegou a hora da aristocracia Católica exer-
cer sua influência para eleger um papa, foi suficiente a sugestão de Jean Cocteau.
Um ponto interessante dessa intriga é que, dois anos antes de Roncalli subir ao
trono Papal, os documentos do Priorado de 1956 listam Jean Cocteau como Jean (João)
XXIII. Os autores de Holy Blood, Holy Grail relatam que dois anos depois, "em 1958,
enquanto Cocteau ainda presumivelmente detinha grande domínio... os Cardeais eleito-
res, reunidos em um conclave, elegeram como seu novo pontífice o cardeal Angelo Ron-
calli, de Veneza."19 O novo papa tomou o nome de João XXIII, o mesmo nome listado
nos documentos do Priorado para seu mentor Rosacruz.
Quem era esse Antipapa? A Encyclopaedia Britannica afirma que Baldassare Cossa
foi o Antipapa João XXIII, um Papa cismático de 1410 a 1415. Cossa viveu durante os
dias da mais forte Reforma Protestante, época também em que o Rosacrucianismo esta-
va em ascensão. Desde que ele era ecumênico em filosofia, ele ficou do lado dos cismá-
ticos. E, como cismático, a reivindicação de Cossa ao nome João XXIII é geralmente
considerada pela Igreja Católica Romana como sendo ilegal.21
Por causa do estigma de Cossa, o nome "João" não havia sido usado pelos Papas
até Roncalli, em 1958. O que é tão significativo sobre o renascimento do cardeal Roncalli
da linha dos Joãos é que ele pegou precisamente o número romano do Antipapa cismáti-
co, sinalizando ao mundo Católico que ele não apenas seguiria os passos do prelado
cismático mas os duplicaria. O cardeal Roncalli era conhecido como o "Papa ecumêni-
co".
217
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
que, em 1960, três anos antes de sua morte, executou um mural representando a
Crucificação. É uma Crucificação extremamente singular. Há um sol negro e uma figura
sinistra, verde, tingida e não identificada no canto inferior direito. Lá está um soldado
romano segurando um escudo com um pássaro estampado nele - um pássaro altamente
estilizado, sugerindo uma representação Egípcia de Hórus. Entre as mulheres de luto e
218
_______________________________________________________________CAPÍTULO 8
O papa que sucedeu Roncalli em 1963 foi Giovanni Battista Montini. Montini le-
vou o nome de Paulo VI em um intervalo de Joãos. Yallop observa, no entanto, que o
Papa Paulo foi doentio e fraco, e documenta repetidamente como ele, devido a proble-
mas físicos e fraqueza emocional, foi manipulado. O fraco desempenho de Paulo VI fez
com que seu sucessor de trinta e três dias, o papa João Paulo I, em 1978, se perguntas-
se: "Será que o papa Paulo previu uma mudança na posição da Igreja sobre a Maçona-
ria?"26 João Paulo I foi logo assassinado pelos Maçons.
Em maio de 1981, houve uma tentativa contra a vida de João Paulo II. Vários
investigadores suspeitaram da Maçonaria. A França, dominada pela Maçonaria do Gran-
de Oriente, tentou jogar a culpa pela tentativa de assassinato na Bulgária comunista. O
principal jornal de Paris, Le Monde, relatou em 3 de dezembro de 1982 que "os oponen-
tes faccionais Soviéticos do ex-chefe da KGB, Yuri Andropov, eram suspeitos de estarem
por trás das revelações de uma conexão Búlgara, com a tentativa de assassinar o Papa
João Paulo II em 13 de maio de 1981."28
Curiosamente, o atentado contra a vida do Papa fez com que João Paulo II mu-
dasse de direção e modificasse sua oposição à Maçonaria. Em 12 de janeiro de 1983, o
Papa emitiu um código revisado do direito canônico. George W. Cornell, redator de reli-
gião da Associated Press, afirmou que o código revisado "avança na legislação de re-
formas e princípios aprovados pelo Concílio Vaticano II de 1962-1965 .... O código im-
plementa outras mudanças nas regras da igreja, tais como permitir que os católicos se
tornem Maçons".
220
_______________________________________________________________CAPÍTULO 8
Jack Chick e Malachi Martin afirmam que muitos Jesuítas são Maçons. Portan-
to, Chick propõe que a Igreja Católica, através da ordem dos Jesuítas Maçônicos, são os
conspiradores. Em apoio a essa teoria está o fato de Adam Weishaupt, fundador dos
Illuminati, já ter sido um Jesuíta.
Podemos ver vividamente a principal arma dos conspiradores quando ela entra
em foco. Ao envolver os Judeus e os Jesuítas através de engano e desinformação na
Maçonaria, esta poderia promover sua agenda e deixar seus planos crescerem e amadu-
recerem, desviando os cães da conspiração para presas falsas. O "jogo esquivo" em
todas as teorias de conspiração, quando finalmente encurraladas, é a Maçonaria. Judeus
e Jesuítas são apenas chamarizes. Weishaupt usou a ambos.
221
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Voltaire não se calou sobre sua intensa oposição ao Cristianismo. Dillon o cita,
dizendo: "Estou cansado de ouvir dizer que doze homens foram suficientes para estabe-
lecer o Cristianismo, e desejo mostrar que exige apenas um homem para derrubá-lo."31
Nascido Francis Mary Arouet, Voltaire ingressou na Maçonaria Inglesa enquan-
to residia em Londres, em 1726-1728. Nosso próprio Benjamin Franklin o introduziu na
Maçonaria Francesa, em 1778.
Voltaire não escreveu com seu próprio nome, mas usou um codinome para se
proteger.32(Anteriormente discutimos o motivo de nomes secretos e mudanças de no-
me). Segundo Dillon, "Voltaire descobriu que a Maçonaria à qual ele havia sido afiliado
em Londres, era um meio capital de difundir suas doutrinas entre os cortesãos, homens
de letras e o público da França ... Nos recessos de suas lojas, o conspirador político
encontrou os homens e os meios para chegar a seus fins em segurança."33
Voltaire defendia a mentira como uma virtude quando praticada para o "bem"
que defendia. Dillon cita Voltaire dizendo: "Mentir é um vício quando faz o mal. É uma
grande virtude quando faz o bem. Seja, portanto, mais virtuoso do que nunca. É neces-
sário mentir como o diabo, não timidamente e por um tempo, mas com ousadia e sem-
pre. "34 O Comandante Carr, em The Conspiracy, também mostra Voltaire justificando
todo tipo de falsidade, dizendo a seus companheiros iluminados: "Devemos fazer com
que [a população] receba promessas pródigas e usar frases extravagantes... O oposto do
que prometemos pode ser feito depois... isso não tem importância."35
Durante seu zênite, Voltaire foi o herói dos irreligionistas. De acordo com os his-
toriadores Durant, sob a influência de Voltaire e seus companheiros,
222
_______________________________________________________________CAPÍTULO 8
Mentes bem constituídas são agora muito numerosas, estão à frente das na-
ções; eles influenciam as maneiras públicas; e, ano após ano, o fanatismo que se espa-
lhou na terra está retrocedendo em sua detestável usurpação ... Se a religião não mais
dá à luz guerras civis, é apenas à filosofia que estamos em dívida ... Uma usurpação
[pelo Cristianismo] odiosa e prejudicial, apoiada em fraudes de um lado e estupidez de
outro, está sendo minada a todo instante pela razão, que está estabelecendo seu reino.38
Ele esboçou para eles todo o modo de procedimento contra a Igreja. Sua políti-
ca, como revelada pela correspondência de Frederick II e outros, foi para não iniciar uma
perseguição imediata, mas primeiro suprimir os Jesuítas e todas as Ordens religiosas e
223
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
secularizar seus bens; então, privar o Papa de autoridade temporal e a Igreja da proprie-
dade e do reconhecimento do estado. A educação primária e superior de caráter leigo e
infiel [sic] deveria ser estabelecida, assim como afirmado o princípio do divórcio e o res-
peito pelos eclesiásticos diminuído e destruído. Finalmente, quando todo o corpo da
Igreja estivesse suficientemente enfraquecido e a Infidelidade [sic] forte o suficiente, o
golpe final deveria ser dado pela abertamente pela espada, uma perseguição implacável.
Um reino de terror deveria se espalhar por toda a terra e continuar, enquanto houvesse
um Cristão obstinado o suficiente para estar aderido à Cristandade. Isto, é claro, deveria
ser seguido por uma Irmandade Universal, sem casamento, família, propriedade, Deus
ou lei ... 40
É claro que a Revolução Francesa colocou a Igreja sob a espada. Dr. Dillon,
escrevendo em 1885, trinta e dois anos antes da Revolução Russa, previa outro tumulto
que, no século XX, eclodiu novamente com toda a fúria contida nas sugestões de Voltai-
re.
Dillon ilustra o ódio intenso de Voltaire pela Igreja, citando os comentários blas-
femos do autor: "Termino todas as minhas cartas dizendo: Vamos esmagar o desgraça-
do, esmague o desgraçado!"41 Novamente, Dillon cita Voltaire escrevendo para Damila-
ville: "A religião Cristã é uma religião infame, uma hidra abominável que deve ser destru-
ída por cem mãos invisíveis. É necessário que os filósofos passem através das ruas para
destruí-la, à medida que os missionários percorrem a terra e o mar para propagá-la. Eles
devem ousar todas as coisas, arriscar todas as coisas, até serem queimadas, a fim de
destruí-la. Vamos esmagar a desgraçada! Esmague a desgraçada!"42
Homens depravados agitarão com ousadia o punho diante da face do Deus To-
do-Poderoso, quando estiverem cavalgando na crista da juventude, saúde e popularida-
de. Mas, quando confrontados com a morte, eles se escondem. Foi o que aconteceu com
Voltaire. No leito de morte, ele estava em extrema solidão e medo. Ele pensou nas in-
venções que sua mente corrupta havia arquitetado contra Jesus Cristo e Sua Igreja.
Quando ele estava morrendo, o horror encheu seus olhos, e ele gritou "Oh, Deus! Oh,
Cristo! Eu gostaria de ter prestado mais atenção às Suas palavras. Agora que estou
morrendo, eu sinta o fogo do inferno! Oh Deus! Oh, Cristo!"43
Na época de sua morte, cinquenta anos haviam se passado desde que Voltaire
ficara membro da Maçonaria Inglesa. Cinquenta e um dias antes de sua morte, ele in-
gressou na Maçonaria Francesa. No entanto, o Maçônico Grande Arquiteto do Universo
não estava lá para confortá-lo. Mergulhando de cabeça em uma eternidade sem Cristo,
Voltaire gritou suas últimas palavras na fúria do desespero e da agonia, "Fui abandonado
por Deus e pelo homem".44
224
_______________________________________________________________CAPÍTULO 8
Voltaire foi facilmente mal compreendido. Ele foi iniciado na Loja das Nove Ir-
mãs [uma loja iluminada] em Paris, em 7 de abril de 1778. Benjamin Franklin e outros
distinguidos na Maçonaria eram membros desta famosa Loja. Franklin, na época da
iniciação de Voltaire, era apenas um visitante, mas posteriormente tornou-se o Venerável
Mestre da Loja. A morte de Voltaire, em 30 de maio de 1778, deu origem a memorável
Lodge of Sorrow, realizada em 28 de novembro do mesmo ano.46
Uma triste nota na Cristandade é emitida pelo Dr. Dillon quando confirma que
os Protestantes ficaram felizes em ver os seguidores de Voltaire triunfarem sobre a Igreja
Católica. Como aviso aos Protestantes, este padre Católico escreveu aos "nossos sepa-
rados irmãos Cristãos [que] isto tem sido um ponto fundamental da política dos seguido-
res de [Voltaire], de tomar vantagem das infelizes diferenças entre os vários segmentos
dos Cristãos no mundo e na Igreja, para arruinar a ambos; para a destruição de toda
forma de Cristianismo, assim como do Catolicismo, era o objetivo de Voltaire, e certa-
mente permanece sendo o objetivo de seus discípulos."47
Olhando a vida de Voltaire e seu esforço incessante para destruir a Igreja Cató-
lica através da intriga Maçônica iluminada, os Jesuítas provavelmente não usariam a
Maçonaria para promover uma conspiração mundial papista. Em vez disso, a Maçonaria
enganosamente promove a ideia de que alguns Jesuítas e Papas foram Maçons.
225
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Cristãos na Maçonaria
A Maçonaria inventou histórias de que alguns Papas se juntaram à Ordem Ma-
çônica. Embora os Papas tenham condenado a Maçonaria quase sem interrupção e, até
recentemente, proibiam os Católicos de se unirem à Ordem, os Maçons usavam essa
mentira para seduzir os Católicos a se tornarem membros. Por exemplo, a história que
circulou por volta de 1884 do Papa Pius IX (1846-1878) parece cumprir o plano Maçônico
de espalhar mentiras com o propósito expresso de atrair os Católicos a reconsiderar as
"virtudes" da Maçonaria. Os Maçons do continente europeu acreditavam que, ao colocar
a suposta iniciação de um papa na América, suas mentiras poderiam escapar da investi-
gação. O Reverendo Cardeal Caro y Rodriguez, Arcebispo de Santiago, Chile, conta a
história:
A afirmação de que houve Papas Maçons tem sido uma das invenções mais
desprezíveis que ocorreram na Maçonaria para enganar e iludir Católicos ignorantes e
simples .... Eles declararam positivamente que Pius IX tinha sido recebidos em uma certa
loja Maçônica na Filadélfia, citaram seus discursos e declararam que vários de seus
autógrafos foram mantidos nessa loja .... A alegação foi investigada e verificou-se que
nessa cidade não há a Loja Maçonica citada .... Os próprios Maçons testemunharam que
tal assunto era apenas uma invenção. A calúnia assim refutada foi revivida de tempos
em tempos e, na última versão, foi tomado o cuidado de não especificar a loja ou a cida-
de. Para tornar a calúnia mais crível, eles adulteraram a fotografia de um Maçom com
insígnias, de modo a substituir sua cabeça pela do Papa, cortada de seu retrato.
A Century Magazine contou como a APA circulou uma encíclica falsa do Papa
Leão XIII, que pretendia afirmar que os Estados Unidos lhe pertenciam e que os cida-
dãos Americanos são absolvidos do juramento de lealdade ao seu país.
226
_______________________________________________________________CAPÍTULO 8
O documento falso também dizia que o Papa deveria tomar "posse forçada" dos
Estados Unidos, e "será dever dos fiéis exterminar todos os hereges encontrados dentro
da jurisdição dos Estados Unidos." [Ênfase no original.]
Além disso, houve relatos de remessas de armas sendo enviadas para reitorias
de todo o país, enquanto os Católicos se preparavam para a guerra nos porões de suas
igrejas. No entanto, nem um único exemplo dessas imaginações selvagens, apresenta-
das como fatos, já foram corroboradas.50
Embora há muito que se prove ser uma fabricação da Maçonaria, essa propa-
ganda anti-Católica durou meio século. Aqueles em idade de votar durante a campanha
presidencial de John F. Kennedy podem se lembrar do sentimento anti-Católico generali-
zado. Até hoje, boa parte da Cristandade Protestante ataca os Católicos.
Outra seita Maçônica que espalha a desinformação para dividir ainda mais os
Protestantes e Católicos é a Ku Klux Klan reorganizada, fundada em 1915 pelo Maçom
do Arco Real, Coronel William Simmons.51 Simmons era um admirador ardente da Ku
Klux Klan, após os dias da Guerra Civil (1866-1869). Mais uma vez, de acordo com Paul
Fisher, o ponto de vista da Klan reorganizada era surpreendentemente semelhante à
filosofia da APA de períodos anteriores.52 Ele observa, por exemplo, que "a maioria dos
principais líderes da Klan eram Maçons." Fisher, então, documenta sua reivindicação,
nomeando-os nas próximas duas páginas.53 Em 1924 - 1.125.000 Maçons eram mem-
bros do KKK. Um dos mais proeminentes homens da Klan foi o Maçom do 33º grau, o
Juiz Hugo Black, da Suprema Corte.54
227
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
ser destruidos em segurança .... "O juramento afirmava ainda que os Cavaleiros também
"travariam guerra secretamente, usando copo com veneno, cordão de estrangulamento,
punhal ou bala de chumbo ...."Se se provar que o Cavaleiro foi falso em seu juramento, o
juramento diz que concorda em "ter as mãos e pés cortados, a garganta cortada de
orelha a orelha, a barriga aberta e colocado enxofre dentro para queimar .... "55
Embora uma investigação de três meses do New York World tenha provado a
falsidade de tal juramento (ver a Edição de 6 de setembro de 1921),56 essa desinforma-
ção Maçônica cumpriu o que tinha estabelecido para alcançar. Os Protestantes dos
Estados Unidos, que já possuíam um viés anti-Católico nos primeiros assentamentos
coloniais, haviam sido agitados pela Maçonaria para oporem-se ao Catolicismo em todos
os níveis. Isso se estendeu até a candidatura à presidência de 1960 de John F. Kennedy.
Seu assassinato, como aprenderemos no volume III de Scarlet and The Beast, foi traça-
do pelos Maçons.
Coincidência? De modo nenhum. A estratégia foi calculada, pois esse plano es-
teve nos escritos Maçônicos por mais de um século. A Maçonaria Italiana escreveu há
mais de 150 anos: "Nosso objetivo final é o de Voltaire e o da Revolução Francesa, a
completa aniquilação do Catolicismo e, finalmente, de (todo) Cristianismo ".
Publicações Anti-Maçônicas
A Maçonaria também usa desinformação contra si mesma. Por que razão? Pa-
ra criar relatórios externos sensacionais que mais tarde podem se provar errados. O
motivo é criar dúvida na mente da população sobre qualquer coisa negativa dita na im-
prensa sobre a Maçonaria. O falecido jornalista britânico Stephen Knight descobriu isso
na década de 1980, enquanto pesquisava para seu livro, The Brotherhood:
Desacreditando o Clero
Finalmente, a desinformação mais eficaz visa desacreditar o clero aos olhos da
população. A Maçonaria Italiana do Grande Oriente explicou a tática no início dos anos
1800:
Pouco se pode fazer com velhos Cardeais e com prelados de caráter decidido.
Esses incorrigíveis devem ser deixados para a escola de Gonsalve e, em nossas revistas
de popularidade e impopularidade, precisamos encontrar os meios para utilizar ou ridicu-
larizar o poder em suas mãos. Um relatório bem inventado deve ser espalhado habilmen-
te entre os boas famílias Cristãs: como um Cardeal, por exemplo, é um avarento; tal
prelado é licencioso; tal oficial é um pensador livre, um infiel, um Maçom e asssim por
diante, da mesma estirpe. Essas coisas se espalharão rapidamente para os cafés, daí
para as praças, e um relatório às vezes é suficiente para arruinar um homem.
renome mundial. O autor cumprimentou este investigador várias vezes com um aperto de
mão Maçônico e recebeu informações Maçônicas em troca. O investigador disse que
quando ele pessoalmente submeteu a mulher envolvida ao polígrafo, ela falhou. O inves-
tigador acredita que ela foi plantada. Ele disse: "O que as notícias relataram e o que
realmente aconteceu são pólos distintos. "Sobre a questão do envolvimento da Maçona-
ria, ele não quis dizer.
Shaw oferece os nomes de mais alguns que estavam presentes na referida ce-
rimônia, entre eles J. Edgar Hoover, Príncipe Bernhardt da Holanda e o presidente dos
Estados Unidos (que provavelmente era Gerald Ford). Shaw é um homem honrado, um
homem que não mentiria, um homem que diria exatamente o que ele pensou ter visto.
Se considerarmos o que aconteceu com Jim Shaw duas semanas antes dele
ser iniciado no grau 33, a aparição de Billy Graham em sua iniciação poder muito bem ter
sido um disfarce - destinado ao efeito. Shaw diz que foi levado ao conhecimento da
salvação em Jesus Cristo apenas duas semanas antes de sua iniciação. Mas, desde que
vinha há 19 anos trabalhando para alcançar esta posição de prestígio, ele sentiu que
deveria continuar com sua iniciação. Antes, porém, a comunidade Maçônica havia sabido
que Shaw se tornara um Cristão. Na sua iniciação, o Conselho Supremo perguntou se o
boato era verdadeiro. Shaw afirmou que sim e passou a testemunhar Jesus Cristo aos
principais homens do mundo. Então, "Billy Graham" entrou na sala.
230
_______________________________________________________________CAPÍTULO 8
A Meia-Verdade
Outro exemplo de desinformação é a meia-verdade Maçônica. Recentemente, o
autor recebeu uma brochura Maçônica listando alguns dos Maçons proeminentes nos
Estados Unidos. O astronauta Jim Irwin estava na lista. Essa declaração intrigou o autor,
pois ele ouvira o testemunho Cristão de Irwin. Durante o verão de 1989, o autor teve o
privilégio de transportar Irwin de e para um aeroporto. Por três dias ele foi da escolta de
Irwin, conhecendo o quanto esse astronauta amava o Senhor Jesus Cristo. No caminho
de volta ao aeroporto, o autor perguntou a Irwin sua opinião sobre a Maçonaria. A con-
versa foi algo como isto:
Quando o autor contou a Irwin sobre o folheto Maçônico, ele disse: "Eu não sa-
bia que eles ainda estavam usando meu nome. Eu renunciei à Maçonaria anos atrás."61
Weishaupt e Desinformação
A desinformação para dividir o Cristianismo não é uma política recente na Ma-
çonaria. Em 1776, foi a principal ferramenta empregada por Weishaupt em sua guerra
contra a Igreja. Aproveitando a animosidade preexistente entre Protestantes e Católicos,
e a recente supressão dos Jesuítas em 1773, Weishaupt foi capaz de colocar os Cristãos
um contra o outro. Ele usou os Jesuítas para escrever sentimentos liberais com o objeti-
vo de incitar os protestantes e alimentá-los a mentirem sobre os Jesuítas, no pressupos-
to de que os Protestantes acreditariam nele desde que já fora um Jesuíta.
231
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Antes de Nikolai se juntar aos Illuminati, ele era íntimo do Judeu Franquista,
Moses Mendelssohn, que viveu na casa de Nikolai de 1762 até o dia em que morreu.
Nikolai havia encorajado Mendelssohn a traduzir para o alemão a Republic de Platão.63
Os ideais republicanos foram então trazidos para os Illuminati. Weishaupt planejava
adotar essa forma de governo após a Revolução Francesa.
O primeiro corpo Maçônico com o qual os Illuminati formaram uma aliança foi o
Stricte Observance, à qual pertenciam os Illuminati Knigge e Bode. Cagliostro também
havia sido iniciado na Stricte Observance, perto de Frankfurt e agora era empregado
como agente da ordem combinada. De acordo com sua própria confissão, sua missão
232
_______________________________________________________________CAPÍTULO 8
O ódio dos teólogos Protestantes ao Catolicismo foi tão intenso que uma vez
enganados pelas mentiras dos Illuminati, foram enganados para sempre.
233
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
234
Capítulo 9
Secularismo x Religião
Após a supressão dos Jesuítas em 1773, a Maçonaria do Grande Oriente subs-
tituiu as Academias Jesuítas na Alemanha por escolas chamadas Philanthropine, ou
academias de educação geral, muito semelhante às nossas escolas primárias e secun-
dárias de hoje. As Philanthropine foram as primeiras escolas do Judaísmo reformista.
Seu fundador era o Maçom do Grande Oriente Sigmund Geisenheimer, secretário do
banco de Meyer Rothschild, em Frankfurt. Segundo o rabino Marvin Antelman, a Casa de
Rothschild financiou essas escolas.1
Embora as Philanthropine fossem privadas (na época, não existiam escolas fi-
nanciadas pelo Estado na Europa), elas foram autorizadas pelos governantes Maçônicos
iluminados para funcionarem nos Principados alemães. As escolas não ofereciam ne-
nhuma instrução religiosa - Deus e a oração foram intencionalmente deixados de fora. O
professor John Robison documenta que, quando os graduados se tornaram profissionais,
a moral declinou rapidamente em escala nacional.2
Mons. Dr. George Dillon diz que a decisão de secularizar escolas públicas veio
das lojas Maçônicas francesas, uma das quais era uma loja chamada Rose of Perfect
235
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Silence. Em uma de suas reuniões, ele relata, foi perguntado: "Deveria ser suprimida a
educação religiosa?"
O Bund e o Anti-Semitismo
Como vimos, o objetivo da educação secular era destruir tanto o Cristianismo
quanto o Judaísmo. Depois de 1848, Karl Marx, um Maçom do Grande Oriente de 32º
grau, 6 realizou o trabalho subversivo da Reforma Frankista. Marx era profundamente
anti-religioso e, de fato, ele foi contra todas as religiões. Ele é famoso por ter dito: "A
religião é o ópio do povo.”7 Em 1844, ele observou: "O críticismo à religião é o começo
de todo criticismo."8 "Foi Karl Marx", comenta Antelman", que nasceu Judeu e cuja famí-
lia se converteu ao Cristianismo quando ele tinha seis anos, que escreveu um livro, A
World Without Jews. Karl Marx ajudou a promover o anti-Semitismo? "9
Segundo Antelman, Marx, o chamado pai do Comunismo, "foi pago por seus
serviços pela Liga dos Justos, a qual era conhecida em seu país de origem, Alemanha,
como a Bund per Gerechten."10 Antelman afirma que a Liga dos Justos é uma extensão
dos Illuminati. Os membros da Liga foram todos Maçons iluminados do Grande Oriente.
Na verdade, aqueles que ingressaram na Liga eram os remanescentes do velho Clube
Jacobino que fugiram para a Alemanha após o Reinado do Terror que acabou com a
Revolução Francesa. A Liga dos Justos, ou "Bund", abrevia ele, "tornou-se posteriormen-
te conhecido como Partido Comunista Internacional."11
236
_______________________________________________________________CAPÍTULO 9
"Pode ser difícil conceber como um Judeu ou Católico professo tentaria destruir
sua própria religião", escreve o rabino Antelman." No entanto, deve-se considerar que o
círculo interno do Bund consistia de intelectuais extraordinariamente talentosos que eram
membros de uma religião específica apenas por nascimento, e indivíduos super-ricos
cujos limites e ambições de poder os haviam tornado inescrupulosos."12
Em sua condenação final a Karl Marx, Antelman observa: "A perspectiva anti-
Semita de Marx tinha uma relação com ... Líderes do movimento conservador ou da
reforma, [cujo] profundo ódio pela Torá, verdadeiro Judaísmo, Talmude e rabinos... mani-
festa-se, infelizmente, até os dias de hoje entre grandes segmentos da liderança de
movimentos Conservadores e da Reforma em toda a Diáspora."19
237
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Em 1842, Engels atingiu a maioridade e foi enviado à Inglaterra por seu pai, a
fim de ser treinado para ocupar a posição de gerente geral da fábrica têxtil de Manches-
ter da família. Em 1843 ele publicou na Alemanha seu primeiro trabalho sobre economia,
Outlines of a Critique of Political Economy. Neste artigo, Engels atacou o Cristianismo,
"como opressores".22
Engels não se tornou famoso até 1844, quando o Deutsche Franzosische Jar-
bucher imprimiu sua homenagem a Thomas Carlyle, o ensaísta e historiador Escocês.
Citando o Past and Present de Carlyle sobre a solução definitiva para a opressão do
homem, Engels escreveu que o trabalho libertaria os homens: "Quem és tu que reclama
de tua vida de labuta? Não reclame."23
Sua revisão de Carlyle não foi o que ganhou a fama de Engels - foi a influência
dos Maçons comunistas que o lêem. Lord Palmerston tornou-se o promotor Maçônico de
238
_______________________________________________________________CAPÍTULO 9
Engels, e viu que a fama de Engels se espalhou por toda a Alemanha através do Jarbu-
cher controlado pela Maçonaria, o jornal co-editado por Karl Marx e pelo agente de Pal-
merston, Arnold Ruge.24 Engels deveria desenvolver uma doutrina para o movimento
comunista. A mídia maçônica iria promovê-la.
Na opinião de Engels, os artigos que ele escreveu sobre economia eram muito
superiores que sua revisão de Carlyle. Ele se ressentiu do fato de sua reputação ter sido
feita sobre o que considerava um trabalho inferior. Ele escreveu a Marx: "É ridículo que
meu artigo sobre Carlyle fez-me conquistar uma fama incrível com a 'massa'."25
Obviamente, Engels não sabia naquele momento a quem ou a que devia sua
fama. A Maçonaria o estava promovendo pela maior causa comunista. A Irmandade
Continental sabia que apenas alguns radicais liam os artigos de Engels sobre economia
divulgados no Alemanha Jovem. Para criar um nome para Engels, era necessária uma
base mais ampla de leitores. Carlyle já era famoso. Engels ficaria famoso através do
trabalho de Carlyle. Anton Chaitkin explica:
Agora era dever de Frederick Engels "traduzir" o ponto de vista de Carlyle, ves-
tindo o feudalismo com roupas Hegelianas para a edificação dos revolucionários Ale-
mães. Assim, armado e equipado com uma reputação, ele agora retornava ao continente
por um tempo, encontrando Marx em Paris e se fixando em seu [sic] como um instrumen-
to útil para a propagação de uma nova doutrina. Marx, o jovem revolucionário vindo do
exílio na Alemanha, ficou impressionado com a erudição econômica da ‘Crítica de En-
gels’. Então, quando Engels publicou ‘The Condition of the Working Class’ na Inglaterra,
em 1844, Marx foi totalmente conquistado com o que deveria ser chamado de "Engel-
sismo".26
Engels, não Marx, foi o pai do Marxismo. A Maçonaria Templária Gentia não
pretendia que os seus, especialmente os ricos, fossem vistos como promotores do co-
munismo. Os Maçons do Grande Oriente de esquerda não estavam desenvolvendo um
sistema para ganho pessoal, mas sim para o futuro governo global dos Templários. Para
se proteger da exposição, Karl Marx "o Judeu" era um camarada adequado para susten-
tar a filosofia comunista de Engels. Na época, por insistência de Engels e sob sua tutela,
Karl Marx começou a publicar a filosofia comunista do mesmo. Se houvesse uma reação,
os Judeus seriam responsabilizados - não a Maçonaria Gentia.
Marx estava mais do que disposto a colocar seus companheiros Judeus em ris-
co, pois odiava sua herança. Segundo o Rabino Antelman, duas das obras anti-Semitas
de Marx eram A World Without Jews e The Jewish Nigger.27 Quando Marx produziu esse
artigo para o New York Tribune do Maçom Iluminista Horace Greeley, Antelman cita Marx
dizendo: "Assim, encontramos todo tirano apoiado por um Judeu." Em 1856, quando ele
239
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
escreveu para Greeley sobre o suposto controle bancário Judeu, Marx observou: "Assim
fazem com que esses empréstimos sejam uma maldição para o povo, uma ruína para o
governo tornando-se uma bênção para a casa de Judá. Essa organização Judaica de
credores é tão perigosa para o povo quanto a organização aristocrática dos proprietários
de terras ".28
Marx nunca teve um emprego regular. Quando ele enviou artigos para o New
York Tribune, na realidade escritos por Engels, ele recebeu uma ou duas libras por cada
um. Marx recebeu centavos por outra série de reescritas de Engels submetidas a David
Urguhart, funcionário do Ministério das Relações Exteriores treinado por Maçons.29
Para muitos, pode ser uma surpresa saber que Engels não odiava o capitalis-
mo. Afinal, ele era um produto disso. O que ele detestava era a oligarquia Maçônica
Britânica. Desde a sua criação, a Maçonaria Francesa de esquerda estava empenhada
em destruir a Maçonaria Inglesa de direita. Como o capitalismo era sinônimo de Irman-
dade Britânica, era preciso destruir o capitalismo para destruir a oligarquia Maçônica. O
Comunismo seria a ferramenta dessa destruição.
Marx era apenas um Judeu de uma longa fila de Judeus que seria explorado
para ajudar a realizar esta tarefa. Ele foi intencionalmente mantido pobre. Além de míse-
ros centavos por alguns artigos que ele próprio não escreveu, a única outra fonte de
renda de Marx veio em forma de "contribuições" filantrópicas de Engels, que somaram
uma quantia de 70 libras esterlinas por ano, com um ano baixo de 10 libras. Em compa-
ração, Engels recebia um salário anual de sua empresa familiar de 4.000 libras esterli-
nas. Se Engels gostasse tanto de Marx, certamente pagaria o suficiente para que sobre-
vivesse com dignidade, pois sua família estava morrendo de fome. Dois de seus filhos
morreram de desnutrição e outro cometeu suicídio.
240
_______________________________________________________________CAPÍTULO 9
Depois de criar tanta confusão na Alemanha, Karl Marx foi forçado a sair, en-
contrando refúgio na França, onde suas doutrinas foram introduzidas nas lojas do Gran-
de Oriente lá. Enquanto Engels estava na Inglaterra gerenciando a expansão dos negó-
cios têxteis de seu pai, Marx viajou entre Paris e Londres para visitá-lo, residindo final-
mente em Londres até sua morte em 1883.
Marx, porém, deixou sua marca na França. Em 1º de maio de 1865, o 89º ani-
versário da fundação dos Illuminati, uma publicação Maçônica francesa, Monde Macon-
nique, proclamou que "Um imenso campo está aberto à nossa atividade. Ignorância e
superstição [palavras da moda para o Cristianismo] pesam sobre o mundo. Vamos pro-
curar criar escolas, cadeiras de professores, bibliotecas."32
Marx também deixou sua marca na Inglaterra. Dr. Dillon confirma que durante a
administração do Primeiro-Ministro Britânico Henry Palmerston, um Maçom do 33º grau,
foi feita uma tentativa na década de 1860 de introduzir o secularismo "no ensino superior
na Irlanda, pelo Queen's Colleges e no ensino fundamental por certos atos do Conselho
Nacional de Educação."35 Ambos foram derrotados pelo corpo predominantemente Cató-
lico.
241
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
ca de Nova York.... Ele foi Presidente do Conselho de Administração e muito ativo até
sua morte em 1828." Clinton também foi membro do ramo Americano dos Illuminati. Ele
serviu como Grão Mestre da Loja de Nova York, de 1806 a 1820, e foi por oito anos
Governador do Estado de Nova York.
Mackey conta como o financiamento estatal das escolas evoluiu: "A Escola Li-
vre foi inicialmente apoiada por doações voluntárias, mas quando a legislatura começou
a reconhecer o valor do trabalho realizado, foram concedidas somas de dinheiro. No final
de 1817, a Escola Livre foi formalmente criada sob a supervisão do Estado e o apoio da
Fraternidade Maçônica não era mais necessário".41
243
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Segundo Fisher, esse plano foi lançado em grande escala quando, 24 de se-
tembro de 1924, o Conselho Supremo do Rito Escocês se reuniu em Charleston, S.C. A
revista mensal New Age publicou a "Alocução" do Grande Comandante na Edição de
outubro daquele ano: "Por meio das atividades de nossas organizações estatais, a revis-
ta New Age, nosso clipe de serviço e departamento de notícias, estamos estimulando o
interesse público e fornecendo muito material valioso para palestrantes e escritores e,
portanto, pode razoavelmente reivindicar muito crédito pelo crescente interesse em favor
da educação obrigatória por parte do Estado."47
244
_______________________________________________________________CAPÍTULO 9
Ao perder esta batalha, a Maçonaria retaliou. Fisher observa que "Logo depois,
em 9 e 10 de janeiro de 1945, uma legislação patrocinada pela National Education Asso-
ciation (NEA) - uma organização que está historica e intimamente ligada à Maçonaria do
Rito Escocês - foi introduzido na Câmara e no Senado. Fornecia fundos substanciais
para a educação pública, mas não previa assistência a escolas não públicas".51 Fisher
fornece outros documentos mostrando que o Conselho Supremo do Rito Escocês finan-
ciou a propaganda para aprovação deste projeto.
245
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Após a consolidação, os pais não eram mais íntimos dos professores. Confor-
me planejado, ambos ficaram alienados pelo corpo maior, o NEA. Gradualmente, mas
com certeza, a NEA controlada pelos Maçons se tornou adversária em relação aos pais.
Embora o PTA tenha sido formado para preencher essa lacuna, empalidece em força ao
revolucionário sindicato dos professores da Maçonaria.
Na edição de março de 1959 da revista New Age do Rito Escocês, a Maçonaria lou-
vou os esforços dos Maçons responsáveis por este golpe de estado educacional:
[Nós proclamamos] que essa "filosofia Maçônica" que trouxe uma "Nova Or-
dem" [tem] trazido uma realidade pelo "estabelecimento do sistema escolar público,
financiado pelo Estado, com a finalidade combinada da educação técnica e sociológica
da massa da humanidade, começando cedo, na infância".55
Como os pais não estavam mais no controle das escolas e do currículo, a NEA,
criada e consolidada pelos Maçons, passou a trabalhar na mente de nossos filhos. A ex-
presidente da NEA, Katherine Barrett articulou o novo papel revolucionário dos professo-
res: "o professor será o transportador de valores, um filósofo. Os professores não serão
mais vítimas de mudança [significando o controle pelos pais]; seremos agentes de mu-
dança".56
Na mesma década da consolidação, a Maçonaria começou a selecionar os ma-
nuais que deveriam ser usados no novo sistema de escolas públicas.
246
_______________________________________________________________CAPÍTULO 9
A Maçonaria implementou três das quatro etapas necessárias antes que nossas
escolas pudessem ser consideradas como ateistas. Eles (1) pregou a consolidação; (2)
tirou dos pais o controle sobre a educação dos filhos, colocando-o nas mãos de sua
serva militante, a NEA; e (3) colocou seus próprios livros nas escolas. O quarto e último
golpe Maçônico contra o Cristianismo ensinado na sala de aula, diz Fisher, foi a decisão
da Suprema Corte de 1962/1963, que proíbe a leitura da Bíblia e as orações nas escolas
públicas.59 Seis dos nove Juízes da Suprema Corte eram Maçons.
Cinco anos depois, o Maçom do 33º grau Leonard A. Wenz se gabou do suces-
so da Maçonaria em um artigo, "Masonry And The Bible", escrito para a revista New Age,
de fevereiro de 1968. Segue um trecho:
247
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Eu acredito ... há alguma razão para temer que um sistema duplo de educação
em alguns estados, pelo menos, pode vir a ameaçar a unidade democrática fornecida por
nossas escolas públicas.
A meu ver, nossas escolas servem para todos os credos. Quanto maior a par-
cela de nossos jovens que freqüenta escolas independentes, maior a ameaça à nossa
unidade democrática.61
autor de The Deadly Deception, revela uma estatística chocante. Em julho de 1989, o
autor assistiu a uma palestra em que McKenney nomeou as duas maiores denominações
protestantes nos Estados Unidos e disse: "Através de nossas melhores estimativas, 90
por cento de uma e 70 por cento de outra têm pastores que são membros da Loja Maçô-
nica."63
A formação de Jacob Schiffs convinha de forma ideal para sua missão na Amé-
rica. Como Rabino, Antelman observa: "Foi Jacob Schiff e sua família que desempenha-
ram um papel proeminente em desenvolver os movimentos Judaicos apóstatas Conser-
vadores e Reformadores e quem os ajudaram nos estágios críticos de desenvolvimento,
ao colocar em ação o plano mestre demoníaco [sic] para minar todas as religiões do
mundo. Fragmentação, divisão e táticas de conquista estavam na ordem do dia."65
Segundo Myron Fagan, Schiff foi ajudado em suas três primeiras tarefas por vá-
rios Maçons do Grande Oriente anti-Semitas e anti-Cristãos. Fagan detalha como o
dinheiro e poder Maçônicos apoiaram Jacob Schiff e estabeleceram para a Casa Alemã
de Warburg, um sistema bancário na América, com J. P. Morgan e John D. Rockefeller
como homens de frente. O Dr. Carroll Quigley, em Tragedy And Hope, concorda com
Fagan.66 Assim como o Rabino Antelman.67
249
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
A destruição do Cristianismo poderia ser realizada apenas por aqueles que são
encarregados de preservá-lo, pelos pastores, pelos clérigos. Como titular, John D.
Rockefeller escolheu um jovem ministro Cristão chamado pelo nome de Dr. Harry F.
Ward. Na época, ele estava ensinando religião no Seminário Teológico Union. Então, em
1907, Rockfeller o financiou para estabelecer a Fundação Metodista do Serviço Social, e
o trabalho de Ward era ensinar jovens brilhantes a se tornarem os chamados ministros
de Cristo, assim como colocá-los como pastores de igrejas. Ao ensiná-los a se tornarem
ministros, o Reverendo Ward também os ensinou como, muito sutil e habilmente, pregar
às congregações que toda a história de Cristo é um mito, lançar dúvidas sobre a divinda-
de de Cristo, lançar dúvidas sobre a Virgem Maria. Em resumo, lançar dúvidas sobre o
Cristianismo como um todo. Não era para ser um ataque direto, mas muito por insinua-
ção astuta que deveria ser aplicada, em especial, aos jovens nas Escolas Dominicais.
Então, em 1908, a Fundação Metodista do Serviço Social mudou seu nome pa-
ra Conselho Federal de Igrejas. Em 1950, o Conselho Federal de Igrejas estava se tor-
nando muito suspeito como sendo uma frente Comunista. Então, eles mudaram o nome
para Conselho Nacional de Igrejas. A partir disso, foi criado o Conselho Mundial de Igre-
jas.68
Durante um período de dois anos, US$ 442.000 em dinheiro, apenas dos fiéis
Metodistas, foi enviado a várias organizações políticas, entre elas ... "grupos de apoio à
Organização de Libertação da Palestina, governos de Cuba e Vietnã, movimentos totali-
tários pró-Soviéticos da América Latina, Ásia e África, e vários grupos marginais propen-
sos à violência nos Estados Unidos ".69
250
_______________________________________________________________CAPÍTULO 9
Por outro lado, o conselho diretor do NCC censurou El Salvador, Turquia, Nica-
rágua (sob Somoza), Chile, Coréia do Sul e Guatemala, cujas violações não podem ser
comparadas com os países comunistas que o conselho de administração da NCC igno-
rou. Pior ainda, o NCC identificou vários dos países comunistas com os piores registros
de direitos humanos como modelos para os Cristãos. Cuba, por exemplo, foi considerada
pelo NCC como uma nação "que cremos pode informar aos cristãos de todo o mundo
sobre uma nova intensidade e profundidade de compreensão sobre o significado da fé".75
251
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
O NCC afirma que Cuba permite total liberdade de culto. No entanto, de acordo
com o artigo da Reader's Digest, nenhuma menção foi feita que "as crianças Cubanas
são doutrinadas no ateísmo nas escolas, e que ninguém que professa crença em Deus
possa ser membro do Partido Comunista ou avançar em sua carreira".
"Na raiz do problema", diz o evangelista Metodista Edmund Robb, "está a secu-
larização da Igreja. O NCC substituiu a revolução pela religião."78
252
_______________________________________________________________CAPÍTULO 9
Desde o início, o plano da Maçonaria era sincretizar todas as religiões. Dr. John
Coleman, um oficial de inteligência Britânico aposentado, confirma que o Conselho Mun-
dial de Igrejas (CMI), que é uma extensão do Conselho Nacional de Igrejas, é dominado
pelos Maçons. De fato, o primeiro presidente do CMI, 1948-1954, foi o Maçom de 33º
grau G. Bromley Oxnam, um bispo Metodista. Coleman diz que, agora, o CMI pratica
bruxaria. Em Witchcraft in Politics, Coleman afirma que a 6a Assembléia Legislativa do
CMI se reuniu em Vancouver, B.C., de 24 de julho a 12 de agosto de 1983. Nela, foi
decidido doar fundos para o estudo do ocultismo.79
Uma vez que o ocultismo é estudado - o que vem depois? A seção "Religião"
da revista Time, de 22 de maio de 1989, apresenta as perspectivas terríveis. Dr. Richard
Mouw, do Califórnia Fuller Theological Seminary, é citado nesse artigo como dizendo que
as igrejas que são membros do NCC estão agora ensinando "magia, ocultismo e Nova
Era. Há um retorno a uma visão pré-moderna do mundo".
O ex-Maçom do 33º grau, Rev. Jim Shaw, expõe o vínculo entre a Maçonaria e
o Conselho Nacional de Igrejas. Rev. Shaw declarou em um sermão que os pastores no
Conselho Nacional de Igrejas e no Conselho Mundial de Igrejas estão promovendo a
Maçonaria. "Eu servi na Loja com eles", disse Shaw. "Eu tenho uma lista de muitos pas-
tores da NCC que estão trabalhando para o monstro Maçônico com toda a força que eles
têm. Eles não estão interessados no Senhor Jesus Cristo, embora eles pretendam es-
tar."80 Em outro sermão, Shaw acrescenta:" Um pregador no Conselho Nacional de Igre-
jas não o é até que seja um Maçom."81
zação responsável pela era da igreja de Laodicéia. A igreja da era anterior, referida pelas
Escrituras como a igreja de Filadélfia, foi elogiada por Cristo por repelir os avanços Ma-
çônicos. Por exemplo, em Apocalipse 3:9, Cristo diz à Igreja da Filadélfia: "Eis que eu
farei aos da sinagoga de Satanás, aos que dizem ser Judeus e não o são, mas mentem;
eis que eu farei com que venham e adorem diante de teus pés e saibam que te amo."
Religião e Maçonaria andam de mãos dadas. O mundo também não pode viver
sem ambas. Onde não há paz e fraternidade, o estudo da Bíblia diminui. Onde há discór-
dia, o espírito da Maçonaria não pode permanecer. Ambos buscam um papel onde todos
os homens reconhecerão a paternidade de Deus e a irmandade do homem. [Rabino E.J.
Block - Sinagoga da Irmandade de Nova York.]
254
_______________________________________________________________CAPÍTULO 9
Pastores Sem Fé
Que resultados degenerativos têm sessenta e seis anos de consciência e ativa
infiltração Maçônica trazido para nossas igrejas na América? As estatísticas assustado-
ras foram reunidas pela pesquisa de Jeffrey Hadden e publicadas na Pulpit Helps de
dezembro de 1987, que atinge milhares de ministros. Foram enviadas perguntas a cerca
de 10.000 Clérigos protestantes, sendo que 7.441 responderam. As perguntas, junta-
mente com as porcentagens nas respostas são as seguintes:
"Você aceita na ressurreição física de Jesus como um fato? 51% dos Metodis-
tas, 35 por cento dos Presbiterianos Unidos, 30 por cento dos Episcopais, 33 por cento
dos Batistas Americanos, 13% dos Luteranos Americanos e 7% do Sínodo do Missouri
disseram não.”
"Você acredita no nascimento virginal de Jesus? 60% dos Metodistas, 44% dos
Episcopais, 49% dos Presbiterianos, 34% dos Batistas, 19% dos Luteranos Americanos
e 5% dos Luteranos do Sínodo do Missouri disseram que não."
"Você acredita no poder demoníaco do mal no mundo hoje? 62% dos Metodis-
tas, 37% dos Episcopais, 47% dos Presbiterianos, 33% dos Batistas, 14 por cento dos
Luteranos Americanos e 9 por cento dos Luteranos do Sínodo do Missouri disseram que
não."
255
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Examine sua igreja. O seu pastor ou algum dos líderes leigos é Maçom? Você
não tem que sentar sob sua blasfêmia de Laodicéia. Eles empurraram Cristo para fora da
porta da igreja. Jesus está batendo na reentrada (Apocalipse 3:20). Participe de sua
reunião congregacional anual e, depois de votar para que os patifes estejam fora, vote no
retorno de Cristo. Antes de você votar por um novo pastor, certifique-se de investigar se
ele é afiliado a Maçonaria.
Examine sua denominação. Se houver uma luta entre líderes liberais e conser-
vadores na hierarquia, apenas conte os liberais causadores de problemas e veja quantos
deles são Maçons! Torne-se um delegado da sua convenção anual da igreja e vote para
colocar os patifes fora!
Julgamento de Cristo
Os mais abomináveis são os pastores que se tornam Maçons. O ex-Maçom do
33º grau, Rev. Jim Shaw, os chama de "sacerdotes de Baal". Cristo os condena ainda
mais fortemente. Quando Ele andou pela terra, o sacerdócio Judeu havia caído na mes-
ma armadilha mística. Jesus deu um aviso eterno a esses líderes apóstatas em Mateus
23:14b, 33: "por isso recebereis a maior condenação... Serpentes, geração de víboras,
como podeis escapar da condenação do inferno?”
256
_______________________________________________________________CAPÍTULO 9
[Voltaire] esboçou para eles todo o modo de procedimento contra a Igreja. Sua
política, conforme revelada pela correspondência de Frederick II, e outros com ele, não
era iniciar uma perseguição imediata, mas primeiro suprimir os Jesuítas e todas as Or-
dens religiosas e secularizar seus bens; então, privar o Papa da autoridade temporal e a
Igreja da propriedade e do reconhecimento do estado. A educação primária e do colegial,
de caráter leigo e infiel [sic], deveria ser estabelecida, o princípio do divórcio afirmado e o
respeito pelos eclesiásticos diminuído e destruído. Por fim, quando todo o corpo da Igreja
estivesse suficientemente enfraquecido e a infidelidade [sic] forte o suficiente, o golpe
final deveria ser dado pela espada da perseguição aberta e implacável. Um reino de
terror deveria se espalhar por toda a terra, e continuar enquanto um Cristão pudesse ser
encontrado obstinado o suficiente para continuar aderido ao Cristianismo. Obviamente,
isso seria seguido por uma Irmandade Universal sem casamento, família, propriedade,
Deus, ou lei ....
Occult Theocrasy que, após a destruição de 1789-1793 da antiga França, e após o rei-
nado de Napoleão, o objetivo da Maçonaria do Grande Oriente era o mesmo do de Vol-
taire. Das atas da Loja Maçônica Italiana, Permanent Instructions, or Practical Code of
Rules: Guide for the Heads of the Highest Grades of Masonry, Miller cita: "Nosso objetivo
final é o de Voltaire e o da Revolução Francesa – a completa aniquilação do Catolicismo
e, finalmente, do Cristianismo ... Sob esta capa [da Maçonaria], podemos conspirar con-
forme nossa conveniência e chegar, pouco a pouco, ao nosso objetivo final".
Tendo alcançado esse objetivo, o próximo passo de Weishaupt foi duplo: (1)
através da revolução, ganhar a liberdade para os sujeitos do que ele considerava reis
despóticos e Igreja; e (2) após a revolução, inaugurar um governo ostensivamente ateís-
ta sob o disfarce de democracia. O Comandante Guy Carr em The Conspiracy, escreve
que "Weishaupt nunca pretendeu que qualquer pessoa, exceto Maçons especialmente
selecionados, de Graus Superiores, deveriam aprender 'O Segredo Total' de Lúcifer.
Somente aqueles conhecidos por terem desertados completamente do Deus Todo-
Poderoso foram iniciados nos Graus Superiores das Lojas do Grande Oriente e disse
que os Illuminati eram uma organização secreta com o ordem dedicada à causa da for-
mação de um governo único mundial.... Weishaupt afirmou que esta ação garantiria paz
258
_______________________________________________________________CAPÍTULO 9
e prosperidade permanentes. Somente aos iniciados no grau final foi permitido saber a
respeito ...
259
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Mackey nos teria feito acreditar que a penetração secreta do globalismo Lucife-
riano nas fileiras da Maçonaria desapareceu após a exposição e subsequente supressão
dos Illuminati. No entanto, não é esse o caso, pois a infecção Illuminati permanece, e seu
objetivo de globalismo está em curso nas lojas Maçônicas hoje. Um exemplo disso é
fornecido pela edição de 16 de agosto de 1928 do Patriot, um periódico britânico que cita
o Orador da convenção da Grande Loja Francesa de 1922: "Meu irmão Maçom, minha
esperança é que a Maçonaria, a qual tem feito tanto pela emancipação dos homens, e a
quem a história deve as revoluções nacionais, saberá também fazer a maior revolução,
que será a Revolução Internacional".97
Weishaupt e Knigge
Robison escreveu que a estratégia de Weishaupt era "unir, por meio de um
maior interesse e por um vínculo duradouro, homens de todas as partes do globo, de
todas as classes e de todas as religiões, apesar da diversidade de suas opiniões e pai-
xões, de modo a fazê-los amar esse interesse comum e se vincular ao ponto em que,
juntos ou sozinhos, venham agir como um indivíduo."100
Embora Weishaupt não estivesse presente em Wilhelmsbad, ele enviou seu as-
sistente, o Barão Adolph von Knigge. Knigge, um membro fiel dos Cavaleiros Templários,
era um organizador de primeira classe que viajava pela Alemanha, proclamando-se o
reformador da Maçonaria. Webster relata que ele "se apresentou em Wilhelmsbad, ar-
mado com total autoridade de Weishaupt, conseguiu inscrever um número de magistra-
dos, sábios, eclesiásticos e ministros de estado como Illuminati, além de se e aliar aos
deputados de Saint-Martin e Willermoz."103
Weishaupt, ainda não disposto a apresentar seu plano de como iniciar uma re-
volução política, esperou pacientemente. Embora a primeira conferência tenha fracassa-
do, Weishaupt se reuniu com sucesso, pois Knigge aumentara a filiação aos Illuminati.
261
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Dois anos depois, os Maçons da Grande Loja Francesa ainda estavam no escu-
ro quanto à sua missão institucional. Voltando a Londres para a resposta, já que a Maço-
naria se originara na Inglaterra, eles escreveram uma carta ao General Rainsford, um
dos Maçons Britânicos que havia participado do Congresso de Wilhelmsbad. Webster
relata a carta, que em parte lê:
Londres sabia, mas permaneceu em silêncio. Weishaupt sabia, mas não estava
pronto para contar. Desconhecido para o Priorado de Sião, Weishaupt estava planejando
um golpe. Nesta Webster aponta que ele tinha um objetivo muito definido em vista - obter
controle pessoal de toda Maçonaria.105 Weishaupt precisaria de Knigge por mais algum
tempo, mas o Barão logo tornou-se um obstáculo.
Este congresso fracassou devido a uma fenda que surgiu entre Weishaupt e
Knigge.
A Traição de Knigge
De acordo com a Mackey’s Encyclopedia of Freemasonry, nove anos antes do
Barão Knigge conhecer Weishaupt, ele havia sido iniciado na Loja Templária da Estrito
Observância, em Cassel, em 20 de janeiro de 1772, a mesma Loja Sionista à qual se
juntara Cagliostro. Em 1780, Knigge foi iniciado como Illuminatus pelo Marquês de Cos-
tanzo, um dos muitos discípulos de Weishaupt. Knigge iniciou correspondência com
Weishaupt sob o codinome Philo, eventualmente recebendo ordens para recrutar os
melhores da Estrita Observância para os Illuminati.
262
_______________________________________________________________CAPÍTULO 9
Mackey afirma que quando Knigge descobriu que os Illuminati não eram de ori-
gem antiga, ele ficou inicialmente desiludido com Weishaupt. No entanto, considerando
Weishaupt um homem brilhante, o Barão aceitou de bom grado o desafio de avançar os
graus Illuminati. Ao ler o relato sobre Knigge na Mackey’s Encyclopedia of Freemasonry,
surge a nítida impressão de que o Barão tinha objetivos pessoais - que ele estava usan-
do Weishaupt para seu próprio avanço, ou talvez para o avanço dos Templários.
263
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
As evidências sugerem que Lang não foi morto por um raio, mas assassinado,
e seu corpo posicionado para ser descoberto. Por exemplo, Lang levava papéis Illuminati
incriminadores, papéis que nenhum Illuminatus deveria estar carregando. As circunstân-
cias parecem estranhamente suspeitas - quase como se os documentos tivessem sido
plantados para serem descobertos. Costuradas nas roupas de Lang, foram encontradas
instruções da Ordem e uma extensa lista de membros dos Illuminati. Em seguida, foram
feitas pesquisas nas casas dos indivíduos nomeados. Evidências mais incriminatórias
revelaram todo o seu plano, até agora mencionado, incluindo as comunicações codifica-
das de Weishaupt. Tudo foi confiscado, os Illuminati banidos e os documentos publica-
dos na íntegra.
O Barão von Knigge, o terceiro homem no comando dos Illuminati, estava cien-
te da comunicação de Weishaupt. Dois anos e meio após a supressão da Baviera, os
Illuminati reapareceram, não sob o nome original e nem sob a orientação do Sionista
Weishaupt, mas sob o Templário Baron von Knigge. Edith Miller escreve que "Em 1788,
após a supressão do Iluminismo na Baviera... Knigge tentou revivê-lo na União Alemã",
através de uma editora de livros fundada pelo Maçom iluminado Karl Freiderich Bahrdt a
fim de iluminar a humanidade.113
Weishaupt, o Judeu, foi usado e depois descartado pela conspiração Maçônica gen-
tia, e finalmente exilado em Gotha, Alemanha. O Barão Adolph von Knigge ficou ileso e
foi encontrado para ser o novo líder dos Illuminati - os Illuminati com outro nome, é cla-
ro.114
O Terceiro Congresso
Em 1786, o terceiro e último congresso foi secretamente agendado em Frank-
furt, onde uma Grande Loja Continental havia sido criada, em 1783. Até então, o ilumi-
264
_______________________________________________________________CAPÍTULO 9
nismo do Grande Oriente havia saturado a Grande Loja Francesa. No controle estavam
os Jacobinos Templários. Weishaupt não participou do congresso final. No entanto, suas
propostas maquiavélicas sugeridas em Paris um ano antes foram adotadas, as quais, em
suma, ditavam que "na política o fim justifica os meios". Mons. Dillon relata que a Maço-
naria Iluminada recebeu dos delegados a aprovação de que o último fim da Maçonaria e
toda conspiração secreta seria: "(1) panteísmo para os altos graus, ateísmo para os
graus mais baixos e a população; (2) comunismo de bens, mulheres e preocupações
gerais; (3) a destruição da Igreja e todas as formas de Cristianismo e a remoção de todos
os governos humanos existentes para dar lugar a uma república universal, em que as
idéias utópicas de completa liberdade das restrições sociais, morais e religiosas existen-
tes, igualdade absoluta e fraternidade social, deveriam reinar. Quando esses fins forem
atingidos, mas não antes, o trabalho secreto dos Maçons ateístas deve cessar."115
Nesta Webster afirma que Cagliostro recebeu dinheiro e instruções de uma so-
ciedade secreta para realizar o enredo, após o qual, em novembro de 1785, partiu para
Inglaterra. Como revelam suas atividades em Londres, ele relatou seu sucesso aos Ro-
sacruzes Britânicos. Webster observa o uso do monograma Rosacruz anexado a um
aviso misterioso, publicado em um jornal de Londres, em 2 de novembro de 1786: "De
acordo com uma opinião geralmente recebida, Cagliostro foi o autor de uma proclamação
misteriosa que apareceu neste momento no Morning Herald no monograma da Rose-
Croix "120
265
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Cagliostro, e não Weishaupt, foi o verdadeiro poder por trás dos Illuminati.
Quando o desejo de Weishaupt por poder tornou-se insaciável, Cagliostro o substituiu
pelo Barão Adolph von Knigge. Então, Knigge escondeu a atividade dos Illuminati na
União Alemã.
266
Capítulo 10
Quando os Illuminati foram suprimidos em 1785, Mackey diz que havia mais de
2.000 Maçons em suas listas, "entre os quais alguns dos homens mais distintos [em
Lojas] encontrados na França, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Suécia, Polônia, Hungria e
Itália."2 Após a supressão, o nome dos Illuminati desapareceu, dando à Maçonaria, nos
anos seguintes, a oportunidade de auto-preservação ao se desassociar do estigma do
qual se apropriara. A princípio, o Ofício negou que o Iluminismo tivera algum efeito dura-
douro na Loja. A Mackey’s Encyclopedia of Freemasonry assim argumenta:
[A] Ordem começou a declinar, de modo que, no final do século XVIII, havia
deixado de existir. Adotando a Maçonaria apenas como um meio para o seu próprio
sucesso e maior propagação, e usando-a apenas como incidental à sua própria organi-
zação, ela exerceu, enquanto na prosperidade, nenhuma influência favorável sobre a
instituição Maçônica, nem efeito desfavorável pela sua dissolução.3
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Após a Segunda Guerra Mundial, a Irmandade decidiu dar uma outra olhada
nos Illuminati. Em 1946, o Maçom do 33º grau H. L. Haywood, com a ajuda das Lojas de
Pesquisa ao redor do mundo, completou um Suplemento para o segundo volume da
Mackey’s Encyclopedia of Freemasonry. O Volume III reverteu a negação anterior da
influência iluminista de Mackey declarando que
A Ordem dos Illuminati foi o maior infortúnio que já aconteceu na Maçonaria Eu-
ropéoa, porque se tornou ao mesmo tempo o padrão e o ponto de partida para uma
sucessão de conspirações secretas, obscuras e políticas que... dividiram a Maçonaria e
trouxe desgraça ao seu nome.6
Mackey não sabia disso? Mackey chamou o professor Robison, um Maçom In-
glês altamente respeitado, que expôs os Illuminati pela primeira vez em todo o mundo,
um mentiroso.7 Mackey também falhou em sua Encyclopedia para referenciar três símbo-
los Illuminati significativos adotados pela Maçonaria: (1) o retângulo - representando a
Loja: (2) o Olho Que Tudo Vê - representando o Grande Arquiteto do Universo; e (3) o
ponto dentro de um círculo, outra forma do olho. Todo iniciado logo aprende em seu
treinamento Maçônico que o simbolismo místico é o principal agente pelo qual a verdade
Maçônica é ensinada. Estes três símbolos foram adotados pela Maçonaria dos Illuminati
após a Revolução Francêsa.8
268
______________________________________________________________CAPÍTULO 11
O Controle da Mídia
Muito antes de Weishaupt ser exilado da Baviera, ele comunicou seu plano pa-
ra Cato, de como deveria ocorrer a supressão dos Illuminati:
O Barão Adolph von Knigge, e não Weishaupt, ocultou os Illuminati em uma re-
de de sociedades de leitura pré-existentes em toda a Alemanha e França.12 O Iluminis-
mo, perpetuado por Knigge na União Alemã (uma empresa publicadora de livro fundada
pela Maçonaria para iluminar a humanidade, veja nota 1), controlava as sociedades de
leitura, algumas das quais portáteis, e através das quais os conspiradores direcionaram
as mentes da população em direção à revolução. Em suma, 2.000 distintos Maçons, uma
vez seguindo as ordens do Sionista Weishaupt, estavam ostensivamente seguindo o
mesmo programa sob a liderança do Templário Knigge. Knigge, com uma legião de
Maçons sob seu comando, monopolizaram a redação, revisão, publicação e distribuição
da maior parte da literatura nos dois países.
que encontrou na União Alemã", devido às muitas travessuras que esta Sociedade pode-
ria causar ao mundo, e ao comércio, se lhe fosse permitido continuar trabalhando em
segredo".13
A publicação de Goschen foi sarcástica, intitulada More Notes than Text, on the Ger-
man Union of X~U, a new Secret Society for the Good of Mankind (Leipzig, 1789). Ele
escreveu a seguinte declaração de pressentimento, antes de reimprimir uma parte das
anotações. (Esteja ciente de que a União Alemã está equiparando superstição, restrição
e fanatismo com o Cristianismo e a moralidade; instrução e iluminação com razão revo-
lucionária e progresso.)
E agora, todo olho pode perceber a progressiva influência moral que a União adquiri-
rá na nação. Vamos apenas conceber o que a superstição vai perder, e que instrução
deve ganhar com isso; quando,
1. Em toda Sociedade de Leitura, os livros são selecionados por nossa Fraternidade;
2. Temos pessoas confidenciais [2.000 Maçons ilustres] em cada lugar, que farão
com que haja séria preocupação em se divulgar literaturas que promovam o esclareci-
mento da humanidade e introduzi-los em todos os ambientes.
3. Temos a alta voz do público do nosso lado e, já que somos capazes, explorar à
sombra todos os escritos fanáticos que apareçam nas críticas que são comumente lidas,
a fim de alertar o público contra elas; e, por outro lado, chamar a atenção e recomendar
apenas aquelas literaturas que dão luz à mente humana.
4. Nós, gradualmente, trazemos todo o comércio de venda de livros em nossas mãos
(como os bons escritores trarão todas as suas literaturas ao mercado através dos nossos
meios) vamos fazer com que, finalmente, os escritores que trabalham na causa da su-
perstição e restrição não tenham editores nem leitores.
5. Por fim, com a expansão de nossa Fraternidade, todos os bons corações e ho-
mens sensíveis irão aderir a nós, e por nossos meios, serão colocados em uma condição
que lhes permita trabalhar em silêncio em todos os tribunais, famílias e indivíduos em
todos os lugares; e adquirirem influência na nomeação de oficiais de justiça, administra-
dores, secretários, párocos, professores públicos e professores particulares.14
Weishaupt disse uma vez a Knigge: "Se um escritor publica qualquer coisa que
atraia notícia, e por si própria é justa, mas não está de acordo com o nosso plano, deve-
mos nos esforçar para conquistá-lo ou condená-lo."15
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______________________________________________________________CAPÍTULO 11
Teremos um triunfo seguro sobre nossos oponentes, já que eles não terão à
sua disposição organismos de imprensa, nos quais poderão dar expressão completa e
final a seus pontos de vista.... Não precisaremos nem mesmo refutá-los, exceto muito
superficialmente. Se houver alguém que deseje escrever contra nós, eles não encontra-
rão qualquer pessoa ansiosa para imprimir suas produções.16
O homem que fosse suficientemente louco para dar expressão franca aos seus
pensamentos, logo se encontraria nas ruas à procura de outra ocupação. Este é o dever
dos jornalistas de Nova York: mentir, ameaçar, curvar-se aos pés de Mammon, e vender
seu país .. por seu salário ....
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______________________________________________________________CAPÍTULO 11
firma esta tática realizada por correspondentes Maçônicos. De Poncins cita a minuta do
Supremo Conselho do Grande Oriente: "Propaganda escrita, juntamente com a influência
pessoal dos Irmãos pertencentes à Imprensa, deve ser aumentada por propaganda oral
na forma de reuniões e conferências [reacionárias]... para que o [Supremo Conselho]
possa enviar a eles, seja qual for a comunicação que acharem adequada".21
Paul Fisher, em Behind the Lodge Door, cita o historiador Mildred Headings fa-
lando a respeito da Influência Maçônica na mídia naqueles dias: "Maçons influenciaram
pelo menos 47 periódicos em toda a França, repetidamente, durante o final do século
XIX e início do século XX."22 Durante o Segundo Império e o reinado de Napoleão III, o O
Supremo Conselho Maçônico Sionista de Mizraim, em Paris, informou em sua ata da
convenção que
"O Convento [convenção] pede ao Conselho que chame a atenção das lojas à
experiência das lojas da Baixa Normandia, que criaram um serviço semanal inteiramente
editado por Maçons, e convida as lojas a seguir este exemplo, seguindo as diferentes
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"A Circular nº 5 diz respeito à propaganda da imprensa e pede que as lojas tragam
para nossa atenção os nomes dos artigos que provavelmente publicarão os relatórios do
Grande Oriente, e informações sobre sua regularidade, clientela, quantidade de circula-
ção, e suas simpatias políticas. Então, que o Conselho possa enviar a eles o qualquer
comunicação que acharem conveniente... e informar à imprensa republicana que podem
contar com o apoio da Maçonaria, se necessário. - -. Nosso maior apoio financeiro deve
ser reservado para a imprensa que é republicana em perspectiva."25
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______________________________________________________________CAPÍTULO 11
velmente reivindicar muito crédito pelo crescente interesse em favor da educação obriga-
tória pelo estado".27
Fisher diz que a edição da New Age de julho de 1928 reivindicou que "muitos
membros do National Press Club são Maçons, e não poucos deles Maçons muito impor-
tantes. "Fisher lista esses "Maçons proeminentes" em Behind The Lodge Door.28 Este
catálogo é semelhante ao ‘Quem é Quem’ na indústria da publicação e transmissão.
Fisher relata que o sucesso Maçônico no controle da imprensa também foi pu-
blicado na edição de janeiro de 1926 da New Age: "é seguro afirmar que a maioria das
publicações parecem muito amigáveis em sua atitude em relação ao Ofício".29
Uma editora amiga do Ofício é o pastor Protestante da Nova Era, Dr. Norman
Vincent Peale, um Maçom do 33º grau. A Maçonaria tem tanto orgulho de Peale que seu
nome é listado em brochuras Maçônicas em toda a América como um dos Maçons de
destaque que divulga o pensamento Maçônico em seu periódico Guidepost. De fato,
Peale estava na capa do The Scottish Rite Journal (anteriormente revista New Age) de
março de 1991. "A Maçonaria", disse Peale, "tornou-se uma parte inicial e essencial do
meu sucesso".30
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Finalmente, o Dr. Peale endossou The Jesus Letters. Seus autores são duas
mulheres de Connecticut, Jane Palzere e Anna Brown, que afirmam que um espírito
chamado "Mestre Jesus" veio a elas durante a meditação e deu-lhes este livro. Este
"Jesus" disse a Jane e Anna, que não existe Deus fora de nós, que Deus não cura -
apenas a mente da própria pessoa pode curar; que o céu é para todos, não apenas para
os crentes em Jesus, e que toda pessoa - incluindo os pagãos - tem Cristo dentro de si.
Este livro também promove médiuns espirituais e canalizadores espirituais e confidencia
que a verdadeira Bíblia - a Palavra de Deus – é "limitada". Existem muitos "Cristos", não
apenas Jesus, insistem as autoras. Atrás da capa do The Jesus Letters encontra-se esse
entusiasmado endosso de Norman Vincent Peale: "Que presente maravilhoso para todos
nós em seu livro, The Jesus Letters... Vocês abençoarão a muitos através deste livro
verdadeiramente inspirado."34
Desde a sua criação, a Ciência Cristã tem sido influenciada pelos Maçons e pe-
la arte da Maçonaria. Sua fundadora foi Mary Baker Eddy (1821-1910), que desde tenra
idade era doente crônica. Seu primeiro de três maridos, George Washington Glover, foi
um Maçom, bem como um membro da Oddfellows. No início do casamento (1843),
Glover transferiu Mary para a sede Maçônica em Charleston. Seis meses depois ele
morreu. Em 1853, Mary se casou com Daniel Patterson, médico, de quem ela mais tarde
separou-se. Em outubro de 1862, ela solicitou assistência médica a Phineas Parkhurst
Quimby, um curandeiro que usou a arte oculta do Magnetismo Animal descoberta pelo
Maçom Mesmer. Quando Quimby curou Mary de sua doença crônica, ela passou, nos
próximos dois anos, dando palestras e tentando "Cristianizar" as teorias de Quimby.
Quando Mary Baker praticou a arte de curar, Quimby descreveu os horrores demoníacos
que se manifestaram como "Magnetismo Animal Malicioso", familiarmente referido a seus
alunos como M.A.M. Alega-se que Mary Baker derivou seu sistema de cura de Quimby,
embora ela tenha negado isso nos últimos anos.
Em 1866, Mary Baker fundou a Ciência Cristã. Sua crença pode ser resumida
em uma frase: Deus é espírito - espírito é o oposto da matéria - portanto, Deus nunca
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______________________________________________________________CAPÍTULO 11
criou a matéria. Essa é a mesma crença gnóstica dos Cátaros, cuja doutrina entrou nas
crenças religiosas dos Cavaleiros Templários e Rosacruzes.
Em 1877, Mary Baker casou-se com Asa Gilbert Eddy, que a deixou viúva em
1882. Em 1881, Mary Baker Eddy fundou o Massachusetts Metaphysical College, em
Boston, e dois anos depois, quando o movimento estava bem estabelecido, começou a
publicar o Christian Science Journal, agora conhecido como Christian Science Monitor.
Em 1884, a Sra. Eddy retornou a Charleston, onde conheceu uma mulher que
teve a maior influência em sua vida, Sra. August Stetson, cujo marido era um Maçom
Inglês. Sra. Stetson, que viajara com o marido para Bombaim, na Índia, aprendera lá o
misticismo oriental e o ensinou a Eddy. Em 13 de junho de 1888, a Associação Nacional
de Ciência Cristã realizou sua segunda reunião anual no Central Music Hall, em Chicago.
Eddy foi a oradora principal. A partir de então, o futuro religioso da Sra. Eddy estava
garantido.36
O CFR criou comitês especiais em todos os estados da União aos quais ele
atribuiu as várias operações locais no estado .... O controle da imprensa foi atribuído a
Rockefeller. [Através dele], Henry Luce foi financiado para criar um número de revistas
nacionais, entre elas a ‘Life’, a ‘Fortune’ entre outras. Os Rockefellers também financia-
ram, direta ou indiretamente, os irmãos Cowles, a revista ‘Look’ e uma cadeia de jornais.
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Eles também financiaram um homem chamado Sam Newhouse para comprar e construir
uma cadeia de jornais em todo o país. E Eugene Meyer, um dos fundadores do CFR,
comprou o ‘Washington Post’, o ‘Newsweek’ e outras publicações. Ao mesmo tempo, o
CFR começou a desenvolver e nutrir uma nova geração de colunistas atrevidos e redato-
res editoriais, além de emissoras.38
Myron Fagan também afirma que as três principais redes de notícias são hoje
dominadas pela Maçonaria iluminada de esquerda. William Sutton confirma o mesmo em
The New Age Movement e no The Illuminati 666. Além disso, Sutton sustenta que as
logomarcas para cada uma das três redes de televisão são símbolos Maçônicos. Por
exemplo, NBC exibe o pavão com suas penas de cauda cheias de Olhos Que Tudo Vê.
No Hinduísmo, diz Sutton, "quando o deus Indra se transforma em animal, ele se torna
um pavão. Na Índia, acreditava-se que o pavão tivesse mil olhos em suas penas". Ele
também observa que a deusa grega Hera "colocou Argus de cem olhos para protegê-la
da amante do marido, depois que Zeus enviou Hermes para encantar e matar Argus.
Hera usou os olhos do gigante para ornamentar a cauda do pavão. Em Java, o pavão foi
associado ao diabo. Em Mosul, no norte do Iraque, há uma seita de Yezidis que sustenta
que o Diabo não é mau, chamando-o de Anjo Pavão."39
A NBC não poderia ter escolhido um símbolo melhor para representar sua visão
de mundo anti-Cristã do que o pavão com Olhos Que Tudo Vê. A ABC é mais sutil, sim-
bolizando-se no disco solar, que é apenas outra forma do Olho Que Tudo Vê. A CBS é
mais flagrante. Sua logomarca é o Olho Que Tudo Vê Maçônico, e apresenta diariamente
em seu noticiário noturno um segmento intitulado "Eye on America", usando sua logo-
marca para a palavra "eye". Recentemente, a CBS incluiu um triângulo subliminar giran-
do ao redor do olho. O triângulo e o olho surgem na tela no programa antes dos comerci-
ais, com a seguinte narração: "Esta ... [pausa] ... é a CBS." O triângulo gira rapidamente,
depois se quebra em um arco-íris de raios solares. Parece idêntico ao cume dos Illumina-
ti, com raios de sol, e os olhos pairando sobre a pirâmide inacabada, como apresentado
na parte de trás da nossa nota de 1 dolar.
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Leon de Poncins publicou mais duas evidências nas quais os Maçons admitem
seu papel no fomento da Revolução Francesa e, implicita e explicitamente, creditam a si
mesmos o desenvolvimento da revolução na opinião pública. A primeira é uma circular,
enviada a todas as Lojas do Supremo Conselho Maçônico para preparar o centenário de
1789, que proclamava: "A Maçonaria, que preparou a revolução de 1789, está no dever
de continuar seu trabalho; o atual estado de opinião a convida a fazê-lo."45
Empregaram escritores para compor livros corruptos e ímpios - estes eram re-
visados pela Sociedade e corrigidos, até que se adequassem ao seu propósito. Foram
impressos determinado número de livros com acabamento diferenciado, para custear as
despesas; e, então, um maior número foi impresso da forma mais barata possível e
fornecido por nada, ou a preços muito baixos, para vendedores ambulantes, com a de-
terminação de distribuí-los secretamente pelas cidades e vilas.47
280
______________________________________________________________CAPÍTULO 11
As Sociedades Acadêmicas eram compostas por três escolas, cada uma com
subdivisões. A primeira escola foi dividida em dois graus, Iniciante e Minerval. Mons.
Dillon escreve que os professores dos Minervals foram instruídos "a propor anualmente a
seus estudantes algumas perguntas interessantes, para fazê-los escrever temas calcula-
dos para espalhar impiedade entre o povo, como textos cômicos dos Salmos, textos
satíricos dos Profetas e caricaturas de personagens do Antigo Testamento, seguindo a
maneira de Voltaire e sua escola."49
Maçonaria e Pornografia
Essas corrupções abriram o caminho para a aceitação da literatura pornográfi-
ca. Como vimos no capítulo 5, os próprios rituais Maçônicos são pornográficos, assim
como os significados esotéricos. dos símbolos Maçônicos. Os Maçons dizem que esses
emblemas são antigas representações de deus. E a Maçonaria ensina, como todas as
religiões de mistério, que a criação evoluiu unindo os princípios masculino e feminino da
natureza. Portanto, cada um desses caracteres geométricos é representativo do homem
e da mulher, no contínuo ato de criação através da relação sexual.
281
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______________________________________________________________CAPÍTULO 11
Muitos problemas surgem desse estilo de vida, incluindo lares desfeitos, doen-
ças venéreas e o uso do aborto como controle de natalidade. Desde os tempos antigos,
o descarte de crianças indesejadas foram resolvidas através do sacrifício de crianças.
Hoje, esse crime é cometido contra os nascituros pelo aborto.
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O método mais simples e óbvio de manter baixa a taxa de natalidade foi o in-
fanticídio, que permaneceria tão comum na Europa, Índia e China até o século XIX,
assim como o aborto se tornou no Ocidente hoje. Muitas vezes, pode não ser tão eficien-
te quanto um assassinato – o fato de deixar um recém-nascido exposto às intempéries,
ou permitir que um doente simplesmente vá embora. Muitas vezes, pode ter sido mais
positivo. Em tempos relativamente recentes, relata-se que algumas tribos Polinésias têm
matado dois terços de seus filhos, enquanto os Jagas, guerreiros nômades de Angola,
tem matado a todos, para que as mulheres não ficassem sobrecarregadas ao caminhar;
quando necessário, adotaram adolescentes à força de outras tribos. Na Austrália Ociden-
tal do século XIX, havia até uma tribo que comia cada décimo bebê nascido, a fim de
manter a população abaixo do que o território suportaria.60
Descobri que a cobertura de uma Loja Maçônica havia sido empregada em ca-
da país, exalando e propagando sentimentos na religião e na política, que não poderiam
circular em público sem expor o autor a grandes perigos. Constatei que essa impunidade
gradualmente encorajou homens de princípios licenciosos a se tornarem mais ousados,
de modo a ensinarem doutrinas subversivas de todas as nossas noções de moralidade.
Fui capaz de rastrear essas tentativas feitas ao longo de cinquenta anos .... e pude ob-
servar que essas doutrinas foram gradualmente se difundindo e se misturando com todos
os diferentes sistemas de Maçonaria Livre; até que, finalmente, uma Associação [os
Illuminati] foi formada com o propósito expresso de erradicar todos os estabelecimentos
religiosos, e derrubar todos os governos existentes da Europa.61
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______________________________________________________________CAPÍTULO 11
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Essa vitória abriu as portas para mais e ousada pornografia. Quando a taxa de
natalidade das mulheres pobres e solteiras disparou, a Liga Malthusiana aumentou seus
esforços "para agitar pela abolição de todas as penalidades, colocar em discussão públi-
ca a questão populacional [e] espalhar entre as pessoas, por todos os meios possíveis, o
conhecimento da lei da população, de suas conseqüências e de sua influência sobre a
conduta e a moral humanas".68
286
______________________________________________________________CAPÍTULO 11
to The President. Este estudo de dois volumes foi aclamado como o esforço mais abran-
gente para projetar as tendências econômicas para os próximos vinte anos. As perspec-
tivas para o ano 2000 foram sombrias, afirmou o relatório, porque a "capacidade de
recursos" do globo não é adequada para a explosão populacional prevista.
Uma análise do Global 2000 e do Global Future foi publicada pelo Executive In-
telligence Review, em agosto de 1982. Seu relatório especial, intitulado Global 2000:
Blueprint for Genocide, afirma que os dois relatórios Presidenciais "estão corretamente
entendidos como ‘declarações políticas de intenção’ - a intenção de parte dos centros
políticos, tais como o Conselho de Relações Exteriores, a Comissão Trilateral e o Fundo
Monetário Internacional, de seguir políticas que resultarão, não apenas na morte dos 170
milhões citados nos relatórios, mas na morte de mais de 2 bilhões de pessoas até o ano
2000."71 De acordo com o Blueprint for Genocide, os dois relatórios sugeriram vários
métodos de despopulação, entre os quais o aumento de abortos, a criação da fome em
países onde haja "comedores inúteis" e, se todos os métodos fracassarem, provocar
uma guerra nuclear limitada e estrategicamente localizada.
O Paradigma Francês
A corrupção da França pré-revolucionária forneceu o padrão para a corrupção
da América Cristã, dos quais o pecado abominável do sacrifício de crianças pelo aborto é
sua atrocidade mais horrível e pervertida.
Não havia justos na França para resistir à corrupção? Não muitos! A Maçonaria
destruiu a moralidade. Os poucos Cristãos que restaram eram mornos. A sociedade
estava cheia de crimes, com todos os vícios pensáveis e impensáveis sendo realizados,
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incluindo sacrifício humano. Não havia amor um pelo outro, nem por Cristo, nosso Se-
nhor. Então, Deus permitiu que os estragos do inferno os destruíssem. Aqueles eram
dias sombrios para a Igreja. O horror era indizível. Malachi Martin dá a contabilidade:
"A França... aboliu toda religião, decapitou seu rei, entronizou oficialmente a
Razão como divindade suprema, massacrou mais de 17.000 padres e mais de 30.000
freiras, bem como quarenta e sete bispos, aboliu todos os seminários, escolas, ordens
religiosas, queimou todas as igrejas e bibliotecas; em seguida, enviou Bonaparte da
Córsega para libertar a Itália e Roma."72
Antes do massacre, uma das primeiras ações dos revolucionários foi a invasão
da Bastilha, em 14 de julho de 1789. A Bastilha era uma fortaleza medieval Na zona leste
de Paris, que havia sido transformada em prisão política. Embora apenas sete prisionei-
ros foram confinados lá na manhã de sua captura (dois dos quais loucos), essa ação se
tornou um símbolo importante para todas as futuras revoluções Maçônicas. Posterior-
mente, a primeira ação tomada em uma nação onde as revoluções do Grande Oriente
estavam ocorrendo era abrir todas as prisões. O objetivo? - libertar o elemento criminoso
para causar estragos na sociedade. Na França, depois de invadir a Bastilha, a próxima
ação tomada pelos Maçons foi formar um novo governo. O Conde de Poncins conta
como isso foi feito citando o Maçom Bonnet (sem o primeiro nome), o orador na Assem-
bléia do Grande Oriente de 1904:
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escreve: "Então, eles pegaram uma mulher nas ruas de Paris, vestiram-na com roupas
caras e profanaram a Catedral de Notre Dame, adorando-a como a Deusa da Razão."78
Muitos dos atos cometidos durante o Terror desafiam a crença. Típico foi o des-
tino da Princesa de Lamballe, uma agradável aristocrata de meia-idade que havia esca-
pado da cidade. Impulsionada pela lealdade à sua amiga e confidente Marie Antoinette, a
Princesa Lamballe retornou a Paris para ministrar a ela. A princesa foi prontamente cap-
turada pela multidão, que estripou-a publicamente, tendo suas partes íntimas expostas
em desfile pela cidade, como troféus do triunfo da revolução! Após o assalto dos Guiler-
riers, um jovem aprendiz foi vítima da multidão. Um grande plano foi armado e muito fogo
aceso sob ele.
Entre 1789 e 1795, 3,5 milhões de Kelts morreram nas mãos da Maçonaria be-
nevolente do Grande Oriente. Até hoje, as Lojas do Grande Oriente, através da França,
reconstituem o genocídio dos Kelts, guilhotinando ritualmente bezerros e cães durante
uma celebração anual.
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______________________________________________________________CAPÍTULO 11
O significado do ritual é que Luis XVI, um homem e rei gentil, foi chamado "o
Bezerro" pelo Grande Oriente, antes de decapitá-lo. Quando Luís XVI foi executado em
1793, um Maçom idoso mergulhou as mãos no sangue real, e disse: "Eu te batizo em
nome da Liberdade e Jacques". A vingança dos Templários estava completa. Albert Pike
alegou que "Os agentes secretos da Revolução Francesa juraram derrubar o Trono e o
Altar sobre o Túmulo de Jacques de Molay. Quando Luís XVI foi executado, metade do
trabalho foi realizado; e daí em diante o Exército do Templo deveria dirigir todos os seus
esforços contra o Papa."82
Mesmo com uma força tão dominante e organizada quanto dos Jacobinos a im-
pulsioná-la, a revolução começou a vacilar. Ao procurar reforçar seu poder, os Templá-
rios voltaram-se para os Monarquistas, começando a matá-los. O banho de sangue foi
tão intenso, que a Besta começou a matar a si mesma. Os três arquitetos Maçônicos do
Reino do Terror, Marat, Danton e Robespierre foram assassinados ou decapitados, e
Paris lentamente começou a voltar ao normal.
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Albert Pike lamentou o que viu como o fracasso da Revolução: Jacques de Mo-
lay e seus companheiros talvez fossem mártires, mas seus vingadores desonraram suas
memórias. A realeza foi regenerada no cadafalso de Luís XVI, a Igreja triunfou no cativei-
ro de Pio VI, levou um prisioneiro a Valence e morreu de fadiga e tristeza, mas os suces-
sores dos Antigos Cavaleiros do Templo pereceram, oprimidos em sua vitória fatal."85
292
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Enquanto isso, em 1815, a Irmandade Britânica, com sua aristocracia oligárquica, esteve
representada no Congresso de Viena para ajudar a restabelecer o domínio Merovíngio.
Adam Weishaupt viveu até os oitenta e dois anos e morreu solitário, em 1830.
Antes de passar para a eternidade, ele chamou um padre Católico e pediu para ser res-
tabelecido na Igreja. Alguns autores revisionistas acreditam que isso foi uma manobra de
um revolucionário endurecido que queria fazer parecer que os Illuminati estavam sendo
enterrados com ele. Pode haver algum mérito nessa especulação, já que ele suposta-
mente nomeou um sucessor - um Maçom do Grande Oriente Italiano chamado Giuseppe
Mazzini.
A Itália caiu pouco depois da França. Edith Starr Miller fala de um incidente em
1824 em que um dos chefes do Conselho Supremo da França, de codinome Nubio, foi
enviado para a Itália para destruir lá a moralidade Cristã. Para instruí-lo em sua chegada,
foi-lhe dado o Guide for the Heads of the Highest Grades of Masonry. Este alto Maçom
escreveu ao Signor Volpi, chefe da Maçonaria na Itália, "fui designado para desmoralizar
[sic] a educação dos jovens da Igreja. "90
293
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Vamos agora documentar que a Maçonaria é a força por trás de cada uma das
dez etapas para destruir o Cristianismo na América. Paul Fisher detalha essa sequência
de sucessos Maçonicos em Behind The Lodge Door. Primeiro, ele diz que nosso Supre-
mo Tribunal foi entulhado com Maçons durante os três mandatos presidenciais do Ma-
çom de 32º grau, Presidente Franklin Roosevelt. Cinco dos nove juízes eram seus Ir-
mãos do Rito Escocês. Os outros compartilhavam visões Maçônicas. De 1941 a 1971, de
cinco a oito Maçons sentaram-se nas cadeiras do Supremo Tribunal Federal, em qual-
quer ano.
teve que anular a Primeira Emenda com outra – de sua própria interpretação. Uma decla-
ração feita em 1941 pelo Maçom do 32º grau, o juiz da Suprema Corte Robert H. Jack-
son, confirma esse fato. Ele disse que a Constituição e suas emendas "são o que os
juízes dizem que são".94 Uma vez que a decisão é tomada, estabelece um precedente e
se torna lei.
"Separação de Igreja e Estado" são palavras originadas nas mentes dos revo-
lucionários Maçônicos Franceses, não na mente de nossos antepassados. Por exemplo,
a constituição Francesa de inspiração Maçônica de 1791 previa a criação de um sistema
de educação pública gratuita e secular, cujo resultado é que a religião não é mais ensi-
nada nas escolas públicas da França até hoje.95
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Menos de três anos antes da Bíblia e da oração serem proibidas nas escolas
públicas, a New Age (março de 1959) se gabava da Nova Ordem da Maçonaria, trazida
pelo "estabelecimento da rede pública de ensino, financiada pelo Estado, com o objetivo
combinado da educação tecnológica e sociológica da massa da humanidade, começan-
do cedo nas crianças".100 O artigo confirmou que a "educação sociológica" seria uma
educação "Liberal".
Após o quarto passo de proibir a Bíblia e a oração nas escolas públicas tornar-
se realidade, o quinto passo veio rapidamente. Com a expressão da moral Cristã não
sendo mais permitida após 1963, a Associação Nacional de Educação criada pela Maço-
naria (NEA) teve o reinado livre como "agentes de mudança" para ensinar e formar uma
geração de "religiosos naturais" com uma "nova moralidade" - ou melhor, com "nenhuma
moralidade". Esta técnica era comparável ao procedimento empregado pelas escolas de
Filantropia dos Illuminati.
Tão rapidamente veio o sexto passo. Percebendo que as mentes jovens nas
escolas públicas, agora vazias da moralidade Bíblica, eram presas fáceis para a sedução
contínua após a graduação, nossa Suprema Corte, dominada por Maçons, autorizou, e
de fato protegeu, as incitações para um viver indecente, com sua decisão sobre porno-
grafia. Desta vez, o juiz Brennan, não um próprio Maçom, mas alguém cujo pensamento
era paralelo ao pensamento Maçônico, estava na vanguarda. Fisher explica:
Em ‘Roth vs. United States’, 354 EUA 476 (1957), o Juiz Brennan na opinião
majoritária, embora negando que a obscenidade é protegida pela Constituição, postulou
a definição única de obscenidade como "material que lida com o sexo de uma maneira
atraente para interesses lascivos." Ele então disse que o teste da obscenidade é "se a
pessoa média, aplicando os padrões comunitários contemporâneos, o tema dominante
do material, considerado como um todo, apela para interesses lascivos". Isso permitiu
que publicações como Playboy e Penthouse exibissem nudez pornográfica em suas
revistas, além de artigos sobre política, artes, economia, etc. de especialistas reconheci-
dos em suas respectivas áreas.101
296
______________________________________________________________CAPÍTULO 11
lado, mas uma interpretação dos "direitos civis". Enquanto isso, a "nova moralidade"
ensinada nas escolas públicas começou a se estabelecer. Sexo livre e aberto, agora
muito exibido em ambos as comunidades heterossexual e homossexual, tornou-se a
ordem do dia. O número de mães solteiras começou a subir.
Os sétimo e oitavo passos para destruir a América Cristã foram dados quando a
Suprema Corte, dominada por Maçons, agiu contra a autoridade dos pais sobre seus
próprios filhos. Fisher nos informa que a aprovação da Suprema Corte de distribuir con-
traceptivos para crianças sem o consentimento dos pais, e autorizando-as a realizarem
abortos sem o mesmo consentimento, é paralelo ao pensamento Maçônico.102 Mais uma
vez, o Juiz Brennen foi um dos principais arquitetos da decisão do aborto em Roe vs.
Wade, de 1973.103
Após esta legislação, vieram as repetidas frases Maçônicas "direitos das mulhe-
res" e "pró-escolha". Novamente, esses não são direitos legislados, mas direitos impla-
cavelmente divulgados e promovidos pela elite da mídia de nosso país. Uma citação de
Citizen, de 15 de outubro de 1990, uma revista publicada por "Focus on the Family", de
James Dobson, aborda a promoção da agenda da agenda Maçônica anti-familia:
As maiores redes de jornais do país dão dinheiro a grupos a favor do aborto ....
Os jornalistas tendem a considerar os oponentes ao aborto como "fanáticos religiosos" e
"extremistas radicais ..." 104
O The Washington Post, um dos jornais listados por Myron Fagan como pro-
Masônico, fornece um estudo de caso clássico de viés institucionalizador de "pró-
escolha". A declaração a seguir vem diretamente do Washington Post Deskbook on
Style:
297
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
como parte de títulos ou citações de uma organização e entre aspas, mas não como
adjetivos descritivos no texto. Deve-se usar ‘defensores dos direitos ao aborto’ para
aqueles que apóiam a liberdade de escolha e ‘anti-aborto’ para aqueles que se opõem a
ela.106
298
______________________________________________________________CAPÍTULO 11
Arrependimento
Se os Cristãos apáticos não resistem agora, pode ser tarde demais. Jesus Cris-
to, ao condenar a Igreja de Laodicéia por sua apatia, nos dá a solução para tirar nossa
nação de sua decadência moral. Em Apocalipse 3:18-19, Ele diz: "Aconselho-te comprar
de mim ouro refinado no fogo, para que tu sejas rico; e vestes brancas, para que te vis-
tas, e que a vergonha da tua nudez não apareça; e que unjas teus olhos com colírio,
para que possas ver. A todos que eu amo, eu repreendo e castigo; sê zeloso, portanto, e
arrepende-te."
Não estejais unidos em jugo desigual com incrédulos, pois que companheirismo
tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que harmonia
há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o crente com o infiel? E que acordo tem o
templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivo, como Deus
disse: Eu habitarei neles e andarei entre eles; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu
povo. Portanto, saí do meio deles, e separai-vos, diz o Senhor. E não toqueis
em coisa imunda, e eu vos receberei...
299
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Nosso Senhor quer que nos separemos de tudo o que é impuro, profano e mau.
As Escrituras implicam especificamente na separação de uma religião oriental, como
inferido pelas palavras indiferentes, injustiça, escuridão, Belial e infiel. Exige que essa
idolatria não seja trazida para nossas vidas.
Todas essas palavras estão ligadas pela palavra jugo. No sentido Grego, essa pala-
vra jugo é usada apenas uma vez no Novo Testamento - aqui, no versículo acima - signi-
ficando "para associar a discórdia."110 Deus nos adverte contra associações discordan-
tes (conflitantes, contrárias e incompatíveis).
A palavra primitiva Grega para jugo significa literalmente "braço da balança que
conecta o par de pesos em equilíbrio." Esta definição é descritiva do "equilíbrio" da Ma-
çonaria em todas as coisas. A Loja tenta igualar ou equilibrar todos os relacionamentos,
todas as ações e todas as religiões na Maçonaria. Figurativamente, a raiz desta palavra
significa estar "unido por obrigação, ou servidão por lei ou obrigação".111
Todas as religiões orientais exigem servidão por obrigação, vinculando seu sa-
cerdócio a este curso de ação por juramentos irrevogáveis. A Maçonaria exige o mesmo
de seus iniciados.
Os Cristãos devem estar separados dessa religião. Alguns, no entanto, "se uni-
ram" com os Maçons e a Maçonaria. Como Paulo advertiu, "saia dentre eles", Jesus
Cristo adverte em Apocalipse 18:4: "Sai dela, povo meu, para que não sejais participan-
tes de seus pecados, e para que não recebam suas pragas."
No Israel antigo, o Senhor deu ao rei Salomão quatro etapas para verificar a
decadência moral de sua nação. Lembre-se do conselho do Deus Todo-Poderoso, em II
Crônicas 7:14: "Se o meu povo, que é chamado pelo meu nome, se humilhar, e orar, e
buscar a minha face, e voltar dos seus caminhos iníquos; então eu ouvirei do céu, e
perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra."
300
______________________________________________________________CAPÍTULO 11
seguição na era da Igreja de Laodicéia. Ele disse: "A todos que eu amo, eu repreendo e
castigo; sê zeloso, portanto, e arrepende-te."(Apocalipse 3:19).
Devemos nos humilhar, orar, buscar o rosto de Deus e nos arrepender. Se qui-
sermos sobreviver como uma nação Cristã, devemos agir de acordo com essas palavras
do Deus Todo-Poderoso, assim como ensiná-las como um modo de vida para nossos
filhos. Pastores separados do mundo precisam pregar essa mensagem de pureza à sua
congregação. Somente nisso reside nossa segurança nacional. Nada mais! Nada menos!
Estamos dispostos? Vai ser necessário um esforço concentrado. Depende de nós! Uma
terra curada será o resultado.
301
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Conclusão
Quatro das oito pernas da "teoria do polvo" são realmente parte da conspiração
do Templarismo Francês. Duas das pernas também eram tentáculos do Sionismo Inglês
- os Judeus e a Maçonaria. Os Judeus, no entanto, participaram da Revolução Francesa
pela mesma razão pela qual participaram da Revolução Gloriosa Inglesa - para ganhar
liberdade, como qualquer raça oprimida o faria. Em relação aos Jesuítas, embora muitos
se uniram à Maçonaria, não há evidências concretas de que elas sejam a mão oculta. Os
Illuminati, criados pelo ainda mais secreto Priorado de Sião, pareciam ter sido a mão
oculta. Quando os Illuminati foram expostos e suprimidos pelos Templários, os Cavalei-
ros assumiram a revolução.
302
Capítulo 11
303
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Wilhelmsbad, para cooperar na revolução. Todos os três foram iluminados naquela con-
ferência. Como os eventos subsequentes revelam, no entanto, cada um planejou secre-
tamente seu próprio resultado via Revolução. Por exemplo, a Grande Loja Francesa,
uma frente Maçônica Inglesa, foi Monarquista, querendo uma monarquia constitucional.
O Grande Oriente Francês, uma frente Illuminati do Priorado de Sião, lutou para substitu-
ir a dinastia Bourbon por outra. O Rito Escocês, uma frente Templária, planejava vingar
um assassinato de quatro séculos de idade, destruindo a monarquia e substituindo-a por
uma república. Assim dividida, a revolução estava fadada ao fracasso.
usar a Igreja, enquanto isso se adequava à sua política. Mas ele teve, desde o início até
o próprio final de sua carreira, indiferença completa ao bem-estar dela e falta de crença
em suas doutrinas, inspirada por uma conexão precoce e ao longo da vida com os Illumi-
nati.6
Dillon nos informa que Napoleão realmente tinha conexões com o Iluminismo.
Ele tinha sido membro de uma Loja Templária, a extrema Loja Iluminada de Lyon e dera
prova de sua fidelidade à Maçonaria Italiana ao seqüestrar o Papa.7 Dillon também cita o
padre Deschamps, o qual afirma que "Napoleão Bonaparte era de fato um Maçom avan-
çado, e seu reinado ocorre na época mais florescente da Maçonaria."8
Foi reivindicado, e com muita razão, como mostrado em seu curso da vida, que
Napoleão, o Grande, era membro da Irmandade ... É dito que a Loja de Strassburg brin-
dou Napoleão como Maçom. A descrição do brinde mostra que isso foi antes de Napo-
leão se tornar imperador... Em março de 1807, em Milão, [Itália], Napoleão é brindado
como "Irmão, Imperador e Rei, Protetor".10
305
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Talleyrand e Napoleão
Os Templários levaram Napoleão ao poder com a assistência de Charles-
Maurice de Talleyrand-Perigord (1754-1838), um padre Católico renegado que tinha
ingressado na Maçonaria. A história de Talleyrand é desconcertante, para dizer o míni-
mo. Em 1779, no ano em que ele se alinhou com os Illuminati, ele também começou sua
carreira como um clérigo da corte, na Casa de Bourbon. Em 1780, ele foi nomeado agen-
te geral do clero Francês. Em 1786, na tentativa de continuar a atividade dos suprimidos
Illuminati, Talleyrand, juntamente com Mirabeau e Philippe, duque de Orleans, fundaram
o Clube Breton. O Clube Breton foi assumido pelos Templários que o renomearam para
Clube Jacobino.11
Sem piscar, Talleyrand fez a transição do Clube Breton Sionista para o Clube
Jacobino Templário. Lá ele conheceu Napoleão. Em 1788, Talleyrand foi nomeado Bispo
de Autun. Ele foi excomungado pelo Papa quando, durante a Revolução, ele cooperou
na reorganização radical da igreja. Quando a revolução fracassou, o hábil Talleyrand
provou seu valor para os Templários. Sob sua recomendação, os Templários encontra-
ram em Napoleão seu homem forte, o qual voltaria para salvar os ganhos da Revolução.
"Coloquem Napoleão no trono e abram as Grande Oriente", aconselhou Talleyrand.
Napoleão não queria mais ser Imperador. Ele queria ser Rei. Em 1809, ele di-
vorciou-se de Josephine, da Casa de Bourbon. O Príncipe Metternich, ministro das rela-
307
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
ções exteriores Austríaco, respondeu a um esforço para trazer paz à Europa e providen-
ciou para que Napoleão se casasse com uma princesa Merovíngia, a arquiduquesa
Maria Louise, da Casa de Habsburg.18 A Maçonaria temia que o poder do Imperador
pudesse se perpetuar com essa aliança, cuja conseqüência seria gerar um herdeiro para
seu trono. Um segundo Napoleão poderia causar perigo para a república universal, a
qual poderia ser inaugurada pela Maçonaria com a morte do primeiro Napoleão.
308
______________________________________________________________CAPÍTULO 11
Nodier foi uma excelente escolha. Como Charles Radcliffe, ele nasceu no
acampamento inimigo. O pai de Nodier, um Jacobino e estimado Mestre Maçom em uma
Loja Templária, foi Prefeito de Besancon e presidente do tribunal revolucionário da cida-
de. O idoso Nodier, na vanguarda das atividades e políticas Maçônicas da época, estava
aparentemente ocupado demais para saber, ou mesmo se importar, com as atividades
subversivas de seu jovem e brilhante filho.24
Um dos colegas de Nodier que o ajudou nessa tarefa, foi o Rosacruz Louis
Constant (também conhecido por Eliphas Levi (1810-1875).27 Em 1870, Levi teria um
papel significativo na conspiração Sionista contra Napoleão III. De acordo com a Ma-
ckey’s Encyclopedia of Freemasonry, Eliphas Levi tornou-se um escritor prolífico sobre a
Maçonaria mágica,28 cujo esoterismo ele obviamente aprendeu enquanto examinava
metodicamente os manuscritos Templários. Charles Nodier foi o primeiro a experimentar
o uso de desinformação deliberada e amplamente divulgada, tarefa à qual seus grandes
talentos literários se adequavam. Em 1816, ele escreveu A History of Secret Societies in
the Army under Napoleon. Nodier credita a essas sociedades secretas a queda de
Napoleão. Apesar do Grão-Mestre mencionar em seu livro serem os Filadelfios os princi-
pais conspiradores, ele prometeu não revelar a identidade real de seus controladores.
Nodier escreve que "o juramento que me liga aos Filadelfos ... me proíbe de torná-los
conhecidos sob seu nome social.29
309
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Nodier aqui admite que os Filadélfios eram uma "frente" para uma sociedade
secreta conspiratória muito maior. Holy Blood, Holy Grail sugere que Nodier estava ocul-
tando o Priorado de Sião na frase "sob seu nome social". Mas Sião não era um "nome
social". De fato, a existência de Sião era tão secreta que ela não se tornou conhecida
dos pesquisadores de conspiração até os nossos dias, especificamente em 1982, quan-
do Holy Blood, Holy Grail foi publicado. Qual é, então, o "nome social" ao qual Nodier se
refere?
De qualquer forma, o Priorado de Sião nunca foi revelado. Por outro lado, o li-
vro de Nodier sugeriu outros conspiradores e tramas. Os autores de Holy Blood descre-
vem o efeito que o livro de Nodier teve na comunidade Europeia:
310
______________________________________________________________CAPÍTULO 11
A Queda de Napoleão
Quando Napoleão chegou ao poder, a Maçonaria Francesa "não ficou com me-
do nem revoltada", escreve Dom Dillon." O que ela desejava de fato? Para ampliar seu
império - 'Ela permitiu-se ficar sujeita a despotismo para se tornar soberana.’ Isto nos dá
toda a razão pela qual a Maçonaria permitiu a Napoleão, primeiro governar, em seguida
reinar, depois conquistar e, finalmente, cair."31
311
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
A assistência à oligarquia Maçônica era dada pela empresa bancária mais fa-
mosa do mundo, a Casa de Rothschild. Seu fundador, Meyer Amschel Rothschild, havia
localizado estrategicamente seus filhos na Europa, para melhor servir a guerra dos mo-
narcas contra Napoleão. Uma lenda da conspiração bem-circulada foi que, em 1812,
"Meyer Amschel reuniu seus cinco filhos sobre em seu leito de morte e dividiu a Europa
entre eles."35 No entanto, registros policiais franceses e registros de vistos emitidos pro-
vam que essa divisão no leito de morte é uma farsa, revelando, em vez disso, que os
filhos do ancião Rothschild haviam se estabelecido na Europa uma década antes de
Napoleão chegar ao poder. "Além disso", diz Corti, “a doença de Rothschild surgiu abrup-
tamente e se desenvolveu tão rapidamente que a idéia de chamar os filhos que estavam
no exterior nunca poderia ter sido considerada."36
Quando a morte chegou ao velho patriarca em 1812, seu filho mais velho, Ams-
chel, e seu mais novo, Carl, já administravam o banco em sua cidade natal, Frankfurt.
Nathan, seu filho mais agressivo, administrava a filial de Londres desde, pelo menos,
1801. Salomão estava morando em Paris, e James (um Maçom do 33º grau) era quem
mantinha a comunicação entre Salomão e Nathan na Inglaterra, cuja moradia ficava em
Gravelines, na costa do Canal, no Departamento Pas-de-Calais.37
Logo após a chegada de Nathan Rothschild a Londres, ele entrou para a Maço-
naria Inglêsa.38 Quando as guerras Napoleônicas ameaçaram seus patronos reais no
Continente, Nathan começou a procurar apoio para os reis Europeus nos corredores das
Lojas, em Londres. Consequentemente, em 1807, a poderosa Marinha Inglesa bloqueou
todos os portos Franceses. Em 1812, no entanto, a Grã-Bretanha estava em guerra com
os novatos Estados Unidos da América (Guerra de 1812), e não podia esticar-se para
desembarcar tropas no Continente. Finalmente, em 24 de dezembro de 1814, Londres
assinou um tratado com a América, liberando os recursos militares da Inglaterra. No
Congresso de Viena, quando Londres teve a garantia do apoio dos monarcas arrependi-
dos que renunciaram sua filiação ao Grande Oriente, as forças armadas da Inglaterra
entraram em ação pela oligarquia Européia..
312
______________________________________________________________CAPÍTULO 11
O governo [era], a princípio, cético por não ter recebido qualquer informação di-
reta, e o enviado de Wellington, o major Henry Percy, não chegou com o relatório do
marechal de campo até 21 de junho. Os membros do governo Britânico ficaram tremen-
damente impressionados com o conhecimento avançado de Nathan de tal evento impor-
313
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
tante; e quando isso se tornou conhecido, o público, que estava apenas começando a
entender até que ponto Nathan era utilizado pelo Tesouro Inglês, começou a inventar
todo tipo de lendas sobre o método pelo qual Nathan havia adquirido esse conhecimento
e a maneira pela qual ele o havia explorado.
para lutar uma guerra de sobrevivência, estavam sofrendo perto da falência. Embora a
Casa de Rothschild veio em seu socorro financeiro, os empréstimos eram intermináveis,
gerando juros por interesse, gradualmente minando a riqueza dos reis. No entanto, eles
não tiveram nenhum recurso. Eles precisavam da assistência para sobreviverem.
Corti escreve que "No final do século XVIII, a Inglaterra era, indiscutivelmente, o
poder comercial mais importante da Europa, e a Casa dos Rothschild fez uma jogada
extremamente inteligente, ao providenciar que um de seus filhos, e o mais talentoso
nisso, fixasse residência naquele reino".43
No entanto, como Corti confirma ao longo de seu livro, essa identificação dos
Rothschilds como a Mão Oculta é bastante impossível. Embora os Rothschilds tivessem
alinhados com a mais poderosa Grande Loja Inglesa, eles não controlavam a conspira-
ção Maçônica Sionista. Eles, provavelmente, ignoravam isso; os "documentos do Priora-
do" não fizeram menção significativa ao seu clã.
mortal que não pôde ser removido. Esse "flagelo mortal" era o sistema ateístico da Ma-
çonaria do Grande Oriente Francesa.45
Mas as lojas não terminaram sua "turbulência" após o fracasso de 1825, como
Mackey nos faria acreditar. Paul Fisher, usando a edição de fevereiro de 1945 do Rito
Escocês, tendo a revista New Age como fonte, conta como os revolucionários russos
fugiram para a França, onde foram protegidos e rejuvenescidos pelas lojas do Grande
Oriente, de onde retornaram para a Rússia a fim de continuar sua "turbulência":
316
______________________________________________________________CAPÍTULO 11
317
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
O primeiro tópico não foi difícil. Antes da Revolução Francesa, os soberanos ti-
nham sido enganados para se unirem com seu adversário Templário, esperando que
dentro da Maçonaria Francesa, houvesse a oportunidade de rejeitar o jugo do Catolicis-
mo Romano. No Congresso, eles perceberam o erro e sentiram que tinham que voltar o
Catolicismo ao seu status original. O único obstáculo deles era o Czar Alexander I. Ele
não era de sangue do Graal, e o Cristianismo de seu reino não era Romano. Iniciando no
século XV, sua nação foi Cristianizada e governada religiosamente por Constantinopla, a
Igreja Ortodoxa Oriental. Além disso, Alexander estava solidamente ancorado no campo
do inimigo. Ele estava mergulhado na Maçonaria do Grande Oriente, treinado e guiado
pelos depravados daquela sociedade degenerada. Os reis Europeus Ocidentais não
poderiam mais progredir com ele, a não ser concordar no desejo mútuo de livrar o mundo
de Napoleão.
A Oligarquia e o Catolicismo
Antes da derrota de Napoleão, os monarcas Europeus haviam assistido horrori-
zados o pequeno Imperador-General destruir progressivamente um trono após o outro,
através do auxílio da Maçonaria Republicana do Grande Oriente. Como resultado, muitos
soberanos que tinham se juntado à Maçonaria Continental renunciaram à sua afiliação,
pagando caro para abraçar a Maçonaria Inglesa.
Nos dois Congressos reais, esses nobres começaram a confessar seu erro um
ao outro, alguns em particular, outros em amplos discursos. Um sangue azul era o Con-
de de Virieu. Virieu fora delegado em Wilhelmsbad, representando a Loja Maçônica de
Lyon, Les chevaliers bienfaisants. Ao voltar para Wilhelmsbad em Paris, ele disse a um
amigo, "não vou lhe contar os segredos que trouxe, mas o que eu acredito, posso lhe
dizer, que uma trama está sendo traçada, tão bem planejada e tão profunda que será
difícil para a religião e para o governo não sucumbir".53 Ele renunciou à Maçonaria e
retornou à Igreja Católica. Ele fez esta confissão novamente no Congresso de Viena.
318
______________________________________________________________CAPÍTULO 11
No Congresso de Verona, sete anos depois, o Conde von Haugwitz, que havia
acompanhado seu mestre, o Rei da Prússia, confessou o papel da Maçonaria do Grande
Oriente. Seu discurso é gravado por ambos, De Poncins e Dillon. Dillon cita Haugwitz,
dizendo: “[Quando eu] cheguei ao final da minha carreira, acredito ser meu dever lançar
um olhar sobre as sociedades secretas cujo poder ameaça a humanidade, hoje mais do
que nunca. A história deles está tão ligada à da minha vida, que não posso deixar de
publicá-lo mais uma vez e de fornecer alguns detalhes sobre isto.”
É sabido que o primeiro passo que se dá na ordem é pouco calculado para sa-
tisfazer a mente. Esse é precisamente o perigo a ser temido pela imaginação infame da
juventude. Mal havia atingido a maioria, quando, não só me encontrei à frente da Maço-
naria, mas além do mais, ocupei um lugar de destaque no capítulo de altos graus. Antes
que eu tivesse o poder de conhecer a mim mesmo, antes que eu pudesse compreender
a situação na qual eu tinha me comprometido, vi-me encarregado da direção superior
das reuniões Maçonicas de uma parte da Prússia, da Polônia e da Rússia.54
Foi no ano de 1777 que fiquei encarregado da direção de uma parte das lojas
Prussianas, três ou quatro anos antes do convento de Wilhelmsbad e da invasão das
lojas pelo iluminismo. Minha ação se estendeu até sobre os irmãos dispersos por toda a
Polônia e Rússia. Se eu não o visse, não poderia dar uma explicação a mim mesmo, do
descuido com o qual os Governos conseguiram fechar os olhos para esse distúrbio, um
verdadeiro estado dentro de um Estado. Não eram apenas os chefes em correspondên-
cia constante, empregando determinados códigos, mas mesmo eles enviavam, recipro-
camente, emissários um para o outro. Nosso objetivo era exercer uma influência domi-
nante sobre os tronos, assim como fora o dos Cavaleiros Templários.55
319
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Ele lamentou: "De todos os meus contemporâneos daquela época, não resta um - todos
foram mortos.... [Isso] me levou a tomar a firme resolução de renunciar à Maçonaria."56
Que excessos deploráveis esses soberanos desfrutaram por séculos, ambos to-
lerando e lutando contra os domínios temporais da Igreja Católica, eles agora temiam
nas mãos dos Templários. As discussões no Congresso de Viena foram focadas na
proteção de seus tronos do republicanismo Templário. A primeira decisão foi restaurar a
Igreja Católica à sua posição anterior. Dillon escreve que
O poder temporal [da Igreja] era sua fortaleza, o ponto de encontro de toda au-
toridade legítima da Europa. Com um certo instinto de auto-preservação, o cismático
Lorde da Rússia, o evangélico Rei da Prússia, os governos Protestantes da Inglaterra, da
Dinamarca e da Suécia, bem como as antigas legítimas dinastias Católicas de Portugal,
da Áustria, da Baviera e da Espanha, haviam determinado no Congresso de Viena sobre
a restauração dos domínios temporais do Papa. Os conservadores da Europa, sejam
Católicos, Protestantes ou cismáticos [Orthodoxos Orientais], sentiram que, enquanto os
Estados da Igreja foram preservados intactos para o líder da religião Católica, seus pró-
prios direitos poderiam permanecer inquestionáveis – que para alcançar seus direitos,
eles deveriam ser primeiramente atacados.57
Isso levou o mundo a acreditar que os reis da Europa eram Católicos fervoro-
sos, quando na verdade, eles usavam o Catolicismo apenas como um mecanismo de
controle. Primeiro, eles eram sionistas Merovíngios. Segundo, eles eram soberanos.
Terceiro, eles eram Católicos, ou se Protestantes - tolerando o Catolicismo.
paz. Os Estados fracos deveriam ser ocupados pelo Exército para deter a propagação do
republicanismo.59
Durante essas discussões, Napoleão ainda não havia escapado de Elba para
sofrer sua última
derrota em Waterloo. Metternich, como último recurso, voltou-se para a toupeira do
Priorado de Sião, Talleyrand. Metternich detestava esse homem astuto, mas precisava
de sua ajuda contra a Rússia. Tallleyrand prometeu a Metternich um exército Francês
com 300.000 homens bem treinados. Os Durants descrevem as negociações de Tal-
leyrand e a resolução da situação:
Embora o Czar da Rússia não tenha obtido tudo o que havia pedido, afundou o
Plano Veneziano para uma federação Européia de monarcas. Sua ação não seria es-
quecida por Sião, nem seria perdoado.63 Na próxima vez em que a linhagem do Graal
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
estivesse em posição de dominar o mundo, a Rússia não seria capaz de interferir, pois
não haveria Czar em seu trono.
A Aliança Tripla foi tudo o que Metternich pôde reunir para sua proposta de fe-
deração da Europa. Embora os Merovíngios tenham falhado em sua primeira tentativa de
criar um estado maciço, o conceito nunca morreu. No entanto, vinculou o culto ao Venes-
iano "Rei de Jerusalém" à Maçonaria Britânica. O plano de Sião para uma Europa Unida
foi apenas atrasado. Apareceria novamente, mas não antes de dois séculos.64
[A] decisão sobre o status futuro dos Judeus foi uma das perguntas a ser resol-
vida pelo Congresso de Viena .... A escolha de Viena não foi muito aceitável para os
Rothschild, pois a Áustria era o estado que, até então, obstinadamente, recusava-se a
manter relações comerciais estreitas com eles, e estadistas, como Ugarte, ainda não
confiavam realmente na empresa Judaica em Frankfort. Além disso, os Rothschild co-
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______________________________________________________________CAPÍTULO 11
nheciam bem o rigoroso controle policial ao qual os Judeus estrangeiros eram submeti-
dos em Viena, e como todos os Judeus eram restringidos na liberdade de fazer negócios
na Áustria. No entanto, como eles estavam determinados a garantir as desejadas cone-
xões comerciais com o estado Austríaco, não queriam dificultar a realização de seu plano
através de possíveis conflitos com a polícia de Viena.
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Capítulo 12
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Maçons tiveram o cuidado de que o próximo Parlamento estivesse cheio de suas pró-
prias criaturas. Eles também arrancadam do Rei, sob a alegação de liberdade de im-
prensa, a permissão para inundar o país novamente com as publicações infiéis e imorais
de Voltaire e seus confederados, e com jornais e periódicos que se mostraram desastro-
sos para sua casa, e para o Cristianismo, na França. Isso levou, em pouco tempo, ao
atentado contra a vida do Duque de Berry, à revolução contra Charles X, à elevação do
filho do Grão-Mestre, o traidor Duque de Orleans, Philip Igualdade, como Rei Constituci-
onal, e a todos os resultados revolucionários que, desde então, distraíram e desgraçaram
a infeliz França.4
Não acredito que em apenas três dias tenhamos feito tudo. Se a revolução foi
tão rápida e repentina, se conseguimos fazê-la em alguns dias, é porque tivemos uma
326
______________________________________________________________CAPÍTULO 12
pedra angular pronta para ser colocada, e porque estávamos aptos a substituir imedia-
tamente aquilo que acabara de ser destruído por uma ordem nova e completa das coi-
sas.6
Foi nesse período que Giuseppe [Joseph] Mazzini (1805-1872) iniciou sua ativi-
dade revolucionária, cujos principais objetivos eram a libertação, a unidade e a republi-
canização da Itália, a supressão do poder temporal do Papa, a destruição da Áustria e o
estabelecimento de repúblicas em toda parte.8
A Carbonari
Mazzini foi iniciado na Maçonaria aos 22 anos. Naquela época, a forma inicial
da Maçonaria Italiana era chamada Carbonari. Miller observa a semelhança entre as
ordenanças e rituais da Carbonari e da Maçonaria:
327
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Jovem Europa
Giuseppe Mazzini, após três anos de intenso treinamento revolucionário (1827-
1830), concentrou-se em recrutar jovens rebeldes para promover sua conspiração de
revolução. Em 1831, ele foi exilado da Itália para a França. Em 1832, ele fundou para
seus jovens revolucionários sua própria forma de Maçonaria, prefixada pela palavra
Jovem.12 Em 1833, A Jovem Itália cresceu para 60.000 membros e foi suprimida naquele
ano pelo Governo italiano.
ficamente que esses bandidos (cuja proteção foi inclusa na Constituição Francesa), iriam
para Paris, ondeaprenderiam o uso e a fabricação de dinamite.15
Com essa multidão, Mazzini trouxe à Itália sua Revolução Maçônica. Ao longo
das insurreições, os bandidos Jovens da Itália, sem habilidades ou objetivos além de
causar estragos, se sustentavam roubando bancos, saqueando ou queimando empresas
se a proteção ao dinheiro não era paga, e sequestro por resgate. Em toda a Itália, a
notícia se espalhou que "Mazzini autorizza furti, incendi, e attentati", ou seja, "Mazzini
autoriza roubo, incêndio criminoso e sequestro. "Esta frase foi abreviada para a sigla
M.A.F.I.A.16 Assim, nascia o crime organizado.
Guerras foram travadas por qualquer um dos, ou por todos esses problemas de
divisão. Ainda, o objetivo definido pelos conspiradores era, e ainda é, unir o mundo, e
não dividi-lo. Portanto, uma única conspiração que planeja a divisão como um meio de
união é ilógica. Nossos antepassados entenderam esse conceito quando Patrick Henry
disse: "Unidos estamos de pé, divididos caímos!"
Satanás é o pai da divisão. Vemos o seu reino dividido aqui na terra, manifes-
tado na luta entre os Cavaleiros Templários (Maçonaria Francesa) e o Priorado de Sião
(Maçonaria Inglesa). Maçons de ambos os lados da conspiração podem querer se unir,
mas quando Satanás é o deus deles, a divisão é certa. O Adversário pode achar que a
divisão é uma manobra brilhante, mas Jesus diz em Mateus 12: 25-26 que isso lhes trará
a destruição. Essa é a nossa esperança.
O fato é que, quando Weishaupt morreu, Mazzini emergiu como alguém que
parecia liderar a mesma conspiração. E, como Weishaupt, Mazzini e seus companheiros
fizeram a tentativa de unir as duas Maçonarias. De fato, Mazzini teve mais sucesso.
330
______________________________________________________________CAPÍTULO 12
De fato, antes de sua morte, Mazzini, com o Maçom Americano Albert Pike
(1809-1891), o Maçom Inglês Henry Palmerston (1784-1865) e o Maçom Alemão Otto
von Bismarck (1815-1898), cooperaram para a união das hierarquias das Maçonarias
Francesa, Inglesa e Americana, em um super rito fundado por Albert Pike. Todos os
quatro homens, como Maçons do 33º grau, estavam destinados a governar a Maçonaria
Universal através deste rito. Miller afirma que "Albert Pike, em homenagem a seu Ba-
phomet Templário,18 o qual estava no poder de seu primeiro e histórico Supremo Conse-
lho, nomeou a ordem de Rito Paladiano Novo e Reformado ou Paládio Novo e Reforma-
do.19
Lord Palmerston
Pike, Mazzini, Bismarck e Palmerston foram os líderes da Maçonaria em seus
respectivos países. Tão importante foi para a Maçonaria Inglesa o Primeiro Ministro
Palmerston, que os autores da Dope, Inc. afirmam que "quase todos os... ocupantes do
331
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
mundo político inferior da Grã-Bretanha seguiram uma cadeia de comando que os levou,
através da Maçonaria do Rito Escocês, diretamente a Lord Palmerston e seus sucesso-
res."22
No final dos anos 1600, a BEIC, cujos acionistas eram Maçons Ingleses, esteve
fortemente envolvida no comércio de ópio e de escravos. O comércio de escravos, no
entanto, foi drasticamente reduzido quando, em 1772, a Grã-Bretanha o tornou ilegal.25
Para compensar a perda de receita, as vendas de ópio aumentaram na Europa, onde a
droga era vendida como medicamento no tratamento para dor. O BEIC tornou-se extre-
mamente rico durante as Guerras Napoleônicas, quando os governos compraram a
droga por tonelada para seus soldados feridos. Depois de Waterloo, no entanto, as ven-
das da droga caíram substancialmente. Consequentemente, os acionistas da BEIC co-
meçaram a desenvolver um novo mercado de drogas na China. Ajudando-os estavam os
cruéis Tríades, as sociedades secretas orientais semelhantes à Maçonaria Ocidental. A
tentativa de desenvolver um mercado Chinês envolveu a Grã-Bretanha em sua Primeira
Guerra do Ópio com a China, em 1840. Após vencer a guerra, os Maçons mercantes, ao
longo das próximas duas décadas, estabeleceram muitas lojas Maçônicas na China, com
o objetivo de controlar suas operações com drogas.26
332
______________________________________________________________CAPÍTULO 12
A catástrofe financeira atingiu o BEIC mais uma vez, quando a Guerra Civil
Americana (1860-1865) eliminou seu maior mercado de escravos. Para agravar seus
problemas financeiros, após a Guerra Civil, o fundo caiu do mercado Americano de ópio,
quando a droga não era mais necessária para nossos soldados feridos. Além disso, em
1870, o mundo estava em paz, reduzindo ainda mais a necessidade da venda legítima
de ópio.
O BEIC estava com sérios problemas financeiros. Por dois séculos, a indústria
naval tinha sido a maior indústria da Inglaterra, a maior responsável por levar a bandeira
Britânica por todo o mundo, a indústria que supria todas a colônias da Grã-Bretanha. Se
o BEIC não gerasse um novo mercado para o ópio, a economia Britânica entraria em
colapso.
que eles iriam experimentar. Em 1835, a Liga dos Justos (composta pelo restante dos
Maçons pertencentes aos implacáveis Clubes Jacobinos) foi fundada em Paris para
liderar o movimento socialista.30
1848. Outro ano de perturbação. Num estado de transe ocultista, Sobrier de-
sencadeia manifestações que levam à queda da monarquia de Orleans na França; Louis
Philippe é destronado e a Segunda República começa; Louis Napoleon é eleito presiden-
te da assembléia. A República é estabelecida em Roma. Fernando I da Áustria abdica. A
liberdade é brevemente declarada na Hungria sob Louis Kossuth. Ocorrem revoltas na
Dinamarca, Irlanda, Lombardia, Schleswig-Holstein e Veneza. A Alemanha esteve unida
temporariamente em um parlamento em Frankfort; a unidade foi destruída pelo Rei da
Prússia.33
Segundo Miller, essa delegação consistia de 300 Maçons: "com suas bandeiras
tremulando sobre os irmãos de todos os ritos, representando a Maçonaria Francesa,
334
______________________________________________________________CAPÍTULO 12
A Maçonaria Francesa não pode conter sua explosão universal de simpatia pelo
grande movimento social e nacional que acaba de ser realizado. Os Maçons saudam
com alegria o triunfo de seus princípios e se gabam de poder dizer que todo o país rece-
beu, através de você, uma consagração Maçônica. Quarenta mil Maçons, em 500 lojas,
formando apenas um coração e uma alma, garantem-lhe aqui seu feliz apoio, para levar
ao fim o trabalho de regeneração tão gloriosamente iniciado.37
335
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Bolette: Eu gostaria que alguém definisse o que se entende por sociedade secreta.
Coquerel: Sociedades secretas são aquelas que não fizeram nenhuma das declara-
ções prescritas em lei.
Flocon: Começo declarando que, sob um governo republicano, toda sociedade secre-
ta que tem por objetivo uma mudança na forma governo, deve ser severamente tratada.
As sociedades secretas podem ser dirigidas contra a soberania das pessoas; e é por isso
que peço a supressão delas; mas, a partir da falta de uma definição precisa, eu não
desejaria atacar, como sociedades secretas, assembléias que são perfeitamente inocen-
tes. Toda a minha vida, até 24 de fevereiro, tenho vivido em sociedades secretas. Agora,
não o desejo mais. Sim, passamos a vida em conspirações, e tínhamos o direito de fazê-
lo; pois vivíamos sob um governo que não derivou do povo suas sanções. Hoje, eu de-
claro que, sob um governo republicano, e com sufrágio universal, é crime pertencer a
essa associação.
Coquerel (um pouco confuso): Quanto à Maçonaria, seu Comitê decidiu que não é
uma sociedade secreta. Uma sociedade pode ter um segredo, e ainda assim não ser
uma sociedade secreta? Não tenho a honra de ser um Maçom.
O Presidente: O décimo terceiro artigo foi alterado e decidiu que uma sociedade se-
creta é aquela que procura ocultar sua existência e seus objetivos.40
336
______________________________________________________________CAPÍTULO 12
tanto, não é mais uma sociedade secreta. No entanto, exige que todas as concorrentes,
como a Rosacruz do Priorado de Sião, cujo rei acabara de ser destronado, sejam proibi-
das.
Com seu sucesso, o agora benevolente Grande Oriente cessou sua agitação
comunista, tornou-se pacifista e estava pronto para tentar unir a Europa. O Maçônico
Congresso da Paz foi realizado em Paris, em 1849. O Priorado de Sião foi representado
por Victor Hugo, que fez o discurso de abertura sugerindo a união da Europa sob o nome
de "Os Estados Unidos da Europa", a primeira vez que esse slogan foi usado com estas
exatas palavras. O esforço fracassou por falta de apoio. Miller observa que "não foi usa-
do, até que alguns anos mais tarde, as palavras [os Estados Unidos da Europa] foram
formalmente adotadas como slogan do Socialismo Internacional".41
Ele governou como imperador de 1852 a 1871, quando finalmente foi deposto
por esquemas de autoria da Grande Loja Maçônica do Oriente, os quais serão discutidos
no próximo capítulo.
337
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Templários do mesmo seria chamada Federação das Repúblicas. Miller faz um breve
relato das origens do movimento:
Sem unidade, a tentativa dos Templários de unir a Europa sob uma Federação
de Repúblicas falhou. O único resultado foi a fundação da "Liga da Paz e Liberdade", que
publicou um periódico intitulado Les Etats-Unis de l'Europe.46
338
______________________________________________________________CAPÍTULO 12
sobre a Europa, a fim de se opor à adesão ao trono do conde de Chambord, que repre-
sentava poder estável em legitimidade, hereditariedade e autoridade.
A Maçonaria, depois de ter ganhado o máximo que pôde dos diferentes gover-
nos que se sucederam desde 1789, finalmente alcançou a forma de governo que melhor
lhe convinha: que é a República, sob a qual é fácil assumir o controle.
Desde então, a França vem rolando para baixo. A terceira república tem princi-
palmente aplicado as leis elaboradas pela Maçonaria [sic], destruindo pouco a pouco o
que restou dos elementos da conservação social. Ensinada pelos eventos de 1789,
1830, 1848 e 1871, ela segue lenta, mas de forma segura. Com a monarquia definitiva-
mente derrubada, trata-se de derrubar a outra base da velha sociedade, ou seja, o Cato-
licismo [sic]. Toda a política da terceira república tem se concentrado nesse ponto há
cinquenta anos.48
Podemos afirmar, sem exagerar, que a maioria das leis às quais os Franceses
se submetem - falamos de importantes leis políticas - foram examinadas pela Maçonaria
[sic], antes de aparecer no diário oficial. As leis sobre educação primária, divórcio, leis
militares e, entre outras, a lei que obriga seminaristas a prestar serviço militar, sairam da
rue Cadet [sede da Maçonaria do Grande Oriente] para o Palais Bourbon; e voltaram
invioladas e em definitivo. Em conclusão, vem este grito de triunfo: "Ainda estamos todos
poderosos, mas com a condição de compormos nossas aspirações numa simples fórmu-
la. Por dez anos, avançamos repetindo: 'O clericalismo é o inimigo!' Nós temos, em todos
339
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
os lugares, escolas sem ensino religioso, padres são reduzidos a silenciar e os semina-
ristas tem que carregar a mochila dos soldados. Isso não é um resultado normal em um
nação que se chama a filha mais velha da Igreja".51
Após a Primeira Guerra Mundial, com a criação da Liga das Nações, a Maçona-
ria Francesa fez outra tentativa de formar uma Europa unida, desta vez chamando-a de
Estados Unidos da Europa. Stoddard revela a história, citando as atas da convenção de
1922 da Grande Loja da França:
Um brinde foi então dado pelo Presidente do Grande Oriente. De Poncins cita:
"Para a República Francesa, filha da maçonaria Francesa [sic]. À República universal do
amanhã [sic], filha da maçonaria universal [sic]."54
340
______________________________________________________________CAPÍTULO 12
O gabinete socialista Herriot de 1924 foi dominado pelos Maçons. Naquele ano,
A. G. Michel publicou La dictature de Ia Franc-maconnerie sur Ia France, na qual docu-
mentou que as políticas instaladas pelo governo de Herriot foram, nos quatro anos ante-
riores, primeiramente discutidas e redigidas nas convenções do Grande Oriente." Quan-
do Herriot venceu a eleição, o Grande Oriente enviou-lhe um discurso leal. De Poncins
cita esse endereço: "Antes de começar, permita-me enviar saudações de todos os Ma-
çons para o nosso grande cidadão Herriot, que, embora não seja um Maçom, é tão bem
sucedido ao colocar em prática nossas idéias Maçônicas."57
Fascismo e Nazismo
A França era apenas um exemplo de um estado Maçônico. Depois de destronar
as monarquias em toda a Europa com a Primeira Guerra Mundial, a Maçonaria colocou-
se nos governos em todo o continente. Esses homens não tinham experiência prévia em
política ou finanças. Na sua tentativa de socializar o governo (um sistema não compro-
vado política e economicamente), o mundo mergulhou em depressão. Isso deu origem
ao Fascismo. Os Fascistas e Nazistas, no entanto, não foram atrás da Maçonaria como a
causa da agitação mundial. Eles foram atrás dos Judeus, os quais foram tão bem trans-
formados em bodes expiatórios pela Maçonaria Gentílica do Grande Oriente, a fim desta
realizar sua conspiração comunista diabólica.
Os Fascistas e Nazistas sabiam muito bem que Blum e Trotsky eram Judeus e
acusavam Stalin de ser controlado por Judeus, que, eles alegavam, trouxeram a Revolu-
ção Bolchevique para a Rússia. Conforme projetado pela Maçonaria Gentílica, quando
Blum expulsou os Fascistas da França em meados da década de 1930, sua afiliação
Maçônica não foi lembrada. Os judeus, e não a Maçonaria, foram acusados de controlar
a conspiração por trás do comunismo Francês.
.
Para derrotar com sucesso os Fascistas de extrema direita, Blum formou um
partido coletivista para manter o controle do governo vacilante e o nomeou de Popular
Front. A coalizão estava entre as três facções de esquerda da Maçonaria do Grande
Oriente, composta por Comunistas, Socialistas Pacifistas e Socialistas Radicais. Em
1936, Blum foi eleito Primeiro Ministro. Seu gabinete, seus ministros e seus secretários,
todos eram Maçons Comunistas do Grande Oriente.59
De Poncins confirma que "Esta aliança foi feita sob a égide da Maçonaria. A Li-
ga pelos Direitos do Homem, sob a liderança de Victor Basch e Emile Kahn, teve um
papel preponderante nesta união de partidos de esquerda."60
342
______________________________________________________________CAPÍTULO 12
pelo Grande Oriente, prenderam os Franceses que haviam colaborado com os Nazistas
e atiraram neles como cães. Até seus filhos foram amarrados a postos de execução e
baleados. Suas mulheres foram obrigadas a desfilar nuas pelas ruas, com a cabeça
raspada, antes de serem torturadas até a morte. No ano em que a guerra terminou, o
Grande Oriente Francês assassinou 1,25 milhão de pessoas de seu próprio povo. Então,
os Maçons se apossaram das propriedades de suas vítimas.62
343
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344
Capítulo 13
É dito que os Protocolos dos Instruídos Anciãos de Sião eram as atas do pri-
meiro Congresso Sionista realizado na Basileia, Suíça, de 29 a 31 de agosto de 1897.
Segundo Robert John, autor de Behind the Balfour Declaration, os 197 delegados Judeus
eram uma mistura de ortodoxos, nacionalistas, liberais, ateus, culturalistas, anarquistas,
socialistas e capitalistas.2 Diz-se que, em três dias, esses Judeus discutiram, debateram
e depois concordaram com uma conspiração detalhada para o domínio mundial.
345
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
A publicação dos Protocols of the Learned Elders of Sion foi um crime muito
malicioso cometido contra a Casa de Israel. Ao mesmo tempo em que os Protocolos
começaram a circular por toda a Europa, pesquisadores de conspiração tentavam conec-
tar os Bolcheviques com os Illuminati. De muitas maneiras, os dois movimentos eram os
mesmos. Nós vemos isso, por exemplo, em suas cores. Weishaupt selecionou a cor
vermelha para representar sua revolução sangrenta. Da mesma forma, os Comunistas.
Desde então, os Comunistas foram apelidados de "Vermelhos".
Aqueles que se opunham aos Vermelhos formaram sua própria república cha-
mada Belorussia, ou White Rússia, na fronteira com a Polônia, Lituânia e Letônia. Os
Whites travaram uma contra-revolução de vida curta contra os Vermelhos, mas perdeu
em 1919 por falta de fundos. Quando os Whites fugiram para o Ocidente, a maioria se
estabeleceu na Alemanha. Com eles vieram cópias dos Protocolos. Logo esses docu-
mentos estavam nas mãos de Hitler, que se propôs a livrar o mundo dessa conspiração
346
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
chamada Judaico-Maçônica. O livro Mein Kampf de Hitler faz menção dos Protocolos
como prova de uma conspiração Judaica.5
Os Protocols of the Learned Elders of Sion foram suprimidos com tanto sucesso
desde o holocausto Judaico, que a maioria das pessoas, hoje, nunca ouviu falar deles.
Durante as décadas de 1920 e 1930, no entanto, seu conteúdo estava na boca de todos
os políticos oficiais na Europa, Ásia e América.
O rabino Antelman nos informa que a Reforma estava sediada na "Liga dos
Justos" do Grande Oriente, conhecida na Alemanha como "Bund". Enquanto o Bund
financiou a atividade Comunista de Karl Marx na França e na Inglaterra, também procu-
rou um território virgem para exportar sua doutrina Comunista para o Oriente. Antelman
nos dá os detalhes:
A reforma estava agora pronta para expansão em outras áreas. O Bund decidiu
exportar suas heresias para a Rússia e selecionou o Dr. Max Lillienthal (1814-1882) para
o trabalho. Lillienthal foi parcialmente bem sucedido. Em 1840, ele conseguiu abrir uma
escola Judaica, através da qual poderia implantar as sementes da destruição contra o
Judaísmo. Em dezembro de 1841, ele lançou as bases para as escolas seculares Judai-
cas na Russia patrocinadas pelo governo. No entanto, Lillienthal não foi totalmente bem-
sucedido, porque ele tinha nunca contou com o poder do grande rabino Lubavitcher
Chasidic que vivia naquele tempo na Rússia, chamado ‘Tzentach Tzedek’. Foi ele quem
completamente dissipou esses esforços e ensinou aos Comunistas uma lição da qual
nunca se esqueceram, tanto que, gerações depois da revolução, prenderam um descen-
dente desse homem, conhecido como o ‘Lubavitcher Rebe da Rússia’, tentando matá-lo
jogando-o escada abaixo.7
347
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Segundo o rabino Antelman, Max Lillienthal ficou tão furioso com sua derrota,
antes de deixar a Rússia, que ele garantiu a destruição de sua própria raça lá. Antelman
escreve:
348
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
O Sionismo foi uma reação escapista que cresceu a partir das sementes anti-
Semitas espalhadas pela Reforma.10 Dentro de quatro décadas, o Sionismo se tornou um
movimento nacionalista de Judeus em todo o mundo. Herzl criou o primeiro Congresso
Sionista, realizado na Basileia, Suíça, em 1897. Vinte anos depois, a Rússia experimen-
tava "a vingança dos Judeus" na Revolução Bolchevique, como declarado por aqueles
que leram e acreditaram na "evidência" dos Protocols of the Learned Elders of Sion.
349
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350
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
Autêntico ou forjado, com conteúdo verdadeiro ou falso, e por não ser mencio-
nada na história geral a existência de documentos que causaram a Segunda Guerra
Mundial, e com ela o ritual do assassinato de seis milhões de Judeus e cinco milhões de
Gentios, é uma farsa da justiça para a história mundial. Por outro lado, falar deles - pior
ainda, permitir que fossem publicados e lidos, o que poderia trazer, mais uma vez, a
morte certa aos Judeus, mostra o quanto enganosa e incriminadora é tal "evidência"
contra eles. Certamente, os Judeus deveriam, e lutaram para provar que esses docu-
mentos não eram de origem Judaica. Em 14 de maio de 1935, os Judeus receberam o
resultado de sua reivindicação, quando o Tribunal de Berna decidiu que os Protocols não
eram de origem Judaica.15
351
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De 1844 até sua morte em 1885, Victor Hugo foi Grão-Mestre do Priorado de
Sião.20 Os autores do Holy Bood, Holy Grail, sugerem que a ordem Rosacruz à qual Joly
e Hugo pertenciam era o Priorado de Sião.
Maurice Joly também era amigo íntimo do Maçom Judeu, Adolphe Isaac Cremi-
eux (1796-1880). Cremieux foi mencionado no capítulo anterior, por ter-se envolvido com
Victor Hugo nos levantes comunistas de 1848, na França, e foi um dos oradores que
aplaudiram seu sucesso. O mais significativo foi o posto Maçônico de Cremietix. Ele era
um Maçom do 33º grau, ocupando cadeira no Supremo Conselho do Antigo e Primitivo
Rito de Mizraim, em Paris, a mesma Loja Maçônica Rosacruz fundada pelo Sionista
Illuminatus Cagliostro. Os rituais praticados na Loja Mizraim eram os mesmos cultos
Egípcios de mistério de Ísis, observados pelo Priorado de Sião. Os Maçons Ingleses de
Sião também encenam a mesma lenda de Ísis na cerimônia do Mestre Maçom.21
que os Judeus perdessem sua identidade nas nações Gentias através da assimilação.
Nos anos seguintes, os Judeus Universalistas se espalharam por toda a Europa, mas
nunca cruzaram o Canal da Mancha, onde a Maçonaria Inglesa apoiava relutantemente o
Zionismo por ordem dos Rothschild.
Os Judeus Universalistas, por outro lado, não eram anti-Semitas, mas anti-
Zionistas - ainda, por uma razão diferente daquela procurada pelos Judeus Reformados.
Por exemplo, o Zionismo nacionalista representava uma ameaça ao culto do falso "Rei
de Jerusalém" dos Merovíngios, que desejavam um dia restabelecer seu trono universal
em Jerusalém, onde fora estabelecido durante as Cruzadas. Foi o ultimato do Priorado
de Sião coroar o "Rei Perdido" no trono de Jerusalém. Portanto, o Zionismo estava em
rota de colisão com o Sionismo. Os Zionistas poderiam ter sucesso em estabelecer uma
pátria Judaica, com um verdadeiro rei Judeu ascendendo ao trono de uma nação Israeli-
ta genuína, o que destruiria o sonho Merovíngio de milênios. Então, como era de se
esperar, o Priorado de Sião se tornou anti-Zionista, fundando a Aliança Israelita Universal
para combater o movimento Zionista.
A Aliança, embora fundada pelo Priorado de Sião, era uma Ordem exclusiva-
mente Judaica, sediada em uma Loja Maçônica Rosacruz Gentia. O Judaismo Reformis-
ta, por outro lado, era Templário, sediado na Maçonaria do Grande Oriente Gentia, e
portanto, um adversário do Priorado de Sião. No entanto, o Zionismo deu causa à Alian-
ça para se aliar aos Reformistas, em um esforço para destruir esse movimento naciona-
lista.
353
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Quium é o planeta Saturno, o deus das estrelas, simbolizado pelos dois triângu-
los entrelaçados, ou estrela de seis pontas chamada hexagrama.24 O hexagrama tam-
bém é conhecido como Estrela de Lúcifer.25 A Israel idólatra "suportava", ou carregava "a
estrela ... deus", vestindo o hexagrama como um amuleto. Também foi esculpida nas
molduras das portas de todas as casas dos Israelitas, ostensivamente para afastar o
"deus do fogo". Desde então, a estrela de seis pontas tem sido um símbolo Judeu, en-
contrado nas sinagogas desde o início da Diáspora. Isso aconteceu 1.700 anos antes do
354
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
Priorado de Sião se apropriar dele, no primeiro milênio A.D.26 Depois que a estrela apa-
receu na bandeira heráldica dos Judeus em Praga, em 1527, dois séculos completos se
passaram, antes da Maçonaria Gentia adotá-la da Cabala Judaica.27 Portanto, seria
natural, tanto para a Aliança em 1860, quanto para os Zionistas em 1897, selecionarem a
estrela como seu arauto.
Como esse conhecimento não estava disponível durante a década de 1920, era
popular conectar a Maçonaria Mizraim, a Aliança e o Zionismo por este símbolo. Além
disso, a palavra "Sião" nos Protocols era suspeita. Portanto, esses documentos foram
lançados com uma miscelânea de evidências circunstanciais que envolvem Judeus. Ao
longo da década de 1920 e 1930, acusações contra os Judeus eram difundidas por toda
parte. Naturalmente, Judeus de todas as convicções estavam envolvidos. Para sua pró-
pria sobrevivência, eles deveriam desacreditar o Protocols. E com todos os seus recur-
sos eles o fizeram.
Outro enigma enfrentado pelos pesquisadores foi o fato de que enquanto Cre-
mieux ocupava cadeira no Supremo Conselho do 33 ° grau da Maçonaria de Mizraim
(uma Ordem Rosacruz), ele também foi o Mestre Supremo de seu adversário, o Grande
Oriente Templário, em Paris. ”Os Judeus estavam controlando os dois lados da conspi-
ração", escreveriam os investigadores. Portanto, era simples acusá-los de escrever os
Protocols of Sion.
A competição esotérica rígida entre lojas era comum. Cada uma tinha agentes
especializados para penetrar nas lojas dos outros para aprender sobre seus novos se-
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gredos ocultos. Seria natural, então, que Cremietix buscasse conhecimento em uma loja
adversária. Por isso, ele se juntou ao Grande Oriente, subindo de cadeiras para Supremo
Comandante. Além disso, Cremietix tinha uma forte antipatia por Napoleão III (1808-
1873), que também era membro do Grande Oriente. O Grande Oriente era conhecido
como a Loja para políticos Franceses. Como seu Grande Comandante, Cremietix tinha
acesso a segredos de estado, os quais beneficiariam a Grã-Bretanha Rosacruz.
356
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
John J. Robinson, autor do recente livro pró-Maçônico, Born in Blood: The Lost
Secrets of Freemasonry, nos informa que, nos séculos 12 e 13, os Cavaleiros Templários
foram os precursores de nossos serviços modernos de inteligência. Ele diz que eles
"eram conhecidos por manter agentes de inteligência nas principais cidades do Oriente
Médio e da Costa do Mediterrâneo, e teriam necessariamente empregado meios secre-
tos de comunicação. As transações financeiras internacionais exigiam total sigilo, as
operações navais exigiam que eles ocultassem, de forças muçulmanas ou piratas, infor-
mações de remessas, e a administração militar de dois continentes certamente exigia
isso."33
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
A penetração de lojas adversárias umas nas outras não é algo tão difícil quanto
se pode imaginar. A ironia é que ambas as Maçonarias empregam os mesmos apertos
de mão e senhas de identificação. A entrada a um espião é concedida prontamente,
desde que use esses códigos secretos. Uma vez dentro, os irmãos Maçons da loja con-
fraternizam-se livremente. Os irmãos desavisados contam tudo o que sabem a um inimi-
go que aperta suas mãos corretamente.34
Em nossos dias, a Loja Maçônica está diretamente ligada aos serviços de inte-
ligência do estado. Agentes são colocados de acordo com certos requisitos e habilida-
des, um dos quais é a capacidade de manter um segredo. Portanto, os agentes que são
Maçons, recebem preferência para ocupar as principais posições. Por exemplo, nos
358
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
EUA, os chefes do FBI e da CIA têm sempre sido Maçons do 33º grau ou altos iniciados
em sociedades secretas afiliadas. De fato, J. Edgar Hoover (33º grau) obteve uma carta
para a própria loja Maçônica do FBI, a Fidelity Lodge. Curt Gentry, em seu livro J. Edgar
Hoover, nos informa que "A associação e participação nas reuniões de segunda-feira à
noite eram 'voluntárias', mas aqueles que aspiravam a cargos mais altos logo percebe-
ram que a associação com o diretor nessa única ocasião semi-social era quase um pré-
requisito para o progresso."38
Knight nos informa, por exemplo, como, após a Revolução Bolchevique, a inte-
ligência Rússia usou a Maçonaria para seus próprios fins. O serviço de inteligência Sovi-
ético aprendeu a arte da Maçonaria, enquanto investigava as Lojas Russas do Grande
Oriente. Quando Stalin proibiu a Irmandade, em 1925, ordenou que seu serviço de inteli-
gência estabelecesse centros religiosos para treinar agentes apropriados a serem envia-
dos para Países do Terceiro Mundo. Uma escola para agentes com destino à Grã-
Bretanha e outros países de língua Inglesa estava na Lituânia, antes do colapso da
URSS. Esses agentes foram treinados na exploração da Maçonaria Inglesa.39 Knight cita
um oficial de Inteligência Britânico, dizendo:
359
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Stephen Knight revelou que a penetração da Maçonaria Ocidental foi uma práti-
ca padrão da KGB:
360
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
Maurice Joly
O gentio Maurice Joly, cujo pai era um forte Maçom Italiano, também era Ma-
çom. Joly estava ligado à Alliance Israelite Universelle através de sua associação com o
Maçom Cremieux e a Loja Maçônica Mizraim. Ele também estava ligado ao Priorado de
Sião através de associação mútua em uma ordem Rosacruz com Victor Hugo. Essa
influência Maçônica garantiu a Joly um cargo no Ministério do Interior sob o Maçom M.
Chevreau, pouco antes do golpe de estado em 1851 por Louis Napoleon. Joly não foi
incluído no novo governo, nem ele queria ser. Ele tinha um ódio inveterado dos Bonapar-
tes. Além disso, ele discordou da política do Grande Oriente, que exigia um homem forte
para solidificar sua revolução fracassada de 1848.45
Nove anos após o golpe de Napoleão de 1851, Joly retirou-se da política e sa-
tisfez-se retornando à advocacia. De repente, em 1860, ele começou a escrever artigos
atacando o governo e o Imperador.
O terceiro erro de Napoleon foi exilar Victor Hugo. Logo veremos que o exílio de
Hugo foi uma conseqüência de suas discordâncias com Napoleon após o golpe. O Prio-
rado de Sião logo se tornou inimigo do Imperador.
361
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
O quarto e fatal erro de Napoleon foi uma ação militar contra o exército de ocu-
pação Austríaco, na Itália. O sucesso militar de Napoleon na remoção deste braço da
Maçonaria Britânica oligárquica da Itália, permitiu que a revolução do Grande Oriente de
Mazzini fosse bem-sucedida. Com a Maçonaria Inglesa, agora, como sua inimiga, o
Imperador não teve uma prece.
Outro fator que devemos considerar ao descobrir a fonte dos Protocols é que,
nos dias de Joly, o comunismo era a moda política da Maçonaria do Grande Oriente. Seu
porta-voz era o Alemão, Maçom do 32º grau do Grande Oriente e Judeu Reformista, Levi
Mordechai (também conhecido por Karl Marx).48 Joly, no entanto, era socialista e odiava
a ambos, o comunismo e Karl Marx. Consciente de que os comunistas eram os rema-
nescentes dos Jacobinos, que haviam realizado o Reino do Terror em 1793, Joly escre-
veu: "O Socialismo parece, para mim, uma das formas de uma nova vida para os povos
emancipados das tradições do Velho Mundo. Eu aceito muitas das soluções oferecidas
pelo Socialismo, mas eu rejeito o Comunismo como um fator social ou como uma institui-
ção política. Mas o Comunismo é uma escola do Socialismo. Na política, entendo meios
extremos de obter os objetivos - nisso, pelo menos, sou Jacobino".49
Embora Joly odiasse o comunismo, ele concordava com seus princípios Jaco-
binos; ainda, ele acusou Napoleão III dessa mesma crueldade. O que ele realmente
odiava era o absolutismo do Imperador. Absolutismo é o que a Maçonaria não pode
tolerar. O Jacobinismo é bom, mas não fora dos auspícios da hierarquia Maçônica.
Quando Napoleon III ignorou as ordens de seus superiores Maçônicos, o ódio de Joly por
ele foi reacendido por Cremieux. O Grande Oriente contratou Joly para expor o Impera-
dor como Maquiavélico. Para se proteger, Joly assinou os Dialogues como "Mr. X".
362
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
Por que o London Times, em 1920, chamou o livro de Joly de Dialogues of Ge-
neva? A resposta pode ser encontrada nos eventos Maçônicos-Marxistas que ocorreram
em Genebra antes da reunião comunista internacional realizada em Londres, em 1864,
um ano antes de Joly publicar seu trabalho. Em um capítulo anterior, vimos que, após o
Congresso de Viena, em 1815, as lojas Maçônicas Inglesas e Francesas foram estabele-
cidas em Genebra, com o propósito expresso de traçar intrigas em terreno neutro. De
acordo com Nesta Webster, Genebra, na Suíça, foi o ponto de encontro de todos os
revolucionários da Europa.50 Edith Miller relata que as reuniões de Genebra ocorreram
na Loja Maçônica do Grande Oriente, Temple Únique. Os presentes colocam o nome do
Templo em seus cartões e contas.51
363
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
etários existentes, pela abolição do estado político e jurídico, a qual é a sanção e única
garantia de toda a propriedade como agora existente, e de tudo o que é chamado de
direito legal; e a expropriação, de fato, em toda parte, e o mais e tão rapidamente quanto
possível pela força dos eventos e circunstâncias."57 Treze anos depois, em 1882, por
ordem de Bakunin, o Czar Alexander II da Rússia foi assassinado.58
364
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
gava a aceitar, pelo menos temporariamente, uma monarquia Piemontese para a Itália
Unida.62
A Fonte de Joly
Como poderia Joly, um Maçom Rosacruz, saber dos acontecimentos comunis-
tas em Genebra, o que levou o London Times a chamar seu livro de Dialogues of Gene-
va? Joly não era membro do Rito Escocês Templário da Maçonaria do Grande Oriente,
nem seu Partido Comunista de esquerda. Ele odiava o Comunismo e não participaria de
suas reuniões, se convidado.
Nesta Webster defende Joly como a fonte dos Protocols. Em Secret Societies
and Subversive Movements, ela afirma: "Os protocolos foram amplamente copiados do
livro de Maurice Joly, Dialogues aux Enfers entre Machiavel et Montesquieu, publicado
em 1864. Diga-se, de imediato, que a semelhança entre os dois trabalhos não poderia
366
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
ser acidental. Não são apenas parágrafos inteiros quase idênticos, mas os vários pontos
do conteúdo de um seguem exatamente cada um do outro, na mesma ordem."65
Por outro lado, é plausível sugerir que os Protocols não eram um plágio do livro
de Joly em absoluto, mas as atas reais das reuniões revolucionárias Marxistas realizadas
na loja Maçônica em Genebra. Como sugerido anteriormente, essas notas podem ter
sido dadas a Joly por Cremieux. A hipótese deste autor é que Joly plagiou as atas de
Genebra, que depois reformulou nos Dialogues of Geneva.
Se, de fato, Joly plagiou as atas das reuniões de Genebra, em 1865, aparente-
mente tais documentos foram descuidadamente armazenados e esquecidos nos arqui-
vos da Loja Mizraim. Duas décadas depois, eles foram "encontrados" por um usuário
casual que, sem saber seu propósito original, os roubou.
Uma história interessante sobre a descoberta dos Protocols em 1884 foi conta-
da em 1934 por Victor E. Marsden, em sua tradução para o inglês dos Protocols russos.
Marsden tinha sido o correspondente russo do The Morning Post de Londres quando a
Revolução Bolchevique estourou. Ele relata que
[E]m 1884 [dois anos após o assassinato do czar Alexander II pelos Maçons
Niilistas], a filha de um general russo, Mlle. Justine Glinka, estava se esforçando para
servir seu país em Paris, obtendo informações políticas, que ela comunicava ao general
Orgevskii, em São Petersburgo. Para esse fim, ela empregava um Judeu, Joseph
Schorst, membro da Loja Mizraim em Paris. Um dia, Schorst ofereceu a ela um docu-
mento de grande importância para a Rússia, cuja obtenção requeria o pagamento de
2.500 francos. Esta quantia, recebida de São Petersburgo, foi paga e o documento en-
tregue a Mlle. Glinka.
367
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
havia solicitado. Em vez disso, ele os arquivou, e eles ficaram inativos pelas próximas
duas décadas.
O que dá credibilidade a essa história é que Mile. Justine Glinka foi presa, logo
depois de falsas acusações, nada relacionadas aos Protocols, e banida para seu estado
em Orel, na Rússia. Alguns acreditam que isso foi projetado pela Maçonaria, numa tenta-
tiva de manter Mile. Glinka longe de uma investigação mais aprofundada.67 Quanto ao
traidor Maçônico Joseph Schorst - em pagamento pelo seu papel na intriga, ele foi caça-
do e assassinado no Egito, possivelmente por agentes Maçônicos.68
O "Governo" referido neste Protocol poderia muito bem ser o Supremo Conse-
lho da Maçonaria. E os Dialogues, nos quais acreditamos que os Protocols se baseiam,
poderiam ser de origem muito anterior à década de 1860, porque eles ecoam a corres-
pondência de Weishaupt com seus co-conspiradores nos Illuminati. Os Dialogues tam-
bém poderiam ter sido a correspondência entre membros da hierarquia Templária, como
Mazzini na Itália, Pike na América, Palmerston na Inglaterra e Bismarck na Alemanha.
Também, é igualmente provável que Karl Marx ou Mikhail Bakunin, ambos que
estavam no Congresso Maçônico de Genebra, jorraram o quarto Protocol desse fórum.
Certamente, seria adequado ao seu programa Comunista. De fato, um segmento do
Protocol doze poderia ter sido falado em Genebra contra a Rússia por este remanescen-
te dos Jacobinos Comunistas. Diz ele:
368
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
quisadores de conspiração apontaram para este Protocol, por causa da palavra "Gentio",
e culparam os Judeus pela Revolução, crendo que eles estariam retaliando os Czares
Russos por sua perseguição às populações Judaicas Russas.
369
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No momento em que soube disso, Warren, que antes não havia se aventurado
para os lados do Extremo Leste de Londres, correu para o local antes que a mensagem
pudesse ser fotografada e lavou-a. Isso nunca foi explicado. A verdade é que Warren,
que tinha sido elevado ao Arco Real em 1861, percebeu que os escritos na parede era
uma mensagem maçônica [sic]. Warren, um dos fundadores da Loja Quatuor Coronati de
Pesquisa Maçônica e, na época dos assassinatos do Estripador, um ex-Grande Peregri-
no do Grande Capítulo Supremo, sabia muito bem que a escrita na parede estava dizen-
do ao mundo, que "Os Maçons são os homens que não serão responsabilizados por
nada".74
370
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
pelos Protocols". Terceiro, fazendo com que os Protocols sejam lidos como um manus-
crito Judeu, a conspiração Maçônica Gentílica continua sem impedimentos, direcionando
os pesquisadores a perseguirem o bode expiatório Judaico.
Deve-se afirmar que os Protocols foram objeto de debate desde que surgiram
impressos pela primeira vez. Hitler distorceu seu significado e alegou que eles provavam
a existência de uma conspiração mundial pelos Judeus, e os usou numa desesperada
tentativa de justificar seu programa de extermínio. Principalmente por causa das atroci-
dades nazistas, muitos escritores atacaram os Protocols como sendo um documento
falsificado. O argumento continua furioso, e há pontos fortes a favor e contra.
371
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Um ponto importante a ter em mente é que eles existiam há muito tempo antes
de, finalmente, serem publicados .... Falsificações ou não, produto de mentes fanáticas
ou não, o fato é que eles foram tomados com seriedade mortal por milhares de pessoas.
Claro, mesmo aceitando por um momento que não havia questionamentos so-
bre a autenticidade dos documentos, ainda seria ridículo acreditar que eles formam o
código pelo qual todos os Maçons vivem. A maioria dos Maçons não progride além do
terceiro grau, então, a grande maioria dos Maçons, antes da publicação dos ‘Protocols’,
nunca tinha ouvido falar deles.
Mas o que eles [os Protocols] teriam transmitido aos altos iniciados, que não
apenas lê-los, mas levá-los a sério, é fascinante e perturbador.79
372
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
troem seu caso em torno dos Maçons Franceses Rosacruzes que haviam entrado nas
boas graças do Czar Nicholas II. Aqui está a história deles:
O Maçom A. E. Waite nos diz que, em 1894, Papus também era o Grão-Mestre
do Supremo Conselho Maçônico Martinista, em Paris. O Martinismo admitia homens e
mulheres membros em igualdade de condições. Esta Ordem possuía várias lojas em
toda a Europa e Rússia. Também foram estabelecidos capítulos na Grã-Bretanha, Esta-
dos Unidos, Argentina e Guatemala, bem como em todo o Oriente.85
Nesta Webster explica: "Após os três primeiros graus de Ofício, vem o graus
Cohen do mesmo - Aprendiz Cohen, Companheiro Craft Cohen e Mestre Cohen – de-
373
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Protocolo 15: Quando o Rei de Israel coloca sobre sua cabeça sagrada a coroa
oferecida pela Europa, ele se tornará o patriarca do mundo.
Protocolo 17: O Rei dos Judeus será o verdadeiro Papa do Universo, o patri-
arca de uma Igreja internacional.
Protocolo 24: Passo agora para o método de confirmação das raízes dinásticas
do Rei Davi, até os últimos estratos da terra.
374
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
Essa evidência circunstancial aponta para o Priorado de Sião como autor dos
Protocols. No Antigo Testamento, o próprio rei Salomão, que é reverenciado por todos os
Maçons, diz em Provérbios 14:9: "O laço comum dos rebeldes é a culpa deles".92 Em
outras palavras, esses rebeldes Maçônicos são culpados por associação.
375
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
aparentemente funcionou como uma loja de inteligência para a Maçonaria inglesa, assim
como a Mizraim. Mais tarde, ambas se uniram à Memphis, sua contraparte Inglesa.
A. E. Waite não poderia ter ignorado esse fato. Se consciente, ele teria publica-
do uma visão oposta, na tentativa de ocultar os fatos. Seu motivo seria proteger as Or-
dens Rosacruzes no Continente, que eram subversivas aos Templários do Grande Orien-
te. Nenhuma outra interpretação faz sentido do porquê a hierarquia do Grande Oriente
Templário - Dorec e Reuss - exporia a conexão.
376
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
Assim, por exemplo, o texto dos ‘Protocols’ termina com uma única declaração,
"Assinado pelos representantes de Sião do 33º Grau."
Por que um falsificador anti-Semita teria feito tal afirmação? Por que ele não
tentou incriminar todos os Judeus, em vez de apenas alguns - os poucos que constituem
"os representantes de Sião do 33º Grau?" Por que ele não declararia que o documento
foi assinado por, digamos, os representantes do congresso Judaico internacional? De
fato, os "representantes de Sião do 33º Grau" dificilmente parecem se referir ao Judaís-
mo, ou a qualquer "conspiração Judaica internacional". Se indica alguma coisa, parece
se referir a algo especificamente Maçônico.
Os ‘Protocols’ contêm outras anomalias ainda mais flagrantes. O texto fala re-
petidamente, por exemplo, do advento de um "reino Maçônico".
378
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
da sociedade secreta em questão. Antes de fazer isso, ele certamente segurou a língua,
tornando-a muito mais venenosa e inflamada do que inicialmente era. Quando o czar o
rejeitou, Nilus então lançou os ‘Protocols’ para publicação em sua forma adulterada. Eles
falharam em seu objetivo principal de comprometer Papus e Monsieur Philippe. Mas eles
ainda poderiam servir a um propósito secundário - o de promover o anti-Semitismo.
Apesar dos principais alvos de Nilus serem Papus e Monsieur Philippe, ele também era
hostil ao Judaísmo.
Os autores de Holy Blood, Holy Grail concluem que os Protocols foram emitidos
pelo Supremo Conselho do Rito de Mizraim, 33º Grau, o qual, por sua vez, é controlado
pelo Priorado de Sião! Eles foram "assinados pelos representantes de Sião do 33º Grau.
"A frase "representantes de Sião" não implica que os signatários faziam parte de um
grupo chamado "Sião", mas é indicativo de agentes ou, digamos, uma frente para algu-
ma organização que incorpore o nome "Sião": ou seja, o Priorado de Sião. A Loja Miz-
raim era essa frente.
O erro cometido pelo Supremo Conselho de Mizraim é o erro cometido por toda
a Maçonaria. Nunca destrói nenhum de seus trabalhos escritos. Cada palavra falada em
todo Supremo Conselho em todo o mundo é registrada e salvaguardada para a posteri-
dade.
379
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
data de 7 de abril de 1918 (OS): "Nicholas leu para nós os protocolos dos maçons li-
vres".101
A afirmação "Antes de nós existe um plano... a linha da qual não podemos nos
desviar sem correr o risco de não dar em nada o trabalho de muitos séculos", sugere que
Sião está com sérios problemas. Talvez, isso se refira ao estabelecimento do movimento
inesperado do Zionismo na Rússia. O "plano" que está "diante de nós" também pode se
referir a uma aquisição da Rússia para parar o movimento Zionista.
Protocolo 3: Hoje, [sic] posso lhe dizer que nosso objetivo está agora a poucos
passos de distância. Ainda resta um pequeno espaço para atravessar e todo o longo
caminho que percorremos está pronto agora para fechar seu ciclo da Serpente Simbóli-
ca, pelo qual simbolizamos nosso povo.
Quando este anel fechar, todos os Estados da Europa ficarão presos em sua
bobina como em um grampo poderoso.
Quando chegar a hora de coroar nosso Soberano Senhor de todo o mundo, es-
sas mesmas mãos varrerão tudo o que possa ser um obstáculo para isso.
Nos "nossos" eles não irão tocar, porque o momento do ataque será conhecido
por nós, e tomaremos medidas para nos proteger.
Desde então, estamos liderando os povos, de um desencanto para outro, para
que, no final, eles também se desviem de nós, em favor daquele Rei-Tirano do sangue
de Sião, o qual estamos preparando para o mundo.
380
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
Por fim, este Protocolo identifica o Priorado de Sião com a declaração "Rei-
Tirano do sangue de Sião, o qual estamos preparando para o mundo". Isso, obviamente,
se refere ao reinado do "Rei de Jerusalém" de Sião.
Como podemos ver, os reis do Priorado de Sião acreditam ser Judeus. Quando
o Priorado fundou a Maçonaria, foram principalmente os Gentios que se uniram. Gentios
são seus membros e líderes predominantes. Naturalmente, o Priorado chamaria a Maço-
naria de "Maçonaria Gentia".
381
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
mesmo Supremo Conselho que encontramos na Maçonaria do 33º grau. Segundo, esse
órgão poderia ser a Liga das Nações. Após a Primeira Guerra Mundial, como veremos no
capítulo 21, a Liga foi fundada pela Maçonaria Francesa. Após a Segunda Guerra Mun-
dial, a Maçonaria Inglesa fundou as Nações Unidas. Os Estados Unidos da Europa se
tornaram realidade em 1993. Aprenderemos que ela também é de origem Maçônica. Daí
pode vir o reino mundial da Besta – o derradeiro "bicho-papão".
Com tais medidas, obteremos o poder de destruir, pouco a pouco, passo a pas-
so, tudo isso desde o início, quando assumimos nossos direitos, somos compelidos a
introduzir nas constituições dos Estados, para preparar a transição para a abolição im-
perceptível de todo tipo de constituição, e então, chegar a hora de transformar todas as
formas de governo em nosso tiranismo.
Protocolo 15: Quando o Rei de Israel colocar sobre sua cabeça sagrada a co-
roa oferecida pela Europa, ele se tornará o patriarca do mundo.
Hoje, doze famílias reais na Europa têm sangue do Graal fluindo em suas vei-
as. Dois deles carregam o título de "Rei de Jerusalém:" Otto von Habsburg, Pretendente
do trono Austríaco e Juan Carlos, Rei da Espanha.
382
______________________________________________________________CAPÍTULO 13
Protocolo 17: O Rei dos Judeus será o verdadeiro Papa do Universo, o patri-
arca de uma Igreja internacional.
Observe que "o Rei dos Judeus" substituirá o Papa. Os Judeus não estariam
preocupados em substituir o Papa. Eles nem reconhecem a Igreja. Por outro lado, o
Priorado de Sião usou a Igreja Católica para construir seu império. Ele esteve sujeito à
Igreja Romana por séculos, mas retirou-se durante a Reforma e, através da Maçonaria,
tornou-se um adversário para a Igreja. Naturalmente, o Priorado gostaria de chamar seu
rei de "o verdadeiro Papa do Universo".
Também, observe a referência à religião da Nova Era. Antes que a Nova Era
possa ser aperfeiçoada, o Protocolo afirma que, primeiro, o "criticismo" deve dividir a
Igreja. Esse "críticismo" é, provavelmente, o novo "criticismo bíblico", cujas fontes o
Rabino Ortodoxo Marvin Antelman nos revelou. Em seu livro, To Eliminate The Opiate,
ele dedica um capítulo inteiro dedicado ao assunto, entitulado "O Nascimento do Criti-
cismo Bíblico". Ele coloca o Criticismo Bíblico aos pés dos Judeus da Reforma Frankista,
que foram protegidos pelas lojas Maçônicas na Alemanha. O Rabino Antelman confirma
que o criticismo Bíblico não se originou com os Judeus Ortodoxos; mas sim, foi orques-
trado por Judeus apóstatas, empenhados na destruição da religião Judaico-Cristã.
Protocolo 20: Devemos proteger tanto nosso sistema contábil, que nem o go-
vernante, nem o funcionário público mais insignificante, estará em posição de desviar a
menor quantia da sua destinação [sic] sem que isso seja detectado, ou direcioná-la para
outra finalidade, exceto a que será fixada em um plano de ação definido.
383
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Os planos de ação do rei para o momento atual, e ainda mais para o futuro, se-
rão desconhecidos, mesmo para aqueles que são seus conselheiros mais próximos.
Somente o rei e os três que o patrocinaram saberão o que está chegando.
384
Capítulo 14
A religião maçônica deveria ser, por todos nós iniciados de alto nível, mantida
na pureza da doutrina Luciferiana. ... A doutrina do Satanismo é uma heresia; e a verda-
deira e pura religião filosófica é a crença em Lúcifer, o igual de Adonay; mas Lúcifer,
Deus da Luz e Deus do Bem, está lutando pela humanidade contra Adonay, o Deus das
Trevas e do Mal.1
Em 26 de outubro de 1919, vinte e oito anos após a morte de Pike, Alva Adams,
do Colorado, se dirigiu ao Supremo Conselho, Jurisdição Sul do Rito Escocês em Wa-
shington, D.C., com o seguinte elogio a Albert Pike:
Como as leis, escritas pelo Rei Alfred há mil anos, ainda fazem parte da glória e
liberdade da Inglaterra, assim, em outros mil anos, os ideais, a poesia, o código moral e
a filosofia de Albert Pike estarão moldando a influência e o destino da Maçonaria. É uma
patente de nobreza ser um Irmão desse líder divino - Príncipe na Casa de Salomão e
Hiram.4
385
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
realidade, nossa Guerra Civil foi outra batalha na guerra entre as Maçonarias Inglesa e
Francesa.5
Lojas do Rito Escocês do alto grau logo pontilhavam na porção sul dos Estados
Unidos, e o Rito mudou-se para nordeste, onde a Maçonaria Inglesa de baixo grau era
mais forte. Evidências sugerem que, para combater essa invasão no território Maçônico
Inglês, os britânicos enviaram John James Joseph Gourgas (1777-1865) para Nova York,
a fim de organizar Lojas clandestinas do Rito Escocês em toda aquela região.6
Gourgas era adequado para essa tarefa subversiva. A família de Gourgas tinha
sido de Maçons Franceses do Rito Escocês que viviam na Suíça, antes da Revolução
Francesa. Durante o Reinado do Terror, a família emigrou para a Inglaterra, onde John
James Joseph tornou-se um comerciante bem conhecido no intercâmbio real. Por rotina,
ele ingressou na Maçonaria Inglesa de baixo grau.7
386
______________________________________________________________CAPÍTULO 14
Enquanto isso, uma crise estava se formando, o que trouxe forte pressão Ma-
çônica sobre o presidente recém-nomeado, Andrew Johnson. Durante a Guerra Civil, o
General Pike liderou um bando de Índios, que conduziam guerras com barbárie, escalpe-
387
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
lando soldados da União, enquanto ainda estavam vivos.12 Após a guerra e o assassina-
to de Lincoln, Pike foi julgado e considerado culpado de traição. Andrew Johnson, ele
próprio um Maçom do terceiro grau, foi pressionado pelos altos Maçons a perdoar o
irmão Pike.
388
______________________________________________________________CAPÍTULO 14
a votação final ficou um pouco abaixo dos dois terços necessários para a condenação. A
Maçonaria celebrou, erigindo o único monumento a um general Confederado na capital
do país. Entre a Terceira e a Quarta Ruas, ficam o Edifício do Departamento do Trabalho
dos EUA e o Edifício Municipal da cidade. Em propriedade pública, entre esses dois
edifícios, na D Street, Nova York, "existe uma estátua de Albert Pike, o grande filósofo da
Maçonaria do Rito Escocês, que foi indiciado por traição por suas atividades durante a
Guerra Civil."17
Pike era um gênio do mal de primeira magnitude, usando seus muitos talentos
para fins destrutivos. Poliglota talentoso, ele foi capaz de ler e escrever em dezesseis
línguas antigas.19 Em seu estudo das religiões antigas, Pike descobriu que Lúcifer era o
deus dos pagãos e que não havia adversário conhecido como Satanás, exceto na Bíblia.
Lúcifer, filho da manhã, era conhecido pelos pagãos como amigo da humanidade, que
lhes deu fogo, ensinou-lhes todos os ofícios e mostrou-lhes o minério rico e pedras pre-
ciosas enterradas no solo. Por essas inúmeras vantagens conferidas à humanidade, o
ciumento Adonay, que afirmava ser o verdadeiro Deus, uniu Seus anjos contra o anjo
mais brilhante e injustamente o expulsou do céu.20
Pike argumentava que Adonay, o Deus da Bíblia, era mau por roubar do ho-
mem suas realizações científicas - primeiro pelo Dilúvio, depois pela destruição da Torre
de Babel. Lúcifer, segundo Pike, era o bom deus, que devolveu ao homem sua liberdade
científica. E Satanás? Era apenas uma invenção dos Cristãos.
389
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Para os Iniciados, isso não é uma Pessoa, mas uma Força, criada para o bem,
mas que pode servir para o mal. É o instrumento de Liberdade ou do Livre Arbítrio. Eles
representam esta Força, que preside a geração física, sob a forma mitológica e com
chifres do Deus Pan; daí veio o bode de Sabá, irmão da Antiga Serpente, e o Portador da
Luz ou Fósforo, dos quais os poetas têm feito o falso Lúcifer da Lenda.24
Deus: "O Apocalipse é... a Apoteose dessa Fé Sublime que aspira somente a Deus e
despreza todas as pompas e obras de Lúcifer..."
Com um toque da caneta, este Maçom do 33º grau, a quem todos os Maçons
reverenciam,26 negou a obra consumada de Jesus Cristo, a verdadeira Luz do mundo,
sobre o qual o brilhante apóstolo João escreveu seu livro inteiro.
O que devemos dizer à multidão é: adoramos um Deus, mas ele é o Deus que
alguém adora sem superstição.
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Para vocês, Soberanos Grandes Inspetores Gerais, [do 33º grau] dizemos isso,
que você pode repeti-lo aos Irmãos dos 32º, 31º e 30º graus - A religião Maçônica deve
ser, por todos nós iniciados nos altos graus, mantida na pureza da doutrina Luciferiana.
Se Lúcifer não fosse Deus, poderia Adonay [o Deus da Bíblia], cujas ações pro-
vam sua crueldade, perfídia e ódio ao homem, barbárie e repulsa pela ciência, e seus
sacerdotes o caluniarem?
Sim, Lúcifer é Deus, e infelizmente Adonay também é Deus. Pois a lei eterna é
que não há luz sem sombra, nem beleza sem feiura, nem branco sem preto, pois o abso-
luto só pode existir como dois Deuses: as trevas são necessárias para que a luz sirva
como seu contraste, como o pedestal é necessário para a estátua, e o freio para a loco-
motiva.
Ezequiel 28:12-15a pinta uma imagem da palavra Lúcifer antes de sua rebelião,
significando "brilhar ... no sentido de brilho", 29 foi o arcanjo que habitou "sobre o santo
monte de Deus. "Ele foi criado com perfeita sabedoria e beleza, tendo como sua vesti-
menta todo tipo de pedra preciosa. O versículo 17a refere-se à corrupção do seu intelec-
to. "O teu coração elevou-se por causa da tua beleza, corrompeste a tua sabedoria por
causa do teu brilho... "
A palavra hebraica para causa sugere a noção de evolução. Seu uso no verso
acima significa que o brilho de Lúcifer fez com que ele "raciocinasse" igual a Deus, ou
possivelmente "acima" de Deus. Como substantivo, significa "o Altíssimo", isto é, Deus.
O significado de sua raiz principal sugere o ato de montar para se tornar o Altíssimo. Um
número de palavras são usadas nesse sentido, como "subir, ascender (para cima), esca-
lar (para cima), exaltar, sobressair, (fazer para), ir (para cima), crescer [para dentro],
aumentar, pular, erguer (se), montar, (começar a) saltar (para cima), e trabalhar [em
direção a]".30
O Webster's Dictionary define causa como "uma explicação de, ou para usar a
faculdade da causa para se chegar a uma conclusão." Lúcifer, o mais brilhante da cria-
ção, "encontrou a causa" do seu brilhantismo, devido a um processo de "crescer para"
um deus ou "trabalhar em direção a" tornar-se um deus. Como Lúcifer disse em Isaías
14:14b: "Eu serei semelhante ao Altíssimo".
A palavra "serei" também expande essa idéia. Em hebraico, "serei" é a raiz principal
da palavra que literalmente significa "prognóstico". Outros significados para a mesma
palavra hebraica implica ter conhecimento astuto, ser autodidata através da observação,
percepção ou prognóstico.31 No mesmo sentido que o hebraico para "causa" sugere
evolução, o hebraico para "serei" implica no mesmo. Através da ciência da evolução,
Lúcifer "raciocinou" que acabaria por crescer em igualdade com Deus.
Lúcifer se enganou através dessa ciência. Daí, quando ele se tornou Satanás,
ele se tornou o Enganador, ensinando a mesma doutrina Luciferiana sob as árvores
frutíferas no Éden. Em Gênesis 3:5, ele ofereceu a Adão e Eva um gosto da religião do
bem e do mal, dizendo: "Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes, então
vossos olhos serão abertos, e vós sereis como deuses, conhecendo o bem e o mal."
393
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chamado evolução. Os sacerdotes Babilônico têm ensinado isso, desde então. Para eles,
é conhecido como reencarnação. Aparentemente, Lúcifer ensinou sua teoria a outros
anjos. Alguns estudiosos da Bíblia sugerem que um terço dos anjos se rebelaram. Apo-
calipse 12:7-9 registra a guerra resultante no céu:
"E houve guerra no céu; Miguel e os seus anjos lutaram contra o dragão, e lu-
tou o dragão e os seus anjos, e não prevaleceram, nem o seu lugar se achou mais no
céu. E o grande dragão foi lançado fora, aquela antiga serpente, chamada de Diabo, e
Satanás, que engana todo o mundo...” O verso 4 diz: “E a sua cauda [do dragão] arras-
tou a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra...”
Billy Graham, em Angels: God's Secret Agents aponta que, às vezes, as Escri-
turas referem-se aos anjos como estrelas. Lúcifer significa "estrela da manhã".32 Portan-
to, "a terça parte das estrelas do céu" refere-se ao número de anjos caídos.
Quando Deus expulsou Lúcifer do céu, o Anjo Caído se tornou Satanás, signifi-
cando Adversário ou Acusador.33 Ele foi, e é, o grande Enganador, começando com Eva
(ITimóteo 2:14) e continua assim ao longo de sua carreira, até o dia em que Deus irá
jogá-lo no lago de fogo (Apocalipse 20:10). Sua rebelião teve muitos nomes ao longo dos
tempos. No Éden, era chamada "a religião do conhecimento do bem e do mal”. As Escri-
turas se referem à última encarnação da religião de Satanás como a Babilônia Misterio-
sa.
A antiga religião Babilônica era uma das invenções - invenções do mal. Em Gê-
nesis 11:6, Deus disse: "nada lhes será restrito, do que eles imaginam fazer". A palavra
hebraica imaginar significa "planejar, normalmente em mau sentido: - considerar, inven-
tar, imaginar, tramar, propor, pensar (mal)."35
Sabemos que as religiões Babilônicas praticam vida licenciosa e que seus anti-
gos sacerdócios inventaram um deus que podia tolerar esse estilo de vida. O sacerdócio
ensinou que era direito de um indivíduo, de fato, sua liberdade de fazer o que quisesse,
mas com equilíbrio entre o bem e o mal.
394
______________________________________________________________CAPÍTULO 14
No livro de Gênesis, essas idéias são expressas pelo mito do Paraíso Terrestre,
um lugar de felicidade em que o homem primitivo tinha apenas que viver, assim como
animais ou crianças que ainda não chegaram à idade da razão.
Albert Pike, com quem Oswald Wirth era bem familiarizado, também escreveu,
sessenta anos antes, a respeito do primado da razão sobre a fé. Em sua obra mais fa-
mosa, Morals and Dogma, Pike fala continuamente do Cristianismo com sarcasmo. Ele
diz, por exemplo, "Os idiotas [referindo-se aos apóstolos] que desencaminharam o Cristi-
anismo primitivo... [o fizeram]... por substituírem a fé pela ciência."39
395
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Albert Pike infere que a crença em Deus somente pela fé é demoníaca. No en-
tanto, as Escrituras estipulam que "[O] justo viverá pela fé" (Romanos 1:17; Habacuque
2:4; Gálatas 3:11; Hebreus 10:38). E o grande Reformador Protestante do século XV,
Martin Luther, afirmou esse princípio, escrevendo na margem de sua Bíblia, "viva pela
fides sola", a frase em latim para "fé somente".
Fé versus Razão
A fé nunca é contrária à razão quando baseada na verdade. João 14:6 afirma
que Jesus é a Verdade. E o bem do intelecto do homem, sua razão, é encontrada na
submissão à Verdade.
Este é um raciocínio justo - ter fé que Deus realizará o que Ele diz. Esta Escritu-
ra é uma profecia da provisão de Deus para o estado perdido do homem. No Eden, Adão
e Eva aceitaram a mentira de Satanás de equilibrar o bem e o mal para se tornarem
deuses. O castigo deles por aceitarem essa doutrina corrupta foi a separação de Deus
pela morte física. Desesperado, o homem tentou, desde então, voltar à boa graça de
Deus através de uma "salvação por obras", mas não podia e não pode recuperar o esta-
do anterior de perfeição por seus próprios méritos. Deus teve que fornecer um caminho.
O amor de Deus pela humanidade tornou possível a redenção, através da fé no perfeita
e completa obra de Seu Filho, Jesus Cristo, como escreveu o apóstolo João: "Porque
Deus amou tanto ao mundo que ele deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele
crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16). O apóstolo Pedro também disse:
"O Senhor não é tardio a respeito de sua promessa, ainda que alguns homens a têm por
tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que nenhum se perca, senão que
todos cheguem ao arrependimento." (II Pedro 3:9).
Essa filosofia parece lógica para o professor deísta da faculdade que ensina
que a razão é o método pelo qual se chega à verdade. Os alunos da razão papagueiam
as mesmas palavras. No entanto, essa filosofia não é moderna. Tudo começou no cora-
ção de Lúcifer. O apóstolo Paulo abordou a raiz desse pecado em Romanos 1:18-23:
Porque a ira de Deus é revelada do céu contra toda a impiedade e injustiça dos
homens, que detêm a verdade em injustiça. Porque aquilo que de Deus se pode conhe-
cer é manifesto neles, pois Deus o manifestou a eles. Porque as coisas invisíveis, desde
a criação do mundo, são claramente vistas, sendo entendidas por meio das coisas que
são feitas; o seu eterno poder e divindade, para que eles fiquem inescusá-
veis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem foram
agradecidos, mas se tornaram vãos em suas imaginações, e o seu coração insensato se
obscureceu. Professando-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus
incorruptível por uma imagem feita à semelhança do homem corruptível, e de aves, e de
quadrúpedes, e de répteis.
Satanás, percebendo sua condição depravada, mas desejando seu estado an-
terior, fundou a religião do conhecimento do bem e do mal, acreditando verdadeiramente
que possui ambos os atributos. Como essa condição se aproxima da esquizofrenia,
Albert Pike não pôde aceitar a doutrina do Satanismo. Embora Pike tenha percebido que
há uma batalha entre o bem e o mal, ele recusou-se a aceitar que o conflito estava den-
tro do próprio Satanás.43 Portanto, Pike escreveu que Satanás não era uma pessoa, mas
a negação de Deus, uma força que poderia ser usada para o bem ou para o mal. Por
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conseguinte, Pike lançou Satanás como Lúcifer, que ele pensava ser luz, o deus do bem,
lutando com Adonay, o deus do mal.
Quando Pike lhe enviou uma cópia de seus rituais Luciferianos, Mazzini estava
cheio de elogios entusiasmados pelo trabalho de seu colega, que ele expressou em seus
artigos em ‘La Roma del Popolo’. O público, no entanto, não entendeu o sentimento que
o inspirava a proclamar a existência de uma divindade e denunciar o materialismo e o
ateísmo. Foi uma perplexidade encontrar esse homem como místico.45
398
______________________________________________________________CAPÍTULO 14
O objetivo do Rito Paladiano não era apenas combinar os dois corpos opostos
da Maçonaria na hierarquia do Supremo Conselho, mas unir todos os segredos das
sociedades secretas sob a religião de Lúcifer - incluindo ordens não-Maçônicas. Miller
confirma isso em Occult Theocrasy:
Um [Maçom do] 33º [Grau] seria bem recebido em todo lugar, em qualquer país,
em qualquer rito cuja existência fosse reconhecida. Assim, foram particularmente os
iniciados do Rito Escocês do trigésimo terceiro grau, os que, devido à suas extensas
ramificações internacionais, tiveram o privilégio de recrutar adeptos para o Paladismo... o
mais modesto de seus iniciados sendo irmãos há muito testados na Maçonaria comum
[sic].49
As nomeações eram dadas com apenas 120 dias de antecedência para plane-
jarem o que, em nossos dias, parece apenas ser políticos fazendo "viagens de investiga-
ção", quando, na verdade, esses altos Maçons estavam fazendo viagens de negócios
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para seus diretórios Maçônicos específicos. Miller explica a relação do Rito Paladiano
com as quatro lojas P-1 e com o Supremo Conselho do 33º grau:
Aqui, Miller revela que existem três sociedades secretas sobrepostas no 29º
grau do Rito Escocês, e no 3º grau da Loja Azul. O primeiro, é o corpo geral do Supremo
Conselho do 33º grau. Acima dele, as quatro lojas P-1 são sobrepostas ao Supremo
Conselho. E, finalmente, o Paladino Luciferiano se sobrepõe a todos.
Satanás pouco se importa com qual conspiração está no poder. Ambas estão
sob seu comando. Divisão é seu método e loucura. Colocar uma ordem contra a outra é
o seu método de controle. Se uma se rebela, ou se enfraquece, ele reforça a outra. Co-
400
______________________________________________________________CAPÍTULO 14
mo temos visto, após a Revolução Francesa, a Ordem dos Templários estava ativa e
florescendo novamente. Os Illuminati de Sião haviam sido suprimidos.
Mazzini foi um dos três Maçons mais poderosos da Europa. Quando ele estava
perto da morte, ele nomeou Adriano Lemmi, 33º grau, como seu sucessor. Lemmi, sob a
direção de Mazzini desde 1851, desempenhou um papel importante como assassino
político, durante a Revolução Italiana. Quando Mazzini morreu, em 11 de março de 1872,
Albert Pike aderiu ao desejo de Mazzini de que Lemmi fosse seu sucessor.53 Lemmi,
imediatamente começou a fortalecer a Máfia, organizando-a na rede universal de crimes
que vemos hoje. Tão importantes foram as informações sobre Lemmi e seu império
Máfia-Maçonico, que Miller dedicou 43 páginas de seu livro ao crime organizado.54
O rápido sucesso de Lemmi foi devido ao fato da Máfia ter controlado o comér-
cio de heroína da Maçonaria Inglesa. A Grã-Bretanha concluiu suas Guerras do Ópio
com a China, em 1860. Com Hong Kong como prêmio, a British East India Company, de
propriedade Maçônica, que anteriormente transportava ópio para o Ocidente, dissolveu-
se em 1873. Seus ricos acionistas - todos Maçons Ingleses - entraram em operações
bancárias off-shore, que não eram regulamentadas, para lavar o dinheiro das drogas da
Máfia.55
Durante esse período, Albert Pike estava em constante contato com a Máfia,
auxiliando sua entrada nos Estados Unidos, por Nova Orleans.56
401
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sonry.57 Muitos outros Maçons do 33º grau reconheceram Lúcifer como deus, incluindo
uma figura do século XX, Albert Lantoine. De Poncins o descreve como
Possivelmente.
Talvez devêssemos... nas profundezas de nossas almas. Pois seu Deus não
pode perdoar o Anjo Rebelde, e esse anjo nunca submeterá ou renunciará a seu domí-
nio.
Não!
Existe uma esfera mais alta onde conhecimento e fé, embora não possam se
encontrar, podem, pelo menos, tolerar um ao outro. Para aqueles que procuram aquele,
para aqueles que possuem o outro, eles dão as mesmas delícias e a mesma angústia.
Há tanta pureza e grandeza nas palavras dos filósofos como na Palavra do Redentor.
402
______________________________________________________________CAPÍTULO 14
Mas não peça à grande maioria dos Maçons que dêem motivos para aquilo que
fazem. Eles agem por instinto, seguindo tradições sombrias que durante séculos exerce-
ram sua influência sugestiva.
No entanto, existe uma Doutrina Maçônica, mesmo que em nenhum lugar expli-
citamente formulado em palavras, que é para a Maçonaria o que o Cristianismo é para as
Igrejas Cristãs; podemos chamá-la de ciência da Maçonaria ...
Agora, o Grande Arquiteto, sem dúvida, porque ele é menos transcendente [sic]
do que o Deus dos teólogos, refere-se a uma entidade que inegavelmente existe para o
trabalho construtivo da Maçonaria, que tem como origem e inspiração um ideal, que dá
luz a uma imensa energia. Uma força superior a si mesma, que impulsiona os Maçons e
coordena seus esforços, com uma inteligência que excede em muito a possuída por
qualquer indivíduo entre eles. Tal é o difícil fato que surge e antes que inclinemos nossas
cabeças. Que todo homem interprete isto como quiser.61
Oswald Wirth aqui admite que o Grande Arquiteto Maçônico do Universo não é
o deus do Cristianismo. Lantoine e Wirth eram amigos. Ambos viveram meio século após
a morte de Albert Pike. Ambos entenderam que Lúcifer era o deus da Maçonaria, embora
"menos transcendente" [sic] do que o Deus dos Cristãos. Como Pike, eles eram conhe-
cedores da atividade espiritual da Maçonaria, chamando-a de "científica".
O primeiro é do Maçom Manly P. Hall, do 33º grau, uma fonte filosófica para o
movimento contemporâneo da Nova Era na América. Hall fundou a Sociedade Filosófica
403
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de Pesquisa de Los Angeles, que continua a dar seus ensinamentos. Quatro de seus
livros de particular interesse para os Maçons são Freemasonry of the Ancient Egyptians;
Dionysian Artificers; An Encyclopedic Outline of Masonic, Hermetic, Quabbalistic and
Rosicrucian Symbolical Philosophy; and Lost Keys of Freemasonry.
Chegou o dia em que os colegas Artesãos devem conhecer e aplicar seus co-
nhecimentos. A chave perdida para sua categoria é o domínio da emoção, que coloca a
energia do universo à sua disposição. O homem só pode esperar estar confiado de gran-
de poder, ao provar sua capacidade de usá-lo de forma construtiva e desinteressada.
Quando o Maçom descobre que a chave do guerreiro no quarteirão é a aplicação ade-
quada do dínamo do poder vivo, ele aprendeu o mistério de seu Ofício. A fervura das
energias de Lúcifer estão em suas mãos, e antes que possa avançar e subir, deve provar
sua capacidade de aplicar adequadamente essa energia.62
O segundo exemplo que corrobora para o fato da hierarquia Maçonica ainda es-
tar sob a influência direta de Satanás é revelado no símbolo satânico usado por todos os
Grandes Comandantes Soberanos do Supremo Conselho, em Charleston. É o símbolo
do Baphomet. O desenho tradicional do Baphomet mostra um demônio alado, com seios
femininos e uma cabeça de cabra com chifres. Alegadamente, este era o deus Baal.
404
______________________________________________________________CAPÍTULO 14
met foi realmente usado pelos Cavaleiros Templários, mas nega que representasse
Satanás.65
Embora a hierarquia na Maçonaria acredite que Lúcifer é bom e que nele está a
luz, estamos prestes a registrar o incrível mal que se esconde nas mentes sombrias das
mais depravadas personalidades que adotaram o padrão de Albert Pike e estão mergu-
lhando a Maçonaria na perdição.
405
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406
Capítulo 15
A frase "Idade Média", usada no texto acima, é um jargão Maçônico para a Cris-
tandade. O Webster's Dictionary define a Idade Média como "o período da história Euro-
péia de cerca de 500 a 1500 d.C."- o mesmo período de tempo que a Igreja Católico
dominou a política Européia. Podemos decodificar prontamente o idioma Maçônico acima
e nomear com precisão o inimigo contra o qual os Maçons lutam: "É a luta da Nova Era
contra a era do Cristianismo".
407
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A constituição desta Loja Mãe de Pesquisa estipulava que quarenta dos mais
prestígiosos Maçons da Inglaterra eram membros, um dos quais deve sempre estar no
topo da Igreja Anglicana. Quando qualquer "Membro dos Quarenta" morre, os trinta e
nove restantes votam seu substituto. Sir Walter Besant foi um dos "Membros dos Qua-
renta" originais.
408
______________________________________________________________CAPÍTULO 15
Os Membros dos Quarenta, cujo dever era estudar esses volumes continua-
mente, descobriram três fatos importantes que determinariam o curso futuro da Maçona-
ria Inglêsa. Primeiro, que as religiões pagãs antigas adoravam Lúcifer de várias formas.
Segundo, que o sacerdócio Babilônico usava drogas e sexo como meio de controle das
pessoas. Terceiro, que o mesmo sacerdócio Babilônico instituiu o sacrifício como meio
de controle populacional. Posteriormente, a Loja Quatuor Coronati ofereceu assistência a
qualquer Maçom, ou grupo de Maçons, dispostos a aplicar essas descobertas nos dias
atuais do trabalho Maçônico.7
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Annie Besant, irmã do Maçom Sir Walter Besant, foi convertida ao Luciferianis-
mo por Albert Pike. A pedido de seu irmão, ela estava destinada a tornar-se presidente
da Sociedade Teosófica, após a morte de Blavatsky. Annie estava em Paris naquele
fatídico verão de 1889, quando Albert Pike introduziu a Doutrina Luciferiana dela aos
vinte e três Supremos Conselhos da Maçonaria da Grande Loja. No entanto, ela não
estava em Paris para participar dessa convenção. Em vez disso, como uma oradora
independente, ela foi programada para palestrar na convenção do Grande Oriente, que
abrigava três outros congressos ocultos. Sua palestra, cuja reunião deu-se com esmaga-
dor sucesso, pretendia direcionar os ateus ao Espiritismo. De Poncins conta a história:
não ser colaborar. Para que seu experimento Comunista fosse lançado com sucesso, era
necessário o apoio dos ricos Maçons Britânicos.
escreveu Secret Societies and Subversive Movements. Seu aviso, no entanto, estava
vinte anos atrasado. Naquela época, os Luciferianos e Espíritas Maçônicos já haviam
organizado muitos movimentos populares na Inglaterra como frentes, que não poderiam
ser conectadas à Maçonaria sem anos de pesquisa. (O investigador, normalmente, está
de trinta a cinquenta anos atrasado na documentação.) Aqueles que pertenciam a esses
grupos, no entanto, ficaram desiludidos e quebraram os laços ocultos, foram capazes de
iluminar os eventos atuais. Tal foi o caso em 1930 de outro autor mais revelador, que foi
um dos "insiders" do Movimento da Nova Era em seus dias. Escrevendo Light-bearers of
Darkness sob o pseudônimo "Informe-se", Miss Stoddard (sem nome) foi um dos "Chefes
de Governo" do Templo Mãe da Stella Matutina e R.R. et A.C.14
Stoddard nos informa que a Stella Matutina foi um sub-produto de pesquisa, ini-
ciado pela Loja Quatuor Coronati. Como os "Membros dos Quarenta" na Loja Mãe de
Pesquisa receberam informações ocultas suficientes para organizar as lojas sub-
Maçônicas degradadas, eles ajudavam Maçons de caráter degenerado que realizariam o
trabalho. A Stella Matutina foi fundada por dois Ingleses, perto do início do século XX,
cada um deles membro de lojas anteriormente opostas, o Grande Oriente e a Grande
Loja Inglesa. O Maçom do Grande Oriente era Aleister Crowley (1875-1947), que havia
sido iniciado no 33º grau no México. O outro co-fundador era o Maçom do 33º grau da
Grande Loja Inglêsa, Dr. William Wynn Westcott (1848-1925), um médico legista de
Londres.15
Essas sub-lojas ficaram conhecidas como co-Maçonaria, uma vez que as mu-
lheres podiam juntar-se a elas. Em breve, pelas sub-lojas, a bruxaria e o abuso de dro-
gas se espalhariam por toda parte, até nos mais altos círculos da sociedade. Jóias satâ-
nicas se tornaram comuns. Rituais incorporando drogas que alteram a mente, orgias e
sacrifício de sangue, foram discretamente introduzidos no coração das favelas de Lon-
dres e em propriedades ancestrais remotas.
Outro dos mais divulgados desses grupos foi a Sociedade Hermética do Ama-
nhecer Dourado. Amanhecer Dourado é um sinônimo de Nova Era e essa sociedade foi,
na verdade, uma predecessora da Stella Matutina de Aleister Crowley. A Amanhecer
Dourado foi fundada em 1887, por três membros de uma Sociedade Rosacruz - possi-
velmente até mesmo o próprio Priorado de Sião. Dois dos três - um padre Anglicano,
Rev. A. F. A. Woodford, um "Membro dos Quarenta", e o Dr. William Wynn Westcott -
eram Maçons do 33º grau e Cabalistas conhecidos. O terceiro era Sam Liddell MacGre-
gor Mathers, um Maçom Escocês que estava ligado ao Priorado de Sião através do seu
conhecimento com seu Grão-Mestre, Claude Debussy.16
412
______________________________________________________________CAPÍTULO 15
Satanistas bem conhecidos: a Maçom do Grande Oriente, Helena Blavatsky, que perma-
neceu membro até sua morte, em 1891; o poeta William Butler Yeats, íntimo do Grão-
Mestre de Sião, Claude Debussy; e o Satanista Aleister Crowley, o homem que deveria
tornar-se conhecido mundialmente por sua prática de magia negra.
413
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O Grupo 3... não aceitarão nenhuma autoridade sobre eles. Este grupo é não
Maçônico, constituído por homens e mulheres de letras, e deve ser transformado em
"movimentos populares".19
William J. Petersen, em Those Curious New Cults in the 80's, nos dá sua opini-
ão a respeito de Crowley:
Crowley, que honrou a si mesmo com o título de "o homem mais perverso do
mundo", nasceu em 1875, filho de um rico cervejeiro Britânico. Seus pais, no entanto,
converteram-se ao Cristianismo, através dos irmãos Plymouth, que levam a Bíblia muito
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______________________________________________________________CAPÍTULO 15
mais a sério do que a igreja organizada. O jovem Aleister, uma criança prodígio, tinha um
prazer diabólico por chocar seus pais e companheiros de brincadeira, até que sua mãe,
finalmente, ficou tão indignada que o chamou de a Grande Besta profetizada no Livro do
Apocalipse.24
Mais tarde na vida, relata Petersen, Crowley "fez um pacto com Satanás, es-
creveu odes para assassinos, chamados com nomes sujos da rainha Victoria, seduziu
uma empregada doméstica e divertia-se com a homossexualidade. Ele escreveu uma
coleção de poemas pornográficos e os dedicou ao tio, defendeu o uso gratuito de drogas
e, finalmente, estabeleceu sua própria vila na Sicília para orgias contínuas."25 Lá ele
reviveu ritos bárbaros que não eram praticados desde a época dos cultos dionisícos da
Grécia antiga. Durante um ritual, em 1921, ele induziu um bode a copular com sua com-
panheira constante, Leah Hirsig, cortando a garganta do animal no momento do orgas-
mo.
Crowley é famoso como sendo o satanista mais dedicado do século XX. Ele se
entregou à blasfêmia, demonstrando seu ódio ao Cristianismo ao batizar um sapo, no-
meando-o de Jesus Cristo. Então, ele o crucificou lentamente, deleitando-se com suas
agonias.
415
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Crowley chamava a si próprio de "O Mestre Therion". Miller diz que Crowley, em
seu livro Magick (1930), articula sua lógica para praticar o sacrifício humano. Miller cita
Crowley, em parte:
416
______________________________________________________________CAPÍTULO 15
Para o trabalho espiritual mais elevado, é preciso escolher a vítima que conte-
nha a maior e mais pura força. Um filho do sexo masculino de perfeita inocência e alta
inteligência é a vítima mais satisfatória e adequada.
Mas, o sacrifício sangrento, embora mais perigoso, é mais eficaz; e, para quase
todos os propósitos, o sacrifício humano é o melhor. 30
O autor Brian Key, que estudou o papel da mídia no declínio de nossa cultura,
comentou que "[os] Beatles popularizaram e legitimaram culturalmente o uso alucinatório
de drogas entre adolescentes de todo o mundo... Os Beatles tornaram-se os profetas e
defensores da supercultura das drogas de todos os tempos."33 Os nomes de suas músi-
cas testemunham esse fato. Por exemplo, um significado de "day tripper" é tomar uma
dose de heroína pela manhã e ficar drogado o dia todo; um "Yellow Sub-marine", na
linguagem dos usuários de drogas, é uma qualidade amarela, ou infeliz; "Strawberry
Fields Forever" refere-se à campos de papoula. A papoula, o principal ingrediente da
heroína, é vermelha como morangos; e em "Hey Jude", Jude significa maconha.34
417
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O satanista Keith Richards, dos Rolling Stones, não é apenas um Maçom, mas
também um membro do Amanhecer Dourado de Crowley e da O.T.O. A má influência
sobre as crianças que escutam sua "música" é enorme. Após sua prisão por heroína, ele
admitiu: "Existem mágicos negros que pensam que estamos agindo como agentes des-
conhecidos de Lúcifer." Os Rolling Stones espalham propaganda revolucionária através
de sua música "Street Fighting Man". Seus hinos a Satanás, "Sympathy for the Devil" ou
"Dancing with Mr. D" (o Diabo), confirmam o comentário de Richards.
O líder dos Rolling Stones é Mick Jagger. No início de sua carreira de cantor,
Jagger foi iniciado na Ordem da Golden Dawn de Crowley, pelo discípulo deste, o Ma-
çom Kenneth Anger.37 O sonho de Anger era produzir um filme glorificando o diabo. O
filme seria nomeado Lucifer Rising. O papel de Lúcifer deveria ser desempenhado por
Bobby Beausoleil, um jovem guitarrista da banda de rock californiana Love. "Depois de
algum tempo de filmagem, Beausoleil saiu do fundo do poço e cometeu um bestial as-
sassinato, além de escrever com o sangue da vítima na parede."38 Beausoleil era um
seguidor do Maçom Charles Manson, que também era membro da O.T.O.39 de Crowley.
Os grupos Black Sabbath e Blue Oyster Cult obtiveram grande sucesso, ven-
dendo o rock Satânico. O primeiro álbum do Black Sabbath foi intitulado Sabbath, Bloody
Sabbath. A capa mostrava claramente a cruz de Cristo colocada de cabeça para baixo e
o número "666", a marca da besta. Depois de um concerto em Tulsa, Oklahoma, o crítico
musical Tulsa World confirmou que o conteúdo das músicas do Black Sabbath eram
sobre "o oculto, morte e drogas".40 Não é de surpreender que Ozzy Osbourne, ex-
vocalista do Black Sabbath, é devotado a Aleister Crowley, dizendo que Crowley foi "um
fenômeno de seu tempo”.
Nos primeiros meses de seu ato, Alice Cooper, da banda Jefferson Airplane,
nascido Americano e, agora, estrela de seu próprio grupo de rock do mesmo nome,
matou uma galinha viva no palco. Incluída em seu álbum Killer, está a música "Dead
Babies". Um autor relata como Cooper subiu "ao palco com uma boneca parecendo estar
viva. Depois, com uma machadinha, ele a corta em partes, e alegremente joga os peda-
ços na platéia. Cápsulas presas por trás esguichavam o que parecia ser sangue em
todas as direções. Na sequência, Alice fica de pé segurando a cabeça da boneca, como
um inimigo decapitado. Por fim, num impulso demoníaco, ele empala a cabeça da bone-
ca em um suporte de microfone ..."42
Assassinatos Satânicos
O público jovem e impressionável do rock and roll é programado nos shows de
rock para imitar o que vêem e ouvem no palco. Isso é confirmado por Jimi Hendricks, o
418
______________________________________________________________CAPÍTULO 15
inovador do som pesado, ácido e blues-rock do final dos anos 1960 e início dos anos 70.
Hendricks disse em uma entrevista à revista Life que "a música é uma coisa espiritual
própria. Você pode hipnotizar as pessoas com música e, quando eles estiverem no seu
ponto mais fraco, você pode pregar no subconsciente deles tudo que você quer dizer."43
A mensagem deste rock and roll promove assassinatos rituais satânicos com
ousadia, resultando em em sacrifícios humanos por toda a nossa terra. Alguns exemplos
confirmarão esse horrorível fenômeno.
Los Angeles, na Califórnia, foi aterrorizada por uma série de assassinatos satâ-
nicos. Moradores ficaram aliviados e chocados quando o "Night Stalker" foi finalmente
capturado em 2 de setembro de 1985. A reportagem da Associated Press afirmou que o
"Stalker" foi responsável por 16 assassinatos rituais. Durante seu julgamento, Richard
Ramirez exibia, na palma da mão, o pentagrama (uma estrela de cabeça para baixo
dentro de um círculo), um símbolo de Satanás. "Salve Satanás!", gritou Ramirez, quando
foi conduzido do tribunal.44
O que fez Ramirez matar? Segundo uma reportagem, "Ramirez estava obceca-
do com temas satânicos do álbum de 1979 da banda de rock AC-DC, 'Highway to Hell'. A
capa do álbum mostra um membro da banda vestido como um diabo, enquanto outro usa
um pingente em forma de pentagrama.45 "A música favorita de Ramirez era "Night
Prowler". A música diz em parte: "Isso foi um barulho na sua janela ou uma sombra na
sua cortina? E você ficou lá nu, como um corpo em uma tumba, animação suspensa
quando eu entro no seu quarto."46
419
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Tom Jarriel falou de Ricky Kasso de Northport, Long Island. Kasso e outro jo-
vem esfaquearam repetidamente Gary Lawers até a morte, enquando a vítima era força-
da a orar para Satanás. Jarriel disse: "Apesar dos numerosos sinais de que Kasso esta-
va no satanismo e na música rock associada à adoração do diabo, a polícia se recusou
firmemente a rotular esse caso satânico. A explicação oficial: trata-se de um crime relaci-
onado às drogas."49
Jarriel também discutiu o que fez com que esses jovens se voltassem para o
Satanismo. Primeiro, são filmes ocultos e filmes de terror. Segundo, são os muitos livros
que estão disponíves sobre adoração satânica." E, finalmente", disse Jarriel, "música,
encontrada aqui em lojas de discos de bairro, na categoria música heavy metal. A men-
sagem satânica é clara, tanto nas capas dos álbuns quanto nas letras, que estão alcan-
çando mentes jovens impressionáveis".
Tom Jarriel perguntou ao chefe de polícia de Northport, Dale Griffis: "Com que
frequência você acha indicadores da presença de música heavy metal na cena de um
crime envolvendo culto satânico? "
Ele respondeu: "Provavelmente, cerca de 35 a 40% das chamadas".50
420
______________________________________________________________CAPÍTULO 15
sagem é ilimitada. O Rock and Roll tem provador ser o grande comunicador para o mun-
do ".
Aos olhos do mundo, o que as bandas de rock fizeram em "Live Aid" e "Band
Aid" foi honroso. Mas, usando o infortúnio para comunicar seu mal, eles enganosamente
ajuntam multidões de seguidores e os cooptam para seu programa destrutivo. Como a
Maçonaria benevolente que os criou, seu mal inerente é evidenciado pelo fato de que
muitos dos grupos de rock são admitidos Satanistas e admiradores do Maçom Aleister
Crowley.
421
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422
Capítulo 16
Book of Equinox
Todos os três devem chegar a um acordo político e religioso para que o gover-
no mundial possa se tornar realidade. No entanto, a unidade entre organizações religio-
sas contraditórias é impossível. Da mesma forma, a união entre pontos de vista políticos
opostos é irrealista. A guerra entre as Maçonarias Inglesa e Francesa acarreta diferenças
de opinião sobre ambas as questões. O conflito? Qual sistema político e religioso, even-
tualmente, irá governar a Nova Ordem Mundial?
423
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Para conquistar a confiança dos ateus Franceses que acreditavam que os indi-
víduos eram dotados de direitos iguais e inalienáveis, fundados na lei natural, os Ingleses
expandiram o conceito de lei natural, para incluir a lei mitológica.4ª A Loja Quatuor Coro-
nati descobriu que as religiões pagãs, em harmonia com sua perspectiva cíclica de mun-
do, de há muito estavam intimamente misturadas com sua lei mitológica da sociedade
política, através da qual mantinham o controle da população. A figura dominante nestes
mitos predominantes era, geralmente, uma deusa que simbolizava a "Mãe Terra" e que,
assim, fornecia a base para uma ideologia de que o homem e a terra eram um.
Nesta religião, a Mãe Terra pode ficar "zangada". Quando ela se zangava, isso
significava que o homem estava se multiplicando rápido demais. Para apaziguar a deusa
mãe, a lei mitológica exigia sacrifícios humanos, geralmente dos mais jovens. Paul de-
Parrie, em Unholy Sacrifices of the New Age diz: "Se conhecido como Kali (a deusa
Hindu de muitas armas, a qual usa como colar uma corrente de crânios humanos), Dia-
na, Ísis ou Astarte, a Mãe Terra ou sua imagem escura espelhada, consistentemente
exigiam sangue como oferta apropriada; ela que criou (ou procriou) também destruiu e
devorou seus próprios jovens em um ritual sangrento."6
424
______________________________________________________________CAPÍTULO 16
A lei mitológica exigia que as mães entregassem seus filhos ao fogo ou ao pu-
nhal. Com o Arioio no Taiti, "o status se baseava inteiramente na devoção de alguém a
matar os próprios filhos".8 Os Índios Norte-Americanos e Mexicanos "enfatizaram a cren-
ça de que a vítima se beneficiaria de seu próprio sacrifício, permitindo, assim, o carrasco
não sentir culpa e negar à vítima a oportunidade de protestar contra seu próprio sacrifí-
cio". Assim, o assassinato legalizado tornou-se parte da lei mitológica da Mãe Terra de
controle populacional.
A O.T.O. foi tão secreta que a maioria dos Maçons ainda desconhecem sua
existência, hoje. No entanto, esta Ordem está documentada como a mais maligna da
425
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Goethe, Levi, Wagner e Papus estão listados em Holy Blood, Holy Grail, como
também estarem conectados ao Priorado de Sião. Os outros eram Maçons Rosacruzes.
Kellner também era um Maçom do Grande Oriente, assim como Reuss.
Crowley, membro das Maçonarias Inglesa e Francesa, estava à frente da filial Britânica
da O.T.O.
A O.T.O. na América
A Ordo Templi Orientis era a unidade psicológica mais eficaz da Maçonaria In-
glesa. Seus deveres eram duplos: (1) unir todos os corpos ocultos sob a Doutrina Lucife-
riana; e (2) destruir a cultura Judaico-Cristã em todo o mundo, com um ataque do Sata-
nismo. As duas primeiras nações Cristãs alvos de destruição foram a Rússia Czarista e
os Estados Unidos.
OTO Britânica e os ensinamentos da OTO entraram nos Estados Unidos com Crowley
em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial na Europa.
De fato, muitos acreditam que todo o oculto clandestino na América, hoje, re-
monta à formação da operação da OTO de Crowley, em Pasadena.21
A Lei da Ordo Templi Orientis é "Faça o que você quer que seja o todo da
Lei".22 Para o prazer de seus membros, esta "Lei" foi praticada em sua plenitude nos
bordéis estabelecidos em toda a Europa e Estados Unidos. Um segmento do Manifesto
of the O.T.O. explica o significado dessa "Lei":
Essas casas são fortalezas secretas da Verdade, Luz, Poder e Amor, e suas lo-
calizações só são divulgadas sob juramento de sigilo daqueles com direito a fazer uso
delas.
428
______________________________________________________________CAPÍTULO 16
Em nenhum outro lugar do mundo, com exceção de alguns lugares na Índia, es-
te trabalho é encontrado realizado com tal grau de perfeição."25
429
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
faculdade de Nyack. Os alunos que freqüentaram Nyack nos anos anteriores podem
recordar a atividade demoníaca em um dos edifícios antes do exorcismo.28 Hoje, outra
moradia, não associada ao Colégio, mas numa propriedade original do C.C.C., ainda
está manifestando atividade demoníaca.
Todo Irmão procurará constantemente dar prazer a todos os Irmãos que conhe-
ce, seja por entretenimento ou conversa, ou por qualquer outra maneira que possa ser
sugerida. Natural e frequentemente, ocorrerá o surgimento do próprio amor entre os
membros da Ordem, pois eles têm tantos e tão sagrados interesses em comum. Esse
amor é peculiarmente santo e deve ser encorajado.30
Qualquer dano causado por qualquer pessoa de fora da Ordem a qualquer pes-
soa que esteja dentro dela pode ser apresentado ao Grande Tribunal, que, se julgar
correto e adequado, usará todo o seu poder para reparar o dano ou vingá-lo.
Os inimigos públicos do país de qualquer Irmão serão tratados como tal, en-
quanto estiverem no campo, e mortos ou capturados como o oficial do Irmão possa or-
denar.
A perfeita liberdade e segurança oferecidas pela Lei ["Faça o que quiser ser to-
da a Lei"] permite que os personagens de todos os Irmãos se expandam para além de
sua natureza.
430
______________________________________________________________CAPÍTULO 16
Em Ocullt Theocrasy, Miller explica que a música é uma ferramenta essencial nesta
conspiração, porque torna passiva e negativa uma mente positiva. Miller afirma que a
música oculta tende a induzir confusão. Letras de música rock são excelentes exemplos.
Mentes confusas obedecerão e se curvarão aos mestres ocultos! Uma pessoa que não
ouve essa música, substituindo-a por atividades edificantes, permanece positivo. Uma
mente positiva não pode ser controlada.32
Você deve se lembrar que essa técnica de lavagem cerebral foi praticada, pela
primeira vez, pela Maçonaria Francesa, antes e durante a Revolução Francesa. A música
de Mozart, o magnetismo animal de Mesmer, e as drogas e bruxaria de Cagliostro, são
exemplos de como a O.T.O. opera, hoje.
Hubbard foi iniciado na O.T.O. em 1944 pelo próprio Aleister Crowley. Depois
da morte de Crowley, a O.T.O. esteve sediada, por um tempo, na Igreja da Cientologia
de Hubbard. Em 1992, o The Auditor, o jornal da Cientologia, relata que existem 146
centros de Cientologia em todo o mundo, dos quais 54 nos Estados Unidos e no Canadá,
somente.34. A Time Magazine, de 6 de maio de 1991, relata "700 centros em 65 países
...."35
Esse número maior inclui filiais da Cientologia, muitas das quais são organiza-
ções. O Time lista tais organizações, juntamente com suas implicações assustadoras. A
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______________________________________________________________CAPÍTULO 16
Charlie Manson ensinou a sua "família" que ele era Jesus Cristo retornado, a
fim de trazer o julgamento sobre a América através de uma guerra racial. "Helter Skelter"
era seu plano. Ele acreditava que suas instruções estavam escondidas nas letras das
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
músicas cantadas pelos Beatles. O que Manson ensinou à sua "família" sobre mensa-
gens ocultas no rock pode muito bem ser verdade. O próprio Aleister Crowley ensinou
essa técnica a seus iniciados - a de escrever mensagens de trás para frente como um
meio de comunicação secreta.
William Sutton, em The New Age Movement and The Illuminati 666., afirma que
Manson também era Maçom. Em apoio a isso, ele escreve que "[d]urante os julgamentos
de Tate-LaBianca - enquanto Susan Atkins testemunhava de como foi bom quando a
faca cortava Sharon Tate - Manson sutilmente dava, com as mãos, sinais Maçônicos ao
juiz."44 Sutton, não apenas liga Manson à Maçonaria, mas também à Cientologia, à Igreja
Processo, à O.T.O. e ao Movimento da Nova Era.45
Berkowitz, cujos assassinatos ocorreram cerca de seis anos após Manson, fre-
quentemente mencionava Manson em suas anotações. O próprio Berkowitz admitiu
ingressar na Igreja Processo, em Nova York, em 1975, apenas seis anos após a prisão
de Manson. Membros da Processo, misturando-se abertamente com facções existentes
da O.T.O., foram vistos na cidade de Nova York, até 1973. Pessoas como Berkowitz,
Manson e membros da Igreja Processo, e suas células nos Estados Unidos, compõem a
atual rede da O.T.O. Todas são sub-Masônicas e estão ligadas como parte de uma rede
clandestina de assassinatos. O culto "Sam", de acordo com Terry, está sediado perto de
Los Angeles e possui filiais em Bismarck, Minot, Houston e Nova York. Esses ramos
transportam assassinos e "firmam contratos", de um lado para outro.48
434
______________________________________________________________CAPÍTULO 16
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Garibaldi. Muitos Maçons se juntaram à sua sociedade, incluindo Albert Pike. A Socieda-
de, no entanto, também estava aberta à adoração de Lúcifer por não-Maçons.54
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______________________________________________________________CAPÍTULO 16
estrela de Hitler estava em ascensão, e os adeptos da Nova Era estavam olhando para
ele como seu redentor.60
A Editora Lucis também aceita associações corporativas. Entre elas estão as organi-
zações de prestígio: a Fundação Rockefeller, o Fundo de Doações Carnegie, a Associa-
ção das Nações Unidas, a Ordem de Serviço Teosófica, a Fundação Findhorn, a Green-
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
O anfitrião do "Faith Focus" era o Rev. Maçom Walker Railey, um ministro Me-
todista. Em 1987, a cidade de Dallas ficou chocada, quando Railey foi considerado sus-
peito de estrangular sua esposa. Finalmente, em setembro de 1992, ele foi preso e agora
aguarda julgamento.
Em 1987, enquanto Railey preparava seu álibi, ele admitiu em uma gravação
ter sido atacado por demônios, uma ocorrência não incomum entre aqueles que se en-
volvem com o ocultismo.66 Alice Bailey ficaria orgulhosa desse "purificador da terra".
438
______________________________________________________________CAPÍTULO 16
Outro líder da Nova Era, David Spangler, é autor de Reflection on the Christ.
Neste livro, ele também proclama a Doutrina Luciferiana Maçônica:
Quando o homem entrou no caminho do eu, ele entrou em uma grande aventu-
ra criativa... a de aprender o significado da divindade, aceitando para si a responsabilida-
de de um mundo microcósmico para o qual ele é o deus .... O ser que ajuda o homem a
chegar a esse ponto é Lúcifer... o anjo da evolução do homem... o espírito de luz no
mundo microcósmico.69
Spangler continua a blasfemar, afirmando que "Cristo é a mesma força que Lú-
cifer". Finalmente ele diz:
Lúcifer prepara o homem para a experiência do Batismo ... [ele é] o grande Ini-
ciador .... Lúcifer trabalha dentro de cada um de nós, para nos levar à totalidade, e como
nos move para dentro de uma Nova Era... cada um de nós, de alguma forma, é trazido
para esse ponto, o qual eu denomino a ‘Iniciação Luciferiana’... que muitas pessoas
agora, e nos próximos dias, estarão enfrentando, pois é uma iniciação à nova era.70
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______________________________________________________________CAPÍTULO 16
or Coronati Maçônica de Londres, que sempre teve como "Membro dos Quarenta" o
chefe da Igreja Anglicana."77
Você, Irmão Cristão que está na Maçonaria, você está em comunhão com uma
ordem que tem causado a grande "apostasia". E, de acordo com as Escrituras, Jesus
Cristo retornará em breve, logo após essa apostasia. Antes de Seu retorno, Ele está
chamando você para sair da Maçonaria. Ouça a Sua voz ecoando, em Apocalipse 18:4:
"Sai dela, povo meu, para que não sejais participantes de seus pecados, e para que não
recebam suas pragas”.
441
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442
Capítulo 17
Um Esquema Suspeito
Albert Pike escreveu a Giuseppe Mazzini, em 15 de agosto de 1871, pedindo a
guerra mundial para forçar todos os governos a se submeterem a uma República Maçô-
nica mundial. Catalogado, e à mostra na Biblioteca do Museu Britânico, em Londres, a
carta diz em parte:
443
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Segundo Salem Kirban, em Satan's Angels Exposed, o projeto das três guerras
mundiais de Pike desapareceu misteriosamente de exibição no Museu Britânico, enquan-
to sua carta permanece catalogada. Kirban diz: "É bem possível que esse esquema dos
Illuminati para as três Guerras Mundiais sejam invenções mais recentes, pré-datadas
para dar autenticidade para aqueles que procuram culpar o pecado e o sofrimento do
mundo de hoje em alguns poucos segredos."3
A análise de Kirban provavelmente está correta, dado que os dois bits de infor-
mação encontrados no apêndice não poderiam ter sido previstos por Pike, em 1871.
Primeiro, o suposto plano pedia a exploração do Fascismo, um termo que não foi cunha-
do até 1921. Segundo, Pike mencionou capitalizar o conflito entre Judeus e Árabes, uma
controvérsia inexistente em sua época. Só depois da Declaração de Balfour de 1917, que
garantia aos Judeus uma pátria Britânica na Palestina, esse conflito moderno surgiu.
444
______________________________________________________________CAPÍTULO 17
Contemplar uma guerra mundial não ficaria abaixo de Pike, dada a sua nature-
za por sede de sangue, como quando encorajou os Índios sob seu comando a escalpela-
rem soldados da União, durante a nossa Guerra Civil. Nem a guerra mundial estaria sob
seu camarada do Grande Oriente, Joseph Mazzini, que fundou a Máfia. Ambos eram
Templários do Rito Escocês. O Templarismo nasceu em sangue, tendo provado sua
natureza bárbara durante o período da Revolução Francesa.
.
Pike e Mazzini haviam raciocinado que a guerra mundial era necessária para
superar o tedioso processo de revolução nação por nação, um processo que se tornava
progressivamente difícil. Desde a quase catástrofe causada pelas Guerras Napoleônicas,
os monarcas Europeus haviam se tornado agressivos em sua preparação militar. Portan-
to, um conflito era necessário para quebrar sua força. Essa guerra, não apenas desgas-
taria sua máquina militar, mas as intrigas Maçônicas não poderiam ser contestadas em
casa, já que os exércitos estariam preocupados com o lado de fora de suas fronteiras.
Conspirando com Pike e Mazzini, estava o Maçom do 33º grau do Grande Ori-
ente, Otto von Bismarck. (Palmerston, um co-conspirador, morrera em 1865). O esquema
deles era envolver a Europa em uma teia de "tratados de paz" que, na realidade, coloca-
riam as monarquias contra as repúblicas. Uma simples crise, mas estrategicamente
localizada, ativaria os tratados que resultariam em um conflito global.
A Reformulação de um Plano
Após o Congresso de Viena em 1815, a Áustria se tornou a mais poderosa na-
ção no Continente. Embora Viena fosse a sede da Maçonaria Inglesa na Europa, a Ir-
mandade Britânica tinha pouca ou nenhuma influência no governo da Áustria. Mais signi-
ficativa para Londres foi a aliança entre a Áustria e a Rússia, que ameaçava os interes-
ses Britânicos. A Rússia invejou a rica produção de ópio da Grã-Bretanha na Índia colo-
nial. A aliança com a Áustria concedeu ao Urso Russo uma vantagem militar. A preocu-
pação Inglesa se voltou para a animosidade, depois para o temor, em meados do século
XIX.4 Lord Palmerston, Grão-Mestre da Irmandade Britânica, recebeu a tarefa de provo-
car uma brecha nessa aliança. Dillon descreve brevemente o plano de Palmerston:
445
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
A França poderia ser convidada a participar da briga, por seu governante [Na-
poleão III], e pela poderosa influência Maçônica sob seu comando: Portanto, a campanha
Russa de 1852 [Guerra da Criméia]... Palmerston conseguiu com a Áustria, que se reti-
rou de sua aliança com a Rússia.5
Enquanto isso, o rei Victor Emmanuel II da Casa de Sabóia, rei da região norte
da Itália da Sardenha-Piemonte, de 1849 a 1861, tomou a importante decisão de, em
1852, entregar seu governo ao capaz e determinado Conde Cavour.
Com Roma nas mãos de Sabóia, a revolução de Mazzini desmoronou. Ele co-
meçou a pensar na guerra mundial. Seu co-conspirador e camarada de armas, Lord
Palmerston, havia morrido em 1865. Mazzini olhou para a Alemanha, onde, em 1862, o
Maçom Otto von Bismarck (1815-1898) tornara-se Primeiro-Ministro. Em 1870, Bismarck
era o herói da Europa, tendo derrotado Napoleão na guerra Franco-Alemã. Em 1871, ele
foi nomeado Chanceler Imperial de uma Alemanha unida, com a tendência criada por
Prince. Mazzini, louco e quase morto, entrou em contato com Pike para ajudar a planejar
uma guerra mundial que destronaria todos os monarcas Europeus de uma só vez. Maz-
zini queria Bismarck incluído na trama, que era um gênio diplomático.
446
______________________________________________________________CAPÍTULO 17
A tarefa do Chanceler seria dividir a Europa em dois lados de uma guerra, atra-
vés de uma teia dos chamados tratados de "paz". Em 1872, Mazzini morreu. Adriano
Lemmi tornou-se chefe da Máfia Maçônica Italiana.7
O Pacificador Bismarck
Se a Maçonaria em geral, ou em particular os Maçons individualmente, planeja-
ram a Primeira Guerra, não tem importância. O que está claro é que a liderança Maçôni-
ca dividiu a Europa em dois campos de guerra, desencadeando a Primeira Guerra Mun-
dial. O Maçom Bismarck foi o maior responsável. Segundo Miller e Webster, Bismarck
estava em constante comunicação com Mazzini e Lemmi. Como Luciferianos, todos os
três odiavam o ateísmo dos iniciados de baixo grau do Grande Oriente Templário, mas
continuaram a conspiração nessas Lojas nos respectivos países para seus próprios fins.8
Incluindo Pike e Palmerston, que eram Maçons do Rito Escocês, todos os cinco homens
estavam no campo dos Templários.
Tragedy and Hope, com o subtítulo A History of THE WORLD in Our Time, tra-
ça a diplomacia de Bismarck, de 1871 a 1890, que terminou em um tratado chamado A
447
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
A rainha Victoria, que reinou na Inglaterra de 1837 a 1901, não era muito queri-
da. Nos anos anteriores, ela fora rejeitada por seus súditos, e sete tentativas foram feitas
contra sua vida. Na Irlanda, levantes eram acompanhados pelas demandas por um Re-
gimento Interno. O Catolicismo estava fazendo fortes incursões na sociedade, e o repu-
blicanismo socialista estava batendo à porta. Victoria teve problemas políticos.
Além disso, seu herdeiro aparente, Albert Edward, príncipe de Gales, a quem
ela apelidara de Bertie, era desprezado por sua odiosa reputação. Toda pessoa inteligen-
te na terra, sim, em todo o mundo, conhecia sua devassidão.
448
______________________________________________________________CAPÍTULO 17
‘Era uma prática indiscreta do Príncipe de Gales fazer chamadas sociais para
jovens mulheres casadas e passar um tempo considerável com elas a sós, após o lacaio
ser instruído a não perturbar o ‘tête-à-tête’. O que fazia a indiscrição ser ainda mais
notável, era o fato que Sua Alteza Real negligenciava cultivar a amizade dos maridos das
mulheres - ou mesmo expressar um desejo de conhecê-los.17
Bertie não era apenas uma desgraça para a rainha Victoria e um fardo para sua
autoridade, mas as pressões políticas durante seu reinado foram ainda mais intensas. O
Grande Oriente Templário havia penetrado na sociedade Britânica, com doutrinas socia-
listas e comunistas. A infiltração começou em 1849, quando o Maçom do Grande Orien-
te, Karl Marx, se estabeleceu em Londres, vivendo e escrevendo lá até sua morte, em
1883. Posteriormente, sua filha Eleanor e o mentor de Marx, Friedrich Engels, expandi-
ram e propagaram seu trabalho. Consequentemente, durante os últimos trinta anos do
reinado de Victoria, a maré do socialismo começou a se espalhar através da Inglaterra.
O príncipe Edward não ignorava a revolta política em seu país. Ele estava cien-
te de que a maior ameaça à ordem estabelecida e, portanto, à Maçonaria Inglesa, eram
os trabalhadores. No entanto, ele constantemente alienou o trabalhador por seu compor-
tamento anti-social. Consequentemente, os ressentimentos talvez normais sentidos por
ele com relação a esses assuntos, se transformaram em ódio amargo quando os Comu-
nistas do Grande Oriente instigaram os sentimentos da classe trabalhadora.20
449
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Para preservar sua herança e salvar sua amada Irmandade de um golpe das
Lojas do Grande Oriente do trabalhadore, a Maçonaria aristocrática Inglesa fez planos
para reexercer o controle sobre a monarquia. Em 1881, o príncipe Edward recebeu uma
carta anônima da Grande Loja Britânica, repreendendo-o por sua devassidão, e avisan-
do-o das conseqüências para a Grã-Bretanha, caso ele não se arrependesse. Segue
uma parte dessa longa carta:
Bertie não deu atenção ao aviso de seus irmãos Maçons. Por isso, quando ele
visitou Cork com sua esposa, a princesa Alexandra, em 1885, a multidão assobiou e
vaiou o casal real, atirando-lhes cebolas. Em 1888, o nome do príncipe de Gales estava
tão insultado que até seu próprio sobrinho, o Kaiser Alemão, ameaçou cancelar uma
visita à Áustria, a menos que o Príncipe, que estava em Viena, primeiro tivesse partido.
Então, em 1898, apenas três anos antes dele subir ao trono como rei Eduardo VII, Bertie
foi vaiado e caricaturado sem piedade, durante uma visita a Paris.24
A classe trabalhadora, sem respeito pelo Trono, estava pronta para derrubar a
ordem existente e substitui-la pelo comunismo. A Maçonaria Inglesa não teve escolha,
senão anular a Monarquia. Ao fazê-lo, apaziguou a classe trabalhadora com o socialis-
mo.
450
______________________________________________________________CAPÍTULO 17
Nessa luta secular entre as duas Maçonarias, a Irmandade Britânica havia an-
tecipado um conflito global, preparando-se para o domínio do comércio e das finanças do
pós-guerra. Ganhando ou perdendo, a Irmandade Sionista certamente incluiria a aristo-
cracia da Europa no seu futuro plano. A realeza Inglesa só poderia permanecer simpática
perante seus primos europeus, ao se consolar com o fato de que a Suíça neutra fora
criada para uma época como essa. Enquanto isso, os Poderes Centrais deveriam lutar
uma guerra pela sobrevivência contra as Potências Aliadas.
Chegará o dia em que entre os povos que não tiveram um século XVIII [turbu-
lência política], nem uma [Revolução Francesa] de 1789, monarquias e religiões entrarão
em colapso. Esse dia não está longe, e estamos esperando por isso... Esse dia trará
sobre a fraternidade universal maçônica [sic] dos povos, o ideal que estabelecemos para
nós mesmos. É nosso negócio apressar a chegada.27
452
______________________________________________________________CAPÍTULO 17
Dohna Schlodien, seu Grão-Mestre. Kothner registrou em seu diário as palavras que
proferiu para o Conde, em 28 de outubro de 1911, às 11:15 da manhã:
Em 1926, Kothner repetiu sua história, desta vez em uma carta à mesma Gran-
de Loja, sob o novo Grão-Mestre Dr. Mullendorf. Kothner enfatizou a Mullendorf que ele
havia "feito uma comunicação ao conde Dolina [Schlodien), que havia dado a ele prova
clara de que os Maçons da Grande Loja Húngara haviam exercido atividade criminosa
contra a Alemanha e contra todos os povos."31 Mullendorf tentou por todos os meios
forçar Kothner a retirar a admissão dessa conversa, mas falhou.
Qual foi o terrível crime de Ferdinand? A revista New Age do Rito Escocês, de
Setembro de 1952, muitos anos depois, revelou essa informação em um editorial do qual
citamos:
453
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
A Mão Negra era o braço terrorista de uma Loja Maçônica mais poderosa, a
Narodna Odbrana, fundada no início de 1911 pelo Maçom Dr. Karl Kramarsch, organiza-
dor do movimento Pan Eslavo. Esta Loja alegou ser uma organização patriótica da Sér-
via, prometeu libertar a Sérvia da influência Austríaca e alcançar, especificamente, a
independência da Bósnia e Herzegovina. A Narodna Odbrana montou um grupo de clu-
bes de cultura física como frentes de suas atividades mais amplas.36
454
______________________________________________________________CAPÍTULO 17
O principal líder da revolta Sérvia foi o fundador da Mão Negra, o Coronel Dimi-
trijevic. Dimitrijevic recebeu o codinome Apis. Ele era o oponente político do Premier
Sérvio Nikola Pasic. Pasic, não conhecido por ser membro da Mão Negra, foi, no entan-
to, influenciado pelo Maçom Mikhail Bakunin do Grande Oriente Russo, um satanista
auto-proclamado. Quando o Premier ouviu um boato de que Apis havia tramado o assas-
sinato de Ferdinand, ele viu sua chance de se livrar do seu rival político. Pasic alertou o
governo Austríaco da trama, mas sua mensagem foi muito cautelosamente redigida para
ser entendida.39
O Arquiduque sabia muito bem que o risco de uma tentativa contra sua vida era
iminente. Um ano antes da guerra, ele me informou que os Maçons tinham determinado
sua morte. Ele também me disse a cidade onde se dizia que tal decisão fora tomada e
mencionou os nomes de vários políticos Húngaros e Austríacos que, provavelmente,
sabiam algo sobre isso.40
"O carro estava indo por esse caminho, atravessando a ponte", disse Helena.
"Eles tiveram que parar, porque iriam virar. Alguém na multidão quase quebrou meu
nariz ao jogar flores para o casal real".
Nem o Arquiduque nem sua esposa se mexeram, mas, um instante após o ata-
que, a Arquiduquesa desabou silenciosamente no ombro do marido. O Conde Harrach
ouviu o Arquiduque dizer suavemente: "Sophie, Sophie, não morra. Viva pelo bem de
nossos filhos". Franz permaneceu em silêncio, apoiando a Arquiduquesa. Uma gota de
sangue apareceu em seus lábios. Ao ser questionado pelo Conde Harrach, Franz repetiu
várias vezes com voz enfraquecida: "Não é nada, não é nada." Então, ele perdeu a
consciência. Quando chegaram ao palácio do governador, os dois corpos foram rapida-
mente levados para leitos, no primeiro piso. Os médicos presentes apenas puderam
declarar que a morte já havia ocorrido.42
456
______________________________________________________________CAPÍTULO 17
Princip - Chegamos a um acordo sobre a escolha dos meios para ajudar os Es-
lavos do sul.
Cabrinovic - Não.
457
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Cabrinovic - Por que você me pergunta isso? Não posso responder sobre esse
assunto.
Cabrinovic - Por favor, não me pergunte sobre esse assunto, pois não respon-
derei.
Presidente - Diga-me algo mais sobre os motivos. Você sabia, antes de decidir
tentar o assassinato, que Tankosic e Ciganovic eram Maçons? O fato de você e eles
serem Maçons influenciou em sua decisão?
Cabrinovic - Sim.
Presidente - Ele lhe disse isso desde o início ou somente depois de você falar
com ele do seu desejo de realizar o assassinato?
Cabrinovic - Já tínhamos falado sobre a Maçonaria, mas ele não disse nada pa-
ra mim a respeito da condenação à morte, antes de termos decidido realizar o assassina-
to.
458
______________________________________________________________CAPÍTULO 17
Presidente - Pergunto porque preciso saber. Você falou com ele sobre isso ou
não?
Princip - Por que essa pergunta? Eu não responderei. (Após um breve silêncio): Não.
Princip - Eu não sei. Talvez ele seja. Ele me disse uma vez que estava indo juntar-se
a uma Loja.45
De Poncins relata que "no dia 12 de outubro de 1914, vinte acusados aparece-
ram perante o tribunal militar de Sarajevo. Todos eram Maçons. Oito estavam diretamen-
te relacionados com o assassinato. Os quatro participantes mais ativos foram Princip,
Cabrinovic, Grabez e Illic. Todos eram jovens de 18 a 20 anos, a maioria estudantes."46
Illic e outros dois acusados foram condenados à morte e enforcados, em 2 de fevereiro
de 1915. Princip, Cabrinovic e Grabez foram condenados a 20 anos de prisão, mas todos
morreram na atrás das grades, antes do final da Primeira Guerra Mundial.
459
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Esse apoio veio por meio de propaganda favorável, criada por jornalistas que
eram Maçons e do Col. E.M. House, 33º grau, consultor pessoal do Presidente Woodrow
Wilson. Enquanto Wilson cruzava a nação em campanha pela reeleição com o slogan
"Ele nos deixou fora da guerra!", o Coronel House estava, nos bastidores, fazendo acor-
dos com a Inglaterra, os quais comprometeram os Estados Unidos a entrarem na guer-
ra.49.
The Freemason declarou ainda: "A Maçonaria compreende mais de dois mi-
lhões de membros. Todo maçom Americano [sic] sabe muito bem o que isso significa
para a segurança e a duração da República. A guerra mundial é a luta da democracia
contra a autocracia, e o futuro do mundo será democrático, queira o Kaiser Alemão saber
disso ou não."50
460
______________________________________________________________CAPÍTULO 17
nha, ele anunciou solenemente que "a guerra era apenas contra o governo Alemão e não
contra o povo Alemão".52
Numa tentativa óbvia de dirigir sua mensagem aos Maçons Alemães, Lebey os
repreendeu por defenderem sua pátria. Ele, então, lhes ofereceu a seguinte instrução:
"Pátria, república, o espírito revolucionário e o socialismo estão unidos indissoluvelmen-
te".
461
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
462
Capítulo 18
Nomeado, em 1848, Ministro das Finanças e após uma disputa com a Áustria
sobre a revolta dos Croatas, ele assumiu o comando e declarou a independência da
Hungria. Após a derrota de Gorgei em Villagos, em 1849, ele foi forçado a fugir para a
Turquia. Preso e libertado, ele viveu na Inglaterra por vários anos, em constante contato
com Mazzini, revolucionário Italiano. Durante esse período, ele também visitou os Esta-
dos Unidos.2
A Revolução Húngara de 1848 foi reprimida pela Áustria com a ajuda da Rús-
sia. Kossuth, acompanhado do Maçom Italiano Adriano Lemmi, chegou aos Estados
Unidos em 1851, e se estabeleceram em Cincinnati, Ohio. Lemmi voltou para a Inglaterra
no mesmo ano para ajudar Mazzini em sua Revolução Italiana. Em 28 de fevereiro de
1852, Kossuth falou aos Irmãos Maçônicos no Center Lodge Nº 23, Indianapolis, Indiana:
463
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Em outra ocasião, o irmão Kossuth proclamou seu desejo pela ordem Maçonica
universal: "Se todos os homens fossem Maçons, oh, que gloriosa república universal
teríamos."4
forças armadas. O jornal diário Vilag foi especificamente responsável pelo enfraqueci-
mento da disciplina no exército Húngaro. Durante toda a guerra, as cópias foram distribu-
ídas aos milhares, nas trincheiras.7
A Casa de Habsburg percebeu que estava sendo minada por sua própria Ma-
çonaria da Grande Loja. Para aliviar o desastre iminente de perder a guerra, o culto ao
"Rei de Jerusalém" começou a fazer gestos amigáveis em direção ao Ofício, em prepa-
ração para a próxima mudança política. Os Maçons retornaram com sua boa vontade,
em 29 de abril de 1918, através de seu Grão-Mestre, Dr. Arpad Bokay, 33º grau, que
viajou para Viena e fez um discurso extremamente patriótico:
O novo estado das coisas foi uma surpresa. De repente, ficamos republicanos
livres, mestres de nós mesmos. Não éramos mais escravos e mártires de um governo
burocrático que, sem crítica ou resistência, serviu ao militarismo e ao domínio próprio.10
465
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Nossos amados e estimados irmãos estão trabalhando hoje [sic] para a primei-
ra classificação, e isso nos tranquiliza inteiramente, pois os conhecemos e sabemos que
eles realizarão, no espírito maçônico [sic], o trabalho que empreederam.12
Em 13 de novembro de 1918, o rei Charles declarou que não podia mais parti-
cipar do governo. O Conselho Nacional proclamou, imediatamente, a Hungria uma repú-
blica e, em 16 de novembro, nomeou o conde Karolyi seu presidente provisório. Karolyi,
por sua vez, dissolveu a união entre seu novo estado e a Áustria.14
Esse trem da morte ressoava na noite Húngara, e onde parava, homens pendi-
am das árvores e o sangue corria pelas ruas. Ao longo da linha férrea, freqüentemente
encontrava-se cadáveres nus e mutilados. Szamuelly aprovou a sentença de morte no
trem, e os que foram forçados a entrar nunca puderam relatar o que viram. Szamuelly
vivia constantemente com trinta terroristas Chineses [Tríades] vigiando sua segurança;
carrascos especiais o acompanhavam. O trem era composto por dois vagões, dois carros
de primeira classe reservados para os terroristas e dois carros de terceira classe reser-
vados para as vítimas. Neste último, as execuções ocorriam. O chão estava manchado
com sangue. Os cadáveres eram jogados pelas janelas, enquanto Szamuelly estava
sentado à sua delicada escrivaninha, no carro do salão estofado em seda rosa e orna-
mentado com espelhos. Um único gesto de sua mão dava a vida ou a morte.18
467
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
vo de Nova York, presidido pelo senador Lusk, publicou um relatório sobre as atividades
revolucionárias na Hungria. A seguir, uma parte é apresentada:
Não houve oposição organizada contra Bela Kun. Assim como Lenin, ele se
cercou de comissários com autoridade absoluta. Dos 32 principais comissários, 25 eram
Judeus, uma proporção quase semelhante à da Rússia. Os mais importantes deles for-
mavam um Diretório de Cinco: Bela Kun (Kohn ou Cohen), Bela Vaga (Weiss), Joseph
Pogany (Schwartz), Sigismond Kunfi (Kunstatter) e outro. Outros chefes foram Alpari e
Szamuelly, que dirigiram o Terror Vermelho, bem como as execuções e torturas da bur-
guesia.19
Mas a seguir, quando a Hungria foi dominada por uma onda de Bolchevismo,
os homens no poder [os Comunistas do Grande Oriente] logo começaram a oprimir a
Maçonaria [Grande Loja] como uma instituição burguesa.
Por conseguinte, o governo Húngaro foi obrigado a abrir negociações com o ex-
Grão-Mestre. A retomada gratuita do trabalho Maçônico foi proposta a ele, na condição
de que os não-Maçons teriam o direito de acesso às sessões. Isto foi, naturalmente,
recusado pelo Grão-Mestre, e o empréstimo foi abortado.21
A Maçonaria nunca esqueceu a nação que tão firmemente repreendeu seu po-
der. Na Conferência de Yalta, em 1943, uma conferência negociada pelos três principais
Maçons (Roosevelt, Churchill e Stalin), a Hungria foi entregue à União Soviética. Após a
Segunda Guerra Mundial, Stalin puniu a Hungria. Em 1955-1956, a revolta Húngara
contra seus senhores Soviéticos foi brutalmente esmagada.
Apenas recentemente essa nação conquistou a liberdade, mas não sem conhe-
cer as condições da Maçonaria. Em 1984, um russo desconhecido, Mikhail Gorbachev,
viajou para Londres e Paris, a fim de participar de uma reunião secreta com Otto von
Habsburg, pretendente ao trono Austríaco. Foi feito um acordo para liberar quatro nações
da Europa Oriental para o Ocidente, se o Pretendente ajudasse a desacoplar os Estados
Unidos da Europa.22 Um ano depois, Gorbachev chegou ao poder. Em 1989, ele cumpriu
sua promessa - entregando ao Ocidente as nações da Polônia, Alemanha Oriental,
469
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
470
Capítulo 19
Esses fatos fizeram com que De Poncins dissesse: "A Revolução Russa de
1917 foi fomentada no auge da Primeira Guerra Mundial, com a ajuda da Maçonaria
internacional, e os principais líderes do regime de Kerensky eram Maçons: este movi-
mento rapidamente degenerou para o Bolchevismo."3
471
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472
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
O "Comunismo" era apenas uma palavra falsa. Depois disso, todos os poderes
Maçônicos cooperaram para tornar a nova União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
(URSS) um sucesso.
Experimento no Comunismo
As hierarquias de ambas as Maçonarias foram capazes de deixar de lado suas
diferenças para o "experimento" com o comunismo. O objetivo da Maçonaria era, e é, de
um utópico governo mundial - ofertando "Liberdade, Fraternidade e Igualdade" a todos
os homens e mulheres. Qual sistema político governaria o mundo, ainda não havia sido
determinado. Todas as possibilidades tiveram que ser consideradas. A democracia já
havia sido provada, mas não resolveu o problema da Igualdade. O socialismo, por si só,
era impraticável. Em conjunto com a democracia, o socialismo parecia se sair melhor,
mas atrapalhava a Fraternidade. A teoria por trás do comunismo mundial era certamente
utópica, mas também requeria um período intermediário de socialismo de estado. Per-
maneceu a questão de como o comunismo afetaria a Liberdade.
473
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
enfermarias por séculos, mas talvez, também, por medo de seu próprio destino. O futuro
cheira a chicotes Russos, de sangue, de impiedade, e de golpes violentos. Eu aconselho
nossos descendentes a terem boas peles grossas quando nascerem neste mundo.
conhecido para Catherine, Novikof iniciou três príncipes da aristocracia Russa (Leopu-
chin, Troubetskoi e Turgenjef) na Ordem, e os doutrinou na arte da subversão. Quando
uma revolução foi tentada em 1792, Catherine exilou os três príncipes de suas proprie-
dades e Novikof foi preso na fortaleza de Schlusselburg.14
476
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
Enquanto isso, uma Grande Loja irregular, chamada Vladimir, que em 1810 fi-
cou sujeita à jurisdição Sueca, estava tentando negociar reformas com o Imperador. Sem
sucesso, foi substituída pela Astrea, uma loja militar mais democrática. A Astrea influen-
ciou Alexander na preparação de reformas constitucionais, mas não foi suficientemente
radical para Pavel Ivanovich Pestel, então Grão-Mestre do Grande Oriente de toda a
Rússia. Assim, Pestel e outros, com Novikof, se separaram da Astrea e fundaram a
Alliance du Salut, uma loja militar do Grande Oriente, formada no regimento dos Guar-
das. Os Guardas, cujo dever era proteger o Imperador, foram gradualmente imbuídos
dos ideais revolucionários mais radicais.22
477
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Desta vez, o Czar ouviu. Em seu retorno à Rússia, ele dissolveu, por um impe-
rial ukase (decreto) todos os Grande Orientes e as Grande Lojas, temendo que tais or-
ganizações pudessem derrubar o Estado. Pestel começou, imediatamente, a planejar o
assassinato do Czar e, subsequentemente, a queda de seu Império.
Desde 1814, Pestel era persistente em sua tentativa de unir toda a Rússia, Po-
lônia, Boêmia, Morávia, Dalmácia, Hungria, Transilvânia, Servia (Sérvia), Moldávia e
Valachia sob uma república federal. Conspirando com ele, estavam muitos príncipes
iniciados na Maçonaria e doutrinados na subversão. Quando Pestel divulgou seus planos
de assassinar toda a família imperial Russa e proclamar uma república, o príncipe Ja-
blonowski da Polônia (um colega Maçom) recuou horrorizado, e os Poloneses foram
autorizados a formar seu próprio governo.
478
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
Mikhail Bakunin
Mazzini manteve contato com revolucionários em todo o mundo. Um deles era
um homem que lançaria a sombra sinistra do terrorismo, não apenas sobre a sua era,
mas sobre a nossa também. Ele era o Maçom do Grande Oriente, Mikhail Bakunin (1814-
1876), um discípulo Russo de Weishaupt, que, ironicamente, odiava os Judeus.28 Os
autores de The Messianic Legacy recontam as credenciais Maçônicas de Bakunin:
Tendo passado mais de vinte anos ascendendo nas fileiras da Maçonaria, Ba-
kunin havia adquirido uma estrutura filosófica metafísica para suas idéias sociais e políti-
cas. Bakunin era um satanista auto-proclamado. De acordo com um comentarista, ele via
Satanás "como o chefe espiritual dos revolucionários, o verdadeiro autor da libertação
humana". Satanás não era apenas o rebelde supremo, mas também o supremo comba-
tente da liberdade contra o Deus tirânico do Judaísmo e do Cristianismo. As instituições
estabelecidas da igreja e do estado eram instrumentos do Deus opressor Judaico-Cristão
e, de acordo com Bakunin, era uma obrigação moral e teológica de se opor a elas.29
Ralph Epperson, em The New World Order, cita Bakunin ao dizer sobre os atri-
butos de Satanás:
Em 29 de setembro de 1872, quando ocorreu uma divisão nas fileiras dos parti-
cipantes no Congresso Internacional de Haia, alguns tomaram partido de Bakunin, en-
quanto outros reuniram-se em torno de Marx. Os seguidores de Marx queriam uma revo-
lução não violenta, através das greves dos trabalhadores. Os seguidores de Bakunin
fundaram o Partido Anarquista, pedindo o terrorismo e o assassinato, como meio de
derrubar todas as formas de governos existentes. Bakunin descreveu o revolucionário
em seu famoso Catechism:
480
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
Lenin
Em 1870, Vladimir Ilich Ulyanov nasceu de mãe Judia e pai Gentio. Ulyanov,
mais conhecido como Lenin (1870-1924), tinha onze anos quando seu irmão foi executa-
do por tomar parte no assassinato de Alexander II. Durante sua adolescência, Lenin
adotou e absorveu os ideais revolucionários que seu irmão havia abraçado e, assim
como seu irmão, tomou Bakunin como seu ídolo,.
Besant. Após esta reunião, vários dos Fabianos ricos emprestaram a Lenin grandes
somas de dinheiro.42
Na época, muito mais sério para o governo Russo, porém, foi sua desastrosa
guerra contra o Japão, iniciada em 1904. O conflito decorreu de uma luta anterior entre o
Japão e a China sobre a Coréia, que o Japão havia vencido decisivamente, em 1895.
Forçado a proteger seus interesses no Extremo Oriente, o Czar tomou partido da China,
exigindo que o Japão devolvesse a Península de Liaotung à China, o que aconteceu em
1896. Em 1898, o governo Russo adquiriu a península dos Chineses e construiu uma
base naval nas águas livres de gelo, em Port Arthur, antagonizando o Japão.
482
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
Enquanto isso, Nicolau II, com a maioria de seus militares na frente oriental,
travando uma guerra com o Japão, deparou-se com um número inadequado de tropas
para impedir a revolução dentro de casa. Precisando terminar a guerra com o Japão, ele
enviou o Conde Witte para negociar a paz. Em outubro, quando a revolução atingiu seu
clímax, a paz foi firmada com o Japão. Uma greve final foi convocada pelos Bolcheviques
- uma greve ferroviária nacional, projetada para impedir que as tropas Russas voltassem
para casa. Quando Lenin, Stalin e Trotsky foram capturados, a greve fracassou. Lenin foi
exilado para a Suíça, Stalin e Trotsky para a Sibéria. Trotsky escapou para a Europa e
depois para Nova York.
Stalin
Iosif Visarionovich Dzhugashvili (1879-1953) mudou seu nome para Joseph
Stalin, em 1903, quando começou a roubar bancos. Antes, ele havia treinado para o
sacerdócio em um seminário teológico, em Tiflis. Em 1900, ele viveu por um ano com
Georg Ivanovich Gurdjieff (1870s-1949), um "mago" dos mistérios tibetanos da região da
Geórgia.48 Gurdjieff, um Maçom Rosacruz, conviveu com Maçons Ingleses e foi um de-
fensor e professor de misticismo racista-gnóstico.49 Enquanto estava na Geórgia, Stalin
foi iniciado na Maçonaria Martinista por Gurdjieff e tornou-se um reservado anti-Sionista.
Casado com uma Judia, Stalin não era um anti-Semita.
483
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Trotsky
Lev Davidovich Bronstein (1879-1940) nasceu de pais Judeus. O pai dele, um
rico proprietário de moinho de grãos em Kherson (Rússia do Sul), possuía uma proprie-
dade em Yanovka, que fica não muito longe de Kherson. As opiniões de Bronstein eram
idênticas às da Alliance Israelite Universelle (que propunha o envolvimento de Judeus
em todas as esferas da sociedade Gentia), mas ele não mostrou evidências de ser anti-
Sionista. Para esconder seus anos de atividade revolucionária, Bronstein mudou seu
nome para Leon D. Trotsky.
Trotsky, aos 19 anos, usou o sigilo das lojas do Grande Oriente para organizar
uma sociedade revolucionária em Nicolayev, um porto no mar Negro perto de sua casa.
Muitos pobres e Protestantes enganados, que haviam sido perseguidos pela Igreja Orto-
doxa da Rússia, foram recrutas fáceis para sua revolução Maçônica. As sementes do
descontentamento começaram a germinar, quando conseguiu perverter as reuniões
desses Cristãos Protestantes Russos.
Em 1899, ele e vários amigos Maçônicos foram presos pela polícia do Czar e
exilados na Sibéria. Ele escapou em 1902 e fugiu para a Europa Ocidental. Trotsky era
apenas um dos muitos emigrantes políticos Russos que estavam povoando os fundos
dos becos das capitais Europeias. Eventualmente, ele foi para Londres, onde teve ocasi-
ão de visitar Lenin, que viajava para o exterior em busca de financiamento. Trotsky, não
ainda disposto a ceder à violenta derrubada do governo, conforme exigido pelos Bolche-
viques de Lenin, evitou a sugestão deste para que se unissem.
De Londres, Trotsky foi para a Áustria e depois para Paris. Enquanto em Paris,
ele freqüentou as Lojas do Grande Oriente, solicitando apoio financeiro e político para
sua própria revolução. Lá, ele foi encorajado pelos comunistas mais radicais a reconside-
rar a violência, caso a forma mais branda de ação, por meio de greves dos trabalhado-
res, não fosse bem-sucedida. Como Marxista, Trotsky conseguiu conquistar a confiança
dos líderes do Marxismo em Paris e, a partir de então, o encontramos intimamente asso-
ciado às duas sedes Maçonicas da revolução Russa.50 Assim, foi em Londres e em Paris
que Trotsky teve seu verdadeiro começo como uma figura internacional.
484
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
Em Trotsky and the Jews behind the Russian Revolution (1937), escrito anoni-
mamente por um dos ex-Comissários Soviéticos de Trotsky, lemos:
Os laços entre Trotsky e os poderes que o apoiam, sem dúvida ficaram mais
próximos após a revolução de 1905. Como chefe de fato dos "trabalhadores soviéticos"
de São Petersburgo, ele demonstrou seu desrespeito a todas as restrições, quando
ofereceu uma oportunidade para agitar multidões de criminosos em um frenesi com sede
de sangue.51
485
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Enquanto isso, em Paris, Russos aristocráticos que haviam sido exilados para a
França, após a primeira Duma ser dissolvida no verão de 1906, estavam preparando sua
própria revolução Maçonica. A Mackey’s Encyclopedia of Freemasonry fornece os deta-
lhes:
O Zionismo também tinha um inimigo no Priorado de Sião, com sede na Loja Miz-
raim, em Paris. O objetivo final de Sião era, e ainda é, estabelecer um trono na Europa
486
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
ocupado pelo falso rei de Sião, o "Rei de Jerusalém". Esse objetivo estava seriamente
ameaçado pela ascensão do Zionismo. Para combater a tendência nacionalista entre os
Judeus, ou pelo menos conter a propagação do Zionismo, o Priorado de Sião, em 1860,
fundou a Alliance Israelite Universelle, também sediada na Maçonaria de Mizraim, em
Paris. Através de uma série de eventos complexos (explicados no capítulo 13), a Maço-
naria de Mizraim produziu os Protocols of the Learned Elders of Sion.
Enquanto isso, em 1875, a Maçonaria Mizraim se fundiu com outras duas Or-
dens Rosacruzes, Memphis e Martin. Em 1884, Sião providenciou o "roubo" dos Proto-
cols of the Learned Elders of Sion de sua própria Loja Mizraim, em Paris. Os Protocols
foram, depois, levados para a Rússia como propaganda contra os Judeus Zionistas, mas
permaneceu adormecido pelas próximas duas décadas.
487
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Philippe foi apresentado à Corte Imperial primeiro, por incrível que pareça, pelo
mesmo homem que era o sinistro conselheiro de Rasputin, o anti-Zionista e Judeu Re-
formista, Manoussevitch Manouil.55 Philippe afirmou ser capaz de ver o futuro e mudar o
curso dos eventos.56 Aleksandra sugeriu a Nicholas que Philippe deveria ser o Conse-
lheiro do Tribunal Imperial. Logo, o charlatão se tornou indispensável para o Imperador e
a Imperatriz.
A ascensão de Philippe e o domínio da corte imperial não foram por acaso. De-
sesperado, sem herdeiro do trono, Nicholas e Aleksandra consultaram o Charlatão Fran-
cês sobre como produzir um filho. Ele os convenceu de que poderia ajudar. Em 1902,
Philippe anunciou a gravidez da Czarina e previu que o bebê seria uma criança do sexo
masculino. Após seis meses, o tribunal teve que admitir que ela não havia engravidado.
A publicidade embaraçosa forçou Philippe a deixar a Rússia sob uma nuvem, mas não
antes dele preparar o terreno para a aceitação de seu sucessor. Philippe disse para
Aleksandra, "um dia você terá outro amigo como eu, que falará com você sobre Deus."57
É claro que esse amigo era Rasputin, que chegou em São Petersburgo alguns meses
após a partida de Philippe.
488
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
ção Comunista havia chegado ao fim, e o imperador havia acabado de concordar com
uma política de transição para a democracia.
Rasputin foi aceito como Conselheiro da Corte Imperial e sua palavra se tornou
lei. Em 1905, a oportuna divulgação na desavisada Rússia dos Protocols of the Learned
Elders of Sion, encheu a terra com um renovado anti-Semitismo. Rasputin informou o
Czar que a insurreição daquele ano fora uma conspiração Judaica para destruir a dinas-
tia Romanov. Ele aconselhou Nicholas a massacrar os Judeus, cujo conselho foi levado
aos pogroms de Kiev, Alexandrovsk e Odessa.58 Para proteção, os Judeus reuniram-se
para se juntar aos dois grupos revolucionários.
[uma] situação grotesca resultou: em meio a uma luta desesperada pela sobre-
vivência nacional, ministros e funcionários competentes foram demitidos e substituídos
por inúteis nomeados por Rasputin. O tribunal era amplamente suspeito de traição, e o
sentimento dinástico cresceu rapidamente. Os conservadores conspiraram a deposição
de Nicholas, na esperança de salvar a monarquia.60
489
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
De Paris, Trotsky viajou para a Suíça, onde Lenin já estava residindo. A Tercei-
ra Internacional (comumente conhecida como Internacional Comunista ou Comintern)
logo começou a tomar uma forma mais definida.61 O ano era 1915. Da Suíça, Trotsky se
mudou para a Espanha. Quando o governo Russo notificou as autoridades espanholas
que Trotsky estava lá, ele foi novamente preso. Maçons de Madrid contataram Londres
para ajudar, mas a Maçonaria Inglesa, planejando sua própria revolução na Rússia,
recusou-se a ajudar Trotsky. Por mais estranho que possa parecer, Trotsky foi exilado
para a cidade de Nova York.
A essa altura, Trotsky havia se tornado famoso nos círculos revolucionários Ju-
deus Russos. Quando ele saiu do navio em Nova York, um comitê de recepção de Ju-
deus Rússos o cumprimentou, com flores e música. Lá, ele foi apresentado ao Maçom do
Grande Oriente, Jacob Schiff, o protegido financeiro dos Maçons do Grande Oriente
Alemão Felix e Max Warburg. Schiff, imediatamente colocou Trotsky nos escritórios
editoriais do jornal radical Russo Novy Mir (Novo Mundo), que então era publicado em
Nova York. Era 1916.
490
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
na. Ele planejou um golpe com ajuda da corrupta e incompetente Duma Imperial, 63 a
qual estava cheia de joguetes de Rasputin. Dois anos antes, em 1915, durante a Primei-
ra Guerra Mundial, a Rússia havia perdido cerca de um milhão de homens. Em 1916,
outro milhão foi morto em apenas uma batalha – o contra-ataque "Brusilov" contra a
Áustria.64 Nessa época, o prestígio do Czar já caira tão baixo que a nação, os militares e
até a casa real do imperador ficaram divididos. Por exemplo, o Príncipe Georgi Yevge-
nievich Lvov, que era membro da aristocrática Loja Estrela Polar, estava planejando o
golpe com Kerensky.65
O maior responsável pela negociação dos termos com Kerensky foi o Maçom
Inglês do 33º grau, Lord Alfred Milner (1854-1925), chefe dos Grupos conspiratórios
Mesa Redonda. A Macmillan's History of the Times confirma que
[e]m 19 de janeiro de 1917, Milner deixou Londres à frente de uma missão Alia-
da que, durante três semanas em Petrogrado, estabeleceu um esquema adequado para
manter as forças Russas abastecidas com munições Ocidentais .... Acreditava-se am-
plamente, na época, que a Revolução de Fevereiro [instalando Kerensky] ocorrera na
embaixada da Inglaterra.69
491
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
[os] Britânicos estavam ansiosos por ter os Judeus do mundo a seu lado, acre-
ditando que isso geraria amplo apoio Judaico às políticas Britânicas. Em particular, a
Grã-Bretanha desejava convencer os Estados Unidos a ingressar na guerra e a Rússia a
permanecer combatendo... Muitos, na Grã-Bretanha, acreditavam que uma declaração
pró-Zionista Britânica levaria os Judeus Americanos e Russos a pressionarem seus
respectivos governos a favor da Grã-Bretanha.70
A Declaração de Balfour
Os Maçons foram o veículo através do qual o plano Britânico foi comunicado.
James A. Malcolm, um Armênio, revela a extensão da rede Maçônica em Origins of
Balfour Declaration, um livro branco, escrito em 1944 e mantido pelo Museu Britânico,
bem como pela Biblioteca da Universidade de Harvard. Em Origins, Malcolm conta a
história do seu envolvimento pessoal nos eventos e na política, que levaram à Declara-
ção de Balfour.
Quando vim para a Inglaterra quando menino para minha educação, em 1881,
fui colocado sob a tutela de um velho amigo e agente da família, Sir Albert (Abdalla)
Sassoon, em Londres, e cultivei amigos Judeus, incluindo o Coronel Goldsmid. Depois
492
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
No final do outono de 1916, quando a Inglaterra soube pela primeira vez que o
Czar estava cansado da guerra e pronto para negociar sua própria paz em separado,
Malcolm visitou Sir Mark Sykes no Gabinete de Guerra, na Whitehall. Malcolm disse que
Sykes "falou do impasse militar na França, da crescente ameaça da guerra submarina,
da situação insatisfatória que estava se desenvolvendo na Rússia e das perspectivas
sombrias gerais... O Gabinete estava ansiosamente em busca da intervenção dos Esta-
dos Unidos."72
Sir Mark disse que tentara alistar uma considerável influência Judaica nos Es-
tados Unidos, mas não tivera sucesso. A Casa Alemã de Warburg, que controlava o
sistema bancário Americano, obviamente não estava interessada. Malcolm explicou a Sir
Mark que ele estava se aproximando dos Judeus errados - que havia dois grupos de
Judeus, os Zionistas e os anti-Zionistas. Estes últimos eram membros da Alliance Israeli-
te Universelle, que não poderiam ser persuadidos. Entre eles, estavam Felix Warburg e
Jacob Schiff nos Estados Unidos. Unidos. Os Britânicos teriam que se aproximar dos
Zionistas. "Existem dezenas de milhares, talvez centenas de milhares, desses Judeus.
Você pode ganhar a simpatia dos Judeus em todos os lugares, de uma única maneira, e
essa maneira é oferecendo-se para tentar garantir a Palestina para eles", disse Mal-
colm.73
Sir Mark estava interessado. Malcolm disse que deveria discutir o assunto com
Lorde Milner, que também era membro do Gabinete de Guerra. Quando Sir Mark fez
essa sugestão, Milner ficou muito interessado, mas não sabia como a Inglaterra poderia
prometer a Palestina aos Judeus. Malcolm sugeriu que ele contatasse o Juiz Brandeis,
um Judeu Maçom do 33º grau do Rito Escocês na Suprema Corte dos Estados Unidos.
Brandeis era íntimo de Edward House, um Maçom da Grande Loja Judaica do 33º grau,
que estava constantemente com o Presidente Woodrow Wilson. Brandeis e House eram
Zionistas. Alguns dias mais tarde, Sir Mark informou Malcolm que o Gabinete havia con-
cordado com sua sugestão e o autorizara a abrir negociações com os Zionistas. Malcolm
foi, então, introduzido ao Dr. Chaim Weizmann, um Maçom Inglês Judeu e ardente Zio-
493
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
nista. Weizmann, juntamente com outros dois Zionistas, Sokolow e Greenberg, concorda-
ram em solicitar a ajuda da coletividade Judaica Americana. Malcolm escreveu:
Cada etapa deste processo foi realizada com o pleno conhecimento e aprova-
ção de dois poderosos Maçons Judeus, Justice Brandeis, na América, e Dr. Weizmann,
em Londres, que trocaram mensagens ativamente via cabo.79 Com exceção dos War-
494
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
O Maçom Weizmann redigiu a declaração, que foi enviada via cabo para o Ma-
çom Brandeis, em Washington. De lá, foi levada para o Maçom Edward House, na Casa
Branca, o qual a submeteu ao Presidente Wilson para garantir sua concordância. Quan-
do o Maçom Baron Edmond de Rothschild, na França, concordou com a declaração, foi
ela então enviada ao Gabinete Britânico de Guerra e ao Maçom Balfour, que, como
Secretário de Relações Exteriores, a assinou, em 2 de novembro de 1917. Na história,
este documento é conhecido como a Declaração de Balfour. Em 6 de abril de 1917, sete
meses antes da Declaração de Balfour ser assinada, os Estados Unidos já haviam entra-
do na guerra ao lado dos Aliados - um mês após a revolução de Kerensky.
495
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Na Suíça, Lenin foi homenageado com uma festa de despedida em seu escon-
derijo Maçônico. Myron Fagan continua: "Homens dos mais altos postos do mundo foram
convidados para essa festa... [Um deles] era Max Warburg, do clã bancário Warburg, na
Alemanha, cuja família financiara a máquina de guerra do Kaiser e a quem este tinha
consideração, por fazer Max Chefe da Polícia Secreta da Alemanha."83
de Trotsky pela Inteligência Britânica em Nova York. Quando Trotsky, com seu bando de
300 terroristas, partiu para a Rússia, seu navio foi interceptado e preso por um navio de
guerra Britânico na costa do Canadá. Ele e seu bando foram detidos em Halifax, Nova
Escócia, e levados para o campo de prisioneiros próximo de Amherst.
Trotsky foi para a Rússia, parando em Estocolmo para pegar um cheque admi-
nistrativo de vinte milhões de dólares de Warburg. Enquanto isso, Max Warburg prepara-
va o transporte de Lenin. Lenin e seu grupo de terroristas Comunistas foi carregado em
um vagão fechado, e transportado através do território Alemão até a Rússia, no auge da
Primeira Guerra Mundial. Em 5 de novembro de 1919, Winston Churchill, um Maçom de
terceiro grau, admitiu na Câmara dos Comuns, em termos camuflados, que a Maçonaria
estava por trás da revolução de Lenin:
Lenin foi enviado para a Rússia... da mesma maneira que você pode enviar um
frasco contendo uma cultura de febre tifóide ou de cólera, a ser derramada no suprimen-
to de água de uma grande cidade, e funcionou com uma precisão incrível. Assim que
Lenin chegou, ele começou a acenar um dedo aqui e outro lá, para obscurecer as pes-
soas abrigadas nos retiros, em Nova York, Glasgow, Berna e outros países, e ele reuniu
os principais espíritos de uma seita formidável, ‘a seita mais formidável no mundo’.87
Vários anos após o massacre brutal de Russos por Trotsky, os Londrinos co-
meçaram a perguntar por que os Britânicos o libertaram. Em 1924, J. D. Dell, um proe-
minente editor de Londres, enviou uma carta a Lloyd George, primeiro ministro da Grã-
Bretanha, de 1916 a 1922, pedindo uma resposta. Parte da carta de Dell diz:
Agora está claro o suficiente, como você sabe, que a revolução na Rússia, em
1917, não foi uma mera insurreição espontânea das massas, mas foi algo deliberada-
mente projetado, tanto de dentro como de fora da Rússia, por seus inimigos inveterados.
A Alemanha tem sido acusada de ajudar os inimigos da Rússia neste negócio sangrento,
pelo despacho do trem secreto de Lenin, mas até agora, nenhuma acusação foi feita
contra esse país [Inglaterra], em conexão com a passagem de Trotsky da América para a
Rússia.
497
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
A Alemanha tem uma desculpa, ela estava em guerra com a Rússia. Mas, que
desculpa temos nós? Para ajudar a tortura de um Aliado em período de guerra, da ma-
neira como ajudamos a torturar a Rússia, é um crime de tal magnitude que seria impos-
sível expiá-lo voluntariamente, mas devemos tentar.
Dell nunca recebeu uma resposta à sua carta. Embora o silêncio sugira cumpli-
cidade com a revolução comunista de Trotsky, não foi esse o caso. Lloyd George não
conseguiu defender sua decisão de libertar Trotsky, sem implicar o papel da Maçonaria
Inglesa ao financiar a revolução Socialista de Kerensky para manter a Rússia na guerra.
Nem pode revelar as negociações de Londres com os Judeus Americanos para fazer
lobby pela entrada da América na guerra. Lloyd George odiava os comunistas, tanto
quanto Dell. A liberdade de Trotsky era uma questão de sobrevivência nacional, sem
necessidade de explicação.
498
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
Pouco tempo depois, a primeira eleição geral para a primeira Assembléia Cons-
titucional aconteceu. Tanto os Socialistas quanto os Comunistas fizeram campanha. Os
Bolcheviques de Lenin estavam claramente em minoria. Profundamente derrotados, os
Bolcheviques retaliaram, encenando sua "Revolução de Outubro", na qual mataram,
prenderam ou exilaram os representantes do povo legitimamente eleitos.93
499
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Stephen Knight relata que quando "os Bolcheviques tomaram conta do país,
Kerensky e a maioria dos Maçons, envolvidos na revolução anterior, fugiram para a
França, onde estabeleceram lojas sob a égide do Grande Oriente da França".95 A Ma-
ckey's Encyclopedia of Freemasonry nos fornece informações detalhadas de suas ativi-
dades:
mo, com o fato de tantos Judeus serem Bolcheviques, no fato de que os ideais do Bol-
chevismo, em muitos pontos, estarem de acordo com os melhores ideais do Judaísmo".97
Quando o Judeu aplica seu pensamento, toda a sua alma, à causa dos traba-
lhadores e dos espoliados, os deserdados deste mundo, sua qualidade fundamental é
que ele vai para a raiz das coisas. Na Alemanha, ele se torna Marx e Lasalle, aHaas e
Edward Bernstein; na Áustria, Victor Adler, Friedrich Adler; na Rússia, Trotsky. Compare,
por um instante, a situação atual na Alemanha e na Rússia: a revolução lá liberou forças
criativas e admira a quantidade de Judeus que estavam prontos para o serviço ativo e
imediato. Revolucionários, Socialistas, Mencheviques, Bolcheviques, Socialistas Maiori-
tários ou Minoritários, qualquer que seja o nome que se designe para eles, todos são
Judeus e os encontramos como chefes ou trabalhadores em todos os partidos revolucio-
nários.98
Em abril de 1919, enquanto Trotsky ainda estava em sua glória, e antes de Sta-
lin chegar ao poder, M. Cohen, editor Judeu do Communist, um jornal de Kharkoff, Rús-
sia, escreveu:
Pode-se dizer, sem exagero, que a grande revolução social Russa tem sido fei-
ta pela mão dos Judeus. As massas sombrias e oprimidas de operários e camponeses
Russos foram capazes de lançar fora o jugo da burguesia? Não, foram especialmente os
Judeus que lideraram o proletariado Russo para o Amanhecer da Internacional e que.
não apenas orientaram, mas ainda guiam hoje [1919] a causa dos Sovietes que eles
preservaram em suas mãos.
501
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Provavelmente, não é sensato dizer isso em voz alta nos Estados Unidos, mas
o movimento Bolchevique é, e tem sido, desde o seu início, guiado e controlado por
Judeus Russos do mais nojento tipo que estiveram nos Estados Unidos [treinados por
Trotsky], e lá absorveram cada uma das piores fases de nossa civilização, sem ter a
menor compreensão do que realmente queremos dizer com liberdade.
Uma tabela, feita em abril de 1918 por Robert Wilton, correspondente do ‘Ti-
mes’ de Londres na Rússia, mostra que, naquela época, havia 384 "comissários", inclu-
indo 2 Negros, 13 Russos, 15 Chineses, 22 Armênios e mais de 300 judeus. Do último
número, 264 haviam chegado à Rússia [com Trotsky] dos Estados Unidos, desde a que-
da do Governo Imperial.100
502
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
Dos 546 membros do governo Bolchevique de Lenin e Trotsky, 447 eram Ju-
deus. A Jewish Encyclopedia, no entanto, é rápida em explicar que "Desde a revolução,
os Judeus apareceram, acima de tudo, em conexão com a Maçonaria."102 Em outras
palavras, a Revolução Bolchevique consistiu de Judeus como Maçons, e não de Judeus
como Judeus.
Esse era o plano da Maçonaria o tempo todo, e Lenin, meio Judeu, sabia disso.
Seu dever Maçônico era solidificar o controle da Revolução Russa, usando os Judeus e,
depois, destruindo-os. Como seguidor de Bakunin, seu plano, desde o início, era anti-
Semita e anti-Cristão: o antigo plano Satânico de destruir as duas religiões.
O Judeu de puro sangue Leon Trotsky, embora ignorasse esse plano, ele pró-
prio era manipulado pelos Judeus Reformistas que financiaram Lenin. A Maçonaria Gen-
tia anti-Semita usou Trotsky para destruir a Coroa e a Igreja, depois do que, Lenin deve-
ria destruir Trotsky e seus seguidores Judeus. Após a morte prematura de Lenin, essa
tarefa passou a ser de Stalin.
503
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
504
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
O dever dos Soviéticos era eliminar as classes média e alta. De Poncins con-
firma isso, em uma citação de um homem denominado Latsis (nenhum primeiro nome
disponível), o diretor do Terror Vermelho, na Ucrânia:
Uma explicação mais plausível dos elementos Maçônicos da CHEKA é que tal
Comissão era, em si mesma, uma Loja Maçônica exclusiva. Os símbolos Maçônicos
505
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
deixados nas vítimas massacradas pela CHEKA sugerem que esta consistia de Maçons
homicidas da O.T.O. Por exemplo, depois que os Russos Brancos recuperaram Kiev, as
forças expedicionárias entraram nessa cidade, em agosto de 1919. A expedição da Co-
missão Rohrberg de Investigação encontrou a sala de execução da CHEKA no seguinte
estado:
Uma calha, de vinte e cinco centímetros de largura por igual medida de profun-
didade, com cerca de dez metros de comprimento, corria do centro da garagem em
direção a um dreno subterrâneo. Esta calha, ao longo de todo o seu comprimento, estava
cheia até o topo com sangue ...
"28 bispos, 1219 padres, 6.000 professores, 9.000 médicos, 54.000 oficiais,
260.000 soldados, 70.000 policiais, 12.950 proprietários, 535.250 membros de profissões
intelectuais e liberais, 193.290 operários, 618.000 camponeses".111
Um dos líderes mais renomados do Terror Vermelho foi Batjko Machno (pai de
Machno), um ex-presidiário no sul da Rússia. Na cidade de Jekaterinoslaw, ele e seus
assassinos rituais massacraram vários cidadãos não combatentes dentro de poucos
dias. No território de Kherson, onde o pai de Trotsky possuía um moinho de grãos, o
506
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
bando de Machno encontrou um grupo de aldeias mais prósperas, cercou uma delas -
Eichenfeld – saqueou-a sem causa ou provocação e matou 81 homens e quatro mulhe-
res. Apenas dois homens, com mais de dezesseis anos de idade, foram poupados de
toda a população masculina desta pequena vila.
Quando o Exército Vermelho gastou toda a sua munição nos Russos indefesos,
Trotsky enviou instruções para continuar as execuções por outros meios que não o tiro.
Centenas de vítimas foram reunidas de cada vez, tendo as mãos e os pés firmemente
amarrados, e seus corpos sobrecarregados com sucata; depois, eram empurrados para
fora do píer, em Eupotoria, uma pequena e insignificante cidade da costa oeste da Cri-
meia. De maneira semelhante, milhares mais foram afogados em Odessa e em outras
cidades costeiras.
O massacre deliberado não matou tantos quanto as fomes criadas que se se-
guiu. Mais tarde, durante a chamada "reorganização da agricultura", os agentes de
Trotsky haviam tomado para si todos os equipamentos agrícolas que poderiam ser con-
vertidos em dinheiro. Quando houve escassez generalizada de alimentos, o Exército
Vermelho confiscou cruelmente todos as pequenas quantidades de grãos que puderam
encontrar. Se o Exército Vermelho suspeitasse que os agricultores escondiam pequenas
quantidades de grãos para suas próprias necessidades, ou para sementes, seguia-se
execuções em massa.
507
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
nação que anteriormente exportava grãos para todas as partes da Europa, tiveram que
ser alimentadas pela Administração Americana de Ajuda e organizações auxiliares, che-
fiadas por Hammer, o qual fez seu primeiro milhão de dólares neste empreendimento.
Em 1945, o próprio Stalin disse a Winston Churchill que, durante esse período, "doze
milhões de camponeses morreram isolados na reorganização da agricultura".114
"Aqui, em nosso país [Rússia], onde nós [Bolcheviques] somos mestres absolu-
tos, nós não tememos ninguém."
"O país, desgastado por guerras, doenças, morte e fome (é um perigoso, mas
explêndido meio), não se atreve a fazer o menor protesto, encontrando-se sob a ameaça
perpétua da CHEKA e do exército."
"Muitas vezes, somos surpreendidos por sua paciência, que se tornou tão co-
nhecida. Não há, pode-se ter certeza em toda a Rússia, uma única família da qual não
matamos, de uma maneira ou de outra, o pai, a mãe, um irmão, filha, filho, algum parente
ou amigo próximo".115
508
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
Lenin teve que admitir que o Marxismo, como sistema econômico, fora um fra-
casso. Ele instituiu uma reforma econômica radical. Eliminou o sistema de troca Marxista
e devolveu a moeda e os salários ao povo Russo. Em menos de um ano, três quartos de
toda a distribuição de varejo estavam em mãos privadas. Os camponeses foram autori-
zados a vender a maior parte de seus grãos no mercado aberto. Em questão de meses,
a fome começou a desaparecer.118
Em maio de 1922, Lenin teve um derrame cerebral e, após uma série de ata-
ques desse tipo, morreu, em janeiro de 1924. No leito de morte, Lenin disse:
Cometi um grande erro. Meu pesadelo é ter a sensação de que estou perdido
num oceano de sangue das inúmeras vítimas. É tarde demais para voltar. Para salvar
nosso país, a Rússia, precisaríamos de homens como Francisco de Assis. Com dez
homens como ele, teríamos salvo a Rússia.119
Joseph Stalin, então Maçom Rosacruz do 33º grau, ficou envolvido em uma luta
de poder com Trotsky. Stalin venceu, continuando o banho de sangue para a hierarquia
Maçonica. Stalin enviou à sepultura mais de 40 milhões de Russos - quatro vezes o
número massacrado por Hitler.120 Stalin, no entanto, era Maçom e, portanto, informações
ou notícias da magnitude de sua matança foram ocultadas e suprimidas por anos.
A carta enviada por Albert Pike a Joseph Mazzini, em 1871, profetizando a uni-
ão de ateísmo e selvageria, encontraram satisfação parcial na Revolução Bolchevique.
Lê-se, em parte:
509
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Quando a tarefa foi concluída, o mais alto órgão legislativo da União Soviética
consistia em duas câmaras, uma das quais representava a população total e a outra as
repúblicas constituintes. Nomeado após o Supremo Conselho de 33º grau na Maçonaria,
ele foi chamado de Soviete Supremo. (Soviete, em russo, significa Conselho.) Este nome
significava, para o mundo Maçônico, que a União Soviética era um Estado totalmente
Maçonico. Assim como as paredes que cercam nossas lojas Maçônicas locais protegem
os segredos da Maçonaria, a "Cortina de Ferro" de Stalin também manteve em segredo a
verdade sobre seu estado Maçonico. Mas, para aqueles que entendiam o significado
Maçônico do Soviete Supremo, ele era um portento da futura República Universal da
Maçonaria.
"Assim que o Estado Bolchevique foi declarado, a Maçonaria foi proibida. Esta
posição anti-maçônica foi consagrada em uma resolução do quarto Congresso da Inter-
nacional Comunista: 'É absolutamente necessário que os principais elementos do Partido
510
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
devem, portanto, causar uma violação definitiva das classes e devem, portanto, provocar
uma brecha definitiva com a Maçonaria. O abismo que divide o proletariado da classe
média, deve ser claramente trazido à consciência do Partido Comunista. Uma pequena
fração dos principais elementos do Partido desejava colmatar esse abismo e se valer das
Lojas Maçonicas. A Maçonaria é uma fraude mais desonesta e infame do proletariado,
pela seção radicalmente inclinada da classe média. Consideramos nosso dever fazer-lhe
oposição, ao máximo."124
Embora Stalin tenha proibido a Maçonaria como uma instituição, ele usou o sis-
tema de várias maneiras, uma das quais era infiltrar-se nas organizações de inteligência
Ocidentais. Stalin estava ciente da importância da Maçonaria para a sociedade Ociden-
tal. Ele sabia que os serviços de inteligência Britânicos e Americanos estavam cheios de
Maçons, que os chefes dos serviços secretos estavam envolvidos na Maçonaria. Em
1936, Stalin estabeleceu centros de treinamento para a exploração da Maçonaria Oci-
dental.126
O Anti-Zionismo de Stalin
Lenin não viveu para ver o Zionismo contido na Rússia. Essa tarefa foi passada
para Stalin. Este, um Maçom Rosacruz Martinista, era um anti-Zionista secreto. Aparen-
temente, ele estava, não apenas ciente dos motivos anti-Zionistas do Priorado de Sião,
511
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
mas também de seu dever de conter o Zionismo dentro das fronteiras Russas. As ações
de Stalin trairam esse programa, pois ele recompensou o Priorado de Sião, expurgando
Judeus do governo e, depois, fechando as fronteiras Soviéticas para impedir que os
Zionistas emigrassem para a Palestina. James Pool conta a história em Who Financed
Hitler:
Após a revolução, os Judeus foram, gradualmente, afastados pelos mais brutais
líderes que surgiram das massas não-Judias. A mudança que ocorreu no topo da lide-
rança soviética, de 1926 a 1937, é um exemplo histórico desse processo: os líderes
Judeus do período revolucionário, Trotsky, Zinoviev, Kamenev, foram rejeitados por
Stalin e outros não-Judeus.127
Ao longo de sua carreira como chefe da União Soviética, até a morte, Stalin
permaneceu violentamente anti-Zionista. Esse fato foi confirmado por sua filha, que, em
4 de junho de 1990, confessou que Stalin queria se livrar de todos os Zionistas. Ela disse
que, em 1952, um ano antes de sua morte, Stalin iniciou outro expurgo, acusando Zionis-
tas da tentativa de derrubá-lo.128
Quando Stalin abaixou a Cortina de Ferro, Trotsky ficou furioso, gritando: "Você
traíu a Revolução! Você traiu a Revolução!"130 O que Trotsky, obviamente, não sabia era
que se o Zionismo fosse contido na Rússia, o Comunismo sofreria o mesmo destino.
Quando Trotsky protestou muito alto, Stalin não teve tempo para a devida expli-
cação nessa praga de bigodes não esclarecida, e tentou matá-lo. Trotsky escapou para a
França, onde estava protegido por um tempo por seu amigo Judeu, o Maçom do Grande
Oriente e Premier Francês, Leon Blum.131 Blum também foi francamente contra a política
da "cortina de ferro" de Stalin, afirmando diretamente ao ditador Russo: "Você traiu o
espírito da revolução mundial".132
512
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
Dentro das paredes protetoras dos Grande Orientes Mexicanos, Trotsky fundou
a Quarta Internacional Comunista, com a intenção de retornar à Rússia para assassinar
Stalin. Mas Stalin o encontrou primeiro. Em 1940, o NKVD, mais tarde denominado KGB,
assassinou Trotsky.134
Stalin eliminou Trotsky não porque Trotsky fosse um Judeu. Nem ele, sistemati-
camente, perseguia Judeus, como fomos levados a acreditar. Os Judeus que ele matou
eram uma ameaça para sua tarefa Sionista de conter o Zionismo dentro das fronteiras da
Rússia. O recorde fala por si. Os poucos Judeus que deixaram a Rússia, não tiveram
permissão de emigrar para a Palestina. Quando Mikhail Gorbachev chegou ao poder, em
1985, estas restrições foram levantadas.
O Golpe Final
Alguém pode duvidar que a Maçonaria, especificamente a Maçonaria Inglesa,
está por trás do recente rompimento da União Soviética? Desde o momento em que o
governo democrático de Kerensky foi deposto pelos Bolcheviques, Londres apoiou a
contra-revolução da Russia Branca. Quando as atrocidades do Terror Vermelho foram
expostas, Londres foi fortalecida em sua determinação de derrubar a União Soviética.
No início dos anos 1920, o Serviço Especial de Inteligência Britânico (SIS) fez
sua primeira tentativa de quebrar a União Soviética. Eles quase conseguiram. A trama
pedia por uma revolta dos guarda-costas dos líderes comunistas, que tomariam Lenin e
Trotsky. (A trama também incluía o assassinato de Lenin, se a ocasião surgisse, o que
aconteceu, mas falhou.)
513
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
percebendo um inimigo formidável no SIS, planejou, a partir daquele momento, "a longo
prazo... penetração soviética na inteligência Ocidental..."136
Quando Hitler chegou ao poder, Londres fez uma segunda tentativa de destruir
a União Soviética, forçando a Alemanha nazista para o leste para a guerra com a Rússia
(ver capítulo 22). Tendo falhado em derrubar a União Soviética com Hitler, Londres con-
tinuou seu objetivo. "O Golpe Final" foi bem pensado, e levou 59 anos para ser aperfei-
çoado.
Quando Philby tomou conhecimento de tudo o que deveria para saber sobre o
inimigo, ele foi contratado pela inteligência Britânica como correspondente e, em 1939,
enviado à Espanha para observar a revolução comunista em andamento, lá. Ninguém
sabe ao certo quando, ou se, ele foi "recrutado" pela KGB, mas ele revelou segredos. Os
segredos que ele forneceu ao seu controlador, no entanto, eram minúsculos em compa-
ração com os que ele nunca revelou, como a operação "Ultra" durante a Segunda Guerra
Mundial. (Ultra era o codinome dado às informações coletadas através da decifração do
tráfego de sinal Alemão, produzido pela máquina de codificação de rádio conhecida
como "Enigma".)139
514
______________________________________________________________CAPÍTULO 19
saiu de Washington para retornar a Londres, nenhum outro oficial de inteligência Britâni-
co estava tão bem preparado para realizar "O Golpe Final" na Rússia Soviética.
Quando ele voltou para Londres, Philby começou a desenvolver sua capa que
faria a KGB acreditar que ele era um agente duplo Soviético. Em 1952, dois agentes
britânicos do SIS, Donald Maclean e Guy Burgess, desertaram para a Rússia. Philby era
suspeito de tê-los ajudado. Em 1955, o Maçom J. Edgar Hoover, 33º grau, liberou Philby
de envolvimento no caso.141 Após essa liberação, Philby foi enviado ao Oriente Médio
como um correspondente do London Observer e do The Economist. A verdadeira razão
para essa transferência foi interrogar seu pai. O veterano Philby apresentou seu filho a
todos os seus contatos no Oriente Médio. Juntos, Philby e Philby viajaram pelo Oriente
Médio, de 1955 até setembro de 1960, quando St. John Philby morreu.142 Havia chegado
o tempo para a deserção de Kim Philby.
Nos anos seguintes, Brejnev morreu e cada um dos dois líderes Soviéticos se-
guintes, Yuri Andropov e Konstantin Chernenko, morreram repentinamente sob circuns-
tâncias misteriosas.
Quando Mikhail Gorbachev chegou ao poder, Kim Philby concedeu uma entre-
vista sem precedentes a Phillip Knightley, autor de The Master Spy. A conclusão de
Knightley era que "os Britânicos o deixaram [Philby] partir".144 Em "O Golpe Final", no
último capítulo de seu livro, Knightley registra a afirmação de Philby: "Em Gorbachev,
tenho um líder que justificou meus anos de fé."145
Em 1984, um ano antes da posse de Gorbachev, ele viajou para duas sedes
Maçônicas, em Londres e Paris, para fazer um "relatório". Eventos subsequentes suge-
rem que, nessa viagem, ele foi iniciado na Maçonaria Francesa. No ano seguinte, em
515
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Em Conclusão
A Revolução Russa ocorreu em cooperação com os Socialistas Maçônicos In-
gleses, financiados pela Casa de Rothschild e em conflito com os comunistas do Grande
Oriente, financiados pela Casa de Warburg. A Maçonaria Inglesa queria que os Zionistas
saíssem da Rússia, a fim de estabelecer uma pátria Judaica na Palestina, enquanto a
Maçonaria do Grande Oriente Francês desejava manter os Zionistas na Rússia. Judeus
Russos, embora secretamente manipulados por ambas as Maçonarias Gentias, tiveram
um papel significativo nas duas Revoluções Russas de 1917. Até os ricos Rothschilds e
Warburgs eram peões nas mãos do Priorado de Sião e dos Templários Gentios. Os
Judeus foram usados, e depois abusados como bode expiatório. A Maçonaria ficou incó-
lume.
516
Capítulo 20
O assassinato do Czar foi cometido por homens sob o comando de forças ocul-
tas: e por uma organização que, em sua luta contra o poder existente, recorreu ao antigo
cabalismo no qual era bem versada.1
Em muita literatura sobre conspiração, aqueles que vêem uma conspiração Ju-
daica por trás das revoluções catastróficas do nosso século, afirmam que um Judeu
ordenou o assassinato do Czar:
O Czar foi morto por um Judeu como Judeu, ou por um Judeu como Maçom?
Essa distinção é significativa, como mostram os eventos subsequentes da história mo-
derna. Se um Judeu como Judeu fosse culpado deste crime, como todos os anti-Semitas
acreditavam, incluindo Hitler, o perigo de um holocausto Judeu era real. Mas, se um
Judeu como Maçom matou a família real, o Judaísmo não tinha nada a ver com os as-
sassinatos. Qualquer Maçom poderia ter realizado o ato. Mas, então, se qualquer Maçom
517
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
cometeu esse crime, a Fraternidade Gentilica anti-Semita não teria sido capaz de fazer
dos Judeus seu bode expiatório.
O Czar e sua casa real não foram mortos por terroristas. Que os assassinos
eram mais confidenciais, mais discriminatórios – muito apaixonados e ritualistas em sua
tarefa, indica que eles eram Satanistas. Discutiremos no final deste capítulo a mensagem
simbólica pintada na parede, acima dos corpos, que não era apenas Satânica, mas caba-
lística, indicando que os assassinos podem ter sido Maçons em uma missão.
518
______________________________________________________________CAPÍTULO 20
2. Ele foi pendurado ao lado de uma saída de esgoto, para indicar a opinião dos
assassinos a respeito dele.
3. Uma corda Maçônica, usada para conduzir o iniciado pela sala durante o iní-
cio das cerimônias nos Graus Azuis, estava em volta do pescoço, indicando que ele fora
levado da Itália para Londres por Maçons de nível superior. A corda também é "definida
no ritual maçônico como representação do corte da garganta."6
Stephen Knight, em seu livro The Brotherhood, também registra a presença das
mesmas pistas ou mensagens Maçônicas no corpo de Calvi e o significado da localiza-
ção do corpo:
Havia muitos rumores [sobre a morte de Calvi]: a Máfia, com a qual Calvi tinha
conexões, o assassinara; assustado e desesperado, ele havia cometido suicídio; ele
havia sido morto ritualmente pelos Maçons, uma “corda” maçônica [sic] em volta do
pescoço e os bolsos simbolicamente cheios de pedaços de tijolos, a localização do as-
sassinato escolhido por seu nome - na Itália, o logotipo da Fraternidade é a figura de
uma Blackfriar.7
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
O que Calvi tinha feito para trazer um fim tão horrível sobre si mesmo? Ele tinha
cometido um pecado imperdoável. Calvi roubara vários banqueiros Maçônicos Britânicos
e outros, em cerca de US$ 1,3 bilhão, de acordo com registros bancários.
O esquema de Calvi começou em 1963, quando ele criou sua primeira, de mui-
tas empresas de fachada. Naquele ano, ele formou uma empresa, em Luxemburgo,
chamada Compendium. O nome foi, posteriormente, mudado para Banco Ambrosiano
Holdings e usado para desviar dinheiro de um banco que ele fora destinado a controlar.
Em 1971, Calvi tornou-se diretor administrativo do Banco Ambrosiano, em Milão, Itália.
Desde então e até sua morte, logo após a Guerra das Malvinas, o "Cavaleiro", como era
carinhosamente chamado por seus amigos, estava envolvido com um quadro de Maçons
Italianos em um labirinto de transações desonestas. Yallop fornece uma visão geral:
520
______________________________________________________________CAPÍTULO 20
direito para cima e outro de cabeça para baixo, foram cortados na pele, dos dois lados de
suas bochechas. "Todas as vítimas de Jack, o Estripador", diz Knight, "foram executadas
de acordo com um antigo ritual Maçônico."12 Finalmente, a última vítima foi morta na
Praça Mitre, onde apenas as lojas mais importantes se encontravam.13
O que essas mulheres fizeram para incitar crimes tão cruéis? Stephen Knight
nos dá um breve histórico da agitação política na Inglaterra, antes que responda questão:
Knight defende que "Jack, o Estripador, não foi apenas um homem, mas três,
dois assassinos e um cúmplice."16 Todos os três homens - o médico real, o cocheiro real,
e o artista real - ele diz, foram os Maçons comandados por um rei Maçônico, para se
livrar de chantagistas.
No auge das atrocidades cometidas pelos rebeldes, o Dr. Coleman visitou a Es-
tação Missão Elam, em Angola. Não houve sobreviventes. Ele viu os restos de treze (um
número sagrado Maçônico) missionários brancos que foram brutalmente golpeados até a
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
morte. Uma mulher de 55 anos tinha um machado enterrado na cabeça. Uma bebê de
três anos estava presa no chão, com uma baioneta nas têmporas. "Todas as vítimas" diz
Coleman, "apresentavam os sinais do assassinato ritualístico Maçônico - todos estripa-
dos com símbolos cabalísticos esculpidos por todo o corpo - lábios e narizes cortados."17
posição assumida pelo escritor, que estava de costas para a parede, com o braço direito
esticado, formando as letras da esquerda para a direita, no verdadeiro estilo cabalístico.
E o que dizer da linha desenhada abaixo dos três "L's"? Na "ciência" mágica, a
linha horizontal é o símbolo do princípio passivo. De acordo com a interpretação cabalís-
tica, a linha traçada sob as três letras "L" indica que aqueles que mataram o rei fizeram
isso, não por vontade própria, mas em obediência a um comando superior.22 Esse "co-
mando superior" pode ter vindo do Priorado de Sião. Sião queria a eliminação da família
Romanov, porque não eram da linhagem do Santo Graal.
O Priorado de Sião era bem versado na Cabala. Quem escreveu essa inscrição
cabalística no local do assassinato do Czar, também foi educado nos símbolos secretos
desse livro Judaico. É esta a prova, então, de que o assassino era um Judeu, realizando
um assassinato ritual? Não, pelo contrário. Evidências esmagadoras sugerem que ele
era um Maçom, cuja nacionalidade é irrelevante.
523
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Capítulo 21
Durante a maior parte do século XIX, a Maçonaria Francesa pareceu ser a força
revolucionária dominante no Velho Mundo. A Maçonaria inglesa, em comparação, pare-
cia adormecida. O outrora poderoso Império Britânico, em que o sol nunca se punha,
estava em declínio após a perda de suas colônias Americanas. Tudo o que era dito sobre
o Governo Mundial emanava de Paris, não de Londres.
O declínio do Império Britânico, durante os anos 1800, foi perpetuado pelos Pe-
quenos Ingleses, um movimento liberal anti-imperialista que acreditava que a expansão
do império colonial era cara e inútil. Eles estavam convencidos de que o comércio entre
as colônias - a principal fonte de renda da Inglaterra - era certo, não importando quem
governasse as colônias. Eles acreditavam que as colônias "acabariam se separando
voluntariamente do país natal, se lhes fossem dados os direitos dos Ingleses, ou por
rebelião, como as colônias Americanas o fizeram, se fossem privadas de tais direitos".2
A Maçonaria Francesa foi a força por trás de sua rebelião. Como vimos, durante
o terceiro quarto do século XIX, o Maçom do Grande Oriente, Karl Marx, morando na
Inglaterra, espalhou sua doutrina comunista entre os Britânicos. Seus conceitos utópicos
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tomaram a base. Antes da morte de Marx, em 1883, a doutrina do Grande Oriente dividiu
os súditos Britânicos entre liberais e conservadores, cuja divisão penetrou a Maçonaria
inglesa como um bem. Durante a década de 1880, a Maçonaria de esquerda, represen-
tada pela Sociedade Marxista Fabiana, começou a incitar greves e tumultos de trabalha-
dores. Os Maçons de direita, na privilegiada classe dominante, corriam o risco de perder
seu poder, se algo não fosse radicalmente mudado.
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
Os patriotas Britânicos obtiveram seu maior incentivo nos anos 1870. Durante
essa década, um punhado de Maçons aristocráticos, percebendo o quão ineficaz seria a
dominação da Grã-Bretanha na política no mundo moderno, decidiu devolver à Inglaterra
seus dias de glória. O esquema começou com um discurso, em 1870, pelo Maçom John
Ruskin, na Igreja de Cristo, em Oxford.
John Ruskin (1819-1900) nasceu de pais ricos, mas rigorosos. Escritor, crítico,
artista e patriota Britânico, Ruskin recebeu sua educação formal no Christ Church Colle-
ge, da Universidade de Oxford. O curso sobre a Republic de Platão era seu favorito.
Cleon Skousen, em The Naked Capitalist, diz que a inspiração e devoção de Ruskin para
a criação de uma elite de patriotas raciais, derivou diretamente da Republic, que ele leu
quase que diariamente. Em Republic, Platão pedia "uma classe dominante com um exér-
cito poderoso para mantê-lo no poder, e uma sociedade completamente subordinada à
autoridade monolítica dos governantes."6
Em 1870, Ruskin foi convidado a retornar a Oxford, para ocupar uma cadeira
nas artes plásticas. Em sua palestra inaugural, que expôs seus pontos de vista sobre a
classe dominante como desenvolvido a partir da Republic de Platão, enviou ondas de
choque através de Oxford. Os estudantes de graduação a quem Ruskin falou, eram os
descendentes da aristocracia Britânica. Eles ouviram com admiração a mensagem de
Ruskin, da qual segue uma parte:
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dida às classes mais baixas da própria Inglaterra e às massas não inglesas em todo o
mundo. Se essa preciosa tradição [não] for estendida a essas duas grandes maiorias, a
‘minoria dos ingleses de classe alta [será], finalmente, submersa por essas maiorias e
pela tradição perdida’. Para evitar isso, a tradição deve ser estendida às massas e ao
império7 [grifo nosso].
Ruskin tem sido apontado pelos historiadores como protetor e educador das
massas oprimidas do trabalhador e dos pobres. Na verdade, ele tinha outra justificativa
para proclamar tais idéias. Ele plantou nas mentes férteis de seu alunos, em Oxford, a
teoria de que se eles educassem o homem trabalhador e o elevassem à classe média,
ele trabalharia em favor da aristocracia, para perpetuar a tradição dos ingleses de classe
alta - cuja tradição controlava as finanças das nações, por meio do banco central.
Ruskin ensinou a seus alunos que o dever essencial da aristocracia era garantir
que os pobres fossem educados - não à custa da aristocracia, mas para que uma classe
média expandida pudesse governar em benefício da aristocracia. Esse arranjo seria um
tipo de escravidão legal, onde ambas as classes se beneficiariam. Através do poder das
finanças, a classe dominante manteria o controle por trás das cenas, enquanto a classe
trabalhadora teria a oportunidade de compartilhar a riqueza, disponibilizada através de
empréstimos.8
Ruskin conseguiu transferir essa visão para seus alunos, em Oxford. Eles, por
sua vez, tornaram-se os propulsores e agitadores Maçônicos da nova política e econo-
mia que hoje governam as sete potências industriais do mundo - Estados Unidos, Cana-
dá, Inglaterra, Alemanha, França, Itália e Japão.
Quando jovem, Rhodes foi enviado por seus pais para se juntar a seu irmão, na
África do Sul, para minerar diamantes. Ele já era rico quando iniciou seus estudos na
Oxford, em 1873. Pelo fato de ter dividido sua vida entre estudar em Oxford e a minera-
ção de diamantes em Kimberley, África do Sul, Rhodes levou oito anos para se formar.
Em 1877, sete anos após o apelo emocional de Ruskin, Rhodes ainda era es-
tudante em Oxford e, com apenas 24 anos de idade, escreveu o primeiro de sete desejos
famosos que perdurou por sua vida. Cada uma das sete vontades era discreta e juridi-
camente vinculativa, não substituindo uma a outra. A primeira pedia a formação de uma
"sociedade secreta", cuja função principal seria focar em devolver a Inglaterra à sua
antiga glória. Ele via a Maçonaria Inglesa e sua conspiração como impotente e, na ver-
dade, extinta a respeito disso. Quando a sociedade foi finalmente organizada após sua
morte, os membros consistiam apenas de Maçons Ingleses. Logo se tornou o apêndice
mais poderoso da Irmandade Britânica.
Por que não devemos formar uma sociedade secreta com apenas um objeto - o
avanço do Império Britânico e a submissão de todo o mundo não civilizado às regras da
Grã-Bretanha, para a recuperação dos Estados Unidos, [e] por... criar a raça Anglo-
Saxônica, mas um Império?10
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mais lembrados são os primeiros, que financiaram a sociedade secreta que ele tinha
delineado, mas não se originou em sua vida, e o último, que estabeleceu uma bolsa de
estudos para a Universidade de Oxford – a Bolsa Rhodes.
Bolsas Rhodes
Os Curadores das Bolsas Rhodes, em Oxford, que selecionam os estudantes
para as bolsas de estudo de prestígio, são membros da sociedade secreta da qual Rho-
des sonhara.
Harvard e Princeton - certificando-se de que seus alunos aprendessem tudo o que havia
para saber sobre o papel revolucionário "benevolente", desempenhado pela Maçonaria
Francesa em eventos mundiais. Desde 1973, ele é o diretor do Centro Internacional
Woodrow Wilson para Acadêmicos no Instituto Smithsonian, em Washington, D.C.
O motivo pelo qual o livro de Billington é tão importante para a Maçonaria Ingle-
sa é revelado na declaração de sua introdução: "Este livro procura traçar as origens de
uma fé, talvez a fé do nosso tempo. A novidade é a crença de que uma ordem secular
perfeita emerge da derrubada forçada da autoridade tradicional."16
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União Soviética. O comunismo e a União Soviética são uma ideia da Maçonaria France-
sa.
Então, o que o livro de Billington tem a ver com o avanço da conspiração Ma-
çonica Inglesa? É, simplesmente, uma exposição acadêmica do outro lado - o lado Fran-
cês da conspiração Maçônica. Essa exposição, obviamente, beneficiou a Maçonaria
Inglesa. Desde a publicação do livro de Billington, o Luciferianismo tem aumentado,
enquanto o ateísmo e o comunismo estão em declínio.
Três poderosas ramificações da Mesa Redonda são: (1) o Instituto Real de As-
suntos Internacionais (RIIA), organizado em 1919, em Londres; 2) o Conselho de Rela-
ções Exteriores (CFR), organizado em 1921, na cidade de Nova York; e (3) o Instituto de
Relações do Pacífico (DPI), organizado em 1925 em doze países que mantêm território
na hoje chamada de Orla do Pacífico.19
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
De início, a Conspiração Aberta pode parecer, acredito eu, como uma organi-
zação consciente de inteligência e, possivelmente, em alguns casos, de homens ricos,
como um movimento que tem objetivos sociais e políticos distintos, ignorando confessa-
damente a maioria dos aparatos de controle político, ou utilizando-o apenas como um
acessório incidental na consecução desses objetivos. Ele será muito vagamente organi-
zado em seus estados anteriores, um mero movimento de várias pessoas em uma de-
terminada direção, que atualmente irá descobrir, com uma espécie de surpresa, o objeto
comum para o qual eles estão todos em movimento... Um sistema confluente de organi-
zações empresariais e de Universidades e serviços militares e navais reorganizados,
podem atualmente descobrir uma unidade essencial de propósito, que atualmente come-
ce a pensar em uma literatura e a se comportar como um Estado - uma espécie de Soci-
edade Secreta franca - uma maçonaria informal e aberta [sic]. De todas as maneiras,
eles estarão influenciando e controlando o aparato de governos ostensivos.21
Wells está, obviamente, falando aqui da Mesa Redonda, da qual ele se tornaria
membro fundador, em 1909. A atividade da Mesa Redonda, operando como "uma maço-
naria informal e aberta ", fechou a era do colonialismo Britânico, e abriu a nova era de
uma Comunidade das Nações. Sob a direção de Lord Milner, de 1909 a 1913, Grupos de
Mesas Redondas, como seus anexos foram remetidos para fora da Grã-Bretanha, foram
organizadas nas principais dependências Britânicas e nos Estados Unidos. O esquema
incluiu submeter os Estados Unidos da América, mais uma vez, ao domínio de Londres.
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Esses Grupos de Mesas Redondas ainda funcionam em oito países, hoje, e mantêm
contato através da revista trimestral, The Round Tavie.22
Existe, e existe por uma geração, uma rede Anglófila internacional que opera,
até certo ponto, da maneira como a Direita radical acredita que agem os Comunistas. De
fato, essa rede, que podemos identificar como Grupos de Mesa Redonda, não tem aver-
são a cooperar com os Comunistas ou quaisquer outros grupos, e freqüentemente o
faz.23
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
A "mesa no St. Ermin's Hotel" foi uma reunião de Maçons Britânicos que se
reuniam mensalmente, desde 1902, no Clube Coeficientes. A discussão que se seguiu,
como reconstruída por Carol White em The New Dark Ages Conspiracy, ocorreu no
Clube, em 1903, e revela a frustração sentida pela crescente ameaça da Alemanha.
Leo Maxse abriu a discussão, deixando escapar retoricamente: "Esse país pre-
cisa de uma grande guerra. Não podemos correr riscos; devemos destruir o perigo Ale-
mão". Após algum debate, sugeriu-se que a melhor maneira de destruir a Alemanha era
instigar uma guerra entre esse país e a Rússia.
H.G. Wells, buscando um acordo para Bertrand Russell, disse: "O Império Bri-
tânico deve ser um estado mundial ou nada. [Ele] é como uma mão toda aberta sobre o
mundo. Nós devemos ter uma aristocracia - não de privilégio, mas de entendimento e
propósito – ou a humanidade falhará."
Russell respondeu: "Se vocês quiserem, seremos atraídos para uma guerra. É
concebível que uma guerra muito humilhante pela Inglaterra possa ocorrer em uma data
não muito distante, mas não acho que exista uma qualidade heróica em nossa classe
governante que faça essa guerra catastrófica".
"Vitória, defina seus termos, por favor", Russell respondeu. "Se a Alemanha e a
Rússia estão a sangrar, isso é vitória? Algo mais é falso? Sua guerra e sua vitória são
quimeras."
Milner, com a voz embargada pela intensidade de sua emoção, chamou: "Rus-
sell, isto é traição. Sou imperialista porque sou patriota. Devemos manter nossa honra,
ou terminamos como nação. Perderemos o respeito das colônias."25
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No nível mais alto de controle, desde 1902, a oligarquia Britânica criou inúme-
ras instituições interligadas - do Instituto Aspen ao Instituto Tavistock, ao Brookings Insti-
tution, ao Conselho de Relações Exteriores de Nova York e sua cisão mais notória, a
Comissão Trilateral [1973] – numa frouxa associação de homens cuja perspectiva é a da
oligarquia Britânica. Como os Jesuítas, os Britânicos se concentraram nas universidades
como centros de controle do pensamento intelectual.27
A maioria desses conspiradores eram Maçons do 33º grau. Seu lema, estam-
pado em sua jóia do Supremo Conselho, é "Ordem a partir do Caos". "Ordem" era o
desejo deles, "Caos", seu dilema. Depois de estudar um problema e concordar com uma
solução, eles se colocariam à disposição das sete potências industriais em todo o mundo
como consultores. Por sua vez, esses governos sempre pareciam reagir positivamente
às suas sugestões. A Mesa Redonda seguiu esse modelo de gestão de crises, durante a
Primeira Guerra Mundial e através dos levantes da Revolução Russa. Como a Primeira
Guerra Mundial tornou-se obsoleta, as discussões da Mesa-Redonda foram lançadas
novamente. A Mesa Redonda instou o financiamento da revolução de Kerensky para
manter a Rússia na guerra. Como você se lembra, o próprio Lord Milner negociou os
termos com Kerensky. Quando Kerensky estava derrotado pelos mais implacáveis Bol-
cheviques do Grande Oriente, a Mesa Redonda voltou para mais discussão. "Gradualis-
mo" era sua estratégia. Eles não estavam com pressa.
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
A história nos fez acreditar que o Tratado de Versalhes foi elaborado durante os
primeiros cinco meses da Conferência.31 No entanto, dois anos antes, em junho de 1917,
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enquanto a guerra ainda ocorria em toda a Europa, já havia cláusulas para o tratado,
trabalhadas em um grande congresso Maçônico internacional.
Foi a opinião desta Conferência, que este programa não pode ser discutido ex-
clusivamente pela Maçonaria das Nações Aliadas, e que também é uma questão para os
corpos Maçônicos das nações neutras, a fim de trazerem a luz que puderem para a
discussão de um problema tão grave.
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
Este Congresso Maçônico das Nações Aliadas e Neutras chegou no tempo cer-
to. Todos conhecemos os desastres do passado [Primeira Guerra Mundial]; agora deve-
mos construir a feliz cidade do futuro. É para empreender esse trabalho verdadeiramente
Maçônico que convidamos você aqui.
Com o que estamos diante? Esta guerra, desencadeada pelos autocracias mili-
tares, tornou-se uma briga formidável em que as democracias se organizaram contra os
poderes militares despóticos.
A Maçonaria, que trabalha pela paz, pretende estudar esse agente de propa-
ganda por essa concepção de paz e felicidade universal. Isso, Meus Mais Ilustres Ir-
mãos, é o nosso trabalho. Vamos definir isso.34
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
O irmão Lebey continua enfatizando o fato de que a própria Maçonaria não po-
de ditar os termos de paz, mas certamente pode formular as condições pelas quais a paz
deve ser alcançada:
Quanto mais se estuda a situação atual, mais se percebe que a abdicação dos
Hohenzollerns [família real alemã] é o meio de alcançar a Liga das Nações. Não cabe a
nós, meus irmãos, definir ou demarcar as condições de paz... mas podemos, pelo me-
nos, indicar os... principais pontos que consideramos necessário: Em princípio, a liberta-
ção ou unificação de todas as nações que são, hoje, oprimidas pela organização política
e administrativa do Império Habsburg, para Estados que as referidas nações seleciona-
rão por referendo.36
Esse discurso foi recebido com aplausos, e o Irmão Corneau propôs a indica-
ção de uma Comissão para examinar as conclusões do relatório do Irmão Lebey. O
Irmão Nathan, do Grande Oriente da Itália, opinou que o Comitê não deveria lidar com a
discussão dos termos de paz, mas deveria tratar apenas da Carta da Liga das Nações, e
discutir e votar os artigos da Carta, a qual era o principal objetivo deste Congresso Ma-
çônico.
A segunda sessão foi aberta na tarde seguinte. A opinião do Irmão Nathan so-
bre o dia anterior - que o Congresso não deveria discutir termos de paz - foi ignorado. As
conclusões apresentadas para votação pelo Irmão Lebey, em nome da Comissão, incluiu
termos para um tratado de paz. O Congresso adotou as conclusões, que continha, entre
outras, as seguintes resoluções:
A realidade... nos mostra que existe uma necessidade única e suprema: o futu-
ro da humanidade deve ser estabelecido em fundações absolutamente novas, garantidas
pela conclusão de tratados solenes que deveriam incluir a criação de um Tribunal de
Justiça internacional, efetivamente apoiado por uma força internacional. Então, a recons-
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
O Irmão Meoni, então, leu a resolução da delegação Italiana que, entre outras
coisas, afirmou:
Este Congresso envia ao Sr. Wilson, Presidente dos Estados Unidos, a home-
nagem de sua admiração e a homenagem de seu reconhecimento aos grandes serviços
que ele tem prestado à Humanidade.
Declara que está feliz em colaborar com o Presidente Wilson neste trabalho de
justiça internacional e fraternidade democrática, que é o próprio ideal da Maçonaria,
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Declara que, fiéis às suas tradições e como seus ancestrais gloriosos, os Ma-
çons de hoje ainda são os trabalhadores dedicados em prol da emancipação da raça
humana...
Pese estes textos cuidadosamente, palavra por palavra, e descobrirá que não
apenas os Maçons pretendem governar os governos do mundo através da Liga das
Nações, como eles realmente afirmaram a incrível teoria de que, embora os direitos de
cada nação sejam "invioláveis", no entanto, um povo que é governado por um regime
autocrático não constitui uma nação e, portanto, não pode ingressar na Liga. A Liga
negou todos os direitos às nações cujos regimes políticos não sejam considerados sufi-
cientemente democráticos. Por outro lado, qualquer nação sob a influência do republica-
nismo do Grande Oriente, tornou-se um órgão para controle e coerção, a serviço da Liga
das Nações.
Além dos Maçons que estavam presentes neste congresso Maçônico, poucas
pessoas sabiam da reunião secreta ou da função que a Maçonaria assumia na elabora-
ção do Tratado de Versalhes. Não foi, até 1936, que De Poncins conseguiu obter o rela-
tório oficial da Conferência, que ele publicou imediatamente.
O Tratado de Versalhes
O Tratado de Versalhes (nomeado em função da cidade de Versalhes onde foi
assinado, que está agora dentro dos limites corporativos de Paris), exigiu que a Alema-
nha pagasse reparações de guerra às nações vitoriosas. O rascunho final foi distribuído
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
por toda Paris aos oficiais aliados, pouco antes do nascer do sol, em 7 de maio de 1919.
Quem o recebeu soube, imediatamente, que fora um desastre. O intenso ódio da Maço-
naria do Grande Oriente para com os reis destronados da Europa, tal como consagrado
naquele documento, foi chocante. O Tratado determinava que a Alemanha derrotada,
agora assumindo o papel de único culpado da guerra, deveria pagar bilhões de marcos
em reparações de guerra.
O Tratado foi tão injusto que foi quase universalmente condenado. O economis-
ta Inglês e Maçom, John Maynard Keynes, representando a Sociedade Fabiana de es-
querda na Conferência de Paz de Paris ficou horrorizado. Depois de ler o conteúdo do
Tratado, ele não conseguia dormir. Ele, com o General Smuts da África do Sul, andou
pelas ruas desertas de Paris. Herbert Hoover, que na época era chefe dos Food-Relief
Services dos Aliados e um consultor econômico Americano sênior, recebeu sua cópia do
Tratado às 4 horas da madrugada. Ele ficou horrorizado com a gravidade. Muito chatea-
do para voltar a dormir, ele também andou pelas ruas. Lord Curzon, o ministro Britânico
das Relações Exteriores, sentiu que o Tratado estava preparando o terreno para uma
segunda guerra mundial. Ele previu corretamente: "Isto não é paz; isso é apenas uma
trégua por vinte anos!"46 Até o presidente Woodrow Wilson achou que o Tratado era
muito duro. Ele disse: "Se eu fosse Alemão, acho que nunca deveria assiná-lo."47
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Quanto à Liga das Nações, a Maçonaria Francesa também foi a força por trás
de sua criação e, na maior parte, determinou sua direção. A Liga, no entanto, não se
destinava apenas à Maçonaria Francesa. O Grande Oriente deixou isso bem claro anos
depois, quando, em 1923, em sua convenção anual, toda a Maçonaria foi convidada a
participar, conforme confirmam as seguintes atas:
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
O resultado dessa reunião secreta foi expandir a Mesa Redonda, não apenas
na Inglaterra, mas na América e no Extremo Oriente, criando sociedades de fachada
adicionais, a fim de influenciar a política externa na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos e
no Oriente.
levou os planos para o CFR ao voltar para a América, onde ele completou sua carta.55
Em 29 de julho de 1921, o CFR foi fundado.56
O que normalmente não é percebido é o fato de que essas posições, uma vez
ocupadas por Maçons pró-América, agora são preenchidas por pessoas que são mem-
bros da frente Maçônica pró-Bretanha, o Conselho de Relações Exteriores. Por exemplo,
nas décadas de 1920 e de 1930, muitos políticos jovens e aspirantes foram "nomeados"
para o CFR, onde foram educados sobre os méritos do internacionalismo Anglófilo. Da
mesma forma, jovens intelectuais Americanos, selecionados para as Bolsas Rhodes e
educados em Oxford, foram enviados de volta aos Estados Unidos para carreiras políti-
cas.
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
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Capítulo 22
Afinal, toda a carreira pessoal de Hitler foi apenas um produto da visão mundial
cultista da oligarquia, e foi a mesma oligarquia que, por insistência de Hjalmar Schacht
(principal banqueiro da Alemanha), decidiu levantar um homem para o seu escudo, em
1932. Hitler era o homem deles!1
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chão, ao lado dele, encontra-se uma pilha do Ostara, um Diário supremacista branco e
anti-Semita. Ele deixa de pintar, pega uma cópia do Ostara e lê novamente sobre as
revoluções que tem atormentado a Europa. A nova edição fala da falha recente na Revo-
lução Russa de 1905. Menciona Leon Trotsky, editor do Pravda, como sendo um líder e
observa que ele pode ser Judeu. Por trás de todas as revoltas, como relata o Ostara,
estão Judeus, Jesuítas e Maçons.
O artista larga o diário e pega seu pincel. "Eu sou um homem de destino impe-
rial", murmura ele." Rienzi deu-me o mandato para destruir esses destruidores da socie-
dade!"
Hitler se endireitaria em sua cadeira. Ele trabalhava curvado o tempo todo. Ago-
ra, o pincel cairia de sua mão. Ele empurraria a paleta para o lado. Ele se levantaria.
Ele começa a falar, gritar, orar. Com consoantes sibilantes e vogais que enchi-
am o salão, ele lançou uma discussão sobre moralidade, pureza racial, a missão Alemã e
a traição Eslava, sobre Judeus, Jesuítas e Maçons. Seu topete balançaria, suas mãos
manchadas de tinta rasgaram o ar, sua voz subiu para um tom de ópera. Então, de re-
pente, assim como começara, ele pararia. Ele reuniria suas coisas com um barulho impe-
rioso, seguindo para o seu cubículo.
E os outros apenas olhariam para ele. Eles vieram aceitar seus ataques junto
com sua "cadeira". Afinal, ele era um homem bom de outra maneira. E ele deu a seu
público de Mannerheim um bom show, produzindo, de maneira tão dramática, as gesticu-
lações de um palhaço e o grito de um demônio.3
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
o recrutamento.4 Dentro de um ano, ele seria preso, levado para exame físico no Exército
e, em 5 de fevereiro de 1914, o arquivo de Hitler foi encerrado com a conclusão: "Inade-
quado para o serviço militar ou auxiliar; muito fraco; incapaz para braços de apoio".5
O Projeto Hitler
Várias forças estavam por trás da criação política de Adolf Hitler (1889-1945).
Talvez desconhecido para muitos é que uma porção significativa da ideologia Nazista
teve sua origem na Grã-Bretanha. Devemos, portanto, discutir as diversas influências
Britânicas nos Nazistas, que incluem: (1) um número de Maçons Ingleses com visões
racistas; (2) as sociedades secretas através das quais operavam; e (3) o misticismo do
Santo Graal. Todos as três tiveram papéis cruciais na criação de Hitler.
seu projeto. Em retrospecto, parece inevitável que a Maçonaria Inglesa precisava desco-
brir ou criar, se não Adolf Hitler, alguém como ele. E é a esse esforço da Irmandade
Britânica que chamamos de "Projeto Hitler".
Lytton, junto com essa associação, estudou e realizou vários rituais mágicos e,
em muitas ocasiões, tentou experiências ocultas, incluindo a invocação de "espíritos
elementares".11
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
Uma dessas ocasiões foi relatada pelo clarividente Douglas Home, que "teste-
munhou o romancista [Lytton], em uma sessão espírita, fazendo contato com um espírito
que afirma ter influenciado o autor ao escrever o romance Zanoni ".12
Em 1887, catorze anos após a morte de Lytton, a primeira das sociedades mís-
ticas baseadas em seus ensinamentos foi fundada. A pedido da Loja Quatuor Coronati, a
Ordem Hermética da Golden Dawn foi fundada na doutrina da Sociedade Rosacruz de
Lytton. Além disso, os rituais racistas da Golden Dawn tinham uma fonte dupla: eles
eram conhecidos por terem sido fortemente derivados do misticismo do Santo Graal com
elementos incorporados dos rituais pagãos descritos no romance de Lytton, de 1871, Vril:
The Power of the Coming Race. Vril era a história de uma raça supremacista de Arianos
brancos que iriam dominar o mundo.16 A suástica era um símbolo chave da Golden
Dawn.
Embora Blavatsky percebesse o perigo das teorias de Lytton avisasse seus lei-
tores a respeito dela, da destruição para a humanidade que a Força astral de Vril traria,
caso uma pessoa errada se apropriasse de seu poder, ela insistiu nos romances de
Lytton para os ensinamentos e rituais da Sociedade Teosófica.
Conforme sugerido pela cena na sala de estar do albergue, no início deste capí-
tulo, participando de uma performance da ópera Rienzi, provou ser uma das mais signifi-
cativas e profundas experiências da vida de Hitler. Sua primeira, daquela que seria mais
de cem retornos para ver Rienzi encenada, ocorrida com um amigo, August Kubizek, em
Linz, na Áustria, em novembro de 1906. Kubizek relata que toda a personalidade de
Hitler mudou depois dessa performance. Do lado de fora da casa de ópera, Hitler falou
de um "mandato que, um dia, ele receberia do povo, para tirá-lo da servidão e leva-lo às
alturas da liberdade... Ele falou de uma missão especial que, um dia, seria confiada a
ele."25
Logo após a ópera, Hitler fez uma de suas muitas peregrinações ao túmulo de
Wagner. Nos anos 30, quando Hitler cumpriu seu mandato, ele e Kubizek foram convida-
dos na casa da viúva de Richard Wagner, de 86 anos. Lá, Hitler relatou o que ele tinha
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
Hitler sentiu que seu único antecessor era Richard Wagner. Ele leu todos os
escritos de Wagner e disse que os ensaios políticos do compositor eram sua leitura
favorita. Hitler nunca hesitou em reconhecer sua dívida com Wagner. Ele é citado como
dizendo: "Quem quiser entender a Alemanha Nacional-Socialista deve conhecer Wag-
ner".27
Crowley tinha muito em comum com Hitler. Primeiro, ambos se inspiraram nos
romances ocultos de Bulwer-Lytton, Crowley, alegando que continham segredos para
iniciados mais elevados da magia.31 Segundo, a Ordo Templi Orientis (O.T.O.) de
Crowley e a Sociedade Thule de Hitler eram criações da Maçonaria Inglesa e idênticas
em suas orientações homicídas. Quando Hitler começou a ganhar poder, Crowley e o
ocultista russo G. I. Gurdjieff (o mesmo Gurdjieff que iniciou Joseph Stalin na Maçonaria
Martinista), procurou contato com Hitler.32 Gurdjieff conseguiu.
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Outro Maçom Inglês do 33º grau, que certamente tinha contato indireto (e pos-
sivelmente direto) com Hitler, era o Visconde Horatio Herbert Kitchener (1850-1916). A
Mackey's Encyclopedia of Freemasonry afirma que Lord Kitchener era versado nas lín-
guas orientais, o que lhe permitiu avançar a Maçonaria no Oriente. Como um famoso
soldado Inglês que serviu sete anos na Índia, ele foi responsável por fundar três Lojas lá,
tornando-se Grão-Mestre em Punjab. Enquanto servia no Egito, ele era Grão-mestre do
Egito e do Sudão. Ele também visitou o Japão, a Austrália e a Nova Zelândia.33
Durante sua estada na Índia, Kitchener fez muitas viagens ao Tibete, onde foi
apresentado ao general Alemão Karl Ernst Haushofer. Haushofer, ele próprio um Maçom
e membro da Golden Dawn de Berlim, antes da Primeira Guerra Mundial, tinha sido por
muitos anos adido militar no Japão e viajara extensivamente pela Ásia. Kitchener e o
ocultista russo G. I. Gurdjieff, também especialista em misticismo tibetano, iniciaram
Haushofer no culto secreto dos lamas Tibetanos (que alegavam possuir o segredo do
"super-homem") e apresentaram-lhe o significado da suástica.34
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
Ocidente. Ele também foi o criador das cerimônias religiosas da Vril. Rosenberg tinha
que ser cauteloso em sua abordagem, já que a esmagadora maioria da raça dos Ale-
mães "Arianos" aderira à fé Cristã. Os Cristãos já eram anti-Maçônicos, especialmente
os Cristãos Católicos, e sua cooperação era necessária para a destruição vindoura de
Hitler da conspiração "Judaico-Maçônica". Para evitar um ataque direto ao Cristianismo,
557
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Edith Miller cita Nietzsche, juntamente com Wagner, como membros da O.T.O.
antes disso ter sido oficialmente registrado, em 1902.44 Helga Zepp, autora do The Hitler
Book confirma a influência que Nietzsche teve no movimento Nazista:
Ariana. De acordo com o mito do Graal, a tábua foi finalmente escondida em uma fortale-
za Graal, no sul da França; de acordo com a tradição Nazista, ela veio originalmente da
Pérsia Ariana, então chegou a Jerusalém, e foi levada a Roma, depois de Jerusalém ter
sido destruída. [De Roma], chegou ao sul da França...
Embora a Sociedade Thule fosse uma ramificação da Golden Dawn, seu fun-
dador e chefe foi o barão Rudolf von Sebottendorif (1875-1945), um Cavaleiro da Ordem
Maçônica de Constantino (Maçonaria Turca). Sebottendorff era o líder do "Crescente
Turco", que lutou na Guerra dos Balcãs de 1912-1913 contra os revolucionários do
Grande Oriente apoiados pela Sérvia. Nas fileiras dos revolucionários estavam Judeus e,
consequentemente, durante esse conflito, Sebottendorff tornou-se violentamente anti-
Semita. Em 1913, ele retornou à Alemanha fortificada, com um vasto conhecimento do
ocultismo e fundos substanciais de uma fonte desconhecida. Durante os próximos quatro
anos, ele fez contatos extensivos com os principais membros de vários grupos ocultos
internacionais que estavam proliferando rapidamente na Alemanha, na época, concen-
trando seus contatos na Ordem da Golden Dawn. No final de 1917, Sebottendorff estava
em Munique para começar a organização da Sociedade Thule. Com a assistência dos
membros da Golden Dawn, em 17 de agosto de 1918, a Sociedade Thule foi oficialmente
fundada.53 Sebottendorff elevou-se a Grão-Mestre, então recrutado dentre as famílias
nobres alemãs e a aristocracia, para usar a Sociedade como sede contra-revolucionária.
Para seu descrédito posterior e derrocada final, Sebottendorff publicou uma lista das
publicações da membresia da Sociedade Thule.
Sebottendorff afirmou que havia sido enviado à Alemanha pelos Mestres As-
censos do Islã, que "confiaram a ele a missão de iluminar a Alemanha através da revela-
559
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
ção dos segredos da magia avançada e iniciação nos mistérios orientais antigos".54 Um
dos mistérios que Sebottendorff transmitiu aos membros da Thule foi a chamada revela-
ção de que os Judeus estavam por trás da revolução mundial e, portanto, deveriam ser
aniquilados.
560
______________________________________________________________CAPÍTULO 22
Rosenberg, com Dietrich Eckart (outro alto funcionário da Thule), foram os pri-
meiros a publicar os Protocols fora da Rússia.57 Eckart era tanto Maçom quanto Rosa-
cruz e, possivelmente, um membro da Golden Dawn. Ele rompeu com a Maçonaria por-
que ele não podia abraçar seu internacionalismo.58 Encontrando seu lar espiritual na
Sociedade Thule, Eckart, um Satanista dedicado, foi um mestre da magia e da prática de
rituais que eram qualquer coisa, menos inofensivos.
561
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Depois que as tropas do Corpo Livre libertaram Munique dos comunistas, a So-
ciedade Thule achava que era hora de se manifestar abertamente como um movimento
anticomunista. No seu próprio jornal, o Thule Collection, a Thule anunciou que era a
financiadora por trás do Corpo Livre. O editor do Thule Collection foi um Diederichs
(primeiro nome não disponível), um dos principais editores de livros Maçônicos e mem-
bro de uma Grande Loja Inglêsa. Diederichs também publicou o Tat, o jornal público mais
importante de Weimar, Alemanha. O editor do Tat era Hans Zehrer, também um Maçom
Inglês de destaque. Mais tarde, quando Hitler declarou que o "Terceiro Reich" seria
estabelecido pelo seu Partido Nazista, Zehrer escreveu que a liderança do "Terceiro
Reich" poderia ser "garantida somente através das elites e da oligarquia." No círculo
Maçônico de Zehrer havia muitos ricos e oligarcas influentes. Todos favoreceram o retor-
no da monarquia Hohenzollern. A maioria pertencia à Sociedade Thule.65
Após a Primeira Guerra Mundial, os monarquistas ainda eram uma força muito
poderosa na Alemanha, desfrutando de enorme prestígio social e popularidade entre a
classe alta. O Partido Popular Alemão e o Partido Nacionalista (os dois maiores partidos
políticos conservadores) eram pró-monarquistas. Além disso, os monarquistas, que
incluíam industriais conservadores, controlavam enormes recursos financeiros, incluindo
as fortunas herdadas das várias famílias reais e principescas.66 Embora o Kaiser tivesse
abdicado em 1918, os Alemães ricos ainda eram seus súditos leais.
O primeiro objetivo dos aristocratas da Thule era formar um partido político para
reconquistar as massas, especialmente os trabalhadores, que eles disseram terem sido ''
envenenados com as idéias Judaicas de comunismo e internacionalismo."67 A maior
parte da aristocracia alemã era composta por membros da Sociedade Thule e sua hie-
rarquia reconheceu que o programa da Thule seria automaticamente rejeitado pelas
massas, caso seu partido político fosse liderado por alguém de uma classe privilegiada.
Então, a Thule recrutou Anton Drexier e seu Partido dos Trabalhadores Alemães (PTA),
financiando e promovendo o mesmo como seu próprio partido político. O PTA adotou a
agenda anti-Semita e pró-monarquista da Thule.
562
______________________________________________________________CAPÍTULO 22
preparar um messias para o povo Alemão. Algumas semanas após a libertação de Muni-
que do Corpo Livre, Eckart trouxe ao Supremo Conselho da Thule a idéia de que chega-
ra a hora de um grande líder carismático. Abaixo, está uma parte do verso que ele leu:
O requisito final para esse líder carismático era: "Ele deve ser solteiro! Depois,
pegaremos as mulheres.69 A Thule estava a caminho de aceitar Adolf Hitler.
563
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Durante sua estada em Viena, Hitler também aprendeu sobre o culto ao "Rei de
Jerusalém", os mistérios do Graal e sua Lança de Longinus.71 Hitler tornou-se um ávido
partidário da doutrina do Sionismo, tanto que os autores de Messianic Legacy, ao com-
pararem a orientação messiânica do Terceiro Reich com a do Priorado de Sião, as en-
contraram idênticas.72
Em 1909, quando Hitler tinha 21 anos, ficou intrigado com a lenda da Lança de
Longinus e acreditava, como dizia a lenda, que o destino do mundo estava em seus
poderes mágicos. A Lança de Longinus (também conhecida como a Lança do Destino)
foi supostamente aquela que perfurou o lado de Jesus. Foi dito ter passado pelas mãos
de quarenta e cinco imperadores Merovíngios, de 752 a 1806. Segundo a lenda, quem
possuir a Lança dominará o mundo. A Lança do Destino estava em posse dos Habs-
burgs enquanto Hitler estava em Viena.73
Hitler costumava ir ao Museu do Tesouro Imperial dos Habsburg, onde ele fica-
va por horas, de cada vez, olhando para a Lança. Naquela época, Hitler usava um aluci-
nógeno mescalina, na tentativa de aprender o caminho secreto para o Graal perdido.74
Podemos apenas imaginar os pensamentos de Hitler quando ele estava diante da lança:
"Se eu pudesse possuir a Lança, eu poderia livrar o mundo da conspiração Judaico-
Maçônica. "Hitler se tornou obcecado com a idéia de sua cruzada. O Rev. Church nos
leva mais a fundo no transe febril de Hitler diante da mística Lança:
Um dia, Hitler foi à Casa do Tesouro para estudar a Lança de Longinus. Hora
após hora, ele olhava para a relíquia, como se estivesse na Meditação Transcendental.
De acordo com seu próprio testemunho, ele entrou em transe: "O ar tornou-se sufocante,
que eu mal conseguia respirar. A cena barulhenta da Casa do Tesouro parecia desvane-
cer ao longe diante dos meus olhos. Fiquei sozinho e tremendo diante da forma flutuante
do Super-homem - um Espírito sublime e terrível, um semblante intrépido e cruel. Em
santo temor, ofereci minha alma como um vaso de sua Vontade."75
564
______________________________________________________________CAPÍTULO 22
O poderoso espírito, diante do qual Hitler estava, era a mesma Força Satânica
de Vril, mencionada por Madame Blavatsky? Foi esse Poder incrível que deu a Hitler seu
mandato fora da casa de ópera em Linz, onde ele viu pela primeira vez Rienzi de Richard
Wagner? Possivelmente, naquele dia no Museu Habsburg, Hitler se entregou às hierar-
quias espirituais das trevas para se tornar o vaso do espírito do Anticristo.
Após seu encontro com esse "Espírito terrível", Hitler ficou intrigado com a len-
da do Santo Graal, acreditando ser a própria reencarnação do Landulph de Capua do
Graal e o senhor da Terra di Labur do século IX. Hitler também acreditava que a lenda de
Percival em busca do Santo Graal era "uma profecia a ser repetida no cenário da história
mundial, mil anos depois, no século XX."76
Depois que Hitler se tornou o Fuhrer do povo Alemão, diz o Rev. Church, ele "e
os outros membros de seu grupo satânico escolheram as 'vantagens' do atalho para as
drogas, a fim de obter maior consciência em sua busca pelo Graal."77 Como observado
anteriormente, a autora Helga Zepp relata que, segundo a tradição de Thule, o Santo
Graal havia sido mudado de um cálice de ouro para um tablete de ouro, e que os especi-
alistas da SS procuraram e, aparentemente, encontraram o que pensavam ser o tablete
do Graal. Como Zepp conclui, "os Nazistas, no círculo místico interno, pensavam que
agora eram capazes de entender o conteúdo do tablete, que nunca havia sido decifrado,
e penetrar ainda mais nos segredos do gnosticismo Ariano."76
565
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
Sob seu nome próprio, Lanz, Liebenfels lecionara em uma escola de convento
Beneditino, de 1890 a 1900. Ele deve ter conhecido Adolf Hitler, pois o futuro Fuehrer
tinha frequentado a escola durante a segunda metade da década. Antes disso, a escola
tinha sido dirigida por Abbe 'Peter Hagen, o qual era um especialista em misticismo ori-
ental. O brasão pessoal de Abbe era a suástica, uma escultura de madeira que ficava
acima da porta da abadia. Hagen deixou para trás uma extensa biblioteca de obras mís-
ticas, que foi completamente absorvida por Liebenfels. Em 1900, quando Liebenfels
fundou a Ordem do No Novo Templo, ele escolheu a suástica como o brasão da Or-
dem.85
Segundo Liebenfels, os Judeus como "os mais inteligentes da raça dos maca-
cos", como ele coloca, também eram os mais perigosos. Como comedores inúteis, ele
disse que os Judeus deveriam ser exterminados primeiro. Liebenfels também apontou o
regime colonial Britânico e seus "patriotas" como um exemplo a seguir, para tornar a raça
branca superior.87
A Nova Ordem dos Templários se via como uma sociedade de criação humana.
Seu objetivo era produzir novos heróis Arianos. Não foi surpresa que Hitler, enquanto
morava em Viena, passou pelo prédio que exibia o símbolo da suástica - o símbolo tão
familiar para ele durante seus dias na escola Beneditina. Nem foi surpreendente que ele
tenha entrado para visitar seu antigo professor. Hitler admitiu que, em 1907, ele se juntou
a uma ordem anti-Semita, em Viena, que só poderia ter sido a Nova Ordem dos Templá-
rios. Hitler, por exemplo, era um ávido leitor de Ostara de Liebenfels. Em 1909, quando
em um de seus três movimentos ele perdeu várias edições, Hitler foi à sede dos Novos
Templários para pegar as edições faltantes, deixando seu novo endereço com Lieben-
fels. Além disso, Liebenfels indicou Hitler como um de seus discípulos, escrevendo para
um ocultista, em 1932: "Hitler é um de nossos pupilos. Você experimentará um dia que
ele, e através dele, nós, um dia, seremos vitoriosos e desenvolveremos um movimento
que fará o mundo tremer."88
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Por que Kitchener passou por Viena em seu retorno do Oriente? Liebenfels po-
de ter a resposta, pois afirmou que Kitchener se juntou a seu pedido. "Parece que o
encontro misterioso no Tibete, e mais tarde em Viena, foram apenas o começo de uma
série de atribuições secretas que ocorreram em conexão com o "Projeto Hitler".
Parece muito provável que Lord Kitchener e Liebenfels, como Rosacruzes, fos-
sem agentes do Priorado de Sião. O uso deles por Sião não era necessariamente de-
pendente de seus conhecimentos. Não há evidências de que a Liebenfels tenha tido
comunicação prévia com o trio Kitchener-Gurdjieff -Haushofer. No entanto, o momento
exato das reuniões entre esses poderosos Rosacruzes é definitivamente suspeito. Kit-
chener, Liebenfels e Hitler pertenciam à mesma ordem Rosacruz. Todos os três estavam
na mesma cidade, ao mesmo tempo. Não é plausível sugerir que Liebenfels organizou
uma reunião entre Hitler e Lorde Kitchener?
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
O resto dos atores com quem Gurdjieff entrou em contato íntimo teriam tinha
funções menos conspícuas no Projeto Hitler, como encontrar, doutrinar e elevar o Fu-
ehrer ao poder. Para concluir a preparação do futuro Fuehrer, Gurdjieff teria procurado
contato com Hitler para lhe dar suas instruções finais. E, na verdade, Gurdjieff se encon-
trou com Hitler uma noite e esteve com ele até o amanhecer, no auge do poder Nazista.
O que aconteceu nessa vigília a noite toda é motivo de especulação, mas certamente tal
reunião não consistiu de conversas nebulosas. Esse não era o estilo de Gurdjieff. Se
Gurdjieff foi fiel a seu modo de agir, ele teria levado Hitler através de várias sessões para
"descobrir" sua missão. O terrível resultado final foi o holocausto Judeu, o qual foi uma
tentativa de destruir de uma vez por todas o movimento Zionista.
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Dietrich Eckart conheceu Hitler após uma de suas explosões contra o Tratado
de Versalhes. Aqui estava aquele de quem profetizara - aquele que os "Mestres Ascen-
sos" haviam encomendado para se preparar para ser o vaso do Anti-Cristo! Em Hitler,
ele viu o messias da Alemanha, o salvador da raça Ariana por quem ele procurara. Com
uma pequena instrução, Hitler dançaria ao som da sua música.
570
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Eckart levou Hitler para a sede da Thule no Four Seasons Hotel. Lá, pendurou
a bandeira da suástica com a qual Hitler havia se familiarizado durante seus dias com
Liebenfels. Não é de admirar que o futuro Fuehrer se sentisse em casa entre seus novos
amigos na Thule.
Com Eckart como seu mentor, o acanhado e inibido Hitler... de repente desen-
volveu qualidades e talentos surpreendentes. Ele se tornou um excelente organizador e
propagandista, capaz de desviar as pessoas e levá-las juntamente com ele ... Com a
ajuda de Eckart, ele dominou os segredos da arte da oratória para um grau que os ob-
servadores lhe atribuíram a força de um "homem da medicina Africana ou de um xamã
Asiático."101
Embora o próprio Hitler fosse dedicado ao ocultismo, ele não tinha tempo ou
simpatia pela Maçonaria. Por exemplo, em 1923, os Nazistas precisavam de uma sede
maior em Munique, mas não tinham fundos. Dr. Kuhlo, diretor da Associação dos Indus-
triais da Baviera, veio em auxílio de Hitler e ofereceu a ele o Hotel Eden por um aluguel
modesto. Enquanto negociava os termos, Kuhlo casualmente sugeriu a Hitler que o
Partido Nazista pudesse suprimir os artigos publicados contra a Maçonaria. Hitler lem-
brou: "Levantei-me e disse adeus a esses gentis filantropos. Eu tinha caído de surpresa
em um ninho de Maçons "105
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
Hitler permaneceu imerso no ocultismo até tomar o poder em 1933. Tanto que
Winifred Wagner, nora do famoso Richard Wagner, uma vez advertiu o Fuehrer: "Cuida-
do com a magia negra. Magia branca e negra ainda são acessíveis a você. Mas, depois
de se entregar à magia negra, ela determinará seu destino."109
Por outro lado, a Nova Era viu além da fachada Cristã da Sociedade Vril e reconhe-
ceu Hitler como seu messias, aquele que inauguraria a Era de Aquário. Em 1932, o Dr.
Karl Strunkmann, sob o pseudônimo de Kurt von Ensen, escreveu Ado if Hitler and the
Age to Come, na qual ele descreveu a destruição necessária da Era Cristã (Era de Pei-
xes) pelo Terceiro Reich:
A única ordem religiosa, além do Judaísmo, que não encontrou graça com Hi-
tler foi a Maçonaria. Quando o Führer proibiu a Loja em 1932-1933, os Maçons encontra-
ram-se em um dilema. Vendo seu inimigo religioso, o Cristianismo, florescer sob o Ter-
ceiro Reich, eles sabiam que deveriam imitar seu adversário para sobreviver. Portanto, a
Maçonaria Alemã decidiu se promover como Cristã. O autor Paul Fisher explica:
O FINANCIAMENTO DE HITLER
Aristocratas e a Intelligentsia
A ascensão de Hitler ao poder teria sido impossível sem a ajuda financeira de
milhares de pessoas comuns. No entanto, esses doadores empalidecem em comparação
com as pessoas que encheram seus cofres com milhões de dólares, entre eles artistas e
membros da intelligentsia. O músico Karl Klindworth, ex-amigo do Maçom Richard Wag-
ner, por exemplo, permitiu que sua esposa financiasse Hitler.114 O filho de Richard Wag-
ner também concedeu à sua esposa Winifred permissão para financiar o hipnotizante e
solteiro Fuehrer.
O Príncipe Ratobor Corvey, um dos nobres mais ricos da Silésia, foi um dos
primeiros partidários de Hitler, com rumores de ser um dos membros mais bem pagos do
Partido. Muitos aristocratas da Silésia eram pró-Nazistas. O Conde Rex-Gieshubel, disse
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______________________________________________________________CAPÍTULO 22
a seus amigos: "Os tempos melhorarão para os proprietários de terras se Hitler chegar
ao poder. Além disso, Hitler irá restaurar a monarquia."116
Tão sólido foi o apoio da aristocracia a Hitler que, quando o filho do Kaiser Wil-
helm, o Principe August Wilhelm, ingressou no Partido Nazista, fez uma campanha aber-
ta por Hitler. Em 1930, o Principe foi o companheiro de viagem de Hermann Goering em
uma turnê de palestras na Prússia Oriental e na Renânia. O casamento político dessas
duas forças na vida política Alemã ocorreu em 9 de julho de 1931, quando o Partido
Nazista se uniu ao Partido Nacionalista monarquista.
575
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
O CEO da Standard Oil era Walter C. Teagle. Charles Higham, em Trading with
the Enemy, nos informa que "na década de 1920, Teagle mostrou uma admiração mar-
cante por empresas da Alemanha em superar os termos destrutivos do Tratado de Ver-
salhes."120 Para ajudar os Alemães, Teagle importou tanques Standard e vagões-tanque
e os desembolsou por toda a Alemanha. Ele também estabeleceu uma amizade com
Hermann Schmitz, CEO da I. G. Farben, a empresa química Alemã fundada por Carl
Duisberg. Quando os Nazistas chegaram ao poder, Teagle era diretor da American I. G.
Chemical Corp., uma subsidiária da I. G. Farben. Teagle garantiu que a Standard inves-
tisse pesadamente na I .G. e que a I. G. americana investisse pesadamente na Stan-
dard.121
nado pelo Conselho de Relações Exteriores (CFR). À frente do CFR estava David
Rockefeller. O relatório da I. G. também revelou que durante a guerra a Standard Oil
Company de Rockefeller vendeu US$ 20 milhões em produtos petrolíferos, incluindo
benzeno de aviação, para a I. G. Farben.
Edward VIII não apenas apoiou Hitler, mas o fez em alta voz. Desde os tempos
da ascensão de Hitler ao poder, os Windsors eram fascinados pelo Fuehrer e sua Nova
Ordem na Europa. Falando em termos Maçônicos, o rei expressou os pontos de vista da
Irmandade sobre Hitler: "O que quer que aconteça”, ele disse, "seja qual for o resultado,
uma Nova Ordem virá ao mundo... Será reforçada pelo poder da polícia... Quando a paz
chegar, desta vez, haverá uma Nova Ordem de Justiça Social. Não pode ser outro Ver-
salhes."128
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Durante seu curto reinado, o rei Edward VIII fez todos os esforços para promo-
ver o Nazismo. Como resultado, alguns dos aristocratas mais importantes da Inglaterra
aderiram ao Partido Nazista.129
Henry Ford
Henry Ford tornou-se Mestre Maçom na Palestine Lodge No.357, Detroit, Mi-
chigan, em 28 de novembro de 1894. Ele continuou sendo um membro fiel desta loja por
quase 53 anos.130
Tudo o que Ford fez pelo movimento Nazista parece ter promovido os objetivos
da Maçonaria Inglesa. Por exemplo, em 1920, quando os Protocolos de Sião estavam
sendo publicados em todos os lugares, diz-se que Ford ficou assustado com a Revolu-
ção Russa e a rápida disseminação do comunismo em todo o mundo. Ele acreditou nas
reivindicações anti-Semitas de que capitalistas e comunistas Judeus eram parceiros,
conspirando para ganhar o controle sobre as nações do mundo através do comunismo.
Para expor a chamada conspiração dos Judeus, Ford comprou um jornal regional, em
Michigan, chamado Dearborn Independent, transformando-o em um resumo da conspira-
ção contra os Judeus.
Entrando na briga estava o Maçom Judeu do 33º grau, Coronel Edward House,
que instou o presidente Woodrow Wilson a agir contra Ford. Quando Wilson chamou
Ford para parar sua "propaganda cruel", este recusou.
Finalmente, Ford atacou os Judeus, onde eles provariam mais tarde estar mais
vulnerávéis. Ele financiou Hitler. Sua primeira contribuição foi de US$ 40.000, depois
US$ 300.000. Os fundos de Ford continuaram a fluir para Hitler, até o início da Segunda
Guerra Mundial, em 1939.134 Um ano depois, em setembro de 1940, Ford recebeu o 33º
578
______________________________________________________________CAPÍTULO 22
grau em uma loja em Nova Jersey, na Jurisdição Norte da Maçonaria do Rito Escocês,135
que está sob a obediência Maçônica Inglesa.
Se não para cobrar reparações, qual era realmente a função do BIC? Recentes
informações descobertas pelo historiador Britânico Charles Higham e publicadas em seu
livro Trading with the Enemy (1983), afirmam que o BIC "seria um funil de dinheiro para
fundos Americanos e Britânicos fluirem para os cofres de Hitler e para ajuda-lo a constru-
ir sua máquina de guerra."138
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Higham diz: "Sua existência contínua foi aprovada pela Grã-Bretanha, mesmo depois
que este país entrou em guerra com a Alemanha...
Segundo Higham, o BIC financiou Hitler como um meio para outro fim: o de var-
rer e angariar o ouro da Europa, em benefício do que Higham chama de "A Fraternida-
de". (A Fraternidade, como vimos, é apenas outro nome para a Maçonaria.) No próximo
capítulo, documentaremos o maior roubo de ouro da história, quando Hitler conquistou
nação após nação, enviando suas reservas de ouro para o Bank for International Settle-
ments.
580
______________________________________________________________CAPÍTULO 22
Hitler, é claro, nunca pretendeu devolver o governo à monarquia. Ele não aban-
donaria seu pacto com Satanás que fizera em 1909, no Museu de Habsburg, a fim de
possuir a lança de Longinus (Lança do Destino). Hitler acreditava que a posse da Lança
permitiria a ele próprio esmagar a conspiração Judaico-Maçônica e governar o mundo.
581
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
582
______________________________________________________________CAPÍTULO 22
No início do verão de 1937, Lady Astor havia entretido von Ribbentrop em sua
casa de cidade, em Londres.155 Ribbontrop pediu a Lady Astor para reverter os artigos
com viés anti-Nazista de seu jornal, incentivando-a a se juntar à cruzada anti-Comunista
do Führer. Lady Astor concordou, em troca de garantias de que o Führer visasse con-
quistar a Rússia. Ribbontrop e Lady Astor fizeram uma aliança secreta para cooperar
com seus objetivos mútuos. Gradualmente, o London Times, controlado por Astor, assu-
miu um viés pró-Nazista em sua página editorial muito influente. Durante outubro de
1937, por exemplo, o The Times publicou cartas apoiando as demandas de Hitler pelo
retorno das colônias retiradas da Alemanha nos termos do Tratado de Versalhes.157
O Cliveden Set era conhecido e relatado em todo o mundo como sendo o cen-
tro real da política Britânica durante o período de apaziguamento de Chamberlain (1937-
1939).158 Carol White, em The New Dark Ages Conspiracy cita o New York Times,
dizendo: "O chamado Cliveden Set é amplamente considerado como o mais influente
dos simpatizantes da Alemanha na Inglaterra ... A aparente força do caso da Alemanha
neste país [Inglaterra] vem do fato de que os melhores amigos da Alemanha devem ser
encontrados na "crosta superior" mais rica da vida Britânica ... Joachim von Ribbentrop ...
sua Inglaterra melhor do que alguns de seus críticos quando instou a Grã-Bretanha a se
juntar à sua cruzada anti-Comunista".
583
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
A verdadeira razão para adiar a discussão das colônias por seis anos, foi dar a
Hitler tempo para expandir seu território e armar seus militares para uma guerra bem
sucedida contra a União Soviética. Se os cálculos do Cliveden Set estavam corretos, no
final de seis anos Hitler deixaria de exigir o retorno das colônias alemãs.163
No final de janeiro de 1938, Lord e Lady Astor convidaram para Cliveden (junto
com os habituais do IRNI, Neville Chamberlain, Lord Halifax, Lord Lothian e seu editor do
London Observer, J. L. Garvin. Essa reunião iniciou a política de apaziguamento de
Chamberlain. Em 11 de março, Hitler invadiu a Áustria sem oposição. Da Áustria, Hitler
ganhou mais homens para seu exército, grandes depósitos de magnesita, florestas de
madeira e enormes recursos hídricos para eletricidade.164
O Cliveden Set entrou na festa final e histórica das charadas de fim de semana
em 26-27 de março de 1938.165 Presentes estavam Neville Chamberlain e um quadro de
membros da Mesa Redonda, incluindo H. G. Wells e um associado de Lord Rothschild,
Sir Ernest Cassell.166 Eles já sabiam que os olhos do Hitler estavam voltados para a
Tchecoslováquia. Com ela, o Fuehrer obteria as obras de armamento da Skoda, uma das
maiores do mundo, e as fábricas no Sudeto. Ao lado, estavam o trigo Húngaro e o óleo
Romeno. Ele poderia dominar os Bálcãs, destruir potenciais aeronaves Soviéticas e
bases de tropas na Europa Central, além de posicionar tropas Nazistas a poucos quilô-
metros da fronteira soviético. O Cliveden Set decidiu continuar a Política de Apazigua-
mento de Chamberlain:167 "para mudar a Alemanha para o leste e não para o oeste".168
584
______________________________________________________________CAPÍTULO 22
"O projeto Hitler", escreve Carol White em The New Dark Ages Conspiracy, "foi
um esforço de colaboração que envolveu todo o espectro da oligarquia e seus agentes
.... Como ele [Hitler] deveria ser contido e dirigido contra a União Soviética era outra
questão."170
Conclusão
Hitler foi criado por várias forças. As primeiras foram as forças ocultas, depois
as forças bancárias e, finalmente, as forças políticas.
O Führer, no entanto, tinha seus próprios planos. Em 1939, ele enganou a In-
glaterra com o Pacto de Hitler-Stalin e o mundo mergulhou em seu segundo conflito. Em
The Hitler Book, a autora Helga Zepp resume a ingenuidade definitiva das maquinações
585
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
do Cliveden Set: "Se considerarmos que Neville Chamberlain" e outros estavam "apoian-
do Hitler na esperança de que Hitler entraria em guerra contra a União Soviética, então a
Segunda Guerra Mundial começa a parecer um caso clássico de erro de cálculo por
parte de todos os envolvidos".171
586
Capítulo 23
A DESTRUIÇÃO DE HITLER DA
MAÇONARIA FRANCESA
Quando a Segunda Guerra Mundial chegou, [os Poderes do Eixo] não atacaram
o Judaísmo nem a Maçonaria, mas uma monstruosidade hifenizada que eles chamavam
de Judeu-Maçonaria; assim que apesar dela mesma... a Maçonaria Inglesa foi arrastada
para o próprio foco das relações mundiais; e a Maçonaria Europeia, que não estava clara
de envolvimento político, foi destruída.
587
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Após a ocupação Alemã da Áustria, Hitler fez de Artur von Seyss-Inquart o Mi-
nistro da Defesa e, mais tarde, naquele ano, governador do território Austríaco. (Em
1918, Seyss-Inquart formou uma sociedade secreta anti-Judaica e anti-Maçônica que se
assemelhava à Maçonaria, tendo vários graus com votos secretos.)10
588
______________________________________________________________CAPÍTULO 23
Hitler escolheu a Áustria como sua primeira conquista para que ele pudesse
tomar posse da lendária Lança do Destino. O Rev. Church diz que com isso Hitler acredi-
tava que "ele poderia governar o mundo. Em 13 de outubro, a Lança, juntamente com a
coroa do Santo Império Romano, foi levada para Nuremberg, o centro do movimento
Nazista, e colocada no salão da Igreja de Santa Catarina."11
Depois de saber que o ouro Tcheco estava seguro, Hitler fechou todas as lojas
Maçônicas, confiscou suas propriedades, prendeu seus membros e matou seus líderes,
muitos dos quais eram Judeus. Benes fugiu para a França, depois para a Inglaterra.
Nesse mesmo mês, os Maçons sofreram punições iguais na Bélgica. Raoul En-
gel, ex-Grão-Mestre da Grande Loja da Bélgica e Georges Petre, Grão-Mestre do Rito
Escocês da Bélgica, estavam entre os onze dos doze Maçons do 33º grau assassinados.
Um total de 112 Maçons foram mortos durante a ocupação Nazista. As propriedades
deles foram confiscadas e o resto de seus membros presos. A reserva em ouro foi envi-
ada ao banco central da França e depois transferida para o Reichsbank. Do Reichsbank,
ele foi enviado ao BIC, na Basileia.15
O Norueguês Vidkun Quisling (1887-1945), que fundou seu próprio partido polí-
tico, a União Nacional, com uma plataforma que apelava à supressão do comunismo e
da libertação do trabalho norueguês do sindicalismo, foi o principal colaborador Nazista
na conquista da Noruega, em 1940. Os Nazistas o proclamaram único chefe político da
Noruega e chefe do conselho estadual de 13 comissários dominados pelos Nazistas.
589
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Nessa posição, ele tomou o belo Templo Maçônico em Oslo e o converteu em um quartel
para oficiais, arruinando-o para uso Maçônico. Ele ordenou que toda a biblioteca e per-
tences fossem enviados para a Alemanha. Após a guerra, ele foi julgado pelos tribunais
Noruegueses. Ironicamente, o julgamento, a fim de acomodar mais espectadores, foi
realizado em uma antiga sala Maçônica. Ele foi condenado e fuzilado em 1945.16
590
______________________________________________________________CAPÍTULO 23
591
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O método usado por esses comunistas revolucionários para fortalecer a Revolução Es-
panhola era idêntica à da Revolução Bolchevique - o massacre de Espanhóis. Além
disso, eles destruíram obras-primas de arte e arquitetura, que todo o ouro do mundo não
podia reconstruir, enquanto um grande número de realizações intelectuais também foi
destruído.30 Por esses meios brutais, os sitiados Maçons Espanhóis do Grande Oriente
foram fortalecidos.
Como a maioria das revoluções Européias desde 1917, esta começou sob o
slogan do liberalismo e da democracia. Logo provocou desordem, conflitos sociais, caos,
e finalmente deixou todos os outros partidos de esquerda nas garras do Comunismo.
Ainda sob a Frente Popular, a aliança dos Maçons e os partidos de esquerda, incluindo o
Comunismo, manteve-se firme durante toda a revolução até que, finalmente, foi destruí-
da pelo levante Nacionalista Espanhol.33
592
______________________________________________________________CAPÍTULO 23
Franco parecia ser um agente do Priorado de Sião. Em 1954, Don Juan e Fran-
co chegaram a um acordo que Dom Juan renunciaria a Juan Carlos, seu filho mais velho,
a posição de pretendente ao trono espanhol. Em julho de 1969, Franco designou Juan
Carlos como seu herdeiro legal e o futuro rei da Espanha.36 Quando Franco morreu, em
1975, o rei Juan Carlos I subiu ao trono e, em 22 de novembro de 1975, fundou uma
monarquia constitucional. Carlos, um Merovíngio, reivindica o título de "Rei de Jerusa-
lém!"
No início de outubro, Stalin elogiou o fato da Rússia ter frustrado os planos anti-
Bolcheviques da Maçonaria Inglesa com o Pacto de Hitler-Stalin.41 No final do mês, Molo-
tov disse a respeito da declaração de guerra de Londres e da França contra a Alemanha:
"não é apenas sem sentido, mas também criminoso travar uma guerra para acabar com
o Hitlerismo e disfarçar isso como uma luta pela democracia."42
594
Capítulo 24
[Em Yalta] Havia certos .. Maçons que serviam como intermediários entre Roo-
sevelt e Stalin; isso confirma a enorme influência com que os... Conselheiros Maçônicos
de seu círculo imediato exerceram sobre Roosevelt, e suas tendências Comunistas.1
Embora a New Age tenha sido um pouco ambivalente sobre a guerra contra o
Poderes do Eixo antes de 1939, sua militância sobre o assunto galvanizou-se após o
Duque de Kent, irmão do rei reinante, George VI, o qual foi selecionado como Grão-
Mestre da Grande Loja da Inglaterra em 1939.
595
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596
______________________________________________________________CAPÍTULO 24
bro, a rede anti-torpedo na entrada de Pearl Harbor foi "descuidadamente" deixada aber-
ta. Cinco mini submarinos, lançados de submarinos Japoneses maiores, entraram e
atingiram o interior do porto. Estes submarinos foram detectados às 3:42 da manhã,
antes de entrarem no porto, mas o aviso não foi enviado até as 6:54 da manhã, senão
somente depois que um foi atacado e afundado.4
Nesse mesmo mês, Hitler e Stalin estavam negociando o Pacto Tripartite (en-
volvendo Alemanha, Itália e Rússia) para dividir a Europa. As muitas exigências de Sta-
lin, no entanto, irritaram Hitler e, em retaliação, ele decidiu atacar a Rússia. O nome do
código para este ataque foi "Operação Barbarossa”. O Maçom reservao Hjalmar
Schacht, banqueiro líder e ministro da economia de Hitler, conscientizou a Inglaterra do
plano do Führer. A batalha de Hitler com a Grã-Bretanha terminou em 22 de junho de
1941, no dia em que a "Operação Barbarossa" começaria.
598
______________________________________________________________CAPÍTULO 24
exigiu que os Britânicos invadissem a Europa Ocidental para aliviar a Rússia do avanço
Alemão na frente oriental. Londres parou, convencida de que Hitler conquistaria a União
Soviética em seis semanas, eliminando assim a ameaça Comunista. Quando a guerra se
arrastou por três meses, Stalin fez mais exigências. Para apaziguar, os Estados Unidos
assinaram um acordo com os Soviéticos no final de setembro para enviar armas milita-
res.12 A "Operação Barbarossa" se arrastou até o inverno Russo começar e derrotar
Hitler. A Maçonaria Inglesa, percebendo que seu plano de destruição da União Soviética
pelas mãos dos Nazistas estava condenado, começou a se preparar para um acordo em
Yalta.
Os Maçons e Yalta
Em 1941, a Inglaterra e os Estados Unidos eram as únicas grandes nações
com lojas Maçônicas em funcionamento. As lojas na Europa, África e Oriente haviam
sido dizimadas. Não havia lojas na Rússia desde meados da década de 1920, quando a
União Soviética, com efeito, as havia transformado em uma colossal loja Maçônica, com
um tipo de iniciação Maçônica transferida para o Partido Comunista. Rússia, Inglaterra e
Estados Unidos, portanto, eram os únicos poderes Maçônicos que restavam na terra.
Juntos, os três conspiraram para destruir Hitler e dividir a Europa entre o leste e o oeste.
De Poncins lê os eventos em Yalta da mesma maneira, descrevendo a Conferência
como um "exemplo da origem de um segredo Maçônico de uma decisão política [desas-
trosa]".13
O Acordo de Yalta não era uma ideia de Franklin Roosevelt ou Winston Chur-
chill. Esses dois Maçons poderosos estavam discutindo secretamente a restauração dos
tronos dos Habsburg no pós-guerra. Ambos consideraram o colapso do sistema monár-
quico como um dos principais fatores que levaram ao aumento do totalitarismo e, especi-
almente, ao fenômeno do Nazismo. Eles concordaram que a restauração dos tronos era
o melhor meio de manter unida a concha despedaçada da Europa do pós-guerra. Eles
falaram em restaurar os Habsburgs aos tronos da Áustria e da Hungria, com Otto von
Habsburg presidindo uma forma de confederação imperial do Danúbio. Segundo Otto
von Habsburg, "eles também discutiram a possibilidade de instalar o Lorde Louis
Mountbatten como imperador de uma nova confederação Alemã."14
599
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
exílio. Um deles era o Dr. Edvard Benes, presidente exilado da Tchecoslováquia e líder
indiscutível da Pequena Entente de um grupo de Estados. Como democrata de idéias
muito avançadas - que incluíam uma justificativa para o Comunismo - Benes foi um ator
importante na política internacional. E, como Maçom fanático, ele travou uma guerra
Maçônica contra os Habsburgs a vida inteira. De fato, em 1938, quando confrontado com
a invasão Nazista de sua própria Tchecoslováquia, ele disse: "Mais Hitler do que os
Habsburgs".15 Sua fé no Fuehrer provou ser um erro, pois Hitler fechou as lojas e matou
ou prendeu os Maçons.
Foi em 1939, quando ele chegou a Londres, que ouviu pela primeira vez o boa-
to da restauração dos tronos dos Habsburgs no pós-guerra. Ele ficou horrorizado. Um
defensor feroz e dedicado aliado de Stalin, Benes preferiria ter a Tchecoslováquia no
pós-guerra um satélite da União Soviética do que um reino governado por um Habsburg.
Esse político "brilhante" colocou muita confiança em Stalin, como ele tinha em Hitler.16
Benes também teve considerável influência sobre Roosevelt, sendo ambos Ma-
çons. Na tentativa de acabar com o acordo de Churchill-Roosevelt para uma Europa
monárquica pós-guerra, Benes pediu uma reunião com o Presidente para discutir um
plano alternativo.17 O resultado foi "a preparação e conclusão do acordo de Yalta ".18
O Dr. Benes instou Roosevelt a não cancelar os avanços feitos pela Maçonaria
do Grande Oriente , apoiando a proposta absurda de restaurar tronos. Ele queria que
Roosevelt desse uma chance ao comunismo. Benes argumentou que o comunismo era
melhor do que o absolutismo, oferecendo a União Soviética como exemplo. Ele tinha
estudado Stalin, disse Benes, e o conhecia pessoalmente. Stalin podia ser confiável. Não
tinha ele quebrado Hitler? O "irmão" Stalin também ajudaria a destruir o Nazismo se lhe
fosse oferecida metade da Europa.19
Benes sugeriu a Roosevelt que lhe fosse permitido visitar o "irmão" Stalin e ne-
gociar os termos de um contrato. Roosevelt concordou, mas Churchill firmemente obje-
tou.
600
______________________________________________________________CAPÍTULO 24
Eu tive uma longa conversa com [Benes] ... durante a primeira guerra Russo-
Finlandesa ... O pacto Hitler-Stali ainda estava em vigor, mas o Dr. Benes me disse que
havia mandado uma mensagem para o Presidente através de um intermediário America-
no, exortando-o a não perder a fé em Stalin.
Quando a ruptura entre Hitler e Stalin chegou, no verão de 1941, o doutor Be-
nes estava naturalmente satisfeito, como todos os estadistas aliados.
O Sr. Roosevelt sabia que o Dr. Benes era um estudante próximo de assuntos
Russos, e que ele conhecia pessoalmente Stalin.
"A principal questão em minha mente", disse Roosevelt, "é como conseguir um
acordo com os Russos que vai permanecer. Alguns dos meus conselheiros dizem que
isso é impossível. Eles insistem que não se pode confiar nos Russos para manter qual-
quer acordo se virem uma vantagem para si mesmos em quebrá-lo. O que você pensa
sobre isso?"
601
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Hoje, enquanto reunimos o recorde dos anos de guerra agitados, parece que o
Sr. Roosevelt estava totalmente convencido pela conclusão do Dr. Benes, e doravante, a
política do Presidente em relação à Rússia deveria basear-se em sua confiança na pala-
vra pessoal de Stalin. Isso explica seu intenso desejo de conhecer Stalin cara a cara,
primeiro em Teerã e depois em Yalta.21
Durante dois séculos, a Europa tem estado em conflito porque as sedes das
duas Maçonarias - Paris e Londres - estão muito próximas. Seria do interesse da Maço-
naria Inglesa se a base de poder do Grande Oriente comunista se deslocasse para uma
parte remota da terra – digamos, para Moscou. Feito isso, a paz mundial poderia seguir e
os desejados Estados Unidos da Europa de Sião poderiam ser realizados sob o capita-
lismo Britânico, se o comunismo Francês fosse subjugado.
602
______________________________________________________________CAPÍTULO 24
O Acordo de Yalta, então, era ostensivamente um plano para manter a paz den-
tro da Maçonaria Universal. O Grande Oriente da Rússia, e não o Grande Oriente da
França, deveria compartilhar o mundo igualmente com a Maçonaria Inglesa e Americana.
O Conde De Poncins explica por que a América foi o árbitro lógico entre as duas Maço-
narias:
603
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A Agenda de Yalta
Os três principais personagens de Yalta (Roosevelt, Churchill e Stalin) eram
Maçons famosos. Ao lado deles estavam apenas altos Maçons políticos e seus conse-
lheiros Maçônicos. A agenda de Yalta incluía: (1) a destruição de Hitler; (2) a divisão da
Europa entre a Maçonaria Inglesa e o Grande Oriente da Rússia; e (3) a cooperação
para unir as três Maçonarias em uma Nova Ordem Mundial, a ser chamada de Nações
Unidas.
Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha estão prontos, sem reservas, para dar pa-
ridade absoluta à URSS e direitos de voto na reorganização futura do mundo pós-guerra.
Portanto, ela participará (como o Primeiro-Ministro Inglês o deixou saber quando lhe
enviou o primeiro rascunho de Aden) no grupo de direção no coração dos conselhos da
Europa e da Ásia; ela tem direito a isso, não apenas através de sua vasta situação inter-
continental, mas acima de tudo por causa de sua magnífica luta contra o Nazismo, que
ganhará o louvor da história e da civilização.
E você pode, meu caro Sr. Zabrousky, assegurar a Stalin que a URSS se en-
contrará em pé de igualdade total, tendo a mesma voz dos Estados Unidos e Inglaterra,
na direção dos referidos Conselhos. Igualmente com a Inglaterra e os Estados Unidos,
ela será membro do alto tribunal que será criado para resolver as diferenças entre as
nações, e ela participará da mesma forma e identicamente na seleção, preparação,
armamento e comando das forças internacionais que, sob as ordens do Conselho Conti-
nental, manterão vigilância dentro de cada Estado para garantir que a paz seja mantida
no espírito digno da Liga das Nações. Assim, essas entidades interestaduais e seus
exércitos associados [força policial internacional] estarão aptas para impor suas decisões
e fazer com que sejam obedecidas.
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______________________________________________________________CAPÍTULO 24
Sendo assim, uma posição tão elevada na tetrarquia do universo deveria dar a
Stalin satisfação suficiente para não renovar reivindicações capazes de criar problemas
insolúveis para nós.
Turquia - mas não servirá a nenhum propósito útil discutir mais essa questão;
precisa de compreensão total e Churchill deu as garantias necessárias para o Presidente
Inonu, em nome de nós dois. O acesso ao Mediterrâneo artificial para Stalin deveria
contê-lo.
Ásia - estamos de acordo com suas demandas, exceto por quaisquer complica-
ções que possam surgir mais tarde. Quanto à África - novamente, que necessidade de
discussão? Nós devemos devolver algo à França e até compensá-la por suas perdas na
Ásia. Será necessário dar algo ao Egito, como já foi prometido ao Governo Wafdista. No
que se refere a Espanha e Portugal, terão de ser recompensados pelas renúncias ne-
cessárias para alcançar um melhor equilíbrio universal.
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é justo. Também o Brasil deve receber a pequena expansão colonial que lhe foi ofereci-
da.
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______________________________________________________________CAPÍTULO 24
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De lá, ele se mudou para a Inglaterra e foi designado para a Divisão de Guerra
Psicológica35. Sua tarefa era recrutar para o serviço de inteligência, Alemães cativos que
seriam úteis para os Britânicos durante a reconstrução pós-guerra.
No final da guerra, os Maçons Alemães estavam ansiosos para reativar suas lo-
jas. Em 1º de outubro de 1945, um Maçom da Grande Loja que refletia a visão geral e o
programa da Maçonaria, Wilfrid Schiek, morador de Munique, escreveu uma carta ao
Comandante das Forças dos EUA na Europa, pedindo que ele se movesse rapidamente
nesta direção. Schiek solicitou que a rede de rádio civil fosse utilizada para ajudar a
localizar outros Maçons. Ele também pediu que o líder na nova República Alemã fosse
Maçom. De fato, todo Maçom, disse ele, deve concorrer a todos os cargos políticos para
garantir que as linhas partidárias permaneçam consistentes com o pensamento Maçôni-
co. Ele afirmou que o Ofício deve assumir todos as instituições de ensino para propagar
608
______________________________________________________________CAPÍTULO 24
as idéias da Maçonaria mundial. Finalmente, ele disse que deveria ser feita uma oposi-
ção ativa contra o Cristianismo.37
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A posição do Dr. John como chefe de contra-espionagem exigia que ele fizesse
contato com Alemães orientais. Adenauer entendeu isso como errado e instigou uma
investigação de John e seus "amigos" da Alemanha Oriental. John foi excelente no jogo
duplo e, em 1954, "desertou" para Berlim Oriental, onde permaneceu por dezessete
meses. Quando ele retornou à Alemanha Ocidental, um ano e meio depois, Adenauer o
prendeu e o julgou em um tribunal federal. Os Maçons Dehler e Stammberger (sem
nomes disponíveis) assumiram a defesa de John, mas o detetive foi considerado culpado
em 1956 e condenado a quatro anos de trabalho duro.46 O substituto de Otto John para a
chefia da inteligência da Alemanha Ocidental foi Reinhard Gehlen, um anti-comunista
louco de ódio, que havia sido agente chefe de espionagem de Hitler na frente oriental.47
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______________________________________________________________CAPÍTULO 24
O juiz Jackson decidiu compilar extenso material documental com o qual ele
pretendia provar a culpa dos líderes Nazistas.50 Em uma entrevista com a revista do Rito
Escocês New Age (agosto de 1949) Jackson revelou seus interesses e viés Maçônicos.
Ele sugeriu que as verdadeiras vítimas da tirania Nazista não eram Judeus, mas sim os
Maçons. Ele comentou que "entre as primeiros e mais selvagens das muitos persegui-
ções empreendidas por toda ditadura moderna são aquelas dirigidas contra os Maçons."
Jackson também declarou que os Maçons "sofreram perseguição sob ditadores de ma-
neira mais uniforme do que qualquer outra classe de vítimas",51 incluindo os Judeus.
611
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Somente uma teoria de um plano comum ou de conspiração irá pegar a ele e sua espé-
cie...."54
Jackson não sabia que Schacht era um Maçom sob o emprego da Irmandade
Inglesa. Nem eles poderiam informá-lo sem implicar a Oligarquia Maçônica no projeto
Hitler. Muito estaria em jogo para a Inglaterra se Schacht fosse julgado por acusações de
conspiração. Os seguintes fatos sobre ele apareceriam no julgamento: (1) sua mistura
com os Maçons internacionais durante as negociações de reparação de Versalhes; (2)
sua assistência financeira para levar Hitler ao poder; (3) suas manobras para tornar Hitler
"socialmente aceitável" entre industriais e nobres, sugerindo aos Maçons Britânicos, em
1932 para que apoiassem Hitler em sua tentativa de restaurar a monarquia; (4) seu en-
volvimento no Banco de Pagamentos Internacionais (BIC) para financiamento da guerra
de agressão de Hitler; (5) sua colaboração com a Grã-Bretanha em manobrar o Führer
para atacar a União Soviética em 1941; e (6) sua comunicação da Basileia (1942-1943)
com banqueiros Americanos, exortando-os a continuar a guerra em comum contra a
Rússia.55
Se a Oligarquia Maçônica Britânica evitava sujar seu próprio ninho, essa evi-
dência deveria ser suprimida em Nuremberg. Não surpreende que a delegação Britânica
veementemente se opôs a levar Schacht a julgamento por acusações de conspiração.
Os Americanos e Russos argumentaram com paixão por apresentar as acusações. Os
Franceses, que originalmente tinham tomado partido com os Ingleses, finalmente rompe-
ram o impasse, tomando o partido dos Americanos e Russos.
A delegação Britânica pode ter perdido a batalha, mas eles conseguiram limitar
as acusações pelas quais Schacht seria julgado a partir dos eventos de 1937 em diante.
Esta manobra impediu a exposição dos anos cruciais (1932-1936) das relações de
Schacht com a Maçonaria Inglesa.57
612
______________________________________________________________CAPÍTULO 24
Zepp escreve em The Hitler Book "Pelo menos no que diz respeito a processar
Schacht, o Juiz Jackson [embora um Maçom] estava muito mais olhando de fora. O
mundo das finanças internacionais era uma sociedade fechada e Schacht era enfatica-
mente parte disso."59
Hess com a Ordem da Aurora Dourada, no entanto, ele recebeu prisão perpétua com
confinamento solitário ao invés da morte.
Também aprendemos que a SS era uma sociedade secreta dentro de uma so-
ciedade secreta chamada Sociedade Vril. A Sociedade Vril estava profundamente envol-
vida na mesma doutrina Luciferiana que a Maçonaria Inglesa, praticando bruxaria com
vingança.
Para desenvolver uma SS mais cruel, Hitler fez Himmler tornar cada divisão
competitiva uma com a outra. Consequentemente, cada um "tentava ganhar mais poder
e influência com Hitler por ações aprovadas pelo cruel Fuehrer."65 Como resultado," a SS
de Himmler tinha se tornado a força policial mais temida da história."66
615
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Nazi International
Perto do fim da guerra, os irmãos Dulles (John e Allen), ambos membros do
Conselho Anglófilo de Relações Exteriores (CFR), aconselharam Londres e Wall Street a
deixarem a sede Nazista-Suíça intocada, junto com os fundos que tinham lá fora.78 A
fraternidade bancária Anglófila já havia determinado quem, na hierarquia Nazista, teria
permissão para ressurgir com um registro limpo, quem seria expulso do exterior e quem
seria silenciosamente incorporado ao serviço secreto Anglo-Americano.79
Hoje, a Internacional Nazista ainda tem sob seu comando um extenso aparato
financeiro, que é apoiado principalmente pelos ganhos do saque acumulado pelo Tercei-
ro Reich. Além da pilhagem depositada no Banco de Compensações Internacionais,
Zepp relata:
617
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Entre 1943 e 1945, saques [adicionais] foram investidos em nada menos que
700 organizações particulares do secretário particular de Hitler, Martin Bormann, um
amigo próximo de Genoud. Dessas 700 empresas, 214 estão na Suíça, 200 no Oriente
Médio 34 na Turquia e muitas outras na Ásia e na América Latina. Em 1973, noventa
toneladas do ouro em circulação global estava nas mãos dos Nazistas, graças às maqui-
nações do ex-ministro da economia de Hitler, Hjalmar Schacht, que, após sua absolvição
em Nuremberg, dirigiu a reorganização das finanças da Internacional Nazista, em colabo-
ração com François Genoud.86
Com a ajuda de homens como Schacht e Genoud, muitos Nazistas foram leva-
dos para se estabelecerem na América do Sul. Lá eles se estabeleceram em várias
ordens Maçônicas, que hoje se manifestam nos cartéis de extrema direita. O Volume III
de Escarlate e a Besta irá traçar o império neo-Nazista da Maçonaria Inglesa na América
do Sul.
Washington tinha o FBI, fundado em 1924 pelo Maçom J. Edgar Hoover. O FBI,
no entanto, não se destinava à espionagem internacional. Sua função inicial era espionar
nas redes de crime organizado recém-formadas da Máfia, que haviam recentemente
invadido as cidades industriais Americanas. Mas com a crescente ameaça da União
Soviética (criada pelo maior erro Maçônico da história em Yalta), a América foi forçada a
desenvolver uma operação de inteligência em uma escala mais ampla do que a oferecida
pelo FBI. O governo Americano autorizou sua inteligência militar a procurar ex-agentes
da SS para ajudar na construção de nossa rede internacional de espionagem.
618
______________________________________________________________CAPÍTULO 24
O Maçom Roosevelt não poderia ter escolhido um homem mais capaz do que o
Maçom Donovan, um estudante de misticismo oriental. Na década de 1930, Donovan foi
um dos oradores nos acampamentos Maçônicos da O.T.O. em Nyack, Nova York. Lá, ele
fez contatos que o serviriam bem quando chegasse na Europa.
619
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Nesse mesmo ano, depois que os governos aliados ocuparam a Itália, o OSS
(precursor da CIA) pressionou o governo fraco e empobrecido da Itália "a usar a Maçona-
ria" para sustentar uma democracia doentia, ameaçada pela desestabilização de inspira-
ção Soviética e a perspectiva de uma vitória eleitoral comunista.97 O OSS apoiou a fac-
ção Maçônica mais forte, o Grande Oriente, nomeando seu Grão-Mestre, Guido Laj,
como vice-prefeito de Roma. Foi em grande parte através dos esforços de Laj que os
Maçons Italianos foram mais uma vez capazes de começar a trabalhar depois de anos
de perseguição sob Mussolini. O OSS criou, então, os três serviços secretos da Itália e
serviu-os de Maçons Italianos, que haviam permanecido essencialmente nas operações
de coleta local de inteligência para os EUA desde então. Na Itália, Maçonaria, política e
espionagem andam de mãos dadas.98
"O plano de Gehlen era simples. Ele fez cópias de todos os seus documentos
importantes com o trabalho de inteligência na frente oriental, colocou as cópias em 50
caixas de aço e as enterrou nas montanhas da Baviera. Ele sabia que os EUA não ti-
nham organização de inteligência que operava atrás das linhas Russas porque a União
Soviética era um aliado. Ele estava convencido, assim como Hitler, de que os Estados
Unidos e a União Soviética não permaneceriam aliados por muito tempo após o final da
Segunda Guerra Mundial, que as duas nações acabariam lutando entre si pelo controle
da Europa".99
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______________________________________________________________CAPÍTULO 24
Quando Gehlen foi interrogado pelo General Edwin Luther Sibert, ele "ofereceu
a si próprio, seus funcionários dos Exércitos Estrangeiros e seus arquivos de inteligência
à disposição dos Estados Unidos."100 Ele foi rapidamente transportado para Washington.
O Diretor do FBI, Maçom J. Edgar Hoover e Allen Dulles, membro do CFR, ex-chefe de
estação do OSS na Suiça", decidiu que seria do melhor interesse dos Estados Unidos
aceitar a oferta de Gehlen. As considerações morais teriam que ficar em segundo plano,
e eles aconselharam o Pentágono."101
Na mente desses dois homens, esse era o único movimento lógico, pois, depois
da 2ª Guerra Mundial, o maior medo do Ocidente não eram os Nazistas, mas o comu-
nismo. Já nos anos 1930, os Comunistas tiveram influência nos sindicatos Americanos,
levando o Presidente Roosevelt a pedir a Stalin em Yalta "que abandonasse toda propa-
ganda e intervenção nos centros industriais da América". Segundo J. Edgar Hoover, a
União Longshoreman da Costa Oeste, liderada por Harry Bridges, "era praticamente
controlada pelos Comunistas; "os Comunistas" tinham planos muito definidos para obter
o controle da União dos Trabalhadores em Minas de John L. Lewis; e a Associação de
Jornais tinha fortes tendências Comunistas". Se os Comunistas ganharam o controle de
apenas três sindicatos, mantidos por Hoover, eles "poderiam a qualquer momento parali-
sar o país".102
Essa crise obrigou o FBI e a OSS / CIA a proteger e usar ex-Nazistas contra
Comunistas, assim como aborda a Máfia por sua assistência. Afinal, a Máfia prospera em
um sistema de livre empresa, mas não seria capaz de existir sob o Comunismo. A "Famí-
lia" deve, portanto, estar disposta a proteger seus próprios interesses Americanos contra
os Comunistas. Como um assassino da Máfia colocou: "A maioria das pessoas não sabe
disso naqueles momentos em que nosso país estava ameaçado [pelo Comunismo], a
Família, como nós a chamamos depois da Segunda Guerra Mundial... coloca de lado
todas as suas diferenças com o Tio Sam ou mesmo com as autoridades... E todos nós
fomos ensinados que os caminhos das Famílias não são o caminho certo, mas até as
Famílias fizeram o necessário para proteger seu país. Quando até isso vier, ainda somos
todos Americanos quando alguém atira em nós ... Operamos do nosso jeito, mas fizemos
o trabalho em um momento em que o mundo livre estava muito vulnerável".103
Para obter assistência da Máfia, J. Edgar Hoover se reuniu com o chefe da Má-
fia de Nova York, Frank Costello, em ocasiões regulares no Stork Club ou no Waldorf,
onde ambos tinham suítes de cortesia. Nessas reuniões secretas, aparentemente foi
acordado pelos dois homens que a máfia teria permissão de assumir os sindicatos para
manter os Comunistas fora, pois Stalin não havia atendido ao pedido do presidente Roo-
sevelt. Relata-se que Hoover disse a Costello: "Você fica fora do meu baile e eu ficarei
fora do seu."104
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Como era prática normal após a guerra, o OSS se desfez. Seus agentes foram
movidos para agências de inteligência militar e ao Departamento de Estado. Junto com a
Gehlen, agentes Nazistas e Britânicos adicionais foram recebidos nos EUA para treinar o
surgimento da força central de inteligência da América.108 Em 1946, o Presidente Maçom
Truman decidiu implementar o plano original do Maçom Donovan para estabelecer uma
agência permanente de inteligência dos EUA. Em 1947, por ordem executiva, a Agência
Central de Inteligência (CIA) foi fundada. Além disso, a Lei de Segurança Nacional da-
quele ano estabeleceu o Departamento de Defesa e o Conselho de Segurança Nacio-
nal.109
Infield escreve: "Depois que a CIA foi formada em 1947, o grupo Gehlen juntou-
se a ela como um braço da inteligência Soviética e trabalhou com a CIA até 1956, quan-
do a organização foi transferida para o novo governo da Alemanha Ocidental como sua
seção de inteligência ... Esse foi um dos segredos mais bem guardados compartilhados
pela SS e o governo dos Estados Unidos após a guerra."110
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Enquanto isso, John F. Kennedy, e não Nixon, preparado por Eisenhower, foi
eleito o 35º Presidente dos Estados Unidos. Toda a carreira política de Kennedy fora
uma guerra contra a Máfia. Ele considerou o exílio da Máfia de Cuba uma vitória. Ele viu
a invasão da Baía dos Porcos como uma ameaça ao seu objetivo final de destruir a
Máfia. Kennedy, portanto, desligou o suporte aéreo da Baía dos Porcos prometido pela
CIA, deixando Castro no poder. A CIA, a Máfia e os cartéis de drogas Nazistas da Améri-
ca do Sul, para não mencionar a Maçonaria Inglesa, ficaram com raiva.
Jim Garrison, o advogado de Nova Orleans que trouxe o único caso de acusa-
ções de conspiração contra um réu pelo assassinato de John Kennedy implicou tanto a
CIA quanto os Nazistas no assassinato de Kennedy, mas não mencionou a Máfia ou a
Maçonaria Inglesa.131 A tese do livro de David E. Scheim sobre o assassinato de Ken-
nedy está contido em seu título: Contract America: The Mafia Murder of President John
F. Kennedy (1988).132 David S. Lifton, em Best Evidence: Disguise and Deception in the
Assassination of John F Kennedy (1980), mostra o quão profundamente envolvida estava
a CIA na trama para matar JFK. Ele não deixa dúvidas de que a CIA encobriu, tanto a
trama para matar o Presidente, quanto a alteração do corpo do Presidente após o assas-
sinato.133
626
______________________________________________________________CAPÍTULO 24
O membro do CFR Allen Dulles também estava na Comissão. Ele também es-
tava no encobrimento. O autor David Scheim mostra que "durante as reuniões da Comis-
são, Dulles escondeu seu conhecimento das tramas relevantes de assassinato da
CIA/Mafia contra Castro... "138
Com a Baía dos Porcos sendo um fiasco, a Maçonaria Inglesa precisava encon-
trar outra casa compensadora para o seu comércio de drogas. O Maçom Licio Gelli, o
homem que havia sido contratado pela CIA após a Segunda Guerra Mundial, para levar a
SS à América do Sul, mais uma vez chegou à resgate dos senhores de drogas Nazistas
da Maçonaria Inglesa. Em meados da década de 1960, Gelli havia estabelececido uma
cadeia de lojas Maçônicas P-2 nas Américas do Sul e Central, através do qual as drogas
poderiam ser transportadas para a América do Norte.140 De acordo com Zepp, os envol-
vidos na operação P-2 eram "certas famílias oligárquicas (particularmente na Itália, Suíça
e Grã-Bretanha); suas instituições financeiras associadas... sociedades conspiratórias,
particularmente Maçônicas e outras classes pseudo-religiosas; a rede internacional do
crime organizado; e a ainda existente Internacional Nazista."141
627
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
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______________________________________________________________CAPÍTULO 24
A maioria desses homens também eram Maçons. Além disso, muitos membros
da Loja Maçônica P-2 Italiana são membros dos Cavaleiros, incluindo o Grão-Mestre
Licio Gelli. Os Cavaleiros de Malta são vistos como um canal ideal para a Maçonaria
Inglesa para coleta de informações.154
629
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
A Europa não perdeu seu desejo pela monarquia. Várias vias possíveis estão
abertas para o Priorado de Sião instalar seu "rei de Jerusalém" em um trono europeu.
Enquanto os autores da nota do Messianic Legacy: "Na Espanha, o rei Juan Carlos está
entrando na segunda (agora terceira) década de seu reinado, presidindo a primeira de-
mocracia que há trinta e cinco anos, e esse arranjo até agora provou ser bem sucedido.
Na França, os movimentos monarquistas continuam tão vigorosos como sempre, en-
quanto o próprio presidente assume um ar cada vez mais real. Sempre que ela visita
Viena, a mãe de Otto von Habsburg, a ex-imperatriz Zita, uma mulher agora com noventa
anos, atrai multidões adulantes do tipo geralmente associado ao Papa. Durante 1984 e
1985, certos jornais começaram novamente a especular sobre uma possível restauração
Habsburg na Áustria."160
630
Capítulo 25
O ENDEREÇO DA ESCARLATE
Então eu levantei os meus olhos, e eis que vi quatro chifres. E disse ao anjo
que falava comigo: Que são estes? E ele me respondeu: Estes são os chifres que dis-
persaram a Judá, a Israel e a Jerusalém. E o SENHOR me mostrou quatro carpinteiros.
Então eu disse: Que vêm estes fazer? E ele falou, dizendo: Estes são os chifres que
dispersaram Judá, de modo que nenhum homem ergueu a sua cabeça; estes, pois,
vieram para amedrontá-los, para derrubar os chifres dos gentios, que levantaram
o seu chifre sobre a terra de Judá para dispersá-la.
Zacarias 1:18-21
Os Quatro Chifres
O Dr. E. Schuyler English, editor do jornal Our Hope durante a década de 1940
e 1950, e Marian Bishop Bower, professor da Philadelphia School (atual College) da
Bíblia, comenta o significado da palavra "chifres" na profecia: "Na Bíblia, chifres falam de
poderes, geralmente o poder de um rei Gentio".1
O primeiro registro Bíblico de um rei Gentio foi Ninrode, o "poderoso" que cons-
truiu a Babilônia. Arqueólogos descobriram que este monarca usava uma coroa com
chifres de touro, que pode ser a razão pela qual as Escrituras, desde então tem identifi-
cado uma potência mundial através desse símbolo. O sistema de governo de Nimrode
era unir religião e política, inaugurando, assim, o que é conhecido como Sistema Babilô-
nico. Gênesis 10:8,10 e 11:2,4 nos dá uma breve história do começo da Babilônia Miste-
riosa:
E Cuxe gerou Ninrode; este começou a ser poderoso na terra... E no começo do seu
reino estavam Babel, e Ereque, e Acade, e Calné na terra de Sinar [Babilônia]... E acon-
631
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
teceu que, eles viajando do leste, acharam uma planície na terra de Sinar, e eles habita-
ram ali... E eles disseram: Vamos, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre, cujo
topo possa alcançar o céu. E façamos para nós um nome, para que não sejamos espa-
lhados sobre a face de toda a terra.
Os Quatro Carpinteiros
English e Bower sugerem que os quatro carpinteiros de Zacarias "eram operá-
rios, talvez escultores ou ferreiros – que trabalhavam o ferro... Deus queria deixar claro
que Ele tem um instrumento para destruir todo poder que trabalha contra Ele... Os traba-
lhadores esmagariam as potências mundiais que haviam espalhado Judá e Israel, e que
estavam determinadas a eliminá-los."4
pratique em segredo, fique em silêncio, mantenha-se em silêncio, não fale nada, fique
quieto, segure a língua." Um derivado da raiz principal define o carpinteiro como uma
religião misteriosa: "arte mágica; também silêncio: - astúcia, secretamente". Quando o
primeira raiz é maiúscula, significa "um levita", que o rito Maçônico Escocês, ou o cha-
mado Rito Judaico, afirma ser uma de suas tendências. Outra derivada da raiz primitiva
significa "surdos espiritualmente", que os Maçons são certamente enganados.5
Daniel 7:7 descreve os dez dedos como uma Besta com dez chifres. Apocalipse
13:1 também descreve a Besta como tendo dez chifres. Ambas são a mesma Besta do
fim dos tempos. Muitos comentaristas da Bíblia se referem aos dez dedos dos pés e aos
dez chifres como o "império Romano revivido", que eles acreditam ser aquele que inclui-
rá dez nações Européias nos últimos dias.8
Podemos entender o quarto chifre mencionado por Zacarias como sendo, de fa-
to, o chifre do Império Romano, mas estendendo-se, a partir de Roma, até a Europa
medieval onde o antigo império Romano ficou conhecido como o Sacro Império Romano.
O sistema Babilônico Europeu de Igreja e Estado unidos continuou a ser governado, pelo
menos espiritualmente, por Roma. E a antiga Roma, o Sacro Império Romano, era raivo-
samente anti-Semita. Não até as violentas revoluções dos "carpinteiros" começarem há
300 anos, foi o “chifre” romano dos Reis Gentios "expulso" e os Judeus emancipados.9
633
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
A Babilônia Ocidental
A localização atual da Babilônia Misteriosa no que se refere a lugar, tempo e re-
ligião, ou igreja, tem fascinado a muitos. A história das viagens de Escarlate revela que,
à medida que os reinos mundiais marcharam para o oeste, assim também o quartel-
general de Satanás avançou. Apocalipse 18 divulga que a religião de Escarlate controla
reis, comércio e política. O assento de Satanás, portanto, deve estar estabelecido no
centro de uma potência mundial dominante onde a Coroa e a Religião nunca se separa-
ram.
Cada movimento da Igreja para o oeste tem sido acompanhado por Satanás e
sua religião Prostituta, a Babilônia Misteriosa. Assim, quando o Império Romano era o
634
______________________________________________________________CAPÍTULO 25
reino dominante, Satanás deixou Pérgamo por Roma e Escarlate (Babilônia Misteriosa) o
seguiu. A referência do Apóstolo Pedro para Babilônia em 1 Pedro 5:13 indica que os
primeiros Cristãos estavam cientes de que a Babilônia Misteriosa havia se localizado lá:
"A igreja que está na Babilônia, eleita juntamente convosco, vos saúda,..."11
O Rev. Hislop em The Two Babylons (1916), com o subtítulo The Papal Worship pro-
ved to be The Worship of Nimrod and His Wife empresta toda a sua pesquisa à premissa
de que a Babilônia Misteriosa passou a residir permanentemente na Igreja de Roma. Ele
afirma que "sempre foi fácil mostrar que a Igreja que tem sua sede situada nas sete
colinas de Roma seria mais apropriadamente chamada de "Babilônia", na medida em
que é a sede principal da idolatria sob o Novo Testamento, assim como a antiga Babilô-
nia era a sede principal da idolatria sob o Antigo".12
O Rev. Clarence Larkin era da mesma opinião. Larkin afirma que as descrições
das Sete Igrejas de Apocalise (capítulos 2-3) - Éfeso, Smirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes,
Filadélfia e Laodicéia - são profecias da história da Igreja. Ele sugere que a Babilônia
Misteriosa viajou da Babilônia até Pérgamo, depois de Pérgamo para Roma. Larkin afir-
ma que o período de domínio do Catolicismo Romano na história da igreja é profetizado
em Apocalipse 2:18-19, que aborda a igreja em Tiatira.
Porém, eu tenho umas poucas coisas contra ti, porque toleras aquela mulher
Jezabel, que chama a si mesma de profetisa, a ensinar e a seduzir os meus servos a
cometerem fornicação, e a comerem das coisas sacrificadas aos ídolos. E eu lhe dei
tempo para se arrepender da sua fornicação; e ela não se arrependeu. Eis que eu vou
jogá-la em uma cama, e aqueles que cometem adultério com ela em grande tribulação, a
não ser que eles se arrependam de seus atos. E eu matarei os seus filhos com a morte;
e todas as igrejas saberão que eu sou o que esquadrinha os rins e os corações, e eu
darei a cada um de vós conforme as vossas obras.
635
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Jezabel, esposa de Acabe, não era uma filha de Abraão de nascimento, mas
uma princesa de lira idólatra, também em uma época em que sua família real era famosa
pela cruel selvageria e intensa devoção a Baal e Astaate .... Acabe, rei de Israel, para
fortalecer seu reino, casou-se com Jezabel e ela, ajudada e incentivada por Acabe, intro-
duziu o culto licencioso de Baal em Israel e matou todos os profetas do Senhor nos quais
ela poderia colocar as mãos.
Não há dúvida de que, se Jezabel era uma pessoa real [na Igreja] ou não, ela
tipificou um "sistema" e esse "sistema" era a "igreja papal". Quando a "Igreja Papal"
introduziu imagens e figuras em suas igrejas para que as pessoas a elas se curvassem,
tornou-se idólatra. E, quando estabeleceu sua alegação de que o ensino da Igreja é
superior à Palavra de Deus, assumiu o papel de "Profetisa". Um estudo cuidadoso do
"Sistema Papal", de 606 d.C. até a Reforma em 1520 d.C., com a instituição do "Sacrifí-
cio da Missa" e outros ritos pagãos, revela nele o domínio do "Jezebelismo". Foi também
um período de "Perseguição Jezebelística", como visto nas guerras das Cruzadas e na
ascensão da Inquisição.14
Parece indiscutível que Roma, naquele tempo o poder mais poderoso da terra,
era a sede de Satanás e sua religião Babilônica. Roma, no entanto, não é o maior poder
hoje. Todavia, Alexander Hislop deixa a Mãe das Prostitutas na Igreja Romana, enquanto
seu contemporâneo, Clarence Larkin, encerra o "Jezebelismo" em torno de 1520 d.C.
Goetz sugere que essa religião incluirá "as práticas ocultistas - como mágia ne-
gra, sessões, contato com demônios, milagres, bruxaria, feitiçaria e astrologia."16 Ele
fornece então outro critério para ajudar a descobrir a atual Mãe das Prostitutas: "Interpre-
tação bíblica adequada, que exige que o primeiro uso de um termo nas escrituras seja
seguido em todos os usos sucessivos, logo confirmam que estamos perto de resolver o
mistério de qual religião a ‘prostituta’ poderia representar."17
636
______________________________________________________________CAPÍTULO 25
Uma poderosa ordem mundial cumpre os critérios fornecidos por Goetz e é in-
dicada pelas Escrituras. A Mãe Prostituta, ou Escarlate, é uma religião misteriosa, admi-
tindo assim em suas próprias publicações secretas. Desde 1717, todos os cultos moder-
nos, sociedades secretas e falsas religiões organizadas no mundo ocidental saíram do
seu ventre. Todas as religiões mais velhas do que ela podem se juntar a ela sem discri-
minação. Outras indicações são que seus associados (ou amantes) são os governantes
dos governos: sua hierarquia controla bancos, comércio e indústria mundiais; e mais
significativamente, ela comanda a fabricação e o tráfico ilícitos de drogas para todas as
nações.
637
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Esta entidade misteriosa, não ligada a nenhum sistema religioso, mas permitin-
do que todos se juntem a ela, opera por conta própria na maturidade da Mãe Prostituta.
Apresentando-se como organização Judaico-Cristã, ela tem todas as marcas de "Misté-
rio, a Grande Babilônia, a Mãe das Prostitutas", e afirma em suas próprias publicações
que se originou em Babel. Ela não tem sede em Roma, mas se mudou para o oeste.
Podemos rastrear seu movimento por meio de Apocalipse 18:24: "[N]ela foi en-
contrado o sangue dos profetas [enquanto ela passava por Israel] e dos santos [enquan-
to ela passou por Roma] e de todos os que foram mortos na terra [enquanto ela reside
em sua sede atual após a Reforma]".
Seu objetivo final é uma irmandade universal, governada por um sistema políti-
co global sob seu comando idólatra. Ela é a prostituta do Apocalipse cavalgando o ani-
mal político. Sua saída da Igreja Católica começou com a Reforma Protestante.
638
______________________________________________________________CAPÍTULO 25
Quando a Babilônia Misteriosa não podia mais controlar o Vaticano, ela saiu da
Igreja Católica durante a Reforma e enterrou sua conspiração em sociedades secretas
com a intenção de destruir a Igreja através da revolução política. A Maçonaria tornou-se
a maior e mais duradoura sociedade secreta para abrigar a Babilônia Misteriosa. Através
das lojas Maçônicas, a Meretriz da Babilônia alcançou seus objetivos revolucionários. O
Little Masonic Library admite prontamente que "na Reforma, a Maçonaria rompeu sua
conexão com o Catolicismo....
Neste livro, o relato das duas conspirações Maçônicas no texto referido como a
"Babilônia Misteriosa" e a "Besta" são profetizadas. A história e o fim dos tempos destrui-
ção do mistério da Babilônia é registrada em Apocalipse 17 e 18. Em 17:1-9, o apóstolo
João descreve Escarlate como lhe é mostrado por Jesus Cristo:
E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-
me: Vem aqui, mostrar-te-ei o juízo da grande prostituta que está assentada sobre as
muitas águas; com a qual os reis da terra cometeram fornicação; e os habitantes da terra
foram embebedados com o vinho da sua fornicação. Assim, ele levou-me em espírito
para o deserto, e eu vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, cheia
de nomes de blasfêmia, tendo sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de
púrpura e escarlate, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; tendo um cálice
de ouro em sua mão, cheio das abominações e imundícias da sua fornicação. E sobre
sua testa havia um nome escrito: Mistério, Babilônia a Grande, a Mãe das Prostitutas
640
______________________________________________________________CAPÍTULO 25
Um olhar atento ao Grego do texto das Escrituras acima confirma essa interpre-
tação da Babilônia Misteriosa. A palavra Grega para mistério significa "calar a boca; um
segredo através da idéia de silêncio imposto pela iniciação a ritos religiosos".26 Essa
definição concorda com o significado da palavra Hebraica para "carpinteiros" na visão de
Zacarias, no início do capítulo: "conceber (em um sentido ruim); daí (a partir da idéia de
sigilo) para ficar calado, para não falar... esconder... praticar secretamente, manter silên-
cio, calar, não falar uma palavra, ficar quieto, segurar a língua."
641
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Quem impõe esse laço desumano além de Satanás, o Mestre Enganador? Tia-
go 5:12 adverte os Cristãos contra fazerem tais juramentos secretos, porque são enga-
nos: "Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais
qualquer outro juramento; mas que o vosso sim seja sim, e o vosso não, não; para que
não caiais em condenação."
A palavra Grega para o tipo de condenação da qual Tiago fala, significa "enga-
no" e é usada nesse sentido apenas uma vez no Novo Testamento.28
Algo mais que engano prende o iniciado quando ele faz juramentos de sangue.
Oswald Wirth, um conhecido Maçom Francês do 33º grau da Grande Loja, confirma em
seu livro The Ideal Initiate (1927), de que o ato de prestar juramento Maçônico é, de fato,
vender a alma para o Diabo:
642
______________________________________________________________CAPÍTULO 25
exceto em referência à Babilônia Misteriosa, são usadas palavras Gregas para feitiçaria,
no sentido em que estão aqui para indicar a fabricação, venda e consumo de drogas.
Dessas palavras, vem a nossas formas de escrever farmacêutico, farmácia e farmacêuti-
ca.
Edith Miller, em Occult Theocrasy (1933), cita muitos dos filhos da Maçonaria
Inglêsa. Vamos listar os principais por nação, incluindo alguns que apareceram após a
publicação do livro de Miller:
643
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
América: Rito Escocês, Rito de York, Estrela Oriental, Shriners, Odd Fellows,
Mórmons, Testemunhas de Jeová, Ciência Cristã, B'nai B'rith, Ku Klux Klan, Lucis Mist,
O.T.O., Igreja do Processo, Igreja da Cientologia, Conselho Nacional de Igrejas, Conse-
lho de Relações Exteriores, a Comissão Trilateral, as Nações Unidas e o Movimento da
Nova Era.
644
______________________________________________________________CAPÍTULO 25
todas as outras surgiram, pretender colocar essa universalidade em prática para proveito
próprio, com o direito de dominar toda a Maçonaria.
Eles querem fazer da Grande Loja Mãe a única autoridade soberana sobre toda
a Maçonaria em todo o mundo, a fim de condenar todos os grupos suspeitos de serem
capazes de ofuscá-la, qualificar toda obediência independente irregular e cismática e,
acima de tudo, destruir ou, pelo menos, isolar o inimigo número um: o Grande Oriente da
França, que há 190 anos tem sido considerado um rival perigoso.32
O restante deste capítulo examinará os vários atributos desta Grande Loja Mãe
– o Mistério da Babilônia Misteriosa, a Mãe das Meretrizes, como enumerado nas Escri-
turas - e irá relacioná-los com o que sabemos da Maçonaria Inglesa moderna, suas
heresias, maquinações, riqueza e centros de operação.
645
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
O Rev. Church elabora algo ainda mais blasfemo do que a lenda do Santo
Graal:
Agora, respire fundo e considere o que eu acredito ser a maior heresia da histó-
ria. Esses chamados guardiões do Graal fizeram com que o cálice se tornasse simbólico
de outro "vaso" que supostamente continha e preservava a linhagem de Cristo, ou seja, o
corpo (ou talvez eu deva dizer, o ventre) de Maria Madalena! Este culto secular de Mada-
lena parece ser o resultado de uma religião esotérica de mistério, que acredito estar
descrita em Apocalipse 17 como Mistério, a Grande Babilônia.34
646
______________________________________________________________CAPÍTULO 25
O equivalente Americano
da Igreja Anglicana é a Igreja
Episcopal. A influência da Prostitu-
ta na Igreja Episcopal é revelada
por um evento notável relatado
pelo Rev. Church: "Em maio de
1984, uma estátua de bronze de
quatro pés da Crucificação foi
apresentada na Catedral Episco-
pal de São João, o Divino, em
Manhattan. A figura na cruz era a
de uma mulher nua, completa,
com os seios desnudos e quadris
arredondados (figura ao lado)."36
Esta obra de arte que blasfema a
figura de nosso Salvador crucifi-
cado foi criada pela escultora
Edwina Sandys, neta de um dos
mais famosos Maçons Ingleses de
hoje, Winston Churchill. Foi escul-
pida em homenagem à Década
das Mulheres das Nações Unidas, criada pelos Maçons.
‘O bispo que preside a Catedral de São João o Divino é o Maçom Inglês Bispo
Moore. No capítulo 16, aprendemos que Moore, que transformou a Catedral em um
templo Babilônico, é um membro da Lucis Trust, anteriormente conhecida como Editora
Lucifer. O Rev. Church relata quão profundamente esses ex-Cristãos beberam do cálice
da religião Babilônica:
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Todos os Cristãos, hoje, estão sob ataque. Em breve, seremos uma minoria
perseguida, e os Templos da Babilônia, como a Catedral de São João o Divino, irão
liderar a perseguição.
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______________________________________________________________CAPÍTULO 25
Isaías 28:15-18, quando comparado com Daniel 9:27, parece confirmar que os
Judeus aceitarão o Anticristo (a Besta do Apocalipse) como o messias. Estranhamente, a
terminologia descritiva de Isaías para a Besta é sugestiva da Maçonaria, à qual os Ju-
deus aparentemente se vincularão por tratado nos últimos dias: " Nós [Judeus] temos
feito um pacto com a morte ", diz Isaías, " e com o inferno estamos de acordo; quando o
transbordante flagelo vier atravessar, ele não chegará até nós, porquanto nós temos feito
das mentiras nosso refúgio e sob a falsidade temos nos escondido".
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Quais são os sinais atuais de que Israel pode reconstruir seu templo pela tercei-
ra vez? Nós sabemos que rabinos Judeus contemporâneos estão procurando a aparên-
cia de seu Messias. Sabemos que eles já rejeitaram a Cristo. A questão é: quem eles
irão aceitar como Messias? Obviamente, uma pessoa, nação ou organização (como a
Maçonaria) que lhes garantirá a oportunidade de reconstruir seu Templo. E, se essa
entidade puder, repentinamente, fazer retornar à nação de Israel o vasto tesouro de
Salomão, os Judeus cairão de cabeça na adoração a essa entidade como seu Messias.
Segundo o jornalista Britânico Stephen Knight, esta cidade rica é dominada pe-
la Maçonaria. Ele nos informa que Londres está dividida em vinte e cinco alas, dez das
quais que têm suas próprias lojas. "Toda ala, sem exceção, tem pelo menos um Maçom
entre seus representantes."47
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______________________________________________________________CAPÍTULO 25
Martin Short, autor de Inside The Brotherhood (1989), depois de dizer que "a
força da Maçonaria nos escritórios centrais de Londres dos bancos de compensação da
Inglaterra é mais do que compatível nas regiões", baseia-se nas estatísticas Maçônicas
iniciadas por Stephen Knight. O Midland Bank and Trust Company possui sua próprio
Loja, a Holden Nº 2946. Lá é, pelo menos, uma Loja para membros da Bolsa de Valores,
a Verity Nº 2739. E nada pode acontecer no Lloyd's Bank ou no Lloyd's of London, diz
Short, "sem que a Loja Lutine saiba."50
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Short soa o alarme do motivo pelo qual o setor bancário está tão confuso. Suas
investigações em processos judiciais envolvendo banqueiros Maçônicos que desviaram
fundos de empresas para irmãos desonestos o levaram a sugerir que "a sobrevivência
comercial de uma empresa, mesmo de uma nação, poderia ser subvertida pelo uso de
informações privilegiadas Maçônicas."52
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______________________________________________________________CAPÍTULO 25
Na época da visão de João (90 d.C.), a sétima cabeça, ou poder, ainda não ha-
via surgido. Apocalipse 17: 10-11 nos dá uma pista de quando o sétimo irá surgir: "E há
sete reis; cinco caíram, e um é; e o outro ainda não é vindo; e quando vier, deverá conti-
nuar por um curto espaço de tempo. E a besta que era, e não é mais, mesmo sendo o
oitavo, e é dos sete...”
"
Dos sete reis aqui mencionados por João, o "único (rei que é)" é o existente im-
pério de seu tempo: Roma. Roma, então, é a sexta cabeça ou poder. Qual é, então, a
sétima potência mundial que "deve continuar em um curto espaço"? Claramente, a oitava
cabeça, e não a sétima, é a Besta Apocalíptica. O profeta Daniel (nos capítulos 2, 7 e 8)
viu a Besta como Roma revivida. Portanto, a sétima cabeça não pode ser Roma revivida,
pois Roma revivida é reservada para a oitava cabeça da Besta.
A frase "[o sétimo] deve continuar por um curto espaço de tempo" indica que a
sétima potência mundial deve subir e cair rapidamente, em algum momento entre a sexta
(antiga Roma) e a oitava (nova Roma). Para descobrir qual nação é a sétima potência
mundial, devemos observar as características distintivas das seis anteriores, pois todas
as sete têm as mesmas características.
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654
______________________________________________________________CAPÍTULO 25
E aqui está a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montanhas,
sobre as quais a mulher está assentada.
(Apocalipse 13:1-2 e 17: 9).
Existem várias profecias nas Escrituras que (como Apocalipse 17: 9) estabele-
cem uma dupla precedência profética. Uma delas é encontrada em Daniel 11, onde o
profeta está predizendo a ascensão e queda do império Grego. De acordo com English e
Bower, o versículo 21 é uma profecia da ascensão de Antíoco Epifânio, que governou a
Síria três séculos depois (por volta de 175 aC). À medida que a visão de Daniel se de-
senrola, os comentaristas afirmam que é evidente que Antíoco se tornou um tipo da
Besta da Tribulação.55 Assim, a profecia de Daniel cobre dois eventos futuros - uma a
300 anos de seu tempo e outra a ocorrer no final dos tempos. Da mesma forma, as sete
cabeças da Besta de Apocalipse 17: 9 parecem se referir às nações históricas, bem
como às nações existentes no fim dos tempos.
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Tomado literalmente, isso não pode significar o Iraque moderno, já que o Iraque
não está cercado por "muitas águas", nem "abundante em tesouros". A Grã-Bretanha, no
entanto, é "abundante em tesouros. "Ela também está completamente cercada "por
muitas águas "- o Oceano Atlântico a oeste, o mar do Norte ao norte e leste e o canal da
Mancha ao sul.
No versículo 42, Jeremias diz: "O mar subiu sobre a Babilônia, ela foi coberta
com a multidão de suas ondas." Tomado figurativamente, "mar" significa povos, como em
Apocalipse 17:15: " As águas que tu viste, onde a prostituta se assenta, são povos, e
multidões, e nações, e línguas."59 Londres se orgulha de ter todas as nacionalidades
dentro de seus limites da cidade.
Poderia esta Escritura significar a sede da Babilônia Misteriosa, bem como alu-
dir a uma rainha de verdade sentada no trono da moderna Babilônia? Considere a Rai-
nha Elizabeth II da Inglaterra. Como chefe de Estado, é Patrona da Maçonaria Inglesa e
chefe da Igreja da Inglaterra. Seu consorte, o príncipe Philip, terceiro duque de Edimbur-
go, é Maçom. O Grão-Mestre da Irmandade Britânica é o Duque de Kent, primo da Rai-
nha.60
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658
______________________________________________________________CAPÍTULO 25
A sede da Babilônia Misteriosa não pode ser Roma. Deveria ser óbvio que se
Roma fosse destruída por uma bomba nuclear hoje, o sistema econômico mundial não
iria sofrer. Por outro lado, se Londres, a capital financeira do mundo, fosse igualmente
destruída, o sistema econômico mundial seria subitamente interrompido, conforme indi-
cado na Escritura acima.
659
660
Capítulo 26
E há sete reis; cinco caíram, e um é; e o outro ainda não é vindo; e quando vier,
deverá continuar por um curto espaço de tempo. E a besta que era, e não é mais, mes-
mo sendo o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição. E os dez chifres que tu viste são dez
reis, que não receberam reino algum ainda, mas recebem poder como reis por uma hora
com a besta. Estes têm uma só mente, e darão o seu poder e força à besta... estes odia-
rão a prostituta, e a deixarão assolada e nua...
Aprendemos no capítulo anterior que as sete cabeças da Besta são (nos escri-
tos deste livro) potências mundiais históricas - a Alemanha Nazista sendo a sétima.
Apocalipse 17:11 afirma que o oitavo é o império da Besta. Em Daniel 7:7, o profeta diz
que esta Besta é diferente "de todas as bestas que existiram antes dela". Em Daniel
11:36-39 o profeta explica como a Besta do fim dos tempos deve diferir de todos os
outros deuses, tiranos e malfeitores anteriores:
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E o rei [a Besta do final dos tempos] fará conforme a sua vontade, e ele se exal-
tará, e se engrandecerá acima de todo deus, e falará coisas assombrosas contra o Deus
dos deuses, e prosperará até que a indignação [sua imagem no Templo Judaico] se
complete; pois aquilo que está determinado será feito. Ele não considerará o Deus dos
seus pais, e nem o desejo de mulheres, nem considerará qualquer deus; pois ele se
engrandecerá acima de tudo. Porém em seu lugar honrará o Deus de forças; e um deus
a quem os seus pais não conheceram ele honrará com ouro, e prata, e com pedras pre-
ciosas, e coisas agradáveis. Desta forma ele procederá nas mais poderosas fortalezas
com um deus estranho, a quem ele reconhecerá e aumentará com glória...3
O que o profeta Daniel quer dizer com a frase "o Deus das forças"? A palavra
Hebraica para forças significa literalmente "lugar fortificado, fortaleza ou força". Figurati-
vamente, significa "defesa".4 A palavra estranho significa "respeitar".5 A Besta "aumenta-
rá" este deus "com glória". A palavra aumento significa "edificar".6 E, a palavra glória
significa "riqueza".7
A confirmação de que estamos vivendo nos dias profetizados por João e Daniel
também é encontrada nos gastos monetários mundiais em armamento. Em 10 de junho
de 1991, o consórcio de notícias da Reuters informou em jornais de toda a nossa nação
que, durante a década dos anos 80, "os gastos globais em armas chegaram a US$ 1
trilhão". Somente em 1990, diz a Reuters, "os gastos mundiais com militares foram de
cerca de US$ 900 bilhões". Isso equivale ao gasto de quase US$ 2 milhões por minuto
em guerras e armas de guerra - uma quantidade sem precedentes nos anais da história.
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______________________________________________________________CAPÍTULO 26
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A palavra Hebraica [nephilim] significa mais do que aquilo que entendemos pelo
termo "gigante". Significa aqueles que caem sobre outros, salteadores, bandidos, tiranos.
Estes ‘nefilins’ eram famosos naquele mundo. Eles fizeram um grande nome para si
através de seus atos de violência, ilegalidade e corrupção. Eles eram conhecidos por
tudo, e suas estátuas provavelmente foram encontradas nos santuários de honra antedi-
luvianos.
Rehwinkel sugere que os "filhos de Deus" não eram seres sobrenaturais, mas
homens poderosos que se consideravam deuses, uma filosofia humanística que segue o
ateísmo.11 Da mesma forma, vemos que a Besta de Daniel é ateísta, porque ela "não
considera nenhum deus." A Besta revela seu rosto humanista quando se declara como
deus. Se a Besta-deus surge da Maçonaria Francesa, é compreensível por que (de acor-
do com Apocalipse 17:16) ela destruirá sua concorrente, a Maçonaria Inglesa, que acre-
dita em muitos deuses.
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Em Apocalipse 13:3, aprendemos que uma das cabeças da Besta parecia 'ter
uma ferida mortal, mas sua ferida mortal foi curada."13 Ao interpretar a ferida e a cabeça
que foi curada nesta passagem como as sétima e oitava cabeças de Apocalipse 17:11,
Larkin retrata as duas como sendo uma. Ele faz isso alterando a palavra "sete" para
"sétima". Ele escreve: "mesmo sendo a oitava, e é a sétima..."14
Desde 1919, recebemos quase três quartos de século de história para serem
iluminados pela profecia Bíblica. Podemos manter essa história nas Escrituras e ver o
que, a partir desses anos, é um possível cumprimento da profecia. Agora, podemos ver
que a oitava cabeça não é a "sétima", pois João descreve suas visões da oitava cabeça
como se ele próprio fosse contemporâneo com o fim dos tempos: "E a besta que foi
[sexta cabeça da antiga Roma], e não é [cabeça morta ou morte da antiga Roma], mes-
mo sendo a oitava [cabeça curada, ou Roma revivida].... "Note que João pula a sétima
cabeça, que acreditamos ser a Alemanha Nazista.
Nossa hipótese é que as dez coroas (dez reis) estão na oitava cabeça. Este en-
tendimento é reforçado pelo versículo 12, onde está escrito que a Besta dá poder aos
dez reis e, no versículo 13, onde nos dizem "Estes [os dez reis] têm uma só mente, e
darão o seu poder e força à besta [oitava cabeça]."
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A Maçonaria do Grande Oriente foi a força por trás do Tratado de Roma, que
formou a CEE em 1957. Todo presidente da CEE é, desde então, um Maçom do Grande
Oriente. O chefe atual (1993) é o presidente da França, François Mitterrand,15 o mais
poderoso Maçom do 33º grau do Grande Oriente na Europa.
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O apóstolo João parece ter tido o mesmo problema em sua descrição. Sua con-
tagem de sete cabeças como sete nações, e dez coroas como dez reis, deixam o leitor
perguntando onde as coroas estão localizadas no corpo da Besta. João não menciona
especificamente em qual das sete cabeças (ou oito) os dez chifres estão montados.
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Embora acreditemos que eles estejam na oitava cabeça, o debate continua entre os
estudiosos da profecia bíblica até hoje.
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______________________________________________________________CAPÍTULO 26
Duas nações estão nas três colunas - Roma e Alemanha. Muitos estudiosos de
profecias bíblicas acreditam que a sede da Besta será baseada em Roma, especialmen-
te aqueles que vêem a Igreja Romana como a Babilônia Misteriosa. Isso tornaria a Besta
e a Prostituta reinando a partir da mesma cidade, o que é improvável se, como diz Apo-
calipse 17:16-17, a Besta permite que os dez reis queimem a cidade da Prostituta. No
processo, ele permitiria a queima de sua própria sede.
Uma Roma política revivida, no entanto, não precisa ser governada a partir da
Roma antiga. Daniel diz que a Besta ou "chifre pequeno" - que significa "nova nação" ou
"nação jovem" - "surgiu [d] entre" as dez nações européias. Portanto, Roma, ou qualquer
uma das outras nove nações, poderia ter as mesmas características da Roma antiga. Ou
a Besta poderia ser a décima primeira nação, como sugere o "chifre pequeno". Portanto,
a Besta poderia ser uma nação jovem que nasceu, ou "surgiu [d]entre" as dez nações.
Mais precisamente, a nação da Besta é uma nação jovem, cuja população veio do territó-
rio das dez nações Européias.
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de que o futuro Anticristo poderia ter suas raízes na Alemanha se torna mais plausível
quando se considera as raízes históricas do império".22
Outra razão pela qual a Alemanha poderia ser Roma revivida é encontrada em
Apocalipse 13:3. João diz sobre a Besta: "E vi uma de suas cabeças como que ferida
para a morte; e sua ferida mortal foi curada..."
A Alemanha, no entanto, deve ser desqualificada como Roma revivida por duas
importantes razões. Primeiro, Apocalipse 13:4 afirma que a Besta será um poder militar
como nenhum outro. Atualmente, a Alemanha não é esse poder militar, mas isso pode
mudar rapidamente. Segundo, como membro do Mercado Comum Europeu, a Alemanha
é um dos "dez chifres", enquanto Apocalipse 17:12 descreve a Besta como sendo sepa-
rada dos dez. Da mesma forma, Daniel 7:8 descreve a Besta, não como os dez chifres,
mas como o "chifre pequeno" que "surgiu [d]entre" os dez.
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______________________________________________________________CAPÍTULO 26
Em 1472, Ivan Ill foi o primeiro Imperador Russo a se chamar Czar, que signifi-
ca César na língua Russa.24 A Mackey’s Encyclopedia of Freemasonry relata como a
Rússia adotou a águia de duas cabeças como seu emblema: "Foi tomada por Ivan III
como elemento decorativo em seu casamento com Zoe Palaeologa (Sophia), filha de
Thomas de Morea, requerente do trono imperial de Bizâncio... [Ivan III] alegou ser o
sucessor dos Imperadores [Romanos] Orientais".25
A razão mais significativa pela qual a Rússia não pode ser o reino da Besta é
que ela não é uma das sete cabeças históricas ou contemporâneos da Besta, como
Apocalipse 17:11 exige. Sua nação também não era habitada por emigrantes oriundos
do território do antigo Império Romano, como exige Daniel 7:8. Além disso, Ezequiel 38 e
39 indica que a Rússia será destruída antes que o reino da Besta possa ter predomínio
militar.
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A França, no entanto, não pode ser Roma revivida, porque não possui todas as
catorze características da Roma antiga. Por exemplo, a França não é o caldeirão do
mundo, nem exibe a Águia como seu emblema nacional.
Além disso, as Nações Unidas não têm força militar real própria, como a Besta
deve ter. Se as Nações Unidas têm algum significado, é em virtude da nação em qual
solo reside, e nada mais. A força da ONU como poder mundial existe apenas por causa
do poder militar dos Estados Unidos da América, e não por causa de seu próprio poder.
Os limites do poder das Nações Unidas foram efetivamente demonstrados na recente
guerra com o Iraque - a antiga Babilônia. Se não fosse pela presença dominante das
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______________________________________________________________CAPÍTULO 26
forças armadas dos EUA, a ONU não teria forças militares para apoiar sua exigência
para que o Iraque deixasse o Kuwait.
Os Estados Unidos da Europa, uma frase cunhada pela primeira vez em 1848
pela Maçonaria Francesa, é o precursor muito elogiado pelo governo mundial da Maço-
naria Francesa, e pode ser os dez chifres na cabeça do Império Romano revivido, em
vez de dez das doze nações do Mercado Comum. Isso, é claro, excluiria a Inglaterra e a
Irlanda. O cumprimento da profecia de Apocalipse 17:12-13 e 16 indica como isso pode
acontecer. Nesta passagem, vemos que os dez reis dos Estados Unidos da Europa
deverão odiar a Prostituta (Londres) e comprometer sua lealdade à Besta. Quando a
Besta der permissão aos dez reis para queimar Londres, a Irlanda também cairá.
E ele fez com que todos, tanto pequenos quanto grandes, ricos e pobres, livres
e escravos, recebessem uma marca em sua mão direita, ou em suas testas; e que ne-
nhum homem possa comprar ou vender, a não ser aquele que tiver a marca, ou o nome
da besta, ou o número de seu nome. Aqui há sabedoria. Deixa que aquele que tem en-
tendimento calcule o número da besta; porque é o número de um homem; e seu núme-
ro é seiscentos e sessenta e seis.
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D = 500
DC = 600
C = 100
L = 50
LX = 60
X = 10
V=5
VI = 6
I=1
TOTAL 666
Quando agrupamos cada uma das letras acima na ordem de duas, descobri-
mos o exato cumprimento de Apocalipse 13:18. Como exposto acima, DC é igual a 600;
LX é igual a 60; e VI é igual a 6 - "Seiscentos e sessenta e seis".
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Capítulo 27
E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
Pois, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se
em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o souberam até que veio o
dilúvio, e os levou a todos; assim também será a vinda do Filho do homem.
Mateus 24:37-391
A Lenda da Atlântida
Toda cultura antiga conta a história de uma civilização pré-histórica destruída
pelas enchentes. Além do relato bíblico do dilúvio de Noé, o mais conhecido é a lenda do
naufrágio da Atlântida. Inácio Donnally, em Atlantis: The Antediluvian World, compara o
relato bíblico com esta lenda grega:
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
universidade era uma imensa pirâmide com muitas galerias e corredores, com um obser-
vatório para o estudo das estrelas sentadas em seu imenso ápice.4
A lenda afirma que esses dez reis eram irmãos, o que pode significar que eles
pertenciam a uma irmandade semelhante à Maçonaria. A Maçonaria acredita que o
número "10" é significativo quando aplicado a governo. Manly P. Hall, um Maçom do 33º
grau, explica:
Como a história Bíblica, a lenda da Atlântida afirma que sua destruição ocorreu
em grande parte por sua paixão pelo luxo ilimitado. Os Atlantes não valorizavam mais a
bondade acima da riqueza material. Platão diz: "A porção de divindade dentro deles
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estava agora se tornando fraca e débil por estar sendo, muitas vezes, misturada com
uma grande medida de mortalidade."9
Amando seus bens acima de tudo, os Atlantes perderam sua virtude. E agora,
os sete reis das sete ilhas da Atlântida reuniram um grande exército para conquistar os
três continentes. Por causa de sua ganância pelo poder, o pai dos deuses (Zeus) fez
com que as sete ilhas (sete cabeças) da Atlântida, com sua população, afundassem sob
as ondas.
O Maçom Hall afirma que, quando a Atlântida morreu, o mesmo ocorreu com o
"padrão ideal de governo”. Segundo Hall, a "liga dos dez reis" faz parte da "Doutrina
Secreta" preservada pelas sociedades secretas por meio de suas tradições orais. Hall
acredita que quando a força unificadora dos dez reis foi quebrada, automaticamente
seguiu-se a destruição. "Foi tão completa essa destruição", escreve ele, "que os homens
esqueceram que há um melhor modo de vida, e aceitaram os males da guerra, do crime
e da pobreza como inevitáveis... A antiga Atlântida se foi, dissolvida em um mar de dúvi-
das humanas. Mas, o império Filosófico viria novamente, como uma democracia de
homens sábios."11
Hall concorda: "A Maçonaria é uma universidade, ensinando artes liberais e ci-
ências da alma a todos que atenderem a suas palavras. É uma sombra da grande Escola
de Mistério Atlante, que ficava com todo o seu esplendor na antiga Cidade dos Portões
Dourados, onde agora o turbulento Atlântico rola em varredura ininterrupta."15
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4. A Besta não civilizada de Daniel nascerá em uma terra ocidental não civiliza-
da, limitada por
água - do ponto de vista de Daniel na Babilônia - uma terra no extremo oeste.
A Besta de João acabará se unindo a dez reis, assim como a antiga Atlântida.
Ao contrário de Edgar Cayce, Hall não está procurando a Atlântida antiga para sair lite-
ralmente do mar, mas sim, olha para a América como a nação que representará a "
Atlântida Filosófica". Em America's Assignmen With Destiny, ele escreve: "Os explorado-
res que abriram o Novo Mundo operaram a partir de um plano mestre e foram agentes de
redescoberta em vez de descobridores."17 Em um segundo livro, The Secret Destiny of
America, Hall afirma que o objetivo unificador das sociedades secretas antigas era criar
uma "Nova Atlântida" além do Oceano Atlântico, no que hoje é chamado de América. "A
resolução ousada", ele disse, "era que este continente ocidental deveria se tornar o local
do império filosófico".18
Explica, ainda, que "a América, de acordo com este Grande Plano, deveria se
tornar a primeira nação a começar a estabelecer uma 'democracia universal' ou 'comuni-
dade mundial de nações. Dizia-se que essa missão era a busca mais nobre à qual um
homem poderia se dedicar".19
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______________________________________________________________CAPÍTULO 27
Ainda diz: "A estudiosa Baconiana e entusiasta Maçônica Marie Bauer Hall
acredita que esse Grande Plano foi perpetuado por um grupo internacional contendo
apenas os mais altos iniciados das sociedades secretas".22
Vimos como esse grupo internacional mudou seu nome várias vezes para ocul-
tar o grande plano. Bacon foi o primeiro dos filósofos modernos a revelar esse plano
como sendo um plano Maçônico para a América. A hierarquia em seus dias era o Priora-
do de Sião, operando através da Ordem de Rose-Croix e, mais tarde, da Royal Society.
Foi então usurpado pelos Cavaleiros Templários, que inicialmente operavam através dos
Illuminati, o Palladiano, e agora através da Lucis Mist.
A Maçonaria Templária, tendo sido enfraquecida pelo exílio na França, não teve
forças para estabelecer uma base na América. A Maçonaria Inglesa, sem impedimentos,
planejava inaugurar o Grande Plano contido em sua Doutrina Secreta. Felizmente para a
América, a maioria dos colonos era Cristã; portanto, o Grande Plano foi forçado a operar
mais lentamente dentro das lojas Inglesas recém-organizadas.
Os Templários na América
Um dos requisitos do império da Besta é que seja uma nação democrática nas-
cida da Maçonaria Francesa Templária, o pai da democracia moderna.
Michael Baigent, co-autor de The Temple and The Lodge, localizou o movimen-
to dos Templários na América. Ele descobriu que a Maçonaria Inglêsa Sionista reinou
suprema em Boston até que uma Loja Templária de alto grau foi garantido em 1756 pela
Grande Loje da Escócia. "Havia, portanto, duas Grandes Lojas Provinciais rivais em
Boston", diz Baigent," a de St. John, sob a égide da Grande Loja da Inglaterra, e a de St.
Andrew, sob a égide da Grande Loja da Escócia... E, em 28 de agosto de 1769, a St.
Andrew conferiu, pela primeira vez em qualquer lugar do mundo, um novo grau Maçônico
- especificamente chamado de grau dos Cavaleiros Templários."23
América, diz Baigent, o Grão-Mestre Templário recebeu sua homenagem pública mais
lisonjeira e generosa, sob a forma de uma organização juvenil patrocinada pela Maçona-
ria, a Ordem dos DeMolay.
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a primeira base em Boston, então Charleston, S.C.26 Michael Baigent, em The Temple
and The Lodge, explica:
Entre 1757 e 1762, e novamente entre 1764 e 1775, Franklin passou tempo
considerável na Inglaterra e na França. Enquanto na Inglaterra, ele descobriu a "Doutrina
Secreta" da Maçonaria Inglêsa para a América. Franklin estava em Londres em 1775,
quando ele foi informado de que a guerra entre as colônias e a Grã-Bretanha poderia
começar a qualquer momento; então, em março, ele retornou à Filadélfia. Mais tarde
naquele ano, ele participou do Segundo Congresso Continental, através do qual ele
ajudou a redigir a Declaração de Independência. Em 1776, ele foi enviado para Paris,
onde entrou em contato com os Illuminati. Franklin aprendeu o significado esotérico do
número "13" e o plano dos Illuminati para as "13" colônias Americanas. Ele ficou em
Paris por pouco tempo, retornando à América com essas informações importantes. Na
tarde de 4 de julho de 1776, ele, com outros dois Maçons, foi nomeado pelo Congresso
Continental para projetar o Grande Selo dos Estados Unidos da América, que incluiria o
Selo dos Illuminati.
Baigent sugere que Franklin era a favor do plano dos Illuminati de criar um No-
vo Mundo democrático, uma "Atlântida Filosófica", sobre o plano Britânico de expansão
oligárquica do império. Quando Franklin estava na França, ele começou a construir uma
rede de espionagem em preparação para a independência da América da Inglaterra.
Baigent nos fornece os detalhes:
"nossos amigos no exterior". Esse comitê consistia de Robert Morris, John Jay, Benjamin
Harrison, John Dickinson e Benjamin Franklin, a fim de operar extensivamente através
dos canais Maçônicos e levar à criação de um elaborada rede de espiões. Ao mesmo
tempo, e por coincidência, era para se sobrepor a uma rede de espionagem Britânica
que corria paralelamente a ela, e também operava através de canais Maçônicos. Ambas
as redes deveriam ser baseadas principalmente em Paris, que tornou-se o centro de uma
vasta rede de espionagem, intrigas e ‘alianças inconstantes’.28
A espionagem não era estranha para Franklin. Como Vice Postmaster General
para as colônias Americanas, dos anos 1750 até 1775, ele se tornou particularmente
amigável com seus similar Britânico, Sir Francis Dashwood, que se mudou nos círculos
Maçônicos Jacobitas. Dashwood também tinha amigos Maçônicos que eram fortes de-
fensores de Charles Edward Stuart. Enquanto estava na Inglaterra, Franklin ficou na
propriedade de Dashwood. Michael Baigent nos dá mais detalhes sobre o papel "tradici-
onal" do espião-chefe encarregado dos Postmasters General:
Em 1778, Franklin juntou-se à loja dos Illuminati "Neuf Soeurs" (Nove Irmãs),
ajudando na iniciação de Voltaire. Mais tarde, ele se tornou Grão-Mestre da Loja. Em
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1782, Franklin juntou-se a um conclave Maçônico mais esquivo e misterioso, a Loja Real
dos Comandantes do Templo Oeste.
Foram necessários três meses para que as notícias da "Festa do Chá deBos-
ton" chegassem a Londres, quando, então, o Parlamento Britânico declarou que Massa-
chusetts estava em estado de rebelião. Não percebendo o significado da divisão Maçôni-
ca nas colônias, a ação foi rápida e equivocadamente drástica. A "Boston Port Bill", que
colocou um embargo a todo comércio com Boston, por exemplo, fechou efetivamente o
porto,33 e provocou a rígida determinação colonial contra a Coroa.
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A lista poderia continuar. John Dixon, Joseph Frye, William Maxwell e Elias
Dayton. Todos eram Maçons Templários. No entanto, dos muitos generais mais qualifi-
cados do que Washington - generais que poderiam ter-se ressentido de sua nomeação
como comandante em chefe - apenas um, o Maçom Benedict Arnold, se ressentiu. Seu
ressentimento levou-o à traição.
É significativo que durante o ano seguinte (1776) - o ano das derrotas mais se-
veras de Washington - ele, e não Howe, estava na ofensiva. Howe não o atacou; ele
atacou Howe. Quando ele o fez, Howe reagiu curiosamente - quase como um homem
golpeando uma mosca e voltando a dormir.
Quando os irmãos Howe foram acusados de facilitar a tentativa dos colonos pe-
la independência, a acusação também foi estendida a George Washington. Baigent cita
uma carta aberta de um "Cícero", dizendo: "Toda a conduta de Washington demonstrou
uma confiança que poderia surgir de nada menos que certo conhecimento".39
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foi administrado por Robert Livingston, Grão-Mestre da Grande Loja de Nova York. O
Marechal do o dia foi o Maçom General Jacob Morton. O Maçom General Morgan Lewis
foi escolta de Washington. A Bíblia usada para o juramento era uma edição Maçônica da
Loja de Saint John Nº 1 de Nova York.43
Desde o momento em que Ben Franklin fez contato com os Illuminati em Paris,
até a eleição de nosso primeiro Presidente, a Maçonaria Templária estava no controle
total da política. Um século depois, o professor Charles Eliott Norton, de Harvard, falou
as seguintes palavras para seus alunos de história: "Não apenas eram Maçons muitos
dos fundadores do Governo dos Estados Unidos, mas eles receberam ajuda de um ór-
gão secreto e augusto [os Illuminati] existente na Europa, que os ajudou a estabelecer
este país para um propósito peculiar e particular, conhecido apenas pelos poucos inicia-
dos."44
Hoje sabemos qual era esse "propósito peculiar e particular". De acordo com a
autoridade Maçônica já citada, os Estados Unidos da América eram a "Atlântida Filosófi-
ca" da Maçonaria ressurgida do "mar" para implantar uma nação democrática no Novo
Mundo que estabeleceria o padrão para o Velho Mundo. Incluído neste "Grande Plano",
como aprenderemos em breve ao analisar o significado do Grande Selo dos Estados
Unidos, estava uma reunião dos dois adversários, o Priorado de Sião e os Cavaleiros
Templários. O sistema de governo da América estava para ser o prenúncio de coisas que
viriam - um mundo de democracia construído pela Maçonaria Templária, sob o olhar
atento do Priorado de Sião.
que a sétima cabeça da Besta foi profetizada para ter vida curta - e pode ter sido os 10
anos da Alemanha Nazista. Aceitando por enquanto que a América não é mencionada
nas profecias por sua localização, e lembrando que a América foi estabelecida pela
Maçonaria, talvez as escrituras lançam luz sobre o futuro da América, não por sua locali-
zação, mas pela intriga e símbolos Maçônicos - a mesma intriga e símbolos compreendi-
dos e usados em todas as religiões misteriosas durante os tempos Bíblicos. O autor
achou que esse era o caso.
Depois disto eu vi, nas visões noturnas, e contemplei um quarto animal, apavo-
rante e terrível, e extremamente forte; e tinha ele grandes dentes de ferro; ele devorava e
quebrava em pedaços, e esmagava o resto com seus pés; e era diferente de todos os
animais que estavam perante ele; e ele tinha dez chifres. Eu considerei os chifres, e eis
que surgiu entre eles um outro pequeno chifre, perante o qual havia três dos primeiros
chifres removidos pelas raízes, e eis que neste chifre havia olhos, como olhos de ho-
mem, e uma boca falando grandes coisas.
Este quarto animal representa tanto a Roma antiga quanto a Roma revivida. O
versículo 7 se refere ao primeiro e o versículo 8 ao útimo. Quanto aos dez chifres menci-
onados nos dois versos, sugere que são dez nações Européias que existiam no antigo
império romano, e existem no império romano revivido também. Os dez chifres ou na-
ções não estão no mesmo nível da Besta, pois Apocalipse 17:12-13 afirma que os dez
chifres se tornarão subservientes à Besta.
Antes que o "chifre pequeno", ou nação jovem, amadureça, ele pega três dos
dez chifres Europeus pelas raízes. A frase "removidos pelas raízes" em Hebraico signifi-
ca "amputados".46 O chifre pequeno "com um povo pequeno [poucas pessoas]" é forte o
suficiente para amputar os três, mas não o suficiente para destruí-los. Depois de um
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A maioria dos professores de profecia ainda está olhando para o futuro em re-
lação ao nascimento do "pequeno chifre. "Um deles, no entanto, escreve:" Não encontra-
remos no futuro o que já transpirou na história."47 Randy Shupe, autor do livro intitulado
Is America Mystery Babylon the Great?, acredita que a jovem América é o "pequeno
chifre". Dos três chifres removidos pelas raízes, ele diz: "Todos tinham raízes coloniais
plantadas na América. Durante a guerra revolucionária, a Inglaterra foi ‘removida’ [terço
oriental]. A França se vendeu em vez de enfrentar a guerra com a 'pequena América'
[terço central]. A Espanha foi a última a ser ‘removida’ durante a guerra provocada com o
México, em 1847. Em 1848, o México foi derrotado e concedeu suas participações rema-
nescentes na América [terço ocidental]."48
A América jovem não destruiu essas nações, mas, como afirma a profecia, "as
amputou". Em Daniel 8:25, lemos como a Besta amadureceu: "E pelo seu entendimento
[sabedoria] também fará prosperar o engano na sua mão, e ele se engrandecerá em seu
coração, e pela paz [prosperidade pela segurança] destruirá muitos; ele também se
levantará contra o Príncipe dos príncipes; mas ele será quebrado sem o uso de mão [cai
por dentro ou se autodestrói]."
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E, finalmente, nossa entrada nas duas Guerras Mundiais, como vimos, foi proje-
tada através do engano Maçônico, as quais nos tornaram a força militar mais poderosa
do mundo. Como Daniel profetizou em 11:23, "ele [a Besta] trabalhará enganosamente,
pois ele surgirá, e tornar-se-á forte..." Nenhum órgão político ou civil pode resistir ou
sobreviver continuamente quando o engano se tornar sua raiz e ramo. Esse engano vai,
eventualmente, fazer com que nossa nação "seja quebrada sem o uso de mão" (decai-
mento interno), como descrito pelo profeta em Daniel 8:25.
Os Estados Unidos têm a força militar mais poderosa do mundo. Daniel diz em
11:39 que a Besta "aumentará", isto é, suas "forças" militares. A década dos anos 80
certamente viram um acúmulo de força militar Americana. E, na primavera de 1991, o
mundo testemunhou as impressionantes armas militares da América durante a Guerra do
Golfo com o Iraque.
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Daniel 8:25 diz: "E pelo seu entendimento [da Besta]...". A palavra "entendimen-
to" no Hebraico significa "bom senso, discernimento". Em outras palavras, é a política do
reino da Besta operar com inteligência, discernimento, bom senso. Os Estados Unidos
têm as mentes mais brilhantes do mundo.
O Rocky Mountain News continua: "De todas as partes, as pessoas vêm para
cá. Nós temos mais imigrantes legais do que o resto do mundo juntos. Uma legislação
agora em curso no Congresso, provavelmente aumentará o número, gerando um saudá-
vel crescimento da população."
Daniel 2:43 diz que o reino da Besta será uma mistura de pessoas.59 Da mesma
forma, Apocalipse 13:1 afirma que o reino da Besta "se levantará do mar" – mar signifi-
cando povos.
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O mesmo deus no Peru era conhecido como Amaru, o deus da paz, que foi re-
tratado como uma serpente emplumada. O território de Amaru era conhecido como Ama-
ruca. A edição de 1895 de Lucifer, um periódico publicado pela Sociedade Teosófica da
Maçom Blavatsky, declara:
Segundo o autor William T. Still, "Manly Hall afirma que desde que a serpente é
freqüentemente usada como símbolo de Lúcifer, não é exagero extrapolar disso que a
América pode muito bem significar 'Terra de Lúcifer.'“62
Ezequiel 28:12 nos diz que Lúcifer era o epítome da beleza. "América, a Bela!"
pode, portanto, ser uma figura sinistra do discurso para "Lúcifer, o Belo!".
695
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ado para consertar as coisas",63 era esse padrão após o dilúvio. Nos tempos do Velho
Testamento, a nação de Israel era esse padrão no Oriente. Hoje, o Cristianismo é esse
padrão no Ocidente.
Isaías 59 é uma descrição profética do mal que prevalecerá no mundo nos últi-
mos dias. O versículo 19, em particular, é uma profecia do padrão Cristão de Deus con-
tra o mal do Ocidente: "Então, eles temerão o nome do SENHOR desde o oeste... Quan-
do o inimigo [referindo-se à Besta] vier a entrar como uma inundação, o Espírito do SE-
NHOR erguerá um estandarte contra ele.
A profecia de Isaías sugere que a Besta (o inimigo do fim dos tempos) e o pa-
drão contra ele virão do Ocidente - mais especificamente do Hemisfério Ocidental, pois a
palavra Hebraica para "oeste" significa extremo oeste - "a região do pôr do sol".64
Talvez a sede da Igreja da Filadélfia seja nos Estados Unidos da América. Isso,
no entanto, não significa que a América seja uma nação Cristã. Os Cristãos na América,
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não o governo dos Estados Unidos, tem levado e ajudado a levar o evangelho do Filho
de Deus ao redor do mundo. Por esse motivo, a América é conhecida como uma nação
Cristã. Nesta nação - a terra de onde a Besta do fim dos tempos surgirá - Deus estabele-
ceu Seu justo padrão contra o inimigo.
Talvez nossa terra nunca tenha testemunhado invasões estrangeiras por causa
dessa promessa.
A Democracia é Piedosa?
A atividade de Satanás na história sugere que seu império do fim dos tempos
será tirânico - assim como o comunismo ou o fascismo. Esse, no entanto, não deve ser o
caso - pelo menos não a princípio. Satanás, o Mestre Enganador, reservou seu maior
engano para o fim dos tempos. Ele ganhará poder oferecendo paz e prosperidade atra-
vés da democracia.
Com base nessa definição, Laodicéia pode ser vista claramente como a era da
Igreja democrática, "rica e enriquecida com bens e [sem] necessidade de nada", nem
mesmo necessitada de Cristo, o Cabeça da Igreja, em Quem votamos. Nosso Salvador
fica do lado de fora da Porta da Igreja de Laodicéia, batendo para reentrar (Ap. 3:20).
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______________________________________________________________CAPÍTULO 27
Caveira e Ossos
Antony C. Sutton, na década de 1980, escreveu vários livros sobre o assunto
da conhecida sociedade secreta na Universidade de Yale. Esta sociedade, exposta pela
primeira vez um século antes, em 13 de outubro de 1873, em The Iconoclast, um jornal
de New Haven, CT, é conhecida por vários nomes: A Ordem, a Irmandade da Morte, e
Caveira e Ossos.
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Quinze senhores são permitidos como membros a cada ano. Eles são conheci-
dos como Cavaleiros durante esse ano e, após a formatura, são chamados de Patriar-
cas. Fotografias tiradas dos membros de cada ano mostram 13 em pé e dois sentados.
Sobre uma mesa entre os dois Cavaleiros sentados estão um crânio humano e ossos
cruzados, o símbolo dos Cavaleiros Templários. Durante toda a vida, os iniciados usam o
símbolo da caveira e ossos no peito.
Sutton vincula A Ordem aos Illuminati, ambas tendo sido fundadas na Alema-
nha – a antiga logo após a supressão da última. Em 1833, três anos após a morte de
Adam Weishaupt, um capítulo da A Ordem foi aberto em Yale. Sutton relata que "ao
longo de um século e meio, surgiu um grupo de 20 a 30 famílias para dominar A Or-
dem."70
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Association. A Ordem foi a precursora da Liga para fazer valer a Paz, que se transformou
na Liga das Nações, que vincula A Ordem à Maçonaria Templária do Grande Oriente,
fundadora da Liga das Nações.
A Ordem também penetrou nas comunicações, com membros como Henry Lu-
ce da Time-Life; William Buckley, da National Review; Alfred Cowles, presidente da
Cowles Communications, do Des Moines Register e do Minneapolis Star; Emmert Bates
da Litton Educational Systems; Richard Ely Danielson, do Atlantic Monthly; Russell Whel-
ler Davenport, da Fortune; e John Chipman Farrar da Farrar, Straus, editores.72
A crise no Golfo Pérsico, por mais grave que seja, oferece uma rara oportuni-
dade para um período histórico de cooperação. Fora desses tempos difíceis, nosso quin-
to objetivo, uma Nova Ordem Mundial, pode emergir. Esta é a visão que compartilhei
com o Presidente Gorbachev, em Helsinque. Ele e outros líderes da Europa, do Golfo, e
ao redor do mundo, entendem que a forma como lidamos com essa crise atual pode
moldar o futuro das gerações vindouras.75
701
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Se realmente acreditamos que há uma oportunidade aqui para uma Nova Or-
dem Mundial, e muitos de nós acreditam nisso, não podemos começar aplacando a
agressão.76
Duas verdades emergem da resposta de Bush: (1) a Nova Ordem Mundial não
é uma forma de governo no estilo Soviético, mas uma democracia mundial; e (2) não
depende da [agora antiga] União Soviética. A resposta de Bush foi:
Bem, isso não depende inteiramente, mas seria bastante aprimorado pela Uni-
ão Soviética, que segue o seu compromisso com a reforma do mercado, propriedade
privada da terra, um sistema econômico livre, um sistema que resista e não use a força
para garantir a ordem entre as repúblicas, que vai mais longe no caminho das eleições e
toda a abertura que eu dou ao Presidente Gorbachev para... Agora, minha visão de uma
Nova Ordem Mundial, prevê as Nações Unidas com uma função revitalizada da manu-
tenção da paz.78
No topo [ao norte] da Casa Branca está uma estrela invertida de 5 pontas, ou
Pentagrama. Uma das pontas está voltada para o sul, na verdadeira moda oculta. Ela
situa-se nas intersecções das Avenidas Connecticut NW e Vermont NW. Partindo desta
ponta, pode-se desenhar a estrela, indo, através da Avenida Connecticut NW, para o
Círculo Dupont; deste, através da Avenida Massachussets NW, chega-se na Praça Mont
Vernon, a leste; dela, através da Rua K NW, chega-se no Círculo de Washington, a oes-
te; deste, no alinhamento da Avenida Rhode Island NW, chega-se no Círculo Logan;
deste, finalmente, através da Avenida Vermont NW, retorna-se à ponta inicial.
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Michael Baigent observa a marca Templária final: "O Capitólio e a Casa Branca,
cada um se tornando pontos focais de uma geometria elaborada que governa o layout da
capital do país. Essa geometria, originalmente criada por um arquiteto chamado Pierre
l'Enfant, foi posteriormente modificada por Washington e Jefferson, a fim de produzir
padrões especificamente octogonais, incorporando a cruz específica usada como dispo-
sitivo dos Templários Maçônicos."80
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______________________________________________________________CAPÍTULO 27
Baigent diz: "É na América que nossa história se completa, pois é lá que os Ca-
valeiros Templários receberam a homenagem pública mais exigente que lhes foi dada
em qualquer lugar do mundo".81
Em 1776, Ben Franklin incorporou o Selo dos Illuminati como parte do Grande
Selo dos Estados Unidos. Ele, então, estabeleceu uma sede em Paris, a partir da qual
dirigiria a Revolução Americana.82 Posteriormente, a América Templária deveria liderar o
mundo com paz e prosperidade, sob o olhar atento de Sião.83
705
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era Maçom, mas não tomou conhecimento da influência dos illuminati na América até o
final do século 18, época em que ele ficou alarmado.85
Como a palavra Latina seclorum implica, a América deveria ser uma nação se-
cular, divorciada de todas as religiões - um prenúncio da Nova Ordem Mundial Maçônica
Universal. Os Estados Unidos não era a Nova Ordem Mundial, "mas o nascimento da" ou
o catalisador por trás dela, um novo conceito Maçônico para o mundo. À América, foi
atribuída a tarefa de terminar o império da pirâmide universal para a Maçonaria Templá-
ria.
A pedra angular significa a morada do deus pagão. O Olho Que Tudo Vê repre-
senta o deus pagão. Os pagãos acreditavam que os deuses das religiões de mistério
habitavam nos picos das montanhas mais altas; portanto, os pagãos literalmente adora-
vam nos picos das montanhas, chamados "lugares altos" nas Escrituras. Onde não havia
montanhas, pirâmides foram construídas para representar os picos das montanhas.
O Dr. Merrill F. Unger, em Archaeology and the Old Testament, nos informa que
as pirâmides ou zigurates da Mesopotâmia receberam os nomes de Montanha de Deus,
ou Monte do Céu.86 Assim como os deuses habitam nos picos das montanhas, dizia-se
que seus deuses habitavam no pico dessas pirâmides.
Eu considerei os chifres, e eis que surgiu entre eles um outro pequeno chifre,
perante o qual havia três dos primeiros chifres removidos pelas raízes, e eis que ‘neste
chifre havia olhos, como olhos de homem...’
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O que é mais surpreendente na visão de Daniel é sua descrição do que ele viu
no chifre ou no triângulo com raios de sol. Ele diz: "neste chifre havia olhos, como olhos
de homem....”
Para decifrar esse arranjo, precisamos entender mais sobre a simbologia do tri-
ângulo. Mencionamos acima que o triângulo é simbólico da pirâmide templo pagã ou
lugar alto. As religiões de mistério Orientais também usam triângulos para simbolizar os
três planos da criação - céu, terra e inferno.
domínio percebido sobre os três planos da criação. Observe a águia de cabeça dupla do
império Romano no centro do círculo formado pela serpente mordendo sua própria cau-
da. A serpente circular representa o zero, a origem evolutiva do deus serpente da Maço-
naria. No fundo, está a cruz espalhada dos Cavaleiros Templários.
Segundo Warren Weston, em Father of Lies, cada plano da criação tem sua própria
trindade oculta, representada pelos três vértices do triângulo - deus o pai, deus a mãe e
deus o filho.89 Deus o pai (o maior valor numérico) está no pico de cada triângulo, deus a
mãe (o valor logo abaixo) está no canto inferior esquerdo, e deus o filho (o valor mais
baixo) está no canto inferior direito.
M C X
D C L X V I
DC = 600 LX = 60 VI = 6
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Não se assuste. Esse tipo de compra e venda não é contra o que João nos ad-
verte. Seu aviso é contra a sociedade sem dinheiro final, para a qual os computadores
estarão trabalhando. Somos avisados contra a aceitação de um número privado obrigató-
rio, através do qual todas as compras e vendas serão controladas. Por exemplo, o cha-
mado "cartão inteligente", do tamanho de um cartão de crédito, possui um chip que pode
armazenar 1.600 pp de informações. Nosso novo Presidente está propondo controlar os
cuidados de saúde desde o nascimento com este cartão.
Verso Frente
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[O] pequeno tufo na parte de trás da cabeça indica uma combinação híbrida de
uma águia e a fênix mítica. Isto é dificilmente uma descoberta revolucionária. A águia
não era o pássaro original retratado em muitas moedas do início da América.
710
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A Fita Flutuante
No bico da águia-fênix há uma
fita flutuante inscrita com E Pluribus
Unum, significando "um dentre muitos".
William Still observa o slogan: "Isso tem
um duplo sentido: tanto a unificação dos
estados Americanos na nação Americana,
quanto o objetivo final, a unificação das
nações em um único estado mundial".95
tem a marca distintiva de ser uma multidão mista de raças. O profeta Daniel falou de
Roma revivida em sua interpretação do sonho de Nabucodonosor, em Daniel 2:43: "E
enquanto tu viste ferro misturado com barro lamacento, eles irão se misturar à semente
de homens...”
O apóstolo João afirma o mesmo em Apocalipse 13:1: "E eu fiquei sobre a areia do
mar, e vi uma besta surgir no mar..." Literalmente, os Estados Unidos se levantaram
entre dois oceanos, o Atlântico e o Pacífico, e se tornou para a hierarquia Maçônica, a
"Nova Atlântida", e foi profetizada pelos profetas Daniel e João como a Roma revivida.
Como observamos, figurativamente "mar" significa "uma mistura de povos ou nacionali-
dades, ou nações". Todos os três são verdadeiros na América hoje. Toda raça e a nacio-
nalidade é representada em nossos cidadãos. E 50 estados-nação compõem todo os
Estados Unidos.
712
______________________________________________________________CAPÍTULO 27
Raymond Capt, em Our Great Seal, afirma: "Este hexagrama é composto por dois triân-
gulos equiláteros e em cada triângulo há exatamente dez estrelas".97
713
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capaz de guerrear contra ela [a Besta]? " Daniel diz em 8:25: “e pela paz destruirá mui-
tos...” A paz será mantida pela ameaça de guerra.
O Escudo de Defesa
Para complementar as flechas do poder militar e o ramo de oliveira da paz exis-
te o escudo de treze listras ou blindagem. "Desde os primeiros tempos", diz Cap, "os
Escudos foram a mais honrada das armas defensivas... Seu profundo significado conti-
nuou a permanecer entre todos os povos como emblema da suprema proteção".100
Daniel 11:38 descreve que a Besta honrará o deus de forças, que em Hebraico
significa defesa militar. Os Estados Unidos da América têm a força de defesa mais im-
pressionante no mundo. Nosso programa "Guerra nas Estrelas" sendo construído no
espaço sideral é, supostamente, para "defesa". Nosso orçamento militar é chamado de
"orçamento de defesa".
Em Conclusão
A luta clandestina entre as Maçonarias Inglesa e Francesa termina no controle
de um governo mundial. Os Cristãos têm vivido sob todas e quaisquer formas de gover-
no, e pode experimentar viver, pelo menos no começo, sob um único governo mundial.
Cristo apela a você em Apocalipse 18:4: "Sai dela, povo meu, para que não se-
jais participantes de seus pecados, e para que não recebam suas pragas."
AMÉM!
714
REFERÊNCIAS
Prefácio
1. Bible, New International Version (NW).
2. Todas as citações Bíblicas são da King James Version (KJV) em português, salvo
indicação em contrário.
3. Bible, Revised Standard Version (RSV).
4. James Strong, Strong's Exhaustive Concordance of the Bible, (1890; Nashville:
Abingdon, 1980) Palavras selecionadas da King James Version, Greek #3466.
Introdução
1. Distribuidores de livros podem adquirir esses livros Masonicos de Charles T. Pow-
ner Co., 7056-38 W. Higgins, Chicago, IL 60656. Pessoas físicas podem comprar
de Ezra A. Cook Publishers Ltd., 6604 W. Irving Park Road, Chicago, IL 60634. Es-
creva para Powner ou Ezra para obter a lista de livros, os preços, e o formulário
para envio.
2. Albert Pike, Morals and Dogma (1871; Richmond, VA: L. Jenkins, 1942) 741, 213.
Jurisdição Sul da Maçonaria do Rito Escocês, da qual Pike foi seu Grande Coman-
dante, de 1859 até sua morte em 1891, publica a revista mensal New Age (nome
mudado em 1991 para Jornal do Rito Escocês). Na edição de janeiro de 1990 da
New Age, o atual Grande Comandante da Maçonaria, C. Fred Kleinknecht, 33º
grau, disse a todos os Maçons o livro Morals and Dogma de Albert Pike deveria ser
seu guia diário de vida – sua "Bíblia."
3. Albert G. Mackey, Textbook of Masonic Jurisprudence (Chicago: P.R.C. Publica-
tions, n.d.) 95.
4. Albert G. Mackey, Manual of the Lodge (Chicago: P.R.C. Publications, n.d.) 40.
5. Robert Morris, Webb's Monitor (USA: N.p., n.d.) 280.
6. Pike 11.
7. J.D. Buck, Symbolism of Mystic Masonry (1925; Chicago: Charles T. Powner, n.d.)
113-114.
8. Delmar Duane Darrah, History and Evolution of Freemasonry (1954; Chicago:
Powner, 1979) 292, 294, 300.
9. Albert G. Mackey, Lexicon of Freemasonry (Chicago: P.R.C. Publications, n.d.)
404.
715
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716
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
43. Allen Douglas, "Solomon's Temple: a pagan crusade against Israel," Executive
Intelligence Review
22 May 1984, 22.
44. "Anti-Semitism and Freemasonry," Mackey's Encyclopedia, vol.111.
45. Mackey, Lexicon 16.
46. "Rosicrucians," The Encyclopedia Americana, 1991 ed.
47. Nesta H. Webster, Secret Societies and Subversive Movements (1924; Hawthorne,
CA: Christian Book Club of America, 1979) 92.
48. "Cromwell," Mackey's Encyclopedia, vol.1.
49. Veja Capítulo 2.
50. Webster 122.
51. "Free," Mackey's Encyclopedia, vol.1.
52. J. R. Church, Guardians of the Grail (Oklahoma City, OK: Prophecy Publications,
1989) 87.
53. Webster 95.
54. C. G. Jung, Memories, Dreams, Reflections (New York: Vintage Books, 1965) 232.
55. Jung.
56. G. Grosschmid, "Templars," New Catholic Encyclopedia (1967) XIII, 992.
57. Edith Starr Miller, Occult Theocrasy (1933; Hawthorne, CA: Christian Book Club of
America, 1980) 143.
58. Grosschmid 992.
59. Grosschmid 993.
60. Intercessors for America (Oct.1988) 4.
61. Michael Baigent, Richard Leigh, and Henry Lincoln, Holy Blood, Holy Grail (New
York: Dell Books, 1982) 77.
62. William R. Denslow, 10,000 Famous Freemasons, vol.11 (Trenton, MO: Missouri
Lodge of Research, 1958) 51; Knight 211-215; and Martin Short, Inside The Broth-
erhood: Further Secrets of the Freemasons (New York: Dorset Press, 1989) 55. Na
p.55 do livro de Short, ele cita Marius Lepage, um Maçom Francês, dizendo, "É ab-
solutamente inútil para um Francês tentar entender a Maçonaria Inglesa, a menos
que perceba que a Coroa, a Igreja Anglicana e a Grande Loja Unida da Inglaterra
são um Deus em três pessoas".
63. "American System, The," Mackey's Encyclopedia, vol.111.
64. "York Rite," Mackey's Encyclopedia, vol.11.
65. "Cabala."
66. "Supreme Council," Mackey's Encyclopedia, vol.11.
67. "Supreme Council."
68. "Sovereign Grand Inspector-General," and "United States of America," Mackey's
Encyclopedia, vol.11.
69. George H. Steinmetz, Freemasonry, Its Hidden Meaning (Richmond: Macoy Pub-
lishing and Masonic Supply, 1976) 82.
717
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70. Vicomte Leon de Poncins, Freemasonry and the Vatican, trans. Timothy Tindal-
Robertson (N.p.: n.p., 1968) 106-109.
71. Konstandinos Kalimtgis, David Goldman and Jeffrey Steinberg, Dope, Inc. (New
York: The New Benjamin Franklin House, 1978) entire.
72. Maury Terry, The Ultimate Evil: An Investigation into America's Most Dangerous
Satanic Cult (New York: Dolphin Books, 1987) 181, 245.
73. Miller 464.
74. Tom McKenney, falou a uma igreja no Texas, em Julho de in 1989, quando disse
que a hierarquia na Igreja Mormon deve ser a dos Maçons da Loja Azul. Ele não
ofereceu documentação.
75. J. Blanchard, Scottish Rite Masonry illustrated, vol.11 (1944; Chicago: Charles T.
Powner Co., 1979) 373.
76. Paul Fisher, Behind The Lodge Door (Washington, DC: Shield Publishing, 1988)
248, 339
77. Fisher 248.
78. Miller 539.
79. Fisher 249, 339.
80. Congressional Record - Senate (Washington, D.C.: Library of Congress, 9
Sept.1987) n.p.
81. Mustafa EI-Amin, Freemasonry, Ancient Egypt, and the Islamic Destiny (Jersey
City: New Mind Productions, 1988) 67.
82. Meyrick Booth, Rudolph Hess: Prisoner of Peace, Trans. Frau Isle Hess, ed.
George Pile (Torrance, CA: Institute for Historical Review, 1954) entire.
83. Confirmado pelo autor através de conversas com diversos Maçons e fora da Loja.
84. Pike 819.
85. Morris 169.
86. Degrees of the Adepts, narr. Jim Shaw (audio cassette).
87. Ronayne, Handbook 70, 123, 173
88. Cardinal Caro y Rodriguez, The Mystery of Freemasonry Unveiled (1957; Haw-
thorne, CA: Christian Book Club of America, 1971) 67-68.
89. In-Hoc-Signo-Vinces (New York: Allen Publishing, 1912) 190. Eu tenho vários
desses livros codificados em minha posse, alguns antigos e surradas, algumas pu-
blicações atuais. Com pequenas variações, todos dizem a mesma coisa.
90. New Age magazine.
91. Paul Fisher, Behind The Lodge Door (Washington, DC: Shield Publishing, 1988)
16; citando J. Allen, "The New Age Dawns," New Age (Oct.1959) 553.
92. Fisher 16; quoting "Report of the Committee on Publications," New Age (Jan.1980)
16.
93. Fisher 56; quoting Dr. James D. Carter, "Why Stand Ye Here Idle?" New Age
(Mar.1959) 155.
94. Forrest D. Haggard, "Masonry Under Attack," Texas Mason (Summer 1990) 5.
718
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
Capítulo 1
1. Baigent et al, Holy Blood 19.
2. Church 11. O budismo é a reforma do brahmanismo ocorrida 500 a.C. (hinduísmo
hoje), que por sua vez se acredita ser a religião original prostituta Babilônica fun-
dada por Nimrode.
3. Church.
4. Michael Baigent, Richard Leigh and Henry Lincoln, Messianic Legacy (New York:
Dell Books, 1986).
5. Baigent et al, Holy Blood 96-97.
6. Baigent 197.
7. Baigent 33.
8. Church 11-13.
9. Church 13-22.
10. Church 62.
11. A hipótese de J.R. Church de quem realmente é essa linhagem está bem docu-
mentada por ele, e seu livro deve ser lido pelos interessados na profecia da Bíblia.
Para o propósito do meu livro, não preciso voltar tão longe, portanto, não mencio-
nei sua hipótese.
12. Baigent et al, Holy Blood 247.
13. Baigent 250.
14. Baigent 396.
15. "Triangle and Square," Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol.11.
16. Veja uma estrela de seis pontas no mosaico no piso do saguão das Lojas Maçôni-
cas no Apêndice 2, Fig. 4.
17. Baigent et al, Holy Blood 251.
18. Baigent 259. Lembre-se que o Grão-Mestre do Priorado de Sião em 1982 era um
Francês chamado Pierre Plantard. Ele traça sua árvore genealógica até a linhagem
Merovíngia.
19. Baigent 260.
20. Baigent.
21. Baigent261.
22. Baigent 265.
23. Church 23.
24. Malachi Martin, The Decline and fall of the Roman Church (New York: Bantam
Books, 1983) 117-119.
25. A ordem do Papa Gregório preparou o terreno para a Reforma Protestante, a reti-
rada da Babilônia Misteriosa da Igreja Católica e a fundação da Maçonaria Inglesa,
o lar da Babilônia Misteriosa hoje. Esses eventos são totalmente discutidos no ca-
pítulo 25.
26. Baigent et al, Holy Blood 114.
719
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720
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
57. Baigent.
58. Michael Baigent and Richard Leigh, The Temple and The Lodge (New York: Arcade
Publishing, 1989) 95, 99.
59. Knight, The Brotherhood 44.
60. Baigent et al, The Messianic Legacy 360.
61. Baigent et al, XIII.
62. Baigent et al, Holy Blood 79.
63. Baigent.
64. Webster 110.
65. Baigent et al, Holy Blood 77.
66. Baigent 426.
67. Não confunda Sião, que não é Judeu, com o verdadeiro Sionismo Judeu.
68. "Knights Templar, Masonic," Mackey's Encyclopedia, vol.1. A maioria desses ho-
mens são famosos apenas pela Maçonaria e são desconhecidos do historiador ge-
ral.
69. Bible, Pilgrim Edition, nota de rodapé sobre Igreja de Sardes, Apocalipse 2.
70. "Rose Croix," Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol.11. Você irá perceber
que o Rosacrucianismo e o Templarismo continuam misturados, embora contradi-
tórios. Os motivos são dois: (1) Embora inimigos, eles são irmãos; (2) Eles dese-
jam aprender os segredos ocultos um do outro. Esses fatos confundiram historia-
dores da conspiração, que posteriormente, escreveram apenas uma conspiração.
Capítulo 2
1. Knight, The Brotherhood 22.
2. O principal objetivo de Stephen Knight para publicar The Brotherhood era reveler
que a KGB havia penetrado nas agências de inteligência do Ocidente pela junção
com a Maçonaria, após o que o clube do "bom velhote" os promoveu para altos
postos. No caso dos agentes da KGB, eles receberam uma alta posição na inteli-
gência da Grã-Bretanha por seus irmãos Maçônicos. É interessante notar que após
a publicação de The Brotherhood, 15 cidadãos Americanos foram pegos espionan-
do pela KGB. Talvez o livro de Knight tenha alertado nosso governo para investigar
a Maçonaria, porque nunca na história dos EUA tantos espiões foram capturados
em um período tão curto de tempo. Não tenho provas, mas acredito firmemente
que, se este tópico foi pesquisado, seria descoberto que esses espiões foram re-
crutados pela KGB em lojas Maçônicas, como sugerido pelas investigações de
Stephen Knight sobre a Inteligência Britânica. Por quê? Porque espiões nas déca-
das de 40 e 50 receberam a pena de morte – mas não estes 15. Será que os juízes
Maçônicos estão cuidando de seus próprios?
721
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3. John Foxe, Foxe's Book of Martyrs (1569; Chicago: The John C. Winston Co.,
1926) 196.
4. John Foxe nasceu como Católico na Inglaterra em 1517. A Reforma havia come-
çado pouco antes de seu nascimento. Educado em Oxford, Foxe foi escolhido
“Companheiro” do Magdalen College, o que era considerado uma grande honra na
universidade. Ele estudou Grego e Latim, e adquiriu uma competente habilidade na
língua Hebraica.
Sua obediência à Igreja Católica foi sacudida pela Reforma, da qual ele era
parcial. Quando ele declarou suas opiniões em Oxford, ele foi julgado pela univer-
sidade, condenado como herege e expulso. Durante o reinado de Henry VIII, Foxe
se manteve escondido. Quando a Rainha Mary (Bloody Mary) subiu ao trono, Foxe
estava sob a proteção do Duque de Norfolk, mas logo teve que fugir para a Suíça.
Lá, ele escreveu History of the Acts and Monuments of the Church, que foi publica-
do pela primeira vez em latim na Basileia, em 1554, e em inglês em 1563.
Quando a Rainha Elizabeth ascendeu ao trono, em 1558, Foxe retornou para a
Inglaterra. O Duque de Norfolk trouxe-o para sua casa e pagou-lhe um salário.
Quando o Duque morreu, Foxe herdou uma pensão deixada para ele pelo Duque.
Em seu restabelecimento na Inglaterra, Foxe começu a escrever seu livro sobre
“Martirologia”. Ele escreveu cada linha desse livro de próprio punho, e transcreveu
todos os registros e documentos, ele mesmo. Ele completou esse célebre trabalho
em onze anos.
A rainha Elizabeth o respeitou e se referia a ele como "Nosso Pai Foxe".
Foxe apreciou os frutos de seu trabalho enquanto ainda estava vivo. O livro dos
Mártires de Foxe passou por quatro grandes edições antes de sua morte, em abril
de 1587.
5. Foxe 215.
6. Foxe 85-86.
7. Baigent et al, Holy Blood 206.
8. Baigent 206-207
9. Baigent 206-207, 423, 429, 435.
10. Church, entire.
11. Baigent 206.
12. Baigent 426.
13. "Robert Fludd," Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol.1.
14. "Robert Fludd."
15. "Robert Fludd," Encyclopaedia Britannica: Micropaedia.
16. Baigent 426.
17. Baigent 143-144.
18. Baigent 144.
19. Webster, Secret Societies 126.
722
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
Algumas pessoas, depois de lerem a primeira edição deste livro, rejeitaram mi-
nha afirmação de que Oliver Cromwell era um Unitário, mostrando-me na atual lite-
ratura que ele diz ter sido um Puritano. Mais pesquisas revelaram o seguinte.
Quando jovem, na casa dos 20 anos, Oliver Cromwell era um Unitário. Na casa
dos 30 anos ele arrependeu-se e, em 1638, deu este testemunho: "Você sabe co-
mo tem sido o meu modo de vida. Oh, vivi em uma escuridão amada e odiei a luz;
Eu era um chefe, o chefe dos pecadores. Isso é verdade: eu odiava a piedade; no
entanto, Deus teve piedade de mim. Oh, as riquezas de Sua misericórdia! Louvai-o
por mim - rogai por mim, que Aquele que tem começado uma boa obra que a aper-
feiçoe no dia de Cristo ". (Will and Ariel Durant, The Story of Civilization: The Age of
Reason Begins, vol. VII, 208).
A história registra que Cromwell "falou em termos de piedade Puritana" (Durant
208). Como um membro do Parlamento em 1628 sob o Partido Independente, um
partido fortemente membro dos Puritanos, naturalmente Cromwell falaria em ter-
mos Puritanos. E, sua estreita associação política com os Puritanos durante sua
primeira década no parlamento, pode ter tido algo a ver com sua conversão (Du-
rant 208). Além disso, como General durante a primeira Guerra Civil (1641-1645),
ele liderou um bando de Puritanos em batalha, e nunca foram derrotados (Durant
215).
Os Presbiterianos, o segmento Cristão mais poderoso da Câmara dos Comuns,
em 1648, conseguiu fazer um projeto de lei "punindo com prisão perpétua os opo-
nentes do batismo infantil, e com a morte aqueles que negavam a Trindade, ou a
Encarnação, ou a inspiração divina da Bíblia, ou a imortalidade da alma " (Durant
214). Mas não Cromwell e seu partido de Puritanos, que se mudaram para a tole-
rância, um dogma Maçônico que os torna suspeitos. E de fato eles eram, pois Edith
Miller relata que "a Rose Croix se espalhou rapidamente entre os Puritanos" (Miller,
Occult Theocrasy 157).
Sabemos que durante o Protetorado de Cromwell (1653-1658), ele cercou a si
mesmo com os Maçons Rosacruzes (Baigent, Holy Blood, Holy Grail 144). Além
disso, sabemos de fontes Maçônicas que durante a Guerra Civil, Cromwell fre-
qüentou uma Loja Maçônica Rosacruz chamada "Crown", o que ele não poderia ter
feito a menos que ele próprio fosse um Maçom Rosacruz (Darrah, History and Evo-
lution of Freemasonry 174). Também sabemos que, em troca de apoio financeiro
de Judeus de Amsterdã, Cromwell prometeu reconstruir simbolicamente o Templo
de Salomão para a Maçonaria (ver nota 32).
Cromwell, no entanto, é um típico dos Reformadores Protestantes que se junta-
ram à Maçonaria, a fim de ganhar liberdade política. Se o Período da Igreja Sardes
de Apocalipse 3:1-6 é uma profecia da Igreja da Reforma, como alguns teólogos
acreditam, Cristo não ficou satisfeito com o envolvimento político deles. O que eu
descobri, e ainda sustentamos, é que a revolução de Cromwell foi mais Maçônica
que Protestante.
723
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
724
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
Capítulo 3
1. "Knigge, Baron Von", Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol.111.
2. Baigent et al, Holy Blood, Holy Grail 403.
3. Baigent.
4. Will Durant, The Story of Civilization: The Reformation, Vol. VI (New York: Simon
and Schuster, 1957) 61.
5. Church 94.
6. Baigent 166-171, 424-426.
7. Baigent 424.
8. Baigent 425.
9. Baigent 167.
10. Baigent 170.
11. Baigent.
12. Baigent.
13. Baigent 459.
14. Baigent 167.
15. Baigent.
16. Baigent 139. Cosimo de 'Medici é creditado por ter iniciado o Renascimento, de-
pois de ter tido contato, em 1439, com o Grão-Mestre do Priorado de Sião, René
d'Anjou [GM 1418-1480].
17. Durants, vol. VII, 346.
18. Baigent 167.
19. Durants, vol. VII, 238, 333-342.
20. Durants, vol. VII, 239.
725
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Capítulo 4
1. "Knigge, Baron Von", Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol.111.
2. Knight, The Brotherhood 25-26.
3. Baigent et al, Holy Blood 147.
4. Baigent 147.
5. "Addresses, Masonic", Mackey's Encyclopedia, vol.1.
6. Baigent 147.
7. "Hunt, Baron Von", Mackey's Encyclopedia vol.1.
8. Webster, Secret Societies 154.
9. Webster.
10. Baigent 145.
11. Baigent 146.
12. "Stuart Masonry", Mackey's Encyclopedia, vol.11.
13. "Arras, Primordial Chapter of", Mackey's Encyclopedia, vol.1.
14. "Stuart Masonry".
726
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
48. "Cagliostro".
49. "Cagliostro".
50. Webster 233.
Capítulo 5
1. A.G. Mackey. Mackey's Symbolism of Freemasonry 74.
2. Buck 69.
3. W.L. Wilmhurst. The Meaning of Masonry (New York: Bell Publishing, 1980) 50.
4. Wagner 148-149. Em 1912, Martin L. Wagner (não Maçom) era Pastor da Igreja
Luterana Evangélica de St. John em Dayton, Ohio. Sua interpretação veio estrita-
mente de seus estudos de livros Maçônicos. Ele escreve no Prefácio: "O escritor
oferece esta Interpretação como seu testemunho contra esse esforço moderno de
reprimir a Verdade na injustiça."
5. Pike 816.
6. Harry LeRoy Haywood: The Great Teachings of Masonry (1921; Richmond, VA:
Macoy, 1971) 26-27
7. Buck 130.
8. Steinmetz 60-61.
9. Pike 401, 656, 851; Appendix 2; Figs. 8 and 9 in Scarlet and the Beast, vol.1.
10. Mackey, Mackey's Symbolism of Freemasonry 113.
11. Darrah 289.
12. Henry H. Halley, Halley's Bible Handbook (1924; Grand Rapids, MI: Zondervan,
1964) 97.
13. "Symbolism, Science of", Mackey's Encyclopedia, vol.11.
14. Strong, Hebrew #1966 and 1984.
15. Miller 337.
16. Nas revoluções Francesas subsequentes, a Bandeira foi envolta em vermelho,
branco, e azul.
17. Gerald B. Winrod: Adam Weishaupt: A Human Devil (N.p.: n.p., 1935) 48. Após a
Revolução Bolchevique, os "Vermelhos" estenderam sua anarquia para fora das
fronteiras Russas. Na Alemanha, os "vermelhos" eram conhecidos como espartaci-
stas, usando o codinome de seu fundador, Weishaupt.
18. James Gleick, Chaos: Making a New Science (New York: Viking, 1987) 8. Na ciên-
cia, o "efeito borboleta" significa uma "dependência sensível da condição inicial".
Brincando em uma aplicação relativa ao clima, por exemplo, é a noção de que uma
borboleta, movendo suas asas no ar hoje, em Pequim, pode transformar sistemas
de tempestades no próximo mês em Nova York.
19. Webster, Secret Societies 226.
20. Webster 222.
21. Winrod 34.
728
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
22. Salem Kirban, Satan's Angels Exposed (Rossville, GA: Grapevine Book Distribu-
tors, 1980) 147.
23. Robison 112.
24. Dillon 19.
25. Stoddard, Light-bearers of Darkness 170; citando Dmitri Merejkovsky, o escritor
histórico Russo, em seu livro, La Mort des Dieus.
26. Unger 104.
27. Webster 202. O Olho Que Tudo Vê também é mostrado em sua forma modesta
como "um ponto dentro de um círculo". Essa forma do olho originou-se nos milê-
nios do misticismo Egípcio, antes do Priorado de Sião tê-lo adotado. Quando in-
corporado pelos Illuminati, "o ponto dentro do círculo" se tornou o código simbólico
em toda a correspondência entre sua Hierarquia.
28. "All-Seeing Eye", Mackey's Encyclopedia, vol.1.
29. Kirban 154.
30. Raymond E. Capt, Our Great Seal: The Symbols of our Heritage & our Destiny
(Thousand Oaks, CA: Artisan Sales, 1979) 56-59.
31. "Norton, Charles Eliott", Encyclopaedia Britannica: Micropaedia.
32. El-Amin 10.
33. Kirban 151.
34. Church 163-164.
35. "Franklin, Benjamin", Mackey's Encyclopedia, vol.1.
36. A. J. Langguth, Patriots (New York: Simon and Schuster, 1988) 436.
37. Church 242.
38. Strong, Greek #206.
39. Sabemos que esta Escritura se refere à nação de Israel. No entanto, os autores de
Holy Blood, Holy Grail sugerem (p.185-187) que o Priorado de Sião alterou a grafia
inglesa de Zion para sua forma Francesa, permitindo assim que Sião ensinasse
aos seus iniciados que a pedra principal da esquina se refere amplamente à Linha-
gem do Graal, embora implique especificamente o "Rei Perdido", que um dia go-
vernará o mundo. Os Maçons o conhecem como a "Palavra Perdida" ou "Nome
Perdido" de Deus. Os Cristãos o conhecem como o Anticristo.
40. A Bíblia Maçônica no "Altar do Sacrifício" com as espadas cruzadas no topo da
Bíblia. Isso simboliza, não a proteção do Cristianismo, mas sua destruição planeja-
da.
41. A Maçonaria afirma que a versão King James é sua, porque foi traduzida para o
inglês durante o reinado do rei Templário-Maçônico da Inglaterra, James Stuart I.
Você deve se lembrar que sua tradução foi silenciosamente supervisionada pelo
Grão-Mestre do Priorado de Sião, Robert Fludd. Em todas as passagens do Novo
Testamento que fala da nação de Israel como Zion, a ortografia inglesa foi traduzi-
da para Sião, sua forma Francesa. O Priorado de Sião foi criado na França em Gi-
sors, em 1188 d.C., depois que o culto ao rei de Jerusalém se separou de sua des-
729
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
730
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
Capítulo 6
1. Leonard J. Seidel, Face the Music (Springfield, VA: Grace Unlimited Publications,
1988) 23-24.
2. Life 3 Oct.1969: 74.
3. Webster, Secret Societies 175.
4. Seidel 20.
5. Mark Spaulding, The Heartbeat of the Dragon: The Occult Roots of Rock & Roll
(Sterling Hts., MI: Light Warrior Press, 1992) 11-12.
6. Neal Wilgus, The Illuminoids (1978; New York: Pocket Books, 1979) 117.
7. "Mozart", Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol.11.
8. "Perfect Union, of Vienna", Mackey's Encyclopedia, vol.111.
9. "Mozart", Mackey's Encyclopedia, vol.11.
10. "Perfect Union", Mackey's Encyclopedia, vol.111.
11. Seidel 20.
12. Seidel 21.
13. Seidel.
14. Seidel 23-24.
15. Baigent, Holy Blood 433.
16. Baigent.
17. "Class Lodges"; "Musicians, Worshipful Company of'; and "Perfect Union",
Mackey's Encyclopedia, vol.111.
18. Spaulding 57.
19. Spaulding 63.
20. Spaulding 19.
21. Spaulding 69.
22. Spaulding 98.
23. Spaulding 92-93.
24. Spaulding 120.
25. J. Blanchard, Scottish Rite Masonry illustrated, vol.11, (1944; Chicago: Powner,
1979) 285.
26. Spaulding 135.
27. Spaulding 140.
28. Spaulding 146.
29. Spaulding 156.
30. Executive Intelligence Review 31 Aug.1982: 45-46.
31. Spaulding 90.
32. Spaulding 91.
33. Executive Intelligence Review 31 Aug.1982: 45-46.
34. William Josiah Sutton, The New Age Movement and The Illuminati 666. (U.S.A.:
The Institute of Religious Knowledge, 1983) 218.
731
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Capítulo 7
1. "Anti-Semitism and Masonry", Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol.111
2. Winrod 43.
3. Baigent et al, Holy Blood, Holy Grail, facing p.336, Fig. 36 and Fig. 34.
4. Dillon, Grand Orient Unmasked 28-29.
5. "Cagliostro", Mackey's Encyclopedia, vol.1.
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7. "Saint Germain, The Count of", Mackey's Encyclopedia, vol.11.
8. Webster 173-174.
9. Miller, Occult Theocrasy 353.
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11. Will Durant and Ariel Durant, The Story of Civilization Rousseau and Revolution,
vol. X (New York: Simon and Schuster, 1967) 516-517.
12. "Lessing, Gotthold Ephraim", Mackey's Encyclopedia, vol.1.
13. Miller 372.
14. Rabbi Marvin S. Antelman, To Eliminate the Opiate (New York: Zahavia LTD, 1974)
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15. "The Jewish Enlightenment Movement", Encyclopedia of Jewish History (Israel:
Massada Publishers, 1986) 98-101.
16. Durants, vol. X, 638. 10,000 Famous Masons de William R. Denslow nos informa
que Mendelssohn era um Maçom do Rito Escocês (vol.111, 193).
17. Webster 265.
18. Webster 229-230.
19. Antelman 93-94.
20. "Shabbateanism", Encyclopedia of Jewish History 92.
21. "Shabbateanism," 92-93.
22. Antelman 94.
23. Antelman 95.
24. Antelman.
732
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57. Miller.
58. Baigent 434.
59. Baigent 435.
60. Albert G. Mackey, Symbolism of Freemasonry 334.
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62. Bible, Pilgrims Edition, notas de rodapé para Revelation 2 & 3.
63. Weston 245.
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65. J. Blanchard, Scottish Rite Masonry Illustrated, vol.1, 462.
66. Maurice Pinay, The Plot Against The Church (1967; Los Angeles: St. Anthony
Press, 1982) 18.
67. Pinay, Introduction.
68. Baigent 145-146.
69. "Cabala", Mackey's Encyclopedia, vol.1.
70. "Cabala".
71. Herbert Weiner, 9 1/2 Mystics: The Kabbala Today (New York: Collier Books, 1969)
entire; e Gershom Scholem, Kabbalah and Its Symbolism (1960; New York:
Schocken Books, 1965) entire.
72. James L. Holly, The Southern Baptist Convention and Freemasonry (Beaumont,
TX: Mission and Ministry to Men, Inc., 1992) 3-4; citando Thayer's Greek-English
Lexicon.
73. Strong, Greek 3454 de 3453.
74. Weston 245.
75. "Supreme Council", Mackey's Encyclopedia, vol. 2.
76. Miller 189.
Capítulo 8
1. "Jesuits", Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol.1.
2. Miller 308-319.
3. Charles William Heckethorn, Secret societies of all Ages and Countries, vol.11
(London, 1875) 296.
4. "Jesuits".
5. Webster, Secret Societies and Subversive Movements 197.
6. Webster 126, 198.
7. "Jesuits".
8. Pinay 62l.
9. Pinay.
10. Pinay 622.
11. Dillon 20.
734
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
12. Jack Chick, Alberto (Chino, CA: Chick Publications, n.d.) 28.
13. Malachi Martin, The Jesuits (New York: The Linden Press, 1987) 31-32.
14. Martin 35.
15. Martin 59, 76, 114.
16. David A. Yallop, In God's Name (New York: Bantam Books, 1984) 6.
17. Miller 427-432.
18. Baigent et al, Holy Blood, Holy Grail 159.
19. Baigent.
20. Baigent.
21. "John XXII", Encyclopaedia Britannica: Micropaedia.
22. Baigent 160.
23. Baigent 160-161.
24. Baigent 158.
25. Martin 35.
26. Yallop 178.
27. Yallop 76.
28. Investigative Leads 25 Feb.1983, 1.
29. Investigative Leads 1-2.
30. Dillon 6.
31. Dillon.
32. Dillon 8.
33. Dillon 6, 18.
34. Dillon 8.
35. Carr 8.
36. Dillon 8.
37. Durants, vol. IX, 784-785.
38. Durants.
39. Webster 156.
40. Dillon 7-8.
41. Dillon 6.
42. Dillon 8-9.
43. Pastores no Conselho Nacional de Igrejas. Jim Shaw, Fita do Ministério do Rev.
Jim Shaw (audio cassette).
44. Dillon 10.
45. Dillon.
46. "Voltaire", Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol.11.
47. Dillon 9.
48. Rodriguez 49-50.
49. Fisher 76-77.
50. Fisher.
51. Miller 607.
735
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Capítulo 9
1. Antelman 126.
2. Robison 48-53.
3. Dillon 80.
4. Dillon.
5. Dillon 83.
6. Miller 270, 726.
7. Antelman 17.
8. Fisher 284.
9. Antelman 21.
10. Antelman 17.
11. Antelman.
12. Antelman 25.
13. Antelman 42.
14. Antelman 27-28.
15. Antelman 27.
16. Antelman 41.
17. Antelman 23.
18. Antelman 30.
736
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
737
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
56. Ralph A. Epperson, The Unseen Hand (Tucson, AZ: Publius Press, 1985) 490.
57. Fisher 57.
58. Fisher.
59. Fisher 56.
60. Fisher 57.
61. Epperson 387-388.
62. Association of North American Missions' 1985 annual report.
63. Tom McKenney, author of The Deadly Deception, não disse como ele chegou a
essas estimativas. Os números mais recentes dos Batistas do Sul foram relatados
em sua convenção anual de junho de 1992. Porta-vozes da convenção afirmaram
que existem 1,3 milhões de Maçons membros das Igrejas Batistas do Sul e cerca
de 14% dos pastores Batistas do Sul são Maçons.
64. The Illuminati, narr. Myron Fagan, dois audio cassettes, rec. 1967.
65. Antelman 26-27.
66. Carroll Quigley, Tragedy and Hope: A History of the world in our time (1966; Los
Angeles: Angriff Press, 1974) 5.
67. Antelman 26.
68. Fagan 28.
69. Rael Jean Isaac, "Do You Know Where Your Church Offerings Go?", Reader's
Digest (January 1983) 120.
70. "Church Offerings" 124.
71. "Church Offerings" 121.
72. "Church Offerings."
73. "Church Offerings" 125.
74. "Church Offerings" 121.
75. "Church Offerings" 122.
76. "Church Offerings" 123.
77. Omega-Letter (Dec.1986) 3.
78. "Church Offerings" 125.
79. Witchcraft in Politics Today, narr. Dr. John Coleman, audio cassette, rec. 1984 e
Denslow, 10,000 Famous Freemasons, vol. III, 299. Coleman diz que o CMI pro-
move a doutrina Maçônica de um mundo único em sua revista, One World. Dens-
low não apenas lista o Maçom de 33º grau G. Bromley Oxnam como o primeiro
presidente Americano do Conselho Mundial de Igrejas, mas acrescenta que ele
também era presidente do Conselho Federal de Igrejas (precursor do Conselho
Nacional de Igrejas) de 1944 a 1946 e foi um dos presidentes oficiais da organiza-
ção do Conselho Nacional de Igrejas de Cleveland, OH, em 1950.
80. Pastores do CNI que estão na Maçonaria, narr. Rev. Jim Shaw, audio cassette.
81. Kissing Jesus good-bye at the ALTAR OF BAAL, narr. Rev. Jim Shaw, audio cas-
sette.
82. Fisher 187, 324.
738
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
83. Pastores do CNI que estão na Maçonaria, narr. Rev. Jim Shaw, audio cassette.;
citando Forrest Haggard em The Craft and the Clergy.
84. Pastores no CNI.
85. "A Falling Away First", Omega-Letter (March 1988) 5.
86. Fagan.
87. Webster, Secret Societies 213.
88. Webster 156.
89. Dillon 7-8.
90. Miller 430.
91. Wilgus 153.
92. Robison 112.
93. Carr 2.
94. Robison 107.
95. Kirban 149.
96. "Illuminati of Bavaria", Mackey's Encyclopedia, vol. 1.
97. Stoddard, Light-bearers of Darkness 15.
98. Fisher 27.
99. Eu não tenho os livros de Barruel. Procurei em bibliotecas, mas não consegui
encontrar um conjunto em qualquer lugar. Por ser um trabalho raro, Mackey cita is-
so como prova de que está cheio de mentiras. No entanto, o trabalho de Barruel é
quase sempre discutido em todos as publicações revisionistas do autor, juntamente
com Robison em sua Introdução. Eu li muitas fontes citando Barruel.
100. Robison, Introduction.
101. Webster 233.
102. Dillon 2.
103. Webster 234. Entre os membros iniciados estavam Ben Franklin e outros represen-
tantes Americanos que levou os Illuminati de volta aos Estados Unidos e formou
quinze Lojas Illuminati na América.
104. Webster.
105. Webster.
106. Webster.
107. "Knigge, Adolph Franz Friederich Ludwig, Baron Von", Mackey's Encyclopedia,
vol.1.
108. "Knigge, Baron Von", Mackey's Encyclopedia, vol. 3.
109. Miller 373.
110. Webster 235.
111. Fagan.
112. Robison 84.
113. Miller 374 and Denslow, 10,000 Famous Freemasons, vol.1, 45.
114. Webster 235.
115. Dillon 46.
739
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
116. Webster 234. Vários autores relataram datas e atividades diferentes para esses
três Congressos Maçônicos. Alguns relataram apenas uma data. No entanto, todas
as datas ocorreram na década de 1780 que antecedeu a Revolução de 1789. Dos
meus próprios estudos, aceitei como mais plausíveis essas datas para o meu livro.
117. Dillon 28.
118. Maria Antonieta, esposa do rei Louis XVI, era muito odiada pelos Franceses. Nun-
ca foi popular porque ela era, de nascimento, um membro da Casa de Habsburg, a
qual não era tradicionalmente simpática na França. Em 1785, ela alcançou seu
menor nível de impopularidade, durante a acusação do caso do colar de diaman-
tes. Este caso girou em torno de um cardeal, o Príncipe de Rohan, que havia sido
enganado na compra de um colar para a rainha Marie Antoinette, sem sua autori-
dade e sem fundos próprios, dando o colar de diamantes a uma mulher que ele
pensava ser a Rainha. Rohan foi julgado por fraude e absolvido, mas mesmo as-
sim foi exilado em desgraça da corte Francesa, tornando-se um mártir aos olhos
dos inimigos da rainha e dos críticos do absolutismo real. Neste caso, Marie Antoi-
nette estava irrepreensível, mas o que foi lembrado pela opinião pública era que
um cardeal achou possível seduzir e subornar a rainha. Em consequência, o des-
crédito que aconteceu com a monarquia foi imensa, e Napoleão datou o início da
Revolução Francesa a partir deste episódio.
119. Webster 234-235.
120. Webster.
121. Baigent, Holy Blood 206.
Capítulo 10
1. Robison 171. 10,000 Famous Freemasons de William R. Denslow nos informa que
a União Alemã foi fundada por vários Maçons e chefiada pelo Maçom Karl F. Ba-
hrdt (1741-1792). Bahrdt era um Alemão doutor em teologia que se juntara aos
Illuminati. O objetivo da União Alemã "era a iluminação da humanidade". Foi dis-
solvida em 1790 pelo encarceramento de Bahrdt por difamação do Ministro Woell-
ner da Prússia. Bahrdt foi descrito por um de seus biógrafos como sendo "notório...
por sua ousada infidelidade e por sua vida má." (vol.1, p.45).2. "Illuminati of Bavar-
ia", Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol.1.
3. "Illuminati of Bavaria".
4. Miller 374.
5. "World War 11 and Freemasonry in Europe", Mackey's Encyclopedia, vol. 3.
6. Knigge, Baron Von", Mackey's Encyclopedia, vol. 3.
7. "Illuminati of Bavaria", Mackey's Encyclopedia, vol.1.
8. "Illuminati of Bavaria".
9. "Weishaupt, Adam", Mackey's Encyclopedia, vol. 2.
740
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
10. Robert Ingham Clegg, Mackey's Revised history of Freemasonry, vol.1 (1898; New
York: The Masonic History Company, 1921) 305.
11. Robison 112.
12. Miller 374.
13. Robison 166.
14. Robison 170-171.
15. Robison 111.
16. Sergius Nilus, The Protocols of the Learned Elders of Sion, trans. Victor E.
Marsden (London: n.p., 1934) 184, 186.
17. Leon de Poncins, Secret Powers Behind Revolution (1929; Hawthorne, CA: Chris-
tian Book Club of America, n.d.) 172-173.
18. Nilus 182-183.
19. Miller 571.
20. Miller 298, 571
21. de Poncins, Freemasonry and the Vatican 59.
22. Fisher 242.
23. Nilus 185.
24. de Poncins, Freemasonry and the Vatican 59-60.
25. de Poncins.
26. Fisher 242.
27. Fisher.
28. Fisher.
29. Fisher.
30. Norman Vincent Peale, "Enthusiasm Makes the Difference", The Scottish Rite
Journal (March 1991) 6. O Jornal do Rito Escocês era anteriormente a revista New
Age. A Maçonaria mudou o nome depois que Paul Fischer expôs sua massiva
conspiração em Behind The Lodge Door.
31. "Enthusiasm Makes the Difference".
32. Dina Donahue, Editora contribuidora para o Guidepost, foi um dos vários editores
que realizaram os seminários para a sétima escola anual Brite de Christian Writing,
Dallas, Texas, de 5-8 de maio de 1982.
33. "Hour of Power", Robert Schuller, CBS, KDFW, Dallas 24 February 1991.
34. Jane Palzere and Anna Brown, The Jesus Letters, entire.
35. Fisher 242. 10,000 Famous Freemasons de William R. Denslow lista os Maçons
que foramjornalistas para o Christian Science Monitor durante o tempo em que a
revista New Age louvava o Monitor por devotar "espaço considerável para as ativi-
dades Masonicas através do mundo". - Archibald McLellan (Maçom), editor do
Christian Science Journal e do Christian Science Sentinel, desde 1902; editor chefe
do Christian Science Monitor (1908-1914 (vol. ffi, p.181)). Paul S. Deland (32º
grau), juntou-se à Christian Science Monitor em 1908 (vol.1, p.302). R. H. Markham
(Maçom), desde 1926 era correspondente do Christian Science Monitor European
741
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
742
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
Capítulo 11
1. Dillon 41.
2. Corti 10.
3. "Arras, Primordial Chapter Of", Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, Vol. 1.
4. de Poncins, The Secret Powers behind Revolution 49.
5. Dillon 39.
6. Dillon 34-35.
744
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
7. Dillon 35.
8. Dillon 35.
9. Baigent et al, Holy Blood 150-151.
10. "Napoleon I", Mackey's Encyclopedia, vol. 2.
11. Miller 379.
12. Miller 395 and Baigent, Holy Blood 152.
13. "Talleyrand", Encyclopaedia Britannica: Micropaedia.
14. Miller 395.
15. Dillon 35, 38.
16. Dillon 40.
17. Dillon 39.
18. Will Durant and Ariel Durant, The Story of Civilization: The Age of Napoleon (New
York: Simon and Schuster, 1975) 562.
19. Dillon 39-40.
20. Dillon 40.
21. Corti 56.
22. Miller 395 and Baigent 152.
23. Baigent 153.
24. Baigent 152 and Miller 395.
25. Baigent 434. Nodier usou a imprensa para realizar sua tarefa. Grão-Mestres do
Priorado de Sião, de sua época até o presente, usam a arte literária em suas atri-
buições.
26. Baigent 150.
27. Baigent 151.
28. "Levi, Eliphas", Mackey's Encyclopedia, vol.1.
29. Baigent 153.
30. Baigent.
31. Dillon 40.
32. Dillon 43.
33. Corti 65-66.
34. de Poncins, Freemasonry and the Vatican 109.
35. Corti 105.
36. Corti.
37. Corti and Denslow, vol. IV, 74.
38. "Anti-Semitism and Freemasonry", Mackey's Encyclopedia, vol. 3. O Barão Nathan
Mayer Rothschild foi iniciado na Loja Emulation, No.12, Londres, em 24 de outubro
de 1802.
39. Corti 202.
40. Corti 157.
41. Corti 111.
42. Corti.
745
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
746
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
dentro de suas próprias fileiras, entre duas forças do mal. Satanás governa ambas
as Maçonarias, mas ambas são adversárias. Mateus 12:25-26 confirma que um
reino dividido cairá, sugerindo que Satanás está dividido dentro de si. Isto beira a
esquizofrenia. Somente uma personalidade esquizofrênica tentaria governar dois
reinos opostos. Satanás é esquizofrênico, condenado pelo próprio Deus a ter uma
personalidade dividida? O Capítulo 1 de Escarlate e a Besta responderá a essa
questão.
70. "Alpina", Mackey's Encyclopedia, vol. 1.
Capítulo 12
1. de Poncins, Secret Powers 95.
2. Special Report, "Italian General: Dope Mafia a British Protectorate", New Solidarity
20 September 1982: 1.
3. Dillon 44.
4. Dillon 44.
5. Baigent et al, The Messianic Legacy 198.
6. de Poncins 50.
7. de Poncins 64.
8. de Poncins 64-65.
9. Kirban 157.
10. Miller 433-434.
11. Miller 427,430.
12. Miller 434.
13. Wilgus 175.
14. Após as revoluções comunistas na China em 1949-1950 e Cuba em 1959, a Ma-
çonaria foi proibida em ambas as nações. Hoje, essas duas nações são as únicas
duas na terra sem lojas Maçônicas. Torna-se quase impossível derrubar esses go-
vernos sem a Maçonaria para subvertê-los. Na Rússia, a Maçonaria foi proibida por
Stalin em 1922. Por esse motivo, ele não pôde ser deposto. Contudo, durante os
anos 60, Kim Philby, um Maçom Inglês e agente duplo de alta posição na Inteli-
gência Britânica, desertou para a Rússia com o propósito expresso de iniciar um
jovem líder comunista da Maçonaria, após o qual ele deveria transformá-lo para ter
uma visão Ocidental. O nome dele era Mikhail Gorbechev. Em 1989, Gorbechev
pediu para que Grandes Lojas do Oriente fossem restabelecidas em toda a URSS,
cujo resultado foi a dissolução da União Soviética. Gorbechev é, na realidade, um
traidor do Comunismo. Nos próximos capítulos, aprenderemos como a Maçonaria
Inglesa projetou o maior golpe da história, através de seu agente triplo Kim Philby.
15. Dillon 94.
747
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
16. Konstandinos Kalimtgis, David Goldman, and Jeffrey Steinberg, Dope, Inc.: Brit-
ain's Opium War Against the U.S. (New York: New Benjamin Franklin House, 1978)
34. A "Mafia" é definida na Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, como "pesso-
as impacientes e desdenhosas dos processos constitucionais de direito que reser-
vam vingança pela execução por si mesmos. "Mackey define a Máfia como uma
sociedade secreta, comparando-a com a Carbonari Italiana. Ele nega que a Máfia
ou a Carbonari são Maçônicas, mas menciona Mazzini como envolvido em ambas.
Ele afirma que seus membros eram republicanos mais radicais e, ao mesmo tem-
po, admite que seus objetivos eram idênticos aos da Maçonaria.
17. de Poncins 65.
18.
19. Miller 215.
20 Miller712.
21. Stoddard, Trail of the Serpent 41.
22. Kalimtgis et al 26. Embora a Maçonaria Inglesa não reconhecesse o Rito Escocês,
no entanto, incluiu seus 33 graus em 1860. Qualquer Inglês de filiação Maçônica
que foi ao Continente, foi iniciado nos Ritos Escoceses do Grande Oriente. Lord
Palmerston era um membro de ambas as obediências.
23. Kalimtgis 33.
24. de Poncins 120.
25. Kalimtgis 12-24.
26. Kalimtgis 12-24.
27. Kalimtgis 63-77.
28. "Drugs and Banking", Executive Intelligence Review, 7 September 1982: 35.
29. Wilgus 194. Esta rede de drogas é discutida com maiores detalhes no Vol. 3 de
Scarlet and the Beast.
30. Wilgus 175.
31. Wilgus.
32. Antelman 27.
33. Wilgus 193.
34. de Poncins 51.
35. Miller 185.
36. de Poncins 51.
37. Miller 186.
38. Miller.
39. "Hugo, Victor" (Political life), Encyclopaedia Britannica: Macropaedia.
40. "Secret Societies", Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol. 2.
41. Miller 636.
42. de Poncins 51.
43. "Hugo, Victor" (Political life), Encyclopaedia Britannica: Macropaedia.
44. "Napoleon III", Encyclopaedia Britannica: Micropaedia.
748
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
Capítulo 13
1. "Anti-Semitism and Masonry", Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol. 3.
2. Robert John, Behind the Balfour Declaration (Costa Mesa, CA: Institute for Histori-
cal Review, 1988) 30.
3. "Israel", World Economic Review, November 1986: 13.
4. John 64.
5. Adolf Hitler, Mein Kampf, trans. James Murphy (1939; Los Angeles: Angriff Press,
1981) 174.
6. Antelman, entire.
7. Antelman 33.
8. Antelman 35-38.
9. John 29.
10. Antelman 33.
11. Antelman.
12. Pesquisadores de conspiração acusaram Rothschild de tomar partido dos Comu-
nistas quando ele retirou seu apoio financeiro do Exército Branco anti-Comunista.
13. Hitler 174.
749
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
14. John Coleman, King Makers: King Breakers = The Cecils, audio cassette 1984,
Christian Defense League.
15. Karl Bergmeister, The Protocols of the Elders of Zion before the Court in Berne
(1938; Mettairie, LA: Sons of Liberty, n.d.) entire. O autor e sua esposa moram em
Basel, Switzerland, August 1987. O autor ofereceu pagar a um professor de histó-
ria Suíço a taxa necessária para obter cópias dos processos judiciais de Berna so-
bre os Protocols. O professor ficou muito interessado e começou a fazer perguntas.
Quando o autor mencionou a conexão Maçônica, o professor disse friamente:
"Acho que não quero trabalhar para você".
16. Desde o exílio dos Templários da Grã-Bretanha, todos os Grão-Mestres de Sião
foram do Continente.
17. Miller 410-411.
18. Miller 411.
19. Baigent et al, Holy Blood 192, 435-436.
20. Church 90.
21. Miller 407.
22. James A. Malcolm, Origins of the Balfour Declaration, Dr. Weizmann's Contribution
(1944; Torrance, CA: Institute for Historical Review, 1983) 6-7 Uma cópia deste
document de apenas 12 páginas, está no British Museum, e em 1964 foi colocado
na Harvard University Library.
23. John 30.
24. Bible, Pilgrim Edition, footnote #6 on Amos 5:26.
25. Spaulding9l.
26. Geoffrey Wigoder, The Story of the Synagogue, A Diaspora Museum Book (Jerusa-
lem: Domino Press, 1986) 20, 49, 79, 90, 103, 152, 165, 174, 186, 194.
27. John 30.
28. Webster's Ninth New Collegiate Dictionary (Springfield, MA: Merriam-Webster,
1987).
29. John 30.
30. Miller 407-408, 443.
31. "Mizraim, Rite of", Mackey's Encyclopedia, vol. 2.
32. Miller 407-408, 443.
33. Robinson 77.
34. Algumas das informações que o autor conseguiu reunir para este livro vieram
diretamente dos Maçons, que prontamente responderam suas perguntas depois
que ele deu-lhes o aperto de mão Maçônico.
35. Dillon 83. Isso ainda é praticado hoje. Por exemplo, quando o Congresso dos Es-
tados Unidos falhou em apoiar financeiramente os Contras, o Presidente Reagan
foi à CIA para financiamento. Daí o famoso "Caso Irã / Contra" envolvendo Oliver
North.
36. The Growing Menace of Freemasonry in Britain, 6th ed. (London: n.p., 1936) 17.
750
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
751
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
752
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
Capítulo 14
1. Miller 220-221.
2. Miller 221.
3. "Pike, Albert", Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol. 2. Albert Pike nasceu
em Boston, Massachusetts, em 29 de dezembro de 1809 e morreu em 2 de abril de
1891. Depois de passar um curto período no México quando jovem, ele se mudou
para Little Rock, Arkansas e construiu uma mansão lá em 1840. Foi em Little Rock
onde ele se tornou General no Exército Confederado durante a guerra civil. Pike
era o Soberano Grande Comandante do Supremo Conselho Sul, Rito Escocês An-
tigo e Aceito, tendo sido eleito em 1859. Foi Grão-Mestre provincial da Ordem Real
da Escócia nos Estados Unidos e membro honorário de quase todos os Supremos
Conselhos do mundo.
Do ponto de vista Maçônico, o valor de Pike para o Ofício é melhor demonstra-
do por seus escritos. O mais proeminente é Morals and Dogma do Rito Escocês
Antigo e Aceito. Mackey define esse trabalho como "esplêndido". Ele diz que Mo-
rals and Dogma de Pike, Monitor do Rito, 1871, não é dogmático no sentido odioso
destas palavras, mas que o General Pike as usa para significar doutrina ou ensino,
sendo o livro uma das instruções metódicas na filosofia da Maçonaria... Os três
maiores obras literárias foram a Bíblia, Shakespeare e os escritos de Albert Pike".
A edição de janeiro de 1990 da revista New Age afirma que Morals and Dogma de
Pike é um "guia do Maçom para a vida diária".
4. "Pike, Albert".
5. Chaitkin 234.
6. Chaitkin 161. William R. Denslow, em 10,000 Famous Freemasons nos informa
que Stephen Morin fundou o Rito Escocês Antigo e Aceito na América. Denslow
diz, no entanto, que "[A]qui praticamente não há dados pessoais desse homem
que é um dos pioneiros Maçônicos do mundo ocidental. Quem ele era, o que fez,
quando e onde ele nasceu ou morreu, não é conhecido. Em 27 de agosto de 1761,
ele recebeu o poder, por uma patente dos Deputados Gerais da Arte Real, Grand
Wardens e oficiais da Grande Loja Soberana de São João de Jerusalém" em Paris,
para multiplicar os graus sublimes de alta perfeição e criar inspetores em todos os
lugares onde os graus sublimes não estavam estabelecidos. Existe até a questão
de quem concedeu a patente (ou seja, a grande loja, o rito [Escocês] aceito, ou
753
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
uma autoridade conjunta de ambos). De qualquer forma, ele logo partiu para as
Américas e organizou lojas do Rito Escocês em Santo Domingo e na Jamaica. Ele
nomeou M. M. Hayes, vice-inspetor geral da América do Norte, e Hayes, por sua
vez, indicou Isaac da Costa como deputado da Carolina do Sul, onde, em 1801, o
Supremo Conselho Mãe, o REAA foi criado e, eventualmente, se espalhou nos
EUA "(vol. III, p.231).7. Chaitkin 160-162.
8. Harold Voorhis, The Story of the Scottish Rite of Freemasonry (Richmond: Macoy
Publishing & Masonic Supply Co., 1965) 22-23
9. Epperson, The Unseen Hand 160 and Chaitkin 223-225, 234.
10. Epperson 162.
11. Epperson 162-163.
12. Fisher 49.
13. Ronayne, Handbook of Freemasonry 213. O ex-Maçom do 33º grau Rev. Jim
Shaw, afirma em seu audio cassette Questions and Answers on Freemasonry, que
a obrigação de um Maçom do Arco Real do 7º grau é, por juramento, "guardar to-
dos os segredos de um companheiro Maçom, esteja ele certo ou errado; assassi-
nato e traição não estão excluídos. No livro Maçônico, Webbs Monitor, página 169,
lemos: "Certo ou errado, sua própria existência como Maçom depende de sua obe-
diência aos poderes imediatamente acima dele." O Presidente Andrew Johnson so-
freu forte pressão Maçônica para perdoar Pike.
14. Fisher 209.
15. Fisher 210.
16. Fisher.
17. Fisher 48-49.
18. Chaitkin 234-235.
19. "Is Freemasonry Part Of The New Age Movement?" Newswatch Magazine June
1987: 9.
20. Weston 29.
21. Miller 211.
22. Miller 211-213.
23. "Cabala", Mackey's Encyclopedia, vol.1.
24. Pike 102.
25. Pike 321.
26. Veja nota de rodapé #3 acima.
27. Miller 218, 270.
28. Miller 220.
29. Strong, Hebrew #1966 from 1984.
30. Strong, Hebrew #5921 from 5920 from prim. root 5927.
31. Strong, Hebrew #3045.
32. Billy Graham, Angels: God's Secret Agents (New York: Doubleday, 1975) 62.
33. Strong, Hebrew #7854 from prim. root 7853.
754
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
755
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Capítulo 15
1. Charles Berlitz, Dooms-Day 1999 AD. (New York: Pocket Books, 1981) 15
2. Veja capa da revista New Age.
3. Fisher 227.
4. Fisher 227-228.
5. Stoddard, Light-bearers of Darkness 35.
6. "Quatuor Coronati Lodge", Mackey's Encyclopedia, vol.111.
7. Volume 2 and I3 de Scarlet and the Beast irá expander o assunto.
8. de Poncins, Secret Powers 25. De Poncins fez essa afirmação em 1928, quando
escreveu este livro. No entanto, ele estava muito perto da fundação da Liga das
Nações para saber que esta criação do Grande Oriente foi a terceira tentativa de
unificar toda a Maçonaria. Mais sobre isso depois.
9. Miller 529-535.
10. de Poncins, Secret Powers 112.
11. "Universala Framasona Ligo", Mackey's Encyclopedia, vol. 2.
12. Leon de Poncins, The Dictatorship of the Occult Powers (Paris: N.p., n.d.) 236.
13. Dillon 106, 96.
14. Stoddard, Light-bearers, title page.
15. Stoddard 162-175 and Miller 569.
16. Baigent et al, Holy Blood 154.
17. Stoddard, Light-bearers 96, 98.
18. Stoddard 96.
19. Stoddard 96-99.
20. David A. Noebel, The Legacy of John Lennon (Nashville: Thomas Nelson Publish-
ers, 1982) 101.
21. Miller 524.
22. "Oriental Rite of Memphis", A New Encyclopaedia of Freemasonry vol. 2, 241 e
Reay Tannahill, Sex in History (New York: Stein and Day, 1980) 85, 118.
756
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
23. A Maçonaria do Grande Oriente, também chamada Maçonaria "Latina", foi levada
para paíse da América do Sul e da América Latina após a conquista da Espanha
pelo Maçom do Grande Oriente Napoleon Bonaparte.
24. William J. Petersen, Those Curious New Cults in the 50s (New Canaan, CT: Keats
Publishing, 1973) 87.
25. Petersen.
26. Petersen 88.
27. Miller 569-570.
28. William Josiah Sutton, The New Age Movement and The illuminati 666 (USA: Insti-
tute of Religious Knowledge, 1983) 120-121.
29. Miller 46-47.
30. Miller 576-577.
31. Noebel, John Lennon 101.
32. David A. Noebel, The Marxist Minstrels (Tulsa, OK: American Christian College
Press, 1974) 105.
33. William Brian Key, Media Sexploitation (Scarborough, Ont.: Prentice-Hall, 1976)
137.
34. Entrevista com Jon Kregel, ex-líder do tráfico convertido ao Cristianismo.
35. Bob Larson, Rock (Wheaton, IL: Tyndale House, 1983) 152-153.
36. Sutton 218-219.
37. Executive Intelligence Review 31 August 1982,45-46.
38. Noebel, john Lennon 102.
39. Noebel, John Lennon. Documentação da filiação Maçonoca de Charles Manson
está no cap. 16.
40. Noebel, John Lennon 105.
41. Larson 153.
42. Tom Allen, Rock-n-Roll, the Bible and the Mind (Beaverlodge, Alberta: Horizon
Books, 1982) 55.
43. Life 3 Oct.1969: 74.
44. Judy Smagula Farah (AP), "'Stalker' suspect enters pleas", Longview Daily News
25 Oct.1985: 5-B.
45. Associated Press, "Satanism linked to killer," Longview Morning Journal 2
Sept.1985: 14-B.
46. "Satanism linked."
47. Associated Press, "Interest in occult transformed teen before slaying mom, self,"
Longview Daily News 13 Jan.1988: 8-A.
48. "The Devil Worshippers", hosts Hugh Downs and Barbara Walters, Prod. Av Wes-
tin, corres. Tom Jarriel, 20/20, ABC, transcript show #521, 16 May 1985: 3.
49. "Devil Worshippers" 2.
50. "Devil Worshippers" 4.
757
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Capítulo 16
1. Miller 705.
2. Discutido em detalhes no Cap. 22.
3. Embora os Ordo Templi Orientis, ou Templários Orientais, se associem com os
Templários no nome, este grupo é o produto da Maçonaria Inglêsa de Sião.
4. Helga Zepp-LaRouche, The Hitler Book (New York: New Benjamin Franklin House,
1984) 37.
5. Zepp-LaRouche 36.
6. Paul deParrie, Unholy Sacifices of the New Age (Westchester, IL: Crossway Books,
1988) 22.
7. Nigel Davies, Human Sacrifices in History and Today (New York: William Morrow,
1981) 13.
8. deParrie 6.
9. deParrie.
10. Veja Cap. 22.
11. John Daniel, Scarlet and the Beast: English Freemasonry, Banks, and the illegal
Drug Trade Vol. 3 (Tyler, TX: Jon Kregel, Inc., 1995) cap. 5.
12. Baigent et al, Holy Blood 154.
13. Veja capítulos 13 e 19.
14. Miller 572.
15. Miller 679.
16. Miller 571.
17. Miller 572.
18. Miller 572.
19. Miller 574-575.
20. Miller 690.
21. Maury Terry, The Ultimate Evil (Garden City, NY: Dolphin Books, 1987) 180-181.
22. Miller 687.
23. Miller 679.
24. Miller 571-581.
25. Clarkstown Country Club, (New York: Sales Promotion & Advertising Service, 1935)
6, 14.
26. Charles Boswell, "The Great Fuss and Fume over the Omnipotent OOM", True,
Jan.1965: 88.
27. Boswell 32.
28. A documentação fotocopiada coletada dos arquivos do Nyack College está em
posse do autor.
29. Miller 693.
30. Miller 689
758
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
31. Miller 679, 680, 682, 683, 691, 692, 695, 698.
32. Miller 580-581.
33. Robert Anton Wilson, carta, Conspiracy Digest 3.1 (1978): 8.
34. L. Ron Hubbard, Dianetics (Los Angeles: Bridge Publications, 1950) na capa inter-
na, and "Your Scientology Organizations Across the World", The Auditor 1992, con-
tra capa.
35. Richard Behar, "The Thriving Cult of Greed and Power," Time (6 May 1991): 50.
36. Behar 52-55.
37. Behar 51.
38. Behar 53.
39. Behar 56.
40. Behar 55.
41. Terry 245.
42. Vincent Bugliosi and Curt Gentry, Helter Skelter (1974; New York: Bantam Books,
1988) 300. 43. Bugliosi, entire.
44. William Josiah Sutton, The New Age Movement and The Illuminati 666 (USA: Insti-
tute of Religious Knowledge, 1983) 133.
45. Sutton 105-146.
46. Terry 181, 307.
47. Terry 343-344, 386.
48. Terry.
49. Miller usa a palavra "exotérico" para explicar que Karl Kellner adotou essa socie-
dade esotérica fora da obscuridade de dentro da hierarquia no Grande Oriente, cri-
ando uma Ordem separada que foi registrada publicamente. Seus rituais, no entan-
to, permanecem esotéricos.
50. Miller 679.
51. Miller 723.
52. Miller 588, 457, 525, 532, 679.
53. "Blavatsky, Helena Petrovna", Mackey's Encyclopedia, vol.1.
54. Stoddard, Light-bearers of Darkness 26-29.
55. Miller 604-605.
56. Stoddard, Light-bearers 56, 60, 61.
57. Miller 533, 548.
58. Stoddard, Light-bearers 49.
59. Stoddard 28-48.
60. A ligação de Hitler com a Nova Era da Maçonaria Inglesa será documentado nos
Capítulos 22 e 23.
61. "Is Freemasonry Part Of The New Age Movement?" Newswatch Magazine 7.9
(June 1987) 7-8.
62. Newswatch.
759
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
63. "Satanic Worship Reaches New Heights", World Intelligence Review 77 (May 1989)
5, 17-18 and Dr. John Coleman, Witchcraft in Politics Today, audio cassette, rec.
Jan.1984, Christian Defense League, Box 449, Arabi, LA 70032.
64. "Satanic Worship".
65. "Satanic Worship".
66. Associated Press, "Bruises found on Railey's son", Longview Morning Journal 13
March 1988: 6-A.
67. Newswatch 7-8.
68. Newswatch
69. Newswatch
70. Newswatch
71. Manley Hall 48.
72. Constance Cumbey, "Is the Antichrist in the world today?" entrevista com o Dr. Emil
Gaverluk (Oklahoma City: Southwest Radio Church, 1982) 4. Constance Cumbey,
autora de The Hidden Dangers of the Rainbow, 1983, afirma que o Movimento da
Nova Era “é uma rede de muitas, muitas organizações. Eu tenho um diretório que
lista 500 redes apenas. Eu tenho outro diretório com 3.700 organizações listadas.
Outro diretório mostra organogramas incríveis."
73. Stoddard, Light-bearers 105.
74. Jim Shaw, "The Degrees of the Adepts: Scottish Rite Series," audio cassette, Fita
do Ministério do Rev. Jim Shaw, Box 884, Silver Springs, Florida 32688
75. "A Strong Delusion", The Prophecy Newsletter 1.5 (?):6-7.
76. John Coleman, "The Beast Marks South Africa", World Economic Review (July
1986): 7.
77. John Coleman, "Special Report from South Africa", World Economy Review 55
(July 1987): 17.
78. Peter Lalonde, "American Health Magazine: Metaphysics Belief on Rise", The
Omega-Letter 1.12 (Dec.1986): 12.
79. Strong, Greek #646.
Capítulo 17
1. de Poncins, Freemasonry and the Vatican 55.
2. Myron Fagan, The illuminati, audio cassette, rec. 1967 (transcrito de dois audio
cassettes por Sons of Liberty, 1985) 8.
3. Salem Kirban, Satan's Angels Exposed (Rossville, GA: Grapevine Book Distribu-
tors, 1980) 161-164.
4. Stoddard, Trail of the Serpent 140.
5. Dillon 84.
6. Miller 266, 272-274.
760
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
7. Dillon 83-85.
8. Miller 242, 249-250, 275-276, 723.
9. Webster, Secret Societies 356.
10. ex-Comissário Russo, Trotsky and the Jews behind the Russian Revolution (1937;
Metairie, LA: Sons of Liberty, 1980) 31.
11. Dr. Carroll Quigley estudou ciência política em Harvard, persistiu no estudo privado
da teoria psicológica moderna por mais de trinta anos, foi membro da Sociedade
Antropológica Americana, Associação Econômica Americana para o Avanço da Ci-
ência, bem como a Associação Histórica Americana.
12. Carroll Quigley, Tragedy and Hope (1966; Los Angeles: Angriff Press, 1974) 950.
13. Em 3 de Março de 1975, o Washington Post discorreu sobre a história de Quigley,
entitulada "The Professor Who Knew Too Much." Quando ele morreu, em 6 de Ja-
neiro de 1977, sozinho e melancólico, o Post publicou seu obituário.
14. Cleon W. Skousen, The Naked Capitalist: Revisão e comentário no livro do Dr.
Carroll Quigley TRAGEDY AND HOPE (Salt Lake City: privately printed, 1970) 5.
15. Quigley 212-216. A Itália rompeu com a Aliança e ficou do lado dos Aliados na 1ª
Guerra Mundial.
16. Knight, Jack the Ripper 81-82.
17. Knight 88.
18. Knight 83.
19. Knight 84.
20. Knight 164-165.
21. Knight 162.
22. Knight 165.
23. Knight.
24. Knight, 86, 89.
25. Gary Allen and Larry Abraham, None Dare Call It Conspiracy (Rossmore, CA:
Concord Press, 1971) 17-35.
26. "World Wars (Sarajevo, the July crisis, and the outbreak of war)", Encyclopaedia
Britannica: Macropaedia.
27. de Poncins, Secret Powers 93-94.
28. Stoddard, Light-bearers of Darkness 99.
29. de Poncins, Secret Powers 77.
30. de Poncins 84-85.
31. de Poncins 85.
32. de Poncins.
33. Wilgus 197.
34. Fisher 217.
35. "Black Hand", Encyclopaedia Britannica: Micropaedia and "Balkans, History of the;
(Ill. The Balkans after 1914)", Encyclopaedia Britannica: Macropaedia.
36. Miller 601.
761
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Capítulo 18
1. de Poncins, Freemasonry and the Vatican 156.
2. "Kossuth, Lajos or Louis", Mackey's Encyclopedia, vol.1.
3. "Kossuth."
4. "Kossuth."
5. "Kossuth."
6. de Poncins, Secret Powers 74.
762
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
7. de Poncins.
8. de Poncins, Freemasonry and the Vatican 156.
9. "Hungarian National Council", Encyclopaedia Britannica: Micropaedia.
10. de Poncins, Secret Powers 69.
11. de Poncins75.
12. de Poncins 69.
13. de Poncins 75.
14. "Hungarian National Council".
15. "Hungarian".
16. "Hungarian".
17. de Poncins, Secret Powers 122.
18. de Poncins.
19. de Poncins 124.
20. "Hungarian".
21. de Poncins, Secret Powers 157-158.
22. John Coleman, "Black Nobility Unmasked", audio cassette, 1984.
23. Texe Marrs, "Gorbachev and Masonry", Flashpoint, (September 1990): 2.
Capítulo 19
1. "Russia", Mackey's Encyclopedia, vol.11.
2. de Poncins, Secret Powers 139.
3. de Poncins, Freemasonry and the Vatican 156.
4. de Poncins, Vatican 136-137.
5. de Poncins, Vatican 155.
6. de Poncins.
7. Quigley, Tragedy and Hope 950.
8. de Poncins, Secret Powers 138.
9. Epperson, Unseen 325.
10. de Poncins, Vatican 99-100.
11. Chaitkin 299 and Miller 489. Veja cap. 12 deste volume.
12. Miller 489.
13. Kirban 149.
14. Stoddard, The Trail of the Serpent 139. William R. Denslow em 10,000 Famous
Masons nos informa que Nicolay Ivanovich Novikof (1744-1818) tentou fundar es-
colas Masonicas quando Catherine, a Grande, ordenou sua prisão. Então, ela tra-
vou uma guerra contra a Maçonaria. (vol.111, p. 276).
15. "Paul I", Mackey's Encyclopedia, vol. 2.
16. "Alexander I", Mackey's Encyclopedia, vol.1.
763
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
17. "Alexander I". Depois que Alexander I juntou-se à Maçonaria, ele cercou-se de
irmãos Maçons. Mas, em 1922, os reis Europeus o convenceram do perigo da Ma-
çonaria, altura em que ele foi banido da Ordem. Alguns dos mais poderosos Ma-
çons da sua corte estão listados em 10,000 Famous Freemasons de Deslow:
Alexander A. Gerebzov - O Major-General Russo foi criado em uma loja de Pa-
ris e abriu a Loja do Grande Oriente Les Amis Reunis em São Petersburgo, em 10
de junho de 1802. Sua loja, uma loja militar, estava impregnada de idéias France-
sas, e representou o ramo "liberal" da Maçonaria Russa, acreditando na abolição
da religião, das diferenças nacionais e sociais e na formação de uma verdadeira
irmandade do homem. (vol.11, p.106);
Conde Alexander I. Ostermann Tolstoi (1770-1837) - General de Infantaria Rus-
so que se distinguiu nas guerras contra Napoleon. Membro Loja do Grande Oriente
Les Amis Reunis em São Petersburgo. (vol.111, p.294);
Konstantin Pavlovich (1779-1831) - segundo filho de Paul I e irmão de Alexan-
der I. Tanto ele como Alexander foram iniciados na Maçonaria ao mesmo tempo.
Paviovich tornou-se um membro da Grande Loja Les Amis Reunis. (vol.111, p.
320);
Mikhail M. Speransky (1772-1839) - iniciado em uma reunião secreta da Grande
Loja Estrela Polar (algumas vezes referida como Estrela do Norte) a pedido de
Alexander I. Mais tarde, ele foi membro de um comitê governamental para exami-
nar o tatus político de todas as lojas Maçônicas (vol. IV p.174);
Conde Pavel Andreevich Shuvalov (1773-1823) – ajudante de campo do Impe-
rador Alexander I, foi eleito governante da Grande Loja Diretora Russa em 1814
para substituir Boeber. A Grande Loja estava tão dividida com a dissensão, que
Shuvalov recusou o cargo e o Conde Mussin-Pushkin-Bruce foi eleito em seu lugar.
(vol. IV, p.137);
Conde Mussin-Pushkin-Bruce - conselheiro secreto Russo e camareiro do Im-
perador Alexander I, foi chefe da Grande Loja Diretiva da Rússia em 1814. Tam-
bém Grão-Mestre da Loja Astrea do Grande Oriente em 1815. Ele recebeu o edito
em 1º de agosto de 1822, de Alexander I, para fechar todas as suas lojas do Gran-
de Oriente. (vol. III p.250);
Conde Adam Rgevussky foi Grão-Mestre da Grande Loja Russa Astrea do
Grande Oriente em 1820, seguindo o Conde Mussin-Pushkin-Bruce. Seu vice-
Grão-Mestre foi o Príncipe Alexander Lobanov-Rostovsky, membro honorário de
várias lojas Polonesas em Varsóvia e Cracóvia. (vol. IV; p.29);
Sergei Stepanovich Lanskoy (1787-1862) foi vice-Grão-Mestre da Grande Loja
Provincial da Rússia em 1817. Lanskoy também recebeu o edito em 1º de agosto
de 1822, de Alexander I, para fechar todas as suas Grandes Lojas. (vol. III, p.54);
Aleksander S. Pushkin (1799-1837) - poeta russo e Maçom. (vol. III, p.372).
18. "Alexander I".
19. "Russia".
764
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
765
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
53. "Russia".
54. Commissar 31.
55. Stoddard, Trail 140.
56. Lincoln 631.
57. Lincoln.
58. Stoddard, Trail 140.
59. Quigley 101.
60. "Nicholas II of Russia", Encyclopaedia Britannica: Macropaedia.
61. A Primeira Internacional foi fundada sob o nome de Associação Internacional dos
Trabalhadores, em uma reunião de massa em Londres, em 28 de setembro de
1864. Karl Marx foi eleito um dos 32 membros do Conselho Geral provisório e, de
uma só vez, assumiu sua liderança. Dissolveu-se em julho de 1876 entre conflitos.
A Segunda Internacional foi fundada no grande congresso Maçônico de Paris, em
julho de 1889. Era uma federação frouxa que não constituiu um órgão executivo
até onze anos depois que foi fundada. Sediada em Bruxelas, lá foi realizada sua
segunda reunião, em 1891. Em 1912, representava os partidos socialistas em todo
o mundo. Lenin era um dos membros. A 1ª Guerra Mundial dividiu a Segunda In-
ternacional entre facções de direita e esquerda. A ala direita era pacifista, queren-
do acabar com a guerra. A ala esquerda, liderada por Lenin, queria aproveitar a
Guerra Mundial para instigar guerras civis em todas as nações monarquistas. Dois
anos depois, Lenin liderou a Revolução Bolchevique na Rússia. Em 1919, seu par-
tido ficou conhecido como o Comintern, ou Terceira Internacional, hoje conhecida
como Partido Comunista. Trotsky fundou a Quarta Internacional enquanto exilado
no México. É responsável por todos os movimentos Comunistas Sul-Americanos.
62. Webster, Socialist Network 40-50.
63. Commissar 23.
64. Quigley 243-244.
65. Knight, The Brotherhood 283.
66. Commissar 20.
67. Commissar.
68. Miller 466.
69. History of the Times: 1912-1920, vol. IV (New York: Macmillan, 1952) 244.
70. "The British Mandate and the Zionists", Encyclopedia of Jewish History, 1986 ed.,
139.
71. James A. Malcolm, Origins of the Balfour Declaration 1. Este documento é mantido
pelo Museu Britânico e pela Biblioteca da Universidade de Harvard. Uma cópia es-
tá em posse do autor.
72. Malcolm 2.
73. Malcolm 3-4.
74. Malcolm 5.
75. Malcolm.
766
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
76. Malcolm 7.
77. Malcolm.
78. Malcolm 8.
79. Malcolm.
80. Quigley 385.
81. Commissar 22.
82. Fagan, The illuminati 18-19.
83. Fagan 19.
84. Commissar 26.
85. Fagan 19.
86. Commissar 27.
87. Kelly, Conspiracy 4.
88. Commissar 28.
89. Commissar 30-31.
90. Commissar 32-33.
91. Commissar 20.
92. Knight, The Brotherhood 283.
93. Commissar 34-35.
94. Quigley 386.
95. Knight, The Brotherhood 283.
96. "Russia".
97. de Poncins, Secret Powers 127.
98. de Poncins, Secret Powers 128.
99. de Poncins, Secret Powers 128-129.
100. Cópias dessas duas cartas estão nos arquivos do autor.
101. Victor E. Marsden, Jews in Russia (Metairie, LA: Son's of Liberty, n.d.) 7-23.
102. Pinay, The Plot Against the Church 112.
103. Pipes 102.
104. Commissar 35-36.
105. Commissar.
106. Captain Montgomery Schuyler's General Report on June 9, 1919, to the Chief of
Staff, Siberia, está arquivado nos Arquivos Nacionais dos Estados Unidos na Divi-
são de Registros de Guerra; uma cópia está em posse do autor.
107. de Poncins, Secret Powers 148.
108. Knight, The Brotherhood 290.
109. de Poncins, Secret Powers 149-150.
110. de Poncins.
111. de Poncins 150.
112. de Poncins 151.
113. Commissar 38-43.
767
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
114. Commissar 45-46. Um dos Maçons Judeus mais poderosos do mundo trouxe alívio
para a fome na Ucrânia. Ele era 33º grau, Dr. Armand Hammer (falecido aos 92
anos, em 10 de dezembro de 1990). Hammer negou ter ingressado no Partido
Comunista, mas seu pai o fez. Em sua autobiografia Hammer, 1987, página 15,
Armand Hammer disse: "Como um jovem médico recém-qualificado, fui para a
Rússia em 1921 para trabalhar nos Urais entre as vítimas da fome e uma epidemia
de tifo. Por fornecer grãos muito necessários aos Russos famintos, fui pessoalmen-
te agradecido por Lenin, que me levou sob as asas do seu patrocínio".
115. de Poncins, Secret Powers 149 and Miller 615, 723.
116. de Poncins 144.
117. de Poncins 144-145.
118. William T. Still, New World Order 142.
119. Still 142.
120. Still.
121. Registrado no capítulo 17.
122. Stoddard, Trail 140-141.
123. de Poncins, Secret Powers 155.
124. Knight, The Brotherhood 283.
125. Baigent et al, Messianic Legacy 148-149.
126. Knight, The Brotherhood 284.
127. James Pool and Suzanne Pool, Who Financed Hitler? (New York: Dial Press, 1978)
103.
128. "Stalin - A time for Judgement", WROC (channel 9 cable) Rochester, New York, 4
June 1990.
129. Quigley 395.
130. de Poncins, Freemasonry and the Vatican 102.
131. E. Matthews, What is Communism? white paper, 9-10.
132. de Poncins, Vatican 102.
133. Most Rev. Francis Clement Kelley, Blood Drenched Altars (1935; Rockford, IL: Tan
Books, 1987) entire.
134. Wilgus 198-208. A CHEKA foi renomeada para GPU em 1922 e depois alterada
para NKVD em 1934; mudou novamente para MGB em 1944 e, finalmente, para
KGB em 1954. A Quarta Internacional Comunista voltou a assombrar a América do
Sul. Dezoito anos após o assassinato de Trotsky, a Maçonaria do Grande Oriente
estava novamente cooperando com o Comunismo, desta vez ao sul de nossa fron-
teira. Esta atividade, no entanto, não foi detectada pela Igreja Católica. Em 20 de
fevereiro de 1959, a Assembléia Plenária de Cardeais, Arcebispos e Bispos da Ar-
gentina, sob a presidência do cardeal Caggiano, publicou uma longa declaração
coletiva sobre a Maçonaria, da qual cita de Poncins:
"Em 1958, a Quarta Conferência Anti-Americana da Maçonaria, que foi realiza-
da em Santiago, no Chile, declarou que 'a Ordem ajuda todos os seus membros a
768
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
obter postos importantes na vida pública das nações'. Depois disso, veio uma dis-
sertação sobre o tema "A Defesa do Laicismo", a ser seguido por instruções quan-
to à novas táticas a serem adotadas pela Maçonaria, que coincidem com as últi-
mas instruções da Internacional Comunista. Os Maçons devem trabalhar para o
triunfo do laicismo em todas as esferas da vida, e os Comunistas devem subverter
a ordem social, a fim de criar um terreno favorável para alcançar seus objetivos. É
assim que a instrução está redigida: Intensificar a campanha de laicização através
da influência intermediária dos diferentes partidos políticos; Tentar aplacar o alar-
me da Igreja Católica em relação à Maçonaria, evitando a ação Maçônica direta;
Intensificar a ação que irá perturbar a unidade dos movimentos da classe trabalha-
dora, para que eles possam facilmente ser sufocados depois. Maçonaria e Comu-
nismo, no momento, estão perseguindo o mesmo objetivo na América Latina, razão
pela qual devem tentar trabalhar juntos da melhor maneira possível, sem permitir o
menor sinal de que sua aliança possa se tornar pública.
De 26 a 28 de março de 1959, o Segundo Congresso Internacional para a Fra-
ternidade Universal foi realizado em Montevidéu, durante a Semana Santa. O pro-
pósito desse Congresso era para "subordinar o ideal Maçônico da fraternidade
universal para a expansão da Internacional Comunista Soviética". (de Poncins,
Freemasonry and the Vatican, 153).
Da mesma forma, na África, a Maçonaria e o Comunismo eram camaradas. Em
1961, Dom Perraudin, Arcebispo de Ruanda na África, ao retornar da Europa, en-
dereçou uma carta aos padres de sua diocese. A carta foi citada na Revista Católi-
ca Verbe, julho-agosto de 1961, da qual de Poncins cita: "É impossível fazer uma
breve descrição nesta carta de todas as viagens e abordagens que fiz na Europa.
Minhas visitas e contatos têm me mostrado o quanto eles nos apoiam na Europa
nestes tempos difíceis. Eu encontrei muitos gestos de ajuda mais louváveis e ge-
nerosos. Minha impressão dominante, no entanto, é que uma consideração insufi-
ciente é levada em consideração na Europa a respeito da amplitude da luta pela
qual toda a África é o prêmio; o Comunismo e a Maçonaria estão fazendo uma
aposta satânica por isso, e os mais velhos dos países Cristãos não entendem sufi-
cientemente que é a Igreja, da qual eles são membros, sua própria Igreja, que está
em perigo mortal na África ..." (de Poncins, Vatican, 154).
135. Phillip Knighdey, The Master Spy (New York: Alfred A. Knopf, 1988) 90-91.
136. Knightley 37, 91-92.
137. Robert Dreyfuss, Hostage to Khomeini (New York: New Benjamin Franklin House,
1980) 119.
138. Knightley 28-30, 38.
139. Knightley 99, 116.
140. Knightley 147.
141. Knightley 192.
142. Dreyfuss 229.
769
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Capítulo 20
1. Nilus, Protocols 235.
2. de Poncins, Secret Powers 168.
3. de Poncins 153.
4. de Poncins 153-154.
5. Knight, Jack the Ripper 160.
6. Knight 169.
7. Knight, The Brotherhood 305.
8. Yallop 141.
9. Yallop 287.
10. Yallop 141, 287, 298, 316.
11. Knight, Jack the Ripper 167.
12. Knight 166.
13. Knight 176.
14. Knight, The Brotherhood 52.
15. Knight 53.
16. Knight, Jack the Ripper 15.
17. John Coleman, Update on Secret Societies, audio cassette, rec. 1984, CDL, Box
449, Arabi, LA. e The Future of Latin America, audio cassette, rec. 1985, CDL.
18. Miller 575.
19. Pike, Morals and Dogma 744.
20. "Cabala", Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol.1.
21. Epperson, The New World Order 67.
22. Nilus, Protocols 230-235.
770
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
Capítulo 21
1. "League of Nations and Masonry" e "War II, World, and Freemasonry in Europe",
Mackey's Encyclopedia, vol. 3.
2. Quigley 129.
3. "Rhodes' 'Confession of Faith' of 1877", Conspiracy Digest 4.4 (Fall 1979): 8.
4. "Rhodes' 'Confession of Faith' of 1877", Conspiracy Digest (Winter 1979-80): 8.
5. "Rhodes' 'Confession of Faith"'.
6. W. Cleon Skousen, The Naked Capitalist (Salt Lake City: Privately printed, 1970)
54.
7. Quigley 130.
8. Skousen 25-28.
9. Quigley 130-131.
10. "Rhodes' 'Confession of Faith' of 1877," Conspiracy Digest 4.4 (Fall 1979): 8.
11. "Rhodes Scholarship", Encyclopaedia Britannica: Micropaedia. De acrodo com
10,000 Famous Freemasons de William R. Denslow, o primeiro bolsista Rhodes se
tornou um Maçom Inglês trabalhando duro para a conspiração Maçonica Inglêsa.
Seu nome era Sir Ellis Robins, Americano de nascimento, nascido em 1884 na Fi-
ladélfia. Graduado na U. da Pensilvânia, ele foi escolhido como o primeiro Bolsista
Rhodes para a Oxford U., na Inglaterra. Ele se tornou diretor residente na África da
Companhia Britânica da África do Sul na Rodésia. Em 1933, ele foi feito um co-
mandante da Ordem de São João de Jerusalém. Ele se tornou o distrito Grão Mes-
tre distrital da Rodésia em 1937, bem como grande inspetor dos capítulos do Arco
Real lá. Ele foi nomeado Grande Diácono da Grande Loja da Inglaterra em 1934.
(vol. IV, p.51).
12. Council on Foreign Relations 1980 Annual Report (New York: Harold Pratt House,
1980) 129.
Não encontrei documentação de que Billington seja Maçom, mas ele é bem-
educado na conspiração Maçônica. Aceitando o fato de que ele não é Maçom, ten-
de a provar que os bolsistas Rhodes e membros do CFR não precisam ser Ma-
çons; no entanto, eles estão trabalhando duro para a conspiração Maçônica Ingle-
sa, como os trabalhos de Billington confirmam.
13. James A. Billington, Fire in the Minds of Men (New York: Basic Books, 1980) 92.
14. Billington 91.
15. Billington 110-111 e suas notas de rodapé 159-161.
16. Billington 3.
17. Fagan 8.
18. White, Dark Ages 26.
19. Quigley 132.
20. Quigley.
771
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
21. H.G. Wells, Anticipations of the Reaction to Mechanical and Scientific Progress
Upon Human Life and Thought (New York: Harper and Brothers, 1902) 285.
22. Quigley 144.
23. Quigley 950.
24. H.G. Wells, Experiments in Autobiography (New York: Macmillan Co., 1934) 653.
25. White 6-7
26. White 9-10.
27. White 196-197.
28. White 11.
29. "Wilson, (Thomas) Woodrow", Encyclopaedia Britannica; Micropaedia.
30. "League of Nations and Masonry".
31. "Paris Peace Conference", Encyclopaedia Britannica: Micropaedia.
32. de Poncins, Freemasonry and the Vatican 51-52.
33. de Poncins 51.
34. de Poncins 52.
35. de Poncins 52-53.
36. de Poncins.
37. de Poncins 53-54.
38. de Poncins 54.
39. de Poncins 54-55.
40. de Poncins 55.
41. de Poncins, Freemasonry and the Vatican 57.
42. de Poncins 57.
43. Pool and Pool, who Financed Hitler? 179.
44. Pool and Pool.
45. Pool and Pool.
46. Epperson, Unseen 261.
47. Pool and Pool 177
48. Stoddard, Light-bearers 15. Com esse discurso de 1923, as portas foram abertas
para a Alemanha entrar na Liga. das Nações. O Maçom Alemão Gustav Strese-
mann (1878-1929), membro da Loja Friedrich der Grosse e membro honorário da
Grande Loja Zu den 3 Weltkugeln, foi chanceler da Alemanha em 1923 e ministro
de Relações Exteriores, 1923-1929, durante os anos difíceis após a 1ª Guerra
Mundial. Ele garantiu a Alemanha admissão à Liga das Nações em igualdade de
condições com as grandes nações. Seu discurso diante da Liga das Nações, bus-
cando a admissão Alemã, estava cheio de conotações Maçônicas: "O divino Arqui-
teto da terra criou a humanidade, não como uma unidade conformada, mas como
pessoas de sangue diferentes que expressam suas almas em sua própria língua.
Mas a vontade suprema da ordem divina não é que uns se voltem contra os outros,
mas para se ajudarem mutuamente, a fim de alcançarem um desenvolvimento su-
perior". No final do discurso, ele deu um sinal Maçônico, garantindo a entrada da
772
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
Alemanha na Liga. Mais tarde, os Nazistas disseram que ele "usurpou sua partici-
pação na Maçonaria por propósitos políticos" (Denslow, 10.000 Famous Freema-
sons, vol. IV, p. 202).
49. Gary Allen and Larry Abraham, None Dare Call It Conspiracy (Rossmoor, CA:
Concord Press, 1971) 78.
50. Fisher 248-250.
51. Allen 79.
52. Quigley 132 and Chaitkin 385.
53. John Daniel, Scarlet and the Beast: English Freemasonry, Banks, and the illegal
Drug Trade (Tyler, TX: Jon Kregel, Inc. 1995) entire.
54. Quigley 952.
55. Still 157.
56. John A. Stormer, None Dare Call It Treason-25 Years Later (Florissant, MO: Liberty
Bell Press, 1990) 186.
57. Allen 82 and Epperson, Unseen 169, 196.
58. Still 158.
59. Wilgus 203-204.
60. Stormer 186 and Skousen 54.
61. de Poncins, Freemasonry and the Vatican 57.
62. de Poncins.
63. Wilgus 202-204.
64. Skousen 52.
Capítulo 22
1. Helga Zepp-LaRouche, The Hitler Book (New York: New Benjamin Franklin House,
1984) 16.
2. Frederic Morton, Thunder at Twilight (New York: Charles Scribner's Sons, 1989 3-
23.
3. Morton 13-14.
4. Morton 58.
5. Morton 151.
6. Zepp 37.
7. "Lytton, Edward George Earle Bulwer-Lytton", Encyclopaedia Britannica: Micropae-
dia.
8. Richard Oilman, "The mysterious influence of Edward Bulwer-Lytton", Conspiracy
Digest 3.2 (Spring 1978): 1.
9. Oilman, "Bulwer-Lytton" 2-3.
10. Miller 499-512.
11. Oilman, "Bulwer-Lytton" 2-4.
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
12. Charles Walker, Atlas of Secret Europe (New York: Dorset Press, 1990) 146.
13. "Famous Masons", Mackey's Encyclopedia, vol. 3.
14. Oilman, "Bulwer-Lytton" 4.
15. Oilman 1.
16. Oilman 2, 4.
17. Kalimtgis et al 182.
18. Walker 146-147.
19. Oilman, "Bulwer-Lytton" 3-4.
20. "Kipling, Rudyard", Mackey's Encyclopedia. vol.1.
21. Oilman, "Bulwer-Lytton" 2.
22. Miller 679.
23. Carol White, The New Dark Ages Conspiracy (New York: New Benjamin Franklin
House, 1980) 115 e "Wagner, (Wilhelm) Richard", Encyclopaedia Britannica: Mi-
cropaedia.
24. Oilman.
25. Oilman.
26. Oilman 2-3.
27. James Pool and Suzanne Pool, who Financed Hitler? (1948; New York: The Dial
Press, 1978) 122.
28. Oilman, "Bulwer-Lytton" 3.
29. Kalimtgis et al 182.
30. Wulf Schwarzwaller, The Unknown Hitler (1989; New York: Berkley Books, 1990)
54.
31. Oilman,"Bulwer-Lytton" 1.
32. Schwarzwaller 100.
33. "Kitchener, Viscount Horatio Herbert", Mackey's Encyclopedia, vol.1.
34. Zepp 88.
35. John Toland, Adolf Hitler (1976; New York: Galantine Books, 1984) 87.
36. Schwarzwaller 59.
37. Kalimtgis et al 215-216.
38. Baigent et al, Messianic Legacy 159.
39. Zepp 95-96.
40. Schwarzwaller 100.
41. Kalimtgis et al 182, 215.
42. Gilman, "Bulwer-Lytton" 3. Depois de ser julgado em Nuremberg, Hess não foi
executado, aparentemente porque ele era um irmão Maçom. Ele recebeu senten-
ção de prisão em confinamento solitário, isso para manter o envolvimento Britânico
na criação de Hitler em silêncio. Em 1988, aos 94 anos, Hess morreu na prisão
com seu segredo intacto.
43. Morton 196.
44. Miller 679.
774
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
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776
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
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Capítulo 23
1. "Anti-Semitism and Masonry", Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol. 3.
2. "War II, World, and Freemasonry in Europe", Mackey's Encyclopedia, vol. 3.
3. "War II".
4. "War II".
5. "War II".
6. Denslow, vol.11, 83.
7. "War II" and Denslow, vol. IV, 398.
8. "WarIl".
9. Higham 26.
10. Denslow, vol. IV, 123.
11. Church 63.
12. Higham 26-27.
13. "War II".
14. "War II" and Denslow, vol.11, 22.
15. Higham 38.
16. Denslow, vol. IV, 3.
17. "War II".
18. Infield 16.
19. "War II".
20. "War II".
21. Denslow, vol.11, 39.
778
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
Capítulo 24
1. de Poncins, Freemasonry and the Vatican 186.
2. Fisher 223.
3. Quigley 570.
4. Quigley 735-745.
5. Quigley 740-742.
6. Henry C. Clausen and Bruce Lee, Pearl Harbor: Final Judgement (New York:
Crown Publishers, 1992) 149.
7. Fisher 229.
8. Fisher 229-230 and Denslow, vol.111, 38: vol.11, 196.
9. Infield 75.
10. Infield 75, 97.
11. Quigley 688-690, 693-696.
12. Quigley 727.
779
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780
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80. Martin Short, Inside The Brotherhood: Further secrets of the Freemasons (New
York: Dorset Press, 1989) 14.
81. Zepp 327, 329.
82. Zepp 330-331.
83. Zepp 331.
84. "Satanic Worship Reaches New Heights", World Intelligence Review, May 1989:
16.
85. Zepp 322-323.
86. Zepp 324-325.
87. Knightley 86.
88. Infield 188.
89. Clarkstown Country Club 128.
90. Wilgus 202.
91. Wilgus.
92. Wilgus.
93. Knightley 117.
94. Wilgus 202.
95. Wilgus 203.
96. Epperson, Unseen Hand 308-315. O Senador do estado de Wisconsin Joe McCar-
thy acusou 205 pessoas dentro do Departamento de Estado de serem comunistas,
incluindo o presidente Truman. O que McCarthy fez não sabia era que, ao expor
comunistas na política Americana, ele estava, na verdade, expondo o Conselho
Maçônico de Relações Exteriores (CFR) e os Maçons, muitos dos quais eram Ju-
deus. A Maçonaria viu isso como Hitlerismo mais uma vez. Consequentemente,
McCarthy foi desacreditado. Arthur Goldsmith, Judeu Maçom e membro do Partido
Comunista Americano, fundou a frente Comunista chamada de Comitê Nacional
para um Congresso Efetivo. Foi esse "Comitê" que redigiu as acusações contra o
Senador McCarthy. O advogado de McCarthy também era um Maçom Judeu, que
guiou McCarthy à autodestruição. Esta informação pode ser lida em vários livros
sobre o assunto.
97. Short 399, 407.
98. Denslow, vol.111, 47 and Short 407.
99. Infield 201.
100. Infield 201-202.
101. Infield 203.
102. Curt Gentry, J. Edgar Hoover (New York: Plume, 1992) 206-207.
103. Michael Milan, The Squad (New York: Berkley Books,1992) 3-4.
104. Gentry 329.
105. Gentry 326.
106. Milan, entire.
107. Milan 5.
782
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
783
ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
Capítulo 25
1. Bible, Pilgrim Edition, nota de rodapé Zechariah 1:18.
2. Alexander Hislop, The Two Babylons (Neptune, NJ: Loizeaux Brothers, 1916) 32-
37.
3. Pilgrim, nota de rodapé Zechariah 1: 19.
4. Pilgrim, nota de rodapé Zechariah 1:20-21.
5. Strong, Hebrew #2796, 2790, 2791, 2792, 2795.
6. Strong, Hebrew #2729.
7. Pilgrim, nota de rodapé Daniel 7:7.
8. Pilgrim, nota de rodapé Daniel 2:31.
784
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
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ESCARLATE E A BESTA_____________________________________________________
sangue de Cristo. Alguns relatos dizem que José levou o Graal para a Inglaterra,
enquanto outros sustentam que Maria Madalena o manteve na França. "
34. Church 76-77.
35. Knight, The Brotherhood 240.
36. Church 77.
37. Church 78.
38. Baigent et al, Holy Blood, Holy Grail 88.
39. Baigent 91.
40. Baigent et al, Messianic Legacy xiii.
41. The Knoxville News-Sentinel 27 Feb.1983: A-7.
42. Nancy Coker and Al Douglas, "Flirting with Armageddon: the Jerusalem Temple
Foundation", Executive Intelligence Review (26 Apr.1983): 19-20, 72.
43. CNN News 9 Oct.1990.
44. Pilgrim, nota de rodapé Daniel 9:24. Essa imagem da Besta, que será colocada no
Templo de Jerusalém no meio do período da Tribulação, pode ser o Olho Que Tu-
do Vê da Maçonaria, pois "imagem" em Grego significa "semelhança" (Strong,
Grego 1504), e a "semelhança" dos "sete olhos do Senhor", que foram feitos pela
mesma religião misteriosa em Zacarias 5:6, foi de fato definida como um "olho sin-
gular" no Hebraico (Strong, Hebrew 5869 e 5870).
45. Arthur Crawford, Fita do Ministério Riverside Bible Church (Rev. 13:8) tape #64.
46. "United Kingdom: Finance", Encyclopaedia Britannica: Macropaedia.
47. Knight, The Brotherhood 224.
48. Knight 225.
49. Knight 223.
50. Short 358-369.
51. Short 366.
52. Short 367.
53. Pilgrim, nota de rodapé Salmos 72:3.
54. Goetz 188-190.
55. Pilgrim, nota de rodapé Daniel 11:21.
56. Antony C. Sutton and Patrick M. Wood, Trilaterals Over Washington (Scottsdale,
AZ: The August Corp., 1978) 2.
57. Sutton 1.
58. Bible, New American Standard.
59. Bible, New American Standard.
60. Knight, The Brotherhood 26, 211, 215.
61. Investigative Leads 25 Feb.1983: 5 and Brian Lanze, White Paper for IL (13
Jan.1982): 8.
62. Quando este noticiário de cinco minutos apareceu na televisão, fiquei chocado, tão
chocado que obviamente não tive tempo para gravá-lo. Eu contei a história como
786
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
me lembrei. Minha mãe, residente em outra parte do país, também viu o mesmo
noticiário. Nós verificamos nossas histórias.
63. Knight, The Brotherhood 40.
Capítulo 26
1. Bible, Pilgrim Edition, Daniel 9:27 e nota de rodapé Daniel 9:24 e Revelation 13:14.
2. Arthur Crawford, Revelation 13:8, audio cassette, rec. Riverside Bible Church,
Worthington, OH., tape (II) #64.
3. Bible, Pilgrim Edition, nota de rodapé Daniel 11:21. Esta é a profecia para Antíoco
Epifânio, o rei que governava a Síria em aproximadamente 175 a.C. Como revela a
profecia, Epifânio tornou-se um tipo da Besta do Apocalipse.
4. Strong, Hebrew #4581.
5. Strong, Hebrew #5236 da raiz prim. de 5234.
6. Strong, Hebrew #7235.
7. Strong, Hebrew #3515 da raiz prim. de 3513.
8. Alfred M. Rehwinkel, The Flood (St. Louis, MO: Concordia Publishing House, 1951)
53.
9. Rehwinkel.
10. Rehwinkel 349-350.
11. Rehwinkel 344-346.
12. Clarence Larkin, The Book of Revelation (Philadelphia: Clarence Larkin Estate,
1919) 103.
13. Bible, RSV.
14. Larkin 122.
15. "The prophetic truth about Eastern Europe", The Gospel Truth, 30.12 (Dec.1989):
3.
16. Goetz 116.
17. "Gaulle, Charles de", Encyclopaedia Britannica: Macropaedia.
18. "Economic History Since 1500: Internationalism. The Common Market", Encyclo-
paedia Britannica: Macropaedia e "European Free Trade Association (EFTA)”, En-
cyclopaedia Britannica: Micropaedia.
19. Bible, Pilgrim Edition, nota de rodapé Daniel 7:8.
20. Randy Shupe, Is America Mystery Babylon the Great? (Arvada, CO: The Way, the
Truth and the Life Fellowship, 1990) 93-98.
21. Church 82.
22. Church 67.
23. "Eagle, Double-Headed", Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol.1.
24. "The Cult of Moscow, The Third Rome", New Solidarity (19 July 1985): Supple-
ment C.
787
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Capítulo 27
1. Bible, Living Bible edition.
2. William T. Still, New World Order: The Ancient Plan of Secret Societies (Lafayette,
LA: Huntington House, 1990) 42; citando Ignatius Donnally, Atlantis: The Antedilu-
vian World (1976) 192.
3. Still 41.
4. Still 67.
5. "Atlantis, Lost Continent of", Mackey's Encyclopedia of Freemasonry, vol.111.
6. "Atlantis: The Eternal Quest", Mystic Places (Alexandria, VA: Time-Life Books,
1987) 30-33.
7. Still 43.
8. Still 44; citando Manly P. Hall, The Secret Destiny of America (1944) 59.
9. "Paradise Lost", Mystic Places 12.
10. "Paradise Lost".
11. Still 43; citando Hall, Secret Destiny 63.
12. George H. Steinmetz, Freemasonry: Its Hidden Meaning (1948; Richmond, VA:
Macoy Masonic Publishing, 1976) 33.
13. Steinmetz 33.
14. Steinmetz 35.
15. Manly P. Hall, The Lost Keys of Freemasonry (1923; Richmond, VA: Macoy, 1976)
XXI.
16. Still 44; citando Hall, Secret Destiny 72.
17. Still 36; citando Hall, America's Assignment With Destiny 49.
18. Still 36; citando Hall, Secret Destiny 25.
19. Still 36.
20. Still 47; citando Marie B. Hall, Collections of Emblems 10.
21. Still 47; citando Manly Hall, America's Assignment 59-60.
22. Still 49.
23. Baigent and Leigh, The Temple and The Lodge 222.
24. Baigent and Leigh 203.
788
_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
25. Baigent and Leigh 204. A Maçonaria Templária Jacobita, como você se lembra,
ficou do lado da Realeza Stuart Escocesa deposta, que foi exilada para a França
após a Revolução Gloriosa do Reino Unido. A Maçonaria Inglesa Sionista apoiou a
nova realeza Hanoveriana.
26. Baigent and Leigh 207.
27. Baigent and Leigh 221.
28. Baigent and Leigh 233.
29. Baigent and Leigh 235-236.
30. Baigent and Leigh 236.
31. Baigent and Leigh 237.
32. Baigent and Leigh 223.
33. Baigent and Leigh 225.
34. Baigent and Leigh 226.
35. Baigent and Leigh 239.
36. Baigent and Leigh 227.
37. Baigent and Leigh 227-228.
38. Baigent and Leigh 240-241.
39. Baigent and Leigh 236.
40. Baigent and Leigh 241.
41. Still 61.
42. Still 61; citando Hall in America's Assignment 96-97.
43. Baigent and Leigh 261.
44. Mustafa El-Amin, Freemasonry, Ancient Egypt and the Islamic Destiny (Jersey City,
NJ: New Mind Productions 1988) 10.
45. Bible, Pilgrim Edition, nota de rodapé Dan. 2:45.
46. Strong, Hebrew #6132.
47. Randy Shupe, Is America Mystery Babylon the Great? (Armada, CO: The Way, the
Truth and the Life Fellowship, 1990) 79.
48. Shupe 80.
49. Strong, Hebrew #7922.
50. Strong, Hebrew #4820.
51. Strong, Hebrew #7962 and 7951.
52. Strong, Hebrew #7843.
53. Strong, Hebrew #7665.
54. Strong, Hebrew #657, from 656 and 3027.
55. "Louisiana Purchase", Encyclopaedia Britannica: Micropaedia.
56. Francis Clement Kelley, Blood-Drenched Altars: A Catholic Commentary on the
History of Mexico (1935; Rockford, IL: Tan Books, 1987) entire.
57. Shupe 91-92.
58. Bible, New International Version (NIV).
59. Bible, NIV.
789
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_____________________________________________________________REFERÊNCIAS
791