Smacna Tratamento de Ar Pt1 Modulo 3 - 4

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Programa SMACNA de Educalt30 Continuada em Tratamento de Ar

2005
BRASIL

3. SISTEMAS DE CIRCULACAO E DISTRIBUICAO DE AR

INTRODUCAO

3.1 EQUACOES E CONCEITOS FUNDAMENTAlS

3.2 CALCULO DAS PERDAS DE PRESSAO NOS COMPONENTES DE


UM SISTEMA DE MOVIMENTACAO DE AR

3.3 INTERACAO ENTRE SISTEMA E VENTILADOR

3.4 0 "EFEITO DO SISTEMA" SOBRE 0 DESEMPENHO DOS


VENTILADORES - "SYSTEM EFFECT"

3.5 DIMENSIONAMENTO DE REDES DE DUTOS.

3.6 BALANCEAMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUICAO DE AR.


CONCEITOS E CALCULOS

3.7 APLICACAO DO METODO T PARA BALACEAMENTO DE UMA REDE


UTILIZANDO PROGRAMA DE COMPUTADOR.

APENDICES

Modulo III Pagina nO. 1


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INTRODUCAO
Nos sistemas de tratamento de ar podem ser utilizadas redes de dutos para
circular 0 ar e distribui-Io de forma eficiente pelos ambientes de determinada
edificaC;;ao. Estas redes de dutos podem possuir diferentes caracteristicas, em funyao
dos parametros que definem a movimentayao do ar, pressao, velocidade, vazao,
temperatura, umidade especifica, etc. Devem ser projetadas considerando-se os
aspectos arquitetonicos, viabilidade economica , niveis de ruido , niveis de particulas
presentes no ar e outras caracteristicas especificas da instalac;;ao.
A SMACNA, entidade que tern como nucleo de seu corpo associativo empresas
que realizam fabricac;;ao e instalac;;ao de redes de dutos, possui ampla literatura sobre
temas nesta area. Os manuais e normas Smacna, sao tid os como referencia em
muitos paises, entre eles 0 Brasil. Destaca-se 0 manual HVAC Systems Duct Design,
apresenta metodos e procedimentos necessarios para projetar um sistema de
distribuiyao de ar, trazendo inclusive resultados de pesquisas realizadas de modo
integrado entre ASH RAE e SMACNA.
Dentre as publicayoes da Smacna que abordam a construc;;ao de dutos podem
ser citadas:
• HVAC Duct Construction Standards - Metal and Flexible
• Fibrous Glass Duct Construction Standards
• Architetural Sheet Metal Manual
• Retangular Industrial Duct Construction
• Round Industrial Duct Construction
• Thermoplastic Duct (PVC) Construction Manual
~--.. • HVAC Air Duct Leakage Test Manual
Neste m6dulo pretende-se apresentar aplicayoes e conceitos que possibilitem a
realizayao de dimensionamento de redes de dutos, at raves do estudo do
comportamento da associayao de componentes mais freqOentemente empregados.
Da mesma forma que nos m6dulos anteriores, tem-se nos computadores 6timas
ferramentas auxiliares para a realizac;;ao de calculos de perdas de pressao, simulayao
de balanceamento de redes , etc. Porem sugere-se 0 uso de modo criterioso de
programas disponiveis, preferencialmente adotando aqueles cujos procedimentos
sejam claramente indicados para 0 prop6sito que se deseja.
Antonio Luis de C. Mariani e Raul Bolliger Jr.
ATENCAO: 0 material didatico do Programa Smacna de Educa<;:ao Continuada em Tratamento
de Ar esta protegido pel a Lei de Direito Autoral nO. 9610 de 19/02/1998 , nao podendo ser
copiado, ou reproduzido por qualquer meio sem autoriza<;:ao escrita dos auto res.

M6dulo III Pagina n°. 2


I

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3.1 EQUAC;OES E CONCEITOS FUNDAMENTAlS

3.1.1 Principio da Continuidade


Em um trecho de um sistema ou de uma rede , a vazao massica (m) do fluido que
escoa (ar seco ou agua) permane ce constante.
o princfpio da continuidade tambem recebe a denominayao de equayao da
conservayao da massa que e representada pela seguinte equayao:

3.1.2 Equa~ao da Energia para sistemas com atrito


Supondo 0 escoamento de fluido em movimento permanente, para um trecho de um
circuito definido por duas seyoes, 1 e 2, sendo que entre elas existe perdas por
atrito e nao ·ha maquina (ventilador ou bomba) ai instalado , pode-se escrever a
Equayao da Energ ia entre 1 e 2, em termos de pressao como:
V2 V2
P ~ + PI + pgzl = P ; + P 2 + pgz2 + ilp,_2
onde
V
p-
2

= pressao dinamica (Pd)


2
P = pressao estatica (Pest)
pgz = pressao correspondente a energia potencial gravitacional em relayao a
um plano horizontal de referencia
ilP1-2 = perda de pressao entre as seyoes 1. e 2 do sistema cons ideraqo

A soma dos tres termos da Equayao da Energia escrita em termos de pressao


resulta na chamada pressao total (PT), que para determinada seyao do sistema e
dada por:
V2
PT = P T+ P + pgz
Unidade no 81: [PaJ (pascal)
Notas
a) Para sistemas onde 0 fluido que escoa ear, a variayao da parcela pgz e, em
geral, desprezivel entre as seyoes consideradas .
Assim , nestes casos, a pressao total pode ser escrita como:

PT = Pd + Pest
b) Para determinadas analises pode ser conveniente expressar a Equayao da
Energia esc rita em termos de altura de fluido (podendo ser a altura do fluido que
esta escoando). Assim como 0 e no caso da agua.

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/

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No caso de adotar-se altura de ar deve-se adotar uma densidade de referencia


para 0 ar, que pode ser Pa ou PPAD, ou ainda outra qualquer outra Prel.
Desta forma pode-se escrever a Equayao da Energia utilizando Prel * 9 = Y (peso
especifico), e cad a termo possui a dimensao de energia por unidade de peso
(newton * metro I newton)
2 2
P1 * V 1 P1 g* P1 * z1 P2 * V 2 P2 g* P2 * z 2 L', P1- 2
+ + = + + +
2g * Prel g* Prel g* Prel 2g * Prel g* Prel g* Prel g* Prel
ou ainda , usando y:
2
P1* V 1
2y

E comum expressar as pressoes em termos de altura de coluna de agua onde a


3
densidade de referencia e Pw = 1000 kg/m , sendo que neste caso as press6es
resultariam em metros de coluna d'agua (m .c.a .), ou em mm .c.a. quando
multiplicada por 1000 mm/m. Na verdade quando representa-se a pressao em
termos de coluna de fluido , esta expressando-se 0 valor do term o (ply).
Pode-se representar os termos desta equayao por alturas h da seguinte forma:
hd + hest + hg = hT
onde
hd = altura dinamica , ou pressao dinamica em termos de coluna do fluido
que escoa
hest = altura estatica, ou pressao estatica em termos de coluna de fluido
hg = altura geometrica, correspondendo a energia potencial gravitacional
em termos de coluna de fluido, em relayao a um nivel de referencia
Unidade: [m.c.ar] (metro de coluna de ar)
E usual utilizar-se a denominayao "carga " para esta altura citada , especial mente
quando trata-se de escoamento de liquidos.
Neste caso 0 termo L', P1- 2 e dito perda de carga .
y
c) A pressao total (ou a carga total) representa a energia mecanica total que 0 fluido
possui em determinada seyao do circu ito , sendo esta a soma de tres termos que
estao relacionados com a energia cinetica (velocidade), energia de pressao
(pressao estatica) e energia potencial de posiyao (cota em relayao um nivel de a
referencia).

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3.1.3 Sentido do escoamento


o flu ido se movimenta no sentido das press6es totais decrescentes.
Isto pode ser observado no exemplo do trecho de duto com uma redu930 na se930
transversal de 1 para 2 e com um alargamento na area da se930 transversal de 2
para 3.

1 2 3

Figura 3.1.1
Na figura 3.1.1, a pressao total nas sec;;oes dadas pelos pontos 1, 2 e 3 e dada por:
PT1 ) PT2 ) PT3 => ar movimenta-se de 1 para 3

E importante observar que a press30 total no ponto 2 e maior que no ponto 3,


entretanto a pressao estatica de 2 e menor que 3. Este fenomeno e causado pelo
aumento da area da se930 (de 2 para 3) que causa um aumento na press30 estatica
as custas da reduC;;30 na velocidade. Ou seja uma parcela da energia cinetica e
convertida em energia de press3o. Denomina-se recupera930 de press30 a este
fen6meno .
o comportamento da press30 total e da press30 estatica entre 1 e 3 podem ser
analisados atraves de esboc;;os das Linhas de Pressao Total e da Pressao Estatica
representadas na figura 3.1 .2.

Pressao
........... . . - . - - . - .
" f:"' P1 -2

~.~
(
Pd1 "
~ "'P2-3

~
)<
PT1 Pd3
Pest1
Pt3
r- Pesl3
Pesl2

1 2 3 Se9 0es

Figura 3.1.2
Observa-se que mesmo que Pest2 (Pest3 ,oar movimenta-se de 2 para 3 porque
PT2 )PT3'

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Nota : Este principio do movimento no sentido decrescente de PT e va lido para


trechos de sistema sem maquinas que adicionam energia ao escoamento.

3.1.4 Leis analog as as leis de Kirchoff da eletricidade


Analogia:
Sistema fluido- Sistema
dinamico eletrico
t,p t,V

m I
onde
t, p = perda de pressao entre 2 pontos
tN = perda de tensao entre 2 pontos
m• = vazao massica
I = intensidade de corrente

1" lei (apoiada no principio da continuidade):


Em um n6 a soma das vazoes massicas de entrada iguala a soma das vazoes
massicas de saida.
Exemplo:

NO
t~3

m1
.. • ..
m4

~2t t~5

Figura 3.1.3
• +m• 2 = m,
m, • +m •
• 4 +ms

T lei:
As perdas de pressao se igualam nos trechos em paralelo.

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• BRASIL

Exemplo:
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Circuito de "by-pass" de um estagio de tratamento .


~

'--:T:-- - - -.

Figura 3.1.4
L'lp entre os pontos 1 e 2 e 0 mesmo tanto atraves do "pass"(trecho principal) como
atraves do "by-pass" (derivagao).

3.1.5 Conceito de resist€mcia e abertura fluido-dinamicas


Considerando 0 croqui apresentado na figura 3.1 .5, e comum classificar
erroneamente 0 ramal (1) como "0 ramal de maior perda".

P
~ - •
m1
,-
(1 )

' r-::':- /
(2) r~ '----- -0--
i
m2

i
/T""
• (A)

Figura 3.1.5
Como 0 ponto P e comum a ambos os ramais que insuflam no mesmo ambiente, os
mesmos se acham em paralelo e pela 2il Lei de Kirchoff as perdas de pressao
associ ad as a ambos os ramais sao sempre iguais dadas por PTp - PTA'

• •
As vazoes massicas m1 e m2 sao diferentes porque as resistencias fluido-dinamicas
sao diferentes.

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o conceito de resistEmcia fluido-diniimica e analogo ao de resistencia eletrica e e


inerente as caracteristicas geometricas e do regime de escoamento nao se
identificando com as perdas de pressao correspondentes, sendo as vaz6es
massicas consequentes da diferen<;a de pressao e das resistencias fluido-
dinamicas, ou seja:

m= f( ~p, R) ou ~p = f(R,m)
A rela<;ao entre a vazao massica e a perda de pressao atraves de urn elemento de
urn circuito, na sua forma mais geral , e obtida pela expressao abaixo:
·2 +R1* m
Llp=R*m •

a) 5e 0 regime for tota/mente turbu/ento,


~p = R* m
•2 (R1 = 0)

Llp
R


m

Figura 3.1.6
R se identifica com a constante da parabola, constituindo 0 regime em causa 0 mais
comum associado aos componentes dos sistemas de HVAC , tais como:
- serpentinas
- filtros
- registros (dampers)
- difusores
- dutos
- oriffcios e chapas perfuradas
- etc.

b) 5e 0 regime for laminar (associado a filtros especiais), tem-se caracterizada a


dependencia linear entre L'>.p e •
m conforme figura 3.1.7:

~p = R,

*m

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L'lp

R,


m
Figura 3.1.7

Normalmente as duas resistencias coexistem nos sistemas com predominancia da


associada ao regime turbulento, podendo (conforme 0 casal ser desprezada a
referente ao movimento laminar, na dependencia da prevalencia de R nos
elementos que comp6em 0 sistema .
o conceito de "abertura fluido-dinamica" de um elemento e semelhante ao de
a
indice de capacidade de valvulas , ou seja , correspondendo vazao massica atraves
a
do elemento, quando submetido diferenQa unitaria de pressao.

3.1.6 Relac;;:oes entre resistencias e aberturas fluido-dinamicas de


urn componente do sistema
a) regime turbulento (atraves do componente)
* m~ ·
L'lp = R
.
pelo conceito de abertura A
.
= m para L'lp = 1
1 = R* A2
R= _1_ e A= _1_
A2 JR
b) regime laminar

1 1
R= - eA= -
t At t R1

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3.1.7 Relac;oes de resist€mcias e aberturas com os coef icientes de


perda de urn componente do s istema
a) regime turbulento

V2
6 P = C* - p
2
onde C = coefic i ~nte de perda AL

mas
Q
V= - = -
m
MIlS -::.
fY'() {. "';-
~ D~:.!L -1)

S Sp Sr? 1Y'vI.'L

S"b',":::O:~ ~::oa~:: :~, Y~ "'- (fi'I


~~ ~'l.
2S 2p2 2S p

R= ~
2S2p
ou seja a resistencia do componente aumenta com a redu g30 da densidade
conseqOente do aumento da temperatura ou da umidade especifica ou de ambos.

1 1 S S fiP
-JR -) C-) C- JC
A- - -

2S2 p
- - - --

2p

b) regime laminar
6 P = C* Vp

C
.. R1 =- e
S

3.1.8 Resistencia e abertura equivalentes no caso de sistemas onde


o regime de escoamento em cada componente e turbulento
a) Trecho de componentes em serie
Percorridos pela mesma vazao massica m conforme flgura 3. 1.8:
. .

R, R; R, B
~ ....-o--l\f\/'v-o- .... ~

~

Figura 3.1.8

t.PTRECHO AB = t.P1 + t.P2 + ... + t.Pi + ... + t.pn


t.Pi = Ri * m- 2
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ApA-B = R eq
LJ. * m· 2
t1PAB = It1pj = IR j *m = m*IR j
2 2

e portanto Req = I Ri = L: ~~
2S i Pi
Conciusiio: Nos trechos de componentes em serie a resistencia associ ada ao
trecho e a soma das resistencias dos componentes .
Para a abertura equivalente tem-se: Aeq = 1/~Req
b) Trecho de componentes em paraieio

-•
R, m,

-

m
A B

Figura 3.1.9
De acordo com as leis de Kirchoff

m=Imj

t1PAB = t1P1 = t1P2 = ... = t1Pi = ... = t1Pn = t1p


• 2j
t1Pj = Rjm = - 12 * mj
•2 · r;;:;: fA::
~ mj = A j" t1pj = Aj " t1p
Aj

• •• •
m = m1 + m2 + ... + mi + .. . + mn

igualando (1) com (2) ~ Aeq = L: Aj


Conciusiio: Nos trechos de componentes em paralelo a abertura equivalente
associada ao trecho se iguala a soma das aberturas dos componentes

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Para a resistencia equivalente tem-se:


1 1
Req = A~q = (2: _ 1_ J 2
Nota:
~ a vazao massica na associac;;ao em
paralelo se distribui na proporc;;ao das
De aberturas dos componentes.

3.1.9 Esquema eh~trico equivalente a urn sistema de HVAC


Seja 0 esquema da figura 3.1.10:

Filtro (F) Serpentina(S)


.---'---
desc

M I
I

asp

m

A _114---..1


mesc

desc asp

-- •
m

Figura 3.1.10

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@. BRASIL
Refer€mcia: Patm
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= 0 (exterior)
2005

• •
m AE = mese

Rese e RAE estao associados em serie: com Rese entre A e AE e RAE entre AE e M.
o ventilador, equivalente ao gerador de um sistema eletrico , fornece

L'. PF PTdese - PTasp e promove a circula<;:ao de m pelo sistema que absorve L'. PT'

Exemplo:
Fazer a determina<;:ao da resistencia total equivalente ao sistema da figura 3.1.10 a
partir dos seguintes dados de resistencias considerando-se regime turbulento:
2 2 2 2
RR = 30,8642 Pa kg- s R, = 50 Pa kg- s
2 2 2 2
Rs = 75 Pa kg- s RF = 12,5 Pa kg- s
2 2
Rese = 250 Pa kg- s
Etapas para a SOIUg80:
1) Determina<;:ao de Rese + RAE em serie
Rese + RAE = 250 + 2250 = 2500 Pa kg-2s2
2) Determina<;:ao da abertura equivalente AA-AE-M ao trecho atraves do
trajeto A - AE- M, onde escoa vazao massica m AE
1
AA AE M = 1 = 1 = 1 = 002 kg 5- Pa-0 ,5
- - ~Req (A_AE_M ) J Resc + R AE ,j2500 '

3) Determina<;:ao da abertura AA-M (retorno) (ou AA_M(R))pelo trajeto da rede de retorno


entre A-M , onde escoa vazao massica mR
1 1 k -1 P -0 5
AA-M(R) = AA- M = ro- = J = 0,18 g s a '
"RR 30,8642 .
4) Determina<;:ao da abertura equivalente dos trechos que estao em paralelo,
denominada Aeq A-M, por onde escoa vazao massica total m.
A eqA _ M = AA - M + AA -AE- M (resistencias em paralelo, soma-se aberturas)
-1 P -05
A eqA _
M
= 0,18 + 0,Q2 = 0,20 kg s a '
5) Determina<;:ao da resistencia equivalente no trecho (A-M ): Req A-M
1 1 -2 2
R eqA _M = 2 = 2 = 25 Pa kg 5
(A eqA _M) (0,2)

6) Determina<;:ao da resistencia total equivalente ao sistema RTeq


RTeq = R, + ReqA-M + RF + R5 (resistencias em serie)
RTeq = 50 + 25 + 12,5 + 75 = 162,5 Pa kg-V
2 2
Assim tem-5e que a resistencia total equivalente ao sistema todo e 162,5 Pa kg- s

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R Teq

esc .-
m asp

1-..
. . _ -- -
---

m
t. PT -----il~~

Figura 3.1.11

3.1.10 Caracteristicas de opera~ao dos ventiladores

Seguem tres caracteristicas dos ventiladores, importantes quando se realiza a


aplicac;:ao destas maquinas de fluxo a sistemas de distribuic;:ao de ar onde pode
haver variaC(ao das propriedades fisicas deste fluido (ar).
As variac;:oes das propriedades fisicas alteram especial mente a densidade do ar que
escoa, e:
a) A vazao volumetrica do ventilador e constante para uma dada rotaC(ao, e e
sempre referida as condic;:oes que 0 ar encontra-se na aspiraC(ao deste.
Q = c~. m
• = Pasp * Q :. m
• = Pasp * V* S

b) 0 ventilador fornece pressoes totais (PT = PTdesc - PTasp) correspondentes a uma


e
mesma diferenc;:a de carga total (que dada em termos de altura de fluido), sendo
que esta diferenc;:a de carga total independe da densidade do fluido na aspirac;:ao,
mantidas as demais condic;:oes constantes.
Explicacao: Seja um ventilador cuja a curva de operac;:ao e dada em termos da
densidade do ar padrao (Ppad) , a carga (h pad ) correspondente a uma
determinada vazao e a mesma que aquela (hj) que ocorre para a mesma vazao
porem para 0 ar da aspiraC(ao com outra densidade (pj). Porem para cada
condiC(ao de densidade do ar havera uma pressao correspondente (PTpad e PTj).
Diferenc;:a de carga total: h = hT = hTdesc - hTasp
Para determinadas condic;:oes do ar tem-se:

PTpad
Ar padrao: hpad = - ' - - -
Ppad *g

J Pr
Ar com densidade j qualquer: h - --
J - Pj*9

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PTpad
mas como hpad = hj tem-se que
Ppad

c) Para uma mesma vazao volumetrica, 0 rendimento (eficiEmcia) do ventilador e a


rota9ao permanecem constantes independentemente da densidade do ar na
aspira9ao.

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Modulo III Pagina nO. 15


• BRASIL
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3.2 CALCULO DAS PERDAS DE PRESSAO NOS COMPONENTES


DE UM SISTEMA DE MOVIMENTACAO DE AR

Nas redes de distribuiyao e circulayao de ar ocorrem perdas quando existe


movimentayao deste fluido. As perdas que ocorrem por atrito viscoso e pod em ser
agravadas em funyao da comportamento do escoamento e dos obstaculos impostos
ao mesmo. Estas podem ser avaliadas atraves da variacao de pressao total, como
tambem da variacao na carga total entre dois pontos ou seyoes do sistema.
A abordagem apresentada neste item , sera feita atraves de equayoes gerais, de
modo que estas podem ser aplicadas a qualquer tipo de fluido movimentando-se em
condutos foryados , como 0 caso de agua em sistemas hidronicos, que sera
detalhada no modulo IV.

De forma geral as perdas em um trecho compreendido entre duas seyoes percorrido


por uma vazao massica (~) de um sistema pod em ser classificadas em duas
grandes categorias que serao analisadas em seguida:
• Distribuida
• Localizada ou Singular

Em termos de perdade pressao a equa~iio geral que e utilizada na maior parte dos
casos e dada pelas expressoes que seguem:

• em funcao da pressao dinamica (Pd) : ~p = C*Pd OU I~p = c*~pl


onde C = coeficiente de perda (ou coeficiente de resistencia)

• em funcao da velocidade de massa (G) : I~p = C* ~: I


onde a velocidade de massa (G) e definida por: G =
m
S
mas como
pode-se escrever:

outra forma pode ser escrita como

Nota: Por que utilizar 0 parametro velocidade de massa .? Considerando-se as


eventuais variayoes de densidade que podem ocorrer em uma instalayao de
tratamento de ar torna-se conveniente realizar os calculos com 0 emprego da vazao
massica, e velocidade de massa.

Modulo III
C, BRASIL
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3.2.1 Perda Distribuida


A perda de pressao (au de carga) distribuida e aquela que ocorre para trechos de
dutos retilineos onde a area da segao transversal e mantida constante. Ela
contabiliza os efeitos do atrito viscoso presente no escoamento do fluido, naquele
trecho.

Esta perda e calculada pela expressao geral apresentada onde 0 coeficiente C pode
ser substituido por:
L V2
L'>p = f* - * p- (Eq. de Da rcy)
Dh 2

L G2
ou em termos de velocidade de massa: L'>p = f* - * -
Dh 2 P
onde:
f = coeficiente de perda de carga distribuida ou fator de atrfto (friction factor)
L = comprimento do trecho de duto considerado
Dh = Diametro hidraulico definido pela expressao: Dh = *S 4
Pm
com 5 = area da segao transversal do trecho do duto em questao
:
Pm = Perimetro "molhado"

Exemplo: Determinac;:ao do diametro hidraulico para um duto de seyao retangular


com lados a e b:
4* a*b 2* a*b
Dh = = ---
2 *(a + b) (a + b)

Considerac;oes para aplicac;ao do equacionamento apresentado

a) Hip6teses adotadas:
- Escoamento com fluido incompressivel (N° Mach ,.; 0,3)
- Propriedades fisicas do fluido constantes no trecho considerado (escoamento
isotermico)
- Trechos de dutos retos com segao constante, e por consequencia com mesma
velocidade de massa

b) Determinat;ao do coeficiente de perda de carga distribuida (f):


o coeficiente f e um parametro adimensional, portanto independe do sistema de
unidades que esta sendo empregado, e seu valor depende de dois outros
adimensionais (!:/Dh e NRe) a seguir detalhados:
E
- Rugosidade relativa
Dh

Modulo III Pagina nO. 17


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onde E e a rugosidade da superficie interna do duto (em metros ou mm) ,


e seu valor pode ser obtido atraves de tabelas existentes nos manuais ou
como dado de fabricante, considerado 0 material em que e fabricado e
eventualmente a idade (tempo) que esta em uso. A Tabela do 14.1 do
apendice A , retirado do Manual Duct Design da Smacna, apresenta
dados para rugosidade de diversos materiais
- Numero de Reynolds (NRe) que e definido por
p*V*D h G*D h
NRe = =
Jl Jl
onde Il e a viscosidade dinamica (ou absoluta) do fluido a temperatura
do escoamento
Outra forma usual para 0 Numero de Reynolds pode ser obtida atraves do
usa da viscosidade cinematica (v):
_ Jl V*Dh _ V*Dh
V - - logo N Re = -
p Illp V
o valor da viscosidade (dinamica ou cinematica) pode ser obtido em funyao
da temperatura do fluido em manuais, ou tabelas de propriedades.
A Smacna sugere para a viscosidade cinematica do ar em instalayoes de
6 2
conforto, 0 valor medio de v = 15,06* 10- m /s .
Para ar dentro da faixa de temperatura de oac e 50aC, outra alternativa e
determinar a viscosidade dinamica (em Pa * s) usando a equayao obtida de
dados de tabelas de propriedades fisicas por Mariani:
7
fl(Pa· s) = (0,474* tar + 172,4064)*10- com tar em DC

A determinayao do valor de f pode ser feita atraves de graficos como 0


diagrama de Moody, apresentado no apendice A. ou de equayoes como as
apresentadas a seguir
b1) Para escoamentos em movimento laminar (NRe < 2400) pode-se utilizar a
chamada equayao de Hagen-Poiseuille
f = ~
NRe
b2) Para escoamentos em movimento turbulento (NRe :? 4000) ou (NRe :? 2700)
existem algumas alternativas como:
68 ) 0,25
Equayao de Altshul f = 0,11 * ( ~ +--
Dh NRe

Equayao de Colebrook _1_ = _2* log ( 0,27 * c + 2,51


.Jf 10 Dh NRe.Jf
J
b3) Para escoamentos em movimento laminar e turbulento
Uma equac;:ao que atende os regimes de escoamento laminar e turbulento e a
equac;:ao de Swamee:

Modulo III
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Equayao de Swamee:

Exemplo: Determinar a perda distribuida em termos de pressao para um duto de


seyao retangular fabricado em chapa de ayo galvanizado.
Dados:
Vazao massica de ar : •m = 1,65 kg/s com p = 1,1 kg/m 3
Duto: Comprimento: L = 5,0 m ; Lados: a = 0,3 m; b = 0,5 m
Solu~ao:

o = 4* a*b =2* 0,3*0,5=0375m


h 2*(a+b) (0,3+0,5) ,

V = ~= 1,65 = 10m I s
P* S 1,1*0,3*0,5 '/::-k
= 10*0,375 = 249003 f
1,506*10- 5
0,25 025
f= 011 * ~+~ =011 *(0,00015+ 68 ) ' =00177
, (Dh )
NRe ' 0,375 249003 '

Observa~ao: 0 valor acima pode ser constatado atraves do diagrama de Moody


utilizando os seguintes dados de entrada:
5
NRe =2,49*10
E/Dh = 0,0004

Assim pode-se determinar: = 0,0177*5,0 = 0236


0,375 '
G2
e Pd = -
2p
1,65 kg
G=m
S
= 0,3*0,5
= 11 2
s·m

112
Pd = 2*11 = 55 Pa
,
ilp = C* Pd = 0,236*55 = 12,98 Pa (1,3 mm. c. a.)

M6dulo III Pagina nO 19


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Comentarios
Comparando-se no ultimo exemplo 0 valor da perda distribuida obtida com perdas
adicionais (no pr6ximo item serao identificadas como perdas localizadas) tem-se:
a) Se 0 trecho considerado no ultimo exemplo terminasse descarregando no exterior
ter-se-ia uma resistencia adicional com coeficiente de perda correspondente a C=1 ,
=
que e determinada por 6.padic C*Pd = = 1* 55 Pa, ou seja 4 vezes superior a perda
distribuida no comprimento de 5 m dado. Pode-se tambem fazer a equivalencia
desta perda adicional em termos de perda distribufda e verificar que ela corresponde
a (55/12,98)*5 = 21,18 metros a mais de comprimento equivalente.
b) Se houvesse um "chapeu de descarga" que dependendo da forma, pode possuir
um coeficiente de perda C=4, tem-se que a perda adicional e 6.padic 4* 55 = =
220 Pa ("" 22 mm .c.a) . Esta perda adicional e equivalente a ( 1~~~8) * 5 = 84,7
metros de duto reto, seyao constante, identico ao caracterizado no exemplo.
c) Em decorrencia dos comentarios a) e b) pode-se avaliar · a importancia de
considerar todas as resistencias associadas ao trecho para determinayao da
perda de pressao no mesmo, sendo normalmente baixas as perdas distribuidas
em relayao as localizadas.

3.2.2 Perda Localizada ou Singular


A perda de pressao (ou de cargal localizada de modo geral ocorre quando alguma
da tres situa<;:6es esta presente em um sistema de dutos em que determinado fluido
movimenta-se:
• Mudan~a de dire~ao no escoamento (curvas, "tes", "Y", ...)
• Mudan~a da area da sefao transversal do duto (redu y6es,
alargamentos, expansoes, ... )
• Presenfa de algum elemento que interfira no escoamento (registros,
valvulas, filtros , instrumentos de medi<;:ao,... )
No apendice A, as tabelas 14-10 a 14-18 apresentam alguns dos principais
elementos presentes nas instalay6es com dados sobre estes com os quais podem
ser determinadas as perdas de cada um deles. as fabricantes de acess6rios para
aplica<;:ao em redes de distribui<;:ao de fluidos tambem pod em apresentar em seus
catalogos tecnicos informa<;:6es e coeficientes que auxiliam a determina<;:ao desta
perda. as coeficientes ou as perdas propriamente ditas sao determinados
experimentalmente atraves de ensaios, e para os casos de movimenta<;:ao de ar
3
devem ser consideradas referidas ao ar padrao (Ppad = 1,204 kg 1m )
Estas perdas normalmente sao expressas de um dos tres mod os:
a) Em fun<;:ao da velocidade media do ar:
G ri1
6.p = fun<;:ao (V) onde V = =
P S*p

M6duloIII
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Nos casos onde 0 valor da perda de pressao e extra ida de catalogo tecnico (~Pcat)
com seu valor referido a velocidade media e a densidade do ar padrao (p PAD)
~p = fun9ao (V; P PAD)

Entretanto no catalogo entrando com a velocidade V, na realidade estamos supondo


que a velocidade massica atraves de seu componente seja:

G pAD = PPAD * V

V2
.. ~Pcat = C*2PPAD
G2 V 2 *p 2 V 2 *p
t.p = C* - = C* - ----'=-- = C* -----'=-
2*p 2*p 2
2
V *p
~p
C*
=
2 - --P
2
~Pcat V *PPAD PPAD
C*
2
P
~p = ~Pcat *--
PPAD

m
b) Em fun9ao da vazao volumetrica: Q =-
p
8endo a perda de pressao extra ida do catalogo t.Peat, tem-se:
t.Peat = fun 9ao (Q,PPAD)'
Entrando no catalogo com a vazao Q, na realidade estaremos supondo que a vazao
massica atraves do componente seja:

mpad = PPAD*Q


2
G m~AD P~AD*Q2 Q2
. P - PAD = = 2 = - -2 * PPAD
.. d - 2PPAD 2
28 * PPAD 28 * PPAD 28

Modulo III Pagina nO 21


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t.p p
-'------- e

c) Atraves do uso do coeficiente C obtido de catalogos ou de manuais


Neste caso nao ha conversao ou seja a equayao de perda em funyao da vazao
massica e:

Observafao:
Nos casos onde 0 coeficiente de perda (C) do elemento extraido do catalogo /
manual se refere a uma area e se houver interesse em determinar 0 mesmo em
relayao a outra area, como no caso da junyao esquematizada na figura 3.2.1, deve-
se utilizar 0 equacionamento que segue:

Legenda auxiliar para os


indices em junyoes*:
=
c trecho comum
("common")
=
b trecho ramal
('branch")
Figura 3.2.1
5 = trecho reto posterior
(" straighf')

*conforme SMACNA-
ver ap€mdice A

Modulo III Pagina nO. 22


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2005
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3.2.3 Determina~ao da perda total no sistema


A determinac;:ao da perda total de pressao no sistema e realizada atraves do
procedimento sintetizado nos passos seguintes:

a) A partir dos difusores, percorrer a rede de insuflac;:ao ate a sec;:ao de descarga do


venti lad or, definindo 0 nivel maximo de pressao total PT de cada no para
distribuicao das vaz6es de projeto simuladas, passando ao no seguinte atraves
da aplicac;:ao da equacao da energia conforme abaixo:
PTN+1 = PTN + ~PN,N+1

Observafiio.: Os niveis de pressao total sao supostos relativos a um nivel de


pressao de referencia.

Desta forma fica determinada a pressao total de insuflarao:


.,. PTI (ou PTdese =
pressao total na descarga do ventilador)

b) Proceder da mesma forma com relac;:ao, a rede de retorno e a rede associada a


tomada de ar exterior, fazendo a definic;:ao do nivel minimo de pressao total em
cada no, onde ocorre a reuniao das vazoes simuladas de projeto:
PTN+1 = PTN - ~PN,N+1
sendo novamente as press6es PT sao relativas ao mesmo nivel de pressao total
de referencia definido.
Obtem-se desta forma PTasp correspondente a aspirac;:ao do ventilador.

c) Calcular I~PT = PTdesc - PTasp I que representa a perda de pressao total no


sistema.

Observafiio:
o ventilador instalado no sistema devera fornecer este mesmo valor de pressao total
t.PT aqui determinado, conforme sera detalhado no proximo item, 3.3 Intera9ao entre
sistema e ventilador.

Modulo III Pagina nO. 23 .


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3.3 INTERAyAO ENTRE SISTEMA E VENTILADOR


2005

3.3.1 Variaveis comuns entre 0 sistema e 0 ventilador



A funyao do venti lad or e movimentar a vazao massica m requerida pelo sistema
repondo a pressao perdida na circulayao de ar atraves do mesmo.
Portanto as variaveis comUns ao sistema e ao ventilador sao:
a) m• = vazao massica correspondente a vazao volumetrica Q referida a condiyao
da densidade do ar na ~spirayao do ventilador (Pasp).
m
Q=-
Pasp
sendo Pasp a densidade do ar na aspirayao do ventilador
=
b) LJpT perda de pressao total, que foi consumida no sistema, e que coincide
com a diferenya de pressao total no ventilador: PTv = PTdesc - PTasp
onde:
PT = pressao total na descarga ao ventilador ou pressao de insuflayao
desc
PT
asp
= pressao total na aspirayao do ventilador ou pressao no retorno
OBS.: Os pontos desc e asp sao comuns ao sistema e ao ventilador conforme
representado na figura 3.3.1 abaixo:


m Resistencia e uiv lente
ao sistema

•m=Pasp *Q
desc • asp

Ventilador
PTdeJ:oo-- - - - b.pr Prv - - - -- [ PTasp

Figura 3.3.1
c) Pot =
Potencia fornecida pelo venti/ador ao ar que e igual a requerida pelo
sistema como consequencia do equilibrio dinamico evidenciado pela
manutenyao da rotayao constante do ventilador.


m
Potsist = Q* llPT = - - * llPT
Pasp

M6dulo III Pagina nO 24


«. BRASIL

3.3.2 Pontos de
Programa SMACNA de

Opera~ao e
Educa~ao

Sele~ao
Continuada em Tratamento de Ar
2005

do Ventilador
o ponto de operar;iio (PO) fica determinado a partir da intera9ao entre 0 ventilador
e 0 sistema atraves da intersec9ao entre as curvas do ventilador e a do sistema. As
variiIVeis destas curvas devem estar referidas a uma mesma densidade, que sera
Pasp, isto e, a densidade na aspira9ao do venti lad or.
Assim, 0 ponto de opera9ao (PO) definido pelo par de variaveis (Q;PTv), e calculado
em fun9ao de Pasp, e determinado na curva do ventilador. Este ponto tambem
corresponde ao ponto (~/Pasp; LlPT) que pertence a curva do sistema, pois e 0

ponto de intersec9ao das duas, conforme ilustrado na figura 3.3.2.

Nota: A indica9ao do traco sobre a variavel indica condicao calculada no projeto.

Prv

:PO (ponto de opera9ao)


LlPT ... . .. . .. .. .. . . ® .

.
Q ~ m I Pa sp Q

Figura 3.3.2
Nos manuais (Smacna, ASH RAE, etc), nos catalogos de fabricantes , as curvas dos
ventiladores se referem a condi9ao padrao (PPAD = 1,204 kg/m\ Em consequencia
disso e definido 0 Ponto de Se/er;iio (PS) do ventilador, obtido a partir do ponto de
opera9ao calculado com 0 valor da pressao total convertida para a densidade
padrao.
Assim retomando as premissas apresentadas no item 3.1.10 - Caracteristicas de
Opera9ao dos Ventiladores, tem-se:
,--.. a) U- e constante (ventilador e uma maquina volumetrica)
b) p = LlPT' * PPAD com LSrPT =""1"f"TV uma vez que a diferenra de
TVselecao P 1"'1 operacao .,-
asp
carga total no ventilador (dada por uma altura de coluna de ar h) mantem-se
constante e corresponde as pressoes PTVselecao e PiVoperacao'

hT = PTVselecao !WT
PPAD*g Pasp*g

Desta forma 0 ponto de sele9ao fica explicitado por (-a-= ~ ; .1TYT*PPAD ) e a


Pasp Pasp
rep resenta9ao gri3fica se completa conforme Figura 3.3.3, onde ambos os pontos
estao identificados:

Modulo III
(tiP
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2005

-
~

- ' - PPAD
IIPT* ~ PSs:::~~t
Pasp
• ~m
: PO
$

Figura 3.3.3

De acordo com a caracteristica c) do item 3.1.10, 0 ponto de sele«ao (PS) determina


a rota«ao rpm e a eficiencia, ou rendimento do ventilador 11v, que e dado por:

lembrando que potencia fornecida pelo ventilador


11v = potencia requerida pelo ventilador
De acordo com item 3.3.1 a potencia fornecida pelo venti lador ao ar e:
- •
m -
Potsist = - - * L'lPT
Pasp

:. A potencia requerida pelo ventilador (e fornecida pelo motor) = Pot v = m* ,;PT


Pasp * 11 v

POTsist

POTv

Figura 3.3.4

ill - POTsist
POT' = - - *,;PT POTV =
SISt Pasp 11v
P OTE = paten cia eletrica na entrada do motor eletrico, tem-se
POTV
P OT =-- com 11m = efici€mcia do molor elelrico
E 11m

M6dulo III Pagina nO. 26


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3.3.3 Equal;ao do sistema nas condil;oes de fluxo similares as dos


testes dos ventiladores

As condic;:6es similares as dos testes dos ventiladores implicam em:


a) Escoamento turbulento em todos os componentes dos sistemas.
b) Os ambientes terminais das redes de insuflac;:ao e retorno devem estar sob a
mesma condic;:ao de pressao

Pv
DU t.p

Figura 3.3.5

Nestas condic;:6es:
•2 2 2 2
6.PT =RT*m =RT*Pasp*Q =K*Q

que constitui uma parabola passando pel a origem e 0 ponto de operac;:ao se obtem
pela intersec;:ao da mesma com a curva ~o ventilador .
A constante K define 0 comportamento da parabola que caracteriza 0 Sistema (ou
instalac;:ao).
K = Constante da parabola do Sistema
Na intera9ao dos sistemas com as caracteristicas acima com os ventiladores ,
poderao ser aplicadas sem restri96es as cham ad as "leis dos ventiladores" objeto do
proximo item.

Modulo III Pagina nO. 27


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3.3.4 Leis dos ventiladores


2005

3.3.4.1 Curvas Caracteristicas dos Ventiladores

PT, Pot ll v

t
!
t i
I '
P07b- -t--''''- I
I I
----
~""'-

llV
---- ----'-------I~~ ~

iL___ __ _____ ___ ________ Q _________ _______ _____ ___ ________ _


Q

Figura 3.3.6
Os venti ladores tem em geral seu comportamento estabelecido par 3 curvas
caracteristicas :
PT v X Q
Pot x Q
Tjv x Q
NOTA: Os valores de vazao volumetrica de um venti lad or estarao sempre referidos
a densidade do ar na aspira<;:ao _

3.3.4,2 Lei!> de Semelhan<;:a para Ventiladores


Os conceitos propostos pel a Analise Dimensional e pela Teoria da Semelhan<;:a
podem auxiliar na determina<;:ao de numeros adimensionais e rela<;:6es que podem
ser uteis quando usadas de modo apropriado_
No caso dos ventiladores podem ser determinadas as rela<;:6es abaixo que definem
numeros adimensionais e estes quando aplicados na Teoria da Semelhan<;:a
resultam nas relac;:6es chamadas '"Leis dos Ventiladores'" , como segue:
Q
• Vazao Volumetrica (coeficiente de vazao)
N*0 3
PT
v
• Pressao Total (varia<;:ao de) - --"-- - (coeficiente de pressao)
p * N2 * 0 2
Pot -
• Potencia Consumida C p ot = - - - -3- -5 (coeficiente de potencial
(no eixo do ventilador) p*N *0

Modulo III Pagina nO_ 28


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A partir dos tres adimensionais outros podem ser determinados como combinayao
destes .
Um muito empregado e 0 rendimento (TJv).

PTv * Q Potencia que 0 fluido recebe

Pot Potencia fornecida pelo motor eletrico

• Ap/icar;ao a Teoria da Semelhanr;a


A Teoria da Semelhanya propoe que para dois fenomenos , em duas situayoes
semelhantes, os numeros adimensionais determinados a partir dos parametros
presentes no fenomeno, possuem 0 mesmo valor.
Isto quer dizer que no caso de ventiladores teremos que, ao analisar dois casos
onde existe semelhanC;a completa, os coeficientes de vazao, pressao, potencia e 0
rendimento assumirao 0 mesmo valor, podendo entretanto haver variaC;ao nas
grandezas dimensionais que os compoem .
Correlacionando duas situac;oes (1) e (2), e igualando os adimensionais citados,
obtem-se as "Leis dos Ventiladores" :

Equayao A

=> Equayao B

Equa~ao C

Confirma-se que 0 rendimento por ser um coeficiente adimensional, nao possui seu
valor alterado, qaando avaliamos dois casas onde hi! semelhanc;·a completa
(l1 v1 = 11 v2 )·
Nos casas em que hi! prejuizo da semelhanC;a completa , surge 0 chamado "efeito de
escala", que deve ser considerado ao se empregar a teoria.

08S.: As leis dos ventiladores podem assumir outras formas em funyao de


situayoes analisadas ou ainda de outros pararnetros que possam ser
considerados na determinayao dos adirnensionais .

3.3.4.3 Exemplos de Aplicac;ao


a) Ventilador operando com duas densidades de ar diferentes:
• Mesmo ventilador (0 1 = O2 = 0)
• Mesma rotayao (N1 = N2 = N)

Modulo III Pagina n°. 29


~. BRASIL
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Usando as equac;:oes A, Bee pode se obter relac;:oes para as grandezas de


interesse.

- * PA1 Pot = Pot * PA1


P TV1 - PTV 2 1 2
PA2 PA2
As curvas caracteristicas Dara as situacoes denominadas (1) e (2), sao:

PA'
) PA1

~-~~~ : : ~==:r/
,: PA2 ,,
,,
,,: PA1 ,,
o o
Figura 3.3.7
NOTA: A curva de rendimento nao se altera, assim como os valores de N e O.

b) Ventilador operando em duas rotac;:oes distintas


• Mesmo ventilador (0 , = O2 = 0)
• Mesma densidade do a'r (Pa1 = Pa2 )
Atraves das Leis dos Ventiladores:
• O2 =0 , * N 2
N,

Cu~ascara,~c~te~r~is~t~ic~a~s~'______________________________________

Ptv Pot N,

----~
------- :
--------
, ,
I

:
, I N2

,,: Nl
,
0 , 0, o o
Figura 3.3.8

M6dulo III Pagina nO. 30


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c) Troca do ventilador por outro semelhante (mesma geometria ou mesma familia)


porem com dimensoes diferentes (D1 '" D2 )
• Mesma rotac;:ao (N 1 = N2 = N)
• Mesma densidade do ar (Pa1 = Pa2 = Pa)

• O2 = 01 * (~~r

Modulo III
~. BRASIL
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3.3.5 Exemplos de intera~ao sistema e ventilador: cas os especiais

3.3.5.1 Instalac;;:ao de aquecimento - mudanc;;:a de posic;;:ao do ventilador


em relac;;:ao ao sistema
Este caso analisa duas configura<;6es para instala<;6es de aquecimento , ~
movimentam a mesma vazao massica in, definidas pela posi<;ao relativa entre 0
ventilador e 0 sistema :
• Configurar.;ao 1: Sistema a jusante do venti lad or, isto e 0 ventilador sopra sobre
o mesmo.
• Configurar.;ao 2: Sistema a montante do venti lad or, isto e 0 ventilador atua como
exaustor, aspirando ar do sistema .
Estas confi ura 6es estao re resentadas na fi ura 3.3.9:

Configurac;;:ao 1
aq ueci mento

t.p despreziveis

PA2« PAl
Configurac;;:ao 2

t.p despreziveis
~.

Figura 3.3.9
Nos esquemas da figura 3.3.9, as densidades na aspira<;ao do ventilador (Pas p)
estao denominadas de PA1 e de PA2
Esta analise sup6e as seguintes hip6teses :
• Escoamento em movimento turbulento
• Perda de pressao nas resistencias eletricas desprezivel
• Coeficientes de perda C sao constantes, independente da vazao
• Oensidade do ar no sistema de circula<;ao e distribui<;ao de ar => P A1
• Densidade do ar na aspirac;:ao do ventilador =:> P as p, ou P A1 ou P A2
• Aspira<;ao e descarga do sistema em ambientes que possuem mesma
condi<;ao de pressao

Modulo III
~. BRASIL
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o equacionamento para um sistema , determinando-se sua curva caracteristi ca


(L'. p x Q) e dado por:

• Em funyao da vazao massica :

• Em funyao da vazao volumetrica :

Assim tem-se: L'.p=(I C )*P~SP* Q2= K*Q2 (I)


2*S 2 PA1
NOTA: Para auxiliar desenvolvimento do equacionamento pode-se utilizar, a partir
0
do conceito de resistemcia fluido-dinamica , a definiyao de sua parcela geometrica (r)
denominada resistencia geometrica , dada por:

A equayao (I) e dada por:


* p2
asp
L'.p= - --'--- *Q2
r ou L'.p= - r * m
•2
PA1 PA1
Para 0 presente caso:

~p = _ r _ * m2
tanto na configurayao (1) como na configurayao (2).
PA1
Embora em funyao de vazao massica a equayao do sistema seja a mesma para as

duas posiyoes, 0 mesmo nao se da quando m for referida a vazao volumetrica do
ventilador gerando duas parabolas distintas conforme abaixo:
r PA1* 2
Configurayao1: ~P= --* 2 02 =r*PA1* 0 2 = K 1* 0
PA1
r 2 2 2
Configurayao 2: ~P = - *PA2*0 = K 2 *0
PA1

com K1 =( PA1J 2:. K1 » K2


K2 PA2

M6dulo III Pagina nO. 33


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Represenlando graficamenle, lem-se:

___ ~v,

PTv = ~P -- - ----- - - ----

,
: Nl
,,
,
at a, a
Figura 3.3.10

No caso

Consequencia: com 0 ventilador na configura~iio 1 havera redur;ao de rotar;ao e



potencia para a circular;ao da mesma vazao massica m . Islo ocorre
supondo-se que a variar;ao de rendimenlo (T]V2 / T]V1) nao influencie
de modo a compensar a variar;ao de vazao volumetrica (Q 2 I Q1)
conforme expresso nas equar;6es acima.

Conclusiio: A mudanr;a de posir;ao do ventilador no caso, faz com que 0 sislema


se com porte como se fossem dois sistemas distintos cada um com
sua curva ~p(Q), definindo condir;6es distintas de interar;ao com 0
ventilador.

Modulo III Pagina nO 34


~. BRASIL
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3.3.5.2 Instala~ao que onde a movimenta~ao de ar ocorre entre


ambientes em diferentes condi~6es de pressao - Curva do
Sistema nao parte da origem.

Para 0 caso onde existe uma diferenga na condigao de pressao entre os ambientes
de onde e aspirado 0 ar e aonde e insuflado deve-se ter cuidados adicionais, pois a
curva deste sistema nao parte da origem, mas esta deslocada verticalmente, de
valor correspondente a este desnivel de pressao, conforme pode ser visto na figura
3.3.11 .

PTy

d PSR = K • Q'+dPo
(sistema real)

dP =K' Q'
\
\
I
't- N,
d PO iI N,

Q Q Q

Figura 3.3.11
Se Q e a vazao de projeto, na curva do ventilador a rota gao N1 havera certa
deficiencia de vazao, pressao e potencia para 0 sistema operando na condigao
de ,A,.PSR. Para manter esta mesma vazao Q , quando 0 sistema operara na
condigao ,A,.PSR devera ser fornecida maior rota gao N2 para obtengao da mesma
vazao com maior pressao e tambem maior potencia .

Modulo III Pagina nO. 35


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Exemplo:

Seja a instalac;:ao esquematizada conforme indicado na figura 3.3.12, onde 0


ambiente 1 e mantido a pressao efetiva negativa constante de (-100 Pal e 0
ambiente (2) a pressao efetiva positiva de (+150 Pal.

t
T 8~ ~8 .. ~
o Pa
I\ -100 Pa +150 Pa
+
o Pa

<>

CD C9 -
8=1,Om'

(3)
<

--./'-f,.- ~ ~~
r I
Figura 3.3 .1 2

As densidades do ar em ambos os ambientes e:


3
P1 = P2 = 1,204 kg/ m
A equac;:ao do sistema e dada por:

t.p = R *;'2 + t.po


onde a resistencia fluido-dinamica a ser considerada e dada por:
R = f (C,p) correspondente a descarga abrupta (C = 1)

R= C = 1 = 0 4153
2 * S2 * p 2 * 1,0 2 * 1,2040 '

Mo= 150 - (-100) = 250 Pa


Assim a equa9iio para 0 sistema resulta em :

6P = 0,4153 * n,2 + 250


Esta equac;:ao pode ser reescrita em func;:ao da vazao volumetrica na aspira9ao do
3
ventilador onde Pasp = P1 = P2 = 1,204 kg/ m , logo tem-se:
3
t.p = 0,4153 * (Q * 1,204)2 + 250 para Q em m / s

ou ainda t.p = 0,4153 * (1,204)2 * (Q / 3600)2 + 250 para Q em m3/h


que resulta t.p = 250 + 4,645E- 08 * Q2 ( Q em m3/h e t.p em Pal

Modulo III Pagina nQ 36


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BRASIL

Supondo que na condi~ao de projeto ri1 = 2,6755 kg/s, 0 que corresponde a 8000
3
m /h, porem 0 sistema estava operando com 13500 m 3/h e deseja-se reduzir a
rota~ao do ventilador para obter-se 0 valor de projeto. Determinar as novas
condi~6es de opera~ao para 0 sistema considerando a redu~ao de rota~ao.
2
tlPinicial = 250 + 4,6450E- 08 • 13500 = 258 Pa = tl P1
Entrando na curva do ventilador com 13500 m3/h e PT = 258Pa obtem-se:
V1

N1 = 455 rpm
11V1 = 34 %

Pot = Q 1 * ~P1 = (13500/3600) * 258 = 2845W = 284kW


1 '
11V1 0,34
Para (8000 m%) tip = 250 + 4,6450E-08 • 8000 2 = 253 Pa
a curva do ventilador que passa pelo ponto (8000;253) corresponde a 413 rpm e
64 % de eficiencia.
Pot = Q2 • tlP2 = (8000/3600)' 253 = 878 W = 088 kW
2 llV2 0,64 '

A figura 3.3.13 reproduz os pontos de funcionamento sobre a curva do sistema e


coincidentes com as curvas correspondentes do ventilador.

PTv (Pa) (8813;307)


300

290 455 rpm

280 12000;277)

270
T]v = 34%
=64%
~~~ __~S~i~st~em~a__----~Isrn~~~
260 T]v
\, (13500;25 )

230

220 (10892;22

210

200 n----+--~~__~--~----~--~~_.--~~
7000 8000 9000 10000 11000 12000 13000 14000 Q(m'/h)
Figura 3.3.13

M6dulo III
~t~BRASIL
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2005

A curva do sistema como se observa resultou praticamente em uma ret a devido a


pouca influencia correspondente a regime turbulento.
Aplicando as relayoes dos parametros das interayoes associadas ao sistema
turbulento (indevidamente) obtem-se:
Q2 N2 Q2 * 8000
- =- => N2 = - N, = * 455 = 269 rpm
Q, N, Q1 13500

8000 2
= ( 13500
J * 258 = 90,6 Pa

Comparando os resultados obtidas pela aplicay<lo das relayoes dos para metros em
funy<lo da rotayao com os reais, tem-se:

Para reduzir para Por Aplicayao de Leis Utilizando condiyoes Variayao


8000 m3/h de Semelhanya: reais de Comparativa
(%)
a partir Q = 1..1 * N operay<lo
de 13500 m% 2
PTV = 1..2 * N
3
POT = 1..3 * N
N (rpm) 269 413 - 35 %
PTv (Pa) 90,6 253 -64 %
Pot (kW) 0,59 kW 0,88 kW - 32 %

OBS.: 0 aumento da eficiencia do ventilador de 34 % a 64 % nao compensou a


necessidade de patencia acima calculada por aplicayao indevida das
relayoes classicas de interayao, derivadas das leis dos ventiladores.

M6dulo III Pagina nO 38


ct. BRASIL
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3.3.6 Intera«:3o com ventiladores associados em serie e em paralelo

3.3.6.1 Associat,(ao em Paralelo

PTv

S'

S
.'

0 ', 0 ', o 0, Q, o
Figura 3.3.14
A curva composta de 2 ventiladores em paralelo se obtem somando as vazoes em
cada linha de PTv constante de onde se depreende que para sistemas abertos (5)
obtem-se aumento de vazao (Q 2 > Q1) e para sistemas fechados (5') 0 ponto de
funcionamento (P' 2) pode cair na regiao de instabilidade da curva composta com
Q ' 2 <Q' 1,
No caso da curva 5 cada ventilador opera com a vazao Q = Q2 / 2 e mesma
pressao PTv .

M6dulo III Pagina nO 39


«. BRASIL
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3.3.6.2 Associa«ao em Serie

A curva composta dos 2 ventiladores obtem-se somando as press6es em cada linha


de Q constante.
Da figura se depreende que esta associayao para sistemas abertos nao produz
quase nenhum efeito sobre as vaz6es enquanto Q '2 > Q '1 se obtem com sistemas
mais fechados (S').

/ .....-0 .....,
",
,,
/
,
/ \
,: \, 8'
2V ,'
" I \I
\ /
i ..

\ :' \ !
\ / ,!
P'Tv, ··\:: ····· >/-·········· i~ P',
'- ,/ ;: \
.... 0 .,
,; i: q'

\
\
\
••
i,
,,
/j ,

~,•
1V ,/ l
... :
PTv --. -------------.. --------- ----------------:/ ------1-------------
:,
,
s ..
b,,
P, !/ /
! .... , P2
... ..·f'·

.-. ····r·,
Q

Figura: 3.3.15
No caso da curva S' cada venti lad or opera com a vazao Q'2 e a pressao
PTv = PTV2 / 2.

M6dulo III Pagina nO. 40


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BRASIL ·

3.4 0 "EFEITO DO SISTEMA" SOBRE 0 DESEMPENHO DOS


VENTILADORES - "SYSTEM EFFECT" .
3.4.1 Preliminares
Os ventiladores possuem seu comportamento e desempenho representado por
curvas caracteristicas que relacionam as · variilVeis de interesse, conforme
apresentado no item 3.3.4.1. 0 levantamento destas curvas caracteristicas para
uma serie de ventiladores (familia) e obtido atraves de ensaios, que devem ser
realizados utilizando-se os procedimentos e recomendayoes contidas em norm as
pertinentes, como a ANSI/ASHRAE 51 ou a AMCA 210. Nestas recomendayoes
estao apresentados arranjos e configurayoes para 0 sistema (dutos, camara de
bocais, etc) que serao associados ao ventilador que esta sendoensaiado. Quando
ventilador e associado a um sistema que possui elementos na aspirayao (entrada)
e/ou descarga (saida) do mesmo, que alteram de modo significativ~ 0
comportamento do escoamento do ar (p. ex.: gerando rotacionalidade indesejavel),
o deseinpenho deste ventilador nao sera 0 mesmo apresentado pelo fabricante em
seu catalogo. Isto ocorre, entao, por influencia destes elementos do sistema onde 0
ventilador esta instalado, resultando no efeito denominado "Efeito do Sistema" sobre
o venti lad or.
Conclue-se que "Efeito do Sistema" ("System Effect) reduz 0 desempenho do
ventilador, em termos de vazao, quando considera-se sua interayao com um
determinado sistema. Ele e causado pelo projeto e/ou instalayao de configurayoes
inadequadas para as conexoes e arranjos atraves dos quais 0 ventilador e
interligado ao sistema. Este efeito nao e medido mas avaliado por calculo, conforme
esta apresentado na sequencia.
A AMCA (AIR MOVING A!'..JD CONTROL ASSOCIATION) propoe a determinayao do
efeito do sistema atraves da interseyao da curva do ventilador com a curva do
sistema acrescida de uma resistencia (constante da parabola K'). Na figura 3.4.1
esta apresentada, tambema curva do sistema calculada sem 0 efeito do sistema,
quando a constante da parabola e K.

K'
K

P Tv
8PES = 8 p devido ao
"efeito do sistema"

Q' Q

Figura 3.4.1

M6dulo III Pagina nO. 41


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L'.p = K* 0 2 = curva do sistema


L'.p = K'*02 = curva do sistema equivalente sob 0 "efeito do sistema"
K' = [PTV(Q)+ ~PEs(Q)l [PTV(Q')+ ~PEs(Q')l
Q2 Q,2
onde L'.PES = L'.p devido ao efeito do sistema
Notas:
E importante considerar que as condiyoes para a densidade do ar pod em Ser
diferentes nos manuais e [la aspiray30 do ventilador:

m
Q =- - com Pasp = densidade na aspirayao do ventilador
Pasp .

~PES PAD = f( Q, PPAD)


Portanto para incluir 0 "efeito do sistema" em L'.PT do mesmo, torna-se necessario
multiplica-Io pela relayao de densidades ou DR (density ratio), isto e,
Pasp
~PES = --*~ PESPAD
PPAD

A AMCA define no seu manual "Fans and Systems" - publicayao 201-90 - 0 Fator do
Efeito do Sistema (Systen Effect Factor') como sendo uma perda de pressao que
considera 0 efeito provocado por restric;;oes na entrada do ventilador (aspirayao),
restriyoes na said a do ventilador (descarga), ou outras condiyoes que influenciam 0
desempenho de um ventilador quando instalado em um sistema. Determinando este
fator, obtem-se um valor de perda de pressao que deve ser adicionado quando na
construyao da curva do sistema real (curva identificada pelo coeficiente K' na
figura 3.4.1).

3.4.2 0 "Efeito do Sistema" na saida de ventiladores


Para realizar a determinac;:ao das curvas caracteristicas dos ventiladores, atraves da
rr.atodologia proposta pela AMCA sao realizados ensaios onde 0 ventilador testado
recebe um duto na descarga (saida) , de sec;:ao igual a de sua saida .
Sao analisados, a seguir, 3 casos de situac;:oes que provocam 0 "efeito do sistema"
quando ocorrem na descarga do ventilador, alterando de modo importante a
condic;;ao de ensaio AMCA:
a) Comprimento limitado do trecho reto do duto na descarga
b) Mudam;a de dire~iio ("Curva ou joe/has) na descarga au proximo a descarga
dos venti/adores
c) Registros de regu/agem (Dampers) na descarga ou proximo a mesma

M6dulo III Pagina nO 42


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o efeito do sistema na descarga dos ventiladores se deve ao perfil de velocidades


nao uniforme na sel(ao . de saida, que exige um determinado comprimento
(comprimento efetivo) para que a curva de desempenho do ventilador nao sofra
influencia deste arranjo .
. Nos tres casos, aDlicados a venti/adores centrifugos, 0 "efeito do sistema" depende
da relal(ao entre duas areas:"blast area"/"outlet area". A definiyao de cada uma
destas areas acha-se evidenciada na figura 3.4.2 abaixo :
"Blast area"

"Cutoff' rr"Outlet area"

-~
Figura 3.4.2
Nos casos de "dutos curtos" e "mudanl(as de direl(ao", 0 "efeito do sistema" esta
apresentado ein um gratico (figura 6-1 Manual Duct Design SMACNA- apendice
B) do tipo ilPES = f (V), onde ai estao desenhadas curvas (que sao retas em escada
dilogaritmica). Neste gratico cada curva, possui uma letra correspondente variando
de A a X. Estas letras sao definidas atraves das tabelas 6-1 .e 6-2 do apendice B,
on de os parametros adotados para definil(ao da letra sao: % do comprimento efetivo
r--..
e posil(ao da pel(a de mudanl(a de direl(ao a 90° em relayao a descarga.
As mudanl(as de sel(ao para serem incluidas nos comprimentos efetivos tem que
ser graduais com inclinal(ao nao superior a 15° para contral(ao ou 7° para expansao.
No caso dos dampers na descarga, a Figura 6-5 do ap{mdice B, apresenta um
multiplicador a ser aplicado sobre "a perda do dampf)r" em funyao da relal(ao "blast
area"/"outlet area".

3.4.3 0 "Efeito do Sistema" na entrada dos ventiladores.


• Curvas na entrada dos venti/adores
As letras das curvas do · abaco para determinar 0 "efeito do sistema" acham-se
definidas nas tabelas da figura 6.9, 6.11 e 6.12 (do Manual da Smacna - disponivel
no apendice B). Elas sao obtidas a partir da relal(ao RID (dutos circulares) ou RlH
(dutos retangulares) e dos comprimentos de duto reto (multiplos do diametro
equivalente) entre a curva e a entrada do ventilador. Onde Reo raio de curvatura
da curva.

M6dulo III Pagina nO. 43


' ~.
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• Distiincia L, entre a entrada do venti/ador e a caixa de ventilafao (gabinete)


As letras das curvas de "efeito do sistema" acham-se tabeladas em funyao da % do
diametro das entradas (figura 6-17 - apendice B).

• Obstrufoes das areas de entrada do venti/ador


As curvas do "efeito do sistema" acham-se tabeladas em funyao de % de area nao
obstruida, conforme tabela 6-3 do apendice B.

Obs.: 0 efeito do sistema acha-se presente em outros tipos de conexao de sucyao


que a AMCA nao recomenda que sejam utilizadas como conexao direta de
duto vertical retangular, conexoes causadoras de v6rtices de grande
intensidade e nao possui dados para calculo do efeito, limitando-se, quando
inevitavel, a sugestoes de atenuayao atraves de veios.

3.4.4 Exemplos de ocorrencias praticas de comprometimento de


operac;ao em instalac;oes causado por efeito do sistema
Nos exemplos apresentados neste t6pico foi constatada a falta de vazao de ar
atraves de mediyoes ap6s a conclusao da instalayao. Esta deficiencia foi causada
pela nao considerayao dos respectivos "efeitos dos sistemas" na interayao entre a
curva do sistema e as curvas caracteristicas dos ventiladores

• Oescarga direta em "plenum" de equipamentos tipo:


- "Self-containeds"
- Evaporadores de ar forc;ado
- "Fan-coils"

- L~

--

~ I
~
-4-
\
"Self" ou Evaporador de ar fon,;ado
"fan coil"

Figura 3.4.3

M6dulo III Pagina nO. 44


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• Joelho (mesmo com veios) na saida de descarga · de


equipamentos tipo "Self-Contained"com condensador a ar"

TT

Figura 3.4.4

• Joelho (mesmo com veios) na descarga de ventiladores de


equipamentos tipo "Fan-coil"

~ I

~ \ I " "

~
Figura 3.4.5

Modulo III Pagina nO 45


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• "Cal!tas" nas saidas de equipamentos tipo "Fan-coils" ou "Self-


contained" com dois ventiladores

)
- ""-"--
'.

Figura 3.4.6

• Descargas diretas de torres ou condensadores a ar.


.

Figura 3.4.7

Modulo III
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• Joelhos a 90 0 na saida de ventiladores de sistemas do tipo


"blow-through" ("sopram atraves")

\il
!: : 8 au
!: :.1! 8\..
I~\
cOfTIprimento
insuficiente

Figura 3.4.8

• . Oescargas de torres "blow-through" (ou lavadores)

Figura 3.4.9

Modulo III Pagina n° 47


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• Registros (Dampers) nas descargas de exaustores

.. ,
oy ' --+-----
.) '
.-. ,', ~.
.. ! '

Figura 3.4.10

• Aspirac;ao em 90° em "meia esquadria" (square elbow)

I
,
I
..
... ~
0>-

i I
1/- - - - --

Figura 3.4.11

• Aspirac;ao em curv,a RID < 1 semveios e sem duto reto

,
I
,

\ \.
.. :".
, "'"
'- - - - ... - --

Figura 3.4.12

Modulo III Pagina n°. 48


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3.4.5 Exemplos de calculos do "efeito do sistema" para previsao


antecipada nos projetos

• Oescarga direta em "plenum"

Dados:
- Ventilador com "blast/outlet" = 0,5 (tipo "Air-Foil")
3
- Densidade na aspirayao do ventilador: 1,1 kg/m
- Vazao massica: = 9,63 kg/s m 2
- Area de descarga do ventilador: 0,7 m
Q = 9,63 = 8,75 m 3 /s
asp
1,1
Vdesc = 8,75 == 12,5 m/s
0,7
Tab.6.1 do Manual Duct Design Smacna: "Blast/Outlet" = 0,5 e "No Duct"-+Curva P
Figura 6.1 (Smacna): Curva·P }
12,5 m/s .ilPES == 190 . Pa referidos a PPAD

... .ilP ES = 1,1 *190 = 173 Pa


1,204
o "efeito do sistema" e adicionado ao Llp calculado para expansao no "plenun " cujo
coeficiente C e igual a 1.
. ." . .il P(sem eleito) = C * Pd
0

G2
Pd= - 13,75 2
2*p Pd = 2*1,1 = 86 Pa
G = -rh = -
9,63
- = 13 75 :kg/s.m 2
S 07 , '

." . .il P(sem a eleito) = C * Pd = 1 * 86 = 86 Pa


.il P (com a eleito) = 86 + 173 = 259 Pa
:. 0 acrescimo na perda correspondente a
descarga , em porcentagem , e de
aproximadamente de 200 % quando considerado 0 "efeito do sistema".

M6dulo III
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BRASIL

• Descarga de ventilador de condensador a ar com curva na saida

Estudo de casos em equipamentos tipo "Self-contained" a ar ou "Chiller". a ar

\~
Q = 15000 m'/h
Blast I Outlet 0,5 =

V desc =10 m/s (casa 1) au


Vdesc =15 m/s (casa 2)
Pasp =1,2 kg/m
3

--'\r-
Figura 3,4,13

CASO 1: Para V desc = 10 m/s

Posiyao C" }
"No Duct
Curva M-N (.T ab.62)
.
~ I'!,.PES == 300Pa (curva M na fig. 6.1)

Aplica9iio: Nos equipamentos tipo "self', "chiller", ou unidades condensadoras 0


ventilador do ar de condensayao destes normalmente oferece disponibilidade para
perdas de pressao extern a (isto e dutos e acess6rios a serem acrescidos na
unidade) definida pelo fabricante (LlPexterno). Os valores usualmente encontrados. sao
da ordem de 300 Pa, resultando que 0 "efeito do sistema" para manter a vazao de
projeto consumiria toda esta disponibilidade externa de perda de pressao.
Supondo que LlPsisiema (sem considerar "efeito do sistema") fosse 500 Pa, ter-se-ia:
3 3
Q = 1c..000 m /h = 4,16 m /s
K = Llp/Q2 = 500/4,16 2 = 28,82 ~ LIp = 28,82* Q2 (curva do sistema (K»
LlK = 300 1 4,16 2 = 17 ,33 (Acrescimo de 300 Pa devido ao efeito do sistema)
K' = 28,82 + 17,33 = 46, 15 ~ LIp = 46,15 * Q2 (nova curva do sistema (K'»
CASO 2: Para V desc = 15 m/s
Na figura 6.1 Utilizando uma curva intermediaria (entre as curvas MeN) tem-se:
com Vdesc = 15 m/s :. LlPES == 550 Pa
2
LlK = 550 / 4,16 =31,78 .
K" = 28,82 + 31,78 = 60,60 ~ LIp = 60,60 * Q2 (nova curva do sistema (K"»

M6dulo III
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· 2005 .
BRASIL ·

Se na figura 6.1 fcisse adotada novamente a curva M tem-se: com V desc = 15 m/s
:. ilpES =: 550 Pa
ilK = 650/4,16 2 =37,56 :
K" = 28,82 + 37,56 = 66,38 ==> ilp = 66,38 * Q2 (situayao mais critica para a curva do
sistema (K"))

CALCULANDO PONTOS PARA TRA<;AR AS CURVAS DOS SISTEMAS:

Q K = 28,82 K' =
46,15 K" =
60,60
3
. Jm /s) ilp (Pa) ilp (Pa) ilp (Pa)
1 28,82 4615 6060
2 115,28 18460 24240
3 25938 41535 54540
4 45312 73840 96960
5 704,00 1153,75 1515,00

Na figura 3.4.14 estao apresentadas as curvas para os tres sistemas determinados


e a curva do ventilador dear de condensayao, ficando determinados tres pontos de
operayao.

ilp (Pa)
1600
1400 -+-K
1200 -&-K' /
1000
-+-K" //
800 / /'
600 p' / ' /"" ./
,.-...... .........-: Vp'
400
200 ~ V P
0
o 1 2 3 4 5

Q [m3/s]

Figura 3.4.14
Analise:
No caso 1: 0 "efeito do sistema" leva 0 ventilador a interagir com a curva K'
3 3 3 3
reduzindo a vazao de projeto de 4,16 m /s a 3,4 m /s [15.000 m /h a 12.240 m /h]
comprometendo a operayao do "self' ou do "chiller" pois havera elevayao da
pressao de descarga do compressor.
No caso 2, quando a velocidade de descarga for de 15 mIs, a vazao cairia ainda
· 33
mais passando a 3,1 m Is [11.160 m Ih], correspondendo a um comprometimento
ainda maior.

Modulo III Pagina nO. 51


• BRASIL
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3.5 DIMENSIONAMENTO DE REDES DE DUTOS.


2005

Neste t6pico estao abordados os principais metod os para dimensionamento de


redes de distribuic;:ao e circulac;:ao de ar apresentados pela Smacna. 0 uso de
algum destes metodos pode ser implementado atraves da elaborac;:ao de
pragramas de computador ou do emprego de planilhas de calculo.

3.5.1 Pass os para estabelecer urn procedirnento de


dirnensionarnento
• Estudar a distribuic;:ao de ar em cada ambiente de um mesmo sistema,
localizando os pontos de insuflacao e retorno.
• Esquematizar a rede numerando os trechos a partir dos ambientes e colocando
letras nos pontos terminais e comuns as bifurcac;:oes e reunioes , bern como
vazoes e comprimentos.

H
iN desc E B
6~--~~--~3r---<
asp'l:::/

A
F
A

Legenda:
7
A A = ambiente
A asp = aspiraC;ao
desc = descarga

• Dimensionar a rede pelo metodo mais conveniente com atenc;:ao para os criterios:
-7 Economia de chapa
-7 Custo Operacional (ventilador)
-7 Balanceamento

3.5.2 Metodos usuais de dirnensionarnento


• Perda Unitaria Constante
• Recuperac;:ao de pressao estatica (Static Regain)
• Velocidade Constante
• Tranco de Sec;:ao Constante ("Duct Plenum")
• Reduc;:ao de Velocidade
• Metodo T

M6dulo III Pagina nO. 52


., BRASIL
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2005

Observayiio: 0 metodo T, por enquanto, nao esta disponivel para


dimensionamento em computador, porem propicia mudanyas de seyao para
fins de balanceamento, partindo de uma rede pre-dimensionada por
quaisquer dos metodos anteriores.
Oentro das limitayoes de ruido e de exequibilidade, os metodos de normalmente
situam-se em ordem decrescente de adequayao em relayao aos 3 criterios referidos:

• Economia de Material:
1. Velocidade Constante
2. Reduyao da Velocidade
3. Perda Unitaria Constante
4. Recuperayao de Pressao Estatica
5. Tronco de Seyao Constante

• Custo Operacional:
1. Tronco de Seyao Constante
2. Recuperayao Estatica
3. Perda Unitaria Constante
4. Reduyao de Velocidade
5. Velocidade Constante

• Balanceamento: (para distribuiyao a 90° ou 90° com 0 tronco I duto principal)


1. Recuperayao Estatica
2. Perda Unitaria Constante
3. Reduyao de Velocidade
4. Velocidade Constante
5. Tronco de Seyao Constante

Notas e Comentarios:
A. Segundo a Smacna 0 metodo da perda unitaria constante modificado ("modified
equal friction") e 0 que apresenta maiores vantagens em termos globais em
relayao aos para metros referidos para os sistemas convencionais utilizados em
HVAC (baixa ou media pressao). A mOdificayao indicada no metodo consiste no
redimensionamento dos ramais de forma a absorver os potenciais de pressao
disponiveis nas derivayoes, necessarias para a obtenyao das vazoes de projeto.
B. As velocidades maximas recomendadas pela Carrier (referidas a cond iyao
padrao de densidade) para sistemas de baixa velocidade acham-se evidenciadas
com valores em m/s na Tabela 3.5.1 . Estes valores poderao ser utilizados
segundo um de dois criterios: evitar excesso de ru ido, ou evitar significativa
perda de pressao.

M6dulo III Pagina nO. 53


e» BRASIL
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Tabela 3.5.1 - Valores para velocidade maxima (m/s) em dutos. Velocidades


determinadas em fun9ao da vazao volumetrica na condi9ao padrao (Fonte: Carrier)

Fator Principal
Ruido Perdas de Pressao
Aplica90es (Troncos) Troncos Ramais
Insufla9ao Retorno Insufla9ao Retorno
Residelncias 3,0 5,0 4,0 3,0 3,0
Apartamentos
Hoteis (Quartos) 5,0 7,5 6,5 6,0 5,0
Hospitais (Quartos)
Escritorios Particulares
Salas de Diretor 6,0 10,0 7,5 8,0 6,0
Bibliotecas
Teatros
Auditorios
4,0 6,5 5,5 5,0 4,0
Escritorios
Restaurantes Finos
7,5 10,0 7,5 8,0 6,0
Lojas Finas
Bancos
Lojas
9,0 10,0 7,5 8,0 6,0
Cafeterias
Industrias 12,5 15,0 9,0 11 ',0 7,5

C. Exce9ao feita ao metodo de velocidade constante, os demais se fundamentam


no principio da redu9ao da velocidade no sentido do fluxo de ar, para fins de
0
gera9ao de niveis estaticos compativeis as distribui90es latera is a 90 com os
fluxos .
D. A utiliza9ao de deriva90es com separa90es no mesmo sentido para posterior
mudan9as de dire9ao com joelhos veiados ou a previsao de captores especiais
("extractors") poderao modificar os criterios de adequa9ao e de velocidade
maximas recomendadas.

3.5.3 Principios associados aos metodos de dimensionamento


• Perda Unitaria Constante:
Escolhida a velocidade maxima no trecho da rede proximo ao ventilador, a vazao de
projeto deste mesmo trecho permite determinar a perda unitaria de pressao (perda
de pressao por unidade de comprimento) - 0 dimensionamento dos demais trechos
e feito conservando a mesma perda unitaria inicialmente determinada. As
velocidades resultam mais baixas com as redu90es das respectivas vazoes,
consequentemente.

M6dulo III
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2005

Partindo da vazao massica, velocidade e uma das medidas do duto retangular, 0


algoritmo a seguir permite determinar a perda unitaria correspondente:
1. definJr V relativo a aplicayao
2. G = PPAD * V
3. S = miG
4. b = S/a
5. Dh = 4 * S / [2 * (a + b)]
6. f.! = P * v (p do trecho)
G*Dh l
7. NRe = I f.!

8. f = 0,11*[E/ Dh + 68/ NRef,25


f*l,O G2
9 . D. Punitario = 0-;;- * 2* P
OB8.: Se 0 duto for circular Dh coincide com 0 diametro geometrico e os pass os 4 e
5 sao substitufdos porDh = D = ~48/1.'
Para dimensionar 0 restante da rede conservando D.Punitario (demais trechos), para
cada trecho (onde por hip6tese se conhece m e 0 lado a) , 0 algorftmo abaixo feito
em planilha de computador possibilita a determinayao do lado b e velocidade em
processo iterativo como segue:
1. V (variavel)
2. G = P • * V (com p do trecho) D.Pu tario (determinado)
3.8 = miG
4. b = S/a
5. Dh = 4 * S / [2 * (a + b)]
6. f.! = p*v
G* Dh l
7. NRe = I f.!

8. f = 0,11*[ E/ D h + 68/ NRejO,25

, f*1,O G 2
..
9 11 P unitario = - 0 * -2-
. L *P

10. L\,L\, = L\,p 'unitario - L\,Punitario


Variando V para D.D. tendendo a zero fica 0 trecho dimensionado.
Conforme observayao anterior, se 0 duto for circular, do passo 3 resulta 0 passo
dado por Dh = D = ) 4S/ 1t que substitui os passos 4 e 5 possibilitando, pela
iterayao, a explicitayao do diametro do trecho.

M6dulo III Pagina nO. 55


.» BRASIL
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o algoritmo apresentado levado em planilha eletronica com "macro" para a iterayao,


permite determinar rapidamente todos os trechos da rede pelo metodo de perda
unitaria constante, utilizando as densidades reais de cada trecho.
Quando a variayao de densidade em relayao a densidade padrao puder ser
negligenciada, pod era ser utilizado 0 conceito de diametro de duto circular
eguivalente em perda (0 ) ao duto retangular, utilizando os abacos da Smacna,
ASH RAE ou Carrier conforme esquema da figura 3.5.2. Este gratico esta
reproduzido na figura 14-2 do apendice A.

L'..Punitario

Vazao p = 1,204 (padrao)


Figura 3.5.2
Procedimento :
a) Adotando uma velocidade inicial, com a vazao correspondente, delermina-se
L'..Punitario atraves do abaco.
b) Conservando-se L'..Punitario variando Q determina-se os correspondentes valores de
0.
c) Com os valores de 0 , fixando-se um dos lados do duto retangu lar, 0 outro lado
poderc~ ser obtido atraves de tabela similar a
aquela ilustrada na figura 3.5.3 e
igualmente encontrada nos manuais Smacna, ASH RAE ou Carrier. No apendice
A tem-se as tabelas 14.3 a 14.5 para este fim.

----
-I-- r _
I
----
I
I
I
I
I
I
---------r-+---------
----
a -.. 10 '
---------r-~-- - -----
I I
I I

~
I I
I I
I I
I
:
b
Figura 3.5.3
Observat;iio. : Se 0 duto for circular, D e ~ coincidem

Modulo III Pagina nO. 56


@. BRASIL
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• Metodo de recuperacao estatica


o metodo propoe que a reduyao de velocidade (no sentido do ar) de um trecho para
outro cause um "ganho" de pressao estatica no trecho seguinte igual it perda de
pressao estatica no mesmo trecho, de modo a manter aproximadamente constante,
o nivel estatico em todos os "nos" da rede.
A Carrier propoe um abaco para 0 dimensionamento por "Static regain" onde todas
as resistencias sao expressas por comprimento equivalente de duto reto e 0
procedimento para utilizayao segue os passos abaixo:
Supondo que tendo dimensionado 0 trecho 1 se queira dimensionar 0 trecho 2
subsequente it jusante de 1; procede-se como segue:
a) Entre na figura abaixo com a vazao e 0 comprimento equivalente do trecho a ser
dimensionado (trecho 2) e determine U Q O,61

Q p = 1,204 (padrao)
Figura 3.5.4
A seguir com 0 valor de UQO,61 entre no abaco abaixo ilustrado determinando a
velocidade de dimensionamento do trecho em func;:ao de UQ O,61 e V, (velocidade do
trecho 1):

Figura 3.5.5
Se 0 comprimento equivalente coincide com 0 comprimento real a determinayao de
V2 e 02 e direta.

Modulo III Pagina nO. 57


• BRASIL
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Se tal nao ocorre, 0 processo resulta iterativo uma vez que os comprimentos
equivalentes dependem de 0 2.
Obs.: Conhecendo-se os coeficientes de perda das resistencias localizadas situadas
no trecho 2 pode-se evitar a iterayao trayando a curva pontilhada sobre a
curva LlOo,51 correspondente a Lreal conforme abaixo.

2
v
LC. * _2-
J 2*p __ J

/ V1
-.- ...- . /

Figura 3.5.6

V'2 corresponde a Lreal + Lequivalente,


onde Lequivalente e soma dos comprimentos associados a cada perda
localizada

• Metodo de velocidade constante


Nao havendo problemas de ru ido pode ser utilizado com vanta gem de economia de
chapa, com captares especiais (extratars) au par separayaa antes das mudanyas de
direyao para distribuiyao a 90°' au ainda para mudanyas previas de direyao para
posterior reuniao com fluxos paralelos:

-
Separayao Reuniao

- -
ou

II
"
'\ r

t
Separayao
• Reuniao
Figura 3.5.7
ObservafBO: Na figura 3.5.7 as transforma yoes sofrem variayoes na largura e altura .

Modulo III Pagina nO. 58


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Metodo dos trechos de seelio constante


Dimensionado para a vazao mais elevada, quanto maior for a velocidade
correspondente ao trecho, maior a dificuldade de balanceamento do duto nas
vazoes de projeto.

• Metodo da reduelio de velocidade


A reduyao de velocidade, no sentido do fluxo de ar, para dimensionamento dos
trechos nao se prende a nenhuma condiyao especifica como nos casos anteriores,
podendo as velocidades resultarem de forma aleatoria dentro das disponibilidades
de espayo e de ruido 0 que pode resultar em problemas de balanceamento das
vazoes de projeto e necessidades de dispositivos especiais que dispensam gerayao
de pressao estatica para a distribuiyao a 90°.

• Metodo "modified equal friction" e Metodo T


Ambos sao consequentes de simulayao das vazoes de projeto para
redimensionamentos associados as necessidades de balanceamento e se baseiam
nas mesmas leis, correspondendo a sistemas racionais de dimensionamento, razao
pela qual sao classificados pela Smacna e pela ASH RAE como os mais adequados
para dimensionamento dos dutos componentes dos sistemas de circulayao e
distribuiyao de ar.
A aplicayao de tais metodos sera detalhada no item correspondente a
balanceamento de redes de ar.

Modulo III Pagina nO. 59


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3.6 BALANCEAMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUI9.AO DE AR.


CONCEITOS E CALCULOS
3.6.1 Considerac;oes preliminares
Tendo em vista que nenhum dos metodos de dimensionamento conduz, na maioria
das aplica<;oes, a obten<;ao das vazoes de projeto, torna-se necessario proceder-se
ao balanceamento da rede de distribuic;:ao de ar para que as vazoes resultem
coincidentes, dentro de uma margem, com as calculadas nas etapas anteriores do
projeto, a fim de possibilitar a operac;:ao satisfat6ria da instalac;:ao. A margem, isto e,
a diferen<;a admitida entre a vazao de projeto e obtida ap6s 0 balanceamento, e
normalmente de 5%.
Neste item sera estudado 0 procedimento para a avaliacao previa quantitativa das
necessidades de balanceamento para facilitar ou possibilitar a regulagem ap6s a
conclusao da obra. Isto porque 0 balanceamento feito por tentativas ap6s 0 inicio de
operac;:ao da instalac;:ao ("start-up"), depende de medic;:oes consecutivas que podem
comprometer 0 custo e 0 prazo de conclusao dos contratos, e este nem sempre
conduz a resultados satisfat6rios, dado 0 grande numero de variaveis envolvidas.
Conforme foi exposto no item 3.5, a determina<;ao da perda total de pressao de um
sistema implica na compara<;ao entre as pressoes totais nos "n6s" de trechos em
paralelo para definic;:ao do nivel definitivo de pressao total em cada (n6), segundo os
"caminhos" que podem ser percorridos do ventilador aos ambientes para distribui<;ao
do ar e destes ao ventilador para retorno ou exaustao.
As diferenc;:as entre 0 referido nlvel definitivo de pressao total no n6 e os que seriam
necessarios para distribuic;:oes das vazoes de projeto para cada saida (insufla<;ao)
ou entrada (retorno), resultam nas respectivas diferenc;:as de pressao de
balanceamento.
Estas diferenc;:as de pressao terao que ser consumidas atraves, por exemplo, de
redimensionamento dos ramais, posicionamento de reguladores ou ambas as
coisas.
Exemplo:
o
p
----~----~~~1 D

[QJo
Figura 3.6.1
A pressao no n6 p, em relac;:ao a pressao ambiente (zero por referencia),
corresponde a perda de pressao mais alta calculada na simulacao das vazoes de
projeto, por aplica<;ao na 2" Lei de Kirchoff, comparando os caminhos que 0 ar pode
percorrer entre 0 n6 P e os ambientes 0, ou seja : (P-1-0) e (P-2-0).

M6dulo III Pagina nO 60


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Supondo que L'.PP-1 -0 seja maior do que L'.PP-2-0, L'.PBAL sera igual a
(L'.PP-1-0) - (L'.PP-2-0) que devera ser absorvida por uma das seguintes alternativas:
- introdugao de regulador no trecho 2
- perda no difusor correspondente
- redugao na segao do trecho 2, que deve ser considerada conjuntamente com
outros criterios entre as quais, as maximas velocidades recomendadas em
atengao as limitagoes de nlveis de ruldo .

• Caso onde nao hoi acesso a rede ou nao hoi regulador


Nesses casos 0 L'.p de balanceamento de um ramal podera ser transferido para
subramais ou terminais (difusores) conforme exemplo a seguir.

Exemplo:
Seja a rede de distribuigao de ar representada na figura 3.6.2

....---( 1 )--1

o
B A
- .....---1t-r_-< 3 )-,..-1

2
4

[QJo

Figura 3.6.2
p TA(A _1_0) -- 0 + L'.PTA- 1- 0

PTA (A-2-0) = 0 + L'.PTA_2_0


Supondo que PTA seja maior que PTA
(A- 1- 0) (A - 2 - 0)
entao adota-se PTA = PTA
(A - 1- 0)
e tem-se:
L'. PBAL1 no trecho 1 (ou difusor correspondente) = 0
L'. PBAL 2 no trecho 2 (ou difusor) = PTA - PTA (A - 2- 0)

Caminhando do ambiente para 0 venti lad or, tem-se:

M6dulo III Pagina n°. 61


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PTB(B- 3- A) = PTA + L'lPT(B- 3- A)


PTB(B-4- 0) = 0 + L'l PT(B_4_0)
Supondo que PTB(B-4- 0) seja maior que PTB (B- 3- A)
entao PTB = PT(B- 4- 0) ,
resultando que L'lPBAL3 = PTB - PT(B- 3-A)
que aplicado a um regulador no trecho 3 determinaria 0 balanceamento dos 3
trechos nas vaz6es de projeto.
Mas neste exemplo foi suposto que nao tenha sido instalado regulador no trecho 3,
e nessas condic;:6es L'l PBAL 3 podera ser acrescido em 1 e 2 (trechos ou terminais)
definindo-se:
L'lPBAL = 0 + L'lPBAL3 = L'lPBAL3
. 1
L'lPBAL 2 = L'lPBAL2 + L'lPBAL3

Desta forma fica satisfeita a diferenc;:a de pressao entre 1 e 2 e entre 3 e 4.


Tudo se passa como se os ambientes correspondentes aos trechos 1 e 2 fossem
pressurizados com mesma pressao igual a 6 PBAL3' 0 que tambem equivale ao uso
de um regulador no trecho 3 posicion ado para absorver 6 PBAL3 .

Esta e uma forma de, se houver possibilidade e conveniencia, transferir todo 0


balanceamento para os terminais (difusores) onde 0 acesso sempre existe.

• Calculo de elementos reguladores para balanceamento.


Definindo L'lPSAL em qualquer ponto do sistema , a determinac;:ao da pressao
dinamica simulada associada a vazao de projeto na sec;:ao do regulador, permite
determinar 0 coeficiente de perda para a selec;:ao deste elemento regulador.
Assim tem-se a possibilidade de selecionar 0 regulador, e se for 0 caso determinar 0
posicionamento do mesmo, sem necessitar de correc;:6es de densidade, conforme
no exemplo que segue:
Exemplo:

6PBAL = 200 Pa
m = 6 kg/s
Se<;ao = 0,50*1,0 m
3
p na se9ao = 1,12 kg/m
G= 6 = 12 kg/m 2s
0,50*1,0
G2 122
Pd = - = = 64,28 Pa
2*p 2*1,12

M6dulo III Pagina nO. 62


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:. C = MBAL = 200 = 31
Pd 64,28 '
- Opyoes de Reguladores para 0 exemplo:

=> Opt;ao 1: Registro de Regulagem (damper) de uma lamina: (borboleta)


Tabela 14.18 B da Smacna
Para C = 3,1 ~ 8 = 29° (angulo de fechamento)

=> Opt;ao 2: Chapa Perfurada:


Tabela 14.17 B da Smacna
Para C = 3,1 ~ chapa de 51 % de coeficiente de perfurayao (% da area livre)
com t / d = 0,6
sendo t = espessura da chapa
d = diametro do furo.

=> Opt;ao 3: Tela:


Tabela 14.17 A da Smacna
Para C = 3, 1 ~ tela com 39 ,6% (;:: 40%) de area livre

=> Opt;ao 4: Registro de Regulagem (damper) de laminas opostas:


Tabela 14.18 F da Smacna } L N* W 4*10
N = 4 Laminas - = = ' = 1 33
W = 10m
, R 2*(H+W) 2*(0,5+1,0) ,
H = 0,5m
De onde e;:: 20° com 8 = angulo de fechamento

=> Opt;ao 5: Registro de Regulagem (damper) Trox tipo ''IN'':


Para C = 3, 1 ~ 8 ;:: 22°

Observat;ao: Em outras publicayoes (por exemplo: ASHRAE - Transactions) pode-


se projetar outros tipos de reguladores especificos para a local onde
ele se deve situar.

M6dulo III Pagina nO: 63


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3.6.2 Procedimentos para balanceamento usando programas de


computador.

3.6.2.1 Processo direto sem iterayao (pJanilhas eletronicas).


Constitui extensao do procedimento demonstrado nos exercicios relativos a
determina~ao de L'lPT de urn sistema, onde se progride do ambiente para 0
ventilador tanto na insufla~ao como no retorno e onde as pressoes totais nos nos
sao determinadas permitindo calcular os L'lPBALANCEAMENTO e os respectivos
reguladores.

3.6.2.2 Metodo "T".


A simula~ao , atraves do metodo T ("tree") tern por objetivo obter 0 balanceamento
dos sistemas de distribui~ao de ar conforme previsto nas vazoes de projeto. E
atraves das interse~oes das curvas dos sistemas com a curva do ventilador sugerida
pelo programa, recomenda as condi~oes de operayao para a seleyao final do
mesmo, ou ainda avalia 0 balanceamento resultante da utilizayao de urn ventilador
pre-selecionado.
o procedimento da simula~ao consiste no uso da analogia eletrica entre 0
comportamento dos escoamentos na rede de dutos e as leis de Kirchoff para
determinar as vazoes resultantes nos trechos da rede.
Os resultados sao apresentados em termos percentuais dos valores propostos no
projeto possibilitando que sejam introduzidas modifica~oes de dimensoes ou de
posicionamento de reguladores ate que sejam obtidos valores percentuais
praticamente iguais em todos os trechos da rede (nao necessariamente 100% se
o ventilador for pre-selecionado) .
De qualquer forma 0 sistema estara balanceado em termos porcentuais em
rela!(ao as vazoes de projeto, bastando , se for 0 caso, uma altera~ao final na
curva do ventilador pre-selecionado para que as porcentagens se situem em torno
de 100%, obtendo-se 0 balanceamento geral do conjunto sistema-ventilador nas
vaz6es de projeto.

Nota:
Os procedimentos descritos nos itens 3.6.2.1 e 3.6.2.2 , desde que 0
escoamento pelas resistencias ao flu xo seja turbulento, possibilitam 0
balanceamento nas vazoes de projeto de qualquer rede dimension ada por
qualquer metodo, ou mesmo por adoyao de velocidades aleatorias, sem
necessidade obrigatoria de relacionamento entre as velocidades dos trechos
no dimensionamento previo, resultando 0 dimensionamento e
balanceamento finais como consequencia da aplica!;ao das leis de Kirchoff
a toda a rede.

Modulo III Pagina nO. 64


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3.6.2.3 Convencoes e comentarios sobre a aplicaC30 do metodo T


Para aplicac;:ao do metodo Testa disponivel urn programa de computador
desenvolvido pelo Prof. R. Tsal, sobre 0 qual os topicos seguintes estao baseados.
• Conceito de "trecho", "n6" e "caminho" (path) nO metodo T
=? Trecho:
Componente do sistema no qual as sec;:oes transversais do mesmo tem em
comum:
a) Vazao Massica de Ar
b) Densidade do Ar
c) Forma
d) Dimensoes
OSS.: Em consequencia de a) , b) e d) a vazao volumetrica tambem resulta
con stante no trecho, assim como a area transversal da sec;:ao e
consequentemente, a velocidade.
=? Nos:
Pontos extremos de urn trecho.
De acordo com a primeira lei de Kirchoff, as vazoes massicas de entrada em um
"no" se igualam as de saida.
=? Caminho (path):
Sequencia de trechos em serie a partir de um n6 para 0 ambiente, nos sistemas
de insuflac;:ao e a partir do ambiente para 0 no nos sistemas de exaustao (ou
retorno) .
De acordo com a segunda lei de Kirchoff, a partir de um "nO" as perdas de
pressao total associadas a todos os caminhos sao iguais .
• NumeraC30 e ciassificaC30 dos trechos:
A numerac;:ao e classificagao dos trechos se referem a arvore do "croquis" abaixo:
N6 na Junyao
@ ,@ e @
®
@ ® @ ~
@ @ © (~ @
--../
(1J
G)
(J)

Figura 3.6.3
As regras sugeridas sao:
=? Os trechos recebem numerac;:ao ao inves dos n6s.
=? A numerac;:ao e classificayao dos trechos sao am bas feitas no sentido do
ambiente para 0 ventilador, independentemente do sentido de movimentagao do
ar.
=? Os trechos de maior fluxa em cad a junc;:ao ("parents") correspondem a numeros
maiores que os afluentes au efluentes ("children") que tem menor fluxo .

M6duioIlI Pagina nO. 65


«. BRASIL
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=> No metodo T as junyoes sao consideradas como compostas no maximo de 3


trechos (um "parenf' e dois "children"), ou seja um de entrada no no e 2 de saida
(insuflac;:ao) ou 2 de entrada e um de saida do no (exaustao ou retorno).
=> Nos "nos" 0 trecho "children" que tem a mesma direc;:ao do "parent e chamado
"straight" (reto) eo outro (se houver) e chamado "branch" (ramal).

Parent Straight (Str)

Branch (Brn)

Figura 3.6.4
• Entradas no programa relativas aos trechos da rede:
Os trechos "children" tem que antecipar os trechos "parents" no preenchimeto
ordenado da "Planilha A" do programa. Assim , na arvore da figura 3.6.3, os
trechos 10 e 11 tem que se antecipar ao trecho 12 na listagem de "dados", assim
como os trechos 2 e 3 tern que se antecipar ao trecho 4.
Exemplo de numerayao e classificayao dos trechos correspondentes a arvore
referida:

Sect Brn STR


ou ---- ----
Legenda:
(Fan) Sup Exh
1 0 0 Sect= Section (trecho)
2 0 1 Brn = "Branch" (ramal)
3 0 0 Str= "Straighf'(trecho reto)
4 3 2 Sup= Supply (insuflac;:ao)
5 0 0 Exh= Exhaust (retorno ou
6 5 4 exaustao)
7 0 0
8 0 7
9 0 0
10 9 8
11 0 0
12 11 10
FAN 6 12

• Considerac;:oes sobre os acess6rios e conexoes (fittings)


Nas junc;:6es os acess6rios (fittings) pertecem aos trechos "children" e os
coeficientes de perda sao referidos aos mesmos (oposto da SMACNA e
ASHRAE).
Nas entradas relativas as junc;:6es 0 numero da conexao de uma junc;:ao tern que
ser repetido na entrada do trecho seguinte "children" que corresponde a mesma
junc;:ao (uma entra como "main" e outra como "branch").

M6dulo III Pagina nO. 66


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Exemplo:
Tomando 0 esquema apresentado na Figura 3.6.3, deve-se construir a tabela
abaixo:
Trecho Acess. nQ Acessorio
2 1 curva
2 2 junc;ao (M) (M) corresponde a "main" =0 "Straight
3 3 said a abrupta
3 2 junc;ao (8) (8) corresponde a "branch"

etc.

3.6.2.4 Casos especiais - aplicaci'io do metodo T


=> "No" terminal de tronco conforme figura 3.6.5:

(
3 1
) ¢ 11
I

~ ~
Figura 3.6.5
o artificio consiste em considerar 0 trecho CD como "Straight e 0 trecho @ como
"Branch" no "no" 1-2-3 , ad icionando coeficientes de "Fittings" como segue:

- - - - ( 3 ) - - - o - - --{ 1 )--->()

Figura 3,6.6
Ao trecho CD torna-se necessario adicionar 0 coeficiente correspondente a mudan<;a
de direc;ao "espetada a 90 0 " mais a resistencia associada a grelha deinsuflac;ao e,
ao trecho @' apenas esta ultima .
As resistencias associadas as grelhas poderao ser consideradas pelas "entradas"
das respectivas perdas de pressao referidas as condic;oes locais (de temperatura,
umidade e altitude) e das vazoes correspondentes , uma vez que 0 programa
calcula os respectivos coeficientes de "singularidade", para compor as resistencias
totais associadas aos ramais, desde que no caso correspondem a coeficientes fixos
em relayao as respeclivas vazoes.

Modulo III Pagina nO 67


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=;. Ramais intercalados no tronco com "n6s" de 4 trechos.


Procedimento:
Criar um trecho de comprimento desprezivel conforme ilustrado na figura 3.6.7, de
modo a obter-se 2 jungoes de 3 trechos.

Figura 3.6.7

Observa~iio: Em se tratando de ramais simetricos em segao e vazao, t.preg = 0 e a


vazao e segao do ramal equivalente serao 0 dobro das associadas a
cada ramal lateral.

=;. Juncao terminal de tronco a zero qraus

~ 3 1

•~ ®
J"J"J
c::>
2
"@
:\

:-s::
Figura 3.6.8

Adotar os trechos 1 e 2 como "children" sem considerar 0 "fitting" correspondente a


jungao.

Sect Brn STR


1 0 0
2 0 0
3 2 1

etc.

M6dulo III Pagina nO. 68



~
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Rede composta de semi-troncos com numero muito grande de ramais ..


o artificio sugerido sera 0 de dividir cada semi-tronco como se fosse um sistema
separado associado a um ventilador hipotetico para que seja determinada a pressao
no "n6 superior" de cada um, a fim de simplificar a rede "entrando" na tabela B
com 6.p correspondente ao semi-tronco, considerado como "ramal equivalente
do tronco", isto e substituir cad a semi-tronco pelo referido ramal equivalente a
fim de prosseguir na simulac;ao do sistema total, parcialmente "condensado",

• Observafoes adicionais:
~ Nos dad os de saida de operac;ao do ventilador a potencia do motor e explicitada
como eletrica de entrada, considerando-se a eficiencia (rendimento) do motor que
esta no banco de dados do programa e nao a potencia efetiva de saida a partir da
qual se determina a potencia nominal do motor como e usual.
~ Os dados de entrada de vazoes volumetricas (planilha A) pressupoem que as
mesmas sejam referidas as condic;oes locais, para que 0 programa calcule as
vazoes massicas correspondentes.
~ Os dados de entrada da curva do ventilador devem se referir as condic;6es
padr6es extraidas dos catalogos dos fabricantes. 0 programa determina a curva
na condic;ao local de aspirac;ao para as intersecc;6es com a curva do sistema .

M6dulo III Pagina nO 69


Programa SMACNA de Educa~ao Continuada em Tratamento de Ar
2005
BRASIL

3.7 APLICACAO DO METODO T PARA BALACEAMENTO DE UMA


REDE UTILIZANDO PROGRAMA DE COMPUTADOR.
Conforme apresentado nos itens 3.6.2.2 e 3.6.2.3 para aplicagao do metodo T, que
tem side divulgado pela ASHRAE, existe um programa de computador denominado
T-Duct desenvolvido pela empresa NETSAL & Associates (Prof. Robert Tsal). Este
software realiza a simulagao do comportamento de uma rede de distribuigao de ar,
avaliando sua interagao com um ventilador.
Estao descritos nos itens seguintes procedimentos para utilizagao do T-Duct
aplicados ao sistema de distribuigao de ar adotado como exercicio principal neste
modulo III (caso tipo deste modulo) - Exercicios parte 4 (paginas 11 a 16).

3.7.1 Premissas.
Nesta aplicagao do programa T-Ductforam adotadas as seguintes premissas:
• Rede de distribuiryao e circularyao de ar selecionada: tomando-se a rede
proposta nos exercicios numeros 23 a 31 parte 4. Nestes exercicios foram
realizados, atraves de planilha, os calculos de perdas de pressao para possibilitar
a determinagao da interagao com 0 ventilador e posterior balanceamento. 0
calculo de reguladores que concluirao 0 balanceamento foi realizado nos
exercicios parte 7 (exercicios 42 a 47).
• Programa T-Duct utilizado: versao para universidades - limitado a 9 trechos.
Oesta forma a simulagao da rede foi feita separando-a em duas outras redes que
somadas resultam na original : uma de retorno e outra de insuflagao.
• Coeficientes de perda :Os coeficientes de perda localizadas adotados foram
extraidos do ldelcick ("Memento des Pertes de Charge") quando realizados os
calculos na planilha (Exercicios 23 a 26) . Assim por coerencia , foram adotados
estes mesmos coeficientes (ou correspondentes L';.p) para as respectivas
conexoes e acessorios (fittings) na entrada de dados do programa .
• Conversao dos coeficientes: os coeficientes extraidos do ldelcick estavam
referidos ao duto comum, tendo que ser convertidos para as areas e vazoes
massicas que sao referidas aos ramais, conforme utilizado no programa do
metodo T.
• Conversao de vaz6es massicas: as vazoes massicas utilizadas na planilha
foram convertidas para vazoes volumetricas, atraves dos valores de densidades
de cada trecho, conforme solicitado na entrada de dados do metodo T.A entrada
3 3
e Q(m /s) , p(kg/m ) e temperatura(°C) para cada trecho, adotado um sistema de
unidades (Sl no nosso caso).
A rede apresentada na parte 4 - exercicios - esta divida em retorno e insuflagao,
seus trechos numerados como se fossem dois sistemas independentes operando
com 0 mesmo venti lad or, e nas suas condigoes especificas. Nos itens seguintes
esta apresentado 0 detalhamento.

Modulo III
., BRASIL
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3.7.2 Rede de retorno - Dados de entrada no programa para


simula~ao e balanceamento

• Condi{:ao de se/e{:ao do ventilador para 0 programa:


o = ( 5500~1,204)!3600 = 16579 m3/s
1,1095 '
Temperatura: 14° C
UR = 90 %
Altitude: 731 m

• Esquema representativo do retorno esta apresentado na Figura 3.7.1. Adota-se


eomprimentos muito pequenos para a representa<;:ao fietleia dos trechos de dutos,
como se os elementos ali presentes estivessem con'ectados por estes, para poder
entrar no programa

VDF Serpentina FAN


(144 Pal (180 ,1 7 Pal

o 0 2~~""-:,,:3l>-...."-!.4ll-,,,-:,,~5);-H-
M F G
Grelha de retorno Filtro
(10,39 Pal (44,3 Pa)

Figura 3.7.1

• Dados para a rede de retorno estao na Tabela 3.7.1

Tabela 3.7.1

temp P Opad Q Dimens6es L


Trecho 3 3 3
(0C) (kg/m ) (m /h) (m /s) (m) (m)
1 31,00 1,0345 600 0,1940 0,30 * 0,40
2 24,00 1,0715 4900 1,5301 0,525* 1,025 Oesprezlveis
3 24,77 1,0670 5500 1,7239 0 ,83* 1,00
4 19,38 1,0882 5500 1,6903 0,83 * 1,00 (0,05 m)
5 14,00 1,1095 5500 1,6579 0,83 * 1,00

OBS.: 1. As vazoes O pad nao constituem dados a serem inseridos no program a e


foram extraldas dos exerclcios anteriores (parte 4) para determinagao de 0
nas condigoes locais.
2. Os dados de vazao para serem inseridos ao programa podem se restringir
aos trechos terminais somente.

Modulo III
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3.7.3 Rede de insufla!(ao - Dados de entrada no programa para


simula!(ao e balanceamento
• Conversao de coeficientes de perda :
A conversao dos coeficientes de perda referidos aos trechos comuns para as
condic;;6es dos ramais e feita atraves da relac;;ao abaixo:

Cramal = [( .m )2(S )2]


mcomum
ramal
* S
ramal
comum
*Ccomum

Aplicando a equac;;ao acima nas junc;;6es da rede de insuflac;;ao, e usando os valores


obtidos nos exercfcios da parte 4, tem-se:
Junc;;ao divergente em A:

C 1. 1705 )2 *( 7,0685E - 02)2 ~155 =12102


=(0,6688
b3 0,14 "

C
S2
= (1.05016
1705
,
)2 *(0,08)2 *033 = 05867
014
, ' ,

Junc;;ao divergente em B:

C = ( 0,6688) 2 * ( 4,9087E - 02) 2 *1.33 = 20029 •


b7 Q3344 Q08 '

0,6688) 2 ( 0,04) 2
C S6 = ( 03344
, * 008
, *0,25 = 0,25
• Esquema para a insuflar;ao:

(62,35 Pal

FAN

( f\n J ~ ~/
c
!L,7iJ--o ,,,,,,.)
~ I (45,2 1 Pal
r81
C=O,24
(CADICIONAd s"'r/ /.7) - 0 (53,31 Pal
(6
} (73,44 Pal

If
(53,31 Pal

Figura 3.7.2

M6dulo III Pagina nO 82


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• Dados para a rede de insuflat;ao


- Condic;;oes para selec;;ao do ventilador pelo programa (analogas as apresentadas
na rede de retorno - item 3.7 .2)
- Temperatura e densidade em todos os trechos.
t = 14 DC
3
P = 1,1095 kg/m
- Valores de entrada na rede de insuflac;;ao esta na tabela 3.7.2

Tabela 3.7.2
Coef. de junc;;oes
Qpad Q L Dimensoes(m) ref. aos ramais ~Padic
Trecho
(Cadicionais)
3 3
(m /h) (m /s) (m) H W D Cb Cs (Pa)
1 1500 0,4521 1,0 0,30 85 ,87
2 1500 0,4521 5,0 0,40 0,20 0,5867
3 2000 0,6030 2,0 0,30 1,2102 62,35
4 3500 1,0551 10,0 0,40 0,35
5 1000 0,3015 3,0 0,25 126,75
6 1000 0,3015 5,0 0,40 0,10 0,25
7 1000 0,3015 3,0 0,25 2,0029 53 ,31
8 2000 0,6030 10,0 0,40 0,20
9 5500 1,6579 5,0 0,40 0,55

Notas sobre os valores da tabela 3.7.2:


A) 0 ~P adicional do trecho 1 e correspondente ao difusor mais a junc;;ao, que foi
determinado na plani!ha dos exercfcios parte 4.
B) No trecho 3 e 7 0 ~P refere-se apenas ao difusor
C) No trecho 5 trata-se da soma do ~ P da junc;;ao mals 0 do difusor, tambem
obtidos dos valores do exercicio parte 4.

Observat;oes sabre entrada de dados no programa:


1. Da mesma forma como na rede de retorno as vazoes Qpad nao sao inseridas
no programa e foram colocadas na tabela para a determinac;;ao de Q nas
condic;;oes locais.
2. Os dados para inserc;;ao de vazoes podem ser restringidos aos terminais
somente.

M6dulo III Pagina nO. 83


«. BRASIL
Programa SMACNA de Educacao Continuada em Tratamento de Ar
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3.7.4 Determina(fao dos parametros associados aos reguladores


para balanceamento
No metodo T 0 procedimento para determinac;:ao da localizac;:ao e definic;:ao dos
parametros dos reguladores e feito por "tentativas" ate obter a proximidade entre as
vaz6es porcentuais em cada terminal.
No caso presente, foram utilizados, tanto a localiza<;:ao como os parametros jil
determinados pelo metoda anterior (planilhas) a fim de verificar os resultados
obtidos em termos de vaz6es porcentuais.
Dos exercicios parte 7 se extrai portanto as condi<;:6es para balanceamento:
• Para rede de retorno: damper a-40° de fechamento correspondendo a C = 30,78
(obtido no exercicio 42 - parte 7) aplicado junto a grel~a de retorno.
• Para rede de insuflac;:ao:

Tabela 3.7.3

Localiza!(30 Cadicional "'Padic (Oref')

Trecho 2 0,66 -
Trecho 4 1,95 -
3
Trecho 7 - 61,68 Pa (0,3015 m /s)

Notas sobre os valores da tabela 3.7.3:


A) Os coeficientes do trecho 2 foi obtido do exercicio 45 e do trecho 4 do
exercicio 47
B) No trecho 7 0 "'p foi obtido da diferenc;:a das press6es no n6 B, utilizando os
caminhos B-6-5-0 e B-7-0

3.7.5 Demonstra(fao
Atraves da demonstra<;:ao realizada em aula, com uso do programa tem-se que os
resultados obtidos pelos dois sistemas de calculo, programa T-Duct e planilha,
estao pr6ximos.

M6dulo III Pagina nO. 84


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BRASil

APENDICE A

Diagrama e Tabelas auxiliares para


determina~ao de perdas de carga

. c
'
Fonte: SMACNA;

Modulo III - Apendice A


Rugosidade especifica ~
D V">
~, 0
..,. '"
= ... - = 'D
0 "- g
0
0 '"
c5 c5
0

'"00 '"
V"> 'D N 0
".
0 0 0
0
0
0
0
' 0
0
0
0
0
O. 0
0 C
0
0
o.
0
0
0
0
0" 0" 0" 0" 0" 0" 0"
° 0 0
- "' ~ 0" 0"
°:c

)
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I
I
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0
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"
Iii : ! I ! i II : !; ! ,j
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i ii
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i, i, I ! ;: : i : ; , I: , ; : I' I ! I, I' I J //I , , -
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--
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::0
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:f ; -::0
-

:=: ::: g.
:::
:::
Coeti cie :; t! lie J.t riro
'"

FONTE : S+cx:.c.i<e'l., W
li'eiii~e",,<,A.> ~ Ao fA",dlUo "",do
~I
DUCT DESIGN TABLES AND CHARTS

Table 14-1 DUCT MATERIAL ROUGHNESS FACTORS

Absolute
Roughness E.
Roughness
Ducl Malerial Category tt mm

Uncoated carbon steel. clean (Moody 1944) Smooth 0.0001 0.03


(0.00015 tt) (0.05 mm)

PVC plastic pipe (Swim 1982)


(0.0003 to 0.00015 tt) (0.01 to 0.05 mm)

Aluminum (Hutchinson 1953)


(0.00015 to 0.0002 tt) (0.04 to 0.06 mm)

Galvanized steel . longitudinal seams. 4 tt Medium 0.0003 0.09


(1200 mm) joints (Griggs 1987) Smooth
(0.00016 to 0.00032 tt) (0.05 to 0 .1 mm)

Galvamzed steel. spiral seam with 1. 2. and 3 (New Duct Friction Loss Chart)
ribs. 12 tt (3600 mm) joints
(Jones 1979. Griggs 1987)
(0.00018 to 0.00038 tt) (0.05 to 0.12 mm)

Hot-dipped galvanized steel. longitudinal seams . Old 0.0005 0.15


2.5 tt Average
(760 mm) joints (Wright 1945)
(0.0005 tt) (0.15 mm)

Fibrous glass duct. rigid Medium 0.003 0.9


rough
Fibrous glass duct liner. air side with facing
material (Swim 1978)
(0.005 tt) (1.5 mm )

Fibrous glass duel liner. air side spray coated Rough 0.01 3.0
(Swim 1978)
(0.015 tt) (4.5 mm)

Flexible ducl. metallic.


(0.004 to 0.007 tt (1.2 to 2.1 mm) when fully
extended)

Flexible duct. all type s of fabric and wire


(0.0035 to 0.015 tt (1.0 to 4 .6 mm )
when fully extended)

Concrete (Moody 1944)


(0.001 to 0.01 tt) (0.3103.0 mm )

14.8
,.. )
... , ) ,..,
'-
,
-n
JJ
o--<
6
z

"0
~
3

o
LJ.Ll'J I { ......... , I I'> I Ll-=:.....t I I II ........ l I 2b.! IN. I IA ~ ~
;!() 100 200 500 1000 2000 5000 10 000 20 000 50 000 100 000 200 000 ~
AIR QUANTITY, Us al 1.204 kg/m" :>l
-;:: ~

-l Figure 14·2 DUCT FRICTION LOSS CHART (Metric Units) (2) '"
DUCT DESIGN TABLES AND CHARTS

Table 14-3 CIRCULAR EQUIVALENTS OF RECTANGULAR DUCTS FOR


EOUAL FRICTION AND. CAPACITY (Metric Units) (2)
DimenSIOns In mm
Side
Rectal>-
I Rectan-
Side

gular gular
Dud 100 125 150 175 200 225 250 275 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 600 900 Duct
100 109 100
125 122 137 125
150 133 150 164 150
175 143 161 177 191 175
200 152 172 169 204 219 200
225 161 161 200 216 232 246 225
250 169 190 210 228 244 259 273 250
275 176 199 220 236 256 272 267 301 275
300 163 207 229 246 266 263 299 314 326 300
350 195 222 245 267 266 305 322 339 354 3B3 350
400 207 235 260 283 305 325 343 361 378 409 437 400
450 217 247 274 299 321 343 363 382 400 433 464 492 450
500 227 258 287 313 337 360 361 401 420 455 488 516 547 500
550 236 269 299 326 352 375 396 419 439 477 511 543 573 601 550
600 245 279 310 339 365 390 414 436 457 496 533 567 596 626 656 600
650 253 289 321 351 378 404 429 452 474 515 553 589 622 653 6B3 711 650
700
750
800
261
266
275
298
306
314
331
341
350
362 391 418 443
373 402 430 457
3B3 414 i 442 470
467
462
496
490
506
520
533
550
567
573
592
609
610
630
649
644 677
666 700
687 722
708
732
755
737
763
767
765
792 820
616 847 875
700
750
800
II
I
900 289 330 367 402 435 465 494 522 548 597 643 686 726 763 799 833 866 897 927 984 900
1000
1100
301
313
344
358
364
399
420
437
454
473
486 517
538
546
569
574
598
626 674
703
719
751
762
795
602
636
640
678
876 911 944
916 953 988
976 1037
1022 1086
1000
1100
I
506 652
1200 324 370 413 453 490 525 558 590 620 677 731 780 627 872 914 954 993 1030 1066 1133 1200
1300 334 382 426 468 506 543 577 610 642 701 757 60B B57 904 94B 990 1031 . 1069 1107 1177 1300
1400 344 394 439 462 522 559 595 629 662 724 781 835 B66 934 960 1024 1066 1107 1146 1220 1400
1500 353 404 452 495 536 575 612 64B 681 745 605 660 913 963 lOll 1057 1100 1143 "83 1260 1500
1600 362 415 463 SOB 551 591 629 665 700 766 827 885 939 991 1041 1088 1133 1177 1219 1298 1600
1700 371 425 475 521 564 605 644 6B2 71B 765 849 908 964 1018 1069 1118 1164 1209 1253 1335 1700
1800 379 434 485 533 619 660 69B 735 B04 869 930 988 1043 1096 "46 ,,95 1241 1286 1371 ·,aoo
1900 387 444 496 544 577
590 1633 674 713 751 623 889 952 1012 1068 1122 1174 1224 1271 1318 1405 1900
2000 395 453 506 555 602 646 688 72B 767 840 90S 973 1034 1092 1147 1200 1252 1301 1348 1438 2000
2100 402 461 516 566 614 1659 702 743 782 B57 927 993 1055 1115 1172 1226 1279 1329 1378 1470 2100
2200 410 470 525 577 6251671 715 757 797 674 945 1013 1076 1137 1195 1251 1305 1356 1406 1501 2200 I
2300 417 476 534 5B7 636 663 726 771 612 890 963 1031 1097 1159 1218 1275 1330 1383 1434 1532 2300 1
2400 424 486 543 597 647 1695 740 784 826 905 980 1050 1116 1180 1241 1299 1355 1409 1461 1561 2400
2500 430
2600 I 437
494
501
552
560
606
616
658 1706 753
668 1 717 764
797
BlO
840
853
920 996 1068 1136 1200 1262 1322 1379 1434 1488 1589
935\1012 1085 1154 1220 1263 1344 1402 1459 1513 16171
2500
2600
I,
2700 1 443 509 569 625 678 1728 776 822 666 950 '028 1102 ,,73 1240 1304 1366 1425 1483 1538 1644 2700 I,
2800 i
450 516 577 634 688 1738 787 834 879 964 1043 1119 1190 1259 1324 1387 1447 1506 1562 1670 I 2800
2900 I 456 523 5B5 643 697 I 749 796 B45 B91 977 11058 1135 1208 1277 1344 1408 1469 1529 1586 1696 I 2900 i
~;'de ,_ I 100 125 150 175 2001225 250 275 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 BOO 900 j Side I
eel""- r~lanJ
gular ! gular
Duct I Duct

14 . 12
CHAP'I'ER 1-4

Cont. Table 14-3 CIRCULAR EOUIVALENTS OF RECTANGULAR DUCTS FOR


EOUAL FRICTION AND CAPACITY (Metric Units) (2)
DimenSions In mm
Side Side
Rectan-
gular gular
Duct TOOO 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 2200 2300 2400 2500 2600 2700 2800 2900 Duct
1000 1093 1000
1100 1146 1202 1100
1200 1196 1256 1312 1200
1300 1244 1306 1365 1421 1300
1400 12891354 1416 1475 1530 1400
1500 1332 1400 1464 1526 1584 1640 1500
1600 1373 1444 1511 1574 1635 16931749 1600
1700 1413 1486 1555 1621 1684 1745 1803 1858 1700
1800 '451 1527 1598 1667 1732 1794 1854 1912 1968 1800
1900 1488 .1 566 1640 1710 1778 18421904 19642021 2077 , 1900
2000 1523 1604 1680 1753 1822 18891952 201420732131 2186 2000
2100 1558 1640 1719 1793 1865 1933 1999 2063 2124 2183 22402296 2100
2200 1591 1676 1756 1833 1906 1977 2044 2110 21732233 2292 2350 2405 2200
2300 1623 1710 1793 1871 1947 20192088 2155 2220228312343 2402 2459 2514 2300 !,
2400 1655 1744 1828 1909 1986 2060 2131 22002266 2330 2393 2453 2511 2568 2624 2400 ,
2500 1685 1776 1862 1945 2024 2100 2173 2243 2311 23n 2441 2502 2562 2621 2678\ 2733 2500 I
2600 1n51~~~~I~~~3=5~=~~~2~~~~ 2600 1
2700 1744 1839 1929 2015 209712177 2253 2327 2398 24661253325982661 2722278212840 28962952 2700 I
2800 '712 1869 1961 20482133 2214 22922367243925102578 2644 2708 2nl 283212891 2949 3006 3061 2800 t
2900 1800 1898 1992 2081 2167i2250 2329 2406 2480 2552 2621 2689 2755 2819 2881 j 2941 3001 3058 3115 3170 2900
Side 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 2200 23002400' 2 500 2600 2700 2800 2900 Side I
i
~~tan- ReCtan- !
gular gular

) Duct Duct

Equation for Circular EQUIvalent 01 a Rectangular Duct:

D. :: 1.30 (ab)U2S/( a -to b)o.r..oJ


where
a = length of one side ot rectangular duct. mm .
b == length of adjacent SiDe 01 rectangular duct, mr:' .
D~ "" circular equivalent of rectangular duct tor eQual frictIon and capaci ty. mm .

.
\
)
.

14 . 13

L
DUCT DESIGN TABLES AN D CH ARTS

Table 14-4 SPIRAL FLAT-OVAL DUCT (Nominal Sizes-U.S. Units)


(Diameter of the round duct which will have the capacity
and friction equivalent to the actual duct size.)
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 14 16 18 20 22 24 26 2B 30 32 34 36 38 40

"l '
8., 5.1 . 6.6 6.9
9 ' 5.6 6.2 1.1
10 ·6:T . 7.3 8.7 9.0
11 . 6.0 7.9 8.4 9.8
126.4 ·7.2 , . 8.9 ' 9 .4 10.B 11.0
13 1.6 8.4 . 10.1 .10-6 11.9
14-' 6.7 B.8 · 9.6 . 11.2 11.5
15 7.0 8.0 10.1 ' 10.7
16 9.3 . . 13.4 13.6
17 ' 7.3 . 8.4. 12.9
18 . 11.7 12.4 15.3
19 ' . . 10.0 11.0 15.0
20 '~.i<'. · 14.0 14.7 17.5
21 12.6 13.5 16.7 19.9
22 11.8 '. 16.3 19.5
23 15.1 15.1 18.9
24 14.4 21.6
25 12.5 18:0 ..'· 23.9
26 ,,. 16.7' ·23.6
27 152 23.1 25.9
28 13.2 :19.1 20.2 25.6
29 11.1 22.3 252 27.9
30 15.9 21 .3 28.1
31 13.8 20.1 24.5 27.2 29.9
32 18.5 23.5 29.7
33 16.6 22.4 26.6 29.3 32.0
34 14.3 20.9 25.7 31.7
35 19.3 24.7 ··28.7 31 .3 34.0
36 · 11.3 23.4 27.9 33.7
37 14.9 21.9 21.0 30.8 33.4 36.0
38 20.1 25.1 30.0 35.8
39 11.9 24.4 292 32.8 35.4 38.0
..•
,~
40
41
42
15.4 20.8
22.7

25.3
26.8
28.1
." 31 .3
30.3 '
32.2

34.3
34.9 37.4
37.8

39.8
40.0

43 18.6 23.5 29.1 33.5 37.0 39.5 42.0


44 15.9 27.7 32.S 36.4 41 .S
45 21.5 .26.1 31.4 35.6 39.0 41.5
46 19.1 30.2 34.7 38.5 43.8
47 24.3 28.6 33.7 37.8 41 . , 43.5
48 22.1 32.5 36.9 40.5
49 19.6 26.9 31 . , 35.9 39.9 43.1 45.6
50 25.0 34.8 39.1 42.6
51 .' 22.8 29.4 33.4 38.1 42.0 45 .2
52 202 " , • 27.7 37.0 41.2 44 .7
53 ~'. ~. 25.7 32.0 35.8 40.3 44 .1 47.2
54 23.3 30.2 39.3 43.3 46.7
55 . :...... 28.4 . 34.4 38.1 .42.S 462
56 26.3 32.9 41.5 45 .5 48.8
57 23.8 31.0 36.7 40.4 44.6 48.2
58 29.1 35.3 43.7 47.6
59 26.9 33.7 39.2 42 .6 46.B 50.4
60 24.4 :-' 29.6 31.8 36.1 37.S 41 .3 44 .5 45.9 48.5 49 .7
62 ' .. ,' 21.5 '. · 34.5 40.1 43.5 48.1 Sl.B
64
.
25" .,X· 30.5 32.7 37.1 38.9 42.5 46.0 50.2
66 ~:' 25;4 . 28.3 33.3 35.4 . 39.6 44.8 48.0 49 .7 52.4
68 ' . ~ "
28:6 · 31.2 38.0 42.0 47.1 5' .9 54.5
70 ' 26.0 :~; '. :.~ 3'.5 34.1 36.2 40 .6 444 4 6 .0 49.4 50.9 54.'
72 26.3 29.2 48 .6 51 .6 53.1 56.2

14 . 14

----------~---~ - ..•... -. - ..
CH.AP'TZR 14

Table 14-5 SPIRAL FLAT-OVAL DUCT (Nominal Sizes-Metric Units)


(Diameter of round duct which will have the capacity
and friction equivalent to the actual duct size.)
75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 350 400 450 500 550 600 ' 650 700 750 800 850 900 950 1000
175 145-
200 130 168 17S
22S 142 157 196
2SO 170 185 · 221 229
27S 152 201 ' 213 249
300 163 183 . 226 239 . . _ 274 279
325 193. 213 _ .::.. 257 ' 269 302
3SO 170 224 ·244 2B4 292
375 118 203 " 'is!. 272 : -' -;'-
..
400
425 185 213 328
450 297 315 389
475 254 279 381
sao 356 373 445
525 320 342 424 S05
550 300 ~ '. . . 414 495
·~
575 384 399 480
600 549
625 .318 457 531 607
6SO 424 599
675 513 587 658
700 485 650
725 566 640 709
7SO ~1 714
775 351 511 622 691 759
800 470 597 754
() 825
850 363
422
531
569
653
676 744
805
813

875 490 '~. ' 627 729 795 864


900 594 709 856
925 378 556 686 782 848 914
950 511 ..,-..... 653 762 909
975 742 833 899 965
'000 714 8'8 960
'025 39' 528 68' 795 886 950 1016

'050 643 770 87' 1011


1075 597 739 85' 939 1004 '067
1100 so, 826 925 1062
1125 663 798 991 ' 054
11 SO 485 767 881 978 '''3
1115 617 726 856 960 1044 1105
'200 561 826 937 1029

.
1225 498 683 790 912 1013 1095 1158
1250 635 664 993 1082
1275 579 -747 848 968 1067 "
1300 513 704 940 1046 1135
1325 653 613 909 1023 1120 1199
1350 592 767 996 1100 1186
1375 721 874 968 10eo 1174
1400 668 836 1054 1156 124()

'.(25
1450
,.75
605
.$ 739
" 856
897
932

996
. 1026

1082
',10
1133

1189
1209
1224

'280
1 sao 620 .:. ",k-: 752 808 917 960 1049 "30 1166 1232 1262

.
1550 699 876 1018 1105 1222 1316

1600 638 942 988 1079 1168 1275


16SO 645 "719- 846 699 1006 1138 1219 1262 1331
1700 726 7 92 965 1067 1196 1318 1384
( 1750 660 :" "': 800 866 919
742
1031 1128 1168 1255 1293 137.
1234 ~31~ 1379 1427
1600 668

14 . 15
CHAPrER 14

Table 14-7 VELOCITIESNELOClrr PRESSURES (Metric Units)

Velocity Velocity VelOCIty Velocity Velocity


Velocity Pressure Velodty Pressure Velocity Pressure Velocity Pressure Velocity Pressure
(mlS) (Pa) (mls) (Pa)
I (mls) (Pa) Imls) (Pa) ImlS) (Pa)
1.0 0.6 10 .0 60 19.0 217
1.2 0.9 102 63 I 19.2 222
28.0
28.2
472
479
37.0
37.2
824
1.4 1.2 833
10.4 65 19.4 227 28.4 486 37.4
1.6 842
1.5 10.6 68 19.6 231 28.6 493 37.6 851
1.8 2.0 10 .8 70 19.8 236 28.8 499 37.8 860
2.0 2.4 11.0 73 20.0 241 29.0 506 38.0 870
22 2.9 11.2 76 20.2 246 29.2 513 I 38.2 879
2.4 3.5 11.4 78 20.4 251 29.4
2 .6 4.1 11.6 81 20.6 256 I 29.6
521
528
I 38.4
38.6
888
897
2 .8 4.7 11.8 84 20.8 261 29.8 535 38.8 907
3.0 ·5.4 12.0 87 21.0 266 30.0 542 39.0 916
3.2 6.2 12.2 90 21.2 271 30.2 549 39.2 925
3.4 7.0 12.4 93 21.4 276 30.4 557 39.4 935
3.6 7 .8 12.6 96 21.6 281 30.6 564 39.6 944
3.B 87 12.8 99 21.8 286 30.8 571 39.8 954
4.0 9 .6 ) 13.0 102 22.0 291 31.0 579 40.0 963
4.2 10.6 13.2 105 22.2 297 31 .2 586 40.2 973
4.4 11 .7 13.4 108 22.4 302 31.4 594 40.4 9B3
4.6 12.7 13.6 111 22.6 30B 31.6 601 40.6 993
4B 13.9 13.8 115 22.8 313 31.8 609 40.8 1002
5.0
5.2
5.4
15.1
16.3
17.6
14.0
14.2
118
121
23.0
23.2
319
324
32.0
32.2
617
624 I 41 .0
41 .2
1012
1022
14.4 125 23.4 330 32.4 632 41.4 1032
5.6 18.9 14.6 128 23.6 335 32.6 640
I 4'.6 1042
5.8 20.3 14.8 132 23.8 341 32.8 648 41 .8 1052
6 .0 21.7 15.0 135 24.0 347 33.0 656 42.0 1062
6.2 23.1 15.2 139 24.2 353 33.2 664 42.2 '072
6 .4 24 .7 '5.4 143 24.4 359 33.4 672 42.4 1083
6.6 26 .2 15.6 147 24.6 364 33.6 680 42.6 1093
6.8 27 .8 '5.8 ' 50 24.8 370 33.8 688 42.8 1103
7.0 29.5 16.0 25.0 376
'54 34.0 696 43.0 1113
7.2 31.2 '6.2 '58 25.2 382 34.2 704 43.2 1124
7.4 33.0 16.4 162 25.4 389 34.4 7'3 43.4 1134
7.6 34 .8 16.6 25 .6 395
'66 34.6 72' 43.6 1145
7.8 36.6 16.8 '70 25.8 ,
40' 34.8 729 43 .8 1155
I
8 .0 38.5 17.0 174 26.0 407 35.0 738 44,0
; 1166
8~2 40.5 ,72 '78 26 .2 4'3 35.2 746 44 .2 1176
8.4 42.5 17.4 182 26.4 420 35.4 755 444 1187
8.6 44.5 17.6 187 26.6 426 763
35.6 44 ,6 1198
8 .8 46.6 17.8 191 26.8 433 35.8 772 44,8 1209
9.0 48.8 18.0 195 27.0 439 36.0 780 45.0 1219
9.2 5' .0 18.2 '99 27.2 446 36.2 789 45.2 1230
94 53.2 18.4 204 27.4 452 36.4 798 45.4 1241
9.6 55.5 '8.6 208 27.6 459 36.6 807 45.6 1252
9.8 57.8 18.8 27 .8 465
2'3 36.8 B'5 45.8 1263

Table 14-8 ANGULAR CONVERSION


Degrees RadIans
10" 0.175
20" 0349
30" 0 .524
40" 0.698
50" 0.873
60" 1.05
70" 122
80" 1 40
90" 1.57 (r:'"12 1
135° 2.36
180" 3 14 i:::- )
360" 6 28 / 2 r:'" ) 14 . 17
6"4;
. '§i.9
CH.A.P"rER 14

B FllTlNG LOSS
COEFFICIENT TABLES
Duct Cross Section to which Coefficient "c" is referenced is at the top of each table. Negative
numbers indicate that the static regain exceeds the dynamic pressure loss of the fitting.
Table 14-10 LOSS COEFRCIENTS, ELBOWS
Use the velocity pressure (V.) of the upstream section . Fitting loss (TP)

A. Elbow, Smooth Radius (Die Stamped), Round(2)

Coefficients for 90 0 Elbows: (See Note 1)


RI D 2.5
e 0 .12

Note 1: For angles other Ihan 90° multiply by the followmg factors :

e 180"
K 1 .40

B. Elbow, Round, 3 to 5 pc - 90'(2)

CoeHIClen\ C

No . RID
01
Pieces 0.5 0 .75 1.0 1.5 2.0
5 - 0 .46 0.33 0.24 0 .19
4 - 0.50 0.37 0.27 0.24
3 0.98 0.54 0.42 0.34 0.33

C. Elbow, Round, Mitered (15)

C oeffICIent C ( See Note 2)

e I 20' I 30' 45' I 60' • 75· 90'


e I 0.08 I 0 . 16 0.34 I 0.55 0 .81 1.2
~

E ~ Reynolds Number Correction Factor Chart


E .!: ;
1000 40
I \ I ,
,
;
I
;

750 30 \ i . - Shaded area reqUires I


\i..
~I
Note 2: CorrectIon lactor lor Reynolds number - K •• correction facor for
.
.:,: ~" . the Reynolds numDer
R.10·"
500 20 R, 1()"' 20
"
U .S. Units
~}~£
o~G:~ t:~ I
I l; ,
(Metric Units ) 250 I
For Sianoard Air'
R. = 8 .560V (A. "'" 66 .4 DV) *:-..}..; ~ . I
wnere : o
' _. "
-:'":.' -~ . .. .
'
'. . • OJ: . . I I I
0
o = duct Cl1amelef. IncneS (mm 1 1000 :?QOO 3000 4000 5000 6000 I om
V = Quel VelOCIty. tpm (m/s l 5 10 15 20 25 30 m lS
F()( Rectanqu!ar Ducts VeloCIty

o= 2HW 14 . 19
H • W
EMil;
. ~
DUCT D ESIGN T ABLES AND CHARTS

Table 14-10 LOSS COEFRCIENTS, ELBOWS (Con!.)


Use the veloCIty pressure (V,) of the upstream section. RUing loss (TP) e x V'f)

D_ Elbow, Rectangular, Mitered (15)

CoeHfclenl C (See Note 2-Page 14.17)


------ .. _. - ----------. ._-H iW-_.. -_. . .. ..... _-_. __ ..

."' f"'
H
0 .25 0 .5 0 .75 10 T ,5 -2.0- ' 3~O T -4·.O- ~- 5.0 6 .0 80
-
20' 0 .08 0 .08 0 .08 0 .07 0 .06 0 .06 0 .05 0.05 0 .0 5
30' 0 . 18 0 . 17 0 . 17 0 . 16 0 . 15 0 . 15 0 .13 0 . 13 0 . 12 0 .1 2 0 . 11
45' 0 .38 0 .37 0 .36 0.34 0 .33 0 .31 0 .28 \ 0 .27 0 .26 0 .25 0 .24
60' 0.60 0 .59 0 .57 0 .55 0 .52 0 .49 0 .46 0 .43 0 .41 0 .39 0 .38
75' 0 .89 0 .87 0 .84 O.Bl 0 .77 0 .73 0 .6 7 0 .63 0 .61 0 .58 0 .57
90' 13 1 .3 1.2 1. 2 1.1 11 0 .98 I 0 .9 2 0 .89 0 .85 0 .83

E. Elbow, Rectangular, Mitered with Converging or Diverging Flow (15)

Coetfident C (See Note 2-Page 14 .17)


- .. -- .. -----
W,/W
H/W
0 .6 0 .8 12 14 1.6 2.0
\ ---
0 .25 1.6 14 1. 1 1 1 1.1 11
1.0 1.7 1.4 1 .0 0 .95 0. 90 0 .84
4 .0
x
15
1.5
1. 1
1.0
0 .81
0 .69
0 .76
0 .63 I
,
0 .72
0. 60
0 .66
0 .55

F. Elbow, Rectangular, Smooth Radius without Vanes (15)

CoefllClents lor 90 7 elbows: (See Note 1)


CoeM ,c,en l C (See Note 3)
Hi W
-------------------
R/W
I 0 .25 ,I 0 .5 0.75 I 10 I ls i 2. 0 30 40 \ 5. 0 I 6 .0 i 6 .0

I, I
0 .5
0 .75
15
0 .5 7
1.4
0. 52
1 .3
0 .48
12
0 .4 4
I 01 .40
1 I 10
0. 39
10
0 .39
11
0 .40 I! 0 .42
1.1 12
I a 43 I
12
044
10 \ 0 .27 0 .25 0 .23 0 .2' I 0 . 19 0 . 18 0 . 18 o 19 0 .20 0 .27 0 .21
15 I I 0.20 0 . 19 o 17 ! 015 0 .'4 0 . 14 0 . 15 I 0 . 16 0 .17 o 17
2.0
0 .22
0 .20 I 0 .18 I 0 . 16 0 . 15 I o 14 0 .13 0 . 13 : 0 .14 i 0 . 14 0. 15 I 0 .15
Note 3: CorrectIon Factor IOf Reynolds number - K ••

R, 10 '
R/w
2 3 4 6 6 10 14 ::: 20
0 .5 1 40 1.26 1 19 1 14 109 106 104 10 10
';:: 0 .75 2 .0 1 .7 7 1 64 1 56 1 46 1 38 1 30 1 15 10

u.s. Units
For Standard Air" (Metric Units)
R. =0 B.S6 DV (R. = 66.4 DVI

wtlefe :
o = QUC! d iameter. IncheS (mm )
v '" duel ....e!oclty. Ipm I rTlI SI
For Rec tangul ar Duct s :
2HW
o~ H + W
14.20
~~
CHAPrER 14

Table 14-10 LOSS COEFFI CIENTS, ELBOWS (ConI.)


Use the velocity pressure (V 0) of the upstream section. Fitting loss (TP)

G. Elbow, Rectan gul ar, Sm ooth Radius with Splitter Vanes (2)

-.
,, NOTES FOR THIS FIGURE ONLY:
A) See Page 5.14 to calculate Splitter vane spacing .

~
B) CR = Curve Rat"
C) Use correction factors in Note 1 on Page 14.19 lor elbOwS
other than 900 •

CoeffiCient C

H/W
RIW CR !
0.25 0 .5 1.0 1.5 2 .0 3.0 40 50 I 60 70 i 8 .0
0.05 0.218 0.52 0.40 0.43 0.49 0 .55 0.66 I, 0 .75
!
, 0 .8'
, 0 .93 1.0 11
0 .10 0.302 0.36 0.27 0 .25 0 .28 0 .30 0.35 0 .39 042 I 0 .46 0 .49 , 0 .52
I
;;
O. t5 0.361 0.28 0 .21 0.1S 0.19 0.20 0.22 I 0.25 : 0 .26 I 0.28 0 .30 0 .32

-
~
.
~ ~
>
0 .20
0.25
0.408
0.447
0.22
0.18
0. 16
0 .13
0.14
0.11
0 .14
0 . 11
0.15
0 . 11 ,
0.16
0.12
0 .17
0 ,13
0 . 18
o"
1

I
0 .19
0 . 14 i
0 .20 1
0 . 15
1
0 .2 1
0 .15
0 .30 0.480 0.15 0 .11 0.09 0 .09 0 .09 0 .09 0 .10 01 0 I 0 .11 0 .11 0 .12
0.35 0.509 0 .13 0.09
I
0.07 0 .07 0.08 0 .08 0 .08
, 0 .08 , 0 .09
!
0 .09
0 .40 0 .535 0 .11 0.08
008
0.07 \ 0.06 0 .06 0 .06 0.06 0 ,07
i, 0.07 0 .07 I 0.07
0.45 0.55.7 0.10 0 .07 0.06 0.05 0 .05
I 0.05 0 .05 0 .05
I 0.06 0 .06 I 0 .06
0.50 0 .577 0 .09 0 .06 0.05 i 0.05 0 .04 ! 0 .04 0 .04 , 005 1 0 .05 : 0 .05 I 0.05

0 .05 0.362 0.26 0.20 0.22 ! 0 .25 0.28


I 0 .33 0 .37 ! 0" I 0'5 0'8 i 0 .51
0.10
0 .15
0 .450
0.507
0 .17
0.12
0 .13
0 .09
011
0.08
I! 0.12
0 .08
0.13
0 .08 ,i 0 .15
0 .09
0. 16
0 .10
0 17
010
0.19
011
0 .20
011
0 .21
0 .11
0.20 0.550 0.09 0 .07 0.06 : 0 .05 0.06 i 0 .06 0 .06 0 06 0.07 007 0 .07
"= .•~

-~ c
~
N
>
0.25
0 .30
0 .35
0.585
0.613
0 .638
0 .08
0 .06
0 .05
!
0 .05
0 .0'
0 .04
II 0 .04

0.03
0.03 I
!
I
0 .04

0 .03
0 .03
iI
1
0.04

0 .03
0.03
!
!
i
0 .04

0.03
0 .03
0 .05
003
0.03
0 05
003
0 .03
0 05
0 .04
0.03
005
0 0'
0.03
0 .05
0 0'
0.03
0.40
0.45
0.659
0.677
0 .05
0.04
0.03
0.02
0 .03
0.02
I 0 .02 I 0 .02
0 .02
I, 0 .02 0 .02
0 .02
, 002
0 .02
, 0.02
0.02
0 .02
0 .02
0 .02
0 .02
0 .02 0 .02
0.50 0.693 0 .03 0.02 0.02 I 0.02 I 0.02 I 0 .01 0.01 i
i
001 I 0 .01 , 0 .01 001

0.05 0 467 0 . 11 0.10 0 . 12 "j 0 . 13 0.14 , 0 .16 0 .18 o 19 0 .2 1 0 22 023


I 1
0 .10 0 .549 0 .07 0.05 0 .06
: 0 .06 i 0 .06 , 007 , 007 008 i 008 Q 08 0 09
0 .15 0.60t 0 .05 0.0' 0 .04
! 0 .04 I 0 .04 , 00' 0 .04
, 00' o . o~ 0 .05 005
0 .20 0 639 0 .03 0 .03 0 .03 I 0.03 1 0 .03 ; 003 0.03 0 03 ; 0 .03 0 03 0 03
~ '" , 002
-=
~
~
•c
.
>
0.25
0 .30
0.669
0 693
0 .03
0 03 I
0 .02
0 .02 I
0 .02
002 I
0.02
0 .02 I
0.0 2
0 .02
002
0 01
002
0 01
, 002
00 1
0 .02
00 1
0 02
0 01 00 1
n ;
035
0'0
0 714
0 731
0 .02
0 .02 !
0.02
0.01 I
001
0 _01 ,
0 .01
0 .01
, 0 .01
0 .0 1
0 01
0 01
0_ 01
0 01
0 01 :
0 01
0 01
0 01
0 01
0 01
00 1
0 01
0746 00 1 i 0 .01 001 0 .0 1 I 0 .0 1 0 01 0 01 I '00 1 00 1 0 01 001
0'5
050 0 760 001 , 0 _01 I 001 0 01 i 0 01 0 01 00 1 00 1 001 CO l 00 1

14 .21
Duct Design 34.63

SR3-1 E lbow, 90 Degree, Variable Inlet/Outlet


Areas, Supply Air Systems
Co Values ~
U~/\VI H
H I W1 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 2.0
0 .25
1.00
0.63
0.61
0.92
0.87
1.24
1.15
1.64
1.47
2. 14
1.86
2.71
2.30
4.24
3.36
-<w, /
4.00
100.00
0.53
0.54
0.70
0.67
0.90
0.79
I.! 7
0.99
1.49
1. 23
1.84
1.54
2.64
2.20
Q

FROM
FAN ~
H
>
~Wo

SR4-1 Tt"ansition, Rectangu lar, T\vo Sides Parallel,


Symmetrical, Supply Air Systems
C" Values
0
AJ A l 10 15 20 30 45 60 90 120 150 180
0.10 0.05 0.05 0.050.05
0.07 0.08 0 . 19 0.29 0.37 0.43
O. [7 005 0 .040.04 0.05
0.04 0.07 0.18 0.28 0.36 0.42
0.25 0,05 0 .040.04 006 0.07
0.04 0 . 17 0.27 0.35 0.41
0.50 006 0.05 0.050.05
0.06 0.07 0 . 14 0 .20 0.26 0.27
1.00 0 .00 0.00 0.00
0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.00
2.00 0.56 0.52 0.96 1.40
0.60 [.48 1.52 1.48 1.44 lAO
4.00 3.04 3.52 6.72 9 .60 10.88 11.20 11.04 10.72 10.56
2.72
10.00 24.0026.00 36.00 53.00 69.00 82.00 93 .00 93.00 92.00 91.00
16.00 66.5669.12102.40143.36181.76220.16256.00253.44250.88250.88

SR4-3 Transition, Round to Rectangular, S upply Air Systems


ell Values
8 rROM
e,
A j A] 10 15 2. 3.45 60 90 120 150 180 ""
0. 10 0.05 0.05 0.05 0.05 0.07 0.08 0.19 0.29 0.37 0.43
0.17 0.05 0.05 0.05 0.04 0.06 0.07 0.18 0.28 0.36 0.42
0.25 006 0.05 0.05 0.04 0.06 0.07 0.17 0.27 0.35 0.41
0.50 0.06 0.07 0.07 0.05 0.06 0.06 0. 12 0. 18 0.24 0.26
1.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
200 0.60 0.84 1.00 1.20 1.32 1.32 1.32 1.28 1.24 1.20
4.00 4.00 5 .76 7.20 8.32 9.28 9.92 10.24 10.24 10.24 10.24 ->
10.00 30 .00 50.00 53.00 64.00 75.00 84.00 89.00 91 .00 91.00 88.00
16.00 76.80 138.24 135.68 166.40 197.12 225.28 243 .20 250.88 250.88 238.08 .(
ArJA \ < or > 1
8 is larg er of 8 I and 82
Duct Design 34.59

ER2·1 Bellmoulh, Plenum to Round , Exhaust/Return Systems


CI) Vu lues
r ID,
A,/A . 0.00 0.0] 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.08 0.10 0. 12 0.16 0.20 10.00
Q
I D,
TO
FAN
1.5
2.0
0.22
0.13
0.20
0."
0.15
0.08
0.14
0.08
0.12 0.10
0.07 0.06
0.09
0.05
0.Q7
0.04
O.os
0.03
0.04 0.03 0.0 I
0.Q2 0.02 0.0 I
0.0 I
0.0 I
r"- r I

2.5 0.08 0.07 0.05 0.05 0.04 0.04 0.03 0.02 0.02 0.01 0.01 0.00 0.00
3.0 0.06 0.05 0.04 0.03 0.03 0.02 0.02 0.02 0.01 om 0.01 0.00 0.00
4.0 0.03 0.03 0.02 0.02 0.02 om 0-01 0.01 0.0 1 O.OJ 0.00 0.00 0.00
8.0 0.01 0.01 0.0 1 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

ER3· 1 Elbow, 90 Degree, Variable Inlet/O utlet Areas,


Exhaust/ Return Syslems

0.8 1.0 1.4 1.6 2.0


0.25 1.76 1.43 1.24 1.14 1.09 1.06 1.06
1.00 1.70 1.36 1.15 1.02 0.95 0.90 0.84
Q
4.00 1.46 1.10 0.90 0.8 1 0.76 0.72 0.66
100.00 1.50 1.04 0.79 0.69 0.63 0.60 0.55 H

ER4-1 Tl'ansition, Rect'lI1gular, 1\\'0 S ides Parallel ,


Symmetrical, Exhaust/Return Systems
Co Values
o
AJA, 10 15 20 30 45 60 90 120 150 180
0.06 0.26 0.27 0.40 0.56 0.7 1 0.86 1.00 0.99 0.98 0.98
0. 10 0.24 0.26 0.36 0.53 0.69 0.82 0.93 0.93 0.92 0.91
0.25 0. 17 0. 19 0.22 0.42 0.60 0. 68 0.70 0.69 0.67 0.66
0.50 0. 14 O. J 3 0. 15 0.24 0.35 0.37 0. 38 0.37 0. 36 0.35
1.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
2.00 0.23 0.20 0.20 0.20 0.24 0.28 0.54 0.78 1.02 1.09
4.00 0.8J 0.64 0.64 0.64 0.88 1.12 2.78 4.38 5.65 6.60
6.00 1.82 1.44 1.44 1.44 1.98 2.53 6.56 10.20 13.00 15.20
10.00 5.03 5.00 5.00 5.00 6.50 8.02 19.10 29.10 37.10 43. 10

ER4·3 Transition , Rectangular to Round , Exhaust/Return Systems


Co Values
e Q _*_TO
10 15 20 30 45 60 90 120 150 180 FAN
0.06 0.30 0.54 0.53 0.65 0.77 0.88 0.95 0.98 098 0.93
0. 10 0. 30 0.50 0.53 0.64 0.75 0.84 0.89 0.91 0.9 1 0.88
0.25 0.25 0.36 0.45 0.52 0.58 0.62 0.64 0.64 0.64 0.64
0.50 0.15 0.2 1 0.25 0.30 0.33 0.33 0.33 0.32 0.3 1 0.30
1.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
2.00 0.24 0.28 0.26 0.20 0.22 0.24 0.49 0.73 0.97 1.04 _
4.00 0.89 0.78 0.79 0.70 0.88 1.12 2.72 4.33 5.62 6.58 ~c-- TO
FAN
600 1.89 1.67 1.59 1.49 1.98 2.52 6.51 10. 14 13.05 15.14
10.00 5.09 5.32 5.15 5.05 6.50 8.05 19.06 29.07 37.08 43.05

AJA, < or > 1


8 is larger of 6, and 82
DUCT DESIGN TABLES AND CHARTS

~
. Table 14-10 LOSS COEFFICIENTS, ELBOWS (Cont.)
Use the velocity pressure (V.) of the upstream section. Fitting loss (TP) c x V.

Elbow, Rectangular, Mitered with Turning Vanes


(See Chapter 5, Sections E and H for additional information and data.)
Loss Coefficients (C) for Single Thickness Vanes
Dimensions. Inches (mm) Velocity. fpm (misl
fOOO 1500 2000 2500
R S (5) (7.5) (10) (12.5)
2.0 (SO) 1.5 (38) 0.2' 0.23 0 .22 0.20
4.5 (114) 325 (83) 0.26 02. 0.23 0.22

Loss Coefficients (C) tor Double Thickness Vanes


DimensIOnS. Inches (mml Velocity. fpm (mlS)
fOOO 1500 2000 2500
A S (5) (7.5) (10) (12 .5)
2.0 (50) 1.5 (38) 0.43. 0.42 0 .41 0.40
2.0 (50) 2.25 (56) 0.53 0.52 0.50 0.49
, .5 (114) 3.25 (83) 0.27 0.25 0 .2' 0.23

I. Elbows, 90·, Rectangular, Z-Shaped (15)

CoefficientS for W/H = 1.0 : (See NOles 4 and 5)


UH 0 I 0.4 106 0 .8 1.0 1.2 1, 16 18 20
C 0 I 0.62 I 0.90 1.6 2.6 3 .6 , 0 , 2 , 42 ,.2
UH 2.4 i 2.8 I 3 .2 ,0 5 .0 6 .0 , 0 ! 90 10.0 I ~

C 3.7 3.3 3.2 3.1 2 .9 2.8 2 .7 2.6


I ! 2.5 2 .3

Note 4: For WfH values other than 1.0 apply the follOWing lactor :
W/H 8 .0
K 0 .70

(NO VANES)
Note 5: Correction faCIO( lor ReynoldS numoer - K ••

R~ 10""" 6 8 10 i :> 14
K•• 1.09 I I 06

_e
U.S. Units
For Standard Air" (Metric Units)
R. "" 8 .56 0 V (A. = 66.4 nVI

o = auct diameter. Incnes (mm)


V = duct veloCIty. Ipm Im! s)
For Rectangular Ducts
2HW
n ' H+W

14.22
e;
Table 14-10 LOSS COEFFICIENTS, ELBOWS (Cont.)
CHAPrER 14

Use the velocity pressure (V.) of the upstream section. Fitting loss (TP) =

J. Elbows, 90", Rectangular in Different Planes (15)


(See Chapter 5, Se.c tion H for new data on spin-in fittings)

1111~ Coefficients for HIW = 1 O' (See Notes 4 & 5-Page 14 22)
1 H uw a 0.4 0 .6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0

-
H W C 1.2 2.4 2.9 3.3 3.4 3.4 3.4 3.3 3.2 3. 1
.J. UW 2.4 2.8 3.2 4.0 5.0 6 .0 7 .0 9.0 10.0
C 3.2 3.2 3.2 3.0 2.9 2.B 2.7 2.5 2.4 2.3

~K. Elbows, 30", Round, Offset (15)

UD 3.0
c 0.16

L. Elbows, 90·, Rectangular Wye or Tee Shape

With or wllhout d ivider sneel

Flow can be dlvergmg or convergcng

Use value 01 C lor a


simIlar eloow . provided
V = v , = v~ (Ve l oc ities)

v, ~

E ~ Reynolds Number Correction Factor Chart


E S ,
1000 40
\ i I •

750 30 \: -. - ShadeCI area requires

500 2a \ C:OOeclJon lacto( foe


!tie Reynolds number

J
A. 10'"' ~ 20

II ~ I
250 1a I
i

a 0
I
1000 2000
I
I
I -----iI

3000
I
I
J.OOO 5000
I I

6000 Ipm
5 10 15 20 :5 3 0 rntS
.4 .23
e~
DUCT DESIG N TABLES AND CHARTS

Table 14-11 LOSS COEFFICIENTS, TRANSITIONS (Diverging Flow)


Use the velocity pressure (V.) of the upstream section, Fitting loss (TP)

A. Transition, Round, Conical (15)

A"~ . .V U.S. Units (Metric Units)


A, = 8.56 DV (R. = 66.4 DV)
A
where :
o = Upstream Diameter. Inc:heS (mm)
V = Upstream Vetocrty, fpm (m1s)

When: 6 = 180·

CoeHicient C (See Note 6)


' --'-
H
R. A,/A
16" 20" 30" 45' I 60" 90' 120" t80"
0.5 x to' 2
4
6
0 :14
0.23
0.27
0.19
0,30
0 ,33
0,32
0.46
0.48
0,33
0 ,61
0 .66
i 0,33
0 ,68
O,n
0.32
0.64
0.74
0 .31
0 .63
0 .73
0.30
0,62
0.72
10
2: 16
0,29
0.31
0,38
0.38
0.59
0 ,60 I 0.76
0 .84
~ 0.80
0 .88
0,83
0 .88 , 0 .84
0 .88 I
0 .83
0 .88
2 x to' 2
4
0.07
0 .15
0.12
0.18
0 ,23
0 ,36 !
0,28
0 .55
0.27
0.59
0 .27
0.59 I 0.27
0 .58
0 .26
0.57
6
10
0,19
0.20
0.28
0.24
0.44
0.43 I,
0.90
0.76
0.70
0 ,80
0.71
0.81 I 0 .71
0 .81
0.69
0 .81
~16 0.21 0.28 0 .52 0 .76 0 .87 0 .87 I, 0 .87 I 0.87
26)( lOS 2 0 .05 0.07 0.12 0.27 0.27 ,i 0 .27
i
0 .27 0.27
4 0.17 0 ,24 0.38 0.51 0. 56 0.58 0.58 0.57
6 0,16 0 .29 0.46 0 .60 0. 69 ; 0.71 0 .70 0.70
10
=:16
I 0 .21
0.21
0 ,33
• 0.34
0.52
0.56
0 .60
0.72
0 .76
0.79
0,83
0.85
i 0.84
0 ,87
0.83
I 0,89
I

B . Transition, Rectangular, Pyramidal (15)

A, A.
~

Whene"'" 180"

Coen,c lent C (See Note 6\

"
'6' 20' 30" 45' 60 90' 120- '80
2 1 0 . 18 0.22 025 029 031 0 .32 033 0 .30
I 0 .36 0 .4 3 0.50 056 06' 063 063 0 .6 3
6 1 0 .4 2 047 0.58 068 072 076 076 0 75
:! 10 i 0 .42 0 49 o S9 070 080 087 085 086

Note 6: A Area lE n termg alrst ream l. A, Area (Leaving alrSlream)

14.24
e~
CHAPTER 14

Table 14-11 LOSS COEFFICIENTS, TRANSITIONS (Diverging Flow) (Cant.)


Use the velocity pressure (V.) of the upstream section. Fitting loss (TP) = C x V.

C. Transition, Round to Rectangular (15)

Ian I~) ~ 113,JHW -D


\2 2L

For Figures C and D. compute e using the


D. Transition, Rectangular to Round (15) equations and find the coefficrent C trom
Table 14·118. TranslilOn . Rectangular. Pyramidal .

6)_0 ·113 ...iHW


13n ( 2 - 2L

E. Transition, Rectangular, Sides Straight (15)

A.

A Coefficient C (See Note 6)

A,IA " lBO:


14" 20- 30' 45 ' 60' 90'
2 0 .09 0 . 12 0 .2 0 034 0.37 0 .38 0. 35
4 0 . 16 0.25 0,42 0 .60 0 .68 0 .70 066
6 0 .19 0 .30 0,48 0 .65 0 .76 0 .83 0 .80

F. Transition, Symmetric at Fan With Duct Sides Straight (15)

Coefllelent C (See Note 6)


AlIA 1.5 2 .0 2.5 I 3.0 I 3 .5 40

" I 0.10 0 .1 ,
' 0' 0 .05 0 .07 0.09 I 0"
'5' 0.06 0 .09 0 . 11 0.13 0 . 13 0"
20'
25'
30'
0.D7
0 .08
0.'6
O. ' 0
0'3
024
0 . 13
0 . 16
0.29
I 0 .15
0.19
032
0. ' 6
02'
03'
o '6
023
I 0 35
35' 0.24 03' 039 04 4 048 ! 0 50

Note 6 ; A Area IEmerlng ai rstream). A, Are a ( LeaVing au stream )

'425

Table 14·11 LOSS COEFFICIENTS, TRANSITIONS (Diverging Flow) (Cant.)
D UCT DESIGN TABLES AND CHAR TS

Use the velocity pressure (V.) of the upstream section. Fitting loss (TP) = C xV.

G. Transition, Asymmetric at Fan With Duct Sides Straight, Top Level (15)

Coefficient C (See Note 6)

AlIA 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4 .0


e
10' 0.08 0 .09 0 .10 0. 10 0_ " 0.11
15' 0 .10 0 .11 0 .12 0.13 0 .14 0.15
20' 0.12 0 . 14 0.15 0 .16 0.17 0.18
25' 0 .15 0.18 0.21 0.23 0.25 0.26
30' 0.1a 0 .25 0 .30 0.33 0.35 0.35
35' 0.21 0.31 0.38 0.41 0. 43 0 .44

H. Transition, Asymmetric at Fan With Duct Sides Straight, Top 10' Down (15)

Coefficient C (See Note 6)


A ,IA 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0

e
10' 0.11 0 .13 0 .14 0 . 14 0.14 0 .14
15' 0.13 0 .15 0 . 16 0.17 0. 18 0 .16
20' 0.19 0 .22 0.24 0.26 0.28 0 .30
25' 0 .29 0.32 0 .35 0.37 0 .39 0 .40
30' 0.36 0.42 0 .46 0.49 0 .5 1 0.51
35' 0.44 0.54 0 .61 0 .64 I 0.66 0.66

I. TranSition, Asymmetric at Fan With Duct Sides Straight, Top 10' Up (151

,O"UP A,IA 2 .0 2.5 3.0 3 .5 4 .0

o
I 0.05
10' 0 .08 I 011 I 0 .13 0 .13 I 0 14
15' I 0.06 0 .10 0.12 0.14 0 .15 ! 015
20' I 0.D7 \ 0 .11 0 . 14 0. 15 0.16 0 .16
25' I 0 .09 0 .14 0 .18 0.20 0 .2 1 0.22
30' I 0.13 0 .18 0.23 0.26 0.28 0.29
35' i 0 .15 0 .23 0.28 0 .33 0.35 0.36

J. Transition, Pyramidal at Fan With Duct (15)

Coefficient C (See Note 6)


A, /A 15 2 .0 t 2 .5 30 3.5 I 4a
0 I
10'
15'
20'
0. 10
0.23
0 .31
0 . 18
0.33
043
0 .21
0 .38
048
0.23
0 .4 0
0.53
~:~~
0. 56
I 058 0 .25
044

25' 0 .36 049 0 .55 0.58 0.62 i 064


30' 0 .4 2 0.53 0 .59 0 .64 0 .67 ! 069

Note 6: A = Area (Entering a rrstream ). A. .. Area ( Le aVing a irstream !

14.26

Table 14-12 LOSS COEFFICIENTS, TRANSITIONS (Converging Flow)
CHAPTER 14

Use the velocity pressure (V.) of the downstream section . Fitting loss (TP)

A. Contraction , Round and Rectangular, Gradual t o Abrupt (15)

Coefficient C (See Note 7)


8
AlIA
10" 15-·40" 50"·60" 90" 120" 150' 180'
2 0 .05 0.05 0 .06 0 .12 0 . 18 0.24 0 .26
4 0.05 0 .0' 0 .07 0 .17 0.27 0 .35 0 .41
6 0 .05 0.04 0 .07 0 . 18 0 .28 0.36 0 .42
10 0 .05 0.05 0 .08 0 .19 0 .29 0 .37 0.43

~
A, ~
A,

A A

When 8 :0 160 ·

B . Contraction, Conical, Round and Rectangular (15)

-. A,
2 HW
For Rec1angular : 0 = H + W

e IS maror angie tor rect angular tranSition

(See Note 71
A,
NA, 0 0.2 06 0.8 0 .9 10
K 1.0 0 .85 050 0.30 0 . 18 0

C.
,
UD
o· '0' 20' 30' 40' 60' looe 140" 180'
0 .0 25 0 .50 0.4 7 0 .45 0.43 0" 0 40 0,42 0 45 0 50
0.05 0 .50 0 .45 0.41 0.36 0 .33 0 .30 0 .35 0 .2 0 50
0. 0 75 0 .50 0 .42 0.35 0.30 0 .26 0 .23 0 .30 0 40 a 50
0. 10 0 .50 0.39 0.32 i 0 .25 022 o '8 027 038 050
0 . 15 0 .50 0.37 0 . 27 0 .20 016 o '5 0 25 G 37 050
0.60 0 .50 0 .27 0. 18 0 , 13 all o '2 0 23 036 0 50

Note 7 : J... Area ( Entering air str eam). ;., '" Area ILeavlng airstream )

14 .27
e u; J/lP
DUCT DESIGN TABLES AND CHARTS

Table 14-12 LOSS COEFFICIENTS, TRANSITIONS (Converging Flow) (Cont.)


Use the velocity pressure (V 0) of the downstream section. Fitting loss (TP) = G x V 0

C. Gontraction, Rectangular Slot to Round (15)

-.A,

A< A,
R. = 8.56 OV (U.S. Units)
R. = 66.4 OV (t.letnc Units)
Coefficient C {See Note 7}
A. 10'"
I t 2 4 6
I 8 I to
I 20 I, ~40

C I 0.27 0.25 0.20 0 . 17 I 0.14 I 0.11 I 0.04 I 0

Table 14-13 LOSS COEFFICIENTS, CONVERGING JUNCTIONS (Tees, Wyes)


Use the velocity pressure (V 0) of the downstream section. Rtting loss (TP) = C xV.

A. Converging Wye, Round (2)


Branch. Coefficient C (See Note 8)

~V. Vb
V,
""lA,
O.t 0.2 0.3 0.4 0.6 0.8 1.0
\
0.4 -.56 I -.44 -.35 -.2B -,' 5 - .04 0.05
\ 0.5 -. 48 ·.37 -.28 -.21 -.09 0.02 0.11
0.6
0.7
-.38
-26
I -.27
-.16
-,19
-.08
-.' 2
- .01
0
0.10
0.10
0.20
0.18
0.28
0.8 -.21 -.02 0.05 0.12 0.23 0.32 DAD
0.9 0.04 0.13 0.21 0.27 0.37 0.46 0.53
1.0 0.22 0.31 0.38 0.44 0.53 0.62 0.69
1.5 14 15 1.5 I 6 1.7 1.7 1.8
2.0 3 .1 3 .2 I 3.2 3.2 3 .3 3 .3 3.3
2.5 I 5.3 5.3 5 .3 54 54
54
3.0 I 8 .0 8.0 I 8.0 8.0
1 54
8 .0 8.0 8.0

MaIO, CoeffiCient C

V, ~/Ae.
Vo
I 0 .1 0.2 0 .3 I 04 0 .6 0.8 10
0 .1
0.2
-86
-6.7 1-4
-3 .1I
-2.5
-, .9
\-1.7
-1.3
-.97
-.67
-58
-.36
- 34
- 1B
03
0 .4
-5.0
-3.5
1-22
-I 5
-I 3
- 88
I -.88
- 55
-,42
- .21
- 19
- 05
- 05
0 .05
05 -2.3 - .95 - 5I - .2B -06 0.06 0.13
I -1 .3
0.6 I -.50 -.22 -.09 0 .05 0 .12 017
0.7 i - 63 - 18 - 03 0 .04 0 .12 0 .1 6 0 . 18
0.8 ,I - 18 0.01 0.07 0 . 10 0 .13 0 .15 0,17
0.9 ,I 0 .03 0 .07 0.08 I 0.09 0 . 10 0 . 11 0 .13
10 I -0.01 0 0 I 0 ,10 0 .02 004 005

Note 7 : A , " Area (Entering airstream). A ~ Area (Leall,ng .).lfSlreaml

Note 8. A " Area. 0 = Alrl1ow . V - Veloclly

;4.28
e~
CHAPrER 14

Table 14-13 LOSS COEFFICIENTS, CONVERGING JUNCTIONS (Cont.)


Use the velocity pressure (V.) of the downstream section. Fitting loss (TP) =C xV,

B. Converging Tee, !l0', Round (15)

1<..0.... Branch Coefficient C (See Note 8)


AJA~
0,10,
D.' 0 .2 0.3 0.4 0 .6 0.8 1.0
0 .1 0.40 -. 37 '. 51 -. 46 ' .50 - .51 -.52
0.2 3.8 0.72 0.17 · .02 - . 14 -. 18 ·.2 4
0 .3 9.2 2.3 1.0 0.44 0 .21 0.11 ' .08
0.4 16 4.3 2 .1 0.94 0 .54 0.40 0.32
0 .5 26 6 .8 3 .2 ' .1 0 .66 0.49 0 .42
0 .6 37 9.7 4.7 1.6 0 .92 0.69 0.57
0.7 43 '3 6.3 2.1 1.2 0.88 0.72
0 .8 65 17 7.9 2.7 1.5 1.1 0 .86
0.9 82 2' 9.7 3.4 1.8 1.2 0.99
1.0 '0' 26 '2 4.0 2. 1 1.4 1.1

Main Coefficient C (See Note 6)


Ot;J/Q c D.' 0.2 0.3 0.4 0.5 0 .6 0.7 I 0.8 I 0.9 I '-0
C 0.'6 0.27 0.38 0.46 0 .53 0.57 0.59 I 0.60 I 0.59 I 0.55

C. Converging Tee, Round Branch to Rectangular Main

Branch Coefficient C (See Note 8)


... ~O,
v, v, 'OJO,
Ipm(m/s)
0.' 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 I 0.9 '-0
< 1200 (6) ,.63 ,. 55 0 .13 0.23 0.78 1.30 , .93 3.10 \ 4.88 5.60
:> 1200 (6) '.49 '.2' 0.23 0.60 '-27 2.06 2 .75 3.70 4 .93 5.95

For Main Loss Coefhcfents (el see Fitting 14- 138

When :

<"
A,
AJA,
0 .5
AJA,
0.5

U. Converging Tee, Rectangular Main and Branch

... ~a,
v, Branch CoefficIent (See Note 8)

v, OJO,
I 07 ; 0 .8 , 0.9 I 1.0
I
Ipm 1m/5 )
0 .1 0.2 0 .3 I 0.4 ! 0.5 I 06
< 1200 (6) -.75 -.53 , .03 0.33 1.03 ; \ . ,0
I 2.15 i 2.93 i 4 , 18 i 4.78
';.0 1200 (6) -.69 -.21 . 0.23 \ 0 .67 i 1. 17 I 1.66 ! 2.67 , 3 .36 I 3.93 ! 5.13
For MaIn L oss Coefficients (C) see Fining 14-136

When :
AJA,

0 .5 1.0 0.5

Note 8 : A ..: Area . a Alrllow, v ~ VeloCl1v


DUCT DESIGN TABLES AND CHARTS

Table 14-13 LOSS COEFACIENTS, CONVERGING JUNCTIONS (Cont.)


Use the velocity pressure (V.) of the downstream section. Fitting loss (TP) = C xV.

E_ Converging Wye, Conical, Round(2)

Branch Coefficient C (See Note B)


A, A, QJQ,
Ae A,
0.2 0.4 0 .6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.B 2.0
-2.4 -.01 11
I
0.3 0.2 2.0 3.B 5.3 6.6 7.B B.9 9.B
0.3 -2.8 -1 .2 0.12 1.1 1.9 2.6 3.2 3.7 4.2 4.6
0.4 0 .2 -1 .2 0.93 2.B 4.5 5.9 7.2 BA 9.5 10 11

0.5
0.3
0.4
0.2
-1 .6
-1.8
-.46
-.27
-.72
1.5
0.81
0.07
3.3
1.7
0.66
4.9
2.4
1.1
6A
3.0
1.5
7.7
3 .6
1.8
8.8
4.1
21
9.9
4.5
2.3
11
I 4.9
2.5
12
0.3 -.94 0.25 1.2 2.0 2.7 3 .3 3.8 4.2 4 .7 50
0.4 -1. 1 -.24 0.42 0.92 1.3 1.6 1.9 2.1 2.3 2.5
0.5 -1.2 -.38 0.18 0.58 0.88 1.1 1.3 1.5 1.6 1.7

0 .6 0.2 -.55 1.3 3.1 4.7 6.1 7 .4 8.6 9.6 11 12


0.3 -1. 1 0 0.88 1.6 2.3 2.8 3.3 3.7 4 .1 4.5
0 .4 -1.2 -.48 0 .10 0.54 0.89 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0
0 .5 -1.3 - .62 - .14 0.21 0.47 0 .68 0.85 0.99 1.1 1.2
0.6 -1 .3 -.69 - .26 0.04 0.26 0.42 0.57 0.66 0.75 0.82
0 .8 0.2 0.06 1.8 3.5 5.1 6.5 7.8 8.9 10 11 12
0.3 -52 0.35 1.1 1.7 2.3 2.8 3.2 3.6 3.9 4.2
0.4 -.67 -.05 0.43 0.80 1.1 1.4 1.6 1.8 1.9 2.1
0.5 -.73 - . 19 0.18 0.46 0.68 0.85 0.99 1.1 1.2 1.3
0 .6 -.75 -.27 0.05 0.28 0.45 0 .58 0 .68 0.76 0 .83 0 .88
0.7 -77 -.31 -.02 O.lB 0.32 0.43 0 .50 0.56 0.61 0.65
0 .8 -.78 - .34 - .07 0.12 0.24 0.33 0.39 0.44
I 0 .47 0 .50
1.0 0.2
0 .3
-
-
2.1
.54
3 .7
1.2
5.2
1.8
6.6
2.3
7.8
2.7
9.0
3.1
11
3.7
I 3 .7
11 12
4.0
0.4 - .21 0.62 0.96 1.2 1.5 1.7 2.0 2.0 2.1
0.5 - .05 0.37 0.60 0.79 0 .93 1.1 1.2 1.2 1.3
0.6 - -.02 0.23 0.42 0.55 0.66 0.73 0.80 0.85 0.89
0.8 - -.10 0 .11 0.24 0.33 0.39 0.43 0.46 0.47 0.48
1.0 - - 14 0 .05 0.16 0.23 0 .27 0.29 0.30 0 .30 0.29

F. Converging Tee, 45" Entry Branch to Rectangular Main

When : A"IA, I "'" A"I"


0.5 I 1.0 0.5

A.~
0, BranCh. eoeNiClen! C (See Note 8)

V, OJO,
lpm (mlS) 01 0 .2 I 03 I 0.4 0 .5 I 0.6 0 .7 0 .8 09 10
-: 1200 (6)
:> 1200 (6)
· .83
' .72
· .68
·.52 I I
For Main Loss CoeN':;:lents (e) see Flnmg 14·136 (Page
·.3 0
·. 23
0 .28
0.34
0 .55 \ 1.03
0 .76
1~
1 14

29)
1.50
1 83
; 93
2 01
2 .50
2 90
3.0:'
3 .6:"

Note B: A ~ Area . 0 '" A.r1low. V -= VelOCi ty

14 .30
.~\
CHAPTER 14

Table 14-13 LOSS COEFFICIENTS, CONVERGING JUNCTIONS (Con!.)


Use the velocity pressure (V.J of the downstream section. Fitting loss (TPJ =C x V.

Main Coetficienl C (See Note 8)


A, A. QJQ,
Ac Ac
0.2 OA 0 .6 0.8 ' .0 '.2 '.4 1.6 , .8 2.0
0.3 0 .2 5.3 -.01 2.0 ,., 0.34 -.20 -.6' -.93 ., .2 -1.4
0.3 5.4 3.7 2.5 L6 ' .0 0.53 0.'6 - , 14 - .38 - .58
0 .4 0 .2 1.9 1.1 0.46 -.07 -.49 -.83 -1.1 -1.3 -1.5 -, .7
0.3 2.0 ' .4 0.8' 0.42 0.08 -.20 -.43 - .62 -.78 -.92
0.4 2.0 '.5 ' .0 0.68 0.39 0 .'6 - .04 -.2' -.35 ".47

0.5 0 .2 0.77 0.34 -.09 -.46 -1.1 1.3 -1.5 -1. 7 -1.8
0 .3 0.85 0.56 0.25 ·03
-.8'
-.27 -.48 -.67 - .82 -.96 -,. ,
0.4 0.88 0.66 0.43 0.2' 0.02 -.'5 -.30 -.42 -.54 -.64
0.5 0.9' 0.73 0.54 0.36 0.2' 0.06 -.06 - .17 -.26 -35
0 .6 0.2 0.30 0 -.34 -.67 -.96 -1.2 -1.4 -' .6 -, .8 -1.9
0 .3 0.37 0.2' -.02 - .24 -.44 -.63 :.79 - .93 -,., -1 .2
OA 0.40 0.3' 0 .'6 -.0' -.16 -.30 -.43 - .54 - .64 -. 73
0 .5 0.43 0.37 0 .26 0.14 0 .02 -.09 -.20 - .29 - .37 -.45
0 .6 0.44 0 .41 0.33 0 .24 0 .14 0.05 - .03 -" - . ,8 -.25
0 .8 0.2 - .06 -.27 -.57 -.86 -1 .1 -1.4 -, .6 -1.7 -'.9 -2.0
0.3 0 -08 -.25 -.43 - .62 - .78 -.93 - 1. 1 -1 .2 -1.3
0 .4 0.04 0.02 -.08 -.2' -.34 -.46 -.57 - .67 - .77 -.85
0 .5 0.06 0.08 0.02 -.06 -. '6 -.25 -.34 -.42 - .50 -.57
0 .6 0.07 0 .'2 0 .09 · 0.03 -.04 ,,:. 11 - . '8 -.25 -.3' -.37
0 .7 0.08 0 .15 0 . 14 0.10 0.05 - .01 -.07 - .' 2 - . 17 ·.22
0.8 0.09 0.17 0 .18 0.16 0 .1 , 0.Q7 0.02 - .02 -.07 -.11

1.0 0.2 - -.39 -.67 -96 -1.2 -1.5 -, .6 -, .8 -2.0 -2. ,


0 .3 - -. '9 · .35 -.54 -.7' -.87 -',0 -1.2 -1.3 -1.4
0 .4 - -. 10 -. 19 " .31 - .43 -.55 -.66 - .77 -.86 -.94
0.5 - -.04 -.09 ".17 -.26 -.35 -.44 -.52 - .59 -.66
0 .6 - 0 -.02 -.07 - . 14 -.2' -.28 -.34 -.40 -.46
0 .8 - 0.06 0.07 0.05 0.02 -.03 - .07 - ., 2 -. ,6 -.20
'0 - I 0.09 0.'3 0. '3 0 ." 0.08 0.06 0 .03 -.01 ·03

.~ G. Symmetrical Wye, Dovetail, Rectangular (15)

Coet1tClent C (See Note 8)


0.50 '0
c 0.23 om
Ji 15 0.5
w

Note 8 : A = Area . a AIr1low, v .., VelOCity

14 .31
~, DUCT DESIGN TABLES AND CHARTS
~\
Table 14-13 LOSS COEFFICIENTS, CONVERGING JUNCTIONS (Cant.)
Use the velocity pressure (V,) of the downstream section. Fitting loss (TP) ~. C xV,

H. Converging Wye, Rectangular (15)

Branch CoeHicient (See Note 8)


~ = 1.0 Q,JQ,
W A,JA, A,JA.,
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 ! 0.6 0 .7 0.8 o.g
0.25 0.25 ·.50 0 0.50 1.2 2.2 3.7 5.8 8A 11
0.33 0.25 ·1.2 -.40 DAD 1.6 3.0 4.8 6 .8 8.9 11
0.5 0.5 ·.50 · .20 a 0.25 0 .45 0.70 1.0 1.5 2.0
0.67 0.5 -1.0 ·.60 ·.20 0.10 0.30 0.60 1.0 1.5 2.0
1.0 0.5 ·2.2 -1.5 ·.95 · .50 0 DAD 0 .80 1.3 I.g
1.0 1.0 ·.60 ·.30 -. 10 ·.04 0.13 0.21 0.29 0.36 0 .42
1.33 1.0 -1.2 ·.80 ·AO ·.20 a 0.16 0.24 0.32 ! 0.38
2.0 1.0 ·2.1 -1 .4 · .90 ·.50 · .20 a 0 .20 0.25 I 0.30

Main Coefficient C (See Note 8)

Q,Ja.
pYA., A,JA.,
0 .1 0.2 0.3 0 .4 0 .5 I 0.6 0 .7
I 0.8 I 0.9
0 .75
1.0
0.25
0.5
0.30
0.17
0.30
0.16
0.20
0 .1 0
-. 10
a
AS
·0.08
I
:
· .92
-. 18
-1.5
· .27 I ·.2.0
·. 37
: -2.6
-.46
0.75 0.5 0.27 0.35 0.32 0 .25 0.12 ·.03 · .23 -.42 · .58
0.5 0.5 1.2 1.1 0.90 0.65 0.35
, 0 -.40 · .80 -1.3
I I
1.0 1.0 0.18 0.24 0.27 0.26 0 .23 0.18 0 . 10 a · .12
0 .75
0 .5
1.0
1.0
0.75 I
0 .80
0.36
0.87
0.38
0.80
0.35
0.68
0.27
0 .55 \
0.18
0 .40
0.05
0.25 I ·.08
0.08
·.22
-.10

I. Wye, Rectangular and Round (15)

".
A .0"

8
a 0.10 0.20
Coefficient C (See Note 8)

0.30
Q.,/Qc or Q2b"'Oc
0 .40 0 .50 0.60 0.70 O.SO i 0.90 i 1.0
I

Ii
15· ·2.6 -1.9 -1.3 · .77 ·.30 0.10 OAl 0.67 0 .85 0 .97 1.0
30· -2. 1 -1.5 -, .0 1.4
I 1.6
· .53 - .10 0.28 0 .69 0.91 1. 1
45· ! ·1.3 ·93 ·55 . 16
I 0.20 0.56 0 .92 1.26 1.6 2.0 I 2.3

When :
0 •• A lb = A2D

Ae = A'b + A2tJ

Note 8: A == Area. 0 .::: AIr1\o.N. V = Velocity

14 .32
e;
Table 14-14 LOSS COEFFICIENTS, DIVERGING JUNCnONS (Tees, Wyes)
CHAPrER 14

use me velocity pressure (V,) of the upstream section. Rtting loss (TP) = C xV.

A. Tee or Wye, 30' to 90', Round (IS)


Main. Coefficient C (See Note 8)

a. V,1V, 0.6 0.8 1.0

.
~v,
C 0.06 0 .02 0

Wye 8 30': Branch Coefficient C (See note 8)

Q,JQ.
A,JA.,
0 .1 0 .2 0.3 0 .4 0.5 0 .6 0 .7 0 .8 0.9
0 .8 0 .75 0 .55 0.40 0.28 0.21 0.16 0.15 0 .16 0. 19
0.7 0.72 0 .51 0.36 0.25 0.18 0.15 0 . 16 0.20 0.26
0 .6 0.69 0 .46 0.31 0.21 0.17 0 .16 0.20 0.28 0 .39
0 .5
0.4
0 .65
0.59
0 .41
0 .33
0.26
0.21
0 . 19
0.20
0. 18
0.27 I, 0.22
0.40
0.32
0.62
0.47
0 .92
0 .67
1.3
0.3 0 .55 0.28 0 .24 0 .38 0 .76 '-3 2.0 - -
0 .2
0 .1 I 0 .40
0.28
0.26
1.5
0.58
-
1.3
-
2.5
-
-
-
-
-
-
-
-
-

Wve 8 45': Branch. Coefficient C (See note BJ


aeO c
A,JA.,
0.1 0.2 0 .3 0.4 0.5 0 .6 0 .7 0 .8 0.9
0.8 0 .78 0 .62 0 .49 0 .40 0 .34 0 .31 0.32 0.35 0 .40
0.7 0 .77 0 .59 0 .47 0.38 0.34 0.32 0.35 0.41 O.SO
0 .6 0 .74 0.56 0.44 0.37 0 .35 0.36 0.43 0 .54 0.68
0.5 0.71 0.52 0 .41 0 .38 0.40 0.45 0.59 0.78 1.0
I
0.4 0.66 0 .47 0.40 0. 43 0 .54 0 .69 0 .95 1.3 1.7
0.3 0.66 0 .48 0 .52 0.73 1.2 1.8 2 .7 - -
0.2 0.56 0 .56 '-0 1.8 - - - - -
0 .1
i 0 .60 2.1 - - - - - - -

Wye 0 = 60" Branch Coefficient C (See note 8)


Q,JQ,
A.)Ac
0.1 I 0 .2 0 .3 I 0.4 I 0 .5 I, 06 ! 0 .7 I, 0.8 I, 0 .9
i !I 0.71 ! ! 0 .52 ,, 0.50 I
0.8
07
0 .6
I,
,
0 .83
0 .82
9· 81
0.69
0 .68
0 .62
0 .61
0 .60
I 0 .56
0.56
0 .58
I 0 .54
0 .58
, 0.54 i
1 0 .61 ,,
0 .53
0 .60
0 .72
!
060
0.70
0 .87
I
I
0 .68
0.82
11
0.5 ! 0 .79 0 .66 0 .61 I 0 .62 0.68 0.76 I 0 .94 1.2 I 15
0.4 0 .76 0 .65 0 .65 0 .74 0 .89 1.1 1.4 1.8 2.3
0.3 0 .80 0 .75 0 .89 1.2 1.8 2.6 3 .5
0.2 0 . 77 0 .96 1.6 2.5
0 .1 1.0 ; 2 .9

Tee 0 = 90': 8rancn . Coettlclent C (See note 8)

Q,JQ,
A,J .. I 0 .5
0 .1 0 .2 0 .3 0.4 0 .6 07 0 .8 09

0 .8 0 .95 0 .92 0.92 0.93


I 0.94 11 1.2 14
07 0.95 0.94 0 .95 0 .98 i 1.0 \ 0 .95
1 .1 1.2 1.4 16
06
0 5
0.96
0. 97
0 .97
1.0
'-0
11
1 .1
1.2
I 1 1
14
'-2
1.5
1<
18
17
2 .1
2.0
25
0<
0 .3
0. 99
1.1
1.1
14
13
18
1.5
2.3
i
I
17 iI 2.0
-
2.<

0 .2
01
13
2.1
'-9 2 .9
I I -
-
Note B : A ':"rea .O AlrtiOW. v VelOCllv

14.33
DUCT DESIGN TABLES AND CHARTS

Table 14·14 LOSS COEFFICIENTS, DIVERGING JUNCTIONS (Cont.)


Use the velocity pressure (V.) of the upstream section. Filling loss (TP) = C x Vo

B . 90· Conical Tee, Round (2)


. v.

Branch Coefficient C (See Note 8)


VJV, 0 0.2 0.4 0 .6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6
I 1.6 2 .0
C 1.0 0.85 0 .74 0 .62 0 .52 0.42 0.36 0 .32 0 .32 I 0.37 0 .52
For Main Loss Coefficient (C) see Filling 14·14A (Page 14.33)

C. 45· Conical Wye. Round (2)

Branch Coeffici ent C (See Note B)

VJVc 0 0.2 0.4 0 .6 0.6 1.0 1.2 1.4 1. 6 ! 1 .6 I 2 .0


C 1.0 0.84 0.61 0 .41 0 .27 0.17 0 . 12 0 . 12 0.14 ! 0 .16 I 0.27
For Ma.n Loss Coefficient (C) see Fitting 14·14A (Page 14:33)

D. 90· Tee. Round, Rolled 45· with


45· Elbow. Branch 90· to Main (2)

Branch Coelficient C (See Note 8)


v,
VJV c 0 0.2 0.4 0 .6 0.8 1.0 1.2 I 1.4 1.6 I 1.6 I 2.0
C 1.0 1.32 1.51 1.60 1.65 1.74 1 .87 I 2.0 2. 2 I 2 .5 I 2.7
For fv\am Loss CoetflCleflt (e ) see Ftnlng 14-14 A (Page 14.33)

E. 90· Tee. Round. with


90· Elbow. Branch 90· to Main (2)

BranCh . Co etllclent C (See Note 8)


VJv, , 6 18 2 .0
c 22 2 .6 3 0 34

For Iv\am Loss C o eHlCtent (C ) see Fin1ng 1~ · 1 4A (Page 14.331

Nole 8: A = Area . 0 Alr1lOw. V = Veloc lry

14 .34
e l

Table 14-14 LOSS COEFFICIENTS, DIVERGING JUNCTIONS (Cont.)


CHAPl'ER 14

Use the velocity pressure (V,) of the upstream section. Fitting loss (TP) =C x V,

F. 90' Tee, Round, Rolled 45' with 60' Elbow, Branch 45' to Main(2)
Branch. Coefficient C (See Note 6)

VJV, 0 0.2 0.4 0.6 0 .8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0
C 1.0 1.06 1.15 1.29 1.45 1.65 1.89 2.2 2.5 2.9 3 .3
!=or Main Loss Coefficient (e) see Fining 14-14A (Page 14.33)

y,,,
" G. 90' Conical Tee, Round, Rolled 45' with 45' Elbow, Branch 90' to Main(2)
Branch Coefficient C (See Note 8)

V.,/Vc 0 0.2 I 0.4 I 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 I 2.0
C 1.0 0 .94 I 0.88 I 0.84 0.80 0.82 0 .84 0.87 0.90 0.95 I 1.02
For Main Loss Coefficient (C) see Fitting 14-14A (Page 14.33)

H. 90' Conical Tee, Round, Rolled 45' with 60' Elbow, Branch 45' to Main(2)
Branch . Coelficient C (See Note 8)

V,JV, 2.0
c 1 10

v,.
For Ma1n Loss Coef1lCient (el see Fin,ng 14·14A (Page 14.331

..v,
L 45' Wye, Round . Rolled 45' with 60' Elbow, Branch 90' to Main (2)

... v,
V.jV ,
c
I
i 1.0
0 0.2
0.88
For
0 .4
0 .77
~In
Branch CoeffiCient C (See Note 8)
0 .6
0 .68
I 0 .8 I
I 0 .65 I 0 .69 I
10

Loss Coetflcsenl {el see Ftnlng


i 12
0 .73
I 1.4
I 0.88
1~ · '4A
'

(page 1433)
1.6
1.14
i 1.8
I 1.54 I
I 2.0
22

y, ..

A. - ".

Note 8: A "" Area . 0 '" A,riIQIN, V VelOCity

1~ . 35

Table 14-14 LOSS COEFFICIENTS, DIVERGING JUNCTIONS (Cant.)
DUCT DESIGN TAB LES AND CHAR.TS

Use the velocity pressure (V,) of the upstream section. Fitting loss (TP) c x V,

J. 45" Conical Wye, Round, Rolled 45' with


60' Elbow, Bra.nch 90' to Main (2)

v• •

~.>.
"v,V
BranCh. Coefficient C (See Note 8)
VJV~ 2 .0
c 0 .56
For Main Loss Coeff6en1 (C) see Fitting 14-14A (Page 14.33)

K. 45° Wye, Round, Rolled 45' with


30' Elbow , Branch 45' to Main (2)

.... A,

Branch CoeffiCient C (See Note 8)


V,JVc 0 ; 1.2 1.6 1 1.8 I 2 .0
1 0.2 1 0.4 1 0 .6 1 0 .8 1.0 { 1.4
C 1.0 1 0.84 1 0.72 1 0 .62 1 0.54 0.50 0.56 1 0.71 0.92 11.22 I 1.66
For Main Loss CoeffiCient (e) see Fining 14-14A (Page 14.33 )

L. 45° Conical Wye, Round, Rolled 45 with 0

30° Elbow, Branch 45' to Main(2)

... = A,
B ranch CoelilCIent C (See Note 8 1

I 0 I 0 .2 0 .4 0.6 1 0.8 1 1.0 : 1.2 14 1.6 I18 I 2.0


c 11.0 1 0.93 1 071 0.55 I 0 .44 1 OA2 i 0.42 1 04.:1 0 .47 ! 0 S4 0 .62
For Main Loss CoeffICient tel see Fining 14-14A (Page 1J 33 )

Note 6: A '" Area. 0 " AIr1IQw. V -' velOCIty

14.36
Eel CHAPTER 14

Table 14-14 LOSS COEFFICIENTS, DIVERGING JUNCTIONS (Cant,)


Use the velocity pressure (V.) of the upstream section, Fitting loss (TP) = C x V.

M, 45' Wye, Conical Main and Branch with 45' Elbow, Branch 90' to Main (tS)

v• •

BranCh. Coefficient C (See Note 8)


VJV. 0 .2 0.4 0 .6 0 .7 0 ,8 0.9 1.1 1.2
c 0 .76 0 .60 0.52 0.50 0 .51 0.52 0 .61 0.68
l.S0....-'[:...l...J
VJV. 14 1.6 1.8 2.0 2.2 2.4 2 .8 3 .0
o
c 0.86 1. 1 1.4 18 2 .2 2.6 3 .7 4 .2
4-
v. Main Coefficient C (See Note 8)
V,IV( I 0.2 0 .4 I 0 .6 0.8 10 12 I 1.4 I 1.6
I 1.8 1 20
C I 0.14 0.06 I 0 .05 0 .09 0.18 0.30 I 0 .4 6 I 0 .64 I 0 .84 i 1.0

N, Tee, 45' Entry, Rectangular Main and Branch

... Q.
Branch Coefficient C (See Note B )

v.~ VJ V c
OJO.
0 .1 0.2 0.3 A.' a,s 0 .6 0 .7 O.B I 0 .9
0 .2 0.91
0 .4 0 .81 0 .79
0 .6 0 . 71 0 .72 0.70
0 .8 0 .78 0 .73 0.69 0 .66
1.0 0.78 0 .98 0 .85 0.79 0 .74
1.2 0 .90 1 , 11 1. 1 6 1.23 1.03 0 .86
v, 1.' 1. 19 1.22 1.26 1.29 1.54 1.25 0 .92
1.6 1.35 1.42 1.55 1.59 1.63 1.50 \.31 1.09
V, A,
1.8 1 .44 1. 50 1.15 1.14 1.12 2.24 1.63 1. 40 1 17
\
For r..Aaln Loss Coeffclent (C) see FinlOg 14-14A (Page 14 .33)

p, Tee, 45' Entry, Rectangular Main and Branch with Damper

Branch . Coefficient C (See No te B)

A,~. OJO.
VJ Vc
v. 0 .1 ,I 0. 2 I
I 0.3 0 .4 0.5 I 0 .6 0 .7 0. 8 0 .9

0 .2
0.4
0 .61
0 .46 0 .6 1
I I
,
06 0. 43 0 .50 0.54 \
I
0 .8 0 .3 9 0 .4 3 0 .62 0 .53 , ,
1.0 0 .3 4 0. 57 \ 0 .77 0 .73 0 68 ! ! , I
i I
~ Q,
,1.2
. 0 .3 7
0 .57
0 .6'"
0.7 1
0.85
1. 0 4 I
0 .98
1. 16
1.07
1.54
i 0 .83
' 36
I
I
I
1 18
, I
I
V, A,
1.6
18
I 0 .89
1.33
1.08
, 3. \
1. 28
2.04
II 1.30
, 78
1.69
I, 2 .09
,,
, 8'
2 .7;
1.4 7
2.2 3
I
, 92
I I I
'90 2." 0

Fo r Main Loss CoeHlClenl lC ) see FIlling 14- \45 (Paqe \~ 38 )

Note 8 : A = A r ea. 0 ::. A.r1 IOw. V 0 VeiOC1 I V

14 .3 7
DUCT DESIGN TA BLES AND CHA RT S

~
Table 14-14 LOSS COEFRCIENTS, DIVERGING JUNCnONS (Cont.)
Use the velocity pressure (V,) of the upstream section. Rtting loss (TP) = C x V,

Q. Tee, Rectangular Main and Branch

Branch. Coefficient C (See Note B)

OJO,
VJV(
0 .1 0 .2 0 .3 0.4 i 0.5 0 .6 0.7 0 .8 0.9
0 .2 1.03 I
0.4 1.04 1.01 I
0.6 1. 11 1.03 1.05
0 .8 1.16 1.21 1.17 1.12 !
1.0 1.38 1.40 1.30 1.36 1.27
1.2 1.52 1.61 1.68 1.9 1 1.47 1.66
1.4 1.79 2.01 1.90 2.31 2.2 8 2.20 1.95
1.6 2 .07 2.28 2 . 13 2.71 2.99 2.81 2 .09 2 .20
1.8 2. 32 2.54 2.64 3.09 3.72 3.48 2.21 2.29 2.57

For Main Loss Coefficient (C) see Fitting 14·14A (Page 14.33)

R. Tee, Rectangular Main and Branch with Damper


Branch Coefficient C (S ee Note B)

0';0,
Vr,JV c
0 .1 0.2 0 .3 0.4 0.5 0 .6 0.7 0.8 0. 9
0 .2 0.58
0.4 0.67 0.64
0.6 0 .7 B 0.76 0 .75
0 .8 0.88 0.98 0 .81 1.01
1.0 1.12 1.05 1 .0B 1.18 1.29
1.2 1.49 1.48 1.40 1.51 1.70 1.91
~ o, 1.4 2.10 2 .2 1 2 .25 2.29 2.32 2.48 2.53
1.6 2.72 3.30 2 .84 3.09 3.30 3 . 19 3.29 3 . 16
A..: = A, 1.8 3 .42 4.58 3.65 3. 9 2 4 .20 4 . 15 4.14 4.10 4 .05
For Main Loss CoefflCtent (el see Fitting 14·145

~ S. Tee, Rectangular Main and Branch with Extractor

-"!.. Branch . Coefficient C (See Note 8)

oJa,
V,IV, , , ,,, ,
0.1 0.2

0 .3 I 0.4 I 0.5 0.6 0.7 I 0.8 0.9
0.2
0.4
0 .60
0.62 0.69 i I I
I I
0.6 0 .74 0 .80
iI 0.82 I
0 .8 0 .99 1 10 0 .95 0.90 I II Ii
1.0
1.2
, .48
1.91
1. 12
1.33
!
,
1 41
1.43 ! 1.24 I
I
1 21
1.64
\
I
,
I
1.52 1.55
1.4 2 .47
I • I
i
1.67 2.04 1.86 1.98 2.47
iI i
v,
~ Q,
1.6
1.8
3. 17
3.85 I
I
240
3 .37
170
2.33
2.89
2.53
323 I
2.31
3.09 I 2.51
3. 0 3
3. 13
330
I·i 3.25
3 .74
I

."
A, V,
Main, Coefficient C (Se e Note S)

0 .2 0< 0 .6 O.B 10 1.2 1.4 1 6 1.8


c 0.03 0 .04 0.07 I 0 . 12 1 013 1 014 1 0 .27 0 .30 0 .25

Note 8 : A z Area.O A,rllow. V '" VelOCll y

14 .38
e l

Table 14-15 LOSS COEFFICIENTS, ENTRIES (Cant.)


CHA.PrER 14

Use the velocity pressure (V.) of the downstream section. Fitting loss (TP) = C x V.

E. Conical, Converging Bellmouth, Round and Rectangular, with End Wall (15)

0,

0·0·
.
.
0

t--w--J
.
T
H
1
Coefficient C (See Note 9)

UD

o· 10· 20· 30· 40· 60· 100· 140 0 180·
2HW
,
.".. Rectangular: 0 = (H + W) 0 .025 0 .50 0.47 OAS 0..43 0.41 0 .40 0 .42 0.45 0.50
0.05 0.50 0 .45 0 .41 0 .36 0 .3 3 0 .30 0 .35 0.42 0.50
(J is major angle for rectangular entry
0 .075 0 .50 0.42 0 .35 0 .30 0 .26 0.23 0. 30 0.40 0 .50
0 . 10 0 .50 0 .39 0 .3 2 0 .2 5 022 0 .18 027 0 .38 0 .5 0
0 .15 0 .50 0 .37 0 .2 7 0 .20 0.16 0 .15 0 .25 0 .37 0 .50
0 .60 0.50 0.27 0 .18 0 .13 0 .11 0 .12 0 .23 0 .36 0 .50

F. Intake Hood (15)

Coelliclent C (S ee Note 9 )

UD
e I 08
0 .1 0 .2 0 .3 04 I 05 0 .6 I, 07
I
0.9
or greater

A

15·
2.6
1.3
1.8
0 .71 ,
1.5
0 .60
14
0 .48
I 13 0 41
1.2
0 .30
!
i
12
0 29
I 01.281
I
11
0 25


G. Hood, Tapered, Flanged or Unflanged (2)

A
.. 8

Aouna Hood 10
20·
011
40·
006
Coeljl cle nl C
6 0·
0 09
80·

0"
100
018
0
120·
027
14 0"

0 32
:50-
·1 . :. 3
180
050
0

SQuare H Ood
o r Reel H ood 10 019 , o 13 o 16 02 1 o ., -, o 3~ i (l .1 3 'J ::::; 062
8 IS major angle for rec1angu1ar t'lOOds

Note 9 : W .,h scr een on ooe-run<;! al O~. C~ ... C (, rom l a Ol e) • c: I SCr ee '" coe r T.able 1-1 · 1 "

! 4,\,
14.43
\ 4 J
DUCT DESIGN TABLES AND C HARTS

Table 14-15 LOSS COEFACIENTS, ENTRIES (Cont.j


Use the velocity pressure (V.) of the downstream section. Fitting loss (TP) ~ c x V.

H. Hood, Canopy Island or Range


Grease filters
Ducts 6 ft (2 m) on

~w~
center for large hoods

"'-~-T-""'-""" --'--r-T-T-""
~-T-~-~-~--~-~-~-~-~
"_~_-'-_~_~_-'-_L._"'_.L._.J

~-------L-----L--____-" 6 in. 6;n . ~ '\ I c ~ 0 .5


H(4ftmax.) (15Omm) W (150 mm) t-- W
I

o
I Min. Drip pan

Cooking Equipment Total Entry Loss = C x V p


+ clean filter resistance +- 0 .1 in . w.g. (25 Pa)
WALL ISLAND
Minimum airflow = 50 x (2W + 2L) x H (clm) HooO HooO
.........Minimum airflow = 254 x (2W + 2L) x H (lis)
.., .. Minimum face velocity = 125 fpm (0.62 m/s)
..... Minimum duct velocity = 1000 fpm (5 m/s)
(Use minimums from local codes where applicable)
W, L. H in feet (U.S.), in metres (metric)
I. Hood, Slot (Dishwasher)

0"
R -O

2 in. (50 mm) slot


around hood I~~;;;~r=h
, Use '·C" loss coefficient from above.Table 14-15 G .
Dishwasl"ler
6 in . (150 mm) "Hood-Tapered. Flanged or Unllanged".
(Total Entry Loss = 1.0 x Slot V, - C x Duct V,)

Minimum airflow ~ 300 x H x W (ctm) = 1524 x H x W (115)


Minimum duct velocity = 1000 fpm (5 m /s)
(Use minimums from local codes where applicable)

Table 14-16 LOSS COEFFICIENTS, EXITS


Use the velocity pressure (V.) of the upstream section. Fitting loss (TP) =C x V,

A. Exhaust Hood (15)


Coeffi cient C ( See Note 9)
LID
" i 0. 1 0. 2 I 0 .25 0 .3 0 .35 04 I OS I 06 08 I 10
0'
I
40 2.3 19 16 14 1.3 I 12 ! 11 10
II 10
15' 2.6 1.2 I 1.0 0 .80 0 .70 , 065 I 060 ! 0 60 060 0 .6 0

A, ..-
0,
L

, 10
"""
, '
A
Note 9 : W.lf"l scr een ,n openll"tg 31 D.". C"
..... ne rp' f. · .:I, 'f" 3 a iD" ... rea a t U.,
_ C (Iro m ! a tJte) C rScreencoel laDle 1": · 17j

IA "
0 \ A":

14 .44
e~
CHAPTER 14

Table 14-16 LOSS COEFACIENTS, EXITS (Cant.)


Use the velocity pressure (V.) of the upstream section. Fitting loss (TP) =C xV.

B. Exit, Conical, Round, with or without a Wall (15)

Coefficient C (See Note 9)


L

A~/A
14' 16' 20'

30' 45' 60' ~ 90°

2 0.33 0 .36 0.44 0.74 0.97 0.99 1.0

~~)(
4 0.24 0.28 0 .36 0.54 0 .94 1.0 1.0
6 0.22 0 .25 0 .32 0.49 0 .94 0.98 1.0
10 0 .19 0 .23 0.30 0 .50 0.94 0.72 1.0

A, ~o, 16 0.17 0 .20 0 .27 0.49 I 0.94 I 1.0 I 1.0

C. Exit, Plane Diffuser, Rectangular, with or without a Wall (15)

Coefficient C (See Note 10)

Ao/ A
14° ' 20' 3~'
• 45' 60' ;: 90 '
2 0 .37 0.38 0.50 0 .75 0 .90 1. 1
4 0 .25 0.37 0 .57 0.82 1.0 1.1
6 0 .28 0.47 0 .64 0 .87 1.0 1. 1

A, When : 0.5 :!:O H/ W :So 2 .0

D. Exit, Pyramidal Diffuser, Rectangu·lar,


with or without a Wall (15)

A
Coef1lcient C (See Note 10)

A,IA I I
• I ~60·
I 10' 14' 20' 3~'
I 45'

,
2 i
I
0.44
0.31
0.58
0 .48 I 0.70
0 .61
0 .86
0 .76 II '0
0 .94
I 1 ,
i ,, ,,
6
'0 I
0. 29
0 .26
0.47
0 .45 I 0.62
0 .60 ,
0 . 74
,
073 1 089 :
0.94
, 0

A.

Note 10: WLth screen In ooenmg al A •. C , ~ C (hom laOlet • C (Screen c oel Table 14·\71

14 .4 5
~~
DUCT DESIGN TABLES AND CHARTS

Table 14-16 LOSS COEFFICIENTS, EXITS (Cont.)


Use the velocity pressure (V') of the upstream section. Fitting loss (TP) = C x V,

E. Exit, Discharge to Atmosphere from a 90" Elbow, Round and Rectangular (15)

I~~T"I±I ®
v

/
R
I H

L
RECTANGULAR CoeHicient C (See Nole 11)
uw
RlW
0 0.5 1.0 1.5 2.0 3.0 4.0 6.0 8.0 12.0
Note:
0 3.0 3.1 3.2 3.0 2.7 2.4 2.2 2.1 2. 1 2.0
,--..." Elbow loss induded
0.75 2.2 2.2 2.1 1.8 1.7 1.6 1.6 1.5 1.5 1.5
in loss coeffident.
1.0 1.8 1.5 1.4 1.4 1.3 1.3 12 12 12 1.2
1.5 1.5 1.2 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1. 1
2.5 1.2 1.1 1.1 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0

ROUND: Coefficient C (See Note 10)

UD 0.9 1.3
When:
c 1.5 1.4 RID = 1.0 (Round)

F. Exit, Duct Flush with Wall, Flow along Wall (15)

RECTANGULAR :
Coefficient C (See Note 111

Aspect VIV.
Ratio 8
(H/W\ I 0 0 .5 1.0 I 1.5 I 2.0
v 0 . 1-0 .2 30"-90 Q
1.0 0.95 12 15 1.8
w i 14
Section A-A
I
120'
, 50"
1.0
10
0.92
0 .75
1.1
095 I, 14 I 1.9
1.8
O.S-Z.O 30"-45 Q
1.0 I 01.0.90 i 11 ; 1.3 i 16
!
I
60'
90'
1.0
1.0 0.80
I 11 14
0.95 i 1.4
!, 1.6
1.7
!
,
120"
ISO"
1.0
1.0
I 0.80
0.82
i 0.95 I 1.3
0.83 : 1.0
II
!
1.7
1.3
I I ,,
5-10 1 45' 1.0 0.92 0.93 I 1. 1 1.3
60' 1.0 0.87 0.87 1.0 ,I 1.3
90'
120"
1.0
1.0
0,82
o.BO
0,80
0.76
I,, 0.97 I12
0.90 . 0.98
\
ROUND: CoeffICIent C (See Note to)

VIVo
8
a 0.5 10 15 2 .0
30"-45~ 1 .0 10 11 13 16
60' 1a 0.90 11 1, 16
90' 1.0 0.80 0.95 14 1 7
120' 1.0 0 .80 095 I 3 1 7
t 50~ 10 0.82 I 0.83 10 13

HOTE 11: W'ln screen In ooenlng C, C (hom t:lOte) • C {Screen Cal'l trom laDle 14 - 17)

14.46
E~
CHAPrER 14

Table 14-16 LOSS COEFACIENTS, EXITS (Cont.)


Use the velocity pressure (V.) of the upstream section. Fitting loss (TP) ~ c x V.

G. Plane Asymmetric Diffuser at Fan Outlet without Ductwork (15)

Coefficient C (See Note 12)

A,/A
8
1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4 .0
10· 0 .51 0.34 0.25 0.21 0 .1e 0.17
I S· 0.54 0 .36 0.27 0.24 0.22 0 .20
20· 0 .55 0.38 0.31 0.27 0 .25 0.24
25· 0 .59 0 .43 0 .37 0.35 0.33 0 .33
30· 0 .63 0.50 0.46 0 .44 0.43 0.42
35· 0 .65 0 .56 0.53 0.5 2 0.51 0.50

H. Pyramidal Diffuser at Fan Outlet without Ductwork (15)

Coefficient C (See Note 12)


A,/A
8
1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 40
10· 0.54 0.42 0 .3 7 0.34 0 .32 0.31
15· 0 .67 0 .58 0.53 0.5 1 0 .50 0.51
20· 0.75 0 .67 0 .65 0.64 0.64 0.65
25· 0 .80 0 .74 0.72 0.70 0.70 0.72
30· 0 .85 0.78 0 .76 0.75 0 .75 0 .76

I. Fan, Free Discharge, Plenum

C =: 1.0 (Air1011 wheels-BaCkwa rdly inclined)


C =: 1.5 (BaCkwardl y inclined wheels)
C -= 1.8 (Forward curved wheels)

J . Exit, Abrupt, Round and Rectangular. w i th or without a Wall (1 5)


/

C = 1.0
W ith Scre en ' C, 1 + (C Irom Table 1-!- 17)

Wall (optional)

NOTE 12: With screen In ooerllng at A,_ C , -: C (t rom laDle! • C (Screen coct laDle 14·H)

( ~\
A !

14.4 7

Table 14-17 LOSS COEFFICIENTS, SCREEN S AND PLATES
DUCT DESIGN TABLES AND CHARTS

Use the velocity pressure (V. ) of the upstream section. Fitting loss (TP) C x V.

A . Screen in Duct, Round and Rectangular ( 15)

W h ere :
n = Free area ratIo 01 screen
A, = Total How area of screen
A = Area 01 Duct

Coefficient C
n 0.30 OAO 0.50 0 .55 0.60 0.65 0 .70 0 .75 0.80 0 .90 10
C 6.2 3 .0 1.7 1.3 0.97 0.75 0.58 0.44 0 .32 0 . 14 0

B. Perlo rated Plate in Duct, Thick . Round and Re ctang u lar (15)

Coeffi Cient C

n
Ud
0 .20 ! 0 .25 ! 0.30 I 0_40
I 0 . 50 0 .60 I 0 . 70 : 0 .80 I 0 .90
0 .015 S2 I
I 30 i
18 82 i 40 20 i 0 .97 0 .42 I
1
o 13
0.2 48 28 i 17 77 3 .8 I 9 091 040 o 13
i ; !
0 .' 46 27 17 \ ., 4 36 18 0 .88 039 o 13
0 .6 42 !
24 I1 15 I, 66 • 3 .2 I 6 0 .80 036 , 013

tid :. 0 .015 Where plate thickness


A. o d iameter at perforateo nOles
n ~--
n tr ee area ratLo of pl ate
A
Ao lotal flow area of pcrforatea plate
A -= a rea at Cluet

14.48
~~l
CHAPTER 14

Table 14-18 LOSS COEFFICIENTS, OBSTRUCTIONS (Const ant Ve locit i es)


Use the velocity pressure (V.) of the upstream section. Fining loss (TP) = C x Vo

A. Damper, Butterfly, Thin Plate, Round (15)

C oeffici ent C

• I O· 10' I 20 ' 30' I 40' 50' 60'


C I 0 .20 0. 5 2 I 15 45 11 29 ' 08

0" is full open

B. Damper, Butterfly, Thin Plate , Rectangu far(15)

8 O· 10' 20' 30' ,


40·1 50' I 60
C 0. 0 4 0 .3 3 12 3.3 90 I 26 I .70
'!' is full open

C. Damper, Gate , Round(15)

COelftCl enl C
hID 0 .2 03 O. 0.5 06 o7 oB 09
A .. /A 0.25 0 .38 0 .50 0 .6' 071 081 090 096
C 35 '0 4 6 21 09 8 0<4 017 006

A" = Free Area


A '" Area 01 D UC I

144 9
DUCT DESIGN TABLES AND CHARTS

Table 14-18 LOSS COEFFICIENTS, OBSTRUCTIONS (Constant Velocities) (Cont.)


Use the velocity pressure (V,) of the upstream section. Fitting loss (TP) = C xV,

D. Damper, Gate, Rectangular(15)

Coefficient C

hIH
H/W
0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 o.e 0.9
0.5 14 5.9 3.3 1.7 0.83 0.32 0.09
1.0 19 8.8 4.5 2.4 1.2 0.55 0.17
1.5 20 9.1 4 .7 2.7 1.2 0.47 0.11
2.0 18 8.8 4.5 2.3 1.1 0.51 0.13
. .- .
. ,~ ... ~:.

h .'~~"

~
H

E. Damper, Rectangular, Parallel Blades (2)

CoefficIent C
8
UR
80'
I 70' 60'
I 50' 40' 20'
I 20' 10' 0" Fully
OPen

0.3 115 32 14 9.0 5 .0 2.3 14 0.79 0.52


0.4 152 38 16 9.0 6 .0 ,.4 1.5 0.85 0.52
0.5 188 45 18 9.0 6 .0 2' 1.5 0.92 0 .52
0.6 245 45 21 9.0 5.4 2.4 1.5 0.92 0.52
o.e 284 55 22 9.0 5.4 2.5 1.5 0.92 0.52
1.0 361 65 24 10 54 2.6 , 1.6 10 0.52
_...:1._5 --,-I 576 102 28 10 54 1.6 I 10 0.52

Damper blaOes WIth


cnmpeO leat edges L NW where :
and V4 In. (6 mm) metal R 2(H + W)
N IS number 01 damper blaCle~
oamper Irame
W IS duct dimenSion parallel :: : 3.de axIS
L IS sum 01 damper Olaoe le-';~-.s
R IS penmeter of duc.!
H IS duct dimenSIon perpenc : _ .31 10 o taCle axiS
F. Damper, Rectangular, Opposed Blades (2)

lIR
80' 70' I 60' 40' 20' 10' I O·
0 .3 I 807
I 284 73 21 9 ·: -, 2.1
,I
0 .85 052
0 .4 1 915 332 100 28 50 2.2 092 I 0 .52
0.5
I
I
1045 377I 122 33 ;3 .
" 2.3
, ,0 I 0.52
06 1121
I 1299
411 148 38 , - 50 2.3 10
,
I
I
052
lee
0.8
10 1521
495
547I, 245
54
65
~ ~
: ,.
36
- 3
2 .4
2.7 , 2
I
0.52
o S2
1.5 i 1654 1 677 361 107 ! -, ,0 32 , 4
i 0 .52

Damper blades WIth L NW where :


cnmOe<l leal eoges R 2 (H + W)
and 'I. In (6 mm) metal N IS numoer 01 oamper :J ..::.:-:,
camper Irame W IS ouct DImenSIon para: -::- :::I ao~ ax,s
L IS sum 01 oamper mace .: - :::1S
R IS penmeler of duel
H IS ouet dimenSion per(,?-: : ~ ..3r 10 Olad~ axiS

14.50
e~
CHAPTER 14

Table 14-18 LOSS COEFFICIENTS, OBSTRUCTIONS (Constant Velocities) (Cont.)


J Use the velocity pressure (V.) of the upstream section. Fitting loss (TP) ; C xV.

G. Damper, Butterfly, Airfoil Blade, Rectangular (15)

..
~top (Typical)
Coefficient C
e I o· 10' 20" 30' 40' 50' 60'
C I 0.50 0 .65 1.6 4.0 9.4 24 67

H. Obstruction, Smooth Cylinder in Round and Rectangular Ducts(15)

Coefficient Co
S.JA
R,
.05 10 15 .20
O. 1 3.9 8.4 14 19
o. 5 1.5 3.2 5.2 7 1
1 0.66 1.4 2.3 3.2
5 0.30 0 .64 11 1.4
10 0.17 0.38 0.62 0.84
50 0.11 0.24 0.38 0.52
100 0.10 0.2-1 0.35 0.47
(0.5·200) x 10' 0.07 0.15 0.24 0.33
3 x 10' 0.07 0.16 0.26 0.35
4 x 10' 0.05 0.11 0.19 0.25
5 x 10' 0.04 0.09 0.14 0 . 19
y Ouct<{.. (6·'0) x 10' 0.02 0.05 007 0.10

where : For obstructIon oHset from the centerline use the follOWing factors :
S. = d L
R. = 8.56 DV (Sid. A,,-U ,S.) ylD or y/ H a I 0.05
I 0 . 10 0 . 15 0.20 i 0 .25 I 0.30 0.35 0.40
R~ = 66.4 OV (Std. Air-Metnc) K 1.0 ! 0.97 I 0 .93 0 .89 0 .84 I
! 0 .79 I 0 .74 0 .67 0 .58
S..JA < 0.3
C = K Co
A = Area of duct

I. Round Duct, Depressed to Avoid an Obstruction

When: LIO 0. 3 3
C 0 .24

~ .! . 51
e
Table 14-18 LOSS COEFACIENTS, OBSTRUCnONS (Constant Velocities) (Cont.)
DUCT DESIGN TABLES AND CHARTS

Use the velocity pressure (V.) of the upstream section. Fitting loss (TP) ~ C xV.

J. Rectangular Duct, Depressed to Avoid an Obstruction

Coefficient C

~
UH
W/H
L./<-.12" (300 mm)
0.125 0.15 0 .25 I 0.30

t> 1.0
4.0
0.26
0.10
0 .30
0.14
0 .33
0.22
I
,
I 0 .35
0.30

K. Rectangular Duct with 4-45' Smooth Radius Ells to Avoid an Obstruction

Coefficient C

VelOCity
Ipm 800 1200 1600 2000 2400
(mlS ) (4) (6) (8) (10) (12)
C 0.18 0.22 0.24 0.25 0.26

(300 mm)

Where :

WfH - 4
R1H 1
/"'- UH 1.5

L Rectangular Duct with 4_90' Mitered Ells to Avoid an Obstruction

CoeHctentC
UH RatIO 0 .5 1.5 i 2
Single Blade Turnl~ Vanes 0 .83 I 0 77
Double Blade TurOing Vanes I 1.85
2~4 1 2~'
"S" type Spliner Vanes 0 .61 I
0 .65
I
'\.
" . ,z'
'.. . ..........
L . '
No Vanes- Up to 1200 Ipm (6 m fS)
No Vanes-Over 1200 10m 16 m ist
0 .88 . 5.26
I 1.26 I 6 .22
6 .92 I 756
8.62 924

Where " W/H ' .0 to 3 .0


B 12" to 24"

14.52
Programa SMACNA de Educa..ao Continuada em Tratamento de Ar
&'RASIL

APENDICE B

EFEITO DO SISTEMA

System Effect

Fonte: SMACNA
HVAC Systems - Duct Design
3"' ed. 1990

Modulo III - Apendice B


FAN-DUCT CONNECTION
KG
PRESSURE LOSSES
Most of the text material and accompanying tables and figures in this section were developed by the Air Moving
and CondlllOnmg AssOClallon, Inc. and reprinted with their permission (AMCA Publication 201-"Fans and
Systems ").
System Effect CUlVes were discussed in Chapter 5, available, assume that the tests were made with only
but the basics will be repeated as they relate to fan an outlet duct.
(equipment) connections. Figure 6-1 shows a series AMCA Standard 210 specifies an outlet duct that is
of 24 System Effect CUlVes. By entering the chart at not greater than 105 percent nor less than 95 of the
the appropriate air velocity (on the abcissa), it is pos- fan outlet area. It also requires that the included angle
sible to read across from any culVe (to the ordinate) of the transition elements should not be greater than
to find the "System Effect Factor" for a particular 15° for converging elements nor greater than 7' for
configuration. System Effect CUlVe "lel1er designa- diverglhg elements.
tions" (such as R. S. T. etc.) may be obtained from
Tables 6-1 through 6-4 and Figures 6-9, 6-11; 6-12 Figure 6-2 shows the changes in velOCity profiles at
and 6-17 in this section. The System Effect Factor is various distances from the fan outlet. For 100 percent
given in inches of water gauge (in. wg .) or Pascals recovery, the duct. including the transition. should ex-
(Pa) and it must be added to the total system pres- tend at leasl two and one half equivalent duct diam-
sure losses or subtracted from the fan pertormance eters and will need to be as long as six equivalent
pressure rating. duct diameters at outlet velocities of 6.000 fpm (30
mis) and higher. If it is not possible to use a full length
The velocity rate used in entering the chart will be outlet duct. a System Effect Factor must be added to
either the inlet or the outlet velocity of the fan. depen- the system resistance losses.
dent on whether the configuration in question ts re-
lated to the fan inlet or the outlet. Most catalog ratings To determine the applicable System Effect Factor. cal'
include outlet velocity figures, but for centrifugal fans, culate the average velocity in the outlet duct and enter
it may be necessary to calculate the inlet velocity the System Effect CUlVes (Figure 6-1) at this velocity.
(see Figures 6-20 and 6-21). The necessary dimen- Select the appropriate System Effect CUlVe from Ta-
sioned drawings are usually included in the fan cat- ble 6-1. The ratio of blast area to outlet area is not
alog. usually included in fan catalog data and it will be
necessary to obtain this from the fan manufacturer.
If more than one configuration IS included in a sys-
tem. the System Effect Factor for each must be de- NOTE: The system Effect Factor includes only
termined separately and the total of these System the effect of the system configuration on the
Effects must be added to the total system pressure fan's performance. Any additional friction
losses or subtracted from the fan pressure rating. losses due to additional ductwork should be
added to the calcul~ted system pressure loss.
Also, System Effect cannot be field measured
... only calculated.

A FAN OUTLET
CONDITIONS 2. Outlet Diffusers or Evases
The process ,,,hich takes ptace If'; the outlet duct is
1_ Outlet Ducts often referred to as "static reg2ir.." The relatively high
velocity airstream leaving the blast area of Ihe Ian
gradually expands to fill the duct. The kinetic energy
Fans intended primarily for use with duct systems are
(velocily pressure) decreases and the potential en-
usually tested with an outlet duct in place. The sys-
tem designer should examine catalog ratings care- ergy (static pressure) increases.
fully for statements defining whether the published In many systems. it rnay be feaSible to use an outlet
ratings are based on tests made With outlet ducts, duct which is considerably larger than the fan outlet.
inlet ducts. both or no ducts. If information is not In these cases. the static pressure available to ever-
DUCT CONNECTION PRESSURE LOSSES

o
17501 J0 ~-!,L-+--Af-f--,-l--+-,l-f-~H74Lf~f-tY-f--f1.-I'-..,h~
R

15001 2.0

r:-"'
ei>
30
T
C
T
(/) 1250) 10
Jf;'} (/)
0 (225) 0.'
-'
lU (200) 0.8
0:
::J (175)
(/) 07
(/)
lU
0: (150) 0'
C.
0: (125) 0.5
f2
~ (100) O'
l-
t)
lU
u..
u.. (75) OJ
lU
:.
lU
l-
(/)
>-
(/)
x
1501 02

-'"

@
(25)
6 1 8 9 10 15 20 25 30 '0 50 GO
12.5) 13) (3.5) 141 (4 51151 1751 (10) (12 .5) (5) 120) 1251 1301

AIR VELOCI1Y-FPM IN HUNDREDS (m.s)


Air Density = 0.075 Ib per cu n(1.204 kg:m'l
Figure 6-1 SYSTEM EFFECT CURVES (1)

6.2
CHAPTER (

DISCHARGE
DUCT
UTLET AREA
CUTO\
/
..........
~
7'
I" "
I
\
.\
~
(;
/' /
7
V 7 7

V bI
I
t
.\ E? b"
250./0

50°0

!
FAN HOUSING
CENTRIFUGAL
... - o·
I J·c

100%EFFECTIVE DUCT LENGTH

~
-...
I I
~
I
~
r /
-=
)
'" 7
\ \
I
\
I
b
--- J--
\- -
P
- ~
t;::--7
-
r=;7' - f-----I -

-"
~
~
1--\
b.. t-----... ~

t\ 7 7'
"
TO CALCULATE 100% EFFECTIVE DUCT LENGTH. ASSUME A MINIMUM
J
b/
\
J
t;7 E7
OF 2';' DUCT DIAMETERS FOR 2500 FPM (12.5 M.SI OR LESS. ADO 1
DUCT DIAMETER FOR EACH ADDITIONAL 1000 FPM (5 M,S)
EXAMPLE: 5000 FPM (25 MlS) = 5 EQUIVALENT DUCT DIAMETERS.
FAN HOUSING
AXIAL IF DUCT IS RECTANGULAR WITH SIDE DIMENSIONS a AND b. THE

EOUIVALENT DUCT DIAMETER IS EOUAL TO V-=.-


,f::b
TRANSITIONS (slope of elements not greater than 15° for converging and 7°
lor diverging) INCLUDED IN EFFECTIVE DUCT LENGTHS.

Figure 6-2 CONTROLLED DIFFUSION AND ESTABLISHMENT OF A UNIFORM


VELOCITY PROFILE IN A STRAIGHT LENGTH OF OUTLET DUCT (1)

6.3
DUCT CONNECTION PRESSURE LOSSES

Table 6-1 SYSTEM EFFECT CURVES FOR OUTLET DUCTS (1)

12·/. 25% 50% 100"/.


No Effec11ve Effective Elfectlve Ellecllve
Duct Duct Duel Duel Duct

Pressure
0% '5 0% 60% 90% 100"/.
Recovery

Blast Area System Effect Curve


Oullet Area

0 .' p R-S U W -
0.5 p A-S U w -
0.6 R-S S·T U-v W·X -
0.7 S
'. U W-X - -
0.8 T-U VOw X - -
0.9 VOw w-x - - -
1.0 - - - ~ - -

come system resistance can be increased by con- development of a uniform flow profile before an elbow
verting some of the fan outlet velocity pressure to is inserted in the duct. If an elbow must be located
static pressure. near the fan outlet, then it should have a minimum
To achieve this conversion efficiently, it is necessary center line radius to duct diameter ratio of 1.5 and
to use a connection piece between the fan outlet and should be arranged to give the most uniform airfloW
the duct which allows the airstream to expand grad- possible, as shown in Figure 6-3.
ually_ This is called a diffuser or evase. Table 6-2 lists System Effect Factor Curves which
The efficiency of conversion will depend upon the an- can be used to estimate the effect of an elbow at the
gie of expansion, the length of the diffuser section fan outlet. It also' shows the redUction in losses re-
and the blast areaioutlet area ratio of the fan. sulting from use of a straight outlet duct.

~3. Outlet Duct Elbows 4. Turning Vanes


values for pressure losses through elbows are based Turning vanes will usually reduce the pressure loss
6::-~pon a uniform velocity profile approaching the elbow. through an elbow. but where a non-uniform approach
• AIry non-uniformity in the velocity profile ahead of the velocity profile exists. such as at a fan outtet. the
elbow will result in a pressure loss greater than the vanes may actually serve to continue the non· uniform
published value. profile beyOnd the elbow. This may result in increased
losses in other system components downstream of
The velocity profile at the outlet of a fan is not uniform
the elbow.
'and an elbow located at or near the fan 'outlet will.
therefore, develop a pressure loss greater than its
"table': value. 5. Fan Volume Control Dampers
The amount of this increased loss will depend upon Dampers can be furnished as accessory equipment
the location and orientation of the elbow relative to by the fan manufacturer; however. in many systems.
the fan outlet. In some cases. the effect of the elbow a volume control damper will be located by Ihe de-
will be to further distort the outlet vetocity profile of signer in the ductwork at Dr near the fan outlet (see
the fan. This will increase the losses and may result Figure 6-24).
in such uneven flow in the duct that branch takeoffs Volume control dampers are manufactured with
near the elbow will not deliver their designated airflow. either ··.opposed·· blades or "parallel"' blades. When
Wherever possible, a length 'of straight ducl should partially closed. the parallel bladed damper diverts
be installed at the fan outlet to permrt diffusion and the airstream to the side of the duct. This results in

6.4
CHAPTER 6

POSITION C

POSITION D

POSITION B

POSITION A
SWSI Centrifugal Fan Shown
Note: Fan Inlet and Elbow Positions Must be
Oriented as shown for Proper Application of
System Effect Factors (Table 6-2)

Figure 6-3 OUTLET DUCT ELBOWS (1)

a non-uniform velocity profile beyond the damper. and as coils or branch ·takeoffs. downstream of the fan.
flow to branch ducts close to the downstream side When the fan discharges into a large plenum or to
may be seriously affected (See Figure 6-4). . free space. a parallel blade damper may be satisfac-
The use of an opposed blade damper is recom- tory.
mended when volume control is required at the fan For a centrifugal fan. best air performance usuallv
outlet and there are other system components. such will be achieved by installina the damper with Its

6.5
r .", DUCT CONNECTION PRESSURE LOSSES
;SMAGNAl
"<Y'~

Outlet No 12% 25°'0 50°'(, 100°;'


Blast Area Elbow Outlet Effective Ellechve Effecli ve Elfectlve
Outlet Area Position Duct Duct Duct Duct Duel

A N 0 p-o S
B M-iJ ~-N 0-1' A-S
0.4 L-M M- N
C a
0 L-M M N a
A o-P 1'-0 R T
B N-O O-P ""-A S-T
0.5 o-p
C M-N NO R·S
0 M-N . N4- o-p R-S

A a O-R 43-5 U
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C a O-R. A-S U z -
0 O-A R S U-V
A SoT T U w
B '-A-S S T v
0.9
C R A-S SoT u-v
0 A-S S T v
A A-S S T V
~
B SoT T U '.'01
1.0
C A-S S T v
,ii'S D A-S S T V
.'.~/

SYSTEM EFFECT FACTOR CURVES FOR SWSI FANS


FOR OWOI FANS DETERMINE SYSTEM EFFECT FACTOR
CURVE USING THE ABOVE TABULATION FOR SWSI FANS.
NEXT DETERMINE SYSTEM EFFECT FACTOR (:'P) BY USING
FIGURE 6-1 THEN APPLY APPROPRIATE MULTIPLIER FROM
TABULATION BELOW:
MULTIPLIERS FROM OWOI FANS
ELBOW POSITION B ~ :, x 1.25
ELBOW POSITION 0 ~ .1 P x 0.85
ELBOW POSITIONS A AND C ~ :'P x 100
REFER TO FIGURE 6-3 FOR ELBOW POSITION DESIGNATION
CURVES

Table 6-2 SYSTEM EFFECT FACTOR CURVES FOR OUTLET ELBOWS (1)

6.6
CliAPTER 6

PARALLEL BLADED DAMPER ILLUSTRATING OPPOSED BLADED DAMPER ILLUSTRATING


DIVERTED FLOW NON-DIVERTING FLOW

Figure 6-4 PARALLEL VS_ OPPOSED DAMPERS (1)

blades perpendicular to the fan shaft; however. other the pressure losses through the cabinet or plenum
Considerations may require installation of the damper must be considered as a System Effect when deter-
wilh ils blades parallel 10 the fan shaft. mining system charaCleristics.
Published pressure losses for conlrol dampers are
based upon uniform approach velocily profiles. When 1. Inlet Ducts
a damper is installed close 10 lhe outlet of a fan. the Some fans inlended primarily for use as "exhausters"
approach velocity profile is non-uniform and much may be tested with an inlet duct in place or with a
higher pressure losses through the damper can re- special bell-moulh inlet to stimulate the effect of a
sult. Figure 6-5 lists mullipliers which should be ap- duct. Figure 6-8 illustrates the variations in inlet flow
plied to the damper manufacturer's cataloged pres- which will occur. A ducted inlet condition is shown as
sure loss when the damper is installed at the outlet (a). the unducted condition as (d). and the effect of a
of a centrifugal fan. bell-mouth inlet as (f) .
Row into a sharp edged duct as shown in (c) or into
6. Duct BranChes an inlet without a smooth entry as shown in (d) IS
Siandard procedures for the design of duct systems similar to flow through a sharp edged orifice in that a
are all based on the as~umption of uniform flow pro- vena contracta is formed. The reduction in flow area
files in the syslem (Figure 6-6). caused by the vena contracta and the following rapid
expansion causes a loss whiCh should be considered
If branch takeoffs or splits are located close to the as a System Effect. This loss can be largely elimi·
fan outlet. non-uniform flow conditions will exist and nated by providing the duct or fan inlet with a rounded
pressure loss and airflow may vary widely from de-
entry as shown in (e) and (f) . If it is not practical to
sign intent. Wherever possible. a length of straight include such a smooth entry. a converging taper will
duct should be installed belween the fan outlet and substantially diminish the loss of energy and even a
any split or branch takeoff. simple flat flange on the end wi a duct will reduce .he
loss to about one-half of the loss through an ~n­
flanged entry.
AMCA Standard 210 limits an inlet duct to a cross-

B FAN INLET
CONDITIONS
. sectional area not greater than 112 '12 percent nor less
than 92';' percent of the fan inlet area. The included
angle of transition elements is limited to 15' converg-
Fan inlet swirl and non-uniform inlet flow can often ing and yo diverging.
be corrected by inlet straightening vanes or guide
vanes. Restricted fan inlets located 100 close to walls
or obstructions. or restrictions caused by a plenum or
2. Inlet Elbows
cabinet will decrease the useable performance of a Non-uniform flow into the inlet is the most common
fan. Cabinet clearance effect or plenum effect is con- cause of deficient fan performance. An elbow or a 90<
sidered a componenl part of the entire system and duct turn located at the fan inlet will not allow the air

6.7
DUCT CONNECTION PRESSURE LOSSES

,,) ))
VOt.U"'( CON1RO~ O ....... P(R

BLAST AREA ,SP


OUTLET AREA. ,",UL TlPLIER

•.. '.

0.' ..
7.'

3~
0.'
(",~.Q
'-.:::..::,. 0.7 2.'

0.' 1.'

•• ...
..2
AVOID LOCATION OF SPLIT OR DUCT BRANCH
1..0
CLOSE TO FAN DISCHARGE. PROVIDE A STRAIGHT
SECTION OF DUCT TO ALLOW FOR AIR DIFFUSION
(See Figure 6-2 for corrective calculations)

Figure 6-5 PRESSURE LOSS MULTIPLIERS Figure 6-6 BRANCHES LOCATED


FOR VOLUME CONTROL DAMPERS (1) . TOO CLOSE TO FAN (l)

VANED FLEXIBLE
FLEXIBLE RADIUS CONNS . EOUAL
CONNS. EQUAL ELBOW(S) 1-=~'--C=,..--2S~P~A(CES VANED
SPACES ,; SHORT
~ c.':'< ,~ 'RADIUS
ELBOW

I
UNIT UNIT " -.'\
~ '.

(0 j
(') L~~~
MINIMUM SLOPE •
FL EXIBLE-'
CONNECTIONS
GOOD POOR FAIR "--

NOT RECOMMENDED GOOD


'ALTERNATE
ALTERNATE METHOD FOR LOCATION FOR \l;~.....
LIMITED HEAD ROOM USING FLEXIBLE ,,~
SQUARE VANED ELBOWS CONN.

nYU»
L . ,;~
PLAN

/ (jNIT
;:f--l .
_
FLEXIBLE CONNECTIONS

[-.J[<][<I
IUNIT I
RECOMMENDED -..
LOCA TlON FOR.--==---==::L...,
FLEX.
CONN . UNIT

TYPICAL CONSTRUCTION OF "PANTS"


FRONT ELEVATION SIDE ELEVATION CONNECTION ON TWO-FAN UNIT

Figure 6-7 TYPICAL HVAC UNIT CONNECTIONS

6.8
CliAPl'ER6

a UNIFORM FLOW INTO FAN b UNIFORM FLOW INTO FAN WiTH C VENA CONTRACTA AT DUCT
ON A DUCT SYSTEM SMOOTH CONTOURED INLET INLET REDUCES PERFORMANCE

d VENA CONTRACTA AT INLET REDUCES e IDEAL SMOOTH ENTRY TO DUCT BELL MOUTH INLET PRODUCES
EFFECTIVE FAN INLET AR EA FULL FLOW INTO FAN

Figure 6-8 TYPICAL INLET CONNECTiONS FOR CENTRIFUGAL AND AXIAL FANS (1)

to enter uniformly and will result in turbulent and un- mation for special inlet boxes for particular flow and
even flow distribution at the fan impeller. Air has entry conditions (see Figure 6-20) .
weight and a moving airstream has momentum and.
therefore. the airstream resists a change in direction 3. Inlet Vortex
within an elbow as illustrated in Figures 6-9 & 6-10.
Another major cause of reduced performance is an
The System Effect Curves for round section elbows
inlet duct condition that produces a vortex or spin in
of given Radius Diameter (R;D) ratios are listed on
the airstream entering a fan inlet. An example of this
Figure 6-9. The System Effect Factor for a particular
condition is illustrated in Figure 6-13 .
elbow can be obtained from Figure 6-1 USing the
average fan inlet velocity and the tabulated System The ideal inlet condition is one which allows [he aIr
Effect Curve. This pressure loss must be added to to enter axially and uniformly without spin in either
the friction and dynamic losses already determined direction. A spin In the same direction as the impeller
for that particular elbow unless they are deducted rotation reduces the pressure-volume curve by an
from the fan capacity. This System Effect Factor loss amount dependent upon the intensity of the vortex
only applies when the elbow is located at the fan inlet The effect is similar to the change in the pressure-
as shown in Figure 6-9. volume curve achieved by inlet vanes installed in a
fan inlet which induce a controlled spin and so val\'
Refer to Figures 6-11 and 6-12 for the System Effect
the volume flow rate of the system. A counter rotating
Curves for other inlet elbows and 90' duct turns which
vortex at the inlet will result in a slight increase in the
produce non-uniform inlet flow. Note that when duct
pressure-volume curve but the horsepower will ir.·
turning vanes andl or a suitable length of duct is used
crease substantially.
(three to eight diameters long. depending on veloci-
ties) between the fan inlet and the elbow. the System Inlet spin may arise from a great variety of approac~
Effect Factor is not as great or is off of the chart. conditions and sometimes the cause is not obvious.
These improvements help maintain uniform flow into Some common duct connections which cause inlEt
the fan inlet and. thereby, approach the flow condi- spin are illustrated in Figure 6-14. but since the var-
tions of the laboratory test setup. Most fan manufac- iations are many. no System Effect Factors are tac-
turers can furnish design and System Effect infor· ulated_ It is recommended that these types of due

6.9
DUCT CONNECTION PRESSURE LOSSES

LENGTH
OF DUCT-l
(IN DIAM.) I
I
__ I
/" t" \
! I I' I
\1 /1 I
'-::. AI.
/ '
/

'.
THE REDUCTION IN CAPACITY AND PRESSURE FOR
SYSTEM EFFECT CURVES THIS TYPE OF INLET CONDITION IS IMPOSSIBLE TO
TABULATE. THE MANY POSSIBLE VARIATIONS IN
A, NO 20 50 WIDTH AND DEPTH OF THE DUCT INFLUENCE THE
0 DUCT DUCT DUCT REDUCTION IN PERFORMANCE TO VARYING DE·
0.75 Q-R S U GREES AND THEREFORE THIS INLET SHOULD BE
AVOIDED. CAPACITY LOSSES AS HIGH AS 45 PER·
1.0 R S-T U-V
CENT HAVE BEEN OBSERVED. EXISTING INSTALLA-
2.0 A-S T U-V TIONS CAN BE IMPROVED WITH VANES OR THE
CONVERSION TO SOUARE qR MITERED ELBOWS
3.0 . S-T U V-W
WITH VANES.

Figure 6-9 NON-UNIFOAM FLOW INTO A Figure 6-10 NON-UNIFORM FLOW


FAN INLET INDUCED BY A 90· ROUND INDUCED INTO FAN INLET BY A
SECnON ELBOW-NO TURNING VANES (1) RECTANGULAR INLET DUCT ()\)

connections be avoided. but if this is not possible. figure. The effectiveness of Ihe vanes in Ihe elbow
inlet conditions can usually be improved by the use will also be reduced.
of vanes to break the spinning vortex (Figure 6-15).
5_ Straighteners
4_ Inlet Duct Vanes Airflow straighteners (egg-crates) are often used to
Where space limitations prevent the L.;e of optimum eliminate or reduce SWirl or vortex flow in a duct. An
fan inlet connections. more uniform flow can be example of an egg-crate straightener. Figure 6 - 16. is
achieved by the use of vanes in the inlet elbow. reproduced from AMCA Standard 210.
Numerous variations of vanes are available. from a
Single curved sheet metal van to multi-bladed "airfoil'" 6. Enclosures
vanes.
Fans within plenums and cabinets or next to walls
The pressure drop through elbows with these devices should be located so that air may flow unobstructed
are part of the system pressure losses. The cata- - into the inlets. Fan pertormance is reduced if the
loged pressure loss of proprietary vanes will be space between the fan inlet and the enclosure is too
based upon uniform airflow at the entry to the elbow. restrictive. It is common praC1ice to allow at least one-
If the airflow approaching the elbow is significantly half impeller diameter between an enclosure wall and
non-uniform because of the disturbance further up- the fan inlet. The inlets of multiple double width cen-
stream in the system. the pressure loss through the trifugal fans located in a common enclosure should
elbow will be higher than the published or calculated be at least one impeller diameter apart if optimum

6.10
CHJ\PTER 6

LENGTH
OF DUCT
(IN DIAM .)
Jl 0 SYSTEM EFFECT CURVES

A, NO 20 50

flW o DUCT

a TWO PIECE MITERED 90 ROUND SECTION ELBOW-NOT VANED


DUCT
p
DUCT
A-S

SYSTEM EFFECT CURVES

...... AI NO 20 50
0 DUCT DUCT DUCT
0.5 0 a S
'../,j
\.:.
0.75 a R-S T-U
1.0 A SoT U-V
2.0 R-S T U-V
3.0 S T-U V

b THREE PIECE MITERED 90" ROUND SECTlON ·ELBOW - NOT VANED

SYSTEM EFFECT CURVES

'-. LENGTH
OF DUCT
(IN DIAM.)
11
I ' .8
AI

0.5
0
NO
DUCT
p-a
20
DUCT
A-S
50
DUCT
T

r-, 0.75 a-R s U


I ..
1.0 R SoT U·V
I
I
L "
2.0 R-S T u-v
-" 3.0 SoT U VoW

C 'FOUR OR MORE PIECE MITERED 90° ROUND SECTION ELBOW - NOT VANED

Figure 6-11 SYSTEM .EFFECTS FOA VARIOUS MITEAED ELBOWS WITHOUT VANES n

inlet conditions can usually be improved with a splitter


pertormance is to be expected. Figure 6·17 illustrates
sheet to break up the inlet vortex as illustrated in
fans Iocat~!l in an enclosure and lists the System
Figure 6-19.
Effect Curve for restricted inlets.
The manner in which the airstream enters an enclo-
sure in relation to the fan inlets also affects fan per-
7. Obstructed Inlets
formance. Plenum or enclosure inlets or walls which A reduction in fan performance can be expected
are not synimetrical with the fan inlets will cause when an obstruction to airflow is located in the plane
uneven flow and/or inlet spin. Figure 6-18 illustrates of the fan inlet. Structural members, columns. butter-
this condition. which must be avoided to achieve max- fly valves, blast gates and pipes are examples of
imum performance from a fan. If this is not possible, more common inlet obstructions.

6.11
r-H-j

0
SYSTEM EFFECT CURVES

1 RI NO 20 50
LENGTH
OF DUCT
(IN DIAM.l
II I ~ H DUCT DUCT DUCT
0.5 0 Q S
0.75 P R S-T
1.0 R S-T U-V
2.0 S T-U V

a. SQUARE RADIU~·ELBOW WITH INLET TRANSITION-NO VANES


~

SYSTEM EFFECT CURVES


LENGTH
. i'~,) OFDUCTt-]
RI ~NO 20 50
(IN DIAM.l
H DUCT DUCT DUCT

~
r--' ' - 0.5 S T-U V
I
I
I . 1.0 T U-V W
-,
L_J 2.0 V V-W W-X

b. SQUARE RADIUS ELBOW WITH INET TRANSITION-3 LONG SPLITTER VANES

THE INSIDE AREA OF THE SQUARE Dl'Cr (H A Hl IS EQUAL T:::> THE INSIDE
AREA CIRCUMSCRIBED BY THE FAN IN~ET COLLAR. THE MAXifAUM
PERMISSIBLE ANGLE OF ANY CONVEPGING ELEMENT Of' THE TRANSITION
IS 15°,. AND FOR A DiVERGING ELEME':T 71', . 0 = 2~
V~·

Figure 6-12 SYSTEM EFFECTS FOR SQUARE DUCT ELBOWS (1)

Figure 6-13 EXAMPLE OF A FORCED INLET VORTEX (SPIN-SWIRL) (1)

6.12
CHAPTER 6

I
IMPELLER
ROTATION
.-/

COUNTER-ROTATING
ROTATING SWIRL SWIRL

Figure 6-14 INLET DUCT CONNECTIONS CAUSING INLET SPIN (1)

SPLITTER
VANES

SPLITTER
VANES ~/-
l \ ,

(ff
~
I II
'-. /1 IMPELLER
ROTATION
./
SPLITTER
VANES
..-/
IMPELLER
ROTATION

CORRECTED CORRECTED COUNTER-


ROTATING SWIRL . ROTATING SWIRL

Rgure 6-15 CORRECTIONS FOR INLET SPIN (1)

Some accessories, such as fan bearings, bearing inlet collar is provided (Figure 6-21) the inlet area is
pedestals, inlet vanes, inlet dampers, drive. guards calculated from inside diameter of this collar. Where
and motors may also cause inlet obstruction. no collar is provided·, the inlet plane is defined by the
Obstruction at the fan inlet may be classified conve- points of tangent of the fan housing with the inlet cone
niently in terms of the unobstructed percentage of the radius (Figure 6-22).
inlet area. Because of the shape of inlet cones of The unobstructed percentage of the inlet area is cal-
many fans, it is sometimes difficult to establish the culated by projecting the profile of the obstruction
area of the fan inlet. Figures 6-21 and 6-22 illustrate onto the profile of the inlet. The adjusted inlet velocity
the convention adopted for this purpose . Where an obtained is then used to enter the System Effect

6.13

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