Ited Rede Estrut
Ited Rede Estrut
Ited Rede Estrut
Em resumo:
-para edifícios de 1 a 3 fracções autónomas - 2 redes de cablagem:
-uma em par de cobre;
-uma em cabo coaxial;
-para edifícios de 4 ou mais fracções autónomas – 3 redes de cablagem
-uma em par de cobre;
-uma em cabo coaxial;
-uma em cabo coaxial para radiodifusão sonora e televisiva do
tipo A – MATV;
-as redes individuais são compostas por 2 redes de cablagem:
-uma em par de cobre;
-uma em cabo coaxial;
-todos os materiais, dispositivos e equipamentos do NQ1b:
-devem ser de categoria 5 ou superior (classe D);
AAT CIE – 2007 5
CONCEPÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
ITED – COMPOSIÇÃO
As infra-estruturas de telecomunicações em edifícios compõem-se de:
-espaços;
-redes de tubagem;
-redes de cablagem;
-restante equipamento e material: conectores, tomadas e outros
dispositivos);
A figura seguinte apresenta um exemplo dos espaços e rede de tubagem de
uma ITED.
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CONCEPÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
ITED – ESPAÇOS
Espaço de telecomunicações inferior (ETI) – sala, compartimento, armário ou
caixa de acesso restrito, para a instalação de equipamentos e estabelecimento
de ligações, onde normalmente é instalado o ATE (armário de telecomunicações
do edifício), para interligação com os diversos operadores;
O comprimento máximo dos tubos entre duas caixas deve ser de 12 m, quando
o percurso for rectilineo e horizontal. O número máximo de curvas, entre
caixas, é de duas. O comprimento, atrás referido, será, neste caso, reduzido de
3m por cada curva.
ITED – ARMÁRIOS
Os armários (ATE e ATI) são o conjunto formado pelas caixas e pelos
respectivos equipamentos alojados no seu interior.
Os armários devem ser providos de legendas indeléveis, inscritas nas
estruturas convenientes, de modo a faciltar os trabalhos de execução das
ligações e a posterior exploração.
ITED – CALHAS
No caso de utilização de calhas, considera-se que um compartimento equvale a
um tubo.
Devem ter os seguintes requisitos mínimos:
-devem ser em material não metálico, com tampa desmontável com
um só utensilio;
-devem ter um no mínimo um IP 4X e um IK 07;
-devem ser em material não propagador da chama;
AAT CIE – 2007 23
CONCEPÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
S calha ≥ 2 × S c
sendo:
Sc = soma das secções dos cabos que se instalam nesse espaço;
Salienta-se que uma tubagem de reserva aplicada às calhas pode ser entendida
como um compartimento dentro da calha.
No dimensionamento de coretes, esteiras ou caleiras deve ser utilizada uma
expressão idêntica à anterior, em que o factor multiplicativo passará de 2 a
2,2.
Exemplos:
PC/02/00: caixa da rede colectiva de pares de cobre, no 2º andar, onde se
inicia o desdobramento;
PC/02/01: primeira caixa do desdobramento da rede colectiva de pares de
cobre, no 2º andar;
PC/03/C/04: quarta caixa do desdobramento da rede colectiva de pares de
cobre, no 3º andar, da coluna montante C;
Os ATE seguem uma designação diferente. São identificados com a própria sigla
seguida do andar onde estão localizados, ou com EXT se forem localizados no
exterior do edifício.
Exemplos:
ATE/00: Armário de Telecomunicações de Edifício, no rés-do-chão;
ATE/EXT: Armário de Telecomunicações de Edifício, localizado no muro exterior;
ITED – BASTIDORES
Os bastidores utilizados nas ITED terão as dimensões adequadas aos
equipamentos a instalar, devendo satisfazer aos seguintes requisitos mínimos:
-exigência de porta com fechadura;
-deverá possuir alimentação eléctrica, fornecida através de circuitos
devidamente protegidos com dishuntores diferenciais, ligados a réguas
de tomadas, equipadas com interruptor on/off e filtro de rede;
Numa rede de cabo coaxial as saídas não utilizadas têm de ser terminadas
por uma carga de impedância característica igual à do cabo coaxial utilizado
na rede.
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CONCEPÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
Cada um dos TC, um por cada cablagem coaxial instalada, é contituído por
1 entrada e várias saídas do tipo fêmea. Essas saídas destinam-se a ser
ligadas às tomadas coaxiais de cliente (distribuição em estrela).
Os cabos coaxiais da rede individual de cabos que se encontram junto ao
TC são terminados em fichas do tipo macho e devem estar
obrigatóriamente identificados com a indicação da tomada a que se
dirigem.
As saídas que não forem utilizadas devem ser terminadas com cargas
coaxiais adequadas.
Na tabela seguinte indicam-se atenuações tipicas, por metro, de cabos
coaxiais utilizados na distribuição de sinais até 1 GHz.
CABLAGEM ESTRUTURADA
1 – INTRODUÇÃO
A cablagem estruturada é um conceito recente, que consiste numa
infaestrutura de comunicação que se pretende ser:
-multi-serviços;
-multi-função;
-duradoura;
Deve ser uma estrutura de base capaz de satisfazer as necessidades de
comunicação da entidade por um período de tempo tão extenso quanto
possível.
Surge como consequência directa de 3 factores:
-o crescimento das redes informáticas e de telefones;
-os problemas de organização / manutenção das referidas redes;
-a necessidade de possuir uma rede de absoluta confiança;
AAT CIE – 2007 71
CONCEPÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
-salas de telecomunicações;
-áreas de trabalho;
-armários de telecomunicações;
-salas de equipamentos;
-entrada de serviços;
PERCURSOS DE CABLAGEM HORIZONTAL
Os percursos de cablagem horizontal consistem nas infra-estruturas destinadas
ao percurso dos cabos desde o armário de telecomunicações até à área de
trabalho.
Os percursos horizontais devem ter um comprimento máximo de 90 metros,
desde o bastidor até à tomada terminal.
A figura seguinte apresenta um esquema de um percurso horizontal, no qual
se verifica que o comprimento máximo aconselhado entre um bastidor e uma
tomada terminal é de 90 metros, de forma a que a soma dos comprimentos do
chicote de interligação no bastidor, da ligação permanente entre bastidor e
tomada e do chicote de ligação terminal não ultrapasse os 100 metros.
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CONCEPÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
Entre os diversos pisos de um edifício devem ser dispostos ductos com uma
largura de 10 cm para cada 5000 m2 de área útil, mais dois ductos adicionais
para crescimento ou reserva.
SALAS DE TELECOMUNICAÇÕES
As dimensões das salas de telecomunicações dependem da área útil do piso
em causa. Assim, no quadro seguinte indicam-se as dimensões mínimas
recomendadas para uma sala de telecomunicações, em função da área útil do
piso.
ÁREAS DE TRABALHO
ARMÁRIOS DE TELECOMUNICAÇÕES
ENTRADA DE SERVIÇOS
A entrada de serviços é o local ou espaço destinado à entrada de cabos de
telecomunicações no edifício.
Os processos básicos para a entrada no edifício pode ser um dos seguintes:
-através de galeria subterrânea;
-através de cabo directamente enterrado;
-através de entrada aérea;
A entrada de serviços deverá ser preferencialmente próxima da sala de
equipamentos e dos percursos da cablagem vertical e horizontal.
CABOS UTP
CABOS STP
CABO COAXIAL