Relatório Biologia e Geologia I
Relatório Biologia e Geologia I
Relatório Biologia e Geologia I
2019
Relatório De
Biologia e
Geologia
EXTRAÇÃO DE DNA DO KIWI
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 2
Protocolo Experimental ..................................................................................................... 4
2.1 Material de Laboratório ............................................................................................. 4
2.2 Procedimentos ........................................................................................................... 5
Resultados ......................................................................................................................... 6
Discussão .......................................................................................................................... 7
Conclusão ......................................................................................................................... 8
Bibliografia e Sitiografia ................................................................................................... 9
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Biologia-Geologia – Extração do DNA do Kiwi
Introdução
O DNA – ácido desoxirribonucleico -, assim como o RNA – ácido ribonucleico -, é um
ácido nucleico, isto é, um polímero cujos monómeros que o constituem são denominados
nucleótidos. Estes são constituídos por uma pentose (açúcar), um grupo fosfato e uma
base azotada, da qual podem existir cinco tipos agrupados em dois grupos: as bases
púricas, isto é, adenina e guanina, e as bases pirimídicas, ou seja, citosina, timina
(exclusiva do DNA) e uracilo (que não se encontra na constituição do DNA por ser
exclusivo do RNA).
Os vários nucleótidos realizam ligações de natureza covalente entre si, às quais se atribui
a designação de ligações fosfodiéster, formando assim cadeias polinucleotídicas, que, por
sua vez, se emparelham através de pontes de hidrogénio, levando à criação de uma
estrutura em dupla hélice. Estas ligações por pontes de hidrogénio estabelecem-se entre
as bases complementares de cadeias opostas – isto é, a adenina forma uma ligação dupla
com a timina, e a guanina forma uma ligação tripla com a citosina -, contudo, para
respeitar este plano de complementaridade, as cadeias têm de se apresentar orientadas em
sentidos opostos, ou seja, são sempre antiparalelas. Assim sendo, quando, numa molécula,
uma cadeia apresenta a extremidade 5’ (carbono 5) livre, a outra cadeia irá apresentar a
extremidade 3’ (carbono 3) livre, ocorrendo exatamente o inverso na extremidade oposta
da molécula de DNA.
A molécula de DNA possui uma estrutura tridimensional, visto que o ângulo das ligações
entre as bases azotadas obriga a molécula a “torcer-se”, adquirindo a forma de uma hélice
– e, visto que a molécula é formada por duas cadeias polinucleotídicas antiparalelas, a sua
estrutura passa a classificar-se como dupla hélice -.
As moléculas de DNA possuem uma composição geral e estrutura únicas. Nas várias
células somáticas de um mesmo indivíduo, elas são, em condições normais, idênticas. Em
diferentes indivíduos, o DNA pode variar no número de nucleótidos, na percentagem
relativa das quatro bases azotadas e na sequência com que estas se apresentam, sendo, por
isso, característico de cada indivíduo singularmente.
Nas células eucarióticas, o DNA (que é uma molécula de grandes dimensões) encontra-
se densamente compactado no núcleo das mesmas, associando-se a proteínas específicas,
as histonas, e formando assim a cromatina – esta envolve o nucléolo e é revestida pela
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Biologia-Geologia – Extração do DNA do Kiwi
membrana nuclear, que, apesar de ter um comportamento estável ao longo da vida celular,
se desintegra quando a célula se prepara para se dividir, reconstituindo-se apenas no final
do processo da divisão celular -. A cromatina é composta, dependendo do organismo, por
uma ou mais entidades distintas, denominadas cromossomas, cujo conjunto de todos os
que se encontram na constituição de uma célula, se designa por cariótipo.
Esta atividade laboratorial foi realizada com o intuito de isolar as moléculas de DNA de
uma fruta (neste caso, o kiwi), para observá-las com clareza.
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Protocolo Experimental
2.1 Material de Laboratório
✓ Kiwi;
✓ Sal de cozinha;
✓ Água destilada;
✓ Álcool etílico a 96o;
✓ Sumo de ananás;
✓ Detergente líquido para a loiça incolor;
✓ Gobelés de 250 mL;
✓ Gaze;
✓ Funil;
✓ Caixa de Petri;
✓ Placa de Aquecimento;
✓ Termómetro;
✓ Vidro de relógio;
✓ Vareta de vidro;
✓ Frigorífico com congelador;
✓ Bisturi;
✓ Tubo de ensaio grande;
✓ Suporte de tubos de ensaio;
✓ Almofariz e pilão.
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2.2 Procedimentos
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Resultados
Como é possível observar na imagem, o DNA do kiwi contido na solução é isolado e ascende para onde
se encontra o álcool etílico, dispondo-se em forma semelhante à de um novelo.
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Discussão
1. Que substância foi adicionada, no decurso da experiência, para neutralizar a
carga negativa do DNA e facilitar a extração?
A substância adicionada para neutralizar a carga negativa do DNA e facilitar a
extração foi o sal.
2. O que se fez para ajudar a quebrar mecanicamente as membranas das células?
Para ajudar a quebrar mecanicamente as membranas das células, macerou-se o
kiwi.
3. Que substância, contendo enzimas, foi adicionada para ajudar à destruição
da bicamada fosfolipídica das membranas celulares?
A substância adicionada para ajudar à destruição da bicamada fosfolipídica das
membranas celulares é o detergente.
4. Qual é a substância em que o DNA é insolúvel e que, por isso, provoca a sua
precipitação e visualização?
A substância em que o DNA é insolúvel, provocando a sua precipitação e
visualização é o álcool etílico.
5. Que aspeto apresenta o DNA extraído?
O DNA extraído apresenta um aspeto amontoado, assemelhando-se a um novelo.
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Biologia-Geologia – Extração do DNA do Kiwi
Conclusão
Com a realização desta atividade experimental conclui-se que é possível observar a olho
nu as moléculas de DNA do kiwi contido na solução preparada, através do isolamento
dessas moléculas com álcool etílico.
Sabe-se que o DNA se encontra altamente condensado no núcleo das células, mais
especificamente na cromatina; sendo assim, a maceração prévia do kiwi, a utilização de
sal para neutralizar a carga negativa das moléculas e de detergente para ajudar à
destruição da bicamada fosfolipídica das membranas celulares, permitiram uma
libertação mais fácil das moléculas de DNA das células onde se encontrava contido,
levando à sua isolação e fácil observação.
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Bibliografia e Sitiografia
Para a realização deste trabalho foram utilizadas as seguintes fontes:
➢ https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=cIA4yftV&id=D52B9687E
D6&q=colegio+monte+maior&simid=608047171991439597&selectedIndex=14&ajaxh
ist=0 (Logotipo Colégio Integrado Monte Maior, Colégio Monte Maior,
consultado a 26/10/2017);
➢ Carrajola, Cristina; Castro, Maria; Hilário, Teresa; 2008; Planeta com Vida Biologia
(Volume 1); Santilhana; Constância; Barcarena; pp 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24.
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