Modelo Ltcat
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Modelo Ltcat
AMBIENTAIS DO TRABALHO
XXXXXXXXXXX
Elaboração: 2021
Fundamentação Legal
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.................................................................................................................................3
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS..........................................................................................................................................4
3. OBJETIVOS DO LAUDO.............................................................................................................................................4
4. DIRETRIZES..............................................................................................................................................................5
5. EMBASAMENTO LEGAL
5.1 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL...................................................................................5
5.2 CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS (CLT)..................................................................................................5
5.3 NORMAS REGULAMENTADORAS........................................................................................................................7
9. METODOLOGIA APLICADA.......................................................................................................................................14
14. RECOMENDAÇÕES...................................................................................................................................................23
15. CONCLUSÃO..........................................................................................................................................................24
ANEXOS......................................................................................................................................................................... 25
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Grau de Risco: 1
Vigência: INDETERMINADA
1.2PRINCIPAIS ATIVIDADES
A XXXXXX S.A é uma empresa do ramo de exploração imobiliária com atuação em diferentes áreas:
construção, propriedades comerciais, desenvolvimento imobiliário, centros logísticos, entretenimento,
shopping centers e infraestrutura.
Para atender às necessidades destas atividades, a empresa mantém como funcionários, pessoas
devidamente qualificadas que atuam nas áreas operacionais, administrativas, técnica e outras áreas de
suporte ao negócio.
Do ponto de vista de risco ocupacional proporcionados pela atividade da empresa aos funcionários,
neste trabalho técnico foi selecionada funções de diferentes setores, por solicitação da empresa, a saber:
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS
3. OBJETIVO DO LAUDO
A elaboração desse laudo tem a finalidade única de identificar possíveis agentes nas atividades
realizadas pelos funcionários da PNU NAÇÕES UNIDAS DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO S.A, com lotação
no local denominado PROJETO ALTO DAS NAÇÕES expostos ou não as condições insalubres, que podem ser
medidas de maneira qualitativa, e seus respectivos graus de adicionais devidos, se caracterizados.
4. DIRETRIZES
Este Laudo Técnico tem como diretriz básica o atendimento da legislação vigente no país, as quais
regulamentam e se aplicam ao tema insalubridade.
5. EMBASAMENTO LEGAL
Art.7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
INCISO XXIII- adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma
da lei;
SEÇÃO XIII
Art. 189 – Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos
limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição
aos seus efeitos.
Art. 190 – O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e
adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos
agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.
Parágrafo único – As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção do organismo do
trabalhador nas operações que produzem aerodispersoides tóxicos, irritantes, alergênicos ou
incômodos.
I – com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância;
Art. 192 – O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de
40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da região,
segundo se classifiquem nos graus máximos, médio e mínimo.
9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
9.1.5.1 Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações
ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases
ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos
pelo organismo através da pele ou por ingestão.
9.1.5.3 Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,
vírus, entre outros.
NR-15, PORTARIA 3214/78 DO MTE
Para classificação da ocorrência, deve ser consultada a tabela de classificação dos Agentes Nocivos
(Anexo IV do regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto 3048/99). Para comprovar que o
trabalhador está exposto a agentes nocivos é necessário que a empresa mantenha o perfil profissiográfico
previdenciário (PPP), conforme disposto no art. 58, da Lei 8213/91.
GFIP – Guia do Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações
Previdenciárias, instituído pela Lei9.528 de 10/12/97. Para trabalhadores com apenas um vínculo
empregatício (ou uma fonte pagadora):
Código 00 - Não exposição a agente nocivo.
Código 01 - Não exposição a agente nocivo (ou agente nocivo neutralizado);
Código 02 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de serviço);
Código 03 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de serviço);
Código 04 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de serviço).
Repercussão econômica:
0 e 1 - Não há incidência de alíquota suplementar;
2 - Alíquota suplementar de 12% sobre o salário bruto dos trabalhadores;
3 - Alíquota suplementar de 9% sobre o salário bruto dos trabalhadores;
4 - Alíquota suplementar de 6% sobre o salário bruto dos trabalhadores;
Para trabalhadores com mais de um vínculo empregatício (ou mais de uma fonte pagadora):
Código 05 - Indicativo de não ter havido em nenhum momento exposição a qualquer agente nocivo.
Trabalhador nunca esteve exposto.
Código 06 - Indicativo de exposição dos trabalhadores a algum agente nocivo (aposentadoria
especial aos 15 anos de trabalho).
Código 07 - Indicativo de exposição dos trabalhadores a algum agente nocivo (aposentadoria especial aos
20 anos de trabalho).
Código 08 - Indicativo de exposição dos trabalhadores a algum agente nocivo (aposentadoria especial aos
25 anos de trabalho). Para classificação da ocorrência, deve ser consultada a tabela de classificação dos
Agentes Nocivos (Anexo IV do regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto 3048/99). Para
comprovar que o trabalhador está exposto a agentes nocivos é necessário que a empresa mantenha o
perfil profissiográfico previdenciário (PPP), conforme disposto no art. 58, da Lei 8213/91.
Trabalho Permanente: É aquele em que o segurado, no exercício de suas funções, está exposto
efetivamente a agentes nocivos - físicos, químicos e biológicos ou associação destes.
Trabalho não Ocasional nem Intermitente: É aquele em que na jornada de trabalho não houve
interrupção ou suspensão do exercício de atividade com exposição aos agentes nocivos, ou seja, não foi
exercida de forma alternada atividade comum com especial.
Indissociável: aquilo que é inseparável, que não pode ser separado.
Art. 157: O núcleo da hipótese de incidência tributária, objeto do direito à aposentadoria especial, é
composto de:
I. Nocividade, que no ambiente de trabalho é entendida como situação combinada ou não de
substâncias, energias e demais fatores de risco reconhecidos, capazes de trazer ou ocasionar danos à saúde
ou à integridade física do trabalhador;
II. Permanência, assim entendida como trabalho não ocasional nem intermitente, durante quinze
(15), vinte (20) ou vinte e cinco (25) anos, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do
cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço, em
decorrência da subordinação jurídica a qual se submete.
§ 1º Para apuração do dispositivo no inciso I, há que se considerar se o agente nocivo é:
I. Qualitativo, quando a nocividade é presumida, e independente de mensuração constatado pela
simples presença do agente no ambiente de trabalho, conforme constante nos Anexos 6, 13, 13-A e 14 da
Norma Regulamentadora (NR-15) do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, e no Anexo IV do RPS,
aprovado pelo Decreto 3.048/1999, para os agentes iodo e níquel;
II. Quantitativo, quando a nocividade é considerada pela ultrapassagem dos limites de tolerância ou
doses, dispostos nos Anexos 1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12 da NR-15 do MTE, por meio da mensuração da
intensidade ou da concentração, consideradas no tempo efetivo da exposição no ambiente de trabalho.
§ 2º Quanto ao disposto no inciso II, não quebra a permanência o exercício de função de
supervisão, controle ou comando em geral ou outra atividade equivalente, desde que seja exclusivamente
em ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido constatada.
O PPP substitui o formulário para comprovação da efetiva exposição dos segurados aos agentes
nocivos para fins de requerimento da aposentadoria especial, a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme
determinado pelo parágrafo 2º do art. 68do RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/1999 e alterado pelo
Decreto 4.032, de 2001.
IV. Para simples conferência por parte do trabalhador, pelo menos uma vez ao ano, quando da
avaliação global anual do programa de prevenção de riscos ambientais - PPRA, até que seja implantado o
PPP em meio magnético pela previdência social.
9. METODOLOGIA APLICADA
Para a definição dos riscos ambientais foram utilizados os conceitos estabelecidos na NR-9 e para a
análise das condições de insalubridade foram utilizados os conceitos estabelecidos na NR-15 e NR-32,
todas regidas pela Portaria 3214/78.
É claro, que a XXXXX está constantemente aperfeiçoando os seus procedimentos, haja vista, as
considerações e conclusões apresentadas neste Laudo Técnico.
As futuras providências poderão ser anexadas a este laudo e servirão de instrumento técnico e legal
para a manutenção das condições de exposição ocupacional dos empregados.
Coleta de documentação necessária para subsidiar este Laudo Técnico realizado através do
acompanhamento da rotina diária das execuções de tarefas, a exposição aos riscos
ambientais, às formas, frequências e o tipo de exposição e, quando se faz necessário, o uso e
eficácia de EPI's e EPC´s.
Realização das avaliações das atividades e operações que poderiam ser insalubres.
Enquadramento legal;
“Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a
existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do
agente agressivo a Limites de Tolerância, e recomendação sobre sua adoção pelo
estabelecimento respectivo” (art. 58, # 2° da Lei n° 8.213/91).
Este Laudo Técnico visa atender os termos técnicos da legislação que obriga a partir de 29 de abril
de 1995, a constar os seguintes elementos:
I) Dados da empresa.
II) Setor de trabalho, com descrição dos locais e dos serviços realizados em cada setor, com
pormenorização do ambiente de trabalho e das funções, passo a passo, desenvolvidas pelo segurado
IV) Registro dos agentes nocivos, concentração, intensidade, tempo de exposição e metodologias
utilizadas, sendo que, no nosso caso, os agentes de avaliação qualitativa.
V) Em se tratando de agentes químicos, deverá ser informado o nome da substância ativa, não
sendo aceitas citações de nomes comerciais, devendo ser anexada a respectiva ficha toxicológica.
XI) Data e local da inspeção técnica da qual resultou o laudo técnico” (art. 155 da Instrução
Normativa n° 84, de 17.12.2002).
O campo de trabalho da XXXXXX, no dia da visita técnica, nos apresenta as realizações e funções
principais, conforme abaixo:
Apontador:
Verifica a frequência do setor operacional;
Verifica faltas e atrasos;
Coleta assinaturas para fechamento de ponto;
Controla cartão de ponto.
Assistente técnico:
Auxiliam engenheiros no desenvolvimento de projetos;
Acompanham atividades de campo;
Emite relatórios técnicos.
Auxiliar de almoxarifado:
Entrega materiais e ferramentas;
Faz controle de estoque;
Recebe e organiza materiais e ferramentas.
Carpinteiro:
Planejam trabalhos de carpintaria;
Serra peças de madeiras para finalidades diversas;
Prepara canteiros de obra;
Constrói sistema de proteção coletiva (escadas, guarda-corpos, rodapés, proteção de pisos e
afins);
Eletricista:
Realiza instalações provisórias;
Faz manutenção preventiva e corretiva nas instalações;
Encarregado de obra:
Supervisionam equipes de trabalhadores;
Controlam recursos produtivos da obra;
Controla fluxo e movimentação dos materiais e sobre medidas de segurança dos locais e
equipamentos da obra.
Engenheiro civil:
Elabora projetos;
Faz acompanhamento de campo;
Delega atividades aos mestres e assistentes;
Gerente de obra:
Gerencia a obra do empreendimento;
Gerencia custos e contratos;
Mestre de obra:
Supervisionam equipes de trabalhadores;
Controlam recursos produtivos da obra;
Controla fluxo e movimentação dos materiais e sobre medidas de segurança dos locais e
equipamentos da obra.
Técnico de segurança do trabalho:
Realiza DDS (diálogo diário de segurança) com as equipes;
Acompanha as atividades de campo;
Verifica os sistemas de segurança EPI e EPC existente no local;
Orienta sobre as medidas de segurança necessária para realizar as atividades;
Elabora permissão de trabalho, análise preliminar de riscos.
A XXXXXXX fornece todos os equipamentos de proteção individual (EPI) necessários para a proteção
de seus colaboradores, de acordo com os agentes a qual estão expostos.
APONTADOR:
- Protetor auricular;
- Óculos de proteção;
- Capa de chuva;
- Botina de couro;
- Máscara PFF2.
ASSISTENTE TÉCNICO:
- Protetor auricular;
- Óculos de proteção;
- Capa de chuva;
- Botina de couro;
- Máscara PFF2.
AUXILIAR DE ALMOXARIFADO:
- Protetor auricular;
- Óculos de proteção;
- Capa de chuva;
- Botina de couro;
- Máscara PFF2.
CARPINTEIRO:
- Protetor auricular;
- Óculos de proteção;
- Capa de chuva;
- Botina de couro;
- Máscara PFF2;
- Luva de vaqueta;
ELETRICISTA:
- Protetor auricular;
- Óculos de proteção;
- Capa de chuva;
- Botina de couro;
- Luva de vaqueta;
ENCARREGADO DE OBRA:
- Protetor auricular;
- Óculos de proteção;
- Capa de chuva;
- Botina de couro;
- Máscara PFF2.
ENGENHEIRO CIVIL:
- Protetor auricular;
- Óculos de proteção;
- Capa de chuva;
- Botina de couro;
- Máscara PFF2.
GERENTE DE OBRA:
- Protetor auricular;
- Óculos de proteção;
- Capa de chuva;
- Botina de couro;
- Cinto de segurança + talabarte duplo;
- Máscara PFF2.
MESTRE DE OBRA:
- Protetor auricular;
- Óculos de proteção;
- Capa de chuva;
- Botina de couro;
- Máscara PFF2.
- Protetor auricular;
- Óculos de proteção;
- Capa de chuva;
- Botina de couro;
- Máscara PFF2.
10.2 FICHA DE RECONHECIMENTO E AVALIAÇÕES DE RISCOS
FUNÇÃO: APONTADOR Nº FUNCIONÁRIOS NA FUNÇÃO: 01
Verifica a frequência do setor operacional;
Verifica faltas e atrasos;
Coleta assinaturas para fechamento de ponto;
Controla cartão de ponto.
Agentes Setor de Serviço Causas e/ou Fonte Meio de Avaliação Quantitativa e ou Qualitativa
Ambientais Geradora Propagação Classificação do
Intensidade/Tempo de Exposição Limite de Grau de Risco
Tolerância
RUÍDO CAMPO MÁQUINAS E Ar/ondas I
EQUIPAMENTOS 72,55 dB(A) / Intermitente / 8 horas 85dB(A) / 8horas
POEIRAS - - - - - -
TOTAIS
POEIRAS - - - - - -
RESPIRÁVEIS
ESCAVAÇÕES,
POEIRAS CAMPO MOVIMENTAÇÃ AR 0,68 mg/m3 NE* 0
TOTAIS O DE
MÁQUINAS,
CORTE DE
MADEIRA
ESCAVAÇÕES,
POEIRAS CAMPO MOVIMENTAÇÃ AR 0,32 mg/m3 3 mg/m3 0
RESPIRÁVEIS O DE
MÁQUINAS,
CORTE DE
MADEIRA
POEIRAS - - - - - -
TOTAIS
POEIRAS - - - - - -
RESPIRÁVEIS
POEIRAS ESCAVAÇÕES,
TOTAIS CAMPO MOVIMENTAÇÃ AR 1,12 mg/m3 NE* 0
O DE
MÁQUINAS,
CORTE DE
MADEIRA
POEIRAS ESCAVAÇÕES,
RESPIRÁVEIS CAMPO MOVIMENTAÇÃ AR 0,31 mg/m3 3 mg/m3 0
O DE
MÁQUINAS,
CORTE DE
MADEIRA
POEIRAS - - - - - -
TOTAIS
POEIRAS - - - - - -
RESPIRÁVEIS
POEIRAS - - - - - -
TOTAIS
POEIRAS - - - - - -
RESPIRÁVEIS
FUNÇÃO: MESTRE DE OBRA Nº FUNCIONÁRIOS NA FUNÇÃO: 02
Supervisionam equipes de trabalhadores;
Controlam recursos produtivos da obra;
Controla fluxo e movimentação dos materiais e sobre medidas de segurança dos locais e equipamentos da obra.
Agentes Setor de Serviço Causas e/ou Fonte Meio de Avaliação Quantitativa e ou Qualitativa
Ambientais Geradora Propagação Classificação do
Intensidade/Tempo de Exposição Limite de Grau de Risco
Tolerância
RUÍDO CAMPO MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS AR/ONDA 83,71 dB(A) / Intermitente / 8 horas 85dB(A) / 8horas I
POEIRAS ESCAVAÇÕES,
TOTAIS CAMPO MOVIMENTAÇÃ AR 0,64 mg/m3 NE* 0
O DE
MÁQUINAS,
CORTE DE
MADEIRA
POEIRAS ESCAVAÇÕES,
RESPIRÁVEIS CAMPO MOVIMENTAÇÃ AR 0,35 mg/m3 3 mg/m3 0
O DE
MÁQUINAS,
CORTE DE
MADEIRA
FUNÇÃO: TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Nº FUNCIONÁRIOS NA FUNÇÃO: 02
Realiza DDS (diálogo diário de segurança) com as equipes;
Acompanha as atividades de campo;
Verifica os sistemas de segurança EPI e EPC existente no local;
Orienta sobre as medidas de segurança necessária para realizar as atividades;
Elabora permissão de trabalho, análise preliminar de riscos.
Agentes Setor de Serviço Causas e/ou Fonte Meio de Avaliação Quantitativa e ou Qualitativa
Ambientais Geradora Propagação Classificação do
Intensidade/Tempo de Exposição Limite de Grau de Risco
Tolerância
RUÍDO - - - - - -
POEIRAS ESCAVAÇÕES,
TOTAIS CAMPO MOVIMENTAÇÃ AR 0,14 mg/m3 NE* 0
O DE
MÁQUINAS,
CORTE DE
MADEIRA
POEIRAS ESCAVAÇÕES,
RESPIRÁVEIS CAMPO MOVIMENTAÇÃ AR 0,042 mg/m3 3 mg/m3 0
O DE
MÁQUINAS,
CORTE DE
MADEIRA
NE = Limite de Exposição NÃO ESTABELECIDO pela ACGIH. Como referência, o Limite de Exposição estabelecido pelo OSHA PEL - Construction Industry / Regulations (Standards - 29 CFR) - Part Number:
1926.55 - Appendix A - Safety and Health Regulations for Construction - Occupational Health and Environmental Controls - Gases, vapors, fumes, dusts, and mists (TWA 15mg/m 3)
11. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DOS AGENTES DE RISCO
11.1 RUÍDOS
As atividades avaliadas em questão não estão expostas ao agente ruído, embora a avaliação para
ENGENHEIRO CIVIL indique resultado de 0,21db acima do limite de tolerância de acordo com a NR15,
anexo 1, a XXXXXXX fornece protetor auricular com nível de atenuação mínima de 16db em frequência de
125Hz, reduzindo assim a exposição do agente à 69,81db.
11.2 CALOR
Não foram identificadas atividades que exponha o colaborador a fontes produtoras de calor nos
ambientes de trabalho, de acordo com a NR-15, Anexo 3, não caracterizando uma condição insalubre pelo
agente de risco físico: “calor”.
11.6 VIBRAÇÕES
Não foram identificadas fontes do agente de risco “Vibrações", conforme definido no Anexo 8, da
Norma Regulamentadora NR-15, da Portaria 3.214/78, no momento da realização dos levantamentos de
riscos ambientais descritos no presente laudo técnico.
11.7 FRIO
Não foram identificadas fontes do agente físico “Frio", conforme definido no anexo 9 da NR15, da
Portaria 3214/78, no momento da realização dos levantamentos de riscos ambientais descritos no
presente laudo técnico.
11.8 UMIDADE
No anexo 10, da NR15 da Portaria 3214/78, não são estabelecidos os Limites de Tolerância para o
agente físico: Umidade, não se observando no levantamento dos riscos ambientais situações laborais
executadas em ambientes alagados ou encharcados, não havendo exposição ao agente de maneira
permanente e ocasional, não caracterizando a condição de insalubridade quando da realização dos
levantamentos de riscos ambientais.
11.10 BENZENO
Não foram identificadas fontes do agente químico: Benzeno, conforme definido no Anexo 13 – A,
da Norma Regulamentadora NR-15, da Portaria 3.214/78, no momento da realização dos levantamentos
de riscos ambientais descrito no presente laudo técnico.
10.12 BIOLÓGICOS
Não foram identificadas agentes de risco “Biológico” conforme o Anexo 14, da NR15 da Portaria
3214/78, no momento da realização dos levantamentos de riscos ambientais descrito no presente laudo
técnico.
12. CÁLCULO DO ADICIONAL POR INSALUBRIDADE
O percentual de adicional por insalubridade varia entre 10%, 20% e 40% sobre o salário mínimo
vigente, conforme o grau de insalubridade a que o indivíduo está exposto. Assim, o grau mínimo dá direito
a 10% de adicional, enquanto o grau intermediário atribui 20% de adicional, já o grau máximo dá direito ao
adicional de 40%.
Há ainda divergências doutrinárias e jurisprudenciais no que diz respeito a base de cálculo para o
adicional de insalubridade, se seria sobre o salário-base, o piso da categoria, o salário mínimo ou a
remuneração total. Embora a discussão ainda persista de sede judicial, os julgados do TST (Tribunal
Superior do Trabalho) tem aplicado o salário mínimo como base de cálculo.
Significa dizer que, outras verbas trabalhistas que integrem a remuneração do trabalhador, como
horas extras, bonificações e outros adicionais, não são considerados para determinar a base de cálculo do
adicional por insalubridade, sendo certo que o percentual devido será calculado sobre o salário mínimo.
Assim, o enquadramento, no que diz respeito ao direito do recebimento do adicional de
insalubridade por exposição aos riscos biológicos, no nosso caso, atribui 20% aplicado ao salário mínimo.
(b) controlar o fator de risco na fonte com a adoção de medidas de controle de engenharia ou
medidas organizacionais;
(c) reduzir ao mínimo os fatores de risco através da concepção de sistemas seguros de trabalho que
compreendam medidas administrativas de controle; e
(d) se os fatores de risco e riscos residuais não puderem ser controlados por meio de medidas
coletivas, o empregador deverá fornecer gratuitamente equipamento de proteção individual
apropriado, incluindo vestuário, e adotar medidas que assegurem o uso e a manutenção desses
equipamentos.
14. RECOMENDAÇÕES
Este laudo tem vigência indeterminada, é recomendada reavaliação bienal ou assim que novas
medidas de proteção sejam instaladas, ou haja mudança de espaço físico, de equipamentos, de atividades,
de processo e etc., que vierem a alterar as condições ambientais, dos colaboradores ou até criação de
novos cargos não contemplados neste laudo.
Notamos a presença dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI, pois são especificados às
atividades estudadas. Caso haja necessidade de utilizar descartáveis ou não, deverão estar à disposição em
número suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou
reposição.
____________________________________________
XXXXX
Eng. de Segurança do Trabalho
CREA-SP XXXXXXX
ANEXOS
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS