Orientação Nutricional Litíase Biliar e Colecistite
Orientação Nutricional Litíase Biliar e Colecistite
Orientação Nutricional Litíase Biliar e Colecistite
Introdução
Na grande maioria dos casos, a colecistite será associada à presença de cálculo de em mais
de 90% dos episódios agudos.
A obstrução do conduto cístico pelo cálculo gera aumento de pressão na vesícula porque
não há saída da bile. Pode ocorrer isquemia ou perfuração do órgão com todas as
consequências nas na cavidade abdominal.
CRISE AGUDA
Uma crise aguda ocorre quando há obstrução por cálculo biliar. Quando ocorre tal fato, a
conduta é manter a vesícula inativa quanto possível. Retira-se toda gordura da dieta.
CRISE CRÔNICA
A maioria dos pacientes portadores de colecistite crônica tem excesso de peso. A primeira
providência é a redução de peso.
Após a colecistectomia é aconselhável conduzir uma dieta pobre em gordura por seis meses
para que seja evitada uma reinfecção ou que a inflamação cesse.
Alimentos Proibidos:
Ø Carne gorda de peixe, ave ou bovina; pele de frango ou porco, bacon, frios, salsicha,
paro, ganso, peixes enlatados em óleo
Alimentos Reguladores
Estes alimentos fornecem vitaminas, minerais, fibras e água.
São responsáveis pela regulação de todos os processos de digestão, absorção e
Alimentos Energéticos
Estes alimentos fornecem energia.
Fazem parte deste grupo o açúcar simples e seus derivados, o amido e as gorduras.
A energia que estes alimentos fornecem nos faz andar, pensar, trabalhar e realizar
todas as funções do nosso organismo.
Eles são indispensáveis para a manutenção e recuperação da saúde.
Fontes destes nutrientes: açúcar, mel, doces em geral, batata, arroz, macarrão,
farinhas, azeite, óleo e gorduras em geral.
Alimentos Construtores
Estes alimentos são compostos principalmente por proteínas. Proteínas são como
“tijolos” que constroem o corpo.
Desde o nascimento as proteínas são responsáveis pela formação, crescimento e
regeneração celular. São responsáveis também pela integridade do sistema de defesa
do nosso organismo.
As proteínas podem ser de origem vegetal ou animal.
Proteínas de origem animal: leite e derivados, carnes em geral, ovos.
Proteínas de origem vegetal: feijão, soja, grão- de - bico, ervilha e similares.
Estas proteínas de origem vegetal, ao contrário daquelas de origem animal, são
consideradas incompletas e se complementam com as proteínas provenientes de
cereais (arroz, milho, trigo, etc)