Auditoria Externa X Auditoria Interna
Auditoria Externa X Auditoria Interna
Auditoria Externa X Auditoria Interna
Índice
DEFINIÇÃO ................................................................................................
. 2
COMPARAÇÃO ..........................................................................................
3
Objetivo ............................................................................................
. 4
Independência .................................................................................
. 5
Interesses
atendidos......................................................................... 7
Ênfase na Aplicação de Técnicas...................................................
8
Profundidade....................................................................................
9
Levantamento de Fraudes ..............................................................
10
Regulamentação da Profissão .......................................................
11
Formação Profissional ....................................................................
14
Sigilo Profissional ...........................................................................
16
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 18
Artigo: Princípios da Auditoria Contábil Externa
Indagações e determinações sobre o estado residual e de economicidade;
Descoberta de erros e fraudes;
Preservação contra erros e fraudes ou opinião sobre tais aspectos, e,
Estudos gerais sobre casos especiais.
As variedades finalidades da auditoria atestam por si só a grandeza desta técnica e
sua profundidade atribui a ela um caráter de grande auxilio de relatórios e
documentos que requerem cuidados especiais.E estes cuidados especiais são
enfocados também nas continuas fraudes e também erros na contabilidade que se
tornam vícios contínuos. Sá (2002) retrata que "No mundo atual, com a decadência
dos princípios éticos tão acentuado, com a pobreza moral que domina as
administrações de instituições públicas, bancos, grandes grupos empresariais, é
impossível desconhecer a influência desse mal social".
6. Métodos de Auditoria
A metodologia do trabalho de auditoria fundamenta-se em Previsão,
Acompanhamento executivo e Retrospecção executiva e avaliação rigorosa.
Segundo Sá (2002) As tarefas do auditor precisam ser planejadas e a execução
deve acompanhar acontecimentos assim como observar aqueles que já ocorreram.
Existem tarefas "concomitantes" e "subseqüentes", ou seja, as que acompanham os
fatos patrimoniais enquanto ocorrem e as que só procedem à verificação depois
sucedidos os fenômenos, em todos os casos há necessidade de uma previsão ou
plano que oriente o método executivo.
A chamada "auditoria de acompanhamento" é a única que pode oferecer segurança
ao controle de uma empresa ou instituição; a "auditoria retrospectiva" ou de fatos é
tanto mais falha quanto maior o número de elementos a examinar a quanto mais
distantes, no tempo, estiverem às ocorrências.
Para Almeida (1996) "O auditor externo deve-se preocupar com erros que,
individual ou cumulativamente, possam levar os leitores das demonstrações
contábeis a terem uma interpretação errônea sobre elas".
Os trabalhos de auditoria realizados, massificados e comercialmente, por "grandes
empresas" levaram o método e a segurança dos serviços, fazendo com que suas
informações sejam precisas e idôneas.
Sá (2002) descreve que "Por natureza procurou-se entender a auditoria como um
exame à posteriori (e esta continua sendo a prática de maior difusão, o que nos
leva, inclusive, a admiti-la como genérica), ou seja, aquele procedido depois dos
registros já realizados".
Planejar, partindo de sondagens sérias, supervisionar de forma ampla, estudar,
analisar, refletir para avaliar com segurança, sentir-se seguro diante de evidencias
inequívocas, tudo fazendo para obtê-las, preservar a independência não aceitando
subordinações nem limitações à indagação, adotar prudência para opinar somente
com segurança, evidenciar e destacar o que causaram dúvidas são partes de uma
Metodologia de Auditoria que não se pode omitir, seja qual for a Finalidade a
cumprir com a tarefa.
7. Órgãos Relacionados a Auditoria
Os principais órgãos relacionados com os auditores são os seguintes:
CVM - Comissão de Valores Mobiliários;
Instituto Brasileiro de Contadores - Ibracon;
Conselho Federal e Regional de Contabilidade;
Instituto dos Auditores Internos do Brasil - OIO.
9. Considerações Finais
A transição econômica, cultural e social pela qual atravessa o Brasil, enseja uma
mudança no perfil e políticas empresariais nas empresas, tanto privadas como
públicas. Vivemos o momento das auditorias, momento este definido não pela onda
de fusões, privatizações e escândalos financeiros, mas também pela necessidade
de mais controle e planejamento empresarial. A auditoria vem galgando espaços
junto às entidades, num processo natural de reconhecimento do seu valor e de
crescente domínio da cidadania.Atualmente os auditores buscam agregar mais
fatores de confiança ao conhecimento do negócio da empresa. Esta é uma
profissional que vem crescendo muito em nosso país, cabendo aos profissionais da
contabilidade a se especializarem nesta área, visando agregar maior valor em seu
currículo e na sua formação.
Bibliografia
SÁ. Antonio Lopes de. Curso de Auditoria. 10º ed. São Paulo: Atlas, 2002.
ATTIE. William. Auditoria: Conceitos e Aplicações. 3º ed. São Paulo: Atlas, 1998.
Em 03/11/2005
Resumo:
O presente artigo traz um estudo bibliográfico sobre os princípios teóricos/técnico
da Auditoria Externa ou Independente. A auditoria vista como profissão, tem
experimentado expressiva evolução nos últimos anos, aos que militam na área, um
acréscimo substancial de conhecimentos em todos os campos que envolvem, direta
ou indiretamente, a contabilidade e os demais setores de uma empresa. A auditoria
é uma especialização contábil voltada a testar a eficiência do controle patrimonial
implantado com o objetivo de expressar uma opinião sobre determinado dado. A
preocupação em buscar apoio de auditores externos surgiu com a grande evolução
capitalista, onde a precisa informação contábil e financeira vem auxiliar tanto nas
tomadas de decisão como em necessidades judiciais.
Palavras Chaves: Auditoria, Empresas, Contabilidade.
1. Introdução
A auditoria externa ou independente vem evoluindo nos últimos anos, fazendo com
que muitos profissional da área contábil busque conhecimentos e habilidades
específicas para atuar nesta área. A auditoria, em especial a auditoria externa ou
independente é um instrumento de controle administrativo, onde se destaca como
um ponto de convergência de todos os efeitos, fatos e informações originadas dos
diversos segmentos da empresa, a execução de uma auditoria, não se isola
somente ao controle da contabilidade, mas se estende aos diversos segmentos de
uma empresa onde surge cuidados especiais ou análises de resultados ou ainda
fatores que venham trazer confiabilidade ou benefícios a empresa. Attie (2000)
expressa um exemplo de auditoria na empresa "Em uma auditoria que tenha por
objetivo expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras, o trabalho do
auditor converge, portanto, a todos os segmentos da empresa que possam influir e
gerar dados para as demonstrações financeiras em exame". Este artigo visa em
fornecer uma visão teórica de conceitos da auditoria externa, retratando
especialmente a auditoria externa ou independente, influenciando e motivando ao
leitor a estar buscando esta profissão que vem crescendo constantemente em
nosso país, principalmente em épocas de tantos escândalos políticos e fraudes
contra a tributação do Brasil.
2. Conceitos e Definições
No principio a auditoria limitou-se somente as verificações dos registros e
informações contábeis, visando observar se eles eram exatos. Segundo Sá (2002)
"A forma primária, portanto, confrontava a escrita com as provas do fato e as
correspondentes relações de registro".
A auditoria procede-se de uma critica e sistemática observação do controle interno
da Contadoria e dos documentos em geral que circulam em uma empresa, isto
porque existem, mesmo, até fatos de natureza extrapatrimonial que são objetos de
observação do auditor para que possa fundamentar as suas conclusões. Sá (2002)
expressa que "a conceituação da Auditoria é o exame de livros contábeis,
comprovantes e demais registros de um organismo público, instituição, corporação,
firma ou pessoa ou de alguma ou algumas pessoas de confiança, com o objetivo de
averiguar a correção ou incorreção dos registros e expressar opinião sobre os
documentos revisados, comumente em forma de certificado". Sá (2002) afirma que
"Auditoria é uma tecnologia contábil aplicada ao sistemático exame dos registros,
demonstrações e de quaisquer informes ou elementos de consideração contábil,
visando a apresentar opiniões, conclusões, críticas e orientações sobre situações ou
fenômenos patrimoniais da riqueza aziendal, pública ou privada, quer ocorrido, quer
por ocorrer ou prospectados e diagnosticados".
5. A Finalidade da Auditoria
A auditoria tem por finalidade principal a certificação dos registros contábeis quanto
a sua veracidade, expondo os resultados a que chegou e por seqüência emitindo
um relatório de auditoria ou um certificado. Os fins da auditoria são os aspectos sob
os quais seu objeto é considerado ou para que serve. Sá (2002) descreve abaixo
várias situações e finalidades da Auditoria:
Indagações e determinações sobre o estado patrimonial e a gestão pública ou
privada;
Indagações e determinações sobre o estado financeiro;
DEFINIÇÃO
Auditoria Externa
A Auditoria Externa consiste no exame das demonstrações financeiras feitas com
o propósito de expressar uma opinião sobre a propriedade com que as mesmas
apresentam, a situação patrimonial e financeira da empresa e o resultado das
operações no período do exame.
Sendo exercida por Contadores Independentes ou equivalentes (Empresas de
Auditoria), sua atividade é regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários
através da instrução número 216 de junho de 1.994.
Auditoria Interna
A Auditoria Interna é definida segundo o Instituto de Auditores Internos de New
York como a “atividade de avaliação independente dentro da organização, para a
revisão de contabilidade, finanças e outras operações, como base para servir à
administração. É um controle administrativo, que mede e avalia e verifica a eficiência
de outros controles”. A função da auditoria interna é assessorar a administração no
desempenho eficiente de suas funções, fornecendo-lhe análises, avaliações,
recomendações e comentários sobre as atividades auditadas.
A definição acima demonstra que a atividade do auditor interno, apesar de voltada
para administração da empresa, é muito mais abrangente que a atividade do auditor
externo, mesmo este podendo prestar outros serviços a seus clientes, até como forma
de agregar valor a sua atividade, sua função primordial é expressar uma opinião sobre
as demonstrações financeiras.
A atividade de Auditoria Interna é exercida por funcionários da empresa, sendo que
a formação acadêmica destes funcionários é diversa, desde que atendam as
necessidades da empresa.
Os auditores internos são “regulamentados” pelo regime interno da empresa onde
trabalham.
COMPARAÇÃO
Para a auditoria ser eficiente e merecer confiança, precisa ser executada por
alguém que seja suficientemente independente das pessoas cujo trabalho está sob seu
exame, de forma que ele não seja impressionado pela posição dessas pessoas, que
não simpatize com seus pontos de vista, ou seja, intimidado por seu poder, a ponto de
influenciar sua própria certeza de que seus procedimentos ou conclusões possam ser,
de qualquer forma, afetados.
Os auditores internos são empregados da empresa, cujos registros e
procedimentos examinam. Eles devem sua fidelidade principalmente à empresa. Seus
trabalhos, suas remunerações e suas oportunidades para as promoções são todos
controlados pela mesma administração que controla e supervisiona o departamento de
contabilidade sob exame. Isto não quer dizer, que os auditores internos não possuam
independência. A independência é tanto um estado de espírito quanto uma questão de
separação organizacional. O alto grau de independência, tanto em organização como
em atitude, é perfeitamente possível em um departamento de auditoria interna.
Se o departamento de auditoria interna é organizado separadamente da
contabilidade e do departamento de tesouraria, se o chefe do departamento relata
diretamente à diretoria ou a um alto funcionário - que detém uma função pelo menos
equivalente à dos chefes desses dois departamentos - se os empregados dentro do
departamento de auditoria interna são auditores competentes - sem receio de que um
relatório crítico resultará em prejuízo - os exames executados por tais departamentos
podem ter um grau elevado de independência. Eles carecem, entretanto, do grau de
independência final, que é a independência em relação à administração. Apesar da
competência e habilidade profissional de seus membros e de sua independência
organizacional dentro da empresa, o departamento de auditoria interna não pode, em
virtude de sua própria natureza, ser completamente independente da administração,
cujos registros examina.
Uma empresa de auditores independentes é uma organização inteiramente
independente da empresa que ela examina. Como organização de profissionais
liberais, ela se reserva o direito de dirigir e controlar seus próprios empregados, sem
interferência das empresas, suas clientes. Uma vez contratado o trabalho para exame,
o auditor independente é livre para usar os métodos mais convenientes, e aumentar
ou reduzir, a seu próprio critério, o volume e a natureza do trabalho que executa. Além
disso, no relatório que apresenta, ao concluir seu exame, ele pode também se
expressar sem recear outras conseqüências, a não ser a perda do cliente. Isto lhe dá
considerável independência com relação àqueles cujos relatórios e atos estão sob seu
exame, posição essa de menor subordinação que aquela do auditor interno.
Existem dois outro fatores que contribuem para ampliar a independência do
auditor externo. Em primeiro lugar, o Código de Ética de suas Organizações
Profissionais, as exigências da C.V.M. (Comissão de Valores Mobiliários) e outros
órgãos governamentais similares - que fazem uso dos resultados de alguns de seus
exames - assim como as exigências de outras entidades, tais como Bancos - que
igualmente examinam e confiam nos seus relatórios - são tais que qualquer desvio nos
padrões de independência pode custar-lhe a posição profissional e a perda de seus
clientes. Em segundo lugar, o parecer que ele fornece a seus clientes, com respeito à
fidelidade de suas demonstrações contábeis, é freqüentemente reproduzido pelos
cliente e transmitido a outras partes interessadas. Essas terceiras pessoas podem,
assim, confiar no parecer do auditor para tomarem decisões em relação à empresa
examinada.
Se o auditor independente não executar seus exames com o devido cuidado
profissional e independência, pode causar prejuízos a terceiros. Os tribunais têm
decidido que o auditor independente pode ser responsabilizado por tais prejuízos. Cada
um desses fatores é um importante estímulo para a independência.
Deve ser salientado que a diferença na independência desfrutada pelos dois
tipos de auditores, independente e interno, é apenas de grau. Os auditores internos
podem alcançar alto grau de independência; não podem, porém, atingir completa
independência. Os auditores Independentes, como está implícito em seu nome, podem
alcançar esse grau final de independência, embora possam sacrificá-la por indevida
subserviência a seus clientes.
Interesses atendidos
Auditoria Externa
Auditoria Interna
Auditoria Externa
Além disso, esta mesma instrução, em seu artigo 31, trata das penalidades
administrativas a que os auditores independentes estão sujeitos a saber:
“ O Auditor Independente - Pessoa Física, o Auditor Independente - Pessoa
Jurídica e os seus responsáveis técnicos poderão ser advertidos, multados, ou ter o
seu registro na Comissão de Valores Mobiliários - CVM suspenso ou cancelado, sem
prejuízo de outras sanções legais cabíveis, quando:
a) atuarem em desacordo com as normas legais e regulamentares que
disciplinam o mercado de valores mobiliários;
b) realizarem auditoria inepta ou fraudulenta, falsearem dados ou números ou
sonegarem informações que sejam de seu dever revelar;
c) utilizarem, em benefício próprio ou de terceiros, informações a que tenham
tido acesso em decorrência do exercício da atividade de auditoria. ”
Auditoria Interna
A CVM não regulamenta a auditoria interna, pois tal atividade está no âmbito da
liberdade de decisão concedida pela constituição às pessoas. (Ninguém é obrigado a
fazer ou deixar de fazer senão em virtude de lei).
Assim, os auditores internos são “regulamentados” pelo regime interno da
empresa onde trabalham. Geralmente em empresas organizadas, essas
regulamentações são encontradas no Manual da Organização.
O Manual da Organização é o instrumento que contém o organograma da
empresa, bem como, informações complementares necessárias à sua compreensão e
interpretação. Ex: missão, metas, objetivos, responsabilidades, funções, cargos,
operacionalidade, punições e penalidades, entre outros.
Formação Profissional
Auditoria Externa
• Comunicações;
• Informática;
• Sistemas e Métodos;
• Economia;
• Métodos quantitativos;
• Aspecto Legais de negócios;
• Processo administrativo e atividades gerenciais;
• Práticas internacionais de negócios;
• Tecnologia de Produção;
• Automatização e robotização;
• Práticas comerciais e de negócios;
• Ciências do comportamento;
• Fatores motivacionais;
Auditoria Interna
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Esta é a versão em html do arquivo
http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/n1_dezembro_2001/gestao_desmistifi
cando_auditoria.pdf.
G o o g l e cria automaticamente versões em texto de documentos à medida que vasculha a
web.
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DESMISTIFICANDO O TRABALHO DA AUDITORIA
Aderbal Nicolas Müller∗
O trabalho do auditor pode ser importante arma na luta contra a corrupção nas
organizações.
O trabalho de auditoria muitas vezes é percebido como mera avaliação das
atividades do Departamento de Contabilidade de uma organização. Com a chegada
do auditor, os funcionários normalmente se sentem vigiados e ficam intranqüilos. O
trabalho de auditoria, ainda que em algumas situações especiais necessite fazer
fiscalizações rigorosas, não tem como objetivo policiar profissionais ou suas
atividades.
A auditoria deve ser compreendida como um conjunto de ações de
assessoramento e consultoria. A verificação de procedimentos e a validação
dos controles internos utilizados pela organização permitem ao profissional
auditor emitir uma opinião de aconselhamento à direção ou ao staff da
entidade em estudo, garantindo precisão e segurança na tomada de decisão.
Muitas vezes o trabalho é executado com a finalidade de atender a interesses
de acionistas, investidores, financiadores e do próprio Estado, ou para cumprir
normas legais que regulam o mercado acionário. É comum, ao término de
uma auditoria, a emissão de um documento formal, conhecido como Parecer
da Auditoria, que serve para publicação junto às Demonstrações Financeiras
ou Contábeis, no encerramento de um período ou do exercício social, por
força de exigência da legislação. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é
a entidade regulamentadora da profissão e do exercício profissional, sendo a
responsável pela fiscalização do segmento.
AS FORMAS DE AUDITORIA
AUDITORIA X CORRUPÇÃO
O Brasil é um dos países menos auditados do mundo. A Ernst & Young,
uma das principais e maiores empresas no ramo em todo o mundo, levantou alguns
números interessantes sobre a relação entre o número de habitantes e a quantidade
de auditores, parâmetro para medir o percentual do trabalho de auditoria em cada
país. A Argentina possui 13.205 habitantes por auditor, o Chile, 8.711. Na Alemanha
são 4.558 habitantes por auditor, na França, 4.310 e nos Estados Unidos, 2.327.
Alguns países mostram números ainda mais significativos, como o Canadá, com
1.508 habitantes, a Inglaterra, com 1.316, ou ainda a Holanda, com 899 habitantes
por profissional.
Pode-se evitar ou eliminar o risco de fraudes e de erros nas organizações
com o trabalho do auditor. O Brasil possui apenas um auditor para 24.615
habitantes! Talvez tivéssemos menos corrupção em nosso país se estes números
fossem diferentes...
Espera-se que essa visão possa trazer aos empresários e a todos os
usuários do trabalho de auditoria uma percepção mais apurada da atividade
desenvolvida e de sua importância, não apenas como promotora de uma ação
específica, mas no acompanhamento da saúde dos controles organizacionais.
∗Contador, mestre em Contabilidade pela FACEPAL/PR, doutorando em Gestão de
Negócios pela UFSC, Professor e Coordenador do Curso de Ciências Contábeis da FAE Business
School. E-mail: amuller@bomjesus.br