Prova Da Primeira Etapa

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 11

Leia os textos abaixo.

Texto 1
Estudo mostra que golfinhos têm memória de elefante

Os golfinhos são capazes de reconhecer um semelhante mesmo depois de 20 anos de


separação, demonstrou um estudo que [...] atribui a estes mamíferos marinhos a mais longa
memória social já registrada em animais.
Os elefantes têm a fama de nunca esquecer um dos seus, mas ela se baseia unicamente
5 em “indícios anedóticos”, destacou o autor do estudo, Jason Bruck, da Universidade de
Chicago, nos Estados Unidos.
Seu trabalho se apoia no reconhecimento de longo prazo entre os golfinhos de [...] um
assobio característico, que [...] torna cada indivíduo imediatamente identificável por seus
semelhantes. [...] Seu estudo se baseou em 43 golfinhos alojados em 6 jardins zoológicos
10 ou parques aquáticos diferentes [...].
A experiência que se seguiu consistiu em fazer os golfinhos ouvirem gravações dos
assobios de seus semelhantes. O resultado demonstrou que os animais reagiram durante
mais tempo quando ouviram assobios familiares, ou seja, aqueles dos golfinhos com os
quais tiveram contato, mesmo que anos atrás. [...]
15 Segundo o autor do estudo, [...] os golfinhos demonstraram um nível de reconhecimento
“muito comparável à memória social do homem”.
Este tipo de reconhecimento pode, inclusive, ser mais duradouro entre os golfinhos do
que entre os humanos, acrescentou, porque o assobio do golfinho permanece estável por
várias décadas, enquanto o rosto humano muda com o passar do tempo.
20 Não se sabe, entretanto, por que os golfinhos têm uma memória social tão longa, já que
[...] estes animais têm uma expectativa de vida média de 20 anos [...].

Disponível em: <http://migre.me/m10A6>. Acesso em: 25 set. 2014. Fragmento.

Texto 2
Os elefantes têm boa memória?

Se você lembra as datas de aniversários de todos seus amigos, os números dos seus
documentos, [...] não estranhe se alguém comparar sua memória à de um elefante. Não
se trata de uma referência ao tamanho do bicho, mas, sim, uma menção a um animal
reconhecido pela sua grande capacidade de guardar informações.
5 A habilidade dos elefantes de memorizar foi forjada pelas exigências de seu modo de
vida, segundo o professor de neurofisiologia do Instituto de Biociências da Universidade
de São Paulo (USP) Gilberto Xavier. Acostumados a percorrer grandes áreas, os elefantes
desenvolvem uma precisa memória espacial que permite recordar exatamente onde
encontrar água e comida, mesmo depois de andar centenas de quilômetros. [...]
10 A memória prodigiosa dos elefantes reflete o processo que faz os animais terem melhor
ou pior memória, conforme Xavier. Para ele, não é possível apontar se uma espécie tem
capacidade melhor do que outra, já que são as condições de vida que fazem um animal
aprimorar essa habilidade. [...]

Disponível em: <https://goo.gl/lmii3r>. Acesso em: 26 set. 2014. Fragmento.


(P100085F5_SUP)

BL01P10
1
C1001

01) (P100085F5) Uma informação comum a esses textos é a


A) capacidade de memorização de alguns animais.
B) experiência realizada com os golfinhos.
C) explicação para a boa memória dos elefantes.
D) habilidade de reconhecimento dos golfinhos.
E) referência à expectativa de vida dos animais.
02) (P100086F5) A informação principal do Texto 1 está no trecho:
A) “Os golfinhos são capazes de reconhecer um semelhante mesmo depois de 20 anos...”. (ℓ. 1)
B) “Os elefantes têm a fama de nunca esquecer um dos seus,...”. (ℓ. 4)
C) “... os animais reagiram durante mais tempo quando ouviram assobios familiares...”. (ℓ. 12-13)
D) “... o rosto humano muda com o passar do tempo.”. (ℓ. 19)
E) “... estes animais têm uma expectativa de vida média de 20 anos...”. (ℓ. 21)
Leia o texto abaixo.

DAVIS, Jim. Disponível em: <http://f.i.uol.com.br/folha/cartum/images/14188320.jpeg>.Acesso em: 9 jul. 2014. (P100140F5_SUP)

03) (P100140F5) Nesse texto, o homem oferece um doce ao gato porque


A) é considerado um herói pelo seu gato.
B) espera que o gato escreva coisas boas sobre ele.
C) não deseja que o gato sinta fome enquanto escreve.
D) não gosta de chocolate.
E) quer ser solidário.
Leia o texto abaixo.
Domingão
Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo da noite, melhorei e resolvi
bater um fio para o Zeca.
– E aí, cara? Vamos no cinema?
– Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo...
5 – Eu também tava, cara. Mas já estou melhor.
E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, quando
chegamos, o filme já tinha começado. [...]
Saímos de lá, comentando:
– Que filme massa!
10 – Maneiro mesmo!
Mas já era tarde, e nem deu para contar os últimos babados pro Zeca. Afinal, segunda-feira
é dia de trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão. Não vejo a hora de chegar o final de
semana de novo para eu agitar um pouco mais.
CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Disponível em: <http://migre.me/rP9xe>. Acesso em: 16 out. 2015. Fragmento. (P121011H6_SUP)
04) (P121012H6) Nesse texto, a história tem início quando
A) Marcos convida Zeca para ir ao cinema.
B) o filme começa.
C) o ônibus atrasa.
D) Zeca aceita o convite feito por Marcos.
E) Zeca e Marcos chegam ao cinema. BL01P10
2
C1001

Leia novamente o texto “Domingão” para responder à questão abaixo.


05) (P121014H6) Nesse texto, no trecho “Mas, no começo da noite, melhorei...” (ℓ. 1), a palavra destacada
apresenta ideia de
A) comparação.
B) consequência.
C) explicação.
D) oposição.
E) tempo.

Leia o texto abaixo.


Quanta pressa!
Como vc é apressada! Não lembra que eu disse antes de vc viajar que eu ia pra fazenda do
meu avô? Quem mandou não dar notícias antes d’eu ir pra lá?!?!?!:-O

Vc sabia. Eu avisei. Vc não presta atenção no que eu falo?

Quando ficar mais calma eu tc mais, tá legal?


:-*
Mônica
PINA, Sandra. Entre e-mails e acontecimentos. São Paulo: Salesiana, 2006. Fragmento. (P120033B1_SUP)

06) (P120033B1) Nesse texto, predomina a linguagem característica do meio


A) acadêmico.
B) esportivo.
C) jurídico.
D) político.
E) virtual.
07) (P120034B1) No trecho “Quem mandou não dar notícias antes d’eu ir pra lá?!?!?!”, a pontuação empregada
sugere
A) aceitação.
B) compreensão.
C) dúvida.
D) entusiasmo.
E) indignação.

Leia o texto abaixo.


O ciclone só se forma sobre mares de água quente. Quando ele acontece no oceano
Pacífico, recebe o nome de tufão e, quando surge no oceano Atlântico, é chamado furacão.
Nessas regiões do planeta, o calor faz com que muita água do mar evapore e se formem
nuvens imensas. A evaporação intensa causa alterações na pressão do ar e ele se desloca
5 das zonas de alta pressão para outras de pressão menor, provocando chuvas e ventos
fortes, com velocidades que ultrapassam os 200 quilômetros por hora. No meio das nuvens,
fica o olho do furacão, uma área bem quente, sem chuvas ou ventos. É por ali que a água
evapora cada vez mais, alimentando o redemoinho que se forma ao redor. Se o ciclone
chega à terra firme, vai perdendo força e se dissipa, mas, antes, pode formar ondas de até
10 15 metros e causar destruição.
Recreio. jun. 2006. (P100122CE_SUP)

08) (P100122CE) Na frase “... e ele se desloca...” ( . 4), o pronome destacado está se referindo a
A) ar.
B) calor.
C) ciclone.
D) furacão.
E) vento. 3
BL01P10
C1001

Leia novamente o texto “O ciclone só se forma...” para responder à questão abaixo.

09) (P100124CE) Qual é o assunto desse texto?


A) A evaporação da água do mar.
B) A formação dos ciclones.
C) As grandes ondas destruidoras.
D) O risco das chuvas e ventos fortes.
E) Os mares de águas quentes da Terra.

Leia o texto abaixo.

Segunda-feira, 15 de junho de 1942

Minha festa de aniversário foi no domingo à tarde. O filme de Rin Tin Tin fez o maior
sucesso entre minhas colegas de escola. Ganhei dois broches, um marcador de livros e
dois livros.
5 Vou começar dizendo algumas coisas sobre minha escola e minha turma, a começar
pelos alunos.
Betty Bloemendaal [...] mora numa rua que não é muito conhecida, no lado oeste de
Amsterdã, e nenhuma de nós sabe onde fica. Ela se dá muito bem na escola, mas é porque
estuda muito [...]. É muito quieta.
10 Jacqueline van Maarsen é, talvez, minha melhor amiga, mas nunca tive uma amiga de
verdade. No começo, achei que Jacque seria uma, mas estava redondamente enganada.[...]
Henry Mets é uma garota legal, tem um jeito alegre, só que fala em voz alta e parece
mesmo uma criança quando estamos brincando no pátio. [...]
Hanneli Goslar [...] é meio estranha. Costuma ser tímida – expansiva em casa, mas
15 reservada quando está perto de outras pessoas. Conta para a mãe tudo que a gente diz a
ela. Mas ela diz o que pensa, e ultimamente passei a admirá-la bastante. [...]
Nannie van Praag-Sigaar é pequena, engraçada e sensível. Apesar de só ter 12 anos, é a
própria lady. Age como se eu fosse um bebê. Além disso, é muito atenciosa, e eu gosto dela. [...]
FRANK, Anne. O diário de Anne Frank. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. Fragmento. (P120087H6_SUP)

10) (P120088H6) De acordo com a autora desse texto, Nannie van Praag-Sigaar é
A) educada.
B) fofoqueira.
C) implicante.
D) irritante.
E) reservada.

11) (P120090H6) Nesse texto, há um fato no trecho:


A) “Minha festa de aniversário foi no domingo à tarde.”. (ℓ. 2)
B) “Jacqueline van Maarsen é, talvez, minha melhor amiga,...”. (ℓ. 10)
C) “... achei que Jacque seria uma, mas estava [...] enganada.”. (ℓ. 11)
D) “Henry Mets é uma garota legal,...”. (ℓ. 12)
E) “... é muito atenciosa, e eu gosto dela.”. (ℓ. 18)

BL01P10
4
C1001

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://migre.me/fFPzv>. Acesso em: 2 ago. 2013. (P100071F5_SUP)


12) (P100091F5) De acordo com esse texto, são necessários 70 litros de água para
A) fazer meio quilo de plástico.
B) fazer um quilo de carne bovina.
C) fazer uma calça jeans.
D) produzir uma folha de papel.
E) produzir uma maçã.
Leia o texto abaixo.
Para leitor, não há motivo para impedir uso de bermuda no trabalho
[...] Quando estive no Brasil, em março de 2013, fiz uma visita à usina de Itaipu. Durante
a visita, o guia por diversas vezes reclamou do calor intenso e do fato de estar usando
calças. Entretanto, o trabalho dele consistia em entrar e sair de um ônibus. Não consegui
ver um bom motivo pelo qual ele não poderia usar bermudas.
5 Ao final do tour, o abordei e perguntei qual a razão de ele não poder trabalhar de bermuda.
Ele disse não saber. [...] Após nossa conversa preenchi o formulário com o feedback do tour
e expus minha opinião sobre o assunto.
O fato de a maioria das empresas brasileiras obrigar os funcionários a usar calça é no
mínimo ilógico. Somos um país tropical que importou os costumes de vestimenta oriundos
10 de países europeus, de clima temperado. [...]
Como seria bom se mais empresários brasileiros tivessem a coragem de começar a
mudar esse panorama e desenvolver uma cultura “made in Brazil”. Só vejo benefícios nisso:
1) É mais confortável para os funcionários, que não têm que assar quando estão em
trânsito [...].
15 2) É mais barato para as empresas, pois poderiam ajustar os equipamentos de ar-condicionado
cerca de 2ºC ou 3ºC mais quente. [...]
3) É melhor para a sociedade, pois o consumo de energia com equipamentos de ar-condicionado
é reduzido.
Lembrando que não usar calça não significa andar esculhambado. É muito possível usar
20 bermuda e camisa e estar alinhado. Só requer um pouco de boa vontade das empresas em
escrever manuais de conduta.
Apoio essa ideia, mesmo não morando mais no Brasil. [...]
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/meuolhar/2014/02/1408399-para-leitor-nao-ha-motivo-para-impedir-uso-de-
bermuda-no-trabalho.shtml>. Acesso em: 3 dez. 2014. Fragmento. (P100077F5_SUP)
13) (P100081F5) Um argumento utilizado pelo autor para defender seu posicionamento está no trecho:
A) “Quando estive no Brasil, em março de 2013, fiz uma visita à usina de Itaipu.”. (ℓ. 1)
B) “Durante a visita, o guia [...] reclamou do calor intenso e do fato de estar usando calças.”. (ℓ. 1-3)
C) “É mais confortável para os funcionários, que não têm que assar quando estão em trânsito ...”. (ℓ. 13-14)
D) “Só requer um pouco de boa vontade das empresas em escrever manuais de conduta.”. (ℓ. 20-21)
E) “Apoio essa ideia, mesmo não morando mais no Brasil.”. (ℓ. 22)
BL01P10
5
C1001

Leia os textos abaixo.

Texto 1
Gato de Botas

Gato de Botas é [...] um spin-off da franquia Shrek [...]. É um filme divertido que supera
em muito Shrek Terceiro e Shrek Para Sempre [...].
A história se passa num período antes das aventuras do Reino de Tão, Tão Distante – e
num lugar diferente, também. Ambientado num fantasioso norte do México, o filme conta a
5 origem do seu personagem e insere outros elementos dos contos de fada.
[...] Grande parte da graça do filme (se for visto com seu áudio original, claro) se deve à
dublagem de Antonio Banderas, que está se esbaldando em fazer um personagem ora farsesco,
ora sedutor, ora dramático. [...]
A trilha sonora do novato Henry Jackman é de enorme qualidade, misturando elementos
10 musicais mexicanos com os cânones da música cinematográfica.

Disponível em: <http://www.jornalnh.com.br/blogs/setima-das-artes/361488/resenha-gato-de-botas.html>.


Acesso em: 22 dez. 2011. Fragmento.

Texto 2
Gato de Botas

A ideia de levar às telas o personagem Gato de Botas em voo solo se mostrou acertada.
O carismático gato dublado por Antonio Banderas, que roubou a cena em Shrek 2, é uma
bem-vinda adição ao rol das boas animações. O diretor Chris Miller criou um universo
particular para o herói felino, completamente diferente da ambientação de Shrek. O
5 resultado é um filme com bom timing cômico, bem escrito e tecnicamente impecável.
No longa, o gato [...] divide a cena com seu par romântico, Kitty Pata-Mansa (Salma
Hayek), e o velho amigo/inimigo Humpty Dumpty (Zach Galifianakis). Aqui temos um ponto
positivo do roteirista Tom Wheeler, que deu espaço a estes dois coadjuvantes interessantes
e não centralizou as atenções no Gato de Botas [...].
10 Gato de Botas é uma aventura agradável, uma deliciosa brincadeira cujo enredo mostra
os personagens centrais num esforço para roubar os feijões mágicos do engraçado casal
de vilões Jack e Jill e, com eles, chegarem ao Ganso dos Ovos de Ouro.

Disponível em: <http://www.cineclick.com.br/criticas/ficha/filme/gato-de-botas/id/2862>. Acesso em: 22 dez. 2011. Fragmento.

(P100180E4_SUP)

14) (P100180E4) Sobre o filme Gato de Botas, esses dois textos apresentam opiniões
A) favoráveis.
B) imparciais.
C) incoerentes.
D) indefinidas.
E) opostas.

15) (P100183E4) No Texto 2, no trecho “... que roubou a cena em Shrek 2,...” (ℓ. 2), a expressão destacada
tem o sentido de
A) alterar.
B) condenar.
C) destacar.
D) pegar.
E) prejudicar. BL02P10
6
C1001

Leia novamente o Texto 1 para responder às questões abaixo.

16) (P100181E4) No Texto 1, no trecho “Grande parte da graça do filme (se for visto com seu áudio original,
claro)...” (ℓ. 6), os parênteses foram usados para
A) acrescentar um comentário.
B) indicar uma comparação.
C) inserir uma crítica.
D) marcar um exemplo.
E) retificar uma informação.

17) (P100182E4) O trecho do Texto 1 que apresenta uma opinião é:


A) “Gato de Botas é [...] um spin-off da franquia Shrek [...].”. (ℓ. 1)
B) “A história se passa num período antes das aventuras do Reino de Tão, Tão Distante...”. (ℓ. 3)
C) “... o filme conta a origem do seu personagem...”. (ℓ. 4-5)
D) “... insere outros elementos dos contos de fada.”. (ℓ. 5)
E) “A trilha sonora do novato Henry Jackman é de enorme qualidade,...”. (ℓ. 9)

Leia o texto abaixo.


De onde vieram os tomates?

A história do tomate é cheia de rumores, boatos e especulações, mas uma coisa é certa:
essa fruta vermelha favorita de muita gente (sim, o tomate é uma fruta) não tem sua origem
na Itália. Apesar do fato de ser um ingrediente essencial para massas, pizzas e saladas, o
tomate é originário do México e da América Central.
5 O tomate em sua forma original, no entanto, não tinha nada a ver com esse globo
vermelho que nós conhecemos e adoramos hoje em dia. Tratava-se de uma pequena
fruta perfumada (imagine algo como o tomate cereja) que os grupos nativos americanos
combinavam com “ahi”, um tipo de pimenta para fazer um molho bem temperado. Embora
os nativos americanos o tenham consumido por séculos, os tomates rapidamente ganharam
10 uma má reputação nas Américas. Os colonizadores acreditavam que o tomate era venenoso
e nenhum ascendente europeu se atreveu a comer a fruta até o início do século 19 – com
medo de morrer.
Na verdade, credita-se à Fundação Americana Padre Thomas Jefferson o início do
cultivo de tomate para consumo nos Estados Unidos. Os registros de Jefferson contam que
15 ele plantava a fruta todos os anos em seu “Garden Kalendar” que manteve de 1809 a 1824.
Talvez essa seja a primeira referência escrita do cultivo de tomate pelos colonizadores do
Novo Mundo [...]. Seus registros meticulosos indicavam que ele frequentemente vendia
seus tomates em mercados de Washington, além de apresentar diferentes usos para o
mesmo em sua coleção pessoal de receitas.
Disponível em: <http://lazer.hsw.uol.com.br/origem-tomates.htm>. Acesso em: 13 jan. 2011. Fragmento. (P120603ES_SUP)

18) (P120604ES) De acordo com esse texto, o tomate tinha má reputação, porque
A) acreditava-se que era venenoso.
B) era desprezado pelos europeus.
C) era uma pequena fruta perfumada.
D) era usado em um molho com pimenta.
E) parecia-se com uma cereja.

19) (P120605ES) A finalidade desse texto é


A) apresentar diferentes usos para o tomate.
B) convencer o leitor sobre a importância do tomate.
C) divulgar descobertas do Padre Thomas Jefferson.
D) informar sobre a origem dos tomates.
E) promover o “Garden Kalendar”.
BL02P10
7
C1001

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://comicshagar.blogspot.com>. Acesso em: 5 nov. 2011. (P120054F5_SUP)

20) (P120057F5) O humor desse texto está no fato de


A) Eddie comprar um apito por causa do vendedor.
B) Hagar dizer que o Eddie é um sortudo.
C) o amigo questionar Eddie sobre o apito.
D) o apito funcionar de modo diferente.
E) o som do apito ser igual ao dos patos-bicudos.

Leia o texto abaixo.

Pela janela

Quando eu percebi que a Milena estava olhando para mim, lá do outro lado da classe,
virei o rosto para a lousa, onde a professora acabava de escrever uma pergunta. Antes do
recreio, a gente tinha assistido A guerra do fogo e agora estávamos em grupos de quatro,
fazendo um trabalho sobre o filme.
5 A história se passava na Idade da Pedra, não tinha falas, só grunhidos saindo das bocas
dos homens das cavernas. [...]
Em torno da minha mesa estavam Geandré, o Walter, o Duílio e eu. Estávamos sentados
próximos à janela, de onde eu podia ver os menores correndo, lá embaixo. [...] Olhei para
Milena, bem rápido, ela estava me olhando, de novo, mas virou o rosto, quando me viu.
10 No dia anterior, a Milena passou por mim, na saída e, sem me olhar, pôs um papel
dobrado na minha mão. De um lado estava escrito “De Milena” e no outro “Para Rodrigo”.
Eu coloquei o papel no bolso e só tive coragem de ler quando cheguei em casa, depois de
mais de uma hora na perua, com ele queimando no meu bolso.
PRATA, Antônio. Carta fundamental. Set. 2009. Fragmento. (P120100B1_SUP)

21) (P120100B1) Quem é o narrador desse texto?


A) Milena.
B) Geandré.
C) Walter.
D) Duílio.
E) Rodrigo. BL02P10
8
C1001

Leia novamente o texto “Pela janela” para responder à questão abaixo.

22) (P120101B1) No trecho “Antes do recreio, a gente tinha assistido...” (ℓ. 2-3), a expressão destacada é
característica da linguagem
A) coloquial.
B) culta.
C) científica.
D) regional.
E) técnica.

Leia o texto abaixo.

Feliz por nada

Geralmente, quando uma pessoa exclama Estou tão feliz!, é porque engatou um
novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos
que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa
felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro
5 se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.
Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um
ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. [...]
Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.
Feliz por nada, nada mesmo?
10 Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza. [...]
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar
as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não
atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando
“realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.
15 Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto,
é ficar debochadamente assombrado consigo próprio [...]. Pois é, são os efeitos colaterais
de se estar vivo.
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não
terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam
20 por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o
melhor que podem. [...]
Ser feliz por nada talvez seja isso.
MEDEIROS, Martha. Disponível em: <http://migre.me/rCAA1>. Acesso em: 25 set. 2015. Fragmento. (P121023H6_SUP)

23) (P121024H6) O trecho que apresenta a ideia defendida nesse texto é:


A) “Eu costumo torcer para que essa felicidade dure...”. (ℓ. 3-4)
B) “... sei que as novidades envelhecem...”. (ℓ. 4)
C) “Muito melhor é ser feliz por nada.”. (ℓ. 5)
D) “Essa tal de felicidade inferniza.”. (ℓ. 10)
E) “... é tirar algum proveito do imprevisto,...”. (ℓ. 15)

24) (P121026H6) Nesse texto, no trecho “Estando triste, felicíssimo igual.” (ℓ. 14), a terminação “-íssimo” na
palavra destacada sugere
A) a duração da felicidade.
B) a intensidade da felicidade.
C) a maneira de ser feliz.
D) a razão de ser feliz.
E) a repetição da felicidade.

BL02P10
9
C1001

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://migre.me/e5Hcc>. Acesso em: 22 dez. 2011. (P100185E4_SUP)

25) (P100185E4) No último quadrinho desse texto, o gato mostra-se


A) assustado.
B) comovido.
C) compreensivo.
D) interesseiro.
E) solidário.
Leia o texto abaixo.
A rã sábia
Como a onça estivesse para casar-se, os animais todos andavam aos pulos, radiantes,
com olho na festa prometida. Só uma velha rã sabidona torcia o nariz àquilo.
O marreco observou-lhe o trejeito e disse:
– Grande enjoada! Que cara feia é essa, quando todos nós pinoteamos alegres no
5 antegozo do festão?
– Por um motivo muito simples – respondeu a rã. Porque nós, como vivemos quietas, a
filosofar, sabemos muito da vida e enxergamos mais longe do que vocês. Responda-me a
isto: se o Sol se casasse e em vez de torrar o mundo sozinho o fizesse ajudado por dona
Sol e por mais vários sóis filhotes? Que aconteceria?
10 – Secavam-se todas as águas, está claro.
– Isto mesmo. Secavam-se as águas e nós, rãs e peixes, levaríamos a breca. Pois
calamidade semelhante vai cair sobre vocês. Casa-se a onça, e já de começo será ela e
mais o marido a perseguirem os animais. Depois aparecem as oncinhas – e os animais
terão que aguentar com a fome de toda a família. Ora, se um só apetite já nos faz tanto mal,
15 que será quando forem três, quatro e cinco?
O marreco refletiu e concordou:
– É isso mesmo...
Moral: Pior que um inimigo, dois; pior que dois, três...
LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: Brasiliense. 1958. Fragmento. (P120666ES_SUP)
26) (P120668ES) No trecho “Só uma velha rã sabidona torcia o nariz àquilo.” (ℓ. 2), a expressão destacada
sugere
A) ansiedade.
B) desaprovação.
C) inveja.
D) raiva. BL02P10
10
E) sabedoria.
C1001

Você também pode gostar