Prova Da Primeira Etapa
Prova Da Primeira Etapa
Prova Da Primeira Etapa
Texto 1
Estudo mostra que golfinhos têm memória de elefante
Texto 2
Os elefantes têm boa memória?
Se você lembra as datas de aniversários de todos seus amigos, os números dos seus
documentos, [...] não estranhe se alguém comparar sua memória à de um elefante. Não
se trata de uma referência ao tamanho do bicho, mas, sim, uma menção a um animal
reconhecido pela sua grande capacidade de guardar informações.
5 A habilidade dos elefantes de memorizar foi forjada pelas exigências de seu modo de
vida, segundo o professor de neurofisiologia do Instituto de Biociências da Universidade
de São Paulo (USP) Gilberto Xavier. Acostumados a percorrer grandes áreas, os elefantes
desenvolvem uma precisa memória espacial que permite recordar exatamente onde
encontrar água e comida, mesmo depois de andar centenas de quilômetros. [...]
10 A memória prodigiosa dos elefantes reflete o processo que faz os animais terem melhor
ou pior memória, conforme Xavier. Para ele, não é possível apontar se uma espécie tem
capacidade melhor do que outra, já que são as condições de vida que fazem um animal
aprimorar essa habilidade. [...]
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08) (P100122CE) Na frase “... e ele se desloca...” ( . 4), o pronome destacado está se referindo a
A) ar.
B) calor.
C) ciclone.
D) furacão.
E) vento. 3
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Minha festa de aniversário foi no domingo à tarde. O filme de Rin Tin Tin fez o maior
sucesso entre minhas colegas de escola. Ganhei dois broches, um marcador de livros e
dois livros.
5 Vou começar dizendo algumas coisas sobre minha escola e minha turma, a começar
pelos alunos.
Betty Bloemendaal [...] mora numa rua que não é muito conhecida, no lado oeste de
Amsterdã, e nenhuma de nós sabe onde fica. Ela se dá muito bem na escola, mas é porque
estuda muito [...]. É muito quieta.
10 Jacqueline van Maarsen é, talvez, minha melhor amiga, mas nunca tive uma amiga de
verdade. No começo, achei que Jacque seria uma, mas estava redondamente enganada.[...]
Henry Mets é uma garota legal, tem um jeito alegre, só que fala em voz alta e parece
mesmo uma criança quando estamos brincando no pátio. [...]
Hanneli Goslar [...] é meio estranha. Costuma ser tímida – expansiva em casa, mas
15 reservada quando está perto de outras pessoas. Conta para a mãe tudo que a gente diz a
ela. Mas ela diz o que pensa, e ultimamente passei a admirá-la bastante. [...]
Nannie van Praag-Sigaar é pequena, engraçada e sensível. Apesar de só ter 12 anos, é a
própria lady. Age como se eu fosse um bebê. Além disso, é muito atenciosa, e eu gosto dela. [...]
FRANK, Anne. O diário de Anne Frank. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. Fragmento. (P120087H6_SUP)
10) (P120088H6) De acordo com a autora desse texto, Nannie van Praag-Sigaar é
A) educada.
B) fofoqueira.
C) implicante.
D) irritante.
E) reservada.
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Texto 1
Gato de Botas
Gato de Botas é [...] um spin-off da franquia Shrek [...]. É um filme divertido que supera
em muito Shrek Terceiro e Shrek Para Sempre [...].
A história se passa num período antes das aventuras do Reino de Tão, Tão Distante – e
num lugar diferente, também. Ambientado num fantasioso norte do México, o filme conta a
5 origem do seu personagem e insere outros elementos dos contos de fada.
[...] Grande parte da graça do filme (se for visto com seu áudio original, claro) se deve à
dublagem de Antonio Banderas, que está se esbaldando em fazer um personagem ora farsesco,
ora sedutor, ora dramático. [...]
A trilha sonora do novato Henry Jackman é de enorme qualidade, misturando elementos
10 musicais mexicanos com os cânones da música cinematográfica.
Texto 2
Gato de Botas
A ideia de levar às telas o personagem Gato de Botas em voo solo se mostrou acertada.
O carismático gato dublado por Antonio Banderas, que roubou a cena em Shrek 2, é uma
bem-vinda adição ao rol das boas animações. O diretor Chris Miller criou um universo
particular para o herói felino, completamente diferente da ambientação de Shrek. O
5 resultado é um filme com bom timing cômico, bem escrito e tecnicamente impecável.
No longa, o gato [...] divide a cena com seu par romântico, Kitty Pata-Mansa (Salma
Hayek), e o velho amigo/inimigo Humpty Dumpty (Zach Galifianakis). Aqui temos um ponto
positivo do roteirista Tom Wheeler, que deu espaço a estes dois coadjuvantes interessantes
e não centralizou as atenções no Gato de Botas [...].
10 Gato de Botas é uma aventura agradável, uma deliciosa brincadeira cujo enredo mostra
os personagens centrais num esforço para roubar os feijões mágicos do engraçado casal
de vilões Jack e Jill e, com eles, chegarem ao Ganso dos Ovos de Ouro.
(P100180E4_SUP)
14) (P100180E4) Sobre o filme Gato de Botas, esses dois textos apresentam opiniões
A) favoráveis.
B) imparciais.
C) incoerentes.
D) indefinidas.
E) opostas.
15) (P100183E4) No Texto 2, no trecho “... que roubou a cena em Shrek 2,...” (ℓ. 2), a expressão destacada
tem o sentido de
A) alterar.
B) condenar.
C) destacar.
D) pegar.
E) prejudicar. BL02P10
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16) (P100181E4) No Texto 1, no trecho “Grande parte da graça do filme (se for visto com seu áudio original,
claro)...” (ℓ. 6), os parênteses foram usados para
A) acrescentar um comentário.
B) indicar uma comparação.
C) inserir uma crítica.
D) marcar um exemplo.
E) retificar uma informação.
A história do tomate é cheia de rumores, boatos e especulações, mas uma coisa é certa:
essa fruta vermelha favorita de muita gente (sim, o tomate é uma fruta) não tem sua origem
na Itália. Apesar do fato de ser um ingrediente essencial para massas, pizzas e saladas, o
tomate é originário do México e da América Central.
5 O tomate em sua forma original, no entanto, não tinha nada a ver com esse globo
vermelho que nós conhecemos e adoramos hoje em dia. Tratava-se de uma pequena
fruta perfumada (imagine algo como o tomate cereja) que os grupos nativos americanos
combinavam com “ahi”, um tipo de pimenta para fazer um molho bem temperado. Embora
os nativos americanos o tenham consumido por séculos, os tomates rapidamente ganharam
10 uma má reputação nas Américas. Os colonizadores acreditavam que o tomate era venenoso
e nenhum ascendente europeu se atreveu a comer a fruta até o início do século 19 – com
medo de morrer.
Na verdade, credita-se à Fundação Americana Padre Thomas Jefferson o início do
cultivo de tomate para consumo nos Estados Unidos. Os registros de Jefferson contam que
15 ele plantava a fruta todos os anos em seu “Garden Kalendar” que manteve de 1809 a 1824.
Talvez essa seja a primeira referência escrita do cultivo de tomate pelos colonizadores do
Novo Mundo [...]. Seus registros meticulosos indicavam que ele frequentemente vendia
seus tomates em mercados de Washington, além de apresentar diferentes usos para o
mesmo em sua coleção pessoal de receitas.
Disponível em: <http://lazer.hsw.uol.com.br/origem-tomates.htm>. Acesso em: 13 jan. 2011. Fragmento. (P120603ES_SUP)
18) (P120604ES) De acordo com esse texto, o tomate tinha má reputação, porque
A) acreditava-se que era venenoso.
B) era desprezado pelos europeus.
C) era uma pequena fruta perfumada.
D) era usado em um molho com pimenta.
E) parecia-se com uma cereja.
Pela janela
Quando eu percebi que a Milena estava olhando para mim, lá do outro lado da classe,
virei o rosto para a lousa, onde a professora acabava de escrever uma pergunta. Antes do
recreio, a gente tinha assistido A guerra do fogo e agora estávamos em grupos de quatro,
fazendo um trabalho sobre o filme.
5 A história se passava na Idade da Pedra, não tinha falas, só grunhidos saindo das bocas
dos homens das cavernas. [...]
Em torno da minha mesa estavam Geandré, o Walter, o Duílio e eu. Estávamos sentados
próximos à janela, de onde eu podia ver os menores correndo, lá embaixo. [...] Olhei para
Milena, bem rápido, ela estava me olhando, de novo, mas virou o rosto, quando me viu.
10 No dia anterior, a Milena passou por mim, na saída e, sem me olhar, pôs um papel
dobrado na minha mão. De um lado estava escrito “De Milena” e no outro “Para Rodrigo”.
Eu coloquei o papel no bolso e só tive coragem de ler quando cheguei em casa, depois de
mais de uma hora na perua, com ele queimando no meu bolso.
PRATA, Antônio. Carta fundamental. Set. 2009. Fragmento. (P120100B1_SUP)
22) (P120101B1) No trecho “Antes do recreio, a gente tinha assistido...” (ℓ. 2-3), a expressão destacada é
característica da linguagem
A) coloquial.
B) culta.
C) científica.
D) regional.
E) técnica.
Geralmente, quando uma pessoa exclama Estou tão feliz!, é porque engatou um
novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos
que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa
felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro
5 se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.
Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um
ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. [...]
Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.
Feliz por nada, nada mesmo?
10 Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza. [...]
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar
as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não
atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando
“realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.
15 Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto,
é ficar debochadamente assombrado consigo próprio [...]. Pois é, são os efeitos colaterais
de se estar vivo.
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não
terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam
20 por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o
melhor que podem. [...]
Ser feliz por nada talvez seja isso.
MEDEIROS, Martha. Disponível em: <http://migre.me/rCAA1>. Acesso em: 25 set. 2015. Fragmento. (P121023H6_SUP)
24) (P121026H6) Nesse texto, no trecho “Estando triste, felicíssimo igual.” (ℓ. 14), a terminação “-íssimo” na
palavra destacada sugere
A) a duração da felicidade.
B) a intensidade da felicidade.
C) a maneira de ser feliz.
D) a razão de ser feliz.
E) a repetição da felicidade.
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