VISAGISMO E

ESTÉTICA CAPILAR

Professora: Gisella Vanni

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 ESTRUTURA DA DISCIPLINA
Prezado (a) Aluno (a),

Seja bem-vindo (a) ao estudo da disciplina Visagismo e Estética Capilar, uma disciplina essencial
para um melhor desenvolvimento acadêmico com vistas ao sucesso profissional. Sou Gisella Vanni
Professor(a) Tutor desta disciplina.

Apresentação da disciplina - Para construção do texto, você deverá utilizar as seguintes questões
norteadoras:
 A importância dessa disciplina para a formação do profissional esteticista, é favorecer a visão
crítica e criatividade na identificação e resolução de problemas, contribuindo para o
desenvolvimento da área estética.
 Ser capaz de avaliar e exercer a prática de tratamentos de estética, capilares e imagem,
utilizando diagnósticos e terapias validados cientificamente
Para ter sucesso na disciplina, aproveite todas as orientações de estudo apresentadas neste material.
Realize as leituras obrigatórias, pois além de conterem o conhecimento necessário para o curso e para
sua carreira, fazem parte das atividades de estudo. Lembre-se, também, de ler os materiais
complementares, os quais irão te auxiliar no aprofundamento dos conteúdos.

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 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
O ensino superior é a preparação para a vida profissional e acadêmica, por isso, nessa disciplina você
deverá:

Habilidades:
Avaliar e exercer a prática de visagismo nos tratamentos de estética, capilares e imagem pessoal
Competências:
- Classificar os tipos de pele, cabelo, couro cabeludo, com suas modificações, efeitos biológicos e
alterações funcionais, e elaborar programas de tratamentos específicos.
- Atuar multidisciplinarmente no seguimento do visagismo e estética capilar.
- Aplicar técnicas de compensação do perfil fisionômico
- Adotar procedimentos de intervenção capilares e medidas preventivas.

DINÂMICA DE ESTUDOS
Prezado (a) Aluno (a),

Neste material de estudos você encontrará todas as orientações e indicações para o desenvolvimento
da sua formação na disciplina de visagismo e estética capilar.

Em cada unidade do material você terá que ler as leituras indicadas que, além de ser base para as
atividades e avaliações, também serão a base do conhecimento para o curso. Para acessar os livros
indicados neste Material Didático, você deve acessar o site do Grupo CEUMA e em seguida acessar
a minha biblioteca. Copie o link e cole na barra de ferramentas.
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A realização da Avaliação Online, Avaliação Regimental e Avaliação Substitutiva, serão de acordo
com as datas previstas em seu Calendário Acadêmico.

Observe que este percurso formativo vai orientar o seu estudo e você precisará de dedicação para
cumprir com o que está proposto. É importante que você separe algumas horas da sua semana para a
realização dos estudos e conte sempre com o professor da disciplina para o esclarecimento das suas
dúvidas pedagógicas e com a equipe acadêmica para as demais informações ou orientações.

Esta disciplina está estruturada em 04 unidades no Material Didático.

Neste roteiro de estudos você encontrará todas as orientações e indicações para o desenvolvimento
da sua formação na disciplina de visagismo e estética capilar.

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 UNIDADE 1 –

 Apresentação da Unidade
Este capítulo tem como objetivo mostrar que a relação da estética com a imagem. Conhecer a
visão do embelezamento diretamente ligada com o tratamento. Isso porque a percepção da beleza não
deve estar ligada somente a moda e a correção ou a questão de disfarçar imperfeições, mas também
ao autoconhecimento. Você̂ vai entender como a estética pode fazer parte da vida das pessoas com o
intuito de preservar a personalidade delas, na sua forma mais bela, natural e saudável, proporcionando
o bem-estar da imagem e o potencial da autoestima.

 OBJETIVOS
Identificar a correlação do visagismo com a profissão de estética
Avaliar o autoconhecimento e proporcionar autoestima

 FORMAÇÃO TEÓRICA
O visagismo, palavra derivada de visage, que significa rosto em francês, foi criado por
Fernand Aubry, em 1937, com intuito de alinhar à arte de criar uma imagem pessoal a esse mesmo
conceito. Estudar o rosto é desnudar a face, reconhecendo, por meio da linguagem visual, as estruturas
ósseas, musculares, cartilagens, pigmentos que margeiam todas as particularidades de cada indivíduo,
ou seja, sua identidade, os pontos fortes e os pontos não tão agradáveis à apreciação. Aubry entendia
que cada rosto seria único e que o conjunto rosto e sua moldura constituía a sede da identidade do
indivíduo. Philip Hallawel aplicou os conceitos de visagismo, analisando os formatos do rosto e suas
feições e os correlacionando com a personalidade de cada um. Desse modo, cada face exterioriza seus
sentimentos mediante o registro marcado por suas linhas de expressão e pelos elementos que
correspondem a cada forma geométrica, com o temperamento predominante.
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 A imagem de uma pessoa expressa sua identidade, seus princípios, suas crenças, sua posição
social, o “eu”. O método do visagismo não é intuitivo, por se basear nos fundamentos da linguagem
visual e em conhecimentos milenares da ciência. Esse método tem por princípio:
• Analisar o temperamento do indivíduo, que é expresso pelas suas características físicas.
• Analisar o comportamento de cada indivíduo e suas características psíquicas.
• Ajudar o indivíduo a valorizar os pontos positivos de sua imagem.
Fundamentação teórica do visagismo Segundo Hallowel, cada face exterioriza seus
sentimentos mediante o registro marcado por suas linhas de expressão e pelos elementos que
correspondem a cada forma geométrica, com o temperamento predominante.3 Esses elementos são
conhecidos como ar, terra, água e fogo desde a Antiguidade. Aristóteles (384 a.C.) reconhecia esses
elementos e formulava, ainda, propriedades básicas: ao fogo estão associados a secura e o calor; ao
ar, o calor e a umidade; à água, a umidade e o frio; à terra, o frio e a secura.
Considerado o pai da medicina, (460-377 a.C.) Hipócrates relacionou a teoria cósmica à saúde
das pessoas e criou a teoria dos humores ou dos temperamentos. Os quatro humores físicos estariam
ligados a temperamentos: sangue, bílis preta (atrabílis), bílis amarela (bílis) e fleuma (linfa). Segundo
Galeno (século II d.C.), médico e filósofo romano de origem grega, o excesso de um dos humores
provocava doenças no corpo e traços exagerados de personalidade. Ele ressaltava a importância dos
quatro temperamentos, conforme o predomínio de um dos quatro humores: sanguíneo, colérico,
fleumático e melancólico. Em cada pessoa predomina um dos quatro temperamentos, o que tem
possíveis influências externas e genéticas.
A palavra temperamento vem do latim temperare, que significa equilíbrio. Conforme a teoria
dos humores de Hipócrates, o equilíbrio entre os elementos que compõem um indivíduo é a condição
para sua saúde.
O visagismo é o estudo que promove a personalização da imagem de forma harmônica,
relacionando estrutura física, biótipo, profissão e idade, a fim de valorizar o estilo próprio do
indivíduo e preservar a personalidade dele. Para o visagismo, o importante não é apenas estar bonito,
mas estar bem consigo mesmo.
Leia o Capítulo 4, e 6, do Livro:KAMIZATO, K. Visagismo: harmonia e estética. 1. ed. Erica Saraiva.
Neste Capítulo você encontrará as seguintes informações:

 A percepção de Saúde e Estética;

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  Visagismo e tendências atuais.

Link do livro
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521015/cfi/51!/4/4@0.00:46.7

Referência Bibliográfica: PEREIRA, J. M. Propedêutica das doenças do cabelo e couro

cabeludo. São Paulo: Atheneu, 2001.
Link do livro (Copie e cole na minha biblioteca):
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520450604

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 UNIDADE 2 –

 Apresentação da Unidade
Neste capítulo, você̂ entenderá o dentro da análise do visagismo, quais os diferentes formatos de
rosto e que informações o rosto e a expressão do corpo podem passar com relação a nossa
personalidade.

 OBJETIVOS
Analisar os formatos e as proporções da face.
Identificar os diferentes formatos de olhos e sobrancelhas, nariz e lábios.
Aplicar os processos de harmonização facial por meio do conhecimento do visagismo.

 FORMAÇÃO TEÓRICA
Existem infinitas possibilidades de combinação entre os diferentes formatos de rosto e
elementos da face, com variações de proporção, cores e assimetrias. Essas variações diferenciam as
pessoas, tornando-as únicas, com uma imagem exclusiva. Até mesmo gêmeos univitelinos
apresentam diferenças em sua face, as quais podem ser percebidas inconscientemente e
compreendidas por meio de uma análise mais criteriosa.
O conjunto formado pelas combinações citadas forma o rosto, que é a principal identidade de
um indivíduo. O rosto poderá ser harmônico, belo, exótico, comum e até mesmo inestético, conforme
as próprias combinações, as proporções, a simetria e o aspecto que apresenta. Uma vez que o design
de sobrancelhas consiste em ferramenta capaz de melhorar a harmonia facial, conhecer e saber
analisar os diferentes formatos da face e de seus elementos é muito importante para o profissional da
área. Por meio do estudo e da análise das proporções, o profissional desenvolve a habilidade de
elaborar um design adequado para cada cliente. Neste capítulo, você vai conhecer os formatos e as
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proporções da face, dos olhos e das sobrancelhas. Além disso, você vai estudar sobre os processos de
harmonização facial por meio do design de sobrancelhas.
Estudo da face Hallawell explica que, ao vermos um rosto, estamos, na verdade, vendo um
conjunto de linhas, formas e cores que o compõe. Segundo o autor, toda imagem é formada por esses
elementos, porém com perspectivas de profundidade e proporção. Para a análise de um formato de
rosto é necessário conhecimento dos fundamentos da linguagem visual interligados com a leitura da
imagem. Esse conhecimento engloba a habilidade de reconhecer os elementos que formam a imagem
(no caso da análise facial, linhas e formas). Pode-se dizer que a inteligência visual é a capacidade de
assimilar facilmente os conceitos e componentes da linguagem visual e de trabalhá-los com
sensibilidade. Essa habilidade é muito importante para o profissional que trabalha na área da beleza.
De modo geral, ao analisar o rosto, as linhas que o compõem devem ser identificadas em:
verticais;
horizontais;
diagonais e/ou curvas.
A primeira análise é feita com o rosto de frente e com os cabelos presos, observando a linha
superior da testa (onde se encontra o início do couro cabeludo) e a linha lateral do rosto, do arco
zigomático (maçãs do rosto) até a mandíbula. Os pontos a serem observados são a largura e altura da
testa, a projeção das maçãs do rosto e o direcionamento da linha lateral do rosto, a altura da curva
lateral da mandíbula e a forma e projeção da base do rosto. Depois, analisa-se a pessoa de perfil,
observando o volume e as linhas de projeção dos elementos e o ângulo da curva da mandíbula.
Na primeira análise, rostos quadrados apresentarão ângulos retos; rostos triangulares e
hexagonais serão angulares, com linhas diagonais, e rostos ovais e redondos terão ângulos curvos,
arredondados.
Deve-se observar também a proporção de uma feição em relação à outra. Feições são os
elementos da face, que podem ser aglomerados ou espaçados, e os elementos de perfil, que podem
ser direcionados para fora (projetados) ou para dentro do rosto (retraídos). Hallawell (2010a) explica
que a maioria dos rostos apresenta três áreas quase proporcionais. São elas:
1. altura total da testa;
2. área entre o final da testa e a base do nariz;
3. área entre a base do nariz e o final do queixo.
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 A largura do rosto apresenta, quase sempre, dois terços da sua altura, formando uma proporção
geral de dois para três.
Essa proporção é conhecida como áurea e considerada a mais harmoniosa. Dessa forma, se a
largura for menor que dois terços da altura, significa que o rosto é longo e, se for maior, é largo.

Formatos de rosto Determinados pela estrutura óssea, existem 10 formatos de rosto, segundo
Hallawell (2010a, 2010b):
Oval; oblongo; redondo; quadrado; retangular; hexagonal com base reta; hexagonal com
lateral reta; triangular; triangular invertido; losangular;
O rosto oval é caracterizado por apresentar a linha superior da testa arcada, a testa redonda e
não muito larga e as têmporas não muito profundas. As maçãs do rosto oval são levemente
salientes, descendo até a curva da mandíbula, e as linhas presentes nas maçãs do rosto e no queixo
são suaves e levemente arredondadas. Esse rosto é considerado um rosto de formato-padrão (Figura
1). O rosto oblongo é uma variação do oval, sendo um pouco mais comprido e estreito. Como você
pode ver na Figura 2, a medida lateral é menor em comparação ao padrão, e por isso se apresenta
alongado.
O rosto quadrado tem como característica principal os ângulos retos. Sua testa é retangular,
as têmporas não são muito profundas e as maçãs do rosto não são muito salientes, descendo até a
mandíbula em uma linha quase vertical. Como você pode perceber na Figura 4, ele é mais largo que
o padrão. O rosto retangular é uma variação do quadrado, porém mais longo, chegando mais
próximo da proporção áurea.
Os rostos hexagonais podem apresentar a proporção áurea, mas seus ângulos, porém, são
bastante evidentes. O de laterais retas é facilmente confundido com o oval, mas a linha superior da
testa apresenta ângulos acentuados e não curvos, é curta e reta, e as têmporas são mais profundas. As
maçãs do rosto são mais pronunciadas, e o queixo é mais angular. A curva da mandíbula estará na
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altura da boca. Já o rosto hexagonal de base reta tem a testa em forma de trapézio e a linha superior
da testa longa e reta. Tem maçãs salientes, e a linha que sai das maçãs do rosto até a mandíbula é
inclinada. A curva da mandíbula é abaixo da linha da boca e muito angular.
O rosto triangular, também chamado de rosto pera, é bastante incomum. A testa, nesse
formato, é estreita e pequena, com têmporas profundas. A mandíbula, por sua vez, é bem evidente,
quadrada e larga (a curva fica abaixo da linha da boca, como no rosto quadrado). As maçãs do rosto
não são pronunciadas, e a linha das maçãs até a mandíbula inclina-se para fora. Veja, na Figura 8,
que a parte mais larga do rosto está mais abaixo que o padrão. Oposto ao triangular, o rosto triangular
invertido tem a testa larga e a mandíbula estreita, com a curva quase imperceptível. Nas laterais,
apresenta linha contínua inclinada para dentro, das maçãs do rosto até o queixo, que é pontudo, mas
não necessariamente pronunciado. Na Figura 9, é possível ver que a parte mais larga do rosto está
acima do padrão. Existe, ainda, uma variação desse formato de rosto, que é o coração, o qual apresenta
linhas mais arredondadas, ocorrendo, na linha superior da testa, um declínio bem no centro da testa.
O rosto em losango é parecido com o triangular invertido, pois o queixo é pontudo e tem pouca
definição no maxilar. O que os diferencia é que a testa do rosto em losango é menos larga, formando
uma curva pronunciada. Segundo Hallawell, o losangular é um dos formatos de rosto mais
encontrados no Brasil, além do triangular invertido e dos hexagonais de base reta ou de laterais retas.
Os elementos da face são todas as feições: sobrancelhas, olhos, nariz, boca e lábios. A
harmonia entre todos eles são responsáveis pela imagem pessoal. É muito importante que o
professional visagista tenha conhecimento da linguagem visual e dos símbolos arquétipos, para que
possa fazer a análise dos elementos da face. Somente por meio da análise dos elementos da face você
conseguirá identificar os temperamentos e, assim, criar a imagem pessoal ideal.
Sobrancelhas
As sobrancelhas são a moldura dos olhos, protegem e deixam o olhar mais expressivo.
Contudo, por muito tempo, as sobrancelhas foram vistas como um simples detalhe do rosto, eram
malcuidadas, com falhas, sem definição e não condizentes com a personalidade da pessoa. A vaidade
existe desde sempre, porém os padrões de beleza nem sempre foram os mesmos, pois são
influenciados conforme o contexto histórico e a moda de cada época. Com as sobrancelhas não foi
diferente, os formatos foram acompanhando a cultura, os padrões de beleza e a moda de cada década.
Sendo assim, tivemos vários formatos de sobrancelhas, que foram tendências em suas épocas
(TAKARA, 2017). Por exemplo, na década de 1920, as sobrancelhas eram muito finas; na década de
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1930, eram raspadas e desenhadas com lápis preto, muitos finas e arredondadas; na década de 1940,
as sobrancelhas começaram as ficar mais angulosas, um pouco mais grossas no início e mais finas no
final; na década de 1950, eram mais angulosas e delineadas com lápis; na década de 1960, as
sobrancelhas ficaram mais escuras e mais volumosas; na década de 1970, mais suaves e naturais; na
década de 1980, as sobrancelhas voltaram as ser grossas, naturais e penteadas para cima, com estilo
selvagem; década de 1990, as sobrancelhas mudam totalmente, voltam a ser suaves, comportadas e
bem delineadas, mas não marcadas. Finalmente, no século XXI, com o aumento do acesso à
informação, surge o design de sobrancelhas e o visagismo no Brasil, personalizando as sobrancelhas
conforme o formato do rosto e dos demais elementos da face (TAKARA, 2017). Atualmente, o design
de sobrancelhas está sempre presente nas consultorias de visagismo, pois elas são a moldura do rosto
e impactam muito na imagem pessoal. O seu formato pode ser variado (Figura 1), desde retas, curvas,
longas, caídas, ou levantadas, mas o que determina o formato natural delas é o formato do osso frontal
do crânio e o formato dos olhos (HALLAWELL, 2010a).
Olhos
Os olhos são sempre assimétricos, pois um dos olhos é dominante, sendo normalmente mais
alto, mais intenso e mais brilhante. O formato e as proporções dos olhos são muito expressivos, e o
lado dominante é o lado que transmite as emoções verdadeiras da pessoa, já o outro lado do rosto
chamamos de “máscara” (HALLAWELL, 2010b).
É importante que o visagista se atente ao olho dominante, pois, na hora de dar ênfase em um
ponto da maquiagem ou na hora de escolher para que lado cortar uma franja, se for escolhido o lado
dominante, ele tanto pode revelar as suas verdadeiras qualidades quanto pode deixar a pessoa se
sentindo desprotegida. A posição dos olhos mostra características da personalidade das pessoas, por
exemplo, olhos afastados são característicos de pessoas extrovertidas, já os olhos muito próximos são
característicos de pessoas mais introvertidas, “pé no chão” e que não demonstram muito suas
emoções. Com relação ao tamanho dos olhos, geralmente pessoas com olhos grandes são mais
emotivas, já as pessoas que têm olhos pequenos costumam controlar mais suas emoções. Além disso,
também é importante observar a abertura dos olhos. Pessoas que possuem olhos abertos e amendoados
são muito sensíveis; pessoas com olhos estreitos e cerrados têm personalidade mais fria e fechada; e
as pessoas que possuem olhos que não são nem pequenos nem estreitos, mas com olhar cerrado,
escondem suas emoções e, normalmente, expressam desinteresse e apatia (Figura 2) (HALLAWELL,
2010a)
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 Nariz
O nariz é um dos elementos da face que tem inúmeras variações de formato e assimetria, e,
para que possamos analisá-lo, é necessário observá-lo em distintos ângulos, de frente, de perfil e,
ainda, comparar a largura com a altura (HALLAWELL, 2010a). Para muitas pessoas, o nariz é motivo
de incômodo, que geralmente se torna traumas psicológicos, pois nesses casos, o nariz é visto como
uma feição somente estética, e não pelo aspecto expressivo que deveria ser. Desse modo, muitas
pessoas recorrem à rinoplastia (isto é, cirurgia plástica de nariz). Contudo, precisamos ter cuidado,
pois uma modificação tão grande no nariz acaba descaracterizando a pessoa, que, mesmo estando
“bonita”, acaba se sentindo superficial, o que a afeta psicologicamente (HALLAWELL, 2010b). A
correção com maquiagem também é uma boa opção, sendo feita por meio de técnicas de luz e sombra,
com a vantagem de não ser definitiva. Mesmo assim, é necessário o cuidado para não tirar as
características da pessoa. O nariz também expressa características da personalidade da pessoa, desde
seja natural; caso tenha sido feita alguma modificação em seu formato (Figura 3), como uma cirurgia
plástica, por exemplo ele, já não expressa mais as características daquela pessoa.
Algumas das características da personalidade da pessoa de acordo com o formato do nariz
estão listadas a seguir:
Nariz grande e proeminente: normalmente revela pessoas curiosas, impetuosas, corajosas e
com vontade de viver.
Nariz arrebitado: também revela pessoas com vontade de viver, porém um pouco mais
delicadas e menos impulsivas.
Nariz aquilino, longo, estreito e levemente caído: é característico de pessoas melancólicas
científicas, discretas e que controlam suas emoções.
Nariz longo, estreito e caído: pessoas nobres e discretas, que controlam suas emoções.
Nariz pequeno, proporcional e delicado: normalmente releva pessoas extremamente delicadas.
Nariz grande, largo e narinas abertas: pessoas emotivas e abertas, que não se abalam
facilmente e são persistentes.
Nariz achatado e proporcional: é característico de pessoas fleumáticas.
Boca e lábios
A boca é o segundo elemento da face mais expressivo, só perde para os olhos, sendo associada
à comunicação, à intuição e à sensualidade. A parte mais expressiva da boca são os cantos
(HALLAWELL, 2010a). Devemos observar o tamanho da boca, sua proporção e a espessura de cada
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lábio, pois existe também uma medida da “boca padrão”, em que a altura total da boca cabe duas
vezes e meia na sua largura total (HALLAWELL, 2010b). A seguir, estão listados alguns tipos de
boca.
Boca padrão: os lábios superior e inferior são da mesma grossura, e a altura corresponde a
dois quintos de sua largura.
Boca grossa: os lábios são grossos, sua largura é normal, mas sua altura é maior do que dois
quintos da sua largura.
Boca fina: os lábios são finos, podendo ser um mais fino que o outro, e a sua altura corresponde
a menos que dois quintos da sua altura.
Boca pequena: os lábios podem ser normais, finos ou largos, e ela é menos larga que a boca
padrão.
Boca larga: é mais larga que a padrão, e os lábios podem ser normais, finos ou grossos.
Boca cupido: boca pequena de lábios grossos que forma um bico pronunciado no centro do
lábio superior.
Boca curva: os lábios superiores formam um arco, e os lábios podem ser normais, finos ou
grossos.
Boca caída: boca que pode ter os lábios de qualquer espessura, mas a linha central da boca
forma um arco caído.
Leia o Capítulo 4, da unidade 2 do Livro: Marques, Jéssica Gabriele da Silva, design de sobrancelhas
1. ed. Sagah educação s/a; 2018. Neste Capítulo você encontrará as seguintes informações:
 Formatos da face;

Link do livro
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595025042/pageid/0
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Leia a unidade 2 do Livro: Dias, Ana Carla Happel, Visagismo 1. ed. Sagah educação s/a; 2019.
Neste Capítulo você encontrará as seguintes informações:
Análise do Rosto
Análise dos elementos da face
Link do livro
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595029606

UNIDADE 3 –

 Apresentação da Unidade
Neste capítulo, você vai conhecer as características positivas e negativas de cada temperamento,
verá que o temperamento interfere em todas as nossas ações, e também o método de avaliação dos
temperamentos.

 OBJETIVOS
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir os quatro temperamentos.
Determinar características físicas e comportamentais dos temperamentos.
Relacionar os temperamentos com a imagem pessoal.

 FORMAÇÃO TEÓRICA
Por volta de 430 a.C., na Grécia, Hipócrates propôs os quatro temperamentos da
personalidade, nos quais ainda hoje nos baseamos para definir os temperamentos através dos
conceitos do visagismo.
A base da criação de um estilo personalizado é saber o que o cliente deseja expressar através
da sua imagem, e para isso o profissional visagista precisa também avaliar a personalidade do cliente.
O que nos revela o temperamento são as características do formato do rosto, a proporção, o formato
das feições e da constituição física. Na avaliação, pode ser aplicado um questionário que avalie tais
características, podendo ser observado e pontuado o temperamento que prevalecer. Todas as pessoas
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apresentam características dos quatro temperamentos, no entanto, em graus diferentes, e essas
características têm aspectos positivos, chamados de forças, e aspectos negativos, chamados de
fraquezas. Assim, existe a possibilidade de se encontrar sanguíneos-coléricos, sanguíneos-
melancólicos, coléricos-melancólicos, coléricos-fleumáticos ou melancólicos-fleumáticos
(HALLAWELL, 2010b). Não é necessário que o profissional da beleza faça uma análise muito
profunda dos temperamentos individuais de cada pessoa, somente a análise física feita através da
linguagem visual é o suficiente para que se possa identificar qual o temperamento do seu cliente
(HALLAWELL, 2010a).
É recomendado não se basear unicamente no comportamento do cliente, que pode não estar
em sintonia com sua personalidade, ainda mais se este comportamento estiver refletindo um estado
de espírito momentâneo, o que resultaria em uma avaliação equivocada. Os temperamentos têm
influência direta em nossas relações pessoais e profissionais. Assim, o profissional visagista pode
atuar tanto para a área pessoal quanto para a área profissional, criando a imagem mais adequada para
cada pessoa. Agora, você verá as características de cada temperamento, que podem se manifestar na
pessoa como um todo ou ficarem restritas a certas áreas. Além disso, a pessoa pode estar vivendo os
seus aspectos positivos, negativos ou ambos.
Temperamento sanguíneo A beleza sanguínea é ligada ao sol, luminosa e vibrante (Figura 1).
Pessoas com este temperamento gostam de ser o centro das atenções, detestam rotina e não têm medo
de novas empreitadas, são impulsivas e imprudentes. Sua cor é o amarelo. De acordo com Hallawell
(2010b), as características são as seguintes:
Suas forças: pessoa extrovertida, muito comunicativa, motivada, auto motivada, festiva, com
alegria de viver e energia. Impetuosa, curiosa, se interessa por novidades, criativa e inovadora. É
espirituosa e rápida, marca presença e acaba sendo o centro das atenções. Trabalha e interage bem
com outras pessoas porque gosta de estar na companhia delas e facilmente cria empatia. Não gosta
de rotina ou de lugares fechados. Tem boa intuição e é espontânea e transparente. Gosta de coisas
vistosas, coloridas, luminosas e brilhantes.
Suas fraquezas: irregularidade, inconstância, desorganização e falta de estrutura. Perde o foco
facilmente pois tem dificuldade de se concentrar, abandonando tarefas sem completá-las. Pessoa
vaidosa, esquecida e geniosa, podendo ter acessos de raiva. Pode oscilar entre a euforia e a depressão.
Pode se tornar inconveniente devido a sua extroversão sendo intrometida e barulhenta. Sua
impetuosidade pode colocá-la em situações difíceis e seu gosto por aventura e riscos a faz imprudente.
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 Temperamento colérico A beleza colérica é ligada ao coração (Figura 2). Transmite força,
coragem e determinação. É poderosa, passional e independente. Sua cor é o vermelho. De acordo com
Hallawell (2010b), as características da pessoa com esta beleza são as seguintes. „ Suas forças:
determinada, persistente, objetiva e explosiva. É passional, emotiva, dramática e intensa. Líder nata,
é rápida e busca resultados, sempre motivada pelo desafio. Pessoa leal, fiel e generosa, abomina
traição. Procura o domínio, mas não precisa ser o centro das atenções. Forte, corajosa e tem grande
poder de concentração. Pode ser extrovertida, mas geralmente é reservada. Direta e franca, não gosta
de rodeios ou insinuações. Apesar de não gostar de ser contrariada, aceita opiniões divergentes, desde
que sejam bem fundamentadas e servirem a seus propósitos. Mesmo sendo temperamental, não
guarda rancor. Gosta de luxo. „ Suas fraquezas: impaciente, intolerante e autoritária. Pessoa
competitiva e combatente, podendo ser violenta, raivosa e explosiva, e nos momentos de raiva é
imprudente. Não tolera a fraqueza dos ouros, sendo muitas vezes insensível, podendo até ser cruel.
Procura sempre dominar, mas não controlar, e isso pode levá-la a criar atritos e a ser brusca e
imperiosa. Tem dificuldade de delegar poderes, sendo centralizadora. Sua fraqueza pode levá-la a ser
indelicada e rude. A sutileza não é seu forte, sua postura e expressão frequentemente intimidam os
outros. É vaidosa, orgulhosa e dificilmente aceita seus erros publicamente, tendo a tendência de
transferir a culpa ou buscar uma desculpa. É bagunceira, mas não desorganizada, mas é desatenta a
detalhes. Não suporta ser pressionada ou controlada.
Temperamento melancólico
A beleza melancólica é ligada à água, transmite calma e organização (Figura 3). É elegante,
charmosa e sofisticada, profunda e artística. Há dois tipos de melancólicos: o artístico, que age com
o coração, e o científico, que age com a razão. Sua cor é o azul. De acordo com Hallawell (2010b),
as características são as seguintes:
Suas forças: ambos os tipos de melancólicos são organizados, disciplinados, detalhistas,
pragmáticos e perfeccionistas. São pessoas pacientes, profundas e pensativas. O tipo artístico é
sensível, mas não demonstra grande entusiasmo ou emoção, embora seja romântico e delicado. É
confiável e muito competente, porque sempre busca a perfeição. O tipo científico é mais frio do que
o tipo artístico. É cerebral e lógico, muito organizado, sistemático e detalhista. Os dois tipos têm
grande poder de concentração, disciplina, paciência e persistência, finalizando o que começam.
Respeitam os outros, são discretos e procuram nunca ser inconvenientes ou intrometidos.
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 Suas fraquezas: pessoa ansiosa, indecisa e perfeccionista ao extremo. É introvertida, tímida,
quieta e retirada. Não gosta de ser o centro das atenções. Tem dificuldade de se impor e de confrontar
situações ou pessoas. Pode ser rancorosa e vingativa. Sua falta de emoção pode constranger os outros
e fazê-la parecer antipática. Controladora, não sabe lidar bem com o inesperado e o novo, e tem medo
do desconhecido. Por isso, segue regras e é conservadora, o que prejudica sua criatividade. Pode ser
arrogante, também exige demais de si próprio, desenvolvendo sentimentos de incapacidade e
problemas de autoestima. O melancólico é o que mais tem tendência a sofrer de depressão e da
síndrome do transtorno obsessivo-compulsivo, por causa da sua ansiedade.
Temperamento fleumático A beleza fleumática é serena e espiritualizada (Figura 4). É
amigável, meiga e acolhedora, transmite segurança e paz. Sua cor é o roxo. De acordo com Hallawell
(2010b), as características são as seguintes:
Suas forças: é um ser diplomático, pacificador, místico e tende a ser bonachão. Muito
amigável e, geralmente, alegre e sorridente. Pessoa extremamente calma e dificilmente se zanga, mas,
também, raramente demonstra grandes emoções. Não gosta de confrontos e de desavenças. Procura
agradar os outros e fazer com que todos se sintam bem. Não é competitiva. É boa ouvinte. Não
apegada a coisas materiais, sendo desprendida e generosa, se contentando com pouco. É constante,
paciente, confiável, fiel e leal. É adaptável, embora não goste de mudanças. É motivada somente pela
busca de segurança.
Suas fraquezas: parece uma pessoa desinteressada, pode ser apática, acomodada e alienada.
Tem dificuldade de tomar decisões e, se puder, transfere essa responsabilidade para outra pessoa.
Tem pouca ambição e iniciativa. É resistente a mudanças, por ser muito conservadora e acomodada.
Sua busca pela segurança a faz fugir de situações de risco e, assim, acaba perdendo muitas
oportunidades. É previsível e pouco criativa. Não gosta de assumir posições de responsabilidade ou
liderança.
Observação: Todo indivíduo pode apresentar características dos quatro temperamentos, mas
somente um ou dois irão se destacar. Pode haver, inclusive, as forças de um temperamento e as
fraquezas de outro.
Características físicas e comportamentais Apesar do visagismo ser mais voltado para a
imagem do rosto também podemos perceber características físicas relacionadas aos temperamentos e
em seu comportamento. De acordo com Hallawell (2010b), as características de cada temperamento
são as seguintes.
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 Temperamento sanguíneo: Ao andar, transfere o peso do corpo para a frente, parecendo
flutuar; em pé, mexe-se constantemente; já quando está sentado, parece sempre pronto para se
levantar. Sua fala é clara e articulada, gesticula muito com movimentos rápidos, expressivos e largos.
Come rápido, preferindo alimentos leves.
Normalmente, no formato do rosto, nas feições e nos gestos encontramos linhas inclinadas,
devido ao fato de expressarem dinamismo, energia e impulsão, os quais são características
sanguíneas. O rosto geralmente tem formato angular, podendo ser hexagonal de lateral reta ou
losangular. O nariz quase sempre é grande, arrebitado ou proeminente, já os olhos podem ser
amendoados ou grandes e a boca expressiva e sorridente.
Temperamento colérico ao andar, o colérico pisa forte, com o calcanhar, e geralmente tem o
pescoço e ossos fortes. Sua postura é ereta e ao sentar-se tende a cruzar os braços e pernas. Seus
gestos são firmes e decididos. Sua constituição física é atarracada, com facilidade a acumular gordura
na barriga. Engole tudo muito rápido e prefere comidas bem temperadas e doces. Normalmente, no
formato do rosto, nas feições e nos gestos encontramos linhas retas horizontais e verticais, devido ao
fato de expressarem força, segurança e poder, que são características coléricas. O rosto geralmente
tem formato quadrado, com queixo forte e pronunciado, mas também pode ser um hexágono com
base horizontal ou triangular. A testa é reta e pronunciada, o olhar é penetrante e intenso, com os
olhos espaçados. Nariz largo, boca carnuda e sensual, e as sobrancelhas são grossas e retas.
Temperamento melancólico: Ao andar, é ereto, pisa com cuidado e precisamente, com toda a
sola do pé, senta-se cuidadosamente. Seus gestos são preciosos e graciosos. Fala rápido e sem muita
clareza. Come devagar e pouco, mas aprecia uma boa culinária, tende a ser magro. Normalmente, no
formato do rosto, nas feições e nos gestos encontramos linhas curvas, devido ao fato de expressarem
lirismo, sensibilidade e delicadeza, que são características melancólicas. O rosto do melancólico
artístico geralmente é oval, mas também pode ser triangular invertido; o do científico é um retângulo,
comprido e fino. As feições geralmente são agrupadas, pequenas e delicadas, nariz longo e fino, e a
testa alta. Os olhos são caídos, dando um ar de tristeza, já o queixo é frequentemente retraído, e os
lábios do científico são mais estreitos.
Temperamento fleumático: Ao andar, costuma a arrastar os pés, seus movimentos e gestos são
lentos; ao sentar-se, fica relaxado, podendo ficar esparramado. Tem a fala lenta e arrastada. Come
devagar e muito, sem preferências, por isso tem tendência a engordar. Normalmente, no formato do
rosto, nas feições e nos gestos encontramos linhas retas horizontais, devido ao fato de expressarem
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imobilidade, além das formas amorfas e indefinidas que transmitem fluidez e mutação, que também
são características fleumáticas. O rosto geralmente é redondo, mas também pode ser triangular,
quadrado largo ou oval. As feições são regulares e arredondadas. As características mais evidentes
são os olhos cerrados, com pálpebras grandes e pesadas, deixando o olhar cansado, e o lábio inferior
maior que o superior e protuberante.
Temperamentos versus imagem pessoal
O temperamento é genético e reflete na personalidade da pessoa. Além disso, o temperamento
pode ser lido pelos traços e feições. Não podemos mudar o temperamento de uma pessoa, mas
podemos amenizar ou destacar seus traços para que a imagem pessoal fique adequada e não venha a
interferir nas suas relações (HALLAWELL, 2010a).
Leia a unidade 2 do Livro: Dias, Ana Carla Happel, Visagismo 1. ed. Sagah educação s/a; 2019.
Neste Capítulo você encontrará as seguintes informações:
Análise dos elementos da face

Link do livro
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595029606
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. HALLAWELL, P. Visagismo: harmonia e estética. 4. ed. São Paulo: Senac, 2008.

2. FONSECA, A.; PRISTA, L. N. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetologia.
São Paulo: Roca, 2000.
3. PEREIRA, J. M. Propedêutica das doenças do cabelo e couro cabeludo. São Paulo:
Atheneu, 2001.
4. Hallawell P. Visagismo integrado: identidade, estilo e beleza. São Paulo: Senac, 2009.

COMPLEMENTAR:

1. BRANDÃO, L. Index ABC: ingredientes para a indústria de produtos de higiene pessoal,

cosméticos e perfumes. São Paulo: Phamabooks, 2009.
2. GOMES, A. L. O uso da tecnologia cosmética no trabalho do profissional cabeleireiro.
3. ed. São Paulo: SENAC, 2009.
3. HALAL, J. Tricologia e a químic cosmética capilar. [Recife]: Cengage, 2011.
4. STEINER, D. Beleza levada a sério. São Paulo: Celebris, 2010.
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