Análise de Apocalipse 3.20
Análise de Apocalipse 3.20
Análise de Apocalipse 3.20
“Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos
ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão” (João 5:25)
Nestas palavras, Cristo fala da salvação como a ressurreição daqueles que estavam
espiritualmente mortos. A salvação, então, é uma obra sobrenatural e milagrosa pela qual Ele
transforma o coração do pecador e lhe infunde vida espiritual. Pelo poder magnífico e ilimitado
de Cristo, o novo convertido é ressuscitado como uma nova criatura, criado em Cristo Jesus para
andar nas boas obras que Deus preparou para ele antes da fundação do mundo.
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que
tudo se fez novo." 2 Coríntios 5:17
"Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou
para que andássemos nelas." Efésios 2:10
A ressurreição espiritual [novo nascimento], não é menos milagrosa ou transformadora de vida
do que a ressurreição de Lázaro diante da ordem de Cristo. Portanto, é um absurdo pensar que
uma pessoa realmente possa ouvir a voz de Cristo, experimentar obra tão poderosa de Deus, e,
ainda assim, permanecer não transformada pelo evento. Conforme nos ensina João 5:25: “Os
que a ouvirem viverão”. Consequentemente, eles também “andarão em novidade de
vida” (Romanos 6:4).
“As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem” (João 10:27)
As palavras de Jesus deixam claro que, aqueles que, verdadeiramente, ouviram a Sua voz e Lhe
entregaram a sua vida, continuarão a segui-LO. É absurdo pensar, e herético ensinar, que uma
pessoa possa ouvir a voz de Cristo e ser ressuscitada da morte espiritual sem experimentar
efeitos permanentes da obra de Deus na sua vida. Também é contrário ao ensino de João 10:27
achar que a pessoa possa abrir a sua vida a Cristo só para receber a salvação, para depois a fechar
novamente e viver uma vida autónoma, sem ligar a mínima ao seu Salvador. Seria bom que todos
nós soubéssemos que a ideia hebraica da palavra ouvir não inclui apenas o acto de escutar, mas
também o acto de obedecer.
A verdade do evangelho é simples:
Somos salvos só pela graça, só mediante a fé; a salvação é dom de Deus, separada de todo o
mérito humano e exclui toda a vanglória na carne (Efésios 2:8-9). A salvação é uma obra
sobrenatural do Espírito, pela qual uma pessoa se torna nova criatura e feitura de Deus. Esta
verdade garante que a pessoa que ouviu o evangelho e abriu a sua vida para a salvação de Deus,
progredirá na santificação pessoal e na conformidade com Cristo. Não é pela força de vontade do
convertido, mas sim pelo poder e pela fidelidade do Deus que salva. Aquele que começou a boa
obra, vai completá-la.
Apocalipse 3:20 - “irei a ele…” - O Uso Correcto
“… virei a ele …”
Umas das maiores e mais amadas realidades da nova Aliança é que Cristo habita no seu povo.
Ele é o nosso verdadeiro Emanuel até ao fim dos tempos. Quando a Escritura refere que Cristo
habita no crente, não está a falar de modo poético ou metafórico, mas sim a ressaltar uma
realidade verdadeira para todo o filho de Deus. Na sua carta à igreja de Colossos, o apóstolo
Paulo, refere-se a Cristo em nós como o verdadeiro fundamento da esperança do crente para a
glória futura. A habitação de Cristo pelo Espírito, que produz vida espiritual interior bem como
uma transformação exterior discernível, assegura ao crente que ele pertence a Cristo e que tem a
melhor de todas as razões para esperar a glória final que ainda está para vir.
A habitação de Cristo no crente, pelo Espírito, não é algo secreto ou limitado a uma impressão
mística; é uma realidade discernível o observável. Cristo promete habitar em todo aquele que O
recebe pela fé, no entanto, é preciso reafirmar que a evidência da fé, a prova de que O
recebemos, será a Sua operação activa em nós, conformando-nos à Sua imagem, uma
transformação gradual, que perdura, naquele que confessa o Seu nome.
Jesus disse: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu pai o amará, e viremos para
ele e faremos nele morada” (João 14:23)
Não! Jesus não está a ensinar que a Sua habitação no cristão se baseia na magnitude do amor que
o crente tem por Ele, nem na eficácia da obediência do crente a Cristo. Amar a Cristo e guardar a
Sua palavra não granjeiam a Sua habitação, mas demonstram que Ele habita no crente. Sabemos
que nascemos de novo e que somos habitação de Cristo pelo Espírito porque temos um amor por
Ele que antes não existia, e demonstramos um novo relacionamento com a Sua palavra, marcado
por uma obediência crescente ao seu ensino.
O ensino bíblico contrasta fortemente com a ideia popular de que as pessoas conseguem ficar
firmes sobre a sua esperança de salvação, simplesmente porque, uma vez, fizeram a oração do
pecador e pediram a Jesus para entrar nos seus corações. Elas acreditam que estão salvas só
porque oraram e pediram com sinceridade, ainda que não haja qualquer evidência externa de que
Cristo habita no seu interior. Isto é muito mau, porque trata a habitação de Cristo no crente como
algo passivo, sem poder, indiscernível. A salvação torna-se em nada mais do que um bilhete de
entrada para o céu, sem a expectativa de que ela tenha um efeito discernível sobre o carácter da
pessoa ou na sua relação com Deus.
Essa interpretação pode ser popular, mas não tem fundamento na Escritura. Ainda que uma
pessoa possa experimentar uma segurança cada vez maior quando considera a sua experiência de
conversão, tal consideração não é o único factor que determina a validade da sua profissão de fé
em Cristo.
Existem outros factores importantes e indispensáveis, como a obra contínua de Deus que produz
santificação na vida do crente: um aprofundamento do arrependimento, o crescimento da fé, um
apreço cada dia maior por Cristo, e uma submissão mais profunda à Sua vontade.
Apocalipse 3:20 - “… e cearei com ele, e ele comigo ...” - O Uso Correcto
“… e cearei com ele, e ele comigo …”
Uma das maiores promessas do evangelho é a comunhão com Cristo… No entanto, essa
promessa maravilhosa parece ter ficado esquecida diante de um benefício mais desejável: a auto
preservação do pecador. Hoje, as pessoas são estimuladas a pedir a Jesus que entre o seu coração
para que eles obtenham a promessa de uma vida melhor neste mundo, e evitem o sofrimento
eterno no mundo por vir.
Ainda que essas promessas sejam válidas, quando lhes damos uma prioridade maior do que
aquela que damos à promessa de comunhão com Cristo, elas distorcem o evangelho. Isto é uma
contradição com o significado de vida eterna conforme Jesus via: “E a vida eterna é esta: que te
conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 6:44).
O Diabo discerniu correctamente quando declarou que uma pessoa faria qualquer coisa para
salvar a própria pele “[…] Pele por pele, e tudo o que o homem tem dará pela sua vida.”(Jó 2:4)
Ela faz uma oração, frequenta uma igreja, envolve-se no culto religioso e até se pode oferecer
como mártir. Porém, o ser humano depravado não foi transformado de maneira tão radical a
ponto de estimar a Cristo e de desejar ter comunhão com Ele. Isso requer a obra sobrenatural do
Espírito de Deus. A oferta de uma vida melhor ou de alegria eterna, atrairá muitas pessoas
carnais, mas a oferta de comunhão com Cristo, só atrairá aqueles a quem Deus chamar:
“Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último
dia.” (João 6:44)
Como cristãos e ministros do evangelho, temos de nos lembrar de duas verdades
importantíssimas quando utilizamos Apocalipse 3:20 para compartilhar Cristo com os outros:
Primeiro: Temos de exaltar a Cristo e demonstrar o Seu valor aos que nos ouvem, para que,
acima de tudo, eles desejem ter comunhão com Ele. Embora o evangelho contenha inúmeros
benefícios que devemos tornar conhecidos, temo de proclamar Cristo como o principal e mais
valioso do que a soma de todos os outros benefícios. Na verdade, devemos esforçar-nos para
mostrar ao pecador que, à luz de Cristo, todos os demais benefícios são de pouco valor ou
consequência.
O que é que podemos oferecer que se compare a Cristo?
Será que devemos deixar esse tema de lado para falar de coisas menores a fim de atrair pessoas
carnais, que preferem comer na pia dos porcos em vez de se banquetear à mesa do Senhor?
Se o nosso tema principal for a beleza de Cristo e a glória do seu evangelho, pode ser que
atraiamos menos pessoas, mas, o que vierem não o farão em vão. Pelo Espírito de Deus, eles
virão por causa de Cristo, e permanecerão por causa d’Ele. Ainda que todas as promessas de
prosperidade e de alegrias terrenas pareçam faltar, elas permanecerão no caminho porque
tiveram um vislumbre do Cristo glorioso, e consideraram tudo o mais como lixo quando
comparados a Ele (Filipenses 3:7-8).
Segundo: Temos de usar este texto para mostrar que a evidência de que uma pessoa abriu a porta
a Cristo, e experimentou a verdadeira conversão, é que ela continua em comunhão com Ele.
Jesus prometeu: “Virei a ele e cearei com ele, e ele comigo”. Aqui, Jesus ensina a verdade vital
de que o resultado da Sua habitação no novo crente será o começo e a continuação de uma
comunhão real, que perdura, entre Cristo e a pessoa. Esta é uma das marcas da verdadeira
conversão. Temos a certeza de que Cristo nos salvou e habita em nós por causa da comunhão
mútua: Ele ceia connosco, e nós ceamos com Ele.
É de extrema importância perceber que esta promessa de comunhão permanente não declarada
como uma mera possibilidade, mas sim como uma realidade certa _ como algo que acontece
efectivamente na vida de todo o cristão verdadeiro. Cristo não promete apenas continuar em
comunhão com o verdadeiro convertido, Ele também promete que, ao habitá-lo, ele atenderá ao
que Ele quer. Claro que isto não significa que o crente se manterá sempre no curso sem falhar,
nem que a sua dedicação a Cristo nunca arrefecerá. Mas que dizer que a vida do crente será
marcada por uma comunhão real e visível com Cristo. A sua segurança da salvação não estará
fundamentada apenas numa oração feita há muito tempo, mas sobre uma relação permanente e
mútua com o Cristo vivo.
Olha Quem Vem Para o Jantar
Muitos dos problemas associados ao uso de Apocalipse 3:20 como meio de evangelizar seriam
resolvidos se, simplesmente, entendêssemos e proclamássemos correctamente quem é que está a
bater à porta. Não é o Cristo rejeitado, a mendigar farrapos de devoção _ é o Senhor da Glória!
O que é que Ele precisa dos seres humanos?
Ele está assentado no trono do céu e a terra é o Seu escabelo (Isaías 66:1)
Mão humanas, não O servem como se Ele precisasse de alguma coisa, pois, Ele mesmo, dá vida
a todos, o fôlego e tudo quanto existe (Atos 17:25). Se Ele tivesse fome, não o diria aos homens,
pois o mundo inteiro pertence-Lhe, com tudo o que contém ((Salmo 50:12). Além disso, se uma
pessoa pecar ou multiplicar as suas transgressões, o que é que isso faz contra Deus? Se um
homem for justo, qual é o benefício disso para Deus? (Jó 35:6-7)
A. W. Tozer estava certo:
“Se todos os seres humanos de repente ficassem cegos, ainda assim o sol brilharia de dia e de
noite e as estrelas continuariam a brilhar, pois eles não devem nada aos milhões de pessoas que
se beneficiam com a sua luz. Assim também, se todo o homem sobre a terra se tornasse ateu, isso
não afectaria Deus de modo algum. Ele é quem é, sem acatar qualquer outro. Crer n’Ele não
acrescenta nada às suas perfeições; duvidar d’Ele não Lhe tira coisa alguma.”
Assim, Cristo bate à porta do coração humano como Senhor gracioso a quem devemos
reverenciar e honrar, não como um mendigo rejeitado de quem devemos ter pena. Quando Ele
entra no coração humano, é Ele quem dá todas as condições e faz todas as exigências. Ele não
inclina a Sua vontade aos caprichos das pessoas, mas exige a fidelidade delas por inteiro. Por
isso, é que Cristo ensina nas bem aventuranças: “Bem aventurados os limpos de coração”
(Mateus 5:8).
Abençoados são aqueles cujos corações são puros e sem mistura ou competição por lealdades
contrárias, porque verão a Deus. Como ilustração, digamos que Cristo esteja a bater à porta do
coração humano. Ele oferece à pessoa grandes promessas de cura, paz e vida eterna. Então, ao
ouvir sobre os benefícios da salvação, a pessoa estende a mão à maçaneta da porta, pronta para
abrir. Porém, antes de o fazer, Jesus diz uma palavra de advertência:
Se tu abrires a porta, eu entrarei e cumprirei todas as promessas que tiver feito, mas entrarei
como Senhor, e a minha vontade é a lei. Tudo o que tu és e tudo o que tu tens, é meu e eu farei
de acordo com o meu bom prazer e propósito. Tu serás meu servo, e eu serei o teu Senhor.
Ensinar-te-ei, provar-te-ei, disciplinar-te-ei e tirarei de ti tudo o que não me agrada. Tomarei
posse da tua vida e conformar-te-ei à minha imagem. Estás avisado! No memento em que abrires
a porta para mim, estarás a fechar a porta a tudo o mais. Um “sim” para mim, é um “não” para o
mundo, e, ganhar-me é perder o mundo.”
Negar esta chamada ao evangelho, é negar tudo o que Jesus Cristo ensinou sobre a natureza
radical e exigente da verdadeira conversão e discipulado.
20 Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a
porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.
Apocalipse 3:20 - Eis que estou à porta e bato..." O Uso Correto
não tem prazer na morte do ímpio, mas sim em que ele deixe os seus maus caminhos e viva
(Ezequiel 18:23).
“Fui buscado pelos que não perguntavam por mim; fui achado por aqueles que não me
buscavam; a um povo que não se chamava pelo meu nome, eu disse: Estendi as mãos todo o
dia a um povo rebelde, que anda por caminho que não é bom, seguindo os seus próprios
pensamentos; povo que de contínuo me irrita abertamente, sacrificando em jardins e
queimando incenso sobre altares de tijolos” (Isaías 65:1-3).
Contudo, obrigatoriamente, temos de advertir o pecador a respeito de um dia, conhecido
somente por Deus, quando a chamada à salvação findará, e o juízo será tudo o que
permanecerá.
Apocalipse 3:20 - “Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta…” - O Uso Correcto
A verdade maravilhosa revelada nesta frase, diz-nos que Deus chama as pessoas a responderem à
mensagem do evangelho.
"O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no
evangelho." Marcos 1:15
O apóstolo Paulo persuadiu e implorou aos pecadores para que, em Cristo, se reconciliassem
com Deus (2 Coríntios 5:11,20). Uma das mais poderosas exortações das Escrituras aos
pecadores é dele:
“eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (2 Coríntios 6:2).
"A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com
a boca se faz confissão para a salvação." Romanos 10:9-10
“Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos
ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão” (João 5:25)
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que
tudo se fez novo." 2 Coríntios 5:17
"Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou
para que andássemos nelas." Efésios 2:10
João 5:25: “Os que a ouvirem viverão”. Consequentemente, eles também “andarão em
novidade de vida” (Romanos 6:4).
“As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem” (João 10:27)
Apocalipse 3:20 - “irei a ele…” - O Uso Correcto
“… virei a ele …”
A habitação de Cristo no crente, pelo Espírito, não é algo secreto ou limitado a uma impressão
mística; é uma realidade discernível o observável. Cristo promete habitar em todo aquele que O
recebe pela fé, no entanto, é preciso reafirmar que a evidência da fé, a prova de que O
recebemos, será a Sua operação activa em nós, conformando-nos à Sua imagem, uma
transformação gradual, que perdura, naquele que confessa o Seu nome.
Jesus disse: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu pai o amará, e viremos para
ele e faremos nele morada” (João 14:23)
Existem outros factores importantes e indispensáveis, como a obra contínua de Deus que produz
santificação na vida do crente: um aprofundamento do arrependimento, o crescimento da fé, um
apreço cada dia maior por Cristo, e uma submissão mais profunda à Sua vontade.
Apocalipse 3:20 - “… e cearei com ele, e ele comigo ...” - O Uso Correcto
“… e cearei com ele, e ele comigo …”
Ainda que essas promessas sejam válidas, quando lhes damos uma prioridade maior do que aquela que
damos à promessa de comunhão com Cristo, elas distorcem o evangelho. Isto é uma contradição com o
significado de vida eterna conforme Jesus via:
“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem
enviaste” (João 6:44).
vivo.
Olha Quem Vem Para o Jantar
Muitos dos problemas associados ao uso de Apocalipse 3:20 como meio de evangelizar seriam
resolvidos se, simplesmente, entendêssemos e proclamássemos correctamente quem é que está a
bater à porta. Não é o Cristo rejeitado, a mendigar farrapos de devoção _ é o Senhor da Glória!
Negar esta chamada ao evangelho, é negar tudo o que Jesus Cristo ensinou sobre a natureza radical e
exigente da verdadeira conversão e discipulado.