Jornal Do Aprendiz 184
Jornal Do Aprendiz 184
Jornal Do Aprendiz 184
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Jornal do Aprendiz - Expediente
Ano XIII - nº 184 - 15 de Outubro de 2021 . Circulação Restrita aos Maçons de todo planeta.
Fundado em Junho de 2009. O Jornal do APRENDIZ, é uma publicação quinzenal para
divulgação de Assuntos Exclusivamente Maçônicos. Sua reprodução está autorizada desde
que seja mencionada a fonte. Os Artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus
autores e não representam o pensamento do Jornal. Fundador, Editor, Diagramador e
Redator; Ir.·. Laércio Bezerra Galindo, Jornalista e Radialista DRT-PE nº 1713. Contato: E-
mail: laercio53@gmail.com - e Fones: 87 - 3835.5144 - 9.9992.4279 e 9.9142.7300 - Endereço
para Correspondências: Rua José Nepomuceno das Neves nº 114 - Centro . CEP: 55.200-000
– Pesqueira PE. Circulação Exclusiva apenas pela Internet para os IIr.·. ativos e regulares
via Grupos Maçônicos Regulares.
Aprendiz
ORIENTE DE PESQUEIRA
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Pedro Juk
O PRIMEIRO VIGILANTE FECHA A LOJA. POR QUÊ?
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O Ir.·. Elierto da Silva Carvalho, da Loja Acácia, 0177, REAA, GOB-RJ, Oriente de Niterói, Estado do Rio de
Janeiro, formula a seguinte pergunta: Nos Rituais de Aprendiz Maçom e Companheiro Maçom, quando da
abertura da Sessão, o Venerável Mestre declara que a Loja está aberta no Grau de Aprendiz Maçom ou de
Companheiro Maçom, mas no encerramento o 1º Vigilante declara que está fechada a Loja de Aprendizes Maçons ou
de Companheiros Maçons. Poderia esclarecer o porquê?
CONSIDERAÇÕES:
E sse é um costume herdado da Maçonaria de O cio (Opera va), ancestral da Moderna Maçonaria
(Especula va). Na época dos Canteiros Medievais (guildas dos construtores) não exis am graus especula vos,
porém classes de o cio. Eram apenas duas classes, a dos Aprendizes Admi dos e dos Companheiros do O cio.
Às Guildas do século X e XI deve-se o uso da palavra "loja" na Maçonaria. Sistema camente uma guilda de
construtores era dirigida por um Companheiro escolhido entre os mais experientes. Esse dirigente levava o nome de
Mestre da Obra e nada nha a ver com o grau especula vo de Mestre Maçom como o que hoje conhecemos. O grau
de Mestre especula vo só viria nascer na Moderna Maçonaria já no século XVIII (1725), enquanto que o Mestre da
Obra do período opera vo já era mencionado nos séculos X e XI. Explicações à parte, a Moderna Maçonaria -
especula va por excelência - herdou muitos costumes dos nossos ancestrais. Assim, cabe, despido de fantasias e
lendas, a seguinte explicação superficial: Simbolicamente a Moderna Maçonaria trabalha alegoricamente num
canteiro de obras es lizado e decorado conforme o rito, evidenciando as prá cas opera vas na transformação e
aperfeiçoamento – do passado, onde a matéria prima era literalmente a pedra calcária, ao presente especula vo
onde a pedra simboliza o próprio homem como matéria primi va e passível ao aprimoramento. Antes, quando os
construtores se reuniam para efe vamente construir uma obra (igrejas, catedrais, abadias, etc.), os canteiros de obras
eram abertos seguindo as regras e planos do o cio contratado (geralmente os ditados pela igreja-estado). Assim,
depois das conferências, averiguações e afins per nentes ao o cio para o início dos trabalhos, em estando tudo "justo
e perfeito", isto é, nos conformes com a exigência, o Mestre da Obra então mandava que se iniciassem os trabalhos
intrínsecos àquela etapa da construção. O canteiro de obra do passado - hoje especula vamente representado pela
Loja - geralmente se distribuía por um imenso espaço cercado por cordas e paliçadas. Comumente de formato
retangular, o canteiro nha uma entrada principal que se divisava por dois postes mais altas e trazia junto ao poste da
esquerda da entrada um depósito para guardar as ferramentas (almoxarifado). Denominava-se "lugar seguro". Nesse
local é que ficava o primeiro auxiliar do Mestre da Obra e era conhecido então como 1º Warden (zelador). Como
primeiro auxiliar, ele também era o responsável por pagar os obreiros ao final da jornada antes de despedi-los
contentes e sa sfeitos recomendado sua volta para o início da outra etapa (após o Inverno que se avizinhava). O tulo
warden ficaria mais tarde conhecido como Vigilante. Junto ao outro poste, o da direita da entrada, ficava o 2º
Warden, ou o segundo auxiliar do Mestre da Obra. Era da sua responsabilidade receber e instruir os recém-admi dos
no O cio, assim como dispensá-los para a recreação e fazê-los retornar ao trabalho. Auxiliava também o 1º Warden
na administração da construção – ambos verificavam o nivelamento e as aprumadas dos cantos. O 2º Warden, mais
tarde ficaria conhecido como Segundo Vigilante (segundo auxiliar), destacando que o Mestre da Obra,
especula vamente ficaria conhecido como Venerável Mestre – imemorial, espontâneo e universalmente aceito, esse
é um verdadeiro Landmark da Ordem, o de uma Loja ser dirigida por três Luzes. Em comparação aos costumes do
passado é que em muitos ritos maçônicos, relembrando o período opera vo, colocam o 1º Vigilante para fechar a
Loja. É o caso, por exemplo do REAA quando revive inclusive as aprumadas e nivelamentos pela alegoria da
transmissão da Palavra e faz com que ritualis camente seja do 1º Vigilante o o cio de fechar a Loja no final da jornada
de trabalho (especula vamente os trabalhos se encerram à Meia-Noite). Por fim, nesse contexto, outras
explicações aparecem, tal como o Segundo Vigilante instruindo os recém-iniciados (Aprendizes), a declaração para
abrir e fechar condicionada ao jargão "justo e perfeito", as joias dos Vigilantes como instrumentos imprescindíveis
para uma construção perfeita e durável (nivelada e aprumada) e a impropriedade do inverno para o trabalho (a Terra
viúva do Sol). Tenho dito, nada está colocado na liturgia maçônica por acaso. Sem licenciosidade, para tudo há uma
explicação racional.
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ARLS ACADEMIA DO PARAISO, 52/GOMPE REALIZOU SESSÃO
MAGNA DE REASSUNÇÃO
S
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essão Magna de Reassunção do Ir.·. MI Gilberto da Silva Ferreira no cargo de Venerável Mestre da ARLS Academia
do Paraíso n⁰ 52/GOMPE, realizada sábado dia 2 de outubro de 2021. Parabéns aos IIr.·. que compõem o Quadro
desta progressista Oficina.
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ARLS ACÁCIA PESQUEIRENSE, 4681
ORIENTE DE PESQUEIRA PE
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ARLS LUZ DO SERTÃO,4032
OR.·. DE ARCOVERDE - PE
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DIAS IMPORTANTES DE OUTUBRO
P ara glória do Grande Arquiteto do Universo (Deus Pai), criador do Céu e da Terra, em Deus Filho e em Deus
Espírito Santo, que formam a San ssima Trindade e um só Deus. Mantenha em Deus a fé e a esperança,
sempre! E sou devoto de Nossa Senhora de Fá ma, mãe de Deus Filho e de todos os católicos, maçons ou não.
1 – Dia do Idoso, da música e de Santa Terezinha; 2 – dia do anjo da guarda; 3 – da ins tuição do Código Penal
Brasileiro; 9 - dos Correios; 11 – do aniversário de nascimento do cantor, compositor e poeta João do Vale, natural de
Pedreiras – MA, o Maranhense do Século XX; 12 - Dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil e
feriado nacional. Dia das crianças e do aniversário de nascimento de minha querida neta Monique Rocha Betlem,
pelo que a parabenizo, desejo felicidades e peço a Deus para que a abençoe.
Dia 13 – Aniversário da minha irmã Isa que parabenizo e desejo felicidades; 15 – do Monumento Cristo Redentor no
Rio de Janeiro – RJ e do Professor; 17 – Do aniversário do meu falecido pai, Antonio da Silva Rocha, nascido em 17 de
outubro de 1906 e que se vivo fosse estaria completando 115 anos de saudosa memória. 17 de outubro é o nome da
Loja Maçônica em que fui Iniciado Maçom (17/08/1968) e 18 é dia do Médico.
Dia 20 – Dia do Arquivista e do Poeta; 23 – da Força Aérea Brasileira e do Aviador; 24 – Dia das Nações Unidas; 28 –
morte de Franklin Dória, fundador da Academia Brasileira de Letras; 30 – Dia do ginecologista e obstetra, razão pela
qual parabenizo meu primeiro irmão, Salomão Pereira Rocha, que se especializou nessas áreas médicas e as exerceu
por muitos anos em São Luís do Maranhão. E dia 31 – Dia da Poesia e dos aniversários da minha irmã, comadre e
amiga Judite Rocha de Sousa, que parabenizo e desejo felicidades. Rogo ao Grande Arquiteto do Universo para que
nos ilumine e guarde.
Ir.·. Osvaldo Pereira Rocha - Colaborador, registro DRT/MA nº 53. Grão-Mestre “Ad Vitam” do GOEMA/COMAB e
Grande Inspetor Geral, Grau 33. Cidadão natural de Pedreiras - - MA e honorário de São Luís, capital do Maranhão,
Cidade cultural, patrimônio da humanidade. Site: www.osvaldopereirarocha.com.br
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BREVIÁRIO MAÇÔNICO - PESQUISAS
A pesquisa envolve o trabalho per naz em busca de elementos para esclarecer fatos do passado. A
arqueologia não passa de uma ciência pesquisadora. Muitos escritores maçons têm-se dedicado a pesquisar,
nas bibliotecas e museus europeus, documentos que possam revelar fatos desconhecidos maçônicos dos
séculos passados. Em nosso país, os fatos maçônicos têm ligações exclusivas com os movimentos libertários, e
nossos bons escritores já vasculharam museus e bibliotecas. Resta-nos encontrar os primeiros passos de como nos
chegou a Arte Real, se por meio dos ingleses com o mercan lismo, ou mais tarde, com a chegada de D. João VI, em
cuja corte, certamente, chegaram maçons ingleses e franceses. Esse aspecto permanece obscuro. O sociólogo
Gilberto Freire nos deixou algo de curioso ao tentar erguer o véu que cobre esse aspecto, ainda oculto. Faz-se
necessário que os nossos pesquisadores maçons atuem com per nácia e ousadia. Cada maçom deveria de per si
transformar-se em pesquisador para iluminar um pouco mais as densas trevas do passado maçônico Brasileiro.
Ir.·. Rizzardo da Camino.
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ARLS LUZ DO ORORUBA, 67
ORIENTE DE PESQUEIRA PE
Sessões: 6ª feira - 20.00 Horas
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COLUNA DO IR.·. SANDRO PINHEIRO
JORNAL DO APRENDIZ
E-mail: santh.pinheiro@gmail.com
Simbolismo da Luz
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ALEGORIAS E LENDAS NA MAÇONARIA.
muito importante entender que este estudo explica principalmente a origem destes temas, mas também
É desejo indicar a sua precisa necessidade de uso dentro da ordem, um dos fatos mais substanciais de ser
lembrado é justamente o aspecto histórico que a maçonaria viveu, a sua perseguição, desde a sua formação
especula va com a introdução de pensadores, a maçonaria se manteve secreta para alguns e discreta para a maioria
e vem deste princípio a importância de usar nos seus estudos alegorias para transmi r mensagens decodificadas
aos irmãos.
Desde que a maçonaria era uma arte de cantaria, o trabalho no campo da construção, já se usavam
simbologias, palavras, toques e elementos para manter seus códigos guardados, isto era importante para que os
mestres dominassem o sistema de trabalho e para que não caísse nas mãos de qualquer um todo o método e todas
as instruções matemá cas e de engenharia que eram importantes para as obras.
Depois quando a maçonaria se torna um local para debater ideias e manter uma filosofia para uma
sociedade os irmãos iniciados que não são da arte da cantaria acabam confiando nos estudos e envolvem alegorias,
estudos de mitos e lendas, tudo isto com a finalidade de envolver os iniciados em uma gama de estudos e dificultar
os olhares profanos na busca pelo saber, não desvelando assim nossas instruções em loja.
Esta técnica de trabalho não é inovadora na maçonaria especula va, sabemos que na história os grupos mais
an gos na sociedade clássica já empregavam a linguagem figurada como uma forma de interpretar conhecimentos,
vejamos os gregos e romanos como exemplos, mas se quisermos podemos voltar mais ainda, os mitos an gos e as
lendas estão colocados diante dos povos desde as sociedades do Oriente an go como os hebreus, o mais
importante de tuto é que dá certo manter esta formação de estudo para seus iniciados.
É enriquecedor observar que os irmãos conseguem entender que de um elemento disposto em sala de loja
podemos enumerar uma grande quan dade de conhecimentos, estando aí a importância de usar alegorias e lendas
ou mitos para estudo, quando entramos em uma oficina tudo nos remete ao saber, colunas, instrumentos de
trabalho, as joias e também palavras, símbolos e mobiliário, sendo que o que é oculto para alguns se torna aparente
para o irmão, dependendo do grau e da orientação que recebe no momento exato de sua caminhada.
Por isto simbolicamente podemos nos reunir todos em um mesmo local e ao mesmo tempo usufruir de
diversas mensagens, as lendas, contos a falas que são feitas dependem da jornada que cada um faz, por isto os
significados vão despertando o desejo de aprofundamentos, mas claro devemos saber entender com consciência o
que cada elemento nos ensina.
A alegoria é uma figura de linguagem ou um recurso, um sistema de retórica muito an go empregado por
várias escolas iniciá cas para o ensino de conceitos, do grego αλλος, allos, "outro", e αγορευειν, agoreuein, fala para
todos, já no la m allegoria indica falar sobre outra coisa, ou seja, indicar outro sen do que não aquele texto literal,
mas sim uma figura de linguagem para um ensinamento decodificado.
Um dos sistemas mais an gos de uso da alegoria pode ser visto nas escolas gregas de filosofia quando os
mestres ensinavam seus alunos, a ideia era apresentar um tema e por meio da analogia trazer para o entendimento
de todos o cerne do conhecimento, assim aqueles que ali estavam poderiam relembrar o conceito estudado sempre
que pudessem contar novamente tal alegoria, importante lembrar que nestas escolas o conhecimento era de
registro oral e não era anotado assim como no princípio da orientação maçônica.
Na bíblia encontramos também exemplos importantes de uso de alegorias, o mais importante é saber
destacar a mensagem e decodificar os elementos que cercam todo o conjunto do texto, uma alegoria pode ser lida
por um leigo como uma mensagem verdadeira ou simplesmente não ser entendida por alguém que não foi iniciado
nos estudos de tal sistema, por isto devemos ter cuidado com os elementos que ali estão dispostos. A alegoria foi se
transformando aos poucos, originalmente era sempre empregada em ensinamentos teóricos dos povos cristãos, os
grupos do oriente an go que formaram uma sociedade mais coesa e aos poucos
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foram assimilando estes conhecimentos ao chegar na Europa acabam repassando este sistema para os
Romanos que acabam dominando e usando de forma muito contundente, inclusive são estes grupos la nos que
iniciam o registo histórico destes textos metafóricos e com o anexo de paradoxos principalmente em textos polí cos
para fortalecer suas orientações, onde alguns pensadores como Cícero e sua obra Tratado da República que se
baseou nos filósofos gregos para descrever as virtudes polí cas de Roma. Con nuando com nosso
aprofundamento sobre o tema vamos então observar um pouco sobre a questão das lendas, elas são uma
importante fonte de ensinamento e nos graus capitulares ou filosóficos aparecem com muita força, mas aqui não
vamos enumerar ou abordar nenhuma delas por conta do nosso juramento e por respeito aos estudos sobre os
temas trabalhados dentro de loja.
Originalmente as lendas são contos advindos da oralidade de povos an gos, historicamente podemos notar
que os povos nórdicos, orientais, ocidentais e americanos guardam lendas ou mitos, o seu uso se deu como uma
forma de explicação para o desejo de saber dentro das primeiras sociedades, pois historicamente sabemos que os
seres humanos, desde a invenção da escrita buscam explicações para muitos temas e quando a ciência não era
pra cada o mito fazia este serviço de explicação.
A palavra lenda é de origem la na e significa “ o que deve ser lido”, mas sabemos que as primeiras lendas ou
mitos eram contos orais e por isto passados de forma ancestral, a sua importância era fundamental já que inseria na
sociedade uma explicação, moralidade, é ca ou ainda uma conotação de lei onde o povo deveria convergir para uma
vivencia dentro de uma regra, basta olhar para os mitos gregos, romanos ou ainda para os contos dos povos nórdicos
que usavam tais lendas para manter seu povo reunido dentro de uma estrutura de ajuda e união.
Na medida que a ciência foi sendo estruturada na sociedade a lenda ou o mito não caiu em desuso, a religião
acabou se apegando aos contos e com isto manteve uma grande estrutura de ensinamentos, mas por qual mo vo
isto foi usado, simples, na Europa durante boa parte da história desta sociedade a grande maioria da população não
sabia ler ou escrever e a organização da cristandade se manteve nos contos e lendas que explicavam a vida dos
santos, outro ponto importante foi o uso da arte, a simbologia da oralidade passa para a imagem e liga as lendas com
a iconografia para o entendimento de todos.
É interessante ressaltar que deste momento podemos entender o uso de painéis e os contos alegorias e
lendas de estudo na maçonaria, quando ela deixa de ser opera va e se torna especula va recebe esta carga forte de
uso da simbologia histórica destes elementos, não abandona, melhora e aproveita este sistema de estudo para
avançar no se conhecimento repassado aos irmãos ao longo do tempo.
Não importa o rito ao qual o irmão pertença, sabemos que de uma forma ou outra ele vai acabar estudando
alguma alegoria, mito ou lenda, desde a sua iniciação quando ele faz seu juramento está ali aprendendo o estudo de
um texto figura vo, ou seja, aos poucos entendendo alegorias, com isto está fortalecendo sua moralidade, é ca e
respeito pelos temas observados em loja.
Quando passamos de aprendiz para companheiro e depois para mestre vamos recebendo vários elementos
que aprofundam nosso conhecimento, nossa jornada se torna mais forte, subimos escadas que são ao mesmo
tempo elementares e simbólicas, mas nos ensinam tanto que nos tornam mais forte para que possamos contribuir
para nossa sociedade, assim na medida que outros instrumentos de trabalho são nos ofertados vamos elevando
nossa construção interior.
Todas as máximas, frases e orientações que nos levam a entender por que somos filhos da viúva, homens livres e
de bons costumes e lapidamos nossa pedra bruta são na verdade alegorias importantes, na jornada que fizemos
as lendas se aproximam e nos trazem um saber que se revela para aqueles que ali se colocam em busca da razão,
mesmo que ela sempre es vesse diante de nossos olhos, mas somente revelada na hora certa para fortalecer
nossa estrutura como ser humano e como maçom.
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ARLS Acácia Pesqueirense, 4681
Rito
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Brasileiro ao Or.·. de Pesqueira
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ABC DO INICIADO
Aprendiz
C aro Irmão, A admissão de um novo membro na Ordem Maçônica realiza-se mediante sessão solene, em
que é representado pela Loja e pelo candidato um psicodrama iniciá co. O neófito, uma vez que iniciado
na maçonaria, tem de ter a noção que as nossas a tudes já não dirão respeito apenas a nós, mas a todos os
componentes da Augusta Ordem, onde a conduta de um maçom estará sob um fino crivo para a sociedade. Para ter
esta noção e assumir a responsabilidade, é algo que deve ter desde os primeiros momentos de vida maçônica.
Sempre lembrando, que a maçonaria não coaduna com a má conduta de seus membros que possa ter para além da
Ordem, porque a mesma pode ser acusada de cumplicidade pelos atos efetuados pelos seus membros. O maçom
deve assumir que a nossa forma de estar e agir condiciona e se reflete na Maçonaria, porque é um dos maiores
compromissos que os maçons poderão tomar. Tanto que o dever de honrar a nossa Obediência, a nossa Loja e a
Maçonaria em geral, deve permanentemente encontrar na mente de todos os maçons. O juramento maçônico,
implica obrigação, e jurar ser maçom, é fundamentalmente ser reconhecido pelos nossos iguais, isso implica que
sejamos maçons o “tempo inteiro” e não apenas no dia que reunimos em Loja. Também, lembro os Irmãos, que ser
maçom, não é quando visitamos as Lojas coirmãs, e usamos os respec vos paramentos, isto não basta que
enverguemos um avental, calçamos luvas brancas e fazemos gestos, para cumprir preceitos, ritualís cos para
trabalhamos em prol da Ordem. Se não es vermos prontos para tal, de nada valerá os juramentos que fizermos,
porque nunca nos iremos comprometer com nada na realidade e em úl mo caso, nem sequer seremos reconhecidos
como tal seremos Justo e Perfeito. Só pode se dizer iniciado, quem conseguiu o ajustamento de seu eu interior ao
do
mundo exterior e, pela adaptação constante ao permanente movimento, que é a vida, está capaz de evitar os
choques e atritos que produzem a infelicidade humana.
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BREVIÁRIO MAÇÔNICO - PRANA
E m sânscrito significa “sopro divino”; dentro do Templo Maçônico, face o surgimento da Egrégora, o ar que
circula passa a ser Prana, que é aspirado durante a formação da Cadeia de União, profunda e
compassadamente, pois penetrando nos pulmões o purifica. Quando da formação da Cadeia de União, o
Venerável Mestre exercita os Irmãos, fazendo-os respirar uniformemente. E ordena: “respirar” e “expirar”; esse
exercício é repe do algumas vezes até a respiração de todos os elos mostrar-se compassada. Dentro do círculo,
forma-se na circunferência uma camada espiritual que beneficia a todos. É a transformação do ar em prana. O
Jornal
maçom, no recesso de seu lar, pode ter o prana entregando-se à meditação e pensando fortemente que o ar que
expele e aspira lhe beneficiará ao adentrar em seus pulmões. Essas prá cas são salutares, pois beneficiam o
organismo. Sempre que se pra ca algo, o pensamento deve acompanhar para, assim, obter o melhor. O ar que
circula no templo, dentro do cerimonial, impregnado pelo perfume do incenso, vibrando com o fundo musical, aos
poucos resultará imantado e circulando por dentro de cada irmão. São as benesses que a Maçonaria propicia. -
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ARLS AMPARO DA VIRTUDE - II, 4609
Or.·. de Uberaba - MG
Sessões: segundas-feiras, às 20hrs.
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ARLS ACÁCIA PESQUEIRENSE, 4681
Or.·., de Pesqueira - PE
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Acácia Pesqueirense nº 4681
Rua Vereador Enedino de Freitas, 41
Centro - Pesqueira PE
Contato:
WhatsApp: 87-99992.4279
Adminsitração 2021/2023:
Venerável Mestre: ....................Laércio Bezerra Galindo
Primeiro Vigilante: .................. José Aderalmir de Morais
Segundo Vigilante: ...................Shilton Augusto Silva Domingos Mota
Orador:.................................... Marcio Gomes Macena
Secretário: .............................. João Bosco Gomes de Araújo
Tesoureiro:............................... Breitner Vinicius Silva Domingos Mota
Chanceler: ............................... Antonio Galindo de Lima
Demais
Mestre de Cerimonias: .............José Edson Almeida
Hospitaleiro: ............................Tarcizio Marques Monteiro
Mestre de Harmonia: ...............Juscelino Daniel de Lima Cordeiro
Mestre de Banquetes: ..............Luiz Gustavo Gonçalves Ma as
Cobridor Interno: .....................João Lourenço Gomes da Silva
Cobridor Externo: ....................Carlos Magnus Baião
Primeiro Experto: ....................Henrique Fernando Palmeira Filho
Segundo experto: ....................Luiz Felipe Bezerra Pinto
Primeiro Diacono:................... Ademilson Bezerra Rocha
Segundo Diacono:................... Adilson Bezerra da Rocha
Obs.·.
Os demais cargos para o Legisla vo, estarão sendo definidos nos
próximos dias, PAEL-Poderosa Assembleia Estadual Legisla va-RECIFE e
-
SAFL- Soberana Assembleia Federal Legisla va em Brasilia DF.
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GRÃO MESTRE GERAL ADJUNTO SAPIENTISSIMO IR.·. ADEMIR
CÂNDIDO, VISITA LOJAS DO AGRESTE DE PERNAMBUCO COM
UMA GRANDE COMITIVA.
O Grão Mestre Geral Adjunto, Sapien ssimo Ir Ademir Cândido, as lojas do Agreste de Pernambuco.
Par cipou de uma Sessão Magna Extraordinária em 08/10/21, na Loja Humanidade e Progresso 3623, no
Or.·. de Caruaru, para recepcionar o Grão Geral Adjunto e sua comi va do Grande Oriente de Pernambuco
(GOPE), liderada pelo eminente Ir Fernando Pereira, Grão Mestre Estadual, ladeado pelos poderosos IIr Vandenir
Albuquerque, Grão Mestre Estadual Adjunto, Geraldo Luciano, Grande Secretário da Guarda dos Selos e Finanças,
Wallas Oliveira, Grande Secretário de Planejamento, Educação e Cultura. Par ciparam da reunião diversas lojas da
região, a Loja Esperança do Oriente 3696, representada pelo seu Venerável Mestre, Ir Bruno Teixeira, a Loja Dever
Humanidade 860, representada pelo Ir Oscar Raimundo, estas do Oriente de Caruaru/PE, a Loja Acácia da Serra
4464, do Oriente de Tupana nga/PE, representa pelo Poderoso Ir. Mauro Jorge, Deputado Federal pela Loja e o Ir
Marcos Marinho, Loja Parque das Acácias 3458, do Oriente de Bezerros/PE, representada pelo Venerável Ir Adauto,
Deputado Estadual, Loja Fraternidade e União Gravataense, representada pelo Ir Aguinaldo. Tivemos também IIr
de Lojas com tratado de amizade; a Loja Cavaleiros da 7 Virtudes e Cavaleiros de Jerusalém ambas pertencente a
Grande Loja de Pernambuco. Na ocasião foram feitos entregas de tulos de Benemérito da Ordem e o Diploma de
Mestre Instalado ao Venerável da Loja Ir. Douglas Vieira, consolidando assim um momento ímpar, que ficará
registrado na historia da Loja e da Maçonaria de Pernambuco.
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SUBLEME CAPITULO ROSA-CRUS LUIZ SOARES DE LIMA, 99
INICIA NOVOS IIR.·. NO GRAU 4 AO VALE DE VITORIA DE
SANTO ANTÃO - PE
ANTES ATUAL
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ARLS ACÁCIA PESQUEIRENSE, 4681
PARABENIZA OS
DE
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OUTUBRO
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ARLS ACÁCIA
PESQUEIRENSE
4681
OR.·.PESQUEIRA
Templo: Rua Vereador Enedino de Freitas, 41 Centro
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Aprendiz
Q uando puder olhar os rios, as montanhas e o horizonte distante, com senso profundo de sua pequenez na
vas dão do mundo, e con ver a fé, a esperança e a coragem, como es gmas de todas as virtudes.
Quando entender em seu ín mo de que todo homem é nobre e ao mesmo tempo vil, divino, diabólico e tão
solitário como ele, e prossegue na inves gação do conhecê-lo e amá-lo como irmão.
Quando conseguir simpa zar com o próximo, mesmo em seus erros, compreendendo que cada um apoia uma
dura luta contra terríveis inimigos, e acredita neles quando eles próprios nem mais creem em si mesmos.
Quando espontaneamente alcance amigos / irmãos e aprenda a conservá-los, e, sobretudo como surpreende-los
para uma vivencia em família.
Quando prontamente possa amar as flores e seguir os pássaros sem uma arma, e experimente a emoção ao ouvir
o riso de uma criança e, de uma amizade bem construída. Quando pode ser feliz, benevolente e superior em
meio às torpezas da vida.
Quando em estágio medita vo alcançamos as árvores frondosas e internalizamos a luz do sol nas águas correntes
marcado pela recordação de um ser amado que já morreu há muito.
Quando nenhuma voz lamuriosa chegue em vão aos seus ouvidos e nenhuma mão peça ajuda sem ser atendida.
do
Quando se ressalta as crueldades sociais em detrimento a calamidade humana como uma privação par cular,
par cipando das culpas e das amarguras do próximo.
Quando descobre o bem em todas as crenças que ajudam o homem a elevar-se ao Pai Celes al e a ver o lado bom
da vida, não importando o tulo que qualifique essa fé.
Quando conseguir olhar os pântanos e descobrir algo além da lama, e na face do mortal mais infeliz perceber
além da maldade.
Quando ver o dom do aprendizado divino do orar, amar, ter esperança, enfrentar a adversidade e não ser
derrotado. Quando adquirir a capacidade de dar-se, perdoar e viver em ação de graças. Quando guarda em si
a fé em seu próximo e no Ser Supremo – levamos ao prelúdio do imaginário – “terá nas mãos uma espada contra
Jornal
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PODEROSO IR.·. RONALDO VALERIANO, REPRESENTA O
GRANDE ORIENTE DE PERNAMBUCO, NAS FESTIVIDADES DE
ANIVERSÁRIO DA GRANDE LOJA MAÇÔNICA DE PERNAMBUCO.
Jornal do Aprendiz
S ábado dia 09 de outubro de 2021, às 20h, no Hotel Grand Mercure, o GOPE, então representado pelo Ir.·.
RONALDO VALERIANO, Secretário Adj. de Administração e Patrimônio do Grande Oriente de Pernambuco,
par cipou das comemorações pelo 89º aniversário de Fundação da Grande Loja Maçônica de Pernambuco,
momento onde foi assinado o Tratado de Amizade do GOIPE com a Grande Loja Maçônica do Amapá. Presentes o
Grão Mestre da Grande Loja de Pernambuco, Ir.·. Ângelo Muniz, o Grão Mestre do Grande Oriente Independente de
Pernambuco, Ir.·. Guilherme Queiroz, o Ir.·. Jaime Domingues Nunes, Vice-Governador do Estado do Amapá, o
Soberano Grande Comendador Ir.·. Jorge Lins, do Supremo Conselho do Rito Escocês An go e Aceito para República
Federa va do Brasil e diversas outras Autoridades Maçônicas.
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Presidente da Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul Acácia da
Paraíba Instala Núcleo de Fraternidade Feminina em Marizópolis
PB, Vinculada a A.R.L.S. Obreiros da Paz e Empossa Presidente
Aprendiz
Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul NOVOS HORIZONTES, vinculada a ARBLS MAJOR LINDOLFO PIRES do Oriente
de Sousa, Fraterna Josenilda Venancio que esteve acompanhar de várias Fraternas do seu núcleo. Destacamos a
presença do Poderoso Irmão Valdeir Gonçalves, Grão-Mestre Adjunto do GOB-PB que esteve acompanhado da sua
esposa, Vice-Presidente da Fraternidade Feminina estadual, Fraterna Lourdes Maria, do Venerável Mestre de Honra
da ARBLS MAJOR LINDOLFO PIRES e Presidente do Pecúlio Maçônico – PEMA, Ilustre Irmão Gilvan Melo, do
Venerável Mestre de Honra da ARLS OBREIROS DA PAZ, Irmão Francisco Chagas, do Secretário Estadual de Interior,
Relações Públicas e Hospedagem, Ilustre Irmão William Alexandre, do Secretário Estadual de En dades
Paramaçônicas, ilustre Irmão Valdi Sarmento acompanhado da sua esposa Fraterna Fá ma Antunes . Ao término
Jornal
da sessão solene a Loja Obreiros da Paz e o Núcleo de Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul ACÁCIA DO SERTÃO
realizou um jantar onde todos puderam se confraternizar e comemorar a instalação de mais uma Fraternidade
Feminina no GOB-PB. - Fonte: GOB-PB
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BREVIÁRIO MAÇÔNICO - A PRECE
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COLUNA DO IR.·.
SÉRGIO QUIRINO
JORNAL DO APRENDIZ
GESTÃO CAÓRDICA
M uito se fala e se ouve a respeito da expressão "Pensamento Crí co", porém defini-la ou explicá-la de
maneira clara e direta parece um exercício rela vamente indigesto. Valendo-se de um critério simples
para a sua explicação, o Pensamento Crí co cons tui-se na capacidade de avaliar os acontecimentos e
as situações de maneira crí ca. Para tanto é necessário que entendamos que a palavra "crí ca” advém do grego
*kri kē significa "a arte de julgar" (Dicionário E mológico Japiassu & Marcondes, 1990). Em filosofia, "crí ca" tem
o significado de análise. O Pensamento Crí co, portanto, requer que o ser humano consiga deixar de lado suas
crenças e opiniões subje vas e pessoais para fazer sua análise pura e impessoal. Algo como se a pessoa fosse
capaz de ver as coisas de fora, sem par cipar, ou seja; apenas analisando de maneira isenta, sem qualquer tendência
ou proseli smo. Se transpusermos essa disposição para a Maçonaria, verificamos que a mesma encerra dentre
seus princípios a ausência de qualquer "par darismo polí co" ou de qualquer "proseli smo religioso" como base
filosófica para a elaboração do Pensamento Crí co. O foco analí co deve se pautar no racional, sem permi r que as
emoções influenciem no julgamento final. Essa prerroga va, porém, não é qualquer impedi vo para que o
Homem possa crer num Princípio Criador do Universo nem tampouco professar um exercício de Fé naquilo que
possa conectá-lo a uma inspiração ou força divinal ou transcendental. O Pensamento Crí co é baseado em
conceitos e emprega não somente alógica (formal ou, mais frequentemente, informal), mas "critérios intelectuais
amplos" como clareza, credibilidade, precisão, relevância, dentre outros. Na Maçonaria esse exercício demonstra o
caráter antropocêntrico e especula vo, como meio de construção dos valores mais caros e edificantes de nosso
templo interior. Ler mais, Pensar Mais e Achar menos. Ir.·. NEWTON AGRELLA.
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No
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Sessão Magna de Instalação e Posse Realizada pela A.R.L.S
Aprendiz Obreiros de Nazaré, Rito Adonhiramita, Or.·. Nazarezinho-PB
E m Sessão Magna realizada sábado, 09/10/2021, no Templo da ARLS UNIÃO SOUSENSE, Oriente de Sousa -
PB, a Comissão Instaladora composta pelo Grão-Mestre do GOB-PB, Eminente Irmão Otacilio, que a
presidiu, pelo Grão-Mestre Adjunto, Poderoso Irmão Valdeir Gonçalves e pelo Secretário de En dades
Paramaçônicas, Ilustre Irmão Valdi Sarmento, foi procedida a instalação e posse do Irmão Margery Sarmento, eleito
Venerável Mestre da ARLS Obreiros de Nazaré do Oriente de Nazarezinho, Rito Adonhiramita. Es veram
do
presentes à Sessão, os Veneráveis Mestres Gerôncio Sucupira (ARBLS MAJOR LINDOLFO PIRES, Oriente de Sousa) e
Cicero Alexandre (ARLS OBREIROS DA PAZ, Oriente de Marizópolis), Além do Ilustre Irmão Gilvan Melo, Presidente
do Pecúlio Maçônico – PEMA, do Deputado Estadual junto a PAEL-PB, Weliton Zuza. Esteve presente ainda comi va
da ARLS SANTA CRUZ do Oriente de Santa Cruz, representada pelos Irmãos Gustavo Cassimiro, Ex-Venerável Mestre
da Loja e pelo es mado Irmão Raimundo Cesário, e outros irmãos de Lojas da região. Fonte: GOB-PB
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Loja Fraternidade Acadêmica de Santos nº 3.279 comemora o 22º
aniversário com a presença do representante do Grão-Mestre
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No dia 9 de outubro de 2021 o Sereníssimo Grão-Mestre da Grande
Loja Maçônica de Pernambuco, João Ângelo Muniz, concede título
de Grão-Mestre de Honra ao Sereníssimo Grão-Mestre da Grande
Loja Maçônica da Paraíba, Irmão Ailton Elisiario.
Aprendiz
do
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EDITAL DE CONVOCAÇÃO
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