Leucemia Mieloide Crônica Imprimir
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Altura e peso
Puberdade: os médicos devem encaminhar os pacientes a um endocrinologista
se ocorrer um atraso na puberdade
Funções da tireoide
Coração: pacientes devem fazer um eletrocardiograma anualmente
A má aderência à terapia, particularmente em adolescentes e jovens adultos, é
uma preocupação adicional. Com os inibidores tomados via oral, é importante
seguir as indicações dadas pelo médico e continuar tomando a medicação pelo
tempo prescrito. A não-adesão aos inibidores tem o potencial de fazer com que
o tratamento não funcione.
Levando em consideração as possíveis preocupações do tratamento dos
inibidores de tirosina quinase ao longo da vida, pesquisadores estão estudando
parar os inibidores depois de um período de resposta molecular profunda.
Atualmente, há informações limitadas sobre os resultados a longo prazo dos
pacientes com LMC após terem parado de tomar imatinibe. A dosagem
intermitente dos inibidores é uma outra possibilidade de tratamento para reduzir
os efeitos colaterais a longo prazo nos pacientes pediátricos de LMC, mas mais
estudos precisam ser feitos para avaliar essa estratégia. Como não houve
ensaios clínicos comparando o transplante de células-tronco e o imatinibe em
crianças devido ao pequeno número de pacientes pediátricos, a decisão sobre
como tratar LMC varia de caso para caso. O transplante de células-tronco deve
ser avaliado devido às complicações associadas com o uso vitalício dos
inibidores.
PACIENTES COM LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA
APRESENTAM SINTOMAS?
Diferente das outras formas de leucemia, a LMC é uma doença com
progressão lenta e não interfere completamente no desenvolvimento das
células normais da medula óssea (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e
plaquetas). Portanto, pacientes podem ter LMC, mas não apresentarem sinal
ou sintoma.
Aqueles que apresentam sintomas relatam sentir:
Fraqueza
Fadiga
Diminuição do fôlego durante as atividades diárias
Febre
Dores nos ossos
Perda de peso sem motivo aparente
Dores abaixo da costela ou no lado esquerdo, devido ao baço aumentado
Suor noturno
Quando os sintomas ocorrem, é porque a produção das células normais da
medula óssea está comprometida pelas células da LMC. Anemia é a falta de
glóbulos vermelhos, podendo causar cansaço, fadiga e diminuição do fôlego. A
falta de glóbulos brancos pode aumentar a chance de ter uma infecção. A
ausência de plaquetas pode levar a sangramentos ou ao aparecimento de
hematomas. Os sintomas também podem acontecer porque as células da LMC
se acumulam em órgãos como o baço.
ANÁLISE CITOGENÉTICA
Citogenética é o estudo dos cromossomos e suas possíveis anormalidades.
Amostras da medula óssea são examinados em um microscópio para encontrar
mutações cromossômicas como as do cromossomo Philadelphia (Ph). A
presença do cromossomo Ph na medula óssea, juntamente com o aumento da
contagem dos glóbulos brancos e outros achados característicos do
hemograma e da medula óssea confirmam o diagnóstico de LMC. Como já
comentado, uma pequena porcentagem das pessoas que tem LMC não
apresentam o cromossomo Ph detectável por citogenética, mas quase sempre
eles têm um teste positivo para a fusão do gene BCR-ABL no cromossomo 22
por meio de outros tipos de exames.
Sintomas
Os sintomas de polipose adenomatosa familiar são os mesmos de outros
pólipos cólicos (consulte Sintomas dos pólipos do cólon e do reto). A maioria
das pessoas não tem sintomas, mas em alguns casos há hemorragia retal.
Geralmente, a hemorragia ocorre apenas em quantidades microscópicas.
Diagnóstico
Colonoscopia
Exames genéticos
Exames para hepatoblastoma em crianças
O diagnóstico de polipose adenomatosa familiar é feito por meio de uma
colonoscopia.
Exames genéticos também são recomendados para pessoas com polipose
adenomatosa familiar. Os parentes diretos devem também realizar o exame
genético. Se não for possível a realização do exame genético, os parentes
devem realizar exames preventivos uma vez ao ano com sigmoidoscopia
(exame da parte inferior do intestino grosso, com um tubo de visualização) a
partir dos 12 anos, e com menor frequência a cada década.
Filhos de pessoas com polipose adenomatosa familiar podem ser examinados
quanto à presença de um tipo de câncer hepático (hepatoblastoma) entre o
nascimento até os cinco anos de idade.
Tratamento
Depois que todo o reto e o intestino grosso de uma pessoa foi removido, ela
deverá realizar uma endoscopia gástrica e da parte superior do intestino
delgado (duodeno) em intervalos regulares, para tentar detectar a presença de
câncer. É possível que o médico também recomende à pessoa que realize
exames preventivos todos os anos.
Alguns anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) estão em estudo para
determinar sua capacidade de reverter a formação de pólipos em pessoas com
polipose adenomatosa familiar e em pessoas com pólipos ou câncer de
intestino grosso. No entanto, os efeitos desses medicamentos são provisórios e
os pólipos retomam seu desenvolvimento após a suspensão do tratamento.
Retinoblastoma
Diagnóstico
Ultrassonografia, TC ou RM orbital
Ocasionalmente mapeamento ósseo, aspirado da medula óssea, biópsia e
punção lombar
O diagnóstico do retinoblastoma é, em geral, confirmado por ultrassonografia
orbital, RM ou TC. Em quase todos os tumores podem ser vistas calcificações
pela TC. Entretanto, se durante a oftalmoscopia o nervo óptico tem aparência
anormal, a RM é o exame mais indicado para encontrar expansão tumoral no
interior do nervo óptico ou coroide.
Se houver suspeita de extensão ao nervo óptico ou invasão extensa da
coroide, punção lombar e RM do encéfalo devem ser feitas para avaliar a
procura de metástases. Como a metástase à distância é rara, a avaliação da
medula óssea e cintilografia óssea podem ser reservadas a pacientes com
sintomas ósseos.
Crianças com história familiar de retinoblastoma devem ser examinadas pelo
oftalmologista logo após o nascimento e a cada 4 meses, até os 4 anos de
idade. Pacientes com retinoblastoma devem realizar testes de genética
molecular e, caso seja identificada mutação na linhagem germinativa, os pais
devem submeter-se aos mesmos testes para identificar a mesma mutação. Se
estes testes forem positivos, os filhos também devem submeter-se a mesma
avaliação e exames oftalmológicos frequentes. Sondas de DNA podem ser
utilizadas para identificar portadores assintomáticos.
Prognóstico
Quando o tumor é intraocular, > 90% dos pacientes podem ser curados. O
prognóstico para a doença metastática é ruim.
Pacientes com retinoblastoma hereditário têm probabilidade aumentada para
uma 2ª neoplasia, 50% das quais se originam das áreas irradiadas. Esses
tumores podem incluir sarcomas e melanomas. Cerca de 70% dos pacientes
que terão um 2º câncer o desenvolvem em 30 anos depois do retinoblastoma
primário.
Tratamento
Para câncer unilateral, enucleação
Para câncer bilateral, fotocoagulação, quimioterapia intra-arterial ou
enucleação unilateral com fotocoagulação, crioterapia e radioterapia do outro
olho
Quimioterapia sistêmica
O objetivo do tratamento do retinoblastoma deve ser a cura, mas tentativas de
preservar o máximo possível da visão são apropriadas. A equipe de tratamento
deve incluir um oftalmologista pediátrico com experiência em retinoblastoma,
um oncologista pediátrico e um oncologista.
Para o retinoblastoma unilateral avançado é feita enucleação com remoção
máxima possível do nervo óptico.
Para pacientes com câncer bilateral, a visão geralmente pode ser preservada.
As opções incluem fotocoagulação bilateral, quimioterapia intra-arterial ou
enucleação unilateral e fotocoagulação, crioterapia e radioterapia do outro olho.
A radioterapia é por radiação externa ou, para os pequenos tumores, aplicação
de pequena placa radioativa na parede do olho nas proximidades do tumor
(braquiterapia).
A quimioterapia sistêmica, como carboplatina, etoposídeo, e vincristina ou
ciclofosfamida mais vincristina, pode ajudar a reduzir o tamanho dos tumores
extensos para permitir o uso de outras terapias adicionais (p. ex., crioterapia,
hipertermia a laser), para tratar tumores bilaterais ou para tratar o câncer que
se disseminou para além do olho. Entretanto, a quimioterapia isolada
raramente leva à cura.
A cada 2 ou 4 meses é necessário refazer os exames oftalmológicos de ambos
os olhos e, se houver necessidade, também repetir o tratamento.
Tratamento
Até o momento não existe uma medicação específica para a Síndrome de
Marfan, mas existem diversos tratamentos para suas complicações.
Uma das complicações mais importantes é a dilatação da raiz da aorta.
Existem medicamentos que podem ser utilizados para diminuir a progressão
desta dilatação, assim, o acompanhamento de rotina com um medico
cardiologista é muito importante. Outro profissional importante é o
oftalmologista que auxilia na prevenção das complicações oculares.